Gestão, Empresas e Produtos

60
O MUNDO VIRTUAL NÃO É UM ESPAÇO APENAS PARA INTERAGIR COM AMIGOS. É TAMBÉM UM LOCAL PARA NEGÓCIOS E AS REDES SOCIAIS OFERECEM OPORTUNIDADES PARA EMPRESAS DE TODOS OS TAMANHOS. GESTÃO , Empresas & Produtos Revista de Negócios da Acieg www.acieg.com.br Ano VI - Nº 30 - Junho de 2013 R$ 7,00 GOIÁS MARCHA CONTRA REFORMA DO ICMS, QUE NAUFRAGOU ESTACIONAMENTO SUBTERRÂNEO: UMA POSSÍVEL SAÍDA PARA GOIÂNIA ALVARÁS A INDÚSTRIA DA BUROCRACIA

description

Edição nº 31 da revista de negócios da Acieg, Gestão, Empresas e Produtos. Mês de referência: junho de 2013

Transcript of Gestão, Empresas e Produtos

Page 1: Gestão, Empresas e Produtos

O MUNDO VIRTUAL NÃO É UM ESPAÇO APENAS PARA INTERAGIR COM AMIGOS. É TAMBÉMUM LOCAL PARA NEGÓCIOS E AS REDES SOCIAIS OFERECEM OPORTUNIDADES PARA

EMPRESAS DE TODOS OS TAMANHOS.

GESTÃO,Empresas & Produtos

Revista de Negócios da Acieg

www.acieg.com.br Ano VI - Nº 30 - Junho de 2013 R$ 7,00

GOIÁS MARCHA CONTRA REFORMADO ICMS, QUE NAUFRAGOU

ESTACIONAMENTO SUBTERRÂNEO:UMA POSSÍVEL SAÍDA PARA GOIÂNIA

ALVARÁS

A INDÚSTRIA DA BUROCRACIA

Page 2: Gestão, Empresas e Produtos
Page 3: Gestão, Empresas e Produtos

Rua 14, Nº 50, Edifício Santino Lyra Pedrosa,

Setor Oeste, Goiânia-GO – CEP: 74120-070

CNPJ: 01.615.301/0001-92

[email protected] e [email protected]

Revista GESTÃO, Empresas & Produtos

é uma publicação da Associação Comercial,

Industrial e de Serviços do Estado de Goiás (Acieg)

MISSÃO DA ACIEG

Atuar na defesa incondicional do setor produtivo,

fomentando e desenvolvendo ações que viabilizem a

sua integração com a sociedade.

expediente

Editor

Leandro Resende (JP-1145)

Reportagem

Ana Manuela Arantes

Estagiários

Ana Helena Borges

Paula Alana Oliveira

Marcéli Faleiro

Pedro Nunes

Fotografias e Tratamento

Solimar Oliveira e Assessorias

Manoel de Sousa Silva

Diagramação e Projeto

Contemporânea

Gráfica

PUC Goiás (62) 3946-1892

REDAÇÃO

(62) 3237-2616 ou 3237-2642

COMERCIAL

(62) 3237-2613 (Marina Anderi)

Presidente

Helenir Queiroz

GESTÃO,

www.acieg.com.br

Telefone geral: (62) 3237-2600

Fax: (62) 3237-2602

conversacom o leitor

CONTATOS GESTÃO

PRESIDÊNCIA - 3237-2631

GESTÃO EXECUTIVA - 3237-2622

ADMINISTRATIVO - 3237-2639

JURÍDICO - 3237-2643

IMPRENSA - 3237-2642

EVENTOS-CURSOS - 3237-2626

ACIEG JOVEM - 3237-2609

EVENTOS - 3237-2624

1ª CORTE DE CONCILIAÇÃO DA

ACIEG - 3237-2627

CERTIFICADO DIGITAL - 3237-2609

VAPT VUPT - 3201-9523

CONTATOS ACIEG

Aeconomia anda a passos largos em al-guns temas e a passos curtos em outros.Não se discute que a internet modificouo modus operandi das empresas - e vaimodificar ainda mais. Não se discuteque a cabeça de quem administra já temum cantinho do cérebro (da estratégia)

dedicado às ações nas redes sociais. No entanto, enquanto o comportamento empreende-

dor avança a 1.000 km/h no mundo virtual, apenas cami-nha, a passos vagarosos, nas soluções de problemas nomundo real dos empresários. É bem verdade que as estru-turas (as plataformas) reais são mais pesadas, antigas, oque dificulta operações mais dinâmicas, mas nada justi-fica ter um desempenho inferior a economias bem me-nos desenvolvidas que a brasileira.

Até para que não trave de vez, a Acieg é uma das enti-dades que bate na tecla do “play” diariamente para lem-brar de temas que precisamos avançar e transformar. Porexemplo, debatemos sempre as ações referentes à mobili-dade urbana, estacionamento, treinamento,comércio ex-terior, tributos, encargos trabalhistas, entre outros.

Nesta edição da revista Gestão, Empresas & Produtos,tocamos em alguns destes temas, como estacionamentosubterrâneo para Goiânia, nos bairros de Campinas eCentro; avanços do comércio em redes sociais; missões aoexterior; novos negócios, com startups e MMA; resíduossólidos; substituição tributária; Goiânia 80 anos; home-nagem ao ex-presidente Heno Jácomo Perillo, entre ou-tras notícias que envolvem o empresariado goiano.

A revista é aberta. Quem a faz é o setor produtivo, em-presários e colaboradores. E por ser um espaço aberto,buscamos envolver temas pertinentes a sua rotina, ao seudia a dia. Por isso, suas sugestões e a repercussão dos as-suntos aqui tratados muito nos interessa. Então, participesempre.

O editor.

Passos largos e passos curtos

GESTÃO, Empresas & Produtos | Junho de 2013 | 3

QUER ANUNCIAR SUA MARCA NA REVISTA GESTÃO?

(62) 3237-2613 (Marina Anderi)

Page 4: Gestão, Empresas e Produtos

a face dos novos negócios

GESTÃO,Empresas e Produtos

O momento da internet já não é mais só para observar. Muitas empresas já perceberam que têm de

agir e aproveitar melhor o mundo virtual para expor sua marca e até vender. Algumas (a maioria de

pequeno porte) vão além, usando as redes sociais como principal loja e canal de vendas.

4 | GESTÃO, Empresas & Produtos | Junho de 2013

22

Page 5: Gestão, Empresas e Produtos

Colunas6 De PrImeIrA

16 mUNDO eXecUTIvO

18 PArADA OBrIgATÓrIA

38 ceNárIO ecONÔmIcO

52 ArmAZÉm

53 FIm De semANA

56 ArTIgO

58 gAlerIA

11 eNTrevIsTAMarcelo Baiocchi, presidente do Conselho

Deliberativo do Sebrae Goiás

14 APlIcATIvOsApps que seu smartphone ou tablet não podem ficar sem

8 vAPT vUPT AcIegConfira os bons números da unidade do Vapt Vupt da Acieg

28 sTArTUPEmpreendedores goianos atraem investidores

30 mmAAlém de adeptos, esporte atrai clientes.

44 hOmeNAgemAcieg relembra a trajetória do ex-presidente Heno Jácomo Perillo

36 gOIâNIA 80 ANOsCalendário de comemorações do aniversário da capital

mArchAMais de 20 mil goianos

marcham em Brasília

pelos incentivos fiscais

sem vAgAsOnde estacionar em

Goiânia? Acieg

sugere debater o

estacionamento

subterrâneo.

32

Acompanhe a Acieg:

facebook.com/acieg

twitter.com/acieg

flickr.com/acieg

GESTÃO, Empresas & Produtos | Junho de 2013 | 5

41

40AlvArásBurocracia ajuda

maus servidores

a “vender”

facilidades

Page 6: Gestão, Empresas e Produtos

deprimeira

"A criatividade é o poder de conectar

o aparentemente desconectado."

WILLIAM PLOMER

Elas no comando

Segurança na capital

Para comemorar o Dia Internacional da Mulher, diferenteseventos com programação voltada para o público feminino foramrealizados na sede da Acieg. No dia 6 de março, a palestra “Papode Mulher, Segredos Femininos” e uma exposição de produtos eserviços para mulheres marcaram a tarde de comemorações. Nomesmo dia, foi realizado pela Acieg Jovem o debate “Elas noComando”, com a presença da ministra do Tribunal Superior doTrabalho, Delaíde Arantes. Já no dia 7 de março, a palestra“Mulheres na Liderança”, com Evandro Trindade, apresentou osdesafios que empresárias vão enfrentar nos próximos anos diantede um mercado competitivo.

A Acieg apoia a realização do Festival Craques daPaz, evento previsto para ocorrer entre 19 e 21 desetembro de 2013, no Centro Cultural OscarNiemayer, com tema central “Prevenção, Tratamentoe Combate às Drogas”. O objetivo do festival émostrar que a paz necessita ser trabalhada numcontexto amplo e integrado a ações práticas detransformações sociais sustentáveis. Para isso, aorganização do festival prevê shows comparticipações de artistas locais, nacionais einternacionais, palestras, mesas redondas e diversosmovimentos sociais.

Tráfico de pessoas

6 | GESTÃO, Empresas & Produtos | Junho de 2013

Turquia na AciegO embaixador da Turquia, Ersin Erçin, ao lado do cônsul honorário da

Turquia em Goiás, Leopoldo Veiga Jardim, esteve na Acieg no dia 20 de marçopara conhecer a Associação e propostas de negócios com empresários goianos.A presidente da Acieg, Helenir Queiroz, e uma comitiva de empresáriosreceberam o embaixador. Um acordo bilateral entre a Turquia e o Brasil, comprevisão de investimentos de R$ 10 bilhões para o ano de 2013, incluindo Goiáscomo um dos alvos para negócios, além de missões empresariais na Turquia eno Brasil, estão nas pautas de negociação entre os dois países.

Em razão da grande quantidade de casos de tráfico de pessoas noEstado de Goiás, a Acieg, a OAB-GO, por meio da Escola Superior deAdvocacia (ESA-GO), e a Secretaria de Estado de Políticas para Mulherese Promoção da Igualdade Racial (Semira) realizaram, no dia 13 de março,o workshop “Tráfico de Pessoas – como enfrentar o problema?”. A partirde questões debatidas durante o evento, as entidades organizadoraspassam a integrar uma rede de enfrentamento e vão participar de umplano de ações para apoio à elaboração de políticas públicas que ajudema confrontar o crime de tráfico de pessoas.

Craques da Paz

Page 7: Gestão, Empresas e Produtos

Blue

Man

Gro

up

Estamos com oportunidades para a sua região.A TIM está procurando parceiros para atender o mercado de pequenas e médias empresas.

PENSE GRANDE: SEJA REPRESENTANTE DA MARCA DE TELEFONIA QUE MAIS CRESCE NO MERCADO E TEM MAIS DE 70 MILHÕES DE CLIENTES.

Sem taxa de franquia ou

[email protected]

Page 8: Gestão, Empresas e Produtos

8 | GESTÃO, Empresas & Produtos | Junho de 2013

AGILIDADE ◄► Serviços

A força do Vapt VuptEmpresarial da Acieg

Ogradativo crescimento doVapt Vupt Empresarial daAcieg consolida o projeto e ocredencia a novos e ousadosvoos. Já são 11.300 empre-

sários beneficiados desde o início do pro-jeto e, a continuar o mesmo ritmo do pri-meiro trimestre, até o fim de 2013, o nú-mero total de empresários atendidoscom mais agilidade e menos burocraciadeve chegar 27.700. No entanto, consi-derando o ritmo de crescimento trimes-tral, a previsão da Acieg é que serão maisde 35 mil empresas beneficiadas.

A unidade trouxe novo ânimo paraos empresários que agora encontram emum só lugar diversos serviços para aten-der suas atividades produtivas, comoabrir um negócio ou ter acesso ao cré-dito, buscar consultoria e assessoria doSebrae Goiás e da Acieg, acelerar e resol-ver pendências em qualquer área da em-presa na Corte de Conciliação e Arbitra-gem ou, entre outros, se cadastrar parafornecer para o governo, no CadFor, ser-viço que o empresário passou a realizarna Unidade Acieg com comodidade e ra-pidez. E a importância dos serviços pres-tados já se reflete em números: duranteo atendimento do ano passado, que co-meçou em julho, o Vapt Vupt registrouum total de 5.801 processos, enquantoapenas no primeiro trimestre de 2013 jáforam 5.499.

Entre os processos que são agiliza-dos, um exemplo é a Edificação Segura,do Corpo de Bombeiros. Empresas deaté 150 metros quadrados, que nãoatuam com o armazenamento de explo-sivos ou líquidos inflamáveis, poderãoser licenciadas pelos bombeiros em atétrês dias. No caso de grandes empresas,o processo de certificação dura aproxi-

madamente 15 dias. Neste ano, foramrealizados quase 500 processos nos trêsprimeiros meses de funcionamento,quando a demanda é mais baixa, so-mente de licenciamento do Corpo deBombeiros. No mesmo período, Prefei-tura de Goiânia, Juceg, Sebrae Goiás eSefaz, receberam 2.924 empresários.

A meta da Acieg e do governo esta-dual é reduzir o tempo gasto para seabrir uma empresa. Em 2011, eram 120dias, em média, e já foram reduzidospara 45 dias – um resultado históricopara Goiás. A meta é chegar a 15 dias, oque seria uma referência em agilidadeno País.

O atendimento direcionado para so-lucionar os anseios do empresário éapontado pelo setor produtivo como omaior diferencial do Vapt Vupt Empre-sarial da Acieg. Segundo o sócio proprie-tário da PC Sistemas, Wagner Patrus,que o utilizou por duas vezes, o localtrouxe duas grandes mudanças de pers-pectivas quanto à resolução dos proces-sos: o primeiro se refere à concentração

de diversos órgãos e o segundo a agili-dade. “O Vapt Vupt da Acieg concentroutodos os órgãos de atendimento às em-presas em um único ambiente o que faci-litou a tramitação e resolução de pen-dências junto ao poder público. A agili-dade no atendimento também é umagrande novidade porque estimula o em-presário”, pontua.

A arquiteta Cláudia Zuppanni adqui-riu, neste ano, o certificado digital de suaempresa – Cláudia Zuppanni Arquite-tura e Interiores – por meio dos serviçosdisponíveis no Vapt Vupt e diz que ficouimpressionada com o espaço. “Adorei olocal, é muito agradável e que deixa ní-tido ter sido projetado para atender oempresário, para que ele se sinta confor-tável”, descreve Zuppanni. A arquitetadiz ainda que além do design o tempo deespera também a impressionou.“Mesmo tendo toda uma estrutura paraque possamos ficar no local, e trabalharenquanto esperamos, o tempo de aten-dimento é recorde, esperei por menos decinco minutos”, relata.

O empresário Wagner Patrus

destaca a agilidade no atendientoCláudia Zuppanni também elogia

que tempo: “esperei só 5 minutos”

Page 9: Gestão, Empresas e Produtos

50 EXPOSITORES

EXPECTATIVA DE 30 MIL VISITANTES

O GRANDE EVENTODO SETOR EM GOIÁS.

1ª FEIRA DA CONSTRUÇÃO DO BÁSICO À DECORAÇÃO DO CENTRO-OESTE

NO FLAMBOYANT SHOPPING CENTERDIAS 13, 14 E 15 DE SETEMBRO DE 2013A PARTIR DE 2013 A RENOVA SERÁ O PRINCIPAL EVENTO DO SEGMENTO DA CONSTRUÇÃO NO CENTRO-OESTE, REUNINDO ASMAIORES EMPRESAS DO SETOR, DO BÁSICO À DECORAÇÃO. A FEIRA SERÁ VOLTADA PARA UM PÚBLICO ALTAMENTE QUALIFICADO,ATRAINDO O CONSUMIDOR FINAL, REVENDEDORES, CONSTRUTORES, ENGENHEIROS, ARQUITETOS, LOJISTAS E DECORADORES.

TODA FORMA DE EXPRESSÃO

OFERECIMENTO APOIO

PARTICIPAÇÃO COLABORAÇÃO REALIZAÇÃO

ENTRE EM CONTATO E GARANTA JÁ O SEU ESPAÇO NA 1A RENOVA GOIÂNIA

+

APRESENTA

1.500 M² NO FLAMBOYANTSHOPPING CENTER

Page 10: Gestão, Empresas e Produtos
Page 11: Gestão, Empresas e Produtos

“Em 40 anos, o Sebrae mudou o cenário

empresarial”

entrevistaMarcelo Baiocchi

GESTÃO, Empresas & Produtos | Junho de 2013 | 11

Page 12: Gestão, Empresas e Produtos

entrevista: MARCELO BAIOCCHI

OSebrae completou 40 anos de serviços prestados em 2012. A sua atuação junto àsempresas de pequeno porte tem incentivado e apostado na sustentabilidade comofator de ganho de competitividade para o segmento composto por milhares demicro e pequenas empresas, visando suas inclusões na economia sustentável. Dossete milhões de novos empregos com carteira assinada gerados no Brasil, no pe-

ríodo de 2000 a 2011, Goiás foi responsável por 253 mil. O presidente do Conselho Delibera-tivo do Sebrae Goiás, Marcelo Baiocchi Carneiro, atribui esse número a estabilidade da eco-nomia nacional. Confira a seguir os principais trechos da entrevista à Gestão:

12 | GESTÃO, Empresas & Produtos | Junho de 2013

Em 2012, o Sebrae completou 40 anos deatuação. Na sua opinião o que mudou para osegmento de micro e pequenas empresas emGoiás?

Consideramos que o Sebrae proporcionouvárias mudanças no cenário empresarial doBrasil e de Goiás. Em 40 anos de atuação, o Sebraesempre atuou na defesa do segmento econômicoque mais gera emprego e distribui renda – osegmento da micro e pequena empresa; na defesae na proposição de políticas públicas quefavoreçam o fortalecimento das micro e pequenasempresas goianas; na disseminação da cultura doempreendedorismo; na capacitação em gestãoempresarial das pessoas que buscam ter opróprio negócio; na ampliação da formalizaçãode empresas em Goiás; na prática de atuar emparceria com instituições da iniciativa privada,com órgãos públicos, organizações não-governamentais, instituições de ensino,instituições financeiras e tantos outros parceirosque buscam fomentar os micro e pequenosnegócios. Apenas para exemplificar ocrescimento empresarial no Estado, vamos pelosnúmeros que a Junta Comercial do Estadoapurou em 2012. Eles mostram que Goiás criou28 mil novas empresas. O total é muitosignificativo e vai além, pois ele é recorde secomparado com os anos da década passada.Sabemos que as ações e o trabalho do Sebrae eseus parceiros influenciaram, positivamente,neste capítulo da história empresarial goiana.

Pensando na promoção de pequenos negócios,como o Sebrae atua para incentivar odesenvolvimento sustentável?

O Sistema Sebrae implantou, estando emfuncionamento há cerca de dois anos, o CentroSebrae de Sustentabilidade, que tem a sua sedefísica em Cuiabá (MT). O Sebrae aposta nasustentabilidade como fator de ganho decompetitividade para o segmento composto pormilhares de micro e pequenas empresas, visandosuas inclusões na economia sustentável. Nesse

contexto, o Centro Sebrae de Sustentabilidade éunidade de referência nacional do Sistema,especializada sobre o tema e responsável pelageração e irradiação de conhecimento e culturade sustentabilidade para mais de 700 unidadesde atendimento da instituição distribuídas nopaís. Inicialmente foram definidos dois temasprioritários que norteam a atuação do Centro edo Sistema Sebrae no campo da sustentabilidade:gestão de resíduos e eficiência energética, alémde apresentar dicas práticas e simples quepossibilitam a empresa ser sustentável, queabordam a redução do consumo de energia,água, reaproveitamento de resíduos e consumo.Informações, cartilhas, mapeamentos, pesquisas,diagnósticos, entre outros, são alguns dosprodutos e serviços desenvolvidos pelo Centroque pode ser acessado na internet, pelo públicocliente e demais interessados no assunto.

Em relação às missões técnicas e de agendas denegócios oferecidas pelo SEBRAE Goiás, qual aavaliação que o senhor faz?

O Conselho Deliberativo Estadualacompanha as execuções das ações que aDiretoria Executiva disponibiliza para o clienteSebrae, por meio dos onze Escritórios Regionais e20 Agências Sebrae. São ações de capacitação,atendimento, consultoria e mercado. Nesta, maisespecificamente, considero ser uma dasatividades que traz resultados excelentes eimediatos para o empresário. Ele participa, comapoio do Sebrae, de missões técnicas na busca deconhecimento, contatos comerciais ou deencontros de negócios. Em 2012, o Sebrae Goiássubsidiou a participação de empresários goianosde todos os setores produtivos (comércio,indústria, serviço e rural) em missões nacionais einternacionais. Agora, mais recente, de três aonze de março passado, aconteceu a missãotécnica para a CeBit 2013, em Hannover, naAlemanha, onde os empresários goianospuderem conhecer o que há de mais moderno nosetor da tecnologia da informação.A Cebit 2013

Page 13: Gestão, Empresas e Produtos

Em 2012, o Sebrae Goiás subsidiou aparticipação de empresários goianosde todos os setores produtivos em mis-sões nacionais e internacionais.”

GESTÃO, Empresas & Produtos | Junho de 2013 | 13

focou no uso compartilhado de recursos deinformática, nas inovações e no apoio a jovensempreendedores. Constatamos que acomunidade científica internacional e o segmentoempresarial se voltaram para a CeBit por tratar-sede um momento ímpar e muito rico de pesquisase possibilidades que as novas tecnologiaspermitem ao consumidor que está conectado eque busca cada vez mais inovações. Com certeza,ao cumprir uma agenda técnica do seu interesse,o empresário traz na bagagem novosconhecimentos, contatos e know how para o seunegócio lucrar e crescer.

Como o senhor qualificaria a relação do Sebraecom o poder político, em prol das micro epequenas empresas?

Analisamos ser bastante construtiva eprodutiva, pois buscamos o melhor e mais amploatendimento e o fortalecimento das micro epequenas empresas em Goiás, seja por meio depolíticas públicas implementadas e colocadas emprática, seja por meio da capacitação doempresário, seja por meio de linhas de créditoacessíveis aos pequenos negócios, como é o casodo crédito produtivo. Na estrutura do ConselhoDeliberativo do Sistema Sebrae, os GovernosEstaduais são partes integrantes desta esfera, pormeio de secretárias que atuam diretamente nofomento dos micro e pequenos negócios dosEstados. O Sebrae tem feito uma agenda muitopositiva com o Governo de Goiás, por meio deparcerias nas áreas do planejamento, indústria,comércio, agricultura, educação, inovação,ciência e tecnologia, sempre focada para aspequenas e micro empresas, que são a razão deser do Sebrae.

Pesquisa divulgada no mês de março de 2013pelo Centro de Pesquisa Insper, em parceriacom o Santander, mostrou que empresários depequenas e médias empresas estão otimistas emrelação à economia do segundo trimestre de2013. Que fatores você credita a essa reaçãopositiva?

Se tratarmos do cenário Goiás, creditamos aocrescimento econômico que o Estado temapresentado acima da média nacional e pelas

ações de Estado que o governo vem pondo emprática, como é o caso das comprasgovernamentais priorizar serviços e produtos dasmicro e pequenas empresas, ou seja pelaagilidade no registro das novas empresas, pormeio do Vapt Vupt Empresarial. Abrindo para ocenário nacional, temos na agenda Brasil, eventosde grande porte, como a Copa das Confederações2013, a Copa 2014 e as Olimpíadas 2016. É doconhecimento de todos que em torno desteseventos há uma infinidade de negócios que serãoacionados pela população. Por isso, acreditamosque tais cenários, tanto o de Goiás, quanto doBrasil, influenciam no planejamento e nosinvestimentos que os empresários estãoprojetando para os seus negócios a curto, médio elongo prazos.

Os pequenos negócios foram responsáveispela geração de sete milhões de novosempregos com carteira assinada desde o ano2000 até 2011. A tendência para 2013 é deaumento dessa oferta de trabalho?

Os números apresentados no Anuário doTrabalho na Micro e Pequena Empresa/2012 sãorealmente grandiosos e foram fundamentais paraa estabilidade da economia nacional. Dos setemilhões de novos empregos com carteiraassinada gerados no Brasil, no período de 2000 a2011, Goiás foi responsável por 253 mil dessesnovos postos de trabalho, sendo que, também noperíodo, Goiás criou 78 mil novas micro epequenas empresas, apresentando uma taxamédia de crescimento de 4,8% ao ano,novamente, acima da média nacional. Levandoem consideração esse crescimento em escala eque as micro e pequenas empresas respondempor 99% dos estabelecimentos formais, por 52%dos empregos e por 40% da massa salarial pagano Brasil, 2013 deve registrar números tambémpositivos. O Sebrae Goiás tem em seuplanejamento 2013/2014, objetivos de ampliarconsideravelmente a sua rede de atendimento aopúblico no interior do Estado com qualidade erapidez. O desafio é grande e vamos percorrercaminhos e cumprir o planejado de formaconjunta com os empresários, os parceiros doConselho Deliberativo e os parceiros municipais.

Page 14: Gestão, Empresas e Produtos

14 | GESTÃO, Empresas & Produtos | Junho de 2013

TECNOLOGIA ◄► Mobilidade

A cada dia cresce o número depessoas com acesso à internet emseus smartphones e com isso cresceo número de aplicativos comparti-lhados e a variedade dos mesmos.

Os aplicativos móveis estão cada

vez mais populares e passam a terpapel de destaque na vida dos usuá-rios. Confira abaixo algumas suges-tões da GESTÃO de aplicativos úteispara tornar o dia a dia mais produti-vo ou divertido - considerando op-

ções para iOS e Android. Mande sugestões para esta colu-

na, que será fixa a partir desta edi-ção, trazendo também livros vir-tuais e programas para computadorpessoal.

Aplicativos que você nãopode deixar de ter

LookOutJá considerou

que seu tablet ousmartphonepode ser roubadoou perdido. Dorde cabeça, né?Dezenas de contatos, fotos e vídeos perdidos,fora os dados pessoais armazenados noaparelho. Há, contudo, opções de apps quepodem ajudá-lo a minimizar as perdas. Umdos recomendados é o LookOut. O app poderodar de forma secreta, o que impossibilitaque seja desativado por alguém que não sejao dono do aparelho, e permite ainda orastreamento do smartphone. O LookOuttambém assume o papel de antivírus e fazo backup das informações. Disponível em:iOS e Android. Preço: Gratuito

Waze Perdido? O Waze te

ajuda. Ele é um dos maisbaixados por usuários quequerem encontrar a melhorrota de trânsito. Para isso,conta com ferramentasinteressantes que informam a

todos sobre as condições das ruas e dotrânsito local. Além disso, permite a troca demensagens entre usuários, assim, todosficam sabendo se, por exemplo, há algumacidente que possa justificar a lentidão dotrecho a ser percorrido. Disponível em: iOS eAndroid. Preço: Gratuito

FlipboardFamoso e

adorado, oFlipBoard é umapp que agreganotícias deacordo com o gosto do seu usuário. Com ele,é possível organizar artigos para que sejamlidos depois e ainda monitorar a suaatividade nas principais redes sociais. Ele teveatualização recente que o tornou maisdinâmico. Belas imagens e boanavegabilidade garantem seu sucesso.Disponível em: iOS e Android. Preço:Gratuito.

WhatsAppO WhatsApp agrada

especialistas e usuários desmartphones. O serviço usaa rede de dados e Wi-Fi doaparelho para enviarmensagens, vídeos e

imagens no ambiente do app, garantindoeconomia e agilidade. Se a Wi-Fi estiverinacessível, a mensagem não chega - é bomsaber. Disponível em: iPhone e Android.Preço: 0,99 dólar na App Store e gratuito naGoogle Play.

Dragon DictationAplicativo de

reconhecimento devoz muito fácil de usarque permite ao

usuário falar e ver instantâneamente seutexto ou mensagens de e-mail, diminuindoem até cinco vezes o tempo que seria gastopara digitar a mensagem. Preço: Gratuito.Disponibilidade: iPhone e iPad.

EvernoteNão há do que

reclamar do Evernote. Oapp permite que vocêcapture dados e acesse-osde qualquer lugar. Épossível criar uma notaem arquivo, umdocumento, uma foto,uma página ou gravação de voz. Tudo ésincronizado entre todos seus dispositivos –incluindo computadores pessoais. Está entreos destaque como um dos 10 aplicativosessenciais no New York Times. Preço: gratuito.Disponibilidade: iPhone, iPod touch e iPad.

DropboxMuita gente se

pergunta: como viver semo Dropbox (ou aplicativosnas nuvens) depois deconhecê-los. Se nãoconhece, experimente. Oserviço oferece alguns gigabytes na nuvemgratuitamente. Arquive tudo: músicas, fotos,documentos e quaquer arquivos e sincronize-os automaticamente entre o Mac, o PC, otablet e o smartphone. Disponível em: iOS eAndroid. Preço: Gratuito.

Page 15: Gestão, Empresas e Produtos

AUTOMAÇÃO COMERCIAL PRIMETEK

A tecnologiaque faz suaempresacrescer.

AUTOMAÇÃO COMERCIAL PRIMETEK

A tecnologiaque faz suaempresacrescer.

• PARA OS SETORES DE SAÚDE, VAREJO, MANUFATURA, SERVIÇO POSTAL E GOVERNO

LEITOR DE CÓDIGO DE BARRAS HONEYWELL 1900GHD USB

002855

3X NO CARTÃO

À VISTA599,

00

OU EM ATÉ

IMPRESSORA FISCAL EPSON TMT81 FBIII

002882

3X NO CARTÃO

À VISTA1.699,

00

OU EM ATÉ

004599

• LÊ CÓDIGO DE BARRAS DANIFICADOS OU AMASSADOS

LEITOR DE CÓDIGO DE BARRAS VOYAGER 1200G USB

3X NO CARTÃO

À VISTA379,

00

OU EM ATÉ

• ALTA TECNOLOGIA EM TRANSFERÊNCIA TÉRMICA PARA PRODUÇÃO DE ETIQUETAS

IMPRESSORA DE CÓDIGO DE BARRAS ZEBRA TLP2844

001215

IDEAL PARA IMPRESSÃO DE CÓDIGO DE BARRAS

E ETIQUETAS

3X NO CARTÃO

À VISTA899,

00

OU EM ATÉ

Ofertas válidas de 09/03/2013 a 10/05/2013, limitadas a 10 unidades de cada produto ou enquanto durar o estoque. Parcelamento nos cartões Visa ou MasterCard. Possíveis erros de impressão têm preservados os direitos de reti� cação. Imagens meramente Ilustrativas.

Av. Deputado Jamel Cecílio Fone: (62) 3095.6990

Av. Rio VerdeFone: (62) 3097.8600

Portal Shopping Fone: (62) 3088.3843

Buriti ShoppingFone: (62) 3094.8701

FlamboyantFone: (62) 3088.0077

Portal Sul - GaraveloFone: (62) 3258.4218

AnaShopping - Anápolis Fone: (62) 3311.2659

Brasil Park Shopping - AnápolisFone: (62) 3943.6906

TELEVENDAS: 62 3097-8500 www.primetek.com.br

Page 16: Gestão, Empresas e Produtos

mundoexecutivoRENOVA GOIÂNIA

De 13 a 15 de setembro, aAcieg, em parceria com a GaleriaComunicação, realizará a RenovaGoiânia, primeira feira do setor deconstrução e decoração no Centro-Oeste do País. Com entradagratuita e aberto ao público, oevento reunirá empresas do básicoda construção à decoração – noFlamboyant Shopping Center, em Goiânia (GO). A feira deveráatrair profissionais de diferentes áreas, desde engenheiros,arquitetos, construtores, incorporadores e decoradores atélojistas, revendedores, instaladores, estudantes e grande públicoconsumidor. A Renova Goiânia trará os produtos, novidades elançamentos de aproximadamente 50 expositores. A expectativaé de que 30 mil pessoas visitem os estandes.

OUTBACK GOIÂNIAO Outback Steakhouse de Goiânia

recebeu durante a convenção anual da rede,realizada no final de março, em Washington,nos Estados Unidos, o prêmio de proprietáriodo ano. Pela terceira vez consecutiva, orestaurante foi reconhecido devido aosexcelentes resultados conquistados em 2012 etambém pelo papel de destaque que o sócio-proprietário, Gustavo Vaz, ocupa na suacomunidade e como líder de sua equipe.

"A História tem demonstrado que os mais notáveis vencedores normal-mente encontraram obstáculos dolorosos antes de triunfarem. Eles vence-

ram porque se recusaram a se tornarem desencorajados por suas derrotas." B. C. FORBES

Com experiência de 18 anos nosegmento de segurança privada, oGrupo TecnoSeg amplia sua atuaçãono mercado. A empresa, que estápresente em Goiás e Mato Grosso,inaugurou oficialmente seu primeiroshowroom em Goiânia, no dia 21 demarço, com a proposta de tornarserviços, equipamentos e tecnologiamais acessíveis a grandepopulação.“No Brasil, é comum asempresas de segurança possuíremescritórios em locais afastados, oque dificulta o acesso de pequenosvarejistas e também do segmentoresidencial”, define o empresárioIvan Hermano Filho, que está àfrente da nova operação.

SERRA VERDEA Mineração Serra Verde, empresa do Grupo Mining Ventures

Brasil, assinou protocolo de intenções com o governo de Goiás para aconstrução de uma planta destinada ao aproveitamento de umajazida de terras raras (conjunto de elementos químicos utilizados emdiversas indústrias) no município de Minaçu (Região Norte de Goiás).A Serra Verde prevê o investimento de 300 a 600 milhões de reais nafase de instalação da empresa de extração e beneficiamento deminérios, com início da primeira etapa da obra ainda em 2013. Oprojeto da Serra Verde em Minaçu prevê a criação de 1 mil a 3 milempregos diretos e indiretos durante a etapa de construção da planta.

OPUS O mais importante evento do

setor imobiliário do mundoocorreu em março, em Cannes,com a participação de investidorese incorporadores de mais de 80países. O diretor da OpusInteligência Construtiva, DenerJustino, foi um dos brasileirospresentes no encontro erepresentou o Estado de Goiás. Oexecutivo participou de váriaspalestras e fóruns sobre inovação,investimentos, sustentabilidade eoutros temas estratégicos quetrataram, inclusive, do potencialde desenvolvimento brasileiro.

PONTAL Com o projeto

Construindo um MundoMelhor, a Pontal Engenhariafoi vencedora na 3ª edição doPrêmio Fecomércio deSustentabilidade. Únicaempresa de Goiás finalista napremiação, a construtoraconcorre na categoria GrandeEmpresa. O prêmio, quedestaca iniciativas sustentáveisinovadoras, é promovido pelaFederação do Comércio, Bens,Serviços e Turismo do Estadode São Paulo (Fecomércio SP),em parceria com a FundaçãoDom Cabral.

16 | GESTÃO, Empresas & Produtos | Junho de 2013

TECNOSEG

Page 17: Gestão, Empresas e Produtos

GRUPO PRIVÉO Grupo Privé inaugurou o Eldorado Water Park, um moderno e

bem equipado parque aquático temático, na cidade de Caldas Novas. Ocomplexo de lazer conta com brinquedos inovadores, piscina de ondastermais, bares, toboáguas, rampa infantil, escorregador gigante combóias, piscinas termais e o primeiro lazy river de Caldas Novas. E aindaconta com um mega palco para shows e eventos. Localizado ao lado doHotel Privé, o novo empreendimento promete dividir os holofotes dogrupo, reconhecido pelo know-how e expertise na construção civil, nahotelaria, e também no lazer e entretenimento. Fundado pela famíliaPalmerston na década de 1960, o Grupo Privé é precursor do turismonesta região. Entre outras empresas, hoje o Grupo Privé é formado peloHotel Privé Boulevard, Clube Privé, Thermas Park, Hot Star Plaza Hotel,Privé Thermas Hotel, Water Park, Privé Vacation Club, ConstrutoraThermas das Caldas e ainda a Serra das Caldas Mineradora.

TENDTUDOA TendTudo foi premiada como a maior varejista do setor de

material para construção no Estado de Goiás. A rede também ficou entreas seis maiores do País. O levantamento faz parte do Ranking Nacionaldas Lojas de Material de Construção, realizado pela Anamaco. Opresidente da rede, Jacinto Lúcio Borges, e o diretor comercial, AbelaciDantas, representaram a empresa durante a cerimônia.

CREMMY

MONDOPRICEUm levantamento divulgado

pela Associação Brasileira deComércio Eletrônico (ABComm)mostrou que as vendas via internet– o chamado e-commerce –somaram R$ 24,12 bilhões em2012. Apenas no último ano, novemilhões de brasileiros realizaram aprimeira compra na web e ouniverso de brasileiros com acessoà rede mundial de computadores chegou a 68 milhões. E uma novarede social própria para geração de negócios chegou ao mercadogoiano para enriquecer essa estatística. Projetada nos últimos doisanos, a startup Mondoprice – que está próxima de seu lançamento –vai permitir que clientes, empresas e prestadores de serviço dividamo mesmo ambiente virtual, possibilitando que se comuniquem,apresentem seus produtos e serviços e negociem.

Em março, o GrupoJaime Câmara estreou duasmudanças em sua marca.Com o objetivo de separar aidentidade dos veículos eremontar a trajetória, a empresa passou a utilizar a denominaçãoGrupo Jaime Câmara e alterou o logotipo. Com ares demodernidade, o jornal O Popular chega aos 75 anos. A publicação doGrupo Jaime Câmara, a maior empresa de comunicação e mídia doCentro-Norte do Brasil, alcança os três quartos de século comgrandes investimentos em tecnologia e em uma redaçãoconvergente. Entre emissoras de rádio, televisão e jornais impressos,o grupo afiliado à Rede Globo possui atualmente 31 veículos.

GESTÃO, Empresas & Produtos | Junho de 2013 | 17

GRUPO JAIME CÂMARACristiano Câmara (foto), CEO do Grupo

Jaime Câmara, foi um dos seis brasileiros daseleta lista dos Jovens Líderes Mundiais de2013 (Young Global Leaders), anunciada emmarço pelo Fórum Econômico Mundial. Aotodo, 199 nomes de 70 países foramreconhecidos pela trajetória de realizaçõesprofissionais e pelo engajamento social.Cristiano Câmara é formado em engenhariacivil pela PUC Goiás, com mestrado emadministração de negócios pela Universidadede Michigan e pós-mestrado pela Escola deNegócios de Harvard.

"Os fracassados são divididos em duas classes -aqueles que pensaram e nunca fizeram, e aqueles

que fizeram e nunca pensaram." JOHN CHARLES SALAK

Page 18: Gestão, Empresas e Produtos

paradaobrigatória

ACIEG JOVEMA quarta edição da Corrida Ecológica Parque contou este

ano com a participação de um pelotão formado pelos jovensempreendedores da Acieg Jovem. A corrida, realizada no dia 14de abril, foi uma promoção da Sport&Tracks, Apae e FernandoDiniz, tendo como objetivo demonstrar a importância daconsciência socioambiental.

“Arte + Design + Estilo + Inovação + Sustentabilidade = Produto final.”LUCAS MAGNO CARDEAL

Rede+CriançaUm sistema de internet capaz de ligar crianças de todo o País com um objetivo comum: salvar os recursos naturais. Essa é a

proposta da "Rede+Criança - Alô, planeta Terra: vamos nos conectar". A plataforma foi lançada no dia 22 de março, no Rio deJaneiro, pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e pela apresentadora Xuxa Meneghel. A Rede+Criança(http://apps.lalubema.com/maiscrianca) consiste numa página virtual dedicada ao público infantil. Pelo website, crianças emqualquer lugar do mundo poderão escrever textos, encaminhar fotos e compartilhar experiências a respeito do meio ambiente.A plataforma tem o objetivo de contribuir para as políticas públicas em desenvolvimento no País e estimular a discussão dotema entre os meninos e meninas.

18 | GESTÃO, Empresas & Produtos | Junho de 2013

CASA COREliane Martins e Sheila Podestá, organizadoras da Casa

Cor Goiás 2013, lançaram em meados de março a 17ªEdição da mostra, no Restaurante do Prédio da Bibliotecado Centro Cultural Oscar Niemeyer, em Goiânia. A Casa CorGoiás deste ano vai até o dia 25 de junho, na Rua 15 com aRua T-55, no Setor Marista.

Page 19: Gestão, Empresas e Produtos
Page 20: Gestão, Empresas e Produtos

20 | GESTÃO, Empresas & Produtos | Junho de 2013

INTERNET ◄► Inovação

Soongz traz um novo jei-to de escutar músicas naweb. O projeto é desen-volvido pela FibonacciSoluções Ágeis, empre-

sa 100% goiana que, desde 2006,trabalha com projetos ousados einovadores, em parceria com aZion, uma startup de mídia di-gital focada em projetos de en-tretenimento e mídia na web.

A equipe já criou uma ver-são anterior desse projeto, aTwitRadio – Crie sua Rádiono Twitter, que chegou a serconhecida nacionalmente,tendo a participação de di-versos artistas famosos tor-nando-se Trending Topic noTwitter.

O Soongz é uma platafor-ma social democrática e fácilde usar, que permite a intera-ção dos diversos players domercado musical entre si,criando uma oportunidade di-ferenciada para ouvintes, fãs,artistas, produtores, empresá-rios e gravadoras se expressa-rem e interagirem através damúsica.

Em Soongz.com é possívelinteragir com os amigos enquan-

to se ouve música. Além disso, osite estimula o contato entre artis-

ta e fãs, através de um canal direto. Para produtores, empresários e

gravadoras, Soongz é uma oportuni-dade de medir a reação dos fãs, desco-

brir novos talentos, criar um novo ca-nal de vendas para shows, eventos e

músicas, além de uma inestimável fontede informações sobre o mercado musical.

O grande diferencial é a coletânea ilimi-tada devidamente legalizada – são milhares

de músicas já existentes na plataforma. Alémdisso, é possível fazer upload de canções. Seja

no computador pessoal, tablet ou smartphone,você tem acesso a sua coleção particular de mú-sicas de onde estiver. Soongz foi contempladopelo edital de financiamentos a projetos inova-dores. O projeto tem o apoio da Fapeg (Funda-ção de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás) eFinep (Financiadora de Estudos e Projetos).

DIFERENCIAIS

Soongz.com oferece um ambiente virtualque permite a interação das pessoas por meio damúsica. O site possui recursos de ouvir músicasjuntos, convidar os amigos pelas redes sociais emuito mais. É possível descobrir o que seusamigos estão escutando, compartilhar playlists,criar salas de bate-papo musicais e até mesmocriar um programa de locução de rádio ao vivo.Tudo sem custos para o usuário.

O dono da playlist pode, por exemplo, convi-dar um amigo para ser DJ de sua rádio. O pró-prio artista poderá criar uma sala e convidarseus fãs para ouvirem músicas junto com ele e,ainda, escolher um deles para ser DJ por umdia.

Com essas características, o Soongz promo-ve uma aproximação entre músicos e ouvintes,tornando-se uma grande oportunidade parafortalecer o vínculo do artista com seus fãs. Issojá se mostrou bastante eficaz na primeira versãodo projeto, quando ainda se chamava TwitRa-dio.

O Soongz tem uma quantidade ilimitada demúsicas e artistas catalogados. Os registros paraexibição pública de música são devidamente le-galizados junto ao ECAD (Escritório Central deArrecadação e Distribuição).

E a coletânea não para de crescer. Como osusuários têm a liberdade de adicionar músicas,a cada minuto novas opções se tornam disponí-veis. Novos cantores, compositores e grupos po-dem divulgar suas obras no Soongz. Além dascomposições, as influências, trajetória e planosdesses artistas têm lugar na plataforma.

Música goiana na redehttps://soongz.com

Page 21: Gestão, Empresas e Produtos
Page 22: Gestão, Empresas e Produtos

CAPA ◄► Negócios na rede

22 | GESTÃO, Empresas & Produtos | Junho de 2013

Page 23: Gestão, Empresas e Produtos

GESTÃO, Empresas & Produtos | Junho de 2013 | 23

Entre e faça negóciosA sua loja fica onde? No Facebook. Pois é, para algumas

empresas essa resposta já uma realidade lucrativa

ANA HELENA BORBGES

Os empresários quenegaram investimen-tos ao brasileiroEduardo Saverin –co-fundador da redesocial Facebook –mal poderiam imagi-

nar que a brincadeira de dois amigos setornaria um dos principais meios de di-vulgação e de alavancar vendas de em-presas. Com crescimento de 192%, de2011 para 2012, e com 64,3% do nú-mero de acessos dos internautas brasi-leiros -segundo a ComScore – o Face-book é uma das maiores alternativas deaproximação com o cliente: por meiodele é possível que a marca se personi-fique, se torne um amiga do cliente, setransforme em conteúdo e em produtode merchandising.

Isso porque os usuários do Facebookcriada por Eduardo Saverin e MarckZuckeberg tendem a postar todas suasatividades, o que fazem e principal-mente o que consomem como um ver-dadeiro reality show virtual, no qual osparticipantes são também vitrines paraas marcas e colaboram com a populardivulgação boca a boca que, nesse caso,se transformou em post a post. A quanti-dade de curtidas, comentários e compar-tilhamentos possibilita que determina-dos conteúdos se tornem populares(chamados de virais) em períodos re-cordes.

Neste novo hall da fama, pessoas emarcas que, com o uso correto e criativoda rede, podem virar verdadeiras cele-bridades e desfilarem como destaque na

rede. Como ocorreu, por exemplo, com aempresária do segmento de moda, Da-nila Guimarães, cujo crescimento de po-pularidade fora do mundo virtual estáatrelado ao uso da rede social.

A empresária, antes mesmo de pen-sar em ter oficialmente um negócio, re-solveu apostar em seu bom gosto, ven-dendo bolsas de marcas para as ami-gas. Sem loja específica, as mercado-rias eram dispostas na sacada de seuapartamento e era lá também que rece-bia suas clientes. O único problema eracomo avisar de forma ágil e barata achegada de novos produtos. Danila in-vestiu em uma maneira inusitada paraquatro anos atrás: criou perfis e comu-nidades na mídia social mais utilizada

na época, o Orkut.“Assim que chegava uma bolsa nova

tirava foto com sugestão de formas deuso, na sacada de casa mesmo. Não eranada profissional. Postava no Orkutpara que minhas ‘amoras’ (forma deli-cada de Danila chamar suas clientes)vissem o que tinha de novo. No final doOrkut já tinha sete perfis”, conta Danilasobre a necessidade de abrir novascontas para atender todas as solicitaçõesde amizade.

Com a ascensão do Facebook em2011, Danila migrou suas atividades doOrkut para a nova rede. Paralelamente ànova forma de divulgação, veio tambémmudanças de perspectivas: começou avender roupas e acessórios e montou

Luciana: após fracasso da loja física, fatura R$ 6 mil por mês com fanpage

Page 24: Gestão, Empresas e Produtos

24 | GESTÃO, Empresas & Produtos | Junho de 2013

CAPA ◄► Negócios na rede

uma loja física, a qual virouuma fanpage (página de em-presas), a Danila GuimarãesShowroom. Hoje a empresáriaconta com três perfis pessoaise quase 100 mil seguidores dapágina da loja.

“Com o Facebook comeceia melhorar a qualidade dasminhas postagens. Busqueiformas de aprimorar o uso, in-vesti em fotos profissionais ehoje conto com a assessoria deuma agência de publicidadeque me ajuda no monitora-mento.”

A dinâmica do uso, por suavez, continua a mesma: elaveste todo novo produto e tirauma foto que vira um post narede. A cada post, são centenasde curtidas, visualizações, co-mentários e muitos compartil-hamentos. Em um dosmaiores destaques de 2013,está a postagem de um vestidono dia 5 de fevereiro: após trêsdias, a imagem já tinha maisde 45,4 mil visualizações, 2,6mil curtidas, 166 compartilha-mentos e 400 comentários. Osucesso desse post se repete em todosos demais, sempre com tempo sur-preendente.

No entanto que, Danila arfirmanunca ter sentido necessidade de mon-tar um site. Mas, mesmo assim dispõede profissionais dedicadas ao atendi-mento virtual. “Tenho duas funcioná-rias específicas para o Face, fora eu quefico online o tempo todo”, brinca a em-presária, o que não descarta a exigênciadas onze vendedoras estarem sempreatentas à mídia: “quando uma ‘amora’pergunta sobre determinado modelo,elas logo questionam de qual look é”.

Em 2012, a loja física foi expandida,segundo a empresária “graças ao Face”.E a ligação pessoal com sua loja nomundo virtual a fez uma ditadora detendências devido a exposição do seudia a dia e gostos na rede. O sucesso das

postagens sobre seu dia a dia – seja nosalão com novos penteados ou maquia-gens, academia, comidas, biquínis e atéviagens – acabam por atingir quase amesma popularidade que a dos produ-tos vendidos, assim como os comentá-rios de “eu quero”, e “como consigoigual?”.

Danila atribui a resposta positiva àssuas campanhas no Facebook ao bomatendimento dado às clientes, tanto narede quanto na loja física. “São mais queminhas clientes, são minhas amigas”,conclui. A predominância de artigos fe-mininos no Facebook é reflexo da carac-terística de uso no Brasil. De acordocom a pesquisa Digital Life, da TNS Glo-

bal, as mulheres brasi-leiras ficam até sete ho-ras por dia logadas narede social, uma hora amais do que os ho-mens. Elas também sãomais adeptas à divulga-ção de produtos e em-presas. Apenas 8% dasentrevistadas no Paísconsideram invasivasas ações de empresasem redes sociais. Entreo público masculino,esse índice é de 19%.

Elas também são asmais adeptas às opor-tunidades da web, umavez que 82% dizem fa-zer pesquisas sobremarca, produtos e pre-ços pela internet. Se-gundo o levantamentoda TNS, entre os pro-dutos mais vendidospor meio virtual estãoos cosméticos (30%),roupas (26%), per-fumes (24%), calçados(21%) e produtos de hi-giene e de cuidados

para bebês (12%). As empresárias Da-nila Guimarães, Luciana Peres e Da-niella Ursa são unânimes quanto à pos-sível explicação para esse cenário. Paratodas elas, as mulheres adoram novi-dades, pechinchas e dizer que encontra-ram os dois.

Luciana Peres, proprietária da lojavirtual de cosméticos Flor de Pequi, en-controu das redes sociais um caminhopara continuar com o sonho de venderprodutos de beleza após fechar uma lojafísica. A empreendedora criou uma fan-page no Facebook como termômetropara futuro investimento em e-com-merce. Hoje, mesmo com a loja virtualprestes a completar um ano, a mídia so-cial é responsável pelo sucesso do negó-cio, que tem faturamento médio de R$6 mil ao mês. De acordo com Luciana,mais de 60% das vendas do site são pro-

Danila Guimarães e suas mais de

100 mil amoras (amigas) do Face:

“São mais que minhas clientes”

Page 25: Gestão, Empresas e Produtos

GESTÃO, Empresas & Produtos | Junho de 2013 | 25

venientes de posts no Facebook,assim como 90% do acesso men-sal do e-commerce também sãoredirecionamentos.

“Pesquisei muito antes de co-meçar, mesmo assim tive algunstropeços no início. Na rede agente está exposto”, relata Lu-ciana. A falta da exposição clarada forma de uso de um produtorenderam constrangimentos,críticas e reclamações. Comoforma de minimizar o transtornocausado para a cliente e para ela,a empresária recorreu ao atendi-mento ao cliente e devolução dosprodutos e valores. Com a ajudado marido, Luciana posta fotosdos produtos, informações, dicasde uso, responde comentários,perguntas, envia mensagens, fazcompras e entregas até mesmopelo perfil pessoal. “As clientessabem quem são as pessoas portrás da loja, acho que isso dá cre-dibilidade.”

A vinculação do perfil pessoaltambém foi a estratégia adotadapela doceira Daniella Ursa. Aempresária novata no ramo ali-mentício encontrou no Facebook

a possibilidade de iniciar seu ne-gócio. O prazer em cozinhar fezcom que ela começasse a venderbolos e cupcakes. “Levei parauma reunião de amigos. Uma se-mana depois comecei a entregarnas faculdades. Passei a postar oque estava fazendo e fazer fotos,quem comprava também fazia omesmo. Então as pessoas come-çaram a me adicionar no Face-book e fazer pedidos.”

Devido ao retorno do Face-book, Daniella investiu em fotosprofissionais, compras coletivas,anúncios em guias de festas ecursos de decoração. Empreen-dimento ainda recente, Ursaainda trilha os primeiros camin-hos do uso, mas reconhece quemesmo após realizar o sonho deter sua cafeteria será impossívelse manter sem o uso da rede so-cial. “Dos quase 2 mil amigosque tenho no Face, 40% sãoclientes ativos. E, a cada 10 pedi-dos que recebo, sete vêm dele. E,hoje, fico feliz em só poder rece-ber encomendas para os finais desemana com bastante antece-dência.”Daniella Ursa já pensa abrir uma cafeteria

Veja o que deve ser

avaliado antes de abrir uma

fanpage na rede social e qual a

melhor estratégia para seu negócio. Marque e

confira o resultado na página seguinte:

1 – O que você buscará com a página noFacebook?

a) Divulgar produtos/serviços paraaumentar as minhas vendas;

b) Ouvir o cliente e postar informaçõessobre minha empresa, produtos e serviçospara que eles conheçam novidades e melhoresformas de uso;

c) Promover uma aproximação entremeu público, tanto interno quanto externo,com a marca.

2 - Qual é o perfil da empresa?

a) É criativa e inovadorab) Mesmo não tendo cultura de novas

práticas de marketing e comunicação sempreprocura novas ferramentas para atualizar aforma de trabalho

c) É conservadora

3 – Qual será o seu maior objetivo assimque lançar a página?

a) Tentar conseguir o maior número defans por meio de anúncios pagos

b) Aproximar de clientes já existentesinformando que minha empresa está na rede

c) Apostar na qualidade das postagens

4 – Com que frequência atualizará apágina com novas postagens?

a) Todos os diasb) Mais de uma vez por dia

c) Quando for possível

5 – Você já fez pesquisa sobre qual aestratégia de empresas do mesmo segmento?

a) Simb) Não, mas considero que esta seja

uma boa ideia para nortear minha estratégiac) Não pensei nisso

6 – A empresa tem ou contratará umprofissional ou empresa terceirizada paramanter o perfil e monitorá-lo?

a) Sim, terei um profissional dedicadoou uma empresa contratada para realizar otrabalho

b) Não temos dinheiro para issoc) Os próprios funcionários farão

atualização, mas seguindo a consultoria deempresa/profissional especializado.

Qual a melhor maneira de lançar uma página no Facebook?

QUIZ

Page 26: Gestão, Empresas e Produtos

26 | GESTÃO, Empresas & Produtos | Junho de 2013

O Facebook trouxe uma nova com-posição no quadro de inspirações paraestratégias de marketing, divulgação ecomunicação. Se antes eram as peque-nas empresas que se espelhavam nasexperiências das grandes, hoje são asgrandes que devem se inspirar no feitodas pequenas. Isso porque, segundo oespecialista em conteúdo digital e cria-dor do site Mundo Marketing, BrunoMello, os pequenos e médios empreen-dedores se atentaram muito mais rá-pido ao universo de possibilidade exis-tente nas redes sociais e, assim, desen-volveram, com baixo custo e mesmosem muito conhecimento, tendênciasde mercado.

“Sem dispor de vultosos recursosnecessários para grandes campanhas,os pequenos empresários que já usavamas redes sociais perceberam que o rela-cionamento e a proximidade criada pelarede social seriam alternativas benéficaspara os negócios”, explica Bruno Mello.O atendimento ao cliente de formaquase interpessoal também é apontadopelo especialista como o diferencial das

pequenas empresas frente às marcas jáconsolidadas, isso porque, para ele, asgrandes empresas ignoraram por umbom tempo que o dano causado pelomau atendimento via rede social trariacomplicações muito maiores à imagemcorporativa.

A personificação da marca é vistapelo especialista como uma das grandestacadas que as pequenas empresasdeixaram no formato de comunicação e

marketing digital. “Ninguém gosta de robô. E os pe-

quenos excluíram a existência dele:eram os próprios empresários, seus fil-hos e até funcionários que postavam erespondiam aos clientes. As empresasviraram amigas na rede, não alguémque fazia publicidade”, pontua. A dife-renciação do conteúdo publicitárioconsiderado de relevância também évista como um legado.

Bruno: “Pequenos empresários que usavam as redes socias perceberam

que o relacionamento e aproximação eram benéficas para o negócio”

Grandes também estão de olho na rede

CAPA ◄► Negócios na rede

REDES MAIS ACESSADAS

O Facebook ainda é a rede social com maiornúmero de acessos e usuários ativos, mas não é aúnica a ter popularidade. Comparativo criado pelaempresa global Go-Gulf aponta que Twitter,Pinterest, Linkedin e Google+ seguem na lista daredes sociais mais acessadas em 2012. Masquando o assunto é número de usuários ativos, a grande estrela de2012 é Google+, que hoje detém maior número de contas do que osegundo colocado. A Go-Gulf não avalia o Youtube como rede social,mas de acordo com a ferramenta Hitwise, do Serasa Experian, eleobtém o segundo lugar na preferência dos usuários brasileiros.

1 2 3 4 5 6A 1 3 1 2 3 3

B 2 2 3 3 2 1

C 3 1 2 1 1 2

Resultado do Quiz

Até 10 pontos – Antes de abrir sua pá-gina avalie seus objetivos e estratégia.

Page 27: Gestão, Empresas e Produtos
Page 28: Gestão, Empresas e Produtos

STARTUPS ◄► Oportunidades

28 | GESTÃO, Empresas & Produtos | Junho de 2013

ANA MANUELA ARANTES

Apesar de ser umconceito que vemsendo bastante di-vulgado, a palavrastartup ainda trazmuitas dúvidas. Oque é, quem in-

veste, como criar, quais são as caracte-rísticas, estão entre os questionamen-tos recorrentes de quem escuta a ex-pressão. Mas startup não é um bichode sete cabeças. Pelo contrário, elapode ser o pontapé inicial de um ne-gócio promissor.

O gestor da Regional Centro-Oeste da Associação Brasileira deStartups (ABStartups), Paolo Petrelli,ajuda a esclarecer o conceito apresen-tando algumas características: “star-tup é uma empresa em construção,geralmente digital, com negócio queexige baixo custo de investimento eque proporciona, em curto prazo, lu-cro expressivo”.

Sobre as particularidades do em-preendedor de startup, Paolo aponta,como exemplo, aqueles que queremconstruir um “novo Facebook”. Em-preendedores sonhadores, cheios de

expectativas e que realmente acredi-tam que seu negócio pode dar certo.Uma das diferenças entre o empresá-rio convencional e o gestor de umastartup é que este, na maioria dos ca-sos, pula a fase da pesquisa de mer-cado. “Ao contrário de quem vai abriruma padaria, por exemplo, e precisafazer todo planejamento para desco-brir o melhor local para abertura daempresa, quem são seus concor-rentes, quais produtos para investi-mento, o empreendedor de startup jávai direto ao cliente para validar seunegócio. Como geralmente a startup édigital, usa-se menos planejamento emais ação direta”, explica.

Porém, para conseguir impulsio-nar uma startup, o empreendedorprecisa buscar informações que orien-tem como aplicar metodologias, ferra-mentas e práticas para o negócio quepodem ser obtidas por meio da inter-net, de redes sociais e com a ajuda de

mentores. A participação em eventosvoltados para startups e que propor-ciona a ampliação da rede de relacio-namentos – networking – são impor-tantes para expandir o negócio.

Todo esse processo de orientaçãoé fundamental para o sucesso, pois astartup é inicialmente executada semgrandes investimentos financeiros,mas logo precisará de contatos e par-ceiros que podem se tornar potenciaisinvestidores. De acordo com PaoloPetrelli, é comum uma startup ser co-locada em funcionamento, conseguiratrair clientes e, a partir daí, não al-cançar maneiras de aumentar a re-ceita para escalar a oferta de produto.

Por isso, após a ideia da startup tersido testada, conquistar investidoresfacilita para prosseguir o negócio comsucesso. Um case brasileiro é o site decompras coletivas Peixe Urbano. Co-meçou como startup, a partir da cópia(copycat) de um modelo americano

Startups sãocriadas a todomomentovisando o sucessoem negóciosdigitais

Negócio promissor à espera de investimentos

“Buscamos ir alémdaquilo que todomundo conhece”

Renan Rigo,

do Say Hello to Brazil

Ângela Scalon

Page 29: Gestão, Empresas e Produtos

GESTÃO, Empresas & Produtos | Junho de 2013 | 29

de compras coletivas que deu certo.Conseguiu se validar no mercado e éreferência no segmento.

Programas do governo federal,como o Start-Up Brasil, têm contri-buído para o fomento do empreende-dorismo digital. Existem ainda pro-gramas internacionais, como o de In-cubação de Empresas Startup Lisboa,que permitem interação entre os em-preendedores de países diferentes.

Em Goiás, destacam-se as enti-dades Sebrae Goiás, Acieg, Acieg Jo-vem, AJE Goiás e Comtec, além daABStartups. São elas que colaborampara a realização de eventos, work-shops e palestras no Estado. Deacordo com a ABStartups, no País hádados de 10 mil empresas digitaisexistentes e o registro de 1500 star-tups no site da associação. Em Goiás,são 70 startups mapeadas, sendo que45 estão ativas. Outro dado relevanteé que, em 2012, Goiânia foi conside-rada como uma das cidades que maismobilizou o cenário para startups.

SAY HELLO TO BRAzIL

O fato de o Brasil sediar os próxi-mos dois maiores eventos mundiaisesportivos – a Copa do Mundo de2014 e as Olimpíadas de 2016 – e aentrada de milhões de turistas estran-geiros que se aventuram no País paraconhecer novos lugares ou gerar ne-gócios chamaram a atenção do jorna-lista Renan Rigo, que acredita que oBrasil pode ser melhor apresentadopara o mundo.

“As informações são poucas emuitas vezes superficiais. A maioriado que é falado sobre o Brasil lá fora évista pela ótica de estrangeiros quenão conhecem a realidade de quemvive aqui. E as páginas nacionais nainternet dedicadas a esse público, ousão incompletas quanto à quantidadee qualidade das informações, ou apre-sentam layout ultrapassado e poucoatrativo”, afirma.

Com essa perspectiva, o projeto dosite Say hello to Brazil (www.sayhel-

lotobrazil.com) se consolidou no anode 2012 para o jornalista Renan Rigoe sua sócia Daniella Barbosa. A pro-posta da startup, que está em fase pré-operacional, é divulgar o Brasil comvisões que abranjam a cultura e o es-tilo de vida nacional, a partir do pontode vista de quem está aqui dentro, dequem conhece o ainda pouco divul-gado e que tem um potencial gigan-tesco quanto à divulgação internacio-nal. Dividido em editorias, o conteúdodo site será apresentado nas línguasinglesa e portuguesa e a previsão deestreia é neste mês.

“Buscamos ir além daquilo quetodo mundo conhece. É claro que osamba, o futebol e o carnaval terão seuespaço, mas o Brasil é muito mais doque isso. E é justamente essa partepouco divulgada que buscamos mos-trar, quer sejam os doces cristalizadosda Cidade de Goiás, uma trilha ruralescondida no meio da Serra Gaúcha,uma comida que tem gostinho de in-fância, entre outras coisas”, explica.

CARRO COM DESCONTO

A startup Carro com Desconto(www.carrocomdesconto.com.br)nasceu dentro do evento StartupWeekend, realizado no mês de no-vembro de 2012, em Goiânia. A dinâ-mica do evento consistia em reunir

empreendedores em equipes, que de-viam apresentar, em poucos minutos,uma proposta de negócio. Com a ideiade vender, por meio do site e a preçosreduzidos, carros “zero quilômetro”que há muito tempo estão paradosnas concessionárias, a equipe doCarro com Desconto foi a vencedora.

Após vencer o Startup Weekend, osempreendedores do Carro com Des-conto ainda participaram do eventoGlobal Startup Battle, que juntamentecom outro projeto de Recife (PE), fo-ram os únicos a representar o Brasilna competição mundial. Em 2013, jáformalizada e com um grupo de setesócios, o negócio funciona muito bem.Quem está à procura de um veículonovo, pode acessar o Carro com Des-conto para conhecer as ofertas dispo-níveis. Para isso, basta que o usuáriofaça um cadastro rápido no site e sehouver interesse em algum anúncio,ele precisará preencher um formulá-rio de interesse e aguardar o contatoda concessionária. O próximo passo éir à concessionária para combinar aforma de pagamento. O sócio funda-dor do Carro do Desconto, RafaelNascente, explica que nem o usuário,nem a concessionária precisa pagarpara participar do negócio. Existe par-ceria nas vendas e a forma de moneti-zação do site é por meio de comissão.

Carro com Desconto: ideia premiada surgiu em alguns minutos em um evento

Page 30: Gestão, Empresas e Produtos

NOVOS NEGÓCIOS ◄► Esporte

Na paz, MMAconquista o varejo

Popularização do MMA incentiva crescimento de lojas deartigos de lutas. Sebrae Goiás sugere plano de negócios

30 | GESTÃO, Empresas & Produtos | Junho de 2013

ANA MANUELA ARANTES

Luvas, bandagens, prote-tores bucais, kimonos, ta-tame e octógono. Nuncaesse cenário, compostopor diferentes produtos,

foi tão familiar à sociedade brasi-leira. Acessórios que são vistos alémdas academias, que integram o showdos grandes eventos de Mixed Mar-cial Arts (MMA) ou artes marciaismistas, como o UFC – com lutastransmitidas em canal aberto no Bra-sil e que já consagrou campeões bra-sileiros, como Anderson Silva e JoséAldo. Os fãs do esporte são incontá-veis e a simpatia pelo MMA tem an-gariado o comércio de lojas de arti-gos de lutas.

O empresário José Silva Junior,proprietário da loja Fight SportsWear, localizada no Setor Campinasem Goiânia (GO), confirma o estí-mulo da popularização do MMA li-gado ao crescimento das vendas. Hátrês anos no mercado, a Fight SportsWear nasceu da necessidade de aten-der a demanda do próprio empresá-rio, que pratica jiu-jitsu, e não encon-trava acessórios adequados para oesporte em lojas da capital goiana.

A partir disso, Junior enxergou

oportunidade de negócio. Para isso,compôs sua loja de produtos de mar-cas nacionais e internacionais, quecostumam ser exclusivos no mercadogoianiense. Também investiu no siteda empresa, em que, logo na pri-

meira página, o visitante tem a sen-sação de estar dentro do octógono,espaço onde são realizadas lutas deMMA.

Após a abertura da empresa, oempresário teve uma surpresa ao

José Silva Júnior abriu há três anos a Fight Sports: Mercado aquecido

Page 31: Gestão, Empresas e Produtos

GESTÃO, Empresas & Produtos | Junho de 2013 | 31

descobrir o perfil de seus clientes: amaioria é apenas simpatizante deMMA, costuma acompanhar eventoscomo o UFC e não pratica o esporte.“Grande parte nunca nem deu um tapaem um saco de boxe, mas sabe tudo so-bre a vida do Anderson Silva”, brinca oempresário.

Segundo Junior, muitas pessoasprocuram sua loja, pois querem acessó-rios iguais a de um lutador famoso.

Desde que estruturou a loja, o au-mento da procura de artigos de lutaspelo público feminino também temsido destaque de vendas, de acordocom o proprietário da Fight. “Geral-mente as mulheres buscam as artesmarciais para emagrecer e moldar ocorpo. Consequentemente são grandesconsumidoras dos acessórios para lu-tas”, afirma.

É exatamente este o perfil da estu-dante de Direito, Gabriela Cerqueira,23 anos, que é fã de eventos e lutadoresde MMA, há 1 ano pratica muay thai eprocura, por meio do esporte, melhorarseu condicionamento físico. Para parti-cipar das aulas, já comprou luva, ban-dagem, corda, roupas apropriadas, en-tre outros artigos de lutas.

Com todas as compras, gastoumais de R$ 500 e a mensalidade daacademia lhe custa aproximada-mente R$ 135. “Mesmo com o valoralto, gosto tanto de praticar muaythai, que já indiquei a atividade físicapara pelo menos sete pessoas, quetambém passaram a frequentar asaulas”, ressalta a estudante.

CUIDADOS COM O MODISMO

Visto por muitos empreendedorescomo a “moda do momento”, o MMAtem ganhado a atenção de empresáriospara o investimento em comércio de ar-tigos de lutas e até mesmo na realizaçãode eventos e competições. Entretanto,para que um negócio se mantenha nomercado e obtenha sucesso, principal-mente após o modismo ter passado, épreciso avaliar algumas questões.

Para o gerente da Regional Me-tropolitana do Sebrae Goiás,Eduardo Alcântara, o primeiro passoé conhecer todos os aspectos do ne-gócio que será desenvolvido. Se o em-preendedor apenas tem um hobby ouse simpatiza com MMA, por exemplo,e decide abrir uma loja, facilmenteserá derrubado pelos concorrentes se

não procurar capacitação.Segundo o gerente do Sebrae Goiás,

o plano de negócios também é essencialpara o sucesso do empreendimento, poisserá essa ferramenta que ajudará naidentificação de clientes, mostrará comoo empresário pode atuar, qual o melhorlocal para instalação do estabelecimentocomercial, quem são seus concorrentesetc. Depois deste passo, é preciso verifi-car qual é o diferencial de mercado que aempresa irá oferecer. “O baixo preço émuito pouco, o negócio precisa ter umapelo que vai ser aceito pelo consumidorem potencial”, afirma Eduardo.

Para manter-se no mercado, aindaé necessário desenvolver processos deinovação para que a empresa não sejarapidamente esquecida pelo consumi-dor. Assim, o empresário deve desco-brir que tipo de implantação pode serfeita em seu negócio, que proporcio-nará constante inovação.

“Isso requer criatividade, diálogocom o cliente. O empreendedor devesaber o que o seu público quer, anteci-par vontades e oferecer ao clienteaquilo que ele ainda nem imagina quepoderia ser útil”, orienta o gerente doSebrae Goiás.

De um ano para o outro, explodiu o mercado de vendas de luvas, bandagens, protetores bucais e kimonos

Page 32: Gestão, Empresas e Produtos

BUROCRACIA ◄► Custo extra

Oesquema de tráfico de in-fluência para liberação delicenças mostra que oBrasil sofre, e muito, como velho sistema de criar

dificuldades para vender facilidades.Ou, em bom português, cobrar parafazer andar processos de licencia-mento, alvarás, vistorias, permissões,autuações e por aí vai.

Na teoria, o licenciamento pormeio de alvarás, deveria ser um ins-trumento do poder público parapermitir o funcionamento de umaempresa ou empreendimento.

Seria um documento certificadorde que há segurança e cuidados noespaço para o negócio.

Mas, na prática, existem empe-cilhos que estão entre o empreende-dor e a liberação do alvará, mesmoaqueles sem qualquer risco para asociedade, que fazem os processosse arrastarem por anos a fio.

As famosas “consultorias” indica-das pelos funcionários públicos liga-dos à aprovação do empreendimentosão uma fachada para garantir aos quepagam propina, agilidade dos alvarásem todas as esferas do poder público.

O contador Heber Silva contaque precisa enfrentar diariamenteprocessos burocráticos para atenderdemandas de seus clientes.

Existem diferentes tipos de li-cenciamentos, alvarás, vistorias quesão exigidos de acordo com o perfilde cada empresa e que complicamseu trabalho, especialmente no casode abertura de empresas.

“Há processos para liberação de li-cença que podem durar mais de doisanos. Não porque a empresa não estáadequada, mas por causa das dificul-dades impostas pelos órgãos públicos.

Alvarás:porta paracorrupção

Acieg defende maiordesburocratização eregras transparentespara fiscalização

32 | GESTÃO, Empresas & Produtos | Junho de 2013

Page 33: Gestão, Empresas e Produtos

GESTÃO, Empresas & Produtos | Junho de 2013 | 33

Agora ima-gina o em-presário, osde micro epequenasempresasprincipal-mente, queprecisa daabertura don e g ó c i opara come-çar a tra-

balhar e garantir seu sustento. Pensamem desistir com a demora”, diz Heber.

O promotor de Justiça, Maurício Nar-dini, vê a burocracia nos processos de li-cenciamento como um problema encon-trado em todo o Brasil. Para ele, os órgãos

públicos não têm aparato administrativopara atender a demanda, o que gera dis-torções. A própria rotina de trabalho fa-vorece irregularidades. “A burocracia setorna, então, uma porta para a corrup-ção”, afirma.

A partir da perspectiva do setor em-presarial, Nardini acredita que o em-preendedor que precisa do licenciamentoou de qualquer processo administrativofica à mercê dos entraves burocráticos.Sem informação correta, sem orientação,mais dificuldades aparecem. “A burocra-cia cria uma situação de injustiça paraquem quer permanecer legal e acabatendo de agir dentro de irregularidades.”Segundo o promotor, a elaboração de re-gras mais transparentes para que o em-presário tenha noção exata do que é exi-

gido seria uma saída para minimizar asbarreiras já existentes.

SONHO POSSÍVEL

A Acieg tem lutado firmemente pelasimplificação de licenciamentos para re-duzir as barreiras para os empresários. Eo projeto tem sete ações para obter a tãosonhada simplificação.(Veja no quadroabaixo).

“Não é um sonho distante. É umarealidade possível, basta vontade efetivade realizar” comenta a presidente daAcieg, Helenir Queiroz. Já o diretor daAcieg Rafael Louza, responsável pelosprojetos de simplificação, concorda que“há muito por fazer e que a situação atualé uma grande barreira para o empreen-dedorismo”, arremata Louza.

1. Segmentação por impacto eriscoNão se pode tratar com a mesmaprioridade o doente que chega aohospital com febre e o que estásofrendo um infarto. Da mesmaforma é preciso definir com clareza ostipos de licenças de baixo, médio ealto risco para proporcionartratamentos diferenciados.

2. Alvará DeclatórioPara empreendimentos de baixo riscoadotar o Alvará Declaratório ou seja osolicitante declara sob as penas da leiseus compromissos e depois seráfiscalizado, em modelo similar aoImposto de Renda, onde só quem caina malha fina é que deve apresentardocumentos.A maioria dos licenciamentos são debaixo impacto. Essa ação dará grandeceleridade aos órgãos licenciadorespois retirará das pilhas milhares deprocessos de impacto insignificante.

3. Documentação padrão claraUma lista clara dos documentosnecessários e roteiros padrão deprojetos evitará as famosaspendências que também são fonte

geradora de corrupção.

4. Renovação automáticaRenovações automáticas tambémsegundo o impacto e risco e comprazo mais longo. Nos casos de baixorisco manter o critério declaratório.

5. Rastreamento de prazos ependências e indicadores detempos médiosCom relatórios de tempos médios detramitação dos processos publicadosna internet será mais fácil combatera corrupção no varejo doslicenciamentos.

6. Sistema de autuações nainternetPara evitar as autuações para inglêsver, ou seja, apenas para geraroportunidades de negociação entre oórgão que autua e a parte autuada.

7. Instância de recursosO requerente deve ter direito a umainstância de recursos nos casos delicenciamento demorado ouinviabilizado, composto porrepresentantes do órgão licenciador eda iniciativa privada.

Inovar. Se esta é a palavra da vez para o desenvol-vimento das empresas, deve também ser o mantrados agentes públicos quando planejam sua gestão. Einovar para reduzir a burocracia torna transparente arelação do empresário e do poder público, reduzindoa margem para atos de corrupção e cobrança de pro-pina. “Os países que diminuíram a burocracia sem-pre criaram mecanismos de proteção do empreende-dorismo e os chamados ‘agentes de transformação’na máquina estatal. Em todos os casos, a transparên-cia foi o que ‘deu liga’ a esse pacto de modernização”,diz Helenir Queiroz, presidente da Acieg.

VAPT VUPT EMPRESARIAL

Em Goiás, alguns projetos de simplificação comoo Vapt Vupt Empresarial saíram do campo do dis-curso e se tornaram realidade, fruto da união de es-forços do poder público e privado, onde entidades,gestão estadual e municipal se empenharam para ga-rantir maior agilidade na liberação das licenças.

O projeto Edificação Segura, em parceria com oCorpo de Bombeiros, é outro exemplo de inovação nosetor público que contribui na formalização do negó-cio. O licenciamento de micro e pequenas empresas

7 AÇÕES PARA SIMPLIFICAR

Maurício Nardini: MP

Avanços noPaís dos carimbos

Page 34: Gestão, Empresas e Produtos

34 | GESTÃO, Empresas & Produtos | Junho de 2013

BUROCRACIA ◄► Custo extra

de baixo risco é feito na hora e antes le-vava 45 dias.

AVANÇOS DA SEMARH

Num trabalho conjunto da Semarh ede representantes do Fórum das Enti-dades Empresariais os avanços sinali-zam para a redução do tempo de esperaquando da busca por licenciamentos.

O secretário Leonardo Vilela abraçouo desafio e os resultados começam a apa-recer. (Veja no quadro o que mudoupara melhor).

PRóXIMOS PASSOS

Os avanços foram muitos e já deupara respirar um pouco. Mas ainda hámuito a fazer pois há um grande númerode empreendimentos esperando há anospor definições da secretaria.

Pelo menos sete pontos devem rece-ber atenção imediata: fazer um mutirãonos processos em pendência (eram 27mil em 2012); fazer segmentação porimpacto e risco; implantar alvará decla-tório para baixo risco; criar instância derecursos para os casos polêmicos; im-plantar rastreamento de prazos e pen-dências; criar indicadores de temposmédios de tramitação dos processos; e,criar padrões de projetos com regrasbem claras.

Existe uma grande expectativa deque a gestão de Pedro Wilson na Ammaa transforme em um órgão referência emtransparência e agilidade de forma a cor-rigir os problemas que foram alvo deoperações do Ministério Público e queafetam a imagem da Agência. A lentidão

e a burocracia criaram condições para assuspeitas de irregularidades. A principaldelas, mostrada recentemente pelo jor-nal O Popular é que sem o apoio de“consultoria” indicada pelos funcioná-rios é muito difícil aprovar um processopois as pendências geradas deixam pro-cessos parados indefinidamente.

O roteiro de trabalho para a Amma

não é diferente do da Semarh e muitopode ser feito em pouco tempo, se hou-ver vontade política real.

A recém criada Secretaria Municipalde Desenvolvimento Urbano e Sustentá-vel, a Semdus (ex-Seplan), responsávelpela liberação de empreendimentosimobiliários e funcionamento de empre-sas em Goiânia também tem um extenso

LicenciamentoProcesso Antes Agora

Licença Prévia Prazo de 6 meses, renovável. Prazo de 5 anos

Licença de Instalação Prazo de 2 anos, renovável Prazo de 6 anos

Licença de Funcionamento Apenas uma modalidade. Renovação automática eRenovação Imediata.

Licença AmbientalSimplificada

Prazo de 1 ano. Prazo de 4 anos

Dispensa de Licença Dispensa declaratória caso-a-caso.Espera de meses.

Dispensa declaratória ‘on line ’ eampliação das tipologias.

OutorgaProcesso Antes Agora

Uso insignificante, superficial esubterrâneo

Prazos indefinido, mais deum ano de espera.

Em até 5 dias úteis.

Renovação de Outorga Prazo indefinido. Espera de um ano ou mais.

Até 90 dias de vencido basta preencherformulário, pagar taxa e juntar papéis.

Bacias Rio Meia Ponte,

Turvo e Bois

Outorga paralisada há dezanos.

Liberação de novas outorgas

Licenciamento RuralProcesso Antes Agora

Licença deDesmatamento

Prazos de análises indefinidos. Esperasuperior a um ano

Elabora check-list. Reduz pendências.Aceite do protocolo da Reserva Legal.

Cadastro Ambiental Rural Inexistente 1º Estado no Brasil a implantar, emtodos os 246 municípios de Goiás.

R. CONAMA 237 Licenciamento com pendênciaparado por tempo indefinido.

Arquivamento do processo em 120 dias.

Leonardo Vilela: Semarh Pedro Wilson: Amma José Geraldo: SIC Goiânia

Page 35: Gestão, Empresas e Produtos

GESTÃO, Empresas & Produtos | Junho de 2013 | 35

Éperda de tempo apenas tro-car os funcionários envolvi-dos em acusações se nada forfeito para eliminar a burocra-cia que dá margem à corrup-

ção. Não é difícil combater a corrupçãose atacarmos a sua fonte: a burocracia.

De acordo com a Federação das In-dústrias do Estado de São Paulo(Fiesp), a corrupção custa ao País cercade 2% do PIB e “para o Brasil atingirseu potencial econômico, a corrupçãoprecisa ser combatida com vigor”. Oprimeiro passo é atacar a indústria dosalvarás. Um país que tem sistema dehome banking tão avançado, apuraeleição em horas, e que recebe todas asdeclarações de Imposto de Renda pelainternet pode muito bem simplificar eautomatizar os licenciamentos.

As exigências para a obtenção de al-varás são tão absurdas que nem os pro-

jetos do governo seriam liberados emcondições normais. Economias muitocontroladas são, historicamente, asmais corruptas, além de exigir umcusto excessivo com pagamento de ser-vidores para o controle do descontrole.

Saletas fechadas, labirintos escurose pilhas de processos caracterizam asáreas de licenciamento. E, é claro, gra-vitam em seu entorno “as consultorias”para tirar o processo da fila eterna e in-terminável. Seria diferente se os alva-rás de licenciamento e construção, as li-cenças de meio ambiente e toda o lequede autorizações impostos ao cidadãofossem feitos com a facilidade e trans-parência com que se tira um passa-porte. Mas há luz no fim do túnel.

Prefeitura e Estado querem a par-ceria com a iniciativa privada para sim-plificar os seus processos. A sociedadeque arca com a alta carga tributária

pode e deve agir para que os órgãos dosgovernos estadual e municipal definamprazo máximo para autorizar ou negarum alvará e eliminem a fila de esperapor autorizações que hoje mofam poranos em pilhas de processos. E damesma forma que ocorre com o Im-posto de Renda, não precisaremosconviver com processos que criam difi-culdades para vender facilidades.

HELENIR QUEIROZ É EMPRESÁRIA E PRESIDENTE DA ACIEG

o pesadelo dos alvarás

HELENIR QUEIROZ

dever de casa pela frente. No ano pas-sado a boa noticia foi a certidão de uso dosolo pela internet. A aprovação de edifi-cações e os licenciamentos ainda obede-cem ao ritmo lento que proporcionaoportunidades para as irregularidades.Os despachantes já incluem no preço co-brado dos clientes o valor adicional re-querido para acelerar o processo.

O secretário Nelcivone já iniciou umafaxina nos processos engavetados paradesobstruir o caminho. E sua gestãopode entrar para a história se adotar ameta de modernizar e dar transparênciaaos processos de forma a desmontar asbrechas que criam condições para os malintencionados.

O secretário de Industria e Comérciode Goiânia, José Geraldo, também de-monstrou interesse em acelerar os pro-cessos de sua secretaria, que também évítima de doença similar às demais. E naSIC (ex-Sedem) a lentidão e as barreirastécnicas também devem ser combatidascom determinação.

Quer um exemplo de agilidade etransparência? A prefeitura do Rio deJaneiro já conseguiu com o projeto “Al-vará Já” que implantou um portal ondeestão reunidas as informações e procedi-mentos necessários para legalizar a em-presa junto à Prefeitura do município.Dependendo da localização e do ramo deatividade, todas as etapas, requisições elicenças podem ser feitas por meio nopróprio site – de forma auto-explicativa.

No Portal Alvará Já os requerimen-tos são eletrônicos, preenchidos e envia-dos pela internet, os são documentos di-gitais e criptografados, as respostas e bo-letos para pagamentos de taxas são en-viadas por e-mail – praticamente nomesmo dia. O empresário consegue reti-rar o alvará de funcionamento sem sairde casa, em apenas alguns cliques. Casoapresente pendências, o estabelecimentopode funcionar por 180 dias, em caráterprovisório, até sua regularização. Paraatividades de baixo risco, outros tipos delicenças prévias são conseguidas pela in-

ternet, como a Sanitária e Ambiental.Se em Goiás reduzimos como Vapt

Vupt Empresarial, a abertura de boaparte das empresas com prazo decres-cente de 120 dias para 45 dias – o que jávale registro histórico – com este modelodo Alvará Já, as empresas poderiam co-meçar a funcionar, com autorizaçõesprévias, em até uma semana. Este é osonho que os goianos querem tornar rea-lidade e pelo qual o Fórum Empresarialtem lutado.

Nelcivone Melo: Semdus

Page 36: Gestão, Empresas e Produtos

DATA ◄► Comemoração

Oplanejamento inicial era que a novacapital do Estado de Goiás, Goiâ-nia, tivesse 50 mil habitantes. Hoje,menos de um século depois, a ci-dade abriga quase 1,3 milhão de

pessoas, grande parte delas que vieram com aesperança de encontrar aqui melhores condi-ções de vida. Em 2013, Goiânia completa 80anos e, para comemorar esse marco histórico osetor produtivo, poder público estadual e muni-cipal trabalham em parceria no projeto “Goiâ-nia 80 anos”.

Diversos eventos serão realizados na cidadedurante este ano. O primeiro foi o show do ex-Beatle, Paul McCartney, no dia 6 de maio, coma turnê “Out there”, que deve colocar a capitalno circuito de shows internacionais. Segundo apresidente da Acieg, Helenir Queiroz, a come-moração é uma oportunidade também de re-forçar a imagem positiva da capital no País,além de divulga-la como destino turístico. “Éuma forma de trazermos turistas para a capitale alavancar os negócios das empresas goia-nienses. Para a presidente os eventos podemservir ainda de aprendizado para a recepção degrandes eventos, como copas e olimpíadas.

O aniversário de Goiânia é celebrado no dia24 de outubro, mesmo assim os eventos previs-tos no “Goiânia 80 anos” devem seguir até de-zembro de 2013. A intensa agenda busca trans-formar o ano em um marco histórico da capital,por meio da realização de eventos inéditos e de

ão, Empresas & Produtos | Junho de 2013

Aniversário de Goiânia terá uma série de shows e eventos

Grandes eventosmarcam os 80

anos de Goiânia

Paul McCartney foi a primeira grande atração, em maio

Page 37: Gestão, Empresas e Produtos

ações em espaços públicos. Entre as ativi-dades planejadas para direcionar a aten-ção nacional para o aniversário de Goiâ-nia estão o show do Paul McCartney, arealização de uma etapa do CampeonatoBrasileiro de Balonismo, a 2ª edição doGoiás é Show, festa de chegada do Rallydos Sertões, organização de Flash Mobem shoppings, praças, aeroporto, rodo-viária e no Estádio Serra Dourada. Alémde entrega da chave da cidade para cele-bridades goianas reconhecidas nacional-mente e não goianas que tenham contri-buído de alguma forma para o desenvol-vimento da capital. Pockets Shows (pe-quenas apresentações musicais emparques ou áreas de concentração depessoas), Música nos Terminais e nosParques, Cinema no Parque, Bar em bar,Brasil sabor, Campanha boa noite emGoiânia e a exposição fotográfica GoiâniaOntem e Hoje são as ações programadaspara movimentar a população goia-niense.

Promovido pela Acieg, em parceriacom a Secretaria Municipal de Turismo,o concurso “Goiânia 80 anos” elegeuuma logo para representar o projeto decomemoração. A eleição da marca repre-sentativa contou com a participação dediretores da entidade e da Prefeitura.

A vencedora, de autoria de RubemDuarte, traz em seu conceito os traços doruralismo presente na formação culturalda cidade. O criador da logo recebeu apremiação de mil reais mais certificado decriação. Segundo dados do Ministério doTurismo a atividade turística de Goiâniacresceu 63,9 pontos em 2012 e está acimada média nacional. Todavia, quandocomparada a demais capitais brasileiras,o município apresenta uma queda decompetitividade de 1,2 pontos em relaçãoa 2010. O grande destaque da capitalgoiana é o turismo de eventos e negócios,que de acordo com levantamento doGoiânia Convention and Visitors Bureau,movimentou no ano passado mais de R$40 milhões. Um número gigantesco parao PIB de Goiás, mas que ainda representauma pequena fatia do valor total do seg-mento no Brasil, que no mesmo período

chegou a R$ 47,5 bilhões. Espera-se quecom o projeto Goiânia 80 anos esse qua-dro seja revertido, e as potencialidades do

setor sejam mais bem aproveitadas, o quepode tornar a cidade uma referência narealização de eventos de grande porte.

GESTÃO, Empresas & Produtos | Junho de 2013 | 35

Logo vencedora do

Concurso da Acieg e

Secretaria de Turismo

Rally dos Sertões integra atividades

Goiânia deve sediar etapa do Brasileiro de balonismo: comemoração

Parques serão palco de shows

Page 38: Gestão, Empresas e Produtos

cenárioeconômico

“Se o corpo chamasse a alma perante a justiça,ele a convenceria facilmente de má administração.”

DIÓGENES

CARA LIMAEmpresários devem entregar em breve, para a Câmara dos Vereadores

de Goiânia, uma contraproposta para o projeto de Lei “Cara Limpa”, queprevê restrições e nova regulamentação para as fachadas das lojas dos se-tores Central e Campinas de Goiânia. O prazo foi definido no dia 19 demarço durante reunião realizada entre setor produtivo e o autor do pro-jeto, vereador Elias Vaz. Tempo para adequação, quantidade e disposiçãodas informações e marcas, tamanho de toltens e toldos, além de incentivoà regularização estão entre os pontos da lei que devem ganhar nova for-matação após a apresentação do estudo de viabilidade.

No dia 29 de abril, uma nova reunião do setor produtivo ocorreu naAcieg com vistas a começar a definir o que será apresentado na contrapro-postas.

38 | GESTÃO, Empresas & Produtos | Junho de 2013

DIVERSIDADEA rede de hotéis Mercure é a mais recente

empresa a usar as redes sociais para afirmar-se a favorda diversidade sexual, em meio aos debates sobre otema que pipocam na internet. Nas últimas semanas, oPonto Frio, o Itaú, o Walmart Brasil, o Sonho de Valsa,a Halls Brasil, a Bonafont e a Contigo! também usaramposts nas redes sociais para manifestar seu apoio àunião entre pessoas do mesmo sexo.

DESONERAÇÃO DA FOLHAO presidente da Confederação das Associações Comerciais eEmpresarias do Brasil (CACB), José Paulo Dornelles Cairoli,comemora a aprovação, pela Câmara dos Deputados, daMedida Provisória 582 que desonera a folha de pagamentoem 40 setores da economia. A medida, que ainda precisada aprovação do Senado, é uma das maiores bandeiras daCACB para reduzir os custos de produção que sufocam osinvestimentos, o crescimento econômico e incentivam ainformalidade. O presidente da CACB aguarda agora que oSenado também avalie positivamente a decisão porque amedida cria mais empregos e coloca a economia num novopatamar. “Nossa posição é de que todos os setoresprecisam ser desonerados para estimular a economia,reduzir o custo Brasil, ampliar a geração de empregos e acompetitividade”, enfatiza Cairoli. A CACB luta pela reduçãodo custo Brasil para que as empresas possam ter fôlegopara crescer, gerar empregos e ampliar a economia formal.A CACB congrega 27 federações, 2.300 associaçõescomerciais e mais de dois milhões de empresários em todoo País, sendo 89% dos associados micro e pequenasempresas.

SETORES BENEFICIADOS

Transporte: rodoviário de passageiros e cargas, ferroviário e metroviáriode passageiros, táxi aéreo, locomotivas e vagões e bicicletas;Serviços: serviços hospitalares, manutenção de veículos e equipamentosmilitares;Alimentos: castanha de caju, suco de caju, melões e melancias;Higiene pessoal: produtos de beleza, maquiagem, espuma e lâmina debarbear, absorvente higiênico;Saúde: chapas de raio X, insumos de odontologia e hemodiálise,cateteres, aparelhos de eletrocardiograma, ecografia, ressonânciamagnética, tomografia computadorizada, radiologia, endoscópios,seringas, rins artificiais, aparelhos de medir pressão arterial, válvulascardíacas, aparelhos de surdez, marca-passos, camas de hospital, mesasde operação;Automotivo: Pneus, câmaras de ar de borracha;Papéis: papel de jornal, papéis de impressão, papel toalha, papelhigiênico, caixas de papelão;Construção Civil: pias, lavatórios de cerâmica, telhas, lajes, tijolos, vidro;Metalurgia: parafusos, machados, alicates, marretas, martelos,cadeados;Eletrodomésticos: fogão de cozinha, refrigeradores duplex,congeladores, máquinas automáticas de lavar.

TEDxGOIÂNIA ALFAOcorreu em abril, no Estúdio de TV ALFA da Faculdade ALFA, em

Goiânia, mais uma edição do TEDxGoiânia, conferência sem finslucrativos que reuniiu 21 palestrantes e pensadores de diversas áreasde conhecimentos. A Acieg é parceira do evento e a presidente daAssociação, Helenir Queiroz, foi uma das palestrantes presentes.

Page 39: Gestão, Empresas e Produtos

APP DO IMPOSTOO Sindicato dos Procuradores da Fazenda

Nacional (Sinprofaz) desenvolveu um aplicativopara celulares e smartphones chamado “Na Real”,com objetivo de chamar a atenção dos brasileirossobre a alta carga tributária sobre os itens deconsumo.

“O Na Real foi criado para reforçar a distinçãoentre o preço final de um produto e a cargatributária nele embutida. Ao utilizar a ferramenta, ocidadão percebe mais facilmente o quanto é injustoesse modelo de tributação”, destaca Allan TitonelliNunes, presidente do Sinprofaz.

O aplicativo está disponível para download naslojas virtuais da Apple (Apple Store) e do Android(Google Play). O usuário deve digitar o nome doproduto e o preço, e o aplicativo calcula o custo datributação indireta.

A informação é apresentada de duas formas: opercentual do tributo e o valor recolhido aos cofrespúblicos representado em Real. Alguns exemplos:açúcar (32%), iogurte (33%), pão de forma (16%),protetor solar (41%) e shampoo (44%).

AVBAcieg fechou parceria com Os Agentes Voluntários

do Brasil (AVB), com o objetivo de possibilitar os volun-tariados a acompanharem, em tempo real, todas asverbas recebidas pelos municípios e o acompanha-mento efetivo da aplicação dessas verbas. Um total de561 voluntariados em 24 estados e 187 municípios deacordo com dados do site: www.avbbrasil.org.br. Paraser voluntário do projeto não necessita ter conheci-mentos jurídicos, qualquer pessoa pode ser voluntário,basta acessar o site e se cadastrar.

TRIBUTOS

GESTÃO, Empresas & Produtos | Junho de 2013 | 39

REGIÃO DA FRONTEIRAA divisa entre Goiânia e Aparecida, exatamente na região da Avenida Rio

Verde, começa pipocar empreendimentos imobiliários comerciais e corporativos. Doisforam lançados só nos últimos três meses. Um deles é o Buriti Business (foto), daInnovar Construtora, construído entre a Avenida São Paulo e o prolongamento da RioVerde. No lançamento, a empresa apresentou alguns dados que elucidam este forteinteresse do setor na região, entre eles, o forte crescimento do município vizinho e asua carência de salas comerciais. Segundo dados do estudo, realizado pelo InstitutoOpinião, a cidade, que tem 474 mil habitantes, saiu de 11% da arrecadação de ICMS doEstado, em 2010, para 26%, em 2012.

De cidade dormitório, Aparecida tem se tornado cidade de negócios, com váriasregiões comerciais e de serviços, como região do Buriti Shopping, Garavelo, BR-153(motéis), Centro e Cidade Livre, e também regiões industriais, como os quatro grandesdistritos dentro do município. “Basta dar um passeio pelas ruas desta região paraperceber a grande quantidade de consultórios e escritórios instalados em estruturasadaptadas”, diz Romeu Neiva, diretor da Innovar Construtora.

Goiânia433.175 residências1.334.495 habitantes49,7% são classe A/BPIB Per Capita = R$ 17.675,35Comércio = 58.870Indústria = 22.664 Serviços = 63.242Agribusiness = 708

Aparecida142.067 residências474.722 habitantes34,9% são classe A/BPIB Per Capita =R$ 7.827,05Comércio = 10.137Indústria = 5.234Serviços = 8.682Agribusiness = 62

Fonte: IPC Target/IBGE– Censo 2010 e PNAD 2011

O goianos devem consumir R$ 101 bilhões este ano, um volume 9% maior que o estimado para2012. As despesas para manter o lar funcionando bem, como aluguel, água, luz, telefone e TV a cabo,devem consumir a maior parte destes recursos, seguidas pelos gastos com alimentação.

DINHEIRO NO BOLSO

Page 40: Gestão, Empresas e Produtos

MOBILIDADE URBANA ◄► Trânsito

40 | GESTÃO, Empresas & Produtos | Junho de 2013

Um problema das grandes ci-dades brasileiras é dar umasolução para a seguinteequação: ampliação explo-siva da frota carro x redução

da vagas para estacionar em razão daspolíticas públicas de mobilidade = gar-galo estrutural. Enquanto algumas me-trópoles tentam solucionar o problema,outras assistem ele se agravar. Goiâniaestá nesta segunda categoria, com a re-dução de espaço de estacionamentos eapenas discussão – que não se tornamprojetos efetivos – de ampliação da áreaazul, parquímetros estacionamento sub-terrâneos.

E o problema só se agrava. Antes, adificuldade de estacionar era uma reali-dade de Campinas e Centro, principal-mente em períodos de maior venda nocomércio. Hoje é o ano todo, e se disse-mina para outras regiões da cidade,como Marista, região da T-63, onde estásendo implantado corredor exclusivopara ônibus, e na T-7 e T-9, onde tam-bém estão previstos corredores exclusi-vos. É um equívoco imaginar que a proi-bição de estacionar – nas regiões ondeserão ou estão sendo instalados os corre-

dores de ônibus ou o VLT – é problemasó do comerciante. Também é, mas omaior afetado é o consumidor e o cida-dão que necessita de se locomover a es-tas regiões da cidade.

A Diretoria da Acieg acredita queestes projetos devem ter como açõescomplementares soluções práticas paraa questão dos estacionamentos – atépara não afetar a dinâmica do desenvol-vimento regional no município.

Para minimizar o problema, a Aciegbusca inserir na pauta de debates aconcessão do poder público para queempresários construam estacionamen-tos subterrâneos na capital. Não se estáinventando a roda: Curitiba, Brasília eBelo Horizonte e várias outras cidades,até de médio porte, já avançam nestesentido.

O problema de falta de vaga para ocliente estacionar é o mais grave apon-tado em praticamente todas as sonda-gens realizadas pela Acieg no Centro eCampinas. E, para agravar este pro-blema, toda vez que buscar fluidez notrânsito vai se restringir ainda maisáreas para estacionar. Assim, precisa-mos solucionar este gargalo com urgên-

cia. Torna-se imperativa a adoção ur-gente de estacionamento rotativo e áreasazuis antes de fechar as vagas atuais.

Em Curitiba, um consórcio de em-presas já foi contratado, após licitação daprefeitura, para construir e operar esta-cionamentos subterrâneos no Centro dacidade. O grupo empresarial vencedorvai investir R$ 32 milhões e terá o direitode explorar o estacionamento subterrâ-neo da cidade por 20 anos – que funcio-nará 24 horas por dia.

O impacto para o comércio durante aobra foi negociado previamente. Antesdas escavações, será aberta uma avenidasecundária e provisória para se usadacomo desvio do tráfego durante as obrase não haver bloqueio do trânsito. Esteserá o segundo projeto na capital para-naense, pois o primeiro estacionamentosubterrâneo de Curitiba foi implantadoem 1997.

Este sistema de garagem no subsolotambém será utilizado na área central deBrasília, na Explanada dos Ministérios.É um projeto gigante. Enquanto o do Pa-raná são cerca de 500 vagas, em Brasíliaserão 10 mil vagas – também a serconstruído em regime de PPP.

Estacionamento subterrâneo, uma solução imediata e urgente para Goiânia

A garagem fica no subsolo

Page 41: Gestão, Empresas e Produtos

GESTÃO, Empresas & Produtos | Junho de 2013 | 41

Aproximadamente 20 milpessoas participaram deum novo marco para ahistória da continuidadedo desenvolvimento de

Goiás: realizada no dia 15 de maio amarcha para Brasília contra a re-forma do Imposto sobre Circulaçãode Mercadorias e Serviços (ICMS)teve papel fundamental no embateiniciado no Senado Federal sobre acontinuidade da votação do projetode lei complementar que altera a alí-quota do imposto em 7% e 4%, cujoresultado seria o fim dos incentivosfiscais oferecidos pelas Regiões Cen-tro-Oeste, Norte e Nordeste.

Empresários, lideranças e enti-dades representativas do setor pro-dutivo de Goiás – entre elas a Acieg -,governo estadual e mais de 200 pre-feituras estiveram presentes na mo-bilização. A marcha foi definida emreunião realizada no começo de mêsde maio, no Palácio Pedro LudovicoTeixeira, e tinha por objetivo sensibi-lizar governo e Supremo TribunalFederal (STF) sobre os danos que amedida traria.

Segundo estimativas do governode Goiás, o Estado teria uma quedaanual de R$ 2,5 bilhões em sua re-ceita e mais de 400 mil postos de tra-balho, com perdas de indústrias, em-

presas e competitividade comercial.O impacto era avaliado com núme-ros similares nos demais locais cujapolítica de incentivo fiscal foi funda-mental para o crescimento nos últi-mos anos. Durante a manifestaçãodo dia 15 já havia indicativos de umareavaliação da medida, após o presi-dente do Senado, Renan Calheiros(PMDB-AL) garantir que a tramita-ção da proposta seria pausada tem-porariamente para maior aprofun-damento do assunto. Ainda sim casoa proposta volte a tramitar no Se-nado novas mobilizações devemocorrer, com a com participaçãoativa também de representantes dasoutras Regiões brasileiras que po-dem ser afetadas pelo projeto.

IMPACTOS PARA MPE’S

Mesmo com o foco das discussõesapenas nos impactos para as grandesindústrias e arrecadação estatal a ca-deia produtiva goiana deve sofrer da-nos, caso a proposta venha a serconsolidada. Conforme explica o ad-vogado especialista em Direito Pú-blico e Empresarial, Frederico Oli-veira Vatuille, o expressivo cresci-mento no número de médias e pe-quenas empresas em Goiás é resul-tado também da industrialização doEstado, do surgimento de postos de

Mobilização goiana provoca instabilidades na tramitação doprojeto de lei que prevê modificações na alíquota do ICMS

Goiás marcha para manter

incentivos

REFORMA DO ICMS ◄► Protesto

Líderes políticos, empresários e trabalhadores marcharam em Brasília para defender a economia goiana: Destaque nacional

Page 42: Gestão, Empresas e Produtos

42 | GESTÃO, Empresas & Produtos | Junho de 2013

trabalho e consequentemente derenda, o que findou no desenvolvi-mento da economia regional.

“Além das indústrias, Goiás perde-ria toda a cadeia relacionada que vaido pequeno empresário que forneceprodutos ou serviços para o trabalha-dor ao produtor de matéria prima ouinsumos que alimenta a grande em-presa local”, afirma o advogado queenfatiza também o renascimento eco-nômico dos municípios em que foraminstaladas as indústrias atraídas pormeio de incentivos fiscais.

No entanto que, o Produto In-terno Bruto (PIB) goiano cresceu deR$ 14.461, em 1995, para R$ 97.576,em 2010, tendo participação deter-minante o setor de serviços, que é umdos grandes beneficiados pela exis-tência de grandes indústrias emGoiás. “O fim dos incentivos fiscaisseria também o encerramento deuma política industrial adotada noCentro-Oeste, Norte e Nordeste, ecom ela o desenvolvimento, a arreca-dação e investimentos em diversossetores”, aponta Valtuille.

ENTENDA A GUERRA FISCAL

A guerra fiscal é a disputa entregovernos estaduais para atrair em-presas por meio da concessão de be-nefícios, como redução de tributos (oda alíquota do ICMS, por exemplo)ou ampliação do prazo de pagamentode impostos.

Atualmente, há duas alíquotas de

ICMS interestadual no País: de 12% e7%. O chamado Estado “produtor”,ou seja, onde o produto é feito, ficacom 12% ou 7%, pelas regras atuais, eo estado “comprador”, que é onde amercadoria é consumida, cobra a di-ferença. Assim, se um produto temuma alíquota de ICMS, por exemplo,de 18%, o Estado produtor fica com12% e o “comprador” com a dife-rença, de 6%.A alíquota geral é de12%, mas nas vendas de mercadoriasrealizadas da Região Sul e Sudeste doPaís para os estados do Norte, Nor-deste, Centro-Oeste e mais o EspíritoSanto, a alíquota cobrada é de 7%.

A proposta inicial do governo paraas alíquotas interestaduais do ICMSprevia redução dos 12% e 7%, que vi-goram atualmente, para 4% no de-

correr de 12 anos, entre 2014 e 2025,com exceção da Zona Franca de Ma-naus – que permanece com 12% in-definidamente. Entretanto, o projetoaprovado pela Comissão de AssuntosEconômicos (CAE) do Senado Fede-ral prevê redução das alíquotas deICMS no Estado de origem de 12% e7% para 4% até 2021, mas estabelecealíquotas diferenciadas para setoresde Estados mais pobres.

No Norte, Nordeste e Centro-Oeste e no Espírito Santo, a alíquotapara produtos industrializados eagropecuários ficaria em 7%, e nãocom 4%, além de a Zona Franca deManaus permanecer com alíquota de12%. Entretanto, a CAE do Senadoestendeu a alíquota de 7% para o co-mércio e serviços destas regiões e doEspírito Santo, passando a valer, por-tanto, para todos os setores.

O objetivo das alterações noICMS é simplificar o sistema tributá-rio brasileiro e, com isso, atrair maisinvestimentos para o país, além deacabar com a chamada “guerra fis-cal”. Esses benefícios estão sendoquestionados na Justiça, gerando in-segurança jurídica para os investi-dores. Isto porque segundo decisãodo Supremo Tribunal Federal não háprerrogativas legais para a aplicaçãode benefícios fiscais.

PESQUISA DA ACIEG

De 13 a 19 de maio, a Aciegquestionou os visitantes do site eseguidores das redes sociais se eleseram favoráveis ou não à unifica-ção da alíquota como forma de fi-nalizar a guerra fiscal. Mais de 64%dos participantes na pesquisa nãoconcordavam com a proposta poracreditar que os incentivos fiscaissão importantes instrumentos decompetição com os Estados maisdesenvolvidos. Apenas 4% era fa-vorável e 1% dizia que para por fimà guerra a medida deveria estabele-cer porcentagens condizentes comcada Estado e Região.

MOBILIDADE URBANA ◄► Transporte

Governador Mar-

coni Perillo dis-

cursa durante

protesto

“Além das indústrias, Goiás perderiatoda a cadeia relacionada que vai do pe-queno empresário que fornece produtosou serviços para o trabalhador ao pro-dutor de matéria-prima ou insumos quealimenta a grande empresa local”,

FREDERICO OLIVEIRA VALTUILLE, advogado

Page 43: Gestão, Empresas e Produtos
Page 44: Gestão, Empresas e Produtos

44 | GESTÃO, Empresas & Produtos | Junho de 2013

HenoJácomo

Perillo(1931-2013)

Faleceu no dia 27 de março,aos 82 anos, o empresárioHeno Jácomo Perillo, so-cio-proprietário da HalexIstar Indústria Farmacêu-

tica. De 1975 a 1977, Heno foi presi-dente da Acieg e sua gestão foi mar-cada por ações que visavam mantera união do setor empresarial. Des-taque ainda para a realização de pa-lestras mensais da Acieg com profis-sionais de área de economia e parasua participação ativa na construçãoda segunda sede da entidade.

No ano de 2012, como consel-heiro nato da Acieg, Heno JácomoPerillo, foi homenageado durante ascomemorações dos 75 anos da Asso-ciação. Reconhecido como liderançaempresarial pioneira no Estado deGoiás, recebeu a Comenda Licar-dino de Oliveira Ney. Na ocasião,deixou um depoimento gravado so-bre sua história empresarial e atua-ção como diretor, vice-presidente epresidente da Acieg. (Veja o vídeo

no site da Acieg).Para Helenir Queiroz, atual pre-

sidente da Acieg, visão de negócio eempreendedorismo sempre marca-ram a história empresarial de HenoJácomo Perillo, que conduziu combrilhantismo e pioneirismo um se-tor que o Estado de Goiás não tinhanenhuma tradição. “Ajudou aconstruir, assim uma história inova-dora e competitiva. Mais do queisso, contribuiu para a excelência nofornecimento de medicamentos dealta qualidade e para o desenvolvi-mento econômico de nosso Estado.Um empresário admirável e um lí-der.”

PERFIL

Heno Já-como Perillonasceu na Ci-dade de Goiásem 25 de junhode 1930. For-mado em Far-

mácia, construiu uma história degrande desenvolvimento neste seg-mento. Dentro da Universidade Fe-deral de Goiás (UFG), ministrou dis-ciplina de Farmacotécnica, foi chefede departamento, entre outras fun-ções. Foi fundador do Conselho Re-gional de Farmácia de Goiás, órgãoque atuou como conselheiro e diretortécnico. Também foi presidente doSindicato das Indústrias Químicas eFarmacêuticas do Estado de Goiás.

Além de atividades voltadaspara o setor farmacêutico, foi presi-dente da Federação do Comércio doEstado de Goiás (Fecomércio-GO).Participou do Conselho Fiscal doBanco do Estado de Goiás e foi pre-sidente do Conselho Regional Sesce do Senac.

Entre 2002 e 2005, atuou comovice-presidente da Federação dasIndústrias do Estado de Goiás(Fieg). Na Acieg, ocupou cargos desecretário, vice-presidente e presi-dente (1975-1977).

HOMENAGEM ◄► Líder

Page 45: Gestão, Empresas e Produtos

Ano 4

Ano 3

Ano 2

Ano 1

www.totvs.com Bem-vindo ao mundo das grandes oportunidades.62 3097 9900

Unidade Goiás

TOTVS Unidade GoiásAv. Segunda Avenida com a Rua H-44, Qd. 1-B Lt. 52 S/N - Condomínio Cidade Empresarial - Bairro Cidade Vera Cruz – Aparecida de Goiânia-GO

As soluções TOTVS para Manufatura proporcionam aos gestores uma ampla gama de informações da empresa, que possibilitam maior assertividade na tomada de decisões estratégicas, estreitamento na

internos. Baseadas no profundo conhecimento que a TOTVS possui sobre os processos essenciais para o sucesso das indústrias: entregar os produtos certos, nas quantidades certas, no momento certo, com qualidade e preço desejado pelo mercado.

andes opogrdas vindo ao mundo -emB

tunidaderandes opovindo ao mundo

.stunidadevindo ao mundo

Page 46: Gestão, Empresas e Produtos

MEIO AMBIENTE ◄► Legislação

Resíduos sólidos,dever de todos

46 | GESTÃO, Empresas & Produtos | Junho de 2013

PAULA ALANA OLIVEIRA

Ahumanidade já consome50% mais recursos natu-rais renováveis do que oplaneta é capaz de regene-rar. O volume de lixo ge-

rado no planeta está crescendo: as ci-dades geram 1,3 bilhão de toneladaspor ano. Em 2025, esse número podechegar a 2,2 bilhões de toneladas, deacordo com dados do Programa dasNações Unidas para o Meio Am-biente (Pnuma).

Em meio a esse cenário e depois dedécadas de discussão, o Brasil produ-ziu uma das leis de maior impacto so-cial de sua história, a lei federal12.305/2012, regulamentada pelo de-creto 7.404, de 2 de agosto de 2010,que instituiu a Política Nacional deResíduos Sólidos (PNRS) e criou o Sis-tema Nacional de Informações sobre aGestão de Resíduos Sólidos (SINIR).

A lei criou um marco, ao definir aresponsabilidade compartilhada dosentes geradores, incentivar a recicla-gem e a reutilização dos resíduos sóli-dos (aquilo que tem valor econômico epode ser reciclado ou reaproveitado) ea destinação ambientalmente adequa-

dos rejeitos (aquilo que não pode serreciclado ou reutilizado), além de ins-tituir o sistema de logística reversa(LR). Para a legislação, resíduos sóli-dos são materiais, substâncias, objetosou bens descartados resultantes deatividades humanas em sociedade eestabelece uma ordem de prioridadepara o gerenciamento dos mesmos.

Por sua vez, a logística reversa é aetapa mais complexa da cadeia de ges-tão dos resíduos sólidos. Ela se resumenum conjunto de ações, procedimen-tos e meios destinados ao setor em-presarial para reaproveitamento nacadeia produtiva.

O advogado ambientalista e dire-tor da Acieg, Roberto Hidasi, ressalta aimportância das empresas se adequa-rem à lei. “O empresário deverá inves-tir na estruturação de sistemas de lo-gística reversa, quando obrigadas, eem produtos, para que sejam mais re-

cicláveis e seus processos industriaismais eficientes”, afirma.

Segundo o advogado, as empresasprecisam estar atentas às obrigaçõesprevistas na LR e no conteúdo dosacordos setoriais, que estão em fase fi-nal de discussão no governo. Cada tipode produto deverá ter uma regra pró-pria. “O empresário deverá providen-ciar seu plano empresarial de resíduossólidos, homologá-lo e apresentá-lo aomunicípio onde se encontra a em-presa”, orienta.

De acordo com a PNRS, fabri-cantes, importadores, distribuidores evendedores de determinados segmen-tos são obrigados a recolherem emba-lagens usadas dos produtos que co-mercializam. Se forem aquelas conti-das na fração seca do lixo, devem serrecolhidas seletivamente pelo poderpúblico municipal e encaminhadas àscentrais de triagem de resíduos.

TEORIA E PRÁTICA

Para especialistas, a Política Na-cional de Resíduos Sólidos é um pro-jeto robusto, que contém instrumen-tos importantes que vão ajudar o Bra-sil no enfrentamento dos principaisproblemas ambientais, sociais e eco-nômicos decorrentes da gestão e ge-renciamento inadequados dos resí-duos sólidos. Em Goiás, o comporta-mento da indústria foi destaque ao re-gistrar crescimento da ordem de400% no número de empresas quepassaram a dar destinação final ade-quada aos resíduos sólidos, desde quea política foi instruída em 2010.

Implantação dePNRS exigirá investimentos das empresas

Roberto Hidasi alerta sobre

mudanças com logística reversa

Page 47: Gestão, Empresas e Produtos

GESTÃO, Empresas & Produtos | Junho de 2013 | 47

EVENTO◄► Máquinas

Programe-se para a 2ªedição da Mac&Tools

Goiânia vai receber a2ª edição daMac&Tools, feira demáquinas e ferra-mentas da indústria

metal-mecânica do Centro-Oeste, entre 18 e 21 de junho. As-sim como ocorreu há dois anos,na realização da primeira edição,a Acieg é parceira do evento.“Acreditamos que o desenvolvi-mento da economia goiana re-quer uma atualização das tecno-

logias, equipamentos e capacita-ção profissional para operar nos-sas empresas. Além de agregarinformação e conhecimento, ve-mos na Mac&Tools uma oportu-nidade de negócios para repre-sentantes, revendedores, varejis-tas e distribuidores do setor me-tal-mecânico”, disse a presidenteda Acieg, Helenir Queiroz.

A feira é abrangente e, na pri-meira edição, surpreendeu portrazer novidades que estavam

sendo lançadas para os mais va-riados segmentos, o que deveocorrer nesta edição.

“A Acieg, assim como há doisanos, tem o objetivo de promo-ver a divulgação das melhoresoportunidades de negócios paraempresas goianas. Na primeiraedição, tivemos sucesso com arodada de negócios”, disse Ma-rina Anderi, gerente comercialda Associção Comercial, Indus-trial e Serviços de Goiás (Acieg).

Feira de máquinas e equipamentos vai movimentar Goiâniaem junho. Acieg é parceira e estará presente no evento

Fotos: SindMetalGO

Na 1ª edição da feira, há dois anos, visitantes conheceram as tendências e lançamentos do setor. Acieg esteve presente

Page 48: Gestão, Empresas e Produtos

EMPREGO ◄► Leis

48 | GESTÃO, Empresas & Produtos | Junho de 2013

A recorrentepolêmica das cotas

MARCÉLI FALEIRO

Empresas com mais de100 empregados devemdestinar de 2% a 5% desuas vagas no quadro defuncionários para Pes-

soas Portadoras de Deficiência Fí-sica (PPD). É o que estabelece a LeiNacional 8.213, de 24 de julho de1991, também conhecida como Lei

de Cotas. Polêmica, a determinaçãogera encargos que nem sempre re-presentam tarefa fácil para as em-presas dos mais variados segmen-tos. Trata-se de um tema bastantepeculiar e que exige atenção porparte dos administradores.

A fiscalização de tais cotas é rea-lizada pelo Ministério Público doTrabalho. Em busca de garantir ocumprimento da legislação, o órgão

Empresários eassociaçõesdebatem sobredificuldade deatender a Lei das Cotas

Page 49: Gestão, Empresas e Produtos

GESTÃO, Empresas & Produtos | Junho de 2013 | 49

tem prerrogativas para aplicar multasgeralmente onerosas – quantas vezesforem necessárias. E caso persista ainobservância da lei, há ainda outrasconsequências cabíveis. É possível, porexemplo, ajuizar Ação Civil Pública pe-rante a Justiça do Trabalho, sob pena,inclusive, de intervenção nas ativi-dades da empresa envolvida.

Como explica o advogado trabal-hista e civilista, conselheiro Federalpela Ordem dos Advogados do Brasil– Seção Goiás, João Bezerra Caval-cante, o policiamento é rigoroso. “OMIT trabalha com um cadastro de em-pregados das grandes empresas, quecontém todas as suas informações, e acada ano intima os representantespara fiscalizá-los”. A orientação de Ca-valcante é de que, no caso de uma au-tuação, a empresa que tenha execu-tado todos os esforços no sentido decumprir a lei, procure comprovar quenão o fez por insuficiência de materialhumano disponível. Segundo ele, essaé a ocorrência mais comum no mer-cado.

Foi o caso de uma empresa locali-zada no município de Trindade (GO)defendida por Cavalcante. Visandoatingir a cota de 5% de portadores dedeficiência – correspondente ao nú-mero de 50 funcionários –, a empresachegou a empregar todas as pessoasresidentes na cidade que se enquadra-vam nessa situação. Mesmo assim,não conseguiu completar o estipulado,sendo então autuada por conta da faltade cumprimento da norma. “Não é fá-cil encontrar profissionais habilitadospara determinadas funções, pois osdeficientes são naturalmente poucos.Então, as vagas existem, mas nãoconseguimos preenchê-las”, expõe.

Para Cavalcante – apesar de consi-derar a lei inclusiva e bem intencio-nada –, o problema está justamenteem sua generalidade. Ele observa que,em determinados cargos, como moto-ristas e vendedores, não é simples en-caixar os portadores de deficiência. Ecomo a legislação não estabelece fun-

ções específicas e adequadas, acabanão levando em conta as realidades decada empresa e particularidades deseus quadros de pessoal. Fica, assim,restrita ao universo genérico do nú-mero de empregados.

“No cenário atual, nem os defi-cientes nem as empresas têm ondebuscar uma saída”, declara o advogadosobre o ciclo de desentendimentos ge-rado pela Lei de Cotas. Quanto ao epi-sódio em pauta, a empresa trinda-dense obteve ganho de causa por com-provar ter buscado candidatos pormeio de associações de bairro, publi-cação em jornais e revistas especializa-das, mas mesmo assim não ter conse-guido retorno. Dessa maneira, o juizapresentou o entendimento de que afalha não havia sido da empresa, massim decorrente de falta de material hu-mano. Em razão disso, julgou impro-cedente a ação e não aplicou a multa.

A coordenadora de Treinamento,Seleção e Recrutamento da Associaçãodos Deficientes Físicos do Estado deGoiás (Adfego), Flávia Nunes de Car-valho Reis, partilha da opinião de queo grande problema da Lei Nacional8.213 é o fato de estabelecer a porcen-tagem de cotas, mas não as funções detrabalho. Em sua visão, porém, faltaconsciência por parte das empresas.Isso porque muitas delas evitam acontratação de pessoas portadoras dedeficiências classificadas como graves,ou as contratam apenas com o fim de

preencher a margem exigida, sem ofe-recer oportunidade de crescimentoaos profissionais.

“Ainda existe aquela mentalidadede cumprir somente para fugir damulta, e não por querer de fato. É claroque muitas empresas abrem as portas,mas outras tantas ou não estão prepa-radas ou não querem receber o defi-ciente”, observa Flávia.

Segundo ela, a Adfego é atuante nosentido de tentar atenuar essas discri-minações. Entre suas práticas, está oserviço de encaminhamento dos asso-ciados para as empresas e vice-versa,sem nenhum custo. Além disso, a as-sociação promove diversos cursos dequalificação gratuitos, a exemplo deadministração, informática, vendas efarmácia.

Aos olhos da coordenadora deTreinamento, Seleção e Recruta-mento, a contratação de pessoas por-tadoras de deficiência física é umaquestão que depende de sensibilidade.Para ela, o importante é “demonstrarque o deficiente físico, como todo serhumano, merece respeito e tem tudopara dar certo. É preciso fazer com quehaja respeito, para que eles possamobter, não só a contratação, mas achance de permanência na empresa”.A Adfego possui hoje quase 23 mil as-sociados, sendo entre 6 e 8 mil o nú-mero de pessoas ativas, que estão vin-culadas e envolvidas diretamente como trabalho da associação.

Page 50: Gestão, Empresas e Produtos

COMÉRCIO EXTERIOR ◄► Missão na Acieg

50 | GESTÃO, Empresas & Produtos | Junho de 2013

Representantes da Rússia,uma grande potência naárea de navegação porsatélite, têm interesse deinvestimentos na capital

goiana. Uma comitiva de represen-tantes comerciais da Rússia reuniu,no dia 5 de março, com o prefeito deGoiânia, Paulo Garcia. Um dia antes,os russos estiveram na Acieg, apre-sentando projetos e discutindo comdiretores da entidade.

Foi apresentado aos russos as ati-vidades e trabalhos desenvolvidos nacapital goiana depois de ser oficial-mente inserida na Plataforma de Ci-dades Emergentes e Sustentáveis,promovida pelo Banco Interameri-cano de Desenvolvimento (BID),para futuro investimento do país emtecnologia de informação.

Goiânia prevê possibilidades dogrupo em investir em Goiânia, pormeio do projeto bilateral Brasil/Rús-sia. "Sabemos que a Rússia é umadas potências comerciais, com umaenorme capacidade de desenvolvi-mento em tecnologias de informa-ção. Para nós, goianienses, é uma

honra recebermos representantes deoutros países com interesses de in-vestimentos em Goiânia", dissePaulo Garcia.

Já a presidente da Associação Co-mercial, Industrial e de Serviços doEstado de Goiás (Acieg), HelenirQueiroz, disse que esse momento émuito importante para Goiânia. "AAcieg apóia e parabeniza o projetobilateral Brasil/Rússia que vai trazerainda muitos investimentos para otrade comercial de Goiânia."

De acordo com o diretor execu-tivo comercial da Embaixada Fede-ral da Rússia no Brasil, Dmitry Bu-rykh, o governo russo tem interessede investir no Brasil, que ainda não éindependente em áreas como a desatélites. Ele cita o fato de parte dossistemas de comunicação, como porexemplo, telefonia e internet passa-rem por sistemas estrangeiros. "Naárea de sistema de informação, deforma geral, nos baseamos princi-palmente em satélites comerciais,que hoje são operados por empresasmultinacionais ou estrangeiras noBrasil ". Dmitry disse também que

uma parceria com a Federação daRússia trará chances para o Brasil eas tecnologias que a Rússia tem adisponibilizar poderá auxiliar nodesenvolvimento de políticas de sus-tentabilidade nas cidades interessa-das.

O construtor chefe da Rede Fede-ral de Operações, Alexander Razgo-vorov, representando o grupo de co-merciantes russos, disse que os pro-jetos da Russia visam resolver algunsproblemas de segurança que aindasão frequentes. "O foco do nossogrupo era apenas atender projetosregionais no nosso país. Estamosampliando agora para atendermosprojetos internacionais".

Acieg recebe comitivarussa e discuteinvestimentos

Projeto discutido na Acieg foi levadoao prefeito de Goiânia e ao governofederal, que anunciou implantação

Embaixada da Rússia entrega ao

prefeito Paulo Garcia documento

que visa parceria bilateral

Page 51: Gestão, Empresas e Produtos

A tranquilidade que você precisa para sonhar está aqui.

0800 61 2255www.bancorbras.com.br

A Bancorbrás está

sempre pensando no seu

bem-estar e em soluções

que facilitem a sua vida.

Não é à toa que, com 30 anos

de história, tem proporcionado

comodidade aos seus clientes

através de seus três segmentos:

Consórcio, Seguro e Turismo.

Tudo planejado para que você tenha mais

tranquilidade no seu dia a dia e encontre

segurança para realizar o seu sonho.

Contribuímos paraa saúde do Planeta.2013

ANOS

Page 52: Gestão, Empresas e Produtos

ERVARIA

Ainda não temos ideia de quantos inimigos químicos se escondem portrás dos produtos que usamos para lavar as mãos e os cabelos. Com aintenção de buscar alternativas menos agressivas para o dia-a-dia, a Ervariaencontrou na matéria-prima pura da natureza a inspiração para criar umalinha de produtos amigáveis. Sabonetes líquidos e em barra, argila, óleospara massagem, aromas de ervas como lavanda, alecrim, patchouly, flor delaranjeira, capim limão, calêndula, arnica e outras, todas cultivadas emherbário próprio. Há mais de uma década a empresária Helena Brudercultiva ervas em seu sítio, em terras goianas. A paixão foi mais longe, virounegócio de família com o filho Frederico Bruder Rassi.

novoarmazém

O BOTICÁRIOO cabelo representa toda feminilidade e poder da mulher e, por isso,

todas querem deixá-los lindos. O Boticário complementa o ciclo decuidados pessoais da marca Cuide-se Bem e oferece uma linha completapara os principais tipos de cabelo das mulheres brasileiras. As novidadeschegam às 3.500 lojas da marca em três versões. Com produtos focadospara o cuidado diário, Cuide-se Bem apresenta as linhas CachosPerfeitos, Fios Hidratados, Lisos e Soltos.

OUTBACk STEAkHOUSEAlém de degustar um saboroso almoço executivo, os

clientes do Outback Steakhouse do Flamboyant ainda contamcom duas opções no Lunch Menu, que é oferecido de segundaa sexta-feira, das 12h às 15h (exceto feriados). O restauranteoferece a opção de combinar entrada e prato principal comacompanhamento por R$ 38,75 ou R$ 39,75 (dependendo doprato). Entre as variadas alternativas estão o saboroso HerbCrusted Filet, uma apresentação de três cortes de filet mignontemperados com ervas finas e servidos com molho CabernetMerlot, e o South American Salmon, clássico salmãotemperado de 210g.

A EBMDesenvolvimentoImobiliário, emparceria com aHelbor, realizou, emmarço, um coquetelpara a entrega demais umempreendimento emGoiânia: o JazzLifeStyle. Inspiradono sofisticado eafinado ritmomusical, o residencialestá situado em umadas regiões maisvalorizadas deGoiânia, no SetorOeste, e conta comuma linda vista parao Parque Lago dasRosas.

O Sleep Inn Goiânia, empreendimento administradopela rede Atlantica Hotels International, acaba de re-

formar e modernizar todas as salas de eventos,deixando-as com um estilo mais clean e atual.

SOLUTIA Soluti Certificação Digital lança neste mês de maio a 50ª filial

brasileira. A nova unidade atende agora o município de Altamira, noPará. O objetivo da empresa é terminar o ano com mais de 100unidades espalhadas pelo Brasil. Para o Estado de Goiás estãoprevistas novas agências nas cidades de Minaçu, São Miguel, Cidadede Goiás, Mozarlândia, Jussara e Formosa, completando assim 35filiais no território goiano.

52 | GESTÃO, Empresas & Produtos | Junho de 2013

EBM

Page 53: Gestão, Empresas e Produtos

HOMEM DEFERRO 3

Quando o industrial ar-rogante, porém bril-

hante, Tony Stark/ Ho-mem de Ferro (Robert

Downey Jr.) vê seumundo pessoal destruídopelas mãos de seu inimigo,ele embarca em uma angus-tiante jornada para encontraros responsáveis. Uma jornadaque a cada reviravolta seus brios

serão testados. Pressionado,Stark terá de sobreviver lan-

çando mão dos próprios disposi-tivos, contando apenas com suaengenhosidade e instintos paraproteger aqueles que lhe são

mais próximos.

f im desemana

O aspirante a escritor Nick Carraway (Tobey Maguire)deixa o Centro-Oeste americano e chega a Nova York, em1922, em uma era de afrouxamento moral, jazzresplandecente e rios de contrabando. Perseguindo opróprio sonho americano, Nick vira vizinho de um misteriosoe festeiro milionário, Jay Gatsby (Leonardo DiCaprio),quando vai viver do outro lado da baía com a prima DaisyBuchanan (Carey Mulligan) e seu marido mulherengo desangue azul Tom (Joey Edgerton).

GATSByO filme "Faroeste

Caboclo", livrementeinspirado na famosamúsica do LegiãoUrbana escrita porRenato Russo, teveseu pôster oficial eum novo trailerdivulgados. Dirigidopor René Sampaio, ofilme estreou em 30de maio. Ao lado de"Somos Tão Jovens",o filme é mais umaprodução inspiradaem Renato Russo aser lançada no Brasileste ano.

LEGIÃO URBANA

GESTÃO, Empresas & Produtos | Junho de 2013 | 53

Page 54: Gestão, Empresas e Produtos
Page 55: Gestão, Empresas e Produtos

GESTÃO, Empresas & Produtos | Junho de 2013 | 55

Goiânia, junho de 2013 - Ano VI - n° 16 - www.acieg.com.br

Conversa com o

Associado

PAULA ALANA OLIVEIRA

No mercado há 15 anos eassociada à Acieg desde2003, a Gráfica Art3 é re-ferência em seu seg-mento. É a única em-

presa gráfica do Estado de Goiás querecebeu o Prêmio Fernando Pini deExcelência Gráfica, premiação que játem 22 edições e que, somente no anode 2012, recebeu a inscrição de maisde 1500 peças. Também foi destaquena 8ª edição do prêmio Aquino Porto,

vencendo seis categorias das 12 dispu-tadas. Tanto sucesso, está inteira-mente ligado ao investimento. A Grá-fica Art3 utiliza as melhores tecnolo-gias à disposição no segmento gráfico.Para isso, foram feitas diversas aquisi-ções na área de softwares e, assim, tor-nou-se a 1° gráfica do Centro-Oeste aobter o selo e a Certificação FSC.

O comprometimento da gráficacom a preservação do meio ambienteserve como exemplo, já que a empresanão utiliza produtos químicos e a im-pressão é feita com tintas à base de

óleo de soja, entre outros aspectos ecoeficientes. “Utilizamos de papéis deorigem controladas, extraídas defontes renováveis”, relata o proprietá-rio e diretor da Gráfica Art3, EvandroTavares.

Questionado sobre a história denascimento da gráfica, o empresárioEvandro conta que por aproximada-mente 20 anos, foi proprietário deposto de gasolina, mas viu o segmentográfico como uma nova oportunidadede sucesso. A partir daí, mudou deárea de atuação e não se arrepende daescolha. “Foi uma opção que metrouxe reconhecimento e grandes vi-tórias”, afirma.

Como lema para obter sucesso, odiretor da Gráfica Art3 aposta nocompromisso com o cliente. “Busca-mos honrar o prazo determinado pe-los nossos clientes. Seriedade com ocliente é tudo para nós”, ressalta

Impressões que fazem a diferença

Evandro Tavares, diretor da Art3, premiada no Fernando Pini de Excelência Gráfica: “Seriedade com o cliente é tudo para nós”

Page 56: Gestão, Empresas e Produtos
Page 57: Gestão, Empresas e Produtos

novos fiLiados

ASSOCIADOS, NOTAS & CURSOS

GESTÃO, Empresas & Produtos | Junho de 2013 | 57

- Fito Cosmetic Distribuidora LTDA- Crachás e Cia- Express Lanchonete Mercearia Panificadora - Nasa Adm De Consórcio - Globo Administração e Serviços - T-7 Comercial de Alimentos Ltda- Prisma Construtora e Comércio de Materiais - Spe Geniale Flamboyant - Pacto Soluções Tecnológicas - Huma Tecnologia- Geraldo Rafael da Silva- Estrutural Madeiras e Materiais para Construção- Mutirão Reboques Indústria e Comércio- Santa Casa de Misericórdia de Goiânia- Consulcamp Auditoria e Assessoria - Verone Comércio de Móveis Eireli - Isah Ramos Eventos- Cevel Cecílio Veículos - TK Serviços Técnicos e Administrativos- Super Bueno Com. Produtos Alimentícios

- Jota Pr Montagens - Galeria Marketing Empresarial - Bicho de Estimação- Sindicato dos Proprietários de Barbearias, Insti-tuto de Belezas e Afins do Est. de Goiás- Promed Assistência Médica - Eventos e Cia- Infomach Soluções- Opera Operadora de Viagens- Radikal Cadh- Grupo Pratyka- JC Da Serra Campos- Denardo e Jacobson Advogados Associados - Mondoprice S/A- Geraldo Luterman - Instituto de Especialização e Pós-graduação- Ciclo Verde Reciclagem- Paiva e Lima Com. de Móveis e Objetos de Artee Decorações - Fernanda da Cruz

Goiás votou favoravelmente àsimplificação dos procedimentos dedeclaração de conteúdo importadodas mercadorias ou bens objeto deoperações interestaduais. O convênio,assinado por Goiás e aprovado porunanimidade em reunião do Confaz,com a presença do secretário daFazenda, Simão Cirineu Dias, realizadanesta quarta-feira, dia 22, estabeleceque para fazer o cálculo do conteúdode importação não será maisnecessária declaração detalhada emnota fiscal dos valores dos insumosimportados eventualmente existentesnas mercadorias.

O Fundo Constitucional de Financiamentodo Centro-Oeste (FCO) receberá reforço decaixa do Governo Federal na ordem de R$ 1,5bilhão, por meio do Banco do Brasil. A medidatem como objetivo o fomento de projetos quejá foram contemplados pelo programa, masestão atualmente estacionados pela falta derecursos. O secretário da Agricultura, Pecuáriae Irrigação de Goiás (Seagro), Antônio FlávioCamilo de Lima, mostrou-se surpreso com asuspensão desses recursos por meio doGoverno Federal. “O FCO é uma importanteferramenta para o desenvolvimento do setoragropecuário em Goiás. Não podemosprescindir dos recuros, sob pena de verrecuados projetos significativos para o Estado”.

Após uma desaceleração no número detransações apresentada no último trimestrede 2012, a Pesquisa de Fusões e Aquisiçõesda KPMG apurou os resultados dosprimeiros três meses do ano e registrouuma retomada nos negócios, impulsionada,principalmente, pela força das empresasnacionais. Foram 192 operações de janeiroa março de 2013, resultado 9,1% maior doque o registrado no trimestre anterior,quando aconteceram 176 operações. Olevantamento mostrou ainda que otrimestre ficou abaixo do mesmo períodode 2012, quando foram realizadas 204fusões e aquisições, recorde para oacumulado entre janeiro e março.

ICMS FCO NEGóCIOS

Page 58: Gestão, Empresas e Produtos

galeria

Nesta edição, GALERIA traz trabalho de WEIMER CARVALHO, 39anos, editor de fotografia do Jornal O Popular e Jornal Daqui.Formado em Geografia, pela UFG, trabalha desde 1997 no Jornal OPopular. Tem mais de 20 trabalhos premiados em concursosnacionais e internacionais, como essa foto acima, feita na Antárticaem 2010, e premiada pela Revista francesa Photo no concurso “LePlus Grand Concours Photo Du Monde”.

Uma janela

Page 59: Gestão, Empresas e Produtos
Page 60: Gestão, Empresas e Produtos