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GESTÃO DE RISCOS EM SEGURANÇA DO TRABALHO Jaques Sherique [email protected] PROAMB - RS

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GESTÃO DE RISCOS EMSEGURANÇA DO TRABALHO

Jaques [email protected]

PROAMB - RS

SEMINÁRIO DE SEGURANÇA DO TRABALHO

BENTO GONÇALVEIS – RS

24 de Abril de 2012

FIEMA –BRASIL

GESTÃO DOS RISCOS

BEM ESTAR

SOCIAL

PPRA

SGSST - ABNT

FORMAÇÃO

EM SST

PCMSO

CUSTOS DOS BENEFÍCIOS NO BRASIL

Anuário Estatístico da Previdência Social

Benefícios Emitidos 2005 2006 2007 2008 2009

Acidentários 4,356 bi 4,387 bi 5,075 bi

Aposentadorias Especiais 5,480 bi 5,550 bi 5,650 bi

Totais 9,836 bi 9,937 bi 10,725 bi 12,9 bi 14,2 bi

RAT/SAT 2009

952.561 – empresas avaliadas

1.301 – Sub classes

Redução de Enquadramento de 92,37 % (879.933)

Aumento de Enquadramento de 7,62% (72.628)

Mais de 3 milhões de Pequenas e Micro empresas enquadradas no simples não pagam SAT

RAT/SAT 2009

CLASSES CNAE

Aumentaram 67%

Mantiveram 29%

Reduziram 4%

DECRETO Nº 6.957 - de 09/09/2009

DOU de 10/09/2009

Alteração do Anexo V – Reenquadramento

das Alíquotas do SAT

(Vigência a partir de janeiro de 2010)

Em base da acidentalidade, morbidade

e mortalidade no trabalho

no período de 2005 a 2007.

(B/A) (C/B)

Previdenciários 284.258 289.908 335.076 1,99 15,58

Aposentadoria por Invalidez 15.331 7.997 19.566 -47,84 144,67

Pensões por Morte 24.518 29.096 31.741 18,67 9,09

Auxílio-Doença 162.014 155.561 168.904 -3,98 8,58

Auxílio-Acidente - qualquer natureza 291 255 659 -12,37 158,43

Demais Benefícios 82.104 96.999 114.206 18,14 17,74

Acidentários 11.777 29.722 31.092 152,37 4,61

Aposentadorias por Invalidez 525 235 743 -55,24 216,17

Pensão por Morte 116 144 99 24,14 -31,25

Auxílio-Doença 10.377 28.594 29.110 175,55 1,80

Auxílio-Acidente 746 734 1.129 -1,61 53,81

Auxílio-Suplementar 13 15 11 15,38 -26,67

FONTE: Boletim Estatístico da Previdência Social, Vol. 11 nº 4, Vol. 12 nº 4 e Vol. 13 nº 4.

Variação

GRUPOS DE ESPÉCIES

Quantidade de Benefícios por Incapacidade e Pensões por Morte

Concedidos - Abril de 2006, 2007 e 2008

Abril de

2006 (A)

Abril de

2007 (B)

Abril de

2008 (C)

Auxílios-Doença Acidentários Concedidos - Mai/2006 a Mar/2007 e Abr/2007 a Fev/2008

CID-10 - Capítulos CAT CAT + NTEPVariação (%) - Pré

e Pós NTEP

TOTAL 125.246 293.912 134,67

Algumas doenças infecciosas e parasitárias

(A00-B99) 58 2.205 3.701,72

Neoplasias [tumores] (C00-D48) 35 771 2.102,86

Doenças do sangue e dos órgãos

hematopoéticos e alguns transtornos

imunitários (D50-D89) 18 94 422,22

Doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas

(E00-E90) 16 48 200,00

Transtornos mentais e comportamentais (F00-

F99) 529 8.930 1.588,09

Doenças do sistema nervoso (G00-G99) 1.655 8.396 407,31

Doenças do olho e anexos (H00-H59) 764 1.548 102,62

Doenças do ouvido e da apófise mastóide (H60-

H95) 139 363 161,15

Doenças do aparelho circulatório (I00-I99) 196 2.953 1.406,63

Doenças do aparelho respiratório (J00-J99) 213 1.795 742,72

Continuação

CID-10 - Capítulos CAT CAT + NTEP

Variação (%) -

Pré e Pós

NTEP

Doenças do aparelho digestivo (K00-K93) 232 529 128,02

Doenças da pele e do tecido subcutâneo (L00-L99) 339 1.004 196,17

Doenças do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo

(M00-M99) 17.600 107.764 512,30

Doenças do aparelho geniturinário (N00-N99) 92 317 244,57

Gravidez, parto e puerpério (O00-O99) 18 33 83,33

Malformações congênitas, deformidades e anomalias

cromossômicas (Q00-Q99) 3 4 33,33

Lesões, envenenamento e algumas outras conseqüências de

causas externas (S00-T98) 87.148 149.244 71,25

Fatores que influenciam o estado de saúde e o contato com

os serviços de saúde (Z00-Z99) 66 153 131,82

– Ignorado 16.125 7.761 (51,87)

Fonte: INSS, Suibe e Dataprev, Sintese.

Elaboração: SPS, Área Técnica de Monitoramento dos Benefícios por Incapacidade.

ACIDENTES REGISTRADOS

2010

DOENÇAS

TRAJETO

TÍPICOS

CAT=18%CAT=3%

CAT=79%

RISCOS OCUPACIONAIS

AMBIENTAIS

(F/Q/B)

ERGONÔ-

MICOS

MECÂNICOS

CAT=30%CAT=10%

CAT=60%

Ciclo Virtuoso da Sabedoria

INFORMAÇÃOINFORMAÇÃO

SABEDORIASABEDORIA

CONHECIMENTOCONHECIMENTO

EXPERIÊNCIAEXPERIÊNCIA

Ciclo Virtuoso da Redução dos Custos Através da Prevenção

$ (Recursos Financeiros)

Inovação e Melhorias Para

Prevenção de Acidentes

Investimentos em Treinamentos,

Educação e Auditorias em S.S.T

Conhecimento e

Avaliação dos Riscos

Tendências Século XXI

M.T.E = Trabalho

M.S = Saúde

M.P.S / I.N.S.S = Previdência

Tendências Século XXI

NOVA NR- 4 SESMT

EXTERNO E COLETIVO

PRIVATIZAÇÃO S.A.T

SISTEMAS DE GESTÃO

Tendências Século XXI

MAPAS DE RISCOS

PPRA + PCMSO

SGSST – OIT

Tendências Século XXI

O.I.T ANOS 50 – 70

O.M.S ANOS 80 – 90

O.M.C ANOS 90

ISO 9.000 – 90, ISO 14.000 – 96

BS 8800 – 98 / DIRETRIZ OIT - 2001

TENDÊNCIAS SÉCULO XXI

DIRBEN - 8030

LTCAT

PERFIL PROFISSIOGRÁFICO

PREVIDENCIÁRIO

SG-SST

nas

organizações

Diretrizes da

OIT sobre os

SG-SST

Diretrizes

nacionais

sobre

SG-SST

Diretrizes

específicas

sobre os

SG-SST

Elementos da Estrutura Nacional para aSegurança e a Saúde no Trabalho

Risco

Probabilidade de

Materialização

do Perigo

PerigoPotencial de

Produzir Dano

Acidente ou

Incidente

Perdas=

Risco = Gravidade x Probabilidade

Causas dos Acidentes e Doenças

01

29

300

Heinrich (1950)

Bird (1969)

600

30

10

01

Acidente Grave / Lesão

Acidente Leve / Danos

Acidente Grave / Lesão

Lesões Leves

Acidentes sem Lesão

Acidentes sem Danos ou Perdas

Acidente com Danos Materiais

Tecnologia

Conceituais

Estruturais

Operacionais

Instalações

SGI - FERRAMENTAS

Motivação, Conscientização e Sensibilização10

AuditoriasComportamentais e Gerenciais

11Investigação e Análise de Perdas e Desvios12

Mudanças de Pessoal13

Contratados14

Comunicação Eficaz9Treinamento e Desempenho8

Normas, Procedimentos e RT

7Profissionais de SMS como Suporte

6

Metas e Objetivos Desafiadores5

Responsabilidadeda Liderança4

Organização Integrada3

Política de SMS2Compromisso Visível

e Compreensível1

Qualidade Assegurada15

Revisões de Pré-Partida16

Integridade Mecânica17

Mudanças das Instalações18

Informações de Processo19

Mudanças de Tecnologia20Estudos de Risco21

1

SGI - FERRAMENTAS

Fatores Pessoais x Fatores Organizacionais

Recursos Físicos

e Humanos

Equipamentos e

Matérias Primas

Ambiente de

Trabalho

Procedimentos

Fatores Pessoais(Trabalhadores)

Trabalho

Organização

CooperaçãoControle

Comunicação Competência

Produtos

e Serviços

Fluxograma da Prevenção

Erro

Falha

Risco/Perigo

Incidente

Acidente

+

I. Gerenciamento II. Controle III. Proteção

AVANÇOS ESPERADOS

N.º DE ACIDENTES

GRAVIDADE DOS

ACIDENTES

CONSULTORIAS

ASSESSORIAS

P.C.A

P.P.R

MONITORAMENTO

BIOLÓGICO

VIGILÂNCIAS SANITÁRIA

CERTIFICAÇÃO OIT

PPRA

PCMSO

NR-17

RT 01/05

INSALUBRIDADE

PERICULOSIDADE

APOSENTADORIA

ESPECIAL

SESMT

X

Controle FormalControle de Resultados

INSS/M.P.S X DRT/M.T.E

DRT/M.T.EINSS/M.P.S

MULTA

A partir do dia da

Inspeção em

diante

NFLD

Cobrança dos

passivos retroativos

a vigência da nova

legislação em diante

X

NOCIVIDADE

APOSENTADORIA ESPECIAL

+

PERMANÊNCIA

NEUTRALIZAÇÃO

-

Ruídos;

Vibração;

Radiações Ionizantes:

Temperaturas Anormais (calor); e

Pressão Atmosférica Anormal.

FÍSICOS

Poeiras;

Fumos;

Névoas;

Neblinas;

Vapores;

Gases

QUÍMICOS

Microorganismos e Parasitas Infecto-

contagiosos Vivos e suas Toxinas.

Bactérias;

Vírus;

Parasitas, e

Fungos

BIOLÓGICOS

INTRODUÇÃO:

Anuário Estatístico da Previdência Social

Qualquer risco pode ser calculado

e otimizado para o bem da

sociedade.

INTRODUÇÃO:

Anuário Estatístico da Previdência Social

As principais técnicas difundidas

pela Engenharia de Segurança de

Sistemas classificadas segundo a

finalidade a que se propõem, são as

seguintes

INTRODUÇÃO:

Anuário Estatístico da Previdência Social

O conforto e o desenvolvimento trazidos pela

industrialização produziram também um

aumento considerável no número de

acidentes, ou ainda das anormalidades

durante um processo devido a obsolescência

de equipamentos e máquinas cada vez mais

sofisticadas, etc.

INTRODUÇÃO:

Anuário Estatístico da Previdência Social

Com a preocupação e a necessidade de dar

maior atenção ao ser humano, principal bem

de uma organização, além de buscar uma

maior eficiência, nasceram primeiramente:

Controle de Danos,

Controle Total de Perdas e

Engenharia de Segurança de Sistemas.

INTRODUÇÃO:

Anuário Estatístico da Previdência Social

Com a difusão dos conceitos de perigo, risco e

confiabilidade, as metodologias e técnicas

aplicadas pela segurança de sistemas,

inicialmente utilizadas somente nas áreas

militar e espacial, tiveram a partir da década

de 70 uma aplicação quase que universal na

solução de problemas de engenharia em

geral.

O QUE SE - ANTECIPAÇÃO

O procedimento “O Que Se” é uma técnica de análise geral,

qualitativa, cuja aplicação é bastante simples e útil para

uma abordagem em primeira instância na detecção

exaustiva de riscos, tanto na fase de processo, projeto ou

pré-operacional.

A finalidade do método é testar possíveis omissões em

projetos, procedimentos e normas e ainda aferir

comportamento, capacitação pessoal e etc. nos ambientes

de trabalho, com o objetivo de proceder a identificação e

tratamento de riscos.

A técnica se desenvolve através de reuniões de

questionamento entre duas equipes. Os questionamentos

englobam procedimentos, instalações, processo da situação

analisada.

A equipe questionadora é a conhecedora e familiarizada

com o sistema a ser analisado, devendo a mesma formular

uma série de quesitos com antecedência, com a simples

finalidade de guiar a discussão.

O QUE SE - ANTECIPAÇÃO

Para a aplicação do OQS utiliza-se de uma

sistemática técnico-administrativa que inclui

princípios de dinâmica de grupo, devendo ser

utilizado periodicamente.

A utilização periódica do procedimento é o que

garante o bom resultado do mesmo no que se

refere à revisão de riscos do processo.

O QUE SE - ANTECIPAÇÃO

Da aplicação desse método resultam uma revisão de

um largo espectro de riscos, bem como a geração de

possíveis soluções para os problemas levantados,

além disso, estabelece um consenso entre as áreas

de atuação como produção, processo e segurança

quanto à forma mais segura de operacionalizar a

unidade.

O QUE SE - ANTECIPAÇÃO

O relatório do procedimento fornece também um

material de fácil entendimento que serve como fonte

de treinamento e base para revisões futuras.

Nas culturas empresarias mais eficientes no controle

de riscos, os procedimentos dos departamentos

técnicos e as equipes de análise produzem revisões

rápida e eficientemente.

O QUE SE - ANTECIPAÇÃO

Passos básicos quando da sua aplicação:

a) Formação do comitê de revisão: montagens das equipes e seus integrantes;

b) Planejamento prévio: planejamento das atividades e pontos a serem abordados na aplicação da técnica;

c) Reunião Organizacional: com a finalidade de discutir procedimentos, programação de novas reuniões, definição de metas para as tarefas e informação aos integrantes sobre o funcionamento do sistema sob análise;

O QUE SE - ANTECIPAÇÃO

d) Reunião de revisão de processo: para os integrantes ainda não familiarizados com o sistema em estudo;

e) Reunião de formulação de questões: formulação de questões "O QUE - SE...", começando do início do processo e continuando ao longo do mesmo, passo a passo, até o produto acabado colocado na planta do cliente;

O QUE SE - ANTECIPAÇÃO

f) Reunião de respostas às questões (formulação consensual): em sequência à reunião de formulação das questões, cabe a responsabilidade individual para o desenvolvimento de respostas escritas às questões. As respostas serão analisadas durante a reunião de resposta às questões, sendo cada resposta categorizada como: - resposta aceita pelo grupo tal como submetida; - resposta aceita após discussão e/ou modificação; -aceitação postergada, em dependência de investigação adicional.

g) Relatório de revisão dos riscos do processo: o objetivo é documentar os riscos identificados na revisão, bem como registrar as ações recomendadas para eliminação ou controle dos mesmos.

O QUE SE - ANTECIPAÇÃO

CHECK-LIST - RECONHECIMENTO

TIPO: ANÁLISE GERAL, QUALITATIVA

APLICAÇÃO: IDEAL COMO PRIMEIRA

ABORDAGEM NA ANÁLISE DE RISCOS DE

PROCESSOS, INCLUSIVE NA FASE DE

PROJETO OU PRÉ-OPERACIONAL

OBJETIVOS: IDENTIFICAÇÃO E TRATAMENTO

DE RISCOS

METODOLOGIA: PROCEDIMENTO DE REVISÃO DE RISCOS.

SE DESENVOLVE ATRAVÉS DE REUNIÕES DE

QUESTIONAMENTO DE PROCEDIMENTOS, INSTALAÇÕES, ETC.

GERANDO TAMBÉM SOLUÇÕES PARA OS PROBLEMAS

LEVANTADOS.

UTILIZA-SE DE UMA SISTEMÁTICA TÉCNICO-ADMINISTRATIVA

QUE INCLUI PRINCÍPIOS DE DINÂMICA DE GRUPOS.

UMA VEZ UTILIZADO DEVE SER REAPLICADO PERIÓDICAMENTE

CHECK-LIST - Reconhecimento

PASSOS BÁSICOS:

FORMAÇÃO DO COMITÊ DE REVISÃO

PLANEJAMENTO PRÉVIO

REUNIÃO ORGANIZACIONAL

REUNIÃO DE REVISÃO DO PROCESSO

REUNIÕES DE FORMULAÇÃO DE QUESTÕES

REUNIÕES DE RESPOSTAS ÀS QUESTÕES

RELATÓRIO DE REVISÃO DE RISCOS DE PROCESSOS

CHECK-LIST - Reconhecimento

EVITAR AVALIAR GRAVIDADE DO RISCO

ENCORAJAR A IDENTIFICAÇÃO E O REPORTE DE RISCOS

REGISTRO EXATO DA FORMULAÇÃO FEITA

NÃO RESPONDER AS QUESTÕES (INIBE GERAÇÃO)

NÃO EXISTE “PERGUNTA CRETINA”

NÃO SE LIMITAR A COMEÇAR QUESTIONAMENTO COM “ E SE...”

DEIXAR FLUIR A CRIATIVIDADE (NÃO SE PRENDER AO C L)

CHECK-LIST - Reconhecimento

BENEFÍCIOS E RESULTADOS: REVISÃO DE UM LARGO

ESPECTRO DE RISCOS.

CONSENSO ENTRE AS ÁREAS DE ATUAÇÃO

(PRODUÇÃO, PROCESSO, SEGURANÇA) SOBRE A

OPERAÇÃO SEGURA DA PLANTA.

GERA UM RELATÓRIO DETALHADO, DE FÁCIL

ENTENDIMENTO, QUE É TAMBÉM UM MATERIAL DE

TREINAMENTO E BASE DE REVISÕES FUTURAS

CHECK-LIST - Reconhecimento

OBSERVAÇÕES: A TÉCNICA DE CHECK-LIST POSSUI

UMA ESTRUTURAÇÃO E SISTEMÁTICA QUE O

TORNAM UM INSTRUMENTO CAPAZ DE SER

ALTAMENTE EXAUSTIVO NA DETECÇÃO DE RISCOS.

EXCELENTE COMO PRIMEIRO ATAQUE DE QUALQUER

SITUAÇÃO, SEJA OPERACIONAL OU NÃO, SUA

UTILIDADE NÃO ESTÁ LIMITADA ÀS EMPRESAS DE

PROCESSO.

CHECK-LIST - Reconhecimento

SÉRIE DE RISCOS

TIPO: ANÁLISE GERAL, QUALITATIVA

APLICAÇÃO: IDEAL COMO PRIMEIRA ABORDAGEM

NA ANÁLISE DE RISCOS E DE ACIDENTES

OBJETIVOS: INIBIR SEQUÊNCIAS DE FATOS GRAVES

OU CATASTRÓFICOS OU SUA REPETIÇÃO

SÉRIE DE RISCOS

METODOLOGIA: ANÁLISE DE SEQUÊNCIAS DE EVENTOS

POR RELAÇÃO CAUSA - EFEITO COM METODOLOGIA

PRÓPRIA INCLUINDO INIBIÇÕES A CADA ELEMENTO DA

SÉRIE.

BENEFÍCIOS E RESULTADOS: DESCRIÇÃO DO

FENÔMENO, DETERMINAÇÃO DE UM ELENCO DE

INIBIÇÕES, DETERMINAÇÃO DE CAUSAS REMOTAS OU

INICIAIS DA SEQUÊNCIA

SÉRIE DE RISCOS

OBSERVAÇÕES:

MUITO INTERESSANTE NA ANÁLISE DE ACIDENTES.

BOM POTENCIAL PARA ANÁLISE “A PRIORI”, COMO

PREVENÇÃO DE FATOS GRAVES OU CATASTRÓFICOS.

SIMPLICIDADE QUE PERMITE O ENVOLVIMENTO DE

PESSOAL OPERACIONAL QUALIFICADO E

ADMINISTRATIVO.

TÉCNICA DE INCIDENTES

CRÍTICOS - TIC

A Técnica de Incidentes Críticos, também conhecida em

em inglês como "Incident Recall", é uma análise

operacional, qualitativa, de aplicação na fase operacional

de sistemas, cujos procedimentos envolvem o fator

humano.

É um método para identificar erros (pessoais) e falhas

(materiais) que contribuem para a ocorrência de acidentes

com lesões reais e potenciais, onde se utiliza uma amostra

aleatória estratificada de observadores-participantes,

selecionados dentro de uma população.

TÉCNICA DE INCIDENTES CRÍTICOS -

TIC

* NTEP (CID)

A TIC possui grande potencial, principalmente

naquelas situações em que deseja-se identificar

riscos e perigos sem a utilização de técnicas mais

sofisticadas e ainda, quando o tempo é restrito.

A técnica têm como objetivo a detecção de

incidentes críticos e o tratamento dos riscos antes

que os acidentes aconteçam.

TÉCNICA DE INCIDENTES

CRÍTICOS - TIC

Os observadores-participantes são selecionados dentre os

principais departamentos da empresa, procurando

representar as diversas operações da mesma dentro das

diferentes categorias de risco.

Um entrevistador os interroga e os incita a recordar e

descrever os incidentes críticos, ou seja, os erros que

tenham cometido ou observado, e as falhas que tenham

lhes chamado a atenção.

TÉCNICA DE INCIDENTES

CRÍTICOS - TIC

Os observadores e os participantes devem

ser estimulados a descrever tantos

incidentes críticos quantos possam

recordar, sendo necessário para tal colocar

a pessoa à vontade procurando, entretanto,

controlar as divagações.

TÉCNICA DE INCIDENTES CRÍTICOS - TIC

Os incidentes pertinentes, descritos pelos

entrevistados, devem ser transcritos e classificados

em categorias de risco, definindo a partir daí as

áreas-problema, bem como a priorização das ações

para a posterior distribuição dos recursos

disponíveis, tanto para a correção das situações

existentes como para prevenção de problemas

futuros.

TÉCNICA DE INCIDENTES CRÍTICOS - TIC

Observações:

A técnica deve ser aplicada periodicamente,

reciclando os observadores-participantes a

fim de detectar novas áreas-problema, e

ainda para aferir a eficiência das medidas já

implementadas.

TÉCNICA DE INCIDENTES CRÍTICOS -TIC

Estudos realizados revelam que a TIC detecta

fatores causais, em termos de erros e falhas, que

conduzem tanto a acidentes com lesão como a

acidentes sem lesão e ainda, identifica as origens

de acidentes potencialmente com lesão.

A técnica permite a identificação e exame das

possíveis causas/origem dos acidentes antes do

fato, ao invés de depois dele, tanto em termos das

consequências com danos à propriedade como na

produção de lesões.

ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS - APR

A Análise Preliminar de Riscos – APR, consiste no estudo, durante a fase de concepção ou desenvolvimento prematuro de um novo sistema, com o fim de se determinar os riscos que poderão estar presentes na sua fase operacional.

ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS - APR

A APR é, portanto, uma análise inicial "qualitativa", desenvolvida na fase de projeto e desenvolvimento de qualquer processo, produto ou sistema, possuindo especial importância na investigação de sistemas novos de alta inovação e/ou pouco conhecidos, ou seja, quando a experiência em riscos na sua operação é carente ou deficiente.

Apesar das características básicas de análise inicial, é muito útil como ferramenta de revisão geral de segurança em sistemas já operacionais, revelando aspectos que às vezes passam desapercebidos.

ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS - APR

A APR teve seu desenvolvimento na área militar,

sendo aplicada primeiramente como revisão nos

novos sistemas de mísseis.

A necessidade, neste caso, era o fato de que tais

sistemas possuíam características de alto risco,

já que os mísseis haviam sido desenvolvidos para

operarem com combustíveis líquidos perigosos.

ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS - APR

Assim, a APR foi aplicada com o intuito de

verificar a possibilidade de não utilização de

materiais e procedimentos de alto risco ou, no

caso de tais materiais e procedimentos serem

inevitáveis, no mínimo estudar e implantar

medidas preventivas.

ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS - APR

A APR não é uma técnica aprofundada de análise de

riscos e geralmente precede outras técnicas mais

detalhadas de análise, já que seu objetivo é determinar

os riscos e as medidas preventivas antes da fase

operacional.

No estágio em que é desenvolvida podem existir ainda

poucos detalhes finais de projeto e, neste caso, a falta

de informações quanto aos procedimentos é ainda

maior, já que os mesmos são geralmente definidos mais

tarde.

ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS - APR

Os princípios e metodologias da APR consistem em proceder-se uma revisão geral dos aspectos de segurança de forma padronizada, descrevendo todos os riscos e fazendo sua classificação de acordo com padrões pré-estabelecido.

A partir da descrição dos riscos são identificadas as causas (agentes) e efeitos (consequências) dos mesmos, o que permitirá a busca e elaboração de ações e medidas de prevenção ou correção das possíveis falhas detectadas.

ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS - APR

A priorização das ações é determinada pela categorização dos riscos, ou seja, quanto mais prejudicial ou maior for o risco, mais rapidamente deve ser solucionado.

Desta forma, a APR tem sua importância maior no que se refere à determinação de uma série de medidas de controle e prevenção de riscos desde o início operacional do sistema, o que

permite revisões de projeto em tempo hábil, no sentido de dar maior segurança, além de definir responsabilidades no que se refere ao controle de riscos.

ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS - APR

O desenvolvimento de uma APR passa por algumas etapas básicas, a saber:

a) Revisão de problemas conhecidos: Consiste na busca de analogia ou similaridade com outros sistemas, para determinação de riscos que poderão estar presentes no sistema que está sendo desenvolvido, tomando como base a experiência passada.

b) Revisão da missão a que se destina: Atentar para os objetivos, exigências de desempenho, principais funções e procedimentos, ambientes onde se darão as operações, etc.. Enfim, consiste em estabelecer os limites de atuação e delimitar o sistema que a missão irá abranger: a que se destina, o que e quem envolve e como será desenvolvida.

ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS - APR

c) Determinação dos riscos principais: Identificar os riscos potenciais com potencialidade para causar lesões diretas e imediatas, perda de função (valor), danos à equipamentos e perda de materiais.

d) Determinação dos riscos iniciais e contribuintes: Elaborar séries de riscos, determinando para cada risco principal detectado, os

riscos iniciais e contribuintes associados.

e) Revisão dos meios de eliminação ou controle de riscos:Elaborar um brainstorming dos meios passíveis de eliminação e controle de

riscos, a fim de estabelecer as melhores opções, desde que compatíveis com as exigências do sistema.

ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS - APR

f) Analisar os métodos de restrição de danos: Pesquisar

os métodos possíveis que sejam mais eficientes para

restrição geral, ou seja, para a limitação dos danos

gerados caso ocorra perda de controle sobre os riscos.

g) Indicação de quem levará a cabo as ações corretivas

e/ou preventivas: Indicar claramente os responsáveis pela

execução de ações preventivas e/ou corretivas,

designando também, para cada unidade, as atividades a

desenvolver.

ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS - APR

A APR tem grande utilidade no seu campo de atuação, porém, como já foi enfatizado, necessita ser complementada por técnicas mais detalhadas e apuradas.

Em sistemas que sejam já bastante conhecidos, cuja experiência acumulada conduz a um grande número de informações sobre riscos, esta técnica pode ser colocada em by-pass e, neste caso, partir-se diretamente para aplicação de outras técnicas mais específicas.

ANÁLISE DE MODOS DE FALHA E

EFEITOS - AMFE

Valor padronizado = (valor original – média)

desvio padrão

A Análise de Modos de Falha e Efeitos é umaanálise detalhada, podendo ser qualitativa ouquantitativa, que permite analisar as maneiraspelas quais um equipamento ou sistema podefalhar e os efeitos que poderão advir, estimandoainda as taxas de falha e propiciado oestabelecimento de mudanças e alternativas quepossibilitem uma diminuição das probabilidades defalha, aumentando a confiabilidade do sistema.

ANÁLISE DE MODOS DE FALHA E

EFEITOS - AMFE

A sua confiabilidade é definida como a probabilidade de uma

missão ser concluída com sucesso dentro de um tempo

específico e sob condições específicas.

A AMFE foi desenvolvida por engenheiros de confiabilidade

para permitir aos mesmos, determinar a confiabilidade de

produtos complexos.

Para isto é necessário o estabelecimento de como e quão

frequentemente os componentes do produto podem falhar,

sendo então a análise estendida para avaliar os efeitos de tais

falhas.

ANÁLISE DE MODOS DE FALHA E

EFEITOS - AMFE

Apesar de sua utilização ser geral, a AMFE é mais aplicável às indústrias de processo, principalmente quando o sistema em estudo possui instrumentos de controle, levantando necessidades adicionais e defeitos de projeto, definindo configurações seguras para os mesmos quando ocorrem falhas de componentes críticos ou suprimentos.

A técnica auxilia ainda na determinação e encadeamento dos procedimentos para contingências operacionais,quando o sistema é colocado em risco e a probabilidade de erro devido à ações não estruturadas é alta, dependendo da ação correta dos operadores.

ANÁLISE DE MODOS DE FALHA E

EFEITOS - AMFE

A AMFE é realizada primeiramente de forma qualitativa, quer na revisão sistemática dos modos de falha do componente, na determinação de seus efeitos em outros componentes e ainda na determinação dos componentes cujas falhas têm efeito crítico na operação do sistema, sempre pocurando garantir danos mínimos ao sistema como um todo.

ANÁLISE DE MODOS DE FALHA E

EFEITOS - AMFE

Posteriormente, pode-se proceder à análise quantitativapara estabelecer a confiabilidade ou probabilidade de falha do sistema ou subsistema, através do cálculo de probabilidades de falhas de montagens, subsistemas e sistemas, a partir das probabilidades individuais de falha de seus componentes, bem como na determinação de como poderiam ser reduzidas estas probabilidades, inclusive pelo uso de componentes com confiabilidade alta ou pela verificação de redundâncias de projeto.

ANÁLISE DE MODOS DE FALHA E

EFEITOS - AMFE

Para proceder ao desenvolvimento da AMFE ou de qualquer outra técnica, é primordial que se conheça e compreenda o sistema em que se está atuando e qual a função e objetivos do mesmo, as restrições sob as quais irá operar, além dos limites que podem representar sucesso ou falha. O bom conhecimento do sistema em que se atua é o primeiro passo para o sucesso na aplicação de qualquer técnica, seja ela de identificação de perigos, análise ou avaliação de riscos.

ANÁLISE DE MODOS DE FALHA E

EFEITOS - AMFE

Conhecido o sistema e suas especificidades, pode-se dar

seguimento a análise, cabendo à empresa idealizar o modelo

que melhor se adapte a ela.

Um procedimento proposto para o preenchimento das várias

colunas é o seguinte:

a) Dividir o sistema em subsistemas que podem ser

efetivamente controlados;

b) Traçar diagramas de blocos funcionais do sistema e

subsistemas, para determinar os interrelacionamentos

existentes;

c) Preparar um cheklist dos componentes de cada

subsistema e sua função específica;

ANÁLISE DE MODOS DE FALHA E

EFEITOS - AMFE

d) Determinar através da análise de projetos e diagramas, os

modos possíveis de falha que possam afetar outros

componentes.

Os modos básicos de falha devem ser agrupados em quatro

categorias:

I- falha em operar no instante prescrito;

II- falha em cessar de operar no instante prescrito;

III- operação prematura;

IV- falha em operação;

ANÁLISE DE MODOS DE FALHA E

EFEITOS - AMFE

e) Indicar os efeitos de cada falha sobre outros componentes

e como esta afeta a operação do mesmo;

f) Estimar a gravidade de cada falha específica de acordo com

as categorias de risco, para possibilitar a priorização de

alternativas;

g) Indicar os métodos usados para detecção de cada falha

específica;

h) Formular possíveis ações de compensação e reparos que

podem ser adotadas para eliminar ou controlar cada falha

específica e seus efeitos;

i) Determinar as probabilidades de ocorrência de cada falha

específica para possibilitar a análise quantitativa.

ANÁLISE DE MODOS DE FALHA E

EFEITOS - AMFE

Como descrito, a AMFE analisa de forma geral os

modos de falha de um produto.

Porém, em um produto podem existir certos

componentes ou conjunto deles que sejam

especificamente críticos para a missão a que se

destina o produto ou para a segurança do operador.

A estes componentes críticos deve ser dada

especial atenção, sendo mais completamente

analisados do que outros.

ANÁLISE DE MODOS DE FALHA E

EFEITOS - AMFE

A análise, similar a AMFE, que se preocupa com a

análise detalhada destes componentes críticos é

conhecida como Análise de Criticalidade e Modos de

Falha - ACMF.

Tanto a AMFE como a ACMF são bastante eficientes

quando aplicadas a sistemas mais simples e de

falhas mais singelas, porém, quando a

complexidade é maior, recomenda-se o uso de

outras técnicas, como por exemplo a Análise de

Árvore de Falhas.

ANÁLISE DE OPERABILIDADE DE PERIGOS

HAZOP

O estudo de identificação de perigos e operabilidade conhecido como HAZOP é uma técnica de análise qualitativa desenvolvida com o intuito de examinar as linhas de processo, identificando perigos e prevenindo problemas. Porém, atualmente, a metodologia é aplicada também para equipamentos do processo e até para sistemas.

ANÁLISE DE OPERABILIDADE DE PERIGOS

HAZOP

O método HAZOP é principalmente indicado quando da implantação de novos processos na fase de projeto ou na modificaçãos de processos já existentes.

O ideal na realização do HAZOP é que o estudo seja desenvolvido antes mesmo da fase de detalhamento e construção do projeto, evitando com isso que modificações tenham que ser feitas, quer no detalhamento ou ainda nas instalações, quando o resultado do HAZOP for conhecido.

ANÁLISE DE OPERABILIDADE DE PERIGOS

HAZOP

Vale ressaltar que o HAZOP é conveniente para

projetos e modificações tanto grandes quanto

pequenas. Às vezes, muitos acidentes ocorrem

porque subestima-se os efeitos secundários de

pequenos detalhes ou modificações, que à primeira

vista parecem insignificantes e é impossível, antes

de se fazer uma análise completa, saber se existem

efeitos secundários graves e difíceis de prever.

ANÁLISE DE OPERABILIDADE DE PERIGOS

HAZOP

Além disso, o caráter de trabalho em equipe que o HAZOP apresenta, onde pessoas de funções diferentes dentro da organização trabalham em conjunto, faz com que a criatividade individual seja estimulada, os esquecimentos evitados e a compreensão dos problemas das diferentes áreas e interfaces do sistema seja atingida.

ANÁLISE DE OPERABILIDADE DE PERIGOS

HAZOP

Uma pessoa, mesmo competente, trabalhando sozinha, frequentemente está sujeita a erros por desconhecer os aspectos alheios a sua área de trabalho.

Assim, o desenvolvimento do HAZOP alia a experiência e competência individuais às vantagens indiscutíveis do trabalho em equipe.

ANÁLISE DE OPERABILIDADE DE PERIGOS

HAZOP

Em termos gerais, pode-se dizer que o HAZOP é bastante semelhante a AMFE, contudo, a análise realizada pelo primeiro método é feita através de palavras-chaves que guiam o raciocínio dos grupos de estudo multidisciplinares, fixando a atenção nos perigos mais significativos para o sistema.

As palavras-chaves ou palavras-guias são aplicadas às variáveis identificadas no processo (pressão, temperatura, fluxo, composição, nível, etc.) gerando os desvios, que nada mais são do que os perigos a serem examinados.

ANÁLISE DE OPERABILIDADE DE PERIGOS

HAZOP

A técnica HAZOP permite que as pessoas liberem sua imaginação, pensando em todos os modos pelos quais um evento indesejado ou problema operacional possa ocorrer.

Para evitar que algum detalhe seja omitido, a reflexão deve ser executada de maneira sistemática, analisando cada atividade, tarefa por tarefa, para cada tipo de desvio passível de ocorrer nos parâmetros de funcionamento.

Para cada linha analisada são aplicadas a série de palavras-guias, identificando os desvios que podem ocorrer caso a condição proposta pela palavra-guia ocorra.

ANÁLISE DE OPERABILIDADE DE PERIGOS

HAZOP

Identificadas as palavras-guias e os desvios respectivos, pode-se partir para a elaboração das alternativas cabíveis para que o problema não ocorra ou seja mínimo se vier a ocorrer.

Convém, analisar as alternativas quanto a seu custo e operacionalidade.

ANÁLISE DE OPERABILIDADE DE PERIGOS

HAZOP

No HAZOP "a operabilidade é tão

importante quanto a identificação de

perigos".

Geralmente neste tipo de estudo são

detectados mais problemas operacionais

do que identificados perigos.

ANÁLISE DE OPERABILIDADE DE PERIGOS

HAZOP

Este não é um ponto negativo, muito pelo contrário,

aumenta sua importância, pois a diminuição dos riscos

está muito ligada a eliminação de problemas.

A eliminação dos problemas operacionais recai numa

consequente diminuição do erro humano, descrescendo

assim o nível de risco, porém, é impossível eliminar

qualquer perigo que seja, sem antes ter conhecimento do

mesmo, o que pode ser detectado pelo HAZOP.

ANÁLISE DE ÁRVORE DE EVENTOS - AAE

A Análise da Árvore de Eventos - AAE é um método lógico-indutivo para identificar as várias e possíveis consequências resultantes de um certo evento inicial.

A técnica busca determinar as frequências das consequências decorrentes dos eventos indesejáveis, utilizando encadeamentos lógicos a cada etapa de atuação do sistema.

Nas aplicações de análise de risco, o evento inicial da árvore de eventos é, em geral, a falha de um componente ou subsistema, sendo os eventos subsequentes determinados pelas características do sistema.

ANÁLISE DE ÁRVORE DE EVENTOS - AAE

Como traçar a árvore de eventos:

a) Definir o evento inicial que pode conduzir ao acidente;

b) Definir as ações que podem amortecer o efeito do evento

inicial;

c) Combinar em uma árvore lógica de decisões as várias

sequências de acontecimentos que podem surgir a partir do

evento inicial;

d) Calcular as probabilidades associadas a cada ramo do

sistema que conduz a alguma falha (acidente).

ANÁLISE DE ÁRVORE DE EVENTOS - AAE

Um exemplo fictício para proceder a análise quantitativa

pode ser tomado com exemplo, que investiga a

probabilidade de descarrilhamento de vagões ou

locomotivas, dado que existe um defeito nos trilhos.

O descarrilhamento pode ser causado por qualquer uma

das diversas possíveis falhas e, portanto, a probabilidade

de que um defeito nos trilhos produza descarrilhamento é

a soma simples das possibilidades.

ANÁLISE POR DIAGRAMA DE BLOCOS - ADB

A análise por diagrama de blocos se utiliza de um fluxograma

em blocos, calculando as probabilidades de sucesso ou falha

do mesmo, pela análise das probabilidades de sucesso ou

falha de cada bloco.

A técnica é útil para identificar o comportamento lógico de

um sistema constituído por poucos componentes.

Dependendo do sistema a análise pode ser feita em série ou

em paralelo.

ANÁLISE POR DIAGRAMA DE BLOCOS - ADB

a) Exemplo de uma ADB para um sistema em série:

Os valores P(A), P(B) e P(C), representam as probabilidades de sucesso, ou seja, a confiabilidade de cada componente (bloco) do

sistema.

Desta forma, a probabilidade de sucesso ou a confiabilidade do sistema como um todo é dada por:

P = P(A) x P(B) x P(C)

Por consequência, a probabilidade de falha (insucesso) é:

Q = (1- P) ou Q= 1 - P(A) x P(B) x P(C)

ANÁLISE POR DIAGRAMA DE BLOCOS - ADB

b) Exemplo de uma ADB para um sistema em paralelo:

A probabilidade de sucesso para o esquema será dada por:

P = 1 - [(1 - P(A) x (1 - P(B)]

A probabilidade de falha para um sistema em paralelo é, então, representada por:

Q = (1 - P) ou Q= [(1 - P(A) x (1 - P(B)]

Definidas as probabilidades de falha, pode-se determinar o risco de cada sistema, juntando com estas, as perdas previstas devido a ocorrência das mesmas.

ANÁLISE DE ÁRVORE DE FALHAS - AAF

A AAF é um método excelente para o estudo dos

fatores que poderiam causar um evento indesejável

(falha) e encontra sua melhor aplicação no estudo de

situações complexas.

Ela determina as frequências de eventos indesejáveis

(topo) a partir da combinação lógica das falhas dos

diversos componentes do sistema.

ANÁLISE DE ÁRVORE DE FALHAS - AAF

O principal conceito na AAF é a transformação

de um sistema físico em um diagrama lógico

estruturado (a árvore de falhas), onde são

especificados as causas que levam a ocorrência

de um específico evento indesejado de

interesse, chamado evento topo.

ANÁLISE DE ÁRVORE DE FALHAS - AAF

O evento indesejado recebe o nome de evento topo por uma razão bem lógica, já que na montagem da árvore de falhas o mesmo é colocado no nível mais alto.

A partir deste nível o sistema é dissecado de cima para baixo, enumerando todas as causas ou combinações delas que levam ao

evento indesejado.

Os eventos do nível inferior recebem o nome de eventos básicos ou primários, pois são eles que dão origem a todos os eventos de nível

mais alto.

ANÁLISE DE ÁRVORE DE FALHAS - AAF

A AAF é uma técnica dedutiva que se focaliza em um acidente particular e fornece um método para determinar as causas deste acidente.

É um modelo gráfico que dispõe várias combinações de falhas de equipamentos e erros humanos que possam resultar em um acidente.

ANÁLISE DE ÁRVORE DE FALHAS - AAF

Consideram o método como "uma técnica de pensamento-reverso, ou seja, o analista começa com um acidente ou evento indesejável que deve ser

evitado e identifica as causas imediatas do evento, cada uma examinada até que o analista tenha identificado as causas básicas de cada evento".

Portanto, é certo supor que a árvore de falhas é um diagrama que mostra a interrelação lógica entre estas causas básicas e o acidente.

ANÁLISE DE ÁRVORE DE FALHAS - AAF

A diagramação lógica da árvore de falhas é feita utilizando-se símbolos e comportas lógicas, indicando o relacionamento entre os eventos considerados.

As duas unidades básicas ou comportas lógicas envolvidas são os operadores "E" e "OU", que indicam o relacionamento casual entre eventos dos níveis inferiores que levam ao evento topo.

ANÁLISE DE ÁRVORE DE FALHAS - AAF

As combinações sequenciais destes eventos formam os

diversos ramos da árvore.

A AAF pode ser executada em quatro etapas básicas:

definição do sistema,

construção da árvore de falhas,

avaliação qualitativa e

avaliação quantitativa.

ANÁLISE DE ÁRVORE DE FALHAS - AAF

Embora tenha sido desenvolvida com o

principal intuito de determinar probabilidades,

como técnica quantitativa, é muito comumente

usada também por seu aspecto qualitativo

porque, desta forma e de maneira sistemática,

os vários fatores, em qualquer situação a ser

investigada, podem ser visualizados.

ANÁLISE DE ÁRVORE DE FALHAS - AAF

Os resultados da análise quantitativa são

desejáveis para muitos usos, contudo, para

proceder à análise quantitativa, deve ser

realizada primeiramente a análise qualitativa,

sendo que muitos analistas crêem que deste

modo, obter resultados quantitativos não

requer muitos esforços adicionais.

ANÁLISE DE ÁRVORE DE FALHAS - AAF

Assim, a avaliação qualitativa pode ser usada para

analisar e determinar que combinações de falhas de

componentes, erros operacionais ou outros defeitos

que podem causar o evento topo.

A avaliação quantitativa é utilizada para determinar a

probabilidade de falha no sistema pelo conhecimento

das probabilidades de ocorrência de cada evento em

particular.

ANÁLISE DE ÁRVORE DE FALHAS - AAF

Desta forma, o método de AAF pode ser desenvolvido através das seguintes etapas:

a) Seleção do evento indesejável ou falha, cuja probabilidade de

ocorrência deve ser determinada;

b) Revisão dos fatores intervenientes: ambiente, dados do projeto, exigências do sistema, etc., determinando as condições, eventos particulares ou falhas que possam vir a contribuir para ocorrência do evento topo selecionado;

ANÁLISE DE ÁRVORE DE FALHAS - AAF

c) Montagem, através da diagramação sistemática, dos eventos contribuintes e falhas levantados na etapa anterior, mostrando o interrelacionamento entre estes eventos e falhas, em relação ao evento topo. O processo inicia com os eventos que poderiam, diretamente, causar tal fato, formando o primeiro nível - o nível básico. A medida que se retrocede, passo a passo, até o evento topo, são adicionadas as combinações de eventos e falhas contribuintes. Desenhada a árvore de falhas, o relacionamento entre os eventos é feito através das comportas lógicas;

ANÁLISE DE ÁRVORE DE FALHAS - AAF

d) Cada comporta lógica tem implícita uma operação

matemática, podendo ser traduzidas, em última

análise, por ações de adição ou multiplicação;

e) Determinação da probabilidade de falha de cada

componente, ou seja, a probabilidade de ocorrência do

evento topo será investigada pela combinação das

probabilidades de ocorrência dos eventos que lhe

deram origem.

ANÁLISE DE ÁRVORE DE FALHAS - AAF

A AAF não necessariamente precisa ser levada até a

análise quantitativa, entretanto, mesmo ao se aplicar

o procedimento de simples diagramação da árvore, é

possível a obtenção de um grande número de

informações e conhecimento muito mais completo

do sistema ou situação em estudo, propiciando uma

visão bastante clara da questão e das possibilidades

imediatas de ação no que se refere à correção e

prevenção de condições indesejadas.

ANÁLISE DE ÁRVORE DE FALHAS - AAF

O uso da árvore de falhas pode trazer, ainda, outras vantagens e facilidades, quais sejam:

a determinação da sequência mais crítica ou provável de eventos, dentre os ramos da árvore, que levam ao evento topo;

ANÁLISE DE ÁRVORE DE FALHAS - AAF

a identificação de falhas singulares ou localizadas importantes no processo;

o descobrimento de elementos sensores (alternativas de solução) cujo desenvolvimento possa reduzir a probabilidade do contratempo em estudo.

ANÁLISE DE ÁRVORE DE FALHAS - AAF

Geralmente, existem certas sequências de eventos centenas de vezes mais prováveis na ocorrência do evento topo do que outras e, portanto, é relativamente fácil encontrar a principal combinação ou combinações de eventos que precisam ser prevenidas, para que a probabilidade de ocorrência do evento topo diminua.

ANÁLISE DE ÁRVORE DE FALHAS - AAF

Além dos aspectos citados, a AAF encontra aplicação para inúmeros usos, como:

solução de problemas diversos de manutenção,

cálculo de confiabilidade,

investigação de acidentes,

decisões administrativas,

estimativas de riscos, etc.

ANÁLISE DE CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS - ACC

A Análise das Causas e Consequências - ACC de falhas se

utiliza das mesmas técnicas de construção da:

Análise da Árvore de Falhas – AAF (Causas)

Análise de Árvore de Eventos – AAE (Consequências)

ANÁLISE DE CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS - ACC

O procedimento para construção de um diagrama de consequências inicia por um evento inicial, posteriormente cada evento desenvolvido é questionado:

Em que condições o evento induz a outros eventos?

Quais as alternativas ou condições que levam a diferentes eventos?

Que outro componentes o evento afeta?

Ele afeta mais do que um componente?

Quais os outros eventos que este evento causa?

ANÁLISE DE CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS - ACC

Trata-se de uma técnica que permite avaliar qualitativa e quantitativamente as consequências dos eventos catastróficos de ampla repercussão e verificar a vulnerabilidade do meio ambiente, da comunidade e de terceiros em geral.

O processo consiste, suscintamente, em escolher um evento crítico, partindo-se para um lado, com a discretização das consequências e para outro, determinando as causas.

GERENCIAMENTO DE ÁRVORE DE RISCOS – GAR

O método conhecido como Gerenciamento de

Árvore de Riscos - GAR é uma técnica que usa

um raciocínio semelhante ao da AAF,

desenvolvendo uma árvore lógica, só que com a

particularidade de ser aplicado à estrutura

organizacional e gerencial da empresa, ilustrando

erros ou ações inadequadas de administração.

GERENCIAMENTO DE ÁRVORE DE RISCOS – GAR

O método pode ser também usado para esquematizar ações administrativas que possam ter contribuído para um acidente, o qual já tenha ocorrido.

Nesta árvore cada evento é uma ação do operador ou administrador, sendo que as falhas de equipamentos ou condições ambientais não são consideradas.

ALARA VERSUS ALARP

- ALARA – Do inglês - As Low as Reasonably Achievable ou tão baixo quanto razoavelmente atingível.

- Significa que os riscos devem ser reduzidos sempre que o custo das medidas necessárias para redução forem razoáveis quando comparadas com os benefícios obtidos em termos de redução de riscos.

ALARA VERSUS ALARP

Às vezes também o ALARA é mencionado na

forma ALARP - As Low as Reasonably Possible ou

seja: Tão Baixo Quanto Razoavelmente Possível.

Significa que os riscos devem ser reduzidos

sempre que as medidas necessárias para a

redução forem razoáveis quando comparadas

com os benefícios obtidos.

ANÁLISE DE CAUSAS DE ACIDENTES

1 - FATORES PESSOAIS:

1.1) Capacidade Inadequada: É a falta de capacidade física ou mental

ou a falta de aptidão para o trabalho por parte de uma pessoa.

1.2 - Falta de Conhecimento: É a falta de conhecimento sobre como

desempenhar a tarefa com segurança.

1.3 - FATORES PESSOAIS: É a falta de habilidade para fazer um

trabalho com segurança.

1.4 – Estresse: Foi o estresse físico ou mental um fator do incidente.

1.5 - Motivação Inadequada: É a motivação para realizar atividades

incorretas ou para não realizar atividades críticas.

ANÁLISE DE CAUSAS DE ACIDENTES

2 - FATORES DE TRABALHO

2.1 - Liderança e Supervisão Inadequadas: Liderança

inadequada das atividades do programa de segurança.

2.2 - Engenharia Inadequada: Desenho inadequado da

instalação ou do equipamento da linha de processo ou a

incorporação inadequada de dispositivos de segurança durante a

fabricação.

2.3 - Aquisições Inadequadas: Aquisição inadequada, a

administração de materiais ou a eliminação de sucata ou itens

obsoletos.

ANÁLISE DE CAUSAS DE ACIDENTES

2.4 - Manutenção Inadequada: Falha prematura ou o mau

funcionamento de equipamentos ou estruturas.

2.5 - Ferramentas e Equipamentos Inadequados: A existência de

ferramentas, máquinas ou veículos não-apropriados ou inadequados.

2.6 - Padrões de Trabalho Inadequados: Os métodos, procedimentos,

práticas ou regras inadequadas.

2.7 - Uso e Desgaste: A condição deteriorada de ferramentas,

equipamentos ou instalações.

2.8 - Abuso ou Mau Uso: A condição de deterioração ou dano do

equipamento ou das instalações, devido a abuso ou mau uso.

ANÁLISE DE CAUSAS DE ACIDENTES

APLICAÇÕES PRÁTICAS:

(Supervisores; Executivos e Coordenadores da Segurança)

Emitir práticas, procedimentos e políticas de investigação.

Comunicar, fazer cumprir e reforçar as práticas, procedimentos e as

políticas de investigação.

Recomendar o melhoramento das práticas, dos procedimentos e das políticas de investigação.

Alocar recursos adequados ( tempo, dinheiro e equipamentos ) para realizar investigações efetivas.

Instruir os trabalhadores a respeito da importância da investigação e da nformação de acidentes/incidentes.

ANÁLISE DE CAUSAS DE ACIDENTES

Fazer com que seu próprio comportamento demonstre que você

crê que o relatório e a investigação de acidentes/incidentes são realmente importantes.

Enfatizar na investigação aspectos como: orientação do trabalho, instrução no trabalho, reuniões de grupo, contatos pessoais,

comentários sobre o rendimento e atividades de assesssoria aos trabalhadores.

Manter contato com os serviços de emergência como: serviço médico, paramédico departamento contra incêndios, departamento policial, departamentos de serviços públicos, central de neutralização de

bombas e centro de controle de venenos.

Cooperar na realização de investigações efetivas.

Entregar informação dos acidentes aos meios de comunicação.

ANÁLISE DE CAUSAS DE ACIDENTES

Coordenar as atividades dos “Investigadores Externos” que sejam requeridos em

algumas situações especiais.

Garantir uma preparação adequada como investigador a todos os

supervisoresParticipar do programa de treinamento em investigação de

acidentes para supervisores e recomendar melhoras no programa.

Ao decidir que extensão deverá ter uma investigação , considerar não somente a

perda real ocorrida como também o potencial real de perda.

Usar um enfoque positivo para combater as razões comuns pelas quais as pessoas

não informam os acidentes e não cooperam totalmente com as investigações.

Fazer com que seu próprio comportamento demonstre que você acredita que a

investigação é muito mais um processo mútuo de resolução de problemas do que

um processo para se descobrirem culpados.

ANÁLISE DE CAUSAS DE ACIDENTES

Reconhecer e estimular aqueles que fazem um bom trabalho ao

relatar acidentes e quase acidentes e que cooperam ativamente com as

investigações.

Buscar por detrás das causas imediatas as causas básicas e as deficiências

no sistema administrativo.

Oferecer formulários adequados que sirvam de guia para as investigações

com vistas a resolver problemas.

Preencher os formulários de investigação e/ou os relatórios de forma

adequada.

Fazer um trabalho exaustivo de análise dos relatórios de investigação feitos

pelos supervisores e sugerir medidas para otimizá-los.

Dar prosseguimento à implementação dos planos de ações corretivas.

ANÁLISE DE CAUSAS DE ACIDENTES

Garantir um sistema que meça a quantidade e a qualidade das

investigações.

Usar os resultados da medição como um meio de informação para

melhorar as investigações e os relatórios.

Promover um sistema de implementação organizado para garantir

que todas as ações corretivas estabelecidas para todos os

acidentes/incidentes graves ou de alto potencial sejam tomadas.

Dirigir as reuniões de análise das investigações.

ANÁLISE DE CAUSAS DE ACIDENTES

Emitir anúncios de perdas graves, preparar boletins de informação

de perdas e realizar análise dos incidentes graves.

Dirigir a análise de todos os dados ou informação dos incidentes.

Praticar avaliações periódicas para avaliar a efetividade do

programa de investigação e comunicar os resultados a todos os

níveis da administração.

Usar os resultados das avaliações como modelo guia para melhorar

o programa de investigação.

MUITO OBRIGADO

JAQUES SHERIQUE

[email protected]