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Gestão de Obras de Arte na Rede Brisa Reabilitação e Requalificação Paulo Barros - BEG

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Gestão de Obras de Arte na Rede BrisaReabilitação e Requalificação

Paulo Barros - BEG

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Empresa fundada em 22 Novembro 1972

O Contrato de Concessão inicial assinado

entre o Estado Português e a Brisa

contemplava apenas 4 auto-estradas, com

um total de 346 km

A1: 27 km em operação / 238,5 km para

projectar e construir

A2: 9 km em operação / 25 km para

projectar e construir

A3: 0 km em operação / 28 Km para

projectar e construir

A5: 8 km em operação / 10,5 km para

projectar e construir

Apenas 13% da rede em operação

87% de novas vias (projecto & construção)

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Nos primeiros anos, a actividade da Brisa está focada na Construção (Projecto,

Expropriações e Gestão & Fiscalização das Empreitadas)

Após a abertura ao tráfego dos novos sublanços, a Operação & Manutenção

torna-se uma das actividades mais relevantes do portfolio da Brisa

Desde 1991, com a conclusão da A1, A5 e dos primeiros sublanços da A3 e A4,

a rede em operação ganha dimensão e o desenvolvimento de Sistemas de

Gestão para a globalidade da Infra-estrutura torna-se imprescindível

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Preservar o Investimento realizado na rede

Conhecer a rede e seus elementos constituintes

(Base de Dados Detalhada)

Conhecer o Estado de Conservação e Nível de

Serviço de todas as Obras de Arte

Planeamento das actividades de Inspecção

Planeamento dos Trabalhos /Empreitadas

de Reabilitação

Gestão adequada dos recursos (orçamentos cada

vez mais limitados) ao longo do ciclo de vida da Infra-estrutura

SGOA

Sistema de

Gestão de

Obras de Arte

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1000 km a historical achievement78 81 82 84 86 87 89 92 94 95 98 00 0277 79 80 83 85 88 90 93 96 97 99 0191

80 km

160 km

600 km

1200 km

Kms

Rede Total900 km120 km

300 km

0 km

40 km

0 km

1000 km

Kms

Construídos

05 07 11/12

1110 km

Evolução da Rede Brisa (BCR)

O “STONE” foi o 1º Sistema de Gestão de Obras de Arte utilizado pela Brisa, o

qual foi adquirido em 1994 à SPEA (empresa italiana)

Em 2002, Brisa adquiriu o “GOA”, software desenvolvido pela Betar

Dado ao crescimento significativo da rede, tornou-se necessário a constituição

de uma equipa técnica dedicada - Desde 2000 a gestão das obras de arte é

realizada por um departamento específico da empresa

Todas as Inspecções Periódicas e de Rotina são realizadas por equipas Brisa.

Apenas inspecções e estudos especiais são contratados externamente

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Brisa

holding

Concessões Sistemas de Gestão de Infra-estrturas

100%

15%

70%

30%

100%

100%

• Conservação, manutenção

& assistência rodoviária• Manutenção equip. eléctricos

(Iluminação & alimentação/energia)

• Telemática e Electrónica

Monitorização & Manutenção

100%

100%

• Obras de Arte, Pavimentação

e Taludes• Reabilitação - Engenharia

& Gestão de projectos

• Gráfico simplicado por razões de apresentação

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Índice

1. Concessões

2. Sistema de Gestão de Obras de Arte

– Base de Dados

– Estratégias de Inspecção

– Classificação do Estado de Manutenção / Conservação das obras

– Análise & Avaliação / Decisão para intervenção

– Veículos Especiais

3. Estado de Conservação das Obras da Rede Brisa /

Investimentos realizados

4. Intervenções realizadas / Casos de Estudo

5. Conclusões

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Índice

1.Concessões

2. Sistema de Gestão de Obras de Arte

3. Estado de Conservação das Obras na

Rede Brisa / Investimentos realizados

4. Intervenções realizadas / Casos de

Estudo

5. Conclusões

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Concessões

Obras correntes

– Passagens Superiores

– Passagens Inferiores

– Passagens Pedonais

– Passagens Hidráulicas / Agrícolas

Obras especiais

– Pontes

– Viadutos

– Tuneis

Identificação do tipo de Obras de Arte

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Distribuição por tipo de obra

Total Obras de Arte: 1915

Concessão Brisa

Porto

Lisboa

A5

A2

A6A13

A10

A12

A14

A3

A4

A9

A1

Centro Operacional

Rede Brisa

Outras

PS

64234%

PI59831%

PA1066%

PP191%

PH31616%

VI23012%

TU4

0%

Concessões

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11

Porto

Lisboa

A5

A2

A6A13

A10

A12

A14

A3

A4

A9

A1

Total Obras de Arte: 179

Concessão Litoral Centro (Brisal)

PS73

41%

PI32

18%

PA127%

PP1

1%

PH49

27%

VI 127%

Concessões

Distribuição por tipo de obra

Centro Operacional

Rede Brisa

Outras

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12

Porto

Lisboa

A5

A2

A6A13

A10

A12

A14

A3

A4

A9

A1

Concessão Douro Litoral (AEDL)

PS54

36%

PI31

21%

PA9

6%

PE2

1%

PH22

15%

VI30

20 %

TU2

1%

Others

Operational Centers

Brisa Network

Concessões

Distribuição por tipo de obra

Total Obras de Arte: 150

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13

Porto

Lisboa

A5

A2

A6A13

A10

A12

A14

A3

A4

A9

A1

Total Obras de Arte: 55(apenas troços em operação)

Concessão Baixo Tejo (AEBT)

PS30

55%

PI9

17%

PH+PA4

8%

PP11

20%

VI1

0%

Concessões

Distribuição por tipo de obra

Centro Operacional

Rede Brisa

Outras

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14

Porto

Lisboa

A5

A2

A6A13

A10

A12

A14

A3

A4

A9

A1

Total Obras de Arte: 62(apenas troços em operação)

Concessão Litoral Oeste (AELO)

OAC52

84%

OAE

1016%

Concessões

Distribuição por tipo de obra

Centro Operacional

Rede Brisa

Outras

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15

Porto

Lisboa

A5

A2

A6A13

A10

A12

A14

A3

A4

A9

A1

Centro Operacional

Rede Brisa

Outras

Rede Brisa

45 % OAC idade inferior a 15 anos

89 % OAC tem idade inferior a 25 anos

4,4 % OAC tem idade superior a 40 anos

Obras de Arte Corrente - Idade / AE

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16

Porto

Lisboa

A5

A2

A6A13

A10

A12

A14

A3

A4

A9

A1

Centro Operacional

Rede Brisa

Outras

Rede Brisa

60 % OAE idade inferior a 15 anos

87,5 % OAE tem idade inferior a 25 anos

0,8 % OAE tem idade superior a 40 anos

Obras de Arte Especiais - Idade / AE

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Porto

Lisboa

A5

A2

A6A13

A10

A12

A14

A3

A4

A9

A1

Tipologia de obras de arte

As maioria das obras são em betão armado e armado pré-esforçado (93,7%)

Apenas 128 obras (6,3%) são metálicas / mistas

Centro Operacional

Rede Brisa

Outras

582 592

263

9918

229

4

60 6

53

7

1

1

0

100

200

300

400

500

600

700

PS PI PH PA PP VI TU

Ob

ras

de

Art

e

Tipo de Obra de Arte.

Betão Metálica/mista

Rede Brisa

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Índice

1.Concessões

2. Sistema de Gestão de Obras de Arte

3. Estado de Conservação das Obras na

Rede Brisa / Investimentos realizados

4. Intervenções realizadas / Casos de

Estudo

5. Conclusões

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Base de Dados

Registos do Inventário

– Dados administrativos

– Dados técnicos

– Dados de constituição

– Esquemas e desenhos

Dados históricos

Dados das inspecções

Inventário / Base de Dados

Uniformização da base de dados

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Registos do Inventário

Elementos para identificação

– Concessão

– Auto-estrada

– Km

– Tipo de Obra de Arte

– Número sequencial

BCR-A6-11-68+400-PH 095

Código de Identificação da obra

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– Tipo de obra

– Ano de construção

– Número da obra

– Auto-estrada

– Km (localização)

– Designação das Vias

– Projectista / Construtor

Registos do Inventário

Dados Administrativos

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– Tipo de Estrutura

– Dados de Projecto

– Dimensão dos Elementos Estruturais

– Cargas de dimensionamento

Registos do Inventário

Dados Técnicos

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Componentes

• 1. Obra de arte

• 2. Muros de Ala

• 3. Taludes

• 4. Encontros

• 5. Aparelhos de Apoio

• 6. Pilares

• 7. Tabuleiro

• 8. Cornijas

• 9. Guarda-Corpos

• 10. Guarda Segurança

• 11. Passeios

• 12. Pavimento

• 13. Sistema Drenagem

• 14. Juntas Dilatação

• 15. Outros componentes

Registos do Inventário

Dados de Constituição

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– Alçados

– Plantas

– Cortes Transversais

Registos do Inventário

Desenhos e Esquemas

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Registos do Inventário

Dados Históricos

Informação

– Estudos Específicos

– Acções de Reabilitação

– Incidentes / Danos

– Relatórios de Acidentes

– Monitorização / Ensaios

– Transportes Especiais

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Dados de Inspecção

Inspecções

Informação

– Datas das Inspecções

– Inspectores

– Classificação do Estado de Conservação da Obra

– Registo de Danos / Patologias / Anomalias

– Classificação do Estado de Conservação dos diversos Elementos da Obra

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Estratégia de Inspecção

Inspecções de Rotina

– Actividades de Manutenção

Inspecções Periódicas Programadas

– Acções de Reparação / Reabilitação

Inspecções Especiais ou Extraordinárias

– Acidentes, Eventos naturais

Inspecções Subaquáticas Programadas

– Acções de Reparação / Reabilitação

Tipo de Inspecções

Observação contínua do

estado de conservação

das obras

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Centro Operacional (CO)

– Periodicidade anual

– Equipa de manutenção com formação especifica

– Inspecção visual / superficial - Check lists

– Manutenção / pequenas acções de reparação

Estratégia de Inspecção

Inspecções de Rotina

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BEG/dep/oa

– Equipas específicas / Engenheiros

– Inspecção visual detalhada de todos os elementos / componentes da obra de arte

– Actualização do estado de conservação da obra de arte

– Lista de Trabalhos / Inspecção especial

Estratégia de Inspecção

Inspecções Periódicas Programadas

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Acidentes

Eventos naturais

Estratégia de Inspecção

Inspecções Especiais

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Elementos não visíveis da superfície

Elementos não acessíveis na maré baixa

Estratégia de Inspecção

Inspecções subaquáticas programadas

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BEG/dep/oa

– 4 anos (obras de arte correntes)

– 6 anos (pontes, viadutos, tuneis)

Aprovação da Entidade Reguladora

– PCQ - Plano Controle de Qualidade

– Prazo do Contrato de Concessão

Estratégia de Inspecção

Periodicidade das Inspecções

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Equipa de Inspecção / lista de equipamentos

Tipos de Obras de Arte / lista de componentes /elementos

Localização / orientação dos componentes

Sequência de Inspecção

Relatórios

Referências fotográficas

Catálogo de danos / patologias

Estratégia de Inspecção

Manual de Inspecções

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Componentes

• 1. Obra de arte

• 2. Muros de Ala

• 3. Taludes

• 4. Encontros

• 5. Aparelhos de Apoio

• 6. Pilares

• 7. Tabuleiro

• 8. Cornijas

• 9. Guarda-Corpos

• 10. Guarda Segurança

• 11. Passeios

• 12. Pavimento

• 13. Sistema Drenagem

• 14. Juntas Dilatação

• 15. Outros componentes

Estratégia de Inspecção

Manual de Inspecções

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Localização / orientação dos componentes

Estratégia de Inspecção

Manual de Inspecções

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Fotografias

Mapeamento

Medidas / Dimensões

Esquemas

Estratégia de Inspecção

Registo das anomalias

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37

Estratégia de Inspecção

Relatório de Inspecção

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Classificação das anomalias

– local

Hierarquização das anomalias

– Por elemento / por componente

Transferência da avaliação

– Para o componente global 1. Obra de

Arte

Estratégia de Inspecção

Classificação das anomalias / danos

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Obrigação Contratual

Indicadores do estado das obras

– Indicador anual de conservação

– Indicador anual de manutenção

Avaliação do Estado das Obras de Arte

1 2 31 0

16

47

21

100

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

0 1 2 3 4

Evaluation

of

Bri

dg

es

OAEOAC

Estado de Conservação da obras de arte

PCQ – Plano de Controle de Qualidade

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40

Avaliação Descrição

0 Sem anomalias

1 Anomalias sem evolução

2 Anomalias que podem evoluir

3 Anomalias com evolução

4 Anomalias que podem afectar a durabilidade da obra

5 Anomalias que podem afectar a segurança estrutural da obra

Estado de Conservação da obras de arte

Avaliação dos Componentes

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41

Avaliação Descrição / Acção

0Sem anomalias nos componentes principais – Não requer a implementação de qualquer acção

1Anomalias sem evolução – Não requer a implementação de qualquer acção

2Anomalias que podem evoluir – Não requer a implementação de qualquer acção

3Anomalias com evolução – Plano de avaliação / Implementação de acção no prazo de 1 ano

4Anomalias que podem afectar a durabilidade da obra - Plano de avaliação / Implementação de acção no prazo de 6 meses

5Anomalias que podem afectar a segurança estrutural da obra – plano de intervenção no prazo de 1 mês; eventuais restrições ao tráfego

Estado de Conservação da obras de arte

Avaliação do Componente 1. Obra de Arte

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42

Componentes

Avaliação (0 a 5)

Avaliação da Obra

Arte (0 a 5)

Avaliação do Estado das Obras de Arte

– Índice < 3 – não é necessária qualquer acção

– Índice ≥ 3 – é necessário implementar uma acção

(plano de observação, reparações locais, reabilitação global)

Estado de Conservação da obras de arte

Relatórios de Avaliação da Obra de Arte

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43

Avaliação / Decisão de intervenções

Avaliação

Orçamento

Definição das Prioridades

Melhoria dos Indicadores

Gestão Global da rede

Recursos Limitados

1 2 31 0

16

47

21

100

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

0 1 2 3 4

Avaliação

Ob

ras d

e A

rte

OAEOAC

0

500.000

1.000.000

1.500.000

2.000.000

2.500.000

3.000.000

3.500.000

4.000.000

4.500.000

Investi

me

nto

(€)

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

Years

Investimento em reabilitação de obras de arte

Small Repairs

General Rehabilitation

Expansion Joints

Inspection Support Equipment

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Reabilitações pontuais/reparações locais

Reabilitações gerais / reforço estrutural

Alargamentos

Intervenções de reabilitação

Avaliação / Decisão de intervenções

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Veículos especiais – avaliação de danos

Ligado à base de dados GOA

Análise rápida e simplificada de todas as obras arte afectadas pela passagem do veículo (com selecção do perfil tipo)

Verificação do factor de segurança das obras arte para a passagem do veiculo

Toda a rede Brisa é monitorizada

Software desenvolvido pelo IST–Instituto Superior Técnico

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Índice

1.Concessões

2. Sistema de Gestão de Obras de Arte

3. Estado de Conservação das Obras na

Rede Brisa / Investimentos realizados

4. Intervenções realizadas / Casos de

Estudo

5. Conclusões

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47

Estado de Conservação

25% com classificação “0”

51% com classificação “1”

17% com classificação “2”

7% necessitam de intervenção (classificações “3” a “5”)

Estado Global da Obras de Arte da Rede Brisa

Estratégia de Manutenção / Requisitos do PCQ

0

100

200

300

400

500

600

700

800

900

0 1 2 3 4 5

76

169

9670

0 0

425

871

244

89

3 1

Ob

ras d

e a

rte

Avaliação

OAE

OAC

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48

Investimentos realizados em reabilitação

Investimentos realizados entre 1998 e 2009

Valor global das intervenções ascendeu a cerca de 17 M€

Tendência ascendente ao longo dos anos

– Intervenções em sublanços /obras com mais idade

– Montantes mais elevados associados a intervenções especificas de reabilitação global de obras importantes (Pontes e Viadutos)

– Estabilização do investimento prevista para os próximos anos

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49

Investimentos a realizar em reabilitação

Planeamento a médio prazo (15 anos)Valor global previsto para as intervenções ascende a cerca de 15 M€

Principais reabilitações centradas em:

– Túnel de Montemor (A9)

– Viaduto sobre o Rio Mondego (Viaduto B)

– Viadutos A2 (Sublanços entre Marateca e S. B. Messines)

– Ponte do Rio Tâmega (A4)

– Reabilitação de Passagens Hidráulicas

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Índice

1.Concessões

2. Sistema de Gestão de Obras de Arte

3. Estado de Conservação das Obras na

Rede Brisa / Investimentos realizados

4. Intervenções realizadas / Casos de

Estudo

5. Conclusões

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A1 – Sublanço Coimbra Sul / Coimbra NorteViaduto sobre o Rio Mondego

Viaduto sobre o Vale do Rio Mondego, com 1633,1 m de extensão,

concluído em 1982, subdividindo-se em 5 viadutos independentes

– Viaduto A – 304,3 m (Linha do Norte, Ribeira de Frades e EM 605)

– Viaduto B – 141,3 m (Rio Mondego - Leito Periférico Esquerdo)

– Viaduto C – 256,8 m (Rio Mondego – Leito Central)

– Viaduto D – 165,3 m (Vagem Grande)

– Viaduto E – 765,4 m (Rio Velho, Leito Periférico Direito e EN 111)

Viaduto A – Reabilitação no âmbito do alargamento do sublanço

Viadutos B – Reabilitação prevista para o alargamento do sublanço

Viadutos C, D e E – Empreitadas específicas de reabilitação

Viaduto A

Viaduto B

Viaduto C

Viaduto D Viaduto ENó de Coimbra Sul

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Pilares - principais anomalias

Detecção de degradação do betão em zonas em contacto com água

(canal de rega- pilares do alinhamento 8)

Aspecto alveolar do betão, com exposição de inertes com perda da

camada superficial de recobrimento

A1 – Sublanço Coimbra Sul / Coimbra NorteViaduto sobre o Rio Mondego – Viaduto C

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53

Pilares – ensaios realizados

Verificação da profundidade de carbonatação e teor de cloretos

(carotes)

Ensaios electroquímicos para caracterização do estado corrosivo do

betão

Medição de potenciais eléctricos para determinação da probabilidade

de ocorrência de fenómenos corrosivos

A1 – Sublanço Coimbra Sul / Coimbra NorteViaduto sobre o Rio Mondego – Viaduto C

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Pilares – solução de reabilitação implementada

Picagem das zonas degradadas para eliminar materiais soltos

Realização de camada de recobrimento com argamassas de baixa

retracção para reposição de espessura inicial

Pintura com tintas específicas nas zona a ficarem imersas

A1 – Sublanço Coimbra Sul / Coimbra NorteViaduto sobre o Rio Mondego – Viaduto C

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A1 – Sublanço Coimbra Sul / Coimbra NorteViaduto sobre o Rio Mondego – Viaduto E

Principais anomalias / patologias

Detecção de fendilhação irregular/sintomas reacção alcali - sílica

(pilares/estacas, pilares de transição e vigas de bordadura)

Zonas com betão deficiente (pilares/estacas)

Armaduras expostas devido a processos de corrosão (pilares/estacas)

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56

Dos ensaios efectuados com o

microscópio electrónico e

microanálise de Raio X em

provetes extraídos de carotes,

foi possível identificar que as

areias utilizadas no betão

contêm inertes reactivos à

álcalis e que as reacções álcalis

/ sílica estão em pleno

desenvolvimento

Detecção de ocorrência alcali-

sílica (Método de fluorescência

pelo acetato de uralino)

A1 – Sublanço Coimbra Sul / Coimbra NorteViaduto sobre o Rio Mondego – Viaduto E

Ensaios realizados

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57

Soluções de reabilitação / monitorização

Pilares – reparação de zonas com betão degradado e armadura

exposta e com corrosão

Pilares – reforço com mantas de carbono

Pilares - Pintura com tintas de base acrílica

Vigas de bordadura - colocação de extensómetros para controle de

fenómenos de expansão do betão

A1 – Sublanço Coimbra Sul / Coimbra NorteViaduto sobre o Rio Mondego – Viaduto E

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A5 – Lanço Lisboa / Estádio NacionalNó com a CRIL – PI 6.1 e PH 7

Obras integradas no Nó de ligação entre a A5 e o IC 17 – CRIL

Primeira intervenção de reabilitação destas obra realizada em 1993,

com o alargamento para 2x3 vias da A5

Zona com elevado volume de tráfego e índice de sinistralidade

relevante

Passagem Inferior 6.1

A5

Passagem Hidráulica 7

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A5 – Lanço Lisboa / Estádio NacionalNó com a CRIL – Passagem Inferior 6.1

Principais anomalias

Sinais de forte humidade associada a eflorescências por fissuras na

zona inferior do tabuleiro

Testes com esclerómetro após remoção pontual de camada de

betuminoso, revelaram um betão de baixa resistência, poroso e

degradado na zona superior do tabuleiro (generalizado)

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60

A5 – Lanço Lisboa / Estádio NacionalNó com a CRIL – Passagem Inferior 6.1

Solução de reabilitação

Remoção total da camada de betuminoso

Picagem do betão degradado com martelo pneumático até atingir o

betão são e com resistência adequada, para além da 1ª camada de

armadura

Armaduras sem sinais de corrosão / perda de secção

Reposição de betão e de camada de betuminoso e pintura horizontal

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61

Destaques de betão com queda de material de recobrimento

Armadura exposta e com corrosão e perda de secção

A5 – Lanço Lisboa / Estádio NacionalNó com a CRIL - Passagem Hidráulica 7

Principais anomalias detectadas

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62

Picagem superficial do betão degradado

Corte e remoção do betão até 1 cm para trás das armaduras

Preparação das superfícies (betão e armaduras)

Reposição de armaduras em zonas com perda de seçcão

Aplicação de argamassa de reparação estrutural

A5 – Lanço Lisboa / Estádio NacionalNó com a CRIL - Passagem Hidráulica 7

Solução de reabilitação

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63

A1 – Sublanço Lisboa / AlvercaViaduto sobre o Rio Trancão

Viaduto sobre o Vale o Rio Trancão está em serviço desde 1959,

possuindo um comprimento total de 329 m

Obra de Arte executada integralmente em betão armado

Constituída por 5 conjuntos de 6 arcos – com 57 m, na direcção

longitudinal – funcionando cada um dos arcos como pórticos em

conjunto com as vigas longitudinais do tabuleiro (Vigas “Gerber”)

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Principais anomalias

Vigas e consolas com alguma

delaminação do betão e consequente

corrosão das armaduras

As juntas estruturais das lajes do

tabuleiro apresentavam marcas de

escorrência de águas (infiltração da

face superior do tabuleiro), com

alguma degradação do betão e

armaduras pontualmente expostas

Aparelhos de apoio danificados (do tipo

rolete, com corrosão e apresentando

deslocamentos significativos)

A1 – Sublanço Lisboa / AlvercaViaduto sobre o Rio Trancão

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Principais anomalias

Os arcos e contraventamentos

apresentavam delaminação sistemática

do betão causada pela reacção

expansiva da corrosão das armaduras

O pavimento betuminoso do tabuleiro

encontrava-se fendilhado na zonas das

juntas dos apoios fixos dos tramos de

ligação entre arco

As juntas de dilatação móveis (tipo

elastómero modificado), localizadas

nas juntas móveis e encontros,

evidenciavam infiltrações e deficiente

funcionamento

A1 – Sublanço Lisboa / AlvercaViaduto sobre o Rio Trancão

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66

Ensaios realizados e avaliação da segurança estrutural

Ensaios de recobrimento e

carbonatação do betão – os resultados

revelaram situações muito adequadas

face à idade da obra - betão de boa

qualidade

Na zona junto ao rio, níveis de

contaminação por cloretos elevados

Realizado um modelo tridimensional

para as acções gravíticas, vento e

sísmica (EC8)

Os resultados revelaram-se críticos

para o caso da acção sísmica

A1 – Sublanço Lisboa / AlvercaViaduto sobre o Rio Trancão

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67

Solução de reabilitação geral

Protecção geral da obra com um sistema de pintura de base acrílica

de elevado desempenho

Reparação das zonas com corrosão dos elementos de betão armado

Reabilitação dos aparelhos de apoio

Substituição das juntas de dilatação nos encontros, por juntas móveis

de duas direcções

Substituição do pavimento betuminoso e impermeabilização do

tabuleiro

Introdução de juntas de elastómeros betuminoso nas juntas

intermédias

Reabilitação do sistema de drenagem do tabuleiro

Reabilitação das guardas de segurança e guarda-corpos

A1 – Sublanço Lisboa / AlvercaViaduto sobre o Rio Trancão

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Solução de reforço estrutural (1/2)

Isolamento de base e amortecimento viscoso da estrutura

Reforço das fundações por cortinas de jet-grouting na envolvente

dos maciços de encabeçamento de estacas

A1 – Sublanço Lisboa / AlvercaViaduto sobre o Rio Trancão

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69

Solução de reforço estrutural (2/2)

Eliminação das juntas de dilatação intermédias dando continuidade

ao tabuleiro (transmissão de esforços)

Substituição de aparelhos de apoio e juntas de dilatação nos

encontros

Reforços dos travamentos transversais inferior dos arcos

(confinamento do betão)

A1 – Sublanço Lisboa / AlvercaViaduto sobre o Rio Trancão

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70

Vista da boca de jusante da obra

Pormenor da zona com chapa cortada

Rede BrisaPassagens Inferiores Tipo “Armco”

Estruturas executadas em “Aço Corrugado”

Situação precipitada com incidente em

2010 na A14 – Auto-estrada Figueira da

Foz / Coimbra Norte

Corte local da chapa junto à base

Assentamento do pavimento

Origem do acidente

– Passagem de Veículos Pesados / Tractores

– Descargas Orgânicas

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71

Aspecto final da obra reparada e reabilitada

Aspecto da estrutura de cofragem

Rede BrisaPassagens Inferiores Tipo “Armco”

Solução de reabilitação

Reforço interior, em toda a secção

circular, em betão armado

Espessura mínima da secção de reforço

com 20 cm

Manutenção da circulação rodoviária na

A14 ao longo da intervenção

Solução de reabilitação a estender, na

generalidade, às restantes obras do

mesmo tipo integradas na rede

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72

Rede BrisaPassagens Inferiores Tipo “Armco”

Passagem Hidráulica na A9 CREL

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73

Rede BrisaPassagens Inferiores Tipo “Armco”

Passagem Hidráulica na A9 CREL

Fecho do arco com recurso à utilização de

BAC (betão auto-compactável)

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74

Deficiente galvanização

Forte corrosão

Perda de secção (linha de água / descargas orgânicas)

Utilização por veículos pesados (não previsto)

A escolha adequada dos materiais é crucial para

atingir os pressupostos de projecto definidos

Rede BrisaPassagens Inferiores Tipo “Armco”

Origem do problema

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75

Rede BrisaPassagens Inferiores Tipo “Armco”

Planeamento da intervenção global da rede

Revisão estrutural / reabilitação de todas as 79 obras deste tipo

Intervenção ao longo de 10 anos

Função do estado de conservação detectado no âmbito do SGOA

Investimento global ascende a cerca de 6,5 M€

Cerca de 50% do investimento global previsto em conservação de Obras de Arte

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Índice

1.Concessões

2. Sistema de Gestão de Obras de Arte

3. Estado de Conservação das Obras na

Rede Brisa / Investimentos realizados

4. Intervenções realizadas / Casos de

Estudo

5. Conclusões

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77

Conclusões

Maior eficiência nas actividades associadas às inspecções visuais-investimentos em novas ferramentas e tecnologias para a aquisição de dados e respectiva inserção no sistema / base de dados

Monitorização estrutural remota –estender o conceito e a experiência realizada na rede Brisa (apenas em obras singulares) a outras obras, com a análise sistemáticas do respectivos resultados

SGOA – Próximos desenvolvimentos

Criação de um Sistema de Gestão Sustentável

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78

Antecipar eventuais danos estruturais –novos projectos / modelos dos processos de degradação e comportamento estrutural, sob acções / solicitações específicas

Recolha de novos dados e informações relevantes para um melhor planeamento das intervenções de manutenção e conservação

Gestão adequada dos recursos / orçamentos, para o período global da concessão

SGOA – Próximos desenvolvimentos

Criação de um Sistema de Gestão Sustentável

Conclusões

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79

Dimensionamento / pormenorização adequada nas fases dos estudos e projectos

Controle / fiscalização exigente da fase de construção

Conhecimento do estado global das obras de arte integradas na rede

Observação contínua do estado das obras de arte (inspecção e monitorização)

Assegurar os adequados níveis de serviço e qualidade

Gestão adequada dos recursos disponíveis

Cumprimento do Plano de Controle de Qualidade da concessão

É fundamental conhecer

o que gerimos

Conclusões

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Obrigado