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04/12/23 1
Gestão de Operações I
Semestre I / 2009
2Gestão de Operações I04/12/23
“O sistema de operações reúne todas as atividades da organização relacionadas com a criação de valor para o cliente para atender sua demanda por bens e serviços ”
MAM PRODUCÀO DISTRIBUICÃOSUPRIMENTOS SERVIÇOS
SISTEMA DE OPERACÕES
O Sistema de Operações
3Gestão de Operações I04/12/23
A Função Produção
“A função produção representa a reunião de todos os recursos destinados à fabricação dos bens e serviços da organização”
PRODUÇÃO
4Gestão de Operações I04/12/23
O que iremos estudar
“A Gestão de Operações trata de como as empresas se organizam para produzir e disponibilizar bens e serviços, de maneira a satisfazer seus clientes e atingir seus objetivos de desempenho”
Estratégia de Produção
Estratégia de Produção
Planejamento e Controle
Planejamento e Controle
ProjetoProjeto
MelhoriaMelhoria
Objetivos estratégicos da produção
Objetivos estratégicos da produção
Papel e posição competitiva da
produção
Papel e posição competitiva da
produção
Bens e serviços
Recursos Transformados
Materiais Informações
Consumidores
InstalaçõesEquipamentos
Pessoal
Recursos de Transformação
INPUTINPUT OUTPUT
OUTPUT
GESTÃO DE OPERAÇÕES
5Gestão de Operações I04/12/23
Como iremos estudar
OBJETIVOS DESEMPENHO
ESTRATÉGIA
OPERAÇÕES
DECISÕES DE PLANEJAMENTO E CONTROLE
O QUE? / QUANDO? / QUANTO? / ONDE?
DECISÔES DE PROJETOPRODUTO / PROCESSO
CAPACIDADE / LOCALIZACÃO / LAYOUT
DE
FI
NI
CÃ
O
IN
FLU
ÊN
CIA
“As decisões estratégicas do nível acima...
...servem como restrições para o nível inferior”
6Gestão de Operações I04/12/23
Como iremos estudar
OBJETIVOS DESEMPENHO
ESTRATÉGIA
OPERAÇÕES
DECISÕES DE PLANEJAMENTO E CONTROLE
O QUE? / QUANDO? / QUANTO? / ONDE?
DECISÔES DE PROJETOPRODUTO / PROCESSO
CAPACIDADE / LOCALIZACÃO / LAYOUT
DE
FI
NI
CÃ
O
IN
FLU
ÊN
CIA
“As decisões estratégicas do nível acima...
...servem como restrições para o nível inferior”
04/12/23 7
Gestão de Operações I
AT 1.1:
Histórico e Tendências para Gestão de Operações
8Gestão de Operações I04/12/23
AT 1.1: Evolução Histórica da APO
•Objetivos de Aprendizado- Apresentar o histórico da evolução das práticas da
Administração da Produção e Operações a partir da sua relação com o desenvolvimento econômico e social
•Bibliografia- CORRÊA, cap. 1
•Estudo de Caso- “Analisando o Passado da Área de Gestão de Operações”
9Gestão de Operações I04/12/23
PRODUCÃO ARTESANAL
REVOLUCÃO INDUSTRIAL
ADMINISTRACÀO CIENTÍFICA
II GUERRA MUNDIAL
I GRANDE RECESSÃO
GERACÃO BABY BOOM
PRODUCÃO EM MASSA
NOVOS FOCOS PARA AP
JAPÃO EM ASCENSÃO
ECONOMIA GLOBAL
LEAN PRODUCTION
ESTRATÉGIA & SERVIVOS
II GRANDE RECESSÃO
1900
1970
1940
1920
1950
1980
OPERACÕES EM REDES
“A necessidade é a mãe da invenção” Tahiichi Ohno (criador da filosofia Just in Time)
“O desenvolvimento da produção como conseqüência da necessidade econômica”
1960QUALIDADE
TOTAL
1990
A VEZ DO CLIENTE
EMPRESA MUNDIAL 2000
?
Evolução Histórica da APO
SEIS SIGMA
10Gestão de Operações I04/12/23
Evolução Histórica da APO
“Práticas para sistematizar a criação de valor através da produção de produtos e serviços”
CORRÊA, H.L Administração da Produção e Operações. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2005.
1600 - 1700 1800 1900-1910 1910-1920 1920-1930 1930-1940 1940-1950 1950-1960 1960-1970 1970-1980 1980-1990 1990-2000
Gestão de Projetos
Enfoque social
Produçãoem massa
(mass production) American Systemof Manufacture
1697Ensaio sobre Projetos
1917Gráfico de Gantt
1956CPM 1956
PERT
1776Divisão do
trabalho concebida
1798Intercambialidade
de peças
1805Divisão do
trabalho implantada
1870Layout
funcional
1872Produção em
fluxo
1901Administração
científ ica - tempos
1910'Estudo de tempos
e movimentos
1910'Administração
científ ica espalha-se
1913Cálculos do lote
econômico
1913Primeira linha de montagem móvel
1917Teoria
das f ilas
1913Origem da psicologia
industrial
1930Estudos Haw thorn
motivação
1958Fatores higiênicos e
motivadores
1960Terorias X e Y sobre
o ser humano
1927Controle estatístico de qualidade / PDCA
1942Hierarquia dasnecessidades
1948Abordagem sócio -
técnica
1970 - 1980Enfoque antropocêntricoGrupos semi-autônomos
1934Primeiros modelos
gestão de estoques
1936Início da pesquisaoperacional militar
1946Início da pesquisaoperacional civil
1948Programação
linear
1950PO entra nos
curriculos
1946Início do JIT
1947Redução de setups
e células em "L"
1948sistema "puxado" com Kanban
1949células "ferradura"
1950Linha e usinagem
sincronizadas
1955modelos mesclados;
JIT com fornecedores
1955modelos mesclados
1962Kanban fábrica toda
1965Kanban com fornecedores
1965Keiretsus
1973JIT se espalha pelo Japão emais
tarde pelo mundo
1957Funda-se a
APICS
1958Algorítmo de
Wagner-Whitin
1958Group technology
1955-1960"company-w ide quality control"
1950PDCA desenvolvido
1955Custos da qualidade
1963Funda-se o
CLM1939-1945
Desenvolve-se muito a Logística
1960Automação deBill of materials
1960´sDesenvolvimento
do MRP
1969Estratégia de
manufatura começa1974
Conceito de foco estratégico
1970´sDesenvolvimento
do MRP II
1972A "cruzada" do
MRP
1985Ganhadores e qualif icadores
1980'sProcesso de
desenvolvimento de EM
1990'sEstratégia de manufatura"baseada em recursos"
1960Dinâmica industrial 1978
OPT e com ele os sistemas de programação com capacidade f inita
1980Total quality control TQC
1980Desenho de experimentos
e função de perda
1985Começa o desenvolvimento do
supply chain management
1995e-business
e-procurement
1992Eff icient consumer
response
1990'sSeis sigma
1985Lean
Manufacturing
1990´sAgile
Manufacturing
1990'sOrganização
virtual
1972Começo da gestão de
operações de serviços
1978Primeiro livro de
GOS
1978Conceito de front off ice e
back off ice
1979Cliente como funcionário
1986Estratégia de
OS
1986Impactos de TI em
OS
1990'sLevando mentalidade de
serviços para manufatura
1970's e 1980'sAutomação intensa
1991Matriz importância - desempenho
1978 - 1984Matriz produto - processo
1962círculos CQ
1946Funda-se
ASQC
Just in Time /TQC / Lean /
Agile
Just in Time /TQC
Ciência da Administração(management science)
Estratégia deoperações
Gestão deoperaçõesde serviços
1966QFD
11Gestão de Operações I04/12/23
O início
“Profissionais habilidosos que utilizam ferramentas simples e
flexíveis para produzir pequenas quantidades de produtos personalizados”
Isto não deixa ninguém rico
PRODUÇÃO ARTESANAL
12Gestão de Operações I04/12/23
Revolução Industrial
“Conjunto de inovações tecnológicas e organizacionais que permitiram a substituição das habilidades do homem pelas máquinas e o esforço físico dos homens e animais por energia inanimada”
13Gestão de Operações I04/12/23
Revolução Industrial: Inovações Tecnológicas
Watt, 1776 e seu motor a vapor
Mosquete “Charleville” 1763, produzido em 1798por Eli Whitney com peças intercambiáveis
CORRÊA, H.L Administração da Produção e Operações. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2005
14Gestão de Operações I04/12/23
Máquina de costura Singer (1854)
Samuel Colt e seu “revolver” Colt 1885
Revolução Industrial: Inovações Tecnológicas
CORRÊA, H.L Administração da Produção e Operações. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2005.
15Gestão de Operações I04/12/23
Gandes Ferrovias e seu papel no consumo de aço (Andrew Carnegie)
Revolução Industrial: Inovações Tecnológicas
CORRÊA, H.L Administração da Produção e Operações. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2005.
16Gestão de Operações I04/12/23
Revolução Industrial
“Após o séc XVIII as fábricas possuíam não somente a potência das máquinas mas também formas de
controle do trabalho dos operários”
•Criou duas classes sociais...- Proprietários – detém os meios de produção- Proletários – vendem seu trabalho
17Gestão de Operações I04/12/23
Revolução Industrial
“A revolução industrial possibilitou a substituição do sistema de produção artesanal em pequena escala pelo sistema
fabril padronizado em larga escala”
• Novas práticas...- Padronização dos produtos e processos- Treinamento dos operários- Criação dos quadros gerenciais- Desenvolvimento de técnicas de PCP- Planejamento Financeiro
18Gestão de Operações I04/12/23
Revolução Industrial
“Mercado vendedor.. o negócio era aumentar a produtividade”
• Frank e Lilian Gilbreth (fins séc XIX)- Análise dos movimentos do operador
Substituição dos movimentos fatigantes Eliminação de tarefas desnecessárias
• Outros aperfeiçoamentos- Produção em fluxo- Pecas intercambiáveis- Layout funcional Lilian Gilbreth
19Gestão de Operações I04/12/23
Administração Científica
“... quanto menos distraído por compreender o que
faz, maior será a produtividade do
trabalhador” (Taylor)
Frederick Taylor
20Gestão de Operações I04/12/23
Administração Científica
• Princípios da Administração Científica de Taylor”- Desenvolver uma ciência que pudesse aplicar-se a cada fase do
trabalho humano (divisão do trabalho)- Selecionar o melhor trabalhador para cada serviço, passando em
seguida a ensiná-lo, treiná-lo e formá-lo.- Separar as funções de preparação e planejamento da execução do
trabalho, definindo-as com atribuições precisas.- Especializar os agentes nas funções correspondentes- Predeterminar tarefas individuais e premiar quando realizadas- Controlar a execução do trabalho
• Conseqüências- Ganhos de produtividade com a repetição da operação (curva de
aprendizado)- Centralização das decisões pela distinção entre administração (paga
para pensar) e operação (paga para fazer)
21Gestão de Operações I04/12/23
Produção em Massa
“Acrescentou novos princípios no sistema anterior como foco nos preços e custos, economias de escala, padronização do produto, organização hierárquica e integração vertical”
Linha da Ford em 1920
22Gestão de Operações I04/12/23
Produção em Massa
MERCADO COMPRADOR
“Você pode comprar qualquer carro de nossa empresa,
desde que seja do modelo “T”...e na cor preta”.(Ford)Ford e seu Modelo T
Mais de 15 milhões de unidades foram vendidas entre 1908 e 1927
“Construirei um carro para as grandes massas, feito pelos melhores materiais, pelos melhores homens que puderem ser contratados, seguindo os projetos mais simples que a moderna engenharia puder conceber..., de preço tão baixo que qualquer homem que ganhe um bom salário seja capaz de possuir e desfrutar com
sua família a benção das horas de prazer nos grandes espaços abertos da natureza” (Ford)
O modelo “T”custava U$ 500,00 contra uma média de U$ 5.000,00 dos concorrentes
CORRÊA, H.L Administração da Produção e Operações. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2005.
23Gestão de Operações I04/12/23
Produção em Massa
Ford usava um guincho manual e uma longa corda para puxar os carros na linha de montagem e manter os operadores fixos
Antes os carros eram montados em um local fixo e os operadores se moviam de um carro a outro. Este sistema era chamado de “produção cigana”.
Profissionais não muito habilidosos utilizam máquinas especiais, volume grande de
produtos padronizados”
24Gestão de Operações I04/12/23
Produção em Massa
Ford Highland Park (1918)
Em 1926, a Ford produzia 2 milhões de carros / ano... O Brasil com 14 montadoras produziu 1,4 milhões em 2002
CORRÊA, H.L Administração da Produção e Operações. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2005.
25Gestão de Operações I04/12/23
Produção em Massa
“Ford aplicou os princípios da Administração Científica e aplicou na produção de uma máquina que mudaria o mundo
– o automóvel”
• Características das linhas de montagem- Simplificação do projeto do produto- Peças intercambiáveis- Processos padronizados- Produção em grandes volumes com pouca variedade - Especialização do trabalho
• Conseqüências- Aumento da produtividade- Diminuição dos custos apropriados (escala)- Aumento da oferta (volume produzido) com redução de preços
26Gestão de Operações I04/12/23
II Guerra Mundial
“A segunda guerra mundial marcou a mudança de prioridades das manufaturas para apoiar seus países no esforço de guerra”
27Gestão de Operações I04/12/23
II Grande Mundial
“O esforço de guerra desenvolve novos focos para a gestão de operações que depois são incorporados
pelas manufaturas”
•Novos focos- Surge a Pesquisa Operacional e outros métodos
quantitativos para apoiar às operações- As técnicas de Logística evoluem- Aprimora-se o Planejamento e Controle da Produção
28Gestão de Operações I04/12/23
O pós guerra
“Uma nova geração surge com fome de consumo reprimida pela guerra – os Baby Boom”
•Conseqüências da II Grande Guerra- Uma nova “bolha de consumo” com a demanda reprimida
pela guerra- Foco no “Seller´s market”- Mass production sofre outro impulso- Estados Unidos beneficiam-se de não ter tido seu parque
industrial bombardeado- Afluência, crescimento e certa complacência que dura até
os anos 60...
29Gestão de Operações I04/12/23
Ascensão do Japão
“O Japão começa do zero o processo de reconstrução de sua sociedade destruída pela guerra, coordenado pelo MIT (Ministery for International Trade and Industry)”
Resultado: Japão 3 x 0 EUA
30Gestão de Operações I04/12/23
Modelo Toyota: Japão 1 x 0 EUA
“O MIT definiu a indústria automobilística como centro para desenvolvimento industrial do Japão”
•Modelo Toyota- Filosofia “Just in Time” na eliminação de todo desperdício- Prática de Benchmarking com centros de excelência
Identificação das melhores práticas e seu aperfeiçoamento Engenharia Reversa Desempenho comparativo
Tahiichi Ohno,o “pai” do JIT
CORRÊA, H.L Administração da Produção e Operações. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2005.
31Gestão de Operações I04/12/23
Gestão da Qualidade: Japão 2 x 0 EUA
“Se ninguém quer ouvi-los nós queremos”•Edwards Deming (processo)
“A qualidade nasce junto com a produção”- Levou ao Japão as técnicas de CEP (Controle Estatístico do Processo)- É considerado o “pai do controle da qualidade” (prêmio Deming)
• Joseph Juran (gestão)“A qualidade deve ter o envolvimento da alta administração”- Trilogia da Qualidade
Planejamento Controle Aperfeiçoamento
- Custos da QualidadeDeming Juran
32Gestão de Operações I04/12/23
Alcance Global: Japão 3 x 0 EUA
“As indústrias japonesas destacam-se nos mercados mundiais, competindo e vencendo em preço e
qualidade líderes tradicionais bem estabelecidos”
•Resultados da atuação do Japão- Em 1973, 20% do mercado doméstico
de veículos americano era suportado por produtos japoneses
- Automóveis, motos e aparelhos eletrônicos invadiram o ocidente
- Fábricas fechadas, demissões em massa e ameaça a supremacia mundial dos líderes tradicionais
Lexus da Toyota
33Gestão de Operações I04/12/23
Anos 70: Estagflação
“A crise do petróleo e a recessão que se seguiu
levantaram a cortina para uma nova relação de forcas
entre consumidores e produtores – mercado
vendedor”
34Gestão de Operações I04/12/23
Até anos 70: Mercado Comprador
CÍRCULO VIRTUOSO (OU MENTIROSO)
• Capital: ↑acumulação de lucros → ↑investimentos → ↑produção
• Trabalho:↑ emprego → ↑ renda → ↑ampliação do mercado
• Mercado:demanda > oferta
“A produtividade fazia a diferença”
35Gestão de Operações I04/12/23
Após anos 70: Mercado Vendedor
FATORES DE EXAUSTÃO
• A causa: Expansão dos meios de produção
• O estopim Crise do petróleo → ↑inflação + ↑recessão
• O reflexo: Demanda < < Oferta
“A competitividade passou ser a diferença”
36Gestão de Operações I04/12/23
Resultado do Negócio: Comprador x Vendedor
•Antes
Custo + Lucro = Preço (empresa)•Depois
Preço (mercado) – Custo = Lucro
“Competitividade = Sobrevivência”
FORMACÃO DE PRECOS
37Gestão de Operações I04/12/23
Anos 70: Novos Paradigmas para a APO
“Com a inversão de ordem e os avanços nas telecomunicações, surgem novos paradigmas para
a gestão de operações baseados na criação de valor para os consumidores”
•Novos paradigmas da APO (Foco na criação de valor) - Gestão de operações de serviços
Diferenciação pelo “Pacote de Valor” (produtos + serviços)
- Cadeias de suprimentos Importa o valor criado até o produto chegar ao consumidor final
- Gestão estratégica de operações Visão de operações como parte da estratégia de negócios
38Gestão de Operações I04/12/23
Produção Enxuta (lean production)
“O conceito de produção em massa e as técnicas produtivas dele decorrentes predominaram nas fábricas até meados dos anos 60, quando surgiram novas técnicas produtivas que vieram caracterizar a PRODUCÃO ENXUTA”
39Gestão de Operações I04/12/23
Produção Enxuta (Lean Prouction)
“A Produção Enxuta parte do princípio de que existem sete tipos de desperdícios que devem ser atacados e eliminados, dentro da cadeia de valor”
•Tipos de desperdícios- Desperdício de superprodução- Desperdício de material esperando no processo - Desperdício de transporte- Desperdício de processamento - Desperdício de movimentação nas operações - Desperdício de produzir produtos defeituosos - Desperdícios de estoque
AUTOMACÀO
AUTOMACÀO
Substituição do trabalho braçal e repetitivo por máquinas
Substituição do trabalho braçal e repetitivo por máquinas
40Gestão de Operações I04/12/23
Seis Sigma
“A idéia de que não se pode evitar um mínimo de defeitos porque nada é
perfeito (3 ou 2700 ppm) é substituída pela filosofia do zero
defeito (6 ou 2 ppb) um método de melhoramento contínuo para reduzir as variabilidades dos processos para
se chegar à perfeição
41Gestão de Operações I04/12/23
As grandes idéias do Seis Sigma?
Um enfoque lógico, passo a passo,
do processo de mudança.
Principais Ferramentas de Seis Sigma: Mapas de emprego e de mensuração Análise de causas e efeitos Análise de falhas Análise Y = f (X) Análise de medidas Capacidades do processo Análise regressiva Teste de hipóteses Análise de variância Design de experiências Controle estatístico do processo
Medir
Analisar
ModificarDesign
?
Replanejar
Sim
Melhorar
Não
Controlar
Definir Relação lógica entre medições relacionadas
ao cliente e dados relacionados ao processo [análise Y = f (X)].
Relacionar fatores críticos ao consumidor com fatores críticos ao processo.
Usar componentes internos e intermediários da variação para identificar áreas de melhoria.
42Gestão de Operações I04/12/23
“A vez do cliente”
CONCORRENTESCONCORRENTESCONCORRENTESCONCORRENTES
SUA EMPRESASUA EMPRESASUA EMPRESASUA EMPRESA
O CLIENTEO CLIENTEO CLIENTEO CLIENTE
“Na nova economia, para se alcançar vantagem competitiva, a ordem é orientar o negócio para
os clientes e tomar como referência um
padrão de competição de classe mundial”
43Gestão de Operações I04/12/23
ORIENTANDO A EMPRESA PARA OS CLIENTES
• Forma de uso.• Intensidade de uso.• Distribuição interna.• Dependência de fornecimento.
CONHECER O CLIENTE: Suas características, peculiaridades e necessidades.
DEFINIR SERVIÇOS SOB MEDIDA
AFERIR O GRAU DE SATISFAÇÃO DO CLIENTE
“A vez do cliente”
44Gestão de Operações I04/12/23
O CLIENTE ESTÁ SATISFEITO
QUANDO. . .
O produto / serviço está adequado às suas necessidade.
Os preços são compreendidos e aceitos.
A segurança operacional é garantida.
Há continuidade no fornecimento.
“A vez do cliente”
45Gestão de Operações I04/12/23
F I N SM E I O SF O C OPONTO DE PARTIDA
PRODUCTION OUT“Orientação para o produto”
CONTRASTES ENTRE OS CONCEITOS
FÁBRICA PRODUTOSVENDAS E
PROMOÇÃO
LUCROATRAVÉS DO
VOLUMEDE VENDAS
MERCADOPRODUTOS
CUSTOMIZADOS VENDAS PERSONALIZA-
DAS
LUCROATRAVÉS DA
SATISFAÇÃO DO CONSUM IDOR
MARKET IN“Orientação para o mercado”
“A vez do cliente”
46Gestão de Operações I04/12/23
PRODUTOR VAREJISTA CONSUMIDOR
PRODUTOR VAREJISTA CONSUMIDOR
PUSH (ANTES)
PULL (DEPOIS)
ESTRATÉGIA DE COMUNICACÃO
“A vez do cliente”
47Gestão de Operações I04/12/23
Empresa “Classe Mundial”
“Atualmente a importância do consumidor assume tal proporção que, em muitos casos, ele especifica detalhes do “seu” produto, sem que isso atrapalhe os processos de produção do fornecedor: produção customizada”
“Sob determinados aspectos, é um retorno ao artesanato, sem a figura do artesão, que é substituído por fábricas modernas”
48Gestão de Operações I04/12/23
Empresa “Classe Mundial”
•Consumidor“É o centro do sistema - todas atividades empresariais procuram atender suas exigências”
•Produção customizada“É a volta da fabricação “sob medida”, sem artesãos”
•Empresa competitiva“Aquela voltada para o cliente, enxuta, com indicadores de produtividade superiores aos dos concorrentes”
•Processo de melhoria contínua“Cultura da empresa de classe mundial, utilizando técnicas sofisticadas para o processo de melhoria contínua”
49Gestão de Operações I04/12/23
Mudanças na Gestão da Produção e Operações
• Mudanca de foco“de ocupar-se com processos e recusros que geravam bens físicos, para incluir também dos processos e recursos que geram servicos”
• Mudanca de objetivo“de ter uma preocupacão “micro”, com o objetivo restrito à análise de operacões no sentido de torná-las mais eficiente, para uma ênfase mais “macro”, ou “sistêmica”, em que se devem gerenciar as operacões sempre observando o impacto das decisões e açòes no desempenho global da organizacão”
• Mudanca de escopo “de gerenciar unidades de operacões, procurando garantir que a unidade gerenciada tivesse um desempenho eficaz, para contemplar também a gestão da interacão entre várias ünidades operacionais, na forma de gestão de redes de suprimentos, visando maximizar o valor oferecido ao cliente final”
04/12/23 50
Gestão de Operações I
AT 1.2:
Enfoque Sistêmico do Processo Produtivo e a Função Produção
51Gestão de Operações I04/12/23
AT 02: Enfoque Sistêmico e Função Produção
•Objetivos de Aprendizado- O que é um sistema- O sistema de transformação da AP- A hierarquia do sistema de produção- A proteção para o sistema de produção- Tipos de operação de produção
• Bibliografia- SLACK, cap. 1
• Estudo de Caso- “Uma viagem de negócios à Bruxelas”.
52Gestão de Operações I04/12/23
O que é um Sistema?
“Um sistema é um grupo de componentes inter-relacionados que trabalham com um objetivo comum”
53Gestão de Operações I04/12/23
Componentes de um Sistema
EntradaEntradaEntradaEntrada SaídasSaídasSaídasSaídasTransformaçãoTransformaçãoTransformaçãoTransformação
ControleControle
FeedbackFeedback
57Gestão de Operações I04/12/23
A Empresa como um Sistema
Produção
58Gestão de Operações I04/12/23
A Empresa como um Sistema
“Para atingir seus objetivos de atendimento ao cliente e de lucro a empresa se organiza por processos de negócio”
59Gestão de Operações I04/12/23
Processos de Negócio
Serviço ao clienteConsulta Resposta
Desenvolvimentode Produtos
Conceito Protótipo
ManufaturaMatérias Prima Produto final
“Um processo é um conjunto de atividades de diferentes áreas da empresa que se organização para atender um objetivo de negócio”
60Gestão de Operações I04/12/23
FORNECEDORES
C LIENTES
PRODUCÃO
MARKETINGLOGÍSTICAPROG.
COMPRAS
DEMANDA
PREVISÃO DE VENDAS
PLANEJ.PRODUÇÃO
FLUXO DE INFORMAÇÃO
FLUXO DE MATERIAIS
Processo de Atendimento ao Cliente
61Gestão de Operações I04/12/23
Sub-otimizaçãoSub-otimização
“Na visão de processos a soma do ótimo das partes não necessariamente significa o ótimo para o todo”
Abordagem por Processos
63Gestão de Operações I04/12/23
O que faz um Sistema?
“Um sistema recebe recursos (inputs) e produz resultados (outputs) através de um processo organizado de transformação”
65Gestão de Operações I04/12/23
O Processo de Transformação
INPUT TRANSFORMACÃO OUTPUT
66Gestão de Operações I04/12/23
O Processo de Transformação
AMBIENTE EXTERNO
AMBIENTE EXTERNO
RECURSOS ENTRADA
TRANSFORMADOSTRANSFORMADOS
RECURSOS ENTRADA
TRANSFORMACÃOTRANSFORMACÃO
MATERIAISINFORMACÃO
CONSUMIDORES
INSTALACÕESEQUIPAMENTOS
PESSOAL
INPUT TRANSFORMACÃO
BENS
SERVICOS
OUTPUT
67Gestão de Operações I04/12/23
O Processo de Transformação: Exemplos
OPERACÃORECURSOS
INPUTPROCESSO
TRANSFORMACÀO
RESULTADOS
OUTPUTS
LINHA
AÉREA
- AVIÕES- PILOTOS E EQUIPE- PASSAGEM E CARGA- COMBUSTÍVEL
TRANSPORTAR PASSAGEIROS E CARGAS
PASSAGEIROS E CARGAS TRANSPORTADOS
FABRICANTE COMIDA
CONGELADA
- COMIDA FRESCA- OPERADORES- CONGELADORES- GAZ
PREPARAR E CONGELAR A COMIDA
COMIDA CONGELADA
70Gestão de Operações I04/12/23
Inputs Transformação
MANUFATURA SERVICOSINFORMACÃO
TRANSFOMA MATERIAIS EM
PRODUTOS ACABADOS
TRANSFOMA O CONTEÚDO E
DISPONIBILIDADE DA INFORMACÃO
TRANSFORMA O ESTADO DE
SATISFACÀO DO CONSUMIDOR
72Gestão de Operações I04/12/23
Transformação
PROCESSO PROCESSAMENTO TRANSFORMAÇÃO
MANUFATURA
Materiais
Propriedades Físicas
VAREJO Posse
PORTO Localização
ARMAZÉNS Estocagem/Acomodação
CONSULTORIA
Informações
Posse
BIBLIOTECA Estocagem/Acomodação
TELECOM Localização
BANCO Propriedades Informativas
HOSPITAL
Consumidores
Estado Fisiológico
CABELEIREIRO Propriedades Físicas
TAXI Localização
TEATRO Estado Psicológico
74Gestão de Operações I04/12/23
Output: Bens & Serviços
CARACTERÍSTICACARACTERÍSTICA BENSBENS SERVIÇOSSERVIÇOS
TANGIBILIDADE SIM NÃO
ESTOCABILIDADE SIM NÃO
TRANSPORTABILIDADE SIM NÃO
SIMULTANEIDADE NÃO SIM
CONTATO NÃO SIM
QUALIDADE AVALIAÇÃO FÍSICA JULGAMENTO
75Gestão de Operações I04/12/23
“A maioria das operações produz tanto produtos como serviços”
SLACK, Nigel et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 2002.P42.
Output: Bens & Serviços
76Gestão de Operações I04/12/23
A Hierarquia da Produção
•Operação global: MacrossistemaFornecedor Produção Cliente
• Operação local: Microssistema:- Existência de fornecedores internos e clientes- Cada microoperacão é uma fornecedora e consumidora
interna de bens e serviços- Possibilidade de se modelar a produção como uma rede
de microssistemas de operações
77Gestão de Operações I04/12/23
PREPARAÇÃO VULCANIZAÇÃO ACABAMENTOFORNECEDORES
OUTPUT - INPUT OUTPUT - INPUT
MICROSSISTEMA MICROSSISTEMA
MACROSSISTEMA
Hierarquia da Produção: Fabricação de Borracha
CLIENTE
78Gestão de Operações I04/12/23
Hierarquia da Produção: Cuidado na Interpretação
“A soma do ótimo para as partes nem sempre significa o ótimo para o todo”
“Qualquer função da organização deve ter o foco no consumidor final da mesma”
“Possibilidade de criação de sistemas de proteção contra falhas de atendimento”
79Gestão de Operações I04/12/23
Proteção da Produção
•Turbulências“As constantes turbulências do ambiente externo afetam a
estabilidade da produção”- Entrada: disponibilidade dos recursos- Saídas: previsibilidade da demanda
•Maneiras de se proteger a produção“Visam dar estabilidade à produção”- Física: estoques (protege contra falta de recursos ou
excesso de demanda)- Organizacional: pessoas (divisão de responsabilidades)- Conhecimento: informação (reduz a incerteza)
84Gestão de Operações I04/12/23
DIMENSÃO DA DIMENSÃO DA VARIEDADEVARIEDADE
GRAU DE CONTATO GRAU DE CONTATO COM O CLIENTECOM O CLIENTE
DIMENSÃO DO DIMENSÃO DO VOLUMEVOLUME
BENS
SERVICOS
BAIXO ALTO
ALTO
“As operações de produção são semelhantes na forma de transformar inputs, entretanto diferem entre si em função da natureza do output ”
Natureza do Output: Dimensões da Produção
85Gestão de Operações I04/12/23
Natureza do Volume de Produção
Natureza da Variedade de Produtos
Natureza da Visibilidade do Consumidor
Relativo a quantidade produzida por tipo de produto no sistema de produção
Relativo a variedade de produtos produzida pelo sistema de produção
Relativo a aproximação com consumidor da operação do sistema de produção
Dimensões da Produção: Tipos de Operação
86Gestão de Operações I04/12/23
Natureza do Volume de Produção
“A repetição da tarefa leva a especialização no trabalho”
- Dependendo do grau de repetição, torna-se possível a automação
- Automação:
Investimento capital x Redução do custo unitário
PE. FÁBRICA DE TELEVISORES x FÁBRICA DE AVIÕES
87Gestão de Operações I04/12/23
Natureza da Variedade do Produto
“A variedade está associada à flexibilidade na produção”
- Flexibilidade tem seu custo: interrupção (troca de operação), estoques, etc.
- Onde tudo é padronizado e regular os custos de produção são baixos
PE. FAST FOOD x RESTAURANTE “À LA CARTE”
88Gestão de Operações I04/12/23
Natureza do Contato com Cliente
“Proximidade do consumidor com operação é função do tipo do produto ou serviço”
- Mais próximo: melhor a compreensão, melhor o atendimento, maior a fidelidade
- Mais próximo: menor tolerância a espera, maior variedade, maior o comprometimento.
PE. LOJA DE SHOPPING x COMPRA VIA POSTAL
89Gestão de Operações I04/12/23
Tipos de Operação: Características x Custo
“O tipo da operação e o seu custo decorrem das características do sistema de produção”
CUSTOCUSTO TIPO DE OPERACÀOTIPO DE OPERACÀO NATUREZANATUREZACARACTERÍSTICACARACTERÍSTICA
TIPO DE OPERACÃOTIPO DE OPERACÃO CUSTOCUSTO
ALTO ELEVADA AUTOMACÃO - VOLUMEESPECIALIZACÃO
+ BAIXA AUTOMACÃO BAIXO
ALTOELEVADA
ADAPTACÃO+ VARIEDADE
FLEXIBILIDADE-
ELEVADA
PADRONIZACÃOBAIXO
ALTOHABILIDADE DE
CONTATO +CONTATO
VISIBILIDADE - CENTRALIZACÃO DAS
DECISÕESBAIXO
90Gestão de Operações I04/12/23
A Função Produção
“O sistema de operações representa a reunião de todos os recursos destinados à produção dos bens e serviços da organização”
“A administração da produção trata de como as empresas se organizam para produzir bens e serviços, de maneira a agregar valor a seus clientes e atingir seus objetivos de desempenho”
91Gestão de Operações I04/12/23
Atividades da Administração da Produção
•Entendimento dos Objetivos Estratégicos da Produção
•Desenvolvimento de uma Estratégia de Produção•Projeto dos Processos, Produtos e Serviços•Planejamento, Programação e Controle da Produção
•Aperfeiçoamento da Produção
92Gestão de Operações I04/12/23
Estratégia de
Produção
Estratégia de
Produção
Planejamento e Controle
Planejamento e Controle
ProjetoProjeto MelhoriaMelhoria
Objetivos estratégicos da produção
Objetivos estratégicos da produção
Papel e posição competitiva da
produção
Papel e posição competitiva da
produção
Bens e Serviços
Recursos Transformados
Materiais Informações
Consumidores
InstalaçõesEquipamentos
Pessoal
Recursos de Transformação
INPUTINPUT OUTPUTOUTPUT
SLACK, Nigel et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 2002.P.29.
Modelo de Administração da Produção
04/12/23 93
Gestão de Operações I
AT 1.3:
Papel Estratégico e Objetivos de Desempenho da Produção
94Gestão de Operações I04/12/23
AT 1.3: Objetivos de Desempenho
•Objetivos de Aprendizado- O Papel da Produção na estratégia da organização- Como a função produção pode contribuir para aumentar a
competitividade da empresa- O significado dos cinco objetivos de desempenho da
produção e os benefícios com o seu alcance
•Bibliografia- SLACK, cap. 2
•Estudo de Caso- “Objetivos de Produção no Penang Mutiara”
95Gestão de Operações I04/12/23
Estratégia Competitiva: O Papel da Produção
•O que a produção precisa fazer para justificar a sua existência na organização?
•Por quê não mandamos embora todo mundo e terceirizamos a produção?
•Como a produção pode contribuir para implantar a estratégia de negócios da empresa?
96Gestão de Operações I04/12/23
Níveis Estratégicos de Decisão
ESTRATÉGIADO
NEGÓCIO B
ESTRATÉGIADE
MARKETING
ESTRATÉGIARECURSOSHUMANOS
ESTRATÉGIADE
TECNOLOGIA
ESTRATÉGIADE
PRODUÇÃO
ESTRATÉGIADO
NEGÓCIO C
ESTRATÉGIADO
NEGÓCIO A
ESTRATÉGIADA
COORPORAÇÃO
97Gestão de Operações I04/12/23
Ser a base da estratégia competitiva da empresa
Ser um diferencial competitivo
Adotar as melhores práticas
Corrigir erros gravesNeutralidade
Interna
Neutralidade Externa
Apoio Interno
Apoio Externo
Contribuição crescente da produção
Aspiração da função produção
Estágio 1 Estágio 2 Estágio 3 Estágio 4
Parar de Atrapalhar
Ser tão boa quanto os
concorrentes
Ser a melhor
Redefinir as perspectivas
do setor
Estágios
Contribuição da Produção: Hayes & Wheelwright
98Gestão de Operações I04/12/23
1º Estágio: Neutralidade Interna
•A produção é um “mal necessário”
•Mantém - se internalizada e reage às mudanças do ambiente interno e externo
•Pouco contribui para o sucesso competitivo da organização apenas evita comprometê-lo
99Gestão de Operações I04/12/23
2º Estágio: Neutralidade Externa
•A produção possui o mesmo desempenho de empresas similares (concorrentes)
•Busca referencial nas outras sobre as melhores práticas (Benchmarking)
•Não é fator de diferenciação positivo ou negativo (não ajuda e não atrapalha)
100Gestão de Operações I04/12/23
3º Estágio: Apoio Interno
•Equipara-se em desempenho com o que há de melhor no ramo de industria
•Aspira (capacita-se tecnologicamente e administrativamente) para ser a melhor
•Assume o papel de dar suporte à implementação da estratégia competitiva
101Gestão de Operações I04/12/23
4º Estágio: Apoio Externo
•Mantém-se um passo a frente da concorrência
•A produção é criativa/ pró-ativa, atua inovando e reage às mudanças de mercado
•A produção é a base do sucesso competitivo da organização
102Gestão de Operações I04/12/23
Produção como seguidora“Apropriada” para a
estratégia
Produção como seguidora“Apropriada” para a
estratégia
Produção como executora“Implementadora” da
estratégia
Produção como executora“Implementadora” da
estratégia
Produção como líder“Impulsionadora” da
estratégia
Produção como líder“Impulsionadora” da
estratégia
ProduçãoEstratégi
a ProduçãoEstratégi
a
EstratégiaEstratégia
ProduçãoProdução
Produção
Habilidade de implementar os
objetivos estratégicos
Habilidade de implementar os
objetivos estratégicos
Habilidade de impulsionar os
objetivos estratégicos
Habilidade de impulsionar os
objetivos estratégicos
Habilidade de direcionar os
objetivos estratégicos
Habilidade de direcionar os
objetivos estratégicos
Estágio 1 Estágio 2 Estágio 3 Estágio 4
Contribuição da Produção: Habilidades Necessárias
103Gestão de Operações I04/12/23
Objetivos da Organização
Objetivos dos Objetivos dos StakeholdersStakeholders (Partes Interessadas) (Partes Interessadas)
•Emprego
•Bem estar
•Meio ambiente
•Continuidade
•Crescimento
•Qualidade
•Rapidez
•Confiabilidade
•Flexibilidade
•Precos baixos
• ROI
• Risco baixo
•Manutenção emprego
•Remuneração justa
•Crescimento pessoal
104Gestão de Operações I04/12/23
Estratégia de Negócios: Contribuição da Produção
“A função produção contribui na implantação da estratégia de negócios pelo desempenho de cinco fatores críticos de sucesso no fornecimento de seus bens e serviços”
- a qualidade com que são fornecidos- a velocidade com que são entregues- a confiabilidade da entrega como o prometido- a flexibilidade em mudar conforme necessário - o custo de produzir este bens e serviços
105Gestão de Operações I04/12/23
Fazer as coisas COMO o cliente deseja
Fazer as coisas COMO o cliente deseja Vantagem em QUALIDADEVantagem em QUALIDADE
Fazer as coisas com maior RAPIDEZ
Fazer as coisas com maior RAPIDEZ
Vantagem em VELOCIDADE
Vantagem em VELOCIDADE
Fazer as coisas conforme PROMETIDO
Fazer as coisas conforme PROMETIDO
Vantagem em CONFIABILIDADE
Vantagem em CONFIABILIDADE
MUDAR o que faz como o cliente muda o que deseja
MUDAR o que faz como o cliente muda o que deseja
Vantagem em FLEXIBILIDADE
Vantagem em FLEXIBILIDADE
Fazer as coisas MAIS BARATAS
Fazer as coisas MAIS BARATAS Vantagem em CUSTOVantagem em CUSTO
Objetivos de Desempenho da Produção: Definição
106Gestão de Operações I04/12/23
Objetivos de Desempenho da Produção: Detalhamento Grandes objetivos Sub-objetivos DescriçãoPreço/custo Custo de produzir Custo de produzir o produto
Custo de servir Custo de entregar e servir o cliente
Velocidade Acesso Tempo e facilidade para ganhar acesso à operaçãoAtendimento Tempo para iniciar o atendimentoCotação Tempo para cotar preço, prazo, especificaçãoEntrega Tempo para entregar o produto
Confiabilidade Pontualidade Cumprimento de prazos acordadosIntegridade Cumprimento de promessas feitasSegurança Segurança pessoal ou de bens do clienteRobustez Manutenção do atendimento mesmo que algo dê errado
Qualidade Desempenho Características primárias do produtoConformidade Produto conforme as especificaçõesConsistência Produto sempre conforme especificaçõesRecursos Características acessórias do produtoDurabilidade Tempo de vida útil do produtoConfiabilidade Probabilidade de falha do produto no tempoLimpeza Asseio das instalações da operaçãoConforto Conforto físico do cliente oferecido pelas instalaçõesEstética Características (das instalações e produtos) que afetam os sentidosComunicação Clareza, riqueza, precisão e frequencia da informaçãoCompetência Grau de capacitação técnica da operaçãoSimpatia Educação e cortesia no atendimentoAtenção Atendimento atento
Flexibilidade Produtos Habilidade de introduzir/modificar produtos economicamenteMix Habilidade de modificar o mix produzido economicamenteEntregas Habilidade de mudar datas de entrega economicamenteVolume Habilidade de alterar volumes agregados de produçãoHorários Amplitude de horários de atendimentoÁrea Amplitude de área geográfica no qual o atendimento pode ocorrer
CORRÊA, H.L Administração da Produção e Operações. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2005. P. 60.
107Gestão de Operações I04/12/23
Objetivo de Desempenho: Qualidade
“Qualidade significa fazer certo as coisas”
- A qualidade reduz custo (falha interna)- A qualidade aumenta a produtividade (retrabalho e
paralisações) - A qualidade exerce grande influência no consumidor
(falha externa)- A qualidade aumenta a confiabilidade
“O objetivo de desempenho da qualidade envolve um aspecto externo (imagem) e outro interno (custo) que influencia a eficiência da organização”
108Gestão de Operações I04/12/23
Objetivo de Qualidade: exemplos
SLACK, Nigel et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 2002.P 70. SLACK, Nigel et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 2002.P 70.
109Gestão de Operações I04/12/23
Objetivo de Desempenho: Velocidade
“Velocidade significa quanto tempo o cliente precisa esperar para receber seus produtos”
- Velocidade enriquece a oferta- Velocidade reduz o estoque interno (just in time)- Velocidade reduz o risco de variação na demanda
“O objetivo de desempenho de velocidade diferencia a empresa dos seus concorrentes, além de ser fator determinante para redução dos custos de estoque na produção”
110Gestão de Operações I04/12/23
Objetivo de Velocidade: Exemplos
SLACK, Nigel et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 2002.P 72.
111Gestão de Operações I04/12/23
Objetivo de Desempenho: Confiabilidade
“Confiabilidade significa fazer as coisas no tempo e qualidade prometidos”
- A confiabilidade somente pode ocorrer após o produto entregue
- Em certos casos, a falta de confiabilidade pode causar sérios prejuízos ao consumidor
- Confiabilidade dá estabilidade (previsibilidade)
“O objetivo de confiabilidade atua como um fator negativo (falta de), podendo causar prejuízos ao consumidor e influenciar na sua recompra”
112Gestão de Operações I04/12/23
Objetivo de Confiabilidade: Exemplos
SLACK, Nigel et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 2002.P 74.
113Gestão de Operações I04/12/23
Objetivo de Desempenho: Flexibilidade
“Flexibilidade significa capacidade de mudar a operação (o que, quanto, ou como)”
- Flexibilidade de produtos - adaptação às mudanças de preferência dos clientes
- Flexibilidade de volume - adaptação às variações de volume solicitados
- Flexibilidade de entrega - adaptação à mudança no prazo solicitado pelo cliente
“O objetivo de flexibilidade é fator de diferenciação competitivo positivo, gerando satisfação adicional ao cliente e garantindo a sua fidelidade”
114Gestão de Operações I04/12/23
Objetivo de Flexibilidade: Exemplos
SLACK, Nigel et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 2002.P 76.
115Gestão de Operações I04/12/23
Objetivo de Desempenho: Custo
“O custo é o fator básico para que a empresa possa competir no mercado e dar lucro”
- Os custos de operação são a maior parte dos gastos da empresa (funcionários, instalações e materiais)
- A administração de custos depende onde eles são incorridos (aquisição ou transformação)
- O custo é afetado pelos outros objetivos de desempenho (melhorar outros reduzir custos)
“O objetivo de custo permite à empresa entrar e se manter no mercado (redução de preços) ou maior rentabilidade operacional (redução de gastos)”
116Gestão de Operações I04/12/23
Objetivo de Custo: Exemplos
SLACK, Nigel et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 2002.P 79.
117Gestão de Operações I04/12/23
Efeitos dos outros objetivos sobre o custo
? Sacrifício para melhorar o desempenho nos outros
SLACK, Nigel et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 2002.P 80.
118Gestão de Operações I04/12/23
Objetivos da Produção: Ciclo de Vida dos Produtos
“Os produtos têm vida limitada, passando por quatro diferentes estágios”
Introdução -Introdução - Crescimento - Maturidade – DeclínioCrescimento - Maturidade – Declínio
“As vendas e o lucro variam em função de cada estágio do ciclo de vida do produto”
“Cada estágio deve ter uma estratégia de negócios e objetivos de produção próprio”
119Gestão de Operações I04/12/23
Ciclo de Vida dos Produtos: Estágios
• Introdução- O produto acaba de ser lançado no mercado - O crescimento de vendas é lento
•Crescimento- O produto ganha aceitação no mercado - O crescimento de vendas é acelerado
•Maturidade- Necessidades do mercado são atendidas- Não há crescimento de vendas
•Declínio- Necessidade do mercado amplamente atendida- Vendas declinam
120Gestão de Operações I04/12/23
INTRODUÇÃO CRESCIMENTO MATURIDADE DECLÍNIO
Ciclo de Vida dos Produtos: Estágios
SLACK, Nigel et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 2002.P 98.
121Gestão de Operações I04/12/23
Ciclo de Vida dos Produtos: Objetivos de Desempenho
• Introdução (inovação)- Flexibilidade... para se adaptar ás mudanças no produto- Qualidade... para fixar imagem no mercado
•Crescimento (demanda)- Rapidez... para acompanhar a demanda- Qualidade... manter o referencial de imagem
•Maturidade (padronização)- Confiabilidade... para não perder mercado- Custos baixos... para poder competir com a concorrência
•Declínio (substituição)- Custos Baixos ...para sobreviver no mercado sem prejuízo
122Gestão de Operações I04/12/23
INTRODUÇÃO CRESCIMENTO MATURIDADE DECLÍNIO
Ciclo de Vida dos Produtos: Objetivos de Desempenho
SLACK, Nigel et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 2002.P 98.
04/12/23 123
Gestão de Operações I
AT 1.4:
Estratégia de Produção
124Gestão de Operações I04/12/23
Aula 1.4: Estratégia de Operações
• Objetivos de Aprendizado:- O que são e quais os efeitos das decisões estratégicas- A hierarquia estratégica da organização- O conteúdo da estratégia de produção- Os fatores mais importantes para priorizar os objetivos de
desempenho na estratégia da produção- O processo de formulação da estratégia de produção
• Bibliografia- SLACK, cap. 3- CORRÊA, cap.2
• Estudo de Caso- “Guerra nas praças de alimentação”
125Gestão de Operações I04/12/23
O que é Estratégia
“Estratégia é o padrão global de decisões e ações que posicionam a organização em seu meio ambiente e têm por finalidade fazê-la atingir seus objetivos de longo prazo”. (Slack)
128Gestão de Operações I04/12/23
COMERCIAL
VENDER $ 5 milhões / $50,00
NEGÓCIO
LUCRO de $ 1 milhão
OPERAÇÕES
PRODUZIR 100.000 / $40,00
(100.000 X $10,00)
COMPRAS
COMPRAR POR $30,00
PRODUÇÃO
FABRICAR POR $10,00
($50,00 X 100.000) (100.000 x $40,00)
($30,00 X 100.000) ($10,00 X 100.000)
Hierarquia Estratégica: Pirâmide de Decisão
129Gestão de Operações I04/12/23
Vantagem Competitiva
“Para uma empresa atingir um desempenho superior em sua indústria ela precisa obter vantagem competitiva sustentável”(Porter)
“Alcançada quando a empresa é bem-sucedida na implantação de uma estratégia que gere valor ao cliente e que outras empresas não conseguem reproduzir ou acreditam ser muito dispendioso imitar”(Hitt)
130Gestão de Operações I04/12/23
CONCORRENTESCONCORRENTES O CLIENTEO CLIENTE
SUA EMPRESASUA EMPRESA
“A empresa alcança vantagem competitiva quando consegue obter um desempenho superior que o concorrente em algo que seja importante para seu cliente” (Nossa)
Vantagem Competitiva
131Gestão de Operações I04/12/23
Elaboração da Estratégia: Fatores de Decisão
•O que? (conteúdo)“Define o conteúdo sobre o qual as decisões estratégicas serão tomadas”
Quais os objetivos de desempenho mais importantes?
•Como? (processo)“Define os processos e recursos que serão alocados para execução da estratégia”
O que fazer para atingir estes objetivos?
“Ambos estão inter-relacionados”
132Gestão de Operações I04/12/23
Definição dos objetivos (O que?)
Objetivos dasObjetivos dasOperaçõesOperações
definir o que é...
•Qualidade•Flexibilidade•Velocidade•Confiabilidade•Custo
Objetivos dasObjetivos dasOperaçõesOperações
conjunto ideal para o caso específico
------------------------------------
ADAPTAÇÃOADAPTAÇÃO•desdobramento•eliminação•inclusão
134Gestão de Operações I04/12/23
Necessidades do Consumidor (Quais?)
“Depende de como se traduz as necessidades dos consumidores para a produção”
•Ganhadores de pedido“São a razão chave para fechamento de um negócio”
•Qualificadores“Determinam o desempenho mínimo que o cliente espera da produção”
•Pouco relevantes“Não influenciam os clientes de forma significativa”
135Gestão de Operações I04/12/23
Critérios ganhadores de pedidos
BenefícioCompetitivos
Desempenho
Critérios pouco relevantes
BenefíciosCompetitivos
Desempenho
Critériosqualificadores
BenefíciosCompetitivos
Desempenho
Necessidades do Consumidor: Exemplo
136Gestão de Operações I04/12/23
Classificação de Desempenho: Clientes (Quais)
CLASSIFICAÇÃO DOS FCS – IMPORTÂNCIA PARA OS CLIENTES
GERAM
DIFERENCIAL
COMPETITIVO
9 PROPORCIONA VANTAGEM DECISIVA
8 PROPORCIONA VANTAGEM IMPORTANTE
7 PROPORCIONA VANTAGEM ÚTIL
QUALIFICAM
A EMPRESA
6 EM CONDICÃO DE IGUALDADE DECIDE
5 EM CONDICÃO DE IGUALDADE INFLUENCIA
4 EM CONDICÃO DE IGUALDADE PODE FAZER DIFERENÇA
POUCO
RELEVANTES
3 PODE UM DIA TORNAR-SE IMPORTANTE
2 POUCO RELEVANTE PARA OS CLIENTES
1 NUNCA OBSERVADO PELOS CLIENTES
137Gestão de Operações I04/12/23
Desempenho dos Concorrentes: (Quanto)
“Em mercados competitivos importa tanto o quanto você é bom e como o quanto você é melhor que o seu concorrente”
“O consumidor vai buscar sempre a maior utilidade para seu dinheiro, comparando alternativas”
“A produção deve adequar seu desempenho ao da concorrência para alcançar vantagem competitiva”
138Gestão de Operações I04/12/23
Desempenho dos Concorrentes: Exemplo
ESTRATÉGIA DO CONCORRENTEESTRATÉGIA DO CONCORRENTE
GANHADOR: QUALIDADEQUALIFICADOR: CUSTO
ESTRATÉGIA ORIGINALESTRATÉGIA ORIGINAL
GANHADOR: PREÇOQUALIFICADOR: CONFIABILIDADE
ESTRATÉGIA MODIFICADAESTRATÉGIA MODIFICADA
GANHADOR: FLEXIBILIDADE DE PREÇOQUALIFICADOR: CONFIABILIDADE
139Gestão de Operações I04/12/23
Classificação de Desempenho:Concorrentes (Quanto)
CLASSIFICAÇÃO DOS FCS- DESEMPENHO COM RELAÇÃO AOS CONCORRENTES
MELHOR QUE O CONCORRENTE
1 CONSIDERAVELMENTE MELHOR
2 CLARAMENTE MELHOR
3 MARGINALMENTE MELHOR
IGUAL AO CONCORRENTE
4 ALGUMAS VEZES MELHOR
5 IGUAL A MAIORIA
6 UM POUCO ABAIXO DA MÉDIA
PIOR QUE O CONCORRENTE
7 USUALMENTE PIOR QUE A MAIORIA
8 PIOR QUE A MÉDIA
9 SEMPRE O PIOR
140Gestão de Operações I04/12/23
QUAIS os objetivos competitivos
CLIENTES
O que os clientes querem
IMPORTÂNCIA
CONCORRENTES
Desempenho da concorrência
DESEMPENHO
QUANTO o padrão a ser atingido
Elaboração da Estratégia: Priorização dos Objetivos
OBJETIVOS DAS OPERAÇÕESOBJETIVOS DAS OPERAÇÕES(conjunto ideal para o caso específico)
X
142Gestão de Operações I04/12/23
Classificação Importância x Desempenho
IMPORTÂNCIA PARA O CONSUMIDOR () -/+
1 2 3 4 5 6 7 8 9 RR PP
A CUSTO
B QUALIDADE
C RAPIDEZ
D FLEXIBILIDADE
E CONFIABILIDADE
DESEMPENHO COM OS CONCORRENTES (O) +/-
1 2 3 4 5 6 7 8 9 RR PP
143Gestão de Operações I04/12/23
1 2 3 4 5 6 7 8 9Sempre Melhor
Igual à Sempre Pior
Imp
ort
ânci
a p
ara
os
Cli
ente
s 987654321
Ganhador de Pedido
Qualificador
Pouco Importante
Desempenho em relação ao concorrente
Definição de Prioridades Estratégicas (adaptado)
EXCESSO
URGÊNCIA
APRIMORARADEQUADO
144Gestão de Operações I04/12/23
Execução da Estratégia da Estratégia de Operaçõesde Operações
Implementação da da Estratégia de Operações Estratégia de Operações Definição dos Definição dos
ObjetivosObjetivos
-------------------------
Áreas deÁreas deDecisãoDecisão
-------------------------
Como?
Elaboração da Estratégia: Áreas de Decisão (Como?)
O que?
145Gestão de Operações I04/12/23
Rede deOperações
ProcessosTecnologia
Capacidade/Demanda
Processo de Melhoria
Gestão daQualidade
Sistemas de Informação
Organizaçãodo Trabalho
Gestão de Suprimentos
Medidas dedesempenho
Decisões da Decisões da Estratégia de Estratégia de
OperaçõesOperações
Produtos Serviços
Áreas de Decisão (Como?)
Planejamento da Produção
Localização/Layout
146Gestão de Operações I04/12/23
Elaboração da Estratégia: O que x Como
Objetivos / Áreas de Decisão QUALIDADE VELOCIDADECONFIABILI
DADEFLEXIBILIDADE CUSTO
Produtos & Serviços XX X XX
Processos & Tecnologia X X X X X X
Rede de Operações (Integração Vertical) X X X X X X
Instalações (Localização e Layout) X X X X X X
Gestão da Capacidade X X X X X X
Organização da Força de trabalho X X X X
Sistema de Planejamento da Produção X X X X
Gestão de Suprimentos X X X X X
Gestão da Qualidade X X X X
Medidas de Desempenho X X X X X
Processo de Melhoria X X X X X
Sistema de Informação X X X X X
04/12/23 147
Gestão de Operações II
AT 1.5:
Rede de Operações na Cadeia de Valor
148Gestão de Operações I04/12/23
AT 1.5: Rede de Operações na Cadeia de Valor
•Objetivos de Aprendizado- O que é uma Rede de Operações- O que é Integração Vertical- Quais decisões tomadas sobre Integração Vertical- Como gerenciar o relacionamento na RO
•Bibliografia- SLACK, cap. 6- CORRÊA, cap. 3- HARMMER, Harvard Business Review 764
•Estudo de Caso“Mcdonald’s e sua rede de suprimentos”
149Gestão de Operações I04/12/23
Mcdonald’s e sua rede de suprimentos
• Chegou ao Brasil em 1979 desde então foram atendidos 4,5 bilhões de Clientes (600 milhões de Big Mac e 2 bilhões de McFritas).
• Conta atualmente com 34 mil funcionários e pontos de vendas distribuídos por 1.200 cidades, gerando um faturamento de R$ 1,9 bilhões (2004).
• Estimulou a criação de um centro de excelência pelos seus fornecedores em São Paulo denominado de Food Town para produção e distribuição de alimentos.
• O centro de excelência Food Town foi construído pelos fornecedores Martin-Brower (logística), Interbakes (pães) e Braslo (carnes) com um investimento de U$ 70 milhões.
• Sua principal vantagem é a otimização dos processos (escala e racionalização), produzindo 3,5 mil dúzias de pães por hora e 100 Tons de carne bovina por dia.
• Do outro lado da rede dispõe de sistema de franchising com 220 restaurantes (no mundo são 30.000), cujos proprietários (parceiros) passam por rigoroso treinamento.
150Gestão de Operações I04/12/23
Conceito
“Todas as operações ao lado de atendimento à demanda e de suprimentos da operação central, quando consideradas conjuntamente, são chamadas de rede de suprimentos total da operação” (Slack)
151Gestão de Operações I04/12/23
Por que a Rede de Operações?
1. Complexidade tecnológicaTecnologias de Produto e Processo evoluem e requerem novas e múltiplas abordagens
“Você pode ser medíocre em tudo tentando ser bom para tudo”
2. Facilidades tecnológicasTecnologias de gestão e de processamento de informação evoluem e permitem novas abordagens
“Soluções Inter-organizacionais com a TI permitindo a integração de parceiros em tempo real”
153Gestão de Operações I04/12/23
Produçãode
matéria prima
Produçãode
componentes
Produçãode
submontagens
Produçãode
montagens
Montagemdo
produto
Distribuição Varejo
Rede de Operações: Exemplo
CORRÊA, H.L Administração da Produção e Operações. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2005. P. 95
156Gestão de Operações I04/12/23
Integração Vertical
“Integração Vertical é o grau de posse de uma organização na rede em que ela faz parte”
•Direção da integração vertical- Montante: expandir-se do lado de suprimentos- Jusante: expandir-se do lado da distribuição
•Decisão de projeto- Decisão sobre até que ponto a empresa quer possuir ou
exercer influência sobre a rede- Decisão sobre o balanceamento da capacidade de
suprimento em função da alteração na demanda
158Gestão de Operações I04/12/23
Integração Vertical: Exemplo
CORRÊA, H.L Administração da Produção e Operações. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2005. P. 96
Produçãode
matéria prima
Produçãode
componentes
Produçãode
submontagens
Produçãode
montagens
Montagemdo
produtoDistribuição Varejo
Usu
ário
Integração vertical para trás
Atividades feitas pela empresa
Atividades que passam a ser feitas pela empresa
159Gestão de Operações I04/12/23
De
lga
(m
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tag
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rutu
ral –
ca
bin
e)
Carese (tratamento de chapas e pintura)
VD
O (
mo
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r d
a c
ab
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)
Powertrain (motore transmissão)
Maxion (chassi)
Meritor (eixos esuspensão)
Remon (rodase pneus)
Au
dit
(C
Q f
ina
l)
Arranjo Físico da fábrica deônibus e caminhões da Volks(Consórcio Modular – Resende, RJ)
Consórcio Modular da VW em Resende
CORRÊA, H.L Administração da Produção e Operações. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2005. P. 102
162Gestão de Operações I04/12/23
Integralizar ou Terceirizar: Quando Fazer?
“A terceirização só deverá ser realizada quando representar a criação de valor para a rede como um todo, mais do que a
mera apropriação do valor criado”
• Motivos para terceirização- Ganhos de escala
Uma empresa de B2C cria valor ao distribuir seu produtos via Sedex
- Competência gerencialUma empresa de catering possui mais competência para preparar refeições que uma empresa que mantenha o seu próprio restaurante
- Prioridade de investimentosUma empresa de manutenção predial possui mais recursos que um banco para fazer a manutenção de suas instalações
- Curva de experiênciaPara uma consultoria SAP é muito mais fácil implantar o sistema
- Flexibilização de custos fixosNa terceirização você paga somente pela quantidade demandada
163Gestão de Operações I04/12/23
Integralizar ou Terceirizar: Quando não Fazer?
“A organização não deverá terceirizar as atividades relacionadas com a sua competência básica”
• Uma competência é ... um conjunto de habilidades e tecnologias
•Uma competência básica (Ex: Avon)- Cria valor para o cliente (serviços Avon customizados)- Cria um diferencial com o concorrente (alcance da rede de 650.000
revendedoras da Avon)- Cria uma condição sustentável para o negócio no futuro
(hoje a Avon é a maior rede de distribuição de calcados no país)
“Uma competência básica é fonte de vantagem competitiva sustentável”
164Gestão de Operações I04/12/23
Valor desproporcionalpara o cliente
Diferenciação sobreconcorrência (difícil imitar)
Extendabilidade(porta p/ mercados futuros)
BaixaAlta
Central NãoCentral
Perfil 1 Perfil 2
Grau de Centralidade da Competência Básica
165Gestão de Operações I04/12/23
Relacionamento na Rede de Operações
“Uma vez decidido quais as atividades terceirizar é necessário se decidir o tipo de relacionamento que
se terá com os parceiros”
•Custo da troca será maior quanto maior for...- A especificidade (tecnologia & informação) dos ativos do cliente- O grau de monopólio do fornecedor- Os custos de transação envolvidos
166Gestão de Operações I04/12/23
Cen
tral
idad
e d
a at
ivid
ade
Custo de trocaAltoBaixo
Alta
Bai
xa
Integraçãovertical
Mercadopuro
Parceriaestratégica
Contratode longo
prazo
Contratode médio
prazo
Jointventures
Parceriapara
desenvolvimento
Risco Estratégico
DependênciaMercado
Matriz do Relacionamento com Fornecedores
CORRÊA, H.L Administração da Produção e Operações. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2005. P. 106
167Gestão de Operações I04/12/23
Tipos de Relacionamento• Mercado puro
“Transações de compra e venda sem vínculo permanente”P.e: Compras pela Internet, leilões reversos, etc (www.covisint.com)
• Integração vertical“Manter a atividade em casa”
P.e: contato com o cliente para a Dell Computer
• Contratos de médio e longo prazo“Contrato formal que regule o fornecimento a longo prazo”
P.e: contratos de fornecimento para montadora durante toda vida do veículo
• Joint Ventures“Cliente participa do controle do fornecedor para sua segurança”
P.e: terceirização do relationship center do Unibanco com a 4A
• Parceria estratégica“Envolvem alto nível de comprometimento entre as partes para reduzir o risco”
P.e: parceria da Fiat com seus fornecedores em Betin
• Parceria para desenvolvimento“Envolve contrato de exclusividade afim de assegurar a vantagem competitiva”
P.e: McDonald’s com seus fornecedores de batatas
168Gestão de Operações I04/12/23
Gestão da Rede de Operações
“Uma rede de suprimentos é uma organização do tipo keiretsu onde que assume o controle garante vantagem competitiva”
• Condições de gerenciamento - Elo mais forte: mais tecnologia, maior importância, maior influência -
maior poder de barganha- Elos fracos: menor representação, maior dependência,menor influência -
menor poder de barganha
Situação tradicional
Situação nova
Elo forte Elo fraco
PerdeGanha
Ganha Ganha
A iniciativa recaia sobre os elos mais fortes até atingir a condição “ganha-perde” depois procuravam mantê-la
A iniciativa deve substituir as relações tipo “ganha-perde” para relações “ganha-ganha” para todos os participantes da rede
04/12/23 169
Gestão de Operações II
AT 1.6:
Pacotes de Valor Gerados e Entregues pelas Operações
170Gestão de Operações I04/12/23
AT 1.6: Pacotes de Produtos e Serviços
•Objetivos de Aprendizado- O que é um “Pacote de Valor”- Quais as variáveis que diferenciam produtos e serviços- Como a gestão de operações se adapta para gerenciar
um composto de produto & serviço
•Bibliografia- CORRÊA, cap. 4
•Estudo de Caso:- “Rede Accor de Hotéis”
171Gestão de Operações I04/12/23
Rede Accor de Hotéis
172Gestão de Operações I04/12/23
Pacote de Valor
“Pacote de Valor corresponde ao composto de bens físicos e serviços associados gerado e
entregue pelas operações para satisfação das necessidades
de seus clientes”
173Gestão de Operações I04/12/23
FUNCÀO ESSENCIAL
EMBALAGEM
ESTILO
QUALIDADE
MARCA
INSTALACÀO
SERVICOS PÓS-VENDA
GARANTIAS
ENTREGA
PRODUTO AMPLIADO
PRODUTO TANGÍVEL
PRODUTO BÁSICO
Pacote de Valor
174Gestão de Operações I04/12/23
Pacote de Valor & Estratégia Competitiva
•Baixo Custo“Um (bom) produto ou serviço básico com mais baixo custo”
•Diferenciação“Um produto ou serviço que o cliente reconhece como valor superior e está disposto a pagar mais por isto”
“Um Pacote de Valor ampliado permite que a empresa pratique um preço premium pela diferenciação”
Standard : de R$ 508 a R$
1718
Diária de R$ 73 a R$ 79
175Gestão de Operações I04/12/23
Os tempos mudaram...
“Vocês podem qualquer carro da Ford, desde que seja o modelo T e na cor preta”
Henry Ford
Presidente da Ford
Antônio Maciel
Presidente da Ford
“Faca um test-driver com um Ford e se você optar por outra marca lhe daremos R$ 100,00 eh... R$ 200,00”
176Gestão de Operações I04/12/23
Os tempos mudaram...
•Foco Industrial (até 1960)- Demanda maior que a oferta (mercado comprador)- Quanto mais se produz mais se vende (não importa o que)- Produção em larga escala para reduzir custos- Preocupação com a produtividade de recursos escassos- Gestão centrada na manufatura
Henry Ford
Presidente da Ford
Antônio Maciel
Presidente da Ford
•Foco no Pacote de Valor (após 1960)
- Oferta maior que a demanda (mercado vendedor)
- Crescimento na participação do terceiro setor (Serviços)
- Linha tênue de divisão entre produto e serviços
- Preocupação com a competitividade
- Gestão centrada na fidelizacão do cliente
178Gestão de Operações I04/12/23
Diferenças (tradicionais) entre Produtos & Serviços
CARACTERÍSTICACARACTERÍSTICA BENSBENS SERVIÇOSSERVIÇOS
TANGIBILIDADE SIM NÃO
ESTOCABILIDADE SIM NÃO
SIMULTANEIDADE NÃO SIM
GRAU DE CONTATO NÃO SIM
PERCEPCÃO DA QUALIDADE
AVALIAÇÃO FÍSICA JULGAMENTO
179Gestão de Operações I04/12/23
A Falácia entre a Dicotomia Bens & Serviços
•Pensamento 8 ou 80- Tangibilidade
“Produtos podem ser tocados, serviços não” (mas, a refeição no restaurante...)
- Estocabilidade“Produtos podem ser estocados, serviços não” (mas, um Big Mac não x um
Software sim)
- Simultaneidade“Serviços têm que ser produzidos e consumidos simultaneamente, produtos não” (mas, a novela de TV, as lavanderias automáticas, etc. – não têm )
- Grau de contato“Serviços são prestados na frente do consumidor por isso têm sua avaliação subjetiva, produtos não (mas, o B2C não x um Computador sim)
181Gestão de Operações I04/12/23
100% Produto
100% Serviço
Minério de ferro
Psicanálise
Plásticos especiais
Calça jeans
Alfaiate
Restaurante fast food
Restaurante convencional
Restaurante de luxo
Super-mercado
Cozinha modular
Linha aérea
100% Produto
100% Serviço
Minério de ferro
Psicanálise
Plásticos especiais
Calça jeans
Alfaiate
Restaurante fast food
Restaurante convencional
Restaurante de luxo
Super-mercado
Cozinha modular
Linha aérea
Gestão de Operações de Pacotes de Valor
“Importa mais saber reconhecer as características de cada componente (produto & serviço) presentes no pacote de valor e direcionar às operações de maneira a maximizar o valor oferecido e percebido pelos clientes com a máxima eficiência no uso dos recursos disponíveis”
CORRÊA, H.L Administração da Produção e Operações. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2005. P. 137
182Gestão de Operações I04/12/23
Gestão de Operações de Pacotes de Valor
VALOR PERCEBIDO
CUSTOS OPERACIONAIS
Como maximizar o valor oferecido e percebido pelos clientes com a máxima eficiência no uso dos recursos disponíveis?
Gerenciando as varáveis de simultaneidade de consumo, estocabilidade, grau de contato com cliente e tangibilidade.
183Gestão de Operações I04/12/23
Simultaneidade
“A simultaneidade está associada ao tempo que decorre entre a produção e o consumo do pacote e afeta a condição de avaliação prévia da qualidade”
•Dependendo da defasagem no tempo as operações serão afeadas por...- Possibilidade de controlar a qualidade do produto ou
serviço antes do atendimento ao cliente- Necessidade de controlar a qualidade durante o processo
de atendimento em conjunto com o cliente
184Gestão de Operações I04/12/23
Produção Tempo entreprodução e consumo Consumo
Produção
Consumo
Oportunidadepara controlede processo
Oportunidadepara controle de
qualidade do produto
Oportunidadepara controlede processo
Não háoportunidade
para controle dequalidade do produto
Com simultaneidadeentre produção e
consumo
Sem simultaneidadeentre produção e
consumo
Simultaneidade e Controle da Qualidade
“Quanto maior a simultaneidade maior a necessidade de se controlar a qualidade pelo processo de atendimento do que pelo produto acabado”
CORRÊA, H.L Administração da Produção e Operações. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2005. P. 140
Self-Service
Restaurante à la carte
185Gestão de Operações I04/12/23
Produção nivelada/estoques
Produção seguetaxa de demanda
Ação paranivelar demanda
estoquesproduçãodemandacapacidade
Estocabilidade
Produto: Flores
Serviço: Restaurante
Produto: Sorvetes
Serviço: Não se aplica
Produto: Sorvetes “Quentes”
Serviço: Descontos Hotéis
“O grau de estocabilidade permite conciliar o volume de produção com a demanda, a fim de se evitar a ociosidade ou a falta de atendimento ao cliente”
CORRÊA, H.L Administração da Produção e Operações. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2005. P. 138
CUSTO DE OCIOSIDADE E VARIACÀO DE QUADRO
CUSTO DE ESTOCAGEM E CAPITAL DE GIRO
CUSTO DE GERENCIAR A DEMANDA COM PROMOCÕES
186Gestão de Operações I04/12/23
Produção nivelada/estoques
Duraçãomínima
do produto
Estocabilidade e Validade
0minutos/segundos semanashoras dias meses anos
TempoBigMacEspressoPastel
JornalSandwichPão fresco
FloresIsto éLeite
IogurteOvosLaranja
Leite 4packA-bióticosCongelados
PeçasEnlatadosVinho
Serviços
Prazo devalidade
Exemplos
“A estocabilidade tem um limite... depende do prazo de validade do conteúdo do pacote”
CORRÊA, H.L Administração da Produção e Operações. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2005. P. 139
187Gestão de Operações I04/12/23
Grau de Contato do Cliente
“O grau de contato com o cliente determina a intensidade do contato durante a operação”
• Isto é relevante pois quanto maior é a presença do cliente, maior é a importância do processo de atendimento (há operações que o contato é tão alto que o cliente entra
como insumo no processo – Pe. Cabeleireiro)• O grau de contato influencia
- A experiência durante o processo- A intensidade na troca de informações- Na proficiência (habilidade interpessoal e flexibilidade) de quem vai
fazer o contato- Nos objetivos da gestão de operações (fidelizacão ou custo)
188Gestão de Operações I04/12/23
Grau de intensidade da interação
Ext
ensã
o da
inte
raçã
o
baixo
baixa
alta
alto
Psicanálise
Operadora decelular
Fornecimento de energia
Quiropraxia
Supermercadode bairro
Fabricante decaneta
Novela
Alfaiate sobencomenda
Linha aérea Restaurante
Consultoria
Fabricante deautomóveis
Grau de Contato – Gestão com Foco na Fidelizacão
“Busca-se mudar o foco da interação de transacional para de relacionamento com o cliente”
Pe. Comprar ou DisponibilizarO exemplo da Xerox que não vende suas máquinas, mas as aluga e realiza a manutenção.
“A vantagem é que você fideliza o cliente e a desvantagem é o custo com a customização”
CORRÊA, H.L Administração da Produção e Operações. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2005. P. 143
Riqueza das in
form
ações trocadas
Nível de custo
miza
ção requerid
o
189Gestão de Operações I04/12/23
Grau de Contato – Gestão com Foco no Custo
Custo de uma transação do ponto de vista do banco
Feita no guichê da agência R$3,00
Feita num caixa automático R$0,60
Feita pela Internet R$0,25
“Na gestão com foco em custo você delega algumas tarefas da operação para o cliente realizá-las”
“A vantagem é que você aumenta a sua produtividade, mas há o risco do próprio cliente ser fonte de falhas e defeitos”
190Gestão de Operações I04/12/23
Grau de Tangibilidade
“O grau de tangibilidade determina a objetividade da avaliação do cliente sobre o pacote oferecido”
• Isto é importante porque...- A intangibilidade dificulta a avaliação tanto por parte do
cliente como pela própria operação (Pe. como avaliar o SAC?) - O que pode ser bom para um cliente pode ser ruim para
outro (Pe. tempo de espera) - Para efeito de gestão de operações o que mais importa é
como tornar a avaliação a mais objetiva possível
191Gestão de Operações I04/12/23
Desempenho
totalmente
objetivável
Desempenho
não objetivável
em geral
dependente de
percepções
Produtos físicos
Serviços
Show
Lava
-rápi
do
Gra
nde
vare
jo
Fast
food
-Vi
deo-
loca
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Grau de Tangibilidade e Objetividade na Avaliação
CORRÊA, H.L Administração da Produção e Operações. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2005. P. 149
“Quanto menor o grau de objetividade da avaliação maior a necessidade de se influenciar o valor percebido pelo cliente”
“Importa mais o valor percebido pelo cliente do que o valor oferecido”
192Gestão de Operações I04/12/23
Atividades da Gestão de Atendimento ao Cliente
“O grau de contato com o cliente determina a natureza da atividade da operação de atendimento”
•Front Office: - são as atividades da “linha de frente” que estão
diretamente ligadas com o atendimento ao cliente
•Back Office:
- são as atividades de retaguarda que dão suporte as atividades da “linha de frente”
193Gestão de Operações I04/12/23
Grau de estocabilidade
Grau de intensidade eextensão da interação
Grau de objetivaçãopossível na avaliação
de desempenho
Alto
Alto
AltoBaixo
Baixo
Baixo
Atividades de linha de frente Atividades de retaguarda
Linha de visibilidade
Padronização
Incerteza
Variabilidade
Controle
Eficiência
menor maior
maior menor
maior menor
menor maior
menor maior
BaixoAltoGrau de simultaneidade
produção - consumo
Front Office & Back Office: Características da Gestão
CORRÊA, H.L Administração da Produção e Operações. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2005. P. 150
“Quanto maior o grau de contato, maior a importância das atividades de linha de frente”
194Gestão de Operações I04/12/23
Atividades de linhade frente
Atividades de retaguarda
Linha de visibilidade mais à esquerda traz...
Atividades de linha de frente Atividades deretaguarda
Linha de visibilidade mais à direita traz...
Vantagens
Vantagens Desvantagens
Desvantagens
Maior eficiência operacionalLibera tempo do front office para relacionamento melhorMaior consistência de qualidade por automaçãoFavorece concorrência por preçoMenor discernimento exigido da força de trabalho
Menor possibilidade de venda cruzadaMenos interação e relacionamento com clientesImagem de serviço impessoal e “padronizado”Aumenta distância da gestão para o cliente
Maior possibilidade de venda cruzadaMais interação e relacionamento com clientesImagem de serviço pessoal e customizadoAumenta sensação de controle pelo clienteFavorece relacionamento mais próximo
Menor eficiência operacionalFront office dispersa com numerosas interações Menor consistência de qualidadeAumenta dependência da força de trabalhoMaior discernimento exigido da força de trabalho
Front Office & Back Office: Vantagens & Desvantagens
195Gestão de Operações I04/12/23
Nova Abordagem para Gestão de Operações
VARIÁVEL IMPLICACÕES CONSEQUÊNCIAS
Grau de estocabilidade(Resultado)
Quanto menos estocável menor a possibilidade do uso de estoques para equilibrar a capacidade com a demanda
• A operação fica limitada a... -Flexibilizar a capacidade para atender à demanda (ociosidade ou back order)
-Gerenciar a demanda (custo)
Grau de simultaneidade(Produção/Demanda)
Quanto menor a defasagem entre a produção e o consumo menor a possibilidade de controle do produto
• A operação fica restrita a controlar a qualidade durante o processo de atendimento
Grau de contato (Cliente / Processo)
Quanto maior a interação maior o número de relações interpessoais
• A operação pode optar por...-Atendimento customizado, buscando a fidelizacão porém com maior custo
-O cliente executa parte do atendimento, reduzindo o custo porém com maior falha
Grau de objetividade(Avaliação)
Quanto menor o grau de objetividade da avaliação do processo maior envolvimento da operação com a avaliação
• A operação tem que influenciar a qualidade percebida no atendimento ao cliente