Guia de Elaboração de Balanço Social

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  • 8/14/2019 Guia de Elaborao de Balano Social

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    GUIA DE ELABORAO DO

    BALANO SOCIAL

    2006

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    Guia de Elaborao do Balano Social uma publicao do Instituto Ethos,distribuda gratuitamente aos seus associados.

    RealizaoInstituto Ethos de Empresas e Responsabilidade SocialRua Francisco Leito, 469, 14. andar, conj. 140705414-020 So Paulo, SPTel: (11) 3897-2400Fax: (11) 3897-2424Visite nosso site: www.ethos.org.br

    Pesquisa e Desenvolvimento (verso original)Ana Maria C. Esteves, Fabiane Bessa (colaborao tcnica), Juliana Mayrink,Luzia Monteiro Longo, Paulo Durval Branco e Srgio A. P. Esteves.

    Reviso 2 00 6Coordenao: Glucia Terreo, Ana Lcia de Melo Custdio e Renato Moya.Colaboradores: Paulo Itacarambi e Tarcila Reis

    PatrocnioAssociao Brasileira de Distribuio de Energia Eltrica (ABRADEE), Banco Ita SA, CPFL,Natura, Petrobra, Samarco, SESI-SC e Suzano.

    ApoioBIDFUMIN

    Projeto e produo grficaPlaneta Terra Design (Waldemar Zaidler e William Haruo)

    Todos os direitos reservados.Permitida a reproduo desta publicao, desde que previamente autorizada,por escrito, pelo Instituto Ethos.

    Tiragem10.000 exemplares

    Criao grficaPlaneta Terra Design

    ImpressoMargraf Editora e Indstria Grfica Ltda.

    Esclarecimentos importantes sobre as atividades do Instituto Ethos

    1. O trabalho de orientao s empresas voluntrio, sem nenhuma cobrana ou remunerao.2. No fazemos consultoria e no credenciamos nem autorizamos profissionais a oferecer qualquer tipo de servio em nosso nome.

    3. No somos entidade certificadora de responsabilidade social nem fornecemos selo com essa funo.

    4. No permitimos que nenhuma entidade ou empresa (associada ou no) utilize o logotipo do Instituto Ethossem o nosso consentimento prvio e expressa autorizao por escrito.

    Para esclarecer dvidas ou nos consultar sobre as atividades do Instituto Ethos, contate-nos, por favor, pelo servio Fale Conosco,do site www.ethos.org.br.

    Impresso em papel Reciclato Suzano capa 180 g/m2, miolo 75 g/m2 da Suzano Papel e Celulose, o primeiro papel offset

    brasileiro 100% reciclado produzido em escala industrial.

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    NDICE

    INTRODUO ................................................................................................................................................................................................................................................................... 5

    ESTRUTURA DO BALANO SOCIAL ........................................................................................................................................................................................... 9

    PRINCPIOS E CRITRIOS ................................................................................................................................................................................................................................. 9

    Parte I APRESENTAO .......................................................................................................................................................................................................................... 11

    01. Mensagem do Presidente .................................................................................................................................................... 1102. Perfil do Empreendimento ................................................................................................................................................. 1103. Setor da Economia ................................................................................................................................................................... 12

    Part e II A EM PRESA ................................................................................................................................................................................................................................... 12

    04. Histrico .......................................................................................................................................................................................... 1205. Misso e Viso ............................................................................................................................................................................ 1206. Princpios e Valores ................................................................................................................................................................. 1207. Estrutura e Funcionamento ............................................................................................................................................... 1308. Governana Corporativa ...................................................................................................................................................... 13

    Part e III A ATIVIDADE EMPRESARIAL ................................................................................................................................................................................ 14

    09. Dilogo com Partes Interessadas .................................................................................................................................. 1410. Indicadores de Desempenho ............................................................................................................................................. 14

    10.1. Indicadores de Desempenho Econmico ..................................................................................................... 15

    10.2. Indicadores de Desempenho Social ................................................................................................................. 19

    I. Pblico Interno .................................................................................................................................................................. 19

    II. Fornecedores ..................................................................................................................................................................... 28

    III. Consumidores e Clientes ........................................................................................................................................ 29

    IV. Comunidade ..................................................................................................................................................................... 33

    V. Governo e Sociedade .................................................................................................................................................. 35

    10.3. Indicadores de Desempenho Ambiental ....................................................................................................... 36

    Part e IV ANEXOS ........................................................................................................................................................................................................................................... 41

    11. Demonstrativo do Balano Social (Modelo Ibase) ........................................................................................... 4112. Iniciativas de Interesse da Sociedade (Projetos Sociais) ............................................................................ 4113. Notas Gerais ................................................................................................................................................................................. 41

    FATOS QUE M ARCARAM O SURGIM ENTO E A EVOLUO DO BALANO SOCIAL .................................. 42

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS.................................................................................................................................................................................................. 44

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    OInstituto Ethos, ao longo dos seis anos que publica o Guia de Elaborao do Balano Social, vem

    incentivando as empresas a perceberem quo intrinsecamente a publicao do balano social est

    relacionada gesto da responsabilidade social. o ponto no qual acontece a convergncia dos dois

    INTRODUO

    pilares da definio de RSE1 : a relao tica e transparente com todos os pblicos com os quais a empresa se

    relaciona e o estabelecimento de metas empresariais compatveis com o desenvolvimento sustentvel da sociedade.

    Na discusso do tema da responsabilidade social, a iniciativa de publicar um relatrio que abranja, alm das questes

    financeiras, as dimenses econmicas, sociais e ambientais do negcio, cumpre dois grandes objetivos: o de ser uma

    ferramenta de gesto, o que permite uma melhor mensurao do desempenho de sua gesto sob a perspectiva da

    responsabilidade social, e o de ser uma ferramenta de dilogo com as partes interessadas que objetiva a construo

    e o refinamento contnuo do engajamento das partes interessadas.

    A empresa interessada em elaborar seu balano social deve entender, nesse sentido, que a publicao objetiva algo

    alm de uma comunicao unidirecional a oportunidade de a empresa compreender como as aes divulgadas

    esto em consonncia com sua viso estratgica e com os compromissos estabelecidos por sua liderana em direo

    sustentabilidade, alm de abrir um espao de conhecimento mais aprofundado sobre sua gesto, com a possibilidadede estreitar relaes com diversos pblicos.

    Este guia de elaborao foi criado com o objetivo de elevar a qualidade, consistncia e credibilidade dos relatrios da

    empresas e incorpora como anexo, o modelo de balano social desenvolvido pelo Instituto Brasileiro de Anlises

    Sociais e Econmicas (IBASE).

    Alm desses modelos nacionais, h uma relevante contribuio mundial: a Global Reporting Initiative (GRI). A GRI

    representa um grande esforo internacional, envolvendo empresas e organizaes da sociedade civil, dirigido ao

    estabelecimento consensual de normas e padres para orientar a elaborao de relatrios de sustentabilidade

    empresarial. O Instituto Ethos participa ativamente da GRI e recomenda a adoo, pelas empresas brasileiras, desse

    padro. O presente guia oferece uma rota segura de aprendizado e experimentao rumo a esse objetivo.

    1 Responsabilidade social empresarial a forma de gesto que se define pela relao tica, transparente e solidria da empresa com todos os pblicos com os quais ela se relacionapelo estabelecimento de metas empresariais compatveis com o desenvolvimento sustentvel da sociedade, preservando recursos ambientais e culturais para as geraes futuras,respeitando a diversidade e promovendo a reduo das desigualdades sociais (Definio Instituto Ethos)

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    O DESAFIO DA TRANSPARNCIA

    H uma crescente tendncia de incentivo publicao de balanos sociais mais coerentes com as propostas das

    empresas interessadas em aplicar a responsabilidade social empresarial gesto de seu negcio. Sejam das

    organizaes no-governamentais ou representantes de setores da economia, perceptvel o interesse de que o

    balano social seja reconhecido como um documento credvel e verificvel.As empresas tm gradualmente aderido a esse modelo de publicao, mas ainda comum encontrar relatrios que

    excedem na descrio de boas aes e se esquivam de apresentar aspectos negativos. consenso entre as entidades

    que difundem e estimulam a publicao de relatrios de prestao de contas (expresso que tenta se aproximar do

    termo em ingls accountability) que, ao enfatizar apenas esse aspecto, a empresa perde a oportunidade de fortalece

    suas relaes com seus diversos pblicos por meio de um documento mais consistente e, por conseqncia quase

    natural, mais credvel.

    A Global Reporting Init iat ive, em sua reviso das Diretrizes para Relatrios de Sustentabilidade (G3), prope um novoprincpio, o Equilbrio (Balance, em ingls), que visa assegurar a qualidade das informaes relatadas por meio de uma

    apresentao equilibrada das questes. Isso pressupe uma neutralidade da empresa na apresentao das informaes,sejam positivas ou negativas. No presente Guia, essa neutralidade figura como um dos elementos que constituem oprincpio Veracidade (mais detalhes na prxima seo Estrutura do Balano Social - Princpios e Critrios).

    Ao definir como princpios fundamentais a transparncia e a veracidade, a empresa opta por estabelecer uma relao

    madura com seus diversos pblicos. Alm disso, torna pblicas suas metas em direo sustentabilidade e aumenta o

    comprometimento de alguns desses pblicos nessa mesma direo.

    GUIA DE ELABORAO DO BALANO SOCIAL E INDICADORES ETHOS

    A reviso 2006 do Guia de Elaborao do Balano Socialtem por objetivo continuar a explicitar as convergncias

    existentes entre o mesmo e os Indicadores Ethos de RSE.

    A aplicao dos Indicadores Ethos de RSE2 pode auxiliar no processo de coleta de dados quantitativos para

    elaborao do balano social, bem como na descrio das polticas, conquistas obtidas e desafios para o prximo

    perodo. Alm disso, o uso conjunto de ambas ferramentas permite a avaliao da coerncia entre os valores e

    diretrizes assumidos e a efetivao dos mesmos, por meio da anlise do desempenho da empresa.

    COMO ORGANIZAR A COLETA DE DADOSO Instituto Ethos sugere para livre adaptao das empresas um processo de coleta e divulgao de dados, que seja

    estabelecido em uma ordem similar que segue:

    2 Verso 2006 disponvel para downloadno website do Instituto Ethos, www.ethos.org.br. Informaes pelo [email protected].

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    2 Designao de grupo detrabalho interno e partes

    interessadas externas a

    serem envolvidas*

    * incluindo osstakeholders, por

    exemplo,fornecedores,clientes,comunidade,governo eorganizaesambientalistas,entre outros);

    1

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    65 7

    Coleta e t ratamento

    dos dados

    Consolidao dos dados

    Elaborao e anlise do

    texto

    Verificao e auditoria

    das informaes

    Publicao e divulgao do

    relatrio

    A consulta a partes interessadas sobre a qualidade das informaes prestadas, aps a publicao, para

    que as sugestes de alterao sejam consideradas no processo de elaborao do balano social do

    perodo seguinte tambm recomendada.

    Planejamento do trabalho e

    estabelecimento de objetivos

    com a elaborao do balano

    social e escolha da estrutura

    (modelo a ser adotado)

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    ESTRUTURA DO BALANO SOCIAL

    Princpios e Critrios

    As entidades que estimulam a elaborao do balano social entendem que cada vez mais esses devem adquirir a

    consistncia e credibilidade de que gozam os relatrios financeiros. Por essa razo, importante que todo o processo

    de elaborao do balano social seja balizado por uma srie de princpios e critrios que faam com que a publicao

    atinja seus propsitos. Tais princpios so importantes em todos os momentos de elaborao do balano social e

    devem ser observados cuidadosamente.

    Informaes relevantes so aquelas que do aos usurios do balano social a

    possibilidade de formar sua opinio a respeito da empresa. Isso exige um bom grau de

    conhecimento em relao ao pblico ao qual o balano social se destina, suas

    expectativas e necessidades.

    As informaes sero consideradas confiveis na medida em que demonstrem

    transparncia, neutralidade e consistncia na sua formulao e apresentao. Nesse

    sentido, recomenda-se especial ateno para:

    descrever aes, resultados e problemas enfrentados com base em fatos e argumentolgicos;

    destacar o contexto a que uma determinada informao se refere. No caso de uma

    indstria, por exemplo, o consumo de energia uma informao que ganha mais

    significado se a fonte dessa energia for mencionada;

    buscar neutralidade na seleo e apresentao dos fatos, garantindo que os julga-

    mentos e opinies das partes interessadas (stakeholders3) no sejam manipulados;

    expor os aspectos positivos e negativos dos resultados e os impactos, diretos e

    indiretos, relacionados ao negcio; tratar com prudncia a apresentao de resultados e impactos ambientais, econmi-

    cos e sociais considerados controversos; mas levar em conta a importncia de incluir

    a discusso e o posicionamento da empresa sobre o assunto.

    Relevncia

    Veracidade

    3 Stakeholder termo em ingls amplamente utilizado para designar as partes interessadas, ou seja, qualquer indivduo ou grupo qupossa afetar o negcio, por meio de suas opinies ou aes, ou ser por ele afetado: pblico interno, fornecedores, consumidores,comunidade, governo, acionistas etc. H uma tendncia cada vez maior a se considerar stakeholder quem se julgue como tal, e emcada situao a empresa deve procurar fazer um mapeamento dos stakeholders envolvidos.

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    Uma das expectativas dos usurios do balano social a possibilidade de comparao

    dos dados apresentados pela empresa com os de perodos anteriores e com os de outra

    organizaes, o que exige consistncia na escolha, mensurao e apresentao dos

    indicadores.

    Para garantir que os diferentes pblicos possam acompanhar os resultados e tendncia

    de natureza ambiental, econmica e social da empresa, o relatrio deve ser apresentadem intervalos de tempo regulares. Apesar de a periodicidade anual ser a prtica comum

    devem-se considerar a possibilidade de atualizaes mais freqentes de acordo com o

    tipo de determinadas informaes. Tambm se devem considerar as diversas alternativa

    hoje possveis para veiculao do relatrio alm da imprensa, graas s novas

    tecnologias de comunicao. De acordo com o pblico a que estiver sendo

    encaminhado, o relatrio pode ser distribudo em verso completa ou resumida.

    A verificao e auditoria das informaes contidas no relatrio contribuem para sua

    credibilidade. Padres internacionais de auditoria para relatrios de sustentabilidade j

    esto sendo desenvolvidos. Diante da exigncia crescente das partes interessadas portransparncia, as empresas devem estar preparadas para responder pela integridade do

    indicadores apresentados. Para isso, algumas iniciativas podem ser adotadas, tais como

    realizar auditoria em processos cujos resultados estejam refletidos nos indicadores;

    apresentar comentrios e avaliaes feitas por especialistas externos;

    incluir na Mensagem do Presidente o compromisso com a legitimidade das informaes

    Deve-se levar em conta a variedade de pblicos que faro uso do relatrio, o que exige

    clareza e fluidez de texto. Assim, recomenda-se cautela no uso de termos tcnicos e

    cientficos, bem como a incluso de grficos, quando julgado pertinente. Em algunscasos a apresentao de um glossrio pode ser til.

    importante lembrar que os indicadores propostos neste guia compem um conjunto bsico a ser informado pelas

    empresas. Eles sempre podem ser ampliados e outros podem ser includos, levando-se em conta os interesses daquele

    que tenham sido considerados como os pblicos prioritrios da organizao. Caso se deseje detalhar um indicador

    para atender a uma demanda muito especfica, recomenda-se que isso seja feito em um anexo do relatrio.

    Comparabilidade

    Regularidade

    Verificabilidade

    Clareza

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    Parte I Apresentao

    01. Mensagem do Presidente

    Por meio desta mensagem, a empresa se posiciona perante suas partes interessadas,

    informando a perspectiva a partir da qual desenvolveu-se todo o processo que resultou

    no relatrio e introduzindo os principais aspectos do documento. Recomenda-se a

    incluso dos seguintes elementos:

    Pontos altos do contedo e compromissos a serem atingidos;

    Declarao de comprometimento em relao a objetivos ambientais, econmicos e

    sociais a que a empresa se prope;

    Reconhecimento de sucessos e insucessos obtidos ao longo do processo; Desafios mais significativos para a organizao e para o respectivo setor no sentido

    de integrar a responsabilizao pelo desempenho financeiro ao desempenho econm

    co social, e ambiental, bem como as implicaes desses fatos nas estratgias futuras.

    02. Perfil do Empreendimento

    Oferece uma viso geral da empresa, uma espcie de sntese que permita uma

    visualizao do todo. Essa viso de conjunto vai permitir uma melhor compreenso daspartes, apresentadas ao longo do relatrio. Os elementos que compem este item

    variam de acordo com o porte da empresa, conforme exposto abaixo:

    INFORM AESMICRO/ PEQUENAS M DIAS GRANDES

    Nome da organizao x x x

    Principais produtos e servios, inclusive marcas x x x

    Nmero de empregados x x x

    Data do relatrio imediatamente anterior x x x

    Natureza dos mercados em que atua / perfil dos clientes (Ex.: atacado/varejo, governos) x x x

    Nmero de plantas / unidades x

    Espcie de empresa: sociedade comercial/ sociedade civil/empresa pblica xde responsabilidade limitada/sociedade annima etc.

    Desdobramento de vendas receitas por pas/regio do pas x

    Mudanas significativas no tamanho, na estrutura, na propriedade e nos produtos e servios xque ocorreram no presente relatrio.

    EMPRESAS

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    03. Setor da Economia

    Constitui-se em uma breve apresentao do setor da economia em que a empresa atua

    abordando seus desafios e perspectivas, a contribuio do setor economia como um todo,

    e sua participao nas discusses que envolvem o tema da responsabilidade social empresaria

    Parte II A Empresa

    04. Histrico

    Relato sucinto do surgimento e das etapas por que passou a empresa. Este item, pela suanatureza narrativa, representa uma oportunidade excepcional de comunicao do

    empreendimento com seus diferentes pblicos. Recomendamos uma estrutura de texto do

    tipo narrativo contar histrias e a adoo de uma linha de tempo para melhor visualizao

    05. Misso e Viso

    Neste ponto a empresa apresenta sua misso e sua viso.

    A misso a razo de ser da organizao, a justificativa por meio da qual a empresa serve

    sociedade. Por intermdio da viso, a empresa sabe para onde quer ir e o que quer ser num

    futuro determinado. a direo estratgica da empresa, a forma como articula os desafios

    de ordem tica, ambiental, econmica e social no desenvolvimento de suas atividades e

    como consolida a presena desses aspectos no processo de tomada de deciso.

    06. Princpios e Valores

    A empresa explicita aqui os princpios e valores que norteiam os processos de tomadas

    de deciso.Este pode ser um bom momento para introduzir os principais dilemas relacionados ao

    negcio e natureza do empreendimento e para dar transparncia ao posicionamento

    adotado diante desses dilemas.

    Este o espao adequado, no relatrio, para apresentar, se houver, o cdigo de conduta

    da empresa e sua estratgia de ao, para que sejam sempre motivo de dilogo com

    seus diferentes pblicos.

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    Tambm podem ser citados os cdigos que a empresa adota, bem como as principais

    instituies e iniciativas voluntrias das quais faz parte, ou apia, e que expressam

    coerncia com seus princpios e valores.

    07. Estrutura e Funcionamento

    Alm da estrutura organizacional em nvel macro e das principais informaes de como a

    empresa opera, devem ser mencionados os aspectos mais significativos dos sistemas de gesto

    Dessa forma, pode-se incluir elementos de gesto de pessoas, gesto da qualidade,

    gesto da cadeia produtiva e outros processos que evidenciem com a empresa busca

    implementar seus princpios e valores nos planos ambiental, econmico e social.

    08. Governana CorporativaNeste item, a empresa apresenta seu sistema de governana, especialmente, no que se

    refere estrutura e funcionamento do Conselho de Administrao: sua misso,

    principais atribuies, os comits que o integram e seu modus operandi, bem como oscritrios de seleo dos conselheiros, sua qualificao profissional (destacando-se seu

    engajamento em questes socioambientais) e tempo de mandato.

    Descrio de mecanismos formais de avaliao peridica dos integrantes;

    Descrio da estrutura que assegura o controle da propriedade sobre a gesto,

    preveno/coibio de abusos de poder de seus integrantes, de fraudes por uso deinformao privilegiada em benefcio prprio/terceiros, de criao de contabilidades

    paralelas ou de contas secretas, e de elaborao de documentos que no reflitam

    verdadeiramente as transaes reportadas em relatrios; atuao em conflito de

    interesses; combate ao suborno e a outras prticas de corrupo.

    Descrio de poltica de utilizao de estudos, pesquisas e consulta a especialistas

    para melhor fundamentar a resoluo de dilemas ticos, socioambientais e relativos a

    direitos humanos.

    2004 2005 2006

    Nmero de membros do Conselho de Administrao

    Percentual do Conselho de Administrao formado por conselheiros independentes,sem cargos executivos

    Percentual de mulheres no Conselho de Administrao (ou em estrutura similar)

    Percentual de negros (pretos e pardos) no Conselho de Administrao (ou em estrutura similar)

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    Parte III A Atividade Empresarial

    09. Dilogo com Partes Interessadas

    Este item trata dos critrios e processos utilizados pela empresa no dilogo com as

    partes interessadas (stakeholders). Nesse sentido, devem ser mencionados:

    Os critrios utilizados na escolha das partes interessadas, seus atributos e sua relao

    com a empresa;

    Os instrumentos utilizados para o dilogo com as partes interessadas, tais como

    pesquisas de opinio, grupos de foco, seminrios, workshops, painis e outros. Tam-

    bm deve-se citar a freqncia com que esses instrumentos so aplicados;

    Os tipos de informao obtidas com as pesquisas, assim como o uso que feito delas(base para indicadores, referncias para benchmarking, etc.)

    Impacto do dilogo com as partes interessadas no processo de engajamento das

    mesmas, e sua conseqente influncia nas instncias de tomada de deciso.

    10. Indicadores de Desempenho

    Nesse item, a empresa expe seus indicadores de desempenho no que diz respeito

    responsabilidade social, os quais constituem elementos essenciais na viabilizao dodilogo com seus diferentes pblicos.

    importante que se esclaream possveis dificuldades na coleta de dados, e que a

    empresa se posicione diante de tais dificuldades. Tambm necessrio que os dados sejam

    complementados com relatos que exponham o contexto e questes de interesse geral.

    A estrutura aqui proposta apresenta um contedo mnimo para a padronizao do

    balano social como ferramenta de referncia e apresentao para a sociedade de

    resultados relevantes da gesto da empresa. Alm disso, outros indicadores so

    sugeridos para complementar e permitir maior transparncia quanto s atividades

    desenvolvidas pela empresa.Ao todo, os indicadores esto distribudos em:

    Aspectos Qualitativos: descrio de resultados e prticas de gesto que representam

    indicadores de desempenho em responsabilidade social.

    Indicadores Quantitativos: resultados mensurveis e monitorados apresentados em

    nmeros.

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    Outros Indicadores Sugeridos: descrio tanto de informaes qualitativas, quanto de

    indicadores quantitativos.

    Alm disso, so sempre bem-vindos explicaes e dados complementares que a empres

    decida incluir como indicadores a fim de demonstrar questes mais especficas sobre

    seu negcio.

    10.1. Indicadores de Desempenho Econmico

    Este grupo de indicadores busca dar transparncia aos impactos econmicos da empresa,

    nem sempre contemplados de uma maneira simples nos demonstrativos financeiros

    convencionais. Nesse sentido, prope-se a apresentao de informaes relativas a:

    Aspectos QualitativosDescrever os impactos econmicos causados pela empresa que afetam

    direta ou indiretamente a sociedade, tais como:

    Impactos no pas por meio da gerao e distribuio de riqueza por parte da empresa

    Resultados oriundos da produtividade obtida no perodo;

    Procedimentos, critrios e retornos de investimentos realizados na prpria empresa e

    na comunidade.

    Indicadores Quantitativos

    I. Gerao e distribuio de riqueza

    Gerao de riqueza 2004 2005 2006 M eta 2007

    (A) Receita Bruta

    (B) Bens e Servios adquiridos de terceiros

    (C) Valor adicionado bruto ( A - B)

    (E) Valor adicionado lquido (C - D)

    (F) Transferncias

    Resultado da equivalncia patrimonial

    Resultado de participaes societrias

    Receitas financeiras

    (G) Valor adicionado a distribuir (E + F)

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    Distribuio por partes interessadas 20 04 20 05 2 00 6 M eta 2007

    GOVERNO

    Impostos expurgados os subsdios (isenes)

    EMPREGADOS

    Salrios

    Encargos previdencirios

    Previdncia privada

    Benefcios

    Participao nos resultados

    FINANCIADORES

    Remunerao de capital de terceiros

    ACIONISTAS

    Juros sobre capital prprio e dividendos

    RETIDO

    Lucros retidos/prejuzo do exerccio

    INSTRUES PARA PREENCHIM ENTO

    1. Gerao de Riqueza (em milhares de R$)

    (A) Receita bruta Total da receita obtida por meio das atividades operacionais da empresa.(As receitas financeiras no devem ser includas.)

    (B) Bens e servios adquiridos de terceiros Refere-se a todos os gastos na aquisio de bens e servios necessrios s ati vidades

    operacionais da empresa (matrias-primas consumidas + custo das mercadorias e servios

    vendidos + materiais, energia, servios de terceiros + perda/recuperao de valores ativos)

    (C) Valor adicionado bruto (A - B)

    (D) Retenes

    (depreciao, amortizao, exausto)

    Perda de valor de algum ativo em decorrncia do uso, da ao do tempo, da obsolescncia

    tecnolgica ou da reduo no preo de mercado (mquinas, equipamentos e edificaes).

    (E) Valor adicionado lquido (C - D)

    (F) Transferncias

    Resultado da equivalncia patrimonial

    Resultado de participaes societrias

    Receitas financeiras

    Receitas obtidas por meio das atividades no-operacionais da empresa.

    (G) Valor adicionado a distribuir (E + F)

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    2. Distribuio por Partes Interessadas (em milhares de R$)

    GOVERNO

    Impostos, expurgados os subsdios (isenes)

    Impostos, pagos aos governos federal, estadual e municipal (ICMS, IPI, ISS, IPTU, imposto

    sobre operaes financeiras e outros). So considerados uma remunerao pelo apoio das

    insti tuies governamentais estrutura social, poltica e econmica que propicia empresa

    condies de operao em seu ambiente.

    EMPREGADOS

    Valor total dos salrios brutos pagos pela empresa.

    Encargos sociais e trabalhistas pagos pelo empregador (FGTS, indenizaes etc.)

    Gastos do empregador com planos de previdncia privada.

    Total dos benefcios oferecidos aos empregados (assistncia mdica, alimentao, creche etc.)

    Valor pago aos empregados na forma de participao nos resultados da empresa

    Representa a remunerao do capital de terceiros sob a forma de juros. Os juros

    representam a forma de remunerao de determinados ativos (emprstimos, obrigaes,

    depsitos a prazo e ttulos negociveis)

    Total dos dividendos pagos aos acionistas

    Lucro ou prejuzo ocorrido no perodo

    Salrios

    Encargos previdencirios

    Previdncia privada

    Benefcios

    Participao nos resultados

    FINANCIADORES

    Remunerao do capital de terceiros

    ACIONISTAS

    Juros sobre capital prprio e dividendos

    RETIDO

    Lucros retidos/prejuzo do exerccio

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    18

    Outros indicadores sugeridos:

    Efeitos/impactos econmicos decorrentes da abertura, transferncia ou fechamento

    de unidades da empresa;

    Valores envolvidos na terceirizao de processos e servios;

    Investimentos visando melhoria de desempenho da cadeia produtiva (fornecedores,

    distribuidores, etc.);

    Desempenho da empresa no cumprimento de contratos com fornecedores.

    III.Investimentos

    II. Produtividade

    Indicadores de produtividade 2004 2005 2006 Meta 2007

    Margem Bruta

    Margem Lquida

    Giro dos ativos (margem lquida/ativo mdio)

    Retorno sobre ativo (ROA)

    (Lucro Operacional/Ativo Mdio*)

    ndice de endividamento (emprstimos +

    financiamentos/patrimnio lquido)

    ndice de liquidez

    * Lucro Operacional = Receita Lquida - Custo dos Produtos ou servios vendidos - despesas de vendas, despesas gerais e despesas administrativas

    Itens de investimento 2004 2005 2006 M eta 2007

    Pesquisa e desenvolvimento

    Melhoria da produtividade

    Aumento da capacidade produtiva

    Educao/treinamento

    Programas para a comunidade

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    1

    10.2 Indicadores de Desempenho Social

    Os indicadores de desempenho social buscam expressar os impactos das atividades da

    empresa sobre o pblico interno, fornecedores, consumidores/clientes, a comunidade, o

    governo e a sociedade em geral.

    I. PBLICO INTERNO

    A empresa socialmente responsvel no se limita a respeitar os direitos dos

    trabalhadores, consolidados na legislao trabalhista e nos padres da Organizao

    Internacional do Trabalho (OIT), at porque isso um pressuposto indispensvel. A

    empresa deve ir alm e investir no desenvolvimento pessoal e profissional de seus

    empregados, bem como na melhoria das condies de trabalho e no estreitamento de

    seus empregados, bem como na melhoria das condies de trabalho e no estreitamentode suas relaes com funcionrios. A seguir listamos os aspectos e indicadores que

    devem ser contemplados com relao a este stakeholder:

    1. Dilogo e Participao

    1.1. Relao com sindicatos

    Aspectos Qualitativos

    Descrio da poltica de relacionamento e negociaes com as entidades sindicais

    visando solucionar demandas dos trabalhadores e consolidar a prtica de interlocu

    transparente com essas entidades, em torno de objetivos compartilhados.

    Conquistas obtidas.

    Desafios para o prximo perodo.

    Indicadores Quantitativos

    2004 2005 2006

    Nmero de greves registradas no perodo

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    2004 2005 2006 M eta 200

    Nmero de inovaes/melhorias implantadasa partir de sugestes de empregados

    Nmero de representantes dos empregados

    que participam de comits de gesto ou

    nas decises estratgicas

    1.2. Gesto part icipativa

    Aspectos Qualitativos

    Descrio de poltica de gesto participativa que incentivem o envolvimento dosempregados na soluo dos problemas e desafios da empresa.

    Conquistas obtidas.

    Desafios para o prximo perodo.

    Indicadores Quantitativos

    2 Respeito ao Indivduo

    2.1. Compromisso com os Direitos das Crianas

    Aspectos Qualitativos

    Descrio de polticas e programas que visem garantir os direitos das crianas, sua

    sobrevivncia, desenvolvimento, proteo e participao.

    Descrio de polticas de no-contratao e combate mo-de-obra infantil na

    empresa e na cadeia produtiva.

    Descrio de programas de contratao de aprendizes.

    Descrio das conquistas obtidas.

    Descrio dos desafios para o prximo perodo.

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    2

    2.2. Trabalho Forado ou Anlogo ao Escravo

    Aspectos Qualitativos

    Descrio de polticas de no-contratao e combate ao trabalho forado (ou anlo-go ao escravo) na empresa e na cadeia produtiva.

    Descrio de projetos articulados, isoladamente ou em conjunto com o governo ou

    outras organizaes, programas e atividades que visem erradicar o trabalho forado

    (ou anlogo ao escravo) de forma geral.

    Descrio das conquistas obtidas.

    Descrio dos desafios para o prximo perodo.

    Indicadores Quantitativos

    Indicadores Quantitativos

    2004 2005 2006 M eta 2007

    Quantidade de autuaes que a empresa

    recebeu do Ministrio do Trabalho comrelao ao uso de mo-de-obra infantil

    Nmero de menores aprendizes na empresa

    2004 2005 2006 M eta 2007

    Quantidade de autuaes que a empresa

    recebeu do Ministrio do Trabalho com

    relao ao uso de trabalho forado

    (ou anlogo ao escravo)

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    Percentual em Percentual em Percentual em

    Empregados relao ao total

    cargos de gerncia cargos de diretoria

    de empregados em relao ao total em relao ao totalde cargos de gerncia de cargos executivo

    Mulheres

    Mulheres negras (pretas e pardas)

    Homens negros (pretos e pardos)

    Pessoas com deficincia

    Pessoas acima de 45 anos

    Categorias Homens Negros Homens M ulheres Negras M ulheres(pretos e pardos) Brancos (pretas e pardas) Brancas

    Cargos Executivos

    Cargos Gerenciais

    Cargos de Superviso

    Cargos Funcionais

    2.3. Valorizao da Diversidade e Promoo da Eqidade Racial e de Gnero

    Aspectos Qualitativos

    Descrio da poltica e dos mecanismos formais existentes de valorizao da diversi-

    dade e combate a todas as formas de discriminao negativa.

    Descrio de projetos/programas para melhorar a oferta de profissionais qualificados

    provenientes de grupos usualmente discriminados no mercado de trabalho como negros

    (pretos e pardos), mulheres, indivduos com idade superior a 45 anos, desempregados a

    mais de dois anos, portadores de deficincia fsica ou mental e ex-detentos.

    Descrio de programas de contratao, promoo, e mobilidade interna com critrios

    que contemplem a promoo da eqidade racial, e a promoo da eqidade de gnero.

    Descrio das conquistas obtidas

    Descrio dos desafios para o prximo perodo

    Indicadores quantitativos

    I. Perfil dos empregados (dados do ano corrente)

    II. Perfil de salrios (salrio mdio no ano corrente)

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    3 Trabalho Decente

    3.1. Poltica de Remunerao, Benefcios e Carreira

    Aspectos Qualitativos

    Descrio das polticas de carreira, e das aes de estmulo aos empregados por meio

    de remunerao e benefcios.

    Indicadores Quantitativos

    2004 2005 2006 M eta 2007Diviso do menor salrio da empresa pelo

    salrio mnimo vigente

    3.2. Cuidados com Sade, Segurana e Condies de Trabalho

    Aspectos Qualitativos

    Descrio da poltica empresarial na busca por padres internacionais de cuidados

    com sade, segurana e condies de trabalho, incluindo certificaes e uso de

    ferramentas como SA8000, OHSAS, etc.

    Descrio de programas que visem o equilbrio social e emocional de seus emprega-

    dos, inclusive terceirizados, tais como: programa especfico para a sade da mulher,

    poltica de privacidade de informaes sensveis sob responsabilidade da rea de

    recursos humanos, processos formais de combate ao assdio moral e ao assdio

    sexual, combate ao estresse, preveno e tratamento para dependncia de drogas e d

    lcool, compensao de horas extras inclusive para cargos executivos, etc.

    Descrio das conquistas obtidas.

    Descrio dos desafios para o prximo perodo.

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    3.3. Compromisso com o Desenvolvimento Profissional e a Empregabilidade

    Aspectos Qualitativos

    Descrio de polticas e programas de investimentos em capacitao e desenvolvi-

    mento profissional dos empregados e fortalecimento da empregabilidade.

    Descrio das conquistas obtidas.

    Descrio dos desafios para o prximo perodo.

    Indicadores Quantitativos

    2004 2005 2006 M eta 2007

    Mdia de horas extras por empregado/anoMdia de acidentes de trabalho por

    empregado/ano

    ndice de absentesmo

    Percentual dos acidentes que resultaram em

    afastamento temporrio de empregados e/ou

    de prestadores de servio

    Percentual dos acidentes que resultaram em

    mutilao ou outros danos integridade

    fsica de empregados e/ou de prestadores de

    servio, com afastamento permanente do

    cargo (incluindo LER)

    Percentual dos acidentes que resultaram em

    morte de empregados e/ou de prestadores

    de servio

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    Indicadores Quantitativos

    2004 2005 2006 M eta 2007

    Quantidade de horas de desenvolvimento

    profissional por empregado/ano

    Percentual do faturamento bruto gasto

    em desenvolvimento profissional e educao

    Percentual de estagirios na fora de trabalho

    Nmero de analfabetos na fora de trabalho

    Percentual de mulheres analfabetas

    na fora de trabalho

    Percentual de mulheres com Ens. Fundamental

    (1 a 4 srie) na fora de trabalho

    Percentual de mulheres com Ens. Fundamental

    (5 a 8 srie) na fora de trabalho

    Percentual de mulheres com Ensino Mdio

    na fora de trabalho

    Percentual de mulheres com Ensino Superior

    completo na fora de trabalho

    Percentual de homens analfabetos

    na fora de trabalho

    Percentual de homens com Ens. Fundamental

    (1 a 4 srie) na fora de trabalho

    Percentual de homens com Ens. Fundamental

    (5 a 8 srie) na fora de trabalho

    Percentual de homens com Ensino Mdio

    na fora de trabalho

    Percentual de homens com Ensino Superior

    completo na fora de trabalho

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    3.4. Relaes com Trabalhadores Terceirizados

    Aspectos Qualitativos

    Descrio da poltica de relacionamento com trabalhadores terceirizados

    Descrio das polticas e procedimentos de exigncia para que os trabalhadores

    terceirizados tenham condies semelhantes s de seus prprios empregados.

    Descrio das conquistas obtidas

    Descrio dos desafios para o prximo perodo

    Indicadores Quantitativos

    2004 2005 2006

    Total de empregados (mulheres e homens) terceirizados

    Percentual de empregados terceirizados em relao

    ao total da fora de trabalho

    Do universo de trabalhadores terceirizados:

    Percentual de mulheres em relao

    ao total de trabalhadores terceirizados

    Percentual de mulheres negras (pretas e pardas) em relaoao total de trabalhadores terceirizados

    Percentual de homens negros (pretos e pardos) em relao

    ao total de trabalhadores terceirizados

    Percentual de pessoas com deficincia

    Percentual de pessoas acima de 45 anos

    Nesse universo de trabalhadores terceirizados:

    Salrio mdio mensal de mulheres brancas em reais

    Salrio mdio mensal de mulheres negras em reaisSalrio mdio mensal de homens brancos em reais

    Salrio mdio mensal de homens negros em reais

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    2

    3.5. Comportamento Frente a Demisses

    Aspectos Qualitativos

    Descrio de poltica/critrio de demisso que sustentam as decises quando da

    necessidade de reduo de pessoal tais como transparncia no processo, avaliaosocioeconmica para definio de prioridades, financiamento para recapacitao e

    recolocao, manuteno de benefcios etc.

    Indicadores quantitativos

    3.6. Preparao para aposentadoria

    Aspectos Qualitativos Descrio de programa formal de preparao para a aposentadoria por meio da qual

    oferece oportunidades de aproveitamento da capacidade de trabalho dos aposentado

    e previdncia privada.

    Descrio de programas de orientao e aconselhamento (coletiva e individual) para

    aposentadoria, discutindo aspectos psicolgicos e de planejamento financeiro.

    Descrio das conquistas obtidas

    Descrio dos desafios para o prximo perodo

    2004 2005 2006

    Nmero de beneficiados pelo programa

    de preparao para aposentadoria

    Nmero de lideranas e chefias treinadas quanto

    questo do impacto emocional da aposentadoria

    e importncia da preparao do empregado

    2004 2005 2006

    Nmero de empregados no final do perodo

    Total do passivo trabalhista no fim do perodo

    Total de processos trabalhistas em aberto no fim do perodo

    Nmero total de demisses no perodo

    Nmero total de admisses no perodo

    Percentual de demitidos acima de 45 anos de idadeem relao ao nmero total de demitidos

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    II. FORNECEDORES

    A empresa socialmente responsvel envolve-se com seus fornecedores e parceiros e vai

    alm de cumprir os contratos estabelecidos, trabalhando pelo aprimoramento de suas

    relaes de parceria. Cabe empresa transmitir os valores de seu cdigo de conduta atodos os participantes de sua cadeia de fornecedores, tomando-o como orientador em

    casos de conflitos de interesse. A empresa deve conscientizar-se de seu papel no

    fortalecimento da cadeia de fornecedores, atuando no desenvolvimento dos elos mais

    fracos e na valorizao da livre concorrncia.

    1 SELEO, AVALIAO E PARCERIA COM FORNECEDORES

    1.1. Critrios de Seleo e Avaliao de Fornecedores

    Aspectos Qualitativos

    Descrio da poltica e dos critrios utilizados na escolha de seus fornecedores, tais

    como exigncias por padres de conduta nas relaes com os trabalhadores ou com o

    meio ambiente que contribuam com o desenvolvimento sustentvel do planeta.

    Descrio da poltica de disseminao de seus valores pela cadeia de fornecedores e

    empresas parceiras.

    Descrio da poltica de incentivo de seus fornecedores e parceiros a aderir aos

    compromissos que a empresa adota perante a sociedade.

    2004 2005 2006 M eta 2007

    Total de fornecedores

    Nmero de fornecedores por porte

    Treinamentos, cursos, palestras ou reunies

    sobre prticas de responsabilidade socialoferecidas aos fornecedores

    Nmeros de fornecedores que receberam

    visitas de inspeo de prticas de

    responsabilidade social

    Total pago por bens, materiais e servios

    adquiridos no perodo

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    2

    1.2. Apoio ao Desenvolvimento de Fornecedores

    Aspectos Qualitativos

    Descrio da poltica de auxilio no desenvolvimento de pequenas e micro empresas,

    priorizando-as na escolha de seus fornecedores e auxiliando-as a desenvolverem seusprocessos produtivos e de gesto.

    Descrio das conquistas obtidas

    Descrio dos desafios para o prximo perodo

    Indicadores Quantitativos

    2004 2005 2006 M eta 2007Nmero de capacitaes oferecidas aos

    fornecedores (pequenas e micro empresas)

    III. CONSUMIDORES E CLIENTES

    A responsabilidade social em relao aos clientes e consumidores exige da empresa oinvestimento permanente no desenvolvimento de produtos e servios confiveis, que

    minimizem os riscos de danos sade dos usurios e das pessoas em geral.

    A publicidade de produtos e servios deve garantir seu uso adequado. Informaes

    detalhadas devem estar includas nas embalagens e deve ser assegurado suporte para o

    cliente antes, durante e aps o consumo. A empresa deve alinhar-se aos interesses do

    cliente e buscar satisfazer suas necessidades.

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    1 DIMENSO SOCIAL DO CONSUMO

    1.1. Poltica de Comunicao Comercial

    Aspectos Qualitativos

    Descrio da poltica de comunicao comercial e seu alinhamento com os valores e

    princpios da empresa.

    Descrio de polticas especficas de comunicao voltada ao pblico infanto-juvenil

    Descrio das conquistas obtidas.

    Descrio dos desafios para o prximo perodo.

    Indicadores Quantitativos

    Em relao a violaes do 2004 2005 2006 Meta 2007Cdigo de Defesa do Consumidor

    Quantidade de processos administrativos

    (Procon, IPEM, Vigilncia Sanitria)

    Quantidade de processos judiciais

    (cveis e criminais) recebidos

    Outros Indicadores Sugeridos

    Cuidados com informaes contidas em rtulos, embalagens, bulas e outros materiais

    de comunicao.

    Iniciativas de transformao da poltica de marketing da empresa em um canal abert

    de comunicao e educao dos consumidores/clientes.

    Situaes envolvendo o Cdigo de Defesa do Consumidor.

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    1.2. Excelncia do Atendimento

    Aspectos Qualitativos

    Descrio da poltica de relacionamento com clientes e consumidores.

    Descrio da poltica de atendimento clientes e consumidores.

    Descrio das conquistas obtidas

    Descrio dos desafios para o prximo perodo

    Indicadores Quantitativos

    Outros Indicadores Sugeridos

    Iniciativas junto a fornecedores, distribuidores e assistncia tcnica, visando criar um

    cultura de respeito e valorizao dos consumidores.

    Programas de treinamento contnuo para profissionais de atendimento.

    Sistemas internos de resposta e atuao na ocorrncia de danos para consumidores/

    clientes.

    2004 2005 2006 M eta 2007Vendas Lquidas

    Total de consumidores ou clientes

    Total de ligaes atendidas pelo SAC

    Percentual de reclamaes em relao

    ao total de ligaes atendidas pelo SAC

    Percentual de reclamaes no atendidas

    pelo SAC

    Tempo mdio de espera no telefone do SAC

    at o incio do atendimento (em minutos)

    Quantidade de inovaes implantadas em razo

    da interferncia do ouvidor e/ou do servio

    de atendimento ao consumidor/cliente

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    1.3. Conhecimento e Gerenciamento dos Danos Potenciaisdos Produtos e Servios

    Aspectos Qualitativos

    Descrio dos processos de gerenciamento dos danos potenciais dos produtos eservios.

    Descrio das conquistas obtidas.

    Descrio dos desafios para o prximo perodo.

    Indicadores Quantitativos

    2004 2005 2006 M eta 2007Nmero de processos sofridos por

    no-cumprimento de regulamentao

    relacionados sade e segurana

    do consumidor/cliente

    Nmero de produtos retirados do mercado

    por presso de clientes/consumidores

    ou rgos de defesa

    Nmero de produtos/servios proibidos

    em outros pases e ainda comercializados

    no Brasil

    Nmero de melhorias implementadas com

    o objetivo de oferecer produtos e servios

    mais seguros

    Outros Indicadores Sugeridos

    Programas de gerenciamento da privacidade do cliente;

    Cuidados no aperfeioamento contnuo de produtos e servios visando eficincia nautilizao de matrias-primas, segurana no uso e descarte adequado;

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    IV. COMUNIDADE

    A comunidade em que a empresa est inserida fornece-lhe infra-estrutura e o capital

    social representado por seus empregados e parceiros, contribuindo decisivamente para

    viabilizao de seus negcios. O investimento pela empresa em aes que tragambenefcios para a comunidade uma contrapartida justa, alm de reverter em ganhos

    para o ambiente interno e na percepo que os clientes tm da prpria empresa. O

    respeito aos costumes e culturas locais e o empenho na educao e na disseminao d

    valores sociais devem fazer parte de uma poltica de envolvimento comunitrio da

    empresa, resultado da compreenso de seu papel de agente de melhorias sociais.

    1 RELAES COM A COMUNIDADE LOCAL

    1.1. Gerenciamento do impacto na comunidade de entorno erelacionamento com organizaes locais

    Aspectos Qualitativos

    Descrio da poltica de relacionamento com a comunidade.

    Descrio das conquistas obtidas.

    Descrio dos desafios para o prximo perodo.

    Indicadores Quantitativos

    2004 2005 2006 M eta 2007

    Nmero de reclamaes da comunidade de

    entorno por impactos causados pelas

    atividades da empresa

    Nmero de melhorias implantadas nosprocessos da empresa a partir das

    reclamaes da comunidade

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    34

    2 Ao Social

    2.1. Envolvimento e Financiamento da Ao Social

    Aspectos Qualitativos

    Descrio da poltica e estrutura de governana e financiamento da ao social da

    empresa.

    Descrio da estratgia da empresa para valorizao e qualificao de projetos sociai

    beneficiados pela empresa.

    Descrio das conquistas obtidas

    Descrio dos desafios para o prximo perodo

    Indicadores Quantitativos

    2004 2005 2006 M eta 2007

    Percentual do faturamento bruto destinado

    ao social (no incluir obrigaes legais,

    nem tributos, nem benefcios vinculados

    condio de empregados da empresa.

    Do total destinado ao social, percentual

    correspondente a doaes em produtos

    Do total destinado ao social, percentual

    correspondente a doaes em espcie

    Do total destinado ao social, percentual

    correspondente a investimentos em projeto

    social prprio

    Do total destinado ao social, percentual

    correspondente publicidade

    Percentual de empregados que realizam

    trabalhos voluntrios na comunidadeexterna a empresa

    Quantidade de horas mensais doadas

    (liberadas do horrio normal de trabalho)

    pela empresa para trabalho voluntrio de

    funcionrios

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    3

    Outros Indicadores Sugeridos

    Mecanismos de incluso das aes sociais no planejamento estratgico da empresa.

    Participao junto a outras empresas na discusso de problemas comunitrios e no

    encaminhamento de solues.

    Mecanismos de avaliao do impacto social de seus investimentos e projetos sociaiscom feedbackou participao de beneficirios.

    V. GOVERNO E SOCIEDADE

    A empresa deve relacionar-se de forma tica e responsvel com os poderes pblicos,

    cumprindo as leis e mantendo interaes dinmicas com seus representantes, visando a

    constante melhoria das condies sociais e polticas do pas. O comportamento tico

    pressupe que as relaes entre a empresa e governos sejam transparentes para asociedade, acionistas, empregados, clientes, fornecedores e distribuidores. Cabe

    empresa manter uma atuao poltica coerente com seus princpios ticos e que

    evidencie seu alinhamento com os interesses da sociedade.

    1 Transparncia Poltica

    1.1. Contribuies para Campanhas Polticas Descrio da poltica e dos procedimentos para a doao para partidos polticos.

    1.2. Prticas Anticorrupo e Antipropina

    Descrio da poltica de combate corrupo e antipropina.

    2 Liderana Social

    2.1. Liderana e Influncia Social

    Aspectos Qualitativos

    Descrio da poltica de participao em associaes, sindicatos e fruns empresariais,

    impulsionando a elaborao conjunta de propostas de interesse pblico e carter socia

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    36

    2.2. Participao em Projetos Sociais Governamentais

    Aspectos Qualitativos

    Descrio da poltica de participao em projetos e aes governamentais e iniciativa

    voltadas para o aperfeioamento de polticas pblicas na rea social.

    3 RELAES TRANSPARENTES COM A SOCIEDADE

    3.1. Relaes com a Concorrncia

    Aspectos Qualitativos

    Descrio das polticas de relacionamento com a concorrncia (ou organizaes de

    mesmo propsito), com apresentao das respectivas aes de preveno e combate

    prticas de concorrncia desleal.

    Descrio das regras dessas polticas que tratem do posicionamento da empresa em

    relao s seguintes questes: pirataria, sonegao fiscal, contrabando, e adulterao

    de produtos e marcas.

    10.3. Indicadores de Desempenho Ambiental

    A empresa relaciona-se com o meio ambiente causando impactos de diferentes tipos e

    intensidade. Uma empresa ambientalmente responsvel deve gerenciar suas atividades

    de maneira a identificar estes impactos, buscando minimizar aqueles que so negativos

    e amplificar os positivos. Deve, portanto, agir para a manuteno e melhoria das

    condies ambientais, minimizando aes prprias potencialmente agressivas ao meioambiente e disseminando para outras empresas as prticas e conhecimentos adquiridos

    neste sentido.

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    3

    1 Responsabilidade Frente s Geraes Futuras

    1.1. Comprometimento da Empresa com a melhoria da Qualidade Ambienta

    Aspectos Qualitativos Descrio da poltica/processos para desenvolvimento de projetos e investimentos

    visando a sustentabilidade ambiental do negcio da empresa e aes compensatrias

    pelo uso de recursos naturais e pelo impacto causado por suas atividades.

    Descrio de programa de pesquisa e desenvolvimento voltada para o uso de fontes d

    energia renovvel.

    Descrio da poltica de atuao em reas de preservao ambiental.

    Participao em comits/conselhos locais ou regionais para discusso da questo

    ambiental com o governo e com a comunidade.

    Protocolo de Quioto: processos e resultados alcanados em direo relao dos

    volumes de gases do efeito estufa emitidos na atmosfera, tais como CO2

    e metano.

    Protocolo de Montreal (sobre a destruio da camada de oznio): processos e resulta

    dos alcanados em direo reduo dos volumes emitidos na atmosfera de gases

    nocivos camada de oznio, como o CFC.

    Descrio das conquistas obtidas

    Descrio dos desafios para o prximo perodo

    Indicadores Quantitativos

    2004 2005 2006 M eta 2007

    Total investido em programas e projetos

    de melhoria ambiental (em reais)

    Percentual do faturamento bruto gasto em

    programas e projetos de melhoria ambiental

    1.2. Educao e Conscientizao Ambiental

    Aspectos Qualitativos

    Descrio de campanhas, projetos e programas educativos voltados para seus empre-

    gados, para a comunidade e para pblicos mais amplos e envolvimento em iniciativas

    de fortalecimento da educao ambiental no mbito da sociedade como um todo.

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    38

    Descrio de campanhas de conscientizao ambiental, que deve ser acompanhada

    pela disseminao dos conhecimentos e intenes de proteo e preveno ambienta

    para toda a empresa, a cadeia produtiva e a comunidade.

    Descrio das conquistas obtidas

    Descrio dos desafios para o prximo perodo

    Indicadores Quantitativos

    2 Gerenciamento do Impacto Ambiental

    2.1. Gerenciamento do Impacto no Meio Ambiente e do Ciclo de Vidade Produtos e Servios

    Descrio da poltica de relacionamento com os rgos de fiscalizao, com vistas

    melhoria do sistema de proteo ambiental.

    Descrio da poltica que fundamenta o controle no processo produtivo com o objeti-

    vo de prever, minimizar ou eliminar os potenciais agentes poluidores do ar, da gua e

    do solo. So aspectos importantes o desenvolvimento e a utilizao de insumos,

    produtos e embalagens reciclveis ou biodegradveis e a reduo da poluio geradaNo caso desta ltima, tambm se inclui na avaliao a atitude da empresa na

    reciclagem dos compostos e refugos originados em suas operaes.

    Descrio de conquistas obtidas

    Descrio dos desafios para o prximo perodo

    2004 2005 2006 M eta 2007

    Nmero de empregados treinados nos

    programas de educao ambiental

    Nmero de campanhas realizadas para

    fortalecimento da educao ambiental

    na sociedade

    Percentual do faturamento bruto investido

    em iniciativas de educao ambiental

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    3

    Indicadores Quantitativos

    Quantidade mdia de incidentes,2003 2004 2005 Meta 2006autuaes e/ou multas por violao

    das normas de proteo ambiental de:

    Baixa gravidade

    Mdia gravidade

    Alta gravidade

    Nmero de horas de treinamento por anopara situaes de emergncia ambiental

    Nmero de autuaes e/ou multas ambientais

    Percentual do faturamento bruto investidoem estudos da cadeia produtiva de produtosou servios

    Melhorias implantadas nos processos opera-cionais existentes com o objetivo de prever,

    minimizar ou eliminar os potenciais agentespoluidores do ar, gua e do solo

    Quantidade total de resduos destinados ade-quadamente (pilhas, baterias, solventes, metaispesados, embalagens de agrotxicos, leos)

    Total do passivo ambiental no final do perodo

    2004 2005 2006 M eta 2007

    Total de visitas realizadas para

    monitoramento da origem dos insumos

    Quantidade de insumos utilizados na

    operao diria ou no processo produtivo

    com origem verificada

    Quantidade de insumos utilizados na produo

    diria ou no processo produtivo com cadeia

    produtiva certificada

    2.2. Sustentabilidade da Economia Florestal

    Aspectos Qualitativos

    Descrio das polticas e programas de verificao da origem e da cadeia de produo de

    insumos madeireiros e florestais utilizados em sua operao diria e/ou processo produtivo.

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    2.3. Minimizao de Entradas e Sadas de Materiais na Empresa

    Aspectos Qualitativos

    Descrio da poltica de atuao ambientalmente responsvel da empresa com foco

    no cuidado com as entradas e sadas de materiais de seu processo produtivo. Os

    principais parmetros de entradas, comuns a todas as empresas, a utilizao de

    energia, de gua e de insumos necessrios para a produo/prestao de servios. A

    reduo do consumo de energia, gua e insumos leva conseqente reduo do

    impacto ambiental necessrio para obt-los. Entre as principais sadas do processo

    produtivo esto as mercadorias, suas embalagens e os materiais no utilizados,

    convertidos em potenciais agentes poluidores do ar, da gua e do solo.

    Descrio das conquistas obtidas

    Descrio dos desafios para o prximo perodo

    Indicadores Quantitativos

    2004 2005 2006 M eta 2007

    Consumo anual de gua (em m3)

    Volume mdio anual de CO2

    e outros gases

    do efeito estufa emitidos na atmosfera (ton.)

    Quantidade anual (em toneladas) de

    resduos slidos gerados

    (lixo, dejetos, entulho etc.)

    2004 2005 2006 M eta 2007

    Total investido em programas de melhoria

    ambiental (em reais)

    Percentual do faturamento bruto gasto em

    programas e projetos de melhoria ambiental

    Percentual do faturamento bruto gasto em

    programas de eficincia energtica (em reais)

    Consumo anual de energia (em kWh)

    Consumo anual de combustveis fsseis 2004 2005 2006 M eta 2007

    gasolina/diesel (em litros)

    leo combustvel (em toneladas)

    gs - GLP/GN (em m3)

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    4

    Parte IV ANEXOS

    Demonstrativo do Balano Social Modelo Ibase

    Para conhecer em deta lhes o Balano Social M odelo Ibase acesse o sit e www.balancosocial.org.br.

    Iniciativas de interesse da sociedade Projetos Sociais

    Apresentao e descrio das diversas iniciativas de carter social, ambiental, cultura

    entre outros, desenvolvidas pela empresa.

    Espao para detalhamento de programas/parcerias sociais desenvolvidos para a

    comunidade citados no corpo do relatrio.

    Notas gerais

    Espao destinado a notas explicativas sobre contexto e metodologia do processo de

    coleta de informaes, produo dos indicadores e auditorias realizadas. Incluso de

    materiais sobre programas internos ou outros aspectos especficos de interesse de

    pblicos da empresa.

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    42

    19721919

    1960 1965 1977 1978

    1980 1984

    1985

    Fatos que marcaram o surgimento e a evoluo do balano soc

    1976

    * As declaraes The Caux Round Table e Interfaith consideram a importncia de,

    paralelamente aos lucros para os shareholders (acionistas), haver responsabilidade

    para com todos os stakeholders(agentes ou participantes, que investem seu empe-

    nho ou stakena empresa). E ambas circunscrevem sees detalhadas sobre as obriga-

    es das empresas em relao a todos os seus atores: empregados, clientes, fornece-

    dores, financiadores, comunidade (governos locais e nacionais), alm das obrigaes

    relacionadas aos proprietrios.

    1986-94

    1988-93

    Com a Resoluo 1721 do Conselho Econmico e Social daONU, iniciam-se estudos sobre o papel e os efeitos das

    multinacionais no processo de desenvolvimento dos pases

    emergentes e sua interferncia nas relaes internacionais,e discute-se a criao de um Cdigo de Conduta dirigido s

    empresas transnacionais

    A empresa Singer publica o que foi reconhecido como o

    primeiro balano social no mundo

    A Constituio de Weimar

    (Alemanha) inaugura

    a idia de funo social da

    propriedade

    Publicado Da Sociologia

    da Contabilidade AuditoriaScio-Econmica,

    de Alberto Almada Rodrigues

    A Fundao Fides e a ADCE

    (Associao dos Dirigentes Cristos

    de Empresa) estudam o tema da

    responsabilidade social

    A Fides apresenta proposta de

    Balano Social

    A Fides organiza o SeminrioInternacional sobre Balano Social

    e lana o livro Balano Social na

    Amrica Latina

    A Nitrofertil elabora o

    primeiro balano social

    do Brasil

    Nos EUA, surgem movimentos

    pela responsabilidade social

    A ADCE (Associao dos DirigentesCristos de Empresa Brasil), lana a

    Carta de Princpios do Dirigente Cristo

    de Empresas

    Nos EUA, Europa e Amrica Latina,

    diversos estudos sugerem modelos

    de balano social

    Na Frana, a Lei no. 77.769/77 determina apublicao do balano social (bilan social),voltado para relaes de trabalho

    Em Portugal, a Lei no. 141/85

    torna obrigatria a apresentao

    do balano social por empresas

    com mais de 100 empregados

    Nos EUA, o Domini 4Index no admite par

    de empresas envolvid

    tabaco, lcool, jogo, gerao de energia n

    Elaborao do Principles for Busines

    The Caux Round Table*, mesa-redon

    criada por lideranas econmicas da

    Europa, Japo e Estados Unidos.

    Elaborao da Decla

    Interfaith*, cdigo dsobre o comrcio int

    para cristos, muul

    judeus.

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    4

    1992

    1996 1997 1998

    1999

    Lanamento do selo Empresa Cidad da Cmara Municipal de So Paulo,

    premiando empresas com balanos sociais de qualidade

    1 Conferncia do Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social

    Na Holanda, as empresas que pertenam a determinados setores de risco devem

    publicar um relatrio ambiental

    Surge nos EUA o Dow Jones Sustainabili ty Index(DSJI), que define a sustentabilidade

    de acordo com critrios econmicos, sociais e ambientais

    2000

    nstitute of Social and EthicalountAbility cria a norma AA1000

    na Dinamarca exige que algumaspresas cotadas na bolsa de valores

    liquem balano ambiental, verificadoauditores externos

    dada a GRI (Global Reporting Ini ti ative),

    mento internacional pela adoo e uniformiza-

    os relatrios socioambientais publicados pelas

    esas

    ada a SA8000, norma de certificao voltadacondies de trabalho

    to de Lei n3.116/97, representado como PL n

    9, pretende estabelecer a obrigatoriedade de

    sentao do balano social por entidades

    cas e empresas

    ert de Souza (Betinho) e Ibase (Instituto

    leiro de Anlises Sociais e Econmicas)

    ovem eventos, propem modelo e incentivam a

    cao do balano social

    Conferncia Mundial para o Meio

    iente e Desenvolvimento (que ficou

    ecida como Eco 92) gera a Agenda 21,

    mento que traduz o compromisso das

    es com a mudana do padro de

    nvolvimento no prximo sculo.

    e a ISO14000 Gesto Ambiental, em

    rrncia da ECO 92

    V funda o Centro de Estudos de tica

    Organizaes (CENE)

    Fundao do Instituto Ethos de Empresas

    e Responsabilidade Social

    Em Porto Alegre, a lei municipal n

    8.116/98 cria o balano social para

    empresas estabelecidas no municpio

    Diversas leis municipais

    e estaduais incentivam a

    publicao do balano

    social das empresas

    A ONU promove o Global Compact (Pacto

    Global), que implementa nove princpios nas

    reas de direitos humanos, trabalho e meio

    ambiente

    Lanamento das Diretrizes para Relatrios de

    Sustentabilidade da GRI

    lanada a primeira verso dos Indicadores

    Ethos de Responsabilidade Social Empresarial

    O Instituto Ethos lana o Guia de

    Elaborao de Relatrio Anual de

    Responsabilidade Social Empresarial

    2002

    2003

    Primeira edio do Prmio Balano Social, promovido

    por Aberje, Apimec, Ethos, Fides e Ibase

    Lanamento das Diretrizes para Relatrios de

    Sustentabilidade, da GRI, verso 2002

    Na Frana, lei exige que empresas cotadas em bolsa

    incluam as conseqncias sociais e ambientais em

    seus relatrios anuais

    I Seminrio de Capacitao em Balano Social

    Lanamento do AA1000 Series, incluindo a AA1000Assurance Standard padro de verificao de relatrios de

    sustentabilidade

    A FGV funda o Centro de Estudos em Sustentabilidade (CES)

    2004

    Lanamento oficial no Brasil das Diretrizes para Relatrios de Sustentabilidade da GRI

    2002 em portugus

    PNUMA, Sustainability e Standard & Poors lanam a pesquisa Risk & Opportunity: Bes

    Non-Financial Reporting(Risco e Oportunidade: Melhores Prti cas em Relatrios No-F

    ISO - International Standards Organization - decide pela criao da norma ISO de resp

    de social. O grupo de trabalho para elaborao da norma co-presidida por Brasil (ABN

    Associao Brasileira de Normas Tcnicas) e Sucia (SIS - Swedish Standards Institute)

    Criao da Norma Brasileira de Responsabilidade Social - ABNT NBR 16001 pela Assoc

    Brasileira de Normas Tcnicas ABNT.

    2001 2005

    Lanado o Pacto Nacional de Erradicao do Trabalho Escravo, uma

    iniciativa do Instituto Ethos, da Organizao Internacional do

    Trabalho (OIT) e da ONG Reprter Brasil, com representantes de

    grandes empresas, lderes em diversos setores, bem como de suas

    organizaes associativas

    Surge o ndice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), ferramenta

    para anlise comparativa da performance das empresas listadas na

    Bovespa sob o aspecto da sustentabilidade corporativa

    A GRI promove eventos de estmulo consulta pblica de sua nova verso G3. Dois deles so realizados no Brasil.

    Lanamento da verso oficial em outubro.

    Lanado em junho o Pacto Empresarial pela Integridade e Contra a Corrupo uma iniciativa conjunta do Institut

    Empresas e Responsabilidade Social; a Patri Relaes Governamentais e Polticas Pblicas; o Programa das Naes U

    o Desenvolvimento/PNUD; o Escritrio das Naes Unidas Contra Drogas e Crime, Undoc, e o Comit Brasileiro do Pa

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