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Eficácia, segurança e menor mortalidade no 1º tratamento oral para ATTR. 1-5 Referências bibliográficas: 1. Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. RESOLUÇÃO - RE Nº 2.988, DE 4 DE NOVEMBRO DE 2016. Número de registro: 25351.560099/2015-30 11/2021. Diário Oficial da União (DOU). 2016 nov. 7; Seção 1(supl.):35. 2. Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. RESOLUÇÃO-RE Nº 3.505, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2019. Número de registro: 25351.421864/2019-21 11/2021. Diário Oficial da União (DOU). 2019 dez. 16; Seção 1:421-424. 3. Wyeth Indústria Farmacêutica Ltda. Vyndaqel® (tafamidis meglumina) [Bula do medicamento]. São Paulo, 2019. Acesso em: 2020 maio 9. Disponível em: https://www.pfizer.com.br/sites/default/files/inline-files/Vyndaqel_Profissional_de_Saude_15.pdf. 4. Merlini G, Coelho T, Waddington Cruz M, Li H, Stewart M, Ebede B. Evaluation of Mortality During Long-Term Treatment with Tafamidis for Transthyretin Amyloidosis with Polyneuropathy: Clinical Trial Results up to 8.5 Years. Neurol Ther. 2020;9(1):105-115. 5. Barroso FA, Judge DP, Ebede B, et al. Long-term safety and efficacy of tafamidis for the treatment of hereditary transthyretin amyloid polyneuropathy: results up to 6 years. Amyloid. 2017;24(3):194-204. GUIA DIAGNÓSTICO DA AMILOIDOSE POR TRANSTIRRETINA (ATTR) Conheça os sinais, sintomas e exames que podem auxiliar em sua identificação precoce

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Eficácia, segurança e menor mortalidade no 1º tratamento oral para ATTR.1-5

Referências bibliográficas: 1. Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. RESOLUÇÃO - RE Nº 2.988, DE 4 DE NOVEMBRO DE 2016. Número de registro: 25351.560099/2015-30 11/2021. Diário Oficial da União (DOU). 2016 nov. 7; Seção 1(supl.):35. 2. Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. RESOLUÇÃO-RE Nº 3.505, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2019. Número de registro: 25351.421864/2019-21 11/2021. Diário Oficial da União (DOU). 2019 dez. 16; Seção 1:421-424. 3. Wyeth Indústria Farmacêutica Ltda. Vyndaqel® (tafamidis meglumina) [Bula do medicamento]. São Paulo, 2019. Acesso em: 2020 maio 9. Disponível em: https://www.pfizer.com.br/sites/default/files/inline-files/Vyndaqel_Profissional_de_Saude_15.pdf. 4. Merlini G, Coelho T, Waddington Cruz M, Li H, Stewart M, Ebede B. Evaluation of Mortality During Long-Term Treatment with Tafamidis for Transthyretin Amyloidosis with Polyneuropathy: Clinical Trial Results up to 8.5 Years. Neurol Ther. 2020;9(1):105-115. 5. Barroso FA, Judge DP, Ebede B, et al. Long-term safety and efficacy of tafamidis for the treatment of hereditary transthyretin amyloid polyneuropathy: results up to 6 years. Amyloid. 2017;24(3):194-204.

GUIA DIAGNÓSTICO DA AMILOIDOSE POR

TRANSTIRRETINA (ATTR)

Conheça os sinais, sintomas e exames que podem auxiliar em sua

identificação precoce

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A amiloidose é uma doença sistêmica decor-rente da desestabilização de proteínas e seu enovelamento incorreto, formando fibrilas amiloides. As fibrilas se depositam nos espa-ços extracelulares de diferentes órgãos, sis-temas do corpo e tecidos, levando à disfun-ção orgânica progressiva.1,2,3 Uma das formas mais comuns da amiloidose é a associada à proteína trans-tirretina (TTR),4 que atua como transportadora tetramérica da tiroxina e da proteína ligada ao retinol e é produzida majorita-riamente pelo fígado.5

Há dois fenótipos principais da amiloidose associada à

transtirretina (ATTR): amiloidose cardíaca associada à transtirretina (ATTR-CM) e po-lineuropatia amiloidótica familiar associada à transtirretina (ATTR-PN).5 Alguns pacien-tes podem apresentar um fenótipo misto, com sintomas tanto de cardiomiopatia quanto de polineuropatia.

A ATTR pode ser causada por uma mutação do gene que co-difica a proteína TTR (mTTR), conhecida como amiloidose hereditária (hATTR)*, ou por alterações na conformação do tetrâmero decorrentes do envelhecimento, que levam à formação e ao acúmulo de fi-

*Também conhecida como TTR variante (vTTR).1

GUIA DIAGNÓSTICO DA AMILOIDOSE PORTRANSTIRRETINA (ATTR)Conheça os sinais, sintomas e exames que podem auxiliar em suaidentificação precoce

A AMILOIDOSE É UMA DOEN-ÇA SISTÊMICA DECORRENTE DA DESESTABILIZAÇÃO DE

PROTEÍNAS [...]. AS FIBRILAS SE DEPOSITAM NOS ESPAÇOS

EXTRACELULARES DE DIFE-RENTES ÓRGÃOS, SISTEMAS

DO CORPO E TECIDOS, LEVAN-DO À DISFUNÇÃO ORGÂNICA

PROGRESSIVA.1,2,3

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brilas amiloides, resultando em amiloidose do tipo selvagem (wtATTR).1,6

SUBTIPOS DE AMILOIDOSE ATTR 1. Polineuropatia Amiloidótica

Familiar (PAF ou ATTR-PN)

A ATTR-PN é uma doença neurodegenera-tiva, hereditária, progressiva, irreversível e potencialmente fatal, causada pela proteína fibrilar amiloide transtirretina (ATTR).5,7 As fi-brilas amiloides são formadas em decorrên-cia de uma mutação do gene que codifica a transtirretina (TTR) e se depositam no tecido nervoso periférico e autonômico, resultando em neurodegeneração e declínio da função neurológica.8,9 Conforme a doença progride, a ATTR-PN passa a ser potencialmente fatal.10,11 A ATTR-PN é uma forma de hATTR.5

A progressão divide-se em três estágios e é baseada em manifestações neurológicas, descritas a seguir:10

Estágio I: neuropatia sensitiva e motora restrita aos membros inferiores. Sen-sibilidades térmica e dolorosa leve a gravemente afetadas com sensibilida-des tátil e proprioceptiva relativamente preservadas (sensibilidade dissociada). Limitação motora leve. Marcha sem ne-nhum dispositivo de auxílio.

Estágio II: necessidade de utilização de dispositivos auxiliares (bengala, mule-

tas ou andador). Neuropatia progride para os membros superiores. Amiotro-fia nas quatro extremidades. Limitação motora moderada.

Estágio III: estágio terminal. Restrito à cadeira de rodas ou à cama. Neuropatia sensitiva, motora e autonômica grave.

2. Amiloidose cardíaca associada à transtirretina (ATTR-CM)

A amiloidose cardíaca desenvolve-se quan-do fibrilas amiloides se depositam no espaço extracelular do coração, levando à disfunção cardíaca progressiva.1,2 As proteínas precur-soras de amiloide mais comuns, que podem se depositar no coração e levar à amiloidose cardíaca, são: imunoglobulina de cadeia leve (AL) e transtirretina (ATTR).1,2,4,12,13

2.1 A ATTR-CM hereditária (hATTR-CM) é causada por uma mutação do gene TTR.1 Mutações hereditárias do gene TTR são comuns em pacientes de as-cendência africana (Val122Ile*), irlande-sa (Thr60Ala), italiana (Ile68Leu) e dina-marquesa (Leu111Met).12,14,15

2.2 A ATTR-CM do tipo selvagem (wtATTR-CM) é idiopática e não é con-siderada uma doença hereditária.1,6

O diagnóstico de ATTR-CM geralmente não é feito durante as fases iniciais da doença. O diagnóstico precoce é crucial, já que o depó-sito contínuo de amiloides pode resultar em avanço da disfunção orgânica, piora rápida do prognóstico, redução significativa da qua-lidade de vida e pode ser fatal.16

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Sistema Nervoso Central

Manifestações oculares

Doenças renais

Neuropatias autonômicas

Sistema Gastrintestinal

Hipotensão ortostática

Infecções urinárias recorrentes

h h

h

h

h

Demência progressiva

Cefaleia

Ataxia

h

h

h

h

h

h

h

h

h

Opacidade vítrea

Glaucoma

Anormalidades nos vasos conjuntivais

Alterações pupilaresh

Proteinúria

Insuficiência renal

h

h

Convulsões

Parestesia

Episódios stroke-like

Disfunção erétil

Alterações na sudorese

hATTR-CMhereditáriah

wtATTR-CMselvagem/senilw

hATTR-PNPAFh

Náusea

Saciedade precoce

Diarreia

Constipação

h

h

h

h

h

h

h

h

h

h

h

Vômito

Perda de peso não intencional

Episódios alternados entre diarreia e constipação

Figura 1 – Sintomas e manifestações clínicas4,6,7,17-22

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Sistema Nervoso Periférico

Tecido mole

SÍndrome do TÚnel do Carpo Bilateral

Manifestações cardiovasculares

Proteinúria

Insuficiência renal

Bloqueios de condução

Cardiomiopatia

Arritmia

Regurgitação valvar moderada

wh

wh

wh

wh

wh

h

h

h

h

Neuropatia periférica progressiva (frequentemente distal-proximal)

Fraqueza muscular

h

h h

h

Estenose lombar

Ruptura distal do tendão do bíceps

w

w

wh h

Fadiga

Dispneia

Edema

Estenose aórtica

Insuficiência Cardíaca com Fração de Ejeção Preservada (ICFEp)

Dor neuropática

Dificuldade de deambulação

h

h h

h

Disfunção erétil

Alterações na sudorese

Figura 1 – Sintomas e manifestações clínicas4,6,7,17-22

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O DIAGNÓSTICO DA ATTR1. PAF ou ATTR-PN

O diagnóstico da ATTR-PN pode ser feito a partir da constatação do depósito amiloide, do teste genético comprovando a mutação de TTR e do histórico familiar da doença. Contu-do, casos de sintomatologia compatível (sem outra causa demonstrada), DNA com a pre-sença da mutação e sem história familiar co-nhecida também devem ser considerados.23-26 Portanto, de acordo com o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Polineuropatia Amiloidótica Familiar (neste denominado PAF-TTR), para o diagnóstico, é necessário:23

DNA com a presença de mutação e sin-tomatologia compatível:23 o diagnóstico da mutação que confirma a PAF-TTR é feito por meio de testes de DNA, como o sequenciamento completo do gene da TTR (identificação de mutação por sequenciamento por amplicon até 500 pares de bases), os quais devem ser uti-lizados no diagnóstico pré-sintomático e sintomático. O diagnóstico genético tem um papel de destaque e não representa apenas mais um teste, e deve ser usado para detecção de portadores assintomá-ticos e para confirmação de casos sus-peitos com ou sem história familiar.23

Diagnóstico clínico: a ocorrência de po-lineuropatia sensitivo-motora progressiva periférica, histórico familiar de neuropa-tia e, pelo menos, um dos sintomas rela-cionados no quadro de red flags (figura 1

– sintomas e manifestações clínicas). Recomenda-se também a avaliação dos escores neurológicos funcionais por meio do Polyneuropathy Disability Score (PND) e da avaliação sensitivo-motora pelo NIS.5,24

Diagnóstico laboratorial: para constata-ção do depósito amiloide, recomenda-se a realização de biópsia do órgão afetado, especialmente a biópsia de glândula sali-var ou tecido adiposo (biópsia de pele e partes moles) por serem menos invasi-vas, ou de nervo ou reto (biópsia de ânus e canal anal) quando necessário. Todos os tecidos obtidos devem ser corados com vermelho congo e examinados ao microscópio de polarização. É importan-te ressaltar que resultados negativos não descartam a amiloidose e que a biópsia é altamente recomendável para determina-ção do início da doença.23

Exames complementares: recomenda-se a realização de testes, como a eletromio-grafia com estudos de condução nervosa.

A avaliação cardíaca deve incluir: eletrocar-diograma, ecocardiografia transtorácica, dosagem de troponina e, em casos sele-cionados, ressonância magnética de cora-ção, cintilografia cardíaca com pirofosfato (ou outro marcador específico para a TTR) e monitoramento pelo sistema holter. Re-comenda-se, ainda, o monitoramento da proteinúria e função renal (ureia, creatini-na, ácido úrico, taxa de filtração glomeru-lar, proteína em urina de 24 horas).23

Há regiões geográficas onde se espera maior prevalência de portadores de mutações do

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gene que codifica a TTR, como Portugal, Ja-pão, Suécia e Brasil. 25-28 Tais regiões podem ser consideradas áreas “endêmicas” de ATTR-PN.

A seguir, uma sugestão de fluxo para identifica-ção mais precoce desses pacientes conside-rando-se as diferentes regiões geográficas.25-29

Quadro 1 – Características e diagnóstico29

Adaptado de: Planté-Bordeneuve et al., 2011.29

Características clínicas

ENDÊMICA

NÃO-ENDÊMICA

Características clínicas

Diagnóstico

Diagnóstico

Pacientes em áreas “endêmicas” ou com histórico familiar de ATTR-PN Mais jovens na idade de início

Comprometimento da sensação de dor e temperatura nos pés, fre-quentemente com disfunção autonômica

Biópsia de tecido não obrigatória

Teste genético para confirmar a mutação no gene da TTR Diagnóstico precoce possível em portadores assintomáticos

Pacientes em áreas “não endêmicas” sem história familiar de ATTR-PN Início tardio: apresentação esporádica

Progressão de polineuropatia sensório-motora dependente do com-primento do nervo, geralmente com envolvimento cardíaco

Biópsia de tecido para comprovação de depósitos amiloides reco-mendada

Teste genético para confirmar a mutação no gene da TTR Intervalo dos primeiros sintomas até o diagnóstico, 4 anos em média

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2. ATTR-CMRealizando um diagnóstico definitivo da ATTR-CM

Em caso de suspeita de ATTR-CM, existe uma opção não invasiva que pode ofere-cer um diagnóstico preciso e definitivo.16

A cintilografia nuclear é uma ferramen-ta diagnóstica não invasiva de alta sen-sibilidade e alta especificidade para ATTR-CM quando combinada com exa-mes para descartar amiloidose de ca-deia leve de imunoglobulina (AL).16

Quadro 2 – Detecção de ATTR16

Outras evidências que corroboram uma suspeita de ATTR-CMESPESSURA DA PAREDE AUMENTADA COMBINADA COM QUALQUER UM DOS SINTOMAS ABAIXO DEVE SER CONSIDERADA “SINAL DE ALERTA” PARA ATTR-CM

Redução da deformação longitudinal com padrão apical “cherry on top”. Discrepância entre espessura da parede do ventrículo esquerdo e a voltagem de QRS (com ausência de hipertrofia

ventricular esquerda no ECG). Bloqueio atrioventricular na presença de espessura aumentada da parede do ventrículo esquerdo. Fenótipo hipertrófico na ecocardiografia com características infiltrativas associadas, incluindo espessura aumentada

das válvulas atrioventriculares, do septo interatrial e da parede livre do ventrículo esquerdo. Expansão acentuada do volume extracelular, tempo de anulação anormal para o miocárdio ou realce tardio difuso com

gadolínio na RMC. Sintomas de polineuropatia e/ou disautonomia. Histórico de síndrome do túnel do carpo bilateral. Leve aumento dos níveis de troponina em ocasiões repetidas.

“Sinais de alerta” que reforçam a possibilidade de uma ATTR-CM subjacente. RMC: ressonância magnética cardíaca; ECG: eletrocardiograma.

Exames para a detecção de ATTR-CMPOPULAÇÕES DE PACIENTES CONSIDERADAS EM RISCO DE ATTR-CM

Insuficiência cardíaca OU presen-ça de sinais / sintomas que são “sinais de alerta” (Figura 1) +E Espessura aumentada

da parede > 14 mmOU

Homens > 65 anos

Mulheres > 70 anos

Adaptado de Witteles et al., 2019.16

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Quadro 3 – Exames diagnósticos16

Exame para diagnosticar ATTR-CM

Razão normal de cadeia leve livre no soro e eletroforese de proteínas no soro e na urina com imu-nofixação.*

*Se qualquer um desses exames for anormal, cintilografia óssea não deve ser usada para fazer o diagnóstico de amiloidose ATTR, e biópsia é recomendada.

Em uma população definida de indivíduos em risco, o diagnóstico de ATTR-CM pode ser feito de maneira não invasiva usando-se uma combinação de cintilografia e exame laboratorial para a detecção de amiloidose de cadeia leve.

99mTc-HMDP = difosfonato de hidroximetileno marcado com 99m tecnécio; 99mTc-PYP = pirofosfato marcado com 99m tecné-cio; TTR = transtirretina.

O diagnóstico também pode ser feito por meio de biópsia de tecido cardíaco com colo-ração vermelho congo, que mostra birrefringência verde maçã patognomônico.

Para determinar o tipo amiloi-de, imuno-histoquímica e/ou espectrometria de massas deve ser realizada.

Sequenciamento do gene TTR é recomendado para o diagnóstico definitivo em to-das as formas de ATTR-CM confirmadas.

Insuficiência cardíaca OU “sinal de alerta”

+E

OU

Homens > 65 anos

Mulheres > 70 anos

Espessura aumentada da parede > 14 mm

ABORDAGEM DIAGNÓSTICA NÃO INVASIVA

SINAL CARDÍACO ANORMAL NA CINTILOGRAFIA ÓSSEA*(99MTC-PYP/99MTC-HMDP)

+

Imagem adaptada com a permissão de Creative Commons. Witteles et al., 2019.16

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No Brasil, já existem centros de referência no diagnóstico e tratamento da amiloidose (tanto ATTR-PN quanto ATTR-CM). Pensan-do de forma prática, o quadro 4 mostra um exemplo de fluxograma utilizado por um

desses centros para o diagnóstico precoce dos pacientes com ATTR-CM, desde a sus-peita inicial baseada em sinais caracterís-ticos até o diagnóstico definitivo utilizando preferencialmente métodos não invasivos.30

Figura 3 –

Quadro 4 – Amiloidose cardíaca – Fluxograma diagnóstico30

ECO COM STRAIN, ECG, SUSPEITA CLÍNICA

Positivo Negativo

Gordura abdominalMedula óssea

Cintilografia óssea (mTCPYP)

Graus 2 e 3Grau 0-1Depósito amiloide

ECG/RMC típicos Biópsia endomiocárdica

Amiloidose cardíaca confirmada

Teste genético

TTR selvagem TTR hereditária

Imunofixação sérica e urinária, dosagem imunoglobulina kappa e lambda

Proteína monoclonal presente

*As variantes relatadas na literatura mais antiga podem usar a nomenclatura histórica. Recentemente, houve uma atualização na nomenclatura relacionada ao gene da TTR, incluindo os 20 aminoácidos que são clivados na proteína TTR final. Dessa forma, a mutação Val30Met passa a ser chamada de Val50Met, assim como a mutação Val122Ile passa a ser nomeada de Val142Ile, correspondendo, portanto, às mesmas variantes.31

Adaptado de Fernandes et al., 2019.30

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GUIA DIAGNÓSTICO DA AMILOIDOSE POR TRANSTIRRETINA (ATTR) é uma publicação periódica da Phoenix Comunicação Integrada patrocinada por Wyeth. Jornalista esponsá-vel: José Antonio Mariano (MTb: 22.273-SP). Endereço: Rua Dom João V, 344 – CEP 05075-060 – Lapa – São Paulo – SP. Tel.: (11) 3645-2171 – Home page: www.editoraphoenix.com.br – E-mail: [email protected]. Todos os direitos reservados. Este material não pode ser publicado, transmitido, divulgado, reescrito ou redistribuído sem prévia autorização da editora. Material destinado exclusivamente à classe médica. phx ts-ad 17/09/20

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Vyndaqel® (tafamidis meglumina). Indicação: Dose diária de 20 mg de Vyndaqel® (tafamidis meglumina) é indicada para o tratamento de amiloidose associada à transtirretina em pacientes adultos com polineuropatia sintomática, em estágio inicial ou intermediário, para atrasar o comprometimento neurológico periférico. Dose diária de 80 mg de Vyndaqel® (quatro cápsulas de 20 mg de tafamidis meglumina) é indicada para o tratamento de amiloidose associada à transtirretina em pacientes adultos com cardiomiopatia de tipo selvagem ou hereditária para reduzir todas as causas de mortalidade e hospitalização relacionada com doenças cardiovasculares. Contraindicações: Vyndaqel® é contraindicado a pacientes com hipersensibilidade conhecida ao tafamidis ou a qualquer outro componente da fórmula. Advertências e Precauções: Não foram realizados estudos com pacientes pós-transplante de órgãos. A e�cácia e segurança de Vyndaqel® em pacientes pós-transplante de órgãos não foram estabelecidas. Em um estudo clínico de amiloidose cardíaca (ATTR-CM), observou-se aumento do número das hospitalizações por causas cardiovasculares no grupo tafamidis versus placebo entre os pacientes com NYHA classe III no período basal. Este achado foi atribuído, possivelmente, à maior sobrevida dos pacientes neste estágio avançado da doença. Devido a estas ocorrências, é recomendado que estes pacientes sejam avaliados com mais frequência. Vyndaqel® contém sorbitol (E420). Doentes com problemas hereditários de intolerância à frutose não devem tomar este medicamento. Mulheres com potencial para engravidar deverão utilizar um método contraceptivo e�caz durante o tratamento com Vyndaqel®, e durante um mês após o tratamento, devido à meia-vida prolongada. Vyndaqel® é um medicamento classi�cado na categoria C de risco de gravidez. Portanto, este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. Vyndaqel® não deve ser utilizado durante a amamentação. Não foram feitos estudos sobre o efeito de Vyndaqel® na habilidade para dirigir e operar máquinas. Este medicamento contém glicerol que pode causar um teste positivo para doping. Reações adversas: Muito comum: Infecção do trato urinário, infecção vaginal, diarreia e dor abdominal superior Interações: O tafamidis tem o potencial de inibir o transportador de e�uxo BCRP (proteína resistente ao câncer da mama) e pode aumentar a exposição sistêmica dos substratos deste transportador. O tafamidis pode ter o potencial de inibir os transportadores de ânions orgânicos 1 (OAT1) e OAT3 e pode causar interações fármaco-fármaco com substratos destes transportadores. Entretanto, não é esperado que a inibição dos transportadores OAT1 ou OAT3 por tafamidis resulte em interações clinicamente signi�cativas. Posologia: Polineuropatia amiloide por transtirretina (ATTR-PN): A dose recomendada de Vyndaqel® é 20 mg de tafamidis meglumina por via oral, uma vez por dia, tomada com ou sem alimentos. Cardiomiopatia amiloide da transtirretina (ATTR-CM): A dose recomendada de Vyndaqel® é 80 mg de tafamidis meglumina (administrada como quatro cápsulas de 20 mg) uma vez ao dia. Vyndaqel® pode ser tomado com ou sem alimentos. VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. MS – 1.2110.0462. Para informações completas, consulte a bula do produto (VYNCAP_15). Documentação cientí�ca e informações adicionais estão à disposição da classe médica mediante solicitação. Wyeth Indústria Farmacêutica Ltda. Rua Alexandre Dumas, 1.860, São Paulo – SP – CEP 04717-904 Tel.: 0800-0160625. www.p�zer.com.br. Wyeth é uma empresa do Grupo P�zer.

Contraindicação: Vyndaqel® é contraindicado a pacientes com hipersensibilidade conhecida ao tafamidis ou a qualquer outro componente da fórmula. Interação medicamen-tosa: O tafamidis tem o potencial de inibir o transportador de e�uxo BCRP (proteína resistente ao câncer da mama) e pode aumentar a exposição sistêmica dos substratos deste transportador e pode ter o potencial de inibir os transportadores de ânions orgânicos 1(OAT1) e OAT3 e pode causar interações fármaco-fármaco com substratos destes transportadores. Entretanto, não é esperado que a inibição dos transportadores OAT1 ou OAT3 por tafamidis resulte em interações clinicamente signi�cativas.

NÃO FORAM FEITOS ESTUDOS SOBRE O EFEITO DE VYNDAQEL® NA HABILIDADE PARA DIRIGIR E OPERAR MÁQUINAS.

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Referências bibliográficas: 1. Merlini G, Coelho T, Waddington Cruz M, Li H, Stewart M, Ebede B. Evaluation of mortality during long-term treatment with tafamidis for transthyretin amyloidosis with polyneuropathy: clinical trial results up to 8.5 years. Neurol Ther. 2020 Feb 27:epub ahead of print. doi: 10.1007/s40120-020-00180-w. 2. Diário Oficial da União (DOU). Número de registro: 25351.560099/2015-30 11/2021. 07 de novembro de 2016. 3. Diário Oficial da União (DOU). Número de registro: 25351.421864/2019-21 11/2021. 16 de Dezembro de 2019. 4. Wyeth Indústria Farmacêutica Ltda. Vyndaqel® (tafamidis meglumina) [Bula] 18/Dez/2019. Disponível em: https://www.pfizer.com.br/sites/default/files/inline-files/Vyndaqel_Profissional_de_Saude_15.pdf. Acesso em: 09 de maio de 2020. 5. Waddington Cruz M, Amass L, Keohane D, et al. Early intervention with tafamidis provides long-term (5.5-year) delay of neurologic progression in transthyretin hereditary amyloid polyneuropathy.Amyloid. 2016;23:178–183. 6. Adams D, Suhr OB, Hund E, et al. First European consensus for diagnosis, management, and treatment of transthyretin familial amyloid polyneuropathy. Curr Opin Neurol. 2016;29 Suppl 1(Suppl 1):S14-S26. doi:10.1097/WCO.0000000000000289. 7. Diário Oficial da União (DOU), Portaria n° 898 de 29 de Julho de 2019. 8. Barroso FA, Judge DP, Ebede B, et al. Long-term safety and efficacy of tafamidis for the treatment of hereditary transthyretin amyloid polyneuropathy: results up to 6 years. Amyloid. 2017;24(3):194-204. doi:10.1080/13506129.2017.1357545. 9. Merlini G, Plante-Bordeneuve V, Judge DP, et al. Effects of tafamidis on transthyretin stabilization and clinical outcomes in patients with non-Val-30Met transthyretin amyloidosis. J Cardiovasc Transl Res. 2013;6(6):1011‐1020. doi:10.1007/s12265-013-9512-x. 10. Maurer MS, Schwartz JH, Gundapaneni B, et al. Tafamidis Treatment for Patients with Transthyretin Amyloid Cardiomyopathy.N Engl J Med. 2018 Sep 13;379(11):1007-1016. doi: 10.1056/NEJMoa1805689. Epub 2018 Aug 27.

SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO.

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TRATAMENTO DE LONGO PRAZO COM VYNDAQEL®

(TAFAMIDIS MEGLUMINA) PODE RESULTAR EM BENEFÍCIO DE SOBREVIDA PARA PACIENTES COM PAF (ATTR-PN).1

Primeiro e único medicamento fornecido pelo SUS7 para tratamento de pacientes portadores de PAF (Polineuropatia Amiloidótica Familiar associada à Transtirretina) em estágio inicial.

Atraso no comprometimento neurológico em pacientes adultos com PAF em estágio inicial e intermediário,4 podendo, assim, aumentar a sobrevida desses pacientes.1

Primeiro tratamento medicamentoso2,3 a apresentar :

●Redução da mortalidade por todas as causas e hospitalizações relacionadas a eventos cardiovasculares em pacientes com ATTR-CM do tipo selvagem ou hereditária.4

EFICÁCIA

segurança

Acesso

DOSAGEM ORALPAF

(ATTR-PN)20 mg/dia.4

ATTR-CM80 mg/dia.4

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Em longo prazo, Vyndaqel® foi associado a um perfil favorável de segurança/tolerabilidade com 8,5 anos de evidência1 para terapia de 1 ª linha recomendada para pacientes de PAF em estágio 1.5,6

Eficácia1,4,10, segurança5,6,8-10 e menor mortalidade9 no1 º tratamento oral2-4 para ATTR.

499573 Guia de Diagnóstico (PP-VYN-BRA-0402) – Setembro/2020

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