HIGIENE E SANITIZAÇÃO NA INDUSTRIA DE VEGETAIS Profa. Alcilene Rodrigues Monteiro Fritz...

77
HIGIENE E SANITIZAÇÃO NA INDUSTRIA DE VEGETAIS Profa. Alcilene Rodrigues Monteiro Fritz UFSC-CTC-EQA E-mail: [email protected]

Transcript of HIGIENE E SANITIZAÇÃO NA INDUSTRIA DE VEGETAIS Profa. Alcilene Rodrigues Monteiro Fritz...

Page 1: HIGIENE E SANITIZAÇÃO NA INDUSTRIA DE VEGETAIS Profa. Alcilene Rodrigues Monteiro Fritz UFSC-CTC-EQA E-mail: alcilene@enq.ufsc.br.

HIGIENE E SANITIZAÇÃO NA INDUSTRIA DE VEGETAIS

Profa. Alcilene Rodrigues Monteiro FritzUFSC-CTC-EQA

E-mail: [email protected]

Page 2: HIGIENE E SANITIZAÇÃO NA INDUSTRIA DE VEGETAIS Profa. Alcilene Rodrigues Monteiro Fritz UFSC-CTC-EQA E-mail: alcilene@enq.ufsc.br.

FOOD SAFETY

PROCEDIMENTOS DE CONTROLE

LEGISLAÇÃO

PERIGO

DANOS

HIGIENE E SANITIZAÇÃO NA INDUSTRIA DE ALIMENTOS: VEGETAS

INTRODUÇÃO

ALIMENSTOS SEGUROS

 

Page 3: HIGIENE E SANITIZAÇÃO NA INDUSTRIA DE VEGETAIS Profa. Alcilene Rodrigues Monteiro Fritz UFSC-CTC-EQA E-mail: alcilene@enq.ufsc.br.

 

LEGISLAÇÃOTítulo: Lei nº 6437, de 20 de agosto de 1977 ementa: Configura infrações à legislação sanitária federal, estabelece as sanções respectivas, e dá outras providências

Resoluções

CNNPA/MS 33/77: Princípios gerais da higienizaçãoPortaria MS 1428/93: APPCC Insp. Sanitária Manipulação AlimentosPortaria SVS/MS 326/97Condições higiênico-sanitárias e BPF

Portaria MAA 368/97Condições higiênico-sanitárias e BPFElaboração/industrialização de alimentos

RDC/ANVISA 275/2002POP MANIPULADORES/INDUSTRIA ALIMENTOSLista de verificação Lista de verificação

Page 4: HIGIENE E SANITIZAÇÃO NA INDUSTRIA DE VEGETAIS Profa. Alcilene Rodrigues Monteiro Fritz UFSC-CTC-EQA E-mail: alcilene@enq.ufsc.br.

LEGISLAÇÃO PARA PRODUTOS QUÍMICOS

REGISTROS DE PRODUTOS SANEANTES/DETERGENTESPORTARIA: 15 23/08/1988

Portaria no 05/1989 - Biguanida

· Subanexo 1 - alínea I alterada(o) por: Portaria nº 843, de 26 de outubro de 1998   · subitem 3 do item IV alterada(o) por: Resolução nº 211, de 18 de junho de 1999   · subanexo 1, alínea I incluída(o) por: Portaria nº 122, de 29 de novembro de 1993 relacionamento(s):     atos relacionados: · Lei nº 6437, de 20 de agosto de 1977

Resolução RE nº 2771, de 03 de novembro de 2005 Resolução RE nº 2727, de 25 de outubro de 2005 Resolução RE nº 2587, de 14 de outubro de 2005

Page 5: HIGIENE E SANITIZAÇÃO NA INDUSTRIA DE VEGETAIS Profa. Alcilene Rodrigues Monteiro Fritz UFSC-CTC-EQA E-mail: alcilene@enq.ufsc.br.

LEGISLAÇÃO ALIMENTOS ESPACÍFICOS

Resolução RDC/ANVISA: 18/99PALMITOCondições de fabricação, distribuição e comercializaçãoRecadastramento de empresas distribuidoras

Portaria nº 304, de 08 de abril de 1999 ementa não oficial: Palmito em Conserva, produzido no país ou importado, colocado à disposição do consumidor, deverá ser etiquetado com a seguinte advertência: "Para sua segurança, este produto só deverá ser consumido, após fervido no líquido de conserva ou em água, durante 15 minutos".

Resolução 362, de 29 de julho de 1999.

RESOLUÇÃO - RDC Nº 17, 18 DE 19 DE NOVEMBRO DE 1999

Fabricação de palmito em conserva e alimentos inócuo

RESOLUÇÃO - RDC Nº 300, DE 1º DE DEZEMBRO DE 2004. Embalagens, vácuo

Page 6: HIGIENE E SANITIZAÇÃO NA INDUSTRIA DE VEGETAIS Profa. Alcilene Rodrigues Monteiro Fritz UFSC-CTC-EQA E-mail: alcilene@enq.ufsc.br.

LEGISLAÇÃO ALIMENTOS ESPACÍFICOS

FRUTAS E HORTALIÇAS: conservaResolução nº 13 de maio de 1977 "Hortaliça em Conserva" é o produto preparado com as partes comestíveis de hortaliças, como tal definidas nestes padrões, envasadas praticamente cruas, reidratadas ou pre-cozidas, imersas ou não em líquido de cobertura apropriado, submetidas a adequado processamento tecnológico antes ou depois de fechadas hermeticamente nos recipientes utilizados a fim de evitar sua alteração.

revogada(o) por: Resolução RDC nº 272, de 22 de setembro de 2005 adequação de produtos  RDC/ANVISA 352/02BPF e Lista de verificação

Page 7: HIGIENE E SANITIZAÇÃO NA INDUSTRIA DE VEGETAIS Profa. Alcilene Rodrigues Monteiro Fritz UFSC-CTC-EQA E-mail: alcilene@enq.ufsc.br.

INOCUIDADE DOS ALIMENTOS

OBJETIVO ???

ALIMENTOS

SEGUROSCONFIANÇA DO CONSUMIDOR

Page 8: HIGIENE E SANITIZAÇÃO NA INDUSTRIA DE VEGETAIS Profa. Alcilene Rodrigues Monteiro Fritz UFSC-CTC-EQA E-mail: alcilene@enq.ufsc.br.

CONTAMINANTES

 RESÍDUOS NA INDUSTRIA

 

 

COLONIAS DE M.O

FORMAÇÃO DE BIOFILMES

CUSTO DE PRODUÇÃO

CONTAMINAÇÃO X ALIMENTO: Inadmissível    IMPORTANCIA Alimentos contaminados geram: Descrédito produto no mercado

Custos saúde publica

Page 9: HIGIENE E SANITIZAÇÃO NA INDUSTRIA DE VEGETAIS Profa. Alcilene Rodrigues Monteiro Fritz UFSC-CTC-EQA E-mail: alcilene@enq.ufsc.br.

    ROTA DE CONTROLE

CADEIA PRODUTIVA

Matéria-prima seleção higienização

Envase Processamento Equipamentos

Matéria-prima

Transporte Distribuição Armazenamento

Aplicação das BPF’ S e BPH (sanitárias) APPCC

Page 10: HIGIENE E SANITIZAÇÃO NA INDUSTRIA DE VEGETAIS Profa. Alcilene Rodrigues Monteiro Fritz UFSC-CTC-EQA E-mail: alcilene@enq.ufsc.br.

1.   CONTAMINAÇÃO POR MICRORGANISMOS

2.   CONTAMINAÇÃO FÍSICA

3.   CONTAMINAÇÃO QUÍMICA

MANIPULAÇÃO DE ALIMENTOS

PERIGO

DESAFIO   Reduzir Reduzir e controlar controlar a flora MICROBIANA contaminante

OBJETIVO   Preservar a pureza e palatabilidade dos alimentos   Preservar a qualidade microbiológica dos alimentos

Page 11: HIGIENE E SANITIZAÇÃO NA INDUSTRIA DE VEGETAIS Profa. Alcilene Rodrigues Monteiro Fritz UFSC-CTC-EQA E-mail: alcilene@enq.ufsc.br.

a) qualidade da matéria prima e água

b) os principais resíduos a serem removidos

c) as funções dos diversos agentes de higienização

d) reações entre detergentes e resíduos

d) formulações de detergentes

e) métodos de avaliação dos detergentes

f) condições de uso de sanitizantes e detergentes

g) sanitizantes usados

Entender os Vários Aspectos Envolvidos na Higienização

Page 12: HIGIENE E SANITIZAÇÃO NA INDUSTRIA DE VEGETAIS Profa. Alcilene Rodrigues Monteiro Fritz UFSC-CTC-EQA E-mail: alcilene@enq.ufsc.br.

h) mecanismos de ação de sanitizantes

i) o passo a passo (POP) do procedimento de

higienização

j) a possível microbiota envolvida no processo

l) como avaliar o processo de higienização

Page 13: HIGIENE E SANITIZAÇÃO NA INDUSTRIA DE VEGETAIS Profa. Alcilene Rodrigues Monteiro Fritz UFSC-CTC-EQA E-mail: alcilene@enq.ufsc.br.

PRINCÍPIOS DA HIGIENIZAÇÃOPRINCÍPIOS DA HIGIENIZAÇÃO

HIGIENIZAÇÃO

Ação combinada: Limpeza x Sanitização

MÉTODOS E INSTRUÇÕES DE HIGIENIZAÇÃO

separado ou combinado: físicos e químicos.

Métodos devem Especificar:

a)Área ou equipamento a que se aplicam;

b) Os utensílios e produtos a utilizar;

c) a freqüência e duração das operações e concentração do agentes

a utilizar;

d) A pessoa responsável pela execução;

e) O plano de controle da higienização;

f) O tipo de registros a efetuar.

Page 14: HIGIENE E SANITIZAÇÃO NA INDUSTRIA DE VEGETAIS Profa. Alcilene Rodrigues Monteiro Fritz UFSC-CTC-EQA E-mail: alcilene@enq.ufsc.br.

1. LIMPEZA

Pré-lavagem

Lavagem

não reduz a carga microbiana - sujidade

Pré-lavagem

- imediatamente após o uso- somente água: redução de 90% dos resíduos - Temperatura: AMBIENTE – 40oC

Lavagem

Detergente: após a pré-lavagem

Page 15: HIGIENE E SANITIZAÇÃO NA INDUSTRIA DE VEGETAIS Profa. Alcilene Rodrigues Monteiro Fritz UFSC-CTC-EQA E-mail: alcilene@enq.ufsc.br.

DETERGENTE

- ATOXICO

- TIPO DE RESÍDUO, ÁGUA e SUPERFÍCIE

- REAGIR FACIL RESÍDUOS

Enxágüe

-      água para remover todo o detergente utilizado na lavagem

ÁGUA: remoção total do detergente

2. SANITIZAÇÃO

Redução da carga microbiana

Aspectos envolvidos: microbiologia, química, Tec. Alimentos, sanitários

Page 16: HIGIENE E SANITIZAÇÃO NA INDUSTRIA DE VEGETAIS Profa. Alcilene Rodrigues Monteiro Fritz UFSC-CTC-EQA E-mail: alcilene@enq.ufsc.br.

AGENTES QUÍMICOS DE LIMPEZA

DETERGENTES

Função dos agentes

SaponificarEmulsionarMolhabilidadeSolubilização dos resíduos: orgânicos ou inorgânicos e águaSegurança ao manipuladorNão corrosivoPoder de penetração

Page 17: HIGIENE E SANITIZAÇÃO NA INDUSTRIA DE VEGETAIS Profa. Alcilene Rodrigues Monteiro Fritz UFSC-CTC-EQA E-mail: alcilene@enq.ufsc.br.

BASE DOS DETERGENTES

Alcalinos e tensoativos

Remove resíduos de proteínas e gorduras

ácidos incrustações

1. Tipos de agentes alcalinos

1.1. NaOH

ótima ação contra gordura e proteínasbaixa ação de molharnão elimina durezanão ataca aço inoxidável

NaOH Na+ + OH-

usados em sistemas automáticos de limpeza

Page 18: HIGIENE E SANITIZAÇÃO NA INDUSTRIA DE VEGETAIS Profa. Alcilene Rodrigues Monteiro Fritz UFSC-CTC-EQA E-mail: alcilene@enq.ufsc.br.

1.2. CARBONATO DE SÓDIO

baixa alcalinidadenão deve ser usado em água duraação saponificante moderadoPoder emulsificante e de molhagem médioBaixo poder corrosivo

FATORES DE DETERGENCIA ALCALINA

pH e alcalinidadeCombinação: pH maior eficiência em gordura

Determinação da alcalinidade

Page 19: HIGIENE E SANITIZAÇÃO NA INDUSTRIA DE VEGETAIS Profa. Alcilene Rodrigues Monteiro Fritz UFSC-CTC-EQA E-mail: alcilene@enq.ufsc.br.

carbonato: não possui ação detergente

caustica: pH > 8,3 atividade alcalina sobre gordura e proteína

Tipos de alcalinidade

1.3. Outros

- KOH; metassilicato de Na, etc.

Usados para remoção de resíduos orgânicos

Page 20: HIGIENE E SANITIZAÇÃO NA INDUSTRIA DE VEGETAIS Profa. Alcilene Rodrigues Monteiro Fritz UFSC-CTC-EQA E-mail: alcilene@enq.ufsc.br.

1.2. Tensoativos

- mudam a tensão superficial: L-L; L-G; L-S

Composição: afinidade com a água e gordura reduz a

UmectantesEmulsificantes

Classificados: aniônicos, catiônicos, não - aniônico e anfótero

Aniônicos: maioria dos detergentes comerciais Alimentos: base ácido sulfônico

Catiônicos: germicidas Quaternário de Amônio

Não – aniônico: solução n-aquosa pouco uso

Anfóteros: pH

Page 21: HIGIENE E SANITIZAÇÃO NA INDUSTRIA DE VEGETAIS Profa. Alcilene Rodrigues Monteiro Fritz UFSC-CTC-EQA E-mail: alcilene@enq.ufsc.br.

1.3. Agentes seqüestrastes e quelantes

3.1. Polifosfatos: seqüestrastes

FOSFATOS

Ortofosfatos e polifosfatos

FunçãoDeslocam, solubilizam, dispersam os resíduosEmulsificação e solubilizaçãoAbrandam águaEvitam redeposição nas superfícies

Solubilizam Ca e Mg evita precipitação de sais

3.2. EDTA: quelantesRemove: Ca++, Mg++ e Fe++

Page 22: HIGIENE E SANITIZAÇÃO NA INDUSTRIA DE VEGETAIS Profa. Alcilene Rodrigues Monteiro Fritz UFSC-CTC-EQA E-mail: alcilene@enq.ufsc.br.

PRODUTOS QUÍMICOS E BIOLÓGICOS/AUTORIZAÇÃO DE USO NOS ESTABELECIMENTOS SOB SIF

AUTORIZAÇÃOOF/Nº AUP

PRAZO DEVALIDADE

NOME DOPRODUTO

MARCA/FABRICANTE FINALIDADE E MODO DE USO

06/98 28.02.2002 Detergente concentrado para superfície fixas

LETAHCIDE PLUS Indicado para limpeza e desinfecção de pisos, paredes e superfícies em geral nas indústrias sob a égide da Inspeção Federal.

07/98 28.02.2002 Produto concentrado para limpeza e desinfecção de superfícies em geral

SPAR PÍndeba Indústria e Comércio Ltda.

É indicado na desinfecção e limpeza simultânea de superfície de pedras, cerâmicas e outros pisos similares.

08/98 30.07.2004 Removedor de ferrugem

CANDALL TMFIndeba Indústria e Comércio Ltda.

Empregar na retirada de manchas em roupas utilizadas na indústria frigorífica sob a égide da Inspeção Federal.

Page 23: HIGIENE E SANITIZAÇÃO NA INDUSTRIA DE VEGETAIS Profa. Alcilene Rodrigues Monteiro Fritz UFSC-CTC-EQA E-mail: alcilene@enq.ufsc.br.

PRODUTOS QUÍMICOS E BIOLÓGICOS/AUTORIZAÇÃO DE USO NOS ESTABELECIMENTOS SOB SIF

AUTORIZAÇÃOOF/Nº AUP

PRAZO DEVALIDADE

NOME DOPRODUTO

MARCA/FABRICANTE FINALIDADE E MODO DE USO

14/98 30.05.2002 Desinfetante a base de quaternário de amônio para superfícies fixas e cobertas

INDEBA GB 100Indeba Indústria e Comércio Ltda.

Empregar na desinfecção de superfícies fixas após a lavagem de equipamentos, instalações em indústria frigorífica sob a égide da Inspeção Federal.

16/98 30.05.2002 Produto amaciante de tecido

SOFT´S 300Indeba Indústria e Comércio Ltda.

Empregar na processo de amaciamento, em lavagem de roupas em geral, nas indústrias frigoríficas sob a égide da Inspeção Federal.

17/98 30.07.1999 Desincrustante líquido especial para limpeza de azulejos com alto grau de sujidade

AUTOCAR LA 80Indeba Indústria e Comércio Ltda.

Empregar na limpeza e desincrustamento de azulejos e superfícies, vitrificadas das indústrias frigoríficas sob a égide da Inspeção Federal

18/98 30.08.2001 Impermeabilizante autobrilhante para pisos laváveis

METALIC 3Indeba Indústria e Comércio Ltda.

Empregar como impermeabilizante para acabamento de pisos laváveis em geral, da indústria frigorífica sob a égide da Inspeção Federal.

Page 24: HIGIENE E SANITIZAÇÃO NA INDUSTRIA DE VEGETAIS Profa. Alcilene Rodrigues Monteiro Fritz UFSC-CTC-EQA E-mail: alcilene@enq.ufsc.br.

SANITIZAÇÃO

- Remoção da carga microbiana

Tipos de sanitizantes 1. Físicos

1.1. Esterilização via seca e úmida

> 90 -120 oC pouco utilizada

1.1.1. Fatores de processo

- Valor D: 0,2 seg para clostridium e 40 min. Para bacilus

- Aw

- Resistência ao calor

- Permeabilidade de água: esporo não é fisicamente possível

- Solutos presentes nos resíduos

1.2. Radiação ultravioleta: 900 a 3800 Å letal 2600 Å

Lâmpadas: argônio-mercúrio e mercúrio-quartizo 6 meses

Page 25: HIGIENE E SANITIZAÇÃO NA INDUSTRIA DE VEGETAIS Profa. Alcilene Rodrigues Monteiro Fritz UFSC-CTC-EQA E-mail: alcilene@enq.ufsc.br.

2. Químicos2.1. COMPOSTOS CLORADOS: orgânicos e inorgânicos

Hipocloritos: mais usados

2.1.2. Vantagens

- baratos; agem rapidamente; não afeta a dureza da água

- Efetivo contra m.o.: esporos e bactérias em concentração (B. cereus e C. perfrigens)

2.1.3. Desvantagens- Instáveis ao armazenamento: cuidados-Irrita a pele-Corrosivo: uso inadequado e H20 com teor de cloretos e sulfetos-Odores indesejáveis-Esporos aeróbios maior resistência

Page 26: HIGIENE E SANITIZAÇÃO NA INDUSTRIA DE VEGETAIS Profa. Alcilene Rodrigues Monteiro Fritz UFSC-CTC-EQA E-mail: alcilene@enq.ufsc.br.

2.1.4. Ação

- Ação germicida: ácido hipocloroso HCLO H+ + Cl-

hipoclorito- Destruição da síntese protéica;- Descarboxilação ox. Da amin. a nitrilas e aldeídos;- Reações com ac. Nucléicos, purinas e pirimidinas;

2.1.5. Aspectos na I. A.Determinar seu princípio ativo da % de Cl residual: titulação

Calcular: volume para soluções

Explo:

Preparar 500 L de solução clorada com 100mg/L de CRT

Produto: Hipoclorito de sódio a 10% 500 mL do produto

Reage com íons inorgânicos, forma cloraminas, oxida-as,

diminuindo o cloro residual livre

EFICIENCIA: pH 8,5

Page 27: HIGIENE E SANITIZAÇÃO NA INDUSTRIA DE VEGETAIS Profa. Alcilene Rodrigues Monteiro Fritz UFSC-CTC-EQA E-mail: alcilene@enq.ufsc.br.

2.5.2. PREPARO DA SOLUÇÃO DE HIPOCLORITO

1 litro (L) = 1.000 mL

1kg = 1.000 g = 1.000.000 mg

Solução de HClO a 10% de cloro livre, equivale a:

10g de cloro livre/100mL = 100 g de cloro livre/litro = 100.000 mg

de cloro livre/litro

Preparar 10 litros de água clorada 50 mg/L que terá:

50 mg de cloro livre/litro

ÁGUA CLORADA

Fórmula: [Volume da sol.NaOCl] . [cloro livre em mg/L] = [vol. água clorada] .

[cloro livre em mg/L]

Calcular o volume de hipoclorito para 10 litros de água clorada a 50

mg/L,

valores na fórmula:

[Vol. Sol.NaOCl] . [ 100.000 mg/L] = [10 L] . [50 mg/L]

[Vol.sol.NaOCl] = 0,005 litros = 5 mL

Page 28: HIGIENE E SANITIZAÇÃO NA INDUSTRIA DE VEGETAIS Profa. Alcilene Rodrigues Monteiro Fritz UFSC-CTC-EQA E-mail: alcilene@enq.ufsc.br.

água clorada com 50 mg/L de cloro livre5mL NaOCl a 10% de cloro livre e dilui-se para 10L de água.

Resumo

Água clorada (mg/L)*

Hipoclorito de sódio (% de cloro livre)

5% 10% 15% 20%

10 mg/L 2,0 mL 1,0 mL 0,7 mL 0,5 mL

20 mg/L 4,0 mL 2,0 mL 1,3 mL 1,0 mL

50 mg/L 10,0 mL 5,0 mL 3,3 mL 2,5 mL

100 mg/L 20,0 mL 10,0 mL 6,6 mL 5,0 mL

150 mg/L 30,0 mL 15,0 mL 10,0 mL 7,5 mL

200 mg/L 40,0 mL 20,0 mL 13,3 mL 10,0 mL

Tabela: Preparo de solução de NaOCL a diferentes concentrações

Fonte: Chitarra, 1998

Page 29: HIGIENE E SANITIZAÇÃO NA INDUSTRIA DE VEGETAIS Profa. Alcilene Rodrigues Monteiro Fritz UFSC-CTC-EQA E-mail: alcilene@enq.ufsc.br.

2.1.6. Aplicação do Cloro na I.A.Água de processamento: 4-8 mg/L de CDLLimpeza em geral: 20-25 mg/LResfriamento de Produtos enlatados esterilizados: 2-5mg/LSanificação: 100-200 mg/L em alimentos

Page 30: HIGIENE E SANITIZAÇÃO NA INDUSTRIA DE VEGETAIS Profa. Alcilene Rodrigues Monteiro Fritz UFSC-CTC-EQA E-mail: alcilene@enq.ufsc.br.

2.2. Compostos Iodados

2.2.1. Iodeto de potássio

VantagensBaixa solubilidade em águaSolúvel em álcool e agentes tensoativos Eficiente a todos os m.o. e + rápido HClO em leveduras Fácil preparo; usado 40C

Desvantagens diminui a eficiência pH Menos eficiente Cl esporos Odores desagradáveis (produtos) Não uso em Amidos

2.2.2. Aplicação

- Manipuladores- Ambiente: nebulização

Ação bactericida: I2

Page 31: HIGIENE E SANITIZAÇÃO NA INDUSTRIA DE VEGETAIS Profa. Alcilene Rodrigues Monteiro Fritz UFSC-CTC-EQA E-mail: alcilene@enq.ufsc.br.

2.3. CLOROHEXIDINA

- Base: solúvel em H2O a 20C

Vantagem- Não possui cor nem odor- Não irrita a pele- Bactérias gram + e -

Desvantagem-pouco efeito de molhagem- Uso combinado

2.3.1. Aplicação

Manipuladores: restaurantes carnes, saladas e cocção Tratamento de salmora: superfície de queijo curados Equipamentos e utensílios: diluição 1:3 a 20%

BIGUANIDACloridrato de polihexametileno

Page 32: HIGIENE E SANITIZAÇÃO NA INDUSTRIA DE VEGETAIS Profa. Alcilene Rodrigues Monteiro Fritz UFSC-CTC-EQA E-mail: alcilene@enq.ufsc.br.

2.4. ÁCIDO PERACÉTICO

Principio Ativo de sanitizantes

- Mistura: Ac. Peracético; H2O2; ac. Acético e estabilizante

CH3CO.OH + H2O2 CH3COOOH + H2O

Vantagens

Excelente ação sanitizante Atividade microbiana: c.vegetativas, fungos, esporos e virus Não afetado pela dureza da água Não corrosivo ao aço inox

Desvantagens Irritante a pele e mucusa Baixa estabilidade (estocagem) Incompatível com alguns metais

Page 33: HIGIENE E SANITIZAÇÃO NA INDUSTRIA DE VEGETAIS Profa. Alcilene Rodrigues Monteiro Fritz UFSC-CTC-EQA E-mail: alcilene@enq.ufsc.br.

2.5. QUATERNÁRIO DE AMÔNIO-Tensoativos, Catiônicos - Baixa atividade detergente- Boa atividade germicida- Uso combinado com EDTA

Vantagens inodoro, incolor, não corrosivo e não irritante Estáveis ao armazenamento e temperatura: longa vida útil Boa penetração Eficazes contra bactérias Gram-positivas e resistentes a temperatura

Desvantagens Caro Baixa atividade em água dura Forma espumaPouco efetivo contra esporos, bacteriófagos, coliformes e psicotróficos

2.5.1. AplicaçãoSanitização: ambientes, utensílios e equipamentos

Concentração: 300-400 mg/L; pH 9,5; 10,5 t = 10 a 15 min.

Page 34: HIGIENE E SANITIZAÇÃO NA INDUSTRIA DE VEGETAIS Profa. Alcilene Rodrigues Monteiro Fritz UFSC-CTC-EQA E-mail: alcilene@enq.ufsc.br.

2.6. PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO- Oxidante- Alta concentração: esporicida

Vantagens Baixa toxidade

Baixo efeito residual

Desvantagens Corrosivo: Cu e Zn

Baixa temperatura: longo tempo de contato

Precaução no manuseio

2.6.1.Aplicação

Embalagens: 30%

I. de Alimentos: 0,3%; pH 4,0 T = 80C t= 5 a 10 min

Page 35: HIGIENE E SANITIZAÇÃO NA INDUSTRIA DE VEGETAIS Profa. Alcilene Rodrigues Monteiro Fritz UFSC-CTC-EQA E-mail: alcilene@enq.ufsc.br.

1. Manual

2. Imersão: utensílios e peças desmontagem,

Detergentes: e m alcalinidade – sanitizantes: cloro

3. máquinas tipo túnel: bandejas e talheres

Detergentes: alcalinidade, sanitazantes: vopor direto

4. Spray: pressões

Detergentes e sanificantes: sem risco ao manipulador

5. Nebulização ou atomização:

Detergentes e sanificantes: sem risco ao manipulador

6. Circulação

CIP: clean in place automático e permanente

MÉTODOS DE HIGIENIZAÇÃO

Page 36: HIGIENE E SANITIZAÇÃO NA INDUSTRIA DE VEGETAIS Profa. Alcilene Rodrigues Monteiro Fritz UFSC-CTC-EQA E-mail: alcilene@enq.ufsc.br.

SUPERFÍCIES NA INDUSTRIA DE ALIMENTOS

SUPERFÍCIE CARACTERÍTICASMadeira Inadmissível

Aço carbono: galv/estanh

Detergentes neutros

Estanho Não usado na I.A

Concreto Resistentes a ácido

Vidro Detergente neutro/média alcalinidade

Tinta Apropriada a I.A

Borracha Água T<70C

Aço Inoxidável Diversos

Page 37: HIGIENE E SANITIZAÇÃO NA INDUSTRIA DE VEGETAIS Profa. Alcilene Rodrigues Monteiro Fritz UFSC-CTC-EQA E-mail: alcilene@enq.ufsc.br.

ÁGUA DE HIGIENIZAÇÃO

Classificação da água quanto a dureza expressa em relação ao teor de carbonato de cálcio (CaCO3)

Água CaCO3 (mg/L)

Mole 0-60

Moderadamente dura 61-120

Dura 121-180

Muito dura >180

Page 38: HIGIENE E SANITIZAÇÃO NA INDUSTRIA DE VEGETAIS Profa. Alcilene Rodrigues Monteiro Fritz UFSC-CTC-EQA E-mail: alcilene@enq.ufsc.br.

Características físico, químicas e microbiológicas ideais para a água a ser utilizada em agroindústria de alimentos e valores máximos permitidos (VPM) na água para consumo humano.

Cloro residual0,1-1,0 mg.L-1 (4)

0,5 – 2,0 mg.L-1

Coliformes termoresistentesAusência em 100 mL(4)

Ausência em 100 mLColiformes totais

Ausência em 100 mL(4)

Ausência em 100 mL

Cloretos< 250 mg.L-1

250 mg.L-1

Acidez Ausente

-Alcalinidade

30-250 mg.L-1

pH6,5-8,56 – 9,5

Page 39: HIGIENE E SANITIZAÇÃO NA INDUSTRIA DE VEGETAIS Profa. Alcilene Rodrigues Monteiro Fritz UFSC-CTC-EQA E-mail: alcilene@enq.ufsc.br.

Microorganismo contaminantes pela água

E. Colli, Salmonella sp, Vibrio colerae, Shigella sp, Giardia lambia,virus da hepatite, outros

Page 40: HIGIENE E SANITIZAÇÃO NA INDUSTRIA DE VEGETAIS Profa. Alcilene Rodrigues Monteiro Fritz UFSC-CTC-EQA E-mail: alcilene@enq.ufsc.br.

PROCEDIMENTOS PARA MINIMIZAR CONTAMINAÇÃO

Page 41: HIGIENE E SANITIZAÇÃO NA INDUSTRIA DE VEGETAIS Profa. Alcilene Rodrigues Monteiro Fritz UFSC-CTC-EQA E-mail: alcilene@enq.ufsc.br.
Page 42: HIGIENE E SANITIZAÇÃO NA INDUSTRIA DE VEGETAIS Profa. Alcilene Rodrigues Monteiro Fritz UFSC-CTC-EQA E-mail: alcilene@enq.ufsc.br.
Page 43: HIGIENE E SANITIZAÇÃO NA INDUSTRIA DE VEGETAIS Profa. Alcilene Rodrigues Monteiro Fritz UFSC-CTC-EQA E-mail: alcilene@enq.ufsc.br.

PROCEDIMENTO PADRÃO DE HIGIENIZAÇÃO (POP)

Programa de higienização de frutas

PÓS-COLHEITA

Page 44: HIGIENE E SANITIZAÇÃO NA INDUSTRIA DE VEGETAIS Profa. Alcilene Rodrigues Monteiro Fritz UFSC-CTC-EQA E-mail: alcilene@enq.ufsc.br.

Vegetais Contaminates

Manga, melão e mamão Salmonella SSP

Pimenta do reino Salmonella SSP

Hortaliças cruas Parasitos

Cacau Aflotoxina

Fonte: Marta H. Fillet Spotto

Page 45: HIGIENE E SANITIZAÇÃO NA INDUSTRIA DE VEGETAIS Profa. Alcilene Rodrigues Monteiro Fritz UFSC-CTC-EQA E-mail: alcilene@enq.ufsc.br.

Pré-lavagem

opcional

Page 46: HIGIENE E SANITIZAÇÃO NA INDUSTRIA DE VEGETAIS Profa. Alcilene Rodrigues Monteiro Fritz UFSC-CTC-EQA E-mail: alcilene@enq.ufsc.br.
Page 47: HIGIENE E SANITIZAÇÃO NA INDUSTRIA DE VEGETAIS Profa. Alcilene Rodrigues Monteiro Fritz UFSC-CTC-EQA E-mail: alcilene@enq.ufsc.br.

Folhosos

Remoção de resíduos separação

Pré-lavagem: água fria

Lavagem: água fria

Sanitização: NaOCl 100-200ppm/15 a 20’

Remoção da água

Embalagem

Armazenamento

Page 48: HIGIENE E SANITIZAÇÃO NA INDUSTRIA DE VEGETAIS Profa. Alcilene Rodrigues Monteiro Fritz UFSC-CTC-EQA E-mail: alcilene@enq.ufsc.br.

Legumes descascados

Remoção de resíduos seleção

Pré-lavagem: água corrente

Lavagem: água fria

Sanitização: NaOCl 100 ppm/15’ pH 6,0-6,5 T=15C

Remoção da água

Embalagem

Armazenamento

Descasque

Corte: higienizados e sanitizados

Page 49: HIGIENE E SANITIZAÇÃO NA INDUSTRIA DE VEGETAIS Profa. Alcilene Rodrigues Monteiro Fritz UFSC-CTC-EQA E-mail: alcilene@enq.ufsc.br.

Cenoura em conserva

Remoção de resíduos seleção

Pré-lavagem: água corrente

Lavagem: água fria

Sanitização: NaOCl 100 ppm/15’ pH 6,0-6,5 T=15C

Salmoura

T. térmico

Armazenamento

DescasqueCorte

Ac.acético Sal e condimentosconservante

Resfriamento

Page 50: HIGIENE E SANITIZAÇÃO NA INDUSTRIA DE VEGETAIS Profa. Alcilene Rodrigues Monteiro Fritz UFSC-CTC-EQA E-mail: alcilene@enq.ufsc.br.

Matéria Prima/Avaliação Microbiológica Deve atender RDC no 12/2001/Anvisa/MS

Hortaliças frescas “in natura” preparadas (descascadas ou selecionadas) sanificadas, refrigeradas ou congeladas para consumo direto, com exceção de cogumelos

Amostra Amostra representativa

Indicativa

n c m M

Coliformes a 450C/g 102 5 2 101 102

Salmonela ssp/25g aus 5 0 aus -

Page 51: HIGIENE E SANITIZAÇÃO NA INDUSTRIA DE VEGETAIS Profa. Alcilene Rodrigues Monteiro Fritz UFSC-CTC-EQA E-mail: alcilene@enq.ufsc.br.

HIGIENIZAÇÃO NO PROCESSAMENTO DE PALMITO

Page 53: HIGIENE E SANITIZAÇÃO NA INDUSTRIA DE VEGETAIS Profa. Alcilene Rodrigues Monteiro Fritz UFSC-CTC-EQA E-mail: alcilene@enq.ufsc.br.
Page 54: HIGIENE E SANITIZAÇÃO NA INDUSTRIA DE VEGETAIS Profa. Alcilene Rodrigues Monteiro Fritz UFSC-CTC-EQA E-mail: alcilene@enq.ufsc.br.
Page 55: HIGIENE E SANITIZAÇÃO NA INDUSTRIA DE VEGETAIS Profa. Alcilene Rodrigues Monteiro Fritz UFSC-CTC-EQA E-mail: alcilene@enq.ufsc.br.
Page 56: HIGIENE E SANITIZAÇÃO NA INDUSTRIA DE VEGETAIS Profa. Alcilene Rodrigues Monteiro Fritz UFSC-CTC-EQA E-mail: alcilene@enq.ufsc.br.
Page 57: HIGIENE E SANITIZAÇÃO NA INDUSTRIA DE VEGETAIS Profa. Alcilene Rodrigues Monteiro Fritz UFSC-CTC-EQA E-mail: alcilene@enq.ufsc.br.

Formulação para 100 litros de salmoura de espera•5 kg de sal de cozinha •1 kg de ácido cítrico •96 litros de água

Formulação para 100 litros de salmoura ácida:

•3 kg de sal de cozinha •860 g de ácido cítrico (podendo variar ± 150g, dependendo da acidez inicial do palmito ao natural) •96,3 litros de água

Page 58: HIGIENE E SANITIZAÇÃO NA INDUSTRIA DE VEGETAIS Profa. Alcilene Rodrigues Monteiro Fritz UFSC-CTC-EQA E-mail: alcilene@enq.ufsc.br.
Page 59: HIGIENE E SANITIZAÇÃO NA INDUSTRIA DE VEGETAIS Profa. Alcilene Rodrigues Monteiro Fritz UFSC-CTC-EQA E-mail: alcilene@enq.ufsc.br.

Exaustão em banho maria

Page 60: HIGIENE E SANITIZAÇÃO NA INDUSTRIA DE VEGETAIS Profa. Alcilene Rodrigues Monteiro Fritz UFSC-CTC-EQA E-mail: alcilene@enq.ufsc.br.

                                                                 

                   

Exaustão em túnel a vapor. Entrada do túnel (foto acima) e saída do túnel (Foto abaixo).

Page 61: HIGIENE E SANITIZAÇÃO NA INDUSTRIA DE VEGETAIS Profa. Alcilene Rodrigues Monteiro Fritz UFSC-CTC-EQA E-mail: alcilene@enq.ufsc.br.

Esterilização

Page 62: HIGIENE E SANITIZAÇÃO NA INDUSTRIA DE VEGETAIS Profa. Alcilene Rodrigues Monteiro Fritz UFSC-CTC-EQA E-mail: alcilene@enq.ufsc.br.

Controle de qualidade de palmito

DEFEITOS- Alteração do pH: salmoura- Estufamento: microrganismos- Escurecimento: processamento

Page 63: HIGIENE E SANITIZAÇÃO NA INDUSTRIA DE VEGETAIS Profa. Alcilene Rodrigues Monteiro Fritz UFSC-CTC-EQA E-mail: alcilene@enq.ufsc.br.

HIGIENIZAÇÃO DE MANIPULADORES

Page 64: HIGIENE E SANITIZAÇÃO NA INDUSTRIA DE VEGETAIS Profa. Alcilene Rodrigues Monteiro Fritz UFSC-CTC-EQA E-mail: alcilene@enq.ufsc.br.

MANIPULADORES

a) higiene e asseio corporal

b) normas de hábitos de higiene

c)higienização de mãos;

d) uso de luvas, máscaras e uniformes.

e)exames laboratoriais/recrutamento

Page 65: HIGIENE E SANITIZAÇÃO NA INDUSTRIA DE VEGETAIS Profa. Alcilene Rodrigues Monteiro Fritz UFSC-CTC-EQA E-mail: alcilene@enq.ufsc.br.

Manipuladores

Quando higienizar as mãos com procedimento duplo

i) sempre que houver troca de função,

ii)após o uso de sanitários,

iii) após executar limpeza de sanitários e locais infectados

iv) ao entrar na área de processamento.

Apenas a segunda fase, sem escovas, pode ser adotado

nas outras

Page 66: HIGIENE E SANITIZAÇÃO NA INDUSTRIA DE VEGETAIS Profa. Alcilene Rodrigues Monteiro Fritz UFSC-CTC-EQA E-mail: alcilene@enq.ufsc.br.

Higienização correta das mãos

21 3

45

6

Page 67: HIGIENE E SANITIZAÇÃO NA INDUSTRIA DE VEGETAIS Profa. Alcilene Rodrigues Monteiro Fritz UFSC-CTC-EQA E-mail: alcilene@enq.ufsc.br.

78

9 10

Page 68: HIGIENE E SANITIZAÇÃO NA INDUSTRIA DE VEGETAIS Profa. Alcilene Rodrigues Monteiro Fritz UFSC-CTC-EQA E-mail: alcilene@enq.ufsc.br.

Manipuladores/Higienização das mãos/POP

1. acionar o pedal para liberar a água que deve correr de preferência a 7,5 litros por minuto, a temperatura de cerca 25°C

2. colocar as mãos, o antebraço e a escova sob o fluxo de água para molhar generosamente a superfície

3. aplicar a quantidade de meia a uma colher de chá (2,5 a 5 ml) do detergente apropriado para mãos na escova

4. esfregar e ensaboar a superfície das mãos com as cerdas da escova sob o fluxo de água (tempo 15seg)

5. Enxaguar : mãos e escova6. aplicar meia colher de chá (2,5 mL) de detergente na palma

mãos7. Enxaguar8. aplicar a solução sanitizante9. secar as mãos e os braços com papel toalha

Page 69: HIGIENE E SANITIZAÇÃO NA INDUSTRIA DE VEGETAIS Profa. Alcilene Rodrigues Monteiro Fritz UFSC-CTC-EQA E-mail: alcilene@enq.ufsc.br.

Manipuladores/Teste Swab

a) a remoção dos microrganismos das mãos por meio de contato, rinsagem e fricção.

b) recuperados em meios de cultura e em

condições de incubação apropriadas.

O resultado é geralmente expresso em UFC/mão

< 104 UFC/mão de mesóflios aeróbios

< 102 UFC/mão de Staphylococcus aureus

< 102 UFC/mão de Escherichia coli

Page 70: HIGIENE E SANITIZAÇÃO NA INDUSTRIA DE VEGETAIS Profa. Alcilene Rodrigues Monteiro Fritz UFSC-CTC-EQA E-mail: alcilene@enq.ufsc.br.

HIGIENIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS E UTENSÍLIOS

Page 71: HIGIENE E SANITIZAÇÃO NA INDUSTRIA DE VEGETAIS Profa. Alcilene Rodrigues Monteiro Fritz UFSC-CTC-EQA E-mail: alcilene@enq.ufsc.br.

DESMONTAR EQUIPAMENTO

RETIRAR RESÍDUO

LIMPAR INTERNA E EXTERNAMENTE Uso de esponja com detergente

ENXAGUE

SANITIZANTE

Page 72: HIGIENE E SANITIZAÇÃO NA INDUSTRIA DE VEGETAIS Profa. Alcilene Rodrigues Monteiro Fritz UFSC-CTC-EQA E-mail: alcilene@enq.ufsc.br.

Técnica do swab

< 5,0x101 UFC/cm2 de mesófilos aeróbios

Page 73: HIGIENE E SANITIZAÇÃO NA INDUSTRIA DE VEGETAIS Profa. Alcilene Rodrigues Monteiro Fritz UFSC-CTC-EQA E-mail: alcilene@enq.ufsc.br.

Ambientes de processamento

Tetos

Paredes

Pisos

Canaletas

Grades

parede

teto

Page 74: HIGIENE E SANITIZAÇÃO NA INDUSTRIA DE VEGETAIS Profa. Alcilene Rodrigues Monteiro Fritz UFSC-CTC-EQA E-mail: alcilene@enq.ufsc.br.

LAVAGEM: água clorada T=ambiente Detergente

RETIRAR RESÍDUO

ENXAGUE

SANITIZANTE

SECAR NATURALMENTE

Page 75: HIGIENE E SANITIZAÇÃO NA INDUSTRIA DE VEGETAIS Profa. Alcilene Rodrigues Monteiro Fritz UFSC-CTC-EQA E-mail: alcilene@enq.ufsc.br.

POPHigienização de piso: sala de processamento de folhosos

Pré-limpeza Enxágüe Limpeza Enxágüe Sanitização

Solução Remoção de resíduos

Água corrente

Água corrente

Detergente

neutro

Água corrente

NaOCl

200ppm

Temperatura Ambiente 40C 40C ambiente

Tempo - - 30 min - 15 min

Freqüência A cada 4 hs de produção

Responsável

Page 76: HIGIENE E SANITIZAÇÃO NA INDUSTRIA DE VEGETAIS Profa. Alcilene Rodrigues Monteiro Fritz UFSC-CTC-EQA E-mail: alcilene@enq.ufsc.br.

Indústria de Processamento de Alimentos

Conhecer os fundamentos tecnológicos

comprovadamente eficientes da higiene da

matéria-prima, (incluindo a água), das

superfícies de processamento e dos

ambientes de processamento

Page 77: HIGIENE E SANITIZAÇÃO NA INDUSTRIA DE VEGETAIS Profa. Alcilene Rodrigues Monteiro Fritz UFSC-CTC-EQA E-mail: alcilene@enq.ufsc.br.

OBRIGADA