HIGIENE OCUPACIONAL - Raquel Simas · ocorrência de acidentes e doenças. Análise de Riscos . É...

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HIGIENE OCUPACIONAL Professora: Raquel Simas Pereira Teixeira Curso: Tecnólogo em Gestão Ambiental

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HIGIENE OCUPACIONAL

Professora: Raquel Simas Pereira Teixeira

Curso: Tecnólogo em Gestão Ambiental

Segundo a O.M.S.- Organização Mundial de Saúde, a

verificação de condições de Higiene e Segurança consiste

"num estado de bem-estar físico, mental e social e não

somente a ausência de doença e enfermidade ".

HIGIENE OCUPACIONAL

A higiene do trabalho propõe-se combater, de um ponto de

vista não médico, as doenças profissionais, identificando os

fatores que podem afetar o ambiente do trabalho e o

trabalhador, visando eliminar ou reduzir os riscos profissionais

(condições inseguras de trabalho que podem afetar a saúde,

segurança e bem estar do trabalhador).

HIGIENE OCUPACIONAL

O trabalho surgiu no mundo junto com o primeiro homem.

E com ele surgiram os acidentes e doenças.

Histórico

As descrições de enfermidades datam da antiguidade.

As enfermidades eram provenientes de atividades de

mineração e de obtenção de enxofre.

A primeira doença profissional registrada foi a intoxicação

por chumbo, no Século IV a.c. observada por HIPÓCRATES em

mineiros e metalúrgicos.

Histórico

Na antigüidade, pouco foi feito para

proteger os trabalhadores pois,

normalmente eram utilizados escravos nos

trabalhos mais perigosos.

Histórico

No Século I. d.c.

Um romano de renome - registrou em sua enciclopédia de

ciência natural os riscos existentes na manipulação de

enxofre e zinco.

Ele também descreveu uma máscara de proteção - feita de

bexiga - que era usada pelos trabalhadores nos serviços de

maior exposição à poeira.

Histórico

Em 1473:

Ellonberg publicou seu primeiro livro que tratava das

doenças ocupacionais e lesões dos trabalhadores nas minas

de ouro.

Descreveu os sintomas da intoxicação pelo chumbo e

mercúrio e sugeriu medidas de controle.

Histórico

Revolução Industrial

Trouxe novos riscos aos trabalhadores;

Intensificou aqueles já existentes e

Aumentou significativamente o número de

trabalhadores na indústria.

Histórico

O conseqüente aumento no número de acidentes e

doenças profissionais, fez surgir as primeiras leis

trabalhistas tratando inicialmente da limitação das

jornadas de trabalho e indenizações a serem pagas

em caso de acidente.

Histórico

1997

Ocupava o 14o lugar na lista dos países com o maior número de

acidentes de trabalho e afastamentos por doenças

ocupacionais.

O Ministério da Previdência e Assistência Social gastou em

indenizações R$ 3,9 mil reais por ocorrência relacionada à s

atividades profissionais, enquanto que as empresas gastaram

R$ 15,6 mil por ocorrência .

Brasil

Saúde e Riscos

Ocupacionais

Definida como “equilíbrio e bem estar físico, mental e social”

inclui:

a saúde física ou saúde orgânica, como resultado do

funcionamento do corpo humano;

a saúde psíquica que pressupõe um equilíbrio intelectual e

emocional;

a saúde social ou bem estar na vida relacional do indivíduo.

SAÚDE

É uma técnica de avaliação de todas as etapas de um

determinado processo, a fim de identificar e avaliar

os riscos que possam ser gerados, para então

implementar-se o controle necessário e,

consequentemente, realizar-se o trabalho com

segurança.

Análise de Riscos

Deve, necessariamente, incorporar a vivência, o conhecimento

e a participação dos trabalhadores, já que eles realizam o

trabalho cotidiano e sofrem seus efeitos.

Busca enfatizar o aspecto preventivo, ou seja, atuar no

controle e eliminação dos riscos na fonte, e não após a

ocorrência de acidentes e doenças.

Análise de Riscos

É um processo contínuo, que precisa ,

periodicamente, ser revisado, principalmente,

quando surgem mudanças tecnológicas ou

organizacionais nas empresas.

Análise de Riscos

Risco: qualquer situação que tenha potencial para

provocar danos ou lesões aos trabalhadores,

resultantes de doenças ocupacionais ou de acidentes

de trabalho.

Perigo: Exposição relativa a um risco.

Teoria de Riscos e Perigo

Fatores Mecânicos ou de Acidentes;

Riscos Físicos;

Riscos Químicos;

Riscos Biológicos;

Riscos Ergonômicos.

Riscos Agressivos para a Saúde:

Acidentes do Trabalho;

Doenças Ocupacionais;

Fadiga;

Envelhecimento e desgaste prematuro;

Insatisfação.

Patologias do Trabalho/ Riscos Ocupacionais

Perigos/ Riscos de Operação;

Perigos/ Riscos Ambientais;

Organização do Trabalho.

Principais Causas

Grau de Riscos

Grau de Risco Empresa Risco Exemplo

Grau de Risco 1 Suas atividades principais não exigem esforço demasiado do

empregado.

Existe, porém em menor escala.

Atividades associativas, com

atividades de organizações políticas,

religiosas.

Grau de Risco 2

Suas atividades principais exigem mais esforço do empregado com relação à anterior.

Existe de maior intensidade, porém,

sem interferir excessivamente na

saúde do trabalhador.

Atividades recreativas, culturais e desportivas.

Exemplo: Atividade Cinematográfica.

Grau de Risco 3

Suas atividades principais já requerem

cuidados especiais.

É o caso da saúde e serviços sociais.

Atividades de atendimento hospitalar,

undustrial.

Grau de Risco 4 Empresa onde a exposição dos riscos é

intensa.

As atividades laborais são única e

exclusivamente de riscos à saúde, ao

bem-estar e á vida do trabalhador.

Indústria extrativas, siderúrgicas e metalúrgicas.

Higiene Ocupacional

Prevenção de riscos ambientais e doenças

ocupacionais.

Segurança do Trabalho

Prevenção e controle de riscos operacionais e

acidentes de trabalho.

Principais ciências dedicadas à prevenção

dos riscos ocupacionais

Medicina do Trabalho

Controle e vigilância de alterações de saúde.

Ergonomia

Organização metódica do trabalho em função do fim

proposto e das relações entre o homem e a máquina.

É a adaptação do trabalho ao homem ou seja, das

condições do trabalho ao homem.

Principais ciências dedicadas à prevenção

dos riscos ocupacionais

“A CIÊNCIA E ARTE DEVOTADA A ANTECIPAÇÃO,

RECONHECIMENTO, AVALIAÇÃO E CONTROLE DOS FATORES

AMBIENTAIS E DE STRESS ORIGINADOS DO OU NO LOCAL DE

TRABALHO, QUE PODEM CAUSAR DOENÇA, COMPROMETIMENTO

DA SAÚDE E BEM ESTAR, OU SIGNIFICANTE DESCONFORTO E

INEFICIÊNCIA ENTRE OS TRABALHADORES, OU MEMBROS DE

UMA COMUNIDADE “.

Higiene Ocupacional

Riscos envolvidos em cada atividade:

Estão relacionados com as características dos processos de

trabalho, ambiente e organização.

Uma primeira etapa consiste no reconhecimento dos principais

riscos existentes dentro de cada categoria.

Higiene Ocupacional

Reconhecimento

Reconhecimento

Conhecimento detalhado dos métodos de trabalho,

processos, operações;

Bons conhecimentos técnicos de Higiene

Ocupacional;

Toxicologia ocupacional;

Medicina do trabalho.

Reconhecimento

Para uma perfeita sistematização dos processos, faz-se

necessária a avaliação de algumas técnicas e documentos, que

podem ser bastante úteis em conjunto com as informações dos

trabalhadores:

Fluxograma de produção da empresa, contando os principais

passos para a fabricação dos produtos produzidos ou dos

serviços gerados na empresa.

Reconhecimento

Layout ou planta baixa com os principais equipamentos e

instalações;

Descrição das principais características da organização do

trabalho, equipes de trabalho, jornada de trabalho, existência

de turnos noturnos ou alternantes e, quando houver

necessidade de maior detalhamento nos locais de trabalho, a

descrição das principais tarefas e atividades realizadas pelos

trabalhadores, bem como suas frequências.

Reconhecimento

Descrição dos principais equipamentos e instalações, podendo

incluir como capacidade de produção e outras características.

Listagem das principais matérias-primas, produtos em

processos e produtos acabados, e os resíduos produzidos ao

longo do processo de fabricação, assim como sua destinação

final e formas de tratamento.

Reconhecimento

Após a identificação dos principais riscos existentes, chega-se

ao grande objetivo da análise de riscos, que é encontrar meios

para eliminar ou controlar estes riscos evitando danos à saúde

dos trabalhadores, ao meio ambiente e à saúde da população em

geral.

Reconhecimento

Palavra Chave

Prevenção

Conjunto de medidas objetivas que buscam evitar a ocorrência

de danos à saúde dos trabalhadores, por meio da eliminação e

do controle dos riscos nos processos e ambientes de trabalho.

Prevenção

Alguns fatores devem ser observados:

Fase do projeto e planajamento;

Fase de gerenciamento de riscos;

Fase de atenuação ou remediação dos riscos

Fase do projeto e planejamento

Envolve o desenvolvimento de tecnologias e processos

produtivos, por meio de suas organizações, tarefas, produtos,

equipamentos, materiais, postos de trabalho e instalações, que

fazem parte de qualquer ambiente de trabalho.

Esta fase é muito importante, pois um projeto malfeito

possibilita o surgimento ou agravamento de muitos riscos, que

poderão ser irreversíveis ou inviáveis economicamente.

Fase de gerenciamento de riscos

Consiste, além do reconhecimento e monitoramento

permanente das situações de risco.

No controle e melhoria contínua dos elementos do processo

de trabalhos relacionados com a segurança e saúde dos

trabalhadores.

Fase da atenuação ou remediação

Refere-se quando uma situação de riscos se transforma em

um evento, como um acidente ou doença, que pode gerar um

determinado efeito à saúde dos trabalhadores, e as medidas de

prevenção tem o objetivo de evitar que um dano maior ocorra.

Técnicas de Identificação e Análise de Riscos

Análise de Modos de Falha e Efeitos

Avalia como podem falhar os componentes de um

equipamento, estima as taxas de falhas, determina os efeitos

que poderão advir e , consequentemente, estabelece mudanças

necessárias para aumentar a probabilidade de que o

equipamento funcione de maneira satisfatória.

Técnicas de Identificação e Análise de Riscos

Técnica de Incidentes Críticos

É realizada através de uma amostra aleatória de

observadores que são selecionados com o objetivo de garantir

uma amostra representativa de operações, inseridas nas

diferentes categorias e riscos.

Técnicas de Identificação e Análise de Riscos

Técnica de Incidentes Críticos

Funciona através de entrevistas, nas quais o entrevistador

interroga os participantes que tenham executado serviços

específicos dentro de determinados ambientes, pedindo-lhes

para descrever erros e condições inseguras que tenham

cometido ou observado.

Técnicas de Identificação e Análise de Riscos

Árvore de Análise de Falhas

Permite uma abordagem sistemática de um evento muito

indesejado;

Pode fornecer a propabilidade de ocorrência e estudo e gera

os chamados “conjuntos catastróficos”;

Esta técnica é melhor aplicada em situações complexas

devido à maneira na qual os vários fatores podem ser

apresentados.

Investigação e Análise de Acidentes

Oferece elemento valiosos para a análise que deve

ser feita.

Avaliação

AVALIAÇÃO

Composta de medição instrumental e/ou

laboratorial da concentração do agente e

comparação dos resultados com os níveis de

exposição aceitáveis.

Limites de Tolerância

Parâmetro de referência utilizado para as avaliações,

ou seja, aquelas concentrações dos agentes químicos

ou intensidades dos agentes físicos presentes no

ambiente de trabalho, sob as quais acredita-se que a

maioria dos trabalhadores pode ficar exposta durante

toda a sua vida laboral, sem sofrer efeitos adversos à

sua saúde.

Limites de Tolerância

Esses limites são estabelecidos através de estudos

coordenados por diversas entidades, sendo que uma

das mais importantes é a AMERICAN

CONFERENCE OF GOVERNMENTAL

INDUSTRIAL HYGIENISTS - ACGIH

Limites de Tolerância

Essa entidade formada por higienistas

governamentais emite a cada ano, um livreto

denominado "THRESHOLD LIMIT VALUES and

BIOLOGICAL EXPOSURE INDICES" que contém os

limites de tolerância atualizados, bem como uma

relação de modificações ou acréscimo de novos

valores.

Limites de Tolerância

Os TLVs - limites de tolerância da ACGIH -

tornaram-se referência em todo o mundo e serviram

de base para as legislações de muitos países, inclusive

o Brasil.

Limites de Tolerância no Brasil

Antes de 1978 muito pouco se tinha de legislação

relativa à avaliação profissional.

Em 1978, foi publicada pelo Ministério do Trabalho,

a Portaria 3.214 que estabeleceu em sua Norma

Regulamentadora No. 15 → Limites de Tolerância para

uma série de agentes químicos e físicos.

Limites de Tolerância

No item 15.1 da NR 15 encontra-se a definição legal

de Limite de Tolerância:

Entende-se por limite de tolerância, para os fins

desta norma, a concentração ou intensidade máxima

ou mínima, relacionada com a natureza e o tempo de

exposição ao agentes, que não causará dano à saúde

do trabalhador, durante sua vida laboral.

Limites de Tolerância

Limites de Tolerância

Limites de Tolerância

Os LTs são destinados para uso na prática de Higiene

Ocupacional como guias ou recomendações no controle

de riscos potenciais à saúde e não devem ser

considerados como limites seguros entre saúde e

doença.

EVOLUÇÃO DO L.T. PARA BENZENO

1920 - EUA (alguns estados) 100 ppm

1930 - EUA (limite estadual) 50 ppm

1940 - EUA (limite estadual) 35 ppm

1942-45 - EUA (limite guerra) 100 ppm

1946 - ACGIH 100 ppm

1947 - ACGIH 50 ppm

1948 – ACGIH 5 ppm

1957 – ACGIH 5 ppm

1972 – OSHA 10 ppm

1977 – OSHA 1 ppm

1978 - BRASIL 8 ppm

1990-94 - ACGIH (proposta) 0,1 ppm

1995 - ACGIH (proposta) 0,3 ppm

2002 - ACGIH 0,5 ppm

Limites de Tolerância

Limites de Tolerância

Nível de Pressão

Sonora dB(A)

Tempo de Exposição

Dose

85 8 horas 100 %

90 4 horas 100 %

90 8 horas 200%

80

16 horas 100%

80 8 horas 50 %

Limites de Tolerância

No item 15.1 são consideradas insalubres as

atividades que se desenvolvem acima dos limites de

tolerância.

A NR-15 estabelece Limite de Tolerância para:

Ruído contínuo e de impacto (Anexo 1 e 2);

Calor (Anexo 3);

Substâncias químicas (Anexo 11 - para 150 substâncias);

Poeiras Minerais (Anexo 12).

Limites de Tolerância

Estabelece avaliação qualitativa ou seja, insalubridade

determinada através de inspeção do local de trabalho para:

Radiações não ionizantes: microondas, Ultravioleta, Laser (Anexo 7);

Frio (Anexo 9);

Umidade (Anexo 10);

Atividades e operações envolvendo agentes químicos que não possuem

Limite de Tolerância (Anexo 13);

Agentes biológicos (Anexo 14).

Limites de Tolerância

Os limites de Tolerância estabelecidos na NR-15 foram baseados

naqueles adotados pela ACGIH, sendo que para as substâncias

químicas houve necessidade de correção dos valores para

adequação da jornada de trabalho semanal.

Os Limites da ACGIH são válidos para jornadas de 8 horas por

dia, 40 horas semanais: enquanto que no Brasil a jornada semanal

usual era de 48 horas.

Avaliação

Antes de iniciar a avaliação, o higienista ocupacional

deverá definir o objetivo dessa, podendo ser para:

verificar conformidade com o Limite de Tolerância;

verificar necessidade ou eficiência das medidas de

controle;

estudo/pesquisa.

Avaliação

Uma vez definido o objetivo, deverão ser

estabelecidos os seguintes pontos:

Onde amostrar?

Quem amostrar?

Por quanto tempo?

Com quantas amostras?

Em que período? (p.ex: dia ou noite, verão ou inverno)

Avaliação

A escolha do local de amostragem depende do

objetivo da avaliação, podendo ser:

na zona respiratória do trabalhador;

no ar ambiente;

na operação.

Tempo de amostragem

Sensibilidade do procedimento analítico empregado;

Limite de Tolerância do contaminante;

Concentração estimada.

Assim, o volume de amostra necessário pode variar de

poucos mililitros, quando a concentração estimada é

elevada, a metros cúbicos quando a concentração

esperada for baixa.

Tempo de amostragem

A duração da amostragem deverá cobrir pelo menos

um ciclo da jornada de trabalho ou da operação.

Uma técnica alternativa é amostrar em intervalos

inicialmente regulares como p.ex: alguns minutos em

cada hora.

Tempo de amostragem

Poderão existir alguns fatores restritivos ao tipo de

levantamento do ambiente de trabalho inicialmente

elaborado, como por exemplo:

Quantidade e tipo de equipamentos disponíveis;

Tempo disponível;

Precisão necessária;

Recursos de laboratório.

Medidas de Controle

Medidas de Controle

Realmente necessárias e suficientes para eliminar ou

minimizar a exposição:

Fonte

Trajetória

Exposto

Medidas de Controle

FFFOOONNNTTTEEE TTTRRRAAAJJJEEETTTÓÓÓRRRIIIAAA FFFUUUNNNCCCIIIOOONNNÁÁÁRRRIIIOOO

SSUUBBSSTTIITTUUIIÇÇÃÃOO DDEE

MMAATTEERRIIAAIISS

SSEEGGRREEGGAAÇÇÃÃOO

EENNCCLLAAUUSSUURRAA--MMEENNTTOO

LLIIMMPPEEZZAA

AALLTTEERRAAÇÇÃÃOO DDEE

PPRROOCCEESSSSOO

PPRROOJJEETTOO

VVEENNTTIILLAAÇÇÃÃOO

DDIILLUUIIDDOORRAA

VVEENNTTIILLAAÇÇÃÃOO

EEXXAAUUSSTTOORRAA

LLIIMMIITTAAÇÇÃÃOO DDOO TTEEMMPPOO

DDEE EEXXPPOOSSIIÇÇÃÃOO

CCOONNTTRROOLLEE MMÉÉDDIICCOO

EEPPII’’SS

Medidas de Controle

Realmente necessárias e suficientes para eliminar ou

minimizar a exposição:

Fonte.

Trajetória.

Exposto.

Fim!!!