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ANO XXI Nº 912 JUN/JUL DE 2010 SEG 28 TER 29 QUA 30 QUI 1 SEX 2 SÁB 3 DOM 4 sintufrj.org.br [email protected] HU assusta a UFRJ HU assusta a UFRJ Em virtude dos abalos ocorridos na es- trutura do prédio do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, onde uma popu- lação carente e necessitada é assistida pelos servidores técnico-administrativos e docen- tes, os quais representamos, das informa- ções veiculadas pela direção do hospital e pela Reitoria da UFRJ e do laudo técnico entregue em resposta ao nosso ofício não tranquilizar, em nossa leitura, os trabalha- dores, vimos com grande preocupação nos manifestar a favor de que sejam preservadas vidas e que sejam informados de maneira precisa, clara e objetiva a real situação do hospital para que possamos evitar uma pos- sível tragédia. Nos próximos dias estaremos buscando dialogar com os trabalhadores de todos os setores para definirmos, em conjunto, as ações que possam ser tomadas em benefício de todos e assim contribuirmos para a solu- ção definitiva do problema. Diretoria do SINTUFRJ Diretoria do SINTUFRJ Diretoria do SINTUFRJ Diretoria do SINTUFRJ Diretoria do SINTUFRJ Nota da direção do SINTUFRJ Página 3 Página 3 Página 3 Página 3 Página 3

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ANO XXI Nº 912 JUN/JUL DE 2010 SEG 28 TER 29 QUA 30 QUI 1 SEX 2 SÁB 3 DOM 4 sintufrj.org.br [email protected]

HU assusta a UFRJHU assusta a UFRJ

Em virtude dos abalos ocorridos na es-trutura do prédio do Hospital UniversitárioClementino Fraga Filho, onde uma popu-lação carente e necessitada é assistida pelosservidores técnico-administrativos e docen-tes, os quais representamos, das informa-

ções veiculadas pela direção do hospital epela Reitoria da UFRJ e do laudo técnicoentregue em resposta ao nosso ofício nãotranquilizar, em nossa leitura, os trabalha-dores, vimos com grande preocupação nosmanifestar a favor de que sejam preservadas

vidas e que sejam informados de maneiraprecisa, clara e objetiva a real situação dohospital para que possamos evitar uma pos-sível tragédia.

Nos próximos dias estaremos buscandodialogar com os trabalhadores de todos os

setores para definirmos, em conjunto, asações que possam ser tomadas em benefíciode todos e assim contribuirmos para a solu-ção definitiva do problema.

Diretoria do SINTUFRJDiretoria do SINTUFRJDiretoria do SINTUFRJDiretoria do SINTUFRJDiretoria do SINTUFRJ

Nota da direção do SINTUFRJ

Página 3Página 3Página 3Página 3Página 3

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JORNAL DO SINDICATODOS TRABALHADORESEM EDUCAÇÃO DA UFRJ

Coordenação de Comunicação Sindical: Ednea Martins, Jeferson Salazar e Nivaldo Holmes / Conselho Editorial: Coordenação Geral e Coordenação de ComunicaçãoEdição: Ana de Angelis / Reportagem: Ana de Angelis, E. A. C. e Regina Rocha / Secretária: Andrea de Barros Fernando / Projeto Gráfico: Luís Fernando Couto/ Diagramação: Luís Fernando Couto e Jamil Malafaia / Ilustração: André Amaral / Fotografia: Cícero Rabello / Revisão: Roberto Azul / Tiragem: 11 milexemplares / As matérias não assinadas deste jornal são de responsabilidade da Coordenação de Comunicação Sindical / Correspondência: aos cuidados da Coordenaçãode Comunicação. Fax: 21 2260-9343. Tels.: 2560-8615/2590-7209, ramais 214 e 215.

Cidade Universitária - Ilha do Fundão - Rio de Janeiro - RJCx Postal 68030 - Cep 21941-598 - CNPJ:42126300/0001-61

DOIS PONTOS

Comissão da Câmara aprova anistiaa ex-servidores que aderiram PDV

Sem voto contrário, a Comis-são de Trabalho da Câmara dosDeputados aprovou no dia 16 dejunho o Projeto de Lei n° 4.293/08,do deputado Leonardo Picciani(PMDB-RJ). A proposta concedeanistia aos ex-servidores da admi-nistração pública federal direta,autárquica e fundacional, exone-rados em virtude de adesão a pro-gramas de desligamento voluntá-rio (PDV), a partir de 21 de novem-bro de 1996. O relator do PL foi odeputado Sebastião Bala Rocha(PDT-AP). Agora o PL será aprecia-

do nas Comissões de Finanças eJustiça.

Na justificação do PL, o depu-tado Picciani expressou sua visãosobre o que ocorreu a partir de 1996.Segundo o autor, o Estado nãocumpriu com suas obrigações àque-la época, por isso, hoje, tem o deverde trabalhar para corrigir as falhascometidas anteriormente. O parla-mentar ressaltou que as leis queinstituíram tais planos previam,além do pagamento de indeniza-ção, a concessão de incentivos comotreinamento para reinserção no

mercado de trabalho e acesso a li-nhas de financiamento, de modoque o servidor optante pelo PDVpudesse se reestruturar economica-mente. O que não aconteceu.

“Sem acesso ao crédito e ameios de requalificação, muitosservidores viram fracassar os em-preendimentos iniciados com osrecursos das indenizações e, desdeentão, têm enfrentado dificulda-des imensas, encontrando-se emsituação de penúria”, disse o parla-mentar.

Em seu relatório, o deputado

Sebastião Bala Rocha fez coro aoque foi apontado pelo autor do pro-jeto. Segundo o relator, a partir de1995, empregados de empresas pú-blicas e sociedades de economiamistas passaram a sofrer forte pres-são para aderiram ao PDV.

Em 1996, ainda de acordo como deputado, a onda demissionáriaalcançou os órgãos da administra-ção direta, bem como as autar-quias e fundações da administra-ção indireta, graças às promessasjamais cumpridas. “A adesão aosprogramas de desligamento incen-

tivado não expressava a livre von-tade dos servidores, mas sim o re-sultado de uma inominável coa-ção”, explicou o relator.

Por fim, Sebastião Bala Ro-cha defendeu a reintegração dessesservidores, concedendo-lhes anistiasemelhante à assegurada aos servi-dores demitidos no governo Collorpela Lei nº 8.878/94. “Não se podeficar inerte diante do gravíssimoproblema social gerado por essesfamigerados programas, que de in-centivados ou voluntários nadatêm”, concluiu.

A direção do SINTUFRJ, emconformidade com o artigo 3° doRegimento do XIX Seminário deSegurança das Ifes, vem por meiodeste convocar todos os trabalha-dores técnicos-administrativos daUFRJ sindicalizados que atuamdireta ou indiretamente com otrabalho de segurança (adminis-trador de sede, administrador deedifício, porteiro, recepcionista e

Edital de convocação doGT-Segurança do SINTUFRJ

vigilante) para participar da reu-nião do GT-Segurança do SINTU-FRJ com o objetivo de debater,propor e eleger a delegação queparticipará do XIX Seminário Na-cional de Segurança a ser realiza-do de 19 a 24 de julho, em Recife(PE), no campus da UFPE.

Data: 1° de julho, às 10h.Local: Espaço Cultural do

Sindicato

Arraiá na VilaA Associação de Moradores e Amigos da Vila Residencial da UFRJ

vai festejar São João em várias datas, começando pela sexta-feira, dia 2de julho, e somente encerrando em 15 de agosto. Serão dias de muitafestança e a AmaVila convida a comunidade local, universitária eamigos. Veja o calendário:

Mês de julhoMês de julhoMês de julhoMês de julhoMês de julho - Sexta-feira, 2; sábado, 3 e domingo, 4. Prossegue nasexta-feira, 9; sábado, 10; e domingo, 11.

Mês de agostoMês de agostoMês de agostoMês de agostoMês de agosto - Sexta-feira, 6; sábado, 7; e domingo, 8. Prossegue nasexta-feira, 13; sábado, 14; e domingo, 15.

Yoga é uma técnica mile-nar cuja teoria filosófica sus-tenta um modo de vida e di-versas práticas, entre elas apsicofísica (trabalhando ocorpo e a mente). PraticarHatha Yoga no intervalo detrabalho contribui para ummomento pessoal importan-te de descanso e recuperação,além de servir de antídotopara estresse, insônia, dificul-dade de concentração, prisãode ventre, desordem hormo-nal, dores na coluna, desviosposturais e nas articulações.

Pauta: Informes da reuniãodos coordenadores do semináriode segurança; apresentação doPlano Nacional de Segurançadas Ifes; contribuições do GT-Segurança do SINTUFRJ; elei-ção da delegação do GT-Segu-rança do SINTUFRJ para parti-cipar do XIX Seminário Nacio-nal de Segurança, de 19 a 24 dejulho, em Recife (PE).

Yoga na PrefeituraUniversitária

Por tudo isso, a Prefei-tura da UFRJ está oferecen-do a prática de yoga às ter-ças e quintas-feiras, no au-ditório do Horto Universi-tário (Fundão), nos seguin-tes horários: de 11h30 as12h; de 12h as 12h30 e de12h30 as 13h. Envie nome,telefone e horário de prefe-r ê n c i a p a r a o e - m a i l :[email protected]. Informa-ções com Andreza, Gilbertoe Nieves pelo telefone 2598-9217, ou na sala do ServiçoSocial e de Psicologia.

Assembleia geraldo SINTUFRJ

Na quinta-feira, dia 8 de julho, às 10h, em

local a ser definido. Pauta:

Apresentação do relatório final da

auditoria externa.

Aprovação do Regimento Eleitoral.

Ações judiciais.

Será no mesmo dia e local da assembleia, após

sua realização. Pauta:

Informes das resoluções do 10° Consintufrj.

Exibição de filme.

Assuntos gerais.

Encontro dos aposentados

Arraiáda Letras

A Faculdade de Letras

convida toda a comunida-

de universitária para a fes-

ta julina que realizará na

quinta-feira, dia 8 de ju-

lho, a partir das 13h. Não

vai faltar animação, mui-

to forró, quadrilha, correio

do amor, barraca do beijo e

muitas outras brincadeiras,

e também bebidas e comi-

das típicas. Imperdível!

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SOS HUCFF

Estalos nas colunas da perna-seca, percebidos por funcionários epacientes na madrugada de segun-da-feira, dia 21, assustaram a UFRJ.A notícia que correu era de que oHospital Universitário Clementi-no Fraga Filho (HUCFF) iria desa-bar. A ala D foi interditada e servi-ços foram suspensos, enquanto ospilares rompidos eram recupera-dos pela Congrejato, empresa con-tratada de emergência pela uni-versidade.

No mesmo dia o coordenador-geral do SINTUFRJ, Francisco deAssis, esteve no hospital e conver-sou com os funcionários da noite,que estavam assutados com os aba-los. O sindicalista foi ao gabientedo diretor da unidade, Marcus Eu-lálio, que estava reunido com opró-reitor de Planejamento e De-senvolvimento, Carlos Levy, o dire-

Medo de uma tragédia persegue os funcionáriosCoordenadores do SINTUFRJ reuniram-se com o diretor do hospital e solicitaram mais informações

Técnicos da Defesa Civil e en-genheiros da UFRJ detectaramcomprometimento da estrutura dedois pilares, que se romperam nosubsolo. Vigas de aço foram fixa-das para reforçar os pilares afeta-dos. Uma área de 150 m² em tor-no da parte afetada foi interdita-da do 13o andar ao subsolo, com-prometendo a ala D da parte emuso. Por conta disso, 79 pacientesforam levados para outras alas.

Seis estavam no CTI coronariano.Dos 260 pacientes internados, 44receberam alta. As aulas e cirurgiasforam suspensas, assim como oatendimento ambulatorial.

Com isso, deixaram de ser fei-tas na semana passada 35 cirurgiaspor dia e centenas de atendimentosnos ambulatórios. Mas a rotina deatendimento a pacientes internosnão foi alterada. A farmácia de dis-tribuição de remédios está funcio-

nando normalmente. Tratamen-tos como quimioterapia, hemodi-álise e terapias que não podem serinterrompidas estão mantidos.

A Defesa Civil também afastoua possibilidade do prédio vir a cair.Mesmo assim, os funcionários pre-feriram se resguardar.

Shirley Pereira, técnica de la-boratório, aponta que há de fatomuito temor e indícios corrobo-ram para a avaliação de que a si-

tuação é crítica. Ela suspeita, porexemplo, que uma fenda na pare-de a sala do laboratório do terceiroandar aumentou. “Fizeram visto-rias, mas não passaram para infor-mar as pessoas.

A gente está pertinho da áreainterditada. Se estão fazendo obrasem alicerces, talvez não devessehaver pessoas no prédio. A situa-ção é séria. Estamos preo-cupa-dos”, afirma.

Na manhã de quinta-feira, 24,funcionários saíram às pressas dohospital afirmando terem escu-tado estalos na altura do 10o an-dar. Mas o diretor garantiu ao Jor-nal do SINTUFRJ que “não houvetremor. Foi boato.”

Romildo Rodrigues Antunes,da Divisão de Enfermagem, contaque o boato chegou ao Centro Ci-rúrgico, no 12° andar. Naquelemomento havia uma cirurgia em

A coordenadora de Comuni-cação do SINTUFRJ, Ednéa Mar-tins reuniu-se com a direção dohospital na tarde de quarta-feira,dia 23. Ela sugeriu uma nota in-terna para tranquilizar a comu-nidade: “É uma questão de pre-venção e segurança.

É preciso informação paraque não haja pânico. Os funcio-nários estão recorrendo ao Sindi-cato em busca de informações.”

Opção pela demoliçãoNa avaliação do diretor, a situação do HUCFF é a seguinte: um prédio está condenado e o

outro é dispendioso, por isso a melhor resposta para a sociedade é demolir a perna-seca e construirum novo hospital. Segundo o diretor, convergem para essa proposta o pró-reitor de Planejamentoe Desenvolvimento, Carlos Levi, o prefeito da Cidade Universitária, Helio de Mattos, o engenheiroda UFRJ, Ernani Dias, e diretores de unidades, como os da Faculdade de Medicina e da Escola deEnfermagem.

“Estou batendo nesta tecla porque a insegurança é grande. Vamos fazer a contenção. Vaiestabilizar. Mas caminha-se para a demolição. O que não pode é ficar como está. Esse momentoé uma grande oportunidade de construir outro prédio, fazer um hospital moderno e usar o outropara atividades de ensino ou de apoio administrativo para as unidades acadêmicas. É razoávelque as pessoas queiram segurança para trabalhar”, argumenta o diretor, que ao concluir aentrevista insistiu: “Existe um grupo técnico monitorando 24 horas por dia o prédio e não houvenenhuma movimentação. É importante tranquilizar as pessoas.”

Pilares comprometidos

Diretor desmente mais tremorescurso. Algumas pessoas ficaram ner-vosas. Mas tudo acabou normaliza-do com a presença do comandantedo Corpo de Bombeiros e da equipede engenharia da UFRJ, que expli-caram tratar-se mesmo de boato.

José Caetano Ribeiro, funcio-nário da Divisão de Atividades Ge-renciais, defende que é preciso diri-mir a sensação de insegurança dosfuncionários mesmo com a nor-malização estrutural. “Acho que o

hospital carece de um plano de se-gurança. Por não ter uma Comis-são Interna de Prevenção de Aci-dentes (Cipa), a Reitoria poderiaalocar profissionais brigadistas deforma emergencial até a reestrutu-ração. Eles podem traçar plano deevacuação, acompanhar o dia a diados profissionais, minimizando opânico e contendo boatos.”

O diretor explicou que desde oinício da intervenção para reforço

da estrutura não houve qualquersinal de movimentação nos pila-res. O risco, segundo ele, é muitomenor que no dia 21. Na equipeque vistoriou o hospital estavam ocomandante geral da Defesa Civil,coronel Pedro Machado, e o enge-nheiro da UFRJ, Ernani Dias.

Segundo o diretor, “o risco nãoestá descartado, mas sob controle.As pessoas têm que saber que existerisco somente na área desocupada

e não na ocupada. Se isso estivesseocorrendo, teríamos que mandardesocupar”, tranquilizou.

José Marques Eulálio infor-mou que é preciso aguardar o cro-nograma técnico para estabelecero esquema de funcionamento dohospital, mas acrescentou que aexpectativa é que na segunda-fei-ra, 28, o hospital esteja completa-mente liberado e as atividades nor-malizadas até a terça, dia 29.

tor da Faculdade de Medicina, An-tônio Ledo, e o superintendente doCCS, Roberto Leal, para saber maisinformações do ocorrido.

Francisco foi informado queestava sendo preparada naquelemomento uma nota oficial paraimprensa com o objetivo de tran-quilizar a população. O dirigen-te sindical relatou a aflição dostrabalhadores e solciitou que adireção os orientasse sobre comoprocederem naquele momento decrise.

Na quinta-feira, dia 24, pelamanhã, enquanto a direção divul-gava nota informando sobre a reto-mada das atividades, parte do prédiochegou a ser evacuado por funcio-nários em consequência de suspeitade novos abalos. Mas o diretor daunidade, José Marques Eulálio, ga-rantiu que eram boatos.

No fim da tarde desse mesmodia, em entrevista ao Jornal do SIN-TUFRJ (pouco antes do fechamentodesta edição), o diretor pediu que setranquilizasse a comunidade: “ADefesa Civil Estadual, Municipal,Corpo de Bombeiros e um grupo deengenheiros da UFRJ fizeram umagrande vistoria, tanto na perna-secacomo no hospital e não há absolutaevidência de que haja nada de dife-rente. As estacas de aço estão estabi-lizando o sistema.”

Em nota à comunidade, a di-reção informou que não existequalquer evidência de movimen-tação dos elementos estruturais des-de segunda-feira, 21, quando o pré-dio começou a ser monitorado portécnicos de engenharia. E que atéesta segunda-feira, 28, esperava pelaliberação de todo o hospital. A dire-ção assegurou ainda que não há

risco nas áreas em uso. Mas os fun-cionários do HU estão com medo epedem mais informações técnicassobre o ocorrido. O SINTUFRJ solici-tou à direção do hospital que fossemrepassadas informações constantesaos funcionários. Os coordenadores-gerais Francisco de Assis e JonhsonBraz solicitaram com urgência có-pia do laudo que atestasse as reaiscondições estruturais do prédio e osriscos decorrentes dos abalos. “Re-queremos que sejam esclarecidas asdemais providências tomadas poresta direção para a garantia da segu-rança dos trabalhadores, usuários ecomunidade em geral”, diz o ofícioenviado pelo Sindicato.

LaudoLaudoLaudoLaudoLaudoO laudo repassado à direção

do SINTUFRJ registra que doispilares localizados ao longo da

junta entre blocos se romperamno piso térreo no trecho desocu-pado. Os pilares apresentam cor-rosão excessiva da armadura deconcreto.

O prédio não ruiu porque hou-ve redistribuição das forças dos pi-lares ao longo da estrutura, masainda há pilares em estado críticoem torno dos que se romperam.Em vista disso, tornou-se urgente oreforço dos pilares localizados pró-ximos à junta de dilatação e tam-bém em pilares dos três andaresacima.

Até o fim do reforço dos oitopilares, segundo o relatório, podehaver comprometimento de outrospilares. Portanto, deve-se ter havercautela especial evitando o acessoà área afetada. O relatório reco-menda que o resto do prédio sejareforçado.

BOMBEIROS e Defesa Civil de plantão na entrada principal do HU

Foto: Cícero Rabello

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10º CONSINTUFRJ

No segundo dia do Congresso,a parte da tarde foi dedicada àsdiscussões dos temas pautados:Conjuntura Nacional e Internaci-

Grupos de trabalho entram noite a dentro

GRUPO 5: Contrato Coletivo de Trabalho dos Funcionários do SINTUFRJGRUPO 6: Orçamento Participativo e construção do Cen tro de Convivênciaou compra da sede própria

GRUPO 3: Alteração Estatutária GRUPO 3: Eleições no SINTUFRJ

GRUPO 1: Conjuntura nacional e Internacional GRUPO 2: Conjuntura Sindical

Fotos: Cícero Rabello

SINDICATO NO RUMO CERTO

onal; Conjuntura Sindical; Altera-ção Estatutária; Eleições no SIN-TUFRJ; Contrato Coletivo de Traba-lho dos Funcionários; e Orçamento

Participativo e Construção do Cen-tro de Convivência.

Os 116 delegados foram divi-didos em seis grupos com a tarefa

de levar para a plenária no diaseguinte, pela manhã, suas pro-postas. Os grupos foram distribuí-dos em salas separadas e a discus-

são dos temas durou horas. A mai-oria dos delegados somente con-cluiu seus trabalhos depois dameia-noite.

Algumas reso luções da p lenár iaAlgumas reso luções da p lenár iaAlgumas reso luções da p lenár iaAlgumas reso luções da p lenár iaAlgumas reso luções da p lenár ia

Alteração Estatutária:Alteração Estatutária:Alteração Estatutária:Alteração Estatutária:Alteração Estatutária: modificado o artigo 53 para o estabelecimento damajoritariedade já a partir do próximo pleito. Também foi aprovado peloscongressistas o direito a um terceiro mandato com até 30% da direção executiva.E para que s eleições sindicais sejam validadas será necessário quórum de 10% dacategoria. E mais: as chapas deverão respeitar as cotas de gênero no percentualmínimo de 30% para mulheres.

Conjuntura Sindical:Conjuntura Sindical:Conjuntura Sindical:Conjuntura Sindical:Conjuntura Sindical: reali-zação de um congresso extraordiná-rio para tratar da reforma estatutá-ria, e que a assembleia de convoca-ção deverá ser realizada até novem-bro de 2010.

Devido aos fatos ocorridos no HU, somente na próxima edição do Jornal do SINTUFRJ informaremos sobre as demais resoluções do 10° Consintufrj.Devido aos fatos ocorridos no HU, somente na próxima edição do Jornal do SINTUFRJ informaremos sobre as demais resoluções do 10° Consintufrj.Devido aos fatos ocorridos no HU, somente na próxima edição do Jornal do SINTUFRJ informaremos sobre as demais resoluções do 10° Consintufrj.Devido aos fatos ocorridos no HU, somente na próxima edição do Jornal do SINTUFRJ informaremos sobre as demais resoluções do 10° Consintufrj.Devido aos fatos ocorridos no HU, somente na próxima edição do Jornal do SINTUFRJ informaremos sobre as demais resoluções do 10° Consintufrj.

Conjuntura Nacional e Internacional:Conjuntura Nacional e Internacional:Conjuntura Nacional e Internacional:Conjuntura Nacional e Internacional:Conjuntura Nacional e Internacional: o SINTU-FRJ adotará a plataforma da CUT para as eleições de 2010como instrumento para o debate e a formação política,além de divulgá-la e utilizá-la como instrumento depressão e cobrança aos candidatos e, posteriormente, oseleitos pelo voto popular.

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Opinião de delegados sobre o CongressoCarlos Albertoda Silva Vieira

Escola de Música, 20 anos deUFRJ: “Foi muito bom. Eu esta-va verde em relação à política eos debates no Congresso me aju-daram a esclarecer muitas coisassobre os problemas do Brasil.Também gostei da transparên-cia da direção do Sindicato. Jáparticipei de caravanas, greves,mas nunca tinha ido a um Con-gresso do SINTUFRJ como dele-gado.”

Geraldo Teotônioda Silva

Escola de Química, 23 anos de UFRJ:“Achei muito importante, por ser a primeiravez que consegui, em anos, ter um retorno doSindicato. A partir desse Congresso, descartei ogrupo com o qual votava há anos, porquepercebi que não me davam retorno. A direçãoatual está mostrando muita coisa que nãosabíamos, e por isso decidi ser conselheirofiscal. Quero contribuir para a fiscalização daentidade. Todos na minha unidade ficaramsatisfeitos com a minha decisão.”

Fernando AntônioDuarte Corrêa

Hesfa, técnico-administrativo da UFRJdesde 1979: “O Congresso foi muito pro-dutivo, decisões importantes foram to-madas. Nunca havia participado comodelegado, mas sempre estive presente naslutas da categoria, aqui como em Brasí-lia. Mas pretendo melhorar a minha in-serção no movimento sindical na univer-sidade. Tenho certeza de que vale a pena aluta conjunta.”

Vera Luce AguiarEsteves

Diretora do Alojamento, há22 anos na UFRJ: “Achei o Con-gresso importante pela discussãoque houve sobre o Sindicato, pos-sibilitando à categoria saber dasverdades e inverdades que rolampelo campus. Espero que o que foidiscutido seja informado à cate-goria. Também esperava que fosseaprovada a majoritariedade poruma simples razão: vivemos to-dos esses anos a proporcionalidadee não conseguimos saber sequer oque era. Sobre as questões admi-nistrativas, não achei correto, por-que os funcionários não são res-ponsáveis por tudo o que ocorredentro do Sindicato, mas sim asdiretorias. Não foram os funcio-nários que criaram as normas.Pretendo participar como sempreparticipei, indo às assembleias,ajudando os companheiros da ca-tegoria no que for necessário. Jáparticipei de outros congressos, fuido Conselho Fiscal e diretora daASUFRJ do SINTUFRJ.”

JoseliasFernandes deMorais

Assistente administrativo daMaternidade-Escola e funcionárioda UFRJ desde 1974: “Esse foi oCongresso mais interessante desdeque comecei a participar do movi-mento, porque esclareceu váriasdúvidas. Se falou que seria numhotel-fazenda e alguns disseramque nós iríamos para lá nos di-vertir. Mas, na realidade, todomundo trabalhou e muito, alématé do horário programado. De im-portante, no caso da minha base,foi a aprovação, por exemplo, dofim da proporcionalidade; a aber-tura da discussão sobre o contratocoletivo dos funcionários; aprova-ção da indicação, que depois foiconfirmada na assembleia do dia17, da prorrogação do mandatodos atuais diretores para que o Sin-dicato não fique à deriva. O Con-gresso apontou ainda que o Sindica-to reservasse um percentual para co-meçar a construir a nossa sede. En-fim, por tudo isso, para mim foi omelhor Congresso. Tenho simpatiapelo pessoal que compõe a Tribo,embora tenha amigos nas outrascorrentes. Vale a pena fazer o registrode que, antes de ser funcionário daUFRJ, ainda menor de idade, che-guei a trabalhar no Sindicato comodatilógrafo, quando a ASUFRJ eraainda na Praia Vermelha.”

Nelson Alves MarinsRepresentante dos aposentados, enfermeiro da

unidade Coronariana do HU por 21 anos, participouda inauguração do hospital em 1979: “Achei o Con-gresso maravilhoso, porque teve um aspecto muitoimportante para a vida do nosso Sindicato. Discuti-mos diversos assuntos e muitas propostas para o de-senvolvimento dos projetos que temos em mente. Aaprovação da majoritariedade foi um grande avanço,pois acabará com a divisão na diretoria que impede oavanço de conquistas de muitas coisas boas. Por exem-plo: quando tem proposta boa da Tribo, a outra cor-rente cria uma celeuma imensa e não colabora. Porisso é importante mudar essa mentalidade até certoponto retrógrada.

É a primeira vez de que participo. Inclusive no Con-gresso falei que tem que haver harmonia, compreensão etrabalhar com a paz do mundo, que começa dentro decada um de nós. Avançamos em muito em nossas propos-tas e projetos para que se chegue a um denominadorcomum. Vai preencher o anseio de toda categoria aconquista de um espaço maior, para termos uma sedecampestre. Pretendo continuar participando.”

10º CONSINTUFRJSINDICATO NO RUMO CERTO

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UNIDADES

O novo diretor do Instituto deEstudos de Saúde Coletiva (IESC),epidemiologista Ricardo Medronho,tomou posse dia 21 de junho numacerimônia repleta de autoridadespolíticas e da área médica. O reitorAloísio Teixeira, diretores de unida-des, deputados federais e o ex-minis-tro do Meio Ambiente Carlos Mincprestigiaram o evento. O cantor Nocada Portela, de quem Medronho éparceiro em alguns sambas, fechoua festa com um show.

A vice-diretora do Iesc, MarisaPalácios, saudou o novo diretor emnome da diretora Heloísa Pacheco.Em seguida, manifestaram-se os elei-tos: o vice-diretor, Armando Meyer, eo diretor, Ricardo Medronho. Porúltimo, o reitor.Estavam presentes oCentro Acadêmico de Saúde Coleti-va, o presidente do Sindicato dosMédicos, Jorge Darze, o presidenteda Fiocruz, Paulo Gadelha, CarlosMinc, o decano do CCS, Almir Fra-ga, e os cordenadores do SINTUFRJ,Nivaldo Holmes e Roberto Gomes.

Ricardo Medronho fez um lon-go discurso ressaltando o papel so-cial dos alunos de saúde coletiva edo próprio Iesc como instituição deformação e pesquisa voltada para aqualificação e o fortalecimento dasaúde pública. O epidemiologistalembrou sua origem humilde e ocompromisso que tem com a éticae a sociedade, “graças ao amor e àintegridade que me foram dados eensinados por meus pais”.

Medronho apresentou os nomesda equipe, agradeceu o apoio dosalunos, docentes e dos técnicos-ad-ministrativos em educação.

Carlos Minc ressaltou o papelda UFRJ na promoção da luta pelasaúde pública e disse que a criaçãodo Iesc é exemplo de que a univer-sidade tem avançado na missão.

Aloísio Teixeira, como vemfazendo em várias cerimônias deposse, discorreu sobre o momen-to de renovação que vive a UFRJ esobre a importância do investi-mento feito pelo governo Lulano ensino superior. Ele falou dasingularidade da posse de Medro-nho, diversificada e concorrida,

Por uma diferença de seis votos, o professor Gutemberg Leão Almeida foi declarado vencedor pelaComissão Eleitoral. Foram 54 votos contra 49 do concorrente, professor Ronaldo Carauta. A Ginecolo-gia é a menor unidade da UFRJ, tem 107 servidores entre técnicos-administrativos e docentes.

Apesar do critério não ter sido o da paridade – reivindicação histórica da categoria –, os docentesvotaram meio a meio (5 votos para cada candidato), os alunos deram 7 votos para Ronaldo e 6 paraGutemberg, sendo a votação dos TAEs o fiel da balança, com 43 votos para Gutemberg e 37 votos para

Ginecologia elege novo diretor

Política e samba na posse do diretor do IescEx-ministro, dirigentes de unidades e o reitor prestigiaram Ricardo Medronho e sua equipe

e destacou a importância de selidar com as diferenças existen-tes no universo da UFRJ de formaracional e de respeito aos seg-

mentos e com o pensamento vol-tado para o interesse à vida uni-versitária: “sem certezas absolu-tas, porque a certeza nos esterili-

zam. A dúvida é que nos mobilizae faz crescer ”. O reitor destacou amarca de seus oito anos de gestão,que é a pacificação da universida-

PLATEIA: Funcionários do Iesc e de outras unidades, dirigentes da UFRJ e personalidades médicas e sindcial

ALOÍSIO TEIXEIRA, o diretor Ricardo Medronho e o vice- diretor Armando Meyer

Fotos: Cícero Rabello

Ronaldo. Foram 10 abstenções, 3 nulos e 1 voto em branco. O representante dos TAEs na ComissãoEleitoral, Tiago Santos, explicou que, apesar de uma diferença de apenas seis votos, a comissãoconsiderou mais democrático declarar o vencedor. Segundo ele, o regimento eleitoral determinoutambém que o vencedor seria aquele que obtivesse o maior número de votos. “A apuração foi tranquilae tudo transcorreu sem problemas. Consideramos a participação da comunidade, principalmente dostécnicos-administrativos, muito boa”, informou.

de, reforçando que se deve olharpara o futuro e abandonar as que-relas do passado para avançar econstruir uma nova UFRJ.

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Jornal do SINTUFRJ a serviço da categoria – No 912 - 28 de junho a 4 de julho de 2010 - www.sintufrj.org.br - [email protected] – 7

CENTRO

Depois de duas gestões à frente daDecania do Centro de Ciências Jurídi-cas e Econômicas (CCJE), o professorAlcino Camara se despede do cargoque lhe conferiu papel de peso nasdiscussões dos rumos da UFRJ. Trêschapas disputam a vaga na eleição aser realizada nos dias 29 e 30 dejunho, e 1o de julho, pelo sistemaparitário, das 10h às 22h. A apuraçãodos votos será na sexta-feira, dia 2.

A chapa 1 é formada por GeraldoNunes, da Faculdade de Administra-ção e Ciências Contábeis (FACC), e AryBarradas, do Instituto de Economia(IE). A chapa 2, por Maria LúciaWerneck Vianna (IE) e Vanessa Olivei-ra Batista (Faculdade Nacional de Di-reito), e a chapa 3, por Jacob Frenkel(IE) e Ronaldo Fiani (Núcleo de Estu-dos Internacionais).

Propostas dos concorrentes

Vaga de decano está sendo disputada por três chapas. A busca pelo voto promete ser acirrada

Eleição quente na Decania do CCJE

Chapa 3Lutar prioritariamente por recursos para tornar as insta-

lações operacionais adequadas às suas funções, tanto dassalas de aula, secretarias, salas dos professores, como dasoutras instalações (banheiros, salas de estudo para os alunos,refeitórios etc). Lutar por vagas de professores para que hajauma relação professor/aluno adequada à manutenção deum nível de qualidade compatível com uma universidadepública.

Modernizar as bibliotecas das unidades, tanto em insta-lações como em procedimentos operacionais; criar ambien-tes apropriados ao estudo para os estudantes, especialmentenas bibliotecas; criar, ampliar ou modernizar laboratóriosde informática de todas as unidades; buscar solução imedia-ta para a instalação adequada dos novos cursos criados nasunidades.

Criar condições para o aperfeiçoamento profissional dosfuncionários; otimizar a utilização das salas de aula dispo-níveis evitando superpopulação e/ou privilégios.

Atuar junto às subprefeituras da universidade para me-lhor organização e utilização das áreas e serviços externos,tais como estacionamento, segurança, serviços de alimenta-ção etc; apoiar e incentivar as atividades culturais dos Cen-tros Acadêmicos e do DCE.

Fomentar cursos de extensão com currículos mistos, oriun-dos das unidades, compondo áreas de conhecimento conjun-tas, onde existam forte demanda social comprovada.

Chapa 2A decania deve desempenhar função mais consis-

tente na promoção do diálogo entre as graduações epós-graduações nas diversas unidades.

Isso diz respeito particularmente aos cursos no-vos, todos eles multidisciplinares, envolvendo dife-rentes unidades e, por vezes, outros Centros.

Instalações adequadas, acesso às bibliotecas, bol-sas para estudantes, recursos administrativos, vagaspara contratação de professores são demandas dessescursos e das unidades que os promovem que, encami-nhadas à Decania e discutidas no âmbito do Centro,devem ter no CCJE um articulador interno e externoe um agente de pressão junto à Reitoria.

Para que o papel de articulação acadêmica e ins-titucional se efetive, é imprescindível reforçar, noâmbito do CCJE, as funções da Coordenação de Pla-nejamento e Projetos, que muitos sequer sabem queexiste. Mas é igualmente necessário que o CCJE seconstitua como um coletivo.

Administração colegiada, decisões tomadas emconjunto, maior participação das unidades nas deli-berações, mais diálogo entre as unidades, total trans-parência e divulgação dos movimentos e posturasadotados são elementos indispensáveis de uma atua-ção responsável que pretenda imprimir uma dinâ-mica inovadora ao Centro.

O professor Alcino Camara fez um breve balanço dosquatro anos de gestão. Ele conta que quando foi eleitopela primeira vez, a Decania era um local de despacho depapéis. Mas que em seus dois mandatos, de 2002 a 2010,assumiu o papel de impulsionador da expansão e dareestruturação do Centro.

“Em termos de expansão, a despeito de uma certatimidez das direções das unidades, a Decania esteve portrás da criação de todos os novos cursos de graduação e

Chapa 1Organizar com a Reitoria o cronograma definitivo de

discussão para que as unidades tenham elementos consisten-tes para assumirem suas opções de permanecer ou se transfe-rir para a Ilha do Fundão.

Buscar junto à Reitoria garantia de condições de recursosmínimos materiais, infraestrutura e pessoal para que asunidades da Praia Vermelha que decidirem não se transferirpara a Ilha do Fundão possam desenvolver suas atividadessem prejuízo na qualidade do ensino.

Dar apoio aos cursos de graduação e pós-graduação,em particular aos novos cursos, para suprir necessidadesmateriais, de infraestrutura e de pessoal docente e admi-nistrativo.

Nas unidades do CCJE, promover a institucionalizaçãodos programas de intercâmbio internacional desenvolvi-dos pelo Setor de Convênios e Relações Internacionais daUFRJ; desenvolver com as unidades do CCJE programa detreinamento e qualificação de pessoal; estimular a im-plantação do Programa de Intercâmbio de Formação Pro-fissional para os técnicos-administrativos.

Suprir as necessidades materiais, de infraestrutura,segurança e de ampliação do acervo bibliográfico dabiblioteca do CCJE; promover o apoio institucional apesquisa e publicações nas unidades do CCJE; incentivare apoiar as atividades de extensão desenvolvidas nas uni-dades do CCJE.

Participação ativa da vida institucionalpós-graduação que hoje existem”, informou Alcino. Osnovos cursos são de Biblioteconomia, Relações Internacio-nais, Gestão Pública para o Desenvolvimento Econômico eSocial, e Defesa e Estratégias de Gestão de Estratégias Inter-nacionais.

O professor lembrou também a importância que teve oCentro na reestruturação da Faculdade Nacional de Direitona época da crise institucional na unidade, e sua participa-ção pessoal em comissões do Conselho Universitário (Con-

suni), como na de Desenvolvimento, da qual foi presiden-te, e nos projetos de reestruturação da UFRJ.

“Hoje temos um Centro importante. E é uma vitóriaque haja três candidatos com propostas diferentes”, feste-jou o decano, acrescentando: “Embora a turma da frag-mentação esteja ainda muito presente, há os que achamque a UFRJ é aquilo que se almeja construir e que enten-dem que não basta formar apenas um profissional; e,sim, formar simultaneamente o cidadão e seu futuro.”

CANDIDATOS no debate do Ippur: Geraldo Nunes, Jorge Natal (mediador), Maria Lúcia Werneck Vianna e Jacob Frenkel

Foto: Cícero Rabello

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Em tempos de Copa do Mun-do nada melhor do que estar pre-parado fisicamente para a mara-tona de jogos e as comemoraçõescom cada vitória brasileira. NoSINTUFRJ, a academia inaugu-rada em março já reúne mais de100 alunos e promete deixar ostrabalhadores em forma e com asaúde em dia.

O projeto da academia foiiniciado na gestão sindical2006/2008 com a proposta apre-sentada pelo coordenador deEsporte e Lazer da época, JorgePierre. Mas somente foi conso-lidado este ano pela atual Coor-denação de Esporte e Lazer, como apoio das coordenações-gerale de Administração e Finanças.

A academia funciona na sededa entidade, no Fundão, e as au-las são às segundas, quartas e sex-tas-feiras , das 7h às 9h30, e àsterças e quintas-feiras, das 17h às19h30. É aberta aos sindicaliza-dos e é preciso apresentação deatestado médico. Todos os exercí-cios são supervisionados pela pro-fessora Carla.

Segundo os coordenadores deEsporte e Lazer do SINTUFRJ,Rubens de Morais, EdmilsonGomes e Ivanir Santorio, a aca-demia foi um marco do traba-lho da coordenação, que, preo-cupada com a saúde e o bem-estar da categoria, também in-vestiu em outras modalidadesesportivas além do futebol.

“Isso é importante para a ca-tegoria. Para participar da mara-tona, a Carla preparou o pessoal.Promovemos caminhadas no Ater-ro do Flamengo. O futebol tam-bém é importante, mas devido àCopa Fasubra e ao 10° Consintu-frj, não tivemos pernas para orga-nizar mais campeonatos. Em re-lação à academia, pretendemostambém transformá-la num es-paço de integração dos aposenta-dos”, comenta Ivanir.

Para Rubens, apesar dos pro-blemas internos do Sindicato, aCoordenação de Esporte e Lazer con-seguiu trabalhar em conjunto einiciar a promoção do bem-estarda categoria. ‘‘Como ressaltou Iva-nir, a academia também é impor-tante como fator de integração dosaposentados, inclusive são eles quetêm mais necessidades de promo-ção da saúde. Como coordenador, égratificante ouvir os elogios da ca-tegoria. É um reconhecimento donosso trabalho pessoal. Também éimportante valorizar o papel da pro-fessora Carla.”

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Fundão respira saúde, esporte e lazerAcademia e área de lazer para jovens e adultos e bola rolando com a criançada.

De segunda a sexta-feira é grande o agito na Cidade Universitária. O SINTUFRJ faz a sua parte

“A academia está sendo muitaelogiada. Muitos dos frequentado-res vêm por indicação médica eestão tratando da saúde com os exer-cícios. A maioria tem pressão altaou é diabética. É preciso produzirum material próprio para incenti-var a prática de esportes”, disse Ed-milson Gomes, o Pule, cuja gran-de paixão é o futebol.

Saúde é prioridadeSaúde é prioridadeSaúde é prioridadeSaúde é prioridadeSaúde é prioridadeA proximidade do trabalho e a

necessidade de cuidar da saúde sãoos atrativos que aumentam o nú-mero de “malhadores” na acade-mia do SINTUFRJ. Ademar Rodri-gues, 47 anos, trabalha no Institu-to de Pediatria e Puericultura Mar-tagão Gesteira (IPPMG). Começouseu programa de exercícios em

março. Ele é diabético e há seisanos não se exercitava: “É umaboa. Muitos dos nossos funcioná-rios são obesos, diabéticos e hiper-tensos. A academia no Sindicatofacilita muito para aqueles que nãotêm tempo. A gente sai do trabalhoe emenda na academia.”

Paulo Silva, 43 anos, é hiper-tenso. Estava há 10 anos parado.

Fotos: Cícero Rabello

OS COORDENADORES Edmilson, Ivanir eRubens; Ademar Rodrigues, na esteira; Ma-ristela e Paulo Silva

Também funcionário do IPPMG,há quatro semanas frequenta aacademia: “Tem a vantagem deser perto e não termos que pagar. Aprofessora é nota 10 e faz um pro-grama específico para cada um.”Maristela Nogueira, funcionáriada SG-6, diz que o médico do HUque a recomendou exercícios tam-bém está na academia.