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: ¦"'¦¦¦¦¦' i ' ¦¦¦ REVISTA PholoyraphiaSy vistas instantaneaSj desenhos e caricaturas. -Lr/A SEMANA Edição semanal illustrada do JORNAL DO BRASIL Redactor-gerente, Dr. CÂNDIDO MENDES Redactor-chefe, Dr. FERNANDO MENDES DE ALMEIDA Director-technico, GASPAR DE SOUZA Anno III-K. i33 DOMINGO, 3o DE NOVEMBRO Numero : 3oo réis A v/«*G£H. D*-CAPHAÍ^ÂVfM CONTO BÍBLICO I os confins da Galiléa, perto de Capharnaum, assentado numa pedira, á sombra de enorme sycomoro, um homem «gorava e soluçava, á beira do caminho, estelionato os braços hirtos em di- recção da Cidade S|frf&twde David, como se de esperasse o desejad|f leiit% - tivo para a sua inimensa dôr. Mercadores de pelles, vindos de Trebizonda e Alexandria, atravessavam os campos da Palestina, empoleirados sobre dro- medarios brancos, pejados de marfim e pellames do Oriente. Pastores das margens do lago Tiberiades cortam a estrada a passos lentos, cobertos de pó, cajado ao hombro, conduzindo re- banhos de ovelhas pelas ravinas em flor. De quando em vez bandos de aves nocturnas céleres passam em de- manda das florestas que ficam para os lados de Bethzaida. A noite vae cahindo, mal se divisa a fita azüí dos montes que ornam, como uma cinta de saphi- ras, as nascentes do Jor- dão. Os famintos cha cães dos bosques do Líbano soltam gritos estridentes, despertos nas grotas fun- das das serranias. A noite vae cahin- do; de repente dois vultos humanos começam a de- scer a encosta que verte para a cidade. —- Sào elles !... diz o homem que soluçava, sim, são elles !... Deus de Is- rael, valei minha filha ! Sopra a brisa dos vai- les da Iduméa, fortes ra- jadas de vento agitam as folhas dos sycomoros, grossos pingos de chuva caem sobre a secca terra; desdobra o desconhecido sobre os hombros riquis- simo manto que lhe veda a túnica, corre em busca dos viajantes que a rampa vão descendo e toma com «lies caminho de Caphar- naüm. Suas faces são tão pallidas como as pétalas da magnolia desbotando; os longos cabèllos negros, negros eguaes aos das pulchras donzellas de Sa- mana, envolvem-lhe.o tronco como uma mortalha; as màos finas, diaphanas, parecem o marfim polido de Ophir; a bocea entreaberta pelo cansaço, os lábios gélidos e exangues, resequidos pela febre, assemelham-se á rosa desmaiada pela ardentia. De quando em vez brando gemido que imita do Tigre e do Euphrates, nas 5efNwSr# ¦:•<¦ .- ^.^>:-:7'^v:-'-^ ... ;¦...¦ ¦•¦ ¦ '...¦; :..¦¦•.¦ ¦¦..¦'..' ..'", f-^, ':-::¦. •¦ :¦:" \:>: ¦'"/.¦ ' •.'•¦¦'..'•¦'•" .¦¦•>.•'.' ¦>"< ¦;",:.$•-*.-¦; ¦a ¦-..'¦''¦¦¦¦'-^^æ¦'.';¦;.¦. «Si^Ea^-* '" *%&*"^i* V''''' 7 f t|jlBB-É-H1 V '¦'7'-' ¦¦WmWsmmm^^SKrW^''¦' '''' VÊM Baf~l BBM»gB«raBaaaf«ATaMBfc.'i. 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No centro de vasto aposento do castello se uma joven, uma criança quasi, tão delicadas sào as suas formas, deitada ou antes desfallecida sobre um triclinium de prata, á moda dos romanos. Ao contemplal-a, de preferencia, se diria uma visão, anjo dolente abrindo as leves azas para o Empyreo; pomba branca de Galaad adormecida no ninho, -ou garça do lago de Genezareth morrendo, ao despontar do sol, num campo de flores. BARÃO DO RIO BRANCO, ministro o arrulho de rola fugitiva evola-lhe do peito. Es- cravas nubias agitam leques de pennás em torno delia, seus olhos cerram-se a meio e a enferma dormita no regaço de sua mãe. A grande fortuna,da alia estirpe dos pães, ro- deia Uoima, a pobre doentinha, de tudo quanto o mundo tem que possa enlevar a imaginação da donzellila moribunda. Cercam seu leito mil ninharias e outias tantas preciosidades raras. Ora se lhe mostra lindos pássaros trazidos da floresta de Ephraim. Fruclos de suave gosto colhi- dos ás mnrg ns vinhas de Engaddi Violetas è pervincas do valle de Zabulon e dos jardins de Damasco. Estatuetas de ouro e de prata esculpidas em Roma, na própria corte de Tiberio. Água frèsçá colhida na Fonte de Capharnaum, a mais bellá da terra de Chanaan, e água santa trazida da piscina de Siloé, em vasos de alabastro. Num fogareiro de prà- ta ardem perfumes bran- dos do Orienle, folhas sec- cas de verbena queimadas com myrra e synamomo. Formosíssima joven da Bothania, assentada ao do leito, tira melodias erráticas de uma guzla, quando a doente abre os olhos febris, e deixa rolar o pranto pelas faces, quan- do as palpebras de Horma se abaixam como azas de borboleta que se fecham. Junto á porta que com- mímica o vasto aposento comum jardim encanta- dor soluça um homem ainda moço; é o pae de Horma; elle interroga o medico que na véspera che- gára ao palácio, vindo de Jerusalém e que elle pro- prio fora esperar á entrada da cidade. ²Herbanario, diz o príncipe, é entào verdade que nenhuma esperança mais resta á minha pobre filha? ²Príncipe, eu co- nheço a Palestina, desde a Phenicia até á 'syria, dos desertos da Arábia ás portas do Grande Mar; es- tudei as febres do Asphal- ti te e do Valle dos Ara- bes; conheço a influencia dos ventos, quer soprem dos calidos areiaes do sul, quer venham das colunas do Thabor; distillei todas as hervas medicinaes que brotam nas planícies de Sephaíá e Jesrael; mais nada ouso fazer, gravis- sima é a moléstia de vossa filha, não ha remédio que a possa curar. Excepto o poder de Jehovah nada existe na terra que seja capaz de salval-a da morte. Nào é isto mesmo que disseram os médicos que me precederam? ²Sim, todos disse- ram o mesmo que tu; que o sepulchro espera minha pobre filha. O velho herbanario curvou a cabeça em signal de profundo desanimo e o príncipe começou a so- luçar e exclamar em altos brados. ²Deus de Israel, tende compaixão de mim, tende piedade de minha filha!... Como poderei num túmulo?... Como po- .•4 ¦ ¦¦'¦ ' ¦ '¦••'¦'"•¦'¦¦ í5! . ¦.¦.,:,.:-.77$ ' ; ; WÊfi do C-^lierior. (Phot. S. Moreira k Filho.) vel-a morla, estendida derei arrancar essa flor enraizada no meu coração, sem despedaçar-lhe as fibras?... Deus de Israel, tende piedade de mim!... Ah!... um milagre!... um prodígio!... Nào ha mais prophetas em Israel, nào ha mais prodígios no povo, estou per- dido, Horma morrera. O velho herbanario ergueu a triste fronte em- branquecida e teve uma inspiração, despertada pelas ultimas palavras do príncipe. (Continua). Dr. João Teixeira. >«. . ¦ - ««•te- «^-4^^,^JP*«*»»»~

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-Lr/A SEMANAEdição semanal illustrada do JORNAL DO BRASIL

Redactor-gerente, Dr. CÂNDIDO MENDES — Redactor-chefe, Dr. FERNANDO MENDES DE ALMEIDA — Director-technico, GASPAR DE SOUZA

Anno III-K. i33 DOMINGO, 3o DE NOVEMBRO Numero : 3oo réis

A v/«*G£H. D*-CAPHAÍ^ÂVfMCONTO BÍBLICO

Ios confins da Galiléa, perto de Capharnaum,assentado numa pedira, á sombra de enorme

sycomoro, um homem «gorava e soluçava, á beirado caminho, estelionato os braços hirtos em di-recção da Cidade S|frf&twde David, como se de láesperasse o desejad|f leiit% -tivo para a sua inimensadôr.

Mercadores de pelles,vindos de Trebizonda eAlexandria, atravessavamos campos da Palestina,empoleirados sobre dro-medarios brancos, pejadosde marfim e pellames doOriente.

Pastores das margensdo lago Tiberiades cortama estrada a passos lentos,cobertos de pó, cajado aohombro, conduzindo re-banhos de ovelhas pelasravinas em flor.

De quando em vezbandos de aves nocturnascéleres passam em de-manda das florestas queficam para os lados deBethzaida.

A noite já vae cahindo,mal se divisa a fita azüídos montes que ornam,como uma cinta de saphi-ras, as nascentes do Jor-dão.

Os famintos cha cãesdos bosques do Líbanosoltam gritos estridentes,despertos nas grotas fun-das das serranias.

A noite já vae cahin-do; de repente dois vultoshumanos começam a de-scer a encosta que vertepara a cidade.

—- Sào elles !... diz ohomem que soluçava, sim,são elles !... Deus de Is-rael, valei minha filha !

Sopra a brisa dos vai-les da Iduméa, fortes ra-jadas de vento agitam asfolhas dos sycomoros,grossos pingos de chuvacaem sobre a secca terra;desdobra o desconhecidosobre os hombros riquis-simo manto que lhe vedaa túnica, corre em buscados viajantes que a rampavão descendo e toma com«lies caminho de Caphar-naüm.

Suas faces são tão pallidas como as pétalas damagnolia desbotando; os longos cabèllos negros,negros eguaes aos das pulchras donzellas de Sa-mana, envolvem-lhe.o tronco como uma mortalha;as màos finas, diaphanas, parecem o marfim polidode Ophir; a bocea entreaberta pelo cansaço, oslábios gélidos e exangues, resequidos pela febre,assemelham-se á rosa desmaiada pela ardentia.

De quando em vez brando gemido que imita

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Choveu toda a noite;mas o dia desponta numoceano de luz,ha uma inun-dação de claridade nos si-tios os mais recônditos;desperta a cidade coroadade um diadema de fulgen-cia e albor.

No palácio de umgrande príncipe, da maisalta estirpe da Judéa,chefeda Synagoga de Capharnaum, nota-se desusadomovimento de vaevem, de pessoas que entram esaem, vozes de lamentos.

No centro de vasto aposento do castello vè seuma joven, uma criança quasi, tão delicadas sàoas suas formas, deitada ou antes desfallecida sobreum triclinium de prata, á moda dos romanos. Aocontemplal-a, de preferencia, se diria uma visão,anjo dolente abrindo as leves azas para o Empyreo;pomba branca de Galaad adormecida no ninho,-ou garça do lago de Genezareth morrendo, aodespontar do sol, num campo de flores.

BARÃO DO RIO BRANCO, ministro

o arrulho de rola fugitiva evola-lhe do peito. Es-cravas nubias agitam leques de pennás em tornodelia, seus olhos cerram-se a meio e a enfermadormita no regaço de sua mãe.

A grande fortuna,da alia estirpe dos pães, ro-deia Uoima, a pobre doentinha, de tudo quantoo mundo tem que possa enlevar a imaginação dadonzellila moribunda.

Cercam seu leito mil ninharias e outias tantaspreciosidades raras.

Ora se lhe mostra lindos pássaros trazidos dafloresta de Ephraim. Fruclos de suave gosto colhi-

dos ás mnrg nsvinhas de Engaddi

Violetas è pervincas do valle de Zabulon e dosjardins de Damasco.

Estatuetas de ouro e de prata esculpidas emRoma, na própria corte de Tiberio.

Água frèsçá colhida na Fonte de Capharnaum,a mais bellá da terra de Chanaan, e água santatrazida da piscina de Siloé, em vasos de alabastro.

Num fogareiro de prà-ta ardem perfumes bran-dos do Orienle, folhas sec-cas de verbena queimadascom myrra e synamomo.

Formosíssima jovenda Bothania, assentada aopé do leito, tira melodiaserráticas de uma guzla,quando a doente abre osolhos febris, e deixa rolaro pranto pelas faces, quan-do as palpebras de Hormase abaixam como azas deborboleta que se fecham.

Junto á porta que com-mímica o vasto aposentocomum jardim encanta-dor soluça um homemainda moço; é o pae deHorma; elle interroga omedico que na véspera che-gára ao palácio, vindo deJerusalém e que elle pro-prio fora esperar á entradada cidade.

Herbanario, diz opríncipe, é entào verdadeque nenhuma esperançamais resta á minha pobrefilha?

Príncipe, eu co-nheço a Palestina, desdea Phenicia até á 'syria,dos desertos da Arábia ásportas do Grande Mar; es-tudei as febres do Asphal-ti te e do Valle dos Ara-bes; conheço a influenciados ventos, quer sopremdos calidos areiaes do sul,quer venham das colunasdo Thabor; distillei todasas hervas medicinaes quebrotam nas planícies deSephaíá e Jesrael; maisnada ouso fazer, gravis-sima é a moléstia de vossafilha, não ha remédio quea possa curar. Excepto opoder de Jehovah nadaexiste na terra que sejacapaz de salval-a da morte.Nào é isto mesmo quedisseram os médicos queme precederam?Sim, todos disse-ram o mesmo que tu; queo sepulchro espera minhapobre filha.

O velho herbanariocurvou a cabeça em signalde profundo desanimo eo príncipe começou a so-luçar e exclamar em altosbrados.

Deus de Israel,tende compaixão de mim,tende piedade de minhafilha!... Como poderei

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vel-a morla, estendidaderei arrancar essa flor enraizada no meu coração,sem despedaçar-lhe as fibras?... Deus de Israel,tende piedade de mim!... Ah!... só um milagre!...Só um prodígio!... Nào ha mais prophetas emIsrael, nào ha mais prodígios no povo, estou per-dido, Horma morrera.

O velho herbanario ergueu a triste fronte em-branquecida e teve uma inspiração, despertadapelas ultimas palavras do príncipe.

(Continua).Dr. João Teixeira.

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386 - N. 133 REVISTA DA SEMANA 30 de Novembro de 1902

CHRONICA

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JÁ não ó licito duvidar que em questões de li-

herdade de pensamento muito retrogradámosdesde a proclauiação da Republica. Neste regimende amplas franquias destinado, na phrase dos seuspro[.agandislas, a varrer da faço do globo a « omi-nosa tyrannia imperial», ri o ha vexame o<* vio-lencia de que a imprensa n o tenha próv ao. Denorte a sul deste immenso paiz, todos os governose todas as ralés têm molhado a sopa nob únicosinstrumentos de desabafo que ainda restam aosopprimidos. Daria grossos volumes a historia dosreriipastellamentf!P, alguns consummados com sin-gulares requintes de crueldade. E nem a inefíicacia'dos attentados, nem os seus elíeitos cont,aprodu-centes lograram ainda cohibir a coceira Pnerlicida-dos tyrannetes domiciliados uns nu.nerosas Torresdo Silencio que se escalonam do Amazonas aoPrata.

A tal respeito muito haveria que aprendercom as civilisações mais antigas, quasi semn^-por nós imitadas cm seus aspectos toriúzarros; muito haveria, sobretudo, qtncom a Inglaterra, no periodo aguuissmcento guerra anglo-boer.

Esse condido que, por momentos, fez vaciliaros sólidos alicerces da grandeza britannica era,evidentemente,popular no Reino-Unido. O terceiroe quarto Estados, a enorme massa aimnymâ queformiga nas docas, nas minas e nas usinas, vibravaunisona com o forte arcabouço do onygmaticoChamberlain—Nacionalistas,membros da alta aris-

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Ip^lhcrmc Fernandes, commandante dos bombeirosdo Porlo, illustre bahiano,

Metido em Lisboa em 31 de outubro de 1902.'

\^tòcraçja territorial, philosophos e pensadores de-¦testavam vno, mas a enorme maioria dos que fazem•<é desfaz^ ^ governos e realezas, dos capazes desubstituir \im Stuart por um Cromwcll, estavacom elle. Os factos o demonstraram aos generososphilantropos que tentaram contrariar-lhe a vastaambição e a caprichosa e indomável energia.

Pois bem ! No coração de Londres, no focomais intenso dos debates, das coleras e das pai-xõos, um homem, um jornalista, um publicista,hasteou desde o primeiro dia a bandeira do pro-testo contra o porta-voz do imperialismo e assima manteve, com violência sempre redobrada, comapostrophos, inveclivas ou sarcasmos sempre maisferinos e pungentes, até á conclusão da paz. Essapenna mil vezes illustre, pois conseguira fazer-seouvir dô maior nuhvrata europeu e ha muito seimpuzèra ao respeito do mundo em innümèràscampanhas em prol dos opprimidos, nem um ins-tanle, nem jogando a vida contra uma possívelallucinaçáo do sentimento popular, alfrouxou aimplacável tenacidade da sua aversão aos respon-savéis pelo arrnsamento de duas independências.E na noite trágica da derrota do Tugela, quandode todo perdera o povo calma, sangue-frio e mo-deraçào, ainda o aposlo'o clã Verdade — traçoucom mào firmo uni «tos sojis artigos-libellos.

No emlanlo, nem um dedo se ergueu dentre apopulaç • para aggnedir William Stead ; nem umavoz surgili da turba a aconselhar o empastella-mento da Rcview of Ijeviéws! Que exemplo... quelição... que vergonha para os que, ha poucos dias,em plena rua do Ouvidor, apedrejavam um jornalna muito nobre e civilisada Sebastianopolis !

Jacques Boiihoninic.

"" "*** ¦ :l : ¦ ' '¦ ~ _ Vw ¦¦ j

laçlo escolhia Uri(, .rajüutodcui.R-nH .il. Alice ao io—n § de

çoem monólogosnetas, poeta aonso, periódico

srsãdo.canço-

Sor--ieâPP,auS;v^:

¦•encias nolitic,',:: aCrXposit-o das quaes tod£se. manifestava 3calor, atacando C*menteominislerio;culpando-o de estadageral das cousas, dava-se começOR'u;

para encher o temiaté a.hora do enfTgavam ordinarinnrehSovispora,excepcàofeiadecl.Mathildeldonadà

ESTADO DE S. PAULO-Inauguração da Estrada de Ferro de Lorena — Primeira fila, contando; ^Ifx^^' .oc<1los emda esquerda para adiréita: Barão da Bocaina, a baroneza e seus uieio QO nariz, rehièn-

dois filhos; coronel Bellarmino de Mendonça, ca pilão Augusto Gonçalves; segunda clava as meias, abrindoP. Botelho.). íe quando em vez abocea e lançando olha-

fila: tenente Trindade, capitão Telles Pires,dr. Euler e capitão Mario Cardoso, repórter militar do Jornal do Brasil (Phot.

AS DESPEDIDAS

esde que se casara, o capitão Amaro Barbosa,escrivão vitalício de um dosofficios da Corte,

nunca mais assistira a divertimentos. Abolira in-teiramente os theatros, bailes, concertos e até asfuneções de circo de cavallinhos, que eram asda sua predilecçio. A principio tinha ciúmes daesposa, d. Mathilde, que em solteira fora roques-tada pela fina llór da sociedade freqüentadorado Alcazar. Vieram depois os filhos, moléstiasem casa, a falta de recursos, atrazos na vida, osquaes nào conseguiam solver os rendimentos docartório. Limitava-se agora, que estava velho,âs festas de egreja, para onde ia, bem cedinho,acompanhado da família.

Nos dias da semana, o p.rogramma era sem-pre o mesmo. Das 7 ás 9 jogava a bisca com aesposa, emquanto as filhas se oecupavam, umano crochel, outras nas costuras e a mais velhaem ensinar a pretinha que cuidava da copa.

Apenas o sabbado constituía cxcepçto. A1 ca-beceira da grande mesa de jantar sentava-se á noiteo capitão Amaro cercado pelas filhas, a cujos ladostomavam posição três jovens, candidatos ao ma-trimonio. O OÍympio Veiga, estudante de philoso-phia e alumno ouvinte de uma das faculdades, nãodeixava d. Luizinha, por quem se apaixonara, ce-gamente, no fogo de artificio do Senhor do Bomfim;o Arthur Oliveira, escrevente juramentado da Re-

res ao relógio.Ao ver a rapaziada, alegre e satisfeita lembrava-se Amaro do seu bom tempo de solteiro-cm

que, de calça apertada e sapato raso, rodeiavanossalões do major Polycarpo, njis noites de cala Èemquanto verificava as pedras do yispbra, recor-dava a sua fama de valsador emérito, repetindo apropósito a phrase de uma parda velha, que dís-será no jardim para o cosinheiro.

Este seu Amaro enlonteia as moça. *E ria grosso, satisfeita.Ouem cantava os números era o capitão Amaro

que, na opinião unanime dos parceiros, sabia dizerpilhérias engraçadas c alegrar o jogo.

Distribuídos os cartões e posto o dinheiro nopires quebrado, que servia, nos outros dias, desaboneteira, começava o sorteio :

Attençlo, meus senhores, dizia Amaro: 29,honra e gloria; patinhos na lagoa; 1, cabeça deporco.'

Cante direito, papae, interrompia d. Alice.Assim é que diverte; faz alegria, que é a

flor orvalhada dos jardins da esperança, opinava opoeto, tocando-lhe de leve no braço.

Se não me querem, toma lá o sacco, dizia,de cara fechada, e capitão Amaro. O meu gênio éeste.

Estas meninas nào sabem apreciar o jogo,aparteava d. Mathilde, sem voltar o rosto e batendosobre a meia estendida no solo. No nosso tempoera outra cousa.

;OTÍ*»^ ; ,-* ttsjtee

ESTADO DE S. P\n « ,- Inauguração da Eslrada de Ferro de Lorena.

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¦¦¦¦ .

II

30 de Novembro de 1902 REVISTA DA SEMANA 387 — N. 133

GQJSTUMES DE PO^TEC*A

Villa do CondeCoimbra

Está bem, está bem, pôde continuar, diziapor fim o escrevente.

Então vamos lá: 63, 71, óculos do padreEterno.

Quadra, gritava de longe a Luizinha; queroagora o 59.

Que sorte tem você, menina, interrompia ocapitão, olhando por cima do pince-nez de aço,com a mão ainda no sacco.

0 estudante sorria satisfeito, emquanto a moci-nha, avermelhada, fingia prestar grande attençãoaos números.

12, 42, 3,' o diabo fez.Vispora, sr. escrivão, accusou respeitoso o

escrevente,.Este sr. Oliveira tem junto de si o anjo da

felicidade, que,' de vez em quando, abre as azassobre os seus cartões, disse o poeta d'0 Sorriso.

D. Mathilde voltou a cabeça vagarosamente,olhando satisfeita por cima dos óculos.

0 que ainda soffria era o estudante, principal-mente quando a mesada estava a terminar. Tinhasustos horríveis c de cada vez que perdia ficavamais pallido.O jogo prolongava-se sempre até ás dezhoras da noite, quando a negrinha, muda e cabis-baixa, vinha estender a toalha para a mesa do chá.

Nesses dias havia sempre torradas e bijús e obule velho descansava na prateleira da cosinha.Entrava em íuncçào a louça branca de frisos dou-rados, guardando-se na bacia das pratas as tijel-linhas do costume e o assucareiro sem azas. A ne-grinha via-se atrapalhada, fazendo o serviço tre-

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Afurada

mula, com receio de comprar, com alguma chicaraquebrada, uma sova depois da sahida das visitas.

Não era por causa da chicara, como diziad. Mathilde, mas para ella tomar mais cuidado deoutra vez.

Emquanto esperavam a arrumação da mesa, oRaul Penna mostrava as suas habilidades, reci-

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Prato do dia—Queijo de Guaratinguetá; é duromas é molle de roer.

Coronel Juán A. Escorra, presidente da Republicado Paraguay.

tando o Cabellinho na venta ou cantando, semmusica, o Espirro.

Ao terminar narrava sempre uma infinidade desuecessos: no club tal fora chamado quatro vezesá scena ; na casa do dr. Fulano mio o deixaramdurante toda a noite; no casamento de Sicranocantara duas horas seguidas. Uma causa nuncavista.

O capitão Amaro torcia-se de« rir, dando pai-madas fortes nas coxas c chamando a attenção daesposa para este ou aquelle trecho. O escreventefazia-lhe coro, deixando o estudante amuado a umcanlo, por na o lhe darem tempo de contar as pi-lherias do professor de philosophia e de repeliras aneedotas dos collegas espirituosos.

A ceia corria calma e socegada, ouvindo-se oestalido das torradas e o tinir das chicaras nospires. A negrinha, de brabos cruzados, assistia in-differente á refeição, attendendo promptamente,

aos pedidos de manteiga e de bijús. O seu braçocoberto por um riscadinho lustroso de sujo, appa-recia, então, aqui e alli, contrastando com o ai-godào lavado da toalha. O escrevente, a meia voz;,narrava os incidentes das causas, pelas quaes seinteressava o capitão Amaro.

A despedida era solemne e demorada; sahiâcada um por si, acompanhado até a porta da ruapela sua predilecta. 0 primeiro a levantar-se erao poeta, que promettia sorpresa para o primeirodia e reclamava attençlo para o próximo numerod'0 Sorriso-, seguia-se o estudante, a quem o ca-pitão recommendava que não deixasse os livros;por ultimo partia o escrevente, levando no bolsoa nota dos processos que deveria abreviar.

Aos sabbados era sempre este o programma: ovispora, as habilidades do poeta, o chá com tor-rada e por fim as despedidas em separada, apezardos futuros noivos terem chegado juntos.

Certa noite,depoisque todos sahiram,em cruantoas filhas, das janellas da sala, lançavam os últimosolhares nos namorados que partiam, sumindo sevagarosamente na escuridão, o capitão Amaro, le-vantando repentinamente a cabeça, perguntou ad. Mathilde:

Por que razão estes rapazes entram juntose sahem assim separados? Parece que brigam nojogo. Pois não le lembras, Amarinho, como eramas nossas despedidas?

Bons tempos aquelles!... Agora é eme en-contro explicaçlo para os estalos no corredor.

Luiz Ma ia.

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vi:Dr. Slanuel Dominguez, vice-presidente da Republica

do Paraguay.

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888 - N. 138 REVISTA DA SEMANA

|| Tipf^ptro^30 de INovembro de 1902

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4J[manha. i« do desembrò; em vMin%) ^ cie wuiii eommemôrativn do M«auníy..sarlo do Restauração do t-W-tupi» o thootro Réotolo Droinoítoorepresentará pola primeira voz n comocuodromolien _m 3 ontos, do r,o«du-mo8 portaffueijM, original do Cunhoo Cosia, autor- do AW r« á/ífofo o deup tewMte-viiteuii que subira 0 sceunno prownte tempopodo cio lhe.uiruP* Amélia i Enlm miludoí o mídtk

A peço* enraeierisHeo o gemiammoute portu^ue/n, pois Ioda m passaoo) orna aldeia minhota, sopa intoVw*lada eouforme n tllsfcribuie-ao seaiufc;Podre João, Pedreiro do §oui.n;MummIo do Albuquerque, I .uüenio doP#íl«íi Aulonio do Kolisnumi,Mm Mm Manuel Artilheiro, Gríiò;tt*e\ dose* Hnrhosn; vIosO da LmioWdm\ Rangel; Chico das melmsbarbem,, Eduardo, Vieira ; We*nada* jiu» do festa. Rraganeo, Ri»y-.mundo Pancada, mestre do musica.wmpjôi Be^to Zabumba, sâ prYimdo aldeia. Manuto; Bernardo Ftv|»% tosmeteiro, i.nmos; AndrO daRecai o, hruesto Süvaj Ti*mo4o#o,valeu. Ao do tem., AlíVedo Silvai OBrasileiro do Arco, Raposo; Um o.beodo lavoura o um eslaíVla* GeeiliQ^ÒPtoirçto. taherneiro, N, N,; tím &síoo, touro; Um mordomo, Linhares;um ©amponoa, Álvaro; Ritinha, Ma-rm do Oliveira; Sra. guiteria do Sa*J¥_«I__Uao lado, Eliso d. Castigo; sra,Anoa da toada, Qooçf.na Vieira;Rosa tio Atalha Maria da Piedade;i» eanlademu Uraoada; ^ eaídadeiraU.rmen;> eaotadoira. Pepaj 4* Qím,JadjMw, Emüia; tlma eáròftoneaa. Es»tephaoia IcOoroK

Uaoladoros* oaotadei>asx eao.oo-Atttâ. * wmwnw.es do Yianna do»UsloílOv towhrfet«\ Santa -Vtarita,juadelja* Fama ..oâo,, 6t_.tôafòre'aMa^ devo.os.. mordomos,, -fom^os*•ii^wwuoa% e.ix

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(?Pà©t Carlos Àlherlo & mihkx)

*A sra.. Nicia Silva dispõe de um-,voz extensissima, egual, de volumesuiíiciente, extremamente sympathicae bem « empostada ». Cantou bem nduetto com o barytono, foi muitofeliz na romanza — Caro nome — e nnallégro do 3o acto e cantou e renresentou a scena da morte com a mãestna de uma artista segura de si lhabituada ao palco.O publico recebeu a jovem sopi'ano-IiJ>eiro com uma salva de pal.mas discreta, mas depressa se encar-regou ella própria de derreter o gelo eaquecer: o ambiente, pois, d'ahi apouco, a sala inteira applaudia comdelírio a formosa estrella que ora selevanta sob a protecção do Cruzeiro.

Farfalla.

PARAÍSOS MTIFIQAES

{--'ara. esquecer por um momento as*~ tristes realidades da vida, muitosrecorrem ao álcool, outros á morphina, èoitros ao ether e alguns lançamate mão da cocaína, do petróleo e daprópria tinta, a dar-se credito ao auediz um medico de Alaska.

As substancias productoras de•paraísos artificiaes são já numerosis-simas. Chega, porém, agora á Europao nome de uma que prometíe tergrande acceitação entre os nevroticosIrancezes especialmente, como iá aobteve entre os agitados vankees.Esta substancia é o mescal, uma

planta um cacto mexicano, pequenoe espinhoso. O producto é um discoachatado de dous ou três centímetrosde diâmetro. Os índios fizeram des^ecacto um deus e nos sabbados co-mem os discos do mescal. ronservan-do-se immoveis. desfraclando os so-duos deliciosos que elle lhes propor-cioua, alè o dia seguinte. Quandodesperta de seu sonho, o índio tornaa voltar ás suas occupações. semseolir o meoor entorpecimento, sem amais iDsigt_i._ca_.te alteração em' suasatide e inteUigencia.

O sr. Haveüoek EIJis diz ma «Po-pular Seieoce 3fon_hlyi».> que experi-uiealon eca si próprio os '" ' 'mescal e desereve-os dosrwete:

« Uma sombra violete palfiidla flu-

ítos dose-

7\ ^uph» do Brasileira: ^Umk\ tnitihola e d^^aídeswúw I.^síi e iMamiel: k>, Ma-ífii!* dai Fofi.lt\Os s^en,5.riios síío eontpl€>-inj.wwfwlç' novos. o do l* e >mm ^resfey .çítío}: do artista*?WS o do & sieto i iroma-mj m artista ANfbmso

^ SUva.m ISnat a^süe ®<ch\ ai (.arai-

iftlljftta^ at tii^liiiftiha^ e> tWodeasi/iiilniciio..Cte v^tsíairíos fov^mn Ifei-

li»<f^*adigítiucís; i^ihdladk^ w

seíjsío» o» f^aíKfíòro m^ ^• díQ^ íf.pts<íaií>ij,es;5>i. àsa ã?\:

&®^<i<ãwmU a_^tjàrtiQ»as aiia^w/t^litidi.?^ ^%JT^^alíiktií _>^^f ^^B&as _ ai oüiíkw.-^ tsjíffjí ntíorse' Qm'w aa «asg^júfen te* chs*nr-

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30 de Novembro de 1902

ctua sobre a pagina em torno das palpebras em jlixe a minha vista. Os objectos que nào se acham imlinha directa da visão tomam um aspecto sin-guiar, como se se hypertr1 phiassom, se defor-massem e pretendessem invadir todo o campovisual com cores violetas... Em seguida as visõesaccentuam-se mais ... E' um vasto campo de jóiasde ouro com pedrarias vermelhas e verdes.'.. Oar traz até onde me acho um perfume vago que,com as visões, produz effeitos deliciosos... A cadainstante muda o espectaculo ... Umas vezes sâoramühetes de jóias, outras um conjuncto íluctu-ante de azas de insectos irisados, de cores infini-tamente variadas e vivas... Ha momentos em queas apparições parecem tomar o aspecto de cousasconhecidas e repentinamente empallidecem e es-vaem-se. Tanto as vejo fechando como abrindo osolbos. Chega um momento em quo acho-me emuma habitação de paredes hacaradas, cujas coresmodificam-se incessantemente e cheia de objectossempre novos... Depois surge um campo de jóiasbrilhantíssimas, que ás vezes parecem flores eoutras parecem mariposas de cores magníficas...Emquanto escrevo estas sensações o papel adquireuma côr dourada... Minhas mãos parecem debronze com escamas e manchas vermelhas.

A intelligencia conserva-se clara e experimentaunicamente uma ligeira sensação de náusea... Ã'sdez da noite deito-me na cama... Meu corpo ébronzeado e escamoso... Nio tenho vontade dedormir... Os sons longínquos chegam-me com vio-lencia e fazem-me estremecer... As visões persistemcom outros effeitos... A um campo de côr opulentasegue-se outro sombrio ; em seguida relâmpagos enuvens brilhantes vêm rodear me; depois,formadasde cores luminosas, contemplo janellas mouriscas,porcellanas finas, pasteis raros, tudo indeciso, vago,cambiante, lembrando alguma cousa como ara-bescos vivos com tendência incompleta á symetria...Muitas vezes repete-se a mesma forma, variando,porém, sua côr até o infinito... A luz do gaz estácercado de ondas luminosas... O tecto brancoapresenta-se esmaltado de manchas de todas as

REVISTA DA SEMANA 389 — N. 133

cores, com a particularidade de acharem-se anima-das de vida estranha.O sr. Havelock quiz conhecer os effeitos do

pescai sobre um joven artista. As impressões foramdifferentes, porém não menos extraordinárias.

VELO-CLUBA 24 do corrente reuni-

ram-se, em sessão ordinária,os directoi es desta sociedade,sob a presidência do sr.

Fidelcino Leitão, sendo, depois delida, approvadaa acta da sessão an-terior.

A Federação dos EstudantesBrasileiros officiou, convidando o

Velo-Club para assistir á sessão solemne em homena-gem a Emilio Zola, que se realizará hoje, sendo no-meada uma commissão para esse fim.

— No dia 26, ás 8 horas da noite, foram entreguesas medalhas das corridas atrazadas.

As medalhas dos corredores Álvaro e Silvico, do

Touring-Club do Rh, foram entregues a 25 do corrente»na sede desse club, por uma commissão compostados srs. Fidelcino Leitão, presidente; Henrique Can-dau, secretario e Manuel >antos, director.

Na secretaria do club, continua á disposiçãodos srs. sócios o livro de assignaturas para o grandepic-nic a realizar-se no da 14 de dezembro próximo,devendo ser encerradas as inscripções no dia 8 domesmo mez.

TOURING-CLUB DO RIO

Uma commissão de directores deste club dirigiu-se,a 25 do corrente, â pista da rua do Cattete, ultimandoas negociações.

A 27 do corrente a directoria submetteu á appro-vação da asscmbléa geral esse acto, resolvendo man-dar iniciar as obras para conclusão da pista, archiban-cadas, etc, realizanao-se as próximas corridas nessapista. A raia mede oito metros de largura sobre cincoenta de comprimento e as cabeceiras têm a eleva-ção de três metros.

Os sócios desta sociedade reuniram-se a 26 docorrente, ás 8 1/2 horas da noite, em assembléa geral,afim de elegerem substitutos para os cargos vagos depresidente, vice-presidente, Io e 2o secretários, Io e 2othesoureiros, Io e 2o bibliothecarios e o conselhofiscal.

SPORT-CLUBReuniram-se, a 23 do corrente, em sessão ordina-

ria,, os directores deste novel centro cyclista.No dia 7 de dezembro próximo realizar-se-á a cor-

rida sur-route, sendo neste mesmo dia entregues asmedalhas das corridas passadas.Ficou deliberado, em sessão, officiar-se ao corredorItália (Luiz Boero). elogiando-o pela corrida feita nopareô. Federação Velocipedica do Rio de Janeiro, a 16deste mez, na pista do Jardim Zoológico, assim comoa creação de uma medalha de prata, afim de ser oíTer-tada ao mesmo corredor.

CLUB ATHLETICO DIAS DA SILVA

Este novel club, ha pouco fundado, realizará a suacorrida inaugural a 28 de dezembro próximo vindouro.

A sua sede está installada á rua Dias da Silva,n. 17, onde se ostenta o pavilhão branco com uma es-trella azul no canto, ao alto, com o monogramma doclub.

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Directorias ee estandartes do Touring-Club e do Club Athletico de Santa Thereza, As corridas de 16 do corrente do Touring-Club-Vencedores do 4o pareônas corridas de 16 do corrente. -Marracuene, em Io, Huret, em 2o e QuoVadis t em 3o;

— Imprensa

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•- -Touring-Club-Corridas realizadas em 16 do corrente - Sahida do 5° pareô

Federação Velocipedica do Rio de Janeiro—10.000 metros.Touring-Club —Corrida de 16 do corrente — Vencedores do 5o pareô— Elbe, em 1»,

Kean, em 2o e Berrio, em 3o. (Photographias da Revista da Semana.-

390 - N. 133 REVISTA DA SEMANA

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30 de Novembro de 1902

feltro branco enfeitado de velludopr?to g renda metade «guipure». Chapéo de

feltro fmartie» guarnecido a fXâ^m côr de âmbar? ' gU''°S P°'' f,Ve"as de Strass' ChaPéo de

3 PIJILBSBPrlI^ ©^ LILI(Continuação do n. 131)

4£ cosinheira, comquanto fossem já horas, não«J tinha voltado das compras porque o quarteldo prime> era dalh arredado. A criada, porém, miena escada palestrava com o padeiro extatieo nacontemplação de uma toalha para o cesto do pãobordada, com que ella acabava de o presentear ¦ aama que dava de mamar á menina; os papás quedormiam a somneca da manhã e não tinham ou-vido os primeiros gritos, tudo correu espavoridoao ponto donde os berros partiam agora atroado-res, lerozes!Rouca de bramar, ameaçando com a policia ecom a justiça divina, destacava-se uma sexagenáriasolteirona, feia de ver e de ouvir, a quem a Lilicostumava mostrar a lingua sempre que se ofle-recia ensejo, quando a não escarnecia imitando-aadmiravelmente no pigarro chronico e nas pitadasde meio grosso fungadas com Ímpeto voluptuoso«A garota malereada! A atrevida! Fazer-meaquillo a um animalsinho a quem eu quero maisdo que a um filho 1 Ha de ir para a cadeia ella emais os paest que não lhe dão ensino».

£ o resto das visinhas secundava-a num corode maldições.

Ora, nos protestos e impreçações da velha n^existiam realmente vislumbres de rasão nwí,/porque não sendo mãe do ?ato nem de nenhnmoutro vivente, só por imperfeita conjectura podeSajuizar do que fosse querer como a um fiEsecundo: porque,dedicando ao bichano o acrisoladôaffec o que tao alto apregoava, consentia que Í]\íinvadisse a propriedade alheia exposto, na sua i»ventude inexperiente, a mil perigos de que as virdadeiras mães afastam vigilantes o estremecidoírueto de suas entranhas, sem fallar na falta doensino que tal invasão revelava, falta que sua senhoria censurava nos pães da Lili; terlio finalmenteporque a arguida, longe de um acto censuráveltinha até prestado um relevante serviço velandopelo asseio do gato que a dona, blasonando deextremos de amor materno, descurava todavia cominqualificável desleixo.

O Taréco era branco, salpicado de malhaspretas, cuja disposição a tabaquenta veteranaachava graciosissima,especialmente uma, na ponta

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ESTADO DO 1'ARV.XÁ-Curityba-Batei.

Tu o/íde y«e, Lourenço?Pois vossuncê não sabe ? — Vou acompanhanhònhô Salles até S. Paulo; elle precisa de gente parase populansar! & foi a

do focinho, semelhante a uma mosca, que ella bei-java por vezes em transportes de ternura.

Por uma dessas aberrações estheticas que asciencia não explica cabalmente, o negrume dacarvoeira exercia uma attraccáo irresistível sobreo amimado felino a quem não eram, aliás, vedadosos cobertores, as saias de lã, as almofadas e inclu-sivamente o leito virginal de sua carinhosa dona.Dahi o chegar quasi ao extremo de parecertodo preto.A Lili notou o phenomeno, raciocinou, — ebem, a meu ver, — que a lingua, único sabão eúnica esponja que o mascarado usava, nunca leva-na a cabo uma limpeza radical, e por conseguintedeterminou auxilial-o applicando lhe um banho

geral na a^ua ensaboada que tinha purificadotambém as Iraldinhas da mana.E1 claro, - continuou a raciocinar a Lili, —

que indo a roupinha a enxugar, depois de lavada,para a corda estendida no quintal, o gato deveria

levar exactamente asmesmas voltas. Só dei-xou de o torcer a fim delhe tirar a maior parteda água, como a amafazia aos pannos, porse lhe afigurar uma ope-ração dispensável. Se ogato suecumbisse, eraprova de fraqueza phy-sica, e lá estava o gran-de Darwin, (que ella nãotinha lido, creiam), aapplaudil-a no outromundo por aquella pra-tica das suas theoriasda selecção natural.

Quantas cabeças,tantas sentenças. Ospapás da Lili não pen-saram como ella.

A fim, pois, de acal-marem os ânimos, paradarem satisfação á visi-nhança, no seu enten-der justamente irritada.e — quem sabe ? — re-ceianao também futü-ras represálias que

2°^«M^wtâ.:

30 de Novembro de 1902 REVISTA DA SEMANA 391 — N 133

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Officialidade do cruzador argentino Buenos Aires, que esteve ha dias neste porto. Grupo tirado a bordo do cruzador argentino Buenos Aires — Oíficiaes e visitantes.

transformassem o quinlalejo em barril do lixo deioda aquella gente, ou porventura lhes dizimassemos anafados gallinaceos, foi a delinqüente, emprocesso summario, publicamente condemnada aprisão em quarto escuro, alimentada a pão e águaaté á hora do jantar, e privada de sobremesas pordois dias consecutivos.

A Lili ouviu a sentença impassível, sem for-mular o mínimo protes-Io, tanto mais que sentiauns ameaços de somno,por ter madrugado, epafecia-lhc a escuridãodo cárcere muito azadapara abraçar Morpheu.

Cabe aqui registrarmais um rasgo da almamagnânima da nossaheroina.

O Lulú tinha sego-rado as pernas e as mãosdo gato, cmquanto ellalhe atava na cauda obarbante por onde opendurou na corda, aenxugar.

Esta attenuante,esta cumplicidade deque outra qualquer lan-caria mão em identi-• lade de circumstancias,ficou sepultada no silen-cio do mesmo cofre ondejazia o segredo dos quar-tos de marmellada des-vindos — como hoje sediz —polo seu fraternalajudante.

A sentença foi exe-cutada com o rigor ten-dente a ineluir-seno nu-mero dos mythos, desdeque a justiça adquiriu ohabito de espreitar pordebaixo da vencia antes

de descarregar o golpe outr'ora vibrado ás ce-gas.

A noite é bôa conselheira, dizem. Por isso.amama, quando foi apagar a luz ao quarto da Lili,aproveitou a opportunidade para um sermão delagrimas como complemento do castigo. A proge-nitora da ré presumia muito da sua dialectica, eesperava que a predica deixasse funda impressão

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Visita do sr. presidente da Republica a bordo do cruzador portuguez D. Carlos.

no animo da ouvinte, que aliás já tinha promettidoemendar-se.

Vaidades femininas!A pequerrucha, sentada no leito, mal coberta'

por uma camisinha condescendente em desnuar opeitinho papudo e os bracitos bem torneados, ro-liços,rescendendo perfumes de caminhas innocen-tes, mimosas, que uma seiva exuberantecorava de;

tons rosados, escutavaattentamente, encaraco-;lando nos dedos umamadeixa dos fartos ca-bellos castanhos, já pornatureza annellados.

A minha filhinha,— rematou a mãe, — nãoha de querer com assuas diabruras afíligir'Nosso Senhor que tantopadeceu por amor doshomens.

Mas eu não Souhomem, mama!

Neste caso ho-mens também quer dizermulheres

... Nosso Senhor,dizia eu, que tanto pa-deceu por amor dos ho-mens; Nosso Senhor queé o symbolo da bondadeextrema...

Que vem a ser umsymbolo, mãmã?

Um symbolo,. ..um symbolo,... é umsymbolo; é uma cousaque serve para mostraroutra.

Então, aquelle ra-mo de louro que está alliá porta da taberna paramostrar que ha vinho, étambém um symbolo?

(Continua.)Freitas Branco*

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\ ejam bem estas duas garatujas musicaes... mais este garancho sustenido. Faço agora uns arabescoswagnerianos E aqui está um concerto organisado.

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392 - N. 133REVISTA DA SEMANA

EXTRAVIADA30 de Novembro de 1902

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Po chegar ao monte, ainda a manhã perlava deorvaÇio as hervas, a pastora deu pela faltade uma cabra. Era a mais arisca e saUadora • aunlhavia de ser? a chicha, um demoriico que se'mnrea trazia inquieta. 4 swnpre

ísíoTpH8111^1? ^°SSã Senhora! cor»oha de agoraisto ser !... — exclamou a raparigaCom grande afflicçAo e susloVnsava no animal Se a V.rgem lh'a nào guiaPso^jaraTr^anhoella e que nào voltaria para casa, pois st,;seu amo a moeria de pancada que

O dia seguia seu curso ordinário. O sol ma-gestoso velho, subia len- ' a

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tamente para o zenith,imponente e sarcástico,com a physionomia deouro a rir da má sorte dapastora. A cibra, rabinae má, não dava signal desi, não respondia ao cha-mamento, por mais quelhe berregassem de cima

. dos penedos, mé! mé!ríiél Quem sabe se estariabem perto, talvez a ou-vjl-a que era uma conso-lação ; porém, rabina omá como era, não res-pondia só para a arrene-gar. Máos raios levas-sem a cabra para as pro-fundas do inferno ! masse a levassem para asprofundas do inferno,peior seria para a Tudes,que não podia voltarpara casa sem ella! Mé!mé! mé! para cirna e parabaixo, já a guardadorase encontrava extenuadade forças. Num desani-mo lugubre sentou-se nochão pedregoso; as per-nitas magras e verme-lhas do cieiro, mal cober-tas pela grossa estamenha da saia esfarpada; aroca abandonada ao la-do,com a tarefa de lã porcomeçar; a cabeça decabellos ruivos entre ospunhos cerrados a pen-sar, a pensarfundRmentena sua enorme desgraça!A cóça que a esperavaem casa, se alli appare-cesse sem a chicha, a ca-bra preferida do cabrei-ro, devia ser tremenda;seus gritos vagueariamespavoridos por entre as

penedias e pelas mattas ; os ecos responderiam comais de piedade !... Cousa horrível de se pensar, sóa lembrança causaria arrepios ua m penhasco !Mas neste momento; ouviu distinctamente • ¦•«— Mé! mé! mé!...

u levantou-se alvorotada, a face num incêndiobrilhante de gloria. Vae em todas as direcçõespois nào percebera dendê viera o som, tamanhoera o seu alheamento do mundo! Trepa aos pontosa tos para responder com todo o vigor da suaalma selvática, com todo o carinho do seu cora-çao moço, ao balir da cabra: mé! mé! mé!Mas fica impassível o silencio cavo da monta-nha! Aquelle grande espaço de ar sem nuvens(nem uma só nuvem maculava o céo desse dia for-mosissimo!) crystallino, calmo, infinito, não é cor-

lado de voo lento d'ave nem por eriln vík ,animal;.! Só a voz carinhosa de Tufés câriní'6 demeiga, numa esperança de victoria é' n»i • 0Sa egica, mas desacompanhada pela imiensSfaavIÍ61'"Repetiu três vezes o chamamento: primefrn a'esperança, depois com amor, por fim ™™ COmgura já abatida e desconsolada. E 1 Si!mar"uvx, n_n ivrimcuic nu passível OITa pobrcsita com a sua juba> áfe™&lp.°,C0íriade continuara marcha l,,,nflw^ „°\J?£eaCaPdo-amento,sem commiseração por aoueílá c7Ávl° fi^a"nem por tantas lagrimas cCraamí eom ?Me'guia <=om amarei I

0 HORRÍVEL DESASTRE DE 25 DÜ CORRENTE NA RÜA VISCONDE DO RIO RRANCOll + A r1«« ^. J' t-r —

era installado

A pastora olhou-o desolada ennni- ,numa mudez de innocencia, o seu ?.? Cai?te'seio arfando a pedir misericórdia» Com^Tdoloroso, do alto K

Desabamento dos prédios ns. 44 e 46 - O primeiro estaVa em obras e nose -mhnvntr, o restaurant Yairo onde, na oceasiao do desastre,se achavam OCTOa d, 3o pessoas - R«sultMnm da catastroph. .6 mortos z 2o feridos

segundo

HHHÍI^iik.^i!^HBMl BÍBpSkW ''CeíIa^h^''"* !á«^ /on 3 ^y<t7iü,^c«*B ^R5fiajnaWaWLBP5^BBnE* » hh Kf-in 1 . tv jF*jyS*^^BBfiisMaBMÍP"fa^^H BBTBBfclmA. jj/^'^v^T^- --'¦ '-*"'' '^"'J""" *SmmW ^T*é^ m ^TfiHnr^i T^^'^^Tm,K:1wÊÊÊm ^fÜWÊt nSfffi iIIb^iI '""*/-'' i l * -uflr BSN^^^i^ttRBl

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O local cio desastre — Os escombros.

AS YICTIMAS

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^BBHÍHBH*ftH*nrK!MirB*li*a*)MMH^-HH|

accumulado de pene-dias, proclamava com o«/lencio a sua enormedesventura! Era um TItasis no desesperoalheiada do que

Pfbss'realidade, immersa noseusoflrer! Soaram astres primeiras badala-das do meio dia, riso-nhas, compassadas, su-bindocomoumperumedo íundo valle, inde es!tava o presbiterio! In.tercalados nesses sonsdivinos, ouviu distineta-ISÍSj T»des, outrosque lhe alvorotaram oCC?™QnoA:™é' mé! mé!Canto delicioso, o maiscelestial que aos Souvidos podia chegar!

Bento Moreno.

(Conlinúa).

No Instituto Com-mercial:

0 que è uma let-tra de cambio?

0 alumno não dápalavra.

Então, o senhornào sabe o que é umalettra?

Nào, senhor.0 professor, suspi-

rando:Como é feliz o

senhor.

Adalberto José da Silva

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Manuel da Silva Maia

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José Maria Alves

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Joaquim Pereira Fernandes

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Albino Neves Peixoto

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REVISTAPhotographias, vistas instantâneas, desenhos e caricaturas.

DA SEMANAEdição semanal «lustrada do JORNAL DO BRASIL

Bedaotor-goren*. Dr. OAND.DO MEWDES - HedaCor-chefe, D, FERIDO MENDES DE AL«E.DA - Dlrec.oMeohnico, GASPAR DE SOUZA

Anno III - N. i3B DOMINGO, 3o DE NOVEMBRO Kttmcjyo : 3oo róis

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REVISTA DA SEMANA - Edição semanal illustrada do JORNAL DO BRASIL

ARMANDO PALÁCIO VALDÈS (3)

JOSÉ(NOVELLA DE COSTUMES MARÍTIMOS)

VERSÃODE

CUNHA K COSTA•W/\/W\/\í

Onde está o Thomaz? — perguntou o mari-nheiro, mirando o largo com a mão aberta, empala, sobre os olhos.

Já se nào vê.Pescou alguma cousa?Não me parece. .. mas pescará .. e nós

também. Hoje ninguém volta para terra com asmüos a abanar.

Até vôrnAo é tarde —grunhiu o marinheiro,deitanclo-se novamente de bruços para dormir.

O patrão tornou a ser o imico homem accordado na embarcação. Farto de mirar e remiràr ohorizonte, as águas e as lanchas, pousou os olhoscm um marinheiro velho que dormia de boccaaberta, debaixo dos bancos, com tal expressão,deferocidade no carão encardido, que mettia medo.Mas o patrão, em vez de assustar-se, sorriu.Bernardo — disse elle batendo no hòmbrodo marinheiro com quem acabava de fallar; —ire-para só que focinho tão feio arranjou o Corsáriopara dormir.

O marinheiro endireitou outra vez o busto esorriu também com ar velhaco.Espera um pouco, José, vamos pregar-lheuma partida... Dá-me dahi essa pedra...O patrão, comprehendendo o plano, pegou emum grande pedregulho que servia de lastro á popae levou-o de mansinho ao seu companheiro. Esteíoi tirando da água com muita pausa e cuidado oapparelho cio Corsário e logo que pilhou o anzolamaiTou-JJie com força o penedo, deixou-o cahirdelicadamente na água e num abrir e fechar deolhos deitou-se outra vez na coberta, fingindodormir.

Minha Nossa Senhora ! --gritou espavoridoo marinheiro ao sentir o forte empuxão do appa-relho. E com a pressa de levantar-se deu umaviolenta cabeçada em um banco, mas não sequeixou.

Todos os companheiros despertaram, debru-çando-se a bombordo onde o Corsário começara arecolher a linha, todo ufano do seu apparelhoBernardo também levantou a cabeça, exclamandode máo humor:

Já o Corsário pescou! Não tem castigo.Nao cabe peixe no mar que esse condemnado nãopegue !

E foi piscando o olho a um companheiro,que por sua vez deu ura cotovellão em outro eeste n'outro; de sorte que em um momento todosficaram a par da facecia.

E1 grande, Corsário? —perguntou outravez Bernardo.Se é grande?... Vem tomar-lhe o peso; everas como puxa.

O marinheiro pegou na linha que o outro lheestendia, c fazendo gtfandcs momices de assombropara os companheiros, exclamou, em tom so-lemne:

,., "Assim Deus me mate' se não pesa trintalibras! Vae ser o beijnlio da safra.

.Entrementes o Corsário, tremulo, sorridenteimpando de orgulho, recolhia vigorosamente'mas com delicadeza, o apparelho, folgando-o devez em quando um- 'bocadinho

para que não lheescapasse a presa. Os rostos dos pescadores ineli-navam-se sobre a água, reprimindo a custo o riso— Mas que iman ou que artes do demônioterá comsigo este ladrão que até dormindo pegapeixe? —continuava o Bernardo, multiplicando ascaretas, cada vez mais grotescas.

O Corsário notou que o bonito, contra o cos-tume da espécie, puxava sempre a direita; masnão fez caso e proseguiu na faina até que natransparência da água todos avistaram claramentea pedra. \

Então é que foram ellas! Os pescadores, quejá não podiam mais ler-se de riso, cahiram todosna gargalhada, proromperam em gritos de alegriaapertavam-se as ilhargas com as mãos cállósásespalmadas e rebolavam-se nos bancos em úmíluxo de hilaridade que não linha fim.

Agüenta com elle, Corsário, que já faliapouco! Não é um bonito, mas é peixe muito esli-rnado pelo gostoso e tenro da carne.

(Continua).

0Âm\^BiíV

RECREAÇÕES

As soluções dos problemas publicados no nossonumero passado são as seguintes: J-

Da charada central, 'Sina — Siparuna ; da charadaantiga, Soriano ; e da charada melamorphose, Anqi —Angu. ''¦'¦¦

Nhasinha, Guiomar o Julieta solveram Iodos os Iresproblemas ; Almerinda, Aracy, Pitili, Bembcm, Touti-negra, Carlola Morena e Major Zinho os dois primei-ros; Sylvia, D. Ravib, Tuta, Araken, Ouininha e Lolitaos dois.ullimos.

Para hoje apresentamos :CHARADA ANTIGA ''ZÍCCI)

\A\ minha amiga Nhasinha)Eu passava a vida inteira

Na cidade:da Hungria,—2¦ Para a planta brasileira — 3. ; Dar ao peixe ... Oh ! que ãrrelia !..

*,.;. charada casal (Bacharel)<i.^Ao grande Azer)

3 —Um grammatico latinoTens na fôrma masculina ;•-V.¦.']:>¦¦¦-¦., E nação, leitor ladino,

. '' .. ' Logo após. na feminina.

. LOGOGRIPIIO PÓR LETTHAS (Aljinoré):í%:{À] talentosa collega Nhasinha)

Moeda — 6,8J2 <"Moeda—9,1,1,2 - .Moeda — 4,2,3,5,0Moeda-1,2,3,4,76'.ir: Moeda

CORHESPONDENCÍA

Aijnwrc. — Recebidos os novos problemas.Archiutedes Júnior.

XADREZPROBLEMA N. 187-M. Amoroso Costa ( Rio)

Pretas (4)

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Brancas (31 — Mate em 4 lances

PROBLEMA N. 188-Tolosa Carreras (Madrio)Pretas (5)

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Brancas (G) - Mate era 2 lances

solução do problema n. 1S3 (Pulitzer)1 P 7 C (Jogada inicial) 14 variantes.

solução no problema n. 184 {Gold)1 T7BD,RXC; 2 D 5 D x etc.} •¦> £ * Ç; 2 D 6 R xetc.1 ••>¦* 7C; 2 T X P 6 Bete.

... *

« MATCII» BRA^IL-ARGENTINARealiza-se neste domingo', 30, a segunda e•ullim

partida de xadrez do malch de.-tc anno entre o ri idos Diários desta capital e o Club Del Proeresn 1Buenos Aires, devendo a mesma começar á 1 hommeia da tarde, que corresponde ao meio dia do nwdiário de Cordoba. cn-Cabendo desta vez a sahida aos nossos illusiiv..contrários, é de prever que os campeões brasiloim

conduzam o jogo das Pretas com a segurança mrequer essa ultima prova, visto como, tendo sido Pvpatada a primeira partida, deverá, esta, decidir nmalch. u

No primeiro numero daremos o resultado

COTiP.ESPONDEXCfA

K. /?., Vedo, C. De Vincenzié Roberto De Vincen-i -A jogada que os senhores propõem para solucãodnproblema n. 184 tem a defeza P 4 T que impede omate no terceiro lance.

M. Lauriano - N. 183: se D 2 B; T x D e não Inmate. xM. Amoroso Cosia — Agradecemos a remessa, felicilamol-o pelo trabalho que nos apresenta, o qual embora simples, é muito interessante pela original estra-tegia que ofíereee.

Toda a correspondência deve ser dirigida para aredacção do Jornal no Brasil, á rua Gonçalves Diasn. 54, « Secção de Xadrez».Heibas.

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De todas as especialidades Pharma-ceuticas conhecidas nenhuma é tão agra-davel ao paladar, tão indispensável asaúde e de reputação tão solida como aEmulsão de Scott. -•*• -¦

Nenhum medicamento a excede emefficacia.^A fama que gosa tão merecida-mente nao tem sido disputada por ne-nhuma substancia pharmaeologica; osmédicos de todo o mundo a preconizamcomo o mais excellente agente therapeu-tico contra a tuberculose, a escrofula, orachitismo, o lymphatismo e todas asenfermidades que reduzem o organismoa miséria physiologica. A11?^ 1 ^

de Óleo de Fígado de Bacalhau comHypophosphitos de Cal e Soda

quasi se pode dizer e não sem razão queê o especifico da tuberculose, especial-mente quando se usa a tempo. Taes sãoseus admiráveis resultados n'esta com-mum enfermidade.

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JORNALNa agencia acceitam-se ássignaturas e éhcòmraejidaspara qiihcsqiiri trabalhos lypogràphicos e HÜíogràphi-cos, .simples ou <le luxo e "a cores, modernos clichês-retratos ou quaesquer repródúciQões de gravuras emzincographiá, pliologravura, gaivanoplaslia. pholozin-cograpliia, sleieotypia, cliromo-gravura, nholotvpia, si-miligruvura e.typogravura.

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REVISTA DA SEMANA - Edição semanal illustrada do JORNAL DO BRASIL O

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1 IsH f pSangue pela bocea, falta de ar

e tosseciue o não deixava dormir, julgandosoffrer do coração ; assim estevedurante muitos annós o sr. HenriqueGomes Loureiro, guarda-livros, re-sidente. á rua do Hospício n. 68.Curou-se com vidro e meio de Alça-ivsio e Jalaliy, de Honorio noPrado.

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.OTERIAS DA CANDELARUEm beneficio do Recolhimento de N. S. da Piedade

Sol) a iminediata responsabilidade da mesmaIrmandade, decretos münicipàés ns. 543, de 7 de maio de

1898 e 779, de 3 de novembro de 1900Extração pelo systema de urnas e esplieras

onde são sorteado todos os prêmiosA'S 2 li2 II01ÍAS «A TARDE

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Dá-se vantajosa commissão aos agentes do interior edos Estados. Acceitam-se pedidos de números certos paratodas as loterias. Os pedidos do interior devem vir acom-panhados do respectivo sello. As encommendas são res-peitadas até á véspera do dia da exiracção. As vendasveriíicam-se até uma hora antes da extracção.

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evlne-sc tio publicoo legitimo A LU li H trftZ

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Aeceitam-se ageaíea no interior e nos Estados, dan-do-se vantajosa commissão.

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JORML DO BRASjUjlaJlEVISTA »A SEIÍANI«JORNAL DO BRASIL,

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