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INTRODUÇÃO

A avaliação é uma atividade própria do ser humano. Não é uma atividade

primária e muitas vezes supõe uma série de ações, pois sua essência consiste em atribuir

valor ao objeto em questão: alguém, alguma coisa, uma ação, uma atitude, uma

instituição. A atribuição de valor, ato mental intrínseco à avaliação, muitas vezes ocorre

de modo total ou parcialmente sem consciência. Exercemos o ato de avaliar sempre que

emitimos julgamentos; entretanto, nem sempre esses julgamentos acontecem na esfera

da consciência.

Quando se realiza uma avaliação intencional, o juízo de valor emitido é

previamente articulado através de ações e atitudes, que levam a torná-lo o mais próximo

possível de um juízo de realidade. Mas em verdade, são usados critérios que

correspondem a uma idealização da realidade.

Uma avaliação intencional passa, portanto, por fase de planejamento,

execução, análise e decisão. O planejamento fundamenta-se na natureza do objeto de

avaliação e nos objetivos propostos para a ação. É com base na natureza do objeto e nos

objetivos a serem atingidos que se determinam os procedimentos de execução:

delimitação da ação, levantamento de informações relevantes, construção de

instrumentos, aplicação dos mesmos, de acordo com regras pré-determinadas, emissão

de juízos de valor diante dos dados conseguidos. Nesta fase, é importante realçar o papel

dos critérios, articulados aos objetivos e à realidade trabalhada. A última fase, de decisão,

é intimamente ligada à finalidade da avaliação. O “para que avaliar” é determinante do

“como avaliar”, que oferece ao avaliador resultados para uso em decisões.

Percebe-se já a complexidade do processo avaliativo e a necessidade de

coerência entre os diferentes momentos. Percebe-se também o quanto é complexa a

avaliação educacional, uma vez que o próprio objeto avaliado – a educação – é de

natureza complexa. Num conceito de educação permanente ou de educação em

constantes transformações, a avaliação educacional é focada como processo permanente

e passível de transformações que acompanhem o processo educativo e,

conseqüentemente, os processos sociais em que ele se insere.

Avaliar uma instituição educacional supõe um olhar sobre sua complexidade,

ao mesmo tempo em que se racionalizam procedimentos concretizadores de um juízo de

valor sobre sua ação educacional e social.

A UNESP desenvolveu-se de modo peculiar, enquanto Universidade pública:

sua história tem início na política de interiorização do Ensino Superior do Estado de São

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Paulo, através dos Institutos Isolados, que em 1976 são unificados em uma universidade,

passando a ser regidos por administração e órgãos colegiados, até conseguir a

autonomia, conquistada por uma reivindicação das Universidades Públicas Paulistas.

Calcada, inicialmente, no modelo de excelência da Universidade de São Paulo (USP), a

UNESP, ao longo de sua trajetória foi adquirindo contornos próprios no cenário

acadêmico paulista e brasileiro. Seus traços característicos – interiorização, multiplicidade

de campi, descentralização, manutenção da qualidade acadêmica, crescimento

quantitativo e qualitativo – têm sido preservados, ao mesmo tempo em que se procura

atender às transformações exigidas pela modernidade. O tripé Ensino/ Pesquisa/

Extensão constitui a essência da UNESP, numa busca incessante de equilíbrio da

valoração das atividades de cada componente e de unidade entre eles. Foi esse tripé o

foco da Auto-avaliação Institucional da UNESP, que se acha em andamento. Ensino,

Pesquisa e Extensão são objetivos e atividades essenciais à contextualização em um

conceito universal, e procurou-se avaliar cada um deles em sua expressão própria e na

relação com os demais, numa análise de totalidade e interdependência. Entretanto, a

consecução desses aspectos ou atividades-fim depende de uma política de gestão, como

atividade-meio, elemento de mediação na realidade.

A Avaliação Institucional deve-se constituir em processo de acompanhamento

da vida acadêmica, o que supõe a análise simultânea de suas diversas esferas de

atuação: ensino, pesquisa, extensão e gestão em todas as instâncias da Universidade.

Um processo de Avaliação Institucional com feição democrática e participativa é o modelo

almejado pela própria natureza da Universidade, trazendo à tona questões e decisões que

emanaram das bases, dando às sugestões caráter de confiabilidade e validade.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), Lei nº 9.394, de 20

de dezembro de 1996, trouxe importantes transformações para a estruturação da

educação nacional, dando ênfase aos processos de avaliação, visando a melhoria da

qualidade de ensino e a acreditação de instituições e cursos pelos órgãos competentes. A

LDB permitiu a descentralização, uma vez que a União pode delegar atribuições, relativas

ao seu sistema, aos Estados e ao Distrito Federal, de acordo com seu art.10.

Em 1999, o Conselho Estadual de Educação (CEE) assume o controle do

processo avaliativo das Universidades e Centros Universitários Paulistas, como

estabelecido nas Deliberações CEE 04/99 e 04/00, e institui um processo de auto-

avaliação dessas instituições. Assim, o processo avaliativo passa a assumir não mais um

caráter meramente técnico e acadêmico, mas uma dimensão sócio-política reconhecendo

a necessidade e importância da Avaliação Institucional como elemento de auto-gestão.

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Em face dessas constatações, a UNESP desencadeou o Processo de

Avaliação Institucional, objetivando não só o atendimento de uma solicitação oficial, mas,

antes, o cumprimento de uma missão social que é a de informar à sociedade sobre seu

desempenho, suas possibilidades, bem como oferecer à comunidade interna subsídios no

processo de reflexão e transformação de seu próprio projeto acadêmico-institucional.

À CPA coube a elaboração do Projeto de Avaliação Institucional e sua

implementação, bem como o processo de sensibilização, articulação e divisão de tarefas,

tomando como agente a comunidade acadêmica. A UNESP é uma instituição complexa,

dada a sua estrutura multicampi e a administração descentralizada, além da diversidade

geográfico-cultural em que se situa e estende seus raios de ação.

O objetivo fundamental do processo de auto-avaliação da UNESP é a

construção de uma consciência institucional, tendo em vista possibilitar que os resultados

obtidos forneçam os subsídios necessários à reflexão e revisão de políticas, programas e

projetos que favoreçam os processos de auto-gestão em todas as instâncias.

Os objetivos específicos são:

Viabilizar um processo permanente de análise e debate sobre o projeto institucional

da Universidade.

Fornecer subsídios para a tomada de decisões que favoreçam o desenvolvimento

do projeto delineado para a Universidade.

Analisar a eficiência, a eficácia e a relevância social e científica dos programas e

projetos institucionais de ensino, pesquisa, extensão e gestão.

Promover e estimular a implementação de processos avaliativos em todas as

instâncias da Universidade, de forma a subsidiar a autogestão, o aperfeiçoamento

e articulação contínuos dos programas e projetos acadêmicos, na busca da

melhoria da qualidade do ensino, da pesquisa, da extensão e da gestão

universitária.

A mediação da CPA se fez através da sistematização de questões levantadas

junto à comunidade, pelo processo de definição de indicadores e de variáveis. Esta

sistematização compreendeu a elaboração de instrumentos para coleta de dados, sua

viabilização eletrônica, análise e tratamento desses dados em diferentes instâncias da

Universidade.

O conceito de avaliação formativa, que ganha destaque considerável

atualmente, traduz-se pela avaliação do processo mais do que pela verificação de

produtos finais. Neste enfoque, os processos de gestão ganham importância, pois

demonstram os procedimentos político-administrativos em seus acertos e erros na

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condução da Instituição para o alcance das atividades-fim. Por isso, a análise da Gestão

foi enfatizada tanto quanto Ensino, Pesquisa e Extensão. O Projeto de Avaliação

Institucional 2001-2006, proposta elaborada sob a coordenação da Comissão Permanente

de Avaliação (CPA) da UNESP, deixa isto claro:

Buscando tornar significativo o processo de Auto-Avaliação

Institucional na UNESP, parte-se de grandes questões relativas a

cada uma das dimensões a avaliar e atribui-se-lhe três grandes

funções: diagnóstica, formativo-reflexiva e crítica e transformadora (GREGO, 1999, p.10).

Tais funções visam, respectivamente: à garantia de auto-conhecimento; à

participação da comunidade e socialização de informações; à criação de subsídios aos

avaliadores externos e à comunidade unespiana para revisão de políticas, programas e

projetos institucionais.

Usando a fala do então Vice-Reitor da UNESP, Prof. Dr. Paulo César Razuk,

proferida no CEPE (Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão) em 13 de abril de 2004, “o

processo de avaliação é, antes de tudo, um processo rumo ao auto-conhecimento. Auto-

conhecimento porque o processo de avaliação torna a Universidade portadora de um

saber sobre si mesma, que auxilia a sua luta para defender-se, para exigir condições

materiais e humanas de trabalho e para compreender a sua própria história, o seu modo

de inserção na sociedade e propor o seu projeto para o futuro”.

A postura democrática e participativa do processo de avaliação foi garantida

metodologicamente pela atuação da Comissão de Especialistas (CE), funcionando

como assessora junto à CPA; ambas nortearam rumos quanto à construção de

instrumentos, formas de coleta de dados, tabulação e análise, além de manter contato

constante com os Grupos de Avaliação Local (GRAL’s), instituídos pelas Congregações

como seus órgãos assessores, e com órgãos mantenedores de dados representativos

para a análise (VUNESP, DATACAPES). Os GRAL’s têm como funções:

a) coordenar, articular e implementar os processos de avaliação no âmbito de

sua Unidade;

b) constituir-se em elo mediador entre a CPA e as Comissões Assessoras, os

Conselhos de Curso e a Congregação da Unidade.

O processo constou de duas fases, a primeira compreendendo o período de

2001 – 2003 e a segunda de 2004 – 2005. A análise dos dados preliminares (1ª fase)

ofereceu subsídios ao aperfeiçoamento do processo que continua até 2005. O presente

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relatório, no contexto do processo de Avaliação Institucional da UNESP, incorpora as

duas fases.

A experiência inicial, que exigiu esforços na coleta dos dados, análise e

interpretação dos resultados em todas as instâncias, reorientou o processo na fase final,

bem como subsidiou a avaliação externa.

Quanto às decisões no sentido de revisão institucional, é, ainda da fala do

Vice-reitor da UNESP no período 2001-2004, que “o processo de avaliação institucional

orienta a política para suprir carências, resolver demandas, quebrar bolsões de privilégios

e de inoperância”.

Visando o atendimento das amplas finalidades da avaliação, o foco da análise

fundamenta-se numa abordagem quali-quantitativa. Esta posição tem base em indicações

seguras de que avaliação quantitativa e avaliação qualitativa não se contrapõem, mas se

completam da mesma forma que o cumprimento do papel político desejável à avaliação

não se concretiza sem que o processo avaliativo tenha qualidade técnica.

(...) a avaliação é um processo que utiliza informações para formular

juízos de valor, diante dos quais se tomam decisões. A avaliação,

apresentada como processo, antevê um controle de qualidade, que

supõe tanto confiabilidade nos dados obtidos – e conseqüentemente,

no instrumento usado - quanto análise, interpretação e criação de

situações de intervenção como forma de garantir essa qualidade

(RAPHAEL, 1995, p. 33-34).

Portanto, a obtenção de informações ou levantamento de dados necessários a

um julgamento supõe a construção e aplicação de instrumentos de medida, que

fundamentam uma descrição quantitativa da Instituição. A qualidade técnica de um

processo avaliativo reside, essencialmente, no aprimoramento desses instrumentos e de

sua utilização. Esses instrumentos têm o objetivo de levantar dados de medida, aos quais

serão atribuídos julgamentos de valor. Portanto, é necessário que os dados sejam

representativos da totalidade e coerentes com a realidade.

O juízo de valor, por mais objetividade e imparcialidade que se queira imprimir,

sempre contém componente razoável de interpretação. Por isso, é necessário que os

dados guardem qualidades como a validade e a fidedignidade, o que se traduz por

resultados confiáveis, independentes do acaso e do casuísmo. Deve-se ressaltar que,

pelo fato de se constituir em interpretação nessa fase, a avaliação não perde em

qualidade. Pelo contrário, a avaliação qualitativa é fortemente embasada em critérios

interpretativos, que lhe conferem qualidade política, por traduzir os dados no tempo e no

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espaço, num enfoque com bases culturais. Por isso, o cuidado maior nos processos

qualitativos de avaliação deve ser dirigido para a construção de critérios, pois estes se

baseiam em referências que expressam uma concepção de homem, de educação, de

universidade, de mundo.

Na proposta de Avaliação Institucional da UNESP, a quantificação é importante

porque oferece dados para a análise referencial, uma característica política e qualitativa.

A técnica é mediação utilizada para se atingirem fins ligados à análise sócio-política: isto

condiciona a qualidade formal à qualidade política. Captar a dimensão qualitativa implica

atitude política e histórica, por se centrar na participação, que faz parte do desejo político

do homem, em um processo de conquistas para atingir o ideal. Avaliar qualitativamente

requer esta sensibilidade: perceber potenciais para abrir espaços no âmbito do

conhecimento científico, próprio da Universidade, e utilizá-lo na melhoria de vida, seja no

âmbito individual,

seja no seu compromisso social.

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PERFIL ATUAL DA UNESP

No sistema universitário brasileiro, uma característica da UNESP a

diferencia sobremaneira das demais Instituições: a sua estrutura multicampi.

Presente em 23 cidades paulistas (Figura A), compreendendo a Capital, o Litoral

e o Interior, essa privilegiada distribuição geográfica a insere na região

responsável pela geração de significativa parcela do Produto Interno Bruto

brasileiro, que é o Interior do Estado de São Paulo.

S. J. dos Campos São Paulo

São Vicente

Guaratinguetá

Rio Claro

Botucatu

Bauru

Assis

Presidente Prudente Marília

Ilha Solteira

Araçatuba

S. J. Rio Preto

Jaboticabal

Franca

Araraquara

Unidades Universitárias Novos Campi - Unidades Diferenciadas

Dracena Tupã

Sorocaba/ Iperó

Ourinhos

Registro

Itapeva

Rosana

Figura A - Cidades do Estado de São Paulo, onde existem Unidades Universitárias da UNESP, com indicação das Unidades Diferenciadas criadas a partir de 2003.

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Nesse contexto dinâmico e produtivo floresceu a UNESP. Se, no início,

sua estrutura multicampi se mostrava onerosa e dificultava a formação de

identidade própria, com o passar do tempo, a distribuição geográfica das

Unidades Universitárias assumiu aspecto positivo, com postura inovadora e

estimulante das relações entre universidade e sociedade, inserindo-se a UNESP

no processo de desenvolvimento sócio-econômico-cultural de todo Estado de São

Paulo.

Pode-se dizer que a identidade da UNESP se efetiva, em grande

medida, por meio dessa inserção em diferentes realidades regionais, o que lhe

ensejou assumir-se como protagonista e co-autora desse processo de

desenvolvimento.

Dessa forma, com a criação da UNESP, concretiza-se uma experiência

ímpar de descentralização do ensino superior público, gratuito e de qualidade, de

disseminação geográfica da produção científica e tecnológica, voltada tanto para

o aprimoramento do saber universal como para o atendimento de demandas

regionais e de expansão dos serviços que podem ser prestados por uma

universidade à comunidade.

Na UNESP, até 2001, havia 82 cursos de graduação com 128 opções e

modalidades. A partir de 2002, 27 novos cursos foram criados em Unidades

Universitárias já existentes e oito nas Unidades Diferenciadas, implantadas em

2003 (Figuras B, C, D).

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Presidente Prudente

São José do Rio Preto

JaboticabalMarília

Assis

Rio ClaroBauru

São Vicente

Figura B - Cursos de Graduação da UNESP na área de Biológicas (2004). O número entre parêntesis caracteriza o total de vagas por curso.

• Educação Física (90)

• Fisioterapia (45)

Faculdade de Ciências e Tecnologia

• • Fonoaudiologia (35) • Terapia Ocupacional (40) • Fisioterapia (40)

Faculdade de Filosofia e Ciências

• Ciências Biológicas (50)

Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas

• Agronomia (90) • Medicina Veterinária (50) • Zootecnia (50) • Ciências Biológicas (40)

Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias

• Ciências Biológicas (40) • Biotecnologia (40)

Faculdade de Ciências e Letras

• Ciências Biológicas (50) • Educação Física (60)

Faculdade de Ciências

• Ciências Biológicas modalidade

Médica (30) • Ciências Biológicas – Bacharelado e

Licenciatura (70) • Nutrição (30) • Física Médica (40)

Instituto de Biociências

Ilha Solteira

• Agronomia (80) • Ciências Biológicas (30) • Zootecnia (40)

Faculdade de Engenharia

• Odontologia (75)

Faculdade de Odontologia

Botucatu

• Medicina Veterinária

(60) • Zootecnia (60)

Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia

• Engenharia Florestal (40) • Agronomia (80)

Faculdade de Ciências Agronômicas

• Medicina (90) • Enfermagem (30)

Faculdade de Medicina

• Agronomia (40)

Unidade Diferenciada

Araçatuba

• Odontologia (110) • Medicina Veterinária (45)

Faculdade de Odontologia

• Zootecnia (40)

Unidade Diferenciada

São José dos Campos

• Farmácia – Bioquímica (100)

Faculdade de Ciências Farmacêuticas

• Ciências Biológicas (65) • Ecologia (30) • Educação Física (60)

Instituto de Biociências

Dracena

Registro

Araraquara

• Ciências Biológicas

(40)

Campus do Litoral Paulista

• Odontologia (80)

Faculdade de Odontologia

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Presidente Prudente

São José do Rio Preto

Araraquara

Rio Claro

Bauru

Figura C - Cursos de Graduação da UNESP na área de Exatas (2004). O número entre parêntesis caracteriza o total de vagas por curso.

• Ciências da Computação (35) • Engenharia Ambiental (30) • Engenharia Cartográfica (40) • Estatística (30) • Física (30) • Matemática (90) • Química (40)

Faculdade de Ciências eTecnologia

• Ciências da Computação (35) • Engenharia de Alimentos (30) • Matemática (100) • Física Biológica (40) • Química Ambiental (40)

Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas

• Ciências da Computação (60) • Engenharia Ambiental (30) • Física (40) • Geologia (30) • Matemática (40)

Instituto de Geociências e Ciências Exatas

• Ciências da Computação (30)

• Sistemas de Informação (40)

• Física (40) • Matemática (40) • Química (30)

Faculdade de Ciências • Engenharia Civil (60) • Engenharia Mecânica

(60) • Engenharia Elétrica (60) • Engenharia de Produção

(40)

Faculdade de Engenharia

Guaratinguetá

Ilha Solteira

• Engenharia Civil (40) • Engenharia Mecânica (90) • Engenharia Elétrica (40) • Engenharia de Produção

Mecânica (20) • Engenharia de Materiais

(30) • Física (40) • Matemática (30)

Faculdade de Engenharia

• Química e Química Tecnológica

– Bacharelado (50) • Química Licenciatura (30)

Instituto de Química

• Engenharia Civil (80) • Engenharia Elétrica (80) • Engenharia Mecânica

(80) • Física (30) • Matemática (30)

Faculdade de Engenharia

Itapeva

• Engenharia Industrial Madeireira(40)

Unidade Diferenciada

Sorocaba Iperó

• Engenharia de Controle e

Automação (mecatrônica) (40) • Engenharia Ambiental (60)

Unidade Diferenciada

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Figura D - Cursos de Graduação da UNESP na área de Humanas (2004). O número entre parêntesis caracteriza o total de vagas por curso.

• Letras (64) • Letras Tradutor (32)

Instituto de Biociências, Letras e

Ciências Exatas

• Administração de Empresas em Agronegócios (40)

Faculdade de Ciências Agrárias e

Veterinárias

• Direito (110) • História (100) • Serviço Social (80) • Relações Internacionais

(100)

Faculdade de História, Direito e Serviço Social

• Administração Pública (100)

• Ciências Econômicas (100)

• Ciências Sociais (100) • Letras (85) • Pedagogia (100)

Faculdade de Ciências eLetras

• Turismo (40)

Unidade

• História (85) • Letras (120) • Psicologia (90)

Faculdade de Ciências e Letras

• Geografia (45)

Unidade Diferenciada

• Pedagogia (50) • Psicologia (65)

Faculdade de Ciências

• Arquitetura e Urbanismo (45) • Comunicação Social

o Jornalismo (90) o Radialismo (30) o Relações Públicas (50)

• Desenho Industrial o Programação Visual (55) o Projeto do Produto (30)

• Educação Artística (30)

Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação

• Administração de Empresas em Agronegócios (40)

Unidade Diferenciada

• Artes Plásticas (40) • Educação Artística (25) • Música

o Canto (5) o Composição e Regência

(20) o Instrumentos ( 39)

Instituto de Artes

• Pedagogia (45)

Instituto de Biociências

• Geografia (80)

Instituto de Geociências e Ciências Exatas

• Geografia (85) • Pedagogia (80) • Arquitetura e

Urbanismo (40)

Faculdade de Ciências e Tecnologia

• Biblioteconomia (35) • Ciências Sociais (80) • Filosofia (35) • Pedagogia (120) • Arquivologia (30) • Relações Internacionais (40)

Faculdade de Filosofia e Ciências

Tupã

Bauru

Ourinhos

Rosana

Presidente Prudente

São José do Rio Preto

Franca

JaboticabalMarília

Assis

Araraquara

Rio Claro

São Paulo

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Os dados apresentados nesta introdução têm como base o “Anuário

Estatístico 2005 / UNESP” , compreendendo os campi e as unidades

diferenciadas instaladas a partir de 2003. Cabe ressaltar que a análise de dados

do Relatório – Ensino, Pesquisa, Extensão e Gestão – não incluiu essas

unidades, visto que foram instaladas durante o processo de avaliação

institucional.

Em relação à pós-graduação stricto sensu, a UNESP possui

atualmente 98 Programas, com 97 cursos de Mestrado, um curso de Mestrado

Profissionalizante e 66 cursos de Doutorado. Em 2004, a UNESP contava com

30.001 estudantes de graduação, 9.100 de pós-graduação stricto sensu, além de

3.105 de especialização. A UNESP tem atualmente 6.927 servidores técnico-

administrativos e 3.216 docentes, dos quais 87% com titulação igual ou superior a

de doutorado e 87% em Regime de Dedicação Integral à Docência e à Pesquisa

(RDIDP).

Em termos de infra-estrutura para ensino, pesquisa, extensão e

administração, registra-se um conjunto de 30 bibliotecas distribuídas por 23

cidades no Estado de São Paulo, perfazendo um total de 769.753 livros e 32.946

títulos de periódicos. Possui, ainda, cinco fazendas, um hospital de clínicas com

414 leitos, três hospitais veterinários, três centros odontológicos, mais de 500

laboratórios didáticos e de pesquisa em todas as áreas do conhecimento,

museus, arquivos, hortos florestais e Jardim Botânico.

A UNESP dispõe ainda de três colégios técnicos, quatro centros

interunidades, três institutos especiais e um centro de rádio e televisão cultural e

educativa, e encontra-se interligada por meio de um sistema de rede de

computadores (UNESPNET).

O vestibular da UNESP, segundo maior do País, expressa uma política

de inclusão dos alunos provenientes da escola pública. Para tanto, apresenta

duas características fundamentais: a realização em fase única (não apresenta

fase eliminatória) composta por prova objetiva de conhecimentos gerais, provas

discursivas de conhecimentos específicos por áreas, além de redação, e a opção

do candidato por um único curso e não por uma carreira de cursos, visando

menores taxas de evasão. No vestibular para 2005 a UNESP ofereceu 6.840

vagas para as quais se inscreveram 101.654 candidatos. Por meio de protocolo

de intenções, firmado entre a UNESP, a VUNESP e a Secretaria da Educação do

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XIV

Estado de São Paulo, foram oferecidas 13.090 isenções de taxa para o Programa

de Formação de Professores. A VUNESP destinou 6.092 manuais com isenção

de taxa de inscrição a candidatos financeiramente carentes.