III MOSTRA ACADÊMICA do CURSO de … · no formato de pôster. Esperamos você! ... (goniometria e...
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Anais da III Mostra Acadêmica de Fisioterapia – junho de 2011
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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ANÁPOLIS -
UniEVANGÉLICA Ernei de Oliveira Pina
Chanceler
Carlos Hassel Mendes da Silva
Reitor
Ana Lucy Macêdo dos Santos
Pró-Reitora Acadêmica
Francisco Itami Campos
Pró-Reitor de Pós-Graduação, Pesquisa, Extensão e Ações Comunitárias
Lúcio Carlos de Carvalho Boggian
Diretor Administrativo Aparecida Pereira
Diretora Financeira
III MOSTRA ACADÊMICA DO CURSO DE FISIOTERAPIA DA
UNIEVANGELICA
COMISSÃO ORGANIZADORA
Coordenação Geral: Viviane Lemos Silva Fernandes
Luciana Caetano Fernandes
Comissão Cientifica: Cristine Miron Stefani
Lila Louise Moreira Martins Franco
Comissão de Divulgação e Logística: Andrea Lima Ventura
Frederico Rosário
Felipe Augusto
Renato Tristão
Paulo Henrique
Secretaria do Evento: Edite Pereira de Matos
III MOSTRA ACADÊMICA DE FISIOTERAPIA – Perspectivas da Fisioterapia Desportiva
Anais da III Mostra Acadêmica de Fisioterapia – junho de 2011
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FICHA CATALOGRÁFICA
FICHA CATALOGRÁFICA
Mostra Acadêmica de Fisioterapia da UniEvangélica (3. : 2011 :
Anápolis,GO).
CD da III Mostra Acadêmica de Fisioterapia da UniEvangélica,
02 de junho de 2011. -- Anápolis: Centro Universitário de Anápolis,
2011.
ISSN: 2179-5207
1. Fisioterapia I. Título
CDU 615.89
Anais da III Mostra Acadêmica de Fisioterapia – junho de 2011
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1.
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO NA DOENÇA DE LEGG-CALVÉ-
PERTHES: RELATO DE CASO ................................................................................... 10 2. UTILIZAÇÃO DO LASER 660 nm (AlGaInP) EM ESTRIAS VERMELHAS ... 10 3.
EXERCÍCIO TERAPÊUTICO NO EQUILÍBRIO E MOBILIDADE DE IDOSOS
INSTITUCIONALIZADOS: ESTUDO PILOTO .......................................................... 11 4.
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA EM
MULHERES NO CLIMATÉRIO .................................................................................. 12 5. ANÁLISE DO COMPORTAMENTO GLICÊMICO E CARDIOVASCULAR DE
PACIENTES DIABÉTICOS EM UM PROGRAMA DE REABILITAÇÃO
CARDIOMETABÓLICA. .............................................................................................. 12 6.
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE PACIENTES COM ALTERAÇÃO DA
MARCHA ATENDIDAS NA CLINICA-ESCOLA DO CURSO DE FISIOTERAPIA
DE UMA IES DE ANÁPOLIS NOS ANOS DE 2009 A 2010. ................................... 13 7. PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE CRIANÇAS FUMANTES PASSIVAS EM
IDADE ESCOLAR ........................................................................................................ 14 8. VERIFICAÇÃO DA INCIDÊNCIA DAS COMPLICAÇÕES DA FUNÇÃO DO
JOELHO NO PÓS-OPERATÓRIO DE FRATURA DO FÊMUR COM
INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA TARDIA ..................................................... 15 9. PROTOCOLOS DE REABILITAÇÃO PULMONAR EM PACIENTE COM
DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA: REVISÃO DE LITERATURA 15 10. ABORDAGENS DA FISIOTERAPIA DERMATO-FUNCIONAL NO
TRATAMENTO DAS RUGAS: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ....................... 16 11. ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA NA REABILITAÇÃO DE PACIENTES COM
DISTÚRBIOS CARDIOPULMONARES E METABÓLICOS: ANÁLISE DE
PRONTUÁRIOS ............................................................................................................ 17 12.
A DOENÇA DE PARKINSON E SUA INFLUÊNCIA NA QUALIDADE DE
VIDA DO PORTADOR: ARTIGO DE REVISÃO ....................................................... 17 13. DIATERMIA POR ONDAS CURTAS NO TRATAMENTO DA
OSTEOARTROSE DE JOELHO DE IDOSOS DA COMUNIDADE .......................... 18 14. EFEITOS DE UM PROGRAMA DE REABILITAÇÃO CARDIOMETABÓLICA
SOBRE A QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES PORTADORES DE DIABETES
MELLITUS (DM) .......................................................................................................... 19 15. EFEITOS DOS EXERCÍCIOS TERAPÊUTICOS NO DÉFICIT DE FORÇA
MUSCULAR EM IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS: ESTUDO PILOTO DE
FORÇA MUSCULAR EM IDOSOS ............................................................................. 20 16. AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE FUNCIONAL EM IDOSOS DIABÉTICOS
APÓS UM PROGRAMA DE REABILITAÇÃO CARDIOMETABÓLICA ............... 20 17. CINESIOTERAPIA RESISTIDA E CORRENTE RUSSA: UM ESTUDO
COMPARATIVO ........................................................................................................... 21 18. UTILIZAÇÃO DA CRIOTERAPIA NO TRATAMENTO DA OSTEOARTROSE
DE JOELHO ................................................................................................................... 22 19. A ATUAÇÃO DO FISIOTERAPEUTA NO TRABALHO DE PARTO .............. 23 20. USO DO TESTE DE 12 MINUTOS PARA AVALIAÇÃO DO CONSUMO
MÁXIMO DE OXIGÊNIO (VO2MÁX) EM ATLETAS CORREDORES DE RUA. .. 23 21. EFEITOS DA REABILITAÇÃO CARDIOMETABÓLICA NA QUALIDADE DE
VIDA DO PACIENTE COM DIABETE MELLITUS .................................................. 24
Sumário
Anais da III Mostra Acadêmica de Fisioterapia – junho de 2011
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22.
A EFICÁCIA DA REABILITAÇÃO AQUÁTICA NO TRATAMENTO DE UM
PACIENTE COM ARTROPLASTIA DE QUADRIL DO TIPO CIMENTADA –
RELATO DE CASO ...................................................................................................... 25 23. TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO FUNCIONAL EM PACIENTES COM DOENÇA
PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA. ................................................................... 25 24.
AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO RESPIRATÓRIA EM ESCOLARES FUMANTES
PASSIVOS ..................................................................................................................... 26 25. AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE FUNCIONAL EM ESCOLARES
FUMANTES PASSIVOS ............................................................................................... 27 26.
EFEITOS DOS EXERCICIOS TERAPÊUTICOS NO DESEMPENHO
COGNITIVO DE IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS .............................................. 28 27.
PREVALÊNCIA DE DOENÇAS OSTEOMUSCULARES EM UMA
INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR DA CIDADE DE ANÁPOLIS .................. 28 28. A MICROGALVANOPUNTURA COMO RECURSO ELETROTERÁPICO NO
TRATAMENTO DAS ESTRIAS .................................................................................. 29 29. ANÁLISE FUNCIONAL E INSTRUMENTAL DE IDOSOS EM UM CENTRO
DE CONVIVÊNCIA NA CIDADE DE ANÁPOLIS .................................................... 30 30.
DIFERENÇA NA RECUPERAÇÃO DE ESTRIAS EM PESSOAS BRANCAS E
PESSOAS NEGRAS USANDO MICROGALVANOPUNTURA ................................ 30 31. AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO RESPIRATÓRIA EM ESCOLARES FUMANTES
PASSIVOS ..................................................................................................................... 31 32. O USO DA MICROGALVANO PUNTURA NO TRATAMENTO DAS RUGAS
32 33.
UTILIZAÇÃO DA MICROGALVANOPUNTURA NO TRATAMENTO DAS
ESTRIAS: RELATO DE CASO CLÍNICO ................................................................... 32 34.
AVALIAÇÃO DO EQUILÍBRIO FUNCIONAL DE IDOSOS ATIVOS E
SEDENTÁRIOS DE UM CENTRO DE CONVIVÊNCIA DO IDOSO, ANÁPOLIS .. 33 35. TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA NA
DISTROFIA MUSCULAR CONGÊNITA .................................................................... 34 36.
USO ISOLADO DE PALMILHA PROPRIOCEPTIVA NA CORREÇÃO
POSTURAL: ESTUDO DE CASO ................................................................................ 34 37. ANÁLISE DA INTERVENÇÃO FISIOTERAPEUTICA NA QUALIDADE DE
VIDA DE UM GRUPO DE COLABORADORES ATRAVÉS DO QUESTIONÁRIO
SF-36 .............................................................................................................................. 35 38. QUALIDADE DE VIDA E DISTROFIA MUSCULAR DE DUCHENNE NO
BRASIL .......................................................................................................................... 35 39. AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE FUNCIONAL EM ESCOLARES
FUMANTES PASSIVOS. .............................................................................................. 36 40. EFEITOS DO EXERCÍCIO TERAPÊUTICO NO ESTADO DE HUMOR DE
IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS ........................................................................... 37 41. ANÁLISE DA QUALIDADE DE VIDA DE IDOSOS PRATICANTES DE
ATIVIDADES FÍSICAS EM UM CENTRO DE CONVIVÊNCIA DO MUNICÍPIO
DE ANÁPOLIS .............................................................................................................. 38 42. APLICAÇÃO DO LASER DE BAIXA INTENSIDADE EM PACIENTES COM
ARTRITE REUMATOIDE ............................................................................................ 38 43. EXERCÍCIOS DE KEGEL: UMA REVISÃO LITERÁRIA ................................. 39 44. ABORDAGENS FISIOTERAPÊUTICAS NO TRATAMENTO DO FIBRO
EDEMA GELÓIDE (FEG): RELATO DE CASO ........................................................ 40 45. OS BENEFÍCIOS DA UTILIZAÇÃO DAS BANDAGENS ELÁSTICAS NO
MEIO DESPORTIVO .................................................................................................... 40
Anais da III Mostra Acadêmica de Fisioterapia – junho de 2011
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46.
Boa postura durante a realização das atividades de vida diária (AVD’s): Relato de
experiência em sala de espera. ........................................................................................ 41 47. SAÚDE EM MOVIMENTO: UMA EXPERIÊNCIA ALTERNATIVA NA SALA
DE ESPERA ................................................................................................................... 42 48.
ENQUANTO ISSO NA SALA DE ESPERA... ..................................................... 43 49.
A CONTRIBUIÇÃO DA FISIOTERAPIA NO NÚCLEO DE APOIO À SAÚDE
DA FAMÍLIA EM ANÁPOLIS – GO ........................................................................... 44 50. Relato de experiência – Implantação da monitoria de extensão no curso de
Fisioterapia de uma Instituição de Ensino Superior ....................................................... 44 51.
AVALIAÇÃO DO TRATAMENTO DE PACIENTES COM OSTEARTROSE DE
JOELHO SUBMETIDOS À FISIOTERAPIA COM APLICAÇÃO DE ULTRASSOM
TERAPÊUTICO ............................................................................................................. 46 52. O PAPEL DO FISIOTERAPEUTA NA SAÚDE OCUPACIONAL ..................... 47 53. A ERGONOMIA COMO ESTRATÉGIA DE PROMOÇÃO DA SAÚDE DO
TRABALHADOR .......................................................................................................... 47 54. MODOS E PARÂMETROS DA VENTILAÇÃO MECÂNICA INVASIVA MAIS
UTILIZADOS NO HOSPITAL DE URGÊNCIAS DE ANÁPOLIS – GO .................. 48 55.
ESFORÇO RESPIRATÓRIO E A PERCEPÇÃO DOLOROSA DE
CARDIOPATAS EM PERÍODO PÓS-OPERATÓRIO ................................................ 49 56. SÍNDROME DE MARFAN.................................................................................... 50 57.
TÉCNICAS DE REABILITAÇÃO AQUÁTICA PARA A FIBROMIALGIA ..... 51 58. A ERGONOMIA E O AMBIENTE DO TRABALHADOR ................................. 51 59. CINESIOTERAPIA LABORAL NO AMBIENTE ADMINISTRATIVO ............ 52 60.
HEMODINÂMICA NA GESTAÇÃO: UM ENFOQUE CRÍTICO E FUNCIONAL
PARA AS ATIVIDADES BÁSICAS DA VIDA DIÁRIA ........................................... 53 61.
DISTROFIA MUSCULAR DE DUCHENNE ....................................................... 54 62. ASPECTOS LEGAIS DA SAÚDE DO TRABALHADOR .................................. 55 63. ANÁLISE DE PARAMETROS ANTOPOMÉTRICOS E DE DESEMPENHO
DAS CAPACIDADES FISICAS EM ATLETAS DE FUTSAL PROFISSIONAL NA
PRÉ TEMPORADA ....................................................................................................... 56
Anais da III Mostra Acadêmica de Fisioterapia – junho de 2011
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Nos últimos anos, percebe-se um crescimento do esporte no
Brasil e no Mundo. o fato de sediarmos a Copa do Mundo e as
Olimpíadas tem levado a um maior investimento financeiro na
área esportiva. Aliado a isso, no nosso país, algumas áreas da
saúde relacionadas ao esporte passaram a ter maior evidência,
dentre elas a Fisioterapia Desportiva. Essa se dedica não somente
ao tratamento do atleta lesado, mas também à adoção de medidas
preventivas a fim de reduzir a ocorrência de lesões.
Com o aumento da competitividade, do profissionalismo no
esporte e do crescente apoio da iniciativa privada, entre outros
fatores, o profissional especialista em Fisioterapia Desportiva
vem ganhando espaço na equipe multidisciplinar, atuando de
forma integrada em prol de um rendimento maior do atleta, ao
lado dos médicos, educadores físicos, massagistas, psicólogos,
nutricionistas.
A Fisioterapia Desportiva tem buscado as mais diversas
possibilidades para que cada vez menos lesões venham a ocorrer
durante as atividades desportivas. Um exemplo são os exercícios
proprioceptivos, que, implementados no dia-a-dia dos atletas, têm
demonstrado a sua eficácia no equilíbrio e senso de posição
articular, além da melhora da resposta sensória motora e a sua
eficácia é comprovada através de diversos estudos científicos.
Além disso, um adequado trabalho preventivo, além de melhorar
a desempenho dos atletas, certamente traz economia para o
Apresentação
Anais da III Mostra Acadêmica de Fisioterapia – junho de 2011
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clube/equipe, sendo necessários menos recursos financeiros no
tratamento destas lesões.
Devido então a necessidade de nos prepararmos para a
demanda que o mercado impõe, decidimos nessa 3ª. Mostra
Acadêmica de Fisioterapia, abordar o Tema: Perspectivas da
Fisioterapia Desportiva. Serão abordadas nas conferências temas
como: Equipe Multidisciplinar na preparação de atletas de futebol
de salão; A atuação do fisioterapeuta na classificação funcional de
jogadores de basquete em cadeiras de rodas, Bandagem funcional:
uma ferramenta de auxilio nas lesões esportivas, e também será
discutida a perspectiva do mercado de trabalho para os
fisioterapeutas da área de desportiva. Pretende-se dessa forma
criar oportunidade para que os acadêmicos e docentes do curso de
Fisioterapia e também profissionais da área possam atualizar seus
conhecimentos na área de Fisioterapia Desportiva, abrindo os
horizontes desse campo de atuação.
Serão dois dias de evento, onde além das palestras os
acadêmicos do curso de Fisioterapia da UniEVANGÉLICA terão
oportunidade de apresentar seus trabalhos de conclusão de curso,
no formato de pôster.
Esperamos você!
A Comissão Organizadora
Anais da III Mostra Acadêmica de Fisioterapia – junho de 2011
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QUINTA-FEIRA - 02 DE JUNHO DE 2011.
8:00h ABERTURA DO EVENTO – BLOCO F
8:30 às 9:30h - “Atuação do Fisioterapeuta no basqeutebol de cadeira de rodas”.
Drª Letícia Araújo Morais - Fisioterapeuta
Classificadora funcional da Federação Goiana de Basquete em Cadeira de Rodas
9:30 – 10h - Intervalo
10:00 às 12:30h – Apresentação de trabalhos científicos
12h30 às 14h – Almoço - Livre
13:30 às 14:30h – “Perspectivas Profissionais na Fisioterapia Desportiva”
Dr. Thiago Vilela Lemos
Vice Presidente da SONAFE
Docente – UEG e UNIVERSO
14:30 às 15:00 h – Intervalo
15:00 às 17:30 h - Apresentação de trabalhos científicos
SEXTA-FEIRA – 03 DE JUNHO DE 2011
8:00 – 12:00h - Apresentação de trabalhos científicos
12:00 às 13:30h – Almoço - Livre
13:30 às 14:30h –”Treinamento de Futsal – Aspectos físicos, técnicos, táticos e
fsioterapêuticos de alto rendimento”
Antonio José Azevedo – Técnico
Dr. Arisson Ribeiro e Silva - Fisioterapeuta
Dr Aluysio Gonçalves Ferreira - Fisioterapeuta
Danilo Silveira Trompieri – Preparador de goleiro e auxiliar técnico
Rogério Garcez Couto – Preparador Físico
Adalberto Castro Dourado – Supervisor
15:00 às 15:30 h – Intervalo
15:30 – 17:00h – Bandagem Funcional como recurso na prevenção e reabilitação de
lesões esportivas.
Dr. Dalley César Alves – Fisioterapeuta/Docente Unievangélica
17:00h – Encerramento e premiação de melhores trabalhos.
Programação científica
Anais da III Mostra Acadêmica de Fisioterapia – junho de 2011
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I – MODALIDADE - TCC – TRABALHO DE CONCLUSÃO
DE CURSO
1. TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO NA DOENÇA DE
LEGG-CALVÉ-PERTHES: RELATO DE CASO
Adriana Alves Ferreira*, Rúbia Mariano da Silva**
* Acadêmica do curso de Fisioterapia – UniEvangelica- GO
** Docente do curso de Fisioterapia – UniEvangelica- GO
INTRODUÇÃO: A doença de Legg-Calvé-Perthes (DLCP) é uma anomalia no
funcionamento da articulação do quadril que acomete principalmente crianças,
tendo como principal causa a degeneração da epífise femoral causada pela
insuficiência no fluxo sanguíneo local, acarretando necrose avascular da cabeça
do fêmur, embora a etiologia seja ainda desconhecida1. OBJETIVO: Verificar a
eficácia de um programa de tratamento hidroterapêutico em uma paciente
portadora da doença de Legg-Calvé-Perthes(DLCP). MATERIAIS E
MÉTODOS: Relato de caso documental de uma paciente do sexo feminino, 8
anos, com diagnostico de DLCP do lado esquerdo, sem correção cirúrgica.
Foram avaliados os prontuários durante o período de agosto a novembro de
2010. Sendo verificada idade; gênero; história pregressa da moléstia atual;
história da moléstia atual; exame físico (goniometria e teste de força muscular);
exame da marcha. RESULTADOS: Foram realizadas 27 sessões de
hidroterapia, onde não houve melhora na amplitude de movimento. Já a força
muscular obteve resultado significativo, principalmente em flexores de quadril e
adutores. CONCLUSÃO: Foram poucas sessões realizadas na paciente
estudada, que promoveu alterações positivas na força muscular, porém, não
houve aumento na amplitude de movimento articular do quadril. Espera-se que
com um maior número de sessões possa ocorrer uma melhora da amplitude de
movimento.
Palavras chaves: Legg-Calvé-Perthes; hidroterapia; amplitude de movimento;
força muscular.
2. UTILIZAÇÃO DO LASER 660 nm (AlGaInP) EM ESTRIAS
VERMELHAS
Adriana Ferreira dos Santos* e Luciana Nicoliello**
* Acadêmica do curso de Fisioterapia – UniEvangelica- GO
** Docente do curso de Fisioterapia – UniEvangelica- GO
RESUMO DOS POSTERES
Anais da III Mostra Acadêmica de Fisioterapia – junho de 2011
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Estria é uma atrofia cutânea adquirida, de aspecto linear, com um ou mais
milímetros de largura, inicialmente são avermelhadas, depois esbranquiçadas e
posteriormente abrilhantadas. São encontradas em ambos os sexos, com
predominância no sexo feminino. As estrias vermelhas aparecem em cerca de 55
% a 90 % das gestantes, predominando na região axilar, abdominal, glútea,
coxas, braços e mamas. Elas acometem as mulheres no último trimestre da
gestação, as quais são resultado do rompimento das fibras elásticas na derme.
Uma opção de tratamento é a utilização do Laser que melhora
consideravelmente o aspecto da pele. Objetivo: Relatar um caso clínico onde foi
utilizado o Laser de 660 nm (AlGaInP) no tratamento das estrias vermelhas.
Resultados: Foram realizadas dez sessões, com duração de 45 minutos cada. O
Laser 660 nm (AlGaInP) foi utilizado na região do abdome, flancos direito e
esquerdo, os parâmetros foram modo contínuo, free, (pontual), atingindo os
tecidos superficiais. No final do tratamento, observou-se melhora significativa
do quadro inflamatório das estrias. Conclusão: O tratamento das estrias
vermelhas com o Laser 660 nm (AlGaInP) foi satisfatório, o qual foi
comprovado pelos registros fotográficos e relato da paciente.
Palavras-chaves: Estrias vermelhas; Laser 660 nm; Fisioterapia Dermato-
funcional.
3. EXERCÍCIO TERAPÊUTICO NO EQUILÍBRIO E
MOBILIDADE DE IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS: ESTUDO PILOTO
Aline Cristina da Silva Oliveira*, Viviane Lemos Silva Fernandes**
* Acadêmica do curso de Fisioterapia – UniEvangelica.-GO
** Docente do curso de Fisioterapia – UniEvangelica – GO
Introdução: Com o envelhecimento há declínio em várias funções do organismo
comprometendo a estabilidade postural e mobilidade. Em idosos institucionalizados
essas perdas se tornam mais significativas em decorrência da presença da
fragilidade. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos do exercício terapêutico no
desempenho do equilíbrio e da mobilidade de idosos institucionalizados. Materiais
e Métodos: Participaram desta pesquisa 06 idosos, do sexo masculino, residentes
em uma Instituição de Longa Permanência (ILPI) da cidade de Anápolis-GO, estes
foram divididos em dois grupos: 03 idosos (grupo controle) e 03 idosos (grupo
caso). Para avaliação do equilíbrio e da mobilidade foram utilizados os testes
“Timed Up and GO” (TUG) e “Perfomance Oriented Mobility Assessment”
(POMA- Brasil) em ambos os grupos. Resultados: A faixa etária dos participantes
foi de 60 a 89 anos, com idade média de 68,66 +/-10,26 do grupo controle e de
74,66 +/-12,89 do grupo caso. Ao analisar a mobilidade e o equilíbrio observou-se
que o TUG pré- tratamento foi de 12+/-3,60 e pós-tratamento 13+/-5 do grupo
controle, e do grupo caso 48+/-40,14 pré e 30+/-22 pós-tratamento. No POMA-
Brasil verificou-se a média de 52,66+/-3,78 no pré e 50,33+/-6,65 no pós-tratamento
do grupo controle, e do grupo caso 37,66+/-16,86 no pré e 42,66+/-12,5 no pós-
tratamento. Conclusão: De acordo com os resultados obtidos os exercícios
terapêuticos foram capazes de melhorar o equilíbrio e a mobilidade de idosos
Anais da III Mostra Acadêmica de Fisioterapia – junho de 2011
12
institucionalizados, com elevado grau de dependência funcional, podendo assim
diminuir o risco de quedas.
Palavras-chaves: Idoso; Equilíbrio postural; Mobilidade Funcional
4. TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO DA INCONTINÊNCIA
URINÁRIA EM MULHERES NO CLIMATÉRIO
Andréia Regina Ribeiro de Paiva* e Elisangela Schmitt Moreira**
INTRODUÇÃO:As mulheres no climatério sofrem as mudanças hormonais que
caracteriza essa fase, tendo como uma das conseqüências a incontinência
urinária, que é considerada um problema que apresenta um grande impacto
social. OBJETIVO: Analisar as técnicas fisioterapêuticas de tratamento da
Incontinência Urinária: eletroestimulação e da eletroestimulação mais
cinesioterapia em mulheres no climatério com o intuito de verificar se há ou não
eficiência nestes tratamentos, além de comparar a eficiência de ambos.
MÉTODOS: Trata-se de um estudo de caso, exploratório e descritivo, com
abordagem quali-quantitativa. A pesquisa foi realizada em unidade básica de
saúde (UASMA) na cidade de Anápolis – GO. A população é composta por duas
mulheres na faixa etária entre 50 a 70 anos, que responderam um questionário
sobre o perfil da população estudada e a qualidade de vida apresentada por cada
mulher. RESULTADOS: Independente do tipo de IU apresentada pelas
pacientes, o número de sessões foram insuficientes para comprovar a eficácia de
um plano de tratamento da eletroestimulação e da eletroestimulação associada à
cinesioterapia. As duas pacientes apresentavam IU distintas e com grau de força
muscular bem diferenciada. A paciente B tinha um comprometimento muito
maior que a paciente A. Mesmo assim as mesmas apresentaram melhora
qualitativa em relação aos sintomas. CONCLUSÃO: Com essa pesquisa
comprovou-se a importância da fisioterapia na área da saúde da mulher,
diminuindo a queixa principal das pacientes, pode-se observar melhora da perda
urinaria e na qualidade de vida durante o período do climatério.
Palavras-chaves: Incotinência Urinaria, Climatério, Cinesioterapia e
Eletroterapia.
5. ANÁLISE DO COMPORTAMENTO GLICÊMICO E
CARDIOVASCULAR DE PACIENTES DIABÉTICOS EM UM PROGRAMA DE REABILITAÇÃO CARDIOMETABÓLICA.
Andréa Lima Ventura* e Fabiane Alves Carvalho**.
* Acadêmica do curso de Fisioterapia – UniEvangelica.-GO
** Docente do curso de Fisioterapia – UniEvangelica – GO
Introdução: A Reabilitação Cardiometabólica aborda o paciente como um todo,
com o objetivo de melhorar sua qualidade de vida diante das alterações causadas
por doenças crônico-degenerativas. De todos os aspectos envolvidos no processo
Anais da III Mostra Acadêmica de Fisioterapia – junho de 2011
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de reabilitação, o treinamento físico é o principal enfoque da terapia. Objetivo(S):
Avaliar o comportamento das variáveis cardiorrespiratórias e níveis glicêmicos ao
longo de um programa de Reabilitação Cardiometabólica em pacientes portadores
de Diabetes Melittus. Metodologia: Estudo de uma série de casos, o qual ocorreu
de fevereiro a março/2011(12 sessões), com diabéticos, após a aprovação CEP,
ofício 144-2010, número de protocolo: 0065/ 2010. Inicialmente os pacientes
assinaram o TCLE e passaram por uma avaliação fisioterapêutica. Posteriormente
foram submetidos a um programa de reabilitação cardiometabólica com freqüência
de três vezes semanais, o qual incluiu três etapas, a fase de aquecimento com
alongamentos e exercícios resistidos por 10 minutos, com frequencia cardíaca de
treinamento (FCT) entre 25 e 40%, a fase de condicionamento com exercícios
aeróbicos por 30 minutos, com FCT entre 60 e 80% e a fase de desaquecimento
com alongamentos e exercícios respiratórios por 10 minutos, também com FCT
entre 25 e 40%. Para o calculo da FCT utilizou-se a fórmula de Karvonen. Os
pacientes foram monitorados através da pressão arterial (PA), frequencia cardiaca
(FC), Escala de Borg, duplo produto (DP) e controle glicêmico, antes, durante e
após cada sessão. Para o estudo das variáveis foi utilizada a análise de variância
ANOVA, com nível de significância de 5%. Resultados: Participaram do estudo 8
pacientes, com idade média 63,4 anos 8,77, de ambos os sexos (5 mulheres e 3
homens). Ao se correlacionar as variáveis analisadas da primeira com a décima
segunda sessão, observou-se redução significativa na Pressão Arterial Sistólica
(*p=0.03) após o exercício, na percepção subjetiva de esforço (escala de Borg)
(*p=0,04) durante o condicionamento, na FC de repouso (*p=0,0004) e nos níveis
glicêmicos pós exercício (*p=0,04). Não foram observadas alterações
significativas nas demais variáveis estudadas. Conclusão: O exercício físico
regular, de intensidade moderada, se mostrou eficaz no controle glicêmico, além
disso, melhora também a eficiência cardíaca, diminuindo a freqüência cardíaca de
repouso e a pressão arterial sistólica. Portanto conclui-se que, um programa de
exercício físico regular é uma conduta bem recomendada nestes indivíduos. No
entanto, sugere-se ainda estudos com uma população de maior significância.
Palavras-Chaves: Reabilitação cardiometabólica; Diabetes Melittus; Exercício
físico; Variáveis cardiorrespiratórias; Níveis glicêmicos.
6. PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE PACIENTES COM
ALTERAÇÃO DA MARCHA ATENDIDAS NA CLINICA-ESCOLA DO CURSO DE FISIOTERAPIA DE UMA IES DE ANÁPOLIS NOS ANOS DE 2009 A 2010.
Artur Rodrigues de Souza1, Rúbia Mariano da Silva
2
* Acadêmico do curso de Fisioterapia – UniEvangelica.-GO
** Docente do curso de Fisioterapia – UniEvangelica - GO
Introdução: A marcha é uma atividade da vida diária do homem, que, apesar de
rotineira, está longe de ser simples, constituindo um dos mais complexos e
integrados movimentos realizados pelo ser humano. No ser humano normal, um
padrão de marcha é adquirido na infância e com a prática, o sistema sensório
motor, torna-se muito adaptado e gera um conjunto repetitivo de comandos
Anais da III Mostra Acadêmica de Fisioterapia – junho de 2011
14
permitindo a pessoa caminhar sem esforço consciente. Matérias e Métodos:
Foram selecionados para este estudo 2124 prontuários de pacientes atendidos em
uma Clínica Escola de Fisioterapia de uma IES privada de Anápolis-GO,
atendidos entre os anos de 2009 a 2010 de ambos os gêneros e idade. Dentre os
2124 prontuários pesquisados, 10,4% apresentaram alterações de marcha. No
ano de 2009 3,8% apresentaram alterações da marcha e no ano de 2010 6,6%.
Os selecionados foram utilizados uma ficha de avaliação elaborada para o
estudo. Por meio desta ficha foram coletados os seguintes dados: Idade, gênero,
profissão, se apresenta alteração de marcha, qual tipo de alteração, em que área o
paciente foi atendido. Resultados e Discussão: A média de idade dos pacientes
com alteração na marcha em 2009 foi de 46 anos e no ano de 2010 a média foi
51 anos de idade. Em 2009 55,40% dos pacientes são do gênero feminino e
44,60% do gênero masculino, já em 2010, 49,70% são do gênero feminino e
50,30% do gênero masculino. A profissão do Lar apresentou um maior índice de
alterações da marcha (25% para o ano de 2009 e 21% para 2010), justificando
que há uma maior prevalência de alterações da marcha no gênero feminino, já
que esta profissão é ocupada principalmente por mulheres. As áreas que mais
atenderam pacientes com alterações de marcha, independente do ano foram à
fisioterapia ortopédica e traumatológica, seguida pela fisioterapia
neurofuncional, demonstrando um menor índice na área da fisioterapia
cardiorrespiratória. Observa-se que as principais alterações da marcha
encontradas foram do tipo claudicante, encontrada na área da Fisioterapia
ortopédica e traumatológica (53% no ano de 2009 e 64,7% em 2010) e ceifante
(11% em 2009 e 18% em 2010) na área da Fisioterapia neurológica. Conclusão:
No perfil epidemiológico traçado pela pesquisa, observou-se que as alterações
da marcha prevalecem mais em pacientes com uma idade acima dos 45 anos,
acometendo mais indivíduos do gênero feminino devido as mesmas serem mais
susceptíveis à doenças osteomusculares do que os pacientes do gênero
masculino.
Palavras chaves: locomoção; marcha humana; fisioterapia.
7. PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE CRIANÇAS FUMANTES
PASSIVAS EM IDADE ESCOLAR
Camila Ribeiro de Oliveira* e Fabiane Alves de Carvalho**
* Acadêmica do curso de Fisioterapia – UniEvangelica.-GO
** Docente do curso de Fisioterapia – UniEvangelica – GO
OBJETIVO: Avaliar a prevalência de morbidade respiratória em crianças
expostas ao fumo passivo e o tempo de exposição tabágica dessas crianças.
MÉTODOS: Tratou-se de um estudo do tipo caso controle, o qual foi realizado
em três Instituições de Ensino Público da cidade de Anápolis- GO, no período
de abril e maio de 2011. A população que participou deste estudo consistiu em
escolares, voluntários, de ambos os sexos, compreendido em uma faixa etária
entre 8 e 12 anos, após a autorização do responsável. Após a assinatura do
Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, foi entregue aos alunos o
questionário, o mesmo foi colado na agenda desses alunos e recolhido no dia
Anais da III Mostra Acadêmica de Fisioterapia – junho de 2011
15
seguinte. RESULTADOS: Ao analisar a incidência de doenças nas crianças
estudadas, notou-se maior prevalência de bronquite (19%) nas crianças
tabagistas, e nos não tabagistas a maiorias das crianças (84%) não apresentaram
doenças respiratórias. O tempo de convívio destas crianças com o fumo em 53%
da população de fumantes estudada era de pelo menos 6 horas por dia, em 42%
de 12 horas por dia e em 5% de 24 horas por dia. CONCLUSÃO: A exposição
de crianças a fumaça do tabaco é um fator que contribui para o aumento da
incidência de doenças respiratórias, sendo bronquite a que teve maior relevância
neste trabalho.
Palavras chave: fumantes passivo, crianças, tabagismo
8. VERIFICAÇÃO DA INCIDÊNCIA DAS COMPLICAÇÕES DA
FUNÇÃO DO JOELHO NO PÓS-OPERATÓRIO DE FRATURA DO FÊMUR COM INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA TARDIA
Carlos R. Galvão Júnior* e Darlan Ribeiro Martins**
* Acadêmico do curso de Fisioterapia – UniEvangelica.-GO
** Docente do curso de Fisioterapia – UniEvangelica - GO
Introdução:As fraturas de fêmur são traumas comuns em acidente
automobilístico e a fisioterapia tem papel importante na recuperação dessas lesões.
Objetivos: Avaliar os parâmetros funcionais de flexores e extensores de joelho
(Através do exame goniométrico para avaliação da amplitude de movimento e do
grau de força muscular) em pacientes de pós-operatório tardio de RAFI em
fraturas do fêmur. Metodologia: Foram analisados 11 prontuários e realizou-se a
coleta dos dados. A média de idade dos pacientes foi de 27 anos. Todos os
pacientes apresentavam fratura de fêmur e pós-operatório de RAFI e foram
tratados tardiamente pela fisioterapia . Resultados: Foram encontrados alterações
na função do joelho em prontuários de 9 pacientes, sendo elas diminuição da
amplitude de movimento e força muscular. Conclusão: Apesar do pequeno
número da amostra, concluiu-se que a falta do atendimento fisioterapêutico
imediato no pós-operatório aumenta a incidência das complicações da função do
joelho nestes pacientes cujo os prontuários foram estudados, com diminuição da
amplitude de movimento, presença de dor, edema, rigidez articular e fraqueza
muscular. Todos os pacientes apresentaram algum tipo de complicação.
Palavras chave: Fratura de Fêmur. Força Muscular. Amplitude de Movimento.
9. PROTOCOLOS DE REABILITAÇÃO PULMONAR EM
PACIENTE COM DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA: REVISÃO DE LITERATURA
Caroline Torres Morais* e Henrique Polleti Zani**
* Acadêmica do curso de Fisioterapia – UniEvangelica.-GO
Anais da III Mostra Acadêmica de Fisioterapia – junho de 2011
16
** Docente do curso de Fisioterapia – UniEvangelica – GO
Sabendo das repercussões negativas da disfunção muscular e da importância da
reabilitação pulmonar no tratamento da DPOC, esta revisão teve como objetivo
reunir qual ou quais protocolos de reabilitação são mais utilizados e eficazes no
tratamento de pacientes portadores de DPOC. A DPOC também está associada aos
efeitos sistêmicos, tais como a inflamação sistêmica e a disfunção muscular
esquelética. A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é uma das principais
causas de morbidade e mortalidade em todo o mundo, resultado de um impacto
econômico e social, que é substancial e crescente. Sendo que esses pacientes
apresentam perda progressiva da função pulmonar, que leva a uma intolerância a
atividade física global e na qualidade de vida. Neste sentido os protocolos de
reabilitação são as propostas mais importantes na reabilitação pulmonar, pois estes
são amplamente utilizados em pacientes com DPOC de diferentes graus de
severidade. Enfim os protocolos mistos, com duração maior que oito semanas, de
intensidade leve a moderada e com freqüência de tratamento maior é que
apresentou um resultado mais satisfatório nesses pacientes, pois eles trazem o
treino aeróbico e o treino de força muscular juntos, que são de fundamental
incremento na capacidade física e na qualidade de vida desses indivíduos, que
podem apresentar a forma leve, moderada ou grave da doença.
10. ABORDAGENS DA FISIOTERAPIA DERMATO-FUNCIONAL
NO TRATAMENTO DAS RUGAS: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Daniela Rodrigues dos Santos*; Luciana Nicoliello Neves Arantes**
* Acadêmica do curso de Fisioterapia – UniEvangelica.-GO
** Docente do curso de Fisioterapia – UniEvangelica - GO
Introdução: O órgão humano que mais revela o envelhecimento é a pele. O
declínio das funções do tecido conjuntivo faz com que as camadas de gordura
sob a pele não consigam manter-se uniformes e a degradação das fibras
elásticas, aliada à menor velocidade de troca e oxigenação dos tecidos provoca a
desidratação da pele dando como resultado as rugas. A Fisioterapia Dermato-
funcional se trata de uma especialidade relacionada com a prevenção e
recuperação do indivíduo, no que se refere a distúrbios endócrino-metabólicos,
dermatológico, circulatório e musculoesquelético. O objetivo deste trabalho foi,
através de uma revisão bibliográfica, identificar as abordagens utilizadas pela
fisioterapia dermato-funcional no tratamento das rugas que surgem devido ao
processo de envelhecimento cutâneo. Resultados: De acordo com a pesquisa
realizada, verificou-se que a Fisioterapia utiliza de vários recursos como
peelings (químicos, físicos, mecânicos e biológicos), laser, corrente russa,
acupuntura, carboxiterapia, vacuoterapia, microgalvanopuntura,
microcorrentes,cosmetologia, cinesioterapia facial, massagens e drenagem
linfática manual. Conclusão: Foi possível concluir que o tratamento das rugas
apresenta uma conotação mais preventiva do que curativa, uma vez que o
envelhecimento cutâneo se mostra de caráter fisiológico. Todos os
procedimentos citados aumentam a circulação superficial, melhorando a nutrição
Anais da III Mostra Acadêmica de Fisioterapia – junho de 2011
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tecidual, o metabolismo e o tônus muscular, alem de estimular a produção de
novas células de colágeno e elastina, propiciando, assim, uma atenuação das
rugas, retardando o envelhecimento precoce.
Palavras-chaves: Fisioterapia Dermato-funcional; Rugas; Tratamento
11. ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA NA REABILITAÇÃO DE
PACIENTES COM DISTÚRBIOS CARDIOPULMONARES E METABÓLICOS: ANÁLISE DE PRONTUÁRIOS
Daliana Júlia Siqueira Santos, * , Henrique Poletti Zani, ** e, Fabiane Alves
Carvalho **.
* Acadêmico do curso de Fisioterapia – UniEvangelica.-GO
** Docente do curso de Fisioterapia – UniEvangelica – GO
Introdução: A reabilitação cardiopulmonar e metabólica (RCPM) é composta por
uma integração de intervenções, não farmacológicas, para assegurar melhores
condições físicas, psicológicas e sociais para o paciente com doença
cardiovascular, pulmonar e metabólica. O objetivo da RCPM é contribuir para que
o paciente tenha quanto antes melhores condições físicas e emocionais possíveis.
Objetivos: Analisar o perfil (Diagnóstico clínico, sexo, idade, índice de massa
corporal, dislipidemia, Glicemia, teste de caminhada de 6 minutos (TC’6) e
espirometria) dos prontuários e observar se a RCPM é eficaz e em quais
patologias estudadas apresentou melhores resultados. Métodos: O estudo foi
realizado em uma Clinica escola de fisioterapia da cidade de Anápolis onde foram
analisados 38 prontuários, sendo inclusos 23. Para avaliar se a RCPM é realmente
eficaz foram coletados dados referentes à pressão arterial pré e pós-exercício para
portadores de hipertensão arterial sistêmica (HAS); Valores de glicemia pré e pós-
exercício para portadores da diabetes mellitus (DM) e distância percorrida no
TC’6 e espirometria para portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica
(DPOC). Resultados: Foi utilizado o teste T de student, onde verificou-se
diferença estatisticamente significativa em todas as variáveis estudas (p≤0,05)
exceto no TC’6. Conclusão: A RCPM é um beneficio terapêutico voltado a várias
patologias, dentre elas HAS, DM, e DPOC. Este programa é composto por
exercícios físicos regulares, que levam a modificações no estilo de vida,
melhorando a capacidade funcional e qualidade de vida, reduzindo estresse e
mortalidade
Palavras-Chaves: DPOC, HAS, fisioterapia, reabilitação cardiopulmonar,
metabólica
12. A DOENÇA DE PARKINSON E SUA INFLUÊNCIA NA
QUALIDADE DE VIDA DO PORTADOR: ARTIGO DE REVISÃO
Dayana Camargo Cabral,* e Marcelo Nishi**
* Acadêmico do curso de Fisioterapia – UniEvangélica.-GO
** Docente do curso de Fisioterapia – UniEvangélica - GO
Anais da III Mostra Acadêmica de Fisioterapia – junho de 2011
18
Introdução: Entre as moléstias que afetam o Sistema Nervoso Central (SNC),
temos a doença de Parkinson (DP). É uma doença degenerativa que acomete os
gânglios da base, causando depleção de dopamina decorrente da morte de
neurônios responsáveis pela produção desse neurotransmissor. Indivíduos com DP
apresentam bradicinesia, tremor, rigidez, diminuição da força muscular e da
aptidão física, alterações cognitivas, tendência ao isolamento e depressão,
favorecendo sedentarismo, dependência e piora na qualidade de vida (QV).
Considerando o impacto na QV dos portadores da DP, ampliar o conhecimento
quanto aos fatores que estão diretamente ligados a esta condição, torna-se
necessário discussões sobre o tema. Este estudo objetiva analisar o impacto da DP
na qualidade de vida do portador, abordar os fatores que influenciam na QV do
mesmo, e os instrumentos avaliativos desta QV. Metodologia: Tem por
metodologia a analise literária de artigos científicos em português e inglês,
publicado entre 2000 e 2010. Resultados: A preocupação com a qualidade de vida
surgiu com o desenvolvimento de técnicas destinadas à manutenção da vida
juntamente com a preocupação com a dignidade e bem-estar do indivíduo. O
termo QV é uma análise subjetiva da satisfação do individuo relacionando-o às
condições de saúde, transporte, lazer, moradia, educação. A OMS refere-se a QV
como a percepção do paciente e auto-avaliação do mesmo sobre os efeitos físico,
psicossocial e emocional da doença sobre sua vida. À medida que a idade avança,
ocorrem alterações estruturais e funcionais nos indivíduos, que podem variar de
acordo com as características individuais de cada um. A DP é uma dessas doenças,
ocorre em todo o mundo, afeta 3,3% da população mundial. Apresenta sinais e
sintomas que afetam a QV, nos aspectos físico, mental/emocional, social e
econômico. O principal foco do tratamento em indivíduos com doenças crônicas,
como a DP, deve ser a manutenção da qualidade de vida, tornando-se
imprescindível uma análise sintomatológica associada à de QV. Os instrumentos
de medida de QVRS apresentam finalidades de nível populacional e de nível
individual, sendo classificados em genéricos e específicos. A utilização
instrumentos avaliativos de qualidade de vida varia de acordo com o que for
proposto pelo pesquisador, é de extrema importância incluir os dois tipos.
Conclusão: Sendo assim, qualquer programa de tratamento para indivíduos
portadores da DP deve buscar minimizar as limitações decorrentes da progressão
da doença e procurar contribuir para a melhora da QV de seus portadores.
Palavras-chaves: Qualidade de vida, Doença de Parkinson, Fisioterapia
13. DIATERMIA POR ONDAS CURTAS NO TRATAMENTO DA
OSTEOARTROSE DE JOELHO DE IDOSOS DA COMUNIDADE
Elize Araújo Marques* e Viviane Lemos S. Fernandes**
* Acadêmico do curso de Fisioterapia – UniEvangelica.-GO
** Docente do curso de Fisioterapia – UniEvangelica – GO
Introdução: A osteoartrose (OA) é uma doença articular crônica que causa
alterações degenerativas nas cartilagens hialinas e nos ossos subcondrais,
Anais da III Mostra Acadêmica de Fisioterapia – junho de 2011
19
causando assim deformidade articular e limitação funcional progressiva. Objetivo:
O presente estudo objetivo avaliar os efeitos da diatermia por ondas curtas na dor
e capacidade funcional de pacientes idosos portadores de Osteoartrose de joelho.
Metodologia: Participaram 08 sujeitos com idade média 65,2 ± 11,29 e IMC de
27,2 ± 6,12, predomínio do sexo feminino. Foram submetidos a 10 sessões, exceto
a avaliação inicial e final, sendo aplicado ondas curtas por 20 minutos em cada
joelho e 30 minutos de cinesioterapia. Os pacientes foram avaliados pré e pós-
tratamento através do questionário EVA e WOMAC. Resultados: Observou-se que
após intervenção os sujeitos obtiveram diminuição significativa da dor, com valor
médio de EVA pré-tratamento de 5,12 ± 3,52 e pós-tratamento de 1,75 ± 1,58
(p=0,02) e melhora em todos os domínios do WOMAC. No entanto apenas o
domínio função física houve melhora significativa com p=0,01, e para o domínio
dor o resultado ficou próximo da significância com p=0,06. Conclusão: Podemos
concluir, no presente estudo, que a Diatermia por ondas curtas foi capaz de
melhorar a dor, e consequentemente aumentar a capacidade funcional dos sujeitos
portadores de Osteoartrose de joelho.
Palavras - chaves: osteoartrose, joelho, diatermia, ondas curtas
14. EFEITOS DE UM PROGRAMA DE REABILITAÇÃO
CARDIOMETABÓLICA SOBRE A QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES PORTADORES DE DIABETES MELLITUS (DM)
Erika Cristina Silva * e Fabiane Alves Carvalho**
* Acadêmica do curso de Fisioterapia – UniEvangelica.-GO
** Docente do curso de Fisioterapia – UniEvangelica – GO
Introdução: Mudanças no estilo de vida associado ao sedentarismo acarretam
grandes impactos à saúde, contribuindo para o surgimento de doenças crônico-
degenerativas, como o DM. A atividade física e hábitos de vida saudáveis trazem
benefícios aos diabéticos. Por se tratar de uma enfermidade crônica, que gera
danos à longo prazo a saúde, surgiu a necessidade de avaliar a Qualidade de Vida
(QV). Objetivos: Avaliar a QV através do questionário genérico Medical
Outcomes Study 36 - Item Short-Form Health Survey (SF-36) e do específico
Problem Areas in Diabetes (PAID) em diabéticos submetidos à reabilitação
cardiometábolica. Métodos: O estudo foi realizado entre janeiro e abril de 2011,
em uma Clínica Escola de Fisioterapia da cidade de Anápolis-GO. Tratou-se de
uma análise de série de casos, com características descritivas em diabéticos que
foram submetidos à reabilitação cardiometabólica. Na avaliação da QV foram
utilizados o SF-36 e PAID antes e após o tratamento proposto. Resultados: A
amostra foi composta de 5 indivíduos de ambos os sexos, com idade média de 72
anos. Observou-se ao final do tratamento uma melhora significativa do Índice de
Massa Corpórea e Circunferência Abdominal (*p=0,001) e também em relação
aos domínios do SF-36, dor (*p=0,04) e estado geral de saúde (*p=0,002). O
PAID não mostrou resultados significativos (p>0,05). Conclusão: Conclui-se com
este estudo que conhecendo as dimensões mais atingidas pelo DM é possível
Anais da III Mostra Acadêmica de Fisioterapia – junho de 2011
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traçar metas e objetivos a fim de realizar ações voltadas para a promoção e
prevenção de saúde, visando à melhoria da QV.
Palavras-Chaves: Diabetes Mellitus; Reabilitação Cardiometábolica; Qualidade
de Vida;
15. EFEITOS DOS EXERCÍCIOS TERAPÊUTICOS NO DÉFICIT
DE FORÇA MUSCULAR EM IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS: ESTUDO PILOTO DE FORÇA MUSCULAR EM IDOSOS
Frederico Rósario da Silva* e Viviane Lemos Silva Fernandes**
* Acadêmico do curso de Fisioterapia – UniEvangelica.-GO
** Docente do curso de Fisioterapia – UniEvangelica - GO
Introdução: O envelhecimento traz consigo muitas alterações tanto fisiológicas
quanto patológicas, sendo uma delas a diminuição no déficit de força muscular.
Essa déficit de força muscular associada com à perda da capacidade funcional
podem favorecer aos riscos de quedas. O objetivo deste estudo foi verificar se
um programa de exercícios terapêuticos orientados poderá contribuir com a
melhora da força muscular de idosos institucionalizados. Materiais e Métodos:
Participaram desta pesquisa 06 idosos, do sexo masculino residentes em uma
Instituição de Longa Permanência (ILPI) da cidade de Anápolis-GO, estes foram
divididos em dois grupos de 03 (controle e caso). Para avaliar a força de
membro superior foi utilizado o dinamômetro de mão e para os membros
inferiores o teste do sentar e levantar. Resultados: A média de idade da amostra
é 71,66 +/- 10,93. No teste com o dinamômetro de mão a força inicial foi de
22,66 +/- 12,58 para 24,66 +/- 13,01 no pós-tratamento(p=0,03). Na tarefa do
sentar, o desempenhou passou de 1,66 +/- 1,52 para 2,33 +/- 2,08 (p=0,08), e na
tarefa do levantar a média foi de 2,33 +/- 2,08 no pré e pós-tratamento(p=0,15 ).
Conclusão: Os resultados demonstram que os exercícios terapêuticos foram
capazes de melhorar a força muscular de membros superiores e manteve a dos
membros inferiores no grupo de idosos institucionalizados
Palavras chaves: quedas, idoso; fisioterapia.
16. AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE FUNCIONAL EM IDOSOS
DIABÉTICOS APÓS UM PROGRAMA DE REABILITAÇÃO CARDIOMETABÓLICA
Gecielle Rocha Cintra* e Fabiane Alves Carvalho**
* Acadêmica do curso de Fisioterapia – UniEvangelica.-GO
** Docente do curso de Fisioterapia – UniEvangelica – GO
Anais da III Mostra Acadêmica de Fisioterapia – junho de 2011
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Introdução: Estudos em idosos com características de obesidade e
sedentarismo apontam maior prevalência de adquirir Diabetes Mellitus (DM) e
perda da capacidade funcional (CF). A Reabilitação Cardiopulmonar e
Metabólica (RCPM) compreende em uma abordagem não farmacológica
focalizando o exercício físico. O TC6` avalia a capacidade funcional (CF),
sendo considerado um teste submáximo e de fácil aplicação. Objetivo: Avaliar
a capacidade funcional através do TC6` antes e após a aplicação da RCPM.
Métodos: A intervenção ocorreu em uma Clínica Escola da cidade de
Anápolis-GO, após a aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa e assinatura do
Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), no período de janeiro a
abril de 2011. Resultados: Houve aumento da CF após o RCPM analisado
pelo TC6`, a distância percorrida aumentou em média de 364,8 para 398,6
metros. A média do Índice de Massa Corporal (IMC) e da Circunferência
Abdominal após a RCPM foi de IMC 28,6±3,66 (p=0,001) e CA 97±7,52
(p=0,001), tendo diminuição significativa, quando comparado as valores
iniciais. Das variáveis analisadas houve significância do Borg em repouso
(p=0,005), após 6 minutos (p=0,01) e da Pressão Arterial Sistólica (PAS) após
6 minutos (p=0,001). Não foram observadas alterações significativas nas outras
variáveis estudadas. Conclusão: Observou se após o RCPM com realização de
exercícios físicos aeróbico diminuição do IMC e da CA que favoreceu na
melhora da capacidade funcional desses indivíduos diabéticos.
Palavras-chaves: diabetes, reabilitação cardiometabólica, fisioterapia.
17. CINESIOTERAPIA RESISTIDA E CORRENTE RUSSA: UM
ESTUDO COMPARATIVO
Geraldo Lucas Passos de Oliveira * e Rúbia Mariano da Silva**
* Acadêmico do curso de Fisioterapia – UniEvangelica.-GO
** Docente do curso de Fisioterapia – UniEvangelica - GO
Introdução: A cinesioterapia resistida é o recurso que utiliza técnicas de
movimentos com resistência, de forma manual ou mecânica, objetivando aumento
de força. A corrente russa é o recurso da eletroterapia que produz contrações
musculares controladas, tendo a finalidade de aumentar a força e o trofismo
muscular. Objetivo: Comparar o efeito da cinesioterapia resistida e da Corrente
Russa para o fortalecimento muscular e demonstrar a eficácia de cada um destes,
isoladamente ou combinados. Material e Método: Estudo de caso, comparativo,
descritivo. Foi realizado a perimetria pré e pós-tratamento dos músculos glúteo
máximo e isquiotibiais, a partir da aplicação da cinesioterapia resistida, da
corrente Russa e da associação dos dois recursos. A amostra foi composta nove
indivíduos pertencentes do sexo feminino, com idade entre vinte e trinta anos,
divididas em três subgrupos de três mulheres cada um, onde foi realizados dez
sessões cada. Resultados: A média do aumento da perimetria do grupo I
(Cinesioterapia) foi de 0,5 cm, o grupo II (Corrente Russa) apresentou em média 1
cm de aumento da perimetria e o grupo III (Cinesioterapia e Corrente Russa). Foi
possível observar a diferença entre a ativação dos diferentes músculos estudados, e
a forma de recrutar o mesmo de acordo com a atividade realizada. Conclusão:
Anais da III Mostra Acadêmica de Fisioterapia – junho de 2011
22
Todos os métodos aplicados demonstraram resultados positivos com aumento da
perimetria do segmento, porém o grupo que tratou com a associação da
cinesioterapia e da corrente Russa obteve uma diferença da perimetria mais
significativa que os outros grupos.
Palavras-chaves: Cinesioterapia. Eletroterapia. Fortalecimento Muscular
18. UTILIZAÇÃO DA CRIOTERAPIA NO TRATAMENTO DA
OSTEOARTROSE DE JOELHO
Graziela Goulart de Lemes e Viviane Fernandes Lemos
* Acadêmica do curso de Fisioterapia – UniEvangelica.-GO
** Docente do curso de Fisioterapia – UniEvangelica – GO
Introdução: Existem controvérsias na literatura quanto à utilização da crioterapia
no tratamento da Osteoartrose. Em contrapartida, há autores que defendem o uso
da crioterapia, referindo que o gelo diminui o processo inflamatório e a dor.
Objetivos: O presente estudo visa verificar a eficácia da utilização da crioterapia
no tratamento da osteoartrose de joelhos. Metodologia: A pesquisa consistiu de
um ensaio clínico randomizado, sem grupo controle, comparativa, de natureza
descritiva e com abordagem quantitativa. A amostra foi de conveniência. Os
pacientes foram submetidos ao tratamento de crioterapia associada a
cinesioterapia. Posteriormente foram realizados o protocolo de exercícios. Os
sujeitos foram submetidos a 10 sessões, exceto a avaliação inicial e final, de
cinqüenta minutos cada em média, durante dias alterados da semana. Foi aplicado
o Western Ontario and McMaster Universities Osteoarthritis Index (WOMAC). O
presente estudo obteve aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa, através do
Ofício N 271/2010-CEP. Resultados: De 2000 prontuários analisados, 153 foram
selecionados de pacientes com diagnóstico clínico de osteoartrose de joelho. Os
sujeitos foram convidados por telefone a comparecer na Clínica Escola com dia e
hora marcada. Dos convidados, 28 compareceram no primeiro dia da pesquisa, no
entanto por problemas de saúde e outros motivos, a pesquisa foi finalizada com 10
sujeitos. Quanto ao perfil da amostra podemos observar que os sujeitos
apresentaram idade média de 71,3 anos e IMC de 26,49, associado a um alto
percentual de idosos sedentários e em uso de medicamentos Ao avaliarmos a dor
por meio da Escala Visual Analógica de dor (EVA), pode-se observar que os
valores médios da escala passou de 6,6 +- 1,89 para 4,5 +- 2,27, com p =0,0367,
demostrando que a intervenção trouxe uma melhora significativa da dor nos
pacientes com osteoartrose de joelho. Quanto ao questionário especifico de
qualidade de vida para pacientes com osteoartrose - WOMAC (Western Ontário
and McMaster Universities), em todos os domínios houve melhora dos valores
médios, no entanto, somente o domínio atividade física teve uma melhora
significativa com p=0,0069. Conclusão: No presente estudo pudemos observar
que os sujeitos tratados com os recursos físicos crioterapia e cinesioterapia
obtiveram melhora da dor, contribuindo para que houvesse melhora do
desempenho nas atividades funcionais demonstradas por meio da dimensão
atividade física do WOMAC.
Anais da III Mostra Acadêmica de Fisioterapia – junho de 2011
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Palavras-chaves: fisioterapia, osteoartrose, joelho e crioterapia.
19. A ATUAÇÃO DO FISIOTERAPEUTA NO TRABALHO DE
PARTO
Hellen Guedes Gonçalves*e Elisângela Schmitt Mendes Moreira**
* Acadêmica do curso de Fisioterapia – UniEvangelica.-GO
** Docente do curso de Fisioterapia – UniEvangelica – GO
Introdução: A participação do fisioterapeuta durante o trabalho de parto dá-se
pelo desenvolvimento de novos procedimentos e pela prática existente na
antiguidade. No Brasil, nesse tipo de assistência existe uma lacuna e
consequentemente poucas publicações e referências teóricas. Objetivos: O
objetivo deste estudo foi demonstrar através de uma revisão da literatura
cientifica qual é a atuação do fisioterapeuta no trabalho de parto. Métodos:
Foram realizadas buscas nas bases de dados eletrônicos Pubmed, National
Library of Medicine (Medline), Literatura Latino-americana e do Caribe em
Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Eletronic Library Online (SciELO), nos
idiomas português, inglês e espanhol. Resultados: Foram encontrados 1.456
estudos na base de dados Lilacs, desse, apenas 10 alcançaram os critérios de
inclusão e exclusão. Na base de dados PEDro foram encontrados 14 artigo nos
quais apenas 7 foram selecionados. Os artigos encontrados nas demais bases de
dados já haviam sido selecionados. Conclusões: O fisioterapeuta tem papel
fundamental na assistência ao parto, sendo o profissional capaz de orientar a
parturiente sobre posições e métodos não-farmacológicos que poderão ser
utilizados durante o parto com o intuito de facilitar o trabalho de parto.
Palavras - chaves: Parto; segundo estagio do trabalho de parto; parto normal,
fisioterapia
20. USO DO TESTE DE 12 MINUTOS PARA AVALIAÇÃO DO
CONSUMO MÁXIMO DE OXIGÊNIO (VO2MÁX) EM ATLETAS CORREDORES DE RUA.
Hélio Guimarães * e Dalley Cesar Alves**
* Acadêmico do curso de Fisioterapia – UniEvangelica.-GO
** Docente do curso de Fisioterapia – UniEvangelica – GO
Introdução: Para desenvolver uma atividade física é fundamental a avaliação do
desempenho físico do atleta. Uma das formas de se avaliar o desempenho físico é
a mensuração da capacidade aeróbica máxima (VO2máx), o qual está ligado à
capacidade funcional do sistema cardiovascular de liberar sangue aos músculos
em atividade durante o trabalho máximo. Objetivo: Avaliar o consumo Maximo
de oxigênio (VO2máx) através do Teste de 12 minutos (Cooper), em adolescentes
entre 11 e 17 anos atletas de corrida de rua. Metodologia: A pesquisa foi realizada
no dia 08 de Abril de 2011, a amostra foi composta por 5 atletas do sexo
masculino da cidade de Anápolis – GO participantes do projeto Esporte para
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Todos, a coleta de dados foi realizada em um ginásio Poliesportivo de uma
Instituição de Ensino Superior (IES), sendo usado o teste de 12’ em um percurso
de 80 m demarcados por 4 cones e o questionário de coleta de dados.Resultados:
Após terem respondido o questionário e serem colhidos os sinais vitais. Os atletas
foram submetidos ao teste individualmente, onde os mesmos apresentaram idade
média de 15 anos; peso médio de 59 Kg e altura média de 1,71 metros. As
variáveis avaliadas obtiveram resultados satisfatórios, PA (118,3 x 74,7 mmHg),
Sat02 (97,4%), FC (183,4 bpm), Borg (5) e V02máx (60,192%) e ficaram dentro do
padrão para atletas deste nível de competição. Conclusão: Este trabalho serviu de
parâmetros para manter ou aumentar o ritmo de treinamento para os mesmos,
porem sugerimos que outros estudos sejam realizados com número maior de
atletas nesta faixa etária para comparações de resultados, e principalmente para a
confirmação da fidelidade da avaliação de consumo de VO2máx pela forma
indireta, ou seja, pelo teste de (Cooper) 12 minutos.
Palavras - chaves: Teste de 12 Minutos, Atletas, Corredores de rua, consumo ,
oxigênio.
21. EFEITOS DA REABILITAÇÃO CARDIOMETABÓLICA NA
QUALIDADE DE VIDA DO PACIENTE COM DIABETE MELLITUS
Iuri Carvalho Lima Galvão* e Fabiane Alves Carvalho**
* Acadêmico do curso de Fisioterapia – UniEvangelica.-GO
** Docente do curso de Fisioterapia – UniEvangelica – GO
Introdução: O Diabetes Mellitus (DM) é definido como um grupo de desordens
metabólicas caracterizado pelo alto nível de glicose no sangue, ou seja, a
hiperglicemia é resultado de uma falha na ação e/ou secreção da insulina.
Subdividida em quadro classes: tipo I e II, gestacional e outros. Apesar da
terapêutica existente e a melhora dos níveis glicêmicos dos pacientes, a melhoria
da Qualidade de Vida (QV) ainda é questionada.Objetivo: Avaliar a Qualidade de
vida (QV) antes e após um Programa de Reabilitação Cardiometabólica de
pacientes com DM, bem como comparar os resultados obtidos através dos
questionários, Medical Outcomes Study 36 - Item Short-Form Health Survey (SF-
36) e o Diabetes Quality of Life Measure (DQOL-Brasil).Métodos: A presente
pesquisa foi realizada no período de Fevereiro/2011 a Maio/2011, em uma
unidade Básica de Saúde da cidade de Anápolis-GO. Tratou-se de uma analise de
uma série de casos, com indivíduos diabéticos submetidos a um programa de
reabilitação cardiometabólica, e à aplicação dos Questionários DQOL-BRASIL e
SF-36 antes e após o tratamento proposto.Resultados: A amostra foi composta de
5 indivíduos de ambos os sexos, com a idade média de 72 anos, o Índice de Massa
Corporal médio foi de 29,1 antes do tratamento passando para 28,6, após.
Obsevou-se ao final do tratamento uma melhora de quase todos os domínios do
DQOL, Preocupações com o diabetes (*p=0,01), Preocupações sociais e
vocacionais (p=0,3), impacto (p=0.49) e Satisfação (p=0.4) e de também em
alguns domínios do questionário SF-36, Capacidade Funcional (p=0,38),
Limitação Aspecto Físico (p=0,45), Dor (*p=0,04), Estado Geral de Saúde
Anais da III Mostra Acadêmica de Fisioterapia – junho de 2011
25
(*p=0.002), Vitalidade (p=0,12), Aspectos Sociais (p=0,52), Limitação Aspecto
Emocional (p=0,18) e Saúde Mental (p=0,37).Conclusão: A atividade física
regular em portadores de DM pode proporcionar uma restituição de sua condição
física, clínica e psicológica, conforme os dados apresentados nesta pesquisa, que
apontam uma melhora significativa em alguns domínios do DQOL-BRASIL e do
SF-36
Palavras-Chaves: Reabilitação Cardiometabólica, Qualidade de Vida, Diabetes
Mellitus e Atividade Física.
22. A EFICÁCIA DA REABILITAÇÃO AQUÁTICA NO
TRATAMENTO DE UM PACIENTE COM ARTROPLASTIA DE QUADRIL DO TIPO CIMENTADA – RELATO DE CASO
José Martins Cardoso Neto* e Dalley Cesar Alves**
* Acadêmico do curso de Fisioterapia – UniEvangelica.-GO
** Docente do curso de Fisioterapia – UniEvangelica – GO
Este estudo teve como objetivo avaliar o efeito da reabilitação aquática através de
um protocolo de tratamento fisioterapêutico na melhora do quadro álgico de uma
paciente no pós-cirúrgico de prótese de quadril. Metodologia: O relato de caso foi
realizado a partir de prontuários cedidos pela direção da clínica escola de
fisioterapia de Anápolis-Goiás, com a intenção de mostrar os resultados do
tratamento fisioterápico no meio líquido. Paciente avaliada e tratada na clinica
escola de fisioterapia de uma instituição de ensino superior de Anápolis-Goiás. Foi
realizado teste de força muscular, amplitude do movimento ativo, dentro de um
programa de tratamento, sendo a freqüência de 30 sessões com duração de 50
minutos cada sessão e freqüência de 3 vezes por semana. Resultado: Foi
encontrado um ganho da amplitude de movimento de flexão, extensão, abdução,
rotação lateral e medial de quadril. Na avaliação feita na adução não foi
encontrado melhora, devido à limitação que a prótese impõe sobre o movimento.
Com relação à força muscular, não houve resultados significativos, a paciente já
apresentava grau acima de 3 em toda a musculatura avaliada através da escala de
força de Oxford.. Conclusão: O presente estudo mostrou que a atuação da
fisioterapia pós-cirurgia, foi eficiente para melhorar o quadro de dor, ganho de
amplitude de movimento, ganho de força muscular.
Palavras - chaves: Reabilitação aquática, articulação de quadril, artroplastia de
quadril, prótese do tipo cimentada
23. TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO FUNCIONAL EM PACIENTES
COM DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA.
João Paulo Prado* e Henrique Polleti Zani**
* Acadêmico do curso de Fisioterapia – UniEvangelica.-GO
** Docente do curso de Fisioterapia – UniEvangelica – GO
Anais da III Mostra Acadêmica de Fisioterapia – junho de 2011
26
Contextualização: Para avaliar a capacidade funcional, são utilizados testes de esforço submáximos como: teste de caminhada de 6 minutos, teste do degrau, entre outros. Os testes de caminhada são aplicados na reabilitação pulmonar com o objetivo de avaliar a capacidade funcional do paciente, verificar a eficácia do tratamento e estabelecer um prognostico mais específico. Objetivo: Descrever sobre os testes mais utilizados, relatando sua eficácia na avaliação da capacidade funcional. Metodologia:Foi realizada uma revisão bibliográfica nas bases de dados online: Medline e Scielo, através dos descritores: Capacidade funcional, DPOC, teste de caminhada, teste do degrau, em português e inglês, de artigos publicados entre períodos de 2000 a 2011. Resultados: foram encontrados no estudo, 17 artigos que utilizaram o TC6’ como técnica de avaliação funcional em pacientes com DPOC, onde alguns desses artigos comparava a eficácia desse teste com outro tipo de teste de avaliação funcional. Conclusão: Conclui-se que os testes de avaliação funcional estão tomando um papel importante na avaliação tanto física do paciente como na avaliação dos meios utilizados em um plano de tratamento.
Palavras - chaves: avaliação funcional, DPOC, teste de caminhada
24. AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO RESPIRATÓRIA EM
ESCOLARES FUMANTES PASSIVOS
Karen Santos Milhomem de Sousa* e Fabiane Alves de Carvalho**
* Acadêmica do curso de Fisioterapia – UniEvangelica.-GO
** Docente do curso de Fisioterapia – UniEvangelica – GO
Introdução: O tabagismo atualmente é considerado um grande problema de saúde
publica, sendo uma das principais causas de morte precocemente. Sendo
as crianças mais suscetíveis ao tabagismo passivo por estarem expostas
diretamente a um ou mais fumantes no próprio domicilio, podendo ter graves
problemas respiratórios. As provas de função pulmonar podem ser utilizadas para
detectar, quantificar e classificar as disfunções mecânicas do sistema
respiratório.Objetivo: Comparar a função respiratória de crianças tabagistas
passivas e de crianças não expostas ao fumo passivo. Métodos: Tratou-se de um
estudo tipo caso-controle, onde foram avaliadas 100 crianças de escolas
municipais da cidade de Anápolis-GO, com idade entre 8 e 12 anos. Todos foram
submetidos à espirometria, conforme normas da American Thoracic Society (ATS)
e as recomendações da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tissologia (SBPT)
para as Provas de Função Pulmonar. Para o estudo das correlações entre as
variáveis obtidas, foi utilizada a análise de variância ANOVA, sendo o nível de
significância utilizado de 5%. Resultados: Foram incluidas no estudo 104
crianças, sendo 74 não tabagistas e 30 tabagistas passivas. Ao se analisar os
valores de CVF, VEF1, CVF/VEF1, FEF 25-75, observou-se que os tabagistas
passivos apresentaram valores mais baixos do que o previsto, do que os não
tabagistas, porém sem significancia estatística, quando comparado os valores
obtidos nestas variáveis entre os dois grupos estudados. Já na analise do PEF 25-
Anais da III Mostra Acadêmica de Fisioterapia – junho de 2011
27
75, os tabagistas apresentaram valores bem mais baixos (2,7 l/min) do que os não
tabagistas (4,01 l/min) (p<0,03). Conclusão: Os valores espirométricos em
crianças fumantes passivas e não fumantes diferem no que diz respeito a todas as
variáveis analisadas, sendo que nos tabagistas os valores encontrados são mais
baixos do que o previsto, demonstrando uma redução da função pulmonar mais
evidente, nesta população.
Palavras - chaves: Espirometria. Tabagismo passivo. Crianças
25. AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE FUNCIONAL EM
ESCOLARES FUMANTES PASSIVOS
Kattiely Cristina Bernado Leite* e Fabiane Alves Carvalho**
* Acadêmica do curso de Fisioterapia – UniEvangelica.-GO
** Docente do curso de Fisioterapia – UniEvangelica – GO
Introdução:O TC6’ é um teste cujo principal objetivo é verificar a capacidade
funcional do indivíduo.É um teste de fácil compreendimento e de baixo custo. O
tabagismo passivo tem sido considerado um grande problema de saúde pública,
sendo as crianças mais suscetíveis a exposição passiva,por estarem expostas no
próprio ambiente familiar. Essa exposição pode causar diversos problemas
respiratórios que refletem diretamente na capacidade funcional. Objetivo:
Comparar a capacidade funcional de crianças expostas ao fumo passivo e de
crianças que não convivem em ambientes com pessoas fumantes. Métodos:
Tratou-se de um estudo tipo caso-controle, onde todas as crianças foram
submetidas à realização do TC6’, seguindo os critérios da ATS. Para o estudo
das correlações entre as variáveis, foi utilizada a análise de variância ANOVA,
sendo o nível de significância de 5%. Resultados: Foram incluídas no estudo
104 crianças, 74 não tabagistas e 30 tabagistas passivas. A distância predita para
as crianças fumantes passivas era de 588,19m e a distância percorrida foi de
420m. A distância predita para as crianças não tabagistas era de 584,98m e a
distância percorrida foi de 480m. Ao se comparar as distâncias percorridas pelos
dois grupos, não se observou diferença siginificativa (p = 0,07), porém os
tabagistas apresentaram valores de distância percorrida mais baixos dos que os
não tabagistas. Quando avaliada a FC final (p= 0,04) e a FR final (p=0,03),
observou-se diferença significativa, entre os grupos. A respeito das outras
variáveis, como PAS inicial e final, PAD inicial e final, escala de Borg, Sato2,
FR e FC inicial, não houve diferença entre os dois grupos. Conclusões: Notou-
se que há diferença na capacidade funcional de crianças que são expostas ao
fumo passivo e de crianças que não expostas, já que as crianças tabagistas
apresentaram uma distância percorrida mais baixa do que as não tabagistas e
mostraram um aumento maior na FR e na FC ao final do TC6.
Palavras-chave: Teste caminhada. Capacidade funcional. Tabagismo passivo.
Anais da III Mostra Acadêmica de Fisioterapia – junho de 2011
28
26. EFEITOS DOS EXERCICIOS TERAPÊUTICOS NO
DESEMPENHO COGNITIVO DE IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS
Kéley Fabrícia Soares Vasconcelos* e Viviane Lemos Silva Fernandes**
* Acadêmica do curso de Fisioterapia – UniEvangelica.-GO
** Docente do curso de Fisioterapia – UniEvangelica – GO
Introdução: A cognição é um fator importante no desempenho cerebral e do
comportamento humano, podendo levar a limitações significantes, dificultando a
habilidade de diversos domínios[9]
. Objetivos: Verificar os efeitos de um
programa de exercícios terapêuticos na função cognitiva de idosos
institucionalizados. Materiais e Métodos: Tratou-se de uma pesquisa descritiva,
de campo experimental com estudo qualiquantitativo. Foi desenvolvida numa
Instituição de Longa Permanência da cidade de Anápolis, onde foi realizado um
protocolo de exercícios terapêuticos com moradores desse local. Foram
selecionados 03 pacientes para o grupo controle e 03 para o caso, todos do sexo
masculino. Para avaliar a função cognitiva foi aplicado antes e após o tratamento,
o MiniExame do Estado Mental (MEEM), que serve como rastreio das funções
cognitivas. Os pacientes foram submetidos a 24 sessões, exceto a avaliação inicial
e final, num total de doze semanas. O programa de exercícios terapêuticos foi
realizado com frequência de duas vezes por semana e duração de cerca de 40
minutos. Resultados: Nesse estudo pôde-se observar que os sujeitos que
participaram do programa de exercícios terapêuticos obtiveram melhora em quase
todos os domínios do MEEM, exceto o domínio atenção e cálculo. Ao analisar os
sujeitos do grupo controle, observamos que houve manutenção dos valores dos
domínios do MEEM, exceto o Sujeito 2. Conclusão: Conclui-se que os exercícios
terapêuticos tiveram efeitos positivos nas funções cognitivas de idosos
institucionalizados, sendo comprovado através da aplicação do MiniExame do
Estado Mental, antes e após a realização do protocolo de exercícios.
Palavras-Chaves: Exercícios terapêuticos, função cognitiva, idoso
institucionalizado, miniexame do estado mental
27. PREVALÊNCIA DE DOENÇAS OSTEOMUSCULARES EM
UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR DA CIDADE DE ANÁPOLIS
Luana Lúcio Silva Moreira* e Rúbia Mariano da Silva**
* Acadêmica do curso de Fisioterapia – UniEvangelica.-GO
** Docente do curso de Fisioterapia – UniEvangelica – GO
Introdução: A doença osteomuscular, apresenta etiologia complexa e
multifatorial, caracterizando-se pela ocorrência de sintomas tais como dor,
desconforto, sensação de peso, fadiga, podendo evoluir para incapacidade
funcional temporária ou permanente. Objetivo: Identificar a prevalência das
doenças osteomusculares em um IES na cidade de Anápolis. Material e Método:
Anais da III Mostra Acadêmica de Fisioterapia – junho de 2011
29
Trata-se de uma pesquisa coleta de dados documental, retrospectiva, por meio dos
atestados médicos, arquivados no Departamento Pessoal (DP), onde foram
colhidos os principais motivos de afastamento do trabalho, no período entre 2008
a 2010 em uma Instituição de Ensino Superior (IES) da cidade de Anápolis.
Resultados e Discussão: Dos atestados pesquisados, 61,3% são do sgênero
feminino e 38,5% masculino. 35,2% apresentam doenças osteomusculares, 12,2%
doenças respiratórias e 5,6% transtornos da saúde mental. Dentre os atestados de
doenças osteomusculares, 33% apresentam algias da coluna vertebral, 27,4 %
traumas e 5% transtornos em joelhos. A maior prevalência de atestados é de
doenças osteomusculares, entre elas as algias em coluna vertebral. Conclusão:
Observou – se nessa pesquisa a alta prevalência das doenças osteomusculares
seguidas pelos transtornos respiratórios e os transtornos da saúde mental . Dentro
das doenças osteomusculares, os sintomas mais frequentes foram as algias da
coluna vertebral seguidas pelos traumas e patologias em joelhos, mostrando a
importância do profissional Fisioterapeuta na equipe de promoção de saúde e
prevenção de doenças nas empresas.
Palavras-Chaves: doenças osteomusculares, doença ocupacional, Fisioterapia.
28. A MICROGALVANOPUNTURA COMO RECURSO
ELETROTERÁPICO NO TRATAMENTO DAS ESTRIAS
Mara Rúbia Scandiuzzi* e Luciana Nicoliello Neves Arantes**
Introdução:As estrias são lesões adquiridas na pele caracterizadas por uma
redução do número e volume dos elementos celulares com presença de grande
quantidade de substância fundamental amorfa. Apresentam-se lineares ou
sinuosas, coloração esbranquiçada, avermelhada ou violácea, tendência de surgir
simetricamente, depressão em relação ao nível da pele sadia, podendo afetar
ambos os sexos com maior freqüência no sexo feminino, sendo uma das principais
queixas entre as mulheres, que vêem a cada dia se preocupando com a estética
corporal. A Fisioterapia Dermato-funcional disponibiliza vários recursos para o
tratamento das estrias, dentre eles a Microgalvanopuntura, também conhecida
como Eletrolifting ou Galvanopuntura Objetivo: verificar dentre a literatura
disponível a utilização da microgalvanopuntura no tratamento das estrias.
Metodologia: O estudo proposto foi do tipo levantamento da literatura
bibliográfica, sendo os dados obtidos por meio da pesquisa bibliográfica, e do tipo
descritivo, cujo objetivo é a descrição das características de determinado
fenômeno. Conclusão: Conclui-se que a Microgalvanopuntura é uma técnica
eficaz no tratamento das estrias, devido ao acentuado aumento no número dos
fibroblastos jovens, neovascularização e retorno da sensibilidade no local tratado,
resultando em uma melhora significativa do aspecto da pele e melhora da
qualidade de vida. Esta técnica apresenta fácil aplicabilidade e baixo custo, sendo
muito utilizada.
Palavras - chave: Estrias, Microgalvanopuntura, fisioterapia/dermato-funcional
Anais da III Mostra Acadêmica de Fisioterapia – junho de 2011
30
29. ANÁLISE FUNCIONAL E INSTRUMENTAL DE IDOSOS EM
UM CENTRO DE CONVIVÊNCIA NA CIDADE DE ANÁPOLIS
Mayara Jenniffer Silva Rosa* e Welton Dias Barbosa Vila**
* Acadêmica do curso de Fisioterapia – UniEvangelica.-GO
** Docente do curso de Fisioterapia – UniEvangelica – GO
Objetivo Avaliar o desempenho funcional do idoso, e sua capacidade em
realizar as atividades de vida diária, buscando também comparar o perfil
funcional de acordo com as modalidades de lazer e exercícios físicos praticados
por essa população em um Centro Comunitário de idosos no município de
Anápolis. Métodos Estudo descritivo e transversal, a partir de amostragem
simples e aleatória, realizado por meio de uma pesquisa de campo em um Centro
Comunitário de idosos (CCI), no município de Anápolis. Foram utilizados os
seguintes instrumentos: Escalas de Katz e Lawton, onde foram avaliados 20
idosos, sendo divididos em dois grupos: G1 como ativos (N=10) e G2 como
sedentários (N=10) Resultados A maioria dos participantes eram mulheres,
onde no G1 (ativos) prevaleceram 80% do grupo e no G2 (sedentários) em 100%
do grupo. A idade dos indivíduos variou de 60 a 83 anos, obtendo maior
prevalência na faixa etária de 70 a 79 anos em ambos os grupos, com 60% no
G1 e 50% no G2, já na faixa etária de 60 a 69 anos os grupos G1 e G2 obtiveram
30%, e na faixa etária > 80 anos o G1 apenas com (10%) e G2 (20%). Na
avaliação da capacidade funcional a maioria dos idosos entrevistados não
apresentou incapacidade para nenhuma das escalas, onde (90%) do G1
apresentou independência apenas para atividades básicas, e (80%) para
atividades instrumentais, já o grupo G2 com uma porcentagem menor (30%)
para atividades básicas, e (60%) para atividades instrumentais. Conclusão:
Conclui-se que o G1 apresentou melhor capacidade funcional em suas AVDs,
mostrando que a prática de exercícios físicos proporciona melhor desempenho
em suas atividades diárias, ocasionando melhor qualidade de vida.
Palavras - chave: Idosos, capacidade funcional, atividade de vida diária
30. DIFERENÇA NA RECUPERAÇÃO DE ESTRIAS EM
PESSOAS BRANCAS E PESSOAS NEGRAS USANDO MICROGALVANOPUNTURA
Michelle Awad* e Henrique Poletti Zani **
* Acadêmica do curso de Fisioterapia – UniEvangelica.-GO
** Docente do curso de Fisioterapia – UniEvangelica – GO
Estria é uma atrofia tegumentar adquirida, algo sinuosa, rara ou numerosa, dispõe–
se paralelamente umas às outras e perpendicularmente às linhas de fenda da pele,
indicando um desequilíbrio elástico localizado, caracterizando, portanto, uma
lesão da pele, superfície por vezes discretamente enrugada, ocorre pelo
rompimento das fibras que dão elasticidade à pele, com comprimento e largura
Anais da III Mostra Acadêmica de Fisioterapia – junho de 2011
31
variáveis. A estria possui uma etiologia controversa, e para justificá-la existem três
teorias: teoria mecânica, a teoria endocrinológica e a teoria infecciosa. Objetivo
deste trabalho é analisar o uso da microgalvanopuntura em pessoas brancas e
negras, observando se há diversidade de recuperação entre as mesmas. Para a
realização deste estudo foi utilizado o método qualitativo, quantitativo, pesquisa
do tipo experimental e exploratória. A amostra foi composta por 6 mulheres,
sendo 3 com pele negra e outras 3 com pele branca, na faixa etária de 20 a 40
anos, com estrias na região do glúteo. Os resultados obtidos com o método de
tratamento foram satisfatórios, principalmente nas pacientes com pele branca.
Concluímos que as mulheres de pele negra tiveram uma melhor absorção do
processo inflamatório, porém em relação ao aspecto da estria com 7 sessões de
microgalvanopuntura, as paciente de pele branca obtiveram um melhor resultado
Palavras-Chaves: Estrias, microgalvanopuntura, fisioterapia
31. AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO RESPIRATÓRIA EM
ESCOLARES FUMANTES PASSIVOS
Paula Abnah Palmeira Alves de Almeida* e Fabiane Alves de Carvalho**
* Acadêmica do curso de Fisioterapia – UniEvangelica.-GO
** Docente do curso de Fisioterapia – UniEvangelica – GO
Objetivo: Comparar a função respiratória de crianças tabagistas passivas e de
crianças não expostas ao fumo passivo. Métodos: Este estudo possuí um
delineamento tipo caso controle, com escolares em idade entre 8 e 12 anos, em
três instituições de ensino público. Foi utilizado o espirômetro, como recurso para
a avaliação destes. Resultados: A amostra foi de 88 crianças, sendo utilizados 83
desses dados. A amostra foi dividida em 2 grupos: tabagistas e não tabagistas. Em
tabagistas, a média prevista de CVF foi 2,5 l/min, no medido 2 l/min, em não
tabagistas a média prevista foi 2,4 l/min e a medida 2,2 l/min; em VEF1 os
tabagistas apresentaram média prevista de 2,2l/min e a medida 1,8 l/min, em não
tabagistas VEF1 previstos e medidos foram os mesmos, 2,1 l/min. Na relação
CVF/VEF1, a média prevista para tabagistas era 95,6l/min e o medido foi
89,8l/min, em não tabagistas a média prevista superou o valor medido. Nas
variáveis de PEF25-75 os previstos para tabagistas eram 4,9l/min e a medida foi
4,1l/min; em não tabagistas o valor médio previsto era 4,7l/min e a medida foi
4,6l/min. Nas variáveis de FEF25-75, a média prevista em tabagistas era 3,2l/min
e a medida foi 2,6l/min. Em não tabagistas, o previsto era 2,5l/min e a medida foi
2,9l/min. Conclusão: As variáveis analisadas no grupo de tabagistas ficaram
sempre mais abaixo do previsto, em relação aos tabagistas. Desta forma, concluiu-
se que o tabagismo passivo pode estar relacionado a um prejuizo na função
pulmonar de crianças.
Palavras-Chaves: Espirometria. Tabagismo. Escolares.
Anais da III Mostra Acadêmica de Fisioterapia – junho de 2011
32
32.
O USO DA MICROGALVANO PUNTURA NO TRATAMENTO DAS RUGAS
Patrícia de S. Camargo Somenzi* e Luciana Nicoliello**
* Acadêmica do curso de Fisioterapia – UniEvangélica.-GO
** Docente do curso de Fisioterapia – UniEvangélica – GO
Introdução: Definem-se rugas como sulcos ou pregas localizadas na pele,
constituem-se num dos parâmetros mais visíveis do fenômeno fisiológico do
envelhecimento cutâneo, ocorrendo em ambos os sexos, principalmente no sexo
feminino, sendo motivo de preocupação pela importância estética. Dos
tratamentos fisioterapêuticos disponíveis para as rugas, podemos destacar a
Microgalvanopuntura, que é uma corrente de baixa frequência com fluxo
constante e unidirecional utilizada para promover uma inflamação aguda
localizada com o objetivo de estimular os fibroblastos, célula responsável pela
formação de colágeno e elastina, importante no papel do processo regenerativo
desta atrofia tecidual. Objetivos: Este trabalho teve como objetivo relatar um caso
clínico de um tratamento de rugas faciais com a Microgalvanopuntura em uma
paciente do sexo feminino, 45 anos..Resultados: Os resultados do tratamento
foram analisados de acordo com a reavaliação e com o relato da paciente. Segundo
a reavaliação houve uma atenuação das rugas superficiais dinâmicas,
permanecendo algumas rugas superficiais e finas em região orbital e cervical. A
paciente observou uma grande melhora das rugas principalmente na região frontal,
nasal e malar, ficando extremamente satisfeita com os resultados. Conclusão:
Sendo assim, a Microgalvanopuntura mostrou-se eficaz na atenuação das rugas
superficiais finas dinâmicas, atingindo os objetivos propostos pelo fisioterapeuta e
as expectativas da paciente, devido à melhora do aspecto da pele e aumento de sua
auto-estima.
Palavras-chave: Envelhecimento facial; Microgalvanopuntura; Fisioterapia
Dermato-funcional
33. UTILIZAÇÃO DA MICROGALVANOPUNTURA NO
TRATAMENTO DAS ESTRIAS: RELATO DE CASO CLÍNICO
Pricilla Matias de Lima*, Cinara Itagiba Nunes Lopes Leite**e Luciana
Nicoliello Neves Arantes **
* Acadêmica do curso de Fisioterapia – UniEvangélica.-GO
** Docente do curso de Fisioterapia – UniEvangélica – GO
Introdução: A estria é uma atrofia tegumentar adquirida que apresenta
modificações nas fibras colágenas, fibras elásticas, substância fundamental amorfa
e fibroblastos. Possui aspecto linear e/ou sinuoso, largura de 2mm a 5mm e 30cm
de comprimento, coloração esbranquiçada, avermelhada ou violácea, dispondo-se,
paralelamente, umas as outras e perpendicularmente às linhas de tensão da pele,
podendo apresentar-se simetricamente, acometendo os sexos feminino e
masculino. A Fisioterapia Dermato-funcional disponibiliza vários recursos no
tratamento das estrias, sendo a Microgalvanopuntura um recurso de destaque por
provocar um processo inflamatório agudo no tecido envolvido, promovendo sua
regeneração. O presente estudo buscou relatar o caso clínico de uma paciente
Anais da III Mostra Acadêmica de Fisioterapia – junho de 2011
33
portadora de estrias brancas em região de glúteos, coxas e abdome, tratadas com a
Microgalvanopuntura. Metodologia: A metodologia utilizada foi através da
análise de um caso selecionado entre os prontuários da clinica-escola de
Fisioterapia da UniEvangelica. Os resultados obtidos foram analisados de acordo
com a caracterização do quadro, da dor e satisfação da paciente. Resultados:
Houve diminuição da depressão da pele estriada em relação à sadia, a
caracterização da dor progrediu de sem dor para dor fraca, a paciente relatou
melhora significativa na qualidade de vida e no aspecto da pele nas regiões
acometidas, tornando as estrias imperceptíveis. Conclusão: A
Microgalvanopuntura mostrou ser uma técnica de fácil aplicabilidade, baixo custo
e com resultados satisfatórios tanto relatados pela paciente, quanto verificados
pela avaliação.
Palavras-Chaves: estrias, microgalvanopuntura, Fisioterapia Dermato-funcional.
34. AVALIAÇÃO DO EQUILÍBRIO FUNCIONAL DE IDOSOS
ATIVOS E SEDENTÁRIOS DE UM CENTRO DE CONVIVÊNCIA DO IDOSO, ANÁPOLIS
Renata Alcântara Lima* Welton Dias Barbosa Vilar**
* Acadêmica do curso de Fisioterapia – UniEvangélica.-GO
** Docente do curso de Fisioterapia – UniEvangélica – GO
Objetivo: Esse trabalho objetivou avaliar a influência da prática de atividades, no
perfil do equilíbrio funcional de idosos ativos e sedentários, praticantes das
atividades oferecidas por um Centro Convivência de Idosos, no município de
Anápolis. Método: Tratou-se de um estudo de campo, com método descritivo e
transversal realizado com vinte idosos, sendo 10 ativos e 10 sedentários, de ambos
os sexos, freqüentadores do CCI, cidade de Anápolis. Foram utilizados testes de
equilíbrio e mobilidade, através da Berg balance Scala (BBS) e Time Up and Go
(TUGT). Resultados: Observou-se que a amostra foi predominantes idosas
(70%), para ambos os grupos e com faixa etária varando entre 62 a 78 anos para o
grupo ativo e entre 61 a 80 anos para o grupo sedentário. Quanto aos teste, para
Equilíbrio de Berg não ouve alterações estatisticamente significativas entre os
idosos ativos e sedentários, para ambos os teste, sendo que, 70% dos idosos
atingiram a pontuação máxima de 56 pts, e 30% não atingiu a pontuação máxima.
O TUGT foi pior no grupo sedentário, realizaram o teste de 9,62s a 16,41s
enquanto o grupo ativo realizou de 8,12s a 10,96s. Conclusão: Conclui-se com
esse trabalho que os idosos ativos apresentam melhores perfis de equilíbrio e
mobilidade o que certamente poderia contribuir no desempenho de tarefas dos dia-
a-dia com isso, os idosos ativos apresentam menor risco de queda.
Palavras-chaves: Idosos, Equilibrio, Atividade fisica, Sedentarismo
Anais da III Mostra Acadêmica de Fisioterapia – junho de 2011
34
35. TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO DA INCONTINÊNCIA
URINÁRIA NA DISTROFIA MUSCULAR CONGÊNITA
Renata Cristina Cândido Silva* e Elisângela S. M. Moreira**
* Acadêmica do curso de Fisioterapia – UniEvangélica.-GO
** Docente do curso de Fisioterapia – UniEvangélica – GO
Introdução: A Distrofia Muscular Congênita (DMC) é caracterizada por uma
hipotrofia e fraqueza muscular, podendo comprometer a musculatura do
assoalho pélvico, causando assim em seus portadores a Incontinência Urinária
(IU). Atualmente pode ser tratada por métodos conservadores, entre os quais se
destaca o tratamento fisioterápico. Objetivos: Estudar a eficácia do tratamento
fisioterápico, através de um relato de caso de uma paciente de 59 anos de idade,
que apresentava quadro de incontinência urinária, devido apresentar distrofia
muscular congênita. Métodos: O tratamento fisioterapêutico consistiu em
exercícios perineais, técnicas de biofeedback e de eletroestimulação, a fim de
fortalecer a musculatura do assoalho pélvico. Resultados: Após a realização de
50 sessões de fisioterapia, a perda de urina involuntária pela paciente
demonstrou uma redução de 90%, possibilitando melhoria da qualidade de vida.
Conclusões: As técnicas fisioterapêuticas se mostraram eficientes no
fortalecimento da musculatura de assoalho pélvico.
Palavras-chaves: distrofia muscular, incontinência urinária, fraqueza muscular,
fisioterapia
36. USO ISOLADO DE PALMILHA PROPRIOCEPTIVA NA
CORREÇÃO POSTURAL: ESTUDO DE CASO
Renato Barbosa Tristão * e Marcelo Nishi**
* Acadêmico do curso de Fisioterapia – UniEvangelica.-GO
** Docente do curso de Fisioterapia – UniEvangelica – GO
Introdução: Posturas inadequadas podem causar alterações aos seres humanos,
resultando em prejuízos funcionais. A busca de explicações sobre as desordens
posturais, deu origem a importantes vertentes do conhecimento. A posturologia e a
podoposturologia são áreas do conhecimento voltadas para o estudo de
deformidades posturais, visando tratar e preveni-las, através do uso de palmilhas
proprioceptivas. Objetivo: Verificar a eficiência do uso isolado da palmilha
proprioceptiva nas alterações posturais. Metodologia: O voluntário da pesquisa
utilizou a palmilha proprioceptiva por dois meses, sendo realizadas duas análises
posturais através do SAPO – Software para Avaliação Postural, uma no início do
estudo, e a segunda no final do estudo. Resultados: Foi verificada evolução em
algumas variáveis analisadas. Na vista anterior, houve melhora no alinhamento de
ombro e pelve, motivados pela ação das barras infra capitais, que visam promover
a correção de assimetrias corporais. Em vista lateral, as variáveis analisadas
praticamente não se alteraram. Na vista posterior, houve diminuição dos ângulos
perna retropé, devido à ação das cunhas anti-valgo. Conclusão: Apesar do curto
tempo de intervenção, o uso isolado da palmilha apresentou leve melhora no
Anais da III Mostra Acadêmica de Fisioterapia – junho de 2011
35
alinhamento postural do indivíduo. Sugere-se um período maior de intervenção
para melhor análise de resultados e estudos com maior número de indivíduos.
Palavras - chave: Posturologia, Podoposturologia, Palmilhas proprioceptivas
37. ANÁLISE DA INTERVENÇÃO FISIOTERAPEUTICA NA
QUALIDADE DE VIDA DE UM GRUPO DE COLABORADORES ATRAVÉS DO QUESTIONÁRIO SF-36
Samantha Luise Frezarini* e Marcelo Nishi**
* Acadêmica do curso de Fisioterapia – UniEvangelica.-GO
** Docente do curso de Fisioterapia – UniEvangelica – GO
Introdução:Os Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT),
apresenta-se como uma das doenças ocupacionais mais epidêmicas no Brasil e em
outros países. Vários fatores relacionados ao Trabalho concorrem para a sua
ocorrência e uma intervenção se torna cada vez mais necessária para conter a sua
disseminação. Objetivos: Avaliar a qualidade de vida dos colaboradores através
da aplicação do questionário SF-36, antes e após um Programa de Cinesioterapia
Laboral (PCL). Métodos: Trata-se de um estudo descritivo com uma amostra de
14 colaboradores. Os colaboradores que aceitaram participar da pesquisa foram
submetidos a intervenção de cinesioterapia laboral, contendo exercícios de
alongamento, fortalecimento e relaxamento, durante 6 semanas. A qualidade de
vida foi avaliada pelo questionário SF-36. Para a comparação dos escores do Sf-
36, foi utilizado o Teste T pareado, no programa Microsoft Excel 2007. A
diferença estatistica considerada significativa foi p<0,05. Foi utilizado também,
gráficos do programa Microsoft Excel 2007 para analisar estatíticamente o número
de trabalhadores, o tempo de atuação na área e o cargo exercido na empresa.
Resultados: 32% dos funcionários concluíram o PCL, 100% eram mulheres, e
22% delas trabalhavam a menos de 8 meses no cargo. As variáveis mais próximas
da significancia de p<0,05, foram os domínios de vitalidade ( p=0,108) e aspectos
sociais (p=0,120). Conclusão: Não foi possível obter resultados relevantes
durante a pesquisa, possivelmente devido ao tempo limitado de intervenção e a
grande desistencia dos funcionários durante a realização do PCL.
Palavras-chave: DORT, cinesioterapia laboral, doenças ocupacionais, fisioterapia
38. QUALIDADE DE VIDA E DISTROFIA MUSCULAR DE
DUCHENNE NO BRASIL
Stephanie Ribeiro Pires* e Samara Lamounier Santana Parreira**
* Acadêmica do curso de Fisioterapia – UniEvangélica.-GO
** Docente do curso de Fisioterapia – UniEvangélica – GO
Anais da III Mostra Acadêmica de Fisioterapia – junho de 2011
36
Introdução: A Distrofia Muscular de Duchenne (DMD) é a segunda doença
geneticamente hereditária mais comum em humanos. Sua incidência é de 1:3500
nascidos vivos do sexo masculino. A doença tem curso progressivo e é
caracterizada por fraqueza muscular generalizada com perda da marcha entre 10
e 13 anos de idade, sendo que no momento não existe a cura para esta
enfermidade e os portadores dificilmente vivem após 30 anos de idade. A
avaliação da qualidade de vida (QV) nestes pacientes tem se mostrado relevante
diante das limitações que a DMD causa. Objetivo: realizar uma revisão de
literatura sobre a avaliação da QV em crianças e adolescentes com DMD no
Brasil. Metodologia: utilizou-se de pesquisa nas bases de dados MEDLINE,
LILACS e SCIELO através dos descritores Qualidade de vida e Distrofia
Muscular de Duchenne no período de 2004 a 2011. Uma pesquisa secundária
por meio da lista de referências dos artigos identificados também foi realizada.
Resultados: foram encontrados 4 artigos que avaliaram a qualidade de vida em
pacientes com DMD no Brasil. Sendo que o Autoquestionnaire Qualité de Vie
Enfant Imagé (AUQEI) foi utilizado em todos os estudos, e um deles comparou
o AUQEI a outros dois questionários o LIS-A e o Medical Outcomes Studies 36-
item Short Form (MOS SF-36). Os estudos variaram no tamanho da amostra que
foi de 1 único indivíduo a 95 participantes. As pesquisas foram realizadas em
sua maioria em centros de reabilitação. Dois trabalhos avaliaram a QV pela ótica
dos próprios pacientes e ainda através de seus pais. Conclusões: a avaliação da
QV tem se mostrado importante para a otimização do tratamento, porém no
momento não há padronização de instrumento para estes pacientes. O Life
Satisfaction Index for Adolescents (LSI-A) se mostra mais específico já que fora
produzido diretamente para esta população, porém não está traduzido e validado
no país. Em contrapartida o AUQEI se mostra prático e de fácil acesso aos
pesquisadores brasileiros
Palavras-chave: Qualidade de Vida. Questionários. Distrofia Muscular de
Duchenne
39. AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE FUNCIONAL EM
ESCOLARES FUMANTES PASSIVOS.
Tatyelle Dias Damaceno* e Fabiane Alves de Carvalho**
* Acadêmica do curso de Fisioterapia – UniEvangélica.-GO
** Docente do curso de Fisioterapia – UniEvangélica – GO
Introdução: Tabagismo passivo também dito involuntário ou ambiental é a
exposição secundária a fumaça do cigarro ou de qualquer produto derivado do
tabaco. Para diversos grupos da sociedade particularmente crianças, a exposição
ao tabaco ambiental é quase impossível de ser evitada. Evidências científicas
comprovam que a capacidade funcional da criança pode ser avaliada pelo teste de
caminhada de 6 minutos. Objetivos: Este estudo teve como finalidade comparar a
capacidade funcional de crianças expostas ao fumo passivo e de crianças que não
convivem em ambientes com pessoas fumantes. Metodologia: O estudo foi
realizado em três Instituições de Ensino Público da cidade de Anápolis-GO. A
população que participou deste estudo consistiu em escolares, compreendido em
Anais da III Mostra Acadêmica de Fisioterapia – junho de 2011
37
uma faixa etária entre 8 e 12 anos, após a autorização do responsável. Para a
participação na pesquisa a criança apresentou o termo de consentimento livre
esclarecido, assinado pelos pais. O TC6’ foi realizado segundo as recomendações
da American Thoracic Society (ATS). Foram feitas as aferições de freqüência
cardíaca (FC), freqüência respiratória (FR), pressão arterial (PA) e oximetria de
pulso (SatO2) antes e após o término do teste. Resultados: A amostra foi
composta por 88 crianças, sendo 28 fumantes passivos, e 60 não-fumantes. Houve
diferença significativa na média da distância percorrida entre os fumantes e os
não-fumantes com valores respectivos de 505,9 46,62 e 576 49,26 (p=0,04).
Conclusão: O modelo final da análise que mensurou a correlação entre a média da
distância percorrida e variáveis do TC6 demonstrou que as crianças fumantes
passivas caminharam uma distância menor no TC6 e apresentaram um
considerável aumento da frequência cardíaca final, em comparação com as
crianças não-fumantes.
Palavras-chave: Fumante passivo; capacidade funcional; teste de caminhada de
seis minutos
40. EFEITOS DO EXERCÍCIO TERAPÊUTICO NO ESTADO DE
HUMOR DE IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS
Thais Karlla Silva Costa* e Viviane Lemos Silva Fernandes**
* Acadêmica do curso de Fisioterapia – UniEvangelica.-GO
** Docente do curso de Fisioterapia – UniEvangelica – GO
Introdução: A depressão é o problema psicológico mais comum no idoso.
Existem muitas causas de depressão; entretanto, no idoso, um fator que esta
comumente associada à depressão e a perda da saúde. A tensão da doença, que
pode estar associada à incapacidade física, dor e alterações no estilo de vida pode
resultar na resposta psicológica a depressão. Objetivo: Avaliar os efeitos do
exercício terapêutico no estado de humor de idosos institucionalizados. Métodos:
Participaram 06 idosos, do sexo masculino, moradores de uma Instituição de
Longa Permanência da cidade de Anápolis. O grupo foi dividido, ficando 03
sujeitos para grupo de intervenção e 03 para grupo controle. Foi aplicada para
rastreio do estado de humor a Escala de Depressão Geriátrica (Geriatric
Depression Scale – GDS), antes e após a realização de um protocolo de exercícios
terapêuticos, desenvolvidos num período de 12 semanas, duas vezes por semana,
em dias consecutivos. Resultados: Dos três sujeitos que participaram do grupo de
exercícios terapêuticos, dois tiveram melhora na pontuação da Escala GDS, se
comparado com o grupo controle. Discussão: Apesar das perdas funcionais,
orgânicas e mentais, que fazem parte de um envelhecimento sadio, o exercício
propicia ao idoso, auto-suficiência para realizar as Atividades de vida diária e
condições de manter uma relação social com o meio que o rodeia. Acreditamos
que os efeitos do exercício e do esporte sobre a área emocional são encarados de
maneira bastante positiva, pois apresentam como resultados a possibilidade de:
Reduzir a ansiedade e a depressão, Melhorar o autoconceito, a auto-imagem e a
auto-estima, Aumentar o vigor; Melhorar a sensação de bem-estar, Melhorar o
humor; Aumentar a capacidade de lidar com estressores psicossociais, Diminuir os
Anais da III Mostra Acadêmica de Fisioterapia – junho de 2011
38
estados de tensão.Conclusão: Para o grupo analisado, os exercícios terapêuticos
trouxeram melhora no estado de humor de idosos institucionalizados, prevenindo
o declínio funcional, elevando a autoestima e da autoconfiança.
Palavras-Chaves: Exercícios terapêuticos, Depressão, idoso institucionalizado
41. ANÁLISE DA QUALIDADE DE VIDA DE IDOSOS
PRATICANTES DE ATIVIDADES FÍSICAS EM UM CENTRO DE CONVIVÊNCIA DO MUNICÍPIO DE ANÁPOLIS
Thalita Borges Pinheiro* e Welton Dias Barbosa Vilar**
* Acadêmica do curso de Fisioterapia – UniEvangelica.-GO
** Docente do curso de Fisioterapia – UniEvangelica – GO
Objetivos Avaliar qualidade de vida de idosos participantes de um centro
integrado. Métodos: Foi realizado um estudo descritivo e transversal que aborda
qualidade de vida de uma população de idosos participantes das atividades
oferecidas por um Centro de Convivência de Idosos. Foram incluídos no estudo 19
idosas, G1 (10 praticantes de atividades físicas regulares) e G2 (09 na condição de
sedentárias, participantes apenas das atividades de lazer disponível na instituição).
Ambos os grupos apresentaram idade igual ou superior a 60 anos. Para a coleta de
dados, todos os sujeitos responderam perguntas referentes ao seu estado de saúde,
por meio do questionário de qualidade de vida que foi aplicado por meio de uma
entrevista. Resultados: Obteve na amostra um predomínio maior de idosas de 60
a 69 anos. Os componentes comparados do questionário de qualidade de vida não
houve diferença significativa, mas houve diferenças que poderá interferir na
qualidade de vida. Pode-se observar que apenas a componente Capacidade
Funcional apresentou diferença significativa entre os grupos. O grupo de idosas
ativas obteve uma média maior em comparação com as idosas sedentárias.
Conclusão: A partir deste estudo pode-se concluir que populações de idosos
ativos apresentam melhores níveis nos marcadores de qualidade de vida,
comparados a outras populações em condição sedentária.
Palavras-chave: Idoso, Qualidade de Vida, Atividade física, Sedentarismo
42. APLICAÇÃO DO LASER DE BAIXA INTENSIDADE EM
PACIENTES COM ARTRITE REUMATOIDE
Thalita Faria Barbosa e Dalley Cesar Alves
* Acadêmica do curso de Fisioterapia – UniEvangelica.-GO
** Docente do curso de Fisioterapia – UniEvangelica – GO
Introdução: No Brasil, estima-se que aproximadamente 1,8 milhão de pessoas
sofram com artrite reumatóide, ocorrendo em cerca de 1% da população geral.
Embora possa iniciar-se em qualquer idade, nos adultos ocorre mais
freqüentemente na faixa dos 30 a 50 anos, e a maior incidência é em mulheres e as
estimativas mais recentes tem mostrado um aumento da prevalência da doença até
Anais da III Mostra Acadêmica de Fisioterapia – junho de 2011
39
a sétima década. A AR provoca inflamação nas articulações (dor, rigidez, edema),
com limitação de movimentos, que tendem a ser persistentes, determinando
deformidades e invalidez, se não for bem tratado. Objetivos: Este estudo teve
como objetivo mostrar a eficácia do Laser de Baixa Intensidade em pacientes com
Artrite Reumatóide (AR), que é uma doença comum que acomete grande parte da
população mundial. Metodologia: O estudo foi desenvolvido na Clínica Escola de
uma Instituição de Ensino Superior (IES) de Anápolis, onde foram tratados 6
pacientes com diagnóstico clínico de artrite reumatóide confirmada e que não
apresentavam outra patologia reumatológica, com idade acima de 20 anos, do sexo
feminino e que deambulavam independentemente, sem uso de órteses (muletas,
bengalas, cadeira de rodas) e com cognitivo preservado. Inicialmente foi realizado
a anamnese e posteriormente o exame físico, onde foram coletadas informações
como, escala de dor por intermédio da escala visual analógica (EVA) e amplitude
de movimento (ADM) com goniômetro. Os participantes foram submetidos à
aplicação do Laser de baixa intensidade de Arseneto de Gálio (As/Ga), 904nn,
pontual, com intensidade de 3J que foi aplicado na articulação de maior
acometimento. Os resultados encontrados foram significativos, pois em todas as
participantes foram observados melhora na EVA e ADM Resultados: Os
resultados encontrados foram significativos, pois em todas as participantes foram
observados melhora na EVA e ADM. Conclusão: Observou-se, portanto neste
grupo de pacientes citados, melhora da amplitude de movimento e redução do
quadro álgico, sendo o laser de AsGa eficaz para os pacientes submetidos ao
tratamento e avaliação acima citados, porém sugere-se a realização de mais
estudos com um número maior de pacientes participantes e um número maior de
sessões para que desta forma tenhamos trabalhos mais aprofundados sobre o
assunto.
Palavras-chave: Laser de baixa intensidade, Artrite Reumatóide, Dor e
Amplitude de Movimento
43. EXERCÍCIOS DE KEGEL: UMA REVISÃO LITERÁRIA
Thiago Fernando Ribeiro e Silva* e Elisângela Schmitt Mendes Moreira**
* Acadêmico do curso de Fisioterapia – UniEvangélica.-GO
** Docente do curso de Fisioterapia – UniEvangélica – GO
Contextualização: Os Exercícios de Kegel consistem basicamente em contrações
voluntárias da musculatura do assoalho pélvico a fim de fortalecê-la, ajudando a
prevenir, entre outras patologias, a incontinência urinária. Objetivos: Este estudo
pretende investigar as possíveis aplicações dos exercícios de Kegel, seus
principais benefícios e procedimentos de realização. Método: Foi realizada uma
revisão teórica do tema em estudo, buscando-se as publicações científicas mais
atualizadas, preferencialmente nos últimos dez anos. Resultados: Diversos
autores comprovam a eficácia dos exercícios de Kegel para o fortalecimento da
musculatura do assoalho pélvico, associando tal prática à prevenção e controle de
incontinência urinária e algumas disfunções sexuais na mulher. Conclusões: Os
Exercícios de Kegel contribuem com o fortalecimento da musculatura do assoalho
Anais da III Mostra Acadêmica de Fisioterapia – junho de 2011
40
pélvico, atuando na prevenção e controle de algumas disfunções, tais como
incontinência urinária e problemas sexuais na mulher.
Palavras-chave: Soalho pélvico; Prevenção & Controle; Reabilitação
44. ABORDAGENS FISIOTERAPÊUTICAS NO TRATAMENTO
DO FIBRO EDEMA GELÓIDE (FEG): RELATO DE CASO
Vanessa Silva Teles* e Luciana Nicoliello Neves Arantes**
* Acadêmica do curso de Fisioterapia – UniEvangelica.-GO
** Docente do curso de Fisioterapia – UniEvangelica – GO
Introdução: O Fibro Edema Gelóide (FEG) é uma patologia que atinge a derme e
a tela subcutânea, podendo apresentar compressão contínua dos elementos do
tecido conjuntivo, vasos sanguíneos, vasos linfáticos e terminações nervosas,
gerando o aspecto inestético “casca de laranja”, presença de dor e limitação
funcional na região acometida. A patologia está relacionada a um processo reativo
da matriz extracelular, aumento da viscosidade, retenção hídrica, irritação das
fibras teciduais com formação de tecido fibroso, dificultando os intercâmbios
celulares por compressão dos vasos. Objetivos: O objetivo deste trabalho foi
relatar um caso clínico de FEG de uma paciente selecionada entre prontuários da
clínica de fisioterapia da UniEvangélica. Metodologias: foi encontrando 1
paciente com FEG na região da coxa e foram realizadas 10 sessões de 50 minutos,
sendo utilizados recursos como ultra-som, endermologia, massagem modeladora,
termoterapia entre outros, aplicados nas regiões acometidas. A participante que
aceitou participar da pesquisa assinou o termo de consentimento livre esclarecido.
Resultados: Observou-se uma melhora significativa tanto da aparência nodulosa
da região acometida quanto da alto-estima da paciente. Discussão: Porém para um
resultado ainda mais eficaz, seriam necessárias mais sessões, visto que é previsto
para este tipo de patologia, protocolos de tratamento com prazos mais extensos.
Conclusão: Desta forma, conclui-se que devemos ampliar a metodologia de
pesquisa cientifica como objetivo de encontrar uma resposta fidedigna ao
tratamento de uma alteração que incide em 95% da população de gênero feminino.
Palavras-Chaves: Celulite, Fisioterapia/Tratamento, Fibro Edema Gelóide
45. OS BENEFÍCIOS DA UTILIZAÇÃO DAS BANDAGENS
ELÁSTICAS NO MEIO DESPORTIVO
Victor Fernandes Prado* e Dalley Cesar Alves**
* Acadêmico do curso de Fisioterapia – UniEvangelica.-GO
** Docente do curso de Fisioterapia – UniEvangelica – GO
Introdução: O esporte hoje é praticado por atletas profissionais e pessoas que não
estão atrás de resultados, mas sim de uma melhor qualidade de vida. O índice de
lesões em todos os meios desportivos vem fazendo com que apareçam estudos que
levantem hipóteses sobre o que gera a lesão e qual a melhor forma de prevenir e
Anais da III Mostra Acadêmica de Fisioterapia – junho de 2011
41
tratar a mesma. Objetivo: A pesquisa tem como objetivo, mostrar quais os tipos
de bandagens utilizadas, quais os benefícios trazidos para os atletas com a
utilização das bandagens e a forma de aplicação. Metodologia: É uma pesquisa de
revisão bibliográfica baseada em literaturas atuais de fontes mais confiáveis como;
Scielo, Birene, Lilacs e revistas eletrônicas. Discussão: O sistema nervoso central
deve organizar as informações geradas pelos receptores sensoriais de todo o corpo,
antes de determinar a posição do corpo no espaço. Informações vindas do sistema
visual, somatossensorial, proprioceptivo, vão determinar a posição e o movimento
do corpo no espaço. A bandagem elástica aumenta a propriocepção e recrutamento
muscular, sem grande limitação articular, tendo mais eficácia que as demais
bandagens devido a sua elasticidade (se estendem até 130% do tamanho normal), e
por conter micro poros facilitando a transpiração e tendo maior aderência na pele,
assim podendo exercer sua função com maior êxito e por um tempo mais
prolongado. A bandagem elástica não gera restrição mecânica, encontrando um
equilíbrio entre estabilidade e liberdade de movimento. Estudos sobre esse tipo de
bandagem são escassos, e recentes na literatura, é uma técnica inovadora que foi
criada para tratar lesões ortopédicas decorrentes do esporte, mas que está sendo
utilizada em varias áreas devido a seus benefícios. Conclusão: A prevenção
aparece como a forma mais simples e barata para todos os ramos desportivos,
sejam eles de alto rendimento ou não, sendo assim, a bandagem aparece como
mais uma alternativa, dentre diversas outras, para prevenir, tratar, e devolver o
atleta o mais rápido possível às atividades normais. Os artigos revisados mostram
que o poder preventivo gerado pelas bandagens traz uma solução simples, porém
muito eficaz, para o meio desportivo, evitando lesões e recidivas.
Palavras-Chaves: bandagem, fisioterapia desportiva, lesões esportivas
II - - MODALIDADE – RELATO DE EXPERIÊNCIA
46. Boa postura durante a realização das atividades de vida
diária (AVD’s): Relato de experiência em sala de espera.
Jéssica dos Reis Silva*, Rayane Souza Lima*, Guilherme Prado*, Thaís Alves
Toledo*, Welton Dias Barbosa Vilar** e Lila Louise Moreira Martins Franco**
* Acadêmicos do curso de Fisioterapia – UniEvangelica.-GO
** Docentes do curso de Fisioterapia – UniEvangelica – GO
Introdução: O território da sala de espera é um local onde ocorre intensa troca de
saberes entre a população e profissionais nela inseridos. Dessa maneira por meio
de atividades com esses grupos, busca-se não a mera transmissão de
conhecimentos mas levar esses indivíduos a refletir sobre sua realidade, e torná-
los agentes ativos capazes de contribuir para a melhoria na sua qualidade de vida e
da população. Tais ações possibilitam também ao acadêmico o desenvolvimento
de habilidades de interação e comunicação em saúde. Diante disso, faz-se
necessário a obtenção de um conhecimento prévio para esta abordagem, além da
identificação do público alvo e um embasamento teórico para um melhor
desenvolvimento da atividade. Objetivos: Essa atuação dos acadêmicos do curso
de fisioterapia visou identificar o perfil dos pacientes e acompanhantes da Clínica
Anais da III Mostra Acadêmica de Fisioterapia – junho de 2011
42
Escola de Fisioterapia da UniEVANGÉLICA e execução de uma atividade
educativa baseando-se na Política Nacional de saúde do Trabalhador.
Metodologia: O perfil foi definido por um instrumento (questionário) elaborado e
discutido a partir de reuniões com docentes do Curso de Fisioterapia que
continham itens referentes a dados pessoais, preferências e dúvidas mais
frequentes sobre saúde/doença. Diante das informações levantadas e
consentimento por meio do termo de autorização, a atividade elaborada teve como
tema “- Boa postura durante a realização da AVD’s”, levando em consideração a
Política Nacional do Trabalhador. Foram discutidos e apresentados por meio de
um painel ilustrativo e simulações, malefícios dos vícios posturais, medidas
preventivas e benefícios que tais correções trariam. Resultados: Foram
entrevistadas 8 pessoas, sendo 4 pacientes e 4 acompanhantes, com predominância
no sexo feminino (7 dos casos) nas faixas etárias entre 17 e 71 anos. A metade
atuava no lar e os demais em outras profissões, a renda familiar não ultrapassava 2
salários mínimos. Durante a realização da atividade houve bastante participação
por parte das pessoas que se mostraram a vontade em relatar suas experiências e
receptividade em receber as orientações. Houve, porém, dificuldade na finalização
da atividade que é tão importante por demonstrar a concretização do que foi
abordado. Conclusão: Verificou-se que, apesar das dificuldades da atuação em
sala de espera houve contribuição para a troca de experiências entre saberes
populares e científicos, melhor interação dos futuros profissionais com a clientela
e desenvolvimento de um trabalho formativo e humanizado.
Palavras-Chaves: Postura, AVD, metodologia , prática educativa, ensino.
47. SAÚDE EM MOVIMENTO: UMA EXPERIÊNCIA
ALTERNATIVA NA SALA DE ESPERA
Gabriella de Oliveira Caixeta*; Gabriela Balbino Afonso*; Tatianna Dias da
Costa*; Simônia Nunes Jacques*; Lila Louise Moreira Martins Franco** e Welton
Dias Barbosa Vilar**.
* Acadêmicos do curso de Fisioterapia – UniEvangelica.-GO
** Docentes do curso de Fisioterapia – UniEvangelica – GO
Introdução: A falta de exercícios e prática física sempre foi associada como um
fator de risco para a saúde. Quando se fala em atividade física não está
necessariamente ligada apenas na prática de esportes. As atividades físicas podem
ser: caminhadas até o trabalho, subir e descer escadas, realizar algum esforço
físico regular ou até mesmo as donas de casa, que de certa forma, fazem esforços
limpando suas casas. Considera-se sedentarismo quando a pessoa gasta poucas
calorias diárias com qualquer tipo de atividade física irregular ou pessoas que não
tem costume de fazer qualquer exercício. Objetivo: Incentivar a prática do
exercício físico regular de pacientes sedentários na sala de espera. Metodologia:
O trabalho foi desenvolvido com pacientes da sala de espera de atendimento da
Clínica Escola de Fisioterapia da UniEVANGÉLICA, através de reuniões,
supervisionadas pela professora Lila, com indicação de exercícios, orientados
pelos acadêmicos de fisioterapia do 3º Período; bem como entrevistas quanto à
prática de atividades físicas. Foi entregue um termo de autorização para cada
Anais da III Mostra Acadêmica de Fisioterapia – junho de 2011
43
participante deste trabalho, totalizando 11 pessoas. Como recursos foram
utilizados lápis, papel, bolinhas terapêuticas, prancheta, câmera fotográfica e uma
garrafa pet com areia. Resultados e discussão: Dentre os participantes 04 eram do
sexo masculino e 07 do sexo feminino, sendo que todos participaram da atividade
educativa e da aplicação dos exercícios e 04 pessoas estavam disponíveis para a
entrevista. Observou-se grande interesse dos participantes em relatar suas
experiências, interagindo com a equipe, demonstrando satisfação em adquirir
novas habilidades e conhecer práticas alternativas para a vida diária. Foi de grande
importância o repasse de conhecimento e habilidades incentivando-os, inclusive,
ao autoconhecimento. Considerações finais: Praticar atividade física
regularmente pode ajudar a atingir e manter um peso saudável, melhorar a
digestão, melhorar o humor, elevar a auto-estima assim com auxiliar na
prevenção e controle das doenças crônicas. Apesar de ainda não se obter dados
sobre o impacto deste trabalho, pode-se claramente perceber maior motivação dos
pacientes após a dinâmica apresentada, com relato de que nunca é tarde para
começar uma atividade física.
Palavras-Chaves: educação em saúde, sala de espera, comunidade, sedentarismo
48. ENQUANTO ISSO NA SALA DE ESPERA...
Gabriel Canedo Silveira*; Carina Agapito*; Danielle Neto da Silva Coelho*,
Cecília Cristina Dias*, Eloísa Cristina Sousa*; Lila Louise Moreira Martins
Franco** e Welton Dias Barbosa Vilar**.
* Acadêmicos do curso de Fisioterapia – UniEvangelica.-GO
** Docentes do curso de Fisioterapia – UniEvangelica – GO
Introdução: A abordagem na Sala de Espera consiste em abordar pacientes ou
acompanhantes que estão aguardando atendimento, compartilhando suas vivências
no território e discutindo-as em uma perspectiva sócio-cultural de complexidade
na saúde.Objetivo: O projeto visa uma troca de experiências comuns do saber
popular e do saber científico e promover a Educação em Saúde, relacionando a
freqüência e a quantidade da ingestão de tipos de grupos alimentares tanto como
fatores de risco quanto como melhoria da qualidade de vida. Metodologia: De
início, foi realizada uma coleta de dados (idade, estado civil, sexo, grau de
escolaridade, profissão, locomoção, renda familiar, se bebe ou fuma, prática de
exercícios físicos, dúvidas sobre a saúde) a fim de traçar o perfil dos pacientes e
acompanhantes do grupo em Sala de Espera na Clínica de Fisioterapia da
UniEVANGÉLICA. Os grupos foram divididos segundo os horários de
atendimento da Clínica, e os temas, escolhidos a partir do que foi observado nas
fichas. Devido ao público-alvo, em sua maioria, apresentar curiosidades em
relação à alimentação, o tema escolhido foi: Alimentação Saudável. Embasado em
estudos bibliográficos sobre a temática, e usando a Pirâmide Alimentar e o Guia
de Alimentação da População Brasileira e a Política de Promoção de Saúde como
referências. Foram utilizadas a Educação Bancária quando foi explicado sobre as
doenças relacionadas a uma má alimentação e Educação Problematizadora no
momento em que o público participou da atividade com as pirâmides Resultados:
O público alvo era em sua maioria idosos, todos foram bem receptivos e o
objetivo de conscientizar o público-alvo sobre os riscos de uma alimentação
inadequada foi alcançado, pois houve interesse e participação do mesmo na
Anais da III Mostra Acadêmica de Fisioterapia – junho de 2011
44
atividade.Conclusão: Contatou-se a necessidade de promover outras atividades
com o intuito de conscientizar a população da sala de espera a respeito da saúde
pois há uma deficiência da parte dos mesmos nesse assunto
Palavras-Chaves: educação em saúde, sala de espera, alimentação saudável
49. A CONTRIBUIÇÃO DA FISIOTERAPIA NO NÚCLEO DE
APOIO À SAÚDE DA FAMÍLIA EM ANÁPOLIS – GO
Halan Bastos Lima¹; Edna Luzia Ribeiro²
1. Fisioterapeuta – Unevangélica
2. Docente – odontologia - UniEVANGÉLICA, UFG, UEG e ABO-DF.
Com o objetivo de ampliar a Atenção Primaria à Saúde – APS, o Ministério da
Saúde, mediante a Portaria n. 154, de 24 de janeiro de 2008, criou os Núcleos de
Apoio à Saúde da Família – NASF, uma estratégia inovadora, onde se fazem
presentes os profissionais da Fisioterapia, influenciando positivamente na
organização e concretização das diretrizes de uma assistência à saúde realmente
integral. Este relato de experiência buscou levantar, por meio de observações das
práticas profissionais, os aspectos facilitadores e dificultadores da contribuição da
Fisioterapia no NASF em Anápolis – GO. O profissional fisioterapeuta está
presente em todas as unidades do NASF, atuando em conjunto com uma equipe
multiprofissional. Seu processo de trabalho foi organizado em acolhimento,
atendimento individual e coletivo, atendimento domiciliar e atividades educativas
em equipe. Entretanto, por apresentar um número de profissionais fisioterapeutas
insatisfatório e carência de recursos fisioterapêuticos específicos para a promoção
em saúde, o processo de trabalho foi dificultado. Procurando solidificar-se, a
fisioterapia tem buscado novos moldes de assistência, pactuando ações de
resolutividade, interagindo com os demais profissionais, priorizando os
atendimentos coletivos e as práticas integrativas. As dimensões do papel social da
fisioterapia necessitam ainda de estudos mais aprofundados. Entretanto, nas
experiências vivenciadas com o referido estudo, conclui-se que a contribuição
deste profissional na saúde pública é extremamente significativa.
Palavras-Chaves: Fisioterapia Social. Núcleo de Apoio à Saúde da Família.
Saúde Coletiva
50. Relato de experiência – Implantação da monitoria de
extensão no curso de Fisioterapia de uma Instituição de Ensino Superior
Luciana Caetano, Fernandes*, Fabiane Alves, Fernandes* e Viviane Lemos,
Fernandes*.
* Docentes do curso de Fisioterapia da UniEvangélica -GO
Introdução: Ensino-pesquisa-extensão, tríade que devem fundamentar a
construção do conhecimento em uma Universidade. No sentido de implementar
Anais da III Mostra Acadêmica de Fisioterapia – junho de 2011
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ações que permitam integrar essa tríade, o curso de Fisioterapia criou a monitoria
de extensão, onde o monitor tem o papel de auxiliar o professor a organizar uma
atividade de extensão e participar desde a elaboração do projeto, execução e do
relatório do mesmo. Outra função desse aluno é de traçar estratégias de pesquisa
que possam ser realizadas nos eventos, atividade discutida com seu professor e
com o coordenador de extensão. O objetivo deste trabalho é relatar a experiência
na implantação desta nova modalidade de monitoria Metodologia: Estudo
descritivo, de relato de experiência, dos docentes e acadêmicos envolvidos na
monitoria. Esses responderam a um questionário semi-estruturado que aborda a
qualidade e a importância da monitoria de extensão Resultados: Em agosto de
2010, através de entrevista, foram selecionados 12 acadêmicos do curso de
Fisioterapia. Esses acadêmicos foram distribuídos em 06 áreas: Saúde da Mulher;
Saúde do Idoso, Saúde da Criança, Saúde do Trabalhador, Educação em Saúde e
Fisioterapia Desportiva. Cada área deveria elaborar propostas de atividades de
campo com perspectiva de pesquisa sob supervisão de um professor. Esses
acadêmicos tiveram oportunidade de desenvolver alguns saberes como: saber
fazer, saber comunicar, planejar, executar e relatar. Ao todo a monitoria envolveu-
se em 13 eventos, sendo que isso resultou na publicação de 07 resumos, nos Anais
da Mostra Acadêmica de Fisioterapia, onde foram apresentados a comunidade
acadêmica do curso de Fisioterapia. Quando questionados sobre os prós e contra
da monitoria de extensão, os monitores foram unânimes em dizer que foi uma
atividade muito proveitosa, onde tiveram a satisfação de desenvolvê-las junto à
comunidade, e de poder aplicar no campo o que aprenderam em sala de aula. Em
relação aos pontos fracos da monitoria, alguns alunos citaram: a falta de
comunicação entre os acadêmicos e o professor orientador; a escassez de recurso
financeiro e outros relataram ter tido dificuldade junto a alguns professores em se
disponibilizarem a participar e a organizar o evento e até mesmo de discutir o
projeto. Os monitores perceberam que mesmo dando oportunidade para todos os
acadêmicos do curso participar de um evento, praticamente eram sempre os
mesmos que iam. Conclusão: A monitoria de extensão é hoje uma realidade no
curso de Fisioterapia, que permitiu ampliar os horizontes não só dos monitores,
mas dos próprios alunos que participam de atividades extensionistas. Esse
crescimento permitiu aliar o ensino, a extensão e a pesquisa que norteiam o
Projeto Pedagógico do Curso. Além disso, a monitoria de extensão permitiu ao
aluno desenvolver um raciocínio crítico e reflexivo. Portanto, pode-se considerar a
monitoria de extensão uma atividade pioneira e promissora dentro do curso de
Fisioterapia da UniEVANGÉLICA.
Palavras-Chaves: ensino, monitoria, extensão, implantação, relato experiência
III- - MODALIDADE – PBIC
Anais da III Mostra Acadêmica de Fisioterapia – junho de 2011
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51. AVALIAÇÃO DO TRATAMENTO DE PACIENTES COM
OSTEARTROSE DE JOELHO SUBMETIDOS À FISIOTERAPIA COM APLICAÇÃO DE ULTRASSOM TERAPÊUTICO
Cabral, D. C1. ; Mamede, L. M
2. ; Santos, A. A
3; Fernandes, VLS
4 e Fernandes,
LC5
1Bolsista PBIC - Acadêmico do Curso de Farmácia da UniEvangélica-GO
2Bolsista PBIC - Acadêmico do Curso de Farmácia da UniEvangélica-GO
3 PVIC - Acadêmica do Curso de Farmácia da UniEvangélica-GO
4 . Prof. Ms. do curso de Fisioterapia da UniEvangélica-GO
5 Orientadora – Prof. Ms do Curso de Farmácia e Fisioterapia da
UniEvangélica-GO
Contato: [email protected]
Introdução: A osteoartrose (OA) é uma doença reumática degenerativa que
atinge as articulações sinoviais e caracteriza–se por mostrar alterações na
cartilagem articular, dando origem a áreas de fibrilação e fissuração. A OA está
associada com dor e rigidez articular matinal, limitação de movimentos,
deformidade e progressiva perda da função, afetando o indivíduo em múltiplas
dimensões: como do nível orgânico até o social. É uma doença que ocorre
principalmente no sexo feminino, no período da menopausa. A Fisioterapia
permanece como um dos principais recursos no manejo da OA. Existem vários
tratamentos, como por exemplo, cinesioterapia, crioterapia e uso de ultrasom.
Independente da técnica ou método parece haver melhora da dor e na qualidade de
vida dos pacientes, especialmente quando a atividade física está envolvida.
Objetivos: Esta pesquisa objetivou verificar se a utilização de recursos
fisioterapêuticos, como a fonoforese (ultassom com medicamento) melhora o
quadro clínico de pacientes com osteoartrose de joelho, por meio de exames de
provas inflamatórias, e dos questionários de EVA e HAQ (Health Assesment
Questionnaire) que avaliam o grau de dor e o de dependência nas atividades
cotidianas. Metodologia: Foram submetidos ao tratamento fisioterapêutico 13
sujeitos com artrose de joelhos, sendo 06 no grupo com a utilização apenas de
ultrassom e 07 com a utilização da ultrassom mais ibuprofeno (fonoforese).
Resultados: Ambas as técnicas foram eficazes na melhora da dor, do processo
inflamatório e da qualidade de vida nos portadores de Osteoartrose de Joelho.
Conclusão: Esse demonstrou que o ultrassom por si só diminuiu a inflamação,
pois houve de fato uma redução de proteína C reativa (PCR), que é um marcador
sorológico de inflamação.
Palavras chaves: osteoartrose, fonoforese, ultrassom, inflamação e PCR.
IV – MODALIDADE - OUTROS
Anais da III Mostra Acadêmica de Fisioterapia – junho de 2011
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52. O PAPEL DO FISIOTERAPEUTA NA SAÚDE
OCUPACIONAL
Ana Beatriz Mendonça da Fonseca*; Armando Moreira Vento*; Filipe Augusto
Matos Ferreira*; Paulo Henrique Martins e Silva* e Welton Dias Barbosa Vilar**.
* Acadêmicos do curso de Fisioterapia – UniEvangelica.-GO
** Docentes do curso de Fisioterapia – UniEvangelica – GO
Introdução: A fisioterapia ocupacional é uma especialidade profissional
reconhecida através da Resolução nºs 259 de 18 de dezembro de 2003 (Diário
Oficial da União nº 32, seção I, pg.66 e 351 de 13 de junho de 2008), e vem sendo
uma área de atuação do fisioterapeuta que vai desde o nível de prevenção, até os
níveis de resgate e manutenção da saúde do trabalhador, abordando diversos
aspectos como ergonomia, biomecânica, atividade física laboral e a recuperação
de queixas ou desconforto físicos. Isso, na tentativa de assegurar uma melhor
qualidade de vida do trabalhador, bem como evitar a manifestação sintomas e
afecções músculos-esqueléticos de origem ocupacional ou outras causas não
relacionadas ao trabalho, gerando aumento do bem estar, desempenho e
produtividade. Compete ao fisioterapeuta do trabalho avaliar, prevenir e tratar
lesões decorrentes das atividades do trabalho. Objetivos: Este estudo teve por
objetivo analisar as principais atribuições do fisioterapeuta na saúde ocupacional e
as forma de atuação deste profissional, junto aos trabalhadores. Metodologia:
Para a realização desse estudo foi levantado dados em livros e artigos voltados a
ações preventivas e curativas coma atuação da fisioterapia na saúde ocupacional
em empresas. Resultados e Discussão: A partir da análise da literatura contatou-
se que o profissional fisioterapeuta que atua na saúde do trabalhador tem diversas
atribuições, bem como estratégia de atenção destes trabalhadores. Dentre estas se
destaca sua atuação no campo da educação, prevenção, assistência fisioterapêutica
coletiva, na atenção primária em saúde. De forma que suas ações visam: 1)
Promover ações terapêuticas preventivas às instalações de processos que levam a
incapacidade funcional laborativa; 2) Analisar os fatores ambientais, contributivos
ao conhecimento de distúrbios funcionais laborativas; 3) Desenvolver programas
coletivos, contributivos para diminuição dos riscos de acidente de trabalho.
Conclusão: A partir da literatura consultada conclui-se com este trabalho que a
atuação do fisioterapeuta dentro de empresas vendo sendo a cada dia mais
imprescindível para garantir a através de ações preventivas e/ou curativas
benefícios mútuos (empresa-trabalhador) minimizando ou impedindo diversos
agravos e riscos, como exemplo, elencamos o próprio afastamento precoce
existente entre os trabalhadores por doenças ocupacionais devido a distúrbios
osteomusculares relacionados ao trabalho.
Palavras- chave: saúde ocupacional, riscos ergonômicos, saúde trabalhador,
fisioerapia
53. A ERGONOMIA COMO ESTRATÉGIA DE PROMOÇÃO DA
SAÚDE DO TRABALHADOR
Alana Guimarães*, Everton Carlos*, Keila Caiado *, Suzylla Milhomens* e
Welton Dias Barbosa Vilar**
Anais da III Mostra Acadêmica de Fisioterapia – junho de 2011
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* Acadêmicos do curso de Fisioterapia – UniEvangelica.-GO
** Docentes do curso de Fisioterapia – UniEvangelica – GO
Introdução: A ergonomia é compreendida como a ciência de “conceber uma
tarefa que se adapte ao trabalhador, e não forçar o trabalhador a adaptar-se à
tarefa”. Desde sua origem após a revolução industrial sua implantação em termo
de promoção da saúde vem ocorrendo em todo o mundo. Nesse sentido, conhecer
suas estratégias com ênfase no primeiro nível da atenção vem sendo um fator
essencial para garantir desde uma prevenção mais efetiva, desde uma melhor
qualidade de vida aos trabalhadores. Com isso, este estudo teve por objetivo fazer
uma reflexão teórica acerca das principais estratégias utilizadas pelo fisioterapeuta
para promoção da saúde do trabalhador. Metodologia: Este estudo de breve
revisão, escrito para uma rápida discussão do tema, na disciplina saúde Coletiva,
do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário de Anápolis, abordou estudos
publicados nos últimos 5 anos, por intermédio de buscas exploratórias utilizando o
banco de dados eletrônicos: Scielo, Google Acadêmico, Biblioteca Central da
UniCamp e USP e acervo bibliográfico da Centro Universitário. Foram
encontradas 6 publicações no idioma português, sendo 4 artigos de periódicos e 2
livros na área de fisioterapia coletiva. Resultados: A Ergonomia pode ser aplicada
em vários setores de atividade (Ergonomia Industrial, hospitalar, escolar,
transportes, sistemas informatizados, etc.). Em todos eles é possível existirem
intervenções ergonômicas para melhorar significativamente a eficiência,
produtividade, segurança e saúde nos postos de trabalho. A Ergonomia atua em
todas as frentes de qualquer situação de trabalho ou lazer, desde os stresses físicos
nas articulações, músculos, nervos, tendões, ossos, etc., até aos fatores ambientais
que possam afetar a audição, visão, conforto e principalmente a saúde.
Considerações finais: A Ergonomia vem a contribuir protegendo não apenas a
empresa mas também aos trabalhadores que passarão a desenvolver atividades de
forma mais seguras. Assim, pode-se dizer que o ergonomista é uma peça
fundamental para o planejamento estratégico da empresa.
54. MODOS E PARÂMETROS DA VENTILAÇÃO MECÂNICA
INVASIVA MAIS UTILIZADOS NO HOSPITAL DE URGÊNCIAS DE ANÁPOLIS – GO
Andréa Lima Ventura *; Gecielle Rocha Cintra*; Daliana Júlia Siqueira Santos*;
Erika Cristina Silva*;, Paula Abnah Palmeira Alves Almeida *; Henrique, Poletti
Zani **.
* Acadêmicos do curso de Fisioterapia – UniEvangelica.-GO
** Docentes do curso de Fisioterapia – UniEvangelica – GO
Introdução: Ventilação Mecânica (VM) é um método de suporte para o
tratamento de pacientes com insuficiência respiratória aguda (IRA) ou crônica
agudizada, sendo classificada em invasiva e não invasiva. Diversos modos e
modalidades são descritos e utilizados no manejo do paciente critico, entre eles se
destacam os modos assistidos controlados como a Ventilação com Pressão
Controlada (PCV) e a Ventilação com Volume Controlado (VCV) e os modos
espontâneos como a Pressão de Suporte Ventilatório (PSV). Objetivos: Avaliar os
modos, modalidades e parâmetros mais utilizados na VMI no Hospital de
Urgências de Anápolis (HUANA) - GO e correlacioná-los com os dados
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encontrados no Brasil. Metodologia: O estudo ocorreu durante o período de 17 a
25 de fevereiro de 2011. Foram selecionados todos os pacientes submetidos à
VMI assim que admitidos na UTI, independente da patologia no período descrito
acima. A amostra foi composta por 18 pacientes. As variáveis coletadas foram:
modos, modalidades e parâmetros ventilatórios. Resultados: Observou-se no
HUANA predomínio dos modos pressão controlada, PCV (61%) e PSV (39%),
dados estes que se mostraram compatíveis em um estudo realizado em diversas
UTI`s da Europa e América do Norte, em contrapartida em estudo realizado no
Brasil a VCV foi predominante na maioria dos estados avaliados. Em relação aos
parâmetros estes encontravam-se de acordo com os valores de referências e
normalidade descritos na literatura. Conclusão: Existem poucos estudos
científicos que indiquem quais modos e parâmetros ventilatórios são mais
utilizados nas UTI’s, entretanto este estudo demonstrou que a UTI do HUANA
está em concordância com as demais UTI`s mundiais. Porém este estudo abordou
uma pequena amostra, sendo assim necessários outros estudos com um número
maior de pacientes e UTI`s participantes.
Palavras-Chaves: Ventilação mecânica, UTI, fisioterapia respiratória
55. ESFORÇO RESPIRATÓRIO E A PERCEPÇÃO DOLOROSA
DE CARDIOPATAS EM PERÍODO PÓS-OPERATÓRIO
Amara Cristina da Silva Soares*; Lígia Ferreira dos Santos*; Cínara Ramos de
Lima*, Cecília Magnabosco Melo*; Klayton Galante Sousa**; Welton Dias
Barbosa Vilar***
* Acadêmicos do curso de Fisioterapia – Faculdade Anhanguera de Anápolis - GO
** Docente do curso de Fisioterapia – Faculdade Anhanguera de Anápolis
*** Docente do curso de Fisioterapia – Faculdade Anhanguera de Anápolis
/UniEvangelica – GO
Introdução: A dor é uma sensação desagradável e multidimensional, podendo ser
sentida em diversas circunstâncias da vida, sobretudo após procedimentos
invasivos, como no caso do período pós-operatório que além, deste evento
doloroso trás importantes repercussões funcionais e orgânicas ao indivíduo, que
em alguns casos evoluir para quadros de atelectasias e
pneumonias.Objetivo:avaliar os níveis de dores no período pós-operatório de
pacientes submetidos à cirurgia cardíaca por esternotomia tratados com
incentivador inspiratório profundo, associado ao estímulo de tosse.
Metodologia:tratou-se de um estudo de corte, quantitativo e prospectivo. Foram
entrevistados 29 pacientes, dos quais 10 pacientes eram do sexo feminino e 19 do
sexo masculino, entre 41 a 50 anos, média= 50,55 anos (+ 10,7). A coleta de dados
ocorreu em duas fases: a primeira no período pré-operatório onde foi utilizado a
Chave de Correção da Classificação de Classes Socioeconômicas no Brasil (ABA/
ABIPEME) e a segunda fase no período pós-operatório que avaliou o estado físico
do paciente cirúrgico através da American Society of Anesthesiologists (ASA) e a
intensidade da experiência dolorosa mensurada por meio da Escala Numérica (em)
no 1º e 4º PO nas situações de repouso, inspiração profunda e tosse. Analisaram-se
os dados pelo Software Package for the Social Sciences (SPSS) versão 150. O
nível de significância foi p< 0,05. Resultados: Observou-se que a dor apresentou
Anais da III Mostra Acadêmica de Fisioterapia – junho de 2011
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maiores escores durante a tosse e inspiração profunda, respectivamente e detectou-
se que com o passar dos dias a dor diminuiu. Conclusão: A influência da dor foi
classificada pelos pacientes como moderada no 1º PO e leve no 4º PO durante a
tosse e inspiração profunda, isso nos mostra que a fisioterapia é fundamental no
pós-operatório para garantir uma recuperação mais rápida e sem sofrimentos.
Palavras chaves: Dor, pós operatório, cardiopatia, doenças cardiovasculares
56. SÍNDROME DE MARFAN
Bárbara de Oliveira Moura*, Micaele Kedma Ribeiro de Moraes*; Jullieth Nadja
da Silva*; Amanda Sanches Lima*; Luciana Caetano Fernandes**.
* Acadêmicos do curso de Fisioterapia – UniEvangelica.-GO
** Docentes do curso de Fisioterapia – UniEvangelica – GO
Introdução: A Síndrome de Marfan (SMF) é uma doença hereditária do tecido
conjuntivo, onde a pessoa apresenta alterações cardiovasculares, esqueléticas.
Objetivos: Neste estudo avaliou-se a causa genética da SMF, os sintomas e a
importância da fisioterapia no tratamento desta enfermidade através de revisão
da literatura. Resultados: A SMF é causada por mutações no lócus do gene da
fibrilina-1 (FBN1). O gene FBN-1 foi localizado no cromossomo 15q21 e é
composto de 65 exons. Trata-se de uma doença autossômica dominante. A
fibrilina é uma proteína que constitui as fibras elásticas presentes no tecido
conjuntivo. Essa proteína é um componente da malha microfibrilar que se
apresenta amplamente distribuído por todo o corpo. Devido a letraçãod esta
proteína ocorre alterações cardiovasculares, esqueléticas e oftalmológicas,
podendo ocorrer: hipermobilidade das articulações, estatura elevada, dedos
longos (aracnodactilia), desvio da coluna, lesões da artéria aorta; miopia e
descolamento da retina. A principal causa de morte prematura nos pacientes
afetados pela síndrome é dilatação progressiva da raiz da aorta causando
incompetência e dissecção aórtica. O tratamento fisioterapêutico é fundamental
uma vez que possui atuação em diversos sistemas tais como locomotor,
cardiovascular e respiratório. No aparelho locomotor, o tratamento tem como
objetivo minimizar as deformidades esperadas nestes pacientes tais com cifose,
escoliose, aracnodactilia. . A hipermobilidade das articulações faz com que estes
indivíduos sejam mais propensos a desenvolver lesões e luxações, situação que
também deve ser associada ao processo preventivo e curativo com a fisioterapia.
Esses pacientes apresentam deformidades e limitação crônica da caixa torácica,
tendo maior probabilidade ao desenvolvimento de doenças respiratórias
restritivas. As principais complicações pulmonares são: bronquiectasia, bolhas
enfizematosas, pneumotórax espontâneo e fibrose pulmonar. O
acompanhamento fisioterapêutico nesses pacientes visa à manutenção dos
volumes e capacidades pulmonar. No sistema cardiovascular a fisioterapia busca
melhorar o condicionamento cardiorrespiratório e musculoesquelético, através
da realização de exercícios planejados e sob monitorização continua por serem
pacientes classificados como indivíduos de risco. Normalmente se dá preferência
a atividades aeróbias e de baixa intensidade, impedindo-se a associação com
exercícios que ofereçam impacto ou componente isométrico. O
acompanhamento fisioterapêutico visa à manutenção dos volumes e capacidades
Anais da III Mostra Acadêmica de Fisioterapia – junho de 2011
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pulmonar. CONCLUSÃO: Concluiu-se que a Fisoterapia é fundamental no
tratamento da SMF, melhorando a qualidade de vida do paciente.
Palavras-Chaves: Genética, fisioterapia, síndrome de Marfan, fibrilina.
57. TÉCNICAS DE REABILITAÇÃO AQUÁTICA PARA A
FIBROMIALGIA
Beatriz Benny Sungaila Pereyra*, Daiane Gomes da Silva*, Gabrielly Erika
Barbosa*, Juliana Maria de Carvalho*, Priscylla Cristina Bastos Barbosa*,
Virgínia Oliveira Guerra* e Welton Dias Barbosa Vilar **
* Acadêmicos do curso de Fisioterapia – Faculdade Anhanguera de Anápolis - GO
** Docentes do curso de Fisioterapia – Faculdade Anhanguera de Anápolis
/UniEvangelica – GO
Introdução: A fibromialgia é uma síndrome reumática não-articular,
apresentando principalmente dor difusa e crônica, distúrbios de sono e fadiga. Sua
incidência é de 1 à 5% no mundo, sendo mais frequente em mulheres entre os 40
e 60 anos de idade. É caracterizada por aproximadamente 11 à 18 pontos
específicos, os chamados “tender points” que são dolorosos à palpação. A
fisiopatologia é descrita como alterações no sistema muscuesquelético
acreditando-se como causa primária, pois, é o primeiro sintoma a ser aparecido, já
no sistema neuroendócrino pacientes com fibromialgia apresentam durante a noite
uma redução na excreção urinária de cortisol e alteração na taxa de secreção de
cortisol, e um terço desses pacientes exibem baixos níveis de ILGF-1, um peptídeo
relacionado ao hormônio de crescimento. Objetivos: Abordar os métodos de
reabilitação aquática que mostra eficiência nos resultados. Metodologia: Este
estudo de breve revisão, escrito para uma rápida discussão do tema, na disciplina
fisioterapia geral II, do Curso de Fisioterapia da Faculdade Anhanguera de
Anápolis abordou artigos por intermédio de buscas exploratórias utilizando o
banco de dados eletrônicos: Scielo, Google Acadêmico, e acervo bibliográfico da
Faculdade Anhanguera . Foram encontrados 3 artigos no idioma português, e 4 livros
na área de fisioterapia reumatológica. Resultados: Foi relatado que no início do
tratamento as pacientes sentiam muita dor em certos pontos, sendo que no final já
não a referiam mais ou se apresentava em grau I. Houve então uma melhora
significativa na intensidade da dor. Conclusão: A partir dos dados observados
neste trabalho, conclui-se que a atuação da fisioterapia utilizando as técnicas de
reabilitação aquática em pacientes com fibromialgia tem sido determinantes para
uma melhora, não apenas sintomatológica, mas também, em todos os seus
desempenhos do dia-a-dia e vem contribuindo sobretudo, para a melhora da
qualidade de vida destes pacientes.
58. A ERGONOMIA E O AMBIENTE DO TRABALHADOR
Bruna Lorrana de Oliveira Chaves*; Cristiana Martins Moreira*; Ilselena Carneiro
Soares*; Welton Dias Barbosa Vilar**.
* Acadêmicos do curso de Fisioterapia – UniEvangelica.-GO
Anais da III Mostra Acadêmica de Fisioterapia – junho de 2011
52
** Docentes do curso de Fisioterapia – UniEvangelica – GO
Introdução: A ergonomia está relacionada ao entendimento das interações entre
os seres humanos e outros elementos, a fim de aperfeiçoar o bem estar humano e
o desempenho global dos trabalhadores. Dentro da ergonomia, a antropometria
trata das medidas físicas do corpo humano juntamente com a postura onde, o
trabalhador terá um suporte à sua atividade gestual e visual influenciada pelas
características antropométricas do operador e características formais e
dimensionais dos postos de trabalho. A postura irá possibilitar o conforto ao
indivíduo e proporcionar a prevenção de acidentes e do aparecimento de
patologias específicas para determinado tipo de trabalho. Objetivos: Analisar, a
partir de uma revisão teórica, sobre os principais riscos ergonômicos e sobre os
fatores que oferecem uma carga excessiva para o trabalhador. Metodologia:
Este estudo de breve revisão, escrito para uma rápida discussão do tema, na
disciplina saúde Coletiva, do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário de
Anápolis, abordou estudos publicados nos últimos 5 anos, por intermédio de
buscas exploratórias utilizando o banco de dados eletrônicos: Scielo, Google
Acadêmico, Biblioteca Central da UniCamp e USP e acervo bibliográfico da
Centro Universitário. Foram encontradas 6 publicações no idioma português,
sendo 4 artigos de periódicos e 2 livros na área de fisioterapia coletiva.
Resultados: A análise ergonômica do trabalho refere-se a NR17 e à Ergonomia
de forma abrangente, incluindo um estudo detalhado dos postos de trabalho a
fim de detectar os fatores de riscos ocupacionais capazes de fornecer subsídios
para as soluções ergonômicas para a empresa, adequando-a à legislação. A
avaliação ergonômica está diretamente ligada à ergonomia de manutenção
(corretiva) onde o trabalho é analisado conforme a tarefa que já é executada.
Conclusão: O trabalho da ergonomia em geral, está aplicado mais
objetivamente na contribuição para a promoção da segurança e bem-estar do
trabalhador e consequentemente a eficácia dos sistemas nas quais elas se
encontram envolvidas, preconizando essas adaptações antropométricas e
posturais dos trabalhadores dentro de suas exigências trabalhistas
Palavras-chave: riscos ergonômicos, saúde trabalhador, saúde ocupacional
59. CINESIOTERAPIA LABORAL NO AMBIENTE
ADMINISTRATIVO
Danielle Silva Carvalho*, Isabelly Munyse Pereira Silva* e Roberta da Silva
Gomes Oliveira*e Welton Dias Vilar**
* Acadêmicos do curso de Fisioterapia – UniEvangelica.-GO
** Docentes do curso de Fisioterapia – UniEvangelica – GO
Introdução: A ergonomia pode ser entendida como as leis que regem o trabalho,
buscando a perfeita integração entre as condições de trabalho, conforto, segurança
e eficiência do trabalhador. Sendo assim a cinesioterapia laboral insere-se nesse
contexto uma vez que, tem por objetivo melhorar a qualidade de vida dos
funcionários de uma empresa, atuando na promoção da saúde, prevenção de
doenças ocupacionais, redução de acidentes de trabalho, aumentando assim a
Anais da III Mostra Acadêmica de Fisioterapia – junho de 2011
53
produtividade no trabalho, sendo que esta difere-se da ginástica laboral por ter um
público alvo específico. Objetivos: A partir de uma revisão de literatura este
estudo tem por objetivo descrever a importância da cinesioterapia laboral na área
administrativa de uma empresa e os principais exercícios específicos para esse
público. Metodologia: Pesquisa bibliográfica realizada em bases de dados virtuais
e livros. As fotos ilustrativas foram tiradas pelos autores, que simularam os
exercícios que podem ser prescritos para tais funcionários. Resultados e
Discussão: Os benefícios da cinesioterapia laboral vem sendo bastante estudados,
pois muitas empresas vêm implantando essa modalidade, visando diminuir o
número de patologias ocupacionais, denominadas DORT (Distúrbios
Osteomusculares Relacionados ao Trabalho). Os exercícios realizados são,
basicamente, de relaxamento, alongamento e respiratórios. Considerações Finais:
Muitas lesões ocupacionais podem ser previsíveis e sujeitas à prevenção, por isso
os exercícios no ambiente de trabalho são tão importantes, proporcionando
benefícios físicos, motivacionais e produtivos.
Palavras-Chaves: cinesioeterapia laboral, fisioterapia, DORT.
60. HEMODINÂMICA NA GESTAÇÃO: UM ENFOQUE CRÍTICO
E FUNCIONAL PARA AS ATIVIDADES BÁSICAS DA VIDA DIÁRIA
Karleane Dias da Silva Galvão e Welton Dias Barbosa Vilar*
Docente do curso de Fisioterapia – Faculdade Anhanguera de Anápolis
/UniEvangelica – GO
Introdução: O sistema cardiovascular é notadamente afetado durante a gestação,
pois ocorrem importantes alterações em seu comportamento hemodinâmico
praticamente durante toda a gestação, estas poderão prevalecer até o último
trimestre. Com isso, profundas repercussões ocorrerão na realização de suas
atividades básicas de vida diária (ABVD’s), como lavar roupa e limpar a casa.
Objetivos: o objetivo desta pesquisa foi analisar a alteração cardiovascular da
gestante e seus efeitos sobre a realização das atividades básicas de vida diária.
Metodologia: Esta pesquisa é do tipo quantitativo, a partir de um estudo de campo
e foi analisada e descrita por meio do método descritivo. Participaram da pesquisa
42 mulheres com o período gestacional da 20ª a 23ª, da 24ª a 27ª e da 28ª a 31ª
semanas, onde foram selecionadas para compor 03 grupos: G1: 05 meses de
gestação, G2: 06 meses de gestação e G3: 07 meses de gestação. Estas poderiam
ser primigestas ou multíparas e não devendo apresentar doença hipertensiva
específica da gestação (DHEG) decorrente desta gestação e sim com pressão
arterial (PA) controlada, com valores sistólicos entre a 130 mmHg e diastólica
entre 70 à 90 mmHg, que praticava ou não exercícios físicos. Outro critério de
seleção que foi considerado, de acordo com o estudo de Framing que foi a faixa
etária. Teve como parâmetro de avaliação os seguintes dados: pressão arterial
(PA), freqüência cardíaca (FC) e perimetria de membros inferiores. Coincidindo
com as datas das avaliações, também foi aplicado um questionário para obtenção
de dados referentes às atividades básicas de vida diária (ABVD’s) de cada grupo.
Para tanto, foi considerado o questionário de Atividades Básicas de Vida Diária
Anais da III Mostra Acadêmica de Fisioterapia – junho de 2011
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(ABVD’s) para gestantes, criado pela própria pesquisadora do projeto e este não
foi aplicado de forma de entrevista, para que hipótese alguma viesse a intervir nos
resultados. Resultados: As gestantes que não praticavam atividades físicas foram
as que mais relataram ter algum distúrbio do sono e maior índice de afastamento
do trabalho. As multíparas foram as que apresentaram maior média de pressão
arterial e as com período gestacional menor, foram as que tiveram maiores
dificuldades na realização das ABVD’s. Conclusão: Podemos concluir que as
alterações cardiovasculares têm importantes influências nas ABVD’s das
gestantes, afetando assim na qualidade de vida das mesmas.
Palavras-chaves: Funcionalidade, gestantes, alterações cardiovasculares
61. DISTROFIA MUSCULAR DE DUCHENNE
José Alexandre Vicente da Silva Júnior, Rodrigo Soares de Almeida, Robson da
Silva Maria, Thaís Vitor Xavier, João Carlos Alexandre Alves e Luciana Caetano
Fernandes**.
* Acadêmicos do curso de Fisioterapia – UniEvangelica.-GO
** Docente do curso de Fisioterapia – UniEvangelica – GO
Introdução: A Distrofia Muscular Progressiva do tipo Duchenne (DMD) é uma
doença genética ligado ao sexo, caracterizada pela falta da proteína distrofina na
membrana do músculo, que leva à fraqueza muscular generalizada e progressiva, e
à deterioração funcional. Com o avanço da doença, os pacientes tornam-se cada
vez mais dependentes nas atividades de vida diária (AVD) e a demanda de
cuidado aumenta progressivamente. Esse trabalho tem por objetivo descrever a
alteração genética bem como, caracterizar a doença e a importância da Fisioterapia
no tratamento dos pacientes portadores de DMD. Metodologia: Estudo de revisão
onde foi feito uma busca bibliográfica, em base de dados (google) utilizando as
seguintes palavras chave: distrofia muscular, gene, distrofina e fisioterapia.
Resultados: A DMD é causada por um gene defeituoso que codifica a distrofina,
que está localizado no Xp21. A falta desta proteína leva ao enfraquecimento e
posteriormente à atrofia progressiva dos músculos, prejudicando os movimentos e
levando a deterioração funcional além do retardamento mental. Essa proteína é
responsável por estabilizar a membrana da fibra muscular. Sem a distrofina
ocorrem pequenos rompimentos da fibra muscular, provocando micro furos que
aumentam à passagem de Ca++
para dentro da célula, levando essa fibra a necrose.
As fibras necrosadas vão sendo substituídas por células satélites que originam
novas fibras, até que a frequência de destruição celular seja tão grande que o
tecido seja substituído por tecido adiposo e conjuntivo. É nesse estágio que a
debilidade muscular começa, ficando cada vez mais grave, tendo a pessoa
dificuldade de se movimentar. Essas pessoas geralmente ao entrar na adolescência
tornam-se cadeirantes. Um estudo feito por Wicksell et al. compararam o
desenvolvimento neuropsicológico de um grupo de pacientes com DMD com um
grupo controle de indivíduos normais, e observaram que a performance do grupo
com DMD foi significativamente pior. Em relação ao tratamento, estudos têm
mostrado que os esteróides podem lentificar a progressão da doença e retardar a
perda da marcha, já que estimulam a proliferação dos mioblastos, promovendo
Anais da III Mostra Acadêmica de Fisioterapia – junho de 2011
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regeneração muscular. A fisioterapia é importante para manter o tônus muscular e
evitar a degeneração, sendo indicado exercícios passivos. Foi verificado que após
a introdução da ventilação mecânica nos estágios tardios da doença, a média de
idade do óbito aumentou para 24,3 anos. Conclusão: A DMD é uma doença
genética em que a Fisioterapia tem importante papel em melhorar a qualidade de
vida e aumentar a expectativa de vida dessas pessoas.
Palavras-chaves : Distrofia muscular, Duchenne, gene, fisioterapia
62. ASPECTOS LEGAIS DA SAÚDE DO TRABALHADOR
Simônia Nunes Jacques*,Eva Tailyne da Trindade Oliveira*; Patrícia Cândida
Barbosa*e e Welton Dias Vilar**
* Acadêmicos do curso de Fisioterapia – UniEvangelica.-GO
** Docentes do curso de Fisioterapia – UniEvangelica – GO
Introdução: O fisioterapeuta do trabalho vem atuando em diversos programas de
promoção e prevenção em saúde e em termos de políticas públicas vem
contribuindo para a difusão das diretrizes e marcos teóricos preconizados para a
saúde do trabalhador. Objetivo: Analisar a principal legislação existente para a
saúde do trabalhador que asseguram as políticas de promoção de saúde.
MetodologiA: Foi realizada uma revisão bibliográfica, em fonte literária
encontrada na biblioteca central do Centro Universitário de Anápolis -
UniEvangélica e em artigos científicos nas bases de dados online. Resultados e
Discussão: A promoção da saúde é definida como o processo de capacitação da
comunidade para atuar na melhoria da sua qualidade de vida e saúde. A prevenção
é definida como ação antecipada baseada na história natural que torna improvável
o progresso posterior da doença. Segundo a Lei Orgânica de Saúde (Lei 8.080), a
saúde do trabalhador é o conjunto de atividades destinadas à promoção e proteção
da saúde dos trabalhadores submetidos aos riscos e agravos advindos das
condições do trabalho.Há diversas normas que regulamentam os aspectos da saúde
do trabalhador, como NR- 1, NR- 4, NR- 5, NR-9, NR- 17, entre
outras.Considerações Finais: Através do estudo pode-se constatar a importância
dos cumprimentos das normas reguladoras para que seja possível cumprir as
políticas de promoção da saúde. Cabe salientar, que estas medidas vêm
contribuindo para a implantação de programas que além da promoção da saúde,
como também a prevenção e adaptação do trabalho, pois tais projetos geram
benefícios para a empresa e para o trabalhador
Palavras-chaves: saúde ocupacional, saúde do trabalhador, fisioterapia
Anais da III Mostra Acadêmica de Fisioterapia – junho de 2011
56
63. ANÁLISE DE PARAMETROS ANTOPOMÉTRICOS E DE
DESEMPENHO DAS CAPACIDADES FISICAS EM ATLETAS DE FUTSAL PROFISSIONAL NA PRÉ TEMPORADA
Rogério Garcez Couto1, Iransé de Oliveira Silva
2, Danillo Trompieri
Silveira3,Arisson Ribeiro e Silva
4 e Aluysio Gonçalves Ferreira
4.
1. Educador Físico, Uni-Evangélica
2. Docente. de Educação Física. Uni-Evangélica
3 .
Educador Física-, UFG –GO
4. Fisioterapeuta
O futsal vem sofrendo ao longo de sua história um processo de evolução, dentro
deste processo a preparação física tem merecido destaque especial. O processo
de estruturação do treinamento no futsal se faz necessário pelo fato de ser um
esporte de alta complexidade. Sendo assim, o presente estudo teve como
objetivo analisar o perfil antropométrico e de desempenho das principais
capacidades físicas utilizadas por atletas de futsal profissional na Pré -
Temporada. Foram analisados dezoito 18 atletas de futsal profissionais do sexo
masculino com idade entre 18 e 33 anos (x=24,77 ± 4,94), peso (x=73,24 ± 7,41
kg), estatura (x=177,14 ± 0,05 cm) pertencentes à equipe profissional do
Anápolis futsal “Super Bola”,que disputa a Liga Nacional 2011, todos com
histórico de no mínimo 2 anos de treinamento na modalidade, os quais foram
submetidos a avaliações antropométricas de massa corporal(kg), estatura (m), o
índice de massa corpórea (IMC) por meio do quociente massa corporal/estatura2,
IMC (x=23,16 ± 2,27), Flexibilidade Wells (x=26,06,14 ± 8,09) cm Para a
estimativa da composição corporal utilizou-se a técnica de espessura de dobras
cutâneas (EDC) protocolo (Falkner – 4 dobras) % G (x=12,95 ± 3,26). Para
análise de desempenho físico a força explosiva foi avaliada através do teste de
impulsão vertical – Jump Test (x=47,58 ± 3,77). Os principais resultados médios
encontrados para o teste de esforço aeróbio “yo-yo intermitent recovery 2”
foram: VO2máx: (51,68 ± 3,68) ml/kg/min; Velocidade Média no limiar
anaeróbico: (17,07 km/h ± 1,09); distância percorrida no yo-yo: (1819,44 ±
438,29),com média de FC inicial 86 ± 9,44 bpm e média FC Final (166,45 ±
7,75) bpm ; Para o teste anaeróbio 1000m realizado em uma pista de 400m
demarcada a cada 50m obtivemos tempo médio (x=3min 37 seg ±0,20) com
VO2máx: 54,37 ± 1,59 ml/kg/min, ao final observou-se que todas as variáveis
obtiveram valores médios semelhantes aos encontrados na literatura
estabelecidos para atletas de futsal profissional. Verificou-se que o desempenho
apresentado, obtiveram valores importantes para nortear a performance
individual de cada atleta e determinar o controle de carga adequado ao
desenvolvimento dos níveis individuais de desempenho ao longo da temporada.
Conclui-se que as variáveis avaliadas nesta pesquisa foram analisadas na pré –
temporada e que a identificação do perfil antropométrico e o diagnóstico do
estado inicial de treinamento do grupo de atletas, seja uma referência na
elaboração e planificação de treinamentos em busca do rendimento ideal ao
longo do macrociclo.
Palavras-chave: Futsal;Preparação Física;Avaliação Física.