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III MOSTRA ACADÊMICA do CURSO de FISIOTERAPIA da UNIEVANGÉLICA 02 e 03 de junho de 2011

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III MOSTRA ACADÊMICA do CURSO de FISIOTERAPIA da

UNIEVANGÉLICA

02 e 03 de junho de 2011

Anais da III Mostra Acadêmica de Fisioterapia – junho de 2011

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ANÁPOLIS -

UniEVANGÉLICA Ernei de Oliveira Pina

Chanceler

Carlos Hassel Mendes da Silva

Reitor

Ana Lucy Macêdo dos Santos

Pró-Reitora Acadêmica

Francisco Itami Campos

Pró-Reitor de Pós-Graduação, Pesquisa, Extensão e Ações Comunitárias

Lúcio Carlos de Carvalho Boggian

Diretor Administrativo Aparecida Pereira

Diretora Financeira

III MOSTRA ACADÊMICA DO CURSO DE FISIOTERAPIA DA

UNIEVANGELICA

COMISSÃO ORGANIZADORA

Coordenação Geral: Viviane Lemos Silva Fernandes

Luciana Caetano Fernandes

Comissão Cientifica: Cristine Miron Stefani

Lila Louise Moreira Martins Franco

Comissão de Divulgação e Logística: Andrea Lima Ventura

Frederico Rosário

Felipe Augusto

Renato Tristão

Paulo Henrique

Secretaria do Evento: Edite Pereira de Matos

III MOSTRA ACADÊMICA DE FISIOTERAPIA – Perspectivas da Fisioterapia Desportiva

Anais da III Mostra Acadêmica de Fisioterapia – junho de 2011

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FICHA CATALOGRÁFICA

FICHA CATALOGRÁFICA

Mostra Acadêmica de Fisioterapia da UniEvangélica (3. : 2011 :

Anápolis,GO).

CD da III Mostra Acadêmica de Fisioterapia da UniEvangélica,

02 de junho de 2011. -- Anápolis: Centro Universitário de Anápolis,

2011.

ISSN: 2179-5207

1. Fisioterapia I. Título

CDU 615.89

Anais da III Mostra Acadêmica de Fisioterapia – junho de 2011

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1.

TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO NA DOENÇA DE LEGG-CALVÉ-

PERTHES: RELATO DE CASO ................................................................................... 10 2. UTILIZAÇÃO DO LASER 660 nm (AlGaInP) EM ESTRIAS VERMELHAS ... 10 3.

EXERCÍCIO TERAPÊUTICO NO EQUILÍBRIO E MOBILIDADE DE IDOSOS

INSTITUCIONALIZADOS: ESTUDO PILOTO .......................................................... 11 4.

TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA EM

MULHERES NO CLIMATÉRIO .................................................................................. 12 5. ANÁLISE DO COMPORTAMENTO GLICÊMICO E CARDIOVASCULAR DE

PACIENTES DIABÉTICOS EM UM PROGRAMA DE REABILITAÇÃO

CARDIOMETABÓLICA. .............................................................................................. 12 6.

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE PACIENTES COM ALTERAÇÃO DA

MARCHA ATENDIDAS NA CLINICA-ESCOLA DO CURSO DE FISIOTERAPIA

DE UMA IES DE ANÁPOLIS NOS ANOS DE 2009 A 2010. ................................... 13 7. PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE CRIANÇAS FUMANTES PASSIVAS EM

IDADE ESCOLAR ........................................................................................................ 14 8. VERIFICAÇÃO DA INCIDÊNCIA DAS COMPLICAÇÕES DA FUNÇÃO DO

JOELHO NO PÓS-OPERATÓRIO DE FRATURA DO FÊMUR COM

INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA TARDIA ..................................................... 15 9. PROTOCOLOS DE REABILITAÇÃO PULMONAR EM PACIENTE COM

DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA: REVISÃO DE LITERATURA 15 10. ABORDAGENS DA FISIOTERAPIA DERMATO-FUNCIONAL NO

TRATAMENTO DAS RUGAS: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ....................... 16 11. ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA NA REABILITAÇÃO DE PACIENTES COM

DISTÚRBIOS CARDIOPULMONARES E METABÓLICOS: ANÁLISE DE

PRONTUÁRIOS ............................................................................................................ 17 12.

A DOENÇA DE PARKINSON E SUA INFLUÊNCIA NA QUALIDADE DE

VIDA DO PORTADOR: ARTIGO DE REVISÃO ....................................................... 17 13. DIATERMIA POR ONDAS CURTAS NO TRATAMENTO DA

OSTEOARTROSE DE JOELHO DE IDOSOS DA COMUNIDADE .......................... 18 14. EFEITOS DE UM PROGRAMA DE REABILITAÇÃO CARDIOMETABÓLICA

SOBRE A QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES PORTADORES DE DIABETES

MELLITUS (DM) .......................................................................................................... 19 15. EFEITOS DOS EXERCÍCIOS TERAPÊUTICOS NO DÉFICIT DE FORÇA

MUSCULAR EM IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS: ESTUDO PILOTO DE

FORÇA MUSCULAR EM IDOSOS ............................................................................. 20 16. AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE FUNCIONAL EM IDOSOS DIABÉTICOS

APÓS UM PROGRAMA DE REABILITAÇÃO CARDIOMETABÓLICA ............... 20 17. CINESIOTERAPIA RESISTIDA E CORRENTE RUSSA: UM ESTUDO

COMPARATIVO ........................................................................................................... 21 18. UTILIZAÇÃO DA CRIOTERAPIA NO TRATAMENTO DA OSTEOARTROSE

DE JOELHO ................................................................................................................... 22 19. A ATUAÇÃO DO FISIOTERAPEUTA NO TRABALHO DE PARTO .............. 23 20. USO DO TESTE DE 12 MINUTOS PARA AVALIAÇÃO DO CONSUMO

MÁXIMO DE OXIGÊNIO (VO2MÁX) EM ATLETAS CORREDORES DE RUA. .. 23 21. EFEITOS DA REABILITAÇÃO CARDIOMETABÓLICA NA QUALIDADE DE

VIDA DO PACIENTE COM DIABETE MELLITUS .................................................. 24

Sumário

Anais da III Mostra Acadêmica de Fisioterapia – junho de 2011

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22.

A EFICÁCIA DA REABILITAÇÃO AQUÁTICA NO TRATAMENTO DE UM

PACIENTE COM ARTROPLASTIA DE QUADRIL DO TIPO CIMENTADA –

RELATO DE CASO ...................................................................................................... 25 23. TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO FUNCIONAL EM PACIENTES COM DOENÇA

PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA. ................................................................... 25 24.

AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO RESPIRATÓRIA EM ESCOLARES FUMANTES

PASSIVOS ..................................................................................................................... 26 25. AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE FUNCIONAL EM ESCOLARES

FUMANTES PASSIVOS ............................................................................................... 27 26.

EFEITOS DOS EXERCICIOS TERAPÊUTICOS NO DESEMPENHO

COGNITIVO DE IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS .............................................. 28 27.

PREVALÊNCIA DE DOENÇAS OSTEOMUSCULARES EM UMA

INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR DA CIDADE DE ANÁPOLIS .................. 28 28. A MICROGALVANOPUNTURA COMO RECURSO ELETROTERÁPICO NO

TRATAMENTO DAS ESTRIAS .................................................................................. 29 29. ANÁLISE FUNCIONAL E INSTRUMENTAL DE IDOSOS EM UM CENTRO

DE CONVIVÊNCIA NA CIDADE DE ANÁPOLIS .................................................... 30 30.

DIFERENÇA NA RECUPERAÇÃO DE ESTRIAS EM PESSOAS BRANCAS E

PESSOAS NEGRAS USANDO MICROGALVANOPUNTURA ................................ 30 31. AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO RESPIRATÓRIA EM ESCOLARES FUMANTES

PASSIVOS ..................................................................................................................... 31 32. O USO DA MICROGALVANO PUNTURA NO TRATAMENTO DAS RUGAS

32 33.

UTILIZAÇÃO DA MICROGALVANOPUNTURA NO TRATAMENTO DAS

ESTRIAS: RELATO DE CASO CLÍNICO ................................................................... 32 34.

AVALIAÇÃO DO EQUILÍBRIO FUNCIONAL DE IDOSOS ATIVOS E

SEDENTÁRIOS DE UM CENTRO DE CONVIVÊNCIA DO IDOSO, ANÁPOLIS .. 33 35. TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA NA

DISTROFIA MUSCULAR CONGÊNITA .................................................................... 34 36.

USO ISOLADO DE PALMILHA PROPRIOCEPTIVA NA CORREÇÃO

POSTURAL: ESTUDO DE CASO ................................................................................ 34 37. ANÁLISE DA INTERVENÇÃO FISIOTERAPEUTICA NA QUALIDADE DE

VIDA DE UM GRUPO DE COLABORADORES ATRAVÉS DO QUESTIONÁRIO

SF-36 .............................................................................................................................. 35 38. QUALIDADE DE VIDA E DISTROFIA MUSCULAR DE DUCHENNE NO

BRASIL .......................................................................................................................... 35 39. AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE FUNCIONAL EM ESCOLARES

FUMANTES PASSIVOS. .............................................................................................. 36 40. EFEITOS DO EXERCÍCIO TERAPÊUTICO NO ESTADO DE HUMOR DE

IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS ........................................................................... 37 41. ANÁLISE DA QUALIDADE DE VIDA DE IDOSOS PRATICANTES DE

ATIVIDADES FÍSICAS EM UM CENTRO DE CONVIVÊNCIA DO MUNICÍPIO

DE ANÁPOLIS .............................................................................................................. 38 42. APLICAÇÃO DO LASER DE BAIXA INTENSIDADE EM PACIENTES COM

ARTRITE REUMATOIDE ............................................................................................ 38 43. EXERCÍCIOS DE KEGEL: UMA REVISÃO LITERÁRIA ................................. 39 44. ABORDAGENS FISIOTERAPÊUTICAS NO TRATAMENTO DO FIBRO

EDEMA GELÓIDE (FEG): RELATO DE CASO ........................................................ 40 45. OS BENEFÍCIOS DA UTILIZAÇÃO DAS BANDAGENS ELÁSTICAS NO

MEIO DESPORTIVO .................................................................................................... 40

Anais da III Mostra Acadêmica de Fisioterapia – junho de 2011

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46.

Boa postura durante a realização das atividades de vida diária (AVD’s): Relato de

experiência em sala de espera. ........................................................................................ 41 47. SAÚDE EM MOVIMENTO: UMA EXPERIÊNCIA ALTERNATIVA NA SALA

DE ESPERA ................................................................................................................... 42 48.

ENQUANTO ISSO NA SALA DE ESPERA... ..................................................... 43 49.

A CONTRIBUIÇÃO DA FISIOTERAPIA NO NÚCLEO DE APOIO À SAÚDE

DA FAMÍLIA EM ANÁPOLIS – GO ........................................................................... 44 50. Relato de experiência – Implantação da monitoria de extensão no curso de

Fisioterapia de uma Instituição de Ensino Superior ....................................................... 44 51.

AVALIAÇÃO DO TRATAMENTO DE PACIENTES COM OSTEARTROSE DE

JOELHO SUBMETIDOS À FISIOTERAPIA COM APLICAÇÃO DE ULTRASSOM

TERAPÊUTICO ............................................................................................................. 46 52. O PAPEL DO FISIOTERAPEUTA NA SAÚDE OCUPACIONAL ..................... 47 53. A ERGONOMIA COMO ESTRATÉGIA DE PROMOÇÃO DA SAÚDE DO

TRABALHADOR .......................................................................................................... 47 54. MODOS E PARÂMETROS DA VENTILAÇÃO MECÂNICA INVASIVA MAIS

UTILIZADOS NO HOSPITAL DE URGÊNCIAS DE ANÁPOLIS – GO .................. 48 55.

ESFORÇO RESPIRATÓRIO E A PERCEPÇÃO DOLOROSA DE

CARDIOPATAS EM PERÍODO PÓS-OPERATÓRIO ................................................ 49 56. SÍNDROME DE MARFAN.................................................................................... 50 57.

TÉCNICAS DE REABILITAÇÃO AQUÁTICA PARA A FIBROMIALGIA ..... 51 58. A ERGONOMIA E O AMBIENTE DO TRABALHADOR ................................. 51 59. CINESIOTERAPIA LABORAL NO AMBIENTE ADMINISTRATIVO ............ 52 60.

HEMODINÂMICA NA GESTAÇÃO: UM ENFOQUE CRÍTICO E FUNCIONAL

PARA AS ATIVIDADES BÁSICAS DA VIDA DIÁRIA ........................................... 53 61.

DISTROFIA MUSCULAR DE DUCHENNE ....................................................... 54 62. ASPECTOS LEGAIS DA SAÚDE DO TRABALHADOR .................................. 55 63. ANÁLISE DE PARAMETROS ANTOPOMÉTRICOS E DE DESEMPENHO

DAS CAPACIDADES FISICAS EM ATLETAS DE FUTSAL PROFISSIONAL NA

PRÉ TEMPORADA ....................................................................................................... 56

Anais da III Mostra Acadêmica de Fisioterapia – junho de 2011

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Nos últimos anos, percebe-se um crescimento do esporte no

Brasil e no Mundo. o fato de sediarmos a Copa do Mundo e as

Olimpíadas tem levado a um maior investimento financeiro na

área esportiva. Aliado a isso, no nosso país, algumas áreas da

saúde relacionadas ao esporte passaram a ter maior evidência,

dentre elas a Fisioterapia Desportiva. Essa se dedica não somente

ao tratamento do atleta lesado, mas também à adoção de medidas

preventivas a fim de reduzir a ocorrência de lesões.

Com o aumento da competitividade, do profissionalismo no

esporte e do crescente apoio da iniciativa privada, entre outros

fatores, o profissional especialista em Fisioterapia Desportiva

vem ganhando espaço na equipe multidisciplinar, atuando de

forma integrada em prol de um rendimento maior do atleta, ao

lado dos médicos, educadores físicos, massagistas, psicólogos,

nutricionistas.

A Fisioterapia Desportiva tem buscado as mais diversas

possibilidades para que cada vez menos lesões venham a ocorrer

durante as atividades desportivas. Um exemplo são os exercícios

proprioceptivos, que, implementados no dia-a-dia dos atletas, têm

demonstrado a sua eficácia no equilíbrio e senso de posição

articular, além da melhora da resposta sensória motora e a sua

eficácia é comprovada através de diversos estudos científicos.

Além disso, um adequado trabalho preventivo, além de melhorar

a desempenho dos atletas, certamente traz economia para o

Apresentação

Anais da III Mostra Acadêmica de Fisioterapia – junho de 2011

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clube/equipe, sendo necessários menos recursos financeiros no

tratamento destas lesões.

Devido então a necessidade de nos prepararmos para a

demanda que o mercado impõe, decidimos nessa 3ª. Mostra

Acadêmica de Fisioterapia, abordar o Tema: Perspectivas da

Fisioterapia Desportiva. Serão abordadas nas conferências temas

como: Equipe Multidisciplinar na preparação de atletas de futebol

de salão; A atuação do fisioterapeuta na classificação funcional de

jogadores de basquete em cadeiras de rodas, Bandagem funcional:

uma ferramenta de auxilio nas lesões esportivas, e também será

discutida a perspectiva do mercado de trabalho para os

fisioterapeutas da área de desportiva. Pretende-se dessa forma

criar oportunidade para que os acadêmicos e docentes do curso de

Fisioterapia e também profissionais da área possam atualizar seus

conhecimentos na área de Fisioterapia Desportiva, abrindo os

horizontes desse campo de atuação.

Serão dois dias de evento, onde além das palestras os

acadêmicos do curso de Fisioterapia da UniEVANGÉLICA terão

oportunidade de apresentar seus trabalhos de conclusão de curso,

no formato de pôster.

Esperamos você!

A Comissão Organizadora

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QUINTA-FEIRA - 02 DE JUNHO DE 2011.

8:00h ABERTURA DO EVENTO – BLOCO F

8:30 às 9:30h - “Atuação do Fisioterapeuta no basqeutebol de cadeira de rodas”.

Drª Letícia Araújo Morais - Fisioterapeuta

Classificadora funcional da Federação Goiana de Basquete em Cadeira de Rodas

9:30 – 10h - Intervalo

10:00 às 12:30h – Apresentação de trabalhos científicos

12h30 às 14h – Almoço - Livre

13:30 às 14:30h – “Perspectivas Profissionais na Fisioterapia Desportiva”

Dr. Thiago Vilela Lemos

Vice Presidente da SONAFE

Docente – UEG e UNIVERSO

14:30 às 15:00 h – Intervalo

15:00 às 17:30 h - Apresentação de trabalhos científicos

SEXTA-FEIRA – 03 DE JUNHO DE 2011

8:00 – 12:00h - Apresentação de trabalhos científicos

12:00 às 13:30h – Almoço - Livre

13:30 às 14:30h –”Treinamento de Futsal – Aspectos físicos, técnicos, táticos e

fsioterapêuticos de alto rendimento”

Antonio José Azevedo – Técnico

Dr. Arisson Ribeiro e Silva - Fisioterapeuta

Dr Aluysio Gonçalves Ferreira - Fisioterapeuta

Danilo Silveira Trompieri – Preparador de goleiro e auxiliar técnico

Rogério Garcez Couto – Preparador Físico

Adalberto Castro Dourado – Supervisor

15:00 às 15:30 h – Intervalo

15:30 – 17:00h – Bandagem Funcional como recurso na prevenção e reabilitação de

lesões esportivas.

Dr. Dalley César Alves – Fisioterapeuta/Docente Unievangélica

17:00h – Encerramento e premiação de melhores trabalhos.

Programação científica

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I – MODALIDADE - TCC – TRABALHO DE CONCLUSÃO

DE CURSO

1. TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO NA DOENÇA DE

LEGG-CALVÉ-PERTHES: RELATO DE CASO

Adriana Alves Ferreira*, Rúbia Mariano da Silva**

* Acadêmica do curso de Fisioterapia – UniEvangelica- GO

** Docente do curso de Fisioterapia – UniEvangelica- GO

INTRODUÇÃO: A doença de Legg-Calvé-Perthes (DLCP) é uma anomalia no

funcionamento da articulação do quadril que acomete principalmente crianças,

tendo como principal causa a degeneração da epífise femoral causada pela

insuficiência no fluxo sanguíneo local, acarretando necrose avascular da cabeça

do fêmur, embora a etiologia seja ainda desconhecida1. OBJETIVO: Verificar a

eficácia de um programa de tratamento hidroterapêutico em uma paciente

portadora da doença de Legg-Calvé-Perthes(DLCP). MATERIAIS E

MÉTODOS: Relato de caso documental de uma paciente do sexo feminino, 8

anos, com diagnostico de DLCP do lado esquerdo, sem correção cirúrgica.

Foram avaliados os prontuários durante o período de agosto a novembro de

2010. Sendo verificada idade; gênero; história pregressa da moléstia atual;

história da moléstia atual; exame físico (goniometria e teste de força muscular);

exame da marcha. RESULTADOS: Foram realizadas 27 sessões de

hidroterapia, onde não houve melhora na amplitude de movimento. Já a força

muscular obteve resultado significativo, principalmente em flexores de quadril e

adutores. CONCLUSÃO: Foram poucas sessões realizadas na paciente

estudada, que promoveu alterações positivas na força muscular, porém, não

houve aumento na amplitude de movimento articular do quadril. Espera-se que

com um maior número de sessões possa ocorrer uma melhora da amplitude de

movimento.

Palavras chaves: Legg-Calvé-Perthes; hidroterapia; amplitude de movimento;

força muscular.

2. UTILIZAÇÃO DO LASER 660 nm (AlGaInP) EM ESTRIAS

VERMELHAS

Adriana Ferreira dos Santos* e Luciana Nicoliello**

* Acadêmica do curso de Fisioterapia – UniEvangelica- GO

** Docente do curso de Fisioterapia – UniEvangelica- GO

RESUMO DOS POSTERES

Anais da III Mostra Acadêmica de Fisioterapia – junho de 2011

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Estria é uma atrofia cutânea adquirida, de aspecto linear, com um ou mais

milímetros de largura, inicialmente são avermelhadas, depois esbranquiçadas e

posteriormente abrilhantadas. São encontradas em ambos os sexos, com

predominância no sexo feminino. As estrias vermelhas aparecem em cerca de 55

% a 90 % das gestantes, predominando na região axilar, abdominal, glútea,

coxas, braços e mamas. Elas acometem as mulheres no último trimestre da

gestação, as quais são resultado do rompimento das fibras elásticas na derme.

Uma opção de tratamento é a utilização do Laser que melhora

consideravelmente o aspecto da pele. Objetivo: Relatar um caso clínico onde foi

utilizado o Laser de 660 nm (AlGaInP) no tratamento das estrias vermelhas.

Resultados: Foram realizadas dez sessões, com duração de 45 minutos cada. O

Laser 660 nm (AlGaInP) foi utilizado na região do abdome, flancos direito e

esquerdo, os parâmetros foram modo contínuo, free, (pontual), atingindo os

tecidos superficiais. No final do tratamento, observou-se melhora significativa

do quadro inflamatório das estrias. Conclusão: O tratamento das estrias

vermelhas com o Laser 660 nm (AlGaInP) foi satisfatório, o qual foi

comprovado pelos registros fotográficos e relato da paciente.

Palavras-chaves: Estrias vermelhas; Laser 660 nm; Fisioterapia Dermato-

funcional.

3. EXERCÍCIO TERAPÊUTICO NO EQUILÍBRIO E

MOBILIDADE DE IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS: ESTUDO PILOTO

Aline Cristina da Silva Oliveira*, Viviane Lemos Silva Fernandes**

* Acadêmica do curso de Fisioterapia – UniEvangelica.-GO

** Docente do curso de Fisioterapia – UniEvangelica – GO

Introdução: Com o envelhecimento há declínio em várias funções do organismo

comprometendo a estabilidade postural e mobilidade. Em idosos institucionalizados

essas perdas se tornam mais significativas em decorrência da presença da

fragilidade. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos do exercício terapêutico no

desempenho do equilíbrio e da mobilidade de idosos institucionalizados. Materiais

e Métodos: Participaram desta pesquisa 06 idosos, do sexo masculino, residentes

em uma Instituição de Longa Permanência (ILPI) da cidade de Anápolis-GO, estes

foram divididos em dois grupos: 03 idosos (grupo controle) e 03 idosos (grupo

caso). Para avaliação do equilíbrio e da mobilidade foram utilizados os testes

“Timed Up and GO” (TUG) e “Perfomance Oriented Mobility Assessment”

(POMA- Brasil) em ambos os grupos. Resultados: A faixa etária dos participantes

foi de 60 a 89 anos, com idade média de 68,66 +/-10,26 do grupo controle e de

74,66 +/-12,89 do grupo caso. Ao analisar a mobilidade e o equilíbrio observou-se

que o TUG pré- tratamento foi de 12+/-3,60 e pós-tratamento 13+/-5 do grupo

controle, e do grupo caso 48+/-40,14 pré e 30+/-22 pós-tratamento. No POMA-

Brasil verificou-se a média de 52,66+/-3,78 no pré e 50,33+/-6,65 no pós-tratamento

do grupo controle, e do grupo caso 37,66+/-16,86 no pré e 42,66+/-12,5 no pós-

tratamento. Conclusão: De acordo com os resultados obtidos os exercícios

terapêuticos foram capazes de melhorar o equilíbrio e a mobilidade de idosos

Anais da III Mostra Acadêmica de Fisioterapia – junho de 2011

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institucionalizados, com elevado grau de dependência funcional, podendo assim

diminuir o risco de quedas.

Palavras-chaves: Idoso; Equilíbrio postural; Mobilidade Funcional

4. TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO DA INCONTINÊNCIA

URINÁRIA EM MULHERES NO CLIMATÉRIO

Andréia Regina Ribeiro de Paiva* e Elisangela Schmitt Moreira**

INTRODUÇÃO:As mulheres no climatério sofrem as mudanças hormonais que

caracteriza essa fase, tendo como uma das conseqüências a incontinência

urinária, que é considerada um problema que apresenta um grande impacto

social. OBJETIVO: Analisar as técnicas fisioterapêuticas de tratamento da

Incontinência Urinária: eletroestimulação e da eletroestimulação mais

cinesioterapia em mulheres no climatério com o intuito de verificar se há ou não

eficiência nestes tratamentos, além de comparar a eficiência de ambos.

MÉTODOS: Trata-se de um estudo de caso, exploratório e descritivo, com

abordagem quali-quantitativa. A pesquisa foi realizada em unidade básica de

saúde (UASMA) na cidade de Anápolis – GO. A população é composta por duas

mulheres na faixa etária entre 50 a 70 anos, que responderam um questionário

sobre o perfil da população estudada e a qualidade de vida apresentada por cada

mulher. RESULTADOS: Independente do tipo de IU apresentada pelas

pacientes, o número de sessões foram insuficientes para comprovar a eficácia de

um plano de tratamento da eletroestimulação e da eletroestimulação associada à

cinesioterapia. As duas pacientes apresentavam IU distintas e com grau de força

muscular bem diferenciada. A paciente B tinha um comprometimento muito

maior que a paciente A. Mesmo assim as mesmas apresentaram melhora

qualitativa em relação aos sintomas. CONCLUSÃO: Com essa pesquisa

comprovou-se a importância da fisioterapia na área da saúde da mulher,

diminuindo a queixa principal das pacientes, pode-se observar melhora da perda

urinaria e na qualidade de vida durante o período do climatério.

Palavras-chaves: Incotinência Urinaria, Climatério, Cinesioterapia e

Eletroterapia.

5. ANÁLISE DO COMPORTAMENTO GLICÊMICO E

CARDIOVASCULAR DE PACIENTES DIABÉTICOS EM UM PROGRAMA DE REABILITAÇÃO CARDIOMETABÓLICA.

Andréa Lima Ventura* e Fabiane Alves Carvalho**.

* Acadêmica do curso de Fisioterapia – UniEvangelica.-GO

** Docente do curso de Fisioterapia – UniEvangelica – GO

Introdução: A Reabilitação Cardiometabólica aborda o paciente como um todo,

com o objetivo de melhorar sua qualidade de vida diante das alterações causadas

por doenças crônico-degenerativas. De todos os aspectos envolvidos no processo

Anais da III Mostra Acadêmica de Fisioterapia – junho de 2011

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de reabilitação, o treinamento físico é o principal enfoque da terapia. Objetivo(S):

Avaliar o comportamento das variáveis cardiorrespiratórias e níveis glicêmicos ao

longo de um programa de Reabilitação Cardiometabólica em pacientes portadores

de Diabetes Melittus. Metodologia: Estudo de uma série de casos, o qual ocorreu

de fevereiro a março/2011(12 sessões), com diabéticos, após a aprovação CEP,

ofício 144-2010, número de protocolo: 0065/ 2010. Inicialmente os pacientes

assinaram o TCLE e passaram por uma avaliação fisioterapêutica. Posteriormente

foram submetidos a um programa de reabilitação cardiometabólica com freqüência

de três vezes semanais, o qual incluiu três etapas, a fase de aquecimento com

alongamentos e exercícios resistidos por 10 minutos, com frequencia cardíaca de

treinamento (FCT) entre 25 e 40%, a fase de condicionamento com exercícios

aeróbicos por 30 minutos, com FCT entre 60 e 80% e a fase de desaquecimento

com alongamentos e exercícios respiratórios por 10 minutos, também com FCT

entre 25 e 40%. Para o calculo da FCT utilizou-se a fórmula de Karvonen. Os

pacientes foram monitorados através da pressão arterial (PA), frequencia cardiaca

(FC), Escala de Borg, duplo produto (DP) e controle glicêmico, antes, durante e

após cada sessão. Para o estudo das variáveis foi utilizada a análise de variância

ANOVA, com nível de significância de 5%. Resultados: Participaram do estudo 8

pacientes, com idade média 63,4 anos 8,77, de ambos os sexos (5 mulheres e 3

homens). Ao se correlacionar as variáveis analisadas da primeira com a décima

segunda sessão, observou-se redução significativa na Pressão Arterial Sistólica

(*p=0.03) após o exercício, na percepção subjetiva de esforço (escala de Borg)

(*p=0,04) durante o condicionamento, na FC de repouso (*p=0,0004) e nos níveis

glicêmicos pós exercício (*p=0,04). Não foram observadas alterações

significativas nas demais variáveis estudadas. Conclusão: O exercício físico

regular, de intensidade moderada, se mostrou eficaz no controle glicêmico, além

disso, melhora também a eficiência cardíaca, diminuindo a freqüência cardíaca de

repouso e a pressão arterial sistólica. Portanto conclui-se que, um programa de

exercício físico regular é uma conduta bem recomendada nestes indivíduos. No

entanto, sugere-se ainda estudos com uma população de maior significância.

Palavras-Chaves: Reabilitação cardiometabólica; Diabetes Melittus; Exercício

físico; Variáveis cardiorrespiratórias; Níveis glicêmicos.

6. PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE PACIENTES COM

ALTERAÇÃO DA MARCHA ATENDIDAS NA CLINICA-ESCOLA DO CURSO DE FISIOTERAPIA DE UMA IES DE ANÁPOLIS NOS ANOS DE 2009 A 2010.

Artur Rodrigues de Souza1, Rúbia Mariano da Silva

2

* Acadêmico do curso de Fisioterapia – UniEvangelica.-GO

** Docente do curso de Fisioterapia – UniEvangelica - GO

Introdução: A marcha é uma atividade da vida diária do homem, que, apesar de

rotineira, está longe de ser simples, constituindo um dos mais complexos e

integrados movimentos realizados pelo ser humano. No ser humano normal, um

padrão de marcha é adquirido na infância e com a prática, o sistema sensório

motor, torna-se muito adaptado e gera um conjunto repetitivo de comandos

Anais da III Mostra Acadêmica de Fisioterapia – junho de 2011

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permitindo a pessoa caminhar sem esforço consciente. Matérias e Métodos:

Foram selecionados para este estudo 2124 prontuários de pacientes atendidos em

uma Clínica Escola de Fisioterapia de uma IES privada de Anápolis-GO,

atendidos entre os anos de 2009 a 2010 de ambos os gêneros e idade. Dentre os

2124 prontuários pesquisados, 10,4% apresentaram alterações de marcha. No

ano de 2009 3,8% apresentaram alterações da marcha e no ano de 2010 6,6%.

Os selecionados foram utilizados uma ficha de avaliação elaborada para o

estudo. Por meio desta ficha foram coletados os seguintes dados: Idade, gênero,

profissão, se apresenta alteração de marcha, qual tipo de alteração, em que área o

paciente foi atendido. Resultados e Discussão: A média de idade dos pacientes

com alteração na marcha em 2009 foi de 46 anos e no ano de 2010 a média foi

51 anos de idade. Em 2009 55,40% dos pacientes são do gênero feminino e

44,60% do gênero masculino, já em 2010, 49,70% são do gênero feminino e

50,30% do gênero masculino. A profissão do Lar apresentou um maior índice de

alterações da marcha (25% para o ano de 2009 e 21% para 2010), justificando

que há uma maior prevalência de alterações da marcha no gênero feminino, já

que esta profissão é ocupada principalmente por mulheres. As áreas que mais

atenderam pacientes com alterações de marcha, independente do ano foram à

fisioterapia ortopédica e traumatológica, seguida pela fisioterapia

neurofuncional, demonstrando um menor índice na área da fisioterapia

cardiorrespiratória. Observa-se que as principais alterações da marcha

encontradas foram do tipo claudicante, encontrada na área da Fisioterapia

ortopédica e traumatológica (53% no ano de 2009 e 64,7% em 2010) e ceifante

(11% em 2009 e 18% em 2010) na área da Fisioterapia neurológica. Conclusão:

No perfil epidemiológico traçado pela pesquisa, observou-se que as alterações

da marcha prevalecem mais em pacientes com uma idade acima dos 45 anos,

acometendo mais indivíduos do gênero feminino devido as mesmas serem mais

susceptíveis à doenças osteomusculares do que os pacientes do gênero

masculino.

Palavras chaves: locomoção; marcha humana; fisioterapia.

7. PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE CRIANÇAS FUMANTES

PASSIVAS EM IDADE ESCOLAR

Camila Ribeiro de Oliveira* e Fabiane Alves de Carvalho**

* Acadêmica do curso de Fisioterapia – UniEvangelica.-GO

** Docente do curso de Fisioterapia – UniEvangelica – GO

OBJETIVO: Avaliar a prevalência de morbidade respiratória em crianças

expostas ao fumo passivo e o tempo de exposição tabágica dessas crianças.

MÉTODOS: Tratou-se de um estudo do tipo caso controle, o qual foi realizado

em três Instituições de Ensino Público da cidade de Anápolis- GO, no período

de abril e maio de 2011. A população que participou deste estudo consistiu em

escolares, voluntários, de ambos os sexos, compreendido em uma faixa etária

entre 8 e 12 anos, após a autorização do responsável. Após a assinatura do

Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, foi entregue aos alunos o

questionário, o mesmo foi colado na agenda desses alunos e recolhido no dia

Anais da III Mostra Acadêmica de Fisioterapia – junho de 2011

15

seguinte. RESULTADOS: Ao analisar a incidência de doenças nas crianças

estudadas, notou-se maior prevalência de bronquite (19%) nas crianças

tabagistas, e nos não tabagistas a maiorias das crianças (84%) não apresentaram

doenças respiratórias. O tempo de convívio destas crianças com o fumo em 53%

da população de fumantes estudada era de pelo menos 6 horas por dia, em 42%

de 12 horas por dia e em 5% de 24 horas por dia. CONCLUSÃO: A exposição

de crianças a fumaça do tabaco é um fator que contribui para o aumento da

incidência de doenças respiratórias, sendo bronquite a que teve maior relevância

neste trabalho.

Palavras chave: fumantes passivo, crianças, tabagismo

8. VERIFICAÇÃO DA INCIDÊNCIA DAS COMPLICAÇÕES DA

FUNÇÃO DO JOELHO NO PÓS-OPERATÓRIO DE FRATURA DO FÊMUR COM INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA TARDIA

Carlos R. Galvão Júnior* e Darlan Ribeiro Martins**

* Acadêmico do curso de Fisioterapia – UniEvangelica.-GO

** Docente do curso de Fisioterapia – UniEvangelica - GO

Introdução:As fraturas de fêmur são traumas comuns em acidente

automobilístico e a fisioterapia tem papel importante na recuperação dessas lesões.

Objetivos: Avaliar os parâmetros funcionais de flexores e extensores de joelho

(Através do exame goniométrico para avaliação da amplitude de movimento e do

grau de força muscular) em pacientes de pós-operatório tardio de RAFI em

fraturas do fêmur. Metodologia: Foram analisados 11 prontuários e realizou-se a

coleta dos dados. A média de idade dos pacientes foi de 27 anos. Todos os

pacientes apresentavam fratura de fêmur e pós-operatório de RAFI e foram

tratados tardiamente pela fisioterapia . Resultados: Foram encontrados alterações

na função do joelho em prontuários de 9 pacientes, sendo elas diminuição da

amplitude de movimento e força muscular. Conclusão: Apesar do pequeno

número da amostra, concluiu-se que a falta do atendimento fisioterapêutico

imediato no pós-operatório aumenta a incidência das complicações da função do

joelho nestes pacientes cujo os prontuários foram estudados, com diminuição da

amplitude de movimento, presença de dor, edema, rigidez articular e fraqueza

muscular. Todos os pacientes apresentaram algum tipo de complicação.

Palavras chave: Fratura de Fêmur. Força Muscular. Amplitude de Movimento.

9. PROTOCOLOS DE REABILITAÇÃO PULMONAR EM

PACIENTE COM DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA: REVISÃO DE LITERATURA

Caroline Torres Morais* e Henrique Polleti Zani**

* Acadêmica do curso de Fisioterapia – UniEvangelica.-GO

Anais da III Mostra Acadêmica de Fisioterapia – junho de 2011

16

** Docente do curso de Fisioterapia – UniEvangelica – GO

Sabendo das repercussões negativas da disfunção muscular e da importância da

reabilitação pulmonar no tratamento da DPOC, esta revisão teve como objetivo

reunir qual ou quais protocolos de reabilitação são mais utilizados e eficazes no

tratamento de pacientes portadores de DPOC. A DPOC também está associada aos

efeitos sistêmicos, tais como a inflamação sistêmica e a disfunção muscular

esquelética. A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é uma das principais

causas de morbidade e mortalidade em todo o mundo, resultado de um impacto

econômico e social, que é substancial e crescente. Sendo que esses pacientes

apresentam perda progressiva da função pulmonar, que leva a uma intolerância a

atividade física global e na qualidade de vida. Neste sentido os protocolos de

reabilitação são as propostas mais importantes na reabilitação pulmonar, pois estes

são amplamente utilizados em pacientes com DPOC de diferentes graus de

severidade. Enfim os protocolos mistos, com duração maior que oito semanas, de

intensidade leve a moderada e com freqüência de tratamento maior é que

apresentou um resultado mais satisfatório nesses pacientes, pois eles trazem o

treino aeróbico e o treino de força muscular juntos, que são de fundamental

incremento na capacidade física e na qualidade de vida desses indivíduos, que

podem apresentar a forma leve, moderada ou grave da doença.

10. ABORDAGENS DA FISIOTERAPIA DERMATO-FUNCIONAL

NO TRATAMENTO DAS RUGAS: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Daniela Rodrigues dos Santos*; Luciana Nicoliello Neves Arantes**

* Acadêmica do curso de Fisioterapia – UniEvangelica.-GO

** Docente do curso de Fisioterapia – UniEvangelica - GO

Introdução: O órgão humano que mais revela o envelhecimento é a pele. O

declínio das funções do tecido conjuntivo faz com que as camadas de gordura

sob a pele não consigam manter-se uniformes e a degradação das fibras

elásticas, aliada à menor velocidade de troca e oxigenação dos tecidos provoca a

desidratação da pele dando como resultado as rugas. A Fisioterapia Dermato-

funcional se trata de uma especialidade relacionada com a prevenção e

recuperação do indivíduo, no que se refere a distúrbios endócrino-metabólicos,

dermatológico, circulatório e musculoesquelético. O objetivo deste trabalho foi,

através de uma revisão bibliográfica, identificar as abordagens utilizadas pela

fisioterapia dermato-funcional no tratamento das rugas que surgem devido ao

processo de envelhecimento cutâneo. Resultados: De acordo com a pesquisa

realizada, verificou-se que a Fisioterapia utiliza de vários recursos como

peelings (químicos, físicos, mecânicos e biológicos), laser, corrente russa,

acupuntura, carboxiterapia, vacuoterapia, microgalvanopuntura,

microcorrentes,cosmetologia, cinesioterapia facial, massagens e drenagem

linfática manual. Conclusão: Foi possível concluir que o tratamento das rugas

apresenta uma conotação mais preventiva do que curativa, uma vez que o

envelhecimento cutâneo se mostra de caráter fisiológico. Todos os

procedimentos citados aumentam a circulação superficial, melhorando a nutrição

Anais da III Mostra Acadêmica de Fisioterapia – junho de 2011

17

tecidual, o metabolismo e o tônus muscular, alem de estimular a produção de

novas células de colágeno e elastina, propiciando, assim, uma atenuação das

rugas, retardando o envelhecimento precoce.

Palavras-chaves: Fisioterapia Dermato-funcional; Rugas; Tratamento

11. ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA NA REABILITAÇÃO DE

PACIENTES COM DISTÚRBIOS CARDIOPULMONARES E METABÓLICOS: ANÁLISE DE PRONTUÁRIOS

Daliana Júlia Siqueira Santos, * , Henrique Poletti Zani, ** e, Fabiane Alves

Carvalho **.

* Acadêmico do curso de Fisioterapia – UniEvangelica.-GO

** Docente do curso de Fisioterapia – UniEvangelica – GO

Introdução: A reabilitação cardiopulmonar e metabólica (RCPM) é composta por

uma integração de intervenções, não farmacológicas, para assegurar melhores

condições físicas, psicológicas e sociais para o paciente com doença

cardiovascular, pulmonar e metabólica. O objetivo da RCPM é contribuir para que

o paciente tenha quanto antes melhores condições físicas e emocionais possíveis.

Objetivos: Analisar o perfil (Diagnóstico clínico, sexo, idade, índice de massa

corporal, dislipidemia, Glicemia, teste de caminhada de 6 minutos (TC’6) e

espirometria) dos prontuários e observar se a RCPM é eficaz e em quais

patologias estudadas apresentou melhores resultados. Métodos: O estudo foi

realizado em uma Clinica escola de fisioterapia da cidade de Anápolis onde foram

analisados 38 prontuários, sendo inclusos 23. Para avaliar se a RCPM é realmente

eficaz foram coletados dados referentes à pressão arterial pré e pós-exercício para

portadores de hipertensão arterial sistêmica (HAS); Valores de glicemia pré e pós-

exercício para portadores da diabetes mellitus (DM) e distância percorrida no

TC’6 e espirometria para portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica

(DPOC). Resultados: Foi utilizado o teste T de student, onde verificou-se

diferença estatisticamente significativa em todas as variáveis estudas (p≤0,05)

exceto no TC’6. Conclusão: A RCPM é um beneficio terapêutico voltado a várias

patologias, dentre elas HAS, DM, e DPOC. Este programa é composto por

exercícios físicos regulares, que levam a modificações no estilo de vida,

melhorando a capacidade funcional e qualidade de vida, reduzindo estresse e

mortalidade

Palavras-Chaves: DPOC, HAS, fisioterapia, reabilitação cardiopulmonar,

metabólica

12. A DOENÇA DE PARKINSON E SUA INFLUÊNCIA NA

QUALIDADE DE VIDA DO PORTADOR: ARTIGO DE REVISÃO

Dayana Camargo Cabral,* e Marcelo Nishi**

* Acadêmico do curso de Fisioterapia – UniEvangélica.-GO

** Docente do curso de Fisioterapia – UniEvangélica - GO

Anais da III Mostra Acadêmica de Fisioterapia – junho de 2011

18

Introdução: Entre as moléstias que afetam o Sistema Nervoso Central (SNC),

temos a doença de Parkinson (DP). É uma doença degenerativa que acomete os

gânglios da base, causando depleção de dopamina decorrente da morte de

neurônios responsáveis pela produção desse neurotransmissor. Indivíduos com DP

apresentam bradicinesia, tremor, rigidez, diminuição da força muscular e da

aptidão física, alterações cognitivas, tendência ao isolamento e depressão,

favorecendo sedentarismo, dependência e piora na qualidade de vida (QV).

Considerando o impacto na QV dos portadores da DP, ampliar o conhecimento

quanto aos fatores que estão diretamente ligados a esta condição, torna-se

necessário discussões sobre o tema. Este estudo objetiva analisar o impacto da DP

na qualidade de vida do portador, abordar os fatores que influenciam na QV do

mesmo, e os instrumentos avaliativos desta QV. Metodologia: Tem por

metodologia a analise literária de artigos científicos em português e inglês,

publicado entre 2000 e 2010. Resultados: A preocupação com a qualidade de vida

surgiu com o desenvolvimento de técnicas destinadas à manutenção da vida

juntamente com a preocupação com a dignidade e bem-estar do indivíduo. O

termo QV é uma análise subjetiva da satisfação do individuo relacionando-o às

condições de saúde, transporte, lazer, moradia, educação. A OMS refere-se a QV

como a percepção do paciente e auto-avaliação do mesmo sobre os efeitos físico,

psicossocial e emocional da doença sobre sua vida. À medida que a idade avança,

ocorrem alterações estruturais e funcionais nos indivíduos, que podem variar de

acordo com as características individuais de cada um. A DP é uma dessas doenças,

ocorre em todo o mundo, afeta 3,3% da população mundial. Apresenta sinais e

sintomas que afetam a QV, nos aspectos físico, mental/emocional, social e

econômico. O principal foco do tratamento em indivíduos com doenças crônicas,

como a DP, deve ser a manutenção da qualidade de vida, tornando-se

imprescindível uma análise sintomatológica associada à de QV. Os instrumentos

de medida de QVRS apresentam finalidades de nível populacional e de nível

individual, sendo classificados em genéricos e específicos. A utilização

instrumentos avaliativos de qualidade de vida varia de acordo com o que for

proposto pelo pesquisador, é de extrema importância incluir os dois tipos.

Conclusão: Sendo assim, qualquer programa de tratamento para indivíduos

portadores da DP deve buscar minimizar as limitações decorrentes da progressão

da doença e procurar contribuir para a melhora da QV de seus portadores.

Palavras-chaves: Qualidade de vida, Doença de Parkinson, Fisioterapia

13. DIATERMIA POR ONDAS CURTAS NO TRATAMENTO DA

OSTEOARTROSE DE JOELHO DE IDOSOS DA COMUNIDADE

Elize Araújo Marques* e Viviane Lemos S. Fernandes**

* Acadêmico do curso de Fisioterapia – UniEvangelica.-GO

** Docente do curso de Fisioterapia – UniEvangelica – GO

Introdução: A osteoartrose (OA) é uma doença articular crônica que causa

alterações degenerativas nas cartilagens hialinas e nos ossos subcondrais,

Anais da III Mostra Acadêmica de Fisioterapia – junho de 2011

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causando assim deformidade articular e limitação funcional progressiva. Objetivo:

O presente estudo objetivo avaliar os efeitos da diatermia por ondas curtas na dor

e capacidade funcional de pacientes idosos portadores de Osteoartrose de joelho.

Metodologia: Participaram 08 sujeitos com idade média 65,2 ± 11,29 e IMC de

27,2 ± 6,12, predomínio do sexo feminino. Foram submetidos a 10 sessões, exceto

a avaliação inicial e final, sendo aplicado ondas curtas por 20 minutos em cada

joelho e 30 minutos de cinesioterapia. Os pacientes foram avaliados pré e pós-

tratamento através do questionário EVA e WOMAC. Resultados: Observou-se que

após intervenção os sujeitos obtiveram diminuição significativa da dor, com valor

médio de EVA pré-tratamento de 5,12 ± 3,52 e pós-tratamento de 1,75 ± 1,58

(p=0,02) e melhora em todos os domínios do WOMAC. No entanto apenas o

domínio função física houve melhora significativa com p=0,01, e para o domínio

dor o resultado ficou próximo da significância com p=0,06. Conclusão: Podemos

concluir, no presente estudo, que a Diatermia por ondas curtas foi capaz de

melhorar a dor, e consequentemente aumentar a capacidade funcional dos sujeitos

portadores de Osteoartrose de joelho.

Palavras - chaves: osteoartrose, joelho, diatermia, ondas curtas

14. EFEITOS DE UM PROGRAMA DE REABILITAÇÃO

CARDIOMETABÓLICA SOBRE A QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES PORTADORES DE DIABETES MELLITUS (DM)

Erika Cristina Silva * e Fabiane Alves Carvalho**

* Acadêmica do curso de Fisioterapia – UniEvangelica.-GO

** Docente do curso de Fisioterapia – UniEvangelica – GO

Introdução: Mudanças no estilo de vida associado ao sedentarismo acarretam

grandes impactos à saúde, contribuindo para o surgimento de doenças crônico-

degenerativas, como o DM. A atividade física e hábitos de vida saudáveis trazem

benefícios aos diabéticos. Por se tratar de uma enfermidade crônica, que gera

danos à longo prazo a saúde, surgiu a necessidade de avaliar a Qualidade de Vida

(QV). Objetivos: Avaliar a QV através do questionário genérico Medical

Outcomes Study 36 - Item Short-Form Health Survey (SF-36) e do específico

Problem Areas in Diabetes (PAID) em diabéticos submetidos à reabilitação

cardiometábolica. Métodos: O estudo foi realizado entre janeiro e abril de 2011,

em uma Clínica Escola de Fisioterapia da cidade de Anápolis-GO. Tratou-se de

uma análise de série de casos, com características descritivas em diabéticos que

foram submetidos à reabilitação cardiometabólica. Na avaliação da QV foram

utilizados o SF-36 e PAID antes e após o tratamento proposto. Resultados: A

amostra foi composta de 5 indivíduos de ambos os sexos, com idade média de 72

anos. Observou-se ao final do tratamento uma melhora significativa do Índice de

Massa Corpórea e Circunferência Abdominal (*p=0,001) e também em relação

aos domínios do SF-36, dor (*p=0,04) e estado geral de saúde (*p=0,002). O

PAID não mostrou resultados significativos (p>0,05). Conclusão: Conclui-se com

este estudo que conhecendo as dimensões mais atingidas pelo DM é possível

Anais da III Mostra Acadêmica de Fisioterapia – junho de 2011

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traçar metas e objetivos a fim de realizar ações voltadas para a promoção e

prevenção de saúde, visando à melhoria da QV.

Palavras-Chaves: Diabetes Mellitus; Reabilitação Cardiometábolica; Qualidade

de Vida;

15. EFEITOS DOS EXERCÍCIOS TERAPÊUTICOS NO DÉFICIT

DE FORÇA MUSCULAR EM IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS: ESTUDO PILOTO DE FORÇA MUSCULAR EM IDOSOS

Frederico Rósario da Silva* e Viviane Lemos Silva Fernandes**

* Acadêmico do curso de Fisioterapia – UniEvangelica.-GO

** Docente do curso de Fisioterapia – UniEvangelica - GO

Introdução: O envelhecimento traz consigo muitas alterações tanto fisiológicas

quanto patológicas, sendo uma delas a diminuição no déficit de força muscular.

Essa déficit de força muscular associada com à perda da capacidade funcional

podem favorecer aos riscos de quedas. O objetivo deste estudo foi verificar se

um programa de exercícios terapêuticos orientados poderá contribuir com a

melhora da força muscular de idosos institucionalizados. Materiais e Métodos:

Participaram desta pesquisa 06 idosos, do sexo masculino residentes em uma

Instituição de Longa Permanência (ILPI) da cidade de Anápolis-GO, estes foram

divididos em dois grupos de 03 (controle e caso). Para avaliar a força de

membro superior foi utilizado o dinamômetro de mão e para os membros

inferiores o teste do sentar e levantar. Resultados: A média de idade da amostra

é 71,66 +/- 10,93. No teste com o dinamômetro de mão a força inicial foi de

22,66 +/- 12,58 para 24,66 +/- 13,01 no pós-tratamento(p=0,03). Na tarefa do

sentar, o desempenhou passou de 1,66 +/- 1,52 para 2,33 +/- 2,08 (p=0,08), e na

tarefa do levantar a média foi de 2,33 +/- 2,08 no pré e pós-tratamento(p=0,15 ).

Conclusão: Os resultados demonstram que os exercícios terapêuticos foram

capazes de melhorar a força muscular de membros superiores e manteve a dos

membros inferiores no grupo de idosos institucionalizados

Palavras chaves: quedas, idoso; fisioterapia.

16. AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE FUNCIONAL EM IDOSOS

DIABÉTICOS APÓS UM PROGRAMA DE REABILITAÇÃO CARDIOMETABÓLICA

Gecielle Rocha Cintra* e Fabiane Alves Carvalho**

* Acadêmica do curso de Fisioterapia – UniEvangelica.-GO

** Docente do curso de Fisioterapia – UniEvangelica – GO

Anais da III Mostra Acadêmica de Fisioterapia – junho de 2011

21

Introdução: Estudos em idosos com características de obesidade e

sedentarismo apontam maior prevalência de adquirir Diabetes Mellitus (DM) e

perda da capacidade funcional (CF). A Reabilitação Cardiopulmonar e

Metabólica (RCPM) compreende em uma abordagem não farmacológica

focalizando o exercício físico. O TC6` avalia a capacidade funcional (CF),

sendo considerado um teste submáximo e de fácil aplicação. Objetivo: Avaliar

a capacidade funcional através do TC6` antes e após a aplicação da RCPM.

Métodos: A intervenção ocorreu em uma Clínica Escola da cidade de

Anápolis-GO, após a aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa e assinatura do

Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), no período de janeiro a

abril de 2011. Resultados: Houve aumento da CF após o RCPM analisado

pelo TC6`, a distância percorrida aumentou em média de 364,8 para 398,6

metros. A média do Índice de Massa Corporal (IMC) e da Circunferência

Abdominal após a RCPM foi de IMC 28,6±3,66 (p=0,001) e CA 97±7,52

(p=0,001), tendo diminuição significativa, quando comparado as valores

iniciais. Das variáveis analisadas houve significância do Borg em repouso

(p=0,005), após 6 minutos (p=0,01) e da Pressão Arterial Sistólica (PAS) após

6 minutos (p=0,001). Não foram observadas alterações significativas nas outras

variáveis estudadas. Conclusão: Observou se após o RCPM com realização de

exercícios físicos aeróbico diminuição do IMC e da CA que favoreceu na

melhora da capacidade funcional desses indivíduos diabéticos.

Palavras-chaves: diabetes, reabilitação cardiometabólica, fisioterapia.

17. CINESIOTERAPIA RESISTIDA E CORRENTE RUSSA: UM

ESTUDO COMPARATIVO

Geraldo Lucas Passos de Oliveira * e Rúbia Mariano da Silva**

* Acadêmico do curso de Fisioterapia – UniEvangelica.-GO

** Docente do curso de Fisioterapia – UniEvangelica - GO

Introdução: A cinesioterapia resistida é o recurso que utiliza técnicas de

movimentos com resistência, de forma manual ou mecânica, objetivando aumento

de força. A corrente russa é o recurso da eletroterapia que produz contrações

musculares controladas, tendo a finalidade de aumentar a força e o trofismo

muscular. Objetivo: Comparar o efeito da cinesioterapia resistida e da Corrente

Russa para o fortalecimento muscular e demonstrar a eficácia de cada um destes,

isoladamente ou combinados. Material e Método: Estudo de caso, comparativo,

descritivo. Foi realizado a perimetria pré e pós-tratamento dos músculos glúteo

máximo e isquiotibiais, a partir da aplicação da cinesioterapia resistida, da

corrente Russa e da associação dos dois recursos. A amostra foi composta nove

indivíduos pertencentes do sexo feminino, com idade entre vinte e trinta anos,

divididas em três subgrupos de três mulheres cada um, onde foi realizados dez

sessões cada. Resultados: A média do aumento da perimetria do grupo I

(Cinesioterapia) foi de 0,5 cm, o grupo II (Corrente Russa) apresentou em média 1

cm de aumento da perimetria e o grupo III (Cinesioterapia e Corrente Russa). Foi

possível observar a diferença entre a ativação dos diferentes músculos estudados, e

a forma de recrutar o mesmo de acordo com a atividade realizada. Conclusão:

Anais da III Mostra Acadêmica de Fisioterapia – junho de 2011

22

Todos os métodos aplicados demonstraram resultados positivos com aumento da

perimetria do segmento, porém o grupo que tratou com a associação da

cinesioterapia e da corrente Russa obteve uma diferença da perimetria mais

significativa que os outros grupos.

Palavras-chaves: Cinesioterapia. Eletroterapia. Fortalecimento Muscular

18. UTILIZAÇÃO DA CRIOTERAPIA NO TRATAMENTO DA

OSTEOARTROSE DE JOELHO

Graziela Goulart de Lemes e Viviane Fernandes Lemos

* Acadêmica do curso de Fisioterapia – UniEvangelica.-GO

** Docente do curso de Fisioterapia – UniEvangelica – GO

Introdução: Existem controvérsias na literatura quanto à utilização da crioterapia

no tratamento da Osteoartrose. Em contrapartida, há autores que defendem o uso

da crioterapia, referindo que o gelo diminui o processo inflamatório e a dor.

Objetivos: O presente estudo visa verificar a eficácia da utilização da crioterapia

no tratamento da osteoartrose de joelhos. Metodologia: A pesquisa consistiu de

um ensaio clínico randomizado, sem grupo controle, comparativa, de natureza

descritiva e com abordagem quantitativa. A amostra foi de conveniência. Os

pacientes foram submetidos ao tratamento de crioterapia associada a

cinesioterapia. Posteriormente foram realizados o protocolo de exercícios. Os

sujeitos foram submetidos a 10 sessões, exceto a avaliação inicial e final, de

cinqüenta minutos cada em média, durante dias alterados da semana. Foi aplicado

o Western Ontario and McMaster Universities Osteoarthritis Index (WOMAC). O

presente estudo obteve aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa, através do

Ofício N 271/2010-CEP. Resultados: De 2000 prontuários analisados, 153 foram

selecionados de pacientes com diagnóstico clínico de osteoartrose de joelho. Os

sujeitos foram convidados por telefone a comparecer na Clínica Escola com dia e

hora marcada. Dos convidados, 28 compareceram no primeiro dia da pesquisa, no

entanto por problemas de saúde e outros motivos, a pesquisa foi finalizada com 10

sujeitos. Quanto ao perfil da amostra podemos observar que os sujeitos

apresentaram idade média de 71,3 anos e IMC de 26,49, associado a um alto

percentual de idosos sedentários e em uso de medicamentos Ao avaliarmos a dor

por meio da Escala Visual Analógica de dor (EVA), pode-se observar que os

valores médios da escala passou de 6,6 +- 1,89 para 4,5 +- 2,27, com p =0,0367,

demostrando que a intervenção trouxe uma melhora significativa da dor nos

pacientes com osteoartrose de joelho. Quanto ao questionário especifico de

qualidade de vida para pacientes com osteoartrose - WOMAC (Western Ontário

and McMaster Universities), em todos os domínios houve melhora dos valores

médios, no entanto, somente o domínio atividade física teve uma melhora

significativa com p=0,0069. Conclusão: No presente estudo pudemos observar

que os sujeitos tratados com os recursos físicos crioterapia e cinesioterapia

obtiveram melhora da dor, contribuindo para que houvesse melhora do

desempenho nas atividades funcionais demonstradas por meio da dimensão

atividade física do WOMAC.

Anais da III Mostra Acadêmica de Fisioterapia – junho de 2011

23

Palavras-chaves: fisioterapia, osteoartrose, joelho e crioterapia.

19. A ATUAÇÃO DO FISIOTERAPEUTA NO TRABALHO DE

PARTO

Hellen Guedes Gonçalves*e Elisângela Schmitt Mendes Moreira**

* Acadêmica do curso de Fisioterapia – UniEvangelica.-GO

** Docente do curso de Fisioterapia – UniEvangelica – GO

Introdução: A participação do fisioterapeuta durante o trabalho de parto dá-se

pelo desenvolvimento de novos procedimentos e pela prática existente na

antiguidade. No Brasil, nesse tipo de assistência existe uma lacuna e

consequentemente poucas publicações e referências teóricas. Objetivos: O

objetivo deste estudo foi demonstrar através de uma revisão da literatura

cientifica qual é a atuação do fisioterapeuta no trabalho de parto. Métodos:

Foram realizadas buscas nas bases de dados eletrônicos Pubmed, National

Library of Medicine (Medline), Literatura Latino-americana e do Caribe em

Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Eletronic Library Online (SciELO), nos

idiomas português, inglês e espanhol. Resultados: Foram encontrados 1.456

estudos na base de dados Lilacs, desse, apenas 10 alcançaram os critérios de

inclusão e exclusão. Na base de dados PEDro foram encontrados 14 artigo nos

quais apenas 7 foram selecionados. Os artigos encontrados nas demais bases de

dados já haviam sido selecionados. Conclusões: O fisioterapeuta tem papel

fundamental na assistência ao parto, sendo o profissional capaz de orientar a

parturiente sobre posições e métodos não-farmacológicos que poderão ser

utilizados durante o parto com o intuito de facilitar o trabalho de parto.

Palavras - chaves: Parto; segundo estagio do trabalho de parto; parto normal,

fisioterapia

20. USO DO TESTE DE 12 MINUTOS PARA AVALIAÇÃO DO

CONSUMO MÁXIMO DE OXIGÊNIO (VO2MÁX) EM ATLETAS CORREDORES DE RUA.

Hélio Guimarães * e Dalley Cesar Alves**

* Acadêmico do curso de Fisioterapia – UniEvangelica.-GO

** Docente do curso de Fisioterapia – UniEvangelica – GO

Introdução: Para desenvolver uma atividade física é fundamental a avaliação do

desempenho físico do atleta. Uma das formas de se avaliar o desempenho físico é

a mensuração da capacidade aeróbica máxima (VO2máx), o qual está ligado à

capacidade funcional do sistema cardiovascular de liberar sangue aos músculos

em atividade durante o trabalho máximo. Objetivo: Avaliar o consumo Maximo

de oxigênio (VO2máx) através do Teste de 12 minutos (Cooper), em adolescentes

entre 11 e 17 anos atletas de corrida de rua. Metodologia: A pesquisa foi realizada

no dia 08 de Abril de 2011, a amostra foi composta por 5 atletas do sexo

masculino da cidade de Anápolis – GO participantes do projeto Esporte para

Anais da III Mostra Acadêmica de Fisioterapia – junho de 2011

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Todos, a coleta de dados foi realizada em um ginásio Poliesportivo de uma

Instituição de Ensino Superior (IES), sendo usado o teste de 12’ em um percurso

de 80 m demarcados por 4 cones e o questionário de coleta de dados.Resultados:

Após terem respondido o questionário e serem colhidos os sinais vitais. Os atletas

foram submetidos ao teste individualmente, onde os mesmos apresentaram idade

média de 15 anos; peso médio de 59 Kg e altura média de 1,71 metros. As

variáveis avaliadas obtiveram resultados satisfatórios, PA (118,3 x 74,7 mmHg),

Sat02 (97,4%), FC (183,4 bpm), Borg (5) e V02máx (60,192%) e ficaram dentro do

padrão para atletas deste nível de competição. Conclusão: Este trabalho serviu de

parâmetros para manter ou aumentar o ritmo de treinamento para os mesmos,

porem sugerimos que outros estudos sejam realizados com número maior de

atletas nesta faixa etária para comparações de resultados, e principalmente para a

confirmação da fidelidade da avaliação de consumo de VO2máx pela forma

indireta, ou seja, pelo teste de (Cooper) 12 minutos.

Palavras - chaves: Teste de 12 Minutos, Atletas, Corredores de rua, consumo ,

oxigênio.

21. EFEITOS DA REABILITAÇÃO CARDIOMETABÓLICA NA

QUALIDADE DE VIDA DO PACIENTE COM DIABETE MELLITUS

Iuri Carvalho Lima Galvão* e Fabiane Alves Carvalho**

* Acadêmico do curso de Fisioterapia – UniEvangelica.-GO

** Docente do curso de Fisioterapia – UniEvangelica – GO

Introdução: O Diabetes Mellitus (DM) é definido como um grupo de desordens

metabólicas caracterizado pelo alto nível de glicose no sangue, ou seja, a

hiperglicemia é resultado de uma falha na ação e/ou secreção da insulina.

Subdividida em quadro classes: tipo I e II, gestacional e outros. Apesar da

terapêutica existente e a melhora dos níveis glicêmicos dos pacientes, a melhoria

da Qualidade de Vida (QV) ainda é questionada.Objetivo: Avaliar a Qualidade de

vida (QV) antes e após um Programa de Reabilitação Cardiometabólica de

pacientes com DM, bem como comparar os resultados obtidos através dos

questionários, Medical Outcomes Study 36 - Item Short-Form Health Survey (SF-

36) e o Diabetes Quality of Life Measure (DQOL-Brasil).Métodos: A presente

pesquisa foi realizada no período de Fevereiro/2011 a Maio/2011, em uma

unidade Básica de Saúde da cidade de Anápolis-GO. Tratou-se de uma analise de

uma série de casos, com indivíduos diabéticos submetidos a um programa de

reabilitação cardiometabólica, e à aplicação dos Questionários DQOL-BRASIL e

SF-36 antes e após o tratamento proposto.Resultados: A amostra foi composta de

5 indivíduos de ambos os sexos, com a idade média de 72 anos, o Índice de Massa

Corporal médio foi de 29,1 antes do tratamento passando para 28,6, após.

Obsevou-se ao final do tratamento uma melhora de quase todos os domínios do

DQOL, Preocupações com o diabetes (*p=0,01), Preocupações sociais e

vocacionais (p=0,3), impacto (p=0.49) e Satisfação (p=0.4) e de também em

alguns domínios do questionário SF-36, Capacidade Funcional (p=0,38),

Limitação Aspecto Físico (p=0,45), Dor (*p=0,04), Estado Geral de Saúde

Anais da III Mostra Acadêmica de Fisioterapia – junho de 2011

25

(*p=0.002), Vitalidade (p=0,12), Aspectos Sociais (p=0,52), Limitação Aspecto

Emocional (p=0,18) e Saúde Mental (p=0,37).Conclusão: A atividade física

regular em portadores de DM pode proporcionar uma restituição de sua condição

física, clínica e psicológica, conforme os dados apresentados nesta pesquisa, que

apontam uma melhora significativa em alguns domínios do DQOL-BRASIL e do

SF-36

Palavras-Chaves: Reabilitação Cardiometabólica, Qualidade de Vida, Diabetes

Mellitus e Atividade Física.

22. A EFICÁCIA DA REABILITAÇÃO AQUÁTICA NO

TRATAMENTO DE UM PACIENTE COM ARTROPLASTIA DE QUADRIL DO TIPO CIMENTADA – RELATO DE CASO

José Martins Cardoso Neto* e Dalley Cesar Alves**

* Acadêmico do curso de Fisioterapia – UniEvangelica.-GO

** Docente do curso de Fisioterapia – UniEvangelica – GO

Este estudo teve como objetivo avaliar o efeito da reabilitação aquática através de

um protocolo de tratamento fisioterapêutico na melhora do quadro álgico de uma

paciente no pós-cirúrgico de prótese de quadril. Metodologia: O relato de caso foi

realizado a partir de prontuários cedidos pela direção da clínica escola de

fisioterapia de Anápolis-Goiás, com a intenção de mostrar os resultados do

tratamento fisioterápico no meio líquido. Paciente avaliada e tratada na clinica

escola de fisioterapia de uma instituição de ensino superior de Anápolis-Goiás. Foi

realizado teste de força muscular, amplitude do movimento ativo, dentro de um

programa de tratamento, sendo a freqüência de 30 sessões com duração de 50

minutos cada sessão e freqüência de 3 vezes por semana. Resultado: Foi

encontrado um ganho da amplitude de movimento de flexão, extensão, abdução,

rotação lateral e medial de quadril. Na avaliação feita na adução não foi

encontrado melhora, devido à limitação que a prótese impõe sobre o movimento.

Com relação à força muscular, não houve resultados significativos, a paciente já

apresentava grau acima de 3 em toda a musculatura avaliada através da escala de

força de Oxford.. Conclusão: O presente estudo mostrou que a atuação da

fisioterapia pós-cirurgia, foi eficiente para melhorar o quadro de dor, ganho de

amplitude de movimento, ganho de força muscular.

Palavras - chaves: Reabilitação aquática, articulação de quadril, artroplastia de

quadril, prótese do tipo cimentada

23. TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO FUNCIONAL EM PACIENTES

COM DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA.

João Paulo Prado* e Henrique Polleti Zani**

* Acadêmico do curso de Fisioterapia – UniEvangelica.-GO

** Docente do curso de Fisioterapia – UniEvangelica – GO

Anais da III Mostra Acadêmica de Fisioterapia – junho de 2011

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Contextualização: Para avaliar a capacidade funcional, são utilizados testes de esforço submáximos como: teste de caminhada de 6 minutos, teste do degrau, entre outros. Os testes de caminhada são aplicados na reabilitação pulmonar com o objetivo de avaliar a capacidade funcional do paciente, verificar a eficácia do tratamento e estabelecer um prognostico mais específico. Objetivo: Descrever sobre os testes mais utilizados, relatando sua eficácia na avaliação da capacidade funcional. Metodologia:Foi realizada uma revisão bibliográfica nas bases de dados online: Medline e Scielo, através dos descritores: Capacidade funcional, DPOC, teste de caminhada, teste do degrau, em português e inglês, de artigos publicados entre períodos de 2000 a 2011. Resultados: foram encontrados no estudo, 17 artigos que utilizaram o TC6’ como técnica de avaliação funcional em pacientes com DPOC, onde alguns desses artigos comparava a eficácia desse teste com outro tipo de teste de avaliação funcional. Conclusão: Conclui-se que os testes de avaliação funcional estão tomando um papel importante na avaliação tanto física do paciente como na avaliação dos meios utilizados em um plano de tratamento.

Palavras - chaves: avaliação funcional, DPOC, teste de caminhada

24. AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO RESPIRATÓRIA EM

ESCOLARES FUMANTES PASSIVOS

Karen Santos Milhomem de Sousa* e Fabiane Alves de Carvalho**

* Acadêmica do curso de Fisioterapia – UniEvangelica.-GO

** Docente do curso de Fisioterapia – UniEvangelica – GO

Introdução: O tabagismo atualmente é considerado um grande problema de saúde

publica, sendo uma das principais causas de morte precocemente. Sendo

as crianças mais suscetíveis ao tabagismo passivo por estarem expostas

diretamente a um ou mais fumantes no próprio domicilio, podendo ter graves

problemas respiratórios. As provas de função pulmonar podem ser utilizadas para

detectar, quantificar e classificar as disfunções mecânicas do sistema

respiratório.Objetivo: Comparar a função respiratória de crianças tabagistas

passivas e de crianças não expostas ao fumo passivo. Métodos: Tratou-se de um

estudo tipo caso-controle, onde foram avaliadas 100 crianças de escolas

municipais da cidade de Anápolis-GO, com idade entre 8 e 12 anos. Todos foram

submetidos à espirometria, conforme normas da American Thoracic Society (ATS)

e as recomendações da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tissologia (SBPT)

para as Provas de Função Pulmonar. Para o estudo das correlações entre as

variáveis obtidas, foi utilizada a análise de variância ANOVA, sendo o nível de

significância utilizado de 5%. Resultados: Foram incluidas no estudo 104

crianças, sendo 74 não tabagistas e 30 tabagistas passivas. Ao se analisar os

valores de CVF, VEF1, CVF/VEF1, FEF 25-75, observou-se que os tabagistas

passivos apresentaram valores mais baixos do que o previsto, do que os não

tabagistas, porém sem significancia estatística, quando comparado os valores

obtidos nestas variáveis entre os dois grupos estudados. Já na analise do PEF 25-

Anais da III Mostra Acadêmica de Fisioterapia – junho de 2011

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75, os tabagistas apresentaram valores bem mais baixos (2,7 l/min) do que os não

tabagistas (4,01 l/min) (p<0,03). Conclusão: Os valores espirométricos em

crianças fumantes passivas e não fumantes diferem no que diz respeito a todas as

variáveis analisadas, sendo que nos tabagistas os valores encontrados são mais

baixos do que o previsto, demonstrando uma redução da função pulmonar mais

evidente, nesta população.

Palavras - chaves: Espirometria. Tabagismo passivo. Crianças

25. AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE FUNCIONAL EM

ESCOLARES FUMANTES PASSIVOS

Kattiely Cristina Bernado Leite* e Fabiane Alves Carvalho**

* Acadêmica do curso de Fisioterapia – UniEvangelica.-GO

** Docente do curso de Fisioterapia – UniEvangelica – GO

Introdução:O TC6’ é um teste cujo principal objetivo é verificar a capacidade

funcional do indivíduo.É um teste de fácil compreendimento e de baixo custo. O

tabagismo passivo tem sido considerado um grande problema de saúde pública,

sendo as crianças mais suscetíveis a exposição passiva,por estarem expostas no

próprio ambiente familiar. Essa exposição pode causar diversos problemas

respiratórios que refletem diretamente na capacidade funcional. Objetivo:

Comparar a capacidade funcional de crianças expostas ao fumo passivo e de

crianças que não convivem em ambientes com pessoas fumantes. Métodos:

Tratou-se de um estudo tipo caso-controle, onde todas as crianças foram

submetidas à realização do TC6’, seguindo os critérios da ATS. Para o estudo

das correlações entre as variáveis, foi utilizada a análise de variância ANOVA,

sendo o nível de significância de 5%. Resultados: Foram incluídas no estudo

104 crianças, 74 não tabagistas e 30 tabagistas passivas. A distância predita para

as crianças fumantes passivas era de 588,19m e a distância percorrida foi de

420m. A distância predita para as crianças não tabagistas era de 584,98m e a

distância percorrida foi de 480m. Ao se comparar as distâncias percorridas pelos

dois grupos, não se observou diferença siginificativa (p = 0,07), porém os

tabagistas apresentaram valores de distância percorrida mais baixos dos que os

não tabagistas. Quando avaliada a FC final (p= 0,04) e a FR final (p=0,03),

observou-se diferença significativa, entre os grupos. A respeito das outras

variáveis, como PAS inicial e final, PAD inicial e final, escala de Borg, Sato2,

FR e FC inicial, não houve diferença entre os dois grupos. Conclusões: Notou-

se que há diferença na capacidade funcional de crianças que são expostas ao

fumo passivo e de crianças que não expostas, já que as crianças tabagistas

apresentaram uma distância percorrida mais baixa do que as não tabagistas e

mostraram um aumento maior na FR e na FC ao final do TC6.

Palavras-chave: Teste caminhada. Capacidade funcional. Tabagismo passivo.

Anais da III Mostra Acadêmica de Fisioterapia – junho de 2011

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26. EFEITOS DOS EXERCICIOS TERAPÊUTICOS NO

DESEMPENHO COGNITIVO DE IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS

Kéley Fabrícia Soares Vasconcelos* e Viviane Lemos Silva Fernandes**

* Acadêmica do curso de Fisioterapia – UniEvangelica.-GO

** Docente do curso de Fisioterapia – UniEvangelica – GO

Introdução: A cognição é um fator importante no desempenho cerebral e do

comportamento humano, podendo levar a limitações significantes, dificultando a

habilidade de diversos domínios[9]

. Objetivos: Verificar os efeitos de um

programa de exercícios terapêuticos na função cognitiva de idosos

institucionalizados. Materiais e Métodos: Tratou-se de uma pesquisa descritiva,

de campo experimental com estudo qualiquantitativo. Foi desenvolvida numa

Instituição de Longa Permanência da cidade de Anápolis, onde foi realizado um

protocolo de exercícios terapêuticos com moradores desse local. Foram

selecionados 03 pacientes para o grupo controle e 03 para o caso, todos do sexo

masculino. Para avaliar a função cognitiva foi aplicado antes e após o tratamento,

o MiniExame do Estado Mental (MEEM), que serve como rastreio das funções

cognitivas. Os pacientes foram submetidos a 24 sessões, exceto a avaliação inicial

e final, num total de doze semanas. O programa de exercícios terapêuticos foi

realizado com frequência de duas vezes por semana e duração de cerca de 40

minutos. Resultados: Nesse estudo pôde-se observar que os sujeitos que

participaram do programa de exercícios terapêuticos obtiveram melhora em quase

todos os domínios do MEEM, exceto o domínio atenção e cálculo. Ao analisar os

sujeitos do grupo controle, observamos que houve manutenção dos valores dos

domínios do MEEM, exceto o Sujeito 2. Conclusão: Conclui-se que os exercícios

terapêuticos tiveram efeitos positivos nas funções cognitivas de idosos

institucionalizados, sendo comprovado através da aplicação do MiniExame do

Estado Mental, antes e após a realização do protocolo de exercícios.

Palavras-Chaves: Exercícios terapêuticos, função cognitiva, idoso

institucionalizado, miniexame do estado mental

27. PREVALÊNCIA DE DOENÇAS OSTEOMUSCULARES EM

UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR DA CIDADE DE ANÁPOLIS

Luana Lúcio Silva Moreira* e Rúbia Mariano da Silva**

* Acadêmica do curso de Fisioterapia – UniEvangelica.-GO

** Docente do curso de Fisioterapia – UniEvangelica – GO

Introdução: A doença osteomuscular, apresenta etiologia complexa e

multifatorial, caracterizando-se pela ocorrência de sintomas tais como dor,

desconforto, sensação de peso, fadiga, podendo evoluir para incapacidade

funcional temporária ou permanente. Objetivo: Identificar a prevalência das

doenças osteomusculares em um IES na cidade de Anápolis. Material e Método:

Anais da III Mostra Acadêmica de Fisioterapia – junho de 2011

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Trata-se de uma pesquisa coleta de dados documental, retrospectiva, por meio dos

atestados médicos, arquivados no Departamento Pessoal (DP), onde foram

colhidos os principais motivos de afastamento do trabalho, no período entre 2008

a 2010 em uma Instituição de Ensino Superior (IES) da cidade de Anápolis.

Resultados e Discussão: Dos atestados pesquisados, 61,3% são do sgênero

feminino e 38,5% masculino. 35,2% apresentam doenças osteomusculares, 12,2%

doenças respiratórias e 5,6% transtornos da saúde mental. Dentre os atestados de

doenças osteomusculares, 33% apresentam algias da coluna vertebral, 27,4 %

traumas e 5% transtornos em joelhos. A maior prevalência de atestados é de

doenças osteomusculares, entre elas as algias em coluna vertebral. Conclusão:

Observou – se nessa pesquisa a alta prevalência das doenças osteomusculares

seguidas pelos transtornos respiratórios e os transtornos da saúde mental . Dentro

das doenças osteomusculares, os sintomas mais frequentes foram as algias da

coluna vertebral seguidas pelos traumas e patologias em joelhos, mostrando a

importância do profissional Fisioterapeuta na equipe de promoção de saúde e

prevenção de doenças nas empresas.

Palavras-Chaves: doenças osteomusculares, doença ocupacional, Fisioterapia.

28. A MICROGALVANOPUNTURA COMO RECURSO

ELETROTERÁPICO NO TRATAMENTO DAS ESTRIAS

Mara Rúbia Scandiuzzi* e Luciana Nicoliello Neves Arantes**

Introdução:As estrias são lesões adquiridas na pele caracterizadas por uma

redução do número e volume dos elementos celulares com presença de grande

quantidade de substância fundamental amorfa. Apresentam-se lineares ou

sinuosas, coloração esbranquiçada, avermelhada ou violácea, tendência de surgir

simetricamente, depressão em relação ao nível da pele sadia, podendo afetar

ambos os sexos com maior freqüência no sexo feminino, sendo uma das principais

queixas entre as mulheres, que vêem a cada dia se preocupando com a estética

corporal. A Fisioterapia Dermato-funcional disponibiliza vários recursos para o

tratamento das estrias, dentre eles a Microgalvanopuntura, também conhecida

como Eletrolifting ou Galvanopuntura Objetivo: verificar dentre a literatura

disponível a utilização da microgalvanopuntura no tratamento das estrias.

Metodologia: O estudo proposto foi do tipo levantamento da literatura

bibliográfica, sendo os dados obtidos por meio da pesquisa bibliográfica, e do tipo

descritivo, cujo objetivo é a descrição das características de determinado

fenômeno. Conclusão: Conclui-se que a Microgalvanopuntura é uma técnica

eficaz no tratamento das estrias, devido ao acentuado aumento no número dos

fibroblastos jovens, neovascularização e retorno da sensibilidade no local tratado,

resultando em uma melhora significativa do aspecto da pele e melhora da

qualidade de vida. Esta técnica apresenta fácil aplicabilidade e baixo custo, sendo

muito utilizada.

Palavras - chave: Estrias, Microgalvanopuntura, fisioterapia/dermato-funcional

Anais da III Mostra Acadêmica de Fisioterapia – junho de 2011

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29. ANÁLISE FUNCIONAL E INSTRUMENTAL DE IDOSOS EM

UM CENTRO DE CONVIVÊNCIA NA CIDADE DE ANÁPOLIS

Mayara Jenniffer Silva Rosa* e Welton Dias Barbosa Vila**

* Acadêmica do curso de Fisioterapia – UniEvangelica.-GO

** Docente do curso de Fisioterapia – UniEvangelica – GO

Objetivo Avaliar o desempenho funcional do idoso, e sua capacidade em

realizar as atividades de vida diária, buscando também comparar o perfil

funcional de acordo com as modalidades de lazer e exercícios físicos praticados

por essa população em um Centro Comunitário de idosos no município de

Anápolis. Métodos Estudo descritivo e transversal, a partir de amostragem

simples e aleatória, realizado por meio de uma pesquisa de campo em um Centro

Comunitário de idosos (CCI), no município de Anápolis. Foram utilizados os

seguintes instrumentos: Escalas de Katz e Lawton, onde foram avaliados 20

idosos, sendo divididos em dois grupos: G1 como ativos (N=10) e G2 como

sedentários (N=10) Resultados A maioria dos participantes eram mulheres,

onde no G1 (ativos) prevaleceram 80% do grupo e no G2 (sedentários) em 100%

do grupo. A idade dos indivíduos variou de 60 a 83 anos, obtendo maior

prevalência na faixa etária de 70 a 79 anos em ambos os grupos, com 60% no

G1 e 50% no G2, já na faixa etária de 60 a 69 anos os grupos G1 e G2 obtiveram

30%, e na faixa etária > 80 anos o G1 apenas com (10%) e G2 (20%). Na

avaliação da capacidade funcional a maioria dos idosos entrevistados não

apresentou incapacidade para nenhuma das escalas, onde (90%) do G1

apresentou independência apenas para atividades básicas, e (80%) para

atividades instrumentais, já o grupo G2 com uma porcentagem menor (30%)

para atividades básicas, e (60%) para atividades instrumentais. Conclusão:

Conclui-se que o G1 apresentou melhor capacidade funcional em suas AVDs,

mostrando que a prática de exercícios físicos proporciona melhor desempenho

em suas atividades diárias, ocasionando melhor qualidade de vida.

Palavras - chave: Idosos, capacidade funcional, atividade de vida diária

30. DIFERENÇA NA RECUPERAÇÃO DE ESTRIAS EM

PESSOAS BRANCAS E PESSOAS NEGRAS USANDO MICROGALVANOPUNTURA

Michelle Awad* e Henrique Poletti Zani **

* Acadêmica do curso de Fisioterapia – UniEvangelica.-GO

** Docente do curso de Fisioterapia – UniEvangelica – GO

Estria é uma atrofia tegumentar adquirida, algo sinuosa, rara ou numerosa, dispõe–

se paralelamente umas às outras e perpendicularmente às linhas de fenda da pele,

indicando um desequilíbrio elástico localizado, caracterizando, portanto, uma

lesão da pele, superfície por vezes discretamente enrugada, ocorre pelo

rompimento das fibras que dão elasticidade à pele, com comprimento e largura

Anais da III Mostra Acadêmica de Fisioterapia – junho de 2011

31

variáveis. A estria possui uma etiologia controversa, e para justificá-la existem três

teorias: teoria mecânica, a teoria endocrinológica e a teoria infecciosa. Objetivo

deste trabalho é analisar o uso da microgalvanopuntura em pessoas brancas e

negras, observando se há diversidade de recuperação entre as mesmas. Para a

realização deste estudo foi utilizado o método qualitativo, quantitativo, pesquisa

do tipo experimental e exploratória. A amostra foi composta por 6 mulheres,

sendo 3 com pele negra e outras 3 com pele branca, na faixa etária de 20 a 40

anos, com estrias na região do glúteo. Os resultados obtidos com o método de

tratamento foram satisfatórios, principalmente nas pacientes com pele branca.

Concluímos que as mulheres de pele negra tiveram uma melhor absorção do

processo inflamatório, porém em relação ao aspecto da estria com 7 sessões de

microgalvanopuntura, as paciente de pele branca obtiveram um melhor resultado

Palavras-Chaves: Estrias, microgalvanopuntura, fisioterapia

31. AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO RESPIRATÓRIA EM

ESCOLARES FUMANTES PASSIVOS

Paula Abnah Palmeira Alves de Almeida* e Fabiane Alves de Carvalho**

* Acadêmica do curso de Fisioterapia – UniEvangelica.-GO

** Docente do curso de Fisioterapia – UniEvangelica – GO

Objetivo: Comparar a função respiratória de crianças tabagistas passivas e de

crianças não expostas ao fumo passivo. Métodos: Este estudo possuí um

delineamento tipo caso controle, com escolares em idade entre 8 e 12 anos, em

três instituições de ensino público. Foi utilizado o espirômetro, como recurso para

a avaliação destes. Resultados: A amostra foi de 88 crianças, sendo utilizados 83

desses dados. A amostra foi dividida em 2 grupos: tabagistas e não tabagistas. Em

tabagistas, a média prevista de CVF foi 2,5 l/min, no medido 2 l/min, em não

tabagistas a média prevista foi 2,4 l/min e a medida 2,2 l/min; em VEF1 os

tabagistas apresentaram média prevista de 2,2l/min e a medida 1,8 l/min, em não

tabagistas VEF1 previstos e medidos foram os mesmos, 2,1 l/min. Na relação

CVF/VEF1, a média prevista para tabagistas era 95,6l/min e o medido foi

89,8l/min, em não tabagistas a média prevista superou o valor medido. Nas

variáveis de PEF25-75 os previstos para tabagistas eram 4,9l/min e a medida foi

4,1l/min; em não tabagistas o valor médio previsto era 4,7l/min e a medida foi

4,6l/min. Nas variáveis de FEF25-75, a média prevista em tabagistas era 3,2l/min

e a medida foi 2,6l/min. Em não tabagistas, o previsto era 2,5l/min e a medida foi

2,9l/min. Conclusão: As variáveis analisadas no grupo de tabagistas ficaram

sempre mais abaixo do previsto, em relação aos tabagistas. Desta forma, concluiu-

se que o tabagismo passivo pode estar relacionado a um prejuizo na função

pulmonar de crianças.

Palavras-Chaves: Espirometria. Tabagismo. Escolares.

Anais da III Mostra Acadêmica de Fisioterapia – junho de 2011

32

32.

O USO DA MICROGALVANO PUNTURA NO TRATAMENTO DAS RUGAS

Patrícia de S. Camargo Somenzi* e Luciana Nicoliello**

* Acadêmica do curso de Fisioterapia – UniEvangélica.-GO

** Docente do curso de Fisioterapia – UniEvangélica – GO

Introdução: Definem-se rugas como sulcos ou pregas localizadas na pele,

constituem-se num dos parâmetros mais visíveis do fenômeno fisiológico do

envelhecimento cutâneo, ocorrendo em ambos os sexos, principalmente no sexo

feminino, sendo motivo de preocupação pela importância estética. Dos

tratamentos fisioterapêuticos disponíveis para as rugas, podemos destacar a

Microgalvanopuntura, que é uma corrente de baixa frequência com fluxo

constante e unidirecional utilizada para promover uma inflamação aguda

localizada com o objetivo de estimular os fibroblastos, célula responsável pela

formação de colágeno e elastina, importante no papel do processo regenerativo

desta atrofia tecidual. Objetivos: Este trabalho teve como objetivo relatar um caso

clínico de um tratamento de rugas faciais com a Microgalvanopuntura em uma

paciente do sexo feminino, 45 anos..Resultados: Os resultados do tratamento

foram analisados de acordo com a reavaliação e com o relato da paciente. Segundo

a reavaliação houve uma atenuação das rugas superficiais dinâmicas,

permanecendo algumas rugas superficiais e finas em região orbital e cervical. A

paciente observou uma grande melhora das rugas principalmente na região frontal,

nasal e malar, ficando extremamente satisfeita com os resultados. Conclusão:

Sendo assim, a Microgalvanopuntura mostrou-se eficaz na atenuação das rugas

superficiais finas dinâmicas, atingindo os objetivos propostos pelo fisioterapeuta e

as expectativas da paciente, devido à melhora do aspecto da pele e aumento de sua

auto-estima.

Palavras-chave: Envelhecimento facial; Microgalvanopuntura; Fisioterapia

Dermato-funcional

33. UTILIZAÇÃO DA MICROGALVANOPUNTURA NO

TRATAMENTO DAS ESTRIAS: RELATO DE CASO CLÍNICO

Pricilla Matias de Lima*, Cinara Itagiba Nunes Lopes Leite**e Luciana

Nicoliello Neves Arantes **

* Acadêmica do curso de Fisioterapia – UniEvangélica.-GO

** Docente do curso de Fisioterapia – UniEvangélica – GO

Introdução: A estria é uma atrofia tegumentar adquirida que apresenta

modificações nas fibras colágenas, fibras elásticas, substância fundamental amorfa

e fibroblastos. Possui aspecto linear e/ou sinuoso, largura de 2mm a 5mm e 30cm

de comprimento, coloração esbranquiçada, avermelhada ou violácea, dispondo-se,

paralelamente, umas as outras e perpendicularmente às linhas de tensão da pele,

podendo apresentar-se simetricamente, acometendo os sexos feminino e

masculino. A Fisioterapia Dermato-funcional disponibiliza vários recursos no

tratamento das estrias, sendo a Microgalvanopuntura um recurso de destaque por

provocar um processo inflamatório agudo no tecido envolvido, promovendo sua

regeneração. O presente estudo buscou relatar o caso clínico de uma paciente

Anais da III Mostra Acadêmica de Fisioterapia – junho de 2011

33

portadora de estrias brancas em região de glúteos, coxas e abdome, tratadas com a

Microgalvanopuntura. Metodologia: A metodologia utilizada foi através da

análise de um caso selecionado entre os prontuários da clinica-escola de

Fisioterapia da UniEvangelica. Os resultados obtidos foram analisados de acordo

com a caracterização do quadro, da dor e satisfação da paciente. Resultados:

Houve diminuição da depressão da pele estriada em relação à sadia, a

caracterização da dor progrediu de sem dor para dor fraca, a paciente relatou

melhora significativa na qualidade de vida e no aspecto da pele nas regiões

acometidas, tornando as estrias imperceptíveis. Conclusão: A

Microgalvanopuntura mostrou ser uma técnica de fácil aplicabilidade, baixo custo

e com resultados satisfatórios tanto relatados pela paciente, quanto verificados

pela avaliação.

Palavras-Chaves: estrias, microgalvanopuntura, Fisioterapia Dermato-funcional.

34. AVALIAÇÃO DO EQUILÍBRIO FUNCIONAL DE IDOSOS

ATIVOS E SEDENTÁRIOS DE UM CENTRO DE CONVIVÊNCIA DO IDOSO, ANÁPOLIS

Renata Alcântara Lima* Welton Dias Barbosa Vilar**

* Acadêmica do curso de Fisioterapia – UniEvangélica.-GO

** Docente do curso de Fisioterapia – UniEvangélica – GO

Objetivo: Esse trabalho objetivou avaliar a influência da prática de atividades, no

perfil do equilíbrio funcional de idosos ativos e sedentários, praticantes das

atividades oferecidas por um Centro Convivência de Idosos, no município de

Anápolis. Método: Tratou-se de um estudo de campo, com método descritivo e

transversal realizado com vinte idosos, sendo 10 ativos e 10 sedentários, de ambos

os sexos, freqüentadores do CCI, cidade de Anápolis. Foram utilizados testes de

equilíbrio e mobilidade, através da Berg balance Scala (BBS) e Time Up and Go

(TUGT). Resultados: Observou-se que a amostra foi predominantes idosas

(70%), para ambos os grupos e com faixa etária varando entre 62 a 78 anos para o

grupo ativo e entre 61 a 80 anos para o grupo sedentário. Quanto aos teste, para

Equilíbrio de Berg não ouve alterações estatisticamente significativas entre os

idosos ativos e sedentários, para ambos os teste, sendo que, 70% dos idosos

atingiram a pontuação máxima de 56 pts, e 30% não atingiu a pontuação máxima.

O TUGT foi pior no grupo sedentário, realizaram o teste de 9,62s a 16,41s

enquanto o grupo ativo realizou de 8,12s a 10,96s. Conclusão: Conclui-se com

esse trabalho que os idosos ativos apresentam melhores perfis de equilíbrio e

mobilidade o que certamente poderia contribuir no desempenho de tarefas dos dia-

a-dia com isso, os idosos ativos apresentam menor risco de queda.

Palavras-chaves: Idosos, Equilibrio, Atividade fisica, Sedentarismo

Anais da III Mostra Acadêmica de Fisioterapia – junho de 2011

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35. TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO DA INCONTINÊNCIA

URINÁRIA NA DISTROFIA MUSCULAR CONGÊNITA

Renata Cristina Cândido Silva* e Elisângela S. M. Moreira**

* Acadêmica do curso de Fisioterapia – UniEvangélica.-GO

** Docente do curso de Fisioterapia – UniEvangélica – GO

Introdução: A Distrofia Muscular Congênita (DMC) é caracterizada por uma

hipotrofia e fraqueza muscular, podendo comprometer a musculatura do

assoalho pélvico, causando assim em seus portadores a Incontinência Urinária

(IU). Atualmente pode ser tratada por métodos conservadores, entre os quais se

destaca o tratamento fisioterápico. Objetivos: Estudar a eficácia do tratamento

fisioterápico, através de um relato de caso de uma paciente de 59 anos de idade,

que apresentava quadro de incontinência urinária, devido apresentar distrofia

muscular congênita. Métodos: O tratamento fisioterapêutico consistiu em

exercícios perineais, técnicas de biofeedback e de eletroestimulação, a fim de

fortalecer a musculatura do assoalho pélvico. Resultados: Após a realização de

50 sessões de fisioterapia, a perda de urina involuntária pela paciente

demonstrou uma redução de 90%, possibilitando melhoria da qualidade de vida.

Conclusões: As técnicas fisioterapêuticas se mostraram eficientes no

fortalecimento da musculatura de assoalho pélvico.

Palavras-chaves: distrofia muscular, incontinência urinária, fraqueza muscular,

fisioterapia

36. USO ISOLADO DE PALMILHA PROPRIOCEPTIVA NA

CORREÇÃO POSTURAL: ESTUDO DE CASO

Renato Barbosa Tristão * e Marcelo Nishi**

* Acadêmico do curso de Fisioterapia – UniEvangelica.-GO

** Docente do curso de Fisioterapia – UniEvangelica – GO

Introdução: Posturas inadequadas podem causar alterações aos seres humanos,

resultando em prejuízos funcionais. A busca de explicações sobre as desordens

posturais, deu origem a importantes vertentes do conhecimento. A posturologia e a

podoposturologia são áreas do conhecimento voltadas para o estudo de

deformidades posturais, visando tratar e preveni-las, através do uso de palmilhas

proprioceptivas. Objetivo: Verificar a eficiência do uso isolado da palmilha

proprioceptiva nas alterações posturais. Metodologia: O voluntário da pesquisa

utilizou a palmilha proprioceptiva por dois meses, sendo realizadas duas análises

posturais através do SAPO – Software para Avaliação Postural, uma no início do

estudo, e a segunda no final do estudo. Resultados: Foi verificada evolução em

algumas variáveis analisadas. Na vista anterior, houve melhora no alinhamento de

ombro e pelve, motivados pela ação das barras infra capitais, que visam promover

a correção de assimetrias corporais. Em vista lateral, as variáveis analisadas

praticamente não se alteraram. Na vista posterior, houve diminuição dos ângulos

perna retropé, devido à ação das cunhas anti-valgo. Conclusão: Apesar do curto

tempo de intervenção, o uso isolado da palmilha apresentou leve melhora no

Anais da III Mostra Acadêmica de Fisioterapia – junho de 2011

35

alinhamento postural do indivíduo. Sugere-se um período maior de intervenção

para melhor análise de resultados e estudos com maior número de indivíduos.

Palavras - chave: Posturologia, Podoposturologia, Palmilhas proprioceptivas

37. ANÁLISE DA INTERVENÇÃO FISIOTERAPEUTICA NA

QUALIDADE DE VIDA DE UM GRUPO DE COLABORADORES ATRAVÉS DO QUESTIONÁRIO SF-36

Samantha Luise Frezarini* e Marcelo Nishi**

* Acadêmica do curso de Fisioterapia – UniEvangelica.-GO

** Docente do curso de Fisioterapia – UniEvangelica – GO

Introdução:Os Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT),

apresenta-se como uma das doenças ocupacionais mais epidêmicas no Brasil e em

outros países. Vários fatores relacionados ao Trabalho concorrem para a sua

ocorrência e uma intervenção se torna cada vez mais necessária para conter a sua

disseminação. Objetivos: Avaliar a qualidade de vida dos colaboradores através

da aplicação do questionário SF-36, antes e após um Programa de Cinesioterapia

Laboral (PCL). Métodos: Trata-se de um estudo descritivo com uma amostra de

14 colaboradores. Os colaboradores que aceitaram participar da pesquisa foram

submetidos a intervenção de cinesioterapia laboral, contendo exercícios de

alongamento, fortalecimento e relaxamento, durante 6 semanas. A qualidade de

vida foi avaliada pelo questionário SF-36. Para a comparação dos escores do Sf-

36, foi utilizado o Teste T pareado, no programa Microsoft Excel 2007. A

diferença estatistica considerada significativa foi p<0,05. Foi utilizado também,

gráficos do programa Microsoft Excel 2007 para analisar estatíticamente o número

de trabalhadores, o tempo de atuação na área e o cargo exercido na empresa.

Resultados: 32% dos funcionários concluíram o PCL, 100% eram mulheres, e

22% delas trabalhavam a menos de 8 meses no cargo. As variáveis mais próximas

da significancia de p<0,05, foram os domínios de vitalidade ( p=0,108) e aspectos

sociais (p=0,120). Conclusão: Não foi possível obter resultados relevantes

durante a pesquisa, possivelmente devido ao tempo limitado de intervenção e a

grande desistencia dos funcionários durante a realização do PCL.

Palavras-chave: DORT, cinesioterapia laboral, doenças ocupacionais, fisioterapia

38. QUALIDADE DE VIDA E DISTROFIA MUSCULAR DE

DUCHENNE NO BRASIL

Stephanie Ribeiro Pires* e Samara Lamounier Santana Parreira**

* Acadêmica do curso de Fisioterapia – UniEvangélica.-GO

** Docente do curso de Fisioterapia – UniEvangélica – GO

Anais da III Mostra Acadêmica de Fisioterapia – junho de 2011

36

Introdução: A Distrofia Muscular de Duchenne (DMD) é a segunda doença

geneticamente hereditária mais comum em humanos. Sua incidência é de 1:3500

nascidos vivos do sexo masculino. A doença tem curso progressivo e é

caracterizada por fraqueza muscular generalizada com perda da marcha entre 10

e 13 anos de idade, sendo que no momento não existe a cura para esta

enfermidade e os portadores dificilmente vivem após 30 anos de idade. A

avaliação da qualidade de vida (QV) nestes pacientes tem se mostrado relevante

diante das limitações que a DMD causa. Objetivo: realizar uma revisão de

literatura sobre a avaliação da QV em crianças e adolescentes com DMD no

Brasil. Metodologia: utilizou-se de pesquisa nas bases de dados MEDLINE,

LILACS e SCIELO através dos descritores Qualidade de vida e Distrofia

Muscular de Duchenne no período de 2004 a 2011. Uma pesquisa secundária

por meio da lista de referências dos artigos identificados também foi realizada.

Resultados: foram encontrados 4 artigos que avaliaram a qualidade de vida em

pacientes com DMD no Brasil. Sendo que o Autoquestionnaire Qualité de Vie

Enfant Imagé (AUQEI) foi utilizado em todos os estudos, e um deles comparou

o AUQEI a outros dois questionários o LIS-A e o Medical Outcomes Studies 36-

item Short Form (MOS SF-36). Os estudos variaram no tamanho da amostra que

foi de 1 único indivíduo a 95 participantes. As pesquisas foram realizadas em

sua maioria em centros de reabilitação. Dois trabalhos avaliaram a QV pela ótica

dos próprios pacientes e ainda através de seus pais. Conclusões: a avaliação da

QV tem se mostrado importante para a otimização do tratamento, porém no

momento não há padronização de instrumento para estes pacientes. O Life

Satisfaction Index for Adolescents (LSI-A) se mostra mais específico já que fora

produzido diretamente para esta população, porém não está traduzido e validado

no país. Em contrapartida o AUQEI se mostra prático e de fácil acesso aos

pesquisadores brasileiros

Palavras-chave: Qualidade de Vida. Questionários. Distrofia Muscular de

Duchenne

39. AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE FUNCIONAL EM

ESCOLARES FUMANTES PASSIVOS.

Tatyelle Dias Damaceno* e Fabiane Alves de Carvalho**

* Acadêmica do curso de Fisioterapia – UniEvangélica.-GO

** Docente do curso de Fisioterapia – UniEvangélica – GO

Introdução: Tabagismo passivo também dito involuntário ou ambiental é a

exposição secundária a fumaça do cigarro ou de qualquer produto derivado do

tabaco. Para diversos grupos da sociedade particularmente crianças, a exposição

ao tabaco ambiental é quase impossível de ser evitada. Evidências científicas

comprovam que a capacidade funcional da criança pode ser avaliada pelo teste de

caminhada de 6 minutos. Objetivos: Este estudo teve como finalidade comparar a

capacidade funcional de crianças expostas ao fumo passivo e de crianças que não

convivem em ambientes com pessoas fumantes. Metodologia: O estudo foi

realizado em três Instituições de Ensino Público da cidade de Anápolis-GO. A

população que participou deste estudo consistiu em escolares, compreendido em

Anais da III Mostra Acadêmica de Fisioterapia – junho de 2011

37

uma faixa etária entre 8 e 12 anos, após a autorização do responsável. Para a

participação na pesquisa a criança apresentou o termo de consentimento livre

esclarecido, assinado pelos pais. O TC6’ foi realizado segundo as recomendações

da American Thoracic Society (ATS). Foram feitas as aferições de freqüência

cardíaca (FC), freqüência respiratória (FR), pressão arterial (PA) e oximetria de

pulso (SatO2) antes e após o término do teste. Resultados: A amostra foi

composta por 88 crianças, sendo 28 fumantes passivos, e 60 não-fumantes. Houve

diferença significativa na média da distância percorrida entre os fumantes e os

não-fumantes com valores respectivos de 505,9 46,62 e 576 49,26 (p=0,04).

Conclusão: O modelo final da análise que mensurou a correlação entre a média da

distância percorrida e variáveis do TC6 demonstrou que as crianças fumantes

passivas caminharam uma distância menor no TC6 e apresentaram um

considerável aumento da frequência cardíaca final, em comparação com as

crianças não-fumantes.

Palavras-chave: Fumante passivo; capacidade funcional; teste de caminhada de

seis minutos

40. EFEITOS DO EXERCÍCIO TERAPÊUTICO NO ESTADO DE

HUMOR DE IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS

Thais Karlla Silva Costa* e Viviane Lemos Silva Fernandes**

* Acadêmica do curso de Fisioterapia – UniEvangelica.-GO

** Docente do curso de Fisioterapia – UniEvangelica – GO

Introdução: A depressão é o problema psicológico mais comum no idoso.

Existem muitas causas de depressão; entretanto, no idoso, um fator que esta

comumente associada à depressão e a perda da saúde. A tensão da doença, que

pode estar associada à incapacidade física, dor e alterações no estilo de vida pode

resultar na resposta psicológica a depressão. Objetivo: Avaliar os efeitos do

exercício terapêutico no estado de humor de idosos institucionalizados. Métodos:

Participaram 06 idosos, do sexo masculino, moradores de uma Instituição de

Longa Permanência da cidade de Anápolis. O grupo foi dividido, ficando 03

sujeitos para grupo de intervenção e 03 para grupo controle. Foi aplicada para

rastreio do estado de humor a Escala de Depressão Geriátrica (Geriatric

Depression Scale – GDS), antes e após a realização de um protocolo de exercícios

terapêuticos, desenvolvidos num período de 12 semanas, duas vezes por semana,

em dias consecutivos. Resultados: Dos três sujeitos que participaram do grupo de

exercícios terapêuticos, dois tiveram melhora na pontuação da Escala GDS, se

comparado com o grupo controle. Discussão: Apesar das perdas funcionais,

orgânicas e mentais, que fazem parte de um envelhecimento sadio, o exercício

propicia ao idoso, auto-suficiência para realizar as Atividades de vida diária e

condições de manter uma relação social com o meio que o rodeia. Acreditamos

que os efeitos do exercício e do esporte sobre a área emocional são encarados de

maneira bastante positiva, pois apresentam como resultados a possibilidade de:

Reduzir a ansiedade e a depressão, Melhorar o autoconceito, a auto-imagem e a

auto-estima, Aumentar o vigor; Melhorar a sensação de bem-estar, Melhorar o

humor; Aumentar a capacidade de lidar com estressores psicossociais, Diminuir os

Anais da III Mostra Acadêmica de Fisioterapia – junho de 2011

38

estados de tensão.Conclusão: Para o grupo analisado, os exercícios terapêuticos

trouxeram melhora no estado de humor de idosos institucionalizados, prevenindo

o declínio funcional, elevando a autoestima e da autoconfiança.

Palavras-Chaves: Exercícios terapêuticos, Depressão, idoso institucionalizado

41. ANÁLISE DA QUALIDADE DE VIDA DE IDOSOS

PRATICANTES DE ATIVIDADES FÍSICAS EM UM CENTRO DE CONVIVÊNCIA DO MUNICÍPIO DE ANÁPOLIS

Thalita Borges Pinheiro* e Welton Dias Barbosa Vilar**

* Acadêmica do curso de Fisioterapia – UniEvangelica.-GO

** Docente do curso de Fisioterapia – UniEvangelica – GO

Objetivos Avaliar qualidade de vida de idosos participantes de um centro

integrado. Métodos: Foi realizado um estudo descritivo e transversal que aborda

qualidade de vida de uma população de idosos participantes das atividades

oferecidas por um Centro de Convivência de Idosos. Foram incluídos no estudo 19

idosas, G1 (10 praticantes de atividades físicas regulares) e G2 (09 na condição de

sedentárias, participantes apenas das atividades de lazer disponível na instituição).

Ambos os grupos apresentaram idade igual ou superior a 60 anos. Para a coleta de

dados, todos os sujeitos responderam perguntas referentes ao seu estado de saúde,

por meio do questionário de qualidade de vida que foi aplicado por meio de uma

entrevista. Resultados: Obteve na amostra um predomínio maior de idosas de 60

a 69 anos. Os componentes comparados do questionário de qualidade de vida não

houve diferença significativa, mas houve diferenças que poderá interferir na

qualidade de vida. Pode-se observar que apenas a componente Capacidade

Funcional apresentou diferença significativa entre os grupos. O grupo de idosas

ativas obteve uma média maior em comparação com as idosas sedentárias.

Conclusão: A partir deste estudo pode-se concluir que populações de idosos

ativos apresentam melhores níveis nos marcadores de qualidade de vida,

comparados a outras populações em condição sedentária.

Palavras-chave: Idoso, Qualidade de Vida, Atividade física, Sedentarismo

42. APLICAÇÃO DO LASER DE BAIXA INTENSIDADE EM

PACIENTES COM ARTRITE REUMATOIDE

Thalita Faria Barbosa e Dalley Cesar Alves

* Acadêmica do curso de Fisioterapia – UniEvangelica.-GO

** Docente do curso de Fisioterapia – UniEvangelica – GO

Introdução: No Brasil, estima-se que aproximadamente 1,8 milhão de pessoas

sofram com artrite reumatóide, ocorrendo em cerca de 1% da população geral.

Embora possa iniciar-se em qualquer idade, nos adultos ocorre mais

freqüentemente na faixa dos 30 a 50 anos, e a maior incidência é em mulheres e as

estimativas mais recentes tem mostrado um aumento da prevalência da doença até

Anais da III Mostra Acadêmica de Fisioterapia – junho de 2011

39

a sétima década. A AR provoca inflamação nas articulações (dor, rigidez, edema),

com limitação de movimentos, que tendem a ser persistentes, determinando

deformidades e invalidez, se não for bem tratado. Objetivos: Este estudo teve

como objetivo mostrar a eficácia do Laser de Baixa Intensidade em pacientes com

Artrite Reumatóide (AR), que é uma doença comum que acomete grande parte da

população mundial. Metodologia: O estudo foi desenvolvido na Clínica Escola de

uma Instituição de Ensino Superior (IES) de Anápolis, onde foram tratados 6

pacientes com diagnóstico clínico de artrite reumatóide confirmada e que não

apresentavam outra patologia reumatológica, com idade acima de 20 anos, do sexo

feminino e que deambulavam independentemente, sem uso de órteses (muletas,

bengalas, cadeira de rodas) e com cognitivo preservado. Inicialmente foi realizado

a anamnese e posteriormente o exame físico, onde foram coletadas informações

como, escala de dor por intermédio da escala visual analógica (EVA) e amplitude

de movimento (ADM) com goniômetro. Os participantes foram submetidos à

aplicação do Laser de baixa intensidade de Arseneto de Gálio (As/Ga), 904nn,

pontual, com intensidade de 3J que foi aplicado na articulação de maior

acometimento. Os resultados encontrados foram significativos, pois em todas as

participantes foram observados melhora na EVA e ADM Resultados: Os

resultados encontrados foram significativos, pois em todas as participantes foram

observados melhora na EVA e ADM. Conclusão: Observou-se, portanto neste

grupo de pacientes citados, melhora da amplitude de movimento e redução do

quadro álgico, sendo o laser de AsGa eficaz para os pacientes submetidos ao

tratamento e avaliação acima citados, porém sugere-se a realização de mais

estudos com um número maior de pacientes participantes e um número maior de

sessões para que desta forma tenhamos trabalhos mais aprofundados sobre o

assunto.

Palavras-chave: Laser de baixa intensidade, Artrite Reumatóide, Dor e

Amplitude de Movimento

43. EXERCÍCIOS DE KEGEL: UMA REVISÃO LITERÁRIA

Thiago Fernando Ribeiro e Silva* e Elisângela Schmitt Mendes Moreira**

* Acadêmico do curso de Fisioterapia – UniEvangélica.-GO

** Docente do curso de Fisioterapia – UniEvangélica – GO

Contextualização: Os Exercícios de Kegel consistem basicamente em contrações

voluntárias da musculatura do assoalho pélvico a fim de fortalecê-la, ajudando a

prevenir, entre outras patologias, a incontinência urinária. Objetivos: Este estudo

pretende investigar as possíveis aplicações dos exercícios de Kegel, seus

principais benefícios e procedimentos de realização. Método: Foi realizada uma

revisão teórica do tema em estudo, buscando-se as publicações científicas mais

atualizadas, preferencialmente nos últimos dez anos. Resultados: Diversos

autores comprovam a eficácia dos exercícios de Kegel para o fortalecimento da

musculatura do assoalho pélvico, associando tal prática à prevenção e controle de

incontinência urinária e algumas disfunções sexuais na mulher. Conclusões: Os

Exercícios de Kegel contribuem com o fortalecimento da musculatura do assoalho

Anais da III Mostra Acadêmica de Fisioterapia – junho de 2011

40

pélvico, atuando na prevenção e controle de algumas disfunções, tais como

incontinência urinária e problemas sexuais na mulher.

Palavras-chave: Soalho pélvico; Prevenção & Controle; Reabilitação

44. ABORDAGENS FISIOTERAPÊUTICAS NO TRATAMENTO

DO FIBRO EDEMA GELÓIDE (FEG): RELATO DE CASO

Vanessa Silva Teles* e Luciana Nicoliello Neves Arantes**

* Acadêmica do curso de Fisioterapia – UniEvangelica.-GO

** Docente do curso de Fisioterapia – UniEvangelica – GO

Introdução: O Fibro Edema Gelóide (FEG) é uma patologia que atinge a derme e

a tela subcutânea, podendo apresentar compressão contínua dos elementos do

tecido conjuntivo, vasos sanguíneos, vasos linfáticos e terminações nervosas,

gerando o aspecto inestético “casca de laranja”, presença de dor e limitação

funcional na região acometida. A patologia está relacionada a um processo reativo

da matriz extracelular, aumento da viscosidade, retenção hídrica, irritação das

fibras teciduais com formação de tecido fibroso, dificultando os intercâmbios

celulares por compressão dos vasos. Objetivos: O objetivo deste trabalho foi

relatar um caso clínico de FEG de uma paciente selecionada entre prontuários da

clínica de fisioterapia da UniEvangélica. Metodologias: foi encontrando 1

paciente com FEG na região da coxa e foram realizadas 10 sessões de 50 minutos,

sendo utilizados recursos como ultra-som, endermologia, massagem modeladora,

termoterapia entre outros, aplicados nas regiões acometidas. A participante que

aceitou participar da pesquisa assinou o termo de consentimento livre esclarecido.

Resultados: Observou-se uma melhora significativa tanto da aparência nodulosa

da região acometida quanto da alto-estima da paciente. Discussão: Porém para um

resultado ainda mais eficaz, seriam necessárias mais sessões, visto que é previsto

para este tipo de patologia, protocolos de tratamento com prazos mais extensos.

Conclusão: Desta forma, conclui-se que devemos ampliar a metodologia de

pesquisa cientifica como objetivo de encontrar uma resposta fidedigna ao

tratamento de uma alteração que incide em 95% da população de gênero feminino.

Palavras-Chaves: Celulite, Fisioterapia/Tratamento, Fibro Edema Gelóide

45. OS BENEFÍCIOS DA UTILIZAÇÃO DAS BANDAGENS

ELÁSTICAS NO MEIO DESPORTIVO

Victor Fernandes Prado* e Dalley Cesar Alves**

* Acadêmico do curso de Fisioterapia – UniEvangelica.-GO

** Docente do curso de Fisioterapia – UniEvangelica – GO

Introdução: O esporte hoje é praticado por atletas profissionais e pessoas que não

estão atrás de resultados, mas sim de uma melhor qualidade de vida. O índice de

lesões em todos os meios desportivos vem fazendo com que apareçam estudos que

levantem hipóteses sobre o que gera a lesão e qual a melhor forma de prevenir e

Anais da III Mostra Acadêmica de Fisioterapia – junho de 2011

41

tratar a mesma. Objetivo: A pesquisa tem como objetivo, mostrar quais os tipos

de bandagens utilizadas, quais os benefícios trazidos para os atletas com a

utilização das bandagens e a forma de aplicação. Metodologia: É uma pesquisa de

revisão bibliográfica baseada em literaturas atuais de fontes mais confiáveis como;

Scielo, Birene, Lilacs e revistas eletrônicas. Discussão: O sistema nervoso central

deve organizar as informações geradas pelos receptores sensoriais de todo o corpo,

antes de determinar a posição do corpo no espaço. Informações vindas do sistema

visual, somatossensorial, proprioceptivo, vão determinar a posição e o movimento

do corpo no espaço. A bandagem elástica aumenta a propriocepção e recrutamento

muscular, sem grande limitação articular, tendo mais eficácia que as demais

bandagens devido a sua elasticidade (se estendem até 130% do tamanho normal), e

por conter micro poros facilitando a transpiração e tendo maior aderência na pele,

assim podendo exercer sua função com maior êxito e por um tempo mais

prolongado. A bandagem elástica não gera restrição mecânica, encontrando um

equilíbrio entre estabilidade e liberdade de movimento. Estudos sobre esse tipo de

bandagem são escassos, e recentes na literatura, é uma técnica inovadora que foi

criada para tratar lesões ortopédicas decorrentes do esporte, mas que está sendo

utilizada em varias áreas devido a seus benefícios. Conclusão: A prevenção

aparece como a forma mais simples e barata para todos os ramos desportivos,

sejam eles de alto rendimento ou não, sendo assim, a bandagem aparece como

mais uma alternativa, dentre diversas outras, para prevenir, tratar, e devolver o

atleta o mais rápido possível às atividades normais. Os artigos revisados mostram

que o poder preventivo gerado pelas bandagens traz uma solução simples, porém

muito eficaz, para o meio desportivo, evitando lesões e recidivas.

Palavras-Chaves: bandagem, fisioterapia desportiva, lesões esportivas

II - - MODALIDADE – RELATO DE EXPERIÊNCIA

46. Boa postura durante a realização das atividades de vida

diária (AVD’s): Relato de experiência em sala de espera.

Jéssica dos Reis Silva*, Rayane Souza Lima*, Guilherme Prado*, Thaís Alves

Toledo*, Welton Dias Barbosa Vilar** e Lila Louise Moreira Martins Franco**

* Acadêmicos do curso de Fisioterapia – UniEvangelica.-GO

** Docentes do curso de Fisioterapia – UniEvangelica – GO

Introdução: O território da sala de espera é um local onde ocorre intensa troca de

saberes entre a população e profissionais nela inseridos. Dessa maneira por meio

de atividades com esses grupos, busca-se não a mera transmissão de

conhecimentos mas levar esses indivíduos a refletir sobre sua realidade, e torná-

los agentes ativos capazes de contribuir para a melhoria na sua qualidade de vida e

da população. Tais ações possibilitam também ao acadêmico o desenvolvimento

de habilidades de interação e comunicação em saúde. Diante disso, faz-se

necessário a obtenção de um conhecimento prévio para esta abordagem, além da

identificação do público alvo e um embasamento teórico para um melhor

desenvolvimento da atividade. Objetivos: Essa atuação dos acadêmicos do curso

de fisioterapia visou identificar o perfil dos pacientes e acompanhantes da Clínica

Anais da III Mostra Acadêmica de Fisioterapia – junho de 2011

42

Escola de Fisioterapia da UniEVANGÉLICA e execução de uma atividade

educativa baseando-se na Política Nacional de saúde do Trabalhador.

Metodologia: O perfil foi definido por um instrumento (questionário) elaborado e

discutido a partir de reuniões com docentes do Curso de Fisioterapia que

continham itens referentes a dados pessoais, preferências e dúvidas mais

frequentes sobre saúde/doença. Diante das informações levantadas e

consentimento por meio do termo de autorização, a atividade elaborada teve como

tema “- Boa postura durante a realização da AVD’s”, levando em consideração a

Política Nacional do Trabalhador. Foram discutidos e apresentados por meio de

um painel ilustrativo e simulações, malefícios dos vícios posturais, medidas

preventivas e benefícios que tais correções trariam. Resultados: Foram

entrevistadas 8 pessoas, sendo 4 pacientes e 4 acompanhantes, com predominância

no sexo feminino (7 dos casos) nas faixas etárias entre 17 e 71 anos. A metade

atuava no lar e os demais em outras profissões, a renda familiar não ultrapassava 2

salários mínimos. Durante a realização da atividade houve bastante participação

por parte das pessoas que se mostraram a vontade em relatar suas experiências e

receptividade em receber as orientações. Houve, porém, dificuldade na finalização

da atividade que é tão importante por demonstrar a concretização do que foi

abordado. Conclusão: Verificou-se que, apesar das dificuldades da atuação em

sala de espera houve contribuição para a troca de experiências entre saberes

populares e científicos, melhor interação dos futuros profissionais com a clientela

e desenvolvimento de um trabalho formativo e humanizado.

Palavras-Chaves: Postura, AVD, metodologia , prática educativa, ensino.

47. SAÚDE EM MOVIMENTO: UMA EXPERIÊNCIA

ALTERNATIVA NA SALA DE ESPERA

Gabriella de Oliveira Caixeta*; Gabriela Balbino Afonso*; Tatianna Dias da

Costa*; Simônia Nunes Jacques*; Lila Louise Moreira Martins Franco** e Welton

Dias Barbosa Vilar**.

* Acadêmicos do curso de Fisioterapia – UniEvangelica.-GO

** Docentes do curso de Fisioterapia – UniEvangelica – GO

Introdução: A falta de exercícios e prática física sempre foi associada como um

fator de risco para a saúde. Quando se fala em atividade física não está

necessariamente ligada apenas na prática de esportes. As atividades físicas podem

ser: caminhadas até o trabalho, subir e descer escadas, realizar algum esforço

físico regular ou até mesmo as donas de casa, que de certa forma, fazem esforços

limpando suas casas. Considera-se sedentarismo quando a pessoa gasta poucas

calorias diárias com qualquer tipo de atividade física irregular ou pessoas que não

tem costume de fazer qualquer exercício. Objetivo: Incentivar a prática do

exercício físico regular de pacientes sedentários na sala de espera. Metodologia:

O trabalho foi desenvolvido com pacientes da sala de espera de atendimento da

Clínica Escola de Fisioterapia da UniEVANGÉLICA, através de reuniões,

supervisionadas pela professora Lila, com indicação de exercícios, orientados

pelos acadêmicos de fisioterapia do 3º Período; bem como entrevistas quanto à

prática de atividades físicas. Foi entregue um termo de autorização para cada

Anais da III Mostra Acadêmica de Fisioterapia – junho de 2011

43

participante deste trabalho, totalizando 11 pessoas. Como recursos foram

utilizados lápis, papel, bolinhas terapêuticas, prancheta, câmera fotográfica e uma

garrafa pet com areia. Resultados e discussão: Dentre os participantes 04 eram do

sexo masculino e 07 do sexo feminino, sendo que todos participaram da atividade

educativa e da aplicação dos exercícios e 04 pessoas estavam disponíveis para a

entrevista. Observou-se grande interesse dos participantes em relatar suas

experiências, interagindo com a equipe, demonstrando satisfação em adquirir

novas habilidades e conhecer práticas alternativas para a vida diária. Foi de grande

importância o repasse de conhecimento e habilidades incentivando-os, inclusive,

ao autoconhecimento. Considerações finais: Praticar atividade física

regularmente pode ajudar a atingir e manter um peso saudável, melhorar a

digestão, melhorar o humor, elevar a auto-estima assim com auxiliar na

prevenção e controle das doenças crônicas. Apesar de ainda não se obter dados

sobre o impacto deste trabalho, pode-se claramente perceber maior motivação dos

pacientes após a dinâmica apresentada, com relato de que nunca é tarde para

começar uma atividade física.

Palavras-Chaves: educação em saúde, sala de espera, comunidade, sedentarismo

48. ENQUANTO ISSO NA SALA DE ESPERA...

Gabriel Canedo Silveira*; Carina Agapito*; Danielle Neto da Silva Coelho*,

Cecília Cristina Dias*, Eloísa Cristina Sousa*; Lila Louise Moreira Martins

Franco** e Welton Dias Barbosa Vilar**.

* Acadêmicos do curso de Fisioterapia – UniEvangelica.-GO

** Docentes do curso de Fisioterapia – UniEvangelica – GO

Introdução: A abordagem na Sala de Espera consiste em abordar pacientes ou

acompanhantes que estão aguardando atendimento, compartilhando suas vivências

no território e discutindo-as em uma perspectiva sócio-cultural de complexidade

na saúde.Objetivo: O projeto visa uma troca de experiências comuns do saber

popular e do saber científico e promover a Educação em Saúde, relacionando a

freqüência e a quantidade da ingestão de tipos de grupos alimentares tanto como

fatores de risco quanto como melhoria da qualidade de vida. Metodologia: De

início, foi realizada uma coleta de dados (idade, estado civil, sexo, grau de

escolaridade, profissão, locomoção, renda familiar, se bebe ou fuma, prática de

exercícios físicos, dúvidas sobre a saúde) a fim de traçar o perfil dos pacientes e

acompanhantes do grupo em Sala de Espera na Clínica de Fisioterapia da

UniEVANGÉLICA. Os grupos foram divididos segundo os horários de

atendimento da Clínica, e os temas, escolhidos a partir do que foi observado nas

fichas. Devido ao público-alvo, em sua maioria, apresentar curiosidades em

relação à alimentação, o tema escolhido foi: Alimentação Saudável. Embasado em

estudos bibliográficos sobre a temática, e usando a Pirâmide Alimentar e o Guia

de Alimentação da População Brasileira e a Política de Promoção de Saúde como

referências. Foram utilizadas a Educação Bancária quando foi explicado sobre as

doenças relacionadas a uma má alimentação e Educação Problematizadora no

momento em que o público participou da atividade com as pirâmides Resultados:

O público alvo era em sua maioria idosos, todos foram bem receptivos e o

objetivo de conscientizar o público-alvo sobre os riscos de uma alimentação

inadequada foi alcançado, pois houve interesse e participação do mesmo na

Anais da III Mostra Acadêmica de Fisioterapia – junho de 2011

44

atividade.Conclusão: Contatou-se a necessidade de promover outras atividades

com o intuito de conscientizar a população da sala de espera a respeito da saúde

pois há uma deficiência da parte dos mesmos nesse assunto

Palavras-Chaves: educação em saúde, sala de espera, alimentação saudável

49. A CONTRIBUIÇÃO DA FISIOTERAPIA NO NÚCLEO DE

APOIO À SAÚDE DA FAMÍLIA EM ANÁPOLIS – GO

Halan Bastos Lima¹; Edna Luzia Ribeiro²

1. Fisioterapeuta – Unevangélica

2. Docente – odontologia - UniEVANGÉLICA, UFG, UEG e ABO-DF.

Com o objetivo de ampliar a Atenção Primaria à Saúde – APS, o Ministério da

Saúde, mediante a Portaria n. 154, de 24 de janeiro de 2008, criou os Núcleos de

Apoio à Saúde da Família – NASF, uma estratégia inovadora, onde se fazem

presentes os profissionais da Fisioterapia, influenciando positivamente na

organização e concretização das diretrizes de uma assistência à saúde realmente

integral. Este relato de experiência buscou levantar, por meio de observações das

práticas profissionais, os aspectos facilitadores e dificultadores da contribuição da

Fisioterapia no NASF em Anápolis – GO. O profissional fisioterapeuta está

presente em todas as unidades do NASF, atuando em conjunto com uma equipe

multiprofissional. Seu processo de trabalho foi organizado em acolhimento,

atendimento individual e coletivo, atendimento domiciliar e atividades educativas

em equipe. Entretanto, por apresentar um número de profissionais fisioterapeutas

insatisfatório e carência de recursos fisioterapêuticos específicos para a promoção

em saúde, o processo de trabalho foi dificultado. Procurando solidificar-se, a

fisioterapia tem buscado novos moldes de assistência, pactuando ações de

resolutividade, interagindo com os demais profissionais, priorizando os

atendimentos coletivos e as práticas integrativas. As dimensões do papel social da

fisioterapia necessitam ainda de estudos mais aprofundados. Entretanto, nas

experiências vivenciadas com o referido estudo, conclui-se que a contribuição

deste profissional na saúde pública é extremamente significativa.

Palavras-Chaves: Fisioterapia Social. Núcleo de Apoio à Saúde da Família.

Saúde Coletiva

50. Relato de experiência – Implantação da monitoria de

extensão no curso de Fisioterapia de uma Instituição de Ensino Superior

Luciana Caetano, Fernandes*, Fabiane Alves, Fernandes* e Viviane Lemos,

Fernandes*.

* Docentes do curso de Fisioterapia da UniEvangélica -GO

Introdução: Ensino-pesquisa-extensão, tríade que devem fundamentar a

construção do conhecimento em uma Universidade. No sentido de implementar

Anais da III Mostra Acadêmica de Fisioterapia – junho de 2011

45

ações que permitam integrar essa tríade, o curso de Fisioterapia criou a monitoria

de extensão, onde o monitor tem o papel de auxiliar o professor a organizar uma

atividade de extensão e participar desde a elaboração do projeto, execução e do

relatório do mesmo. Outra função desse aluno é de traçar estratégias de pesquisa

que possam ser realizadas nos eventos, atividade discutida com seu professor e

com o coordenador de extensão. O objetivo deste trabalho é relatar a experiência

na implantação desta nova modalidade de monitoria Metodologia: Estudo

descritivo, de relato de experiência, dos docentes e acadêmicos envolvidos na

monitoria. Esses responderam a um questionário semi-estruturado que aborda a

qualidade e a importância da monitoria de extensão Resultados: Em agosto de

2010, através de entrevista, foram selecionados 12 acadêmicos do curso de

Fisioterapia. Esses acadêmicos foram distribuídos em 06 áreas: Saúde da Mulher;

Saúde do Idoso, Saúde da Criança, Saúde do Trabalhador, Educação em Saúde e

Fisioterapia Desportiva. Cada área deveria elaborar propostas de atividades de

campo com perspectiva de pesquisa sob supervisão de um professor. Esses

acadêmicos tiveram oportunidade de desenvolver alguns saberes como: saber

fazer, saber comunicar, planejar, executar e relatar. Ao todo a monitoria envolveu-

se em 13 eventos, sendo que isso resultou na publicação de 07 resumos, nos Anais

da Mostra Acadêmica de Fisioterapia, onde foram apresentados a comunidade

acadêmica do curso de Fisioterapia. Quando questionados sobre os prós e contra

da monitoria de extensão, os monitores foram unânimes em dizer que foi uma

atividade muito proveitosa, onde tiveram a satisfação de desenvolvê-las junto à

comunidade, e de poder aplicar no campo o que aprenderam em sala de aula. Em

relação aos pontos fracos da monitoria, alguns alunos citaram: a falta de

comunicação entre os acadêmicos e o professor orientador; a escassez de recurso

financeiro e outros relataram ter tido dificuldade junto a alguns professores em se

disponibilizarem a participar e a organizar o evento e até mesmo de discutir o

projeto. Os monitores perceberam que mesmo dando oportunidade para todos os

acadêmicos do curso participar de um evento, praticamente eram sempre os

mesmos que iam. Conclusão: A monitoria de extensão é hoje uma realidade no

curso de Fisioterapia, que permitiu ampliar os horizontes não só dos monitores,

mas dos próprios alunos que participam de atividades extensionistas. Esse

crescimento permitiu aliar o ensino, a extensão e a pesquisa que norteiam o

Projeto Pedagógico do Curso. Além disso, a monitoria de extensão permitiu ao

aluno desenvolver um raciocínio crítico e reflexivo. Portanto, pode-se considerar a

monitoria de extensão uma atividade pioneira e promissora dentro do curso de

Fisioterapia da UniEVANGÉLICA.

Palavras-Chaves: ensino, monitoria, extensão, implantação, relato experiência

III- - MODALIDADE – PBIC

Anais da III Mostra Acadêmica de Fisioterapia – junho de 2011

46

51. AVALIAÇÃO DO TRATAMENTO DE PACIENTES COM

OSTEARTROSE DE JOELHO SUBMETIDOS À FISIOTERAPIA COM APLICAÇÃO DE ULTRASSOM TERAPÊUTICO

Cabral, D. C1. ; Mamede, L. M

2. ; Santos, A. A

3; Fernandes, VLS

4 e Fernandes,

LC5

1Bolsista PBIC - Acadêmico do Curso de Farmácia da UniEvangélica-GO

2Bolsista PBIC - Acadêmico do Curso de Farmácia da UniEvangélica-GO

3 PVIC - Acadêmica do Curso de Farmácia da UniEvangélica-GO

4 . Prof. Ms. do curso de Fisioterapia da UniEvangélica-GO

5 Orientadora – Prof. Ms do Curso de Farmácia e Fisioterapia da

UniEvangélica-GO

Contato: [email protected]

Introdução: A osteoartrose (OA) é uma doença reumática degenerativa que

atinge as articulações sinoviais e caracteriza–se por mostrar alterações na

cartilagem articular, dando origem a áreas de fibrilação e fissuração. A OA está

associada com dor e rigidez articular matinal, limitação de movimentos,

deformidade e progressiva perda da função, afetando o indivíduo em múltiplas

dimensões: como do nível orgânico até o social. É uma doença que ocorre

principalmente no sexo feminino, no período da menopausa. A Fisioterapia

permanece como um dos principais recursos no manejo da OA. Existem vários

tratamentos, como por exemplo, cinesioterapia, crioterapia e uso de ultrasom.

Independente da técnica ou método parece haver melhora da dor e na qualidade de

vida dos pacientes, especialmente quando a atividade física está envolvida.

Objetivos: Esta pesquisa objetivou verificar se a utilização de recursos

fisioterapêuticos, como a fonoforese (ultassom com medicamento) melhora o

quadro clínico de pacientes com osteoartrose de joelho, por meio de exames de

provas inflamatórias, e dos questionários de EVA e HAQ (Health Assesment

Questionnaire) que avaliam o grau de dor e o de dependência nas atividades

cotidianas. Metodologia: Foram submetidos ao tratamento fisioterapêutico 13

sujeitos com artrose de joelhos, sendo 06 no grupo com a utilização apenas de

ultrassom e 07 com a utilização da ultrassom mais ibuprofeno (fonoforese).

Resultados: Ambas as técnicas foram eficazes na melhora da dor, do processo

inflamatório e da qualidade de vida nos portadores de Osteoartrose de Joelho.

Conclusão: Esse demonstrou que o ultrassom por si só diminuiu a inflamação,

pois houve de fato uma redução de proteína C reativa (PCR), que é um marcador

sorológico de inflamação.

Palavras chaves: osteoartrose, fonoforese, ultrassom, inflamação e PCR.

IV – MODALIDADE - OUTROS

Anais da III Mostra Acadêmica de Fisioterapia – junho de 2011

47

52. O PAPEL DO FISIOTERAPEUTA NA SAÚDE

OCUPACIONAL

Ana Beatriz Mendonça da Fonseca*; Armando Moreira Vento*; Filipe Augusto

Matos Ferreira*; Paulo Henrique Martins e Silva* e Welton Dias Barbosa Vilar**.

* Acadêmicos do curso de Fisioterapia – UniEvangelica.-GO

** Docentes do curso de Fisioterapia – UniEvangelica – GO

Introdução: A fisioterapia ocupacional é uma especialidade profissional

reconhecida através da Resolução nºs 259 de 18 de dezembro de 2003 (Diário

Oficial da União nº 32, seção I, pg.66 e 351 de 13 de junho de 2008), e vem sendo

uma área de atuação do fisioterapeuta que vai desde o nível de prevenção, até os

níveis de resgate e manutenção da saúde do trabalhador, abordando diversos

aspectos como ergonomia, biomecânica, atividade física laboral e a recuperação

de queixas ou desconforto físicos. Isso, na tentativa de assegurar uma melhor

qualidade de vida do trabalhador, bem como evitar a manifestação sintomas e

afecções músculos-esqueléticos de origem ocupacional ou outras causas não

relacionadas ao trabalho, gerando aumento do bem estar, desempenho e

produtividade. Compete ao fisioterapeuta do trabalho avaliar, prevenir e tratar

lesões decorrentes das atividades do trabalho. Objetivos: Este estudo teve por

objetivo analisar as principais atribuições do fisioterapeuta na saúde ocupacional e

as forma de atuação deste profissional, junto aos trabalhadores. Metodologia:

Para a realização desse estudo foi levantado dados em livros e artigos voltados a

ações preventivas e curativas coma atuação da fisioterapia na saúde ocupacional

em empresas. Resultados e Discussão: A partir da análise da literatura contatou-

se que o profissional fisioterapeuta que atua na saúde do trabalhador tem diversas

atribuições, bem como estratégia de atenção destes trabalhadores. Dentre estas se

destaca sua atuação no campo da educação, prevenção, assistência fisioterapêutica

coletiva, na atenção primária em saúde. De forma que suas ações visam: 1)

Promover ações terapêuticas preventivas às instalações de processos que levam a

incapacidade funcional laborativa; 2) Analisar os fatores ambientais, contributivos

ao conhecimento de distúrbios funcionais laborativas; 3) Desenvolver programas

coletivos, contributivos para diminuição dos riscos de acidente de trabalho.

Conclusão: A partir da literatura consultada conclui-se com este trabalho que a

atuação do fisioterapeuta dentro de empresas vendo sendo a cada dia mais

imprescindível para garantir a através de ações preventivas e/ou curativas

benefícios mútuos (empresa-trabalhador) minimizando ou impedindo diversos

agravos e riscos, como exemplo, elencamos o próprio afastamento precoce

existente entre os trabalhadores por doenças ocupacionais devido a distúrbios

osteomusculares relacionados ao trabalho.

Palavras- chave: saúde ocupacional, riscos ergonômicos, saúde trabalhador,

fisioerapia

53. A ERGONOMIA COMO ESTRATÉGIA DE PROMOÇÃO DA

SAÚDE DO TRABALHADOR

Alana Guimarães*, Everton Carlos*, Keila Caiado *, Suzylla Milhomens* e

Welton Dias Barbosa Vilar**

Anais da III Mostra Acadêmica de Fisioterapia – junho de 2011

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* Acadêmicos do curso de Fisioterapia – UniEvangelica.-GO

** Docentes do curso de Fisioterapia – UniEvangelica – GO

Introdução: A ergonomia é compreendida como a ciência de “conceber uma

tarefa que se adapte ao trabalhador, e não forçar o trabalhador a adaptar-se à

tarefa”. Desde sua origem após a revolução industrial sua implantação em termo

de promoção da saúde vem ocorrendo em todo o mundo. Nesse sentido, conhecer

suas estratégias com ênfase no primeiro nível da atenção vem sendo um fator

essencial para garantir desde uma prevenção mais efetiva, desde uma melhor

qualidade de vida aos trabalhadores. Com isso, este estudo teve por objetivo fazer

uma reflexão teórica acerca das principais estratégias utilizadas pelo fisioterapeuta

para promoção da saúde do trabalhador. Metodologia: Este estudo de breve

revisão, escrito para uma rápida discussão do tema, na disciplina saúde Coletiva,

do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário de Anápolis, abordou estudos

publicados nos últimos 5 anos, por intermédio de buscas exploratórias utilizando o

banco de dados eletrônicos: Scielo, Google Acadêmico, Biblioteca Central da

UniCamp e USP e acervo bibliográfico da Centro Universitário. Foram

encontradas 6 publicações no idioma português, sendo 4 artigos de periódicos e 2

livros na área de fisioterapia coletiva. Resultados: A Ergonomia pode ser aplicada

em vários setores de atividade (Ergonomia Industrial, hospitalar, escolar,

transportes, sistemas informatizados, etc.). Em todos eles é possível existirem

intervenções ergonômicas para melhorar significativamente a eficiência,

produtividade, segurança e saúde nos postos de trabalho. A Ergonomia atua em

todas as frentes de qualquer situação de trabalho ou lazer, desde os stresses físicos

nas articulações, músculos, nervos, tendões, ossos, etc., até aos fatores ambientais

que possam afetar a audição, visão, conforto e principalmente a saúde.

Considerações finais: A Ergonomia vem a contribuir protegendo não apenas a

empresa mas também aos trabalhadores que passarão a desenvolver atividades de

forma mais seguras. Assim, pode-se dizer que o ergonomista é uma peça

fundamental para o planejamento estratégico da empresa.

54. MODOS E PARÂMETROS DA VENTILAÇÃO MECÂNICA

INVASIVA MAIS UTILIZADOS NO HOSPITAL DE URGÊNCIAS DE ANÁPOLIS – GO

Andréa Lima Ventura *; Gecielle Rocha Cintra*; Daliana Júlia Siqueira Santos*;

Erika Cristina Silva*;, Paula Abnah Palmeira Alves Almeida *; Henrique, Poletti

Zani **.

* Acadêmicos do curso de Fisioterapia – UniEvangelica.-GO

** Docentes do curso de Fisioterapia – UniEvangelica – GO

Introdução: Ventilação Mecânica (VM) é um método de suporte para o

tratamento de pacientes com insuficiência respiratória aguda (IRA) ou crônica

agudizada, sendo classificada em invasiva e não invasiva. Diversos modos e

modalidades são descritos e utilizados no manejo do paciente critico, entre eles se

destacam os modos assistidos controlados como a Ventilação com Pressão

Controlada (PCV) e a Ventilação com Volume Controlado (VCV) e os modos

espontâneos como a Pressão de Suporte Ventilatório (PSV). Objetivos: Avaliar os

modos, modalidades e parâmetros mais utilizados na VMI no Hospital de

Urgências de Anápolis (HUANA) - GO e correlacioná-los com os dados

Anais da III Mostra Acadêmica de Fisioterapia – junho de 2011

49

encontrados no Brasil. Metodologia: O estudo ocorreu durante o período de 17 a

25 de fevereiro de 2011. Foram selecionados todos os pacientes submetidos à

VMI assim que admitidos na UTI, independente da patologia no período descrito

acima. A amostra foi composta por 18 pacientes. As variáveis coletadas foram:

modos, modalidades e parâmetros ventilatórios. Resultados: Observou-se no

HUANA predomínio dos modos pressão controlada, PCV (61%) e PSV (39%),

dados estes que se mostraram compatíveis em um estudo realizado em diversas

UTI`s da Europa e América do Norte, em contrapartida em estudo realizado no

Brasil a VCV foi predominante na maioria dos estados avaliados. Em relação aos

parâmetros estes encontravam-se de acordo com os valores de referências e

normalidade descritos na literatura. Conclusão: Existem poucos estudos

científicos que indiquem quais modos e parâmetros ventilatórios são mais

utilizados nas UTI’s, entretanto este estudo demonstrou que a UTI do HUANA

está em concordância com as demais UTI`s mundiais. Porém este estudo abordou

uma pequena amostra, sendo assim necessários outros estudos com um número

maior de pacientes e UTI`s participantes.

Palavras-Chaves: Ventilação mecânica, UTI, fisioterapia respiratória

55. ESFORÇO RESPIRATÓRIO E A PERCEPÇÃO DOLOROSA

DE CARDIOPATAS EM PERÍODO PÓS-OPERATÓRIO

Amara Cristina da Silva Soares*; Lígia Ferreira dos Santos*; Cínara Ramos de

Lima*, Cecília Magnabosco Melo*; Klayton Galante Sousa**; Welton Dias

Barbosa Vilar***

* Acadêmicos do curso de Fisioterapia – Faculdade Anhanguera de Anápolis - GO

** Docente do curso de Fisioterapia – Faculdade Anhanguera de Anápolis

*** Docente do curso de Fisioterapia – Faculdade Anhanguera de Anápolis

/UniEvangelica – GO

Introdução: A dor é uma sensação desagradável e multidimensional, podendo ser

sentida em diversas circunstâncias da vida, sobretudo após procedimentos

invasivos, como no caso do período pós-operatório que além, deste evento

doloroso trás importantes repercussões funcionais e orgânicas ao indivíduo, que

em alguns casos evoluir para quadros de atelectasias e

pneumonias.Objetivo:avaliar os níveis de dores no período pós-operatório de

pacientes submetidos à cirurgia cardíaca por esternotomia tratados com

incentivador inspiratório profundo, associado ao estímulo de tosse.

Metodologia:tratou-se de um estudo de corte, quantitativo e prospectivo. Foram

entrevistados 29 pacientes, dos quais 10 pacientes eram do sexo feminino e 19 do

sexo masculino, entre 41 a 50 anos, média= 50,55 anos (+ 10,7). A coleta de dados

ocorreu em duas fases: a primeira no período pré-operatório onde foi utilizado a

Chave de Correção da Classificação de Classes Socioeconômicas no Brasil (ABA/

ABIPEME) e a segunda fase no período pós-operatório que avaliou o estado físico

do paciente cirúrgico através da American Society of Anesthesiologists (ASA) e a

intensidade da experiência dolorosa mensurada por meio da Escala Numérica (em)

no 1º e 4º PO nas situações de repouso, inspiração profunda e tosse. Analisaram-se

os dados pelo Software Package for the Social Sciences (SPSS) versão 150. O

nível de significância foi p< 0,05. Resultados: Observou-se que a dor apresentou

Anais da III Mostra Acadêmica de Fisioterapia – junho de 2011

50

maiores escores durante a tosse e inspiração profunda, respectivamente e detectou-

se que com o passar dos dias a dor diminuiu. Conclusão: A influência da dor foi

classificada pelos pacientes como moderada no 1º PO e leve no 4º PO durante a

tosse e inspiração profunda, isso nos mostra que a fisioterapia é fundamental no

pós-operatório para garantir uma recuperação mais rápida e sem sofrimentos.

Palavras chaves: Dor, pós operatório, cardiopatia, doenças cardiovasculares

56. SÍNDROME DE MARFAN

Bárbara de Oliveira Moura*, Micaele Kedma Ribeiro de Moraes*; Jullieth Nadja

da Silva*; Amanda Sanches Lima*; Luciana Caetano Fernandes**.

* Acadêmicos do curso de Fisioterapia – UniEvangelica.-GO

** Docentes do curso de Fisioterapia – UniEvangelica – GO

Introdução: A Síndrome de Marfan (SMF) é uma doença hereditária do tecido

conjuntivo, onde a pessoa apresenta alterações cardiovasculares, esqueléticas.

Objetivos: Neste estudo avaliou-se a causa genética da SMF, os sintomas e a

importância da fisioterapia no tratamento desta enfermidade através de revisão

da literatura. Resultados: A SMF é causada por mutações no lócus do gene da

fibrilina-1 (FBN1). O gene FBN-1 foi localizado no cromossomo 15q21 e é

composto de 65 exons. Trata-se de uma doença autossômica dominante. A

fibrilina é uma proteína que constitui as fibras elásticas presentes no tecido

conjuntivo. Essa proteína é um componente da malha microfibrilar que se

apresenta amplamente distribuído por todo o corpo. Devido a letraçãod esta

proteína ocorre alterações cardiovasculares, esqueléticas e oftalmológicas,

podendo ocorrer: hipermobilidade das articulações, estatura elevada, dedos

longos (aracnodactilia), desvio da coluna, lesões da artéria aorta; miopia e

descolamento da retina. A principal causa de morte prematura nos pacientes

afetados pela síndrome é dilatação progressiva da raiz da aorta causando

incompetência e dissecção aórtica. O tratamento fisioterapêutico é fundamental

uma vez que possui atuação em diversos sistemas tais como locomotor,

cardiovascular e respiratório. No aparelho locomotor, o tratamento tem como

objetivo minimizar as deformidades esperadas nestes pacientes tais com cifose,

escoliose, aracnodactilia. . A hipermobilidade das articulações faz com que estes

indivíduos sejam mais propensos a desenvolver lesões e luxações, situação que

também deve ser associada ao processo preventivo e curativo com a fisioterapia.

Esses pacientes apresentam deformidades e limitação crônica da caixa torácica,

tendo maior probabilidade ao desenvolvimento de doenças respiratórias

restritivas. As principais complicações pulmonares são: bronquiectasia, bolhas

enfizematosas, pneumotórax espontâneo e fibrose pulmonar. O

acompanhamento fisioterapêutico nesses pacientes visa à manutenção dos

volumes e capacidades pulmonar. No sistema cardiovascular a fisioterapia busca

melhorar o condicionamento cardiorrespiratório e musculoesquelético, através

da realização de exercícios planejados e sob monitorização continua por serem

pacientes classificados como indivíduos de risco. Normalmente se dá preferência

a atividades aeróbias e de baixa intensidade, impedindo-se a associação com

exercícios que ofereçam impacto ou componente isométrico. O

acompanhamento fisioterapêutico visa à manutenção dos volumes e capacidades

Anais da III Mostra Acadêmica de Fisioterapia – junho de 2011

51

pulmonar. CONCLUSÃO: Concluiu-se que a Fisoterapia é fundamental no

tratamento da SMF, melhorando a qualidade de vida do paciente.

Palavras-Chaves: Genética, fisioterapia, síndrome de Marfan, fibrilina.

57. TÉCNICAS DE REABILITAÇÃO AQUÁTICA PARA A

FIBROMIALGIA

Beatriz Benny Sungaila Pereyra*, Daiane Gomes da Silva*, Gabrielly Erika

Barbosa*, Juliana Maria de Carvalho*, Priscylla Cristina Bastos Barbosa*,

Virgínia Oliveira Guerra* e Welton Dias Barbosa Vilar **

* Acadêmicos do curso de Fisioterapia – Faculdade Anhanguera de Anápolis - GO

** Docentes do curso de Fisioterapia – Faculdade Anhanguera de Anápolis

/UniEvangelica – GO

Introdução: A fibromialgia é uma síndrome reumática não-articular,

apresentando principalmente dor difusa e crônica, distúrbios de sono e fadiga. Sua

incidência é de 1 à 5% no mundo, sendo mais frequente em mulheres entre os 40

e 60 anos de idade. É caracterizada por aproximadamente 11 à 18 pontos

específicos, os chamados “tender points” que são dolorosos à palpação. A

fisiopatologia é descrita como alterações no sistema muscuesquelético

acreditando-se como causa primária, pois, é o primeiro sintoma a ser aparecido, já

no sistema neuroendócrino pacientes com fibromialgia apresentam durante a noite

uma redução na excreção urinária de cortisol e alteração na taxa de secreção de

cortisol, e um terço desses pacientes exibem baixos níveis de ILGF-1, um peptídeo

relacionado ao hormônio de crescimento. Objetivos: Abordar os métodos de

reabilitação aquática que mostra eficiência nos resultados. Metodologia: Este

estudo de breve revisão, escrito para uma rápida discussão do tema, na disciplina

fisioterapia geral II, do Curso de Fisioterapia da Faculdade Anhanguera de

Anápolis abordou artigos por intermédio de buscas exploratórias utilizando o

banco de dados eletrônicos: Scielo, Google Acadêmico, e acervo bibliográfico da

Faculdade Anhanguera . Foram encontrados 3 artigos no idioma português, e 4 livros

na área de fisioterapia reumatológica. Resultados: Foi relatado que no início do

tratamento as pacientes sentiam muita dor em certos pontos, sendo que no final já

não a referiam mais ou se apresentava em grau I. Houve então uma melhora

significativa na intensidade da dor. Conclusão: A partir dos dados observados

neste trabalho, conclui-se que a atuação da fisioterapia utilizando as técnicas de

reabilitação aquática em pacientes com fibromialgia tem sido determinantes para

uma melhora, não apenas sintomatológica, mas também, em todos os seus

desempenhos do dia-a-dia e vem contribuindo sobretudo, para a melhora da

qualidade de vida destes pacientes.

58. A ERGONOMIA E O AMBIENTE DO TRABALHADOR

Bruna Lorrana de Oliveira Chaves*; Cristiana Martins Moreira*; Ilselena Carneiro

Soares*; Welton Dias Barbosa Vilar**.

* Acadêmicos do curso de Fisioterapia – UniEvangelica.-GO

Anais da III Mostra Acadêmica de Fisioterapia – junho de 2011

52

** Docentes do curso de Fisioterapia – UniEvangelica – GO

Introdução: A ergonomia está relacionada ao entendimento das interações entre

os seres humanos e outros elementos, a fim de aperfeiçoar o bem estar humano e

o desempenho global dos trabalhadores. Dentro da ergonomia, a antropometria

trata das medidas físicas do corpo humano juntamente com a postura onde, o

trabalhador terá um suporte à sua atividade gestual e visual influenciada pelas

características antropométricas do operador e características formais e

dimensionais dos postos de trabalho. A postura irá possibilitar o conforto ao

indivíduo e proporcionar a prevenção de acidentes e do aparecimento de

patologias específicas para determinado tipo de trabalho. Objetivos: Analisar, a

partir de uma revisão teórica, sobre os principais riscos ergonômicos e sobre os

fatores que oferecem uma carga excessiva para o trabalhador. Metodologia:

Este estudo de breve revisão, escrito para uma rápida discussão do tema, na

disciplina saúde Coletiva, do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário de

Anápolis, abordou estudos publicados nos últimos 5 anos, por intermédio de

buscas exploratórias utilizando o banco de dados eletrônicos: Scielo, Google

Acadêmico, Biblioteca Central da UniCamp e USP e acervo bibliográfico da

Centro Universitário. Foram encontradas 6 publicações no idioma português,

sendo 4 artigos de periódicos e 2 livros na área de fisioterapia coletiva.

Resultados: A análise ergonômica do trabalho refere-se a NR17 e à Ergonomia

de forma abrangente, incluindo um estudo detalhado dos postos de trabalho a

fim de detectar os fatores de riscos ocupacionais capazes de fornecer subsídios

para as soluções ergonômicas para a empresa, adequando-a à legislação. A

avaliação ergonômica está diretamente ligada à ergonomia de manutenção

(corretiva) onde o trabalho é analisado conforme a tarefa que já é executada.

Conclusão: O trabalho da ergonomia em geral, está aplicado mais

objetivamente na contribuição para a promoção da segurança e bem-estar do

trabalhador e consequentemente a eficácia dos sistemas nas quais elas se

encontram envolvidas, preconizando essas adaptações antropométricas e

posturais dos trabalhadores dentro de suas exigências trabalhistas

Palavras-chave: riscos ergonômicos, saúde trabalhador, saúde ocupacional

59. CINESIOTERAPIA LABORAL NO AMBIENTE

ADMINISTRATIVO

Danielle Silva Carvalho*, Isabelly Munyse Pereira Silva* e Roberta da Silva

Gomes Oliveira*e Welton Dias Vilar**

* Acadêmicos do curso de Fisioterapia – UniEvangelica.-GO

** Docentes do curso de Fisioterapia – UniEvangelica – GO

Introdução: A ergonomia pode ser entendida como as leis que regem o trabalho,

buscando a perfeita integração entre as condições de trabalho, conforto, segurança

e eficiência do trabalhador. Sendo assim a cinesioterapia laboral insere-se nesse

contexto uma vez que, tem por objetivo melhorar a qualidade de vida dos

funcionários de uma empresa, atuando na promoção da saúde, prevenção de

doenças ocupacionais, redução de acidentes de trabalho, aumentando assim a

Anais da III Mostra Acadêmica de Fisioterapia – junho de 2011

53

produtividade no trabalho, sendo que esta difere-se da ginástica laboral por ter um

público alvo específico. Objetivos: A partir de uma revisão de literatura este

estudo tem por objetivo descrever a importância da cinesioterapia laboral na área

administrativa de uma empresa e os principais exercícios específicos para esse

público. Metodologia: Pesquisa bibliográfica realizada em bases de dados virtuais

e livros. As fotos ilustrativas foram tiradas pelos autores, que simularam os

exercícios que podem ser prescritos para tais funcionários. Resultados e

Discussão: Os benefícios da cinesioterapia laboral vem sendo bastante estudados,

pois muitas empresas vêm implantando essa modalidade, visando diminuir o

número de patologias ocupacionais, denominadas DORT (Distúrbios

Osteomusculares Relacionados ao Trabalho). Os exercícios realizados são,

basicamente, de relaxamento, alongamento e respiratórios. Considerações Finais:

Muitas lesões ocupacionais podem ser previsíveis e sujeitas à prevenção, por isso

os exercícios no ambiente de trabalho são tão importantes, proporcionando

benefícios físicos, motivacionais e produtivos.

Palavras-Chaves: cinesioeterapia laboral, fisioterapia, DORT.

60. HEMODINÂMICA NA GESTAÇÃO: UM ENFOQUE CRÍTICO

E FUNCIONAL PARA AS ATIVIDADES BÁSICAS DA VIDA DIÁRIA

Karleane Dias da Silva Galvão e Welton Dias Barbosa Vilar*

Docente do curso de Fisioterapia – Faculdade Anhanguera de Anápolis

/UniEvangelica – GO

Introdução: O sistema cardiovascular é notadamente afetado durante a gestação,

pois ocorrem importantes alterações em seu comportamento hemodinâmico

praticamente durante toda a gestação, estas poderão prevalecer até o último

trimestre. Com isso, profundas repercussões ocorrerão na realização de suas

atividades básicas de vida diária (ABVD’s), como lavar roupa e limpar a casa.

Objetivos: o objetivo desta pesquisa foi analisar a alteração cardiovascular da

gestante e seus efeitos sobre a realização das atividades básicas de vida diária.

Metodologia: Esta pesquisa é do tipo quantitativo, a partir de um estudo de campo

e foi analisada e descrita por meio do método descritivo. Participaram da pesquisa

42 mulheres com o período gestacional da 20ª a 23ª, da 24ª a 27ª e da 28ª a 31ª

semanas, onde foram selecionadas para compor 03 grupos: G1: 05 meses de

gestação, G2: 06 meses de gestação e G3: 07 meses de gestação. Estas poderiam

ser primigestas ou multíparas e não devendo apresentar doença hipertensiva

específica da gestação (DHEG) decorrente desta gestação e sim com pressão

arterial (PA) controlada, com valores sistólicos entre a 130 mmHg e diastólica

entre 70 à 90 mmHg, que praticava ou não exercícios físicos. Outro critério de

seleção que foi considerado, de acordo com o estudo de Framing que foi a faixa

etária. Teve como parâmetro de avaliação os seguintes dados: pressão arterial

(PA), freqüência cardíaca (FC) e perimetria de membros inferiores. Coincidindo

com as datas das avaliações, também foi aplicado um questionário para obtenção

de dados referentes às atividades básicas de vida diária (ABVD’s) de cada grupo.

Para tanto, foi considerado o questionário de Atividades Básicas de Vida Diária

Anais da III Mostra Acadêmica de Fisioterapia – junho de 2011

54

(ABVD’s) para gestantes, criado pela própria pesquisadora do projeto e este não

foi aplicado de forma de entrevista, para que hipótese alguma viesse a intervir nos

resultados. Resultados: As gestantes que não praticavam atividades físicas foram

as que mais relataram ter algum distúrbio do sono e maior índice de afastamento

do trabalho. As multíparas foram as que apresentaram maior média de pressão

arterial e as com período gestacional menor, foram as que tiveram maiores

dificuldades na realização das ABVD’s. Conclusão: Podemos concluir que as

alterações cardiovasculares têm importantes influências nas ABVD’s das

gestantes, afetando assim na qualidade de vida das mesmas.

Palavras-chaves: Funcionalidade, gestantes, alterações cardiovasculares

61. DISTROFIA MUSCULAR DE DUCHENNE

José Alexandre Vicente da Silva Júnior, Rodrigo Soares de Almeida, Robson da

Silva Maria, Thaís Vitor Xavier, João Carlos Alexandre Alves e Luciana Caetano

Fernandes**.

* Acadêmicos do curso de Fisioterapia – UniEvangelica.-GO

** Docente do curso de Fisioterapia – UniEvangelica – GO

Introdução: A Distrofia Muscular Progressiva do tipo Duchenne (DMD) é uma

doença genética ligado ao sexo, caracterizada pela falta da proteína distrofina na

membrana do músculo, que leva à fraqueza muscular generalizada e progressiva, e

à deterioração funcional. Com o avanço da doença, os pacientes tornam-se cada

vez mais dependentes nas atividades de vida diária (AVD) e a demanda de

cuidado aumenta progressivamente. Esse trabalho tem por objetivo descrever a

alteração genética bem como, caracterizar a doença e a importância da Fisioterapia

no tratamento dos pacientes portadores de DMD. Metodologia: Estudo de revisão

onde foi feito uma busca bibliográfica, em base de dados (google) utilizando as

seguintes palavras chave: distrofia muscular, gene, distrofina e fisioterapia.

Resultados: A DMD é causada por um gene defeituoso que codifica a distrofina,

que está localizado no Xp21. A falta desta proteína leva ao enfraquecimento e

posteriormente à atrofia progressiva dos músculos, prejudicando os movimentos e

levando a deterioração funcional além do retardamento mental. Essa proteína é

responsável por estabilizar a membrana da fibra muscular. Sem a distrofina

ocorrem pequenos rompimentos da fibra muscular, provocando micro furos que

aumentam à passagem de Ca++

para dentro da célula, levando essa fibra a necrose.

As fibras necrosadas vão sendo substituídas por células satélites que originam

novas fibras, até que a frequência de destruição celular seja tão grande que o

tecido seja substituído por tecido adiposo e conjuntivo. É nesse estágio que a

debilidade muscular começa, ficando cada vez mais grave, tendo a pessoa

dificuldade de se movimentar. Essas pessoas geralmente ao entrar na adolescência

tornam-se cadeirantes. Um estudo feito por Wicksell et al. compararam o

desenvolvimento neuropsicológico de um grupo de pacientes com DMD com um

grupo controle de indivíduos normais, e observaram que a performance do grupo

com DMD foi significativamente pior. Em relação ao tratamento, estudos têm

mostrado que os esteróides podem lentificar a progressão da doença e retardar a

perda da marcha, já que estimulam a proliferação dos mioblastos, promovendo

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regeneração muscular. A fisioterapia é importante para manter o tônus muscular e

evitar a degeneração, sendo indicado exercícios passivos. Foi verificado que após

a introdução da ventilação mecânica nos estágios tardios da doença, a média de

idade do óbito aumentou para 24,3 anos. Conclusão: A DMD é uma doença

genética em que a Fisioterapia tem importante papel em melhorar a qualidade de

vida e aumentar a expectativa de vida dessas pessoas.

Palavras-chaves : Distrofia muscular, Duchenne, gene, fisioterapia

62. ASPECTOS LEGAIS DA SAÚDE DO TRABALHADOR

Simônia Nunes Jacques*,Eva Tailyne da Trindade Oliveira*; Patrícia Cândida

Barbosa*e e Welton Dias Vilar**

* Acadêmicos do curso de Fisioterapia – UniEvangelica.-GO

** Docentes do curso de Fisioterapia – UniEvangelica – GO

Introdução: O fisioterapeuta do trabalho vem atuando em diversos programas de

promoção e prevenção em saúde e em termos de políticas públicas vem

contribuindo para a difusão das diretrizes e marcos teóricos preconizados para a

saúde do trabalhador. Objetivo: Analisar a principal legislação existente para a

saúde do trabalhador que asseguram as políticas de promoção de saúde.

MetodologiA: Foi realizada uma revisão bibliográfica, em fonte literária

encontrada na biblioteca central do Centro Universitário de Anápolis -

UniEvangélica e em artigos científicos nas bases de dados online. Resultados e

Discussão: A promoção da saúde é definida como o processo de capacitação da

comunidade para atuar na melhoria da sua qualidade de vida e saúde. A prevenção

é definida como ação antecipada baseada na história natural que torna improvável

o progresso posterior da doença. Segundo a Lei Orgânica de Saúde (Lei 8.080), a

saúde do trabalhador é o conjunto de atividades destinadas à promoção e proteção

da saúde dos trabalhadores submetidos aos riscos e agravos advindos das

condições do trabalho.Há diversas normas que regulamentam os aspectos da saúde

do trabalhador, como NR- 1, NR- 4, NR- 5, NR-9, NR- 17, entre

outras.Considerações Finais: Através do estudo pode-se constatar a importância

dos cumprimentos das normas reguladoras para que seja possível cumprir as

políticas de promoção da saúde. Cabe salientar, que estas medidas vêm

contribuindo para a implantação de programas que além da promoção da saúde,

como também a prevenção e adaptação do trabalho, pois tais projetos geram

benefícios para a empresa e para o trabalhador

Palavras-chaves: saúde ocupacional, saúde do trabalhador, fisioterapia

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63. ANÁLISE DE PARAMETROS ANTOPOMÉTRICOS E DE

DESEMPENHO DAS CAPACIDADES FISICAS EM ATLETAS DE FUTSAL PROFISSIONAL NA PRÉ TEMPORADA

Rogério Garcez Couto1, Iransé de Oliveira Silva

2, Danillo Trompieri

Silveira3,Arisson Ribeiro e Silva

4 e Aluysio Gonçalves Ferreira

4.

1. Educador Físico, Uni-Evangélica

2. Docente. de Educação Física. Uni-Evangélica

3 .

Educador Física-, UFG –GO

4. Fisioterapeuta

O futsal vem sofrendo ao longo de sua história um processo de evolução, dentro

deste processo a preparação física tem merecido destaque especial. O processo

de estruturação do treinamento no futsal se faz necessário pelo fato de ser um

esporte de alta complexidade. Sendo assim, o presente estudo teve como

objetivo analisar o perfil antropométrico e de desempenho das principais

capacidades físicas utilizadas por atletas de futsal profissional na Pré -

Temporada. Foram analisados dezoito 18 atletas de futsal profissionais do sexo

masculino com idade entre 18 e 33 anos (x=24,77 ± 4,94), peso (x=73,24 ± 7,41

kg), estatura (x=177,14 ± 0,05 cm) pertencentes à equipe profissional do

Anápolis futsal “Super Bola”,que disputa a Liga Nacional 2011, todos com

histórico de no mínimo 2 anos de treinamento na modalidade, os quais foram

submetidos a avaliações antropométricas de massa corporal(kg), estatura (m), o

índice de massa corpórea (IMC) por meio do quociente massa corporal/estatura2,

IMC (x=23,16 ± 2,27), Flexibilidade Wells (x=26,06,14 ± 8,09) cm Para a

estimativa da composição corporal utilizou-se a técnica de espessura de dobras

cutâneas (EDC) protocolo (Falkner – 4 dobras) % G (x=12,95 ± 3,26). Para

análise de desempenho físico a força explosiva foi avaliada através do teste de

impulsão vertical – Jump Test (x=47,58 ± 3,77). Os principais resultados médios

encontrados para o teste de esforço aeróbio “yo-yo intermitent recovery 2”

foram: VO2máx: (51,68 ± 3,68) ml/kg/min; Velocidade Média no limiar

anaeróbico: (17,07 km/h ± 1,09); distância percorrida no yo-yo: (1819,44 ±

438,29),com média de FC inicial 86 ± 9,44 bpm e média FC Final (166,45 ±

7,75) bpm ; Para o teste anaeróbio 1000m realizado em uma pista de 400m

demarcada a cada 50m obtivemos tempo médio (x=3min 37 seg ±0,20) com

VO2máx: 54,37 ± 1,59 ml/kg/min, ao final observou-se que todas as variáveis

obtiveram valores médios semelhantes aos encontrados na literatura

estabelecidos para atletas de futsal profissional. Verificou-se que o desempenho

apresentado, obtiveram valores importantes para nortear a performance

individual de cada atleta e determinar o controle de carga adequado ao

desenvolvimento dos níveis individuais de desempenho ao longo da temporada.

Conclui-se que as variáveis avaliadas nesta pesquisa foram analisadas na pré –

temporada e que a identificação do perfil antropométrico e o diagnóstico do

estado inicial de treinamento do grupo de atletas, seja uma referência na

elaboração e planificação de treinamentos em busca do rendimento ideal ao

longo do macrociclo.

Palavras-chave: Futsal;Preparação Física;Avaliação Física.

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