Ilustração de moda 2019 - Portal Expresso
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GOVERNO DE GOIÁSSecretaria de Estado de Desenvolvimento e Inovação
Subsecretaria de Ciência, Tecnologia e InovaçãoSuperintendência de Capacitação e Formação Tecnológica
Ilustração de moda2019
Ilustração de Moda
ETAPA TÉCNICO EM MODA
Janeiro 2019
Ficha Catalográfica
Referências para Oferta de Cursos na Modalidade a
Distância no Âmbito da Rede Itego
Governador do Estado de GoiásRonaldo Ramos Caiado
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Secretário Interino e Subsecretário de Ciência e Tecnologia e InovaçãoMárcio César Pereira
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Coordenadora Geral do PronatecLudmilla Alves Danas Gonçalves
Supervisão Pedagógica e EaDMaria Dorcila Alencastro Santana
Tânia Mara Lopes Ribeiro
Professor ConteudistaTânia Mara Collyer Pinheiro
Projeto GráficoMaykell Guimarães
DesignerDiogo Freire
Revisão da Língua Portuguesa Cícero Manzan Corsi
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Apresentação
Empreendedorismo, inovação, iniciativa, criatividade e habilidade para trabalhar em equipe são alguns dos requisitos imprescindíveis para o
profissional que busca se sobressair no setor produtivo. Sendo assim, destaca-se o profissional que busca conhecimentos teóricos, desenvolve experiências práticas e assume comportamento ético para desempenhar bem suas funções. Neste contexto, os Cursos Técnicos oferecidos pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento e Inovação (SEDI) visam a garantir o desenvolvimento dessas competências.
Com o propósito de suprir demandas do mercado de trabalho em qualificação profissional, os cursos ministrados pelos Institutos Tecnológicos do Estado de Goiás, que compõem a REDE ITEGO, abrangem os seguintes eixos tecnológicos, nas modalidades EaD e presencial: Saúde e Estética; Desenvolvimento Educacional e Social; Gestão e Negócios; Informação e Comunicação; Infraestrutura; Produção Alimentícia; Produção Artística e Cultural e Design; Produção Industrial; Recursos Naturais; Segurança; Turismo; Hospitalidade e Lazer, incluindo as ações de Desenvolvimento e Inovação Tecnológica (DIT), transferência de tecnologia e promoção do empreendedorismo.
Espera-se que este material cumpra o papel para o qual foi concebido: servir como instrumento facilitador do seu processo de aprendizagem, apoiando e estimulando o raciocínio e o interesse pela aquisição de conhecimentos, ferramentas essenciais para desenvolver sua capacidade de aprender a aprender.
Bom curso a todos!Secretaria de Estado de Desenvolvimento e Inovação (SEDI).
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SumárioINTRODUÇÃO
UNIDADE IO desenho no design de moda 11
1.1 A ilustração de moda ao longo da história 111.2 A ilustração de moda 211.3 O desenho livre e o esboço 221.4 O desenho técnico 24
O croqui na ilustração de moda 26
UNIDADE II2.1 O corpo e a roupa: construção do corpo de moda 272.2 O desenho de moda muito além do que se vê 302.3 Como se desenha um rosto? 302.4 A costura através do desenho (a criação do croqui) 312.5 A ilustração digital 332.4 O estilista/designer e ilustrador 35
Referências 36
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Recursos Didáticos
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VOCABULÁRIOO dicionário sempre nos ajuda a
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dar uma forcinha para você e trouxemos, para dentro da apostila, as definições mais importantes na construção do seu conhecimento.
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INTRODUÇÃO
Olá, aluno (a),Neste primeiro módulo, você estudará o desenho no design de moda como meio de seexpressar, comunicar, representar e projetar uma roupa através de técnicas e habilidades que serãodesenvolvidas por meio da prática do desenho.Este caderno didático pretende contribuir para o seu maior entendimento sobre a ilustraçãode moda, auxiliando-o na pesquisa e nos estudos acerca do desenho de moda como instrumentoútil para uma criação autoral e artística.Os objetivos propostos para este estudo são: estudar e utilizar algumas normas sobre ospadrões do desenho técnico, direcionadas ao desenho de moda e a suas proporções para que oaluno crie uma identidade por meio da ilustração de moda; criar novas propostas de ilustração decroquis de moda com caráter expressivo e pessoal; pesquisar e estudar sobre a ilustração de modaao longo da história e sobre o processo de criação de uma peça ou traje através do croqui.Sendo assim, veja que esta unidade está dividida em quatro subtópicos:1.1 A ilustração de moda ao longo da história1.2 A ilustração de moda1.3 O desenho livre e o esboço1.4 O desenho técnicoCada um destes contribuirá para o seu maior entendimento sobre a ilustração de moda. Porisso, fique atento aos recursos didáticos presentes em nosso caderno. Eles foram planejados com oobjetivo de reforçar conteúdos e oportunizar novos aprendizados.
Bons estudos!!!
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O desenho no design de moda
UNIDADE I
1.1 A ilustração de moda ao longo da história
Como estudar a história da ilus-tração de moda sem relembrar a componente história da indumen-tária e os aspectos que influencia-ram os estilos passados? A ilustra-ção de moda inicia no século XVI, período das navegações. No século XV foram os primeiros registros de ilustrações e gravuras de Israhel Van Mekenem (DUARTE, 2010).
Nesta época, a técnica utilizada era a xilogravura. O artista utilizava um buril e uma prancha de madei-ra para esculpir e deixar em relevo o desenho que desejava. Em se-guida, passava a tinta nessa super-fície, transpassando para o papel ou tecido, criando uma forma de estamparia. Essa técnica possibili-tava um desenho para cada bloco esculpido, sendo de alto custo. A xilogravura foi pioneira na história da impressão e facilitava o acesso a novos tipos de técnicas, que futu-ramente foram utilizados em livros e revistas.
No período que compreende o século XVII, surgiu o jornalismo de moda e os almanaques, ganhando des-taque as ilustrações voltadas para o público feminino através da Revista Le Mercure Galant,fundada por Jean Donneau de Visé, que retratava a vida da corte, o comportamento da nobreza e aforma com que eles se vestiam; eram matérias que satirizavam o estilo de vida daquela época (DUARTE, 2010).
Endereço da imagem: http://photobucket.com/gallery/user/gluckliche-eme/media/cGF0aDpNZWNrZW5oYW0vMjMuanBn/?ref
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Fonte: http://photobucket.com/gallery/user/gluckliche-eme/media/cGF0aDpNZWNrZW5oYW0vMjMuanBn/?ref
Curiosidade sobre a Revista Le Mercure Galant: nasceu na França, mais precisamente em Paris. Era uma revista semanal chamada Le Mercure Galant (O MercúrioElegante), criada em 1678, por Jean Donneau de Visé. O nome da revista foi escolhidofazendo referência ao Deus Mercúrio, que na mitologia grega era o mensageiro dos deuses, aquele que transmitia as mensagens com velocidade.
SAIBA MAIS
https://www.wefashiontrends.com/conheca-a-primeira-revista-de-moda-da-historia-a-le-mercure-galant/
No século XVIII, as ilustrações de moda apareceram com maior frequência e mais técnicas, publicadas na Revista Le Cabinet des Modes ou Les Modes Nouvelle, a primeira revista de moda francesa com uma tiragem quinzenal e exemplares de apenas oito páginas. As ilustrações vinham em catálogos de moda coloridos, de-senhados à mão, valorizando acessórios como chapéus, perucas e joias, que eram símbolos de status social (DUARTE, 2010).
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No final do século XX, o artista e designer Alphonse Mucha criou ilustrações no estilo Art Nouveau, mar-cando o início do design moderno através de suas formas orgânicas e florais. A mulher que o artista retratava era de elegância dramática e forma abatida.
Fonte: https://jazzymanner.wordpress.com/2015/06/29/curiosity-the-first-fashion-magazine/
Fonte: WikiArt.org Fonte: WikiArt.org
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No final do século XIX e início do século XX, iniciou-se a criação de cartazes no estilo Art Nouveau. Este estilo, aliás, marcou o início do design moderno, cujo artista e ilustrador Alphonse Mucha era seu principal expoente. Através de suas formas orgânicas e motivos botânicos, representava a mulher de forma abatida, com cabelos esvoaçantes e elegância dramática. Ainda no século XX, duas grandes e famosas revistas femininas, Harper’s Bazaar e Vogue, tinham como editor responsável Arthus Bldwin Turnure, destacando-se as capas ilustradas do artista George Plank (SOARES, 2011).
Fonte: http://www.cutedrop.com.br/2011/11/capas-de-revistas-de-moda-ilustradas/
A ilustração de moda no período da Primeira Guerra Mundial sofreu uma queda e se enfraqueceu com o aparecimento da indústria cinematográfica e seu rápido crescimento, demandando estilistas e figurinistas.
Estilistas como Coco Chanel e Madame Vionnet lideraram um movimento que liberou as mulheres dos espartilhos, babados e panos. A praticidade era sinônimo de elegância, e isso foi retratado pelas ilustrações de Eduardo Garcia Benito, Guillermo Bolin e Dougras Pollard, que ilustravam mulheres magras com silhueta alongada, surgindo então um novo padrão de beleza.
Os ilustradores faziam parte de um novo movimento artístico e assumiram a Art Déco em seus trabalhos em substituição ao estilo Art Nouveau (HOPKINS, 2011).
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Fonte: https://youwearthatwell.wordpress.com/
Fonte: https://chezlorraines.com
Segundo Hopkins (2011), nos anos de 1930, a silhueta feminina esbanjava sensualidade, e as ilustrações de moda apareciam com mais suavidades e cor, influenciadas pelo movimento surrealista. O período en-tre as duas grandes guerras (1918-1939) foi denominado “os anos loucos”, expressão usada para retratar um momento de insatisfação, desequilíbrio e contradições, sendo que a vontade predominante era viver somente o presente.
Com esse turbilhão de acontecimentos, surgiram diversos movimentos artísticos, conhecidos como “vanguardas europeias”, que englobavam o Surrealismo, Futurismo, Cubismo e Dandismo.
O surrealismo, tal como o encaro, declara bastante o nosso não-conformismo absoluto para que pos-sa ser discutido trazê-lo, no processo do mundo real, como testemunho de defesa. Ao contrário, ele só pode justificar o estado completo de distração da mulher em Kant, a distração das “uvas” em Pasteur, as distrações dos veículos em Curie são a esse respeito profundamente sintomáticos. Este mundo só relati-vamente está à altura do pensamento, e os incidentes deste gênero são apenas os episódios até aqui mais marcantes de uma guerra de independência, da qual tenho o orgulho de participar. O surrealismo é o “raio invisível” que um dia nos fará vencer os nossos adversários. “Não tremes mais, carcaça.” Neste verão as rosas são azuis, a madeira é de vidro. A terra envolta em seu verdor me faz tão pouco afeito quanto um fantasma. VIVER E DEIXAR DE VIVER. É QUE SÃO SOLUÇÕES IMAGINÁRIAS. A EXISTÊNCIA ESTÁ EM OUTRO LUGAR (BRETON, 1924).
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É QUE SÃO SOLUÇÕES IMAGINÁRIAS. A EXISTÊNCIA ESTÁ EM OUTRO LUGAR (BRETON, 1924). SURREALISMO, s.m.
Automatismo psíquico em estado puro, mediante o qual se propõe exprimir, verbalmente, por escrito, ou por qualquer outro meio, o funcionamento do pensamento. Ditado do pensamento, suspenso qualquer contro-le exercido pela razão, alheio a qualquer preocupação estética ou moral (BRETON, 1924).
Artista: Salvador Dali. Artista: Salvador Dali. Fonte: https://mundoeducacao.bol.uol.com.br Fonte: http://artesurrealistamichelle.blogspot.com
SURREALISMO, s.m. Automatismo psíquico em estado puro, mediante o qual se propõe exprimir, verbalmen-te, por escrito, ou por qualquer outro meio, o funcionamento do pensamento. Ditado do pensamento, suspenso qualquer controle exercido pela razão, alheio a qualquer preocupação estética ou moral (BRETON, 1924).
As ilustrações neste período receberam influências diretas desses movimentos ar-tísticos, criando características próprias e autênticas. No Brasil, o Surrealismo atuou diretamente no Movimento Modernista, que teve como principal precursor o escritor Oswaldo de Andrade. No pós-guerra (1945), os estilos de ilustrações valorizavam uma silhueta mais feminina, na qual os estilistas e designers inseriram tecidos às ilustrações.
SAIBA MAIS
https://www.todamateria.com.br/surrealismo
Christian Dior foi um ícone da moda da alta costura. Ele foi o criador do estilo new look, seus vestidosultrapassavam as barreiras da elegância e viraram objetos de desejo entre as mulheres da época.Dono de uma mente criativa e fascinante, Dior marcou época por inovar, quebrar tendências e lançar uma moda luxuosa e glamorosa. Era dono de um temperamento difícil e complicado, com habilidades para o desenho e as ilustrações precisas e direcionadas para o púbico feminino (HOPKINS, 2011).
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Fonte: https://news.fitnyc.edu
Fonte: http://bolsaartemodaufc.blogspot.com
Christian Dior foi um ícone da moda da alta costura. Ele foi o criador do estilo new look, seus vestidosultrapassavam as barreiras da elegância e viraram objetos de desejo entre as mulheres da época.Dono de uma mente criativa e fascinante, Dior marcou época por inovar, quebrar tendências e lançar uma moda luxuosa e glamorosa. Era dono de um temperamento difícil e complicado, com habilidades para o desenho e as ilustrações precisas e direcionadas para o púbico feminino (HOPKINS, 2011).
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A década de 1960 foi marcada pela influência da cultura jovem, pelos estilos variados, pela moda unissex e pelo coletivo. Os desenhos eram trabalhados com canetas hidrográficas, lápis, giz de cera, aquarela, com perso-nalidade espontânea e dinâmica. Foi a década de libertação para as mulheres, com uso de materiais não conven-cionais, como acessórios e tecidos com estampas geométricas. Nesta época, surgiu o movimento artístico Pop Art, que tem como principal criador Andy Warhol e Roy Linchtenstein (MORRIS, 2007).
Endereço da imagem: http://www.bk-poster.de
Endereço da imagem: http://www.bk-poster.de
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Os anos 1960 foram marcados pelos grandes festivais de música, como o Woodstock, assumindo o caráter psicodélico e o movimento paz e amor da contracultura, chamado “a década da liberdade artística, liberdade de expressão e liberdade sexual”. Denominado Movimento Hippie, surgia um novo modo de viver em comu-nidade, coletivamente criando uma conexão com a natureza e o espírito, um grito em nome da liberdade, no qual se negavam as guerras e os valores sociais e morais tradicionais.
SAIBA MAIS Curiosidade: a palavra hippie, – de hip, hipsters, que vem de hep, quer dizer estar por dentro, descolado, bacana. Saiu na imprensa pela 1ª vez, no artigo “A New Haven For Beatniks”, em 5 de setembro de 1965, assinado pelo jorna-lista de San Francisco, Michael Fallon Cathel. Neste artigo, ele escreveu sobre o “Blue Unicorn”, um coffee house, usando o termo hippie para se referir à nova geração de beatniks, que se mudou de North Beach para Haight-Ashbury, distrito de S. Francisco. Mas tornou-se massificado pela mídia a partir de 1967, depois que o colunista Herb Caen, do “Crônica de S. Francisco”, passou a se referir a hippies, em suas colunas diárias.
Fonte: https://anos60.wordpress.com
Fonte: https://www.flickr.com Fonte: https://www.flickr.com
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Na década de 1970, a fotografia e as ilustrações de moda surgiram com um forte apelo psicodélico. Desenhos apareceram mais experimentais, e os desenhos de moda (croquis) vieram com uma linguagem mais artística e a utilização de materiais como tecidos, flores, pedras e materiais orgânicos (HOPKINS, 2011).
Fonte: https://www.tumblr.comFonte: https://issuu.com
Fonte: https://indulgy.com/Fonte: https://issuu.com Fonte: http://desenhodemodacuritiba.blogspot.com
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A evolução tecnológica, na segunda metade do século XX, causou um declínio na ilustração de moda devi-do aos processos fotográficos e de editoração, pois proporcionou rapidez e facilidade na criação e captura das imagens, obrigando os artistas a acompanharem esse desenvolvimento e a reverem seus conceitos e técnicas tradicionais. Novas técnicas foram surgindo, e a tecnologia cada vez mais evoluída passou a contribuir de forma dominante no trabalho dos designers e estilistas. As ilustrações de moda sofreram uma revolução, se estenden-do até os dias atuais (ARNHEIM, 1989).
1.2 A ilustração de moda
A ilustração de moda define-se pela expressão do desenho, seguida de informações textuais, englobando inúmeros trabalhos artísticos de autores na área do design e do estilismo. A ilustração pretende expressar algu-ma informação, podendo-se dizer que é uma característica do desenho. Sendo assim, a função da ilustração é: explicar, informar e até mesmo sintetizar qual a mensagem que se quer passar. Normalmente está direcionada ao ramo publicitário e artístico (SOARES; SILVA, 2010). Quando se trabalha uma ilustração de moda através de uma campanha publicitária, esse trabalho está voltado e embasado em um lançamento de alguma tendência, voltado para um público-alvo específico, de acordo com seu comportamento, estilo de vida e preferências. A ilustração de moda possibilita a utilização de técnicas como colagens, pinturas, material gráfico e tecidos, cabendo ao ilus-trador projetar suas impressões e interpretá-las de acordo com sua visão.
[...] pelo fato da moda ser uma expressão estética, a apropriação de imagens
também do universo das artes ajuda a fazer a interface entre as aparentemente
distintas áreas da arte e da moda, que por sua vez, em inúmeros momentos his-
tóricos acabam falando a mesma linguagem estética (GRAGNATO, 2008, p. 27).
Fonte: http://ocabide.com/wp-content/uploads/2016/03/set-it-free-outfit-inspired-by-valentino-couture-fall-2015-
collection.jpg. Acesso em: 15 ago. 2018.
Fonte: http://yoliinacio.com/as-diferencas-da-ilustracao-de-moda-vs-desenho-de-moda/
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As pinturas que carregam no tempo traços e im-pressões de uma época da história são caracterizadas como ilustrações. Através de valores culturais e estéti-cos, sobreviveram aos anos e tornaram-se marca regis-trada de um período na história que marcou aconte-cimentos e dialogou com um público (SOARES, 2011).
A ilustração ultrapassa as barreiras de um simples fazer artístico, fins e objetivos comerciais e ideológicos. Ela interpreta elementos culturais e sociais cheios de signos e significados, trazendo mensagens subjetivas ao consumidor (GRAGNATO, 2008).
A diferença entre a ilustração de moda e o croqui é que a ideia da ilustração está para a divulgação de um produto, buscando a vinculação de comportamentos, estilos e cultura, enquanto que, no croqui, o designer se preocupa com o detalhamento e as características para a materialização da sua ideia.
Nesse processo de identificação, a ilustração pro-põe novos comportamentos e propostas que tratam de lançamento e divulgação de um produto, uma ten-dência, influenciando um público através do despertar de um desejo de consumo.
Ilustração: Arturo Helena, 2006.
1.3 O desenho livre e o esboço
O desenho livre é a representação e expressão gráfica de ideias que surgem na mente daquele que possui habilidades e sensibilidades artísticas para a produção de moda. Livre de qualquer compromisso plástico com o resultado, não segue proporções e linhas sinuosas, pois trata-se de uma expressão intuitiva. O esboço é o dese-nho livre, sem seguir uma norma técnica. É a primeira representação, o primeiro passo concreto de um projeto de desenho, ou seja, a materialização da ideia do autor. No desenho de moda, o esboço não segue padrões técnicos, sendo a rapidez e simplificação de uma ideia, não utilizando sombreados, volumes, texturas e cores (GRAGNATO, 2008).
O desenho é uma linguagem que cria a possibilidade de expressão e comunicação de ideias visuais. No dese-nho de moda se transferem para o papel ideias que ainda não se materializaram com a finalidade de torná-las real, a partir de um processo de criação. O desenho, como ferramenta de comunicação para transmitir uma ideia através de etapas de um processo industrial, toma forma a partir das informações técnicas nele contidas e da visualização do projeto. O desenho é um projeto, o início do produto e a transmissão da ideia para o plano (GRAGNATO, 2008).
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Fonte: https://popmangatutorials.wordpress.com/
Fonte: https://tanianeiva.com.br/2010/04/30/as-etapas-da-pesquisa-de-moda/
Fonte: https://www.researchgate.net
O esboço possibilita a transmissão da ideia des-prendida de qualquer técnica, sem a preocupação com regras, medidas e proporções dentro de um es-paço infinito de estilização. O estilista ou o designer utiliza o esboço para transmitir e representar a ideia inicial para o papel. É uma “representação de for-mas sobre uma superfície através de linhas, pontos e manchas, com objetivo lúdico, artístico ou técnico”, ou, ainda, como “delineamento, esboço, elabora-ção” (FERREIRA, 1995).
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1.4 O desenho técnico
O desenho técnico, utilizado em escala in-dustrial, necessariamente precisa ser plano e preciso. É um desenho representado por 2D e 3D (forma bi e tridimensional).
Através de traços lineares, ele obedece a características técnicas próprias de represen-tação em uma superfície plana e pode ser fei-to através de softwares de desenho ou à mão livre.
Segundo Hopkins (2011) é importante que o designer conheça bem a estrutura da peça de roupa, obede-cendo as características técnicas de representação, ou seja, das proporções da silhueta do corpo humano e da própria roupa. Essa técnica vai proporcionar melhor detalhamento da peça, facilitando o profissional de mode-lagem identificar todas as informações inerentes à peça, como costura, detalhes de aviamentos etc.
Enquanto um dos principais processos na indústria do vestuário, o desenho técnico é a etapa que vai dar o entendimento e a materialização do croqui. É um desenho que não precisa de cor, e sim de detalhes para carac-terizar a estrutura da peça, que na indústria é de suma importância para agilizar a produtividade. Acompanhado de uma ficha técnica, o desenho técnico precisa ser planificado e, na ficha técnica, são descritas todas as expli-cações referentes à peça (HOPKINS, 2011).
Alguns exemplos de desenhos técnicos e fichas técnicas:
Fonte: www.audaces.com
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Atualmente existem softwares gráficos que possibilitam o design, oferecendo otimização de tempo e aprimorando a execução de desenhos técnicos, criando facilidade para toda a cadeia produtiva.
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O croqui na ilustração de modaUNIDADE II
Neste segundo módulo, você: estudará e aprenderá a construir e a entender o desenho da figura humana com foco na demonstração da roupa nas proporções e simetrias adequadas; demonstrará no desenho do croqui movimentos corporais: frente, perfil e costas, e conhecerá algumas técnicas para demonstrar linha, volume, movimento e texturas.
Os objetivos propostos para este caderno são: conhecer técnicas de desenho para representar a roupa na figura humana através do croqui de moda e desenhar o croqui com foco na demonstração da roupa com as devidas proporções e simetrias, representando estampas, texturas, acessórios e aviamentos.
Sendo assim, veja que esta unidade está dividida em quatro subtópicos:
2.1 O CORPO E A ROUPA - CONSTRUÇÃO DO CORPO DE MODA 2.2 A COSTURA ATRAVÉS DO DESENHO (A CRIAÇÃO DO CROQUI) 2.3 A ILUSTRAÇÃO DIGITAL 2.4. O ESTILISTA/DESIGNER E O ILUSTRADOR
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2.1 O corpo e a roupa: construção do corpo de mod
Para o designer, o início de um desenho de moda é pensar no modelo a ser criado, que tipo de corpo vai ser suporte para essa roupa, o que valorizar nesse desenho de corpo e quais detalhes mostrar. Independente das ideias do designer, é necessário que esse profissional se adeque à realidade do trabalho no qual está in-serido e com que finalidade se destina. Quem trabalha com criação entende que a pesquisa, a referência e o estudo são processos fundamentais para representar uma ideia através de um desenho e suas características.
Inicialmente, para comecar a traçar as primei-ras linhas para construir um desenho de corpo, é fundamental que se tenha em mente uma di-visão de cada parte do corpo, constituindo oito cabeças.
Para o designer, as técnicas para construção de um croqui de moda devem ser aplicadas para demonstrar os maiores detalhes possíveis, e o corpo pelo qual vai ser suporte para um modelo de roupa deve ser desenhado de pé e de fren-te, de preferência em uma postura relaxada. As proporções do corpo, normalmente representa-das pelos estilistas, são distorcidas, com cabeças desenhadas em tamanho menor e pescoços e pernas mais compridos do que no desenho com modelo vivo clássico. O corpo da figura humana pode ser configurado em três posições básicas: de frente, de lado e de costas, por meio do de-senho e da análise destas três possibilidades de visualizar a roupa, que possibilitam o traçado das linhas que dão movimentação, articulação e plás-tica da figura humana.
Fonte: https://dsfashiondesigner.wordpress.com/tag/croqui/ (fig 3)
Fonte: https://dsfashiondesigner.wordpress.com/tag/croqui/ (fig 1)
Fonte: https://dsfashiondesigner.wordpress.com/tag/croqui/ (fig 2)
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Fonte: https://dsfashiondesigner.wordpress.com/tag/croqui/(fig 4)
Fonte: https://dsfashiondesigner.wordpress.com/tag/croqui/(fig 5)
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Fonte: https://dsfashiondesigner.wordpress.com/tag/croqui/(fig6)
Fonte: https://dsfashiondesigner.wordpress.com/tag/croqui/(fig7)
No que diz respeito à constituição do corpo humano, nota-se que este é estruturado por meio de linhas simétricas e assimétricas. Quando é visto de frente, é mais amplo do que quando é visto lateralmente, ou seja, o corpo é mais largo na frente e nas costas e estreito nas laterais. É desta forma que se denomina a sua tridi-mensionalidade.
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A estrutura física e a proporção dos desenhos acima são evidenciadas pelos membros inferiores (pernas) alongados, elevando o tronco ao centro, ressaltando, assim, o tronco como membro importante para configurar o traje.
Dessa forma, percebem-se várias formas de representação da figura humana e proporções diante de mui-tas possibilidades de mostrar a roupa, que é entendida como objeto de decoração estética. Para o desenho de moda, essa representação e o estudo sobre o corpo e a roupa são fundamentais no processo de criação, antes do esboço, pois o resultado final corresponde à ideia inicial.
2.2 O desenho de moda muito além do que se vê
O design no seu processo de criação tem a intenção de fazer algo melhor a cada projeto pensado. Esse pro-jeto funciona como a ideia inicial do projeto de uma roupa ou um produto, para que estabeleça uma referência para tomada de decisões. Deste modo, a primeira ideia a ser passada para o
papel é o esboço e, logo depois, o croqui. A partir do croqui pronto, o primeiro passo é fazer apesquisa dos insumos que serão utilizados naquela peça: tecidos, cores, formas, aviamentos a serem desen-
volvidos. Estabelecido o projeto final, o desenho (croqui) vai assumir um papel técnico, no qual todas as fases do processo de produção se farão presentes (MORRIS, 2007).
2.3 Como se desenha um rosto?
Trata-se de uma parte extremamente importante do corpo, considerado o principal ponto focal, visto que a face tem grande importância na expressão final. No croqui, o desenho da face não é tão relevante no produto de moda, apenas se for representar acessório de pescoço e cabeça.
Abaixo, esquema para iniciar o desenho de rosto:
Fonte: http://artesamauribitencourt.blogspot.com/2009/11/desenhar-rosto-feminino.html(fig8)
Fonte: https://desenhosno.blogspot.com/2017/09/tecnicas-de-desenho-para-iniciantes.html(fig9)
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MÍDIAS INTERATIVAS
2.4 A costura através do desenho (a criação do croqui)
O objetivo do croqui é materializar a ideia, exteriorizando a peça de roupa em uma figura humana (corpo) e mostrando de que forma a peça vai ficar e se comportar sobre o corpo. Entre os tipos de desenhos de moda, o croqui está entre o desenho técnico e a ilustração de moda, ou seja, não há necessidade de demonstrar to-dos os processos da coleção inteira, e sim o caimento, a textura e os acessórios. No croqui é demonstrado um estudo de materiais, cores e texturas para que fiquem claras a sua visualização e representação para a próxima etapa do processo.
Fonte: https://tudoela.com/croquis-de-moda/(fig 10)
Caro aluno, segue um link de um tutorial de como desenhar um rosto femi-nino. No projeto de um croqui, não é obrigatório a representação do rosto, porém, o desenho fica completo e ilustrado. Como desenhar rosto feminino:
https://www.youtube.com/watch?v=bI7jjqdnXHI
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Fonte: http://doce-meninice.blogspot.com (fig 11)
Acima (Fig.2) são demonstrados quarto modelos de roupa em diferentes posições, para que, atra-vés do croqui, fique bem clara a proposta do designer. Esses modelos fazem parte de uma coleção, pois são representadas as cores quentes (vermelho, laranja, amarelo e o rosa). Todos os modelos têm uma proposta de unidade. Assim, o croqui reúne informações que são fundamentais para a próxima etapa do processo de produção, antes da realização e reprodução em grande escala (MORRIS, 2007). O designer e o ilustrador precisam criar uma comunicação com um público leigo, que será o possí-vel consumidor do produto. Por isso, a imagem de divulgação tem que ser de fácil interpretação e de grande apelo visual, para que esse produto possa satisfazer o desejo desse consumidor (DENIS, 2000).
São possíveis inúmeras variações nas formas da figura humana através do croqui de moda e na representação das proporções corporais. Artistas e designers contemporâneos utilizam da ousadia entre a realidade e a fantasia para retratar os modelos de peças.
Fonte: http://doce-meninice.blogspot.com (fig 12)
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2.5 A ilustração digital
No início da década de 1980, a ilustração digital começou a se desenvolver e expandiu nos anos 90 até os dias atuais. Através deste recurso, designers e ilustradores tornaram possível evoluir e chegar a um nível maior de realismo através da tecnologia.
Segundo Hopkins (2011, p. 134), “Se o objetivo da moda é criar um ideal e capturar a atmosfera e o espírito de sua época, a apresentação digital da arte de moda deve continuar a exercer uma forte influência sobre a cultura de massa”.
Fonte: http://img2018wow.pw (Fig.13)
Nos dias atuais, o ilustrador contemporâneo deve acompanhar as inovações da tecnologia, se aprimorando para que o seu trabalho agregue técnicas inovadoras. Com tal avanço, a ilustração de moda ganhou técnicas, e seu processo se desenvolveu dentro dos meios digitais, possibilitando ao ilustrador aperfeiçoar suas habilidades e optar por escolher o melhor software para se trabalhar e conseguir o efeito desejado. A tecnologia trouxe à ilustração novas formas de experimentação, possibilitando novas descobertas e adaptação à modernidade.
Com o auxílio de softwares e computadores especializados, se tornou possível incorporar texturas e mo-vimentos com maior realidade. Atualmente, existem diversas ferramentas digitais para facilitar e aprimorar o trabalho do designer e do ilustrador.
Como a velocidade cria um diferencial entre as indústrias do vestuário, os softwares estão disponíveis para criar facilidade e modernizar os processos de criação. Quanto mais rápido se trabalha, mais competitiva a em-presa se torna. A escola da tecnologia certa vai fazer da empresa ou do profissional de criação (estilista, designer ou ilustrador) sair na frente dentro de um mercado tão competitivo. Como exemplo de uma coleção que fez um grande sucesso, está aquela assinada por Ronaldo Fraga, estilista e ilustrador, desenvolvida para a Chichets, que lançou uma coleção inspirada nos produtos da marca e foi traduzida para as roupas com design colorido e inova-
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dor. A coleção chama-se “chicleteira”, lançada no São Paulo Fashion Week (SPFW), em 2017. A coleção descolada e divertida traduz o conceito da marca Chiclets Adams.
Foi desenvolvida por um software de desenho e não perdeu a identidade do estilista, que é considerado ou-sado e polêmico nas suas criações.
Fonte: https://www.lilianpacce.com.br (fig 14)
Os 10 melhores programas para ilustração: Dê uma conferida nos 10 melhores programas e softwares para ilustração digital que facilitam o trabalho do designer e do ilustrador. É possível baixar pela internet algumas versões gratuitas. Confira!! Adobe photoshop, Adobe ilustrator, Linkscape, Corewdraw, paint tool sai, clip studio paint, mediabang paint, corel painter, sketchbook, may paint.
SAIBA MAIS
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2.4 O estilista/designer e ilustrador
O mercado de moda possui inúmeras opções para os profissionais na área de criação, para o ilustrador que, além de trabalhar na área de moda, pode desenvolver projetos editoriais, de arquitetura, desenho artístico, ilus-trações para revistas, catálogos e livros, além de estamparias. Para o estilista, designer de moda ou os produtos, também há um leque de possibilidades nas indústrias e empresas que trabalham com o setor do vestuário.
Para o profissional que pretende trabalhar na área da criação é preciso buscar referências, ser curioso, estu-dar e buscar conhecimento nos cursos de qualificação e capacitação e estar sempre antenado com as tendên-cias do mercado. Desta forma é possível executar um bom trabalho, criando um diferencial dentro da área que escolheu, aprimorando as habilidades com persistência e dedicação.
Fonte: http://img2018wow.pw (fig 15)
Caro aluno, esse tutorial ensina como desenhar um croqui de moda passo a passo. É um importante aprendizado, confira! Croqui de Moda Passo a Passo
MÍDIAS INTERATIVAS
Croqui de Moda Passo a Passo:
https://www.youtube.com/watch?v=bU5gIORRKZs
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ARNHEIM, Rudolf. Arte e Percepção Visual: uma Psicologia da Visão Criadora. São Paulo: Nova Versão Livraria Pioneira Editora, 1989. BRETON, André. 1924. Manifesto do Surrealismo. Disponível em: <http://www.culturabrasil.org/breton.htm>. Acesso em: 15 ago. 2018. DENIS, Rafael Cardoso. Uma introdução à história do design. São Paulo: Edgard Blucher, 2000. DUARTE, Carla Stephania de Góis. A Ilustração de moda e o Desenho de moda. 2010. Disponível em: <http://www.ceart.udesc.br/modapalavra/edicao6/arquivos/A5-Carla-AIlustracaodemodaeoDesenhodeModa.pdf>. Acesso em: 17 ago. 2018.FERREIRA, A. B. H. Dicionário Aurélio básico da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1995. GRAGNATO, Luciana. O Desenho no Design de Moda. 2008. Disponível em: <http://www.anhembi.br/mestradodesign/pdfs/luciana.pdf>. Acesso em: 17 ago. 2018.HOPKINS, John. Fundamentos de design de moda. Desenho de moda. Tradução de Mariana Bandarra.Porto Alegre: Bookman, 2011.MORRIS, Bethan. Fashion Ilustrator. São Paulo: Cosac Naif, 2007. SOARES, Diego dos Santos. A História da Ilustração de Moda. 2011. Disponível em:<http://www.ufpel.edu.br/cic/2011/anais/ch.htm>. Acesso em: 16 ago. 2018.SOARES, Diego dos Santos; SILVA, Úrsula Rosa da. Diferenciação de grafismo de moda: entre o estilismo e ilustração. 2010. Disponível em: <http://www.ufpel.edu.br/cic/2010/cd/pdf/LA/LA_00386.pdf>. Acesso em: 17 ago. 2018.
Referências
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Vicentinópolis
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Castelândia
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V ianópolis
Silvânia
Leopoldo de Bulhões
Terezópolis de Goiás
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Inhumas
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Goianira
Brazabrantes
NovaVeneza
Bonfinópolis
Goianápolis
Caldazinha
Bela Vistade Goiás
São Miguel doPassa Quatro
Orizona
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