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Luiza Soares Zaramela IMPLANTAÇÃO DE UM SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA À DISTÂNCIA EM UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO Pedro Leopoldo 2011

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Luiza Soares Zaramela

IMPLANTAÇÃO DE UM SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA À DISTÂNCIA EM

UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO

Pedro Leopoldo

2011

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Luiza Soares Zaramela

IMPLANTAÇÃO DE UM SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA À DISTÂNCIA EM

UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO

Dissertação apresentada ao Curso de Mestrado

em Administração da Fundação Pedro

Leopoldo, como requisito parcial para a

obtenção do grau de Mestre em

Administração.

Linha de Pesquisa: Gestão da Inovação e

Competitividade

Orientadora: Profa. Dra. Eloísa Helena

Rodrigues Guimarães

Pedro Leopoldo

2011

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À mamãe, amor eterno e único.

Ao Sérgio Zaramela, Pai presente e amigo

À Lívia Zaramela, Irmã, pelo apoio e carinho

de sempre

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“Não é o mais forte da espécime que

sobrevive, nem o mais inteligente, mas

aquele que responde melhor às

mudanças.”

Charles Darwin

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LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1 – Novas contratações ................................................................................................ 63

Gráfico 2 – Padronizações ........................................................................................................ 63

Gráfico 3 – Comunicação ......................................................................................................... 64

Gráfico 4 – Qualidade dos vídeos aulas ................................................................................... 65

Gráfico 5 – Recebimento de apoio da direção da unidade ....................................................... 65

Gráfico 6 – Experiência com implantação ERP ....................................................................... 66

Gráfico 7 – Cumprimento dos prazos de implantação ERP ..................................................... 67

Gráfico 8 – Atuação dos analistas............................................................................................. 68

Gráfico 9 – Implantação do ERP no Marista ........................................................................... 68

Gráfico 10 – Ausência de recurso local .................................................................................... 69

Gráfico 11 – Elaboração da documentação .............................................................................. 70

Gráfico 12 – Conhecimento do ERP ........................................................................................ 71

Gráfico 13 - Aceitação do sistema ERP nas secretarias acadêmicas ....................................... 72

Gráfico 14 – Recomendação dos analistas sobre o método utilizado....................................... 72

Gráfico 15 – Concordância do uso do sistema pelos Analistas Tutores ................................... 73

Gráfico 16 – Análise geral da aplicação do Sistema de Gestão Integrada à Distância ........... 74

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 Evolução dos Sistemas de Informação ...................................................................... 20

Tabela 2 Coleta de Dados ......................................................................................................... 24

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LISTA DE ILUSTRAÇÃO

Figura 1 A Abrangência do MRP e MRP II .............................................................................. 22

Figura 2 O Modelo de Desenvolvimento em Três Camadas .................................................... 28

Figura 3 Estrutura Típica de Funcionamento de Sistema ERP ................................................ 30

Figura 4 Modelo das Etapas de Implantação ............................................................................ 37

Figura 5 Fluxograma do Planejamento da Pesquisa ................................................................. 53

Figura 6 Ambiente de Integração Moodle ................................................................................ 57

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GLOSSÁRIO

CRM – Customer Relationship Management: Gestão de Relacionamento com o Cliente

DW – Data Warehouse: Armazém de Dados

EAD – Educação a Distância.

ERP – Enterprise resource planning: sistemas integrados de gestão empresarial.

MRP II – Manufacturing resource planning: planejamento de recursos de manufatura.

MRP – Material requirement planning: planejamento das necessidades de materiais.

RH – Recursos humanos.

SCM – Supply Chain Management: Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos

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RESUMO

Os sistemas integrados de informação têm se destacado nos últimos anos como um importante

recurso à realização e gerenciamento integrado das operações organizacionais. Um sistema

ERP (Enterprise Resourse Planning) tem a pretensão de suportar todas as necessidades de

informação para a tomada de decisão gerencial de um empreendimento como um todo. O

acesso à informação no menor tempo possível pode levar as empresas a melhor atender seus

clientes, elevar o padrão de qualidade de seus produtos e avaliar com mais consistência as

condições do mercado. Outro ponto de interesse desta pesquisa foi a Educação à distância

(EAD), que tem se tornado cada vez mais presente na vida das pessoas. Muito embora a EAD,

como metodologia educacional, não seja novidade, sua adoção conjugada com a utilização de

ferramentas disponíveis na Internet vem se constituindo no grande esforço de muitos

educadores nos últimos anos. Assim, são os programas de EAD que tendem a ser

desenvolvidos com base nas novas tecnologias comunicacionais, sendo certo que os avanços

na área da telemática tornam possível o enriquecimento das atividades de educação à

distância. Assim, o presente estudo tem como tema central a Implantação de um Sistema de

Gestão Integrada à distância em uma Instituição de Ensino conhecida nacionalmente,

Colégios Marista, buscando-se obter informações sobre como essa instituição realiza a

replicação de seus processos de implantação de sistemas ERP em 17 filiais em diversos

estados do Brasil e quais são os benefícios advindos dessa implantação nos processos da

instituição.

No decorrer da pesquisa foi realizado um estudo de sistema ERP e de outros

sistemas de informação, além de estudos organizacionais à distância. São apresentados os

questionários aplicados aos diversos usuários, uma entrevista com o gestor principal do

projeto e o estudo da implantação do ERP na empresa selecionada, tornando-se possível

aliar a descrição narrativa com uma análise rigorosa.

Palavras-chave: Sistemas Integrados, ERP, Educação à distância.

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ABSTRACT

The integrated information systems have been highlighted in recent years as an important

resource for development and integrated management of organizational operations. An ERP

system purports to support all information needs for management decision making in an

enterprise as a whole. Access to information in the shortest possible time can lead firms to

better serve their customers, raising the standard of their products with more consistency and

assess market conditions. Another point of interest of this research was to Distance Learning

(ODL), which have become increasingly present in people's lives. Although the EAD as

educational methodology, it is not new, its adoption in conjunction with the use of tools

available on the Internet is becoming the great efforts of many educators in recent years. So

are the distance learning offerings that tend to be developed based on new communication

technologies, given that advances in telematics make possible the enrichment activities of

distance education. Thus, the present study is focused on the Implementation of an Integrated

Management System in a distance education institution known nationally, Marist College,

where he will seek information about this institution carries out replication of their

deployment processes ERP systems in 17 branches in various states of Brazil and what are the

benefits from this deployment in the processes of the institution.

Keywords: Integrated Systems, ERP, Distance education.

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SUMÁRIO

CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO ........................................................................................... 12

1.1 Problema de Pesquisa ......................................................................................................... 13

1.2 Objetivos ............................................................................................................................. 14

1.3 Justificativa ......................................................................................................................... 14

1.4 Estrutura do Trabalho ......................................................................................................... 15

CAPÍTULO 2 - REFERENCIAL TEÓRICO ...................................................................... 17

2.1 Sistemas de Informação - Evolução ................................................................................... 18

2.2 Sistema ERP: Definição e Evolução .................................................................................. 20

2.2.1 Conceito ........................................................................................................................... 20

2.2.2 Características de um ERP .............................................................................................. 25

2.2.3 Arquitetura de Sistema ERP ............................................................................................ 27

2.2.4 Ciclo de Vida do Sistema ................................................................................................. 30

2.2.4.1 Pré-implantação ............................................................................................................ 33

2.2.4.2 Implantação .................................................................................................................. 35

2.2.4.3 Pós-implantação ........................................................................................................... 39

2.3 Educação à distância no Mundo Empresarial ..................................................................... 41

2.3.1 Conceito ........................................................................................................................... 41

2.3.2 Contexto .......................................................................................................................... 42

2.3.3 Tendências ....................................................................................................................... 43

2.3.4 Educação à distância e Ensino Corporativo .................................................................... 44

2.3.5 Implantação e Avaliação de um Modelo de Ensino Corporativo .................................... 47

2.3.6 Implantação de Sistema de Gestão Integrada à distância ................................................ 48

CAPÍTULO 3 - METODOLOGIA ....................................................................................... 53

3.1 O Método de Estudo de Caso ............................................................................................. 53

3.2 Universo da Pesquisa .......................................................................................................... 54

3.3 Delineamento da Metodologia............................................................................................ 55

3.4 Escolha do Caso ................................................................................................................. 55

3.5 Coleta, Análise e Interpretação dos Dados ......................................................................... 56

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CAPÍTULO 4 - RESULTADOS E DISCUSSÃO ................................................................. 58

4.1 Roteiro de Entrevista .......................................................................................................... 58

4.2 Questionários ...................................................................................................................... 62

CAPÍTULO 5 - CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................... 76

5.1 Reflexões sobre o problema proposto pela pesquisa ......................................................... 76

5.2 Reflexões sobre o objetivo da pesquisa .............................................................................. 77

5.3 Recomendações ................................................................................................................. 78

REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 79

ANEXOS ................................................................................................................................. 85

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CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO

Com o avanço da Tecnologia da Informação, surgiram, nos anos 90, os sistemas

ERP (Enterprise Resourse Planning), que são capazes de suportar as atividades dos diversos

processos de negócio das empresas. Sistemas ERP são compostos por uma única base de

dados e por módulos que permitem a integração das informações. De acordo com Stair e

Reynolds (2002), a flexibilidade e respostas rápidas constituem marcas fundamentais da

competitividade de um negócio. O acesso à informação no menor tempo possível pode levar

as empresas a melhor atender seus clientes, elevar o padrão de qualidade e avaliar as

condições do mercado. O planejamento de recursos de empreendedorismo é um fator-chave

para garantir a rapidez do acesso à informação.

Segundo Souza (2000), os sistemas ERP surgiram a partir da necessidade de um

rápido desenvolvimento de sistemas integrados, aliada à pressão sofrida pelas empresas para a

terceirização das atividades que extrapolam o foco principal de negócios. Além disso, o

amadurecimento das opções disponíveis no mercado, a evolução da tecnologia utilizada por

esses pacotes e algumas histórias de sucesso de empresas no início da década contribuíram

também para a expansão dos sistemas ERP.

Apesar das dificuldades encontradas para a implantação dos sistemas ERP, devido

à sua complexidade, o que causa, por vezes, insucessos entre as etapas consecutivas dos

processos e também devido à dificuldade de reversão ou cancelamento, os sistemas ERP

expandiram-se mundialmente e obtiveram grande sucesso. Estes sistemas causaram grandes

impactos e disponibilizaram muitos benefícios para as empresas. Assim, é possível afirmar

que os sistemas ERP tornaram-se um dos principais componentes dos sistemas de informação

de empresas de grande e médio porte, no mundo e no Brasil.

A evolução dos meios tecnológicos, sobretudo da internet, fez com que

modificações sem precedentes fossem viabilizadas nas mais diversas áreas, dentre elas o ERP.

Diversas empresas estão adotando o método de capacitar seus profissionais utilizando o

ensino à distância para viabilizar os seus processos, entre eles a implantação de um sistema

ERP, que é algo complexo e precisa, portanto, ser bem planejado para que tudo funcione

corretamente.

À medida que as tecnologias de comunicação virtual evoluem, o conceito de

presencialidade se modifica, pois estamos em uma fase em que muitas organizações estão

transpondo para o método virtual atividades que eram executadas presencialmente, o que

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favorece o incremento da educação à distância. Assim, é perceptível que começamos a passar

dos modelos predominantemente individuais para os grupais na educação à distância. Das

mídias unidirecionais, como o jornal, a televisão e o rádio, caminhamos para mídias mais

interativas e mesmo os meios de comunicação tradicionais buscam novas formas de interação.

Da comunicação off-line estamos evoluindo para um mix de comunicação em tempo real.

Tendo em vista este cenário, o presente estudo tem como tema central a

Implantação de um Sistema de Gestão Integrada à distância em uma Instituição de Ensino

conhecida nacionalmente, os Colégios Marista, buscando-se obter informações sobre como a

instituição realiza a replicação de seus processos de implantação de sistemas ERP em 17

filiais em diversos estados do Brasil e quais são os benefícios advindos dessa implantação.

1.1 Problema de Pesquisa

A implantação de sistemas ERP é de alta complexidade, apresenta custo alto,

envolve grandes riscos e exige um bom planejamento. Devido às dificuldades relacionadas à

implantação de um ERP, a pesquisa a distância viabiliza os custos e acelera a implantação.

Assim, o objetivo desta pesquisa foi responder a seguinte questão: que benefícios podem ser

obtidos pelas empresas a partir da implantação de um sistema ERP à distância?

As implantações de sistemas de gestão integradas à distância, nos dias atuais, são

pouco exploradas. Neste cenário, a intenção deste estudo é verificar os benefícios da

implantação do sistema ERP em termo de eficiência nos processos da implantação, além de

avaliar como os custos de um projeto podem ser viabilizados.

Experiências de implantação atestam que os sistemas ERP otimizam o fluxo de

informações e facilitam o acesso a dados operacionais. As informações originadas dos

sistemas ERP são consistentes e possibilitam a tomada de decisões com base nos dados que

refletem a realidade da empresa. Entretanto, embora os sistemas ERP tragam muitos

benefícios, é fundamental a análise da realidade das empresas para ajustá-los aos casos

específicos.

1.2 Objetivos

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Esta pesquisa busca fornecer contribuições ao estudo da viabilidade de um

Sistema de Gestão Integrada, ERP, implantado à distância e verificar a viabilidade da

replicação do sistema para outras instituições de ensino ou empresas. Para alcançar esse

objetivo, foi feita uma análise da implantação desse sistema nos Colégios Marista.

O Trabalho de análise concentra-se na motivação para a realização do projeto, em

fatores que podem influenciar o sucesso do empreendimento e na forma de adoção da

tecnologia envolvida. Assim, definiram-se os seguintes objetivos específicos:

• Avaliar os benefícios da implantação de um sistema ERP à distância;

• Desenvolver uma avaliação qualitativa da viabilidade deste tipo de implantação;

• Fornecer subsídios e referências que contribuam para melhorar o processo de

implantação de projetos de ERP.

1.3 Justificativa

Após leitura e posterior elaboração de projeto de pesquisa, percebeu-se a ausência

de literatura específica sobre ERP implantado à distância. Diante desta lacuna, decidiu-se que

seria conveniente levar a cabo um estudo aprofundado sobre o assunto proposto.

No âmbito acadêmico, este estudo poderá ser útil, embora muitas pesquisas, por

exemplo, a de Monteiro (2004), já tenham sido realizadas sobre sistemas ERP e metodologias

propostas para implantação dos mesmos. Porém, implantações à distância são pouco

exploradas e não são estudadas com ênfase. Além disso, o estudo acadêmico tem muito a

oferecer em situações de implantação por se basear em modelos teóricos que permitem maior

objetividade na coleta e apresentação de dados e informações com maior clareza em sua

análise.

Esta pesquisa pretende tornar-se uma contribuição para empresas que pretendem

implantar sistemas ERP com um menor custo e tempo. Os itens pesquisados contribuirão para

facilitar o desenvolvimento de um bom planejamento para implantação de um ERP à distância

que utilize uma metodologia adequada.

Para que as empresas implantem o ERP à distância são necessários, além do

comprometimento de todos os participantes, recursos que envolvem tempo e dinheiro.

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Constatou-se, por meio de algumas pesquisas realizadas, como a de Colangelo

Filho (2001), que a adoção de um sistema ERP acarreta um processo de mudança cultural nas

empresas. Devido às dificuldades encontradas na implantação do sistema, vários problemas

ocorrem, tais como: o aumento do custo da informatização, a mudança das visões

departamentais para visões de processos, por meio dos módulos disponibilizados pelo

sistema, a necessidade de recrutar novos profissionais, a adaptação de um novo sistema

operacional, a resistência dos funcionários, a falta de suporte técnico satisfatório às

necessidades das organizações e o próprio sistema em fase de inúmeras implementações.

Entre todos os problemas citados, sem margem de dúvidas, surge ainda um aumento nos

custos na aquisição do sistema, nem sempre esperado.

Assim, um estudo profundo e minucioso de viabilidade pode identificar fatores

que contribuam para minimizar os problemas citados acima.

Em síntese, trata-se de trabalho voltado ao estudo da implantação de ERP à

distância, tema importante, portanto, para o desenvolvimento de diversos segmentos

organizacionais.

1.4 Estrutura do Trabalho

Para discutir adequadamente o tema em questão e suas implicações, esta

dissertação está organizada da seguinte forma:

Este capítulo um apresenta o tema do estudo e a estrutura desenvolvida:

apresenta-se o problema de pesquisa, delineiam-se os objetivos e apresenta-se a justificativa

para o trabalho.

No capítulo dois é apresentada a revisão da literatura do tema desenvolvido neste

trabalho, abordando-se os assuntos principais do tema proposto: Sistemas de Informação e

Evolução, Sistemas ERP: Definição e Evolução e Educação à distância no Mundo

Empresarial.

O capítulo três apresenta a metodologia utilizada para a elaboração deste trabalho,

o Método de Estudo de Caso e o Delineamento da Metodologia.

No capítulo quatro são apresentados os resultados, que são discutidos à luz do

referencial teórico. A seguir, são apresentadas as considerações finais, as reflexões sobre o

problema proposto, sobre os objetivos da pesquisa e as recomendações para investigações

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futuras.

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CAPÍTULO 2 - REFERENCIAL TEÓRICO

Todo trabalho investigativo precisa apoiar-se em bases teóricas que fundamentem

o tema da pesquisa construindo-se, assim, um referencial teórico. Neste capítulo, serão

apresentadas e analisadas algumas discussões teóricas sobre o tema aqui proposto, buscando-

se relacioná-las ao objeto da investigação descrito na introdução desta dissertação. Para tanto,

este capítulo busca, inicialmente, delinear o pano de fundo do cenário dos ambientes de

negócios da economia global, enfatizando-se a evolução e o papel das tecnologias da

informação nesse processo. A seguir, são discutidos alguns conceitos centrais deste trabalho,

como ERP e EAD.

A crescente competitividade do ambiente de negócios está desafiando os gestores

de hoje. Exige-se mudança na maneira da gestão das empresas devido ao fortalecimento da

economia global, da transformação da sociedade industrial em uma sociedade baseada na

informação e no conhecimento e das transformações dos negócios, que tornam a informação

uma ferramenta fundamental não só para o crescimento, mas também para a sobrevivência

das organizações.

A informação é o cerne de todo esse processo e é fundamental saber usá-la de

forma estratégica, pois o sucesso empresarial passa a depender, fundamentalmente, da

capacidade da organização de administrar sua base informacional e aproveitar as

oportunidades de diferenciação que as novas tecnologias oferecem. Segundo Tonsig (2003),

atualmente a informação se constitui em um dos principais patrimônios de uma empresa.

Pode-se afirmar que o sucesso das organizações, qualquer que seja o seu porte ou ramo de

atividade, depende, cada vez mais, de informações. Elas são essenciais para as atividades de

qualquer nível hierárquico empresarial, sendo a base para todos os processos de negócio.

A revolução das tecnologias da informação e comunicação surgiu em meados do

século XX e foi denominada a Era da Informação. Essa revolução causou mudanças

importantes na sociedade, desde a invenção do telégrafo elétrico em 1837, passando pelos

meios de comunicação de massa e, até mais recentemente, ao surgimento da grande rede de

comunicação de dados que é a Internet. O ser humano, por sua vez, tem de conviver e lidar

com um crescimento exponencial do volume de dados disponíveis. Segundo Tenório (2007),

o século XX marca o início da era do conhecimento e da informação, caracterizada por um

período de grandes transformações tecnológicas, sociais e econômicas, que impõem novos

padrões de gestão às organizações. Trata-se de um processo de reestruturação produtiva,

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apoiado pelo desenvolvimento científico e tecnológico e pela globalização de mercados.

Dentro da "sociedade moderna", a dimensão econômica constitui um aspecto crucial e,

certamente, o mais aparente da globalização.

2.1 Sistemas de Informação – Evolução

Antes da propagação dos computadores, os sistemas de informação eram todos

elaborados e controlados em formulários e organizados manualmente. Era preciso que estes

papéis fossem arquivados, registrados, catalogados e recuperados, quando preciso.

Infelizmente, com este processo manual não era possível confrontar os dados e analisá-los

devidamente, justamente porque a atualização de todos estes documentos não era uma tarefa

fácil e prática e sempre envolvia muitas pessoas, aumentando assim a possibilidade de erros.

Entre 1940 a 1952, os computadores eram constituídos de válvulas eletrônicas,

uma técnica lenta e pouco durável. Nessa época os computadores só tinham utilidade

científica para acelerar a elaboração de cálculos. Para manter um computador funcionando,

exigia-se muita manutenção; além disso, eles ocupavam grandes espaços, a inserção de dados

não era nada fácil e as análises eram lentas.

O início da comercialização dos computadores para grandes empresas deu-se no

período de 1952 a 1964 devido à melhoria das máquinas, que se tornaram menores e com

menos fios e cabos, com a utilização de transistores, além de executarem mais cálculos do que

a geração anterior. Nesta época, os dados eram armazenados em fitas e tambores magnéticos.

Deu-se início à fabricação dos microprocessadores e a linguagem de programação dominante

era ASSEMBLY.

De 1964 a 1971 criou-se uma nova técnica de circuitos integrados, os

microcircuitos, que possibilitam a realização de processos simultâneos, além de

proporcionarem novas evoluções para as técnicas de integração e a utilização de uma

linguagem de programação orientada. Os microprocessadores surgiram na geração de 1971 a

1981. Nesta mesma época surgiram também as linguagens de alto nível e a transmissão de

dados entre computadores através de rede. É importante ressaltar que a rede foi criada para

fins militares e posteriormente passou a ser usada para pesquisa em universidades.

Seguindo a linha evolutiva, a década de 80 marcou o início das redes de

computadores ligadas a servidores mais baratos e fáceis de usar que os mainframes, o que

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revolucionou as atividades de gerenciamento de Produção e Logística. Com essa nova

geração, surgiram os processadores de altíssima velocidade, programas com alto grau de

interatividade com o usuário, entre outras inovações. Diversos fatores contribuíram para que a

Informática se propagasse, ou seja, deixasse de ser privilégio apenas das grandes corporações

e permitisse que as organizações de pequeno ou médio porte incorporassem vantagens

competitivas antes inacessíveis.

Com a entrada do novo século, ficou muito mais evidente a necessidade de

fundamentação dos princípios de gestão da informação. Tais princípios permitem a

apresentação de idéias inovadoras a estudantes, profissionais e principalmente para as

empresas, no que diz respeito à lucratividade no curto prazo e à prospecção de sobrevivência

dentro do ambiente competitivo.

Hoje os sistemas de informação são programas que funcionam por meio de

computadores. Os sistemas são integrados, podendo-se manter contato com quase todas as

partes do mundo em questão de segundos. Podem ser citadas como exemplo as integrações

entre os bancos. A globalização obrigou todas as empresas a se adaptarem a novos métodos

de controle, usando programas de computadores para todo tipo de operação, totalmente

dependente das máquinas. Nota-se que, ao longo do tempo, conforme O‟Brien (2004), houve

uma considerável expansão das funções dos sistemas de informação computadorizados,

causando impacto nos usuários finais e na gestão das organizações. Na TAB. 1, são

apresentadas as principais funções desses sistemas, no que se refere aos três marcos

fundamentais de sua evolução, como suporte operacional e transformacional de dados,

informação e conhecimento.

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TABELA 1

Evolução dos Sistemas de Informação.

Período / Uso Funções dos Sistemas de Informação

De 1950 a 1960 (‘50-’60): Processamento de

dados

Sistemas de processamento eletrônico de dados: processamento

de transações, manutenção de registros e aplicações contábeis

tradicionais.

De 1960 a 1970 (’60-’70): Relatórios

administrativos

Sistemas de informação gerencial: relatórios administrativos de

informações pré-estipuladas para apoiar a tomada de decisão.

De 1970 a 1980 (’70-’80): Apoio à decisão Sistemas de Apoio à Decisão (SAD): apoio interativo e ad hoc

ao processo de tomada de decisão gerencial.

De 1980 a 1990 (’80-’90): Apoio estratégico e

ao usuário final

Sistemas de computação do usuário final: apoio direto à

computação para produtividade do usuário final e colaboração

de grupos de trabalho.

Sistemas de suporte a executivos: informações críticas para a

alta gerência.

Sistemas especialistas: conselho especializado baseado em

conhecimento para os usuários finais.

Sistemas de informação estratégica.

Produtos e serviços estratégicos para obtenção de vantagem

competitiva.

A partir de 1990 (’90-): Empresa e conexão

em rede global

Sistemas de informação interconectados: sistemas direcionados

ao usuário final, à empresa e à computação, às comunicações e

à colaboração interorganizacionais, incluindo operações e

administração globais nas Internet, intranets, extranets e outras

redes empresariais e mundiais.

Fonte: autora, baseado em O‟Brien (2004)

Para Oliveira (2003), os Sistemas de Informação que utilizam as tecnologias

modernas são totalmente globais, estimuladores da inovação e abertos. Essas características

abrem um leque imenso de possibilidades e de desafios. Essas características aumentam a

eficiência de todas as atividades humanas. A redução do custo permite, nos países e setores

afluentes da sociedade, ganhos de produtividade.

2.2 Sistema ERP: Definição e Evolução

2.2.1 Conceito

O Conceito de sistemas invadiu os campos da ciência e representa um papel

importante em ampla série de áreas. Um sistema é algo com partes inter-relacionadas, ou seja,

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cada uma delas afeta e é afetada pelas demais. Ele pode ser analiticamente quebrado para

propósitos de estudo científico, mas sua essência só pode ser identificada se for confrontado

como um todo. Para compreendê-lo, deve-se transcender a visão das partes individuais para

encontrar o sistema inteiro em seu nível de complexidade. (HATCH, 1997).

Considerando que os sistemas ERP englobam o conceito de planejamento, vale

notar que este conceito deriva diretamente do conceito de inércia intrínseca dos processos

decisórios. Esta inércia é entendida como o tempo que necessariamente tem de decorrer desde

que se toma determinada decisão até que a decisão tome efeito.

Diferentes decisões demandam diferentes tempos para tomar efeito, dados por suas

diferentes inércias. Portanto, é necessário que se tenha algum tipo de “visão” a

respeito do futuro para que hoje se possam tomar as decisões adequadas que

produzam os efeitos desejados no futuro. Em geral, a “visão” do futuro obtém-se

com base em algum tipo de “previsão”. Planejar é entender como a consideração

conjunta da situação presente e da visão de futuro influencia as decisões tomadas no

presente para que se atinjam determinados objetivos no futuro. (CÔRREA;

GIANESI; CAON, 2001, p. 36-37).

Assim, é cabível debruçar-se sobre os sistemas que ora têm norteado as

organizações no seu planejamento. Os sistemas integrados de informação têm se destacado

nos últimos anos como um importante recurso à realização e gerenciamento integrado das

operações organizacionais. Um sistema dito ERP tem a pretensão de suportar todas as

necessidades de informação para a tomada de decisão gerencial de um empreendimento como

um todo. Em uma tradução livre, Enterprise Resource Planning poderia significar

“Planejamento de Recursos da Corporação”. Esse termo tem sido cunhado como o estágio

mais avançado dos sistemas tradicionalmente chamados MRP II (Material Requirement

Planning).

O uso dos sistemas ERP cresceu a partir de 1990 nos mercados americanos e

europeus e desde 1996 o mercado brasileiro vem presenciando uma demanda crescente no uso

desse recurso. Na década de 1960, o foco dos sistemas de manufatura era o controle de

estoque. Na década de 1970, o fato de os computadores terem se tornado mais poderosos e

com custo de aquisição menor, favoreceu o surgimento do MRP, ou Planejamento de

Necessidades de Materiais, voltados para aplicações em empresas manufatureiras. O sistema

MRP basicamente traduzia o planejamento de produção de vendas da necessidade de

materiais para produzi-los à medida que estes conjuntos, subconjuntos e componentes fossem

necessários no chão de fábrica (SLACK et al, 1996). Nos anos 1980, o sistema e o conceito

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do planejamento das necessidades de materiais foram expandidos e integrados a outras partes

da empresa e o MRP evolui para o MRP II, uma extensão do antigo sistema. O MRPII era

usado para o planejamento e monitoramento de todos os recursos de uma empresa de

manufatura: Manufatura, Marketing, Finanças e Engenharia.

A diferença principal entre eles é que o MRP orienta as decisões sobre o que,

quanto e quando produzir e comprar, enquanto que o MRPII engloba também as decisões de

como proceder, conforme figura abaixo:

FIGURA 1 - A Abrangência do MRP e MRP II

Fonte: autora, baseado em Corrêa et al (1999. p.67)

No início da década de 90, o conceito do MRP foi estendido às demais áreas das

organizações e assim surgiu o conceito de ERP, um software multi-modular para auxiliar nas

importantes fases de determinado negócio. A denominação MRP II (do inglês Manufacturing

Resource Planning – Planejamento de Recursos de Manufatura) deve-se à evolução do

sistema MRP (Material Requirement Planning – Planejamento das Necessidades de

Materiais), que deixou de atender apenas as necessidades de informação referentes ao cálculo

de necessidade de materiais para atender às necessidades de informação para tomada de

decisão gerencial sobre outros recursos de manufatura.

De acordo com Corrêa, Gianesi e Caon (2001), citado por Baliero (2007, p.42):

(...) dessa forma, os fornecedores gradualmente vão, com objetivo de ampliar o

escopo dos produtos vendidos, agregando mais e mais módulos que suportam mais e

mais funções, integradamente, aos módulos de manufatura, mas com escopo que

passou a transcender em muito o escopo da manufatura. Quando os fornecedores

passam a considerar que suas soluções integradas são suficientemente capazes de

suportar as necessidades de informação para todo o empreendimento, passam a se

autodenominar fornecedores [...] de sistemas ERP

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Trata-se de um sistema de informação que se revela numa só grande base de

dados corporativa, pois:

(...) a medida e o escopo da adoção das soluções ERP, até certo ponto, são uma

decisão gerencial. Entretanto, a tendência parece claramente indicar que as

estruturas dos ERPs serão usadas pelas empresas como as fundações (a grande base

de dados corporativa para apoio à tomada de decisão, principalmente operacional)

dos sistemas de informação das empresas. (MATHEUS, 2006 p.37).

Sistemas ERP podem ser definidos como um software de gestão integrada, cuja

principal finalidade é auxiliar nas tomadas de decisão. Para isto, é necessário que os processos

de negócios sejam uniformes de forma a se poder compartilhar dados em tempo real. Ao lado

do constante desenvolvimento do hardware e da utilização de robustos bancos de dados

relacionais, Albertão (2001) descreve que a aplicação de linguagens de programação

orientada a objeto viabilizou o aparecimento do ERP, que é a generalização de um conjunto

de processos executados por um software multimodular, que inclui módulos para uma grande

maioria das atividades da empresa.

Conforme Hypólito e Pamplona,

(...) os sistemas de gestão integrada, denominados Enterprise Resource Planning –

ERP - têm atualmente recebido grande atenção de empresas no mercado brasileiro.

[...] e têm como objetivo integrar os processos empresariais. São comercial e

didaticamente divididos em módulos, que quando integrados incorporam tais

processos. (HYPOLITO; PAMPLONA, 2009, p. 02)

Por sua vez, Souza e Zwicker afirmam que:

Segundo Corrêa et al. (1999), os sistemas ERP podem ser entendidos como uma

evolução dos sistemas MRP II, à medida que, além do controle dos recursos

diretamente utilizados na manufatura (materiais, pessoas, equipamentos), também

permitem controlar os demais recursos da empresa utilizados na produção,

comercialização, distribuição e gestão. (SOUZA; ZWICKER, 2000, p. 64-65).

O software de planejamento de recursos do empreendimento, ERP, de acordo com

Stair e Reynolds (2002), é um conjunto de programas integrados, que gerenciam as operações

vitais do negócio de uma empresa, com várias filiais e com uma atuação global. O sistema

deve dar suporte a múltiplas entidades jurídicas, várias linguagens e diversas moedas.

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Enquanto o escopo de um sistema ERP pode variar de fornecedor para fornecedor, a maioria

dos sistemas ERP fornece um software integrado para dar suporte à manufatura e às finanças

Segundo Norris e outros:

(...) o que o ERP realmente faz é organizar, codificar e padronizar os processos e

dados de negócio de um grupo empresarial. [...] O software do ERP não é

intrinsecamente estratégico; ao contrário, é uma tecnologia de suporte, um conjunto

de módulos integrados de software que formam o núcleo da máquina que realiza o

processamento interno de transações. (NORRIS et al; 2001).

Mendes e Escrivão Filho (2002), referindo-se a uma publicação da Deloitte

Consulting de 1998, afirmam em seu artigo que o sistema ERP é definido como um software

de negócio que permite a automatização e integração da maioria de seus processos de modo a

compartilhar práticas de negócio e dados comuns pela empresa, além de disponibilizar a

informação em tempo real.

Para Rezende (2005, p. 17) ERP “são softwares que integram todas as funções

organizacionais na empresa (privada ou pública), contendo bases de dados únicas,

manipulando e gerando informações operacionais e gerenciais para todas as organizações.”

Antes de surgirem os sistemas ERP, as empresas utilizavam sistemas específicos

para cada setor. A comunicação entre os sistemas não existia ou era mínima, assim

encontrava-se redundância nos dados e as informações não eram consistentes. Portanto, é

difícil sincronizar as informações, quando os sistemas que as armazenam são isolados.

Conforme Colangelo Filho (2001) o problema com sistemas não integrados é a dificuldade de

coordenar as diferentes áreas da organização e o aparecimento de informações redundantes. A

reação a esses problemas foi integrar os sistemas entre si. Daí a necessidade do

desenvolvimento de um ERP, que é adquirido em forma de pacote de software comercial para

atender toda a companhia. Geralmente, dividem-se em módulos e os dados utilizados nos

mesmos são armazenados numa mesma base central de dados para serem disponibilizados

para outros módulos. Dessa forma pode haver a comunicação e a atualização dos dados.

Segundo Stair e Reynolds (2002) a chave para o ERP é o monitoramento em

tempo real das funções do negócio, permitindo a análise, em tempo real, de questões chave

como qualidade, disponibilidade, satisfação do cliente, desempenho e lucratividade.

De acordo com Colangelo Filho (2001, apud OTERO, et al p.4),

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(...) a integração exige maior capacidade de processamento – equipamentos mais

poderosos – e maior homogeneidade de tecnologias e processos de negócio. A maior

capacidade de processamento é necessária, em função da movimentação de maiores

volumes de informações pelo sistema, em tempo real, e pela consequente

necessidade de validação mais complexa. A homogeneidade dos processos é pré-

requisito da integração, já que não há como integrar ações baseadas em conceitos

conflitantes. (COLANGELO FILHO, 2001, p. 4).

Enfim, a expressão “sistema ERP” refere-se, essencialmente, a pacotes comerciais

comprados. Alguns exemplos de sistemas ERP comercializados no mercado: Oracle

Financials da americana Oracle, o EMS, R/3, da alemã SAP, o Baan IV, da Holandesa Baan,

o OneWorld da americana JD Edwards, o Logix, RM Sistemas, Microsiga e Datasul da

TOTVS.

2.2.2 Características de um ERP

Os sistemas ERP acomodam as diferentes maneiras pelas quais cada companhia

conduz seu negócio, seja pela disponibilização de funções que, muitas vezes, transcendem o

que o negócio realmente precisa, ou seja pela inclusão de ferramentas personalizadas que

viabilizam atingir aquilo que era apenas uma aspiração ou sintonizar o que já está compatível.

O escopo de abrangência dos sistemas ERP supera em muito a abrangência dos

sistemas MRP II; muitas vezes, as empresas optam por não iniciar a implantação dos ERP

pelos módulos de manufatura, mas pelos módulos administrativo-financeiros, por exemplo.

Também fica claro porque muitas empresas que tradicionalmente não consideravam a

necessidade de uma solução MRP II para apoiar seus processos decisórios de logística têm,

com sucesso, optado e implantado sistemas com lógica MRP II/ERP.

De acordo com Corrêa, Gianesi e Caon citados por Marçola e Pereira, isso se

explica pelas

(...) vantagens adicionais que os sistemas ERP vieram a representar e que hoje talvez

seja a principal motivação de grande número de empresas que optam por adotá-lo é

a integração entre as várias áreas e setores funcionais da organização, todas

compartilhando uma base de dados única e não redundante. (MARÇOLA;

PEREIRA, 2006, p. 4).

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As empresas antigamente implantavam MRP II principalmente pelas suas

características, como um planejamento de produção. Talvez o maior motivo para empresas

optarem por implantar os ERP seja a integração. O sistema financeiro e de planejamento

recebem informações automaticamente. Se algum fato ocorrer na linha de fabricação que afete

a situação do negócio – por exemplo, o estoque de embalagens cair para um determinado

nível, a ponto de interferir na entrega de um pedido – o sistema dispara uma mensagem para a

pessoa adequada no setor de compras. Além da manufatura e do financeiro, os sistemas ERP

também podem atender aos setores como recursos humanos, vendas e distribuição. Esse tipo

de integração está rompendo com os tradicionais limites corporativos.

Segundo Stair e Reynolds, citado por Américo:

O R/3 da SAP América é, indiscutivelmente, o líder da primeira abordagem. O R/3,

cuja capacidade em entidades de dados é, aproximadamente, cinco vezes maior do

que a de seus concorrentes, representa um sistema ERP mais amplo e mais rico em

recursos do mercado. Dessa forma, em vez de competir em tamanho, a maioria dos

concorrentes concentram-se na personalização. Os sistemas ERP têm recursos para

configuração e reconfiguração de todos os aspectos do ambiente de SI, a fim de

suportar o modo como a companhia conduz seu negócio. ( AMÉRICO 2006, p.31).

Sistemas ERP possuem características fundamentais que se distinguem dos

demais sistemas, como:

• Disponibilidade de pacotes comerciais de software (módulos que suportam

diversas atividades das empresas);

• Integração do sistema;

• Trabalho interligado de todos os setores (o que possibilita às empresas serem on-

line);

• Portes variados e presentes em todo o mundo;

• Abrangência funcional (por possuírem ampla função para as empresas);

• Requerimento de procedimentos de ajuste;

• Desenvolvimento a partir de modelos de processos de negócio;

• Atuação nos mais variados ramos de negócio (por estar em diversos tipos de

empresas).

Quanto a sistemas integrados, De Sordi (2003),, citado por Monteiro preconiza

que: “sistemas ERP utilizam sistemas gerenciadores de base de dados para armazenar e

gerenciar seus dados; isto evita a redundância e assegura ponto único e central para

manipulação dos dados” (DE SORDI apud MONTEIRO, 2004, 4).

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Para Stair e Reynolds (2002) os sistemas ERP não são somente para empresas de

grande porte, pois, de acordo com Monteiro (2004), o ERP trabalha com inúmeras

informações, permitindo a grandes empresas aplicá-los em suas diversas subsidiárias.

2.2.3 Arquitetura de Sistema ERP

A maioria dos sistemas ERP utiliza dois modelos de arquitetura de sistemas:

cliente-servidor e os sistemas abertos. O modelo cliente-servidor descreve uma forma de

relacionamento entre dois programas de computador, no qual um deles recebe o nome de

cliente, que solicita serviços a outro que recebe o nome de servidor. Os programas cliente e

servidor podem ou não ser parte de uma mesma aplicação. O modelo de sistemas abertos

permite interligar dispositivos de diferentes fabricantes em um sistema.

De acordo com Rezende (2005, p.25), as atividades aglutinadas ou funções

presentes em todas as organizações conferirão o fundamento “para o desenvolvimento do

planejamento de informações, dos sistemas de informação organizacional e dos projetos de

tecnologia da informação e de software”. Por isto, referidas “organizações devem ser sistemas

abertos, com integridade, planejamento, normas, procedimentos”, dentre outros, “tudo de

forma estruturada e organizada”, devendo “possibilitar uma dinâmica de funcionamento

sistêmico e integrativo”, dadas as relações de interdependência entre os subsistemas.

A arquitetura dos sistemas abertos propicia

(...) muitos facilitadores na condução cotidiana, na manutenção e crescimento da

organização, favorecendo e destacando: a gestão e administração participativa;

mudanças e adaptações internas; [...] perenidade e melhoria dos negócios; lucro,

competitividade e inteligência organizacional. (REZENDE, 2005, p.25)

Rezende (2005) explicita que são as relações de interdependência entre os

subsistemas – necessárias para o funcionamento efetivo das funções organizacionais e

respectivos Sistemas de Informação – que implicam principalmente a troca de informações

entre eles. O modelo cliente-servidor separa as tarefas de processamento entre clientes e

servidores em uma rede e cada máquina executa as funções que melhor desempenha

(LAUDON; LAUDON, 1999).

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Os sistemas ERP são desenvolvidos atualmente utilizando-se uma arquitetura de

cliente servidor, que conforme Albertão (2001) é uma rede de computadores com funções

específicas e que um deles faz o papel de servidor de arquivos e os outros são os clientes.

Segundo Souza,

A arquitetura cliente-servidor é dividida em três tipos de processamento: duas

camadas (two-tier), três camadas (three-tier) e n camadas (n-tier). Cada um destes

tipos representa a quantidade de computadores (servidores e cliente) envolvidos no

processamento. No caso dos ERP, por exemplo, as aplicações podem ser divididas

em três partes principais: a apresentação dos dados, os programas que processam as

transações e o banco de dados. Estes três componentes podem estar localizados

todos no mesmo computador (arquitetura mainframe tradicional), divididas em dois

computadores na arquitetura cliente-servidor em duas camadas, com o computador

servidor realizando o processamento do banco de dados e dos programas e o

computador cliente realizando o processamento da apresentação, e finalmente, em

uma arquitetura cliente-servidor de três camadas, o banco de dados pode ser

processado em um servidor, chamado de servidor de bando de dados e os programas

processados em um segundo servidor, chamado de servidor de aplicações e o cliente

realizando a apresentação dos dados. A maioria dos ERP disponíveis hoje permite a

utilização da arquitetura de três camadas, que tem a vantagem da escalabilidade, isto

é, facilidade de aumentar o poder de processamento em passos incrementais,

adicionando mais servidores, à medida que a necessidade de velocidade de

processamento cresce. (SOUZA, 2000, p. 20).

A FIG. 2, abaixo, ilustra o modelo de três camadas:

FIGURA 2 - O Modelo de Desenvolvimento em Três Camadas

Fonte: autora, baseado em Battisti (2003)

Portanto, todo o acesso do cliente às informações do servidor de banco de dados é

feito de acordo com as regras contidas no Servidor Aplicações. Assim o cliente não possui

acesso àquelas informações, sem antes passar pelo Servidor de Aplicações.

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Ainda segundo Souza (2000),

(...) a maioria dos ERP disponíveis hoje permite a utilização da arquitetura de três

camadas, que tem a vantagem da escalabilidade, isto é, facilidade de aumentar o

poder de processamento em passos incrementais, adicionando, mais servidores, à

medida que a necessidade de velocidade de processamento cresce. (SOUZA, 2000,

p. 21)

De acordo com Favaretto, Cunha e Ormerod,

(...) os sistemas ERP, entre outros, trabalham com dados que são armazenados na

forma como foram coletados, no maior grau de detalhe possível. A tecnologia mais

largamente empregada para este armazenamento é chamada de bancos de dados

relacionais, onde é feita uma modelagem das relações entre conjuntos de dados

(chamados de entidades). Essa tecnologia é empregada na maior parte das empresas,

e também utilizada pela maior parte dos aplicativos disponíveis no mercado.

(FAVARETTO; CUNHA; ORMEROD, 2003, p.2).

O ERP automatiza as tarefas envolvendo o desenvolvimento de um processo, tal

qual a finalização de um pedido, o qual envolve pegar o pedido de um cliente, enviá-lo e fazer

a cobrança. Com o ERP, quando um representante recebe o pedido de um cliente, ele ou ela

tem todas as informações necessárias para completá-lo. Quando um departamento termina a

sua parte em um pedido, este é enviado automaticamente para o próximo departamento via

ERP. Para saber em que ponto está um pedido em um determinado momento, é só checar no

ERP. Com sorte, o processo se move como um raio dentro da organização e os clientes

recebem seus pedidos mais rapidamente que antes. O ERP consegue aplicar essa mesma

mágica à maioria dos processos empresariais, tal qual manter os funcionários informados

sobre seus benefícios ou sobre decisões financeiras em geral.

Os sistemas ERP possuem uma base de dados única e são compostos por módulos

que suportam diversas atividades das empresas. Na FIG. 3, pode-se ver a estrutura típica do

funcionamento de um sistema ERP. Os dados utilizados por um módulo são armazenados na

base de dados central para serem utilizados por outros módulos. Os módulos citados na figura

estão presentes na maioria dos ERP.

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FIGURA 3 - Estrutura Típica de Funcionamento de Sistema ERP

Fonte: MB Sistemas, 2008.

2.2.4 Ciclo de Vida do Sistema

O desenvolvimento real de uma solução de sistema de informação pode seguir

muitos rumos. A solução pode exigir um grande mainframe central interligando 20.000

pessoas ou um computador pessoal tipo laptop, programação e testes elaborados ou um

simples pacote de edição de textos e imagens. Dependendo do tamanho, escopo,

complexidade e características da empresa, tipos diferentes de sistemas exigem diferentes

abordagens para serem desenvolvidos.

O “ciclo de vida” subdivide o desenvolvimento de um sistema em um conjunto

formal de estágios, de modo semelhante ao ciclo de vida de um ser humano – com um início,

um meio e um fim. O ciclo de vida de sistemas tem seis estágios, conforme ilustrado na FIG.

4. Cada estágio tem atividades vinculadas que devem ser completadas antes que o estágio

seguinte comece. Assim, o sistema deve ser desenvolvido sequencialmente, estágio após

estágio.

Alguns acordos entre o pessoal técnico e os especialistas empresariais são

necessários para marcar a conclusão de cada etapa.

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FIGURA 4 - Estágios do Ciclo de Vida de Sistemas

Fonte: autora, baseado em Laudon e Laudon (1999)

Outra característica da metodologia do ciclo de vida é sua nítida e formal divisão

do trabalho entre os especialistas empresariais e os especialistas técnicos. A maior parte do

projeto de solução é entregue a técnicos como analistas de sistemas e programadores. Os

analistas de sistemas são responsáveis pela análise de problemas dos sistemas existentes e

pelas especificações de projetos de soluções. Os programadores são responsáveis pela

codificação e testes dos componentes de software dos sistemas. Tanto os analistas quanto os

programadores utilizam informações e feedback proporcionados pelos especialistas

empresariais para orientar seu trabalho, mas os especialistas empresariais desempenham um

papel relativamente passivo. Vê-se, pois, que o ciclo de vida de um sistema pode ser um

processo muito formal, em que os usuários finais têm uma participação igualmente passiva.

O primeiro estágio – definição do projeto – analisa se um problema existe de fato

e se ele necessita de análises e pesquisas mais aprofundadas. Se isso ocorrer, será iniciado um

projeto formal para construir um novo sistema de informação ou para modificar um sistema já

existente. Quanto ao estágio de estudo do problema, as atividades focalizam a descrição e a

análise dos problemas de sistemas já existentes, especificando objetivos de soluções,

descrevendo soluções possíveis e avaliando diversas alternativas de solução. Também são

examinadas as restrições das soluções e a viabilidade de cada alternativa. É importante

ressaltar que uma solução de sistema deve identificar quem precisa de qual informação, onde,

quando e como e, por isso, tal solução não funcionará se não for erguida em torno do conjunto

de requisitos correto.

Depois que os requisitos tiverem sido obtidos, o estágio de projeto pode

prosseguir. A esta altura, são geradas as especificações lógicas do projeto, enfatizando-se o

detalhamento das especificações e da documentação escrita. Durante o estágio de

programação, os especialistas redigem os programas sob medida, utilizando a linguagem

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adequada, traduzindo-se, assim, as especificações detalhadas em software para o sistema de

informação proposto.

No que tange ao estágio de instalação, há o teste do software e o sistema antigo é

convertido para o novo. Após o treinamento dos especialistas na utilização do novo sistema,

prossegue-se para a pós-implementação. Neste estágio final, o sistema de registro (em

produção) é avaliado para determinar se os objetivos especificados previamente foram

satisfeitos (auditoria pós-implementação).

Por oportuno, Laudon e Laudon assim concluem:

Os resultados da auditoria podem exigir modificações em hardware, software,

procedimentos ou documentação para a sintonia fina do sistema. Essas modificações

nos sistemas depois que eles entram em produção são chamadas de manutenção.

Quando a manutenção torna-se excessiva, normalmente se considera que o sistema

chegou ao final de sua vida útil. O processo de solução de problemas dá partida em

um sistema completamente novo. (LAUDON; LAUDON, 1999, p. 245)

O ciclo de vida é usado para representar as etapas pelas quais passa um projeto

para o seu desenvolvimento e utilização de sistemas de informação. Estas etapas serão

cumpridas desde a concepção do problema até sua efetiva implantação em um sistema

computacional. As etapas do desenvolvimento de sistemas tradicionais variam conforme a

necessidade de cada empresa. No entanto, a maioria aborda seis fases em comum: avaliação,

análise, projeto, implementação, manutenção e revisão.

Os modelos de ciclos de vida existentes possuem diferentes graus de

complexidade e sofisticação. Para projetos que envolvem equipes de desenvolvimento com

poucas pessoas, o mais adequado será utilizar um processo simples. No entanto, para sistemas

maiores, mais complexos e que possuem uma equipe com dezenas de pessoas, o ideal seria

utilizar-se de processos mais formais e disciplinados.

Um dos modelos de ciclo de vida é o tradicional. Segundo Laudon e Laudon

(1999), este modelo representa a mais antiga metodologia para a construção de um sistema de

informação. Consiste de estágios que devem ser completados de maneira sequencial. Há

modelos que utiliza a prototipagem que, segundo Laudon e Laudon (1999), é a construção de

um sistema experimental ou somente uma parte de um sistema para avaliação dos usuários

finais. Por mais simples ou complexo que possa parecer, um modelo de ciclo de vida de

sistema é, de fato, uma versão simplificada da realidade. Desta forma, qualquer empresa que

deseje utilizar-se de um modelo certamente adicionará detalhes específicos para cada

circunstância. Para Souza e Zwicker (2000, p. 49) o ciclo de vida de sistemas ERP “representa

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as diversas etapas pelas quais passa um projeto de desenvolvimento e utilização de sistemas

de informação”. O ciclo de vida dos sistemas dá a noção de que os sistemas passam por

diversas etapas e que, ao final de todo o ciclo, deve ser substituído por outros sistemas.

Quanto aos sistemas de gestão empresarial, o ciclo de vida de sistemas ERP

diferencia-se dos modelos de ciclos de vida tradicionais por ser um sistema comercial

desenvolvido genericamente, para atender diversas empresas. Segundo Colangelo Filho

(2001) tipicamente, a área de TI (Tecnologia de Informação) considera que o projeto começa

quando é tomada a decisão de implantação e termina assim que o sistema é executado. Em

relação a Sistemas de Gestão Empresarial, as perspectivas costumam ser diferentes. O projeto

inicia-se logo que a ideia de implantação de um sistema ERP vai dar início a um processo de

transformação continuada, sem perspectivas de conclusão. Para Souza e Zwicker (2000, p. 49)

“os sistemas ERP apresentam diferenças em seu ciclo de vida em relação aos pacotes

comerciais tradicionais, principalmente no que se refere à abrangência funcional e à

integração entre seus diversos módulos.” Ao definir um modelo de ciclo de vida para sistemas

ERP, no qual está implícita a noção de que o projeto não acaba quando o ERP entra em

produção, configura-se, noutro viés, a visão de Colangelo Filho (2001).

O modelo de ciclo de vida, que leva as empresas a auferirem os benefícios com a

utilização de um sistema ERP, compreende três etapas, que serão descritas nos tópicos a

seguir.

2.2.4.1 Pré-implantação

Em poucas palavras, nesta fase define-se o sistema a ser implantado e seleciona-se

o software, o hardware e os parceiros de implantação. A pré-implantação de um sistema ERP

é complexa e produz grande impacto na empresa, na organização e seus processos de negócio.

Compromete o orçamento da empresa pelo fato de apresentar um custo elevado. De acordo

com Bergamaschi e Reinhard (2003) os valores são diferenciados, havendo destaque para

projetos menores, até R$500 mil, e para projetos com valores superiores a R$10 milhões,

além dos custos com hardware, software e serviços.

Segundo Tonini (2003):

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(...) a grande dificuldade é como escolher a alternativa que seja mais aderente e que

consiga agregar mais valor aos negócios em termos de maior eficiência em seus

processos, diante de tantas opções disponíveis no mercado que apresentam as

mesmas funcionalidades. (TONINI, 2003, p. 29).

Neste contexto, Colangelo Filho (2001) relata que a essência da pré-implantação é

a tomada de decisão de implantação de um ERP. Portanto a decisão deve ser baseada em um

sólido estudo de viabilidade, que serve para a base para a seleção do sistema. Durante esta

fase é que são selecionados software, hardware e parceiros de implantação. Segundo

Davenport citado por Souza e Zwicker (2000, p. 52) nesta etapa “analisa a decisão sob o

ponto de vista da compatibilidade entre a organização e as características dos sistemas ERP”.

O ciclo de vida de um sistema integrado abrange a etapa de decisão e de seleção,

que ocorre apenas uma vez. A empresa deve considerar as vantagens e desvantagens

envolvidas na utilização de sistemas ERP. Através da decisão de utilizar um sistema ERP e do

levantamento das características, funcionalidades e possibilidades de cada um dos diferentes

produtos disponíveis, a empresa chega à definição de qual será o pacote a ser implementado.

A ideia geral do que pode ser realizado por meio do uso dos sistemas é obtida dos

fornecedores, em pesquisas, artigos em revistas e visitas a empresas que já estejam utilizando

os sistemas.

Para Mendes e Escrivão Filho (2002, p.10) “a adoção desses sistemas requer a

análise dos processos executados pela empresa. O objetivo é avaliar se os processos devem

ser modificados, modernizados ou mantidos.” O ideal é que, primeiramente, a empresa faça a

análise de seus processos e, na sequência, verifique a adequação das funcionalidades dos

sistemas existentes. Estas análises devem ser efetuadas antes da aquisição do sistema, pois o

resultado terá reflexo em todo o processo de implantação, tendo consequências no tempo de

duração da implantação, na contratação de consultoria externa, nas customizações a serem

realizadas, na profundidade da mudança, no treinamento dos usuários e, principalmente, no

custo final do projeto.

De acordo com Corrêa; Gianesi e Caon

(...) antes de se adquirir um Sistema ERP, faz-se necessária cuidadosa análise de

adequação das funcionalidades, a fim de checar se a solução atende minimamente às

necessidades particulares da organização em questão. (Corrêa; Gianesi; Caon, 2003,

p. 268).

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Para que as empresas tenham comprometimento com a implantação do ERP, são

necessárias justificativas sólidas e, por meio de um estudo de viabilidade, pode se identificar

fatores precisos para que haja este comprometimento, por se tratar de uma ação de alto custo e

de longa duração, além dos custos de hardware, software e parceiros para a implantação. O

estudo de viabilidade avalia propostas de implantação, concluindo por sua aceitação ou

rejeição. Segundo Colangelo Filho (2001) ao menos quatro dimensões devem ser

consideradas: Estratégica, Operacional, Técnica e Financeira.

De acordo com Colangelo Filho (2001) há três razões essenciais para elaborar o

estudo de viabilidade. A primeira é dar suporte a uma eventual decisão de implantação do

ERP, a segunda é que os benefícios e metas devem ser identificados para que sejam

alcançados e a terceira é a identificação dos recursos necessários para a implantação, o que

permite solicitar o comprometimento da organização.

Uma vez tomada a decisão de implantar um sistema ERP, é necessário

providenciar alguns requisitos como:

• Identificar possíveis fornecedores: independente do sistema escolhido, para

Vidal (1995) “é fundamental que o produto final a ser implantado na organização seja

comercializado por uma empresa sólida e com tradição no ramo.” (VIDAL apud ESCOUTO;

SCHILLING, 2003, p. 274).

• Solicitar propostas para a seleção do sistema: Para a seleção dos pacotes é

necessário comparar as alternativas do mercado. [...] primeiro estabelecem-se os critérios que

deverão ser utilizados para a comparação e sua importância relativa. Cada uma das

alternativas é avaliada, atribuindo se notas ao desempenho destas alternativas frente aos

critérios analisados. Aquele fornecedor que obtiver a melhor nota final será o escolhido.

(SOUZA; 2000, p.30-31).

• Contratar um implantador: segundo Bancroft, Seip e Sprengel (1998) o líder do

projeto deve ser um indivíduo com uma série de características e habilidades interpessoais que

deve ter experiência prévia na implementação do sistema ERP. Para Colangelo Filho (2001)

as características ideais desses representantes são: capacidade de trabalhar em equipe,

conhecimento do processo de negócio e capacidade de inovar e desafiar os processos

existentes.

• Selecionar equipamentos: Uma vez escolhido o software, o número de operações

de plataformas é relativamente limitado. Cabe ainda salientar que, de acordo com Escouto e

Schilling (2003) escolher um software representa, hoje, mais do que escolher uma ferramenta

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tecnológica, representa introduzir uma nova filosofia de trabalho, novos comportamentos e

valores informacionais.

2.2.4.2 Implantação

É uma das fases do ciclo de vida de um sistema que, no contexto do software,

corresponde a sua inauguração por meio de fornecimentos de dados reais ao usuário. Nesta

fase, há também a implementação do sistema que corresponde à elaboração e preparação dos

módulos necessários a sua execução.

Considerando que o termo “implantação” é empregado pela literatura

especializada ora de forma estrita, ora de forma ampla, mister definir, para fins deste estudo, a

equivalência com a perspectiva ampla. Assim, esse conceito será adota para referir-se à etapa

que vai desde a decisão de adoção de um sistema de informação até sua utilização pelos

membros da empresa. Nestes termos, pode-se dizer que a implantação (adequação do pacote à

organização e instalação) é uma parte do ciclo de vida de um pacote de software e pode

envolver a interação de diferentes partes.

As organizações, nesta fase de implantação, devem rever todos os processos

realizados no dia-a-dia, para se certificarem de que eles estão de acordo com suas reais

necessidades, a fim de buscar compreender melhor os riscos e as oportunidades envolvidos na

adoção de uma Tecnologia de Informação.

A implantação de um sistema ERP é um processo extremamente crítico para as

organizações, pois envolve grande quantidade de tarefas que são realizadas em períodos de

tempo que podem variar de meses a alguns anos, por dependerem de diversos fatores da

empresa.

Lopes et al. (1999, p.52) afirmam:

(...) que o princípio do sistema é simples, porém sua implantação é difícil. Por se

tratar de um produto flexível, o cliente faz a adequação do sistema para as suas

necessidades e assim a implantação pode durar vários anos.

Significa dizer que geralmente empresas de consultoria são as responsáveis pela

implantação, e consequentemente os custos do projetos são altos.

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Segundo Stamford (2000, p.75) o sucesso de um sistema desse porte é

determinado pela previsão do impacto para a empresa, pois na prática

(...) muitas organizações não levam em consideração todas as mudanças necessárias,

que envolvem estrutura, operação, estratégia e cultura da empresa. Na implantação é

preciso determinar os objetivos a serem alcançados e como as funcionalidades do

sistema podem ajudar nisso. Essa etapa deve contemplar a análise dos processos

atuais e a possibilidade de modificá los, e o envolvimento do usuário.

A etapa da implantação, para Colangelo Filho é a etapa em que

(...) se definem os processos de negócios e se configura o sistema ERP para dar-lhes

suporte adequado. Como o sistema normalmente impõe necessidades adicionais em

termos de tecnologia, também é nesta etapa que se cria a infra-estrutura tecnológica

para o sistema e para os novos processos. O produto final da implantação é a

organização operando novos processos de negócios suportados pelo sistema ERP.

(COLANGELO FILHO, 2001, p. 43)

De acordo com Mendes e Escrivão Filho, “o termo “implantação” compreende o

processo de adoção do ERP, envolvendo seleção, aquisição, implantação e testes” (MENDES;

ESCRIVÃO FILHO, 2001, p.6).

Souza e Zwicker (2000) citados por Mendes e Escrivão filho, afirmam que:

(...) fatores importantes na implantação são: experiência dos usuários com sistemas e

conhecimento prévio sobre as discrepâncias entre o sistema e a empresa;

comprometimento da alta direção; envolvimento das áreas usuárias e de tecnologia;

e treinamento para os usuários finais. É um processo de mudança organizacional

envolvendo mudança nas responsabilidades e tarefas das pessoas e nas relações entre

os departamentos. (MENDES; ESCRIVÃO FILHO, 2002, p.06).

A figura, a seguir apresenta o „Modelo de Implantação‟.

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FIGURA 4 - Modelo das Etapas de Implantação

Fonte: autora, baseado em Colangelo, 2001.

Cada fase produz resultados bem definidos, de forma a simplificar o

acompanhamento de seus objetivos. Conforme Colangelo Filho (2001) as fases que compõem

o modelo de implantação proposto são: planejamento, desenho da solução, construção, testes

da implantação e tecnologia da informação.

O principal produto dessa fase é um sistema testado e implantado e uma

organização preparada para conduzir negócios de uma forma nova, ou seja, baseada em novas

práticas. A duração da implantação de um projeto varia conforme vários fatores, entre eles a

quantidade de mudanças de processos envolvidos no projeto, por exemplo, se há poucas

mudanças ou de pequena profundidade. Então o sistema será implantado com rapidez.

Outro aspecto determinante da duração do projeto é a decisão a respeito da

maneira como será feito o início da operação do sistema ERP. Segundo Souza e Zwicker

(2000, p. 51), “existem basicamente duas alternativas: implementação em fases onde os

módulos são implementados sucessivamente com diferentes datas para início de operação”

denominada small-bang, “ou a implementação completa (big-bang) onde todos os módulos

são implementados ao mesmo tempo”.

A relação do ERP com outros sistemas é difícil, pois, em geral, eles apresentam

interfaces proprietárias e adaptar aos sistemas existentes requer um esforço de

TESTE E

IMPLANTAÇÃO

CONSTRUÇÃO PLANEJAMENTO DESENHO

DA SOLUÇÃO

GERENCIAMENTO DE MUDANÇAS

TREINAMENTO

PESSOAS

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

GERÊNCIA DO PROJETO

REDESENHO DE PROCESSOS

PROCESSOS

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desenvolvimento e programação de testes, outra questão refere-se ao planejamento de um

projeto dessa natureza além da adoção de um ERP consistir num projeto longo e caro, sendo

necessária cautela na previsão do tempo de implantação e dos custos envolvidos.

Entretanto, um conjunto de atividades que demandam um elenco de habilidades

específicas forma uma frente do projeto, estando distribuídas por diversas fases. As frentes

cobrem as três principais áreas de transformação das empresas: processos, tecnologia e

pessoas. As frentes consideradas são: gerência de projeto, o redesenho de processos,

tecnologia da informação, gerenciamento de mudanças e treinamento.

Portanto, um adequado processo de implantação de sistema ERP ultrapassa, em

muito, a simples análise das necessidades de informação e de integração organizacional. Ele

pressupõe também toda uma mudança da perspectiva de trabalho e da forma de

relacionamento de diversas competências que devem atuar em conjunto em um ambiente

informacional. Para Ozaki e Vidal (2003),

Em geral, quaisquer que sejam a natureza e o porte da empresa envolvida e a

qualidade do fornecedor e da solução ERP, o processo da implantação é sempre

complexo, árduo, demorado e de difícil planejamento e controle, pois envolve

muitas pessoas, tecnologia sofisticada, muitas atividades, ou seja, muitas variáveis

controláveis e incontroláveis. (OZAKI; VIDAL, 2003, p. 300).

2.2.4.3 Pós-implantação

Essa é a etapa em que a empresa obtém o melhor desempenho de seus processos

com os benefícios oferecidos pelo sistema. Realizam-se também nesta etapa as atualizações

necessárias ao sistema. A pós-implantação é, pois, a etapa em que a organização presencia a

integração das funções e atividades do sistema ERP implantado e passa a conviver com a

nova estrutura organizacional.

Embora o sistema ERP já tenha sido implantado, é neste período que as empresas

devem concentrar-se com grande positivismo, porque o objetivo ainda não foi atingido,

podendo a empresa, caso necessário, voltar ao sistema antigo. Nesta fase surgem as

dificuldades de usabilidade, falhas no treinamento, falhas nos testes, resistência de usuários,

erros de programação, necessidades de customizações, entre outras situações.

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Colangelo Filho (2001) relata que a pós-implantação é a etapa em que o sistema

se estabiliza, o desempenho da organização cresce de acordo com as novas funções dos novos

processos e os benefícios são auferidos.

Segundo pesquisa da Deloitte Consulting (1998), os benefícios de um ERP só

podem ser obtidos na etapa de utilização se após a implantação o foco for mantido

concentrando os esforços na obtenção dos resultados. A pesquisa revelou que as empresas

sentiram os benefícios do sistema após algum tempo de uso, na medida em que perceberam

suas potencialidades de uso. (MENDES; ESCRIVÃO FILHO, 2001, p.11-12).

Albertão (2001) afirma que, após a implantação do novo sistema, abandona-se o

sistema anterior, e é na etapa da pós-implantação que a empresa tira proveito de seus

investimentos. Diferente das etapas de pré-implantação e implantação, a pós-implantação não

possui fases bem definidas.

Segundo Colangelo Filho (2001) alguns grandes conjuntos de atividades

costumam ser necessários após a implantação de um sistema ERP:

Estabilização e Materialização dos Benefícios: o início de produção do sistema

é marcado por mudanças radicais no decorrer dos dias para os usuários do ERP e para a

equipe de projeto. Os usuários deixam de operar processos bem conhecidos do sistema que

estão familiarizados e passam a trabalhar com novos processos, impostos pelo novo sistema.

A equipe do projeto deixa de atuar em desenvolvimento e configuração e passa a atuar no

suporte aos usuários dos novos processos.

Sinergia, Instalação de Aplicações Complementares Integradas ao Sistema

ERP: uma vez que o sistema ERP foi estabilizado e os padrões de desempenho da organização

foram recuperados e superados, deve-se buscar elevar os sistemas existentes para obter

benefícios adicionais, como novas melhorias em processos. Elevam-se muitas oportunidades

de melhorias após a implantação do ERP, uma vez que, esse processo envolve relações da

empresa em seu meio externo, ou seja, clientes, fornecedores e outros parceiros. Essas

melhorias podem ser associadas à implantação de aplicações que complementam o sistema

ERP com certa naturalidade como: Data Warehouse (DW) ou Armazém de Dados – um

sistema de computação utilizado para armazenar informação relativa às atividades de uma

organização em bancos de dados, de forma consolidada. O desenho da base de dados favorece

a análise de grandes volumes de dados e obtenção de informações estratégicas que podem

facilitar a tomada de decisão.

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Customer Relationship Management (CRM) ou Gestão de Relacionamento

com o Cliente: designação de metodologias e software que permitem a uma empresa melhorar

a satisfação dos seus clientes e aumentar os seus resultados, com base, nomeadamente, no

conhecimento aprofundado das necessidades dos seus clientes, no tratamento privilegiado dos

melhores clientes, na gestão mais eficiente de campanhas de marketing e na melhoria da

gestão dos canais de vendas.

Supply Chain Management (SCM) ou Gerenciamento da Cadeia de

Suprimentos: é uma alternativa eletrônica para a tradicional cadeia de papel, que dá às

empresas um meio mais inteligente, mais rápido e mais eficaz de levar o produto certo ao

cliente certo, na hora certa e a um preço certo. Combina o poder da Internet com as mais

recentes tecnologias, permitindo aos fornecedores envolvidos acessar dados atualizados da

empresa. Com isso, a organização pode gerenciar e acompanhar melhor os fornecimentos e a

demanda.

E-Procurement: é a aquisição direta ou indireta de produtos e serviços,

utilizando a Internet e novas tecnologias para facilitar um fluxo contínuo e completo de

atividades estratégicas de compras, por meio da conexão entre compradores e fornecedores,

além de incluir ferramentas e sistemas de inteligência de negócios, que aumentam a

capacidade de resposta e de análise em uma organização voltada para aquisições.

Atualizações do Sistema: os fornecedores de sistemas atualizam continuamente

seus produtos, agregando novas funcionalidades e tecnologias, novas formas de conduzir

processos de negócios, atendimento a novas exigências legais, entre outras. Há que se

ressaltar que muitas mudanças originam-se dos pedidos de usuários. O interesse na utilização

de novas funcionalidades pode ser decorrência de uma exigência legal ou da atração pelas

novas funcionalidades. Isso leva as empresas a substituir as versões de seus sistemas por

outras mais novas. Há dois tipos de atualização de um sistema ERP: a técnica, que é

executada unicamente por motivos técnicos, não havendo qualquer modificação em termos de

uso de funcionalidade, e a funcional, que além da atualização técnica, passa a utilizar novas

funcionalidades.

Conforme Ozaki e Vidal (2003) problemas nesta fase podem ser gerados com as

atualizações de versões, devido à necessidade de readaptação dos funcionários às novas

rotinas do sistema, bem como ao esforço necessário à readaptação das customizações que

foram desenvolvidas para atender às necessidades específicas da empresa. Em alguns casos,

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torna-se necessária também a atualização dos equipamentos e hardwares utilizados, tanto no

que se refere aos servidores, quanto às estações de trabalho.

Cabe ressaltar que um sistema ERP pode ser considerado uma ferramenta padrão

para qualquer empresa. Embora haja riscos, exija-se dedicação, os custos sejam altos e

inúmeros e haja constantes problemas a serem enfrentados, o ERP é fundamental para as

empresas. É um avanço que, com certeza, agregará muitos valores. Porém, a presença de

controles fortes na organização é um fator essencial para o sucesso das empresas.

2.3 Educação à distância no Mundo Empresarial

2.3.1 Conceito

É o processo de formação humana cujas finalidades podem ser resumidas no

preparo do aluno para o exercício da cidadania através de recursos tecnológicos (educational

media).

As finalidades da educação estão materializadas na confluência das faces daquele

processo, quais sejam a esfera dos direitos humanos e a face cívica. Isto posto, faz-se mister

reafirmar as finalidades precípuas do processo educativo centradas no ideal da cidadania em

seu sentido ampliado. Para isso, é indiscutível a importância do ensino à distância, pois, por

definição, este se vale de recursos para o atendimento do direito à educação como

prerrogativa de todo cidadão numa via de duas mãos. Essa importância provém do fato de ser

uma modalidade flexível de educação, por meio da qual professores, alunos e funcionários se

envolvem em situações de ensino/aprendizagem, em espaços e tempos que não são

compartilhados fisicamente.

Por essa razão, ainda que a educação à distância (EAD) tenha como um dos

pressupostos primordiais a autonomia intelectual das pessoas, pois este tem o controle do

processo de aprendizagem, e a sua possibilidade de escolher espaços e tempos para realizar as

atividades pedagógicas, não se pode confundi-la com autodidatismo.

Não se pode, igualmente, deixar de mencionar a importância dos avanços da

tecnologia, para que se pudesse chegar a pensar a EAD nos moldes defendidos pelos versados

na matéria. As novas tecnologias da comunicação e da informação propiciaram

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desenvolvimento de propostas de EAD assentadas na interação entre os seus usuários, o que

antes constituía um entrave a essas propostas. Com isso, passou a ser possível maior agilidade

na implementação das mesmas, a troca de ideias, conduzindo à redefinição do conceito e das

práticas de educação à distância.

Entretanto, não se pode confundir uso de tecnologias e da Internet, em particular,

com EAD, conforme já explicitado, uma vez que a interação, no sentido mais verdadeiro da

palavra, não é um conceito técnico e sim um conceito pedagógico, traduzido pelo diálogo,

pela conversação, ainda que os suportes tecnológicos sejam os meios para ultrapassar os

limites impostos pelo tempo e pelo espaço. Em síntese, EAD é o processo em que existe total

separação entre o professor e o aluno durante a maioria do tempo em que durar o ensino e a

aprendizagem.

2.3.2 Contexto

Há diversas contradições da Era da Informação, dentre as quais se destaca a

proximidade virtual de ideias e de culturas, em conjugação com a distância física, que

ocasionou profundas mudanças em todos os aspectos de nossas vidas. Para o que diz respeito

ao presente trabalho, a maior mudança concerne ao mais amplo aprendizado em tempo mais

curto. Assim, as chances de revitalização do modo de produção, assim como a maior

flexibilidade de gerenciamento e a individualização crescente das relações de trabalho

compõem o quadro das referidas mudanças e contribuem para a análise dos processos de

introdução de educação básica de qualidade nos diversos países do mundo.

No caso do Brasil, a universalização da educação formal não se fazia necessária

no contexto histórico de país exportador de matérias-primas, conforme sustentam os

historiadores da educação. Dessa maneira, o sistema educacional brasileiro defronta-se com

desafios inusitados, sendo a democratização da educação uma questão de sobrevivência de

nosso país, tanto internamente quanto em suas relações internacionais.

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2.3.3 Tendências

Muito embora a EAD, como metodologia educacional, não seja novidade, sua

adoção conjugada com a utilização de ferramentas disponíveis na Internet vem se constituindo

no grande esforço de muitos educadores nos últimos anos. Assim, são os programas de EAD

que tendem a ser desenvolvidos com base nas novas tecnologias comunicacionais, sendo certo

que os avanços na área da telemática tornam possível o enriquecimento das atividades de

educação à distância.

Ademais, tem-se assistido à transformação do professor em conteudista e/ou tutor,

levando-o a exercer um papel distinto do tradicional. O papel de conteudista implica atuar

como orientador ou facilitador do processo educacional, orientando a busca de soluções,

incentivando a produção dos estudantes, assumindo um papel de parceiro no processo de

construção do conhecimento, que migra da lógica da transmissão para a da interatividade.

A interatividade (que, por sua vez, é a lógica da comunicação) tem três

fundamentos, conforme o enfoque dado: 1) participação-intervenção; 2) bidirecionalidade-

hibridação e 3) permutabilidade-potencialidade (SILVA, 2000). Em suma, a tendência da

interatividade da educação à distância, contribui para sustentar, em nosso tempo, outra

concepção de “educar”, o que somente tem sido possível graças ao desenvolvimento das

novas tecnologias comunicacionais.

A esse respeito, a nova mídia detém poder enorme de motivação do aluno, porque

pode proporcionar ambientes mais atraentes e dinâmicos. Porém, é inútil procurar nela um

substituto para o saber-pensar, pesquisar, elaborar, argumentar, mas pode-se achar por lá

enorme apoio em termos de oferta de informação e dados, textos e imagens, inclusive em

softwares em desenvolvimento e implantação.

Ainda quanto à nova mídia, vislumbra-se a possibilidade de formação de grupos

de estudo, participação em eventos ou em processos de pesquisa, divulgação de textos

próprios e diálogo interdisciplinar. Acresça-se a essas vantagens: a veiculação partilhada de

resultados, soluções, montagem de plataformas próprias e o favorecimento do contato

possível com professores/pesquisadores, dentro dos limites de tempo de cada um.

Aludidas tecnologias comunicacionais contribuem para a interação e a

aprendizagem, pois aquela ocorre pela ação e pela coordenação das ações, cuja interiorização

gera a conservação das estruturas cognitivas decorrentes de processos que geram novos

significados. Portanto, a exploração do hipertexto em si mesma, embora com enorme

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potencial de interatividade, depende da ação do usuário das tecnologias (Giusta; Franco,

2003).

Quando o hipertexto fornece ao usuário um espaço aberto para registrar as

representações que lhe são significativas, esse processo poderá conduzi-lo à construção do seu

próprio ambiente de aprendizagem. Para os desenvolvedores de software educacional, o maior

desafio está em criar ambientes flexíveis para permitir ao usuário fazer suas descobertas e

representações, deixando espaço suficiente para que ele se sinta livre sem ficar perdido ou

confuso.

Dentre as tendências na educação à distância, destaca-se, pois, a interação em

ambientes que propiciem o desenvolvimento co-construído dos participantes por meio das

mediações entre os mesmos, o meio social e o próprio ambiente. Nesse contexto, o elemento

fundamental é o diálogo, que faz da interação o centro organizador da atividade.

2.3.4 Educação à distância e Ensino Corporativo

A fim de cruzar os novos espaços de aprendizagem, empregado e empregador

devem encarar o diploma como o primeiro passo de uma longa caminhada, já que o termo

“aprendizagem permanente” já faz parte do nosso vocabulário. É necessário, portanto, que

profissionais deem continuidade à sua educação e desenvolvimento em todos os períodos da

vida.

No Brasil, parte significativa da população formalmente empregada ainda precisa

concluir os ciclos básicos, o que demonstra a extrema urgência de se democratizar a educação

continuada. Ocorre que, dadas às longas jornadas de trabalho – o que dificulta a permanência

de adultos nas salas de aula – e o fato de que a escola tradicional não tem condições de

absorver todo mundo, o ensino à distância se enquadra muito bem ao universo corporativo.

Não é novidade que a educação corporativa já detém inquestionável força, não só

no Brasil como no exterior. Sendo uma ruptura com os modelos de treinamento – que

focalizam a tarefa, o repetitivo – a educação corporativa aprofunda a concepção do

funcionário autônomo, flexível e com espírito crítico e de liderança.

Sabe-se que o ambiente virtual passou, a partir de meados da década de 1990, a

proporcionar a interatividade, de modo a fornecer ensino de qualidade a todos os

trabalhadores. Assim, para que a EAD possibilite a formação do sujeito crítico e autônomo,

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ela deve estar inserida num novo paradigma educacional, acessível ao trabalhador menos

qualificado e de baixa renda.

Tal paradigma, ao mudar o foco do processo de ensino-aprendizagem do professor

para o aluno, além de conferir ao docente uma função de mediador da aprendizagem, está

intimamente vinculado à autonomia colaborativa e à flexibilidade, competências básicas nos

ambientes de negócios.

De efeito, o modelo de educação à distância, ao trabalhar de forma autônoma e

colaborativa ao desenvolvimento dessas competências, contribui para sua inserção como

ferramenta indispensável na educação corporativa. Muitas empresas, já tendo percebido a

adequação da aprendizagem colaborativa à lapidação da autonomia, têm oferecido cursos

online, onde há troca de experiências entre alunos e entre professores. Para os negócios, a

colaboração via educational media ainda agrega outra vantagem competitiva: o registro, em

um banco de dados virtual, das práticas organizacionais.

Quanto à flexibilidade, além de empregados e empregadores não se afastarem do

trabalho, a EAD permite que cada aluno dite seu próprio ritmo de aprendizagem. Não é por

outro motivo que é necessário respeitar as diferenças e oferecer atendimento educacional

personalizado no ambiente de EAD.

Quando os funcionários são tutores nos cursos customizados, há um ganho extra

com a valorização dos talentos internos. O e-learning permite inclusive que o funcionário seja

aprendiz num módulo, tutor em outro e gerador de conteúdo num terceiro. Em adição a tudo

isto, a flexibilidade própria da EAD ajuda o funcionário a gerenciar a própria carreira,

podendo-se citar como exemplos as Universidades Corporativas da Datasul (SC-Brasil), a

empresa TOTVS e os Colégios e Faculdades Marista.

Além de estimular todas as competências básicas no ambiente corporativo, a EAD

pode atrair também pelo baixo custo. Ocorre que tal não é a regra, em especial no que tange à

EAD de qualidade, que demanda investimento em ferramentas tecnológicas que assegurem a

interatividade. Apesar de a qualidade custar alto, a possibilidade replicar um bom curso

incontáveis vezes leva a uma economia de escala muito positiva para as empresas.

A avaliação do investimento em EAD depende muito dos objetivos traçados pela

organização, que não deve vislumbrar no e-learning um pretexto para apenas reduzir gastos. A

finalidade, a par da referida redução, é muito mais nobre e revela-se na medida em que a

velocidade da pesquisa contribui para a diminuição do tempo de “execução do conhecimento”

(período que medeia sua criação a aplicação efetiva nos negócios).

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Partindo-se do conceito de instituição como objeto cultural que expressa certa

parcela de poder social, pode-se dizer que os modelos e as ideologias elaborados pela

instituição diferem em vários aspectos. As tensões geradas em razão dessa diferença podem

refletir na necessidade de instâncias de diálogo e negociação, haja vista que o conflito é

inerente ao funcionamento mesmo das instituições sociais.

Dentre as questões inerentes aos projetos de educação à distância em instituições,

a demanda, a necessidade e a proposição são sintomáticas da expressão de poder já na fase de

pré-implantação do projeto. Algumas instituições, por optarem por realizar estudos de

viabilidade antes de implantar os projetos, são levadas a refletir sobre a problemática da

elucidação de demandas nos projetos à distância, tendo em vista a ambigüidade do termo

“necessidade” em ambientes educacionais. Em suma, a análise das demandas e das

necessidades educacionais da população em amplos setores sociais, não podendo ser realizada

de forma taxativa (regras de mercado), contribui para a potencialidade projetiva que a EAD

possui.

Outra questão relevante diz respeito aos espaços para a implantação dos projetos

de EAD: tendo em vista que a ausência de reclusão para organizar as atividades de estudo é

uma das características mais valorizadas na modalidade de educação em tela, compreende-se

o porquê da resistência quanto ao desenvolvimento de propostas inovadoras neste setor. Ora,

se a educação tradicional, ocorrida em espaços físicos reais, incorpora as concepções mais

sutis de lugares de circulação de poder, é natural que grupos sociais vejam com reserva

proposições que pretendam abolir o espaço institucional como âmbito exclusivo para a

inscrição de processos de ensino.

É nestes processos, aliás, que a problemática social da avaliação de projetos de

EAD toma corpo. Se na avaliação educacional tradicional o sistema de reconhecimento,

baseado em qualificações, está relacionado a políticas sociais mais amplas, na avaliação de

projetos de EAD faz-se necessário refletir acerca dos sujeitos implicados, em especial a quem

correspondem às necessidades e os interesses em liça. O intuito da avaliação, nos projetos de

EAD, é aperfeiçoá-los durante seu por meio da criação de espaços legitimadores daqueles

interesses.

Em resumo, a tomada de decisões quanto à realização de ações necessárias para

melhorar certos aspectos do meio social condiciona-se a um modelo participativo e

democrático que construa uma trama de vozes a partir da diversidade dos grupos de

destinatários.

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2.3.5 Implantação e Avaliação de um Modelo de Ensino Corporativo

A premissa básica para a implantação de um modelo bem sucedido de e-learning,

já que não existe um roteiro pré-determinado, é que a cultura empresarial encoraje o

aprendizado contínuo, o que acarreta uma nova concepção do setor de recursos humanos

(RH). Em linhas básicas, o RH deixa de ser burocrático e passa a ser estratégico. Cabe ao RH,

neste modelo de implantação, mapear as necessidades de qualificação profissional de cada

setor, além de estruturar o projeto pedagógico. Definido este projeto, o e-learning vai sendo

implantado aos poucos, haja vista a qualidade modular da tecnologia atual. Ao fim do curso,

cabe à empresa promover debates com os participantes, que fornecem subsídios para a

ampliação contínua do trabalho.

Outra porta para iniciar a implantação do modelo de EAD corporativa é o

treinamento com software multimídia, hipótese em que a parceria é palavra-chave e extrapola

o ambiente empresarial. Isto porque o conhecimento pedagógico e didático das universidades

tem contribuído para projetos empresariais.

Em síntese, a implantação do modelo de e-learning, objetiva superar a separação

física entre funcionários, pode-se dizer bem-sucedida se concretizar as competências básicas

nos ambientes de negócio e contribuir para criar novos espaços de aprendizagem.

Já na avaliação de programas de e-learning, o modelo proposto por Reeves e

Reeves (LITWIN, 2001, p.25), tem por finalidade caracterizar os diferentes aspectos do

projeto de EAD.

As dez dimensões desse modelo de avaliação são:

• Filosofia pedagógica: varia do instrutivismo ao construtivismo;

• Teoria de aprendizado: varia do behaviorismo ao cognitivismo;

• Orientação dos objetivos: de específica a genérica;

• Orientação das tarefas: de acadêmica a autêntica;

• Fonte de motivação: de extrínseca a intrínseca;

• Papel do professor: de didática a facilitativa;

• Suporte metacongnitivo: de não-implementado a integral;

• Aprendizado colaborativo: de não-implementado a integral;

• Sensibilidade cultural: de não-implementado a integral e

• Flexibilidade estrutural: de fixa a aberta.

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49

2.3.6 Implantação de Sistema de Gestão Integrada à distância

Diante de um cenário competitivo, todas as organizações precisam optar pelas

melhores decisões para estarem sempre bem posicionadas no mercado, pois, conforme citado

por Favaretto; Cunha; Ormerod (2003), “toda decisão é tomada com base em informações

disponíveis para tal. Estas devem ser precisas e corretas, além de estarem disponíveis no

momento necessário”. (FAVARETTO; CUNHA; ORMEROD, 2003, p.01).

São rápidas as transformações no ambiente empresarial que colocam acadêmicos

e gestores diante de desafios para organizar as empresas. A globalização favorece o

surgimento de grandes organizações com filiais espalhadas pelo mundo, que precisam

gerenciar adequadamente o conhecimento para gerar inovação e aumentar a competitividade.

Com esta mudança contínua no ambiente empresarial, as empresas tornam-se cada vez mais

dependentes de informação e de toda a infraestrutura tecnológica que permite o

gerenciamento de enormes quantidades de dados.

A tecnologia gera enormes transformações, que ocorrem de forma ágil e sutil. É

uma mudança com consequências fundamentais para o mundo empresarial, que causa

preocupação diária aos executivos das corporações. A convergência desta infraestrutura

tecnológica com as telecomunicações eliminou as distâncias e está determinando um novo

perfil de produtos e de serviços.

A Tecnologia da Informação tem gerado mudanças significativas nas

organizações. Na visão de Henderson e Venkatraman (1999), conforme citado por Pelanda “o

impacto de TI está transcendendo o seu tradicional papel de ferramenta administrativa e está

evoluindo para um papel estratégico.” (PELANDA, 2006, p.17).

O ERP é uma ferramenta tecnológica de gestão empresarial utilizada

mundialmente por diversas organizações para obter informações precisas de apoio a decisão e

controle financeiro que evoluiu com o passar do tempo e atualmente tornou-se indispensável

para gestão das empresas. Em um sistema ERP os dados são integrados para obter

informações corretas. É preciso exigir muito dos usuários ao armazenarem os dados, uma vez

que sua informação alimenta todo o processo da corporação.

Com todas estas exigências do mercado e do governo, implementar um ERP,

treinar seus usuários, parametrizar as regras de negócio e de atendimento fiscal passou a ser

um grande desafio, complexo e de muito envolvimento. O ERP também evoluiu, simplificou

a interface do usuário, trabalha com gráficos e imagens e com informações em tempo real.

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Algumas empresas de desenvolvimento de ERP já estão adotando um serviço de software

remotamente, em que os dados estarão armazenados em servidores externos à corporação que

irá contratar o serviço.

Há uma grande promessa neste modelo, pois no caso do ERP haverá uma

considerável redução da complexidade de instalação e preparação de ambiente, que inclui

parametrizações básicas conforme a área de atuação da corporação e de acordo com sua

situação geográfica, e, por conseguinte, suas obrigações fiscais e acessórias. Conforme Moran

(2009):

EAD é cada vez mais complexa, porque está crescendo em todos os campos, com

modelos diferentes, rápida evolução das redes, mobilidade tecnológica, pela

abrangência dos sistemas de comunicação digitais. EAD tem significados muito

variados, que respondem a concepções e necessidades distintas. (MORAN, 2009, p.

55).

Sartori e Rodrigues oferecem uma definição oficial para educação à distância:

EAD é uma forma de ensino que possibilita a autoaprendizagem, com a medição de

recursos didáticos sistematicamente organizados, apresentados em diferentes

suportes de informação, utilizados isoladamente ou combinados, e veiculados pelos

diversos meios de comunicação. (SARTORI; RODRIGUES, 2002, p. 37)

A TOTVS, empresa de software de gestão empresarial ERP, também aderiu às

soluções à distância para viabilizar a vida dos clientes. Segundo Bellati (2008) a TOTVS

fornece toda a infraestrutura, produtos e serviços necessários para que um cliente utilize a

educação à distância como forma única ou complementar de capacitação pela internet para

alunos, colaboradores, equipe de vendas, fornecedores, clientes e até mesmo do mercado em

geral. (BELLATI, 2008, p 04).

A TOTVS desenvolveu soluções de Educação via internet para facilitar o acesso à

informação, democratizar os conteúdos existentes e, o mais importante, eliminar as barreiras

de distâncias com seus clientes. A educação corporativa foi precursora desse tipo de

educação, quebrando paradigmas ainda presentes nas instituições acadêmicas. Investir na

capacitação de pessoas é fundamental, quando a gestão do conhecimento e gestão do capital

humano são fatores que diferenciam as empresas que pretendem se destacar em seus setores

de atuação por inovação e crescimento.

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Cada vez mais, as empresas precisam de profissionais treinados em suas funções e

com um grande conhecimento do mercado, da concorrência, dos clientes e das próprias

empresas. Por outro lado, o tempo e o custo, para a perfeita capacitação, são fatores limitantes

quando o treinamento convencional é utilizado. Com o avanço da internet interligando

pessoas e empresas em qualquer lugar e em qualquer momento, a educação à distância

permite a capacitação de pessoas com custo e tempo reduzido. Facilita o acesso à informação,

democratiza os conteúdos acadêmicos e o mais importante elimina barreiras de distância.

Qualquer pessoa pode ser treinada, desde que tenha um computador e aceso a internet.

Com o objetivo de facilitar a capacitação global de seus clientes a TOTVS decidiu

transformar a Internet no mais poderoso meio de transmissão e gestão de conhecimento

quando definiu a educação à distância como mais um negócio. Segundo Meister (1999), para

sobreviver no mercado, as organizações precisam ajustar seus sistemas e processos internos,

que dependem da capacidade dos funcionários de aprender novos papéis, processos e

habilidades. Portanto a aprendizagem desempenha importante papel na mudança das

organizações.

O ensino à distância no Brasil é muito semelhante ao mercado de software, ainda

pouco estudado e documentado do ponto de vista acadêmico, pois, segundo Bellati (2008)

(...) as estatísticas relativas às atividades de software são sempre passíveis de

fragilidades, sendo que frequentemente a existência de discrepâncias significativas,

de acordo com os critérios assumidos nas diferentes abordagens. Além de

dificuldades de mensuração decorrentes da natureza imaterial e intangível do

software, a própria definição dos contornos da indústria é particularmente

problemática. ( BELLATI, 2008, p.06).

Já Alava (2002) relata que

(...) apesar de ser um estudo relativamente recente e intangível como já demonstrado

os processos de formação midiatizada, mostra, por meio de propostas práticas, que o

ciberespaço pode ser uma oportunidade de valorizar as práticas de auto formação e

de introduzir procedimentos inovadores.” (ALAVA 2002, p 07).

A evolução dos meios tecnológicos, sobretudo da internet, fez com que

modificações sem precedentes fossem viabilizadas nas mais diversas áreas como o e-

commerce, o e-business, e agora o ERP. Diversas empresas estão adotando o método de EAD

para viabilizar os seus processos, entre eles a implantação de um sistema ERP, que é algo

complexo, mas precisa ser bem planejado para que tudo funcione corretamente. Desta forma,

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a proposta do presente trabalho é pertinente, porquanto foca a adoção da EAD para a

implantação e replicação do ERP em unidades de uma mesma organização.

Faz-se premente envidar esforços a fim de que as organizações passem a

pesquisar e a implantar novos softwares, com processos de abordagens distintas e cada vez

mais condizentes com as necessidades da educação à distância. Neste sentido, a iniciativa

deste trabalho coaduna-se com a tendência na tomada de decisões gerenciais, ao mesmo

tempo bem informadas e cada vez mais em ambientes virtuais e/ou remotos.

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CAPÍTULO 3 - METODOLOGIA

A Metodologia é a explicação minuciosa, detalhada, rigorosa e exata de toda ação

desenvolvida ao longo do trabalho de pesquisa.

Neste capítulo são apresentados os métodos utilizados neste trabalho, a escolha do

caso, a coleta dos dados e a análise e interpretação dos dados.

3.1 O Método de Estudo de Caso

O Estudo de Caso é apenas uma das muitas maneiras de se fazer pesquisa em

ciências sociais. (YIN, 2001, p. 19)

A clara necessidade pelos estudos de caso surge do desejo de se compreender

fenômenos sociais complexos. Ou seja, o método de estudo de caso permite uma investigação

para se preservar as características holísticas e significativas dos eventos da vida real.

O método de estudo de caso é adequado a este trabalho, porque, conforme Yin,

(1989) é uma pesquisa empírica que investiga um fenômeno contemporâneo dentro de um

contexto real da vida, no qual as fronteiras entre fenômeno e contexto não são claramente

evidentes e as múltiplas fontes de evidências são usadas.

Esta pesquisa pode ser classificada como aplicada, pois se destina a investigar a

viabilidade e benefícios de implantação à distância de um ERP. Tem por objetivo repassar

para organizações que estão iniciando projetos de ERP ou em fase de implantação a

possibilidade de optarem por implantá-los à distância.

A pesquisa empírica realizada, do ponto de vista da abordagem, é de natureza

qualitativa. Utilizam-se questionários e técnicas de estatística como instrumento de

direcionamento dos trabalhos cuja finalidade foi descobrir quais são os benefícios de se

implantar um sistema ERP à distância, uma vez que o Marista optou por este método em 17

filiais. Para atingir esse objetivo, inicialmente foi estabelecida uma referência teórica para o

estudo e realizou-se o levantamento bibliográfico sobre as principais questões e implantações

de sistemas ERP. Este estudo resultou em uma entrevista com o Gestor de TI do Marista em

Brasília, onde foi visto todo o processo que foi desenvolvido para implantar um ERP à

distância.

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3.2 Universo da Pesquisa

A pesquisa em questão foi conduzida nas áreas de TI e Secretarias Acadêmicas de

dezessete unidades do Marista, localizadas na região norte e nordeste.

O Marista, instituição de ensino fundada na França em 1817, pelo Padre

Marcelino Champagnat e introduzida no Brasil em 1897, é organizada em províncias. Cada

província é constituída por colégios, faculdades e obras sociais. Por determinação da direção

superior da instituição, as províncias do Rio de Janeiro e Brasil Norte, cujas mantenedoras são

respectivamente a União Brasileira de Educação e Ensino (UBEE) e União Norte Brasileira

de Educação e Cultura (UNBEC), iniciaram, em 2004, um processo de fusão destinada à

criação da Província Marista do Brasil Centro-norte.

A nova província é composta por trinta e quatro comunidades religiosas, duas

faculdades, uma universidade, vinte e seis colégios maristas e trinta obras sociais. São

aproximadamente quatro mil funcionários, trinta mil alunos e duzentas mil pessoas atendidas

através das obras sociais. Possui duas equipes de Tecnologia da Informação (TI), uma sediada

na UBEE, outra na UNBEC, coordenadas por uma única gerência. A equipe de TI inclui

funcionários que prestam serviços de TI aos colégios e faculdades. A equipe de TI da

instituição é composta por quarenta e cinco membros.

As mantenedoras UBEE e UNBEC realizaram em 2005 a fusão dos seus

escritórios administrativos, constituindo o escritório central em Brasília.

Apesar de estarem fisicamente e operacionalmente atreladas, as mantenedoras

utilizam sistemas de informações distintos que possuem algum nível de integração apenas

dentro de cada mantenedora.

A UBEE e suas unidades mantidas utilizam os sistemas SAP (Administrativo

financeiro), SEITUDO (Administração escolar) e FatorRH (RH).

A UNBEC e suas unidades mantidas utilizam os sistemas ADAPTA

(Administrativo financeiro), ASPESCOLA (Administração escolar) e Bonum (RH).

Devido a esta característica, a introdução de um novo sistema de gestão deve

considerar como será realizada a migração das informações entre os sistemas de informação

ora implantados e o novo sistema.

É importante salientar que, além de utilizarem sistemas de informações diferentes,

as mantenedoras possuem culturas administrativas diferentes, que são refletidas nos processos

administrativos utilizados por elas e suas mantidas. Assim, a estratégia de implantação tem

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que possibilitar a revisão desses processos e a criação de procedimentos padrões comuns em

ambas as mantenedoras e suas unidade.

Observa-se que a implantação do novo sistema consiste em uma oportunidade

impar, para cada gerência, de revisar os processos administrativos de sua competência

implantados no escritório central e unidades mantidas.

3.3 Delineamentos da Metodologia

Para Gil (1999), o delineamento da metodologia refere-se ao planejamento da

pesquisa em sua dimensão mais ampla. Envolve tanto a sua diagramação quanto a previsão de

análise e interpretação dos dados. A FIGURA 5 apresenta o fluxograma de delineamento da

pesquisa deste trabalho.

FIGURA 5 - Fluxograma do Planejamento da Pesquisa

Fonte: Gil (1999)

3.4 Escolha do Caso

A escolha do caso foi feita com base em pontos que foram julgados como

importantes e relevantes no contexto atual. Esses pontos são:

• A escolha de um Sistema ERP já inserido no mercado. Essa escolha é importante

para a seqüência do trabalho, uma vez que o sistema é disponibilizado por uma empresa

brasileira em franca ascensão e com alto padrão de qualidade no desenvolvimento de sistemas

de gestão integrada.

• A idéia da Gestão Tecnológica do Marista, por optar pelo método à distância

para replicação das informações nas demais unidades da Instituição.

ESCOLHA DO CASO

COLETA DE

DADOS

ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS

DADOS

RESULTADO DA PESQUISA

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• A criação de um ambiente de interação utilizando o Moodle, software livre e de

apoio à aprendizagem e executado em um ambiente virtual, para o processo de aprendizagem

e discussões.

• O fornecimento, pela TOTVS, de toda a infraestrutura, produtos e serviços

necessários para que um cliente utilize a educação à distância como forma única ou

complementar de capacitação pela internet para alunos, colaboradores, equipe de vendas,

fornecedores, clientes e até mesmo do mercado em geral.

• A importância do ensino à distância, uma modalidade flexível de educação,

através da quais professores, alunos e funcionários se envolvem em situações de

ensino/aprendizagem, em espaços e tempos que não são compartilhados fisicamente.

3.5 Coleta, Análise e Interpretação dos Dados

O roteiro da entrevista (ANEXO 1) consiste em três etapas: um diagnóstico

referente a decisão e seleção do sistema (Pré-Implantação); uma análise geral da condução da

Implantação do ERP e como surgiu a idéia da implantação à distância para as demais

unidades; relato final sobre a utilização do sistema (Pós-Implantação). A entrevista foi

realizada com o Gestor de Tecnologia e responsável pela idéia da implantação à distância. A

entrevista aconteceu em dois momentos: um encontro presencial e uma videoconferência.

Foram aplicados questionários (ANEXO 2) para capturar informações relevantes

para o direcionamento e documentação dos resultados da pesquisa. Os questionários foram

disponibilizados no ambiente criado pela instituição e compartilhado entre todas as unidades

que estavam participando do processo de implantação à distância.

Analista de Sistemas, Tutores e Secretárias Acadêmicas das instituições foram

considerados como fonte de coleta das informações. Para Yin, (1989) qualquer tipo de

pesquisa empírica deve ter um delineamento de pesquisa, que é uma seqüência lógica que

conecta as questões propostas pela pesquisa aos dados coletados e, finalmente, às conclusões

que serão traçadas. É um plano de ação, que indica qual o caminho que será seguido para se

sair das questões propostas e chegar às respostas desejadas. Os questionários propostos foram

aplicados a:

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TABELA 2

Coleta de dados.

Participantes Coletas de dados Nº participantes

Analistas de Referência Questionário 2

Analistas Tutores Questionário 4

Secretário(a)s Acadêmicos Questionário 16

Neste caso específico, não se pretendeu tratar os aspectos causais ou relacionais,

mas sim a descrição. Dessa forma, houve preocupação com o levantamento de componentes

do problema ou fenômeno a ser descrito. Os fatos foram registrados, analisados, classificados

e interpretados, sem que ocorresse a interferência do pesquisador, caracterizando a pesquisa

como descritiva. Com o intuito de obter uma descrição a mais próxima da realidade vivida

durante a implantação, foi utilizado, devido à sua característica de ter um caráter de

profundidade e de detalhamento, o método de estudo de caso, como citado acima.

A natureza exploratória e qualitativa da pesquisa empírica é justificável, uma vez

que, objetivando a ampliação dos conhecimentos a respeito de ERP e EAD, pretende-se obter

informações sobre como a instituição realiza a replicação de seus processos de implantação de

sistemas ERP em 17 filiais em diversos estados do Brasil e quais os benefícios encontrados.

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CAPÍTULO 4 - RESULTADOS E DISCUSSÃO

Este capítulo apresenta os resultados obtidos com o roteiro de entrevista e os

questionários aplicados. As hipóteses desta pesquisa são confrontadas com o as informações

coletadas e com a revisão da literatura apresentada no capítulo 2.

4.1 Roteiro de Entrevista

Iniciou-se a coleta dos dados com um Roteiro de Entrevista (ANEXO 1) realizado

com o Gestor de Tecnologia e responsável pela idéia da implantação à distância. É importante

ressaltar que a entrevista aumenta sensivelmente a taxa de resposta em relação ao

questionário, além de ser um valioso instrumento de coleta de dados. O roteiro foi dividido

em três fases.

Na primeira fase, discutiu-se sobre a Decisão e Seleção (Pré-Implantação).

Primeiramente foram apresentadas as justificativas para a opção pela implantação de um novo

sistema. Segundo o entrevistado, Marcelo Ricardo Carvalho, a troca do sistema ocorreu

devido ao processo de fusão entre duas províncias do Marista, UBEE e UNBEC, pois cada

unidade trabalhava com sistemas diversos e não existia integração das informações, nem

mesmo dentro da empresa. Portanto, com a nova gestão, houve a necessidade da aquisição de

um novo software que fosse integrado e pudesse unificar todas as informações.

Posteriormente, procurou instigar a discussão de assuntos relevantes sobre a escolha do

sistema, a análise da adequação das novas funcionalidades favorecidas pelo ERP e os

benefícios buscados pela instituição ao utilizar o sistema.

Na segunda fase, buscou-se levantar dados sobre a Implantação do Sistema. O

Gestor de Tecnologia explicou que a Instituição optou por utilizar sua própria Metodologia de

Implantação (ANEXO 3) e que nesta fase contratou-se um Gerente de Projetos para melhor

condução do projeto e criou-se o Plano de Implantação de Projeto (ANEXO 4).

O Plano de Implantação de Projeto tem por objetivo propor como será conduzido

o processo de implantação de um ERP na Instituição e para isto alguns pontos foram

abordados:

Definição da abrangência do projeto;

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Estratégia de condução do projeto;

Produtos que serão entregues;

Gestão do projeto;

Metodologia.

Importante ressaltar que, na elaboração de condução estratégica do projeto, alguns

princípios devem ser considerados:

Garantir os meios necessários para que a diretoria executiva possa acompanhar

o andamento do projeto.

Garantir a ampla participação das gerências na definição dos processos de sua

competência e no todo.

Garantir, para as gerências, oportunidades para ampliação de participação de

funcionários que possam colaborar para o aperfeiçoamento dos processos.

Garantir os meios necessários para que o gerente de projeto possa conduzir os

trabalhos cumprindo os objetivos definidos pelo projeto relacionados a tempo, qualidade e

custo, utilizando o programa MS Project da Microsoft.

Garantir os recursos adequados para realização do acompanhamento e controle

do projeto pelos gerentes.

Garantir os fóruns adequados para tratamento de impasses.

Reduzir o máximo possível o impacto da mudança dos sistemas de informação

no negócio.

A implantação iniciou-se primeiramente em duas unidades piloto, Brasília e Belo

Horizonte, e o sistema foi implantado em parceria com a empresa contratada, a TOTVS. Esta

implantação ocorreu in loco. A idéia da implantação através de EAD surgiu logo após a

implantação das duas unidades piloto. Ao finalizar esta fase observou-se que os custos foram

altíssimos com analistas de implantação, customizações e com a demora da implantação do

sistema. Como houve ganho de grande experiência na primeira etapa e toda a vivência de

implantação, o Gestor de Tecnologia sugeriu a implantação do sistema nas demais unidades

com recursos internos e utilizando o método à distância. Criou-se um ambiente de interação

utilizando o Moodle, software livre e de apoio à aprendizagem e executado em um ambiente

virtual, para o processo de aprendizagem e discussões.

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FIGURA 6 - Ambiente de Integração – Moodle

O projeto foi apresentado ao Comitê de Implantação do Marista e agradou a

todos; entretanto o Comitê sugeriu que a ideia deveria ser vendida para os demais envolvidos

no projeto e que o mesmo deveria ser aprovado por todos. Para conseguir o convencimento de

toda equipe, realizaram-se congressos simultaneamente em Minas Gerais e Rio Grande do

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Norte. Para esses eventos foram convocadas todas as secretárias de educação e responsáveis

de tecnologia de todas as unidades. Foram três dias em que foram apresentadas a Metodologia

de Implantação (ANEXO 3), o ambiente de interação (AI) , Moodle, conhecido também como

comunidade prática, e realizados treinamentos e simulações no ambiente. Foram apresentadas,

também, explicações sobre o conceito da implantação e sua importância, principalmente no

quesito da integridade das informações e os cuidados que todos deveriam ter com suas bases

de dados.

O congresso não foi realizado para apresentar o sistema, mas sim para tratar a

forma de trabalho escolhida, a Implantação do Sistema de Gestão Integrada à Distância. Para

fazer a análise de aprovação do projeto, foi elaborado um questionário sobre o evento

realizado e a nova forma de implantação. Salienta-se que todos os participantes responderam

no próprio AI. Para grande surpresa obtivemos um ótimo resultado. Este questionário foi

repassado ao Comitê que validou e procedeu à aprovação final do projeto. Ressalta-se que

todas as unidades receberam recursos para que o projeto fosse concluído com eficácia e ótima

tecnologia. Além disso, todas as unidades puderam contratar auxiliares para ajudar na

execução das tarefas e em qualquer outra eventualidade teriam auxilio para que tudo fosse

concluído com sucesso. Após congresso, foram contratados quatro analistas para trabalharem

como tutores do AI, todos recém-formados em TI. A função deles era trabalhar para manter o

AI atualizado e servir de motivadores na comunidade prática para todos os usuários

cadastrados. Cada motivador tem a responsabilidade de gerir de quatro a cinco unidades e

podem pedir auxilio a um analista sênior e uma analista do educacional na parte de gestão

escolar.

Relatou-se na entrevista que nas demais unidades, no caso 17, toda a implantação

seria realizada à distância. Treinamentos intensivos foram realizados com todos os

participantes das unidades envolvidas no projeto, como líderes de processos, usuários chaves

e usuários finais. Todos declararam estarem satisfeitos com o projeto, pois não tiveram

reclamações e a velocidade em que os o projeto está sendo implantando é surpreendente.

Na terceira fase, descreveu-se a utilização do sistema (Pós-Implantação). Foram

citados todos os benefícios trazidos pela utilização do método à distância, dentre eles: redução

de custos, aumento da confiabilidade do usuário na implantação, mais envolvimento de todos,

redução do desgaste de implantação, velocidade da implantação e definições dos processos. E

para finalizar a entrevista, questionou-se ao Gestor se ele indicaria a outras empresas a

utilização da metodologia de implantação de sistema através de EAD e por quê. Sua resposta

foi:

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Claro. É muito interessante, no entanto é preciso muito comprometimento das

empresas ao optar por este método. O principal é que tenham uma governança

estruturada e organizada para não haver problemas de gestão, que é o maior

problema da maioria dos projetos de implantação e fornecer recursos para os

usuários fazerem seu papel, como foi no nosso caso, a idéia do ambiente, dos

tutores, skype, metodologia própria e o apoio principal que é o da instituição. É

importante acentuar que o usuário é o autor principal de tudo e não os analistas da

empresa contratada. (ANEXO 1)

4.2 Questionários

A partir das respostas obtidas pelos questionários eletrônicos aplicados (ANEXO

2), os dados foram tratados de forma não estatística, isto é, de forma qualitativa.

Estudos qualitativos permitem um relacionamento mais próximo do pesquisador

com o fenômeno analisado, propiciando uma análise mais profunda, completa e rica, mas

implicando em uma possível subjetividade. Logo, tal tipo de estudo não permitirá

generalizações, mas identificará características de forma mais detalhada, permitindo aos

gestores das empresas tomarem decisões específicas sobre o tema.

As questões aplicadas foram divididas em três Questionários de Avaliação

Metodológica de Projeto: Secretário (a)s Acadêmicos, Analistas de Referência e Analistas

Tutores. Houve questões específicas para cada tipo de questionário e não houve questões

tratadas em casos particulares.

O questionário está dividido em vinte e cinco itens, cada um dos itens refere-se a

aspectos importantes para a compreensão da metodologia utilizada e aceitação dos

entrevistados ao método da implantação à distância, exposto em gráficos.

Conforme descrito no referencial teórico, há momentos na fase de implantação de

um ERP em que há a necessidade de novas contratações devido a alterações de processos que

ocorrem. Mediante este contexto, foram entrevistadas dezesseis pessoas e 75% delas

(GRÁFICO 1) afirmaram que a contratação de auxiliares de secretaria, durante a execução do

projeto, foi uma decisão fundamental que colaborou muito para o andamento dos trabalhos.

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GRÁFICO 1- Novas contratações.

Dentre os entrevistados, 78% (GRÁFICO 2) concordaram que é de suma

importância a padronização de alguns processos em todas as unidades Marista, afetando

diretamente na qualidade da implantação do sistema, ou seja, foi essencial para garantir a

coesão das informações no sistema.

GRÁFICO 2 –Padronizações.

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Cinquenta e três por cento dos entrevistados concordam que o processo de

comunicação envolvendo Secretárias Acadêmicas, Analistas Tutores e Analistas de

Referência da Gerência Educacional funcionaram muito bem minimizando o stress durante a

execução das atividades relacionadas com o projeto. Entretanto 47% (GRAFICO 3), por

estarem acostumados a terem a presença local de apoio e por não terem familiaridade com

ferramentas virtuais, pouco concordam com o meio de comunicação disponibilizado.

GRÁFICO 3 – Comunicação.

A qualidade das informações, contidas nos vídeos produzidos para treinamento

dos usuários no sistema, foi adequada, conforme 56% dos entrevistados (GRAFICO 4). Em

virtude disso, os processos de implantação do sistema realizados pelas secretarias foram

facilitados.

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GRÁFICO 4 – Qualidade dos vídeos aulas.

Na pesquisa realizada com as Secretárias Acadêmicas, 75% (GRAFICO 5)

concordam plenamente que durante o transcorrer do processo de implantação receberam

muito apoio da Direção da Unidade, o que é de suma importância para o bom

desenvolvimento do trabalho.

GRÁFICO 5 – Recebimento de apoio da Direção da Unidade

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Observa-se, no questionário aplicado a todos os participantes envolvidos,

Secretárias Acadêmicas, Tutores e Analistas Educacionais, que 50% dos entrevistados

(GRAFICO 6) possuem de fato muita experiência na implantação de sistemas de informação

acadêmica em outras organizações. Em contra partida, entre os demais há uma grande

variação no que tange o grau de experiência.

GRÁFICO 6 – Experiência com implantação ERP.

O cumprimento de prazos na implantação de um ERP foi essencial, pois caso não

fossem cumpridos, poderiam comprometer a qualidade do trabalho, aumentando os custos.

Portanto 70% dos participantes (GRAFICO 7) concordaram e concordam plenamente que os

prazos acordados com as unidades para entrega de tarefas foram observados.

O GRAF. 7 também mostra que os prazos acordados com as unidades para

entrega de tarefas relacionadas aos cadastros dentro do ERP foram sempre obedecidos. Já os

prazos acordados com as unidades para entrega de tarefas relacionadas à definição das

fórmulas de cálculo e os acordados com as unidades para validação de migração foram

parcialmente obedecidos.

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GRÁFICO 7 – Cumprimento dos prazos de implantação ERP.

Mais de 60% dos entrevistado (GRAFICO 8) concordam plenamente que os

Analistas de Referência conseguiram atuar junto às unidades com o foco voltado para a gestão

administrativa e acadêmica e que questões operacionais sobre a utilização do sistema foram

resolvidas pelos Analistas Tutores, portanto entende-se que isso funcionou bem e agregou

valor ao projeto.

GRÁFICO 8 – Atuação do analistas.

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Conforme mostra o GRAF. 9, 55% dos participantes concordam plenamente na

afirmação de que é a primeira vez em que está envolvido na implantação de um sistema de

Gestão Acadêmica no Marista.

GRÁFICO 9 – Implantação do ERP no Marista.

As concordâncias sobre a presença de um recurso local para implantação do

sistema foram bastante diversificadas, pois 31% (GRAFICO 10) concordam plenamente que a

ausência de analistas TOTVS na unidade, durante todas as etapas do projeto, limitou os

resultados obtidos pelo projeto de implantação; em contrapartida, 38% não concordam com

está afirmação, 23% concordam com um pouco de convencimento e 8% concordam.

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GRÁFICO 10 – Ausência de recurso local.

Importante mencionar que 100% dos analistas referências entrevistados

concordaram com algum convencimento que não houve necessidade de visitar as unidades

para tratar de assuntos essencialmente relacionados com o projeto.

É importante salientar que projetos de sucesso apresentam documentações muito

bem elaboradas. É fundamental que projetos de implantação de sistemas tenham todos os

processos bem definidos e escritos para evitar problemas futuros. Quanto à documentação do

projeto Marista, 68% dos participantes (GRAFICO 11) concordam plenamente que o Gerente

de projetos documentou adequadamente o andamento das atividades, compromissos

assumidos e resultados entregues durante o projeto.

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GRÁFICO 11 – Elaboração da documentação.

Foi apurado que 72% dos participantes envolvidos na pesquisa (GRÁFICO 12)

concordam plenamente que os Analistas Tutores demonstraram possuir conhecimento sobre o

ERP, sanando as dúvidas relacionadas ao sistema, além de não haver reclamações dos

Analistas Tutores pelas Secretarias Acadêmicas. É de extrema importância o nível de

conhecimento dos envolvidos na implantação do ERP, pois os Analistas Tutores são os

responsáveis diretos pelo atendimento aos usuários do sistema, e é necessário que os mesmos

demonstrem conhecimento do sistema para motivarem a todos a utilizarem o ERP de forma

correta.

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GRÁFICO 12 – Conhecimento do ERP

Quanto à utilização das ferramentas, Skype, Moodle, estas foram bem aceitas

pelos entrevistados e foram amplamente recomendadas. A satisfação apenas superficial do

(a)s Secretário (a)s Acadêmicos deve-se a uma deficiência de operabilidade, decorrente a uma

falha no treinamento. A literatura estudada aborda a importância do treinamento no processo

de implantação do ERP, pois a maioria das empresas apresenta dificuldades em adaptar-se ao

novo sistema.

Em reforço a isto, de acordo como 75% dos Analistas Tutores, os Secretários (a)s

Acadêmicos sempre necessitavam de uma ajuda adicional para operar o sistema, após

assistirem os vídeos de treinamento. Este resultado sugere uma avaliação e possível

reformulação no treinamento do (a) (s) Secretário (a)s Acadêmicos.

Em relação ao suporte, sempre que procurado por uma unidade, o tempo para

iniciar um atendimento foi inferior a 30 minutos, com poucas exceções, e após iniciar um

atendimento com uma unidade o tempo para dirimir dúvidas não excedeu a 30 minutos, com

poucas exceções, conforme questionário aplicado.

Como ilustrado pelos dados obtidos nos questionários, o Sistema ERP mostrou-se

bem aceito entre os funcionários. A recomendação da utilização do método de Implantação de

Sistemas Assistida à distância foi bem aceita pelas Secretarias Acadêmicas (GRÁFICO 13),

pois 16 foram entrevistadas, 31% concordam com a metodologia à distância utilizada e 38%

concordam plenamente.

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GRÁFICO 13 – Aceitação do Sistema ERP nas secretarias acadêmicas.

Os analistas responsáveis pelo sistema, para fazê-lo funcionar adequadamente e

pela implantação do mesmo, também foram questionados sobre a recomendação do método

utilizado e todos concordaram 100% com a metodologia aplicada (GRÁFICO 14).

GRÁFICO 14 – Recomendação dos analistas sobre o método utilizado

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Já os Analistas Tutores, responsáveis por toda atualização do ambiente Moodle,

assistência aos usuários, além de serem motivadores das comunidades criadas no ambiente,

75% concordam plenamente (GRÁFICO 15) com a utilização do método. Somente 25%, que

corresponde apenas a um Analista, ficou indeciso quanto à recomendação. Esse resultado

pode ser explicado pelo curto tempo de adaptação com o novo sistema, o que inicialmente

pode criar certo desconforto devido à necessidade de aquisição de novos conhecimentos e à

responsabilidade sobre as informações inseridas no sistema.

GRÁFICO 15 – Concordância do uso do sistema pelos Analistas Tutores

A análise dos dados mostrou, de uma forma geral (GRÁFICO 16), que aplicação

da Implantação do Sistema de Gestão Integrada à Distância foi bem sucedida e aceita entre

seus membros. O principal benefício identificado é a forte integração propiciada pelo novo

sistema, pois como o Colégio Marista utiliza-se de diferentes ferramentas (Moodle, Skype), a

integração dos participantes colaborou para aperfeiçoar o serviço.

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GRÁFICO 16 – Análise geral da aplicação do Sistema de Gestão Integrada à

Distância.

Consolidando os resultados da aceitação da implantação assistida à distância,

pode-se concluir que, dos 22 entrevistados, 73% concordam com a Implantação do Sistema de

Gestão Integrada à Distância e recomendariam para outras empresas a utilização do método.

Mediante questionário aplicado anexo, 100% dos Analistas Tutores concordam

que não houve reclamação, por parte da Diretoria das unidades, relacionadas ao método de

implantação de sistemas utilizado.

Diante do exposto podem-se sintetizar os dados colhidos em pontos positivos e

negativos para a Implantação de um Sistema de Gestão Integrada à Distância:

Os aspectos negativos foram:

Período curto para adequação dos membros envolvidos na implantação;

Implantação executados estando os processos ainda não inteiramente definidos;

Resistência à implantação por parte dos Secretário(a)s Acadêmicos;

Treinamento baseado na ferramenta gera dificuldades, pois o certo é basear-se

nos processos;

Falha na comunicação entre os Secretário(a)s Acadêmicos e seus gestores.

Os aspectos positivos foram:

Maior controle efetivo sobre custos de um projeto;

Reunião dos membros envolvidos na implantação; exposição dos problemas

recorrentes a implantação;

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Determinação de parâmetros e níveis ótimos de serviços, padronizando

procedimentos para toda a empresa;

Acesso rápido às informações necessárias, para todos os níveis da empresa;

Aumento da produtividade, pela eliminação referente às várias entradas das

mesmas informações acadêmicas em vários sistemas;

Aumento da qualidade do serviço, especialmente em atendimento de prazos;

Planejamento eficiente e realístico, mais ajustado às reais capacidades da

empresa e às suas restrições operacionais;

Aumento flexibilidade, ao lidar com ensino a distancia, facilitando para alunos

professores;

Interface web bem organizada e de rápido acesso aos dados.

Os impactos causados pela implantação do ERP apresentaram-se de forma

diversa, principalmente, no tocante à resistência às mudanças, fato este, que segundo os

analistas, exigiu a união de esforços para ser contornado.

Percebe-se que após as adequações necessárias, o sistema tornou-se aceito pelas

secretarias que mencionaram que as barreiras foram quebradas.

Desta forma, pode-se inferir que os funcionários preferem o ERP aos antigos

sistemas utilizados pela empresa, pois os mesmos concordam entre si que o saldo da

implantação foi positivo.

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CAPÍTULO 5 - CONSIDERAÇÕES FINAIS

O aprendizado obtido durante o processo de implantação do sistema proposto no

Colégio Marista permitiu extrair informações críticas de sucesso, as quais poderão ser

consideradas por empresas com sistema de gestão semelhantes e que desejem preparar-se para

implantar sistemas integrados.

Mesmo demonstrando alguns pontos sensíveis durante o processo de implantação,

o resultado final foi satisfatório. O bom relacionamento entre os membros da empresa e o

pronto atendimento dos Analistas Tutores e Analistas de Referência são determinantes para a

implantação do sistema ERP à distância. Como citado anteriormente, grande parte da

responsabilidade pelo sucesso da implantação se deve ao empenho das partes envolvidas no

processo. Na fase de implantação do sistema, é indispensável buscar o efetivo

comprometimento da alta direção e dos usuários-chave, de modo a reduzir as chances de

resistências ativa ou passiva, causadoras potenciais de desistência e/ou baixo nível de

utilização dos sistemas.

Os problemas encontrados devem-se em grande parte a uma falha de treinamento,

processo que deverá ser melhor discutido e avaliado.

Conclui-se que a Implantação de Sistemas de Gestão Integrada à Distância é

viável, desde que apresente um plano de desenvolvimento (pré-implantação, implantação e

pós-implantação) bem definido antes do início do processo. Esta pesquisa mostrou que a

integração dos sistemas possibilitou uma maior flexibilidade de atendimento, maior agilidade

no acesso aos dados e redução de custos em relação ao processo de implantação convencional.

5.1 Reflexões sobre o problema proposto pela pesquisa

Em relação ao problema proposto, observou-se que o método da Implantação de

Sistema de Gestão Integrada à Distância, apresentou diversos benefícios que podem ser

obtidos pelas empresas que optarem por utilizar esta metodologia.

Dentre eles pode-se destacar a redução considerável dos custos, a rapidez da

replicação dos dados nas demais unidades e a enorme flexibilidade de suporte e atendimento

aos usuários finais. Houve aprimoramento do processo de comunicação e participação dos

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envolvidos, o que colaborou para um melhor entendimento sobre a forma de implantar um

sistema à distância. Observou-se, também, que houve um aumento significativo do

envolvimento e comprometimento das Secretárias Acadêmicas e Analistas, pois eram os

responsáveis diretos pelo sucesso da implantação do sistema.

5.2 Reflexões sobre o objetivo da pesquisa

Este trabalho avaliou os benefícios trazidos por uma empresa ao optar por

implantar um Sistema de Gestão Integrada à Distância e, como já visto, este método foi bem

aceito por todos e recomenda-se que seja utilizado para demais organizações, desde que as

mesmas possuam uma metodologia bem estruturada.

O Trabalho de análise aqui proposto concentra-se na motivação para a realização

do projeto, em fatores que podem influenciar o sucesso do empreendimento e na forma de

adoção da tecnologia envolvida. Assim, pode-se afirmar que os objetivos específicos

delineados no início a pesquisa foram alcançados, avaliando-se os benefícios da implantação

de um sistema ERP à distância. Houve uma avaliação qualitativa da viabilidade deste tipo de

implantação, fornecendo subsídios e referências que contribuíram para a implantação de

projetos de ERP.

Apesar dos benefícios e vantagens apresentadas com a utilização do sistema,

administrar um projeto de implantação de sistema ERP é uma tarefa difícil, arriscada,

demanda longo tempo e despende normalmente elevadas somas financeiras.

No que tange a outros fatores abordados na pesquisa e que também concorrem

para se alcançar uma implantação bem sucedida, recomenda-se a participação e o

engajamento da alta direção da empresa no projeto. Assim, torna-se fundamental o aval da

direção, pois quanto maior for o envolvimento e contribuição dos chefes no projeto, apoiando

para estabelecer uma imagem positiva do sistema, maiores são as probabilidades de ocorrer

uma implantação de sucesso.

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5.3 Recomendações

Por ainda ser recente na sua utilização, os efeitos do ERP sobre a organização

necessitam ser intensamente pesquisados. Nesta pesquisa abordaram-se alguns aspectos

fundamentais referentes à implantação de sistemas de gestão integrada à distância.

No entanto, outros aspectos devem ser estudados, tais como:

Estudo sobre o como as organização se preparam para, sempre que necessário,

ajustar não somente os processos, mas também suas políticas e prover o crescimento humano,

técnico e profissional de seus recursos, ajustando-os para a nova realidade e para as novas

necessidades, expectativas e metas da empresa, visando, com isso, atingir o sucesso da

implantação.

A Especificação Técnica dos processos deverá ser considerada para determinar

as funcionalidades disponíveis nos sistemas e registrar quais serão de fato implantadas de

acordo com as necessidades reais do cliente. Quais os critérios utilizados para especificar

procedimentos à distância?

O conhecimento em gerenciamento de projetos vem a cada dia sendo mais

difundido e requisitado pelas empresas aos profissionais. Atualmente são raras as empresas

que não utilizam Gerenciamento de Projetos e que conseguem fazer sucesso sem desperdício

de tempo e dinheiro. O conhecimento das técnicas e melhores práticas existentes no PMBOK

aliadas a ferramenta de gerenciamento de projetos e uma metodologia de implementação

elaborada para atender as características dos projetos da empresa trazem a garantia de melhor

qualidade no gerenciamento dos projetos. Um gerenciamento de projetos adequado garante a

satisfação do cliente atendendo o escopo, prazo e custos do projeto tornando os projetos

rentáveis. Com todas as necessidades relatadas, é de extrema necessidade que seja criado uma

metodologia para a implantação de sistemas de gestão integrada à distância.

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ANEXOS

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ANEXO A – Roteiro de Entrevista

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ANEXO B - Questionários

Q u e s t io n á r io d e A v a lia ç ã o M e t o d o ló g ic a d e P r o je t o

S e c r e t á r io ( a ) s A c a d ê m ic o ( a ) sG e rê n c ia E d u c a c io n a l

P o u c o . . . . .P l e n a m e n te

N ú m e r o T ip o Q u e s t ã o 1 2 3 4 5

1

2

3

4

5

6 R e c om e ndo a util iz a ç ã o do S K Y PE pa ra tra ta r a s s untos do proje to c om os Ana lis ta s T utore s .

7

8

9 D ura nte o tra ns c orre r do proc e s s o de im pla nta ç ã o, re c e bí m uito a pôio da D ire ç ã o da U nida de .

10

11

12

13

14

15 Os pra z os a c orda dos c om a s unida de s pa ra e ntre g a de ta re fa s fora m obs e rv a dos .

16

17 A pa droniz a ç ã o dos re la tórios a c a dê m ic os c ontribuiu pa ra a prim ora r o proc e s s o de g e s tã o e s c ola r.

18

19

20

21

22 E s tou s a tis fe ito(a ) c om os re s ulta dos a lc a nç a dos pe lo proje to de im pla nta ç ã o a té o pre s e nte m om e nto.

23

24 R e c om e ndo a util iz a ç ã o do m é todo de Im pla nta ç ã o de S is te m a s As s is tida à D is tâ nc ia .

25

Ava lie a s que stõe s a pre se nta da s a se g uir re sponde ndo c om um a nota de 1 a 5 sobre sua c onc ordâ nc ia c om a s a firm a ç õe s re a liza da s . AT E NÇ ÃO a nota 1 s ig nific a C O NC O R D O PO UC O e a nota 5 c onc ordo PL E NAME NT E c om a a firm a ç ã o.

N ív e l d e C o n c o rd â n c ia

S e c re tá rio(a ) a c a dê m ic o(a )

A c ontra ta ç ã o de a ux ilia re s de s e c re ta ria , dura nte a e x e c uç ã o do proje to, foi um a de c is ã o que c ola borou m uito pa ra o a nda m e nto dos tra ba lhos .

S e c re tá rio(a ) a c a dê m ic o(a )

Os a na lis ta s tutore s de m ons tra ra m pos s uir c onhe c im e nto s obre o s is te m a C la s s is R M, s a na ndo a s dúv ida s re la c iona da s c om a util iz a ç ã o do s is te m a .

S e c re tá rio(a ) a c a dê m ic o(a )

A e ta pa de pa droniz a ç ã o de inform a ç õe s c om o: s é rie , turm a , e tc . foi e s s e nc ia l pa ra g a ra ntir a c oe s ã o da s inform a ç õe s no s is te m a .

S e c re tá rio(a ) a c a dê m ic o(a )

A util iz a ç ã o de Ana lis ta s T utore s fa c il itou o proc e s s o de e nte ndim e nto da s a tiv ida de s re la c iona da s c om o proje to.

S e c re tá rio(a ) a c a dê m ic o(a )

O proc e s s o de c om unic a ç ã o e nv olv e ndo: S e c re tá ria s Ac a dê m ic a s , Ana lis ta s T utore s e Ana lis ta s de R e fe rê nc ia da G e rê nc ia E duc a c iona l func ionou m uito be m m inim iz a ndo o s tre s s dura nte a e x e c uç ã o da s a tiv ida de s re la c iona da s c om o proje to.

S e c re tá rio(a ) a c a dê m ic o(a )

S e c re tá rio(a ) a c a dê m ic o(a )

O proc e s s o de c orre ç ã o da s inform a ç õe s a c a dê m ic a s , c onduz ido nos s is te m a s de orig e m S E IT udo e AS PE s c ola , fa c il itou o proc e s s o de m ig ra ç ã o da s inform a ç õe s a c a dê m ic a s .

S e c re tá rio(a ) a c a dê m ic o(a )

A qua lida de da s inform a ç õe s , c ontida s nos v íde os produz idos pa ra tre ina m e nto dos us uá rios do s is te m a C la s s is R M, foi a de qua da . E m v irtude dis s o os proc e s s os de im pla nta ç ã o do s is te m a re a liz a dos pe la s s e c re ta ria s fora m fa c il ita dos .

S e c re tá rio(a ) a c a dê m ic o(a )S e c re tá rio(a ) a c a dê m ic o(a )

Os a na lis ta s tutore s a pre s e nta ra m fa c il ida de de c om unic a ç ã o e dis ponibilida de pa ra tra ta r dos a s s untos a pre s e nta dos pe la S e c re ta ria dura nte a c onduç ã o da s a tiv ida de s de proje to.

S e c re tá rio(a ) a c a dê m ic o(a )

R e c om e ndo a util iz a ç ã o do a m bie nte MOOD L E pa ra fa c il ita r a inte g ra ç ã o e ntre a s unida de s e o e s c ritório c e ntra l dura nte a e x e c uç ã o da s a tiv ida de s de proje to.

S e c re tá rio(a ) a c a dê m ic o(a )

Pos s uo m uita e x pe riê nc ia na im pla nta ç ã o de s is te m a s de inform a ç ã o a c a dê m ic a e m outra s org a niz a ç õe s .

S e c re tá rio(a ) a c a dê m ic o(a )

O proc e s s o de m ig ra ç ã o da s inform a ç õe s a c a dê m ic a s e ntre os s is te m a s AS PE s c ola e S E IT udo pa ra o R M func ionou a de qua da m e nte .

S e c re tá rio(a ) a c a dê m ic o(a )

E s tou s a tis fe ita c om a a tua ç ã o dos Ana lis ta s de s is te m a s WE B da G e rê nc ia de T I, re s pons á v e is pe la dis ponibiliz a ç ã o do Porta l E duc a c iona l na IN T E R N E T .

S e c re tá rio(a ) a c a dê m ic o(a )

S e c re tá rio(a ) a c a dê m ic o(a )

Os Ana lis ta s de R e fe rê nc ia c ons s e g uira m a tua r junto à s unida de s c om o foc o v olta do pa ra a g e s tã o a dm inis tra tiv a e a c a dê m ic a . Que s tõe s ope ra c iona is s obre a util iz a ç ã o do s is te m a fora m re s olv ida s pe los Ana lis ta s T utore s . E nte ndo que is s o func ionou be m e a g re g ou v a lor a o proje to.

S e c re tá rio(a ) a c a dê m ic o(a )

S e c re tá rio(a ) a c a dê m ic o(a )

A a us ê nc ia de a na lis ta s da R M e m m inha unida de , dura nte toda s a s e ta pa s do proje to, l im itou os re s ulta dos obtidos pe lo proje to de im pla nta ç ã o.

S e c re tá rio(a ) a c a dê m ic o(a )

Os Ana lis ta s de R e fe rê nc ia da G e rê nc ia E duc a c iona l fa c il ita ra m o tra ba lho da s e c re ta ria a c a dê m ic a s e m pre que fora m s olic ita dos pa ra re s olv e r que s tõe s de c unho a dm inis tra tiv o e a c a dê m ic o, re la c iona da s c om o proje to.

S e c re tá rio(a ) a c a dê m ic o(a )

O G e re nte de proje tos doc um e ntou a de qua da m e nte o a nda m e nto da s a tiv ida de s , c om prom is s os a s s um idos e re s ulta dos e ntre g ue s dura nte o proje to.

S e c re tá rio(a ) a c a dê m ic o(a )

E s tou s a tis fe ito(a ) c om a c onduç ã o da a tiv ida de de m ig ra ç ã o de inform a ç õe s a c a dê m ic a s e ntre os s is te m a s a ntig os e R M, e fe tua da pe los a na lis ta s de s is te m a s da G e rê nc ia de T I.

S e c re tá rio(a ) a c a dê m ic o(a )

S e c re tá rio(a ) a c a dê m ic o(a )

E s ta foi a prim e ira v e z que e s tiv e e nv olv ido na im pla nta ç ã o de um s is te m a de G e s tã o Ac a dê m ic a no Ma ris ta .

S e c re tá rio(a ) a c a dê m ic o(a )

S e c re tá rio(a ) a c a dê m ic o(a )

Os a na lis ta s da G e rê nc ia de T I a poia ra m a de qua da m e nte a s s e c re ta ria s , c orrig indo os de fe itos a pre s e nta dos pe lo s is te m a e inte ra g indo c om a e m pre s a R M.

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Q u e s t io n á r io d e A v a lia ç ã o M e t o d o ló g ic a d e P r o je t o

A n a lis t a s d e R e fe r ê n c iaG e rê n c ia E d u c a c io n a l

P o u c o . . . . .P l e n a m e n te

N ú m e r o T ip o Q u e s t ã o 1 2 3 4 5

1

2 N ã o houv e re c la m a ç õe s s obre a a tua ç ã o dos a na lis ta s tutore s pe la s S e c re tá ria s Ac a dê m ic a s .

3

4 As S e c re tá ria s Ac a dê m ic a s a c e ita ra m o proc e s s o de pa droniz a ç ã o da s inform a ç õe s .

5

6

7

8

9

10

11

12

13

14 Fique i s a tis fe ito c om os re s ulta dos a lc a nç a dos pe lo proje to.

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24 R e c om e ndo a util iz a ç ã o do m é todo de Im pla nta ç ã o de S is te m a s As s is tida à dis tâ nc ia .

25

Ava lie a s que stõe s a pre se nta da s a se g uir re sponde ndo c om um a nota de 1 a 5 sobre sua c onc ordâ nc ia c om a s a firm a ç õe s re a liza da s . AT E NÇ ÃO a nota 1 s ig nific a C O NC O R D O PO UC O e a nota 5 c onc ordo ple na m e nte c om a a firm a ç ã o.

N ív e l d e C o n c o rd â n c ia

Ana lis ta s de R e fe rê nc ia

A c ontra ta ç ã o de a ux ilia re s de s e c re ta ria , dura nte a e x e c uç ã o do proje to, foi um a de c is ã o que c ola borou m uito pa ra o a nda m e nto dos tra ba lhos .

Ana lis ta s de R e fe rê nc ia

Ana lis ta s de R e fe rê nc ia

A e ta pa de pa droniz a ç ã o de inform a ç õe s c om o: s é rie , turm a , e tc . foi e s s e nc ia l pa ra g a ra ntir a c oe s ã o da s inform a ç õe s no s is te m a .

Ana lis ta s de R e fe rê nc ia

Ana lis ta s de R e fe rê nc ia

O proc e s s o de c om unic a ç ã o e nv olv e ndo: S e c re tá ria s Ac a dê m ic a s , Ana lis ta s T utore s e Ana lis ta s de

R e fe rê nc ia func ionou m uito be m m inim iz a ndo o s tre s s d os p a rtic ip a n tes d o p rojeto.Ana lis ta s de R e fe rê nc ia

As s e c re tá ria s de m os tra ra m dific ulda de e m util iz a r o re c urs o de c om uic a ç ã o S K Y PE pre fe rindo a util iz a ç ã o de te le fone s , g e ra ndo re c la m a ç õe s fre qüe nte s .

Ana lis ta s de R e fe rê nc ia

As S e c re tá ria s Ac a dê m ic a s fic a ra m s a tis fe ita s c om o proc e s s o de m ig ra ç ã o da s inform a ç õe s a c a dê m ic a s dos s is te m a s . N ã o houv e re c la m a ç õe s re la c iona da s c om e s s e proc e s s o.

Ana lis ta s de R e fe rê nc ia

A qua lida de da s inform a ç õe s , c ontida s nos v íde os produz idos pa ra tre ina m e nto dos us uá rios do s is te m a R M, foi a de qua da e nã o g e rou re c la m a ç õe s por pa rte da s S e c re tá ria s Ac a dê m ic a s na s unida de s .

Ana lis ta s de R e fe rê nc ia

As S e c re tá ria s Ac a dê m ic a s a c e ita ra m o m é todo de im pla nta ç ã o de s is te m a a dota do. N ã o houv e re c la m a ç õe s .

Ana lis ta s de R e fe rê nc ia

Os a na lis ta s tutore s fa c il ita ra m o proc e s s o de im pla nta ç ã o do s is te m a e c om unic a ç ã o c om a s unida de s , re duz indo a c a rg a de tra ba lho dos Ana lis ta s de R e fe rê nc ia da G e rê nc ia E duc a c iona l.

Ana lis ta s de R e fe rê nc ia

R e c om e ndo a util iz a ç ã o do a m bie nte MOOD L E pa ra fa c il ita r a inte g ra ç ã o c om a s unida de s dura nte a e x e c uç ã o da s a tiv ida de s de proje to.

Ana lis ta s de R e fe rê nc ia

Pos s uo m uita e x pe riê nc ia na im pla nta ç ã o de s is te m a s de inform a ç ã o a c a dê m ic a e m outra s org a niz a ç õe s .

Ana lis ta s de R e fe rê nc ia

N ã o houv e ne c e s s ida de de v is ita r a s unida de s pa ra tra ta r de a s s untos e s s e nc ia lm e nte re la c iona dos c om o proje to.

Ana lis ta s de R e fe rê nc ia

Ana lis ta s de R e fe rê nc ia

Os pra z os a c orda dos c om a s unida de s , pa ra e ntre g a de ta re fa s re la c iona da s à de finiç ã o da s fórm ula s de c á lc ulo, fora m s e m pre obe de c idos .

Ana lis ta s de R e fe rê nc ia

Os Ana lis ta s de R e fe rê nc ia c ons s e g uira m a tua r junto à s unida de s c om o foc o v olta do pa ra a g e s tã o a dm inis tra tiv a e a c a dê m ic a . Que s tõe s ope ra c iona is s obre a util iz a ç ã o do s is te m a fora m re s olv ida s pe los Ana lis ta s T utore s .

Ana lis ta s de R e fe rê nc ia

A pa droniz a ç ã o dos re la tórios a c a dê m ic os c ontribuiu pa ra a prim ora r o proc e s s o de g e s tã o e s c ola r. H ouv e a c e ita ç ã o de s te proc e s s o por pa rte da s unida de s .

Ana lis ta s de R e fe rê nc ia

H ouv e s e m pre fa c il ida de de a tua ç ã o c om os Ana lis ta s tutore s pa ra tra ta r de que s tõe s re la c iona da s a o proje to na s unida de s .

Ana lis ta s de R e fe rê nc ia

Os Ana lis ta s de R e fe rê nc ia da G e rê nc ia E duc a c iona l fa c il ita ra m o tra ba lho dos Ana lis ta s T utore s , junto à s unida de s , s e m pre que ha v ia um a de c is ã o de c unho a dm inis tra tiv o e a c a dê m ic o.

Ana lis ta s de R e fe rê nc ia

O G e re nte de proje tos doc um e ntou a de qua da m e nte o a nda m e nto do proje to, c om prom is s os a s s um idos e re s ulta dos e ntre g ue s pe lo proje to.

Ana lis ta s de R e fe rê nc ia

N ã o houv e re c la m a ç ã o, por pa rte da D ire toria da s unida de s , re la c iona da s a o m é todo de im pla nta ç ã o de s is te m a s util iz a do.

Ana lis ta s de R e fe rê nc ia

R e c om e ndo a util iz a ç ã o do S K Y PE c om o fe rra m e nta de c om unic a ç ã o c om a s unida de s dura nte a e x e c uç ã o dos proje tos .

Ana lis ta s de R e fe rê nc ia

E s ta foi a prim e ira v e z que e s tiv e e nv olv ido na im pla nta ç ã o de um s is te m a de G e s tã o Ac a dê m ic a no Ma ris ta .

Ana lis ta s de R e fe rê nc ia

Ana lis ta s de R e fe rê nc ia

Os a na lis ta s da G e rê nc ia de T I a poia ra m a de qua da m e nte a a tua ç ã o dos Ana lis ta s de R e fe rê nc ia , dirim indo dúv ida s e re s olv e ndo proble m a s re la c iona dos c om o C la s s is .

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Q u e s t io n á r io d e A v a lia ç ã o d e P r o je t o s

A n a lis t a s T u t o r e sG e rê n c ia E d u c a c io n a l

P o u c o . . . . .P l e n a m e n te

N ú m e r o T ip o Q u e s t ã o 1 2 3 4 5

1 T utor

2 T utor

3 T utor

4 T utor Fre que nte m e nte a s unida de s a pre s e nta ra m dific ulda de de e nte ndim e nto da s ins truç õe s forne c ida s .

5 T utor

6 T utor

7 T utor O c a na l de c om unic a ç ã o S K Y PE fre que nte m e nte a pre s e nta v a ótim a qua lida de .

8 T utor

9 T utor

10 T utor

11 T utor R e c om e ndo a util iz a ç ã o do a m bie nte MOOD L E pa ra fa c il ita r a inte g ra ç ã o c om a s unida de s .

12 T utor Pos s uo m uita e x pe riê nc ia na im pla nta ç ã o de s is te m a s de inform a ç ã o e m outra s org a niz a ç õe s .

13 T utor

14 T utor Fique i s a tis fe ito c om os re s ulta dos a lc a nç a dos pe lo proje to.

15 T utor

16 T utor Os pra z os a c orda dos c om a s unida de s pa ra v a lida ç ã o de m ig ra ç ã o fora m s e m pre c um pridos .

17 T utor O g e re nte de proje tos fa c il itou a c onduç ã o da s a tiv ida de s .

18 T utor

19 T utor

20 T utor

21 T utor

22 T utor R e c om e ndo a util iz a ç ã o do S K Y PE c om o fe rra m e nta de c om unic a ç ã o c om a s unida de s .

23 T utor E s ta foi a prim e ira v e z que e s tiv e e nv olv ido na im pla nta ç ã o de um s is te m a de g e s tã o a c a dê m ic o.

24 T utor R e c om e ndo a util iz a ç ã o do m é todo de Im pla nta ç ã o de S is te m a s As s is tida à dis tâ nc ia .

25 T utor

Ava lie a s que stõe s a pre se nta da s a se g uir re sponde ndo c om um a nota de 1 a 5 sobre sua c onc ordâ nc ia c om a s a firm a ç õe s re a liza da s . AT E NÇ ÃO a nota 1 s ig nific a C O NC O R D O PO UC O e a nota 5 c onc ordo ple na m e nte c om a a firm a ç ã o.

N ív e l d e C o n c o rd â n c ia

S e m pre que proc ura do por um a unida de o te m po pa ra inic ia r um a te ndim e nto foi infe rior a 30 m inutos c om pouc a s e x c e ç õe s .

Após inic ia r um a te ndim e nto c om um a unida de o te m po pa ra dirim ir dúv ida s nã o e x c e de u 30 m inutos c om pouc a s e x c e ç õe s .

H ouv e um núm e ro e x pre s s iv o de c ha m a da s orig ina da pe la m e s m a unida de pa ra tra ta r de a s s untos a nte riorm e nte e x plic a dos g e ra ndo m uita re c orrê nc ia .

As s e c re tá ria s de m os tra ra m dific ulda de e m util iz a r o a m bie nte de inte ira ç ã o MOOB L E , g e ra ndo dúv ida s fre qüe nte s .

As s e c re tá ria s de m os tra ra m dific ulda de e m util iz a r o re c urs o de c om uic a ç ã o S K Y PE pre fe rindo a util iz a ç ã o de te le fone .

A qua lida de da s inform a ç õe s c ontida s nos v íde os produz idos pa ra tre ina m e nto dos us uá rios do s is te m a R M foi a de qua da .

Após a s s is tire m os v íde os os s e c re tá rios a c a dê m ic os s e m pre ne c e s s ita v a m de um a a juda a dic iona l pa ra ope ra r o s is te m a .H ouv e , por pa rte dos s e c re tá rios , m uita re c la m a ç ã o s obre a qua lida de dos v íde os a o s e re m e x ibidos pe la re de IN T R AN E T .

Os pra z os a c orda dos c om a s unida de s pa ra e ntre g a de ta re fa s re la c iona da s a os c a da s tros de ntro do E R P fora m s e m pre obe de c idos .

Os pra z os a c orda dos c om a s unida de s pa ra e ntre g a de ta re fa s re la c iona da s a de finiç ã o da s fórm ula s de c á lc ulo fora m s e m pre obe de c idos .

A c om unic a ç ã o c om a s s e c re tá ria s a c a dê m ic a s oc orre u s e m pre c om c ordia lida de ha v e ndo pouc a s

s itua ç õe s de s tre s .Os a na lis ta s de re fe rê nc ia da G e rê nc ia E duc a c iona l fa c il ita ra m o proc e s s o de c om unic a ç ã o c om a s unida de s .O G e re nte de proje tos doc um e ntou a de qua da m e nte o a nda m e nto do proje to, c om prom is s os a s s um idos e re s ulta dos e ntre g ue s .

Os a na lis ta s de re fe rê nc ia da G e rê nc ia E duc a c iona l a pre s e nta ra m fa c il ida de de c om unic a r-s e c om os a na lis ta s tutore s .

Os a na lis ta s da G e rê nc ia de T I a poia ra m a de qua da m e nte a a tua ç ã o dos tutore s , dirim indo dúv ida s e re s olv e ndo proble m a s re la c iona dos c om o C la s s is .

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Q u e s t io n á r io d e A v a lia ç ã o M e t o d o ló g ic a d e P r o je t o

S e c r e t á r ia s A c a d ê m ic a sG e rê n c ia E d u c a c io n a l

T a b e la d e F r e q u ê n c ia - S e c r e t á r io ( a ) s A c a d ê m ic o s

ƩP o u c o . . . . .P l e n a m e n te

N ú m e r o T i p o Q u e s t ã o 1 2 3 4 5

1 2 0 0 4 1016

2 0 1 2 2 11 16

3 0 0 0 3 1316

4 0 0 1 3 1216

5 0 0 6 3 716

6 R e c om e ndo a util iz a ç ã o do S K Y PE pa ra tra ta r a s s untos do proje to c om os Ana lis ta s T utore s . 0 2 2 4 816

7 1 0 3 4 8 16

8 1 2 1 4 816

9 D ura nte o tra ns c orre r do proc e s s o de im pla nta ç ã o, re c e bi m uito a poio da D ire ç ã o da U nida de . 1 0 2 1 12 16

10 0 1 3 5 7 16

11 1 2 1 3 916

12 8 2 3 2 1 16

13 1 0 7 6 216

14 0 1 1 4 1016

15 Os pra z os a c orda dos c om a s unida de s pa ra e ntre g a de ta re fa s fora m obs e rv a dos . 0 0 0 8 8 16

16 0 0 2 5 916

17 A pa droniz a ç ã o dos re la tórios a c a dê m ic os c ontribuiu pa ra a prim ora r o proc e s s o de g e s tã o e s c ola r. 0 0 4 6 616

18 5 3 3 1 416

19 0 0 0 8 816

20 0 0 1 4 11 16

21 0 1 2 6 7 16

22 E s tou s a tis fe ito(a ) c om os re s ulta dos a lc a nç a dos pe lo proje to de im pla nta ç ã o a té o pre s e nte m om e nto. 0 2 1 7 616

23 6 0 1 1 816

24 R e c om e ndo a util iz a ç ã o do m é todo de Im pla nta ç ã o de S is te m a s As s is tida à D is tâ nc ia . 0 1 4 5 616

25 0 2 2 5 716

N ív e l d e C o n c o rd â n c ia

S e c re tá rio(a ) a c a dê m ic a

A c ontra ta ç ã o de a ux ilia re s de s e c re ta ria , dura nte a e x e c uç ã o do proje to, foi um a de c is ã o que c ola borou m uito pa ra o a nda m e nto dos tra ba lhos .

S e c re tá rio(a ) a c a dê m ic a

Os a na lis ta s tutore s de m ons tra ra m pos s uir c onhe c im e nto s obre o s is te m a C la s s is R M, s a na ndo a s dúv ida s re la c iona da s c om a util iz a ç ã o do s is te m a .

S e c re tá rio(a ) a c a dê m ic a

A e ta pa de pa droniz a ç ã o de inform a ç õe s c om o: s é rie , turm a , e tc . foi e s s e nc ia l pa ra g a ra ntir a c oe s ã o da s inform a ç õe s no s is te m a .

S e c re tá rio(a ) a c a dê m ic a

A util iz a ç ã o de Ana lis ta s T utore s fa c il itou o proc e s s o de e nte ndim e nto da s a tiv ida de s re la c iona da s c om o proje to.

S e c re tá rio(a ) a c a dê m ic a

O proc e s s o de c om unic a ç ã o e nv olv e ndo: S e c re tá ria s Ac a dê m ic a s , Ana lis ta s T utore s e Ana lis ta s de R e fe rê nc ia da G e rê nc ia E duc a c iona l func ionou m uito be m m inim iz a ndo o e s tre s s e dura nte a e x e c uç ã o da s a tiv ida de s re la c iona da s c om o proje to.

S e c re tá rio(a ) a c a dê m ic aS e c re tá rio(a ) a c a dê m ic a

O proc e s s o de c orre ç ã o da s inform a ç õe s a c a dê m ic a s , c onduz ido nos s is te m a s de orig e m S E IT udo e AS PE s c ola , fa c il itou o proc e s s o de m ig ra ç ã o da s inform a ç õe s a c a dê m ic a s .

S e c re tá rio(a ) a c a dê m ic a

A qua lida de da s inform a ç õe s , c ontida s nos v íde os produz idos pa ra tre ina m e nto dos us uá rios do s is te m a C la s s is R M, foi a de qua da . E m v irtude dis s o os proc e s s os de im pla nta ç ã o do s is te m a re a liz a dos pe la s s e c re ta ria s fora m fa c il ita dos .

S e c re tá rio(a ) a c a dê m ic aS e c re tá rio(a ) a c a dê m ic a

Os a na lis ta s tutore s a pre s e nta ra m fa c il ida de de c om unic a ç ã o e dis ponibilida de pa ra tra ta r dos a s s untos a pre s e nta dos pe la S e c re ta ria dura nte a c onduç ã o da s a tiv ida de s de proje to.

S e c re tá rio(a ) a c a dê m ic a

R e c om e ndo a util iz a ç ã o do a m bie nte MOOD L E pa ra fa c il ita r a inte g ra ç ã o e ntre a s unida de s e o e s c ritório c e ntra l dura nte a e x e c uç ã o da s a tiv ida de s de proje to.

S e c re tá rio(a ) a c a dê m ic a

Pos s uo m uita e x pe riê nc ia na im pla nta ç ã o de s is te m a s de inform a ç ã o a c a dê m ic a e m outra s org a niz a ç õe s .

S e c re tá rio(a ) a c a dê m ic a

O proc e s s o de m ig ra ç ã o da s inform a ç õe s a c a dê m ic a s e ntre os s is te m a s AS PE s c ola e S E IT udo pa ra o R M func ionou a de qua da m e nte .

S e c re tá rio(a ) a c a dê m ic a

E s tou s a tis fe ita c om a a tua ç ã o dos Ana lis ta s de s is te m a s WE B da G e rê nc ia de T I, re s pons á v e is pe la dis ponibiliz a ç ã o do Porta l E duc a c iona l na IN T E R N E T .

S e c re tá rio(a ) a c a dê m ic a

S e c re tá rio(a ) a c a dê m ic a

Os Ana lis ta s de R e fe rê nc ia c ons e g uira m a tua r junto à s unida de s c om o foc o v olta do pa ra a g e s tã o a dm inis tra tiv a e a c a dê m ic a . Que s tõe s ope ra c iona is s obre a util iz a ç ã o do s is te m a fora m re s olv ida s pe los Ana lis ta s T utore s . E nte ndo que is s o func ionou be m e a g re g ou v a lor a o proje to.

S e c re tá rio(a ) a c a dê m ic a

S e c re tá rio(a ) a c a dê m ic a

A ausência de analistas da RM em minha unidade, durante todas as etapas do projeto, limitou os resultados obtidos pelo projeto de implantação.

S e c re tá rio(a ) a c a dê m ic a

Os Ana lis ta s de R e fe rê nc ia da G e rê nc ia E duc a c iona l fa c il ita ra m o tra ba lho da s e c re ta ria a c a dê m ic a s e m pre que fora m s olic ita dos pa ra re s olv e r que s tõe s de c unho a dm inis tra tiv o e a c a dê m ic o, re la c iona da s c om o proje to.

S e c re tá rio(a ) a c a dê m ic a

O G e re nte de proje tos doc um e ntou a de qua da m e nte o a nda m e nto da s a tiv ida de s , c om prom is s os a s s um idos e re s ulta dos e ntre g ue s dura nte o proje to.

S e c re tá rio(a ) a c a dê m ic a

E s tou s a tis fe ito(a ) c om a c onduç ã o da a tiv ida de de m ig ra ç ã o de inform a ç õe s a c a dê m ic a s e ntre os s is te m a s a ntig os e R M, e fe tua da pe los a na lis ta s de s is te m a s da G e rê nc ia de T I.

S e c re tá rio(a ) a c a dê m ic a

S e c re tá rio(a ) a c a dê m ic a

E s ta foi a prim e ira v e z que e s tiv e e nv olv ido na im pla nta ç ã o de um s is te m a de G e s tã o Ac a dê m ic a no Ma ris ta .

S e c re tá rio(a ) a c a dê m ic a

S e c re tá rio(a ) a c a dê m ic a

Os a na lis ta s da G e rê nc ia de T I a poia ra m a de qua da m e nte a s s e c re ta ria s , c orrig indo os de fe itos a pre s e nta dos pe lo s is te m a e inte ra g indo c om a e m pre s a R M.

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Q u e s t io n á r io d e A v a lia ç ã o M e t o d o ló g ic a d e P r o je t o

A n a lis t a s d e R e fe r ê n c iaG e rê n c ia E d u c a c io n a l

T a b e la d e F r e q u ê n c ia – A n a lis t a s d e R e f e r ê n c ia

ƩP o u c o . . . . .P l e n a m e n te

N ú m e r o T ip o Q u e s t ã o 1 2 3 4 5

1 0 0 0 0 22

2 0 0 0 0 22

3 0 0 0 1 12

4 As S ecretá ria s Aca d êm ica s a ceita ra m o p roces s o d e p a d ron iz a çã o d a s in form a ções . 0 0 1 1 0 2

5 0 0 2 0 02

6 0 0 0 2 02

7 0 0 0 2 02

8 0 0 0 0 22

9 0 0 2 0 02

1 0 0 0 0 2 02

1 1 0 0 0 0 22

1 2 1 1 0 0 02

1 3 0 0 2 0 02

1 4 F iq u ei s a tis fe ito com os res u lta d os a lca n ça d os p elo p rojeto. 0 0 0 2 0 2

1 5 0 0 2 0 02

1 6 0 0 0 0 22

1 7 0 0 1 1 02

1 8 0 0 0 1 12

1 9 0 0 0 0 22

2 0 0 0 0 0 22

2 1 0 0 0 2 02

2 2 0 0 0 0 22

2 3 0 0 0 0 22

2 4 R ecom en d o a u tiliz a çã o d o m étod o d e Im p la n ta çã o d e S is tem a s As s is tid a à d is tâ n c ia . 0 0 0 2 02

2 5 0 0 0 0 22

N ív e l d e C o n c o r d â n c ia

An alis tas d e R eferên c ia

A con tra ta çã o d e a u x ilia res d e s ecreta ria , d u ra n te a ex ecu çã o d o p rojeto, foi u m a d ec is ã o q u e cola b orou m u ito p a ra o a n d a m en to d os tra b a lh os .

An alis tas d e R eferên c ia

Nã o h ou v e rec la m a ções s ob re a a tu a çã o d os a n a lis ta s tu tores p ela s S ecretá ria s Aca d êm ica s .

An alis tas d e R eferên c ia

A eta p a d e p a d ron iz a çã o d e in form a ções com o: s érie , tu rm a , etc . foi es s en c ia l p a ra g a ra n tir a coes ã o d a s in form a ções n o s is tem a .

An alis tas d e R eferên c ia

An alis tas d e R eferên c ia

O p roces s o d e com u n ica çã o en v olv en d o: S ecretá ria s Aca d êm ica s , An a lis ta s Tu tores e An a lis ta s d e R eferên c ia fu n c ion ou m u ito b em m in im iz a n d o o s tre s s d os p a rtic ip a n tes d o p rojeto.

An alis tas d e R eferên c ia

As s ecretá ria s d em os tra ra m d ificu ld a d e em u tiliz a r o recu rs o d e com u n ica çã o S K YPE p referin d o a u tiliz a çã o d e te lefon es , g era n d o rec la m a ções freq u en tes .

An alis tas d e R eferên c ia

As S ecretá ria s Aca d êm ica s fica ra m s a tis fe ita s com o p roces s o d e m ig ra çã o d a s in form a ções a ca d êm ica s d os s is tem a s . Nã o h ou v e rec la m a ções re la c ion a d a s com es s e p roces s o.

An alis tas d e R eferên c ia

A q u a lid a d e d a s in form a ções , con tid a s n os v íd eos p rod u z id os p a ra tre in a m en to d os u s u á rios d o s is tem a R M, foi a d eq u a d a e n ã o g erou rec la m a ções p or p a rte d a s S ecretá ria s Aca d êm ica s n a s u n id a d es .

An alis tas d e R eferên c ia

As S ecretá ria s Aca d êm ica s a ceita ra m o m étod o d e im p la n ta çã o d e s is tem a a d ota d o. Nã o h ou v e rec la m a ções .

An alis tas d e R eferên c ia

O s a n a lis ta s tu tores fa c ilita ra m o p roces s o d e im p la n ta çã o d o s is tem a e com u n ica çã o com a s u n id a d es , red u z in d o a ca rg a d e tra b a lh o d os An a lis ta s d e R eferên c ia d a G erên c ia Ed u ca c ion a l.

An alis tas d e R eferên c ia

R ecom en d o a u tiliz a çã o d o a m b ien te MO O D LE p a ra fa c ilita r a in teg ra çã o com a s u n id a d es d u ra n te a ex ecu çã o d a s a tiv id a d es d e p rojeto.

An alis tas d e R eferên c ia

Pos s u o m u ita ex p eriên c ia n a im p la n ta çã o d e s is tem a s d e in form a çã o a ca d êm ica em ou tra s org a n iz a ções .

An alis tas d e R eferên c ia

Nã o h ou v e n eces s id a d e d e v is ita r a s u n id a d es p a ra tra ta r d e a s s u n tos es s en c ia lm en te re la c ion a d os com o p rojeto.

An alis tas d e R eferên c ia

An alis tas d e R eferên c ia

O s p ra z os a cord a d os com a s u n id a d es , p a ra en treg a d e ta refa s re la c ion a d a s à d efin içã o d a s fórm u la s d e cá lcu lo, fora m s em p re ob ed ec id os .

An alis tas d e R eferên c ia

O s An a lis ta s d e R eferên c ia con s eg u ira m a tu a r ju n to à s u n id a d es com o foco v olta d o p a ra a g es tã o a d m in is tra tiv a e a ca d êm ica . Q u es tões op era c ion a is s ob re a u tiliz a çã o d o s is tem a fora m res olv id a s p elos An a lis ta s Tu tores .

An alis tas d e R eferên c ia

A p a d ron iz a çã o d os re la tórios a ca d êm icos con trib u iu p a ra a p rim ora r o p roces s o d e g es tã o es cola r. Hou v e a ceita çã o d es te p roces s o p or p a rte d a s u n id a d es .

An alis tas d e R eferên c ia

Hou v e s em p re fa c ilid a d e d e a tu a çã o com os An a lis ta s tu tores p a ra tra ta r d e q u es tões re la c ion a d a s a o p rojeto n a s u n id a d es .

An alis tas d e R eferên c ia

O s An a lis ta s d e R eferên c ia d a G erên c ia Ed u ca c ion a l fa c ilita ra m o tra b a lh o d os An a lis ta s Tu tores , ju n to à s u n id a d es , s em p re q u e h a v ia u m a d ec is ã o d e cu n h o a d m in is tra tiv o e a ca d êm ico.

An alis tas d e R eferên c ia

O G eren te d e p rojetos d ocu m en tou a d eq u a d a m en te o a n d a m en to d o p rojeto, com p rom is s os a s s u m id os e res u lta d os en treg u es p elo p rojeto.

An alis tas d e R eferên c ia

Nã o h ou v e rec la m a çã o, p or p a rte d a D iretoria d a s u n id a d es , re la c ion a d a s a o m étod o d e im p la n ta çã o d e s is tem a s u tiliz a d o.

An alis tas d e R eferên c ia

R ecom en d o a u tiliz a çã o d o S K YPE com o ferra m en ta d e com u n ica çã o com a s u n id a d es d u ra n te a ex ecu çã o d os p rojetos .

An alis tas d e R eferên c ia

Es ta foi a p rim eira v ez q u e es tiv e en v olv id o n a im p la n ta çã o d e u m s is tem a d e G es tã o Aca d êm ica n o Ma ris ta .

An alis tas d e R eferên c ia

An alis tas d e R eferên c ia

O s a n a lis ta s d a G erên c ia d e T I a p oia ra m a d eq u a d a m en te a a tu a çã o d os An a lis ta s d e R eferên c ia , d irim in d o d ú v id a s e res olv en d o p rob lem a s re la c ion a d os com o C la s s is .

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ANEXO C – Metodologia de Implantação

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ANEXO D – Plano de Implantação

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