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1 Implementação da NBR ISO⁄IEC 17025:2005 em Laboratório de Controle de Qualidade de Biodiesel Estudo de Caso dezembro/2014 ISSN 2179-5568 Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 8ª Edição nº 009 Vol.01/2014 dezembro/2014 Implementação da NBR ISO⁄IEC 17025:2005 em Laboratório de Controle de Qualidade de Biodiesel Estudo de Caso Layla Leão Lima Teixeira [email protected] MBA Gestão da Qualidade e Engenharia de Produção Instituto de Pós-Graduação - IPOG Cuiabá, MT, 17.12.2013 Resumo No Brasil todo Laboratório de Controle de Qualidade de Biodiesel deve ser cadastrado na Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis ANP. Este órgão regulamentador determina que após Janeiro de 2015 todos estes Laboratórios deverão estar acreditados junto ao Inmetro na norma ISO IEC 17025:2005. Tendo em vista esta regulamentação foi proposto um modelo de Sistema de Gestão da Qualidade que contempla a implementação desta norma. Esta foi implementada no Laboratório da Unidade Industrial da Cooperbio Cooperativa de Biocombustívelm, em Cuiabá, Mato Grosso. O projeto iniciou com a avaliação dos processos chaves, tecnologias e pessoas, seguidas do mapeamento dos processos críticos, correlação destes e, por conseguinte da padronização das etapas de gestão e técnica - específicas do negócio Biodiesel. Dos vinte e quatro parâmetros analisados para o Controle de Qualidade do Biodiesel o Laboratório contemplou doze, tornando estes o escopo do projeto. O Sistema de Gestão da Qualidade foi implementado, a equipe foi treinada e foi garantido o processo de melhoria e continuidade das padronizações. Palavras-chave: Gestão. Qualidade. Biodiesel. 1. Introdução O Biodiesel é um combustível composto de alquil ésteres de ácidos carboxílicos de cadeia longa que atenda a especificação contida no Regulamento Técnico nº 4/2012, parte integrante da Resolução ANP nº 14 (www.anp.gov.br). Este quando comparado ao Óleo Diesel apresenta maior poder de lubrificidade, auto número de cetano e consequentemente elevado poder de auto ignição. Sua utilização é bastante vantajosa devido não se tratar de um combustível fóssil e de sua aplicação se dar em motores do ciclo Diesel sem a necessidade de adequações (ROCHA, 2007). Desde Janeiro de 2010, o Óleo Diesel comercializado em todo o Brasil contém 5% de Biodiesel. Esta regra foi estabelecida pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), publicada no Diário Oficial da União (DOU) em Outubro de 2009, que aumentou de 4% para 5% o percentual obrigatório de mistura de Biodiesel ao Óleo Diesel. O Brasil está entre os maiores produtores e consumidores de Biodiesel do mundo, com uma produção anual, em 2010, de 2,4 bilhões de litros e uma capacidade instalada, no mesmo ano, para cerca de 5,8 bilhões de litros (www.anp.gov.br). O Biodiesel é um combustível que pode ser obtido a partir de diferentes processos industriais transesterificação e esterificação (ROCHA, 2007). Assim como a partir de diferentes matérias primas, sendo estas gorduras animais ou óleos vegetais. Essas variabilidades de matérias primas apresentam em sua estutura, uma elevada diversidade de materiais graxos que

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Implementação da NBR ISO⁄IEC 17025:2005 em Laboratório de Controle de Qualidade de Biodiesel –

Estudo de Caso dezembro/2014

ISSN 2179-5568 – Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 8ª Edição nº 009 Vol.01/2014 dezembro/2014

Implementação da NBR ISO⁄IEC 17025:2005 em Laboratório de

Controle de Qualidade de Biodiesel – Estudo de Caso

Layla Leão Lima Teixeira – [email protected]

MBA Gestão da Qualidade e Engenharia de Produção

Instituto de Pós-Graduação - IPOG

Cuiabá, MT, 17.12.2013

Resumo

No Brasil todo Laboratório de Controle de Qualidade de Biodiesel deve ser cadastrado na

Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis – ANP. Este órgão

regulamentador determina que após Janeiro de 2015 todos estes Laboratórios deverão estar

acreditados junto ao Inmetro na norma ISO IEC 17025:2005. Tendo em vista esta

regulamentação foi proposto um modelo de Sistema de Gestão da Qualidade que contempla a

implementação desta norma. Esta foi implementada no Laboratório da Unidade Industrial da

Cooperbio – Cooperativa de Biocombustívelm, em Cuiabá, Mato Grosso. O projeto iniciou

com a avaliação dos processos chaves, tecnologias e pessoas, seguidas do mapeamento dos

processos críticos, correlação destes e, por conseguinte da padronização das etapas de

gestão e técnica - específicas do negócio Biodiesel. Dos vinte e quatro parâmetros analisados

para o Controle de Qualidade do Biodiesel o Laboratório contemplou doze, tornando estes o

escopo do projeto. O Sistema de Gestão da Qualidade foi implementado, a equipe foi

treinada e foi garantido o processo de melhoria e continuidade das padronizações.

Palavras-chave: Gestão. Qualidade. Biodiesel.

1. Introdução

O Biodiesel é um combustível composto de alquil ésteres de ácidos carboxílicos de cadeia

longa que atenda a especificação contida no Regulamento Técnico nº 4/2012, parte integrante

da Resolução ANP nº 14 (www.anp.gov.br). Este quando comparado ao Óleo Diesel

apresenta maior poder de lubrificidade, auto número de cetano e consequentemente elevado

poder de auto ignição. Sua utilização é bastante vantajosa devido não se tratar de um

combustível fóssil e de sua aplicação se dar em motores do ciclo Diesel sem a necessidade de

adequações (ROCHA, 2007).

Desde Janeiro de 2010, o Óleo Diesel comercializado em todo o Brasil contém 5% de

Biodiesel. Esta regra foi estabelecida pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE),

publicada no Diário Oficial da União (DOU) em Outubro de 2009, que aumentou de 4% para

5% o percentual obrigatório de mistura de Biodiesel ao Óleo Diesel. O Brasil está entre os

maiores produtores e consumidores de Biodiesel do mundo, com uma produção anual, em

2010, de 2,4 bilhões de litros e uma capacidade instalada, no mesmo ano, para cerca de 5,8

bilhões de litros (www.anp.gov.br).

O Biodiesel é um combustível que pode ser obtido a partir de diferentes processos industriais

– transesterificação e esterificação (ROCHA, 2007). Assim como a partir de diferentes

matérias primas, sendo estas gorduras animais ou óleos vegetais. Essas variabilidades de

matérias primas apresentam em sua estutura, uma elevada diversidade de materiais graxos que

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podem se comportar de maneira diferente quando processados para a produção do Biodiesel

(GONÇALVES, 2007).

Tendo em vista esta variabilidade de processos e matérias primas tornou-se necessário a

padronização das características fisico químicas deste produto a fim de não causar dano aos

equipamentos nos quais este fosse utilizado. A partir desta necessidade surgiu, no Brasil, a

Resolução ANP n° 7/2008 da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis

(ANP) atual Resolução ANP nº 14 de Maio de 2012, a qual regulamenta as especificações de

qualidade do Biodiesel no Brasil. Este órgão exerce uma rotina de auditorias a estes

laboratórios para garantir controle analítico confiável e rastreável. Entretanto, esta mesma

resolução determina que a partir de 2015, os laboratórios e instituições que realizam ensaios

de certificação de Biodiesel deverão ser acreditados, de acordo com a norma NBR ISO⁄IEC

17025 ou norma que venha a substituí-la.

A norma NBR ISO⁄IEC 17025 trouxe um novo enfoque para os sistemas de gestão de

laboratórios de ensaio⁄calibração, por compreender de uma união dos requisitos da norma

NBR ISO 9001 com a parte técnica inerente ao escopo. Esta norma especifica requisitos

(Tabela 1) gerais para a competência em realizar ensaios e⁄ou calibrações incluindo

amostragem e para isso se utiliza de métodos normalizados, métodos não normalizados e

métodos desenvolvidos pelo laboratório. É aplicável a todos os laboratórios de ensaio e⁄ou

calibrações, independente do número de pessoas e⁄ou escopo das atividades. Esta norma deve

ser utilizada por laboratórios no desenvolvimento de seu Sistema de Gestão para Qualidade,

Operações Técnicas e Administrativas (Norma Brasileira ABNT NBR ISO⁄IEC 17025:2005).

Qualidade é hoje um diferencial para empresas de diferentes tamanhos, tipos e localidades. As

empresas acabam, por intermédio da Qualidade, atendendo necessidades e desejos dos

consumidores através de seus produtos e serviços. Isso ocorre após o atendimento a um

conjunto de características desejáveis pelo consumidor. A partir dai se tem o entendimento de

que qualidade é um conjunto de características dos produtos e serviços almejados pelo

mercado (SOUZA, 2011). No entanto, definir quais seriam essas características é uma tarefa

complexa para qualquer empresa. Por isso, Paladini (2008 apud SOUZA 2011) afirma que

definir Qualidade é um processo bastante difícil, visto ser um termo que apresenta uma

multiplicidade e uma dinamicidade de conceitos que variam muito ao longo do tempo. O que

há de mais complexo à empresa é encontrar a forma mais correta de identificar e entender as

expectativas dos seus clientes. Nesse entendimento reside a garantia de vantagem

competitiva, pelo atendimento das necessidades do cliente.

Tabela 1 – Requsitos da NBR ISO⁄IEC 17025:2005 (Norma Brasileira ABNT NBR ISO⁄IEC 17025:2005).

Nº Descrição Nº Descrição

4.1 Organização 4.14 Auditorias Internas

4.2 Sistema de Gestão 4.15 Análise Crítica pela Direção

4.3 Controle de Documentos 5.1 Generalidades

4.4 Análise Crítica de Pedidos,

Propostas e Contratos

5.2 Pessoal

4.5 Subcontratação de Ensaios e

Calibrações

5.3 Acomodações e Condições Ambietais

4.6 Aquisição de Serviços e 5.4 Métodos de Ensaio e Calibração e

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Suprimentos Validação de Métodos

4.7 Atendimento ao Cliente 5.5 Equipamentos

4.8 Reclamações 5.6 Rastreabilidade de Medição

4.9 Controle de Trabalhos de Ensaio

e⁄ou Calibrações

5.7 Amostragem

4.10 Melhoria 5.8 Manuseio de Ítens de Ensaio e Calibração

4.11 Ação Corretiva 5.9 Garantia da Qualidade de Resultados de

Ensaio e Calibração

4.12 Ação Preventiva 5.10 Apresentação de Resultados

4.13 Controle de Registros - -

Os requisitos que inciam com o número 4 se referem aos requisitos da direção. Já os

requisitos que iniciam com o número 5 se referem aos requisitos técnicos.

Palladini (2006) afirma que para desenvolver esse processo de Garantia da Qualidade nas

empresas, são utilizados os Sistemas de Gestão por apresentarem como premissa de trabalho

desenvolver mecanismos, que em um primeiro momento, garantam a sobrevivência da

organização e, a seguir possibilitem sua permanente e contínua evolução. Neste contexto o

Sistema de Gestão da Qualidade aplica á organização métodos de produção, avaliação e

melhoria da Qualidade. Os sistemas de gestão envolvem normas, métodos e procedimentos.

As normas e as regras devem ser específicas, aplicáveis aos recursos da organização em

situações definidas.

Para que um programa de Qualidade seja desenvolvido, implantado e avaliado de maneira a

se manter vivo e contínuo é necessário o entendimento da abrangência do programa em

termos físicos, isto é se todos os setores serão alcançados ou em termos organizacionais, se

todas as áreas e funções da empresa serão alcançadas. Assim definem-se as características

espaciais da Gestão da Qualidade. A Gestão da Qualidade envolve ações produtivas nas

atividades industriais, na geração de serviços e na estruturação de métodos (PALADINI,

2006).

Visando atender a uma determinação da ANP e a possuir uma Qualidade que atenda as

necessidades do cliente a Cooperativa de Biocombustível – Cooperbio, indústria de Biodiesel,

situada em Cuiabá, MT decidiu por elaborar um Sistema de Gestão da Qualidade próprio e

implementar a norma NBR ISO⁄IEC 17025 em seu Laboratório de Controle de Qualidade de

Biodiesel.

2. Desenvolvimento

2.1 Metodologia

2.1.1 Diagnóstico

A gestão da qualidade envolve ações de planejamento, de controle e de aprimoramento, a

partir de políticas e objetivos estabelecidos pela direção. Requer organização e flexibilidade

para poder servir como base de avaliação e aprimoramentos contínuos dos produtos e

processos envolvidos. Para que isso pudesse ser iniciado primeiramente foi necessário

estabelecer uma sistemática de pesquisa e abordagem que favorecesse o conhecimento dos

processos, subprocessos, pessoas e tecnologias que compõe a área do Laboratório, as áreas de

apoio a esta e suas relações. BAPTISTA E CUNHA (2007) afirmam que para que isso ocorra,

os dados precisam ser coletados através de entrevistas informais diretas e não diretas com o

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líder operacional. SHEFFER, 2009 afirma que nesta etapa ocorre o levantamento das

informações sobre os aspectos de maior influência nos objetivos do setor, conhece-se as

características gerais que favorecem a compreensão da organização e de suas atividades e em

adicional, pode-se obter um diagnóstico da situação atual da organização quanto a seus

processos, pessoas, tecnologias, produtos, políticas e valores. Esse diagnóstico (Tabela 2) foi

realizado no Laboratório da Cooperbio, com base no atendimento aos requisitos da norma

NBR ISO⁄IEC 17025:2005 e considerado como a primeira auditoria interna da norma. Para

avaliação do diagnóstico foi utilizado o método elaborado por CORREIA, 2006 et al, onde

para cada requisito foi atribuída uma pontuação esperada que variou de 0 a 5. O valor total

esperado para cada requisito foi o apresentado na coluna descrita como “pontuação esperada”

na tabela 3. Observe que os requisitos que inciam com o número 4 se referem aos requisitos

da direção e somam 100 pontos independentes dos requisitos que iniciam com o número 5,

que se referem aos requisitos técnicos que também somam 100 pontos. O Sistema de Gestão

da Qualidade é considerado implementado quanto o diagnóstico for igual a 100%, ou seja,

200 pontos.

Tabela 2 – Diagnóstico Esperado – Auditoria Interna (Norma Brasileira ABNT NBR ISO⁄IEC 17025:2005).

Nº do

Requisito

Pontuação

Esperada

Nº do

Requisito

Pontuação

Esperada

Nº do Requisito Pontuação

Esperada

4.1 10 4.10 5 5.4 5

4.2 5 4.11 5 5.5 15

4.3 10 4.12 5 5.6 20

4.4 5 4.13 5 5.7 10

4.5 5 4.14 5 5.8 10

4.6 5 4.15 15 5.9 10

4.7 10 5.1 5 5.10 5

4.8 5 5.2 15 - -

4.9 5 5.3 5 - -

Essa estrutura possui um desencadeamento lógico, conforme apresentado na figura 1.

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Figura 1 – Desencadeamento Lógico do Sistema de Gestão da Qualidade (Adaptado de SOUZA, et al 1997).

Após a etapa do diagnóstico um relatório foi gerado e apresentado á Alta Direção para análise

crítica. Uma reunião com os colaboradores das áreas envolvidas nos processos chaves foi

realizada no método Brainstorming e avaliação de “5PQ’s” (Cinco Porquês) para a tratativa

de cada não conformidade observada. Na oportunidade foi elaborado diagrama de “Causa e

Efeito” seguido de uma matriz “GUT” (CAMPOS, 2004). Essas ferramentas podem também

serem combinadas a outras ferramentas, como por exemplo, o “Gráfico de Pareto”. No

entanto, o uso dela sozinha não reduz sua eficácia. Na matriz “GUT” são consideradas as

premissas da tabela 3.

Tabela 3 – Sistemática de Pontuação para Matriz GUT (Norma Brasileira ABNT NBR ISO⁄IEC 17025:2005).

Nota Gravidade Urgência Tendência

(“se nada for feito...”)

5 Extremamento Grave Precis de Ação Imediata ...irá piorar rapidamente

4 Muito Grave É Urgente ...irá piorar em pouco

tempo

3 Grave O mais Rápido Possível ... irá piorar

2 Pouco Grave Pouco Urgente ... irá piorar a longo prazo

1 Sem Gravidade Pode Esperar ... não irá mudar

2.1 Mapeamento de Processos Chaves

Nesta etapa foram mapeados os processos chaves do Laboratório. Neste mapeamento primou-

se por garantir a presença do conjunto de atividades coordenadas para dirigir e controlar o

Laboratório com relação á Qualidade (SOUZA, 2011) e por apresentar uma correlação que

garanta melhoria contínua, rastreabilidade e controle das etapas operacionais do processo

como um todo.

2.2 Mapeamento de Processos Críticos

A partir dos processos chaves puderam ser observados um ou mais processos críticos. Estes

foram considerados como tais devido sua complexidade, necessidade de controle e melhorias.

No decorrer do processo de gerenciamento de processos estes foram elencados de maneira

sistemática e criteriosa, pois devem ser avaliados quanto ao seu impacto no negócio da

empresa. Para a eleição destes tornou-se necessário ter o conhecimento dos objetivos

estratégicos do negócio e da empresa em que o Laboratório esta inserido. Assim como dos

requisitos da norma. Uma reunião com os colaboradores das áreas envolvidas nos processos

chaves foi realizada. Nesta foram elencados todos os requisitos da norma e uma matriz GUT

foi elaborada (CAMPOS, 2004). Esta ferramenta foi bastante útil para este caso visto garantir

a priorização não tendenciosa dos processos críticos. Os quesitos utilizados nesta priorização

foram gravidade, urgência e tendência. Os processos que apresentaram maior pontuação

foram os primeiramente mapeados, uma vez que foram considerados os mais graves, urgentes

e com maior tendência a se tornarem piores.

2.3 Implementação e Estruturação de Métodos

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Para implementação dos processos e estruturação de métodos elencados na matriz GUT foi

elaborado um plano de ação no modelo 5W2H (CAMPOS, 2004 E PALADINI, 2006) com 3

gerações por favorecer eficácia na avaliação das ações e por conseguinte melhoria contínua.

Neste ficaram estabelecidas as ações a serem tomadas, a forma de como deveriam ser

realizadas, os responsáveis, prazos e custos. Desta maneira a eficiência, eficácia e efetividade

destas ações puderam ser claramente evidenciadas. Além de favorecer a classificação das

ações – se imediatas, corretivas e⁄ou preventivas. A verificação da eficácia das ações foi

realizada pelo Gerente da Qualidade na companhia do Gerente Técnico da área

correspondente. A eficácia fora verificada a partir de indicadores e tratativas das ações, assim

como avaliados prazos correspondentes ao previsto e evidências. Havendo comprovação de

ações não eficazes e⁄ou não conformidades aos requisitos da norma foi iniciada uma nova

reunião de Brainstorming, composto por um grupo multidisciplinar, ou seja, que envolva

responsáveis de áreas diferentes e relacionadas às não conformidades, para investigar e propor

novas ações. A etapa 3G do plano de ação envolve a análise crítica do plano de ação. Nesta os

integrantes analisam em conjunto os resultados e decidem pela implementação de novas

ações, criação de grupos de trabalho ou ainda outras formas de ação que visem a melhoria

contínua.

2.5 Auditoria e Análise Crítica

Após a etapa da implementação e estruturação de métodos concluída, uma segunda auditoria

interna fora realizada e o relatório gerado a partir desta fora apresentado à Alta Direção para

análise crítica. Na oportunidade devem ser realizadas novamente reuniões de análise crítica e

planos de ação elaborados para tratativas de causa e⁄ou implementação de melhorias. Desta

maneira o ciclo “PDCA” (Que da tradução do inglês significa: Planejar, Fazer, Checar e Agir)

pode ser garantido.

3. Resultados

Os resultados (Tabela 4) observados no primeiro diagnóstico mostraram que a empresa

apresenta pequena fragilidade (75% de pontuação) na construção dos requisitos de gestão:

“controle de documentos”, “análise crítica de propostas e serviços” e “aquisição de serviços e

suprimentos” e nos requisitos técnicos (90% de pontuação): “validação de métodos” e

“estimativa de incerteza”.

Tabela 4 – Resultado do Primeiro Diagnóstico – Auditoria Interna (Norma Brasileira ABNT NBR ISO⁄IEC

17025:2005).

Nº do

Requisito

Pontuação

Observada

Nº do

Requisito

Pontuação

Observada

Nº do Requisito Pontuação

Observada

4.1 4 (10) 4.10 5 (5) 5.4 0 (5)

4.2 5 (5) 4.11 5 (5) 5.5 15 (15)

4.3 2 (10) 4.12 1 (5) 5.6 5 (20)

4.4 0 (5) 4.13 1 (5) 5.7 10 (10)

4.5 5 (5) 4.14 1 (5) 5.8 10 (10)

4.6 0 (5) 4.15 15 (15) 5.9 10 (10)

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ISSN 2179-5568 – Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 8ª Edição nº 009 Vol.01/2014 dezembro/2014

4.7 8 (10) 5.1 5 (5) 5.10 5 (5)

4.8 5 (5) 5.2 15 (15) - -

4.9 5 (5) 5.3 5 (5) - -

* Entre parênteses os valores esperados.

No gráfico 1 observa-se a influência de cada não conformidade obtida na auditoria.

Considerando que as pontuações não obtidas são as não conformidades, tem-se que a quando

solucionadas aquelas pontuadas para os requisitos 4.3, 4.4, 5.4, 5.6 4.1 e 4.7, corresponderão a

80% da solução do problema de não atendimento da norma.

Gráfico 1 – Gráfico de Pareto para 1ª Auditoria Interna ISO IEC 17025:2005.

Primeiramente foi realizada uma reunião com as áreas envolvidas e elencadas os requisitos

que seriam priorizados na construção do Sistema de Gestão da Qualidade. Para isso fora

utilizada a matriz GUT (Tabela 5) para somente os requisitos que não se mostraram 100%

atendidos no primeiro diagnóstico.

Tabela 5 – Matriz GUT do Primeiro Diagnóstico – Auditoria Interna.

Nº do

Requisito

Col 1 Col 2 Col 3 Col 4 Col 5

4.1 5 5 5 5 5

4.3 4 4 3 4 3

4.4 2 1 2 3 1

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4.6 2 3 3 2 3

4.7 4 5 4 5 5

4.12 3 3 4 3 3

4.13 5 4 3 3 3

4.14 2 1 2 2 3

5.4 5 5 4 3 4

5.6 5 4 3 5 5

Legenda: Col 1 – Colaborador Técnico Químico, Col 2 – Gerente Técnico, Col 3 – Gerente da Qualidade, Col 4

– Gerente de RH, Col 5 – Alta Direção

O plano de ação foi elaborado de modo que os processos fossem priorizados na seguinte

sequência lógica: 4.1, 4.7, 5.6, 5.4, 4.3, 4.13, 4.12, 4.6, 4.14 4 4.4.

Foram estabelecidos os processos chaves relacionados ás atividades e ensaios propostos no

escopo do laboratório (Figura 2 a 5).

Não

Não

Sim

Avaliar a condição

da Amostra

Existem ensaios

subcontratados?

Receber a AmostraAutorização para

envio da Amostra

Realizar

ensaios

externos

Realizar

ensaios internos

Registrar a

Amostra

Solicitação de

Análise

Avisar o cliente que não

temos condições de

atendê-lo

Amostra

Íntegra?

Não realizar

ensaios externos

Condição de

Análise

Podemos

subcontratar?

Sim

Registra resultados

das análises

Emitir o boletim da

Análise

Boletim da Análise

Sim

Não

Não

AUDITORIA

Elabora

Cronograma de

Auditoria

Elabora Plano de

Auditoria

Realiza Auditoria

DEPTº DE CONTROLE DE QUALIDADE - ENSAIOS

Garante Plano de

Calibração dos

Equipamentos

Garante Manutenção

de Equipamentos

Libera Equipamento

para Uso

Recebe Produtos

Químicos

Realiza Inspeção de

Produtos Químicos

Armazena

Produtos

Químicos

Realiza o Preparo

das Soluções

Padrões

DEPTº DE CONTROLE DE QUALIDADE - MANUTENÇÃO

Seleciona PerfisGarante

Treinamentos

Avalia

Desempenho

DEPTº RECURSOS HUMANOS

Verifica Equipamentos de

Controle de Ambiente

Garante manutenção de

Equipamentos de

Controle de Ambiente

DEPTº MANUTENÇÃO MECÂNICA/ELÉTRICA

Verifica Necessidades da

Área

Garante manutenção de

equipamentos de

segurança

DEPTº SAÚDE SEGURANÇA NO TRABALHO

Qualifica

fornecedores

Recebe Solicitação

de Compras

Avalia

Desempenho de

Forncedores

DEPTº COMPRAS

Realiza

Compras

Realiza

Orçamento

Desenvolve

SoftwareControla Acessos

DEPTº TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

Garante

Backups

Títulosegunda-feira, 9 de dezembro de 2013

SATISFAÇÃO DOS

CLIENTE INTERNOS E EXTERNOS

REQUISITOS DOS

CLIENTES INTERNOS E EXTERNOS

Títulosegunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Figura 2 – Macro Processo do Sistema de Gestão da Qualidade do Laboratório.

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Verificar lista de

ensaios a realizar.

Existe ensaio

para realizar?

Fim

Não

Identificar o ensaio

a ser realizado.Sim

Registrar o

cancelamento do

ensaio.

Há motivo para

cancelamento da

ensaio?

Sim

Registrar o Início da

ensaio.

Não

Preparar o material

necessário para

realização da

ensaio.

Realizar o ensaio.

Ensaio

concluído?

Não

Registrar o

resultado da Ensaio

(Relatório e

TOTVS).

Sim

Verificar se as

calibrações e

verificação internas

foram realizas

Aguardar o término

do ensaio.

Ensaios Internos

Figura 3 – Processo dos Ensaios Internos do Laboratório.

Identificar o

ensaio a ser

realizado.

Aguardar o

término do

ensaio.

Ensaio

concluído?Registrar o

resultado do

Ensaio

Identificar a

amostra segundo

registro

Enviar amostra

para laboratório

subcontratado

Sim Não

Verificar lista

de ensaios

subcontratados

Ensaios Externos

Registrar o

resultado da Ensaio

(Relatório e

TOTVS).

Figura 4 – Processo dos Ensaios Externos do Laboratório.

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Implementação da NBR ISO⁄IEC 17025:2005 em Laboratório de Controle de Qualidade de Biodiesel –

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Staff - Carga

Liberar entrada

de caminhão

Vistoriar o

caminhão

Carregar o

caminhão

(Fábrica)

Medir a densidade e a

temperatura manualmente

do BIO no caminhão

Registrar dados

do ensaios

(Analista Lab.)

Coletar a

amostra

Lacrar o

caminhãoRealizar ensaios

internos

Figura 5 – Processo de Suporte – Carregamento de Biodiesel.

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CLIENTE ANALISTASUPERVISÃO

Não

Não

Sim

Sim

Sim

Não

Não

Registrar a

Amostra

Solicitação de

Análise

Avaliar a condição

da Amostra

Realizar

fechamento da

Análise

Não realizar

ensaios esternos

Podemos

subcontratar?

Avisar o cliente que não

temos condições de

atendê-lo

Amostra

Íntegra?

Boletim da Análise

Venda da

Análise

Realizar ensaios

internos

Emitir o boletim da

Análise

Autorização para

envio da Amostra

Existem ensaios

subcontratados?

Receber a Amostra

Condição de

Análise

Realizar ensaios

externos

Figura 6 – Fluxograma do Laboratório por Competências

Após esta etapa foi observado que melhorias na estrutura física do Laboratório foram

necessárias a fim de otimizar o tempo gasto em cada ensaio e garantir ausência de

contaminação cruzada.

Assim mudanças no organograma da empresa a fim de garantir ausência de conflito de

interesses o esclarecimento de cada função no sistema de gestão da qualidade. O fluxograma

da do Laboratório fora elaborado com as competências delimitadas para cada atribuição

técnica (Figura 6).

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A política da qualidade fora elaborada com a alta direção e os processos críticos que

convergiam com esta foram mapeados e a estes foram elaborados procedimentos de gestão e

procedimentos técnicos que garantissem sua padronização e controle.

Após a etapa da implementação e estruturação de métodos concluída, uma segunda auditoria

interna fora realizada (Tabela 6) e o relatório gerado a partir desta fora apresentado à Alta

Direção para análise crítica.

Tabela 6 – Resultado do Segundo Diagnóstico – Auditoria Interna (Norma Brasileira ABNT NBR ISO⁄IEC

17025:2005).

Nº do

Requisito

Pontuação

Observada

Nº do

Requisito

Pontuação

Observada

Nº do Requisito Pontuação

Observada

4.1 10 (10) 4.10 5 (5) 5.4 3 (5)

4.2 5 (5) 4.11 5 (5) 5.5 15 (15)

4.3 5 (10) 4.12 5 (5) 5.6 18 (20)

4.4 5 (5) 4.13 5 (5) 5.7 10 (10)

4.5 5 (5) 4.14 5 (5) 5.8 10 (10)

4.6 3 (5) 4.15 15 (15) 5.9 10 (10)

4.7 10 (10) 5.1 5 (5) 5.10 5 (5)

4.8 5 (5) 5.2 15 (15) - -

4.9 5 (5) 5.3 5 (5) - -

* Entre parênteses os valores esperados.

No gráfico 2 pode ser observada as influências de cada não conformidade obtida que ainda

permaneceram no processo. O Sistema de Gestão da Qualidade se trata de estar

constantemente melhorando e tratando as não conformidades existentes. Planos de ação bem

elaborados podem ser obtidos envolvendo-se equipes multidisciplinares. Estas favorecem

maior abrangência dos fatos e elaboração de indicadores de maior eficácia. A busca pela

melhoria deve ser uma prática, uma vez que o sistema é cíclico, ora se está planejando, ora

executando, ora checando, ora agindo, de maneira constante.

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Gráfico 2 – Gráfico de Pareto para 2ª Auditoria Interna ISO IEC 17025:2005.

2. Conclusão

Um Sistema de Gestão da Qualidade possui a função do Controle de Qualidade, que executa

as atividades necessárias ao planejamento e implementação de ações e a função da Garantia

da Qualidade, que mantém atualizados os registros de tudo que é feito para a obtenção da

qualidade na empresa. Além que contar com as funções de apoio, que garantem que os

processos chaves ocorram da maneira como foram previstos. Um modelo de sistema de gestão

da qualidade implantado traz proteção da empresa ás ameaças de empresas ingressantes no

mercado, ameaça dos produtos ou serviços substitutos, poder de barganha entre fornecedores,

poder de barganha entre consumidores e rivalidade entre as empresa. No entanto, este precisa

ser baseado em uma norma que se enquadre perfeitamente ás necessidades da Organização,

que neste caso se trata da norma ISO IEC 17025:2005 para o laboratório de controle de

qualidade de Biodiesel da Cooperbio. Através desta a Cooperbio estará também atendendo

um requisito legal do setor. A participação de todos os envolvidos nas áreas críticas e nas de

apoio é de suma importância para a garantia da qualidade, uma vez que, após implementada

esta norma precisa ser constantemente monitorada e melhorias devem ser evidenciadas. O

laboratório mostrou-se bastante empenhado no desenvolvimento das ações relacionadas á

implementação desta norma, porém ações ainda precisarão ser levantadas a fim de sanar todas

as não conformidades observadas na 2ª auditoria. Ferramentas da qualidade para esta solução

foram sugeridas e podem constante serem utilizadas. Após isso o sistema deve ser

constantemente monitorado e o ciclo PDCA mantido como rotina da qualidade.

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3. Referências Bibliográficas

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Requisitos Gerais para a Competência de Laboratórios de Ensaio e Calibração. Rio de

Janeiro, 2005.

ABNT, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO IEC 9001:

Requisitos Sistema de Gestão da Qualidade. Rio de Janeiro, 2008.

ANP, AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO GÁS NATURAL DE BIOCOMBUSTÍVEL.

RESOLUÇÃO ANP Nº 14, DE 11.5.2012 - DOU 18.5.2012.

BAPTISTA, S. G; CUNHA, M.B. Estudos de Usuários: Visão Global dos Métodos de Coleta

de Dados. Rio Grande do Sul: Perspectivas em Ciência da Informação, 2007.

CAMPOS, Vicente Falconi. Gerenciamento do Trabalho da Rotina do Dia a Dia. Minas

Gerais: INDG, 2004.

CORREIA, Luis Cláudio da Conceição. Modelo de Diagnóstico e Implementação de um

Sistema de Gestão da Qualidade: Estudo de um Caso. Pernambuco: UFPE, 2006.

GONÇALVES, Jussara de Araújo. Esterificação de Compostos Modelos sobre Ácido Nióbico

para Produção de Biodiesel. Rio de Janeiro: UFRJ, 2007.

PALLADINI, Edson Pacheco. Gestão da Qualidade - Teoria e Prática. São Paulo: Atlas,

2006.

PALLADINI, Edson Pacheco. Gestão Estratégica da Qualidade. São Paulo: Atlas, 2008.

ROCHA, Layla Leão Lima. Produção de Biodiesel a partir da Hidroesterificação dos Óleos de

Mamona e Soja. Rio de Janeiro: UFRJ, 2007.

SHEFFER, Solange de Fátima. Proposta de Modelo para Gerenciamento de Processos:

Estudo de Caso. Rio Grande do Sul: UFSM, 2009.

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Site www.anp.gov.br, visitado em 06/11/2013 ás 23:50.

SOUZA, Elane Karla. A Gestão da Qualidade e suas Práticas: Estudo de Caso em

Caruaru/PE. Pernambuco: Ingepro, 2011.

SOUZA, Roberto; ABIKO, Alex. Metodologia para Desenvolvimento e Implantação de

Sistema de Gestão da Qualidade em Empresas Construtoras de Pequeno e Médio Porte. São

Paulo: USP, 1997.