A importância da Gestão da Informação para as empresas e para a ...
Importância de tecnologia da informação na gestão das empresas
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Introdução
Com o presente trabalho pretendemos fazer um estudo profundo em torno do tema:
Importância de Tecnologia da Informação na Gestão das empresas. Devido a crescente
demanda de informações pelos gestores, existe quase uma obrigação de se utilizar
sistemas de informações para gerenciar e filtrar os dados recebidos e transformá-los em
informações úteis para a organização. A competitividade global torna os mercados
acirrados e as empresas necessitam das informações para sobreviver e crescer.
A informação é, hoje em dia, um dos motores da actividade humana. De facto,
independentemente do tamanho, natureza ou mesmo actividade de uma organização, a
verdade é que esta precisa de informação para poder executar e prosseguir a sua missão
e cumprir os objectivos a que se propõe.
Qualquer organização moderna recorre às Tecnologias de Informação e Comunicação
como forma de garantir a função dos sistemas de informação enquanto infra-estrutura de
suporte ao fluxo de informação na organização.
Desta forma, torna-se necessário conhecer os conceitos essenciais sobre as tecnologias
de Informação e as suas aplicações.
O conceito de Tecnologia da Informação é mais abrangente do que os de processamento
de dados, sistemas de informação, engenharia de software, informática ou o conjunto de
hardware e software, pois também envolve aspectos humanos, administrativos e
organizacionais (KEEN, 1993).
Há uma grande expectativa acerca das aplicações da Tecnologia da Informação (TI),
que possibilitam novas alternativas de estratégias de negócios e novas possibilidades
para as organizações. Contudo, há também um grande questionamento sobre os reais
ganhos advindos dos investimentos em TI. Um enfoque centrado unicamente na
eficiência das aplicações de TI não permite responder estas questões. Para avaliar os
impactos da TI nas operações e estratégias das organizações, é necessário que haja foco
na sua eficácia, e nos resultados advindos das aplicações da TI em relação aos
objectivos, metas e requisitos destas organizações.
A eficácia deve ser mantida ao longo do tempo e, para este fim, é fundamental o
conceito de Alinhamento Estratégico entre a TI e o negócio. O presente estudo
apresenta uma análise comparativa dos diversos trabalhos que abordam o papel da TI
nas organizações.
3
Resumo
Tecnologia da Informação é o conjunto de hardware e software, pois também envolve
aspectos humanos, administrativos e organizacionais (KEEN, 1993). Durante os anos
90, houve uma grande mudança no papel da Tecnologia da Informação (TI) nas
organizações
volvendo as quatro Etapas das TI: Era do Processamento de Dados”, Era dos Sistemas
de Informação, Era da Tecnologia da Informação, “Era da Computação Ubíqua. O
Impacto das TI nas organizações irá provocar um conjunto de alterações,
nomeadamente ao nível das relações da organização com o meio envolvente (analisado
em termos de eficácia) e ao nível de impactos internos na organização (analisados
através da eficiência).
As Tecnologias de informação nas empresas, o principal motivo pelo qual as empresas
utilizam a TI é a busca de vantagens competitivas para a empresa através da redução de
custos e aumento da eficiência de processos de produção.
A Estratégia como sistema de suporte na organização ѐ por assegurar o fluxo de
informação, o sistema de informação é considerado como estratégico e exige cuidados
especiais, e dentro dela distinguimos as seguintes Estratégias: (i) Estratégia de Sistemas
de Informação preocupa-se em responder a questão O quê?; (ii )A Estratégia de
Tecnologias de Informação: preocupa-se em responder a questão Como? (iii) Estratégia
de Gestão de Informação: preocupa-se em responder a questão Quem?
Gestão da Competitividade através dos Activos de TI, a empresa pode manter uma
maior competitividade no longo prazo com base na gestão contínua de três “activos” de
TI: Staff de TI: Representa o activo em recursos humanos de alto desempenho; Base
tecnológica reutilizável: Representa o activo em tecnologia (bancos de dados e
plataformas compartilhadas); Parceria entre a administração da TI e a do negócio:
Implica no compartilhamento de riscos e de responsabilidades entre TI e o negócio.
Estes activos de TI trazem impactos nos processos de TI, que seriam os seguintes:
Planeamento de TI; Entrega (delivery) e Operações e suporte.
4
Objectivos
Objectivo geral:
Analisar a aplicação das tecnologias de informação e sua importância Empresas.
Objectivos específicos:
Descrever duma forma sintética os conceitos básicos das tecnologias de
informacao;
Compreender a distinção dos diferentes tipos de sistemas utilizados pelas
empresasl.
5
1 Importância de Tecnologia da Informação na Gestão das empresas
1.1 Conceitos Fundamentais
O conceito de Tecnologia da Informação é mais abrangente do que os de processamento
de dados, sistemas de informação, engenharia de software, informática ou o conjunto de
hardware e software, pois também envolve aspectos humanos, administrativos e
organizacionais (KEEN, 1993).
Alguns autores, como ALTER (1992), fazem distinção entre Tecnologia da Informação
e Sistemas de Informação, restringindo à primeira expressão apenas os aspectos
técnicos, enquanto à segunda corresponderiam as questões relativas ao fluxo de
trabalho, pessoas e informações envolvidas.
Neste texto, adopta-se o conceito mais amplo de Tecnologia da Informação (TI),
incluindo os sistemas de informação, o uso de hardware e software, telecomunicações,
automação, recursos multimédia, utilizados pelas organizações para fornecer dados,
informações e conhecimento (LUFTMAN et al., 1993; WEIL, 1992).
Segundo APPLEGATE, MCFARLAN, E MCKENNEY (1996), A tecnologia de
Informação refere-se às tecnologias de computadores e telecomunicações utilizadas nas
organizações, incluindo aquelas relacionadas ao processamento e transmissão de dados,
voz, gráficos e vídeos.
Tecnologias de Informação Engloba os dispositivos de computador (hardware e
software), tecnologias de dados e de armazenamento, técnicas de processamento e
tecnologias de comunicação de dados e de informação.
Em sentido restrito, apenas considera os dispositivos de base digital, de que o exemplo
máximo é o computador. Em sentido lato, engloba outro tipo de suportes como o papel
e outros meios utilizados para lidar com dados e informação em actividades manuais.
1.1.2 Tecnologias de Informação e Comunicação (Information and Communication
Technologies)
Adiciona às tecnologias de informação, as preocupações com a comunicação de
informação, nomeadamente as questões de mediação de base digital entre indivíduos,
suporte a grupos, apresentação e visualização de dados e informação.
1.1.3 Sistema de Informação
Um sistema de informação é uma infra-estrutura que suporta o fluxo de informação
interno e externo a uma organização.
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Segundo SOUSA (1990), Os sistemas de informação na organização que recorrem ao
uso de tecnologias de informação e comunicação devem considerar os seguintes
elementos:
Objectivos de negócio: o propósito da actividade da organização. Os seus
objectivos, que devem ser satisfeitos, são suportados por um Sistema de
Informação adequado;
Hardware: equipamento electrónico que garanta a capacidade de
processamento, armazenamento e comunicação de dados e informação;
Software: programas de computador (a parte lógica) que controla o hardware
para que este consiga concretizar tarefas específicas e suportar as diferentes
actividades realizadas no âmbito da organização;
Procedimentos: um conjunto de regras, políticas e acções predefinidas ou passos
(usualmente bem documentados) a serem seguidos de forma a alcançar os
objectivos do negócio;
Pessoas: os indivíduos que desempenham ou estão relacionados com as
actividades na organização; inclui clientes e recursos humanos que possuem o
conhecimento e as competências para usar no contexto da organização e dos
seus objectivos de negócio.
1.2 A evolução do uso de TI nas empresas
Durante os anos 90, houve uma grande mudança no papel da Tecnologia da Informação
(TI) nas organizações. Embora a TI esteja ocupando uma parte da agenda estratégica
das empresas actualmente, este é um fato recente. Durante os anos 60, a “Era do
Processamento de Dados” (GROVER, TENG, E FIEDLER, 1998), a utilização da TI
era caracterizada por sistemas centralizados cujo principal objectivo era o de
automatizar funções operacionais em larga escala com a finalidade de aumentar a
eficiência das operações, sendo utilizados basicamente para automatizar processos como
contabilidade e folha de pagamentos. No início dos anos 70, com a redução no custo e
aumento da velocidade de processamento, foi possível utilizar os computadores para
fornecer relatórios gerências. Iniciou-se o uso dos dados (de pedidos, clientes, stock,
etc.) pelos gerentes de nível médio envolvidos em relatar as excepções, resumir as
informações e controlar os recursos monetários e stock. Neste momento, a “Era dos
Sistemas de Informação”, a TI começou a aumentar sua importância nos níveis
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intermediários da organização, embora a alta gerência ainda visse a TI como despesa ou
como mera utilidade.
Nos anos 90, a TI tomou conta das corporações, e aspectos como o alinhamento da TI
aos negócios e a convergência da informática com as telecomunicações tornaram-se
prementes para as empresas. Iniciou-se então a “Era da Tecnologia da Informação”. A
importância estratégica da TI foi definitivamente incorporada nas empresas, que
procuraram novas maneiras de administra-la a fim de obter plenamente seus benefícios,
com a terciarização como uma das alternativas. No final da década, a Internet reforçou
essa tendência, e presenciou-se o nascimento do e-business, que sem dúvida marca o
início de nova era na computação empresarial.
Dois grandes factores poderiam ser utilizados para representar momento actual da TI em
empresas: a Internet e a computação móvel, representada pelo crescente uso de
dispositivos móveis com acesso a dados, tais como celulares e palmtops
. Por conta dessas tecnologias, as informações podem ser acessadas e utilizadas
em qualquer momento ou local. “Era da Computação Ubíqua” (APPLEGATE,
MCFARLAN, MCKENNEY, 1996). Esta tendência já está se verificando, e no
momento actual as empresas buscam auferir suas vantagens competitivas por meio da
utilização de sistemas de informação que permitam entregar a informação correcta, no
momento adequado em qualquer local onde ela seja necessária, combinados a uma
verdadeira “abertura” controlada e integração desses sistemas com os sistemas de seus
fornecedores, clientes e consumidores.
1.4 Tecnologias de informação nas Empresas
O principal motivo pelo qual as empresas utilizam a TI é a busca de vantagens
competitivas para a empresa. Desde o princípio de sua utilização buscava-se obter essa
vantagem pela redução de custos através da automação e aumento da eficiência de
processos. Posteriormente, buscou-se a melhoria da qualidade das informações
disponíveis para os gerentes médios de maneira que pudessem controlar melhor as
operações. A redução de custos, a melhoria no controle dos processos e a utilização de
sistemas estratégicos estão directamente ligadas à busca pela melhoria da
competitividade da empresa. Mais recentemente, a integração das actividades da
empresa por meio da chamada “computação em rede” busca melhorias na
competitividade beneficiando-se da melhor coordenação entre as diversas actividades da
empresa.
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O uso de ferramentas computacionais e métodos para gerenciar informações são de
extrema importância, a integração entre os sistemas faz com que numa mesma tela ou
relatório possa se obter o conhecimento de todas as áreas da empresa. E essas
informações podem reduzir o custo de produção, diminuir o tempo de resposta ao
mercado ou agilizar e incrementar as vendas. Neste contexto veremos agora como cada
sistema ou método se encaixa dentro das necessidades e desafios de uma organização:
1.4.1Enterprise Resource Planning/Planeamento de Recursos da Empresa – ERP
O ERP é um sistema operacional de uma empresa, semelhante ao que é o sistema
operacional Windows para as operações internas de um escritório (KALOTA;
ROBINSON, 2001 apud O`BRIEN; 2004). Os sistemas ERPs são sistemas que podem
integrar todo o conjunto de actividades de uma organização, desde o chão de fábrica,
passando pelo financeiro até o pós-venda. Com todas as áreas da empresa integradas é
possível tornar ágil e eficiente o fluxo de informações da organização além de ser
possível obter relatórios gerenciais de cada sector ou de diversos setores em conjunto
com apenas um software.
Matos (2005) coloca que os sistemas integrados recebem o nome de ERP (enterprise
resource planning), ou Planeamento de Recursos da Empresa, mas na realidade quem
faz o planeamento dos recursos são as pessoas e não as máquinas Laudon (2004) e
Mattos (2005) citam alguns benefícios e desafios dos sistemas integrados como os
ERPs.
Os vantagens mais visíveis são:
Aumento da capacidade de tratamento das informações;
Agrupamento da corporação mesmo através das distâncias geográficas;
Rapidez na obtenção dos dados;
Dados padronizados;
Integração de processos internos;
Confiabilidade nos relatórios;
Maior controle sobre a organização;
As desvantagens mais identificados são:
Alto custo;
Alteração no modo de operação das empresas;
Tempo de implantação demorado;
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Funcionários terão de assumir novas funções ou responsabilidades;
Insegurança dos funcionários
Perda da flexibilidade;
1.4.2Customer Relationship Management/ Gestao do Relacionamento com o
Cliente – CRM
Para Oliveira (2001) uma iniciativa CRM objectiva criar o melhor relacionamento
possível com o cliente, em todo o ciclo de vida do cliente com a empresa, e não apenas
na venda. CRM (Customer Relationship Management) é o mais recente conceito na
evolução de ferramentas capazes de fazer diferença na disputa implacável entre as
empresas por mais competitividade nos negócios e no seu relacionamento com os
clientes.O CRM permite à empresa obter dados referentes a clientes que podem
desencadear em novos serviços e produtos ou aperfeiçoamentos nos actuais, além de
surpreender o cliente com um pós-venda mais eficaz e atencioso as necessidades de
cada cliente em específico. Campanhas de publicidade podem surgir diante dos dados
obtidos da utilização de um CRM. A organização pode direccionar seu foco à qualidade
de atendimento ao cliente atingindo e superando as expectativas dos mesmos. A
importância da utilização de CRM dentro das organizações ocorre principalmente
devido a massificação da Internet e a globalização económica, onde a organização está
disputando mercado com empresas do mundo todo.
1.4.3 Supply Chain Management/ Gestao da Cadeia de Suprimento - SCM
Um estudo da Dextron Management Consulting (2003) define SCM como metodologia
que alinha todas as atividades da cadeia de fornecimento de forma concomitante e
sincronizada. Dessa forma, conceituam-se também os principais termos:
Cadeia de valor (value chain): o conjunto de actividades desenvolvidas dentro
de uma empresa, do início do processo de planeamento de produção até o
produto chegar ao consumidor final, divididos em duas categorias: as
actividades primárias, que colaboram para agregar valor ao produto, e as
actividades secundárias, ou de apoio.
As actividades primárias são divididas em actividades de logística de entrada, produção,
logística de saída, marketing e vendas e pós-venda.
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Cadeia de fornecimento ou suprimento (supply chain): é composta pela união
das cadeias de valor de diversas empresas clientes e fornecedores formando uma
cadeia completa da matéria-prima até o consumidor final em uma dada indústria.
Cadeia de demanda (demand chain): Envolve actividades ligadas à demanda
dos clientes, tais como comercialização, gestão de canais, atendimento e
assistência, garantindo que a oferta de valor esteja alinhada com as necessidades
dos clientes.
Sousa (2004) coloca que SCM ou Gestão da Cadeia de Suprimentos representa uma
promissora visão expandida, actualizada e, sobretudo, holística da administração de
materiais tradicionais, abrangendo a gestão de toda a cadeia produtiva de uma forma
estratégica e integrada.
A utilização do SCM pode representar um ganho em relação ao estoque físico de
matéria prima na organização, a agilidade na compra de insumos e na selecção de
fornecedores, ampliação na capacidade produtiva, eficácia no sistema de encomendas e
rapidez na tomada de decisões em caso de imprevistos.
PORTER E MILLAR (1985, p.152) afirmam que “a TI não somente afecta a maneira
como cada actividade individual é realizada, mas, através de novos fluxos de
informação, a TI está aumentando a habilidade das empresas para explorar os elos
entre as actividades, tanto interna como externamente à empresa. A tecnologia está
criando novas ligações entre as actividades e agora as empresas podem coordenar suas
actividades em conjunto com as actividades de seus clientes e fornecedores”.
A TI adquire importância estratégica para uma empresa a partir do momento em que
esta possibilita mudanças na maneira de realizar cada uma das actividades da cadeia de
valor, aumentando a sua eficiência individual e principalmente por possibilitar a
alteração da natureza dos “elos” (ligações) entre as actividades.
1.4.4Business Intelligence/ Inteligência nos Negócios – BI
BI é a utilização de variadas fontes de informação para se definir estratégias de
competitividade nos negócios da empresa, com a definição de regras e técnicas para a
formatação adequada de grandes volumes de dados, visando transformá-los em
depósitos estruturados de informações. Esses dados poderão se originados das técnicas
de “garimpo” de informações via Inteligência Competitiva, ou de fontes conceituais
como Gestão do Conhecimento (BARBIERI, 2001, apud RAUTER, VANTI, 2005).
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O conceito de Inteligência de Negócios (Business Intelligence - BI), de forma mais
ampla, pode ser entendido como a utilização de várias fontes de informação para definir
estratégias de competitividade nos negócios.
A implantação e utilização do BI é um tanto onerosa, mas também vantajosa se utilizada
correctamente. Em uma organização pequena ou média a avaliação do custo benefício
deve ser levada em conta antes de sua utilização. Os benefícios que seu uso pode trazer
vão principalmente ao encontro da agilidade na tomada de decisões e principalmente na
segurança da tomada de decisão.
Essa característica remonta a antiguidade aonde exércitos a trabalhadores rurais já se
baseavam em informações colhidas para decidir a melhor forma de ataque ou os
melhores dias para efectuar a plantação ou colheita.
1.4.5E-Business/ Comercio Electrónico
Para Elias e Fabre (2002) o conceito de e-Business/ Comércio Eletrônico representa um
conjunto de sistemas de uma empresa interligados aos sistemas de diversas outras
empresas via Internet, interagindo para que o e-Commerce aconteça. O e- Business é
considerado mais amplo do que o e-Commerce. Utiliza tecnologia para redefinir velhos
modelos de negócios de forma a maximizar o valor do serviço ou produto oferecido
para o cliente. O e-Commerce hoje é considerado como a parte visível do e-Business.
O termo E-Commerce, por sua vez, tem sido referido tanto às vendas das empresas para
os consumidores finais, quanto às transacções entre empresas. Desta forma, tem-se o
Business-to-Consumer (B2C), ou seja, realização de negócios pela Internet, entre a
empresa e o consumidor final, e o Business-to-Business (B2B), que se refere à
realização de negócios entre as empresas, pela Internet. Outros termos, como “E-
Procurement”, referindo-se às aquisições realizadas pelas empresas,
através da Internet, e “E-Strategy”, referindo-se às estratégias de atuação das empresas
na Internet, vêm sendo incorporados.
Exemplo de e-Commerce: Uma loja virtual com diversos produtos e serviços onde
pode-se atender um número muito grande de clientes em pouco tempo e todas as suas
tecnologias de Hardware e Software, questões legais, processos de encriptação e
proteção de privacidade;
Exemplo de e-Business: Metodologias, organização, cenário e processos de negócios em
que esta loja virtual atua, como por exemplo : e-CRM, e-Learning, e- Procurement, BI,
Data Warehouse, Data Mining, Sistemas de Suporte a Decisão, Supply Chain, B2B,
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B2C, C2C, e-Marketing, e-Auctioning, e-Banking, e- Directories, e-Engineering, e-
Franchising, e-Gambling, e-Mailing, e-Operational Resources Management, e-Trading e
outros.
A agilidade e facilidade de realizar transacções à distância têm feito com que essa nova
forma de negócio tenha cada vez conquistado adeptos. Um caso típico do uso desta
técnica seria alinhado com um SCM, aonde durante o processo de produção, o sistema
utilizado pela organização detectar que o estoque mínimo de uma determinada matéria-
prima foi atingido e automaticamente disparar um pedido de orçamento aos
fornecedores previamente cadastrados e seleccionados pelos administradores.
Além de agilidade nas compras seu uso pode incrementar vendas através de uma loja
on-line, melhorar o pós-venda com atendimento virtual e disponibilização de manuais
técnicos, mas suas capacidades ainda não estão inteiramente exploradas e cabe aos
administradores e gestores de TI buscarem todos seu potencial..
1.5 A Estratégia
Como sistema de suporte na organização e por assegurar o fluxo de informação, o
sistema de informação é considerado como estratégico e exige cuidados especiais. A
figura, ilustra os principais componentes que requerem a atenção dos responsáveis pela
sua gestão.
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O que?
Como? Quem?
1.5.1 Estratégia de Sistemas de Informação
Tem como objectivo definir quais as aplicações, bem como as suas funcionalidades,
necessárias para suportar a operação do negócio da empresa.
Também aqui se colocam problemas e desafios de escolhas de fornecedores/parceiros,
bem como ponderar as opções fazer/comprar, dilema que não está presente, de todo, ao
nível das infra-estruturas. Podemos dizer que este plano estratégico se preocupa com o
«O quê?».
1.5.2 A Estratégia de Tecnologias de Informação
Tem como objectivo endereçar o nível tecnológico e de infra-estrutura. Muitas das
empresas/instituições esgotam neste nível o seu pensamento estratégico, apesar de as
preocupações existentes a este nível deverem ser mais de enabling (isto é, conseguir
coisas que potenciem um espectro de utilização alargado e que não restrinja
indevidamente as opções de outros níveis) do que de outra natureza.
No desenvolvimento de uma estratégia de TI, o gestor deve abordar questões como o
custo (quer de aquisição, quer de exploração, que hoje tende a resumir-se na medida
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Estratégia de SI
Nível de organização;
Foco no negócio;
Dirigida pela procura;
Negócio com TI.
Estratégia de GI
Administração;
Foco na gestão;
funções e
responsabilidades;
negócio e TI.
Estratégia de TI
Âmbito e
arquitectura;
Foco na tecnologia;
Dirigida pela oferta;
TI com negócio.
única TCO (Total Cost of Ownership), desenvolvida pelo (Gartner Group), a integração
entre diversas tecnologias, a escolha de fornecedores de referência. Deve, no fundo,
responder ao «Como?».
1.5.3 Estratégia de Gestão de Informação
Tem como responsabilidade conceber e definir os processos de gestão que suportam as
actividades de TI, bem como políticas de circulação, divulgação e acesso a informação,
e, por fim, como se organiza a função Sistemas de Informação, através da atribuição de
responsabilidades, papéis e relacionamentos. Corresponde à preocupação com o
«Quem?».
1.6 “Grid Estratégico”: Impacto Estratégico de Aplicações de TI nas Organizações
Segundo MCFARLAN (1984), O Grid Estratégico permite visualizar como a TI está
relacionada à estratégia e à operação do negócio da empresa.
Este modelo analisa o impacto de aplicações de TI presentes e futuras no negócio,
definindo quatro “quadrantes” (Figura), cada um representando uma situação para a
empresa: “Suporte”, “Fábrica”, “Transição” e “Estratégico”.
Suporte”: a TI tem pequena influência nas estratégias actual e futura da empresa.
Não há necessidade de posicionamento de destaque da área de TI na hierarquia
da empresa. Usualmente é o que acontece em uma manufactura tradicional.
Fábrica”: as aplicações de TI existentes contribuem decisivamente para o
sucesso da empresa, mas não estão previstas novas aplicações que tenham
impacto estratégico. A área de TI deve estar posicionada em alto nível
hierárquico.
Transição”: a TI passa de uma situação mais discreta (quadrante “suporte”) para
uma de maior destaque na estratégia da empresa. A área de TI tende para uma
posição de maior importância na hierarquia da empresa. O exemplo usualmente
citado na bibliografia é a editoração electrónica.
Estratégico”: a TI tem grande influência na estratégia geral da empresa. Tanto as
aplicações actuais como as futuras são estratégicas, afectando o negócio da
empresa.
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Baixo IMPACTO FUTURO Alto
Alto
IMPACTO
PRESENTE
Baixo “ Grid Estratégico”: impacto estratégico de aplicações de TI
(Adaptado de MCFARLAN, 1984)
1.7Gestão da Competitividade através dos Activos de TI
ROSS et al. (1996) discutiram como a empresa pode manter uma maior competitividade
no longo prazo com base na gestão contínua de três “activos” de TI:
Staff de TI: Representa o activo em recursos humanos de alto desempenho;
Base tecnológica reutilizável: Representa o activo em tecnologia (bancos de
dados e plataformas compartilhadas);
Parceria entre a administração da TI e a do negócio: Implica no
compartilhamento de riscos e de responsabilidades entre TI e o negócio.
Estes activos de TI trazem impactos nos processos de TI, que seriam os seguintes:
Planeamento de TI;
Entrega (delivery);
Operações e suporte.
1.8Importância de Tecnologia de Informação nas Organizações
As TI impulsionam o progresso, conduzem a inovações, aumentam a riqueza e atraem
novos investimentos. Em simultâneo, permitem um aumento da eficiência e a redução
dos preços bem como melhorar os serviços ao cliente, a qualidade e a variedade dos
produtos.
As TI são ferramentas essenciais na criação de sistemas de informação integrados e
coordenados. Como refere ZORRINHO (1995, p.20), "a gestão da informação é uma
função que conjuga a gestão do sistema de informação e do sistema informático de
suporte com a concepção dinâmica da organização num determinado contexto
envolvente".
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FÁBRICA”
Ex.: companhias áreas
ESTRATÉGICO
Ex.: bancos, seguradoras
SUPORTE
Ex.: indústrias
TRANSIÇÃO
Ex.: editoras, e-commerce
Conclusão
A dependência das informações torna o uso dos sistemas de informação algo essencial
para a sobrevivência das organizações, seu correcto uso deve trazer benefícios a curto,
médio e longo prazo para os empresários. Porém a aplicação da Tecnologia de
Informação precisa ser moldada de acordo com as necessidades de cada organização.
Empresas que pretendem investir em TI precisam estar cientes de que qualquer projecto
deve estar alinhado com os objectivos do negócio. Com o estudo concluímos que o
levantamento das diversas formas de analisar a importância da TI dentro das
organizações aponta para a crescente complexidade do tema, que acompanha o aumento
das oportunidades estratégicas proporcionadas pela TI. Vimos que a utilização de
sistemas de gestão de clientes visa adquirir maior conhecimento sobre o cliente,
podendo com isso alterar a forma de atendimento e efectuar mudanças nas estratégias de
publicidade e marketing voltadas às necessidades de cada cliente. Podemos ver que as
adopções de métodos SCM podem diminuir o custo da produção diminuindo a
necessidade de stock de produtos e matéria-prima, além de permitir um atendimento ao
consumidor final com maior eficiência. As novas tecnologias de e-business e sistemas
de gestão integrada (ERP) podem aumentar a operatividade de uma organização, e seu
uso correcto conspira em vantagem competitiva frente aos concorrentes. Atingir
mercados antes inexplorados, efectuar parcerias e reuniões com fornecedores de outros
estados e países sem custo de deslocamento são possíveis com o advento da Internet e
do e-business.
Embora seja notado um grande número de artigos voltados à análise da relação entre TI
e a estratégia da empresa, este tema permanece como campo fértil para muitos estudos,
inclusive pelo dinamismo das potencialidades da TI e das novas estratégias de mercado.
O quadro teórico traçado para a análise permite identificar a fronteira das diversas
abordagens segundo seu carácter de diagnóstico, prescritivo, de acção ou integrativo.
Optar por ficar fora da revolução nos negócios pode ter consequências ainda piores. A
empresa ideal será aquela que entre todas as variáveis conseguir integrar o melhor dos
negócios real e electronicamente.
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Bibliografia
APPLEGATE, Lynda M., McFARLAN, F. Warren e McKENNEY, James L. (1996).
Corporate information systems mangement: The issues facing senior executives (4ª ed.).
LAUDON, Kenneth C. e LAUDON, Jane P (2001). Management Information
Systems(7ª edição). Upper Saddle River: Prentice Hall.
PORTER, Michael E. (1989). Vantagem Competitiva (trad.). Rio de Janeiro: Editora
Campus.
LAUDON, K. e LAUDON, J., Essentials of Management Information Systems,
Organization and Technology, 2nd edition, Prentice-Hall, 1996.
BIOGRAFIA DO AUTOR
Nome: Sérgio Alfredo Macore
Formação: Gestão De Empresas e Finanças
Facebook: Helldriver Rapper ou Sergio Alfredo Macore
Nascido: 22 de Fevereiro de 1993
Província: Cabo Delgado – Pemba
Contacto: +258 846458829 ou +258 826677547
E-mail: [email protected] ou [email protected]
NB: Caso precisar de um trabalho, não hesite, não tenha vergonha. Me contacte logo,
que eu dou. ‘’Informação é para ser passada um do outro’’
OBRIGADO
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