Influencia Da Miniestaquia Seriada No Vigor de Minestada de Eucalipto

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R. Árvore, Viçosa-MG, v.27, n.5, p.611-618, 2003 1 Recebido para publicação em 17.5.2002. Aceito para publicação em 9.9.2003. 2 Engenheiro Florestal, D.S., Pesquisador Embrapa Florestas, 83411-000 Colombo-PR. 3 Professor do Departamento de Engenharia Florestal da Universidade Federal de Viçosa – UFV, 36571-000 Viçosa-MG. Sociedade de Investigações Florestais INFLUÊNCIA DA MINIESTAQUIA SERIADA NO VIGOR DE MINICEPAS DE CLONES DE Eucalyptus grandis 1 Ivar Wendling 2 , Aloisio Xavier 3 e Haroldo Nogueira de Paiva 3 RESUMO - Neste estudo objetivou-se avaliar a influência dos subcultivos de miniestaquia seriada na capacidade de produção, vigor e sobrevivência das minicepas de quatro clones de Eucalyptus grandis, nas sucessivas coletas de miniestacas. O jardim miniclonal foi localizado em ambiente coberto por plástico transparente e conduzido em sistema de hidroponia em calhetão. A sobrevivência das minicepas foi superior a 96% após as sete coletas de brotações, para todos os clones e subcultivos. Em relação à produtividade e ao vigor das minicepas, ocorreram variações entre os clones e as coletas estudadas e, de modo geral, a miniestaquia seriada não proporcionou efeitos significativos. Palavras-chave: Silvicultura clonal, jardim clonal, rejuvenescimento e propagação clonal. INFLUENCE OF SERIAL MINICUTTING TECHNIQUE ON THE VIGOR OF Eucalyptus grandis MINISTUMPS ABSTRACT - The objective of this study was to evaluate the influence of serial minicutting technique on the production capacity, vigor and survival of Eucalyptus grandis ministumps in successive minicutting collections. The miniclonal garden was located in an environment covered by transparent plastic, under a hydroponic system. The survival of ministumps was superior to 96% after the seven collections were conducted for all the clones and subcultures. Regarding ministump productivity and vigor, variations were observed among clones and collections and the serial minicutting technique did not provide significant effects, overall. Key words: Clonal forestry, miniclonal gardem, rejuvenation and clonal propagation. 1. INTRODUÇÃO A propagação vegetativa de Eucalyptus no Brasil passou por inúmeras modificações, tendo início com a técnica de estaquia, implementada em escala comercial no final da década de 70 (Ikemori, 1975). Atualmente, a técnica de miniestaquia vem sendo adotada na maioria das médias e grandes empresas florestais brasileiras. Inicialmente, na miniestaquia, as minicepas eram conduzidas em tubetes com fertirrigação via sistema de irrigação aérea. Hoje têm-se a hidroponia em tubetes com fornecimento de solução nutritiva por subirrigação (Silva, 2001; Titon, 2001;), em vasos (Fernandes, 1999; Higashi et al., 2002), por condução em calhetão ou hidroponia em sistema de calhetão (Higashi et al., 2002), além de outros. Na hidroponia em tubetes com fornecimento de solução nutritiva por subirrigação, a irrigação e a nutri- ção mineral são fornecidas através de um sistema automa- tizado de fertirrigação por capilaridade, de modo que somente o sistema radicular permaneça em contato com a solução nutritiva (Titon, 2001). O sistema calhetão se

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    611Influncia da Miniestaquia Seriada no Vigor de ...

    1 Recebido para publicao em 17.5.2002.Aceito para publicao em 9.9.2003.

    2 Engenheiro Florestal, D.S., Pesquisador Embrapa Florestas, 83411-000 Colombo-PR. 3 Professor do Departamento deEngenharia Florestal da Universidade Federal de Viosa UFV, 36571-000 Viosa-MG.

    Sociedade de Investigaes Florestais

    INFLUNCIA DA MINIESTAQUIA SERIADA NO VIGOR DE MINICEPAS DECLONES DE Eucalyptus grandis1

    Ivar Wendling2, Aloisio Xavier3 e Haroldo Nogueira de Paiva3

    RESUMO - Neste estudo objetivou-se avaliar a influncia dos subcultivos de miniestaquia seriada na capacidadede produo, vigor e sobrevivncia das minicepas de quatro clones de Eucalyptus grandis, nas sucessivas coletasde miniestacas. O jardim miniclonal foi localizado em ambiente coberto por plstico transparente e conduzido emsistema de hidroponia em calheto. A sobrevivncia das minicepas foi superior a 96% aps as sete coletas debrotaes, para todos os clones e subcultivos. Em relao produtividade e ao vigor das minicepas, ocorreramvariaes entre os clones e as coletas estudadas e, de modo geral, a miniestaquia seriada no proporcionou efeitossignificativos.

    Palavras-chave: Silvicultura clonal, jardim clonal, rejuvenescimento e propagao clonal.

    INFLUENCE OF SERIAL MINICUTTING TECHNIQUE ON THE VIGOR OF Eucalyptusgrandis MINISTUMPS

    ABSTRACT - The objective of this study was to evaluate the influence of serial minicutting technique on theproduction capacity, vigor and survival of Eucalyptus grandis ministumps in successive minicutting collections.The miniclonal garden was located in an environment covered by transparent plastic, under a hydroponic system.The survival of ministumps was superior to 96% after the seven collections were conducted for all the clones andsubcultures. Regarding ministump productivity and vigor, variations were observed among clones and collectionsand the serial minicutting technique did not provide significant effects, overall.

    Key words: Clonal forestry, miniclonal gardem, rejuvenation and clonal propagation.

    1. INTRODUO

    A propagao vegetativa de Eucalyptus no Brasilpassou por inmeras modificaes, tendo incio com atcnica de estaquia, implementada em escala comercialno final da dcada de 70 (Ikemori, 1975). Atualmente, atcnica de miniestaquia vem sendo adotada na maioriadas mdias e grandes empresas florestais brasileiras.

    Inicialmente, na miniestaquia, as minicepas eramconduzidas em tubetes com fertirrigao via sistema deirrigao area. Hoje tm-se a hidroponia em tubetes com

    fornecimento de soluo nutritiva por subirrigao (Silva,2001; Titon, 2001;), em vasos (Fernandes, 1999; Higashiet al., 2002), por conduo em calheto ou hidroponiaem sistema de calheto (Higashi et al., 2002), alm deoutros.

    Na hidroponia em tubetes com fornecimento desoluo nutritiva por subirrigao, a irrigao e a nutri-o mineral so fornecidas atravs de um sistema automa-tizado de fertirrigao por capilaridade, de modo quesomente o sistema radicular permanea em contato coma soluo nutritiva (Titon, 2001). O sistema calheto se

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    baseia na conduo das minicepas em calhetes de cimen-to-amianto, contendo areia de granulometria grossa, ondeso cultivadas as minicepas em espaamentos definidos,geralmente em torno de 100 minicepas por metro qua-drado (Wendling, 2002).

    Durante a passagem do estado juvenil para o adulto,as plantas sofrem inmeras modificaes, podendoresultar em mudanas no seu comportamento, como ohbito e o vigor de crescimento. O crescimento plagiotr-pico, por exemplo, refere-se situao em que as plantasformadas por propagao vegetativa assumem umcrescimento desviado da vertical (ortotropia) e continuamseu crescimento de forma similar a um galho lateral, ouseja, crescimento plagiotrpico (Zobel & Talbert,1984).

    Segundo dados experimentais de Greenwood &Hutchison (1993), rvores originadas por enxertia ouenraizamento de estacas de propgulos juvenis de Tsugacanadensis e Pinus taeda tendem a exibir maior nmerode brotaes por unidade de rea, o que tambm est deacordo com os resultados de Parker et al. (1998), bemcomo maior tendncia ao crescimento ortotrpico do queaqueles de propgulos maduros.

    No h estudos referentes aos efeitos de diferentesgradientes de maturidade dos propgulos utilizados napropagao para as espcies do gnero Eucalyptus.Porm, em nvel de viveiro e campo, podem ser observa-dos plantas com caractersticas que lembram o cresci-mento plagiotrpico.

    O rejuvenescimento de plantas tem recebido especialateno nas ltimas dcadas, principalmente pelas in-meras aplicaes desta tcnica na melhoria dos processosde produo florestal, passando pela fase de produodas mudas at a conduo de povoamentos mais produ-tivos, mais uniformes e de melhores caractersticas dosprodutos finais.

    Entre os principais mtodos de rejuvenescimento e,ou, manuteno da juvenilidade de plantas adotados,podem ser citadas a propagao vegetativa seriada e aspodas sucessivas (Hackett, 1987; Eldridge et al., 1994).

    O efeito da estaquia seriada sobre o rejuvenes-cimento em Eucalyptus spp., resultando em possveisefeitos positivos sobre o enraizamento, foi citado porEldridge et al. (1994) e em alguns trabalhos desenvol-vidos nesta linha por Clair et al. (1985), para Picea abies.Entretanto, ainda h carncia de informaes consistentesem relao aos aspectos relacionados capacidade de

    propagao vegetativa, principalmente dos efeitos demtodos de rejuvenescimento no comportamento dasplantas-matrizes (cepas) no que tange a sua produtivi-dade, a seu vigor e sua sobrevivncia.

    Na clonagem de Eucalyptus, o rejuvenescimentopela miniestaquia seriada pode vir a ser eficiente paraclones menos exigentes, servindo, desta forma, comoalternativa s tcnicas mais sofisticadas de rejuvenesci-mento, como a micropropagao. A implantao de jar-dins miniclonais com minicepas rejuvenescidas poderiapermitir a obteno de maior vigor e qualidade dos brotosproduzidos para propagao clonal por miniestaquia,principalmente em relao ao seu maior potencial deenraizamento, visto seu maior grau de juvenilidade.

    Assim, no presente estudo, objetivou-se avaliar ainfluncia da miniestaquia seriada na propagao vege-tativa de quatro clones de Eucalyptus grandis W.Hill exMaiden quanto capacidade de produo, ao vigor e sobrevivncia das minicepas nas sucessivas coletas deminiestacas.

    2. MATERIAL E MTODOS

    O experimento foi conduzido na Empresa CeluloseNipo-Brasileira S.A. - CENIBRA, sediada no municpiode Belo Oriente-MG. Foram utilizados quatro clonescomerciais de Eucalyptus grandis (CC10, CC12, CC14e CC15), selecionados para celulose em uma populaode procedncia de Rio Claro-SP e propagados vegetati-vamente a partir da tcnica de estaquia convencional. Osclones se encontravam em jardim clonal comercial decampo, de onde foram resgatados pela tcnica de estaquiaconvencional, com manejo e nutrio de acordo com osprocedimentos adotados pela empresa CENIBRA.

    As miniestacas foram obtidas a partir de minicepasformadas de mudas produzidas pelo processo de estaquiaconvencional (jardim 0), as quais foram enraizadas emcasa de vegetao sem a aplicao de reguladores decrescimento. As miniestacas permaneceram em casa devegetao por 25 dias, em casa de sombra por mais10 dias e, posteriormente, em rustificao a pleno sol,onde, aps 20 dias, foram podadas para formao dasminicepas do subcultivo 1.

    As mudas formadas a partir das miniestacas enraiza-das do subcultivo 1, ao atingirem de 10 a 12 cm de altura(em torno dos 60 dias de idade), tiveram seu pice podadoa uma altura de 6-8 cm da base, formando as minicepas

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    do subcultivo 2, que, aps 20 - 30 dias, forneceram asbrotaes (miniestacas). As minicepas do subcultivo 2,de forma similar quelas do subcultivo 1, forneceramnovas miniestacas para formao do jardim miniclonaldo subcultivo 3, e assim sucessivamente, at o subcultivo7. Assim, foram formados sete jardins miniclonais (0, 1,2, 3, 4, 5 e 6), ou seja, sete subcultivos de miniestaquia(1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7).

    O jardim miniclonal foi localizado em ambientecoberto por plstico transparente e conduzido em sistemade hidroponia em calheto, com aproximadamente 100minicepas por metro quadrado, sendo cada clone repre-sentado por 130 minicepas por subcultivo. Em perodosregulares de cinco a dez dias, as minicepas receberampodas seletivas para coleta de miniestacas, que forammantidas durante toda fase experimental, visando omanejo adequado das minicepas nos jardins miniclonais.

    Foram formados sete jardins miniclonais (JM0, JM1,JM2, JM3, JM4, JM5 e JM6), ou seja, sete subcultivosde rejuvenescimento (0, 1, 2, 3, 4, 5 e 6), conformeFigura 1.

    Uma vez formados os jardins miniclonais dos setesubcultivos, conforme citado anteriormente, foram coleta-das, simultaneamente, miniestacas dos jardins de subculti-vos zero (jardim formado de mudas originrias de estacas),2, 4 e 6, aps a sua formao ter sido completada. Dessesjardins, foram enraizadas miniestacas e formadas asminicepas para os jardins utilizados na experimentao(jardim miniclonal de subcultivos 1, 3, 5 e 7), os quaisforneceram as miniestacas para os testes comparativos.

    Esse procedimento, alm de facilitar a operaciona-lizao dos testes comparativos entre os subcultivos,objetivo do presente estudo, visou tambm a padroni-zao da idade das minicepas de todos os subcultivos,para posterior coleta de miniestacas.

    Para cada clone, subcultivo e coleta, foram avaliadosa sobrevivncia, a capacidade produtiva e o vigor vege-tativo das minicepas. Para esta ltima avaliao, foirealizada poda drstica de todas as brotaes acima de0,5 cm de comprimento, onde se efetuaram medies aos3, 6, 9 e 12 dias, adotando-se trs classes de comprimento(classe 1: de 0,5 a 2,0 cm; classe 2: de 2,1 a 4,0 cm; eclasse 3: > 4,0 cm). Ao trmino dos 12 dias foi avaliadoo peso da matria seca das brotaes.

    O delineamento experimental utilizado foi ointeiramente casualizado, em arranjo fatorial 4 x 4 (quatrosubcultivos e quatro clones) e cinco repeties. Os dadosresultantes foram submetidos anlise de varincia,aplicando-se para a produtividade do jardim miniclonaltestes de mdias (Scott-Knott e Tukey), a 5% de proba-bilidade.

    3 . RESULTADOS E DISCUSSES

    A sobrevivncia das minicepas dos jardinsminiclonais foi superior a 96% aps sete coletas deminiestacas, para todos os clones e subcultivos, o queevidencia a capacidade de propagao vegetativa domaterial gentico e a eficincia do sistema de jardimclonal adotado na experimentao.

    Jardim do subcultivo 0 (estaquia)

    Jardim do subcultivo 1

    Jardim do subcultivo 2

    . . .

    Jardim do subcultivo 6

    I------------------------------------ Coleta e enraizamento de miniestacas ---------------------------------I

    Figura 1 Fluxograma adotado para o rejuvenescimento por miniestaquia seriada e formao dos jardins miniclonais.Figure 1 Flowchart adopted for rejuvenation by serial minicutting technique and formation of miniclonal gardens.

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    Os resultados da anlise de varincia para a carac-terstica de produo de miniestacas por minicepademonstram efeito significativo, tanto em relao aosdiferentes clones, quanto aos subcultivos. O coeficientede variao experimental encontrado para esta caracte-rstica foi de 14,8%, o que indica boa preciso experi-mental.

    Com base na Figura 2, constata-se que as minicepasdos subcultivos maiores, principalmente do 7, apresen-taram tendncia de diminuio na produo de miniesta-cas, para todos os clones estudados, embora tenhaocorrido comportamento diferenciado em relao scoletas, o que indica um possvel maior grau de juveni-lidade dos subcultivos maiores, resultando em minies-tacas maiores e mais vigorosas, com tendncias aocrescimento ortotrpico, ou seja, maior crescimento vege-tativo em altura e menor nmero de brotos laterais. Estesresultados corroboram com os encontrados por Titon(2001), para Eucalyptus, que constatou a persistncia dadominncia apical em mudas com maior grau dejuvenilidade.

    No que tange s sete coletas de miniestacas, percebe-se um comportamento varivel, sendo as de nmero 5, 6e 7 de maior produo (de 4,4 a 9,7 miniestacas porminicepa por coleta) e as de 1, 2 e 3 de menor produo(2,0 a 6,0 miniestacas por minicepa por coleta), varivelem funo do clone, porm sem apresentao de umatendncia clara, de forma similar aos resultados encon-trados por Titon (2001). Este comportamento pode serem funo da necessidade de adaptao inicial dasminicepas ao ambiente de hidroponia, bem como quebrade dominncia apical aps a poda. Portanto, aps algumascoletas, as gemas dormentes tornaram-se reativas,resultando em maior estmulo ao crescimento, assimcomo o melhor ajuste do manejo do jardim com o decor-rer das coletas tambm pode ter influenciado estecomportamento.

    Em relao aos quatro clones estudados, detecta-sea superioridade do clone CC15 quanto produo deminiestacas por minicepa.

    Com base no Quadro 1 constata-se que, na maioriadas vezes, o vigor dos subcultivos menores (1 e 3) foisignificativamente superior ao dos demais, principal-mente nas classes de tamanho 1 e 2. J na classe de maiortamanho (classe 3), a tendncia de superioridade dosmenores subcultivos j no mais observada mais com

    tanta clareza. Estas constataes indicam um possvelefeito de rejuvenescimento, uma vez que, em geral, nosmaiores subcultivos, principalmente no de nmero 7, ovigor se igualou mais aos das classes de menor tamanho(classes 1 e 2).

    O fato de o vigor das minicepas dos maiores subcul-tivos no se mostrar superior ao dos menores subcultivospode estar relacionado ao menor vigor inicial destas emrelao ao daquelas. Alm disto, segundo Hackett &Murray (1993) e Greenwood (1992), no surpresa quealgumas caractersticas relacionadas maturao sejammais facilmente rejuvenescidas que outras e que a faci-lidade de rejuvenescimento de determinada caractersticapode se modificar com a intensidade de tratamentoparticular ou com a durao, podendo influenciar umaou vrias caractersticas, porm no todas, o que leva aconfirmar a teoria de que o rejuvenescimento ocorre emtermos relativos, e no absolutos (Hackett & Murray,1993). Assim, pode-se atribuir o fato de as minicepas dosubcultivo 7 no terem maior vigor a um possvelno-rejuvenescimento nessa caracterstica particular.

    Quando se analisa o nmero de brotaes acima de0,5 cm (total), constata-se a hiptese de maior brotaode minicepas dos menores subcultivos, o que concordacom os resultados de produo de miniestacas (Figura 2).Mesmo comportamento pode ser visualizado quando secomparam as mdias dos diferentes subcultivos, sendoaquelas do subcultivo 7 significativamente inferiores dos demais subcultivos.

    Na Figura 3 apresentado o peso da matria secada parte area (PMS), referente coleta de todas asbrotaes acima de 0,5 cm de comprimento, realizadaaos 12 dias aps a poda drstica. Percebe-se que, entreos subcultivos estudados, houve diferena significativasomente para o clone CC10, sendo o subcultivo 7 o demenor matria seca, porm no variando significati-vamente dos subcultivos 1 e 5.

    Em relao aos quatro clones estudados, observa-sea superioridade do clone CC12 (com mdia de 487,1 mg)em relao aos demais, seguido pelo clone CC10 (commdia de 397,2 mg), pelo clone CC14 (com mdia de332,2 mg) e pelo clone CC15 (com mdia de 312,4 mg).Porm esta diferena somente significativa em termosde superioridade para os clones CC12 e CC10, comexceo do subcultivo 7, em relao aos clones CC14 eCC15.

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    615Influncia da Miniestaquia Seriada no Vigor de ...

    Figura 2 Produo de miniestacas por minicepa por coleta (PMC) dos quatro subcultivos de miniestaquia seriada (Sub) emfuno do nmero de coletas efetuadas no jardim miniclonal, para os quatro clones de Eucalyptus grandis, e mdia dassete coletas (MC). As mdias seguidas de uma mesma letra maiscula dentro de uma mesma coleta e as seguidas de umamesma letra minscula entre as coletas, dentro de cada subcultivo, respectivamente, no diferem entre si pelo teste deagrupamento de Scott-Knott, a 5% de probabilidade.

    Figure 2 Minicutting production per ministump (PMC) of the four serial minicuttings technique subcultures (Sub) in functionof the collection number in the miniclonal garden, for the four Eucalyptus grandis clones and the average of the sevencollections (MC).

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    PMC

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    Clone CC15

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    Clone CC12

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  • R. rvore, Viosa-MG, v.27, n.5, p.611-618, 2003

    617Influncia da Miniestaquia Seriada no Vigor de ...

    De modo geral, pode-se concluir que os subcultivosno resultaram em aumento de vigor das minicepas,mostrando at uma certa tendncia de reduo deste como aumento dos subcultivos, o que pode estar relacionado maior tendncia ao crescimento ortotrpico, conformecitado por Parker et al. (1998), resultando em menornmero e peso de matria seca de brotos.

    Segundo Hackett & Murray (1993), as caracters-ticas relacionadas maturao so reversveis, porm noapresentam o mesmo grau de facilidade, que, para deter-minada caracterstica, varivel de acordo com o graude juvenilidade do clone. Assim, para observao demudanas mais drsticas no vigor das minicepas, poderiaser avaliada em novos trabalhos a utilizao de prop-gulos oriundos de plantas com maior idade ontogentica,ou ainda que estas caractersticas no so influenciadaspelo gradiente de juvenilidade dos propgulos vegeta-tivos.

    Em termos de viveiros comerciais para propagaoclonal de Eucalyptus, a propagao vegetativa seriada j adotada em alguns casos, como nas condies em queo nmero de plantas-matrizes insuficiente, tornando-se necessrio o seu subcultivo para atingir um nmerosatisfatrio de matrizes. Com base nesses aspectos,constatou-se que a estaquia seriada e, mais recentemente,

    a miniestaquia seriada podem estar resultando em efeitossobre o vigor dessas plantas.

    4. CONCLUSES

    O sistema de cultivo das minicepas adotado permitiua obteno de altos ndices de sobrevivncia, indepen-dentemente do gentipo, do subcultivo e, ou, da coleta,o que demonstra a sua adequabilidade propagaoclonal de Eucalyptus; o grau de rejuvenescimento foivarivel em funo das caractersticas e dos clones avalia-dos; e os subcultivos de miniestaquia seriada, de modogeral, no proporcionaram efeito significativo em relaos caractersticas de vigor das minicepas avaliadas.

    5. AGRADECIMENTO

    Celulose Nipo-Brasileira S.A. - CENIBRA, peladisponibilizao do material experimental e pelo apoiooramentrio e estrutural na conduo das pesquisas.

    Fundao de Amparo a Pesquisa do Estado deMinas Gerais - FAPEMIG - e Federao das Indstriasde Minas Gerais - FIEMG, pelo apoio financeiroconcedido.

    Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuria EMBRAPA, pelo apoio pessoal.

    6. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    CLAIR. J. B. S. T.; KLEINSCHMIT, J.; SVOLBA, J.Juvenility and serial vegetative propagation in Norwayspruce clones (Picea abies). Silvae Genetica, v. 34, n. 1,p. 422-448, 1985.

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    AAB

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    0100200300400500

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    Clone

    PMS

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    min

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    Sub 1

    Sub 3 Sub 5

    Sub 7

    Mdias seguidas de uma mesma letra maiscula dentro de cada clone,entre os subcultivos, e de uma mesma letra minscula entre os clones,dentro de cada subcultivo, no diferem entre si pelo teste de Tukey, a5% de probabilidade.

    Figura 3 Peso de matria seca (PMS) das brotaesproduzidas pelas minicepas coletadas no final de 12 dias,para os quatro subcultivos e os quatro clones, e mdiados clones (MC).

    Figure 3 Dry weight (PMS) of the sprouts produced by theministumps collected after 12 days, for the four serialminicutting subcultures, four clones and clone average (MC).

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