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1. INTRODUÇÃO O exame desta disciplina enquadra-se no âmbito do Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de Março, tendo em atenção as alterações introduzidas pela Declaração de Rectificação n.º 44/2004, de 25 de Maio, e o estipulado na Portaria n.º 550 (A-E)/2004, de 21 de Maio, no que se refere à avaliação sumativa externa. Esta informação vem complementar a Informação n.º 12/05, de 18 de Janeiro, e apresenta elementos relativos à estrutura da prova, critérios gerais de classificação, exemplos de itens e de critérios específicos de classificação. Os exemplos de itens apresentados, assim como os critérios específicos de classificação, não constituem um modelo de prova. Em alguns dos exemplos, são mencionadas as respectivas cotações. Isto não significa que, nas futuras provas de exame, os tipos de itens aqui exemplificados venham a ser cotados com as pontuações mencionadas neste documento. Reitera-se a ideia de que a avaliação sumativa externa, realizada através de uma prova escrita de duração limitada, só permite avaliar parte das aprendizagens e das competências enunciadas no programa. A resolução da prova pode, no entanto, implicar a mobilização de outras aprendizagens e competências incluídas no programa e não expressas no objecto de avaliação enunciado no ponto 2 da Informação n.º 12/05, de 18 de Janeiro. As informações sobre o exame apresentadas neste documento não dispensam a consulta da legislação referida, do programa da disciplina, bem como da Informação n.º 12/05, de 18 de Janeiro. 04.12/II/1 Para: Direcção-Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular Inspecção Geral de Educação Direcções Regionais de Educação Secretaria Regional Ed. da Madeira Secretaria Regional Ed. dos Açores Escolas EB 2/3 com Ensino Secundário Escolas Secundárias Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo com Paralelismo e com Ensino Secundário CIREP FERLAP CONFAP INFORMAÇÃO N.º 12(II)/05 Data: 31.05.05 Número do Processo: SE.04.12(II)/2005 PROVA DE EXAME FINAL DE ÂMBITO NACIONAL DE GEOGRAFIA A 2006 11.º Ano de Escolaridade 2007 11.º ou 12.º Ano de Escolaridade (Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de Março)

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1. INTRODUÇÃO

O exame desta disciplina enquadra-se no âmbito do Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de Março,tendo em atenção as alterações introduzidas pela Declaração de Rectificação n.º 44/2004, de25 de Maio, e o estipulado na Portaria n.º 550 (A-E)/2004, de 21 de Maio, no que se refere àavaliação sumativa externa.

Esta informação vem complementar a Informação n.º 12/05, de 18 de Janeiro, e apresentaelementos relativos à estrutura da prova, critérios gerais de classificação, exemplos de itens ede critérios específicos de classificação.

Os exemplos de itens apresentados, assim como os critérios específicos de classificação,não constituem um modelo de prova. Em alguns dos exemplos, são mencionadas asrespectivas cotações. Isto não significa que, nas futuras provas de exame, os tipos de itens aquiexemplificados venham a ser cotados com as pontuações mencionadas neste documento.

Reitera-se a ideia de que a avaliação sumativa externa, realizada através de uma prova escritade duração limitada, só permite avaliar parte das aprendizagens e das competências enunciadasno programa. A resolução da prova pode, no entanto, implicar a mobilização de outrasaprendizagens e competências incluídas no programa e não expressas no objecto de avaliaçãoenunciado no ponto 2 da Informação n.º 12/05, de 18 de Janeiro.

As informações sobre o exame apresentadas neste documento não dispensam a consulta dalegislação referida, do programa da disciplina, bem como da Informação n.º 12/05, de 18 deJaneiro.

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Para:

– Direcção-Geral de Inovação e deDesenvolvimento Curricular

– Inspecção Geral de Educação

– Direcções Regionais de Educação

– Secretaria Regional Ed. da Madeira

– Secretaria Regional Ed. dos Açores

– Escolas EB 2/3 com Ensino Secundário

– Escolas Secundárias

– Estabelecimentos de Ensino Particulare Cooperativo com Paralelismo e comEnsino Secundário

– CIREP

– FERLAP

– CONFAP

INFORMAÇÃO N.º 12(II)/05

Data: 31.05.05

Número do Processo: SE.04.12(II)/2005

PROVA DE EXAME FINALDE ÂMBITO NACIONAL DE

GEOGRAFIA A

200611.º Ano de Escolaridade

–•–

200711.º ou 12.º Ano de Escolaridade

(Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de Março)

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2. ELEMENTOS RELATIVOS À ESTRUTURA DA PROVA

A prova é constituída:

– por itens de escolha múltipla, organizados em grupos, cuja cotação corresponde a cerca de50% da cotação total da prova;

– por itens de resposta aberta, curta ou extensa, organizados em grupos, cuja cotaçãocorresponde a cerca de 50% da cotação total da prova.

3. CRITÉRIOS GERAIS DE CLASSIFICAÇÃO DA PROVA

As cotações a atribuir às respostas dos examinandos são expressas obrigatoriamente emnúmeros inteiros.

Nos itens de resposta aberta com cotação igual ou superior a 15 pontos, para além dascompetências específicas, são avaliadas competências de comunicação escrita em línguaportuguesa.

A valorização a atribuir neste domínio faz-se de acordo com níveis de desempenho, a quecorrespondem os seguintes descritores:

– Nível 3 – Composição bem estruturada, sem erros de sintaxe, de pontuação e/ou de ortografia;

– Nível 2 – Composição razoavelmente estruturada, com alguns erros de sintaxe, de pontuaçãoe/ou de ortografia, cuja gravidade não implique, perda de inteligibilidade e/ou desentido;

– Nível 1 – Composição sem estruturação aparente, com a presença de erros graves de sintaxe,de pontuação e/ou de ortografia, com perda frequente de inteligibilidade e/ou desentido.

A um desempenho de nível 3 corresponde uma pontuação de cerca de 10% da cotação totalatribuída ao item. A uma composição que se enquadre no perfil descrito para o nível 1 não éatribuída qualquer valorização no domínio da comunicação escrita em língua portuguesa, sendoapenas classificado o desempenho inerente às competências específicas.

Não é atribuída qualquer pontuação relativa ao desempenho no domínio da comunicação escritaem língua portuguesa se a cotação atribuída ao desempenho inerente às competênciasespecíficas for de zero pontos.

Nos itens de escolha múltipla, é atribuída a cotação total à resposta correcta, sendo asrespostas incorrectas cotadas com zero pontos.

Nos itens fechados de resposta curta, caso a resposta contenha elementos que excedam osolicitado, só são considerados para efeito de classificação os elementos que satisfaçam o queé pedido, segundo a ordem pela qual são apresentados na resposta.

Porém, se os elementos referidos revelarem uma contradição entre si, a cotação a atribuir é zero pontos.

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4. EXEMPLOS DE ITENS E DE CRITÉRIOS ESPECÍFICOS DE CLASSIFICAÇÃO

Os exemplos de itens são introduzidos por documentos (informação n.º 12/05) e são agrupadosem conjuntos relativos a cada documento.

Os documentos apresentados são, apenas, exemplos de documentos que podem ser utilizadose do modo como podem ser explorados.

Cada documento pode ser objecto de exploração através de itens de diferentes tipos.

Os conteúdos seleccionados não são mais do que meros exemplos, não sendo indicativos daimportância relativa dos conteúdos programáticos a serem avaliados.

O número de itens em cada conjunto também não é indicativo do peso que, cada um deles, temna prova de exame.

O número de exemplos de itens, que pressupõem graus de operacionalização ao nível dareprodução e da transferência é meramente exemplificativo e não reflecte o peso relativo dosmesmos na prova.

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Exemplos de itens de escolha múltipla

Exemplo I

O gráfico seguinte representa a evolução da taxa de mortalidade infantil, no nosso País.

Fonte: INE. Séries Demográficas

Figura 1 – Evolução da taxa de mortalidade infantil

1. A taxa de mortalidade infantil é o número de crianças que morrem...

A. ... até aos 28 dias de vida.

B. ... até 1 ano, por 1000 nados-vivos.

C. ... até 1 ano, por 1000 habitantes.

D. ... até 5 anos, por 1000 nascimentos.

2. O valor da taxa de mortalidade infantil, em 1970, era semelhante...

A. ... ao valor da dos outros países que, hoje, constituem a União Europeia.

B. ... aos actuais valores apresentados por muitos Países em Vias de Desenvolvimento.

C. ... aos actuais valores apresentados pelos países ditos industrializados.

D. ... aos valores apresentados por países industrializados, na mesma data.

3. O período de 3 anos consecutivos em que a taxa de mortalidade infantil mais decaiu foi o de...

A. ... 1962-1964.

B. ... 1970-1972.

C. ... 1974-1976.

D. ... 1996-1998.

0

25

50

75

100

Ta

xa

de

mo

rta

lid

ad

ein

fan

til

(‰)

1960 1970 1981 1991 2001

O examinando deve seleccionar e transcrever para a sua prova a alínea mais correcta.

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4. A quebra dos valores da taxa de mortalidade infantil que a figura põe em evidência deveu-se,sobretudo,...

A. ... à melhoria do apoio materno-infantil.

B. ... ao aumento do nível de instrução das mães.

C. ... ao aumento da idade das mães à data do nascimento do 1.º filho.

D. ... ao aparecimento da pediatria.

5. Se não houver alterações significativas das condições socioeconómicas, a tendência maisprovável da evolução da taxa de mortalidade infantil, em Portugal, na primeira década do século XXI, será...

A. ... uma descida acentuada.

B. ... uma grande oscilação anual.

C. ... a manutenção dos actuais valores.

D. ... um grande aumento.

6. As duas principais causas da mortalidade infantil, em Portugal, na actualidade, são...

A. ... diarreias e doenças infecto-contagiosas.

B. ... diarreias e problemas genéticos.

C. ... problemas congénitos e acidentes.

D. ... tuberculose e problemas cardiovasculares.

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Exemplo II

Analise a situação meteorológica, representada, na figura 1, pela imagem de satélite. Identifique oscontornos dos continentes e tenha em atenção a quadrícula que está sobreposta à imagem.

Fonte: http://www.wetterzentrale.de/topkarten

Figura 1 – Imagem de satélite com quadrícula sobreposta

1. O centro barométrico que está a afectar o estado do tempo em Portugal Continental localiza-senas quadrículas...

A. ... 2B e 2C.

B. ... 2A e 2B.

C. ... 2B e 3B.

D. ... 3B e 3C.

2. O vento que, no momento de captação da imagem, se fazia sentir no litoral sul de Portugalsoprava, provavelmente de...

A. ... Norte.

B. ... Noroeste.

C. ... Nordeste.

D. ... Sudoeste.

A

3

CB D

1

2

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3. O estado do tempo na área abrangida pelas quadrículas 1B e 2B está a ser influenciado por...

A. ... um anticiclone.

B. ... uma depressão barométrica.

C. ... uma frente fria.

D. ... uma frente oclusa.

4. As áreas que, na figura, apresentam ausência de nuvens estão sob a influência de...

A. ... um anticiclone.

B. ... uma depressão barométrica.

C. ... um ciclone.

D. ... um tornado.

5. A previsão meteorológica para Portugal Continental faz-se a partir do estudo das condições daatmosfera a oeste da Península Ibérica, porque...

A. ... o ar em movimento sofre um desvio para a direita, no hemisfério norte.

B. ... o ar circula das altas pressões subtropicais para as baixas pressões subpolares.

C. ... a atmosfera tem movimento de rotação.

D. ... a circulação geral da atmosfera é perturbada pelo continente europeu.

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Exemplo III

Analise os dados da tabela seguinte, recolhidos no Recenseamento Geral da Agricultura realizadopelo INE, em 1999.

Fonte: INE. Recenseamento Geral da Agricultura, 1999. INE. Lisboa

1. Considera-se que uma cultura é permanente quando...

A. ... se faz sob coberto florestal.

B. ... permanece no solo mais do que 2 anos.

C. ... permanece no solo 5 anos ou mais.

D. ... é utilizada todos anos como campo de pastagem.

2. SAU é o conjunto das...

A. ... terras aráveis, das culturas permanentes e das pastagens permanentes.

B. ... culturas temporárias, do pousio e das hortas familiares.

C. ... culturas temporárias, das culturas permanentes e das pastagens permanentes.

D. ... terras aráveis, das hortas familiares e das culturas permanentes.

Composição da SAU por região, 1999

Unidades ( ha)

Terras aráveis Regiões

Culturas temporárias

Pousio Horta

familiar Total

Culturas permanentes

Pastagens permanentes

SAU

PORTUGAL 1 177 299 562 717 21 606 1 761 622 711 628 1 389 844 3 863 094

Continente 1 163 241 562 646 20 965 1 746 853 705 232 1 284 056 3 736 140

E-D e Minho 106 321 459 2 627 109 407 35 529 70 739 215 675

T. os Montes 102 498 50 162 5 473 158 133 192 795 106 953 457 881

B. Litoral 96 285 2 874 4 479 103 637 48 292 17 850 169 779

B. Interior 121 646 30 744 3 585 155 974 93 058 169 945 418 977

R. Oeste 171 149 33 820 2 750 207 719 117 592 122 542 447 853

Alentejo 546 511 429 328 1 265 977 104 161 657 785 282 1 924 043

Algarve 18 831 15 259 788 34 878 56 309 10 746 101 932

AÇORES 11 860 - 514 12 373 3 662 105 273 121 308

MADEIRA 2 198 71 127 2 396 2 735 515 5 645

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3. No Alentejo, a área ocupada pelas culturas permanentes, em relação à área total nacionaldessas mesmas culturas é, em número de vezes, cerca de...

A. ... 2 vezes maior.

B. ... 2 vezes menor.

C. ... 4 vezes menor.

D. ... 10 vezes menor.

4. Na Beira Litoral, o valor aproximado da área das hortas familiares, relativamente ao totalnacional, é cerca de...

A. ... 5%.

B. ... 10%.

C. ... 20%.

D. ... 30%.

5. A região onde a percentagem de pastagens permanentes, relativamente à respectiva SAU, émais elevada é...

A. ... Entre-Douro e Minho.

B. ... o Alentejo.

C. ... a Madeira.

D. ... os Açores.

6. As diferenças de composição da SAU entre cada uma das regiões agrárias, expressa empercentagem do total da SAU de cada Região Agrária, justifica-se pela...

A. ... natureza do relevo e do clima.

B. ... extensão das áreas cultivadas.

C. ... densidade da rede de transportes.

D. ... densidade populacional.

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Exemplo IV

O flagelo dos fogos florestais que assinalam a época estival, em Portugal Continental, afectagravemente a gestão dos recursos naturais. Visto do espaço, Portugal mostra as áreas ardidas,que, na figura 1, correspondem às manchas escuras.

Fonte: Agência Espacial Europeia, 19/08/2003

Figura 1 – Fotografia aérea: as «cicatrizes» dos fogos florestais em Portugal

1. Os incêndios ocorridos na área assinalada pela letra B, na figura 1, afectaram manchasflorestais constituídas, sobretudo, por...

A. ... pinheiros e sobreiros.

B. ... pinheiros e eucaliptos.

C. ... carvalhos e eucaliptos.

D. ... pinheiros bravos e mansos.

B

A

C

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2. Os incêndios ocorridos na área assinalada pela letra B, na figura 1, afectaram manchasflorestais constituídas, sobretudo, por pinheiros e sobreiros. Esta afirmação é...

A. ... verdadeira, porque os pinheiros e os sobreiros resistem menos aos fogos florestais.

B. ... falsa, porque os pinheiros e os eucaliptos são as espécies dominantes na regiãoassinalada pela letra B.

C. ... verdadeira, porque os pinheiros e os sobreiros são as espécies dominantes na regiãoassinalada pela letra B.

D. ... falsa, porque, no nosso País, os pinheiros predominam no litoral e os sobreiros no Alentejo.

3. A região assinalada pela letra C é menos afectada pelos incêndios florestais do que as regiõesassinaladas pelas letras A e B. Esta afirmação é verdadeira, porque...

A. ... a região assinalada pela letra C é menos atingida pela entrada de ar quente e seco, quefavorece a ocorrência de incêndios.

B. ... na região assinalada pela letra C, não existem manchas florestais onde os fogos possampropagar-se.

C. ... a região assinalada pela letra C é influenciada com frequência, no Verão, pela passagemda frente polar.

D. ... na região assinalada pela letra C, a nortada, frequente no Verão, apaga os fogos florestais.

Critérios específicos de classificação dos itens de escolha múltipla

Todos os itens têm igual cotação.

Em cada item, a indicação na resposta de mais de uma alínea é cotada com 0 (zero) pontos,mesmo que contenha a alínea correcta.

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Exemplos de itens de resposta aberta

Exemplo V

A figura seguinte representa as principais bacias hidrográficas, em Portugal Continental.

Fonte: Instituto da Água. 2005

Figura 1 – Portugal Continental – bacias hidrográficas

1. Identifique as cinco bacias hidrográficas assinaladas no mapa da figura 1.

2. � Explique o regime da maioria dos rios portugueses.

3. Apresente as duas principais razões que justificam o facto de a gestão das baciashidrográficas dos três maiores rios portugueses ser um problema que ultrapassa a dimensãonacional.

4. � Relacione a qualidade das águas balneares litorais com o grau de eficácia da gestão da águadoce.

3

1

5

4

2

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Exemplo VI

Portugal passou a ter 150 cidades

(...) A Assembleia da República acaba de aprovar a criação de nove novas cidades: Valbom (Porto),Estarreja e Anadia (Aveiro), Meda, Trancoso e Sabugal (Guarda), Tarouca (Viseu), Reguengos deMonsaraz (Évora) e Costa da Caparica (Setúbal).(...) O Público visitou quatro destas cidades e encontrou realidades muito diferentes. É a febre dascidades. (...)Ao todo, são nove cidades que a Assembleia criou na passada quinta-feira, fazendo ascender a150 o número total de cidades, em Portugal.

Fonte: Jornal Público, 12 de Dezembro de 2004 (adaptado)

1. Refira duas das condições que, de acordo com a legislação portuguesa, permitem elevar umavila à categoria de cidade.

2. � Explique, recorrendo a dois aspectos, de que modo a criação de cidades médias se reflectena rede urbana portuguesa.

3. � Elabore um texto sobre as actuais 150 cidades portuguesas, focando os seguintes aspectos:

– distribuição espacial das cidades;

– hierarquia da rede urbana.

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Exemplo VII

O gráfico da figura seguinte representa a evolução da taxa de mortalidade infantil, no nosso País.

Fonte: INE. Séries Demográficas

Figura 1 – Evolução da taxa de mortalidade infantil, em Portugal

1. � Elabore um texto sobre a evolução da taxa de mortalidade infantil no nosso País, tendo ematenção os seguintes aspectos:

– descrição da evolução;

– causas da mortalidade infantil, em meados do século XX e na actualidade;

– situação da taxa de mortalidade infantil de Portugal, relativamente à de outros países, em 1960e na actualidade.

0

25

50

75

100

Ta

xa

de

mo

rta

lid

ad

ein

fan

til

(‰)

1960 1970 1981 1991 2001

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Critérios específicos de classificação dos itens de resposta aberta

Os exemplos de critérios específicos de classificação dos itens de resposta aberta, curta ouextensa, são meramente indicativos da metodologia a implementar.

Nos itens em que é definido o número de exemplos, argumentos, causas, consequências ou outros,a apresentação de um número maior de elementos implica que a classificação seja feita segundo aordem pela qual são apresentados na resposta e de acordo com o número de elementos pedidos.

Se a resposta contiver elementos, exemplos, argumentos, causas, consequências que contradigamos elementos considerados correctos, a cotação a atribuir é 0 (zero) pontos.

Os itens de resposta aberta extensa, objecto de valorização da comunicação escrita, estãoidentificados por sinalética específica � .

Exemplo V – 1. – Identifique as cinco bacias hidrográficas assinaladas no mapa da figura 1 . Cotação a atribuir (pontos)

Identificar as seguintes bacias: 1 – Bacia do Douro 2 – Bacia do Vouga 3 – Bacia do Mondego 4 – Bacia do Tejo 5 – Bacia do Guadiana

2 ×× 5 = 10

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Exemplo V – 3. – Apresente as duas principais razões que justificam o facto de a gestão das bacias hidrográficas dos três maiores rios portugueses ser um problema que ultrapassa a dimensão nacional.

A resposta deve apresentar duas das seguintes razões, ou outras consideradas relevantes: – as maiores bacias hidrográficas dos rios portugueses são ibéricas, pelo que a gestão dessas

bacias deverá ser da responsabilidade simultânea de Portugal e Espanha; – os acordos definidos entre estes países, sob a égide da UE, são fundamentais para uma gestão

adequada das bacias hidrográficas; – é no território português que se localiza a parte terminal das bacias hidrográficas; os problemas

suscitados a montante da fronteira reflectem-se em Portugal.

N.º de razões apres entadas Situação de resposta Cotação a atribuir (pontos)

2 Duas razões correctas. 10

1 Uma razão correcta.

2 Uma razão correcta e outra incorrecta, mas que não contradiz a correcta.

5

2 Uma razão correcta e outra incorrecta, mas que contradiz a correcta.

0

Exemplo V – 2. – Explique o regime da maioria dos rios portugueses.

A resposta deve explicitar que o regime dos rios apresenta um carácter irregular, que se acentua de norte para sul do país, facto que está relacionado, por um lado, com o regime termopluviométrico, sobretudo, com a variação interanual e intra-anual da precipitação, que lhe confere maiores caudais no Inverno e menores caudais no Verão e, por outro lado, com a distribuição espacial da precipitação.

Cotação a atribuir ao nível de desempenho na comunicação escrita em língua portuguesa Descritor

Cotação a atribuir ao conteúdo (em pontos)

N3 N2 N1

Cotação total do item (intervalo em

pontos)

Inclui todos os aspectos descritos.

13 2 1 0 13 – 15

Explicita o regime dos rios e relaciona-o com o regime termopluviométrico.

11 2 1 0 11 – 13

Explicita o regime dos rios e relaciona-o com o regime pluviométrico.

9 2 1 0 9 – 11

Menciona, apenas, o regime anual da precipitação ou o regime dos rios.

7 2 1 0 7 – 9

Menciona, apenas, a existência de cheias, de maiores caudais no Inverno ou de menores caudais no Verão, ou outros elementos de nível idêntico.

5 2 1 0 5 – 7

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Exemplo VI – 1. Refira duas das condições que, de acordo com a legislação portuguesa, permitem elevar uma vila à categoria de cidade.

A resposta deve referir duas das seguintes condições, ou outras consideradas relevantes: – mais de 8000 eleitores em aglomerado populacional contínuo. – metade dos seguintes equipamentos colectivos: instalações hospitalares com serviço de

permanência; farmácias; bombeiros; casa de espectáculos e centro cultural; museu e biblioteca; instalações de hotelaria; estabelecimentos de ensino preparatório e secundário; estabelecimentos de ensino pré-primário e infantários; transportes públicos urbanos e suburbanos; parques ou jardins públicos.

– importantes razões de natureza histórica, cultural e arquitectónica podem justificar que os requisitos atrás referidos não sejam cumpridos.

N.º de critérios apresentados Situação de resposta Cotação a atribuir (pontos)

2 Duas condições correctas. 10

2 Uma condição correcta e outra incorrecta, mas que não contradiz a correcta.

5

1 Uma condição correcta . 5

2 Uma condição correcta e outra incorrecta, mas que contradiz a correcta.

0

Exemplo V – 4. – Relacione a qualidade das águas balneares litorais com o grau de eficácia da gestão da água doce.

A resposta deve explicitar que a qualidade das águas balneares advém, sobretudo, da sua qualidade bacteriológica, o que está relacionado com a presença de coliformes fecais. Estes coliformes fecais resultam de descargas directas de esgotos domésticos, de descargas selvagens das suiniculturas ou de descargas de ETAR que funcionam mal.

Cotação a atribuir ao nível de desempenho na comunicação escrita em língua portuguesa

Descritor Cotação a atribuir

ao conteúdo (em pontos)

N3 N2 N1

Cotação total do item (intervalo em

pontos)

Inclui todos os aspectos descritos.

13 2 1 0 13 – 15

Relaciona as descargas de esgotos domésticos e as descargas se lvagens das suiniculturas, sem identificar os elementos patogénicos.

11 2 1 0 11 – 13

Menciona o mau funcionamento das ETAR e as descargas selvagens das suiniculturas ou as descargas directas de esgotos.

9 2 1 0 9 – 11

Menciona as descargas de elementos patogénicos , sem lhes referir a origem.

7 2 1 0 7 – 9

Menciona, apenas, as descargas das suiniculturas.

5 2 1 0 5 – 7

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Exemplo VI – 2. – Explique, recorrendo a dois aspectos, de que modo a criação de cidades médias se reflecte na rede urbana portuguesa.

A resposta deve explicitar dois dos seguintes aspectos, ou outros considerados relevantes: – equilíbrio da rede urbana em termos de hierarquia, pois a rede urbana portuguesa tem um défice

de cidades médias. – equilíbrio da rede urbana em termos da distribuição espacial, sobretudo se as cidades se

localizarem no interior do País. – ganho de massa crítica se as cidades médias se localizarem perto umas das outras e se se

organizarem complementarmente.

Cotação a atribuir ao nível de desempenho na comunicação escrita em língua portuguesa Descritor

Cotação a atribuir ao conteúdo (em pontos)

N3 N2 N1

Cotação total do item (intervalo em

pontos)

Inclui dois dos aspectos descritos.

13 2 1 0 13 – 15

Explicita um dos aspectos descritos e outro de forma incompleta.

11 2 1 0 11 – 13

Explicita um dos aspectos descritos.

9 2 1 0 9 – 11

Menciona dois dos aspectos descritos, de forma sumária.

7 2 1 0 7 – 9

Menciona um dos aspectos descritos, de forma sumária .

5 2 1 0 5 – 7

04.12/II/18

Page 19: Infoexame_geografiaA_12(II)_esnovo.pdf

Exemplo VI – 3. – Elabore um texto sobre as actuais 150 cidades portuguesas, focando os seguintes aspectos:

– distribuição espacial das cidades;

– hierarquia da rede urbana.

A resposta deve ser organizada de modo que sejam descritas, por um lado, as principais características da distribuição espacial das cidades portuguesas, salientando, nomeadamente, a oposição litoral/interior ou a concentração em redor de Lisboa e do Porto e a grande rarefacção no interior do País e, por outro lado, as principais características da hierarquia da rede urbana, salientando a sua macro ou bicefalia (consoante o critério) e a ausência de cidades médias.

Cotação a atribuir ao nível de desempenho na comunicação escrita em língua portuguesa Descritor

Cotação a atribuir ao conteúdo

(em pontos) N3 N2 N1

Cotação total do item (intervalo em

pontos)

Elabora um texto de acordo com o descritor ou muito próximo.

18 2 1 0 18 – 20

Elabora um texto des critivo da distribuição espacial e da hierarquia da rede urbana , apresentando duas características de um dos aspectos pedidos e uma característica de outro aspecto.

15 2 1 0 15 – 17

Elabora um texto des critivo da distribuição espacial e da hierarquia da rede urbana , salientando uma característica de um desses aspectos.

12 2 1 0 12 – 14

Elabora um texto , salientando duas características da distribuição espacial ou da hierarquia.

9 2 1 0 9 – 11

Menciona apenas uma característica da distribuição e outra da hierarquia.

7 2 1 0 7 – 9

Menciona uma característica da distribuição ou da hierarquia.

5 2 1 0 5 – 7

04.12/II/19

Page 20: Infoexame_geografiaA_12(II)_esnovo.pdf

A Directora

(Glória Ramalho)

Exemplo VII – 1. – Elabore um texto sobre a evolução da taxa de mortalidade infantil no nosso País, tendo em atenção os seguintes aspectos: – descrição da evolução; – causas da mortalidade infantil , em meados do século XX e na

actualidade; – situação da t axa de mortalidade infantil de Portugal, relativamente à de

outros países, em 1960 e na actualidade.

O texto elaborado deve conter: – uma descrição da evolução da taxa de mortalidade infantil baseada numa correcta leitura da figura,

explorando a informação nela contida; – a apresentação das causas da mortalidade infantil, em meados do século XX, associando os altos

valores às doenças infecto-contagiosas e às diarreias; os baixos valores do início do século XXI devem ser associados às doenças congénitas e aos acidentes , não às causas antes verificadas;

– a relação de semelhança : • em 1960, entre os valores de Portugal e os valores dos países em vias de desenvolvimento; • na actualidade, entre os valores de Portugal e os valores dos países ditos desenvolvidos/da

Europa dita «do norte».

Cotação a atribuir ao nível de desempenho na comunicação escrita em língua portuguesa Descritor

Cotação a atribuir ao conteúdo

(em pontos) N3 N2 N1

Cotação total do item (intervalo em

pontos)

Elabora um texto de acordo com o descritor ou muito próximo.

27 3 2 1 27 – 30

Elabora um texto de acordo com dois dos aspectos descritos e um de forma incompleta.

24 3 2 1 24 – 27

Elabora um texto de acordo com um dos aspectos descritos e dois de forma incompleta.

21 3 2 1 21 – 24

Elabora um texto de acordo com um dos aspectos descritos e um de forma incompleta .

18 3 2 0 18 – 21

Elabora um texto com todos os aspectos descritos, mas de forma incompleta.

15 3 2 0 15 – 18

Elabora um texto com dois dos aspectos descritos, mas de forma incompleta .

12 3 2 0 12 – 15

Elabora um texto com um dos aspectos descritos, mas de forma incompleta .

9 3 2 0 9 – 12

Apresenta dois dos aspectos descritos, de forma sumária.

6 3 2 0 6 – 9

Apresenta um dos aspectos descritos, de forma sumária .

3 3 2 0 3 – 6

04.12/II/20