Informação e Metodo do Projecto Inter-Ajuda

8/7/2019 Informao e Metodo do Projecto Inter-Ajuda

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PROJECTO INTER-AJUDA

1996 - 2011


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Facebook: Interaid-Project (Inter-Ajuda)

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interaid-projectblogspot.com

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Rua Braamcamp, 9 Loja A, c/v, CP22, 1250-050 LISBOA, PT2


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Caros amigos,

Nos ltimos anos, o Projecto Inter-ajuda expandiu-se e ultrapassoufronteiras.Coube ao Glocalforum.org ajudar a implement-lo mundialmente(2007-2010), usando a metodologia central e a todos ns.Como co-autora do Projecto pareceu-me que o Glocalforum.org seriaa organizao ideal para o pr em prtica. Tinha razo. A actual criseeos tempos invulgares que vivemos fizeram-nos querer divulg-lo

um pouco mais rapidamente e da recorrer s redes sociais eoutros para fazer passar a mensagem. um projecto que no envolve dinheiro mas sim a inter-ajuda emcadeia de forma sistematizada. Foi criado em 1996.Leia por favor, os resumos que se seguem em anexo, servem paraesclarec-lo.Depois de os ver continue a ler este texto na pgina seguinte.


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No diga: No tenho tempo! No sei ou no posso fazer nada! Fica para aprxima!Desculpe, mas voluntariado no para mim!

At agora s disse no e ainda no sabe nada sobre o projecto!Diga sim, por 15 minutos, pois tenho a certeza que vai mudar o discurso concluindo:-Sim, tem tudo a ver comigo!-Sim, mesmo o tipo de coisa em que acredito!-Sim, realmente uma oportunidade para eu poder fazer algo por mim e pelacomunidade.A vem a pergunta: Qual o prximo passo?Comear um mini-projecto, na sua comunidade, e depois contactar as CmarasMunicipais ou Juntas de Freguesia, para que estas lhe dem as ferramentas e apoios

necessrios para que continue a crescer e receba a ajuda do network (rede de cidadese patrocinadores)O documento aqui apresentado teve no concelho de Chaves, Portugal, um Projecto-piloto.Nele esto descritas todas as etapas e metodologias de como passar aco. extremamente fcil. Basta explic-lo a um pequeno grupo de pessoas. De seguidaestas cumpriro um conjunto de tarefas a que se propuseram, ao longo de umperodo de tempo acordado.O importante no quantas pessoas pomos inicialmente no Projecto, mas sim aforma como as educamos para que mantenham o sistema eficaz com um padro decontinuidade que leve ao sucesso dentro do prazo pr-estabelecido.

O objectivo que vejam resultados de como "o sistema"os ajuda a progressivamenteterem mais e mais qualidade de vida, sem necessidade de outros recursos seno avontade prpria, o desejo de partilhar.Como calculam muitas das respostas no viro de si. As pessoas ficariamdependentes e medida que a organizao fosse crescendo iria perdendo acapacidade de os apoiar. portanto fundamental traz-las at informao e deix-las, aos poucos, fazer oque o membro inicial (voc) fez.Da, que essencial envolver uma Cmara, uma Junta de Freguesia ou umaAssociao, com amplo espectro de aceitao local, para que a "centralizao dainformao" seja precisa e coerente. Dever ser uma instituio de referncia paratodos. Mas cabe a cada um de ns expor o Projecto a mais pessoas dando-lhes essaoportunidade de participarem. uma convergncia de foras, talvez organizada de forma ainda poucoconvencional, mas considerada altamente eficaz por muitas organizaes e entidadesinternacionais.


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Combinado com a sua aco estar a contribuir enormemente para a comunidade, eo mundo. Mobilize-se e conecte-se ao efeito borboleta da inter-ajuda.Para consegui-lo basta compreender bem o Projecto, ter uma ideia clara de como o

vai usar e apresent-lo de forma eficiente ao grupo de pessoas. Para tal crie uma lista(ver anexo) e depois convide-as a inscreveram-se. Vai ver que muito gratificante.Concluindo: Digamos que a informao aqui contida serve de "manual tipo" de:como fazeracontecer. Basta seguir os passos descritos, criar a lista dos nomes acontactar e comear a trabalhar.Como nos transmite lema do mesmo "construir na terra olhando o cu"Estamos ao vosso dispor para ajudar a que comecem a trabalhar.

Lisboa, 29 de Outubro de 2010

Co-autores do Projecto:

Ruth Veiga Calvo

Ricardo S Fernandes

COMO CRIAR UMA LISTACrie uma lista de 200 pessoas com quem gostaria de partilhar o Projecto.O ciclo intimo pais, irmos, filhos, avs, primos, amigos de infncia, etc.O seu mundo caloroso Qualquer pessoa que saiba quem voc quando ouve oseu nome ao telefone.No filtre Livre-se das suas suposies (no tem dinheiro, no tem tempo, etc.)Fontes para a sua lista: Contacto no telemvel, livros de telefones novos e antigos,pessoas a quem paga regularmente (contabilistas, advogados, agente de seguros,mdicos, etc.)Actualize e v gerindo a sua lista continuamente. preciso empenho.Use a lista seguinte para o estimular e criar a sua lista de 200 nomes:

Quem gosta de estar perto de gente com alta energia?Quem so os seus amigos?

Quem so os seus irmo e irms?Quem so os seus pais?

Quem so os seus primos?Quem so os seus filhos?Quem so os seus tios e tias?Quem so os parentes do seu cnjuge?Quem andou na escola consigo?Quem trabalha consigo?Quem tem empregos em part-time?De quem voc gosta muito?Quem foi posto de parte?


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Quem comprou um casa ou carros novos?Quem pe anncios pessoais?Quem responde a anncios pessoais?

Quem lhe deu um carto de visita?Quem trabalha a noite?Quem assistente social?Quem militar?Quem que os seus amigos conhecem?Quem o seu dentista?Quem o seu medico?Quem esta disposto a ajud-lo?Quem que trabalho na Administrao Publica ou para o Governo?

Quem est desempregado?Quem frequenta cursos ou workshops de desenvolvimento pessoal?Quem l livros de auto-ajuda?Quem j foi seu superior?

Quem conheceu quando estava de frias?Quem que atente quando toma a sua bica ou quando almoaQuem o seu cabeleireiro?Quem a sua manicura ou pedicura?Quem trata dos seus impostos?Quem trabalha no seu banco?Quem est na sua lista de postais de Natal ou de Pscoa?Quem est em imobiliria?Quem so os seus professores ou dos seus filhos?Quem o seu mecnico, bate-chapas, ou presta servio ao seu carro?Quem faz o trabalho voluntrio?Quem vive na vizinhana?De quem gosta menos?Quem seu patro?Quem lhe entrega o correio?Quem lhe telefona para casa?Quem lhe telefona para o trabalho?Quem lhe trata do seu jardim?Quem lhe entrega o jornal?Quem toma conta das suas crianas?Quem frequenta a sua igreja?Quem que encontra na rua?Quem conheceu atravs dos seus amigos?


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Quem o seu alfaiate ou costureira?Quem vende cosmticos?Quem tem cuidado e conscincia com a sua sade?

Quem se dedica reciclagem?Quem rico ou abastado?Quem tem imensos amigos?Quem faz exerccio regularmente?Quem entrega a pizza em sua casa?Quem quer liberdade?Quem est envolvido em angariao de fundos?Quem tem crianas na Universidade?Quem gosta de danar?

Quem conheceu numa festa?Quem conheceu num avio?Quem que voc se esqueceu de incluir nesta lista?

Depois, avalie a sua lista colocando uma estrela ao lado de cada nome com uma dasseguintes caractersticas, ou uma das seguintes qualidades.Percorra a lista uma vez para cada caracterstica; depois volte a percorrer a lista paraa prxima caracterstica. Atribua um nmero mximo de quatro estrelas por cadanome.Coloque uma estrela ao lado de:Quem seja um centro de influencia; tenha boas relaes na comunidade ou uma redede relaes especializada em seu redor, seja famoso, bem conhecido, tenhacredibilidade perante as pessoas;Quem seja positivo, socivel e que goste de estar com pessoas;Quem voc ache que est aberto a propostas de ajudar a fazer mudanas nacomunidade.Quando terminar, j vai saber quem so os candidatos a ser, as suas primeirasestrelas!


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ANEXO I

PROJECTO INTER-AJUDA(Sntese)

J pensou o que ser um sistema, sem custos financeiro que permite satisfazeralgumas das suas necessidades, em troca do auxlio a outros em modalidadesque lhe so fceis?Sem ter de o fazer numa forma bilateral. Ajuda algum do sistema e pode receberoutro tipo de ajuda de outra pessoa do sistema. isto a Inter-Ajuda em cadeia numa comunidade.

Aplica-se no domnio da sade, da educao, da assistncia social, da cultura, doapoio legal, etc. no mbito de uma freguesia, de uma povoao, de cidades.O Projecto Inter-Ajuda, cuja metodologia est registada desde 1996, faz a ponteentre esta vivncia ancestral e as necessidades do mundo actual baseando a suacoordenao numa equipa especializada e em ferramentas modernas.

Como se organiza?

Os parceiros do Projecto so as Autarquias, (elemento chave) que em conjunto com

a nossa equipa e outras entidades locais criam uma base de dados, com questionriosmuito simples, das carncias e disponibilidades de cada um. O passo seguinte adaptar o Projecto e desenvolver a rede para o caso especfico dessa populaoalvo.As aces prestadas em cadeia geram pontos de crdito que podem dar benefciosaos utentes do Projecto concedidas pelos Municpios e outros organismos. Ospontos acumulados servem tambm como moeda de troca entre os cidadosinseridos na rede do Projecto.Todos do e todos recebem.


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ANEXO II

PROJECTO INTER-AJUDAInter-Aid Project

A ajuda mtua numa comunidade constitui um fenmeno antigo e oportuno daexperincia humana, que pode ser acelerado e sistematizado uma vez coordenado e

baseado em inquritos simples concebidos para os habitantes de uma cidade, distrito,bairro, aldeia ou qualquer outro tipo de comunidade.

Em Portugal, por exemplo, a sua realizao foi possvel atravs da criao de umaONG (EMET) que fundei em 2000 na cidade de Chaves, um concelho da regio deTrs-os-Montes. O EMET estabeleceu parcerias com as autarquias, administraesdistritais, escolas e outros. A Cmara Municipal desempenha um papel-chave de

coordenadora das actividades e da base de dados de voluntariado, concebida edesenvolvida pela ONG e por outras instituies locais de relevo.

Este projecto pode ser aplicado a diferentes reas: cultural, legal, de sade (porexemplo, o EMET criou uma Unidade Mvel de Sade gratuita), ou uma

actividade social expandida. Para simplificar, eis um exemplo:

Coordenmos aulas de ingls para crianas de um grupo de aldeias. Os pais destascrianas prestavam servios de jardinagem e manuteno geral aos professores. Osmateriais eram fornecidos pelas lojas locais, que, em retribuio, recebiam umamontra de Natal nica para as suas lojas, feita pelo projecto destas crianas. Ascrianas tambm realizaram entrevistas sobre a histria das lojas locais, que depoisforam compiladas.


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Este Projecto pode ser implementado a diversos nveis, desde as ditas aulas de inglsat esforos comunitrios de grande envergadura para se tornar a Cidade com maisFlores do pas, ou uma campanha de limpeza da cidade com enorme sucesso,

iniciativas estas que fomentam a participao, o esprito comunitrio e a valorizaodos espaos pblicos.

O conceito e metodologia do Projecto encontram-se registados em meu nome e doDr. Ricardo S Fernandes, que lhe deu os contornos legais. O conceito deintercmbio de servios entre cidados, com um sistema de Pontos de Crdito,

segundo o qual, em vez de receberem dinheiro, os residentes ganham pontosmunicipais que podem ser utilizados em eventos sociais, piscinas, museus,benefcios sociais e fiscais, etc. Estes Pontos de Crdito so tambm utilizados comomoeda de troca com outros residentes. O processo integralmente mantido numabase de dados.


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1. Recursos Humanos *: De acordo com a nossa experincia em Portugal, 85% dosrecursos humanos foram constitudos por voluntrios e os restantes por pessoal jempregue pela autarquia e outras autoridades, que dedicaram parte do seu horrio

a este objectivo. Alm disso, foi incorporada no processo mo-de-obra de outromodo no produtiva, especialmente constituda por idosos, tendo obtido uma

resposta e resultados particularmente positivos.

* So necessrios um ou dois coordenadores a tempo inteiro, dependendo do volumede trabalho num dado momento. (no EMET, estes coordenadores tiveram disposio um gabinete na Cmara Municipal)

2. Materiais: Contributos do sector privado sob a forma de declarao fiscal

3. Locais: Utilizao de espaos pblicos (escolas, sales municipais, parques, etc.)Sem custos.

4. Publicidade: feita atravs dos meios de comunicao social, das redes escolares,dos servios dos correios, etc. Sem custos.

Em Julho de 2006, uma das nossas voluntrias, apresentou o projecto ao Frum

Europa em Bruxelas. Na sequncia da sua apresentao, foi-nos sugeridodivulg-lo numa escala mundial. Surgiu assim a parceria com o Glocalforum.org,rede de cidades que tem no momento agregadas mais de 150, a maioria capitais.Est nos cinco Continentes. O Frum Europa sugeriu ainda a adopo desteprojecto a nvel governamental, com todas as questes legais e financeirasnecessrias facilitadas como uma metodologia oficial na prxima reunio geral doFrum Europa em 9 de Maio, visando a criao de lobbies e propostas dealterao das leis fiscais para que se possa contabilizar o tempo de voluntrio.

Lisboa, 22 de Fevereiro de 2007


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ANEXO IIIINTER-AJUDA

INTER-AJUDANas comunidades Portuguesas o processo de inter-ajuda existe e continua a criarelos de ligao tradicionais, embora por vezes descontnuos e sem objectivosconcretos. Mas como so naturais e ancestrais subsistem.Talvez possamos ter a pretenso de os melhorar e actualizar dando-lhes ideias novase funcionais.Estes movimentos seculares so ptimos, pois criam a identidade e ponto dereferncia para cada indivduo, na vivncia rural e urbana sendo nas grandes cidades

(com populao maioritariamente migratria e desenraizada) que essa inter-ajuda setoma no nico veculo humano e cultural que pode atravessar barreiras, criar ncleoscom futuro de qualidade responsveis pela consciencializao real entre a meioenvolvente e o indivduo. Creio ser este sistema o mais eficaz a mdio e longo prazo.A nvel de financiamento e manuteno fcil e fundamental para uma populaobem integrada.Vou dar alguns exemplos de experincias passadas noutros lugares e que podiam serteis em Portugal:- Cada cidado tem um carto com fotografia, tipo B.I., em que diz a localidade a

que pertence (bairro); Este documento e renovado anualmente.O servio prestado nas Cmaras e a idade mnima e normalmente de seis (6) anos(primeira classe). Com o carto tem-se direito a ir gratuitamente a BibliotecasPblicas, Museus, Piscinas Municipais, eventos culturais, consultas mdicas feitasem locais pr-estabelecidos, normalmente escolas, cursos e mltiplas actividades ereas conforme a procura, etc...Por seu lado, os cidados tem obrigaes que comeam muito cedo desde prestaocvica que vo do mero plantar de rvores, limpeza de jardins, ruas, praias, pintar ouarranjar algo degradado, at ao contributo para aco mdica gratuita, cursos

diversificados, etc...Cada um trs algo para a Comunidade. Este servio e coordenado de formavoluntria nos bairros e conta com uma base de dados actualizada e centralizada ecom a distribuio de informao em reas pblicas, atravs dos correios, escolas eoutros locais de consulta fcil.Permitam-me uma nota pessoal. Os meus filhos, de dezasseis e dezassete anos, jforam bombeiros, durante um ano tiveram a seu cargo pessoas idosas e doentes(faziam-lhe compras, limpavam-lhes a casa, liam e ajudavam em pequenosproblemas quotidianos) restauravam edifcios estragados e at deram um curso de

"Origami" (dobragem de papel em formas japonesas).


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O meu filho, que tinha na altura doze anos, deu o curso durante dois anosconsecutivos, duas vezes par semana, a participantes com idades compreendidasentre os 10 e os 80 anos. Foi muito divertido e positivo.

Creio, que este trabalho, sendo desenvolvido em cooperao com as AssociaesTradicionais, como por exemplo em Portugal, as Misericrdias, ser a soluo paramuitos dos problemas mais difceis com que nos confrontamos a nvel cultural,cvico e at de motivao numa era de desemprego, massificao e desumanizao.A possibilidade de ser-se envolvido em algo comum afasta do individualismo eegocentrismo aptico em que parte da populao se encontra. O apego ao que foiconseguido em conjunto cria bases para nova conscincia colectiva visvel eregeneradora.

DEZEMBRO/1996Ruth (Graa) Calvo

ANEXO IV


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PROJECTO INTER-AJUDAConstruir na Terra Olhando o Cu

LINHAS DE ORIENTAORevitalizao do ComunitarismoRede de VoluntriosAusncia de patrimnio construdo, utilizao de unidades mveis para apoio s populaesDescentralizaoActuao territorial localComplementariedade e coordenao com outras instituies

REAS DE ACTUAO1. SADEAces de preveno atravs de unidade mvel de sadeAcompanhamento e apoio a crianas e idosos com carnciasConsultas voluntrias em vrias especialidades aos mais necessitados

2. EDUCAODoao de material didcticoOcupao de tempos livres de crianas, jovens e idososAces preventivas (preveno rodoviria, tabagismo, alcoolismo, higiene e nutricionismo)Formao a professores (gesto de conflitos, mtodos de inter-ajuda, educao pela arte)

Alfabetizao de adultosExecuo de produtos artesanais pela comunidadeJornais infantisAces de divulgao e visitas de estudo, durante o ano lectivo

3. CULTURATeatro infantilExposies e EspectculosAteliers e Workshops para crianas e adultosAnimao de ruaRecolha de material antropolgico sobre as comunidades

Publicao de estudos comunitriosPublicao de livros infantis

4. HABITAOPequenas reparaes (materiais e mo-de-obra voluntria)ElectricidadeCanalizaoInfiltraesPortas e JanelasSoalho, etcMobilirio


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5. AMBIENTELimpeza de florestasVisitas de estudo com crianas

Formao ambiental para crianas e jovensPasseios temticos sobre a regio, para adultos

6. ALIMENTAO E VESTURIODoao de alimentos e vesturio a famlias necessitadasEm regime permanenteSituaes pontuaisComplemento de refeies em ATLs para crianas

ACTIVIDADES INSTITUCIONAISO Projecto de Inter-Ajuda participa em numerosas aces de outras instituies, nasreas acima mencionadas, procurando contribuir para a obteno dos melhoresresultados para as comunidades

METODOLOGIA1. Apresentao do Projecto a comunidades locais2. Reaco de representantes das comunidades locais (Concelhos, Juntas de Freguesia, Bairros)3. Proposta de projectos4. Assinatura de projectos

5. Implementao de projectos6. Avaliao de resultados

MODELO DE FUNCIONAMENTONvel CentralGesto do Projecto Inter-AjudaDivulgao do ProjectoMontagem de parceriasObteno de apoios, mecenato, contribuies

Aprovao, coordenao e apoio (recursos e voluntrios) a projectosAvaliao de resultados de projectosNvel LocalArticulao com nvel centralArticulao com entidades locaisProposta de projectosExecuo dos projectos (um responsvel por cada projecto)

CONTACTOS:Facebook:interaid-project


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interajuda.pt@gmail.cominteraid-projectblogspot.comruthcalvao.com

A Equipa do Projecto Inter-Ajuda, dentro das suas capacidades, ir ajud-lo a tirar dvidase/ou a implementar o Projecto.

Estamos c para o apoiar!

Boa Sorte a todos e Muito Sucesso !!


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Apresentao geral do projecto pilotoNome do projecto - INTER-AJUDANome da Associao de Solidariedade Social - EMET

Nome do apresentador - Comisso Instaladora da Associao

DESCRIONas comunidades Portuguesas o processo de inter-ajuda existe e continua a criarelos de ligao tradicionais, embora por vezes descontnuos e sem objectivosconcretos. Mas, como so naturais e ancestrais, subsistem. Talvez possamos ter apretenso de os melhorar e actualizar dando-lhes ideias novas e funcionais. Estesmovimentos seculares so ptimos, pois criam uma identidade e ponto de refernciapara cada indivduo, na vivncia rural e urbana que actualmente, tem uma populao

migratria desenraizada. A inter-ajuda torna-se num veculo humano e cultural quepode atravessar barreiras, criar ncleos com futuro de qualidade, responsveis poruma tomada de conscincia real do meio envolvente por parte do indivduo. Estesistema, existente noutros pases, tem-se mostrado a nvel antropolgico, social efinanceiro nico e eficaz a mdio e longo prazo.Tendo em conta que em muitos pases europeus (em Portugal tambm j umarealidade) o sistema de Segurana Social est sobrecarregado e a desmoronar-se, importante antever e prevenir. Da a urgncia de reeducar neste sentido a populao,para que daqui a dez anos possamos evitar a desintegrao e a disfuncional idade

social. A nvel de financiamento e manuteno fcil, desburocratizante e implicacustos quase zero.

OBJECTIVO E METAS DO PROJECTOObjectivo do projecto - Sistematizar a inter-ajuda, a nvel pessoal e comunitrio,para dar resposta s carncias reais das populaes, minimizando a intervenoexterna.Relao com outros organismos - Voluntariado, Estado, Associaes e Instituieslocais.

Timing- Oito anos

A SITUAO ACTUALNo sendo este estudo exaustivo, nem tcnico pretende apenas ser uma amostra dasituao actual.Demografia- Perca de residentes, embora de uma maneira menos acentuada do que na dcada de90,


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- A pertinncia das questes referentes infncia e juventude relevante tendo emconta que o Norte de Portugal representa 42% das crianas ( dos 0 aos 14) e 41%dos jovens (dos 15 aos 24) do total continental.

- Prev-se que em 2025 a regio Norte ser uma das raras regies europeias com umndice de dependncia da terceira idade inferior a 25%. De qualquer modo, espera-seque a regio venha a acompanhar a tendncia de envelhecimento que se regista naEuropa, criando uma presso acrescida nos servios de Segurana Social

Educao- Apesar da melhoria geral verificada no sistema educativo, quer em termosabsolutos, quer em termos relativos, a mesma continua a apresentar resultadosinsatisfatrios:

- Principais indicadores - a educao pr -escolar, o insucesso e abandono precoceda escola, a iliteracia, entre outros, apresentam valores inferiores s mdiasnacionais. A escassa oferta de mecanismos de qualificao profissional para osjovens, faz com que o nvel mdio de formao profissional entrada no mercado detrabalho seja baixo e prolongue situaes de desqualificao profissional que noestimulam a realizao de novas aprendizagens e de requalificaes.- Desajustamento crescente entre qualificaes escolares e oportunidades demercados de trabalho.- Populao activa pouco qualificada. Forte expanso do ensino superior, mas domodo desenquadrado das necessidades do mercado de trabalho, resultando eminsucesso escolar universitrio e desemprego.

Emprego- Grande peso da agricultura no total do emprego, (quer como actividade principalquer como complemento de rendimento).- O desemprego caracterizado por oscilaes sazonais particularmente acentuadas- Qualificaes dos trabalhadores, sobretudo habilitaes que apresentam valoresabaixo das mdias nacionais.- Baixas remuneraes, emprego precrio, difuso de actividades informais, modelosde gesto da mo-de-obra que resistem inovao e integrao dos maisqualificados.- Elevada participao das mulheres na actividade econmica: maioritariamentecaracterizadas pelas suas baixas qualificaes e remuneraes, (participamnormalmente na indstria tradicional ou na agricultura).


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Coeso social- Trs factores, de uma maneira sintetizada, tm-se conjugado para configurar emsrios limites coeso social:

1. As reduzidas qualificaes da populao,2. Os baixos rendimentos3. Ineficiente sistema social.- Entre os agregados mais representados a nvel do rendimento mnimo garantido,encontram-se os indivduos isolados e as famlias monoparentais chefiadas pormulheres. Em 1998 36.2% dos beneficirios do pas residiam na regio Norte.- Os equipamentos e servios sociais programados so ainda insuficientes quer emtermos de taxas de cobertura quer a nvel de prestao de qualidade e servios.

Globalmente mantm-se taxas significativas de pobreza "tradicional" acrescidas denovas formas de precariedade que apresentam especial incidncia nas maioresconcentraes urbanas.

Tecnologias de informao e comunicao- Em termos gerais embora no existam informaes sistematizadas sobre a difuso,uso e aplicao das tecnologias de informao e comunicao, sabe-se que foramultimamente desenvolvidos, com aplicaes relevantes no domnio da cultura, redesde parceria e dos servios administrativos e neste ltimo caso em particular, com oenvolvimento das autarquias locais em protocolo de modernizao administrativamunicipal.

Sade- Em termos gerais verificam-se graves dfices no domnio da sade, nomeadamentena materno-infantil, cujos indicadores esto abaixo da mdia nacional.- Os recursos fsicos de sade so relativamente escassos com uma dotao de 24unidades de sade por 100 mil habitantes em 1997, face aos 32 da mdia nacional- Nmero de mdicos e enfermeiros por habitante igualmente abaixo da mdianacional. (respectivamente 2.5 e 2.9 face a 3.0 e 3.5 no pas).- necessrio adoptar novas formas de gesto e organizao ao nvel local, dado quea distribuio do pessoal de sade apresenta valores de expresso significativos,localizando-se fundamentalmente nos centros urbanos e escassamente em zonarurais.- Grande burocratizao e rigidez na organizao e gesto dos recursos disponveis

Cultura, Desporto e Turismo- Diversas carncias ao nvel das infra-estruturas, m gesto, que urge ultrapassarem,na definio do dimensionamento dos equipamentos culturais, tendo em conta a


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capacidade de oferta e procura cultural e a nvel mais local a valorizao dasparcerias inter-institucionais- Falta de coordenao, gesto e formao tcnica a nvel de polticas de animao,

captao de pblicos, promoo e divulgao das actividades.- As principais dificuldades em relao ao desporto situam-se nos campos daestruturao e diversificao de oferta de prticas desportivas, tornando-a maiscoerente e prxima do cidado. Tendo em conta que o desporto um dos pontosfortes da identidade regional, em especial de uma parte da populao jovem, essamedida seria um contributo positivo no mbito da poltica da criao de empregopara jovens.- Deficiente estruturao dos produtos tursticos e fraco nvel de qualificao ecompetncia da generalidade dos profissionais.

- Insuficiente valorizao do patrimnio cultural traduzida na precria conservao edivulgao do mesmo. de salientar na regio o potencial de recursos naturais existentes e o grandedesenvolvimento e importncia a nvel comunitrio do contacto com a natureza.

Informao geral- Elevada disparidade regional a regio norte a 23 regio mais pobre dacomunidade europeia apesar de se ter verificado um esforo de convergncia muitoacentuado, que se traduz no s numa subida, em relao a 1986 de 9 lugares nesteranking, como uma reduo mdia europeia no que diz respeito ao PIB per capita(51 em 1986 e 61 1996).- Forte dependncia do emprego no sector administrativo, fraca capacidade defixao jovem com formao mdia superior, escassez de "massa critica" e decapacidade empresarial local, deficientes comunicaes entre a cidade e o seuterritrio de influncia, limitando a dimenso do seu "mercado".- Falta de dinamismo e inovao empresarial com reduzida difuso e acessibilidadelimitadas de informao dos principais servios pblicos de apoio aodesenvolvimento local.- Indicadores particularmente preocupantes na rea da educao. Fragilidadedecorrente da mono -especializao sectorial por sub-espaos.- Redes de transportes de baixa qualidade e manuteno deficiente, criandodificuldades de acesso que limitam os investimentos, pobre qualidade de prestaode servios, e fraca mobilidade humana nas zonas rurais.- Todos os factores acima mencionados constituem factores limitativos a nvel daqualidade de vida e potencialidades da regio.- No plano administrativo onde existem bastantes distores onde as relaes deproximidade com a administrao central so altamente burocratizadas, onde aorganizao territorial dos servios descentralizados muito variada e marcada,


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regra geral pela ausncia de uma padronizao das solues institucionais. Conduzassim a dificuldades acrescidas para o nmero cada vez maior de problemascomplexos que necessitam de abordagens multisectoriais e interministeriais.

Inexistncia de circulao de informao, negociao de objectivos comuns, escassoconhecimento e percepo do cidado, das empresas, das associaes e da prpriaadministrao acerca da organizao da mquina estatal.- Estrutura de recursos humanos deficiente onde ainda valorizada a acoindividual mas de uma forma descoordenada, impossibilitando muitas vezes umacontribuio vlida para os processos de planeamento e formao de polticasexternas.- Associaes de municpios com estruturas relativamente dbeis, escassos recursose um elevado grau de dependncia em relao ao exterior.

UMA NOVA OPCO "INTER-AJUDA"

Nos indicadores que apresentmos, Portugal tende a aproximar-se aos padres dedesenvolvimento Europeus estabelecidos.Caracteriza-se por um modelo de organizao social uniformizado. A sociedadePortuguesa apresenta aos mais diversos nveis, ainda, uma profunda disfuncionalidade e contradio.Tradio e modernidade, passado e futuro, imobilismo e aco, periferias e os

centros,(polticos, econmicos e culturais).Este desnivelamento desenvolve expectativas e aspiraes em sectores importantesda sociedade, gerando problemas complexos associados a novas desigualdades emarginalizao social e profissional. necessrio recorrer a novas formas de aco que preencham os mundos vaziosdeixados por esta dinmica social.A interveno da solidariedade, voluntariado e conscincia colectiva, numa palavra -INTERAJUDA, permitem assegurar os valores profundos da coeso social a par do

desenvolvimento econmico. nesse quadro que o projecto INTER-AJUDA apresentado pela EMET -Associao de Solidariedade Social, encontra a sua razo de ser.

ESTRATGIA DO PROJECTO

Ideias do presente para o futuro.Criar um sistema integrado e sistematizado assente numa base de dados feita atravsde inqurito directo s populaes. Em anexo exemplar tipo no qual pretendemos


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obter informao real e actualizada dos problemas, carncias e aspiraes a nvelpessoal e comunitrio dos interessados, bem como a contribuio e mais-valias quepodem trazer para o projecto.

Base de dados a ser actualizada anualmente.Ver fases do projecto.

CRONOGRAMA DO PROJECTO

1 FASE

O QUE QUEREMOS ABRANGEROito aldeias do concelho de Chaves nomeadamente: Santo Estevo, Faies, VilaVerde da Raia, Outeiro Seco, Santo Antnio de Monforte, Tronco, Bobeda, VilaNova da Veiga e uma Freguesia da Cidade de Chaves (a ser escolhida pela C.M.C).

COMO FAZEMOSA criao desta base de dados ser realizada entre Julho e Novembro de 2001, porvoluntrios da nossa Associao em parceria com a C.M.C, as Juntas de Freguesia eas Associaes existentes nas respectivas aldeias e freguesia da cidade. J no mbitodo protocolo com a C.M.C e as Associaes. Depois de criada e analisada a dita

base de dados segundo o modelo existente noutros pases, atravs da tcnica decruzamento de informaes computadas, ser criado um servio coordenado deforma voluntria nas aldeias e bairro com a distribuio de informao em reaspblicas, correios, escolas e outros locais de consulta fcil. Tal objectivo passa pelacoordenao e centralizao na C.M.C de toda a informao necessria que possaproporcionar aos cooperantes Inter-Ajuda a nvel pessoal, bem como a instituiesde solidariedade social e associaes tradicionais interessadas, a capacidade dearticulao necessria para inicio a gesto e estruturao do projecto.

METODOLOGIACada cidado tem um carto tipo B.I., com fotografia, em que consta a localidade aque pertence (bairro). Este documento renovado anualmente. O servio prestadona Cmara ou/e Juntas de freguesia e a idade mnima normalmente de seis anos(primeira classe). Para minimizar os custos, aconselhvel, at a ttulo pedaggico,que sejam bancos, companhias de seguro, industrias, etc., conhecidas na regio aporem o seu o seu logtipo na contra face do carto. Os dados do carto so: Nome,morada, data de nascimento e nmero de identificao de inscrio no projecto deInter-Ajuda e plo a que pertence.


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Com o carto tem-se direito a ir gratuitamente a bibliotecas pblicas, museus,piscinas municipais, eventos culturais, espaos desportivos, descontos em lojas daregio com quem a Cmara faa protocolos, fotocpias a preos reduzidos, material

didctico, etc.Por seu lado, os cidados tem obrigaes que por razes de educao cvica devemcomear cedo, que vo desde o plantar de rvores, limpeza de jardins, ruas, pintar ouarranjar algo degradado, at prestao de servios terceira idade, doentes, etc.Cada um traz algo para a comunidade. A Inter- Ajuda um servio coordenado denatureza voluntria, que est centralizado na Cmara e passa por um contrato entre aCmara e o cidado. Cabe Cmara ou Juntas de freguesia a distribuio deinformao til em reas pblica e outros locais de consulta fcil.

INTER-AJUDA EM CADEIAA Inter-Ajuda em cadeia significa que: eu, ao estar inserido neste projecto, tenhoobrigatoriamente que ajudar algum, nem que seja o meu vizinho. Esta ajuda ilimitada quanto ao nmero de pessoas a ajudar. A pessoa ajudada tem comoresponsabilidade ajudar-me em algo ou ajudar outras pessoas de forma tambmilimitada. Ex. O carro do vizinho est avariado, durante o perodo de arranjo docarro dou boleia a esse vizinho para o local de trabalho, esse vizinho faz compraspara uma outra vizinha que est acamada, a vizinha que est acamada faz renda paraque uma 4 pessoa possa vender e ganhar algum dinheiro, dinheiro esse que vai usarpara comprar livros de histrias para a escola da aldeia, os alunos dessa escolaarranjam um jardim pblico, a Junta dessa aldeia leva os alunos para um passeiogratuito, etc...Outro ex. Jovens ocupam-se de pessoas idosas ou doentes por um perodo de um anoa seu cargo, fazendo compras, limpando a casa, lendo-lhe e ajudando em pequenosproblemas quotidianos, em contrapartida tem um bloco de senhas para sedeslocarem piscina gratuitamente.Outro ex. - um canalizador arranja gratuitamente para um carenciado do projectouma torneira partida ou algo do gnero, em contrapartida ele e a sua famlia tmentrada gratuita num cinema.Outro ex. - Um mdico d uma consulta a um utente carpinteiro e este por sua vezcompromete-se a realizar arranjos de carpintaria em casa do mdico.Outro ex. - Uma professora de ingls d aulas a um grupo de jovens e estes ajudam-na no jardim de sua casa.

COMO COORDENAMOS O CONCEITO INTER-AJUDAAtravs de um telefone fixo e com custo zero para quem faz a chamada. Assimsendo, somos informados pelos utentes das necessidades e das suas actividades parao bom funcionamento do projecto.


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Ex. - liga a Sr. Maria que tem o nmero 39 da aldeia tal, com um problema de sadee no sabe como se deslocar ao centro de sade por falta de meios, pomo-nos emaco atravs de chamadas telefnicas para ver quem da mesma aldeia ou prxima

se poder deslocar l para levar a dita senhora at ao mdico.Ex. - Liga o Sr. Manuel da aldeia tal com o nmero 75 que informa que est a ajudaro utente com o nmero 48 da aldeia tal com a pintura da casa. Ns confirmamos asituao e fica registado na base da dados que o utente nmero 75 tem a haver doprojecto um favor. Sem ser pelo telefone, atravs de uma carrinha que percorre asaldeias e Freguesias, em dias estipulados; os devidos utentes dirigem-se-lhe parainformar da sua situao e pedir ajuda tal como acontece atravs do telefone.Uma terceira via de auscultao atravs de gabinetes criados nas diversas aldeiasem colaborao com as Juntas de Freguesia e as escolas ou na prpria Cmara de

Chaves.A EMET e a Cmara podem coordenar esta "boa vontade", sistematizando-a comofoi dito anteriormente, maximizando assim as mais-valias de cada um, percebendoas carncias efectivas da populao. Implementando esta disciplina no processoeduca-se a gerao actual e as vindouras para uma responsabilizao cvica.

CRONOGRAMAEntre um a dois anos para a implementao do projecto.

2 FASEO QUE QUEREMOS ABRANGERAlm das oito aldeias que fazem parte da 1 fase pretendemos alargar o projecto aoutras aldeias at cobrir metade das aldeias de todo o concelho de Chaves e outrasregies do pas.

COMO FAZEMOSO mesmo que na 1 fase mas de forma mais alargada.

METODOLOGIACom as mesmas metodologias aplicadas na 1 fase, tendo em conta odesenvolvimento de outros gabinetes e centros de apoio no pas.

INTER-AJUDA EM CADEIAA Inter-Ajuda continua nos moldes que foram descritos na 1 fase.

COMO COORDENAMOS O CONCEITO NTER-AJUDAAtravs das mesmas formas de coordenao enunciadas na 1 fase.


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CRONOGRAMAEntre dois a quatro anos para desenvolvimento do projecto.

3 FASE

O QUE QUEREMOS ABRANGERTodo o concelho de Chaves, outras regies do pas, conforme nos for sendosolicitado.Intercmbios com o estrangeiro, dando prioridade s comunidades portuguesas,vinculando assim a ligao regio de origem na perspectiva de os sensibilizar auma melhor integrao na comunidade natal.

COMO FAZEMOSO mesmo que na 1 e 2fases mas de forma mais alargada.

METODOLOGIACom as mesmas metodologias aplicadas na 1 e 2 fases, tendo em conta odesenvolvimento de outros gabinetes e centros de apoio no pas e no estrangeiro.

INTER-AJUDA EM CADEIAAplicar as mesmas regras da 1 e 2fases acima descritas.

COMO COORDENAMOS O CONCEITO INTER-AJUDADar continuidade sistematizao descrita na 1 e 2fases.

CRONOGRAMAe quatro a oito anos para automatizar o conceito de Inter-Ajuda, consciencializandoas populaes para que se torne parte integrante da sua dinmica estrutural.

DIVULGAOTendo em conta que este projecto atpico e inexistente em Portugal, o bomacolhimento e boa aceitao por parte da Cmara Municipal de Chaves, comocomunidade pioneira para a sua implantao, justifica a nossa aposta no estudoantropolgico de Chaves e do seu Concelho. A rentabilizao das energiasdesenvolvidas colectivamente, sobretudo a nvel de programao e coordenao,pode ser sempre melhorada e actualizada. Tal objectivo passa pelo estmulo e pelofortalecimento da INTER-AJUDA na comunidade. Para tal, nas sociedades


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modernas, um dos pontos fortes de coeso a divulgao, na vertente educadora enos meios deComunicao Social (Televiso, Jornais, Rdio, Revistas e Internet).

com a maior satisfao que a EMET vem informar j ter sido contactada, repetidasvezes, por todos estes organismos desde o incio das nossas actividades. Todosmostraram grande interesse em apoiar-nos na divulgao do projecto INTER-AJUDA. Sem excepo puseram ao nosso dispor os seus meios para dar estimulo,fortalecimento e desenvolvimento concretizao do mesmo.A C.M.C e a EMET tm portanto sua disposio este valioso meio.Visto este projecto ser nico no Pas, e ter sido apresentado em vrio meiosuniversitrios, tambm ser muito interessante explorar estas oportunidades. Podem-se promover estudos, colquios, conferncias, etc., sobre a insero da INTER-

AJUDA em mltiplas reas, educao, sade, aco social, cultura, ambiente,economia, entre outras. de salientar que a nossa concepo atpica de INTER-AJUDA foi aprovada pelaSegurana Social.

METODOLOGIASMtodos e as TcnicasJ esto enumeradas nas vrias fases do projecto.RECURSOS

Fsicos:1, 2 e 3 FASECarrinhasLinhas telefnicas gratuitas de apoio (protocolo com a PT)Locais de apoio logstico: CMC, Juntas de freguesia, Escolas, Segurana Social,Parquias e EMET.(Podem ser criados novos locais de apoio)Humanos:1 FASE

2 pessoas (pessoal da CMC)Pessoal das Juntas de FreguesiaPopulao das aldeiasAssistentes SociaisParquiasVoluntrios EMETAssociaes e Fundaes (atravs de protocolo)2FASE3 pessoas (pessoal da CMC)

Pessoal das Juntas de Freguesia


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Populao das aldeiasAssistentes SociaisParquias

Voluntrios EMETVoluntrios de outras Associaes eFundaes (atravs de protocolo)Para outras regies do PasO mesmo Organigrama usado no concelho deChaves coordenado pelos organismos locais.3FASEPessoal das Juntas de FreguesiaPopulao das aldeias

Assistentes SociaisParquiasVoluntrios EMETVoluntrios de outras Associaes eFundaes (atravs de protocolo)Para outras regies do Pas e EstrangeiroO mesmo Organigrama usado no concelho de Chaves coordenado pelos organismoslocais.

ORAMENTOS- Para a implantao do projecto: VoluntariadoEMET e valncias existentes na C.M.C.- Para o carto: contamos com patrocnio de Instituies Pblicas e Privadas(Bancos,Seguradoras, Indstrias) e Organismos Regionais.- Para a linha telefnica: Patrocnio da PT- Para a carrinha: Fundos Europeus (via ADRAT)Nota: Pela experincia existente noutros pases o projecto e a sua manuteno tmum custo de quase zero, quando so aproveitados os recursos fsicos e humanos j

existentes.

CONCLUSOCreio que este trabalho, sendo desenvolvido em cooperao com Associaestradicionais e outras entidades, ser a soluo para muitos dos problemas maisdifceis com que nos confrontamos a nvel cultural, cvico e at de motivao, numaera de desemprego, massificao e desumanizao. A possibilidade de ser-seenvolvido em algo comum afasta do individualismo e egocentrismo aptico em que


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parte da populao se encontra. O apego ao que foi conseguido em conjunto criabases para uma nova conscincia colectiva visvel e regeneradora.Santo Estvo, Chaves Portugal, Maio 2000

Co-autores do Projecto Inter-Ajuda registado na Sociedade Portuguesa de Autores(SPA)Ruth Veiga Calvo

Ricardo S Fernandes


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