INFORMATIVO MENSAL DO PROGRAMA “A GAZETA NA SALA DE...

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Informe - - 15/04/2009 1a. INFORME [06/04/2009 20:41:34] Por: chboninsenha Pág: 1 - Cor: INFORMATIVO MENSAL DO PROGRAMA “A GAZETA NA SALA DE AULA” – ANO 21 – Nº 223 – ABRIL/2009 Violência nas escolas Violência nas escolas Leia o Informe na internet: www.gazetaonline.com.br/saladeaula Uma pesquisa realizada em 141 municípios e divulgada no jornal A Gazeta registrou que 17% dos entrevistados apontaram a violência como principal problema nas escolas. Conheça a opinião de duas professoras sobre o assunto no Em Debate. Página 3

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Informe - - 15/04/2009 1a. INFORME [06/04/2009 20:41:34] Por: chboninsenha Pág: 1 - Cor:

INFORMATIVO MENSAL DO PROGRAMA “A GAZETA NA SALA DE AULA” – ANO 21 – Nº 223 – ABRI L /20 0 9

Violência nas escolasViolência nas escolas

Leia o Informe na internet: www.gazetaonline.com.br/saladeaula

Uma pesquisa realizada em 141municípios e divulgada no jornal A

Gazeta registrou que 17% dosentrevistados apontaram a violência

como principal problema nas escolas.Conheça a opinião de duas professoras

sobre o assunto no Em Debate. Página 3

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Informe - - 15/04/2009 1a. INFORME [06/04/2009 17:44:05] Por: chboninsenha Pág: 2 - Cor:

ABRIL DE 20092

A César o que é de César

A Proposta de Emenda à Constituição -PEC 277/08, que propõe a retirada gradativada Educação da DRU - Desvinculação dosRecursos da União - e a ampliação daobrigatoriedade do ensino para crianças ejovens de 4 a 17 anos foi aprovada no dia24/03 na Comissão Especial da Câmara.Com a DRU, o governo podia retirar até20% das vinculações obrigatórias de áreascomo Saúde e Educação e fazer uso dessesrecursos em outras áreas. Considerando oque se investe e o que se gostaria de investirem educação no Brasil, o feito pode serconsiderado um grande avanço. Vale lembrarque ainda é preciso passar pela votação emplenário e seguir de volta ao Senado. Umtrâmite necessário ao exercício da demo-cracia, mas que exigirá esforços para quehaja agilidade no processo.

O destino de mais recursos para a edu-cação é uma excelente notícia. Um grandepresente em um ano que começa sob osefeitos de uma crise mundial. Reduzir re-cursos nessa área sempre significou andar nacontramão, deixando o urgente e essencialem segundo plano, pensando em sanar pro-blemas que sem a educação não poderiamser equacionados.

A ampliação do ensino obrigatório, porsua vez, nos coloca nos trilhos rumo apadrões de países desenvolvidos, quando dagarantia do direito, mas ao mesmo temponos faz refletir sobre a qualidade do tempoque se passa na escola. No mesmo dia emque a PEC era aprovada na Comissão Es-pecial da Câmara, pudemos ler em A GA-ZETA, com destaque de capa, a notícia“Alunos não querem ficar mais tempo naescola. Mas precisam”. Com texto de GuidoNunes e proveniente da Redação Multimí-dia, a matéria trazia a manifestação dosalunos de Ensino Médio da rede estadual deVila Velha, argumentando que a infraes-trutura das escolas não suportaria o aumentoda carga horária de quatro para cinco horaspor dia. A foto ilustrativa da matéria traziaem evidência uma faixa exibida pelos alunosdurante o protesto, na qual se podiam lervários erros de português, o que justificava otítulo que afirmava que os alunos preci-savam ficar mais tempo na escola.

É inegável que a realidade educacionalbrasileira precisa avançar, e o fato de secomeçar mais cedo, na Educação Infantil, ede se garantir o Ensino Médio a todos, éfundamental para que se consiga bons re-

sultados. Aliado a isso é necessário umesforço para que cada minuto na escola sejaprodutivo, que o aluno se sinta motivado aparticipar das atividades propostas e queaquilo se aprende na escola agregue co-nhecimentos práticos para a vida. Profes-sores capacitados e bem pagos fazem toda adiferença nesse contexto, como também agarantia de segurança para estudar. Episó-dios como o recente assassinato de um jo-vem dentro da quadra de uma escola es-tadual, no município de Vila Velha, precisamser definitivamente banidos da nossa rea-lidade.

O esforço por uma educação de qua-lidade é compromisso de todos. Vale re-gistrar que cada cidadão pode fazer suaparte, lembrando seus parlamentares do in-teresse de seus redutos eleitorais na apro-vação da PEC 277/08 em plenário. O mes-mo vale para os senadores. Com um simplesclique de computador é possível, hoje emdia, manifestar apoio à causa. Fica o convitepara que as caixas de e-mails dos políticoseleitos fiquem cheias, como também as con-tas da Educação.

Cristina Moraes

A nova aventura do ca-minhoneiro Tião Parada, dolivro “Os meninos-caracol”,começa quando ele encon-

tra um deserto brasileiro,feito de quilômetros de ter-

ra abandonada. Neste ce-nário, ele conhece os me-

ninos-caracol, três criançasórfãs vítimas de um feitiçodepois que tentam plantarmilho, abóbora e arroz em uma terra deserta. O

grande vilão é o Marquês de Carabás, que sesente o dono de tudo, mostrando o seu poderio

pela quantidade de terras que possui. Ele, que nãoquer dividir as suas terras com ninguém, enfeitiçaas crianças após saber que elas queriam produzir

alimentos em suas fazendas.Esse foi o mote utilizado pela autora Rosa

Amanda Strausz para retratar o problema da terrano Brasil, como a necessidade da reforma agrá-

ria e a existência de terras improdutivas.“Os meninos-caracol” fazem parte da coleçãoTião Parada - Cidadão na Estrada, da Editora

FTD. A série conta a história do caminhoneiroque mistura tudo o que estudou na escola com o

que aprendeu na vida.A carioca Rosa Amanda Strausz é jornalista,

trabalhou em jornais e revistas e se especializouem informática educacional. Ganhou o prêmio

Jabuti, em 1991, com Mínimo múltiplo comum,contos para adultos. As ilustrações do livro ficam

a cargo de Eduardo Albino.

REFORMA ORTOGRÁFICA

Rir é o melhor remédioA recente campanha de lançamento da nova

edição do Dicionário Aurélio, em parceria com ojornal carioca Extra, contou com frases engra-çadas envolvendo a nova ortografia, escolhidasatravés de um concurso. Uma ótima ideia quepode ser reproduzida nas escolas para facilitar afixação das regras, não é mesmo? Então, mãos àobra!

“Acento de voo cai e ninguém se machuca” foiuma das frases participantes. Você já sabe usaressa regra?

Todas as palavras terminadas em “oo(s)” e asformas verbais terminadas em “-eem” não recebemmais acento circunflexo, como nos exemplos:

vooenjoosabençooleemp r ev e e m

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Informe - - 15/04/2009 1a. INFORME [06/04/2009 17:44:59] Por: chboninsenha Pág: 3 - Cor:

ABRIL DE 2009 3

Violência na escolaUma pesquisa feita em 141 municípios mostrou que 17% dos entrevistados apontaram a violência como principal

problema nas escolas (o que inclui ocorrências de crimes, agressões, ameaças, uso de drogas).A pesquisa foi divulgada na matéria “Violência na escola preocupa mais que qualidade de ensino”, publicada no dia 18 de

março, em A Gazeta. Conversamos com alguns educadores que fizeram uma análise da situação. Confira:

Água de beber

“As instituições de ensino precisam estabelecernormas mais rigorosas. É dado muito espaço para oaluno fazer o que quiser e, dificilmente, ele recebepunição. A escola perdeu autonomia, tudo cai a favordo estudante e o professor fica de mãos atadas.Também é necessário que haja um programa deconscientização sobre a violência. Porque a violêncianão é somente problema da escola, faz parte dasociedade de um modo geral. Já o que diferencia oensino público do particular é o fato de haver nasescolas particulares normas mais rígidas e maiorparticipação dos pais, que têm também ocompromisso com a mensalidade. Na rede pública, aausência da família é muito maior, além da falta deapoio do governo e de políticas públicas dentro daescola. Mas, no geral, a violência é um problema detodos. Os pais que atuam na vida escolar dificilmentevão ter filhos que desenvolverão transtornos. Então,quando os pais são ausentes, fica como obrigação daescola a base da educação. Os alunos, quandopercebem que os pais não acompanham e nãovalorizam o seu dia-a-dia escolar, desenvolvemproblemas. Outros fatores que também contribuempara este cenário são a desvalorização dos professores,escolas superlotadas, falta de material, péssimascondições de infraestrutura. Tudo isso reflete em um

trabalho ruim e, consequentemente, na violência emg e r a l .”

Karinna Maria Dias Pagung é professora da Escola Adalgiza

Fernandes Marville, em Linhares.

“Não dá para ser taxativo na afirmação de que aviolência é o principal problema. A escola tem outrosproblemas institucionais sérios, que são contribuintesem outras situações em larga proporção, inclusive daviolência. O descaso das autoridades, não valorizaçãodo profissional, falta de equipe e da merenda e odistanciamento da comunidade contribuem para ocrescimento do caos nas escolas. A violência em geralpossui muitas causas e seríamos simplistas demaisapontarmos uma ou outra como predominante. Paracada situação há um quadro sócio-histórico. Umamaior interação entre a escola e a família poderia daras causas da violência em sua unidade.Conhecendo-as especificamente, acharemos com maisprecisão as medidas a serem tomadas. Não acreditoque elas sejam as mesmas em todas as regiões. Oprofessor possui muitas tarefas em sala de aula e apóssala. E a falta dos pais em qualquer etapa dodesenvolvimento de seus filhos sempre trará

consequências maléficas. O problema é que quasetodas as instituições de nossa sociedade estão falidasou em processo de falência, restando para a escola assuas responsabilidades. A educação moderna não sefaz apenas com as ferramentas de dentro da escola.”

Marina Moraes da Luz leciona na Escola Unidocente Sitio Dois

Pinheiros, em Domingos Martins.

�Conduza uma pesquisa em jornais, revistas, livros e nainternet sobre a água, identificando quais são os rios queabastecem o nosso Estado e como a água chega emnossas residências.�Fale sobre a falsa sensação de abundância que nos leva adesperdiçar tanta água.�Leia a matéria “Água: quatro em cada dez litros vão peloralo”, publicada no dia 23/03/09, no jornal A GAZETA.�Promova uma discussão sobre o consumo da água nospaíses desenvolvidos e subdesenvolvidos. Questione o fatode muitos países, apesar de desenvolvidos, terem oconsumo de água por habitante bastante elevado.�Faça um estudo sobre o consumo de água no Brasil,identificando quais são os Estados onde o consumo é maior.

Compare essa média com a de outras realidades, como porexemplo, na África e no Oriente Médio onde famílias inteirasvivem com apenas um copo de água por dia (200ml).�Monte um quadro com as alternativas para evitar odesperdício de água. Por exemplo, fechar a torneiraenquanto se escova os dentes, substituir a mangueira porum balde para lavar o carro, etc.�Pergunte para seus alunos se eles conhecem técnicas dereutilização e quais alternativas adotam para evitar odesperdício dentro de casa.�Conduza uma campanha educativa na escola e nacomunidade. Peça para os alunos produzirem cartazes econvide um profissional da área para dar uma palestra.�Ressalte a importância de não jogar lixo em lugares

impróprios, inclusive nos rios. Explique como issoprejudica a qualidade da água.�Fale sobre a descida ecológica que acontece todos os anosno Rio Jucu, como forma de protestar contra o abandono dorio. Sugira à associação de bairro ou a alguma organizaçãonão-governamental de seu município estratégias semelhantesque tenham como objetivo lutar pela preservação doambiente, inserido a escola nessas ações.�Produza um texto coletivo com as ideias e reivindicaçõesdos alunos com relação à qualidade da água de rios ecórregos e encaminhe às autoridades competentes, pedindoprovidências com base em visitas documentadas através defotos, mostrando a realidade em que se encontram as fontesde água de sua região.

Raio-X das pesquisasConfira detalhes dos levantamentos sobre osproblemas na Educação brasileiraNo topo - A violência nas escolas é apontada pelosbrasileiros como segundo maior problema da Educaçãono país (17%), perdendo apenas para a falta demotivação dos professores, que é vista como principalfator por 19% dos entrevistados pelo Instituto IbopeInteligênciaFalta de escolas - Em terceiro lugar no ranking geral dosproblemas da Educação está a falta de escolas (15%),seguida de número insuficiente de professores (12%) eprofessores desqualificados para a função (11%)

Fonte: Jornal A Gazeta

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Informe - - 15/04/2009 1a. IN

FO

RM

E [06/04/2009 18:48:42] P

or: chboninsenha Pág: 4-5 - C

or:

ABRIL

DE

20094

5

A C

iência em A

GA

ZETA

O b j e t i vo s :�

Incentivaro

gosto pela

leitura e

proporcionar o conhecimento científico

mediante a

apreciação dejornais, re-

vistas e outros.�

Expor de form

a visual as reportagenscientíficas encontradas aos

demais alu-

nos da escola.�

Dissem

inarentre os alunos

as van-tagens de

serem bem

informados, para

que sejamcidadãos dotados

de sensocrítico e tenham

consciência das trans-form

ações que poderão realizar.

D e s e nvo l v i m

e n to :�

Divisão das turm

as em grupos para a

construçãoda A

gendaC

ientífica(ati-

vidade queconsiste na

elaboração deum

caderno com reportagens ligadas às

diversas áreas de Ciências, seguindo

alguns critérios como capa, índice, título

e fonte dasreportagens, incluindo co-

mentários científicos feitos

pelos com-

ponentes do grupo).

�E

xploração dojornal A

GA

ZE

TA,

mostrando aos alunos todos os cadernos

e as possíveisreportagens relacionadas

às Ciências.

�C

onfecção de um m

ural e/ou painelcom

algumas

reportagens einform

a-ções do trabalho desenvolvido durante oano letivo.

Com

entário:

“Venho desenvolvendo esse trabalho

há algum tem

po. São escolhidas asoitavas séries para proporcionar aosalunos um

a visão mais am

pla daC

iência, mediante o prazer pela leitura.

E iniciar o E

nsino Médio com

umconhecim

ento significativo e atual,repleto de curiosidade.”

Professor(a): João

Bosco C

arvalhoda C

ostaEscola: U

ME

F Graciano N

evesSérie: 8ªM

un

icípio: V

ila Velha

Projeto “Xô, xô, dengue!”

O b j e t i vo s :�

Mobilizar

os alunosno

combate

àdengue.�

Sensibilizarpais e

alunossobre

ap r eve n ç ã o .�

Divulgar os sintom

as da doença.�

Desenvolver

o raciocíniológico,

aexpressão oral e corporal.�

Conhecer

as característicasdo

mos-

quito transmissor da dengue.

D e s e nvo l v i m

e n to :�

Roda de conversa

sobre o assuntolevando em

consideração oque já

sa-bem

, o que querem aprender.

�L

eitura de informativo sobre a dengue

utilizandoum

areportagem

deA

GA

-Z

ETA

, do dia 02/04/08.�

Confecção

de umm

uraldos

infor-m

ativos lidos e apresentados aos alunos.

�R

ecorte ecolagem

delugares onde

om

osquito se prolifera.�

Dram

atização sobre o tema.

�Produção de m

úsica (grito de guerra).�

Passeio pelasruas

do bairropara

distribuir informativos sobre a dengue.

Com

entário:

“Esse projeto foi institucional (alunos

de 1 a 5 anos). Cada professor

trabalhou de acordo com a idade dos

alunos. Aqui foram

citadas algumas

ações. O projeto teve um

ótimo

resultado e todos participaram.”

Professor(a): A

nalice Bitti

Escola: C

EIM

Perpétua

Maria

dosA

njosSérie: E

ducação InfantilM

un

icípio: L

inhares

Texto enigmático

O b j e t i vo s :�

Produzir de forma dinâm

ica um texto

enigmático, tendo o

jornal como prin-

cipal suporte.�

Apreciar

imagens no

jornal AG

A-

Z E TA .

�E

stimular a criatividade na produção

do texto, utilizandoim

agens do jornalselecionadas por grupos de alunos.�

Realizar

uma leitura

crítica deim

a-gens.�

Adequar

asim

agens ao

contextosocial obedecendo à ordem

cronológicados fatos.

D e s e nvo l v i m

e n to :�

Apresentação do

jornal àscrianças

como

suporte para

a realização

dotrabalho, além

de servircom

o fonte deinfor m

ação.�

Observação de im

agens interessantes.�

Leitura

das reportagensque

acom-

panham as im

agens no jornal.�

Escolha e recorte de duas gravuras por

criança.�

Realização da

leiturade im

agensno

grupo (quatro crianças por grupo).�

Organização

das gravurasna ordem

que acharem m

elhor.�

Produção oralde texto

enigmático,

observando asgravuras selecionadas

eorganizadas pelo grupo.�

Produçãode texto

em rascunho,sendo

um aluno o escriba. O

s demais colocam

asideias expostas anteriorm

ente no lugar dasgravuras

e oprofessor

atua como

me-

diador do processo em construção.

�L

eitura do

texto rascunhado

parasim

ples conferência pelo grupo.�

Confecção do cartaz com

o textoenigm

ático para expor no mural.

�A

presentação dos trabalhos para atur m

a.�

Com

paração das reportagens originais(jornal) com

as novasproduções rea-

lizadas pelos alunos.�

Cópia individual no caderno de um

dostextos enigm

áticos apresentado pelos co-legas (trocar as im

agens por palavras).

Com

entário:

“Esta atividade oportunizou m

omentos

de prazer, crescimento e realização

pessoal. Através das im

agensescolhidas fizeram

uma leitura das

reportagens, expuseram sua opinião,

foram autores de um

texto coletivo.A

prenderam a acatar as ideias dos

colegas, aperfeiçoando assim suas

habilidades criativas e inovadoras, bemcom

o o respeito dos limites e a

valorização dos outros como seres

dotados de conhecimentos.”

Professor(a): M

ônica Küster G

ums

Escola: EM

EF R

ecreioSérie: 2º ano do E

nsino Fundamental

Mu

nicíp

io: Santa Mª de Jetibá

O uso das técnicas m

odernasde cultivo está destruindo onosso solo e a nossa água

O b j e t i vo s :�

Reconhecer os prejuízos causados

ao solo e à água devido às técnicas decultivo utilizadas na

região para oavanço da agricultura.�

Apontar, a partir da leitura do jornal,

técnicas de aproveitamento na pro-

priedade escolar.�

Incentivara leitura

dojornal

naescola.

D e s e nvo l v i m

e n to :�

Divisão da turm

a em grupos de três

alunos.�

Recorte

e análisede

reportagensa

respeito do avanço da agricultura.�

Apresentação das

reportagensre-

cortadas para a turma.

�A

presentação deslides no Pow

er-point a respeito das técnicas agrícolasque

danificam o

solo ea água

(nolaboratório

de Informática),

seguidade debate.�

Elaboração de um

relatório ilustradoa respeito do conteúdo estudado, para

efeito de avaliação.�

Confecção de

painelcom

textose

imagens

do jornal

a respeito

dosdanos causados ao m

eio ambiente

pelas práticas agrícolas utilizadas.

Com

entário:

“Em

nossa região, é notável oincentivo ao avanço dos grandesprojetos de agricultura. Porém

, éim

portante compreender que esse

avanço acaba vindo junto com o

desrespeito à natureza. Os estudantes

e futuros agricultores da regiãopuderam

constatar que muitas das

práticas utilizadas por suas famílias

precisam ser reavaliadas, pois estão

prejudicando o meio am

biente,principalm

ente o solo e a água.”

Professor(a): Jailson B

onnaEscola: E

CO

RM

de São João Bos-

coSérie: 8º anoM

un

icípio: Jaguaré

Trabalho infantilO

b j e t i vo s :�

Integrar os educandos para que reconheçam os

direitos da criança.�

Despertar atitudes de respeito.

�Incentivar a busca dos direitos e a denúncia do

trabalho infantil.

D e s e nvo l v i m

e n to :�

Conversa

informal com

osalunos,

infor-m

ando-os sobre os direitos da criança.�

Apresentação

de histórias

em

quadrinhosfalando sobre trabalho infantil.�

Distribuição do jornal A

GA

ZE

TA para análise

de reportagens sobre exploração infantil.�

Produção de texto.

Com

entário:

“Durante as atividades as crianças

demonstraram

interesse pelas reportagensapresentadas no jornal, favorecendo a leituracrítica da realidade e sensibilizando-as quantoaos seus direitos.”

Professor(a): C

láudia Barbosa V

ianaEscola: E

PME

F Barra de São Francisco

Série: 3º ano, 3ª e 4ªM

un

icípio: A

lto Rio N

ovo

Adolescência – Q

uem sou eu?

O b j e t i vo s :�

Respeitar a

diversidade de valores, crençase com

-portam

entos existentes e relativosà sexualidade, desde

que seja garantida a dignidade do ser humano.

�Identificar

e expressarsentim

entos edesejos, res-

peitando os sentimentos e desejos do outro.

�D

esenvolver consciência

crítica e

tomar

decisõesresponsáveis a respeito da sexualidade.

D e s e nvo l v i m

e n to :�

Leitura e debate da reportagem

“Abuso sexual: quando

o perigo está dentro decasa”, publicada no jornal A

GA

ZE

TA, em

25/02/08.�

Divisão da

turma em

grupos parafazer um

aanálise

escrita da reportagem lida e de outros m

ateriais co-letados.�

Palestra com Silvia de C

arvalyo Carm

elo, psicóloga doPE

TI, com

o tema “A

dolescência e sexualidade”.�

Confecção de m

ural com as análises escritas.

�D

istribuiçãodas reportagens sobre

o assuntopara os

alunos lerem com

suas famílias.

�R

oda de conversa com exposição de ideias dos

alunosa

respeitodo

abusosexual

e da

se-xualidade.

Com

entário:

“O trabalho foi m

aravilhoso. Houve um

a grandeparticipação da turm

a. O tem

a afetividade esexualidade m

exe muito com

nossos alunos e foi degrande im

portância em relação ao esclarecim

ento. Eles

tiveram participação na elaboração das perguntas para

a psicóloga montar a palestra, tirando toda dúvida

sobre o assunto abordado.”

Professor(a): C

ássia Cristina Silva

Escola: Am

arílis Fernandes Garcia

Série: 3ªM

un

icípio: A

nchieta

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ABRIL DE 20096

Ônibus da amizade

O b j e t i vo s :�Estimular o senso crítico.� Tornar o jornal um meio de co-municação acessível aos alunos.� Demonstrar como a violência atua deforma nociva no cotidiano da sociedade.�Promover atividades que estimulem aconstrução de uma sociedade pacífica.

D e s e nvo l v i m e n to :� Conversa informal sobre a impor-tância da convivência pacífica.� Leitura do texto “Falta de educaçãotransforma a vida em teste diário depaciência”, de Cláudia Feliz, publicadaem A GAZETA, e trabalhada na apos-tila da Oficina C “Ética e respeito:aprendendo a conviver em grupo”, doprograma A Gazeta na Sala de Aula.

� Análise da música “A paz”, inter-pretada por Zizi Possi.�Conversa informal sobre as sensaçõesprovocadas pela música.� Leitura da charge “Ônibus incen-diado”, publicada em A GAZETA, nodia 24/07/06.�Produção de texto coletivo.�Releitura da charge, criando através dedesenho uma situação inversa à que émostrada.� Amigo oculto entre os alunos queconfeccionaram cartões e esculturas deargila para presentear.�Confecção de ônibus da amizade comfrases extraídas da apostila do programaA Gazeta na Sala de Aula (Oficina A:“Afetividade que transforma o mun-do”). O ônibus percorreu toda a escola

entregando mensagens de amizade esolidariedade a todos os funcionários,que motivados pela ideia realizaramentre si um amigo anjo. O ônibus daamizade continua entregando diaria-mente as mensagens de alunos e fun-cionários da escola.

Comentário:“A atividade foi e continua sendo umsucesso. Envolveu tanto os alunosquanto os funcionários da escola e nosfez refletir sobre a necessidade decultivar a afetividade como forma decombater a violência.”

Professor(a): Luciene CarlaEscola: EMEB Carim TanureSérie: Infantil VIMunicípio: Cachoeiro de Itapemirim

Profi ss õ esO b j e t i vo s :� Valorizar o jornal como instru-mento de trabalho.� Desenvolver as linguagens, oral,escrita e de imagens.� Despertar o interesse sobre asprof issões.� Identificar variadas profissões.

D e s e nvo l v i m e n to :� Apresentação do Jornal A GA-ZETA na roda de conversa.�Conversa sobre as profissões dosf amiliares.� Exploração de notícias sobre pro-fissões/trabalho, tais como: “Espe-cialistas dão dicas para preservar asua saúde” (Dia-a-dia, pág.4,07/04/08 - Médico); “Joel ainda temvaga a definir” (Esporte.AG, pág 4,07/04/08 - Jogador) e “Camelô volta

a protestar no Centro” (Dia-a-dia,pág.7, 05/04/08 - Camelô).�Leitura de imagens.�Confecção de cartaz coletivo.�Listagem de profissões no quadro.

Comentário:“A atividade despertou ointeresse dos alunos porprofissões que têm um mercadode trabalho promissor, tal comoa de técnico em informática. Foimuito bom ver o interesse delesem querer saber sobre quemfaria o que nas imagens.”

Professor(a): Zilanda ZuquetAmaralEscola: CMEI Benedito Ribeirode AlmeidaSérie: Jardim IIMunicípio: Cariacica

O trânsito e vocêO b j e t i vo s :� Trabalhar sobre as consequênciasque podem atingir as pessoas notrânsito quando não se tem a devidaresponsabilidade.�Permitir que as crianças entendam aimportância dessa conscientização.� Promover uma integração entre acriança e o trânsito.� Estimular os futuros motoristas aterem uma postura responsável diantedo trânsito.

D e s e nvo l v i m e n to :�Leitura e discussão a partir de textodo jornal, aproximando-o da nossarealidade.� Destaque das partes consideradasmais importantes e elaboração de ati-vidades a serem desenvolvidas dentrode cada disciplina.

� Destaque das palavras mais com-plicadas e busca de seus significadosem um dicionário.�Reescrita do texto em sala, fazendouma interpretação através de desenhos

e escrita (Português).�Estudo do teor alcoólico de uma cervejae das consequências de sua ingestão noorganismo de um adulto, ressaltandotodos os perigos que o álcool pode trazer

para a vida das pessoas.�Trabalho com os dados numéricos damatéria, como valores referentes àabordagem de motoristas e às multas,e quantidade de motoristas alcoo-lizados (Matemática).� Pesquisa no laboratório de Infor-mática buscando em http://www.ga-zetaonline.globo.com, matérias deedições anteriores referentes ao trân-sito (História). Algumas matérias en-contradas: “Você mudou o compor-tamento depois da lei seca?”(25/07/08); “Acidente deixa um mortoe quatro feridos na BR 101 Norte”(05/10/08). Essa última reportagemera do dia letivo que estávamos pes-quisando.� Debate sobre a importância de secriar leis para intensificar a cons-cientização no trânsito. Aproveitamos

que era ano eleitoral e montamos umacartinha endereçada aos vereadores donosso município pedindo que tivessemmais rigor com os motoristas quefossem flagrados bêbados.� Estudo sobre como um policial édeslocado para trabalhar nas ruas e qualé a proporção que eles ficam espalhadospara policiar o trânsito e ajudar a punir osculpados por acidentes nos trânsitos.Uma aluna contribuiu perguntando aopai que é policial de trânsito essasinformações (Geografia).� Simulação de trânsito no pátio daescola.

Professor(a): Rita de Cássia Man-cini VazEscola: Philippe PerrenoudSérie: 1º anoMunicípio: Vila Velha

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Informe - - 15/04/2009 1a. INFORME [06/04/2009 17:48:10] Por: chboninsenha Pág: 7 - Cor:

ABRIL DE 2009 7

I Encontro Regional

O 1º Encontro Regional para monitoresdo programa A Gazeta na Sala de Aula foirealizado no dia 6 de março, com o tema doano “Vivências de leitura”. No encontro osmonitores receberam o material da OficinaA - “Histórias que o tempo não apaga”, eparticiparam de oficinas de arte, teatro emúsica. As oficinas capacitaram osmonitores que irão desenvolver com osprofessores o trabalho de despertar o gostopela leitura por meio dessas ferramentas.Para completar as atividades, o diretor daRedação Integrada da Rede Gazeta,Antônio Carlos Leite, acompanhou osmonitores em uma visita para conheceram ofuncionamento do local.

Comemore esta deliciosadata com uma oportuna

refl e x ã o !Cartaz da Páscoa

� Reúna seus alunos e converse sobre o verdadeiro sentido daPáscoa, que significa passagem, mudança de vida.� Leve-os a refletir sobre suas atitudes, pensando em queaspecto poderiam melhorar no relacionamento com os outros.� Convide cada um a escrever em um papel um propósito emonte um cartaz com a frase “Páscoa é vida nova”, colando oque cada um escreveu e ilustrações da turma.� Durante o período da Páscoa ou mesmo depois dele, pro-mova análises com base nos registros do cartaz, pedindo que osalunos reflitam sobre o cumprimento dos propósitos e observemos efeitos da mudança de comportamento no relacionamento dog r upo.

1º Encontro do A Gazetana Sala de Aula em Jaguaré

A Secretaria Municipal de Educação e Cultura deJaguaré realizou, no dia 19 de março, o primeiroencontro do ano com os inscritos no programa AGazeta na Sala de Aula. O evento aconteceu na salade reuniões da secretaria.

Após se apresentarem, os professores debateram otema da primeira oficina, “Histórias que o tempo nãoapaga”, e as formas de utilizar a musicalidade e o

teatro para despertar o gosto pela leitura.Os professores também organizaram as ati-

vidades da oficina A. Para encerrar, leram ecomentaram os textos “A mente musical”, deDráuzio Varella, e “A leitura de um espetáculoteatral” de Erlon José Paschoal. O evento foifinalizado com os professores ouvindo, can-tando e encenando a música “O trem”.

A Gazeta na Sala de Aula In-fo r m e é uma publicação mensalda Gerência de ComunicaçãoEmpresarial da Rede GazetaCoordenação do projeto Edu-car: Letícia Paoliello Lindenbergde AzevedoCoordenação do programa AGazeta na Sala de Aula: Cris -tina Barbiero MoraesTe l e fo n e : (27) 3321-8456E-mail: agazetanasaladeau -

l a @ r e d ega z e t a . c o m . b rHot site: w w w. ga z e t a o n l i n e .com.br/saladeaulaJornalista Responsável: Mo -niky Koscky (MTB ES01456JP)Diagramação: Alialba Custó-dioIlustração: GenildoC o l ab o ra ç ã o : Carolina Bragio,Jirlan Biazatti, Thalita Isa Ra-mos

Acesse nosso perfil no Orkut: A Gazeta na Sala de Aula. Mandesugestões para o [email protected]

Foto de Thalita Isa Ramos

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ABRIL DE 2009 7

I Encontro Regional

O 1º Encontro Regional para monitoresdo programa A Gazeta na Sala de Aula foirealizado no dia 6 de março, com o tema doano “Vivências de leitura”. No encontro osmonitores receberam o material da OficinaA - “Histórias que o tempo não apaga”, eparticiparam de oficinas de arte, teatro emúsica. As oficinas capacitaram osmonitores que irão desenvolver com osprofessores o trabalho de despertar o gostopela leitura por meio dessas ferramentas.Para completar as atividades, o diretor daRedação Integrada da Rede Gazeta,Antônio Carlos Leite, acompanhou osmonitores em uma visita para conheceram ofuncionamento do local.

Comemore esta deliciosadata com uma oportuna

refl e x ã o !Cartaz da Páscoa

� Reúna seus alunos e converse sobre o verdadeiro sentido daPáscoa, que significa passagem, mudança de vida.� Leve-os a refletir sobre suas atitudes, pensando em queaspecto poderiam melhorar no relacionamento com os outros.� Convide cada um a escrever em um papel um propósito emonte um cartaz com a frase “Páscoa é vida nova”, colando oque cada um escreveu e ilustrações da turma.� Durante o período da Páscoa ou mesmo depois dele, pro-mova análises com base nos registros do cartaz, pedindo que osalunos reflitam sobre o cumprimento dos propósitos e observemos efeitos da mudança de comportamento no relacionamento dog r upo.

1º Encontro do A Gazetana Sala de Aula em Jaguaré

A Secretaria Municipal de Educação e Cultura deJaguaré realizou, no dia 19 de março, o primeiroencontro do ano com os inscritos no programa AGazeta na Sala de Aula. O evento aconteceu na salade reuniões da secretaria.

Após se apresentarem, os professores debateram otema da primeira oficina, “Histórias que o tempo nãoapaga”, e as formas de utilizar a musicalidade e o

teatro para despertar o gosto pela leitura.Os professores também organizaram as ati-

vidades da oficina A. Para encerrar, leram ecomentaram os textos “A mente musical”, deDráuzio Varella, e “A leitura de um espetáculoteatral” de Erlon José Paschoal. O evento foifinalizado com os professores ouvindo, can-tando e encenando a música “O trem”.

A Gazeta na Sala de Aula In-fo r m e é uma publicação mensalda Gerência de ComunicaçãoEmpresarial da Rede GazetaCoordenação do projeto Edu-car: Letícia Paoliello Lindenbergde AzevedoCoordenação do programa AGazeta na Sala de Aula: Cris -tina Barbiero MoraesTe l e fo n e : (27) 3321-8456E-mail: agazetanasaladeau -

l a @ r e d ega z e t a . c o m . b rHot site: w w w. ga z e t a o n l i n e .com.br/saladeaulaJornalista Responsável: Mo -niky Koscky (MTB ES01456JP)Diagramação: Alialba Custó-dioIlustração: GenildoC o l ab o ra ç ã o : Carolina Bragio,Jirlan Biazatti, Thalita Isa Ra-mos

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ABRIL DE 20098

Foto de Carolina Bragio

Para Rubem Alves o mais importante é dar atenção àquilo que as crianças dizem

“O brinquedo para ser lúdico tem quer ser difícil”“Enquanto a sociedade feliz não chega, que haja pelo menos fragmentos de futuro em que a alegria é servida como sacramento, para

que as crianças aprendam que o mundo pode ser diferente. Que a escola, ela mesma, seja um fragmento do futuro...”O autor dessa frase, de muitos livros e lindos pensamentos é Rubem Alves. Admirador de Adélia Prado, Guimarães Rosa, Manoel de

Barros, entre outros, é colaborador em diversos jornais e revistas com crônicas de grande sucesso.

Em um de seus textos, o Sr.afirma que “Professor bom nãoé aquele que dá uma aula per-feita, explicando a matéria.Professor bom é aquele quetransforma a matéria em brin-quedo e seduz o aluno a brin-car. Depois de seduzido o aluno,não há quem o segure”. O Sr.acredita que o espaço do lúdicona escola tem sido garantido? Épossível seduzir os professorespara que apostem no lúdicocomo estratégia de trabalho?

Para mim não é uma questão deabrir o espaço para o lúdico, écolocar o lúdico na cabeça dosprofessores. Quero dizer, em qual-quer matéria aquilo é brinquedo.O professor de Matemática tem demostrar para os alunos que é comoum jogo de xadrez, é divertido. OX da equação é para descobrirquem é o criminoso, como fa-zemos para descobrir, e assim pordiante. Então, não se trata de terum espaço para o lúdico. Algunsanos atrás, uma pessoa disse que o“Rubem Alves quer fazer tudofácil nas escolas porque quer quetudo seja brinquedo”. Eu respondipara essa pessoa o seguinte: obrinquedo para ser lúdico temquer ser difícil. Um alpinista nãoquer escalar um morrinho de 500metros de altura. Se você vai fazerum quebra-cabeça não vai quererum de 30 peças, mas sim um demil. É só a dificuldade que desafia.O cientista quando está pensandona sua pesquisa, ele está brin-cando, aquilo é um jeito de brincar.O brinquedo é uma atividade quenão serve para nada, mas é ca-racterizada pelo fato de que elaprovoca. Isso tem que estar dentrodo professor, que não pode sermuito sério. Ele tem que ser ummestre dos jogos.

No texto “Bullying”, de suaautoria, o Sr. ressalta a ne-cessidade da inclusão, nos ob-

jetivos educacionais, da cria-ção de um espaço de paz. Deque forma é possível criar esseespaço? Que estratégias osprofessores e demais funcio-nários da escola podem adotarpara que o bullying não acon-te ç a?

Acabei de escrever um artigosobre todas as formas de violênciaque acontecem dentro da escola eque os professores também sãovítimas. Eles têm medo. Na ques-tão do trote, por exemplo, é umaatividade galinácia. Quem já mo-rou em sítio sabe, você tem umgalinheiro com todas as galinhasjuntas, felizes. Se você coloca umfranguinho novo no meio delas,todas vão bicar ele. Isso é umaespécie de trote. Depois de algumtempo, ele é assimilado e passa aser membro do grupo. Quandovier um outro franguinho, ele vaiser um dos que vai bicá-lo. Então,acredito que os trotistas apren-deram a filosofia do trote visi-tando galinheiros, ou seja, têmcérebro de galinha. É uma coisahorrível, eu fui vítima, sofri muito.Frequentemente, os professores

sabem do que está acontecendo,dizendo que aquilo não é res-ponsabilidade deles, mas sim pas-sar a matéria. A responsabilidadedo professor não é somente en-sinar, isso é secundário. Ele é res-ponsável por cuidar dos alunos edas crianças. Dar a matéria é umaparte do cuidado. Se ele sabe queos adolescentes ou as criançasestão apanhando lá fora, não podedizer que têm de resolver por elesmesmos. O professor tem res-ponsabilidade. A primeira coisaque se deve fazer é dar aos pro-fessores o sentimento de respon-sa b i l i d ad e .

“Há escolas que são gaiolase há escolas que são asas”.Essa sua afirmação nos leva apensar de que forma a escola

pode educar para a autonomia.O Sr. acredita que é possível

fazer isso com o sistema edu-cacional que temos hoje? Comodeveria ser pautado o trabalhodo professor em sala de aulapara que as escolas fossemasas e não gaiolas?

Eu conheci uma escola em Por-tugal, chamada Escola da Ponte,que para mim é um exemplo doque pode ser feito. Quando a citocomo exemplo a reação que re-cebo é a seguinte: mas aqui noBrasil isso não pode acontecer. Eme questiono: por que em Por-tugual pode acontecer e no Brasilnão? Há uma inércia por alguns

professores. As pessoas já estãoacostumadas com um jeito de fa-zer as rotinas, que não se atrevema pensar. Os professores estão en-gaiolados na própria definição doque é ser professor. Não têm asas,não voam e pensam coisas di-ferentes. A primeira coisa não édar asa na escola, mas sim nacabeça do educando, para apren-der que ele não é uma tartaruga, éuma ave e tem que voar.

E o que você diria da relaçãocriança e professor?

Existe um tipo de afeto queconsidero desagradável. Frequen-temente e especialmente em re-

lação às crianças há um jeito delidar com elas que as infantiliza.Começa a falar aquelas frases“meu benzinho, vai tomar leiti-nho”, jamais faço isso. Conversocom as crianças como eu - adulto,para elas saberem que as respeito,que ela estão no meu nível, nãofalo aquela linguagem boba decriança, e sim a minha linguagem.A coisa mais importante é darmosatenção àquilo que as criançasestão dizendo. O professor estámuito marcado pela fala. É precisoaprender a escutar a criança.

Preparem seusplanejamentos! Vem aí

mais uma oficina!II Encontro Regional (param o n i to re s)Data: 15/05Horário: 8 às 16hLocal: Restaurante do 2º piso -Rede Gazeta

Oficina B “Os segredos doEra uma vez”

Escolas particularesData: 21/05Local e horário a serem definidospor cada escola.

Grupo 1 (Guarapari, Piúma,Anchieta e Alfredo Chaves)Data: 26/05Horário: 13 às 17hLocal: Guarapari

Grupo 2 (Cachoeiro de Ita-pemirim e Rio Novo do Sul)Data: 27/05Horário: 13 às 17hLocal: Cachoeiro de Itapemirim

Grupo 3 (Linhares e Jagua-ré)Data: 28/05Horário: 13 às 17hLocal: Linhares