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INSTITUTO FEDERAL DE SANTA CATARINA
CAMPUS SÃO JOSÉ
GUILLERMO ESPEZIM
LUCIANA SALOMON
PROJETO DE UMA CÂMARA FRIA
São José – SC
2018
GUILLERMO ESPEZIM
LUCIANA SALOMON
PROJETO DE UMA CÂMARA FRIA
Trabalho apresentado ao Curso Técnico de Refrigeração e climatização do Campus São José do Instituto Federal de Santa Catarina como parte dos requisitos da disciplina de Projeto de Câmaras Frias PIR. Professor: Vitor Farias de Borba
São José – SC
2018
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 3
1.1 OBJETIVOS ........................................................................................................ 3
1.1.1 Objetivo geral .................................................................................................. 3
1.1.2 Objetivos específicos ..................................................................................... 3
2 REQUISITOS DA CÂMARA .................................................................................. 4
3 DETERMINAÇÃO GERAL DA CÂMARA FRIA .................................................... 5
3.1 CÁLCULO DAS DIMENSÕES DA CÂMARA ....................................................... 5
3.2 CÁLCULOS DA CARGA TÉRMICA DA CÂMARA .............................................. 5
3.3 CÁLCULOS DA CARGA TÉRMICA DA CÂMARA UTILIZANDO PROGRAMA
ELGIN ......................................................................................................................... 8
4 MATERIAIS PARA MONTAGEM DA CÂMARA ................................................... 9
5 PRINCIPAIS COMPONENTES ............................................................................ 10
5.1 UNIDADE EVAPORADORA .............................................................................. 10
5.2 UNIDADE CONDENSADORA ........................................................................... 10
5.3 VÁLVULA DE EXPANSÃO ................................................................................ 11
5.4 FILTRO SECADOR ........................................................................................... 11
5.5 VÁLVULA SOLENOIDE ..................................................................................... 11
5.6 VISOR DE LÍQUIDO .......................................................................................... 11
5.7 CONTROLADOR ............................................................................................... 12
5.8 DIMENSÕES DA LINHA .................................................................................... 12
5.9 QUADRO ELÉTRICO ........................................................................................ 12
6 LISTA BÁSICA DE MATERIAIS ......................................................................... 14
7 CONCLUSÃO ...................................................................................................... 15
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 16
APÊNDICE 1 ............................................................................................................. 17
APÊNDICE 2 ............................................................................................................. 18
APÊNDICE 3 ............................................................................................................. 19
APÊNDICE 4 ............................................................................................................. 20
APÊNDICE 5 ............................................................................................................. 21
APÊNDICE 6 ............................................................................................................. 22
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1 INTRODUÇÃO
O desenvolvimento da sociedade sempre foi relacionado diretamente com a
disponibilidade de alimentos. Para que o alimento chegue ao consumidor é preciso
pensar que este, terá que passar por vários processos, uma destas etapas diz
respeito à conservação destes produtos. A conservação dos produtos é de essencial
importância, uma vez que a grande maioria é produzida distante de onde serão
consumidos, necessitando para isso que o alimento fique estocado em ambiente
refrigerado.
Um dos equipamentos mais utilizados para conservação e armazenamento
dos produtos é a câmara fria. O presente trabalho expõe a metodologia utilizada
para o cálculo, dimensionamento e representação esquemática para o
desenvolvimento e montagem de uma câmara fria.
1.1 OBJETIVOS
1.1.1 Objetivo geral
Têm-se como objetivo deste trabalho, descrever a metodologia utilizada para
dimensionar de forma apropriada uma câmara fria, será necessário calcular a
potência de refrigeração e demais componentes a serem utilizados para um
comércio Agropecuário. Após a realização da seleção de todos os componentes
necessários para a montagem do equipamento, mostra-se a representação gráfica
(projeto para montagem da câmara). E por fim, faz-se uma estimativa dos materiais
necessários para montagem do sistema.
1.1.2 Objetivos específicos
a) Descrever e calcular as parcelas de carga térmica da câmara fria;
b) Selecionar os componentes necessários para montagem e funcionamento
do equipamento;
c) Representar graficamente os itens necessários para compreensão da
montagem e funcionamento da câmara;
d) Listar os materiais necessários para montagem do sistema.
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2 REQUISITOS DA CÂMARA
A câmara fria a ser projetada será destinada ao uso em um agropecuário, na
cidade de Biguaçu, Santa Catarina, deve-se ter como ponto de partida para o
dimensionamento as características informadas logo abaixo:
a) Dimensões iniciais da câmara: 5x4x3m;
b) Produto: Frango;
c) Temperatura de entrada do produto: 30ºC;
d) Temperatura interna da câmara: 2ºC (Câmara para resfriamento);
e) Movimentação diária: 80Kg/m²;
f) Quantidade de pessoas: 2 Pessoas;
g) Tempo de permanência das pessoas: 3 horas por dia;
h) Densidade de Iluminação: 10W/m²;
i) Insolação: Apresenta incidência solar no teto e na parede oeste.
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3 DETERMINAÇÃO GERAL DA CÂMARA FRIA
3.1 CÁLCULO DAS DIMENSÕES DA CÂMARA
Inicialmente é necessário compreender as necessidades do cliente. Nessa
etapa, têm-se a movimentação diária sendo de 80Kg/m², combinado com o espaço
aproximado de (5,00 x 4,00 x 3,00) m para montagem do sistema.
O principal requisito para determinação das dimensões da câmara é a
impossibilidade de corte das placas pré-fabricadas, ou seja, apenas deve-se utilizar
placas inteiras.
De posse das informações acima, optou-se pela utilização de painéis de
1,15m de comprimento com 100mm de espessura, isolante de Poliuretano (PUR), do
fabricante MBP ISOBLOCK. Calculam-se as dimensões internas, sendo de (4,40 x
4,60 x 3,00) m e externas de (4,60 x 4,80 x 3,20) m.
Tais dimensões foram encontradas devido a utilização de 16 painéis de (1,15
x 3,00) m para compor as paredes, sendo, 4 em cada lado. Para o piso e teto, foram
utilizado 8 painéis de (1,15 x 4,80) m, sendo 4 em cada local.
Tais dimensões, baseado na movimentação diária anteriormente informada,
permite capacidade de armazenamento na ordem de 1620 Kg de Frango por dia.
Uma vez selecionada as dimensões da câmara, calcula-se a área do piso, que neste
caso terá 20,24 m² e também o volume que será igual à multiplicação de todos os
lados Vol. = 4,4 x 4,6 x 3 = 60,72 m³.
3.2 CÁLCULOS DA CARGA TÉRMICA DA CÂMARA
Parcela Q1 - Corresponde a quantidade de calor transmitida por condução
através de paredes, tetos e pisos. No caso do problema a câmara possui incidência
solar no teto e na parede oeste. Com isso a parcela Q1 total será a soma de todas as
parcelas.
Q1 = U × A × ΔT
6
Q1(teto) = U x A x (Te – Ti + 3,5) = 0,1827 x (4,6 x 4,4) x (32 - 2 + 3,5) =
Q1(teto) = 123,88 kcal
Q1(oeste) = U x A x (Te – Ti + 2) = 0,1827 x (4,4 x 3) x (32 – 2 + 2) =
Q1(oeste) = 77,17 Kcal
Q1(resto) = U x A x (Te – Ti) = 0,1827 x 60,04 x (32 – 2) =
Q1(resto) = 329,08 kcal
Q1(Total) = 123,88 + 77,17 + 329,08 = 530,13 x 24 =
Q1(Total) =12723,10 Kcal
Parcela Q2 – Corresponde a parcela de calor do ar que atinge a câmara
através de suas aberturas. Toda vez que a porta é aberta, o ar externo penetra no
interior da câmara, representando uma carga térmica adicional.
Q2 = 𝑛 × 𝑉𝑐𝑎𝑚 × 𝑞𝑟𝑒𝑚
Q2 = 12,8 x 60,72 x 21,7 = 16.865,59 kcal
Parcela Q3 - É a parcela correspondente ao calor devido ao produto que entra
na câmara. Será necessário o cálculo da massa, que poderemos obter da
movimentação diária pela área do piso, m = 80 x 4,4 x 4,6 = 1619,2 kg.
Q3 = m c ∆t
Q3 = 1619,2 x 0,79 x 28 = 35816,70 kcal
Parcela Q4 – É a parcela referente a iluminação da câmara:
Q4 = Pilum x t
Pilum = 10 𝑥 4,4 𝑥 4,6
1,16= 174,48 𝑘𝑐𝑎𝑙/ℎ
Q4 = 174,48 x 3 = 523,45 Kcal
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Parcela Q5 – é a parcela correspondente à ocupação de pessoas no
ambiente:
Q5 = p x t x qrem
Q5 = 2 x 3 x 235 = 1410 kcal
Parcela Q6 – Corresponde a parcela relacionada à parcela dos motores,
podemos calcular através do método gráfico em que correlacionamos o volume com
a carga térmica.
Q6 = V x 125
Q6 = 60,72 x 125 = 7590 kcal
Após calcularmos todas as parcelas, podemos encontrar o Qtotal:
Qtotal = Q1 + Q2 + Q3 + Q4 + Q5 +Q6
Qtotal = 12723,10 + 16.865,59 + 35816,70 + 523,45 +1410 + 7590
Qtotal = 74958,84 kcal
A potência de refrigeração necessária para a seleção do equipamento de
refrigeração é calculada da seguinte forma:
Pref = Qtotal
𝑛º 𝑑𝑒 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠 =
74958,84
16 = 4684,93 kcal/h ou 1,5 TR
8
3.3 CÁLCULOS DA CARGA TÉRMICA DA CÂMARA UTILIZANDO PROGRAMA
ELGIN
Foi utilizada a ferramenta de cálculo da câmara frigorífica disponibilizada pelo
fabricante ELGIN, com as parcelas de cálculo mostradas na Figura 1.
Figura 1 - Resultado do cálculo pelo software da ELGIN
Fonte: Adaptado de ELGIN, (2018).
Conforme podemos observar, o cálculo realizado no programa Elgin se
aproxima do valor calculado manualmente. Comprovando a eficiência do método
ministrado em sala de aula.
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4 MATERIAIS PARA MONTAGEM DA CÂMARA
Como comentado anteriormente, a câmara fria deve possuir dimensões de
(4,40 x 4,60x 3,00) m ou muito próximas destas medidas, conforme possibilidade,
devido ao emprego de painéis modulares pré-fabricados de medidas fixas, que não
permitem cortes.
Na seção anterior, foi descrito a quantidade de painéis, sendo 16 painéis de
PUR (1,15 x 3,00) m, com 100mm de espessura para as paredes e 8 painéis de
PUR (1,15 x 4,80) m, de mesma espessura. Todos os painéis são do Fabricante
MBP ISOBLOCK.
Após determinado os painéis, parte-se para seleção da porta. Optou-se por
uma porta de correr do mesma fabricante dos painéis MBP ISOBLOCK, modelo
comercial de correr, específica para utilização em câmaras frias, com dimensões
(1,20 x 2,00) m. A conformação final da câmara fria pode ser observada na Figura 2,
onde mostra a ideia geral de montagem, sem as placas do teto.
Os detalhes da montagem e conformação da câmara fria podem ser vistos
nos Apêndices 2 ao 6.
Figura 2 - Câmara fria
.
Fonte: Elaboração dos autores, (2018).
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5 PRINCIPAIS COMPONENTES
Os principais componentes do sistema são informados logo a seguir. O
esquema do circuito de refrigeração pode ser compreendido no Apêndice 2
5.1 UNIDADE EVAPORADORA
É a parte do sistema onde o fluido refrigerante sofre a mudança de estado,
saindo da fase líquida para a fase gasosa, também é conhecido como serpentina de
resfriamento, serpentina de congelamento, etc.
Considerado a parte mais importante do sistema, é necessário se ater a três
principais requisitos:
a) Ter superfície suficiente para absorver a carga de calor necessária;
b) Deve apresentar espaço suficiente para o refrigerante liquido e também
espaço adequado para que o vapor do refrigerante se separe do
liquido;
c) Ter espaço suficiente para a circulação do refrigerante sem a queda de
pressão excessiva entre a entrada e a saída.
Levando em conta as recomendações escolhemos a evaporadora HeatCraft
modelo FLA 053017B54A com temperatura da câmara de 2°C, diferença de
temperatura de 6°C, temperatura de evaporação de -5°C, capacidade de
refrigeração de 5205 kcal, tensão de 220V, diâmetro de entrada e saída 1/2″ e 7/8″ ,
potência elétrica dos ventiladores de 480W , degelo natural e dimensões de (741 x
739 x 1652)mm .
5.2 UNIDADE CONDENSADORA
É o elemento do sistema de refrigeração que têm a função de transformar o
gás quente, que é descarregado do compressor a alta pressão, em liquido. Para
isso, rejeita o calor contido no fluido refrigerante para alguma fonte de resfriamento.
O modelo escolhido será fluido R-22 HeatCraft modelo FRM 275 H2BH00C
de temperatura ambiente de 32°C, temperatura de evaporação de -5°C, temperatura
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de condensação de capacidade de refrigeração 5460 kcal, tensão de 220 v, diâmetro
de entrada e saída 1/2″ e 5/8″, potência elétrica dos ventiladores de 2,47kW ,
dimensões de (950 x 915 x 850)mm .
5.3 VÁLVULA DE EXPANSÃO
Reduz a pressão e a temperatura do fluido na entrada do evaporador,
controla a vazão do fluido refrigerante que entra no evaporador mantendo o
superaquecimento constante. O modelo escolhido foi o da marca Emerson com
equalização externa TADX 2,5 gás refrigerante R-22, temperatura de evaporação
de -10°C , temperatura de condensação de 35°C, capacidade de 2,2 TR, diâmetro e
entrada de 3/8” e diâmetro de saída de ½”.
5.4 FILTRO SECADOR
O filtro secador filtra sujeiras e também retém a umidade (H2O), dentro do
filtro são utilizados substâncias como sílica gel ou óxido de alumina que absorvem a
umidade. O modelo escolhido foi o da marca Emerson modelo FDO53 rosca de
3/8”.
5.5 VÁLVULA SOLENOIDE
Uma válvula solenoide é uma válvula eletromecânica acionada a fim de
controlar a passagem do fluido refrigerante, a capacidade de 1,5TR. O modelo
escolhido foi o da marca Emerson EVS 10 com rosca de entrada de 3/8” e saída de
½”.
5.6 VISOR DE LÍQUIDO
Possui um visor de vidro que permite a visualização do refrigerante. A
presença de bolhas indica na maioria das vezes falta de fluido no sistema.
O modelo escolhido foi o da marca Emerson VU 10 com rosca de 3/8”.
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5.7 CONTROLADOR
Utilizado para refrigeração ou aquecimento, com ele é possível efetuar o
controle de temperatura com base nas informações repassadas pelo sensor de
temperatura NTC. Nesse caso, também será responsável por realizar os degelos
periódicos por parada do compressor (degelo natural). O modelo escolhido foi o Full
Gauge MT-512E 2HP.
Este tipo de controlador, atualmente, apesar de relativamente simples,
apresenta uma grande evolução quando comparado ao termostato mecânico.
5.8 DIMENSÕES DA LINHA
Serão utilizados 15 m de tubulação em cobre. Na linha de sucção será
utilizada tubulação de 5/8″ e na linha de liquido tubulação de 3/8″.
5.9 QUADRO ELÉTRICO
O quadro elétrico da câmara fria é responsável por abrigar os componentes
de comando da unidade evaporadora e condensadora. Para proteção do circuito de
comando existe um disjuntor geral. A proteção do componente mais importante do
sistema (compressor), se dá pelo circuito de comando por relé térmico e inter-
travamento das contatoras, conforme explicação adiante.
Para a câmara fria entrar em funcionamento, é necessário fechar a chave
acionadora (botão liga), que energiza a bobina do contator auxiliar (CA) este deverá
ser ligado no contato normalmente aberto do contator auxiliar (NACA) que deverá
estar ao controlador eletrônico e os demais contatores, conforme diagrama de
comando.
Assim que acionado o contator do eletro ventilador da evaporadora (EV), o
contato (NAEV) é fechado, alimentando (CO), (EC), e (BS). Antes, porém, devido ao
esquema de intertravamento adotado, o sistema funciona da seguinte forma:
a) O controlador eletrônico, com base na programação, abre ou fecha o
contato do termostato, acionando o contator da válvula solenoide;
b) Assim que a válvula for aberta, a pressão de baixa do sistema
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aumente, resultando no fechamento do contato do PAB;
c) Com o contato do PAB fechado, alimenta-se a bobina do contator do
eletro ventilador do condensador (EC);
d) Assim que EC for acionado, fecha-se o contato NAEC, permitindo o
acionamento do contator responsável pela alimentação do compressor.
Quando a temperatura interna da câmara for atingida, o controlador eletrônico
abre o contato do termostato, fechando a válvula solenoide. Por consequência, a
pressão de baixa no sistema cai, ocasionando a abertura do contato do PAB,
desarmando todo o sistema, exceto eletro ventilador do evaporador e controlador
eletrônico, que permanecem ligados.
O esquema elétrico do comando pode ser observado no Apêndice 1
14
6 LISTA BÁSICA DE MATERIAIS
Para a construção da câmara serão utilizados os seguintes materiais:
- 1 Evaporadora com temperatura de evaporação de -5°C, capacidade de
refrigeração de 5205 kcal, tensão de 220 v, degelo natural - referência HeatCraft
Modelo FLE 053;
- 1 Condensadora para trabalhar numa de temperatura ambiente de 32°C,
temperatura de evaporação de -5°C, capacidade de refrigeração 5460 kcal, tensão
de 220 v, referência HeatCraft Modelo FRM 275H2;
- 16 placas de PUR 1,15 x 3,00 m espessura de 100mm;
- 8 placas de PUR com medidas 1,15 x 4,80 m espessura de 100mm;
- 1 Porta de correr comercial - referência MBP Isoblock 1,20m x 2,10m;
- 15m de tubulação de 5/8” e 7/8” de cobre com isolamento adequado;
- 1 visor de liquido compatível com a condensadora adquirida, referência -
modelo VU 10 EMERSON;
- 1 válvula solenoide, compatível com a condensadora adquirida, referência -
modelo EVS 10 EMERSON;
- 1 válvula expansão com equalização externa, compatível com a
condensadora adquirida, referência - modelo TADX 2,5 EMERSON;
- 1 filtro secador, compatível com a condensadora adquirida, referência -
modelo FD053 EMERSON;
-1 Controlador referência - FullGauge MTE 512E 2 HP
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7 CONCLUSÃO
Através deste projeto, aprendemos a dimensionar uma câmara de uso
comercial, selecionando todos os elementos que serão usados para a sua
construção.
Com uma enorme gama de componentes e fornecedores, muitas vezes
poderemos dar mais do que uma opção para o cliente, obviamente que na entrevista
que deverá ser pre-realizada, saberemos a necessidade e o montante disponível
para a elaboração do projeto.
A disciplina de Projetos de Câmaras Frias foi de extrema valia para
adquirirmos o conhecimento básico necessário para realização deste projeto.
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REFERÊNCIAS
VILAIN, Rogério. Projeto de Câmaras frias de pequeno porte. São José, 2018. Apostila do curso técnico em refrigeração e climatização do Instituto Federal de Santa Catarina.
FULLGAUGE. Manual de operação e instalação: MTE 512E 2HP. Versão 13. Disponível em: <www.fullgauge.com.br/public/uploads/files/products/manual-de-produto-126-109.pdf>. Acesso em: 07 dez. 2018.
HEATCRAFT. Unidade condensadora Hermática/Scroll 1/2 a 6 HP: Modelo FRM. Disponível em: <https://wiki.sj.ifsc.edu.br/wiki/images/9/97/Condensadora_6.pdf>. Acesso em: 07 dez. 2018.
HEATCRAFT. Evaporador de ar forçado de médio perfil: Modelo BM. Disponível em: < https://wiki.sj.ifsc.edu.br/wiki/images/e/e5/Evaporadora_bm.pdf>. Acesso em: 07 dez. 2018.
EMERSON. CATÁLOGO. Disponível em: <https://wiki.sj.ifsc.edu.br/wiki/images/8/83/Acessorios.pdf>. Acesso em: 07 dez. 2018.
MBP ISOBLOCK. MBP EASYFRIGO (PUR/PIR). Disponível em: <http://www.mbp.com.br/mbp-easyfrigo-pur-pir/p/42/refrigeracao/paineis-termoisolantes/>. Acesso em: 07 dez. 2018.
SENSOR DE
TEMPERATURA
TERMINAIS
DE LIGAÇÃO
230 Vac
MT-512E 2HP - 230 Vac
CONTROLADOR
TERMINAIS
DE LIGAÇÃO
ESQUEMA ELÉTRICO - CIRCUITO DE COMANDO
DETALHE CONTROLADOR MTE512-E 2HP
CONTATOR AUXÍLIAR
CONTATOR DE ALIMENTAÇÃO DO
ELETROVENTILADOR DO
EVAPORADOR
CONTATOR DE ALIMENTAÇÃO DO
COMPRESSOR
CONTATOR DE ALIMENTAÇÃO DO
ELETROVENTILADOR DO
CONDENSADOR
CONTATOR ACIONADOR DA VÁLVULA
SOLENÓIDE
CONTROLADOR ELETRÔNICO
FULLGAUGE MT-512E 2HP
LÂMPADA SINALISADORA:
LEV = INDICADOR DO ELETROVENTILADOR DO
EVAPORADOR;
LCO = INDICADOR DO COMPRESSOR;
LEC = INDICADOR DO ELETROVENTILADOR DO
CONDENSADOR;
LBS = INDICADOR DA BOBINA SOLENÍDE.
RELÉ TÉRMICO DE PROTEÇÃO:
R1 = RELÉ DO ELETROVENTILADOR DO
EVAPORADOR;
R2 = RELÉ DO COMPRESSOR;
R3 = RELÉ DO ELETROVENTILADOR DO
CONDENSADOR.
CHAVE ACIONADORA
PAB = PRESSOSTATO DE ALTA E
BAIXA
SAÍDA PROGRAMAVEL DO
CONTROLADOR MT512-E
(TERMOSTATO ELETRÔNICO)
CONTATO NORMALMENTE ABERTO
DO CONTATOR "XX"
DISJUNTOR:
D.C. = DISJUNTOR DO CIRCUITO DE
COMANDO
LEGENDA
FORMATO :ISO A3 (420.00 x 297.00 MM)
INSTITUTO FEDERALSANTA CATARINACampus São José
ALUNOS:
GUILLERMO ESPEZIM E LUCIANA SALOMON
DATA: 06/12/2018
Projeto de Câmara Fria
Apêndice 1
Técnico em Refrigeração e climatização
TURMA: PIR NOTURNO
ESCALA: INDICADA FOLHA: 01/06
COMPRESSOR
PRESSOSTATO DE ALTA E BAIXA
SEPARADOR DE ÓLEO
LEGENDA
ACUMULADOR DE SUCÇÃO
TANQUE DE LÍQUIDO
FILTRO SECADOR
VÁLVULA SOLENÓIDE
VISOR DE LÍQUIDO
VÁLVULA DE EXPANSÃO
TERMOSTÁTICA
SV. = BULBO DE PRESSÃO
NOTAS:
COND = CONDENSADOR;
EVAP = EVAPORADOR;
ELC = ELETROVENTILADOR DO CONDENSADOR;
ELE = ELETROVENTILADOR DO EVAPORADOR.
V1 = VÁLVULA DE SERVIÇO;
V2 = VÁLVULA NA LINHA DE LÍQUIDO.
DIAGRÂMA UNIFILAR - CIRCUITO DE REFRIGERAÇÃO
FORMATO :ISO A3 (420.00 x 297.00 MM)
INSTITUTO FEDERALSANTA CATARINACampus São José
ALUNOS:
GUILLERMO ESPEZIM E LUCIANA SALOMON
DATA: 06/12/2018
Projeto de Câmara Fria
Apêndice 2
Técnico em Refrigeração e climatização
TURMA: PIR NOTURNO
ESCALA: INDICADA FOLHA: 02/06
VISTA ISOMÉTRICA 1 VISTA ISOMÉTRICA 2
FORMATO :ISO A3 (420.00 x 297.00 MM)
INSTITUTO FEDERALSANTA CATARINACampus São José
ALUNOS:
GUILLERMO ESPEZIM E LUCIANA SALOMON
DATA: 06/12/2018
Projeto de Câmara Fria
Apêndice 3
Técnico em Refrigeração e climatização
TURMA: PIR NOTURNO
ESCALA: INDICADA FOLHA: 03/06
FORMATO :ISO A3 (420.00 x 297.00 MM)
INSTITUTO FEDERALSANTA CATARINACampus São José
ALUNOS:
GUILLERMO ESPEZIM E LUCIANA SALOMON
DATA: 06/12/2018
Projeto de Câmara Fria
Apêndice 4
Técnico em Refrigeração e climatização
TURMA: PIR NOTURNO
ESCALA: INDICADA FOLHA: 04/06
VISTA ISOMÉTRICA EXPLODIDA
VISTA SUPERIOR 1 VISTA SUPERIOR 2
FORMATO :ISO A3 (420.00 x 297.00 MM)
DETALHE DA UNIÃO DAS PLACAS
INSTITUTO FEDERALSANTA CATARINACampus São José
ALUNOS:
GUILLERMO ESPEZIM E LUCIANA SALOMON
DATA: 06/12/2018
Projeto de Câmara Fria
Apêndice 5
Técnico em Refrigeração e climatização
TURMA: PIR NOTURNO
ESCALA: INDICADA FOLHA: 05/06
VISTA LATERAL ESQUERDAVISTA FRONTAL
FORMATO :ISO A3 (420.00 x 297.00 MM)
INSTITUTO FEDERALSANTA CATARINACampus São José
ALUNOS:
GUILLERMO ESPEZIM E LUCIANA SALOMON
DATA: 06/12/2018
Projeto de Câmara Fria
Apêndice 6
Técnico em Refrigeração e climatização
TURMA: PIR NOTURNO
ESCALA: INDICADA FOLHA: 06/06