INSTITUTO POLITÉCNICO DE VIANA DO CASTELO ESCOLA … · particular, autarquias, serviços e...

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INSTITUTO POLITÉCNICO DE VIANA DO CASTELO ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO Relatório Anual de Curso Curso de Gestão (Regime diurno e Regime noturno) ANO LECTIVO DE 2012/12 Viana do Castelo Dezembro de 2013

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INDICE

1. Introdução ....................................................................................................................... 4

1.1. Descrição da Escola responsável pela lecionação do ciclo de estudos .............................. 4

2. Ciclo de Estudos .................................................................................................................... 6

2.1 Caracterização do Ciclo de Estudos ..................................................................................... 7

2.2. Estrutura Curricular ....................................................................................................... 9

3. Organização Interna e Mecanismos da Qualidade ................................................................... 9

3.1 Estrutura organizacional responsável pelo ciclo de estudo ................................................ 9

3.2 Participação ativa de docentes e estudantes nos processos de tomada de decisão ....... 10

3.3 Estruturas e Mecanismos de garantia da qualidade para o ciclo de estudos ................... 11

3.4 Procedimentos para a Recolha de informação, acompanhamento e avaliação periódica

do CE........................................................................................................................................ 12

3.6 Discussão e utilização dos resultados das avaliações do ciclo de estudos ....................... 14

3.7. Outras vias de avaliação/acreditação: ............................................................................. 14

4. Recursos Materiais .................................................................................................................. 14

4.1 Recursos Materiais – Áreas disponíveis ............................................................................ 14

4.2 Recursos Materiais – Equipamentos ................................................................................. 14

4.3 Recursos financeiros ......................................................................................................... 15

5. Parcerias .................................................................................................................................. 15

5.1 Parcerias internacionais e nacionais no Ciclo de Estudos ................................................. 15

5.2 Promoção da cooperação interinstitucional ..................................................................... 15

5.3 Relacionamento do ciclo de estudos com as entidades externas .................................... 16

6. Pessoal Docente e Não Docente ............................................................................................. 16

6.1 Pessoal Docente ................................................................................................................ 16

6.2 Pessoal Não Docente de apoio ao Ciclo de Estudos.......................................................... 19

7. Estudantes ............................................................................................................................... 19

7.1 Caracterização dos Estudantes ......................................................................................... 19

7.2 Ambiente de Ensino/Aprendizagem ................................................................................. 22

8. Processos (Formação) ............................................................................................................. 24

8.1 Objetivos de aprendizagem .............................................................................................. 24

8.2 Verificação de que a carga média de trabalho necessária aos estudantes corresponde ao

estimado em ECTS ................................................................................................................... 25

8.3 Periodicidade da Revisão curricular .................................................................................. 25

9. Resultados Académicos ........................................................................................................... 26

9.1 Sucesso Escolar.................................................................................................................. 26

9.2 Empregabilidade ............................................................................................................... 29

9.3 Internacionalização ........................................................................................................... 29

10. Análise SWOT do Ciclo de Estudos ........................................................................................ 30

11. Proposta de ações de melhoria para o CE ............................................................................. 33

12. Acompanhamento de acções de melhoria apresentadas no Rel. Curso 11/12 .................... 35

1. Introdução

1.1. Descrição da Escola responsável pela lecionação do ciclo de estudos

A missão institucional da ESTG/IPVC, enquanto espaço de ensino/aprendizagem, é ajudar o

estudante a desenvolver competências, atitudes, valores, pensamento crítico, a saber como

aprender, a adquirir capacidade de comunicação e a sentir a necessidade de repetir

ciclicamente o processo formativo.

Já não é suficiente ensinar saberes como era norma na escola clássica, numa relação

meramente unívoca com a perspetiva desses saberes se perpetuarem. Estamos numa época

de constante mudança, e a capacidade de nos adaptarmos adotando novos instrumentos e

ideias é a condição primeira para a para o sucesso profissional dos estudantes e da ESTG/IPVC.

Embora a nossa oferta formativa clássica sejam as licenciaturas, disponibilizamos, não só a

montante mas também a jusante destas, outros níveis de formação: as formações de nível

pós-secundário, os Cursos de Especialização Tecnológica (CET) e os cursos de Mestrado.

A ESTG pretende corresponder a todas estas necessidades de percursos formativos e em

simultâneo criar linhas de I&D+I, assentes nessas áreas formativas e em áreas científicas

consideradas estratégicas para o país.

Porque a inovação, em todas as suas dimensões, é um ponto de intersecção entre as empresas

e as instituições produtoras de conhecimento, e ambas devem ser consideradas sócias do

mesmo nível na promoção da inovação e das políticas regionais e nacionais, a ESTG procura

aproximar a sua oferta tecnológica aos interesses da comunidade empresarial, ambicionando

alcançar acordos de cooperação na transferência de tecnologia e de conhecimento.

A ESTG/IPVC enquanto espaço de criação de conhecimento e inovação, é agente ativo da

quadrupla hélice: produtores de conhecimento, empresas, entidades governamentais e

utilizadores/consumidores, pois só com a articulação destes quatro agentes se obterão

propostas e soluções concretas que permitirão exercer ações a curto e a médio prazo em prol

do desenvolvimento social, económico e ambiental da região e do País.

A ESTG possui uma estrutura organizativa de apoio técnico, cultural e administrativo às

atividades mencionadas - ensino superior, investigação e desenvolvimento e prestação de

serviços à comunidade.

1.2 Coerência dos objetivos definidos para o CE com a missão e a estratégia da instituição.

O IPVC é uma instituição pública de ensino superior que produz, difunde e transfere

conhecimento e cultura, promove a formação integral dos cidadãos e a aprendizagem ao longo

da vida, numa atitude de permanente inovação, qualidade e espírito empreendedor, centrado

no desenvolvimento regional, do país e na internacionalização, em convergência com o espaço

europeu do ES. Valoriza e promove a liberdade, a responsabilidade e a cidadania, o espírito

crítico e de pertença, a solidariedade, a inclusão, a cooperação e a multiculturalidade.

Identifica, em cada momento, as partes interessadas – agentes científicos, culturais, sociais e

económicos, da região, do país ou estrangeiros – e com elas promove as parcerias

consideradas necessárias para uma ação eficaz e de sucesso. A criação de sinergias pela ação

concertada das comunidades interna (alunos, funcionários e professores) e externa, em

particular, autarquias, serviços e empresas, constituirão a atitude-marca da instituição e do

curso de Gestão.

Dispõe de um modelo organizacional convergente para um projeto único e plural, servido por

um sistema de direção estratégica ágil, capaz de distribuir eficientemente os recursos e

orientado para os seus objetivos estratégicos. Dispõe, ainda, de serviços organizados que

servem, transversalmente, toda a instituição.

Dispõe de uma oferta formativa diversificada, transversal às suas Escolas e que assegura a

formação integral das pessoas, fomentadora do sucesso, da autoaprendizagem e da

capacidade de empreender. Usa métodos e processos de ensino/aprendizagem inovadores,

atrativos, suportados em novas tecnologias e um ambiente académico estimulante.

Desenvolve os seus processos formativos com grande proximidade ao tecido social e

económico visando a aproximação dos estudantes ao seu papel social futuro e à realidade do

mundo empresarial e do trabalho.

Neste sentido, o ciclo de estudos de licenciatura em Gestão enquadra-se na missão e objetivos

estratégicos do IPVC, na medida em que:

Faz parte de uma oferta integrada na área das Ciências Empresariais, onde oferece um

curso de licenciatura (Gestão) na ESTG e cinco cursos de licenciatura (Contabilidade e

Fiscalidade, Gestão da Distribuição e Logística, Organização e Gestão Empresarias,

Informática de Gestão e Marketing e Comunicação Empresarial) na ESCE - Escola

Superior de Ciências Empresariais, dois mestrados (Contabilidade e Finanças e Gestão

das Organizações) na ESTG e dois mestrados (Logística e Marketing) na ESCE - Escola

Superior de Ciências Empresariais.

O grau de licenciado em Gestão será atribuído aos alunos que demonstrem ter

adquirido as competências cognitivas, práticas e relacionais que o habilitem ao

exercício das funções associadas à atividade da Gestão.

2. Ciclo de Estudos

O Curso de Gestão da ESTG do IPVC, chega ao Processo de Bolonha com uma história de 17

anos de reflexão e adaptações sucessivas, no âmbito da dinâmica de evolução do Ensino

Superior Português. O Curso (Bacharelato) de Gestão da Escola Superior de Tecnologia e

Gestão do Instituto Politécnico de Viana do Castelo foi criado formalmente através da Portaria

n.º 671/90 de 14 de Agosto, desdobrando-se em duas opções, uma comercial e outra

industrial, sendo previsto um estágio no final do 3º ano curricular. Este plano, ao qual foram

retiradas as opções existentes foi, entretanto, reformulado, através da Portaria n.º 1278/93 de

16 de Dezembro, no sentido de aperfeiçoar a estrutura curricular tendo em conta as novas

formas de organização da vida social e económica e do mercado de trabalho.

Entretanto, por razões associadas ao enquadramento legal vigente no ensino superior em

Portugal, nomeadamente com a extinção de CESE’s e DESE’s e em consequência da

regulamentação das licenciaturas bietápicas, foi feita uma nova reestruturação do Curso de

Gestão da ESTG. Assim, pela Portaria n.º 413-A/98 de 17 de Julho, alterada pela Portaria n.º

680-C/98, de 31 de Agosto, é criado o curso bietápico de Licenciatura em Gestão da Escola

Superior de Tecnologia e Gestão, do Instituto Politécnico de Viana do Castelo, sendo o

respetivo plano de estudos aprovado pela Portaria 286/99, de 26 de Abril.

Passados quatro anos sobre o início da sua atividade, no ano letivo de 1998/99, e dadas as

alterações emergentes no sistema de Ensino Superior em Portugal entendeu-se, no ano de

2000 alterar a Licenciatura Bietápica em Gestão para 4 anos (3+1), enquadrada pela Portaria

n.º 1407/2003, de 22 de Dezembro. É neste contexto curricular que foi proposto o novo plano

curricular do Curso de Gestão, adaptado à filosofia de Bolonha.

Saliente-se que, desde a criação deste curso, foi constante a manutenção de turmas com

horários pós laborais, no sentido de captar públicos diferenciados de formandos, trajeto que

se traduziu na criação de um novo Curso, desta feita, o Curso de Gestão em regime noturno,

ao mesmo tempo que era adaptado o curso diurno a Bolonha.

2.1 Caracterização do Ciclo de Estudos

2.1.1 Designação do Ciclo de Estudos: Gestão

2.1.2 Publicação do plano de Estudos em DR (indicar o despacho/portaria de publicação):

Despacho n.º 5564/2012 de 24 de Abril

2.1.3 Área científica predominante do ciclo de estudos: 34 Ciências Empresariais

2.1.4 Classificação da área fundamental do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº

256/2005 de 16 de Março: 345 Gestão e Administração

2.1.5 Classificação da área secundária do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº

256/2005 de 16 de Março: 345 Gestão e Administração

2.1.6 Número de créditos ECTS necessário à obtenção do grau: 180 ECTS

2.1.7 Duração do ciclo de estudos (art.º 3 DL-74/2006): 6 Semestres / 3 anos

2.1.8 Número de vagas aprovado no último ano letivo: 50 vagas no curso diurno + 45 vagas no

curso noturno

2.1.9 Condições de acesso e ingresso:

Um dos seguintes conjuntos:

[04] Economia ou [16] Matemática ou [04] Economia e [16] Matemática

2.1.10 Regime de funcionamento: Regime presencial diurno e Regime presencial em horário

pós-laboral.

2.1.11 Docente Responsável pela Coordenação do CE

Doutor Joaquim José Peres Escaleira – até Maio de 2013

Mestre Maria Alexandra Teixeira Borges Vieira Pouzada – a partir de Maio de 2013

2.1.12 Objetivos definidos para o CE

Como objetivos gerais deste curso Gestão da ESTG-IPVC assinalamos a preparação dos seus

diplomados no sentido do desempenho de funções, quer de tomada de decisão por

competência própria, quer de apoio à tomada de decisão por outros, na perspetiva da

prossecução dos vários níveis de objetivos das organizações nos domínios da gestão, como o

contabilístico, fiscal, financeiro, comercial, logístico, de recursos humanos, de planeamento e

controlo, dos projetos de investimento. Destes diplomados pode esperar-se, assim, o

desempenho de funções de:

Quadro intermédio ou superior de organizações em que seja chamado a utilizar

técnicas específicas e a liderar equipas;

Técnico de apoio à decisão, na qualidade de conhecedor de técnicas de preparação e

de tratamento de dados;

Técnico de contabilidade, docente do ensino secundário, para além de estar apto a

iniciar uma atividade por conta própria.

Competências gerais a ser adquiridas pelos estudantes com Curso de Gestão (Regime diurno

e regime noturno)

Operacionalizando os objetivos descritos, destacamos como competências gerais a adquirir

neste Curso, as competências e conhecimentos ao nível dos negócios e da gestão, com

capacidades de tomar atitudes positivas e críticas face à mudança, integrado em equipas, quer

no âmbito da empresa, quer em contextos locais ou internacionais no âmbito de outras

culturas, refletindo o dinamismo da envolvente dos negócios, numa perspetiva de permanente

atualização, com ética e responsabilidade social.

Desenvolvendo estas competências gerais e no sentido de serem atingidos os objetivos

propostos, este Curso de Gestão está formatado para desenvolver nos formandos um conjunto

de competências que vão desde competências específicas, quer de base, quer associadas ao

perfil técnico requerido, passando por um conjunto de competências transversais ou

horizontais, preparadoras para uma eficiente interação social e desenvolvimento pessoal,

nomeadamente:

Trabalhar como membro de uma equipa, reconhecendo o seu papel e o dos restantes

elementos

Apresentar sucintamente a um auditório (oralmente, eletronicamente ou de forma

escrita) situações vertidas em documentos corretamente elaborados;

Identificar as questões profissionais, morais e éticas envolvidas na área específica do

Curso.

2.1.13 Meios de divulgação dos objetivos aos docentes e aos estudantes envolvidos no CE

A apresentação do Ciclo de Estudos (CE), seus objetivos, duração, perfil e saídas profissionais,

assim como plano curricular e condições de acesso estão explicitamente descritos no portal do

IPVC (www.ipvc.pt), na ligação associada ao mesmo. No início de cada ano letivo são

dinamizadas reuniões com os docentes e estudantes envolvidos no CE para a divulgação dos

objetivos gerais e funcionamento. Na primeira aula de cada UC é efetuada a apresentação dos

objetivos específicos dessa UC, programa e metodologias de avaliação. Esta informação

também é disponibilizada através da plataforma de e-learning do IPVC

(http://elearning.ipvc.pt).

2.2. Estrutura Curricular

2.2.1. Estágios e Períodos de Formação em Serviço

Não aplicável ao curso de Gestão

2.2.1.1. Indicação dos locais de estágio e/ou formação em serviço

Não aplicável ao curso de Gestão

3. Organização Interna e Mecanismos da Qualidade

3.1 Estrutura organizacional responsável pelo ciclo de estudo

A aprovação da criação de Novos Ciclos de Estudos (NCE) é da competência do Presidente,

com parecer da Direção da UO, Conselho Pedagógico (CP),do Conselho Académico, área

Cientifica (AC) e do Conselho Técnico-Científico (CTC).O Coordenador de Curso (CC),em

colaboração com a Comissão de Curso, elabora o relatório anual do CE, que é apreciado pela

Direção e pelo CP da Escola. Este relatório pode conter propostas de alteração ou ações de

melhoria do CE, sujeitas a aprovação pelos órgãos competentes. As propostas de revisão ao

plano de estudos são apresentadas pelo CC e submetidas ao CTC, com parecer da Direção e do

CP e validação final do Presidente do IPVC. O CC articula com os responsáveis das UCs a

atualização dos programas, que são aprovados pelo CTC, e garante a sua concretização.

Anualmente, os CC identificam as necessidades de serviço docente do curso. Com base nessa

informação, as AC, através dos seus GD, propõem contratação, renovação de contratos e DSD

aos diretores das UO’s que enviam à respetiva comissão técnico-científica para aprovação em

CTC e homologação pela Presidência

A comissão de curso é a estrutura organizacional responsável pela coordenação do CE. É

constituída pelo Coordenador de Curso, Mestre e Especialista Dr.ª Alexandra Borges, e pelos

docentes:

Prof. Drª Iolanda Vieira, que representa o grupo disciplinar de Organização, Logística e

Marketing, da área científica das ciências económicas e empresariais;

Prof. Doutora Marta Guerreiro, que representa o grupo disciplinar de Economia,

Contabilidade e Finanças, da área científica das ciências económicas e empresariais;

Prof. Dr. Paulo Vidinha, Especialista, responsável pela ligação da teoria à prática e pelo

contacto com as empresas;

Prof. Drª Filipa Mourão, que representa a área científica das ciências exatas no curso.

3.2 Participação ativa de docentes e estudantes nos processos de tomada de decisão

A participação dos docentes é assegurada pela sua intervenção no Conselho Geral, CTC, CA,

AC, CP, Coordenações de Curso, Comissões de Curso e de Auto-Avaliação. Além disso, essa

participação é ainda promovida em reuniões periódicas de docentes, participação em

inquéritos de avaliação do funcionamento do IPVC, intervenção em processos pedagógicos e

académicos chave como a preparação de materiais pedagógicos, análise de pedidos de

creditação de competências, júris de provas, etc.

A participação dos estudantes é assegurada através da sua representação no Conselho Geral,

Conselho Académico, Conselho Pedagógico, Comissão de Curso e de Auto-Avaliação,

intervenção das Associações e Federação de Estudantes, Inquéritos de avaliação da Qualidade

de Ensino, das Bibliotecas e dos Serviços de Acão Social.

%participação IASQE

2010/2011 2011/2012 2012/2013

1ºS (Curso Diurno) 26.2 14.2 9.13

2ºS (Curso Diurno) 4.7 9.2 15.0

1ºS (Curso Noturno) 25.9 25 13.99

2ºS (Curso Noturno) 3.7 6.5 13.2

Foram realizados inquéritos aos alunos, no 1º semestre e no 2º semestre do ano letivo de

2012/2013, relativo à satisfação das unidades curriculares (UCs) e ao número de horas

despendidas com o estudo individual. A participação no 1º semestre foi de cerca de 9.13% no

curso diurno e de 13.99% no curso noturno, abaixo do valor médio de participação para a

Escola (21%). Os valores sobem para cerca de 15% no 2º semestre no curso diurno e descem

ligeiramente no curso noturno, valores estes mais próximos do valor médio de participação

para a Escola (16%). Apesar da participação no 1º semestre ter sido inferior à do ano letivo

2011/2012, no 2º semestre foi feito um esforço acrescido no sentido de sensibilizar os alunos

para a importância do preenchimento do inquérito, o que permitiu melhorar os níveis de

participação.

A opinião geral dos alunos sobre o curso é muito positiva, apenas relevando a necessidade de

uma maior componente prática. O grau de satisfação com a atividade letiva é de cerca de

77,5% no curso diurno e de 81% no curso noturno, no 1º semestre.

3.3 Estruturas e Mecanismos de garantia da qualidade para o ciclo de estudos

O IPVC tem implementado um Sistema de Gestão e de Garantia da Qualidade (SGGQ),

certificado desde 2009, no âmbito da ISO 9001 por entidade acreditada pelo IPAC e certificado

pela A3ES desde Janeiro de 2013. O sistema está organizado em processos e orientado para a

melhoria da qualidade do ensino e aprendizagem e atividades de IDI, gestão e de suporte. O

SGGQ, coordenado pelo Gabinete de Avaliação e Qualidade (GAQ), gera informação para

definir medidas de melhoria contínua dos ciclos de estudos e procura o comprometimento de

todos os atores neste processo. O GAQ apoia as Coordenações de Curso nos mecanismos de

Garantia da Qualidade, em cooperação com órgãos e serviços que intervém nas atividades

administrativas, científicas e pedagógicas. Anualmente, é implementado um Programa de

Auditorias, permitindo definir causas de ocorrências e ações corretivas. São elaborados

Relatórios Anuais das UC’s e de Curso que permitem, juntamente com os Relatórios das

auditorias, Relatórios de Auscultação às partes interessadas e com os resultados dos

indicadores de desempenho dos processos relacionados com o ensino e aprendizagem, efetuar

uma análise do grau de cumprimento dos objetivos e definir ações de melhoria para o ciclo de

estudo. Adicionalmente o curso de Gestão foi sujeito, em Junho de 2013, a uma Auditoria

Externa resultado do processo de acreditação pela A3ES, do qual resultou a Acreditação

incondicional, acompanhada de um conjunto de propostas de melhoria.

3.4 Procedimentos para a Recolha de informação, acompanhamento e avaliação periódica

do CE.

O GAQ tem implementado procedimentos de auscultação para avaliar o grau de satisfação das

partes interessadas incluindo a realização de inquéritos e monitorização de sugestões e

reclamações e estudos de follow-up, feitos a antigos estudantes, parceiros e instituições

empregadoras. Destaca-se o inquérito de avaliação da satisfação da qualidade de Ensino

elaborado semestralmente aos estudantes, que inclui uma componente de avaliação da

escola, dos docente e das UC’s, ECTS e do CE no seu todo.

Em Junho de 2013, o curso de Gestão recebeu a visita da Comissão de Auto Avaliação

referente ao processo de Acreditação do curso pela A3ES, dando origem a um conjunto de

recomendações para melhoria.

Os relatórios das UCs também permitem obter informação acerca da taxa de execução das

UC’s e dos seus conteúdos programáticos, das taxas de aprovação face ao número de alunos

inscritos e ao número de alunos avaliados, assim como a adequação dos conteúdos

programáticos aos objetivos e competências definidos para cada unidade curricular. É de

referir que taxa de execução das UC’s tem sido elevada, as taxas de disponibilização de

conteúdos programáticos, cumprimento das horas de lecionação, lançamento de sumários e

avaliações aproximam-se dos 100%. O número médio de horas semanais que, em média,

despendem os alunos com as unidades curriculares de 2 horas. Entendem os alunos ser a

componente prática deveria ser maior. As taxas de reprovação apresentam-se no Ponto 9.1.-

Sucesso Escolar.

É continuamente monitorizada informação relativa a candidaturas e colocações, caracterização

dos estudantes, sucesso, abandono e empregabilidade para o CE, que juntamente com os

relatórios resultantes das auditorias internas e dos processos de auscultação e avaliação da

satisfação, são usados para a avaliação periódica do CE e reportados no Relatório anual de

Curso. Com base nos resultados, são definidas ações de melhoria. (Ações de Melhoria são

apresentadas no Ponto 11-Propostas de Ações de Melhoria para o Ciclo de Estudos).

3.5 Avaliação do desempenho dos docentes e medidas para a sua permanente atualização

O IPVC considera que o potencial das pessoas pode ser melhor usado através da partilha de

valores e de uma cultura de confiança e de responsabilização, que encoraje o envolvimento de

todos. Baseado numa gestão e partilha de conhecimentos, dentro de uma cultura de

aprendizagem contínua, inovação e melhoria, procura-se: transmitir a importância da

contribuição de cada um; identificar fatores que constituem obstáculo ao trabalho; aceitação

das responsabilidades; avaliar o seu desempenho, em função de objetivos e metas; estimular o

reforço das suas competências, conhecimentos e experiência e sua partilha; a discussão aberta

de problemas e questões relevantes. O Regulamento do Sistema de Avaliação do Desempenho

do Pessoal Docente do IPVC está implementado e define os mecanismos para a identificação

dos objetivos do desempenho docente para cada período de avaliação, explicitando a visão da

instituição, nos seus diversos níveis, ao mesmo tempo que traça um quadro de referência claro

para a valorização das atividades dos docentes e estabelece, ainda, as regras para alteração do

posicionamento remuneratório de acordo com os artigos 35º-A e 35º-C do Estatuto da Carreira

do Pessoal Docente do Ensino Superior Politécnico (ECPDESP). As medidas para a atualização

do corpo docente não poderão ser vistas, no momento atual, afastadas da obrigação legal das

instituições de ensino superior criarem condições aos seus docentes para fazerem ou

concluírem a sua formação avançada, como condição básica da sustentabilidade do próprio

subsistema, da própria instituição e do acesso à carreira por parte dos docentes. Até ao final

de 2011, o programa PROTEC, organizado pela ADISPOR, permitiu um impulso na formação

avançada dos docentes do ensino superior politécnico, contratualizando essa formação com

universidades europeias. Além da formação avançada o IPVC têm mantido uma atitude de

incentivo e ajuda à atualização permanente do corpo docente, quer através de formação

organizada internamente, quer por apoio à participação em formação externa quer, ainda,

pela concessão do estatuto de bolseiro. A própria existência do SGGQ-IPVC, em que, no âmbito

do Processo de gestão dos Recursos Humanos, se diagnosticam as necessidades formativas e

se elaboram Planos anuais de Formação, apoia a política de formação da instituição. A

instituição assume que a qualidade do ensino & aprendizagem, de investigação e de prestação

de serviços se baseia nas qualificações e competências dos seus docentes e funcionários. De

referir ainda, nesta política de Melhoria da Qualidade, a realização periódica dos inquéritos de

satisfação dos colaboradores do IPVC. Através do RJIES e dos Estatutos, todas estas

informações são debatidas a nível das direções das UO’s, das áreas científicas, do Conselho de

Gestão alargado, dos Conselhos Técnico-Científico, Académico e Pedagógico e das Comissões

de Curso.

3.6 Discussão e utilização dos resultados das avaliações do ciclo de estudos

Os relatórios de Curso são analisados pela Direção da UO, em Conselho Pedagógico e são

divulgados à comunidade através do portal do IPVC. Poderão também ser analisados em

reuniões de docentes e de estudantes do CE. As ações de melhoria propostas são submetidas à

Direção da Escola e no caso de envolverem modificações ao plano de estudos, também ao CTC.

As ações são planeadas entre a Coordenação de Curso e a Direção, definidos responsáveis e

prazos de implementação. O acompanhamento e a análise da eficácia das ações

implementadas para a melhoria do CE é da responsabilidade do CC que reporta à Direção e

regista no relatório de Curso seguinte. O seguimento das ocorrências detetadas em auditorias,

acompanhamento de sugestões e reclamações e avaliação da eficácia das ações corretivas é da

responsabilidade do GAQ, que também monitoriza os indicadores desempenho dos processos

e dos objetivos gerais da Qualidade do SGGQ, definidos anualmente, e reporta nos Balanços da

Qualidade para Revisão do Sistema.

No Ponto 12 é apresentado um ponto de situação de implementação das ações previstas no

relatório de Curso de 2011/12.

3.7. Outras vias de avaliação/acreditação:

O SGGQ do IPVC está certificado pela Norma Internacional ISO 9001 desde Janeiro de 2009 e

obteve em Janeiro de 2013 a certificação pela A3ES.

O curso de Gestão foi acreditado pela A3ES em Junho de 2103, incondicionalmente e por um

período de 5 anos.

4. Recursos Materiais

4.1 Recursos Materiais – Áreas disponíveis

Não aplicável ao curso de Gestão

4.2 Recursos Materiais – Equipamentos

Não aplicável ao curso de Gestão

4.3 Recursos financeiros

A verba disponível para o funcionamento do curso em termos de atividades de apoio (visitas,

seminários, etc.) e atribuída pela Direção da Escola é de 1500 euros.

5. Parcerias

5.1 Parcerias internacionais e nacionais no Ciclo de Estudos

O curso tem parcerias activas no âmbito da mobilidade internacional, com a Gdansk University

of Technology, a Bialystok Technical University, a Poznan School of Banking e a Warsaw

University of Technology, da Polónia, com o College of Polytechnics Jihlava da República Checa,

com a Siauliai University e a Vilnius Gediminas Technical University, da Lituânia e com a

Fachhochschule Coburg - University of Applied Sciences da Alemanha, recebendo e enviando

alunos e fazendo mobilidade docente, com lecionação mútua em cada uma das instituições.

Essas parcerias são apoiadas de acordo com o referido no ponto 5.2.5 deste relatório,

especificamente, através dos programas: Erasmus Mobilidade e Leonard da Vinci. Ver

http://internacional.ipvc.pt/pt/univparc?tid_2=All&tid_1=8&tid=39&=Apply.

5.2 Promoção da cooperação interinstitucional

O IPVC tem definido os procedimentos, para a cooperação em projetos I&D, com apoio da

OTIC, cooperação em mobilidade, com coordenação pelo GMCI e GEED

(http://internacional.ipvc.pt ) e para cooperação em projetos de ensino, coordenado pelas

direções da Escola e Presidência. A identificação de oportunidades para estabelecimento de

parcerias para Mobilidade, I&D e Cooperação pode ser desencadeado pelos órgãos dirigentes

do IPVC e das UO’s, por Coordenadores de Curso, AC, Docentes, Investigadores ou por

qualquer colaborador do IPVC. Os contactos iniciais poderão ser realizados pelos preponentes

ou pelo GMCI, que dará conhecimento desta intenção à Presidência do IPVC. O

estabelecimento de parcerias para mobilidade poderá ser com base em acordos bilaterais

entre instituições europeias detentoras da Carta Universitária Erasmus (EUC) ou através de

acordos com Consórcios de Países Terceiros e/ou do Espaço Europeu.

5.3 Relacionamento do ciclo de estudos com as entidades externas

Convites sistemáticos a quadros de instituições públicas, empresas privadas e associações

empresariais para participação em sessões especiais organizadas pelos alunos e seminários

sobre temas relevantes para as unidades curriculares; realização de visitas de estudo a

instituições do mundo empresarial; participação de docentes e alunos do curso em equipas de

prestação de serviços, nomeadamente no Observatório do Comércio de Viana do Castelo,

estudos sobre a Fundação Gil Eanes; participação de docentes na elaboração do Plano de

Desenvolvimento social e da Saúde (PDSS) 2013-2016 da Câmara Municipal de Viana do

Castelo.

Desenvolvimento de relações privilegiadas com instituições publicas, nomeadamente o

IAPMEI, empresas e banca, através da participação ativa dos docentes no Concurso

Poliempreende.

Acresce ainda a colaboração de docentes do Curso, com os cursos de Gestão Artística e

Cultural da ESE do IPVC, com o Curso de Gestão do Património da ESE do Instituto Politécnico

do Porto, e com o Curso de Animação e Produção Cultural da Escola Superior Artística do

Porto, lecionando unidades curriculares. Colaboração de docentes em Centros de Investigação,

nomeadamente na Universidade do Minho.

É ainda de referir a assessoria do coordenador do curso e de docentes do curso a empresas da

região, no recrutamento de quadros de gestão, nomeadamente na divulgação interna de

pedidos de técnicos para essas empresas; convite de empresários da região para assistirem á

apresentação pública final dos projetos da unidade curricular de Projeto Empresarial I.

6. Pessoal Docente e Não Docente

6.1 Pessoal Docente

6.1.1 Distribuição de Serviço Docente

Docente Grau Académico

Categoria Área Científica

Regime de Tempo (%)

UC lecionadas no Curso

Alexandra do Nascimento Lima Barbosa

Licenciado Assistente Convidado

Edu.,C.Soc.. 40% Direito Empresa

António José Curto Flores Faia Licenciado Professor Coord. Convid.

C.EconEmp. 60% Introdução Gestão

António Pedro Queirós Pereira Mestre Prof. Adjunto Edu.,C.Soc.. 100% Técnicas de Neg e Gestão conflitos

Augusto Gil Macedo de Abreu Dias

Licenciado Equip. a Assistente do 2º Triénio

C.EconEmp 30% Auditoria

Celso Manuel Pereira Lima Licenciado Assistente Convidado

C.EconEmp 30% Planeamento e Controlo Gestão

Iolanda Maria Reino Vieira Mestre Professor Adjunto C.EconEmp 100% Mktg e Pesquisa de Marketing

Isabel Maria Torres Magalhães Vieira Araújo

Mestre Professor Adjunto C. Exatas 100% Algebra Linear e Geometria Analitica

Ivone Ferreira Vieira Mestre Assistente Convidado

C. Exatas 40% Probabilidades e Estatistica

João da Silva Rodrigues Licenciado Equip. Assistente do 2º Triénio

C.EconEmp 30% Contabilidade Financeira I

João Manuel de Amaral Esteves Mestre Assistente Convidado

Elet. Inform 50% TIC

Joaquim José Peres Escaleira Doutor Prof. Coordenador s/agregação

C.EconEmp 100% Economia Industrial e da Empresa

Jose Carlos Machado Castro Mestre Assistente Convidado

C. Exatas 30% Algebra Linear e Geometria Analitica

José Domingos Vieira Pimenta Licenciado Equip. Assistente do 2º Triénio

C.EconEmp 30% Fiscalidade Empresarial

Lígia Paula Peixoto Correia de Sousa

Doutor Professor Adjunto Edu.,C.Soc.. 100% Gestão de Recursos Humanos

Maria Alexandra Soares Fontes Fonseca

Doutor Eq.Ass.2º.Triénio c/mest ou dout

C.EconEmp 100% Contabilidade Financeira I

Maria Alexandra Teixeira Borges Vieira Pouzada

Mestre Eq.Ass.2º.Triénio c/mest ou dout

C.EconEmp 100% Gestao das Operaçoes I e II

Maria Filipa Torres Gonçalves Flores Mourão

Mestre Equiparado a Professor Adjunto

C. Exatas 100% Inf. Estatistica e Investig. Operac.

Maria Herminia Esteves de Carvalho

Licenciado Assistente Convidado

Ciências Exatas

50 Calculo Infinitesimal

Maria Isabel Miranda Barbosa Mestre Professor Adjunto C.EconEmp 100% Contabilidade de Gestão II

Maria Jose Peixoto Azevedo Silva Brito

Mestre Equip. Assistente do 2º Triénio

A. D. Hum 100% Inglês

Marta Alexandra da Silva Guerreiro

Doutor Professor Adjunto C.EconEmp 100% Contabilidade Financeira I e II

Nino Valério Matos da Fonseca Licenciado Equip. Assistente do 2º Triénio

C.EconEmp 100% Macroeconomia

Nuno Miguel da Cruz Domingues Doutor Eq.Ass.2º.Triénio c/mest ou dout

C.EconEmp 100% Finanças Empresariais I e II

Paula Cristina de Oliveira Cadete Ribas

Mestre Assistente Convidado

A. D. Hum 40% Comunicaçao Oral e Escrita

Paula Maria das Dores Cheira Licenciado Equip. Assistente do 2º Triénio

C. Exatas 100% Probabilidades e Estatistica

Paulo Alexandre Soares Enes Carneiro Vidinha

Licenciado Assistente Convidado

C.EconEmp 50% Estrategia Empresarial

Pedro Miguel Fonseca Moreira de Carvalho

Mestre Eq.Ass.2º.Triénio c/mest ou dout

C.EconEmp 100% Qualidade Total nas Organizaçoes

Rui Manuel da Silva Gomes Doutor Prof. Coordenador s/agregação

Elet. Inform 100% Gestão Sistemas de Informaçao

Sérgio Manuel Correia Gonçalves Licenciado Equip. Assistente do 2º Triénio

C.EconEmp 30% Qualidade Total nas Organizaçoes

Susana Paula Silva Oliveira Mestre Eq.Ass.2º.Triénio c/mest ou dout

C.EconEmp 100% Microeconomia e Macroeconomia

Susana Rafaela Guimarães Martins

Mestre Assistente Convidado

Ciências Exatas

50% Probabilidades e Estatistica

Teresa Augusta da Silva Mesquita Doutor Professor Adjunto C. Exatas 100% Calculo Infinitesimal

Tiago Alexandre Cardoso Alves Trancoso

Licenciado Equip. Assistente do 2º Triénio

C.EconEmp 100% Contabilidade de Gestão I

6.1.2 Número de docentes do CE a tempo integral: 19

6.1.3 % de docentes do CE a tempo integral: 59%

6.1.4 Número de docentes do CE a tempo integral, com ligação a instituição há mais de 3 anos:

19

6.1.5 Percentagem dos docentes em tempo integral com uma ligação à instituição por um

período superior a três anos: 100%

6.1.6 Número de docentes em tempo integral com grau de doutor: 7

6.1.7 Percentagem de docentes em tempo integral com grau de doutor: 22%

6.1.8 Número de docentes em tempo integral com o título de especialista: 1

6.1.9 Percentagem de docentes em tempo integral com o título de especialista: 3%

6.1.10 Número (ETI) de docentes do ciclo de estudos inscritos em programas de doutoramento

há mais de um ano: 9

6.1.11 Percentagem dos docentes do ciclo de estudos inscritos em programas de

doutoramento há mais de um ano: 28%

6.1.12 Número (ETI) de docentes do ciclo de estudos não doutorados com grau de mestre

(pré-Bolonha): 11

6.1.13 Percentagem dos docentes do ciclo de estudos não doutorados com grau de mestre

(pré-Bolonha): 34%

O curso cumpre os rácios de qualificação. Continuam a ser incentivados os concursos para a

obtenção do título de especialista e a ser apoiados os docentes em processo de conclusão de

doutoramento.

6.2 Pessoal Não Docente de apoio ao Ciclo de Estudos

6.2.1 Número e Qualificação do pessoal não docente de apoio à lecionação do ciclo de estudos

A implementação dos novos Estatutos do IPVC, conduziu a uma reestruturação transversal,

com a centralização nos Serviços Centrais dos seguintes serviços: Direção de Serviços

Administrativos e Financeiros, Direção de Serviços informáticos, Divisão de Serviços Técnicos,

Divisão de Serviços Académicos, Divisão de Recursos Humanos, Gab. Comunicação e Imagem,

Gab. Mobilidade e Cooperação Internacional, Gab. Avaliação e Qualidade e a OTIC.

O curso não tem pessoal exclusivamente dedicado ao seu funcionamento. Comparte com

outros cursos os elementos das áreas atrás descritas, que na unidade orgânica onde está

localizado (ESTG) estão repartidos pelas seguintes áreas: S. Informáticos (4), S. Técnicos (2), S.

Académicos (4), Balcão Único (3), Expediente e Arquivo (3), Secretaria dos órgãos (1),

Biblioteca (4), Gabinete de apoio aos cursos (3).

6.2.2 Avaliação do desempenho

A Avaliação do Pessoal Não Docente é feita através do SIADAP. O SIADAP é o modelo de

avaliação global que permite implementar uma cultura de gestão pública, baseada na

responsabilização dos trabalhadores relativamente à prossecução dos objetivos fixados para o

avaliado, por UO e Serviço. Posteriormente, a harmonização das propostas de avaliação é

efetuada através da reunião do Conselho Coordenador de Avaliação. A avaliação decorre

através de preenchimento de ficha de autoavaliação e posterior ficha de avaliação preenchida

em reunião entre o avaliador e o avaliado. Esta avaliação é objeto de parecer por parte da

Comissão Paritária para a Avaliação. As avaliações são homologadas pelo Presidente do IPVC,

com o conhecimento do Avaliado.

7. Estudantes

7.1 Caracterização dos Estudantes

Género % Curso

Diurno

% Curso

Noturno

Masculino 37% 50%

Feminino 63% 50%

Idade % Curso

Diurno

% Curso

Noturno

Até 20 anos 51% 19%

20-23 anos 27% 24%

24-27 anos 6% 21%

28 e mais anos 16% 36%

Região % Curso

Diurno

% Curso

Noturno

Norte 98% 99%

Centro 1% 1%

Lisboa 0% 0%

Alentejo 0% 0%

Algarve 0% 0%

Ilhas 1% 0%

Escolaridade dos Pais % Curso

Diurno

% Curso

Noturno

Superior 8% 9%

Secundário 14% 18%

Básico 3 26% 18%

Básico 2 27% 16%

Básico 1 24% 39%

Situação Profissional dos Pais % Curso

Diurno

% Curso

Noturno

Empregados 57% 42%

Desempregados 10% 8%

Outros 33% 50%

Número de estudantes por ano curricular

Ano Curricular N.º Alunos

Curso Diurno

N.º Alunos Curso

Noturno

1º 93 79

2º 36 24

3º 70 43

7.1.2 Procura do ciclo de estudos

Conforme se pode verificar pela tabela abaixo, a procura pelo curso de Gestão do regime

diurno tem vindo a aumentar ao longo dos anos, sendo de realçar o nº de candidatos e de

alunos colocados em 2012/2013. Verifica-se, contudo, e muito devido à conjuntura económica

desfavorável, uma redução do nº de candidatos no ano letivo 2013/2014, apesar do nº de

vagas ter sido totalmente preenchido.

Curso Diurno 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14

N.º de Vagas 37 37 37 50 50

N.º de Candidatos 251 241 159 309 215

N.º de Candidatos 1.ªOpção 49 58 37 47 39

N.º de Colocados 38 37 37 73 62

N.º de Colocados 1.ª opção 20 25 25 29 30

Nota Mínima de entrada 134,6 141,1 133,3 134 125,1

Nota média de Entrada 144,9 150,3 142,8 142,1 136,6

Relativamente à procura pelo curso de Gestão do regime noturno, apesar da ligeira quebra

que se verificou em 2011/2012, a mesma recuperou em 2012/2013. No entanto, a tendência

de quebra voltou a sentir-se em 2013/2014, pelos motivos já referidos. É também de salientar

que as vagas foram totalmente preenchidas via concursos especiais de acesso ao ensino

superior.

Curso Noturno 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14

N.º de Vagas 30 30 30 45 38

N.º de Candidatos 77 87 61 84 38

N.º de Candidatos 1.ªOpção 25 19 16 8 2

N.º de Colocados 30 30 23 37 19

N.º de Colocados 1.ª opção 21 19 16 8 2

Nota Mínima de entrada 116,5 112,6 107,2 128,6 111

Nota média de Entrada 130,1 133,1 127,6 126,1 125,5

7.2 Ambiente de Ensino/Aprendizagem

7.2.1. Estruturas e medidas de apoio pedagógico e de aconselhamento sobre o percurso

académico dos estudantes.

Os estudantes encontram apoio pedagógico junto da Coordenação de Curso e dos docentes,

estando definido um horário de atendimento para o efeito. O CP da UO e o Conselho

Académico do IPVC, são estruturas onde os estudantes estão representados e que permitem

discutir a orientação pedagógica, apreciar queixas relativas a falhas pedagógicas e propor

providências necessárias. O IPVC possui um Gabinete de Mobilidade e Cooperação

Internacional que presta apoio e aconselhamento aos estudantes ao nível da mobilidade

internacional.

7.2.2 Medidas para promover a integração dos estudantes na comunidade académica

O IPVC produz um Guia de Acolhimento ao estudante, possui uma Oficina Cultural, um

Gabinete de Saúde e um Centro Desportivo que existem para o fomento da cultura, desporto e

saúde e para a integração dos seus estudantes no ambiente académico. Anualmente, são

promovidas atividades extracurriculares que estimulam a participação da comunidade

académica. As Associações e a Federação Académica, em articulação com o Provedor do

Estudante, têm como função a defesa dos interesses dos estudantes e a sugestão de ações de

melhoria das condições de ensino e de estímulo da participação na comunidade. O Dia do

IPVC, Dia da Escola, Semana de Receção ao Caloiro, Semana Académica e Semanas Culturais

são eventos, também, promovidos com essa finalidade. Estas medidas são monitorizadas

através dos inquéritos de satisfação da qualidade de ensino, sendo os resultados considerados

para avaliação das medidas implementadas e para a definição de ações de melhoria. Os

Serviços de Ação Social, juntamente com as Coordenações de Curso e Serviços Académicos

acompanham situações de potencial abandono sinalizadas e procuram reduzir a sua

ocorrência

7.2.3 Estruturas e medidas de aconselhamento sobre as possibilidades de financiamento e

emprego

A UNIVA – Unidade de Inserção na Vida Ativa do IPVC, em articulação com a OTIC, presta

aconselhamento ao nível do financiamento a projetos de investimento e à criação do

autoemprego durante e após a conclusão da formação. O empreendedorismo é efetivamente

uma das capacitações que se pretende incutir aos estudantes, nomeadamente através de

concursos de ideias (ex. Poliempreende,,Star Up Program). O IPVC possui ainda uma bolsa de

emprego online e usa as redes sociais onde são publicitadas ofertas de emprego ao público em

geral e aos estudantes do IPVC em particular. Através dos Serviços de Ação Social os

estudantes candidatam-se a bolsas de estudo que são concedidas com base nas regras

definidas pela tutela para o efeito. Paralelamente, o IPVC criou a Bolsa de Colaboradores

Bolseiros, iniciativa que visa proporcionar aos estudantes a realização de atividades

profissionais pagas, em tempo parcial na instituição, em condições apropriadas ao

desenvolvimento simultâneo da sua atividade académica

7.2.4 Utilização dos resultados de inquéritos de satisfação dos estudantes na melhoria do

processo ensino/aprendizagem

Semestralmente é promovido o Inquérito de Avaliação da Satisfação da Qualidade de Ensino.

Neste instrumento de auscultação, os estudantes são convidados a pronunciar-se sobre

questões relacionadas com a escola, o curso, funcionamento das UC’s, ECTS e desempenho

dos docentes. Deste processo resulta um relatório que é distribuído pelas Escolas e analisado

no Conselho Pedagógico e onde se podem aferir os resultados com base nos quais são

definidas medidas de melhoria do processo de ensino/aprendizagem. São ainda consideradas

as reclamações e sugestões apresentadas pelos Estudantes no âmbito do CE e serviços de

apoio. Complementarmente, é realizado um inquérito anual aos utilizadores das bibliotecas.

Após análise dos resultados obtidos, resultam conversas com os docentes visados no sentido

de refletir e melhorar e são, posteriormente definidas ações de melhoria.

Os resultados serão também importantes enquanto input para a reestruturação do curso que

está a ser pensada.

7.2.5 Estruturas e medidas para promover a mobilidade, incluindo o reconhecimento mútuo

de créditos

O Gabinete de Mobilidade e Cooperação Internacional e o Gabinete de Estudos e Educação

para o Desenvolvimento do IPVC funcionam atualmente com diversos programas (ERASMUS

Mobilidade, ERASMUS Mundus, Leonardo da Vinci, Comenius, EILC e projetos de cooperação

com os PALOP), a vários níveis e em vários âmbitos, promovendo a dimensão internacional nos

estudos e o fomento da mobilidade dos estudantes, docentes e não docentes no ensino

superior. Os dados de mobilidade são apresentados em 9.3 Internacionalização.

Este serviço é transversal a toda a instituição e serve todos os CE. Como instrumento para a

equivalência de créditos é celebrado um plano de equivalência (learning agreement) que

define o plano de estudos a frequentar em mobilidade para o estudante, nacional ou

estrangeiro. Outras competências obtidas pelo estudante em mobilidade, para além do plano

de estudos definido, são objeto de reconhecimento de créditos através do Suplemento ao

Diploma.

8. Processos (Formação)

8.1 Objetivos de aprendizagem

Os objetivos do curso consubstanciam o desenvolvimento de conhecimentos, aptidões e

competências nos domínios técnicos da gestão (Contabilidade, Finanças, Comercial,

Operações, Recursos Humanos, Custos e Controlo), no domínio do quantitativo (Matemática,

Investigação Operacional e Estatística), do enquadramento económico (Micro e

macroeconomia e Economia da Empresa) e no domínio social, comportamental e

comunicacional. O projeto final no domínio da unidade curricular de Projeto Empresarial,

desempenha um papel integrador das competências desenvolvidas ao longo do Curso,

culminando com uma apresentação pública, potenciadora de competências de domínio de

técnicas de comunicação.

A avaliação das diferentes UCs, de carater mais pratica ou mais teórico, adequa-se à tipologia

dessa UCs e aos objetivos e competências propostos. São utilizadas na avaliação instrumentos

como os testes individuais com ou sem consulta e os comentários a artigos científicos, para os

conteúdos teóricos, os trabalhos de grupo para a aprendizagem de competências de trabalho

em projeto, os trabalhos de pesquisa para competências de investigação aplicada, a resolução

de questões em casos reais para as competências de adaptação a novas situações. Nas

unidades curriculares do curso são utilizadas metodologias de pesquisa de dados, de trabalho

em grupo para a resolução de casos apresentados, a pesquisa de mercado, a utilização de

software científico, nomeadamente na Matemática e na Estatística, o comentário a artigos

inseridos em revistas científicas, que preparam e facilitam a participação dos estudantes em

atividades de investigação, nomeadamente, aplicada.

A medição e grau de cumprimento dos objetivos são reportados no Relatório da Unidade

Curricular e Relatório de Curso, e nas diferentes e diversificadas formas de avaliação letiva

nomeadamente o Inquérito Av. Satisf. Qualid. de Ensino. Informação de carater mais

qualitativo é obtida pelo coordenador de curso através da auscultação aos

estudantes/docentes.

A divulgação de informação sobre o CE e dos seus objetivos é efetuada através do Portal do

IPVC, newsletters e redes sociais para a divulgação de informação sobre o CE

É ainda de referir a organização de seminários e congressos da especialidade e a

organização/participação em feiras e mostras de divulgação e comunicação através da

imprensa regional e nacional.

8.2 Verificação de que a carga média de trabalho necessária aos estudantes corresponde ao

estimado em ECTS

A verificação de que a carga média do trabalho corresponde aos ECTS estimados parte de uma

base comum de verificação que tem a ver com resultados do Inquérito da Avaliação da

Satisfação da Qualidade de Ensino e com os Relatórios das UC’s que os docentes preenchem,

assim como com as informações obtidas nas reuniões com os alunos delegados de ano do

Curso.

Os resultados dos inquéritos realizados, complementados com a informação dos relatórios e

das reuniões com os alunos, mostram que, de uma forma geral, a carga de tempo de trabalho

do aluno é aproximada à prevista em média, excetuando-se aquelas unidades em que os

alunos entram no curso com mais dificuldade (Área da Matemática) em que os alunos

deveriam despender mais tempo de estudo.

8.3 Periodicidade da Revisão curricular

A periodicidade mínima de revisão do curso é de 3 em 3 anos. Os programas das UCs são

revistos com uma periodicidade igual aos anos de duração do respetivo ciclo de estudos,

apesar de poderem ser alterados no decorrer deste intervalo de tempo sempre que seja

identificada essa necessidade.

A revisão curricular está a ser atualmente pensada, no sentido de assegurar a atualização

científica e de métodos de trabalho. Esse estudo está a ser baseado no relatório e

recomendações de melhoria da A3ES, aquando da Acreditação, em benchmarking com outras

instituições/cursos congéneres, reuniões e feedback de atuais alunos e ex-alunos e ainda,

pareceres de docentes.

Tem havido a preocupação de manter uma constante monitorização da não duplicação de

conteúdos e de uma cada vez mais perfeita articulação entre unidades curriculares.

9. Resultados Académicos

Curso Diurno 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13

N.º diplomados

37 40 30 28

N.º diplomados em N anos

20 21 13 16

N.º diplomados em N +1 anos

17 5 5 8

N.º diplomados N+2 anos

0 11 3 2

N.º diplomados em mais de N+2 anos

0 3 9 2

Curso Noturno 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13

N.º diplomados

6 12 15 11

N.º diplomados em N anos

6 6 6 4

N.º diplomados em N +1 anos

0 6 5 4

N.º diplomados N+2 anos

0 0 4 2

N.º diplomados em mais de N+2 anos

0 0 0 1

9.1 Sucesso Escolar

Estudo do sucesso escolar dos alunos do curso de Gestão Diurno

Unidades Curriculares (Curso Diurno)

Taxa de aprovação 2012/13

Nota Média

Nota Máxima

Nota Mínima

1º Ano

Álgeb. Lin. Geomet. Analít. 35% 8,63 18 1

Introdução à Gestão 93% 12,33 17 7

Microeconomia 73% 11,58 17 3

Contabilidade Financeira I 64% 10,89 19 2

Direito da Empresa 82% 11,40 17 4

Cálculo Infinitesimal 38% 10,94 19 1

Probabilidades e Estatística 58% 10,54 20 1

Macroeconomia 58% 11,02 18 1

Marketing 86% 11,79 16 8

Comport. Socied.e Cidad. I 91% 13,34 16 10

2º Ano

Contabilidade de Gestão I 57% 10,77 15 3

Estratégia Empresarial 82% 12,65 18 3

Gestão das Operações I 86% 11,80 18 5

Qualid. Tot. Organizações 93% 12,38 16 2

Finanças Empresariais I 73% 11,09 14 6

Contabilidade Financeira II 40% 9,75 16 2

Infer. Estat. e Invest. Opera. 51% 9,65 16 1

Gestão de Sist. de Informaç. 58% 10,05 16 2

Contabilidade de Gestão II 69% 11,02 18 5

Economia Ind. e da Empres. 64% 10,52 17 1

3º Ano

Gestão de Recurs. Humanos 100% 14,48 17 10

Gestão das Operações II 80% 11,67 18 3

Fiscalidade Empresarial 73% 11,95 17 5

Finanças Empresariais II 85% 12,05 16 7

Pesquisa de Marketing 82% 12,65 18 6

Auditoria 77% 11,51 16 6

Comport. Socied.e Cidad. II 100% 14,47 18 11

Planeam. e Cont. de Gestão 71% 16,00 16 16

Projecto Empresarial 95% 16,21 19 10

Estudo do sucesso escolar dos alunos do curso de Gestão Noturno

Unidades Curriculares (Curso Noturno)

Taxa de aprovação 2012/13

Nota Média

Nota Máxima

Nota Mínima

1º Ano

Álgeb. Lin. Geomet. Analít. 15% 8,53 14 4

Introdução à Gestão 75% 12,33 17 10

Microeconomia 49% 10,75 16 2

Contabilidade Financeira I 44% 10,94 18 5

Direito da Empresa 63% 10,16 17 3

Cálculo Infinitesimal 23% 10,61 15 2

Probabilidades e Estatística 42% 10,40 17 1

Macroeconomia 42% 10,94 18 2

Marketing 62% 11,86 15 4

Comport. Socied.e Cidad. I 73% 14,00 17 11

2º Ano

Contabilidade de Gestão I 58% 12,58 16 7

Estratégia Empresarial 95% 13,57 17 10

Gestão das Operações I 76% 11,21 18 2

Qualid. Tot. Organizações 89% 12,30 16 3

Finanças Empresariais I 74% 11,26 17 7

Contabilidade Financeira II 59% 10,10 16 3

Infer. Estat. e Invest. Opera. 45% 9,41 15 2

Gestão de Sist. de Informaç. 69% 12,12 16 4

Contabilidade de Gestão II 70% 12,07 18 6

Economia Ind. e da Empres. 67% 10,08 16 1

3º Ano

Gestão de Recurs. Humanos 100% 13,56 17 10

Gestão das Operações II 76% 12,11 18 10

Fiscalidade Empresarial 68% 11,17 16 7

Finanças Empresariais II 83% 10,92 16 8

Pesquisa de Marketing 74% 11,67 17 6

Auditoria 83% 11,05 17 5

Comport. Socied.e Cidad. II 95% 14,04 16 11

Planeam. e Cont. de Gestão 71% 10,65 17 5

Projecto Empresarial 100% 16,35 17 15

Após análise dos resultados que conduzem à avaliação do sucesso escolar nas diferentes

unidades curriculares pertencentes a áreas específicas, constatamos taxas de sucesso

inferiores a 50% nas unidades curriculares com forte suporte quantitativo (áreas da

Matemática/Estatística, da Contabilidade/Finanças e da Economia). Nas áreas específicas da

Gestão, que também implicam operacionalização quantitativa, as taxas de sucesso são

genericamente entre 50% e 70% por cento. Com mais 70% de taxa de sucesso temos as

unidades que se enquadram nas não quantitativas, ou que são de teor mais prático. Numa

primeira análise isso pode dever-se ao cada vez maior acesso de novos alunos com falta de

formação prévia em Contabilidade e Matemática.

No curto prazo os resultados verificados têm levado a alterações na metodologia da área da

Matemática (turmas mais pequenas, programas informáticos de apoio, trabalho tutorial com

alunos) que têm dado os seus frutos, verificados na evolução positiva das taxas de sucesso

(28% de sucesso em 2011/2012 e 35% de sucesso em 2012/2013 na UC ALGA, no curso diurno;

31% de sucesso em 2011/2012 e 38% de sucesso em 2012/2013 na UC Calculo Infinitesimal, no

curso diurno). A médio prazo poderá levar a um eventual repensar na existência de unidades

da área de Matemática tão fragmentadas (Cálculo Infinitesimal e Álgebra Linear).

Quanto à área da Contabilidade, a taxa de sucesso também evoluiu favoravelmente. Pretende-

se, nesta área reforçar do uso de programas informáticos (por exemplo o software Primavera)

e, se possível reduzir a dimensão das turmas.

Esta analise e definição de ações de melhoria é realizado em reuniões semestrais entre o

Coordenador do Curso e os responsáveis e docentes das áreas em estudo.

9.2 Empregabilidade

O IPVC encontra-se neste momento a promover a auscultação dos seus antigos estudantes

através de um inquérito online. Esta metodologia de auscultação é recente e está

implementada desde Fevereiro de 2012, não tendo sido possível obter um conjunto de

resposta que permita, desde já, a resposta à questão 7.1.4 do ACEF. Desta forma, o

enquadramento da empregabilidade dos diplomados do ciclo de estudo é efetuado

considerando os dados do Instituto de Emprego e Formação Profissional, descritos no

Relatório do GPEARI-MCTES “A procura de emprego dos diplomados com habilitação

superior”. Em Dezembro de 2012, o número de diplomados do ciclo de estudos inscritos nos

Centros de Emprego do IEFP era de 49, repartidos pelos cursos diurno e noturno.

9.3 Internacionalização

Nível de Internacionalização no Ciclo de Estudos

11/12 12/13

Nº de alunos estrangeiros 7 3

Nº de alunos em programas internacionais 4 9

Nº de docentes estrangeiros 1 1

Nº de docente em programas internacionais 0 0

Relativamente ao ano de 2011/2012 o nº de alunos em programas internacionais (incoming e

outgoing) aumentou, verificando-se contudo uma quebra no nº de alunos estrangeiros a

frequentar o ciclo de estudos. Dos três alunos estrangeiros em 2012/2013 a frequentar o curso

de Gestão 2 são provenientes de Cabo Verde e 1 da Ucrânia. Relativamente ao nível de

internacionalização de docentes, não se verificou alteração.

10. Análise SWOT do Ciclo de Estudos

Item do CE Pontos Fortes Pontos Fracos Oportunidades Constrangimentos

Missão e

Objetivos

Curso com denominação abrangente, de banda larga; com formação em áreas que respondem a necessidades de gestão especializada das empresas da região

Objetivos podem ser melhor especificados

Existência de condições, no contexto económico atual, que potenciam o aproveitamento de novas competências geradas no curso, necessárias ao sentido do relançamento económico da região; existência de grupos da população com necessidades específicas, que podem ser satisfeitas com formação nas áreas do curso (quadros da função pública, pequenos empresários, técnicos da gestão, etc.); permite uma oferta futura de unidades curriculares isoladas ou cursos livres para técnicos interessados

Reformulação dos critérios para acesso a TOC, que não permite a entrada direta para os alunos licenciados em Gestão pela ESTG

Recursos

materiais e

parcerias

Instalações da Escola convidativas e com boas condições de trabalho e boa localização; Biblioteca bem apetrechada; meios técnicos de apoio suficientes; parcerias Erasmus ativas; Parcerias informais de consulta com empresas e associações empresariais da região

Não existência de acesso externo dos alunos aos programas informáticos instalados; Poucas parcerias formais com empresas da região e com outras escolas do país

Parceria da instituição no âmbito da APNOR (c/ parceria em termos de 2º ciclo), com possibilidade de ser alargada ao curso; existência de cada vez mais diplomados do curso em empresas da região, potenciadores de parcerias; Surgimento de entidades públicas e privadas com interesse na criação de parcerias

Cortes orçamentais governamentais que podem afetar equipamentos e recursos materiais

Pessoal

docente e não

docente

Corpo docente jovem; Existência de grande parte do corpo docente com formação avançada, já terminada ou em fase de conclusão; existência de profissionais e especialistas com larga experiência empresarial existência de membros do pessoal não docente da

Elevado trabalho burocrático dos professores por falta de pessoal não docente. Necessidade de aumentar o nº de docentes com formação avançada

Existência de dois cursos de 2º Ciclo na Instituição, potenciador de trabalhos de investigação da responsabilidade dos docentes do curso. Reconhecimento de especialistas da área pelo IPVC.

Legislação de impedimento de contratação de substitutos a mais de 50% de contrato; indefinição governamental quanto ao futuro do subsistema politécnico; cortes nas remunerações desmotivadores da atualização de formação de docentes e sua participação em congressos, etc. precariedade laboral

instituição diplomados pelo Curso de Gestão

Estudantes Estudantes ágeis nas novas

tecnologias; Boa taxa de procura do curso; envolvimento dos alunos em programas institucionais de empreendedorismo (ex: Poliempreende); ambiente de disponibilidade tutorial e atendimento pelos professores; Boas estruturas de apoio psicológico, social, cultural e desportivo aos alunos; dinâmico gabinete internacional gestor da mobilidade internacional; participação de alunos no Conselho Pedagógico e na Comissão de Curso de Gestão, com participação sistemática.

Falta de método de estudo dos alunos; Fraca participação dos alunos em atividades extracurriculares; taxa crescente mas ainda reduzida de mobilidade internacional.

Existência de cursos de diferentes áreas na Escola (Design, Engenharias, Turismo) que fornecem aos alunos abordagens novas e inovadoras; atração local de alunos que tendencialmente sairiam da região e não o fazem devido á situação de crise económica; existência, na instituição de cursos do 2º ciclo, que fornecem especialização de continuidade na área; regulamentação dos concursos para maiores de 23 anos, atribuindo vagas para esses alunos; possibilidade legal da entrada de alunos com CET, de Cursos profissionais e com preferência regional, através de quotas especiais.

Representação social negativa do Ensino Politécnico no país que dificulta a atração dos melhores alunos; abandono e insucesso escolar no Ensino Secundário; Concorrência interna (ao nível do IPVC) de cursos em área afins (Contabilidade, Informática de Gestão, Distribuição e Logística).

Processos Existência de dois cursos (diurno e pós laboral); aulas teórico práticas e laboratoriais; trabalhos individual e em grupo; existência no 3º ano da unidade de Projeto Empresarial que integra o conhecimento e competências adquiridos ao longo do curso; interação imediata e de curto prazo de unidades curriculares, nomeadamente Projeto Empresarial e Pesquisa de Marketing; organização do Curso segundo a filosofia de Bolonha; existência de Sistema de Qualidade certificado na

Reduzida frequência de seminários no âmbito das unidades curriculares; pouca participação dos estudantes nos inquéritos de avaliação da qualidade de ensino, o que limita os resultados O posicionamento de algumas unidades curriculares na estrutura curricular pode melhorar

Possibilidades de os alunos da licenciatura frequentarem seminários nos cursos de 2º ciclo da área, em funcionamento na Escola; existência, na instituição de cursos do 2º ciclo, que complementam atividades da licenciatura

Consideração pelo mercado empregador e pela sociedade em geral, da reduzida capacidade das licenciaturas do Politécnico para exercerem tarefas importantes em certas áreas do curso, o que pode menorizar o processo de ensino aprendizagem

instituição; implementação semestral de inquérito á qualidade de ensino; reuniões sistemáticas de docentes para integração de unidades curriculares

Resultados

Académicos

Taxas de aprovação superiores a 50%, na grande parte das unidades curriculares; grande número de diplomados empregados na região, o que potencia o apoio ao emprego de recém licenciados; Existência de docentes de várias áreas com ligação a Centros de Investigação nacionais;

Taxas elevadas de reprovação nas unidades de Contabilidade Financeira e de Matemática; número reduzido de publicações em revistas da especialidade; reduzida mobilidade internacional docente; existência de n.º reduzido de docentes com ligação a Centros de investigação nacionais na área da Gestão e falta de escala para a formação de Centro de Investigação autónomo; aumento do nº de licenciados desempregados, inscritos no centro de emprego

O reconhecimento externo do Curso, pela comunidade empresarial e a Acreditaçao pela A3ES favorece a taxa de empregabilidade, sujeita às condições económicas atuais; possibilidade de formação de Centros de Investigação com dimensão legal, em parceria com outras Escolas, nomeadamente no âmbito da APNOR.

Situação económica atual não é favorável à empregabilidade e potencia situações de abandono escolar e desmotivação dos alunos;

11. Proposta de ações de melhoria para o CE

A proposta de ações de melhoria que se segue baseia-se:

Nos objetivos da qualidade definidos para os ciclos de estudo do IPVC para 2013;

No relatório de avaliação da A3ES aquando da Acreditação em Junho de 2013;

Nos resultados do IASQE, dos 1º e 2º semestres do ano letivo 2012/2013;

Indicadores de empregabilidade;

Nas reuniões com docentes do curso e nos seus pareceres;

Nas reuniões e conversas com os atuais alunos e ainda ex-alunos;

Na alteração das necessidades dos atuais alunos e empregadores devido à situação de

conjuntura económica desfavorável;

E, ainda, na análise SWOT e na proposta de ações de melhoria do ano transato.

E tem em vista a prossecução de medidas de promoção do sucesso escolar, de estímulo à

inserção na vida ativa dos estudantes, desenvolvimento de ações extracurriculares, etc. Esta

proposta de ações de melhoria constitui a base para a proposta de reestruturação do curso

que será brevemente apresentada.

Ações de melhoria definidas em 12/13

Item

Acção prazo priorida

de

indicador Fase

implementação

Responsáveis/

intervenientes

Missão e objetivos Especificar melhor os objetivos do ciclo de estudos 12 Media Novos objetivos Comissão curso

Recursos materiais e parcerias

Fortalecer o estabelecimento de parcerias com entidades públicas e privadas da região

12 Alta Nº de novas parcerias Comissão curso

Pessoal docente e não docente

1. Incentivar as candidaturas ao título de Especialista 2. Promover a mobilidade internacional docente

12 Alta Nº novos especialistas Nº docentes em mobilidade

Coordenador curso/docentes/ IPVC

Estudantes e ambientes de ensino/aprendizagem

1. Promover a participação dos alunos em atividades extracurriculares, nomeadamente: -estágios fora do período letivo -organização de seminários 2. Promover a mobilidade internacional dos estudantes, via ensino e ainda estágios ERASMUS 3. Reforçar a utilização de programas informáticos

12 Alta Nº de estágios extracurriculares Nº de seminários Nº alunos em mobilidade Utilização de programas informáticos

Comissão curso

Processos 1. Incentivar os alunos a participação no IASQE 2. Apresentação de proposta de reestruturação do curso

12 Alta Taxa de participação Proposta apresentada

Comissão curso / docentes

Resultados Académicos 1.Melhorar o sucesso escolar nas UCs de Matemática e Contabilidade 2. Fomentar o empreendedorismo como forma de combater o aumento do desemprego, nomeadamente a participação no concurso Poliempreende 3. Aumentar a componente prática nas Ucs

12 Alta Taxa de reprovação Participação no concurso Poliempreende Avaliação dos alunos no IASQE

Comissão curso /AC /GD / Docentes

Realizado

Em curso

Por realizar

Planeado

12. Acompanhamento de acções de melhoria apresentadas no Rel. Curso 11/12

Acompanhamento de acções de melhoria definidas em 11/12

Item

Acção prazo priorida

de

indicador Fase

implementação

Missão e objetivos:

Explicitar nos objetivos a possibilidade do prosseguimento de estudos em cursos de 2º ciclo relacionados

6 meses Alta Nº de inscrição de alunos deste Curso nos cursos de 2º ciclo

Organização interna e mecanismos de garantia da qualidade

1. Melhorar a participação dos estudantes no sistema interno de garantia da qualidade, incluindo aumento da taxa de participação nos inquéritos à qualidade de ensino; integração nas equipas de auditorias internas ao sistema e nas equipas de elaboração dos relatórios de curso.

15 meses Alta Taxa de participação dos estudantes nos inquéritos online à qualidade de ensino; Número de auditorias com participação de estudantes

2. Melhorar os sistemas de informação e comunicação, tornando mais eficiente o fluxo de informação/documentos de suporte ao sistema e a monitorização de indicadores de desempenho e a tomada de decisão para a melhoria continua. Implementação de sistema de workflow. que permita a redução do papel nos fluxos documentais e melhorar integração dos sistemas de informação administrativos entre si.

24 meses Media Número de processos com sistema de workflow implementado; Tempo de decisão de ações para resposta a não-conformidades detetadas no sistema; tempo de resposta a reclamações

3. Adaptação do sistema interno de garantia da qualidade aos princípios, referenciais e critérios propostos pela A3ES (aplicação do Guião de Auto-avaliação)

18 meses Alta Nível de cumprimento das referências de autoavaliação (com base no relatório de auditoria realizada pela agência)

Recursos materiais e parcerias.

Ativação de proxis de ligação externa, para acesso a programas informáticos pelos alunos

12 meses Media Ativação de serviço

Elaboração formal de parcerias várias com empresas da região e outras Escolas

12 meses Media Nº de parcerias ativas

Pessoal docente e não docente

Continuação e aceleração do processo de atribuição de grau de especialista, já iniciado;

6 meses Media Início de processos de provas para o titulo de Especialista esperando a concessão do titulo

Agilização dos processos de substituição interna de docentes 12 meses Media Nº de doutoramentos concluídos

em finalização de doutoramento; contratar novos doutorados /especialistas

Estudantes e ambientes de ensino/aprendizagem

Criação de regime de tutorias

12 meses Media Criação de horas tutoriais expressas e medição de resultados de avaliação

Atividades extracurriculares motivadoras; Jogos de gestão inter-escolas; seminários

12 meses Media Organização de atividades e sua contabilização

Maior interação entre os dois níveis de ensino 12 meses Media Reuniões com Escolas do Ensino Secundário esperando articulação formal de programas.

Processos Calendarização regular de seminários, aproveitando o aparecimento de novos doutorados

12 meses Media Organização do calendário e sua divulgação

Implementação de medidas incentivadoras ou penalizadoras à participação dos estudantes no processo de avaliação e ensino

6 meses Alta Aumento das taxas de respostas

Resultados Académicos Desdobramento de turmas, com turmas mais pequenas; cursos de Fundamentos de Matemática; aumento de horas de contacto; turmas para repetentes

6 meses Alta Redução das taxas de insucesso

Divulgar Escolas parceiras internacionais e incentivar a deslocação

12 meses Media N.º de alunos e professores em mobilidade internacional

Construir centro de Investigação em parceria

24 meses Media Criação de Centro interinstitucional de Investigação

Realizado

Em curso

Por realizar

Planeado