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GUARAPUAVA | PARANÁ10 A 20 DE AGOSTO DE 2017EDIÇÃO 114 | ANO IV

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Imagem

: Ana Júlia Tiellet

CÃES DE RUA GANHAM

CASINHAS DE MATERIAL

RECICLÁVEL p.06

SOLI-DARIE-DADE

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integraçãoED. 114 | ANO IV - DE 10 A 20 DE AGOSTO DE 2017

SEMANÁRIO INTEGRAÇÃO LTDA MECNPJ: 22.997.926/0001-36

Rua Senador Pinheiro Machado, 1794, Sala 01 - Centro. Guarapuava PR

DIRETORA COMERCIALLourdes Dangui Pinheiro

JORNALISTA RESPONSÁVEL, REDAÇÃO E EDIÇÃO GERAL

Ana Júlia TielletMTB. 12758 DRT/RS

COLUNISTASClaudio Andrade,

João Nieckars, Lourdes Leal, Ricardo Pedrosa Alves, Victor

Andrade, Valdir Michels, Hélvio

Mariano e Manuel Moreira da Silva.

(42) 3035-1234 e (42) 99111-9195

redaçã[email protected]@integracaoonline.com.br

DESIGN

IMPRESSÃO GRAFINORTE

03.758.336/0001-06Tiragem | 4 mil

exemplares

SEDE E REDAÇÃORua Senador

Pinheiro Machado, 1794, Sala 01 - Centro. Guarapuava PR bop

Comunicação e Marketing

A grande pergunta que não quer calar é: depois do dilúvio das denúncias, há ambiente para as reformas estruturais que o atual gover-no federal defende com tanto realismo? Ao que parece, sim, mas certamente sem o mes-mo sabor e paladar.

Dando vozes à razão, é sensato afirmar que o déficit no setor público é real e que mudan-ças são necessárias. Neste sentido, com proble-mas políticos ou sem problemas políticos, a re-forma previdenciária parece ser imprescindível.

Todavia é importante ressaltar que a vitória política do governo Temer pode não traduzir--se em vitória cheia na votação das reformas que estão em curso. Quem hoje está no Pla-nalto ou no Congresso deveria se preocupar menos com as eleições de 2018 e mais com a sustentabilidade do sistema previdenciário.

É certo que a reforma da Previdência es-barra em argumentos mais que emocionais por parte daqueles que serão duramente atin-gidos pela foice dos cortes. Observada porém por um discurso técnico e objetivo, muitos protagonistas do setor produtivo a enxergam com bons olhos. Se foi má gestão do sistema ou uma concessão populista, o fato é que a

DEPOIS DO DILÚVIO, AS REFORMAS.

reforma da previdência será a nova batalha da vez. Apesar disso, vozes do próprio gover-no reconhecem que a mesma não passará como imaginou o Ministro da Fazenda e seus colaboradores diretos. No máximo, passará uma reforma rasa e bem diferente do proje-to primeiro. O agravante é que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da reforma da Previdência precisa ser aprovada com os votos de 308 dos 513 deputados federais, total com que o Planalto não conta hoje.

Se passar, será uma reforma de faz de con-ta? Isso resolveria o problema do País?

A fragilidade do atual governo, sua vulnera-bilidade e falta de credibilidade permitiria uma aprovação como deveria ser? Parece que não.

O Ministro Meirelles manda recado pela mídia afirmando que a economia brasileira está crescendo e que o governo quer encerrar o ciclo de reformas macroeconômicas, como as da Previdência e tributária, até o final de 2017. Não se espera do Governo outra coisa se-não otimismo e boas perspectivas, mas conve-nhamos que os discursos de Temer, Meirelles e da base aliada acontecem em outra dimensão ou em uma ficção ao estilo Matrix

CLAUDIO CÉSAR DE ANDRADE,

DOUTOR EM HISTÓRIA E

SOCIEDADE E PROFESSOR DO

DPTO. DE FILOSOFIA DA UNICENTRO.

EDITORIAL POLÍTICO

A FRAGILIDADE DO ATUAL

GOVERNO, SUA VULNERABILIDADE

E FALTA DE CREDIBILIDADE

PERMITIRIA UMA APROVAÇÃO

COMO DEVERIA SER? PARECE

QUE NÃO.

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integraçãoED. 114 | ANO IV - DE 10 A 20 DE AGOSTO DE 2017

VOLTA-SE A FALAR EM REFORMA POLÍTICA

Para tentar aprovar a reforma política na Câmara em até dez dias, a base do governo no Congresso fez uma versão enxuta do projeto. O novo texto tem cinco pontos, mas não há acordo em torno de detalhes de todos eles. Parte dos articuladores quer que uma fatia do dinheiro reservado para emendas de bancada seja usada para engordar o fundo que será criado para financiar campanhas. Deputados resistem. A mudança diminuiria o volume de recursos que conseguem injetar nas bases.

REFORMA POLÍTICA II

Outro ponto sensível foi a tentativa de garantir no texto a implantação do distritão em 2018 — modelo em que só os deputados mais votados em seus Estados se elegem — com transição para o distrital misto, que mescla escolhidos por lista partidária e os mais votados — a partir de 2020. Os anões (partidos políticos minúsculos) devem desaparecer. Há consenso sobre três pontos: cláusula de barreira, fim das coligações proporcionais a partir de 2020 e mudanças nas normas de propaganda eleitoral –mais tempo na TV e novas regras para a internet.

SAI OU NÃO SAI A ESPERADA DELAÇÃO DE CUNHA?

Os próximos dez dias serão decisivos para o desfecho da proposta de delação do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Ele já entregou os anexos de seu relato à PGR e, agora, os procuradores e o peemedebista se preparam para a fase final das negociações.

DÓRIA QUER ATROPELAR ALCKMIN

Não há mais dúvida no tucanato de que o prefeito de São Paulo, João Doria, trabalha para se firmar como o nome para o Planalto em 2018. Ele tentará impor sua candidatura consolidando-se como o mais competitivo nas pesquisas. Pouco antes de ser alvo de uma ovada, o prefeito tucano enviou a grupos no WhatsApp texto de um jornal local que dizia: “Doria é recebido com gritos de ‘meu presidente’ em Salvador”.

TODA AÇÃO REQUER UMA REAÇÃO

O governador Geraldo Alckmin não está disposto a assistir de camarote a ofensiva de seu afilhado político. Aproveitará viagem a Brasília para jantar na casa do senador Ciro Nogueira, presidente do PP, com outros cardeais do partido.

OPERAÇÃO QUADRO NEGRO PODE SER O FIM POLÍTICO DE RICHA

O juiz Ernani Mendes Silva Filho, da 1ª Vara da Fazenda Pública de Curitiba, acatou pedido do Ministério Público do Estado do Paraná (MP-PR) e determinou a indisponibilidade de bens de 12 pessoas e três empresas envolvidas na Operação Quadro Negro, escândalo de desvio de dinheiro público destinado a construção e reforma de escolas, e que veio à tona em 2015. O grupo, segundo o MP, cometeu atos de improbidade administrativa. E o objetivo do bloqueio de bens, então, é garantir um ressarcimento aos cofres públicos em eventual condenação.

MALDADE A CAMINHO

Sob o número 370/2017, o projeto de lei do tucano Beto Richa mexe em mais de uma dezena de questões envolvendo o funcionalismo público, visando uma economia anual de R$ 100 milhões. A mais polêmica delas – e que mexe diretamente no bolso dos servidores estaduais – congela diversas gratificações pagas pelo Executivo, ao prever a aplicação dos reajustes salariais apenas à remuneração base de cada funcionário. Revoltados, os sindicatos prometem mobilizações desde já contra as medidas.

PARÁCLITO

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integraçãoED. 114 | ANO IV - DE 10 A 20 DE AGOSTO DE 2017

EROS LOSSO

ESPORTE CLUBE PAVÃO - 1° TAÇA PARANÁ, 1964Em pé: Carlito, Leandro, Cabeção, Joelson, Artêmio e Baltazar. Agachados: Sarandi, Chimbrê, João Baia, Migdônio, Xereta, Chiquinho e Congo

GRÊMIO ESPORTIVO DO OESTE - JUNIORES, DÉCADA DE 1960Em pé: Juarez, Juarez Ribas, Guaraci Ribas, Loss, Lincoln e Ezoel. Agachados: Marinho Fontoura, Alcione Bastos, J. Carlos, Titalo e Carlinhos Onofre.

SELEÇÃO DE FUTEBOL DE GUARAPUAVA - JOGOS ABERTOS, 1975Em pé: Albert Cordova, Mário, Pitio, Mário Copel, Ariel Pires e Peninha.Agachados: Telinho, Açougueiro, Pedro Moraes, Aramis e Pedro Mendes.

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integraçãoED. 114 | ANO IV - DE 10 A 20 DE AGOSTO DE 2017

LOURDES DE FIGUEIREDO LEAL,

FARMACÊUTICA

As mãos pequenas das crian-ças podem catar as letras miú-das das telas touchscreen de for-ma bem mais ágil que os dedos maiores dos adultos. Nascidos na era digital, os pequenos se as-sustam quando algo não pode ser acionado apenas com o indi-cador e tiram de letra enquanto os pais sofrem para conseguir encontrar alguma funcionalida-de naquele aparelho de última geração. Elas usam Whatsapp para conversar com as mães, postam selfies no Instagram e uma grande parte está no Face-book – mesmo sendo proibido para menores de 13 anos.

Proibir o uso é praticamente impossível, afinal, até mesmo os pais estão fascinados pelo que os tablets e smartphones são ca-pazes de fazer. Porém, entre as vantagens e possibilidades do meio virtual e de seus acessórios, é preciso contabilizar os prejuí-zos para a saúde.

Relatórios de importantes

agências que definem os parâ-metros dos sistemas de saúde em países desenvolvidos têm apontado que crianças que pas-sam muito tempo conectadas na internet estão desenvolvendo problemas de saúde mental.

O neuropediatra Christian Müller, membro da Sociedade Brasileira de Pediatria, é par-tidário do controle. Ele alerta que já existem riscos físicos e comportamentais comprovados decorrentes do uso excessivo de tablets e smartphones por crianças. “Dores de cabeça, al-terações posturais, prejuízos na visão, tudo isso já foi pesquisado. Sem falar no prejuízo na hora de dormir, já que a luz emitida pe-los aparelhos altera a liberação da melatonina, hormônio que regula o sono e que só é libera-do no escuro.

De acordo com matéria pu-blicada no site do jornal inglês The Telegraph, crianças que passam mais de quatro horas

conectadas diariamente são as que mais correm riscos, que vão desde problemas sociais, pas-sando por depressão, ansiedade e baixa autoestima.

A terapeuta ocupacional pe-diátrica Cris Rowan lembra que existem quatro fatores que me-lhoram o desenvolvimento das crianças: movimento, toque, co-nexão e natureza. “A tecnologia priva a criança do desenvolvi-mento com esses fatores. E, em algumas delas, isso retarda o de-senvolvimento cerebral e físico”.

Não é possível privar as crian-ças do contato com a tecnolo-gia, pois essa é a realidade. Mas, é preciso criar regras para que isso não se torne um problema. A tecnologia não pode ser a úni-ca fonte de diversão das crian-ças. A verdade é que muitos pais, mesmo os mais rígidos, não imaginavam o quão complicado seria estabelecer limites para o acesso à tecnologia.

Inúmeras escolas já têm per-

cebido que o uso das tecnolo-gias para melhorar o ensino não significa permitir aos seus alunos ficarem conectados o tempo inteiro em seus tablets e smar-tphones pois eles acabam cres-cendo sem conseguir desenvol-ver a capacidade de lidar com o outro. Isso dificulta a capacidade de trabalhar os conflitos. Com o celular, basta desligá-lo.

As tecnologias atuais não podem ser consideradas vilãs isoladas. Como podemos proibir nossos filhos de usarem se esta-mos usando toda hora?

Mais do que olhar para os fi-lhos usando os equipamentos, os pais precisam prestar atenção na relação que estabelecem com suas crianças. Mesmo sabendo que a criança de hoje é diferente da que fomos, devemos questio-nar a convivência entre pais e fi-lhos. O que irá importar, sempre, é a qualidade da presença que está sendo oferecida às crianças. Com ou sem tablet.

SAÚDE

OS DESAFIOS DA CONVIVÊNCIA ENTRE TECNOLOGIA, PAIS E SEUS FILHOS

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CAPA integraçãoED. 114 | ANO IV - DE 10 A 20 DE AGOSTO DE 2017

TRÊS VOLUNTÁRIAS ARRECADAM MATERIAL RECICLÁVEL E CONSTROEM CASINHAS PARA CÃES DE RUA

DA REDAÇÃO

O Paraná é o estado brasilei-ro em que as pessoas mais criam cachorros. De acordo com o IBGE, 60,1% dos lares paranaenses abri-gam também um morador de quatro patas. Em todo o país são cerca de 52,2 milhões de cães em residências. No entanto, um nú-mero igualmente expressivo de cachorros não tem a mesma sorte – existem pelo menos 20 milhões de cães abandonados no Brasil, conforme pesquisa da Organiza-ção Mundial de Saúde.

O problema do abandono (e também dos maus-tratos) é com-plexo mas pode ser amenizado com o trabalho de milhares de voluntários que se comovem com

UM ABRIGO FEITO DE CAIXINHAS E SOLIDARIEDADE

a situação desses animais. Em Guarapuava, não é diferente. Há alguns meses uma corrente de solidariedade movimenta o Face-book de quem é da cidade - arre-cadação de caixas de leite e sacos plásticos de ração para construir casas para cachorros de rua.

A ação começou de forma es-pontânea, a partir da ideia da es-tudante de Medicina Veterinária Laura Prado e ganhou inúmeros adeptos, dentre os quais a psicó-loga Allyne Gelinski e a dona de casa Gisele Araújo. Em comum, as três têm respeito, amor e senso de responsabilidade para com os ani-mais domésticos.

"Eu queria uma casinha que ti-vesse custo baixo e que também

não fosse roubada porque a gente construía de madeira e acabavam sendo roubadas por pessoas que têm condições de comprar casi-nhas, não estava adiantando. E deu certo a ideia da caixinha re-vestida com plástico, também são térmicas e não deixam molhar", conta Laura.

Para quem sempre teve um fiel companheiro de quatro patas e já cuida de cinco cães adotados, como Allyne, não foi difícil partici-par: "Sempre estive envolvida atra-vés de pessoas que eu conheço, com doações que eu podia ajudar ou cachorros mesmo de resga-te e ajudar. Tem muito também de o pessoal se reunir e levar um valor em alguma clínica porque resgatou um cachorro. Vi a ideia publicada no Face pela Laura e

achei ótima, comecei a guardar... E já comecei a falar com pessoas com as quais eu sou ligada, famí-lia, mobilizar. Depois parti para o Face, postei as fotos e escrevi um texto bem bonito para chamar atenção".

Gisele também é dona de cães adotados, dentre eles Spike – um pitbull resgatado de maus tratos por Laura, e colocou a mão na massa. Ela ajuda na construção das casinhas. "Eu vi que aura di-vulgou nobre as casinhas e sim-plesmente fui lá e conversei com ela, me propus a fazer... E até hoje estamos construindo e entregan-do para o pessoal que pede".

CONSTRUIR E PARTICIPARPara a construção de uma casa

a ser usada por um cão de porte médio, são utilizadas 91 caixas de leite e dois rolos de fita adesi-va larga, além dos plásticos para encapar (geralmente sacos de ra-ção vazios). No total, as meninas já fizeram 50 casas, doadas ou dis-tribuídas em diversos pontos da cidade.

Allyne, Laura e Gisele dividem-se entre coletar

o material, fazer as casinhas e distribuí-las

Imagem: Ana Júlia Tiellet

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Todas as quarta-feiras, às 19 horas, no auditório do Ed. Nossa Sra. De Belém (Rádio Cultura).

Rua Quinze de Novembro, 7466 - Centro, Guarapuava - PR. CEP 85010-000 - (42) 3623-6423

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CAPA integraçãoED. 114 | ANO IV - DE 10 A 20 DE AGOSTO DE 2017

A arrecadação de material segue a todo vapor. Quem dese-ja ajudar pode levar os materiais para a Laura, na Feirinha da rua XV de Novembro, em frente a Ca-tedral, todos os sábados, das 10h às 12h. Outra opção é fazer con-tato com as voluntárias através de seus perfis pessoais no Facebook – é possível entregar na casa de uma delas ou agendar a coleta.

"A gente pede não só as caixi-nhas, como também as fitas e os plásticos. Estou com várias caixi-nhas em casa, mas acabou a fita e o plástico. Dependendo do tama-nho da casa, vai bastante material e o custo fica alto", observa Laura. Ela lembra também que o ideal é que as caixas não sejam amassa-das e já estejam higienizadas na entrega.

Outra dica é guardar um nú-mero grande de caixinhas – reunir um grupo de pessoas interessa-

das em colaborar, para só depois entregar. Dessa forma, assim que recebem as doações, Laura, Ally-ne e Gisele conseguem fazer a casinha de uma só vez.

RESPONSABILIDADE E CONSCIENTIZAÇÃOMesmo dedicando-se ao má-

ximo, cada uma dentro de suas possibilidades, o trabalho das meninas – assim como de milha-res de voluntários em todo o País - não é o bastante para resolver o problema do abandono de cães e Allyne faz um alerta.

"As pessoas também têm que ter consciência de que o cachor-ro é lindo e maravilhoso mas ele tem custos, que o filhotinho cresce. Não é só você achar um cachorro lindo e dizer que quer. Existe vacina, ração, remédios... Tem que ter responsabilidade. O ser humano também não pode esquecer de quem mais ele pode ajudar. É conscientização: se você

pode dar algum tipo de ajuda, por que que você não ajuda?", in-daga a psicóloga.

O tamanho da falta de res-ponsabilidade reflete-se nos números do abandono. E na si-tuação precária que tantos cães de rua são encontrados, seja por protetores de animais voluntários ou por agentes públicos, como é o caso do trabalho realizado pelo Canil Municipal e secretaria do Meio Ambiente.

A diretora do Canil Ivana Mar-tins, conta que em apenas um dia chegam a receber até 12 animais e o número de adoções realizadas é desproporcional – menos de três cães por semana ganham novos lares. Dessa for-ma, o canil está superlotado.

"A capacidade é de 60 ani-mais, atualmente temos cerca de 143 adultos, machos e fêmeas, e 43 filhotes. Recebemos só cães realmente doentes, em situação precária e também vítimas de atropelamento, além de cadelas prenhas ou com ninhada", ex-plica a diretora, ressaltando que não é responsabilidade do Canil recolher animais que apenas vi-vem nas ruas mas não estão em condições de saúde debilitada.

Já os casos de maus-tratos a animais devem ser encaminha-dos para a Secretaria Municipal do Meio ambiente que tem um setor de fiscalização responsá-vel por verificar as denúncias e notificar até mesmo a autorida-de policial, caso seja necessário. Além disso, encontra-se pronto e a espera de vistoria para ser inau-gurado o novo Canil Municipal. A estrutura terá capacidade para abrigar até 100 cães e fica próxi-ma ao futuro aeroporto.

OUTRAS INICIATIVASA empresária Giany Maria também preo-

cupa-se com a população de cães de rua da cidade. Além de ser voluntária para proteção e cuidados com animais resgatados de maus-tra-tos ou abandonado, ela teve uma ideia criativa. Também com material reciclável e de baixo custo (pneu, tecido impermeável, espuma e pedra brita) ela confecciona caminhas para os cães. Só no mês de julho foram 30 unidades –

muitas, infelizmente, foram roubadas, outra par-te doada. O objetivo inicial de Giany, que tem uma loja na rua Presidente Getúlio Vargas, era a participação de outros empresários. "A minha ideia era que nos dois lados da rua, todos os lojistas tivessem a caminha, o potinho de água e de comida. Mas demora um pouco ainda...". Ainda assim, ela segue fazendo as caminhas para doação. Quem tiver interesse pode entrar em contato pelo telefone (42) 3622-6614.

Spike, adotado por Gisele, tem 1 ano de idade e sofria maus tratos, era utilizado em rinhas e para procriação. Quando resgatado estava com sarna, feridas e desnutrido.

Imagem: Ana Júlia Tiellet

Imagem

: Ana Júlia Tiellet

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integraçãoED. 114 | ANO IV - DE 10 A 20 DE AGOSTO DE 2017VERSO A VERSO

EU TENHO UM VIOLÃO PARA ME ACOMPANHARTENHO MUITOS AMIGOS, EU SOU POPULAREU TENHO A MADRUGADA COMO COMPANHEIRAA SAUDADE ME DÓI NO MEU PEITO ME RÓIEU ESTOU NA CIDADE EU ESTOU NA FAVELAEU ESTOU POR AÍ SEMPRE PENSANDO NELA PENSANDO NELA... PENSANDO..

LUIZ MELODIA (07/7/1951-04/08/2017)

DIZ QUE FUI POR AÍSE ALGUÉM PERGUNTAR POR MIM

DIZ QUE FUI POR AÍLEVANDO UM VIOLÃO DEBAIXO DO BRAÇO

EM QUALQUER ESQUINA, EU PAROEM QUALQUER BOTEQUIM, EU ENTRO

E SE HOUVER MOTIVO É MAIS UM SAMBA QUE EU FAÇOSE QUISERES SABER SE EU VOLTO DIGA QUE SIM

MAS SÓ DEPOIS QUE A SAUDADE SE AFASTAR DE MIMMAS SÓ DEPOIS QUE A SAUDADE SE AFASTAR DE MIM

Promovido pela Prefeitura de Guarapuava, por meio da Secretaria de Meio Ambiente, o 17º Festival da Canção Ecológica será realizado no dia 21 de setembro e as inscrições para quem quer participar do evento já estão abertas.

Alunos do ensino médio das escolas estaduais e particulares, além de estudantes dos cursos técnicos de Guarapuava podem se inscrever até o dia 01 de setembro. Durante as apresentações, as composições próprias serão avaliadas em três quesitos: Musicalidade; Poema e Conteúdo. As apresentações poderão ser feitas individual-mente, em dupla ou banda.

O colégio vencedor receberá o prêmio de R$ 1 mil; o segundo, R$ 800; o terceiro, R$ 500; o quarto R$ 300 e o quinto R$ 100, além de troféus. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas via solicita-ção de formulário de inscrição pelo e-mail: [email protected]. Mais informações pelo telefone (42) 3624-2214.

INSCRIÇÕES PARA O 17º FESTIVAL DA CANÇÃO ECOLÓGICA JÁ ESTÃO ABERTASDA ASSESSORIA

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integraçãoED. 114 | ANO IV - DE 10 A 20 DE AGOSTO DE 2017

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EU TENHO UM VIOLÃO PARA ME ACOMPANHARTENHO MUITOS AMIGOS, EU SOU POPULAREU TENHO A MADRUGADA COMO COMPANHEIRAA SAUDADE ME DÓI NO MEU PEITO ME RÓIEU ESTOU NA CIDADE EU ESTOU NA FAVELAEU ESTOU POR AÍ SEMPRE PENSANDO NELA PENSANDO NELA... PENSANDO..

LUIZ MELODIA (07/7/1951-04/08/2017)

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integraçãoED. 114 | ANO IV - DE 10 A 20 DE AGOSTO DE 2017COLUNA JURÍDICA

Caro leitor, tenho a missão de fazer um breve resgate his-tórico sobre o Fundo de Ga-rantia por Tempo de Serviço (FGTS) com fito de esclarecer, a partir de um pretexto histórico, o cenário atual.

A Lei nº 5.107, de 13 de se-tembro de 1966, instituiu o FGTS e regulamentada pelo Decreto nº 59.820, de 20 de dezembro de 1966, foi criada pelo Ex – Presidente da Repú-blica Marechal Castelo Branco. O Fundo foi idealizado como regime alternativo à estabili-dade no emprego, assegurada pelo art. 157, XII, da Constitui-ção de 1946 e regulada pelos artigos 492 a 500 da CLT.

A criação do FGTS fazia parte das reformas institucionais e do ajuste econômico após o golpe

VICTOR CÉSAR ALVES DE ANDRADEADVOGADO NA VCAA – [email protected]

FGTS NO BRASIL: UM BREVE RESGATE HISTÓRICO

de 64. Essas ações incluíram a criação do Banco Central, aber-tura do Banco Nacional da Ha-bitação (BNH) que era respon-sável pela administração dos recursos do FGTS, entre outros. Em 1986, o BNH foi extinto e incorporado pela Caixa Econô-mica Federal (CEF) que passou a gerir o seu patrimônio.

O regime de estabilidade era muito criticado, pois vários empregadores procuravam sabotá-lo, dispensando o em-pregado em vias de completar 10 anos de serviço na mesma empresa para, logo após, re-admiti-lo. A Constituição de 1988, por sua vez, estabeleceu o FGTS como um direito do tra-balhador, previsto no inciso III do art. 7º.

Assim, extinguiu-se o regi-me alternativo da estabilida-de, respeitando-se apenas os

direitos adquiridos (no caso, a estabilidade adquirida até a promulgação da nova Cons-tituição, em 5 de outubro de 1988). O FGTS também passou a ser direito do trabalhador ru-ral, o que não chegou a ser im-plementado antes do advento da CF/88.

Atualmente regido pela Lei nº 8.036/90, o FGTS é constituí-do por saldos de contas vincu-ladas aos trabalhadores e ainda de outros recursos incorpora-dos. Os recursos arrecadados pelo Fundo se destinam tanto ao trabalhador quanto ao fo-mento de programas governa-mentais que visam ao desen-volvimento econômico e social do país.

As contribuições devidas ao FGTS estão descritas nos arti-gos 15 e 18, §§ 1º e 2º, da Lei nº 8.036/90. O art.15 descreve a contribuição mensal que é cor-respondente a 8% da remune-

ração paga ou devida, no mês anterior, a cada trabalhador. Já o art.18 descreve a contribui-ção devida no caso de rescisão de contrato de trabalho, que é de 40% sobre o saldo da conta vinculada no caso de dispensa sem justa causa e 20% no caso de dispensa por culpa recípro-ca ou força maior.

O conhecimento da histó-ria nos permite compreender com mais elementos os acon-tecimentos atuais. Naquela época, o Brasil também passa-va por momentos de instabili-dade política, que por ocasião levou o governo a promover reformas, estas que buscaram compreender os interesses dos trabalhadores da época.

Atualmente, o Brasil tam-bém vive momentos de grave instabilidade política, porém, esta é uma ocasião em que as reformas promovidas pelo governo atual são conflitantes aos interesses da grande massa brasileira.

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integraçãoED. 114 | ANO IV - DE 10 A 20 DE AGOSTO DE 2017INFORME

FACULDADE CAMPO REAL INAUGURA DEPARTAMENTO VETERINÁRIO DE GRANDES ANIMAIS

A Faculdade Campo Real investe constantemente na manutenção e criação de la-boratórios e novos espaços. Com o objetivo de garantir uma estrutura de qualidade aos acadêmicos, a instituição inaugurou, no último dia 3, o Departamento Veterinário de Grandes Animais.

O novo espaço conta com sala de aula, baias para aco-modações, sala de indução à anestesia, centro cirúrgico e área comum para atendi-mento clínico dos animais, contendo troncos de conten-ção, casqueamento e tronco para equinos.

No Departamento Vete-rinário (RealVet), serão de-senvolvidos atendimentos

clínicos, cirúrgicos e reprodu-tivos nas principais espécies dos animais de produção, bovinos, ovinos, caprinos e equinos. "As práticas serão realizadas por professores qualificados e com experiên-cia na área, com o auxílio de alunos que estão cursando as disciplinas voltadas à clíni-ca médica, clínica cirúrgica e demais disciplinas ligadas à produção animal", comenta a professora e responsável téc-nica do RealVet, Aline Silva.

"Esse novo ambiente visa ampliar a vivência dos alu-nos do curso de Medicina Veterinária, oferecendo um novo espaço para desen-volvimento de habilidades e práticas com animais de

grande porte", salienta o professor e diretor geral da Faculdade Campo Real, Ed-son Aires da Silva.

A clínica será de funda-mental importância para a formação profissional dos médicos veterinários. "Os aca-dêmicos terão a oportunida-de de aprimorar seus conhe-cimentos clínicos e cirúrgicos adquiridos em sala de aula", explica a professora e coorde-nadora de Medicina Veteriná-ria, Cláudia Gaiovis Prestes.

A RealVet está localizada na Fazenda Experimental da Faculdade Campo Real, às margens da PR 170, sentido ao município de Pinhão. O telefone para contato é (42) 3621-5200.

Por meio de uma par-ceria entre o Tribunal de Justiça e a Faculdade Campo Real, autores de violência doméstica con-tra a mulher são atendidos em Guarapuava. As práti-cas restaurativas, previstas na Lei Maria da Penha, são realizadas a partir de en-caminhamentos da 2ª e 3ª Varas Criminais, através do Projeto Restaurar - ação de Extensão da faculdade. Outra parceria do projeto se dará com a Secretaria

PROJETO RESTAURAR ATENDE AUTORES DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA AS MULHERES

O PROJETO RESTAURAR TAMBÉM

É REALIZADO EM OUTRAS ÁREAS, COMO NO CASO DA ESCOLA INÁ

RIBA CARLI, ONDE O TRABALHO

COMEÇOU COM CÍRCULOS

RESTAURATIVOS ENTRE GRUPOS DE

MENINAS DE 5º ANO.

Municipal de Políticas Pú-blicas para Mulheres, para realização de círculo entre vítimas e agressores.

“Em breve será divulga-do o edital do Grupo de Es-tudos em Justiça Restau-rativa, fortalecendo assim o vínculo entre a pesquisa e a extensão dentro do tema”, comenta professora e coordenadora das Ativi-dades Complementares e do Projeto Cidadania Real, Patricia Melhem Rosas.

O Projeto Restaurar

também é realizado em outras áreas, como no caso da Escola Iná Riba Carli, onde o trabalho começou com círculos restaurativos entre grupos de meninas de 5º ano. Nesse caso, os conflitos escolares, familia-res e pessoais são o foco das atividades. Os círculos tam-bém acontecem dentro da Faculdade Campo Real, no Centro de Mediação, Arbi-tragem e Práticas Restaura-tivas, com equipe de cola-boradoras da faculdade.

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integraçãoED. 114 | ANO IV - DE 10 A 20 DE AGOSTO DE 2017ECONOMIA

Em apenas um mês, cer-ca de 24 mil microempre-endedores individuais (MEI) aderiram ao parcelamento dos débitos tributários. Esse número equivale a mais de mil adesões diárias, se con-tarmos apenas os dias úteis. Em julho, foram negociados mais de R$ 42 milhões aos cofres da Previdência Social. Quem renegociar os débitos, após pagar a primeira parce-la, volta automaticamente a ter cobertura do INSS, respei-tando os prazos de carência

POR DIA, MAIS DE MIL MEIS PEDEM PARCELAMENTO DE DÍVIDASDA AGÊNCIA SEBRAE DE NOTÍCIAS

dos benefícios.A solicitação de adesão é

feita por meio do Portal do Empreendedor. Para solicitar o parcelamento, o MEI deve ter feito a Declaração Anual Simplificada para o Micro-empreendedor Individual (DASN-Simei) relativa aos respectivos períodos de apu-ração. Caso ainda não tenha enviado a declaração, a mes-ma pode ser feita na hora, no mesmo Portal do Empreen-dedor. O aplicativo calcula a quantidade de parcelas de

forma automática, conside-rando o maior número de parcelas possível, respeitado o valor da parcela mínima.

De acordo com o presi-dente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, 60% dos mi-croempreendedores individu-ais possuem boletos atrasa-dos. “É sempre preocupante a inadimplência, principalmen-te diante de um programa de redução da informalida-de com valores reduzidos. O maior prejudicado com a falta de pagamento da contribui-

No dia 23 de agosto, a partir das 19h, acontece na Associação Comercial e Em-presarial e Guarapuava (Acig) o workshop Pratique Abordagem em Vendas. O curso tem duração de quatro horas, e o investi-mento é e R$ 60,00. O objetivo daform-mação é falar sobre técnicas para sondar e abordar o cliente corretamente, mos-

ção mensal é o próprio MEI, por isso, nos empenhamos para conseguir junto à Receita Federal esse parcelamento”.

Afif destaca que quem parcelar seus débitos poderá reaver os direitos previden-ciários como aposentadoria, auxílio-doença ou licença--maternidade, respeitados os prazos de carência, além de participar de licitações com os governos federal, estaduais e municipais.

Quem tiver guias em aber-to e quiser aproveitar o prazo

especial de até 120 meses tem que aderir ao parcela-mento até o dia 2 de outubro. Depois dessa data, os MEI te-rão até 60 meses para parcelar seus débitos. São no mínimo duas prestações, que devem ter valor de pelo menos R$ 50. O valor de cada parcela men-sal será acrescido de juros da taxa Selic mais 1%, relativa-mente ao mês em que o pa-gamento estiver sendo efetu-ado. A falta de pagamento de três parcelas, consecutivas ou não, cancela o benefício.

ACIG INSCREVE PARA CURSO

SOBRE ABORDAGEM

EM VENDAS

trando a importância do produto que a empresa tem a oferecer.

As vagas para o workshop são limitadas. Mais informações podem ser obtidas no Ponto de Atendimento ao Empreendedor, localizado dentro da Acig, pelo telefone (42) 3621-5562 ou pelo email [email protected].

DE ACORDO COM O PRESIDENTE DO

SEBRAE, GUILHERME AFIF DOMINGOS, 60% DOS

MICROEMPREENDEDORES INDIVIDUAIS POSSUEM BOLETOS ATRASADOS.

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integraçãoED. 114 | ANO IV - DE 10 A 20 DE AGOSTO DE 2017CULTURA

RUA MARECHAL FLORIANO PEIXOTO, 1359

GUARAPUAVA - PR (42) 3035-7677sbssulbrasil.br

42 3035-3334

SEGURANÇASEMPRE

No início, era uma obra em for-

mato circense, com uma pitada

clássica no que se refere ao uso

da música e tipos de acrobacia

postas em cena que sugeriam a

progressão e o ritmo do número -

assim o espetáculo Palafita é defi-

nido por seus intérpretes e criado-

res, Edmar Cândido e Eric Vinícius.

O espetáculo chega a Guarapuava

através do Palco Giratório/Sesc e

estará em cartaz no dia 15, ter-

ça-feira, no anfiteatro do Sindica-

to Rural. A produção é do Grupo

Fuzuê, de Fortaleza/CE.

Connforme sinopse divulgada

pelo Grupo, Palafita é uma pro-

posição de equilíbrio entre dois

corpos, ora sobre mãos e pés, ora

reconstruindo formas de estar no

outro. A sustentação do corpo

sobreposto se dá pela busca de

eixos estáveis, remetendo a ima-

gem dos casebres lacustres que

conhecemos por palafitas que se

erguem em lagos e regiões panta-

nosas como estratégia de se habi-

tar um espaço. O conceito de mo-

rada aqui cria a subjetividade da

proteção, uma maneira de habitar

PALAFITA: ESPETÁCULO

QUE MISTURA CIRCO,

MÚSICA E DANÇA É

ATRAÇÃO NO DIA 15os terrenos não estáveis da condi-

ção humana.

De acordo com Vinícius e Cân-

dido, a obra foi sendo amadure-

cida em cena e hoje já ganhou

novos elementos. “A partir do

contato com o público, fomos aos

poucos desapegando de alguns

elementos e inserindo outros, o

feedback pós-apresentação nos

disse muito sobre as referências

que trazemos à cena, o exercício

da escuta propôs uma constante

mutação destes corpos, destas

palafitas”, analisam os autores.

A apresentação será às 20h e

a entrada é gratuita, com classi-

ficação indicativa para 12 anos.

“Gostaríamos de convidar a todos

e todas para assistir ao espetácu-

lo, é difícil dizer o que encontra-

rão, mas podemos adiantar que

lá estarão dois artistas e uma

equipe maravilhosa, e estaremos

de braços e energias abertas

para receber todo o público de

Guarapuava. Evoé!”, convidam os

intérpretes. O Sindicato Rural de

Guarapuava fica na rua Afonso

Botelho, 58.

DETALHES

O espetáculo é quase sem fala e com

expressão corporal e movimentos aéreos.

A história é contada pelos intérpretes

somente com seus corpo

A areia utilizada em cena é trazida do

local onde foi criado o trabalho (as dunas

da Sabiaguaba, no Ceará) – depois de pas-

sar por um processo de lavagem e seca-

gem é aproveitada a cada apresentação.

Os intérpretes utilizam-se das técnicas

circenses do mão a mão, portô acrobático

e parada de mão.

O único texto é um trecho de “O se-

gredo no cair da tarde”, do livro Vagamun-

do, de Eduardo Galeano.

O espetáculo começou a ser criado

em 2012/13 quando o projeto foi apro-

vado pelo programa Jeune Talents du

Cirque/ Circus Next, Laboratório Artístico

Europeu realizado em Saint Denis na

Academia Fratellini.

DA REDAÇÃO

Imagem: Alexandra Martins

Imagem

: Natália G

arcia

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integraçãoED. 114 | ANO IV - DE 10 A 20 DE AGOSTO DE 2017EDUCAÇÃO FINANCEIRA

O crédito é uma fonte adicional de recursos obtidos de terceiros (bancos, financeiras, cooperativas de crédito e outros), que possibilita a antecipação do consumo para a aquisição de bens ou contratação de serviços.

Existem várias modalidades de cré-dito. Por exemplo: limite do cheque especial, cartão de crédito, emprésti-mos, financiamentos imobiliários ou de veículos, compra a prazo em lojas comerciais, etc. No entanto, é funda-mental saber escolher a modalidade de crédito mais adequada para cada situação. Com a devida compreensão dos custos envolvidos nas operações de crédito, é mais fácil o uso de forma consciente.

Nesse sentido, é importante desta-car que o crédito pode ser vantajoso ou problemático. A questão é tomar

AMIGO OU INIMIGO?

os devidos cuidados. Confira as vanta-gens para o tomador do crédito:

ANTECIPAR CONSUMO – Muitas vezes, precisamos com-

prar um produto ou contratar um ser-viço, porém não dispomos de recursos suficientes. O crédito nos possibilita resolver essa situação.

ATENDER A EMERGÊNCIAS – Imprevistos acontecem com fre-

quência: acidente com o veículo, servi-ço emergencial na residência, alguém da família com problema de saúde quando não estamos financeiramente preparados. O uso do crédito pode ser a saída nesse momento.

• APROVEITAR

OPORTUNIDADES – Boas oportunidades para fechar

um negócio ou fazer uma compra às vezes acontecem e nem sempre, na-quele momento, temos condições financeiras para aproveitá-las. Faça as contas, levando em conta o custo do crédito. Muitas pessoas, ao adquirir um empréstimo, simplesmente ava-liam se o valor da prestação cabe no orçamento, o que nem sempre é o mais adequado. É fundamental estar ciente das desvantagens descritas a seguir.

PAGAMENTO DE JUROS - Ao anteciparmos a compra de

um produto ou a contratação de um serviço sem a devida disponibilidade financeira, usaremos um dinheiro que não é nosso, portanto pagaremos ju-

ros por essa operação. Esse é o custo da antecipação.

RISCO DE ENDIVIDAMENTO EXCESSIVO – O uso inadequado do crédito

pode levar ao endividamento exces-sivo e comprometer toda a sua vida financeira, podendo acarretar descon-trole emocional, problemas de saúde e, até mesmo, desestruturação fami-liar. Assim, é importante refletir antes de tomar crédito e não o utilizar de forma indiscriminada.

LIMITE DE CONSUMO FUTURO – Essa desvantagem é quase auto-

mática, uma vez que o crédito toma-do hoje tem de ser pago no futuro, re-duzindo, portanto, as disponibilidades financeiras futuras para o consumo.

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integraçãoED. 114 | ANO IV - DE 10 A 20 DE AGOSTO DE 2017

somos

fortes+

DIREITOS HUMANOS

Quando a Lei Maria do Penha completou 11 anos de existência, no dia 7 de agosto, o Instituto Maria da Penha lançou uma campanha para chamar atenção sobre os números da violência contra a mulher. Chamada de “Relógios da violência”, a ação faz uma contagem, minuto a minuto, do número de mulheres que sofrem vio-lência no país. O objetivo é incentivar as denúncias de agressão, que podem ser físicas, psicológicas, sexuais, morais e até patrimoniais.

O usuário que quiser participar pode acessar o site - www.relogios-daviolencia.com.br e compartilhar os dados da campanha nas redes sociais, com a hashtag #TáNaHoraDeParar.

A Lei nº 11.340 leva o nome da farmacêutica cearense Maria da Pe-nha, atualmente uma das principais

AO COMPLETAR 11 ANOS, LEI MARIA DA PENHA GANHA “CONTADOR” DE AGRESSÕESDA AGÊNCIA BRASIL

ativistas na luta pelo fim da violência contra a mulher. Ela foi vítima do pró-prio marido e ficou paraplégica após as agressões. Para a advogada Isadora Vier, especializada na área de gênero dentro do direito penal, a lei trouxe avanços importantes.

“Tem sido uma galgada de con-quistas importantes, no sentido de aparelhamento das redes de atendi-mento, uma compreensão de que o atendimento tem que ser multidisci-plinar, envolver várias instâncias. Nesse caso, a avaliação é positiva”, avalia.

De acordo com a Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), a Central de Atendimento à Mulher re-gistrou, no ano passado, 1,1 milhão de atendimentos. O número foi 51% su-perior ao de 2015 (749 mil). A central pode ser acionada pelo telefone 180.

EDUCAÇÃO

Além da violência física, mais facil-mente reconhecida pela sociedade, as agressões psicológicas também são um problema a ser enfrentado, apontam especialistas. Isadora alerta que o conceito abordado na Lei Ma-ria da Penha corresponde somente a um parâmetro de interpretação do que seria tal violência, o que muitas vezes pode dificultar a qualificação da agressão psicológica.

“Nas esferas judiciais, existem ti-pos penais, para que [as outras for-mas de violências] possam sofrer intervenção direta. Já a psicológica é muito mais ampla. Quando há difamação, ameaça, outras práticas mais sutis, como o marido deixar de conversar com a companheira, algo

• ESPANCAMENTO OU TENTATIVA DE ESTRANGULAMENTO• AMEAÇA COM FACA OU ARMA DE FOGO• VIOLÊNCIA FÍSICA OU VERBAL• OFENSA VERBAL• AMEAÇA DE VIOLÊNCIA• PERSEGUIÇÃO• VIOLÊNCIA FÍSICA• ASSÉDIO• ASSÉDIO NA RUA• ASSÉDIO NO TRABALHO• ASSÉDIO FÍSICO EM TRANSPORTE PÚBLICO• TIROS

As informações e os números apresentados nos relógios da violência têm

como referência a pesquisa Datafolha, encomendada pelo Fórum Brasileiro

de Segurança Pública, realizada entre os dias 11 e 17 de fevereiro de 2017

em 130 municípios, incluindo capitais e cidades do interior, em todas as

regiões do país, e divulgada em 8 de março de 2017. O contador indica os

números de mulheres que sofreram diversos tipos de violência ao dia:

que pode ser muito devastador, ou práticas repetitivas, é difícil provar. E a violência psicológica é também difícil de ser percebida pela própria mulher”, aponta Isadora.

Atualmente, a pesquisadora de-senvolve um projeto de educação de gênero na Universidade Estadu-al de Maringá. Estudantes bolsistas são qualificadas e já espalharam o conhecimento adquirido sobre a vio-lência contra a mulher em oficinas com 120 outros jovens, incluindo ho-mens. “A própria lei diz que é obri-gatória essa educação. Sem dúvida, é o caminho mais potente de todas as ações porque, além de disseminar esse conhecimento, diminui ocor-rências. É um trabalho que requer que todas as instâncias da sociedade sejam conclamadas”, diz Isadora.

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Pais&FilhosFOTOGRAFIA

O SEMANÁRIO INTEGRAÇÃO ESTÁ COM UMA COLUNA SOCIAL DIFERENTE!

AGORA SUAS SELFIES PODEM APARECER POR AQUI! O TEMA DESTA EDIÇÃO É

NOSSA HOMENSAGEM AO DIA DOS PÁIS!

JEFFERSON CORDEIRO PAZ COM AS FILHAS DARA E REBECA

ÉVELIN COM O PAPAI

AMARILDOBRUNO LUCAS E SEU PAI, LUCAS EDILSON HORST

RAFAELA MOSS CAMPOS E SEU PAI EM 1999, MAYARA CURY E

SEU PAI, NEWTON CARNEIRO

JÚNIOR RIBEIRO E SEU FILHO BRUNO HENRIQUE LISENKO RIBEIROALEXANDRE OLIVEIRA COM OS

FILHOS ANDRÉ E VALENTINA