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Interação Agende uma visita à Usina de Funil PÁG. 3 Informativo bimestral • Ano 1 • Setembro • 2016 • Edição nº 4 Usina de Funil - Hidrelétrica Engenheiro José Mendes Júnior Cooperados discutem formas de aproveitamento para resíduos de peixes UMA NOVA POSSIBILIDADE PÁG. 4 Conheça a história de vida do agricultor Kenji PÁG. 6

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Interação

Agende uma visita à Usina de FunilPÁG. 3

Informativo bimestral • Ano 1 • Setembro • 2016 • Edição nº 4Usina de Funil - Hidrelétrica Engenheiro José Mendes Júnior

Cooperados discutem formas de aproveitamento para resíduos de peixes

UMA NOVA POSSIBILIDADE

PÁG. 4

Conheça a história de vida do agricultor Kenji PÁG. 6

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EXPEDIENTE

Informativo Interação - nº 4 - Setembro de 2016 | Publicação da Aliança Geração de Energia S.A. destinada aos municípios de atuação da UHE Funil | Coordenação: Fernanda Marques – Assessora de Comunicação | Analistas de Comunicação: Letícia Vicente e Milene Novaes | Projeto gráfico e produção: Press Comunicação | Jornalista responsável: Letícia Espíndola (MG-11.928) | Redação: Ana Carolina Rocha e Luciana Neves | Designer gráfico: Isabela Diniz | Fotos: arquivo | Revisão: Cláudia Rezende | Impressão: Center Gráfica e Editora | Tiragem: 1.000 exemplares | Contatos: [email protected] | www.aliancaenergia.com.br | UHE Funil - Hidréletrica Engenheiro José Mendes Júnior | BR 381 - Km 662, s/nº, Estrada da Ponte do Funil, Perdões – MG – Caixa Postal nº 80 | (35) 3864-9229.

Carlos aproveita, ao máximo, tudo o que o

peixe pode oferecer

PERFILOLÁ

DESENVOLVIMENTO E INOVAÇÃOA Aliança Energia aposta em iniciativas que estimulem o desenvolvimento das comunidades da região da Usina de Funil. Nesse sentido, em julho, membros da Cooperativa de Pesca da Ponte do Funil (Cooperfunil) participaram de um evento sobre boas práticas para o pescado.

Além de aprofundarem os conhecimen-tos sobre a manipulação do peixe, os cooperados puderam conhecer algu-mas possibilidades para transformar os resíduos do pescado em novos produ-tos alimentícios, o que poderá ajudá-los a ampliar a própria renda.

Confira também, nesta edição, como participar de uma visita à Usina de Fu-nil. Nela, você terá a oportunidade de co-nhecer como é o processo de geração de energia elétrica, vendo, de perto, como funcionam as principais estruturas da Usina.

As hidrelétricas, assim como a Usina de Funil, são consideradas fontes de ener-gia renovável. Você poderá aprender mais sobre os principais conceitos de uma hidrelétrica, por meio de um diver-tido jogo interativo.

Boa leitura!

Assessoria de Comunicação [email protected]

SEM DESPERDÍCIONesta edição, vamos conhecer um pescador da Comunidade do Funil que vai nos contar o que faz com os resíduos dos peixes, tema da matéria de capa deste informativo.

QUEMCarlos Henrique Naves (Cacá)27 anos

DE ONDEComunidade do Funil O QUE FAZPescador e prestador de serviços da Aliança Geração de Energia S.A.

COMO APROVEITA OS RESÍDUOS DO PEIXE?As pessoas do interior, como eu, têm o costume de aproveitar bem os alimentos. Após pescar, limpo e fileto os peixes para vender para os meus clientes. Depois de fazer esse trabalho, ainda há carne no peixe. Porém, não é possível vender dessa forma. Então, retiramos o que sobra para fazer petiscos, por exemplo, e partilhamos em momentos com os amigos e com a família. Praticamente não há desperdício. Quando não faço isso, costumo doar para conhecidos da comunidade, para que eles também possam se alimentar.

VISITE A USINA DE FUNILQue tal aprender sobre o funcionamento de uma hidrelétrica? A Usina de Funil abre as portas para você ver de perto as principais estruturas responsáveis pela produção de energia elétrica. Por meio do programa de visita-ções, as pessoas têm a oportunidade de conhecer a trajetória percorrida pela água, desde a captação no reserva-tório até a chegada às turbinas. Veja como acontece a visita.

ANTENADO

AGENDE UMA VISITA

Dias: 3ª a 6ª feira

2º Na sala de controle, é possível entender sobre o Siste-ma Digital de Supervisão e Controle, comandos das máqui-nas e dos equipamentos que fazem parte da Casa de Força.

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3º Na Casa de Força, é possivel ver as turbinas e as galerias elétrica, mecânica, de tubulação/sucção, além de entender como ocorre a captação de água e o funcionamento do vertedouro.

4º No Sistema de Transposição de Peixes (STP), os visitantes entendem sobre esse mecanismo, que permite que os peixes subam o rio para o período de reprodução.

1º No Centro de Educação Ambiental, os visitantes rece-bem orientações de segurança e de meio ambiente.

Duração: 2h

Grupos: 20 a 35 pessoas

Ligue: (35) 3864-9229E-mail: [email protected]

MIL E UMA UTILIDADES DO PEIXETodo mundo sabe que comer peixe é uma delícia e faz bem para a saúde. Mas você sabia que é possí-vel aproveitar os resíduos dele para fazer deliciosos quitutes, como quibe, hambúrguer, mortadela e salsicha? Luiz Carlos Dutra e Alessandro Ribeiro, produtores de peixes e membros da Cooperativa de Pesca da Ponte do Funil – Cooperfunil, já tinham ouvido falar sobre o assunto. Eles tiveram a chance de aprofundar os conhecimentos em um evento promovido pela Aliança Energia.

CAPA

Há três anos, desen-volvi, de forma caseira,

ração para peixes usando a bar-rigada deles. Na época, a ração tinha preço acessível, e, por isso, não compensava fazer todo o processo. Agora o valor dela mais que dobrou, e o evento me fez pensar em voltar a reuti-lizar os resíduos, pois consegui-ria melhorar o meu lucro e in-vestir nos tanques-redes. Para nós, que vivemos da produção, é muito interessante aprender sobre reaproveitamento”.Alessandro Ribeiro, produtor cooperado e participante do evento

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Em outubro, estão previstos novos encontros com os coo-perados da Cooperfunil. A ideia é que eles possam aprender, na prática, como aproveitar os resíduos dos peixes para a pro-dução de alimentos usando a tecnologia desenvolvida pela Ufla. A partir disso, serão defi-nidos com quais produtos os cooperados têm interesse em trabalhar. Novos projetos de-verão ser elaborados.

PRÓXIMOS PASSOS

As tilápias são a especiali-dade do meu restaurante,

que fica à beira do reservatório. Elas são produzidas nos sete tan-ques-redes que possuo. A possibi-lidade de ofertar novas receitas, a partir do pescado, aos meus clien-tes poderá ser um diferencial. Tudo o que pode ser reutilizado é sempre bem-vindo. Outra vanta-gem é que não haverá mais traba-lho descartando as sobras”. Luiz Carlos Dutra, o Dito, dono de um restaurante à beira do reser-vatório e participante do evento

Realizado no dia 5 de julho, na hidrelétrica, o evento contou com a presença de profissionais do Núcleo de Estudos em Pescados (Nepesca) da Universidade Federal de Lavras (Ufla) e da Polícia Ambiental. Os participantes também receberam orientações sobre boas práticas de higiene e manipulação de peixes por parte de estudantes do Departamento de Nu-trição da universidade.

O objetivo do evento foi ampliar as possibilidades da ati-vidade desenvolvida pelo pescador e avaliar formas que possam incrementar a renda dele. “Esse foi mais um passo dessa parceria, cujo intuito é gerar sempre resultados posi-tivos para a cooperativa”, afirma Rafaela Alexandre, analista socioambiental da Aliança Energia.

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AMIGO DA TERRA A felicidade está naquilo que

construímos, e não onde moramos”.

Essa é a filosofia de Kenji Kozio, 77 anos, agricultor des-cendente de japoneses e morador de Ijaci. De fala tran-quila e serena e muita sabedoria, adquirida ao longo dos mais de 50 anos de lida nos campos, tem trajetória que o revela como exemplo de perseverança.”

Em uma época em que o governo brasileiro estimu-lava a imigração de estrangeiros para produzirem em grandes fazendas, o pai dele, Haruioshi, veio do Japão para trabalhar como cafeicultor em São Paulo. De lá, seguiu para o Rio de Janeiro com a esposa, Matilde, em busca de melhores oportu-nidades, sempre na agricultura, ofício que foi ensinado por ambos a Kenji, desde quando este era criança.

Aos 30 anos, Kenji decidiu vir para Minas Ge-rais. “Sonhava em conquistar mais coisas na agricultura e vi, aqui, essa chance”, recorda. Tra-balhou por dez anos em fazendas em Barbacena e Leopoldina até chegar a Ijaci, na década de 1990.

HISTÓRIA DE VIDA

Há 12 anos, Kenji vive com a família em uma proprie-dade de 30 mil m², em Ijaci, comprada pela Usina de Funil, por meio do programa de reassentamento rural. Antes da construção da hidrelétrica, ele traba-lhava em uma terra de propriedade particular, que hoje é da Usina, por isso, recebeu o terreno como indenização. “Além de conseguir a minha própria plantação, eu recebi da Usina a casa onde eu moro”, conta o produtor.

A produção mensal dele chega a cerca de 2 mil quilos de legumes e hortaliças, vendidos em feiras ou dire-tamente por ele aos clientes, que vão até a planta-ção. Há tomate, repolho, brócolis, alface, pimentão, cenoura, beterraba, quiabo, abobrinha, couve, vagem, tudo fresquinho, sem agrotóxicos e cultivados com o carinho e a dedica-ção de quem trabalha sete dias da semana, faça chuva ou faça sol.

RAÍZES EM MINAS

Com paciência e perseverança, Kenji produz e vende legumes e hortaliças orgânicas, em Ijaci

Aprendi que, se trata-mos a terra com carinho,

ela vai ficar boa. Na vida tam-bém é assim, não há lugar ou situação ruim, tudo se resume à forma como lidamos com as difi-culdades”, ensina.

LAVRAS, TERRA DOS IPÊS E DAS ESCOLAS A primavera anuncia a chegada, com os encantadores ipês, que dão mais cor e beleza às ruas e aos campos. Com flores roxas, amarelas, rosas e brancas, a maioria dos ipês floresce no início da estação, em 23 de setembro.

Considerado símbolo nacional do Brasil, o ipê tem es-treita relação com Lavras, vizinha à Usina de Funil. Na década de 1940, a cidade recebeu o lema “terra dos ipês e das escolas”. Esse título foi dado pelo então jornalis-ta Jorge Duarte, que publicou um poema sobre o tema no jornal “A Gazeta”. Ele compara os florescimentos dos ipês ao do saber, fornecido pelas escolas. (Veja trecho). A maioria dos ipês floresce no final do inverno, início da primavera, começando pelo roxo, segue-se o amarelo, depois o rosa e, por último, o branco.

SUSTENTABILIDADE

A estação só começa em 23 de setembro mas, em Bom Sucesso, funcionários da Escola Municipal Libério Soares aguardam pelas flores das hortên-sias.

A escola recebeu, no ano passado, uma muda da flor, doada pela Usina de Funil, em homenagem ao Dia da Árvore, celebrado em 21 de setembro, e à chegada da primavera.

“Dias após o plantio da muda, no parquinho da es-cola, os alunos das diferentes turmas se revezaram para cuidar dela. E essa atenção persiste até hoje”, afirma a diretora da escola, Terezinha dos Santos. Para trazer ainda mais cor e vida à instituição de ensino, ela incentiva os alunos a levarem, quando possível, outras mudas para serem plantadas.

“A intenção é que, aos poucos, o nosso espaço fi-que bem alegre e florido. Afinal, flores sempre dão um charme a mais para qualquer ambiente”.

À ESPERA DA PRIMAVERA

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As raízes vão realizando o seu traba-lho anônimo de armazenar energias, para a grande surpresa de agosto. É então a fes-ta dos ipês, em uma orgia de cores deslum-brantes. Assim também as escolas. Durante o ano inteiro os nossos mestres preparam, silenciosamente, anonimamente, os seus alunos, sem despertar a atenção para a sua obra. Em novembro, quando as festas finais se realizam, é que aparecem as flores da in-teligência – resultado de um labor fecundo”, trecho do poema de Jorge Duarte.

Nome científico: Tabebuia.Nome popular: ipê, pau-d’arco, peúva, ipé e ipeúna.Características: utilizado como árvore decorativa em jardins, praças públicas e bulevares, devido à florescência impressionante e colorida.

ChegadaChegada

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É época de cheia nos rios.

Avance 2 casas.

Energia elétrica não pode ser armazenada! Volte 2 casas.

A energia geradapela Aliança foi entregue ao sistema

interligado nacional.Avance 5 casas.

A turbina está girando devagar.

Volte 2 casas.

Nível do reservatórioestá baixo.Volte 1 casa.

Uma turma de estudantes fará

uma visitaà Usina.

Avance 4 casas.A usina realiza programas de monitoramento. Avance 3 casas.

Usinas hidrelétricas

utilizam uma fonte renovável

– a água – para geração

de energia.

Avance 3 casas.

Saída

Saída

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BRINCANDO E APRENDENDOVocê já aprendeu sobre o funcionamento de uma usina. Agora, que tal chamar mais pessoas para se divertirem?

Para jogar, é necessário um dado e um pião para identificar cada participante. Cada jogador lança o dado. Aquele que tirar o maior número inicia a partida. Ganha o jogo quem alcançar primeiro a linha de chegada.

REGRA

BRINCANDO E APRENDENDO

#FICAADICA