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Intervir para a igualdade entre Mulheres e Homens no Trabalho e na Vida A G I R PA R A A I G U A L D A D E UNIÃO EUROPEIA FUNDO SOCIAL EUROPEU Programa de Formação Pedagógica de Formadores/as em Igualdade entre Mulheres e Homens

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Intervir para a igualdadeentre Mulheres e Homensno Trabalho e na Vida

A G I R P A R A A I G U A L D A D E

UNIÃO EUROPEIAFUNDO SOCIAL EUROPEU

Projecto co-financiado por:

Programa de FormaçãoPedagógicade Formadores/asem Igualdadeentre Mulheres e Homens

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Intervir para a Igualdade entre Mulheres e Homens no Trabalho e na VidaPrograma de Formação Pedagógica de Formadores/as em Igualdadeentre Mulheres e Homens

Autoria: Grupo de Trabalho para a formação em IOTel.: 21 323 6500 – Fax: 21 323 6695E-mail: [email protected]ção: Formiga Amarela, Textos e ImagensPaginação: Full DesignSetembro/2006

Parceria de Desenvolvimento:

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Programa de Formação Pedagógica de Formadores/as

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Índice

1. Contextualização do Curso ............................... 62. Objectivos do Curso ........................................ 73. Perfil de Entrada .............................................. 74. Perfil de Saída ................................................ 75. Plano Curricular ............................................... 96. Perfil dos/as Formadores/as ........................... 107. Selecção de Formandos/as ............................. 108. Metodologia ................................................. 119. Desenvolvimento Programático ......................... 12

9.1. Módulo I - Acolhimento, integração do grupo e organização do curso9.2. Módulo II - Enquadramento da Formação Profissional 9.3. Módulo III - Simulação Pedagógica Inicial9.4. Módulo IV - Igualdade entre Mulheres e Homens9.5. Módulo V - Processos e Factores de Aprendizagem9.6. Módulo VI - A Relação Pedagógica9.7. Módulo VII - Métodos e Técnicas Pedagógicas9.8 Módulo VIII - Operacionalização da Formação9.9. Módulo IX - Audiovisuais na Formação9.10. Módulo X - Simulação Pedagógica Final

10. Sistemas de Avaliação .................................. 3911. Certificação ............................................... 4012. Material pedagógico .................................... 40

12.1. Sugestões de actividade: Fichas Síntese do Módulo de Igualdade entre Mulheres e Homens12.2. Bibliografia recomendada

13. Espaços de Formação .................................. 4414. Fichas Sítese dos Módulos ............................ 45

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ApresentaçãoO Programa de Formação para a Igualdade de Oportunidades entre Mulheres e Homens foiconcebido e realizado no âmbito do Projecto Equal – Agir para a Igualdade, constituindo um doselementos da “Mala Pedagógica para a Formação de Formadores/as e Professores/as”, e temcomo suporte didáctico as “Fichas Pedagógicas para a Igualdade entre Mulheres e Homens”.

É um instrumento para ser utilizado em formação presencial, em contexto de sala de formação, comelevada incidência em matérias destinadas à mudança de comportamentos e atitudes, face aoenraizamento de estereótipos e das representações sobre os papéis e traços de sexo e de géneroinscritos na nossa matriz cultural.

Este programa foi testado em várias acções de sensibilização/formação destinadas ao público-alvo,realizadas em Lisboa, Barreiro e Beja, revelando que a sua estrutura flexível, o conteúdo curricular eas metodologias pedagógicas corresponderam às expectativas das/os formandas/formandos,motivando-os para a sua aplicação na actividade profissional que desempenham.

A prática de trabalho colectivo e a experiência da Parceria na coordenação deste processo foramdecisivas para os resultados obtidos e para a concretização dos produtos formativos, constituindoum referencial indispensável na formação de agentes responsáveis para a mudança dasmentalidades e para a efectivação da igualdade de género. Nesta perspectiva, a Mala Pedagógicaresultante do trabalho realizado, é um instrumento de trabalho para o futuro.

1. Contextualização do CursoEste curso faz parte das actividades do projecto AGIR PARA A IGUALDADE, inserido no programacomunitário EQUAL.

O curso destina-se a candidatos/as a formadores/as e formadores/as sem formação pedagógicaque pretendam vir a exercer a actividade de formador/a para a temática da Igualdade entreMulheres e Homens ou que pretendam incorporar a esta temática na sua prática pedagógica.

A Formação Pedagógica de Formadores/as, inserida no quadro das políticas de emprego e formação,desempenha um importante contributo para o aperfeiçoamento e o aumento da qualidade dosdispositivos existentes e, consequentemente, dos efeitos da formação nas pessoas que a frequentam.Para a valorização dos recursos humanos é necessária a existência de pessoas credenciadas para oexercício da função Formador/a, tanto no domínio técnico como pedagógico-didáctico.

A preparação de formadores/as no domínio da Igualdade de oportunidades justifica-se pelanecessidade de sensibilizar os vários públicos das acções de formação profissional para a aplicação

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Programa de Formação Pedagógica de Formadores/as

de um princípio fundamental na efectivação dos direitos de cidadania. Assim, o/a formador/a deIgualdade entre Mulheres e Homens pode tornar-se um agente condutor de uma mudança deatitudes e comportamentos na relação entre mulheres e homens, numa sociedade onde, ainda,existem diferenças de condições e tratamento entre homens e mulheres, tanto na esfera da vidaprivada como na esfera profissional.

2. Objectivos do CursoNo final do curso os/as formandos/as deverão ter adquiridos competências para:• planear, desenvolver, animar e avaliar sessões de formação profissional; conceber e elaborarauxiliares pedagógicos; conceber e elaborar testes e provas de avaliação;• desempenhar a função de formador/a numa perspectiva relacional, com vista à concretização daigualdade de género, enquanto critério fundamental da democracia.

3. Perfil de EntradaO curso destina-se a formandos/as com o seguinte perfil:

• Maiores de 18 anos.• Com o 12º ano de escolaridade.• Com aptidão psico-social envolvendo designadamente o esforço de cooperação, a facilidadecomunicação e relacionamento, a flexibilidade, a tolerância, a capacidade de auto e hetero crítica, a éticapessoal e profissional bem como assunção da função cultural, social e económica da formação.• Motivação para exercer a actividade de formador/a na temática da Igualdade entre Mulheres eHomens e/ou para integrar esta temática na sua prática pedagógica.

4. Perfil de SaídaNo final do curso os/as formandos/as devem ter adquirido as seguintes competências:• Caracterizar sistemas de formação;Identificar o contexto da formação profissional;• Discriminar as competências exigíveis, ao/à formador/a nos sistemas em que intervêm;• Reconhecer a existência e a importância dos diferentes instrumentos formais na área dos direitoshumanos e cidadania;• Deter convicção da sua vivência da igualdade na esfera privada e das suas práticas de igualdadenas relações interpessoais, designadamente na forma como interage com formandos, formandas egrupos mistos;• Actuar como agente de mudança (dentro das esferas da sua intervenção) desenvolvendo estratégias,

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aplicando instrumentos e estimulando comportamentos de combate à discriminação e de promoção daigualdade;• Incorporar à formação e às necessidades do grupo os diferentes instrumentos formais na área dosdireitos humanos e cidadania;• Promover a participação igualitária de mulheres e homens (ou do sexo sub-representado emdeterminada área formativa) nos cursos onde intervém, como via de dessegregação do mercado detrabalho;• Interagir adequadamente em formação, quer com formandos quer com formandas, tendo em contaos códigos dominantes do que é “ser homem” e “ser mulher”;• Aplicar os principais conceitos associados à abordagem da igualdade entre mulheres e homens;• Identificar e problematizar paradigmas, papéis sociais e estereótipos de género transmitidos pelaspráticas sociais;• Utilizar linguagem não discriminatória e que contemple as formas gramaticais masculinas e femininasda língua portuguesa e que garanta a visibilidade e a não hierarquização dos dois sexos;• Utilizar argumentos que contrariem e desconstruam representações, estereótipos, “ideias feitas”;• Encorajar os debates abertos e construtivos, francos e consistentes, como factor de desenvolvimento,mas evitando situações disruptivas tendo em conta os contextos de inserção social e familiar de cadaformando/a;• Incentivar a reflexão e o questionamento individual sobre a repetição acrítica de modelos decomportamento que reproduzem a desigualdade de mulheres e homens;• Prevenir e resolver conflitos emergentes da abordagem do tema em grupos que sejas mistos oucompostos só por homens, só por mulheres;• Desenvolver actividades pedagógicas que sejam suficientemente motivadoras e adequadas àsexperiências de vida dos/as formandos/as, que alterem atitudes de indiferença e estimulem a vontadede mudar e de intervir;• Identificar currículos e materiais de formação que utilizem estereótipos sobres papéis sociaistradicionais de “masculino” e “feminino” e saber neutralizá-los;• Questionar os currículos formativos que reforçam papeis sociais: organização e ocupação de espaçospor mulheres e homens; o que os/as formadores/as esperam e toleram de formandos e formandas; ascausas da violência de género em matéria disciplinar e em contexto de formação;• Aplicar mecanismos de conciliação da vida familiar e profissional;• Elaborar diagnósticos e planos para a igualdade de género nas empresas e organizações;• Saber elaborar candidaturas a prémios que conteplem a dimensão da igualdade entre mulheres e homens;• Analisar e auto-analisar os comportamentos pedagógicos observados à entrada da formação;• Identificar o conceito e as principais teorias, modelos explicativos do processo de aprendizagem;• Identificar os principais factores e as condições facilitadoras da aprendizagem;• Caracterizar grupos de formação e respectivas dinâmicas, tendo em conta a constituição de gruposde homens, de mulheres e mistos;• Reconhecer e distinguir os princípios da formação de adultos face à formação de jovens;• Definir objectivos pedagógicos, em termos operacionais;• Aplicar métodos e técnicas pedagógicas em contextos específicos de formação e, em particular, naformação na temática da igualdade;• Seleccionar, conceber e adequar os recursos didácticos em suportes diversificados, em função daestratégia pedagógica adoptada;

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• Construir e aplicar instrumentos de avaliação, em função dos objectivos previamente definidos, quepermitam verificar e controlar os resultados da aprendizagem, a eficiência e a eficácia da formação;• Elaborar planos de sessão;• Utilizar suportes audiovisuais;• Aplicar planos de sessão em acções de formação;• Estabelecer uma relação pedagógica facilitadora dos processos de aprendizagem;• Avaliar sessões de formação.

5. Plano Curricular

Módulos SC CT FP DuraçãoPS PR

I Acolhimento, Integração e Informações sobre o Curso 3 3II Enquadramento da Formação Profissional 3 3 6III Simulação Pedagógica Inicial 18 18IV Igualdade entre Mulheres e Homens 13 26 51 90V Processos e Factores de Aprendizagem 3 6 9VI A Relação Pedagógica 3 6 9VII Métodos e Técnicas Pedagógicas 6 9 15VIII Operacionalização da Formação 9 12 21IX Audiovisuais na Formação 9 9 18X Simulação Pedagógica Final 21 21

TOTAIS 16 59 135 210

SC – Sócio-culturais CT – Científico-tecnológicas FP – Formação prática PS – Prática simulada PR – Prática real

Componentes de Formação Cargas Horárias

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6. Perfil dos/as formadores/as Aconselha-se a constituição de uma equipa de cinco formadores/as, com os seguintes perfis:

• Para o Módulo de Igualdade entre Mulheres e Homens, consultar o Perfil Profissionaldesenvolvido no âmbito do projecto Agir para a Igualdade.

• Formação académica adequada e experiência pedagógica reconhecida nos domínios deenquadramento e metodologia da formação: Evolução do mercado de trabalho; Enquadramentoda formação profissional; Contrato pedagógico; A relação pedagógica; Dinâmica de grupos;Métodos e técnicas pedagógicas.

• Formação académica adequada e experiência pedagógica reconhecida no domínio daoperacionalização da formação: Objectivos pedagógicos; Avaliação da aprendizagem;Planificação da formação e acompanhamento e avaliação da formação.

• Formação académica adequada e experiência profissional reconhecida no domínio daselecção, elaboração e exploração dos recursos didácticos na formação.

• Formação académica adequada e experiência profissional reconhecida no domínio daaplicação prática da formação: plano de sessão e simulação pedagógica.

Todos deverão possuir como requisito básico formação pedagógica certificada (SNCP); domínio e sensibilida-de para o tema da Igualdade de entre Mulheres e Homens, incluindo experiência pedagógica nesta temática.

É fundamental que os/as formadores/as que intervêm nos módulos V a X tenhamconhecimento prévio dos conteúdos do módulo IV, da forma como decorreu, da participaçãoe actividades pedagógicas realizadas pelos/as formandos/as. Todas as actividades arealizar ao longo da formação deverão estar articuladas e em consonância com este módulo,pois trata-se de uma formação de formadores/as em Igualdade entre Mulheres e Homens.

Deverão também ter disponibilidade para apoiar os/as formandos/as, motivando-os/as e acompanhando-os/as ao longo do processo formativo.

7. Selecção de Formandos/asCritérios de selecção:• Privilegiar candidatos/as que nunca tenham tido formação pedagógica inicial;• Identificação clara da motivação para a função formador/a para a temática da Igualdade entreMulheres e Homens;

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• Gosto pelo tema e desejo de mudança nas mentalidades, convicção nos princípios e entendimentosobre a igualdade entre mulheres e homens, como um fim em si mesmo, democraticamente instituídae aceite como princípio universal da cidadania participativa;Paridade homem/mulher.

Instrumentos de selecção:• Análise de ficha de inscrição e de Curriculum Vitae, para enquadramento no perfil de entrada;• Realização de entrevista e/ou aplicação de questionário para aferir das necessidades deformação e da motivação para a formação.

8. MetodologiaA acção de formação deve desenvolver-se seguindo uma estratégia metodológica orientada para:o facilitar da animação de grupos em formação; a estimulação de atitudes facilitadoras daaprendizagem; de auto-avaliação e auto-aperfeiçoamento.

Neste sentido, serão utilizados métodos e técnicas diversificadas tais como: sessões de informação,trabalhos individuais e de grupo, sessões de análise e discussão de temas, simulação de preparaçãoe realização de sessões de formação/aprendizagem, simulação para análise e auto-avaliação decomportamentos pedagógicos.

Esta metodologia permitirá a aprendizagem autónoma de cada formando/a mediante a suaintervenção, levando-o/a a uma apropriação particular (conhecer, agir, avaliar e integrar) do saber,do saber-fazer, e do saber-estar, referente ao perfil profissional do/a formador/a.

No módulo de Igualdade entre Mulheres e Homens serão aplicados os métodos activos. Para chegaràs questões essenciais inerentes a este domínio, é essencial conduzir o grupo em formação parauma discussão colectiva que permita a reflexão e o debate sobre os temas. Este tipo de abordagempoderá partir das diferentes experiências e práticas individuais dos/as formandos/as.

É fundamental que os/as formadores/as que intervêm nos módulos V a X tenhamconhecimento prévio dos conteúdos do módulo IV, da forma como decorreu, da participaçãoe actividades pedagógicas realizadas pelos/as formandos/as. Todas as actividades arealizar ao longo da formação deverão estar articuladas e em consonância com este módulo,pois trata-se de uma formação de formadores/as em Igualdade entre Mulheres e Homens.

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álise

crítica

, por

todos

osele

mento

s do g

rupo d

osde

sempe

nhos

simula

dos.

O/a f

ormad

or/a r

espon

sáve

l pelo

sde

sempe

nhos

simula

dos in

iciais

pode

prod

uzir u

ma fic

ha in

dividu

alco

ntend

o o pe

rfil de

comp

etênc

iape

dagó

gico d

os/as

partic

ipante

s à e

ntrada

na fo

rmaç

ão.

Esta f

icha s

erá ut

ilizad

a em

reuniõ

espe

riódic

as de

regu

lação

eva

lidaç

ão do

proc

esso f

ormati

vo.

18 ho

ras

9.3

DULO

III:

Sim

ulaç

ão P

edag

ógic

a In

icia

l: 18

hor

asO

bjec

tivos

: Pre

para

r e a

pres

enta

r uma

sessã

o pe

dagó

gica

simu

lada

, de

acor

do c

om a

s info

rmaç

ões e

car

acter

ística

s pes

soai

sde

par

tida

para

este

tipo

de

actua

ções

Page 15: Intervir para a igualdade entre Mulheres e Homens no ...€¦ · de para o tema da Igualdade de entre Mulheres e Homens, incluindo experiência pedagógica nesta temática. É fundamental

15

Cont

eúdo

sO

bjec

tivos

Aut

o-av

alia

ção

Des

envo

lvim

ento

Indi

caçõ

esTe

mpo

Méd

ioPr

ogra

mát

icos

Espe

cífic

osA

PA

N

APr

ogra

mát

ico

Met

odol

ógic

asA

cons

elhá

vel

1. Si

tuaçã

o das

mulh

eres

e dos

home

ns no

merca

do d

e trab

alho,

em Po

rtuga

l e na

Uniã

oEu

ropeia

2. Si

tuaçã

o das

mulh

eres

e dos

home

ns na

organ

izaçã

o da

vida

familia

r

Identi

ficar

os fa

ctores

que

cond

icion

am a

inser

ção

das m

ulhere

s no m

ercad

ode

traba

lho.

Relac

ionar,

comp

arand

o,os

dive

rsos c

once

itos

asso

ciado

s àpa

rticipa

ção d

e mulh

eres

e de h

omen

s no M

ercad

ode

Trab

alho.

Descr

ever

a ev

oluçã

o da

Famí

lia.

Identi

ficar

os d

iferen

testip

os d

e Fam

ílias.

Identi

ficar

e exp

licar a

sdif

erenç

as na

utiliz

ação

do te

mpo n

as Fa

mília

s.

1.1

Activi

dade

, emp

rego

e dese

mpreg

o

1.2

Salár

io igu

al pa

ra tra

balho

de

valor

equiv

alente

1.3

O pa

pel d

a Ed

ucaç

ão

e da

Form

ação

Profi

ssion

al

2.1

Defin

ições

de fa

mília

(s)

2.2 Pa

péis c

onjug

ais, p

oder

e dec

isão

2.3

Em Po

rtuga

l

2.4

Na U

nião E

urope

ia

Ao lo

ngo d

e tod

o este

mód

ulo su

gere--

sea u

tilizaç

ão de

outro

prod

uto do

proje

ctoAg

ir para

a Igu

aldad

e “Fic

has d

e Activ

i-da

des P

edag

ógica

s para

Form

ação

emIgu

aldad

e entre

Mulh

eres e

Hom

ens”.

O gru

po de

verá s

er est

imula

do a

expli

citar o

que p

ensa

sobre

a situa

ção

de m

ulhere

s e ho

mens

no M

.T., em

torno

de al

guns

indica

dores

fund

amen

tais e

facilm

ente

acess

íveis:

• tax

a de a

ctivida

de•

taxa d

e dese

mpreg

o•

estrutu

ra do

empre

go po

r prof

issão

• est

rutura

do em

prego

po

r tipo

de ví

nculo

contra

tual

• ga

p sala

rial e

ntre m

ulhere

s e ho

mens

Introd

uzir o

tema

com

a apre

sentaç

ãode

quad

ros es

tatístic

os do

INE,

com

dado

s sob

re as

família

s port

ugue

sas.

O/A

Form

ador/

a deve

rá for

nece

rinfo

rmaç

ão co

mplem

entar,

relati

va à

situaç

ão em

algu

ns pa

íses d

a EU.

Relati

vame

nte à

utiliza

ção d

o tem

po na

sFa

mília

s, po

derão

abord

ar-se

temas

relac

ionad

os co

m as

relaç

ões fa

milia

res(m

ulher,

mari

do ou

comp

anhe

iro/a

,filh

os, pa

is, de

pend

entes

, etc),

nece

ssida

-de

s de f

ormaç

ão, e

studo

, trab

alho,

dinhe

iro, d

esport

o, vid

a soc

ial, c

ultural

,rel

igiosa

, polít

ica, e

tc.

5 ho

ras

5 ho

ras

9.4

DULO

IV: I

gual

dade

ent

re M

ulhe

res

e H

omen

s –

90 h

oras

Obj

ectiv

os: C

onhe

cer a

situa

ção,

refle

ctir s

obre

a re

alid

ade

e co

ntrib

uir p

ara

a mu

danç

a, n

o âm

bito

da

prom

oção

da

igua

ldad

e de

entr

e mu

lhere

s e h

omen

s

Page 16: Intervir para a igualdade entre Mulheres e Homens no ...€¦ · de para o tema da Igualdade de entre Mulheres e Homens, incluindo experiência pedagógica nesta temática. É fundamental

16

Cont

eúdo

sO

bjec

tivos

Aut

o-av

alia

ção

Des

envo

lvim

ento

Indi

caçõ

esTe

mpo

Méd

ioPr

ogra

mát

icos

Espe

cífic

osA

PA

N

APr

ogra

mát

ico

Met

odol

ógic

asA

cons

elhá

vel

3. Si

tuaçã

o das

mulh

eres

e dos

home

ns na

partic

ipaçã

o no p

rocess

ode

dec

isão

4. C

once

itos-c

have

naco

mpree

nsão d

aigu

aldad

e/de

sigua

ldade

Carac

teriza

r a sit

uaçã

opo

rtugue

sa em

maté

ria de

partic

ipaçã

o das

mulh

eres

na to

mada

de de

cisão

.

Comp

arar o

grau

depa

rticipa

ção d

as m

ulhere

sem

posto

s de d

ecisã

o, em

Portug

al e na

União

Europ

eia.

Identif

icar o

s facto

res ou

cond

ições

que i

nibem

oufac

ilitam

a part

icipaç

ãoda

s mulh

eres e

m po

stos d

ede

cisão

polític

a, em

Portug

al e c

ompa

rar co

mou

tras r

ealid

ades.

Identif

icar o

s facto

res qu

eest

ão na

orige

m do

défici

tde

mocrá

tico, d

ecorr

ente

dofra

co ac

esso d

as mu

lheres

à tom

ada d

e dec

isão.

Relac

ionar

e con

textua

lizar

os co

nceito

s-cha

ve e

defi-

niçõe

s com

uns r

elacio

na-

dos c

om a

temáti

ca da

iguald

ade e

ntre m

ulhere

s eho

mens.

3.1

Evolu

ção d

a pa

rticipa

ção d

asmu

lheres

na to

mada

de d

ecisã

o,em

Portu

gal e

na U

nião E

urope

ia.

3.2

Défic

it dem

ocrát

ico e

partic

ipaçã

o polí

tica fe

minin

a.

4.1

Iguald

ade,

difere

nça,

desig

ualda

de, d

iscrim

inaçã

o

4.2

Sexo

e gé

nero

4.3

Papé

is so

ciais

de g

énero

,pa

radigm

as e

estere

ótipo

s

4.4

Discri

mina

ção d

irecta

e i

ndire

cta

Proce

der à

ava

liaçã

o da

sensib

ilidad

e dos

/as

forma

ndos

/as p

ara a

que

stão

da p

artici

paçã

o das

mulh

eres

na to

mada

de d

ecisã

o.

O/A

Form

ador/

a dev

eráap

resen

tar da

dos s

obre

ape

rcenta

gem

de m

ulhere

s nos

divers

os órg

ãos d

e pod

er na

ciona

l,loc

al e c

omun

itário

– n

o Parl

amen

to (C

ontine

nte e

Regiõ

es Au

tónom

as); n

o Gov

erno

(Con

tinente

a Re

giões

Autón

omas

);na

s Câm

aras M

unicip

ais; n

as Ju

ntas

de Fr

egue

sia, e

tc.

Introd

uzir o

tema

, desp

ertan

do a

atenç

ão d

os/a

s form

ando

s/as

para

a im

portâ

ncia

da ut

ilizaç

ãoco

rrecta

dos

conc

eitos

ede

finiçõ

es rel

acion

ados

com

atem

ática

da

iguald

ade e

ntre

mulhe

res e

home

ns.

5 ho

ras

2 ho

ras

DULO

IV: I

gual

dade

ent

re M

ulhe

res

e H

omen

s –

90 h

oras

(Con

tinua

ção)

Page 17: Intervir para a igualdade entre Mulheres e Homens no ...€¦ · de para o tema da Igualdade de entre Mulheres e Homens, incluindo experiência pedagógica nesta temática. É fundamental

17

Cont

eúdo

sO

bjec

tivos

Aut

o-av

alia

ção

Des

envo

lvim

ento

Indi

caçõ

esTe

mpo

Méd

ioPr

ogra

mát

icos

Espe

cífic

osA

PA

N

APr

ogra

mát

ico

Met

odol

ógic

asA

cons

elhá

vel

5. Po

rquê e

sta re

alida

de?

Locali

zar o

s mom

entos

da

Histó

ria q

ue co

ntribu

íram

para

a co

nstruç

ão d

osmi

tos so

bre a

s mulh

eres.

Identi

ficar

e desc

onstru

íros

mito

s sob

re as

mulhe

res.

Identi

ficar

o pap

el da

smu

lheres

enqu

anto

agen

tes d

e mud

ança

esuj

eitos

da

Histó

ria.

Identi

ficar,

na le

i, as

fontes

de d

iscrim

inaçã

o.

5.1

A Hi

stória

das

mulh

eres

e as m

ulhere

s na

Histó

ria

5.2

Direit

o com

o refo

rço

da d

esigu

aldad

e

Suge

stões

de te

xtos n

o âmb

ito d

atem

ática

que

o/a

Form

ador/

apo

derá

apres

entar

e pro

por a

discu

ssão c

om os

/as

Form

ando

s/as

:•

Proce

sso d

e Inq

uisiçã

o; •

Exce

rtos d

o Con

gresso

Fe

minis

ta Po

rtugu

ês (19

28);

• Ca

rtas a

uma

noiva

; •

A mu

lher e

a So

cioge

nia

Suge

stões

de ví

deos

: “A

Mulh

er” (B

D)“Fe

iticeir

as d

o Ar”

“Wom

en’s r

ights”

Leitur

a e a

nálise

de a

rtigos

relev

antes

da

Const

ituiçã

o da

Repú

blica

Portu

guesa

e d

e Con

stituiç

ões e

strang

eiras

.

4 ho

ras

DULO

IV: I

gual

dade

ent

re M

ulhe

res

e H

omen

s –

90 h

oras

(Con

tinua

ção)

Page 18: Intervir para a igualdade entre Mulheres e Homens no ...€¦ · de para o tema da Igualdade de entre Mulheres e Homens, incluindo experiência pedagógica nesta temática. É fundamental

18

Cont

eúdo

sO

bjec

tivos

Aut

o-av

alia

ção

Des

envo

lvim

ento

Indi

caçõ

esTe

mpo

Méd

ioPr

ogra

mát

icos

Espe

cífic

osA

PA

N

APr

ogra

mát

ico

Met

odol

ógic

asA

cons

elhá

vel

6. M

ecan

ismos

qu

e rep

roduz

em

a de

sigua

ldade

Identif

icar o

s proc

edim

entos

forma

is e in

forma

is de r

e-pro

duçã

o dos

estere

ótipos

sexista

s nos

locais

detra

balho

.

Identif

icar fo

rmas

dedis

crimina

ção d

irecta

eind

irecta

, asse

dio, e

tc.

Identif

icar m

ecan

ismos

derep

roduç

ão de

desig

ualda

-de

s na o

rganiz

ação

david

a fam

iliar e

as ca

usas.

Descr

ever

situaç

ões d

epre

sença

e de

ausên

ciade

Mulh

eres e

Hom

ens

na fa

mília

.

Carac

teriza

r a sit

uaçã

o de

desig

ualda

de en

tre ho

mens

e mulh

eres e

m ma

téria d

epa

rticipa

ção e

acess

o ao

pode

r de d

ecisã

o e id

en-

tificar

os div

ersos

factor

esqu

e con

dicion

am o

acess

oda

s mulh

eres.

Identif

icar fa

ctores

de re

pro-

duçã

o das

desig

ualda

des

no do

mínio

educ

ativo.

6.1

Estere

ótipo

s, “cr

ença

s” e a

titude

s bloq

uead

oras

6.2

Prática

s orga

nizac

ionais

no

traba

lho e

no em

prego

: opa

radigm

a ma

sculino

naorg

aniza

ção d

o mun

do la

boral

– a

s mulh

eres “

ausen

tes”

6.3

Prática

s fam

iliares

: o p

aradig

ma fe

minin

o na

organ

izaçã

o da

vida

familia

r – o

s hom

ens “

ausen

tes”.

6.4

Sub-r

epres

entaç

ão d

as m

ulhere

sno

s proc

essos

de t

omad

a de

decis

ão

6.5

O en

sino m

isto: fe

cund

idade

e c

ontra

diçõe

s

Selec

ciona

r e ap

resen

tar an

úncio

sde

empre

go co

m for

mulaç

ões

discri

mina

tórias

e nã

odis

crimi

natór

ias (n

eutra

s). Ap

resen

tar ex

emplo

s de f

ormas

deseg

regaç

ão qu

e imp

edem

a pro

-mo

ção c

om ba

se na

mate

rnidad

e.Ap

resen

tar ex

emplo

s de s

ituaçõ

es de

asséd

io no

loca

l de t

rabalh

o.Ab

ordar

a que

stão d

os pa

péis q

uetra

dicion

almen

te sã

o atrib

uídos

àmu

lher e

ao ho

mem

na so

cieda

dee l

evar

os/as

form

ando

s/as

aref

lectir

sobre

o que

se po

de fa

zer

para

muda

r.

Apres

entar

facto

res e

causa

s que

deter

mina

m um

a situa

ção d

ede

sigua

ldade

em m

atéria

dede

cisão

e pa

rticipa

ção p

olítica

entre

home

ns e m

ulhere

s. Exp

osiçã

o sob

re co

ntextu

alizaç

ãosóc

io-histó

rica do

ensin

o misto

: van

ta-ge

ns e li

mitaç

ões d

o ensi

no m

isto.

Propo

rcion

ar a d

iscuss

ão pa

raide

ntifica

ção d

e situa

ções

derep

roduç

ão da

s desi

guald

ades

/fac

tores

de re

sistên

cia à

muda

nça,

na ed

ucaç

ão.

9 ho

ras

DULO

IV: I

gual

dade

ent

re M

ulhe

res

e H

omen

s –

90 h

oras

(Con

tinua

ção)

Page 19: Intervir para a igualdade entre Mulheres e Homens no ...€¦ · de para o tema da Igualdade de entre Mulheres e Homens, incluindo experiência pedagógica nesta temática. É fundamental

19

Cont

eúdo

sO

bjec

tivos

Aut

o-av

alia

ção

Des

envo

lvim

ento

Indi

caçõ

esTe

mpo

Méd

ioPr

ogra

mát

icos

Espe

cífic

osA

PA

N

APr

ogra

mát

ico

Met

odol

ógic

asA

cons

elhá

vel

Identif

icar n

o disc

urso o

siten

s disc

rimina

tórios

esex

istas.

Deba

ter a

comp

onen

te de

acçã

o da l

ingua

gem.

Desco

nstruir

os co

nceito

stra

dicion

ais.

Identif

icar e

prop

or no

vos

conc

eitos à

luz d

amu

danç

a soc

ial.

Identif

icar o

s difer

entes

conc

eitos r

elacio

nado

sco

m a t

emáti

ca da

violê

n-cia

contra

as m

ulhere

s.

Identif

icar a

s cau

sas q

uelev

am à

manu

tençã

o epe

rpetua

ção d

a violê

ncia

em fu

nção

do se

xo e

identif

icar a

prod

ução

legisla

tiva na

área

dapro

tecçã

o das

mulh

eres

vitima

s de v

iolênc

ia.

6.6

A Lin

guag

em6.

6.1

O ma

sculino

gen

eraliza

nteco

mo p

rática

lingu

ística

discri

mina

tória.

A d

errog

ação

semân

tica d

as m

ulhere

s.6.

6.2

A ling

uage

m co

mo fo

nte d

einf

ormaç

ão e

acçã

o: o q

ue é

que a

lingua

gem

nos f

az d

izer.

6.6.

3 A

muda

nça

pela

Lingu

agem

:Qu

e Ling

uage

m de

mud

ança

?

6.7

A vio

lência

contr

a as

mulh

eres

e os h

omen

s6.

7.1

Conc

eitos

6.7.

2 A

violên

cia co

mo re

produ

ção

da d

esigu

aldad

e de g

énero

6.7.

3 Err

adica

ção d

a vio

lência

Leitur

a de

um te

xto p

araide

ntific

ação

de e

stereó

tipos

ne

le co

ntido

s.

Leitur

a e a

nálise

de p

arágra

fosex

traído

s de “

Plataf

orma

de A

cção

de P

equim

”.

DULO

IV: I

gual

dade

ent

re M

ulhe

res

e H

omen

s –

90 h

oras

(Con

tinua

ção)

Page 20: Intervir para a igualdade entre Mulheres e Homens no ...€¦ · de para o tema da Igualdade de entre Mulheres e Homens, incluindo experiência pedagógica nesta temática. É fundamental

20

Cont

eúdo

sO

bjec

tivos

Aut

o-av

alia

ção

Des

envo

lvim

ento

Indi

caçõ

esTe

mpo

Méd

ioPr

ogra

mát

icos

Espe

cífic

osA

PA

N

APr

ogra

mát

ico

Met

odol

ógic

asA

cons

elhá

vel

7. Pr

omov

er a

partic

ipaçã

o equ

ilibrad

ada

s mulh

eres e

dos

home

ns na

activ

idade

profiss

ional.

A Ec

onom

iaco

mo m

otor d

eigu

aldad

e.

8. Pr

omov

er a

partic

ipaçã

o equ

ilibrad

ada

s mulh

eres e

dos

home

ns na

vida

fami

liar?

A fam

ília co

mo m

otor d

aigu

aldad

e.

Enun

ciar a

sres

ponsa

bilida

des d

oEst

ado e

dos

Parce

iros

Socia

is na

imple

menta

ção d

epo

líticas

de i

guald

ade

entre

os se

xos.

Descr

ever

a im

portâ

ncia

do d

iagnó

stico s

ocial

das

organ

izaçõ

es na

persp

ectiva

da

iguald

ade

de tra

tamen

to e d

eop

ortun

idade

s.

Evide

nciar

a fu

nção

dos

parce

iros s

ociai

s e d

asco

munid

ades

locais

node

senvo

lvimen

to de

polític

as e

naim

pleme

ntaçã

o de

medid

as fa

voráv

eis à

cidad

ania

e à ig

ualda

deen

tre m

ulhere

s e ho

mens.

7.1

As co

mpon

entes

de u

mam

biente

ami

gáve

l para

amb

os os

sexos

, num

a org

aniza

ção d

etra

balho

.

7.2

O qu

e são

e pa

ra qu

e serv

emas

meto

dolog

ias d

e diag

nóstic

o da

iguald

ade p

rofiss

ional

7.3

O qu

e são

e pa

ra qu

e serv

emos

plan

os p

ara a

igua

ldade

8.1

Por u

m no

vo co

ntrato

socia

l –bo

as p

rática

s de c

oncili

ação

entre

traba

lho e

vida

pesso

al

8.2

Senti

do d

os d

ireito

s, da

sdif

iculda

des e

nece

ssida

des

8.3

Nova

s form

as d

e orga

nizaç

ãodo

traba

lho

8.4

Mod

alida

des d

e con

ciliaç

ãotra

balho

-vida

pesso

al

Suge

stões

para

traba

lhos d

e grup

o:

Análi

se de

um pr

otoco

lo de

acçõ

espo

sitiva

s de u

ma em

presa

ou de

um co

ntrato

colec

tivo de

traba

lho,

que t

enha

intro

duzid

o med

idas

para

a igu

aldad

e de o

portun

idade

se d

o imp

acto

dessa

s med

idas n

osloc

ais de

traba

lho.

Identif

icar e

discu

tir me

todolo

gias e

proce

dimen

tos ad

equa

dos à

elabo

ração

de di

agnó

sticos

sociai

sna

s orga

nizaç

ões,

do po

nto de

vista

da ig

ualda

de de

oport

unida

des,

a part

ir do

quest

ionári

o do P

rémio

Iguald

ade é

Quali

dade

da C

ITE.

Análi

se do

s req

uisito

s de u

m bo

mPla

no N

acion

al pa

ra a I

guald

ade.

Comp

araçã

o do P

lano N

acion

alpa

ra a I

guald

ade p

ortug

uês c

om o

de ou

tros p

aíses.

Visua

lizaçã

o de v

ídeo s

obre

articu

lação

da vi

da pr

ovad

a com

avid

a prof

ission

al.

7 ho

ras

7 ho

ras

DULO

IV: I

gual

dade

ent

re M

ulhe

res

e H

omen

s –

90 h

oras

(Con

tinua

ção)

Page 21: Intervir para a igualdade entre Mulheres e Homens no ...€¦ · de para o tema da Igualdade de entre Mulheres e Homens, incluindo experiência pedagógica nesta temática. É fundamental

21

Cont

eúdo

sO

bjec

tivos

Aut

o-av

alia

ção

Des

envo

lvim

ento

Indi

caçõ

esTe

mpo

Méd

ioPr

ogra

mát

icos

Espe

cífic

osA

PA

N

APr

ogra

mát

ico

Met

odol

ógic

asA

cons

elhá

vel

9. Le

gitim

ação

do E

stado

de D

ireito

. O D

ireito

como

moto

r da

iguald

ade.

10.Q

ue ci

dada

nia?

Mud

ança

estru

tural,

conte

xto so

cial d

egé

nero.

Identif

icar o

s elem

entos

jurídic

os bá

sicos

daev

oluçã

o do d

ireito

portug

uês e

m ma

téria

deleg

islaçã

o rela

tiva a

quest

ões r

eleva

ntes c

omo

violên

cia, c

rimes

sexua

is,ab

orto.

Identif

icar a

s vári

asdim

ensõe

s da c

idada

niaco

mo co

njunto

de di

reitos

e dev

eres d

os ho

mens

eda

s mulh

eres.

Identif

icar o

s vári

os órg

ãos

gove

rname

ntais o

ude

parta

mento

s com

respo

nsabil

idade

s no

domí

nio da

igua

ldade

deop

ortun

idade

s e d

escrev

ero p

apel

desem

penh

ado

por c

ada u

m de

les.

Identif

icar a

s fonte

s de

inform

ação

juríd

icadis

ponív

eis

9.1

As a

ctuais

tend

ência

sleg

islativa

s. Um

a vis

ão g

eral d

asdis

posiç

ões le

gais.

9.2

Algum

as d

ispos

ições

emesp

ecial

9.3

Elenc

agem

das

prin

cipais

norm

as d

o dire

ito p

ortug

uês p

ara a

iguald

ade e

ntre o

s mulh

eres e

home

ns

9.4

Elenc

agem

dos

prin

cipais

instru

mento

s do d

ireito

comu

nitári

o eint

ernac

ional

que v

incula

m o E

stado

portu

guês

na á

rea d

a igu

aldad

een

tre os

mulh

eres e

home

ns

10.1

O se

ntido

de c

idada

nia

10.2

Cida

dania

e ins

trume

ntos d

eigu

aldad

e de o

portu

nidad

es en

tremu

lheres

e ho

mens

10.3

A ci

dada

nia e

o ace

sso à

sins

tituiçõ

es e à

infor

maçã

o

Leitur

a e d

iscuss

ão d

e artig

os d

oCó

digo P

enal

Portu

guês

(CPP

) edo

Cód

igo C

ovil P

ortug

uês (

CCP).

Leitur

a e d

iscuss

ão d

e artig

os d

aLeg

islaçã

o do T

rabalh

o.

Análi

se e d

iscuss

ão d

e tex

tosrel

ativo

s a no

vas v

erten

tes d

acid

adan

ia.

7 ho

ras

7 ho

ras

DULO

IV: I

gual

dade

ent

re M

ulhe

res

e H

omen

s –

90 h

oras

(Con

tinua

ção)

Page 22: Intervir para a igualdade entre Mulheres e Homens no ...€¦ · de para o tema da Igualdade de entre Mulheres e Homens, incluindo experiência pedagógica nesta temática. É fundamental

22

Cont

eúdo

sO

bjec

tivos

Aut

o-av

alia

ção

Des

envo

lvim

ento

Indi

caçõ

esTe

mpo

Méd

ioPr

ogra

mát

icos

Espe

cífic

osA

PA

N

APr

ogra

mát

ico

Met

odol

ógic

asA

cons

elhá

vel

11.

Promo

ver a

partic

ipaçã

o equ

ilibrad

ada

s mulh

eres e

dos

home

ns no

proc

esso d

ede

cisão

. A d

emoc

racia

paritá

ria.

12.

Estrat

égias

para

a ig

ualda

de

Enum

erar o

s argu

mento

s teó-

ricos

e prát

icos q

ue ju

stifica

mum

a part

icipaç

ão eq

uilibra

dada

s mulh

eres e

dos h

omen

sno

s proc

essos

de de

cisão

. Ide

ntifica

r o co

njunto

de m

edi-

das e

estra

tégias

para

a pro-

moçã

o equ

ilibrad

a de m

ulhe-

res e

home

ns no

s proc

essos

de de

cisão

. Ide

ntifica

r o pr

incipi

o estra

tégi-

co do

main

stream

ing en

quan

-to

instrum

ento

para

a con

cre-

tizaçã

o da i

guald

ade d

e opo

r-tun

idade

s entre

mulh

eres e

home

ns.

Reco

nhec

er a i

mport

ância

das

organ

izaçõ

es inte

rnacio

nais

enqu

anto

motor

es pa

ra a

iguald

ade.

Evide

nciar

a im

portâ

ncia

dobin

ómio

Coed

ucaç

ão/

Igual-

dade

de O

portun

idade

s.Re

conh

ecer

a imp

ortân

cia de

uma n

ova l

ingua

gem

enqu

an-

to ref

lexo d

as ac

ções

positi

vas

no do

mínio

da ig

ualda

de de

oport

unida

des.

11.1

Argu

mento

s just

ificati

vos p

araum

a pa

rticipa

ção e

quilib

rada

das

mulhe

res e

dos h

omen

s nos

proce

ssos d

e dec

isão.

11.2

Med

idas e

estra

tégias

para

promo

ver a

part

icipa

ção

equili

brada

das

mulh

eres e

dos

home

ns no

s proc

essos

de d

ecisã

o

12.1

Por q

ue m

otivo

é ne

cessá

rioad

optar

uma

nova

estra

tégia

para

ating

ir a ig

ualda

de d

e gén

ero –

mains

tream

ing ?

12.2

As i

nstan

cias i

nterna

ciona

is, a

capa

citaçã

o e a

part

icipa

ção d

asorg

aniza

ções

não g

overn

amen

tais

12.3

Coe

duca

r para

uma

cidad

ania

demo

crática

12.4

Uma

lingu

agem

que

resp

eite

a igu

aldad

e de g

énero

Suge

stões

para

traba

lhos d

egru

po:

Levan

tamen

to de

argu

mento

s em

favor

de um

a pa

rticipa

ção

equili

brada

de m

ulhere

s e ho

mens

nos p

rocess

os d

e dec

isão.

Comp

araçã

o com

as p

ropos

tasde

Aten

as. A

presen

tação

emgra

nde g

rupo e

deb

ate.

O qu

e faz

er pa

ra mu

dar e

stasitu

ação

? Prop

osta

de m

edida

s apa

rtir d

o livr

o “Na

polí

tica a

smu

lheres

são c

apaz

es”.

Apres

entaç

ão em

gran

de g

rupo e

deba

te.

7 ho

ras

7 ho

ras

DULO

IV: I

gual

dade

ent

re M

ulhe

res

e H

omen

s –

90 h

oras

(Con

tinua

ção)

Page 23: Intervir para a igualdade entre Mulheres e Homens no ...€¦ · de para o tema da Igualdade de entre Mulheres e Homens, incluindo experiência pedagógica nesta temática. É fundamental

23

Cont

eúdo

sO

bjec

tivos

Aut

o-av

alia

ção

Des

envo

lvim

ento

Indi

caçõ

esTe

mpo

Méd

ioPr

ogra

mát

icos

Espe

cífic

osA

PA

N

APr

ogra

mát

ico

Met

odol

ógic

asA

cons

elhá

vel

13. M

etodo

logias

de

forma

ção e

m igu

aldad

ee s

ugest

ões d

eop

eracio

naliza

ção

Identi

ficar

os p

ressup

ostos

metod

ológic

os re

lativo

s aca

da um

dos

3 ob

jectivo

sda

form

ação

sobre

iguald

ade d

e opo

rtunid

ades:

Conh

ecer

a situ

ação

• Re

flectir

sobre

a re

alida

de•

Intervi

r para

a m

udan

ça

Identi

ficar

e deb

ater,

critica

mente

, exe

mplos

de

plano

s de s

essão

expe

rimen

tados

, de

exerc

ícios

e sug

estõe

s para

forma

dores

/as,

de te

xtos d

eap

oio, b

ibliog

rafia,

vídeo

grafia

, end

ereço

s de

Interne

t e ou

tras r

eferên

cias.

13.1

Press

upos

tos m

etodo

lógico

s

13.2

Suge

stões

deop

eracio

naliza

ção d

a for

maçã

o

Discu

ssão e

deb

ate.

Apres

entar

aos

/às F

orman

dos/

assug

estõe

s para

plan

os d

e sess

ãoe e

xercí

cios.

Discu

ssão e

deb

ate

18 ho

ras

DULO

IV: I

gual

dade

ent

re M

ulhe

res

e H

omen

s –

90 h

oras

(Con

tinua

ção)

Page 24: Intervir para a igualdade entre Mulheres e Homens no ...€¦ · de para o tema da Igualdade de entre Mulheres e Homens, incluindo experiência pedagógica nesta temática. É fundamental

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Cont

eúdo

sO

bjec

tivos

Aut

o-av

alia

ção

Des

envo

lvim

ento

Indi

caçõ

esTe

mpo

Méd

ioPr

ogra

mát

icos

Espe

cífic

osA

PA

N

APr

ogra

mát

ico

Met

odol

ógic

asA

cons

elhá

vel

1. A

apre

ndiza

gem

2. O

s mec

anism

os d

aap

rendiz

agem

Identi

ficar

e com

preen

der a

sdiv

ersas

conc

epçõ

es de

apren

dizag

em.

Identi

ficar

e disti

nguir

osdif

erente

s tipo

s e m

odos

de

apren

dizag

em.

Identif

icar, n

um ex

emplo

dado

,se

se tra

ta de

apren

dizag

emsig

nifica

nte ou

apren

dizag

emnã

o sign

ifican

te.

Identi

ficar,

num

exem

ploda

do, u

ma a

prend

izage

mde

gen

eraliza

ção d

osest

ímulo

s ou d

as re

spos

tas.

Identi

ficar

num

exem

ploda

do, u

ma a

prend

izage

mde

disc

rimina

ção d

osest

ímulo

s ou d

as re

spos

tas.

Identi

ficar,

num

exem

ploda

do, u

ma a

prend

izage

mde

enca

deam

ento.

1.1

Conc

eito e

carac

terísti

cas d

aap

rendiz

agem

.

1.2

Tipos

de a

prend

izage

m(sig

nifica

ntes e

não s

ignific

antes

)

1.3

Mod

os d

e apre

ndiza

gem

(por

recep

ção e

por

acçã

o)

2.1

Apren

dizag

em d

e asso

ciaçã

osim

ples

2.2

Gene

raliza

ção d

o estím

ulo e

da re

spos

ta.

2.3

Discri

mina

ção d

os es

tímulo

s eda

s resp

ostas

.

2.4

Enca

deam

ento

Expo

sição

segu

ida d

e exe

rcício

sesc

ritos d

e apli

caçã

o

Aplica

r exe

rcício

s ind

ividua

is

3 ho

ras

3 ho

ras

9.5

DULO

V: P

roce

ssos

e F

acto

res

de A

pren

diza

gem

- 9

hor

asO

bjecti

vos:

Identi

ficar

e re

conh

ecer

os p

roce

ssos e

facto

res d

e ap

rendiz

agem

com

vista

à su

a ap

licaç

ão n

a pr

ática

ped

agóg

ica

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Cont

eúdo

sO

bjec

tivos

Aut

o-av

alia

ção

Des

envo

lvim

ento

Indi

caçõ

esTe

mpo

Méd

ioPr

ogra

mát

icos

Espe

cífic

osA

PA

N

APr

ogra

mát

ico

Met

odol

ógic

asA

cons

elhá

vel

3. C

ondiç

ões e

facto

resda

apre

ndiza

gem

Identif

icar, n

um ex

emplo

dado

,um

a apre

ndiza

gem

deco

ncep

tualiza

ção s

intética

ean

alítica

.

Identif

icar u

ma ap

rendiz

agem

de re

lação

entre

conc

eitos e

de ap

licaçã

o de p

rocess

os.

Imag

inar a

prend

izage

ns pa

raca

da um

a das

categ

orias

.

Disting

uir en

tre m

otiva

ção

extrín

seca e

intrín

seca

Citar

uma e

xperi

ência

que

mostre

que a

activi

dade

do/a

forma

ndo/

a é um

facto

r da

apren

dizag

em

Imag

inar u

ma ex

periê

ncia

destin

ada a

most

rar o

efeito

do co

nhec

imen

to do

sob

jectivo

s sob

re a

apren

dizag

em

Imag

inar u

ma ex

periê

ncia

destin

ada a

most

rar o

efeito

do co

nhec

imen

to do

sres

ultado

s sob

re a

apren

dizag

em

2.5

Conc

eptua

lizaçã

o

2.6

As a

prend

izage

ns sup

eriore

s

2.7

A hie

rarqu

ia da

sap

rendiz

agen

s

3.1

Moti

vaçã

o

3.2

A Ac

tivida

de

3.3

Conh

ecim

entos

dos

objec

tivos

3.4

Conh

ecim

ento

dos r

esulta

dos

Aplica

r exe

rcício

s ind

ividua

is

de es

colha

e de

prod

ução

3 ho

ras

DULO

V: P

roce

ssos

e F

acto

res

de A

pren

diza

gem

- 9

hor

asCo

ntinu

ação

Page 26: Intervir para a igualdade entre Mulheres e Homens no ...€¦ · de para o tema da Igualdade de entre Mulheres e Homens, incluindo experiência pedagógica nesta temática. É fundamental

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Cont

eúdo

sO

bjec

tivos

Aut

o-av

alia

ção

Des

envo

lvim

ento

Indi

caçõ

esTe

mpo

Méd

ioPr

ogra

mát

icos

Espe

cífic

osA

PA

N

APr

ogra

mát

ico

Met

odol

ógic

asA

cons

elhá

vel

Introd

uzir a

cçõe

s de r

eforço

numa

situa

ção p

edag

ógica

simple

s

Conc

eber

um p

eque

no te

stede

pré-

requis

itos n

a sua

espec

ialida

de

Escolh

er en

tre vá

rios

exem

plos,

aque

les q

ue se

rãoma

is fac

ilmen

te ap

rendid

os(C

ritério

: Estru

turaç

ão)

Send

o dad

as a

lguma

sac

tivida

des d

eap

rendiz

agem

, colo

car e

mord

em d

e prog

ressã

o eind

icar a

loca

lizaçã

o dos

exerc

ícios

nece

ssário

s

3.5

Refor

ço

3.6

Domí

nio d

os p

ré req

uisito

s

3.7

Estrut

uraçã

o

3.8

Progre

ssivid

ade e

indíc

ios

DULO

V: P

roce

ssos

e F

acto

res

de A

pren

diza

gem

- 9

hor

asCo

ntinu

ação

Page 27: Intervir para a igualdade entre Mulheres e Homens no ...€¦ · de para o tema da Igualdade de entre Mulheres e Homens, incluindo experiência pedagógica nesta temática. É fundamental

27

Cont

eúdo

sO

bjec

tivos

Aut

o-av

alia

ção

Des

envo

lvim

ento

Indi

caçõ

esTe

mpo

Méd

ioPr

ogra

mát

icos

Espe

cífic

osA

PA

N

APr

ogra

mát

ico

Met

odol

ógic

asA

cons

elhá

vel

1. A

comu

nicaç

ão no

conte

xto d

as re

laçõe

sint

erpess

oais

–co

munic

ação

einf

ormaç

ão

2. A

iden

tidad

e e o

géne

ro na

relaç

ãope

dagó

gica

e no

espaç

o de f

ormaç

ão

3. A

nimaç

ão d

e grup

osde

home

ns, d

e mulh

eres

e misto

s

Defini

r com

unica

ção

Disting

uir co

munic

ação

de in

forma

ção

Identif

icar o

s elem

entos

qu

e con

stituem

o pro

cesso

de

comu

nicaç

ão

Defini

r infor

maçã

o de r

etorno

Identif

icar a

s prin

icipais

barre

iras à

comu

nicaç

ão

Desen

har u

m esq

uema

de

comu

nicaç

ão id

eal

Identif

icar p

roblem

as qu

esur

gem

na re

lação

peda

gógic

a

Expli

car a

impo

rtânc

ia da

dinâm

ica de

grup

os em

acçõ

es de

form

ação

Disting

uir gru

pos p

rimári

os e

secun

dário

s

Refer

ir fac

tores

que l

imita

m ou

que f

avore

cem

a eficá

cia do

sgru

pos

1.1

Defin

ição d

e com

unica

ção

1.2

Comu

nicaç

ão e

inform

ação

1.3

Eleme

ntos c

onstit

uintes

do

proce

sso d

e com

unica

ção

1.4

O fee

d-bac

k

1.5

Princ

ipais

barre

iras à

comu

nicaç

ão

1.6

Esque

ma de

comu

nicaç

ão id

eal

2.1

A co

nsciên

cia d

e si p

róprio

,en

quan

to pe

ssoa,

e da

sua re

lação

peda

gógic

a

2.2

A pe

dago

gia d

a mu

danç

a na

const

rução

da

iguald

ade d

e gén

ero

3.1

Os g

rupos

e a

sua d

inâmi

ca

3.2 Ef

icácia

grup

al e i

nterac

ção g

rupal

3.3

Grelh

as d

e obs

ervaç

ão

Na a

borda

gem

do m

ódulo

dev

er-se-

ão in

terca

lar os

mom

entos

expo

sitivo

s com

amp

laex

empli

ficaç

ão p

rática

, diál

ogo

com

os/a

s form

ando

s/as

sobre

as su

as vi

vênc

ias d

os fe

nóme

nos

comu

nicac

ionais

e pe

quen

osex

ercíci

os p

rático

s que

realc

em os

aspe

ctos r

eleva

ntes.

O mó

dulo

deve

rá ser

apre

sentad

oe d

esenv

olvido

como

um m

odelo

de b

oas p

rática

s com

unica

ciona

ise m

otiva

ciona

is.

2 ho

ras

1 ho

ra

2 ho

ras

9.6

DULO

VI:

A R

elaç

ão P

edag

ógic

a -

9 ho

ras

Obje

ctivo

s: Ap

licar

asp

ectos

teór

icos d

a co

munic

ação

e d

a mo

tivaç

ão e

m ac

tivida

des p

edag

ógica

s de

forma

ção/

apren

dizag

em

Page 28: Intervir para a igualdade entre Mulheres e Homens no ...€¦ · de para o tema da Igualdade de entre Mulheres e Homens, incluindo experiência pedagógica nesta temática. É fundamental

28

Cont

eúdo

sO

bjec

tivos

Aut

o-av

alia

ção

Des

envo

lvim

ento

Indi

caçõ

esTe

mpo

Méd

ioPr

ogra

mát

icos

Espe

cífic

osA

PA

N

APr

ogra

mát

ico

Met

odol

ógic

asA

cons

elhá

vel

4. Fe

nóme

nos d

e grup

o

5. Fa

ctores

de

motiva

ção n

a for

maçã

opa

ra a

iguald

ade:

forma

s de c

omun

icar,

relac

ionam

ento

socia

l edin

amiza

ção d

e grup

os

Identi

ficar

os fe

nóme

nos

psico

ssocia

is,no

mead

amen

te o d

alid

eranç

a, de

corre

ntes n

osgru

pos e

m co

ntexto

de

forma

ção

Identi

ficar

eleme

ntos d

aling

uage

m e a

comu

nicaç

ãoco

mo co

nstruç

ão d

eide

ntida

de e

desen

volvim

ento

da p

essoa

Listar

um co

njunto

de b

oas

prática

s que

contr

ariem

osco

mport

amen

tosdis

crimi

natór

ios na

esco

la,

na fa

mília

e na

socie

dade

4.1

Estilo

s de l

ideran

ça e

seus

efeito

s na

prática

ped

agóg

ica

5.1

Os a

spec

tos d

iscrim

inatór

ios na

lingua

gem,

na co

munic

ação

e no

relac

ionam

ento

no es

paço

socia

l

5.2

Refle

xos n

a rel

ação

socia

l dos

ensin

amen

tos d

a esc

ola, d

a fam

íliae d

a so

cieda

de

5.3

Criaç

ão d

e opo

rtunid

ades

para

que c

ada

pesso

a se

afirm

e no s

eu“sa

ber s

er” e

assum

ares

ponsa

bilida

des f

ace a

o grup

o

Discu

ssão a

larga

da e

partilh

ada

de co

nclus

ões

Discu

ssão e

come

ntário

empe

quen

os g

rupos

sobre

tema

s que

evide

nciem

a im

agem

da

mulhe

re d

o hom

em em

conte

xtos s

ociai

s(in

cluind

o o d

a for

maçã

o),pro

move

ndo a

comp

araçã

o.

Deba

te sob

re ex

periê

ncias

pesso

aisten

do em

aten

ção:

idade

s no g

rupo

de fo

rman

dos/

as, c

ompo

sição

degru

pos m

istos o

u com

pred

ominâ

n-cia

de um

ou ou

tro se

xo, g

rau de

escola

ridad

e, nív

el de

quali

ficaçã

oe e

xperi

ência

profi

ssiona

l, situa

ção

face a

o emp

rego.

Síntes

e exp

ositiv

a do

/a fo

rma-

dor/

a so

bre a

s estra

tégias

favo

-ráv

eis a

o trat

amen

to de

tema

s que

envo

lvam

a alt

eraçã

o de v

alores

,a

recusa

de p

apéis

socia

isde

termi

nado

s em

funçã

o do s

exo

e prec

once

itos e

nraiza

dos s

obre

iguald

ade d

e hom

ens e

mulh

eres.

1 ho

ra

2 ho

ras

DULO

VI:

A R

elaç

ão P

edag

ógic

a -

9 ho

ras

Conti

nuaç

ão

Page 29: Intervir para a igualdade entre Mulheres e Homens no ...€¦ · de para o tema da Igualdade de entre Mulheres e Homens, incluindo experiência pedagógica nesta temática. É fundamental

29

Cont

eúdo

sO

bjec

tivos

Aut

o-av

alia

ção

Des

envo

lvim

ento

Indi

caçõ

esTe

mpo

Méd

ioPr

ogra

mát

icos

Espe

cífic

osA

PA

N

APr

ogra

mát

ico

Met

odol

ógic

asA

cons

elhá

vel

1. M

étodo

spe

dagó

gicos

adeq

uado

s à fo

rmaç

ãopa

ra a

iguald

ade

Distin

guir m

étodo

s, téc

nicas

eins

trume

ntos d

e form

ação

Identi

ficar

variá

veis

deap

licaçã

o de m

étodo

s etéc

nicas

ped

agóg

icas

Aplica

r vari

áveis

de

aplica

ção d

e méto

dos e

técnic

as p

edag

ógica

s esitu

açõe

s esp

ecific

as

Utiliza

r méto

dos a

dequ

ados

à co

mpree

nsão e

reestru

turaç

ão d

e valo

res,

crenç

as, a

titude

s eco

mport

amen

tos

1.1

Méto

dos,

técnic

as e

instru

mento

s de f

ormaç

ão

1.2

Variá

veis

de a

plica

ção d

osmé

todos

e téc

nicas

ped

agóg

icas

1.3

Aplica

ção d

e méto

dos e

técnic

as p

edag

ógica

s a si

tuaçõ

esesp

ecific

as

1.5

Os m

étodo

s e té

cnica

saju

stado

s, ten

do em

conta

: o(s)

domí

nio(s)

do sa

ber, o

(s) pú

blico

(s)-alv

o, o p

onto

de ch

egad

a do

s/as

forma

ndos

/as

1.6

A pre

venç

ão e

a res

oluçã

o de

confli

tos re

sultan

tes d

e rela

ções

socia

is de

gén

ero no

grup

o em

forma

ção

Para

a ge

neral

idade

do m

ódulo

,pre

ssupõ

e-se a

comb

inaçã

o dos

divers

os m

étodo

s de f

ormaç

ão.

Atribu

i-se a

prim

azia

aos m

étodo

sac

tivos d

e form

ação

, já q

ue sã

oest

es qu

e perm

item

uma

melho

rco

nsolid

ação

das

apre

ndiza

gens

e os m

ais a

dequ

ados

nafor

maçã

o em

iguald

ade.

Refer

ir que

os m

étodo

s exp

ositiv

osde

vem

ser ut

ilizad

os d

e form

amo

derad

a. Ao

long

o do m

ódulo

, dev

epro

curar

-se ut

ilizar,

tanto

qua

ntopo

ssíve

l, peq

uena

s sim

ulaçõ

espe

dagó

gicas

dos

/as

forma

ndos

/as r

epres

entan

do os

divers

os m

étodo

s e té

cnica

spe

dagó

gicas

e ins

erido

s na

temáti

ca d

a igu

aldad

e.

3 ho

ras

9.7

DULO

VII:

Mét

odos

e T

écni

cas

Peda

gógi

cas

- 15

hor

asO

bjec

tivos

: Sele

ccio

nar e

apl

icar d

e fo

rma

corre

cta e

ade

quad

a mé

todo

s e té

cnica

s ped

agóg

ica e

m sit

uaçã

o de

form

ação

/apr

endi

zage

m

Page 30: Intervir para a igualdade entre Mulheres e Homens no ...€¦ · de para o tema da Igualdade de entre Mulheres e Homens, incluindo experiência pedagógica nesta temática. É fundamental

30

Cont

eúdo

sO

bjec

tivos

Aut

o-av

alia

ção

Des

envo

lvim

ento

Indi

caçõ

esTe

mpo

Méd

ioPr

ogra

mát

icos

Espe

cífic

osA

PA

N

APr

ogra

mát

ico

Met

odol

ógic

asA

cons

elhá

vel

2. M

étodo

s exp

ositiv

osIde

ntific

ar as

carac

terísti

cas

dos m

étodo

s exp

ositiv

os

Distin

guir d

iverso

s tipo

s de

expo

sição

Avali

ar va

ntage

ns e

desva

ntage

ns do

s méto

dos

expo

sitivo

s

Aplica

r técn

icas

peda

gógic

as a

ssocia

das à

expo

sição

2.1

Carac

terísti

cas d

os m

étodo

sex

positi

vos

2.2

Os d

iverso

s tipo

s de e

xpos

ição

2.3

Vanta

gens

e desv

antag

ens d

autil

izaçã

o dos

méto

dos e

xpos

itivos

2.4

Técn

icas a

ssocia

das a

osmé

todos

expo

sitivo

s:- M

otiva

ção

- Vari

ação

de e

stímulo

- Com

porta

mento

de e

xplan

ação

- Enc

erram

ento

da se

ssão

Vision

ar film

e de d

esemp

enho

com

o méto

do ex

positi

vo.

Apres

entar

exem

plos r

elacio

nado

sco

m a

temáti

ca d

a igu

aldad

een

tre m

ulhere

s e ho

mens.

3 ho

ras

DULO

VII:

Mét

odos

e T

écni

cas

Peda

gógi

cas

- 15

hor

asCo

ntinu

ação

Page 31: Intervir para a igualdade entre Mulheres e Homens no ...€¦ · de para o tema da Igualdade de entre Mulheres e Homens, incluindo experiência pedagógica nesta temática. É fundamental

31

Cont

eúdo

sO

bjec

tivos

Aut

o-av

alia

ção

Des

envo

lvim

ento

Indi

caçõ

esTe

mpo

Méd

ioPr

ogra

mát

icos

Espe

cífic

osA

PA

N

APr

ogra

mát

ico

Met

odol

ógic

asA

cons

elhá

vel

3. M

étodo

sde

monst

rativo

s

4. M

étodo

sint

errog

ativo

s

Identi

ficar

as ca

racter

ística

sdo

s méto

dos d

emon

strativo

s

Descr

ever

os p

asso

s da

demo

nstraç

ão

Expli

car a

s cara

cteríst

icas

do T.

W.I

Avali

ar as

vanta

gens

ede

svanta

gens

dos m

étodo

sde

monst

rativo

s

Identi

ficar

carac

terísti

cas

dos m

étodo

s inte

rroga

tivos

Avali

ar a

natur

eza

e os ti

pos d

e perg

untas

Avali

ar va

ntage

ns e

desva

ntage

ns da

apli

caçã

odo

s méto

dos i

nterro

gativo

s

Aplica

r técn

icas a

ssocia

das

aos m

étodo

s inte

rroga

tivos

3.1

Carac

terísti

cas d

os m

étodo

sde

monst

rativo

s

3.2

Os p

asso

s da

demo

nstraç

ão

3.3

O T.W

.I

3.4

Vanta

gens

e desv

antag

ens d

osmé

todos

dem

onstra

tivos

4.1

Carac

terísti

cas d

os m

étodo

sint

errog

ativo

s

4.2

Natur

eza

e tipo

s de p

ergun

tas

4.3

Vanta

gens

e desv

antag

ens d

osmé

todos

inter

rogati

vos

4.4

Técn

icas a

ssocia

das a

osmé

todos

inter

rogati

vos:

tempo

de e

spera

reforç

oqu

estõe

s de c

ompro

vaçã

oeq

uidad

e na

intera

cção

Vision

ar film

e de d

esemp

enho

com

o méto

do d

emon

strativo

.

Apres

entar

exem

plos r

elacio

nado

sco

m a

temáti

ca d

a igu

aldad

een

tre m

ulhere

s e ho

mens.

Preten

de-se

que

os/a

sfor

mand

os/a

s rea

lizem

traba

lhos

individ

uais

e de g

rupo,

seguid

osde

disc

ussão

alar

gada

e pa

rtilha

de co

nclus

ões.

Vision

ar film

e de d

esemp

enho

com

o méto

do in

terrog

ativo

.

Apres

entar

exem

plos r

elacio

nado

sco

m a

temáti

ca d

a igu

aldad

een

tre m

ulhere

s e ho

mens.

Faze

r um

balan

ço e

reflex

ãocrí

tica so

bre o

que f

oi fei

to no

Mód

ulo IV

.

3 ho

ras

3 ho

ras

DULO

VII:

Mét

odos

e T

écni

cas

Peda

gógi

cas

- 15

hor

asCo

ntinu

ação

Page 32: Intervir para a igualdade entre Mulheres e Homens no ...€¦ · de para o tema da Igualdade de entre Mulheres e Homens, incluindo experiência pedagógica nesta temática. É fundamental

32

Cont

eúdo

sO

bjec

tivos

Aut

o-av

alia

ção

Des

envo

lvim

ento

Indi

caçõ

esTe

mpo

Méd

ioPr

ogra

mát

icos

Espe

cífic

osA

PA

N

APr

ogra

mát

ico

Met

odol

ógic

asA

cons

elhá

vel

5. M

étodo

s activ

osIde

ntific

ar ca

racter

ística

s dos

métod

os a

ctivos

Distin

guir v

erdad

eiros

e fal

sos

métod

os a

ctivos

Avali

ar va

ntage

ns e

desva

ntage

ns do

s méto

dos

activo

s

Aplica

r técn

icas d

e trab

alho

de g

rupo

Distin

guir e

utiliz

ar alg

uns

métod

os a

ctivos

de f

ormaç

ão

Avali

ar os

dive

rsos m

étodo

sac

tivos

5.1

Carac

terísti

cas d

os m

étodo

sac

tivos

5.2

Verda

deiro

s e fa

lsos m

étodo

sac

tivos

5.3

Vanta

gens

e desv

antag

ens d

osmé

todos

activ

os

5.4

Técn

icas d

e trab

alho d

e grup

o

5.5

Algu

ns mé

todos

activ

os d

efor

maçã

o•

Méto

do d

a de

scobe

rta•

O pro

jecto

• Os

caso

s•

Os jo

gos p

edag

ógico

s•

Role-p

laying

É con

venie

nte a

utiliz

ação

do

métod

o da

desco

berta

perm

itindo

a au

tonom

ia ind

ividua

l na

busca

de so

luçõe

s.

A util

izaçã

o do m

étodo

dos

caso

sé a

conse

lháve

l em

muita

ssitu

açõe

s de f

ormaç

ão co

moex

empli

ficaç

ão d

e méto

dos e

técnic

as a

utiliz

ar.

Apres

entar

exem

plos r

elacio

nado

sco

m a

temáti

ca d

a igu

aldad

een

tre m

ulhere

s e ho

mens.

3 ho

ras

DULO

VII:

Mét

odos

e T

écni

cas

Peda

gógi

cas

- 15

hor

asCo

ntinu

ação

Page 33: Intervir para a igualdade entre Mulheres e Homens no ...€¦ · de para o tema da Igualdade de entre Mulheres e Homens, incluindo experiência pedagógica nesta temática. É fundamental

33

Cont

eúdo

sO

bjec

tivos

Aut

o-av

alia

ção

Des

envo

lvim

ento

Indi

caçõ

esTe

mpo

Méd

ioPr

ogra

mát

icos

Espe

cífic

osA

PA

N

APr

ogra

mát

ico

Met

odol

ógic

asA

cons

elhá

vel

1. D

efiniç

ão d

eob

jectivo

s ped

agóg

icos

2. A

valia

ção d

asap

rendiz

agen

s

Defini

r obje

ctivos

peda

gógic

os

Disting

uir fina

lidad

es, de

meta

se d

e obje

ctivos

Relac

ionar

objec

tivos o

pera-

ciona

is e nã

o ope

racion

ais

Descr

ever

os req

uisito

s de

formu

lação

de ob

jectivo

sco

mport

amen

tais

Defini

r taxo

nomi

as

de ob

jectivo

s

Identif

icar o

s dive

rsos n

íveis

taxon

ómico

s dos

domí

nios

cogn

itivo,

afectiv

o eps

icomo

tor

Defini

r ava

liaçã

o

Disting

uir av

aliaç

ão

de cl

assifi

caçã

o

Anali

sar o

s difer

entes

âmbit

ose c

ontex

tos da

avali

ação

1.1

Defin

ição d

e obje

ctivos

peda

gógic

os

1.2

Finali

dade

s, me

tas e

objec

tivos

1.3

Objec

tivos o

perac

ionais

e nã

oop

eracio

nais

1.4

Requ

isitos

para

a el

abora

ção

de ob

jectivo

s com

porta

menta

is:•

Desem

penh

o exp

lícito

• Co

ndiçõ

es de

reali

zaçã

o•

Crité

rios d

e exe

cuçã

o

1.5

Taxo

nomi

as d

e obje

ctivos

• Do

mínio

cogn

itivo

• Do

mínio

afec

tivo•

Domí

nio p

sicom

otor

1.6

Hiera

rquia

de ob

jectivo

s

2.1

Defin

ição d

e ava

liaçã

o

2.2A

valia

ção e

clas

sifica

ção

2.3

Âmbit

os e

conte

xtos d

aav

aliaç

ão

Face

às ca

racter

ística

s do m

ódulo

,op

tar-se

-á pe

la co

mbina

ção d

ediv

ersos

métod

os pe

dagó

gicos

que

possib

ilitem

uma m

aior e

ficácia

nas

apren

dizag

ens.

Deve

m-se u

tilizar

métod

os ex

posi-

tivos –

expo

sição

dialo

gada

- apo

ia-da

por a

cetato

s para

intro

duzir

pe-

quen

os seg

mento

s de i

nform

ação

.

Cada

segm

ento

de in

forma

ção é

norm

almen

te ac

ompa

nhad

o pela

realiza

ção d

e peq

ueno

s exe

rcício

sind

ividua

is e/o

u de g

rupo

Os/a

s form

ando

s/as

elab

oram

objec

tivos p

ara to

dos o

s níve

is das

taxon

omias

, relac

ionad

os co

m a

Iguald

ade e

ntre M

ulhere

s eHo

mens.

Prevê

-se em

assun

tos de

nature

zama

is com

plexa

, com

o este

daav

aliaç

ão, a

reali

zaçã

o de t

raba-

lhos d

e grup

o com

confr

onto

final

de re

sultad

os e p

artilha

deco

nclus

ões.

6 ho

ras

6 ho

ras

9.8

DULO

VIII

: Ope

raci

onal

izaç

ão d

a Fo

rmaç

ão: 2

1 ho

ras

Obj

ectiv

os: D

efinir

obj

ectiv

os p

edag

ógico

s, av

alia

r a a

pren

diza

gem

efectu

ada

pelos

form

ados

e e

labo

rar p

lano

s de

sessõ

es p

edag

ógica

s

Page 34: Intervir para a igualdade entre Mulheres e Homens no ...€¦ · de para o tema da Igualdade de entre Mulheres e Homens, incluindo experiência pedagógica nesta temática. É fundamental

34

Cont

eúdo

sO

bjec

tivos

Aut

o-av

alia

ção

Des

envo

lvim

ento

Indi

caçõ

esTe

mpo

Méd

ioPr

ogra

mát

icos

Espe

cífic

osA

PA

N

APr

ogra

mát

ico

Met

odol

ógic

asA

cons

elhá

vel

Identi

ficar

tipos

e for

mas

de a

valia

ção

Carac

teriza

r técn

icas

de a

valia

ção

2.5

Tipos

de av

aliaç

ão•

Diagn

óstica

• Info

rmati

va•

Form

ativa

• Su

mativa

2.6

Form

as de

avali

ação

• Au

to av

aliaç

ão•

Heter

o ava

liaçã

o2.

7 Té

cnica

de ob

serva

ção

• Os d

ados

a obse

rvar e

m ca

dado

mínio

(cogn

itivo, p

sicom

otor, a

fectivo

)•

Regra

s da o

bserv

ação

• Va

ntage

ns e i

ncon

venie

ntes

• Ins

trumen

tos a

utiliza

r: fich

as de

obser

vaçã

o, lista

s de o

corrê

ncias

,esc

alas d

e clas

sifica

ção

2.8

Avali

ação

escri

ta•

Inqué

ritos e

teste

s•

Regra

s de e

labora

ção

• Va

ntage

ns e i

ncon

venie

ntes

2.9

Avali

ação

oral

• Re

gras d

e con

struçã

o de p

ergun

tas

• Va

ntage

ns e i

ncon

venie

ntes

2.10

Med

ição

• Av

aliaç

ão de

traba

lhos p

rático

s• R

ecolha

de da

dos d

o dom

ínio ps

icomo

tor•

Ficha

de av

aliaç

ão an

alítica

equ

antita

tiva

Expo

sição

dial

ogad

a co

mex

emplo

s apli

cado

s à ig

ualda

deen

tre m

ulhere

s e ho

mens.

Apres

entar

este

tipo d

e téc

nica

como

aqu

ela q

ue m

elhor

sead

equa

à fo

rmaç

ão em

iguald

ade.

Reali

zaçã

o de e

xercí

cios p

rático

sco

m alg

uns d

os in

strume

ntos

(sobre

tudo c

om fic

has d

eob

serva

ção)

e com

simu

lação

de

avali

ação

na te

mática

da

iguald

ade e

ntre m

ulhere

s e h

omen

s.

DULO

VIII

: Ope

raci

onal

izaç

ão d

a Fo

rmaç

ão: 1

8 ho

ras

Conti

nuaç

ão

Page 35: Intervir para a igualdade entre Mulheres e Homens no ...€¦ · de para o tema da Igualdade de entre Mulheres e Homens, incluindo experiência pedagógica nesta temática. É fundamental

35

Cont

eúdo

sO

bjec

tivos

Aut

o-av

alia

ção

Des

envo

lvim

ento

Indi

caçõ

esTe

mpo

Méd

ioPr

ogra

mát

icos

Espe

cífic

osA

PA

N

APr

ogra

mát

ico

Met

odol

ógic

asA

cons

elhá

vel

3.Pla

no d

e sess

ãoAn

alisa

r a im

portâ

ncia

dopla

no d

e sess

ão

Identi

ficar

e cara

cteriz

ar os

sete e

lemen

tos co

nstan

tes d

eum

plan

o de s

essão

Elabo

rar p

lanos

de s

essão

,na

sua

espec

ialida

de, e

mfun

ção d

e obje

ctivos

,co

nteúd

os e

duraç

ão

3.1

Impo

rtânc

ia do

plan

o de

sessã

o

3.2

Eleme

ntos c

onsta

ntes d

o plan

o:•

Objec

tivo g

eral

• Ob

jectivo

s esp

ecífic

os•

Conte

údos

prog

ramáti

cos

• Est

ratég

ias e

metod

ologia

s•

Recu

rsos d

idáctic

os•

Avali

ação

• Du

ração

da

sessã

o

3.3

Const

rução

de p

lanos

de

sessã

o

3.4

Avali

ação

dos

plan

os

de se

ssão

Retom

ar os

plan

os d

e sess

ãoela

borad

os no

mód

ulo IV

,me

lhoran

do-os

e ap

rofun

dand

o-os

Forne

cer a

lguns

plano

s de s

essão

com

insufi

ciênc

ias e

lacun

as p

araos

/as f

orman

dos/

as re

media

rem

No p

lano d

e sess

ão p

rocura

r-se-á,

na m

edida

das

disp

onibi

lidad

esho

rárias

, um

pequ

eno

desem

penh

o sim

ulado

, tend

o em

vista

testar

o pró

prio p

lano

9 ho

ras

DULO

VIII

: Ope

raci

onal

izaç

ão d

a Fo

rmaç

ão: 1

8 ho

ras

Conti

nuaç

ão

Page 36: Intervir para a igualdade entre Mulheres e Homens no ...€¦ · de para o tema da Igualdade de entre Mulheres e Homens, incluindo experiência pedagógica nesta temática. É fundamental

36

Cont

eúdo

sO

bjec

tivos

Aut

o-av

alia

ção

Des

envo

lvim

ento

Indi

caçõ

esTe

mpo

Méd

ioPr

ogra

mát

icos

Espe

cífic

osA

PA

N

APr

ogra

mát

ico

Met

odol

ógic

asA

cons

elhá

vel

1. A

comu

nicaç

ãoau

diovis

ual

Identif

icar a

impo

rtânc

ia do

sme

ios au

xiliare

s àco

munic

ação

peda

gógic

a

Avali

ar a i

mport

ância

daco

munic

ação

audio

visua

l

Selec

ciona

r, elab

orar e

explo

rar os

audio

visua

is em

forma

ção

Selec

ciona

r os m

eios e

mfun

ção d

e crité

rios:

facilid

ade

de us

o; cu

sto; tr

ansp

orte,

etc

Enum

erar a

s con

diçõe

s idea

ispa

ra uso

de au

diovis

uais

numa

sala

de fo

rmaç

ão

Carac

teriza

r dive

rsos ti

pos d

equ

adros

Utiliza

r qua

dros d

idáctic

osco

m pre

ocup

ação

de or

dem

peda

gógic

a

Carac

teriza

r o re

tropro

jector

Utiliza

r o re

tropro

jector

com

rigor

peda

gógic

o

Exec

utar tr

ansp

arênc

iasma

nualm

ente

1.1

Os se

ntido

s no p

rocess

o de

comu

nicaç

ão p

edag

ógica

1.2

Vanta

gens

da ut

ilizaç

ão d

oau

diovis

ual

1.3

A sel

ecçã

o, ela

boraç

ão e

explo

ração

de a

udiov

isuais

nafor

maçã

o

1.4

Carac

terísti

cas d

os m

eios

auxili

ares d

a co

munic

ação

peda

gógic

a•

O qu

e são

• Qu

ais sã

o•

Para

que s

ervem

• Co

mo se

clas

sifica

m

1.5

Os q

uadro

s didá

cticos

1.6 A

utiliza

ção d

os qu

adros

didá

cticos

1.7

O ret

roproj

ector

1.8

A util

izaçã

o do r

etrop

rojec

tor

1.9

Transp

arênc

ias

Deve

rão ut

ilizar-

se me

todolo

gias

varia

das q

ue m

obiliz

em a

atenç

ão e

apres

entem

estím

ulos

aos/

às fo

rman

dos/

as,

consi

deran

do a

s cara

cteríst

icas d

ogru

po:

Expo

sição

part

icipa

tivaM

étodo

inter

rogati

vo e

deba

teM

étodo

dem

onstra

tivoM

étodo

s activ

os

Serão

exec

utado

s por

todos

/as

os/a

s form

ando

s/as

transp

arênc

ias m

anua

lmen

te, p

orfot

ocóp

ias e

por m

eios

inform

ático

s, sem

pre q

ue p

ossív

el.

O tra

balho

indiv

idual

será

retrop

rojec

tado e

apre

ciado

pelo

grupo

.

6 ho

ras

9.9

DULO

IX: A

udio

visu

ais

na F

orm

ação

: 18

hora

sO

bjec

tivos

: Ope

rar,

conc

eber

e u

tiliza

r aux

iliare

s ped

agóg

icos e

m se

ssões

de

form

ação

/apr

endi

zage

m

Page 37: Intervir para a igualdade entre Mulheres e Homens no ...€¦ · de para o tema da Igualdade de entre Mulheres e Homens, incluindo experiência pedagógica nesta temática. É fundamental

37

Cont

eúdo

sO

bjec

tivos

Aut

o-av

alia

ção

Des

envo

lvim

ento

Indi

caçõ

esTe

mpo

Méd

ioPr

ogra

mát

icos

Espe

cífic

osA

PA

N

APr

ogra

mát

ico

Met

odol

ógic

asA

cons

elhá

vel

2. A

s nov

as te

cnolo

gias

na fo

rmaç

ão

3. C

once

pção

dos

recurs

os d

idáctic

os p

arautil

izaçã

o na

simula

ção

peda

gógic

a fin

al

Reco

nhec

er as

regra

sac

onsel

hada

s na

exec

ução

de tra

nsparê

ncias

Identi

ficar

as p

otenc

ialida

des

da in

formá

tica na

prod

ução

de tra

nsparê

ncias

Enum

erar a

s cara

cteríst

icas

das te

las d

e proj

ecçã

o

Utiliza

r o d

iaproj

ector

usan

doum

diap

orama

pré-

produ

zido

Reco

nhec

er os

meio

s son

oros

utilizá

veis

em fo

rmaç

ão

Opera

r com

os m

eios

sono

ros d

e anim

ação

de

sessõ

es de

form

ação

Utiliza

r as n

ovas

tecn

ologia

sna

form

ação

Prepa

rar os

recu

rsos

didác

ticos p

ara ut

ilizar

nasim

ulaçã

o ped

agóg

ica fin

al

1.10

Regra

s de e

labora

ção

de tra

nsparê

ncias

1.11

As s

oluçõ

es info

rmáti

cas

1.12

As te

las de

proje

cção

1.13

O di

aproj

ector

1.14

A pr

ojecç

ão de

diap

ositivo

s

1.15

Os m

eios s

onoro

s:•

rádio

• gra

vado

r de c

asset

es•

TV e

vídeo

2.1

As no

vas te

cnolo

gias n

afor

maçã

o:•

O co

mputa

dor

• O

vídeo

inter

activo

• A

TV po

r saté

lite e

cabo

• O

ensin

o assis

tido p

or co

mputa

dor

• A

telemá

tica (v

ídeote

xto, v

ideo

confe

rência

; con

ferên

cia at

ravés

de co

mputa

dor)

3.1

Prepa

ração

de re

curso

sdid

áctico

s em

suport

e multi

média

,pa

ra util

izaçã

o na s

imula

ção

peda

gógic

a fina

l

Mos

trar e

, se p

ossív

el de

monst

raratr

avés

de a

lguns

exem

plos,

asap

licaçõ

es da

s nov

as te

cnolo

gias

na fo

rmaç

ão

Aferir

a qu

alida

de d

os re

curso

sdid

áctico

s prod

uzido

s

6 ho

ras

6 ho

ras

DULO

IX: A

udio

visu

ais

na F

orm

ação

: 18

hora

sCo

ntinu

ação

Page 38: Intervir para a igualdade entre Mulheres e Homens no ...€¦ · de para o tema da Igualdade de entre Mulheres e Homens, incluindo experiência pedagógica nesta temática. É fundamental

38

Cont

eúdo

sO

bjec

tivos

Aut

o-av

alia

ção

Des

envo

lvim

ento

Indi

caçõ

esTe

mpo

Méd

ioPr

ogra

mát

icos

Espe

cífic

osA

PA

N

APr

ogra

mát

ico

Met

odol

ógic

asA

cons

elhá

vel

1. Si

mulaç

ão fin

al de

dese

mpen

hope

dagó

gico

Identif

icar o

s aspe

ctos p

edag

ó-gic

os co

nside

rados

mais i

mpor-

tantes

no pr

ocess

o ensi

no - a

pren-

dizag

em e

aplicá

-los na

prep

ara-

ção d

a simu

lação

peda

gógic

a.Exe

rcitar

comp

etênci

as na

anima

-çã

o de s

essõe

s de fo

rmaçã

oExe

rcitar

comp

etênci

as de

anális

ee d

e auto

-anális

e rela

tivame

nte a

comp

ortam

entos

obser

vado

s no

desen

volvim

ento

de um

a sess

ãode

form

ação

– ap

rendiz

agem

Reflec

tir sob

re os

aspect

os co

nse-

guido

s e os

aspe

ctos a

conse

guir

no de

sempe

nho sim

ulado

Auto-a

valiar

, critic

amen

te, o d

esemp

enho

simula

doCo

mpara

r o ní

vel de

comp

etên-

cias p

edag

ógica

s adq

uirida

s ao

longo

do pr

ocess

o form

ativo c

omo n

ível d

e dese

mpen

hode

monst

rado n

o iníc

io da

acçã

oTra

çar e

m co

njunto

, com

o res

-po

nsável

pela

cond

ução d

assim

ulaçõ

es pe

dagó

gicas,

oitin

erário

form

ativo a

desen

volver

no fu

turo

1.1

Prepa

ração

do d

esemp

enho

simula

do

1.2

Desem

penh

o sim

ulado

1.3

Análi

se e a

uto-an

álise

dos

comp

ortam

entos

ped

agóg

icos

obser

vado

s

1.4

Quest

ionári

o/ap

rofun

dame

ntodo

s asp

ectos

ped

agóg

icos m

aisrel

evan

tes

1.5

Síntes

e e a

valia

ção d

ospro

cesso

s form

ativo

s vive

nciad

os

1.6

Percu

rsos p

ara a

auto

-form

ação

(traça

do d

e perc

ursos

indiv

iduais

de

forma

ção)

O/a

forma

ndo/

a pro

grama

ede

senvo

lve um

a ses

são d

efor

maçã

o, so

bre a

temá

tica d

aigu

aldad

e entr

e hom

ens e

mulhe

res, c

om a

dura

ção d

e 20

minu

tos q

ue se

rá víd

eogra

vada

Vision

amen

to do

víde

o para

umret

orno m

ais ob

jectivo

do

desem

penh

o efec

tuado

Análi

se crí

tica d

e tod

os os

eleme

ntos d

o grup

o, co

m ba

senu

m gu

ião p

reviam

ente

selec

ciona

do

Fixaç

ão, e

m gre

lha d

e ava

liaçã

o,do

grau

de d

omíni

o dos

vário

scri

térios

que

o/a

forma

dor/

ade

monst

rou na

simu

lação

peda

gógic

a

21 ho

ras

9.10

DULO

X: S

imul

ação

Ped

agóg

ica

Fina

l: 21

hor

asO

bjec

tivos

: Pre

para

r e a

pres

enta

r uma

sessã

o de

form

ação

simu

lada

, com

obs

ervâ

ncia

dos

con

hecim

ento

s e

prát

icas a

dquir

idas

na

acçã

o de

form

ação

Page 39: Intervir para a igualdade entre Mulheres e Homens no ...€¦ · de para o tema da Igualdade de entre Mulheres e Homens, incluindo experiência pedagógica nesta temática. É fundamental

Programa de Formação Pedagógica de Formadores/as

39

10. Sistema de avaliaçãoA avaliação faz parte integrante do processo formativo e tem como finalidade validar os conhecimentos, as capacidades e asaptidões adquiridas e/ou desenvolvidas pelos/as formandos/as no domínio pedagógico-didáctico. Os resultados obtidosconstituem um dos elementos de validação do próprio processo formativo.

1. A avaliação dos resultados da aprendizagem incide sobre o domínio dos objectivos e permite a certificação em função daconfirmação dos saberes e dos desempenhos de cada participante, ao longo de todo o processo formativo.

1.1 Tendo em conta o momento, o modelo preconiza três tipos de avaliação a aplicar na acção de formação:- Avaliação inicial ou diagnóstica- Avaliação contínua – formativa e sumativa- Avaliação final – sumativa

1.2 A avaliação assenta no controlo sistemático dos progressos da aprendizagem, verificados a partir do diagnostico inicial –resultante da simulação pedagógica inicial, com base em dois vectores essenciais:

a)- Avaliação do grau de domínio dos objectivos específicos pelos/as formandos/as, por duas vias:

• Apreciações realizadas pelos/as formadores/as envolvidos na acção, por observação dos/as participantes, nos planosdos saberes e dos comportamentos;• Aplicação periódica de instrumentos de avaliação integradores, por blocos temáticos, análise e discussão de casos, respostaa questões e outros (avaliações intermédias)

b) – Reforço de competências pedagógicas, verificado na simulação pedagógica final, por auto - avaliação, hetero-avaliaçãoe avaliação pelo/a formador/a dos seguintes elementos:• Plano de sessão completo, na área de actividade formador/a em formação.• Recursos didácticos, pela selecção, concepção dos meios de documentos à sessão simulada;• Desempenho como formador/a, no domínio pedagógico-didáctico do desenvolvimento da formação, pela observação decritérios pré - estabelecidos numa grelha de análise.

A avaliação é feita por cada formador/a do módulo e traduz-se na apreciação dos resultados de cada formando/a de formaqualitativa e quantitativa, utilizando para o efeito impresso próprio a fornecer pela entidade promotora do curso. A avaliaçãoquantitativa é atribuída numa escala de 0 a 20.

Page 40: Intervir para a igualdade entre Mulheres e Homens no ...€¦ · de para o tema da Igualdade de entre Mulheres e Homens, incluindo experiência pedagógica nesta temática. É fundamental

40

FACTORES DE PONDERAÇÃO:

Módulo II - Enquadramento da Formação Profissional 1Módulo IV – Igualdade de Oportunidades entre Mulheres e Homens 4Módulo V - A Relação Pedagógica 2Módulo VI - Métodos e Técnicas Pedagógicas 2Módulo VII - Operacionalização da Formação 3Módulo VIII - Audiovisuais na Formação 2Módulo X - Simulação Pedagógica Final 4

Classificação final = (Mod.II x 1) + (Mod.IV x 4) + (Mod.V x 2) + (Mod.VI x 2) + (Mod.VII x 3) + (Mod.VIII x 2) + (Mod.IX) + (Mod. X x 4)/20.

11. CertificaçãoNo final da acção a entidade promotora do curso certificará com a frequência ou a frequência com aproveitamento,utilizando para o efeito a seguinte tabela de conversão:

Avaliação obtida no final da acção Classificação a constar no Certificado de formação0-9 Frequência10-13 Suficiente14-17 Bom18-20 Muito Bom

A assiduidade mínima para permitir a certificação do curso é de 90% da sua duração total.

12. Material Pedagógico12. 1. Sugestões de Actividade:

A - Fichas síntese do módulo de Igualdade entre Mulheres e HomensAs fichas síntese constituem um instrumento de consolidação de conhecimentos, que poderão servir de orientação aoFormador/a para apresentar aos formandos/as sugestões de trabalho de final de módulo. Esta metodologia é complementar à utilização de outros produtos que constituem a “Mala Pedagógica” e que estãoreferidos em B.

B – Produtos do projecto AGIR PARA A IGUALDADEAEBJC/CGTP/CITE/IEFP/INOVINTER (2004), “Perfil Profissional – Formador/a de Igualdade entre Mulheres e Homens”,Lisboa, projecto Agir para a Igualdade - financiado pelo programa EQUAL

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Programa de Formação Pedagógica de Formadores/as

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Carrilho, Helena (2004), “Guia de Direitos”, Lisboa, projecto Agir para a Igualdade - financiado pelo programa EQUAL

CESIS/CGTP (2004), “Metodologias de Intervenção entre Mulheres e Homens nos Locais de Trabalho”, Lisboa, projecto Agirpara a Igualdade - financiado pelo programa EQUAL

Duvideo (2004), “Como Desenvolver Acções Positivas nas Empresas/Organizações e Resultados do Projecto, Lisboa, projectoAgir para a Igualdade - financiado pelo programa EQUAL

Granja, Berta (2004), “Acções Positivas para a Igualdade de Oportunidades no Trabalho e no Emprego”, Lisboa, projectoAgir para a Igualdade - financiado pelo programa EQUAL

IBJC (2004), “Metodologias de Análise das Condições de Trabalho na Perspectiva de Promoção da Igualdade entre Mulherese Homens”, Lisboa, projecto Agir para a Igualdade - financiado pelo programa EQUAL

Nascimento, Sandra (2004), “Fichas de Actividades Pedagógicas para a Formação em Igualdade entre Mulheres e Homens”,Lisboa, projecto Agir para a Igualdade - financiado pelo programa EQUAL

Penilo, Pedro (2004), “Banda Desenhada de Apoio às Acções de Sensibilização na área da Igualdade entre Mulheres eHomens”, Lisboa, projecto Agir para a Igualdade - financiado pelo programa EQUAL

Xpress (2004), “Videograma de Apoio às Acções de Sensibilização na área da Igualdade entre Mulheres e Homens”, Lisboa,Lisboa, projecto Agir para a Igualdade - financiado pelo programa EQUAL

12. 2 . Bibliografia Recomendada:

A - Obras para apoio pedagógico para a formação em Igualdade entre mulheres e homens:ALARCÃO, I. & Tavares, J. (2002), “Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem”, Coimbra, Almedina.

“Anúncios de Emprego e outras formas de Publicidade – Discriminação em Função do sexo”, CITE, 1999.

AMANCIO, Lígia, “Masculino e Feminino. A Construção Social da Diferença” (1994), Porto, Afrontamento

ARAÚJO, H., Henriques, F. (2000) “Política para a Igualdade entre os Sexos em Educação em Portugal”, Ex-Equo, nº.2/3, pp.141-151.

BENTO, L., Salgado, C.T. (2001), “A Formação Pragmática – Um Novo Olhar”, Cascais, Ed. Pergaminho

CIDM (1999) “A Igualdade de Género – Caminhos e atalhos para uma Sociedade Inclusiva”, Cadernos Condição Feminina, Lisboa

CIDM (1999), “Educação para a Cidadania”, Cadernos Coeducação, Lisboa

CIDM (1999), “Estereótipos de Género”, Cadernos Coeducação, LisboaCIDM (1999), “Identidade e Género na Prática Educativa”, Cadernos Coeducação, Lisboa

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CIDM (1999), “Orientação e Identidade de Género: A Relação Pedagógica”, Cadernos Coeducação, Lisboa

CITE (2003), “Manual de Formação de Formadores/as em Igualdade entre Mulheres e Homens”, Lisboa

“Igualdade de Oportunidades entre Mulheres e Homens no Trabalho, no Emprego e na Formação Profissional – Legislação”,Lisboa, CITE (3 edic.), 2002.

FERNANDES, J. V. (1987), “A Escola e a desigualdade sexual”, Lisboa, Livros Horizonte

GUERREIRO, Maria das Dores e LOURENÇO, Vanda, Boas Práticas de Conciliação entre a vida profissional e a vida familiar– Manual para as empresas, Lisboa, CITE (3 edic.), 2001.

MARTELO, M. J. (1991), “A Escola e a Construção de Identidade para Raparigas. O Exemplo dos Manuais Escolares”,Colecção Mudar Atitudes, Lisboa, Comissão para a Igualdade e para os Direitos das Mulheres.

MESSING, Karen (dir.) Compreender o Trabalho das Mulheres para o Transformar, Lisboa, CITE, 2000.

PARECERES da CITE no ano de 2000, CITE 2001.

PARECERES da CITE no ano de 2001, CITE, 2003.

PERISTA, Heloísa, CHAGAS LOPES, Margarida (coord.) A Licença de paternidade – Um direito Novo para a Promoção daIgualdade, Lisboa, Colecção Estudos, edição do MTSS, 1999.

PROJECTO NOW LUNA (CGTP), “Igualdade de Oportunidades e Tratamento no Trabalho e na Sociedade”, fichas deFormação, edição financiada pelo Fundo Social EuropeuSimpson, William (1993), “A Motivação”, Lisboa, Gradiva

VALA, Jorge (1993) “Representações Sociais: para uma psicologia social do pensamento social” in J. Vala & M.B. Monteiro(coords.), Psicologia Social, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, pp.353-384.

B - Publicações do IEFPColecção Aprender (IEFP) nºs 3, 4, 6, 7, 8, 9, 10, 12, 14, 17, 20, 22, 25

Colecção Formar Pedagogicamente (IEFP) nºs 1, 2, 4, 5, 6, 8, 10, 11, 12, 13, 14, 16, 17, 18, 19, 20, 22, 24

C – Obras gerais/videogramas sobre a Igualdade de Oportunidades entre mulheres e homensCIDM (1999), “Afinal, o que é a Democracia Paritária?”, Lisboa, Colecção Informar as Mulheres, Nº. 20

CIDM (2000), “Receitas para o Mainstreaming”, Lisboa, Colecção Bem Me Quer

CIDM (2001) “Na Política, as Mulheres são Capazes”, Lisboa

CIDM (2003), “Igualdade de Género”, Lisboa

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Programa de Formação Pedagógica de Formadores/as

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CITE (1998), “Igualdade de Oportunidades: Trabalho, Emprego e Formação Profissional – Normas Comunitárias, DireitoConvencional e outros Compromissos Internacionais”, Lisboa, Colecção Legislação

CITE (1999), “Anúncios de Emprego e Outras Formas de Publicidade – Discriminação em Função do Sexo”, Lisboa

CITE (1999), “Edição Comemorativa dos 20 anos da CITE (1979-1999) – Pareceres”, Lisboa

CITE (2001), “Pareceres da CITE do ano 2000”, Lisboa

CIDM (2001), “Portugal, Situação das Mulheres - 2001”, Lisboa

CITE (2002), “Igualdade de Oportunidades entre Mulheres e Homens no Trabalho, no Emprego e na Formação Profissional –Legislação”, Lisboa

CITE (2003), “Igualdade de Género no Mercado de Trabalho” (vídeo pedagógico), Lisboa

CITE (2003), “Pareceres da CITE do ano 2001”, Lisboa

CITE (2003), “Uma Família Normal” (vídeo pedagógico), Lisboa

Guerreiro, Maria das Dores e Lourenço, Vanda (2001), “Boas Práticas de Conciliação entre Vida Profissional e Vida Familiar –Manual para Empresas”, Lisboa, CITE

Messing, Karen (2000), “Compreender o Trabalho das Mulheres para o Transformar”, Lisboa, CITE

Ministério do Trabalho e da Solidariedade (1999), “Igualdade de Oportunidades”, in Sociedade e Trabalho, Nº. 6

Parker, Vitória (2000), “Os Direitos das Mulheres”, Lisboa, Grádiva Público,.

Perista, Heloísa, Chagas Lopes, Margarida (coord.) (1999), “A Licença de Paternidade – Um direito Novo para a Promoçãoda Igualdade”, Lisboa, Colecção Estudos, CITE

Projecto NOW LUNA (CGTP), “O Longo Caminho para a Igualdade – Algumas Referências sobre a Situação das Mulheresao Longo dos Tempos”, edição financiada pelo Fundo Social Europeu

Silva, Manuela (1999), “Igualdade de Género – Caminhos e Atalhos para uma Sociedade Inclusiva”, CIDM

D - Sítios na InternetCIDM, Comissão para a Igualdade e para os Direitos das Mulheres - www.cidm.pt

CITE, Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego - www.cite.gov.pt

INE, Instituto Nacional de Estatística – Perfil Género - http://www.ine.pt/PI/generoIEFP, Instituto de emprego e Formação Profissional, www.iefp.pt

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MateriaisMaterial de consumo corrente (papel, esferográficas, blocos, etc), acetatos, canetas para acetato, cassetes para câmara de filmar

EquipamentosMesas com flexibilidade para formar grupos e sub-grupos de trabalho; cadeiras mesas de apoio e armárioQuadros (de papel, de parede, marcadores)Equipamento de projecção e reprodução audiovisual (TV, vídeo, retroprojector, videoprojector)Câmara de filmarEquipamento informático para o módulo de Audiovisuais na Formação: um computador para conjuntos de dois/duasformandos/as e respectivos acessórios e materiais (disquetes, impressoras, etc.)Outro equipamento solicitado pelo/a formador/a, na medida das disponibilidades.

13. Espaços de formação• A sala deve ter entre 30 a 60m2 (cerca de 2m2 por formando)• Disposição de mesas em U• Deve existir 2 pontos de luz a uma distância mínima de 2,5 mts• Deve existir pelo menos duas janelas – para luz e arejamento, com possibilidade de obscurecimento• A sala deve possuir um sistema de aquecimento/arrefecimento.

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14. Fichas Síntesedos Módulos

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Programa de Formação Pedagógica de Formadores/as

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FICHA SÍNTESE Nº 1

Tema 1 – Situação das mulheres e dos homens no mercado de trabalho em Portugal e na União Europeia

Ideias-chave do tema• Conhecer os dados estatísticos sobre emprego/desemprego das mulheres e dos homens nos diversos sectores

da economia em Portugal e comparar com a realidade da União Europeia;• Identificar quais as profissões onde mulheres e homens estão representadas/os e aquelas onde as mulheres estão

em maior número;• Identificar as diferenças salariais, na mesma função ou categoria profissional, que persistem nalguns sectores de actividade;• Identificar a percentagem de mulheres que ocupam cargos de decisão no sector público e no meio empresarial.

PROPOSTA DE EXERCÍCIOS PRÁTICOS• Analisar os dados apresentados em relação à situação de mulheres e homens no desemprego, em Portugal

e na União Europeia (Eurostat, 2004)

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Homens e Mulheres com menos de 25 anos

UE15 Zone BE DK DE EL ES FR IE IT LU NL AT PT FI SE UKeuro

2001.1 14,8 15,9 17,5 7,9 9,0 28,0 21,3 19,5 7,5 27,7 7,2 5,5 6,4 9,9 20,8 12,3 12,02002.1 15,4 16,6 20,2 8,7 10,1 26,1 22,9 19,7 8,0 27,4 9,3 5,7 6,9 12,9 20,8 12,2 11,82003.1 15,4 16,6 22,1 11,1 9,6 : 22,4 20,7 8,2 : 11,0 : 7,4 15,7 22,4 14,1 :

Mulheres com menos de 25 anos

UE15 Zone BE DK DE EL ES FR IE IT LU NL AT PT FI SE UKeuro

2001.12 15,5 17,4 17,7 7,2 7,5 34,8 27,3 21,8 6,8 31,4 8,1 6,5 6,8 11,9 21,4 11,7 10,22002.12 15,7 17,5 19,1 7,5 8,2 33,8 27,5 21,8 7,0 31,3 12,2 5,2 7,1 16,0 20,5 12,4 10,22003.12 15,6 17,5 20,5 10,3 7,9 : 26,9 22,7 7,4 : 13,9 : 7,7 18,4 22,2 14,6 :

Homens com menos de 25 anos

UE15 Zone BE DK DE EL ES FR IE IT LU NL AT PT FI SE UKeuro

2001.12 14,3 14,7 17,2 8,5 10,4 22,1 16,8 17,7 8,1 24,7 6,5 4,6 6,0 8,3 20,3 12,9 13,62002.12 15,2 15,8 21,0 9,9 11,8 19,4 19,4 17,9 8,8 24,4 7,0 6,2 6,8 10,5 21,1 12,0 13,22003.12 15,3 16,0 23,2 11,8 11,1 : 19,1 19,0 8,9 : 8,6 : 7,2 13,3 22,6 13,6 :

1

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• Identificar as razões que poderão estar subjacentes a esta situação, tendo como referência a seguinte grelha.

Conjuntura económica Mudanças tecnológicas Mercado Outras razões

ESTRATÉGIAS POSSÍVEIS• Comparar os dados referentes às mulheres e aos homens apresentados no quadro 1 e relacioná-los a partir da experiênciaconcreta das/os formandas/formandos;• Debater os pontos de vista sobre as causas identificadas pelos/as formandos/as no quadro 2, apresentando argumentosconsistentes sobre as ideias em debate.

PROPOSTA DE AUTO-AVALIAÇÃO1 - PROMOVER A DISCUSSÃO NO GRUPO SOBRE A CONCRETIZAÇÃO OU NÃO DOS OBJECTIVOS PROPOSTOSNO INÍCIO DO MÓDULO;2 - RETIRAR ENSINAMENTOS QUE POSSAM MELHORAR O PROSSEGUIMENTO DA ACÇÃO DE FORMAÇÃO.

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2

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FICHA SÍNTESE Nº 2

Tema 2 – Situação das mulheres e dos homens na organização da vida familiar

Ideias-chave do tema• Conhecer os dados estatísticos sobre a ocupação das mulheres e dos homens na vida familiar;• Compreender o lugar das mulheres e dos homens no espaço familiar (privado) e a ausência no espaço público,

ao longo da história;• Identificar os diferentes tipos de família e as representações das mulheres e dos homens, nesse contexto;• Identificar as representações culturais das mulheres, face à evolução das estruturas familiares, como dinâmicas sociais.

PROPOSTA DE EXERCÍCIOS PRÁTICOS• Analisar os dados em relação à ocupação das mulheres e dos homens no espaço doméstico,

apresentados no quadro seguinte:

VALORES CALCULADOS EM HORAS/DIAS – PESSOAS EMPREGADAS

Homens MulheresTrabalho profissional e estudante 7.33 5.53Trabalho profissional 6.42 5.10Estudo e formação 0.08 0.07Trabalho doméstico e cuidados c/família 0.54 3.57Compras 0.09 0.17Cuidados c/crianças 0.07 0.27Manutenção/casa 0.06 0.02Jardinagem 0.20 0.10Actividades cívicas e voluntariado 0.09 0.15

CITE, Manual de Formação, 2003

• Face à situação descrita no quadro 1, considere os tempos que mulheres e homens dispendem nas actividades do quadro 2, tendo em conta que os totais são:

Actividades de Lazer Homens MulheresTotais 2.30H 1.40H

LeituraMúsicaTelevisão/vídeoDesportoPassatemposJogos

INE, O Uso do Tempo, 2000

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ESTRATÉGIAS POSSÍVEIS• Comparar os dados referentes às mulheres e aos homens e relacioná-los a partir da experiência

concreta das/os formandas/formandos;• Debater as questões apresentadas, tomando como referência dados estatísticos do INE e outros estudos da área,

Estudos sobre Mulheres e/ou de Género, fundamentando a posição tomada.

PROPOSTA DE AUTO-AVALIAÇÃO1 - PROMOVER A DISCUSSÃO NO GRUPO SOBRE A CONCRETIZAÇÃO OU NÃO DOS OBJECTIVOS PROPOSTOSNO INÍCIO DO MÓDULO;2 - RETIRAR ENSINAMENTOS QUE POSSAM MELHORAR O PROSSEGUIMENTO DA ACÇÃO DE FORMAÇÃO.

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FICHA SÍNTESE Nº 3

Tema 3 – Situação das mulheres e dos homens na participação no processo de decisão

Ideias-chave do tema• Realçar os dados estatísticos sobre a realidade das mulheres e dos homens nos processos de decisão nos sectores empresarial e administração pública;

• Mostrar quais as áreas com maior participação das mulheres ao nível de decisão política, cultural, educação, saúde, serviços, etc.• Comparar as diferenças entre Portugal e restantes países da União Europeia;• Compreender os factores que estão na origem da fraca representação das mulheres nos cargos de decisão.

PROPOSTA DE EXERCÍCIOS PRÁTICOS• Analisar o quadro seguinte e identificar a posição das mulheres e dos homens relativa às profissões que permitem

o acesso aos cargos de decisão, com mais responsabilidade

Estrutura do emprego segundo a profissãoCIDM, 2003

PROFISSÃO TAXA DE FEMINIZAÇÃO

QUADROS SUPERIORES – A.P. E EMPRESAS 29,4%ESPECIALISTAS, INTELECT. PROF. CIENT 58,85%TÉCNICOS E PROFIS NÍVEL INTERMÉDIO 44,2%PESSOAL ADMINISTRATIVO E SIMILARES 62,35%PESSOAL DOS SERVIÇOS E VENDEDORES 66,3%AGRICULTURA E PESCAS 49,5%OPERÁRIOS, ARTÍFICES E SIMILARES 22,4%OPERADORES DE INSTALAÇÕES E MAQ. 23,3%TRABALHADORES NÃO QUALIFICADOS 61,9%FORÇAS ARMADAS 7%

• Identificar as razões que poderão estar subjacentes a esta situação, tendo como referência a seguinte grelha:

Razões de natureza pessoal Mentalidade Estereótipos de sexo/género Outras razõesmasculina dominante

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ESTRATÉGIAS POSSÍVEIS•Comparar os dados referentes às mulheres e aos homens e relacioná-los a partir da experiência

concreta das/os formandas/formandos;•Debater os pontos de vista sobre as causas identificadas, apresentando argumentos consistentes sobre as ideias em debate.

PROPOSTA DE AUTO-AVALIAÇÃO1 - PROMOVER A DISCUSSÃO NO GRUPO SOBRE A CONCRETIZAÇÃO OU NÃO DOS OBJECTIVOS PROPOSTOSNO INÍCIO DO MÓDULO;2 - RETIRAR ENSINAMENTOS QUE POSSAM MELHORAR O PROSSEGUIMENTO DA ACÇÃO DE FORMAÇÃO.

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FICHA SÍNTESE Nº 4

Tema 4 – Representações culturais de mulheres e de homens: conceitos-chave

Ideias-chave do tema• Definição dos conceitos: género/sexo; igualdade/diferença; natureza/ cultura;• Definição do conceito de estereótipo e seu enquadramento nas abordagens teóricas do processo de socialização;• Perceber a função dos estereótipos na linguagem, nas práticas sociais quotidianas, nos comportamentos e nas atitudes;• Conhecer os paradigmas em que assentam estas representações.

PROPOSTA DE EXERCÍCIOS PRÁTICOS• Indique se concorda (C), discorda (D), ou não tem opinião (NO) sobre cada uma das seguintes frases:

C D NO

Uma mulher tem de trabalhar mais do que um homem para ser promovidaA intuição das mulheres é superior à dos homensOs homens são, em geral, mais lógicos que as mulheresO sucesso de uma mulher é muitas vezes associado aos seus atributos físicosOs homens são mais francos que as mulheresOs homens são mais agressivos que as mulheresAs mulheres têm mais dificuldade em chefiar mulheres do que em chefiar homensAs mulheres são mais bem sucedidas nas relações públicasSe uma mulher ganha mais do que o marido pode afectar a estabilidade conjugalOs homens são mais dotados para questões mecânicasQuando os filhos são pequenos, uma mulher deve ficar em casaOs filhos de mulheres que trabalham têm mais problemasA mulher é mais frágil, necessita de protecçãoO homem é mais forte e por isso deve ganhar maisAs mulheres são bisbilhoteiras, quando se encontram é para falar da vida dos outros O homem está informado, sabe discutir questões importantesAs mulheres não se interessam por temas verdadeiramente importantes

• Quais as características do feminino e do masculino, que se podem identificar na ficha anterior?

CARACTERÍSTICAS

FEMININAS MASCULINAS

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ESTRATÉGIAS POSSÍVEIS• Considerar as respostas a partir da experiência concreta das/os formandas/formandos tomando posição pessoal,

face às respostas;• Debater as características mencionadas identificando estereótipos de sexo e de género.

PROPOSTA DE AUTO-AVALIAÇÃO1 - PROMOVER A DISCUSSÃO NO GRUPO SOBRE A CONCRETIZAÇÃO OU NÃO DOS OBJECTIVOS PROPOSTOSNO INÍCIO DO MÓDULO;2 - RETIRAR ENSINAMENTOS QUE POSSAM MELHORAR O PROSSEGUIMENTO DA ACÇÃO DE FORMAÇÃO.

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FICHA SÍNTESE Nº. 5

Tema 5 – Porquê esta realidade? Representações das mulheres na mitologia, na história e na lei

Ideias-chave do tema• Questionar a História sobre o silêncio a que as mulheres foram votadas, ao longo da evolução da sociedade;• Problematizar a legislação que reforça a desigualdade e institucionaliza a submissão das mulheres aos homens;• Identificar e compreender os mitos que representam a inferioridade das mulheres face aos homens;• Problematizar o aproveitamento do papel das mulheres na família, como reforço da ideologia dominante;• Problematizar o aproveitamento da mão-de-obra feminina na economia de guerra e o “regresso a casa”, em tempos de paz.

PROPOSTA DE EXERCÍCIOS PRÁTICOS• Considerar cada um dos conteúdos dos artigos constitucionais e analisar qual o estatuto de cidadania das mulheres,

neles subjacentes:

1- “ A igualdade perante a lei envolve o direito de ser promovido nos cargos públicos, conforme a capacidade ouserviços prestados e a negação de qualquer privilégio de nascimento, nobreza, título nobiliárquico, sexo ou condiçãosocial, salvas, quanto à mulher, as diferenças resultantes da sua natureza e bem de família [...]”Constituição da República Portuguesa, Artigo 5º., 1933

2“1 – Todos os cidadãos têm a mesma dignidade social e são iguais perante a lei.2 – Ninguém pode ser privilegiado, beneficiado, prejudicado, privado de qualquer direito ou isento de qualquer deverem razão de ascendência, sexo, raça, língua, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas,instrução, situação económica, condição social ou orientação sexual”Constituição da República Portuguesa, Artigo 13º., 1976

• Identificar as implicações para as mulheres, do ponto de vista jurídico, o estatuto de cidadania instituído, em cada uma das Constituições.

ESTRATÉGIAS POSSÍVEIS• Comparar a legislação relativa aos direitos das mulheres e dos homens, no regime de ditadura e em democracia;• Debater a mensagem veiculada pelos artigos de cada uma das Constituições tendo em conta os contextos históricos

e a ideologia dominante.

PROPOSTA DE AUTO-AVALIAÇÃO1 - PROMOVER A DISCUSSÃO NO GRUPO SOBRE A CONCRETIZAÇÃO OU NÃO DOS OBJECTIVOS PROPOSTOSNO INÍCIO DO MÓDULO;2 - RETIRAR ENSINAMENTOS QUE POSSAM MELHORAR O PROSSEGUIMENTO DA ACÇÃO DE FORMAÇÃO.

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FICHA SÍNTESE Nº. 6

Tema 6 – Mecanismos que reproduzem a desigualdade: os estereótipos de sexo e degénero, a linguagem e a violência contra as mulheres.

Ideias-chave do tema• Problematizar as práticas da organização do trabalho que reproduzem estereótipos;• Problematizar a reprodução de desigualdades na organização da vida familiar;• Identificar os factores que intervêm na fraca representação das mulheres no acesso aos cargos de decisão;• Perceber a função dos estereótipos na linguagem e nas práticas sociais que desvalorizam a imagem das mulheres;• Identificar os estereótipos veiculados pelos conteúdos dos manuais escolares e nas práticas pedagógicas;• Identificar a violência como reprodução de desigualdades entre mulheres e homens.

PROPOSTA DE EXERCÍCIOS PRÁTICOS• Identificar as áreas científicas onde as mulheres estão mais representadas e analisar quais os factores que contribuem

para esta situação

Domínio Científico Pop. Matriculada Pop. Diplomada% Feminização % Feminização

Ciências de educação 78,1 82,5Belas-Artes 57,6 62,8Letras 76,6 79,0Ciências Sociais e do Comportamento 64,7 64,8Gestão e Administração de Empresas 54,7 58,5Direito 66.4 69.6Ciências Exactas e Naturais 60,1 67,9Matemática e Informática 50,5 52,3Ciências Médicas, Saúde e Higiene 71,8 77,1Ciências da Engenharia 27,1 30,8Arquitectura e Urbanismo 47,5 43,9Agricultura, Silvicultura e Pescas 53,1 55,5Nutricionismo 75,1 77,6Informação e Documentação 72,1 72,3Outros 52,9 60,8Total 57,1 63,8

CIDM, Impacto em Função do Género, 2005

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• Considerar a sequência da banda desenhada e identificar os estereótipos presentes nas imagens

• Comparar o diálogo da BD com as definições do dicionário e analisar a função da linguagem na criação dos estereótipos de sexo e de género

“Mulher - fem. de homem; pessoa adulta do sexo feminino depois da puberdade; pessoa do sexo femininocasada; pessoa dos sexo feminino de condição social modesta, em oposição a senhora ...”

“Senhora – fem. de senhor; mulher que, pelas suas qualidades, ocupa uma posição de destaque; dona de casaem relação aos seus criados; ama; soberana; dominadora; tratamento de cerimónia dado á mulher com quem sefala ou a quem se escreve...”Dicionário de Língua Portuguesa, 7ª. Edição, Porto Editora, 1995.

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• Analisar a figura seguinte identificando o comportamento masculino. Considerar, ou não, implícita uma situação de violência, neste caso, contra a mulher

ESTRATÉGIAS POSSÍVEIS• Identificar comportamentos e atitudes que estimulem a reprodução de estereótipos no trabalho, na família

e na relação em sociedade;• Comparar os exemplos referidos com a linguagem falada e escrita e confrontar com as normas europeias

e legislação nacional, no combate à discriminação.

PROPOSTA DE AUTO-AVALIAÇÃO1 - PROMOVER A DISCUSSÃO NO GRUPO SOBRE A CONCRETIZAÇÃO OU NÃO DOS OBJECTIVOS PROPOSTOSNO INÍCIO DO MÓDULO;2 - RETIRAR ENSINAMENTOS QUE POSSAM MELHORAR O PROSSEGUIMENTO DA ACÇÃO DE FORMAÇÃO.

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FICHA SÍNTESE Nº. 7

Tema 7 – Promover a participação equilibrada das mulheres e dos homens na activi-dade profissional. O local de trabalho como motor da igualdade

Ideias-chave do tema• Conceber o local de trabalho como espaço de exercício de cidadania, fazendo valer os direitos de igualdade

entre mulheres e homens;• Compreender o significado de discriminação directa e discriminação indirecta;• Sublinhar a importância do conhecimento dos instrumentos de combate à discriminação, (legislação, II Plano

para a Igualdade, etc.) na defesa dos direitos de igualdade entre mulheres e homens;• Saber promover uma cultura de igualdade de oportunidades no local de trabalho.

PROPOSTAS DE EXERCÍCIOS PRÁTICOS• Partindo das definições a seguir transcritas, tentar relacioná-las com a experiência dos/as formandos/as.

Existe discriminação directa sempre que se trate de forma desigual as mulheres só pelo facto de serem mulheres;Existe discriminação indirecta quando não se distingue à primeira vista os sexos, mas cria exigências em relação aoestado civil, situação familiar ou disponibilidade que, na prática, colocam as mulheres numa situação de desigualdade.Guia de Direitos, Equal, CGTP-IN

• Face à situação de discriminação descrita, como agir para defesa da igualdade?

Ganhos médios mensais segundo os níveis de qualificaçãoCIDM, 2003

Níveis de Qualificação Ganho feminino em relação ao masculino

Quadros superiores 70%Quadros médios 77,8%Encarregados, Chefes de equipa 84,4%Profissionais altamente qualificados 86,6%Profissionais qualificados 82,8%Profissionais semi-qualificados 77%Profissionais não qualificados 85,7%Praticantes e aprendizes 93,7%Outros 83,5%

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ESTRATÉGIAS POSSÍVEIS• Simular práticas de reuniões com as direcções das empresas/serviços e discutir problemas relativos

à discriminação das mulheres;• Comparar a legislação laboral e a prática de exercício dos direitos sindicais nas empresas, nomeadamente, quanto

ao direito de contratação, informação e desempenho da actividade sindical, na defesa dos direitos de igualdade, nos locais de trabalho.

PROPOSTA DE AUTO-AVALIAÇÃO1 - PROMOVER A DISCUSSÃO NO GRUPO SOBRE A CONCRETIZAÇÃO OU NÃO DOS OBJECTIVOS PROPOSTOSNO INÍCIO DO MÓDULO;2 - RETIRAR ENSINAMENTOS QUE POSSAM MELHORAR O PROSSEGUIMENTO DA ACÇÃO DE FORMAÇÃO.

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FICHA SÍNTESE Nº. 8

Tema 8 – Promover a participação equilibrada das mulheres e dos homens na vidafamiliar - a família como motor da igualdade

Ideias-chave do tema• Conceber novas modalidades de organização do trabalho, aplicando a legislação sobre conciliação entre

actividade profissional e vida familiar;• Valorizar a função social da maternidade e paternidade, estimulando os homens a gozar o s direitos de paternidade;• Saber promover a aplicação das orientações do II Plano para a Igualdade na situação concreta

das empresas/serviços, partindo da experiência dos/as formandos/as;• Sublinhar a importância das competências adquiridas na concepção, realização, implementação e monitorização

de planos de acções positivas.

PROPOSTAS DE EXERCÍCIOS PRÁTICOS• Face à figura em 1 em considerando o texto 2, que medidas se devem propor para conciliar, de facto,

a vida familiar e actividade profissional?

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“Desenvolver e reforçar políticas e programas de apoio aos múltiplos papéis desempenhados pelas mulheres, aocontribuírem para o bem-estar da família sob várias formas, que reconheçam o significado social da maternidade eda função materna, da paternidade, do papel dos pais e dos representantes legais na criação e educação dosfilhos e nos cuidados prestados a outros membros da família. Tais políticas e programas deverão também promovera partilha de responsabilidades entre o pai e a mãe, mulheres e homens e a sociedade no seu todo.”Plataforma de Acção de Pequim (1995-2005)

ESTRATÉGIAS POSSÍVEIS• Simular práticas de reuniões com as direcções das empresas tendo como objectivo a implementação

de planos da acção positivas e o estímulo de boas práticas no local de trabalho;• Debater propostas concretas para a elaboração de um plano de acções positivas, tendo em conta a experiência

dos/as fomandos/as;• Comparar as orientações estratégicas presentes no II Plano Nacional para a Igualdade e as práticas das empresas

sobre esta matéria.

PROPOSTA DE AUTO-AVALIAÇÃO1 - PROMOVER A DISCUSSÃO NO GRUPO SOBRE A CONCRETIZAÇÃO OU NÃO DOS OBJECTIVOS PROPOSTOS NO INÍCIO DO MÓDULO;2 - RETIRAR ENSINAMENTOS QUE POSSAM MELHORAR O PROSSEGUIMENTO DA ACÇÃO DE FORMAÇÃO.

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FICHA SÍNTESE Nº. 9

Tema 9 – Legitimação do Estado de Direito. O direito como motor da igualdade

Ideias-chave do módulo• Valorizar a legislação nacional e comunitária sobre os direitos de igualdade entre mulheres e homens;• Sublinhar a importância das normas comunitárias para a responsabilização do Estado na promoção da igualdade

de género e da igualdade de oportunidades;• Sublinhar a exigência da aplicação da legislação laboral;• Sublinhar a importância da contratação colectiva como fonte de direito e como instrumento de defesa da igualdade

de oportunidades no trabalho, na família e na sociedade;• Conceber a formação profissional como um factor de valorização e realização pessoal e profissional.

PROPOSTAS DE EXERCÍCIOS PRÁTICOS• Partindo da análise do texto seguinte como agir para implementar as medidas expressas no texto 2?

“ Embora a taxa de participação das mulheres portuguesas no emprego apresente um dos valores mais elevadosda União Europeia (61,3%), as mulheres continuam a enfrentar dificuldades no acesso ao emprego e nas condiçõesde trabalho, com reflexos nomeadamente na taxa de desemprego (57%, 2005), na precariedade do emprego ena desigualdade salarial.As razões que levam a estas desigualdades são complexas, e assentam fundamentalmente na segregaçãohorizontal e vertical do mercado de trabalho, e no exercício dos direitos inerentes à maternidade e à conciliaçãoentre a vida familiar e profissional”.II Plano Nacional para a Igualdade, 2003 - 2006

“Assegurar e reforçar o cumprimento dos direitos em matéria de igualdade de oportunidades no trabalho e noemprego, e sobre a protecção da maternidade e paternidade e introduzir uma cultura de igualdade de género nasociedade em geral e nas empresas em particular.

“Divulgação de informação sobre a legislação em vigor e sobre os mecanismos que garantem a sua aplicação,nomeadamente através da realização de campanhas e da divulgação de boas-práticas neste domínio.II Plano Nacional para a Igualdade, 2003 – 2006

ESTRATÉGIAS POSSÍVEIS• Debater as medidas aprovadas na legislação nacional e comunitária sobre os direitos de maternidade e paternidade

e de conciliação entre a vida familiar e actividade profissional;• Comparar a legislação e a prática de exercício dos direitos nos locais de trabalhos, nomeadamente, na perspectiva

do diálogo e da participação das organizações representativas dos/as trabalhadores/as com as entidades patronais.

PROPOSTA DE AUTO-AVALIAÇÃO1 - PROMOVER A DISCUSSÃO NO GRUPO SOBRE A CONCRETIZAÇÃO OU NÃO DOS OBJECTIVOS PROPOSTOSNO INÍCIO DO MÓDULO;2 - RETIRAR ENSINAMENTOS QUE POSSAM MELHORAR O PROSSEGUIMENTO DA ACÇÃO DE FORMAÇÃO.

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FICHA SÍNTESE Nº. 10

Tema 10 – A cidadania como motor da mudança estrutural e o contexto social de género

Ideias-chave do tema• Definição do conceito de cidadania e exercício da cidadania. A emergência de uma cultura de igualdade

nos processos de educação, formação e aprendizagem;• Compreender a igualdade de género como critério fundamental da democracia;• Compreender a emergência da igualdade de oportunidades no acesso das mulheres aos cargos de decisão;• Compreender a importância da pedagogia da igualdade nas práticas laborais, na família e na sociedade,

como forma do exercício da cidadania;• Saber promover a mudança de mentalidades exercendo a cidadania.

PROPOSTA DE EXERCÍCIOS PRÁTICOS• Analisar o gráfico seguinte sobre a representação das mulheres e homens na Assembleia da RepúblicaPARTICIPAÇÃO DAS MULHERES, NA A.R. 2005

1009080706050403020100

PS PSD PCP CDS BE PV

Homens

Mulheres

Participação das Mulheres, na A.R. 2005-2009www.assembleia.republica.pt

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• Tendo como referência a seguinte grelha, que causas poderão estar subjacentes a esta situação?

INDIVIDUAIS CULTURAIS ORGANIZAÇÃO CONCEPÇÃO DA ORGANIZAÇÃOE IDEOLÓGICAS DA VIDA SOCIAL POLÍTICA/PARTIDÁRIA

ESTRATÉGIAS POSSÍVEIS• Confrontar os exemplos referidos com a realidade no Parlamento Europeu e na União Europeia (15)• Enumerar propostas de acções positivas, que sejam possíveis incluir nas agendas políticas, na contratação colectiva

e implementadas nos locais de trabalho, com vista a alterar a situação.

PROPOSTA DE AUTO-AVALIAÇÃO1 - PROMOVER A DISCUSSÃO NO GRUPO SOBRE A CONCRETIZAÇÃO OU NÃO DOS OBJECTIVOS PROPOSTOSNO INÍCIO DO MÓDULO;2 - RETIRAR ENSINAMENTOS QUE POSSAM MELHORAR O PROSSEGUIMENTO DA ACÇÃO DE FORMAÇÃO.

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FICHA SÍNTESE Nº. 11

Tema 11 – A democracia paritária

Ideias-chave do tema• Conceber a democracia paritária como o reconhecimento do modo igual o valor das pessoas de ambos os sexos; • Compreender o significado de paridade como um conceito renovador da organização social de modo

a que homens e mulheres partilhem de facto e de direito as mesmas responsabilidades;• Sublinhar a importância do conhecimento dos instrumentos de combate à discriminação e sua aplicação na negociação

das condições de trabalho;• Compreender a importância da aplicação dos princípios da Organização Internacional de Trabalho (OIT),

das Nações Unidas e da União Europeia sobre a igualdade de oportunidades no local de trabalho;• Sublinhar as responsabilidades constitucionais do Estado português na promoção da igualdade entre mulheres e homens.

PROPOSTA DE EXERCÍCIOS PRÁTICOS• Comentar o texto a seguir transcrito e tentar relacioná-lo com a experiência dos/as formandos/as

1 - “É verdade que a adopção de quotas produziu efeitos positivos nalgumas sociedades designadamente nos PaísesNórdicos; mas é a paridade, e não apenas as quotas, a resposta justa ao reconhecimento destas duas dimensões. É a paridade, não apenas as quotas que dá resposta às exigências do princípio da igualdade.É a paridade ainda, que permite um real contributo de homens e de mulheres a todos os níveis da vida pública e privada.”CIDM, Afinal o que é a democracia paritária? 2005

• Tomando como exemplo o texto do ponto 1 e com base no seguinte (2), que argumentos se podem apresentar para a concretização da paridade?

2 -“A igualdade de oportunidades constitui um estádio avançado de desenvolvimento social. Não se compadececom hesitações que acabam por revelar falta de sinceridade de muitos discursos “politicamente correctos”, a quenão é estranho um pretendido consenso sobre o tema, afinal falso e perpetuador de tradições iníquas,desequilibradas, agressivas e geradoras de desperdício.CIDM, Afinal o que é a democracia paritária? 2005

ESTRATÉGIAS POSSÍVEIS• Estimular o debate dos prós e contras das quotas como critério para alcançar a democracia paritária;• Comparar os exemplos dos Países Nórdicos com a realidade em Portugal e que iniciativas se devem propor,

nomeadamente, quanto ao direitos sociais de apoio à família existentes nesses países.

PROPOSTA DE AUTO -AVALIAÇÃO1 - PROMOVER A DISCUSSÃO NO GRUPO SOBRE A CONCRETIZAÇÃO OU NÃO DOS OBJECTIVOS PROPOSTOSNO INÍCIO DO MÓDULO;2 - RETIRAR ENSINAMENTOS QUE POSSAM MELHORAR O PROSSEGUIMENTO DA ACÇÃO DE FORMAÇÃO.

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FICHA SÍNTESE Nº.12

Tema 12 – Estratégias para a igualdade

Ideias-chave do módulo• Conceber uma visão integrada dos instrumentos de mudança:

a) acções positivasb)mainstreamingc) auditoria de género

• Sublinhar a importância das competências adquiridas na concepção, realização, implementação e monitorização de planos de acções positivas;

• Valorizar o papel dos gestores e das gestoras de Recurso Humanos como agentes de mudança das mentalidades;• Promover a aplicação das orientações do II Plano para a Igualdade na situação concreta das empresas/serviços,

partindo da experiência dos/as formandos/as.

PROPOSTA DE EXERCÍCIOS PRÁTICOS• Face ao texto mencionado, que medidas se devem propor, no local de trabalho, para a defesa da Igualdade

de direitos de paternidade?

1 -“ As normas jurídicas existentes sobre a igualdade de tratamento, que têm por objectivo conceder direitos aos indivíduos, sãoinsuficientes para eliminar qualquer forma de desigualdade de facto se, simultaneamente, não forem empreendidas, por partedos governos, dos parceiros sociais e de outros organismos competentes, acções positivas com vista a compensar os efeitosprejudiciais que, para as mulheres na vida activa, resultam de atitudes, de comportamentos e de estruturas da sociedade”.Recomendação do Conselho, de 13 de Dezembro de 1984, relativa à promoção das acções positivas a favor das mulheres

• Partindo do texto a seguir transcrito, tentar relacioná-lo com a realidade portuguesa e que medidas se devem propor para seguir os bons exemplos europeus?

2 -“Na Dinamarca, a Lei sobre a Igualdade de Género, de 30 de Maio de 2000, autoriza os responsáveis pelosdiferentes Ministérios a adoptar medidas que tenham por objectivo impedir ou compensar a desigualdade de tratamentobaseada exclusivamente no género. Estas acções devem ser aprovadas pelo Ministério da Igualdade de Género, que éo responsável máximo nesta matéria e que tem poderes para adoptar todas as medidas que considere apropriadas.”CIDM, Guia de Acções Positivas, 2003

ESTRATÉGIAS POSSÍVEIS• Confrontar os exemplos dos países da União Europeia com Portugal e analisar as causas deste progresso em relação à nossa realidade;• Enumerar propostas conciliadoras entre a actividade profissional e vida familiar, que sejam possíveis implementar

nas empresas/serviços, com vista a facilitar a vidas dos/das trabalhadores/as.

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FICHA SÍNTESE Nº. 13

Tema 13 – Metodologias de formação em igualdade e sugestões de operacionalização

Ideias-chave do tema• Compreender a problemática da área da igualdade de género e igualdade de oportunidades, como processo de alteração

de mentalidades tendo como pressupostos metedológicos:a) Conhecer a situação – os factosb) Reflectir sobre a situação – as representações c) Intervir para a mudança – estratégias possíveis

• Desenvolver metodologias activas, com exemplos simples, retratando situações do quotidiano, que facilitem a compreensão do/a formando/a;

• Sublinhar a importância do conhecimento dos instrumentos jurídico, técnicos e pedagógicos de combate à discriminação;• Compreender a importância de aplicar os instrumentos de avaliação da formação como meios facilitadores de aquisição

de competências, com predominância no domínio do “saber-estar”, “saber-fazer.

PROPOSTAS DE EXERCÍCIOS PRÁTICOS• Analisar a imagem representada (1) e aplicar a metodologia pedagógica em 2Parker, Direitos das Mulheres 2000

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Manual de Formação, CITE, 2003

ESTRATÉGIAS POSSÍVEIS• Confrontar os exemplos referidos com a legislação em vigor e analisar as causas desta realidade;• Enumerar propostas de acções positivas, que sejam possíveis incluir na contratação e implementadas nos locais de trabalho,

com vista a alterar a situação.

PROPOSTA DE AUTO-AVALIAÇÃO1 - PROMOVER A DISCUSSÃO NO GRUPO SOBRE A CONCRETIZAÇÃO OU NÃO DOS OBJECTIVOS PROPOSTOSNO INÍCIO DO MÓDULO;2 - RETIRAR ENSINAMENTOS QUE POSSAM MELHORAR O PROSSEGUIMENTO DA ACÇÃO DE FORMAÇÃO.

Experiência(sentir)

Nova situação Situação-desafio

Experimentação Observaçãoagir (registar e reflectir)

Formulação de pistas Problematizaçãode intervenção

Teorização(reformular ideias)

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