Intraempreendedorismo e sua conexão com o Jazz

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1 Intraempreendedorismo e sua conexão com o jazz Intraempreendedorismo e sua conexão com o jazz Heiko Hosomi Spitzeck. FE1402 As metáforas utilizadas para descrever situações de negócio, normalmente, vêm do campo de guerra – competição, vencedor, luta por mercado etc. Por exemplo, a obra clássica “A Arte da Guerra”, de Sun Tzu, é até hoje usada por milhares de gestores como inspiração. Contudo, com o avanço das técnicas de gestão, nota-se que algumas organizações adotam, ao mesmo tempo, uma mistura de concorrência e cooperação. É o que acontece, hoje, no caso dos aplicativos da Apple. Nesse contexto, pode-se afirmar que é possível utilizar muitas metáforas para se descrever o que está acontecendo no mundo empresarial. Os especialistas David Grayson, Melody McLaren e Heiko Hosomi Spitzeck – este último professor da Fundação Dom Cabral – aplicam a metáfora do jazz ao fenômeno do intraempreendedorismo. Para eles, as duas áreas compartilham “um sentido de vivacidade e um forte senso de curiosidade, assim como uma escuta astuta e fortes poderes observacionais, num contexto em que se destacam a habilidade de se comunicar com os outros e uma paixão pela qualidade”. As reflexões dos três professores sobre o poder dos grandes músicos de jazz, de se conectarem com outros e transmitir “histórias musicais” deram origem a um estudo sobre inovações no universo dos negócios, que procura refletir sobre os problemas sociais globais. A seguir, o professor da FDC Heiko Spitzeck discorre sobre o tema – e sobre o livro decorrente dessas análises, recentemente publicado pela editora Greenleaf (Reino Unido). Intitulada Social Intrapreneurism and All That Jazz, a publicação ainda não tem edição em português. Qual é a definição de intraempreendedor social? São profissionais que podem ser classificados como inovadores corporativos, os quais estão desenvolvendo novos produtos, serviços e modelos de negócio que tratam de uma série de problemas sociais e ambientais ao redor do mundo, ao mesmo tempo em que criam valor comercial para suas empresas. E, assim como os amantes do jazz, eles têm muita paixão pelo que fazem – são proativos, persistentes, dedicados e inovadores. Vejamos um caso real para ilustrar o que estamos dizendo: Nick Hughes e Susie Lonie eram dois profissionais que trabalhavam na Vodafone no Quênia. Há pouco mais de cinco anos, eles detectaram a seguinte situação: somente 20% da população do país tinha acesso a serviços bancários. Ou seja, 80% dos moradores não tinha sequer um cartão de crédito ou nem mesmo uma conta corrente – um caso clássico de exclusão financeira. Muitas pessoas vêm essa realidade como um desafio para o governo resolver. Mas não foi o que ocorreu com Nick e Susie. Eles viram ali uma oportunidade de negócio, ao constatarem, por exemplo, que 60% da população já utilizava celulares. Em conjunto com agências de desenvolvimento e utilizando as competências técnicas da Vodafone, eles desenvolveram o “M-Pesa” – um sistema de serviço bancário via celular, que permitia ao usuário mandar e receber dinheiro, da mesma forma como enviavam e recebiam mensagens de texto. Hoje,

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Os especialistas David Grayson, Melody McLaren e Heiko Hosomi Spitzeck – este último professor da Fundação Dom Cabral – aplicam a metáfora do jazz ao fenômeno do intraempreendedorismo. Para eles, as duas áreas compartilham “um sentido de vivacidade e um forte senso de curiosidade, assim como uma escuta astuta e fortes poderes observacionais, num contexto em que se destacam a habilidade de se comunicar com os outros e uma paixão pela qualidade”. As reflexões dos três professores sobre o poder dos grandes músicos de jazz, de se conectarem com outros e transmitir “histórias musicais” deram origem a um estudo sobre inovações no universo dos negócios, que procura refletir sobre os problemas sociais globais.

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1Intraempreendedorismo e sua conexão com o jazz

Intraempreendedorismo e sua conexão com o jazzHeiko Hosomi Spitzeck.

FE1402

As metáforas utilizadas para descrever situações de negócio, normalmente, vêm do campo de guerra – competição, vencedor, luta por mercado etc. Por exemplo, a obra clássica “A Arte da Guerra”, de Sun Tzu, é até hoje usada por milhares de gestores como inspiração. Contudo, com o avanço das técnicas de gestão, nota-se que algumas organizações adotam, ao mesmo tempo, uma mistura de concorrência e cooperação. É o que acontece, hoje, no caso dos aplicativos da Apple. Nesse contexto, pode-se afirmar que é possível utilizar muitas metáforas para se descrever o que está acontecendo no mundo empresarial.

Os especialistas David Grayson, Melody McLaren e Heiko Hosomi Spitzeck – este último professor da Fundação Dom Cabral – aplicam a metáfora do jazz ao fenômeno do intraempreendedorismo.

Para eles, as duas áreas compartilham “um sentido de vivacidade e um forte senso de curiosidade, assim como uma escuta astuta e fortes poderes observacionais, num contexto em que se destacam a habilidade de se comunicar com os outros e uma paixão pela qualidade”.

As reflexões dos três professores sobre o poder dos grandes músicos de jazz, de se conectarem com outros e transmitir “histórias musicais” deram origem a um estudo sobre inovações no universo dos negócios, que procura refletir sobre os problemas sociais globais.

A seguir, o professor da FDC Heiko Spitzeck discorre sobre o tema – e sobre o livro decorrente dessas análises, recentemente publicado pela editora Greenleaf (Reino Unido). Intitulada Social Intrapreneurism and All That Jazz, a publicação ainda não tem edição em português.

Qual é a definição de intraempreendedor social?

São profissionais que podem ser classificados como inovadores corporativos, os quais estão desenvolvendo novos produtos, serviços e modelos de negócio que tratam de uma série de problemas sociais e ambientais ao redor do mundo, ao mesmo tempo em que criam valor comercial para suas empresas. E, assim como os amantes do jazz, eles têm muita paixão pelo que fazem – são proativos, persistentes, dedicados e inovadores. Vejamos um caso real para ilustrar o que estamos dizendo: Nick Hughes e Susie Lonie eram dois profissionais que trabalhavam na Vodafone no Quênia. Há pouco mais de cinco anos, eles detectaram a

seguinte situação: somente 20% da população do país tinha acesso a serviços bancários. Ou seja, 80% dos moradores não tinha sequer um cartão de crédito ou nem mesmo uma conta corrente – um caso clássico de exclusão financeira. Muitas pessoas vêm essa realidade como um desafio para o governo resolver. Mas não foi o que ocorreu com Nick e Susie.

Eles viram ali uma oportunidade de negócio, ao constatarem, por exemplo, que 60% da população já utilizava celulares. Em conjunto com agências de desenvolvimento e utilizando as competências técnicas da Vodafone, eles desenvolveram o “M-Pesa” – um sistema de serviço bancário via celular, que permitia ao usuário mandar e receber dinheiro, da mesma forma como enviavam e recebiam mensagens de texto. Hoje,

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cinco anos depois de implantar o serviço inovador, eles contabilizam nada menos do que 17 milhões de novos clientes, que transferem no sistema equivalente a mais de R$ 40 milhões por dia! Ou seja, com criatividade e competência, eles mudaram completamente as regras do jogo dos bancos no Quênia!

O que o jazz tem a ver com intraempreendedorismo social?

As referências ao jazz, em nossos estudos, surgiram de descobertas feitas durante nossas pesquisas, que se deu em paralelo às experiências de dois pianistas amadores de jazz que fazem parte da nossa comunidade de trabalho: Melody McLaren, pesquisadora associada do Doughty Centre e coautora do livro, e Lionel Bodin, gestor sênior no setor de Desenvolvimento de Parcerias da Accenture, ambos apoiadores da Liga de Intraempreendedores (League of Intrapreneurs).

Pelo que se pode notar, essas descobertas ocorreram, de forma similar, também nas conversas com intraempreendedores.

Tivemos experiências similares quando estávamos entrevistando intraempreendedores sociais. Os relatos de suas vidas e o desenvolvimento de seus projetos transmitiam um forte senso de conectividade, não somente com o que está acontecendo em seus negócios, mas também com questões e eventos no restante do mundo, incluindo pobreza, exclusão social e degradação ambiental, juntamente com as suas soluções – inovadoras e práticas – para enfrentar esses problemas. Quando eles estavam descrevendo o sucesso ou o insucesso de seu projeto, ou simplesmente narrando suas experiências no dia a dia, tivemos a sensação de que essas pessoas estavam muito vivas.

Essa sensação de vivacidade foi um traço comum entre os dois grupos?

Foi exatamente o que percebemos. Mais tarde, tornou-se evidente que eles compartilhavam outras qualidades – um forte senso de curiosidade, que os encorajou a assumir riscos; uma história de trabalho árduo para aprender e aperfeiçoar o seu “ofício”; uma escuta astuta e capacidades observacionais; uma habilidade de se comunicar com outros de uma forma atraente; e, acima de tudo, uma paixão pela qualidade.

Durante nossas discussões, Melody costumava explicar o assunto que ela estava tratando, sempre fazendo referência às suas experiências no jazz. Para comunicar essas ideias de forma concisa para a equipe de pesquisa, ela começou a utilizar termos como “woodshedding” (prática solitária para aprimorar habilidades técnicas), “comping” (acompanhar ou prover apoio para outros), “solando” (colocar suas próprias ideias à frente), “ser um sideman” (contribuir para um grupo em que você não é o líder oficial, mas um membro da equipe de apoio) e “paying your dues” (contribuir com equipe ou comunidade, ganhando, assim, a confiança dos outros).

Alguns dos coloquialismos do universo musical não são mais usados pelos músicos de jazz, mas eles entraram em ressonância com nossa equipe, com outros colegas e com intraempreendedores sociais com quem compartilhamos ideias.

Ou seja, as similaridades entre os grupos foram ficando mais evidentes.

Quando nós começamos a analisar a fundo as entrevistas com os intraempreendedores sociais, individualmente, e mais tarde com seus colegas que ajudaram a criar o “ambiente propício” para o intraempreendedorismo social, paralelos entre os mundos dos músicos de jazz e dos intraempreendedores sociais tornaram-se cada vez mais explícitos. Enquanto alguns dos termos utilizados no livro (por exemplo, padrinho – godparent) não possuem, em nosso conhecimento, equivalência no léxico do jazz, as ressonâncias entre os mundos do jazz e do intraempreendedorismo social eram fortes o suficiente para que decidíssemos introduzir metáforas de jazz para descrever muitas das ideias que emergiam de nossa pesquisa. Ao todo, criamos, formalmente, seis paralelos.

Vocês poderiam analisar esses paralelos?

O primeiro deles: intraempreendedorismo social não é um ato solo. Em nossas entrevistas com pessoas da área, ficou claro que um intraempreendedorismo social de sucesso é uma atividade em grupo – nunca individual. Intraempreendedorismo e empreendedorismo são distintamente diferentes a esse respeito. Nada de significativo pode ser obtido por uma só pessoa, trabalhando sozinha dentro de uma empresa, não importando quão heroicos são seus esforços. Há simplesmente muito a se fazer em grupo.

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Da mesma forma que um estereótipo ocidental celebra os feitos heroicos de intrépidos empreendedores, um intraempreendedor social de sucesso deve aprender a trabalhar com conjuntos de indivíduos de mesma opinião e com habilidades e ideias complementares – da mesma forma como acontece com os músicos de jazz, que estão “fazendo um som” (jamming) ou se apresentando juntos e em busca de sucesso.

Os relacionamentos entre indivíduos são importantes para que o projeto se torne corporativo?

Se o número de indivíduos envolvidos em um projeto é suficientemente grande (ou seja, se a iniciativa de intraempreendedorismo requer a montagem um de uma “big band” – ou uma grande banda – com uma alta diversidade de talentos), a proporção de “pontuação orquestral” (orchestral “scoring”) requerida, relativa à quantidade de improvisação livre, precisa se elevar para que o projeto corporativo cresça em uma larga escala.

Como ocorre com conjuntos de jazz, a mera presença de outros atores (players) não é suficiente. Descobrimos que a qualidade da “conversação” – os relacionamentos colaborativos – entre intraempreendedores sociais e seus colegas, tanto dentro como fora de sua organização (frequentemente parceiros em ONGs externas) foi essencial para se determinar que uma ideia conseguiria sair do papel e obter apoio de alguma empresa.

É possível perceber que vocês criam um paralelo entre práticas e habilidades entre os grupos. Nós estabelecemos o seguinte: a prática de woodshedding aguça as habilidades de se “tocar” em “bandas” corporativas. Muitos indivíduos, particularmente os não músicos, acreditam que músicos de jazz simplesmente se assentam e começam a produzir música espontaneamente, sem uma preparação séria. Nada mais distante da verdade. Todos os músicos de jazz devem fazer sua parte de “woodshedding” – desenvolver um amplo espectro de habilidades técnicas. Músicos de jazz geralmente descrevem sua prática como “woodshedding”, na medida em que vão, frequentemente, a uma fogueira (woodshed) para aprimorar suas habilidades particulares.

Melody McLaren teve anos de formação como uma pianista clássica, mas precisou desenvolver uma série de habilidades completamente novas para o jazz – particularmente ouvindo e desenvolvendo um senso mais apurado de ritmo e pulso, bem como acostumar a

audição a formas completamente novas de harmonias antes que pudesse adentrar uma conversação de jazz apropriadamente.

Isso remete a mais uma relação entre os grupos.

Sim, estabelecemos mais um paralelo: grandes intraempreendedores sabem como “fazer uma jam” com outros. Para músicos de jazz, a prática solitária não é suficiente. Músicos de jazz precisam desenvolver sua habilidade de audição e de improvisação ao tocar em grupos com outros – uma atividade conhecida como “fazer um som” (jamming) – onde eles podem tentar criar linhas harmônicas e rítmicas desconhecidas com seus colegas músicos na segurança possível de um ambiente informal.

Ou seja, todos esses atores podem ser considerados especialistas no que fazem.

Tocar em uma jam requer um profundo conhecimento dos padrões de jazz, juntamente de uma noção geral de formas musicais, como o ritmo e a estrutura harmônica das composições de jazz. O mais importante é ter capacidade de ouvir com a atenção voltada para a música que é tocada pelos outros músicos e, em resposta, comunicar ideias relevantes de maneira apropriada.

Com o tempo, um músico que é visto como proficiente na troca e transformação de ideias musicais ganhará a confiança de outros músicos. Eles serão convidados para mais seções de jam ou até mesmo apresentações em público em um conjunto. Por sua vez, os intraempreendedores sociais, como grandes músicos de jazz, possuem excelência em trocar e desenvolver novas ideias, em conversas informais com seus colegas. Como o prêmio Nobel Linus Pauling, eles reconhecem que a “melhor forma de se ter uma boa ideia é ter muitas ideias”.

Há também um paralelo que trabalha a questão financeira, como investimentos e dívidas?

Nós percebemos também que “paying your dues” (pagando suas dívidas) cria uma licença para que se possa operar e quebrar regras. Para realizar a transição da geração de ideia para a liderança de projeto, intraempreendedores sociais precisam da confiança de seus pares e seus gerentes, que controlam o investimento de recursos corporativos, o tempo e a energia dispendida em projetos. Tudo será mais fácil se os intraempreendedores sociais tiverem, na linguagem do jazz, pago suas dívidas (“paid their dues”). Isso

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representa tempo investido para trabalhar e provar suas habilidades em uma organização e faz com que eles ganhem, então, a confiança dos colegas.

Podemos aferir então que, de certa forma, os intraem-preendedores agem como músicos e vice-versa.

Esse é, exatamente, mais um dos paralelos: os intraempreendedores realizam “acompanhamentos” para os outros tão bem como “solos”. Músicos de jazz habilidosos são ótimos tanto para realizar “acompanhamentos” (acompanhar outros membros da banda) como para fazer “solos” (tocando sua própria interpretação de uma música de jazz). Ouvir bem e falar claramente são habilidades essenciais para uma grande conversa no jazz.

Da mesma forma, intraempreendedores sociais de sucesso tendem a ser grandes comunicadores, diferentemente dos “solistas” fora de controle, que “pregam” sobre sustentabilidade sem ouvir as necessidades dos negócios. Intraempreendedores sociais “escutam” o que os outros, nos negócios, dizem que precisam, “acompanhando-os” quando necessário. Só então eles “falam” sobre suas ideias – particularmente para os seus superiores que, por sinal, controlam os recursos de que precisam.

Há, portanto, uma busca de novas habilidades.

Todos eles praticam e refinam suas habilidades de ouvir, acompanhar, dizer e solar ao longo do tempo. Quando todos na “banda corporativa” são adeptos do “solar” e “acompanhar” (ou seja, tocar com ideias já apresentadas por outros membros da banda e ajudar novas a emergir), o todo colaborativo se torna maior que a soma de suas partes.

Pelo visto, último paralelo tem a ver com liderança.

Por fim, estabelecemos o seguinte: os intraempreen-dedores são excelentes em serem “sidemen” bem como em serem líderes da banda. No jazz, o “side-

man” é qualquer um que não é líder da banda. Os “sidemen” são, geralmente, adaptáveis a diversos estilos de música e, dessa forma, são capazes de se adequar perfeitamente ao grupo em que estão tocando atualmente.

Da mesma forma, intraempreendedores sociais de sucesso dependem não somente de um só indivíduo, mas de uma equipe – em alguns momentos em um pequeno conjunto, mas às vezes em uma “grande banda” altamente orquestrada – em que todos precisam ter feito seu “woodshedding”, ou seja, sobressair em suas próprias disciplinas, bem como serem adeptos em colaborar com outros, como “sidemen” ou líderes de banda, para fazer com que ideias aflorem em novos produtos ou serviços.

É possível perceber que há, nas reflexões de vocês, uma forte exploração das metáforas.

Nós descobrimos que as metáforas de jazz têm nos ajudado a reenquadrar nossas observações sobre o intraempreendedorismo social e atividades corporativas em geral, de maneira nova e útil. Nosso colega, Lionel Bodin, da Accenture, um consultor de gestão que também lidera bandas de jazz próprias, apontou, por exemplo, que, enquanto a literatura de gestão é repleta de metáforas relacionadas ao esporte (focadas na competitividade, na vitória e na importância de líderes individuais), as metáforas de jazz enfatizam o valor da cooperação e proporcionam uma visão mais diferenciada de liderança, como no exemplo dos “sidemen” que demonstram excelência.

Para terminar: como saber um pouco mais sobre essas questões?

O nosso livro aprofunda os temas abordados aqui. Ele utiliza a linguagem e as lições de improvisação de jazz para trazer à vida uma rica variedade de histórias, insights e dicas práticas, coletadas de entrevistas realizadas com diversos intraempreendedores sociais.