Introdução à Semiótica Peirceana _ Signo como relação triádica

download Introdução à Semiótica Peirceana _ Signo como relação triádica

If you can't read please download the document

Transcript of Introdução à Semiótica Peirceana _ Signo como relação triádica

O Signo como relao tridica

Este material educacional parte de um conjunto de recursos que contemplam uma Introduo aos aspectos gerais da teoria semitica desenvolvida por Charles Sanders Peirce.

acessar Notas

O trabalho Introduo Semitica Peirceana de Gabrielle Hartmann Grimm foi licenciado com uma Licena Creative Commons - Atribuio - CompartilhaIgual 3.0 No Adaptada.

Para acessar essa licena: http://creativecommons.org/licenses/by-sa/3.0/

Os tpicos contemplados neste objeto de aprendizagem so os seguintes:

Resgate do conceito de semitica;Definies de signo;Signo, objeto e interpretante;Semiose.

aquilo que esta cincia pretende conhecer e representar verdadeiramente (ROMANINI, 2006, p.89).

Semitica

o estudo das leis gerais do signo (CP 1.191).

acessar Notas

PEIRCE, Charles S. Collected Papers, vols. 1-8, C. Hartshorne, P. Weiss y A. W.Burks (eds). Cambridge, MA: Harvard University Press. Electronic Edition of J. Deely, Charlottesville, VA: InteLex, 1931-1958.

ROMANINI, Vincius. Semitica Minuta Especulaes sobre a Gramtica dos Signos a partir da Obra de Charles S. Peirce. 2006. 250f. Tese de doutoramento Cincias da Comunicao. ECA/USP. 2006.

signo

mas afinal

o que signo

?

aquilo que, sob certo aspecto ou modo, representa algo para algum. Dirige-se a algum, isto , cria, na mente dessa pessoa, um signo equivalente, ou talvez um signo mais desenvolvido (CP 2.228).

acessar Notas

PEIRCE, Charles S. Collected Papers, vols. 1-8, C. Hartshorne, P. Weiss y A. W.Burks (eds). Cambridge, MA: Harvard University Press. Electronic Edition of J. Deely, Charlottesville, VA: InteLex, 1931-1958.

Imagem: Nivaldo Arruda. Trilho do trem em LAPA - PR, 2011. Licena Atribuio 2.0 Genrica (CC BY 2.0). Disponvel em: http://www.flickr.com/photos/nivaldoarruda/6376132295

S

O

i

O conceito de signo descrito como uma relao tridica entre o signo, o objeto e o interpretante (CP 8.343).

acessar Notas

PEIRCE, Charles S. Collected Papers, vols. 1-8, C. Hartshorne, P. Weiss y A. W.Burks (eds). Cambridge, MA: Harvard University Press. Electronic Edition of J. Deely, Charlottesville, VA: InteLex, 1931-1958.

acessar Notas

Esta definio uma das diversas fornecidas por Peirce em toda sua obra.

Veja sobre isso nas notas desta lmina!

Imagem disponvel em: http://www.flickr.com/photos/elblogazo/687439654/in/photostream/

Robert Marty (1997) coletou e analisou 76 definies de signo desenvolvidas por Peirce, alm de mais outras 12 Definies de signo ou equivalentes propostas por Alfred Lang. Dentre as diversas definies, o carter tridico do signo permanece, e possvel de se distinguir duas concepes distintas (MARTY, 1997). Vehkavaara (2007) distingui duas derivaes da concepo do signo, distintas tambm cronologicamente, onde a primeira foi elaborada por Peirce por volta de 1867 em Sobre uma nova lista de categorias (CP 1.545) e a segunda por volta de 1907 em Pragmatismo (MS 318, EP 2, 1907 apud VEHKAVAARA, 2007).Em ambas as derivaes, os mesmos componentes foram construdos, embora sua relao mtua descrita de forma diferente - a partir de diferentes perspectivas (VEHKAVAARA, 2007).Peirce variou tambm, em alguns momentos, a denominao dos trs elementos envolvidos na relao tridica do signo, na busca de encontrar termos que descrevessem corretamente. Por exemplo, o elemento signo (no sentido de um elemento da relao) foi nominada por Peirce como ground, representamem e como signo. Assim como diversas definies para objeto e para interpretante (MARTY, 1997).

Frente s definies de Peirce, Queiroz (2004) afirma que signo e semiose so tratados como sinnimos, e argumenta que Peirce usa a palavra signo hora de modo amplo, designando a relao Signo-Objeto- Interpretante, hora de forma mais restrita se designando ao signo como elemento da trade, signo ou representamen.

acessar Notas

QUEIROZ, J. Semiose segundo C. S. Peirce. So Paulo: EDUC; FAPESP, 2004.

Um signo possui uma materialidade da qual nos apercebemos com um ou vrios dos nossos sentidos. Podemos v-lo (um objeto, uma cor, um gesto), ouvi-lo (linguagem articulada, grito, musica, rudo), cheir-lo (diversos odores: perfume, fumo), toc-lo ou ainda sabore-lo (JOLY, 1996, p.35).

acessar Notas

JOLY, Martine. Introduo anlise da imagem. Campinas: Papirus 1996.

Esta lmina possui udio.

Ao perceber o rudo imagina-se que ele existe por algum motivo e possui um carter representativo.

O rudo como signo, pretende causar um certo efeito.

acessar Notas

udio: Gabrielle Grimm. Chaleira Apitando. 2012. Licena Creative Commons - Atribuio - CompartilhaIgual 3.0 No Adaptada.

A gua est fervendo!

acessar Notas

udio: Gabrielle Grimm. Chaleira Apitando. 2012. Licena Creative Commons - Atribuio - CompartilhaIgual 3.0 No Adaptada.

MA

Distintos signos para representar um mesmo conceito.

Imagem: Nemo. Red apple food fruit apples bitten gerhard , 2012. Domnio Pblico. Disponvel em: http://pixabay.com/en/red-apple-food-fruit-apples-23483/

Imagem: Wikipedia. Red Apple, 2009. Licena Atribuio 2.0 Genrica (CC BY 2.0). Disponvel em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Red_Apple.jpg

Peirce variou tambm, em alguns momentos, a denominao dos trs elementos envolvidos na relao tridica do signo, na busca de encontrar termos que descrevessem corretamente (MARTY,1997).

acessar Notas

Signo

Relao tridica de trs elementos

Signo

Um dos elementos da relao tridica

Signo

representamem; ground...

MARTY, Robert. 76 Definitions of The Sign by C. S. Peirce. 1997. Disponvel em:. Acesso em 15 dez 2012.

De forma sinttica Farias (2002, p.14) diz que um signo :

acessar Notas

um Signo (ou representamem) um primeiro` que estabelece algum tipo de relao genuna com um segundo` (seu Objeto), de modo a determinar um terceiro` (seu Interpretante).

FARIAS, P. L. Sign design, ou o design dos signos: a construo de diagramas dinmicos para as classes de signos de C. S. Peirce. So Paulo. Tese de doutorado Programa de Ps-Graduao de Comunicao e Semitica da Pontifcia Universidade Catlica de So Paulo, 2002.

Essa relao irredutvel, visto que o signo o primeiro, o objeto o segundo e o interpretante o terceiro. O interpretante determinado pelo objeto como uma determinao do signo pelo objeto (QUEIROZ, 2004).

acessar Notas

S

O

i

QUEIROZ, J. Semiose segundo C. S. Peirce. So Paulo: EDUC; FAPESP, 2004.

Ou seja, qualquer processo sgnico, necessita da presena dos trs elementos:

acessar Notas

Signo

a face do signo imediatamente perceptvel e faz parte da primeiridade.

Objeto

Interpretante

Faz parte da secundidade, da experincia existencial, a o qu o interprete envia o signo em um processo de semiose.

o signo mediador do pensamento, um terceiro, que permite relacionar o signo apresentado ao objeto que ele representa.

PEIRCE, Charles S. Collected Papers, vols. 1-8, C. Hartshorne, P. Weiss y A. W.Burks (eds). Cambridge, MA: Harvard University Press. Electronic Edition of J. Deely, Charlottesville, VA: InteLex, 1931-1958.

semiose

mas afinal

o que semiose

?

A semiose um processo evolutivo que tende continua e indefinidamente para um objeto, sendo sua natureza explicada como uma relao irredutvel entre trs correlatos, esses correlatos so signo, objeto e interpretante.

O signo imaginado por Peirce est em movimento constante, dinmico.

semiose

semiose

semiose

semiose

semiose

semiose

semiose

semiose

semiose

semiose

semiose

semiose

semiose

semiose

semiose

semiose

semiose

semiose

semiose

um signo, gera outro signo, que gera outro, infinitamente.

Para acessar qualquer objeto de aprendizagem clique na rea de navegao acima.

Como prximo passo, sugere-se acessar ao objeto de aprendizagem Tricotomias.

O recurso educacional Introduo Semitica composto por cinco objetos de aprendizagem que contemplam uma Introduo aos aspectos gerais da teoria semitica desenvolvida por Charles Sanders Peirce..

Coluna 1Coluna 2Coluna 3

Linha 19.13.24.54

Linha 22.48.89.65

Linha 33.11.53.7

Linha 44.39.026.2

Coluna 1Coluna 2Coluna 3

Linha 19.13.24.54

Linha 22.48.89.65

Linha 33.11.53.7

Linha 44.39.026.2

Introduo Teoria Semitica

Introduo Panorama pelo Mundo | Arquitetura de Peirce | Categorias do Pensamento | Signo como relao tridica | Tricotomias

Clique para editar o formato do texto do ttuloClique para editar o ttulo mestre

Clique para editar o formato do texto da estrutura de tpicos2. Nvel da estrutura de tpicos3. Nvel da estrutura de tpicos4. Nvel da estrutura de tpicos5. Nvel da estrutura de tpicos6. Nvel da estrutura de tpicos7. Nvel da estrutura de tpicos8. Nvel da estrutura de tpicos

9. Nvel da estrutura de tpicosClique para editar o texto mestre

Segundo nvel

Terceiro nvel

Quarto nvel

Quinto nvel

30/01/13

Introduo | Arquitetura de Peirce | Categorias do Pensamento | Signo como relao tridica | TricotomiasIntroduo Semitica

Introduo Semitica

Introduo Arquitetura de Peirce Categorias do Pensamento | Signo como relao tridica | Tricotomias

Introduo Semitica

Introduo | Arquitetura de Peirce Categorias do Pensamento Signo como relao tridica | Tricotomias

Introduo | Arquitetura de Peirce | Categorias Cenopitagricas Signo como relao tridica TricotomiasIntroduo Semitica Peirceanac

Introduo Semitica

Introduo | Arquitetura de Peirce | Categorias do Pensamento | Signo como relao tridica Tricotomias

Introduo Semitica Introduo Arquitetura de Peirce | Categorias do Pensamento | Signo como relao tridica | Tricotomias

Introduo Teoria Semitica

Introduo | Panorama pelo Mundo | Arquitetura de Peirce | Categorias do Pensamento Signo como relao tridica Tricotomias