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I Simpósio Farmácia do Curso de “NEURO E PSICOFARMACOLOGIA” I CONCURSO DE ACONSELHAMENTO AO PACIENTE 2011 ANAIS Centro Universitário Newton Paiva ISSN 2237-5031

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I Simpósio

Farmáciado Curso de

“NEURO E PSICOFARMACOLOGIA”I CONCURSO DE ACONSELHAMENTO

AO PACIENTE2011

ANAIS

C e n t r o U n i v e r s i t á r i o N e w t o n P a i v aFarmácia

ISSN 2237-5031

I Simpósio

Farmáciado Curso de

“nEUro E PsiCoFarMaColoGia”i ConCUrso DE aConsElHaMEnto

ao PaCiEntE

ANAIS

C e n t r o U n i v e r s i t á r i o n e w t o n P a i v a

Belo Horizonte - 2011

ANAIS

issn 2237-5031

2 n anais i simpósio do Curso de Farmácia

ISSN 2237-5031

Copyright©2011 by núcleo de Publicações acadêmicas do Centro Universitário newton Paiva

1ª Edição2011

Proibida a reprodução total ou parcial desta obra, para qualquer finalidade, sem permissão expressa do autor (Lei no 9.610, de 04/02/98).

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Comissão organizadoraPROFª. MARCELA UNES PEREIRA RENNÓ

FARMACÊUTICA, MESTRE EM CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS PELA UFMGCOORDENADORA DO CURSO DE FARMÁCIA DO CENTRO UNIVERSITÁRIO NEWTON PAIVA

PROFª. GISELE SANTOS GONÇALVES

FARMACÊUTICA, MESTRE EM CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS PELA UFMGCOORDENADORA ADJUNTA DO CURSO DE FARMÁCIA DO CENTRO UNIVERSITÁRIO NEWTON PAIVA

PROFª. YARA ALVARENGA DRUMOND

FARMACÊUTICA, DOUTORA EM CIÊNCIAS - FARMACOLOGIA PELA UFMGPROFESSORA DE FARMACOLOGIA DO CURSO DE FARMÁCIA DO CENTRO UNIVERSITÁRIO NEWTON PAIVA

PROF. ELIAS BORGES DO NASCIMENTO JÚNIOR

FARMACÊUTICO, DOUTOR EM CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS PELA UFMGPROFESSOR DE FARMACOLOGIA DO CURSO DE FARMÁCIA DO CENTRO UNIVERSITÁRIO NEWTON PAIVA

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CEntro UniVErsitÁrio nEWton PaiVaav. silva lobo, 1730 - nova Granada - CEP Belo Horizonte - Minas Gerais - Brasil

estrutura formal da instituição

PRESIDENTE DO GRUPO SPLICE

antônio roberto Beldi

REITOR

luis Carlos de souza Vieira

PRÓ-REITOR ACADÊMICO

sudário Papa Filho

PRÓ-REITOR DE PLANEJAMENTO E GESTÃO

arnaldo antônio Cersóssimo Filho

SECRETÁRIA GERAL

Dorian Gray rodrigues alves

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expedienteEDIÇÃO

NÚCLEO DE PUBLICAÇÕES ACADÊMICAS DO CENTRO UNIVERSITÁRIO NEWTON PAIVA

Cinthia Mara da Fonseca PachecoEmerson luiz de CastroEustáquio trindade nettoJuniele rabêlo de almeidaMarialice nogueira Emboava

EDITORA DE ARTE E PROJETO GRÁFICO

Helô Costa - 127/MG

DIAGRAMAÇÃO

ludmila rezende (estagiária da Central de Produção Jornalística da newton Paiva - CPJ)

realização:

apoio:

anais i simpósio do Curso de Farmácia n 7

Sumário

apresentação 9

Programação 11

Farmacoterapia da obesidade: alvos centrais

e periféricos, efi cácia e segurança dos fármacos,

fatos e mitos 19

Psicofarmacologia:

Passado, Presente e Perspectivas 23

Farmacologia Clínica dos

antipsicóticos e antidepressivos 27

i Concurso de aconselhamento ao paciente 31

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apresentação

o curso de Farmácia da newton Paiva tem entre os seus diferenciais o oferecimento de atividades extracurriculares como essa, pois possibilita o enriquecimento do currículo através da discussão de temas relevantes realizadas por pro-fi ssionais de alta competência.

O desenvolvimento deste simpósio justifi ca-se pela ne-cessidade de compreender a importância do estudo dos fár-macos durante a atuação do profi ssional Farmacêutico. So-ma-se a isso a diversidade do arsenal terapêutico existente no mercado farmacêutico. Existem no Brasil alguns milhares de fármacos diferentes produzidos em diversas preparações far-macêuticas. assim, os conhecimentos sobre a farmacologia dos diversos medicamentos representam um enorme desafi o para todos os profi ssionais e acadêmicos da área da saúde que lidam com a prescrição e o manuseio frequente de fárma-cos, o que acarreta uma constante necessidade de atualiza-ção a respeito da terapêutica.

além de trazer o conhecimento e atualização na área de farmacologia, realizamos também o i Concurso de aconselha-mento ao Paciente, que visa incentivar a excelência na com-petência técnica e prática, no intuito de construir uma visão integrada e articulada dos aspectos mais relevantes e mais imediatos da nossa prática profi ssional.

Profª. Marcela Unes Pereira rennóCOORDENADORA DO CURSO DE FARMÁCIA

CENTRO UNIVERSITÁRIO NEWTON PAIVA

Programação

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Programação

Dia 11/11/2010 - 5ª feira

13:30 às 14:00 - Credenciamento e entrega de materiais14:00 às 14:15 - abertura 14:15 às 16:15

Palestra: farmacoterapia da obesidade: alvos centrais e periféricos, eficácia e segurança dos fármacos, fatos e mitos

PalEstrantE: Prof. Dr. Márcio de Matos Coelho

Mini-CurríCulo: Farmacêutico, Professor associado de Farmacologia da Fa-culdade de Farmácia – UFMG. Doutor em Farmacologia pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – USP.

rElatorProf. licínio andrade Gonçalves

16:15 às 16:30 - intervalo16:30 às 20h - Continuação

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Dia 12/11/2010 - 5ª feira

08:00 às 10:00

Palestra: “Psicofarmacologia: Passado, Presente e Perspectivas.”

PalEstrantE: Prof. Dr. Fabrício de araújo Moreira

Mini-CurríCulo: Farmacêutico, Mestrado e Doutorado em Farmacologia pela USP-Ribeirao Preto. Pós-doutorado pela Universidade de Mainz-Alemanha e Professor de Farmacologia da UFMG.Dia 03/06/2011 – 6ª feira

rElator: Prof. Elias Borges do nascimento Júnior

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10:00 às 10:20 - intervalo10:20 às 12:15 - Palestra Continuação12:15 às 13:30 - almoço13:30 às 15:10

Tema: farmacologia Clínica dos antipsicóticos e antidepressivos

PalEstrantE: Dr. rodrigo ribeiro dos santos

Mini-CurríCulo: Mestre em Farmacologia. Doutorando em Neuropsiquiatria. Preceptor da residência de Geriatria HC-UFMG. Vice-presi-dente Soc. Bras. Geriatria e Gerontologia – MG. Professor do curso de Medicina - UNIFENAS-BH.

rElatora: Profª. Yara alvarenga Drumond

15:10 às 15:30 - intervalo15:30 às 17:30 - (continuação)17:30 às 18:00 - intervalo18:00 às 18:30 Encerramento e entrega do Premio do i Concurso de aconselhamento ao Paciente

Palestras

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farmacoterapia da obesidade: alvos centrais e periféricos, efi cácia e segurança dos fármacos, fatos e mitos

PalEstrantE Prof. Dr. Márcio de Matos Coelho Universidade Federal de Minas Gerais

rElatorProfessor licínio andrade Gonçalves Centro Universitário newton Paiva

Sob o título de “Obesidade: O Grande Desafi o”, o pales-trante, Professor Doutor Márcio de Matos Coelho, discorreu sobre o tratamento farmacológico deste estado fi siopatoló-gico. o foco da palestra, porém, não se ateve a mecanismo de ação de fármacos, mas sim, visou a avaliação crítica por parte dos ouvintes, fundamentando-se em artigos que ava-liavam a efi cácia das diferentes substâncias utilizadas para o fi m proposto.

Inicialmente o palestrante defi niu o que viria a ser re-almente a obesidade, sendo esta defi nida pelo Índice de massa corporal (iMC). Pelos padrões da organização Mun-dial de saúde, somente indivíduos com iMC igual ou supe-rior a 30 seriam considerados obesos. aqueles com iMC superior a 25 até 29,9 seriam classifi cados como portado-res de excesso de peso.

Passando a expor manchetes relacionadas ao tema, o

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palestrante levantou um dado alarmante: o Brasil é o país detentor do maior consumo mundial per capita de medica-mentos para emagrecer, segundo reportagem do o Globo online de 27/03/2006. o professor externou, ainda, a pre-ocupação com a escalada da obesidade em nosso país, por ser fator predisponente para doenças cardiovasculares e diabetes tipo ii, sendo esta última tratada, inclusive, com o nome de “Diabesidade”.

o professor Márcio Coelho apontou a complexidade do desafio do tratamento da obesidade, dado que este deve se basear em um equilíbrio do balanço calórico, envolven-do o controle da ingesta de alimentos e do gasto energéti-co. relacionou, também, a diversidade de neurotransmis-sores e hormônios envolvidos no controle do apetite e da saciedade, tais como o neuropeptídeo Y e a leptina, mas que se mostraram alvos pouco eficazes no tratamento da obesidade. De maneira enfática, chegou a dizer que, com o arsenal farmacológico atual, a batalha contra este trans-torno está perdida.

Passou, então, a citar e projetar diversos artigos nos quais foi, gradativamente, demonstrando que a eficácia dos fármacos atuais é muitíssimo pequena quando compa-rados com placebos. sempre se baseando em evidências clínicas devidamente documentadas, foi destruindo mitos sobre praticamente a totalidade das substâncias hoje em-pregadas no tratamento da obesidade, sem deixar de aler-tar sobre a relação risco/benefício, o que as torna ainda menos atrativas.

Finalizou a sua apresentação deixando apontamentos e aconselhando a retirada de diversos fármacos do mercado.

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noTa Do relaTor:A meu ver a palestra do professor doutor Márcio de Matos Coelho descortinou uma nova abordagem na análise do em-prego de fármacos, não só para tratamento da obesidade, mas para todas as patologias. Mais que simplesmente ofe-recer uma visão escolástica da intervenção farmacológica na terapêutica pareceu-me claro que a complexidade desta intervenção não pode deixar a escolha de substâncias quími-cas apenas ancorada na farmacocinética e farmacodinâmi-ca das mesmas.A obesidade, problema de saúde pública, deve ser tratada com seriedade e sem levianismos de matiz econômica. Re-centemente, vimos a confi rmação de tudo exposto pelo Pro-fessor Márcio, na tentativa frustrada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) em retirar os medicamentos anorexígenos do mercado brasileiro. Sem dúvida um tema controverso, mas que julgo tenha se tornado mais claro para os ouvintes da palestra.

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“Psicofarmacologia: Passado, Presente e Perspectivas.”

PalEstrantEProf. Dr. Fabrício de araújo Moreira Universidade Federal de Minas Gerias

rElatorPROF. ELIAS BORGES DO NASCIMENTO JÚNIOR

CENTRO UNIVERSITÁRIO NEWTON PAIVA

a Psicofarmacologia corresponde a uma subdivisão da Farmacologia que aborda as substâncias que possuem ação no sistema nervoso central, com seus mecanismos de ação e implicações clínicas, e que permite melhor co-nhecimento da base neuroquímica das alterações compor-tamentais de origem patológica ou decorrentes do (ab)uso de tais substâncias.

o interesse da humanidade pela utilização de substân-cias com propriedades psicoativas em contexto recreacio-nal ou terapêutico data desde os tempos mais primordiais, passando pelos registros das mais antigas civilizações ─ in-cluindo a egípcia ─ das propriedades inebriantes do álcool e ópio. na arte, esse aspecto é bem ilustrado pelos afrescos de Michelangelo no célebre teto da capela sistina, onde há uma pintura retratando a embriaguez de noé, encontrado pelos fi lhos ao chão e sem as vestes, logo após descobrir e experimentar o vinho, sendo por isso considerado o primeiro ébrio da história.

Entre os registros iniciais, destacam-se ainda o surgi-

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mento na China das primeiras “farmacopéias” com a indi-cação e descrição dos efeitos psicotrópicos de várias subs-tâncias, o uso de chás e aplicação da doutrina dos humores para explicação e tratamento das variações de temperamen-to na Grécia antiga e a utilização do tabaco nas américas.

nos séculos XiX e XX, o crescimento da Fisiologia e Pa-tologia e o reconhecimento do trabalho de pesquisadores como rudolf Virchow, Claude Bernard, schmiedeberg, lan-gley, Freud, e Emil Kraepelin alicerçou o nascimento da Far-macologia, proporcionando a investigação sistemática das ações de diferentes substâncias, e ainda, determinando os efeitos comportamentais induzidos por tais substâncias.

nesse contexto, surgem as linhas de investigação cha-madas de psicologia experimental e farmacologia comporta-mental, além de toda uma geração ávida por experimentar todas as sensações proporcionadas pela cannabis e pelo LSD, que exerceu grande influência nas artes, literatura e cultura da época. aldous Huxley (escritor inglês, autor de importantes obras como As portas da percepção, entre ou-tras), já anunciava os novos tempos: “Os farmacologistas nos trarão os prazeres que quisermos. Precisamos nos pre-parar para o contexto da revolução farmacológica.”

a partir de 1970, um melhor conhecimento das estrutu-ras ou conexões neurais proporcionou o desenvolvimento da neurofarmacologia. Com novas ferramentas e abordagens investigativas, abrangendo resultados com aspectos mole-culares e quantitativos, essa nova área do conhecimento finalmente abriu a “caixa-preta” do cérebro, ajudando a de-cifrar o enigma desse órgão complexo, cujo entendimento do funcionamento era tão almejado. no Brasil, pesquisado-

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res como Maurício oscar da rocha e silva, Frederico Graeff e Elisaldo Carlini foram os pioneiros e contribuíram para o crescimento dessa área com seus importantes trabalhos.

as angústias da alma começavam a ser desvendadas e conhecidas, como estabeleceu rocha e silva: “Certas ca-racterísticas da alma humana passaram a ser investigadas com os métodos quantitativos da Farmacologia. Por outras palavras, começa-se a descobrir uma certa relação entre constituição química e estímulo ou supressão das mais al-tas funções da alma humana.”

Do seu advento à sua consolidação, a Psicofarmacolo-gia e ciências relacionadas têm contribuído e deixado um legado notável para o conhecimento da base neuroquímica das alterações comportamentais, estudando a ação de fár-macos já estabelecidos, desenvolvendo novos modelos ou fármacos, traçando novas estratégias ou abordagens tera-pêuticas para o tratamento de condições associadas às va-riações do humor e fi nalmente investigando as consequên-cias ou o impacto da exposição prolongada do organismo a esses fármacos.

Graças a esses conhecimentos, podemos enxergar o “admirável mundo novo” das funções e alterações neuro-comportamentais abrindo as janelas da alma com as ferra-mentas talhadas com uma das nossas características mais conhecidas: a curiosidade, inconseqüente ou científi ca. As-sim caminha a humanidade.

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farmacologia Clínica dos antipsicóticos e antidepressivos

PalEstrantEDr. rodrigo ribeiro dos santos

rElatoraProfª. Yara alvarenga DrumondCentro Universitário newton Paiva

a Farmacologia é objeto de estudo dos vários cursos da área da saúde. o medicamento é o recurso terapêutico mais utilizado, entretanto, sua utilização quase sempre ocorre de forma inadequada.

os conhecimentos de farmacologia por parte dos pro-fi ssionais da saúde contribuem para a melhoria desse qua-dro. assim, a apropriação dos conhecimentos apresenta-dos pela farmacologia é desafi adora e ao mesmo tempo fundamental para melhorar o cenário do uso inadequado de medicamentos.

no campo da Psicofarmacologia a contribuição dos pro-fi ssionais que lidam diretamente com o medicamento e o pa-ciente e com o manejo das drogas que compõem essa classe de fármacos passa a ser especialmente importante, uma vez que os Psicofármacos são medicamentos que podem modifi -car o comportamento, o pensamento e ainda tem o potencial de induzir a dependência.

antidepressivos são medicamentos utilizados principal-mente no tratamento da depressão e dos transtornos de an-siedade. observa-se quanto ao seu uso tanto uma prescrição

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abusiva quanto a subutilização – o que não é recomendável. De um lado, os médicos por vezes se vêem forçados a pres-crição em face da demanda do próprio paciente que deseja um remédio para curar as suas tristezas (que não se pode confundir com depressão). De outro, tem-se não raro pre-conceito com a doença mental fazendo com que jovens com inegável sofrimento psíquico juntamente com seus familiares não identifiquem a sua existência e a necessidade que ela precisa ser tratada.

no tratamento da depressão reativa aos eventos difíceis da vida, como a perda de um ente querido, do emprego, do ca-chorrinho, cientificamente, não existe qualquer comprovação de que os antidepressivos exerçam efeito.

o tempo necessário para a ação do medicamento é de pelo menos 3 semanas, tempo esse minimamente necessá-rio também para uma assimilação humana das perdas. a tris-teza, assim como alegria, faz parte da vida. Por outro lado, es-tatísticas da oMs apontam a depressão como mal do século. todos nós conhecemos alguém que faz ou fez uso de antide-pressivo para o transtorno do pânico, obsessivo compulsivo, para a depressão, entre outros.

o psiquiatra augusto Cury em um de seus livros e de for-ma muito sensível escreve: “a depressão é uma das experi-ências mais dramáticas do ser humano. Só sabe a dimensão dessa dor quem já atravessou por seus vales”. Medicamentos não fazem milagres e com os antidepressivos definitivamente não é diferente e as psicoterapias tem papel de extrema im-portância. a duração do tratamento com o antidepressivo é fundamental na diminuição da recidiva das psicopatologias. respeitadas as peculiaridades de cada paciente, em geral, o

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uso do antidepressivo deverá persistir por vários meses após a recuperação completa e a sua suspensão deve ser gradati-va, para minimizar possíveis sintomas de abstinência. atente-se para o risco de pensamento ou comportamento suicida em crianças e adolescentes em uso de determinados antidepres-sivos, conforme alerta do FDa, agência norte americana que regula o comércio de medicamentos e da anVisa. E não se pode esquecer que o acompanhamento de uma equipe de saúde é de fundamental importância para diagnosticar, pres-crever, acompanhar o uso do medicamento e o melhor mo-mento para a sua suspensão.

I Concurso de Aconselhamento

ao paciente

CEntro UniVErsitÁrio nEWton PaiVa - CUrso DE FarMÁCia

30 n anais i simpósio do Curso de Farmácia

eDiTal De ConCurSo nº 01/2010i PrÊMio De aConSelHaMenTo farMaCÊuTiCo ao PaCienTe Do CenTro uniVerSiTÁrio neWTon PaiVa

1. aPreSenTaÇÃo

1.1. o Curso de Farmácia do Centro Universitário newton Paiva, divulga o edital do i Prêmio de aconselhamento Farma-cêutico que será regido pelo presente regulamento.

2. Do oBJeTo

2.1. o Concurso do i Prêmio de aconselhamento Farma-cêutico ao Paciente visa incentivar a excelência na prática do aconselhamento Farmacêutico.

3. Da inSCriÇÃo

3.1. as inscrições para o i Prêmio de aconselhamen-to Farmacêutico ao Paciente serão efetuadas entre os dias 07/10/2010 e 05/11/2010 pelo e-mail [email protected].

4. Do PÚBliCo alVo

4.1. Poderão se inscrever acadêmicos de Farmácia do Centro Universitário newton Paiva e demais instituições de ensino públicas ou privadas.

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5. Do ConCurSo

5.1. o i Prêmio de aconselhamento Farmacêutico será realizado da seguinte forma:

o candidato será avaliado por meio de simulação de atendimento farmacêutico. o participante será observa-do enquanto terá que atuar dispensando o medicamento e aconselhando o paciente, em um ambiente de simulação. os inscritos irão se deparar com um caso – problema e deverão realizar o aconselhamento em no máximo 15 minutos.

6. Da aValiaÇÃo

6.1. a avaliação será realizada pela comissão julgadora designada, em conformidade com as disposições defi nidas neste Edital.

6.2. a comissão julgadora observará os seguintes crité-rios para avaliar:

a) Contribuição para humanização da dispensação de medicamento pela farmácia;

b) Contribuição para a promoção do uso racional de me-dicamentos e cuidado farmacêutico;

c) Contribuição para excelência no atendimento e nas boas práticas de dispensação de medicamentos.

d) Contribuição para o conhecimento científi co relativo ao uso de medicamentos;

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6.3. Cada candidato corretamente inscrito será avalia-do no momento da realização do concurso por pelo menos 3 ( três ) integrantes da comissão julgadora, que emitirão uma nota de 0 a 100. A nota final será calculada pela mé-dia aritmética dos valores destas notas.

7. Da CoMiSSÃo JulGaDora

7.1. o julgamento dos candidatos será realizado por co-missão julgadora, constituída por pessoas de reputação iliba-da e com reconhecido conhecimento da matéria em exame.

7.2. são atribuições da comissão julgadora:a) analisar e emitir pontuação sobre o desempenho dos

candidatos;b) Definir os vencedores de acordo com os critérios esta-

belecidos no regulamento;c) Participar da cerimônia de premiação ou, em caso de

ausência, enviar representante.

8. Da DiVulGaÇÃo Do reSulTaDo

8.1. Os nomes dos profissionais premiados serão di-vulgados na cerimônia de entrega do prêmio que ocorrerá no dia 12 de novembro de 2010 no Centro Universitário newton Paiva.

anais i simpósio do Curso de Farmácia n 33

9. Da PreMiaÇÃo

9.1 serão premiados 3 candidatos9.2. os ganhadores receberão os valores, estabele-

cidos abaixo:

1º lugar 2º lugar 3º lugar

r$ 300,00 r$200,00 r$100,00

VenCeDoreS:

1 º lugar: Mikail Coaglio silva lucas

2º lugar: avner de almeida silva

3º lugar: Priscila rodrigues Pinheiro

realização:

apoio:

Realização: Apoio: