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ti \- •i..- ¦. . '•" o ANNO II—NUMERO 490 MACEIÓ1-- A L AOO AS-BH ASIL ¦ ' æg L- ¦ æIlsf .áto ki 4 Orgao do Partido Republicano Conservador (JJ , DOMINGO. 3 DE JTJHNO DE 1917 Ru?< Bar?."* de Auadia (Ediaoio do antigo Paiaoio) JLà&il ti Mm II ít O avião da politica fer- nandista continua a cru- aar o espaço lançando bombas a esmo, numa es- tranha offensiva custosa e aem resultado. O kaiser dessa campanha, na an- gustia de emular como Kaiser authentico, açam- barca tudo, faz tudo, consu- bstancia, exprime e è, sosi- nho, o seu partido ou es- quadrão. Não satisfeito de pensar e agir por todos da grei, quer agora absorver as mínimas funeções que reservava aos seus logares- tenentes. Ninguém sabe fa- zer e dizer taes coisas, ninguém sabe empregar armas tão temerosas, nin- guern, no esquadrão, está em condições de levar avan- te a campanha offemba- chiana. Pilotos, motorei- r.os, aviadores são feriados, vão descançar emquanto o kaiser, equipado e radiante, guinda-se á popa do appa- relho levando obuzesega- zes asphyxiantes para a offensiva... Acaso, estará convencido o sr. dr. Fernandes Lima de que isso é fazer politi- ca, dirigir um partido e uma imprensa, fazer jus á consideração publica e, so- bretudo, grangear a sua conúí-nça ? O sr. Fernandes Lima è umhemem que tem a «alma prenhe de resistência ei- viça» e a transbordar de aspiração politica; ó um homem que deseja dirigir homens, guiar um partido e mesmo governar um Es- tado ou uma nação ; é um homem, portanto, que, se não deve ser cauteloso e pacato como aquelle ima- ginario governador da ilha da Barataiia, também não deve, de modo algum, in- clinàr-se para o reverso do modelo representado pela outra ímmorredoura ciea- cão de Cervantes. O sr. Fernandes Lima aspira muito, deseja adqui- rir o governo de uma so- ciedade orgauisada, segun- do opiniões que fervilham, são naturaes e não foram jamais desmentidas. Um homem em taes condições, animado de intuitos que não comportam um senti- do dúbio, deve moldar-se á índole da sociedade que deseja guiar, deve dispen- der todas as reservas da própria intelligencia no sen- tido de assimilar as ten- dencias, hábitos e aspira- ções sociaes com que, por- ventura, se encontre inti- mamente em desaccorao. Nâo é crivei que o sr. Fer- nandes Lima, tendo um feitio especial de comba- tente, possuindo uma orga- nisação irrequieta de poli- tico exuberante em gestos, multiplicado em movimen- tos dispersivos, imagine ser mais fácil transformar a sociedade, refazel-a á sua semelhança, do que con- formar o seu espirito a obe- decer ás condições mssolo* eicas, a irritar cuidadosa- •O* mente a sociedade de que pretende ser symbolo. «««O si Fernandes Lima deve convir que a sua ac- ção actual offerece um rude contraste com a sua aspi- ração actual- Homem político, anhe- lando certamente ascender em politica, que è, em summa, a arte e mesmo a sciencia de governar, o sr. Fernandes Lima necessita interpretar acuradamente a fôrma, a intuição e a li- nalidade da sua carreira. As sociedades, nos re- gimens de representação popular, não confiarão ja- mais os seus destinos senão aquelles que se fizerem cre- doies do seu respeito e da sua confiança, áquolles de cujo critério se possa ori- gin.tr um conjunto de pro- messas de paz, ordem, tra- balho e, sobretudo, justiça. O sr. Fernandes Lima, neste sentido, nâo está edifican- do o suecesso de sua car- reira publica. A sua obra politica tem uma expressão apaixonada, injusta, pes- soai, que acena aos olhos do povo com uma promessa de intranquillidade, de ex- altação e de porfia, um coLvite á hostilidades im- profícuas, à perpetuação de rixas que serão exploradas em detrimento de direitos. E' commum ver-se ho- mens públicos modificarem a sua condueta, quando in- vestidos do' poder, negando completamente as promes- sas com que lisongearam a estima popular. São mesmo pouco cora- muns os casos em que se verifica o contrario e neste numero devemos incluir o governo do exmo. sr. dr. Baptista Accioly que, sur- gindo em phase de extrema exacerbação politica, con- firmou absolutamente as promessas que, então, se- ria licito cousiderar mais ou menos inviáveis, sugei- tas a restricções determi- nadas pela paixão que soe estorvar os bons intuitos. Felizes os homens pu- blicos que podem destruir praveuções. O sr. Fernan- des Lima parece ter apre- oecupação de creal-as, em relação á sua pessoa. Chefe de uma facção partidária que o indigita para as mais altas posições, o sr. Fer- nandes Lima, sem desde- nhar essas posições, preten- de alcançal-as observando umacoadueta que põe aci- ma dos interesses da socie- dade e do próprio Estado os interesses exclusivos da sua facção, Politicamente, o sr. Fernandes Lima é personalíssimo. Vendo-o na estranha offensiva em que elle sahiu á imprensa, de- safiando, com o seu nome, os políticos que não per- tencem ao seu esquadrão, para uma tarefa de mera retaliação pessoal ; vendo-o a combater moinhos de vento e a fugir das discus- soes sobre os seus pro- prios erros, das quaes po- deria surtir proveitos, con- selhos e ensinamentos no sentido de elevar a nossa politica ; vendo-o a investir até contra sentenças e cor- porações qne não podem ser alvejadas, tem se a impressão de que o sr. Fernandes Lima não éum •político, porque não pro- fessa a politica, que é a arte de governar ; tem-se a impressão de que o sr. Fernandes Lima será, em sentido restricto e acanha- do, um homem de partido ; não será jamais um homem de Estado. 914 m O Dr. Jorge de Lima dispõe de arapôlas allemãs <Neosalvarsan> e francezas (Novarsenobonzol). Ga- rante a efficacia destas ultimas, que sempre tem empregado com o me- lhor êxito, como attestam as nume- rosas curas obtidas em sua clinica. CONSULTAS : Das 7 1/2 ás «o horas e de 1 1/2 ás 2 t/z—na Pharmacia Industrial JORGE V Jorge V, o estimado e podero- so Rei da Gran Bretanha e Irlan- da e Imperador das índias, tem nesta data o seu faustoso anni- versario natalicio. Monarcha de nraa grande na* çao obreira e liberal, seguindo a trilha do seu augusto genitor Eduardo VII, considerado o mais fino diplomata do seu tempo, o soberano inglez deparou nos pri- rneiros annos do seu reinado o mais grave de quantos problemas preoecuparam os regios diri- gentes da sua pátria, O rei Eduardo tinha arrancado a Inglaterra^ap isolamento, ap.ro--. ximahdo-a intèlligeutemente da França e da Rússia, com as quaes formou a Entente que devia as-, segurar o equilíbrio na velha Europa trabalhada por ideaes de um imperialismo que tendia a maior expansão. Mas a conscien- cia desse equilíbrio ainda se não havia radicado ; havia ura grande esforço por annullal-o, e, antes que se tornasse impossível um grande embate entre as na- ções da Europa, em virtude da equivalência de suas respectivas forças, os inimigos do equilíbrio ¦acceleraram a conflagração de 1914. em qae a Inglaterra teve de entrar era defesa do tratado que firmara, com outras poten» cias garantindo a independência e a neutralidade da Bélgica, trata- do rompido por um dos seu: pro- prios signatários. Nenhuma potência, à excepçâo da Rússia, sentiu com a gneira maiores effeitos reformadores da sua tradicional politica, sendo obrigada a instituir o serviço militar obrigatório, a que sempre fora infensa, para poder fazer frente ao grande inimigo, oppon- do-lhe era terra um poder serae- lhante ao estupendo poder naval que é hoje a garantia do univer- so ameaçado pelo desvario ger- manico. O rei Jorge V, no transo tre* metido qne a sua pátria, com a humanidade/experimenta ha qua- si três annos, tem se mostrado o soberano digno do seu povo, o político providencial para o mo» mento. Registrando o anniversaiio de S. M. Britânica, dirigimos as nossas saudações à didtincta co- lonia ingleza representada pelo seu illustre vice cônsul sr. K Macray. Pelos Correios O «jornal» ainia vokou hontem. Mudou a ária do velho realejo, mas por maior que fosse -o .cuidado em azei- tar-lhe as molas, o diabo da gerigonça guincha fanhosamente... Arranjou mais duas montinis. A primeira è a déiiifissão do carteiro Jorge Nicodemos / èia propósito diz que o administrador teve pressa em o demittir para collocaiv^um afeiçoado, para o que o processifc. foi preparado e consumada a demissão|||ntro 1 dias. Ora, dez <io) dias||§ve o sr | irge Nicodemos para produiir a sua defesa !! Esta a primeira mérrtSav Vamos á se- gunda. O «Jornal» não sabraa quantas anda. Aquillo por é còiúo j&veta de sapatei- ro. Nunca viu aim pr^íjésso administra- tivo, e por isso pensa àue todos devem ter o mesmo volume, òjRjesmo tamanho, as mesmas testemunhas, o mesmo lapso ^e tempo... O processcS Granja compor- tou a apuração de casojtgraves. Foi ini- ciado o inquérito no dtfKzo de Abril e nelle depuzeram 15 empregados. No dia 14 de maio o Presidente da Commissão apresentou o seu relat|ijo, que não foi assignado pelos dois outros membros da commissão, os quaçs {apresentaram o seu em separado, no dia seguinte, ao Presidente. Termina io dito inquérito, apresenta- dos os respectivos relatórios, teve elle de. ser convertido em processo administrati- vo. Os aceusados tiveram dez dias de praso regulamentar para vistas e conse» quente defesa. Junte-se a isto o trabalho da extra- ção das copias das peças das aceusa- ções requeridas pelos aceusados para os fins das suas defesas, os termos de jun- tadas e de vistas, o praso de dez dias marcado por edital ao carteiro Granja para defender-se, o tempo indispensável ao estudo dos documentos para instruir os despachos, emfun toda uma serie de actos necessários a integridade do pro- cesso, e ter-se-á a razão de que a 26 de maio ultimo foi o píoçesso concluso ao administrador para'p seu julgamento. O «Jornal», bem se vê*; inventa uma de- mora, que não houve. fe como não en- tende dessas cousas serjas, pensa que to- das essas formalidades Ise fariam do pe para a mão, do mesmo modo que o «Jor- nal> quanto ás suasliccus.ações. "- Não éassim: E! para *fèr o «Jornal» quanto erra indague na Delegacia Fiscal que tempo alli consumiu um processo administrativo que foi ultimamente re solvido e que deu lugar à demissão de um empregado. Verifique o «Jornal», e veja se não demorou ahi uns seis mezes ou mais... Saiba o «Jornal» que Jorge Nicodemos não foi exonerado para ser substituído por um affeiçoado do Admusjstrador, porque este apenas deu accesso a um carteiro de 2a classe, que o merecia em absoluto, vaga esta ainda não preenchida porque as primeiras nomeações indepen- dem dos administradores, devido ao Go- verno ter resolvido aproveitar addidos. Mas...vamos á segunda mentira. Affirma o «Jornal» que appareceria em breve uma victima, que é a actual agente do correio da União, por ter re- cebido a senhora nomeada a agencia das mãos do respectivo ajudante por «um inventario fictício». Ora, veja Ia o "Jornal'' quanto è des- carada tamanha mentira, como tantas outras referentes ao correio ! Saiba que a senhora nomeada para exercer o lugar de agente da União ainda não assumiu o exercício porque este depende exclusiva- mente da Delegacia Fiscal que ainda não concluiu o preparo da sua fiança. Ora, si essa senhora ainda não assig- nou o termo da sua fiança e, por conse- guirte, não assumiu o exercício, como se poderia ter dado esse "inventario fie- ticio" para fazer victima essa senhora?! Desconhece o "Jornal" que esse inventa- rio se daria na passagem do exerci- E não pense o "Jornal" que nos met- te raiva com isso, porque, ao contrario, sentimo-nos alegres ao vero "Jornal" pe- gado assim, cora a bocea na botija. Diante disso, c claro, merece o ''Jor* nal", e muito bem merecido, o nosso pa- rabein por ter conseguido a demissão do carteiro Granja. Bem raras vezes o "Jornal" obteve iguaes victorias, porque, deixem lá, as suas mentiras serviram para alguma cousa.,. P. S.—Então ? Pede ou não pede ao envnente dr. Governador do Estado a su . profícua intervenção, por telegram- ma, solicitando uma commissão postal do Rio 1 E' um meio infallivel de esma- gar o Administrador dos Corre ios e por uma vez. Pede não pede ? •r De. MACIEL PINHEIRO à Medico ex-auxiliar do ensino na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro consultas na pharmacia BRANDÃO, de 8 ás 9 e de 1 ás z na pharmacia Vasconcellos de 10 ás 11 e de 3 ás 4 horas Residência-Rua da Cadeia Viçosa"de Alagoas .1 ÍSC _ .^-4 Antônio-Parreira. CIO Que formidave is carrapetões,.,Virgem San tissima! A respeito desse grande pintor brasileiro, que inaugurou uma exposição de telas em Perriarabu co no dia 30 do mez findo, o eminente escriptor dr. Oliveira Limi escreveu na mesma data o seguinte artigo: «Abre-se hojea exoosiçao de trabalhos do hospede illustre que Pernambuco alberga n'este mo mento, e que é um dos maiores, senão o maior pintor brasileiro da actualidade. Essa exposição vai revelar ao nosso publico o seu formoso ta- lento, que .0 Brazil preza e a França estima, e que admiram todos quantos lhe conhrcern os quadros. Valerá, ella pois, por um ensinamento ; ajudará a for- mação. do gosto pernambucano ; educará o sentimento das cousas d'arte que toda coramuniiade com aspirações a culta deve ali- mentar e cuidar de desenvolver no seu meio. A cidade do Recife de,ve ser grata ao grande artista nacional que lhe veio trazer esta nota de distineção e este refrige» rio espiritual. Antônio Parreiras, fluminense de nascimento, foi a principio um paizagista, que se tornou no Brazil o mais notável do seu tem- po. Ferozmente independente, le» vantou sempre ten ia á parte e nunca se associou a certa mens. Suas exposições ersm d'elle. Entendia que não era preeso maior chamariz e impoz-s9 pela força da sua vontade e pela ma- gia do seu pincel. Os Sertanejos, que decoram o palácio presiden- ciai do Csttete, documentam, admiravelmente essa sua primei ra maneira, toda impregnada do hálito quente das nossas mattas. Pouco a pouoo o seduziu o dese- nho de figura e entrou a pintai pente, a animar suas paizgens. Depois passou a despir essa gente e chegou ao nu, no qual se f i esmerando ao ponto do tornar-se um mestre, celebrizando-se rapi- damenie, distinguindo-se com taes telas no Valon anhuàl, de- pois que para Pariz transferiu o seu atelier, e arrancand" applau sos à critica, sempre desconfiada doa extrançoiTsr,. A tolos g3p familiares, pelo menos em gra- vura. a Phrgndd, K'antnsia, Do- lorila, Nonr.halance e outras producçõ-s em que palptta a carne feminina em toda sua bel leza voluptins-i. Ap mesmo terapn ensainva-se Parreiras n.a gpnero histórico, ao qual rlpve águias dos seus mais assignalados triumphos N'esse gênero combinam-se pai- zagem e figura, n'uma evocação a que vem dar muitas vezes re* levo a expressão patriótica. Par- rei ras. fixando na tela trechos do nosso passado, fixou ao mes- mo tempo aspectos da nossa na« tureza, como na Conquista do 'mazonas e na Morte de Es- tacio de Sá, dous soberbos qua- dros em que vibra n'um a im- petuosidade da nossa oempação deste continente então desconfie- cido, impressão temperada no outro pelo esnoctaculo da reli* giosidadé chWstá que envolve o Iramatieo desfecho da fundação do Rio de Janeiro. As ultimas producções histo- ricas do pintor constam da Pro- clamação Republica do Pi- ratinim, 110 Rio Grande do Sul, e dos esboços commeraorativos das revoluções nortist¦*s de 1817 e de 1824—0 padre Miguelirího deante do tribunal e frei daneca deaate da commissão militar que os julgaram. Pernambuco ó tão pnbre de documentos artísticos nossa primeira e única estatua oi a do grande orador do abo- icionismo, convertido pelo es- culptor n'um Joaquim Nabuco hespanhoi. que mais se asseme- lha a Sigisriiundo Morei, com seu amplo gesto eloqüente que è de esperar que o governo do Estado n5o deixe partir o emi- nente artista que nos a honra da sua visita, sem lhe encom- mandar para a decoração do pa- lacio da presidência ou da futu ra pinacatheca a execução da segunda d'estas telas em prò- jecto, que relembra ura dos epi- sodios m3is trágicos e ao mes- mo tempo mais glorosos dos factos lib°raes, O ci-iaelita il- lustre, que pagou com a vida a ousadia de pôr sua brilhante in- telligencia ao serviço «Ias suas convicções democráticas, descan- çarà nossa vista dns retratos inexpressivos de uns tantos fi- gurões que tiveram grande po- der, mas de que o futuro não guardara memória. O. L. Tüeatn) Deodoro ' «Meu boi morreu», revista dft Raul Pederneiras Estreiou, sexta-feira, no De- od>ro a empreza Jucá de Car- valho cjin a revista «Meu boi morreu*. A peça de R. Pederneiras attrahiu ao nosso theatro uma on- da de espetadores que o (encheu completamente. E' que este ge* nero de arte d;\ no goto da nossa gonte, como so >V\z. E deixem là, que de quando era -mando a gente deve arejar o espirito cora esses lances de comedia, que nos fazem rir desafogadamente... Os artistas desta Companhia o conseguiram francamente. H Destacamos o sr. Eduardo Leite no papel de M.mè de Urossuhy, que esleve esplendido. Seu Tocha, que foi Viriatc Li- ma, deu para rir, apesar de bem no seu papel. \4elina Nobre foi uma «Cocote» do arromba ! Ti- nha azougue nas veias a encape- tada «C>cote*, que trouxe a pia- teia de queixo caindo. «Ranzinza» teve em João Car* valho ura interprete soberbo, Agradou geralmente Os demais artistas portaram- a contento. 0 coro algumas vezes, não andou bem. Queremos crer, qae andará melhor. A apotheose fiual foi magnifi- ca de effeito tscenico. Quando a bandeira nacional foi |desfraldada entre as .demais o enthusiasmo de toda a platéia tocou ao deli* rio. nos estus de fremente pa- triotismo. A musica da peça è de um perfeito colorido dasseenas. Erafim: o espectaculo agra* dou geralmente. J' Hjje a Companhia enscenará, a interessante revista em .6 quadros e 2 apotheoses em dois tempos, de Bruno e 1 Nunes Carlos Só, na qual estrèa o syrapethisado actor Brandão Sobrinho. . ,¦'/^--**í»j§§3 - ' m ela 1a vez comprai no depo zito do SARMENTO pran. cha<! de amarello, louro, peroba, bordãozinho e pitimipú—fiquei bastante satisfeito pelo preço e ?gr,-<do e o transporte rápido, tanjo que eu vrm fazer pr^pa* ganda do 99 101 da rua 15 de Novembro. PLANTÃO Ficará de plantão na Ins- peetoria da Guarda Civil na noite de hoje o sr. dr. Io commissario de policia da capital. 1 -;; MJ*i\ü'. Quem quizer tijollos, barro, areia, iraço, pedras, telhas, e ocre não procure em outra par- tp, no ant;go 99-101 da rua ly de Novembro que sahirà bem servido. ^a-rmaeva £to$>o o. = DE=: _3Ft_^isr__>_3Lo <5fc o. Completo e variado sortimento de drogas, produetos chimicos e es- pecialidades pharmaceuticas nacionaes e estrangeiras. Laboratório completo [para exames de urina ' CONSULTÓRIO MEDICO: Dr. Manoel Brandão—das 8 ás 10 e das 11 ás 13 RUA DO COMMERCIO N°. 53 (4-5-60 d. 4-7) Copia. Agencia do Correio de S. Josó d.a Lage. Ifm 81 de Maio de 19I7. De posse do vosso offi- cio n. 191 de 29 do corrente,. Tenho a dizer que o «Jornal do Commercio» envia para esta Agencia pacotes de jornaes com os nomes das possôas d'aqui, sem autorização para isso, pois aqui não tem assign.antes, de form« que as pessoas a quem elle remeite o referido jornal li- gam pouca importância em ac- ceifar, como provo com o officio que vos remetto.,— Manoel Be- zerra Pinto Coelho. Relativa- mente a rainha informação e do critério com qne fiz. tenho a di- zer que conservo firme o meu zelo —Saúde e fraterniddde, lllm. sr. Adminstrador dos Cor reios de Alagoas. (Assignado) Rosana Pereira da Costa Britto Agente do Correic de São José da Lage. São Tose da L3ge 2 de Maio de 1917.—Fxma. Sra. D. Hosa- na Pereira de Brito. 0 fim da presente è tão somente pedir a V. Exc. que de hoje por diante faça remetterem meo nome para Ma- ceio tedo «Jornal do Commercio», que se edita naquella cidade, en- 'lereçado a mim, visto nunca ter nedirlo assig:iaiura. P. e Prós» pendade.—(Assignadoj Bezerra Pinto Coelho. Queres ter tuas portas fones e bem feitas manda fazer no depozito do SARMENTO,que ficaràs satisfeito. Queres ter, os teus moveis bonitos, fortes e bem feitos entende-te com o Sarmento do 99-IOI que receberá boas ins- 1'ucções porque elle tem ta boa-, de amarello, louro, pinho, cedros capacatinga, pitimipú, bordâozi, nho e parahyba especiaes. ". ]¦' ;~J'' ' —"'•'¦" ¦—¦-ri Hospedes Estão hospedados no acreditado Ho» tel Petropolis, os seguintes senhores, dr. . Pinto Ribeiro, engenheiro fiscal da «Great Western», actor Brandão So- í>rinlio,director da Empreza Jucá de Car- valho e sua senhora, acadêmico Juvenal Lopes Ferreira, o artista Reyna|do Tei- xeira, coronel Minervino Pinte», agricul- tor em Porto de Pedras, João do Rego Barros, guarda livros da Usina Serra Grande, dr. Enéas Pontes, agricultor em S, Luz, tenente José Marinho dos Santos, da guarnição da Bateria/^.coro» nel JUIysses Cardoso, commerciante em Muricy, coronel )oão Victorino de Oliveira, industrial cm União, dr. Bades- co Dutza, engenheiro das minas petroli- feras, coronel Tenorio, commerciante em Paulo Jacintho, capitão João Paulo, com» merciante em Quehrangulo, coronel Antônio Gomes Netto, commerciante . em S. Luiz do Quitunde, major Firmi» no Barbosa, commerciante em Qjiebraa- guio, coronel João Martins do Rego, proprietário em Porto de Pedras. O Elixir de Nogueira do phar- maceutico SILVEHA cura qual* buer ferida, por nnis antiga que saia. IH m 11 D arlo Sport vo 1 ¦ Turf 0 progiamma do Jockey Club para a corrida de hoje con«ta de 7 pareôs bem organisados, ha- venJo 3 de maior importância, em virtude de serem constitui» dos í ora handicap, Foot-B5«&ll O Alagoano Sportiyo Club rca- liza hoje, às 12 horas, em sua sede. á rua do Apollo 39, a sessão de posse de sua nova di- rectoria. solemnisando tiimbem n primeiro fundiçilo. anniversario de sua $&£" ra em _Rk &m d_ m «I InOflII i 4 í 111 Ji 1111 i x % m\ | || WaWw " il i B g 1 H I I 1 ¦ 13. H B . Sabão MARMjRl- *¦•« "cuuocu""'»"y— —-vg0 coufimdarn. O verdadeiro •'ABC sendo VEPDAOEIRO, pois far-se-á uma economia de JJW* sua superioridade =——— traz nas duas extremidades a palavra MARMORISADO. «3-awnfcia umea A__ A 'ST. 1"»An $r~\S^t Mais vale prevenir do que remediar. Recusem as imitações. courem U3^n°c 'ABC sendo VEPDAOE1RO, pois far-se-ta # ... «.'tefflfr-^iants>-¦*¦¦" ' - LOUREIRO, BARBOSA d C. v' .,-V -í_>,-.».. . * «'iMÉta_*——rs__to;w_A —:—1 ¦-...•J.-.--«^*^i^A,*iVir»»s.-^..«-.»|-y1f||| J».i_y__

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MACEIÓ1-- A L AOO AS-BH ASIL

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Orgao do Partido Republicano Conservador (JJ ,DOMINGO. 3 DE JTJHNO DE 1917

Ru?< Bar?."* de Auadia (Ediaoio do antigo Paiaoio)

JLà&il ti Mm II ít

O avião da politica fer-nandista continua a cru-aar o espaço lançandobombas a esmo, numa es-tranha offensiva custosa eaem resultado. O kaiserdessa campanha, na an-gustia de emular comoKaiser authentico, açam-barca tudo, faz tudo, consu-bstancia, exprime e è, sosi-nho, o seu partido ou es-quadrão. Não satisfeito depensar e agir por todos dagrei, quer agora absorveras mínimas funeções quereservava aos seus logares-tenentes. Ninguém sabe fa-zer e dizer taes coisas,ninguém sabe empregararmas tão temerosas, nin-guern, no esquadrão, estáem condições de levar avan-te a campanha offemba-chiana. Pilotos, motorei-r.os, aviadores são feriados,vão descançar emquanto okaiser, equipado e radiante,guinda-se á popa do appa-relho levando obuzesega-zes asphyxiantes para aoffensiva...

Acaso, estará convencidoo sr. dr. Fernandes Limade que isso é fazer politi-ca, dirigir um partido euma imprensa, fazer jus áconsideração publica e, so-bretudo, grangear a suaconúí-nça ?

O sr. Fernandes Lima èumhemem que tem a «almaprenhe de resistência ei-viça» e a transbordar deaspiração politica; ó umhomem que deseja dirigirhomens, guiar um partidoe mesmo governar um Es-tado ou uma nação ; é umhomem, portanto, que, senão deve ser cauteloso epacato como aquelle ima-ginario governador da ilhada Barataiia, também nãodeve, de modo algum, in-clinàr-se para o reverso domodelo representado pelaoutra ímmorredoura ciea-cão de Cervantes.

O sr. Fernandes Limaaspira muito, deseja adqui-rir o governo de uma so-ciedade orgauisada, segun-do opiniões que fervilham,são naturaes e não foramjamais desmentidas. Umhomem em taes condições,animado de intuitos quenão comportam um senti-do dúbio, deve moldar-seá índole da sociedade quedeseja guiar, deve dispen-der todas as reservas daprópria intelligencia no sen-tido de assimilar as ten-dencias, hábitos e aspira-ções sociaes com que, por-ventura, se encontre inti-mamente em desaccorao.Nâo é crivei que o sr. Fer-nandes Lima, tendo umfeitio especial de comba-tente, possuindo uma orga-nisação irrequieta de poli-tico exuberante em gestos,multiplicado em movimen-tos dispersivos, imagine sermais fácil transformar asociedade, refazel-a á suasemelhança, do que con-formar o seu espirito a obe-decer ás condições mssolo*eicas, a irritar cuidadosa-•O *mente a sociedade de quepretende ser symbolo.«««O si • Fernandes Lima

deve convir que a sua ac-ção actual offerece um rudecontraste com a sua aspi-ração actual-

Homem político, anhe-lando certamente ascenderem politica, que è, emsumma, a arte e mesmo asciencia de governar, o sr.Fernandes Lima necessitainterpretar acuradamentea fôrma, a intuição e a li-nalidade da sua carreira.

As sociedades, nos re-gimens de representaçãopopular, não confiarão ja-mais os seus destinos senãoaquelles que se fizerem cre-doies do seu respeito e dasua confiança, áquolles decujo critério se possa ori-gin.tr um conjunto de pro-messas de paz, ordem, tra-balho e, sobretudo, justiça.O sr. Fernandes Lima, nestesentido, nâo está edifican-do o suecesso de sua car-reira publica. A sua obrapolitica tem uma expressãoapaixonada, injusta, pes-soai, que acena aos olhosdo povo com uma promessade intranquillidade, de ex-altação e de porfia, umcoLvite á hostilidades im-profícuas, à perpetuação derixas que serão exploradasem detrimento de direitos.

• E' commum ver-se ho-mens públicos modificarema sua condueta, quando in-vestidos do' poder, negandocompletamente as promes-sas com que lisongearama estima popular.

São mesmo pouco cora-muns os casos em que severifica o contrario e nestenumero devemos incluir ogoverno do exmo. sr. dr.Baptista Accioly que, sur-gindo em phase de extremaexacerbação politica, con-firmou absolutamente aspromessas que, então, se-ria licito cousiderar maisou menos inviáveis, sugei-tas a restricções determi-nadas pela paixão que soeestorvar os bons intuitos.

Felizes os homens pu-blicos que podem destruirpraveuções. O sr. Fernan-des Lima parece ter apre-oecupação de creal-as, emrelação á sua pessoa. Chefede uma facção partidáriaque o indigita para as maisaltas posições, o sr. Fer-nandes Lima, sem desde-nhar essas posições, preten-de alcançal-as observandoumacoadueta que põe aci-ma dos interesses da socie-dade e do próprio Estadoos interesses exclusivos dasua facção, Politicamente,o sr. Fernandes Lima épersonalíssimo. Vendo-o naestranha offensiva em queelle sahiu á imprensa, de-safiando, com o seu nome,os políticos que não per-tencem ao seu esquadrão,para uma tarefa de meraretaliação pessoal ; vendo-oa combater moinhos devento e a fugir das discus-soes sobre os seus pro-prios erros, das quaes po-deria surtir proveitos, con-selhos e ensinamentos nosentido de elevar a nossapolitica ; vendo-o a investiraté contra sentenças e cor-porações qne não podem

ser alvejadas, tem se aimpressão de que o sr.Fernandes Lima não éum•político, porque não pro-fessa a politica, que é aarte de governar ; tem-sea impressão de que o sr.Fernandes Lima será, emsentido restricto e acanha-do, um homem de partido ;não será jamais um homemde Estado.

914

mO Dr. Jorge de Lima dispõe de

arapôlas allemãs <Neosalvarsan> efrancezas (Novarsenobonzol). Ga-rante a efficacia destas ultimas, quesempre tem empregado com o me-lhor êxito, como attestam as nume-rosas curas obtidas em sua clinica.

CONSULTAS :

Das 7 1/2 ás «o horas e de 1 1/2ás 2 t/z—naPharmacia Industrial

JORGE VJorge V, o estimado e podero-

so Rei da Gran Bretanha e Irlan-da e Imperador das índias, temnesta data o seu faustoso anni-versario natalicio.

Monarcha de nraa grande na*çao obreira e liberal, seguindo atrilha do seu augusto genitorEduardo VII, considerado o maisfino diplomata do seu tempo, osoberano inglez deparou nos pri-rneiros annos do seu reinado omais grave de quantos problemasjà preoecuparam os regios diri-gentes da sua pátria,

O rei Eduardo tinha arrancadoa Inglaterra^ap isolamento, ap.ro--.ximahdo-a intèlligeutemente daFrança e da Rússia, com as quaesformou a Entente que devia as-,segurar o equilíbrio na velhaEuropa trabalhada por ideaes deum imperialismo que tendia amaior expansão. Mas a conscien-cia desse equilíbrio ainda senão havia radicado ; havia uragrande esforço por annullal-o, e,antes que se tornasse impossívelum grande embate entre as na-ções da Europa, em virtude daequivalência de suas respectivasforças, os inimigos do equilíbrio¦acceleraram a conflagração de1914. em qae a Inglaterra tevede entrar era defesa do tratadoque firmara, com outras poten»cias garantindo a independência ea neutralidade da Bélgica, trata-do rompido por um dos seu: pro-prios signatários.

Nenhuma potência, à excepçâoda Rússia, sentiu com a gneiramaiores effeitos reformadores dasua tradicional politica, sendoobrigada a instituir o serviçomilitar obrigatório, a que semprefora infensa, para poder fazerfrente ao grande inimigo, oppon-do-lhe era terra um poder serae-lhante ao estupendo poder navalque é hoje a garantia do univer-so ameaçado pelo desvario ger-manico.

O rei Jorge V, no transo tre*metido qne a sua pátria, com ahumanidade/experimenta ha qua-si três annos, tem se mostrado osoberano digno do seu povo, opolítico providencial para o mo»mento.

Registrando o anniversaiio deS. M. Britânica, dirigimos asnossas saudações à didtincta co-lonia ingleza representada peloseu illustre vice cônsul sr. KMacray.

Pelos CorreiosO «jornal» ainia vokou hontem.Mudou a ária do velho realejo, mas

por maior que fosse -o .cuidado em azei-tar-lhe as molas, o diabo da gerigonçaguincha fanhosamente...

Arranjou mais duas montinis.A primeira è a déiiifissão do carteiro

Jorge Nicodemos / èia propósito dizque o administrador teve pressa em odemittir para collocaiv^um afeiçoado,para o que o processifc. foi preparado econsumada a demissão|||ntro dè 1 dias.Ora, só dez <io) dias||§ve o sr | irgeNicodemos para produiir a sua defesa !!Esta a primeira mérrtSav Vamos á se-gunda.

O «Jornal» não sabraa quantas anda.Aquillo por là é còiúo j&veta de sapatei-ro. Nunca viu aim pr^íjésso administra-tivo, e por isso pensa àue todos devemter o mesmo volume, òjRjesmo tamanho,as mesmas testemunhas, o mesmo lapso^e tempo... O processcS Granja compor-tou a apuração de casojtgraves. Foi ini-ciado o inquérito no dtfKzo de Abril enelle depuzeram 15 empregados. No dia14 de maio o Presidente da Commissãoapresentou o seu relat|ijo, que não foiassignado pelos dois outros membros dacommissão, os quaçs {apresentaram oseu em separado, no dia seguinte, aoPresidente.

Termina io dito inquérito, apresenta-dos os respectivos relatórios, teve elle de.ser convertido em processo administrati-vo. Os aceusados tiveram dez dias depraso regulamentar para vistas e conse»quente defesa.

Junte-se a isto o trabalho da extra-ção das copias das peças das aceusa-ções requeridas pelos aceusados para osfins das suas defesas, os termos de jun-tadas e de vistas, o praso de dez diasmarcado por edital ao carteiro Granjapara defender-se, o tempo indispensávelao estudo dos documentos para instruiros despachos, emfun toda uma serie deactos necessários a integridade do pro-cesso, e ter-se-á a razão de que só a 26de maio ultimo foi o píoçesso conclusoao administrador para'p seu julgamento.O «Jornal», bem se vê*; inventa uma de-mora, que não houve. fe como não en-tende dessas cousas serjas, pensa que to-das essas formalidades Ise fariam do pepara a mão, do mesmo modo que o «Jor-nal> quanto ás suasliccus.ações. •

"- Não éassim: E! para *fèr o «Jornal»quanto erra indague na Delegacia Fiscalque tempo alli consumiu um processoadministrativo que foi ultimamente resolvido e que deu lugar à demissão deum empregado. Verifique o «Jornal», eveja se não demorou ahi uns seis mezesou mais...

Saiba o «Jornal» que Jorge Nicodemosnão foi exonerado para ser substituídopor um affeiçoado do Admusjstrador,porque este apenas deu accesso a umcarteiro de 2a classe, que o merecia emabsoluto, vaga esta ainda não preenchidaporque as primeiras nomeações indepen-dem dos administradores, devido ao Go-verno ter resolvido aproveitar addidos.

Mas...vamos á segunda mentira.Affirma o «Jornal» que appareceria

em breve uma victima, que é a actualagente do correio da União, por ter re-cebido a senhora nomeada a agencia dasmãos do respectivo ajudante por «uminventario fictício».

Ora, veja Ia o "Jornal'' quanto è des-

carada tamanha mentira, como tantasoutras referentes ao correio ! Saiba que asenhora nomeada para exercer o lugar deagente da União ainda não assumiu oexercício porque este depende exclusiva-mente da Delegacia Fiscal que aindanão concluiu o preparo da sua fiança.

Ora, si essa senhora ainda não assig-nou o termo da sua fiança e, por conse-guirte, não assumiu o exercício, comose poderia ter dado esse "inventario fie-ticio" para fazer victima essa senhora?!Desconhece o "Jornal"

que esse inventa-rio só se daria na passagem do exerci-

E não pense o "Jornal" que nos met-

te raiva com isso, porque, ao contrario,sentimo-nos alegres ao vero "Jornal"

pe-gado assim, cora a bocea na botija.

Diante disso, c claro, merece o ''Jor*nal", e muito bem merecido, o nosso pa-rabein por ter conseguido a demissão docarteiro Granja.

Bem raras vezes o "Jornal" obteveiguaes victorias, porque, deixem lá, assuas mentiras serviram para algumacousa.,.

P. S.—Então ? Pede ou não pede aoenvnente dr. Governador do Estado asu . profícua intervenção, por telegram-ma, solicitando uma commissão postaldo Rio 1 E' um meio infallivel de esma-gar o Administrador dos Corre ios e poruma vez.

Pede oü não pede ?•rDe. MACIEL PINHEIRO

à

Medico ex-auxiliar do ensinona Faculdade de Medicina

do Rio de Janeiro

Dá consultas na pharmaciaBRANDÃO, de 8 ás 9 e de 1 ász na pharmacia Vasconcellosde 10 ás 11 e de 3 ás 4 horasResidência-Rua da Cadeia

Viçosa"de Alagoas

.1

ÍSC _.^-4

Antônio-Parreira.

CIO

Que formidave is carrapetões,.,VirgemSan tissima!

A respeito desse grande pintorbrasileiro, que inaugurou umaexposição de telas em Perriarabuco no dia 30 do mez findo, oeminente escriptor dr. OliveiraLimi escreveu na mesma data oseguinte artigo:

«Abre-se hojea exoosiçao detrabalhos do hospede illustre quePernambuco alberga n'este momento, e que é um dos maiores,senão o maior pintor brasileiroda actualidade.

Essa exposição vai revelar aonosso publico o seu formoso ta-lento, que .0 Brazil preza e aFrança estima, e que admiramtodos quantos lhe conhrcern osquadros. Valerá, ella pois, porum ensinamento ; ajudará a for-mação. do gosto pernambucano ;educará o sentimento das cousasd'arte que toda coramuniiadecom aspirações a culta deve ali-mentar e cuidar de desenvolverno seu meio. A cidade do Recifede,ve ser grata ao grande artistanacional que lhe veio trazer estanota de distineção e este refrige»rio espiritual.

Antônio Parreiras, fluminensede nascimento, foi a principioum paizagista, que se tornou noBrazil o mais notável do seu tem-po. Ferozmente independente, le»vantou sempre ten ia á parte enunca se associou a certa mens.Suas exposições ersm só d'elle.Entendia que não era preesomaior chamariz e impoz-s9 pelaforça da sua vontade e pela ma-gia do seu pincel. Os Sertanejos,que decoram o palácio presiden-ciai do Csttete, documentam,admiravelmente essa sua primeira maneira, toda impregnada dohálito quente das nossas mattas.Pouco a pouoo o seduziu o dese-nho de figura e entrou a pintaipente, a animar suas paizgens.Depois passou a despir essa gentee chegou ao nu, no qual se f iesmerando ao ponto do tornar-seum mestre, celebrizando-se rapi-damenie, distinguindo-se comtaes telas no Valon anhuàl, de-pois que para Pariz transferiu oseu atelier, e arrancand" applausos à critica, sempre desconfiada

doa extrançoiTsr,. A tolos g3pfamiliares, pelo menos em gra-vura. a Phrgndd, K'antnsia, Do-lorila, Nonr.halance e outrasproducçõ-s em que palptta acarne feminina em toda sua belleza voluptins-i.

Ap mesmo terapn ensainva-seParreiras n.a gpnero histórico,ao qual rlpve águias dos seusmais assignalados triumphosN'esse gênero combinam-se pai-zagem e figura, n'uma evocaçãoa que vem dar muitas vezes re*levo a expressão patriótica. Par-rei ras. fixando na tela trechosdo nosso passado, fixou ao mes-mo tempo aspectos da nossa na«tureza, como na Conquista do'mazonas e na Morte de Es-tacio de Sá, dous soberbos qua-dros em que vibra n'um a im-petuosidade da nossa oempaçãodeste continente então desconfie-cido, impressão temperada nooutro pelo esnoctaculo da reli*giosidadé chWstá que envolve oIramatieo desfecho da fundaçãodo Rio de Janeiro.

As ultimas producções histo-ricas do pintor constam da Pro-clamação dá Republica do Pi-ratinim, 110 Rio Grande do Sul,e dos esboços commeraorativosdas revoluções nortist¦*s de 1817e de 1824—0 padre Migueliríhodeante do tribunal e frei danecadeaate da commissão militar queos julgaram. Pernambuco ó tãopnbre de documentos artísticos— nossa primeira e única estatuaoi a do grande orador do abo-icionismo, convertido pelo es-culptor n'um Joaquim Nabucohespanhoi. que mais se asseme-lha a Sigisriiundo Morei, comseu amplo gesto eloqüente — queè de esperar que o governo doEstado n5o deixe partir o emi-nente artista que nos dà a honrada sua visita, sem lhe encom-mandar para a decoração do pa-lacio da presidência ou da futura pinacatheca a execução dasegunda d'estas telas em prò-jecto, que relembra ura dos epi-sodios m3is trágicos e ao mes-mo tempo mais glorosos dosfactos lib°raes, O ci-iaelita il-lustre, que pagou com a vida aousadia de pôr sua brilhante in-telligencia ao serviço «Ias suasconvicções democráticas, descan-çarà nossa vista dns retratosinexpressivos de uns tantos fi-gurões que tiveram grande po-der, mas de que o futuro nãoguardara memória.

O. L.

Tüeatn) Deodoro '«Meu boi morreu», revista dft

Raul PederneirasEstreiou, sexta-feira, no De-

od>ro a empreza Jucá de Car-valho cjin a revista «Meu boimorreu*.

A peça de R. Pederneirasattrahiu ao nosso theatro uma on-da de espetadores que o (encheucompletamente. E' que este ge*nero de arte d;\ no goto da nossagonte, como so >V\z. E deixem là,que de quando era -mando agente deve arejar o espirito coraesses lances de comedia, que nosfazem rir desafogadamente...

Os artistas desta Companhiao conseguiram francamente. H

Destacamos o sr. EduardoLeite no papel de M.mè deUrossuhy, que esleve esplendido.Seu Tocha, que foi Viriatc Li-ma, deu para rir, apesar de bemno seu papel. \4elina Nobre foiuma «Cocote» do arromba ! Ti-nha azougue nas veias a encape-tada «C>cote*, que trouxe a pia-teia de queixo caindo.

«Ranzinza» teve em João Car*valho ura interprete soberbo,Agradou geralmente

Os demais artistas portaram-a contento.

0 coro algumas vezes, nãoandou bem. Queremos crer, qaeandará melhor.

A apotheose fiual foi magnifi-ca de effeito tscenico. Quando abandeira nacional foi |desfraldadaentre as .demais o enthusiasmode toda a platéia tocou ao deli*rio. nos estus de fremente pa-triotismo.

A musica da peça è de umperfeito colorido dasseenas.

Erafim: o espectaculo agra*dou geralmente.

J'

Hjje a Companhia enscenará,a interessante revista em .6quadros e 2 apotheoses em doistempos, de Bruno e 1 NunesCarlos Só, na qual estrèa osyrapethisado actor BrandãoSobrinho.

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ela 1a vez comprai no depozito do SARMENTO pran.

cha<! de amarello, louro, peroba,bordãozinho e pitimipú—fiqueibastante satisfeito pelo preço e?gr,-<do e o transporte rápido,tanjo que eu vrm fazer pr^pa*ganda do 99 101 da rua 15 deNovembro.

PLANTÃO

Ficará de plantão na Ins-peetoria da Guarda Civilna noite de hoje o sr. dr.Io commissario de policiada capital.

1 -;;

J*i\ü'.

Quem quizer tijollos, barro,

areia, iraço, pedras, telhas,e ocre não procure em outra par-tp, và no ant;go 99-101 da rualy de Novembro que sahirà bemservido.

^a-rmaeva £to$>oo.

= DE=:

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pecialidades pharmaceuticas nacionaes e estrangeiras.Laboratório completo [para exames de urina '

CONSULTÓRIO MEDICO:Dr. Manoel Brandão—das 8 ás 10 e das 11 ás 13

RUA DO COMMERCIO N°. 53

(4-5-60 d. 4-7)

Copia. Agencia do Correio deS. Josó d.a Lage. Ifm 81 de Maiode 19I7. De posse do vosso offi-cio n. 191 de 29 do corrente,. —Tenho a dizer que o «Jornal doCommercio» envia para estaAgencia pacotes de jornaes comos nomes das possôas d'aqui, semautorização para isso, pois aquinão tem assign.antes, de form«que as pessoas a quem elleremeite o referido jornal li-gam pouca importância em ac-ceifar, como provo com o officioque vos remetto.,— Manoel Be-zerra Pinto Coelho. Relativa-mente a rainha informação e docritério com qne fiz. tenho a di-zer que conservo firme o meuzelo —Saúde e fraterniddde, —lllm. sr. Adminstrador dos Correios de Alagoas. (Assignado)Rosana Pereira da Costa BrittoAgente do Correic de São Joséda Lage.

São Tose da L3ge 2 de Maiode 1917.—Fxma. Sra. D. Hosa-na Pereira de Brito. — 0 fim dapresente è tão somente pedir a V.Exc. que de hoje por diante façaremetterem meo nome para Ma-ceio tedo «Jornal do Commercio»,que se edita naquella cidade, en-'lereçado a mim, visto nunca ternedirlo assig:iaiura. — P. e Prós»pendade.—(Assignadoj BezerraPinto Coelho.

Queres ter tuas portas fones

e bem feitas manda fazerno depozito do SARMENTO,queficaràs satisfeito.

Queres ter, os teus moveis

bonitos, fortes e bem feitosentende-te com o Sarmentodo 99-IOI que receberá boas ins-1'ucções porque elle tem ta boa-,de amarello, louro, pinho, cedroscapacatinga, pitimipú, bordâozi,nho e parahyba especiaes.".

]¦' ;~J' ' ' —"' •'¦" ¦—¦-ri

HospedesEstão hospedados no acreditado Ho»

tel Petropolis, os seguintes senhores, dr. .Pinto Ribeiro, engenheiro fiscal da«Great Western», actor Brandão So-í>rinlio,director da Empreza Jucá de Car-valho e sua senhora, acadêmico JuvenalLopes Ferreira, o artista Reyna|do Tei-xeira, coronel Minervino Pinte», agricul-tor em Porto de Pedras, João do RegoBarros, guarda livros da Usina SerraGrande, dr. Enéas Pontes, agricultorem S, Luz, tenente José Marinho dosSantos, da guarnição da Bateria/^.coro»nel JUIysses Cardoso, commercianteem Muricy, coronel )oão Victorino deOliveira, industrial cm União, dr. Bades-co Dutza, engenheiro das minas petroli-feras, coronel Tenorio, commerciante emPaulo Jacintho, capitão João Paulo, com»merciante em Quehrangulo, coronelAntônio Gomes Netto, commerciante .em S. Luiz do Quitunde, major Firmi»no Barbosa, commerciante em Qjiebraa-guio, coronel João Martins do Rego,proprietário em Porto de Pedras.

O Elixir de Nogueira do phar-maceutico SILVEHA cura qual*buer ferida, por nnis antigaque saia.

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11

D arlo Sport vo 1 ¦

Turf0 progiamma do Jockey Club

para a corrida de hoje con«ta de7 pareôs bem organisados, ha-venJo 3 de maior importância,em virtude de serem constitui»dos í ora handicap,

Foot-B5«&llO Alagoano Sportiyo Club rca-

liza hoje, às 12 horas, em suasede. á rua do Apollo 39, asessão de posse de sua nova di-rectoria. solemnisando tiimbem

n primeirofundiçilo.

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anniversario de sua

$&£"ra em _Rk &m d_ m «I lâInOflII i 4 í111 Ji 1111 i x %m\

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" il i B g1 H I I 1 ¦ 13. H B .

Sabão MARMjRl-*¦•« "cuuocu ""'»"y— —- vg0 coufimdarn. O verdadeiro

•'ABC sendo VEPDAOEIRO, pois far-se-á uma economia de JJW* sua superioridade =———

traz nas duas extremidades a palavra MARMORISADO. «3-awnfcia umea

__ A 'ST. 1"»An r~\ S^t

Mais vale prevenir do que remediar. Recusem as imitações. Sò courem U3^n°c'ABC sendo VEPDAOE1RO, pois far-se-ta

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... «.'tefflfr-^iants>-¦*¦¦" ' -

LOUREIRO, BARBOSA d C.v'

.,-V -í_>,-.».. . * «'iMÉta_*——rs__to;w_A —:—1 ¦-...•J.-.--«^*^i^A,*iVir»»s.-^..«-.»|-y1f||| J».i_y__

Page 2: í»j§§3 JLà&il ti Mm II ít o dft a o a 914 •rPede oü não pede ?memoria.bn.br/pdf/215414/per215414_1917_00490.pdfprópria intelligencia no sen-tido de assimilar as ten-dencias,

Segunda pagina E*_k».0 BO POVO Maceió, 3 de Junho òe 1917

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DIARÍO DO POVOFOLHA MATUTINA

Propriedade e direcçaodo Bacharel Pio Jardim

ASSIGNATURASCapital ;

Mez ••,,,,.Fór.i da C.ipital :

Semestre. . . . , . .' Am;© . . . ¦-;¦ , .Numero do dia . .Atra:ado

— As reclamaçõerpor escripto.

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párticularisáda de que o Brasil consi-dcr.iva indispensável, á perm.incnciàiíyenossas relações com a Ali manha, quenenhum ataque sub qualquer pretc.\'tofosse feita a qualquer unidade marítimanacional/ 50 — declaração de ruptura derelações com a Allemanha, depois deofficialmcnrc apurado um d'esses ata-quês, seguida da oecupação fiscal deseus navios, 6°—a applicação de regrasde neutralidade no confiicto entre osEstados Unidos e a Allemanha, em-quanto o contrario não fosse ordenadopelo Congresso, que é o poder C3paz derèvosrârlastifuròs rèsoftanres =<Íé lei üü

--'-"•/-jt--*—s»t—ss*r*-—«¦•! ngjir-nipgoepgwaBanfc. iBHnn^MKnx—rc—1_-»«- • - ^-. _—

TELEGRAMMAS

devem ser feitas

Não se devolvem autographos

Annexa a esta redacção funecionauma Seccão de Obras, tilde se impri-mem cartões de visitas e de boas festas,

e

decreto,- 7° —utilisação sem idéa de con-J'"~" I fisco, depois de apurado officialmente

I uni outro ataque, dos navios que esta-vam sujeitos a oecupação fiscal, com acontinuidade de nossas tradições de res-peito à propriedjdc, cuja natureza ficavaa apurar, S° —propositura, pelo governo,da revogação du neutralidade n'esseconf icto para a accentuação do senti-mento tradiccional de politica americanado Brasil; o° — finalmente o possível en-tendimento com as potências alliadas,sem nenhuma dependência ou connexãoparticipações, memoranduns, faturas v, --.

»*alões, piogracimas, mappas e demais' c°m aquelle sentimento, e, nos termosdos nossos protestos contra o blGqueio,

piogracimas, mappas etrabalhos concernentes á arte graphica

E' nosso agente viajante no interiordo Estado, para fins commercias, o sr.Luiz Cardozo Paes, com quem se de-verão entender os assignanies e demaisinteressados.

Gerente: Major 3osè Pereira de Lima.

nWh**.

Hqui e alli...

Continou ainda hontem sob um acces-60 febril o eminente sr. dr- Baptista Acci-oly, honrado Governador do Estado.

Caso esse íincommoda persista, S.Exc. transportar se-á por alguns diuspara o T.boleiro. Desejamos o promptorestabelecimento deS. Exc.

» •Trouxe-nos hontem o seu abraço de

despedidas o sr. dr. Luiz Pereira daCosta, joven advogado e competentefunecionario dos Telegraphos, que hojeregressa para Pernambuco, onde reside,depois de ter feito uma pequena estadiajaesta capital, a negocio de sua profissão,

Ao illustre dr. Luiz Costa agracecemosa gentileza, desejado-lhe feliz viagem-

•*

Na Igreja de S, Gonçalo no Pharolcelebra-se a missa em solemnisação aoencerramento do mez inarlano resadoDaquelle templo.

*Na residência do sr. major Bezerra

Nunes, no Pharol, começaram, desdeante-hontem, com a cerimonia dos ou-tros annos, os festejos da imagem de S.Antônio.

*» •Segundo telegrapham de Manton, Es-

lado de Illinois, nos Estados Uuidos,desabou sobre aquella cidade uma trom-ba d'agua, causando enormes damnosmatenaes e pessoaes, O numero de mor-tos eleva-se a 471 e o de feridos a 500,estando alguns (Teste*, em condiçõesde não poder escapar. O total de casasdestruídas attiuge a 496. tendo aindaticado damnihcadas 140. Em Charles-Km, que também foi attingtda pela tromba, morreram 37 .pessoas, alem das deque se não sabem noticias.

»Foi modificado o "controle" das com-

panhias nacionaes de navegação, que oLloyd Brasileiro dirigirá, perdendo 20«Jo das rendas líquidas dos vapores daCosteira que o Lloyd utilisar.

*Um telegramma recente diz o seguin-

As phasses da evolução da nossapolitica iuternacional, a partir de 4 deAgosto de 1914, podem ser caracterisa-das pelos seguintes factos | r-neutra--idade do Brasil na guerra entre as na-ções europèas, neutralidade essa que foi,com o correr do tempo, consideradamodelar/ z°-protesto, na vigência d'es-sa neutralidade, contra os casos concre-tos de offensa a direitos, princípios ejegras convencionaes/ 30—protesto effe-«ivo contra o bloqueio «sui generis»decretado pela Allemanha e contra oconseqüente torpedeamento de naviosneutros/ 40-declaração peremptória e

a adopção de medidas já decorrentesdos mesmos no sentido de minorar oueliminar os effeitos do bloqueio, contra oqual declaramos que protestávamos,como effectivamente protestamos, sal-vando os interesses da humanidade e dacivilisàção.

* *O exmo. dr. Secretario dos Negócios

do Interior deu hontem os seguintesdespachos :

Rufino Malaquias de Oliveira, guar-da civil de zm classe pedindo 30 diasde licença para tratar de sua saúde— Como pede.

José Braz de Oliveira pedindo parafins eleitoraes attestar se exerce o cargode carcereiro ,da cadeia Publica dacidade de Viçosa.—Attesto affirmati»vãmente.

9* *

Estará de plantão hoje a pharmaci-«Popular», á rua i°de Março, e ama-nhã a pharmacia «Brasil»,à rua do Livra-mento.

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Especialista em vista = Formado em CWcaçoDe passagem nesta Capitalprocedente de Nova York,offerece ao culto publico osseus serviços profissionaes.Exame scientifico da vistapor apparelhos adequados.Correcção da vista curta,fraca, astigmatica cansada evesga por meio de óculos epince nez appropriados com _,...

o crystal centex. Tratamento dos olhos por ajustamento e, massagem scientifica para fortificar o organismo, auxiliar oreproduetor da visão corrigindo directamente a causa da fraqueza enervosidade da perturbação visual. Tratamento dos incommodos pelachiropractica e mecano therapia, sem o uso de drogas, retirando asdores, compressões nervosas, espasmos das articulações, juntas, mas-sa muscular, no tronco, na espinha e nas cadeiras. Methodo são e na-tural para normalisar as funeções do mecanismo humano e livre circu -

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Serviç® especial para o --Dássri© d® Povo"

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Reunião no CatteteRIO, 2-

Os jornaes entrevistaramvários generaes, procurara.-do saber suas opiniões so-bre o discurso do conse-lheiro Ruy Barboza no Se-nado.

Os militares maníf sstam-se satisfeitos s.bre as opi-niõesdo egrégio senadorarespeito do nosso Exercito.

Cíub MilitarRIO, 2.

Realizou-se a eleição paraa directoria do Club Mili-tar,,sendo eleito presidenteo general Setembrino deCarvalho por 383 votos.

O seu competidor, gene-ral Olympio Agobar, teve157.

A nossa esquadraRIO, 2.

Espera-í-e a mobilisaçâoda nossa esquadra.

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gene.Unico estabelecimento desteno no Estado

Completo sortimento e varia-dissimo de: cal; areia, barro,traço, tijolio, ladrilhos, telhas,pedras de alvenaria,tubos de todasasqualidsdes, ocre.taboas de todasdimensões, caibros, ripas, placaspara n°, de casa (esmaltadas)portas feitas e venezianas boas,telhas p.omptas para soalho, for-ros e pranchas de Amarello,Louro, Cedro, Petimipú.

Agrado e Sinceridade. Preçosem competência Transportefácil a qualquer hora.

Os fracos devem usar o «Vi-nho Creosotado» do pharmaceu-tico chimico SILVEIRA.

llíf MÈAnniversaríos

Senhoras :—d. Cloíilde Accioly Loureiro;—d. Alzira Duarte Lins ;—d. Clotilde de Souza ;—d. Thereza de Miranda Oli-

veira ;—d. Maria Perpetua Rossit:r.Senhorinhas:— Alzira Goulart;

—Noemi Elisabeth Guimarães.Senhores :—Professor Cecilio F, Roroão;—Francisco Octavio Leite

Costa.Menores :—Gerson, íilhinho do distinc-

to mtço sr. Arthur Carvalho ;—Helena Menezes.Anniversaríos de amanhã

Senhoras :-d. Maria Deusdedit Calhei-

ros Gomes, virtuosa consorte doillustre sr. J. Calheiros Gomes ;-d. Amélia da Costa Barros ;—d. Luzia Lopes da Silva ;—d. Dalila de Aguiar Sal*gueiro ;

Medidas urgentesRIO, 2.

O projecto apresentadono Senado pelo dr. Aze-redo consubstancia as idéasdo governo sobre as me-didas mais urgentes de-correntes da nova attitudedo paiz perante a guerra.

O projecto terá rápidaapprovação no Congresso.

Na linha itaíò-austriacaRIO, 2.

Continua victoriosa a of-fensiva italiana.

No Carso e na frenteOiuliao combate é encar-niçado, tendo sido rompidauma linha austríaca e re-pellidos numerosos dos mes-mos, que se esforçam semresultado para evitar que oinimigo consolide as posi-ções tomadas.

Consta que o commandodo exercito austríaco seráconfiado a' um general ai-lemão ou ao general Lud-dendorff.

RIO 2 Comraisslío de finanças

Foram creados mais doislogares na commissão definanças da Câmara, cons-tando que para um dullesserá escolhido o deputadoí.' acedo Soares.

rio. ' RurBarbosa

Os jornaes francezesenaltecem a America L?.ti-na na pessoa do Conselhei-ro Ruy .Barboza, tecendo*lhe os mais consagranteselogios.

^í*€l»í@ -?>??-.

Chocolate de | B||p(De um livro sobre Fialho deAlmeida, em que collabora-ram vários escriptores portu-guezes.)

«Em 1889, Fialho de Almeida,que euiao estava em Lisboa,hospedado numa casa da rua duMbgdalena numero 192, 3° es-queido, dizia-me no «post-scrip-lúm» de uma carta bua: «Vocêsabe, aquelle homem do choco-late, a 0. Domingos '( Feneceu !Olüe que sempre tive mais des-gosio do que *,e tivesse morridoo F. Ao menos, as obras da-quelle eram mas, mas o homemnâo se dava ares por isso, Aindaha quem faça borracheiras sem"pose". Adeus». Troquei pelaletra E, o nome de um illustreeBcriptor e nieu quenuo amigo,jà isllecado, com quem Fumoandava, nesse tempo, de can-deias ás avessas, mas com quemdepois se reconciliou, fazendointeira justiça ao seu caractere ao seu espirito, ambos nobi-biJissiiuos.

Cinco annos nicis tarde, ter-minava Fi«.i_o pelas palavrasseguintes cut a cd-ta em queaceusava a recepção do meuvolume ••Sylva" : «Adeus, meuquer/do am(go. Prns- em mimquando os outrot, ^.us au,;gos0 deixaram sò L-creva me de

Mane. Antoinette BlacheréLaureada com o Io prêmio do Conservatório

de Paris

Avisa as suas discípulas que recome-çou as lições de canto em Io do correntee attende a qualquer chamado.

RUA 15 DE NOVEMBRO N° 67

(12-5-30 d. 12-6)

,.¦¦1111.11 || |.,_

• • •

=====

• • •III

-

Podeis evitar um grande mal,que vos ameaçao vosso lar, a vossa saúde e finalmente o vosso di-nheiro empregando medicamentos que estragam oestômago e todo o organismo as vezes contrario amoléstia que sofjre, podendo V. S. evitar esteestado de cousasJasendo uso do 'Peitoral de JuáComposto* poderoso especifico que cura tosse e rou-quidão de qualquer natureza, bronchite, coqueluchee asthma o effeito do <Peitoral de Juá Composto*em qualquer uma d'estas moléstias é rápido e ef-ficaz.

DEPOSITÁRIOS

_m

—d. Arina delicia Galvão ;--d. Maria Dahlia de Oliveira.Senhorinhas :—Julieta doNascimenta Braga.Senhores :— major José de Farias Lobo ;—Aurélio Cavalcante, digno

Fiel do Thezoureiro da Alían-dega; .—coronel Manoel da SilvaOliveira, honrado commerciantedesta praça ;¦—Sebastião F. Callado •

—Aurino M. de Oliveira.Felicitações.

D. Clotilde OiticicaAjusta annos hoje a exma. sra.íjd. Cio-

tilde Lins Oiticica, virtuosa consorte donosso illustre amigo e prestimoso corre»

ligionario dr. Alfredo Oiticica, digno de-putado estadual e legitima influencia po-litica do nosso Partido no município deSanta Luzia do Norte.

Na importante propriedade agrícolado deputadoAlfredo Oiticica receberáhoje a digníssima senhora, no convíviode sua distineta familia, as manifesta-ções de estima e consideração a que fazjús pelos seus elevados predicados mo-raes,

A' exma. sra, j. Clotilde Oiticica di-rigimos as nossas respeitosas felicita-ções,extensivas ao seu digno esposo dr.Alfredo Oiticica.

Agradecimento0 venerando sr. professor Do-

mingos Moeda e sua digníssima

CflUV1G5*Je na

terno do seu antigo companheirodo "chocolate".

Que chocolate seria esse quetão persistente aroma deixou namemória do grande escriptordos "Gatos" ?. Seria algum pro-dueto especisl, destinado a prin-cipas, d. s grandes fabricas co-nhecidas, de Mathias Lopez oude Menier? Nao. Esse chocola-te loi, na verdade, a mais as-querosa e enjoativa . mixórdiaque o lume ten feito referverdesle que o gênio do homeminventou a arte culinária; massoube, a quem o tomou, comose tivesse sido preparado porfeiticeires nas cozinhas de Sar-danapalo.

. O caso passou-se assim :Em 1885. tendo eu dezèseis

annos de >d<<de, fui para Lisboa,aíim de Ia freqüentar o cursosuperior de letras. Pouco tempodepois da minha chegada, co-nheci Fialho de Almeida, datan-do de então a nossa estreitaamisüde, amisade de irmãts quenunca teve uni esmerecimento,e a que ei:e se conservou fielaiè á morte, dirigindo-me asmais í>ffectuob;.is palavras no meioda mais dolorosa crise moral,nas vésperas do seu suicídio.

Por esse tempo, só excepcio-nalmento irs víamos de dia ;mas ao entardecer era certo onoss;) encontro no Mart nho,ondri unliamos um 1 mesa citiem torno oa qu-J se acarduma

ITi rn«» a •

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e encantadoramente petulantedesse enversador inimitável,que, ao ver aproximar se qual-quer desconhecido, ou sentindo*se escutado pelos vizinhos dasoutras mesas, redobrava de au-dacia, fazendo estremecer céo,terra e mar, com a coriscadaluminosa e cortame dos seus sar*casmos e das suas ironia*.

Mas breve se enfadava elle daconversa, daquella atmospherae daquella gente. * entào fazen-do-me um signal, sahia commi-go para começarmos as nossaslongas passeatas nocturnas, asnossas ascensões ao Monte*e áGraça ?8 nossas C3minhadag àbeira do no e as nossas expie-rações pelos velhos bairros ácata de aspectos estranhos epittorescos. Cá fora, sem audi-tono, ao lado do seu an,iKo,Fialho era una Fialho bem difle-rente do que se exhibia no Marti-nho.

Em vez de sarcástico demoli-dor, que tudo sacrificava aoprazer de aterrar os tímidos comum dito diabólico, em vez doatrevido, cujo simulado impudortanto affligia a moral burgueza,apparecia me então o artista ca-paz de todas as delicadezas e dosmais autos, immaculados sonhos,o homem sensível e sofíredor,'capaz de todas as resignações, detedas as coropaisões e de tod.asas fernuras.

í,, „, nt, ,. ,- :¦¦ mi i , (Jm? inrde, creio aue foi em" *fa" I Fialho, attraidos pela graça viva'hora do costume. £ncomrei-o

sde Wa.r®®-mãCmÒ39tt-S:GB-tt6±€ -????—

mais tarde, na ruaquando eu recolhia.

—Estava à sua espera,me elle. Queria muito

disse-falar•omsigo. mas não tive animo deir procurai.o ao Aíartinho, Não

estou hoje para aturar aquellagente. Se não tem que lazer,venha dar uma volta

Fomos pela rua do Ouro foraatè ao Terreiro do Paço, e ahitomamos pela rua do Arsenal,cães do Sod.è e Aterro. Fialhoia muito sorumbatico.

¦—Mas, afinal, que é que vocêqueria dizer-me ? perguuiei paraOHrranca.* daquelle sil.ncio pi-tagorien.

—Ah ! è verdade... respondeuelle. Queria dizer-lhe que voadeixar Lisboa, Vou para Villa deMandres, Não posso aqui ficarnem mais um dia. Estou carre*gado de dividas ; as literaticesnao me dão una real; os cobre*zitos que miaha mai nae manda eque são o suor das suas afilie-çoes, queimam-me as mãos quan-do os recebo e não me chegampara; fazer clinica... quem mechamaria ? Eu nunca serei ummedico Fujo. Voa para a minhaaldeia e lá morrerei breve, vocêvorà... Você aáo faz idéa do quetem sido a minha vida.

E então, com a mais amargu»rada voz que eu tenho ouvido atéhrvje, Fialho frz mo a lcnga histo-ria da sua vida dolorosa, cheia dehumilhações e miseriaL, de am*bicões desfeitas e de orgulhosespesmhados, pintando, num ad-

do Ouro, | miravel impeto de inspiração everdade, a sua humilde casa deVilla de Frades, enjeeu vi pas-sar, através das suas palavras,três PÍJlictivas figuras de trage-dia • a sua querida irmã aguni»zante em plena mr cidade, o seuirmão epiléptico contorcendo seem acc dentes ou desarabulandoemparvecido, e a sua pob*e mãicoberta de luto, levando as noi-tes a cogitar no modo de acudirás privações do filho ausente...

Fora longa a commovente narração. Quando paramos à portada minha casa, eram 3 horas damadrugada.

Ia a despedir-me do meu ami*go. quando elle me disse :—Olhe lá, você não tem von-tade de comer ? Se nós fossemoscear ?

-Pois sim, respondi timida-mente.E puzemo-nos a caminho.Chegados ao Rocio, Fialho paroue varou-me com esta pergunta :—Você traz dinheiro ?—Trago, respondi. Deixe ver

quanto. E depois de ter rebusoado na algibeira, acerescenteicom dignidade: '•—Tivgo seis vinténs.-Pois está mais nco do queeu, que só tenho um tostão. E'

pouco mas chega.Como o visse avançar, disse-lhe :—Deixemo-nos de ceias e vi-

mos cada um para sua casa. Quediacho quer vocò fazer com onzevinténs ? disse-me elle com o seu

Attesto que achando-se o meu filho Plínio semvista, com as palpebras sem poder abril-as e com ohumour entristecido, submettio-o aos cuidados do ProfAlberto Binoun desde 12 dias.Declaro que contínuo o tratamento, achando-ae jàa criança mais alegre, abre e fecha a vontade as pai-

pebras e apresenta os olhos mais vida e cor natural.Estou sciente das probabilidades de obter a vis-"a

no caso acima e agradeço ao Prof. Alberto Binounpela franquesa que usou para explicar a situação daspartes affectada3 antes de eu ajustar o tratamento.

Pode o dr. Alberto fazer uso deste como lheconvier.Maceió, 22 de il/aio 1917. (Assignado) Pedro CoirinKua Ccmiaemiador Palmeira 79 Pharol

NOTA: - O Prof. Alberto Binoun attende n'estacapital no Hotel Nova Cintra, quarto ly, até 10 deJunho próximo.

ínnimitavel sorriso. Vocò verá.E travando-me do braço, le

vou-me para os lados da praçada Figueira. As portas do mercado estavam ainda fechadas, eera torno delle setenta ou oitentajuntas de bois atrelados a gr n-des carros cheios de hortaliças,rum:n;avam e lumegavam, espe-rando pacientemente o toqne daabertura. Nos botequins da pra-ça. illuT.inados a gaz, os pianosatropelavam-se uns aos outrosnuma ingresia diabólica, e, emvolta das mesas, os hortelões eos carreiros, enwrapu;ados eembrulhados em cobertores depapa, defendiam-se da humidadee do frio, beberricando aguar-dente egemmadas.

Fialho, que então morava per-to do mercado e que conheciatodas aquellas chafaricas comoos seus dedes. levou-me para umcafèzito da travessa de S. Do-mingos, uma espécie de corre-dor com as paredes forrad.as deP3pel vermelho de ondepend am,nos seus caolhos de ouro des-botado quatro lithograpnias re-presentando quatro mulheraçasuma bran-a, uma chineza, uma'preta e uma pelle vermelha:Europa, Ásia, África e Araeri-ça. A um canto um piano, e aotando o balcão, por trás do qualse illimitava uma cozinha negracomo a forja de Vulcano.-Dois chocola-.e; e dois oãascom manteiga ! gritou Fialho.

.—Olhe que só temes onzevinténs, observei aterrado e pru*

dente. Mas Fialho.o pobre Fialhoque bem conhecia os preços dacasa, tranquillizou-me.

—Ainda ha de sobrar dinheiroverá, '

Momentos depois, tossicanio etintando, um magricela de ga-forina loura pnuha sobre anossa mesa dois copazios cheiosde uma coisa lamacenta e escurae dois pães.Fialho, que recobrara o seubom humor, provou a bebe-ragem :

Não está nada máo.Depois, escolhendo um dos

pães, abriu-o e mostrou-me aímmundicie amarella que o bar-rava interiormente :—Veja que belleza de mantei-

ga : até parece ramela... E rin*do, improvisando íacecias, di-zendo as mais pitorescas mons-truosidades, Fialho comia e be-bia deliciadamente como se es-tivesse a cear no palácio da du-queza de Palmela.

Diante da coragem do meuamigo não quiz fazer de biquei-ro: ataquei, cheio de coragem aminha ração e acabei—o que ôum estômago de dezoi-o annos 1—por concordar que o choco-late era delicioso e a manteipasaborosíssima !

Quaado d'a!i saímos era diaclaro. Íamos como deis abbadese tudo aquillo custara oitos vin'tens.

teceu.''""13 a"n0S qUC ÍSt0 acon*

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I !.— ¦¦.¦

Page 3: í»j§§3 JLà&il ti Mm II ít o dft a o a 914 •rPede oü não pede ?memoria.bn.br/pdf/215414/per215414_1917_00490.pdfprópria intelligencia no sen-tido de assimilar as ten-dencias,

Tercem, pagina BiARIO SO IHWO Maceió, 3 de Junho de 1917 -lv

M'-

Memmm^^^ai

Cot ¦<^W

PresidencialApresentada ao Congresso Nacional pelo

Presidente da Kepubliea, Dr. Wen-eeslau Braz Pereira Gom.es

(Continuação)Varinha

São muito lisougeiros os re-sultadGs ja colhidos com as es-colas de submersiveis e aviação,como o patenteiam as evoluçõespublicamente realisadas demons ¦trando que iá possuímos douspequenos núcleos de pessoal com-peiente.

E' evidente a necessidade daacqúisição de mais alguns aviõese de miiores e mais aperfeiçoa-dos submersivHÍs.

A fabricação dos projectis emuso na Marinha deve ser levadaa effeito no respectivo Ministerio ou no da Guerra pelo desenvolvimento de suas officinas.

A industria do ferro e do açoacha-se entre nós ainda em iui-cio, o que deve constituir urnarazão poderosa para se aprovei-tar da opportunidade, desenvol-vendo aquella fabricação.

A fabricação da pólvora debase dupla, empregada ua Ma-rinha, constituo um problemamerecedor de prorapta solução,pela dotação de meios paraque a fabrica do Piquete possalevai-a a effeito.

Como quer que seje, é exi-gua a importância da despesa emface das vantagens de tornar opaiz independente de outros,além da circumstancia de nãoficar a pólvora sujeita à deteri-oração, como ora acontece, comprejuízo do Thesóuro, por issoque a^certeza de poder fabrical-aa dispensará accumulo de gran-de quantidade de explosivos e aconstrucçao de mais paióes re-tVigerados em uma de nossasilhas, além do já construído edo que está em construcçao.

O serviço radiographico fun-ccionou eííicientemente, tendotido o desenvolvimento compati-vel com os nossos recursos.

A estação da ilha do Gover-nado*- communicou se com .asde Talcahuano e -Valparaizo" noChile.

E' conveniente dar andamento

à do Ladario, em Matto Grossocujos apparelhos e transportecustaram 300:000$ ao cambioactual e alli se acham ha quasidois annos aguardando recursospecuniários para sua montagem.

As difíiculdades para a instai-lação e perfeito funccionâmèntoda estação da ilha da Trindadeainda não puderam e remo-vidr*s.

Grande foi a difficuldade emconciliar os interesses da Mari-nha com as reduzidas verbas or-çamentarias votadas para o ex»ercicio de 1916. mas com satis-facão assignalo que íoi p-r todosbem comprphendida a situaçãopresente, observando-se a maisrigoros.i economia, desenvolveu-do»se o maior devotamento. comsacrifício, porém, da conserva-ção e efficiente do material, bemcomo do preparo e adestramanto do pessoal,

Da escassez Ho orçimento vo-tado para 1916 resultou a ne»cessidade de recorrer a créditossupplementares, extraordináriosou especiáes, não só para pagarencommendas da administraçãoanterior e outra de natureza, ur-gente da actual, como para sa-tisfazer compromissos oriundosde atrasos de pagamentos noestrangeiro e de vencimentos dopessoal em differentes rubricas.

O orçamento da Marinha pa-ra exercício de 1916 montavaem ál.f05:l54$834, papel, e220:000$. ouro. mas fui succes-sivamente reduzido pelo Con*gresso atè ... ,35.066:9498818. papel, e ; .180:000$, ouro sem se inclui-rem nelle dotações para paga-tnpnto aos addidos ao Ministe-rio, aos operários dos arsenaes eDirectoria do Armamento, dasdiárias correspondentes aos do-mingos e feriados, e ao pessialda Imprensa Naval, nem tãopouco o quantitativo para diffe-rença de vencimentos aos guar-das-marinha, machinistas dto-movidos a 2as tenentes, em vir-ude de autorização legislativ a.

esposa d. Anna Cândida CotrimMoeda nos agradeceram a noticiaei tampada por esta folha sobre o5O0 anniversario de seu ventu-roso consórcio.

CORONEL ADOLPHO A- GUIMARÃESFaz annos amanhã o illustre sr. coro-

nel Adolpho Alencar Guimarães, dignoconcunhado do nosso eminente amigosr. coronel Paes Pinto e operoso com»merciante estabelecido com livraria nacapital do Paraná-

Cavalheiro de apurada distineção, ocoronel Adolpho Guimarães conta nu-merosos admiradores e amigos nesta ca-pitai, onde constituiu familia

Registrando o seu feliz anniversario.dirigimos-lhe de longe os nossos cordiaesparabéns.

Necrologia

Falleceu hontem no Jacutingao popular João Rufino de Mo-raes,' antigo typographo.

O extineto não deixa familia.Páz à sua alma.

NUNCA ESQUECEREIDE LEMBRAR !

Porto-Alegre, i5 de Novem-bro de I911

Exmos. Srs. Viuva Silveira &Filho.

Saudações.Quando somos recompensados

por um beneficio que nos resti-tue a ssuie, e* iste uma únicarecompensa que o dinheiro nãopaga e que è innata do nossocor?ção -A gratidão.

F' o que posso offerecer»vos,trazendo o publico o meu agia-decimento sincero e expontâneo.

Soflria ba 12 annos de nmaarrebentação no corpo e tendoconsultado alguns médicos mediziam que não tomasse medica-mentos. que eu tinha depositode sangue nos pulmões e pediavir-me um abafamento de san-gue e causar-me a morte ; masum companheiro meu me lembrou o vosso maravilhoso Eli-xir de Nogueira e com 2ÍFRASCOS fiquei radicalmentecurado.

Não tendo outros meios comque possa explicar o júbilo deque me acho possuído, peço ac-ceitar como prova de reconheci-mento esta humilde carta, po-dendo fazer delia o que enten-der,

Do crendo muito gratoJoaquim A. MonteiroA venida Chicago, 20— Porto

ylegre—Rio Grande do Sul.(Firma reconhecida^,

Casa Matriz : PüLOTAS (RioGrande do Sul).Casa Filial e Deposito Geral:

Rio de JaneiroVende-se em todas as pharmacias.

para registrar até il horas; cartas- sr. Liberalino Brasileiro está

PASSAGEIROSDo paquete Itassucê desem-

barcaram. Do Rio de Janeiro.Manoel Oliveira. Joaquim Joséda Silva.—Da Bahia-José Cy-priano. H. Trigueiros. Em tran-sito ^06.

No mesmo pnquete tomarampassagens. — Para o Recife.—Walter Fieleiug, Eusecio Eni-reb, Miss Zoila Evita Enireb.Antônio Cruz Filho, Jo3o Ro-berto, Major Archille Schuler,Capitão Adindo Dubeux, Coro-nel Pedro de Cirvalho Vilella,Coronel Francisco Azevedo Ba-hta, Josè Santos, Pedro Jorge,José Caries dos Santos e ManoelLiberato de Sant'Anna.— Sendo9 de T classe e 4 de y

Tu não sabes, o SARMEN-

TO ficou no depozito da rua15 de Novembro 99• 101 e for*nece vigas importantes de tedosos tamanhos com uma rapidezenorme e barato.

Sendo o sangue a vida, è pre-ciso trazel-o depurado, o que seconsegue o «Elixir de Nogueira»do pharmaceutico chimico SIL-VEIRA

\ O Vinho Creosotado, recons-titue os enfraquecidos, em pou-co tempo

Lombrigueira vermifugo d9primeira ordem è encontrado eratodo o Brasil.

Escrophulas, fistulas, espinhas,cunm se usandoodepurativo dosangue «Elixir de Nogueira> dopharmaceutico chimico «SILVEIRA»

Não ha no Brasil quem des*conheça as grandes virtudes do«Elixia de Nogueira do pharma-ceutico chimico SILVEIRA.

Chefes de familia, lazei vos*sos filhos usar o grande depura-tivo do singue «Elixir de No-gueira», do pharmaceutico chi-mico SlLVEIrtA.

Previdência AlagoanaA thesouraria dessa sociedade

chama com a máxima urgênciaos sócios devedores do pecúlio232 afim de não incorrerem napena do art. 11 dos Estatutos emvigor,

Recebe-se sem multa, na the-sou ra ri a dessa sociedade, as con-tribuições para os pecúlios se-guintes 234, 235, 236, 2?7 e238.

O ultimo pecúlio chamado è o236, D. Lusia Josephina da Silva.

Expedição de malasPelos trens da «Great Western».

Para as agencias da linhaprincipal atè Rio Largo, ramalde Viçosa, Sapucaia, Pilar.

Impressos até ás 111/2 horas,cartas até 111/2 horas; objectospara. registrar até ás íl horas,cartas com porte duplo atè às 12.

Pelo expresso :Para União, Barra de Canhoto,

Lage, Serra Grande, Glycerio,Recife, Parihyba do Norte e Na-tal.

Impressos ató as 11 lja horas,cartas até íl i/2 horas ; objectos

com porte duplo atè ás i2 horas,

Pelo estafeta :Alagoas, S. Miguel, Anadia,

e Canna Brava.Impressos atè às íl 1|2 horas;

cartas atè íl i/2 ; objectos pararegistiar atô 11 horas; cartas comporte-duplo atè ás i2 horas.

Pelo vapor «Aymorè»,Para ü Reciíe.Registrados atè ás 13 l/a ho-

ras, cartas, impressos, jornaes eamostras atè ás 14 horas, porteduplo atè às I4 horas.

Pelo vapor «Ibipaba».Para Recife, Cabedello, Natal.

Macau, Mossoró, Aracaty, Cearáa Maranhão,

Registrados atè ás 13 l/a ho-ras, cartas, amostras, impressos,e jornaes atè às i4 horas, cartasporte duplo atè àslé I/2 horas.

Paio «Itassucê»'.Para Bahia. Victoria, Rio de

Janeiro, Paranaguá, S. Fran*cisco do Sul, Rio Grande doSul, Pelotas e Porto Alegre.

Registrados ate as 17 i/2 ho-ras, cartaSjamostras e impressosaté 8 horas, porte duplo atè8 1/2. horas.

plenamente autorisado a d*r omaior desenvolvimento á Revis-ta e a liquidação de contas comos agentes e assignantes, nesteEstado e no de Pernambuco. Ac-ceita-se annuncios de qualquernatureza, e especialmente deestabelecimentos meicantis e in-dustrtaes de grande importância.

LÍIMII DEODORO

íome o meu conselho não boteem sua casa caibros e ripas

a não ser do armazém do SARMENTO. Va là que receberáinstrucções, é no 99 101 rua 15de Novem bro,tem bonds na por-ta, e telrphone é o 190,

Casa de DetençãoDia 1

Foram recolhidos a este esta-belecimento. á ordem do dr. 1'Commissario, Manoel Vicentede Carvalho e Maria Joanna deMello.

Existe em tratamento na enfer-maría 1 pronunciado.

Permanecem neste estabeleci*men'o 102 sentenciados, 19 pro'nunciados,3 denunciados e 10 cor*reccif naes,

FUMAI Cigarros especiáes deIsaacgMenezes na TabcaariaEstrella.

FLORES, Aygretes e plumasacaba de despachar a Chapela-ria Chie.

SolicitadasSEMRESPONS\BILIDADE DA

REDACÇAO

li|iâ MinA Padaria Bomfim, mais uma

vez agradecida, pelo gesto louva-vel de sua fréguezia em confiarna acção de seus proprietários,tolerando assim as irregularidades.havidas no fabrico de seus pãesdurante^os dias 9 à 24docorren-te, irregularidades estas oceasi*onadas pela demora do vaporque conduzia para este porto a fa -rinha coma qual a Padaria Bom-fim fabrica os seus pães, que são03 preferidos pelo distineto pu-blicomaceioense. As piovidenciasestão tomadas e a Elite Alagoa-na fique socegada que a PadariaBomfim propositalmente nao dei»xa de a servir bem, salvo, emcaso de força maior.

Maceió, 26 de Maio 1)17.

Grande Companhia de Operetas e Revistas do Theatro S. Pedro

Estréa do POPULAR actor Brandão SobrinhoIa, representação da magnifica revista em 6

quadros e duas explendidas apotheose s de PRITNONUNES e CARLOS SO', musica ;deLUIZ JÚNIOR :

>m Ao\s tempos

As 8 112 In i pPRESOS POPULARISSiMOü:

A Revista AmericanaA Revista Americana, è uma

publicação internacional, comcirculação em toda a'America,com a collaboração dos "homensde lettras, publicistas, políticosde ti-dos os paizes americanos.Apparece mensalmente èm fas-ciculos nunca inferiores a 160paginas. Foi fundada em 3o(J9pelo DR. AR/-UJO JORGE.porlembrança do Barão do RIOBRANCO, que era então Minis-tro das Relações Exteriores. Acollecção da Revista forma umaexplendida bibliotheca deproduc'tos dn intelligencia e da culturado Brasil, bem como de toda aAmerica. Basta ver só .os nomesdos seus collaboradores. Cada vo-lume è formado por três fasci-culos. E ' distribuído gratuita-mente em todos os estabeleci-mentes de ensino euiopeus eamericanos, cafés, hotéis, res-tau-rant.es, gabinetes de leitura,transatlânticos ingleses, france-zes, allemães, hespanhões, italia-nos etc. A maior publicação in-temacional com circulação emtodo o continente Americano. O

DECLARAÇÃODeclaro, para os devidos ef-

i feitos, que em data de 25 docorrente, deixei de ser, por mi*nha expontânea vontade, empre-gado auxiliar dor srs. P C. Vi»lella & Cia. Jaraguà, tendo osos mesmos, como prova de mi-nha condueta e bom desempe-nho no serviço me endereçado aseguinte carta :

«Jaraguà, 2y de Maio de i9i7.Ulmo. sr. Manoel Goulart

Cunha. Presente. Amo. e Si.Daclaramos que durante o tem»po que V. S. toi auxiliar denossa casa sempre se conduziucondignamente, tendo emprega-do todos os seus esforços a bemde nosso interesse, no que lhesomos muitos gratos. Com es-tima e apreço, firmamo'nos deV. S. Amos Cros e Obros (d)P. C. Vilella & Cia.»

Maceió, 25 de Maio de 1917.Manoel Goulart Cunha

VE8DE-SEUma bòa casa para familia

grande, situada á rua 15 deNovembro. A tratar com Antoni-no Lins, no antigo Palácio.

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(Quarta pagíoa DIÁRIO D© POVO

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Maceió, 3 de Juuho ae 1917

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Mascavo purgado g$500 a USfiOl)« bruto 288C0 a 38IOOMascavinho 2S5li0

Fatofias de 2S0C0 a 284OORetame 4S8ÜO a ^UÒO

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308000298200288500

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Couros verdes em salmoura,30.000.

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2S700.Arroz, 60 kilos de 188000 a20$000.

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(RIVER 1'LATB)

Lcndres, 13 i[2 d. e i3 ;|i6 d.Fra; co $658 $008Escudo 284781 »>a 8600Pesota 8858Dollar t

ASSUCAR:3S791

ÔÍ4OO' Tnipiche Jaràguá )8.841 sacs.I. Caroço tíe raamona — 3S200 O mercado do^assucar cont

I * £*'-

se sustentado os preços anterio-res pelos 15 kilos dos diverso-typos á venda.

Como nos dias passados, nãose registraram negócios aindahontem, para cs typos usinasias' e 2as*

As bases da cotação officialforam:

_i> 2' 6.800Typo n*5 3.500

« n' 8 850n' 8.2ooMoka n* o 6.600

¦'%, éf£> É

de aígedão de $080, por kiio) nua calmo, nesta"praça, tendo- j

Praça de Pernambuco(DIA 24)

CAMBIOMoedas para saques

(banco uo kecife)LondreilU 5/8 d. c 13 1/2 d.

8060 $6052*465

8575$810

(london b.'.nk)Usinas ias.Usinas 2.asCrystalisadosDernerarasBrancosSomenosMascavadosBrutos seccosBrutos melladosReta mes

ALGODÃO

Não houve« «

88800Não houve6S500 a 78ooo

5$5(i0 a 6S0003-*400 a 3860038200 a 3S600

Não houve2$700 a 2S800

FrancoKscucfoLuaPesdaDollar 38760

O .lg-*dão hontem teve omercado em posição calma. AS30 em v'Sor foi ainda de^980()o pcloss i5 kilos, do tvDo1* sorte. Jy

Fehou o mercado ainda emposição calms.

Vapores esperadosMEZ DB MAIO E JUNHOLloyd Brasileiro .

Para o r*tr«' •Braiil. -.'8Ibipíabn (curgu.*iro) aJunho. de

Para o sul :Syrio, a 25.Ceará a 31Companhia N. de N. Cos-

teira (Lage)Para o Recife:Itassucê a 3o.

Para o sul:ltapura, a 27.Itassucê, a 3 de Junho.

N. B.-Roga-se aos srs. dire-ctores de estabelecimentos ban-carios e commerciaes, correcto-res e chefes de repartições pu.blicas a finesa de remetterem in-formes para esta secção, comassiduidade, afim de tornal-aútil a todas as classes.

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1

BARRIS 1'ASiüSACHAM-SE A VENDA NAJjUjPBEZA LUZ ELLCTBiCA ;O «Vinho Creosotado» dopharmLceutico chimico Silyeira'preserva a tuberculose.

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