JC - Outubro de 2014

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outubro / 2014 JORNAL DE CHIADOR 8 JORNAL DE CHIADOR Com nícias de Parada Braga , Penha Longa e sede Comunitário de Verdade / outubro de 2014 / Ano VI - Nº 48/ Distribuição Gratuita Acesse, comente e curta nossa página no Facebook: facebook.com/ jornaldechiador LIXO ELEITORAL “Santinhos” cobriram as ruas do município no primeiro turno das eleições. PÁG.8 Foto: João Cassaro EURÍDICE SALGADO Conheça um pouco da história dessa chiadorense centenária. PÁG. 4 Foto: Acervo pessoal - Vilma do Cartório Foto: Renata Guadelupe MAIS EDUCAÇÃO Programa é implantado na escola de Parada Braga. PÁG.7 PERFIL O relato de um exemplo: Solange dos Santos Fernandes. PÁG.5 PROCESSO SELETIVO Confira entrevistas com aprovadas e secretária de Assistência Social. PÁG.3 Infecção hospitalar I nfecção hospitalar ou in- fecção nosocomial é qual- quer tipo de infecção adquiri- da após a entrada do paciente em um hospital ou após a sua alta quando essa infecção es- tiver diretamente relacionada com a internação ou procedi- mento hospitalar, como, por exemplo, uma cirurgia. Há mais de vinte anos, a in- fecção hospitalar era um fan- tasma que pairava nos quartos e corredores dos hospitais, as- sombrando apenas os médicos e enfermeiros. A agonia sofri- da pelo ex-presidente brasilei- ro Tancredo Neves trouxe esse fantasma para o cotidiano de todos os brasileiros. Termos como septicemia, diverticu- lite, infecção generalizada se popularizaram. Desde então, a infecção hospitalar não mudou, ape- nas tornou-se mais conhecida, permanecendo como um dos flagelos mundiais na área de saúde, pois nenhum país tem o controle absoluto da infec- ção hospitalar, apenas existem países que possuem números mais baixos de contaminação. Quem está mais exposto ao risco de adquirir a infec- ção hospitalar? Recém-nascidos, idosos, diabéticos, pessoas com cân- cer e transplantados apresen- tam maiores riscos, pois estes possuem alterações em seu sistema de defesa contra os microrganismos. O que podem fazer pacien- tes e visitantes para minimi- zar o risco de transmissão da infecção hospitalar? É importante lembrar que a prevenção pode reduzir o nú- mero de pacientes acometidos por esta infecção e, com isso, diminuir o uso de antibióticos, o tempo de permanência des- tes pacientes no hospital e os danos associados à infecção. Por isso, este deve ser um es- forço de todos: profissionais de saúde (médicos, enfermei- Janaina Flores de Matos, técnica em Enfermagem Com informações da internet ros, fisioterapeutas etc.), visi- tantes e pacientes. A higiene das mãos - que devem ser lavadas com água e sabão ou utilizando o gel alco- ólico - é uma medida simples, mas muito efetiva para reduzir este risco. Portanto, o pacien- te pode colaborar observando e lembrando os profissionais e visitantes a realizarem este ato. Pessoas resfriadas, gripa- das, crianças com infecções próprias da infância não de- vem visitar pacientes interna- dos. Hospital é coisa seria! Uma ida desnecessária ao hospital ou ao posto de saú- de pode acarretar em con- trair uma doença grave, esta ida tem que ser feita quando a pessoa precisa realmente de atendimento/cuidados dos profissionais de saúde. Acom- panhantes devem ser evitados, salvo nos casos em que isto se torne fundamental para o bem estar do paciente! Festa da primavera Daisy Cabral A escola de Penha Longa reali- zará no dia 1º de novembro, às 19 horas, uma festa para celebrar a estação: a Festa da Primavera. O evento contará com a premiação do concurso do Rei e Rainha da Primavera, show com banda Forró Legal, apresentação de dança dos alunos, além de bebidas e comidas típicas da região. O concurso, assim como a festa, visa arrecadar fundos para a insti- tuição, dessa forma, a disputa será por venda de votos. Todos os alu- nos receberão uma cartela com “bilhetes de voto”, o aluno e aluna que venderem mais bilhetes serão nomeados Rei e Rainha da Primavera. Haverá também nomeação de Príncipes e Princesas. Serão escolhidos um casal em cada sala, os dois que venderem mais bilhetes na turma. Arte: Luam Marques Melhor tratamento na área da fisioterapia A nova clínica de fisioterapia de Chiador iniciou o aten- dimento ao público no dia 10 de setembro, e permitirá aos moradores melhor tratamento contra inflamações, dores, as- sim como para regeneração de tecidos e cicatrização, além de outras terapias que ali serão desenvolvidas. Equipamentos como ultrassom, infravermelho, laser e TENS – além de estei- ra, rampa, entre outros - passam a fazer parte das alternativas permanentes de tratamento, conforme a necessidade de cada paciente, explicou a fisioterapeuta do Município, Priscila Ma- giolo (foto). Outra nova clínica de fisioterapia, com equipa- mentos semelhantes, foi também instalada em Penha Longa. Bruno Fuser Foto: Carla Izidora N o primeiro turno das eleições, realizado no dia 05 de outubro, as ruas foram tomadas pelo lixo produzido pe- las campanhas políticas, em Chiador (foto). Em Penha Longa, Dona Arlety e Charles disseram que os “santinhos” também cobriram a rua em frente à escola, local de sessão eleitoral do distrito. Como ventava muito, os papéis foram jogados para dentro das dependências da escola, o que gerou discussões en- tre favoráveis e contrários aos partidos dos “santinhos”. (Da Redação) Foto: Bruno Fuser A fisioterapeuta Priscila Magiolo explica o funcionamento da nova clínica

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Edição 48 do Jornal de Chiador

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Page 1: JC - Outubro de 2014

outubro / 2014 JORNAL DE CHIADOR

8

JORNAL

DE

CHIADORCom notícias de Parada Braga, Penha Longa e sede

Comunitário de Verdade / outubro de 2014 / Ano VI - Nº 48/ Distribuição Gratuita

Acesse, comente e curta nossa página no Facebook:

facebook.com/jornaldechiador

LIXO ELEITORAL“Santinhos” cobriram as ruas do município no primeiro turno das eleições. PÁG.8

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EURÍDICE SALGADOConheça um pouco da história dessa chiadorense centenária. PÁG. 4

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MAIS EDUCAÇÃOPrograma é implantado na escola de Parada Braga. PÁG.7

PERFILO relato de um exemplo: Solange dos Santos Fernandes. PÁG.5

PROCESSO SELETIVOConfira entrevistas com aprovadas e secretária de Assistência Social. PÁG.3

Infecção hospitalar

Infecção hospitalar ou in-fecção nosocomial é qual-

quer tipo de infecção adquiri-da após a entrada do paciente em um hospital ou após a sua alta quando essa infecção es-tiver diretamente relacionada com a internação ou procedi-mento hospitalar, como, por exemplo, uma cirurgia.

Há mais de vinte anos, a in-fecção hospitalar era um fan-tasma que pairava nos quartos e corredores dos hospitais, as-sombrando apenas os médicos e enfermeiros. A agonia sofri-da pelo ex-presidente brasilei-ro Tancredo Neves trouxe esse fantasma para o cotidiano de todos os brasileiros. Termos como septicemia, diverticu-lite, infecção generalizada se popularizaram.

Desde então, a infecção hospitalar não mudou, ape-nas tornou-se mais conhecida, permanecendo como um dos flagelos mundiais na área de saúde, pois nenhum país tem o controle absoluto da infec-ção hospitalar, apenas existem

países que possuem números mais baixos de contaminação.

Quem está mais exposto ao risco de adquirir a infec-ção hospitalar?

Recém-nascidos, idosos, diabéticos, pessoas com cân-cer e transplantados apresen-tam maiores riscos, pois estes possuem alterações em seu sistema de defesa contra os microrganismos.

O que podem fazer pacien-tes e visitantes para minimi-zar o risco de transmissão da infecção hospitalar?

É importante lembrar que a prevenção pode reduzir o nú-mero de pacientes acometidos por esta infecção e, com isso, diminuir o uso de antibióticos, o tempo de permanência des-tes pacientes no hospital e os danos associados à infecção. Por isso, este deve ser um es-forço de todos: profissionais de saúde (médicos, enfermei-

Janaina Flores de Matos, técnica em EnfermagemCom informações da internet

ros, fisioterapeutas etc.), visi-tantes e pacientes.

A higiene das mãos - que devem ser lavadas com água e sabão ou utilizando o gel alco-ólico - é uma medida simples, mas muito efetiva para reduzir este risco. Portanto, o pacien-te pode colaborar observando e lembrando os profissionais e visitantes a realizarem este ato. Pessoas resfriadas, gripa-das, crianças com infecções próprias da infância não de-vem visitar pacientes interna-dos.

Hospital é coisa seria!

Uma ida desnecessária ao hospital ou ao posto de saú-de pode acarretar em con-trair uma doença grave, esta ida tem que ser feita quando a pessoa precisa realmente de atendimento/cuidados dos profissionais de saúde. Acom-panhantes devem ser evitados, salvo nos casos em que isto se torne fundamental para o bem estar do paciente!

Festa da primaveraDaisy Cabral

A escola de Penha Longa reali-zará no dia 1º de novembro,

às 19 horas, uma festa para celebrar a estação: a Festa da Primavera. O evento contará com a premiação do concurso do Rei e Rainha da Primavera, show com banda Forró Legal, apresentação de dança dos alunos, além de bebidas e comidas típicas da região.

O concurso, assim como a festa, visa arrecadar fundos para a insti-tuição, dessa forma, a disputa será por venda de votos. Todos os alu-nos receberão uma cartela com “bilhetes de voto”, o aluno e aluna que venderem mais bilhetes serão nomeados Rei e Rainha da Primavera.

Haverá também nomeação de Príncipes e Princesas. Serão escolhidos um casal em cada sala, os dois que venderem mais bilhetes na turma.

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Melhor tratamento na área da fisioterapia

A nova clínica de fisioterapia de Chiador iniciou o aten-dimento ao público no dia 10 de setembro, e permitirá aos moradores melhor tratamento contra inflamações, dores, as-sim como para regeneração de tecidos e cicatrização, além de outras terapias que ali serão desenvolvidas. Equipamentos como ultrassom, infravermelho, laser e TENS – além de estei-ra, rampa, entre outros - passam a fazer parte das alternativas permanentes de tratamento, conforme a necessidade de cada paciente, explicou a fisioterapeuta do Município, Priscila Ma-giolo (foto). Outra nova clínica de fisioterapia, com equipa-mentos semelhantes, foi também instalada em Penha Longa.

Bruno Fuser

Foto: Carla Izidora

No primeiro turno das eleições, realizado no dia 05 de outubro, as ruas foram tomadas pelo lixo produzido pe-

las campanhas políticas, em Chiador (foto). Em Penha Longa, Dona Arlety e Charles disseram que os “santinhos” também cobriram a rua em frente à escola, local de sessão eleitoral do distrito. Como ventava muito, os papéis foram jogados para dentro das dependências da escola, o que gerou discussões en-tre favoráveis e contrários aos partidos dos “santinhos”. (Da Redação)

Foto: Bruno Fuser

A fisioterapeuta Priscila Magiolo explica o funcionamento da nova clínica

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A importância da féArlety de Oliveira e Silva

Renove sua esperança rezando com devoção

para o dia a dia e para momen-tos especiais. Aumente sua fé, aproxime-se de Deus pela ora-ção a seus anjos e santos. Eles o ajudarão a trilhar com mais suavidade seus caminhos nes-ta vida. Faça das orações o seu guia - elas o ajudarão a buscar alívio nos momentos difíceis e a demostrar sua gratidão pelas bênçãos e graças recebidas.

Ilustração: internet

outubro / 2014 JORNAL DE CHIADOR outubro / 2014 JORNAL DE CHIADOR

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EXPEDIENTE:JORNAL DE CHIADOR é um veículo comunitário e sem fins lucrativos editado pela Associação Comunitária Amigos do Jornal de Chiador. CNPJ 10.966.847/0001-89Jornalista responsável: Rodrigo Galdino - MTb 15.219/MG | Projeto gráfico e diagramação: Daisy Cabral | Revisão: Bruno Fuser, Daisy Cabral, Rodrigo Galdino

Colaboradores: Aline Motta Gabry Guadelupe, Arlety de O. e Silva, Carla Izidora, Carlos H. I. Ferreira, Carolaine S. Santos, Daiton Santos, Edina Mauro, Ellen Mariosa, Fabiana Resende, Ione Guadelupe, Jaise Buchner, Janaína Flores de Matos, João Cassaro, Joelma Magioli, Luciano Santos, Madalena Fernandes, Marília Fernandes Alvim, Pâmela Fernanda, Renata Guadelupe, Tatiane Guadelupe, Vânia Afonso, Vilma do Cartório, Vitória de Oliveira Salgado.

APOIO: Projeto “Chiador: Jornalismo Comunitário, História e Ação Cultural” - UFJF - FAPEMIGProjeto de Extensão Novas Tecnologias e Ação Comunitária - Coordenação: Prof. Dr. Bruno FuserGrupo de Pesquisas “Processos Comunicacionais, Educação e Cultura”/ UFJFTIRAGEM: 1.000 exemplares | PERIODICIDADE: mensal E-MAIL: [email protected]

“Os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores e não representam necessariamente a opinião da equipe editorial do JC”

Espaço do Leitor

Feliz Aniversário!

Ilustração: internet

Ananias Lourenço – 07Paloma Ferreira Dias – 28

Agosto

Em memória:Esmeraldina Canuto da Silva (Dina) -

15/10Hercules Flores de Mattos - 03/10

Ivani Coutinho - 10/10Maura Marques Lemos - 09/10

OutubroAna Paula Chaves da Silva - 10Alcemir Moreira Gonçalves - 14Adriano Almeida Resende - 12Arlety de Oliveira e Silva - 12Ana Carolina Nazareth Xavier 09Camile Vitória Lopes - 23Clara Ferreira Resende - 09Eliana Dominiciano da Paz - 03Enedina Chaves - 08Fabiano Rodrigues Dominiciano - 08Geraldo Freitas - 11Graciane V. Matos Narciso - 01José Luiz Mauro - 23Jaqueline Flores Matos - 17Luana Aparecida Carvalho Moreira - 11Luciano Carvalho Moreira - 11Lúcia Helena Mauro Reis - 16Leidi Costa Vargas - 22Leandra Karara - 02Maria Paula O. Nicolau - 19Rose Aparecida Carvalho Moreira - 12Sebastião Reis - 08Virginia da Silva - 02Valdenir Freitas (JAPONÊS) - 11Vilma Araújo - 11

Olá, tudo bem? Gos-taria de saber como

faço para divulgar no Jor-nal de Chiador um traba-lho voluntário que está sendo realizado no asilo, que fica em Juiz de Fora. [Ele] não abriga nenhum chiadorense, mas achei que o Jornal seria um veí-culo excelente para que eu pudesse divulgar o traba-lho que estou ajudando a realizar lá e também atra-vés do jornal poderíamos

Trabalho voluntáriosolicitar doações. Os in-teressados ou pessoas que gostariam de ajudar, mas não sabem como, teriam a oportunidade de saber do nosso trabalho e entrar em contato comigo para se juntar ao GAVE (Grupo de Apoio Voluntário Encan-tar). É um projeto que está começando, mas já realiza-mos um evento chamado “VAIDADE NÃO TEM IDADE”, que foi super bacana. Aguardo o contato

de vocês... Obrigada, abra-ços. (Pâmela Fernanda, de Penha Longa, via Facebook)

→ Oi, Pâmela. Nas pró-ximas edições, publica-remos sua matéria! Seria importante incluir no texto a realidade dos idosos da comunidade de Chiador: asilos da região os aten-dem? Que asilos são es-ses? E qual a relação dos chiadorenses com o vo-luntariado? Obrigado pela participação!

Encontro de louvor

Meu nome é Luciano, moro em Penha Longa

e gostaria de pedir um favor a vocês, será que é possível pos-tar a matéria do “2º Encontro de Louvor” que ocorreu em Penha Longa na pagina de vocês! Fi-carei muito feliz se meu pedido for aceito! Agradeço também pelo convite [para participar das reuniões de pauta]! Eu farei o possível pra ajudar, pois gosto muito do Jornal de Chiador e torço pra que esse projeto cres-ça cada dia mais! Conte comigo e obrigado pela atenção. Um abraço. (Luciano Santos, de Pe-nha Longa, via Facebook)

→ Luciano: a matéria foi pos-tada na página do Jornal. Con-tamos com sua participação nas próximas edições! Convide seus amigos e parentes também!

Horários de ônibusGostaria que falássemos sobre esta empresa de ônibus do nosso municipio, que

“acabou” com vários horários. (Marília Fernandes Alvim, de Chiador, via Facebook)→ Obrigado, Marília. Sugestão de pauta anotada. Vale a pena entrar em con-

tato com a empresa pra saber do ocorrido. E os moradores, claro, precisam ser ouvidos também.

Escola da Parada Braga recebe Programa Mais Educação Qual o verdadeiro papel dos

pais?

Daiton Santos

O texto afirma que filhos não são propriedades dos pais,

vieram para a vida, a qual os mol-dará. Os pais são a passagem dos filhos para o mundo e são rodea-dos por eles, mas nunca são seus criadores, por isso não [os filhos] os pertencem.

Os filhos recebem dos pais todo afeto, mas suas opiniões e decisões serão formadas por si próprios, pois assim como os pais, cada filho pensa de um jeito, tem seus princípios e metas a alcança-rem.

A maior prova de que os pais não são donos de seus filhos é a morte. Até hoje não se ouviu fa-lar que depois de morto um filho continuou acorrentado a seus pais. Eles se vão e ninguém tem a no-ção da localização de suas almas.

Eles vão parecer na maioria das vezes com seus pais, através de ca-racterísticas notáveis, mas jamais serão iguais, pois a vida se encar-regou de formá-los à sua a manei-ra. O tempo passa em constante mudança e não volta mais.

São os pais a ferramenta usada para lançar os filhos na vida. Por fim, Gibran faz um pedido aos pais, que nada mais é que eles se esforcem para lançar seus filhos na terra fértil da vida, onde futu-ramente eles também serão ferra-mentas para futuras gerações.

OBS: Pais que criam filhos para si criam uma geração de de-pendentes. Pais que criam filhos para a vida criam uma geração de sucessores que terão a fórmula se-creta para mudar o mundo e serem felizes.Lezia Mauro

Foto: Arquivo pessoal - Edina Mauro

Nunca te esqueceremos. Você está viva dentro de nós.

Eternas saudades. (Edina Mauro)

Mãe,

Na ed. 47, página 3, o crédito das duas fotos publicadas é de João Cassaro, e não de Vânia Afonso.ERRAMOS:

Renata Guadelupe

A Escola Municipal Chiador Estação foi contem-plada com o MAIS EDUCAÇÃO, programa

que irá proporcionar aos alunos um maior acompanha-mento no pro-cesso ensino-aprendizagem. Assim a escola passa, cada vez mais, a se tornar um ambiente de aprendiza-gens lúdicas e diversificadas, onde os alunos se sentem efe-tivamente par-te relevante do processo educacional, interagindo e aprendendo de diversas formas, utilizando instrumentos tecnológicos e os recursos naturais, procurando desenvolver uma maior integração entre famílias e a comunidade escolar. O programa será implantado no mês de outubro com os

macrocampos: canteiro sustentável, brinquedoteca; pintura e acompanhamento pedagógico.

Semana das Crianças nas escolasRenata Guadelupe

Para comemorar o dia das crianças, a Escola Muni-

cipal Chiador Estação, na Para-da Braga, proporcionou aos seus alunos uma semana especial com muitas atrações e brinca-deiras, oportunizando momen-tos de intensa harmonia e prazer para os alunos. Na foto, o teatro realizado com os alunos. Fo

to: T

atia

ne G

uade

lupe

“Teus filhos não são teus filhosSão filhos e filhas da vida, anelando por si própria

Vem através de ti, mas não de tiE embora estejam contigo, a ti não pertencem.

Podes dar-lhes amor, mas não teus pensamentos,Pois que eles têm seus pensamentos próprios.

Podes abrigar seus corpos, mas não suas almas,Pois que suas almas residem na casa do amanhã,

Que não podes visitar se quer em sonhos.Podes esforçar-te por te parecer com eles, mas não

procureis fazei-los semelhante a ti,Pois a vida não recua, não se retarda no ontem.

Tu és o arco do qual teus filhos, como flechas vivas, são disparados...

Que a tua inclinação na mão do Arqueiro seja para alegria” (Kahlil Gibran)

Em Penha Longa, a esco-la também realizou uma semana de atividades cul-turais e recreativas com os alunos. A programação contou com Sessão de ci-nema, Histórias contadas e dramatização, piquenique, gincana cultural e esporti-va. (Daisy Cabral)

facebook.com/jornaldechiador

+ fotos em nossa página no facebook

Yasmin

Fotos: Renata Guadelupe

Moisés Júnior

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outubro / 2014 JORNAL DE CHIADOR outubro / 2014 JORNAL DE CHIADOR

36 Aprovadas em processo seletivo falam ao JCPoeme-se!Minha mãe brigou comigopor ter beijado uma flor,

que seria de mim se ela soubesseque beijei o meu amor.

Os pássaros foram feitos

para voare nós, humanos,

para amar.

O nosso amor foi segredo.Segredo entre nós dois.

Que o povo só descobriunove meses depois

Saí com o meu amor,por este mundo afora,

num barquinho sem autor,noventa beijinhos por hora.

Queria ser uma lágrima,

para em teus olhos nascer,em tua boca rolar

e em teus lábios morrer

Maria gosta de beijo,mas sente muita vergonha.

Acho que Maria temé muito medo da cegonha.

VersosEnviados por Madalena Fernandes

Fizeram históriaVilma do Cartório

Não podemos perder tempo. O passado tem

que ser lembrado, ainda mais quando se trata de pessoas que amaram Chiador, de-monstrando sua participação.

Cada um dentro de sua tra-jetória: (01) Fausto da Costa Mattos, (02) Domingos Tei-xeira Lemos, que viveram, casaram e construíram fa-mília, faleceram e foram se-pultados aqui, e (03) Oromar Terra: nasceu na cidade do Rio de Janeiro, mas possuía laços familiares aqui, casou-se e veio morar em Chiador, onde faleceu e foi sepultado.

Acontece que estas três pessoas possuíam o mesmo ideal: trabalho, família, ami-gos e futebol, estando sempre presentes, para torcer pelo inesquecível Santa Cruz. Digo inesquecível porque ele continua sempre vivo, trazendo de volta o passado, que tanta saudade deixou.

Foto: Arquivo pessoal - Vilma do Cartório

Da esquerda para a direita: Oromar, Fausto e Domingos

Entrevistas concedidas a Vânia Afonso

tender que quando fizeram o processo seletivo, elas leram o edital e aceitaram se submeter ao processo [...] Eu acho que houve um pouco de erro na in-terpretação; as pessoas leram e não interpretaram muito bem o que está escrito no edital. Para começar: é cadastro de reserva. Eu abri aquelas vagas de ofici-neiros, mas eu não tenho nem público nem demanda de pú-blico para chamar todo mundo de uma vez. Então eu vou fazer em ciclos: eu vou abrir um ci-clo, fazer uma oficina e depois, quando esse ciclo terminar, vou chamar outra oficina… A gen-te não tem nem público nem financeiro para chamar todo mundo. Eu acho que isso está causando um pouco de ansieda-de nas pessoas, mas está total-mente explicado no edital, que era cadastro de reserva e que era convocação.

Vânia: Como foram defini-dos os cargos do processo se-letivo?

Samira Moreira Bittar: O mais correto é que toda con-tratação seja feita através de processo seletivo, que dá trans-parência, isonomia e equidade para todos os candidatos, des-caracterizando favorecimento político. Foi contratada uma banca, de Muriaé, extremamen-te competente e de reconhe-cimento nacional para avaliar essas propostas, para descarac-terizar a questão do emprego político, passando única e ex-clusivamente pelo mérito. Ou seja, os melhores candidatos seriam aprovados.

Nós temos projetos do Gover-no Federal, como o PETI, Pro-Jovem, Sistema de Convivência e Fortalecimento de Vínculos e as próprias ações socioassisten-ciais desenvolvidas no municí-pio são desenvolvidas através de projetos. Em todo lugar isso existe. Então, já que precisáva-mos colocar profissionais que fossem gabaritados e capaci-tados, a melhor forma de fazer isso seria o processo seletivo. Já que concurso público só se abre para cargos que são para o resto da vida [...] Mas projeto, a partir do momento que o Governo Fe-deral resolver terminar com ele, ele vai terminar e a verba vai acabar. Por isso se faz processo seletivo, de curto prazo.

Vânia: Você tem previsão para a contratação desses pro-fissionais?

Samira: A previsão de con-tratação é a partir de outubro. Mas as pessoas precisam en-

A secretária

As aprovadasNome: Adriana Gonçalves da CostaCargo: oficina de manicure

Vânia: Foi fácil o concurso?Adriana Gonçalves da Cos-

ta: Não estava tão difícil. Aqui em Chiador tem poucas mani-cures. O difícil foi que pediram bastante documentos. Tinha que ter um bom ponto de projeto. Mas deu pra fazer.

Vânia: Você conhecia os concorrentes?

Adriana: Não tinha ninguém que eu conhecia. Na hora da inscrição eu vi algumas pesso-as, mas ninguém que eu conhe-cia não.

Vânia: O que você achou de terem sido aprovados candida-tos de outras cidades?

Adriana: O concurso foi

colocado na internet, então era para todo mundo e aqui em Chiador foram poucas pessoas que se interessaram. Se fizes-sem só para as pessoas aqui não teria candidato suficiente.

Vânia: O que você colocou na sua proposta de trabalho?

Adriana: Eu coloquei o que estavam pedindo. Pediram para falar sobre a higienização dos instrumentos, pediram docu-mentação, os certificados que eu tenho, desenhos artísticos, coloquei mais ou menos isso. Como tratar o cliente, tratamen-to de excelência, como admi-nistrar um estabelecimento seu, como você faz se for trabalhar no estabelecimento de outra pessoa...

***Nome: Cristiane Moreira Oli-veiraCargo: Oficina de artes ma-nuais Vânia: Foi fácil o concurso?

Cristiane Moreira Oliveira: Foi. Não teve prova, né. Você apresenta seus certificados de curso, de escolaridade. Você faz uma carta se apresentando, ofe-recendo seu trabalho, para plei-tear aquela vaga, que no meu caso foi artes manuais.

Vânia: Você conhecia os concorrentes?

Cristiane: Não. Não conhe-cia os concorrentes, nem as pessoas que estavam recebendo documentação. Conhecia algu-mas pessoas só de vista.

Vânia: O que você achou de terem sido aprovados os candi-datos de outras cidades?

Cristiane: Eu acho que, como acontece em concurso público, é a mesma questão, é um pro-cesso democrático, todo mundo pode participar e vai ganhar por mérito aqueles que alcançarem

as maiores pontuações. Lógico que o ideal seria, para gerar em-prego na cidade, que as pessoas da cidade tivessem uma priori-dade no processo. Mas não seria um processo democrático, seria uma coisa feita fechada só para aquele município. E acontece que às vezes as pessoas daque-la localidade não têm o preparo adequado para exercer aquela função. Então, se a pessoa passa no processo, mas não está pre-parada para exercer aquela fun-ção, ia cair a qualidade do ensi-no daquela modalidade. [...]

Vânia: O que você colocou na sua proposta de trabalho?

Cristiane: Infelizmente eu não peguei a cópia da carta, por-que eu gosto de ter cópia de tudo que eu escrevo, mas eu escrevi uma carta de próprio punho, com cinco páginas, explican-do que eu amo a natureza, que amo artesanato, que eu sempre trabalhei com artesanato desde a adolescência e que para mim era uma oportunidade fascinan-te poder ensinar isso para as crianças, principalmente traba-lhar com material reciclável.

O meu foco seria trabalhar com esse material reciclável para que as pessoas pudessem entender o quanto que a gente joga de coisas fora, [coisas] que

são chamadas de lixo inicial-mente, mas que podem se trans-formar em arte e isso desenvolve a criatividade. A dificuldade na hora de fazer artesanato prepara a pessoa para novos desafios, porque quando ela para para pensar o que ela pode fazer para melhorar aquele artesanato, ela usa aquele processo de concen-tração, de observação também para seus problemas sociais. E no caso específico, ensinando para as crianças, eu acho isso ótimo, porque as crianças pe--gam rapidamente as coisas, são mais abertas às mudanças e elas passam assim a serem motiva-doras das mudanças necessárias em nossos hábitos diários.

Vânia: Você sabe se esta ofi-cina vai ser aberta somente para crianças?

Cristiane: No edital estava especificando que era para tra-balhar com as crianças do PETI, mas eu fiquei sabendo depois que existem três grupos de pes-soas que são visadas nestas ofi-cinas. No caso de artes manuais seriam três grupos: pequenas até 14 anos, adolescentes de 14 a 18 anos e o grupo de geração de renda, que são as donas de casa, para que elas pudessem fazer trabalhos manuais e ven-der ou presentear conhecidos.

Foto: Vânia Afonso

Samira Bittar: processo seletivo garante transparência, isonomia e equida-de para candidatos

Resultado foi divulgado em agosto. Prefeitura afirma que contratações devem ocorrer a partir de outubro. Secretária municipal de Assistência Social de Chiador, Samira Bittar acredita que tem havido “erro de interpretação do edital” por parte de candidatos. Conforme destaca, trata-se de expectativa de direito, e não garantia de direito. Mais de 40 pessoas participaram da seleção.Os seus verdes morros representam a natureza

O azul do céu também tem sua beleza.Daqui da minha casa, dá pra escutar o canto dos pássaros,

e, entre eles, se destaca o sabiá.

Cidade hospitaleira e acolhedora,De gente corajosa e lutadora.

Aqui, como em toda cidadezinha,

Tem a Igreja Católica, o chafariz e a pracinha,O lago dos peixes, o quiosque e a venda do Aurinho,

E a padaria, que de manhã, exala o cheiro de pão quentinho.

No lugar onde vivo, tem tudo de bom.Quando estou junto aos meus amigos, então...

Ah! Como é bom viver em Chiador!Por isso, todos os dias agradeço ao nosso Senhor!

ChiadorEllen Mariosa, aluna do 6º ano ano da Escola Municipal Santa Teresa (*)

(*) Texto selecionado pela comissão julgadora municipal para a 1ª etapa da Olimpíada de Língua Portuguesa

Moro num morro distanteSem muito por perto ter

Tenho um olhar confianteLá eu nasci e lá quero morrer

Dou-te a sombra e você não usa

Na primavera dou-lhes floresEspero que de mim não abuse

Pois de ti e dos pássaros quero amores

Vivo solitário, que é minha sinaLonge, longe tem uma mata

Só o vento toca-me com sua brisaOnde ninguém por lá passa

Sou filho da natureza

Mas vivo no abandonoDe uma coisa tenho certezaO homem não é meu dono

Me enganei ao seu respeitoAo som de uma motosserra

Pelas mãos do homem

Ione Guadelupe (*)O Ipê solitário

(*) Poema enviado em homenagem ao mês da árvore, comemorado em setembro.

Morri, não teve jeito

Serraram-me em torasDesci rolando morro afora

Na serraria, em tábuas transformeiEm armário de luxo, virei

Exposto na loja fiquei

A espera de alguém me comprarCarinho lá encontrei

Mas em uma casa fui morar

Num canto do quarto me colocaramMuitas roupas em mim guardaram

Mas não tiveram muito cuidadoOs cupins me devoram

Na rua me jogaram

Triste fiqueiPor um caminhão fui levado

Na lixeira parei.

AGR Mat. de

construção

Tel: 3285-1328 / 8421-1435Rua Dona

Santinha, 170Entrega

a Domicílio

Posto Companheiro

Chiador-MG

Tel: (32)3285-1166

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outubro / 2014 JORNAL DE CHIADOR outubro / 2014 JORNAL DE CHIADOR

4 5Uma vida de coragem

Hoje tive a oportunidade de conhecer uma pessoa

muito querida em Chiador, en-tão contaremos aqui um pouco de sua história de vida que é tão marcante que sua neta Joelma fez questão de nos recomendar. Com seu jeito tranquilo, Solan-ge dos Santos Fernandes nos contou que nasceu no dia 12 de novembro de 1926, no si-tio São Geraldo, na Boa Vista, onde também foi criado. Filho de Jovino dos Santos Fernan-des e de Esperança dos Santos Fernandes, aos dez anos ele começou a trabalhar na lavou-ra de feijão, milho e arroz, na fazenda de seu pai, não tendo infância de brincadeiras.

Nessa época ainda não tinha bicicleta, e jogar bola também não podia porque seu pai não gostava e nem permitia. Mas tinha uma coisa que Solange muito gostava: os bailes do sr. José Pião, que aconteciam com muita frequência; e todo dia 13, tinha o baile do sr. An-tônio Poronca e Chico Pedro, na Pimenteira. Lá, Solange se divertia olhando as pessoas dançarem.

Solange estudou na Escola Chico de Barros (que ficava na Fazenda Santana, em Chiador, perto da Minerva), por apenas três anos, por causa de sua vida dura de trabalho, porque era o

segundo filho de uma família de doze irmãos, sendo cinco já mortos. Aos quatorze anos, ele foi trabalhar na companhia do colono sr. José Benedito, por ordem de seu pai, roçando pasto. Um certo dia, aos seus dezoito anos, veio tratar de uma dor de dente que sentiu, monta-do em uma mula: animal usado para transporte, porque era o único meio de chegar na cida-de de Chiador na época. Tratou com o dr. Milton.

Voltando para a Venda na Tocaia, entregou a mula e dali em diante passou a trabalhar na venda por três anos, de onde saiu para casar-se no dia 28 de dezembro de 1948 com dona Feliciana, que hoje tem 84 anos. E passou a trabalhar no sí-tio Sitio do Recreio, na Miner-va, a convite do sr. Custódio, no Recreio. Tendo sua primeira filha Maria das Graças no ano seguinte. E depois mais onze filhos, que criou com muito traba-lho plantando e moendo cana em períodos de três em três meses, fazendo 250 a 280 sacos de açúcar.

Saiu do sítio do Recreio com seus

Ela cem e eu trinta

Eurídice Oliveira Salgado nasceu em 17 de setem-

bro de 1914, filha de João José de Oliveira e de Bárbara de Oliveira. “Vim para Chiador com quatro anos morar na Fazenda dos Coqueiros. Es-tudei em Chia-dor um ano. Fui transferida para uma es-cola particular, na propriedade com o nome de Venda do Alto. Lá estudei o pouco que sei. Não tenho sau-dade desta pro-fessora, pois era enérgica e injusta. Com doença muito grave de minha mãe, saímos da escola. Estu-dava em casa lendo o jornal que meu pai sempre assinava e nos obrigava a ler para ele”, diz o texto assinado por dona Eurí-dice, datado de 02 de setembro de 1993.

Fabiana Resende

Aos dezessete de setembro de 2014, eu e dona Eurídice completamos mais um ano de vida!

Em visita, prestigiando o seu aniversário de cem anos, eu pude ver o amor e carinho

com que dona Eurídice é tra-tada pelos seus familiares. Fui muito bem recebida, e tive o prazer de ver fotos que revelam a linda história de vida, sempre

Vânia: Como foram definidos os cargos do processo seletivo?Samira Moreira Bittar: O mais correto é que toda con-tratação seja feita através de processo seletivo, que dá trans-parência, isonomia e equidade para todos os candidatos, des-caracterizando favorecimento político. Foi contratada uma banca, de Muriaé, extrema-mente competente e de re-conhecimento nacional para avaliar essas propostas, para descaracterizar a questão do emprego político, passando única e exclusivamente pelo mérito. Ou seja, os melhores candidatos seriam aprovados.

Nós temos projetos do Go-verno Federal, como o PETI, ProJovem, Sistema de Con-vivência e Fortalecimento de Vínculos e as próprias ações socioassistenciais desenvolvi-das no município são desenvol-vidas através de projetos. Em

refletindo traços de felicidade em cada expressão. Além das fotos, li cartas e depoimentos,

os quais são de muita ins-piração.

“Chiador é uma cidade pequena com poucos mo-radores, mas tem muitas casas fecha-das, parece uma cidade de turistas. Muito calma e os moradores muito hospi-taleiros”, afir-ma o trecho escrito por ela em uma de suas escritas.

De minha parte, foi um prazer ter po-dido desfrutar m o m e n t o s deste dia tão especial, que jamais será

esquecido por mim. A nós, desejo que Deus continue nos abençoando e que nossa cami-nhada seja cumprida de acordo com sua vontade.

Foto: Vitoria de Oliveira Salgado (Vitorinha)

Fabiana Resende e Eurídice Salgado fizeram aniversário em 17/09: 30 e 100 anos, respectivamente

“A amizade é doce, firme e leal. Ela se fortalece com o tempo e se torna duradoura! Quantas vezes você me ouve, me anima, me faz seguir em frente, participa das minhas alegrias e trata meus assun-tos como se fossem seus, me dá conselhos que eu respeito, porque sei que são sinceros. Às vezes concordamos, em outras discordamos. Você faz parte do meu mundo! Você é alguém em que con-fio e que tem todo o meu afeto e amizade. Quando precisar de um ombro amigo, saiba que estarei sempre aqui. Nossa amizade é com a Luz, jamais deixará nossa vida escura. Adoro ser tua amiga!” (*) Mil beijos, Jaise Buchner

(*) Texto de autoria desconhecida, retirado da internet.

Querida amiga Bia,

Vânia Afonsofilhos quase todos criados, e vol-tou para o sítio do seu pai, onde tudo começou, e teve seus três filhos mais novos. Durante sua vida, Solange trabalhou tam-bém como conserva (cuidando da conservação das estradas) por treze anos, o que ajudou no tempo de sua aposentadoria, quando resolveu então mudar-se para Petrópolis, morando no bairro Manoel Torres.

A mudança para Petrópolis ocorreu por causa de seu filho mais novo, que tinha dez anos na época, e levou com ele seis filhos: pois na roça não havia mais trabalho para ele e seus filhos. Sempre com coragem para enfrentar as situações, foi desafiado pelos amigos Manoel Marques e Aurinho, que diziam que ele não iria se acostumar na cidade. Mas lá em Petrópo-lis, ele criou os filhos que havia levado. Comprou um terreno com o dinheiro que conseguido da venda de algumas terras. E depois de passar por algumas cirurgias nas vistas, em Petró-polis, voltou em 2013 para sua terra natal, para junto de seus fi-lhos que deixou quando se mu-dou, e por causa de sua esposa que está doente e precisando de cuidados especiais, cuidados estes que sua neta Joelma e suas filhas Lena (Maria Helena) e Maria das Graças fazem com todo carinho.

Foto: Vânia Afonso

Arquivo pessoal - Joelma Magioli

Aniversário de casamento de Solange e Fliciana (61 anos), que foi comemorado em 27 de dezembro de 2007, na Igreja Católica, em Petrópolis.

Está no ar...

Arte: Leandro Marcelino

Confira!Na sua internet,

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Acesse: youtube.com/tvchiador

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Quanto tempo?

Não está f á c i l

conviver com uma seca dessa propor-ção... Infeliz-mente, o sol tem abrasado a terra com uma obsti-nação muito cansativa. E sofremos to-dos, inocentes ou não, com a falta daquele que é o bem mais precioso da terra: a água!

O que fazer quando não só as torneiras secam, mas as FON-TES E NASCENTES também secam? O que fazer quando ouvimos nos meios de comu-nicação a palavra dos especia-listas relatando que os sistemas de abastecimento estão com os dias contados nas grandes cida-des? O que fazer quando ainda vemos desperdício e escassez caminhando lado a lado? O que fazer quando apenas parte de uma gigantesca população se conscientiza de que o problema é realmente grave?

Muitas, muitas perguntas. Quase todas sem respostas con-cretas. Respostas que saiam do papel e verdadeiramente pas-sem a ser atitudes para ameni-zar o agravo de uma situação que se alongou sem previsão científica... As estações do ano se misturaram, e não há mais nada que se possa afirmar com clareza. Quem imaginaria uma seca por tantos meses? E, de novo, perguntas…

Porém, diante dessa quase calamidade pública - queima-das, mortes de animais, falta de água, plantações arruinadas - nos deparamos com um quadro

historicamente inédito e triste: Chiador está cinza... e sua po-pulação, abatida. Produtores rurais sem ter como alimentar o gado, arrecadação baixa, fal-ta de alimento verde, pastagens destruídas pelo fogo.

Há muitos anos, ou décadas, não vimos tamanha desolação em nossa abençoada cidade. Nem em muitas outras da nossa nação. E ainda que tenhamos fé que o Criador suprirá todas as nossas necessidades e mandará a seu tempo a chuva que tanto esperamos, cabe a nós, também seres da sua criação, pararmos e refletirmos sobre qual é o nosso papel de ajudadores. Se realmente estamos dispostos a contribuir para o nosso bem ou para nossa própria degene-ração…

A consequência das nossas atitudes bate com força às nos-sas portas. E ainda tentamos achar culpados para nossas ir-responsabilidades. Mas no fim elas recairão sobre nós, e será então o momento de, pelo me-nos, fazermos o papel de edu-cadores das próximas gerações, para que não cometam erros tão grosseiros quanto os nossos.

E que a chuva volte, porque precisamos olhar para os cam-pos, e ter a certeza de que a vida continua.

Aline Motta Gabry Guadelupe

Foto: Fabiana Resende

Página do diário de Eurídice

Ilustração: internet