JIL de Junho de 2009

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Caixa de Arruda dos Vinhos Fundador João Alberto Faria . Director Nuno Faria . Director-Adjunto Orlando Ferreira . www.ejaf.pt . mail: [email protected] . Junho 2009 Jornal Irene Lisboa Valência Campeonato do Mundo de Badminton Sudirman Cup 2009 O professor Hugo Rodrigues integrou a Selecção Nacional de Badminton, no Campeonato do Mundo de Equipas Mistas, Sudirman Cup 2009, entre 10 e 17 de Maio, em Guangzhou, China. P11 Hugo Rodrigues com a mascote do Campeonato. 1999 - 2009 China Guangzhou 10º Aniversário Jornal Irene Lisboa Grafismo 10 Anos por Sofia Lemos da Costa

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Jornal do Externato Joao Alberto Faria

Transcript of JIL de Junho de 2009

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Caixa de Arruda dos Vinhos

Fundador João Alberto Faria . Director Nuno Faria . Director-Adjunto Orlando Ferreira . www.ejaf.pt . mail: [email protected] . Junho 2009

Jornal Irene Lisboa

Valência

Campeonato do Mundo de BadmintonSudirman Cup 2009

O professor Hugo Rodrigues integrou a Selecção Nacional de Badminton, no Campeonato do Mundo de Equipas Mistas, Sudirman Cup 2009, entre 10 e 17 de Maio, em Guangzhou, China. P11

Hugo Rodrigues com a mascote do Campeonato.

1999 - 2009

ChinaGuangzhou

10º AniversárioJornal Irene Lisboa

Gra

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2 Destaque - 10º aniversário do JIL

O Jornal Irene Lisboa e o Clube de Jornalismo comemoram, neste número, o seu 10º aniversário. Dez anos a cumprir o imenso prazer de divulgar junto da comunidade escolar e de inúmeras instituições de prestígio nacional e internacional aquilo que o EJAF faz de melhor: ensinar, com os olhos postos no futuro de cada aluno.

Jornal Irene LisboaClube de Jornalismo 2009

Ano X - Dezembro 2008 a Junho 2009 - Director: Nuno Faria - O Clube de Jornalismo foi a Nova Iorque. - Redacção 2009 - 10º aniversário do JIL : (em cima, da esq. para a dir.) Cláudio Alves, Diogo Silva, Carolina Pereira e Sandro Santos. (Ao meio, pela mesma ordem) Marta Avelar, Carolina Carvalho, Marília Machado, Carlota Trovão, Beatriz Colaço Dias, e Sofia Lemos da Costa. (À frente, pela mesma ordem) Professor Orlando Ferreira, responsável pelo Clube de Jornalismo, Margarida Mangaz, Catarina do Canto, Bárbara Casteleiro e Ana Isa Pinheiro.

De entre os direitos que nos assistem e que nenhuma ideologia, mes-mo que totalitária, ou pessoa, mesmo que déspota, nos pode tirar, é o direito de sonhar.

E esse direito, mesmo que tenham tantas vezes tentado, não mo con-seguiram tirar e eu sonhei…e sonho…e sonharei…

Sonhei sonhos que me encantaram. Sonhei sonhos que me empur-raram na vida. Sonhei vida e aguardei que os sonhos fecundados pela força de Deus se tornassem a verdade que para mim sempre foram…e que tornados assim verdade, mesmo que realidade, já não podem ser roubados.

O Jornal Irene Lisboa é uma dessas verdades, foi um desses sonhos. É já realidade, não pode ser roubado.

Aqui está…

pelo Dr. João Alberto Faria

Do Direito de Sonhar

Texto publicado no número 0, do Jornal Irene Lisboa,em Junho de 1999

Caros amigos,Obrigada pelo jornal. Gostei mui-

to de o ler e acho que vocês fizeram um excelente trabalho a partir da conversa que tivemos. É bom ver que aquilo que vem escrito corres-ponde mesmo àquilo que dissemos, o que nem sempre acontece...

Mais uma vez parabéns pelo vos-so trabalho, e votos de longa vida ao JIL.

Um abraço para todos e em espe-cial para vocês dois,

Alice Vieira

Carta de agradecimento da escritora Alice Vieira, de 4 de Abril de 2001, após entrevista de Nuno Marques e Raquel Ribeiro.

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10º aniversário do JIL - Destaque 3

Ano I - Junho 1999 a Junho 2000Director: João Alberto Faria

Redacção Ana Marta, Ana Mendes, Célia Marques, Carlos Pereira, Inês Carneiro, Joana Cavaleri, Nuno Marques, Raquel Ribeiro, Vera Camilo.

Paginação: Daniel Soares, Daniel Gomes, Dora Ferreira, Hugo Ribeiro, Maribel Félix, Ricardo Racha e Tomás Costa.

Ano II - Dezembro de 2000 a Junho 2001Director: João Alberto Faria

Redacção Ana Mendes, Célia Marques, Inês Carneiro, Nuno Marques, Raquel Ribeiro, Vera Camilo, Juliana Ferreira, Joana Tavares, Mara Vieira, Tânia Jorge, André Rijo, Ana Maflada, Ana Cristina, Ana Filipa Trovão, Carina Amadeu, Cláudia Serra, Andreia Neto, Sofia Neto, Flávio Baptista.

Paginação: Daniel Soares, Dora Ferreira, Hugo Ribeiro, Maribel Félix, Ricardo Racha e Tomás Costa.

O ardina não é uma figura do meu tempo. Não fiz buscas, não me perguntem porquê. Mas do ardina, tenho uma imagem de um rapazola reguila, enfarruscado das tintas dos jornais.

O ardina recriado para o Jornal Irene Lisboa é rapazola, é reguila e aconteceu hoje. O ardina de agora é o mensageiro do arco-íris, da vida colorida, de uma vida com mais esperança. Já não é só o ardina de Lisboa. É o nosso ardina.

por Ana Negrão

Texto publicado no número 0, do Jornal Irene Lisboa,em Junho de 1999

O Ardina

Lançamento do número 0, do Jornal Irene Lisboa,em Junho de 1999, junto ao Chafariz Pombalino,

no centro da vila de Arruda dos Vinhos.

Ano III - Dezembro 2001 a Junho 2002Director: João Alberto Faria

Redacção: Juliana Ferreira, Joana Tavares, Mara Vieira, Tânia Jorge, André Rijo, Ana Maflada, Ana Cristina, Ana Filipa Trovão, Carina Amadeu, Cláudia Serra, Andreia Neto, Sofia Neto, Flávio Baptista.

Os professores Jorge da Cunha e Rafaela Pessoa começam a rever os textos.

Ano IV - Dezembro 2002 a Abril 2003Director: João Alberto Faria

Redacção: Cátia Teixeira, Joana Valente, Juliana Ferreira, Joana Tavares, Mara Vieira, Tânia Mateus.

O JIL ganha uma Menção Honrosa no Concurso Nacional de Jornais Escolares 2002 promovido pelo jornal Público

Ano V - Dezembro 2003 a Abril 2004Director: Henrique Passos e SousaInauguração do novo edifício do EJAF

Redacção: Cátia Teixeira, Joana Valente, Juliana Ferreira, Joana Tavares, Mara Vieira, Tânia Mateus.

Ano VI - Dezembro 2004 a 2005Director: Henrique Passos e Sousa

Começa a colaboração do Gabinete de Apoio e Orientação (GAPO)

JIL altera formato e layout

Redacção: Alessandra Scoffi, Ana Rita Diogo, Ana Rita Lourenço, Carolina Ramos, Diana Queiroz, Diogo Silva, Flávia Andreia, Marta Porto, Patrícia Patacas, Sara Colaço, Sara Farinha, Susana Jorge, Susana Lourenço e Vanessa Pardal

Ano VII - Dezembro 2005 a Junho 2006Director: Nuno Faria

Redacção: Ana Rita Diogo, Ana Rita Lourenço, Beatriz Colaço, Carlota Sales, Carolina Ramos, Flávia Andreia, Luís Santos, Margarida Santos, Maria Frade, Marília

Machado, Patrícia Patacas, Raquel Gomes, Sara Farinha e Vanessa Pardal.Ano VIII - Dezembro 2006 a Junho 2007Director: Nuno Faria

O Clube de Jornalismo foi a Londres.

Redacção: Ana Afonso, Ana Rita Baptista, Ana Rita Diogo, Ana Rita Lourenço, Bárbara Casteleiro, Beatriz Colaço, Carlota Sales, Carolina Ramos, Cátia Maximino, Cláudio Alves, Joana Vicente, Luís Santos, Margarida Santos, Maria Frade, Marília Machado, Patrícia Patacas, Raquel Gomes, Sandro Santos, Sara Farinha, Sofia Costa e Vanessa Pardal.

Ano IX - Dezembro 2007 a Junho 2008Director: Nuno Faria

Redacção: Ana Afonso, Bárbara Casteleiro, Beatriz Colaço, Carlota Soares, Carlota Trovão, Catarina do Canto, Cláudio Alves, Joana Vicente, Jéssica Gaspar, José Penedo, Marília Machado, Raquel Gomes, Sandro Santos e Sofia Costa.

O primeiro número

do Jornal Irene

Lisboafoi assim.Em Junho de 1999.

Os ardinas anunciam ruidosamente o primeiro número do JIL (que, por acaso, até foi o nº 0...)

Os primeiros leitores do JIL.

NotaEditorial

pela Direcção Pedagógica

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4 Iniciativas

O já habitual dia do 9º Ano reali-zou-se no âmbito da Semana Cultu-ral, na quarta-feira, dia 25 de Março. Como o próprio nome indica, este é um dia dedicado aos jovens do 9º ano, finalistas do 3º ciclo do Ensino Básico.

Foram organizadas várias activi-dades para os nossos alunos. Às 9h iniciaram-se os laboratórios abertos, seguindo-se os painéis com profissio-nais de diversas áreas: Artes e Ciên-cias Socioeconómicas; Humanidades e Ciências e Tecnologias.

Nestes painéis participaram profis-sionais das diversas áreas que escla-receram as dúvidas dos estudantes Conferência da AMI.

em relação ao campo profissional. Existiram ainda Salas Temáticas de Ciências e Humanidades, um ateliê de Artes no átrio das salas de Artes Visuais e um Workshop do Banco de Portugal para os interessados na área de economia.

A comunidade escolar teve ainda a oportunidade de assistir a um espec-táculo de dança e a uma conferência da AMI.

Para finalizar o dia do 9º ano, os do 9º D organizaram, no âmbito da disciplina de Área de Projecto, uma festa que contou com a participação da Academia de Dança Profª Paula Manso.

Começaram os alunos das turmas F e H, do 9º ano, que representaram algumas cenas do Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente.

Os alunos do 9º ano abraçaram o estudo da obra de Gil Vicente, tido como o pai do Teatro Português, no âmbito da disciplina de Língua Por-tuguesa.

Para além das Cenas Vicentinas re-presentadas pela turma F, do 9º ano, foi dramatizada pelo 9º H, uma cena da actualidade que criticou duas personalidades actuais: o Primeiro- -Ministro e a Ministra da Educação. Destaque para o espírito satírico, a boa disposição e o cómico.

A tragédia Romeu e Julieta, de William Shakespeare, foi adaptada para comédia pela turma C, do 6º

ano, após o estudo da obra durante o 2º período.

Os cenários foram desenhados pe-los professores de Educação Visual e Tecnológica, Nuno Patrício e Teresa Domingos e pelo encarregado de educação de um dos alunos partici-pantes na peça.

Os ensaios foram orientados pela professora Elisabete Pombeiro, do-cente de Língua Portuguesa da tur-ma e o guarda-roupa arranjado pelos alunos.

Por sua vez, os alunos das turmas C, D e E, do 11º ano, representaram a peça Frei Luís de Sousa, de Almeida Garrett, encenada pelas professoras Rafaela Pessoa e Paula Santos, após leitura programática da obra na dis-ciplina de Português.

Dia do 9º Ano, Uma oportunidade para decidir o futuropor Margarida Mangaz

Concurso Entre Palavras

(dinamizado pelo Jornal de Notícias)

Alunos do EJAF vencemfinal distrital pela 2ª vez.

No passado dia 6 de Maio o EJAF esteve presente na final distrital do Concurso Entre Palavras, 5º Fórum da Leitura e Debate de Ideias.

A equipa que representou a escola foi seleccionada após várias elimina-tórias que se realizaram no Externa-to.

Esta equipa é constituída pelos se-guintes alunos: Alexandre Manso (8º B), Diogo Matias (9º G), Catarina Coelho (9ºF) e Bárbara Casteleiro (9º C).

A final realizou-se no ISCTE, com a presença de oito escolas, que foram

Dr. Nuno Faria, Director Pedagógico do EJAF, na apresentação do Prof. Guilherme d’Oliveira Martins, Presidente do Tribunal de Contas.

Guilherme d’Oliveira Martins este-ve no dia 27 de Maio, no Externato João Alberto Faria, para falar sobre A Arte de Educar.

Defender a Cultura com “factor de criação de riqueza”, foi um dos prin-cipais tópicos da intervenção do ac-tual Presidente do Centro Nacional de Cultura.

“O desenvolvimento económico e social tem de se basear na abertura, na aprendizagem, na responsabilida-de e na avaliação”, sublinhou.

Para concretizar o seu pensamento, Oliveira Martins defendeu a necessi-

dade de “ligar cada vez mais a articu-lação cultural ao forte investimento na Educação e Formação.”

O ex-Ministro da Educação su-blinhou que “a cultura é que faz a diferença no desenvolvimento eco-nómico de um país”, e referiu que é na Escola e na Educação que se joga o futuro.

Para este ensaísta, a escola do fu-turo deverá integrar as diversas fer-ramentas de aprendizagem colocadas à nossa disposição, e compreeender e interagir no mundo global em que vivemos.

Encontros sobre Educação

“A Arte de Educar: a aprendizagem como factor de desenvolvimento”

previamente seleccionadas pelos tex-tos que enviaram a concurso.

Nesta eliminatória as equipas têm que passar uma primeira fase que consiste na defesa do trabalho que enviaram, no nosso caso fomos apre-sentar os prós e contras do tema Cri-se Financeira.

O grupo de alunos do EJAF des-tacou-se, e passou à fase final com a pontuação máxima. Em segundo lu-gar ficou a escola E.B. 2/3 da Porte-la, que se juntou à nossa equipa para trabalhar o tema proposto pela orga-nização – A Homossexualidade.

As duas equipas debateram eficaz-mente, tendo sido reconhecido pelo próprio Jornal de Notícias que fora o debate mais animado de todas as distritais.

O Externato João Alberto Faria e a escola EB2/3 da Portela vão repre-sentar o distrito de Lisboa na Final Nacional, a realizar no Fórum da Maia, no próximo dia 3 de Junho.

Teatro no EJAFpor Marília Machado

24 de Março, Centro de Recursos

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Iniciativas 5

Viagem de Finalistas ‘09por Sofia Lemos da Costa

Sempre considerei o Baile da Chita antiquado. Contudo, no dia 21 de Março descobri que estava errada, quando desfilei neste evento em representação do EJAF.

Porém, a maior surpresa da noite não foi ter-me divertido mas ter ganho o título de “Rai-nha da Chita”.

O Baile da Chita em Aruda dos Vinhos celebrou o 53º ani-versário e é sempre organizado pelos Bombeiros Voluntários.

No desfile de abertura parti-ciparam, pelas lojas STRESS e VêtiArruda, doze finalistas do EJAF.

Depois da abertura, iniciou--se o desfile das concorrentes do “Baile da Chita”.

Da primeira à vigésima se-gunda, exibimos os nossos ves-tidos de chita. Depois de ter-mos percorrido por duas vezes a passerelle, retirámo-nos para dançar a valsa com os nossos pares e mostrarmos novamen-te os nossos vestidos mais per-to dos votantes que ocupavam todo o pavilhão.

Encerrada a votação, os apre-sentadores da noite, Luís Or-lando e Fátima Gama, anun-ciaram Rita Ferreira, de S. João das Lampas, a candidata eleita pelas restantes como Miss Sim-

Chegámos todos inteiros e sem perder bagagem à Madeira e fomos divididos pelas nossas camionetas azuis que nos leva-ram até à pousada. A Madeira, pela sua origem vulcânica, é uma ilha muito montanhosa e, por isso, os finalistas contaram os catorze túneis que ligam o aeroporto ao Funchal.

Não havia tempo a perder.Largámos as malas nos primei-ros quartos e partimos à desco-berta do Funchal.

Passeámos pela beira-mar, aproveitando o bom tempo, e visitámos o Mercado dos La-vradores, onde pudémos expe-rimentar todo o tipo de frutas: a típica banana prata, a bana-na ananás, também conhecida como fruto delicioso, a anona, o maracujá, a pêra abacate e a manga.

Voltámos a reunir para o al-moço no restaurante Bella Ilha e daí seguimos para a Levada.

As levadas são canais de irri-gação que foram criados para levar grandes quantidades de água do lado norte para o lado sul da ilha e que podem ser per-corridos a pé.

A nossa levada tinha cerca de 8 quilómetros e nós percorre-mo-la em duas horas e meia, sempre a falar e a cantar para tentar ignorar as dores nos pés.

Nessa noite, jantámos no Copacabana, o Casino da Ma-deira, e ficámos até à uma da

A Madeira não fica longe, mas mesmo assim reunimo-nos no parque de estacionamento do EJAF às cinco da manhã do dia 1 de Abril, de malas feitas e ainda meio ensonados. Bem humorados como sempre, mesmo quando devemos horas à cama, chegámos ao aeroporto a tempo de descobrirmos o terminal 2 e tirar imensas fotos, não fossemos nós não ter tempo de o fazer nos cinco dias no Funchal.

manhã a dançar.A manhã do 2º dia foi a pior

- muitas horas de sono em atra-so e o corpo dorido. Mesmo as-sim, arrastámos-nos da pousada ao Dolce Vita para tomarmos o pequeno almoço e depois nos dividirmos em grupos para o dia livre. Enquanto uma parte partiu para o Teleférico Fun-chal - Monte, outros visitaram primeiro o Jardim Botânico.

Do Jardim Botânico fomos de teleférico para o Monte, onde almoçámos antes de des-cermos nos tradicionais carri-nhos do monte - cestos sobre dois pedaços de madeira unta-dos com sebo que são puxados, empurrados e direccionados, por estradas comuns, por dois homens que fazem tudo isto apenas com as suas botas de borracha.

A tarde foi passada nas pisci-nas naturais e à noite fomos ao Café do Teatro.

No 3º dia visitámos Câmara de Lobos, Cabo Girão, Porto Moniz, Paúl da Serra e a Ponta do Sol. Jantámos no restauran-te A Parreira, onde assistimos

à apresentação de um grupo folclórico, fado e ainda tive-mos muita música e dança. Do restaurante fomos para o Co-pacabana, onde dançámos até tarde ao som de oldies como It’s Raining Men, Crazy Little Thing Called Love e as mais recentes como Hot and Cold e Humans.

No último dia na Madeira, visitámos Machico, a Ponta de São Lourenço e Santana, onde fizemos uma paragem mais longa para podermos tirar foto-grafias às casas típicas.

Nessa última noite fomos ao Molhe onde, para além de po-dermos dançar, também nos podíamos sentar na esplanada a conversar e ver os cuspidores de fogo.

Tínhamos muito que andar até à pousada e, embora quises-semos ter ficado mais tempo na discoteca, ninguém descansou nessa noite, continuando a festa na pousada até ao amanhecer.

Voltámos ao continente na manhã seguinte e, embora te-nha sido bom descansar um pouco, ainda todos dizemos “Quero voltar para a ilha”.

Finalistas 2009, na Pousada da Juventude, Madeira.

patia. A 3ª classificada foi Sara Silva, de Refugidos.

Só restavam duas candidatas: eu e a Ana Cláudia Ferreira, também do 12ºB, que represen-távamos os Finalistas do EJAF.

Após grande suspense, chegou o momento de anunciar a 2ª classificada. Tanto eu como a Ana estávamos deveras nervo-sas, mas gratas por assegurar-mos à nossa escola os 1º e 2º lugares.

Finalmente, acabaram com a nossa ansiedade e anunciaram a Ana como 2ª classificada, para grande surpresa minha. Ela ganhou uma viagem à Ilha da Madeira e foi convidada a des-filar mais uma vez.

Por fim, anunciaram-me como “Rainha da Chita”. Subi ao palco para ser coroada pela Rainha do ano anterior e fui premiada com uma viagem a Palma de Maiorca. Além disso, concederam ainda ao EJAF o mérito de 1ª colectividade.

Agradeço ao EJAF por me ter confiado a tarefa de desfilar neste evento e às pessoas sem as quais não me teria sido possí-vel ganhar: Prof. Joaquim, Lu-cinda, Joana, Ana Pena, Dália Flores, a costureira que fez be-los vestidos, e à minha família e amigos pelo apoio dado.

Baile da Chita

Beatriz Colaço Dias, aluna do 12º B e membro do Clube de Jornalismo, ganhou o 1º lugar em representação do EJAF.

por Beatriz Colaço Dias

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6 Perfil

Discurso de Recepção pelo Dr. Nuno FariaDirector do Externato João Alberto FariaTempo

talentosde

JIL - Em que escola estudas?BC - Eu estou a estudar no Truro

College, em Cornwall, no sudoeste de Inglaterra. É um colégio público com cerca de 5000 alunos, construído com ajuda de fundos da UE, daí serem tão receptivos a alunos estrangeiros.

JIL - Como surgiu a oportunidade?BC - Sinceramente, acho que fomos

uns sortudos. Quando participámos num torneio em Millfield, Inglaterra, um senhor que viu um jogo nosso, disse ao nosso treinador que gostava que fossemos jogar para a academia do colégio. Nós achámos que era uma boa oportunidade e tratámos de voltar a falar com o senhor para virmos.

JIL - Já ambicionavas ir para Ingla-terra ou foi uma decisão que tomaste quando soubeste que tinhas essa pos-sibilidade?

BC - Por acaso, não ambiciona-va. Na altura, nem estava a acreditar que vinha, porque foi de repente que a oportunidade apareceu, mas acabei por vir.

JIL - Qual foi a reacção dos teus pais?BC - Os meus pais apoiaram-me. O

meu pai, incondicionalmente. A mi-nha mãe, apesar de algumas reservas, porque não queria ver partir o seu fi-lho, também me apoiou sempre.

JIL - Quais os aspectos mais positi-vos desta experiência?

BC - O domínio do inglês. Essa foi uma das razões por que vim para

cá. E o Rugby que é de outro nível. Acho que é aí que tenho aprendido mais. Depois, os ingleses, Inglaterra, a casa, o facto de mudar de vida, de vir para um sítio onde não se conhece ninguém, com outra língua, outra cul-tura, outra comida. É sempre muito enriquecedor aprender a ver as coisas de outro ponto de vista.

JIL - A tua actividade é só o rugby ou tens outras disciplinas?

BC - Apesar de treinar mais que em Portugal, sempre disse que o que eu queria era estudar e apesar de gostar de rugby, vinha em segundo plano.

Estou a fazer o primeiro ano do En-sino Secundário mais comum em In-glaterra, que é um curso de dois anos denominado A-Level. Estudo Econo-mia, Matemática, Negócios e Gestão e Espanhol.

JIL - Que cursos se podem obter no Truro College?

BC - Aí é que está a grande vanta-gem do ensino inglês em relação ao português. No caso do meu curso, podemos escolher as disciplinas que quisermos, até um máximo de cinco. Existem cerca de 60 disciplinas entre as quais podemos escolher, ou seja, não temos hipótese de não gostar de nenhuma, dentro das várias áreas.

Há oportunidade de estudar imen-sos tipos de especializações. Existe até uma disciplina chamada Home Econo-mics, onde se estuda a economia lá de

casa e tudo o que esteja relacionado, desde equipamentos de cozinha a ma-terial de higiene.

JIL - E aos preços, são exagerados?BC - No meu caso, foi quase uma

transferência de custos, visto que dei-xei de gastar em transportes (que era significativo porque treinava em Lis-boa) porque vivo ao pé da escola.

A escola fornece os livros escolares, e divido as despesas da casa com mais dois amigos. O que torna viver cá mais caro é o facto de ir a Portugal sempre que tenho oportunidade, o que é re-lativamente frequente porque eles têm uma semana de férias a meio de cada período.

JIL - Como foi a tua adaptação à nova escola?

BC - À escola foi fácil, pois são to-dos muito simpáticos e o colégio está preparado para receber alunos de fora. O pior é mesmo a comida que é, sem dúvida, de impossível adaptação.

JIL - É possível uma pessoa que não domine bem o inglês participar num curso em Inglaterra, mesmo que liga-do apenas à área desportiva?

BC - É possível, sim senhor, até por-que esse é o meu caso. É preciso não ter medo de falar e errar (desde que se perceba que se errou), caso contrá-rio é difícil ficar familiarizado com a língua.

JIL - O que tens a dizer sobre as ins-talações escolares?

BC: Muito boas, sem dúvida. Acho até que esse é outro ponto no qual eles têm vantagem em relação às escolas portuguesas. Aqui todas as salas têm, pelo menos, um computador e retro-projector, e eles ainda se queixam por alguns serem lentos.

JIL - Quais as maiores diferenças en-tre o ensino português e o inglês?

BC - Acho que a maior diferença é a relação professor/aluno. Aqui, há um à-vontade muito maior.

Para eles, não faz sentido um aluno não poder sair para ir à casa de banho. Até dizem para não perguntarmos se podemos ir, para não interromper a aula. No fundo, é outra atitude em re-lação à escola.

JIL - Que tipo de eventos são pro-movidos no Truro College?

BC - Eles promovem imensas coisas, desde palestras sobre todo o género de temas, até viagens a sítios muito inte-ressantes. Por exemplo, com as minhas disciplinas, tenho oportunidade de ir a Nova Iorque, Bélgica, Peru ou Espa-nha. É outra dimensão, onde há mais oportunidade de realizar muito mais coisas.

JIL - Que conselho dás a quem dese-je estudar no estrangeiro?

BC: Se tiverem oportunidade, apro-veitem, porque é muito enriquecedor ver e perceber o que se passa cá fora, encontrar outros outros pontos de vis-ta e modos de viver e encarar a vida.

Não é uma experiência para nos di-vertirmos, porque para isso ia para um sítio com sol e praia. Mas não tenham problemas, pois é mais simples do que parece.

Em geral, as pessoas costumam ser solidárias com os jovens aventureiros.

por Catarina Cantoe Carlota Sales.

Bernardo Albergaria Câncio, 17 anos. Frequentou o EJAF do 8º ao 11º ano, e voltará para o ano para completar o 12º. Entretanto, a paixão pelo Rugby levou-o até Inglaterra. A experiência de estudar noutro país, numa entrevista concedida ao JIL por e-mail.

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Iniciativas 7

Hora do Conto (mensal) – Promo-vido pela Associação de Pais, Encar-regados de Educação e alunos para os alunos do quinto ano de escola-ridade.

No Natal, a professora Ana Rita Nobre e os seus alunos apresentaram uma pequena História de Natal em Inglês.

Encontro com Escritores (anual) Vá-rios ‘artífices da Língua’ partilharam a sua vivência e a sua escrita no Au-ditório do EJAF.

“Encontros sobre Educação” (3 por ano) Individualidades com formação académica e experiência em diversas áreas da Cultura Portuguesa conver-saram e expuseram os seus pontos de vista sobre a temática da Educação perante uma plateia de convidados, professores e alunos do EJAF.

Semana Cultural – Saraus de Poe-sia, eventos diversos promovidos pe-los vários grupos disciplinares, para a Comunidade Escolar, Conferência da AMI (Fundação de Assistência Médica Internacional, Organização Não Governamental Portuguesa,

Actividades ‘09 Centro de Recursos EJAF

Neste espaço do EJAF destinado à leitura, ao convívio, à conversa, à informática e a outras ocupações de estudo e lazer, acontecem, sema-nalmente, eventos para toda a comunidade escolar.

por Carolina Pereira

Escola é o lugar que se faz amigos.Não se trata só de prédios, salas, quadros,Programas, horários, conceitos...Escola é sobretudo, genteGente que trabalha, que estudaQue alegra, se conhece, se estima.O Director é gente,O coordenador é gente,O professor é gente,O aluno é gente,Cada funcionário é gente.E a escola será cada vez melhorNa medida em que cada um se comporteComo colega, amigo, irmão.Nada de “ilha cercada de gente por todos os lados”Nada de conviver com as pessoas e depois,Descobrir que não tem amizade a ninguém.Nada de ser como tijolo que forma a parede, Indiferente, frio, só. Importante na escola não é só estudar, não é só trabalhar,É também criar laços de amizade,É criar ambiente de camaradagem,É conviver, é se “amarrar nela”!Ora é lógico...Numa escola assim vai ser fácil!Estudar, trabalhar, crescer,Fazer amigos, educar-se, ser feliz.É por aqui que podemos começar a melhorar o mundo.

Paulo Freire

Parabéns ao Jornal Irene Lisboa por esta primeira década.

Em Educação o tempo é uma componente importante, pois não se consegue fazer grande coisa em pou-co tempo.

Também é verdade que, muitas vezes, culpamos o tempo para nada fazermos, ou gerimos os nossos afa-zeres de maneira a que ele nunca chegue para fazermos o que preten-demos. Mas a verdade é que não tem de ser sempre assim.

No entanto, um aluno do 3.º Ci-clo, para se tornar razoável, tem de facto de gerir o seu tempo de forma minuciosa para conseguir organizar todo o trabalho que o espera.

Esse trabalho, quando bem orien-tado, dá frutos e a escola cumpriu uma das suas complexas funções, mas o tempo dos alunos é apenas uma variável dessa complexidade, pois a escola é muito mais do que isso, como dizia Paulo Freire (ver po-ema ao lado).

E afinal em dez anos, numa esco-la, faz-se muita coisa. Vejamos então o que se fez na disciplina de Artes numa turma desta escola e a visão que os respectivos professores têm desse trabalho:

As artes são elementos indispensá-veis no desenvolvimento da expres-são pessoal, social e cultural de todos os alunos.

São formas de saber que articulam imaginação, razão e emoção e por isso é transversal à vida das pessoas, trazendo novas perspectivas, formas e densidades ao ambiente e à socie-dade em que se vive.

A vivência artística influencia o modo como se aprende, como se comunica, como se vive e como se interpretam os significados do quo-tidiano, contribuindo para o desen-volvimento de diferentes competên-cias e reflecte-se no modo como se pensa, no que se pensa e no que se produz com o pensamento.

Foi mesmo assim com os alunos da turma A, do 9.º ano, do Percurso Curricular Alternativo.

Empenharam-se em imaginar uma escola diferente, mais “bela”, vista com os seus próprios olhos, e “os olhos vêem de belo aquilo que a lição dos artistas nos vai ensinando”.

Uma escola com novas cores, fun-ções e formas que nasceram do seu imaginário criativo e, para eles, se tornaram “realidade” no trabalho desenvolvido.

Os exemplos escolhidos reflectem apenas uma parte do trabalho reali-zado na turma para a disciplina de Educação Artística e Tecnológica e mostram uma intenção de remode-lação das escadas principais do Ex-ternato (onde também se inclui um exercício de pintura dos elementos escultóricos em pedra natural) e uma intervenção na decoração exterior dos balneários do campo de jogos da nossa escola.

Estas obras tornam bem patente o grau de envolvimento dos alunos com o projecto, que se tornou num grande desafio desde o início.

A criatividade e imaginação ficam expressas nas linhas de genialidade, plasticidade e irreverência formal, comprovadas pelas imagens anexas que ilustram o trabalho dos alunos.

Tudo isto mostra que é através da obra realizada que o aluno consegue valorizar a sua vivência na escola e integrar as aprendizagens de forma a melhorar as suas competências, combinado com um processo de for-mação contínua de autonomia, res-ponsabilidade e sociabilidade.

É através das Artes que o aluno vê com os olhos do artista, com mais clareza e de modo a adquirir um tipo de percepção que não teria de outra maneira.

É também através da realização da sua obra que o aluno clarifica os seus sentimentos as suas ideias e poderá expressar-se e comunicar de uma forma mais eficaz do que através da escrita ou oralidade.

O valor estético que a obra atinge terá uma enorme importância para o aluno, não só porque adquiriu a competência técnica, mas principal-mente porque atingiu a sua auto-sa-tisfação, ao realizar uma obra onde ele se reconhece e se auto-identifica, como diz Barret:

«A elaboração de um mundo de experiência ‘sentida’ constitui para o aluno o seu desenvolvimento pessoal no sentido mais íntimo possível.»

(Barret, M. (1982). Educação em Arte, Lisboa, Editorial Presença).

Dez anos, não é assim tanto tempoporJorge da Cunha, Celso Ameixa e Leopoldo LudoviceImagens, turma A, do 9º ano (na página 12)

com estatuto jurídico de Fundação privada, apolítica e sem fins lucrati-vos).

“Concurso Entre Palavras” (Jornal de Notícias).

VII Feira do Livro do EJAF – 10 a 14 de Junho. A Feira do Livro rea-lizada pelo EJAF, acontece, normal-mente, durante o mês de Junho, aquando da festa de Santo António em que colaboram Professores e alu-nos do Externato.

Apresentação de Peças de Teatro Alu-nos (e professores) do EJAF encena-ram alguns textos teatrais.

Exposições temporárias de Alunos do CREC.

Pequenas Conferências de Trabalhos por alunos do 12º no âmbito da Área Projecto.

Exposições/Conferências ligadas à Fundação João Alberto Faria.

Pequenas Feiras do Livro na Biblio-teca da Escola (sazonal).

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8 Educação & Ciência

Foi há exactamente 200 anos que o bri-lhante Charles Darwin nasceu, um homem sem o qual a Ciência certamente não seria a mesma.

Mas este ano não é só o 200º aniversário deste inteligente cientista. 2009 é um “bia-niversário”, uma vez que há 150 anos, Da-rwin publicou a sua obra-prima, A Origem das Espécies.

Mas porque é que Darwin é considerado um dos mais importantes pensadores de sempre? O que é que o tornou tão inova-dor?

A novidade introduzida por Darwin que abalou o mundo científico da sua época foi o conceito de evolução das espécies a partir de um

Inteligência Emocional

Daniel Goleman retomou a impor-tância e o significado das emoções no desempenho humano e redefiniu o significado de ser inteligente. O clás-sico QI (Quociente de Inteligência) é de certa forma “substituído” pelo QE (Quociente Emocional). Para ele o futuro será dos literados emocio-nalmente e não haverá condescen-dência com a iliteracia emocional.

Para podermos falar em inteligên-cia emocional temos de definir o que é inteligência. O conceito tem sido desde sempre muito polémico permanecendo em aberto posições e propostas bastante dispares para a sua definição.

Podemos mencionar 3 conceitos diferentes usualmente associados a inteligência: a inteligência como fac-tor g (conceito bastante associado ao substracto biológico); a inteligência como propriedade do comporta-mento, predominantemente, mais adaptativo; e, finalmente, a inteli-gência como um conjunto de apti-dões e destrezas individuais usadas na resolução de problemas (Howard, 1993).

A inteligência não pode ser enca-rada apenas como uma habilidade analítica, abstracta ou do tipo aca-démica, mas como um produto inte-ractivo, ao mesmo tempo construído e possível de novas transformações e onde podemos incluir dimensões

como aprendizagem, raciocínio, me-mória, adaptação ao ambiente, moti-vação e esforço. Ela está associada às capacidades adaptativas dos sujeitos às novas situações e às capacidades de novas aprendizagens (Sterneberg, 1984).

Resumidamente, a inteligência po-derá definir-se como o agregado de capacidades, ou a capacidade global do indivíduo pensar racionalmente e actuar adequadamente em relação ao meio (Whechsler, 1944).

Para alguns autores o QI é um dado genético adquirido, não possível de ser modificado pela experiência. Isto coloca-nos perante algumas questões que parecem não ter resposta:

a) O que podemos nós fazer para ajudar os nossos educandos (filhos, alunos) a ser mais bem sucedidos?

b) Por que é que alunos com um QI elevado falham onde outros com um QI mais modesto têm sucesso?

A resposta será, com certeza, a di-ferença entre a aptidão emocional de uns e de outros.

A vida emocional é um domínio que, tão seguramente como a mate-mática ou a leitura, pode ser tratado com menor ou maior perícia e exige o seu próprio conjunto de compe-tências específicas.

Inteligência emocional, como de-finiu Goleman, baseado em estudos de um outro autor, Solevey , “é a

capacidade de identificar os nossos sentimentos e os dos outros, de nos motivarmos a nós mesmos e de gerir bem as emoções dentro de nós e nos nossos relacionamentos”.

A definição de inteligência emo-cional conduz-nos, assim, a 5 com-petências emocionais básicas:

•Auto-consciência: conhecimen-to das nossas emoções e capacidade de pensarmos sobre elas; é a compe-tência emocional básica sobre a qual todas as outras se constróem; ajuda a controlar as emoções porque esta-mos atentos a elas e não nos deixa-mos mergulhar em estados de espíri-to negativos;

•Auto-regulação: capacidade de gerir as nossas emoções, controlando as perturbadoras, é a chave do bem-estar emocional; é o balanço entre as emoções positivas e negativas que determina o sentimento de bem- -estar;

•Auto-motivação: capacidade de acreditar que, se se fizer o esforço adequado a cada situação, qualquer um poderá ter êxito naquilo que faz;

•Empatia: capacidade de reconhe-cer as emoções dos outros, que nasce da capacidade de auto-conhecimen-to das nossas próprias emoções;

•Competência Social: capacidade de gerir as emoções nos relaciona-mentos interpessoais, permitindo uma interacção fácil e com sucesso.

Reflectir sobre o que é a Inteligência Emocional torna-se, hoje em dia, urgente. Talvez os teóricos não tenham ainda recolhido dados empíricos suficientes nesta área daí terem surgido algumas críticas que dificultam, por vezes, a aceitação deste conceito. Mas, não estaremos todos nós sedentos de uma teoria da inteligência que não “esqueça” as emoções? Por que será que o livro de Daniel Goleman (1997), com o mesmo título deste texto, esteve no seu primeiro ano de edição 33 semanas consecutivas na lista de best-sellers do The New York Times? O que significa afirmar que um QI (Quociente de Inteligência) académico elevado não é necessariamente preditor de êxito na vida? O que significa falar em QE (Quociente Emocional)? Não estaremos, nós educadores, muitas vezes presos às capacidades académicas, ignorando as aptidões emocionais dos nossos educandos?Poderá esta aptidão emocional ser ensinada e consequentemente aprendida?

Carla Frade, Psicóloga

Charles Darwinpor Beatriz Colaço Dias

ancestral comum, segundo a selecção natural. Anteriormente ao evolucionismo, até me-

ados do século XIX, predominavam teorias fixistas, isto é, hipóteses que consideravam a Natureza um sistema estável onde cada ser vivo estava perfeitamente adaptado.

Depois desta época, estas ideias perderam força, dando lugar a teorias evolucionistas. Dois exemplos destas teorias são o Lamar-ckismo e o Darwinismo.

A primeira afirma que o ambiente é o principal agente responsável pela evolução dos seres vivos e que as transformações pro-vocadas pelo mesmo, nos seres vivos são pas-sadas de geração em geração.

Contudo, esta teoria mostra-se assaz erra-

A aptidão emocional é uma meta-habilidade que determina o modo, melhor ou pior, de como seremos ca-pazes de usar outras capacidades que pensamos ter, incluindo as aptidões intelectuais primárias.

As pessoas que possuem aptidões emocionais bem desenvolvidas são também aquelas que se revelam mais satisfeitas e eficazes nas suas vidas.

Aquelas que não conseguem ter alguma medida de controlo sobre as suas vidas emocionais travam cons-tantemente batalhas internas que lhes dominam a capacidade de pro-duzir trabalho continuado e pensa-mentos claros (Goleman, 1995).

Não se pretende, ao falar de inteli-gência emocional (Quociente Emo-cional), menosprezar, ou ignorar a importância da outra inteligência, a das aptidões intelectuais (Quociente de Inteligência).

Ajuda-nos, contudo, a compreen-der a diferença entre as capacidades intelectuais e as emocionais e a re-conhecer que são distintas, mas que precisam de ser conjugadas para a obtenção de bons desempenhos.

É importante, ainda, salientar que os 2 tipos de inteligência envolvem o funcionamento de partes distintas do cérebro: o neocórtex – regula o cérebro pensante ou mente racional e o sistema límbico – regula o cére-bro emocional ou mente emocional.

da quando nos é dado o exemplo de um rato cuja cauda foi amputada, uma vez que a sua descendência não nascerá sem cauda.

A hipótese de Darwin veio, então revo-lucionar a comunidade científica ao afirmar que os seres vivos que possuem caracterís-ticas mais vantajosas relativamente ao meio em que vivem têm mais probabilidade de sobreviver, e logo, de se reproduzirem.

Assim, são estes seres mais aptos que vão espalhar as suas características pela Natu-reza. E, de entre aqueles que sobrevivem, ocorrerá uma luta por alimento pelo que os seres vivos menos aptos serão eliminados.

Darwin acaba então por concluir que a se-lecção natural, actuando ao longo de muitas gerações, tende a acumular características que, no seu conjunto, poderão originar no-vas espécies.

Parte da recolha dos dados, feita por Da-rwin para formular a sua teoria, foi realizada a bordo do Beagle.

Nesta viagem, o cientista visitou grande parte da América do Sul, entre esses locais encontram-se as Ilhas Galápagos, sobre as quais escreveu: “É possível imaginar que algumas espécies de aves neste arquipélago derivam de um número pequeno de espécies de aves encontradas originalmente e que se modificaram para diferentes finalidades”.

É-nos então possível concluir que foi a recolha de informação, a listagem de novas espécies e a comparação feita entre seres das mesmas espécies em diferentes locais, reali-zada na viagem do Beagle, que permitiu a Darwin estipular alguns conceitos do Da-rwinismo.

Ainda hoje os mecanismos através dos quais se originam novas espécies são muito discutidos.

Contudo, há um consenso quanto ao fac-to de que Darwin originou um ponto de vi-ragem na biologia e na ciência, permitindo--nos abrir as portas para o passado.

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cultura japonesa 9

Fábrica, Sede e Exposição 1: Rua Alto da Fonte, 3 e 6 - Camondes -2630-083 Arranhó Telef. 219 694 991 Fax. 219 687 008 Email: [email protected]

Exposição 2: Estrada da Arcena, Lt. 17 R/C Dtº - Bom Sucesso 2615 AlvercaTel./Fax 219 576 074 Email: [email protected]

No entanto, não há cidade como Tokyo no que toca à individualidade. Talvez por serem tão opri-midos por uma sociedade exarcebradamente con-sumista os Japoneses encontraram na forma de se vestirem uma maneira de se expressarem e de se destacarem da multidão.

Tokyo é uma Babel em todos os sentidos, desde o distrito electrónico de Akihabara, um dos lu-gares de referência para otakus e considerado um marco geek chic, até Harajuku, o famoso bairro associado à estação onde tantos artistas atuam e onde muitas bandas do jrock atual iniciaram car-reira. E quem são os responsáveis por esta amálga-ma de estilos e cultura? Os jovens. Eles são a força que dita os seus progressos e recuos.

Porém, não foram os jovens desta geração que alteraram o rosto da indústria da moda em Tokyo. Os pioneiros foram os seus pais e, em alguns casos, até os avós. A verdade, é que a juventude japonesa do século XXI acolheu de braços abertos a insur-reição da criatividade e individualidade na forma de vestir e de exprimir o seu conceito de estilo.

É difícil delimitar onde termina o conceito de um estilo global e começa a criatividade de cada um. Não existem manuais de ‘como agir/vestir’ quando se trata dos estilos alternativos de Tokyo (salvo talvez o caso das Lolitas, onde as regras são mais estritas), mas sim linhas-guia que orientam aqueles com necessidade de se enquadrar num cír-culo de pessoas com os mesmos interesses.

Um dos exemplos que mais atrai os olhares per-plexos dos turistas são as Ganguro Girls e os Sen-ta Guys, com as suas peles escuras artificialmente bronzeadas por solários e loções auto-bronzeado-res, e maquilhagem branca, aplicada nos lábios, cana do nariz e contorno dos olhos que contras-ta fortemente com o tom de pele. Os cabelos são geralmente loiros descolorados, com madeixas de cores garridas, ou simplesmente pintados de uma única cor vibrante. O critério fica ao gosto pessoal de cada um. Amantes da marca Alba Rosa, famosa pelo seu logo em forma de hibisco, são capazes de passar fome para adquirir uma peça das primeiras

Tokyo é uma das cidades mais cosmopolitas do mundo e todos os dias milhares de pessoas cruzam as ruas frenéticas e sobrelotadas. Passadeiras e metro são lugares temidos pelos turistas pouco habituados a multidões e espaços fechados. Devido à sobrepopulação do país, os Japoneses são obrigados a dividir o seu espaço pessoal com dezenas de indivíduos, e andar comprimido entre um senhor anafado e uma idosa fungosa é parte da realidade citadina.

Mana-sam

a, Jrocker e estilista. Costum

a vestir-se tanto de Lolita como de Brunita.

Modaspor Carolina Carvalho

alternativas

coleções da marca, antes de ter enveredado por um ca-minho mais sóbrio depois do declínio nas vendas de-vido à associação imediata ao estilo Ganguro. Reunem-se em Shibuya, distrito fa-moso pelos centros comer-ciais 109 que são um ícone da moda no Japão, e estão associados a um modo de vida descontraído, pouco sério e quiçá irresponsável. Aqueles que se identificam com o estilo Ganguro têm geralmente personalidades festivas e extravagantes e um apetite especial por desafiar os conceitos de moda.

Mas o cartão de visita de Tokyo são, sem dúvida, as Lolitas, jovens raparigas de aparência angelical e in-dumentária elaborada de rendas, folhos caxemiras e veludos e cetins. Uma Lo-lita deve recriar um aspecto vitoriano na sua maneira de agir e vestir e os cabe-los usam-se geralmente encaracolados. As cores de eleição são loiro, castanho e preto, salvo as Goth Lolitas que muitas vezes optam pelo azul e roxo escuro, e as Decora Lolita, que usam várias tonali-dades de rosa.

Ser uma Lolita é extremamente dispendioso vis-to que a roupa é de alta qualidade e os amantes do estilo apenas compram roupa de marcas credita-das. A versão masculina de Lolita é o Brolita, que se veste como um cavalheiro vitoriano e age com a mesma classe e elegância das companheiras. No entanto, rapazes que usem saias são considerados Lolitas, sendo a divisão feita, não por género, mas sim pelas diferenças na indumentária, já que Loli-tas não usam calças, ao contrário dos Brolitas.

Apesar de ser um dos grupos sociais que dá me-nos liberdade no que toca à escolha da roupa, é uma grande fonte de inspiração para todos aque-les que procuram criar o seu estilo pessoal.

Harajuku é o local de eleição para o fim-de-se-mana dos jovens, que se encontram com os amigos para conviver e aproveitam a oportunidade para se ver livres dos uniformes que os aprisionam e vestir as roupas com que se identificam. A única coisa comum é a androginia, já que se torna terrivel-mente difícil distinguir os rapazes das raparigas.

No entanto, é preciso salientar que, pelo menos entre os jovens, não há descriminação em relação a rapazes usarem roupa feminina e maquilhagem e não se encontram quaisquer rótulos associados àqueles que o fazem.

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10 Iniciativas & Novidades

Anos 30. Portugal, um país de censura, tradicional e de

conservadores costumes. As noites no Parque Mayer são vividas e admiradas com euforia. Bea-triz Costa, de franja e cabelo preto anima Lisboa, a capital do país.

Luís, estudante de veterinária e adepto dos pra-zeres mundanos e carnais tenta ainda recuperar-se do seu desgosto amoroso. Fora em 1929 que, nos corredores do liceu, se cruzara com Amélia, uma bela jovem de olhos cor de mel, o seu eterno amor. Amor esse que será posto à prova ao longo da acção: a oposição da mãe da rapariga, um casa-mento, a opressão.

A Vida Num Sopro. Assim surge, através de pá-ginas e capítulos, o mais recente romance de José Rodrigues dos Santos. O autor conduz o leitor a uma viagem no tempo, de volta aos anos que mais marcaram o país e o mundo. Salazar ascendia ao poder e com ele trazia o Estado Novo, a censura e a PVDE e a Guerra Civil de Espanha, cujas ideias comunistas assustavam os políticos portugueses, atingia agora o seu ponto culminante.

Não só um romance, José Rodrigues dos Santos, consegue surpreender com uma escrita apaixonan-te, onde o regime político e a guerra são cenário histórico para a ficção. Um assassinato, uma trai-ção, um amor até à morte.

Desafio-vos a todos, alunos e professores, a lê-lo. Um único parágrafo será o suficiente para os prender a toda a história.

A Vida num Sopropor Margarida Mangaz

Livros

Durante este período escolar, vários filmes es-trearam nas salas de cinema portuguesas, como o filme de conspiração do realizador de Frost/Nixon e de Uma Mente Brilhante, Anjos e Demónios”que apesar de não ter sido recebido com as melhores críticas e de ter sido boicotado pelo Vaticano, o que levou a que as cenas passadas aí tivessem de ser filmadas em réplicas de lugares tão emblemá-ticos como a Praça de S. Pedro, teve grandes au-diências que continuam a provar a popularidade tanto dos romances de Dan Brown, autor tanto do livro Anjos e Demónio” e do polémico O Código Da Vinci, como do género cinemático do thriller de acção e de conspiração.

A destacar é a brilhante banda-sonora do com-positor Hans Zimmer, que poderá levar uma no-meação nos Óscares de 2010 para o filme. No elenco estão incluídos o vencedor de dois Óscares Tom Hanks, e Ewan McGregor

Para os amantes de filmes de acção as sequelas de O Exterminador Implacável e de Transformers, são o indicado para se ver nos cinemas este Verão, assim como a nova versão modernizada de Star Treck.

Um filme, também do género de acção, que mo-veu audiências até às salas de cinema neste período foi o filme X-Men Origens – Wolverin” que conta com a participação do famoso Hugh Jackman, no papel do mutante que dá o nome ao filme.

Outro filme que poderá ser do agrado do públi-co adolescente e que estreará este Verão, é o sex-

to filme da saga de Harry Potter, Harry Potter e o Príncipe Misterioso.

Este é realizado pelo mesmo realizador do quin-to filme da saga, Harry Potter e a Ordem da Fénix, David Yates.

O elenco conta com os actores Daniel Radcli-ffe, Emma Watson, Rupert Grint, Maggie Smith, Michael Gambon, Ralph Fienes, Helena Bonham Carter, entre outros que voltam aos seus habituais papéis nesta saga, e com novos elementos como o galardoado com o Óscar de Melhor Actor Se-cundário de 2001, Helen McCrory, Jessie Cave e Dave Legeno.

Para aqueles que preferem as comédias, o fil-me The Boat That Rocked deverá satisfazer os seus gostos cinemáticos. O filme trata de um grupo de amantes de rock que forma uma estação de rádio ilegal durante a década de 60 na Grã-Bretanha.

O grupo é formada, entre outros por uma estre-la da rádio americana, o dono da “Radio Rock”, que opera a partir de um navio no mar do Norte, um famoso Dj inglês que sofre de um problema com drogas.

A tentar pará-los está um oficial do governo bri-tânico com ideias conservadoras e que embarca numa luta contra o uso de drogas e contra os re-beldes da década de 60.

E para os grandes apreciadores dos Óscares, há ainda que salientar que muitos dos nomeados e vencedores das mais importantes categorias vão começar a estrear em DVD durante este Verão.

Últimas Estreias no Grande Écranpor Cláudio Alves

Cinema

Jornal Irene Lisboa, 10º aniversário

No dia 1 de Junho, comemorou-se mais um Dia Mundial da Criança. Para festejar este dia, o Agrupamento de Escolas e Jardins-de-Infância de Arruda dos Vinhos organizou um evento que reu-niu todas as crianças do Concelho, no Pavilhão Multiusos.

As crianças do Externato João Alberto Faria In-fantil também participaram nesta Festa, brincando e aprendendo nos diversos stands das instituições locais, com as mais variadas actividades: hora do conto; teatro; pinturas faciais; cabeleireiro; balões; pintura e modelagem, fábrica de papel; experiên-cias científicas; confecção de sopa, farturas e bo-los, entre outras. O Centro de Saúde, bem como a Comissão de Protecção de Crianças e Jovens tam-bém estavam representados.

No stand EJAFI, as crianças puderam dar largas à sua imaginação, através da construção de instru-mentos musicais a partir de materiais recicláveis, recolhidos pelos nossos meninos e sua famílias.

Pretendemos assim apelar à consciencialização da comunidade para a importância da reciclagem e reutilização de materiais que podem reinventar-se com e pelas crianças, em prol do Ambiente.

Tudo isto com muita diversão à mistura, num dia memorável para todos, em especial para os mais pequenos! Crianças, sejam felizes!!!

Dia Mundial da Criança

Espaço do EJAF Infantil, no Pavilhão Multiusos.

por Alexandra Moro, Educadora de Infância

O EJAF participou, mais uma vez, na campanha de recolha de alimentos promovida pelo Banco Alimentar. Este ano, participaram na recolha de alimentos junto dos supermercados Intermarché e Pingo Doce, cerca de 160 alunos, distribuídos pelo 7º, 8º, 9º e 12º anos. Nos dois dias de campanha, foram recolhidas cerca de 3 toneladas de alimentos. Obrigado a todos os que generosamente participaram e contribuíram.

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Desporto 11

Jornal Irene Lisboa Ano X nº 28 Junho 2009. Sede, Editor e Redacção: Externato João Alberto Faria, Casal do Cano 2630-232 Arruda dos Vinhos. Director: Nuno Faria Director- -Adjunto: Orlando Ferreira. Redacção: Ana Isa Pinheiro, Bárbara Casteleiro, Beatriz Colaço Dias, Carlota Trovão, Carolina Carvalho, Carolina Pereira, Catarina do Canto, Cláudio Alves, Diogo Silva, Margarida Mangaz, Marília Machado, Marta Avelar, Sandro Santos, Sofia Lemos da Costa. Fotografia. Celso Ameixa e Sofia Lemos da Costa. Revisão: Jorge da Cunha e Rafaela Pessoa. Arte Final e impressão: SOARTES - artes gráficas, lda. Tiragem: 1200 exemplares.

HugoRodriguesno Campeonato

do Mundode Badminton

por Hugo Rodrigues

O professor Hugo Rodrigues foi convocado para in-tegrar a Selecção Nacional de Badminton, no Campe-onato do Mundo de Equipas Mistas, Sudirman Cup 2009, que teve lugar de 10 a 17 de Maio, em Guan-gzhou – China.

A Selecção Nacional foi composta por 6 jogadores, 3 homens e 3 senhoras, e um treinador.

Hugo Rodrigues, actual Campeão Nacional de Ba-dminton na variante de pares homens (com Fernando Silva) e pares mistos (com Telma Santos), representou Portugal no Campeonato do Mundo, tendo a Selecção Nacional obtido o 28º lugar.

Esta classificação corresponde a uma melhoria de treze lugares relativamente à última participação. Im-porta também referir que esta classificação foi a me-lhor de sempre nesta competição.

“Foi uma experiência inesquecível e muito enrique-cedora, uma vez que tive a oportunidade de estar pre-sente numa competição juntamente com os melhores jogadores do mundo, num país onde este Desporto é Rei”, referiu o professor Hugo Rodrigues.

Queria ainda deixar um agradecimento a todos os professores que me substituíram durante a minha par-ticipação neste campeonato. A todos, muito obriga-do.

Selecção Portuguesa de Badminton (da esquerda para a direita): Treinador Tom John, Helena Pestana, Pedro Martins, Ana Moura, Fernando Silva, Telma Santos e Hugo Rodrigues.

Hugo Rodrigues e Lee Chong Wei, da Malásia, nº1 do Mundo Hugo Rodrigues - Aquecimento no Pavilhão de Treino.

Hugo Rodrigues e Fernando Silva jogam contra o Sri-Lanka. Portugal ganhou este jogo por 4 -1.

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a r t e s Percurso Curricular Alternativoturmas A e B, do 9º ano

Celso Ameixa e Leopoldo Ludovice, professores de Educação Artística e Tecnológica, 9.º A, Percurso Curricular Alternativo

Balneários, por Jessica Alves, Diana Lopes, Andreia Abreu, Roberto Mendes e Mihail Boestean.

Escadas 1 e 2, Diana Costa e Patrícia Teodoro.

Ler texto detalhado sobre o desenvolvimento deste projecto, na página 7.