Jornal da ABM ano 1 no. 11

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Entrevista exclusiva com a atriz e cantora Zezé Motta Setembro 2012 nº 11 - www.portalabm.com.br

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Edição de setembro 2012

Transcript of Jornal da ABM ano 1 no. 11

Page 1: Jornal da ABM ano 1 no. 11

Entrevista exclusiva

com a atriz e cantora

Zezé Motta

Setembro 2012 nº 11 - www.portalabm.com.br

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Editorial

Participe

As olimpíadas da ABM marcam o início de uma grande confraternização no esporte. O sucesso deste grande evento será a integração de todos os esportes que juntos farão da ABM um grande centro esportivo.

O jornal da ABM foi ouvir Zezé Mota atriz, cantora e uma grande mulher.A jornalista Andréa fala sobre a importância do sorriso para nossa saúde.Os acontecimentos sociais estão nas Curtas e a palavra do morador em

Clicando por Aí.Continuem interagindo com o Jornal da ABM pelo e-mail

[email protected], boa leitura.

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12 DiretoriaPresidente: Lélio A. BarbosaAssessor: Fernando V. MelloAssessor: João Luiz Leite Rabello

Vice-Presidente Administrativo: José Rodrigues LopesDiretor Financeiro: Amaury Bruno MartinsDiretor de Secretaria: Valdir da Silva BragaDiretor Marketing: Luiz Paulo MedeirosDiretora de Patrimônio: Marta Cruz de Araujo da Silva Braga Coordenador de Patrimônio: Ítalo Giuseppe PompeoCoordenador Financeiro: Carlos Afonso Teixeira

Vice-Presidente de Esportes: George KhedeDiretor de Vôlei/ Basquete: Luiz Júlio Zancopé

Vice-Presidente Sociocultural: Ricardo MagalhãesDiretora Cultural: Sonia MagalhãesDiretora Social: Janete Martins

Vice-Presidente de Transporte: Américo José de Araujo NettoDiretor de Fiscalização: Fernando AntônioDiretor Técnico: Paulo BessaDiretor Relação Cond./Usuário: Hamilton da Silva Ramos Carvalho

ExpedienteEditor: Paulo WagnerFotografia: Jorge SoutoArte: Ideiatrip Comunicação e Design - (21) 4101-2248Projeto gráfico: Renan Pinto Diagramação: Marcos VilaçaRevisão: Marilza BigioColaboradores: Américo Netto, Ilma Novaes, Sérgio Lima Nascimento, Luahine Mendes, Janete Martins, Fernando Melo, Sonia Magalhães e Felipe Colbert Autran Distribuição gratuita Tiragem: 7.000 exemplares

Veja a edição completa na internet: www.portalabm.com.br

Anuncie - Ilma: 8114-0354 - ABM: 2495-6911

“Ao pé do ouvido” e “ABM digital”, dois importantes canais de comuni-cação onde a informação chega a você em primeira mão. Semanalmente é informado aos moradores um resumo dos principais acontecimentos no âmbito da ABM.

Cadastre-se em [email protected] e receba informa-ção no seu e-mail.

Balancete de maio 2012

Balancete de junho 2012

175.168,7918.693,211.947,008.034,379.596,063.513,005.236,15

792,8025.617,93

266,002.188,00

251.053,31R$

35.542,94

20.137,733.754,97

10.092,533.216,204.805,76

77.550,13 77.550,1327.829,465.989,33

MANUTENÇÃO&CONSERVAÇÃO + MAT.LIMPEZA + MAT.EXPEDIENTE 11.543,80239,89

29.019,4918.588,351.714,089.524,43

10.982,0034.100,941.046,002.488,007.228,50

DESPESAS COM EVENTOS (DIA DAS MÃES) 536,00

238.380,40

APLICAÇÃO TOTAL R$ 116.124,71 DEP. TRÂNSITO

R$FDO. RESERVA 24.049,44R$ TOTAL GERALAPLICAÇÃO R$ 92.075,27 218.147,63R$

12.672,91R$

DISPONÍVELR$ 102.022,92

VIGILÂNCIA NO BOSQUE

Salários

(I) TOTAL DOS RECEBIMENTOS .............................................................

DESPESAS BANCÁRIAS

SERVIÇOS PRESTADOS

205.474,72R$

SALDO DO MÊS (I-II)

(III) SALDO DO MÊS ANTERIOR

RENDIMENTOS S/ APLICAÇÕES FINANCEIRAS + JUROS E MULTAS RECEBIDOS

TOTAL DE DESPESAS COM PESSOAL

MANUTENÇÃO DA PISCINA + GÁS ESCOLA DE NATAÇÃO MF 08

CAIXA PEQUENO + DESP. DIVERSAS

RECEBIMENTO DE PUBLICIDADE ( painés, site e Jornal)

ARRECADAÇÃO DA PISCINA (ADMINISTRAÇÃO DA ABM)

DISCRIMINAÇÃO DOS RECEBIMENTOSMENSALIDADE DOS CONDOMÍNIOS

ALUGUEL DE CHURRASQUEIRA & ALUGUEL DO SALÃO & SALÃO HENRIQUE CORDEIRO CESSÃO DE ÁREAS ESPORTIVAS E SALÃO NELSON GALLO PARA AULAS E ATIVIDADES

DOAÇÕES DE TERCEIROS (VIVO / CLARO)

ART MIX

TRANSPORTE & BOSQUE (SEGUNDAS VIAS DE CARTEIRAS + PROTOCOLOS TRANSPORTE + ESPELHOS)

BOSQUE SOLIDÁRIO - ABM

CONC. PREST. SERVIÇOS ( luz + água/esgoto + Telefone + gás)

CONTA-CORRENTE

REPASSE DAS CANTINAS E SALÃO DE BELEZA (LUZ, ÁGUA, GÁS E CONDOMÍNIO)

BENS (móveis e utensilios / mat. Informática / outros)

Encargos Sociais

Seguro de Vida + Exames Médicos + Plano Saúde

RESCISÕES

DISCRIMINAÇÃO DOS PAGAMENTOS

Férias

Vale Transporte

DESPESA COM PESSOAL

VALE ALIMENTAÇÃO + CAFÉ DA MANHÃ FUNCIONÁRIOS

SALDO ATUAL - BANCO ITAÚ

OUTRAS ENTIDADES ( CAM. COMUNITÁRIA + ACIBARRA + BOSQUE SOLIDÁRIO)

(II) TOTAL DOS PAGAMENTOS .............................................................

SERVIÇO DE LIMPEZA + MANUTENÇÃO DE ÁREAS VERDES

DESPESA COM COMUNICAÇÃO (JORNAL & SITE)

PAGAMENTO À PREFEITURA MENSALIDADE + ATRASADOS (49/60)

HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS

175.333,78 19.030,84 4.368,00 2.504,00 6.980,18 3.113,00 4.891,18

911,94 22.251,66

266,00

90.000,00 329.650,58R$

*

34.719,54 11.046,12 19.613,54

8.850,82 3.164,70 4.663,93

82.058,65 82.058,65 20.888,12 5.127,08

MANUTENÇÃO&CONSERVAÇÃO + MAT.LIMPEZA + MAT.EXPEDIENTE 9.504,13 209,11

29.165,40 17.010,24 1.504,96

10.282,81 11.442,38 32.962,79 1.186,00 2.488,00 7.257,80

739,00231.826,47

APLICAÇÃO TOTAL R$ 206.865,79 DEP. TRÂNSITO

R$FDO. RESERVA 24.159,67R$ TOTAL GERALAPLICAÇÃO R$ 182.706,12 315.971,74R$ 218.147,63R$

SALDO DO MÊS (I-II)

(III) SALDO DO MÊS ANTERIOR

HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS

97.824,11R$ DISPONÍVEL

R$ 109.105,95

VIGILÂNCIA NO BOSQUE

Salários

(I) TOTAL DOS RECEBIMENTOS .............................................................

DESPESAS BANCÁRIAS

SERVIÇOS PRESTADOS

RENDIMENTOS S/ APLICAÇÕES FINANCEIRAS + JUROS E MULTAS RECEBIDOS

TOTAL DE DESPESAS COM PESSOAL

MANUTENÇÃO DA PISCINA + GÁS ESCOLA DE NATAÇÃO MF 08

CAIXA PEQUENO + DESP. DIVERSAS

RECEBIMENTO DE PUBLICIDADE ( painés, site e Jornal)

ARRECADAÇÃO DA PISCINA (ADMINISTRAÇÃO DA ABM)

DISCRIMINAÇÃO DOS RECEBIMENTOSMENSALIDADE DOS CONDOMÍNIOS

ALUGUEL DE CHURRASQUEIRA & ALUGUEL DO SALÃO & SALÃO HENRIQUE CORDEIRO CESSÃO DE ÁREAS ESPORTIVAS E SALÃO NELSON GALLO PARA AULAS E ATIVIDADES

DOAÇÕES DE TERCEIROS (VIVO / CLARO)

ART MIX

TRANSPORTE & BOSQUE (SEGUNDAS VIAS DE CARTEIRAS + PROTOCOLOS TRANSPORTE + ESPELHOS)

BOSQUE SOLIDÁRIO - ABM

CONC. PREST. SERVIÇOS ( luz + água/esgoto + Telefone + gás)

CONTA-CORRENTE

REPASSE DAS CANTINAS E SALÃO DE BELEZA (LUZ, ÁGUA, GÁS E CONDOMÍNIO)

BENS (móveis e utensilios / mat. Informática / outros)

OUTROS - EMPREEND CALÇADA

Encargos Sociais

Seguro de Vida + Exames Médicos + Plano Saúde

RESCISÕES

DISCRIMINAÇÃO DOS PAGAMENTOS

Férias

Vale Transporte

DESPESA COM PESSOAL

VALE ALIMENTAÇÃO + CAFÉ DA MANHÃ FUNCIONÁRIOS

SALDO ATUAL - BANCO ITAÚ

OUTRAS ENTIDADES ( CAM. COMUNITÁRIA + ACIBARRA + BOSQUE SOLIDÁRIO)

(II) TOTAL DOS PAGAMENTOS .............................................................

SERVIÇO DE LIMPEZA + MANUTENÇÃO DE ÁREAS VERDES

DESPESA COM COMUNICAÇÃO (JORNAL & SITE)

PAGAMENTO À PREFEITURA MENSALIDADE + ATRASADOS (50/60)

Acesse e curta!

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sucesso. Daí, a ABM solicitar aos síndicos e represen-tantes que providenciem acesso a todos os moradores para que assinem o documento, que lhes foi enviado no início de agosto.

Senhores moradores, nossa participação é elo importante na corrente que estabelecemos para nossas conquistas. Participem! A mobilização do grupo nos dá força. A ABM tem uma comunidade de cerca de 20 mil usuários e nossa energia cres-ce a cada mobilização em busca de benefícios comunitários.

Voz da ABM

Mais uma vez a ABM mobiliza a comunidade com o objetivo de trazer benefícios e melhoria de qualidade de vida para os moradores.

Atualmente, lançamos um abaixo-assinado, com vistas a um pleito junto à prefeitura, para desapropriar os terrenos que se localizam ao final da Rua Sylvio Pinto (junto ao Condomínio Cancun), que fazem divisa com o Bosque. Em um dos terrenos a ABM realizava suas festas juninas. Somaríamos mais áreas de lazer e, quem sabe, uma linda praça.

Sem sua participação nossa mobilização não terá

A luta da ABM continua

por José Lopesvice-presidente administrativo

CONVITE      

A   Associação   Bosque   Marapendi,   em   parceria   com   o   SEBRAE/RJ   convidam   para  palestra   sobre   Empreendedor   Individual   para   o   dia     26/09/2012   às   19:30h   no   Salão  Nelson   Gallo,   onde   serão   apresentadas   as   informaçKes   sobre   os   beneLcios,   direitos,  deveres  e  o  processo  de  formalização.    A  parOcipação  é  gratuita,  basta  conRrmar  a  presença  pelos  telefones:  (21)2495-­‐6911  e  (21)2495-­‐9186  ou  pelo  e-­‐mail:  [email protected]  .    Contamos  com  sua  presença.    Atenciosamente,    

           Presidente  Lélio  A.  Barbosa    Ricardo  Magalhães  Vice-­‐Presidente  Sócio  Cultural

A ideia é oferecer aos morado-res a possibilidade de montar uma rede de negócios, conectarem empresas que queiram fazer ne-gócios com você ou que serão seus futuros fornecedores. Muitos dos possíveis parceiros comerciais são seus vizinhos e você não sabia...

A Feira e Roda de Negócios será um evento marcante na ABM e conta com o apoio do SEBRAE/RJ e do Jornal da ABM. O primeiro evento será dia 26 de setembro com uma palestra sobre o empre-endedor individual.

Através da Feira e Roda de Negócio a ABM proporcionará aos associados que são pequenos e médios empresários, além de prestadores de serviço, a pos-sibilidade de encontrem seus mercados, receber orientação na abertura e na gestão de empresas e informações de como manter o crescimento e inovação no mundo dos negócios. Participe!

Um mundo de oportunidades de negócio ao seu ladoA ABM lança programa para incentivar empreendedores

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Nosso transporte comunitário

Idade média da frota e quota unitária

Srs. usuários, o contrato da ABM firmado com a empresa Vênus determina que os ônibus a serem utilizados deverão ter no máximo 7 anos de idade.

Atualmente fazem serviços diários os seguintes ônibus na tabela ao lado:

a) Pagamento equivalente ao preço de 2 (duas) viagens básicas, pela não realização de qualquer viagem programada, desde que a CONTRATADA incorra em culpa;

b) Pagamento equivalente ao preço de 2 (duas) viagens básicas, pelo atraso na saída da primeira viagem diária de cada ônibus, com tolerância de até 10 (dez) minutos;

c) Pagamento equivalente ao preço de 20 (vinte)viagens básicas, pela ausência de qualquer veiculo contratado, ou descumprimento da pro-gramação diária de qualquer ônibus.

d) Pagamento equivalente ao preço ao de uma viagem, conforme estipulado no quadro de horário pelo não cumprimento, devidamente comprovado, de qualquer das outras obrigações da CONTRATA-DA definidas na CLÁUSULA SEGUNDA, tais como, pontualidade, identificação dos ônibus, observân-cia de paradas nos pontos de embarque, etc , ou de outras determinações acessórias acordadas e não cumpridas, considerando-se nos casos pertinentes, a contagem de uma infração a cada viagem.

VOCÊ SABIA?

CLÁUSULA NONA – PENALIDADES CONTRATUAIS À CONTRATADA

LINHA CARRO ANO

1 2120 2009

2 2150 2010

3 2160 2010

4 1830 2006

5 2010 2008

6 2040 2008

7 2100 2009

8 2060 2008

9 1910 2007

10 1950 2008

11 1940 2008

12 1900 2007

13 2080 2008

14 1870 2007

15 1850 2006

16 1860 2006

17 2110 2009

18 1840 2006

19 1960 2008

20 1890 2007

21 1970 2008

22 2020 2008

23 1920 2007

24 2030 2008

25 2080 2008

26 1880 2007

27 2090 2009

28 1930 2007

29 2070 2008

30 250 2009

Resumo2 veiculos com 2 anos6 veiculos com 3 anos11 veiculos com 4 anos7 veiculos com 5 anos4 veiculos com 6 anos(média total 4 anos)

Obs. os carros 1830, 1850,1860,1840 do ano de 2006, serão trocados em dezembro de 2012.

Conforme cláusula sexta, do contrato de prestação de serviço, o reajuste para o período 2012 – 2013 será de 5,94%, como resultado da aplicação da média aritmética do IPCA e IGPM dos últimos 12 meses.

Seguem anexo os relatórios de evolução dos referidos índices.

IPCA: 5.1986%IGPM: 6,6766%MÈDIA: 5,94%

Quota unitária de Julho /2012: R$142,25Quota unitária a partir de Agosto / 2012

(inclusive): R$150,69

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Curtas

CONHECENDO O BOSQUE SOLIDÁRIO

A vice-presidência Sociocultural da ABM promo-verá no Salão Nelson Gallo um chá beneficente no dia 5 de outubro. O motivo será uma confraternização entre os moradores para conhecerem melhor e ajudar o Bosque Solidário da Associação, que doa cestas básicas a instituições de caridade. São elas a Paróquia São Bartolomeu (Itanhangá) e o Hospital Geral de Jacarepaguá, que atende crianças portadoras de HIV. Os ingressos estarão disponíveis a partir do dia 10 de setembro, na secretaria da ABM.

90 GLORIOSOS ANOSEm uma noite de inspiração e amor, as irmãs

Fátima, Adelaide, Inez, Vera e o marido de Fátima, Hamilton (morador do condomínio Barra D’oro) rece-beram parentes e amigos para comemorar os noventa anos de idade da Sra. Almerinda de Araújo Ponciano, mãe das quatro mulheres. O Salão Nelson Gallo estava todo decorado com belas flores, todas combinando com as toalhas de mesa. Ao som do DJ Leandro, os convidados dançaram muito. O buffet Platô, parceiro da ABM, fez um serviço perfeito. A simpática aniver-sariante deu um show a parte, além de agradecer a todos pelo comparecimento. Parabéns!

ENFIM... CICLOVIA ATÉ O DOWNTOWN

A ABM e demais associações que fazem parte da Comissão para Preservação do entorno do Canal de Marapendi (COPECAM). vinham reivindicando e conseguiram a extensão da ciclovia do Canal de Ma-rapendi até o Shopping Downtown. As obras foram iniciadas no dia 6 de agosto.

FESTA DE EMOÇÃOOutra comemoração em grande estilo foi o aniver-

sário de oitenta anos da Sra. Myrian Quitete no início de agosto. Mãe de nosso colaborador e morador do Barra Golden, Sérgio Lima Nascimento, a Sra. Myrian ganhou uma festa emocionante no Condomínio, com direito a show de Marvio Ciribelli, um dos maiores pianistas do jazz brasileiro, acompanhando Sérgio em homenagem a seus pais. A chave de ouro foi um cuidadoso trabalho em vídeo, com quase 300 fotos históricas de família, feito pelo fotógrafo Jorge Souto, que também registrou o evento.

JORNAL DA ABM EM DESTAQUEO Jornal da ABM tem ido além de ser um veículo

apenas para os moradores de nossa região. Até nas festas de família, os convidados se interessam por matérias bem feitas, que primam por levar informa-ção, cultura e qualidade de vida ao leitor.

DESAFIO SAÚDE CERTA Começa na segunda quinzena de setembro a

segunda edição do Desafio Saúde Certa, baseado no quadro Medida Certa, da revista eletrônica Fantástico. As inscrições serão feitas com o professor Marcelo Fer-reira (MF8 Esportes), no Parque Aquático da ABM. O evento conta com caminhadas, palestras sobre saúde, exercícios aquáticos e muitas outras informações para quem quer levar uma vida saudável.

DOAÇÃO CASA RONALD MCDONALD

Regina Wesley, Eunice, Elisa Alonso e Zulmira, in-tegrantes do grupo Terceira Idade da ABM, estiveram na Casa Ronald Mcdonald fazendo a entrega de cerca de 60 pijamas de flanela, confeccionados pelo próprio grupo. A Casa Ronald acolhe crianças com câncer em parceria com o INCA (Instituto Nacional de Câncer). A Casa de Apoio São Vicente de Paulo e até mesmo o INCA também têm recebido doações da turma, bem como produtos não-perecíveis, principalmente latas de leite em pó.

CÃES E GATOS PRECISAM DE AJUDAAjudem os animaizinhos que, abandonados pela Barra da Tijuca, precisam de doações ou mesmo um lar.

Qualquer tipo de doação é aceita, como toalhas, pratinhos, casinhas, ração etc. Ao adotar um desses animais, ele será entregue castrado, vermifugado e, em alguns casos, vacinado. Maiores informações, falar com Denise no telefone: 7840-5467. Um exemplo é a gatinha Tootsie, que foi abandonada no Quebra-Mar aos aproxima-damente dois meses de idade com rinotraqueíte (doença comum entre os felinos). Hoje, com cerca de oito meses, 2 kg, superbrincalhona e amiga, é saudabilíssima.

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Esportes

Ricardo Soares - retrato de um campeão

Foto: Jorge Souto

Ricardo Soares tem sua história de vida misturada com a prática de judô. Hoje, aos 34 anos de idade e praticante da modalidade há 26 anos, Ricardo, paulista nascido e criado na cidade de Araçatuba (interior de São Paulo), desembarcou na Cidade Maravilhosa há três anos, a convite de dois grandes amigos para trabalhar como personal trainner.

Experiência O professor tem em seu currículo uma vasta experiência na

área de Educação Física. Formado há 12 anos e pós-graduado em Fisiologia do Exercício, Ricardo foi professor e coordenador do Centro Universitário no UniSalesiano de Araçatuba.

No Rio de Janeiro ele é sócio proprietário da Empresa BR Valence, que oferece treinamento funcional na praia em frente ao Windsor e no Clube Oasis. Possui sua escola de Judô na sede da ABM e no Clube Oasis, além de trabalhar como personal.

Sua história no esporte Ricardo tem a sua vida interligada ao judô desde os seus oito anos de idade, quando

começou a praticar a modalidade na cidade Guararapes (SP). Aqui ele nos conta um pouco desta carreira vitoriosa.

Aos 14 anos, ele saiu de casa para representar a cidade de Araçatuba em compe-tições, cidade a qual lhe projetou para o cenário internacional. Ricardo obteve mais de 300 títulos. Dentre os principais estão o de Campeão Estadual, Brasileiro, Sulame-ricano, Panamericano e Bicampeão Mundial de Judô, títulos obtidos nas categorias Sênior e Master.

Pensar em desistir, nunca, mesmo com tantos sacrifícios e principalmente com a falta de apoio governamental. Com muita garra e perseverança ele conquistou seus dois principais títulos, os Campeonatos Mundiais na categoria Master, que foram obtidos na Cidade de Atlanta, nos Estados Unidos, em 2009, e Montreal, no Canadá, em 2010.

Orgulho de ser professor Hoje Ricardo se orgulha de poder ensinar essa arte tão nobre na sede da ABM,

modalidade que mais trouxe medalhas Olímpicas para o nosso país. “O esporte pode mudar a vida de uma criança como ele mudou a minha. Comecei a

prática de Judô por incentivo de amigos. Sou faixa preta há 17 anos, sinto-me honrado e orgulhoso em poder ensinar o pouco que sei para as nossas crianças”, conta o campeão.

Olimpíadas ABM Ricardo está empolgado com o acontecimento das Olimpíadas ABM. “Estaremos

com a nossa equipe completa e bem treinada para conseguirmos inúmeras medalhas. Será uma das primeiras competições onde nossos alunos irão participar e nada melhor que ser aqui na Associação, diz o rapaz.

Ele aproveita para agradecer todo o apoio que vem recebendo da Diretoria da ABM e dos pais de seus alunos por confiarem em seu trabalho.

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qualificação técnica de acordo com as especificidades de cada esporte. O intuito é equilibrar as categorias igualando as chances de todos os competidores.

As modalidades esportivas estão divididas em futebol society, futebol de sa-lão, voleibol, tênis, natação e judô. Os esportes coletivos estarão representados por crianças divididas numa faixa etária entre 7 e 15 anos de idade, enquanto os esportes individuais terão uma variedade mais diversa de categorias, sem limites de idade, respeitando, obviamente, os critérios de divisão de cada modalidade, definidos previamente pela coordenação do evento.

Venha torcer pelo seu atleta favorito! Como se vê, é a ABM desenvolvendo e estimulando cidadania, respeito e bons costumes.

A vice-presidência de Esportes da ABM e a AS Sports estão organizando a primeira Olimpíadas ABM, com objetivo de, através da prática esportiva, criar um ambiente de integração e socialização entre os participantes. O evento será realizado nos dias 15, 16 e 22 de setembro, nas dependências das três áreas da Associação. São elas: Av. Afonso Arinos de Melo Franco (sede), Rua Jornalista Henrique Cordeiro e Av. Prefeito Dulcídio Cardoso (Canal).

As Olimpíadas serão competições amistosas entre quatro equipes, divididas igualmente em número de participantes por equipe, disputando em seis moda-lidades esportivas. A primeira colocação geral soma pontos em cada diferente modalidade. As modalidades são divididas em categorias separadas por idade ou

CRONOGRAMA DAS ATIVIDADESAs modalidades

esportivas estão divididas em Futebol society,

Futebol de salão, Voleibol, Tênis, Natação e Judô

Integração e qualidade de vida através da prática esportiva

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SocioculturalPor Luahine Mendes fotos Jorge Souto

ABM comemora o Dia dos Pais com atividades esportivas

A ABM comemorou o Dia dos Pais na área do Canal, no último 11 de agosto. Pais e filhos, usuários da Associação, jogaram futsal e basquete aos comandos dos respectivos professores, Temi e Fernando Coloneze.

Todos que participaram das atividades foram presenteados com troféus e medalhas. A Uniodonto colaborou com o evento, ensi-nando as crianças a cuidar da saúde bucal.

O encontro contou ainda com a visita de Leonardo Neves, subsecretário do gabinete do prefeito Eduardo Paes.

A diretoria da ABM prestigiou o evento

A comemoração do Dia dos Pais não passou em branco na

ABM. Uma oportunidade de ouro para turbinar a convivên-

cia entre pais e filhos, com esporte e diversão

Diversas atividades foram programadas para o dia. Todos que participaram ganham medalhas e troféus

Um Dia dos Pais memorável, com participação

entusiasmada das crianças e distribuição de belos troféus

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Uniodonto Rio no Dia dos Pais da ABM

Com o intuito de difundir o conceito da necessidade de manutenção da saúde bucal, bem como destacar a sua importância, a Uniodonto realizou no evento a dinâmica de-nominada “Conheça a sua boca” na Unidade Móvel Odontológica.

A dinâmica consiste em fotografar áreas da boca com o uso de uma câmera intra-oral, ampliando as imagens em um monitor aco-plado a cadeira odontológica. Áreas da boca que não são vistas durante a escovação diária são ampliadas e com isso o paciente passa a ter noção do estado atual da sua condição bucal. Na oportunidade, o cirurgião-dentista que realiza a dinâmica tem a chance de orien-tar e tirar dúvidas dos participantes. Foram realizados 21 atendimentos.

O sucesso da dinâmica ficou comprovado através da alegria e satisfação dos partici-pantes ao saírem da Unidade Móvel Odon-tológica da Uniodonto Rio. Muitos adultos comentaram que a dinâmica aumentou a

percepção a respeito da impor-tância da saúde bucal através da experiência com as imagens ampliadas e as crianças saíram dizendo que não deixariam mais de escovar os dentes.

Cada participante da dinâ-mica recebeu kit de escovação bucal, escova elétrica e squeeze. Já aqueles que não puderam participar podem ficar atentos porque a Uniodonto Rio já con-firmou presença nos próximos eventos promovidos pela ABM e também estará lançando planos com condições especiais para os seus associados.

A Uniodonto Rio é uma coope-rativa de cirurgiões-dentistas, que tem como objetivo oferecer ao mercado atendimento odontológico de alta qualidade visando a saúde bucal dos seus usuários. O Sistema

Kit de escovação, escova elétrica e squeeze foram entregues as 21 pessoas

atendidas

Nacional Uniodonto comemora este ano 40 anos de existência, com mais de 130 redes distribuídas em todo o território nacional. Vale lembrar que no mês de setembro, ela também irá participar das Olimpíadas ABM.

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Entrevista Zezé Motta

Uma atriz e cantora feita de emoções

Seu início de carreira foi como atriz, mas sua origem é de uma famí-lia de músicos. Fale um pouco de seu inicio de carreira, sua cidade natal e a vinda para o Rio.

ZM: Eu nasci em Campos dos Goytacazes. Minha avó era parteira e quando minha mãe começou a sentir as dores do parto ela foi para casa dela, que era do outro lado da linha do trem, onde já era São João da Barra. Mas eu não consigo dissociar a minha identi-dade de campista. Entretanto, quando vou a Campos vejo que não sou nem são-joanense nem campista, e sim ca-rioca (risos). Estou exagerando! Mas eu me identifico mais com o Rio de Janeiro, pois vim para cá com três anos de idade.

Meu pai era músico, minha mãe, costureira, e eles foram morar no Morro do Cantagalo. Como tinham que traba-lhar, não podiam me deixar o dia inteiro sozinha em casa. Então, fui morar com

meus tios e uma prima no Jacarezinho. Depois, morei com outro tio, na Rua José Linhares, no Leblon, onde ele era porteiro. Uma das moradoras era Marieta Severo. E a vida inteira eu lembrava que dos quatro aos seis anos de idade, a minha melhor amiga se chamava Marieta Severo. Como meu tio era porteiro do prédio e só tinha filhos homens, eu ficava meio perdida. Ia, en-tão, para a casa do Dr. Luís, pai da Ma-rieta, brincar com ela. Disso eu nunca esqueci. E quando estreei numa peça do Chico Buarque de Holanda, que já era casado com a Marieta, quem descobriu que “eu era eu”, foi a mãe dela. Ela não me reconheceu de imediato, pois fui para o prédio muito pequena e a gente se reencontrou quando eu já tinha 21 anos! Demos um abraço daqueles. Tem uma coisa muito bonita: toda vez que encontro a Marieta a gente dá esse abraço, pois foi uma coisa muito forte!

A vida a fez guerreira desde sua estreia em Roda Viva, peça de Chico Buarque no pior momento da ditadu-ra, quando o CCC (Comando de Caça aos Comunistas) perseguiu e agrediu os atores no palco. Fale um pouco des-se episódio e dos atores que sofreram esta agressão, ocorrido em 1968, que é desconhecido das novas gerações.

ZM: É verdade, eu já estreei apa-nhando em vários sentidos! Roda Viva era do Chico Buarque, com direção do José Celso Martinez Corrêa. Um grupo

de universitários de extrema direita ficou frequentando a peça durante algum tempo para estudar toda a geografia do teatro. Isso foi em São Paulo. A peça tinha sido proibida no Rio de Janeiro, mas depois que fomos para a rua protestar, voltamos com a encenação e foi um sucesso. Seis meses em cartaz no Teatro Princesa Isabel! Era uma peça marcada pela agressividade proposital com o intuito de chocar o público para os problemas que cerca-vam o país na época. Metade do elenco

Uma rainha! Zezé Motta recebeu, em sua casa, a equipe do Jornal da ABM como reis, concedendo uma entre-vista emocionante regada a vinho chileno, queijos e petiscos saborosos. Foi uma noite inesquecível, onde tivemos o privilégio de conhecer a trajetória e as lutas desta atriz e cantora, que é a maior artista negra brasi-leira de todos os tempos.

Foram 27 novelas, 39 filmes, 10 discos e um DVD até hoje. Ela fala do início de carreira, quando já na primei-ra peça, Roda Viva, foi agredida pelos delinquentes da Ditadura Militar em 1966; de Xica da Silva, um marco para a mulher brasileira e para todos os afrodescen-dentes; do Movimento Negro; e do seu coração de mãe maior que o mundo. Deleitem-se com o depoimento histórico da grande Zezé!

Por Sérgio Lima NascimentoFotos: Jorge SoutoFilmagem para internet: Felipe Coubert Autran

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representava policiais e outra metade, estudantes. Os policiais entravam em cena espancando os estudantes e estes gritavam:“Abaixo a ditadura”. Em São Paulo, o CCC estudou todos os deta-lhes, por exemplo, como se chegava no camarim, a que horas começava... De repente, um dia ao fim da peça, eles estavam tão ansiosos em nos espancar e eram tão violentos, que os últimos es-pectadores foram empurrados por eles para sair logo do teatro. Eu me lembro que ouvi um tumulto, fui lá ver do que se tratava e deparei com uns homens fortões, com soco-inglês, cassetete. Saí correndo! Entrei no camarim com o Rodrigo Santiago, que era protago-nista da peça, e ficamos empurrando a porta. Só que não conseguimos se-gurar porque eles eram muito fortes. Invadiram o camarim e saíram espan-cando todo mundo. Me lembro de ter levado muita cassetada. Teve gente que foi parar no hospital! No grupo de atores tinha André Valle, aquele que foi o Visconde de Sabugosa do Sitio do Pica-pau Amarelo, Pedro Paulo Rangel, Paulo Cesar Pereio, Marilia Pera que substituiu a Marieta Severo, Samuca, Flavio Santiago... Isso virou um grande pesadelo! Tinha ator entrando em cena mancando, com braço engessado... Pior foi em Porto Alegre, onde distri-buíram panfletos dizendo: “Se você é adepto das drogas, maconha e do MST assista a peça hoje, porque vai ser só hoje!” Quando chegamos no teatro, ele já estava lacrado e cercado de policiais. Tinha um ator de Porto Alegre que nos escondeu na casa da avó e nós fingindo que era uma festa porque estávamos ameaçados de morte, enquanto a vovó nos servia biscoitinhos.

Você é uma artista versátil levan-do a representação para o canto e, muitas vezes, o canto para as per-sonagens. O que você prefere fazer: cantar, representar ou as duas coisas são indissociáveis?

ZM: Ah, que pergunta difícil! Eu realmente me sinto em estado de graça quando estou representando e cantan-do. Se me encostassem na parede e me fizessem decidir entre cantar e repre-sentar, eu acho que escolheria cantar.

Você estudou canto ou aconteceu de forma natural?

ZM: Canto foi uma coisa muito louca na minha vida. Eu estudei doze anos. No início da carreira estava muito indefinido o que era ter um registro vocal privilegiado. Eu sou contralto. Eu não tinha consciência disso, então

cantava em qualquer registro. Com o tempo e com as aulas, descobri que meu grave era muito bonito.

Quem te inspirou no seu início de carreira, no canto e na representação? Quem são seus grandes ídolos?

ZM: Minha guru foi Marília Pêra, que hoje em dia é minha amiga e co-madre. No início da carreira, quando vi que era muito difícil, queria desistir. Pensava que como eu tinha mãe, pai, casa no Rio de Janeiro (nessa época não morava mais no Cantagalo e sim no Leblon) então não tinha porque ficar passando sufoco em São Paulo, comendo macarrão e sanduíche porque era mais barato, correndo o risco de ter problemas de saúde... Um dia eu che-guei para a Marília, estava no início de Roda Viva, e disse: “Estou desistindo”. Ela respondeu: “De jeito nenhum”; me levou para casa dela e lá morei uns quatro anos. Ela me indicou para fazer “A moreninha”, “Beto Rockfeller”... Enfim, a Marília Pêra é uma pessoa muito importante na minha vida porque foi minha madrinha, irmã, comadre e, como eu morei com ela, aprendi que um dos segredos para uma carreira bem sucedida é a disciplina. E ela nos dizia que um ator tem que ser completo.

O Brasil não tem, como nos Esta-dos Unidos, uma grande tradição no gênero teatro musical. As peças que fazem grande sucesso por aqui são geralmente adaptações (Hair, Noviça Rebelde, Hair Spray, Cabaret, My Fair Lady etc.) Como você vê a produção desse gênero com autores brasileiros?

Você acha que a repercussão junto ao público se iguala às internacionais?

ZM: Os musicais aqui têm sido um sucesso. Têm crescido cada vez mais! Eu mesma participei de um com músi-cas do Ed Motta “7 – o Musical”, que... nossa! Foi uma das peças que a gente tinha certeza de que a plateia já estava lotada todos os dias!

Um cantor tem geralmente seu compositor preferido. Qual é o que você mais se identifica?

ZM: É muito difícil escolher um compositor preferido no Brasil porque acho que nós somos privilegiados neste tratamento. Mas eu tenho um carinho especial pelo Luiz Melodia. Foi o com-positor que mais gravei. Estou lançando agora um CD com músicas dele e do Jards Macalé, “Negra Melodia”.

Você acha que essa posição dos atores negros nos papéis da drama-turgia mudou, ou mesmo nos comer-ciais de TV?

ZM: Sempre me fazem essa per-gunta, se houve uma mudança... É claro que tenho que voltar a quarenta anos atrás, quando eu comecei. Um ator ou atriz negro protagonizar uma novela era um evento raríssimo. Nós hoje temos o Lázaro Ramos como protago-nista. Eu mesma fiz várias empregadas domésticas, e nada contra fazer esse papel. O que me incomodava era ter tido o privilégio de ganhar uma bolsa de estudo no Tablado, ser aluna da Maria Clara Machado e depois entrar numa novela só para servir cafezinho, abrir porta e dizer “Sim senhor, sim senhora”.

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Isso me deixava muito angustiada. Ba-talhei muito... eu e vários outros negros, para mudar essa história!

O que é o CIDAN - Centro de In-formação e Documentação do Artista Negro?

ZM: Quando fiz sucesso com Xica da Silva dava muitas entrevistas por dia. Percebi que não estava preparada para essas entrevistas quando me faziam perguntas, por exemplo, sobre a ques-tão do negro. Sentia dentro do meu coração que tinha que fazer alguma coisa, que tinha algo errado, que nós éramos injustiçados. Mas eu não tinha um discurso articulado sobre isso, até que abri o jornal e li um anúncio “Curso de Cultura Negra no Parque Lage”. E lá fui eu. Tinha que me preparar para aquilo. A minha ideia de criar o CIDAN veio daí, que pode ser visitada no ende-reço www.cidan.org.br. Lá encontrarão mais de 500 atores negros. Vocês estão vendo todos esses atores negros em cena? Não! Mas, apesar disso, de qua-renta anos para cá, as coisas mudaram. A gente não faz mais aquele papel que estava destinado só ao negro, que era o motorista, a enfermeira, a empregada doméstica, o mordomo... Nada contra fazer esses personagens, pois todo ser humano é importante na vida. O que mais me incomodou foi que antes

de Xica da Silva eu conhecia 3 países. Depois que o filme estourou no mundo fui bem recebida em mais de 16 outros e quando voltei para o Brasil, parecia que nada disso tinha acontecido e voltei a fazer as mesmas coisas de antes!

A personagem Xica da Silva virou um alter ego de Zezé Motta?

ZM: ...meu Deus, eu batalhando para imprimir meu nome na mídia: Zezé Motta! E aí, faço sucesso e só me chamam de Xica. Depois descobri que ela era minha fada-madrinha, que eu não tinha que reclamar de nada, que ela só me fez bem.

Como foi rever a personagem feita por uma nova atriz, Thaís Araú-jo, quando você fazia a mãe da Xica, em 1996?

ZM: Estava em Cabo Verde fazendo um filme com Francisco Manso, chego ao hotel e recebo uma ligação do Walter Avancini perguntando se topava ser a mãe da Xica da Silva. Eu tomei um sus-to. Perguntei se podia pensar, ele disse: “Claro, amanhã você me responde”. Fui fazer as contas e o filme já tinha 23 anos. Então, claro, tinha idade para ser a mãe dela (risos)! Percebi também que era uma homenagem muito bonita porque não se sabia nada sobre a mãe da Xica. No dia seguinte disse ao Avancini que

topava. Foi um trabalho muito impor-tante na minha carreira. Ser dirigida pelo Avancini era um privilégio! Ele foi um dos maiores diretores desse país! Era tão especial que combinava com o ator qual deveria ser o olhar do persona-gem, como impostar sua voz, qual seu signo... qual o orixá da personagem! E Xica era de Iansã, certamente! (risos)

Você chegou a rodar dois filmes em Cabo Verde. O que você acha desta nova interação entre Brasil e países como Angola e Cabo Verde, que tiveram o mesmo tipo de colonização portuguesa?

ZM: Eu acho emocionante, muito bom. Já me apresentei em Portugal numa dessas propostas, que era uma noite só de cantores da língua portu-guesa. Foi um dos maiores públicos que já tive, cantando numa praça para mais de 30.000 pessoas, e quando chegou Gilberto Gil foi a 110 mil! Eu estava fazendo um sucesso enorme numa novela chamada Kananga do Japão, que estava passando em Portugal. Eu acho isso fantástico, faria mais! Tenho orgulho de ter um cinema com o meu nome em Cabo Verde.

Países como Cabo Verde e Angola têm capoeira, que hoje é o maior di-vulgador da cultura brasileira e da lín-

gua portuguesa no mundo. Como foi sua participação nos Jogos Mundiais Femininos Abadá Capoeira (publicado pelo Jornal da ABM de junho/ nº 9)?

ZM: Foi uma emoção! Foi lindo de-mais! Um privilégio ter sido convidada para participar. Eu tive várias surpresas, por exemplo, eu não sabia que a capo-eira estava tão disseminada no mundo. De repente estava vendo lá uma ame-ricana, sei lá, uma alemã, uma inglesa (risos). Fiquei muito emocionada, pois não sabia que estava ali presenciando uma cultura genuinamente brasileira e que é conhecida no mundo inteiro! Foi muito interessante essa experiência, poder falar para essa gente e também cantar.

Em recente entrevista dada ao Jornal da ABM, o grande jornalista Do-mingos Meirelles colocou que a história tem dois lados: o da vítima e o do algoz. Após séculos de escravidão e outros tantos de racismo, será que a história oficial já começa a reconhecer e divulgar como afrodescendentes grandes no-mes como Machado de Assis, Mário de Andrade, Aleijadinho, Chiquinha Gon-zaga ou mesmo o berço da civilização, por exemplo, o Antigo Egito?

ZM: Não é oficial, mas estamos chegando lá. Ainda vai demorar algum tempo para essas coisas todas irem para seus lugares certos. Mas esse reconhe-cimento do Machado de Assis foi algo emocionante. Achei que foi um bom começo. Acho que a Academia Brasilei-ra de Letras está num momento muito especial. Eu já assisti Escola de Samba no jardim da Academia Brasileira de Letras. Já fui homenageada lá e neste mês será Martinho da Vila... quer dizer, eu acho que são passos lentos, mas a gente vai chegar lá.

Você que sempre foi uma ativista do Movimento Negro. Como vê hoje as conquistas alcançadas e as ainda desejadas? Fale um pouco do seu lado ativista em movimentos sociais e anti-racistas.

ZM: Acho que o Movimento Negro avançou bem! Avançou porque me lem-bro do tempo em que a gente se reunia e eram encontros muito fechados. Reuníamos muito para nos queixar da vida e fazíamos movimento em datas especiais, 13 de maio, que passou a ser 20 de novembro, porque se concluiu que Zumbi era mais importante que a Princesa Isabel... Léa Gonzáles colocou então que não havia mais tempo para

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lamúrias! O Movimento Negro hoje não se reúne mais. As pessoas da minha geração, que criaram o Movimento nos anos 70, como diz o Milton Gonçalves, são Negros em Movimento, cada um tentando contribuir de alguma forma. Então surgiram os bailes soul, a revista Raça, uma empresa de vídeo “Cor da pele” que documenta tudo ligado ao movimento... O Movimento Negro vi-rou essa coisa dos negros em movimen-to, denunciando, cobrando, discutindo a questão das cotas...

O que você pensa dessa cota racial em universidades?

ZM: Sou a favor das cotas pelo se-guinte motivo: acho que o Brasil tem uma dívida com o negro. Se a cota é uma forma de minimizar essa dívida, sou a favor dela. E tenho certeza de que essa questão das cotas não é para sempre, é uma ação provisória. Acredito que as cotas contribuíram para que se discutisse a questão da desigualdade, da falta de oportuni-dade do negro chegar à faculdade, porque a maioria dos negros tem po-der aquisitivo baixo! E inclusive está comprovado que os cotistas se dedi-cam mais, porque são muito gratos por ter essa oportunidade. Eu mesma me considero uma cotista, pois se eu não ganhasse uma bolsa de estudo para fazer o Tablado nos anos 60, não sei se estaria aqui. Fico emocionada quando me perguntam se alguma coisa mudou nesses quarenta anos (Zezé fala com os olhos marejados e muito emocionada)... Na época falei: quero entrar para esse movimento porque eu quero preparar um mundo

melhor para os meus filhos, para os meus netos. Quando temos 20 anos de idade, não sabemos se vamos vi-ver até os 40. Quando temos 40 não sabemos se vamos até os 60, e eu hoje com 68 fico muito emocionada de ter lutado por isso, contribuído com isso e estar aqui viva presenciando esta virada lenta... mas que é uma virada!

Apesar da perseguição que certas seitas fazem a religiões de matrizes afro, será que o Candomblé e a Um-banda têm hoje mais aceitação, ou mesmo até uma certa elitização, do que em épocas passadas?

ZM: Acho que estas religiões estão sendo menos discriminadas do que antes. Quando eu era adoles-cente, a minha mãe frequentava a Umbanda. Eu não comentava com as minha colegas que ela era umbandista e meu pai kardecista, porque seríamos discriminados. Acho que a gente avançou um pouco nesse sentido. Não me lembro de na época tantos brancos se assumirem como umban-distas ou candomblecistas... brancos e negros, as pessoas de um modo geral! Infelizmente sofremos muita perseguição por parte dos evangéli-cos. Eu fui testemunha disso! Vi uma casa de Umbanda ser totalmente destruída por evangélicos, mas tive o privilégio também de acompanhar sua reconstrução e ir à reinaugu-ração. Acho que isso não é tratado como crime, mas deveria! É tratado apenas como intolerância religiosa. É direito de cada cidadão ser fiel a sua convicção religiosa. Qualquer tipo de intolerância é abominável! Como você se posiciona religiosa-

mente? Seria o teatro um templo onde o artista exerce uma função espiritual?

ZM: Quando minha mãe era da Um-banda ela dizia que eu era uma médium nata e que eu tinha que desenvolver, e de repente recebi um recado que eu exercia isso no palco. Fiquei aliviada, até porque é uma grande responsabilidade se dedicar a isso na medida em que tem de ser. Hoje me coloco como kardecista. Minha mãe, que atualmente é Testemu-nha de Jeová, não aceita muito minha relação com o Candomblé.

Você não teve filhos naturais, mas adotou vários, além daqueles que te consideram também como mãe. Como é a Zezé Motta mãezona? Será que você vai levantar a bandeira da “ado-ção” também no seu ativismo social?

ZM: (risos) É uma boa ideia. São três

sobrinhas, duas órfãs e um menino, o Robson de Sousa, que o “Clube da Lu-luzinha” nunca deixou morar na casa e tive que adotá-lo num abrigo. E a Erika, minha sobrinha, que mora comigo e considero minha filha... que a mãe dela não me ouça (risos). Tem ainda a Luciana que eu adotei aos quatro anos de idade. São seis meninas. A Luciana nunca me perdoou por ter adotado outros, pois ela foi filha única durante muitos anos. São seis meninas e um menino como filhos e ainda tenho seis netos.

A Barra da Tijuca têm um grande contingente de pessoas vindas do subúrbio, e de classe média. Dê seu recado às famílias da ABM constitu-ídas de afro-descendentes.

ZM: Parabéns por terem chegado até a Barra da Tijuca. Conquistem seu espaço e seus direitos!

Zezé Motta: 40 anos de carreira, lançou recenti-mente um novo CD, Negra Melodia

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por Luahine Mendesfoto Jorge Souto

Visita

O ex-secretário municipal de gabinete do prefeito Eduardo Paes, Luiz Antônio Guaraná, reuniu-se no fim do mês de julho com membros da diretoria da ABM, no Salão Nelson Gallo da Associação. O encontro foi marcado para que todos debatessem as melhorias que estão sendo promovidas na Barra da Tijuca e o que ainda está por vir, especialmente, no que diz respeito ao entorno da Associação.

Sistemas de transporteCom todos os moradores do Rio de Janeiro idealizando pistas livres para sair

cidade afora, os novos meios de transporte foram assunto durante todo o encontro.Quem mora próximo a um dos corredores expressos de ônibus, o BRT (Bus Rapid Transit), pode utilizá-lo e dele se beneficiar. Para facilitar o acesso ao corredor, o sistema de transporte contará, em alguns meses, com linhas alimentadoras que levarão os usuários de diferentes pontos para o BRT. Com os corredores expres-sos, o ex- secretário crê que diminuirá o uso de vans, pois elas pegarão o mesmo engarrafamento que um carro de passeio e ônibus de linhas comuns. “Carro traz conforto, mas o BRT vai mais rápido e confortavelmente”, explica Guaraná.

A implantação dos corredores expressos foi comparada aos transportes sobre trilhos e, como foi explicado, a solução é mais econômica e de mais fácil implanta-ção. Luiz Antonio Guaraná ainda esclareceu que a Transolímpica, que ligará Deodoro à Barra da Tijuca, contará com um pedágio e a Zona Portuária terá, num segundo momento, uma ligação para a Candelária provavelmente também por BRT.

Outro sistema de transporte, os chamados BRS (Bus Rapid System), foi im-plantado pelo prefeito do Rio, Eduardo Paes, visando desafogar o trânsito das principais ruas e avenidas nas áreas da cidade (centro e zona sul), onde não seria possível levar os corredores BRT.

Melhorias no bairro Um dos temas que mais suscita interesse aos usuários da ABM,

o mergulhão do Barra Shopping vai sair do papel, mas somente após o Natal. Guaraná informou que o início das obras neste momento se tornaria um caos no fim do ano, época de festas e muito movimento nas vias, pois atrapalharia o trânsito.

Dentre outras soluções internas para os moradores da Barra da Tijuca, uma novidade boa: a construção de mais uma ponte, próxima ao condomínio Golden Green, ligando à Av. Lúcio Costa à Av. das Américas. Atualmente, contamos apenas com a ponte Lúcio Costa para traçar o percurso, o que traz constante congestionamento à Av. Afonso Arinos de Melo Franco.

Segundo o ex-chefe de Gabinete do prefeito, a frota de veículos cariocas dobrou nos últimos 10 anos. Hoje em dia são emplacados mais de 12 mil carros por mês no Rio. A Av. das Américas, recebe além de considerável afluxo de carros, intenso transporte público. A inauguração da Linha 4 do Metrô e a implantação de linhas alimentadoras trará, uma melhora considerável no trânsito.

Atuação na saúdeE como os habitantes do Rio de Janeiro tanto reclamam da saúde

pública (com razão), Guaraná nos recordou ainda que o Governo de Paes trouxe ao Rio de Janeiro as Clínicas da Família, com atuação

básica de profissionais e visitas domiciliares. No início, 130 mil pessoas eram atendidas anualmente apenas nas Unidades de Pronto Atendimentos, UPAs, vindo esse número a crescer para dois milhões face à implementação das Clínicas.

A comunidade da ABM e seus pleitosA diretoria da ABM aproveitou para fazer algumas reivindicações. Dentre elas,

reclamações relacionadas à existência de moradores de rua que dormem do lado da Concessionária Eurobarra, a má conservação da Rua Jornalista Henrique Cordeiro (como o asfaltamento), o descaso da Guarda Municipal com a Av. das Américas, ambulantes irregulares na Av. Afonso Arinos de Melo Franco e a retirada do semáforo na Av. das Américas em frente à Eurobarra devido a obstrução do fluxo de carros .

Todos concordaram, no entanto, que, para uma melhor qualidade de vida precisamos mais do que fiscalização. Precisamos realizar Campanhas de Cons-cientização por parte dos moradores na observância do direito do outro. As reivindicações feitas pelos presentes foram anotadas e serão encaminhadas aos setores responsáveis para que os usuários da ABM sejam atendidos.

Lembramos que, apesar do discurso político nem sempre corresponder à realidade dos fatos, a gestão atual, realizou, de fato, muitas das propostas inicialmente formu-ladas. Além das já mencionadas, outro bom exemplo é A Operação Asfalto Liso – Eu Apoio, tendo asfaltado 700 km de vias pelo Rio e hoje trabalhando nas ruas da ABM. Nós, da Cidade Maravilhosa, continuamos na expectativa.

Em pé: Ilma Novaes, Leonardo Neves, Hamilton Carvalho, Américo J. Netto, Ricardo Magalhães, Lélio Barbosa, Paulo Bessa e Sonia Magalhães.

Agachados: Janete Martins, Leandro Marques, Guaraná, Amaury Martins e José Lopes

Ex-chefe de gabinete do prefeito do Rio e diretoria da ABM debatem melhoriasLuiz Antonio Guaraná esteve na Associação ouvindo pedidos e apresentando mudanças

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Receita de Isa Oliveira

Delícias

Creme de batata baroa com peito de peru

Culinárias

Envie sua receita para: [email protected]

Ingredientes: • 1 kg de batata de baroa cozida;• 300 g de peito de peru cortados em cubinhos;• 1 talo de alho poró cortado;• 1 unidade de requeijão;• azeite e sal a gosto.

Modo de preparo:

Cozinhar a batata, depois bater no liquidificador com um pouco de água de cozimento. Reserve.

Refogue o peito de peru no azeite, alho poró e sal. Acrescente a batata batida e o requeijão. Deixe até esquentar.Sirva quente.

Giro cultural

No Teatro Grandes Atores, o sucesso do espetáculo infantil “O Tesouro Encantado”, uma aventura pelos contos de fadas, fez com que a peça fique em cartaz todo o mês de setembro (sába-dos e domingos, às 17h). “O Tesouro Encantado” aborda temas como cidadania, como ajudar na sustentabilidade, os direitos e deveres aos quais es-tamos sujeitos em re-lação a sociedade em que vivemos e muito mais. O espetáculo traz às crianças um mundo cheio de ma-gia, música e dança.

Helmut Hossmann

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Comportamento

Rir é coisa séria! Pelo menos para os especialistas que se dedicam a estudar o humor, ou melhor, o bom humor das pessoas. Atualmente a medicina tem estudado a rela-ção do bom humor e dos bons sentimentos na qualidade de vida e na saúde das pessoas. O objetivo é descobrir a relação entre o bom humor e a saúde, principalmente sua importância na prevenção e/ou recuperação de moléstias graves. Está provado cientificamente que o sorriso estimula o cérebro a liberar endorfina e seroto-nina, responsáveis pela sensação de prazer e felicidade. O pesquisador Ricardo Monezi do Instituto de Medicina comportamental da Universidade Federal de São Paulo afirma que o bom humor é capaz de promover o aumen-to da produção de hormônios que fortalecem o sistema de defesa. Sendo eficaz no combate à depressão e ao estresse, diminui a pressão arterial, melhora a digestão, desintoxica o organismo, espanta a dor e o melhor: não tem efeitos colaterais, é gratuito e ilimitado!

Mas de onde tirar tanto bom humor? Como sentir-se alegre diante das dificuldades? É possível reagir com entusiasmo diante de uma doença? Em primeiro lugar é preciso entender que o bom humor do qual estamos falando está relacionado ao modo de ver a vida, de como os problemas são encarados. O bom humor é um estado de ânimo que deve vir de dentro, da alma. Esse é o verdadeiro senso de humor que podemos e devemos expressar diante dos desafios diários.

Um grande número de pessoas concorda que o ser humano é mais que um corpo físico. Neste sentido a

escritora e pensadora Mary Baker Eddy ensina que o homem é a própria ex-pressão do amor, da vida. Sendo assim, o bom humor faz parte da natureza humana. A alegria é espiritual e não devemos deixar que alguma circuns-tância consiga tirá-la de nós. Lembrar continuamente disso nos faz mais fortes e resistentes às investidas dos aborrecimentos e consequentemente nos protege de doenças oportunistas.

Há alguns anos vivi uma situação muito desconfortável. Sentia dores no ombro, o que me impedia de realizar tarefas simples do dia a dia. Diante daquele quadro eu simplesmente optei por ficar bem e isso significava continuar saudável, ativa e alegre. Conversei com a profissional de educação física do clube que frequento, ela me orientou e segui fazendo as atividades físicas que tanto me dão prazer. Muitas pessoas diante de uma evi-dência desse tipo se entregam ao medo e ao desânimo. Mas é possível encarar a dificuldade com a certeza de que o bem é supremo, mantendo a alegria e a confiança na saúde. Em nenhum momento deixei que a tristeza e a dúvida governassem meus pensamentos, pois a tristeza não é senhora da alegria. A atividade, o movimento, a liberdade são nossos direitos. Como resultado dessa postura em poucos dias estava bem.

Como o bom humor influencia a saúde

por Andrea Cabral

O bom humor abre as portas para os melhores sen-timentos. Sentimo-nos dispostos a buscar soluções, oportunidades. Sorrir é um alimento para o espírito, nos sustenta com otimismo e esperança. Livres do medo e cheios de confiança é possível superar as dificuldades. Aceite o desafio! Assuma uma posição firme e positiva diante da vida. Isso pode fazer toda diferença. Relaxe, sorria e... saúde!

Andrea CabralAdvogada e jornalista - porta-voz da Ciência

Cristã no Brasil

Classificados

Condomínio Summer CoastVende-se 2 quartos - com serviço, armários, vaga na escrituraRua Paulo Viana Araújo FilhoTel.: 2496-9549 / 9988-8444

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Clicando por Aipor Luahine Mendes

Gislene Martins estava com o filho Gabriel, 11 anos, quando a equipe do Jornal da ABM a encontrou na Rua Jornalista Henrique Cordeiro. Ela também adora poder contar com diversos serviços e lazer perto de casa, só acha que o entorno precisa de um pouco mais de segurança. Gislene mora há 15 anos no Barra Golden.

Direto do Costabella, Carlos Gomes Passos subiu num dos ônibus da Venus Turística em direção ao centro da cidade. Ele utiliza o Trans-porte Comunitário da ABM todos os dias para ir ao trabalho. “Podia haver mais ônibus para o Recreio”, comentou Carlos.

Laura Guimarães não usa os ônibus todos os dias mas, numa quinta-feira à tarde, ela aproveitou o Transporte Co-munitário para levar sua filha ao médi-co. A menina não quis aparecer, mas a mineira Laura foi simpática em dobro. Mãe e filha residem no Via Barra.

Bárbara Clementino da Sil-va, a Babi, aproveitou o dia de sol para ir à praia. A moradora do condomínio Estrela do Mar é estudante de Turismo e diz que gosta de morar por aqui, pois tem a disponibilidade de sair da faculdade e ir ao supermercado, à padaria e, entre outras coisas, tomar um solzinho.

O estudante de Publicidade Lucas Pimenta é morador do condomínio Costa Blanca. Assim como Babi, o jovem aproveitou bem o dia de sol. Lucas frequenta a piscina da ABM principalmente às segundas-feiras e fins de semana porque são os dias em que não tem aulas na faculdade.

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A cidade de Borás, na Suécia, recebeu a alcunha de “a cidade sem lixo” por reaproveitar 99% do lixo produzido, além de transformar os detritos orgânicos em biogás e utili-zar os inflamáveis para alimentar caldeiras de termelétricas que produzem eletricidade. Assim, sua população paga até 50% a menos na conta de luz e o transporte público se torna 20% mais barato.

Essas e muitas outras práticas mudam absurdamente os valores de um país. Porém, a mobilização deve começar em casa, onde o lixo tem que ser separado. Foi assim que a Associação Bosque Marapendi resolveu cumprir seu dever e já colocou em duas (sede e Jornalista Henrique Cordeiro) de suas três áreas os recipientes adequados para a coleta seletiva.

Esperamos que todos os condomínios associados à ABM e seus respectivos moradores iniciem a separação do material reciclável que consomem pois, como vimos, lixo também é dinheiro e educação.

Meio ambiente

Lixo é economiapor Luahine Mendes

Lixeiras para pilhas e baterias, plásticos, metais, papéis e vidros separam os materiais que serão destinados à reciclagem

Um dos vigilantes da ABM foi atacado quando passava de moto pelo Bosque por um cão que cir-culava solto no local, no início do mês de agosto. A dona do autor já havia sido advertida anteriormente pela vítima porque seu animal estava sem coleira. Ela sempre usava a mesma desculpa: “Ele é manso e nunca mordeu ninguém”.

Os responsáveis pelo cão se preocuparam em apresentar ao vigilante o cartão de vacinação do animal e se comprometeram a arcar com qualquer custo que venha a ter. Contudo, o fato foi registrado na 16ª Delegacia de Polícia para que os donos sejam responsabilizados e o ocorrido sirva de exemplo.

Um ataque a uma criança ou a um idoso, princi-palmente, poderia se tornar algo grave. Recebemos frequentes reclamações de moradores que têm

Incidente ou acidente?Prestador de serviço da ABM é mordido no Bosque por cão sem coleira

medo de caminhar livremente pelo entorno da ABM por causa da imprudência de algumas pesso-as, pois não adianta colocar a culpa nos animais. Ainda assim, os pedidos e orientações da ABM quanto aos cuidados com os cães não encontram a devida atenção.

Lembramos que a Associação tem uma área destinada a livre circulação de cães, o cachorró-dromo. Enquanto isso, alguns temerosos utilizam uma prática no estilo “aqui se faz, aqui se paga”. Recebemos recentemente um e-mail de um mo-rador elogiando o registro da ocorrência na 16ª DP. Ele diz que sua filha morre de medo de passar pelo Bosque e então leva consigo uma máquina de choque. A ABM continua pedindo um pouco mais de amor ao próximo e aos animais.

Convivência

Assista na internet a íntegra das entrevistas realizadas pelo Jornal da ABM

Guilherme Berenguer - atorwww.youtube.com/watch?v=GWyMAT02B-0

Nalbert Bittencourt – jogador de vôleiwww.youtube.com/watch?v=PaVH69ZYOxk

Domingos Meirelles - jornalistawww.youtube.com/watch?v=8Bbzn7vVt6k

Lygia Guimarães Costa - pintorawww.youtube.com/watch?v=PIsDqz1fU8Y

Entrevistas

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