CORUJINHAS DO CAICJornal dos alunos do 4o C, da Escola Municipal Dr. Valeriano Gomes do Nascimento – CAIC – Franca, SP Julho 2016. Ano 1/no1.

EditorialAcredito ser o jornal impresso um instrumento motivador em sala de aula. Por meio da leitura, observação

e manipulação este recurso permite aos leitores um estímulo a mais acrescido ao prazer de ler. A experiência de se vê nesta mídia e divulgá –la traz aos alunos a vivência de oportunidades significativas de aprendizagem na escola. Com o jornal outros alunos, professores e pais, enfim a comunidade escolar poderá conhecer o que produziram com dedicação e carinho.

Em Franca, a Secretaria Municipal da Educação utiliza o Programa de integração Estado/Município o Material do Ler e Escrever do estado de São Paulo. Neste semestre, o Ler e Escrever do 4o ano trouxe como destaques as fábulas e as questões do lixo (meio ambiente).

Apresentamos nesta 1a edição, a reescrita das fábulas: A cigarra e a formiga e A raposa e a cegonha, ativi-dades do Projeto Confabulando com fábulas. Segue também dois textos informativos produzidos pelos alunos que fizeram parte da Sequência Didática: Produção e destino do lixo.

Reescrevendo: A cigarra e a formigaEra verão e as formigas estavam secando trigo, enquanto isso

a cigarra estava cantando e se divertindo. Chegou o inverno, a cigarra foi pedir abrigo às formigas.

As formigas falaram:— Vá pedir abrigo em outro lugar!— Por favor, me deixe entrar, eu cantava canções para dis-

trair vocês! — Disse a cigarra.Ela foi tentando e tentando, mas não conseguiu convencer

as formigas. Ela parou na frente até uma casinha, bateu e disse:— Por favor, estou precisando muito de abrigo, será que po-

deria me ajudar?— Sim, mas só com uma condição! Quero que você me deixe

entrar na sua banda! — Disse uma formiga de outra espécie. A cigarra entrou e elas conversaram, trocaram idéias e as for-

migas entenderam o porquê da cantoria da cigarra. — Eu nasci para cantar e alegrar vocês, formiguinhas! –

Disse a cigarra.— Sem a sua música não poderíamos trabalhar tanto! Vai ser

muito bom fazer parte da sua banda!As formigas abrigaram a cigarra

durante o inverno, enquanto isso a cigarra ensinava a formiga a tocar violão.

Alunas: Ana Laura Aniceto de Oliveira e Ana Luiza Miranda Gonçalves.

A cigarra e as formigasUm dia de verão bem ensolarado, a cigarra estava com seu

violino cantando em uma árvore. Enquanto estava cantando as formigas trabalhavam.

A cigarra cantava e dançava alegremente na frente das formigas.

Chegou o inverno, a cigarra chegou a uma daquelas formigas e disse:

— Você tem um alimento para me dar?A mesma formiga responde:— Por que você não recolheu alimento para o inverno? Ao

invés de ficar só cantando? A cigarra disse: — Porque cantar é melhor do que trabalhar!!A formiga falou:— Mentira. Você tem que trabalhar para ganhar alimento,

cigarra!E finalmente a cigarra começou a trabalhar com as

formigas.Alunas: Yasmim

Vitória da Silva Bráulio e Paula

Ferreira Alves

Professora: Eliane Borges

A cigarra e a formigaEm um belo dia de verão uma formiga trabalhava, enquanto

uma cigarra estava cantando em cima da árvore.A formiga trabalhava dia e noite e a cigarra só cantava.Um dia começou um frio gigantesco até nevou. A cigarra ba-

teu na porta da formiga: — Oi, você pode me ajudar?— O que você precisa?

— A cigarra respondeu morrendo de frio:

Eu preciso de alimento e abrigo, você me deixaeu entrar

— Sim, você pode entrar!Elas se tornaram melhores amigas.Aluno: Vítor Hugo Aparecido Campos Alves

A cigarra e a formigaEra uma vez uma cigarra que só sabia cantar e uma formiga

que só trabalhava dia e noite.Certo dia a cigarra viu uma formiga e disse:— Por que você está trabalhando?A trabalhadeira respondeu:— O inverno está chegando e eu vou recolher comida! Tchau.— Tchau!Chegou o inverno a cigarra bateu na porta da formiga e disse:— Posso entrar na sua casa?

— Não.— Eu estava cantando! —

Respondeu a cigarra!— Então dance!

Alunos: Gabriel Santos e Alexandre Soares Barbosa

A cigarra e a formigaUma vez num verão a formiga trabalhava bastante enquanto

a cigarra cantava e dançava.Chegou o inverno a formiga estava quentinha no formi-

gueiro com comida até o topo. Mas a cigarra estava quase con-gelando de frio e fome.

A cigarra foi na casa da formiga procurando abrigo e disse:— Por favor, me deixe entrar!— Pois é agora dance!A cigarra foi procurar abrigo em outro lugar.

Moral: O ensinamento da fábula mostra que nunca devemos parar de trabalhar!Alunas: Maria Júlia da Silva

e Lauane Vitória Martins Lopes

A cigarra e a formigaUm dia uma formiga em pleno verão ficou catando seus

grãos. Uma cigarra só cantava. Quando chegou o inverno a cigarra não tinha nenhum

alimento.A cigarra disse: — Você tem um pouco de alimento para mim?A formiga perguntou:— O que você fez no verão?— Eu cantei.— Pois agora

dance!Alunas: Tayla

Lopes da Silva e Larissa Santos

Teixeira

Reescrevendo: A raposa e a cegonha

A raposa e a cegonhaUm dia a raposa convidou a cegonha para jantar com ela,

mas a raposa pôs a sopa em um prato raso.A cegonha foi embora porque ela não conseguia comer em

prato raso.A cegonha convidou a raposa para jantar na casa dela, pôs

numa jarra para a raposa comer e ela conseguiu.Moral: Nunca faça o que você não quer que façam com você.

Alunos: Yasmim Vitoria da Silva Braulio e Gustavo Dias dos Santos

A raposa e a cegonhaA raposa convidou a cegonha para jantar no jardim da sua

casa a raposa preparou comidas moles num prato raso.Quando a cegonha chegou a raposa estava terminando de

arrumar até que a raposa terminou de arrumar e disse assim:—Seja bem vinda a minha casa cegonha...A cegonha foi tomar sopa e não conseguiu e disse para a

raposa:— Raposa, eu não consigo tomar sopa porque o prato é raso.A cegonha não conseguiu e foi embora. Depois de alguns

dias, a cegonha foi na casa da raposa e disse:— Raposa, venha jantar em minha casa hoje mesmo.— Tá vou me arrumar e vou daqui a pouco.A raposa chegou e foi para mesa jantar. A raposa foi tomar

sopa e não conseguiu e a cegonha disse:— Eu lamento, mas não vou pedir desculpas.A raposa foi embora e nunca convidou a cegonha para jantar,

ou seja, almoçar e a cegonha também fez o mesmo.Moral: Nunca faça mal para as pessoas senão

ele ou ela fará com você o mesmo.Aluna: Letícia Gabriella Martins de Andrade

A raposa e a cegonhaUm dia a raposa convidou a sua amiga cegonha para jantar

em sua casa. Ela tinha preparado uma deliciosa sopa, serviu em pratos rasos, mas como a cegonha tinha o bico comprido, só conseguiu tomar um pinguinho. Bom, como não estava conseguindo comer chegou a hora de ir embora, mas antes de ir falou:

— Espero que algum dia vá lá na minha casa jantar.No dia seguinte, a raposa foi jantar na casa da cegonha.

A cegonha preparou para o jantar uma sopa de peixes, mas serviu-a em copos estreitos e grandes que era perfeito para ela e seu bico grande, mas a raposa não conseguia comer, só conseguiu dar uma lambidinha e foi embora para sua casa com fome.

Moral: Olho por olho, dente por dente!Aluna: Mariana Aparecida Baldoino de Melo

A raposa e a cegonhaUm dia a cegonha foi jantar na sua amiga raposa que serviu o

jantar num prato raso que machucou o pescoço da cegonha que foi embora magoada e com fome.

Certo dia a raposa foi jantar com a cegonha, serviu o jantar em uma jarra grande que só a cegonha conseguia comer e ela disse:

—Não vou me desculpar!E a raposa foi embora triste e com fome.

Moral: Com ferro se fere, com ferro será ferido!Aluno: Vitor Hugo Aparecido Campos Alves

A raposa e a cegonhaCerto dia a raposa convidou a cegonha a um jantar, mas pre-

parou o jantar em um prato raso onde a raposa podia comer e a cegonha não podia comer. A raposa insistia com a cegonha para comer; ela não conseguia porque tinha bico grande. A ce-gonha antes de ir embora convidou a raposa para jantar. No dia seguinte, a raposa foi jantar com a cegonha. A cegonha serviu um jarro comprido onde a cegonha podia comer e a raposa não, então a raposa foi embora com fome e a cegonha satisfeita.

Moral: Quem com ferro fere com ferro será ferido.Aluna: Rayssa Ester Alves Ferreira

Meio ambienteAções de preservação e cuidado com o meio ambiente são

fundamentais para garantir um futuro para a vida na Terra.Nós consideramos o lixo como destruição do meio ambiente,

porque quem produz o lixo são as pessoas, as empresas. O lixo é classificado como lixo orgânico e inorgânico. O lixo

orgânico é aquele que tem sua origem em animais ou vegetais, como restos de alimentos, folhas, sementes, restos de carnes, os-sos, papéis, madeira, etc. entre os componentes do lixo orgânico estão os dejetos humanos, isto,é nossas fezes e urina. O lixo inor-gânico foi produzido pelo trabalho humano, são os materiais como o plástico, vidro e metais. Eles demoram a se decompor.

Na reciclagem podemos fazer coisas novas com o lixo reci-clado. O problema do lixo é pela poluição e doenças que podem espalhar. As conseqüências nas grandes cidades são muitas, além das doenças e aparência feia, quando ele é jogado em qual-quer lugar. Por isso ele deve ser levado para os aterros sanitários e usinas de reciclagem.

Se não reciclar o lixo de plástico, vidro, alumínio e mais ou-tros podem prejudicar o meio ambiente porque demora a se decompor, por isso recicle.

Alunos: Paulo Henrique Andrade Silva e Letícia Adriana Antônia da Silva

LixoO lixo é uma junção de coisas velhas que não prestam mais,

exemplo: roupas, brinquedos, eletrodomésticos. O lixo é pro-duzido por pessoas e animais.

O lixo é classificado por orgânico, inorgânico. Sua origem pode ser domiciliar, lixo industrial, agrícola, hospitalar, atô-mico e lixo espacial.

A reciclagem é importante porque sem ela o lixo ia ficar nas ruas e entupir os esgotos.

O lixo tem que ser colocado em lugares próprios porque se fo-rem colocados em lugares, tipo esgoto vamos ter um péssimo odor.

O lixo deve ser coletado e levado para os aterros sanitários. A solução para o problema do lixo pode ser resolvido com

um simples gesto, como: Jogar lixos em lixeiras e não nas calça-das e terrenos, praças e ruas. Está em nossas mãos.

Alunos: Ana Laura Aniceto de Oliveira e Vitor Hugo Aparecido Campos Alves

Escola Municipal de Educação Básica Doutor Valeriano Gomes do Nascimento - CAIC

Franca - SP

Diretora: Ana Paula Vanini CoraliCoordenadora Pedagógica: Edna CintraProfessora responsável pelo jornal: Eliane de Fátima Alves BorgesTelefone de contato da escola: (16) 3703-8024E-mail: eliane_fat@hotmail.comTiragem do jornal (quantidade de exemplares): 100Diagramadora: Mariana Padoan (maripadoan@gmail.com)

A raposa e a cegonhaUm dia a cegonha convidou a raposa sua amiga e serviu

numa pedra lisa e rasa comidas líquidas aonde a raposa só con-seguia comer machucando seu bico e não comendo nada e a cegonha pergunta:

---Você não gostou da comida?--- Não, é que não provei.A raposa para vingar-se convidou a cegonha para almoçar

em sua casa e serviu comidas mole em uma vasilha alta.Moral: Quem fere com ferro, com ferro será ferido.

Aluna: Maria Júlia da Silva

A raposa e a cegonhaCerto dia uma raposa malvada convidou a cegonha para co-

mer. Ela colocou num prato raso algumas comidas moles brin-cando com ela, a cegonha não conseguiu comer, cada bicada que ela dava machucava o bico.

Para devolver a cegonha convidou a raposa para comer na casa dela. A raposa achou que a cegonha não ia devolver.

A cegonha colocou num jarro e a raposa não conseguiu.Aluno: Wender Ferreira Santiago

Palpitando

“Eu achei engraçada a fábula: A raposa e as uvas; porque a raposa estava andando até que avista um parreiral e vê umas uvas brilhantes e suculentas tenta pegá – las, só que são altas demais e diz: “Não queria mesmo, estavam verdes!”Na verdade ela queria as uvas.”

Mariana Aparecida Baldoino de Melo

“A lebre foi egoísta, nem sabia que ia ganhar e já foi falando que seria a vencedora! Só que não, ela dormiu e a tartaruga ven-ceu! Bem feito!”

Vítor Hugo Aparecido Campos Alves

“A raposa foi muito egoísta e a cegonha pagou com a mesma moeda.”

Ana Luíza Miranda Gonçalves

“A cigarra ficou com frio e com fome, por isso temos que fazer nossas obrigações.”

Letícia Adriana Antônia da Silva