Jornal do Centro - Ed396

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Publicidade Publicidade pág. 02 pág. 06 pág. 10 pág. 12 pág. 14 pág. 16 pág. 17 pág. 28 pág. 33 pág. 34 pág. 36 pág. 37 pág. 39 UM JORNAL COMPLETO > PRAÇA PÚBLICA > ABERTURA > À CONVERSA > VISEU > REGIÃO > NEGÓCIOS > DESPORTO > CULTURAS > TV > SAÚDE > EMPREGO > IMOBILIÁRIO > NECROLOGIA |Telefone:232437461·Fax:232431225·BairroS.JoãodaCarreira,RuaDonaMariaGracindaTorresVasconcelos,Lt10,r/c.3500-187Viseu·[email protected]·www.jornaldocentro.pt| Publicidade SEMANÁRIO DA REGIÃO DE VISEU DIRECTORA Emília Amaral Semanário 16 de Outubro de 2009 Sexta-feira Ano 8 N.º 396 0,75 Euro (IVA 5% incluído) Suplemento Climatização Especial Rally Mortágua especial Rally Mortágua Mortágua pode ser decisivo nas contas do título Nacional Mortágua nas conta Climatização Climatização SUPLEMENTO | páginas 6 a 8 PS ganha terreno autárquico Fernando Ruas consegue o melhor resultado de sempre em Viseu PSD perde cinco câmaras para os socialistas Rita Namorado Jovem pianista de Viseu, revelação no estrangeiro, dá concerto no Teatro Viriato página 30 Nuno Ferreira À conversa “Em princípio vamos fazer uma auditoria externa às contas da Câmara de Mangualde” t·www.jor r r r r r rn n rn rn n rn n rn rn rn n n n r r rn rn n n n n rn rn n n rn r r r r rn r rn n n rn rn n rn rn n rn n r r r rn n n n n rn rn n n n r r r r rn n rn n rn n n r r r r rn n n n n rn n n n n n n r r r r r r rn n n n n r r r r rn rn n n n r r r rn r r rn rn n n r r r r rn r r rn n n n n n r r r r r rn n r r r rn rn n n n r r r rn r r rn r r r rn rn n n n n r r r r rn n r r r rn n n r r rn n r rn r r r r rn n r r rna a a al al al l al al l al al al al a a a al al a al al l al al a al l l al al a al al l a al a a a al al al a al a a a a al a a a al a a al al al al a al l l a a a a a a al al l l al a a a a a a al l l al l a al l l a a a al l al l a al a a a al al a a a a a a a al l a a al al l l a a a a a al l a a a a a al a a a a al l a a a a a a a a a a a al l a a a a a a a a al a a d d d d d d d d d d d d d do d d d d do d d d d d d d d do d d d d d d d d d d d d d d d do d d d d d d do d do do do d do d d do do do do d d d d d d do do do d d d d do do do do d do do do do do do do do d do do d do d do do d d do do do do do do do o do do do o o do o o do do do o do d c c ce ce ce ce e e e e e e e e e c ce ce ce e e e e ce e e e e e c c c c c c c ce e e e e e e e e c ce ce c c c c c ce e e e e e e e e e e e c c ce c c c c ce e e e e e e e c c ce c c c c ce ce e e e e e e e c c c c ce e e e e e e e e e c c c c c ce ce e e e e e e e e e ce ce c c ce e e e e e e c c ce c ce e e e e e e e e e ce ce e e e e e e e e e e e ce e e e e e e e e c c c ce e e c c c c c ce e e e e e e ce e e ce e e e c c ce ce e e e e e e e c ce e e ce e e e c ce e e e e e e e e e e e e nt nt n nt nt nt nt nt nt nt nt nt n nt nt nt nt nt nt t t t nt nt nt nt nt nt nt n n nt nt nt nt n nt nt n nt nt t nt nt nt nt nt nt n nt n nt nt nt nt nt nt n nt nt nt nt nt nt nt nt nt t t nt nt n nt t nt nt nt nt nt nt t nt nt t nt n n n nt n nt nt t nt t nt nt n n n n n n nt n n nt nt nt t nt n n n n nt nt nt nt n nt t t t n nt n nt nt nt n n n n nt nt t nt nt t t t n nt nt nt t n n nt t nt n nt nt n n nt t t n n n nt t t r r r r r r ro ro r r r r r r r r r r r r r r ro r ro r r r r r ro r r r ro r r r r r ro r r r r r r r r r ro r r r r r r r ro r r r r r r ro r r r r r r r r ro r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r ro r r r ro r r r r r r ro o r r r r ro o r ro r r ro o o r r ro o o r r ro ro o o o o .pt | ma João Azevedo, novo presidente da Câmara Municipal de Mangualde | páginas 10 e 11 Espanha Vítima da “burlona da net” enviado para casa após oito meses no psiquiátrico página 12 Ranking Nacional Melhores escolas do Básico e Secundário estão na capital de distrito: Viseu página 14 Almeida Henriques “Não me parece que existam condições para [Manuela Ferreira Leite] levar o mandato até Maio” opinião página 5 c c c câ â â â âm m m m m ma a a a a a a a a a a a a a a a a a a a ar r r r r r ra a a as s s s s s s s s s s s p p p p p p a a ar ra a a o o os s s s s s s s s so o o o o o oc c c c c c c c ci i i i i i i i i i i i ia a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a al l l l l l li i i i i i i i i is s s s s s s st t t t t t ta a a a as s s s s

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UM JORNAL COMPLETO

> PRAÇA PÚBLICA> ABERTURA> À CONVERSA> VISEU> REGIÃO> NEGÓCIOS> DESPORTO> CULTURAS> TV> SAÚDE> EMPREGO> IMOBILIÁRIO> NECROLOGIA

| Telefone: 232 437 461 · Fax: 232 431 225 · Bairro S. João da Carreira, Rua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lt 10, r/c . 3500 -187 Viseu · [email protected] · www.jornaldocentro.pt |

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S E M A N Á R I O D A

REGIÃO DE VISEU

DIRECTORAEmília Amaral

Semanário16 de Outubro de 2009Sexta-feiraAno 8N.º 3960,75 Euro(IVA 5% incluído)

Suplemento Climatização

Especial Rally Mortáguaespecial Rally Mortágua

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17 e 18 de Outubro

O Rali de Mortágua é a pe-núltima prova do Campeona-to de Portugal de Ralis 2009 e pode vir a ser decisivo na atri-buição do título de pilotos. Ou não.Este é precisamente um dos aliciantes desta prova, mais uma vez organizada pelo Clu-be Automóvel do Centro, com o patrocínio do Município de Mortágua, e que se realiza ama-nhã e domingo, dias 17 e 18.Um rali que para a edição deste ano apresenta algumas al-terações na sua estrutura, com-parativamente com as edições anteriores. Desde logo, princi-pal novidade, vai decorrer sá-bado e domingo, em vez de sex-ta e sábado, como vinha sendo hábito.

Novidade, ainda, as classi-ficativas do Buçaco e do Ca-rapinhal, enquanto o troço de Aguieira sai do alinhamento do rali. Espinho mantém-se.O Rali de Mortágua arranca na tarde de sábado, com uma dupla passagem pelas classifi-cativas de Mortágua, mais cur-ta (11,79Km contra 24,72Km) e Buçaco (12,97Km), terminando com a Super-Especial nocturna, que terá um traçado idêntico ao do ano passado. A Super-Espe-cial, com uma extensão de 1,96 Km, terá início às 19h00. No domingo, há dupla pas-sagem pelas classificativas de Carapinhal e Espinho. Os concorrentes ao Campe-onato Regional de Ralis Cen-tro, disputarão apenas a Super-Especial e toda a segunda etapa do Rali.

Nos vários campeonatos está ao rubro a discussão do título de pilotos e também do vence-dor no campeonato dos dois li-tros e duas rodas motrizes. Tendo chegado ao primeiro lugar no campeonato de Pilo-tos no Rali Centro de Portugal, Bruno Magalhães fará tudo ao seu alcance para manter a lide-rança e ficar mais confortável

no trono, tendo à vista o sonho de ser o quinto piloto na história da modalidade a sagrar-se tri-campeão português de Ralis. Se vencer, e Vítor Pascoal não pon-tuar, até poderá fazer a festa.Nos 2l/2rm, luta acessa en-tre Paulo Antunes e Carlos Ma-tos, mas em Mortágua, Miguel Campos pode baralhar as con-tas.

Campeonato de Portugal de Ralis

Mortágua pode ser decisivo nas contas do título NacionalBruno Magalhães ∑ Vitória reforça liderança Vitor Pascoal ∑ Triunfo em Mortágua deixa o piloto na frente do Campeonato

textos e fotos ∑ Gil Peres

Jornal do Centro16 | Outubro | 2009

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O Rali de Mortágua é a pe-núltima prova do Campeona-to de Portugal de Ralis 2009 e pode vir a ser decisivo na atri-buição do título de pilotos. Ou não.Este é precisamente um dos aliciantes desta prova, mais uma vez organizada pelo Clu-be Automóvel do Centro, com o patrocínio do Município de Mortágua, e que se realiza ama-nhã e domingo, dias 17 e 18.Um rali que para a edição deste ano apresenta algumas al-terações na sua estrutura, com-parativamente com as edições anteriores. Desde logo, princi-pal novidade, vai decorrer sá-bado e domingo, em vez de sex-ta e sábado, como vinha sendo hábito.

Novidade, ainda, as classi-ficativas do Buçaco e do Ca-rapinhal, enquanto o troço de Aguieira sai do alinhamento do rali. Espinho mantém-se.O Rali de Mortágua arranca na tarde de sábado, com uma dupla passagem pelas classifi-cativas de Mortágua, mais cur-ta (11,79Km contra 24,72Km) e Buçaco (12,97Km), terminando com a Super-Especial nocturna, que terá um traçado idêntico ao do ano passado. A Super-Espe-cial, com uma extensão de 1,96 Km, terá início às 19h00. No domingo, há dupla pas-sagem pelas classificativas de Carapinhal e Espinho. Os concorrentes ao Campe-onato Regional de Ralis Cen-tro, disputarão apenas a Super-Especial e toda a segunda etapa do Rali.

Nos vários campeonatos esao rubro a discussão do títude pilotos e também do vencdor no campeonato dos dois ltros e duas rodas motrizes. Tendo chegado ao primeirlugar no campeonato de Pilotos no Rali Centro de PortugaBruno Magalhães fará tudo aoseu alcance para manter a liderança e ficar mais confortável

Campeonato de Portugal de Ralis

Mortáguanas contaBruno Magalhãees ∑ Vitória reforça lidera

ClimatizaçãoClimatizaçãoSUPLEMENTO

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Textos: Tiago Virgílio Pereira

Grafismo: Marcos Rebelo

ESTE SUPLEMENTO É PARTE INTEGRANTE DO

SEMANÁRIO JORNAL DO CENTRO,

EDIÇÃO 396 DE 16 DE OUTUBRO DE 2009

E NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE.

| páginas 6 a 8

PS ganha terreno autárquico

∑ Fernando Ruas consegue o melhor resultado de sempreem Viseu

∑ PSD perde cinco câmaras para os socialistas

Rita NamoradoJovem pianistade Viseu, revelaçãono estrangeiro,dá concertono Teatro Viriato

página 30

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À conversa“Em princípio vamos fazer uma auditoria externa às contas da Câmara de Mangualde”

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João Azevedo, novo presidente da CâmaraMunicipal de Mangualde | páginas 10 e 11

EspanhaVítima da “burlona da net” enviado para casa após oito meses no psiquiátrico

página 12

Ranking NacionalMelhores escolas do Básico e Secundário estão na capitalde distrito: Viseu

página 14

Almeida Henriques“Não me parece que existam condições para [Manuela Ferreira Leite]levar o mandato até Maio”

opinião página 5

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praçapública

palavrasdeles

r Este ainda não é o ano do Partido Socialista”

Miguel GinestalVereador do PS na Câmara Municipal de Viseu

(Rádio Noar, dia 12 de Outubro)

r Alguém é capaz de estar, hoje, com uma grande pedrada. Não fui eu!”

Fernando RuasPresidente da Câmara Municipal de Viseu

(Discurso de Vitória na noite eleitoral)

r O Partido tem de olhar para o futuro. Sobretudo, há que pensar no modo como os dirigentes se relacionam internamente”

José CesárioPresidente da Comissão Política Distrital do PS

(Rádio Noar, 13 de Outubro)

r Este resultado [pior escola do distrito classificada no ranking] surpreendeu-nos. Temos vindo a melhorar a nível interno”

Lídia GonçalvesDirectora da Escola Secundária de São João da Pesqueira

(14 de Outubro)

Guardámos para o fim o problema, bem canden-te, do acesso às Magistraturas Judicial e do Ministé-rio Público, que é parte muito importante do prestí-gio que todos querem devolver à Justiça, como fac-tor fundamental de qualquer estado democrático.

A frequência do Centro de Estudos Judiciários, pouco tempo depois da obtenção da licenciatura em Direito, permite o início das funções de Juiz ou Procurador com cerca de 25 anos de idade. Fácil é concluir, como, aliás, vem sendo demonstrado, da inexperiência desses magistrados. Podem ser por-tadores de sólida formação teórica, mas falta-lhes o envolvimento e percepção da ordem social, que lhes possibilite não só uma postura condizente com a função, como o ajuizar do comportamento das par-tes, do arguido, do assistente ou das testemunhas.

Nesta conformidade, propomos a abertura de um

concurso para estágio de um ano, remunerado, jun-to de um Procurador da República, em comarca de acesso final, seguido de um exame para ingresso no C.E. Judiciários, com difusão do respectivo progra-ma de estudos. Depois de cursarem um ano, seriam colocados nas comarcas.

Durante 10 anos permaneciam no M.P. Findo este prazo, continuavam na carreira ou candidatavam-se à Magistratura Judicial, desde que obtida a clas-sificação de Bom com Distinção.

Para a Magistratura Judicial, além dos Procura-dores, poderiam candidatar-se advogados com o mínimo de 10 anos de profissão, credenciados pela respectiva Ordem.

O ingresso no C.E.J. far-se-ia através de provas es-critas e orais, sobre processo civil, processo penal, direito administrativo, fiscal e do trabalho, super-

visionadas por um júri constituído por Juízes De-sembargadores e Prof. Universitários das respec-tivas disciplinas.

Depois de uma frequência de seis meses, onde seriam, tratados sobretudo assuntos de ordem so-cio-cultural, seguir-se-ia um estágio de seis meses num Tribunal de acesso final, para imediata colo-cação nas comarcas.

O povo olha a juventude julgadora (incluindo Juízes e Procuradores da República) com um ar incrédulo, quando sabemos que a população enve-lhece e lhe repugna ser interrogada por quem po-deria ser seu neto.

A partir dos 35 anos de idade, homens e mulheres, formados, responsáveis e experientes, restituiriam às Magistraturas o respeito e admiração de que, nas últimas décadas, deixaram de usufruir.

Justiça - VIII

Fernando José Ribas de SousaJuiz de Direito – Jubilado

Registos

Era um domingo, à tarde. A minha esposa e eu, fomos dar um passeio pelos arredores usan-do as estradas menos “concorridas” a nível de tráfego rodoviário.

Metemos a Vildemoinhos (Viseu), passámos S. Salvador, Póvoa e, na recta logo a seguir a uma saída vinda de Tondelinha, seguia à nossa frente uma viatura, acho que de tracção eléc-trica, que a minha esposa resolveu ultrapassar, dada a lentidão dos dois veículos. No momento da ultrapassagem, para aí a 30 quilómetros hora reparámos que a condutora da outra viatura era uma menina dos seus seis/sete anos, que, ao ver-se ultrapassada, se deve ter perturbado pelo que deu uma guinada para o nosso lado batendo em nós, já depois da nossa segunda porta, e não sabemos como, tombou para a direita, ficando muito próxima de uma pequena ravina de uns três metros de altura.

Saímos do nosso carro e, juntamente com os ocupantes de uma outra viatura que vinha atrás, fomos ver e tentar ajudar os ocupantes do veí-culo sinistrado.

À parte de o pequeno carro, com todo o te-jadilho e pára-brisas destruídos, fiquei feliz e

milagrosamente, ninguém se ferira com gravi-dade: A garota apenas fizera uma ligeiríssima escoriação debaixo do lábio inferior, ficando, obviamente, em estado de choque, o mesmo su-cedendo ao gato, que desarvorou pinhal acima e ao cão que andava de pessoa para pessoa numa desorientação evidente.

A minha esposa, depois de se ter certificado que tudo estava bem, prescindiu de debitar os prejuízos causados ao nosso carro, mas, natu-ralmente, não se coibiu de pregar uma boa des-compostura ao pai da criança, chamando-o de inconsciente e irresponsável. E, depois, acari-nhando a menina disse-lhe para, de futuro, se o pai a quisesse pôr a conduzir aquele carrinho (do tipo dos carros de golfe) o não fizesse, sem primeiro ir a uma escola de condução.

- Meu Deus, por quê tanta inconsciência, irresponsabilidade e... estupidez? Será que, como disse Fernando Pessoa: “o melhor do mundo” já não “são as crianças”?!

“Perdoai-lhes Pai, que não sabem (ou não que-rem saber) o que fazem!...”

José Calema

Cartas

Inconsciência, irresponsabilidade e estupidez

BlogosferaA vitória tem mil pais, mas a derrota é orfã! Os deputados do PSD Viseu pela le-

tra de A. Henriques (alguém sabe do Ar-naut?) já expressaram o seu comentário sobre as eleições autárquicas! Os outros partidos ainda devem estar a tentar per-ceber as razões da derrota!

http://gamvis.blogspot.com/

EleiçõesAgora que o presidente foi reeleito e

enquanto candidado anunciou que du-rante o seu sexto mandato, nos próxi-mos quatro anos, pretendia “ajardinar” e “colocar os móveis” será que o con-forto, o número ou o tamanho dos ban-cos, irá ser aumentado?[...]

http://fotosviseu.blogspot.com/

InformaçãoFiquei surpreendido pela negativa, pelo

facto de nenhuma rádio de Viseu ter dado conta dos resultados das eleições autár-quicas na noite de domingo.Para que ser-vem afinal as rádios locais ?Para serem uma cópia das generalistas e passarem constantemente as playlists(...)

http://quatroesquinas.blogspot.com

Jornal do Centro16 | Outubro | 2009

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OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA

É comum dizer-se que “o bom filho à casa torna” e é verdade. Mas o voltar tem mui-to que se lhe diga. Viseu tem como herança um velho defeito de deixar partir grandes revelações que podiam e deviam ser aca-rinhadas para investir no concelho e na re-gião, com o seu trabalho, o seu talento e a sua experiência.

Esta semana, uma pianista promissora na Europa, regressa à sua terra, Viseu, para dar um concerto no Teatro Viriato. Rita Namo-rado tem 29 anos, estudou no Conservató-rio Regional de Música e foi por essa Europa fora aprender. Hoje, está disposta a regres-

sar. Já brilhou em Paris, Itália, França, Bélgi-ca e Áustria, mas Viseu não a conhece.

João Paulo Correia é um conhecido treina-dor de Viseu, que já passou por vários clubes da região e deixou boas marcas. Apesar do futebol local estar a precisar de uma injec-ção de crescimento, os clubes ignoraram o seu trabalham. Esta semana foi convidado para integrar a nova equipa técnica do Paços de Ferreira, uma equipa da I Liga.

O pintor e artista plástico,Ruy Silva, efec-tuou a sua primeira exposição aos 15 anos, na cidade de Viseu. Depois disso revelou-se a nível nacional e internacional. Tem conse-

guido apresentar a sua obra por todo o lado, mas reconhece que as grandes dificuldades em expôr são sentidas precisamente na sua terra natal.

Como estes haveria muitos mais exem-plos para provar que Viseu nem sempre tra-ta bem os filhos da terra. E, nesta matéria, a cultura tem sido das áreas mais ignoradas, lavando ao cansaço de quem quis ficar para fazer coisas novas e permitindo a muitos dos que fizeram o percurso inverso (deixaram a cidade onde nasceram e estudaram, para vi-ver em Viseu) afirmar que Viseu tem muito pouca dinâmica cultural.

editorialF Ninguém é profeta na sua terra

Foto da semana

O que é demais enjoa. Dizem os po-pulares e é verdade. A nova sinaliza-ção turística colocada dentro da cida-de parece que veio para atrapalhar. Que o digam os condutores que se de-param com estes sinais sobrepostos.

Concorda com o ranking das escolas elaboradopelo Ministério da Educação?

Importa-se de

responder?

Emília [email protected]

Eu concordo com o ranking das escolas, mas antes de qualquer análise a esse ranking tem de haver uma contex-tualização da escola. Ou seja, se uma escola está inserida num contexto social mais baixo não pode ser analisada como uma escola que opera num contexto de classe mé-dia, alta. Porque uma escola pode estar a fazer um traba-lho, mas isso não ser visível no ranking, porque não foram analisadas todas as circunstâncias. Por um lado, concor-do com o ranking, porque tem aspectos positivos, mas por outro discordo se a análise do ranking for feita de forma arbitrária.

Eu acho que o ranking tem aspectos positivos, mas não pode ser absolutizado. O ranking tem de ser bem lido e bem interpretado, porque o que está a ser analisado são re-alidades muito diferentes. As escolas que se encontram em primeiro lugar trabalham com realidades completamen-te diferentes. Por detrás de cada escola há um conjunto de situações que vão para além dos resultados dos exames. E acho que as posições do ranking não traduzem os progres-sos ou o trabalho que cada escola desenvolve.Paulo Machado

Director do Colégio da Via-SacraAdelino Aido

Sub-director do Agruapmento de Es-colas Grão Vasco

Não concordo como o ranking está a ser organizado, porque no fundo só assenta nas notas dos exames nacio-nais e não tem em conta o trabalho das escolas. O ranking está a comparar realidades incomparáveis, trata-se derealidades sócio-económicas completamente diferentes.

Carlos Alberto OliveiraDirector da Escola Secundária

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Jornal do Centro16 | Outubro | 2009

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PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO

há um anoDirectoraEmília Amaral C.P. n.º 3955 [email protected]

Redacção ([email protected])

Ana Filipa Rodrigues, C.P. n.º 8673 [email protected]

Gil Peres, C.P. n.º 7571 [email protected]

Tiago Pereira (estagiário)

Departamento Comercial [email protected]

Directora: Catarina [email protected]

Ana Paula Duarte [email protected]

Departamento GráficoMarcos [email protected]

Projecto Gráficodefrank - Comunicação [email protected]

Serviços AdministrativosSabina Figueiredo [email protected]

ImpressãoImpréjornal, S.A.Rua Rodrigues Faria 103, 1300-501 Lisboa

DistribuiçãoVasp

Tiragem média4.000 exemplares por edição

Sede e RedacçãoBairro de S. João da CarreiraRua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lote 10 r/c3500-187 ViseuTelefone 232 437 461Fax 232 431 225

[email protected]

Internetwww.jornaldocentro.pt

PropriedadeO Centro–Produção e Edição de Conteúdos, Lda. Contribuinte Nº 505 994 666 Capital Social 114.500 Euros Detentores de mais de 10% do Capital:Sojormedia SGPS, SADepósito Legal Nº 44 731 - 91Título registado no ICS sob o nº 100 512

GerênciaFrancisco Rebelo dos Santos, Ângela Gil e Pedro Costa

Departamento FinanceiroÂngela Gil (Direcção), Catarina Branquinho, Celeste Pereira, Gabriela Alves e João [email protected]

Departamento de MarketingPatrícia Duarte (Direcção), Catarina Fonseca e Catarina [email protected]

Departamento de Recursos HumanosSónia Vieira (Direcção) e Magda [email protected]

Departamento de Sistemas de InformaçãoTiago Fidalgo (Direcção) e Hugo [email protected]

Gestão de AssinaturasSusana Santos (Coordenação) e Maria [email protected]

Unidade de ProjectosLúcia Silva (Direcção) e Joana Baptista (Coordenação)[email protected]

Os artigos de opinião publicados no Jornal do Centro são da exclusiva responsabilidade dos seus autores. • O Jornal reserva-se o direito de seleccionar e, eventualmente, reduzir os textos enviados para a secção “Cartas ao Director”.

SemanárioSai às sextas-feirasMembro de:

Associação Portuguesapara o Controlo de Tiragem

Associação Portuguesa de Imprensa

União Portuguesa da Imprensa Regional

as

Prémio Almeida Fernandes integra comemorações do nascimento de D. Afonso henriques

Há um ano, o Jornal do Centro no-ticiava que o Grande prémio de His-tória Medieval Portuguesa - Prémio Almeida Fernades, promovido pela Fundação Mariana Seixas, era entre-gue a António Matos Reis, pelo seu trabalho “História dos Municípios”.

A Edição de 2009 do Prémio Al-meida Fernandes integra as comemo-rações dos 900 anos do nascimento de D. Afonso Henriques.

No Congresso Internacional sobre

os 900 anos do nascimento do pri-meiro Rei de Portugal, a “Sociedade Histórica Afonso Henriques” deci-diu realizar, no dia 20 de Novembro um colóquio subordinado ao tema “Armando de Almeida Fernandes” de forma a valorizar este historia-dor, que se dedicou ao estudo da Ida-de Média. O prémio “A. de Almeida Fernandes” da Fundação Mariana Seixas será entregue no dia 21 de No-vembro.

“Se o Estado pagasse a tempo e horas não era preciso a linhade crédito”

S E M A N Á R I O D A

REGIÃO DE VISEU

DIRECTORAEmília Amaral

Semanário17 de Outubro de 2008Sexta-feiraAno 7N.º 3440,75 Euro(IVA 5% incluído)

pág. 02 pág. 06 pág. 08pág. 10pág. 14pág. 17 pág. 18 pág. 22pág. 25 pág. 29pág. 32pág. 33pág. 34

UM JORNAL COMPLETO

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| páginas 8 e 9

Nesta EdiçãoNesta Edição

ViseuAgrupamentodo Viso arrancacom aulas deEducação Sexual página 29

TondelaEscola do 1.º Ciclode Canas de Santa Maria sem auxiliares desde Setembro página 14

∑ João Cotta,presidente da Associação Empresarial da Região de Viseu, à conversa

Simulacro

Viseu sem técnicosdo Instituto de Mobilidade e Transportes Terrestres páginas 10

SuplementoClimatização

“Douro in Objectiva”Projecto inovador para atraírturístas nasce em Moimenta da Beira página 22

Calora baixo custo

Ter uma casaquente durante os meses frios

é confortável, mas para

manter este padrão

de vida é necessário

despender algum dinhei-

ro.A lareira, a solução

mais comum, acaba por

ser a mais dispendiosa

se compararmos a quan-

tidade de combustível

consumido e o resultado

obtido. Ter uma lareira no

espaço urbano implica

possuir uma casa com

espaço suficiente para

arrumar a lenha neces-

sária. Para além disso, a

queima de lenha contri-

bui para o aquecimento

global da atmosfera e,

a longo prazo, para um

ambiente exterior adver-

so. E, está comprovado,

apenas cinco a oito por

cento do calor gerado

por uma lareira é uti-

lizado no aquecimento

de uma casa. O resto

perde-se na atmosfera.

O aquecimento sem

fogo à vista acaba por

ser prático. Os circuitos

de água aquecidos a

energia solar são uma

das soluções possíveis.

Mas recomenda-se viva-

mente a sua instalação

durante a construção da

casa, uma vez que isso

implica ter em linha de

conta algumas opções

construtivas, como

sejam a colocação dos

depósitos de retenção,

o desenho da rede de

electricidade e a inclina-

ção do telhado.

Isolamento é essen-

cial. Para que qualquer

tipo de instalação de

aquecimento seja pro-

veitoso há que ter a

casa isolada. No caso

de construção de raiz, há

que conceber a casa de

forma a orientá-la para o

sol e utilizar materiais de

isolamento que evitem

perdas de calor e fortes

variações térmicas den-

tro do espaço habitado.

O isolamento das pare-

des externas é de impor-

tância vital para que o

investimento no aque-

cimento interior seja o

menos dispendioso pos-

sível.

As opções. Hoje em

dia podemos procurar e

encontramos, concerte-

za, a opção que mais se

adapta à necessidade

de cada um.Desde a utilização

da energia solar, opção

cada vez mais em conta,

até ao chão aquecido, ou

piso radiante, passando

pela preferência de uti-

lização de salamandras,

alimentadas a pellets,

e até às típicas opções

de aparelhos de aque-

cimento mais rudimen-

tares, como os aquece-

dores, e até mesmo as

já conhecidas opções a

gás, como as caldeiras,

que também existem na

versão a gasóleo, embo-

ra esta última, com o

aumento do preço dos

combustíveis não seja,

nos dias que correm, a

melhor opção.

:: Aquecimento central

:: Piso radiante:: Energia solar

Hilário Ferreira MartinsGerente

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ClimatizaçãoClimatizaçãoSUPLEMENTO

ESTE SUPLEMENTO É PARTE INTEGRANTE DO

SEMANÁRIO JORNAL DO CENTRO, EDIÇÃO 344 DE

17 DE OUTUBRO DE 2008 E NÃO PODE SER VENDIDO

SEPARADAMENTE.

| Telefone: 2323323232333233232323232323332333233333333333333333333233333333333333333333222222222222 2 2222222222222222222222 2 22224434343434343434343434333333337 7 7 7 7 7 77 777 7 7777746464646464646464666646466464666646466664646646664646464646666666664 1 1 1 1 111 111 1111111111··············· · ·· FaFaFFaFaFaFaFaFaFaFaFaFaaFaFaFaFaFaFaFaFaaFFaFaFaFaFaFaFaFFaFaFaFaFFaaFFaFaaFaFaFaFFFFFaFFaaF x:x:xxx:x:x:x:x:x:x:x:xx:x:x:x::x:x:x::x:x:x:x:x:xxxxxxx 2 2 2 22 22222 222 222222222 222 2 2222222222222 2323232332323232323232222222222323232222222323232222222222232222222223323222222323222222222322222222322223323332322223222232222222222322223223222322222222 4 44 4 4 4 4 4 44 4 44 444 4 4444 4444 4444444444 4444444444 4444 444444444444444444444444444 444444444444444444444444444444444444444444444444444444443133333 225 · Ba

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O que é que andam a comer as criançasdas escolas de Viseu?

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| páginas 6 e 7

Tal como nos anos 80/90 do século passado, quando Viseu foi um exemplo de crescimento eco-nómico por via da capacidade para satisfazer as ne-cessidades locais e de exportação,

e da capacidade para atrair investi-mento externo, hoje a Região con-tinua a crescer, mas porque mudou de rumo. À época, foi fundamental o investimento da administração central em infra-estruturas e equi-pamentos, o dinamismo autárquico e a iniciativa privada empresarial que aproveitou os recursos locais e os estímulos vindos dos mercados doméstico e europeu.

Hoje, em 2020, o florescimento da economia resulta da transforma-ção por que passou o tecido produ-tivo industrial: o número das empre-sas mais intensivas em mão de obra é bem menor, enquanto as de base tecnológica tem vindo a aumentar a um ritmo elevado. A Região tornou-se atractiva para estas empresas e ela própria tem conseguido gerar iniciativas empresariais de alto valor acrescentado e vocacionadas para o mercado global. Por outro lado, en-quanto o pequeno comércio se mo-dernizou, o turismo está a responder a públicos diversificados baseando-se nas vertentes da gastronomia e enoturismo, saúde e bem-estar e pa-trimónio e cultura; a oferta hoteleira alargou-se e a acessibilidade por via electrónica encontra-se fortemente organizada. A administração públi-ca, nomeadamente local, tornou-se um caso de estudo nacional a propó-sito da aplicação das novas tecnolo-gias ao serviço dos cidadãos.

Uma importante característica do crescimento económico nesta nova década do séc. XXI é, sem dúvida, a

capacidade de a Região gerar inicia-tivas, de natureza económica, cultu-ral, social, etc. e da sua criatividade. O número de empresas por 1000 ha-bitantes quase duplicou nos últimos 10 anos, a oferta cultural é intensa e diversificada e distribui-se pelos municípios. Voltando costas ao pas-sado, a Região começa actualmente a contar enquanto território embre-nhado em I&D, cresceu o número de patentes e de investigadores de-dicados que se encontram inseridos em redes europeias de centros de investigação, universidades, centros de transferência de tecnologia. Em pouco mais de uma década, Viseu e a Região tornaram-se uma referên-cia nacional do empreendedorismo, da criatividade e da capacidade de incubar empresas, iniciativas de na-tureza cultural, de solidariedade so-cial e de defesa ambiental.

Tudo isto, em 2020, é o resultado de uma ambição nova surgida há poucos anos e de que agora se co-meçam a ver os primeiros resulta-dos. Há 10 anos atrás, a ambição pas-sou pela definição de uma estratégia lançada pelo poder político local or-ganizado regionalmente e focaliza-da na Inovação em três domínios: empresarial, cultural e territorial. A determinação foi essencial para mobilizar todos os interessados: autarquias locais, agentes económi-cos e culturais e ensino superior. Em conjunto, definiram, assumiram e implementaram uma estratégia, que ainda está em curso, e que ficou de-signada por Acção 2020.

Em resultado dessa estratégia, Viseu é hoje conhecida pelas com-petências desenvolvidas nos sec-tores escolhidos desde a primeira hora: floresta, energias, turismo, cul-tura e tecnologias da informação, a que se juntaram mais tarde a saúde e a agro-indústria.

Viseu 2020 só acontecerá se os agentes locais o quiserem hoje.

Clareza no Pensamento(http://clarezanopensamento.blogspot.com)

Viseu, 2020

Alfredo SimõesDocente na Escola Superior de

Tecnologia de [email protected]

As eleições autárquicas de 2009 f i-carão para a história do PS no distri-to e no país. Com efeito, ganhar cinco novas câma-ras e reforçar

a votação nas quatro existen-tes não é um resultado de todos os dias. Mangualde, Vila Nova Paiva, Castro Daire, Tabuaço e Moimenta da Beira somam a Mortágua, Cinfães, Resende e Tarouca. É uma enorme respon-sabilidade para o PS e, também, um desafio que exige soluções à altura das expectativas do eleito-rado.

O mérito vai por inteiro para os candidatos e para as suas co-missões políticas concelhias, com particular destaque para os seus presidentes. Trabalhar durante quatro anos é bem diferente de trabalhar quatro meses. Trabalhar e apresentar um projecto político coerente e amadurecido é coisa bem diferente de episódios avul-sos das campanhas eleitorais.

Num período em que o PS foi governo, as concelhias que, como oposição, adoptaram a sua agenda de realizações como uma das es-tratégias políticas possíveis tive-ram melhores resultados e êxito. As que procederam em sentido contrário ofereceram essa vanta-gem aos autarcas no poder.

Afinal, um presidente de câ-mara, seja qual for a sua cor po-lítica, igual ou diferente da de qualquer governo, beneficia sempre das realizações ou par-cerias com o poder central se as oposições não forem capazes de “separar as águas”. E uma opo-sição autárquica, tal como a que

se faz ao poder central, baseada em episódios políticos e não em projectos concretos de mudança está, regra geral, condenada ao fracasso.

Os bons resultados do PS no distrito, o facto do número de no-vas câmaras ganhas correspon-der a 25% das que o partido alcan-çou no todo nacional, não podem fazer esquecer a falta de sorte em Carregal do Sal, concelho em que 54 votos separaram o PS da vitó-ria, nem fazer esquecer os maus resultados em vários concelhos, alguns deles com relevância es-tratégica incontornável.

É tempo, pois, das concelhias reunirem e, serenamente, faze-rem uma análise dos resultados para intensificarem o que está bem e mudarem o que deve ser mudado. A responsabilidade po-lítica a isso obriga. Num momen-to particularmente feliz para o PS seria inadequado fazer de conta que alguns resultados, excessiva-mente maus, não existiram e que isso é culpa do acaso.

Mas este é o momento, tam-bém, para lembrar aqueles, mu-lheres e homens, que, apesar de terem perdido o combate políti-co pelo seu concelho, honraram o PS com os seus resultados, com o seu trabalho, com a sua entre-ga, com a vontade de quererem vencer e deixaram uma esperan-ça para o futuro.

Felizmente, esta foi a realidade esmagadora e o PS ficou prepa-rado para ser alternativa em 2013. Este era outro dos objectivos a que todos nos tínhamos proposto.

Nada é como dantes e a ideia de “cavaquistão”, também em termos autárquicos, fica definitivamente ultrapassada. O distrito de Viseu fica, assim, com 12 câmaras do PSD, 9 do PS e 3 da coligação de direita.

Opinião

Câmaras: 12 do PSD, 9 do PSe 3 da coligação de direita

José JunqueiroVice-Presidente

do Grupo Parlamentar do PS

[email protected]

Jornal do Centro16 | Outubro | 2009

4

OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA

estrelas

João Paulo Correia Treinador de Futebol

Vinte anos depois da primei-ra vitória na Câmara de Viseu, Fernando Ruas consegue a melhor votação de sempre nas eleições autárquicas de domin-go passado e passa a sentar ao seu lado seis vereadores da sua lista, mais dois do Partido So-cialista.

Fernando Ruas Presidente da Câmara

de Viseu

José JunqueiroPresidente da Federação

de Viseu do PS

Antigo adjunto de treinadores, como Luís Almeida e Carlos Agostinho, procura a sua oportunidade de treinar uma equipa na região. Estranhamente a oportunidade não chega a um jovem com conhecimento, como poucos do futebol da II e III Divisões. Para treinar na região, aparentemente, não serve. Mas foi ago-ra convidado para integrar a nova equipa técni-ca do Paços de Ferreira, da Liga Profissional.

Depois de ter perdido quatro autarquias em 2005, os resultados de domingo comprovaram que a estrutura distrital não baixou os braços e traçou um novo rumo. O PS conquistou cinco câmaras ao PSD, subiu na maioria das restan-tes e obteve em Resende um resul-tado histórico.

números

90Os dados disponibilizados

pelo Hospital S. Teotónio de Viseu revelam que 90 por cen-to dos casos suspeitos de gripe A que dão entrada nas urgên-cias, são falso alarme.

Depois de uma vitória nas eleições europeias, onde pontificou a per-fomance do Dr. Paulo Rangel mas, sobretu-do, o voto penalizador dos portugueses face ao Governo Socialista, era grande a expectati-va quanto aos resultados das legislativas e das au-

tárquicas.Nas legislativas, com um terreno favorá-

vel, não conseguimos ir além de um fraco aumento de sete Deputados, deixando que o CDS-PP crescesse bastante, sem conse-guirmos fixar o eleitorado do centro, aque-le onde se podiam contar os diferentes descontentamentos suscitados em quatro anos e meio de Governo do PS.

A verdade é que a estratégia foi inexistente, o PSD não conseguiu passar uma mensagem de esperança e, muito me-nos, assumir-se como alternativa, isto é, numa clara luta de personalidades, a dra. Manuela Ferreira Leite não se conseguiu assumir como alternativa ao Engº. José Sócrates.

Nas Autárquicas, conseguimos manter a posição de liderança quanto ao número de Presidências de Câmara, mas o resultado está longe de ser lisonjeiro, salvaguardem-se situações como o reforço de resultados em Viseu, Lamego, Tondela, Oliveira de Frades e Nelas e a manutenção em Santa Comba Dão, S. Pedro do Sul, Armamar, S. João da Pesqueira, Sernancelhe, Penedo-no, Sátão, Vouzela, Penalva do Castelo e Carregal do Sal, para me referir só ao Dis-trito de Viseu; a perda de cinco Câmaras no Distrito também nos deverá merecer a mais profunda reflexão.

Assim , é chegado o momento de com firmeza mas duma forma mais ou menos célere, o PSD definir um cronograma que permita ter desde já uma percepção da forma como se desencadeará a discussão interna, seguida de marcação de eleições que permitam escolher uma nova lide-rança, que tenha na sua base um projec-

to novo.Não me parece que existam condições

para levar o mandato até Maio, viver-se-ia um período de agonia que impediria assu-mir uma liderança da oposição, dando es-paço à direita e à esquerda.

Importa clarificar, sem pressas, concor-do, a continuidade não é defensável, é pre-ciso encontrar um caminho novo que dê esperança ao País.

Um rumo que dê a possibilidade de co-meçar um novo ciclo, da criação de redes internas, de maior interacção com a so-ciedade, que permita ao PSD retomar a sua implantação urbana e de proximidade com as populações, que as pessoas se reve-jam em nós e nos olhem como a verdadeira alternativa de poder.

Iremos viver tempos de escolhas, os que se sentem com perfil para a liderança de-vem manifestar-se e assumirem-se, devol-ver aos militantes o direito de escolha de-mocrática, para depois se acabarem com os grupos e grupinhos que só têm contri-buído para o enfraquecimento do PSD.

Este novo percurso terá que ser feito com rostos novos, uma liderança de uma nova geração, obviamente sem menos-prezar ou diminuir o contributo de mui-tos históricos que ajudaram a implantar e crescer o nosso PSD.

Se este percurso é fundamental para o País, não o será menos para o Distrito.

O poder pelo poder não leva a nada, a politica é para as Pessoas, como nos en-sinou Sá Carneiro, também no Distrito o PSD tem que ter projecto em que a maio-ria se reveja e participe, o PSD não é pro-priedade de ninguém em particular, mas de todos os militantes, a sua intervenção não pode ser intermitente, mas continua-da, a sua linha condutora tem que ser dis-cutida nos órgãos próprios e não ao sabor dos acasos.

Somos o segundo maior partido portu-guês, temos o maior número de Câmaras e assumiremos com Fernando Ruas, estou certo, a presidência da Associação Nacio-nal de Municípios, temos que estar à altu-ra dos desafios.

Opinião

PSD - Reflectir sim,mas agir com celeridade

Almeida HenriquesPresidente da Direcção do CEC

– Câmara de Comércioe Indústria do Centro

Conversas da treta e algumas notas soltas: CXL

Regressado ao convívio dos leitores quase 3 meses depois da última «Conver-sa da Treta» impõe-se um breve balanço deste período. De-correram duas elei-

ções. Fechado um longo e complexo processo eleitoral importa reflectir

sobre os seus resultados.Nas eleições para o Parlamento Euro-

peu, recorde-se, o resultado obtido pela CDU traduziu-se num crescimento da sua votação superior a 70 mil votos (cor-respondente a um aumento de 23 por cento da sua massa eleitoral). No aumen-to de 1,6 pontos da sua percentagem elei-toral (de 9,1% em 2004 para 10,7 por cen-to em 2009) e na confirmação da eleição dos dois deputados (no quadro da redu-ção de 24 para 22 mandatos nacionais, que a não se ter verificado teria assegu-rado a eleição do terceiro deputado). Um resultado expressivo, acompanhado do crescimento em todos os distritos, regi-ões autónomas e emigração, e com a ob-tenção da condição de força mais votada nos distritos de Setúbal, Évora e Beja.

O distrito de Viseu não fugiu à regra. Antes pelo contrário: a CDU quase du-plicou o número de votos (aumento de cerca de 82 por cento da sua massa elei-toral).

Nas eleições para os deputados (e não para primeiro-ministro…) da Assem-bleia da República o resultado alcança-do pela CDU significou mais um passo no sentido do crescimento sustentado que nos últimos anos vem registando. Crescimento esse que se traduziu, nestas eleições, num novo aumento da sua ex-pressão eleitoral alcançando 446.179 vo-tos (sem os círculos da emigração), uma percentagem de 7,9 por cento e a eleição de 15 deputados. Este resultado constitui um factor de inegável significado, tanto maior quanto identificado com um pro-jecto claro e distintivo de ruptura e mu-

dança para o país.No distrito de Viseu o crescimento

significou um aumento de 28 por cento da massa eleitoral da CDU.

Nas eleições para as autarquias locais a CDU apresentou candidaturas a 301 municípios e listas a 2275 freguesias, o que constituiu a mais expressiva pre-sença de candidaturas desde 1989. Eram independentes cerca de 40% dos quase 40 mil candidatos apresentados.

A CDU obteve uma importante vo-tação, com um resultado de 10,7 por cento para as Assembleias Municipais e uma votação global de 593.000 vo-tos. Manteve a maioria dos municípios onde detinha a presidência. Reforçou as suas posições em toda a península de Setúbal, afirmando a CDU como a for-ça maioritária na Área Metropolitana de Lisboa. Conquistou os municípios de Alpiarça, Alvito e Crato. Alcançou mais de três mil mandatos directos.

O conjunto dos resultados obtidos tra-duziu-se num crescimento superior a 3 pontos percentuais e a mais de 150 mil votos quando comparados com os das Legislativas realizados quinze dias an-tes.

Esta expressão eleitoral não anula o carácter insatisfatório de um resultado que ficou aquém dos objectivos. Para isso contribuiu, entre outras razões, a proximidade destas eleições com as elei-ções legislativas realizadas há apenas duas semanas. O que não permitiu que o valor do trabalho, da obra e do projec-to da CDU no poder local e o mérito que lhe é largamente reconhecido, se tives-sem plenamente afirmado nestas cir-cunstâncias.

No distrito de Viseu, apesar de uma imensa campanha mediática destinada a favorecer uma artificial bipolarização, a CDU regista um aumento de 25 por cento da sua massa eleitoral na votação para as Assembleias de Freguesia. Qua-se que duplica o seu número de eleitos. Alarga significativamente o número de concelhos onde passa a ter representan-tes. Conquista duas freguesias.

Um Balanço Necessário

António [email protected]

%

Jornal do Centro16 | Outubro | 2009

5

abertura textos ∑ Emília Amaralfotografia ∑ Nuno Ferreira

Freguesias de Viseu Vencedores

Juntas 2005 2009

Abraveses (PSD) 58,3% 50, 82%

Barreiros (PSD) 57,72% 54, 39%

Boaldeia (PSD) 72,04% 70, 23%

Bodiosa (PS) 56,73%(PSD) 50, 77%

Calde (PSD) 48,33% 53, 52%

Campo (PSD) 56,51% 60, 57%

Cavernães (PSD) 68,12% 71,21%

Cepões (PSD) 57,37% 60, 11%

Côta (PSD) 60,82% 57, 32%

Couto de Baixo (PSD) 54,36%(PS) 60, 09%

Couto de Cima (PSD) 69,17% 65, 73%

Faíl (PSD) 67,7% 59, 92%

Farminhão (PSD) 57,17% 60, 17%

Fragosela (PSD) 47,95% 55, 55%

Lordosa (PSD) 60,81% 70, 61%

Mundão (PSD) 42,14% 59, 78%

Orgens (PSD) 49,83% 55, 29%

Povolide (PSD) 60,65% 38, 83%

Ranhados (PSD) 48,06% 52, 17%

Repeses (PSD) 53,68% 54, 47%

Ribafeita (PSD) 60,08% (PS) 61, 97%

Rio de Loba (PSD) 39,49% 39, 52%

Santos Evos (PSD) 48,2% 65, 9%

São Cipriano (PSD) 60,15% 69, 18%

São João de Lourosa (PSD) 48,12% 51, 14%

São Pedro de France (PS) 52,96%(PSD) 48, 17%

São Salvador (PSD) 43,69% 52, 25%

Silgueiros (PSD) 39,86% 41, 44%

Torredeita (PSD) 49,95% 61,21%

Vil de Souto (PSD) 59,91% 58, 89%

Vila Chã de Sá (PSD) 74,79% 67, 87%

Coração de Jesus (PSD) 48,98% 47, 64%

Santa Maria (PSD) 57,19% 53, 42%

São José (PSD) 54,27% 57, 58%

200962,06% 32.450 votos

200556,91% 28.434 votos

20091,53% 799 votos

20051,71% 853 votos

20092,3% 1.202 votos

20052,44% 1.220 votos

20095,24% 2.740 votos

20054,46% 2.226 votos

200926,3% 13.752 votos

200530,6% 15.286 votos

PPD/PSD PS CDS-PP B.E. PCP-PEVVotantes

56,45% Vo

5

Votantes52.291

Inscritos92.630

Em branco1.46% 763 votos

Nulos1.12% 585 votos

“Tem um sabor especial passado 20 anos”

A vitória esperada de Fer-nando Ruas para um sexto mandato à frente da Câma-ra de Viseu, acabou por se traduzir na maior de sem-pre. Sem surpresas, mas com o mesmo entusiasmo de 2005, de 2001, de 1997 e das três vitórias anteriores, os apoiantes concentraram-se no Rossio da cidade para esperar o vencedor, numa altura em que, das janelas da sede concelhia do PSD já se gritava vitória absolu-ta com mais um vereador em relação a 2005. Fernan-do Ruas conquistou sete dos nove lugares no execu-tivo, os outros dois perten-cem ao Partido Socialista. Miguel Ginestal baixou a votação de 2005 e acabou por perder um vereador.

“Ruas amigo o povo está contigo”. A frase da noite, mais acentuada que o nome do próprio partido – PSD – gritou-se até altas horas, desde o Rossio, onde Fer-nando Ruas chegou pouco depois das 22h00 e foi qua-se sufocado pelos apoian-tes, até ao parque da cida-de onde estava montado um palco gigante para um concerto de vitória com o grupo viseense Hi-Fi e os discursos da noite. “Va-mos ensaiar: Segunda um, terça dois… domingo sete,

sete vereadores na câmara Municipal”, gritava o apre-sentador e todos subiram ao palco. “Espero que seja o melhor mandato de todos, que seja a cereja em cima do bolo, para fazermos o con-celho cada vez melhor”, en-toou Fernando Ruas ao mi-crofone a partir do palco. Num discurso curto e em clima de euforia, o autarca não esqueceu um dos episó-dios que lhe terá sido mais caro nos últimos quatro anos, ao ser julgado por ter incitado a “correr à pedra-da” os fiscais do ambiente: “Alguém é capaz de estar hoje com uma grande pe-drada, não fui eu. O presi-dente da câmara nunca ma-tou nenhum pássaro, nunca atirou pedras a ninguém. Nós vamos contar bem a história”, prometeu.

Comparações. Compa-rando 2005 com os resul-tados de domingo, o PSD subiu de 56, 91 por cen-to, para 62, 06 por cento, o PS caiu de 30, 6 por cento para 26,3 por cento, o CDS-PP subiu ligeiramente de 4, 46 por cento para 5,24 por cento, o Bloco de Esquer-da (BE) teve uma descida pouco significativa, de 2,4 por cento, para 2,3 por cen-to, assim como o PCP com

1,71 por cento em 2005 e 1,53 por cento em 2009.

Os números traduzidos em lugares nos respectivos órgãos autárquicos repre-sentam uma perda de um vereador do PS. Os socialis-tas também perdem as jun-tas de freguesia de Ribafeita e Couto de Baixo, mas ven-cem um dos autarcas social-democratas mais antigos, Fernando Neiva em Bo-diosa, e S. Pedro de France, onde curiosamente o PSD cai para terceiro lugar, en-contrando-se o CDS-PP em segundo. Miguel Ginestal reconhece que “este ainda não é o tempo do Partido Socialista [em Viseu], mas o programa do PS continua nas prioridades da vida mu-nicipal”. Para o candidato socialista, a sexta conquista de Fernando Ruas “é a vitó-ria do voto de gratidão so-bre o voto da razão”.

Fora da Câmara. Sem conseguir eleger um ve-reador para o executivo, o CDS-PP continua a ser a terceira força mais votada em Viseu. Com o candida-to Francisco Mendes da Sil-va pouco o nada muda em relação a 2001. Consegue 13 lugares nas 34 assembleias de freguesia e 2 cadeiras na Assembleia Municipal. Re-

sultados que ficam aquém do objectivo do candidato e responsável pelo partido em Viseu: “São uma desilusão. Eleger vereação era vitória, não eleger vereação era der-rota”. Francisco Mendes da Silva admite mesmo deixar a presidência da concelhia: “Essa é de facto uma possi-bilidade”.

O BE mantém o deputa-do na Assembleia Municipal conseguido há quatro anos. Carlos Vieira vai fazer a tro-ca com Graça Marques Pin-to. A meta não era tão ambi-ciosa e Carlos Vieira mostra-se motivado para ocupar o lugar com a ambição de con-tribuir para uma gestão mais participativa. “Criar condi-ções a todos para participa-rem no Governo da sua cida-de, para não haver cidadãos de primeira e de segunda e para haver mais transparên-cia na gestão do município”, concretiza.

O PCP apostou em He-lena Neves que não conse-guiu alcançar um velho ob-jectivo do partido em Viseu – eleger um representante no poder autárquico – mas a candidata garante a conti-nuação de um trabalho que tem sido feito ao longo dos últimos anos. “Cá continua-remos fora a fazer o nosso papel de intervenção”.

Viseu∑ Fernando Ruas conquista maioria absoluta com 62,06% e tira um vereador ao PS

Jornal do Centro16 | Outubro | 2009

6

J á e m 2005 o PSD

tinha perdido 22 mil votos comparativa-

mente às eleições autárqui-cas de 2001. No passado do-mingo, mesmo continuan-do a ser o partido vencedor no distrito de Viseu (ver quadro página seguinte) e conquistando mais cerca de sete mil votos sobretu-do em concelhos onde dei-xou de concorrer coligado, perdeu cinco câmaras para o Partido Socialista, depois de em 2005 ter “roubado”

quatro autarquias rosa, a maioria através das coliga-ções com o CDS-PP.

O PS, não sendo o par-tido vencedor no distrito canta vitória ao conquis-tar cinco câmaras laran-ja, algumas de forma sur-preendente. Vila Nova de Paiva regressou às mãos dos socialistas, depois de quatro anos governa-da por Manuel Custódio, Mangualde era uma vitória esperada após 12 anos de governo social democrata de Soares Marques, Castro

Daire, Moimenta da Beira e Tabuaço foram mais três vitórias conquistadas. O PS ainda manteve a lideran-

ça em Mortágua,

T a r o u c a , Cinfães e Resende,

concelho onde obteve a maior vitória de sempre (68.97por cento).

“Depois disto temos um distrito que não pode con-tinuar a chamar-se aqui-

lo que não é: o cavaquistão”,

comentou o pre-sidente de fede-ração do PS, José

Junqueiro, dois dias depois dos resultados, numa conferência de im-prensa rodeado pelos nove autarcas socialistas.

Junqueiro reconheceu que os resultados “refor-çam a confiança com o eleitorado” e ajudam o PS a concretizar o seu segun-do objectivo: “preparar-se para 2013”.

ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS 2009 | ABERTURA

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PS

PSD

PSD-CDS/PP

me

20tinha p

Cconce

ça Mortág

sr

Ju

c

Viseu

Cinfães Resende Lamego

Armamar Tabuaço

S. João da Pesqueira

Penedono

Sernancelhe

Tarouca

Vila Nova de Paiva

Satão

Penalva do Castelo

Mangualde

Nelas

Carregal do Sal

S. Comba Dão Mortágua

Tondela

Vouzela

Oliveria de Frades

S. Pedro do Sul

Castro Daire

Moimenta da Beira

Autárquicas 2005

Autárquicas 2009

PS canta vitória num distrito que continua laranja

Mário Ferreira

Fernando Ruas

Hernâni Almeida

Atílio Nunes

José Fernando Carneiro

José Pereira Pinto

Francisco Lopes

João Azevedo

José Eduardo Ferreira

Afonso Abrantes

Isaura Pedro

Luís Vasconcelos

Leonídio Monteiro

Carlos Esteves

António Borges

João Lourenço

José Fontão Tulha

António Figueiredo Alexandre

Vaz

Mário Cardoso

João Ribeiro

Carlos Marta

Carlos Morgado

Telmo Antunes

Resultados noo distrito de Viseu

Jornal do Centro16 | Outubro | 2009

7

ABERTURA | ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS 2009

Votos

por concelho PS PPD/PSD BE CDS-PP PCP-PEV

ARMAMAR 16, 52% 60, 96% 7, 60% 11, 36%

Carregal do Sal 42, 55% 43, 59% 8, 77% 1, 37%

Castro Daire* 44,01% 39, 82% 6, 05% 0, 96%

Cinfães 60,85% 26,56% 6,19% 3,51%

Lamego* 21,15% 63,50% 2,3%

Mangualde 58,60% 35,90% 2,39% 1,10%

Moimenta da Beira 52,88% Colig 43,6% 0,91%

Mortágua 59,99% 21,81% 14,09% 1,43%

Nelas* 23,59% Colig 56,32% 1,29%

Oliveira de Frades 19,55% 70,71% 5,20% 1,77%

P. do Castelo* 38,79% Colig 48, 10% 3, 09%

Penedono 32,48% 46,71% 5, 64% 1, 10% 0, 89%

Resende 68, 97% 26, 46% 2, 13%

Santa Comba Dão 43, 34% 50, 12% 1, 44% 1, 88% 0, 81%

S. João da Pesqueira 31, 09% 63,64% 1, 80%

S. Pedro do Sul 26, 55% 58, 56% 8, 92% 1, 77%

Sátão 40, 36% 46, 97% 8, 47% 0, 66%

Sernancelhe 35, 97% 56, 12% 4, 48% 0, 50%

Tabuaço 48, 04% 45, 49% 4, 00% 0, 45%

Tarouca 51, 29% 39, 24% 4, 57% 1, 66%

Tondela 17, 97% 70, 15% 4, 47% 3, 33%

Vila Nova de Paiva 42, 82% 32,51% 18, 30% 2, 56%

Viseu 26, 30% 62, 06% 2, 30% 5, 24% 1, 53%

Vouzela 40, 56% 51, 16% 3, 80% 1, 61%

Votos

por concelho PS PPD/PSD B.E. CDS-PP PCP-PEV

Partido % Votos Votos PresidentesPPD/PSD 42.51% 101332 12PS 36.21% 86309 9PPD/PSD CDS-PP 9.35% 22294 3CDS-PP 4.2% 10016 0PCP-PEV 1.92% 4575 0BE 1.04% 2474 0Grupo Cidadãos 1.03% 2465 0MPT 0.54% 1284 0PPM 0.21% 500 0

Resultados no distrito de Viseu

CDU CONQUISTA JUNTASDE FREGUESIA DE REAL E ARMAMAR

Desde 2001 que a coligação PCP - PEV não elegia qualquer autarca para os órgãos autár-quicas. Nestas eleições conseguiu aumentar a votação em relação a 2005, duplicou os elei-tos no distrito e conquistou duas juntas de freguesia ao PSD: Real em Penalva do Cas-telo e a Freguesia de Armamar. Eram duas apostas fortes da coligação. Os comunistas têm uma tradição de bons resultados em Ar-mamar e o trabalho em Penalva do Castelo, exercido por uma equipa liderada pelo can-didato à Câmara, António Vilarigues, conse-guiu o objectivo de conquistar Real.

Pedro Pina Nóbrega, um jovem de 28 anos, arqueólogo assume desta forma um compro-misso na Freguesia de Real para os próxi-mos quatro anos. Em Armamar, é António Manuel Lareiro, técnico de Farmácia que vai assumir o comando da freguesia sede do concelho.

O PCP-PEV vai ainda ter representan-tes eleitos nas assembleias municipais de Tondela e Armamar e nas assembleias de freguesias de Armamar, Cinfães, Lamego, Penalva do Castelo, Penedono Resende, Tarouca, Tondela, Vila Nova de Paiva.

PSD PERDE CASTRO DAIRE, VILA NOVA DE PAIVA, MANGUALDE, TABUAÇO E MOIMENTA DA BEIRA

Embora seja o partido mais votado no distrito de Viseu, com 12 vitórias (três em coligação), o PSD não pode levan-tar grandes bandeiras dos resultados eleitorais de domingo. Perdeu cinco câ-maras para o Partido Socialista (Tabu-aço, Moimenta da Beira, Castro Daire, Mangualde e Vila Nova de Paiva), des-ceu o número de votantes em 19 dos 24 concelhos e nos cinco concelhos onde se registam subidas comparativamente a 2005, dois deles tratam-se de coliga-ções com o CDS-PP.

“É uma surpresa parcial. Sabia que ha-via problemas em alguns desses muni-cípios, admiti que fossem ultrapassa-veis, mas não foram”, reconhece o pre-sidente da distrital do PSD, José Cesário. O dirigente assume algumas derrotas como “culpa própria”, onde havia pro-blemas “mais ou menos identificados”, mas admite surpresas. Para os social-democratas, as surpresas registaram-se sobretudo em Castro Daire e Vila Nova de Paiva. Em Vila Nova de Paiva, o ain-da presidente, Manuel Custódio já assu-miu essa derrota surpreendente e não vai ocupar o lugar de vereador: “Enten-de que um presidente de câmara que perde as eleições não deve ficar como vereador”.

ESTRUTRAS DO CDS-PP PONDERAM DEMISSÕES

“Estou a ponderar não me recandidatar à distrital do partido nas próximas elei-ções”. Com esta decisão, o presidente do CDS-PP no distrito de Viseu, Hélder Amaral diz que não está a bater com a porta depois dos resultados eleitorais de domingo – que ficaram aquém das expec-tativas para o partido - acha que as elei-ções autárquicas “fecharam um ciclo” e “está na altura de surgir gente nova no partido a nível distrital”. Hélder Amaral admite vir a assumir em breve um lugar na direcção nacional do CDS-PP e não quer continuar a prejudicar Viseu como aconteceu: “Desta vez há que reconhecer que, para Viseu não foi um ganho ter sido o coordenador nacional das autárquicas. Tinha ganho se tivesse feito outro acom-panhamento”.

O CDS-PP baixou de nove (2005) para sete vereadores nas 24 câmaras. Ainda re-gistou algumas subidas em determinados concelhos, mas contrariou a tendência nacional de coligações e desta vez concor-reu apenas coligado em quatro concelhos (sete em 2005).

Hélder Amaral responde que o país “vive num clima autárquico difícil” e via as ultimas autárquicas como o pon-to de partido para um novo cenário em 2003. “O Francisco [Mendes da Silva, em Viseu] era um desses pontos de partida”, exemplifica.

Mas é o próprio candidato, presidente da concelhia de Viseu que já admite aban-donar a estrutura local (ver texto da pági-na 6), depois dos maus resultados de do-mingo. Francisco Mendes da Silva tinha como meta conseguir um lugar na Câ-mara Municipal, mas apenas conseguiu manter os dois deputados na Assembleia Municipal (Rui Santos e Tiago Pinhel).

COLIGAÇÕES PSD/CDS-PP MANTÊM-SE EM NELAS PENALVA E LAMEGO

Das sete coligações PSD/CDS-PP de 2005, repetiram-se em Nelas, Lamego, Penalva do Castelo e surgiu uma nova em Moimenta da Beira.

Em duas delas, Nelas e Lamego, os dois partidos viram reforçada a vota-ção. Em Lamego subiu de 50,46 por cento em 2005, para 63,50 por cento, em 2009. Em Nelas a subida foi tam-bém acentuada de 45,79 por cento, para 56, 32 por cento e, depois de uma vitória suada em 2005 muito próxima do PS, acaba agora por se distanciar e conquistar cinco dos sete vereadores na autarquia. O mesmo não aconte-ceu em Penalva do Castelo. A coliga-ção PSD/CDS-PP baixou de 62,78 por cento em 2005, para 48,10 por cento e gere uma maioria de três vereadores contra dois do PS.

Em Moimenta da Beira, depois do anúncio de José Agostinho Correia de que não se iria recandidatar, foi o tudo por tudo para manter a lideran-ça laranja, mas a coligação não con-seguiu ultrapassar a surpreendente vitória do PS.

Pedro Pina

António Lareiro

*Independentes:Castro Daire 5,95%

Lamego 10,44%

*MPT:Nelas 9,81%

P. do Castelo 6,77%

*PPM:Nelas 5,56%

Jornal do Centro16 | Outubro | 2009

8

r Vamos dar trabalho a quem nós

confiamos”Moderador ∑ António FigueiredoEdição e fotografia ∑ Emília Amaral

à conversa

Desde quando tem o sonho de ser presidente da Câmara de Mangualde?Há muitos anos. Desde

que me envolvi na política e também por influência do meu pai e da minha mãe. O meu pai foi vereador da câ-mara de Mangualde duran-te muitos anos. Entretan-to, através dos movimentos estudantis, fomos granje-ando apoios, um grupo de amigos alargou-se, fize-mos trabalho nas juventu-des partidárias, começou a nascer a ambição de fazer o melhor pela nossa terra e o sonho transformou-se em realidade.

É um sonho de criança?Eu nasci em 1974, juntei-

me à Juventude socialista em 1989. E, embora fosse um praticante de desporto, consegui equilibrar a mi-nha função de jovem activo na Juventude Socialista, es-tava muito disponível para todas essas áreas e feliz-mente que as pessoas me deram esta oportunidade.

O facto de ser um político formado depois do 25 de Abril, proporciona-lhe uma outra forma de agir como

presidente de câmara?Eu não posso fazer com-

parações, mas acho que tem tudo a ver com a postu-ra pessoal de cada um. Eu registo facilmente os direi-tos e deveres de cada um, sendo certo que tento ser o mais justo possível na rela-ção interpessoal. Um pre-sidente de câmara da nova geração, tem que ser uma pessoa que não olha muito para o tal cacique, as pes-soas devem sentir-se com mais liberdade para poder actuar, com mais liberdade de expressão. Há dois ca-sos claros que foram cruci-ficadas nos seus empregos por estarem nas listas que me apoiavam.

Essa queixa dominou as campanhas de Norte a Sul: a asfixia democrática. Que garantias dá de que consigo vai ser diferente?A garantia do João Aze-

vedo que conheceram até ser presidente da Câma-ra e que é o mesmo agora como presidente. Ao hos-tilizar estamos a arranjar um inimigo, devemos tra-tar bem as pessoas no seu conjunto.

Quantos empregos prome-teu durante a campanha?Nunca assumi nenhum

compromisso que não pos-sa cumprir. Saberei dizer sim e saberei dizer não com toda a convicção e ex-plicarei às pessoas, sendo certo que vamos ter o nos-so gabinete político, gen-te da nossa confiança, va-mos dar trabalho a quem nós confiamos, num grupo de trabalho muito fecha-do para podermos ajudar Mangualde.

Quantos Jobs for the Boys vai ter?Não gosto dessa expres-

são. Os Jobs for the Boys são aqueles que andam na politica e, por vezes, quem trata mal a política são os próprios políticos e eu não aceito isso. O exercí-cio da gestão das cidades e da política a nível nacio-nal também dá muito tra-balho. Acho que devemos ser respeitados pelo que fa-zemos. A política tem dois sentidos: do cidadão para a política e da política para o cidadão e, por vezes, as pessoas só sabem ver a di-recção do político para o cidadão.

O que vai fazer àquelas pes-soas que estão colocadas na câmara por interesses partidários?Não há pessoas por inte-

resses partidários. Há no-meações políticas.

Esse é o discurso politica-mente correcto.Mas é o meu.

Mas sempre fez denúncias dessas e irá confrontar-se agora com isso?Mas estão no exercício

da profissão, vou olhá-las olhos nos olhos, pedir-lhes apoio, motivá-las para tra-balhar, exigir ao máximo respeito por toda a equi-pa política e respeito pelos cidadãos de Mangualde. Não aceito que haja um funcionário a faltar ao respeito aos cidadãos de Mangualde.

Isso quer dizer o quê?Houve pessoas que foram

mal tratadas por pessoas que estavam com demasia-do poder na câmara mu-nicipal de Mangualde. Eu não aceito que Mangualde se tornasse numa peque-na ilha com uma democra-cia muscular, temos que vi-

ver em paz, em liberdade e sem a tensão da partidari-te. Eu tenho um compro-misso com as pessoas. Vou trabalhar muito para que Mangualde seja o centro liderante da região centro ou pelo menos do distrito de Viseu, de forma a nos podermos impor perante os outros.

Tem a certeza do que vai encontrar?Não. Em questões fi-

nanceiras principalmen-te. Tem a ver com o úl-timo relatório de contas para este mês. Desconfio do que se fez, ou pelo me-nos tenho informações de algumas coisas que se fi-zeram nos últimos meses, nomeadamente feitas pelo próprio pessoal da câma-ra, obras feitas sem con-trolo, sem objectividade, sem plano, sem projectos. Tudo se centrava numa única pessoa, que fazia de uma forma irrespon-sável, quase me apetece dizer despropositada.

Não era o presidente da au-tarquia. Era o major Ferrinho, nomeado encarregado geral da Câmara?

A coberto do presiden-te da Câmara. Ele é que o nomeou, ele é que o trou-xe para Mangualde, ele foi a primeira pessoa a demi-tir-se de todas as suas fun-ções. O actual presidente da Câmara não quis deci-dir nada.

Agora vai ter o Major Ferrinho como vereador.Não faço a mínima ideia.

Vou assumir a presidência, como assumi a vereação quando perdemos as elei-ções.

Continua convencido que vai encontrar uma câmara falida?Tenho muito receio so-

bre essa matéria.

Como vai resolver o proble-ma?Vamos fazer uma radio-

grafia do que temos.

Uma auditoria?Não quero estar a afir-

mar de uma forma defi-nitiva, mas em principio vamos fazer uma audito-ria externa às contas da Câmara Municipal de Mangualde. Se o fizer-mos, queremos ter o re-

João Azevedo, de 34 anos, professor, socialista de carreira, vai ser o presidente de câmara mais jo-vem no distrito de Viseu. Perdeu as elei-ções em 2005, mas desta vez tinha tudo consolidado para derrotar o social-democrata, Soares Marques, que go-vernou o executivo durante 12 anos. Não baixou os braços e, ao longo dos quatro anos, fez bem o tra-balho de casa.

“Um presidente da Câmara de Mangualde não pode sentir a sombra do presidente da Câmara de Viseu”

Jornal do Centro16 | Outubro | 2009

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JOÃO AZEVEDO| À CONVERSAr Jorge Coelho podia ser muito mais útil para

Mangualde. O último executivo não o tratou bem”

Semanalmente, “À Conversa” resulta de um trabalho conjunto do Jornal do Centro e da Rádio Noar. Esta conversa pode ser ouvida na íntegra na Rádio Noar, esta sexta-feira, às 11hoo e às 19h00, e domingo, às 11h00 e ainda emwww.jornaldocentro.pt

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trato fiel do que se está a passar na câmara.

Em todos os sectores?Em termos financeiros.

Caso encontre uma câmara falida, como vai dar corpo ao que disse na noite da vitória: “ Mangualde vai ver mu-dança nos próximos quatro anos, vai ver obra, vai ver um concelho a evoluir”.A minha relação com

pessoas (pensa) …

Está com receio de falar da relação privilegiada com o Governo?Não só com o Governo,

mas com entidades priva-das que possam investir mais no concelho, e com ri-gor orçamental, porque não houve rigor até agora, tudo foi feito de uma forma pon-tual, as receitas da Câma-ra são altíssimas. Está tudo parado. Não há um centro escolar em Mangualde, nós vamos fazê-lo, nem que es-tivéssemos hiper-endivi-dados. Vamos fazer uma gestão rigorosa, controlo nas despesas, vamos tentar as receitas extraordinárias através de apoio governa-mental e vamos captar in-

vestimento privado.

Vai baixar os impostos?Não estou a dizer que

vou baixar os impostos, es-tou a dizer que vou aumen-tar as receitas extraordiná-rias. Captar investimento é dar condições de localiza-ção em Mangualde, com melhores condições nas zonas industriais, com me-lhores condições em novas zonas industriais.

Mas criticou o aumento dos impostos, agora podia chegar e fazer descê-los. Não é isso que vai fazer?Há uma novidade. Cri-

tiquei o aumento, propus que houvesse uma redu-ção e o senhor presidente da câmara na última reu-nião de câmara fez uma proposta idêntica à minha, no ano anterior. É obvio que vamos evitar continu-ar a penalizar os cidadãos de Mangualde. A água – e lixos – têm das taxas mais altas desta zona. Há sítios onde a água chega através de camiões cisterna, há meses consecutivos. Te-mos que deixar assentar a poeira. O que pretendo é que, em Mangualde, se

viva melhor e viver melhor é dar melhores condições de vida, às populações e aos investidores.

Um dos seus objectivos será manter a Peugeot Citroën. Qual vai ser a acção do senhor neste dossier?Há uns meses tive uma

primeira conversa com o actual director da Citroën.Eu fui-lhe dizer que estáva-mos disponíveis para aju-

dar a Citroën a ficar em Mangualde. Um mês

antes das eleições tive uma segunda con-

versa com o di-rector e as-

sumi que o processo da Citroën seria um dos pri-m e i r o s

dossiers a ser resolvido e

analisado em pormenor logo que tomasse posse. A Citroën é um dossier ur-gentíssimo. Ele [director] vai-me fazer um caderno de encargos do que precisa para poderem estabilizar. Mas o sinal que quero dar é que o futuro presidente da Câmara de Mangualde vai dar um sinal claro de que a Citroën é bem tratada em Mangualde e não quero dar nenhuma razão a qualquer

administrador a nível cen-tral, de forma a pensar um dia sair de Mangualde.

Vai garantir que, caso preci-sem dos terrenos, a câmara disponibiliza de imediato?Não. Vou garantir que te-

rão todas as formas de po-derem resolver os proble-mas que têm.

A meta é voltar a ter a fábrica a trabalhar com três turnos?Fala-se nisso. Espera-

mos que se concretize. A Citroën é uma âncora so-cial fundamental para a re-gião Centro. Não quero que algum dia tenha a possibi-lidade de dizer: este pre-sidente da câmara falhou. Da mesma forma, exigirei à Citroën.

Jorge Coelho vai ajudá-lo a levar investimento da Mota-Engil para o concelho?(Risos). É público que

foi muito carinhoso para comigo, é uma pessoa que significa muito para mim. Tenho conversas de gran-de confidencialidade com ele. Mais de qualquer ou-tra pessoa, Jorge Coelho vai-nos ajudar e muito em Mangualde. Gosta muito da terra dele e Mangualde tem que o tratar melhor, o último executivo não o tra-tou bem. Jorge Coelho po-

dia ser muito mais útil do que foi para Mangualde.

Que outros investimentos privados tem já em vista para Mangualde?Tivemos várias conver-

sas com entidades priva-das e vamos fazer com que tudo se concretize. Vamos esperar que se consolide toda essa acção, não quero criar falsas expectativas às pessoas. Chega de andar-mos a enganar os mangual-denses com IKEA’s, com a fábrica das laranjadas… não vou alinhar nisso. Dei-xem-me trabalhar.

Já falou com José Sócrates?No domingo à noite. Não

é segredo. Deu-me os pa-rabéns, agradeceu-me, eu agradeci-lhe e disse-lhe que estávamos preparados para trabalhar.

Há quem diga que o senhor nos últimos anos não teve profissão, foi assessor polí-tico?A sociedade gosta de ter

profissionais nas diversas áreas. Há muita gente a ser assessor. Eu sou profes-sor, dei aulas durante pou-co tempo e a partir daí de-sempenhei sempre funções de assessoria. Isso deu-me uma experiência muito grande para a acção polí-

tica, para o relacionamen-to com as pessoas e para a avaliação dos dossiers e dos processos.

Vai votar em Fernando Ruas (presidente da Câmara de Viseu) para presidente da Associação Nacional de Mu-nicípios Portugueses?Nos próximos dias va-

mos ter uma conversa so-bre essa matéria. Não se sabe se vai haver alterna-tiva. Não tenho nada con-tra o dr. Fernando Ruas, tenho muito respeito por ele, mas há uma coisa que quero dizer: um presidente da Câmara de Mangualde não pode sentir a sombra do presidente da Câmara de Viseu. Serei sempre um combatente para defen-der os interesses da minha terra e do meu concelho, naturalmente que, quan-do for necessário defender os interesses do distrito de Viseu sou solidário com qualquer presidente de câ-mara, e se for necessário ser solidário com o presi-dente da Associação Na-cional de Municípios tam-bém o serei.

A meta é cumprir os três mandatos que a lei permite?Sempre disse que a meta

era consolidar [o projecto] em dois mandatos.

Jornal do Centro16 | Outubro | 2009

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viseuVítima da“burlona da net” enviado para casaCrime∑ Homem esteve oito meses internado devido a amnésia

O homem com amné-sia, vítima da burlona que aliciava homens através da internet, e que estava internado desde Janeiro no Hos-pital Psiquiátrico de Viseu devido amnésia foi encaminhado pelas autoridades para o seu país de origem.

A Polícia Judiciária conseguiu, no mês de Agosto, através do con-tacto com as autorida-des estrangeiras, iden-tificar a nacionalidade e residência do senhor de 60 anos.

De acordo com o di-rector do Hospital Psi-quiatrico de Viseu, Jor-ge Humberto, trata-va-se de um cidadão espanhol. “A Polícia Judiciária pediu ajuda a outras autoridades e conseguiu identificar a origem deste senhor. Os dados foram con-f irmados e o pacien-te foi transferido para uma unidade de saú-de da sua área de resi-dência”, explica Jorge Humberto.

Segundo o director, durante os oito meses

em que o cidadão espa-nhol esteve internado não conseguiu recupe-rar a memória. “O do-ente efectuou um tra-tamento e estudo ade-quado. Nos ú lt imos meses, o quadro clínico evoluiu. Mas, não con-seguia relembrar con-cretamenta quem era”, afirma

O caso deste senhor remonta a meados de Janei ro, quando foi encontrado a vague-ar numa rua de Viseu, apenas com uma par de óculos e a roupa que trazia. O homem deu à

polícia uma identifica-ção inexistente.

A burlona Paula Ne-ves, responsável por o ter drogado e roubado, visitou o cidadão es-panhol, acompanhada pela PSP, mas apenas adiantou que o conhe-cia da zona de Lisboa.

Para além do sexage-nário, agora identifica-do, Paula Neves drogou e roubou mais dois ho-mens que tiveram de receber tratamento no Hospital de Viseu.

Ana Filipa [email protected]

ESCOLAS AGRÁRIAS INOVAMEM CONGRESSO NACIONAL

Cinco Escolas Agrá-rias (Viseu, Bragança, Ponte de Lima, Caste-lo Branco e Elvas) or-ganizaram em Viseu, nos dias 9 e 10, o 1º Congresso Nacional de Enfermagem Vete-rinária, com o objec-tivo de “proporcionar um fórum de aprendi-zagem e debate” e ao mesmo tempo contri-buir para a divulgação do curso de Enferma-gem Veterinária.

A primeira acção do género alguma vezrealizada em Portugal partiu da secção de Ciências Veterinárias do departamento de Zootecnia, Engenha-ria Rural e Veteriná-ria da Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Viseu.

Perto de 400 partici-pantes encontraram-se para debater a saú-de oral, nutrição e ali-mentação, o futuro da profissão entre outros assuntos e manifesta-ram a necessidade de dar continuidade ao encontro.

O segundo congres-so vai decorrer em Ou-tubro de 2011, na Esco-la Superior Agrária de Ponte de Lima.

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Tem a palavra

Viana BarretoArquitecto paisagista

“Queremos uma maior frequência de pessoas [no Parque da Cidade]”

∑ Há 54 anos, o arquitecto Viana Barreto foi o responsável pelo projecto de arquitectura paisagista do Parque Aquilino Ribeiro. Actualmente, o espaço verde central da cidade sofre de diversos problemas sociais. Nos últimos anos, o parque transformou-se num espaço de criminalidade para o qual os viseenses tendem “a olhar de lado”. A autarquia prepara-se para requalificar o parque. Uma obra orçada em 1,5 milhões de euros e que abrange 2,5 hectares de área. O projecto é novamente da responsabilidade de Viana Barreto.

1. Que alterações o novo projecto de arquitectura pai-sagista prevê para o Parque da Cidade ?

O que se prevê é uma actualização do traçado anterior. A base anterior mantêm-se, mas há uma maior circulação de pessoas. O objectivo é chamar mais pessoas a frequentar o parque da cidade. Por isso, foi feita a concessão de uma restaurante, o bar terá melhorias e será criado uma rede de caminhos pedonais mais intensa. O relvado será alargado para permi-tir uma maior utilização e o desenvolvimento de novas actividades.

2. A autarquia de Viseu fez algum pedido especial para este novo projecto?

Sim. O que a autarquia me pediu foi precisa-mente um projecto que permita aumentar a vivência do parque, abri-lo a um maior núme-ro de pessoas. Bem como, também, aumentar a presença da água nesse espaço.

3. Nos últimos anos o Parque tem sido visto com uma espaço de criminalidade. A arquitectura paisagista e o novo projecto pode melhorar a imagem do Parque?

Sim pode. E o objectivo é esse mesmo. Quere-mos uma maior frequência de pessoas, para que sejam os próprios frequentadores do jar-dim, a impedirem frequências desviantes.

4. Ficou surpreendido com o convite da autarquia para reformular o projecto do Parque Aquilino Ribeiro?

Fiquei bastante surpreendido quando a Câ-mara me fez este convite em 2004. Principal-mente, porque sou velho, sobretudo por isso. Mas agradou-me bastante ter esta segunda oportunidade de projectar o Parque Aquili-no Ribeiro.

Ana Filipa Rodrigues

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Jornal do Centro16 | Outubro | 2009

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VISEU

Viseu aposta em jardinsecológicos e sustentáveisConceito∑ “Xerojardins” ajudam a poupar os recursos ao utilizar menos água

A autarquia de Viseu está a implementar no concelho o conceito de “xerojardim”. Trata-se de espaços ajardinados mais ecológicos, visto que utili-zam menos água.

“Este tipo de jardim tem plantas designadas de “xe-rofitas” que resistem mui-to bem a condições de de-ficiência de água”, explica o vice-presidente da Câ-mara de Viseu, Américo Nunes.

De acordo com o tam-bém vereador, os Xero-jardins permitem econo-mizar em cerca de 40 por cento da água habitual-mente gasta a regar os es-paços verdes. “Para fazer este tipo de jardins são es-colhidas as espécies que melhor se adaptam a de-

terminadas condições e que sobrevivem a carên-cias de água. Deste modo temos um espaço natural muito agradável, mas do ponto de vista da poupan-ça de água extremamente eficiente”, sublinha.

O primeiro local onde a autarquia experimentou este conceito foi em Vár-zea de Calde.

Américo Nunes afir-ma que “há necessidade de continuar a aplicar este tipo de jardins no conce-lho”. Dentro da cidade, o primeiro xerojardim foi inaugurado no Dia Mun-dial da Água, dia 1 de Ou-tubro, e encontra-se situ-ado junto ao sistema de telegestão da rede de abas-tecimento de água público dos Serviços Municipaliza-

dos de Água e Saneamen-to (SMAS), inaugurado no mesmo dia.

Telegestão. O novo sis-tema de telegestão da água permite ao piquete de ser-viço controlar à distância e de uma forma mais cé-lere as avarias na rede de abastecimento. Segundo o

director dos SMAS, Carlos Torres, dá a vantagem ao piquete de saber de an-temão os problemas que existam na rede. “O pique-te irá facilmente identifi-car onde há problemas, se há um reservatório com perda de água ou mesmo com pouca água. Antes das pessoas reclamarem,

nós já saberemos qual o problema”, explica.

A autarquia de Viseu é a segunda a utilizar este tipo de sistema de teleges-tão da água, que, de acor-do com os responsáveis, só é usado pela EPAL em Lisboa.

Ana Filipa Rodrigues

A Uma das primeiras experiências foi instalada nos serviços municipalizados

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PSP DETÉM BURLONA EM VISEU

A PSP de Viseu, através dos elementos da Brigada de Prevenção Criminal da Esquadra de Investigação, identificaram a presumí-vel autora de diversas bur-las efectuadas em lojas de grandes superfícies comer-ciais localizadas por todo o país. De acordo com a PSP, “o modus operandi” da burlona consistia em pre-viamente adquirir um pro-duto de valor elevado num estabelecimento que acei-tasse a devolução. Depois, dentro dos prazos para a devolução e sem danificar o produto adquirido, pro-cedia no mesmo estabele-cimento ou noutro congé-nere à entrega do mesmo produto em troca do valor que pagou, sem apresentar o talão de compra, dizen-do que o perdeu. O objec-tivo da burlona seria esco-ar produtos possivelmen-te obtidos de forma ilícita esse enriquecimento de forma astuta. No decorrer da operação foi apreendido à suspeita um veículo com que se fazia transportar,

Jornal do Centro16 | Outubro | 2009

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região

A Associação Beira Aguieira de Apoio ao Defi-ciente Visual (ABAADV) de, conhecida por ser a es-cola de cães-guias, come-mora 10 anos de existên-cia.

Sediada em Mortágua, a escola é a única estrutura existente em Portugal que treina cães-guia para ce-gos. Desde 1999, data em que a ABAADV iniciou funções, a escola já formou perto de 80 cães-guia.

Para assinalar a data, a ABAADV organiza dia 17 de Outubro um Sarau Mu-sical no Centro de Anima-ção Cultural de Mortágua. A iniciativa começa pelas

21h00 com um espectácu-lo subordinado ao lema “Maior Mobilidade, Mais Liberdade”. O evento ins-pira-se nas canções do músico e compositor Zeca Afonso.

“Zeca Afonso foi um cantor da liberdade e daí ter surgido a idea de inter-pretar temas do seu repor-

tório, pelo significado que o cão-guia representa para um cego”, explica o presi-dente da ABBADV, João Fonseca.A aprovação da le-gislação que veio permitir a acessibilidade de cães-guia aos espaços, transportes e establecimentos públicos foi uma das grandes causas alcançadas pela escola. AFR

Escola de cães-guiascelebra 10 anos

Escolas da capital de distritocontinuam a liderar no rankingTopo ∑ Colégio da Imaculada Conceição e Escola Alves Martins são as melhores escolas do distrito

Quer no Ensino Básico, quer no Ensino Secundá-rio, é na cidade de Viseu que se encontram as me-lhores escolas classifica-das no ranking das escolas realizado pelo Ministério da Educação.

O Colégio Imaculada Conceição, em Viseu, é a instituição de ensino me-lhor classificada. Com 102 provas realizadas, o colé-gio ficou classificado em 21.º Lugar com a média de exame de 3,89.

Na segunda melhor po-sição, encontra-se o Colé-gio de Lamego, que ocupa o 53.º Lugar, com a média de 3,68.

Os estabelecimentos de ensino de carácter público do distrito só começam a aparecer a partir do 65.º lu-gar com a a Escola Secun-dária com 3.º Ciclo de Ne-las, que apresenta uma mé-dia de 3,62.

No ensino básico, as duas escolas do distrito pior classificadas são a Es-cola Básico de Souselo de

Cinfães, na 1252.º posição, com média de 2,391, e a Escola Secundária com 3.º Ciclo de Molelos, Tondela, na 1253, com a média de 2,390.

No ensino secundário o destaque vai para a Escola Secundária Alves Martins, em Viseu. Esta instituição de ensino públcio alcan-çou , com a média de 121,0 a 73.º Posição do ranking nacional. A Escola Secun-dária Alves Martins é pelo segundo ano a melhor do distrito. Contudo, em rela-ção a 2008, o Liceu, como é conhecida a escola, cai nove posições no ranking e baixou a média.

O Colégio de Lamego conseguiu o segundo me-lhor lugar a nível do dis-trito com a média de 118.33 (91.º Posição no ranking nacional). Apesar de ter baixado a média em rela-ção a 2008, o colégio subiu 86 posições no ranking, uma vez que em 2008situava-se no 177.º Lugar.

Segundo o ranking do

Ministério da Educação,a maioria das escolas do distrito baixaram consi-deravelmente as médias e as posições em relação a 2008A maior descida registou-se com a Escola Secundária Felismina Al-cântara. Em 2008, a esco-la de Mangualde era a se-gunda melhor do distrito, ocupando a 138.º Posição com a média de 111.65. No ranking de 2009, este es-tabelecimento de ensino

desceu para a 411.º Posi-ção, com uma média de 105.54, tendo sido ultrapas-sada por escolas de Sátão, Lamego, Santa Comba Dão, Tondela, Carregal do sal, São Pedro do Sul, Ne-las e Oliveira de Frades.

Na cauda da tabela, continuam pelo terceiro ano consecutivo as esco-las de Penalva do Castelo e de São João da Pesquei-ra. Contudo, de salientar o esforço da Escola Básica

e Secundária de Penalva do Castelo, que, após dois anos no final da lista, con-seguiu melhores resulta-dos e passou de uma mé-dia de oito valores para 92,55 (547.º posição). As-sim, esta escola deixa de ocupar o lugar de pior es-cola do distrito, tendo sido assumida pela Escola Bá-sica e Secundária de São João da Pesqueira (580).

Ana Filipa Rodrigues

7dias

DROGAAPREENDIADA NA A1

Dois indivíduos, com re-sidência em Viseu, terão deitado fora um quilo de haxixe ao serem intercep-tados na A1. A viatura dos suspeitos foi detectada em excesso de velocidade por uma patrulha da Unidade Nacional de Trânsito da GNR, junto a Estarreja. Ao se apercebrem que a via-tura estava a ser seguida, os individuos terão larga-do pela janela um volume para a berma.A GNr con-seguiu recuperar o pacote. Os passageiros de 36 e de 38 foram detidos.

COLISÃO FAZ UM MORTO EM VISEU

A GNR de Viseu dete-ve três indivíduos suspei-tos da autoria de diversos furtos no distrito de Viseu. A detenção ocorreu no dia 14, pela uma da madruga-da, nos arredores da cida-de de Viseu. Os dois ho-mens e uma mulher são suspeitos de terem come-tido furtos nos concelhos de Viseu, Vouzela, Castro Daire e Oliveira de Frades. A quando da detenção, le-vada a cabo pelo Núclo de Investigação Criminal do Destacamento Territorial de Viseu, os suspeitos en-contravam-se na posse ilí-cita de diversos artigos. Após, buscas a casa dos suspeitos, a GNR apreen-deu duas viaturas, várias notas do Banco Central Eu-ropeu, material eléctrico, máquinas agrícolas, ma-terial informático, armas, material de som e imagem, telemóveis, combustível e ferramentas diversas.

A Privado continua a apresentar melhores resultados

A v e r e a d o r a e mandatária da candida-tura de Isaura Pedro à Câ-mara de Nelas, Natália Coelho, faleceu num aci-dente no quilómetro 7.8 da EN 232 nos entido Ne-las/Viseu. O acidente, que ocorreu no dia 8, vitimou também a prima da verea-dora. As ocupantes do Re-nault Clio tinham-se des-locado a Viseu para fazer uma escritura. No regres-so a Nelas, por volta das 12h40, numa curva peri-gosa junto à aldeia de Oli-veira de Barreiros, o carro despistou-se indo embater num camião que circulava em sentido oposto. Segun-

dos os bombeiros, a chuva que caiu com intensidade durante toda a mandruga-da e manhã, bem como o piso sujo com óleos acu-mulados, poderão ter ori-ginado o despiste do veí-culo. A frente do carro foi esmagada pela cabina do camião. O choque frontal foi fatal para as duas mu-lheres. As duas vítimas mortais foram transporta-das pelos bombeiros para o Instituto de Medicina Le-gal (IML) de Viseu. Tam-bém o condutor do pesado de mercadorias teve de re-ceber tratamento hospita-lar visto ter ficado em es-tado de choque. AFR

Despiste fatalna EN 231

Jornal do Centro16 | Outubro | 2009

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negócios

Na véspera da XIV edi-ção da Feira da maçã Bravo de Esmolfe, que irá decorrer este sába-do, entre as 8h00 e as 17h00, em Esmolfe, o presidente da Câmara de Penalva do Castelo, Leonídio Monteiro volta a defender o reforço da promoção da maçã Bra-vo de Esmolfe e alerta que, apesar de certifi-cada, “continua ignora-da pelas grandes super-fícies comerciais”.

Pa ra o auta rca de Penalva do Castelo, “é preciso terminar com a aversão das grandes su-perfícies comerciais à maçã Bravo de Esmol-fe, que é rainha entre as maçãs e com qualidades terapêuticas anti-cance-rígenas”.

A XIV Feira da Maçã Bravo de Esmolfe, “ser-

virá precisamente para continuarmos a divul-gar esta maçã, desco-nhecida de muitos. Há muita gente no país que não conhece este produ-to “, acrescenta. Na fei-ra estarão vários produ-tores locais a vender a

maçã bravo de Esmol-fe “a baixos custos”, à espera da presença de mais de um milhar de visitantes.

A p a r d a m o s t r a promocional, Leonídio Monteiro diz que estão também a “incentivar a

restauração local a ter sobremesas à base desta maçã”. “Será mais uma forma de dar a conhecer esta maçã que exala um perfume único”, termi-na. Ao mesmo tempo, o autarca quer que o cer-tame seja “um momen-to privilegiado para sen-sibilizar os produtores para a necessidade de cumprirem as normas conducentes à certifi-cação”.

Esta variedade de maçã terá aparecido há mais de 200 anos na po-voação de Esmolfe, no concelho de Penalva do Castelo, resultado de uma semente. Como não foi enxertada, aca-bou por ganhar o nome de bravo e ainda da pe-quena povoação onde terá surgido a primeira macieira.

Sábado ∑ Feira quer incentivar a restauração a levar a maçã à mesa dos clientes

A Espera-se perto de um milhar de compradores

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Maçã Bravo de Esmolfe “continua ignorada pelas grandes superfícies”

A actividade do Gru-po Visabeira voltou a registar um “significa-tivo” crescimento real nas suas principais áre-as de negócio. O rela-tório anual de 2008, di-vulgado recentemente, destaca como área mais contributiva o Turismo, através da sua participa-da Movida, com a entra-da em exploração do Pa-lácio do Gelo shopping.

De acordo com a aná-lise de contas, a Visabei-ra Global evidenciou-se em 2008 nas áreas das infra-estruturas da elec-tricidade e produção de equipamentos de cogera-ção, em Portugal e na TV por cabo em Moçambi-que e Angola. Em Fran-ça, a Constructel e a Ga-tel, a operarem na área das infra-estruturas de telecomunicações, tive-ram “excelentes perfor-mances”, contribuindo para o crescimento dos mercados externos do grupo.

Destaque para o facto do grupo ter aumentado

o seu volume de negó-cios agregado, ultrapas-sando os 479 milhões de euros, bem como o seu volume de negócios con-solidado, que atingiu os 343 milhões de euros.

O s r e s u l t a d o s operacionais do grupo aumentaram 16 por cen-to, para 35, 8 milhões de euros. O EBITDA atingiu 5o milhões de euros e al-cançou um novo máximo histórico. Já os resultados líquidos situaram-se nos 15 milhões de euros.

O presidente do con-selho de administração do Grupo Visabeira, Fer-nando Nunes acrescenta em comunicado que os resultados demonstram a “competência do grupo em evoluir para cenários cada vez mais ambicio-sos e competitivos”.

Fernando Nunes está consciente “dos desafios exigentes”, mas afirma o grupo com “uma forte determinação na procu-ra contínua de soluções para os parceiros e clien-tes”. EA

Turismo em destaque na actividadede 2008 da Visabeira

A Palácio do Gelo fez crescer área de negócio

16 Jornal do Centro16 | Outubro | 2009

desporto

Visto e Falado

Vítor [email protected]

Cartão FairPlay Detentor de um vas-

to curriculum, na Região, como treinador de futebol, conhecido e reconhecido por todos. Foi, é a escolha da Direcção do clube, logo deve ser o treinador de to-dos os academistas. Um ti-moneiro que se preze conti-nua a navegar mesmo com a vela despedaçada. Luís Almeida é exemplo disso e segue seu rumo. Duas vitó-rias seguidas importantes para a estabilização emo-cional do grupo e adeptos.

Cartão FairPlay O Mangualde, subiu este

ano aos nacionais, alcan-çou uma vitória fora. Para uma equipa que se quer afirmar, vencer no reduto de um adversário, é sem-pre sinal de ambição, de qualidade. Vencer em casa não chega quando se tem valor e se quer afirmar. Ga-nha Viseu e o nosso fute-bol com mais uma equipa competitiva no Nacional.

Cartão FairPlay Sondado para inte-

grar a nova equipa técni-ca do Paços de Ferreira, o ex-adjunto de Carlos Agostinho no Penalva, vê as suas competências se-rem reconhecidas. A apos-ta em novos técnicos le-vou a que o Prof. João Pau-lo fosse um dos elementos a ser contactado para in-gressar no futebol profis-sional. Um valor da região que se saúda.

Visto

FutebolLuís Almeida

FutebolG.D. Mangualde

FutebolJoão Paulo Correia

A Freedy mantém-se titular na defesa academista

II Divisão Nacional - Série Centro

Mais dois pontapés na criseAcadémico ∑ Três pontos afastam alguma pressão sobre a equipa

II DIVISÃO NACIONAL SÉRIE CENTROZ

1.Marinhense 4 2 2 0 5-1 8

2.Praiense 4 2 2 0 4-2 8

3.Tondela 4 2 1 1 4-2 7

4.Operário 4 2 1 1 3-2 7

5.Monsanto 4 2 1 1 4-4 7

6.Tourizense 4 2 1 1 6-5 7

7.Arouca 4 2 1 1 3-2 7

8.Mafra 4 2 1 1 5-3 7

9.Ac. Viseu 5 2 0 3 7-10 6

10.Eléctrico 4 1 2 1 3-2 5

11.Esmoriz 4 1 2 1 4-4 5

12.Oliv. Bairro 4 1 1 2 3-5 4

13.União Serra 4 1 1 2 5-4 4

14.Sertanense 4 1 1 2 3-4 4

15.Pampilhosa 4 0 2 2 2-4 2

16.Vitória Pico 5 0 1 4 3-10 1

Classificação

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Vinte minutos inte-ressantes, uma vitória e mais três pontos. O ba-lanço de mais um jogo do Académico de Viseu, des-ta vez frente ao Vitória do Pico.

Os açorianos foram mes-mo o adversário ideal nes-ta fase da época onde o Académico, mais que as exibições, precisa de pon-tos para afastar, de vez, o espectro da crise de re-sultados que paira sobre a equipa desde o início da temporada.

Até que ponto esta vitó-ria poderá marcar uma vi-ragem na carreira da equi-pa é o que se verá nos pró-ximos jogos.

Luís Almeida continua a fazer experiências o que, nesta altura, não abona em

favor da equipa. A verda-de é que ao técnico cabe encontrar soluções e Luís Almeida vai mexendo na equipa jogo após jogo. Des-ta vez a surpresa foi Costa, a jogar no lado esquerdo da defesa. No meio campo Paulo Gomes voltou a ser titular, assim como Guima e Zé Bastos que recupera-ram também a titularidade perdida no jogo com o Oli-veira do Bairro

Os primeiros 20 minu-tos revelaram melhorias na equipa. Em termos de dinamismo terá sido o me-lhor período da época, mas depois do golo, mais do mesmo relativamente aos últimos jogos. A equipa, talvez por sentir que tinha o jogo controlado, como que “desligou” e entrou

num regime de “baixa ro-tação”, só quebrado pelos esporádicos raides de Ru-ben, Tomé e Rui Santos.

O segundo golo, e a fra-gilidade do adversário, acabaram com a história do jogo.

Deu até para promover a estreia na equipa do jovem André Valente, e do novo reforço Braguinha, um avançado que o Académico foi na passada semana bus-car ao Portomosense.

Na próxima jornada, o Académico de Viseu re-cebe o Pampilhosa. Ora, contas feitas, em caso de vitória o Académico dá um salto na classificação e po-derá, de vez, dar um ponta-pé na crise.

Gil Peres

1.Lamelas 2 2 0 0 6-1 6

2.Oliv. Frades 2 2 0 0 4-0 6

3.Sampedrense 2 2 0 0 3-1 6

4.Sátão 2 1 1 0 3-2 4

5.Carvalhais 2 1 1 0 2-1 4

6.Lusitano 2 1 1 0 3-2 4

7.Santacomba 2 1 0 1 3-1 3

8.Molelos 2 1 0 1 5-7 3

9.GD Parada 2 0 2 0 2-2 2

10.C. Senhorim 2 0 2 0 2-2 2

11.M. Beira 2 0 1 1 2-3 1

12.Sp. Lamego 2 0 1 1 2-4 1

13.Tarouquense 2 0 1 1 1-3 1

14.Campia 2 0 0 2 4-6 0

15.Paivense 2 0 0 2 0-3 0

16.Mortágua 2 0 0 2 0-4 0

ClassificaçãoJO

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2ª jornada

Moimenta da Beira 1 1 GD ParadaPaivense 0 1 SampedrenseSp. Lamego 0 2 Oliv. FradesMortágua 0 1 LusitanoCarvalhais 1 0 SantacombaCampia 1 2 SátãoLamelas 4 1 MolelosCanas Senhorim 1 1 Tarouquense

3ª jornada - (18/10/09)

Moim. Beira - Paivense

Sampedrense - Sp. Lamego

Oliv. Frades - Mortágua

Vildemoinhos - Carvalhais

Santacomba - Campia

Sátão - Lamelas

Molelos - Canas Senhorim

GD Parada - Tarouquense

13ª jornada (jogo antecipado)

Ac. Viseu 2 0 Vitória Pico

DIVISÃO DE HONRATRÊS NA FRENTE

O quinteto foi reduzido a trio. A segunda jornada da Divisão de Honra da Associação de Futebol de Viseu desfez o grupo dos cinco que havia vencido na primeira ronda. Apenas três equipas conseguiram nesta ronda repetir o feito – Lamelas, Oliveira de Fra-des e Sampedrense – pelo que lideram a classificação com seis pontos cada. Des-taque para a vitória fora de casa do Oliveira de Frades. A equipa de João Bento mostra credenciais de can-didato ao título distrital, e venceu em Lamego (0-2). Também a Sampedrense ganhou fora de portas, em Vila Nova de Paiva (0-1), enquanto o Lamelas goleou em casa o Molelos (4-1). Referência ainda para a vitória do Lusitano em Mortágua por 1 a 0, no que foi a reedição de um duelo da época passada quando as duas equipas jogavam na I Divisão Distrital.

Gil

Pere

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DESPORTO | FUTEBOL E FUTSAL

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Futsal

Viseu Futsal e ABC de Nelas entram a ganhar

O Viseu Futsal é o pri-meiro líder da série A da II Divisão Nacional de Futsal.

Uma vitória em casa fren-te aos Piratas de Creixomil, por 5 a 3, deixou a equipa no topo da classificação após a disputa da I Jornada.

Na formação viseense,

Romário foi a figura da equipa ao apontar três go-los. Guri e Robson também colocaram o nome na ficha de marcadores ao aponta-rem um golo cada.

No próximo domingo, dia 17, o Viseu Futsal vai jo-gar à Gafanha.

Na série B da III Divisão,

sorte diferente para Balsa Nova e ABC de Nelas, as duas formações do distrito que competem neste esca-lão. A Balsa Nova foi derro-tada em Gondomar por 9 a 3, enquanto o ABC de Ne-las entrou com o pé direito e foi vencer ao pavilhão do Alhadense por 4 a 3.

III Divisão Nacional

No Mangualde só o autocarro é que avariouDois empates, uma vitó-

ria fora de casa e uma der-rota caseira.

É o balanço de mais uma jornada na III Divisão na-cional para os quatro clu-bes do distrito de Viseu.

Na série C, empates de Penalva do Castelo e Cinfães. O mesmo resul-tado para as duas equipas (1-1), embora o Penalva tenha consentido o em-pate no seu reduto, fren-te ao Candal, enquanto o Cinfães empatou no ter-

reno do Cesarense.Penalva e Cinfães estão

agora pelo meio da tabe-la com cinco pontos cada. Apenas mais dois que Oli-veira do Douro, Sporting da Mêda e Sanjoanen-se que estão na cauda da classificação, e menos cin-co pontos que o líder isola-do, a formação do Coim-brões.

Quanto à série D, des-taque para a vitória do Mangualde em Alcains.

Um golo de Eduardo deu

os três pontos à equipa de Jorge Valente, corolário de uma partida que começou envolta em algumas peri-pécias com uma avaria no autocarro que fez com que a comitiva chegasse tarde ao almoço, obrigando os jogadores a cumprir uma período de digestão mais curto que o desejável.

Três pontos importan-tes para a contabilidade do Mangualde, empenhado em amealhar o mais pos-sível na procura do objec-

tivo que passa pela manu-tenção. Mangualde onde é notícia o abandono de Marcus. O central dei-xou o clube e já não foi op-ção para Jorge valente na deslocação a Alcains.

Em Nelas, o Anadia desforrou-se da derrota que a formação de Carlos Ferreira lhe impôs na Taça de Portugal.

Os bairradinos vence-ram por 2 a 1 e deixaram o Nelas nos últimos lugares da classificação. GP

III DIVISÃO NACIONAL - SÉRIE C

A Nelas não repetiu vitória da Taça de Portugal

Gil

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s

1.Coimbrões 4 3 1 0 9-3 102.S. J. Ver 4 3 0 1 9-4 93.Avanca 4 3 0 1 5-3 94.Fiães 4 2 0 2 9-10 6

5.Penalva 4 1 2 1 5-5 56.Candal 4 1 2 1 5-5 5

7.Cinfães 4 1 2 1 9-9 58.Cesarense 4 1 1 2 4-5 49.Milheiroense 4 1 1 2 5-7 4

10.Oliv. Douro 4 1 0 3 4-7 311.Sp. Mêda 4 0 3 1 4-7 312. Sanjoanense 4 1 0 3 7-10 3

Classificação

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S4ª jornada

Cesarense 1 1 CinfãesSanjoanense 2 4 FiãesCoimbrões 3 0 AvancaPenalva C. 1 1 CandalS. J. Ver 1 0 Oliv. DouroSp. Mêda 0 0 Milheiroense

5ª jornada - (25/10/09)

Cesarense - SanjoanenseFiães - CoimbrõesAvanca - Penalva C.Candal - S. J. VerOliv. Douro - Sp. MêdaCinfães - Milheiroense

III DIVISÃO NACIONAL - SÉRIE DZ

1.Sourense 4 3 1 0 7-4 102.Anadia 4 3 0 1 6-3 93.F. Algodres 4 3 0 1 5-3 94.Gândara 4 2 2 0 7-5 85.Mangualde 4 2 1 1 5-4 76.Sp. Pombal 4 2 0 2 4-4 6

7.Penamacor 4 1 2 1 4-4 58.V. Mocidade 4 1 1 2 5-5 49.B.C. Branco 4 1 1 2 4-6 410.Nelas 4 0 2 2 4-6 2

11.Alcains 4 0 1 3 3-6 112. Tocha 4 0 1 3 3-7 1

Classificação

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4ª jornada

Sourense 3 2 PenamacorSp. Pombal 0 1 B. C. BrancoGândara 2 2 V. MocidadeF. Algodres 2 0 TochaNelas 1 2 AnadiaAlcains 0 1 Mangualde

5ª jornada - (25/10/09)

Sourense - Sp. PombalB. C. Branco - GândaraV. Mocidade - F. AlgodresTocha - NelasAnadia - AlcainsPenamacor - Mangualde

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Jornal do Centro16 | Outubro | 2009

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ClimatizaçãoClimatizaçãoSUPLEMENTO

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Textos: Tiago Virgílio PereiraGrafismo: Marcos Rebelo

ESTE SUPLEMENTO É PARTE INTEGRANTE DO SEMANÁRIO JORNAL DO CENTRO,

EDIÇÃO 396 DE 16 DE OUTUBRO DE 2009E NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE.

Jornal do Centro16 | Outubro | 2009

Suplemento Suplemento ClimatizaçãoClimatização20

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Painéis solares fotovoltaicos

Os painéis solares são dispositivos utilizados para converter a energia da luz do sol em energia eléctrica. Os painéis solares fotovoltaicos são compostos por células solares, assim designadas já que captam, em geral, a luz do

sol. As células fotovoltaicas criam uma diferença de potencial eléctrico por acção da luz do sol.

As células solares contam com o efeito fotovoltaico para absorver a energia do sol e fazer a corrente eléctrica fluir entre duas camadas com cargas opostas.

vAlta fiabilidade – não tem peças móveis, o que é muito útil em aplica-ções em locais isolados.vA fácil portabilidade e adaptabilida-

de dos módulos - permite montagens simples e adaptáveis a várias necessi-dades energéticas. Os sistemas podem ser dimensionados para aplicações de alguns miliwatts ou de quilowatts.vO custo de operação é reduzido. vA manutenção é quase inexistente:

não necessita combustível, transporte, nem trabalhadores altamente qualifi-cados.vA tecnologia fotovoltaica apresen-

ta qualidades ecológicas pois o pro-duto final é não poluente, silencioso e “amigo” do ambiente.

Vantagens

vO fabrico dos módulos fotovoltaicos neces-sita tecnologia muito sofisticada necessitando de um custo de investimento elevado.vO rendimento real de conversão dum módulo

é reduzido (o limite teórico máximo numa célula de silício cristalino é de 28%), face ao custo do investimento.vOs geradores fotovoltaicos raramente são

competitivos do ponto de vista económico, face a outros tipos de geradores (geradores a gasóleo por exemplo). A excepção restringe-se a casos onde existam reduzidas necessidades de energia: locais isolados e/ou em situações de grande preocupação ambiental.vQuando é necessário proceder ao armaze-

namento de energia sob a forma química (bate-rias), o custo do sistema fotovoltaico torna-se ainda mais elevado.

Desvantagens

Painéis solares térmicos

Opainel de energia térmica absorve os raios solares, não os deixando sair, provocando assim um efeito de estufa no seu interior. O objectivo é concentrar e manter o calor para

aquecer a água que circula nos condensadores.

vA energia solar não polui durante o seu uso.vOs painéis solares são

cada vez mais potentes e ao mesmo tempo o seu custo é mais baixo.vA utilização da energia

solar é excelente em lugares de difícil acesso.

Vantagens

vO preço dos equipamentos é muito elevado quando compa-rado a outros meios de energia.vCom situações climatéricas

adversas (chuva, neve), existe variação na quantidade de ener-gia produzida.vDurante a noite não exis-

te produção de energia, o que obriga a instalar um sistema de armazenamento de energia.vAs formas de armazena-

mento de energia solar são pouco eficientes.

química (baterias), o custo do sistema fotovoltaico torna-se ainda mais elevado.

Desvantagens

Jornal do Centro16 | Outubro | 2009

21Suplemento Suplemento ClimatizaçãoClimatização

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Com a GreenBOX as energias renováveis tornam-seum elemento integrante da sua casa e da sua economiaAp r e o c u p a ç ã o

ambiental e o incremento da

factura energética levam cada vez mais famílias a ponderar a instalação de equipamentos que lhes permitam alguma autonomia na satisfação das suas necessidades energéticas. A instala-ção de módulos foto-voltaicos, por exemplo, permite, por cada kW instalado produzir cerca de 1820Wh anuais.

Ao contrario do siste-ma energético tradicio-nal, no qual a habitação é vista apenas como um ponto de consumo na rede eléctrica, perspec-tiva-se cada vez mais um novo paradigma em que a casa passa tam-bém a ser uma fonte de

fornecimento de energia eléctrica à rede publica.

São vastas as van-tagens inerentes a ter uma fonte de energia própria. Autonomia energética, estabilida-de no custo da ener-gia e maior segurança perante crises de abas-tecimento. Se a fonte de energia tiver por base uma fonte renovável, maiores são as vanta-gens, no sentido de que não se esgota, é amiga do ambiente e contribui para o desenvolvimento sustentável.

Se atendermos ainda a que num futuro muito próximo se perspectivam redes eléctricas inteli-gentes, onde uma nova geração de contadores e de software de gestão

de redes possibilitará o diálogo “online” entre agentes de mercado, podemos imaginar que cada casa, com a ajuda de um acumulador de energia, pode, em cada período do dia, comprar ou vender energia em função da tarifa ofere-cida por cada comer-cializador. Pode com-prar a energia durante a noite no período em que as tarifas são mais baixas e libertar para a rede a energia produ-zida durante os picos de consumos, quando a energia é mais valo-rizada. E o acumulador de energia pode ser, por exemplo o próprio auto-móvel eléctrico familiar. Com efeito, os veículos eléctricos podem ace-

lerar e optimizar todo este processo, traduzin-do-se numa autonomia mais alargada de cada família relativamente às questões energéticas, através de uma conju-gação entre o consumo na habitação e no trans-porte.

O investimento na construção de uma moradia, é um investi-mento a médio / longo prazo com uma amor-tização que varia entre 20 a 30 anos. Com a implementação de um sistema GreenBOX da Natural Energy, a ener-gia anualmente produ-zida será, aproximada-mente 10MWh, depen-dendo da zona do pais e da solução técnica adoptada, ou seja apro-

ximadamente 225MWh no período de 25 anos. O custo equivalente da energia produzia através deste sistema resulta no valor de 9 Cêntimos/kWh ou seja inferior aos cerca de 12 Cêntimos/kWh que actualmente pagamos aos operado-res de energia eléctri-ca. Acresce que este preço de 12 cêntimos/kWh é insustentável por muito tempo. Tenderá a aumentar rapidamente não só porque tem intrín-

seco um défice tarifário de 2 mil milhões de euros, que todos temos que pagar, mas também porque tem na base de produção combustíveis fósseis (carvão e gás natural) cujo preço todos acreditam irá aumentar proximamente.

Investir numa GreenBOX é assim um investimento isento de risco, rentável e traduz uma atitude social e am-bientalmente responsá-vel.

Esta a pensar remodelar ou a construir a sua casa? Não se limite às escolhas tradicionais… os seus equipamentos de produção de energia, quer térmica quer eléctrica, são determinantes para o seu conforto e para a sua economia.

Jornal do Centro16 | Outubro | 2009

Suplemento Suplemento ClimatizaçãoClimatização22

AQUECIMENTO CENTRAL

CANALIZAÇÕES

AR CONDICIONADO

ENERGIA SOLAR

ASPIRAÇÃO CENTRAL

PISO RADIANTE

Tel / fax 232 084 232 - 964 007 698 e.mail: [email protected]

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Com mais de 150.000 certifi-cados emitidos,

a certificação energética de edifícios começa a ser uma realidade familiar dos portugueses.

As estatísticas relativas às classes energéticas das novas habitações, com grande percentagem de classe A, são a demonst-ração que o sector da con-strução assimilou os novos regulamentos e que mel-horou a eficiência ao nível dos projectos. Cada vez mais os construtores contactam a Home Energy e outros peri-tos, para que os ajudemos a melhorar a classificação energética dos seus projec-tos e das fracções que estão a comercializar.

Ao nível dos usados a classe energética começa a entrar no processo de decisão de quem vai com-prar casa. Sentimos que cada vez mais os vend-

edores se preocupam com a classe energética das suas casas, porque os compradores o começam a valorizar.

No entanto, ainda são raros os casos dos clientes que querem implementar as medidas de melhoria para subir a classe ener-gética e que nos pedem para reemitir os seus certi-ficados. Para que os certifi-cados energéticos ao nível dos usados tenham con-sequências e sejam efica-zes na melhoria da eficiên-cia energética do nosso parque edificado temos de entrar numa nova etapa da certificação energética. A classe energética de uma casa deve ter consequên-cias fiscais, mais significati-vas do que o tímido incen-tivo em sede de IRS que actualmente existe para as casas de classe A ou A+. O forte aumento da receita do IMI a nível nacional e a necessidade de reduzir este imposto representa uma oportunidade sem precedentes para realizar uma redução selectiva, baixando mais o IMI às casas mais eficientes.

Desmistifique-se de uma

vez por todas a ideia veic-ulada por alguns grupos parlamentares de que as casas eficientes são só para os ricos. A casa eficiente National Geographic/EDP, que a Home Energy equi-pou com micro-produção, é o perfeito exemplo de que uma casa classe A+ não é algo inatingível a um cidadão de classe média. Aliás, a realidade demon-stra que as maiores mora-dias são aquelas que têm muitas vezes as piores classificações energéticas, pois estão muito expostas à envolvente exterior.

Só com uma efectiva dis-criminação do IMI em fun-ção da classe energética teremos o incentivo correc-to para que os portugueses procurem implementar as medidas de melhoria pro-postas e alterem as suas casas no sentido de uma maior eficiência energé-tica. Desperdiçar agora a oportunidade que existe de reduzir o IMI selectiva-mente é um erro a evitar.

Esta é a nova etapa necessária para a certifica-ção e eficiência energética em Portugal ao nível dos edifícios residenciais.

Miguel BarretoAdministrador Delegado – Home Energy

OP

INIÃ

O

A certificaçãoenergética e o IMI

As regras urbanísti-cas podem tornar-se instrumentais

na salvaguarda da saúde e do conforto que as cidades proporcionam aos seus cidadãos, se reflectirem sobre o bom desempenho energético-ambiental do meio edificado, o qual é hoje perfeitamente quan-tificável. Deste desem-penho resultam números que, estes sim, têm um significado e uma relação directa e inequívoca com a qualidade de vida das pessoas: o conforto tér-mico, acústico e visual, a salubridade e o consu-mo de recursos não ren-ováveis são quantificáveis. Também podemos aferir o desempenho do meio edificado pela negativa: quantas pessoas sofrem de doenças que resultam da falta de salubridade, de uma exposição a níveis de ruído demasiado elevados,

a má qualidade do ar exte-rior e interior, a desconforto e de doenças que resul-tam da pobreza?

Tanto em espaços exte-riores urbanos como em espaços interiores nos edifícios que habitamos, só podemos confiar no conforto e na salubridade usufruídos pelas pes-soas, quando o planea-mento urbano integra a cultura que determina os seus comportamentos e os dados físicos do clima local.

Se é verdade que os regulamentos em vigor definem o grau de compor-tamento térmico e ener-gético que é exigido aos edifícios, a montante há mais que o planeamento urbano pode fazer para favorecer o bom desem-penho destes. Como exemplo, precisamos de regras urbanísticas que evitem permitir habitações exclusivamente com ori-entação Norte, que evitem que as janelas das habi-tações orientadas a Sul sejam sombreadas por outras edificações (tendo como referência o ângulo solar de Inverno - 28º),

que promovam a propor-ção adequada das áreas envidraçadas, consideran-do a sua respectiva orien-tação solar, que, em todas as coberturas, promovam a instalação de sistemas para o aproveitamento das energias renováveis.

Os espaços verdes de proximidade são extrema-mente importantes para equilibrar o próprio metab-olismo da cidade e para melhorar a qualidade de vida das pessoas. A natureza pode fazer parte integrante do meio edifi-cado, estando presente à escala de espaços públi-cos amplos, de jardins e logradouros, de ruas - mas também de cobertu-ras verdes, de varandas e terraços floridos, nas habitações.

Nas nossas casas inseridas no clima mais atractivo da Europa não precisamos de sistemas de climatização para garantir o conforto durante todo o ano, desde que tenhamos a capacidade de construir respeitando os princípios e integrando as medidas da construção sustentável.

Lívia TironeArquitecta

OP

INIÃ

O

Trabalhar com o sol para evitar a climatização

:: Aquecimento central:: Piso radiante:: Energia solar:: Aspiração central:: Instalações sanitárias:: Electricidade

............................................................................................................ Av dos EmigrantesTelef / Fax 232 911 938 Vilar do MonteTelem 964 053 938 3517 Calde

Hilário Ferreira MartinsGerente

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Jornal do Centro16 | Outubro | 2009

23Suplemento Climatização

AZ A N T I A Climatização, SA é uma empresa

de referência na área da climatização e da ener-gia.

Sediada na Zona Industrial de Mundão, dispõe de vários técnicos comerciais que cobrem todo o território nacional e ilhas. Dispõe de uma equipa de especialistas nos diversos produtos, efectuando projectos de orçamentação e apoio na execução.

As entregas dos produ-tos são feitas por meios logísticos próprios, contro-lando todo o processo de distribuição do produto.

A empresa que cres-

ce anualmente na ordem do 25% ano, expandiu-se para França em 2008 e faz agora planos de prospecção para outros mercados, como Angola e Espanha.

O que realmente distin-gue a ZANTIA das outras empresas do ramo é a forte aposta na formação dos seus clientes, arma-zenistas e instaladores, tornando-os assim aptos para responder a qual-quer desafio em soluções de climatização.

A empresa dispõe de salas de formação teóri-cas e práticas, equipadas com recursos técnicos e didácticos indispensáveis, e com toda a gama de

equipamentos comercia-lizada, onde decorrem acções de formação com formadores internos (téc-nicos da empresa), dispo-nibilizadas gratuitamente pela empresa, e também acções de formação certificadas, recor-rendo a entidades formadoras externas contratadas para o efeito.

Uma das acções de formação mais procu-rada foi sem dúvida a de “Instalador de Solar Térmico”, a qual per-mitiu o acesso ao CAP (Certificado de Aptidão Profissional) a mais de 1300 instaladores.

A empresa atribui espe-

cial supremacia à forma-ção de todos os seus cola-boradores, mantendo-os sempre actualizados.

A utilização das ener-gias renováveis para uma maior preserva-

ç ã o ambiental é um dos grandes lemas da Zantia.

Já foram instalados mais 20.000m2 de colec-tores solares térmicos ZANTIA (15% do total a nível nacional), evitando assim que cerca de 7.200 toneladas de CO2 fossem lançadas na atmosfera.

A ZANTIA é uma das empresas pioneiras em

Portugal no uso de um com-bustível ecológico sólido, como é o caso da biomas-sa, com combustão con-trolada electronicamente.

Este tipo de equipa-mentos (caldeiras a bio-massa) pode substituir os equipamentos de gasóleo ou gás tradicionais, mais

polui-dores e com

maiores encargos financeiros para o cliente durante a sua utilização.

A empresa, para além do já referido, comercializa outras gamas de produtos e equipamentos, como

ar condicionado, cal-deiras a gasóleo e a

gás, caldeiras de média e alta potência, bombas de calor, piso radiante recuperadores de calor, chaminé, entre outros…

Enfim, uma gama completa de produtos e equipamentos para climatização, somente a pensar no conforto do seu lar.

Formação e inovação

uplementopuplemento ClimatizaçãoçClimatização

cia-em om éc-po-nteém

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cial supremacia à forma-ção de todos os seus cola-boradores, mantendo-os sempre actualizados.

A utilização das ener-gias renováveis para umamaior preserva-

ç ã o ambiental é umdos grandes lemasda Zantia. Portugal

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A empresa, para além do já referido, comercializa outras gamas de produtos e equipamentos, como

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especial Rally Mortágua

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17 e 18 de Outubro

O Rali de Mortágua é a pe-núltima prova do Campeona-to de Portugal de Ralis 2009 e pode vir a ser decisivo na atri-buição do título de pilotos. Ou não.

Este é precisamente um dos aliciantes desta prova, mais uma vez organizada pelo Clu-be Automóvel do Centro, com o patrocínio do Município de Mortágua, e que se realiza ama-nhã e domingo, dias 17 e 18.

Um rali que para a edição deste ano apresenta algumas al-terações na sua estrutura, com-parativamente com as edições anteriores. Desde logo, princi-pal novidade, vai decorrer sá-bado e domingo, em vez de sex-ta e sábado, como vinha sendo hábito.

Novidade, ainda, as classi-ficativas do Buçaco e do Ca-rapinhal, enquanto o troço de Aguieira sai do alinhamento do rali. Espinho mantém-se.

O Rali de Mortágua arranca na tarde de sábado, com uma dupla passagem pelas classifi-cativas de Mortágua, mais cur-ta (11,79Km contra 24,72Km) e Buçaco (12,97Km), terminando com a Super-Especial nocturna, que terá um traçado idêntico ao do ano passado. A Super-Espe-cial, com uma extensão de 1,96 Km, terá início às 19h00.

No domingo, há dupla pas-sagem pelas classificativas de Carapinhal e Espinho.

Os concorrentes ao Campe-onato Regional de Ralis Cen-tro, disputarão apenas a Super-Especial e toda a segunda etapa do Rali.

Nos vários campeonatos está ao rubro a discussão do título de pilotos e também do vence-dor no campeonato dos dois li-tros e duas rodas motrizes.

Tendo chegado ao primeiro lugar no campeonato de Pilo-tos no Rali Centro de Portugal, Bruno Magalhães fará tudo ao seu alcance para manter a lide-rança e ficar mais confortável

no trono, tendo à vista o sonho de ser o quinto piloto na história da modalidade a sagrar-se tri-campeão português de Ralis. Se vencer, e Vítor Pascoal não pon-tuar, até poderá fazer a festa.

Nos 2l/2rm, luta acessa en-tre Paulo Antunes e Carlos Ma-tos, mas em Mortágua, Miguel Campos pode baralhar as con-tas.

Campeonato de Portugal de Ralis

Mortágua pode ser decisivo nas contas do título NacionalBruno Magalhães ∑ Vitória reforça liderança Vitor Pascoal ∑ Triunfo em Mortágua deixa o piloto na frente do Campeonato

textos e fotos ∑ Gil Peres

Jornal do Centro16 | Outubro | 2009

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RALLY MORTÁGUA | ESPECIAL

Gil

Pere

s

N i n g u é m m e l h o r que Bruno Magalhães sabe o que é ganhar em Mortágua.

Já por duas vezes ven-ceu a prova organizada pelo Clube Automóvel do Centro.

Foi em Mortágua, há dois anos, que o piloto da Peugeot Portugal con-quistou o seu primeiro título de Campeão Na-cional de Ralis .

Este ano, no entanto, para Bruno Magalhães as contas do título estão mais complicadas, em-bora o piloto do Peugeot

S2000 seja o grande fa-vorito.

Vítor Pascoal, também em Peugeot 207 S2000, é o grande adversário de Magalhães. Um ponto separa os dois. Uma luta apertada pela lideran-ça do campeonato que pode animar, e muito, a prova de Mortágua em-bora dificilmente as coi-sas possam ficar decidi-das já este fim-de-sema-na. Só em caso de vitória em Mortágua e de desis-tência de Pascoal, Bruno Magalhães festejará o tí-tulo já em Mortágua.

Campeonato de Portugal de Ralis

Bruno Magalhães é o grande favorito

A O Bi-Campeão Nacional procura ficar mais perto do tri-campeonato

LISTA DE INSCRITOS1 Bruno Magalhães - Carlos Magalhães - Peugeot 207 S20002 Vitor Pascoal - Mário Castro - Peugeot 207 S20003 Fernado Peres - José Pedro Silva - Mistubishi Lancer Evo IX4 Adruzilo Lopes - José Janela - Subaru Impreza N20095 Ricardo Moura - António Costa - Mistubishi Lancer Evo IX6 Bernardo Sousa - Jorge Carvalho - Mistubishi Lancer Evo IX7 Miguel Campos - Aloísio Monteiro - Renault Clio R38 Pedro Meireles - Jorge Henriques - Subaru Impreza9 Paulo Antunes - Hugo Magalhães - Citroen C2 R2 Max10 Carlos Matos - Vasco Ferreira - Renault Clio S160011 Pedro Leal - Redwan Cassamo - Mistubishi Lancer Evo X12 Rui Madeira - Paulo Fiuza - Mistubishi Lancer Evo IX14 Mex Machado - Sérgio Paiva - Porsche 997 GT315 Ricardo Teodósio - Pedro Conde - Mitsubishi Lancer Evo IX16 Pedro Rodrigues - Daniel Fernandes - Subaru Impreza WRX17 Barroso Pereira - Nuno Rodrigues da Silva - Subaru Impreza18 Luis Cardoso - Isabel Branco - Mistubishi Lancer Evo VIII19 Francisco Barros Leite - Luis Ramalho - Seat Leon TDi20 Manuel Inácio - Jorge Carvalho - Renault Clio R321 Jorge Santos - Victor Hugo - Citroen Saxo Kit Car A 622 Frederico Gomes - Paulo Primaz Citroen C2 R2 Max23 Armando Oliveira - Joaquim Duarte - Citroen C2 R2 Max24 Rodrigo Ferreira - Pedro Ortigão - Citroen C2 R2 Max25 José Manuel - Alberto Martinez - Mitsubishi Lancer Evo VIII26 Sergio Lorenzo - José Luis - Mitsubishi Lancer Evo V27 Jose Fernand - Jose Costas - Renault Clio Sport28 Pedro Tavares - Luis Costa - Citroen Saxo Kit Car29 Paulo Neto - Paulo Ferreira - Citroen C2 R2 Max30 António Gago - Nelson Ramos - Peugeot 206 GTI31 Ivo Nogueira - Octávio Nogueira - Citroen Saxo Kit Car32 Eduardo Herrero - Esther Trancon - Citroen Saxo VTS33 Oscar Arias - Juanjo Citroen - Saxo VTS34 Carlos Lopes - Marco Macedo - Citroen C2 R2 Max35 Rafael Pereira - Victor Cajaraville - Pegeot 206 XS36 Victor Madaleno - Roberto Soage - Peugeot 106 GTI37 José António - Jorge Ivan - Pegeot 206 XS38 Ruben Marquez - Cristina Rodriguez - Peugeot 106 GTI39 Antonio Holgado - Rafaela Paredelo - Fiat Cinquecento

CAMPEONATO REGIONAL DE RALIS

51 Pedro Gaspar - Fabrice Gaspar - BMW 325 IX52 Luis Mota - André Mota - Mistubishi Lancer Evo IV53 Paulo Correia - Ricardo Correia - Mistubishi Lancer Evo VI54 Raul Aguiar - Pedro Pereira - Mistubishi Lancer Evo IV55 Gil Antunes - Daniel Amaral - Opel Astra56 Fernando Teotónio - Luis Morgadinho - BMW 325 I I III57 Jorge Loureiro - Lee de Castro - Renault Clio Williams58 Filipe Santos - João Serôdio - BMW 325 IX59 Fernando Sesto - Enrique Garcia - Peugeot 205 GTI60 Ricardo Coelho - Nuno Queirós - Toyota Starlet

CAMPEONATO DE PORTUGAL DE RALIS

CLASSIFICAÇÃO GERAL

Bruno Magalhães 55 pontosVítor Pascoal 54 PontosFernando Peres 36 PontosAdruzilo Lopes 32 PontosRicardo Teodósio 27 PontosPedro Rodrigues 26 PontosRicardo Moura 24 PontosPedro Meireles 9 Pontos

Grupo N

Adruzilo Lopes 138 PontosPedro Rodrigues 133 PontosRicardo Teodósio 126 PontosRicardo Moura 113 PontosFernando Peres 109 PontosNuno Barroso Pereira 74 Pontos

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Jornal do Centro16 | Outubro | 2009

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ESPECIAL | RALLY MORTÁGUA

ACESSOS ÀS ZONAS

ESPECTÁCULO

PEC s 1 e 3 MortáguaZona Público (ZP) 1Km 5,43 / Marmeleira

(40º 21,103’ N, 08º 15,616’ W)

– Cruzamento em gan-cho à esquerda:

Na EN 234 (cerca de 2,5 Kms após a rotunda à en-trada de Mortágua quan-do se segue em direc-ção ao Luso) virar para Vale de Açores e Vale Remigio. Duzentos me-tros depois, na rotunda, continuar em direcção a Vale de Açores, passan-do por baixo da EN 234. Após outros 200 metros, na rotunda seguir em frente, seguindo sempre a indicação de Vale de Açores. No cruzamen-

to seguinte, 300 metros depois, seguir em fren-te, atravessando a estra-da em empedrado. Nos 2 entroncamentos seguin-tes, a 300 e 600 metros, respectivamente, seguir sobre a direita, para 400 metros depois, virar em gancho à direita para en-trar na Estrada Munici-pal de acesso à Marme-leira.

Antes desta povoa-ção ainda se passa pela Cortegaça e ao fim de 4 Kms, num cruzamento já na Marmeleira, deve-se ir sobre a esquerda, não cortando para Lourinha de Baixo. A Prova Espe-cial fica a 1 Km, depois de ter ido sempre em frente nos cruzamentos seguin-tes, seguindo a direcção da Cercosa.

ZP2 Km 6,96 / Cercosa (40º

20,433’ N, 08º 16,122’ W) – Dupla direita na povoa-ção, após zona rápida:

Sair no nó do IP3 com a indicação “Porto da Raiva”, “Coiço”. Após se ter passado por baixo do IP3 (250 m) virar à direi-ta para o Coiço. 500 me-tros depois, no Alto das Lamas seguir sobre a esquerda e logo depois, no alto, novamente à es-querda, seguindo a in-dicação de “Gondelim”, “Coiço” e “Barragem”. Percorrer mais 1,6 kms e na rotunda do Coiço, virar à direita para “Bar-ragem” e “Gondelim”. 700 metros depois virar à direita para a Barra-gem. Andando mais 1,7 Km virar à direita para “Mortágua”, “Cercosa”. Seguir a mesma indica-ção no entroncamento ao fim de 3 Kms, onde se

deve continuar pela es-trada em frente, encon-trando-se a PE 900 me-tros depois, na povoação da Cercosa.

PEC s 2 e 4BuçacoZP1 Km 1,76 / Cerdeira (40º

21,833’ N, 08º 18,663’ W) – Esquerda em 90º seguida de direita após forte tra-vagem

Ao Km 44,9 da EN 234 virar à esquerda (para quem vem do lado de Mortágua) seguindo a placa com indicação de Cerdeira. 2,2 Kms de-pois, à entrada desta po-voação, seguir sobre a direita, o mesmo acon-tecendo nos dois cruza-mentos seguintes, a 300 e 400 metros, respecti-vamente. Encontra-se a PE 150 metros depois.

PEC 5 SUPER ESPECIAL

MortáguaLocalização – EN 234 e

arruamentos de aceso a Vale de Açores

Seguir até à rotunda de confluência da EN 234 com a EN 228, à entrada de Mortágua. Continu-ar pela EN 234 em direc-ção ao Luso e após per-correr cerca de 1 km vol-tar à direita na indicação Águeda. Na rotunda a 100 metros sair pela se-gunda estrada e após 200 metros chega-se à zona de estacionamento, num enorme terreiro junto a uma fábrica de cerâmica. Estacione aí o carro e re-gresse a pé em direcção à EN 234 (300 metros), se-guir pela direita pela EN 234 em direcção ao Luso, e percorrer cerca de 1km vai encontrar a Super Es-

pecial.Para quem se deslo-

ca do Luso em direcção a Mortágua pela EN 234, seguir até ao entronca-mento para Vale de Aço-res e estacionar de acor-do com as indicações da GNR, ou em alternativa seguir até Vale de Aço-res e estacionar no Cam-po de Futebol.

PEC s 7 e 9 EspinhoZP1 – Km 11,11 / Pomares

(40º 24,938’ N, 08º 18,479’ W) – Esquerda lenta lon-ga

Na EN 234, no Barra-cão, deve virar-se à direi-ta (vindo de Mortágua), em direcção a Castanhei-ra, Pomares, Azinhal e Soito. A Prova Especial de Classificação encontra-se 800 metros depois.

CAMPEONATO NACIONAL DE RALiS

RALI DE MORTÁGUA 2009

Parque de AssistênciaAeródromo Municipal de Mortágua

Parque FechadoPraça do Município

1ª ETAPA SÁBADO, 17

1ª Secção 1.ª PEC Mortágua 1 (11,79 km) 15H102.ª PEC Buçaco 1 (12,97 km) 15H35

2ª Secção3.ª PEC Mortágua 2 (11,79 km) 17H054.ª PEC Buçaco 2 (12,97 km) 17H30

3ª Secção 5ª PEC Super Especial Mortágua (1,86 km) 19H00

2ª ETAPA DOMINGO, 18

4ª Secção

6ª PEC Carapinhal 1 (7,94 km) 11H107ª PEC Espinho 1 (19,67 km) 11H33

5ª Secção8ª PEC Carapinhal 2 (7,94 km) 12H479ª PEC Espinho 2 (19,67 km) 13H13

HORÁRIOS E ACESSOS

Onde ver o Rali de Mortágua

Jornal do Centro16 | Outubro | 2009

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RALLY MORTÁGUA | ESPECIAL

Tudo em aberto quanto ao campeão no Campeo-nato de Portugal de Ra-lis 2 Litros/2 Rodas Mo-trizes.

A duas provas do fi-nal, dois pontos separam os dois primeiros, com Carlos Matos, piloto de São Pedro do Sul, na cor-rida ao título.

Em Mortágua deverá ser uma corrida a três, com Miguel Campos, regressado, e vencedor

no Rali Centro de Por-tugal, com algum favo-titismo para a prova de Mortágua.

Campos conduz um Clio R3 preparado pela ARC Sport e mostrou nas estradas do Centro de Portugal que mantém intactas as suas qualida-des de piloto.

Já sem hipóteses de chegar ao título, Miguel Campos poderá servir para baralhar as contas

entre Paulo Antunes e Carlos Matos.

A duas provas da con-clusão do campeonato, Paulo Antunes tem dois pontos de vantagem so-bre Carlos Matos, mas o piloto sampedrense dá-se bem com o asfalto e Mortágua poderá mar-car uma viragem na clas-sificação.

Chegar ao Algarve na frente poderá fazer toda a diferença.

Campeonato 2l/2rm

Carlos Matosna luta pelo título

A Mortágua pode ser importante para o título nos 2l/2rm

CAMPEONATO 2L/2RMClassificação Geral

1º PAULO ANTUNES - Citroen C2 R2 Max 30 Pontos2º CARLOS MATOS - Renault Clio S1600 28 Pontos3º MANUEL INÁCIO - Renaul Clio R3 21 Pontos4º FRANCISCO BARROS LEITE - Seat Leon TDi 16 Pontos5º FREDERICO GOMES - Citroen C2 R2 Max 14 Pontos6º MIGUEL CAMPOS - Renault Clio R3 10 Pontos 7º PAULO NETO - Citroen C2 R2 Max 10 Pontos8º ARMANDO OLIVEIRA - Citroen C2 R2 Max 9 Pontos9º CARLOS LOPES - Citroen C2 R2 Max 8 Pontos10º JOÃO FERNANDO RAMOS - Renault Clio Sport 4 Pontos

O Governo Civil do Distrito de Viseu está apostado em intensificar o desenvolvi-mento de programas de sensibilização dirigidos a públicos e escalões etários espe-cíficos, no âmbito das suas competências e em áreas que elegeu como prioritárias no seu Plano Anual de Actividades. A segurança rodoviária e a defesa da floresta contra incêndios são dois eixos fundamentais nessa linha de intervenção.

No pressuposto de que as crianças constituem um público imprescindível no pro-cesso de alteração de comportamentos de risco e de adopção de boas práticas de cidadania rodoviária, o Governo Civil tem vindo a disponibilizar duas Escolas de Trânsito (uma Fixa e outra Móvel) a que as escolas do nosso distrito recorrem fre-quentemente, para desenvolverem uma vasta actividade pedagógica junto das po-pulações escolares mais jovens.

Neste contexto, a concepção de material de sensibilização reafirma uma particu-lar relevância, na medida em que potencia a circulação de mensagens junto de um público sensível como são as crianças/jovens dos 6 aos 13 anos de idade.

É com este propósito que é lançado, pelo Governo Civil do Distrito de Viseu, em parceria com o GICAV - Grupo de Intervenção e Criatividade Artística de Viseu, um concurso para a criação de uma Mascote que protagonizará todas as cam-panhas futuras dirigidas a crianças e jovens.

O regulamento do concurso pode ser consultado na página oficial do Governo Civil do Distrito de Viseu (www.gov-civil-viseu.pt).

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O maior evento desportivoque se realiza no concelho

OPINIÃO

O Rali de Mortágua é o maior evento desportivo que se realiza actualmente no concelho de Mortágua. Estamos a falar de uma prova de dimensão nacio-nal, que é a mais impor-tante do calendário da modalidade, o que já diz tudo.

E nessa perspectiva é um evento que também promove o concelho a ní-vel nacional, com uma ampla cobertura mediáti-ca, dando a conhecer não só o Rali mas também as potencialidades do con-celho. Mas a importância maior deste Rali advém sobretudo do impacto que o mesmo tem na nossa economia local, sobretu-do a nível da Restauração/Hotelaria e Alojamento.

Há uma grande anima-

ção económica do conce-lho, com restaurantes e cafés cheios de gente, re-sidenciais e hotéis com capacidade esgotada, e de uma maneira geral todo o comércio local ganha com a realização do Rali. Como facilmente se compreende, em especial numa altura de crise como a que atra-vessamos, este acréscimo de negócio é muito signifi-cativo para o nosso comér-cio, e só por essa razão já se justifica o investimento e o esforço que fazemos, por-que há um retorno efectivo desse investimento, em be-nefício da população.

Convém dizer que esse acréscimo de movimento não se verifica apenas nos dois dias de prova, dias an-tes já há equipas instaladas e treinos. Por outro lado,

o Rali movimenta muitas pessoas à sua volta, além dos pilotos, são os técnicos, a organização, os jornalis-tas, os acompanhantes, os forasteiros. É uma prova que ultrapassa as frontei-ras do concelho, porque atrai pessoas de toda re-gião que gostam de des-porto automóvel.

Naturalmente que o êxi-to desportivo é muito im-portante, nomeadamente os aspectos da segurança, mas eu gostaria de desta-car este impacto económi-co que lhe está associado, juntando o útil ao agradá-vel. Da nossa parte temos feito um grande esfor-ço para manter esta pro-va entre nós, o que passa também por manter a boa conservação das vias mu-nicipais.

Afonso AbrantesPresidente da Câmara Municipal de Mortágua

Jornal do Centro16 | Outubro | 2009

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culturas O GAMUS - Grupo de Amigos do Museu Grão Vasco organiza, no dia 17, a quinta café-conversa do II Ciclo de Cafés-Conversa. A tertúlia realiza-se pelas 15h00, no Museu Grão Vasco, sob o tema “Loucura e Arte”.

D Conversas no Museu Grão Vasco

VISEUFORUM VISEU (LUSOMUNDO)Sessões diárias às 14h45, 17h00, 19h15, 21h45, 00h05 (6ª e Sab)Os Informadores(M16)

Sessões diárias às 21h15, 23h30 (6ª e Sab.)Franklyn – Colisão Entre Dois Mundos (M16)

Sessões diárias às 11h00 (Dom.), 14h15, 16h40, 19h05, 21h30, 23h55 (6ª e

Sab.)Fama (M12)

Sessões diárias às 14h30, 17h15, 21h00, 23h45 (6ª e Sab.)Abraços Desfeitos (M12)

Sessões diárias às 11h10 (Dom.), 13h40, 15h55, 18h10, 21h55, 00h20 (6ª e Sab.)As Minhas Adoráveis Ex-Namoradas (M12)

Sessões diárias 11h20 (Dom.), 14h00, 16h10,

18h30Força G (M6)

Sessões diárias 11h20 (Dom.), 14h00, 16h10, 18h30Caçadores de Vampiras Lésbicas(M16)

PALÁCIO DO GELO (LUSOMUNDO)Sessões diárias às 11h10 (Dom.), 14h20, 16h45, 19h10, 21h30, 23h50 (6ª e Sab.)

Batom... E Botas da Tro-pa (M12)

Sessões diárias (DOB) 11h00 (Dom.), 13h20, 15h25, 17h35, 19h45, 21h50Força – G (M6)

Sessões diárias às 114h00, 16h30, 19h00, 21h40, 00h00 (6ª e Sab.) Distrito 9 (M16)

Sessões diárias às 13h40, 16h10, 18h50, 21h10, 23h40 (6ª e Sab.)

Para a Minha Irmã (M12)

Sessões diárias 00h20 (6ª e Sab.)O Último Destino (M16)

Sessões diárias 14h10, 17h20, 21h00, 00h10 (6ª e Sab.)Sacanas Sem Lei (M16 Q)

Sessões diárias às 14h40, 17h05, 19h30, 22h00, 00h30 (6ª e Sab.)Pânico em Hollywood(CB)

Quando subo à minha terra, além do Távora, pas-sada já essa fronteira da meia aridez das faldas da Lapa com seu pedregulhal misturado com a urze e o sargaço onde antigamente pastoritas pobres guarda-vam meia dúzia de ovelhas que só por milagre apare-ciam nédias à boca do cur-ral, na meia encosta que sobe a Sernancelhe onde pousam as bastas fazendas das velhas quintas de Rape pode ver-se, sobre a direi-ta, a densa mancha dos sou-tos com seu viçoso verde de Agosto quando os ouriços anunciam já a medida jus-ta das castanhas que hão-de chegar por meados do Outono.

Sobre a borda da vila, num dos airosos recantos criados pelo município para aprazimento de quem habi-ta nessa zona marginal do Centro Histórico, não lon-ge da Ponte do Rio, como se chama, sabe-se lá des-de quando, ao sítio perto do qual corria, já em tem-pos romanos, uma estrada que atravessava num pon-tão mil vezes refeito o ribei-ro que desce de Nascente, de alturas do Vidoeiro, foi implantada há algum tem-po uma escultura do Xico Lucena talhada num gra-nito azul.

A escultura evoca uma folha de castanheiro nes-sa pujança do mês de Julho,

as firmes nervuras pron-tas para abrigar os ouriços no princípio do seu cresci-mento, para resistir aos ven-tos de Outono que as atiram sobre o chão dos soutos de onde já sairam as mulheres do rebusco e onde perma-necem, atapetando o chão, construindo mansas textu-ras por onde nossos olhos se distraem nas horas vivas do sol. A folha sobe de um chão fecundo como esse solo propício das encostas frias onde os castanheiros medram, onde resistem mil anos, raramente iludindo a esperança dos homens na tranquila espera dos frutos que hão-de cair, maduros e gostosos e hão-de encher, como benção, as cestas tan-tas vezes despejados nos sa-cos que uma burrica há-de levar.

Mãe - Natureza benfa-zeja, Deusa - Mãe venera-da no Neolítico distante, as-sim o escultor a celebra com a mesma devoção que por ela sentiam os pastores e os lavradores que pela vez pri-meira se sentaram à som-bra de uma árvore tutelar enquanto as primeiras se-mentes germinavam num campo lavrado, enquanto as ovelhas se demoravam num chão coberto de ervagens.

Arcas da memória

Alberto CorreiaAntropólogo

[email protected]

DestaqueexposLAMEGO∑ Museu de LamegoAté dia 18 de OutubroExposição “Luzes de Pedra - A fotografia ao serviço das obras de arte I”

TONDELA∑ Galeria Novo Ciclo ACERTAté dia 31 de OutubroExposição de Pintura e Dese-nhos de Mário Vitória

∑ Museu do CaramuloAté dia 25 de OutubroExposição “Automóveis Por-tugueses”

VILA NOVA DE PAIVA∑ Auditório MunicipalAté dia 31 de OutubroExposição “As Cores tam-bém Falam”, da autoria de Licínia Portugal

∑ Auditório MunicipalAté dia 31 de de OutubroExposição “Da Terra ao Uni-verso”, Centro de Astrofísica da Universidade do Porto

VISEU∑ Luz Café (Bairro de Mar-zovelos)Até dia 31 de OutubroExposição “Incêndio II” da autoria de Luís Belo

∑ Instituto Politécnico de ViseuAté dia 31 de OutubroExposição de pintura de An-tónio Menano

roteiro cinemas

Acercada Mãe – Natureza

Uma escultura de Xico Lucena em Sernancelhe

Estreia da semana

Pânico em Hollywood - Pas-sado no conflituoso panorama do sistema social de Hollywood, entre custódias de filhos, ex-mulheres, te-rapia, questões amorosas, psíquicas e sexuais. Pânico em Hollywood jun-ta novamente o realizador Barry Le-vinson e Robert de Niro num drama maliciosamente divertido.

Teatro Viriato procura jovem para projecto de teatro. Pelo quinto ano consecutivo, o Teatro Viriato participa no PA-NOS - Palcos Novos Pa-lavras Novas, promovido pela Culturgest.

Alto, baixo, gordo, ma-gro, com ou sem forma-ção em teatro, o único re-quisito imposto é a idade. O Teatro Viriato está à procura de jovens entre os 12 e os 18 anos.

O projecto PANOS ba-seia-se no projecto Shell Connections do Natio-nal Theatre de Londres e tem como objectivo aliar o teatro escolar ju-venil às novas drama-turgias

PANOS tem início com a encomenda de peças a dramaturgos para serem representadas por acto-res com idades entre os 12 e os 18 anos.

O encenador Graeme Pulleyn é o responsável

pelo projecto no Teatro Viriato. De acordo com o encenador, serão es-colhidos os jovens que têm “ganas para dizer algo através do teatro”. “O PANOS é um espa-ço de encontro para jo-vens de toda a cidade e região de Viseu. O pri-

meiro objectivo não é a montagem de um es-pectáculo de teatro, mas uma exploração”, afirma Graeme Pulleyn em co-municado.

As inscrições estão abertas até 6 de Novem-bro na bilheteira ou no site do Teatro.

Procuram-se jovensno Teatro ViriatoObjectivo∑ Integrar projecto PANOS - Palcos Novos Palavras Novas

A Teatro Viriato participa no PANOS desde a 1ª edição

O Centro de Anima-ção Cultural de Mortágua apresenta, no dia 24, pelas 21h30, a peça de teatro “A conquista de Lisboa aos

Mouros”. O espectáculo inspira-

se em factos históricos que narra a epopeia vivida an-tes e durante o cerco da ci-

dade de Lisboa em 1147.A peça é encenada e in-

terpretada pelo grupo Teatro experimental de Mortágua.

Teatro em MortáguaConcerto

José

Alfr

edo

Jornal do Centro16 | Outubro | 2009

28

O Auditória Municipal de Castro Daire acolhe, no dia 17, pelas 21h00, “Cacetes e Roscas - Da Terra da Regueifa”. Uma peça de teatro de revista que será apresentada pelo Grupo Dramáticoe Recreativo de Retorta

D Teatro de Revista em Castro Daire

Artes

O ambiente volta a ser tema forte em Seia, com o início do Festival de Cinema de Ambien-te, Cin’Eco, que tem iní-cio dia 17 de Outubro. 50 filmes seleccionados de entre mais 300 envia-dos, em representação de 30 países são os nú-meros que caracterizam a edição do Cine’Eco de 2009.

Ao longo de oito dias,

o complexo do Centro de Interpretação da Serra da Estrela (CISE) e na Casa Municipal da Cultura serão exibidos filmes de manhã à noite. Na sala 1 do CISE decorrerão os ciclos de homenagem a Charles Darwin e ao rea-lizador francês Yann Ar-thus-Bertrand.

A sala 2 irá acolher um pequeno ciclo de home-nagem a Raul Solnado e à

actriz Milú. No CISE se-rão també exibidos todos os filmes a concurso.

Na Casa da Cultura as manhãs serão reserva-das aos mais jovens, com a exibição de filmes in-fantis. Durante as tardes, decorrerá o ciclo “Outras Terras, Outras Gentes”.

A abertura do festival, no dia17, fica marcada pelo concerto “La vie em Rose - Edith Piaff”.

Festival de Cinemade Ambiente de regresso a Seia

Concerto

“Levar a música, os seus amantes e curiosos a locais de arte e de turis-mo” à região duriense é o fundamento principal da iniciativa “Música no Mu-seu” levada a cabo pelo Turismo do Douro e da Fundação Inatel. O even-to, que começa no dia 22 de Outubro, será compos-to por seis concertos de música clássica.

Os concertos serão da responsabilidade de mú-sicos da Orquestra Me-tropolitana de Lisboa, que interpretarão peças de Johann Sebastian Bach, Nino Rota e Töru Take-mitsu.

O primeiro concer-

to decorre no Museu do Douro, na Régua, no dia 22. O Museu do Imaginá-rio, em Tabuaço e o Mu-seu de Lamego acolhem os restantes concertos do mês de Outubro, nos dias 23 e 24.

O Turismo do Douro

pretende que a iniciativa “Música no Museu” seja transversal na região du-riense e que permita pro-mover o património, a gastronomia, os vinhos, as artes tradicionais, os hotéis e quintas da região. AFR

Douro promove “Música no Museu”

“ E n e r g i a F o l k contagiante” é o que o grupo “Pé na Terra” promete para o concer-to de amanhã, dia 17, na ACERT, em Tondela. Com originais ou rein-terpretações da tradição portuguesa, os “Pé na Terra” apresentam no-vas sonoridades e uma encruzilhada de estilos.

O grupo começou em 2006 composta por Tâ-nia Pires, Rui Leal e Rui Pedro e no primeiro ano

percorreram Portugal e Espanha, bares e festi-vais.

Em 2007, juntaram-se ao grupo Adérito Pin-to e Hélio Ribeiro, pro-venientes de meios mu-sicais distintos como o rock e o metal. Os “Pé na

Terra” são actualmente um movimento de revo-lução da música tradicio-nal. O sucesso traduziu-se na gravação e publica-ção do primeiro Album da banda em 2007.

O concerto na ACERT, decorre às 23h30. AFR

Revolução da música tradicional em concerto na ACERT

Cinema

Publicidade

A Galeria de Exposições do IPj apresenta, até ao dia 31, uma exposição intitulada “Um olhar sobre a arte - Do museu à escola”, onde são apresen-tados trabalhos dos alunos do Agrupamento de Escolas de Abraveses dos 6.º, 8.º E 9.º Ano das disciplinas de Educação Visual e Tecnológica

D Exposição no IPJ

EXPOSIÇÃO FOTOGRÁFICAC PHOTO MAGAZINE∑ DIA 30 | Sab | 21H30Disponível em Portugal desde Setembro de 2008, a publicação C International Photo Magazine é uma revista bianual, que promove o debate e a criatividade na fotografia contemporânea. Para marcar o seu lançamen-to, a Fnac apresenta uma exposição colectiva, de 14 fotógrafos de todo o mundo, incluindo do português Duarte Amaral Netto.

APRESENTAÇÃOCONSTRUÇÃO SUS-TENTÁVEL, SOLUÇÕES EFICIENTES∑ DIA 16 | SEX |21H00No âmbito da Iniciativa CONSTRUÇÃO SUSTENTÁ-VEL, três programas vídeo de Livia Tirone explicam e demonstram a filosofia que enquadra a CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL bem como os

conceitos e as medidas que permitem optimizar o desem-penho energético- ambiental de edifícios de habitação no nosso contexto climático, resultando em certificados energéticos Classes A e B.

FÓRUM MIÚDOSOFICINA DE HISTÓRIASCOM MÚSICA∑ DIA 18 | DOM | 11H30Quantas músicas cabem numa só história de embalar? Ou talvez não, estas histórias são para dançar! A oficina de histórias com música propõe uma leitura activa, desper-tando os cinco sentidos. A história que lemos passa a acontecer na nossa cabeça, nos nossos pés, nas nossas mãos.

FESTA DO CINEMA FRAN-CÊSNÃO SOMOS MÁQUINAS∑ DIA 18 | DOM |18H30Ao longo de seis dias, crianças e adultos podem assistir a um ciclo de sessenta curtas metragens de animação francesa, intitulado Decidi-damente Animados. Não Somos Máquinas consiste em onze pequenas obras que apresentam várias aborda-gens sobre a tecnologia e asociedade moderna.

agenda cultural fnac

ViseuBar da AcademiaMúsica ambienteBar PuroEspaço tranquilo para uma boa conversa entre amigos. Jazz clássico e contemporâ-neo. Marzovelos - ViseuEça de Queirós BarMúsica ambiente,promoções, festas, petiscos.Domingos e feriados abertos

das 20h00 às 02h00. Factor CBar dançante, aberto das 23h00 às 04h00. Música Pop-Rock e música alternativa na noite de ViseuHangar, ClubSexta, 16 de OutubroNereida GallardoMaioneseMúsica ambienteFast-food - Snooker

NB Club DiscotecaSexta, 16 de Outubro - PE-DRO CAZANOVA. Aberto 3ªs, 5ªs, 6ªs e Sábados das 21h00 às 06h00. Obviamente BarEmissão do Sofá com Pau-lo Correia, Carina Martins e Sofia Cruz. Música e bom ambiente até às 04h00.

Palha D’açoSexta, 16 de Outubro - Special Guest - Liliana (Live Vocal). A voz do mega hit Ibiza for Dreams.ReitoriaCafé-bar, música ambiente, jogos. 2ª a 6ª das 12h00 às 03h00 e Sábados e Domin-gos das 20h00 às 03h00Ritual Celta BarMúsica ambiente• Variedade de Cervejas

WinebarMúsica ambiente, aberto até às 02h00, ecrã gigante e jogos. Francesinhas e ou-tros pratos. Largo da Pre-benda, Junto à antiga GNR - Viseu19xBar esplanada, música am-biente. Aberto 6ªs e Sá-bados e vésp. de feriado. 21h00 às 04h00.

Para aderir a este roteiro ligue para o

Jornal do Centro:232 437 461

Variedades

Aulas n’ As Casas do Visconde

Expressão Dramática, Teatro, Música e Tai-chi são as disciplinas que As Casas do Visconde, em Ca-nas de Senhorim, oferecem a partir do mês de Outubro. A primeira aula é grátis. Os interessados podem obter mais informação através do número 232 671023.

A Universidade Cató-lica Portuguesa - Cen-tro Regional das Beiras (UCP-CRB) em conjun-to com a empresa Outros Mercados apresenta, até dia 30 de Outubro, a expo-sição do Prémio “Outros-Mercados ‘08”. A mostra encontra-se patente no átrio de exposições do auditório principal de se-gunda a sexta-feira, das

9h00 às 18h00. No dia 19, pelas 18h00, a UCP-CRB acolhe a conferência “Li-nhas” com o arquitecto Édulo Lins. “Dispositivos

expositivos” é o tema da conferência do dia 16 de Outubro, com os arquitec-tos Luis Tavares Pereira e Guiomar Rosa.

Exposição sobre arquitecturaArtes

cartaz fim-de-semanaSÃO PEDRO DO

SUL

∑ Cine-Teatro

Dia 17, pelas 21h30

Peça de Teatro “Ad In-

tra”.

LAMEGO

∑ Teatro Ribeiro Con-

ceição

Dia 16, pelas 21h30

Espectáculo “Quim

Roscas e Zeca Esta-

cionâncio”

Dia 17, pelas 21h30

Peça de Teatro “A ver-

dadeira História de

Portugal em 90 minu-

tos”

SÁTÃO

∑ Cine-Teatro

Dia 17, pelas 21h00

Exibição do filme “ABC

da Sedução” (comédia

romântica)

roteiro bares&discotecas

O concerto de amanhã assinala a sua apresenta-ção oficial em Viseu. Que concerto preparou para os viseenses?O concerto foi prepara-

da durante o último ano do mestrado. Já apresen-tei este reportório noutrospaíses por onde tenho pas-sado. Para um pianista é muito importante a abor-dagem do programa para o público. E este concerto é especial para mim. Quero estar a 100 por cento.

Quando é que começou o seu percurso na música?Eu entrei para o con-

servatório aos cinco anos, quando ainda era no so-lar atrás da Sé. Na altura a minha avó e uma tia eram professores no conserva-

tório. Foi mais pelos meus pais que entrei para o con-servatório, mas segui sem-pre os estudos de música e quando acabei o Liceu ter-minei também o conserva-tório.

Porque decidiu continuar na área da música? Essa decisão surgiu mui-

to naturalmente. Quan-do terminei o Liceu tirei um ano para ver se valia a pena seguir os estudos de piano. Tive alguns receios, tive sempre dúvidas sobre até onde podia ir, mas tive a sorte de ter sempre os meus pais a apoiarem-me.

Começou a licenciatura na Escola Superior de Música em Lisboa. Porque decidiu sair de Portugal?

Em Portugal, não conse-guia fazer progressos, não havia oportunidades de desenvolvimento. Tendo consciência disto, sempre me senti ansiosa para estu-dar fora. Inicialmente, fui estudar para Paris, mas a determinada altura achei que precisava de uma mu-dança.

É fácil estudar música na Europa?

Foi muito complicado. Primeiro porque não tive equivalências a nada quan-do fui para a Holanda fazer a Licenciatura. Mas, com disciplina e esforço, con-segui fazer a licenciatura de quatro anos em apenas dois. E porque o estudo é mais exigente, mesmo a ní-vel de prática de piano.

Quantas horas de piano pratica por dia? Varia bastante. Se tenho

de me preparar para algum concerto pratico entre seis a sete horas por dia. Mas, por norma pratico entre quatro a cinco horas por dia.

Depois de terminar o mestrado na Holanda, que projectos pretende desenvolver? Quero regressar a Por-

tugal onde o mercado não está saturado. Espero con-tinuar a fazer concertos, mas quero também parti-lhar a minha experiência com outras pessoas. Quero dar aulas, fazer o acompa-nhamento ao piano de can-tores, de outros músicos.

Ana Filipa Rodrigues

conversas

“Este concerto [em Viseu]é especial para mim”

Rita NamoradoPianista

Chama-se Rita Namorado e é uma pianista promissora. Natural de Viseu, Rita Namorado tem feito carreira em Itália, Bélgica, França e Austria, como concertista. Encontra-se a tirar o mestrado na Holanda, em Codarts - Hogeschool voor de Kunsten, sendo a única viseenses a estudar música naquele País. Amanhã, dia 17, Rita Namorado dá o seu primeiro concerto no Teatro Viriato como con-certista a solo. O programa do recital será exclusivamente dedicado ao romantismo tardio do final do século XIX e início do século XX. Mussorgsky e Scriabin são dois dos compositores escolhidos pela concertista para integrar o recital. O concerto contempla “Quadros de uma exposição”, a obra mais popular de Mussorgsky. Para a pianista, o concerto representa o “regresso a casa”.

Jornal do Centro16 | Outubro | 2009

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viseu antigo

Para o primeiro jornal diocesano de Viseu, A Folha (1901-1911), a apli-cação da «Caridade» e de toda a Ac-ção Social só fazia sentido quando integrada num quadro de justiça social que respeitasse os trabalha-dores e os protegesse. Essa luta ga-nhou mais consistência quando em Agosto de 1907 foi publicada a Lei do descanso semanal, decretado no domingo, escolha que em mui-to alegrou A Folha e, de uma forma particular os trabalhadores e ope-rários fabris, os mais beneficiados.

O jornal dizia orgulhosamente que esse passaria a ser o dia para «(...) a pratica do culto, ao cumpri-mento dos deveres religiosos, ao interropimaneto dos trabalhos pe-sados, á convivencia da familia, ao descanso no lar». Definida pelo jor-nal como uma questão fundamen-talmente moral, esta lei «(...) não foi publicada em favor de commercian-tes e industriaes propriamente, mas em favor das classes operarias». De facto, o carácter protector dos ope-rários que possuía esta lei foi sendo, constantemente, reforçado com o seu natural elemento moral.

Descansar ao domingo era, para A Folha, uma forma do trabalhador permanecer no seu seio familiar, abandonando, por um dia que fosse, o vício da taberna. Esta simboliza-va para o jornal todo o mal social: «(...) quem ignora que a taberna, na cidade como nas aldeias, é um dos maiores factores da desmoraliza-ção do povo? (...) E o seu encerra-mento aos domingos é, sob o ponto de vista moral, uma das mais sabias disposições da lei».

A luta que o jornal travou para que a taberna fosse encerrada ao domingo foi intensa, pois era parte constituinte da resolução do pro-blema social. Para A Folha, não ha-veria pecado se não existisse tenta-ção. Com as portas fechadas, a ta-berna daria lugar ao repouso no lar, ao florescer das relações familiares e sociais que, no fundo, visavam ser um meio para atingir um fim, a mo-ralização do povo.

A Folha, a Lei do descanso semanal

e a taberna

A IMPRENSA EM VIZEU

D. Beatriz Pinheiro de Lemos (XI)

OPINIÃO

Transcrevo do semanário “A Beira” a segunda parte do discurso proferido por D. Beatriz Pinheiro na sessão so-lene da inauguração da mis-são das “Escolas Móveis pelo método de João de Deus”:

A mãe, que ensina os filhos a tentar os primeiros passos, como a andorinha ensina os seus a ensaiar os primeiros vôos; a mãe que ensina os fi-lhos a galrejar as primeiras palavras, como o rouxinol os ensina a soltar os primeiros gorgeios; a mãe que duran-te os primeiros annos é tudo para elles e tudo lhes ensi-na; a mãe é, infallivelmente, o mestre nato dos filhos.

Sim, é ella que os deve en-sinar a ler, essa outra especie de falla, essa outra especie de exercicio, essa como que nova faculdade que faz do homem um ser verdadeira-mente racional e não apenas capaz de raciocinar, como elle é ao nascer e como infe-lizmente se conserva muitas vezes por toda a vida, - quan-do analphabeto, ignorante e embrutecido pelo abando-no, pelo excesso de trabalho e pela miseria.

O genio de João de Deus, tão exuberantemente ma-nifestado em tantas e tão bellas paginas do seu Campo de Flôres, fel-o ainda conce-ber isto, advinhar isto: - esta ideia da primeira instrucção dada ás creanças pelas mães. Simplesmente… e sobretu-do na classe proletaria, quaes são as mães que bem possam desempenhar-se d uma tão agradavel missão?...

João de Deus ainda a esse ponto attendeu tambem, tra-balhando pela instrucção dos adultos, ensinando as mulhe-res, para que ellas, por seu turno ensinassem os filhos.

Mas porque a vida d um homem é infelizmente ephe-mera, e insufficiente, por-tanto, para realisar ainda o mais insignificante plano, a obra de João de Deus, mor-

to elle, parecia destinada a sossobrar. Os governos que se associaram á festa nacio-nal da sua glorificação, e lhe puseram ao peito a cruz de S. Thiago por elle bem ter me-recido da patria como poe-ta, mas principalmente como pedagogo, esses governos- suprema inconsequencia!- não lhe aprovam afinal o Methodo que dera jus a essa condecoração.

E isto atribulou e apres-sou os ultimos dias de João de Deus.

Felizmente que alguns ho-mens bons, que a serio pen-sam nos destinos d este mal-fadado paiz, e se esforçam por encontrar remedio aos males de que elle ha tantos annos vem sendo victima, aos esforços do grande poe-ta juntaram os seus esforços, e pela Associação das Esco-las Moveis se constituiram continuadores da sua Obra –agora com a já quasi certeza de a verem coroada do am-bicionado exito, em mais ou menos tempo.

E que a Associação das Es-colas Moveis não esquece o fim superior que teve em vis-ta fundando-se, esta festa o prova, pois que ella inaugu-ra a primeira missão que pelo esforço de muitos dos seus dedicados socios, entre os quaes é um dever de justiça citar o sr. Dr. Lopes de Olivei-ra e o sr. Thomaz da Fonseca aqui presentes, a Associação vae realisar n esta cidade, e n esta casa, a cuja Direc-ção eu apresento, na pessoa do muito illustre Presiden-te d esta Sessão (Bernardo d Aguillar Teixeira Cardo-so), com os meus calorosos agradecimentos, os de toda a Commissão a que presido – n esta casa, que deve a sua existencia ao pensamento, á iniciativa, ao alto e generoso espirito d uma mulher, Caro-lina Correia d Andrade, cuja memoria luminosa aqui in-voco hoje com toda a sauda-de e com toda a veneração.

E em meu nome e no da

Commissão também me cumpre agradecer, e muito, a V. Exas, a amabilidade de virem a esta festa. Agrade-cer… e exprimir-lhes bem ao mesmo tempo a immensa alegria que nos dão, e toda a esperança, toda a fé com que fortificam as nossas vonta-des para a lucta, só com a sua comparencia n este salão.

Certamente que V. Exas., se aqui se encontram, é por-que bem comprehendem todo o alcance d esta festa; todo o alto intuito de rege-neração social a que ella visa; todo o progresso civico que ella representa; toda a ancia d uma patria melhor que ella vos diz estuar fremente nos nossos corações; não é ver-dade?

E pois, vindo aqui, vós to-dos nos dizeis sem fallar, mas nem por isso menos eloquen-temente:- Compreende-vos! e sinto e desejo e quero o que vós sentis.

E como a cooperação de to-dos aqui cabe e aqui é preci-sa, para a realisação d este grandiosissimo e mais que todos patriotico empreendi-mento, justificada está a ale-gria que eu sinto e que toda a commissão deve comigo sentir, vendo esta sala reple-ta d um publico tão illustra-do e tão illustre, e pensando

e sentindo comnosco tam-bém.

Pois não é certo que, sejam quaes forem as nossas con-vicções, religiosas e politi-cas, n uma coisa nos aproxi-mamos, nos irmanamos, nos reunimos, monarchicos ou republicanos, catholicos e não catholicos, - n uma coisa nos identificamos todos, por-que todos somos, e primeiro que tudo somos,- portugue-zes!- na aspiração vehemen-tissima e irreprimivel, de rehabilitar a nossa tão abala-da e mortificada Patria?...

Quem não baixa a cabeça … com vergonha, sim, vendo a opinião que lá fóra todos os povos civilisados fazem do povo portuguez:- Povo analphabeto, sem agricul-tura, sem industrias, sem commercio que de tudo isso mereça o nome; sem quase ninguem nas sciencias e nas Artes que á vista da Obra va-lha a pena perguntar-se-lhe o nome; povo sem energias civicas, inconsciente dos seus direitos, incapaz de se dirigir a si proprio, e neces-sitando- oh suprema humi-lhação!- de ser governado pela mão ferrea d um dic-tador, á maneira dos povos barbaros?

(Continua)

Humberto Liz

EMMMMM VVVVVVVVVVVVVVVVVVVVIIIIIIIIIIIIIIZZZZZZZZZZZZZZZZZZZEEEEEEEEEEEEEEEEEEEUUUUUUUUUUUU

Paulo Bruno [email protected]

A João de Deus

Jornal do Centro16 | Outubro | 2009

31

guia de restaurantesMais em www.jornaldocentro.pt

VISEURESTAURANTE O MARTELOEspecialidades Cabrito na Grelha, Ba-calhau, Bife e Costeleta de Vitela. Folga Não tem. Morada Rua da Liberdade, nº 35, Falorca, 3500-534 Silgueiros. Tele-fone 232 958 884. Observações Vinhos Curral da Burra.RESTAURANTE BEIRÃOEspecialidades Bife à Padeiro, Posta de Vi-tela à Beirão, Bacalhau à Casa, Bacalhau à Beirão, Açorda de Marisco. Folga Segunda-feira (excepto Verão). Preço médio refeição 12,50 euros. Morada Alto do Caçador, EN 16, 3500 Viseu. Telefone 232 478 481 Observações Aberto desde 1970.

RESTAURANTE TIA IVAEspecialidades Bacalhau à Tia Iva, Baca-lhau à Dom Afonso, Polvo à Lagareiro, Pi-canha. Folga Domingo. Preço médio re-feição 13 euros. Morada Rua Silva Gaio, nº 16, 3500-203 Viseu Telefone 232 428 761. Observações Refeições económicas ao almoço (2ª a 6ª feira) – 6 euros.

RESTAURANTE O PERDIGUEIROEspecialidades Peixes Grelhados e ao Sal, Filetes de Polvo c/ Migas, Cabrito Assado à Padeiro. Folga Sábado. Mora-da Quinta do Galo, Lote B R/C Direito, 3500 Viseu. Telefone 232 461 805.Ob-servações Aceita Multibanco.

RESTAURANTE PICANHA REALEspecialidades Rodízio de Picanha. Fol-ga Domingo. Morada Bairro S. João da Carreira, Lote 1 R/C, Travassós de Cima, 3500-187 Viseu Telefone 232 186 386/7 - 917 038 215. Observações Refeições económicas ao almoço (2ª a 6ª feira).

RESTAURANTE O VISOEspecialidades Cozinha Caseira, Pei-xes Frescos, Grelhados no Carvão. Fol-ga Sábado. Morada Alto do Viso, Lote 1 R/C Posterior, 3500-004 Viseu. Telefo-ne 232 424 687. Observações Aceitam-se reservas para grupos.

RESTAURANTE MAJOALEspecialidades Arroz de Pato, Bacalhau c/ Natas, Grelhados, Frango de Churras-co. Folga Segunda-feira. Morada Avenida Capitão Silva Pereira, 3500-208 Viseu. Telefone: 232 431 891 - 964 043 709.

CORTIÇOEspecialidades Bacalhau Podre, Polvo Frito Tenrinho como Manteiga, Arroz de Carqueja, Cabrito Assado à Pastor, Ro-jões c/ Morcela como fazem nas Aldeias, Feijocas à maneira da criada do Sr. Aba-de. Folga Não tem. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Rua Augusto Hilário, nº 45, 3500-089 Viseu. Telefo-ne 232 423 853 – 919 883 877. Obser-vações Aceitam-se reservas; Take-way.

RESTAURANTE O CAMBALROEspecialidades Camarão, Francesinhas, Feijoada de Marisco. Folga Não tem. Mo-rada Estrada da Ramalhosa, nº 14, Rio de Loba, 3500-825 Viseu. Telefone 232 448 173. Observações Prato do dia - 5 euros.

RESTAURANTE O LARGO DA PREBENDAEspecialidades Pratos Tradicionais. Folga Segunda-feira. Morada Largo da Prebenda, 37/45, 3500-172 Viseu. Telefone 232 435 366 - 964 233 844. Observações Aos domingos pratos tradicionais (Bacalhau Podre, Cabriti-nho Assado no Forno, etc...).

DELJONATA RESTAURANTEEspecialidades Terra Mar, Sinfonia Quente ou Fria, Mariscos, Sapateira, Lagosta, Grelhados, Combinado do Mar. Folga Terça-feira. Morada Edifício D. João I, Lote 364 R/C, Loja 7, Letra E, 3510-076 Viseu Telefone 232 411 500. Observações Comida para fora.

TORRE DI PIZZAEspecialidades Pizzas, Massas, Car-nes. Folga Segunda-feira. Morada Ave-nida Cidade de Aveiro, Lote 16, 3510-720 Viseu. Telefone 232 429 181 – 965 446 688. Observações Menu económi-co ao almoço – 4,90 euros.

RESTAURANTE CLUBE CAÇADORESEspecialidades Polvo à Lagareiro, Baca-lhau à Lagareiro, Cabrito Churrasco, Ja-vali na Brasa c/ Arroz de Feijão, Arroz de Perdiz c/ Míscaros, Tarte de Perdiz, Bifes de Veado na Brasa. Folga Quarta-feira. Preço médio por refeição 15 euros. Mo-rada Muna, Lordosa, 3515-775 Viseu. Telefone 232 450 401. Observações Re-servas para grupos e outros eventos.

SOLAR DO VERDE GAIOEspecialidades Rodízio à Brasileira, Ma-riscos, Peixe Fresco. Folga Terça-feira. Morada Mundão, 3500-564 Viseu. www.solardoverdegaio.pt Telefone 232 440 145 Fax 232 451 402. E-mail [email protected] Observações Salão de Dança – Clube do Solar – Sextas, Sábados até às 03.00 horas. Aceita Multibanco.

RESTAURANTE SANTA LUZIAEspecialidades Filetes Polvo c/ Migas, File-tes de Espada com Arroz de Espigos, Cabrito à Padeiro, Arroz de Galo de Cabidela, Perdiz c/ Castanhas. Folga Segunda-feira. Mora-da EN 2, Campo, 3510-515 Viseu. Telefone 232 459 325. Observações Quinzena da Lampreia e do Sável, de 17 de Fevereiro a 5 de Março. “Abertos há mais de 30 Anos”.

PIAZZA DI ROMAEspecialidades Cozinha Italiana (Pizzas, Massas, Carnes e Vinhos). Folga Domin-go e segunda-feira ao almoço. Morada Rua da Prebenda, nº 37, 3500-173 Viseu Telefone 232 488 005. Observações Menu económico ao almoço.

CASA REALEspecialidades Bacalhau Grelhado na Telha, Polvo Grelhado c/ Migas, Vitela Assada no Forno, Cabrito Grelhado à Casa Real, Bochechas/Secretos de Porco Preto na Telha. Morada Rua Mestre Antó-nio Nelas, 190 r/c Direito, Qtª do Bosque - Viseu. Telefone 232 449 167 / 966 646 719. Observações Aceitam-se reservas. Take-away.

RESTAURANTE A BUDÊGAEspecialidades Picanha à Posta, Cabri-to na Brasa, Polvo à Lagareiro. Acompa-nhamentos: Batata na Brasa, Arroz de Feijão, Batata a Murro. Folga Domingo. Preço médio por refeição 12,50 euros. Morada Rua Direita, nº 3, Santiago, 3500-057 Viseu. Telefone 232 449 600. Observações Vinhos da Região e ou-tros; Aberto até às 02.00 horas.

COMPANHIA DA CERVEJAEspecialidades Bifes c/ Molhos Varia-dos, Francesinhas, Saladas Variadas, Petiscos. Folga Terça-feira. Preço médio refeição 8,50 euros. Morada Quinta da Ramalhosa, Rio de Loba (Junto à Sub-Estação Eléctrica do Viso Norte), 3505-570 Viseu Telefone 232 184 637 - 962 723 772. Observações Cervejaria c/amplo espaço (120 lugares), fácil estacio-namento, acesso gratuito à internet.

RESTAURANTE D. INÊSEspecialidades Pratos económicos de Carne e Peixe. Folga Domingo. Preço médio refeição 5 euros. Morada Rua Serpa Pinto, nº 54, 3500 Viseu Telefo-ne 232 428 837 – 232 184 900.

QUINTA DO GALO CERVEJARIASEspecialidades Grelhados de Peixe e Carne. Folga Domingo. Morada Quinta do Galo, Lt3 | Bairro Stª Eugénia, Lt21, Viseu. Telefone 232 461 790 Observa-ções Aberto até às 2h00.

TELHEIRO DO MILÉNIOQUINTA FONTINHA DA PEDRAEspecialidades Grelhados c/ Churras-queira na Sala, (Ao Domingo) Cabrito e Aba Assada em Forno de Lenha. Folga Sábados (excepto para casamentos, bap-tizados e outros eventos) e Domingos à noite. Morada Rua Principal, nº 49, Moure de Madalena, 3515-016 Viseu. Telefone 232 452 955 – 965 148 341.

A PÚCARA – RESTAURANTEEspecialidades Lombinhos de Tamboril c/ Presunto, Bacalhau Gratinado c/ quei-jo na Púcara, Lombinhos de Porco Preto c/ Cogumelos Silvestres. Folga Domingo ao jantar e Segunda-feira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Quinta do Ca-tavejo, Lote 44, Mundão, 3505-582 Viseu. Telefone 232 429 174. Observações Ementas executiva ao almoço p/ 12,50€ /pessoa. Ementas especiais p/ grupos.

O CANTINHO DO TITOEspecialidades Cozinha Tradicional, Petiscos. Folga Domingo. Morada Rua Mário Pais da Costa, nº 10, Lote 10 R/C Dto., Abraveses, 3515-174 Viseu. Tele-fone 232 187 231 – 962 850 771.

RESTAURANTE BELOS COMERES (ROYAL)Especialidades Restaurantes Marisquei-ras. Folga Não tem. Morada Cabanões; Rua da Paz, nº 1, 3500 Viseu; Santiago. Telefone 232 460 712 – 232 468 448 – 967 223 234. Observações Casamentos, baptizados, convívios, grupos.

EÇA DE QUEIRÓSEspecialidades Francesinhas, Bifes, Pi-tas, Petiscos. Folga Não tem. Preço mé-dio refeição 5,00 euros. Morada Rua Eça de Queirós, 10 Lt 12 - Viseu (Junto à Loja do Cidadão). Telefone 232 185 851. Ob-servações Take-away.

GREENS RESTAURANTEEspecialidades Toda a variedade de prato. Folga Não tem. Preço médio re-feição Desde 2,50 euros. Mora-da Fórum Viseu, 3500 Viseu. Observa-ções www.greensrestaurante.com

MAIONESEEspecialidades Hamburguers, Saladas, Francesinhas, Tostas, Sandes Variadas. Folga Não tem. Preço médio refeição 4,50 euros. Morada Rua de Santo António, 59-B, 3500-693 Viseu (Junto à Estrada Nacional 2). Telefone 232 185 959.

RESTAURANTE ROSSIO PARQUEEspecialidades Medalhão de Vitela p/ duas pessoas 800g Pura Alcatra, Baca-lhau à Casa, Massa c/ Bacalhau c/Ovos Escalfados, Corvina Grelhada; Acompanhamentos: Migas, Feijão Ver-de, Batata a Murro. Folga Sábado à Noite e Domingo. Morada Rua Soar de Cima, nº 55 (Junto ao Jardim das Mães – Rossio), 3500-211 Viseu. Telefone 232 422 085. Observações Refeições económicas (2ª a 6ª feira) – sopa, bebida, prato e sobremesa ou café – 6 euros.

FORNO DA MIMIEspecialidades Assados em Forno de Lenha, Grelhados e Recheados (Cabrito, Leitão, Bacalhau). Folga Não tem. Preço médio por refeição 14 euros. Morada Estrada Nacional 2, Vermum Campo, 3510-512 Viseu. Telefone 232 452 555. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado.

QUINTA DA MAGARENHAEspecialidades Lombinho Pescada c/ Molho de Marisco, Cabrito à Padeiro, Nacos no Churrasco. Folga Domingo ao jantar e Segunda-feira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Nó 20 A25, Fragosela, 3505-577 Viseu. Tele-fone 232 479 106 – 232 471 109. Fax 232 479 422. Observações Parque; Serviço de Casamentos.

RESTAURANTE IBÉRICOEspecialidades Grelhados, Francesi-nhas, Bacalhau à Ibérico, Grelhada Mis-ta, Vários Petiscos. Folga Não tem. Mora-da Quinta de Dentro, Lote 79, R/C Dto., 3505-496 Rio de Loba, Viseu. Telefone 232 449 743 – 919 908 984. Observações Refeições económicas; Comida para fora.

RODÍZIO REALEspecialidades Rodízio à Brasileira. Folga Não tem. Preço médio por refei-ção 19 euros. Morada Repeses, 3500-693 Viseu. Telefone 232 422 232. Ob-servações Casamentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado.

RESTAURANTE A COCHEIRAEspecialidades Bacalhau Roto, Medalões c/ Arroz de Carqueija. Folga Domingo à noite. Morada Rua do Gonçalinho, 84, 3500-001 Viseu. Telefone 232 437 571. Observações Refeições económicas ao almoço durante a semana.

RESTAURANTE PORTAS DO SOLEspecialidades Arroz de Pato com Pi-nhões, Catalana de Peixe e Carne, Car-nes de Porco Preto, Carnes Grelhadas com Migas. Folga Domingo à noite e Segunda-feira. Morada Urbanização Vilabeira - Repeses - Viseu. Telefone 232 431 792. Observações Refeições para grupos com marcação prévia.

RESTAURANTE O CALÇADAEspecialidades Cataplana de Marisco, Polvo à Marinheiro, Bacalhau com Broa na Cataplana, Cabrito Confeitado, Carne de porco c/ castanhas na Cataplana, Medalhão de Vitela com Risotto, Secretos / Bochechas / Lagartos de Porto Preto, Comida Vegetariana. Folga Domingo à noite e Segunda-feira. Morada Rua Prin-cipal de Vilela, Vilela, Viseu. Telefone 232 429 054 – 964 929 820. Observa-ções Aceitam-se Reservas. Take-away.

MANGUALDERESTAURANTE MODERNOEspecialidades Cabrito Assado à Serra-na, Rojões à Mangualde. Folga Sábado e Domingo à noite. Preço médio refeição 15 euros. Morada Largo Dr. Couto, nº 85, 3530 Mangualde. Telefone 232 622 941 – 963 460 290. Observações Mais de uma dúzia de Quintas na Região onde se podem fazer festas.

OS GALITOSEspecialidades Bacalhau à Galitos, Fei-joada de Marisco, Picanha à Brasileira, Arroz de Tamboril c/ Gambas. Folga Não tem. Morada Rua 25 de Abril, nº 91 (Junto às Escolas Primárias), 3530-140 Mangualde. Telefone 232 612 950. Ob-servações Serviços de Casamentos, Baptizados, Aniversários, Grupos.

PENALVA DO CASTELOO TELHEIROEspecialidades Feijão de Espeto, Cabide-la de Galinha, Arroz de Míscaros, Costelas em Vinha de Alhos. Folga Não tem. Preço médio por refeição 10 euros. Morada San-gemil, Penalva do Castelo. Observações Sopa da Pedra ao fim-de-semana.

TONDELARESTAURANTE BAR O PASSADIÇOEspecialidades Cozinha Tradicional e Regional Portuguesa. Folga Domingo depois do almoço e Segunda-feira. Mora-da Largo Dr. Cândido de Figueiredo, nº 1, Lobão da Beira, 3460-201 Tondela. Telefone 232 823 089. Fax 232 823 090 Observações Noite de Fados todas as primeiras Sextas de cada mês.

RESTAURANTE PONTO DE ENCONTROEspecialidades Grelhada Mista do Oce-anos, Grelhada à Ponto de Encontro, Bacalhau c/ Natas, Bife à Ponto de En-contro. Folga Sábado. Morada Avenida do Salgueiral, nº 3, Fojo, Molelos, 3460-211 Tondela. Telefone 232 812 867. Observações Casamentos, Baptizados e outros eventos; Refeições económicas (Almoço – 2ª a 6ª feira) – 5 e 6 euros.

RESTAURANTE SANTA MARIAEspecialidades Cozido à Portuguesa, Picanha, Borrego Estufado, Bacalhau Santa Maria. Folga Quarta-Feira. Preço médio por refeição Desde 6,50 euros. Morada Avenida da Igreja, nº 989, Canas de Santa Maria, 3460-012 Tondela. Te-lefone 232 842 135. Observações Refei-ções económicas c/ tudo incluído – 6,50 euros; Refeições p/ fora – 5,50 euros.

SÃO PEDRO DO SULRESTAURANTE QUINTA DO MARQUÊSEspecialidades Bacalhau c/ Natas, Rojões à Beirão, Vitela à Lafões, Tira-misú. Folga Domingo (Dezembro a Junho). Preço médio por refeição 10 euros. Morada Galerias Quinta do Marquês, 2º Piso, Fracção Z (junto ao Pav. Desportivo Municipal e Piscinas), 3660 S. Pedro do Sul. Telefone 232 723 815. Observações Refeições eco-nómicas (2ª a 6ª feira).

RESTAURANTE O CAMPONÊSEspecialidades Nacos de Vitela Gre-lhados c/ Arroz de Feijão, Vitela à Manhouce (Domingos e Feriados), Fi-letes de Polvo c/ Migas, Cabrito Gre-lhado c/ Arroz de Miúdos, Arroz de Vinha d´Alhos. Folga Quarta-feira. Preço médio por refeição 12 euros. Morada Praça da República, nº 15 (junto à Praça de Táxis), 3660 S. Pedro do Sul. Telefone 232 711 106 – 964 135 709.

SANTA COMBA DÃO RESTAURANTE TÍPICO O PEDROEspecialidades Mariscos, Grelhados e Pratos Regionais. Paelha, Camarão À Pedro, Arroz de Marisco, Bacalhau Zé Pipo, Carne Porco Alentejana, Naco, Cabrito, Cabidela de Galo. Folga Não tem. Morada Rua Principal, nº 11 A, 3440-465 São João de Areias. Telefo-ne 232 891 577 – 964 262 750. Obser-vações Casamentos, Baptizados, Gru-pos; Espaço Verde.

OLIVEIRA DE FRADESOS LAFONENSES – CHURRASQUEIRAEspecialidades Vitela à Lafões, Baca-lhau à Lagareiro, Bacalhau à Casa, Bife de Vaca à Casa. Folga Sábado (excepto Verão). Preço médio por refei-ção 10 euros. Morada Rua D. Maria II, nº 2, 3680-132 Oliveira de Frades. Telefone 232 762 259 – 965 118 803. Observações Leitão por encomenda.

NELASRESTAURANTE QUINTA DO CASTELOEspecialidades Bacalhau c/ Broa, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito à Padei-ro, Entrecosto Vinha de Alhos c/ Arroz de Feijão. Folga Sábado (excepto p/ grupos c/ reserva prévia). Preço mé-dio refeição 15 euros. Morada Quinta do Castelo, Zona Industrial de Nelas, 3520-095 Nelas. Telefone 232 944 642 – 963 055 906. Observações Pro-va de Vinhos “Quinta do Castelo”.

VOUZELARESTAURANTE O REGALINHOEspecialidades Grelhada Mista, Naco de Vitela na Brasa c/ Arroz de Feijão, Vitela e Cabrito no Forno, Migas de Baca lhau, Po lvo e Baca lhau à Lagareiro. Folga Domingo. Preço mé-dio refeição 10 euros. Morada Rua Teles Loureiro, nº 18 Vouzela. Telefo-ne 232 771 220. Observações Suges-tões do dia 7 euros.

TABERNA DO LAVRADOREspecialidades Vitela à Lafões Feita no Forno de Lenha, Entrecosto com Migas, Cabrito Acompanhado c/ Arroz de Ca-briteiro, Polvo Grelhado c/ batata a Murro. Folga 2ª Feira ao jantar e 3ª todo o dia. Preço médio refeição 12 euros. Morada Lugar da Igreja - Cam-bra - Vouzela. Telefone 232 778 111 - 917 463 656. Observações Jantares de Grupo.

RESTAURANTE EIRA DA BICAEspecialidades Vitela e Cabrito Assa-do no Forno e Grelhado. Folga 2ª Feira. Preço médio refeição 15 euros. Mora-da Casa da Bica - Touça - Paços de Vi-lharigues - Vouzela. Telefone 232 771 343. Observações Casamentos e Bap-tizado. www.eiradabica.com

A página semanal “Guia de Restaurantes” é uma montra útil da variedade dos restaurantes da região, convidando os leitores a descobrirem sabores e iguarias em ambientes variados. Para a inclusão de novos restaurantes neste guia, pode contactar através do número de telefone 232 437 461.

Jornal do Centro16 | Outubro | 2009

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vida & tvvida & tv“Nunca tive como objectivo ser mãe, como acontece com a maior parte das mulheres”.

Fátima Lopesestilista, in revista “Nova Gente”

Sector amoroso bastante favorecido; sentir-se-á admirado e desejado. Ponha de lado preconcei-tos ou outros condicionalismos e tente novos relacionamentos. Todo o tempo que dedicar ao amor será bem empregue. Embora com realis-mo, deve aproveitar as oportunidades.

carneiro21/3 a 20/4

touro21/4 a 21/5

gémeos22/5 a 21/6

balança24/9 a 23/10

virgem24/8 a 23/9

leão23/7 a 23/8

caranguejo22/6 a 22/7

peixes20/2 a 20/3

aquário21/1 a 19/2

capricórnio21/12 a 20/1

sagitário23/11 a 20/12

escorpião24/10 a 22/11

horóscopoNão parece ser uma semana fácil, na medida em que está um tanto desgastado e sem grande ca-pacidade de compreensão ou tolerância. Poderá haver lugar a rupturas ou à criação de novos rela-cionamentos. A sua vida económica necessita de uma gestão muito mais rígida.

Não se sentirá muito satisfeito com a vida senti-mental, por falta da correspondência e/ou com-preensão desejadas ou necessárias. Depende de si dar uma volta à sua vida. Não conte, esta semana, com resultados imediatos. Morosidade nos processos e desenvolvimentos.

Esta semana, encontrará facilidades no sector amoroso, fazendo assim com que toda a esperan-ça seja lícita e a felicidade nos relacionamentos previsível. A vida profi ssional tende a revelar-se intensa, podendo mesmo trazer muitos transtor-nos à sua vida pessoal.

Está sujeito a oscilações de sentimentos e mesmo a paixões fortes que o podem levar a comporta-mentos inusitados. Assuma completamente as suas opções. Esta semana não poderá tomar os acontecimentos como certos nem actuar só com base em hipóteses.

O momento é especialmente favorável à vida sentimental e à conquista. Neste período, não há lugar para reservas ou desânimo; é essencial manter uma atitude positiva. Esta semana deve colocar-se bastante no centro dos acontecimen-tos e chamar a si as iniciativas.

Está sujeito a infl uências bastante positivas e a conjuntura é-lhe favorável; apesar de tudo, nem sempre se sentirá satisfeito, já que atravessa uma fase de grande exigência. Boa semana para falar sobre assuntos, esclarecer pontos de vista e ad-quirir novos conhecimentos.

No amor, está muito favorecido e é natural que marque pontos e colha vantagens. É no convívio que podem estar oportunidades sentimentais muito promissoras. A semana é excelente para rebater críticas e libertar-se de pressões, poden-do passar da defesa ao ataque.

Os sentimentos estão muito agitados e tende a reagir com excessos de emotividade. Não encare comentários ou conversas banais como críticas. Também no aspecto profi ssional as emoções se fazem sentir. Tende a misturar assuntos e a sen-tir-se lesado de uma forma pessoal.

Denota uma grande lucidez ao enfrentar as ques-tões da vida afectiva. Pode tomar decisões e é na-tural que opções de outros impendam sobre si. De uma maneira geral, saberá sempre adoptar as atitudes mais correctas. A semana pode ser deci-siva em termos profi ssionais.

Esta semana, os sentimentos e as emoções sur-gem cheios de intensidade e, quando menos es-perar, pode ser surpreendido por manifestações fortes ou pela necessidade de se expressar. Os resultados só surgem com persistência. Ponha capitais a circular.

No sector amoroso necessita de tentar entrar num regime mais calmo, para poder defi nir melhor os seus sentimentos. Impõem-se uma refl exão sobre situações de constante decepção. Esta semana, necessita de actuar de forma muito consistente profi ssionalmente.

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1. Portugal - Hungria

2. Dinamarca - Suécia

3. Eslováquia - Eslóvenia

4. Rep. Checa - Polónia

5. Rússia - Alemanha

6. Finlândia - P. Gales

7. Estónia - Bósnia Herzgóvina

8. Arménia - Espanha

9. Bélgica - Turquia

10. Ucrânia - Inglaterra

11. Sérvia - Roménia

12. Chipre - Bulgária

13. Rep. Irlanda - Itália

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Estes resultados não dispensam a consulta da lista ofi cial do Departamento de Jogos da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa

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milhõeseuro

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Concurso nº 41/2009Caça e Pesca

Sábado, Dia 1715:30 Atrás Da Perca Do Nilo16:00 Crónicas De Walker’s Cay T.1 Ep.316:30 Canto Da Seda17:00 Coelhos: Abundância E Escassez17:30 Técnicas De Pesca Num Chalk Stream18:00 Canadá Agreste T.2 Ep.1018:30 Jara E Sedal T.3 Ep.1619:00 A Difícil Viagem Da Vida20:30 Canto Da Seda21:00 Sorteio Do Salmão: Irlanda21:30 Trutas Do Sul22:00 Canadá Agreste T.2 Ep.822:30 Jara E Sedal T.3 Ep.1423:00 Em Viagem00:00 Com A Cana Por EspanhaDomingo, Dia 1815:30 Jara E Sedal T.3 Ep.1516:00 A Pesca De Saimas Em Ceuta16:30 Em Viagem17:00 Pencho E Candelaria17:30 Caça De Aproximação Ao Veado Em Somiedo18:00 Crónicas De Walker’s Cay T.1 Ep.718:30 Lúcios De Vastervik19:00 À Espreita20:00 Capturas De Natureza20:30 Conselhos De Um Campeão21:00 Os Últimos Leões Da Índia22:00 HotlinesSport TV1 - Transmissões Directas

Sexta-Feira, Dia 1611:00 Ténis - ATP (Torneio De Shangai - 1/4 Final)18:00 Informação - Fórum Sport TVSábado, Dia 1709:30 Ténis - ATP (Torneio De Shangai - 1/2 Final 1)12:40 Futebol - Premier League (Aston Villa X Chelsea)15:00 Futebol - Premier League (M. United X Bolton)18:00 Automobilismo - F1 (G.P. Brasil - Qualificação)20:10 Futebol - Taça De Portugal (Fc Porto X Sertanense)23:40 Motociclismo - Camp. Do Mundo (Moto Gp Austrália)03:00 Motociclismo - Camp. Do Mundo (Moto Gp Austrália)Domingo, Dia 1813:50 Futebol - Liga Italiana (Lazio X Sampdoria)17:00 Futebol - Premier League (Wigan X Manchester City)18:10 Futebol - Taça De Portugal (Sporting X Penafiel)Segunda-Feira, Dia 1918:00 Informação - Fórum Sport TV20:00 Futebol - Premier League (Fulham X Hull City)Terça-Feira, Dia 2019:40 Futebol - UEFA (Fc Barcelona X Rubin Kazan)Quarta-Feira, Dia 2117:30 Futebol - UEFA (Cska Moskva X Manchester United)19:40 Futebol - UEFA (Real Madrid X Ac Milan)Sport TV2 - Transmissões Directas

Sexta-Feira, Dia 1614:00 Automobilismo - F1 (G.P. Brasil - 1ª Sessão T. Livres)18:00 Automobilismo - F1 (G.P. Brasil - 2º Sessão T. Livres)Sábado, Dia 1713:00 Ténis - ATP (Torneio De Shangai - 1/2 Final 2)15:00 Futebol - Premier League (Arsenal X Birmingham)17:00 Futebol - Liga Italiana (Juventus X Fiorentina)19:00 Futebol - Liga Espanhola (Real Madrid X Valladolid)21:00 Futebol - Liga Espanhola (Valencia X Fc Barcelona)Domingo, Dia 1809:30 Ténis - ATP (Torneio De Shangai - Final)14:00 Golfe - European Tour (Portugal Masters - 4º Dia)18:00 Futebol - Liga Espanhola (At. Bilbao X Sporting Gijon)20:00 Futebol - Liga Espanhola (Osasuna X At. Madrid)Terça-Feira, Dia 2019:40 Futebol - UEFA Champ. (Inter Milão X Dynamo Kyiv)Quarta-Feira, Dia 2119:40 Futebol - UEFA Champions (Chelsea X At. Madrid)Quinta-Feira, Dia 2218:00 Futebol - UEFA Europa League (Lazio X Villarreal)20:00 Futebol - UEFA Europa (Valencia X Slavia Praha)Sport TV3 - Transmissões Directas

Sexta-Feira, Dia 1618:30 Ginástica - Artística (Camp. Mundo Londres)23:00 Motociclismo (Moto Gp Austrália - Treinos Livres 2)03:00 Motociclismo (Moto Gp Austrália - Qualificação)14:00 Golfe - European Tour (Portugal Masters - 3º Dia)Sábado, Dia 1715:00 Automobilismo - F1 (G.P. Brasil - 3ª Sessão T. Livres)16:10 Golfe - European Tour (Portugal Masters - 3º Dia)00:40 Automobilismo - Náscar (Lowe S Motor Speedway)Domingo, Dia 1813:00 Motociclismo - Supermoto (Gp Grécia - Corrida)17:00 Automobilismo - Camp. Mundo F1 (G.P. Brasil)Segunda-Feira, Dia 1901:30 Futebol Americano (San Diego X Denver)Quinta-Feira, Dia 2200:00 Hóquei No Gelo - NHL (NY Rangers X New Jersey)

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palavras cruzadas Marcos Cruz - Rede Expresso sudoku

HORIZONTAIS: 1 - Podem fazer-se num copo de água. 2 - Onde se engor dam frangos. Rarefaz com a altitude. 3 - O natural do Pa rá, por exemplo. Vogal repeti da. 4 - Estuda formas e volu mes. 5 - O Górdio foi cortado por Alexandre Magno. O ame ricano para o inglês. 6 - Em sete há dois. Resistente. 7 - Deslocavas-te. Naturais de uma região do sudeste asiáti co. 8 - Normal nos extremos. Lua de Júpiter. 9 - Naturais da capital grega. 10 - Têm as honras do cargo, mas já não a o exercem. 11 - Escreve ao correr da pe na. Fica perto.

VERTICAIS: 1 - Fruta ou natural de uma cidade mar roquina. 2 - Gritavam as bacantes em honra de Dionísio. Do Chão em Portale gre. 3 - Gostam de olhar. No meio dos remos. 4 - Ilha grega. Protagonista da tragédia Castro de António Ferreira. 5 - República da Irlanda (de baixo para ci ma). Manipulava a roda da fortuna na mitologia grega. 6 - Capela do Vaticano. Ide na confusão. 7 - Tem tudo para ser torta. Vagaroso. 8 - Mais. Ponte alenteja na. 9 - O generoso fá-lo por prazer. Era vulnerável no calcanhar. 10 - Pedaço de História. Furo sem princípio. 11 - Fregue sia de Viana do Castelo. É a cara do doente.

Só há uma regra: completar a grelha, de modo a que cada linha, cada coluna e cada bloco de 3x3 incluam os números de 1 a 9, sem repetições!Soluções

HORIZONTAIS: 1 - tempestades. 2 - aviá rio; ar. 3 - nortista; aa. 4 - geometria. 5 - nó; ianque. 6 - es; duro. 7 - ias; malaios. 8 - nl; lo. 9 - atenienses. 10 - eméritos. 11 - prosa-dor; cá.

VERTICAIS: 1 - tangerina. 2 - evoé; Alter. 3 - mirones; emo. 4 - Patmos; Inês. 5 - Erie; moira. 6 - Sistina; eid. 7 - totra; len to. 8 - ainda; Sor. 9 - dá; Aquiles. 10 - era; uro. 11 - Areosa; má

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FISS

ÕES

CON

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ÕES

saúde

O Sistema de Saúde Por-tuguês (SNS) está entre os piores da Europa. Segundo o mais recente índice europeu do consumidor e dos cui-dados de saúde elaborado pelo Health Consumer Po-werhouse, Portugal encon-tra-se em 25.º Lugar entre 33 países europeus. Portugal fica atrás de países como a Macedónia, a Croácia e a Espanha.

O estudo foi elaborado tendo em conta 38 indicado-res de qualidade, distribui-dos por seis categorias: os direitos dos pacientes e a in-formação, e-saúde, o tempo de espera por tratamento, os resultados do tratamento, a variedade e alcance dos ser-viços prestados e o acesso à medicação.

Neste itens, Portugal não foi além de 547 pontos em

mil possíveis. O SNS por-tuguês é o único da Europa que não cumpre a meta eu-ropeia de menos de sete dias para aceder ao especialista de um determinado trata-mento. Portugal regista ain-da má nota no acesso ao mé-dico de família no próprio dia e nas cirúrgias progra-madas que demoram mais de três meses, bem como no acesso a medicamen-

tos para as doenças onco-lógicas. O SNS recebe nota média no que diz respeito à comparticipação do Es-tado no valor dos medica-mentos.

De acordo com a organi-zação que elaborou o rela-tório, “há um contínuo declí-nio” no SNS português, bem como no espanhol e grego.

Em primeiro lugar do estu-do, encontra-se a Holanda.

Sistema de saúde portuguêsé dos piores da Europa

F A R M Á C I A SDia 16/ Outubro – 6ª FeiraCanas de Senhorim Farmácia Pelourinho 232 671 210; Carregal do Sal Farmácia Moderna 232 968 101; Castro Daire Farmácia da Misericórdia 232 382 235; Lamego Farmácia Avenida 254 609 030; Mangualde Farmácia Albuquerque 232 611 952; Moimenta da Beira Farmácia Ferreira 254 584 143; Mortágua Farmácia Gonçalves 231 922 223; Nelas Farmácia A. Pais 231 944 214; Oliveira de Frades Farmácia Oliveirense 231 761 128; Penalva do Castelo Farmácia Silveira 232 641 362; Resende Farmácia da Avenida 254 877 253; Santa Comba Dão Farmácia Monteiro 232 891 238; São Pedro do Sul Farmácia Dias 232 711 213; Sátão Farmácia Carvalho 232 985 295; Tondela Farmácia Molelos 232 813 957; Viseu Farmácia Mouro 232 425 276, Quinta do Galo Dia 17/Outubro – Sábado Canas de Senhorim Farmácia Monteiro 232 671 220; Carregal do Sal Farmácia Moderna 232 968 101; Castro Daire Farmácia da Misericórdia 232 382 235; Lamego Farmácia Santos Monteiro 254 609 900; Mangualde Farmácia Albuquerque 232 611 952; Moimenta da Beira Farmácia Ferreira 254 584 143; Mortágua Farmácia Gonçalves 231 922 223; Nelas Farmácia Faure 231 944 241; Oliveira de Frades Farmácia Oliveirense 231 761 128; Penalva do Castelo Farmácia Silveira 232 641 362; Resende Farmácia da Avenida 254 877 253; Santa Comba Dão Farmácia Monteiro 232 891 238; São Pedro do Sul Farmácia Dias 232 711 213; Sátão Farmácia Andrade 232 982 028; Tondela Farmácia Molelos 232 813 957; Viseu Farmácia Costa 232 414 075, VildemoinhosDia 18/Outubro – DomingoCanas de Senhorim Farmácia Monteiro 232 671 220; Carregal do Sal Farmácia Moderna 232 968 101; Castro Daire Farmácia da Misericórdia 232 382 235; Lamego Farmácia Senhora dos Remédios 254 612 968; Mangualde Farmácia Albuquerque 232 611 952; Moimenta da Beira Farmácia Ferreira 254 584 143; Mortágua Farmácia Gonçalves 231 922 223; Nelas Farmácia Faure 231 944 241; Oliveira de Frades Farmácia Oliveirense 231 761 128; Penalva do Castelo Farmácia Silveira 232 641 362; Resende Farmácia da Avenida 254 877 253; Santa Comba Dão Farmácia Monteiro 232 891 238; São Pedro do Sul Farmácia Dias 232 711 213; Sátão Farmácia Andrade 232 982 028; Tondela Farmácia Molelos 232 813 957; Viseu Farmácia da Misericórdia 232 430 310, Av. 10 de Junho, 1Dia 19/Outubro – 2ª FeiraCanas de Senhorim Farmácia Monteiro 232 671 220; Carregal do Sal Farmácia Rodrigues 232 968 203; Castro Daire Farmácia Moderna 232 382 112; Lamego Farmácia Parente 254 612 764; Mangualde Farmácia Feliz 232 622 238; Moimenta da Beira Farmácia Moderna 254 582 154; Mortágua Farmácia Abreu 231 922 185; Nelas Farmácia Faure 231 944 241; Oliveira de Frades Farmácia Pessoa 231 781 118; Penalva do Castelo Farmácia Claro 232 641 251; Resende Farmácia Lemos de Freitas 254 870 150; Santa Comba Dão Farmácia Carrilho 232 881 867; São Pedro do Sul Farmácia da Misericórdia Santo António 232 611 952; Sátão Farmácia Andrade 232 982 028; Tondela Farmácia Matos 232 822 227; Viseu Farmácia Viso 232 471 678, Viso SulDia 20/Outubro – 3ª FeiraCanas de Senhorim Farmácia Monteiro 232 671 220; Carregal do Sal Farmácia Rodrigues 232 968 203; Castro Daire Farmácia Moderna 232 382 112; Lamego Farmácia Cardoso 254 646 261; Mangualde Farmácia Feliz 232 622 238; Moimenta da Beira Farmácia Moderna 254 582 154; Mortágua Farmácia Abreu 231 922 185; Nelas Farmácia Faure 231 944 241; Oliveira de Frades Farmácia Pessoa 231 781 118; Penalva do Castelo Farmácia Claro 232 641 251; Resende Farmácia Lemos de Freitas 254 870 150; Santa Comba Dão Farmácia Carrilho 232 881 867; São Pedro do Sul Farmácia da Misericórdia Santo António 232 611 952; Sátão Farmácia Andrade 232 982 028; Tondela Farmácia Matos 232 822 227; Viseu Farmácia Nery 232 459 822, AbravesesDia 21/Outubro – 4ª FeiraCanas de Senhorim Farmácia Monteiro 232 671 220; Carregal do Sal Farmácia Rodrigues 232 968 203; Castro Daire Farmácia Moderna 232 382 112; Lamego Farmácia Avenida 254 609 030; Mangualde Farmácia Feliz 232 622 238; Moimenta da Beira Farmácia Moderna 254 582 154; Mortágua Farmácia Abreu 231 922 185; Nelas Farmácia Faure 231 944 241; Oliveira de Frades Farmácia Pessoa 231 781 118; Penalva do Castelo Farmácia Claro 232 641 251; Resende Farmácia Lemos de Freitas 254 870 150; Santa Comba Dão Farmácia Carrilho 232 881 867; São Pedro do Sul Farmácia da Misericórdia Santo António 232 611 952; Sátão Farmácia Andrade 232 982 028; Tondela Farmácia Matos 232 822 227; Viseu Farmácia Portugal 232 423 317, Av. Alberto Sampaio, 76Dia 22/Outubro – 5ª FeiraCanas de Senhorim Farmácia Monteiro 232 671 220; Carregal do Sal Farmácia Rodrigues 232 968 203; Castro Daire Farmácia Moderna 232 382 112; Lamego Farmácia Santos Monteiro 254 609 900; Mangualde Farmácia Feliz 232 622 238; Moimenta da Beira Farmácia Moderna 254 582 154; Mortágua Farmácia Abreu 231 922 185; Nelas Farmácia Faure 231 944 241; Oliveira de Frades Farmácia Pessoa 231 781 118; Penalva do Castelo Farmácia Claro 232 641 251; Resende Farmácia Lemos de Freitas 254 870 150; Santa Comba Dão Farmácia Carrilho 232 881 867; São Pedro do Sul Farmácia da Misericórdia Santo António 232 611 952; Sátão Farmácia Andrade 232 982 028; Tondela Farmácia Matos 232 822 227; Viseu Farmácia Gastromil 232 426 666, Rua do Comércio, 10

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SAÚDE

DORES NAS COSTAS AFECTAM 72 POR CENTO DOS PORTUGUESES

Sete em cada 10 por-tugueses sofrem de do-res nas costas. A con-clusão é de um estudo apresentado pela So-ciedade Portuguesa de Patologia da Coluna, pela Sociedade Portu-guesa de Ortopedia e Traumatologia e a So-ciedade Portuguesa de Neurocirurgia. Ape-sar de 72,4 por cen-to da população por-tuguesa sofrer de do-res nas costas, quase metade dos inquiridos nunca ouviu falar de doenças relacionadas com as dores de cos-tas, como por exem-plo as hérnias discais. Este tipo de dores tem maior prevalência en-tre as mulheres (61,5 por cento) e que a pre-valência aumenta con-soante se progride na idade. O Dia Mundial da Coluna é come-morado dia 16 de Ou-tubro. Aproveitando a data, as três princi-pais sociedades médi-cas relacionadas com as patologias da coluna apresentaram ainda a campanha “Olhe pelas suas costas”, uma ini-ciativa inédita em Por-tugal, que visa sensibi-lizar a população em geral para as dores nas costas, alertar para as suas consequências na vida pessoal e profis-sional dos portugue-ses e educar sobre aas formas de prevenção e tratamento existentes. As dores nas costas são a segunda causa das visitas ao médico e representam mais de 50 por cento das cau-sas de incapacidade fí-sica, bem como uma das principais causas de ausência no traba-lho em todo o mundo.

Hospital regista poucos casos de gripe APlano ∑ Hospital de Viseu efectuou obras para atender doentes

A Novo plano de atendimento será activado quando surgirem os surtos de gripe

A maioria dos casos sus-peitos de gripe A que têm passado pelo Hospital São Teótonio são falsos alar-mes. De acordo com o Re-lações Públicas do Hospi-tal de Viseu, Luís Viegas, cerca de 90 por cento das pessoas que foram atendi-das nas urgências por sus-peita de terem contraído o virus H1N1 não sofriam desta doença.

Para já o Hospital de Viseu não está a fazer a contagem de quantos ca-sos já passaram pelo hos-pital, pois segundo Luís Viegas, o hospital tem dado assistência a poucos casos, visto que as pesso-as que ligam para a Linha de Saúde 24 continuam a ser encaminhadas para os Serviços de Atendimento à Gripe (SAG).

Luís Viegas afirmou ao Jornal do Centro que “para

já” o Hospital de Viseu não tem qualquer plano extra de atendimento à gripe, mas que o edifício teve de sofrer diversas alterações. “Foi preciso criar corre-dores em alguns pontos estratégicos para evitar o contacto das pessoas con-taminadas com os que não estão. Colocamos vidros nos balcões. Houve toda uma alteração de circuitos de circulação dentro das urgências”, explica.

O relações públicas ad-mite que o Hospital de Viseu está preparado para o surto de gripe todos os invernos ocorre em Por-tugal e para o esperado surto de Gripe A. “Neste momento, temos todo o material e o equipamento necessário”, afirma.

Segundo Luís Viegas, só quando o número de casos suspeitos que todos

os dias ocorrem aos cen-tros de saúde aumentar, o Hospital de Viseu acti-va o novo plano de aten-dimento.

De 5 a 11 de outubro, o Serviço Nacional de Saú-de atendeu 2476 pessoas com sintomas de gripe. No dia 11, registou-se a segun-da morte, no Porto, de um homem pelo virus H1N1. O senhor falceu devido a uma pneumonia bilateral. A terceira morte pela gri-pe A ocorreu no dia 12. A doente, que contraiu o vi-rus quando se encontrava grávida de sete meses, es-tava internada desde o mês de Agosto. Ao ser interna-da, teve de fazer uma cesa-riana. A doente acabou por falecer também com uma pneunomia bilateral.

Ana Filipa [email protected]

A Primeira descodifica-ção da evolução genética de um cancro da mama, realizada no Canadá por uma equipa de investiga-dores dirigida pelo portu-guês Samuel Aparício foi tema de capa da Nature, na semana passada, pela primeira vez, uma equipa de investigadores conse-

guiu descodificar as três mil milhões de letras de sequência de ADN de um carcinoma lobular me-tástico, que constitui 10 por cetno de todos os cancros da mama, e des-cobertas as mutações, ou erros de ortografia, que causam a disseminação do cancro.

Para Samuel Aparício trata-se de um momen-to histórico, visto que a investigação vai permi-tir um ponto de viragem na capacidade de com-preender as causas do cancro da mama e de desenvolver medicinas personalizadas para os pacientes.

Estudo liderado por Português na capa da revista Nature

O Absentismoe a Saúde Oral

OPINIÃO

A construção de acções relacionadas com a saúde e a segurança no trabalho não é uma tarefa fácil para as mi-cro, pequenas e médias em-presas. A informação defi-citária, os exíguos recursos disponíveis e o incremento de metodologias de acção sobretudo desenvolvidas de acordo com as característi-cas das empresas de grande dimensão, não englobando as menores, são obstáculos difíceis de ultrapassar.

Com efeito, perante os factos, as equipas de profis-sionais responsáveis pelas acções em Saúde e Seguran-ça no Trabalho devem estar familiarizadas com os pro-cessos organizacionais e, de forma continuada, sensibi-lizar as pessoas e os corpos dirigentes para a importân-cia da promoção da saúde e prevenção da doença.

Tais conhecimentos e me-didas assumem-se como um contributo significativo para a diminuição do absentis-mo. No caso de Portugal, em 1995, o seu custo terá sido equivalente ao orçamen-to do SNS (600 milhões de contos) (Graça, 1995), enquanto, no ano de 2008, foi o país da Europa com a mais elevada taxa de absen-tismo por doença. Cada tra-balhador faltou, em média, 11,9 dias por ano, quando a média europeia atingiu os 7,4 dias (Consultora Mercer, 2008).

Logo, elaborar as acções de acordo com as necessida-des e as limitações de cada empresa pode facilitar a sua utilização e, assim, promo-ver a melhoria das condi-ções de saúde e segurança nestas unidades. Sem dúvi-da, um desafio de enorme contributo, em tempo de crise, para a diminuição do absentismo. Contudo, para se controlar o absentismo é necessário conhecer as cau-sas susceptíveis de o causar. Ele pode ser do Tipo 1, ca-racterizado pela falta ao tra-balho, sendo de fácil men-suração e custo calculado, o que leva à perda de pro-dução das horas não traba-lhadas. Ou pode ser do Tipo 2 (de corpo presente - Pre-sentismo) no qual o traba-lhador não falta ao trabalho

mas não alcança o seu me-lhor desempenho, levando à diminuição da sua produti-vidade. Facto que ocorre de-vido a um problema de saú-de. Por exemplo, uma dor de dente ou mesmo uma dis-função temporomandibu-lar (DTM) pode ser causa de absentismo (Tipo 1) ou “presentismo” (Tipo 2), po-dendo inclusive ser causa de acidentes de trabalho.

Muitos trabalhadores apresentam cefaleias (dores de cabeça) frequentes como sinais de DTMs, e são enca-minhados, por algum desco-nhecimento, para o neurolo-gista quando o deveriam ser para o médico dentista da equipa de saúde no traba-lho. E este tipo de patologia temporomandibular tanto pode induzir o absentismo Tipo 1 como o Tipo 2. É que, o complexo maxilo-mandi-bular por estar apoiado na musculatura cervical e inti-mamente relacionado com os movimentos cervicais, muitas vezes pode causar dores reflexas como torci-colos e dores na região da nuca e/ou nas regiões das costas. Para o facto muito contribui a adopção de po-sicionamentos geradores de desconforto e facilitadores do aparecimento de patolo-gia na coluna vertebral, de-vido a anomalias dentárias e esqueléticas, como se pode observar na imagem.

No entanto, o absentismo e o presentismo devido a pro-blemas posturais muscula-res, respiratórios e até mes-mo dores crónicas dentárias poderão ser minimizados ou melhorados através das reabilitações orais.

Como diz o povo, “mais vale prevenir que reme-diar”. Para isso, é necessá-rio a adopção de medidas integradoras do conheci-mento científico dos pro-fissionais de saúde, acerca das causas, sinais e sintomas do absentismo, de forma a assumirem um carácter determinante na prevenção do mesmo, na promoção da saúde dos trabalhadores e na produtividade individu-al e colectiva.

José CostaProfessor do Ensino Superior

Médico Dentista

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T2 + 1 c/ lugar de garagem – Viso Norte.T. 917 460 551

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Armazéns industriais c/ área de 200 a 2.500 m2. Acessos TIR.T. 914 212 770

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T2 mobilado no centro de Viseu. 300,00€. T. 960 050 949 / 232 098 416

T1 novo com ou sem mobília e lugar de garagem. 350,00€. T. 960 050 949 / 232 098 416

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Andar de moradia T3 no caçador. 300,00€.T. 960 050 949 / 232 098 416

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T3 Viso c/ 115m2 área, roupeiros, cozinha mob. e equipada, marquise, sótão, arrumos. 325,00€ T. 969 090 018

T1 Duplex Centro Cidade c/110m2, aquec. central, lareira, cozinha equipada, garagem fechada.600,00€ T. 917 921 823

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CARLA MARIA BERNARDESRua Conselheiro Afonso de Melo, nº 39 – 2º Dto., 3510-024 Viseu T. 232 431 005

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ANA PAULA MADEIRARua D. Francisco Alexandre Lobo, 59 – 1º DF, 3500-071 ViseuT. 232 426 664 Fax 232 426 664Telm. 965 054 566E-mail: [email protected]

MANUEL PACHECORua Alves Martins, nº 10 – 1º, 3500-078 Viseu T. 232 426 917

PAULO DE ALMEIDA LOPESTravessa da Balsa, nº 21 3510-051 ViseuT. 232 432 209 Fax 232 432 208E-mail: [email protected]

ANTÓNIO M. MENDESRua Chão de Mestre, nº 48, 1º Dto., 3500-113 ViseuT. 232 100 626 E-mail: [email protected]

ARNALDO FIGUEIREDO E FIRMINO MENESES FERNANDESAv. Alberto Sampaio, nº 135 – 1º, 3510-031 ViseuT. 232 431 522 Fax 232 431 522E-mail: [email protected] e [email protected]

MARQUES GARCIA Av. Dr. António José de Almeida, nº 218 – C.C.S. Mateus, 4º, sala 15, 3514-504 ViseuT. 232 426 830 Fax 232 426 830E-mail: [email protected]

FILIPE FIGUEIREDORua Conselheiro Afonso de Melo, nº 31 – 5º, sala 502, 3510-024 Viseu T. 232 441 235 Telm. 964 868 473E-mail [email protected]

FABS – SOCIEDADE DE ADVOGADOS – RENATO FERNANDES, JOÃO LUÍS ANTUNES, PAULO BENFEITO Av. Infante D. Henrique, nº 18 – 2º, 3510-070 ViseuT. 232 424 100 Fax 232 423 495E-mail: [email protected]

JOÃO NETO SANTOSRua Formosa, nº 20 – 2º, 3500-134 Viseu T. 232 426 753

CONCEIÇÃO NEVES E MICAELA FERREIRA – AD VO GADAS - Av. Dr. António José de Almeida, 264 – Forum Viseu [NOVAS INSTALAÇÕES], 3510-043 ViseuT. 232 421 225 Fax 232 426 454

ELISABETE MENDONÇA Rua Nunes de carvalho, nº 39 – 1º, sala 3, 3500-163 ViseuT. 232 471 284Fax 232 471 284E-mail [email protected]

BRUNO DE SOUSAEsc. 1 - Rua D. António Alves Martins Nº 40 2ºE 3500-078 VISEUT. 232 104 513 | Fax 232 441 333Esc. 2 - Edifício Guilherme Pereira Roldão, Rua Vieira de Leiria Nº14 2430-300 Marinha GrandeT. 244 110 323 | Fax 244 697 164Tlm. 917 714 886Áreas preferenciais: Crime | Fiscal | Empresas

MANGUALDE JOSÉ MIGUEL MARQUES

Rua 1º de Maio, nº 12 – 1º Dto., 3530-139 MangualdeT. 232 611 251 Fax 232 105 107Telm. 966 762 816E-mail: [email protected]

JOSÉ ALMEIDA GONÇALVES Rua Dr. Sebastião Alcântara, nº 7 – 1º B/2, 3530-206 MangualdeT. 232 613 415 Fax 232 613 415Telm. 938 512 418E-mail: [email protected]

NELAS JOSÉ BORGES DA SILVA, ISABEL

CRISTINA GONÇALVES E ELIANA LOPES Rua da Botica, nº 1, 1º Esq., 3520-041 NelasT. 232 949 994 Fax 232 944 456E-mail: [email protected]

JOSÉ BORGES DA SILVA, ISABEL CRISTINA GONÇALVES E ELIANA LOPES Rua da Botica, nº 1, 1º Esq., 3520-041 NelasT. 232 949 994 Fax 232 944 456

E-mail: [email protected] ÂNGELO MENDES MOURA

Av. Visconde Guedes Teixeira, 29 – 1º, 5100-073 LamegoT. 254 612 402

FERNANDO AMARALRua dos Bancos, 5100-115 LamegoT. 254 612 274/254 600 223Fax 254 600 229

Para a inclusão do seu nome na secção “Advogados”, deve contactar através dos números 232 437 461 ou 962 108 777.advogados

automóveis/motos

diversos

Jornal do Centro16 | Outubro | 2009

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António de Oliveira Barros, 75 anos, casado. Natural de Povoli-de, Viseu e residente em Ester, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 8 de Outubro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Ester.

Fernando Augusto Albernaz, 82 anos, viúvo. Natural de Farmi-nhão, Viseu e residente em Farejinhas, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 9 de Outubro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Farejinhas.

Luísa Ribeiro, 93 anos, viúva. Natural e residente em Braços de Lá, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 9 de Outubro, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Castro Daire.

Daniel de Almeida Mendes, 69 anos, casado. Natural de Figueiredo de Alva, S. Pedro do Sul e residente em Santa Maria dos Olivais, Lisboa. O funeral realizou-se no dia 13 de Outubro, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Casto Daire.

Agência Funerária Amadeu Andrade & Filhos, Lda.Castro Daire Tel. 232 382 238

Manuel Rodrigues, 90 anos, viúvo. Natural de Sobrado, Parada de Ester, Castro Daire e residente em Póvoa de Santa Iria, Vila Franca de Xira. O funeral realizou-se no dia 14 de Outubro, pelas 10.00 horas, para o cemitério de Sobrado.

Agência MorgadoCastro Daire Tel. 232 107 358

Joaquim de Albuquerque Ferreira, 78 anos, viúvo. Natural de Espinho, Mangualde e residente em Mangualde. O funeral realizou-se no dia 10 de Outubro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Mangualde.

Ricardo Augusto Gaspar, 73 anos, casado. Natural e residente em Adeganha, Torre de Moncorvo. O funeral realizou-se no dia 12 de Outubro, pelas 11.00 horas, para o cemitério de Adega-nha.

João Rodrigues dos Santos, 82 anos, casado. Natural e resi-dente em Abrunhosa-a-velha, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 12 de Outubro, pelas 17.30 horas, para o cemitério de Abrunhosa-a-velha.

Deolinda Martins, 87 anos, viúva. Natural e residente em Abrunhosa-a-velha, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 13 de Outubro, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Abrunhosa-a-velha.

Manuel Marques, 92 anos, viúvo. Natural e residente em água Levada, Espinho, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 14 de Outubro, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Espinho.

Agência Funerária Ferraz e AlfredoMangualde Tel. 232 613 652

Maria Alice Figueiredo Santos Costa, 53 anos, casada. Natural de Lageosa, Tondela e residente em Nimes, França. O funeral realizou-se no dia 9 de Outubro, pelas 17.00 horas, para o cemitério da Lageosa.

António do Carmo Gonçalves, 68 anos, casado. Natural e resi-dente em Vilar, Seco, Nelas. O funeral realizou-se no dia 10 de Outubro, pelas 17.30 horas, para o cemitério de Vilar Seco.

Agência Funerária Nisa, Lda.Nelas Tel. 232 949 009

Silvina Pereira Ramos, 100 anos, solteira. Natural e residente em Paços de Vilharigues, Vouzela. O funeral realizou-se no dia 13 de Outubro, pelas 9.00 horas, para o cemitério de Paços de Vilharigues.

Manuel Oliveira Choupeiro, 73 anos, viúvo. Natural e residen-te em Oliveira de Frades. O funeral realizou-se no dia 14 de Outubro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de S. Vicente de Lafões.

Agência Funerária Figueiredo & Filhos, Lda.Oliveira de Frades Tel. 232 761 252

Maria de Belém Ferreira Lopes, 76 anos, casada. Natural e residente em Queiriga, Vila Nova de Paiva. O funeral realizou-se no dia 13 de Outubro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Queiriga.

Agência Funerária SátãoSátão Tel. 232 981 503

Cândida Rosa Fernandes Lobo Almeida Ribeiro, 96 anos, viúva. Natural e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 10 de Outubro, pelas 16.00 horas, para o cemitério velho de Abraveses.

Elvira dos Santos Almeida, 94 anos, viúva. Natural e residente em Cavernães, Viseu. O funeral realizou-se no dia 14 de Outu-bro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Cavernães.

Agência Funerária Decorativa Viseense, Lda.Viseu Tel. 232 423 131

necrologia

2ª Publicação

(Jornal do Centro - N.º 396 de 16.10.2009)

1ª Publicação

(Jornal do Centro - N.º 396 de 16.10.2009)

Jornal do Centro16 | Outubro | 2009

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JORNAL DO CENTRO16 | OUTUBRO | 2009Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal

Hoje, dia 16 de Outubro, sol. Temperatura máxima de 21ºC e mínima de 9ºC. Amanhã, dia 17 de Outubro, sol. Temperatura máxima de 21ºC e mínima de 9ºC. Domingo, dia 18 de Outubro, sol. Temperatura máxima de 21ºC e mínima de 10ºC. Segunda, dia 19 de Outubro, sol. Temperatura máxima de 19C e mínima de 10ºC.

tempo: pouco nublado

Sexta-feira, 16 Oliveira de Frades∑ Concerto com os “Ensemble India”, dia 16, pelas 21h30, no Cine-Teatro Dr. Morgado.

Sábado, 17 São Pedro do Sul∑ Desmancha do Porco, pelas 18h30, na Vila do Banho.

Viseu∑ Apresentação do livro “Serviço Nacional de Saúde - 30 anos de Resistência”, da autoria de António Arnaut, pelas 16h00, no Solar dos Peixotos.

Penalva do Castelo∑ Abertura da XIV Feira da Maçã de Bravo de Esmolfe, às 8h00, no Centro de Exposições DOC, na localidade de Esmolfe.

Segunda, 19 Viseu∑ O regimento de Infantaria 14 comemora o Dia do Exército com a activida “RI 14 de Portas Abertas” que começa no dia 19 e termina no dia 23.

agenda∑Eleições 2009 (IX)

Olho de Gato

Joaquim Alexandre [email protected]

1 . No d ist r ito de Viseu, nas europeias e legislativas a abstenção foi bem acima da média nacional. Agora nas au-tárquicas aconteceu o contrário e a abstenção no distrito ficou 3,4% abaixo da média nacio-nal. Excelente!

Este ciclo eleitoral foi bom para José Junquei-ro. Nas legislativas es-teve no centro do fura-cão, ao aproveitar os ti-ros de pólvora seca do PSD sobre a “asfixia de-mocrática” e ao suscitar a fúria de Cavaco. Jun-queiro passou incólume e ajudou nos bons resul-tados do PS.

Nas autárquicas, era necessário ao PS ga-nhar pelo menos 8 câ-maras, tantas como ti-nha antes de 2005. Esse objectivo foi superado e conseguiu 9.

2. Eleições após elei-ções, o PSD tenta ga-nhar todas as 34 juntas de freguesia do conce-lho de Viseu. Politica-mente, essa era a “cere-ja em cima do bolo” para Fernando Ruas. Mais uma vez tal não aconte-ceu – o PSD perdeu as juntas de Bodiosa e de

S. Pedro de France.Nem em 2001, no fim

do guterrismo, quando o PS estava com dinâ-mica de derrota, com os vips socialistas entre-tidos a esfaquearem-se nas costas uns dos outros, nem dessa vez isso aconteceu. O PS, no concelho de Viseu, mesmo nesse ano de vacas esqueléticas, ga-nhou as freguesias de Fragosela, Santos Evos e Mundão.

3. Nestas autárqui-cas, Miguel Ginestal teve um mau resultado. Deixou-se enrodilhar até à 25ª hora no episó-dio da bi-candidatura. O eleitorado percebeu que ele estava com a ca-beça noutro lugar.

A capital do distrito precisa de uma oposição eficaz. O PS não pode dar mais quatro anos de remanso ao PSD.

Quando Fernando Ruas vem, como lhe compete, dizer que “Lis-boa prejudica Viseu”, é necessário aos socialis-tas engolirem sempre o anzol, a linha e a cana?

José Junqueiro, há que tomar este dossier em mãos.

http://twitter.com/olhodegato

Táxi nos “melhores Anos”

Quem acompanha há 13 anos a festa “Os Melhores Anos”, organizada pelo Grupo Visabeira e por Eduardo Pinto perguntará nesta altura: O que tem a ver uma banda portugue-sa dos anos 80, numa fes-ta inspirada nos anos 60? Tem tudo, respondem al-guns dos participantes ve-teranos do evento, sobre-tudo porque “a festa hoje já não é dos anos 60. Como já tem muito pouca gen-te dessa época, começa a chamar os mais novos e a satisfazer outra geração, a dos 80”, acrescenta Ar-mando Ferreira, profes-sor, antigo locutor de rá-dio e especialista em mú-sica dos anos 60.

A justificação encaixa na perfeição no cartaz es-colhido para a festa deste ano, marcada para dia 24 de Outubro, onde se des-taca o regresso dos Táxi. O tema do jantar dançan-te é “Chiclete, Prova, Mas-tiga, Comemora” e a ban-da mítica (ou uma das) do musical nacional, autora de clássicos como “chiclete”, “cairo”, “rosete” ou “vida de cão”, promete espectá-culo, numa altura em que está de volta aos palcos com novos temas do ál-bum “Amanhã” e a compi-lação de sucessos antigos.

A par de um conjunto de outros momentos da noi-te, o regresso dos Táxi será uma atracção. A banda portuense de João Gran-

de, Rodrigo Freitas, Hen-rique Oliveira e Rui Ta-borda tem ainda hoje em Viseu muitos apreciado-res, que guardam na gave-ta os velhos vinis e sobre-tudo o celebre “cairo” de lata. Mas os Táxi conquis-taram milhares de fãs em todo o país. Jorge Sousa, de 37 anos, engenheiro elec-tromecânico na Visabeira, vive há 13 anos em Viseu, mas descobriu os Táxi aos 10 anos no passeio que fa-zia aos sábados, entre a sua casa na Ramada Alta e a Boavista, no Porto, para jo-gar à bola: “Eles ensaiavam numa casa na Rua Nossa Senhora de Fátima, a gente ouvia ali um grupo a tocar e parávamos sempre uns 10, 15 minutos a ouvir. Mais tarde, ao ouvi-los na televi-são, quando começaram a ser conhecidos é que nos apercebemos”.

Para Jorge Sousa e para o grupo de amigos, os Táxi passaram a ser uma referência, numa geração em que a música “era mui-to importante” e a honda do Punk Rock ajuda-va . Gos-tava da

música ou apreciava-os só pela coincidência? “Ado-rava. Tinha 14 anos e o primeiro disco que com-prei foi o cairo de lata”. Hoje ainda continuo a ou-vir Táxi. É a nostalgia dos anos 80 e da boa música da altura”, responde.

Jorge Sousa, com forma-ção clássica de oito anos de conservatório, ainda des-creve ao pormenor os con-certos dos Táxi “com mui-to ritmo e a energia que o Punk transmitia e as pes-soas procuravam”. Hoje admite que, quando colo-cava o ouvido junto à porta da garagem “não percebia nada do que estavam a to-car”, mas teve “a sorte” de se “cruzar com os Táxi”.

É esta nostalgia que os Táxi irão recuperar no Ex-pocenter, dia 24. “Os Me-lhores Anos” vai ter tam-bém R&B de Ana & The Goodfellas e a Orquestra os Melhores Anos. Pelo

palco vão passar os baila-rinos do programa da RTP Dança Comigo, com um espectáculo de danças de salão.

Emília Amaral

Jantar dançante∑ “Prova, mastiga e comemora” é o tema deste ano

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A Jorge Sousa ouviu nascer os Táxi aos 10 anos, na Rua Nossa senhora de Fátima (Porto)

passaram a ser uma referência, numa geração em que aa música “era mui-to importante” e a honda do Punk Rock ajuda-va . Gos-tava da a

palco vão passar os baila-rinos do programa daRTR P Dança Comigo,com um espectáculode danças de salão.

Emília Amaral