Jornal do Centro - Ed497

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| Telefone: 232 437 461 · Fax: 232 431 225 · Rua Santa Isabel, Lote 3 R/C - EP - 3500-680 Repeses - Viseu · [email protected] · www.jornaldocentro.pt | pág. 02 pág. 06 pág. 08 pág. 10 pág. 18 pág. 19 centrais pág. 22 pág. 25 pág. 29 pág. 30 pág. 32 pág. 33 pág. 34 pág. 35 UM JORNAL COMPLETO > PRAÇA PÚBLICA > ABERTURA > À CONVERSA > REGIÃO > EDUCAÇÃO > ECONOMIA > 100 MAIORES > DESPORTO > CULTURA > EM FOCO > SAÚDE > CLASSIFICADOS > EMPREGO > NECROLOGIA > CLUBE DO LEITOR SEMANÁRIO DA REGIÃO DE VISEU DIRECTOR Paulo Neto Semanário 23 a 29 de Setembro de 2011 Sexta-feira Ano 10 N.º 497 1,00 Euro Publicidade Distribuído com o Expresso. Venda interdita. VIRIATO Primeira loja - Extinta Maçonaria em Viseu Publicidade | páginas 6 a 9 EJC, 495 9 S2011 . NESTA EDIÇÃO ALBERTO SAMPAIO Loja mais antiga - Em actividade ALVES MARTINS Loja mais recente - Em actividade

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UM JORNAL COMPLETO

> PRAÇA PÚBLICA> ABERTURA> À CONVERSA> REGIÃO> EDUCAÇÃO> ECONOMIA> 100 MAIORES> DESPORTO> CULTURA> EM FOCO> SAÚDE> CLASSIFICADOS> EMPREGO> NECROLOGIA> CLUBE DO LEITOR

S E M A N Á R I O D A

REGIÃO DE VISEU

DIRECTORPaulo Neto

Semanário23 a 29 de Setembrode 2011Sexta-feiraAno 10N.º 497

1,00 Euro

Pub

licid

ade

Distribuído com o Expresso. Venda interdita.

VIRIATOPrimeira loja - Extinta

Maçonaria em Viseu

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| páginas 6 a 9

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NESTA EDIÇÃO

ALBERTO SAMPAIOLoja mais antiga - Em actividade

ALVES MARTINSLoja mais recente - Em actividade

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praçapública

palavrasdeles

rQuando tivermos grandes problemas financeiros já não haverá poder local”

Fernando RuasPresidente da Câmara de Viseu, Diário de Viseu, 21/09

rÉ preciso acabar com o ‘nojo’ que são as ‘carreiras’ de muitos dos nossos políticos! E não basta definir incompatibilidades; é preciso punir os prevaricadores e encontrar forma de acabar com os ‘arranjinhos!”

Celso NetoProfessor, Diário de Viseu, 19/09

rO ministro da Economia, Álvaro dos Santos Pereira, aparece-nos na televisão sempre risonho, só que o seu plano para a competitividade e o emprego não convenceu a crítica”

Isabel Cristina CostaJornalista, Grande Porto, 16/09

rNuno Crato parece não conseguir libertar-se desta herança cretina e com as mudanças epidérmicas que fez será o produtor de mudanças Só Cratinas”

Aires Antunes DinizProfessor, Diário As Beiras, 19/09

O nosso soa-lho financeiro, percebe-se agora, está cheio de alça-pões, caves intermináveis, túneis que vão dar a paraísos fiscais”

Um mui e estimado amigo, tem esta imagem do nosso querido país: “Portugal parece um quei-jo suíço”. Usa-a com denodo, nos mais diversos círculos de conver-sa, marimbando-se, para a quali-dade dos intervenientes.

Ainda não o ouvi, sobre a últi-ma história de buracos, ocorrida no solo financeiro luso. Mas, pre-sumo, que vai repetir a descrição da imagem.

O problema é que com tanto ori-fício, sujeitamo-nos a já nem ter-mos buracos, mas sim, uma exten-sa cratera de agonia.

O nosso soalho financeiro, per-cebe-se agora, está cheio de alça-pões, caves intermináveis, túneis que vão dar a paraísos fiscais, ga-lerias infindáveis, espaços enig-máticos.

Preocupamo-nos muito com o buraco do ozono e as terríveis consequências ambientais. Tam-bém, com o buraco negro criado quando uma estrela morre.

Estes eram, até agora, os bura-cos mais famosos.

Com o deflagrar da crise, tive-mos a intelecção plena, de quão frágil era o sistema financeiro que

nos governava (ou desgoverna-va).

Um sistema escorado na menti-ra. Um sistema que desaba agora, como um castelo de cartas, arrui-nando os inocentes de sempre.

Cada dia que passa, já sem sur-presa, há uma notícia corriqueira sobre uns quantos milhões, que desapareceram ou nunca existi-ram, a não ser em números fictí-cios.

Agora todos perguntam, onde andaram as entidades, a quem competia fiscalizar, auditar, ins-peccionar. Onde?

A última noticia desta história hedionda, vem da Madeira.

Em conjuntura de austeridade implacável, onde a palavra de or-dem é acabar com as adiposida-des, confirma-se que há um re-duto, onde irredutíveis políticos resistem, contrariando tudo e vi-vendo anafadamente, à custa de uns trouxas contribuintes, verda-deiros sujeitos passivos. O seu lí-der nem medo tem, que o céu lhe caia em cima.

O que se soube agora, não pode constituir uma surpresa. Já todos sabiam, que algo não ia bem. Mas,

não deixa de espantar é o número: 1,7 mil milhões de euros, ou seja, o equivalente ao que o Estado vai arrecadar com o nosso rico subsi-dio de natal. Assim como não dei-xa de pasmar, como foi possível, ocultar tal valor desde 2004, sem ninguém dar por ela. Como é que, em contexto de contas públicas, ninguém se tenha apercebido do monumental logro, de uma enge-nharia financeira implantada ins-titucionalmente.

Contudo, o líder madeirense, go-zou sempre da mais perfeita im-punidade, mesmo quando se ria e vexava, os relatórios do Tribunal de Contas.

Ao longo destes anos, não he-sitou, em ameaçar tudo e todos. Construiu uma densa teia de cum-plicidades junto da classe política. Os sucessivos governos, das mais diversas flâmulas, sempre teme-ram o seu verbo, o seu vernáculo, a sua espiral de confronto.

Sempre se soube, que a sua lide-rança, planava com base na dema-gogia, na mentira, no ritual do “eu quero, posso e mando”. Quantas vezes os ditames do estado central, foram vilipendiados e chamusca-

dos, com o cliché “dos ataques à insularidade”. E, todos, preferiram contornar o Sr. Madeira, a ter de o responsabilizar e de lhe fazer ver, que há uma lei igual para todos os cidadãos.

As recentes declarações de Pas-sos Coelho, criticando severamen-te – finalmente – o Sr., passam a constituir uma referencia de auto-ridade do Estado, sobre um Gover-no Regional, que deve ser solidá-rio com os restantes concidadãos e, que não tem o direito de gas-tar à tripa-forra, desalmadamente, ocultando dividas, para viver de-safogadamente, enquanto os ou-tros se afundam inclementemente na pobreza.

Esta cena rocambolesca, quei-ma o Dr. Jardim, chamusca quem sempre o protegeu, desgraça ain-da mais a vida de todos nós.

É mais um episódio anódino da nossa vivencia colectiva actual.

Um ciclo vicioso de absurdo e exasperante modo de vida, de uns quantos responsáveis públicos.

E o que se pergunta, em nome da decência e até da democracia, é: quando é que tudo isto vai aca-bar?

Opinião Já chegamos à Madeira!

José Lapa Técnico Superior do IPV

Opinião Nós e as enguiasBem se pode dizer que as enguias são um

peixe diferente da maioria. De facto, quer o seu “estilo de vida”, quer o seu lugar na pa-nóplia gastronómica têm um carácter dife-rente. Têm um ciclo oposto ao do salmão ou da lampreia, que crescem no mar e entram, depois, nos rios de origem para se reprodu-zirem. Não se sabe, ainda, a razão pela qual as enguias vão todas, sem excepção, fazer a desova no Mar dos Sargaços, na zona das Bermudas, facto que se conhece graças ao trabalho de Johannes Schmidt. Após a eclo-são dos ovos, aos biliões, as larvas transpa-

rentes que daí resultam mantêm-se duran-te algum tempo naquelas águas até que a Corrente do Golfo as meta dentro de si e as leve, num período de cerca de 300 dias, até às costas europeia e do norte de África. Os alevins de enguia, então já com um compri-mento que ronda os 6 a 12 centímetros, in-festam os estuários dos rios onde permane-cem algum tempo para se habituarem, com tempo, à transição para a água doce. Nesta fase e no início da subida dos rios de acolhi-mento, toma o nome de meixão ou angula (loiras ou enguias de vidro!) e são alvo de

pesca desenfreada pelo remunerador que é. São imensamente procuradas para os mer-cados espanhol e japonês, sobretudo, mas pondo em risco esta espécie, já conside-rada como espécie gravemente ameaçada na lista vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN). Há quem pague na ordem dos 350euros/kg por estas minúsculas e infantes enguias. Por outro lado, uma parte destes alevins é levada para os viveiros onde, ao atingir os 50 gramas, comendo, sobretudo, ovos de outros peixes, são transferidos para tan-

ques de água recirculada e alimentados à base de farinhas de peixe e vegetais. As que superam as armadilhas do homem e a depredação de outros peixes sobem os rios e riachos com o objectivo de chegarem o mais longe que possam. Lembro-me de ver algumas, no inverno, a vaguear nos lamei-ros, certamente à procura de um lago onde, à semelhança das suas irmãs que ficam nos rios, crescem até à maturidade sexual. Os machos (que são mais curtos) ficam até aos 6 a 12 anos e as fêmeas até aos 9 a 18 anos, altura em que retornam, com inexplicável

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OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA

O que é para si a Maçonaria? Como vê esta organização?

Importa-se de

responder?

É um movimento que existe há longos anos. Não perfilho essas ideias, mas reconheço que tem algum poder a nível na-cional e internacional. A Maçonaria já foi decisiva na história de Portugal e de outros países do mundo.

A Maçonaria teve no passado um papel de alguma impor-tância na luta pelo regime Republicano e pela restauração da democracia com o 25 de Abril. O que conheço da Maçonaria é o que se encontra publicado em obras diversas. Não sendo maçon e funcionando a Maçonaria como organização secre-ta sei pouco do seu papel actual na vida portuguesa. Há hoje referências à sua actividade que, a serem verdadeiras, não abonam em favor da organização.

É uma espécie de lóbi centenário. O único objectivo é agre-miar gente com influência para defesa de interesses em aber-to. De uma forma geral nenhum dos seus membros está mal na vida.

Tenho algumas dúvidas sobre a utilidade de organizações com carácter secreto numa sociedade livre. Mas tenho cons-ciência que a Maçonaria tem um poder de influência grande na sociedade portuguesa, infelizmente.

Daí ao compadrio nos negócios e à corrupção pode ser um pequeno passo. Penso que o idealismo das suas origens pri-mitivas foi ultrapassado.

José Ernesto SilvaProfessor

Francisco AlmeidaProfessor

Marques de AlmeidaJornalista

José CoelhoEditor

estrelas

Jaime GralheiroDramaturgo

João Cruz, antes de sair de vice da Segurança Social preveniu-se, com a criação do Centro de Apoio e Acom-panhamento ao Desenvolvimento So-cial, a funcionar na Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Lamego. “Uma ajuda para introduzir excelência na gestão”, afirmou ... e quem somos nós para duvidar?

Francisco AlmeidaPorta-voz da Comissão de

Utentes Contra as Portagens A25, A24 e A23

números

50O Seminário Maior de

Lamego celebrou no passado sábado 50 anos.

João Cruz

A Comissão de Utentes Contra as Portagens na A25, A24 e A23, capita-neada por Francisco Almeida, não baixa os braços, apesar dos “pórti-cos” já estarem de descarnadas gar-ras apontadas aos bolsos dos auto-mobilistas.

Tardia mas concretizada, a Home-nagem a Jaime Gralheiro, no Cine Te-atro de S. Pedro do Sul, ao Homem, ao político, ao dramaturgo, contou com a presença de nomes como Laborinho Lúcio, Marinho Pinto, Carlos Carva-lhas, Ruben de Carvalho, Oliveira Ba-rata, Licínio Oliveira e muitas cente-nas de outros.

sentido de orientação, ao oceano e ao Mar dos Sargaços que as viu nascer e que será, após a desova, o seu cemitério. A matéria orgânica resultante ajudará a criar as lar-vas… e o ciclo continua.

Quer as que se apanham no estado selva-gem, quer as que se compram, são consu-midas de variadíssimas formas: fumadas, de escabeche, fritas, de caldeirada, de en-sopado, grelhadas, etc.

O amanho deste peixe deve ser feito re-tirando-lhe a substância viscosa (galheira, em alguns sítios) que tem sobre a pele, em abundância, e que as torna tão escorrega-dias. Há quem se socorra de areia ou de sal grosso para o efeito, esfregando até nada

restar da “reima”.Por cá, são conhecidos alguns “santuá-

rios” onde se faz jus à qualidade gastronó-mica destas iguarias. Mais famosos são as rotas de Aveiro, do Ribatejo e da zona da Moita. Por cá, na nossa zona, há quem as faça com qualidade, fritas, de escabeche e fritas e servidas com um molho avina-grado que lhes disfarça o travo oriundo da forma como são engordadas. Sim, porque as que agora se comem em restaurantes são, na sua quase totalidade, de viveiro, de aquicultura.

Em Cabanas de Viriato são famosas. E no “Brasileiro”, perto do cemitério, em Viseu, também são muito boas.

As de barril, embora ainda boas, são uma pálida sombra do que foram. Eram selva-gens, as de antigamente, que se metiam, de escabeche, em pequenas barricas de ma-deira. Até isso condicionou a sua qualidade. Hoje são de chapa!

Não deixarei de referir, pela desigual qua-

lidade, o sítio onde se come o ensopado que a imagem a seguir mostra e que entendo ser o melhor dos que, até agora, comi.

Constantino das Enguias – Foros de Benfica – Benfica do Ribatejo – 234911259.

Pedro Calheiros

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PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO

1. Há dias, ao folhear uma revista lu-so-brasileira, deparei com a cara conhe-cida de um professor viseense, creio que do 2º ciclo do Ensino Básico, ho-mem competente, licenciado em lín-guas por uma universidade prestigiada, que era intitulado de Professor Doutor fulano de tal. E lembrei-me de um adre-demente (até o computador me repele este palavrão!) anafado (física e neuro-nialmente) ex-autarca do distrito que também, sendo portador de estimável licenciatura, se assinava nas publica-ções camarárias, que viam prelo com os dinheiros dos contribuintes, como Professor Doutor sicrano de tal.

Este anedótico fenómeno deve ser encarado dentro de dois foros: o psiqui-átrico e o judicial. No primeiro caso, re-quer acompanhamento e exacto diag-nóstico da patologia, para posterior terapêutica apropriada; no segundo caso, violando o Código do Processo Penal, na figura de usurpação de títu-lo académico, é passível de mais dura penalização. Certo é que estes indivídu-os não se enxergam e, ao fazerem dos outros parvos, nesta oblíqua visão do mundo através de um umbigo enxun-

dioso, não percebem no patético ou pa-teta acto/atitude em que incorrem.

No Brasil, isto tem nome: a “corone-lização” dos títulos… E muitos os que-rem ter, porém, quem os quiser usar, tem muitas instituições de ensino, pú-blicas e privadas, onde obter o seu di-ploma, com estudo, trabalho, honradez e mérito. Acresce, sem demasia, que os de outrora coronéis brasileiros, não eram mais do que iletrados a quem o poder do cruzeiro, angariado em sé-culos de escravidão dos autóctones, dava tudo menos prestígio e autorida-de, para além das fronteiras amplas da latifundiária fazenda, e como tal, sem nunca terem assentado praça, se auto-promoviam, não a sargentos lateiros, mas a coronéis do Ceará.

Se o ridículo pagasse imposto, o Mi-nistro Gaspar tinha resolvido o nosso problema!

2. “Proteger lobos é expor cordei-ros”, reza um velho aforismo também brasileiro. Contudo, algumas das nos-sas personagens de primeiro relevo parecem não querer entender isto, ou então, entendê-lo bem demais. E deste modo, vão dando cobertura, ou bran-

queando actos de alguns lupinos seres das nossas florestas urbanas. Ao faze-rem-no, dão azo a conjecturar-se que o “amiguismo” está aí para usar e durar e que a palavra ética não tem qualquer sentido, contribuindo para que muitos prevaricadores fiquem dos seus actos impunes, tornando-se assim vulnerá-veis a um “compadrio” repelente, onde a Justiça não tem cabimento, logo, o Estado de Direito, fica de fora. Aten-ção que esta coisa dos barretes e das cabeças… só serve a alguns.

3. Na noite de sábado para domingo, a terra tremeu, por aí… tendo-se sen-tido mais para os lados de Vila Nova de Paiva, onde teve seu epicentro com magnitude 2,7 na escala de Richter. Curiosamente, lugar onde a estrutura granítica configuraria uma maior se-gurança e estabilidade do solo.

A Natureza irada por tanta ofensa tão alarvemente cometida insurge-se, revolta-se e, saindo do seu milenar letargo, está pronta a retribuir ao ho-mem com redobrada ira a torpeza dos seus insultos. E o homem, que treme quando a terra treme, que se lastima quando a casa cai, que berra e grita

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Os artigos de opinião publicados no Jornal do Centro são da exclusiva responsabilidade dos seus autores. • O Jornal reserva-se o direito de seleccionar e, eventualmente, reduzir os textos enviados paraa secção “Cartas ao Director”.

SemanárioSai às sextas-feirasMembro de:

Associação Portuguesapara o Controlo de Tiragem

Associação Portuguesade Imprensa

União Portuguesada Imprensa Regional

Afinal somos todos madeirenses, à mercê das megalo-manias e excessos sumptuários de um Jardim, de facto à beira mar plantado, gastando com faus-to em jardineiros mais do que flores tem no seu ataviado canteiro”

Editorial Os coronéis d’aquém e d’além mar

Paulo NetoDirector do Jornal do Centro

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O Presidente da Câmara Municipal de Viseu, numa intervenção de fun-do na última Assembleia Municipal que se vai descrever aqui neste texto, salientou “a necessidade da afirma-ção de Viseu no contexto regional, nacional e internacional”, e reafir-mou a promoção da “marca Viseu”, apostando na criação de infra-estru-turas e equipamentos e na realização de acções potenciadoras da imagem de Viseu.

Na ocasião deixou como exemplos “a reabilitação da Quinta da Cruz, a “Ecopista do Dão”, a requalificação da zona envolvente às Termas de Alca-fache, a sinalética e informação turís-tica e o “Viseu Welcome Center” dei-xando para segundas núpcias, se as houver, as promessas da campanha eleitoral de 2009, da praia fluvial de Viseu ou do Centro de Artes e Espec-táculos, sem que antes não deixasse a Edilidade de gastar num vistoso projecto de arquitectura quase tantos euros quantos os agora ainda empa-tados no BPP.

Ora, na criação de uma marca é ne-cessário assegurar aspectos como o conceito, diferenciação positiva de qualidade e excelência, transmitindo ao público a ideia explícita ou implí-cita sobre a marca e o seu valor; a sua contemporaneidade, não alinhando facilmente nas modas do momento até porque “as boas ideias resistem, as tendências desaparecem”; a per-sonalidade da marca pois a origina-lidade sem perca de significado é que fará a diferença frente à concorrên-

cia; a sua pregnância fazendo com que ela fique o maior tempo possível em evidência na cabeça do consumi-dor e da concorrência e naturalmen-te o seu uso flexível na aplicação em diversos meios de comunicação que faça com que a marca se mantenha actual por muito tempo.

Ve j a m o s e n t ã o o q u e d e diferenciador, de pregnância e modus operandi nos traz esta marca Viseu de Fernando Ruas. Comecemos pela Quinta da Cruz que já atravessou vá-rios mandatos, já viu as obras para-das por falta de vistos do Tribunal de Contas, já conheceu atrasos por fa-lência da empresa construtora e pro-vavelmente agora que as vontades se alinharão ali para os lados do Mi-nistério do conterrâneo e Secretário de Estado Almeida Henriques virá a conhecer nova esperança de ver ali construído o permanentemente adia-do Arquivo Distrital. É uma “marca” que tarda e que, se bem me recordo já teve há sete anos atrás até um concei-to bem mais ambicioso, sem contudo ser inovador, da criação de um mu-seu de arte moderna transformando aquele espaço numa espécie de Fun-dação de Serralves, como o Edil o vi-sualizou no programa Terra a Terra, em Dezembro de 2004. Outros tem-pos, outros períodos eleitorais...

Continuando o rosário chegamos à Ecopista do Dão, sem dúvida e de facto uma mais valia para a promo-ção turística da região e valorização física dos seus utilizadores mas que deixa também a certeza de que não

serão aquelas infraestruturas neces-sárias para a ferrovia assim como di-ficilmente o serão os terrenos supos-tamente reservados para a ligação ferroviária à linha da Beira Alta, o que por certo irá permitir a finaliza-ção anunciada há mais de uma déca-da, do processo de revisão do PDM, antes até de Fernando Ruas terminar o seu derradeiro mandato à frente da única cidade europeia de média di-mensão sem comboio.

Deixando o Pavia e a sua inacaba-da requalificação aproximemo-nos então do Dão e das Termas de Al-cafache, minha vizinha de eleição, e que merecem esse novo olhar que refere o Autarca além de que certa-mente a aposta através do PROVE-RE na requalificação ambiental des-te rio será factor acrescido de rique-za e saúde para a população e para os utilizadores daquele turismo ter-mal mas sem aposta em paralelo na melhoria da oferta hoteleira naquela zona, temo que tudo não passe de uma forma de construir subrepti-ciamente uma praia concorrente às águas salgadas que se fazem sentir na encosta da Senhora do Castelo, fa-zendo assim esquecer a inenarrável ideia da praia do Pavia no sopé da Sé e apagando com as águas termais o fogo da azia a doces regionais como a bola de berlim e o pastel de feijão que os aviões publicitários procu-ram espalhar sobrevoando a cidade sem autorização pelo que, só depois de melhor conhecido o projecto serei capaz de desviar tais ideias e deixar

Opinião A marca Viseu

Fernando [email protected]

Vem depois apontar-nos a charrete para o passeio na cida-de e juntar-lhe o funicular como emblema de marca, a obra do regime”

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OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA

quando a morte o assola, no dia seguin-te, já esquecido da ocorrência, continua, persistente, na sua devastadora senda des-truidora.

4. Desenham-se no horizonte próximo as eleições autárquicas. Afanosos, os líde-res partidários distritais, perdido o sono e conscientes da importância que o número de câmaras de cor y ou z tem para a estru-tura política central e nacional, começam a fazer-se ao terreno, em busca do candidato com o perfil adequado ou, então, a propi-ciar apoios e alento aos autarcas no poder.

De quatro em quatro anos agitam-se es-tas águas e as abulias são estremecidas na busca do “bom do voto” (parafraseando Hélder Amaral). Porém, o “bom do voto” raramente se transforma no bom autarca. Além disso, afrontar o poder instalado, “dar a cara”, ir à luta, é acto que exige coragem e determinação. Salvo raras excepções, o edil eleito, senhor da estrutura político-parti-dária local, permanece no cargo. E até se perpetuaria, não fora a lei de limitação dos mandatos, a não autorizar mais de três, su-cessivos.

Ser autarca, apesar de tudo, dos muitos trabalhos, dos sacrifícios e das plurais exi-gências de missão que impõe, não deve ser

só caminho da cruz…5. E é porque tal vai suceder que em al-

gumas autarquias, se aguardam, com ex-pectativa, significativas alterações no mapa eleitoral do distrito, começando na sua ca-pital de onde Fernando Ruas vai obrigato-riamente sair.

É natural que o CDS/PP tenha um bom candidato. É provável que o PS apresente, agora e excepcionalmente, um candidato elegível. É expectável que o PSD se “estor-cegue” num fero canibalismo exercido en-tre as várias facções que estão ávidas de as-sentar o “edílico traseiro” na cadeira ainda ocupada por Ruas. Ou então, apresentam um nome consensual, de um não-marato-nista da política, com créditos profissionais firmados na praça, reconhecidos dotes de gestor e nenhum vidro nos telhados…

João Azevedo, de pedra e cal em Mangualde, no seu percurso ascencional laboriosamente trilhado, foi eleito um dos dois vice-presidentes da Mesa da comissão, presidida pela ex-ministra, Maria de Belém. A ele compete escolher, enquanto presiden-te da Federação Distrital do PS de Viseu, os róseos candidatos a edis. Parece que a grande dúvida reside apenas num item, de género, que não de qualidade: masculino

ou feminino? Se a nova reforma autárquica ditar que

uma câmara como a de Viseu passa a ter um presidente e dois vereadores, fácil é antever-se o resultado 1+1+1…

Cenário previsível e democraticamente muito apreciável.

Nas câmaras detidas pelo PSD saem oito dos seus autarcas: Armamar, Hernâ-ni Almeida; Carregal do Sal, Atílio Nunes; Penalva do Castelo, Leonídio Monteiro; S. Pedro do Sul, António Carlos Figueiredo; Sernancelhe, José Mário Cardoso; Tondela, Carlos Marta; Viseu, Fernando Ruas e Vouzela, Telmo Antunes.

Nas detidas pelo PS saem quatro autarcas: José Pereira Pinto, de Cinfães; Afonso Abrantes, de Mortágua; António Borges, de Resende e Mário Ferreira, de Tarouca.

São estas as autarquias onde, mais natu-ralmente podem surgir alterações, ou onde o testemunho é passado de forma natural e pacífica.

6. O Ministério da Administração Inter-na é o único, que além de não ter cortes no orçamento, o vê significativamente reforça-do. O que quer isto dizer? É simples: o Esta-do, ciente do que está para vir em termos de

agravamento de vida dos portugueses; per-cebendo que está a criar-se uma sociedade profundamente não afectiva, logo gerado-ra das mais prováveis violências, em vez de atentar na causa, aponta para o efeito, e assim sendo, para ter as forças policiais do seu lado contra prováveis estados de sítio, revoltas e manifestações várias, não só lhes dá mais perto de mil efectivos (numa altura que as admissões à função pública estão hi-per congeladas), como lhes confere meios económicos para encarar o turvo futuro com optimismo, uma vez que os salários e a gestão corrente dos tutelados sorviam mais de 80% do debilitado orçamento.

Um Estado policial à vista ou um Estado prevenido a querer valer por dois na sua eventual capacidade repressiva, opressiva e, quem sabe, de supressão?

7. E eu que me julgava Português há mais de meio século… afinal somos todos madei-renses, à mercê das megalomanias e exces-sos sumptuários de um Jardim, de facto à beira mar plantado, gastando com fausto em jardineiros mais do que flores tem no seu ataviado canteiro. Que irá dizer a isto o Supremo Magistrado da Nação? Ou reme-ter-se-á ao “nim” plurívoco do “correligio-narismo” da conveniência?

de lado a ironia que a ignorância sobre o mesmo me conduz a ter.

Quanto ao Viseu Welcome Center a ideia parece interessante e nada como esperar com natural atenção o seu per-curso de execução. De seguida, o Sr Pre-sidente num interessante exercício his-tórico transporta-nos até ao Mundial de Andebol de 2003 e ao Euro 2004 como se uma década depois Viseu ainda sentisse os efeitos positivos de tal realização ou sinal de que daqui para cá pouco mais de realce haverá a considerar e aproveita-se para recordar que foi também nessa altura que aconteceu o IberRock que numa fase subsequente aconteceria em Salamanca. Coisas da história que uma boa memória não esquece... e que a cidade mesmo assim não desmerece!

Esquecendo-se do apreciável êxito e po-sitivo efeito do comboio turístico e das vol-tas às rotundas da Volta vem depois apon-tar-nos a charrete para o passeio na cidade e juntar-lhe o funicular como emblema de marca, a obra do regime. A charrete se a memória não me falha é uma aposta privada com o consentimento da Câmara que é sem dúvida um cartão de visita inte-ressante e que se vê com bons olhos mas não se compreende a forma de realce que o mesmo assume como se de coisa pró-pria se tratasse.

Já o funicular continua a ser alvo de per-manente e constante manutenção com despesas acrescidas ao seu regular funcio-namento sem que disso sejam apontadas as despesas custo x eficácia e a não ser o utilizador a pagar essa factura os custos no futuro serão uma “marca” pouco reco-mendável que nos irá deixar, por certo!

De seguida, na afirmação ainda da mar-ca Viseu não posso deixar de aplaudir o facto de Viseu ter recebido vários prémios a par do facto de o concelho e a cidade se-rem apontados como o melhor local para se viver ou do galvanizador efeito estatís-tico dos últimos censos e é exactamente por esse reconhecimento que as exigên-cias e as preocupações da marca Viseu serão ainda maiores.

A “novela da TVI” é interessante para os viseenses aqui e pelo mundo fora no fi-nal do dia se reverem na sua cidade e dela se orgulharem mas na manhã seguinte o que contam são os problemas do dia a dia. E neste seu balanço e visão da marca Viseu de Fernando Ruas não há uma pa-lavra sobre criação de emprego, sobre em-preendedorismo, inovação... e isso deve preocupar-nos!

A cidade tem recebido mercê de todos os aspectos positivos e dinamizadores que aponta mais gente ou pelo menos tem ser-vido de esponja na região fixando as pes-

soas mas é preciso também por isso que a politica vá ao encontro dessas pessoas e as fidelize nessa marca. Sei que se pode-rá referir ainda outros aspectos como as obras inacabadas do Parque da Cidade, da inadiada inauguração do Museu do Quart-zo, etc... mas nem uma palavra sobre o fa-moso Tecnopolis anunciado em Junho de 2007 do Parque Industrial de Lordosa, ou sobre a Central de Biomassa do Parque de Coimbrões, ou sobre os resultados dos 29% de participação na GestinViseu, nem um sinal sobre como combater o flagelo do desemprego na região que à semelhan-ça do panorama nacional cresce dia a dia ao contrário do que os arautos rosas nos quiseram vender na última campanha e do pouco que os responsáveis laranjas do momento fazem por inverter!

Nem um sinal de esperança para apos-ta no empreendedorismo jovem, para a fixação dos casais e famílias, nada... será que de tantas cidades geminadas com Viseu, desde Ciudad Rodrigo e Ovie-

do na vizinha Espanha, Arezzo em Itá-lia, Marly-le-Roi em França, Lublin na Polónia, Anápolis e Rio de Janeiro no Brasil, Khaskovo na Bulgária, São Fili-pe em Cabo Verde, Santa Maria da Feira, Aveiro e recentemente da Costa de Mar-fim não há empresas disponiveis para investirem em Viseu criando emprego e aumentando as exportações do nosso País para esses territórios? E o que di-zer da aposta na cultura, na valorização do património da cidade ou até na pro-moção do “cluster regional do vinho do Dão” e demais produtos regionais? O que é feito da alma beirã do “envergonhado e escondido” Viriato, “vencedor invenci-bil, afamado” (Os Lusíadas, VIII, 6) herói exemplar e sinónimo de coragem e luta das gentes das nossas terras, perdida que está a bandeira eleitoralista de D. Afonso Henriques? Experimentem ir a Zamora na nossa vizinha Espanha e vejam o que a marca de Viriato pode por si só fazer por uma cidade... e Viseu não pode ter todas essas marcas e muito mais?

Genericamente, a imagem de “marca Viseu” já é considerada muito positiva, perceptível através dos vários comentá-rios elogiosos de muitas pessoas de re-levância nacional e que não são naturais desta região e mais ainda visível por to-dos aqueles que nos visitam porém, para os que cá estão e gostam de estar, Viseu pode ser mais que um logótipo conheci-do e a ser uma marca, pois que seja então, a marca permanente no tempo de futuro sustentável e sustentado e, essa sim, creio não me enganar, é a marca Viseu que os viseenses querem para si, para os seus fi-lhos e netos!

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abertura

A Maçonaria surge em Viseu em finais do século XIX, com a existência não organi-zada de membros da primeira obediência maçónica portuguesa - o Grande Oriente Lusitano (GOL). Com a influência de um jornalista, tipógrafo, sindicalista e panfle-tário - Alberto Sampaio - surgiu o primeiro templo maçónico: a Loja Viriato.

Um templo maçónico não passa de um local abrigado e de reunião, uma sala de uma casa por exemplo, onde os maçons se encontram e cumprem os seus ritos e práticas de carácter esotérico, tido como enigmático e verdadeiramente restrito. A Maçonaria existe em Viseu há mais de 100 anos - a primeira obediência maçónica por-tuguesa remonta ao ano de 1802 - e hoje é frequentada em duas lojas da mesma ins-piração: mais antiga, formada em 1986, é a Loja Alberto Sampaio; a mais recente, for-mada há pouco mais de dois anos por von-tade de expansão, é a Loja Alves Martins.

Ambas evocam personalidades funda-mentais da Maçonaria Portuguesa e que por razões variadas se tornaram ilustres na cidade de Viseu.

O primeiro é considerado um “homem notável” por João Lima, maçon histórico (assim foi referido pelo Grão-Mestre ma-çónico António Reis, entrevistado nestas páginas) de Viseu, advogado e homem liga-do à formação nacional e local do Partido Socialista. Foi o único maçon que em Viseu se assumiu como tal ao Jornal do Centro e que falou naturalmente sobre o tema, lem-brando alguns nomes emblemáticos da maçonaria.

Alberto Sampaio foi um republicano que nasceu na rua Direita e que viveu entre 1874

e 1904. Trinta anos de vida bastaram para se destacar como orador e precursor dos ideais socialistas em Viseu. Em 1898, com 32 anos, fundou o jornal “A Voz da Oficina”, o órgão do operariado viseense que passa a “Jornal Socialista” no ano da morte de Alberto Sampaio.

O ideal republicano, então em eferves-cência, era um terreno propício para a ac-ção da Maçonaria - o que em Viseu também aconteceu pela acção de Alberto Sampaio, que deu nome à primeira Loja maçónica de Viseu do pós 25 de Abril - criada em 1986.

Algumas décadas antes, António Alves Martins chegava a bispo católico de Viseu. Ao mesmo tempo um estadista e Liberal polémico. Viveu entre 1808 e 1882 e foi ma-çon. É dado como exemplo de um homem cristão e defensor do ideal maçónico. A mais recente Loja maçónica de Viseu tem o seu nome e foi criada “por iniciativa de alguns membros da Loja Alberto Sampaio por entenderem que deveria expandir-se o movimento”, explica João Lima.

A Maçonaria em Viseu não deverá possuir mais de 50 membros, reunidos nas duas Lo-jas referidas. Outros poderá haver ligados a outras obediências maçónicas que não o GOL. Um maçon pode pertencer a uma Loja maçónica que não esteja instalada na área da sua residência.

“Depois da Loja Viriato, a maçonaria es-boroou-se um pouco em Viseu. Teve aqui-lo a que chamamos um ‘triângulo’, ou seja, o embrião de outra Loja, que surgiria em 1986 com a Alberto Sampaio”, conta o ad-vogado João Lima.

O dever de reserva, de não falar sobre

a Maçonaria, caracteriza os maçons. Em Viseu apenas se sabe, se desconfia que este ou aquele são membros e para eles se olha de modo desconfiado. Mas pode haver al-gum sensacionalismo e exagero quando se fala dos maçons e se referem nomes que podem nem sequer estar com eles relacio-nados.

A título de exemplo pode contar-se a his-tória de um actual socialista, José Junquei-ro, há largos anos dado como “ligado” a ou-tra organização reservada, o Opus Dei. Em recente contacto directo, o ex-secretário de Estado de José Sócrates desmentiu a alegada ligação. “Não sou nem nunca fui membro do Opus Dei”, garantiu ao Jornal do Centro.

A maçonaria “teve muitos membros liga-dos e militantes do Partido Socialista”, diz, por outro lado, João Lima. “Mas isso não quer dizer que seja uma característica da organização. Nem pouco mais ou menos. Há membros da Maçonaria, e hoje mais do que nunca, ligados a outros partidos, ex-cluindo os comunistas”, acrescenta.

Sobre o dever de reserva maçónica de não divulgação, não só dos rituais locais, como da própria ligação à organização, os supostos maçons contactados pelo Jornal do Centro adiantam que “nas organiza-ções reservadas não se sabe o que se pas-sa”. A tradição maçónica de reserva e se-gredo remonta ao tempo das perseguições e das ditaduras, em que era proibida e os seus membros cercados física e ideologi-camente.

“Em zonas mais conservadoras isso tam-bém se regista”, admite outra fonte ligada

a esta organização. “Há entidades que po-dem falar, nomeadamente o Grão-Mestre da obediência”, recomendou outro prová-vel maçon de Viseu. E foi o que fez o Jor-nal do Centro, procurar quem tem voz na matéria.

Na Maçonaria “há poucos casos de favorecimento e há dúvidas mesmo de que a organização possibilite a entrada em car-gos públicos ou de chefia”, admite um ma-çon, que tenta esclarecer a questão da in-fluência e dos favores pessoais: “a influên-cia e a importância surgem por acréscimo daquilo que as pessoas conseguiram nas suas vidas”.

A defesa dos valores da liberdade, igual-dade e fraternidade são a grande bandeira dos maçons. São os mesmos que nortearam a revolução francesa há mais de 200 anos. A maçonaria está presente em quase todas as revoluções e cismas da história dos últi-mos 300 anos.

Em Viseu existe. De acordo com o que o Jornal do Centro apurou, a interferência e dispersão não permitiram que alguns ma-çons, por exemplo, conseguissem tomar as rédeas da pequena manifestação que no início deste ano em Viseu levou à adesão ao movimento da geração “à rasca”, um protesto de jovens que também envolveu alguns maçons que já nada têm a ver com outros como Alberto Sampaio, Aquilino Ribeiro, Fernando Vale, Álvaro Monteiro, Adolfo Amaro, João de Lemos ou o radio-logista Luís Almeida Henriques - precurso-res da Maçonaria e com obra realizada, em alguns casos mesmo sob natural reserva, por imposição da ditadura ou dos primei-ros tempos da nova liberdade.

Do guerreiro ao bispo, com esquadroe compasso...

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texto ∑ Pfotografia ∑ J

textos e fotos ∑ José Lorena

A Maçonaria justifica-se na sociedade em que hoje vive-mos?A razão principal que le-

vou ao nascimento da Ma-çonaria mantém-se actual. Tem a ver com a necessida-de de construir pontes en-tre os homens, para além das divergências de carác-ter ideológico, político, par-tidário e, sobretudo, religio-so.

Foi a partir da necessida-de de superar essas diver-gências, de encontrar um local ou uma organização onde se pudesse conviver, debater, ser tolerante e res-peitar as ideias dos outros, que nasceu a Maçonaria no princípio do século XVIII, em Inglaterra. Era uma In-glaterra dividida por lutas religiosas e partidárias mui-to intensas.

O que vemos hoje é ain-da um mundo muito divi-

dido e partilhado por ide-ologias e opções políticas e religiosas diferentes e com tendência para cair em fundamentalismos, quer de carácter religioso, quer de carácter ideológico.

A Maçonaria apresen-ta-se como forma de com-bater esses vícios e esses fundamentalismos e pro-porcionar às pessoas uma plataforma de entendi-mento que supere essas di-visões.

É isso que faz sentido no mundo de hoje em que todos nós estamos cada vez mais a ser testemunhas da gra-vidade das consequências desses fundamentalismos de vária ordem.

E de que forma é que a Ma-çonaria tem acção no cenário que acaba de traçar?Congregando, antes de

mais, as elites de cada socie-

dade e de cada país no cul-to dos valores da tolerância, fraternidade, compreensão mútua, da procura da ver-dade sem dogmatismos de qualquer espécie.

Nas lojas do Grande Oriente Lusitano (GOL) encontram-se pessoas com diferentes opções religio-sas, políticas e ideológicas. Convivem de forma frater-na, discutem os problemas do país, as grandes questões da filosofia e da ciência, sem se hostilizarem.

Na sua vida profana, como dizemos, podem ter opções diferentes, milita-rem até em partidos dife-rentes, e na sua loja procu-rarem opções em conjun-to para os problemas da humanidade e do país, em particular.

De que forma é que os maçons intervêm na sociedade? Há

“A Maçonaria pode contribuir para uma democracia

mais saudável”

António Reis é, até ao dia de amamamanhn ã, o Grão-Mestre ddaa obobobobobbediência ma-çónica GGGGrararar nndn e Oriente Lusitanooo ( ((GOOOGOGOGG L). É a mais antiga ooororororgagagagaaanização ma-çónica queu existe ememem P PPoror-tutuugagal, ttenendodo-se formmrmadado o emememememeeemememem 1 80800002.2.222.2.2.2AAAnAnttótóóóóóniiiinnnn o ReReReeReeReReReR iiiiiiisis é éé PPPPPPP Prororororr fefefeessssssssorororr AuAuAAuAuAuAAA xixixilililiararar d a Facucuuldldldddadadadadadadadeeeee dededededede Ciências Sociais e Huma-CiCCCCiCCC êênnnciicic asasas SSSSSococociiiaiss ee HHHumumanas da Universidade Nova de Lisboa. De passagem em Viseu, o Grão-Mestre do GOL, acedeu a ser en-trevistado pelo Jornal do Centro para falar sobre a organização em Portugale na região.O Grão-Mestre AntónioReis vai ser amanhã subs-tituído no cargo por Fer-nando Lima, ex-líder daSociedade Lusa de Negó-cios, gestor de empresas e actual presidente da Sociedade Galilei.António Reis cumpriu dois mandatos de três anos à frente do GOL. Nafotografia desta página, o Grão-Mestre é foto-grafado junto a um óleo de Manuel de Arriaga, familiar e primeiro Presi-dente da República Por-tuguesa.

Semanalmente, “À Conversa” resulta de um trabalho conjunto do Jornal do Centro e da Rádio Noar. Pode ser ouvida na íntegra na Rádio Noar, esta sexta-feira, às 11hoo e às 19h00, e domingo, às 11h00. Versão integral em www.jornaldocentro.ptà conversa

A palavra francesa maçon - pedreiro - foi assumida há séculos para designar um movi-mento natural de livres pensadores que conse-guiram significativas mudanças no mundo ocidental ao longo de séculos.

A organização que hoje é conhecida como Maçonaria começou oficialmente em Ingla-terra no início do sécu-lo XVIII.

A complexa organi-zação inicial da Ma-çonaria anglosaxóni-ca passou a ser desig-nada por dogmática, apenas admitia mem-bros que acreditassem numa corrente religiosa (que tivessem fé) e ain-da hoje não permite que as mulheres militem no seu seio.

A corrente francesa surgiria depois e é hoje designada por europeís-

ta, adogmática e liberal. Os seus membros não têm obrigatoriamente que ter uma crença re-ligiosa, podem ser ateus ou agnósticos.

A Maçonaria Liberal admite a existencia de mulheres “maçonas”, embora se assuma que a organização é, tradi-cionalmente, masculi-na.

Por tradição, os ma-çons são homens “li-vres e de bons costu-mes” e pretendem obter “benefícios pela criati-vidade e sabedoria” dos seus membros.

Os maçons procu-ram, por definição, o “desenvolvimento in-terior”. Ser melhor e ajudar o mundo a sê-lo é o grande objectivo da organização que levou, por exemplo à formação da primeira democracia europeia, em França, no século XVIII.

Origens da Maçonaria

A Maçonaria chegou a Portugal em meados do século XVIII. De acordo com historiado-res , foram ingleses os primeiros maçons que passaram pelo país, criando uma primeira loja (lodge, do inglês), denominada por “Here-ges e Mercadores” que se legalizou ao abrigo da Grande Loja de Lon-dres.

As duas correntes da Maçonaria começaram a ter uma considerável organização em Portu-gal a partir do início do século XIX, e depois, quando se revelou ven-cedor o Liberalismo.

Durante o declínio da Monarquia e advento da República, a Maçonaria

assumiu um importante papel em Portugal, oca-sião em que mais de me-tade dos políticos e in-terventores na vida so-cial e partidária eram maçons.

Actualmente há qua-tro correntes maçóni-cas:

- Grande Oriente Lu-sitano (1802)

- Grande Loja Legal Regular de Portugal, desde 1990

- Grande Loja Femini-na de Portugal

- Grande Loja Simbó-lica de Portugal - Antigo e Primitivo Memphis-Misraim

A Maçonaria pos-sui perto de quatro mil membros em Portugal.

Maçonaria em Portugal

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À CONVERSA | ANTÓNIO REIS - GRÃO-MESTRE DO GOL

alguma determinação nesse sentido por parte do GOL?Reconhecemos uma gran-

de liberdade de actuação para cada membro da Ma-çonaria. Mas não há dúvida nenhuma que os estimula-mos a todos a empenharem-se na área da solidariedade social da filantropia. A di-mensão filantrópica carac-teriza a maçonaria desde as suas origens.

Em Portugal esta forma de actuar teve especial im-portância quando o Estado-providência era muito frágil no nosso país. Falo em fins do século XIX e início do século XX. Altura em que os maçons foram sempre gente empenhada em or-ganizações de solidarieda-de social. E fundaram mui-tas que ainda hoje existem, como o Montepio Geral, fundado por maçons no sé-culo XIX.

Algumas instituições fo-ram fundadas por maçons e ainda hoje estão na posse do Grande Oriente Lusitano, como são os casos dos inter-natos de S. João, em Lisboa e no Porto.

Dei exemplos de vestí-gios, quase simbólicos, do que era a imensa actividade filantrópica da Maçonaria portuguesa.

Mas o que hoje prevale-ce na Maçonaria é a dimen-são cívica, cultural e ética. O que pretende ser é uma vanguarda ética e cívica que defende grandes valo-res: a liberdade de consci-ência, a igualdade, a justiça, a tolerância, a cidadania e a laicidade, naturalmente. A separação entre a Igreja e o Estado foi, em grande parte, obra da Maçonaria portu-guesa através dos governos da primeira república.

Pretendemos ser defen-sores acérrimos destes va-lores. Constituímos uma es-pécie de elite que está sem-pre pronta a bater-se por eles e, depois, cada um opta pela melhor maneira práti-ca de os defender. Pode fa-zê-lo dentro de um partido político, de uma associação cultural e cívica, através do tipo de profissão que acaba por escolher. Tudo isso con-tribui para levar por diante a defesa dos valores que de-fendemos.

Falou na política. Esse é dado como um meio no qual a Ma-çonaria exerce influência. De que forma existe e como vê essa acção?

É preciso que fique muito claro que a Maçonaria não é uma organização política nem um outro tipo de par-tido político. Não preten-de ser uma organização de massas, muito longe disso, mas sim que os seus mem-bros possam influenciar a vida dos partidos políticos em que militam com base nos valores que apontei.

A Maçonaria não é uma organização formada para dar ordens aos partidos po-líticos ou tentar manipulá-los, nem que lhe obedeçam como marionetes na sua mão. E nem isso era pos-sível pelo que já expliquei. Pode contribuir para uma democracia mais saudável, para evitar sectarismos e posições demasiado fecha-das e promover o diálogo entre as diferentes forças políticas.

Tudo isso pode ser uma relação útil por parte de ma-çons na sua relação com a vida partidária e com a vida política. Não telecomanda-mos os partidos políticos, os governos ou a Assembleia da República. Há deputa-dos maçons sem dúvida, em diferentes partidos, há ministros e secretários de Estado maçons, sempre os houve, mas o que se passa é que não obedecem a nenhu-ma central de comando. O Grão-Mestre não é o dono de uma central que movi-menta os peões no xadrez do tabuleiro político ou par-tidário.

Mas qual é a marca que pretendem deixar com a influência que têm na acção de um partido político, por exemplo?É sobretudo uma marca

no plano ético. O maçon tem que ser exemplar na sua conduta ética na polí-tica, num partido político ou num órgão de soberania como um governo ou a As-sembleia da República. O mesmo deve acontecer se for professor ou gestor num banco ou numa empresa. Deve pautar a sua activida-de por padrões de excelên-cia profissional.

Se, como defendem, os grandes desenvolvimentos da humanidade estão ligados aos maçons, de que forma têm a marca da maçonaria os desenvolvimentos de Portu-gal do pós 25 de Abril?Dou um exemplo concre-

to que tem a ver com a zona

onde estamos, a região Cen-tro do país. É o caso da Lei do Serviço Nacional de Saú-de. É uma extraordinária Lei, que mudou completa-mente o panorama da Saú-de em Portugal, principal-mente no acesso que a ela tem a população. É da au-toria de um grande maçon que me antecedeu no car-go de Grão-Mestre: Antó-nio Arnaut, um homem de Coimbra.

A Lei do Serviço Nacio-nal de Saúde foi discuti-da na loja maçónica à qual

pertencia António Arnaut e recebeu contributos dos irmãos daquela loja antes de ter sido apresentada e apro-vada na Assembleia da Re-pública em 1979.

O mesmo tinha aconte-cido 60 ou 70 anos antes com a famosa Lei de Sepa-ração entre a Igreja e o Esta-do, apresentada por Afonso Costa na Loja do Futuro, em Lisboa. Estes são casos con-cretos em que a Maçonaria interveio na vida política e na legislação do país.

Não pretendem dominar, mas sim orientar e influenciar. É assim?É uma boa síntese essa.

Não dominar, não manipu-lar, mas fazer com que os valores maçónicos possam enformar a legislação do país e até o comportamen-to dos políticos.

Quantos maçons existem em Portugal?No Grande Oriente Lu-

sitano somos cerca de dois mil.

Em Viseu, segundo apurámos, existem cerca de meia cente-na de maçons. Quantas lojas existem na cidade?Temos duas lojas em

Viseu. A loja Alberto Sampaio e a loja Alves Martins - a mais recente -, em homenagem ao famoso bispo de Viseu, que era ma-çon. Na nossa obediência, o GOL, são as que existem em Viseu.

O que é preciso para se ser maçon? Como se entra para a Maçonaria?Actualmente entra-se

para a Maçonaria por co-optação [admissão numa organização com dispen-sa de formalidades origi-nariamente exigidas]. São os próprios maçons que na sua vida profana [exte-rior à organização] encon-tram pessoas com qualida-des e interesse nas questões que ocupam e preocupam os maçons e os convidam a entrar. É a maneira mais comum de entrar, ou seja, através de um convite de um maçon a um não ma-çon.

Mas não é obrigatório que seja sempre assim. Com a internet é mais fácil as pes-soas aproximarem-se de nós sem ser através de me-diação.

Os pedidos são muito bem analisados e objecto de inquirições e várias conver-sas – que chamamos de sin-dicâncias – que obrigam a um conhecimento comple-to da vida da pessoa e das motivações que têm para se aproximar da Maçonaria.

Só ao fim de um longo e rigoroso escrutínio é que essa pessoa é convidada e presta provas. Chamamos a isso a iniciação. A pessoa é sujeita depois a um inter-rogatório rigoroso e exi-gente em que pode passar ou chumbar. Qualquer ma-çon, por um motivo diver-

so, pode levantar oposição à entrada de um candidato. O escrutínio passa não só pelas pessoas da loja que o convidou, como também de todos os membros da obe-diência.

Há quem pense que a Maço-naria não passa hoje em dia de uma agência de empregos. O dever de entreajuda dos ma-çons pode levar a que se pense assim? É uma enormidade dizê-lo?Há dois prismas para ana-

lisar essa questão.É claro que a maçona-

ria é uma fraternidade. É uma sociedade em que os irmãos, como nos designa-mos, se procuram entreaju-dar como numa família. Se há a possibilidade de ajudar um dos membros é claro que o maçon o fará.

Mas não é esse o objecti-vo da Maçonaria. Nenhum de nós interfere na questão dos empregos contornando a Lei. Procuramos ajudar-nos uns aos outros como numa família sem utilizar aquilo a que se chama de cunha, no sentido de pre-judicar outras pessoas para que aquele que é meu irmão possa obter um emprego.

Há um caso verídico de al-guém que não consegue subir numa carreira profissional e que é aconselhada a ser mem-bro da Maçonaria ou do Opus Dei para o conseguir. Admite que as pessoas, por este tipo de necessidade ou desejo, procurem a Maçonaria?Se as pessoas vêm com

esse objectivo são rapida-mente desiludidas. Nas pro-vas de iniciação é-lhes dito que, com esse objectivo, não podem entrar na Maçona-ria. E mais: às pessoas que têm essa preocupação só lhes posso dizer que é mui-to mais fácil fazê-lo através de um partido político, no-meadamente dos chama-dos partidos do poder, do que através da Maçonaria ou mesmo do Opus Dei.

Não posso falar em nome do Opus Deis mas, sem dú-vida nenhuma que os par-tidos da área do poder são, esses sim, propulsores da possibilidade de se conse-guirem empregos.

A recente questão que surgiu à volta dos serviços secretos portugueses fez transpirar para a comunicação social que a Maçonaria ou alguns dos seus membros estariam

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envolvidos. Falou-se por exemplo da loja Mozart e de membros seus que estiveram envolvidos na questão…A loja Mozart pertence à

Grande Loja Regular Legal de Portugal, não é o Gran-de Oriente Lusitano. Essa é chamada a Maçonaria Re-gular. Nós pertencemos à Maçonaria Irregular, Libe-ral e Adogmática.

No Grande Oriente Lusi-tano somos completamente alheios a esse assunto.

O Grande Oriente Lusitano e as suas lojas em Portugal têm sido alvo deste tipo de mediatização quando os seus membros estão envolvidos em questões públicas?Não tenho ideia disso.

Isso tem acontecido mais frequentemente com a Grande Loja Regular Le-gal de Portugal. Temo-nos mantido bastante alheados disso.

Recorda-se certamen-te do caso da Universida-de Moderna. Mais uma vez isso aconteceu com uma obediência que era a Gran-de Loja Regular Legal de Portugal.

Temos tido uma gran-de preocupação em evitar que essas coisas aconteçam connosco. Somos muitíssi-mo prudentes e exigentes, também no nosso recruta-mento, para evitar situações desse tipo.

A Grande Loja Regular Legal de Portugal, de que fala, sur-giu por uma dissidência do Grande Oriente Lusitano há cerca de duas décadas. Porque é que isso aconteceu?Eles saíram do Gran-

de Oriente Lusitano nos anos 80 porque entende-ram adoptar a filosofia pró-pria da Grande Loja Unida de Inglaterra e da chama-da Maçonaria Regular que se distingue da nossa filo-sofia em dois aspectos es-senciais.

Em primeiro lugar por-que obrigam à crença numa religião revelada, qualquer que ela seja e à existência de um princípio sobrenatural. Para os maçons do GOL não impomos nenhuma crença e, ao contrário deles, admi-timos ateus e agnósticos no nosso seio porque enten-demos que o princípio da liberdade de consciência deve ser levado até às últi-mas consequências.

A segunda grande dife-rença é a de que os maçons

ligados à Grande Loja Unida de Inglaterra não admitem mulheres na Maçonaria, enquanto nós admitimos a existência de mulheres ini-ciadas na maçonaria.

Sendo embora uma obe-diência exclusivamente masculina, o GOL reco-nhece o direito à iniciação das mulheres, necessaria-mente noutras obediências, e convida irmãs maçonas a irem aos trabalhos das lo-jas do GOL e aceita convites para ir a trabalhos de lojas de obediências femininas ou mistas.

O que é uma obediência ma-çónica mista?As obediências podem ter

lojas exclusivamente mas-culinas, femininas ou mis-tas – que admitem os dois géneros.

Há várias obediências mistas em Portugal. Há o chamado Direito Huma-no, uma obediência funda-da nos finais do século XIX em França e que se espa-lhou por todo o mundo, e existe uma Federação Por-tuguesa do Direito Huma-no, com lojas masculinas, femininas e mistas.

Existe também a Grande Loja Simbólica de Portugal, do Rito Antigo e Primiti-vo Menphis-Misrain, que se caracteriza por praticar um determinado rito. Os ri-tos são formas diferentes de praticar um ritual dentro de uma loja.

As ramificações que teve ao longo dos anos não enfraque-cem o legado histórico, ou o próprio conceito, da Maço-naria?Sim, isso acontece em to-

das as organizações. Acon-tece com o Cristianismo, com as suas várias corren-tes. É quase inevitável que isso aconteça. É humano, demasiado humano.

Mas isso não impede que as diferentes obediências maçónicas encontrem for-mas de cooperação. Todos nós partilhamos filosofias comuns: a da tolerância, a da fraternidade, a da laici-dade. São valores comuns a todos nós.

Eu tenho as melhores re-lações pessoais com os grão-mestres de cada uma dessas obediências, até da própria Grande Loja Regular Legal de Portugal. Muitas vezes é necessário trocarmos im-pressões, analisarmos em comum determinados pro-

blemas do país e não nos guerreamos.

Ao que se sabe a média de ida-des dos maçons em Portugal anda pelos 50 anos…Não tenho estatísticas

que o comprovem, mas a experiência leva-me a di-zer que tem vindo a descer, pelo menos no GOL e nos últimos seis anos.

O que tem havido é cada vez mais interesse na apro-ximação à Maçonaria por parte dos mais jovens, nas

faixas dos 20 e 30 anos.

Lendo alguns dos requisitos para se ser maçon, que estão disponíveis, por exemplo, no sítio da internet do GOL – em www.gremiolusitano.eu –, regista-se, por exemplo que só pode ser maçon quem nunca tenha tido problemas com a Justiça. Nos dias de hoje muitos dos cidadãos têm problemas e questões que levam por vezes a que sejam cometidos pequenos delitos e ao cumprimento de

condenações consideradas menores. Esta é uma barreira importante para a aceitação de membros?Pedimos obrigatoriamen-

te o certificado de registo criminal. Tentamos saber alguma coisa sobre a vida da pessoa, se teve algum problema grave com a Jus-tiça, embora o ter sido con-denada uma vez não seja uma mancha para o resto da vida. Mas temos muito cuidado com isso.

Se algum dos nossos membros é alvo de um pro-cesso judicial, é acusado e pronunciado pelo juiz, nes-se caso é aconselhado a sus-pender a sua participação na Maçonaria até que haja uma sentença transitada em julgado.

Se a sentença for conde-natória a pessoa é aconse-lhada a demitir-se. Se o não quiser fazer há um Tribunal Maçónico que a pode irra-diar da Ordem Maçónica.

Houve muitos nomes de pessoas ilustres da região de Viseu na Maçonaria. Fale-nos sobre alguns. ... Aquilino Ribei-ro foi maçon, por exemplo?Foi. Sem dúvida que foi.

Aquilino foi iniciado na Ma-çonaria em Lisboa e creio que na Loja Montanha, a que mais directamente es-teve ligada à Carbonária. Para além de maçon, Aqui-

lino Ribeiro era carboná-rio.

De pessoas mais recen-tes lembro-me por exem-plo de João Soares Louro - antigo presidente da RTP e secretário de Estado da Comunicação Social -, que foi iniciado na Loja Alberto Sampaio.

O nome de Fernando Vale, um histórico da maçonaria portuguesa na região Centro, também está ligado a Viseu...Fernando Vale é um dos

mais ilustres maçons de sempre na nossa história e nesta região, juntamen-te com Emídio Guerreiro, mais a Norte.

Vivemos em tempo de crise. A Maçonaria está atenta para se adaptar aos novos tempos?Temos que estar muito

atentos a estes sintomas de inquietação que vão proli-ferando, mas não podemos cair num certo catastrofis-mo, nem pensar que a de-mocracia está condenada e que se caminha no sentido de uma certa anarquização das respostas políticas. Lon-ge disso.

Há que aperfeiçoar a de-mocracia e os partidos. Não vejo alternativas a uma or-ganização democrática em que os partidos políticos continuam a ter um papel fundamental.

ANTÓNIO REIS - GRÃO-MESTRE DO GOL | À CONVERSA

Está no último dia como Grão-mestre do GOL. Foram gratifi-cantes estes anos?Foram seis anos muito fecundos em que o GOL cres-

ceu bastante e aumentou até o seu prestígio internacio-nal. Aumentou o número de lojas e obreiros. Faltava-nos a implantação em alguns distritos e, sobretudo, conse-guimos abrir uma loja na Madeira, a única Região Au-tónoma onde ainda não estávamos presentes. Nos Aço-res temos várias lojas e agora já temos uma oficina na Região Autónoma da Madeira.

Isso acontece numa altura em que há um grande problema político e financeiro entre o Governo central e a Região da Madeira...É verdade. E não fomos nós os responsáveis do bu-

raco financeiro da Madeira. Mas, concerteza, é útil que a Maçonaria e , em especial, o GOL, estejam agora também presentes na Madeira, o que vai certamente contribuir para melhorar o nível democrático daque-le território.

Estão implantados em todo o território nacional?O único distrito onde não estamos é o de Beja. É um

distrito pouco povoado.De resto estamos presentes em todos os distritos com

templos da nossa organização.

A Maçonariachegou à Madeira

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região

O presidente da Câma-ra Municipal de Viseu, Fernando Ruas inaugu-rou no domingo a re-qualif icada Rua Nova da Balsa e envolventes, na Freguesia de Coração de Jesus.

U m i n v e s t i m e n -to de meio milhão de euros, para melhorar os arruamentos, zonas pedonais, zonas de esta-cionamento automóvel, sistema de esgotos e re-colha de águas pluviais, ordenamento do trânsito

automóvel, supressão de barreiras arquitectónicas, estacionamento para pes-soas com deficiência e locais apropriados para carga e descarga. O pro-jecto englobou ainda a colocação de mobiliário urbano e construção de novos espaços verdes.

A cerimónia contou com a participação de al-guns moradores que re-conheceram que os me-lhoramentos “beneficia-ram em muito” aquela zona da cidade.

No início da rua foi igualmente colocado um painel da autoria do artista plástico viseense, Alcídio Marques, repro-duzida para azulejos por Maria do Amparo, que retrata “como seriam as terras da Balsa, em tempos idos”, explicou o presidente da Junta de freguesia, Diamantino Santos e que o pintor baptizou de “balsa” por representar os “balsei-ros” que deram origem ao nome. EA

Alcídio Marques pinta Balsa de outros tempos na rua requalificada

Há 10 anos a alertar para a necessidade de preservar a arte públi-ca do mestre viseense Arnaldo Malho, o de-putado do Bloco de Es-querda (BE) na Assem-bleia Municipal, Carlos Vieira voltou à carga ao afirmar em conferência de imprensa que “nes-te momento não há ne-nhum candeeiro do mes-tre Malho na cidade”.

Na última década, a autarquia de Viseu tem vindo a retirar os cé-lebres e emblemáticos ca ndeei ros da zona histórica da cidade em consequência das obras de requalificação que têm acontecido em vá-rias fachadas. Carlos Vieira tem levado o caso às reuniões da Assem-bleia Municipal, em que a autarquia diz que es-tão a ser restaurados para recolocar nas ruas, mas, para Carlos Vieira não é bem assim: “Fala-se em alhos e ele respon-de-me em bugalhos”.

Em resposta ao depu-tado municipal, o presi-dente, Fernando Ruas garantiu no final da últi-ma reunião do executivo que 19 dos 47 candeeiros do Mestre Arnaldo Ma-

lho já foram recolocados e os restantes 28 estão a acabar de ser concer-tados para serem colo-cados de uma só vez no centro histórico.

Mas para o deputado do BE em causa estão nove candeeiros de fer-ro forjado que, adianta,

“comprovadamente são originais do Mestre Ma-lho e esses desaparece-ram das principais ruas. É urgente recolocá-los para que não restem dúvidas”. Os restantes (os que a autarquia es-tará a recolocar), tudo apontam, explica Carlos Vieira “que sejam da es-cola do mestre mas não da sua autoria por terem uma caligrafia artística diferente”, cujos moldes descobriu na serralharia Malho, fundada pelo mestre e ainda de portas abertas na Rua do Arco. Da mesma opinião par-tilha João Carvalho, um interessado pela história da cidade de Viseu e que diz ter ficado “indigna-do” ao ver retirar um candeeiro da “casa pa-roquial da Sé para cima de uma camioneta com se fosse lixo de obra”.

Carlos Vieira acusou a Câmara de Viseu “de

não dar garantias de preservar o património da cidade” e lamentou que “ao fim de 20 anos não conheça o patrimó-nio artístico da cidade”, ao apelar aos viseen-ses “para estarem aten-tos”. A par da polémica dos candeeiros de fer-ro forjado do mestre, o bloquista recorda que os candeeiros de ferro fun-dido Arte Nova da auto-ria do Arnaldo Malho e que se destacavam na Rua do Comércio tam-bém “desapareceram”, algum tempo depois de estarem “encavalitados” com novos adereços mandados colocar pela autarquia, assim como os portões do Mercado 2 de Maio, antiga praça da cidade.

Candeeiros de rua. Está por investigar aqui-

lo que é obra de rua das mãos únicas do “Mestre da Serralharia” nascido em Viseu e o que, atra-vés dele, os seus discí-pulos foram construin-do a partir do talento inato que cedo revelou. Mas tudo aponta para que Almeida Moreira tenha sido o homem que mais aproveitou a sua obra para espalhar pelas ruas da cidade de Viseu, classificada como arte pública. Quando Aquilino Ribeiro lhe chamou “poeta do fer-ro” e Maria das Dores Almeida Henriques re-cordou num livro dedi-cado ao mestre: “deixou uma vasta obra espalha-da pela cidade que o viu nascer, viver e malhar”, está tudo dito.

Emília [email protected]

Candeeiros da polémicaDúvidas ∑ BE pergunta pelos candeeiros do mestre Arnaldo Malho. Câmara de Viseu diz que foram colocados 19 dos 47

A Candeeiros de ferro forjado “comprovada-mente” da auto-ria do Mestre Arnaldo Malho

A Candeeiros da escola do Mestre que a autarquia está a recolocar e cujos moldes se encontram na serralharia Malho

A Candeeiros Arte Nova da autoria de Arnaldo Malho e que desapareceram da cidade

∑ Dois dos nove candeeiros de que fala o deputado municipal do BE encontravam-se na fachada da Igreja da Misericórdia. Alberto Correia, director do Museu da Misericórdia confirmou que os candeeiros foram guar-dados pela Santa Casa. Para o responsável, isso não sig-nifica que sejam propriedade da instituição, estando dis-ponível para entregar as peças, nomeadamente à Câma-ra, se assim o entender.

Misericórdia guardou dois depois das obras

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REGIÃO | VISEU

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João Cruz e Fernando Be-xiga, vereadores do Partido Socialista (PS), na Câmara Municipal de Viseu, sugeri-ram ao executivo camarário que diminua as taxas para atrair mais investidores para Viseu.

Em conferência de im-prensa, na sede do PS, os vereadores propõem alte-rações na Taxa Munici-pal de Direito de Passagem (TMDP), Derrama e Impos-to Municipal sobre Imóveis (IMI), numa tentativa de se proceder a uma “melhor gestão autárquica”.

“A autarquia deveria suspender a aplicação da TMDP”, disse João Cruz alegando que “os viseenses pagam uma taxa por servi-ços não prestados pelo mu-nicípio” e que “são as em-presas de telecomunicações quem efectivamente utili-

za o bem de domínio públi-co”. Quanto à Derrama, o PS propõem, por exemplo, “para as empresas com vo-lume de negócios superior a 150.000.00 euros, regis-tados em 2010, a aplicação da taxa de 1 por cento, con-tra 1,5 por cento apresenta-do pelo PSD. Os socialistas pretendem com isto, “relan-çar a economia e promover emprego no concelho”. No que diz respeito ao IMI, João Cruz admite que “o PDS tem vindo a aproximar o valor das taxas que o PS tem vin-do a propor” ainda assim, os socialistas defendem “a percentagem de 0,53 para os prédios urbanos, contra os 0,6 por cento do PSD e 0,30 por cento para os prédios ur-banos avaliados, nos termos do CIMI contra os 0,38 por cento defendido pelo PSD”. TVP

PS quer diminuir taxas para relançar economia

A medalha municipal de mérito foi entregue ao cónego Arménio Ferreira Lourenço. A atribuição ocorreu no âmbito das comemorações do Dia do Município de Viseu, 21 de Setembro, no salão nobre da autarquia.

Foi o presidente da Câ-mara Municipal de Viseu, Fernando Ruas, que en-tregou a condecoração e destacou “a humilda-de e o bom trabalho de-senvolvido pelo cónego, no Lar de S. José e no Lar de S. António”. Arménio Lourenço disse “nada ter feito para ser digno da medalha” e que encon-travam muitas pessoas presentes no salão dig-nas de receber tal distin-

ção. O cónego acabou por “aceitar” a medalha e lem-brou “o bom trabalho re-alizado por toda a equi-pa”. Num desabafo, dis-se que “a melhor notícia era dizer que os lares ti-nham fechado, o que sig-

nificaria que “já não era preciso dar mais apoio às muitas pessoas de estra-tos sociais mais baixos”.

O secretário de Esta-do adjunto da Economia também marcou presença. Almeida Henriques, na

qualidade de presidente da Assembleia Municipal, destacou “o crescimento de Viseu nos últimos 22 anos”. Os bons recursos humanos, as acessibilida-des e a forte componente cultural, foram alguns dos adjectivos com que carac-terizou Viseu, nos dias de hoje. O Secretário de Esta-do mostrou-se “orgulhoso por ser um dos elementos activos da cidade”.

Fernando Ruas lembrou que o dia do município serve para “reconhecer o trabalho dos funcionários, pelos anos de serviço” e prometeu “reforçar a au-to-estima e coesão da co-munidade viseense”.

Tiago Virgílio Pereira

Medalha Municipal de Mérito para Arménio Lourenço Fernando Ruas∑ “Humildade e bom trabalho desenvolvido pelo cónego”

A Cerimónia em Dia do Município

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LAMEGO | VISEU | REGIÃO

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O Bispo de Viseu, D. Ilídio Leandro quer saber quantas pessoas participam nas mis-sas de Domingo na diocese. “O censo da prática domi-

nical tem sido feito de 10 em 10 anos, tal como o censo ci-vil”, lembrou o Bispo. Con-tudo, este ano não se reali-zou, “apesar da Conferência Episcopal não querer deixar cair esta prática”. O censo da prática dominical é qua-litativo e quantitativo. Per-gunta-se às pessoas porque são católicas, e porque vão à Igreja, mas o que o Bispo quer é saber quantas vão. “A diocese de Viseu achou que

devia manter a prática do censo quantitativo e, mes-mo que algumas dioceses não adiram, nós vamos fa-zê-lo”, garantiu D. Ilídio.

O censo vai realizar-se no próximo ano e o Bispo de Viseu teme que haja me-nos pessoas a ir à missa. “Se analisarmos o censo civil, reparamos que, tirando o concelho de Viseu, em to-dos os outros houve uma di-minuição de população e é natural que a prática tam-bém tenha decrescido”, con-cluiu.

Tiago Virgílio Pereira

Bispo de Viseu quer saber quantas pessoas vão à missaGarantia∑ Censo vai realizar-se para o próximo ano

JOÃO AZEVEDOVICE- PRESIDENTE DA MESA DA COMISSÃO NACIONAL

João Azevedo, presiden-te da Federação do PS de Viseu, foi eleito vice-pre-sidente da Mesa da Comis-são Nacional, pela Comis-são Nacional do Partido Socialista.

João Azevedo fará parte do respectivo órgão presi-dido por Maria de Belém, que conta ainda com ovice-presidente, António Serrano, ex-Ministro da Agricultura e o secretário da mesa, António Borges.

A Federação Distrital do Partido de Socialista de Viseu tem agora respon-sabilidades acrescidas no panorama político da es-trutura nacional, uma vez que viu reforçada a sua representatividade nos vá-rios órgãos eleitos. Na Co-missão Política Nacional estará Miguel Ginestal e José Junqueiro, enquanto que João Cruz fará parte da Comissão de Fiscaliza-ção Económica do Partido Socialista. TVP

Lamego acolheu o re-gresso do CDS-PP no dis-trito de Viseu. Os dirigen-tes, deputados e membros do Governo trocaram im-pressões com os militan-tes, numa sessão inova-dora de esclarecimentos e debates que se relevou “um sucesso”.

Marina Valle, presiden-te da concelhia local des-tacou “o excelente tra-balho desenvolvido pelo deputado Hélder Amaral e pela Comissão Política Distrital” e alertou para a situação do novo Hospi-tal de Lamego. Rui San-tos, líder distrital do CDS apelou “à promoção da cultura, dos produtos en-dógenos, do turismo, das pequenas e médias em-presas, da reabilitação dos centros históricos e de uma nova ruralida-de”. O líder parlamentar, Nuno Magalhães realçou as medidas com a marca

CDS como “a extinção dos governos civis, a re-forma do mapa adminis-trativo e o novo mode-lo de avaliação dos pro-fessors” e enalteceu que “este Governo não tinha a obrigação, em 84 dias, de resolver os problemas que a governação socia-lista deixou”.

Para o deputado Hélder Amaral, o importante “é que todos tenham cons-ciência do estado a que chegamos e que, fruto disso, estamos obrigados a cumprir com aquilo que nos é imposto pela troika. É a identidade e própria sobrevivência do país que está em jogo”. TVP

CDS-PP fazrentrée em Lamego

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INCÊNDIOSernancelhe. Um in-cêndio de grandes pro-porções lavrou durante toda a tarde e noite de quarte-feira, na locali-dade de Mosteiro. Há hora do fecho do Jor-nal do Centro, encon-travam-se a combater as chamas 134 bombei-ros, acompanhados de 37 viaturas.

QUEIMADAResende. Uma idosa de 70 anos sofreu queima-duras graves em 70 por cento do corpo durante o combate a um incêndio, na sexta-feira, em Bar-rô, concelho de Resende e teve de ser hélitrans-portada para o Hospital S. João, no Porto. O aler-ta para os bombeiros foi dado às 13h53. De acordo com o Comando Distri-tal de Operações e So-corro (CDOS) a mulher estava em casa e, quan-do se apercebeu do in-cêndio próximo da sua, tentou dominá-lo, mas não conseguiu.

DETIDOResende. A Polícia Judi-ciária (PJ), através da di-rectoria do Norte, com a colaboração da GNR-SEPNA de Lamego, de-teve um trabalhador agrícola de 29 anos, por suspeita da autoria, pelo menos, de cinco incên-dios florestais, ocorri-dos nos meses de Agos-to e Setembro. Os incên-dios, de acordo com um comunicado da GNR de Viseu, “foram ateados em zonas fortemente florestadas”, nas loca-lidades de Portela, São Martinho de Mouros e Paus.

REGIÃO | SÁTÃO | SERNANCELHE | RESENDE

O novo imposto, as fortunas e a distribuição alimentar

Opinião

A profunda crise econó-mica que se vai alastran-do e engolindo toda a Eu-ropa parece ter já atingido de forma muito severa, não só a França, como também a Alemanha, motor econó-mico europeu.

Atentos a este fenómeno, os empresários france-ses, alemães e alguns es-panhóis dispuseram-se e ofereceram-se a pagar um imposto suplementar para minimizar esta crise.

Este gesto, que pode-rá ter na sua base uma di-mensão cívica e humana, demonstra provavelmen-te uma profunda capacida-de de antecipação aos fac-tos, visão temporal ampla e abrangente, inigualável capacidade para negocia-ções futuras e certamente um modo de antecipar e minimizar a evidente dimi-nuição de receitas e lucros dos produtos que não se inserem no segmento dos bens de primeira necessi-dade. Esta iniciativa deve por certo estar alicerçada em estudos económicos detalhados. O trabalho de casa foi seguramente mui-to bem feito.

Em Portugal, e até à data, este gesto não encontrou, por partes das pessoas mais ricas, o reflexo desejado, re-metendo-se a um silêncio comprometedor que lhes retirará espaço de mano-bra no futuro, quando este provável imposto venha a entrar em vigor.

Duas das maiores fortu-nas nacionais encontram-se ligadas à distribuição alimentar e, segundo se consta, não se encontram particularmente recepti-vas a esta iniciativa, vão-se queixando de já pagarem muitos impostos e da pro-funda burocracia existente, o que também não deixa de ser verdade.

Recordo-me do Ex Se-nhor Presidente da Repú-blica ainda recentemente incentivar e instigar o au-mento da actividade agrí-cola e o consumo de pro-dutos nacionais como uma das medidas para melhorar a depauperada balança de transacções económicas.

A adopção de uma polí-tica por parte desses gran-des grupos económicos na valorização e coopera-ção efectiva com os pro-dutores nacionais, assente numa lógica diferente da actual, conduziria a resul-tados distintos. As opções

a tomar ficam ao critério de cada um ou às entidades responsáveis.

As grandes cadeias de distribuição alimentar na-cionais desenvolvem uma política que nestes momen-tos de crise nada favorecem o apelo das instâncias su-periores.

As negociações com es-tes grupos revelam-se mui-to difíceis, as taxas a pagar pela utilização dos diferen-tes espaços nas prateleiras são por vezes proibitivas, as margens de lucro para os produtores são esmagadas com volumes de produtos a entregar por vezes difíceis de alcançar. Estes são pos-teriormente vendidos com margens de lucro de 100 a 150 por cento e mais.

Tal situação conduz a lu-cros elevados e crescentes por parte destas entidades, com riscos muito controla-dos e ponderados, mas tem consequências devastado-ras no sector agrícola, uma vez que vão estrangulando diariamente os produtores, já para não falar nos prazos de pagamento a 120 dias e da sua devolução findo esse tempo, ou reposição (uma maneira muito interessan-te de se trabalhar com o di-nheiro dos outros).

No caso destes grupos não pretenderem cooperar nesta iniciativa, situação que importa também res-peitar, seria muito mais inte-ressante e profícuo que pas-sassem a pagar melhor aos produtores. Esta nova pos-tura conduziria a uma dis-tribuição da riqueza de for-ma mais equitativa e à cola-boração de outros que até à data por vezes se encon-tram inibidos de o fazer.

Seria uma das alavan-cas que poderia existir para o fomento da activi-dade agrícola e respectiva melhoria da economia na-cional. O cultivo da terra sofreria um impulso com a consequente possibilidade de travar a desertificação cada vez mais galopante do interior de Portugal.

Não será mais importan-te muitos poderem pagar do que apenas alguns e fo-mentar a iniciativa e o em-preendedorismo tão neces-sário nesta altura?

Nestes momentos será que ainda é possível ter o sol na eira e a chuva no nabal?

Rui CoutinhoTécnico Superior Escola Superior Agrária de Viseu

“Dei mais de 5.000 euros ao homem que an-dava a distribuir o pão, porque dizia que me ia arranjar um noivo e até me pôs um anel de noi-vado no dedo” contou Maria Lopes, de 51 anos.

A mulher, natural Bru-fe, em Sátão, que sofre de perturbações mentais, disse ainda que, apesar de “nunca ter conhecido o noivo, ia dando o di-nheiro ao distribuidor de pão porque lhe dizia que não tinha para comer”. Maria Lopes acusa ain-da o ex-GNR de “gozar com ela” e a ter assedia-do sexualmente. “Meteu-me o dedo na vagina por duas ocasiões, uma vez na rua e outra dentro de casa”, explicou. A mulher contou o que se passava à irmã, Amélia Lopes, que ligou à GNR a denunciar o caso. “Andávamos há

vários dias a seguir o in-divíduo e apanhámo-lo em flagrante”, disse fonte da GNR de Viseu. A mes-ma fonte garante que o ex- GNR, actualmente na reserva, “nunca teve ne-nhum problema discipli-nar ao longo dos anos de serviço”.

“Nego todas as acu-sações e vou provar em tribunal que é tudo mentira”, af irmou o ex-militar, de 53 anos, residente em Cepões, Viseu. O homem, que ajudava na distribuição do pão naquela zona, há cerca de três meses, foi detido pelo Núcleo de Investigação Criminal da GNR de Viseu, no passado dia 14 do cor-rente mês, pelas 7h10 da manhã, no último dia de “serviço”. “O rapaz que fazia a distribuição do pão naquela zona ado-

eceu e ele ofereceu-se para desenrascar, sem receber nada”, explicou Maria de Jesus, proprie-tária da panificadora “Refinado Aroma”, em Cepões.

O ex-GNR diz estar “de consciência tran-quila” e que “só uma vez entrou na casa de Maria Lopes para ler uma carta da Segurança Social”.

Para o ex-GNR, “toda a história foi preparada por alguém” por consi-derar que a mulher “não tem capacidade mental para tanto”.

O homem foi presen-te ao Tribunal de Viseu, no dia 15 de Setembro, onde lhe foi aplicado termo de identidade e residência, como medi-da de coação.

Tiago Virgílio [email protected]

Antigo GNR detido pelo NIC de ViseuContradição∑ Mulher garante que deu dinheiro, homem nega tudo

A Maria Lopes, à direita, diz ter sido burlada e abusada sexualmente

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REGIÃO | ENTREVISTA

O que a levou a demitir-se a meio do mandato?Não foi uma decisão a

quente. Foi muito difícil de-pois de muitos anos de polí-tica que fiz por convicção, mas sinto que foi a atitude mais correcta por vários motivos.

A emoção que se sente na voz ao responder à pergunta faz perceber que terá havido um motivo muito forte.Foram muitas razões

ao longo do tempo e um somatório de coisas. Não vai ser entendida assim, vai ser entendida como um vi-rar de costas no momento em que o partido está numa situação em que não é po-der, em que houve alteração de líder e inclusive da presi-dente nacional [das Mulhe-res Socialistas] que eu não apoiei. E está à frente da Fe-deração o dr. João Azevedo que tem procurado valori-zar e dar autonomia ao De-partamento das Mulheres Socialistas, uma coisa pela qual lutámos muito e que era um constrangimento.

Isso seria um motivo para a continuidade e não a saída antes do tempo.Há um arrastar de situa-

ções ao longo do tempo que começaram a ter danos na minha saúde, na minha esta-bilidade e no meu equilíbrio.

Quais foram as situações que a levaram a agora a renunciar ao mandato?Os primeiros desafios e

a implementação da pri-meira estrutura de mulhe-res no distrito não é de todo

uma tarefa fácil. Tivemos que encontrar o nosso espa-ço, as nossas metas e os nos-sos objectivos e trabalhar nesse sentido, as primeiras barreiras foram encaradas como desafios, mas a deter-minada altura, quando as barreiras vão aparecendo e percebemos que são coloca-das intencionalmente e de forma sistemática para nos desmotivarem, e que há ob-jectivos mais ou menos obs-curos para essas barreiras, sentimos que há uma tenta-tiva de descredibilização.

Está a falar de quê?Estou a falar de vários

protagonistas, homens e mulheres que, com ambi-ções políticas, entendiam a minha intervenção como ameaça para essas ambi-ções pessoais de ascensão no partido. Inclusive duran-te os anos de Governo [do PS] em que podíamos ter acesso mais facialmente à informação, as portas eram-nos fechadas para trabalhar. Quando estavam em causa as nossas lutas contra a vio-lência doméstica ou outros temas que eram capas de jornais, as próprias estrutu-ras que estavam onde havia representantes socialistas eram as primeiras a fechar as portas e começámos a sentir a inutilidade do nos-so esforço.

Admite que o anterior pre-sidente da Federação do PS Viseu, José Junqueiro foi uma das pessoas que lhe dificultou a vida?Não me quero focalizar

no dr. José Junqueiro porque não foi o único protagonista ao longo destes anos, havia deputados, havia secretários de Estado, havia pessoas do partido colocadas em luga-res de nomeação política que podiam ter colaborado mais nestas causas. O que estava aqui não era qualquer tentativa de protagonismo, porque se não fosse a minha convicção teria continuado, continuava a aparecer, con-tinuava a enfeitar mesas, a verdade é que quando era necessário participar em to-

madas de decisão, como es-trutura federativa de igual importância à estrutura fe-derativa dos homens (sorri), o Departamento das Mu-lheres Socialistas sabia al-gumas tomadas de decisão na rua.

Acreditou que a entrada de José Azevedo para presidente da Federação pudesse alterar o que acaba de dizer?Acreditei e acredito que

quem me substituir terá ou-tras condições de trabalho.

Então porque saiu agora?Já não aguentava mais.

Se é injusta a minha saída para o João Azevedo, a mi-nha desmotivação não per-mitia mais.

Não deixa de ser estranha a contrariedade ao realçar o papel de João Azevedo e sair nesta altura.Eu tenho fibromialgia

que se agrava em momen-tos de stress. E percebi que estava decidida a fazer esta paragem para reflectir. Po-dia arrastar o departamen-to até Outubro, mas acho que o distrito merece mais e se pode ter uma nova líder que faça melhor, o partido só tem a ganhar com isso.

Sai zangada com alguém?Sou socialistas desde que

me conheço e não imagino ter outro partido, mas en-tendo que fazer política não é um jogo, estar na política implica que as pessoas se respeitem, aceitem as dife-renças e num partido como o PS, talvez ingenuamente, acho que temos que ser me-lhores, diferentes. Não po-demos tolerar que haja prá-ticas políticas de tirar o ta-pete a pessoas que estão a fazer o seu trabalho de for-ma séria.

Sentiu que lhe estavam a tirar o tapete?Senti. Sempre que havia

uma eleição a aproximar-se e havia pessoas que interes-sava colocar em determina-dos sítios, sentia-se essa ten-tativa de desvalorização do meu trabalho. Se não hou-

vesse a Lei da Paridade, as listas não tinham mulheres. Isto passa-se em qualquer partido.

Que análise faz do PS em Viseu?A participação das mu-

lheres na política não é uma tarefa fácil, ao lado dos jogos políticos muito fortes com redes montadas em que os homens estão sempre nos lugares que pretendem. Mas esta forma de fazer política não é a das mulheres, come-ça a ser prática da maioria das mulheres quando per-cebe que não consegue fa-zer política se não utilizar as mesmas armas, por ve-zes, até com mais subtile-za, o que me desgosta, não querendo particularizar isto nas duas mulheres de Viseu à frente das concelhias (Viseu e Lamego). Quanto ao partido, tenho esperança que o dr. João Azevedo seja um bom líder da Federação de Viseu.

E José Junqueiro foi um bom líder?O dr. José Junqueiro tem

qualidades únicas de traba-lho e de competência políti-ca. Tem outras caracterís-ticas que me desagradam. Porém, debati com ele sem-pre o que estou a dizer aqui. Não vou colocar no dr. José Junqueiro o peso de tudo, mas também contribuiu. De certo modo, sentia que es-tavam nas mãos deles mui-tas decisões que seriam im-portantes para o trabalho do Departamento.

Vai afastar-se só do Depar-tamento das Mulheres So-cialistas ou vai abandonar os restantes cargos que ocupa?O meu afastamento é to-

tal. Encabecei um projecto com objectivos e metas que têm a minha marca e da mi-nha equipa. Agora não que-ro que fique a sombra para um determinado caminho, e a candidata que ganhar as eleições tem toda a legi-timidade para apresentar um novo projecto.

Emília Amaral

Fátima Ferreira foi presidente do Depar-tamento Federativo das Mulheres Socia-listas de Viseu até 18 deste mês, dia em que se demitiudo cargo que conquistou por eleições em Ou-tubro de 2010, e de todos os lugares que ocupava dentro e fora do partido, nomeada-mente de deputada na Assembleia Muni-cipal de Viseu.

“Sabia de algumas tomadas de decisão na rua”

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educação&ciência

A Escola Secundária Alves Martins (ESAM), em Viseu, colocou 32 alunos no curso de Me-dicina.

“Esta é uma geração fantástica e que não deve ser menospreza-da”, disse Adelino Aze-vedo Pinto, director da ESAM ao Jornal do Cen-tro.

O director lembrou que “um aluno com este perfil, tem de ser bom a todas as disciplinas e, nos exames nacionais, manter ou superar a nota”, o que aconteceu com quase todos os bons alunos da escola. Con-tudo, o “objectivo da ESAM não passa por ter esta bandeira de colocar 30 ou 340 alunos em Me-

dicina, o fundamental é dar continuidade ao bom ensino”, esclareceu.

O director mostrou-se “muito contente com os resultados obtidos” e destacou as boas prá-ticas da secular Alves Martins. “É um traba-lho sólido que tem vin-do a ser feito há muitos anos pelos bons profes-sores da casa”. Aliado a este factor, também “as excelentes infra-estrutu-ras e o ambiente de cum-plicidade e dedicação vi-vido dentro do períme-tro escolar” constituem a fórmula do sucesso.

O responsável lem-brou que a escola públi-ca, “por vezes tão mal tratada e mal vista” vol-tou a surpreender e que

“presta um excelente serviço”.

O m e l h o r a l u n o , Miguel Saraiva, com média de 19,6 valores, disse ao Jornal do Cen-tro que o segredo está “no esforço pessoal e pelo estudo de temáticas que agradam”. O vise-ense de 17 anos desta-cou também o “grande apoio familiar” e o “es-pírito de camaradagem vivido entre colegas”. O jovem entrou no Insti-tuto de Ciências Biomé-dicas Abel Salazar (IC-BAS), no Porto.

O a no pa ssado , a ESAM colocou 27 alu-nos no curso de Medi-cina.

Tiago Virgílio Pereira

Alves Martins coloca 32 em MedicinaAdelino Azevedo Pinto ∑ “Esta é uma geração fantástica”

A Director lembrou que a escola pública voltou a “surpreender”

Seminário Maior de Lamego A Casa e a Escola Sacerdotal

1961 -2011

Opinião

Estamos a celebrar os 50 anos da abertura do actual Seminário Maior de Lamego, solenemen-te ocorrida a 17 de Setem-bro de 1961. A comemora-ção convida-nos à ascen-são jubilar, orientada para o louvor ao seu Criador e assinalada no reconhe-cimento e gratidão a tan-tos que, ao longo desses anos, foram autênticas pedras vivas de tão sin-gular construção.

Assim, este ano há-de ser especial oportunida-de de (re)encontro e (re)tempero para aqueles que aqui foram “casa e escola sacerdotaf”. Recordamos os seminaristas, as equi-pas formadoras, os fun-cionários, os benfeitores ... tantos ... que ao longo destes 50 anos, aqui en-contraram, serviram e amaram o único Mestre e Senhor Jesus Cristo. No exercício do sacerdócio ministerial, no testemu-nho do sacerdócio laical, na generosa disponibili-dade e sapiencial empe-nho formativo, no servi-ço discreto e generoso, na magnanimidade e abun-dância oblativa, foram e serão sempre o Seminário de Lamego.

Objectivo estruturante do programa comemo-rativo definiu-se, desde cedo, a determinação em aproveitar “a festa” como oportunidade para o rea-cendimento vocacional. Celebrar o seminário sig-nifica redescobrir o seu valor e a sua missão, lan-çar as redes, escancarar as portas, para que a Igre-ja da Diocese de Lamego possa aqui reencontrar o sentido do chamamento e a natureza da vocação sacerdotal ... a importân-cia de ter vivo o seu semi-nário. Neste sentido, es-tamos disponíveis e inte-ressados em acolher todas as propostas e iniciativas que possam concorrer para que, nos mais dife-rentes grupos ou comu-nidades, se intensifique

o amor ao seminário e se intensifique o germinar de novas vocações.

Situando-se o Seminá-rio Maior num local de singular beleza, nevrálgi-ca e aprazível localização, com espaço circundante e estruturas volumosas; es-tando nós conscientes dos desafios que as transfor-mações sócio-demográ-ficas e económicas nos colocam e da necessida-de que temos de algumas estruturas de apoio aos sacerdotes e à formação do laicado, poderá ser, no seguimento da refle-xão feita no Conselho de Presbíteros, este o ano em que se consolide a decisão das funções que o edifí-cio pode vir a conceder à Igreja de Lamego. Neste sentido daremos o nosso contributo, com a apre-sentação (à consideração) e análise de um estudo de oportunidades.

Elevemos ao Senhor da messe solene louvor por tão grande obra, sobretu-do no que se refere a pes-soa daqueles que “cha-mados” aqui trilharam o caminho sacerdotal; re-cordemos o Sr. D. João da

Silva Campos Neves, o bispo construtor, do ín-timo de quem saio a co-ragem para realizar tão grandiosa obra, na qual ainda hoje se pode com-provar a estrutura da atemporalidade; confie-mos às nossas comuni-dades a oração pelo seu Seminário e por todos aqueles que hoje aqui percorrem o caminho da descoberta e confirmação sacerdotal; abraçamos os nossos sacerdotes, para que aqui reencontrem o espaço da sua identida-de sacerdotal; abrimos as portas aos antigos alunos para que,

nesta família alargada, possamos construir ale-gremente o Reino de Deus.

Paulo Alves Reitor do Seminário Maior de Lamego

CÃMARA DE NELAS INAUGURA CENTRO ESCOLAR

A Câmara Municipal de Nelas abriu no dia 14 o novo Centro Esco-lar. O novo edifício vai servir os alunos que até agora estavam dispersos pelas escolas da vila, de Moreira, de Folhadal, de Vila Ruiva e de Senho-rim.

O centro escolar do-tado de valências mo-dernas e com 21 salas, custou cerca de quatro milhões de euros, com-participado por fundos comunitários em cerca de 2,7 milhões de euros, sendo o investimento restante de cerca de 1,2 milhões de euros pagos pela autarquia.

Durante a inaugura-ção da escola, a presi-dente da Câmara de Ne-las, Isaura Pedro afir-mou que “a construção do espaço reforça a cer-teza de ser a educação a prioridade da edilidade”. EA

ESCOLA DO 1º CICLO REMODELADA EM RESENDE

A Escola do 2.º Ciclo do Ensino Básico de Resende foi inaugura-da no dia 15 depois de ter sofrido obras de re-modelação e moderni-zação no valor de 600 mil euros. A cerimó-nia, que contou com a presença do presidente da Câmara Municipal de Resende, António Borges, marcou a aber-tura do novo ano lectivo no concelho.

A EB2 é frequentada por 312 alunos, tem 18 salas de aula, uma sala de apoio a alunos com multideficiência, e um conjunto de valências de apoio.

Durante a cerimónia, António Borges afirmou que “uma sociedade que não investe na educação, é uma sociedade que terá problemas sérios no futuro e que jamais conseguirá responder às ambições e aos anseios da população”. EA

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Jornal do Centro23 | Setembro | 201118

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2SuplementoSuplementoFutebol 2011/2012Futebol 2011/2012

Jornal do Centro09 | Setembro | 2010

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DirectorPaulo Neto

EdiçãoGil Peres

TextosGil Peres

Fotografi aNuno Ferreira,

Gil Peres

PublicidadeCatarina Fonte

Ana Paula Duarte

Grafi smoMarcos Rebelo

ImpressãoGrafedisport

Ficha Técnica

É o primeiro ponto em destaque no iní-cio de mais uma temporada nos nacionais de futebol. A representatividade do distrito cres-ceu esta temporada.

Pela primeira vez, e é história que se faz na Associação de Futebol de Viseu, há 8 equipas em competição, divididas pela II e III Divisão.

Se é verdade que há muito que Viseu perdeu protagonismo ao estar fora, há muito tempo, das principais competições - Ligas profissonais

- certo é que, de forma sustentada em muitos dos casos, vão-se dando passos importantes na afirmação das equipas da região.

Ao crescimento do Tondela, que esteve a 90 minutos, e a uma vitória de disputar o playoff de acesso à II Liga, apareceu o Cinfães a assegurar, com brilhantismo, a subida à II Divisão.

Por entre a desilusão que foi a época do Académico de Viseu, a quem os adeptos qua-se obrigam a ser melhor que todos e a subir de divisão, pelo peso e o historial que o nome Académico ostenta, Oliveira de Frades e Sam-pedrense souberam manter-se na III, e partem para esta nova época com um acréscimo im-portante de experiência que poderão capitalizar para fazerem, assim se espera, épocas mais tranquilas que a anterior.

Em Penalva, uma época sem sobressaltos, com a equipa a disputar a fase de subida que nunca foi, assumidamente, o seu objectivo. Esta época, mais do mesmo. Espera-se que o Penalva continue a ser das formações mais fortes da série C, embora a manutenção conti-

nue a ser a linha orientadora do projecto que o clube foi construíndo nos últimos anos.

As novidades este ano são Spor ting de Lamego e Canas de Senhorim, essa sim, es-treia absoluta nos nacionais, fruto de uma “pro-moção administrativa” à qual chegou depois de ter sido segunda classificada na Divisão de Honra de Viseu, ganha precisamente pelo Sporting de Lamego que assim regressa aos nacionais de futebol, onde é um clube com historial.

Sabe-se que o ano da subida é, por norma, o mais difícil, face a equi-pas mais experientes nas competi-ções nacionais, pelo que não aspiram a mais que em lutar pela permanência.

No caso do Canas de Senhorim a tarefa é ainda mais árdua se considerarmos que foi uma equipa construída para o distrital, com alguns arranjos de última hora para enfrentar este tremendo desafio que é a III Divisão Nacional.

É por isso uma época carrega-da de esperança para as equipas da região, onde alguns partem com mais ambições que outros.

T o n d e l a n a I I e Académico de Viseu na III são, por razões óbvias, das equipas de quem mais se espera. No caso do Tondela porque as últ imas

épocva têm deixado os adeptos a sonhar com a II Liga. No caso dos viseenses, porque pro-cura recuperar o espaço e a importância que já deteve no futebol do distrito.

No final da Primavera, logo se verá.

Histórico

VISEU PELA PRIMEIRA VEZ COM8 EQUIPAS NOS NACIONAIS DE FUTEBOL

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S. João da Pesqueira

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Sernancelhe

Moimenta da Beira

Tarouca

Vila Nova de Paiva

Satão

Penalva do Castelo

Mangualde

Nelas

Carregal do Sal

S. Comba DãoMortágua

Tondela

Vouzela

Oliveria de Frades

S. Pedro do Sul

Castro Daire

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Jornal do Centro09 | Setembro | 2010

3SuplementoSuplemento

Futebol 2011/2012Futebol 2011/2012

Campeonato Nacional da III Divisão – Série C

1ª Jornada (12/09)

Águias Moradal – GândaraVigor Mocidade – Ac. ViseuMarinhense – Nogueirense

Tocha – Oliv. BairroRiachense – Sourense

B. C. Branco - Monsanto

2ª Jornada (26/09)

Gândara – B. C. BrancoAc. Viseu – Águias Moradal

Nogueirense – Vigor MocidadeOliv. Bairro – Marinhense

Sourense – TochaMonsanto - Riachense

3ª Jornada (03/10)

Gândara – Ac. ViseuÁguias Moradal – NogueirenseVigor Mocidade – Oliv. Bairro

Marinhense – Sourense

Tocha – MonsantoB. C. Branco - Riachense

4ª Jornada (10/10)

Ac. Viseu – B. C. BrancoNogueirense – Gândara

Oliv. Bairro – Águias MoradalSourense – Vigor Mocidade

Monsanto – MarinhenseRiachense - Tocha

5ª Jornada (24/10)

Ac. Viseu – NogueirenseGândara – Oliv. Bairro

Águias Moradal – SourenseVigor Mocidade – Monsanto

Marinhense – RiachenseB. C. Branco - Tocha

6ª Jornada (31/10)

Nogueirense – B. C. Branco

Oliv. Bairro – Ac. ViseuSourense – Gândara

Monsanto – Águias MoradalRicachense – Vigor Mocidade

Tocha - Marinhense

7ª Jornada (07/11)

Nogueirense – Oliv. BairroAc. Viseu – SourenseGândara – Monsanto

Águias Moradal – RiachenseVigor Mocidade – Tocha

B.C. Branco - Marinhense

8ª Jornada (14/11)

Oliv. Bairro – B.C. BrancoSourense – Nogueirense

Monsanto – Ac. ViseuRiachense – Gândara

Tocha – Águias MoradalMarinhense – Vigor Mocidade

9ª Jornada (28/11)

Oliv. Bairro – SourenseNogueirense – Monsanto

Ac. Viseu – RiachenseGândara – Tocha

Águias Moradal – MarinhenseB.C. Branco – Vigor Mocidade

10ª Jornada (05/12)

B.C. Branco – SourenseMonsanto – Oliv. Bairro

Riachense – NogueirenseTocha – Ac. Viseu

Marinhense – GândaraVigor Mocidade – Águias Moradal

11ª Jornada (12/12)

Sourense – MonsantoOliv. Bairro – Riachense

Nogueirense – TochaAc. Viseu – Marinhense

Gândara – Vigor MocidadeÁguias Moradal – B.C. Branco

1ª Jornada (12/09)

Penalva – AlbaLusitânia – Oliveira Frades

S. J. Ver – AlpendoradaSampedrense – Fiães

Cinfães – AvancaAguiar Beira – Bustelo

2ª Jornada (26/09)

Alba – Aguiar BeiraOliveira Frades – PenalvaAlpendorada – Lusitânia

Fiães – S. J. verAvanca – Sampedrense

Bustelo – Cinfães

3ª Jornada (03/10)

Alba – Oliveira FradesPenalva – Alpendorada

Lusitânia – FiãesS. J. Ver – Avanca

Sampedrense – BusteloAguiar Beira – Cinfães

4ª Jornada (10/10)

Oliveira Frades – Aguiar BeiraAlpendorada – Alba

Fiães – PenalvaAvanca – LusitâniaBustelo – S. J. Ver

Cinfães – Sampedrense

5ª Jornada (24/10)

Oliveira Frades – AlpendoradaAlba – Fiães

Penalva – AvancaLusitânia – BusteloS. J. Ver – Cinfães

Aguiar Beira – Sampedrense

6ª Jornada (31/10)

Alpendorada – Aguiar BeiraFiães – Oliveira Frades

Avanca – AlbaBustelo – Penalva

Cinfães – LusitâniaSampedrense – S. J. Ver

7ª Jornada (07/11)

Alpendorada – CinfãesOliveira Frades – Avanca

Alba – BusteloPenalva – Cinfães

Lusitânia – SampedrenseAguiar Beira – S. J. Ver

8ª Jornada (14/11)

Fiães – Aguiar BeiraAvanca – Alpendorada

Bustelo – Oliveira FradesCinfães – Alba

Sampedrense – PenalvaS. J. Ver – Lusitânia

9ª Jornada (28/11)

Fiães – Avanca Alpendorada – Bustelo

Oliveira Frades – CinfãesAlba – SampedrensePenalva – S. J. Ver

Aguiar Beira – Lusitânia

10ª Jornada (05/12)

Aguiar Beira – AvancaBustelo – Fiães

Cinfães – AlpendoradaSampedrense – Oliveira Frades

S. J. Ver – AlbaLusitânia – Penalva

11ª Jornada (12/12)

Avanca – BusteloFiães – Cinfães

Alpendorada – SampedrenseOliveira Frades – S. J. Ver

Alba – LusitâniaPenalva – Aguiar Beira

Campeonato Nacional da III Divisão – Série D

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4SuplementoSuplementoFutebol 2011/2012Futebol 2011/2012

Jornal do Centro09 | Setembro | 2010

CLUBE DESPORTIVO DECLUBE DESPORTIVO DE CINFÃESCINFÃES

II DIVISÃO Série Centro

Presidente Joaquim BarbosaData de Fundação 1931

Estádio Prof. Cerveira PintoLotação 5.000

Um grande Um grande desafio!desafio!

É a grande incógnita esta temporada na Zona Centro da II Divisão. “Novato” nestas coisas da II, o Cinfães tem, no entanto, alguns factores que podem funcionar como potenciadores de uma dinâmica de sucesso que o clube soube imprimir nos últimos anos. A excepção terá sido há duas épocas, quando se salvou in extremis da descida aos distritais. Mas até nessa dificuldade o clube soube tirar ensinamentos. Migueli é o timoneiro deste projecto. O homem que conseguiu o milagre da manutenção e que na época segunte fez história no clube e trouxe o Cinfães até esta II Divisão.

A experiência de alguns jogadores do plantel dá algumas garantias, mas esta divi-são, e esta série, têm dado mostras de grande equilíbrio entre as equipas, pelo que tudo pode acontecer. Amealhar pontos, e rapidamente, é o caminho.

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Jornal do Centro09 | Setembro | 2010

5SuplementoSuplemento

Futebol 2011/2012Futebol 2011/2012

ARMANDO CARLITOS DIOGO TORRES EDUARDO HUGO TEIXEIRA

JOÃO REIS JOEL LUÍS CARVALHO MIKI PADEIRO PEDRO GOMES

QUIM PEDRO ROGÉRIO RUI COSTA RUI LOPES SERRA

ANDRÉ MARQUEIRO

TIAGO

MIGUELI - Treinador MIGUEL ABRANTES - Adjunto

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TONINHO VÍTOR BORGES

Page 24: Jornal do Centro - Ed497

6SuplementoSuplementoFutebol 2011/2012Futebol 2011/2012

Jornal do Centro09 | Setembro | 2010

CLUBE DESPORTIVO DECLUBE DESPORTIVO DE TONDELATONDELA

À terceiraÀ terceiraserá de vez?será de vez?

Em poucos anos, fruto de uma aposta forte e sólida num projecto desportivo, ali-cercado em bases estáveis, e sem megalomanias, o Tondela conquistou o estatuto de equipa mais representativa da região. Os números e o percurso das suas equipas de futebol nos últimos anos não deixam dúvidas sobre esse aspecto, mas é tam-bém um acréscimo de responsabilidade. Embora o discurso da subida à II Liga não seja assumido categoricamente, no íntimo, de todos, desde dirigentes a jogadores, técnicos e adeptos, há a esperança que este seja o ano do Tondela.

Na época passada o playoff ficou a uma vitória. Com um técnico com muitos anos de futebol, como é o caso de Vítor Paneira, certamente que se não se repetirem alguns “desperdícios” pontuais do passado, o caminho pode ser de êxito.

II DIVISÃO Série Centro

Presidente Gilberto Neves CoimbraData de Fundação 1933

Estádio Estádio João CardosoLotação 5.000

Web www.facebook.com/ CDTondela

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Jornal do Centro09 | Setembro | 2010

7SuplementoSuplemento

Futebol 2011/2012Futebol 2011/2012

BERE

GOMES

MÁRCIO SOUSA

RUCA

GEORGE

MANGUALDE

AVELINO

RONAN TIAGO LOPES

CARLOS ANDRÉ

HÉLDER LOPES

MATERAZI

TÓ MIGUEL

CLÁUDIO

HUGO COSTA

PEDROSA

FERREIRINHA

MAGANO

PIOJO

WNDES

FÁBIO PACHECO

LUÍS AURÉLIO

PICA

VIEIRINHA

ANDRÉ RAFAELVITOR PANEIRA - Treinador CARLOS REGO

PAULO CADETE ROLANDO CRUZ - RoupeitoROGÉRIO SANTOS

Page 26: Jornal do Centro - Ed497

8SuplementoSuplementoFutebol 2011/2012Futebol 2011/2012

Jornal do Centro09 | Setembro | 2010

SPORTING CLUBE DESPORTING CLUBE DE LAMEGOLAMEGO

O ano do O ano do regressoregresso

É um clube com historial no futebol português este Sporting de Lamego que está de regresso aos nacionais, depois de brilhantemente ter conquistado a Di-visão de Honra de Viseu.

Um clube que soube “renascer” e reencontrar-se com o caminho do sucesso desportivo, depois de alguns anos em que esteve nos distritais, nos quais caíu por força de algum desinvestimento feito na sua equipa de futebol.

Reergeu-se e está, por mérito e direito, de novo nos nacionais. É o “solitário” na competitiva Série B, onde mede forças com várias equipas da região Norte, habitualmente fortes no contexto do futebol em Portugal.

Mais que o ano do regresso espera-se que possa ser o ano da confirmação do Sporting de Lamego como um clube para competir nos nacionais.

III DIVISÃO Série B

Presidente José FernandesData de Fundação 1934

Estádio dos RemédiosLotação 3500

Web http://lamegodesportivo.blogspot.com

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Jornal do Centro09 | Setembro | 2010

9SuplementoSuplemento

Futebol 2011/2012Futebol 2011/2012

ALFREDO

IBRAHIMA

PISKO

XIMA

HÉLDER SARMENTO

PATRÍCIO

ADRIANO

XARRATO ZÉ CARLOS

BEAUD

IGON

QUINZINHO

FEBRAS - Treinador

BIMAIA

JOÃO MÁRIO

RAFA MARQUES

FREITAS

MARCO

SORRILHA

RUI SOUSA - Massagista

EMANUEL

MÁRCIO

RAFA SILVA

MAGALHÃES - Adjunto

Page 28: Jornal do Centro - Ed497

10SuplementoSuplementoFutebol 2011/2012Futebol 2011/2012

Jornal do Centro09 | Setembro | 2010

ACADÉMICO DE VISEU ACADÉMICO DE VISEU FUTEBOL CLUBEFUTEBOL CLUBE

Carregados de Carregados de esperança!esperança!

É de Viseu, chama-se Académico, e pouco importará aos mais indefectiveis, e exigentes adeptos, todo o processo que envolveu a criação do clube. É ainda o peso do nome que ostenta, e a cor negra das camisolas, que torna o Académico o clube que é. Pouco importa que tenha algumas insuficiências, e esteja ainda num caminho de sustentação e consolidação do seu projecto. Os academistas exigem vitórias, e não fazem por menos. É a esperança em ver regressar o clube ao prota-goninsmo que já teve no futebol português que os move. É por isso um Académico que ainda consegue arrastar adeptos ao Fontelo, e a acompanhar a equipa fora de casa. A paixão que move os seus seguidores, retira-lhes por vezes algum dis-cernimento. O tempo, por vezes tão bom conselheiro, não funciona para os lados do Fontelo. Saber fazer da “pressão” força, é o desafio.

III DIVISÃO Série C

Presidente António da Silva AlbinoData de Fundação 2005

Estádio Estádio Municipal do FonteloLotação 15.000

Web facebook.com/Académico-de-Viseu-Futebol-Clube-Página-Ofi cial

Page 29: Jornal do Centro - Ed497

Jornal do Centro09 | Setembro | 2010

11SuplementoSuplemento

Futebol 2011/2012Futebol 2011/2012

ÁLVARO AUGUSTO BACARI BAIO CABIDO CALICO

CASAL DÉ DÉ FILIPE JORGE CUNHA LEO

MARCO ALMEIDA MATEUS NUNO RICARDO RUI SANTOS TIAGO GONÇALVES

CANELAS

JOÃO PAULO

TIAGO HENRIQUES

LUISINHO

VITINHO

LIMA PEREIRA - Treinador

ZITO

CANIMA - Adjunto JOSÉ ALVES - Massagista

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Page 30: Jornal do Centro - Ed497

12SuplementoSuplementoFutebol 2011/2012Futebol 2011/2012

Jornal do Centro09 | Setembro | 2010

G. DESP. R. G. DESP. R. CANAS CANAS DEDE SENHORIM SENHORIM

O ano da O ano da estreia!estreia!

Esta época é uma nova página que se escreve na história do Canas de Senho-rim. Pela primeira vez, o clube está nas competições nacionais de futebol.

É por isso um desafio que também se coloca a dirigentes, técnicos e jogado-res. Assumiram aceitar o convite de jogar na III Divisão, e agora têm pela frente a tarefa de mostrar que estão lá por direito próprio, e que há que contar com a equipa. Pedir algo mais que a manutenção é utopia. Pedir que a equipa lute por ela, é o que se pode exigir. Sabe-se que o ano da estreia é difícil, frante a equi-pas mais rodados e com outro andamento. É essa a tarefa que João Bento tem em mãos, até porque se trata de um treinador que já viveu situação semelhante no Oliveira de Frades. É também nessa experiência do seu técnico nos nacionais que poderá passar muito do sucesso desportivo desta época.

III DIVISÃO Série C

Presidente Germano SimãoData de Fundação 1934

Estádio Complexo Desportivo C. SenhorimLotação 6000

Web http://gdrcanassenhorim.blogspot.com/

Page 31: Jornal do Centro - Ed497

Jornal do Centro09 | Setembro | 2010

13SuplementoSuplemento

Futebol 2011/2012Futebol 2011/2012

CARLOS MIGUEL

JOÃO ADRIÃO

ROBERTO

JOÃO BENTO - Treinador

JOÃO MIGUEL

PEDRO CORREIA

CANÁRIO

ANDRÉ MARQUES - Adjunto

CUNHA

LUÍS LOPES

SERJÃO

BRUNO FERREIRA - Adjunto

DOMINIQUE

MARCO SOUSA

SIMÃO

JOÃO FARTURAS

ÉLIO

JORGE SILVA - Massagista

FERNANDO PEDRO

MIGUEL DUARTE

TOJÓ

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PEDRO ANDRÉ

Page 32: Jornal do Centro - Ed497

14SuplementoSuplementoFutebol 2011/2012Futebol 2011/2012

Jornal do Centro09 | Setembro | 2010

G. DESP. G. DESP. OLIVEIRA DE FRADESOLIVEIRA DE FRADES

À procura da À procura da afirmação!afirmação!

É um belo exemplo de perserverança e crença nas suas capacidades, e no potencial dos grupos que tem sabido reunir. O caminho para chegar aos nacio-nais não foi fácil. Como não tem sido alcançar a manutenção. Mas é no saber manter-se fiel ao rumo que traça que o Oliveira de Frades tem alcançado os seus objectivos.

Esta época é uma equipa mais madura e experiente nas andanças da III Divisão a que entra nesta prova. O objectivo é simples e passa por se manter mais um ano, mas se possível sem o sofrimento que têm sido as anteriores. Numa série que se antevê equilibrada, o segredo passará por somar pontos, e depressa.

III DIVISÃO Série C

Presidente Miguel ParaisoData de Fundação 1945

Estádio Parque Desportivo Oliveira de FradesLotação 2500

Web www. gdoliveiradefrades.weebly.com

Page 33: Jornal do Centro - Ed497

Jornal do Centro09 | Setembro | 2010

15SuplementoSuplemento

Futebol 2011/2012Futebol 2011/2012

ANTÓNIO TRINDADE BRUNO PARENTE CALDAS DIOGO FÁBIO CUNHA

GITO HÉLDER SAMIR JOÃO PAULO JOÃO PEDRO JOÃO PEREIRA JOSÉ CARLOS

MAURO MEIRELES NUNO PEDRO NUNO PEDRO SANTOS

RUI ALMEIDA - Treinador MARIANO - Massagista

ANDRÉ

RAFAEL

RÚBEN SEMEDO KIKAS - Chefe Dep. Futebol

Page 34: Jornal do Centro - Ed497

16SuplementoSuplementoFutebol 2011/2012Futebol 2011/2012

Jornal do Centro09 | Setembro | 2010

SPORT CLUBE DESPORT CLUBE DE PENALVA DO CASTELO PENALVA DO CASTELO

Manter a Manter a tranquilidade!tranquilidade!

Em Penalva do Castelo há muito que o caminho está traçado. Um clube que alia a solidez directiva, à estabilidade das suas equipas técnicas, e à fiabilidade dos seus planteis.

Era assim com Carlos Agostinho, já foi assim com António Carlos e certamen-te que será caminho a manter. Os vários anos que esteve na II Divisão deram ao Penalva uma responsabilidade acrescida, fruto dos seus êxitos desportivos, mas nada condizentes com a realidade financeira do clube e da região. Pedir mais do que aquilo que a equipa tem dado é querer a Lua. Mais do que querer a manutenção é, provavelmente, pedir demais, embora tudo possa acontecer. Os dirigentes assumem o discurso realista, e responsável, de uma época sem so-bressaltos. Tranquilamente rumo aos objectivos, é o que se espera.

III DIVISÃO Série C

Presidente Guilherme BarrosData de Fundação 1945

Estádio Parque Desportivo de Sant´AnaLotação 4.000

Web www.scpc.no.sapo.pt

Page 35: Jornal do Centro - Ed497

Jornal do Centro09 | Setembro | 2010

17SuplementoSuplemento

Futebol 2011/2012Futebol 2011/2012

BERNARDO

FLÁVIO AMARAL

PAPI

ANTÓNIO CARLOS - Treinador

FERRARI

NÉLSON

ALEX

TONI - Adjunto

BRUNO LOUREIRO

GAMARRA

REUSS

CARLOS COUTO - Adjunto

CRISTÓVÃO

KALIFA

SÉRGIO FONSECA

FARIA

MIKA

JOÃO P. ROSA - Fisioterapeuta

DIOGO

LUÍS

TIAGO

MATEUS

VITOR

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Page 36: Jornal do Centro - Ed497

18SuplementoSuplementoFutebol 2011/2012Futebol 2011/2012

Jornal do Centro09 | Setembro | 2010

UNIÃO DESPORTIVA SAMPEDRENSEUNIÃO DESPORTIVA SAMPEDRENSE

Seguir o rumo Seguir o rumo do sucesso!do sucesso!

Depois de uma época que se pode considerar muito boa, e em que assegurou, com algum à vontade a manutenção, espera-se que a Sampedrense possa esta temporada manter esse caminho, e esse rumo de sucesso desportivo.

Tem o capital de uma época de experiência nos nacionais, e isso poderá fa-zer toda a diferença. Soube também manter grande parte dos seus jogadores e reforçar-se com alguns atletas que poderão revelar-se mais valias. A soma de todos estes factores poderão concretizar, de novo, o objectivo da manutenção.

Poderá ser a Sampedrense uma das surpresas da prova esta temporada na série C da III Divisão. Há pelo menos essa expectativa.

III DIVISÃO Série C

Presidente José GomesData de Fundação 1946

Estádio Municipal da PedreiraLotação 2.000

Web facebook.com/pages/União-Desportiva-Sampedrense/

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Jornal do Centro09 | Setembro | 2010

19SuplementoSuplemento

Futebol 2011/2012Futebol 2011/2012

ANDRÉ VALENTE BAIXOTE BETO GOUVEIA HÉLDER JORGE

HUBERT JIMMY JOÃO HEITOR JOHNNY TAYLOR LUIS COSTA LUIS GIRÃO

MARCIO RODRIGUES MARCOS BASTIDAS MATHIEW RODRIGUES MOREIRA NEVES

CARLOS SOUSA - Treinador PEDRO FIGUEIREDO - Adjunto

ANDRÉ MALO

SÉRGIO

TAGUI

ARLINDO - Massagista

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SuplementoSuplementoFutebol 2011/2012Futebol 2011/2012 20

Jornal do Centro09 | Setembro | 2010

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Campeonato Nacional da II Divisão B Zona Centro

1ª Jornada (04/Set)Madalena – GondomarOperário – CoimbrõesPadroense – AnadiaCinfães – AngrenseAmarante – S. J. Ver

Oliv. Bairro – TondelaParedes – Sp. Espinho

Boavista – Aliados Lordelo

2ª Jornada (18/Set)Angrense – Padroense

Anadia – ParedesS. J. Ver – Cinfães

Tondela – AmaranteAliados Lordelo – Oliv. Bairro

Sp. Espinho – OperárioGondomar – Boavista

Coimbrões – Madalena

3ª Jornada (25/Set)Anadia – Angrense

Padroense – S. J. VerCinfães – Tondela

Amarante – Aliados LordeloOliv. Bairro – GondomarBoavista – Coimbrões

Madalena – Sp. EspinhoParedes – Operário

4ª Jornada (02/Out)Angrense – Paredes

S.J. Ver – AnadiaTondela – Padroense

Aliados Lordelo – CinfãesGondomar – Amarante

Coimbrões – Oliv. BairroSp. Espinho – BoavistaOperário – Madalena

5ª Jornada (09/Out)Angrense – S. J. Ver

Anadia – TondelaPadroense – Aliados Lordelo

Cinfães – GondomarAmarante – Coimbrões

Oliv. Bairro – Sp. EspinhoBoavista – OperárioParedes – Madalena

6ª Jornada (23/Out)S. J. Ver – Paredes

Tondela – AngrenseAliados Lordelo – AnadiaGondomar – PadroenseCoimbrões – Cinfães

Sp. Espinho – AmaranteOperário – Oliv. BairroMadalena – Boavista

7ª Jornada (30/Out)S.J.Ver – Tondela

Angrense – Aliados LordeloAnadia – Gondomar

Padroense – CoimbrõesCinfães – Sp. EspinhoAmarante – Operário

Oliv. Bairro – MadalenaParedes – Boavista

8ª Jornada (06/Nov)Tondela – Paredes

Aliados Lordelo – S.J. VerGondomar – AngrenseCoimbrões – Anadia

Sp. Espinho – PadroenseOperário – Cinfães

Madalena – AmaranteBoavista – Oliv. Bairro

9ª Jornada (13/Nov)Tondela – Aliados Lordelo

S.J. Ver – GondomarAngrense – CoimbrõesAnadia – Sp. EspinhoPadroense – OperárioCinfães – MadalenaAmarante – BoavistaParedes – Oliv. Bairro

10ª Jornada (27/Nov)Aliados Lordelo – Paredes

Gondomar – TondelaCoimbrões – S. J. Ver

Sp. Espinho – AngrenseOperário – Anadia

Madalena – PadroenseBoavista – Cinfães

Oliv. Bairro – Amarante

11ª Jornada (04/Dez)Aliados Lordelo – Gondomar

Tondela – CoimbrõesS.J.Ver – Sp. EspinhoAngrense – OperárioAnadia – Madalena

Padroense – BoavistaCinfães – Oliv. BairroParedes – Amarante

12ª Jornada (11/Dez)Gondomar – Paredes

Coimbrões – Aliados LordeloSp. Espinho – Tondela

Operário – S.J.VerMadalena – Angrense

Boavista – AnadiaOliv. Bairro – Padroense

Amarante – Cinfães

13ª Jornada (18/Dez)Gondomar – Coimbrões

Aliados Lordelo – Sp. EspinhoTondela – OperárioS.J. Ver – MadalenaAngrense – BoavistaAnadia – Oliv. Bairro

Padroense – AmaranteParedes – Cinfães

14ª Jornada (08/Jan)Paredes – Coimbrões

Sp. Espinho – GondomarOperário – Aliados Lordelo

Madalena – TondelaBoavista – S.J. Ver

Oliv. Bairro – AngrenseAmarante – Anadia

Cinfães – Padroense

15ª Jornada (15/Jan)Coimbrões – Sp. Espinho

Gondomar – OperárioAliados Lordelo – Madalena

Tondela – BoavistaS.J. Ver – Oliv. BairroAngrense – Amarante

Anadia – CinfãesPadroense - Paredes

DIVISÃO DE HONRAArguedeira

Sátão Castro Daire

Fornelos Parada

PaivenseVale de Açores

MortáguaLusitano

Alvite Viseu e benfica

SilgueirosLamelasMolelos

Lageosa do DãoTarouquense

Associação Futebol de Viseu2011/2012

I DIVISÃO - NORTEResende

Sernancelhe Ferreira de Aves

Nespereira Boassas

VouzelensesMoimenta da Beira

VilamaiorenseSezurense

Oliveira Douro Ceireiros

RorizCarvalhais

I DIVISÃO - SULMangualde

Nelas Campia

Sp. Santar Santiago Cassurrães

Vila Chã de SáCabanas de ViriatoMoimenta do DãoCarregal do Sal

Canas Santa Maria Parada de Gonta

Farminhão Nadufe

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economia

A Câmara Municipal de Castro Daire vai promover a I Festa das Colheitas do Concelho, dias 1 e 2 de Ou-tubro no Largo da Feira das Vacas na Vila.

O certame pretende dar a conhecer os paladares e tra-dições associadas às colhei-tas da região, numa iniciativa

que se pretende ser comuni-tária e de interacção perma-nente com os visitantes.

O espaço de realização da Feira estará composto por barraquinhas onde podem ser encontrados e comercia-lizados os produtos regio-nais que resultam das co-lheitas no Concelho.

Castro Daire com Feira das Colheitas

RestaurantesPastelarias

TalhosCozinhas

EstantariasMobiliário de escritório

GelatariasPanificadorasLavandarias

Ar CondicionadosAssistência Técnica

Estrada de Silgueiros Km 1.3 / Lugar da Alagoa / 3500-543 ViseuTel.: 232 952 022 / Fax: 232 951 176

e-mail: [email protected]

A comissão contra as portagens nas auto-estra-das A23, A24 e A25 anun-ciou na quarta-feira a rea-lização de novas “acções de luta” com o objectivo de fazer o Governo retro-ceder na intenção de in-troduzir a cobrança de ta-xas naquelas rodovias.

A comissão quer deixar claro que as alternativas às auto-estradas “não são viáveis” e, para isso, se-gundo Francisco Almei-da, vão ser convidados os jornalistas para seguirem, em autocarro, um ou mais camiões pesados entre Viseu e Aveiro pela Estra-da Nacional (EN) 16.

“Assim ficará claro quan-do dizemos que não há

alternativas”, disse, não avançando uma data para a iniciativa.

Francisco Almeida apontou, durante uma conferência de imprensa realizada em Viseu com a presença de elementos dos distritos da Guarda, Vila Real e Castelo Bran-co atravessados pelas A23, A24 e A25, outras iniciati-vas, como a “mobilização das juntas e assembleias de freguesia afectadas pe-las futuras portagens”.

A comissão de utentes divulgou uma carta tipo que vai ser entregue a to-das as autarquias das re-giões atravessadas por estes eixos rodoviários, no sentido de que estas

aprovem moções contra as portagens.

Em paralelo, serão rea-lizados momentos de re-colha de assinaturas em murais de papel que se-rão enviados ao primei-ro-ministro, bem como entregues cartas à popu-lação com as razões para os protestos, às quais bas-ta juntar selo e enviar.

Segundo a comissão, serão também retoma-das as marchas lentas e os buzinões nas três au-to-estradas.

Uma audiência ao Pre-sidente da República vai ser pedida para, sinali-zou Francisco Almeida, explicar a Cavaco Silva que “as portagens pre-

judicam o interior e pre-judicam o país”, sendo este o lema das futuras acções de protesto.“Prejudicam o interior

porque muitas empre-sas vão falir e o desem-prego vai aumentar. E prejudicam o país por-que, com maior desem-prego aumentam os en-cargos com o pagamento de subsídios de desem-prego e com a falência de empresas diminui a base tributária, com me-nos impostos a recolher pelo Estado”, notou o re-presentante de Viseu da comissão de utentes con-tra as portagens.

Lusa

Protestos contra portagens nas A23, A24 e A25 vão intensificar-seAnúncio ∑ Comissão de utentes revelou novas “acções de luta”

Bolsa de valores sociais

Clareza no Pensamento

A Bolsa de Valores Sociais (BVS) é uma Bolsa de Valores mas aqui os bens são sociais e não monetários. O ob-jectivo da BVS é facili-tar o encontro entre or-ganizações da socieda-de civil criteriosamente seleccionadas e investi-dores sociais (doadores) dispostos a apoiar essas organizações através da compra de suas acções sociais.

Seguindo o exemplo do mercado de capitais, a BVS promove o encon-tro e zela pela transpa-rência da relação entre a organização e o inves-tidor social. Garantin-do assim que o investi-mento social é o mais eficaz possível, com re-sultados que podem ser acompanhados a qual-quer momento pelos in-vestidores sociais.

Ao promover os con-ceitos de investimento social e investidor so-cial, a BVS propõe que o apoio às organizações da sociedade civil seja visto como um investi-mento que deve gerar um novo tipo de lucro - lucro social.

Todas as Organiza-ções e os projectos co-tados são apresentados no site da BVS (www.bvs.org.pt) de forma

a que o investidor so-cial possa escolher o(s) projecto(s) com os quais tem mais afinidades.

Cada acção socia l está cotada a 1 euro e a aquisição mínima é de cinco acções sociais. O investidor é livre para determinar o valor que quer adquirir em acções (donativo). Pode, inclu-sive, investir em mais do que um projecto em simultâneo.

Os projectos são inú-meros e diversif ica-dos, pode investir so-cialmente no Centro de Interpretação da Abelha, da Aldeia de Chãos – Rio Maior, na Revista Rugas da asso-ciação Vida Atlântico - Funchal, ou no pro-jecto doutor palhaço promovido pela orga-nização Operação Na-riz Vermelho com ac-tuação em Lisboa, Por-to, Coimbra e Braga. No sítio da internet da BVS pode conhecer estes e outros projectos, todos eles têm um relatório de acompanhamento por-menorizado onde pode, entre outras coisas, ve-rificar em que estádio se encontra o projecto.

Usando o lema do BVS, “Está na hora de investir em boas ac-ções.”.

(http://clarezanopensamento.blogspot.com)

Madalena MalvaDocente na Escola Superior de Tecnologia de Viseu

[email protected]

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19Jornal do Centro23 | Setembro | 2011

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ECONOMIA | INVESTIR & AGIR

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A fábrica da Peu-geot-Citroen (PSA), de Mangualde, reto-mou na quarta-feira a plena laboração depois de cinco dias de paragem, devido à falha no forneci-mento de parafusos, da responsabilida-de de um fabricante francês.

El ísio Oliveira , director financeiro da empresa, disse à Lusa que os 1300 tra-balhadores da PSA voltaram ao traba-lho, nos três turnos de laboração, “com plena normalidade” depois de resolvido

o problema que es-teve na origem da paragem forçada.

A paragem, a meio da semana passada, deveu-se a proble-mas no fornecedor de parafusos, peças de “alta tecnicida-de e robustez”, es-senciais para a li-nha de montagem dos dois modelos produzidos na PSA Mangualde, que é a maior empresa do distrito de Viseu e uma das maiores instaladas em Por-tugal.

Lusa

PSA retoma laboração em pleno após cinco dias de paragemMotivo ∑ Problemas no fornecedor de parafusos e peças essenciais pararam linha de montagem

A A Peugeot-Citroën emprega actualmente 1300 trabalhadores

Familias Sobreendividadas

Opinião

Os jornais noticiam que as famílias portuguesas estão a colapsar, sobre-endividadas, são cada vez mais incapazes de hon-rar os créditos que acu-mularam.

O direito português consagra um regime que visa intervir directamen-te nas situações de sobre-endividamento de pesso-as singulares, permitin-do-lhes não ficarem com as dívidas ad eternum, requerendo o perdão das suas dívidas.

Apesar de a lei estar em vigor desde 2004, conti-nua a ser desconhecida, e por falta de informa-ção, ainda são poucas as pessoas que recorrem ao processo de insolvência para resolver as suas si-tuações de incumprimen-to, apesar dos benefícios para a sua vida familiar.

Afastada a possibili-dade de chegar a acor-do com os credores, não deve deixar o caso che-gar ao ponto em que es-tes vão a tribunal execu-tar e pedir a penhora dos bens, é sempre mais pe-noso e despendioso para o devedor.

Prevê a lei que qual-quer pessoa singular do-tada de “boa fé”, possa re-querer a sua exoneração, o que o liberta de eventu-ais dívidas pendentes de pagamento – seja qual for o montante. A figura da “exoneração do passivo restante” constitui assim uma nova oportunidade de reabilitação económi-ca - fresh start (recome-ço), das pessoas e famí-lias.

Esta medida, específica da insolvência de pesso-as singulares, tem como objectivo primordia l conceder uma segunda oportunidade ao indiví-duo permitindo que este se liberte do passivo que possui e que não consiga pagar no âmbito do pro-cesso de insolvência.

Tânia CostaConsultora Financeira

[email protected]

Integrado no programa de comemorações do Dia Mundial do Turismo, 27 de Setembro, o Turismo Cen-tro de Portugal está a pro-mover várias iniciativas desde a passada terça-feira em 41 municípios da região. Do conjunto das activida-des salienta-se a inaugu-ração do Welcome Center Viseu, este sábado, dia 24, às 18h00.

O novo espaço, instala-do na Casa do Adro, é uma espécie de loja de turismo inovadora, na qual o turis-ta obterá informação útil, com recurso às novas tec-nologias, ao mesmo tempo que terá a possibilidade de adquirir produtos tradicio-nais e regionais, de elevada qualidade e, na sua maio-

ria, com origem certifica-da.

Em Sátão, vão ser assi-nados igualmente no sába-do, às 12h00, no salão No-bre, vários protocolos de colaboração entre o Turis-mo Centro de Portugal e o município. O objectivo dos acordos é “agilizar proce-dimentos de licenciamento e promoção dos empreen-dimentos turísticos”, releva o convite da cerimónia.

A Câmara Municipal de Castro Daire aprovei-ta a efeméride para divul-gar o património monu-mental e natural do con-celho através de duas visitas guiadas: Trilho dos Moinhos|Eiriz – Parada de Ester e visita à Igreja da Ermida. EA

Welcome Center Viseu inaugurado no dia do turismo

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20 Jornal do Centro23 | Setembro | 2011

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desportoVisto e Falado

Vítor [email protected]

Cartão FairPlay Numa região sem es-

tádios do Euro, para o bem e para o mal, am-bicionar a jogos de topo da equipa A de Portu-gal é uma utopia. Viseu candidatar-se a eventos importantes nas selec-ções jovens é por isso o caminho certo que a Associação de Futebol de Viseu tem sabido tri-lhar. Com mérito, e pela capacidade já demostra-da, aí está mais uma fase de apuramento para um Europeu.

Cartão FairPlay Portugal está de re-

gresso a Moimenta da Beira para um jogo in-ternacional de andebol. É já a quarta vez que tal acontece, fruto da ex-celência das instala-ções desportivas que o concelho que oferece, e também dos méritos organizativos da Asso-ciação de Andebol de Viseu, em parceria com a autarquia local. Não é para todos!

Cartão Vermelho Numa altura em que,

cada vez mais, se impôe contenção financeira nos clubes, obrigá-los a deslocações permanen-tes de 300 ou mais quiló-metros, não é correcto. O ABC de Nelas na Sé-rie B da II Nacional não faz sentido. Devia a Fe-deração Portuguesa de Futebol repensar a for-ma como tem estrutura-das as competições.

Visto

FutebolSelecção Sub-17 em Viseu

AndebolMoimenta da Beira

FutsalABC de Nelas na Série B

A Em Março de 2011 Portugal defrontou a Ucrânia, também em Moimenta da Beira

Andebol - Euro 2012

Portugal volta a Moimenta da Beira Fase Apuramento ∑ Selecção defronta Sérvia dia 23 de Outubro no Pavilhão Municipal

Moimenta da Beira vol-ta a receber um jogo inter-nacional de andebol entre selecções.

No próximo dia 23 de Outubro, um domingo, a principal selecção de Por-tugal regressa a um pavi-lhão onde tem consegui-do resultados positivos. Desta vez, Moimenta sur-ge na caminhada de Por-tugal para o Campeona-to da Europa 2012, que vai ser disputado na Holanda,

de 4 a 16 de Dezembro, do próximo ano.

Portugal tem ambições em lá chegar, mas terá pelo caminho adversários com-plicados. Desde logo a for-mação Sérvia, adversária em Moimenta da Beira, o que trás por isso uma ex-pectativa acrescida para este jogo. Ganhar aos sér-vios poderá ser um passo decisivo rumo ao Europeu. A outras são a Roménia e a Grécia.

Esta será a quarta vez, em menos de três anos, que o excelente Pavilhão Municipal de Moimenta da Beira recebe um jogo internacional de alto ní-vel, o que, na perspectiva do autarca José eduardo Ferreira, “revela a aposta do município em tornar o desporto uma marca deste território”.

Durante a cerimónia de assinatura do proto-colo de colaboração en-

tre a autarquia e a Federa-ção de Andebol de Portu-gal (FAP), o edil destacou ainda a importância deste jogo para a região: “A alta competição motiva os nos-sos jovens e mostra os nos-sos produtos, o nosso ter-ritório”.

A selecção nacional vai estar durante três dias na vila, durante os quais es-tão previstos treinos aber-tos ao público e visitas às escolas.

Viseu quer voltar a ser talismã para a selecção de Sub-17 anos de Portugal.

Foi em 17 de Maio de 2003, que Portugal conquistou no Fontelo o título de Campeão Europeu, numa final frente à Espanha, que vencemos por 2 a 1 com dois golos de Márcio Sousa, actual joga-dor do Tondela.

Nessa altura desponta-vam na selecção jogado-res como João Moutinho,

Miguel Veloso, Carlos Sa-leiro e Paulo Machado.

Agora, 8 anos depois, Viseu volta a acolher os sub-17, não para uma fase final, mas para disputarem na re-gião o apuramento para a Fase de Elite, de onde sai-rão as equipas que vão jo-gar o Europeu , em 2012 na Eslovénia.

O distrito de Viseu vai ser sede do Grupo 2 com Por-tugal, Rússia, Finlândia e

Roménia.Esta Fase de Qualifica-

ção vai decorrer de 24 a 29 de Outubro, em Viseu, Santa Comba Dão, Penalva do Castelo, Mangualde e Tondela.

Jogos de Portugal24/10 (Viseu)Portugal - Rússia26/10 (Santa Comba Dão)Portugal x Finlândia 29/10 (Tondela)Roménia x Portugal

Europeu Futebol Sub-17

Portugal joga apuramento em Viseu

A Portugal foi campeão em Viseu em 2003

Gil

Pere

s

AGENDA FIM-DE-SEMANA

FUTEBOL

II DIVISÃO NACIONAL SÉRIE CENTRO

03ª jornada - 25 Set - 15h00

Padroense - S.J. Ver

Anadia - Angrense

Madalena - Sp. Espinho

Paredes - Operário

Cinfães - Tondela

Oliv. Bairro - Gondomar

Amarante - Aliados Lordelo

Boavista - Coimbrões

III DIVISÃO NACIONAL

SÉRIE B

3ª jornada - 25 Set - 15h00

Sp. Mêda - Grijó

Infesta - Vila Real

Cesarense - Vila Meã

Sp. Lamego - Sousense

Leça - Alpendorada

Serzedelo - Rebordosa

III DIVISÃO NACIONAL

SÉRIE C

3ª jornada - 25 Set - 15h00

Valecambrense - Oliv. Hospital

Avanca - Oliv. Frades

P. Castelo - C. Senhorim

Sampedrense - Ac. Viseu

Nogueirense - Bustelo

Sanjoanense - Alba

Jornal do Centro23 | Setembro | 2011

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DESPORTO | RALICROSS

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TAÇA DE PORTUGAL DE RALICROSS

Hugo Lopes é “vice”, Ivo Rosa termina em 3ºMontalegre fechou o

Campeonato Nacional de Ralicross, a Taça de Por-tugal e as competições de Crosscar.

Na prova organizada pelo Clube Automóvel de Vila real, ficaram defini-dos os campeões da nova época.

De Viseu, carregados de esperança, partiram Hugo Lopes na Divisão 8, e Ivo Rosa, na Divisão 5. Dois pilotos que, ma-tematicamente, podiam

ainda aspirar ao título nas respectivas divisões. Também Bernardo Maia, jovem piloto de Lafões que corre na Divisão 8 - Troféu Iniciação - aspira-va ainda a ser vice-cam-peão, ele que era preci-samente o campeão em título nesta categoria.

A jornada de Montale-gre acabou, no entanto, por correr menos bem a Ivo Rosa, que teve pro-blemas no motor do seu Peugeot 205 GTi, optando

por não correr na fina., enquanto Hugo Lopes, apesar de ter ganho uma das mangas, contou com concorrência à altura, o que não permitiu mate-rializar, neste ano de es-treia, o sonho do título.

Quanto a Bernardo Maia, teve em Montale-gre uma actuação mais condizente com o seu va-lor, mas foi incapaz de su-perar a concorrência de Pedro Ribeiro, Rafael Lo-bato e Hugo Lopes que es-

tiveram muito fortes nes-ta última prova da época. Bernardo Maia, piloto de Lafões, entregou assim o título conquistado na época passada.

Ainda assim, contas feitas, balanço bem po-sitivo para os pilotos vi-seenses.

Hugo Lopes sagrou-se Vice-Campeão na Divi-são 8, atrás de Rafael Lo-bato, enquanto Ivo Rosa terminou no 3º lugar da Divisão 5, com o título

entregue a Ana Matos.O piloto não escondia

no final a sua satisfação pelo que conseguiu al-cançar neste ano de es-treia e deixou a garantia que para o ano promete estar mais forte.

No resto das catego-rias, na Divisão 1, o títu-lo foi para Pedro Matos que impôs o Citroen Xsa-ra WRC, apesar de forte oposição de Rui Sirgado, que acabou por ganhar a final de Montalegre com

o seu Peugeot 306 T16.Na Divisão 2, vitória

para João Sousa, em Peu-geot 306. Dominou as mangas, venceu a final e conquistou o título.

No crosscar, o novo campeão é Pedro Rosá-rio que consegue de novo o título sendo assim pela segunda vez campeão nesta categoria.

Quanto ao Trofeu de Crosscar o lugar mais alto fica na posse de Sau-lo Dias. GP

A Hugo Lopes terminou a final na 3ª posição

Jornal do Centro23 | Setembro | 2011

23

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DESPORTO | MODALIDADES

A Federação Portu-guesa de Futebol (FPF) negou o recurso apre-sentado pelo ABC de Nelas e reconf irmou o clube na Série B da II Divisão Nacional de Futsal.

Recorde-se que os ne-lenses haviam recorri-do do alinhamento ini-cial das séries propos-to pela FPF, no qual o A BC de Nela s h av ia sido colocado na Série B, e o Lameirinhas, da Guarda, na Série A.

Para os dirigentes do clube de Nelas esta di-visão não fazia senti-do, por questões geo-gráficas, já que a Série B é constituída maiori-tariamente por clubes do Sul do país.

O recurso apresen-tado foi então nega-do e agora não resta ao c lube out ra solu-ção que não seja com-

petir na Série B, o que vai obrigar a algumas deslocações bem dis-t a n t e s c o m o v á r i a s idas a Lisboa, Cascais ou Albufeira.

Ao Jornal do Centro, uma dirigente do clube conf irmou que o clu-be “não vai apresentar mais nenhum recurso” pelo que, adiantou ain-da “dia 8 de Outubro lá estaremos para o iní-cio do campeonato”.

O dia 8 de Outubro é precisamente a data da 1ª jornada do campeo-nato com o ABC de Ne-las a jogar em Cascais, frente ao Dramático, enquanto na Série A o Viseu 2001, que desde sempre esteve coloca-do na Série A , come-ça a época em casa, em jogo marcado para o dia 9 de Outubro fren-te aos “Piratas de Crei-xomil”. GP

Série ACohaemato

Póvoa Futsal Macedense

Viseu 2011 (Viseu)Escola Prof. BragaValecambrense (

MogadouroFarlab

AlpendoradaRio Ave

Chaves Futsal (Lameirinhas

Piratas CreixomilDesportivo das Aves

Série BBurinhosaAmarense

Quinta dos LombosSport Eireira BenficaCentro Social São João

Dramático CascaisCovão Lobo

Centro Cultura Desporto União Venda Nova

Fabril BarreiroABC Nelas

“Os Torpedos” Albufeira Futsal

“Os Vinhais”

Futsal

Federação rejeita recurso e confirma ABC de Nelas na Série B

A Viseu 2001 vai jogar na Série A

MANGUALDE

100 mil euros em apoio ao desporto

A a u t a r q u i a d e Mangualde assinou com diversas instituições do concelho, que se dedicam ao desporto, um conjun-to de Contratos-Progra-ma de Desenvolvimento Desportivo. No total, são 100 mil euros de investi-mento no movimento as-sociativo e desportivo de Mangualde o que, ainda assim, representa um cor-te de cerca de 6% com-parativamente com ver-bas atribuídas no passa-do. Um corte justificado por João Azevedo, com a redução das receitas da autarquia a que preside. Afirmou, durante a ceri-

mónia que decorreu no Salão Nobre da autarquia, que “o apoio representa um esforço significativo do município, em tempo de crise, em contribuir para o desenvolvimento da prática desportiva do concelho”.

Os apoios foram conce-didos ao Grupo Desporti-vo de Mangualde, Estre-la do Mondego Futebol Clube, Moimenta do Dão Futebol Clube, Gigantes Sport Mangualde, Santo André - Centro Recreati-vo e Cultural e Associa-ção Cultural e Despor-tiva de Santiago de Cas-surrães.

SANTA COMBA DÃO

Torneio formação “O Pinguinzinho”

Vai disputar-se nos sá-bados 24 de Setembro e 1 de Outubro, o Torneio de Pré-Época “O Pin-guinzinho”, em Santa Comba Dão.

Os jogos vão decorrer no Estádio Municipal Orlando Mendes, em Santa Comba Dão.

O torneio tem a sua primeira jornada já este sábado, 24 de Setem-bro, a partir das 9h30, e em prova vão estar as equipas Infantis Sub-12 do Pinguinzinho, Oiã, Galfarritos e Carregal do Sal.

No escalão Infantis Sub-13, participam as

formações do Pinguin-zinho, Coja, São Romão e Viseu 2001, enquanto em Iniciados Sub-15, vão participar as equipas do Pinguinzinho, São Romão, Nogueirense e Tourizense.

No próximo dia 1 de Outubro, vão competir as equipas dos escalões Petizes Sub-7/6 , Tra-quinas Sub-8, Traquinas Sub-9, Benjamins Sub-10, e Benjamins Sub-11.

Dia 1 de Outubro está confirmada a presença de diversos clubes que na região se dedicam aos escalões do futebol formação.

MOIMENTA DA BEIRA

I Super Taça feminina de futsal

O troféu é novo, dispu-ta-se pela primeira vez no distrito, e estreia-se em Moimenta da Beira, no Pavilhão Municipal, este sábado, dia 24 de Se-tembro, às 16h00.

É a Supertaça de Futsal Sénior Feminino, prova organizada pela Associa-ção de Futebol de Viseu (AFV) e que põe em confronto as equipas do “Unidos da Estação”, de S. Pedro do Sul, campeã distrital da modalidade, e o “Grupo Desportivo de Penedono”, finalista ven-cido da Taça.

A escolha do pavilhão de Moimenta para palco

da primeira Supertaça de Futsal Sénior Feminino, é prova de garantia para os responsáveis da AFV. “Eles sabem que os even-tos que aqui se organi-zam têm sempre a mar-ca de excelência”, funda-menta a edilidade.

O Unidos da Estação vai procurar manter a hegemonia que detém na modalidade nestes últi-mos anos, onde é crónica campeã distrital, frente a uma equipa do Penedono que esta temporada se re-forçou com várias joga-doras apostada em aca-bar com o domínio das lafonenses.

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CULTURAS

expos

roteiro cinemas Estreia da semana

AMorte de Carlos Gardel– A história de Nuno, um jovem toxicodependente em coma, a morrer num hospital. Durante os dois dias em que se encontra entre a vida e a morte, cada um dos familiares evoca junto a ele uma teia de recordações do pas-sado, através das quais percebe-mos o presente de Nuno.

Destaque Arcas da memória

Uma feira de memórias

Uma Feira de Memó-rias eis o que a Feira é. A Feira de S. Mateus. Seis-centos anos que de his-tória são feitos, de me-mória são feitos. Só uma face desta Feira. Porque a outra é também tempo presente. Nosso tempo. Modernidade. Mas não é deste tempo que hoje falo. O tempo de que falo é já o da memória, ainda curta memória, porque há ainda avós que pude-ram chamar a esse o seu tempo, tempo que nos foi contado, na Feira que ainda acontece, através de uma sugestiva Expo-sição documental – VISI-TAI VISEU – designação recuperada a partir dos dísticos que conforma-vam os apelos inscritos nos sugestivos Cartazes publicitários da Comis-são de Iniciativa e Turis-mo que nos anos vinte e trinta do século XX, anos de memória que foram ainda de alguns de nós, ofereciam os atractivos específicos desta Cida-de-Jardim à usufruição de um turismo embrio-nário, mas já poderoso e cativante.

Luís Fernandes foi o obreiro desta pequena gesta – a reunião de algu-mas das mais emblemá-

ticas imagens da cidade recolhidas por fotógra-fos de nomeada, difundi-das em postais ilustrados e cartazes, imagens nos-tálgicas hoje, imagens sinceras, verdadeiras, de uma atroz loquacidade que nos prende, tipo fei-tiço que pega em nós e nos arrasta a esse tempo de memória de uma cida-de idílica, com rio de bar-cas e lavadeiras, de uma cidade-monumento, com paços, igrejas, museus e, por detrás, a sombra, ao meio-dia, das gerações que povoaram a urbe e nela deixaram os traços visíveis da alma onde ainda se ancora o corpo acrescentado da cidade nova que habitamos hoje. E depois os textos recor-tados de jornal e o amor que os homens de então tinham pela sua cidade, e esse fervor de a tor-nar grande e conhecida como se fosse herança a construir para sustentá-culo de um filho. E esse quadro de parede - os azulejos do Rossio, e um filme encantador coan-do para nós toda a poéti-ca da cidade intemporal que o tempo que voa nos faz sentir.

Como eu gostei de ver a Exposição!...

Alberto CorreiaAntropólogo

[email protected]

O cantor Mickael Carreira actua amanhã no Live Beach, em Mangualde, num concerto de “despedi-da” do Verão. O espectáculo está marcado para as 21h00. O bilhete tem um custo de 3 euros.

D Mickael Carreira no Live Beach

O Cine Teatro de S. Pedro do Sul foi pequeno para homenagear Jaime Gra-lheiro. A Comissão Inter-Concelhia de Lafões e a DORV do PCP prestaram uma homenagem pública ao “cidadão interveniente, advogado de causas, inte-lectual profícuo, democra-ta e comunista de convic-ções”. Duas ideias sobres-saem após o tributo: Jaime Gralheiro é uma das pes-soas mais acarinhadas e respeitadas em S. Pedro do Sul, pelo seu percurso político e pela intervenção e promoção cultural na re-gião e no país, e que a ho-menagem peca por tardia.

Jaime Gralheiro mos-trou-se “satisfeito” com a homenagem contudo, con-siderou que “não se estava a fazer justiça na sua terra natal”. Gralheiro lembrou já “ter sido homenageado, quer pela Ordem dos Ad-

vogados quer pela Asso-ciação Portuguesa de Au-tores, nas vertentes cultu-rais e profissionais e que S. Pedro do Sul estava a fa-lhar”. Para o homenagea-do a orientação política es-tava a prejudicar. “Quando fiz 80 anos esperava que me dissessem alguma coi-sa, enganei-me. O Partido Comunista apercebeu-se que havia uma falha e to-mou esta iniciativa. Contu-do, esta não é uma festa do partido, mas de amigos de todas as cores políticas”.

O dia foi marcado por in-tervenções musicais e pes-soais, de alguns cidadãos que acompanharam os di-ferentes percursos do ho-menageado. Para Licínio Oliveira, o Cine Teatro de S. Pedro do Sul devia cha-mar-se Jaime Gralheiro.

“Apesar da sala de espec-táculos já se chamar, com todo o mérito, Jaime Gra-

lheiro, o reconhecimento por tudo o que fez pela cul-tura merece que o nome do espaço passe a chamar-se Cine Teatro Jaime Gra-lheiro”, disse.

“Sempre foi um tipo en-tusiasmado, apaixonado e convicto cuja última coisa que estava a fazer era sem-pre a melhor”, contou José de Oliveira Barata, um dos que mais acompanhou a produção teatral de Gra-lheiro.

Oliveira Barata tam-bém considera “a home-nagem tardia”, mas deixa uma sugestão, “uma enti-dade local, que poderia ser a Câmara, podia publicar o teatro todo de Gralhei-ro, numa obra completa e não fragmentada como já existe, era bonito e a ele, de certeza, que o enchia de orgulho”.

Tiago Virgílio Pereira

Homenagem a Jaime GralheiroCritica ∑ Autor e amigos consideram reconhecimento “tardio”

A Sala de espectáculos Jaime Gralheiro, em S. Pedro do Sul, com casa cheia

VISEU

∑Edifício da Refer

Até dia 30 de Setembro

Exposição de fotografia

“Viseu, Memória Ferro-

viária”.

∑Palácio do Gelo

Até dia 29 de Setembro

Exposição de brinquedos

da marca “Playmobil”,

que passa em revista os

35 anos da marca.

MOIMENTA DA

BEIRA

∑Biblioteca Municipal

Aquilino Ribeiro

Até dia 30 de Setembro

Exposição de pintura

(óleos e aguarelas) su-

bordinada ao tema do

Douro, pelo artista Fer-

nando Osório.

SANTA COMBA DÃO

∑Átrio da Biblioteca

Até dia 30 de Novembro,

Exposição temática “Pri-

mórdios da Fotografia”.

MANGUALDE

∑Biblioteca Municipal

Até dia 30 de Setembro

Exposição de pintura

“Arte Contemporânea”,

por Maria da Costa.

VISEUFORUM VISEU (LUSOMUNDO)Sessões diárias às 11h10* (Dom.), 14h00, 16h25, 18h50Os Smurfs(M6) (Dob.) (Digital)

Sessões diárias às 21h10, 23h50*Conan o Barbaro(M12) (Digital)

Sessões diárias às 14h15, 16h40, 19h05, 21h30, 00h10*Killer Elite - O Confronto(CB) (Digital)

Sessões diárias às 14h40, 17h00, 19h20, 21h40, 00h20*O Último Destino 5(M16) (Digital 3D)

Sessões diárias às 13h45, 16h05, 18h25, 21h20, 00h00*O Guarda do Zoo(M6) (Digital)

Sessões diárias às 11h20* (Dom.), 14h30, 17h10, 21h00, 23h40*Cuidado Com o Que Desejas(M12) (Digital)

Sessões diárias às 13h30, 15h40, 17h50, 20h00, 22h10, 00h30*A Morte de Carlos Gardel (M12) (Digital)

PALÁCIO DO GELO (LUSOMUNDO)Sessões diárias às 11h00 (Dom.), 13h20, 15h50, 18h15Os Smurfs(M6) (Digital 3D)Sessões diárias às 13h30, 16h00, 19h00, 21h50, 00h30*Amigos Coloridos(M12) (Digital)

Sessões diárias às 11h20

(Dom.), 14h00, 16h20

Capuchino Vermelho: A Última Aventura 3D(M6) (Digital)

Sessões diárias às 14h10,

17h00, 21h10, 23h50*

Amor, Estúpido e Louco(CB) (Digital)

Sessões diárias às 21h40,

00h15*

Um Dia(M12) (Digital)

Sessões diárias às 14h40, 17h20, 21h30, 00h00*Colombiana (M16) (Digital)

Sessões diárias às 18h50, 21h00, 23h30*Spy Kids 4 - Todo o Tempo do Mundo(CB) (Digital 3D)Sessões diárias às 13h50, 16h10, 18h30, 21h20, 23h40Meia-Noite em Paris(M12Q) (Digital)Legenda* Sexta e Sábado

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culturas “Os Melhores Anos” estão de volta à Expovis, amanhã, a partir das 20h00. O jantar dançante mais aguardado terá como grande atracção musical a banda por-tuguesa GNR. Está tudo pronto para reviver os “loucos anos 60”.

D GNR são cabeça-de-cartaz de “Os Melhores Anos”

Destaque

A Infantuna Cidade de Viseu prepara-se para lançar mais um desafio aos viseenses já em Abril do próximo ano. A tuna académica, que em De-zembro completa 20 anos e que hoje canta Viseu por todo o mundo, vai desa-fiar todos os grupos de tocadores e cantores do Concelho de Viseu, para cantarem em conjunto o célebre tema “Viseu Se-nhora da Beira”. Será um espectáculo único gra-vado ao vivo no adro da Sé de Viseu, em Abril do próximo ano. O repto está escrito na página do face-book da Infantuna e é já partilhado por dezenas de apoiantes.

O espectáculo “a tocar e a cantar Viseu Senhora da Beira, em Abril, mais de mil” é assumido pela direcção da Infantuna como um encontro algu-ma vez conseguido na ci-

dade. “Embora partindo da Infantuna, queremos que seja um projecto do concelho, porque o objec-tivo é juntar pessoas no sentido de valorizar a ci-dade e o hino que o repre-

senta”, adianta José Costa porta-voz da Infantuna.

O projecto surge com um lado social, pois os lu-cros da venda do CD irão reverter para duas entida-des da cidade que se de-diquem ao apoio social concelhio. Na expectativa de que haja em palco mais de mil participantes, a In-fantuna está nesta altura a inventariar o número de colectividades existentes no concelho para depois efectuar um contacto di-recto e entregar a versão do Viseu Senhora da Bei-ra que será gravada. “Es-peramos uma adesão to-tal”, deseja José Costa.

Emília Amaral

Infantuna desafia tocadores e cantadoresGravação ao vivo∑ “Viseu senhora da Beira” cantado em conjunto no adro da Sé em Abril

A Tuna Académica completa em dezembro 20 anos

A tradicional festa do concelho de Resende, de-nominada “Festa da La-bareda”, decorre a partir de hoje e até ao dia 29 de Setembro.

A festa conta com um programa diversificado que contempla diversas iniciativas de carácter musical, desportivo, cul-tural e recreativo, desta-cando-se a actuação de conceituados nomes da

música nacional portu-guesa e também grupos de música regionais.

O objectivo da Câmara Municipal de Resende, entidade promotora, passa por proporcionar momentos de diversão a todos os resendenses e visitantes, com um pro-grama destinado a todas as idades.

O folclore também tem um lugar de destaque nas

festividades com o “Fes-tival de Folclore”, que conta com a participação de grupos etnográficos e folclóricos oriundos de todo o país. Não faltam ainda os magníficos es-pectáculos de fogo de ar-tifício que abrilhantam as noites de festa.

Teresa Salgueiro actua hoje no palco principal. E na quarta-feira, dia 28, é a vez de José Alberto

Reis subir ao palco. Do programa, consta ainda uma noite de fados, dia 27.

As festividades cul-minam no dia 29, feria-do municipal, com a Fei-ra anual de S. Miguel e com o desfile e actuação dos grupos folclóricos do concelho, a partir das 20h30, seguindo-se a ac-tuação do grupo musical “Rumpelstitskin”. TVP

Resende celebra Festa da LabaredaVariedades

DR

Variedades

Jornal do Centro23 | Setembro | 2011

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O TEMPO E O MODOJoão Luís Oliva

Ponto de ordem à mesa… em que se escreveSerá que estes escritos

sobre as manifestações culturais na região de Viseu andam muito teóri-cos e institucionais?

De facto, a propósito de cada acontecimento ten-ta meter-se a “colhera-da” conceptual e abordar questões gerais que envol-vem considerações sobre políticas culturais e a pró-pria ideia de cultura. É que se tem a convicção de que esses acontecimentos, da mesma maneira que emer-gem de um tempo e de um modo de pensar a reali-dade social e nela intervir, também devem conduzir a uma reflexão que vá além da mera referência. E essa é uma das importantes ta-refas dos órgãos de comu-nicação, em especial da im-prensa.

Fácil, mas redutor, por exemplo, é maldizer e ex-comungar a música “pim-ba” ou o cançonetismo de massas sem considerar os aparelhos e meios de ho-mogeneização do gosto que lhe estão subjacentes, bem como a festiva eficá-cia social (e comercial…) que daí decorre. Como o é dizer que a programação do Teatro Viriato é elitista sem verificar, realmente, o número dos seus espec-tadores e reflectir sobre a importância da existência na contemporaneidade ur-bana de oferta cultural que não está disponível nesses meios ou em realizações exclusivamente dependen-tes da rentabilidade econó-mica.

Por outro lado, consi-deremos a suposta “deri-va” institucional: é verda-de que � apesar de uma ou outra vez se ter deixa-do cair um nome � a es-crita tem sido mais sobre as organizações que sobre as pessoas. Em textos ante-riores, falar do Tom de Fes-ta e da ACERT sem refe-rir a presença inelutável de José Rui Martins, Miguel Torres, José Tavares, Pom-peu José e tantos mais, ou a memória inesquecível e determinante de Carla

Torres; do Andanças, apa-rentemente ignorando, en-tre muitos, Ana Martins ou José Carlos Almeida; do Teatro Viriato sem uma palavra sobre Paulo Ribei-ro, Miguel Honrado ou ou-tros membros da sua direc-ção, parece subscrever o estruturalista entendimen-to de que as pessoas são su-jeitas “na” história, e não sujeitos “da” história.

Nada disso! Aqui se pen-sa a individualidade como foco principal da realiza-ção humana, em particu-lar da criação artística; a autoria é, aliás, um ganho da modernidade. Mas a in-tervenção pública dessa mesma criação, os meios e processos de a socializar e pôr em prática no seio de uma comunidade, são ac-tos que, continuando a ter a marca individual, não podem deixar de ser cúm-plices e solidários com o outro, conhecedores da re-alidade envolvente, por-tadores de uma estraté-gia integrada de acção. É assim que os criadores (músicos, autores literá-rios, artistas plásticos, co-reógrafos, encenadores), quando também desem-penham tarefas de produ-ção e programação � en-fim, de gestão cultural �têm que o fazer de forma técnica e socialmente en-quadrada. Não sendo se-guidistas relativamente a esse enquadramento ou nele se dissolvendo, mas construtores de uma ati-tude que viva para além da sua presença pessoal; porém, encarando sempre a mudança como factor de enriquecimento e vitali-dade. E é isso que aconte-ce nos casos que aqui fo-ram referidos, em que se privilegiou o significado à personalização.

Pois é: vai continuar-se aqui a falar das manifes-tações de arte e cultura na região; mas sempre pen-sando-as numa perspecti-va crítica e global. Porque pensar é a mais preciosa, importante e decisiva prá-tica cultural.

Propostas do ViriatoO canta-autor Zeca

Medei ros apresen-ta , hoje , no Teat ro Viriato, em Viseu, o novo á lbum “Fados,

Fantasmas e Folias”.Com o seu tom rou-

co e grave consegue transportar as pes-soa s pa ra cen á r ios

ora de amor, ora de mágoa . Um concer-to incontornável do qual farão parte te-mas como “Camarim

– Canção da Timidez”, “Eu gosto tanto de ti que até me prejudico” e “Cançoneta do Forte Fraquinho”.

Mantendo a parce-ria com o Museu Grão Vasco, o Teatro Viriato

propõe , hoje , pelas 16h00, mais uma via-gem alternativa a este

espaço museológico, com o projecto Visitas Dançadas, da coreógra-

fa Aurélie Gandit, inter-pretado por Leonor Ba-rata.

No âmbito do Senti-do Criativo, o Teatro Viriato acolhe “Mãe-Mão”. O espectácu-

lo multidisciplinar re-aliza-se hoje, às 10h30, 11h30, 12h30, e destina-se a bebés dos 6 meses

aos 3 anos, que retrata de forma poética a im-portância da mão de mãe e das rotinas diá-

rias no que concerne à procura de autonomia por parte dos mais pe-quenos.

Page 47: Jornal do Centro - Ed497

culturasD Ballet e dança em Sátão

Estão abertas as inscrições, para as crianças a partir dos três anos, na Escola Municipal de Ballet e Dança de Sátão. As aulas tês início no mês de Outubro, das 18h00 às 19h00, no Cine-Teatro de Sátão.

23 SET 21H30“porViseu’60s”

APRESENTAÇÃO DO LIVRO NOMONTEBELO VISEU HOTEL & SPA

23 SET 21H30“porViseu’60s”

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UMA INFUSÃO DE BOM GOSTOVISEU 24 SET 20H

UMA INFUSÃO DE BOM GOSTOVISEU 24 SET 20H GNR

“VOOS DOMÉSTICOS”

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ORQUESTRA“OS MELHORES ANOS”

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PURA FANTASIA SEVILHANA ESPECTÁCULO DE FLAMENGO

GNR“VOOS DOMÉSTICOS”

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A partir de amanhã até dia 29, quinta-feira, vão ter em lugar em Tarouca as festas em honra de S. Miguel.

Das vastas actividades culturais propostas, o mu-nicípio irá promover, no Domingo, o “Cortejo da Ci-dadania”, com carros ale-góricos. O objectivo passa por promover os serviços e benefícios oferecidos pelas instituições que prestam apoio à sociedade e com isto sensibilizar a comuni-dade local.

Terça-feira, dia 27, a noi-te vai estar reservada para os fados com a “II Grande Noite de Fados”. No dia 28 está previsto um “Grandio-so Espectáculo Piromusi-cal”.

No ponto alto dos feste-jos integrado na tradicional Feira de S. Miguel, não vai

faltar a Marrã - gastrono-mia tradicional - que pro-mete fazer as delícias de to-dos que visitem o Vale En-cantado. A “XIX Grande Corrida de Cavalos” vai ter lugar na nova pista da cida-de e será outra das atrac-ções. TVP

Nota do Director: O Jornal do Centro tentou contactar infrutiferamente o presidente da autarquia tarouquense. De seguida, recebemos um telefonema de uma secretária reque-rendo que não utilizásse-mos o número de telemó-vel do sr. presidente, para futuros contactos, pois que o “consternávamos”. Facto do qual pedimos desculpa ao sr. Mário Ferreira, que não ao edil, pela nossa in-sistência, mal-querida em divulgar o seu concelho.

Tarouca em festaVariedadesDestaque

“Etnografismos II” é a mais recente publicação do historiador viseense, Alberto Correia. A apresen-tação do livro esteve a car-go de Fernando Paulo, a ce-rimónia decorreu no Hotel Grão Vasco, em Viseu.

Da obra constam 60 cró-nicas. “É um descrito de vida e costumes. É uma condensação de vida que em termos de memória re-monta à minha infância, na minha aldeia e em to-das as aldeias das Terras do Demo. São estes velhos costumes ancorados numa tradição, numa vida muito próxima da natureza – pró-xima dos bichos, próxima da terra, próxima das aves e das pessoas - em que a

educação se faz nos bancos da escola. Vida de muita li-berdade mas de muita aten-ção por parte dos adultos – professores, pais e irmãos mais velhos - no âmbito

da comunidade”, explicou Alberto Correia.

Todas estas crónicas são conteúdos já publicados no Jornal do Centro, “na sec-ção Arcas da Memória,

mantida desde a primeira edição”.

O livro é uma edição da Confraria da Castanha Soutos da Lapa, com sede no concelho de Sernance-lhe. “Este ideal voltado para a castanha e para o casta-nheiro porque são dois ele-mentos de cultura extrema-mente importantes, são po-larizadores de cultura muito fecundos e deles é fácil ex-trair uma serie de pequenas crónicas das vidas das gen-tes que se dedicam ao culti-vo, ao plantio, à apanha da castanha e aos magustos, num ciclo que vai desde a apanha da castanha, no In-verno, até à Primavera”.

Tiago Virgílio Pereira

Relatos das memórias de Alberto Correia“Etnografismos II”∑ 60 crónicas já publicadas nas edições do Jornal do Centro

A Alberto Correia apresentou o livro no Hotel Grão Vasco

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Tiag

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em focotexto e fotos ∑ José Lorena

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Ficton mostrou a realidade de TondelaA edição deste ano da Ficton - Feira Industrial e Comercial de Tondela - aconteceu

mais uma vez com as Festas do Cencelho. Durante três dias toda a actividade comercial, comercial, cultural, artesanal e gastronómica esteve exposta e mostrou-se não só aos locais, como também a centenas ou milhares de forasteiros que ali acorreram. A pre-sença dos artistas Áurea, Emanuel e Luís Represas (o ex-líder dos Trovante, que estão a comemorar 30 anos de carreira) marcou momentos altos do certame.

Na cerimónia inaugural da Ficton, que deixou de decorrer junto aos pavilhões, o se-cretário de Estado da Economia, o viseense Almeida Henriques, salientou o forte de-senvolvimento do concelho liderado por Carlos Marta Gonçalves.

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Page 50: Jornal do Centro - Ed497

saúdeOrdem denuncia falta de enfermeiros na Unidade de Cuidados Paliativos de TondelaVisita∑ Secção do Centro faz périplo pelo distrito e regista preocupações com as consequências dos cortes nas horas extraordinárias

O presidente do conse-lho directivo regional da secção regional do Centro da Ordem dos Enfermei-ros (OE) teme que a falta de enfermeiros na Unida-de de Cuidados Paliativos a funcionar no Hospital de Tondela ponha em causa a continuidade do serviço.

“A unidade é uma nova resposta na área dos cui-dados a cidadãos em fase terminal de vida, tem ex-celentes condições, a equi-pa fez formação, está en-tusiasmada, mas começa a sentir o peso do trabalho”, adiantou Manuel Oliveira em declarações ao Jornal do Centro (JC) no final de uma semana dedicada ao distrito de Viseu com vi-sitas e reuniões em vários centros de saúde e unida-des hospitalares.

O dirigente concretizou que uma das unidades de cuidados paliativos dispõe de três enfermeiros no pe-ríodo da manhã, um no pe-ríodo da tarde e um no da noite, quando o quadro é de “quatro enfermeiros” no turno da manhã, “dois

no mínimo de tarde e dois de noite”.

“O risco que corre se não houver investimento, é que aqueles enfermeiros vão entrar em situação de exaustão, vão sair ou vão meter atestado médico e isto tem um custo”, acres-centou.

O JC tentou o contacto com o presidente do con-selho de administração do Hospital de Tondela, Cí-lio Correio mas tal não foi conseguido até ao fecho da edição.

De acordo com o presi-dente da secção regional do Centro da OE, a visita a centros de saúde e hospi-tais (Tarouca, Oliveira de Frades, S. João da Pesquei-ra, Tabuaço, Armamar, Resende e Viseu) permi-tiu concluir que “há um sentimento generalizado” por parte dos enfermeiros “ de muita angústia e in-certeza relativamente aos anunciados cortes na área da saúde.”

Manuel Oliveira referia-se em particular aos cortes nas horas extraordinárias,

depois do despacho do Go-verno que determina uma redução mensal na ordem dos 10 por cento dos gastos com trabalho extraordiná-rio. O dirigente considerou serem “cortes cegos” e ad-mitiu que muitos centros de saúde no distrito podem não abrir as portas às 9h00, caso se confirme o fim das horas extraordinárias. “ Em todos os colegas enfermei-ros há a percepção de que corremos o risco de ter que começar a fechar algumas

portas onde são prestados cuidados de saúde diaria-mente e onde poderá ser posta em causa a acessi-bilidade aos cuidados de saúde”, contou com casos concretos: “Encontrámos centros de saúde em que há enfermeiros que se es-tão a aposentar, enfermei-ros em atestados de lon-ga duração, enfermeiras a gozar as suas licenças de maternidade que não são substituídos, e ao não se-rem, significa que não es-

tão lá os enfermeiros para abrir a porta em algumas unidades”.

Manuel Oliveira admi-tiu que há espaço para se promover a eficiência do Serviço Nacional de Saú-de, mas alertou para que tudo seja analisado “caso a caso”.

O dirigente considerou ainda “incompreensível” o facto de ter sido criado o Centro Hospitalar Tondela Viseu há cerca de um ano e o Governo ainda não ter

anunciado um concelho de administração. “Per-cebemos que os conse-lhos de administração es-tão em pleno exercício de funções, mas carenciados de legitimidade para a to-mada de decisões estraté-gicas no âmbito da gestão. Por isso estamos confron-tados com muitas dificul-dades a nível de recursos humanos”, terminou.

Emília [email protected]

A OE diz que há centros de saúde que podem não abrir às 9h00

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Page 51: Jornal do Centro - Ed497

SAÚDE

Implantes Dentários

Opinião

Com o desenvolvimen-to da Medicina Dentária, a reabilitação oral dos pa-cientes tem encontrado nos implantes dentários a primeira opção para a re-solução da maioria dos ca-sos.

O bom resultado e su-cesso deste tratamento depende, entre outros fac-tores, das condições orais e sistémicas do paciente, do implante dentário uti-lizado e da correcta téc-nica cirúrgica e protética desenvolvida pelo Médico Dentista.

O que são Implantes Dentários? Os implantes são “raízes” artificiais ins-taladas (implantadas) no osso mandibular ou maxi-lar. Ao substituir as raízes dentais, possibilita a con-fecção de próteses sobre eles, permitindo a reabili-tação estética e funcional (mastigação), além de de-volver qualidade de vida social ao indivíduo debi-litado.

Os implantes dentá-rios proporcionam con-forto e eficiência na mas-tigação, de forma similar aos dentes naturais, sen-do superiores ao uso de próteses totais (dentadu-ras) e próteses parciais re-movíveis.

Que tipo de material se utiliza para os implantes dentários?

Ao longo da Medicina Dentária muitos materiais foram utilizados, sendo na actualidade fabricados com titânio comercial-mente puro, de eficiência cientificamente compro-vada.

Porquê o Titânio?Por se tratar de um me-

tal biocompatível , ou seja, que pode ser utilizado em contacto com os tecidos orgânicos sem causar re-acções adversas, permitin-do a osteointegração.

O que é a osteointegra-ção?

É o processo pelo qual o implante se integra no osso, apresentando-se fixo, sem mobilidade ou sinto-mas durante a função mas-tigatória. Essa integração permite a alta taxa de su-cesso na reabilitação dos pacientes.

SEMINÁRIO SOBRE COMO LIDAR COM O CANCRO EM CASTRO DAIRE

A Associação Castren-se de Poio ao Doente On-cológico (ACADO) pro-move esta sexta-feira, dia 23, às 9h00, no Auditório de Castro daire, um se-minário sobre “O cancro nas nossas vidas”.

Ao longo da jornada, a psicóloga, Rosário Men-des vai desenvolver o tema escolhido para o se-minário, se será acompa-nhada de outros especia-listas para abordarem as fases da doença, a forma como cuidar do doente e cuidar do cuidador.

A ACADO é uma ins-tituição sem fins lucra-tivos, fundada em 2007, composta por uma equi-pa de voluntários que as-segura diariamente os mais diversos serviços ao doente oncológico, com a missar de o ajudar a ven-cer a dor.

CÂMARA DE SÁTÃO ASSINALA DIA DO CO-RAÇÃO

A Câmara de Sátão, em parceria com o Centro de Saúde vai assinalar o Dia do Coração no Domingo, a partir das 9h00. Uma caminhada, aula de gru-po ao ar livre e rastreio da obesidade, são algu-mas das actividades gra-tuitas propostas pelo mu-nicípio.

Pedro Carvalho GomesMédico Dentista

Clínica Médica Dentária de Viseu, Supreme Smile

A Junta de Freg ue-sia de Santiago de Cas-surrães, no concelho de Mangualde diz que

“tem recebido ecos que apontam para o eventu-al encerramento da ex-tensão de saúde local” e prepara-se para questio-nar as entidades compe-tentes a exigir uma res-posta às suspeitas que pairam na freguesia.

E m comu n ic ado à população, a junta de freguesia a lerta que

“os cu idados de saú-

de, principalmente aos mais idosos e residen-tes na freguesia, tem sido uma das priorida-des na política da jun-ta e do executivo do Partido Socialista [de Mangualde] ”. Nesse sentido, recorda o do-cumento, em 20 de Ju-nho de 2010 foi assina-do um acordo com a Direcção Regional de Saúde e a Casa do Povo

“que permitiria à Direc-ção Regional de Saúde realizar obras num pré-

dio urbano para a insta-lação e funcionamento da Extensão de Saúde de Santiago. “O futuro de consultas e médicos na freguesia estava as-sim assegurado”, garan-te a junta.

A autarquia pretende saber se o actual Go-verno de Passos Coe-lho vai cumprir o acor-do assinado e “efectuar as obras de ampliação e requalificação da ex-tensão de saúde”- Ou-tras das questões é se o

Governo se comprome-te em assegurar a con-tinuidade dos serviços de saúde à população,

ou, pelo contrário vai fechar a extensão de saúde e acabar com as consultas médicas.

Junta de Santiago de Cassurrães teme fecho da extensão de saúde

Jornal do Centro23 | Setembro | 2011 31

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ADVOGADOSVISEUANTÓNIO PEREIRA DO AIDOMorada Rua Formosa, nº 7 – 1º, 3500-135 Viseu. Telefone 232 432 588 Fax 232 432 560

CARLA DE ALBUQUERQUE MENDES Morada Rua da Vitória, nº 7 – 1º, 3500-222 Viseu Telefone 232 458 029 Fax 232 458 029Fax 966 860 580

MARIA DE FÁTIMA ALMEIDAMorada Av. Dr. Alexandre Alves nº 35. Piso 0, Fracção T - 3500-632 Viseu Telefone 232 425 142 Fax 232 425 648

CATARINA DE AZEVEDOMorada Largo General Humberto Delgado, nº 1 – 3º Dto. Sala D, 3500-139 Viseu Telefone 232 435 465 Fax 232 435 465 Telemóvel 917 914 134 Email [email protected]

CARLA MARIA BERNARDESMorada Rua Conselheiro Afonso de Melo, nº 39 – 2º Dto., 3510-024 Viseu Telefone 232 431 005

JOÃO PAULO SOUSAMorada Lg. Genera l Humber to Delgado, 14 – 2º, 3500-139 Viseu Telefone 232 422 666

ADELAIDE MODESTOMorada Av. Dr. António José de Almeida, nº275 - 1º Esquerdo - 3510-047 Viseu Telefone/Fax 232 468 295JOÃO MARTINSMorada Rua D. A ntón io A lves Martins, nº 40 – 1º A, 3500-078 Viseu Telefone 232 432 497 Fax 232 432 498

ANA PAULA MADEIRAMorada Rua D. Francisco Alexandre Lobo, 59 – 1º DF, 3500-071 Viseu Telefone 232 426 664 Fax 232 426 664 Telemóvel 965 054 566 Email [email protected]

MANUEL PACHECOMorada Rua Alves Martins, nº 10 – 1º, 3500-078 Viseu Telefones 232 426 917 / 232 423 587 - Fax 232 426 344

PAULO DE ALMEIDA LOPESMorada Quinta Del Rei, nº 10 - 3500-401 Viseu Telefone/Fax 232 488 633 Email [email protected]

ANTÓNIO M. MENDESMorada Rua Chão de Mestre, nº 48, 1º Dto., 3500-113 Viseu Telefone 232 100 626 Email [email protected]

ARNALDO FIGUEIREDO E FIRMINO MENESES FERNANDESMorada Av. Alberto Sampaio, nº 135 – 1º, 3510-031 Viseu Telefone 232 431 522 Fax 232 431 522 Email [email protected] e [email protected]

MARQUES GARCIA Morada Av. Dr. António José de Almeida, nº 218 – C.C.S. Mateus, 4º, sala 15, 3514-504 Viseu Telefone 232 426 830 Fax 232 426 830 Email [email protected]

JOÃO NETO SANTOSMorada Rua Formosa, nº 20 – 2º, 3500-134 Viseu Telefone 232 426 753FABS – SOCIEDADE DE ADVOGADOS – RENATO FERNANDES, JOÃO LUÍS ANTUNES, PAULO BENFEITOMorada Av. Infante D. Henrique, nº 18 – 2º, 3510-070 Viseu Telefone 232 424 100 Fax 232 423 495 Email [email protected]

CONCEIÇÃO NEVES E MICAELA FERREIRA – AD VO GADAS Morada Av. Dr. António José de Almeida, 264 – Forum Viseu [NOVAS INSTA L AÇÕES], 3510 - 043 Viseu Telefone 232 421 225 Fax 232 426 454

BRUNO DE SOUSAEsc. 1 Morada Rua D. António Alves Martins Nº 40 2ºE 3500-078 VISEU Telefone 232 104 513 Fax 232 441 333Esc. 2 Morada Edif ício Guilherme Pereira Roldão, Rua Vieira de Leiria Nº14 2430 -300 Mar inha Grande Telefone 244 110 323 Fax 244 697 164 Tlm. 917 714 886 Áreas prefe-renciais Crime | Fiscal | Empresas

MANGUALDEJOSÉ MIGUEL MARQUESMorada Rua 1º de Maio, nº 12 – 1º Dto., 3530-139 Mangualde Telefone 232 611 251 Fax 232 105 107 Telemóvel 966 762 816 Email [email protected]

JOSÉ ALMEIDA GONÇALVESMorada Rua Dr. Sebastião Alcântara, nº 7 – 1º B/2, 3530-206 Mangualde Telefone 232 613 415 Fax 232 613 415 Telemóvel 938 512 418 Email [email protected]

NELASJOSÉ BORGES DA SILVA, ISABEL CRISTINA GONÇALVES E ELIANA LOPES Morada Rua da Botica, nº 1, 1º Esq., 3520-041 Nelas Telefone 232 949 994 Fax 232 944 456 Email [email protected]

RESTAURANTES

VISEURESTAURANTE O MARTELOEspecialidades Cabrito na Gre-lha, Bacalhau, Bife e Costeleta de Vitela. Folga Segunda-feira. Mora-da Rua da Liberdade, nº 35, Falor-ca, 3500-534 Silgueiros. Telefone 232 958 884. Observações Vinhos Curral da Burra e Cavalo de Pau.

RESTAURANTE BEIRÃOEspecialidades Bife à Padeiro, Pos-ta de Vitela à Beirão, Bacalhau à Casa, Bacalhau à Beirão, Açorda de Marisco. Folga Segunda-feira (excepto Verão). Preço médio refei-ção 12,50 euros. Morada Alto do Caçador, EN 16, 3500 Viseu. Tele-fone 232 478 481 Observações Aberto desde 1970.

RESTAURANTE TIA IVAEspecialidades Bacalhau à Tia Iva, Bacalhau à Dom Afonso, Polvo à Lagareiro, Picanha. Folga Domin-go. Preço médio refeição 15 euros. Morada Rua Silva Gaio, nº 16, 3500-203 Viseu Telefone 232 428 761. Observações Refeições econó-micas ao almoço (2ª a 6ª feira) – 6,5 euros.

RESTAURANTE O VISOEspecialidades Cozinha Caseira, Peixes Frescos, Grelhados no Car-vão. Folga Sábado. Morada Alto do Viso, Lote 1 R/C Posterior, 3500-004 Viseu. Telefone 232 424 687. Observações Aceitam-se reservas para grupos.

CORTIÇOEspecialidades Bacalhau Podre, Polvo Frito Tenrinho como Man-teiga, Arroz de Carqueja, Cabrito Assado à Pastor, Rojões c/ Morce-la como fazem nas Aldeias, Feijo-cas à maneira da criada do Sr. Abade. Folga Não tem. Preço mé-dio por refeição 15 euros. Mora-da Rua Augusto Hilário, nº 45, 3500-089 Viseu. Telefone 232 423 853 – 919 883 877. Observa-ções Aceitam-se reservas; Take-way.

RESTAURANTE O CAMBALROEspecialidades Camarão, France-sinhas, Feijoada de Marisco. Folga Não tem. Morada Estrada da Ra-malhosa, nº 14, Rio de Loba, 3500-825 Viseu. Telefone 232 448 173. Observações Prato do dia - 5 euros.

RESTAURANTE PORTAS DO SOLEspecialidades Arroz de Pato com Pinhões, Catalana de Peixe e Car-ne, Carnes de Porco Preto, Carnes Grelhadas com Migas. Folga Do-mingo à noite e Segunda-feira. Morada Urbanização Vilabeira - Repeses - Viseu. Telefone 232 431 792. Observações Refeições para grupos com marcação prévia.

TORRE DI PIZZAEspecialidades Pizzas, Massas, Carnes. Folga Segunda-feira. Mo-rada Avenida Cidade de Aveiro, Lote 16, 3510-720 Viseu. Telefo-ne 232 429 181 – 965 446 688. Observações Menu económico ao almoço – 4,90 euros.

RESTAURANTE CLUBE CAÇADORESEspecialidades Polvo à Lagareiro, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito Churrasco, Javali na Brasa c/ Arroz de Feijão, Arroz de Perdiz c/ Míscaros, Tarte de Perdiz, Bifes de Veado na Brasa. Folga Quarta-feira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Muna, Lordosa, 3515-775 Viseu. Telefone 232 450 401. Observações Reservas para grupos e outros eventos.SOLAR DO VERDE GAIOEspecialidades Rodízio à Brasi-leira, Mariscos, Peixe Fresco. Fol-ga Terça-feira. Morada Mundão, 3500-564 Viseu. www.solardover-degaio.pt Telefone 232 440 145 Fax 232 451 402. E-mail [email protected] Observações Salão de Dança – Clube do Solar – Sextas, Sábados até às 03.00 horas. Aceita Multibanco.

RESTAURANTE SANTA LUZIAEspecialidades Filetes Polvo c/ Migas, Filetes de Espada com Arroz de Espigos, Cabrito à Padeiro, Arroz de Galo de Cabidela, Perdiz c/ Casta-nhas. Folga Segunda-feira. Morada EN 2, Campo, 3510-515 Viseu. Tele-fone 232 459 325. Observações Quinzena da Lampreia e do Sável, de 17 de Fevereiro a 5 de Março. “Abertos há mais de 30 Anos”.

PIAZZA DI ROMAEspecialidades Cozinha Italiana (Pizzas, Massas, Carnes e Vinhos). Folga Domingo e segunda-feira ao almoço. Morada Rua da Prebenda, nº 37, 3500-173 Viseu Telefone 232 488 005. Observações Menu económico ao almoço.

RESTAURANTE A BUDÊGAEspecialidades Picanha à Posta, Cabrito na Brasa, Polvo à Lagareiro. Acompanhamentos: Batata na Bra-sa, Arroz de Feijão, Batata a Murro. Folga Domingo. Preço médio por refeição 12,50 euros. Morada Rua Direita, nº 3, Santiago, 3500-057 Viseu. Telefone 232 449 600. Ob-servações Vinhos da Região e ou-tros; Aberto até às 02.00 horas.

COMPANHIA DA CERVEJAEspecialidades Bifes c/ Molhos Variados, Francesinhas, Saladas Variadas, Petiscos e outras. Preço médio refeição 12 euros. Morada Quinta da Ramalhosa, Rio de Loba (Junto à Sub-Estação Eléctrica do Viso Norte), 3505-570 Viseu Tele-fone 232 184 637 - 918 680 845. Observações Cervejaria c/amplo espaço (120 lugares), exclusividade de cerveja em Viseu, fácil estaciona-mento, acesso gratuito à internet.

RESTAURANTE SAGA DOS SABORESEspecialidades Cozinha Tradicio-nal, Pastas e Pizzas, Grelhados, Forno a Lenha. Morada Quinta de Fora, Lote 9, 3505-500 Rio de Loba, Viseu Telefone 232 424 187 Ob-servações Serviço Take-Away.

O CANTINHO DO TITOEspecialidades Cozinha Regio-nal. Folga Domingo. Morada Rua Mário Pais da Costa, nº 10, Lote 10 R/C Dto., Abraveses, 3515-174 Viseu. Telefone 232 187 231 – 962 850 771.

RESTAURANTE BELOS COMERES (ROYAL)Especialidades Restaurantes Ma-risqueiras. Folga Não tem. Morada Cabanões; Rua da Paz, nº 1, 3500 Viseu; Santiago. Telefone 232 460 712 – 232 468 448 – 967 223 234. Observações Casamentos, bapti-zados, convívios, grupos.

TELHEIRO DO MILÉNIOQUINTA FONTINHA DA PEDRAEspecialidades Grelhados c/ Churrasqueira na Sala, (Ao Do-mingo) Cabrito e Aba Assada em Forno de Lenha. Folga Sábados (excepto para casamentos, bapti-zados e outros eventos) e Domin-gos à noite. Morada Rua Principal, nº 49, Moure de Madalena, 3515-016 Viseu. Telefone 232 452 955 – 965 148 341.

EÇA DE QUEIRÓSEspecialidades Francesinhas, Bi-fes, Pitas, Petiscos. Folga Não tem. Preço médio refeição 5,00 euros. Morada Rua Eça de Queirós, 10 Lt 12 - Viseu (Junto à Loja do Cida-dão). Telefone 232 185 851. Ob-servações Take-away.

GREENS RESTAURANTEEspecialidades Toda a variedade de prato. Folga Não tem. Preço médio refeição Desde 2,50 euros. Morada Fórum Viseu, 3500 Viseu. Observações www.greens-restaurante.com

MAIONESEEspecialidades Hamburguers, Saladas, Francesinhas, Tostas, Sandes Variadas. Folga Não tem. Preço médio refeição 4,50 euros. Morada Rua de Santo António, 59-B, 3500-693 Viseu (Junto à Estrada Nacional 2). Telefone 232 185 959.

RESTAURANTE O POVIDALEspecialidades Arroz de Pato, Gre-lhados. Folga Domingo. Morada Bairro S. João da Carreira Lt9 1ª Fase, Viseu. Telefone 232 284421. Observações Jantares de grupo.

RESTAURANTE ROSSIO PARQUEEspecialidades Posta à Viseu, Espetada de Alcatra ao Alho, Ba-calhau à Casa, Massa c/ Baca-lhau c/Ovos Escalfados, Corvina Grelhada; Acompanhamentos: Migas, Feijão Verde, Batata a Murro. Folga Domingo. Morada Rua Soar de Cima, nº 55 (Junto ao Jardim das Mães – Rossio), 3500-211 Viseu. Telefone 232 422 085. Observações Refeições económi-cas (2ª a 6ª feira) – sopa, bebida, prato e sobremesa ou café – 6,50 euros.

FORNO DA MIMIEspecialidades Assados em Forno de Lenha, Grelhados e Recheados (Cabrito, Leitão, Bacalhau). Folga Não tem. Preço médio por refei-ção 14 euros. Morada Estrada Nacional 2, Vermum Campo, 3510-512 Viseu. Telefone 232 452 555. Observações Casamen-tos, Baptizados, Banquetes; Res-taurante Certificado.

QUINTA DA MAGARENHAEspecialidades Lombinho Pesca-da c/ Molho de Marisco, Cabrito à Padeiro, Nacos no Churrasco. Folga Domingo ao jantar e Segun-da-feira. Preço médio por refei-ção 15 euros. Morada Nó 20 A25, Fragosela, 3505-577 Viseu. Tele-fone 232 479 106 – 232 471 109. Fax 232 479 422. Observações Parque; Serviço de Casamentos.

CHURRASQUEIRA RESTAURANTE STº ANTÓNIOEspecialidades Bacalhau à Lagareiro, Borreguinho na Brasa, Bacalhau à Brás, Açorda de Maris-co, Açorda de Marisco, Arroz de Lampreia. Folga Quarta. Morada Largo Mouzinho de ALbuquerque (Largo Soldado Desconhecido). Tele-fone 232 436 894. Observações Casamentos, Baptizados, Banque-tes, Festas.

RODÍZIO REALEspecialidades Rodízio à Brasilei-ra. Folga Não tem. Preço médio por refeição 19 euros. Morada Repeses, 3500-693 Viseu. Telefo-ne 232 422 232. Observações Ca-samentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado.

RESTAURANTE A COCHEIRAEspecialidades Bacalhau Roto, Medalões c/ Arroz de Carqueija. Folga Domingo à noite. Morada Rua do Gonçalinho, 84, 3500-001 Viseu. Telefone 232 437 571. Ob-servações Refeições económicas ao almoço durante a semana.

RESTAURANTE CACIMBOEspecialidades Frango de Chur-rasco, Leitão à Bairrada. Folga Não tem. Preço médio por refei-ção 10 euros. Morada Rua Ale-xandre Herculano, nº95, Viseu. Telefone 232 422 894 Observa-ções Serviço Take-Away.

RESTAURANTE PINHEIRÃOEspecialidades Rodízio à Brasi-leira, Carnes e Peixes Grelhados. Folga Domingo à noite e Segunda. Sugestão do dia (Almoço): 6,50 euros almoço. Morada Urb. da Misericórdia, Lt A4, A5, Cabanões, Ranhados. Telefone 232 285 210 Observações Serviço de grupo e baptizados.

PENALVA DO CASTELOO TELHEIROEspecialidades Feijão de Espeto, Cabidela de Galinha, Arroz de Míscaros, Costelas em Vinha de Alhos. Folga Não tem. Preço mé-dio por refeição 10 euros. Mora-da Sangemil, Penalva do Castelo. Observações Sopa da Pedra ao fim-de-semana.

TONDELARESTAURANTE BAR O PASSADIÇOEspecialidades Cozinha Tradi-cional e Regional Portuguesa. Folga Domingo depois do almoço e Segunda-feira. Morada Largo Dr. Cândido de Figueiredo, nº 1, Lobão da Beira , 3460-201 Tondela. Telefone 232 823 089. Fax 232 823 090 Observações Noite de Fados todas as primeiras Sextas de cada mês.

SÃO PEDRO DO SULRESTAURANTE O CAMPONÊSEspecialidades Nacos de Vitela Grelhados c/ Arroz de Feijão, Vite-la à Manhouce (Domingos e Feria-dos), Filetes de Polvo c/ Migas, Cabrito Grelhado c/ Arroz de Miú-dos, Arroz de Vinha d´Alhos. Folga Quarta-feira. Preço médio por re-feição 12 euros. Morada Praça da República, nº 15 (junto à Praça de Táxis), 3660 S. Pedro do Sul. Tele-fone 232 711 106 – 964 135 709.

OLIVEIRA DE FRADESOS LAFONENSES – CHURRASQUEIRAEspecialidades Vitela à Lafões, Bacalhau à Lagareiro, Bacalhau à Casa, Bife de Vaca à Casa. Fol-ga Sábado (excepto Verão). Pre-ço médio por refeição 10 euros. Morada Rua D. Maria II, nº 2, 3680-132 Oliveira de Frades.

Telefone 232 762 259 – 965 118 803. Observações Leitão por encomenda.

NELASRESTAURANTE QUINTA DO CASTELOEspecialidades Bacalhau c/ Broa, Bacalhau à Lagareiro, Ca-brito à Padeiro, Entrecosto Vi-nha de Alhos c/ Arroz de Feijão. Folga Sábado (excepto p/ gru-pos c/ reserva prévia). Preço médio refeição 15 euros. Mora-da Quinta do Castelo, Zona In-dustrial de Nelas, 3520-095 Ne-las. Telefone 232 944 642 – 963 055 906. Observações Prova de Vinhos “Quinta do Castelo”.

VOUZELARESTAURANTE O REGALINHOEspecialidades Grelhada Mista, Naco de Vitela na Brasa c/ Arroz de Feijão, Vitela e Cabrito no Forno, Migas de Bacalhau, Polvo e Bacalhau à Lagareiro. Folga Domingo. Preço médio refeição 10 euros. Morada Rua Teles Loureiro, nº 18 Vouzela. Telefo-ne 232 771 220. Observações Sugestões do dia 7 euros.

TABERNA DO LAVRADOREspecialidades Vitela à Lafões Feita no Forno de Lenha, Entrecos-to com Migas, Cabrito Acompa-nhado c/ Arroz de Cabriteiro, Polvo Grelhado c/ batata a Murro. Folga 2ª Feira ao jantar e 3ª todo o dia. Preço médio refeição 12 euros. Morada Lugar da Igreja - Cambra - Vouzela. Telefone 232 778 111 - 917 463 656. Observações Janta-res de Grupo.

RESTAURANTE EIRA DA BICAEspecialidades Vitela e Cabrito Assado no Forno e Grelhado. Fol-ga 2ª Feira. Preço médio refei-ção 15 euros. Morada Casa da Bica - Touça - Paços de Vilhari-gues - Vouzela. Telefone 232 771 343. Observações Casamentos e Baptizado. www.eiradabica.com

FÁTIMARESTAURANTE SANTA RITAEspecialidades Bacalhau Espiri-tual, Bacalhau com camarão, Bacalhau Nove Ilhas, Bife de Atum, Alcatra, Linguiça do Pico, Secretos Porco Preto, Vitela. Fol-ga Quarta-feira. Preço médio refeição 10 euros. Morada R. Rainha Santa Isabel, em frente ao Hotel Cinquentenário, 2495 Fáti-ma. Telefone 249 098 041 / 919 822 288 Observações http://santarita.no.comunidades.net; Aceita grupos, com a apresenta-ção do Jornal do Centro 5% des-conto no total da factura.

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Page 53: Jornal do Centro - Ed497

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Costureira, trabalho em série. Pessoas com experiência. Tondela – Ref. 587768480

Impressor de “offset” c/ expe-riência na área. Tondela – Ref. 587768257Pedreiro de acabamentos com experiência. Tondela – Ref. 587766379

Servente - Construção civil e obras públicas. Candidato com ou s/experiência. Tondela – Ref. 587773490

Centro de Emprego de LAMEGO(254 655 192)

Costureira, trabalho em série com ou sem experiência. Vouzela - Ref. 587740785

Cabeleireiro. Lamego - Ref. 587763573

Pedreiro. Lamego - Ref. 587767580

Motorista de veículos pesados – mercadorias. Sernancelhe - Ref. 587773926Cozinheiro. Vouzela - Ref. 587776291

Chefe de vendas. Lamego - Ref. 587776647

Caixeiro. Lamego - Ref. 587776660

Operador de supermercado. Lamego - Ref. 587776673

Centro de Emprego de S. PEDRO DO SUL

(232 720 170)Costureira, trabalho em série, com ou sem experiência. Vouzela – Ref. 587740785

Serralheiro civil, na área da serralharia. Oliveira de Frades – Ref. 587746650

Pedreiro / calceteiro. Oliveira de Frades – Ref. 587755887Serralheiro mecânico / traba-lhador similar. Vouzela – Ref. 587748245

Servente – Construção civil e obras públicas. Oliveira de Frades – Ref. 587748278

Pasteleiro com conhecimentos e experiência. São Pedro do Sul – Ref. 587758014

Centro de Emprego de VISEU

(232 483 460)Serralheiros Civil. Viseu - Ref. 587781821

Encarregado de Construções Metálicas. Mangualde - Ref. 587783522

Cozinheira. Viseu - Ref. 58773528

Gestor de oficina automóvel. Viseu. - Ref. 587781310

Ajudante de cozinha. Viseu -

Ref. 587783611

Ajudante/Bate-Chapas. Viseu -

Ref. 587783446

Armador de Ferro. Viseu - Ref.

587780410

Técnico de Prótese. Viseu - Ref.

587780399

Cozinheiro. Viseu - Ref.

587780035

Estucador. Viseu - Ref.

587778436

Pedreiro. Nelas - Ref. 587778530

Serralheiro. Nelas - Ref. 587778068

Ajudante Familiar. Penalva do Castelo - Ref. 587783457

CLASSIFICADOS

EMPREGO & FORMAÇÃOOFERTAS DE EMPREGO

Os interessados deverão contactar directamente os Centros de Emprego

A Escola Superior de Saúde Jean Piaget de Viseu (ESSJOV) vai disponibilizar este ano formação pós-gradua-da em saúde para licen-ciados em enfermagem. Mestrado em enferma-gem, pós-graduação em enfermagem de urgência e emergências e pós-gra-duação em supervisão clínica em enfermagem são os cursos disponí-veis.

“A constante evolu-ção das ciências da saú-de torna indispensável

a actualização dos seus profissionais e das suas práticas”, justifica a ES-SJPV, lembrando que com uma formação pós-graduada os profissio-nais ficam preparados para responder às novas exigências do mercado de trabalho.

As candidaturas po-dem ser feitas online ou directamente no secreta-riado do Campus Univer-sitário de Viseu, até 3 de Outubro (mestrados) ou até 15 de Outubro (pós-graduações).

Pós-graduações em saúde no Piaget

O Gabinete Técni-co de Peritagens, For-mação e Consultoria Financeira promove a partir do dia 26, em Viseu, o curso de Peri-tos em Acidentes Rodo-viários Nível 1.

A formação de 36 ho-ras destina-se a técnicos em acidentes rodoviá-rios, peritos, averigua-dores ou candidatos a peritos, forças policiais

e todos os que preten-dam aprofundar os seus conhecimentos e/ou de-senvolver uma carreira na área.

Os 18 formandos, irão ao longo de 32 horas to-mar contactos com te-mas como seguro auto-móvel, código civil, có-digo comercial, código de estrada, fraude na actividade seguradores, entre outros.

Curso de peritos em acidentes

Reformado / Desempregado

A Imobiliária Opção Chave, recruta com ou sem experiencia para os escritórios de Viseu.- Sem: horários ou encargos com carro ou telemóvel.- Oferece: formação, bom ambiente de equipa e óptimas renumerações.

Tlm.: 919 079 875

Jornal do Centro23 | Setembro | 2011 33

Page 54: Jornal do Centro - Ed497

NECROLOGIA / INSTITUCIONAIS

NECROLOGIA INSTITUCIONAISArmando Lopes Ferreira, 95 anos, viúvo. Natural e residente em Va-ladares, São Pedro do Sul. O funeral realizou-se no dia 19 de Se-tembro, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Valadares.

Agência Funerária Figueiredo & Filhos, Lda.Oliveira de Frades Tel. 232 761 252

Madalena Jesus Ferreira, 92 anos, casada. Natural e residente em São Pedro de France, Viseu. O funeral realizou-se no dia 18 de Setembro, pelas 17.30 horas, para o cemitério de São Pedro de France.

Agência Funerária Sátão Sátão Tel. 232 981 503

Maria Manuela Neves, 91 anos, viúva. Natural e residente em So-brosa, Santa Cruz da Trapa, São Pedro do Sul. O funeral realizou-se no dia 16 de Setembro, pelas 16.30 horas, para o cemitério de Santa Cruz da Trapa.

Messias Lopes Rodrigues, 49 anos, casado. Natural de Santa Cruz da Trapa e residente em Bustarenga, Manhouce, São Pedro do Sul. O funeral realizou-se no dia 20 de Setembro, pelas 16.30 horas, para o cemitério de Manhouce.

Agência Funerária Loureiro de Lafões, Lda.S. Pedro do Sul Tel. 232 711 927

Manuel dos Santos Louro, 54 anos, casado. Natural e residente em Travanca de Bodiosa, Viseu. O funeral realizou-se no dia 20 de Setembro, pelas 17.30 horas, para o cemitério de Bodiosa.

Agostinho dos Santos Mendes, 57 anos. Natural de Aval, Bodiosa e residente em Suíça. O funeral realizou-se no dia 21 de Setem-bro, pelas 9.00 horas, para o cemitério de Bodiosa.

Agência Horácio Carmo & Santos, Lda.Vilar do Monte, Viseu Tel. 232 911 251

Álvaro de Loureiro, 76 anos, casado. Natural de Silgueiros e resi-dente em Casal Jusão, Silgueiros. O funeral realizou-se no dia 16 de Setembro, pelas 14.00 horas, para o cemitério de Silgueiros.

Inês da Encarnação Cardoso Nery, 83 anos, viúva. Natural e re-sidente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 19 de Setembro, pelas 16.00 horas, para o cemitério local.

Maria Aldora Soares Pereira, 93 anos, viúva. Natural de Silgueiros e residente em Casal Jusão, Silgueiros. O funeral realizou-se no dia 20 de Setembro, pelas 17.30 horas, para o cemitério de Silgueiros.

João Joaquim Araújo, 73 anos, casado. Natural de Tabuaço e re-sidente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 21 de Setembro, pelas 16.00 horas, para o cemitério novo de Viseu.

Agência Funerária Balula, Lda.Viseu Tel. 232 437 268

José Correia, 50 anos, casado. Natural e residente em Torredeita, Viseu. O funeral realizou-se no dia 21 de Setembro, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Torredeita.

Agência Funerária de FigueiróViseu Tel. 232 415 578

Edvard Sardaryan, 37 anos, casado. Natural de Ucrânia e residen-te em Esculca. O funeral realizou-se no dia 14 de Setembro, pelas 10.00 horas, para o cemitério de São João da Madeira, Porto.Manuel Duarte Matias, 89 anos, viúvo. Natural de Rio de Loba e residente em Gumirães. O funeral realizou-se no dia 15 de Setem-bro, pelas 15.30 horas, para o cemitério novo de Viseu.

Maria Lúcia Pereira Rebelo, 62 anos, solteira. Natural e residente em Abraveses. O funeral realizou-se no dia 17 de Setembro, pelas 11.00 horas, para o cemitério velho de Abraveses.

Vitor Manuel Mateus do Quental, 47 anos. Natural de São João, Abrantes e residente em Santiago, Viseu. O funeral realizou-se no dia 17 de Setembro, pelas 16.00 horas, para o cemitério novo de Viseu.

Ermelinda de Albuquerque, 98 anos, viúva. Natural e residente em Cavernães. O funeral realizou-se no dia 17 de Setembro, pe-las 17.00 horas, para o cemitério local.

Maria do Céu da Silva Paixão, 80 anos, casada. Natural de Ca-rapito, Aguiar da Beira e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 17 de Setembro, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Carapito.

Dorinda Soares Correia, 65 anos, casada. Natural de Viseu e resi-dente em Santos Evos. O funeral realizou-se no dia 19 de Setem-bro, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Santos Evos.

Arminda Lopes, 92 anos, viúva. Natural de Campo e residente em Moselos. O funeral realizou-se no dia 20 de Setembro, pelas 17.30 horas, para o cemitério do Campo.

António Hermínio Correia Santos, 45 anos, casado. Natural de Rio de Loba e residente em Barbeita. O funeral realizou-se no dia 21 de Setembro, pelas 18.00 horas, para o cemitério de São João da Madeira, Porto.

Agência Funerária Decorativa Viseense, Lda.Viseu Tel. 232 423 131

NELSON CAETANO SÁ SOARES DE OLIVEIRAADMINISTRADOR DA INSOLVÊNCIA

ANÚNCIOVENDA POR NEGOCIAÇÃO PARTICULAR

Processo: 514/11.7TBPTM, Tribunal de Família e Menores e de Comarca de Portimão, 3º Juízo Cível.

Insolventes: José Carlos Almeida Silva e Ana Maria Figueiral da Rocha Fer-reirinha Silva.

Usando a faculdade do nº 1 do artigo 164º do CIRE, o Administrador de Insolvência acei-ta propostas para a venda por negociação particular dos bens apreendidos que constam do auto de apreensão, bens imóveis - verbas 1, 2, 5 a 24 e bens móveis - verbas 25 a 27, con-forme auto de apreensão de bens junto ao processo de insolvência:

IMÓVEIS

VERBA Nº. 01Prédio rústico destinado a cultura, sito no Outeiro de Moural, freguesia de Carvalhães do

concelho de S. Pedro do Sul, inscrito na matriz predial rústica da freguesia de Carvalhães sob o artigo 2068, descrito na Conservatória do Registo Predial sob o nº 2864.

Valor base venda 630€. VERBA Nº. 02

Prédio rústico destinado a pinhal, sito no Outeiro de Moural, freguesia de Carvalhães do concelho de S. Pedro do Sul, inscrito na matriz predial rústica da freguesia de Carvalhães sob o artigo 2127 e descrito na Conservatória do Registo Predial sob o nº 2863.

Valor base venda 3.139€.

1/16 da herança Indivisa, quota parte não onerada, constante das seguintes verbas, relativos a 19 prédios rústicas e 1 prédio urbano, verbas 05 a 24;

VERBA Nº. 05Prédio rústico sito na freguesia de Pindelo dos Milagres, concelho de S. Pedro do Sul, dis-

trito de Viseu, inscrito na matriz predial rústica sob o artigo 44. Valor base venda 169€.VERBA Nº. 06

Prédio rústico sito na freguesia de Pinho, concelho de S. Pedro do Sul, distrito de Viseu, inscrito na matriz predial rústica sob o artigo 2473.€. Valor base venda 307€.

VERBA Nº. 07Prédio rústico sito na freguesia de Pinho, concelho de S. Pedro do Sul, distrito de Viseu,

inscrito na matriz predial rústica sob o artigo 2781. Valor base venda 42€. VERBA Nº. 08

Prédio rústico sito na freguesia de Pinho, concelho de S. Pedro do Sul, distrito de Viseu, inscrito na matriz predial rústica sob o artigo 3070. Valor base venda 169€.

VERBA Nº. 09Prédio rústico sito na freguesia de Pinho, concelho de S. Pedro do Sul, distrito de Viseu,

inscrito na matriz predial rústica sob o artigo 3091. Valor base venda 35€. VERBA Nº. 10

Prédio rústico sito na freguesia de Pinho, concelho de S. Pedro do Sul, distrito de Viseu, inscrito na matriz predial rústica sob o artigo 3092. Valor base venda 35€.

VERBA Nº. 11Prédio rústico sito na freguesia de Pinho, concelho de S. Pedro do Sul, distrito de Viseu,

inscrito na matriz predial rústica sob o artigo 3117. Valor base venda 125€. VERBA Nº. 12

Prédio rústico sito na freguesia de Pinho, concelho de S. Pedro do Sul, distrito de Viseu, inscrito na matriz predial rústica sob o artigo 3217. Valor base venda 90€.

VERBA Nº. 13Prédio rústico sito na freguesia de Pinho, concelho de S. Pedro do Sul, distrito de Viseu,

inscrito na matriz predial rústica sob o artigo 3218. Valor base venda 75€. VERBA Nº. 14

Prédio rústico sito na freguesia de Pinho, concelho de S. Pedro do Sul, distrito de Viseu, inscrito na matriz predial rústica sob o artigo 3219. Valor base venda 45€.

VERBA Nº. 15Prédio rústico sito na freguesia de Pinho, concelho de S. Pedro do Sul, distrito de Viseu,

inscrito na matriz predial rústica sob o artigo 3270. Valor base venda 38€.VERBA Nº. 16

Prédio rústico sito na freguesia de Pinho, concelho de S. Pedro do Sul, distrito de Viseu, inscrito na matriz predial rústica sob o artigo 3480. Valor base venda 150€.

VERBA Nº. 17Prédio rústico sito na freguesia de Pinho, concelho de S. Pedro do Sul, distrito de Viseu,

inscrito na matriz predial rústica sob o artigo 3482. Valor base venda 182€. VERBA Nº. 18

Prédio rústico sito na freguesia de Pinho, concelho de S. Pedro do Sul, distrito de Viseu, inscrito na matriz predial rústica sob o artigo 4311. Valor base venda 569€.

VERBA Nº. 19Prédio rústico sito na freguesia de Pinho, concelho de S. Pedro do Sul, distrito de Viseu,

inscrito na matriz predial rústica sob o artigo 4317. Valor base venda 2.498€. VERBA Nº. 20

Prédio rústico sito na freguesia de Pinho, concelho de S. Pedro do Sul, distrito de Viseu, inscrito na matriz predial rústica sob o artigo 4363. Valor base venda 754€.

VERBA Nº. 21Prédio rústico sito na freguesia de Pinho, concelho de S. Pedro do Sul, distrito de Viseu,

inscrito na matriz predial rústica sob o artigo 4421. Valor base venda 219€. VERBA Nº. 22

Prédio rústico sito na freguesia de Pinho, concelho de S. Pedro do Sul, distrito de Viseu, inscrito na matriz predial rústica sob o artigo 4422. Valor base venda 186€.

VERBA Nº. 23Prédio rústico sito na freguesia de Vila Maior, concelho de S. Pedro do Sul, distrito de

Viseu, inscrito na matriz predial rústica sob o artigo 2166. Valor base venda 163€. VERBA Nº. 24

Prédio urbano sito na freguesia de Pinho, concelho de S. Pedro do Sul, distrito de Viseu, inscrito na matriz predial rústica sob o artigo 417. Valor base venda 766€.

BENS MÓVEIS1/16 da herança Indivisa, quota parte não onerada, constante das seguintes verbas;

VERBA Nº. 25Veiculo ligeiro de passageiros marca Renault, modelo R4 GTL, matricula FQ-57-30, data

de aquisição 1987-03-24. Valor base venda 50€.VERBA Nº. 26

Tractor marca Massey - Fergunson, modelo MF-240, matricula 57-49-DQ, data de aqui-sição 1994-05-30. Valor base venda 150€.

VERBA Nº. 27Reboque agrícola, marca Tavares, modelo JT 1B, matricula C-11551, data de aquisição

1979-11-12. Valor base venda 50€.

Os bens serão vendidos no estado em que se encontram, podendo ser vistos no dia 27 de Setembro de 2011, das 14,00 às 17,00 horas no local ou contactando por telemó-vel o Administrador da Insolvência. As propostas, em carta fechada, devem ser remetidas para o escritório do Administrador de Insolvência, ou entregues pessoalmente até às 16,00 horas do dia 10 de Outubro de 2011, devendo mencionar o nº do processo, identificação completa do proponente, fotocópia do BI e do NIF, endereço e contacto, bem como o valor proposto para aquisição dos bens. A abertura das propostas será efectuada, no dia 10 de Outubro pelas 16,00 horas, no domicílio profissional do Administrador da Insolvência, na presença dos interessados. Dá-se preferência à proposta que englobe todos os bens.A proposta vencedora terá que sinalizar, a título de caução, com 20% do valor base, com cheque passado à ordem da Massa Insolvente de José Carlos Almeida Silva e Ana Maria Figueiral da Rocha Ferreirinha Silva.

Contactos do Administrador da Insolvência:Nelson Caetano Sá Soares de Oliveira (Dr.)Rua do Covêlo, 223 – 3º, 4200-239 Porto. Telefone 225 073 582; Fax: 225 073 581; Telemóvel 917 811 139; E-mail: nelson-olivei-

[email protected]

1ª Publicação

(Jornal do Centro - N.º 497 de 23.09.2011)

Jornal do Centro23 | Setembro | 201134

Page 55: Jornal do Centro - Ed497

clubedoleitorJornal do Centro - Clube do Leitor, Rua Santa Isabel, Lote 3, R/C, EP, 3500-680 Repeses, Viseu.Ou então use o email: [email protected] As cartas, fotos ou artigos remetidos a esta secção, incluindo as enviadas por e-mail, devem vir identificadas com o nome e contacto do autor.O semanário Jornal do Centro reserva-se o direito de seleccionar e eventualmente reduzir os originais. Não se devolvem os originais dos textos, nem fotos.

DEscreva-nos para:

FOTO DA SEMANA

Esta rubrica está aberta à participação dos leitores. Submeta a sua denúncia para [email protected]

HÁ UM ANO

Nins

∑ Estado do tempo prevê

ano de quantidade e qualidade

∑ Graduações nas uvas ultrapassam 12,5

Pub

licid

ade

pág. 02

pág. 06

pág. 07

pág. 08

pág. 17

pág. 18

pág. 19

pág. 22

pág. 24

pág. 25

pág. 26

pág. 27

UM JORNAL COMPLETO

> PRAÇA PÚBLICA

> ABERTURA

> À CONVERSA

> REGIÃO

> NEGÓCIOS

> DESPORTO

> CULTURAS

> SAÚDE

> RESTAURANTES

> CLASSIFICADOS

> NECROLOGIA

> CLUBE DO LEITOR

| Telefone: 232 437 461 · Fax: 232 431 225 · Bairro S. João da Carreira, Rua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lt 10, r/c . 3500 -187 Viseu · [email protected] · www.jornaldocentro.pt |

S E M A N Á R I O D A

REGIÃO DE VISEU

DIRECTOR

Pedro Costa

Semanário

24 de Setembro de 2010

Sexta-feira

Ano 9

N.º 445

1,00 Euro

(IVA 5% incluído)

Distribuído com o Expresso. Venda interdita.

Vindimas 2010

Especial Vida Sénior

e Suplemento Motores

32 437 461 · Fax: 232 431 225 · Bai

Este suplemento é parte integrante da edição nº 445, de 24 de Setembro de 2010, do semanário Jornal do Centro. Não pode ser vendido separadamente.17O MERCADO AUTOMÓVEL NO JORNAL DO CENTRO

MOTORESPRÓXIMOS

LANÇAMENTO(DATAS PREVISTAS)

Citroën DS4Final de 2010

Gama Exclusiva

Ford MondeoSetembro de 2010

Restyling

Kia SportageOutono de 2010Nova geração

Mazda 5Outubro de 2010

Nova geração

Nissan MicraOutubro de 2010

Nova geração

Opel Astra STSetembro de 2010

Carrinha

Peugeot 408Outubro de 2010

Nova geração

Suzuki SwiftOutubro de 2010

Nova geração

Os automóveis eléc-tricos, mais do que uma solução do futuro, são já uma realidade no presen-te. Após anos de promes-sas, finalmente as marcas começam a mostrar servi-ço. São cada vez mais as propostas que chegam ao mercado.Nissan Leaf, Renault Fluence ZE, Mitsubishi I-Miev, Smart Electric Dri-ve e Opel Ampera, são al-guns dos modelos já co-nhecidos dentro da gama dos automóveis eléctri-cos.

São a prova que as mar-cas já não menosprezam um segmento de mercado que tem tendência para crescer, e muito, nos pró-ximos anos.Q u e s t õ e s c o m o f iabi l idade e perfor-mance são cada vez mais passado. Hoje, os auto-móveis eléctricos apre-sentam grande nível de tecnologia, motores que não desgastam, e que por isso poupam na manuten-ção, e um binário cons-tante que resulta em pura potência sempre que se carrega no pedal.

As baterias também

utilizam materiais que as tornam cada vez mais du-ráveis e fiáveis, e na hora de comparar consumos, a diferença dos custos para o consumidor são abis-mais.Por exemplo, se con-siderarmos que o com-bustivel necessário para percorrer 100 quilóme-tros equivale a sete euros num pequeno diesel que consuma seis ilitros aos 100, nos modelos eléctri-cos, carregar as baterias com a energia necessária para percorrer essa dis-tância não ultrapassa os dois euros.

A nível do ambiente, então a comparação nem faz sentido. Os eléctricos, ao nível de emissões ga-sosas, pura e simplesmen-te não poluem. Sem me-nosprezar a questão do ruído, que não tem com-paração possível com os decibeis que emitem os motores de combustão.Com tudo isto, e por-que a tecnologia evolui dia para dia, a tendência é para melhorar, e muito nos próximos anos.

Gil Peres

“Eléctricos”O Futuro é já hoje

blicidade

Pub

licid

ade

CulturasTondela integra

projecto nacional

“Rede deEconomias Criativas”

página 19

Investigação

Uma em cada três

crianças e jovens

de Viseu revela

ter dor nas costaspágina 22

RegiãoGoverno Civil lança

campanha inédita

pela segurança

dos tractoristaspágina 8

Estudo da DECO

LIDL é osupermercado mais

barato no concelho

de Viseupágina 16

|Telefone:2332437461·Fax:2

O MO MERCADO MERCADMERCADCADADO AO AUTOMÓO AUTOMÓO AUTOMÓAUTOMÓUTOMÓM VEVELEL NL NO JVEVV ORNA

MMMMMMMMOOOOOOOOTTTTTTTTTTTOOs automóveis eléc-cos, mais do que uma ução do futuro, são já a realidade no presen-Após anos de promes-s, finalmente as marcas meçam a mostrar servi-São cada vez mais as opostas que chegam ao rcado.

Nissan Leaf, Renault uence ZE, Mitsubishi I-ev, Smart Electric Dri-e Opel Ampera, são al-ns dos modelos já co-ecidos dentro da gama s automóveis eléctri-s.ão a prova que as mar-s já não menosprezam m segmento de mercado e tem tendência para escer, e muito, nos pró-mos anos.

Q u e s t õ e s c o m o abi l idade e perfor-ance são cada vez mais ssado. Hoje, os auto-óveis eléctricos apre-ntam grande nível de nologia, motores que o desgastam, e que por o poupam na manuten-o, e um binário cons-nte que resulta em pura tência sempre que se rrega no pedal.As baterias também

utilizam materiais que as tornam cada vez mais du-ráveis e fiáveis, e na hora de comparar consumos, a diferença dos custos para o consumidor são abis-mais.Por exemplo, se con-siderarmos que o com-bustivel necessário para percorrer 100 quilóme-tros equivale a sete euros num pequeno diesel que consuma seis ilitros aos 100, nos modelos eléctri-cos, carregar as baterias com a energia necessária para percorrer essa dis-tância não ultrapassa os dois euros.

A nível do ambiente, então a comparação nem faz sentido. Os eléctricos, ao nível de emissões ga-sosas, pura e simplesmen-te não poluem. Sem me-nosprezar a questão do ruído, que não tem com-paração possível com os decibeis que emitem os motores de combustão.Com tudo isto, e por-que a tecnologia evolui dia para dia, a tendência é para melhorar, e muito nos próximos anos.

Gil Peres

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especial Vida Sénior

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Alimentação do Idoso

Opinião

Ana Oliveira

Nutricionista

[email protected]

À medida que os anos

passam e se vai envelhe-

cendo, as necessidades nu-

tricionais dos idosos modi-

ficam-se. Como a activida-

de física vai sendo menor e

o metabolismo basal (quan-

tidade de energia que o cor-

po utiliza durante o repou-

so, para o funcionamento

dos órgãos) também dimi-

nuí, vão precisar de menos

energia (calorias), o que sig-

nifica que a quantidade de

alimentos a ingerir diaria-

mente, deve ser menor. No

entanto, a necessidade de

vitaminas, sais minerais e

outros nutrientes como as

fibras e a água, aumentam

nesta fase da vida.

Sendo assim, em linhas

gerais as refeições nesta

fase da vida devem ser:

•Pouco abundantes, fá-

ceis de digerir e repartidas

ao longo do dia (devem ser

feitas 5 a 6 refeições/dia.

ATENÇÃO! O jejum noc-

turno não deve ser superior

a 10 horas.

•Atractivas, para estimu-

larem o apetite.

•Preparadas de modo a

facilitarem a mastigação.

•De fácil digestão, evi-

tando a utilização de con-

dimentos fortes e de gordu-

ras em excesso.

•Feitas com pouco sal;

substituí-lo por ervas aro-

máticas e um cheirinho de

especiarias.

•Ricas em fibras (é co-

mum os idosos sofrerem

de obstipação), encontran-

do-se estas nas frutas, hor-

taliças, legumes e pão de

mistura.

•Não esquecer a água! O

ideal será beber 6 copos de

água /dia.

•Reduzidas em açúcar e

doces. No caso dos diabé-

ticos e obesos; substituir o

açúcar por adoçantes.

•Reforçadas quanto ao

consumo de leite e deriva-

dos (3 vezes/dia).

Sempre que possam de-

vem mexer-se (caminhar,

fazer ginástica, dançar).

Medical Plus é única empresa de

Viseu com laboratório de próteses

Qualidade de vida∑ Empresa desenvolve próteses e palmilhas por medida, num investimento de mais de 250 mil euros

Em Viseu desde 2003,

a empresa Medical Plus

nasce da vontade de João

Vaz, um dos sócios, que já

trabalhava na área da co-

mercialização de produ-

tos de saúde há cerca de

14 anos.

Sedeada bem perto do

centro da cidade de Viseu,

a empresa trabalha para

todo o país, embora centre

a sua actividade na região

Centro e Algarve, empre-

gando actualmente 11 pes-

soas, que assentam a sua

actividade na venda de

produtos médicos e hospi-

talares, com uma estrutu-

ra de atendimento ao pú-

blico especializada.

Na Medical Plus é pos-

sível encontrar calçado

ortopédico, próteses ma-

márias e, ainda, um vasto

conjunto de soluções no

que toca à adaptação de

tecnologia para cadeiras

de rodas, veículos parti-

culares e públicos e ins-

talação de elevadores (em

habitações e empresas) e

rampas de acesso a edifí-

cios.

Laboratório de ortopro-

tesia. A Medical Plus, de-

pois de reconhecer a ne-

cessidade e com o objec-

tivo de suprir uma falha

de mercado, abre o seu

próprio laboratório de or-

toprotesia. Em funciona-

mento desde Maio deste

ano, o laboratório cons-

titui um investimento de

cerca de 250 mil euros e

trabalha na execução de

próteses e palmilhas por

medida, sendo o única

empresa de Viseu a de-

senvolver este tipo de so-

luções.

Segundo João Vaz as

próteses mais procuradas

são as de membros infe-

riores e “constituem uma

melhoria na qualidade de

vida para os utentes e fa-

mília”.A Joana Lapa dirige único laboratório de Viseu

textos ∑ Raquel Rodrigues

Raquel

Rodrigu

es

Jornal do Centro

24 | Setembro | 2010

12

José

Lor

ena À conversa

Director pedagógico

fala dos 25 anos

do Conservatório

Regional de Músicapágina 7

| página 5

EDIÇÃO 445 | 24 DE SETEMBRO DE 2010

∑ O Conselho Coordenador de Segurança Rodoviária

Distrital lançou a campanha inédita “Tractoristas em Se-

gurança” para tentar reduzir o número elevado de aciden-

tes com tractores agrícolas registado no distrito de Viseu.

O objectivo da campanha foi sensibilizar os condutores

para a necessidade de cumprirem as regras segurança.

∑ Tondela fez parte do grupo de seis concelhos do país

a integrar a primeira Rede de Economias Criativas criada

a nível nacional. o presidente Carlos Marta aderiu à ideia

por acreditar que se trata de uma nova visão para uma

nova gestão autárquica.

Paul

o N

eto

Carta aberta ao senhor deputado Hélder Amaral (Círculo Eleitoral de Viseu – CDS/PP)

Meu caro amigo deputadoPermita-me que o lembre, ou

relembre que a democracia é, sem dúvida, a grande conquista do 25 de Abril de 1974. Hoje vive-mos num país livre e democrá-tico onde, logicamente, impera a liberdade de expressão. Con-tudo, esse mesmo direito cívico não autoriza ninguém a falar em nome de outrem, com o intuito de o difamar atribuindo-lhe res-ponsabilidades por actos não co-metidos ou por palavras não pro-feridas.

Enquanto Presidente da Câ-mara Municipal de Penedono, e servindo-me destas simples pa-lavras introdutórias que muito sumariamente definem a frontei-ra da razoabilidade democrática do uso da liberdade de expressão, quero publicamente manifestar-lhe o meu veemente repúdio e in-dignação perante as afirmações proferidas por V. Exa. num pro-grama sobre a Reforma Adminis-trativa do País, transmitido pelo canal de televisão SIC Notícias, no passado dia 06 de Setembro.

Como é que o Sr. Deputado teve a ousadia de referir que Pe-nedono “vê com bons olhos” o facto de vir a “pertencer a outro município ao lado”? Como é que o Sr. Deputado pôde tomar tal atitude se nem eu nem nenhum dos órgãos autárquicos deste mu-nicípio jamais defendemos tal posição? Porventura, será, o Sr. Deputado, um justo e real conhe-cedor da realidade de Penedono ao ponto de se achar no direito de falar pelos que cá estão? Será que a si, Sr. Deputado lhe foi pas-

sada alguma procuração para fa-lar em nome deste Município?

Sr. Deputado, aceite um conse-lho: não use o seu estatuto para caluniar os que eficaz e eficien-temente gerem autarquias de menor densidade populacional… Não se reja pelo “diz que diz”, pois tanto aqui como em gran-des centros populacionais há sempre quem queira alimentar confusões…

Como autarca, e como homem, sempre defendi o diálogo aberto e honesto; por isso, estou e esta-

rei sempre receptivo a um possí-vel debate onde se possa escla-recer a posição desta autarquia quanto a essa sensível matéria.

Creia-me verdadeiramente in-dignado com as suas palavras no programa mencionado, pelo que lhe solicito que publicamen-te faça o desmentido da falsidade que proferiu.

Aceite os meus cumprimentos Senhor Deputado

Carlos Esteves de CarvalhoPresidente da Câmara Municipal de Penedono

Curiosamente, em tempos de exportação, a autarquia recorre ao mercado externo para adquirir equipamento urbano, como neste caso, na Av. Alberto Sampaio, com a clara indicação do país de onde é oriundo: Itália.

Será que não haveria no distrito de Viseu, na zona centro ou em Portugal, um fabricante deste artefacto? A questão fica colocada e esperamos que este equipamento não se venha juntar aos bancos vindos da Bélgica e aos candeeiros italianos, do Parque Aquilino Ribeiro...

Jardim, o GregoMuitos se recordarão do famoso filme de Mi-

chael Cacoyanis (1964), “Zorba, o Grego” com Anthony Quinn, Alan Bates. Irene Papas e Lila Kedrova e da sua inesquecível banda sonora de Mikis Theodorakis.

Esta obra-prima da cinematografia mundial, nada tem de comum com a recente e deslava-da deslealdade e afronta ao país de AJJ. Nele, a cultura nacional, a tolerância e ironia apenas se compaginam com este personagem na fragili-dade de todos os “opressores”. Anthony Quinn é o homem de todas as humanidades culturais e geográficas, ao lado deste cacique rasteiro e piscículo.

As contas trafulhadas da Madeira colocaram o país mais próximo do abismo e as desculpas para tal “aldrabice” roçam as fronteiras da psi-quiatria, ou já estarão até no seu território.

Portugal merece mais e melhor, neste tempo de sufoco nacional, angústia pelo futuro, sacri-

fício diário e privação prolongada.AJJ é a vergonha nacional a que ele não é sen-

sível, porque do seu país apenas lhe interessa o suor de todos os portugueses como instrumen-to para a sua manutenção no poder.

A Assembleia Regional da Madeira, o PSD na-cional e regional, devem, simples e cordialmen-te, convencer AJJ a emigrar para a Grécia. Have-rá lá, concerteza, uma ilha onde ele se sentirá fe-liz e à-vontade. E os gregos que nos desculpem!

Leitor devidamente identificado

Parque das lamentações…Espaços abandonados, ou esqueci-

dos…. São muitos os parques infantis que se encontram em bons estados, por todas as freguesias do concelho de Viseu. Não sendo o caso da Junta de freguesia de Ranhados, tendo um terreno e um projecto que foi aprova-do há sete anos para ser construído um parque infantil, tendo caído no esquecimento pelos responsáveis desta junta de freguesia.

Este parque (na foto) fica em Ra-nhados, Avenida Campo de Futebol, Qtª dos Cubos, no concelho de Viseu. Pelo aspecto que apresenta, não deve ser procurado para a prática de diver-timento pelos muitos jovens miúdos que aqui habitam.

Filipe Lourenço

Jornal do Centro23 | Setembro | 2011 35

Page 56: Jornal do Centro - Ed497

Este sábado e domin-go realiza-se em Viseu um evento inédito que com-bina dois de-safios numa aventura em dois dias de prova. “Indo Eu BTT” propõe no primeira dia uma prova de seis horas de resistência, num circui-to fechado com cerca de 10 quilómetros, entre a beleza natural da mata do Fontelo e a zona história da cidade. No segundo dia (domingo) realiza-se uma maratona de cerca de 45 quilómetros, com passagem pelas matas e florestas das freguesias do concelho.

“A aventura é um con-ceito original dentro das provas e eventos de BTT” assume a organização em comunicado. A Câmara de Viseu, o INATEL, o Clube desportivo de Viseu - Bi-riaTTus e a Associação Humanitária dos Bom-beiros Voluntários que-rem em parceria promo-ver em Viseu um novo de-safio na área do desporto e bem-estar em harmonia com a natureza.

No início da sema-n a , o I ndo Eu BT T contabilizava já mais de 200 atletas inscritos nas

diferentes categorias “re-gistando-se a participa-ção do atleta viseense da categoria de elite da Se-lecção Nacional da Mo-dalidade, Tiago Ferreira”, como confirmou a orga-nização.

A partir das 17h00 de amanhã, os atletas vão sair do Fontelo em direcção ao centro histórico, passan-do pela Avenida Emídio Navarro, Rua Silva Gaio, Porta do Soar, Rua Formo-

sa, Rua do Comércio, Pra-ça D. Duarte, Largo Pintor Gata. Adro da Sé, Rua Es-cura, Rua Direita, voltan-do ao Fontelo.

No domingo, os atle-tas partem novamente do parque desportivo do Fon-telo em direcção a Santia-go, com o desafio de atra-vessarem ruas e caminhos florestais de várias fregue-sias.

Emília Amaral

JORNAL DO CENTRO23 | SETEMBRO | 2011Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal

Hoje, dia 23 de Setembro, algumas nuvens. Temperatura máxima de 23ºC e mínima de 10ºC. Amanhã, dia 24, Tempo limpo. Temperatura máxima de 24ºC e mínima de 7ºC. Domingo, 25 de Setembro, céu parcialmente nublado. Temperatura máxima de 25ºC e mínima de 8ºC. Segunda, 26 de Setembro, céu parcialmente nublado. Temperatura máxima de 26ºC e mínima de 9ºC.

tempo: Limpo

Olho de Gato

Joaquim Alexandre [email protected]

Deus e César1. As obras na residência do bispo de Viseu

permitem agora um novo ponto de vista na-quela zona da cidade: agora, atrás da facha-da sobrevivente do antigo Paço Episco-pal, pode ver-se o mal amado edifício da se-gurança social, o maior edifício da cidade.Tirei uma fotografia a este conjunto porque ele tem um poderoso simbolismo: em primei-ro plano temos a igreja, com séculos de ex-periência no apoio social, e atrás, em segun-do plano, temos os serviços sociais do estado.Esta fotografia é simbólica: ela pode ser vista como a marca da tensão sempre latente entre os dois principais protagonistas no serviço social aos cidadãos: a igreja e a burocracia estatal. A ten-são entre o que é de Deus e o que é de César.

2. A burocracia social do estado não pára de ga-nhar adiposidades. Começam até a aparecer, aqui e ali, estruturas que são burocracia da burocracia. É o caso do CAADS onde João Cruz, o último vice-presidente distrital da segurança social em Viseu, se propõe agora manter-se no ramo vendendo intermediação burocrática e formacional às IPSS. O programa de emergência social que o go-verno apresentou em Agosto alivia o garro-te regulamentar sobre as IPSS mas está lon-ge ainda de tirar poder à tecnocracia social. Há maneiras de evitar o aumento de custos e a ineficácia do trabalho social directo do esta-do. Por exemplo, Bill Clinton em 1997, com a sua

“Faith Based Initiative”, entregou directamente às igrejas a assistência nas periferias urbanas mais degradadas.

Há é que, como diz Daniel Innerarity em O Fu-turo e os Seus Inimigos: “impedir que essa trans-ferência de execução se converta numa cessão de responsabilidade. Por definição, a responsabili-dade não é delegável embora as acções o sejam. O sujeito da responsabilidade é obrigado a respon-der pelos resultados da acção.”

http://twitter.com/olhodegatohttp://joaquimalexandrerodrigues.blogspot.com

Publicidade

DR

Indo Eu BTT ∑ Atleta viseense Tiago Ferreira junta-se à prova

200 atletas pedalam numa aventura inédita

Sexta, 23Tabuaço∑ Inauguração do novo Centro Escolar de Tabuaço com o secretário de Estado do Ensino e da Administração escolar, e distinção de mérito aos melhores alunos do concelho, às 9h30, no Salão Nobre dos Paços do Concelho.

Sábado, 24Viseu∑ Cerimónia comemorativa do 2º aniversário do Núcleo Museológico Casa da Lavoura e Oficina do Linho, às 16h00, em Várzea de Calde.

Moimenta da Beira∑ Supertaça de Futsal Sénior Feminino, às 16h00, no Pavilhão municipal.

Domingo, 25Santa Comba Dão∑ Passeio convívio de cicloturismo, na Ecopista do Dão.

Lamego∑ Rota das Vindimas, com partida às 8h30, na Avenida Visconde Guedes Teixeira.

agenda∑

A Prova reune modalidades de resistência e maratona

808 20 40 20 HORÁRIO DA LINHA DE ATENDIMENTOSEG. A SEX. 9H ÀS 22H/SÁB. 10H ÀS 13H

WSI VISEUR. Dr. António José de almeida, nº 52 - r/c

3510-042 viseu (em frente à segurança social)

*défi

ce

Aprende e diznão à crise!

PassatempoO Jornal do Centro ofere-ce duas entradas para o Café-Concerto de Hugo Carvalhais Trio “Nebulo-sa”, no Teatro Viriato, no dia 28 de Setembro, às 22h00. Para ganhar um, ligue para o 232 437 461.

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