Jornal do CEPE para Flicepe 2013

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Jornal do CEPE para Flicepe 2013, feito por aluno da escola

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ENTREVISTA COM MARISA BORBA Entrevista realizada pelos alunos do 4º e 5º anos E.F.

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Marisa Borba é educadora e conselheira da ensino, eu fico em grupo, é uma troca muito boa. E Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil e quando estou contando histórias, aí sim, é o momento integrante do Movimento por um Brasil Literário. mais importante, é o que mais gosto de fazer. Nesse

Em sua infância, leu vários livros de Monteiro momento, estou dividindo uma coisa que gosto muito Lobato e outros clássicos. A leitura, para ela, é uma com outras pessoas.diversão, é o sol, é o ar, é a vida. A leitura propicia momentos como esse: de conversa com

crianças inteligentes, encontro com leitores e histórias CEPE – Qual a importância da leitura para você? diferentes.A leitura é tudo. A leitura mexe com as emoções da gente, CEPE – Você acha que a leitura é importante para faz a gente pensar. A gente sonha, imagina os príncipes todos? Por quê?encantados. É o sol, é o ar, é a vida. Sim. Porque desde bebê a leitura estimula a fala, abre CEPE - O que lhe inspirou a ser leitora? portas para a imaginação.É que a leitura nos leva para outro lugar; às vezes, tem CEPE – Sabemos que você faz parte da Fundação pessoas que falam coisas chatas e você vai para o seu livro Nacional do Livro Infantil e Juvenil. Como a fundação e ele fala cada coisa Interessante. É como se dialogasse vai ajudar a transformar o Brasil num país leitor?com você. E o melhor de tudo isso é que não precisamos Bem, a Fundação tem 45 anos de trabalho. Começou com sair do lugar. o lançamento da Ciranda de Livros, o Salão FNLIJ, os CEPE – Há quanto tempo você começou a gostar de ler? Seminários para professores, as Bibliotecas comunitárias Qual foi o melhor livro que você já leu? entre outros projetos que beneficiam uma clientela de Conscientemente, sabendo da importância de ler e que crianças e jovens que não têm acesso a um acervo de eu gosto de ler, foi na fase adulta, embora eu já tivesse o livros de qualidade. hábito de ler desde criança. CEPE – Explica pra gente, o que é o Manifesto por um O melhor é o que a gente está lendo no momento, sabe?! Brasil Literário?Mas o melhor, melhor de toda a minha vida foi a coleção O Manifesto é um documento criado por Bartolomeu de Monteiro Lobato. Em especial Reinações de Narizinho. Campos de Queirós em 2009, na FLIP, em Parati, com a CEPE – Qual foi o momento mais marcante da sua vida colaboração de outros parceiros. É uma iniciativa de de leitora? pessoas envolvidas com a leitura literária. O documento Difícil isso. Muito difícil. Sabe por que? Porque em cada pretende ampliar a discussão sobre a importância da fase da gente tem um livro que marca. leitura de livros de literatura.Na minha infância, teve Reinações de Narizinho. Quando CEPE – Desde que criaram o Manifesto, o Brasil se você abre o livro e vê assim: “Aquela senhora de 6o anos, tornou um país mais leitor?morava num sítio...”, a gente logo pensa que ela é triste Não, pois quatro anos é muito pouco para transformar por morar sozinha. Mas não, ela tem os netinhos. um país tão grande como o Brasil. Ainda é preciso criar Na adolescência, teve o livro Dom Casmurro, de Machado mais núcleos de apoio ao Movimento. Só temos dois de Assis. Esse livro eu li várias vezes e cada vez eu entendo núcleos, e o CEPE é um deles.de uma forma. Isso é o que me prende. Quando eu leio CEPE – Qual é o seu maior sonho?uma segunda vez, eu faço outra leitura, um novo Meu maior sonho é que não haja mais analfabetos no entendimento. Brasil. Que todos saibam o que estão lendo. Que o Brasil CEPE – O que você sente quando está lendo, ensinando seja um país de leitores que entendam o que leem, para ou contando histórias? pensar, criticar etc.Quando eu leio, me sinto só – eu, o autor e a personagem. A leitura é um ato solitário, a gente faz sozinha. Quando

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nasceu em 28/06/1966, no Rio de Janeiro. Graduada em Letras pela PUC/RIO e mestre em Ciência da

Literatura pela UFRJ. Estreou na literatura em 1992 com o livro juvenil “Pra onde vão os dias que passam?”, livro finalista do Prêmio autor revelação da FNLIJ/1992, com tradução na Bulgária. Seus livros são selecionados para o Acervo Básico da FNLIJ e para o catálogo da feira de Bolonha. Já recebeu o Selo Altamente Recomendável da FNLIJ, e o prêmio Adolfo Aizen da UBE. Foi coordenadora de sala de leitura escolar e professora de literatura infantil e juvenil (LIJ). Desde 1989, trabalha com oficinas de LIJ. Em 1997, fez seu primeiro trabalho de ilustração numa coleção de livros de sua autoria. Atualmente, é mediadora do programa Leitura em debate: A Literatura Infantil e Juvenil, na Biblioteca Nacional. Em 2004, fez parceria com Verônica Lessa, fazendo do Atelier Vila das Artes um espaço totalmente voltado para o trabalho com a literatura. Em 2005, foi homenageada com a Biblioteca Escolar Anna Claudia Ramos, pela Escola Municipal Professor Sylvio de Castro Galdino, em Angra dos Reis- RJ. A escritora tem 40 obras publicadas, duas em produção e muitos prêmios.

Inspirados pelo livro “Todo mundo tem medo”, os alunos do 6º ano E.F, criaram, com entusiasmo, histórias no estilo da autora da Coleção Todo Mundo tem, Anna Claudia Ramos. Todo mundo tem talento, foi o tema escolhido pela turma para desenvolver o texto.

TODO MUNDO TEM TALENTO

Mariana cismava em descobrir seu talento, mas por quê? Vou explicar.

Sua casa estava um tédio sem fim. Então, ela foi até a biblioteca, procurar algum divertimento.

Depois de tanto procurar achou um livro, o livro que procurara. Era um livro sobre talentos, desde os

mais nojentos até os mais mirabolantes.

O primeiro talento era andar de monociclo, representado por um palhaço. Mas ela questionou:

— É muito masculino e muito difícil. Próximo.

O segundo talento era quem arrotava mais alto. Quem representava era um menino com a

idade de Mariana (11 anos). Mas logo pensou:

— Cruzes! Que nojento!

O terceiro talento era quem comia mais torta em 5 minutos. O recordista foi um homem de 30

anos. Mas Mariana logo lembrou:

— Vou engordar muito rápido.

De tanto ouvir e ler sobre talentos, ela resolveu achar o seu.

O quarto talento era não sentir frio. Esse talento era representado por um homem de 20 anos.

— Eu sinto muito frio e é muito radical.

O quinto talento era dançar balé. A recordista...

— Perfeito, não é perigoso, não é difícil. É muito legal!!!

Assim, ela descobriu que todo mundo tem talento.

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é especialista em literatura infantil e juvenil pela UFRJ. Já fez teatro e trabalhou com figurinos. Passou a ilustrar livros quando começou a contar histórias para os seus alunos. Atualmente, ministra cursos e oficinas e participa de encontros

sobre ilustração e processo criativo para diversas instituições, como o SESI, o Programa Nacional de Incentivo à Leitura (PROLER) e a FNLIJ. Coordena a AEILIJ-RJ.Para ilustrar seus livros, gosta de misturar tintas, papéis, tecidos e suas lembranças da infância.

IMPRESSÕES DOS ALUNOS DO 1º ANO EF SOBRE ESTA ILUSTRADORA DE LIVROS INFANTIS E JUVENIS

Eu gostei muito do

desenho do pavão do livro Beijo de Bicho. As cores são alegres.

Amine

Eu gostei dos desenhos

do livro Deu Tatu No Meu Quintal.

Gabriel Enrique

Eu acho as ilustrações

bonitas. Rafael

Eu gostei do final do

livro Beijo de Bicho onde tem uma ilustração

com flamingos. Giulia

Eu fiquei feliz quando

chegaram os livros da Anielizabeth. São

muito legais! Rudhá

Eu gostei de saber que quando ela era

professora contava histórias para os

alunos! Eu também gostei das ilustrações

da capa do livro Histórias de Terror no

Fundo do Mar. João Vitor

Eu gostei de saber que ela foi figurinista e fez roupas bonitas. No livro, O Pato Que Chocou, eu gostei do desenho do pato

beijando a pata. Alice

Anielizabeth nasceu no Rio de Janeiro, como

eu. Gostei das ilustrações do livro O

Pato Que Chocou quando os patinhos

gritaram: Mamãe! Mamãe! Marina

Gostei de saber que ela foi diretora de uma

creche. Quando ela era pequena fazia desenhos e não mostrava para

ninguém. Por que será?

MariaClara

Eu gostei de saber que ela foi atriz porque eu

também estou aprendendo a ser atriz. Estou trabalhando na

peça Ninguém Gosta de

Mim! Inah

Eu gostei da ilustração

do livro Deu Tatu No Meu Quintal: o tatu

estava embaixo da terra e acabou saindo por

outro lugar! CaioCésar

Eu gostei do peixe com

dentes afiados do livro Histórias de Terror no

Fundo do Mar. Guilherme Couto

O livro Beijo de Bicho

tem um pavão muito bonito! Eu gostei de

saber que ela foi professora!

Íris

Eu gostei da ilustração

de um peixe vermelho que tinha o dente para

fora no livro Histórias de Terror no

Fundo do Mar. Lucas

No livro 1,2 Feijão com

arroz eu achei legal o boi-bumbá no tapete!

Gostei de saber que ela foi à Bienal do Livro.

Pietro

No livro Cidade das Águas Profundas tem uns símbolos legais.

Gabriel Corrêa

Eu adoro as ilustrações dela!

Iasmin

Eu gostei de saber que ela foi professora. No

livro O Pato Que Chocou, eu gostei do

desenho do pato chocando os ovos.

Mateus

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A partir das leituras de crônicas de Rubem Braga, os alunos do 9º ano E.F., parafrasearam e parodiaram as crônicas “Despedida” e “ O pombo” do autor.

DESPEDIDA Dentro da multidão, um homem foi embora e não disse adeus. Foi deprimente. Se dissesse adeus talvez

fosse pior. Talvez tenha sido melhor desse jeito, um desencontro, como acontece em um baile de carnaval - alguém se perde, busca a outra pessoa por um momento e, em seguida, adere a qualquer cordão. É mais reconfortante para os amantes pensar que seu último encontro foi cheio de amor, mas sem despedida, a vida se encarregou disso. Foi cada um para um lado sem vitória nem constrangimento.

Acho que é permitido sentir um pouco de rancor e guardar lembranças boas; nem será ruim dizer que estar longe nos traz tanto alívio quanto sossego, tanto remorso quanto despeito.

Momentos inesquecíveis que se foram, mas estarão sempre presentes, já que ficaram guardados na mente. Lembrá-los nos fará sentir sozinhos, mas a solidão ficou menos amarga; importa se uma estrela está viva ou morta? Ela continua reluzindo em nossos sonhos!

Talvez não devêssemos pensar que outros verões virão. Se vierem, receberemos obedientes como cigarras e paineiras - com alegria. O inverno nos maltratou, pois não havia flores nem mar: fomos sacudidos de um lado para o outro como dois fantoches nas mãos de um artista sem habilidade.

Ah, talvez pudéssemos dizer que houve uma ligação que não deveria acontecer, embora não adiantasse nada. Para que explicações? Esqueçamos as insignificantes penitências; o silêncio torna tudo menos triste; lembremos apenas das coisas boas e digamos apenas a pequena palavra que se alonga como o sofrimento de amantes que nunca puderam pertencer um ao outro: adeus.

(Paráfrase elaborada por: Laís, Bianca, Gabriel, Pedro, Maria V. Bello, Maria V. Neves, Brenda e Ananda)

O POMBO Nesses dias, estava navegando pela internet e ouvi uma música intitulada “Passinho do pombo”, que é

mais ou menos assim: “No Rio de Janeiro, Geral já está dançando Eu quero ver geral Fazendo a dança do pombo.” Foi aí que me lembrei de uma história que minha avó contou. Um dia, ela estava na sala de jantar de sua casa, no interior, quando um lindo pombo que pousou na

janela. A senhora foi se aproximando devagar e conseguiu pegar a ave. Viu que em uma das patas havia um anel metálico, onde estavam escritas algumas coisas.

— Era um pombo-correio, vovó. Pois é. Era muito bonitinho e mansinho mesmo. Eu gosto muito de pombo.

-— E o que foi que a senhora fez? A minha avó me olhou com ar de surpresa, como se a pergunta lhe parecesse pueril: — Comi, uai!

(Paródia elaborada por: Carolina, Felipe, Fernando, Jade, Julia, Juliana e Victor)

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Quando te vi caminhar Já me deparei com seu olhar Que me convidou a te amar E logo então comecei a sonhar Será que um dia então A luz do teu olhar Irá me responder? Como será um dia ter você ao lado para me abraçar. Quando você passa Eu fico todo sem graça Pensando em te conquistar Uma felicidade que ocorrerá Quando você disser sim no altar E então irei cantar ra la la la la

(Camila Porto)

O brilho desse olhar Quando eu te vi caminhar Já me deparei com seu olhar Que me convidou a te amar E logo comecei a sonhar Será que um dia A luz dos olhos teus Irá me responder Como será te conhecer? Já me preparei para dizer O quanto eu preciso de você Para me ajudar a viver A luz do teu sorriso é demais Mirei nos olhos verdes E logo me apaixonei.

(Giulia)

Quando eu te vi caminhar Me encantei com o seu olhar E ao me deparar Já estava a pensar Que o brilho dos olhos teus Completava os ofuscos olhos meus E o encantar dos olhos meus Preenchia os lindos olhos teus E assim pensando que ao me encantar Com o brilho do teu olhar Já estava a me apaixonar E pensando nos olhos teus E me deparando com os olhos meus Já sei que vou me casar.

(Luan)

Quando eu te vi caminhar Já me deparei com seu olhar Que me convida a te amar E logo comecei a sonhar Já me preparei para dizer Será que um dia A luz dos olhos teus Irá me responder? Como será te conhecer? Encontrar algo que não vou esquecer Me prender ao seu olhar no anoitecer Lembrar o seu sorriso ao amanhecer Um dia iremos celebrar O dia que te vi caminhar E juntos vamos dançar Até o dia clarear E no final seremos eu e você a nos amar Até a morte nos levar.

(Mariana

O brilho desse olhar Quando eu te vi caminhar Já me deparei com seu olhar Que me convidou a te amar E logo comecei a sonhar Será que um dia A luz dos olhos teus Irá me responder ? Como será te conhecer? Meus olhos correspondem aos seus. Será que os seus olhos corresponderão aos meus? Será que você vai me amar? Por favor, não me esqueça!

Quando eu te conheci Já me deparei com seu olhar e logo comecei a sonhar Já me preparei para dizer Quanto eu preciso desse olhar será que um dia Eu vou te conquistar? Juro por Deus que um dia vou te encontrar, mesmo sem perceber Minha presença vou te olhar Você é tão linda que meu coração já dispara só de pensar Eu preciso marcar um lugar para te encontrar Meu amor, juro por Deus Preciso... Te amar.

Quando eu te vi caminhar Já me deparei com seu olhar Que me convidou a te amar E logo comecei a sonhar Será que um dia A luz dos olhos teus Irá me responder? Como será te conhecer Ao te olhar Eu perco o ar Longe de você, Não sei se vou aguentar De longe eu a vi Com seu olhar a resplandecer Quando eu a vi partir... Ela foi embora e me deixou ali De uma coisa eu sei

Quando a luz dos olhos teus vem de encontro aos meus isso me faz pensar, que o nosso amor é bom e quando estamos juntos não dá pra esperar. Quando a luz dos olhos meus e a luz dos olhos teus resolvem se encontrar... Eu não posso mais temer, preciso me entregar! Mas se os olhos teus, resistem à luz dos meus isso me faz chorar. Eu só quero te dizer, que o nosso amor é grande e não pode acabar. (Camila Queiroz., Guilherme,

Leonardo, Luccas, João Vitor

e Maria Clara)

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11OLHOS TEUS

Quando a luz dos olhos meus Resolvem te encontrar Ai que bom que isso é meu Deus Quero mais é te amar Mas se a luz dos olhos teus Resolvem se apagar Por favor, jure por Deus, Continue a me amar Acho meu amor que a luz dos olhos teus Sempre vão me incendiar E a luz dos olhos meus vão logo te acalmar Meu amor, jure por Deus Nunca me deixar Que a luz dos olhos meus não podem esperar.

(Karen)

OLHOS DE AQUARELA Você chegou junto com a primavera tinha olhos da cor da aquarela que me convidava a te amar Ei, com licença posso te admirar? Você é uma daquelas pequenas que me faz acordar querendo voltar a sonhar que me faz vadiar sem a luz do luar ei moça, posso te acompanhar? Te prometo acordar com o sol a raiar com os pássaros a cantar e farei o mundo belo ao teu olhar. Ei menina, posso te acompanhar? Oi, então gostaria de dançar? São só dois para lá e dois para cá.

(Luiza de Andrade)

ilustradora e coordenadora da Regional Rio da Associação de Escritores e Ilustradores de Literatura Infantil e Juvenil – AEILIJInspirados pela leitura d e seu livro “O SUMIÇO DO O”, os alunos do 3º ano recontaram a

história com alegria e encantamento.

“O SUMIÇO DO O” Um dia, uma menina que se chamava Mariana foi tomar um delicioso banho e colocar seu pijama. Ela pegou seu livro

favorito para fazer uma leitura. Ele se chamava Esopo. Às vezes, lia sozinha, outras vezes com sua mãe.Quando começou a ler, levou um grande susto!— Mãe, o “O” sumiu da história!A mãe não acreditou muito dizendo que poderia estar com sono, vista cansada ou seria a imaginação da menina.Mariana viu vários tipos de “OS” saindo do livro: Capitão Gancho, Bolinha, de tamanco e Brincalhão, parecia até uma

rebelião! Ela ficou tonta com tanta confusão e percebeu que a vogal “O” é constante, sem ela não há leitura!Sua mãe não pode ajudar por isso, ela começou a pensar sozinha.— Na floresta não teria coruja, raposa, macaco... Que tristeza!— E o Pantanal? Sem cobra, crocodilo... Bom, assim não teria o caçador para

destruir a natureza. Depois de um longo tempo pensando como seria o mundo sem a vogal “O”,

Mariana pegou no sono.A mãe entrou no quarto e viu a menina sonhando. Ela encontrou uma mensagem

no livro que dizia:

B A N ITEMINHA SENH RA!

A mãe saiu do quarto bem quietinha, e sem perceber, pisou em um “O” que ali estava!

(Produção coletiva - 3º ano)O CEPE — Centro de Estudos e Pesquisas Educacionais — como

agente divulgador de cultura, realiza a 3ª edição de sua Festa

Literária, a FLICEPE 2013, nos dias 20, 21 e 22 de setembro.www.escoladocepe.com.br

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