Jornal do Povo Zona Norte 1

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A noite dos melhores ZONA NORTE Jornal do POVO Macapá, 17 a 24 de dezembro de 2011 0,50 Preço promocional Sábado e Domingo Exemplar: R$ 1,00 - Edição 001 Linda Rose Caldas, Musa Verão da AABB 2011 é o filé do bairro Infraero. AMAPÁ EM DESTAQUE ATÉ O TALO CRUELDADE TAPINHA NÃO DÓI? n Página 3 n Página 7 n Página 7 n Página 2 n Página 8 n Página 2 Doze mortes durante o ano em um trânsito bagunçado e perigoso IAPEN: Celulares e drogas estão chegando a detentos escondidos no fiofó Apesar das denúncias e ações contra a violência, mulherada continua na peia Até o mês passado, 12 pessoas já haviam morrido por causa da bagunça no trânsito da rodovia Duca Serra. Ela é um dos aces- sos ao município de Santana, segundo maior do estado. O que leva uma mãe a abandonar o filho na rua, em uma lata de lixo, matagal, ou até mesmo jogar o recém nascido em um alagado? Cientificamente existem explica- ções para tal fato, que podem até amenizar o status de crime da situação e amenizar a culpa por esta monstruosidade. Nos últimos três anos, Macapá registrou pelo menos 10 casos de crianças encontradas pelas ruas da cidade, maioria delas já mortas. Vistorias e mais vistorias que resultam em apreensões e mais apreensões. A cada vez a caveirada entra no Instituto de Administração Penitenciária para catar bagulho, pode es- perar chumbo grosso. Celula- res, drogas, bebidas, armas e dinheiro lideram o ranking do que é varrido pelos milicos de dentro das celas. A pergunta que sempre ficou no ar é como tudo isso aparece no Iapen. Seis pessoas já morreram em circunstâncias idênticas. En- tre elas o médico e jornalista Leonai Garcia e a Secretária de Estado da Saúde Jacinta Carvalho. Todos foram hos- pitalizados e apresentaram agravamento nos quadros clínicos até chegar ao óbito em um curto período de tem- po. Sesa nega a existência de uma super bactéria na UTI do Hospital Geral, mas não explica o que aconteceu. Bebês continuam sendo abandonados na cidade Prefeito lança projeto para asfaltamento de 20 km até o final do ano SEM BURAQUEIRA A violência contra a mulher continua em alta, mesmo com a mídia local e nacional pro- movendo campanhas e mais campanhas para tentar reduzir os saravás de taca praticados contra o chamado sexo frágil. Um levantamento recente reve- lou que em Macapá, quatro bair- ros se destacam como os mais violentos; Novo Buritizal, Novo Horizonte, Congós e Pacoval. A situação é bem mais grave. n Páginas 4 e 5 Super bactéria? O que estaria matando nosso povo nos hospitais?

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A noite dos melhores

ZONA NORTE

“”

Jornal do POVO Macapá, 17 a 24 de dezembro de 2011

0,50Preço promocional

Sábado e Domingo

Filé do bairro

Rose CaldasExemplar: R$ 1,00 - Edição 001

Linda Rose Caldas, Musa

Verão da AABB 2011 é

o filé do bairro

Infraero.

AMAPÁ EM DESTAQUE

ATÉ O TALO

CRUELDADE

TAPINHA NÃO DÓI?

n Página 3 n Página 7n Página 7

n Página 2n Página 8

n Página 2

Doze mortes durante o ano em um trânsito bagunçado e perigoso

IAPEN: Celulares e drogas estão chegando a detentos escondidos no fiofó

Apesar das denúncias e ações contra a violência, mulherada continua na peia

Até o mês passado, 12 pessoas já haviam morrido por causa da bagunça no trânsito da rodovia Duca Serra. Ela é um dos aces-sos ao município de Santana, segundo maior do estado.

O que leva uma mãe a abandonar o filho na rua, em uma lata de lixo, matagal, ou até mesmo jogar o recém nascido em um alagado? Cientificamente existem explica-ções para tal fato, que podem até amenizar o status de crime da situação e amenizar a culpa por esta monstruosidade. Nos últimos três anos, Macapá registrou pelo menos 10 casos de crianças encontradas pelas ruas da cidade, maioria delas já mortas.

Vistorias e mais vistorias que resultam em apreensões e mais apreensões. A cada vez a caveirada entra no Instituto de Administração Penitenciária para catar bagulho, pode es-perar chumbo grosso. Celula-res, drogas, bebidas, armas e dinheiro lideram o ranking do que é varrido pelos milicos de dentro das celas. A pergunta que sempre ficou no ar é como tudo isso aparece no Iapen.

Seis pessoas já morreram em circunstâncias idênticas. En-tre elas o médico e jornalista Leonai Garcia e a Secretária de Estado da Saúde Jacinta Carvalho. Todos foram hos-pitalizados e apresentaram agravamento nos quadros clínicos até chegar ao óbito em um curto período de tem-po. Sesa nega a existência de uma super bactéria na UTI do Hospital Geral, mas não explica o que aconteceu.

Bebês continuam sendo abandonados na cidade

Prefeito lança projeto para asfaltamento de 20 km até o final do ano

SEM BURAQUEIRA

A violência contra a mulher continua em alta, mesmo com a mídia local e nacional pro-movendo campanhas e mais campanhas para tentar reduzir os saravás de taca praticados contra o chamado sexo frágil. Um levantamento recente reve-lou que em Macapá, quatro bair-ros se destacam como os mais violentos; Novo Buritizal, Novo Horizonte, Congós e Pacoval.A situação é bem mais grave.

n Páginas 4 e 5

Super bactéria? O que estaria matando nosso povo nos hospitais?

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O que leva uma mãe a abandonar o filho na rua, em uma lata de lixo, matagal, ou até mesmo jogar o re-cém nascido em um alaga-do? Cientifica-mente existem e x p l i c a ç õ e s para tal fato, que podem até amenizar o status de crime da situ-ação e ameni-zar a culpa por esta monstru-osidade. Nos últimos três anos, Macapá registrou pelo menos 10 ca-sos de crian-ças encontra-das pelas ruas da cidade, maioria de-las já mortas. O caso mais recente foi re-gistrado na úl-tima semana de novembro no bairro do Muca localiza- do na zona Sul. Uma caixa de sapatos dentro de uma sacola plásti-ca chamou a atenção de um morador que estava de saí-da para o trabalho. O susto foi tomado quando o rapaz de 26 anos de idade id en-tificado como Railan Aquino ouviu um choro que vinha da tal caixa. Ao abrir a cai-xa lá estava a criança. Rai-lan se apressou em procurar ajuda e acionou a polícia. O recém nascido foi levado para a Maternidade Mãe Lu-zia para receber atendimen-to emergencial. De acordo com os médicos, a criança permanece internada e pas-sa bem.

Dois outros casos seme-lhantes ocorreram no come-ço do ano passado. Em um deles a criança foi deixada em uma lixeira no centro da cidade. No hospital, as en-fermeiras deram o nome de Vitória à criança que passou sete meses internada. A história teve um final feliz. A criança foi adotada por um casal que ficou sabendo do fato e disse ter se comovido com a situação. Cinco dias

depois do achado de Vitó-ria, outro bebê foi abando-nado em um terreno baldio no bairro Jardim Equatorial, zona Sul. Ao contrário do

primeiro caso, a criança já estava morta.

Sociologicamente falan-do, a falta de condições financeiras e psicológicas da mãe geralmente contri-bui para a decisão extre-ma. Maioria das genitoras encontra-se na fase da adolescência ou pré-ado-lescência e não vê a míni-ma condição de assumir o recém-nascido sem a ajuda do pai ou da família. Neste momento, o bebê deixa de ser olhado como vida inde-fesa e o que importa é o fu-turo da mãe.

Em dados estatísticos, de acordo com o Ministé-rio da Saúde, o Amapá é o único estado do país onde houve aumento no número de partos entre mães com idade entre 10 e 19 anos. No restante do Brasil hou-ve queda de 30,6%. O le-vantamento foi feito entre os anos de 1998 e 2008. A maior baixa está em Ron-dônia, que registrou queda de 51,67%, em comparação a 1998. Em seguida vem o Rio de Janeiro, com 48,72% e Goiás, com 46,11%.

Vistorias e mais vistorias que resultam em apreensões e mais apreensões. A cada vez a cavei-rada entra no Instituto de Admi-nistração Penitenciária para catar bagulho, pode esperar chumbo grosso. Celulares, drogas, be-bidas, armas e dinheiro lideram o ranking do que é varrido pe-los milicos de dentro das celas. A pergunta que sempre ficou no ar é como tudo isso aparece no Iapen, já que existe uma revista feita nos visitantes? A respos-ta veio através de imagens de Raios X. Alguns visitantes num ato assim não tão simples estão levando aparelhos celulares es-condidos no ânus ou na vagina. Até então esta camuflagem era feita em pães, bolos, caixas de sabão e até bíblias. De acordo com a guarda responsável pela segurança do presídio, devido o rigor das revistas feitas nos dias de visita, a criatividade dos deten-tos tem aumentado. Maior parte das drogas e armas que chegam ao Iapen é levada na alimenta-ção. Bolos e pães com recheio “diferente” são detectados com freqüência, assim como livros de capas falsas onde dinheiro é colocado. Nesta relação de ca-muflagem estão fundos falsos de sapato, sandálias, barras de sabão, embalagens de comida. Mas nada se compara à prática de ocultar objetos introduzidos no corpo para driblar a vigilância.

O assunto está sendo explorado pelo Sindicato dos Agentes Peni-tenciários do Amapá (Sinapen), presidido por Alexandro Soares. Ele tem uma boa quantidade de fotografias que mostram o dia a dia das revistas no Iapen e o que é detectado por elas. Ele revela uma informação preocupante: junto às drogas e armas, os celu-lares que conseguem passar pelo crivo dos agentes podem ser usa-dos para a prática de um crime que se tornou comum nos últimos dois anos, os seqüestros fantas-mas. O crime é orquestrado pelos bandidos de den tro das peniten-ciárias com o uso de um simples

chip. A pessoa recebe um telefo-nema informando que um familiar próximo foi raptado e poderá ser morto caso certa quantia não seja entregue em determinado local. A pessoa citada, na verdade está bem, mas o pânico do momento geralmente impede qualquer che-cagem. Uma outra descoberta re-cente foi que os chips estão sen-do colocados em falsos curativos. A saída tem sido verificar tudo. Segundo Alexandro, apesar do rigor das revistas, alguns objetos conseguem chegar aos detentos, prova disso é o número de obje-tos recolhidos pela PM nas ope-rações no presídio.

O comando da Polícia Militar anunciou que esta investigando o Tenente Miraelson, coman-dante do 12º Batalhão de Cal-çoene, que atua também na se-gurança do distrito do Carnot, distante 72km daquele muni-cípio. A providência foi tomada depois que uma foto estampa-da em um impresso local mos-trava a suposta namorada do comandante do destacamento desfilando pelas ruas do distri-to pilotando uma das motos de patrulha da PM. A denúncia foi feita pelos próprios moradores, uma vez que nenhum milico ia ser doido para entregar a boca-da. A mulher apaixonada por farda e duas rodas também não teria habilitação.

É a segunda vez que o faro fino da população complica a vida boa dos milicos. Caso

parecido estava ocorrendo em Jarilândia, município de Vitó-ria do Jari. Lá, a população se emputeceu com o compor-tamento de três militares que chamavam as “primas” para festinhas particulares den-tro do destacamento da PM, que mais parecia uma boate de beira de rio. O trio metra-lha também é acusado pelos moradores de manter o silên-cio às custas do medo dos moradores. Mas como nada dura pra sempre, alguns mais corajosos resolveram rabiscar uma carta contando as patifa-rias e mandar para a Promoto-ria de Justiça daquela região. Bastou isso. As festinhas fo-ram denunciadas com direito a foto em jornal e tudo, e os agenciadores de farda afasta-dos das funções.

Bebês continuam sendo abandonados na cidade

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Doze mortes durante o ano em um trânsito bagunçado e perigoso

IAPEN: Celulares e drogas estão chegando a detentos escondidos no fiofó

Comando da PM diz que investiga tenente apaixonado que deixava amante guiar moto da patrulha

Até o mês passado, 12 pesso-as já haviam morrido por causa da bagunça no trânsito da ro-dovia Duca Serra. Ela é um dos acessos ao município de Santa-na, segundo maior do estado, e em determinadas horas do dia, a coisa fica mais feia do que já é.

72 horas foi o prazo suficiente para que dois acidentes ocorres-sem na rodovia que recentemen-te trocou de nome; passou de Du-que de Caxias para Duca Serra, o que não mudou foram os riscos corridos por quem dirige por lá.

Durante a noite eles aumen-tam por conta da falta de ilumina-ção inexplicável de grande parte do percurso. Mas se os conduto-res enfrentam esse problema em parte da rodovia, em outra a es-curidão junta-se ao tráfego inten-

so e congestionamento. O ponto mais crítico é durante o horário de pico das faculdades localiza-das nas proximidades da Lagoa dos Índios. A falta de organiza-ção faz o simples ato de passar pelo local seja um exercício de paciência e perícia ao volante. Qualquer vacilo é suficiente para um prejuízo.

Ao longo da margem da estra-da, as cruzes lembram episódios da violência ao volante. Alguns recentes, outros ocorridos há anos. O trânsito intenso é um dos complicantes da Duca Serra, que à noite, curiosamente apre-senta longos trechos sem ilumi-nação. E se por um lado existem problemas estruturais, por outro, a imprudência de muitos motoris-tas contribui para os acidentes.

RODOVIA DUCA SERRA

A violência contra a mulher continua em alta, mesmo com a mídia local e nacional promo-vendo campanhas e mais cam-panhas para tentar reduzir os saravás de taca praticados con-tra o chamado sexo frágil. Um levantamento recente revelou que em Macapá, quatro bair-ros se destacam como os mais violentos; Novo Buritizal, Novo Horizonte, Congós e Pacoval.

A situação é bem mais gra-ve quando evolui da discussão para uns catiripapos e chega até o homicídio. Antes do fim do ano, o número de mortes de mulheres por crime doméstico chega a seis, duas a mais que 2011, registradas na zona Nor-te da cidade nos bairros Novo Horizonte e Pacoval. O restan-te ocorreu em Laranjal do Jari, Oiapoque e Santana.

De acordo com a Coordena-doria Municipal de Políticas Pú-blicas para as Mulheres, orga-nizadora da Marcha das Marias, outro relatório será divulgado em janeiro. O evento tenta cha-mar a atenção das autoridades para as agressões sofridas pela mulher, geralmente praticadas pelos maridos, companheiros e namorados. Basta um passinho

fora da esteira e lá vem a peia . A coordenadora municipal

Ester de Paula informou à re-portagem do JZN que, mesmo com as mortes terem aconteci-do na zona Norte, é na zona Sul que os casos mais acontecem. Ela reforça os bairros aponta-dos no levantamento acrescen-ta que maioria das vítimas sofre as agressões entre os 24 e 45

anos de idade. Mesmo assim, foi sentida

uma redução de 18% de janeiro a outubro deste ano, que sig-nificou 3.910 casos a menos que em 2010. A queda chega a animar os órgãos de combate à violência doméstica, que decla-ra estar havendo mais coragem da mulherada em denunciar os agressores.

Apesar das denúncias e ações contra a violência, mulherada continua na peia

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O prefeito Roberto Góes fe-cha o ano com o lançamento do projeto de asfaltamento de 20 quilômetros de asfalto em bairros da Zona Norte. Serão pelo menos cinco bairros atin-gidos, sendo que o primeiro deles é o bairro Jardim I. A maior parte da pavimentação será no bairro Açai.

O lançamento das obras aconteceu terça-feira, 13, na Avenida Liberdade, localizada próximo ao Horto Municipal, onde funciona a Secretaria de Meio Ambiente. A avenida vi-nha sofrendo com a poeira no verão e com a lama no inver-no e recebeu atenção do po-der municipal. Os trabalhos na avenida começaram na segun-da-feira e foram concluídos no dia seguinte.

O prefeito vai acompanhar pessoalmente os trabalhos e mostrar para a imprensa os in-

vestimentos que vem sendo fei-tos na pavimentação de ruas e avenidas da cidade.

O secretário Marcos Jucá explica que os 20 quilômetros de novo asfalto, feito até o final do ano, terá um tratamento es-pecial. “Esse novo tratamento consiste no espalhamento de

ligante asfáltico sobre a base de um pavimento, seguido da aplicação do agregado e com-pactação com rolo de pneus. Ele terá tripla camada, dando maior durabilidade.

“Esse novo produto vem sendo utilizado pela Petrobras, através de caminhão especial

que aplica simultaneamente a emulsão e os agregados, com controle preciso da dosagem dos produtos.

“Este tratamento é indicado para pavimentos desgastados e trincados, após recuperações e reperfilamentos, contra reflexão de trincas, melhora no índice

de conforto e revitalização de superfícies. As vantagens são a maior durabilidade, aderência superficial, redução do custo e camada intermediária para ca-pas de rolamento como sela-mento interfacial. Enfim, é um asfalto de maior durabilidade e qualidade”.

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O prefeito Roberto Góes vai sancionar no dia 21 de dezembro, quarta-feira, a Lei que disciplina o Plano de Cargos, Carreiras e Sa-lários da Guarda Municipal de Ma-capá. O texto foi aprovado em dois turnos pela Câmara de Vereadores no dia 6 de dezembro.

A legislação que disciplina o or-denamento da guarda foi um com-promisso assumido pelo prefeito Roberto Góes desde o início da gestão. De acordo com o coman-dante da Guarda, Major Medeiros, a comissão que elaborou a minu-ta da lei foi formando por quatro membros da corporação além de representantes da Câmara de Ve-readores, da Procuradoria Geral do Município e da Secretaria Municipal de Administração (Semad).

A Guarda Municipal atua na defesa do patrimônio público e dos direitos dos munícipes ma-capaenses desde 1999. Porém, somente por meio da Lei n° 1163-PMM, de 17 de Janeiro de 2002, amparada na Constituição Fede-

ral, é que passou a atuar de fato e direito. O dia 10 de outubro é comemorado o Dia Nacional das Guardas Municipais do Brasil.

A Guarda Municipal é um órgão integrante da defesa social do Esta-

do do Amapá. Está diretamente su-bordinada ao prefeito de Macapá, tendo como principal atribuição a proteção de bens, serviços e insta-lações do poder público municipal.

Atualmente, a instituição conta

com um efetivo total de 572 inte-grantes, sendo 51 inspetores e 521 guardas municipais, que estão sob o comando geral do major Huelton Medeuuros.

Sua estrutura organizacional é composta por departamentos, di-

visões, companhias de guardas, grupamentos operacionais, proje-to social, parceiros institucionais, tais como: policia civil, a partir do canil integrado e policia militar em ações de segurança conjuntas no município de Macapá.

Prefeito vai sancionar plano de cargos e salários da Guarda Municipal no dia 21 de dezembro

Prefeito lança projeto para asfaltamento de 20 quilômetros, até o final do ano

Cismando chifre, Dioclésio mete bala e manda ex da namorada pro saco

Ainda é mistério para a polícia o paradeiro do cabeça quente Dioclésio Souza, 25, residente em Laranjal do Jari, Sul do Estado. Tudo que os homens da lei têm até agora do galego é uma fotografia divulgada esta semana para ajudar a população na cagüetagem. Dioclésio é acusado de matar a tiros semana passada, Carlisson Batista Ferreira, 26, por motivos passionais. A versão oficial divulgada pela dura diz que Dioclésio andava de trelêlê com a ex-esposa de Car-lisson. Os dois já estariam até rolando na mesma cama. O conto de fadas ia bem até que no sábado, 10, ao chegar em casa, o rapaz surpreendeu a princesa conversando com o ex, que não era ninguém senão Carlisson.

Farejando o que podia ser um flash back, Dioclésio não agüentou a quentura na testa e começou um bate boca. Xin-ga de cá, xinga de lá, Carlisson só não esperava que o atual de sua ex chegasse a ir pegar um revólver. Ao ver o pau de fogo na mão de Dioclésio, amarelou o pé na poeira. Pelo menos cinco azeitonas saíram da arma, uma delas atingiu o pescoço do rapaz que chegou a ser atendido mas não resis-tiu ao ferimento.

O crime aconteceu no centro da cidade em uma passarela conhecida como Amapá. O delega que cuida do caso pediu a prisão preventiva do acusado, só falta achar o fujão para grampear as pulseiras.

Não é novidade que o tradicional pirão de farinha com açaí é o principal alimento do amapaense. Mas o que muitos apreciadores dessa dieta alimentar não devem saber, é que a combinação é pouco nutritiva, segun-do avaliou a nutricionis-ta Débora Alcobaça.

A pedido da reporta-gem, Alcobaça destrin-chou o valor nutricional do triângulo alimentar que forma o prato do dia da população do Estado: farinha, açaí e açúcar, segundo pes-quisou o Instituto Bra-sileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

“A alimentação prevalecente de consumo da população ama-paense passa a ser uma alimen-tação com alto consumo de car-boidrato pela adição do açúcar e farinha (mandioca e tapioca), sendo, portanto, estes alimentos pobres em nutrientes conside-rados essenciais para a manu-tenção da saúde (cálcio, ferro, fibras, etc.)”, esmiuçou Alcobaça.

Sobre o tradicional açaí, ex-portado em grande quantidade do Pará – maior produtor da fruta do mundo –, a nutricionista expli-cou que “embora se leve em con-sideração a gordura insaturada existente (gordura boa – HDL)”, o alimento não concentra muitos nutrientes, tem apenas 3,80 gra-mas de proteína para cada 100 gramas do produto.

“É notável também a alta concentração de calorias nesta ‘refeição’. O consumo destes ali-mentos totaliza aproximadamen-te 2.017 calorias ingeridas. Valor alto para uma refeição, sendo quase o valor diário a ser consu-mido (variável de indivíduo para indivíduo)”, falou.

Segundo revelou a pesquisa do IBGE, em um ano, um ama-paense consome mais de 30,55 quilos de farinha, 13,952 quilos de açúcar e quase 24 quilos de açaí – quantidade na forma líqui-da transformada em kg, conside-rando-se volume igual a peso.

As quantidades são absur-damente superiores à soma do consumo do clássico feijão com arroz. Um amapaense consome apenas 7,578 quilos de arroz e 4,251 quilos de feijão por ano. Há

disparidade também na comparação do triangulo alimentar (farinha, açaí e açúcar) com o consumo de frutas, verduras e legu-mes, alimentos sugeridos como ricos em nutrientes, pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

O amapaense conso-me anualmente 3,752 qui-los de verduras e 8,667 quilos de legumes, com-pletando com 12,2 qui-los de frutas, sendo as mais consumidas melan-cia (1,867 kg) e banana (1,829 kg).

“É bom frisar que uma alimentação deve ser rica em nutrientes, de forma a evitar o surgimento ou

agravamento de Doenças Crôni-cas Não Transmissíveis (DCNT), causadas pelo excesso e/ou déficit de alimentos (nutrientes) considerados saudáveis”, alertou Alcobaça, e acrescentou: “Estas doenças são enfermidades onde o processo de instalação no orga-nismo geralmente se inicia com alterações, sem que o indivíduo perceba, e que demoram anos para se manifestar. Em geral não há cura, porque as lesões causa-das são irreversíveis, levando a complicações com graus variá-veis (incapacidade ou morte)”. A nutricionista citou como principais as doenças de hipertensão arte-rial, infarto, doenças do coração, diversos tipos de câncer, diabetes II, osteoporose, e obesidade e d islipidemias (excesso de gordura no sangue), entre outras.

ESQUENTADINHO

Alimentação do amapaense é rica em carboidrato, mas pobre em nutrientes

Denise Muniz

Amapaense consome mais açaí do que o tradicional feijão com arroz

Mau elemento rouba a mu-lher, é cagüetado e volta para a cadeia

O mau elemento conhecido no meio da pilantragem como “Joba” dançou essa semana para os homens da lei. Ele foi preso em uma das pontes da Baixada do Ambrósio, setor bar-ra pesada lá de Santana. Ozelino Rodrigues, dono do apeli-do, tem de 31 anos e estava foragido da justiça. Depois de grampear a presa, os homens descobriram que ele fugia de um mandado de prisão por homicídio. A última aprontada pelo peça rara foi o furto do celular da própria mulher dele. O aparelho não foi encontrado. A polícia chegou até Joba por caguetagem da população, que achou o elemento perigoso demais para continuar lá pelas pontes.

O homicídio que ele deve foi cometido em 2003, segundo informações do próprio criminoso. Ele também disse que está sendo processado por receptação de furto. A audiência ocor-reu no dia da prisão “os polícia” fizeram uma bacanagem com o mala dando carona até o fórum pra não complicar ainda mais a ficha suja do figura. Depois de se apresentar ao capa preta, Joba foi devidamente guardado no Instituto de Admi-nistração Penitenciária, onde só fica quem quer.

FORAGIDO

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Neurologista Dr. Alejandro Cadena, Inneuro, escolhida melhor clínica médica de 2011, pelo 3º ano consecutivo.

Advogado Luís Pingarilho, Secretário de Desporto e La-zer do Estado recebe o troféu Tucuju de Ouro como melhor secretário de estado de 2011.

Marcelo Porpino recebe pelo 3º ano consecutivo o troféu Tucuju de Ouro como melhor escritório de advocacia do Estado.

Empresário Paulo Chama (Chama Casa e Construção) recebendo o troféu de melhor loja de material de construção 2011.

Sócias da franquia Santa Lolla calçados femininos, premiada como Melhor Loja de Calçados de 2011.

Administradora da Tudo Azul Informática, melhor loja do segmento em 2011.

Odontóloga Patrícia Fer-raz, eleita Mulher do Ano 2011 pelo Prêmio Amapá em Destaque

Danieli Scapin, Personalidade Feminina 2011

Regina Barbosa recebe o Tucuju de Ouro como Melho Buffet de 2011.

Equipe de administradores do Nucleo de Educação Integrada (NEI) contemplado com a estatueta Tucuju de Ouro do Prêmio Amapá em Destaque 2011. Estabelecimento de ensino foi escolhido o Melhor Colégio do Estado.

Sócio da Ótica São José premiada como Melhor Ótica de 2011 rece-bendo estatueta Tucuju de Ouro.

Proprietária da Essência da Natu-reza Center, Tucuju de Ouro 2011 como Melhor Loja de Cosméticos.

Prefeita de Calçoene Maria Luci-mar Lima, pelo segundo ano con-secutivo é destaque como Melhor Gestão Municipal.

Venilton Santos e a filha Eduarda Guimarães que abrilhantou o evento.

Telma Nery representando a de-putada estadual Sandra Ohana Destaque no Legislativo em 2011.

Enyellen Sales, superintendente da Revista D´Marca, eleita melhor de 2011.

Publicitário Venilton Santos, Diretor-Presidente do Grupo Conceito de Comunicação ao lado da esposa Isabela Amoras.

Prefeito de Macapá Roberto Góes, Destaque Político do Ano 2011.

Aldrin Torrinha, Tucuju de Ouro como melhor vereador 2011.

Major Medeiros, homenage-ado com o troféu Tucuju de Ouro por serviços prestados à segurança pública de Macapá.

Michel JK, escolhido o Melhor Deputado Estadual de 2011.

Amapá em Destaque 2011 Amapá em Destaque 2011

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A morte de seis pessoas em um curto espaço de tempo em Macapá ainda levanta suspeitas de que uma super bactéria teria sido a responsável pelos óbitos. O fato em comum entre as vítimas é que todas estiveram internadas em hospitais da capital acometi-das de um mal estar repentino para logo depois terem o quadro clínico agravado e entrarem em óbito. Foi assim com o médico e jornalista Leonai Garcia, mor-to no começo do mês em Belém do Pará depois de ter sido inter-nado na Unidade de Tratamento Intensivo do Hospital São Camilo. Garcia sentiu-se mal depois de apresentar uma das audições de seu programa em uma das rádios da capital. As queixas, de acordo com os colegas de trabalho, eram de dores abdominais. Ao procu-rar o hospital, o médico acabou internado e posteriormente en-caminhado à UTI com uma situ-ação que evoluiu rapidamente. Sem respostas para a evolução da doença desconhecida, Leo-nai Garcia foi levado a Belém do Pará, onde apresentou uma falsa melhora que animou os amigos e familiares. No começo do mês, quando até um alta hospitalar

chegou a ser anunciada, o qua-dro foi agravado até o óbito. Dias antes, Macapá sabia da morte de Jacinta Carvalho, Secretária de Estado da Comunicação, em cir-cunstâncias idênticas as do mé-dico. Jacinta passou mal repenti-namente ao voltar de uma região indígena, onde estava a trabalho. Internada na UTI do Hospital São Camilo o agravamento dos sinto-mas foram rápidos. Outra vítima do que supostamente seria uma super bactéria que encontra no ambiente hospitalar o habitat per-feito para sobreviver foi o cabe-leireiro Cléber Coiffeur. Menos conhecidos, estão outras três pessoas; uma delas um jovem de 21 anos e um funcionário do Par-que Zoobotânico, ambos passa-ram mal, foram internados e mor-reram em questão de dias. Mas o que houve? Como pode seis pessoas terem morrido em circunstân-cias tão idênticas e em um espaço tão curto de tempo? As UTI´s dos hospitais São Camilo e Alberto Lima estariam mesmo contaminadas pela super bactéria? Cobra-da pela imprensa ao extremo,

a Secretaria de Estado da Saúde se pronunciou em nota de escla-recimento negando de todas as formas a existência da tal bacté-ria com explicações técnicas, mas até hoje não disse o que ma-tou as pessoas. A mesma nota admite que ain-da não existe diagnóst ico sobre a ex-pansão de casos. Por outro lado, a pergunta mais usu-al feita pela

população é: “Se não existe mes-mo essa tal bactéria, por que tem gente morrendo nos hospitais com os mesmos sintomas?”. A indagação parece simples, mas,

até hoje o português médico científico dos médicos da

Sesa não dá a resposta de forma precisa. A nota também fala de medi-das para desinfecção e cuidados com a hi-giene. Só não diz que maioria dos profissio-nais do hospital Alber-to Lima que mantém contato com pacientes

considerados quadros graves, saem dos

a m b i e n t e s de interna-

ção e

circulam por outros locais do hospital e fora dele trajando as mesmas roupas de trabalho. É comum ver enfermeiros e técni-cos com jalecos em lanchonetes próximas ao hospital, e até espe-rando condução com o uniforme que usou durante o dia. Notícias divulgadas em nível nacional pra-ticamente todos os dias revelam que os hospitais brasileiros signi-ficam verdadeira ameaça à saúde quando o assunto é salubridade. Os motivos são variados e en-tre eles está exatamente a falta de cuidado com a desinfecção, principalmente por quem trabalha nestes locais e que por conta dis-so transforma-se em um veiculo para todo tipo de doença. É co-mum ouvir a popular frase de que em hospital você entra com uma gripe e pode sair em um caixão. Tudo por conta das infecções hospitalares transmitidas aos pacientes por inúmeras formas. A interpretação equivocada dos casos citada na nota pode ser fruto da escassez de informação repassada pelas autoridades da saúde, que até agora encararam a possibilidade da presença da super bactéria no Amapá como simples boato.

Vamos começar dando o bocão por aqui minha gente boa. Com uma boca

desse tamanho não consigo mesmo ficar calado, o lábio treme, a língua coça e o jeito é apoiar ela no que sobrou dos meus dentinhos e soltar as cobras. Então vamos lá.

Cassação?De ouvido colado no meu radinho que comprei do Maromba, demi-tido do contrato administrativo fiquei sabendo que lá pelas bandas da Assembléia Legislativa aquela deputada que usa um lençol na cabeça pode mesmo levantar da ca-deira. Tudo por conta da entrevista que ela deu pra um tal pessoal do CQC que veio aqui e fez estrago. O motivo é que ela disse que não pegava a mamata dos 100 mil con-to de verba de gabinete quando na verdade pegava sim.

Cassação 2?Quem afirma é outra deputada, aquela que falava o lance da cara

nova na política. Posar de santa nem pensar, santa. Se todos pegam pra que sair por aí falando em rede nacional que deixa o cacau pra lá. A cara nova jura que prova que a do lençol pega a mamata e já se fala até em cassação.

Puxando a barbichaQuem não gostou nada, nada foi o dono do mandato. Lá pelas bandas do palácio estão dizendo que ele anda puxando a barbicha e correu para se aconselhar o pai pai. Ainda vai dar muito pano pra manga, mas só acredito vendo.

Na esperaSe a fuleragem não for tanta, o abastecimento de leite para recém--nascidos na Maternidade Mãe Lu-zia deve mesmo se normalizar na próxima semana. Tudo vai depen-der da qualidade do produto. Dona Jurema, minha vizinha diarista que trabalha na casa de uma enfermeira

me disse essa. Os nutricionistas lá do hospital botaram quente e rejeitaram o leite. Aí quem pagou o pato foi a pimpolhada. A patroa da Jurema disse que uma compra de emergência também pode ocorrer para que a coisa não fique mais feia do que já está.

10 primeirosGente vou dar o bocão de mais uma. O Amapá conseguiu mais um título nacional; está entre os estados onde os índices de violência são os maio-res do país, por grupo de 100 mil habitantes. Li isso lá na venda do Tobias, no jornal que ele embrulhou minha barra de sabão. Enquanto isso, o governo do “tudo está bem” tenta tapar o sol com a peneira. E por falar nisso, cadê o helicópte-ro??? Mas é até engraçado: Nós temos o único Grupo Tático Aéreo do mundo que anda a pé. Cadê o computa?No boteco do meu amigo xurupita ainda ontem, fiquei de ouvido liga-

do na conversa de dois professores emputecidos da vida. Os caras querem aqueles computadores que foram prometidos no horário polí-tico do ano passado, lembra? É que o ano já acabou e nem sequer uma tecla foi entregue.

Mais ônibus Mas nem tudo tá ferrado. Meu ami-go Chinfrônio, motora de ônibus me disse que outras empresas vão chegar na cidade pra melhorar a coisa. O pessoal engravatado lá do Tribunal de Contas liberou os caras para entrar na parada por um tal de edital de licitação. Essa papelada é que vai permitir que as empresas novas tirem a gente do sufoco de passar até uma hora esperando o fumacento. Ano que vem a coisa já deve ser outra, com a benção de santa Risoleta, pra gente não mofar esperando.

Sem luzEssa semana a coisa foi feia aqui pelas bandas de casa. Ainda estou

encalombado de tanta ferrada de carapanã. Também sem energia elétrica o ventilador não funciona e a bicharada toma conta de quem não tem mosquiteiro. Pra fugir peguei minha Barra Forte 82 e saí pedalando até a casa do Simão, que fica lá no Lago da Vaca. Tava quase tudo escuro rapaz. No dia seguinte liguei meu radinho, ouvi minha TV com antena de arame, mas ninguém explicou nada. Acho que eles pensam que a gente já acostumou.

Caesa ou caosAh, além dos calombos me estar-rachei no asfalto quando a “Mar-gareth”, minha bicicletinha querida acertou uma boca de lobo mais aberta e banguela que a minha. Ô do cabelão, dá um jeito nisso. Ah, aproveita e paga o salário atrasado do povo da Caesa. Emprestei uns trocados para um amigo que traba-lha lá comprar uma dúzia de ovos e ele até hoje não pagou dizendo que todo mês a coisa atrasa.

ZONA NORTE

Jornal do POVO Macapá, 17 a 24 de dezembro de 2011

CIDADES8

Governo nega super bactéria, mas até hoje não explicou mortesSEIS ÓBITOS

Dando o bocão...Por Enzo Rúbio