Jornal do Santuário Abril de 2012

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Santuário Sagrado Coração de Jesus | Abril de 2012 Fabíola Goulart

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Santuário Sagrado Coração de Jesus | Abril de 2012

Fabí

ola

Gou

lart

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O Jornal do santuário é uma publicação do

santuário sagrado coração de jesus.

direção e revisão:PE. CLAUDIONOR JOSÉ SCHMITT, SCJ

contato: 47 3455 2204 | Rua INÁCIO BASTOS,

308, BUCAREIN - joinville/sc

rua prof. rosinha campos, 52,sala 02, abraão - FLORIANÓPOLIS/SC

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JORNALISTA RESPONSÁVELKETLIN DA ROSA - SC02821 - [email protected]

projeto grá�co / diagramaçãotarcisio vinicius e luis f. otto

tiragem: 3 mil

periodicidade: mensal

impressão: grá�ca gra�norte

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texto / reportagensfabíola goulart

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produção

meNSaGem do PÁRoCo SaNto do mÊSRenovar a vida na Páscoa de todos os dias!

Fazer memória da Pás-coa do Senhor é celebrar e

vivenciar a vitória da Vida, a festa do esplendor de Deus que

brota da Cruz e a certeza do reino defi nitivo de Deus que se abre aos seres humanos. Com o Mistério Pascal da sua paixão, mor-te e ressurreição, Cristo inaugura um novo tempo para toda a humanidade e ilumina a nossa existência com uma nova luz de esperança e fé.

A celebração do Mistério Pascal, como o ‘coração’ do Ano Litúrgico e da vida cris-tã, leva-nos a contemplar a presença do Ressuscitado em nossa realidade pessoal e comunitária, a acreditar na vida nova que nasce dentro de nós a partir da ressurrei-

ção de Jesus, a viver, gerar e testemunhar esperança.

O tempo pascal, como um grande e fes-tivo domingo, ressoa em nossos corações como um momento privilegiado e um convi-te a resgatar e renovar a nossa vocação de discípulos missionários e a fazer da nossa assembleia eucarística o coração pulsante do domingo.

Que o Ano Eucarístico em nossa paró-quia nos inspire a reviver a espiritualidade pascal e a viver nossa fé na centralidade do mistério pascal de Cristo, através da euca-ristia (cf DAp 251), nos ajude a ser pessoas e comunidades pascais e eucarísticas para cantar e testemunhar: “porque Ele vive, eu creio no amanhã”.

No dia 29 de abril, celebramos a vida de uma das mulheres que marcaram profun-damente a história da Igreja: Santa Catari-na de Sena. Reconhecida como Doutora da Igreja, era de uma enorme e pobre fa-mília de Sena, na Itália, onde nasceu em 1347.

Voltada à oração, ao silêncio e à peni-tência, não se consagrou em uma congre-gação, mas continuou, no seu cotidiano

dos serviços domésticos, a servir a Cristo e Sua Igreja, já que tudo o que fazia, oferecia pela salvação das almas. Através de cartas às autoridades, embora analfabeta e de frágil constituição física, conseguia mover homens para a reconciliação e paz.

Dotada de dons místicos, recebeu espiritual e realmente as chagas do Cristo; além de manter uma profunda comunhão com Deus Pai, por meio da qual teve origem sua obra: “O Diálogo”. Morreu no ano de 1380, repetindo: “Se morrer, sabeis que morro de paixão pela Igreja”.

Santa Catarina de Sena

editoRiaL

Desde o início da Quares-ma, a Igreja debate a situação da saúde pública em nosso país. Às vezes, isso pode pare-cer muito longe de nós quando não temos enfermos em casa ou quando somos assegura-dos por um plano de saúde particular. Só nos lembramos do assunto ao fi carmos doen-tes ou ver adoecer um parente próximo.

A Campanha da Fraterni-dade nos dá direções reais para viver o tema, por amor a Deus e aos irmãos. Nesta edi-ção, buscamos apresentar um pouco da realidade da saúde pública de Joinville e algumas ações que a Paróquia tem motivado entre os fi éis. Espe-ramos que essas informações provoque uma mudança de vida e de mente em todos nós.

Boa leitura!

aRtiGo do mÊS

Ressuscitar é reinventar-seUm caminhoPe. Elinton Costa, SCJ

Constatamos todos os dias que nossa vida é marcada por inú-meras surpresas. Muitas vezes são surpresas boas, tais como: um amigo querido que reaparece depois de muito tempo sem dar notícias, a promoção no emprego, o fi lho(a) que tira a melhor nota no colégio, a comemoração surpresa de aniversário de vida ou casamento etc.

Por vezes, quando não na maioria delas, somos surpreendi-dos por situações que nos desestabilizam, dando a impressão que tudo “foi por água abaixo”, como diz o ditado. Um familiar que bate à porta pedindo ajuda, a descoberta de um doença grave, a péssima notícia da demissão no emprego, e por aí vai. Tais situ-ações que infl uenciam diretamente en nosso jeito de viver e não poderia ser diferente, já que estamos vivos e sentimos.

Frente a essas situações faz-se necessário reinventar o jeito de viver, o modo de pensar, procurando novos caminhos e novas soluções. É o momento de analisar todas as possibilidades que estão a nossa volta para tomar decisões que façam a diferença em nossa vida. Reinventar-se é como renascer, e renascer é pró-prio de quem ressuscita com Cristo.

Acontece o mesmo em nossa vida espiritual. Nossa espiritu-alidade precisa ser renovada constantemente, de tal forma que nos livremos de toda comodidade ou rotina espiritual. A força da ressurreição trazida pela Páscoa do Senhor nos leva a reinventar

nossa vida de oração, nossa participação na comunidade e, prin-cipalmente, nossa intimidade com o próprio Deus. “Eis que faço nova todas as coisas”, diz o Senhor.

Que o Espírito nos leve ao nosso jeito de estar em Deus, pois é n’Ele que encontramos a esperança, a confi ança, a força, a luz e a sabedoria para superarmos os desafi os e situações que nos de-sestabilizam, para enfrentar as situações que nos “tiram o chão”.

A Quaresma foi o tempo propício para rever. Agora, na Pás-coa, é tempo de reinventar. Páscoa é vida nova. Páscoa é o tempo de saborearmos em Deus um novo jeito de viver. Páscoa é a certeza de que de Deus nós viemos e para Ele nós voltaremos. Páscoa é a certeza de que Deus nos acompanha e cuida de cada um de nós, porque nos ama com amor que é eterno, com amor que é cuidado, com um amor que se reinventa a cada dia.

Não tenha medo de reinventar-se diante da correria do dia a dia, diante dos desafi os e adversidades que a vida nos coloca. Reinvente seu jeito de viver em Deus! Como Jesus, descubra que o essencial da vida está no amor colocado na aventura de viver junto àqueles que Deus mesmo coloca em nosso caminho. Cruz todos nós temos para carregar, Desafi os todos os dias vão surgir, mas Vida Nova só Jesus pode dar à medida que n’Ele tivermos a coragem de nos reinventar.

Está dado o recado. Reinvente-se em Deus já e descubra a beleza de amar! Em uma só palavra: ressuscite! Permaneça na Paz de Deus!

Pe. Claudionor José Schmitt, SCJ

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O Movimento Eucarístico Jovem (MEJ) procura unir a espiritualidade do Coração de Jesus à vida juvenil. É um movimento ligado ao Apostolado da Oração, mas voltado para adolescentes e jovens, especialmente, àqueles que estão na perse-verança e na crisma.

O participante do MEJ não está impedido de culti-var outras espiritualidades e devoções, mas, no MEJ, ele tem uma oportunidade de se voltar para o Coração de Jesus e criar uma intimi-dade com Ele. E, conectado ao Coração, no qual se encontram os tesouros da sabedoria e da ciência, o jovem pode encontrar respostas às suas inquietações mais profundas.

A espiritualidade do apostolado propõe, ainda, ao MEJ a devoção ao Espírito Santo e à Maria Santíssima. E, também, a buscar a união com a Igreja e com o Papa, a participar constantemente do sacrifício eucarísti-co, à leitura da Palavra e ao oferecimento cotidiano.

No MEJ, o jovem é chamado a ser o 13º Apóstolo de Cristo, aquele que dá continuidade ao trabalho do Reino do Coração de Jesus no ambiente familiar, estudantil, de trabalho e em tantos outros que só o jovem é capaz de atingir.

No Santuário, os encontros do MEJ acontecerão a partir de maio. Serão sempre aos domingos seguintes à primeira sexta-feira de cada mês, às 15h30. Em todos os encontros, haverá momentos de animação, ora-ção e partilha da Palavra, além da adoração eucarística. Participe do MEJ ou do Apostolado e convide outros jovens para participarem também!

Geral 3

Movimento Eucarístico Jovem chega à ParóquiaNovidade

Ligado ao Apostolado da Oração, o segmento juvenil começa suas atividades em maio, no Santuário Sagrado Coração de Jesus

Rumo ao Santuário no Dia do TrabalhadorO Santuário é um local próprio para

acolher romeiros, peregrinos, e assim, todos os trabalhadores. Dia 1º de maio, o Satuário aguarda a presença de to-dos aqueles que procuram as bênçãos do Coração de Cristo para seus traba-lhos e empreendimentos, bem como aqueles que desejam agradecê-LO pe-las graças alcançadas em mais um ano de serviço.

As Missas acontecerão às 16h e às 19h. É a oportunidade de você se en-contrar com esse Deus que ama, no dia de São José Operário, pai adotivo de Jesus e padroeiro dos trabalhadores.

Arthur Garcia Bartsch

Arthur Garcia Bartsch

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Segundo os dicionários da língua portuguesa, a palavra adoração designa a atitude interior e/ou exte-rior do ser humano em reconhecer a sua dependên-cia de Deus. É o ato que leva cada homem e mulher a descobrir que no mundo criado existe um alguém superior. A atitude de adorar faz-nos reconhecer que tudo o que nos rodeia faz parte de um mistério in-sondável, e que pertencemos a este mundo criado. A atitude de adorar faz-nos descobrir quem é Deus e quem é o ser humano.

Assim posto, compreendemos que, quando nos encontramos em atitude de adoração, nós nos pros-tramos diante de Deus, nos colocamos aos pés da-quele que tudo criou e que cria constantemente. Reconhecemos que Ele é tudo e nós somos suas criaturas. Reconhecemos que toda a criação depende Dele e que nós, seres criados, necessitamos de sua presença para sermos e existirmos.

Para nós, cristãos, a adoração é, acima de tudo, a adoração eucarística. Na Eucaristia adoramos a Jesus, o Filho de Deus que se faz presente no mistério insondável do sacramento do altar. Na sua presença sacramental, nós cultivamos um encon-tro pessoal com Ele; encontramo-nos com um Deus apaixonado que, por amor, se entrega na cruz para nossa salvação.

Tradicionalmente, a adoração eucarística sempre esteve ligada à devoção ao Sagrado Coração de Je-sus. Adorar a hóstia santa é contemplar o Coração Traspassado de Cristo, o Coração Aberto que se doa ao mundo. Um grande teólogo chamado Hans Urs Von Balthasar dizia que “a abertura do coração signifi ca en-trega de tudo aquilo que é mais íntimo e pessoal para que todos possam utilizar”. Desta forma, podemos compreender que adorar, signifi ca, também, entrar e permanecer no mais íntimo de Deus, refugiar-nos em seu amor, adentrarmos em seu mistério e reconhecer--nos como seres amados por Deus. Contemplar e adorar esse mistério é poder adentrar ao santuário do Coração, é poder tocar o céu!

Portanto, a oração mais bela que podemos apre-

sentar ao Senhor dos Senhores no momento da ado-ração é nosso silêncio, nosso olhar e nosso coração. Momentos de oração comunitária, leituras bíblicas e ofício divino sempre serão importantes. No entanto, é preciso sempre lembrar que o silêncio nos faz mais próximos de Deus, faz-nos penetrar o seu íntimo, faz--nos colocar o nosso coração no coração de Deus, um coração transpassado de Amor. Não seria muito dizer que, no momento da adoração eucarística, não pode-mos fazer outra coisa senão olhar, pois como bem di-zia Santo Cura d`Ars, quando questionado a respeito da adoração eucarística: “eu olho para Ele e Ele olha para mim. Isto é o sufi ciente”.

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Adoração Eucarística: um encontro de coraçõesO que é adoração e como poder contemplar este mistério? Confi ra o artigo do Pe. Nilson Helmann, SCJ, vigário na paróquia

aNo da euCaRiStia teStemuNHo

Pe. Nilson Helmann, SCJ

Desde criança, meus pais sempre falavam a meus irmãos e a mim que a Comunhão era o Cor-po de Cristo. Nós tínhamos que ter muito respeito e sabíamos que, se quiséssemos falar com Je-sus, era só chegarmos em frente ao Sacrário que ali Ele estaria.

Com o passar do tempo, fui sentindo muito mais paz ao conversar com Jesus, porque tinha certeza de que Ele vive em nosso meio.

Em 2009, em uma manhã, acordei muito triste e conversei com Jesus, dizendo que me sentia muito incapaz em minha vida, tanto profi ssional quanto pessoal; não me sentia realizada.

Naquele mesmo dia, à tarde, eu trabalhava nos meus salgados quando escuto alguém me chamar em casa. Era a Lídia, coordenadora dos Ministros Extraordinários da Eucaristia. Ela veio me fazer um convite: para ser Ministra da Eu-caristia! Fiquei sem dar resposta na hora, mas Jesus tocou no meu coração, especialmente por causa das palavras que eu tinha falado a Ele, do quanto queria trabalhar na messe d’Ele.

Silvia Rosana Carvalho da Silva é ministra extraordinário da Sagrada Comunhão na Comu-nidade São Judas Tadeu

Paroquiana fala sobre a confi ança em Jesus EucarísticoSilvia Rosana Carvalho da Silva

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No dia 19 de março, a comunidade do bairro Petrópolis comemorou mais um ano de história. Durante a semana dos dias 12 a 19, ocorreram festejos nos Grupos Bíblicos de Reflexão (foto abaixo), pastorais e mo-vimentos. Além da tradicional Missa da Saúde, na quarta-feira à tarde, que contou com a participação dos agentes de saúde do posto médico do bairro e, no sábado, dia 17, após a Missa, a Festa do Pastel.

Foi neste clima de alegria que, ao final da Missa de domingo, pre-sidida pelo pároco Pe. Claudionor, SCJ, foi servido um bolo gigante, distribuído para toda a comunidade.

Você sabia?- A capela surgiu da necessidade de formar uma comunidade na região do bairro Petrópolis. - A primeira Missa aconteceu na Escola Municipal Dr. Abdon Bap-tista, tendo como presidente da celebração o Pe. Dionísio Tecilla.- O início da construção da capela foi no dia 12 de julho de 1981.- Atualmente a comuni-dade tem a colaboração de 23 pastorais, além de movimentos, como o Grupo de Oração (RCC) e da Mãe Peregrina. E a comunidade está cons-truindo o seu Centro de Pastoral Comunitário e, em seguida, a reforma da capela.

5comunidades

Comunidade reforma IgrejaAs obras na Igreja Nossa Senhora do Rosário devem ficar prontas em abril

dízimo

Pascom - Divino Espírito Santo

Gabriel Orlando de Souza

Desde setembro, a Igreja da Comunidade Nossa Senhora do Rosário passa por reformas. Foram diversas as benfeitorias realizadas. As janelas e portas de madeira foram trocadas por vidros blindex, a mesa de som, que estava muito próxima do presbitério, foi para a esquerda da entrada principal (possibilitando ao operador de som um melhor ajuste sonoro), as antigas caixas de som foram substituídas por um sistema mais moderno, além da pintura interna e externa no templo.

As mudanças atendem ao pedido que há muito tempo a comunidade fazia de reformas. Tudo feito a partir dos recursos do dízimo e das ofertas da comunidade. A obra deve ser entregue em abril.

A Comunidade também está em ritmo de construção do novo Centro Comunitá-rio. Segundo a Comissão Administrativa e Financeira, a documentação necessária para a obra já está na Prefeitura para análise. Agora é aguardar os trâmites legais para iniciar a captação de recursos e iniciar a tão sonhada obra.

Festa na Comunidade Divino Espírito Santo

Participe do próximo Grupão Jovem!Arthur Garcia Bartsch

Você, jovem, está convidado para o próximo Grupão, no dia 5 de maio, na Comunidade São Judas Tadeu, às 19h, iniciando com a Santa Missa. Sob o tema, “Maria, Sacrário Vivo e Primeira Missionária”, haverá muita música, dança, oração e adoração,

além de muitos jovens reunidos com o Cristo Ressuscitado.

A graça foi no último grupão, dia 24 de março, na Comunidade Sagra-da Família, e será maior ainda nesse. Contamos com a sua presença. Par-ticipe!

Tere

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ReaLidade

Um olhar diferente para com os enfermos Campanha da Fraternidade debate sobre a saúde pública no país e apresenta

o olhar da Igreja na fi gura do bom samaritano, cuidando da dor alheia

Fonte: Joinville Cidade em Dados 2010/2011 - Fundação IPPUJ

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Desde a Quarta-feira de Cinzas, a Igreja do Brasil refl ete a realidade da Saúde Pública do país e discute formas de defender um dos direitos básicos do Homem. Mas quais as condições da saúde em Joinville? Será que realmente temos conhecimento das condições que todos os dias os joinvilenses enfrentam em postos de saúde e hospitais?

Segundo o presidente do Conselho Municipal de Saúde, Valmor João Machado, a situação da saúde é triste e dolorosa quando se trata de atendimentos, procedimentos e internações voltadas ao bem estar das pessoas. Em algumas consultas, por exemplo, a oftalmológica, temos uma demanda reprimida de 13.945 pessoas que estão na fi la para serem atendidas, de acordo com dados de setembro de 2011.

Outro agravante, indicado por Valmor, é manter 85 leitos fechados nos hospitais de Joinville e 30% das pessoas se recusam ao tratamento nos hospitais por serem mal atendidos. (Veja mais dados no infográfi co desta página).

Católico, Valmor torna-se exemplo de cristão incansável na luta

pela saúde que devemos receber das autoridades públicas, assim como sugere o Texto-Base publicado para orientar os fi éis nesse período. O texto garante que todos nós somos responsáveis em ajudar a mudar esse quadro e tomarmos atitude do bom samaritano, cuidando da dor alheia.

Com a Campanha, a Igreja busca alertar a sociedade e todos os segmentos quanto à vida e a saúde do Homem, para que todos tenham acesso à saúde e que ela se difunda sobre a terra.

Muito além de uma campanhaE não é somente em época de Campanha da Fraternidade que

a Paróquia Santuário Sagrado Coração de Jesus promove ações e gestos concretos de amor e assistência aos enfermos. A Cáritas, união de todas as pastorais sociais da paróquia, faz um extenso trabalho no setor da saúde.

Segundo a coordenadora paroquial, Leonir Pereira, 184 pacientes são atendidos com visitas e assistência. As 89 voluntárias levam conforto, evangelização e também atendimento espiritual, com distribuição da Eucaristia nas visitas feitas pelos nossos padres.

Nela, há um setor que trabalha na produção de fraldas geriátricas para doação aos pacientes assistidos. A produção mensal é 700 fraldas. Todas as comunidades celebram a Missa da Saúde, onde é feita a distribuição de chás com ervas medicinais. Aos atendidos com difi culdades fi nanceiras, também é fornecido cestas básicas.

Páscoa com visitas especiais no Santuário

Café com os doentes na Comunidade São Judas Tadeu

O mês de março foi marcado por mais uma edição do Café com os Do-entes, na Comunidade São Judas Ta-deu. Dessa vez, a ação teve um sen-tido ainda mais especial, pelo tema da Campanha da Fraternidade deste ano, que motiva a Comunidade ao acolhi-mento e ao amor aos enfermos.

O apelo à saúde também ganhou força com a distribuição dos chás ca-seiros. As pessoas que sofrem de al-guma doença e já costumam receber a visita de membros da comunidade, foram trazidos à São Judas em um esforço de todos para proporcionar a participação deles na Santa Missa, às 16h. Semanalmente, a Missa às quartas-feiras, conta com uma bênção especial aos enfermos.

Ademar e Graça Slivyt

A Comunidade Matriz Santuário Sagrado Coração de Jesus conta atualmente com 36 idosos e doentes que, impossibilitadas de ir à igreja, recebem a Eucaristia em casa, pelas mãos dos ministros extraordinários da Comunhão Eucarística. Através dessa especial visita, recebem grandes curas espirituais, psicológicas, emocionais, familiares e no relacionamento com as pessoas.

Assim acontecia com a presença de Jesus fi sicamente entre nós há dois mil anos. Hoje ela ainda continua, pois Jesus é o mesmo, ontem e hoje e sempre. Jesus ama os enfermos. Sabemos que a força física vem dos alimentos e que a força espiritual vem de Jesus. Ele mesmo disse: “Eu sou o Pão vivo”. Portanto Ele é o alimento que dá força aos enfermos e idosos. Logo, levar Jesus aos enfermos é levar força, coragem e ânimo.

Nosso pároco, Pe. Claudionor, e demais padres do Santuário visitam os enfermos da nossa paróquia em preparação para a Páscoa e o Natal, e durante todo o ano quando solicitado pela família. Neste mês de março, acompanhado por ministros, Pe. Claudionor atendeu confi ssões, concedeu a bênção e a unção dos enfermos. Eles esperam com alegria a visita e alguns até preparam o ambiente para recebê-lo com imagens, vela acesa, fl ores e a Bíblia, como aconteceu com a Dona Andressa, acamada por sofrer uma queda (foto ao lado).

E no dia 16 de março, foi celebrada a Missa na intenção dos idosos e doentes, com a Unção dos Enfermos. O presidente da celebração, Pe. Claudionor, encantou a todos com sua homilia referente ao Evangelho segundo Lucas (Lc 11,14-23). Após a Santa Missa, com muita alegria, todos participaram de um farto lanche no Salão de Festas, proporcionando também um belo momento de confraternização, especialmente entre amigos que há tempos não se encontravam (foto acima). Foi assim que comemoramos a Páscoa dos idosos e doentes.

Talita Rosa

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www.santuarioscj.com.br8santuÁrio

CPC recebe formação sobre o CensomiSSÕeS 2012

Casas e edifícios da região do Santuário serão cadastrados para as visitações em agostoJacqueline Freudenborg

No dia 7 de março, aconteceu a for-mação para o Censo direcionado a todo o Conselho Pastoral Comunitário (CPC), no auditório do Santuário Sagrado Cora-ção de Jesus.

Osvaldo da Rosa, coordenador paro-quial das Missões Querigmáticas, res-saltou que o tempo forte é agosto, mas que todo trabalho exige preparação. Je-sus também preparou-se para cumprir o mandado do Pai, como vemos em João 1,19, o testemunho de João Batista.

Todos são chamados a evangelizar e, sob a luz da Palavra, somos convidados a refl etir e meditar sobre o testemunho de João Batista. Tal como João Batista, temos um trabalho a realizar, anunciar al-guém maior do que nós. Mas como che-gar até as casas? É preciso sair às ruas e preparar o povo para o grande momen-to que será vivido em agosto. Agir como João Batista quando disse: “eu não sou digno de desamarrar as suas sandálias”.

Em um determinado momento da nos-sa vida, o Senhor nos envia em missão e diante deste chamado não conseguimos nos calar, porque queremos que esse Deus aconteça e se faça conhecido por todos. Compete-nos agora, comprometi-dos com a Igreja, participar das missões e pastorais, para que o trabalho seja bem feito.

O trabalho parece simples, porém, é muitíssimo importante, porque se não for bem realizado, põe em risco as vi-sitações. E você, morador da região do Santuário, receba com carinho os missio-nários nesta época de Censo.

Missões Querigmáticas 2012Animados e iluminados pela espiritua-lidade eucarística, neste mês de abril daremos início ao Censo em nossa Co-munidade Matriz com objetivo de pre-parar a visitação que será feita pelos missionários em agosto.Convidamos você para que receba os missionários em sua casa neste primei-ro momento do censo, para que esta parte importante da Missão aconteça. Que o Sagrado Coração os abençoe!

Equipe das Missões

Pe. João Leão Dehon nasceu no dia 14 de março de 1843, em La Ca-pelle, ao norte da França. Lutou con-tra o preconceito da família para se tornar religioso. Apesar de sua intensa vida acadêmica e pastoral, Pe. Dehon sentia que faltava algo em seu cora-ção. Fundou, então, a Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus.

No Santuário, o dia do nascimento do Pe. Dehon foi celebrado em atitude de ação de graças e de oração pelas vocações – religiosas e leigas – para que possam levar adiante o carisma que ele nos legou.

Sociólogo, escritor, advogado, pa-dre e fundador, sua vida foi um cons-tante caminhar. Sonhador e lutador, ele teve decepções, surpresas alegres e tristes. Aprendeu a amar a Igreja. Soube ouvir os gritos em uma França cheia de desafi os. Fundou jornal e re-vista, publicou livros, escreveu muito nos meios de comunicação social de então e deixou-nos uma herança: o Sagrado Coração de Jesus.

O sonho desse menino-rapaz--homem, Dehon não se perdeu no tempo. Sua resposta corajosa ainda continua viva nos corações dos sacer-dotes, religiosos e leigos dehonianos que, encantados pela sua experiência de fé e de doação, buscam viver este carisma e fazer do nosso mundo um lugar mais bonito, fraterno e justo. In-cendiar o mundo com o Coração de Jesus era o lema do Pe. Dehon e es-palhar esse amor, mundo afora, era o seu sonho.

Impulsionados por esse carisma, nós, LEIGOS DEHONIANOS, reuni-mo-nos toda primeira sexta-feira de cada mês, às 20h, após a Missa, no Salão Comunitário do Santuário. Con-vidamos você, leitor, para participar conosco em nossas reuniões e viven-ciar essa experiência de Amor.

Mais um convite!Nos dias 20 e 21 de abril, have-

rá retiro e assembleia para os leigos dehonianos, no Noviciado de Jara-guá do Sul. Mais informações com Álvaro e Ermelinda, pelo telefone (47) 3426-3993.

Família dehoniana lembra o nascimento do seu fundadorNilvana Tres – Leigos Dehonianos

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www.santuarioscj.com.br9vida litÚrGica

miSSa PaSSo a PaSSo LituRGia

Tempo Pascal, vale a pena viver de novoA Oração Eucarística é centro e ápi-

ce de toda a celebração, prece de ação de graças e santifi cação. O sacerdote convida o povo a elevar os corações ao Senhor na oração e ação de graças e o associa à prece que dirige a Deus Pai, por Cristo, no Espírito Santo, em nome de toda a comunidade. O sentido desta oração é que toda a assembleia se una com Cristo na proclamação das maravi-lhas de Deus e na oblação do sacrifício. Forma um todo que comporta diversos elementos:

•Prefácio: Expressa a ação de gra-ças, em que o sacerdote, em nome de todo o povo santo, glorifi ca a Deus e lhe rende graças por toda obra de salvação.

•Santo: É parte própria da Oração Eucarística, e é proferida ou cantada por toda assembleia com o sacerdote. Can-tado ou recitado, deve ter três repetições da palavra Santo. Esta repetição é um re-forço de expressão para signifi car o má-ximo de santidade. É como se dissesse “Deus é santíssimo”. O Santo é tirado do livro do profeta Isaías 6,3.

O Santo deve ser integral. Portanto, não se trata de um “canto de Santo”. Todo ele é bíblico. Outro motivo para que o texto não seja substituído por outro canto qualquer “de Santo” é que a maio-ria das Orações Eucarísticas retoma o tema do Deus santo para continuar a narração das maravilhas de Deus e fazer a transição para a epiclese ou invocação do Espírito Santo, como na II Oração Eu-carística.

•Epiclese: É a invocação na qual a Igreja implora, por meio de invocações, o poder divino sobre as oferendas, isto é, se tornem o Corpo e Sangue de Cristo e que a hóstia se torne a salvação daque-les que vão recebê-la em comunhão.

Na próxima edição, vamos saber mais sobre a narrativa da Ceia e a consagra-ção. Até lá!

Oração EucarísticaPe. Kleber nos convida a sair de uma posição de meros espectadores para sermos protagonistas de uma nova vida em Jesus Cristo, através do mistério pascal

Enquanto escrevo este artigo, a Rede Globo de televisão reúne, na frente da telinha, várias pessoas, principalmente donas de casa que dispõem do horário nobre da tarde para rever novelas que foram sucessos em outros horários da mesma emissora. O programa a que me refi ro, todos já conhecem: “Vale a Pena Ver de Novo”. É uma volta ao “túnel do tempo” das tão famosas novelas que só a Globo sabe fazer. E quem é que não gosta de “ver de novo” cenas, personagens, atores e atrizes preferidos e que a tanto tempo não viam? De fato, vale a pena ver de novo! A Globo, na verdade, sabe que nós, seres humanos, somos alimentados por um quê de “ver de novo”, lugares, pessoas, coisas, que marcaram positivamente nossas vidas. O que a Globo não sabe é que nós, católicos, não só gostamos de “ver de novo”, mas sim viver, fazer experiência, recordar, reviver aquilo que é nosso.

É isso mesmo, nós, católicos, não só queremos “ver de novo”, mas fazemos memorial, ou seja, usufruímos da graça de atualizar e viver aquilo que celebramos. Este “memorial não é somente a lembrança dos acontecimentos do passado, mas a proclamação das maravilhas que Deus realizou por todos os homens” (CEC¹ 1363). Celebrar o Ano Litúrgico é isso, re-viver, re-cordar, re-signifi car, fazer memória das maravilhas de Deus nos diversos acontecimentos da vida da Igreja e o momento mais signifi cativo é justamente este que estamos por celebrar: o Tempo Pascal. Celebrar a Páscoa é celebrar a passagem para uma situação melhor, da morte para vida, do pecado para graça, da escravidão para liberdade, alicerçados não em nossas forças, mas na fé em Jesus Cristo. A Liturgia Pascal revive, na alegria e na exultação, os diferentes aspectos de um único e grande mistério: “Cristo Ressuscitado, nossa salvação”.

O Tempo Pascal compreende os 50 dias (em grego, “pentecostes”), vividos e celebrados como um só dia: “os 50 dias entre o domingo da Ressurreição até o domingo de Pentecostes devem ser celebrados com alegria e júbilo, como se tratasse de um só e único dia festivo, como um grande domingo” (Normas Universais do Ano Litúrgico, n◦ 22). São 50 dias que temos para fazer a experiência de “viver de novo” na presença do Ressuscitado que nos prepara para receber o Espírito Santo prometido. Nas leituras bíblicas, sobretudo nos Evangelhos do Tempo

Pascal, encontramos e vivemos com Jesus Cristo que se dá a conhecer, “de novo”, através da experiência que podemos fazer com Ele pela graça da Ressurreição. Ele ressuscitou para que nós possamos viver aquilo que Ele viveu e ensinou: o mandamento do amor.

A origem destes 50 dias remonta-se à formação do Ano litúrgico. Os judeus tinham já a “festa das semanas” (Dt 16,9-10), festa inicialmente agrícola e depois comemorativa da Aliança no Sinai, aos 50 dias da Páscoa. Os cristãos tão logo organizaram sete semanas, não para celebrar uma aliança, mas para prolongar a alegria da Ressurreição e celebrar, ao fi nal, a festa de Pentecostes: o dom do Espírito Santo.

A primeira semana é a oitava da Páscoa. Nela, como o mistério da “passagem” do Senhor pela morte e ressurreição é extremamente profundo, durante oito dias vivemos este mistério como se fosse um único dia. No sétimo domingo se celebra a Ascensão do Senhor e, no domingo seguinte, Pentecostes, encerrando, assim, o Tempo Pascal.

Dizem que “recordar é viver”, portanto, “vale a pena ver de novo”, ou melhor, “viver de novo” este tempo tão forte para a nossa Igreja que é o tempo Pascal e, consequentemente, recordar este mistério tão profundo que não só nos faz meros e passivos espectadores, mas protagonistas de uma Nova vida em Jesus Cristo.

Pe. Kleber Ferreira de Oliveira, SCJ

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Com São Marcos e São Mateus, iniciamos a segunda etapa de nossa escola paroquial de Iniciação à Vida Cristã neste ano de 2012.

Buscando acessar os corações, moldados pelo Coração de Cristo, procuramos ler os evangelhos acima lembrados sob a ótica da iniciação, e contemplar quais são as suas contribuições para podermos trabalhar a questão iniciática em nosso tempo.

O Evangelho segundo São Marcos, que busca destacar a pessoa de Jesus e apresentar os passos que todos os discípulos devem dar para seguir o caminho do Mestre, corrobora justamente pelo fato de apresentar a fé em Jesus como um caminho a ser trilhado, superando as barreiras, as incertezas e as aparentes derrotas e fracassos. Iniciar na fé, para Marcos, é conhecer Jesus ao longo do caminho; é colocar os pés nas pegadas de Jesus, é fazer a experiência pessoal de que Jesus verdadeiramente é o Filho de Deus (cf. Mc 15,39b).

O Evangelho segundo São Mateus, por sua vez, conhecido como o Evangelho da comunidade do Senhor Ressuscitado, e que propõe

a vida comunitária como uma das maneiras mais privilegiadas de ser fiel a Jesus, entende-O como o Semeador que sai a semear a semente do Reino. Iniciar, para Mateus, portanto, é abrir o coração para aceitar a semente do Reino, é buscar viver em comunidade e sentir-se pertencente a Jesus, o Semeador que dá a vida pela lavoura. É buscar a identificação com Ele por meio da comunidade e, se necessário, morrer para dar a vida.

Que essas simples conclusões, construídas ao longo do encontro, possam contribuir para nossa evangelização, buscando oferecer Jesus e transformando homens e mulheres em discípulos missionários do Senhor.

Para saber mais sobre a Escola, procure a secretaria paroquial.

Reiniciam atividades da Escola Paroquial

FoRmaÇÃo

O Evangelho narrado por São Marcos e São Mateus são os objetos de estudo no primeiro encontro do ano

10pastorais e movimentos

Café Partilhado

Retiro para novos missionários

Nos dias 28 e 29 de abril, acontecerá o 13º Retiro Querigmático, no Santuário. Esse retiro formará mais missionários para anunciarem a Palavra às famílias da Comunidade Matriz, durante o período das Missões Querigmáticas, em agosto.

Além disso, no dia 31 de março, houve o Reavivamento Querigmático, para aqueles que participaram dos retiros anteriores. No

reavivamento, a chama de amor acesa no coração dos missionários, na experiência do retiro, pode ganhar energia para brilhar ainda mais.

Que Deus possa continuar guiando e despertando missionários em nossa Paróquia, para que a Luz do Coração de Cristo possa resplandecer no coração de cada família visitada durante as Missões.

Toda primeira sexta feira do mês, após a Missa das 16h, acontece o Café Partilhado. Este café nasceu para que os devotos do Coração de Je-sus pudessem partilhar o Pão e a vida. A partir do milagre da multiplicação dos pães realizado por Jesus, podemos também fazer a reflexão do pão repartido e partilhado onde todos colocam em co-mum o que têm.

Queremos assim lançar o convite para que você venha participar da celebração na primeira sexta-feira de cada mês e, em seguida, tomar o café do Coração de Jesus. Mas para que este café tenha mais sabor, traga algo (como pão, do-ces, biscoitos etc.) para partilhar entre os irmãos, como Jesus nos ensinou.

A continuação deste Café partilhado depende de você. Partilhe seu pão com os irmãos. “Dai--lhes vós mesmos de comer” (Mt 14,16).

Luiz e Kathia Stolf - CPC Santuário

ECC de Joinville se reúne no Santuário

No dia 18 de março, na Missa das 19h, o San-tuário Sagrado Coração de Jesus recebeu a visita da capela de Nossa Senhora Aparecida. Ela é pa-droeira do 20º Congresso Nacional do Encontro de Casais com Cristo, que acontecerá dos dias 13 a 15 de julho, em Presidente Prudente/SP. Também participaram da celebração todos os coordenadores do ECC das paróquias de Joinville e demais encon-tristas.

Um agradecimento especial aos coordenadores diocesanos do ECC, o casal Felipe e Cleusa, da Pa-róquia Santo Antônio, e ao Pe. Kleber Ferreira de Oliveria, SCJ, pela belíssima celebração e acolhida que fez a todos os casais encontristas.

Pe. Nilson Helmann, SCJ

Arthur Garcia Bartsch

Vilson e Sheila - Coordenadores do Movimento de Casais

14/04 - 2º ano | 19/05 - 2º ano | 23/06 - 2º ano | 21/07 - 1º ano | 22/09 - 1º ano13/10 - 1º ano | 17/11 - 1º ano*Nestes dias, os encontros acontecem às 8h, no São Judas; e às 14, na Matriz

Datas dos encontros da Escola Paroquial

Page 11: Jornal do Santuário Abril de 2012

www.santuarioscj.com.br11pastorais e movimentos

JuveNtude

No mês de março, turmas retomaram os encontros introduzindo mais pessoas à fé cristã

Recomeçam as Catequeses em 2012

As férias chegaram ao final e, com o início do Ano Pastoral, as turmas de iniciação à vida eucarística, Crisma, Infância Missionária, pais e padrinhos e curso de noivos retomaram as atividades no mês de março.

Com base no Documento 97 da CNBB (Conferên-cia Nacional dos Bispos do Brasil), as catequeses de Infância Missionária, iniciação à vida eucarística, Crisma, Batismo e encontro de noivos estão unidas, formando a “Fusão” que já atua na Paróquia há dez anos. O objetivo é acompanhar todas as catequeses e, através dos coordenadores, mantém-se um contato com todos os que trabalham com determinada pasto-ral catequética. “Todos os catequistas precisam estar

em continua formação”, ressalta a coordenadora da Fusão Paroquial, Enriete Stolf.

O que seria essa nova proposta da Igreja, a cha-mada “Iniciação à Vida Cristã”?

Em fins de 1974, a CNBB publicava dois docu-mentos: Pastoral da Eucaristia e Pastoral dos Sacra-mentos da Iniciação Cristã. Eram os primeiros docu-mentos da CNBB, orientados como vemos, para os Sacramentos da Iniciação (Doc. 97 da CNBB).

Nessa iniciação, amplamente concebida, não es-tão implicados apenas os catequistas, que têm um pa-pel importantíssimo e insubstituível. Aí está implicada toda a Igreja: pais, padrinhos, catequistas, liturgistas, ministérios ordenados, enfim todas as pastorais. “A iniciação à vida cristã vem confirmar uma verdadeira caminhada e um amadurecimento pessoal do catequi-zando na pessoa de Jesus Cristo”, afirma Enriete.

Essa nova proposta quer levar as pessoas a um contato vivo com Jesus Cristo, fazê-los mergulhar nas riquezas do Evangelho, iniciá-los de forma verdadeira e eficaz na vida da comunidade cristã e fazê-los par-ticipar da vida divina. Só então teremos verdadeiros cristãos iniciados na fé.

Se você sente no seu coração um desejo a ser ca-tequista, procure a secretaria de sua comunidade.

Formação de Música e Liturgia

Na tarde do dia 3 de março, a Comuni-dade Divino Espírito Santo promoveu uma formação de canto e liturgia para os agen-tes das pastorais.

A assessora Benta, da Paróquia Cristo Ressuscitado, reforçou a questão de que o povo deve ser motivado a participar in-tegralmente e ativamente da celebração, e que a liturgia da Palavra deve ser ouvida e sentida em cada coração.

A formação foi baseada em documentos da CNBB e comissões nacionais de liturgia.

Pastoral da Comunicação

Pascom – Comunidade Divino Espírito Santo

Pastoral da Consolação e Esperança se reúne para formaçãoGilmar Nilsen

No dia 17 de março, a Pastoral da Consolação e Esperança das comarcas Sul e Norte de Joinvil-le, reuniram-se na comunidade Nossa Senhora de Belém, no bairro Boehmerwald, para uma forma-ção com a pregação do frei Manuel Bras da Silva Noite, OFMCap.

“Nos tempos antigos existia um vácuo na Igre-ja, pois não havia uma pastoral que oferecia o consolo para a família enlutada. A Pastoral da Consolação e Esperança traz esse amparo, essa presença da Igreja estendendo a mão à família”, afirma o frei em entrevista a Pascom do Santuário. “A Pastoral tem que ter coragem, determinação, atitude e alegria para levar a mensagem do Cristo ressuscitado à família”, completa ele.

O Santuário Sagrado Coração de Jesus esteve representado pela sua coordenadora da Pastoral, Dalva Kulkamp, também coordenadora comarcal. “Foi uma oportunidade maravilhosa. Em nosso serviço pastoral, precisamos sempre levar a pre-sença de Deus às famílias, sermos conduzidos pelo Espírito Santo para que as palavras sejam

corretas. Tivemos dicas de como nos aproximar melhor da família”, explica.

Podemos resumir o serviço desta pastoral com as palavras do Papa Bento XVI, em audiência no dia 2 de novembro de 2008: “As nossas existên-cias estão profundamente ligadas umas às outras [...]. Assim, a oração de uma alma peregrina no mundo pode ajudar outra alma que se está a puri-ficar depois da morte”.

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Participe da Infância Missionária

Um espaço para crianças e adolescentes experimentarem uma experiência pesso-al com Jesus e saírem para evangelizar. É com essa responsabilidade de gente gran-de que a Infância Missionária trabalha em todo o mundo. Além de participar no grupo, os pequenos participantes se engajam em trabalhos sociais e visitam outros grupos (ver foto).

Há muitos anos no Santuário Sagrado Coração de Jesus, a obra pontifícia está de portas abertas para novos pequenos evan-gelizadores. Traga seus filhos e familiares para os encontros que acontecem aos sába-dos, das 9h30min às 11h30min, no Santu-ário. Podem participar crianças a partir dos quatro anos de idade, até iniciar o caminho na catequese.

Se você se sente chamado a ajudar como assessor do grupo, visite-nos e demonstre a sua vontade de acompanhar, orientar e mo-tivar o grupo. Estamos esperando por você!

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O Dízimo tem uma forte dinâmica evangelizadora. O cristão que oferece livre e responsavelmente seu dízimo, aprende a se tornar verdadeiro ser hu-mano, numa relação de fé e de confi ança em Deus, de partilha e de solidarie-dade com os irmãos e irmãs, de respeito aos bens da criação e de cultivo de sua interioridade. Este deveria ser a mais importante fonte de receita de uma comunidade, de uma paróquia e de uma diocese.

Ele carrega consigo um convite à experiência da verdadeira fé em Deus, da confi ança na Divina Providência, da partilha dos bens de produção e de consumo, do empenho por uma sociedade mais justa e mais fraterna, da ca-ridade com os mais pobres, do desapego dos bens materiais, da austeridade e da sobriedade.

Mas como esses recursos são investidos na Paróquia? O dízimo é utilizado para promover três dimensões: religiosa, social e missionária. O Jornal do Santuário preparou um guia para você entender melhor cada uma dessas dimensões e como elas podem ser visualizadas mais facilmente nas ações da nossa paróquia.

DIMENSÃO RELIGIOSAA dimensão religiosa consiste na utilização de parte do dízimo para promo-

ver a oração comunitária e tudo o que diz respeito a ela. Como, por exemplo, na construção, sustentação, manutenção e ampliação da igreja, da casa pa-roquial, do salão/pavilhão, da secretaria, das salas de catequese e de outros locais e atividades que estejam a serviço da oração e da evangelização. Além também de suprir todas as necessidades, direta ou indiretamente, ligadas ao culto e a seus ministros, como a energia elétrica, água, telefone, impressos, paramentos litúrgicos, velas, vinhos, hóstias, equipamentos de som, áudio vi-suais, etc.

Na paróquia:A capela da Comunidade São Judas, recém-inaugurada, agora está tam-

bém climatizada. A instalação do ar-condicionado traz ainda mais conforto e bem-estar para o espaço de Adoração ao Santíssimo Sacramento.

Depois de uma série de reformas no Santuário (como a reforma dos ba-nheiros), iniciaram, em janeiro, as obras na parte superior do Salão Paroquial. Um elevador também está no projeto, para permitir maior acessibilidade a ido-sos e portadores de necessidades especiais, que são agentes de pastorais.

A Comunidade Sa-grada Família continua com a sua campanha para as obras da igre-ja. Em dezembro, era o presbitério (lugar onde fi ca o altar) que fi cava pronto e foi entregue a comunidade.

A Comunidade Divino Espírito Santo iniciou, em 2008, a construção do seu Centro de Pastoral ao lado da igreja. A área construí-da é de 1.440m², dividida em dois pisos. No térreo, será o salão de festas e a cozinha. A parte superior será destinada para a se-cretaria da comunidade, uma livraria, duas salas de atendimento para confi s-sões, além de três auditórios (um maior e dois menores).

DIMENSÃO SOCIALO dízimo deve suprir as necessidades dos irmãos mais necessitados da

comunidade, atendidos pelas pastorais sociais. As nossas pastorais sociais cuidam da promoção do ser humano e neste seu trabalho de misericórdia e compaixão, resgatam a dignidade dos irmãos assistidos.

Na Paróquia:Um dos exemplos da utilização do recurso nessa dimensão é a ajuda para

manter a Cáritas Paroquial que, através das suas pastorais de conjunto (Pas-toral Social, da Criança, da Saúde, entre outras), atendem às necessidades básicas de muitas famílias. São feitas doações de alimentos, roupas, remé-dios, fraldas, etc.

DIMENSÃO MISSIONÁRIAO dízimo deve sustentar fi nanceiramente as ações de evangelização da

comunidade exercidas dentro e fora do território da paróquia, como a forma-ção e envio de missionários, formação de líderes e agentes de pastoral, etc.

Na Paróquia:O maior expoente dessa dimensão na Paróquia está nas Missões Querig-

máticas, realizadas em agosto, mas que conta com extenso trabalho de pre-paração e realização nas comunidades que recebem a edição e entre os pa-roquianos missionários. O projeto também inclui uma etapa de “pós-missão”.

Rua Augusto Schmidt, 250 - Floresta - Contato Bernardo e Adelina - 47 8431 8592

BKR 15 ANOS . A BKR agradece a todos os clientes e amigos que nos acompanham nesta caminhada, ficamos muitos felizes, um muito obrigado e que continuem nos prestigiando sempre.

CENTRAL DE EVENTOSVENHA CONHECER

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Onde o dízimo é investido?O Santuário aplica os recursos em três dimensões da Igreja Paroquial. Saiba mais sobre essa experiência de fé, de esperança e de caridade.