Jornal do Seha - Ed 03

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ECONOMIA Compra conjunta de lâmpadas LED é promovida pelo SEHA Página 07 MERCADO O turismo movimentou R$ 492 bilhões em 2014 Página 05 ALIMENTAÇÃO Edição comemorativa do Brasil Sabor acontece em maio Página 05 LEI Liberação dos food trucks é aprovada na Câmara Página 03 Curitiba, 1ª quinzena de abril de 2015 | Edição 03 Jornal Aniversário Buffet Ilha do Mehl comemora 38 anos com apresentação do novo salão Págs. 12 Alexandre Sampaio comanda a Federação Brasileira de Hospedagem e preside o novo Conselho Empresarial de Turismo e Hospitalidade da CNC. Págs. 10 e 11 O turismo é um grande empregador e gerador de tributos PRESIDENTE DA FBHA “Tem que ser uma secretaria do Turismo e Esporte. Nunca o turismo como segundo nome”

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Transcript of Jornal do Seha - Ed 03

economiaCompra conjunta de lâmpadas LED é promovida pelo SEHA

Página 07

mercadoO turismo movimentou R$ 492 bilhões em 2014

Página 05

alimentaçãoEdição comemorativa do Brasil Sabor acontece em maio

Página 05

leiLiberaçãodos food trucks é aprovada na Câmara

Página 03

Curitiba, 1ª quinzena de abril de 2015 | Edição 03

Jornal

AniversárioBuffet Ilha do Mehl comemora 38 anos com apresentação

do novo salãoPágs. 12

Alexandre Sampaio comanda a Federação Brasileira de Hospedagem e preside o novo Conselho Empresarial de Turismo e Hospitalidade da CNC. Págs. 10 e 11

O turismo é um grande empregador e gerador de tributos

Presidente da FBHa

“tem que ser uma secretaria do turismo e esporte. nunca o turismo como segundo nome”

2 curitiba, 1ª quinzena de abril de 2015

Associados aniversariantes da 1ª quinzena de abril

FBHa em Brasíliaeditorial

GESTÃO 2014-2018João Jacob Mehl

Presidente Lincoln T. Isahias Tarquínio

Vice-Presidente Andersen Prado

Vice-Presidente para assuntos de Alimentos e

Bebidas/BuffetZelir Tadeu MassuchinVice-Presidente para

assuntos de Hotelaria e Hospedagem

Marilisa BigarellaVice-Presidente para assuntos de Motéis Gustavo T Andrade

Vice-Presid. para assuntos de Entretenimento e Lazer

Orlando KuboDiretor Secretário Geral

Julio César HezelDiretor FinanceiroAdelardo Telles Neto

Diretor para assuntos de Pizzarias e Deliveries

Aguilar Borsato SilvaDiretor

Carlos Roberto MadalossoDiretor para assuntos de

Turismo Ernesto Villela Neto

Diretor para assuntos Governamentais

Henrique Lenz Cesar FilhoDiretor para assuntos

Grandes Eventos Jacques Raul Rigler

Diretor para assuntos Tributários e Fast Food João Ernesto Strapasson

DiretorMarco Antônio FatuchDiretor Delegado Paulo Sérgio Gralak

Diretor de Patrimônio Conselho Fiscal: Jonel Chede Filho, Alceu A Vezozzo Filho e

Luiz Fernando P de AguiarConselho Fiscal Suplente:

Jayme Canet Neto e Joel Malucelli

EXPEDIENTE

Rua Júlia da Costa, 64 - São Francisco - Curitiba - ParanáFone: (41) 3022-2642 www.seha.com.br

Jornalista ResponsávelPierpaolo Nota

EdiçãoEliseu Tisato

Visita tratou de projetos prioritários à hotelaria e alimentaçãoUm dos assuntos foi a regulamentação da gorjetas

02/04 José Maria Mauad Abujamra, da rede Mabu

02/04 Valentin Muinos Vasquez, do Restaurante São Francisco

04/04 Elidia Pfaffenzeller, do Motel Central

04/04 Raquel de Alcantara Hernandes, do meu Kilinho Restaurante

07/04 Renato Campos, do Slaviero Braz Hotel

07/04 José Fraguas Lopez, do Bar Palácio

15/04 Machico Suguimati, do Box do Eliseu

Parabéns!

O presidente da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação, Alexan-

dre Sampaio, esteve no Senado Federal no último dia 18 para tratar de projetos prioritários ao setor hoteleiro e gastronômico. Sampaio foi recebido pelos sena-dores Eduardo Amorim (PSC/SE) e Davi Alcolumbre (DEM/AP), que também é presidente da Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo do Senado.

O presidente esteve presente ainda em audiência pública na comissão que contou com a pre-sença do ministro do Turismo, Vi-nícius Lages, que apresentou, em números, a situação do turismo no Brasil, além de expor as principais ações do ministério para os próxi-mos anos. Na ocasião, também foi escolhido para vice-presidente da comissão o senador João Alberto Souza (PMDB/MA).

Na sequência, Alexandre Sam-paio foi recebido pelo presidente da comissão em seu gabinete,

Ministro Vinícius Lages e senador Davi Alcolumbre”

onde apresentou ao parlamentar a estrutura da entidade e detalhou alguns projetos prioritários para o segmento que a federação repre-senta e que tramitam no Senado Federal. “O senador foi receptivo aos nossos pleitos. Estamos nos mobilizando para encontrar apoio junto aos novos parlamentares desta legislatura e até agora o retorno tem sido positivo”, decla-rou Sampaio, que também esteve

reunido com o senador Eduardo Amorim (PSC/SE). Em pauta, o PL 57/2010, que trata da regula-mentação da gorjeta e tramita no Senado em caráter terminativo. “O senador é titular em um expressi-vo número de comissões na Casa e se mostrou disposto a trabalhar junto com a classe patronal para achar uma solução justa para a questão da gorjeta”, informou o presidente da FBHA.

MÃOS LIMPASCaros leitores, na edição ante-

rior sugerimos que a Presidente da República deveria dar o exem-plo de reforma política, diminuin-do a quantidade de ministérios, pois entendemos que precisamos esvaziar um pouco Brasília.

De outro lado, o clamor do povo por justiça, indo às ruas ou pelas redes sociais deve ser considerado. Não aceitamos mais a impunidade e o desrespeito ao patrimônio e a vida. Corruptos e corruptores de colarinho branco se misturam a criminosos co-muns, assaltantes, traficantes e trombadinhas.

Assistimos incrédulos arrastões em restaurantes, assaltos nas esquinas e nas residências, acompanhando o vasto noticiário diário sobre a corrupção no país.

É hora de rogarmos por justiça. Acreditamos que somen-te o Poder Judiciário com suas mãos limpas tem condições de nos oferecer a segurança e a paz que tanto necessitamos na cidade ou no campo.

João Jacob Mehl

Começou a tramitar na Câmara Municipal, sema-na passada, projeto de lei que autoriza o Micro Empreendedor Individual, cadastrado como “Chur-rasqueiro Ambulante”, a receber licença municipal para exercer sua atividade, conforme a lei municipal 6.407/83, que regula o comércio ambulante na ca-

pital. A proposta foi apre-sentada pelos vereadores Julieta Reis (DEM) e Tico Kuzma (PROS). Segundo a justificativa do projeto, a legislação atual prevê que o vendedor ambulante seja uma “pessoa física”, que exerça por sua própria conta a atividade temporá-ria de venda no varejo em logradouros públicos.

Estamos acompanhando

Semana Santa movimenta R$ 3,68 bilhões com o turismo

Os turistas que viajaram nessa Páscoa pelo Brasil geraram perto de R$ 3,68 bilhões à economia do país, movimentando o mercado doméstico de viagens. Em média, foi gasto em 2,15 milhões de viagens inter-nas, considerando desloca-mentos por avião, ônibus, navio e carro por todos os estados brasileiros.

Os feriados impulsionam a economia turística e ge-ram impacto em diversos

setores, de acordo com o ministro Vinicius Lages. “O turismo contribui para o faturamento da indústria de automóveis, setor aéreo, bares e restaurantes, hote-laria e serviços”, afirma.

Segundo ele, para tornar os destinos mais competi-tivos é preciso investir em qualidade e inovação. Só assim, diz Lages, gera-se demanda e o setor se torna economicamente mais ro-busto e sustentável.

3curitiba, 1ª quinzena de abril de 2015

Projeto de lei

O projeto segue agora para sanção ou veto do prefeito Gustavo Fruet

Liberação dos “food trucks”é aprovada na Câmara Municipal

Depois de muita conversa que reuniu diversas enti-dades ligadas ao setor de

alimentação, encabeçadas pelo SEHA, finalmente na segunda-feira, dia 23, a Câmara Municipal aprovou o substitutivo geral à proposta que regulamenta o fun-cionamento dos “food trucks” em Curitiba. De iniciativa de Helio Wirbiski (PPS), a matéria recebeu 33 votos favoráveis, em votação no primeiro turno.

O texto acatado foi protocola-do na última sexta-feira anterior a votação. Conforme o substitutivo, o comércio de alimentos em áreas públicas e privadas (excetuadas as feiras livres) será realizado em veículos automotores – conside-rados os equipamentos montados sobre veículos a motor ou rebo-cados. Produtos embalados que serão vendidos deverão conter nome e endereço do fabricante, data de fabricação e prazo de validade, e registro no órgão competente.

A liberação do alvará para exploração da atividade só será expedida mediante constituição de empresa no município. E a li-beração dos pontos de exploração da atividade “food trucks” deverá respeitar uma distância mínima das feiras regulamentadas, que será deliberada por órgão compe-tente. Por fim, a proposta estabe-lece que, tanto o funcionamento, quanto a adequação e a ocupação nos espaços públicos e particula-res serão regulamentados pelo

Andressa Katriny /CMCPoder Executivo.

Segundo o autor, a mudança foi necessária após sucessivas reuniões com entidades, empre-endedores e secretarias munici-pais envolvidas na questão. “Os segmentos que tinham algum interesse nesta regulamentação foram ouvidos e vimos que havia algumas especificações importan-tes, que deverão ser regulamen-tadas pelo Executivo por meio de decreto”. O projeto de lei tramita-va na Casa desde janeiro do ano passado e chegou a receber outro substitutivo geral.

Originalmente, a matéria au-torizava o uso de furgões e trai-lers para a comercialização dos alimentos, desde que estivessem devidamente acondicionados e rotulados (data de fabricação, validade, registro do fabricante na vigilância sanitária) e que não fos-sem vendidas bebidas alcoólicas. Em março, o autor fez a primeira mudança na proposta, que deixou de limitar o tipo de veículo que poderia ser utilizado e manteve as demais exigências.

A alteração ainda recebeu 10 emendas – seis delas protocoladas por Julieta Reis (DEM), como a que propunha que os lugares de parada dos “food trucks” fossem definidos pelo Instituto de Pes-quisa e Planejamento Urbano de Curitiba, em forma de rodízio.

No dia seguinte à Câmara Mu-nicipal de Curitiba confirmou, em segundo turno, a aprovação do projeto de lei.

De acordo com o projeto, cada CNPJ terá autorização para apenas dois veículos.

A liberação do alvará só será expedida mediante constituição de empresa no município.

Dispõe sobre a comercialização de alimentos em áreas públicas e particulares - “food trucks”.

Art. 1º O comércio de alimentos em áreas públicas e particulares deverá atender aos termos fixados nessa lei, excetuadas as feiras li-vres.

Art. 2º Para os efeitos dessa lei, considera-se comércio de alimentos em áreas públicas e privadas as ati-vidades que compreendem a venda direta ao consumidor, de caráter permanente ou eventual de modo estacionário e itinerante.

Parágrafo único. O comércio de alimentos de que trata esse artigo será realizado em veículos automo-

tores, assim considerados os equi-pamentos montados sobre veículos a motor ou rebocados.

Art. 3º A comercialização dos ali-mentos que forem embalados, deve-rão conter rótulos com as seguintes informações:

I - nome e endereço do fabricante, do distribuidor ou importador;

II - data de fabricação e prazo de validade;

III - registro no órgão competente, quando assim exigido por lei.

Art. 4º A liberação do alvará para exploração da atividade será expedida mediante a constituição de empresa no Município.

Art. 5º Os pontos a serem libe-rados para exploração da atividade

“food trucks”, nos espaços públicos deverão respeitar uma distância mí-nima das Feiras regulamentadas pelo Município, distância esta, deliberada pelo órgão competentente.

Parágrafo único - Os espaços das áreas públicas, que trata o caput, serão deliberados, respeitando o contido na Lei Ordinária nº 6.407 de 12 de agosto de 1983.

Art. 6º O funcionamento, a ade-quação e a ocupação nos espaços públicos e nas áreas particulares destinados ao comércio de alimentos na modalidade “food trucks”, será re-gulamentado pelo Poder Executivo.

Art. 7º Esta lei entra em vigor 60 dias, a partir da data de sua publi-cação.

CONHEÇA O PROJETO DE LEI

4 curitiba, 1ª quinzena de abril de 2015

reconHecimento

Noite concorrida premiou personalidades do setor turístico

Buffet Ilha do Mehl lotado, expectativa foi grande durante entrega dos prêmios

No último dia de março fo-ram anunciados os ganha-dores do Prêmio Panorama

do Turismo/ Profissionais do Ano, no buffet Ilha do Mehl. Repre-sentando 16 categoria da cadeia produtiva do setor turístico para-naense, os destaques de 2014 re-ceberam troféu criado pelo artista curitibano Luiz Gagliastri.

Promovido pelo Instituto Pa-norama do Turismo e pela Federa-ção do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná, o jantar de entrega da premiação contou com a participação dos secretários de Turismo de Curitiba e do Paraná, respectivamente, Caíque de Fer-rante e Douglas Fabrício, do pre-sidente da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação, Alexandre Sampaio, do vice-presidente da Fecomércio-PR, Luiz Carlos Borges da Silva, do deputado estadual Chico Brasilei-ro e do vereador Hélio Wirbiski, além de dirigentes de entidades do turismo.

Antes da entrega do prêmio foi prestada homenagem especial a três personalidades com estreita ligação com a instituição e com a revista Panorama do Turismo,: Marco Antônio Fatuch, ex-presi-dente do Sindicato Empresarial de Hospedagem e Alimentação de Curitiba, Alexandre Sampaio, pre-sidente da FBHA, e Darci Piana, presidente da Fecomércio-PR.

OS VENCEdORES Depois de ultrapassarem as

duas etapas de consulta do Prêmio

Panorama do Turismo/ Profissio-nais do Ano (primeiro, indicação das entidades do setor e gover-nanças regionais e, depois, vota-ção direta pela internet), foram vencedores da premiação, por categoria: Meio de Hospedagem, Daniel Wagner (Hotel Planalto de Ponta Grossa); Estabelecimento Gastronômico, Carlos Madalosso (Restaurante Madalosso); Agência de Receptivo, Adonai Arruda Filho (Serra Verde Express); Agência de Emissivo Nacional, Adonai Arruda Filho (BWT Operadora); Agência de Emissivo Interna-cional, Eraldo Palmerini (Grupo BRT); Transportadora Turística Terrestre, Michelle Nasser Daher (Fretam); Instituição de Formação e Pesquisa, Luiz Fernando de Souza (UEPG); Companhia Aérea Nacional, Cláudio Isolani (TAM); Companhia Aérea Internacional, Cláudio Isolani (TAM e LAN); Ente Turístico, Douglas Costa (Adetur dos Campos Gerais); Associati-vismo Regional, Roberto Bacovis (Abav-PR); Divulgação Turística, Carol Moreno (Mochilão Trips); Turismo Cultural, Dick de Geus (Parque Temático de Carambeí); Empresa de Eventos, Marina Nessi (Casa Cor Paraná); Espaço de Eventos, Marcelo Franco (Expo Unimed Curitiba); e Top Tur, Nádia Terumi Joboji (Sebrae-PR).

Essa terceira edição do Prêmio Panorama do Turismo | Profissio-nais do Ano contou com patrocí-nio da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação e da Gestour Brasil.

Os destaques da Panorama

Turismo apoia a doação de Imposto de Renda para a infância

A Receita Federal está

divulgando, até o dia 30 de abril, uma campanha para incentivar os contribuintes a doarem parte do imposto de renda (IR) ao Fundo Nacional para a Criança e o Adoles-cente. O repasse é feito por meio do programa oficial de declaração de ajuste anual da Receita.

O contribuinte pode des-tinar, no máximo, 3% do im-posto ao Fundo Nacional. A dedução é aplicada somente às pessoas que escolherem o modelo completo da declara-ção. Além da doação, demais contribuições efetuadas ao longo do ano passado podem ser abatidas até o limite de 6% do imposto devido.

O Ministério do Turismo reconhece a necessidade da proteção integral às crianças e adolescentes, por isso incentiva ações de promoção de igual-dade social, como a criação dessa campanha. Além disso, o Ministério, há dez anos, atua a frente do programa Turismo Sustentável e Infância.

5curitiba, 1ª quinzena de abril de 2015

mercado

saBores da nossa terra

Segmento do turismo mostra força e expressiva participação no PIB

10º Brasil Sabor já tem data definida

O turismo movimentou R$ 492 bilhões no Brasil no ano passado, entre atividades diretas, indiretas e induzidas, de acordo com novos dados divulgados pelo Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC).

O montante representa 9,6% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional e leva em conta que o setor teve investimentos de R$ 59,6 bilhões no país no ano passado. A entidade reúne os maiores empresários do setor e coleta informações em 184 paí-ses, com análise dos resultados econômicos e projeções para o futuro.

CENáRiO gLObALQuando considerada apenas a

contribuição direta, a participação do turismo no PIB brasileiro é de 3,5% (R$ 182 bilhões), revela o relatório. O documento aponta ainda que o Brasil está em nono lugar entre as economias do tu-rismo no mundo.

Entre os dias 14 e 31 de maio, os paranaenses terão a oportunidade de aprovei-

tar todos os encantos e delícias do festival Brasil Sabor, um dos mais tradicionais eventos da gastronomia brasileira, promovi-do anualmente pela Associação Brasileira de Bares e Restauran-te. Neste ano, o evento completa 10 anos e vai destacar os ingre-dientes regionais, enaltecendo a rua como palco de encontro para os brasileiros.

Com o tema “Há dez anos in-vadindo as ruas e celebrando o Brasil”, o Brasil Sabor deve reu-nir, aproximadamente, 40 em-preendimentos gastronômicos de várias cidades paranaenses. As casas vão apresentar prepa-ros exclusivos, criados para o evento, com preços e promoções diferenciadas que irão agradar a todos os gostos e bolsos. Além dos estabelecimentos do Paraná, o festival será realizado em mais de 700 restaurantes espalhados por 65 cidades brasileiras, se transformando no maior evento

gastronômico do país.Para Jilcy Rink, presidente

do conselho de administração da Abrasel – PR, o Brasil Sabor está consolidado como um dos principais eventos do mundo, e chegar aos 10 anos mostra a sua importância no mercado. “Du-rante o Brasil Sabor, o público tem a oportunidade de conhecer os principais empreendimentos gastronômicos brasileiros, além de aproveitar preços e promo-ções especiais. No Paraná, o festival é um grande sucesso, divulgando anualmente os prin-cipais sabores da nossa terra. Em 2015 não será diferente. Estamos preparando uma grande festa da gastronomia paranaen-se”, conta Jilcy.

A grande novidade da décima edição do Brasil Sabor ficará por conta do formato do evento. Neste ano, ele terá um valor fixo que dará direiro a três preparos (entrada, prato principal e sobre-mesa), seguindo os exemplos do Restaurant Week e do festival Bom Gourmet, dois grandes

Em edição comemorativa, o festival gastronômico vai reunir e promover os principais sabores da culinária brasileira entre os dias 14 e 31 de maio

sucessos da gastronomia pa-ranaense. “Fizemos algumas pequenas mudanças no Brasil Sabor para que ele se torne ain-da mais atraente para o nosso

público. Temos certeza que essas mudanças darão uma nova cara para o evento, que continuará em seu lugar de destaque no Estado”, completa Luciano Bar-

tolomeu, diretor executivo da Abrasel – PR.

Mais informações nos sites www.brasilsabor.com.br e www.pr.abrasel.com.br.

Segundo dados da consultoria internacional, o turismo respon-deu por 8,8 milhões de empregos diretos e indiretos no país em 2014, ou 8,8% do total de pos-

tos. A estimativa da WTTC é que este ano sejam nove milhões de empregos.

O setor movimentou US$ 7,6 trilhões no mundo no ano passa-

do, o que representa 10% de toda a riqueza gerada no período. Além disso, o setor é responsável por 277 milhões de empregos, ou um a cada 11 na economia global.

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jurídica gratuita

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acompanhamento em ações

trabalhistas

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mais um Festival

1º Festival Tropeiro da Gastronomia Paranaense

Revisitar as raízes gastro-nômicas do Brasil e valo-rizar o passado marcado

pela perseverança e coragem dos tropeiros. Esse é o objetivo da primeira edição do Festival Tropeiro da Gastronomia Para-naense, que será realizado nos dias 25 e 26 de abril, na histórica cidade da Lapa (PR), localizada na região metropolitana de Curitiba, que teve todas as suas características moldadas pelo tropeirismo, um dos capítulos mais ricos e fascinantes da his-tória do Brasil.

“Entre os séculos XVII e XIX, os tropeiros se tornaram respon-sáveis pelo comércio e transporte de animais e mercadorias por

todo território que passavam. Os locais onde eles paravam aca-baram virando freguesias, vilas e cidades, com fortes heranças culturais que foram espalhadas, principalmente, no trajeto que ia do Rio Grande do Sul até São Paulo, tendo a cidade da Lapa, no Paraná, como uma das principais paradas”, explica o historiador e organizador do festival, Márcio Assad.

Durante o Festival Tropeiro da Gastronomia Paranaense, o público terá a oportunidade de acompanhar diversas ações que irão difundir e valorizar a histó-ria tropeira no Paraná. Um dos destaques do evento ficará por conta da chegada da Tropa, que

Evento será realizado na Lapa e vai relembrar histórias e sabores de uma das correntes culturais e sociais mais importantes da história brasileira

abrirá oficialmente o festival. Na sequência, terão início as apre-sentações culturais, com shows ao vivo de grupos de seresta e músicos locais; café literário com exposição de artes e lançamento de livros; hipismo rural; corrida de mulas; e diversas atividades campeiras.

Para os apaixonados por gas-tronomia, a programação será o ponto alto do festival. Nos dois dias do evento será possível con-ferir uma feira especial com pro-dutos locais e saborear preparos exclusivos que serão servidos em ilhas temáticas. O Festival Tropei-ro da Gastronomia Paranaense vai servir, entre outros, o tradicional

café com mistura lapeano; o almo-ço típico tropeiro, que terá como destaque a quirerinha e o feijão tropeiro; a coxinha de farofa, um dos grandes símbolos da cidade da Lapa; e o tropeironoff, releitura do strogonoff que leva elementos da culinária tropeira, entre eles o charque e o pinhão.

“A programação do Festival Tropeiro da Gastronomia Para-naense está imperdível, com ati-vidades e sabores para a família toda. Será um final de semana completo, perfeito para quem busca cultura, diversão e contato direto com a natureza. Em dois dias vamos reviver a história tropeira, valorizando essa cor-

rente que contribuiu diretamente para o progresso do Brasil e que deixou fortes traços em nossa sociedade”, comemora Assad.

O Festival Tropeiro da Gas-tronomia Paranaense será reali-zado no Hotel Tropeiro da Lapa (Rodovia do Xisto - Km 60), das 10h às 19h. A entrada é gratuita (só serão cobrados os valores das refeições). O evento tem o apoio do Instituto Histórico e Geográfico do Paraná, do sis-tema Fecomércio e da Abrasel – PR. Mais informações no site www.tropeirodalapa.com.br, pelo telefone (41) 3622 0055 ou pelo e-mail [email protected] .

7curitiba, 1ª quinzena de abril de 2015

A partir de 28/02/2015 entraram em vigor as Medidas Pro-visórias 664/2014 e 665/2014, que introduziram algumas alte-rações trabalhistas e previdenciárias que têm impacto direto no dia a dia dos empresários e colaboradores. Entre as mudanças ocorridas, destacamos:

1) Auxílio doença – Aumento do prazo para encaminhamento do iNSS.

Com relação ao auxílio doença, antes a empresa era responsável por arcar com os salários dos 15 (quinze) dias primeiros dias de afastamento por atestado médico antes do encaminhamento para INSS para recebimento do auxílio doença.

Agora, a partir da vigência da alteração legislativa, a empresa passará a arcar com os salários dos 30 (trinta) primeiros dias de afastamento, e por conseqüência, o colaborador somente poderá ser encaminhado para o INSS a partir do 31º dia de afastamento. Com esta alteração, a empresa tornou-se responsável em arcar com os valores salariais de mais 15 (quinze) dias de afastamento por atestado médico, antes do encaminhamento para o INSS.

Ainda sobre este mesmo tema, é importante termos em mente que na Convenção Coletiva de Trabalho que regula a categoria das empresas que exercem atividades ligadas a este sindicato, há também a previsão de estabilidade de 30 (trinta) dias para aqueles funcionários que gozarem do auxílio doença por mais de 90 (noventa) dias consecutivos e para aqueles que tiverem sido afastados por auxílio acidente (cláusula 23º da CCT).

2) Seguro- desemprego – Aumento dos requisitos para con-cessão do benefício

Já com relação ao benefício de seguro desemprego, antes o trabalhador demitido sem justa causa, após seis meses ou mais de contrato de trabalho na mesma empresa, obtia direito a tal benefício, sendo calculado o número de parcelas de acordo com a proporcionalidade do tempo trabalhado.

Agora, o acesso ao benefício ficará mais restrito, entretanto tal situação incide especificamente sobre aqueles trabalhadores que solicitem pela primeira ou segunda vez o benefício durante a sua vida profissional. Para a concessão do seguro desemprego, deverá ser respeitada a seguinte proporcionalidade:

Insta salientarmos que as novas regras somente serão aplicadas para aqueles que forem demitidos após a data de 28/02/2015, ou seja, o parâmetro para entrar nesta nova regra é a data de demis-são. Além disso, agora, além da comprovação do recebimento de salários mensais para acessar o benefício do seguro desemprego, é necessário, também, a comprovação de meses trabalhados, ainda que não obrigatoriamente de forma contínua.

Ou seja, de acordo com a nova alteração legislativa, para comprovação dos meses trabalhados, poderão ser utilizados os vínculos trabalhistas anteriores que estiverem dentro dos últimos 36 meses contados da data da dispensa atual para que se possa calcular a quantidade de parcelas a que o colaborador tem direito, ressaltando que é vedado o cômputo de vínculos empregatícios utilizados em períodos aquisitivos anteriores e que já deram direito ao benefício pago anteriormente.

Para esclarecimentos adicionais, os associados e filiados do Sindicato poderão entrar em contato com a Área Trabalhista e Previdenciária do nosso escritório.

Janaina Alves Pereira – OAB/PR 36.701. Advogada trabalhista desde 2004, com especialização em direito material e processual do Trabalho pela EMATRA/PR, coordenadora do setor trabalhista do escritório Andraus Advogados Associados.

Convenção Coletiva

Foi fechada a CCT de Paranaguá e Pontal do Paraná em 16 de março de 2015, que tem sua data-base em dezembro. O piso salarial foi para R$ 965,00 e a correção

para os salários acima do piso é de 8,338%, e como algo novo foi concedida a cláusula de 1% anuênio. Para maiores informações

entre em nosso site: www.seha.com.br, na parte de convenções .

Alterações Previdenciárias e Trabalhistas Da MP 664/2014 e MP 665/2014

Obs.: Os meses necessários para a obtenção das parcelas não precisam ser trabalhados de forma initerrupta ou consecutivos.

Novo índiceA ABIH-PR – Associação Brasileira da Indústria de Hoteis – Paraná, lança na segunda-feira, dia seis de março, no Bar Brahma, o “Índice de Preços ABIH-PR”. A iniciativa tem por objetivo fornecer ao mercado um índice que reflita a realidade da ocupação dos hotéis no Paraná. O evento vai contar com presença da diretoria e corpo jurídico da ABIH-PR.

Devido à alta da energia elétrica, que vem tirando o sono de muita gente, o SEHA decidiu por compor um grupo de empresários para comprar diretamente da indústria de lâm-padas de LED, a preços mais acessíveis. Quem quiser parti-cipar, só entrar em contato através do 41 3323 8900.

Consumo de energia e eficiênciaA energia consumida pelo LED é revertida em iluminação e não em calor, consequentemente não desperdiça energia.

Lâmpada incandescente 60 W = luminária LEd de 4,5 W com economia de 55,5 W/hora.

Lâmpada fluorescente tubular de 40 W =luminária LEd de 18 W com economia de 22 W/hora.

Lâmpada dicroica 50 W =luminária LEd de 6 W com economia de 44 W/hora.

Reposição das lâmpadasO LED pode chegar a mais de 50.000 horas de vida útil, enquanto que: Incandescente = 1.000 horasFluorescente Compacta = 6.000 horasFluorescente Tubular = 7.000 horasHalógena = 3.000 horas Em termos de durabilidade 1 LED = 50 lâmpadas incan-descentes ou 8 lâmpadas compactas fluorescentes ou 16 lâmpadas halógenas.

Compra conjunta

Exposição de produtosA iluminação LED não emite radiação IV/UV, o que evita danos à pele, plantas e também objetos ou produtos expostos como roupas, calçados, móveis, decorações e obras de arte.

descarteComo o LED não possui em sua composição metais pesados como chumbo e mercúrio, não há necessidade de um descarte especial como as lâmpadas fluorescentes.

Cada vezmais ativoO SEHA foi indicado para compor uma cadeira no Conselho Municipal de Urbanismo. O convite veio através do prefeito de Curitiba e da secretaria de Urbanismo. A partir de agora estaremos lá, todas às quintas-feiras, participando da reunião semanal que debate constantemente sobre a concessão de alvarás comerciais na cidade.

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www.paganinigastronomia.com.br | facebook.com/paganinigastronomia

casa flora 11 3327-5199 | porto a porto 41 3018-7393

Azeites, Acetos, Massas, Arroz e Molhos

As oliveiras, a árvore das azeitonas, têm uma história tão antiga e rica quanto à das videiras que dão as uvas. Evidências arqueológicas comprovam que elas já eram cultivadas muito antes de Cristo, reforçando que azeite e vinho são delícias conhecidas desde que o mundo é mundo. São árvores comuns na região do Mediterrâneo, pois gostam de clima seco e quente, além de muita luminosidade. Crescem lentamente e começam a dar frutos entre 5 e 10 anos, mas atingem a plenitude só depois dos 20. Do fruto na árvore até a garrafa de vidro na sua mesa, o caminho é longo, mas deve ser feito rapidamente para manter a qualidade. Isso porque quanto menos demorar o processo entre a colheita e a extração do azeite, menor o risco de fermentação e oxidação das azeitonas, o que resulta em um produto com qualidade superior.

Como é feito o Azeite de Oliva? Uma das novidades do mercado é o azeite de oliva Paganini que ganhou nova embalagem, com design mais moderno. Mas não foi só por fora que ele mudou: agora a acidez é de 0,5% e o azeite está mais fresco, aromático e verdinho. Além disso, na nova versão o bico é uma peneira.

CuriosidadesEsqueça pegar uma azeitona do pé e comer na hora: elas são extremamente amargas;

O azeite de oliva extra virgem é o de mais alta qualidade entre todos os tipos de azeite, a acidez deve ser inferior a 0,8% edeve possuir aroma e sabor perfeitos;

A diferença entre as azeitonas verde e preta é simplesmente o ponto de colheita: as verdes foram colhidas antes de estaremmaduras e as pretas foram colhidas já maduras.

A família das oliveiras inclui 30 tipos e 600 espécies diferentes. Calcula-se que existam 1.400 tipos diferentes de azeitonasno mundo, sendo 400 somente na Itália.

PUBLI EDITORIAL

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construção e revitalização

A Praça de Bolso do Ciclista é palco de todas as artes, Parque Vista Alegre abre ainda esse ano

Novos espaços de lazer em Curitiba

Durante primeira reunião de 2015 dos CVBx paranaenses, a pauta em alianças estratégicas debateu assuntos como: inter-câmbio e networking entres as instituições e seus associados; representatividade do setor de turismo no Estado; o mercado in-terno – o paranaense conhecendo o seu estado; a visão comercial do destino Paraná nacionalmente e internacionalmente; e, amplamen-te o segmento MICE.

O segmento MICE – Turismo de

Negócios e Eventos é a motivação de mais de 50% dos turistas do Estado do Paraná, anualmente. Curitiba, inclusive, se destaca como a terceira cidade no Brasil para turistas estrangeiros que vie-ram ao país por este motivo.

Fatos como esses, vem em-basando o projeto Paraná MICE e, portanto, na presença de Aldo Carvalho, Coordenador Estadual para o Turismo do SEBRAE, Jaco Gimenes, Presidente da Paraná Turismo e Douglas Fabricio, Se-

cretário de Estado de Turismo, os CVBx paranaenses agradeceram a atenção cedida e apresentaram propostas para inovações em co-mercialização do destino Paraná.

Para Sergio Takao Sato, pre-sidente da FCVB-PR, o resumo desse encontro é “renovação, foco no mercado e a valorização do associativismo. Outro resulta-do importante foi o alinhamento das estratégias e projetos aos dos parceiros que também atuam na esfera estadual”.

dicas para chefs

Com participação do site mexidodeideias.com.br

A Capital Paranaense é re-conhecida por possuir inú-meros parques, bosques e

praças, que se transformam no cartão postal da cidade, além disto, um grande hábito da popu-lação é aproveitar estes espaços durante a semana para a prática de atividades físicas e aos finais de semana para lazer.

Com esta tendência a cidade está sempre se reinventando. Dois novos locais de lazer foram criados, a Praça de Bolso do Ci-clista e o Parque Vista Alegre.

Praça de Bolso do Ciclista: Localizada na esquina das ruas São Francisco e Presidente Faria,

no Centro, a praça foi construída pela própria comunidade em par-ceria com a prefeitura e a ONG Ci-clo Iguaçu. A abertura do espaço fez com que a Rua São Francisco, recentemente revitalizada, fosse tomada por bares e restaurantes tornando-se um novo ponto de encontro na cidade.

O local é palco para todos os tipos de arte, pelas paredes há pinturas de artistas locais e já sediou eventos como o Sarau da Massa Corrida e a Festa Bra-silidades.

Já faz algum tempo que surgem em Curitiba eventos es-pontâneos e a céu aberto, como

o ano-novo fora de época, a Quadra Cultural e a vida noturna da Rua Trajano Reis. Esses movi-mentos e riqueza cultural fazem da capital paranaense um lugar inesquecível.

Parque Vista Alegre: Neste ano a cidade ganha mais um parque no segundo semestre, o Vista Alegre das Mercês. Serão 100 mil metros quadrados de área, incluindo bosque e equi-pamentos de lazer e recreação para a população. Será o 24.º parque da cidade, que tem ainda 18 bosques, mais de mil praças e jardinetes e 15 reservas par-ticulares.

Parcerias estratégicas marcam reunião dos CVBx-PR

Hortelã e pimenta são

recomendadas para dar um

toque especial em seu drink.

Para evitar que as fatias de bacon encolham muito enquanto são fritas, fure-as com um garfo.

Se for servir cebola crua em algum prato, coloque-a em água gelada por alguns

minutos antes de servir. Ela ficará mais crocante.

Aproveite talos de salsa e coentro para dar crocância em risotos, finalizar massas e pratos de peixe ou filé.

10 curitiba, 1ª quinzena de abril de 2015

Visão nacional de hospedagem e alimentaçãoFacilidade da prefeitura no tratamento fiscal poderia trazer mais evento para Curitiba

ENTREVISTA AlexAndre SAmpAio

A entrevista dessa edição do Jornal do SEHA é com Alexandre Sampaio, em-

presário com quase quatro dé-cadas de atuação no mercado hoteleiro nacional. Atualmente preside a Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação e o novo Conselho Empresarial de Turismo e Hospitalidade da CNC. Sampaio respondeu às perguntas do Jornal do SEHA, logo após a entrega do Prêmio Panorama do Turismo, onde foi um dos homenageados. Detalhe, já era meia-noite. O que deixa claro que para ele toda hora é hora de falar de hospedagem e alimentação.

Qual a visão da Federação em relação ao ramo de hospedagem e alimentação em Curitiba?

Alexandre Sampaio - A primei-ra coisa a ser salientada é que o processo de ocupação de hoteis se altera a cada momento da eco-nomia ou da vivência que o país passa. No aspecto macro, você tem hoje uma recessão instalada no país, que afeta diretamente a ocupação de negócios e ai, claro, não poderia ser diferente com a hotelaria curitibana. Nós temos um problema de oferta, que eu não diria excessiva, mas uma oferta bastante robusta, muito oriunda de apart hoteis e condo-hoteis lançados. A política tolerante por parte da prefeitura com os condo-hoteis resultou em uma oferta se não excessiva, pelo menos um pouco acima da média de demanda. Isso ocasiona uma depressão de preço que não se reverte da noite para o dia. Essa semana a CVM acabou de soltar uma nota que surpreen-dentemente flexibilizou o enten-dimento sobre condo-hoteis, que até agora estava sendo bastante rígido. Isso afeta o Rio de Janeiro, afeta o Brasil e consequentemen-te pode afetar Curitiba.

Como atravessar esse momen-

to difícil?AS - A capital paranaense ago-

ra tem que passar por essa difi-

culdade da recessão do primeiro semestre, para vermos como a economia vai reagir. O Paraná tem um fator importante que é o agronegócio, que por conseguin-te impacta à capital de maneira pró ativa, mas eu diria que é um pouco cedo pra gente avaliar uma recuperação de curto prazo. Nós temos que esperar mais alguns dias, mais alguns meses. Existe um movimento muito impor-tante nessa nova legislatura no Congresso, uma discussão muito favorável de vários fatores que podem ser que ajudem a clarear o cenário como um todo e, con-sequentemente, pode ajudar a hotelaria curitibana.

Os condo-hoteis fragilizaram

toda nossa rede hoteleira legiti-mamente curitibana. Em um ano fecharam as portas dois hoteis cinco estrelas na cidade. Qual a pressão que a Federação vai exercer junto a CVM para que a regularização do investimento em condo-hoteis seja feita de forma mais equilibrada, talvez até mais justa?

AS - Hoje pela manhã eu to-mei café com o presidente da Comissão de Turismo da Câmara, o deputado Alex Manente (PPS/SP), eles estão muito receptivos a vários temas que nós possa-mos levar para discutir dentro do plenário da Comissão. E nós temos que levar temas que são atuais, de interesse do empresa-riado e a receptividade é tanto dele como de Davi Alcolumbre (DEM/AP), que é o presidente da Comissão de Assuntos Regionais de Turismo do Senado. A ideia é que a gente propugnar isso, que o tema da flexibilização dos condo-hoteis, dessa nova interpretação mais fluída da CVM possa ser discutida em uma audiência pública na Câmara dos Deputados. A gente acha que é uma matéria que necessita de um debate um pouco mais amplo. É bem verdade que nós temos que ter um pouco de cuidado com a questão que o apart-hotel, em função das cotas de participação, que é aqueles hoteis que foram

11curitiba, 1ª quinzena de abril de 2015

lançados por fraccionamento, não sendo fundo imobiliário, era sim uma violação clara da legislação, por que isso tem que passar pelo crivo da CVM. Mas no afã de regularizar isso a CVM deu uma interpretação muito ampla no primeiro momento. E aí temos que ter muito cuidado porque lançamento de apart-hoteis, com comercialização de unidades, não é uma violação das normas da CVM. Não carac-teriza um fundo imobiliário. Por outro lado, a gente defende que deveria haver uma regulamen-tação que exigisse um estudo de viabilidade econômica sério e independente. E é possível cons-truir um arcabouço jurídico para isso para lançamento de condo-hoteis. Ou seja, eles não pode-riam ser lançados a bel prazer da construtora e interesse dos incorporadores, em detrimento da confiança do investidor, que seria lesado, face ao retorno não alcançado.Nossa ideia não é criar um artifício jurídico que seja também ilegal, mas sim propor que aja a possibilidade de criar uma legislação específica a re-boque da lei geral. E que se exija mediante um cadastramento dessas consultorias, um estudo de viabilidade de lançamento de qualquer condo-hotel no país.

A Federação tem agido de

forma muito ágil em brasília. Agora tivemos a implantação da Frente Parlamentar do Turismo e agora vem a Frente Parlamentar da Hotelaria.

AS - É verdade, vamos lança-la dia 14 agora.

Quem está à frente e quais

seus principais objetivos?AS -Uma das linhas é a dis-

cussão de direitos autorais nos quartos dos hoteis. A outra questão vai envolver toda taxa de serviços da hotelaria. Outro processo vai debater insalubri-dade para arrumadeiras. Nós temos uma série de temas que vão poder ser objeto da discus-são da Frente Parlamentar da Hotelaria. A Frente Parlamentar do Turismo torna-se necessária e fundamental nesse momento em função de uma integração com o recente lançamento da Fren Tur – Frente Parlamentar Mista em Defesa do Turismo. As duas comissões são chefiadas por parlamentares novos, jovens, que tem interesse em produzir efeitos e querem aprender rápido sobre o assunto do turismo. A Frente parlamentar vai ser presidida pelo deputado César Halum (TO/PRB). Ela é uma concepção da Fe-deração, está sendo estruturada com nosso apoio e nós chamamos a ABIH para ser partícipe. Vamos dar suporte logístico à Frente, mas queremos que a ABIH assine com a gente. A Frente vem em uma boa hora, quando se discute inclusive uma lei transversa, uma lei completa para o desenvolvi-mento do turismo brasileiro.

O setor da alimentação queira

ou não cresceu. Mas vem sofren-do com aumento da luz, de tribu-tos, do gás, entre outros. Todas essas questões tem preocupado o empresariado.

AS - A Federação está atenta a isso, nós tivemos há duas legis-laturas passadas o lançamento de uma Frente Parlamentar de Alimentação Fora do Lar, ela não andou. Foi lançada pela Abrasel, infelizmente não houve suporte e ela ficou acéfala. O problema adi-cional é que o presidente dela é o deputado Jerônimo Goergen (PP-RS), que acabou sendo envolvido na operação Lava Jato. A nossa ideia é resgatar esse Frente e dar uma força para ela nos mol-des que a gente está montando. Fizemos um evento em Goiânia com apresentação de eficiência energética que hoje em dia é o calcanhar de Aquiles tanto de hoteis como de restaurantes, não tenho dúvida. Estamos também fazendo um convênio, possivel-mente vai ser assinado agora até o final de abril ou início de maio, onde serão oferecidos cursos de gestão de alimentação eficiente. Vamos viabilizar consultores com alta expertise para atender aos sindicatos e seus associados mediante custo subsidiados pela Federação. Na realidade são con-sultorias junto às empresas com valores diferenciados. O objetivo é que os empresários tenham um norte na sua administração. Muitos restaurantes em função da crise acabaram sendo mon-tados por pessoas que se viram sem emprego e tinham reservas de capital. Entenderam que a alimentação poderia ser uma saída e isso é a explicação de uma mortalidade excessiva e pre-coce desses empreendimentos. Então a ideia é: vamos oferecer ferramental para que as pessoas percebam que alimentação fora do lar é um negócio cada vez mais profissional, técnico, que exige dedicação, conhecimento e know-how, para que possa ter sustentabilidade e perenidade adequada.

Qual a visão da Federação

sobre os food trucks?AS - Nós entendemos que o

problema dos food trucks é uma questão extremamente regional e totalmente de caráter municipal. É impossível nós termos uma gestão nacional dessa sistemáti-ca. Entretanto, algumas práticas são por nós defendidas. Nunca pode se permitir uma expansão excessiva ou uma operação frágil, informal da ocupação de espaço por esses veículos. Ele é inexoravelmente uma alternativa para os próprios restaurantes, para montarem filiais em food trucks e operarem em eventos ou em sistema rotativo em áreas menos nobres da cidade. Mas é necessário ter uma sistema de descarte de dejetos de lixos, um processo de reciclagem acoplado a sua operação pontual de final de semana ou durante um tempo limitado. Uma sistemática que exija uma mensuração adequada

do fornecimento de água, luz e esgotamento sanitário nesses equipamentos. Pregamos que esse é um processo que veio para ficar, não tem como segurar. Temos que entender que existe uma pré-disposição para o consu-midor de não precisar de um ser-viço tão formal e por conseguinte mais barato. Também é uma grande chance de conseguirmos formalizar o serviço da chamada “comida de rua”, que sempre foi um problema para os estabeleci-mento em todo Brasil.

Temos novidades sobre a re-

gulamentação das gorjetas e 10% de taxa de serviço?

AS - No aspecto trabalhista nós conseguimos fazer com que o senador Eduardo Amorim (PSC/SE) aceitasse ser o relator da famosa lei da gorjeta. A Fede-ração advoga que os 20% não é o ideal mas é o necessário para evitarmos um mal maior que são os passivos trabalhistas. Não adianta a gente querer o ideal, até porque o laboral é partícipe da decisão e quer ser ouvido, tem suas demandas também. 20% é uma boa retenção, os detalhes da lei a gente pode fazer através de legislação assessoria complemen-tar. A lei não deve voltar para a Câmara, é importante que ela seja aprovada no Senado. Voltar para a Câmara seria voltar tudo de novo e nós não queremos isso. Também estamos trabalhando para promover futura legislação sobre faxineiros que limpam grande áreas, caso que pega mais em buffets e hoteis e na questão da folga dominical de funcioná-rios em escala.

O que falta para Curitiba cap-

tar mais eventos?AS - Curitiba tem bons médios

equipamentos de eventos, tem um setor organizado de captação com os Conventions Bureaus do Paraná. Tem empresas especiali-zadas que sabem fazer o proces-so organizacional. O que poderia ser promovido é uma facilidade da prefeitura no tratamento fiscal desses eventos, talvez aí esteja o grande pulo do gato. Existe uma proposta agora, que parece que o Congresso foi receptivo à ideia, tanto na Comissão do Turismo da Câmara quanto do Senado, em transformar o Room Tax (aquele valor que o hóspede paga voluntariamente na sua hospedagem) em uma legislação formal, mas tem que convencer os prefeitos. Outra questão séria é saber quem vai fazer a gestão desse recurso. Nossa ideia é que se crie um Fundo de Turismo de Desenvolvimento Municipal, isso poderia ser uma proposta do Executivo Federal, para que cada município regulamentasse essa matéria. Assim haveria arre-cadação do Room Tax obrigatório com respaldo federal. E mais, esses valores seriam isentos de tributos federais e municipais e iriam para uma gestão conjunta de estados, municípios e empre-sários. O que falta mesmo para

transformar não só Curitiba mas qualquer outro lugar do Brasil como um grande ponto de atra-ção de eventos é recurso para fazer divulgação.

Falta também um centro de

eventos pra Curitiba?AS - Sim, falta um grande

centro de eventos em Curitiba, mas eu não sei dizer qual seria a melhor localidade.

Recentemente o governo do

Paraná extinguiu a Secretaria de Turismo e criou a de Esportes e Turismo. Esse tipo de atitude é válida?

AS - Esse discurso pregado pelos governantes de minimizar o custo da máquina pública é muito utilizado, encontra res-paldo da população. O turis-mo não é entendido como um grande empregador e gerador de tributos pelos prefeitos e governadores, na visão deles é um investimento que pode ser cortado. É encarado sempre como despesa, como uma coisa meio informal. Mas o turismo é um gerador de receita, empre-gador de alto nível, um vetor de desenvolvimento fundamental. No nordeste, por exemplo, tem peso no PIB muito significativo. Não sou contra a junção de se-cretarias, só acho que se houver junção a estrutura proeminente tem que ser do turismo. Tem que ser uma secretaria do Turismo e Esporte. Nunca o turismo como segundo nome.

Sobrou algum legado da Copa

para os empresários dos ramos de hospedagem e alimentação?

AS - O legado pode não ter sido perfeito mas foi um bom legado. O Brasil está usufruindo um pouco dessa percepção no exterior, é claro que as notícias que saíram pós Copa não foram das melhores. Hoje o Brasil é percebido lá fora em um momen-to de crise, de situação política instável. Mas isso não desfez a ideia de um bom destino, de um local onde as pessoas são hospi-taleiras, receptivas. Eu acho que essa marca a gente capitalizou. Me causa um pouco de angústia porque não trabalhamos bem isso na Copa e não estamos tra-balhando a tempo para não errar nas olimpíadas. Temos que lem-brar que as olimpíadas não estão só restritas ao Rio de Janeiro. É um evento no Brasil. Inclusive os jogos de futebol masculino e feminino não vão mais estar res-tritos a só quatro praças, vão ser sete praças. Só que eu vejo um ministério com um orçamento pí-fio para divulgação, uma Embra-tur praticamente paralisada na discussão se vai se transformar em uma agência de fomento ou não. E vejo ainda um Ministério do Turismo complicado face a não estabilidade em razão de um novo ministro a ser nomeado, que causa uma paralisia política setorial. O que não poderia acon-tecer ás vésperas de um evento desse porte.

Não sou contra a

junção de secretarias, só

acho que se houver junção

a estrutura proeminente

tem que ser do turismo. Tem que ser uma

secretaria do Turismo

e Esporte. Nunca o

turismo como segundo

nome”.

12 curitiba, 1ª quinzena de abril de 2015

Celebrando com amigos e parceirosAniversário de 38 anos foi marcado com apresentação do novo salão

O empresário João Jacob Mehl comemorou com fa-miliares, promotores, pro-

dutores, floristas, cerimoniais e fotógrafos especializados em eventos os 38 anos do tradicional buffet Ilha do Mehl. Aproveitou a data para apresentar a todos seu terceiro salão, pensado para encontros menores, para cerca de 80 pessoas e intitulado de Cor-morant. O nome faz alusão a um navio britânico que foi atacado na Ilha do Mel, provavelmente em um dos poucos disparos de canhão que aconteceram no Forte Nossa Senhora dos Prazeres. O tradicional buffet já dispõe do outros dois grandes salões, um para 250 e outro para 500.

MAiS dE 10.000 FESTAS

O Buffet Ilha do Mehl iniciou suas atividades em Curitiba no

ano de 1977, sob o comando de uma família com experiência em bares e restaurantes desde a década de 30. A empresa, que teve o nome inspirado em um dos principais cartões postais do Paraná, é hoje uma referência no segmento, sendo requisitada para casamentos, festas de aniversários e eventos corporativos.

Localizado em prédio próprio, com 3 salões finamente decora-dos, é atualmente o mais central de Curitiba. Possui capacidade para até 500 pessoas e realiza também atendimentos domici-liares ou eventos onde o cliente desejar.

A prova de excelência do local está nas mais de 10.000 festas realizadas em banquetes orga-nizados em aproximadamente 200 cidades do sul e sudeste do

Ana Maria, Adriana, Dulce, Jacob, Maria Tereza e Ana

Everly, Teca, Mery e Jackie

Gilberto, João, Guilherme, Silvestre e Bruno

Jacob, Mano e esposa Adriana, Júnior, Carla e família Mehl

13curitiba, 1ª quinzena de abril de 2015

14 curitiba, 1ª quinzena de abril de 2015

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15curitiba, 1ª quinzena de abril de 2015

Marcos Labanca

carÊncia de investimentos

Falta de atualização na cidade leva setor hoteleiro de Curitiba a praticar diária entre as mais baixas das capitais brasileiras

Hoteis curitibanos estão morrendo

Um levantamento incluindo os últimos 10 anos na capi-tal paranaense demonstra

que a vida dos tradicionais hote-leiros na cidade não tem sido tão gloriosa como parece, ou como é vendida pelas grandes redes que invadiram Curitiba nessa última década.

“Nosso potencial maior é atra-vés do Turismo de Negócios, não temos tanta representatividade no turismo de lazer e cultural”, relatou o diretor da ABIH-PR, Henrique Lenz Cesar Filho, para começar a explicar as dificuldades que os hoteleiros vem enfrentan-do. Entre os vários fatores que enumera tem destaque a questão dos espaços destinados a eventos que fecharam ou tiveram intenção de fechar suas portas na cidade. No Parque Barigui o pavilhão de eventos ficou por cerca de cinco anos fechado, até que o Grupo Po-sitivo assumisse sua administra-ção. O que é fatal para o mercado de eventos, que sabendo da falta de espaço na cidade para promo-ver grandes encontros, remodelou sua agenda e fez com que Curitiba perdesse grandes eventos que já estão agora consolidados em outras cidades e dificilmente vol-tarão para cá. O mesmo aconteceu com o Centro de Convenções de Curitiba, quando no ano passado o governo estadual sinalizou a intenção de entregar o espaço para a Orquestra Sinfônica do Paraná. Mesmo voltando atrás, o tempo sem operação prejudicou muitos hoteis que se concentram no centro da cidade, sem citar no-vamente a quantidade de eventos que migraram para outros locais, em outros municípios.

Depois, para complicar ainda mais, fechou suas portas o Es-tação Convention Center, único que tinha possibilidade de abrigar grandes eventos na região central da cidade. Por fim, produtores de grandes feiras ficaram reféns do Expo Unimed, que só consegue comportar eventos de médio por-te, não tem concorrência e pratica os preços que deseja. Sem contar que está localizado em espaço isolado da cidade, sem área de alimentação nem hotéis por perto, o que não ajuda nada na captação de eventos importantes.

Também ficamos fora da rota de grandes shows nacionais e

internacionais, com o fechamento da pedreira Paulo Leminski. Até hoje, apesar de já estar em fun-cionamento, o espaço apresenta limitações.

Para completar, o aeroporto internacional Afonso Pena, loca-lizado em São José dos Pinhais, continua em obras, que já deviam estar concluídas antes da Copa. Junto com o atraso, não vieram para a capital paranaense diver-sos voos internacionais prometi-dos, deixando de trazer a Curitiba muitos turistas. Mesmo que esses voos tivessem se viabilizado, faltaria estrutura alfandegária no aeroporto, o que criaria um gar-

galo bastante problemático para estrangeiros que viessem à capital paranaense. E não é só isso, vale um registro que nem um free shop internacional o espaço possui.

A todas essas dificuldades so-ma-se a Copa do Mundo, de onde se esperava um grande legado e também não veio o resultado esperado. Mais o fechamento de duas grandes montadoras de veí-culos e a diminuição de produção de outra, a pressão da Câmara Municipal de Curitiba para invia-bilizar o evento automobilístico WTCC e o esvaziamento de tu-ristas do Festival de Teatro, que já não traz mais tantos turistas a

Curitiba.“O fato é que a cidade não se

atualizou, além de perdermos, não vieram novidades”, desabafa o diretor da ABIH-PR, citando os hoteis tradicionais de Curitiba que encerravam suas atividades: Eduardo VII, na Praça Tiradentes, o mais moderno na época de 1950; o Clímax, na Dr Murici; o Hotel Presidente, na Westphalen (que já hospedou o Presidente da República); o tradicional Ouro Verde; o Los Angeles, na Tibagi e mais recentemente dois hotéis cinco estrelas, o moderníssimo Crowne Plaza e o Grand Hotel Rayon. Outros mais passaram por grande turbulência e foram vendi-dos para grupos empresariais de fora do Estado, como o Araucária, o Vernon, Doral Torres, Promena-de e toda rede Holiday In.

O reflexo de todas essas situ-ações citadas acima aparece em uma pesquisa do site Trivago, especialista em turismo, que aponta Curitiba como a capital que apresenta valor de diária de hotel entre as mais baixas das capitais brasileiras.

Confira na próxima edição matéria

demonstrando a realidade de bares e restaurantes de

Curitiba

Dois hotéis cinco estrelas fecharam suas portas na capital paranaense em menos de um ano

Celebre Bodas todos os anosA

s Bodas de Casamento são comemoradas na data em que foi celebrada a cerimônia de casa-mento. Para cada ano de bodas foi estabelecido

um material representativo para nomear o período. No ocidente as bodas mais festejadas são as bodas de prata, que comemora o aniversário de 25 anos do casamento e as bodas de ouro que comemora o ani-versário de 50 anos do casamento, o que não impede que elas sejam comemoradas todos os anos.

A festa das bodas surgiu na Alemanha, onde era costume de pequenos povoados oferecer uma coroa de prata aos casais que completassem 25 anos de casados e outra de ouro aos que chegassem aos 50 anos. Com o passar dos séculos foram criadas outras simbologias para cada aniversário de casamento. Quanto mais tempo de casado, maior é a importância do material representativo, que vai do mais frágil ao mais valorizado.

boda é uma palavra que tem origem no latim “vota”, que significa “promessa”. É uma festa em que se celebra um casamento. O nome é mais

usado no plural: bodas, que se refere aos votos matrimoniais

feitos no dia do casamento.

CONHEÇA OS NOMES dAS bOdAS

01º - Bodas de Papel02º - Bodas de Algodão03º - Bodas de Couro ou Trigo04º - Bodas de Flores, Frutas05º - Bodas de Madeira ou Ferro06º - Bodas de Açúcar ou Perfume07º - Bodas de Latão ou Lã08º - Bodas de Barro ou Papoula09º - Bodas de Cerâmica ou Vime10º - Bodas de Estanho ou Zinco11º - Bodas de Aço12º - Bodas de Seda ou Ônix13º - Bodas de Linho ou Renda14º - Bodas de Marfim15º - Bodas de Cristal20º - Bodas de Porcelana

25º - Bodas de Prata30º - Bodas de Pérola35º - Bodas de Coral40º - Bodas de Esmeralda45º - Bodas de Rubi50º - Bodas de Ouro55º - Bodas de Ametista60º - Bodas de Diamante65º - Bodas de Platina70º - Bodas de Vinho75º - Bodas de Brilhante ou Alabastro80º - Bodas de Nogueira ou Carvalho85º - Bodas de Girassol90º - Bodas de Álamo100º - Bodas de Jequitibá

16 curitiba, 1ª quinzena de abril de 2015

A importância da cultura

A história da humanidade se escreve pela cultura. Também podemos dizer que é a cultura a responsável pela preservação da nossa história. Cultura significa, por analogia, liberdade. Os países totalitá-rios sempre desconfiaram, censuraram, trancafiaram ou exterminaram artistas, poetas, escritores, literatos e o que mais se aproximasse da cultura. Hans Johst, um dramaturgo alemão, escreveu em 1933 a famosa frase �Quando ouço falar em cultura puxo logo o meu revólver�, ci-tação satírica em uma peça de conteúdo antinazista. A frase foi depois atribuída a Joseph Goebbels, quando deixou de ter o sentido irônico inicial e virou ameaça.

Toda nação traz sua cultura e só se faz um país com ela. Por estas razões é que o Sistema Fecomércio Sesc Senac Para-ná tem demonstrado ao longo dos anos seu apreço pela preservação e divulgação cultural. A começar pela Fecomércio, responsável pelas negociações com a prefeitura de Curitiba que resultaram na restauração do Paço da Liberdade, e a de Londrina, que permitiram a preservação

do antigo Cadeião, ambos transformados em unidade cultural do Sesc.

Agora estamos fechando um con-vênio com a Academia Paranaense de Letras para que o Senac abra no Obser-vatório da Cultura Paranaense, prédio histórico localizado no Setor Histórico de Curitiba, conhecido como Belvedere, um café cultural, divulgando a cultura gastronômica paranaense.

Ainda neste primeiro semestre, o Siste-ma Fecomércio irá publicar o livro Desven-dando Manoel Ribas – O homem, O Mito, a Obra, de autoria de Fernando Fontana, fechando uma lacuna na historiografia do Paraná, que não tinha uma biografia do ex-governador disponível para as escolas e bibliotecas espalhadas pelo estado. Tam-bém na área editorial, lançamos em 2008 a obra O Comércio no Paraná – Uma história de Conquistas, de José Luiz de Carvalho e Aimoré Índio do Brasil Arantes.

O objetivo é cada vez mais realçar a cultura paranaense e a participação fun-damental da atividade comercial no seu desenvolvimento. Nosso compromisso, por isso mesmo, não se encerra aqui. Ao con-trário, ele é um compromisso permanente, do qual jamais nos afastaremos. Um exem-plo é o projetado Museu do Comércio, que planejamos para compor o novo edifício sede da nossa Federação.

Sistema Fecomércio Sesc Senac PR – Núcleo de Comunicação e MarketingContatos:41 3883-4530 | [email protected] | www.fecomerciopr.com.br | www.sescpr.com.br | www.pr.senac.br

Darci PianaPresidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR

Ginástica para todos

Senac abre as portas para a comunidade

AGENDA FECOMÉRCIO PR

S I S T EMA F ECOMÉRC I O S E SC S ENAC P R | 2 0 1 5 - n º 3

FECOMÉRCIO PRI N FORMAT I VO D A

Na semana do Dia do Trabalho, o Se-nac PR promove a segunda edição da Feira de Profissões. No dia 29 de abril, 29 escolas do Paraná mais a Unidade de Educação a Distância oferecem uma programação gra-tuita voltada para quem quer conhecer os cursos profissionalizantes do Senac.

Segundo o diretor regional do Senac PR, Vitor Monastier, em tempos de cri-se econômica, a formação profissional é o grande diferencial para se conquistar um espaço no concorrido mercado de trabalho. �Não há progresso sem tra-balho e não há boas oportunidades de trabalho sem qualificação profissional�, defende.

Em Curitiba e Caiobá, a programação tem início pela manhã e segue até a noi-te. São oficinas presenciais e a distância, palestras, aulas-show, exposições, visitas guiadas, entre outras atividades voltadas para quem busca preparo e atualização profissional. Inscrições e informações no site www.pr.senac.br/profissoes, pelo 0800 643 6 346 ou na página do Facebook �Senac Profissões�.

Curitiba realiza Seminário Internacional sobre o Uso do Automóvel

Sesc PR recebe espetáculos do Festival de Teatro de Curitiba

O Sesc PR implantou em 2014, a prática da Ginástica Multifuncional (GMF) – programa de exercícios fí-sicos totalmente diferenciado, que leva em consideração as expectativas e o estilo de vida de quem o pratica. O espaço da GMF conta com moder-nos equipamentos de musculação, pesos livres, esteiras, bicicletas ergo-métricas, elípticos e os mais varia-dos acessórios para exercícios. Além da orientação e acompanhamento de profissionais capacitados.

Comerciários e usuários das uni-dades do Sesc Apucarana, Campo Mourão, Cascavel, Esquina (Curiti-ba), Foz do Iguaçu, Francisco Beltrão, Guarapuava, Ivaiporã, Jacarezinho, Londrina Aeroporto, Medianeira, Pa-ranaguá, Pato Branco, Ponta Grossa, Portão, Toledo e Umuarama já são beneficiados pela GMF. Em 2016, a expectativa é que a GMF atenda co-merciários e usuários das unidades da capital: Água Verde e Centro, além de Cornélio Procópio.

Saiba mais em www.sescpr.com.br