Jornal Itararé News 11

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Editor-chefe: Kiko Carli Ano I - Edição 011 Quarta-feira, 20 de março de 2013 R$ 2,50 www.tvitanews.com.br Um caminhão carregado com 300 sacos de soja, o qual era conduzido por Claudio Tei- xeira de Almeida, acabou cain- Ponte não suporta peso de caminhão do em uma ponte na tarde do último domingo (17). A passa- gem era de madeira e não su- portou a carga. O fato ocorreu na Estrada Vicinal, que liga os Bairros Santa Bárbara e Cacho- eira. A soja ficou toda espalha- da no córrego. Página 02. Nossa equipe de re- portagem esteve com a família de Daihane Barbo- sa de Souza, que foi víti- ma de homicídio no últi- Família de Daihane teme ameaças mo dia 27, no Jardim Paulicéia por Maike André de Almeida, seu ex-companheiro. Receosos, eles dizem que sofrem intimi- dações por parte de parentes do indiciado. Já na Polícia, o regis- tro de Boletim de Ocorrência vem dos familiares de Maike, os quais dizem que têm recebido ameaças. Página 11. Um depósito localizado na Vila Tonico Adolfo, recebeu na sexta-feira (15), por volta das 12h30, a equipe de Fiscalização da Prefeitura, bem como agen- Ferro velho é autuado por descumprir a lei tes da Vigilância Sanitária, Guar- da Municipal e Polícia Militar, que acompanharam a operação para evitar transtornos. Segun- do o chefe da Fiscalização, o pro- prietário já havia sido notifica- do outras vezes, de que não po- deria de forma alguma utilizar o passeio público como depósi- to de ferro velho. Página 07. Escala de risco de Dengue em Itararé sobe de 2 para 6 A população do município de Itararé deve ficar alerta contra a dengue. A cidade está entre àquelas que apresentam risco para a doença, segundo o Levantamento de Índice Rápido de Infesta- ção por Aedes Aegypti, LIRAa. A pesquisa serve para apontar onde estão concentrados os focos de reprodução do mosquito transmissor da dengue. Página 03. Diversas empresas estão instaladas no Distrito Industri- al, porém não contam com a in- fraestrutura necessária para de- senvolver suas atividades. A Distrito Industrial não tem pavimentação, iluminação ou sinal de celular Prefeitura está trabalhando no sentido de garantir benfeitori- as para aquele local, porém se- gundo o secretário da Indústria e Comércio, Dirceu Vieira, isso vai ocorrer a longo prazo, pois os investimentos necessários têm custo elevado e dependem da liberação de recursos fede- rais. Página 08. Médicos entram em acordo com Santa Casa e retomam os serviços de especialidades Os trabalhos da Santa Casa de Misericórdia de Itararé foram retomados na última semana, após um acordo com a diretoria do hospital. Página 03. Barracão da Escola Esther Carpinelli será desativado Uma das reclamações de pais de alunos, diz respeito ao estado em que se encontra o barracão da Escola Esther Car- pinelli Ribas, que abriga algu- mas crianças da rede municipal. O local será desativado e as cri- anças remanejadas. Página 10. Executivo realizou licitação para a aquisição de ovos da Páscoa Foi realizado na última se- mana o processo de licitação para a aquisição de 12 mil ovos de Páscoa pela Prefeitura, os quais serão distribuídos na rede de ensino. Página 06.

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Editor-chefe: Kiko CarliAno I - Edição 011

Quarta-feira,20 de março de 2013

R$ 2,50

www.tvitanews.com.br

Um caminhão carregadocom 300 sacos de soja, o qualera conduzido por Claudio Tei-xeira de Almeida, acabou cain-

Ponte não suportapeso de caminhão

do em uma ponte na tarde doúltimo domingo (17). A passa-gem era de madeira e não su-portou a carga. O fato ocorreu

na Estrada Vicinal, que liga osBairros Santa Bárbara e Cacho-eira. A soja ficou toda espalha-da no córrego. Página 02.

Nossa equipe de re-portagem esteve com afamília de Daihane Barbo-sa de Souza, que foi víti-ma de homicídio no últi-

Família de Daihaneteme ameaças

mo dia 27, no Jardim Paulicéiapor Maike André de Almeida,seu ex-companheiro. Receosos,eles dizem que sofrem intimi-dações por parte de parentes do

indiciado. Já na Polícia, o regis-tro de Boletim de Ocorrênciavem dos familiares de Maike, osquais dizem que têm recebidoameaças. Página 11.

Um depósito localizado naVila Tonico Adolfo, recebeu nasexta-feira (15), por volta das12h30, a equipe de Fiscalizaçãoda Prefeitura, bem como agen-

Ferro velho é autuadopor descumprir a lei

tes da Vigilância Sanitária, Guar-da Municipal e Polícia Militar,que acompanharam a operaçãopara evitar transtornos. Segun-do o chefe da Fiscalização, o pro-

prietário já havia sido notifica-do outras vezes, de que não po-deria de forma alguma utilizaro passeio público como depósi-to de ferro velho. Página 07.

Escala de risco de Dengue emItararé sobe de 2 para 6

A população do município de Itararé deve ficar alerta contra a dengue. A cidade está entreàquelas que apresentam risco para a doença, segundo o Levantamento de Índice Rápido de Infesta-ção por Aedes Aegypti, LIRAa. A pesquisa serve para apontar onde estão concentrados os focos dereprodução do mosquito transmissor da dengue. Página 03.

Diversas empresas estãoinstaladas no Distrito Industri-al, porém não contam com a in-fraestrutura necessária para de-senvolver suas atividades. A

Distrito Industrial não tempavimentação, iluminação

ou sinal de celular

Prefeitura está trabalhando nosentido de garantir benfeitori-as para aquele local, porém se-gundo o secretário da Indústriae Comércio, Dirceu Vieira, isso

vai ocorrer a longo prazo, poisos investimentos necessáriostêm custo elevado e dependemda liberação de recursos fede-rais. Página 08.

Médicos entram emacordo com SantaCasa e retomam os

serviços deespecialidades

Os trabalhos da Santa Casade Misericórdia de Itararé foramretomados na última semana,após um acordo com a diretoriado hospital. Página 03.

Barracão da EscolaEsther Carpinelli será

desativadoUma das reclamações de

pais de alunos, diz respeito aoestado em que se encontra obarracão da Escola Esther Car-pinelli Ribas, que abriga algu-mas crianças da rede municipal.O local será desativado e as cri-anças remanejadas. Página 10.

Executivo realizoulicitação para a

aquisição de ovosda Páscoa

Foi realizado na última se-mana o processo de licitaçãopara a aquisição de 12 mil ovosde Páscoa pela Prefeitura, osquais serão distribuídos na redede ensino. Página 06.

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20 de março de 201302

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Editor-chefe: Kiko CarliJornalista Responsável: Marcus Vinicius de Oliveira - MTB 42.240

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Editorial Estamos de Olho por Kiko Carli

Quem anda pela cidade deItararé pode perceber que ape-sar do comércio intenso, dagrande variedade e de um mer-cado promissor, sua infraestru-tura ainda continua arcaica. Etalvez este seja o grande desa-fio da administração CristinaGhizzi e das próximas que es-tão por vir. Há alguns anos a ci-dade não cresce em termos demodernidade, deixando deacompanhar até os municípiosvizinhos.

Itapeva cresceu trinta anosem oito e mesmo municípiosminúsculos como Buri, Taquari-vaí e Nova Campina seguiramprogredindo e se modernizando.

Alguns mais saudosistas re-sistem e levantam a bandeirapara proibir que a Rua São Pe-dro seja asfaltada, alegando queaqueles paralelepípedos sãohistóricos. E de fato são, masnaquela época passavam por alitratores, charretes e calhambe-ques. Hoje o tráfego conta comveículos modernos, que acom-panharam os avanços, os quaisinfelizmente não resistem mui-to aos trancos que essa pavi-mentação propicia.

O aspecto de cidadezinha dointerior deixou de existir emmuitos lugares e o espaço deveser ocupado pelo contemporâ-neo. Prédios antigos devemexistir sim, mas apenas aque-les que abrigam museus, tea-tros ou foram tombados pela

Falta a visão de NiemeyerHistória.

Devemos erguer edifícios,reformar nossas fachadas e mo-dernizar nossos comércios, poisuma cidade parada no tempo éuma cidade sem perspectivasfuturas.

Não somos e nem pretende-mos ser Ouro Preto ou Parati.Temos que trazer a populaçãopara dentro da civilização, se-não ficaremos retrógrados e ob-soletos para o resto da vida. Atéos índios já usam roupas, sãoalfabetizados e fazem compranas cidades.

É inadmissível que uma ci-dade como Itararé ainda possuaruas de terra batida. E não é ape-nas na periferia, mas tambémem áreas ao lado do Centro. Nãosomos mais os chamados “pésvermelhos”, merecemos asfal-to e infraestrutura em todos osbairros. Não podemos nos con-formar que logo ali, não há es-goto e nem água tratada.

Como chamar investidoresse não oferecemos o mínimopara que possam se instalaraqui? O Distrito Industrial éuma piada e os que lá estão sãoverdadeiros mágicos para man-ter o funcionamento, pois atésinal de celular não há.

Vamos continuar paradosvendo a banda passar? Já perde-mos mais de 100 anos, a solu-ção agora é correr atrás do pre-juízo e dar aos itarareenses oque eles realmente merecem.

Está chegando a época emque as academias e os centrosde atividade física começam aficar mais vazios. Motivo: o frioestá chegando e as pessoas emgeral tendem a ficar mais emsuas casas tomando uma sopadebaixo do cobertor.

Nessa hora, por uma ques-tão de proteção dos órgãos in-ternos do frio, a gordura tendea aumentar na região abdomi-nal, servindo como aquecedornatural do organismo. Por isso,temos que tomar mais cuidadocom a alimentação e não deixarde praticar atividade física re-gular, para que não haja acúmu-lo exagerado de gordura.

Lembrem-se que o exercício

O Outono/Invernoe a atividade física

ininterrupto no inverno faz comque você chegue no verão maispreparado para usar um biquíniou uma sunga, além de fazermuito bem para a saúde e bem-estar.

Os alimentos no invernotendem a ser mais gordurosose hipercalóricos, portanto, con-tinue a comer verduras, beberágua regularmente e praticaratividade física.

Vencer o sedentarismo e seruma pessoa ativa é um proces-so que não pode parar nunca. Oque está em jogo é a sua quali-dade de vida na melhor idade.

No domingo (17), por volta das 19h, na EstradaVicinal que liga os Bairros Santa Bárbara e Cacho-eira, ocorreu um acidente de trânsito envolvendoum caminhão carregado com 300 sacos de soja.

Ao tentar cruzar a ponte de madeira com o veí-culo, a mesma não suportou o peso e cedeu. O cami-nhão tombou derrubando toda a carga no córrego.

O motorista Claudio Teixeira Almeida conse-guiu recuperar cerca de 200 sacos. O condutornada sofreu, tendo prejuízos apenas materiais.

Os moradores dos Bairros esperam que a Pre-feitura realize as obras de recuperação da ponte omais breve possível. (Fotos: Cláudio Teixeira Al-meida; Colaboração: Milton Komnicki)

Ponte não suporta peso de caminhão

PolíticosChega a me preocupar ações

de pessoas ligadas a políticaque se dizem “amigos” de Ita-raré e tentam de todas as for-mas desarticular o governoatual e proporcionar prejuízosaos cofres públicos. O que espe-ramos é que nossos líderes nãose deixem levar por medos e seinfluenciem por pessoas nefas-tas ao bem e ao erário público.Para um bom entendedor...

BrilhandoO vereador Willer Costa

apesar de ser situação no go-verno atual continua mostran-do a mesma lisura e desempe-nho do mandato anterior. É umnome no qual o povo deve sem-pre acreditar. O homem enca-minhou uma Moção de Repú-dio contra a empresa Vivo etenho a certeza que conta como apoio de toda a população.

Brilhando IIAlguns nomes começam a

despontar no atual quadro doLegislativo, os quais traremos asnossa páginas em futuras edi-ções. O nível melhorou muito.

LixoA coleta está com problemas?

Falta sinalizaçãoAlguns munícipes e turis-

tas têm reclamado sobre a fal-ta de sinalização relacionadaaos pontos turísticos da região.Por exemplo, quem deseja co-nhecer as cachoeiras sem con-tratar um guia especializado,tem muita dificuldade pela fal-ta de placas explicando paraonde ir. Um erro cometido pe-las administrações anterioresque deve ser corrigido.

Compra demateriais

Um jornal que circula na ci-dade, publicou uma matéria di-zendo que a Prefeitura realizoucompra de material de higienepessoal com itens que em nadateriam a ver com a administra-ção municipal. Mas, segundo aPrefeitura itens como absorven-te, fio dental e creme de pente-ar fazem parte da Casa AbrigoServiço de Proteção Especial,destinada ao acolhimento demenores em situação de vulne-rabilidade. A secretária da pas-ta, Sueli de Souza Moraes, afir-ma que a Assistência Social éresponsável por toda e qualquer

necessidade inerente ao bemestar de crianças e adolescen-tes de 0 a 18 anos, de ambos ossexos, porventura internadosnessa casa de acolhimento, porisso a compra destes produtos.

ConquistaO vereador Willer Costa

Mendes, através de seu conta-to com o deputado estadualGeraldo Cruz conseguiu emen-das parlamentares para a cida-de. “Nós temos um deputadoestadual que se chama GeraldoCruz, ele é da região de Embudas Artes, o qual ajuda muito omunicípio de Itararé. O mesmome telefonou na quinta-feira di-zendo que ele conseguiu desti-nar uma verba para a Saúde deR$ 170 mil para compras deequipamentos e mais outra deR$ 150 mil para asfalto e infra-estrutura”, contou Willer. Quan-do um parlamentar traz recur-sos para a cidade este deve serrespeitado e enaltecido, já quetantos paraquedistas nada fa-zem pelo povo além de buscarvotos. As vésperas de maisuma eleição devemos avaliarquem fez algo por Itararé.

EstradasO vereador Laércio Amado

cobra do secretário municipaluma atenção especial às estra-das municipais, já que os pro-dutores estão com sérias difi-culdades de transportaremsuas safras. Uma preocupaçãoque deveria ser de todos nós émanter o homem da zona ruralem seu habitat natural e o pe-dido do nobre edil proporcionaessa oportunidade. O possívelfechamento do 1º Distrito deItararé também preocupa o ve-reador, que quer uma reuniãoda Comissão para tratar do as-sunto. “Essa é uma situação quenos entristece, pois a populaçãosegue clamando por segurança,e quando nos dirigimos à algu-ma autoridade deste setor elesdizem que está dentro de umacerta tolerância os índices deroubo”, disse Laercio. Está den-tro dos índices quando não é nacasa deles vereador, se fosse...

PrevençãoDr. Júnior: “Itararé vive hoje

um momento muito complicadoem relação ao cumprimento dasleis estaduais que, pelo Ministé-rio Público, o Corpo de Bombei-ros tenta impor ao nosso comér-cio e às indústrias. Creio eu quede uma forma muito generaliza-da, pois nós não temos históricode grandes tragédias em nossomunicípio, nem setores de riscos

que possam nos preocupar tantocom essa situação”. O que o ve-reador gostaria de ver é umaocorrência semelhante ao queocorreu recentemente, levando240 pessoas à morte para depoistentar impor a lei? Concordamoscom o nobre edil das dificulda-des, por que passam os empre-sários para se adequarem a lei,mas a lei existe e deve ser cum-prida e é para tal que o senhorfoi eleito. Prevenir ainda é o me-lhor remédio. “Apresentamosemenda ao projeto de lei, que re-gulamenta o AVCB e propusemosa prorrogação do prazo, que ven-ceria agora dia 31 de março de2013, para 30 de dezembro de2014, para ser votado semana quevem. Nós não pretendemos livrarnossos comerciantes de terem derealizar as adequações, apenaspropomos uma adequação dosprazos aos custos que nossos es-tabelecimentos terão, para quenão venhamos a ter em nossa ci-dade o absurdo de um hospital,Prefeitura e Câmara fechados”.Que se cumpra a lei vereador, opovo de Itararé com certeza iráagradecer a todos os nobres edisse estes colaborarem para quevidas sejam salvas pelo cumpri-mento do dever. Parem para pen-sar vereadores e se algo aconte-cer no período pedido? Quem le-vará a culpa?

O PSDBJorinha: “O PSDB realizou no

domingo a convenção municipalpara dar continuidade a sua par-ticipação política, onde foi feitauma renovação no quadro demembros do diretório munici-pal, e hoje o partido conta commais de 30 % de mulheres emseu quadro valorizando a parti-cipação feminina na política deItararé. Comunico agora o qua-dro dos novos dirigentes do par-tido nos próximos 2 anos: presi-dente Heliton do Valle, vice: Fá-bio Dominique, secretário: Ale-or Peres Gusmão, tesoureiros:Elison de Oliveira, Gerônimo deAlmeida e Edjalma Soares, Su-plentes: Gilmar Jorge Rafael,Francisca Jussara Valenga e Oséi-as Alvez de Almeida. Como vere-ador mais votado do partido, eufui escolhido para fazer parte daComissão Executiva Municipal”.Parabéns aos eleitos e que opartido em sua nova fase tragasempre boas e grandes propos-tas para a cidade. Boa sorte!

Sem segurançaRodrigo Fadel lamenta a

falta de segurança do Cemité-rio Municipal e cobra uma vi-gilância melhor para a área. “Éuma vergonha ter “índice acei-

tável de criminalidade” no mu-nicípio se nem um lugar sagra-do e de respeito como o cemité-rio está sendo poupado pela fal-ta de vigilância adequada”, cu-tucou o vereador.

ParabénsMarcos Vincenzi: “Gostaria

de parabenizar e falar sobre a co-luna do nosso amigo Bene aquipresente, colocada semanalmen-te no Jornal Itararé News, que teveuma matéria muito bem elabora-da sobre o problema do lixo, edizer que o nosso aterro sanitá-rio foi conquistado através doFeHidro, Comitê de Bacias do Pa-ranapanema. Dizer que conversa-mos com a Secretaria do MeioAmbiente pedindo a solicitaçãode recursos para melhorarmoseste aterro e também sobre a pos-sibilidade de conseguir maquiná-rio para o transporte do lixo. Pa-rabenizo a prefeita e os secretári-os sobre o modo como vem sen-do conduzida a Santa Casa, poistenho recebido muitos funcioná-rios de lá dizendo que estão sa-tisfeitos com o andamento da ad-ministração”. Nós agradecemosem nome do colunista e ficamoscontentes com a afirmação dovereador que os serviços na San-ta Casa estão melhores.

É festaZetão: “Parabenizo o PSDB, e

parabenizo a Dra. Juliana, muitodigna secretária da Saúde quevem administrando muito bem aSecretaria, pois vocês sabem quepegamos a Prefeitura praticamen-te sem caixa e hoje já estamosconseguindo trabalhar da melhorforma possível com os médicos,iniciando as cirurgias, e queroavisar que daqui as uns dois me-ses estaremos recebendo ambu-lâncias novas”. Se o caos que as-solava a Saúde de Itararé melho-rar é sinal de que novos e bonstempos estão chegando a umpovo sofrido, mas sempre lutan-do por dias melhores.

ReuniãoMara: “Em relação à Saúde, foi

marcada para quinta-feira, dia 21,às 14h, para todos os vereadoresuma reunião com a secretária daSaúde para esclarecimentos, o quefacilitará suas respostas à popu-lação que está nos cobrando à res-peito de remédios, exames e pro-cedimentos. Espero que todosestejam presentes”. É de funda-mental importância a presençade todos os representantes daCasa de Leis, para que o proces-so de recuperação já iniciado,continue com a participação detodos. Saúde é coisa séria!

Saúdepor Josué Benedito Alberto

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20 de março de 2013 03

Os trabalhos da Santa Casade Misericórdia de Itara-ré foram retomados na

última semana, após os profis-sionais entrarem em acordocom a diretoria do hospital paraacerto dos pagamentos que fi-caram pendentes desde o anopassado, os quais a administra-ção anterior deixou de pagar.

Em entrevista à nossa equi-pe de reportagem, a intervento-ra Carla Goltz Blumel falou so-bre este acordo e contou que osserviços de especialidades queestavam parados voltaram a seratendidos, confira: 

IN - Qual a atual situação doquadro de profissionais médi-cos na Santa Casa?

Carla - A população estásendo atendida normalmentepelo Corpo Clínico da SantaCasa. Houve uma negociaçãodos débitos relativos aos ho-norários médicos de 2012, queresultou num acordo firmado

Médicos entram em acordo com Santa Casae retomam os serviços de especialidades

entre o Corpo Clínico, a admi-nistração do hospital e a Pre-feitura Municipal.

IN - Como foi feita essa ne-gociação?

Carla - A negociação reali-zou-se com base no levantamen-to dos débitos acima mencio-nados e, frise-se, deixados pelaintervenção anterior, e apresen-tados ao Corpo Clínico em for-ma de proposta. A esta propos-ta seguiu-se uma contrapropos-ta e, finalmente, após ajustes,chegou-se a um acordo final,que estabeleceu o parcelamen-to da dívida.

IN - A partir de agora todosos serviços da Santa Casa de Ita-raré estão sendo oferecidos nor-malmente?

Carla - Sim.IN - Existem muitas reclama-

ções em relação ao atendimen-to no hospital. Há reclamaçãona demora do atendimento eoutros que dizem voltar para a

casa sem o atendimento. Issoprocede?

Carla - As reclamações sãoexpressas por intermédio de 2(duas) vias: A primeira, que é aouvidoria da instituição e, a se-gunda diretamente pelos usu-ários dos serviços, familiares

de pacientes e pela populaçãoem geral. A ouvidoria está acargo da assistente social dohospital, que elabora relatóri-os mensais à administração.Esta comunicação é fundamen-tal para que se faça frente àsreclamações para que o atendi-

mento seja melhorado. È im-portante ressaltar que, esta-mos recebendo elogios quantoao atendimento, higienização ealimentação dispensada aospacientes.

IN - A humanização no aten-dimento é um dos pontos queserá tratado pela interventora?

Carla - Sem dúvida nenhuma.Humanizar é tornar menos do-loroso o tempo de estada de umusuário no hospital. Significaacolher respeitosamente estapessoa e prestar os serviços deforma qualitativa. Acreditamosna capacidade do ser humano,que presta assistência em saú-de, de compreender as necessi-dades do outro e no esforço emdispensar-lhe toda a atenção,que lhe é devida.

IN - Todos os problemas queacontecem internamente sãorepassados para a senhora?

Carla - Sim. Já tivemosreuniões com os líderes dos

setores para ouvir deles as difi-culdades e necessidades quesentem no seu dia a dia. Tam-bém temos valorizado as su-gestões que nos foram e sãoapresentadas para o bom funci-onamento da Santa Casa.

IN - Qual tem sido a maiordificuldade durante este tempoem que assumiu a administra-ção da Santa Casa?

Carla - O ônus herdado re-sultante de más gestões.

IN - O que a população podeesperar do hospital a partir des-te momento?

Carla - Estamos finalizandoo diagnóstico sobre a situaçãoda Santa Casa para que açõessejam planejadas com o objeti-vo de sanar os problemas quevêm se acumulando nos últi-mos anos. Seriedade, legalida-de, clareza e objetividade nor-tearão a tomada de decisõespara que não sejam repetidos oserros do passado. 

O vereador Lucio MarianoCamargo, em entrevistaà nossa equipe de repor-

tagem, disse que uma das prio-ridades em seu governo diz res-peito à segurança, inclusive fa-lou que irá montar uma comis-são para tratar deste assunto, oqual tem preocupado a popula-ção de Itararé, confira:

IN – Qual o balanço que osenhor faz destes 70 dias comovereador?

Lúcio – Eu estou gostandodo trabalho, achandouma Câmara totalmen-te diferente das passa-das. Vejo uma dedica-ção de todos os verea-dores que estão real-mente preocupadosem trazer novos pro-jetos, indicações e co-brado da prefeita,mostrando serviço àpopulação. Eu tambémtenho visto nos ór-gãos de imprensa otrabalho que vem sen-do feito, cada um sen-do destaque numa se-mana, mostrando quetodos nós estamospreocupados com o an-damento de nosso mu-nicípio.

IN – Quais as prin-cipais bandeiras a se-rem reivindicadaspara Itararé?

Lucio – Eu não te-nho uma bandeira es-pecífica, acho que to-dos os segmentos, todos osbairros e todas as secretariasnecessitam de algo que nós pos-samos ajudar. Quero deixar cla-ro, que a Saúde é prioridade,transporte é prioridade, segu-rança é prioridade, inclusivenós estamos formando agorauma comissão de assuntos re-levantes relativos à segurançae na próxima semana já estare-mos nos reunindo para que co-mecemos a nortear algo de bompara a segurança de nossos mu-nícipes. Nós sabemos que não

Segurança é uma dasprioridades do vereador Lucio

só em Itararé, mas em todas ascidades há um déficit muitogrande em relação a segurança.

IN – E quanto ao seu bairro,o que é necessário para a me-lhoria daquela comunidade?

Lucio – Eu resido na VilaBeca e quase todo aquele bairroé estruturado. Precisa de infra-estrutura, precisa de lazer, nóstemos alguns projetos que sãoas praças do idoso e Praça daSaúde com aparelhos para queeles possam usar. No Parque

Centenário tem uma praça ondepodemos adaptar estes equipa-mento, temos a praça De Don-no, que pode aumentar o núme-ro de equipamentos. Temos umterreno na divisa entre o BairroParque das Nações e Jardim Clau-dina, onde também existe umprojeto para ser feito de maisum centro de lazer. A pavimen-tação do Parque Centenáriotambém é uma das bandeiras eo Parque das Nações, o qual émeu reduto, sem deixar de aten-der os outros bairros, que tam-

bém necessitam. Nós temosandado por toda a cidade, ouvi-do os munícipes, temos trazidopara a Câmara e aos outro vere-adores e nós estamos prontospara atendê-los.

IN – Como está sendo para osenhor fazer parte do Legislati-vo de Itararé?

Lucio – Para mim é algonovo, é a primeira vez que soueleito e espero que seja a primei-ra de muitas, mas tudo isso vaidepender do trabalho que iremos

fazer. Nós estamosprocurando dar umagovernabilidade paraa prefeita, ajudá-la afazer algo de bom paraItararé, que ficou es-quecida por váriosanos. Eu estou gos-tando muito, ouvin-do a população, apren-dendo com os demaiscolegas e acredito queaté agora está sendopositivo.

IN – O que o se-nhor diria à popula-ção?

Lucio – Nós aindaestamos no começo eeu peço para a popu-lação que tenha umpouco de paciênciaquanto a algumascoisas, que não pode-mos realizar de ime-diato. As coisas estãocaminhando bem, atendência é melhorar,e a curto e médio pra-

zo nós estaremos realizandoaquilo que nos é proposto.

IN – Três deputados se uni-ram para fazer um projeto de leique proíbe o Ministério Públicode investigar governos, prefeitos,secretários e deputados com ex-ceção dos vereadores. O que osenhor acha desse projeto?

Lucio – Eu acho que tem queser investigado sim, a popula-ção tem que saber o que os go-vernantes estão fazendo, aqui-lo que ele faz de bom e aquiloque ele faz de ruim.

Itararé deve ficaralerta contra a dengue

temos a nossa parcela de res-ponsabilidade. Se cada um emsua residência e/ou comérciofazer a sua parte não teremosproblemas com essa terríveldoença.

IN - A fiscalização tem inten-sificado neste período?

Dalmerson - Sim, os agen-tes estão realizando ações demutirão este mês, durante osfinais de semana são feitas ascasas fechadas, existem algunsimóveis como borracharias,praças, floriculturas, depósitode recicláveis, que são imóveisespeciais, onde os agente pas-sam quinzenalmente.

IN - Quais os principais sin-tomas da dengue?

Dalmerson - Febre é o prin-cipal sintoma, dor no corpo (mi-algia), dor no fundo dos olhos(retro-orbital). Os sintomas são

A população do municípiode Itararé deve ficar aler-ta contra a dengue. A ci-

dade está entre as que apresen-tam risco para a doença, segun-do o Levantamento de ÍndiceRápido de Infestação por AedesAegypti, LIRAa. A pesquisa ser-ve para apontar onde estão con-centrados os focos de reprodu-ção do mosquito transmissorda dengue.

Os moradores de Itararé po-dem combater a proliferação domosquito tomando alguns cui-dados simples como: evitar dei-xar água parada em pneus e la-jes, cobrir as vasilhas dos va-sos de plantas com areia e nãojogar lixo em terrenos baldios.É importante também procurarum posto de saúde assim queaparecerem os sintomas da do-ença, como febre, dor de cabe-ça, dor nas articulações, vômi-to e diarréia

Em entrevista à nossa equi-pe de reportagem, o responsá-vel pela área técnica da Vigilân-cia em Saúde Dalmerson LopesMachado falou sobre este pro-blema que aflige todos, confira:

IN - Itararé possui casos dedengue?

Dalmerson - Teve um casonotificado em nosso município,porém essa pessoa já veio do-ente de outra cidade e apresen-tou os sintomas aqui. Nós cha-mamos isso de caso importado.

IN - E focos?Dalmerson - De 05/01/2013

a 04/03/2013 foram registrados237 focos do mosquito da Den-gue em nossa cidade.

IN - Qual a explicação para orisco subir de 2 para 6 na escala?

Dalmerson - O clima favo-rece nesta época do ano (calor emuita chuva), mas o descaso dealguns moradores também pre-judica bastante.

IN - Itararé está como cidadeque deve ficar atenta?

Dalmerson - Com certeza, ocontrole de focos não dependeapenas dos agentes de endemi-as. Todos nós como cidadãos

semelhantes ao de uma gripeforte, mas o que diferencia real-mente é a febre muito alta.

IN - O que deve fazer as pes-soas que sentirem os sintomas?

Dalmerson - As pessoas de-vem procurar uma unidade desaúde, onde poderão fazer o tes-te rápido.

IN - Como proceder caso umapessoa encontre um foco dadengue na cidade?

Dalmerson - Se for em suaresidência, basta eliminar a águaparada e não permitir que esterecipiente volte a acumularágua. Se houver qualquer pro-blema ou verificar algum vizi-nho sendo omisso, ou mesmoalguém jogando lixo ou pneusem terrenos baldios, pode fazeruma denúncia anônima no nú-mero 199, onde poderemos to-mar as medidas necessárias.

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20 de março de 201304

“Não existe fracasso paraquem crê na orientação divina”.

(Masaharu Taniguchi)

Ao agirmos em conformi-dade com o fluir da Vida, con-seguimos evoluir com maiorfacilidade. Quem trabalha coma mente serena, tendo a con-vicção de que não fracassaráporque é orientado e susten-tado pela onipotência de Deus,progride muito mais do queaquele que vê a dificuldadecomo um inimigo e tenta en-frentá-la apenas com a sua for-ça humana. (Do livro A VERDA-DE DA VIDA)

TODO DIA É DIAMeu caro leitor, sou um ser

humano que ainda se apega to-talmente ao aqui e agora. Poressa razão, tenho que me peni-tenciar diante do erro que co-meti na edição passada, em quecomecei e terminei a semanacom um dia adiantado. Não con-segui me transportar para o fu-turo. Minhas desculpas.

Hoje - Início do Outono, DiaNacional do Teatro para a Infân-cia e Juventude;

Dia 21 – Dia Internacional daFloresta e Dia Internacional paraEliminação da DiscriminaçãoRacial;

Dia 22 – Dia Mundial daÁgua;

Dia 23 – Dia Mundial da Me-teorologia;

Dia 24 – Dia Mundial de Com-bate à Tuberculose

Dia 26 – Dia do Cacau e doChocolate.

www.unwater.org

COOPERAÇÃO ÁGUAO cumprimento das neces-

sidades humanas básicas, nos-so ambiente, desenvolvimentosócio econômico e a redução dapobreza são fortemente depen-dentes da água.

A boa gestão da água é espe-cialmente desafiadora devido aalgumas de suas característicasúnicas: é desigualmente distri-buída no tempo e no espaço, ociclo hidrológico é altamente

complexo e perturbações têmmúltiplos efeitos. Rápida urba-nização, poluição e mudança cli-mática ameaçam o recurso en-quanto a demanda por água estáaumentando, a fim de satisfazeras necessidades de uma popu-lação mundial em crescimento,agora em mais de sete bilhõesde pessoas, para a produção dealimentos, energia, indústria euso doméstico. A água é um re-curso compartilhado e sua ges-tão deve levar em conta umagrande variedade de interessesconflitantes. Isso oferece opor-tunidades para a cooperação en-tre os usuários.

Ao designar 2013 como oAno Internacional das NaçõesUnidas de Cooperação da água,a Assembleia Geral da ONU re-conhece que a cooperação é es-sencial para encontrar um equi-líbrio entre as necessidades eprioridades diferentes e com-partilhar esse precioso recursode forma equitativa, utilizandoa água como um instrumento depaz. Promover a COOPERAÇÃOÁGUA implica uma abordageminterdisciplinar trazendo fato-res culturais, educacionais e ci-entíficos, bem como religiosos,éticos, sociais, políticos, di-mensões jurídicas, institucio-nais e econômicos.

PARTICIPE!O sucesso do Ano Internaci-

onal da Cooperação Água e DiaMundial da Água depende doenvolvimento de todos! Ao lon-go do ano, a água Cooperaçãocampanha 2013 será marcadopor uma série de eventos, açõese iniciativas de sensibilizaçãopara as potencialidades e os de-safios para a cooperação água,facilitar o diálogo entre os ato-res e promover soluções inova-doras para fomentar a coopera-ção água.

Um ponto alto da campanhaserá o Dia Mundial da Água ce-lebrações em 22 de março de2013.

Um compromisso geral,tanto individual como coletivo,é necessário para disseminar oconhecimento e a consciênciado valor da cooperação da águaà escala local, nacional e inter-nacional. Maiores informaçõespara participar acesse o sitewww.unwater.org.

Devido a proximidade darealização do I Passeio Ciclístico

Familiar - Vô de Bike ! teremosapenas a próxima edição para adivulgação do festivo eventonesse nosso rodapé, então pu-xei a logomarca da Garagem dosLivros para ilustrar esse tópico,para contemplar as dez empre-sas patrocinadoras e as noveapoiadoras com o merecido des-taque da inserção das suas mar-cas. Seria uma estúpida demons-tração de hipocrisia ignorar ointeresse mercadológico dosempresários, assim como, dei-xar de enaltecer o espírito al-truísta desses cidadãos. Tam-bém seria um vilipêndio àsações que se deflagraram, a par-tir da minha parceria com o Ita-raré News.

Com toda essa solidarieda-de às minhas iniciativas, omaior barato tem sido curtir aincontestável extensão da Be-nevindo, para essa confrater-nização do Domingo de Páscoa.Só tenho que agradecer a tudoe a todos. Porque, seguramen-te o mesmo acontecerá com afutura inauguração do modes-to espaço cultural Garagemdos Livros.

FALA O LEITOR

Nossos sagazes leitores jáobservaram que nosso jornalprima pela linha editorial oti-mista. Pois saibam que aindanão conheço o nosso editor-chefe mas, mesmo assim, mesinto tão a vontade como sefosse a personificação da per-sonagem do livro abaixo, queli e assisti o filme na minha ju-ventude.

Pollyanna é um romance deEleanor H. Porter, publicado em1913 e considerado um clássi-co da literatura infanto-juve-nil. O título refere-se à prota-gonista, Pollyanna Whittier,uma jovem órfã que vai viverem Beldingsville , Vermont ,com sua única tia viva. A filo-sofia de vida de Pollyanna écentrada no que ela chama “oJogo do Contente”, uma atitu-de otimista que aprendeu como pai. Esse jogo consiste emencontrar algo para se estarcontente, em qualquer situa-ção por que passemos. Isso seoriginou com um incidentenum natal, quando Pollyanna,que estava achando que ia ga-nhar uma linda boneca, acabourecebendo um par de muletas.Imediatamente, o pai de Po-llyanna aplicou o jogo, dizen-do a ela para ver somente o ladobom dos acontecimentos, nes-se caso, ficar contente porque“nós não precisamos delas!”.

E por aí se desenrola, de umaforma tão cativante que, poruma incrível simbiose, vivo as-sim. Sigam-me “os bons” . [email protected] ou(15)35326155.

Como forma de garantirque os terrenos em todosos bairros e área central

da cidade permaneçam limpos,evitando assim a proliferaçãode insetos, animais peçonhen-tos e problemas relativos à den-gue, a Prefeitura através da Se-cretaria de Serviços Gerais estánotificando os proprietáriosdos imóveis, para que efetuema limpeza desses locais. De acor-do com o secretário Carlos Ro-berto Demétrio, o Lico, na im-possibilidade dos proprietáriosefetuaram e devida limpeza, aPrefeitura faz o serviço e depoisefetua a cobrança da hora má-quina. Essa medida visa tam-bém garantir mais segurança,uma vez que muitos desses lo-cais são utilizados como escon-derijos para bandidos.

IN – Como está sendo feita alimpeza de terrenos da Prefei-tura aqui de Itararé?

Secretário – Já estão sendotomadas a providências em re-lação a todos os terrenos, por-que há tempos que estavam su-jos. A nossa parte, que é manterlimpo já está sendo feita, gra-ças à prefeita Cristina Ghizzi.

IN – Havia dois locais aquino município alvos de reclama-ções, o Elefante Branco e o Cen-tro de Eventos. Foram tomadasprovidências em relação a eles?

Secretário – O Centro deEventos já foi limpo e quantoao Elefante Branco estão sendo

Proprietários que descumprirem notificaçãoterão terrenos limpos e despesa será descontada

tomadas providências para queseja limpo, inclusive já está nonosso programa de limpeza.

IN – E como tem sido em re-lação aos terrenos particulares?

Secretário – Os terrenosparticulares têm notificação eessa é passada para a fiscali-zação, que já está tomando asprovidências para que os pro-prietários limpem seus terre-nos, inclusive um dos terrenosparticulares, já veio notifica-ção da fiscalização para nóslimparmos.

IN – E como é realizado esseserviço?

Secretário – Quanto aos ter-renos particulares tem uma

multa e as despesas das horasmáquinas, que vão para o pro-prietário pagar. Os proprietári-os de terrenos que não tiveremtempo e que não se dispuseremde mão de obra podem entrarem contato com a Prefeitura oudiretamente com a fiscalizaçãopara serem tomadas as provi-dências e passarem para nós re-alizarmos o serviço.

IN – Vocês também estãorealizando mutirões em algunsbairros, fale sobre esse serviço.

Secretário – O Jardim Pauli-céia vai ser um dos primeirosbairros que terá a Prefeitura Iti-nerante. Nesse sentido nós jáestamos tomando providênci-

as, limpando o bairro, inclusivevai passar a vigilância da den-gue, que vai fazer um trabalhono qual também estamos parti-cipando. A prefeita e o vice que-rem que estejamos juntos pararealizar estas limpezas dentrodo Jardim Paulicéia, para come-çar a Prefeitura Itinerante emtodos os bairros da cidade etambém a zona rural.

IN – Há reclamação tambémsobre um terreno que fica em fren-te à Escola Maria Olivia, o senhortem conhecimento disso?

Secretário – Esse terreno éparticular. A proprietária já foinotificada para fazer a limpeza,e se ela não fizer, vai ser usado omesmo processo, vai ser limpopor nós, e enviado a conta paraela pagar. Todas as pessoas queforem notificadas e não toma-rem providências, a Prefeiturase encarrega do serviço e depoiscobra delas.

IN – E se as pessoas se recu-sarem a pagar esse serviço?

Secretário – Não tem recu-sa, porque elas dependem dalimpeza devido a bichos peço-nhentos que invadem as casaspondo em risco crianças, e tam-bém servem de locais para es-conderijo de bandidos, entãotodos os terrenos da cidade têmque ser limpos.

IN – Estamos passando porum período de bastante chuvae sabemos que o mato crescedemasiado, qual seria o perío-

do ideal entre uma limpeza eoutra?

Secretário – Se o mato esti-ver grande tem que ser limpo, etem que manter constantemen-te em dia, mas no inverno quechove menos o mato deixa de

crescer. A Prefeitura Municipale a fiscalização vão ficar aten-tas quanto à limpeza destes ter-renos, porque isso é o serviçode cada um e tem que ser feitoconstantemente, não pode serlargado.

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20 de março de 2013 05

Recentemente, a prefeitaCristina Ghizzi manteveaudiência com o deputa-

do federal Milton Monti, junta-mente com seu vice-prefeitoJosé Eduardo, ocasião em quegarantiu emendas que favore-cem a área de infraestrutura nomunicípio. A prefeita afirmouem entrevista, que está satisfei-ta com os resultados do traba-lho de sua equipe e que dará iní-cio ao projeto de governo itine-rante começando pelo JardimPaulicéia, confira:

IN – A senhora esteve em SãoPaulo com o deputado MiltonMonti, o que foi protocoladoneste encontro?

Cristina - A aproximaçãocom o deputado foi através domeu vice-prefeito José Eduardo.Eles são amigos de longa data,e inclusive a nossa secretária daSaúde Juliana pertence ao parti-do do deputado e também o nos-so secretário da AgriculturaCogo. Nós estivemos lá para fa-zer uma visita de cortesia e, alémdisso, levamos para ele algunspedidos oficializados para quepudesse atender a cidade de Ita-raré, uma vez que os deputadostêm um valor em emendas queeles podem incluir essas neces-sidades dentro das emendas. Nóslevamos vários ofícios, princi-palmente na área de infraestru-tura, pois sabemos que as emen-das do deputado Milton Montitêm duas possibilidades, ele atuamuito na área da infraestruturae na área da Saúde. Nós fizemos aopção pela infraestrutura, pela si-tuação que a cidade de Itararé seencontra depois de ter vivido al-

Emenda parlamentarviabilizará obras de infraestrutura

gumas administrações, tendoessa área totalmente despreza-da. O pedido que levamos paraele é superior a R$ 1 milhão enós saímos de lá com uma pos-sibilidade que nos alegrou mui-to, que é de nos mandar R$ 1 mi-lhão em emendas para a pavi-mentação. Também queremosadiantar, que tudo o que pedi-mos já existeum projeto naSecretaria dePlanejamentoque, a partir domomento queele sinalize aconquista daemenda, nós nãodemoraremosem encaminharo projeto.

IN – Duranteessa conversaele demonstrou-se receptivo aospedidos?

Cristina – Eleficou muito felizem saber queduas Secretariasde nosso Governo são ocupadaspor pessoas de seu partido e quesão Secretarias importantes, in-clusive demonstrou o interes-se em vir fazer conosco umaagenda, dependendo somentedo ajuste de seu assessor Lucia-no de Oliveira, que é de Itapeva.Assim, ele virá fazer uma visitaa Itararé e iremos receber o de-putado com muita alegria e commuita deferência, porque foi as-sim que fomos tratados por ele.

IN – Houve algum pedido re-lacionado à Secretaria da Saúde?

Cristina – Nós precisáva-mos fazer uma escolha, ecomo ele tem uma atuaçãobem maior na área da infraes-trutura foi neste sentido quefizemos os pedimos. Nós nãopedimos para a área da Saúde,porque temos deputados dopartido do PT, inclusive o de-putado Geraldo Cruz, que me

garantiu uma emenda no va-lor de R$ 170 mil, estadual,que será aplicada integralmen-te na área da Saúde. Nós preci-samos equilibrar e segundo odeputado e sua assessoria, elesdevem nos entregar essaemenda até o final do primei-ro semestre. Assim como va-mos receber algo em relação aequipamento para a Saúde.Neste sentido nós fizemos aopção em infraestrutura como deputado Milton Monti.

IN – Apesar da sigla partidá-

ria, a senhora tem sido bem re-cebida pelos outros deputados,que não fazem parte do PT e quefaziam parte da administraçãoanterior?

Cristina – Eu sou sincera emfalar que os deputados que sãopróximos de nós são aquelesque já desenvolvemos diálogohá bastante tempo, os deputa-

dos que nós temos procurado epor quem nós temos sido pro-curados, são aqueles que já têmcerto envolvimento conoscoem função das atividades que jádesenvolvíamos, mas estamosabertos a atender todos os quedesejarem vir aqui e que viremcom o firme propósito de aten-der única e exclusivamente aosinteresses do município.

IN – A assessoria do deputa-do Eli Corrêa nos disse que es-tenderá as mãos para Itararé, in-dependente de quem esteja

como chefe do Executivo. Eleprocurou a Prefeitura para umaconversa?

Cristina – Ele não nos pro-curou, inclusive eu soube pelosjornais que ele esteve aqui, masme alegro em saber que ele temo interesse em nos estender amão, os municípios precisamdas emendas dos deputados,

porém os muni-cípios não cami-nham somentecom as emen-das dos deputa-dos, e sim comarrecadação,com o Fundo deParticipação,com os convê-nios, tudo issoé um conjuntode forças, quepermitem que omunicípio ca-minhe melhor.

IN – Apóstrês meses demandato e colo-cando em práti-ca o plano de

cem dias, qual a avaliação que asenhora faz hoje do município?

Cristina – Hoje eu sinto queItararé está no caminho de sa-near finanças públicas e issoalegra tanto a mim, quanto aminha equipe, que tem se em-penhado fortemente para queisso seja uma realidade. Asmudanças que estamos fazen-do são ainda na área do admi-nistrativo, mas nós sabemosque organizando a administra-ção e tornando saudável a fi-nança do município, nós va-

mos partir para as realizações.A respeito do plano de cemdias, o meu secretariado se-gundo as reuniões que nós te-mos feito, deve cumprir, e senão cumprir 100% nós iremosbater nos 90% e isso nos ale-gra muito, saber que nós já es-tamos trabalhando além da-quilo que está proposto noscem dias. Logo a cidade de Ita-raré vai ter a oportunidade desaber disso. Eu estou tranqui-la na administração, tenhotido muito apoio da socieda-de que vem até aqui, e quetoma ciência das ações que es-tamos fazendo e reconheceque nós não somos capazes defazer milagres, mas que temosmuita vontade de realizar enós vamos realizar.

IN – Qual a sua expectativaem relação a essa Prefeitura Iti-nerante, e esse projeto que co-meça a partir desta semana?

Cristina – Nós vamos come-çar a Prefeitura Itinerante ago-ra e escolhemos o Jardim Pau-licéia. Vamos levar para lá tudoo que for possível de nossa es-trutura em se tratando de Se-cretarias. Vamos fazer uma sé-rie de atividades culturais e co-nhecer mais as pessoas do bair-ro. Queremos que elas conhe-çam a cara da nova administra-ção, para que saibam que nóstemos interesse em abrir diá-logo, e vamos fazer isso emtodos os bairros de Itararé, in-clusive os da zona rural. Minhaexpectativa é a maior e melhorpossível e eu tenho certeza quea população não vai se decep-cionar conosco.

Formou-se na Câmara Municipal a Comissão de Assuntos Relevantes com o

objetivo de analisar todos os as-pectos relacionados à prestaçãode serviços da Sabesp ao muni-cípio. O projeto de resolução foide autoria do vereador Dr. Júni-or (PSB), e a Comissão tem comopresidente o vereador MarcosVincenzi (PRB), o qual nos con-cedeu a seguinte entrevista:

IN – Foi criada uma Comis-são para Assuntos Relevantes naCâmara. Qual o intuito destacomissão?

Marcos – A Comissão foiuma propositura do vereadorDr. Junior e o intuito dela é emi-tir um parecer das obras do sis-tema de tratamento de esgoto eda rede coleta de afastamentode esgoto de nossa cidade, queestá em execução. Nós estamosanalisando os contratos entre aPrefeitura e a Sabesp e tambémem relação à fiscalização dosserviços pela empresa terceiri-zada, que executa essa obra nacidade neste momento.

IN – Serão tratados assuntosapenas relacionados à Sabesp?

Marcos – Sim, é uma comis-são específica para o sistema deesgoto de nossa cidade, na quala concessionária local é a Sa-besp. A comissão tem este in-tuito e o prazo para dar o nossoparecer é de 90 dias. Nós inicia-mos o trabalho há aproximada-mente 15 dias e estamos no

Sabesp está na mira dos vereadores

aguardo da documentação, quefoi solicitada à Prefeitura e àSabesp.

IN – Já foram iniciadas as fis-calizações e levantamentos dosproblemas da Sabesp?

Marcos – Sim, foi enviadoum ofício à Prefeitura solicitan-do a cópia do contrato de con-cessão da época, que é uma leide 1997, cujo contrato foi fir-mado em 1998. Esse contratofoi solicitado, além de uma có-pia do TAC firmado entre as par-tes e o Ministério Público a àrespeito das obras da estação detratamento de esgoto e de cole-ta e também, uma cópia dos ser-viços de pavimentação, que fo-ram feitos na Vila Santa Terezi-nha pela Sabesp. Nós queremossaber se estes serviços faziamparte deste contrato ou ele foiexecutado através de uma mul-ta pelo não cumprimento do

prazo.IN – Há muitas reclamações

desta empresa na cidade, prin-cipalmente a abertura de bura-cos em ruas e o não fechamentodos mesmos. O que pode ser fei-to em relação a este problema?

Marcos – Este é um proble-ma que não é novo, há váriosanos as reclamações de nossosmunícipes são muito grandesem relação a esse assunto. Nósestamos através de indicaçõese através de pedidos na CâmaraMunicipal solicitando a tercei-rização da empresa que no mo-mento se encontra executandoa coleta de esgoto, que ao ter-minar o serviço de determina-do trecho, de imediato recom-ponha, para que não gere trans-tornos para a nossa população,e que esses serviços sejam fei-tos com qualidade. Às vezesacontece das obras estarem sen-

do executadas e pas-se-se de 20 a 30 dias eo serviço não é re-composto. Eu pesso-almente fiz duas indi-cações para que o se-tor de fiscalização co-bre da terceirizada daSabesp para que essesserviços sejam sana-dos o mais rápido pos-sível. Uma de nossas principaisreivindicações é contra essesserviços, que são executados nacidade e que estão deixando adesejar quanto a sua qualidadee quanto a sua rapidez.

IN – E quanto ao afastamen-to do esgoto da cidade, haja vis-ta que a coleta atinge apenas85% da população.

Marcos – O prazo que foi nospassado em princípio, mas nãoformalmente foi que seria nametade do ano de 2014. Em re-

lação a esses 85% da rede decoleta que hoje é feito, com aestação de tratamento de esgo-to, acreditamos que com essescoletores novos que estão sen-do feitos na cidade, 100% delavai receber essa coleta de esgo-to e o tratamento desses aflu-entes.

IN – Quem compõe esta co-missão?

Marcos – Eu sou o presiden-te e como membros têm a vere-adora Mara e o vereador Gilber-

to Santana (Pinguim).IN – O que a população pode

esperar dessa comissão?Marcos – Essa comissão

tem uma finalidade única, que éa melhoria no atendimento naparte de coleta de esgoto da ci-dade. Acho que vão nos rendermuitos bons frutos. Até essaexecução iremos cobrar maci-çamente da Sabesp a recompo-

sição da pavimenta-ção com qualidade ecom rapidez, e tam-bém queremos ana-lisar os serviços,porque nossos esgo-tos são jogados innatura nos córre-gos. Até que esteesgoto seja 100%coletado e tratadoque a Sabesp tenhaa obrigação de fazera limpeza dessescórregos, assimcomo das passagens

deles até que as obras estejamconcluídas. Acho que no mo-mento que um grande volumeé recebido no córrego e se tra-ta de material depositado pelaSabesp, nada mais justo que elaexecute a limpeza. Em contra-partida nós estamos estudan-do o prazo que era previsto emcontrato, e se este prazo foicumprido ou não, para depoisde um estudo mais profundo fa-zermos as devidas cobranças senecessárias.

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O Educandário acreditando no futuro da criança,desenvolve seu trabalho

há 19 anos e atualmente estáatendendo 300 crianças, quefrequentam o local no contra-turno escolar. De acordo com acoordenadora Sandra Célia Ver-ga de Oliveira, além da alimen-tação, as crianças recebem ou-tros tipos de atendimento comprofissionais especializados eno dia a dia participam de ativi-dades culturais, educacionais ede lazer.

IN – Qual é o trabalho orga-nizado pelo Educandário?

Sandra – Nós atendemos300 crianças carentes do muni-cípio. Oferecemos duas refei-ções diárias de segunda à sextae a Prefeitura nos fornece o ôni-bus, 300 pães diários e 120 li-tros de leite semanais. As cri-anças fazem atividades comodança e teatro, desenho e for-mação da cidadania, aulas deinformática e esportes. Nós te-mos também uma sala de auto-estima, uma cozinha experi-mental e, além disso, temos salade vídeo, biblioteca e brinque-doteca e eles passam por todasessas salas.

IN – Esse trabalho é feito noperíodo integral?

Sandra – Eles ficam no con-traturno escolar. São 300 crian-ças de 06 a 15 anos.

IN – Como tem sido o dia adia delas em relação a esseaprendizado, que estão tendoatravés do Educandário?

Sandra – Para nós é muito

Educandário está na ativa e desenvolvebonito trabalho com crianças do município

gratificante, porque tem crian-ça que completa 15 anos e voltapara nos visitar, isto é sinal queficou uma sementinha dentrodeles. O que nós procuramosoferecer para eles aqui, nós cor-remos atrás, a sociedade nãonega nada para nós e eu acho queé um sinal que nós temos credi-bilidade. Esse projeto vive dedoações. Além da subvençãomunicipal que nós recebemos,nós também promovemos even-tos como feijoadas, bazar e,além disso, contamos com 150sócios.

IN – O que pode ser doadopara ajudar o Educandário?

Sandra – Tudo, desde rou-pas, calçados, móveis, utensíli-os domésticos a artigo de deco-ração, tudo o que estiver encos-tado em casa nós aceitamos decoração.

IN – Há quanto tempo essetrabalho é desenvolvido aqui?

Sandra – Este projeto exis-

te há 19 anos, desde 1994.IN – Quantos profissionais

estão envolvidos?Sandra – Nós temos 19 fun-

cionários, incluindo cozinhei-ras, serviços gerais e temos setemonitores. São seis turmas porperíodo divididas por idade esexo.

IN – Como esse trabalho temrefletido dentro da casa dessascrianças?

Sandra – Nós procuramosfazer reuniões com os pais, te-mos assistente social e psicó-logo. Qualquer problema quenós percebemos, conversamoscom a criança, e dependendo doproblema nós chamamos ospais e se for algo mais grave,entramos em contato com oConselho Tutelar. O que nós po-demos fazer por elas nós faze-mos, até mesmo encaminharpara dentistas, médicos, oftal-mologistas e em caso de neces-sidade, oferecemos os óculos de

graça. A nossa parte com certe-za nós fazemos.

IN – Há quanto tempo a se-nhora está como coordenadoradesse projeto?

Sandra – Eu estou há oitoanos. Eu não queria vir para cá,mas quando comecei, vi o pro-blema de cada um e me apegueimuito com as crianças e aospoucos nós vamos conseguin-do resolver alguma coisa, por-que tem coisa que não dependesó de nós, mas na medida do pos-sível vamos tentando amenizarum pouco o sofrimento dessascrianças e isso para mim é mui-to gratificante, não tem dinhei-

ro que pague. Nesses oito anoseu me decepcionei muito comas pessoas, porque assim comoexistem muitos que nos aju-dam, apenas um pode acabarcom tudo, são pessoas que nãodá para nos preocuparmos tan-to, porque não conhecem o tra-balho que fazemos aqui.

IN – O Educandário está aber-to para as pessoas virem conhe-cer o trabalho de vocês?

Sandra - Sim, sempre estaráaberto. Nós nunca negamos,está de portas abertas, de segun-da a sexta eu estou aqui, comexceção do meu horário de al-moço que é das 11h30 às 13h.

IN - Qual mensagem que asenhora deixa a todos os itara-reenses.

Sandra – Eu quero agrade-cer pela visita e convidar quemquiser vir nos visitar, principal-mente para as pessoas que con-fiam no nosso trabalho, pois naépoca de Páscoa, Carnaval, Na-tal essas crianças não saem da-qui de mãos vazias. Eu queroagradecer a comunidade, a po-pulação de Itararé e todos quecolaboram conosco, que estãosempre de portas abertas paranos receber e nunca negamnada, seja o que for que pedi-mos nós recebemos.

Foi realizado na última se-mana o processo de licita-ção para a aquisição de

ovos de Páscoa pela PrefeituraMunicipal, os quais serão dis-tribuídos na rede de ensino (es-tadual, municipal e APAE). São12 mil unidades, que farão a ale-gria da criançada, muitos delessem condições de adquirir o fa-moso ovo. Em entrevista à nos-sa equipe de reportagem, o se-cretário de Governo, AntonioJosé de Souza, falou sobre este

Executivo realizou licitação para a aquisição de ovos da Páscoaprocesso, confira:

IN – Houve o processo de li-citação dos ovos de Páscoa?Como foi?

Secretário – No dia 13 demarço, às 14 horas, foi inicia-da a sessão onde três empre-sas part iciparam e foramabertos os envelopes de to-das. Na abertura dos envelo-pes de hab il itação foramconstatadas as seguintes si-tuações: A empresa TatianeJoly Carneiro foi desclassifi-

cada, porque não atendia aodisposto item 6.1B, C, D e E. Foiaberto o envelope de habilita-ção da empresa Maria Apareci-da Benini Biglia-ME e foi cons-tatado que a CND e o INSS tinhaa data de validade até 23 de de-zembro de 2012. Já a empresaFernando Messias de Souza Ita-raré-ME, participou do certa-

mente até o fim.IN – E o que ocorreu a partir

daí?Secretário – Em atendimen-

to ao disposto 6.1.2 do Edital, aCPL suspende por dois dias ocertame para regularização dadocumentação e foi o que acon-teceu com uma das empresas.No dia 14 foi feita às 15h30 no

prédio da sede da Prefeitura aabertura das propostas e recebe-mos a documentação regulariza-da da empresa Maria AparecidaBenini Biglia, que apresentou deacordo com a LC 123 e LM 3039,a CND e INSS regularizada.

IN – Mas, por que esta em-presa venceu o certame?

Secretário – Aberto os en-velopes das propostas, a CPLclassificou como vencedora aempresa Maria Aparecida Beni-ni Biglia-ME pelo menor preço.

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20 de março de 2013 07

Um depósito localizado naVila Tonico Adolfo, rece-beu na sexta-feira (15),

por volta das 12h30, a equipede Fiscalização da Prefeitura,bem como agentes da Vigilân-cia Sanitária, Guarda Municipale Polícia Militar, que acompa-nharam a operação par evitarmaiores transtornos.

Segundo Altair de Jesus Gati,chefe do Departamento de Fis-calização da Prefeitura, o pro-prietário do estabelecimento jáhavia sido notificado outrasvezes, de que não poderia de for-ma alguma utilizar o passeiopúblico como depósito de ferrovelho.

Assim, uma máquina da Pre-feitura realizou a retirada dosmesmos e apreendeu a merca-doria, sendo o proprietário au-tuado com multa.

Conforme nos contou Ade-mir Gomes de Arruda, dono doferro velho, o material coletadolhe causará prejuízo, pois se-gundo ele há peças que chegamao valor de R$ 3 mil. Ele admiteter utilizado o passeio público,mas que a medida para ele émuito extrema, acionando as-sim o seu advogado.

Em entrevista à nossa equi-pe de reportagem, Ademir falousobre este fato ocorrido em seuestabelecimento, confira:

IN – O senhor concorda coma situação que está sendo reali-

Ferro velho é autuado por falta de limpezazada aqui em seu estabeleci-mento comercial?

Ademir – Claro que não con-cordo. A cidade tem outras pri-oridades, tipo calçada aqui nocentro, que tem degrau de qua-se um metro. Eu sei que existeuma epidemia, por isso que co-locamos óleo diesel na água enunca foi achado foco aqui. Essepátio da frente não é passeio,passeio são os dois metros queestão livres. Esse pátio é nosso,e as mercadorias que estão que-rendo levar não são sucatas enem recipientesguardadores deágua, são peças quenós compramos deplantadeiras des-montadas, coisasgrandes que nãoacumulam água, nãotêm porque levarminhas coisas, sen-do que tem lugaresna cidade que têmcoisa muito pior.Embora nós deve-mos todos nos em-brenharmos nestaempreitada de com-bater a dengue, maseu acredito que aquinão acharam foco,inclusive o pessoalda SUCEN tem traba-lhado aqui, eles es-tão rebaixando o pessoal do Es-tado. Você já imaginou se todasessas coisas ficassem acumula-das na casa do pessoal? As coi-sas daqui têm retornelo, todosos dias têm um caminhão car-regando, são materiais que seficarem nas casas fica pior ain-da, e nós fazemos um trabalhoque inclusive está muito defa-sado. A Prefeitura não ajuda comnada, o meio ambiente só bancasuas próprias coisas, porque nãovencem e eu não sei mais o quefazer, inclusive o advogado estávindo para resolver o problema.Eu li a notificação e não diz queé para eu retirar as coisas de

dentro do meu estabelecimen-to, diz que é na calçada, porquese falasse que era de dentro euiria recorrer, mesmo que fossepara ir a Brasília, porque existeuma constituição vigente emnosso país.

IN – Com essa retirada o se-nhor está tomando prejuízo?

Ademir – Eu estou tendomuito prejuízo, tem peças novalor de R$ 3 mil, que eu com-prei e paguei. Eu vivo disso, to-dos sabem inclusive o delega-do, a Prefeitura e o juiz.

IN – Isso também pode atin-gir as famílias e as pessoas quetrabalham aqui para o senhor?

Ademir – Pode atingir decerta forma os que catam e jáestá atingindo. Aliás nós já so-mos atingidos, porque eles in-ventam esse negócio de coope-rativa e colocam a mercadorianum preço muito menor, por-que não existe justiça no país eeu falo para quem quiser ouvir.

IN – Quanto tempo esse ma-terial fica guardado no galpão?

Ademir – Tem material quedemora um pouco mais, inclu-sive eu parei de retirar vidro dacidade, porque demora mais,

para fazer a carga, por esse mo-tivo eu tive um confronto como fiscal há algum tempo atrás.Os vidros agora estão indo parao aterro sanitário, pois ele ale-gou que os mesmos são enter-rados, mas lá no centro da minaeles abrem uma cratera, sendoque nós podíamos utilizaraqui. Nós somos discrimina-dos como lixeiros, como suca-teiros e não tem ninguém emnosso favor.

IN – Eles alegam que já ti-nham autuado o senhor outras

vezes, isto procede?Ademir – Isto aconteceu, só

que existe um retornelo. Elesautuaram em relação ao pas-seio, o qual eu havia invadidocom lixo que eles não tiram, ale-gando que não podem tirar olixo. Foi a comunidade que ge-rou o lixo, eu gero muito pou-co, pois como banana com cas-ca, mas não é desse lixo que eufalo, pois isso é orgânico e nósnão lidamos com este. Eu nãoentendo porque a Vigilância Sa-nitária está aqui, não temosnada a ver com isso, nós lida-mos com material sólido. Sevier alguma autoridade compe-

tente aqui para conversar euconverso, porque no dia em quevieram falar para mim que euestava invadindo a calçada, euretirei as mercadorias, por issoque eu aceitei a notificação eassinei, porque o que é certo, écerto.

O chefe do departamento defiscalização falou sobre esta au-tuação e sobre esta medida toma-da pelo setor, acompanhe:

IN – O que vocês estão fa-zendo hoje neste estabeleci-mento?

Altair – Esta-mos retirando oque está em cimado passeio, porqueo proprietário já foinotificado e nãocumpriu com a de-terminação do ma-terial, que está emcima do passeio pú-blico, em frente aocomércio dele.

IN – Quantas ve-zes ele já tinha sidonotificado?

Altair – Porduas vezes e ele fa-lou que ia cumprire não cumpriu. Apartir desse mo-mento ele vai serautuado e o materi-al que se encontra

na frente vai ser retirado pelaPrefeitura.

IN – Essa autuação gera al-guma multa?

Altair – A notificação gerauma multa no valor de R$334,00.

IN – E se ele voltar a colo-car esse lixo no passeio públi-co, o estabelecimento poderáser fechado?

Altair – Sim pode, a partirdo momento em que ele deso-bedecer o auto de infração quefoi feito, e não cumprir com adeterminação, o alvará pode sercassado.

IN – Nós percebemos que

tem uma grande quantidade delixo, entulhos enferrujados eoutros objetos que podem acu-mular água, isso também estásendo visto?

Altair – Nós estamos comos agentes da epidemia da vigi-lância sanitária, que está toman-do as devidas providências.

De acordo com a moradoraFernanda Lopes Ferreira, o depó-sito causa muitos transtornos,inclusive com o aparecimento deroedores, que devido ao lixo, aca-bam invadindo as casas nos ar-redores, confira:

IN – Qual a situação desse es-tabelecimento durante à noite?

Fernanda – Em cima do te-lhado de minha casa só escutobarulho de ratos, nós matamose sempre estão aparecendo ra-tos devido a isto aqui. Ontem ànoite eu fui abrir a janela e quan-do eu acendi a luz passou umenorme de um ratão na minhafrente.

IN – Você já havia feito essareclamação anteriormente?

Fernanda – Nós aqui de casanão reclamamos, eu não sei in-formar se alguém já fez tal re-clamação.

IN – Quais os riscos que essemonte de lixo pode ocasionarpara as crianças?

Fernanda – Eu tenho setecrianças em casa e o mal cheiroé muito grande, a situação aquié muito difícil.

Tendo em vista o aumentoda incidência de larvas domosquito transmissor da

Dengue, a Vigilância Sanitária eEpidemiológica está fazendoum trabalho de fiscalizaçãomais rígido, para que a situaçãoseja controlada. De acordo como técnico do órgão, DalmersonLopes Machado, a fiscalização éconstante, sendo orientadas aspessoas sobre as medidas a se-rem tomadas, e nos casos dereincidência são aplicadas asmultas.

IN – O que foi constatadoneste estabelecimento em rela-ção à parte da Saúde?

Dalmerson – Aqui é um pon-to corriqueiro, que sempre te-mos problemas com relação aocontrole da dengue. São recipi-entes que acumulam água e oproprietário já foi notificadodiversas vezes e orientado so-bre o que não deve manter noestabelecimento. Outro agravoé em relação ao passeio públi-co, que ele usa para deixar assuas mercadorias e isso obstruia calçada e infringe o Código dePostura do município. Essa éuma ação conjunta com a Vigi-

Vigilância Sanitária reforça fiscalização e autua estabelecimento irregular

lância Sanitária em relação aocontrole da dengue e a questãoda fiscalização, quanto à obs-trução do passeio público.

IN – Já havia sido constata-da outras vezes a presença defocos?

Dalmerson – Sim, tanto queaqui é tratado como um pontoestratégico, ou seja, a cada 15dias os agentes vêm e fazemuma varredura e sempre são

encontradas larvas do mosqui-to. Por isso, tivemos que tomaressa medida mais drástica, por-que o proprietário já foi orien-tado diversas vezes e infeliz-mente ele não está cumprindocom as obrigações.

IN – Ele já havia sido autua-do alguma vez?

Dalmerson – Ele foi notifi-cado por escrito e orientado,levou uma autuação, mas comcaráter só de advertência, masdevido à reincidência ele vai serautuado com uma multa.

IN – Para que a população fi-que esclarecida, descumpriu alei vai tomar multa?

Dalmerson – Nós sempretrabalhamos primeiro com aorientação, damos uma adver-tência, falamos do risco eminen-te por estarmos numa epidemiade dengue, e é sabido que o nos-so município está repleto de lar-vas. Alertamos a população emgeral para que todos cuidem desuas casas, porque o número defocos aumentou muito devidoao clima e devido às chuvas.Nosso índice, que era de dois foipara seis e nós estamos real-mente muito preocupados, e

com eminência de casos em ou-tros municípios da nossa regiãoficamos sempre em estado dealerta. Neste sentido estamostomando medidas mais rigoro-sas. Nós temos uma legislaçãoespecífica a respeito da lei so-bre esse caso, e todos estão pas-síveis de ser autuados e sermultados, mas primeiro nósadvertimos e orientamos e noscasos de reincidência temos quetomar ações mais drásticas.

IN - E como tem sido a fisca-lização em outros estabeleci-mentos da cidade?

Dalmerson – A fiscalizaçãoquanto aos focos é um trabalhoconstante feito pelos nossosagentes, fazendo visitas casa a

casa e em alguns estabeleci-mentos que são consideradospontos estratégicos como bor-racharias, floriculturas e cemi-térios, locais que por sua natu-reza acabam tendo maior risco.Nestes locais, a cada 15 dias osagentes passam, fazem trata-mento e se for um local ondenão puder tirar o objeto que es-tiver acumulando água, eles co-locam veneno para que não te-nha a proliferação da larva, oufazem a remoção dos objetos.

IN – Para quem tiver algumadenúncia para fazer, ou saiba dealgum foco, como deve proce-der para entrar em contato coma fiscalização da Vigilância Sa-nitária?

Dalmerson – Nós teremosagora um serviço atreladocom a Guarda Municipal, queé o 199, inclusive nós tivemosmuito problema na região daponte seca, onde algumas pes-soas estavam jogando pneusno local. Se algum moradorpresenciar alguém jogandopneu, pode denunciar nestenúmero 199, que nós iremosaveriguar e tomar as providên-cias necessárias, porque nóstemos um local específico paraserem depositados os pneus.Todas as quintas-feiras das14h até às 17h está aberto paraquem quiser levar pneus e de-positar ali, é um serviço 24horas e gratuito.

A Polícia e a GM acompanharam e apoiaram o trabalho de fiscalização

Fiscal da Prefeitura Municipal

O proprietário do galpão de materias estava indignado com a situação e acionou o seu advogado

Moradora pede providências

Page 8: Jornal Itararé News 11

20 de março de 201308

Diversas empresas estãoinstaladas no DistritoIndustrial, porém não

contam com a infraestrutura ne-cessária para desenvolver suasatividades. A Prefeitura está tra-balhando no sentido de garan-tir benfeitorias para aquele lo-cal, porém segundo o secretá-rio da Indústria e Comércio,Dirceu Vieira, isso vai ocorrerem longo prazo, pois os inves-timentos necessários têm cus-to elevado e dependem da libe-ração de recursos federais.

IN – Qual o planejamento queestá sendo feito através da In-dústria e Comércio em relaçãoao Distrito Industrial aqui nomunicípio de Itararé?

Secretário – Tudo tem queser bem planejado para que fu-turamente não tenhamos maisdor de cabeça das que já temoshoje. O Distrito não tem ener-gia elétrica e à noite lá é muitoescuro. Não temos escoamentode água, nem galerias pluviais enão há asfalto. Praticamentenós temos um Distrito, queprecisa de tudo. Dentro de umano e meio ou dois anos nósqueremos que ele esteja pron-to para ser chamado de DistritoIndustrial como deve ser.

IN – Quantas empresas exis-tem no Distrito Industrial hoje?

Secretário – Eu não sei in-formar em números exatos, por-que tem empresas em que a Pre-feitura está tentando recuperar

Administração trabalha para assegurarmelhorias no Distrito Industriala área, porque foi feito o contra-to e essas empresas não gerarama quantidade de emprego prome-tido, ou geraram poucos e issotem que ser revisto. Eu acreditoque deve ter 50 empresas efeti-vamente produzindo.

IN – Existem terrenos queforam concedidos e que até opresente momento não houve

construção, ou ultrapassou to-dos os prazos e que será reto-mado pela Prefeitura?

Secretário – Na gestão an-terior tinham alguns terrenosque já estavam com processo naJustiça de reintegração de pos-se. Existem áreas onde têm má-quinas de empresas que tive-ram problemas, e que estãotambém em fase de reintegra-

ção de posse, aguardando a de-terminação final do juiz paraque isso volte à Prefeitura epossa ser realocada para umaoutra empresa.

IN – E em relação à geraçãode empregos, como fica estaparte?

Secretário – Nós estamostrabalhando para que geremos

empregos no futuro. Dentro doplano de cem dias existem pers-pectivas de trabalho, que estãosendo executadas. Nós temosseis pedidos de empresas sen-do analisados pelo CMDI, por-que toda área para ser concedi-da passa pelo crivo de um Con-selho. São empresas que estãoaguardando e que têm em mé-dia de 20 a 30 funcionários, uma

pela outra e temos quatroempresas aguardando. Apartir do momento em queessas quatro empresas te-nham uma área deliberada epronta para assumirem, te-remos na faixa de 20 a 40empregos dependendo doporte de cada uma.

IN – O senhor acreditaque dentro de dois anos o

Distrito Industrial terá todas ascondições para receber indús-trias maiores e com toda a in-fraestrutura que precisa ter?

Secretário – Tudo são pers-pectivas, porque a Prefeituranão tem caixa para bancar umprojeto de R$ 5 a R$ 6 milhões,pelo que é necessário que é oasfaltamento da Rua São Pedroa partir do posto de saúde Toni-

co Adolfo e também entrandopelo Distrito. Isto é um plane-jamento a longo prazo, coisaque demanda dinheiro, e essaverba tem que vir de fora. Nestesentido, nós estamos correndoatrás do SICONV, um órgão doGoverno que é dos convêniospara ver qual é a emenda que nósvamos buscar para trazer estedinheiro e alocar recursos doGoverno Federal, para que venhaa solucionar o problema do Dis-trito Industrial.

IN – Como essas empresastêm feito para sobreviver semessa infraestrutura que deveriater sido oferecida?

Secretário – Os brasileirossão pessoas que sempre estãoinovando, buscando meios,imaginando e realizando. Os

empresários realmente na me-dida do possível estão geran-do empregos, estão produzin-do e desenvolvendo Itararé.Para gerar emprego e renda nóstemos que ter investimentos,e nem sempre a empresa vaiinvestir em infraestrutura ecabe aos poderes públicos rea-lizarem isso, o que até agorafoi feito muito pouco. O Dis-trito Industrial, a partir do Go-verno de Cristina Ghizzi, já estátrabalhando para conseguir ainstalação das luminárias pú-blicas e trabalhando junto àsempresas de telefonia, porquelá não tem sinal de celular, en-tão o empresário que está ins-talado naquele local está real-mente de parabéns, porque re-almente ele é um lutador.

O plenário da Câmara apro-vou projeto de lei do ve-reador Dr. Júnior, que ins-

titui no município o Programa“Adote uma Praça”, o qual é des-tinado às empresas, associa-ções e entidades, que podem tercomo contrapartida a divulgaçãode seus produtos e serviços. Aproposta do projeto é promoverparcerias entre o poder público ea iniciativa privada para urbani-zação, manutenção, conservaçãoe preservação de logradouros pú-blicos. Em entrevista à nossaequipe de reportagem, o verea-dor Dr. Júnior falou sobre sua ini-ciativa e quais os benefícios queesse programa trará para a po-pulação.

IN – Qual sua avaliação des-ses três meses de mandatocomo vereador?

Dr. Junior – Eu avalio de for-ma bastante produtiva, não sóa minha atuação, como de todaa Câmara. A renovação que acon-teceu tem se traduzido no tra-balho do Legislativo. Nós temostido bastante progresso em re-lação a nossa gestão, o pessoalestá bastante empenhado emdesenvolver o mandato, e euespero que esse empenho se tra-duza nos demais anos de nossopleito.

IN – O senhor apresentourecentemente e foi aprovadopelos vereadores o projeto ado-te uma praça, do que se trataesse projeto?

Dr. Junior – Esse projeto visaa interação entre a iniciativaprivada e o poder público, nosentido de que as empresas,ONGs, sindicatos e associaçõesde moradores possam adotar

Projeto Adote uma Praça une o útil ao agradável

algum logradouro públicocomo praça, canteiro de aveni-da ou mesmo um parque. O pro-jeto prevê essa possibilidade.Nós temos o Parque da Barrei-ra, que é um dos nossos maio-res atrativos e esse projetocontempla essa possibilidadeda iniciativa privada em con-junto com o poder público fir-mar um contrato e aquele de-terminado logradouro vir a sercuidado, zelado e até mesmoampliado por aquela entidade.Em contrapartida, ela faz usodo espaço para fazer a divulga-ção publicitária de seu estabe-lecimento, nos moldes previs-tos na lei. Ele vai divulgar a suaempresa ou instituição, mos-trando o trabalho que está fa-zendo. Isso seria para supriraquilo que o poder público nãotem conseguido, que é atingiro custo para manter um logra-

douro, com o objetivo de ter-mos uma cidade mais bonita emais bem cuidada. Basicamen-te o projeto tem essa função.

IN – Com a aprovação unâni-me dos vereadores, o senhoracredita que o projeto será san-cionado pelo Executivo?

Dr. Junior – Pela profundida-de, pelo objeto do projeto e pelaextensão que ele pode ter, euacredito que deva ser sanciona-do pela prefeita. Eu não vejo ra-zão para haver algum tipo deveto, pois o projeto não prevênenhuma despesa, ele só trazbenefícios para o município.

IN – E como os munícipestêm visto o retorno de um pro-jeto como esse?

Dr. Junior – Eu estive emuma reunião com uma entida-de que chama “Amo Praças”, aqual soube da iniciativa do pro-jeto e me convidou para fazer

uma explanação. Na oportuni-dade, eu pude ouvir deles quetêm interesse de adotar umapraça, e têm interesse de cui-dar dela, que seria o entorno deonde eles moram. Só que falta-va a maneira de como isso seprocessaria e esse projeto fazesse elo entre o poder públicoe a iniciativa privada, dandoconta dessa possibilidade deconservação e da ampliação daárea. Outro aspecto seria habi-tacional, pois teríamos uma ci-dade mais bonita e bem cuida-da, que seria de amplitude paratoda a coletividade. Eu vejo es-tas duas fontes de objetivo doprojeto, tanto para suprir a au-sência de um programa de umaentidade que quer fazer isso,

quanto o benefício direto paratodos que seria a coletividadecom uma cidade habitável, ur-banizada e bem cuidada.

IN – O Projeto já existe, exis-te também o contrato e as cláu-sulas que devem seguí-lo?

Dr. Junior - O projeto tam-bém prevê a forma de contrata-ção, quem pode contratar, comoque seria a escolha do local e aanálise técnica da Secretária doMeio Ambiente.

IN – Quais os critérios paraquem se interessar pelo progra-ma de poder adotar uma praça?

Dr. Junior – De início qual-quer empresa, entidade nãogovernamental ou associaçãode bairro seria um eventual in-teressado. Apresenta um reque-rimento na Secretaria de Habi-tação e Meio Ambiente, ondese demonstra interessado emdeterminada área, ele indicaqual a área que pretende desen-volver este projeto, a Secreta-ria vai avaliar as documenta-ções normais da empresa, quedeverá elaborar em conjuntoum projeto técnico para aquiloque pretendem, fazer o contra-to e passar para a fase de im-plantação do projeto. Paraleloa isso, tem algumas coisas quejá estão previstas no projeto,no sentido que se aquela deter-

minada empresa ou organiza-ção pretender divulgar issoatravés de espaços em camise-tas, enquanto estiver exercen-do o projeto também é previs-to. Se uma empresa participado projeto Adote uma Praça, elapode colocar seus funcionári-os com um uniforme dizendoque eles estão desenvolvendoo projeto em tal local, ou seja,um pouco do aspecto social,um retorno social das empre-sas para a comunidade, e para acoletividade, mas o projetoprevê toda a forma de contra-

tação, até mesmo se houverdois pedidos semelhantes pelaárea.

IN – Como fica a parte de fis-calização em relação se a empre-sa vai cumprir o contrato?

Dr. Junior – Quem fiscaliza aexecução do projeto é a Secre-taria do Meio Ambiente, exis-tem algumas restrições que eucoloquei no projeto, no tocantea publicidade de bebidas alcoó-licas e cigarros. A Secretaria vaidesignar o tamanho que essapublicidade pode ser feita e aforma. O projeto prevê até mes-mo a rescisão caso não sejacumprido o cronograma que foiimplantado. É um projeto ondetemos que contar com a boavontade da iniciativa privada,

das empresas de nossa cidade,e tenho notícias de que algumasdelas já estavam esperando poressa lei para se credenciarem, efazer esse tipo de trabalho, por-que todo mundo tem em frentede seu comércio de repente umcanteiro da Prefeitura, um can-teiro de avenida, uma rotatóriaou uma praça, que ele embele-zando aquele local vai embele-zar o espaço em torno do seunegócio, propiciando a todosnós vivermos num ambientefavorável e urbanizado, e issotambém é qualidade de vida

Page 9: Jornal Itararé News 11

Estão abertas as inscri-ções para as Oficinas de Arteoferecidas pela CoordenadoriaMunicipal de Cultura. Duasoficinas serão ministradaspela artista plástica Maria deLourdes Benedita Moreira eoferecidas ao público: Arte emPapel e Mosaicos. As inscri-ções e aulas são gratuitas epodem ser realizadas direta-mente na Coordenadoria.

A faixa etária para partici-pação no projeto é livre e es-tão abertas duas opções dehorário para cada oficina:Terças-feiras: Arte em PapelManhã: 09h – 11h30Tarde: 15h – 16h30Quintas-feiras: MosaicosManhã: 09h – 11h30Tarde: 15h – 16h0

Oficinas de Arte são oferecidas pelaCoordenadoria Municipal de Cultura

Mais informações pelo telefone (15) 3531-1749

20 de março de 2013 09

As obras do prédio, que iráabrigar a agência do INSSde Itararé, estão em sua

fase final, com a instalação deserviços complementares, fal-tando apenas os serviços de Te-lefonia e energia elétrica parapoder ser inaugurado.

A previsão é que ao términodesses detalhes ela possa entrarem operação e oferecer os ser-viços à população de Itararé,como nos contaram em entre-vista Edvar Damaceno PereiraLima, engenheiro civil e fiscaldo INSS e Carlos Roberto da Sil-va, engenheiro eletricista e fis-cal do INSS- SP, confira:

IN – O que falta para a finali-zação da obra do prédio doINSS?

Edvar – Alguns serviçoscomplementares na área exter-na e poucos na área interna. Al-guns serviços de telefonia e da-dos, e esses serviços dependemda ligação do cabo da Vivo, e naparte elétrica nós dependemosda ligação definitiva de energia.A provisória que nós temos naobra, não é suficiente para ro-dar as máquinas e ar condicio-

Falta energia e telefone no prédio do INSSnado, além de alguns testes quetemos que fazer dentro da obra.A Elektro deu uma previsão definalização dos trabalhos até oinício do mês de abril, mas ain-da não deu uma data definitivapara a conclusão dos serviços.

IN – E qual o prazo para aentrega da obra?

Carlos – O prazo para a en-trega da obra depende justa-mente deste término da ligaçãodefinitiva da Elektro e da Vivo,e após essa entrega temos a pre-visão de 30 dias. Nós teremosque concluir os serviços inter-nos depois que estiver ligada aenergia definitivamente.

IN – Esta obra foi toda fisca-lizada?

Edvar – Sim, o nosso traba-lho começou na preparação doterreno com limpeza, acompa-nhamento da terraplanagem,fundações, a estrutura toda e aedificação. As nossas visitas àobra sempre ocorreram a cada15 dias com vistoria geral dosserviços executados, da quali-dade e da quantidade deles, enesse trabalho nós tambémacompanhamos todos os acaba-

mentos, finalizações, algumascontratações que a empresaconstrutora fez, e em cada mêsnós executamos medições parao andamento do trabalho e re-cebimento da empreiteira cons-trutora.

IN – Qual foi o valor gastona construção deste imóvel?

Carlos – O valor está esti-mado em torno de R$ 1,3 mi-lhão, não é um valor exato por-que, além disso, tem alguns adi-tivos, tanto acréscimos comodecréscimos, mas vai girar emtorno desse valor.

IN – Qual a metragem da áreaconstruída e qual a disposiçãodos cômodos?

Edvar – A metragem apro-ximada é em torno de 500 me-tros quadrados, e a disposiçãotem dois blocos de salões, quesão subdivididos em divisóri-

as, contendo áreas para atendi-mento da população, áreas deperícia médica e assistência so-cial com salas de reuniões, equi-pamentos para sanitários defuncionários e de usuários, comum ambiente todo refrigerado,equipado com um mobiliárioadequado para esse tipo de aten-dimento, inclusive com acessi-bilidade para deficientes. O nos-so prédio foi todo projetadopara atendimento de todo tipode população. Nós temos sani-tários femininos e masculinospara atendimento ao público, ena parte interna para funcionári-os nós temos um sanitário paradeficientes no caso masculino efeminino, e toda a frente do pré-dio foi pensada e projetada paratotal acessibilidade da popula-ção. Nós teremos toda uma si-nalização tátil para que as pes-

soas consigam chegar sozinhasem qualquer parte do prédio.

IN – Será mais um benefíciopara a população de Itararé?

Edvar – Sim, tanto de Itara-ré, quanto da região. Essa agên-cia está sendo construída aqui

em Itararé porque é uma cidadecentral, mas ela vai abrangertoda a vizinhança. As cidadesonde não tinham agência haviaa necessidade de locomoção atéItapeva, e agora não será maisnecessário. As cidades vizinhasao invés de irem para Itapeva,vão poder ficar aqui, que é maispróximo. O benefício maior dizrespeito ao deslocamento queessas pessoas tinham que fazerpara serem atendidas pela Pre-vidência Social. Elas irão econo-mizar em transporte e alimen-tação, e tudo isso é beneficiopara a população e para o muni-cípio. O próprio giro de capitaldessas pessoas fica dentro deItararé e não vai para os outrosmunicípios. Dentro do item deatendimento a toda a população,eu queria destacar que para asgestantes e mães de criançaspequenas, têm um fraldário nosanitário feminino. Quero dizerpara que a população de Itararéreconheça o benefício que vãoreceber e cuidem bem do em-preendimento que nós estamosentregando para a cidade.

A Coordenadoria de Culturade Itararé está com as inscriçõesabertas para o Mapa CulturalPaulista – 2013-2014, até o dia05 de abril para as seguintesmodalidades: Artes Visuais,Vídeo, Canto Coral, MúsicaInstrumental, Dança, Literatu-ra e Teatro. Os interessados,com idade mínima de 14 anos,

Inscrições abertas para oMapa Cultural Paulista 2013

podem procurar a Coordenado-ria para inscrição de seus tra-balhos.

A Fase Municipal do eventoestá marcada para os dias 08 e09 de junho, no Teatro SylvioMachado, conforme o seguintecronograma: dia 08/06, sábado,às 19h00, modalidades de Lite-ratura, Dança e Teatro. No do-

mingo, dia 09/06, às 14h00,modalidades de Artes Visuais,Vídeo, Canto Coral e Música ins-trumental.

O regulamento completopode ser consultado atravésdo site do Mapa CulturalP a u l i s t a :   h t t p : / /mapaculturalpaulista.org.br/edital/

Moção de apelo para agen-tes de saúde, de autoria dos ve-readores Zeca da Cofesa, Laér-cio Amado e Willer Dentistatambém foi aprovada por una-nimidade, na sessão do dia 11.

Os vereadores pedem quehaja isonomia entre a jornadade trabalho dos agentes comu-nitários de saúde e agentes decombate às endemias: 120 ho-ras semanais (seis horas diári-as), sem redução de salários oude benefícios.

Na justificativa é citada tan-to a Constituição (art. 198)como a lei federal nº 3.464 queregulamenta as duas atividades,equiparando-as.

Como a jornada dos agentesde combate às endemias foi re-

Agentes de saúde pedem isonomiaduzida, por lei municipal, para120 horas, a extensão desse di-reito aos agentes de saúde seria“um ato jurídico perfeito”.

Além disso, segundo os ve-readores, uma jornada menortambém se justifica pelo des-gaste físico e psicológico ao

qual o agente de saúde está ex-posto. Muitas vezes ele tem deestender seu trabalho para alémdo expediente normal ou atémesmo aos finais de semana,para poder encontrar o moradora ser atendido. (Assessoria deImprensa da Câmara)

A Câmara aprovou por una-nimidade, na sessão do dia 11,moção de apelo ao Executivorelacionada a servidores públi-cos municipais.

De autoria do vereador Ju-lião, propõe que funcionáriosdo Ceami - Centro de apoio mul-tidisciplinar de Itararé. recebamuma gratificação adicional de30% sobre seus vencimentos.

Câmara aprova moçãode apelo para Ceami

O vereador Julião justificaseu pedido argumentando queprofissionais que atendem alu-nos com deficiência precisamser ainda mais dedicados e es-tão submetidos a intenso des-gaste emocional . Além disso anecessidade de constante atua-lização gera despesas adicionaisao funcionário. Pede tambémque o Centro tenha recursos fi-

nanceiros próprios para peque-nas despesas, nos moldes doprograma Dinheiro Direto naEscola.

O Ceami conta hoje com 16funcionários entre funcionáriose profissionais nas áreas de fo-noaudiologia, psicopedagogia,psicologia, serviço social e neu-ropediatria infantil, atendendoaproximadamente 200 crianças.

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20 de março de 201310

Vinícius Oliveira, aluno docurso de técnico em Adminis-tração da ETEC de Itararé foi oescolhido deste ano para fazerum intercâmbio nos EstadosUnidos. O jovem rapaz tem sededicado bastante aos estudose a sua sede de conhecimento einteresse fez com que fosse pos-sível esta conquista, a qual apro-veitará de todas as formas,como nos contou em entrevis-ta, confira:

IN - Qual foi o caminho porvocê percorrido até ser esco-lhido para realizar este inter-câmbio?

Vinicius - Em meados de2011 comecei a cursar o cursoTécnico de Administração doETEC, como forma de aumentarminha bagagem acadêmica. Es-tudei por 5 anos na Universida-de Tecnológica Federal do Para-ná - UTFPR (Tecnólogo em Pro-cessos de Fabricação Mecânica)e, em paralelo, também curseidurante um ano a UniversidadeEstadual de Ponta Grossa (Ba-charelado em Física) – cursoeste do qual optei por trancá-lo. No retorno para Itararé re-solvi buscar novas opções decursos, e entendia que a área deHumanas (em especial a área deAdministração) poderia ser umaalternativa sugestiva para no-vos conhecimentos. E fui mui-to feliz na escolha. O CentroPaula Souza conta com profis-sionais altamente capacitados,atenciosos e dignos de seu car-go. Uma equipe realmente dife-renciada! Ao longo de minhatrajetória no Etec sempre pro-curei estar além de minhas ta-refas nos trabalhos propostos,feiras e eventos que lá aconte-ciam. Consideráveis horas deestudos também foram neces-sárias, para que boas notas vi-essem. Não poderia deixar de

ETEC leva aluno paraintercâmbio nos Estados Unidos

citar aqui as grandes amizadesque fiz e conquistei, as quaislevarei para sempre comigo(não caberiam aqui em meraslinhas citar todos eles). O tri-unfo desta vitória também temparticipação significativa deles.

IN - Como você recebeu estanotícia?

Vinicius - A princípio fiqueisurpreso. Uma vaga almejadapor tantas pessoas, e ter o pri-vilégio de ter sido contempla-do... a alegria e sentimento derealização foram tamanhas, quecustei a acreditar. Mas, enfim,acredito muito em Deus, que Eleestá sempre intercedendo, vigi-ando e olhando por nós. E só Elesabe do tamanho empenho edeterminação que depositeineste sonho, agora prestes a serrealizado. Em momento algumdesacreditei neste sonho...afinalde contas, são os nossos sonhosque nos motivam, e nos fazemseguir em frente.

IN - Quanto tempo e paraonde você vai?

Vinicius - O intercâmbio pre-vê 30 dias de estadia nos EUA.Dias antes da viagem é que se-rão definidas as cidades. Algu-mas cidades já visitadas por in-tercambistas selecionados pelo

Etec foram Chicago, Califórniae São Francisco.

IN - O que você espera apren-der por lá?

Vinicius - As experiências lávividas tenho certeza que serãodignas de serem lembradas. Fi-carei hospedado em casas defamílias que aderiram o progra-ma do Intercâmbio, e frequen-tarei uma escola para brasilei-ros, como forma de aprender eaprimorar a língua inglesa, du-rante manhãs e tardes, de segun-da a sexta feira. Soma-se a istoo conhecimento e acesso a no-vas culturas, gostos, hábitos ecostumes. Viverei com tamanhaintensidade cada minuto, paraque possa compartilhá-lo comgrande número de pessoas nomeu retorno ao Brasil.

IN - Qual o ensinamento quevocê pretende levar?

Vinicius - Durante os últimosmeses tenho lido alguns livrosde autoajuda, cujas mensagensapresentam preciosos conteú-dos, que acredito que deva aquicompartilhá-los. Augusto Cury(médico, Psiquiatra, psicotera-peuta, cientista e escritor), emuma de suas obras, diz: “Sábio éo ser humano que tem coragemde ir diante do espelho da suaalma para reconhecer seus er-ros e fracassos e utilizá-los paraplantar as mais belas sementesno terreno de sua inteligência”.E isto tem direta relação com apalavra “Liberdade”. Ser livre énão ser escravo das culpas dopassado nem das preocupaçõesdo amanhã. Ser livre é ter tem-po para as coisas que se ama. Éabraçar, se entregar, sonhar, re-começar tudo de novo. É desen-volver a arte de pensar e prote-ger a emoção. Mas, acima detudo, ser livre é ter um caso deamor com a própria existênciae desvendar seus mistérios. Se

seus sonhos são pequenos, suavisão será pequena, suas metasserão limitadas, seus alvos se-rão diminutos, sua estrada seráestreita, sua capacidade de su-portar as tormentas será frágil.Os sonhos regam a existênciacom sentido. Não tenha medoda vida, tenha medo de não vivê-la. Não há céu sem tempesta-des, nem caminhos sem aciden-tes. Só é digno do pódio quemusa as derrotas para alcançá-lo.Só é digno da sabedoria quemusa as lágrimas para irrigá-la.Os frágeis usam a força; os for-tes, a inteligência. Seja um so-nhador, mas una seus sonhoscom disciplina, pois sonhossem disciplina produzem pes-soas frustradas”.

IN - O que você diria para aspessoas desejam seguir estecaminho e ser contemplado nopróximo ano?

Vinicius - Para trilhar e al-cançar grandes objetivos pravida, uma série de fatores de-vem ser levados em conta. Não

espere a ajuda dos outros, pro-cure ser autosuficiente em al-gumas tarefas – mas reconheçaque você tem limites. Confie emvocê! Seja prestativo as pesso-as (isso lhe tornará uma grandepessoa). Faça das críticas de-graus para manter-se numasempre crescente. O segredopara grandes conquistas envol-ve necessariamente humildade,fé, disciplina, persistência e de-terminação. a Humildade coloca uma

pena a mais em nossas asas. Estavirtude nos mostra o caminhomais suave, rápido e seguro paraqualquer lugar.  A verdadeirahumildade é você dar o melhorde si sem se sentir melhor queos outros. a Fé tem relação direta

com nossos sonhos - “Nunca seafaste de seus sonhos. Porquese eles forem, você continuarávivendo, mas terá deixado deexistir.” a Disciplina é aquele in-

grediente que nos faz ter o dis-

cernimento que precisamospara alcançar nossos objetivos.É ela quem nos dá ao direito decom consciência abrir mãoeventualmente de alguma tare-fa, sabendo que não abandona-remos nossa missão. A discipli-na é uma conquista que neces-sita da aquisição de novos há-bitos e do abandono de antigos.Persistência e determi-

nação - O sucesso nasce do que-rer, da determinação e persis-tência em se chegar a um obje-tivo. Mesmo não atingindo oalvo, quem busca e vence obs-táculos, no mínimo fará coisasadmiráveis.” Deixo aqui meucordial abraço e agradecimentoa cada pessoa que, direta ou in-diretamente, teve significativacolaboração nesta conquista. In-cluem-se aqui professores, ex-colegas de sala, funcionários, adiretoria, enfim, pessoas quepuderam dividir comigo boaslembranças e recordações. Sema colaboração e carinho delesnada disso seria possível.

Uma das reclamações demunícipes da cidade,diz respeito ao estado

em que se encontra o barracãoda Escola Esther Carpinelli Ri-bas, o qual até então abrigavaalgumas crianças da rede muni-cipal de ensino.

Segundo, Claudia Teixeira,uma das mães, que possui filhoneste local, a situação é de in-dignação. “São janelas quebra-das e sem ventilação, banheiroscom forros inadequados, ralosabertos, arames farpados ao al-cance das crianças, mato muitoalto ao redor, forro em péssimoestado e presença de pombos esujeira com odor forte, alémdisso quando chove há goteira.Existe apenas uma porta deacesso e não há extintores emuitos outros problemas. Mes-mo com mais uma promessa detentar resolver este problemaem até 10 dias pelos órgãoscompetentes, eu venho pormeio desta sensibilizar os nos-

Barracão da Escola Esther Carpinelli será desativadosos políticos. Aguardo e contocom vocês”, escreveu a mãe emrede social.

Nossa equipe de reportagemcontatou a secretária da Educa-ção, Cidinha Damásio, a qual fa-lou que o local será desativadoe que as crianças serão remane-jadas para outra unidade de en-sino, até que a mesma passe porreforma, confira:

IN - Estão sendo realizadostrabalhos de manutenção nasescolas municipais da cidade?

Secretária - Sim, fizemos umlevantamento das necessidadese prioridades das escolas da redemunicipal e praticamente todaspassarão por manutenção, emalgumas o trabalho já está emexecução. Também teremos aconstrução de algumas creches.

IN - Quais escolas passarãopor reparos e reformas?

Secretária - Todas, tanto daeducação infantil, como do en-sino fundamental.

IN - O barracão da escola Es-

ther Carpinelli, está todo dani-ficado. Qual o projeto para esteespaço?

Secretária - O barracão serádesativado e os alunos serãoatendidos em caráter emergen-cial em outra Unidade Escolar.Assim que o estado mudar parao prédio novo, os alunos retor-narão à sua escola de origem Es-ther Carpinelli Ribas.

IN - Pais e alunos podem fi-car despreocupados?

Secretária - É uma das me-tas da prefeita Cristina resolvero mais rápido possível esta pen-dência, que se estende há maisde 8 anos.

IN - E quanto ao Auto de Vis-toria do Corpo de Bombeiros, asunidades de ensino possuem?Serão providenciados?

Secretária - A Secretaria deDesenvolvimento Municipal,está providenciando um levan-tamento de todas as unidadesque ainda não possuem para queseja implantado.

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A Guarda Civil Municipal deItararé, através de seu coman-dante César Antunes de Souza edos guardas Jocimar Ribas eAlisson Rivéli, receberam dasmãos da prefeita Cristina Ghiz-zi as chaves da nova viatura daGCM que será destinada ao Pro-jeto Formando Vencedores.

A vinda desse veículo para omunicípio faz parte de um mon-tante de 9 carros que vieram deapreensões realizadas pela Re-ceita Federal em fronteiras detodo o país.

De acordo com o GCM Joci-mar, responsável pela recebi-mento desses automóveis, otempo de tramitação burocrá-tica para a aquisição desses ve-

Prefeita entrega chavede viatura para a GCM

ículos foram de seis meses.“Alguns carros serão utiliza-

dos pela corporação e os outrosserão leiloados. A verba conse-guida será aplicada na aquisição

A Base de Bombeiros de Ita-raré receberá um cami-nhão Auto Tanque (AT),

marca IVECO, que auxiliará acorporação do município nostrabalhos de combate a incên-dios. A notícia foi dada pelo co-mandante Eduardo Seiji, no dia14, em reunião com a prefeitaCristina Ghizzi.

De acordo com Seiji, esseveículo tem a capacidade apro-ximada para 9 mil litros deágua. “Hoje utilizamos paraesse serviço, um caminhãomuito antigo e a manutenção émuito cara. Esse carro será devital importância nos traba-lhos de combate ao fogo, comequipamentos modernos e efi-cientes para ajudar no ofíciodos nossos profissionais, parabem atender a população deItararé”, destacou.

A solenidade para entrega do

Bombeiros irão receber veículo novo

veículo será no dia 22, na sededos Bombeiros, às 13h30. O

evento contará com a presençado major Augusto dos Santos

Galvão Júnior e do capitão Ale-xandre Riquena, além de autori-

dades civis do município.Em entrevista à nossa equi-

pe de reportagem, o sargentoSeiji falou sobre este benefício,confira:

IN - O Corpo de Bombeirosterá novo veículo?

Sargento - Sim, o Corpo deBombeiros de Itararé irá rece-ber no dia 22 de março o veícu-lo novo Auto Tanque.

IN - Em que ele irá agilizaros trabalhos do Corpo de Bom-beiros em Itararé?

Sargento - O veículo irá aju-dar a melhor serviar a popula-ção de Itararé, pois é um veí-culo de apoio de água, AutoTanque, da marca IVECO, me-lhorando no tempo respostadas ocorrências de incêndiodiversas.

IN - Como foi possível a aqui-sição deste carro?

Sargento - A aquisição do

veículo foi através do Governodo Estado de São Paulo e con-tou com o apoio da PrefeituraMunicipal de Itararé.

IN - Como foi para o grupa-mento receber esta notícia?

Sargento - A notícia foi re-cebida com bastante alegria,pois temos um Auto Tanque fa-bricado em 1986, e a sua ma-nutenção estava se tornandomuito cara. Foi feito um levan-tamento prévio e seria neces-sário um investimento demais de R$ 12 mil para deixá-lo em condições seguras detransitar e a Prefeitura estavase empenhando ao máximopara que o veículo voltasse afuncionar e agora com o AutoTanque novo não será mais ne-cessário despender essa quan-tia na manutenção do cami-nhão e o atendimento à popu-lação nãoserá prejudicado.

de novos equipamentos para ouso da guarda.”, declarou”.

A entrega ocorreu na manhãdo dia 14, em frente ao Paço Mu-nicipal. 

Nossa equipe de reporta-gem esteve com a famí-lia de Daihane Barbosa

de Souza, que foi vítima de ho-micídio no último dia 27 de fe-vereiro, no Jardim Paulicéia emItararé, por Maike André de Al-meida, seu ex-companheiro, aqual está setindo-se ameaçada.

Com medo eles dizem quesofrem ameaças por parte deparentes do indiciado. Em en-trevista à nossa equipe de re-portagem, a mãe Maria Apare-cida Barbosa conta que eles têmvivido momentos de muita ten-são, após a perda de sua filha,confira:

IN – Qual é a situação da fa-mília após o fato ocorrido comsua filha?

Maria – Nós continuamosameaçados, meus filhos nãoquerem ir para a escola, os pa-rentes do acusado vêm na mi-nha porta para ver a filha dele,sendo que nem quando minhafilha estava viva eles apareciampara visitar a criança, sempre vi-ravam a cara para ela. Certa fei-ta houve uma briga e eles inva-diram a minha casa para baterna criança. Está tudo registra-do na Delegacia. Após este ocor-rido nós procuramos a Justiça,mas de nada adiantou, inclusi-ve minha filha está embaixo daterra, o indiciado está vivo emesmo preso continua nos ame-açando. Ameaça a mim que te-nho que voltar para o meu tra-balho, ameaça o meu marido, anenê que está na creche, inclu-sive o dia em que ele matou aminha filha, ele foi à creche.Tudo isso para nós está sendomuito difícil.

IN – E o que eles falam paravocês, como é essa abordagem?

Maria – Ele fala que quandosair da Cadeia ele pode nos fa-zer chorar de novo, porque vaise vingar, pois não gosta de nós.Desde quando meu irmão mor-reu há quatro anos, ele entrouem nossa vida e eu acho que eletem haver com esse crime. Amãe dele está procurando advo-gado para ele sair da Cadeia, maseu não acho isso justo, esperoque a Justiça faça alguma coisa.O caso do meu irmão está para-do há quatro anos e até agoraninguém foi preso. A mãe dele

Família de Daihanetemem ameaças

deu dinheiro para ele fugir da-qui quando ele deu um tiro nacabeça do padrasto, no tempoem que era para ele ser preso.Agora saiu o depoimento docaso do meu irmão no Fórum,mas até agora não foi feito jus-tiça nenhuma.

IN – Vocês têm chamado aPolícia, têm feito Boletim deOcorrência em relação a essasameaças sofridas?

Maria – Nós fizemos o Bole-tim de Ocorrência, inclusivemeu marido foi até lá para fazeroutro Boletim de Ocorrência efalaram que não era necessário.Eu questionei, pois como podeuma pessoa estar sendo amea-çada e dizerem que não precisade Boletim de Ocorrência? Nósnão temos nenhum apoio, elepode ser solto a qualquer mo-mento, mas nós queremos queele fique preso e pague pelo oque fez.

IN – Esses fatos já chegaramao Judiciário para que eles to-mem uma medida protetivapara que familiares dele não seaproximem de sua família?

Maria – Eu acho que não,porque sempre fazemos B.Ocontra isso e eles continuamnos procurando no portão danossa casa. Nós temos que ficarsondando os filhos que vão para

a escola. Meu filho que está na5ª série não está mais querendoir para a escola com medo, in-clusive eu comentei com a ad-vogada que estou querendo ti-rar meu filho da escola, porquecom certeza ele está sendo ame-açado. Meu outro filho de seteanos foi ameaçado na escola poruma tia e uma prima dele, nósfizemos o Boletim de Ocorrên-cia, mas ficou por isso mesmo.

IN – Qual o maior medo dafamília neste momento?

Maria – De ele ser solto evir procurar a filha dele aqui, acriança tem um ano e nove me-ses e até agora chora pela faltada mãe. Nós estamos passandopor momentos muito difíceis.

IN – Como tem sido paravocês cuidarem da menina de-pois da morte da Daihane?

Maria – Está sendo muito di-fícil, porque todos os dias a me-nina chora pedindo pela presençada mãe, para nós isso é muito tris-te, eu não tenho nem palavras, sóclamo por justiça e espero queseja feito alguma coisa.

NR: Segundo o delegado Dr.Carlos e a PM, a família não regis-trou nenhum Boletim de Ocorrên-cia contra parentes de Mike nos úl-timos dias, pelo contrário a famí-lia de Mike foi quem registrou B.O.contra eles com medo de represália.

A Prefeitura Municipal deItararé recebeu na manhãdo dia sete de março, três

ônibus escolares, com capacida-de de 29 lugares cada um. Osveículos fazem parte do Progra-ma Caminho da Escola, do Fun-do Nacional de Desenvolvimen-to da Educação (FNDE).

Com esses veículos, a Secre-taria de Educação conta atual-mente com 5 novos ônibus parao transporte diário de estudan-tes na zona urbana rural.

“A chegada desse benefícioé de extrema importância paranós, uma vez que podemos ga-rantir um transporte seguro ede qualidade para nossos alunos,além de que com isso contribu-ímos para a redução da evasãoescolar”, destacou a prefeitaCristina Ghizzi.

O Governo Federal, por meiodo FNDE e em parceria com oInmetro, oferece um veículo comespecificações exclusivas, pró-prias para o transporte de estu-dantes, e adequado às condiçõesde trafegabilidade das vias daszonas rural e urbana brasileira.

De acordo com Antônio Joséde Souza, secretário de Gover-no de Itararé, os ônibus recebi-dos contam com um sistema desegurança que impede o deslo-camento do veículo com as por-

Itararé recebe ônibus do ProgramaFederal Caminho da Escola

tas abertas. O secretário infor-ma ainda que cada ônibus vemequipado com uma cadeira derodas para facilitar o transpor-te de alunos com necessidadesespeciais.

De acordo com informaçõesobtidas pelo Departamento de Su-primento Escolar, a previsão paraque esses ônibus entrem em cir-culação é de até o fim deste mês.

Em entrevista à nossa equi-pe de reportagem, a secretáriamunicipal da Educação, CidinhaDamásio falou sobre a forma decomo é realizada o transporteescolar, confira:

IN - Qual a situação do trans-porte escolar no município?

Secretária – Está boa.IN - Itararé recebeu ônibus

novos?Secretária – Sim.IN - Como foi o processo de

licitação do transporte?Secretária - O processo de

licitação do transporte foi feitopelo processo de pregão.

IN - Fazendo um comparati-vo, o que melhorou em relaçãoao ano passado?

Secretária - Diminuiu a fro-ta terceirizada e hoje possuímoscarros mais novos.

IN - Como tem sido a aceita-ção de pais e alunos?

Secretária – Muito boa.IN - Quantos carros existem

em circulação?Secretária - Hoje temos 32

carros rodando, fazendo linhasda Prefeitura e Estado.

IN - Todos os alunos têm di-reito a transporte? Quais bair-ros são atendidos?

Secretária - Todos os alunostêm direito, mas para o alunoter esse direito de transporte,ele precisa residir em área derisco ou a 2 quilômetros da es-cola. Hoje atendemos todos osbairros da cidade e zona rural.

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Campo Largo recebeu no úl-timo dia 10, a 1ª Etapa da CopaBrasil de MTB XCO, prova váli-da pelos rankings Nacional e In-ternacional (Classe E2), com aparticipação dos melhores atle-tas brasileiros, que disputaramos primeiros pontos da tempo-rada, em um dos circuitos maistécnicos e duros do Brasil.

Com aproximadamente5000 metros de extensão, oscilcistas tiveram que passar portrilhas fechadas, subidas fortes,descidas com muitas pedras eraízes, alguns trechos com bar-ros e um forte calor.

Mais uma vez nossa cidadefoi representada pelo atleta Rei-naldo Fortes, que atualmentetem conseguindo boas classifi-cações em provas pela região.Segundo Fortes esse tipo de pro-va exige força, agilidade, técni-ca e resistência, porque não temdescanso e por ser muito ágil,causando um desgaste rápidodo atleta.

Reinaldo na categoria mas-ter 40 concluiu quatro voltasem 1h22, ficando em 3º na cate-goria, se destacando entre osmelhores atletas do mountainbike.

“Agradeço ao Bazar Cristalpelo transporte, a Amazons pelainscrição, a Miraluz e Auto Pos-to Estradão pelo combustível, aCipapel pelo pedágio e a Du Bikepela manutenção da bicicleta,assim como todos que apoiamcada prova. O ciclismo de Itara-ré e uma das modalidades espor-tivas, que mais têm divulgado onome da cidade pela região”,disse Fortes.

No fim de semana, a equipeItararé Adventure estará na 1ª

Itarareense é destaque na 1ªCopa Brasil de Mountain Bike

Etapa da Copa Sudoeste Paulis-ta em Capão Bonito.

Agradecimentos: Bazar Cris-tal, Miraluz, Auto Posto Estra-

dão, Cipapel, Jornal ItararéNews, Virtual Guia, O Guarani,Biolabor, Du Bike, Cooresp eAmazon Representações.

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Sexta-feira, 20 de março de 2013 SUPLEMENTO ESPECIAL DO JORNAL ITARARÉ NEWS

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Destaque Empresarial Funcionária Nota 10

A funcioná-ria nota 10desta semana éa simpáticaGisele Prescia-ne, que trabalhano PostoAgrosul há doisanos. Commuita dedica-ção, competên-cia e profissio-nalismo ela temconquistadocada dia mais emais clientes.

O destaquedesta semana é oempresário JoséAparecido daCruz, proprietáriodas lojas MóveisSão José e SãoJosé Colchões. Ocomerciante estáhá 14 anos noramo de móveis eeletrodomésticose oferece aosconsumidoresgrande variedadeem preços,modelos emarcas. Parabéns!

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Happy Birthday

Andréa – 21/03

Eduardo – 23/03 Catia – 20/03 Lary – 23/03 Tatiane – 24/03

Paula – 22/03 Mirela – 21/03 Sandro – 21/03 Luiz Antonio – 24/03 Suelen – 20/03

Ana Paula – 18/03 Carlos – 23/03 Aline – 23/03 Julio – 24/03 Juliana– 18/03

Jackson – 21/03 Luciano – 18/03 Luciane – 21/03 Leandro – 25/03 João Paulo – 22/03 Carlos – 20/03

Jé Perucio – 21/03Eduardo – 23/03

Giovanna – 22/03

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