Jornal Locomotiva 73

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Puxando o assunto, trazendo o debate, levando informação Locomotiva 30 de junho de 2012 - sábado - nº 73 - Distribuição Gratuita Miro Preto, o eterno treinador mirim|Pág. 8 Os perigos de atravessar a rua no Jardim Bandeirantes| Pág . 5 Concurso público da Prefeitura termina em confusão e boletim de ocorrência| Pág .6 Convenções definem candidatos Flamengo da Vila Ramos: tradição e futebol| Pág. 7 Pinduca Pariz - PSDB Kiko - PT

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30 de Junho de 2012

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Page 1: Jornal Locomotiva 73

Puxando o assunto, trazendo o debate, levando informação

Locomotiva30 de junho de 2012 - sábado - nº 73 - Distribuição Gratuita

Ministério Público denuncia Marcio Cecchettini pela sétima vez por improbidade administrativa| Pág . 5

A luta de Sandra Rosa por sorrisos | Pág . 8

Miro Preto, o eterno treinador mirim|Pág. 8

Os perigos de atravessar a rua no Jardim Bandeirantes| Pág . 5

Concurso público da Prefeitura termina em confusão e boletim de ocorrência| Pág .6

Convenções definem candidatos

Flamengo da Vila Ramos: tradição e futebol| Pág. 7

Pinduca Pariz - PSDBKiko - PT

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Julho - sexta-feira, 6.7.2012 Data a partir da qual será permitido todo o tipo de propaganda eleitoral, seja sonora, comícios, carros de som, propaganda eleitoral na Internet. Começa a campanha eleitoral de verdade, que termina no dia sete de outubro.

Começa a eleição A partir do dia 7 de julho são vedadas aos agentes públicos as seguintes condutas: nomear, contratar ou de qualquer forma admitir, demitir sem justa causa, dificultar ou impedir o exercício funcional e, ainda, remover, transferir ou exonerar servidor público, até a posse dos eleitos.

Esquendo os tambores Passadas as convenções, do dia 2 a 5 de julho, os partidos tratarão de solicitar o pedido de registro de candidaturas. Período de tensão para todos os candidatos, que terão que passar pelo crivo da Justiça Eleitoral para poderem disputar os cargos..

Franco da rocha Como já estava previsto, apenas dois candidatos a prefeito. De um lado Kiko, pelo PT, tendo o Dr. Nivaldo, do PMDB como vice. De outro

Locomotiva é uma publicação

semanal da Editora Havana Ltda. ME.

Circula em Franco da Rocha,

Caieiras, Francisco Morato,

Mairiporã e região.

E-mail: [email protected]

Impressão: LWC Gráfica e editora

Tiragem: 50 mil exemplares

Redação: Pedro Mikhailov e Thiago Lins

Projeto gráfico: Feberti

Diagramação: Daniela Perin

Todos os artigos assinados são de responsa-

bilidade de seus autores e não representam,

necessariamente, a opinião do jornal.

o Pinduca, tendo o Panta como vice, ambos do PSDB.

Oposição O PT fez sua barulhenta convenção no Befama, lançando o Kiko para prefeito numa coligação de 9 partidos. Conta com o apoio de dois ex-prefeitos: Mario Maurici e Roberto Seixas, e dos três últimos vice-prefeitos: Marcelo Cypriano, Dr. Nivaldo e o próprio Roberto.

Situação O PSDB fez sua convenção na sede, próxima da Prefeitura, numa coligação de 15 partidos. Pinduca conta com o apoio do prefeito Marcio Cecchettini, do presidente da Câmara Toninho Lopes e mais sete vereadores.

Caieiras Nevio Dartora (PSDB) lança sua candidatura contando com o Dr. Cleber (PPS), de vice, ambos do PSDB. Numa coligação de 11 partidos.

Governo O prefeito Roberto Hamamoto (PSD) parte para a reeleição com o Gerson Romeiro (PTB) de vice. A grande novidade foi o PDT, que indicaria o vice de Nevio e decidiu pelo apoio ao prefeito.

Pela esquerda Miranda sai candidato a prefeito pelo PT, tendo como vice o Jesse Felipe, do mesmo partido.

Estamos a um passo do inicio da cam-panha eleitoral. A cidade vive uma situação inédita, com apenas dois

candidatos. A população torce por uma trajetória limpa nos meses seguintes, sem baixarias de nenhuma das partes. As pessoas querem apenas eleger aquele que julgam o melhor para gerir o município nos quatro anos que se seguirão. Uma das propostas é conhecida, com o atual vice-prefeito. A outra é elemento novo, em todos os sentidos. Tudo o que necessitamos é de alguém com vontade de fazer Franco da

Rocha ser um bom lugar para se viver, um bom lugar para deixarmos aos nossos filhos.Seja quem for o vencedor do pleito, que ele tenha boa sorte e que consiga agradar não a todos, posto que seria utópico esperar isso, mas pelo menos a maioria, que gosta da cidade, que escolheu este lugar para fincar raízes. Kiko e Pinduca: pensem no cidadão comum. Os seus eleitores, aflitos com os problemas da cidade, esperam muito de vocês. Honrem os votos que vocês receberão. Sejam homens de bem, antes de mais nada!

EDITORIAL

Bicicletário improvisado

Depois que o biciletário da cidade foi demolido, ficou difícil para os moradores de Franco da Rocha estaciona-rem suas magrelas por aí.; Uma das soluções encontra-das pelos apreciadores desse

meio de transporte barato, econômico e saudável (pe-dalar faz muito bem a saúde) é acorrentar suas bicicletas em grades e postes, contando com a sorte para que nenhum ladrão leve-as embora. Na foto

acima, bicicletas são acorren-tadas nas grades do terreno onde funcionava o antigo bici-cletário. Enquanto espera-se um novo lugar para estacioná--las, só resta torcer pro ladrão passar bem longe.

Expediente

NOS TRILHOS

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No bairro do Monte Verde, os moradores da rua Fortaleza, que fica no Bura-co do Sapo, estão expostos a problemas sérios de infraes-trutura. O esgoto da rua corre a céu aberto, acumulam-se lixo e restos de construções, além dos acessos da rua, que sem pavimentação não permitem nem a chegada de correspondências. “As cartas chegam até certo ponto, aqui para baixo o pessoal dos cor-reios não vem”, diz o morador Celso da Silva, de 38 anos. Em épocas de chuvas, a mo-bilidade dos pedestres por ali

torna-se uma tarefa muito arriscada. “Para sair de casa e andar nos caminhos de terra é muito difícil. Vira um lamaçal perigoso, que escorrega muito. Sempre acontece um acidente e alguém se machuca. Mas a gente tem que sair de casa e ir trabalhar, não tem outra saída”, conta a moradora Dirce Silva, de 54 anos.

Sem saneamento básico no bairro, o esgoto de gran-de parte das casas do entorno é despejado no córrego que corta a rua. Mau cheiro e ratos são a principal reclamação dos moradores, que não acreditam

mais no poder público. Para Maria do Livramento, 76 anos, uma das moradores mais antigas do local, é uma parte esquecida da cidade. “Eu cansei de procurar as autori-dades municipais. Já fui até a Prefeitura, à Câmara Munici-pal, e nada. Nunca apareceu ninguém por aqui. Asfaltar os acessos e canalizar o córrego não pode ser algo tão difícil assim”, desabafa. “Com a chu-va, o córrego enche e a água invade as casas. O risco de leptospirose e outras doenças graves é muito grande”, revela Milton de Brito, de 54 anos.

Esgoto e ratos no bairro Monte Verde

Perigo na travessia

O acesso da Rodovia Presidente Tancredo de Al-meida Neves a cidade de Francisco Morato é a Rua Vinte Um de Março, que divide os bairros do Jar-dim Bandeirantes e Parque dos Eucaliptos. Do lado do Jardim, ficam as escolas e os principais mercados da região. Do outro, a maioria

dos moradores. Sem farol ou passarela, a única maneira de cruzar a estrada e chegar do outro lado é pelo meio da pista, desafiando os carros. Os horários mais perigosos para o pedestres são durante a noite, onde os carros mal podem vê-los.

Em pouco mais de 30 mi-nutos no local, a reportagem

do Locomotiva flagrou o pe-rigo que é atravessar a rua. Enquanto entrevistávamos as pessoas que aguardavam a travessia nos pontos de ôni-bus intermunicipais, uma moto desviou da lombada para não diminuir a veloci-dade e quase invadiu o ponto. “Aqui é assim sempre. Nunca vi fiscalização”, diz Wilma

Rodrigues, 38 anos, que vem buscar os filhos na escola e atravessa a rua todo dia. “Atravessar assim é normal por aqui. Em horário de pico, demora mais de meia hora às vezes pra cruzar a rua. É só parando os carros ou correndo”, conta Luciana Ro-drigues dos Santos, 35 anos, empregada doméstica. “O

prefeito de Francisco Morato joga pra lá e o de Franco da Rocha joga pra cá, e nin-guém resolve o problema”, completa. Para quem vive ali, a saída é uma passarela. “Mas não adianta fazer uma passarela longe dos pontos de ônibus porque o pessoal vai continuar atravessando” diz Wellington Ribeiro, 23 anos.

Acesso entre os bairros Parque dos Eucaliptos e Jardim Bandeirantes põe em risco moradores

Pedestres tentam atravessar no meio da estrada. É grande o risco de atropelamentos

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Domingo, dia 24, foi realizada a convenção mu-nicipal que oficializou os nomes de Pinduca Pariz e Zé Panta como candidatos a prefeito e vice-prefeito, res-pectivamente. A coligação soma ao todo 15 partidos (PSDB, PTB, PRB, PRP, PDT, PSC, PTN, PSB, PHS, PSC, PPL, PMN, PSD, PV e PP).

O evento foi realizado na avenida Liberdade e contou com a presença dos presiden-tes dos partidos da coligação, de militantes e do deputa-do estadual tucano Celino Cardoso.

O prefeito Marcio Cecchet-tini, presidente do PSDB de Franco, agradeceu a presença de todos, inclusive dos vere-adores Toninho Lopes, TG, Guinho, Pablo Cunha, Toprê, Neiva Hernandes, Toninho Reis e Tenório.

A proposta da convenção do PSDB foi apresentar os candidatos a prefeito, vice e a chapa dos vereadores que buscarão vaga na Câmara Municipal na eleição de ou-tubro deste ano. Além disso, enfatizar a relação de apoio entre os partidos.

Com apoio de Toninho Lopes, PSDB lança candidato a prefeitoDe mãos dadas com o presidente da Câmara, Pinduca Pariz foi o indicado do PSDB; Panta será vice

Chapa tucana é composta por 15 partidos

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O Partido dos Tra-balhadores realizou no domingo, 24 de junho, na quadra do Befama, a con-venção que oficializou a candidatura de Kiko para a Prefeitura de Franco da Rocha. Dr. Nivaldo, do PMDB, é o vice da chapa, que conta com nove par-tidos (PT, PMDB, PCdoB, PR, DEM, PSDC, PPS, PTdoB e PTC).

A atividade contou com a participação dos ex-pre-feitos Maurici e Roberto Seixas, além do deputa-do estadual Alencar, e do deputado federal Vicente Cândido, ambos do PT.

CrescimentoCentenas de militantes

dos partidos da coligação compareceram ao evento, que propôs a discussão sobre o futuro de Franco da Rocha e a renovação

pela qual a cidade precisa passar. Um dos principais temas foi o quanto o Brasil cresceu nos últimos anos por conta da política ado-tada pelo governo federal e a oportunidade que Franco teve para embarcar nesse crescimento.

“Há oito anos nosso país era a 11ª primeira economia mundial. Hoje o Brasil é a sexta e referên-cia mundial, com política social agressiva para mudar a vida das pessoas. Todas as cidades cresceram nesse período”, disse Kiko.

“Precisamos de uma nova realidade para Franco da Rocha. Queremos que a cidade melhore, se de-senvolva, tenha condições de trilhar um caminho de progresso social e econô-mico para todas as pessoas que moram aqui”, comple-tou Dr. Nivaldo.

Centenas de pessoas compareceram ao evento no Befama

Kiko é o candidato do PT para a Prefeitura de Franco da Rocha

Kiko é o candidato do PT para a Prefeitura de Franco da Rocha

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A loja Tamanduá Brasil é uma parceria de família que deu certo. A loja surgiu em 1991, quando o irmão mais velho da família Céles era office-boy no centro da cidade de São Paulo. Pediu que a mãe costureira lhe fizesse uma camisa para que fosse trabalhar. Seu chefe gostou e quis saber onde tinha comprado. A partir daí, começaram a produzir algumas peças para vender entre ami-gos. A família passou três anos vendendo camisas dessa maneira e com o sucesso da empreitada, decidiu transformar o su-cesso das vendas e a união da família em negócio. Hoje, Irã, Irani e Irnei, os irmãos Céles, são três os

sócios que administram as lojas da rede nas cidades da região. Mas de onde vem o nome de Tamanduá Bra-sil? “Nós queríamos um nome que fosse brasileiro e de fácil memorização das pessoas, pensamos em vários nomes, e por coin-cidência quando falamos

em tamanduá, bicho típi-co da América do Sul, nos lembramos de uma brinca-deira que nosso pai fazia na nossa infância, onde ele nos dava um abraço em forma de garras de taman-duá nos fazendo cócegas”, conta Irnei, o mais novo dos irmãos Céles.

Mariza dos Santos saiu as 5h30 de casa, no Itaim Paulista, extrema zona leste de São Paulo, para prestar um concurso da Prefeitura de Franco da Rocha no dia 24 de junho. Quando chegou na escola que estava no seu edital, descobriu que o local havia mudado. “Cheguei as 9h05 na outra escola e não

me deixaram entrar. Se fos-se a outra escola, eu tinha conseguido fazer a prova”.

Assim como Mariza, outras pessoas perderam o concur-so. Lucilene Aparecida e o marido também perderam a prova por não conseguir chegar a tempo no outro lo-cal. “Nos sentimos lesados pela situação e pelo dinheiro,

mais pela prova. Deixei meu email e meu telefone, e não recebi nenhuma notificação de que o local havia mudado”. Oito pessoas que perderam o concurso fizeram boletim de ocorência.

Para Sérgio Previdi, di-retor da Viclam, empresa responsável pelos concur-sos, a empresa cumpriu seu

papel legal ao afixar um in-formativo com a mudança da data na Prefeitura da cidade. “É uma questão de comunicação falha. Divul-gamos as alterações nos mesmos lugares em que saíram os concursos. Se a pessoa leu da primeira vez, deveria ter lido a segun-da”. Segundo Previdi, ainda

foram enviados emails para os candidatos, mas nenhum dos entrevistados confir-mou recebimento. “Elas têm o direito de reclamar, po-dem ir na Prefeitura fazer a reclamação. Não deixamos de cumprir nossa obrigação legal”, completou Previdi. O dinheiro das inscrições não será devolvido.

Tamanduá Brasil - Uma História de superação

Esta sEção do Locomotiva é dEdicada ao comércio dE Franco da rocha, o mais FortE da rEgião. Em cada Edição, vamos mostrar um produto ou sErviço quE é prEstado aqui, do Lado dE casa.AQUI TEM

Funcionando de segunda a sábado das 09h30 às 19h30, e trabalha com cartões

de crédito e parcelamentos em até 5 vezes

Loja 1: Rua Gerônimo Caetano Garcia, 270 - Francisco Morato - Fone:

4489-6329

Loja 2: Av. Sete de Setembro, 215 – Franco da Rocha – Fone: 4444-2842

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Concurso de portas fechadasFalta de comunicação entre candidatos e empresa deixa oito pessoas de fora do concurso

Candidatos deram de cara com portão da escola fechado

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O clube do coração da Vila Ramos

Um dos tradicio-nais clubes da cidade, o Esporte Clube Flamen-go de Franco da Rocha foi fundado em 12 de junho de 1948 por moradores do bairro da Vila Ramos a par-tir da divisão de outro time, o Vilas Unidas, que englobava também o futebol do bairro do Pouso Alegre.

Essa divisão acon-teceu quando o time conseguiu um terre-no do Juquery para construir seu campo de futebol, que teve seu gramado colocado por pacientes do hospital.

A localidade do ter-reno, na Vila Ramos, fez a parte do Pouso Alegre sair e fundar outro time tradicional da cidade, o Corin-thians. O nome saiu deuma reunião para definir a nova alcunha do time; a outra opção era Botafogo.

O time é o único da região registrado na Federação Paulista de Futebol. Disputou a terceira divisão do campeonato paulista de 66 a 68, jogando contra o Bragantino e São Caetano. O Fla-mengo não conseguiu

classificação em ne-nhum dos anos, mas sai no anuário da federação. “Era mui-to duro jogar aquele campeonato, o pessoal batia muito na gente. Era entrar em campo com a certeza de tomar uns tapas na orelha”, diz Cristalino, então goleiro do time. Ele foi levado ao clube pelo seu primo, Paulo Mendes, grande nome do futebol da cidade, que passou por clu-bes como São Paulo e Grêmio, além de jo-gar e treinar times do exterior.

HINO DO E.C. FLAMENGOOi, quem vem lá Sou eu morena Oi abra alas Que eu quero passar.Vermelho e preto ,Sinal de guerra É o flamengo que estremece a terra! É o flamengo Que estremece a terra!Para jogar futebolJá cansei de dizer Que o flamengo é o maior É o campeão da disciplinaA taça vem a jatoLá do bar da Etelvina

Carteira de trabalho de Cristalino Santos da disputa da terceira divisão do campe-onato paulista pelo Flamengo. Na época, o registro era na CBD (Confederação Brasi-leira de Desportos), que virou CBF nos anos 80.

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nEsta sEção vamos rEgistrar as histórias, os “causos”, a vida dos homEns E muLhErEs quE FizEram E FazEm, a cada dia, a nossa cidadE.

Nesta seção, traremos sempre as pessoas, lugares e eventos que brilham na vida social de nossa cidade e região.

Aniversariantes

Thiago Seixas,28 de junho

Pedro Quintanilha,29de junho

Adão Pereira, 30 de junho

Oscar Bueno27 de junho

Na sala da casa de Val-domiro Monteiro, de 81 anos e mais conhecido na cida-de como Miro Preto, uma grande coleção de canecas adorna a parede, próxima a troféus de futebol. Entre eles, homenagens e presentes que recebeu por ser treinador e jogador, mas antes disso, um amante do futebol. “Colecio-nava flâmulas de times, mas sujavam muito”, diverte-se.

Começou a jogar bola no Flamengo da Vila Ramos em 1958. “Trabalhava como motorista do Juquery e saía correndo pra treinar. Tinha muito amor à camisa, e todo mundo dava sangue pelo time. Era bonito de ver.” Era o ponta direita do time que disputou a terceira divisão do campeonato paulista pelo clube, de 66 a 68. Lembra com carinho do time de 67. “Foi o melhor time que vi. Tinha o Costeleta, o Helião, eram verdadeiros craques!”

Miro passou por vários times do interior paulista como centroavante, como o Leite Sol de Bragança, que mudaria de nome para Bragantino. Parou de jogar bola aos 49 anos. Encontrou sua vocação como treinador quando formou a base dos mirins do Flamengo, e hoje está a frente do time mirim do Lago Azul. “Gosto das crianças porque existe muito respeito com o mestre. E não tem essa de ensinar a jogar, ou sabe ou não sabe. O papel do treinador é adaptar o fu-tebol do jogador ao estilo de jogo do time. Dou aula há 22 anos no Lago Azul, ensino hoje filhos de ex-jogadores que já treinei”, conta.

Ficou dois anos doente afastado da equipe. A vol-ta, passo a passo com muita calma, foi emocionante. “Até chorei. Tinham mais de 50 meninos esperando pra me abraçar” relembra Miro.

O treinador Miro Preto e seus discípulosNOSSA GENTE

SOCIAIS

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