Jornal Nippak - 27 a 03/05/2012

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ANO 15 – Nº 2367 – SÃO PAULO, 27 DE ABRIL A 03 DE MAIO DE 2012 – R$ 2,50 www.nippak.com.br Por Paulistão 2013, UPK e Abcel entram em ‘rota de colisão’ Eleita no dia 7 de abril, a nova diretoria da UPK (União Paulista de Ka- raokê) toma posse na próxima quarta-feira (2 de maio), com um sério problema a ser resolvido. Trata-se do imbróglio causado pela realização do 19º Concurso de Karaokê do Estado de São Paulo, o Paulistão, que, conforme garantiu o presidente reeleito da entidade, To- shio Yamao, em entrevista publicada na edição pas- sada do Jornal Nippak, terá a cidade de Campinas ——————————––———————————| Pág. 05 Junji Abe consegue recursos para eventos culturais da comunidade Em atendimento a solici- tações do deputado federal Junji Abe (PSD-SP), o go- verno estadual autorizou a liberação de R$ 240 mil para a realização de três tra- dicionais festejos da comu- nidade nipo-brasileira em São Paulo, Sorocaba e Ara- çatuba. O Festival Kohaku Uta Gassen, a 4ª Festa Japo- nesa de Sorocaba e a 3ª Ja- pan Fest serão contempla- dos com recursos a serem repassados pela Secretaria de Estado da Cultura. como sede. O anúncio, da forma como ocorreu, por meio de comunica- dos, provocou indignação no presidente da Abcel (Associação Beneficente, Cultural e Esportiva de Lins), Akio Matsuura, que até então se achava no di- reito de receber o princi- pal evento anual da UPK. Em nota assinada por Akio Matsuura e divulgada à im- prensa, a Abcel alega que “fomos surpreendidos, es- tarrecidos até, pela notícia de que não iríamos sediar mais o Paulistão”. ——————————––———————————| Pág. 04 ALDO SHIGUTI o presidente do Sinca- esp, José Robson Coringa Bezerra, “receber a Salva de Prata é extremamente importante pois significa estar mais próximo desta Casa”. SINCAESP – Em sessão solene realizada na noite desta segunda-feira (23), no Plenário 1º de Maio no Palácio Anchieta, a Câmara Municipal de São Paulo concedeu a Salva de Prata ao Sincaesp. A homenagem foi proposta pelo vereador suplente Victor Kobayashi (PSD). Na ocasião, o Sin- caesp homenageou o em- presário Mário Benassi; o presidente do Sindicato dos Carregadores Autônomos, José Pinheiro de Souza; e um dos fundadores do Sin- caesp, Sadao Nagata, da Associação Embu-Hino; que ajudaram a construir a história do sindicato. Para ——————————––————————–————––—————————————––———————————| Pág. 03

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ANO 15 – Nº 2367 – SÃO PAULO, 27 DE ABRIL A 03 DE MAIO DE 2012 – R$ 2,50www.nippak.com.br

Por Paulistão 2013, UPK e Abcel entram em ‘rota de colisão’Eleita no dia 7 de abril, a nova diretoria da UPK (União Paulista de Ka-raokê) toma posse na próxima quarta-feira (2 de maio), com um sério problema a ser resolvido. Trata-se do imbróglio causado pela realização do 19º Concurso de Karaokê do Estado de São Paulo, o Paulistão, que, conforme garantiu o presidente reeleito da entidade, To-shio Yamao, em entrevista publicada na edição pas-sada do Jornal Nippak, terá a cidade de Campinas

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Junji Abe consegue recursos para eventos culturais da comunidade Em atendimento a solici-tações do deputado federal Junji Abe (PSD-SP), o go-verno estadual autorizou a liberação de R$ 240 mil para a realização de três tra-dicionais festejos da comu-nidade nipo-brasileira em

São Paulo, Sorocaba e Ara-çatuba. O Festival Kohaku Uta Gassen, a 4ª Festa Japo-nesa de Sorocaba e a 3ª Ja-pan Fest serão contempla-dos com recursos a serem repassados pela Secretaria de Estado da Cultura.

como sede. O anúncio, da forma como ocorreu, por meio de comunica-dos, provocou indignação no presidente da Abcel (Associação Beneficente, Cultural e Esportiva de Lins), Akio Matsuura, que até então se achava no di-reito de receber o princi-pal evento anual da UPK. Em nota assinada por Akio Matsuura e divulgada à im-prensa, a Abcel alega que “fomos surpreendidos, es-tarrecidos até, pela notícia de que não iríamos sediar mais o Paulistão”.

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ALDO ShIgUtI

o presidente do Sinca-esp, José Robson Coringa Bezerra, “receber a Salva de Prata é extremamente importante pois significa estar mais próximo desta Casa”.

SINCAESP – Em sessão solene realizada na noite desta segunda-feira (23), no Plenário 1º de Maio no Palácio Anchieta, a Câmara Municipal de São Paulo concedeu a Salva de Prata

ao Sincaesp. A homenagem foi proposta pelo vereador suplente Victor Kobayashi (PSD). Na ocasião, o Sin-caesp homenageou o em-presário Mário Benassi; o presidente do Sindicato dos

Carregadores Autônomos, José Pinheiro de Souza; e um dos fundadores do Sin-caesp, Sadao Nagata, da Associação Embu-Hino; que ajudaram a construir a história do sindicato. Para

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2 São Paulo, 27 de abril a 03 de maio de 2012JORNAL NIPPAK

Kenjinkai do Brasil (Rua Thomaz Gonzaga 95, Liberdade)Até 28/04/2012Horário: Sábados das 13h ás 16h12 encontros (descanso no sábado de carnaval)Informações e Inscrições:http://www.transformatores.com.br/Investimento: R$150,00/MêsSuper Promoção R$75,00 No 1º Mês Para Todos!

AULAS DE DANÇAOnde: Soc. Bras. de Cult. Japonesa – Bunkyo (Rua São Joaquim 381, Liberdade)As 5ª feirasHorário: 17h às 19hInformações: 11/5588-3085 e 11/7174-8676

NIKKEY CULTURAL - CURSOSKaraokê: aulas com o prof. e maestro Hideo Hirose (2ª, 3ª, 4ª, 6ª e sábado) e a profa. Tsuguiko Hon-go (5ª).Dança Social: Prof. Murae do-mingo (de manhã), Prof. Hayashi (2ª das 15h às 20h), Prof. Tahira (6ª das 13h às 16h30), Profa. Luciana Mayumi - Aulas de Tango (2ª e 4ª das 20h30 às 23h), Profa. Massako Nishida (4ª das 9h às 16h), Prof. Willian (sábado à tarde), Profa. Sato Tazuko (sábado de manhã) e Profa. Yukie Miike (3ª, 5ª e domingo, di-versos horários).Aulas de Violão, Guitarra e Baixo: Prof. Eder (sábado das 9h às 18h)Aulas de Japonês: (básico, inter-mediário e avançado) Profas. Kei-ko, 2ª e Isabel Kayoko, diversos horários.Obs: aulas de Português para es-trangeiro com Profa. Isabel Kayoko.Aulas de Inglês: (básico, interme-diário e avançado) Prof.Anderson (sábado), Profa. Priscila (diversos horários).Aulas de Informática: Prof. Victor Kawata (diversos horários)Aulas de teclado: Profa. Neide (di-versos horários)Tênis de Mesa: Prof. Mario Nakao - Técnico da Butterflay (diversos horários).Onde: Nikkey Cultural (Praça Al-meida Jr. 86 A, Liberdade)Informações: 11/3774-7456, 11/3774-7457 e 11/37747-4430 com Meily (das 9h às 17h e sábado das 9h às 14h)

Informações e divulgação de even-tos com Cristiane Kisihara e-mail [email protected] ou Tel.11/3208-3977 e [email protected]

EDITORA JORNALÍSTICAUNIÃO NIKKEI LTDA.

CNPJ 02.403.960/0001-28

Rua da Glória, 332 - LiberdadeCEP 01510-000 - São Paulo - SP

Tel. (11) 3208-3977Fax (11) 3208-5521

Publicidade:Tel. (11) 3208-3977Fax (11) 3341-6476

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Diretor-Presidente: Raul TakakiDiretor Responsável: Daniel Takaki

Jornalista Responsável: Takao Miyagui (MTb. 15.167)Redator Chefe: Aldo Shiguti

Redação: Luci J. YizimaColaboradores: Erika Tamura, Jorge Nagao, Kuniei Kaneko, Shigueyuki Yoshikuni, Célia Kataoka, Paulo Maeda, Cristiane

Kisihara e Osmar Maeda (Zona Norte)

Periodicidade: semanalAssinatura semestral: R$ 60,00

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JORNAL NIPPAK

AGENDA CULTURALCONCERTO

Concertos MatinaisORQUESTRA SINFÔNICA DE SANTO ANDRÉ Onde: Sala São Paulo (Praça Júlio Prestes 16, Estação Luz)Dia 29/04/2011Horário: 11hIngressos: Entrada Gratuita (ingres-sos disponíveis na bilheteria da Sala São Paulo a partir da segunda-fei-ra anterior ao concerto). A partir de cinco ingressos será cobrado o valor de R$2,00 (cada ingresso).Informações: 11/3223-3966(Devido a grande procura reco-mendamos que verifique se há dis-ponibilidade de ingressos)

ESPETÁCULO

QUYREY, UMA AVENTURA NA SELVANovo espetáculo do Circo dos So-nhos redefine as fronteiras da criati-vidade de imaginação em um show de circo para toda a família.Classificação: LivreDuração: 90 minutos (02 atos)Onde: Circo dos Sonhos (Av. Ni-colas Bôer 120, ao lado do Viaduto Pompéia)Dias 06, 07, 08, 14, 15, 21, 22, 28 e 29/04/2012 Horário: 17h e 19h30.Ingresso: R$20,00 a R$300,00 Informações: 11/2076-0087 ou 2076-0514www.circodossonhos.com

A FAMILIA ADDAMSMusical com alguns efeitos espe-ciais o espetáculo conta a historia de Wandinha a filha casal que arruma um namorado de família tradicional.Direção: Cênica de Jerry Zaks e Musical de Mary-Mitchell Camp-bellElenco: Marisa Orth, Daniel Boaventura, Sara Sarres (alternante de Marisa Orth)Classificação: livreDuração: 150 minutosOnde: Teatro Abril (Avenida Brigadeiro Luís Antônio 411)Em Cartaz por tempo indetermi-nadoDias e horários: (Sex, Qui, Sáb e Dom) Quinta e sexta, 21h; sábado, 17h e 21h; domingo, 16h e 20h. Ingressos: de R$ 70,00 a R$ 250,00www.ticketsforfun.com.brInformações: 11/4003-5588http://www.afamiliaaddams.com.br

HAIRA história traz cenas curtas sobre uma comunidade de hippies nova yorkinos, que pregavam a liberdade, a paz, a esperança, o amor ao pró-ximo e a tolerância entre as diferen-ças, ideais que marcaram a cultura das décadas de 60 e 70.Onde: Teatro Frei Caneca (Rua Frei Caneca 569, Shopping Frei Caneca, 6º andar)Até 29/04/2012 Horário: Quinta, 21h; sexta, 21h30; sábado, 18h e 21h30; domingo, 18h. Ingresso: R$130,00 (quinta e sexta) e R$160,00 (sábado e domingo). Informações: 11/3472-2226, 11/2229-2230www.ingressorapido.com.br

EXPOSIÇÃO

31ª EXPOSIÇÃO BRASILEIRA DE NISHIKIGOIOnde: Parque Dr. Fernando Costa (Av. Francisco Matarazzo 445, Água Branca)Dias 05 e 06/05/2012Horário: sábado das 10h às 18h e domingo das 9h às 16h

ENCONTROS: TOMIE OHTAKE & NOBUO MITSUNASHIOLHARES OBLÍQUOSArtistas Participantes: Albano

Afonso, Adrianne Gallinari, Cris Bierrenbach, Felipe Barbosa, Fu-toshi Yoshizawa, Kako, Lia Chaia, Mazu, Roberto Okinaka, Rosana Ricalde, Sandra Cinto e Takashi Fu-kushima.Onde: Galeria Deco (Rua dos Franceses 153, Bela Vista)Quando: Até 29/04/2012Horário: Diariamente das 10h às 19hInformações: 11/3289-7067

TEIMOSIA DA IMAGINAÇÃOExposição traz a obra e o pensa-mento dos mestres Antonio de Dedé, Aurelino, Francisco Graciano, Ge-túlio Damado, Izabel Mendes, Jadir João Egídio, José Bezerra, Manoel Galdino, Nilson Pimenta e Véio. O projeto, organizado pelo Instituto do Imaginário do Povo Brasileiro, inclui ainda o lançamento de um li-vro e dez documentários que serão exibidos durante a mostra.Onde: Instituto Tomie Ohtake (Rua Coropés 88, Pinheiros)Até 13/05/2012Horário: de 3ª a domingo das 11h às 20hIngresso: Entrada GratuitaInformações: 11/2245-1900 ou www.institutotomieohtake.org.br

EXPOSIÇÃO “JOIAS DO DESERTO” Uma seleção do acervo etnográfico da historiadora Thereza Collor. Com essa mostra, o público terá a opor-tunidade de conhecer uma das mais raras coleções de todo o mundo – entre as reservas particulares e de museus – de jóias, vestimentas e acessórios de povos orientais, africanos e asiáticos. Concepção: Thereza Collor Curadora convidada: Ana Cristina Carvalho Onde: Galeria de Arte do SESI--SP – Centro Cultural FIESP – Ruth Cardoso (Av. Paulista 1313, Metrô Trianon-Masp)Até 10/06/2012Horário: 2ª das 11h às 20h, 3ª a sá-bado, das 10h às 20h, e domingo, das 10h às 19hAgendamento de grupos: 11/3146-7396, das 10h às 13h e das 14h às 17h. Ingresso: Entrada GratuitaInformações: 11/3146-7405 e 11/3146-7406

EXPOSIÇÃO INSPIRAÇÃO BRA-SILA mostra reúne fotos dos últi-mos desfiles do estilista mineiro Victor Dzenk através das lentes do fotógrafo e editor de moda Paulo Fernando de Oliveira. O renomado estilista vem se destacando no ce-nário da moda nacional por suas criações inspiradas em temas brasi-leiros.Onde: Estação Paraíso (Plataforma de embarque sentido Tucuruvi)Até 04/05/2012Horário: das 11h às 20hInformações: 11/3291-7800 e www.metro.sp.gov.br/cultura/aca-ocultural/programacao/programa-cao_cultural.asp

AÇÃO CULTURAL NO METROvitrine de ikebana - ESTAÇÃO liberdadeExposição de Ikebana. Realização da Associação de Ikebana do Brasil e Metrô de São Paulo.Onde: Estação do Metrô LiberdadeAté 30/04/2012 Patrocínio: YakultInformações: 11/3291-7800 e www.metro.sp.gov.br/cultura/aca-ocultural/programacao/programa-cao_cultural.asp

OKINAWA, TERRA DA CORTESIA NO FESTIVAL NIKKEY MATSURI – ESTAÇÃO JD SÃO PAULO Realização: Nikkey Matsuri –

www.nikkeymatsuri.nw.org.br e Assoc.Okinawa Kenjin do Brasil www.okinawa.com.br Até 30/04/2012 Informações: 11/3291-7800 e www.metro.sp.gov.br/cultura/aca-ocultural/programacao/programa-cao_cultural.asp

a partitura do jardim – estação são bentoCurador: Oscar D´AmbrósioArtista: Marli Takedawww.marlitakeda.blogspot.com Até 30/04/2012 Informações: 11/3291-7800 e www.metro.sp.gov.br/cultura/aca-ocultural/programacao/programa-cao_cultural.asp

pinturas chinesas tradicionais - ES-TAÇÃO clínicasArtista: [email protected] Até 30/04/2012 Informações: 11/3291-7800 e www.metro.sp.gov.br/cultura/aca-ocultural/programacao/programa-cao_cultural.asp

RENASCIMENTO DO JAPÃO: UM ANO APÓS A TRAGÉDIA – ESTAÇÃO BRÁSColaboração: Fuji FilmApoio: Fundação JapãoRealização: Consulado Geral do Ja-pão em São Paulowww.sp.br.emb-japao.go.jp Até 30/04/2012Informações: 11/3291-7800 e www.metro.sp.gov.br/cultura/aca-ocultural/programacao/programa-cao_cultural.asp

DESINFORMAÇÃO FUNCIONAL – Desenhos em português – MARCO MAGGIA exposição reúne 12 trabalhos que ilustram uma singular poética a favor do tempo, da dúvida e do devaneio.Onde: Instituto Tomie Ohtake (Rua Coropés 88, Pinheiros)Até 13/05/2012Horário: de 3ª a domingo das 11h às 20hIngresso: Entrada GratuitaInformações: 11/2245-1900 ou www.institutotomieohtake.org.br

TEATRO

DOZE HOMENS E UMA SENTENÇAUma das dez melhores peças em cartaz na cidade durante quase todo o ano de 2011, o espetáculo volta em nova temporada.Onde: Tucarena (Rua Monte Alegre 1024, Perdizes/Pompéia)Até 29/04/2012. Horário: sextas e sábados, às 21h e aos domingos, às 19h30Ingresso: de R$ 50,00 a R$ 60,00Informações: 11/3670-8455 / 11/3670-8462www.teatrotuca.com.br

EXCURSÃO

TAYO ONSEN - CALDAS NOVAS/GOSaída no dia 14/05/2012 às 20h e re-torno no dia 18/05/2012 às 21h. Ha-verá Karaoke Dance nas noites dos dias 15, 16 e 17/05/2012. Reservas e maiores informações com Emi-lia Iritsu Tel.11/3751-9910, Meily Tel.11/3774-7456 11/3774-7457 ou Jose Iritsu Tel.11/9857-3845.

“10º DANCE COMIGO” NOS ANOS DOURADOS DO COSTÃO DO SANTINHO/FLORIANÓPOLISDe 31/05/2012 a 03/06/2012Show de profissionais de Dança de Salão; Show Nacional do ERASMO CARLOS; Apresentação do Cantor NOBUHIRO HIRATA; Baile do PRETO E BRANCO e Diversas atrações.Pacotes Rodoviário e AéreoInscrições e informações: Beth Tel.11/3209-2609, Cel./9904-2237 e e-mail: [email protected] ou Rosa Tel.11/5051-3776 e e-mail: [email protected]

PALESTRA

Palestra: OHENRO Dia 28/04/2012 Horário: das 15h às 17h Onde: Assoc.da Província de Kaga-wa no Brasil (Rua Itaipu 422, Mi-randópolis)Palestrante: Hirohumi Matsuoka - Diretor da NPO (NPO Shikoku Henro Pilgrim and the Hospitality Network) Ingresso: Entrada GratuitaInformações: http://www.omote-nashi88.net/en/index.html e http://www.tourismshikoku.org/features/o-henro/Para participar solicitamos con-firmação através dos telefones: 11/5587-5303 ou 11/2276-0281com Fátima ou Carlos, ou através do e--mail: [email protected]

BAZAR E KARAOKÊ

ASSOCIAÇÃO BENEFICENTE FEMININA “ESPERANÇA”A Associação Beneficente Feminina “Esperança” realizará no próximo dia 6 de maio, no salão do Bunkyo (Sociedade Brasileira de Cultura Ja-ponesa e de Assistência Social), o seu tradicional Bazar Beneficen-te. Paralelamente ao bazar, haverá o 22º Festival de Karaokê Femini-no com início às 8 horas, no Grande Auditório do Bunkyo.O quê: Bazar Beneficente da Asso-ciação Beneficente Feminina Espe-rançaQuando: Dia 6 de maio. 22º Festival de Karaokê, início às 8 horasInformações pelo tel.: 11/3208-3249

UNdOKAI

UNDOKAI 2012 – Itapecerica da Serra/SPDiversas atividades esportivas e a presença da cantora Karen Ito.Onde: Assoc.Cult.e Esp.de Itap.da Serra (Rua Hikari Kurachi 756, Po-tuverá)Dia 29/04/2012Horário: 9hInformações: 11/4667-1525

KARAOKÊ dANCE

KARAOKÊ DANCE IMIRIMOnde: Kaikan do Imirim (Rua Ca-rolina Roque 274, Imirim)Dia 28/04/2012Horário: 18h às 23hIngresso: R$15,00

KARAOKÊ-DANCE NIKKEY CUL-TURAL

Pioneiro nessa atividade cujo obje-tivo é de proporcionar um ambiente familiar onde os freqüentadores cantam suas músicas preferidas e dançam ritmos como o cha cha cha, rumba, forro, samba e country. Todo 2º e último Domingo do mês reali-zamos bailes com música ao vivo com a participação do vocalista e tecladista Issamu Music Show, das 18h às 22h.Onde: Nikkey Cultural (Praça Al-meida Jr. 86 A, Liberdade)Informações: 11/3774-7456 / 3774-7457 / 3774-7443www.nikkeycultural.com.br

BAILE

BAILE ÉRIKA KAWAHASHIMúsica ao vivoAnimação: Profa, tecladista, can-tora e jurada Érika Kawahashi. BAILE com PERSONAL DANCERS da ACADEMIA DANÇANDO NA LUA e sorteio de brindes e de jóia.Onde: Associação AICHI (Rua Santa Luzia 74, Metrô Liberdade)Dia 19/05/2012. Horário: 18h30 às 23h (refeição à parte)Informações: 11/2578-3829, 11/[email protected]

IV NOITE DO HAVAÍOnde: Hall Social do Bunkyo (Rua São Joaquim 381, Liberdade)Dia 12/05/2012Horário: 19h às 23h30Ingresso: R$25,00 (antecipado) e R$30,00 (na porta)Traje característico e/ou esporte finoEstacionamento (terceirizado): File Park - Rua Galvão Bueno, 540 (R$ 10,00 com apresentação deste convite)

CURSO

AULAS DE DANÇAProfessores Sergio e Rosa Taira.Onde: Assoc. Shizuoka Kenjin (Rua Vergueiro 193, Liberdade)As 2ª e 3ªfeirasHorário: 13h às 17hInformações: 11/5588-3085 e 11/7174-8676

CURSO DE DESENVOLVIMENTO PESSOAL ATRAVÉS DO TEATROO curso é baseado no método da di-retora americana Viola Spolin com muitos jogos teatrais e improvisações, para melhorar a comunicação, ex-pressão vocal e corporal e aumentar a criatividade, com Ricardo Oshiro e Henrique Kimura. Onde: Assoc.Assist.e Cult.Iwate

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São Paulo, 27 de abril a 03 de maio de 2012 3JORNAL NIPPAK

COLUNA DA ERIKA TAMURA

Vôlei Futurocorre a mesma linha de pen-samento. Porque pensem bem, um time do interior de São Paulo, chegar onde che-gou é realmente louvável, não que times do interior não tenha tal capacidade, muito pelo contrário, mas o que vi foi um certo protecionismo com os times da capital, uma prova disso são os próprios narradores da rede de tele-visão, e seus comentaristas que faziam questão de des-merecer o time de Araçatu-ba e não perdoavam nenhum detalhe em que pudessem subestimar o vôlei Futuro. Achei uma tremenda falta de respeito e profissiona-lismo. Mas enfim, o time de Araçatuba mostrou que o ní-vel não é de brincadeira, e estrutura para ser campeão o time tem.

Não posso deixar de des-tacar a garra dos jogadores, que mesmo quando o placar era desfavorável acreditaram até o fim. Jogadores que lutaram bravamente e hoje são campeões nos corações dos torcedores. Esses joga-dores que jogam com raça são aqueles que caem na graça da torcida e tem a sua imediata identificação com ela, não é mesmo Lorena? Não só o Lorena, mas to-dos os jogadores, temos que ressaltar o trabalho de toda uma equipe.

E a torcida hein, que torcida maravilhosa! Lotou todos os jogos, enfrentou filas, percalços para poder acompanhar esse time, e le-varam 35 ônibus para São Bernardo, incrível!

Eu, mesmo de longe acompanho todos os passos do Vôlei Futuro, não so-mente os jogos, mas os pro-jetos em si, que são proje-tos que a mídia não divulga, mas fazem toda a diferença na vida de cada cidadão ara-çatubense.

Sou torcedora, sou ara-çatubense, mas acima de tudo sou apaixonada por esse time. E acredito muito no futuro desse projeto so-cial/esportivo.

Se depender de mim, o Vôlei Futuro será muito bem divulgado aqui no Japão. In-dependente de ser campeão ou não, o título é só a conse-quência de um trabalho, mas o time que tem essa torcida, está muito bem assessorado, diria até que é um time ple-namente feliz!

*Erika Tamura é natural de Araçatuba (SP) e há 14 anos reside no Japão, onde trabalha com desenvolvi-mento de criação. E-mail: [email protected]

Eu sempre fui apaixo-nada por vôlei, desde garota. Deve ser herança genética, visto que minha mãe é tor-cedora fanática desde a ge-ração anterior à geração de prata.

Semana passada vivi mo-mentos intensos com a semi-final e final da liga nacional de vôlei masculino. O time da minha cidade Araçatuba, estava lá no páreo, é o vôlei Futuro de Araçatuba para o Brasil. São vários sentimen-tos misturados que até hoje não sei explicar, uma mis-tura de saudades, paixão, orgulho, todas as sensações juntas. E parece que tudo isso beira o extremismo quando moramos longe.

Eu aqui do Japão ten-tando viver todas as emo-ções que os araçatubenses estavam passando na cidade ao ver o time de vôlei mas-culino despontando para a busca de um título inédito para a cidade.

Na semifinal, onde o jogo foi realizado no Ma-racanãzinho no Rio de Ja-neiro, acompanhei o jogo pela internet, torcendo e vibrando a cada ponto. No outro jogo que fora dispu-tado em Araçatuba, eu vi as imagens do jogo pela in-ternet, abaixei o volume e escutei a transmissão pela rádio Cultura AM de Araça-tuba. A narração de Marco Serelepe me deixou muito emocionada, o sentimento que ele passa via rádio me transportou para dentro do ginásio Plácido Rocha e me senti uma torcedora fisica-mente presente em Araça-tuba.

Para mim que moro há 14 anos no Japão, o signifi-cado de tudo isso (Vôlei Fu-turo, Rádio Cultura, torcida, barulho do ginásio) tem va-lores com dimensões infi-nitas, que o dinheiro não compra, que as palavras não descrevem, que a boca não diz, apenas sente-se! Não há outra explicação para o que eu senti naquele momento.

O narrador Marco Sere-lepe, conseguiu a façanha de encurtar as distâncias entre Brasil e Japão, conseguiu fa-zer com que eu me sentisse em Araçatuba novamente, confesso que tinha momen-tos que chorei de saudades, de emoção, não sei.

O Vôlei Futuro infeliz-mente não sagrou-se cam-peão, mas à essa altura do campeonato, quem se importa? Para mim, esse time já foi campeão há muito tempo e em vários quesitos. E tenho certeza que na cabeça de cada tor-cedor araçatubense também

ABASTECImENTO

Sincaesp é homenageado na Câmara municipal de São Paulo

ALDO ShIgUtI

Em sessão solene rea-lizada na noite desta segunda-feira (23), no

Plenário 1º de Maio no Palá-cio Anchieta, a Câmara Muni-cipal de São Paulo concedeu a Salva de Prata ao Sincaesp (Sindicato dos Permissioná-rios em Centrais de Abaste-cimento de Alimentos do Es-tado de São Paulo). A home-nagem foi proposta pelo vere-ador suplente Victor Kobaya-shi (PSD).

A mesa foi composta pelo deputado suplente Wal-ter Ihoshi (PSD-SP); verea-dor Cláudio Prado (PDT) – que passou a presidência para o proponente –; por Cleiton Gentili, coordenador do Co-deagro (Coordenadoria de Desenvolvimento dos Agro-negócios) – órgão vinculado à Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo; pelo presidente do Sincaesp, José Robson Coringa Bezerra; e por Celso Tadashi Itiki e Osvaldo Koga, respectivamente, vice-pre-sidente e diretor esportivo e social do Sincaesp. Também estiveram presentes o presi-dente do Bunkyo (Sociedade Brasileira de Cultura Japo-nesa e de Assistência Social), Kihatiro Kita; e o presidente do Conseg Liberdade (Con-selho Comunitário de Segu-rança da Liberdade) e do Ins-tituto Ícaro, Akio Ogawa.

Na ocasião, o Sincaesp homenageou o empresário Mário Benassi; o presidente do Sindicato dos Carregado-res Autônomos, José Pinheiro de Souza; e um dos fundado-res do Sincaesp, Sadao Naga-ta, da Associação Embu-Hi-no; que ajudaram a construir a história do sindicato.

Antes da série de discursos, foi feito um minuto de silêncio em respeito à me-mória de Alice Koga, mãe de Osvaldo Koga.

Coube ao vice-presidente do sindicato, Celso Tadashi, a missão de contar a história do Sincaesp. Ele lembrou que o início do sindicato remonta a década de 50, quando ainda chamava-se Associação das Entidades Agrícolas do Es-tado de São Paulo (Agresp). Na década de 70, passou a denominar-se Associação dos Usuários de Centrais de Abastecimento do Estado de São Paulo (Assuesp) e so-mente em 1988 passou à con-dição de sindicato.

Atuação – Nesses anos, per-missionários e atacadistas em todas as Centrais de Abasteci-mento do Estado de São Paulo, foram o foco da entidade seja para dinamizar o setor

varejista ou para a implanta-ção de novos varejões. Entre suas atribuições, o Sincaesp participou da criação da Por-taria 127 sobre padronização de embalagens e desde a for-mação do Mercosul, tem participado na discussão de projetos para padronização e a classificação de diversos pro-dutos através da regularização do SGT - 3 “Regulamentos Técnicos” - Grupo AD - Hoc de Frutas e Hortaliças Frescas. Além disso, participa do SGT - 8 Política Agrícola - Ações Políticas para Implantação de Normas para o Mercosul e do Programa Paulista de Classifi-cação e Padronização de Hor-tifrutis.

O coordenador do Code-agro aproveitou o “clima de festa” para “abrir as portas” da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo para o setor. Constatou “sinergia” e “pos-sibilidade de atuação em par-ceria”, mas destacou também que “existem muitos desafios pela frente, como as questões do agrotóxico, financiamento

e logística”. No final de sua fala, Gentili pediu “união” para superar os obstáculos.

Desafios – O deputado fede-ral Walter Ihoshi observou que “a história do Sincaesp se confunde com a luta dos agricultores da região me-tropolitana de hortifruti que se dedicaram ao abasteci-mento”. Reafirmou que os desafios “são grandes porque São Paulo é uma cidade que não para de crescer e é pre-ciso resolver questões de lo-gística e de padronização”. “O Sincaesp ainda tem um papel fundamental na socie-dade”, ressaltou Ihoshi,

Segundo Victor Kobaya-shi, o Sincaesp é o princi-pal sindicato que defende os direitos e deveres dos per-missionários, visando ga-rantir o abastecimento da cidade de São Paulo. “Por isso, prestamos homenagem a essa entidade, pelos traba-lhos realizados visando sem-pre uma melhor qualidade de trabalho aos permissioná-rios junto ao Ceagesp”, justi-

ficou Kobayashi, lembrando que a homenagem foi pro-posta durante seu curto man-dato mandato de um mês na Câmara Municipal de São Paulo. “Não poderia deixar de homenagear este impor-tante sindicato que defende os trabalhadores, os permis-sionários e o abastecimento em São Paulo, a ponta final da cadeia alimentar”.

Desabafo – Em entrevista ao Jornal Nippak, José Robson Coringa Bezerra destacou a importância da homenagem. “Receber esta Salva de Prata é extremamente importante para o setor que representa o abastecimento pois signi-fica estar mais próximo desta Casa. O Sincaesp convive com dificuldades desde que nasceu, na Cantareira, e conti-nua convivendo com elas na Vila Leopoldina. As dificul-dades aperecem quando a ci-dade começa a se organizar e aí começam a surgir tam-bém as incompatibilidades, as insatisfações. Nesses momen-tos são necessários diálogos e estar sempre em parceria com o poder público, seja ele mu-nicipal, estadual ou federal. É preciso reconhecer a im-portância de quem produz, transporta, vende e faz a lo-gística. É preciso reconhecer a importância de quem tem sensibilidade para enfrentar as intempéries da natureza e, mesmo assim, faz este meio de campo para que os pro-dutos perecíveis cheguem até o consumidor”, explicou Coringa, acrescentando que o Sincaesp responde por 60% do abastecimento em São Paulo.

(Aldo Shiguti)

Victor Kobayashi entrega a placa ao presidente do Sincaesp ladeado por gentili, tadashi, Ihoshi e Koga

Sadao Nagata, Mario Benassi e José Pinheiro foram homenageados

Coringa: “Dificuldades”Walter Ihoshi: “Desafios” Kobayashi: “Reconhecimento”

Page 4: Jornal Nippak - 27 a 03/05/2012

4 São Paulo, 27 de abril a 03 de maio de 2012JORNAL NIPPAK

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Para o presidente da Abcel, ‘mal-estar’ poderia ter sido evitado com diálogo

ARqUIVO

um projeto nesse sentido surgiu através de discussões com os diretores da institui-ção, que decidiram se engajar no assunto, até porque parece fácil ficar tratando os depen-dentes. Mas a ideia é chamar a atenção principalmente para o crack, que considera-mos a pior das drogas”, escla-rece Osaki.

O projeto consiste em apresentar palestras de cerca de 60 minutos em associa-ções comunitárias por mé-dicos psiquiatras do Santa Mônica onde são abordados os efeitos sobre a saúde do uso de drogas. Além do cra-ck, são abordados a maconha, cocaína, o álcool e o fumo.

Segundo Osaki, que estende o convite também para as associações e entida-des nipo-brasileiras, nas pa-lestras os médicos psiquiatras orientam como os pais de-vem discutir com os filhos a prevenção do envolvi-mento com drogas. “O perigo está mais próximo do que imaginamos. O crack é algo que não pega de uma só vez, vai afundado o indivíduo aos poucos”, alerta Osaki, acres-centando que hoje o Santa Mônica conta com 120 leitos para tratamento de dependen-tes químicos, sendo que 80

Eleita no dia 7 de abril, a nova diretoria da UPK (União Paulista de Ka-

raokê) toma posse na pró-xima quarta-feira (2 de maio), com um sério problema a ser resolvido. Trata-se do imbró-glio causado pela realização do 19º Concurso de Karaokê do Estado de São Paulo, o Paulistão, que, conforme ga-rantiu o presidente reeleito da entidade, Toshio Yamao, em entrevista publicada na edi-ção passada do Jornal Nip-pak, terá a cidade de Campi-nas como sede.

O anúncio, da forma como ocorreu, por meio de comuni-cados, provocou indignação no presidente da Abcel (As-sociação Beneficente, Cultu-ral e Esportiva de Lins), Akio Matsuura, que até então se achava no direito de receber o principal evento anual da UPK.

Em nota assinada por Akio Matsuura e divulgada à imprensa, a Abcel alega que “fomos surpreendidos, estar-

recidos até, pela notícia de que não iríamos sediar mais o Paulistão”. E prossegue: “Conforme esclarece a pró-pria UPK, só havia dois can-didatos – Bauru e Lins – na primeira escolha, ocorrida logo após o certame em Su-zano. Dada a desistência da primeira, por direito, coube

a vaga a Lins. Mantivemos, na ocasião, contato com o di-rigente da UPK que esclare-ceu-nos a respeito da parce-ria, com o CEO do Blue Tree Park Lins, dona Chieko Aoki ainda na capital sob a cessão do espaço para o evento, e também com o deputado Hé-lio Nishimoto, e todos não ti-

nham dúvida do local do Pau-listão”.

Matsuura finaliza afir-mando que, “sorrateiramente, mas uma reunião extraordiná-ria em Campinas, no dia 7 de abril, após dois meses, acei-tando inclusive novos candi-datos intempestivamente sem nos comunicar, foi realizada

a tal assembleia. Mesmo de-pois de decidido a nova sede, solicita-nos relação de hoteis de Lins, isto em 11 de abril, e só então comunica-nos de que não iríamos sediar mais o Paulistão”.

Manobra – Procurado pela re-portagem do Jornal Nippak, Akio Matsuura confirmou sua versão. Disse que foi infor-mado, pelo próprio presidente da UPK, que Lins sediaria o Paulistão em 2013. “Deve ter ocorrido alguma manobra po-lítica para levar o Paulistão para Campinas já que a Liga de lá é muito forte”, acusou Matsuura, lembrando que, em julho de 2011, Lins sediou, “com sucesso”, o 26º Concur-so Brasileiro da Canção Japo-nesa, evento organizado pela Abrac (Associação Brasileira de Canção), “cuja estrutura é totalmente diferente da UPK”.

Matsuura explicou que, após o 18º Paulistão, reali-zado em fevereiro, na cidade de Suzano, não tocou mais no assunto com Yamao por achar que estava tudo certo.

“Se houve uma alteração, ele teria que nos ligar infor-mando a mudança. Recebe-mos apenas um e-mail em abril comunicando que Lins não seria mais a sede”, conta Matsuura, para quem “Bauru entrou no páreo apenas para desistir”.

O presidente da Abcel acredita que Lins foi descar-tada em função dos custos de hospedagem, considera-dos caros pela UPK. “A pe-

dido da UPK, enviamos uma relação de hotéis alternativos antes mesmo de sabermos que Campinas já havia sido escolhida. Foi uma falta de consideração”, criticou Mat-suura.

Além de lamentar o ocor-rido, Akio Matsuura disse que deve se reunir com o Departamento de Karaokê da Abcel talvez nesta se-mana para tomar uma deci-são. “Não queremos tomar nenhuma atitude precipitada, que possa prejudicar quem gosta de karaokê. Ao con-trário, nossa intenção é jus-tamente o de trabalhar ainda mais para fortalecermos a Liga Noroeste, da qual Lins faz parte. A ideia é trazermos outros eventos de grande porte para Lins e assim divulgarmos ainda mais essa tradição. Es-tamos tristes, sim, por não sediarmos o Paulistão de 2013. Só gostaríamos de saber o que de fato aconteceu para a entidade ter voltado atrás. Foi esquisito, pois, se havia uma possibilidade de mudança, de-veriam ter informado. É um problema que poderia ter sido evitado”, alega Matsuura.

O outro lado – Procurado pela reportagem do Jor-nal Nippak, o presidente da UPK, Toshio Yamao concedeu entrevista, por tele-fone, na noite desta terça-fei-ra (24). No dia seguinte, no entanto, enviou e-mail à reda-ção para que suas declarações não fossem publicadas.

(Aldo Shiguti)

O Paulistão em Lins

Fomos surpreendidos, estarrecidos até, pela notícia de que não iríamos sediar mais o Paulistão. Conforme esclarece a própria UPK, só havia dois candidatos – Bauru e Lins – na primeira escolha, ocorrida logo após o certame em Suzano.

Dada a desistência da

primeira, por direito, coube a vaga a Lins. Mantivemos, na ocasião, contato com o diri-gente da UPK que esclareceu--nos a respeito da parceria, com o CEO do Blue Tree Park Lins, dona Chieco Aoki ainda na capaital sob a cessão do espaço para o evento, e tam-bém com o deputado Hélio Ni-shimoto, e todos não tinham dúvida do local do Paulistão.

Sorrateiramente, mas uma reunião extraordinária em Campinas, no dia 7 de abril, após dois meses, acei-tando inclusive novos candi-datos intempestivamente sem nos comunicar, foi realizada a tal assembleia. Mesmo de-pois de decidido a nova sede, solicita-nos relação de hoteis de Lins, isto em 11 de abril, e só então comunica-nos de

que não iríamos sediar mais o Paulistão.

Aqui ficam os nossos es-clarecimentos e os nossos protestos. E iremos subme-ter à Diretoria o nosso des-ligamento da tal entidade.

Akio MatsuuraPresidente da Associação Beneficente, Cultural e Esportiva de Lins

Leia a nota de esclarecimento divulgada pela Abcel

COmBATE AO CRACK

Projeto leva palestra de conscientização para associações nikkeisALDO ShIgUtI

Os dados são alarmantes. Segundo a Organização Mun-dial da Saúde (OMS), apenas no Brasil existem hoje cerca de 6 milhões de usuários de crack. Estudos da Secretaria Nacional Antidrogas (Senad), somente 30% dos viciados submetidos a tratamento ob-tém a cura. Outros 30% mantém o uso e o restante evoluem para o óbito devido as diversas complicações. Do grupo de usuários de cra-ck, 85% estão relacionados à violência.

Até 2014, o Ministério da Saúde deve investir, em todo o país, R$ 2 bilhões na implantação e amplia-ção dos serviços aos usuá-rios da droga, incluindo a criação de mais de 13,5 mil novos leitos. Para a capital paulista, o recurso em 2012 é de aproximadamente R$ 6,4 milhões. Além disso, há mais R$ 23,7 milhões desti-nados ao teto financeiro de média e alta complexidade visando aumentar o finan-ciamento de CAPS, inves-timento 68% a mais do que foi destinado em 2011. Na capital, o recurso permitirá o custeio de 150 leitos - em três anos, a quantidade deve ultrapassar 1,6 mil. Além disso, haverá o custeio de 16 consultórios de rua.

Recentemente, o Ministé-rio da Saúde também anun-ciou a ampliação em mais R$ 62 milhões os recursos extras destinados a melho-rias e à reestruturação dos 46 hospitais universitários fede-rais do país. Os recursos fa-zem parte do Programa de Expansão e Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (REHUF) e devem ser empregados na aquisição de equipamentos, reformas e

na ampliação do atendimento à população.

Convite – Números que, para o diretor técnico do Hospital Santa Mônica, Milton Osaki (ex-Santa Cruz e HC), enco-rajaram e estimularam a ne-cessidade de enfrentar o pro-blema de frente e de mostrar que a epidemia não escolhe cor nem classe social.

Para isso, Osaki desenvol-veu o Projeto Consciência, que, como o próprio nome sugere, tem o objetivo de mo-bilizar a comunidade atra-vés da conscientização so-bre os malefícios da droga. “Trata-se de uma ação social integrada a outras ações so-ciais. Através desta conscien-tização, será possível almejar um enfrentamento do cres-cente número de doenças e

advindas do uso de drogas”, explica Osaki, lembrando que o projeto vem de encontro com a proposta do Santa Mô-nica, que desde 2010 tem se dedicado ao atendimento de internações psiquiátricas, so-bretudo ligados à dependên-cia química.

“A necessidade de se criar

O diretor técnico do hospital Santa Mônica, Milton Osaki: “Ainda existem muitas dúvidas”

estão ocupados por viciados em geral.

“O tratamento de depen-dente químico exige certos protocolos, como o iso-lamento da própria famí-lia. Localizado em uma re-gião estratégica, em Itape-cerica da Serra, o Hospital Santa Mônica possui uma ala especializada e conta com uma equipe médica que inclui mais de 150 colabora-dores diretos, incluindo um consultor em dependência química, que nada mais é do que um ex-viciado, médicos psiquiátricos e um médico clínico 24 horas por dia”, ex-plica, acrescentando que, por mais paradoxal do que possa parecer, a intenção do projeto é fazer com que o hospital não tenha nenhum paciente.

“A dependência química

é uma das doenças que mais cresce no país. Tanto que o DORT (Distúrbio Osteo-mus-cular Relacionado ao Traba-lho) e LER (Lesões por Es-forços Repetitivos) deixaram de ser as doenças campeãs absolutas de afastamento do trabalho para dar lugar à de-pendência química”, justi-fica Osaki, afirmando que “ainda existem muitas dú-vidas e perguntas para se-rem esclarecidas”. Afinal, diz Osaki, a informação ainda é o melhor remédio.

Serviço – Associações comu-nitárias e entidades nipo-bra-sileiras que desejarem a rea-lização de palestras gratuitas sobre os malefícios da de-pendência química podem telefonar para: 11/4667-1455.

(Aldo Shiguti)

Akio Matsuura: “Se havia alguma possibilidade de mudança, deviam ter nos avisado”

Page 5: Jornal Nippak - 27 a 03/05/2012

São Paulo, 27 de abril a 03 de maio de 2012 5JORNAL NIPPAK

SÃO PAULO

Associação Brasileira realizaexposição de carpas na Capital

DIVULgAçÃO

COLUNA DO YOSHIKUNI

Passaporte para o alémOutro dia, jogando con-

versa fora numa rodinha –havia muitas pessoas ao redor – pós missa de 49 dias de um amigo em comum – perguntaram-me como con-seguia publicar a necrologia de muitos patrícios, com fotos. Respondi que pos-suía uma coleção de fotos de personalidades mais co-nhecidas na comunidade e prováveis candidatos a viajarem sem passagem de volta. E a coleção estava diminuindo num ritmo não muito lento. E até fiz um prognóstico sombrio: nesses dois ou três anos todos te-riam partido. E talvez nem haveria mais alguém para escrever necrologias...

Passadas algumas sema-nas, apareceu um patrício não muito idoso, uns setenta

anos. Um tanto pálido. Via--se que não gozava de boa saúde. Queria fazer-me um pergunta e pediu-me responder com sinceridade.

-Minha foto está na sua coleção?

Claro que não- respondi--lhe. Aliás, nem o conheço. O senhor mora por aqui?

Diante da negativa, agra-deceu e despediu-se mais tranqüilo e até sorrindo.

Após o visitante ter par-tido, fiquei matutando. Che-guei à conclusão que não possuía no meu arquivo nem uma foto minha digna de ser publicada num acon-tecimento tão importante ora em questão. Fiquei de falar, urgente, com a Norma ou com o Yassushi, meus fotógrafos preferidos.

(Shigueyuki Yoshikuni)

O embaixador do Japão, Akira Miwa, foi recepcionado no último dia 17 pela comu-nidade do Estado do Rio de Janeiro na Associação Nikkei do Rio de Janeiro. Chegou conduzido pelo cônsul geral do Japão Masaru Watanabe.

Apesar de estar no Bra-sil há 2 anos, o embaixador visitou o Rio pela primeira vez. Foi muito simpático du-rante o churrasco realizado pelas quatro entidades nipo--brasileiras: Renmei-Asso-ciação Cultural e Esportiva Nipo-Brasileira do Estado do Rio de Janeiro, Câmara de Comércio e Indústria Japo-nesa do Rio de Janeiro, Asso-ciação Nikkei do Rio de Ja-neiro e Instituto Cultural Bra-sil-Japão.

Apresentados por Walter Yoshida, vice-presidente da Renmei, fizeram alocuções Hajime Tonoki, vice-presi-dente da Câmara Japonesa,

CIdAdES/RIO dE JANEIRO

Comunidade nikkei saúda o embaixador Akira miwa

Moacyr Barros Bastos, pre-sidente do Instituto Cultural Brasil-Japão e o próprio Em-baixador Akira Miwa. Minoru Matsuura, presidente da Rio Nikkei, convocou os brindes ao ilustre visitante. Além dos oradores, fizeram parte da

Saudações: (esquerda) Koji Fukasawa, Minoru Matsuura, Yssamu takao, embaixador Akira Miwa, hajime tonoki, Moacyr Barros Bastos e cônsul geral Masaru Watanabe.

Entre outros assuntos, o embaixador Akira Miwa fala de “Rio +20”, “Rio 2016”.

(Direita) Embaixador Akira Miwa cumprimenta aluno da Escola Japonesa/RJ, acompanhado do diretor hiroshi Fujiuchi.

(Direita) tadashi Watanabe, diretor geral do OISCA Internacional, e Minoru Matsuura.

Autoridades Japonesas

mesa: cônsul geral do Japão Masaru Watanabe, Yssamu Takao, vice-presidente do Ins-tituto Cultural Brasil-Japão e Koji Fukasawa, vice-presi-dente da Renmei.(Texto e fotos de Teruko Okagawa Monteiro)

Depois de mais de cinco anos ausente, a Exposição Brasileira

de Nishikigoi retorna à ca-pital paulista nos dias 5 e 6 de maio, no Parque da Água Branca, na zona Oeste de São Paulo. Realizado pela Asso-ciação Brasileira de Nishiki-goi, a 31ª edição reunirá entre 30 e 40 expositores.

Um dia antes da abertura acontece um Concurso Nacio-nal com a presença de juízes da Zen Nippon Airinkai, da qual a ABN é filiada. Trata-se de em evento fechado para os associados no qual são ava-liados tamanho, variedade, estampa e cor, tal qual um concurso de beleza. Quando a exposição abrir suas portas para o público, os vencedores já serão conhecidos.

Ao trazer a exposição de volta para a Capital, explica o atual presidente da ABN, Looney Sadaharu Onishi, a entidade pretende divul-gar a criação de carpas, tam-bém conhecida pelos cole-cionadores como “jóias que nadam”, “joias vivas” ou “peixe nacional do Japão”. “É fácil criar e sua manuten-

ção não requer grandes cuida-dos”, disse Onishi, que tomou gosto pela criação com o pai, Sadao Onishi, que também comandou a associação.

Segundo Onishi, uma car-pa pode atingir um metro, sendo que no Brasil os grandes exemplares costumam medir, em média, 80 centímetros. “Com uma ração, um filtro para manter a água sempre cristalina e um tanque com aproximadamente 2 mil litros de água é possível ter sua pró-pria criação”, conta Looney, lembrando que os visitantes que compareceram à exposi-ção poderão esclarecer suas dúvidas com especialistas da ABN.

(Aldo Shiguti)

31ª ExPOSIÇãO BRASILEIRA DE NISHIKIGOIQuando: Dias 5 e 6 De maio

abertura: sábaDo, Das 10 às 18 horas. Domingo, Das 9 às 16 ho-ras

onde: Parque Dr. FernanDo Costa (av FranCisCo matara-zzo, 445 – água branCa)entrada franca

Informações pelo tel.: 11/7710-1853Chamadas de “joias que nadam”, carpas tem até concurso

Em atendimento a solici-tações do deputado federal Junji Abe (PSD-SP), o go-verno estadual autorizou a li-beração de R$ 240 mil para a realização de três tradicionais festejos da comunidade nipo--brasileira em São Paulo, So-rocaba e Araçatuba. O Festi-val Kohaku Uta Gassen, a 4ª Festa Japonesa de Sorocaba e a 3ª Japan Fest serão contem-plados com recursos a serem repassados pela Secretaria de Estado da Cultura.

Junji explicou que a busca de recursos para os eventos culturais com-plementa os trabalhos em execução junto ao Estado e à União. “Priorizamos o atendimento aos setores es-senciais como saúde, edu-cação, infraestrutura e de-senvolvimento agrário, mas não poderíamos nos esque-cer das manifestações cultu-rais que fazem parte da his-tória do povo”, pontuou.

Segundo o deputado, “a destinação de recursos é im-portante para custear parte da infraestrutura necessária aos eventos, realizados por en-tidades sociais sem fins lu-crativos, que dependem de patrocínios e contribuições da sociedade”. Os eventos a serem beneficiados com re-

cursos estaduais serão reali-zados no segundo semestre do ano.

Em São Paulo, a Asso-ciação Cultural e Recreativa Grupo The Friends contará com R$ 60 mil para realizar o Festival Kohaku Uta Gas-sen que consiste na apresen-tação intérpretes da música

japonesa. A cargo da Ucens – União Cultural Esportiva Nipo-Brasileira de Soroca-ba, está a organização da 4ª Festa Japonesa. O evento re-úne mais de 15 mil visitantes em dois dias e terá contribui-ção financeira de R$ 100 mil do Estado.

Tanto o evento de Soro-caba quanto a 3ª Japan Fest, promovida Associação Cul-tural Nipo-Brasileira de Ara-çatuba, visam preservar a cultura japonesa e difundir tradições orientais. Esta últi-ma será contemplada com o repasse de R$ 80 mil. Ambas despontam na preferência do público pela avantajada oferta de iguarias da culi-nária nipônica, além de múltiplas atividades artísti-co-culturais, com destaque para apresentação de danças folclóricas, artesanato e shows musicais, como os grupos de taikô – milenares tambores japoneses.

CIdAdES/SÃO PAULO/SOROCABA/ARAÇATUBA

Junji Abe consegue recursos para eventos culturais da comunidade de São Paulo, Sorocaba e Araçatuba

DIVULgAçÃO

A Festa Japonesa de Sorocaba é uma das contempladas

O undokai é uma tradicio-nal gincana poliesportiva que reúne as famílias da comuni-dade nikkei para confraterni-zarem e participarem de ati-vidades esportivas. No Japão, é realizado entre os meses de setembro e novembro, du-rante o outono do hemisfério norte. No Brasil, muitas asso-ciações nikkeis preservam a tradição japonesa e realizam o undokai no período entre maio e agosto.

A Acenbo (Associação Cultural e Esportiva Nipo--Brasileira de Osasco) orga-niza seu undokai desde 1964, com o propósito de integrar as famílias da comunidade nikkei de Osasco. Nessa 48° edição, a gincana será reali-zada no dia 6 de maio, a par-tir das 8h30, na sede espor-tiva da Acenbo, localizada no

Jardim Umuarama. A programação está re-

pleta de competições espor-tivas para pessoas de todas as idades, atividades lúdicas e apresentações de taiko e danças folclóricas. Os partici-pantes também poderão apro-veitar o baiten e compras no bazar.

As atividades se desenvol-verão ao longo de todo o dia e o público estimado para esse ano é de 3 mil pessoas, entre famílias associadas e convi-dados. A entrada é franca e não é necessário apresentar convites.

48° UNDOKAI DA ACENBOdata: 6 De maio

HorárIo: a Partir Das 8h30 local: rua aCenbo, 100, Jar-Dim umuarama, osasCo

entrada franca

CIdAdES/OSASCO

Acenbo promove o 48° Undokai em Osasco

DIVULgAçÃO

Neste ano, o undokai será realizado no dia 6 de maio, a partir das 8h30, na sede esportiva da Acenbo

Page 6: Jornal Nippak - 27 a 03/05/2012

6 São Paulo, 27 de abril a 03 de maio de 2012JORNAL NIPPAK

COLUNA DO JORGE NAGAO

Palavras, Requiescat In Pace

-Filha, me passa o tambo-rete? - pediu o pai Alberto.

-Tamborete? O que é isso, pai? - estranhou a me-nina.

-É isso que está ao seu lado- explicou o pai, meio ressabiado/desconfiado.

- Isso é um banquinho, pai. Tó!- entregou a filha, preocupada com o estra-nho linguajar do pai que, ul-timamente, dizia palavras estranhas como marmota, laquê, furreca. Será que ele parou no tempo?

Aí “caiu a ficha”, ex-pressão da época em que se falava pelo orelhão usando fichas da Telesp que vi-nham embrulhadas num pa-pel branco... é melhor parar. Para explicar essas coisas do século passado tem que ser uma Sherazade ou um storyteller/contador de his-tórias. É muita informação pra essa geração do tweeter e face que detesta as coisas “nos mínimos detalhes” como exigia a velhinha da Praça da Alegria/A Praça é Nossa. A molecada quer um papo direto/jogo rápido, tá ligado, mano/coroa?

Alberto Villas, jorna-lista e escritor, começou a anotar: tamborete agora é banquinho. Na calçada, su-bitamente, vinha outras pa-lavras como assistência que hoje é ambulância/resgate, teco/pedaço, urinol/penico. Ainda existe penico?

Villas percebeu/sacou que quem se expressa com palavras defasadas/antigas dá bandeira/mancada e en-trega a idade/é velho. En-tão, ele parou de dizer frases como “no meu tempo de grupo/escola primária, eu era um espoleta/hiperati-vo”. “No meu tempo do científico, fiquei de se-gunda época”, porque ti-nha que explicar que o ensino médio, em priscas eras/anos 60, quem que-ria ser professora fazia o Normal, quem gostava de Letras cursava o Clássico e o maluco que adorava/curtia Física e Biologia fazia o tal do Científico. Outra alterna-tiva era passar no concur-so do Banco do Brasil, que não era bolinho/fácil, aí não precisava estudar mais por-que logo ficaria com o boi na sombra/tranquilo. Bons tempos, hein!, porque o BB cresceu e virou um Banco Brasileiro de Descontos/Bradesco como temiam os antigos funcionários. BRADE, antes que vire, alertava o adesivo.

Voltando às ex-pala-vras, que sumiram do mapa, lembra quando o médico nos pedia uma abreugrafia/raio x? Se você riu, então é um dos nossos. Naquele tempo, sua patota/turma ti-nha ojeriza/pavor de Fí-sica porque não entendia patavina/nada daquilo. Dis-cretamente olhava-se de es-guelha/de lado pra padaria/bumbum daquela oxige-nada/loira durante o footing/caminhada na praça. To-dos achavam que estavam na crista da onda/na moda mesmo quando estava bo-rocoxô/desanimado porque quando se é broto/jovem tudo é divino e maravilhoso/canção do Caetano Velhoso.

Futebol era irradiado/transmitido pelo rádio ou pelo televizinho, para quem tinha amizade com um vizi-nho rico. Goleiro era goal--keeper, zagueiro era beque, a famosa linha média era composta pelos alfes/alas direito e esquerdo mais o center half/volante, e, no ataque, os extremas-direi-ta e esquerda, meias-direita e esquerda e o centre-four/centroavante.

Pobre andava de jardi-neira/busão e o cara cheio dos cobres/rico andava de carro de praça/taxi e pedia pro chofer/taxista andar chutado/rápido por que ele estava atrasado.

Minha geração, brava gente brasileira, que nas-ceu nos anos dourados da Bossa Nova, cresceu nos anos rebeldes (“ou ficar a pátria livre ou morrer pelo Brasil”), que ousou mili-tar/verbo até “raiar a liber-dade no horizonte do Bra-sil” falou e disse (expressão da época) palavras que hoje parecem bizarras/estranhas, coisa de boko-moko/cafona, que se escafederam/desapa-receram. O livro “Língua Morta”, de Alberto Villas, resgata com uma lingua-gem coloquial mais de 900 verbetes que ficaram na saudade. A leitura aleatória nos diverte e nos remete aos bons tempos. Assim voltamos a ser jovens pois revivemos aqueles velhos tempos, belos dias.

Quando folhear o li-vro, duvido que você não se pergunte: - Caraca, eu dizia isso?!

*Jorge Nagao é colunista do site Primeiro Programa (www.primeiroprograma.com.br). E-mail: [email protected]

LITERATURA

Sergio Kobayashi lança livro com dicas de como chegar ao poder

LUxCI JúDICE YIzIMA

Se você pensa que para chegar ao poder é só defender ideais, erguer

bandeiras de causas e visões, então leia as dicas do livro “Guia de Estilo para Candi-datos ao Poder - E para Quem Já Chegou Lá” (Editora Se-nac São Paulo, 235 páginas), dos jornalistas Sergio Koba-yashi, Luci Molina e da con-sultora de imagem e estilo pessoal Milla Mathias. No guia, os autores reforçam, com exemplos, a importân-cia da linguagem corporal, e como a vestimenta e o com-portamento são ferramentas essenciais da comunicação e, quando bem trabalhadas, tor-nam-se um extraordinário di-ferencial para políticos, can-didatos e gestores de empre-sas.

Especialistas de várias áreas também foram entre-vistados especialmente para a obra, entre eles o personal hair stylist Celso Kamura, ce-rimonialista Carlos Takaha-shi e os consultores de ima-gem Claudio Vaz e Nazareth Amaral, alguns dos responsá-veis pelas mudanças e aper-feiçoamento dos estilos dos presidentes Lula, Fernando Henrique, Dilma Rousseff, e do prefeito de São Paulo Gil-berto Kassab.

A obra tem introdução do professor e jornalista Heró-doto Barbeiro. O destaque do livro são temas atuais e ainda pouco tratados em obras do gênero, como é o caso do uso da internet e das mídias so-ciais em campanhas. Os auto-res e profissionais de comuni-cação, entre eles, as jornalis-tas Mariana Arantes explica como os aspirantes e políticos na ativa devem falar no rádio, e Verônica Garcia apresenta como operar nas principais redes como twitter, facebook, orkut e como desenvolver e atualizar sites e blogs. Além de apresentar um glossário de termos, abreviações e siglas comuns do universo online. Destaca-se também o capitulo que esclarece como lidar com as mídias sociais e se portar numa entrevista com a imprensa.

“O livro, embora, seja destinado aos candidatos a cargos públicos também é valioso para empresários e qualquer pessoa que queira se candidatar a uma posição que envolva gestão de pessoas”, finalizam os autores.

Em entrevista ao Jornal Nippak, o nikkei Sergio Ko-bayashi revela como surgiu a ideia de escrever o primei-ro título nacional unicamente dedicado ao tema.

Confira a entrevista.

Jornal Nippak - Quem teve a ideia de escrever o li-vro?

Sergio Kobayashi - O li-vro nasceu de um projeto da consultora de estilo Milla Ma-thias, que já escrevia um livro sobre “Estilo para Candida-tos”. Queria me entrevistar para abordar fatos de marke-ting político. Mas a partir das minhas respostas achou que poderia ampliar o escopo da obra e me convidou para ser co-autor. Pensei umas sema-nas e acabei me convencendo de que a ideia era muito boa. Convidei então a experiente jornalista Luci Molina para fazer o elo entre o estilo e a po-lítica. Acabamos produzindo um livro maravilhoso, com linguagem direta, simples e muito prático para os candi-datos e até mesmo não can-didatos. Tanto é que ousamos denominá-lo de guia ao invés de livro.

JN - Vocês se inspiraram em alguém para escrever o livro?

SK - Em hipótese algu-ma. O livro foi escrito a par-tir de pressupostos lógicos, conceitos já conhecidos e realizáveis.

JN - Pelo que li, o livro é para políticos, mas também pode ser direcionado a qual-quer cidadão. Você acredita que os aspirantes ao poder irão recorrer ao livro para ver as dicas?

SK - Sim. Chegamos de-pois à conclusão que o guia pode ser utilizado por qual-quer cidadão que aspire ascensão social ou profissio-nal, independente de ser can-didato a cargo eletivo. Afinal, estilo é para todos e não so-mente para políticos.

JN - Qual é o seu estilo?SK - Do ponto de vista

comportamental sou discreto. Aliás, discretíssimo. Na pró-pria colônia nipo-brasileira muitos ficam surpresos com o meu excesso de discrição. Apesar de irmão de político famoso, tio de político em atividade eleitoral, ter sido Secretário Municipal, diri-gente público sempre em evidência, nunca fui adepto a muita exposição. Questão de personalidade. Já no quesito indumentário sou mais pelo esportivo. Se bem que não posso fugir a formalidades, pois a profissão por muitas vezes exige o traje passeio, a camisa com barbatana e o sapato social. Aqui também, sempre com cores sóbrias e cortes discretos. A gravata, o tormento do país tropical, quando preciso usar, que seja então com mais apuro: gosto de cores e estilos mais modernos.

JN - Com o uso e abuso das mídias sociais, você acredita que a comunicação dos aspirantes e políticos na ativa funciona?

SK - Desde que bem feito, bem utilizado e bem estrutu-rado, as mídias sociais para políticos agregam novas perspectivas de dividendos eleitorais. Mas precisam to-mar muito cuidado, pois as redes sociais não podem ser portas para panaceias e de-magogias, pois o público é mais seletivo, mais crítico. Um escorregão nas redes so-ciais pode ser o início de uma precoce aposentadoria polí-tica.

JN - O livro fala muito em dicas sobre guarda-rou-pa ideal, etiqueta, discurso e comportamento. E a ética política?

SK - Leves referências a respeito. Não era nosso pro-pósito focar no discurso po-

lítico. Disso eu tratei em ou-tro livro que lancei em 2004, chamado “As Boas Técnicas do Marketing Político”.

JN - O seu irmão Paulo Kobayashi foi um exemplo de político a ser seguido, foi um excelente professor, amigo. E como irmão?

SK - Melhor ainda. Era o irmão mais velho, respon-sável pela família e cumpriu exemplarmente o seu papel. Deixou na família mais que o sentimento da saudade. Dei-xou um espaço que não será ocupado por nenhum outro familiar.

JN - O deputado federal Francisco Everardo Olivei-ra Silva, o Tiririca se elegeu com o seu jeito popular de ser? Você acredita que se ele seguisse a risca as dicas de vocês, ele teria o mesmo re-sultado?

SK - Claro que o Tiririca só foi eleito porque encarnou o próprio personagem. Era o projeto do partido e não po-deria ser diferente. Com cer-teza foi bem assessorado do ponto de vista do marketing, pois tivessem colocado o Ti-ririca com um terno Arma-ni e um discurso redondinho, com certeza hoje ele seria tão somente um... Palhaço. O li-vro não recomenda cirurgias drásticas. Deixamos isso bem claro, ou seja, sempre se deve levar em conta os costumes e regionalidades.

JN - Para finalizar, quem é Sergio Kobayashi? Qual o balanço da sua trajetória?

SK - Costumo fazer dedica-tórias nos meus livros dizendo que são relatos da “praxis” que transformei em teorias. E é a pura verdade. Não gosto de arrotar academicismos ou

firulas ideológicas. Quando falo ou escrevo alguma coisa é porque já pratiquei ou expe-rimentei os fatos. Como faço campanhas eleitorais desde 1974 (primeira eleição do meu irmão Paulo), com cer-teza alguma experiência eu tenho. E espero que os lei-tores acreditem. Diferente-mente dos nisseis da minha época de formação escolar, fiz jornalismo ao invés de cursos de biológicas ou exatas. Ou seja, na tal de humanidades me formei. Em seguida, com a tal da “praxis”, foquei em marketing eleitoral. E agora vivo disso. Ou seja, virei pro-fissional de eleições. Estou feliz e realizado.

Sobre os autores

Sergio Kobayashi é jor-nalista e co-autor do livro Eleição: vença a sua! As boas técnicas do marketing polí-tico. Foi presidente da Im-prensa Oficial de São Paulo e Secretário de Comunicação da Prefeitura. Desde 1984 dirigiu diversas campanhas eleitorais nacionais, estaduais e municipais.

Luci Molina é jornalista e foi repórter especial de polí-tica e apresentadora no Gru-po Bandeirantes de Rádio e TV. Trabalhou em várias campanhas eleitorais e em assessoria de imprensa dos governos estadual e munici-pal de São Paulo. É autora do livro Histórias e receitas de uma vida, com Lila Covas.

Milla Mathias é advogada e autora do livro Quem disse que você não tem nada para vestir? Consultora de ima-gem e estilo pessoal, e pales-trante e apresentadora de qua-dros de imagem e moda em diversos canais de rádio e TV.

(Luci Júdice Yizima)

A Associação Aichi do Brasil está com inscrições abertas para as bolsas de estu-dos oferecidas pelo Governo de Aichi, com embarque em abril/2013. Os interessados devem encaminhar seu cur-rículo e um descritivo sobre a área de interesse de estudo (em japonês e, também, por-tuguês) para a secretaria da entidade até o dia 25 de maio.

Pré-requisitos da inscri-ção: a) ser brasileiro, descen-dente de Aichi, com até 30 anos; b) ter nível universitá-rio completo até dez/2012; c) saber o idioma japonês (caso possua, encaminhe cópia do certificado de proficiência ja-ponesa).

Benefícios da bolsa: pas-sagem de ida-volta; auxílio

custo de vida; alojamento à baixo custo; tutor para aju-dar e acompanhar a estada no Japão; 1 ano de pagamento integral da matrícula e men-salidade da faculdade (dentro da Província de Aichi) onde o bolsista estudará como aluno--pesquisador.

Não há restrições na área de interesse, mas é desejável que ela esteja relacionada à formação universitária ou à experiência profissional dos candidatos. As entrevistas se-rão realizadas no dia 27 de maio de 2012, às 14h, na As-sociação Aichi do Brasil.

Endereço para envio dos documentos:

Associação Aichi do BrasilRua Santa Luzia, 74 – Li-

berdade – 01513-030 – São Paulo – SPInformações: (11) 3104-8392 ou (11) 3241-2682E-mail: [email protected] Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaS-

cript para visualizá-lo.

Inscrições: até 25 de maio de 2012Entrevistas: 27 de maio de 2012, às 14h

(do site do Bunkyo)

INTERCÂmBIO

Inscrições abertas para Bolsa de Estudos da Província de Aichi

Luci Molina, Sergio Kobayashi e Milla Mathias destacam a importância da linguagem corporal

Page 7: Jornal Nippak - 27 a 03/05/2012

São Paulo, 27 de abril a 03 de maio de 2012 7JORNAL NIPPAK

CULTURA

HAICAI BRASILEIRO

O Jornal Nippak publica aqui os haicais enviados pe-los leitores. Haicai é um tipo de poema que se originou no Japão. Seu maior expoente é Matsuo Bashô (1644-

1694). O haicai caracteriza-se por descrever, de forma breve

e objetiva, aspectos da natureza (inclusive a humana) ligados à passagem das estações. Hoje, no mundo inteiro, pessoas de todas as idades e formações escrevem haicais em suas línguas, atestando a universalidade dessa forma de expressão.

Temas de junho (postar até 10 de maio)Sol de inverno – Mandioca – Quermesse

Temas de julho (postar até 10 de julho)Camélia – Lua fria – Colheita de cana

Envie seus haicais (no máximo três de cada tema sugerido) digitados ou em letra legível, com nome (mesmo quando preferir o uso de pseudônimo), endereço e RG.

Cada pessoa pode partici-par com apenas uma iden-tidade.

A seleção dos trabalhos é feita pelos haicaístas Ed-son Kenji Iura e Fran-cisco Handa.

Envie suas cartas para:Haicai BrasileiroA/C Jornal NippakRua da Glória, 332 CEP 01510-000 São Paulo-SP

E-mail:[email protected]. [email protected]

Nem nome, nem rosto,espantalho todo branco.Noite de luar!Akiko KoikeJundiaí, SP

Goiabas madurasespalhadas pela grama – Cheiro forte no ar.Benedita AzevedoMagé, RJ

Três por um real... Goiaba do japonêssem nenhum bichinho.Benedita AzevedoMagé, RJ

Mãos negras areiamO velho tacho de cobre –Goiabas aos montesCarlos ViegasBrasília, DF

Vulto negroNo dourado milharalelegante espantalho.Danita CotrimSão Paulo, SP

Procura penosaLarvas de insetos nos troncosPica-pau faminto!Irene M. FukeSão Paulo, SP

Um cheiro sutilGoiaba em maturaçãoDa quitanda ao lado.Izumi FujikiSão Paulo, SP

Velho espantalhoDo seu olhar patéticoCrianças têm medo.Izumi FujikiSão Paulo, SP

Poleiro de pássarosO espantalho apodreceDe braços abertosJoão ToloiSão Paulo, SP

Guarda o milharalespantalho bem vestido -Espólio do avô.Madô MartinsSantos, SP

Não come, não dorme,parado e sempre sozinho -É o espantalho.Mario Isao OtsukaSão Paulo, SP

Num canto esquecido,com a camisa sem palha,um velho espantalho.Monica MartinezGranja Viana, SP

Um furo na casca –O que faz aqui, amigo,na minha goiaba?Monica MartinezGranja Viana, SP

Resto de espantalhoesquecido lá na roça –êxodo ruralNeide Rocha PortugalBandeirantes, PR

Final de tarde –a sombra do espantalhocorre mais depressa.Nelson SavioliRio de Janeiro, RJ

As mãos do mendigodisputam com os pardaisgoiabas no chão...Regina AlonsoSantos, SP

ao sol sem funçãovelho espantalho espreguiçae ninho no ombro.Yara Shimada BrottoNiterói, RJ

Primeira mordida...Despertam incomodados Os bichos da goiaba.Zekan FernandesSão Paulo, SP

Pica-pau – Goiaba – EspantalhoTEMAS DE ABRIL

Sol de inverno (tema de junho)No inverno é máxima

a declinação do sol, que atinge seu auge no dia do solstício, que no Hemisfério Sul ocorre em 20 ou 21 de junho. Isto significa noites mais longas, dias com menos horas de duração e

menos insolação, o que ge-ralmente resulta em mais frio. Fraco que é, o astro-rei não faz jus à fama abrasadora pela qual é normalmente co-nhecido, ainda que seja avi-damente procurado por to-dos que desejam aquecer

o corpo, castigado pelas baixas temperaturas. Entre-tanto, basta uma nuvem no céu ou um vento mais forte para que o frio gélido volte a imperar, desanimando idosos e enfermos. O sol de inverno representa uma sensação de

debilidade e traz à lembrança um quê de saudade de tem-pos melhores.

Para quê o rigor—Inútil é o sol de invernono pilar de pedra.(Nempuku Sato)

eDson KenJi iura

[email protected]

cantam. Ninguém parece se importar com aquilo. Lá embaixo, as pessoas nas mesas, comem, bebem e conversam. Vez ou outra, uma voz mais afinada se apresenta e as pessoas vol-tam seus olhares para o palco, logo retornam aos seus pratos e copos.

Por alguns instantes, ficam todas observando o homem cantando. As mu-lheres mais velhas citam o nome de certo cantor, a voz e entonação são idênticas à dele. A irmã, surpresa, reconhece o homem que canta. É senhor fulano. Aposentou-se na época em que entrei na empresa onde trabalho atualmente. Há dezoito anos! E agora canta.

Para contrapor, na se-qüência, entra o casal gri-tante, ou melhor, a mulher gritante e o homem de voz rouca. A família aplaude. A mais velha fala para a irmã: olha aí, se você quiser tam-bém, não tem problema é só chegar e cantar. Elas riem.

Ficam olhando e a mais velha diz: antes de meu marido levar embora o aparelho de karaokê, de vez em quando de tarde eu can-tava. Era só começar e Maga vinha correndo para a sala. Ficava ali o tempo todo me ouvindo e olhando.

Uma das amigas quer sa-ber quem é Maga. Rindo, a outra diz: Maga era a filhinha caçula dela. Todas riem. A que perguntou parece não entender porque todas riem. A irmã fala: Maga era a Gata Maga, a gata querida da fa-mília. Mórreu! Rindo, elas começam a se preparar para a despedida. Já dançaram, comeram, beberam e deram boas risadas.

A gata ouvinteFeliz, vestida com muito

esmero, ficou ali esperando ser chamada. Em outras ocasiões, ela acharia um martírio aquela espera. Mas daquela vez, não. Quando ouviu o seu nome sendo chamado, ela até pensou que poderiam demorar um pouco mais. Lentamente, se levantou e foi caminhando. Sentia-se, leve, muito leve, como uma pluma. Apesar de seus quase cinquenta quilos.

Naquela tarde, ela dan-çou sem se importar se estaria com os movimen-tos sincronizados ou não com o som dos instrumen-tos tocados ali no palco. Ela dançou como se sua dança e a música fossem a mesma coisa. Assim como os mi-nutos de espera, também os minutos da dança passaram muito rápido. Por ela, ficaria dançando a tarde inteira. Terminada a apresentação, com os músicos dirigiu-se à plateia. Receberam aplau-sos, muitos aplausos.

Entre os espectadores, nenhum rosto familiar. Nem a irmã que há horas, dizia estar a caminho. Já não se importa. Em outros tempos, ficaria aborrecida. Dirige-se ao camarim e enquanto tira o pesado quimono com seus adereços, recebe a mensa-gem da irmã. Chegou atra-sada.

Ela e suas amigas de dança se reúnem para to-mar um lanche. A irmã as acompanha. Cinco mulhe-res de meia idade, as quatro que se apresentaram e a pro-fessora. A irmã, ali junto, as acompanha. E observa.

No palco, nova agitação. É a hora do karaokê.

As pessoas vão che-gando. Sobem ao palco e

A Editora Sa-try traz ao Brasil o best-seller ja-ponês “Um ca-minho de flo-res – 75 histórias para mudar a sua vida”, de Kentet-su Takamori, que já vendeu mais de 1 milhão de exemplares no Ja-pão e nos Estados Unidos. O lança-mento aconteceu na quarta (25), na Saraiva Me-gaStore Shopping Pátio Paulista, em São Paulo. No evento, Hide-ki Shiina, repre-sentante do autor, fez uma palestra sobre o li-vro com tradução simultânea. Ontem (26), Shiina fez outra apresentação na Universi-dade de São Paulo (USP), no

dismo, ele vive com sua mu-lher e seu cachorro em uma pequena cidade no Japão e se dedica a transmitir os en-sinamentos de Shinran (1173-1263), o fundador do Bu-dismo Shin. Há mais de meio século, dá palestras por todo o mundo sobre os ensinamen-tos do Budismo, além de ser autor de diversos best-sellers sobre o assunto.

Suas histórias já transfor-maram a vida de mais de 1 mi-lhão de pessoas. Elas partem de um princípio simples: uma pausa para a reflexão é o pri-meiro passo para uma grande mudança. Segundo Takamo-ri, basta refletir sobre a forma de pensar e agir para que um mundo novo de oportunida-des se abra.

No livro, ele apresenta con-tos breves e surpreendentes, que falam da importância da perseverança, do real signi-ficado da honra e de como é

auditório da Casa de Cultura Japonesa.

A base dos ensinamen-tos de Takamori é a filoso-fia oriental. Professor de Bu-

LITERATURA

Best-seller que já vendeu mais de 1 milhão de exemplares nos EUA e Japão chega ao Brasil

DIVULgAçÃO

Capa do livro Um caminho de flores

preciso esforço para atingir o sucesso. “Quem segue em direção à luz floresce; quem corre em direção às trevas se destrói. Foi com o intuito de caminhar na direção da luz, ao lado das pessoas que terão acesso a este livro, que me es-forcei por compilar estas his-tórias. Será para mim uma honra se puder contribuir tra-zendo um pouco de felicidade para o mundo”, disse Taka-mori.

Page 8: Jornal Nippak - 27 a 03/05/2012

8 São Paulo, 27 de abril a 03 de maio de 2012JORNAL NIPPAK

COmUNIdAdE BRASILEIRA NO JAPÃO

A promoter Daniela Nishikawa com guilherme higuchi e Bianca Ando, o Mister Nikkey e a Miss Nikkey do ano passado

As vencedoras da categoria Miss Plus Size 2011, Chrissier giacomin e Jaqueline toma

O tradicional concurso de beleza da comunidade bra-sileira no Japão, o Miss Nik-key, começou a receber inscri-ções de candidatas. O evento, realizado há 11 anos, será em julho. Este ano serão seis ca-tegorias e as interessadas precisam preencher um cadas-tro diretamente no site (www.missnikkeyjapan.com).

Além da categoria prin-cipal, a de Miss Nikkey, os garotos podem concorrer ao título do Mister Nikkey. O concurso também elege a Miss Nikkey Infantil, As Mais Belas Mães e a Miss Plus Size.

Nesta primeira etapa de seleção, os interessados precisam completar o formu-lário, informar os dados pes-soais e anexar fotos. A comis-são organizadora do concurso fará a pré-seleção e entrará em contato com os selecionados para oficializar a inscrição.

O tradicional evento de beleza já abriu portas para dezenas de jovens da comu-

nidade que desejam seguir a carreira de modelo. Daniela Nishikawa, a promotora do evento, explica que, além de divulgar a beleza da comuni-dade, o evento tem como ob-jetivo a integração brasileira. “A intenção, desde o início, é abrir espaço artístico-cultu-ral para os grupos, escolas e academias se apresentarem, além da oportunidade de no-vos negócios às empresas que fazem a exposição de produ-tos e serviços”, detalha.

Assim como no ano pas-sado, um dos destaques deste ano é a categoria Plus Size. O concurso também continuará homenageando as mamães, com candidatas ao título As Mais

Belas Mães. No ano pas-sado, as vencedoras das destas duas categorias tive-ram a oportunidade de estrelar como modelos num ensaio fotográfico para a campanha de uma marca de produtos de beleza no Japão.

miss Nikkey 2012 começa a receber inscrições de candidatas

BELEZA

miss Nikkey 2012Inscrições até o início de junho pelo site(www.missnikkeyjapan.com)

Os interessados devem preencher um formulário com dados pessoais e enviar fotos para a pré-inscrição. Informações pelo e-mail: ([email protected])

ARqUIVO PESSOAL

ARqUIVO PESSOAL

Ele nasceu no Brasil, mas com apenas dois anos de idade emigrou

com a família para o Japão. Anderson Kobayashi Chro-meck, 21 anos, representa no Japão a garra característica dos pilotos de competição brasileiros. Apesar de ter es-tudado em escola japonesa e falar pouco o português, Andy leva o nome do Brasil nas competições japonesas de Supermoto (Super Motard).

Este ano, ele disputará etapas do campeonato japo-nês e, apesar das limitações financeiras, pretende chamar a atenção de possíveis pa-trocinadores japoneses com grandes exibições.

A categoria mescla piso de asfalto, derivado da mo-tovelocidade e, piso de terra, derivado do motocross. A moto precisa de uma regula-gem extremamente afinada para poder ser competitiva em tais condições desafiantes, o que exige muito empenho e concentração. Andy tem como exemplo o brasileiro Ayrton Senna, tricampeão mundial de Fórmula 1. “A de-dicação do Ayrton ao traba-lho e a forma extremamente profissional que ele conduziu a carreira me inspira de di-versas formas, me identifico muito com ele”, destaca Andy.

Como todo esporte a mo-tor, a Supermoto possui custos elevados. Para um pi-loto se manter competitivo precisa investir dinheiro constantemente. Andy tira

Andy Kobayashi representa o Brasilnas pistas japonesas de supermoto

a maior parte do orçamento do próprio bolso para po-der competir. Ele faz dupla jornada em mais de um em-prego para sustentar o sonho de se tornar profissional.

O pai Alfredo Chrome-ck, 49, também ajuda muito a carreira do filho, faz muitas horas extras na fábrica onde trabalha e, dá todo e qualquer suporte que o filho venha a necessitar. “Como pai eu busco incentivar e fazer todo o possível para ele poder se desenvolver na carreira, deslanchar de vez, pois ele ama o que faz. Eu e minha es-posa vemos que não é apenas

um modismo, ele é dedicado, trabalha e treina duro para obter bons resultados. Isso compensa qualquer esforço”, explica.

Temporada difícil – O pi-loto, que já venceu etapas nas divisões semiprofissio-nais da Supermoto em 2010, teve uma temporada difícil em 2011, no qual alguns aci-dentes o fizeram ter de gastar parte do orçamento destinado à compra de peças novas. “Fica difícil competir com um equipamento limitado, você precisa se esforçar mais do que os outros competidores.

Com pneus velhos, fica mais difícil fazer uma curva com precisão, a chance de sofrer um acidente acaba sendo maior desta maneira”, relata o piloto.

O pai Alfredo também destaca esta maior dificul-dade pela qual o filho, que vez ou outra recebe algum incentivo de amigos e até patrões, passa para conseguir juntar o orçamento necessá-rio para competir. “Em várias corridas ele era o mais rápido da pista, mas os pilotos de fá-brica, patrocinados por mon-tadoras de motocicletas, acabam levando a melhor so-

bre ele. Mesmo assim o Andy consegue andar no meio deles e, vez ou outra consegue ven-cer uma prova”, enfatiza Al-fredo.

O pai de Andy ainda comenta que a busca por pa-trocínio ficou ainda mais di-fícil após a crise mundial de 2008 e 2009, pois segundo ele, parte dos empresários brasileiros no Japão acabou fechando seus negócios e, os que ainda conseguem se manter, passam por dificul-dades financeiras, inviabi-lizando investimentos em marketing.

Apesar de todos os con-

tras, Andy conta com o apoio irrestrito da família e perma-nece treinando, tanto na moto quanto fora dela, para no mo-mento certo poder dar o me-lhor de si nas pistas. O brasi-leiro não bebe refrigerante e não consome álcool, faz uma alimentação balanceada e nos dias de corrida se alimenta apenas de barras de cereais. A preparação inclui também a parte física.

Apesar de ter uma rotina de trabalho puxada, o piloto encontra tempo para uma corrida diária de meia hora a pé, para fortalecimento dos músculos.

Andy dá o melhor de si nas pistas, apesar da falta de patrocinador O piloto com o pai Alfredo, seu maior incentivador

Andy trabalha duro para tentar conquistar o sonho de viver só do esporte

ARqUIVO PESSOAL

Page 9: Jornal Nippak - 27 a 03/05/2012

São Paulo, 27 de abril a 03 de maio de 2012 9JORNAL NIPPAK

Anzóis – Parte IIDimensionar o anzol a utilizar pode significar o sucesso da pescaria ou uma dificuldade a mais na hora de brigar com o peixe e sair na foto. Seguem a seguir, mais alguns tipos e modelos destes artefatos.

O Kohii Café, localizado no Bairro Oriental, estará pro-movendo no próximo dia 5, sábado, das 11 às 17 horas, o 3º Kohii Bazar. A ideia é ofe-recer uma variedade de pe-ças artesanais em patchwork, tricô, crochê, bordado, seri-grafia, macramê, cerâmica, origami, papelaria, bijoute-ria e vestuário, para presen-tear as mamães com produtos originais, feitos com carinho por gente talentosa, compro-metida com o bom gosto e a qualidade.

Os expositores serão Amyy, Ana Sinhana, Ateliê Sandra

dIA dAS mÃES

Café Kohii promove bazar no próximo dia 5

Huang, Claudia Tamaki, Flô di Pá, Kazari Handmade, Martha Mayko, Poti Cerâmicas, Muu-Lovers, Patch Design, Marta Hokama, Pororoca Brasil, So-nia & Renata Parizzoto, Seri-grafia 100% Tiba, Tanoshii Pa-tch e Papel Dobrado.

Visite o site www.kohii-bazar.wordpress.com e veja alguns produtos que estarão à venda.

Kohii CaFÉrua Da glória, 326 – subsolo – liberDaDe (Próximo ao metrô)tel (11) 3203-0624FaCebooK.Com/KohiiCaFe

DIVULgAçÃO

mauro novalo

Haste curta. haste curta reforçadoCurto e robusto é o ideal para

o uso de iscas como pitangas, acerolas ou massas no formato de bolinhas. Recomendado para pesca de espécies com força na mordedura como pacus, tam-baquis e etc ou com dentição similar. Conveniente utilizar de empates de aço e destinados para pescarias que com iscas naturais.

. shinuAlém de robusto tem gancho

mais aberto o que faz sua cravada ser encaixada evitando os dentes. É um dos modelos mais comuns para pescarias dos chamados “redondos”.

MaruseigoDe vários tama-

nhos, usados onde seja necessário uma repos-ta rápida e eficiente para fisgadas. Adotados para pescarias no mar, rios, represas e pesque-pagues, na captura de espécies como pacús, bagres, ti-lápias, trutas, matrinxãs, betaras, robalos e badejos.

Introduzidos pelo mercado asiático, combina resistência com um gancho dimensionado para uma fisgada rápida e efi-ciente além de serem extre-mamente afiados, com ponta voltada ligeiramente para esquerda.

Akita KitsuneCombinam ta-

manho menor, resis-tência e são afiadíssi-mos. Indicados para pescarias de praia direcionado para espumas das ondas ou de costões, onde se vai atrás dos peixes como pequenos pampos, marimbás, porquinhos, betaras e etc. Utilizada normalmente com pedaços de camarão e peque-nos moluscos, suas fisgas per-mitem a fisgada no simples con-tato com a boca do peixe. Muito requisitado pelos competidores em torneios de pesca.

Circular/Circle Hook:

Inicialmen-te desenvol-vidos para pesca comercial, o modelo foi adotado pelos prati-cantes do pesque solte, pela sua característica principal, onde depois do peixe engolir a isca, com a linha esticada, o for-mato do anzol faz com que este se desloque, acomodando-se e cravando na maioria das vezes no “canivete” - canto da boca. Com isso, o procedimento de re-tirada do anzol é facilitado, pois com o convencional a chance do anzol se fixar nos orgãos internos do peixe seriam gran-des.

Atualmente também sendo utilizadas em algumas iscas no atado de fly.

Para fisgar, travar o equipa-mento e firmar a vara de forma que a tensão da linha aumente aos poucos, sem necessidade do tranco, tanto para fisgar como para confirmar.

Uso recomendado nas pes-carias de espera, que utilizem iscas naturais, principalmente as direcionadas para peixes de couro (pintados, jaús) de água doce e diversas espécies de água salgada (chernes, pargos, sargos etc).

Octopus

Seu formato é o ideal para pesca com iscas tipo massa e na-turais como: milho verde, fo-lhas de capim. Para pescarias de piaus, piauçus, piaparsa e tilápisa

Tamanhos maiores ideais para uso com iscas vivas na pesca do dourado e outros sal-tadores

KirbyDirecionado para pescarias

com iscas vivas

Para isca plástica (minhoca artificial)

Com uma parte da haste dobrada, corpo resistente e flexível para facilitar a fixação de iscas como minhocas e iscas de silicone (imitando rãs e pe-quenos insetos). Desenvolvidos

para pesca de black basses tem os números de 1/0 a 5/0 como os mais utilizados.

O ideal é não passar total-mente a ponta, escondendo-a na isca, que funcionará como pro-tetor, evitando o seu enrosco em pedras, para a isca ser trabalhada rente ao fundo e deslizando nas galhadas. Na batida do peixe, a fisgada faz o anzol varar a isca e cravar na boca do espécime.

Para pesca oceânica (pesca pesada)

São forjados e não dobrados, possuem elevada resistência, com argolas do tipo agulha, soldadas ao corpo.

Normalmente não tem co-bertura de proteção e se cons-truídos em aço carbono, este é polido ou escovado - para acele-rar o processo de oxidação.

Logo após o peixe ter sido dado como capturado, corta-se a linha com distância suficiente para que esta não se aloje den-tro do exemplar - que poderia causar ferimentos. Poucos dias depois, o anzol se decompõe.

Round Com gancho mais aberto que

permite fisgadas profundas.

Para isca viva - Wide gap

Sua constituição fina, leve, flexível e resistente, mantém a isca viva por mais tempo e com maior mobilidade. Ideais para iscar vivos: camarões, siris, pe-quenos peixes

Eficientes na pesca de ro-balos e pescadas. Encontrados facilmente nas lojas, muda-se a numeração de acordo com o tamanho do peixe a ser encon-trado no local e o seu desenho proporciona precisão nas fis-gadas, sem estourar as frágeis bocas destas espécies.

Atentar para atravessar a isca em área que não comprometam seus orgãos vitais. Ex: no cama-rão, fixar na cauda ou na parte superior da cabeça - perto do chifre

. De pata (sem olho)Utilizado na pesca de praia

e para a captura de peixes pe-quenos de água doce. São de-nominados chapinha ou pata e são identificados pela ausência da argola. Afiadíssimos, se corretamente atados ficam em pé, melhorando a apresentação da isca, aumentando a eficiên-cia da fisgada. O nó desenvolvi-do para uso nestes foi adaptado para anzóis com olho, justa-mente para ficarem nesta po-sição. Recomendado seu uso para peixes como lambaris, aca-rás, tilápias, piaparas e outros manhosos. Maiores são utili-zados na captura de peixes de grande porte em pescarias de água salgada (pampos, betaras, pargos, sargos, garoupas) e os pequenos pelos competidores de torneios de pesca, onde pe-ças capturadas se traduzem em pontos.

Sem farpaAdeptos do pesque solte,

utilizam destes pela facilidade da retirada na hora de devolver o peixe para água. E em caso de acidente com o pescador, é rápido sua retirada diminuindo o trauma e a dor.

Durante a pescaria, atenção para não afrouxar a linha, o que permitiria ao peixe ao saltar a chance de liberar o anzol.

Ecologicamente corretos, são fabricados com material que abreviam sua vida útil (caso aconteça do peixe escapar com o anzol, este irá se deteriorar rapi-damente sem prejuízos maiores, dependendo claro de onde estiver cravado)

Assist HookConjunto de anzóis previa-

mente montados de forma a me-lhorar e aumentar a eficiência da fisgada, usadas nas iscas artifi-ciais e ideais para jumping jigs - por permitir trabalho junto ao fundo rochoso - pois sua colo-cação na isca artificial difículta enroscar nas pedras no trabalho de fundo.

Tamanhos e considerações –

É determinado pelo desenho e abertura do anzol, mas varia conforme modelo ou fabricante, esta variação aumenta quando se compara modelos americanos, europeus e asiáticos.

Não existindo padrão, os asiáticos aumentam sua nume-ração conforme os anzóis são maiores, e os americanos e eu-ropeus adotaram que o tamanho do anzol é inversamente propor-cional a numeração do mesmo, até o número 1. A partir deste, a razão é proporcional e a nume-ração é acrescida do /0. Assim o anzol 20 é menor que o 10 que é menor que e o 1/0 que é menor que o 4/0.

Para saber a numeração ade-quada para a pescaria, bom ter em mente as espécies desejadas e conhecer detalhes sobre as mesmas, como por exemplo: po-sição da boca, tamanho e hábitos alimentares. Um anzol grande dificulta determinado peixe de acomodá-lo na boca e, depen-dendo da espécie, será compli-cado sua captura.

-Anzóis pequenos podem causar muitos estragos no peixe, caso sejam engolidos.

-A espessura está direta-mente relacionada à resistência do anzol. Anzóis finos são óti-mos para pesca de peixes com a boca frágil ou lábios grossos de

peixes como Carpas. Penetram mais e proporcionam melhor fis-gada, ferindo menos.

-Peixes de grande porte ne-cessitam de anzóis reforçados e em tamanhos maiores, recomen-dável também o uso de empates dimensionados para as brigas que irão proporcionar

-Fisga afiada é sinônimo de eficiência na captura, pela faci-lidade em penetrar na boca do peixe

- A cor é considerado como um fator que pode interferir na quantidade dos ataques. Al-gumas espécies podem ser capturadas utilizando o anzol como atrativo.

-Anzóis só devem ser expostos quando forem utili-zados. Depois do uso devem ser guardados em separado, para não iniciar o processo de oxidação nos demais.

Usados em água salgada ten-dem a deteriorar rapidamente. Limpeza com água e sabão neutro mais talco para estes, po-dem ajudar na prolongação da vida útil dos mesmos.

Curiosidades – Para evitar que algum anzol seja aberto nas pe-

dras, vegetação submersa ou mesmo na boca do peixe, na curvatura - gancho - é utilizado de arame mais grosso ou utili-zando de mesmo diâmetro, este é achatado na curvatura (anzóis forja-dos). Finalizado com tratamento químico para

enrijecê-los.Grande número dos anzóis

tem cobertura em níquel e são direcionadas para uso em água doce. Podem ser utilizados no mar mas o processo de corrosão é rápido. Cores diferentes tem a função de camuflagem, variando com as condições climáticas e dos locais, e estas cores nem sempre representam elementos da sua composição.

Muitos dos construídos es-pecialmente para pesca em água salgada - utilização profissio-nal - tem cobertura de estanho (cádmio) ou são moldados com aço inoxidável, permitindo re-sistência maior aos efeitos da maresia.

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Page 10: Jornal Nippak - 27 a 03/05/2012

10 São Paulo, 27 de abril a 03 de maio de 2012JORNAL NIPPAK

INVESTImENTOS

AGC lança pedra fundamental de sua primeira fábrica no Brasil

ASAMI KOJIMA/NIKKEY ShIMBUN

A maior honra na vida do ex-deputado estadual, Hati-ro Shimomoto, foi ter sido homenageado pelo Governo de Wakayama. Além de ter sido recepcionado como uma autoridade e hóspede oficial dessa província, reservaram a ele e a esposa, a suíte im-perial onde se hospedou o imperador Hiroito e a impe-ratriz Nagako, na cidade de Wakayama.

Normalmente, os aposen-tos utilizados pelo impera-dor não se destinam a outros hóspedes.

No caso de Hatiro Shimo-moto foi uma deferência es-pecial, pois quando deputado estadual pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, teve a honra de cice-ronear o governador Ohashi, de Wakayama, durante sua estada no Brasil.

O hotel fica junto ao mar e as melhores suítes estão no quinto andar – pela paisa-gem, jardins e árvores. En-tretanto, no Japão é tradição no qual ninguém deve ficar acima do imperador e se tiver outros hóspedes nos andares superiores ao 5º andar, seria como se estivessem pisando sobre a sua cabeça.

Por isso, a suíte do 8º andar foi reformada para hospedar o imperador Sho-wa (Hiroito), por tratar-se de uma grande histórica no Ja-pão, hospedar o imperador.

A suíte é bem espaçosa, com sala de recepção bem ampla, o dormitório, também é amplo e bem decorado com cama king size. O banheiro é revestido em madeira branca, desde o piso até o “ofurô”, in-clusive o pegador de água e o assento também são confec-cionados com a mesma ma-deira e o toucador em cristal. Ainda estavam expostos o pente, o creme dental e ou-tros objetos que foram usados pelo casal imperial, porém, só é permito admirar, mas sequer tocar nesses objetos tamanho o respeito e humildade.

Durante a imersão no ba-nho “ofurô”, Hatiro Shi-momoto e a esposa Tieko juntaram as mãos em preces e em lágrimas agradeceram aos seus pais e à comunidade nikkei de São Paulo que o elegeu deputado, permitindo--os desfrutar dessa honra.

Shimomoto teve várias outras oportunidades de estar com o imperador Hiroito. A

primeira foi no festival anual de reflorestamento e plantio de árvores, em Wakayama.

Como deputado, foi por-tador da bandeira brasileira, pela delegação da Associa-ção Wakayama do Brasil, no palanque onde estavam as autoridades e o imperador se levantou para recepcionar o grupo brasileiro, permi-tindo-os ficarem bem pró-ximo e os cumprimentou carinhosamente.

Em sua estada no Brasil, teve também a oportunidade e honra de ser cumprimen-tado e conversar. Em outra ocasião, o Grupo da Seicho--no-Ie fez o gesto de boa via-gem ao Hawai, no Aeroporto de Haneda, e numa outra vez, no Ano Novo no Palá-cio Imperial, fez questão de cumprimentar a todos.

Em seu falecimento, Shi-momoto não teve dúvida de que deveria homenageá-lo participando de seu funeral.

Representando a Assem-bleia Legislativa do Estado de São Paulo na comitiva brasi-leira, juntamente com o pre-sidente da República (acom-panhado da primeira-dama), o embaixador e a embaixa-triz, e o deputado Hatiro Shi-momoto e esposa como mem-bros oficiais da comitiva de representantes do Brasil pelo Itamaraty, teve o assento na ala oficial dos países convi-dados com o crachá do Minis-tério das Relações Exteriores do Japão.

Em outras oportunida-des, teve vários contatos di-retor com o atual imperador Akihito e a imperatriz Mi-chiko em São Paulo e em Tó-quio, sendo recebido no Palá-cio Imperial para um chá da tarde.

Inclusive, a convite do go-verno japonês, representou a comunidade nipo-brasileira na solenidade comemorati-va do 10º Ano de Ascensão ao Trono Imperial do Impe-rador Akihito do Japão.

Na solenidade da 46ª Con-venção Internacional dos Imi-grantes Residentes no Exte-rior (Kaigai Nikkeijin Taikai), realizado em Tóquio, sua es-posa Tieko teve a honra de entregar um buquê de flores à princesa Kiko, esposa do príncipe Akishino, segundo filho do imperador Akihito. Até hoje Shimomoto troca correspondências com o Palá-cio Imperial do Japão

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Hatiro Shimomoto com o imperador do Japão

A AGC, líder mundial em fabricação de vi-dros, produtos quími-

cos e materiais de alta tecno-logia, realizou no último dia 18 cerimônia de lançamento da pedra fundamental da pri-meira fábrica da empresa no país sediada em Guaratin-guetá, interior de São Paulo. O evento comemora o iní-cio das obras da novas ins-talações contando com pre-sença do presidente & CEO da AGC, Kazuhiko Ishimura, para fazer as honras da casa neste novo momento da em-presa no Brasil.

Com previsão de inaugu-ração para 2013, a fábrica terá sua linha de produção focada no desenvolvimento de vidro para construção civil e seg-mento automotivo. Em 2016, a instalação deverá contar com aproximadamente 500 funcionários nas operações, a maioria da cidade de Guar-tinguetá e Região. A previsão é que neste mesmo ano, a ca-pacidade de produção deva atingir 220 mil toneladas de vidro para construção civil ao ano. A fábrica deve ainda, produzir vidro automotivo para mais de 500 mil carros por ano até 2016.

O presidente & CEO da AGC, Kazuhiko Ishimura, que liderou a cerimônia de inauguração da pedra funda-mental da empresa, realizou um discurso diante de uma platéia de mais de 300 pes-soas, incluindo autoridades do Município e do Estado de São Paulo.

“Hoje é um dia muito im-portante para o Grupo AGC, é o primeiro passo de uma longa e próspera jornada que será realizada junto ao povo brasileiro. Temos a grande convicção de trazer a AGC para crescer junto com o Bra-sil e com todos os brasilei-ros”, declarou Kazuhiko Ishi-mura, presidente & CEO do Grupo AGC.

Ishimura também reforçou

outros três pontos principais para a chegada da empresa no País, entre eles: 1) a impor-tância do Brasil para o Grupo AGC, 2) os esforços do grupo para a sustentabilidade, e 3) A contribuição da AGC para a sociedade brasileira por meio de seus produtos e soluções.

“Para nós, o estabeleci-mento da primeira fábrica na América do Sul é um grande sonho se tornando re-alidade. Estou muito feliz por ser capaz de dar o pri-meiro passo para este grande marco de parceria com este mercado tão atraente, que é o Brasil. Nós, do Grupo AGC, pretendemos ficar no Bra-sil por um longo período, e fornecer ao país produtos e

serviços da mais avançada tecnologia do mundo, agora fabricados no Brasil por bra-sileiros para os clientes bra-sileiros”, afirmou Kazuhiko Ishimura, presidente & CEO do Grupo AGC em discurso.

Sociedade sustentável – Quanto aos esforços do gru-po para a sustentabilidade, Ishimura afirmou que, “Nós nos esforçamos para ser uma empresa que contribui para a realização de uma socieda-de sustentável”, e reforçou o fato de que a AGC vai for-necer produtos com proprie-dades de alta economia de energia, incorporando a tec-nologia mais avançada para poupar energia no processo

de fabricação de vidro. Ishimura também abordou

os planos do grupo para con-tribuir com a cidade de Gua-ratinguetá por meio de várias frentes, “A AGC Vidros do Brasil planeja contratar cerca de 500 funcionários da região de Guaratinguetá. A empresa pretende também contribuir para o desenvolvimento das gerações futuras da cidade por meio da formação dos jo-vens do Guaratinguetá”.

“Nós, do Grupo AGC, es-tamos confiantes de que tra-remos aos nossos clientes brasileiros, as melhores so-luções que incorporam as mais recentes tecnologias do mundo com base na alta qua-lidade e credibilidade que fa-zem o sucesso dos nossos ne-gócios em todo o mundo”, concluiu Ishimura.

A AGC Vidros do Brasil Ltda., subsidiária e parte do Grupo AGC, será a responsá-vel pelos negócios da empresa no Brasil. Estas operações in-cluem as atividades da nova fábrica, que contam com a li-derança de Davide Capellino, presidente & CEO da AGC Vidros do Brasil.

Sede fica em TóquioO Grupo AGC, com sede global localizada em Tóquio como Asahi Glass Co., Ltd., é líder na produção de vidro plano, automotivo e displays, assim como produtos químicos e ou-tros materiais de alta tecnologia e componentes para vários segmentos e indústrias. Contando com mais de um século de inovação no mercado, o Grupo AGC apresenta as tec-nologias mais avançadas do mundo em vidro, flúor e cerâ-mica. O grupo emprega cerca de 50 mil pessoas em todo o mundo e gera vendas anuais de mais de US$ 15 bilhões por meio das suas operações em mais de 30 países.

A Nissan apresentou no Salão de Nova York a quinta geração do sedã Alti-ma, uma das principais atra-ções da marca no evento, que terminou no último dia 15. O Altima mais inovador de to-dos os tempos tem início de vendas previsto para o se-gundo semestre nos Estados Unidos.

Entre as novidades do Nissan Altima 2013 estão o motor 2.5 DOHC de qua-tro cilindros e 182 cavalos, que melhorou o consumo de combustível, e um design ex-terior renovado que ressalta a percepção de produto pre-mium além de oferecer ex-celente aerodinâmica. Há um segundo propulsor na linha: o V6 3.5, de 270 cavalos. Am-bos utilizam a transmissão xtronic CVT.

O redefinido sistema de suspensão independente nas quatro rodas conta com o Ac-tive Understeer Control, iné-dito no segmento, que deixa as respostas ao volante ainda mais diretas.

O interior requintado traz com materiais de alta qua-lidade que proporcionam extremo conforto e prazer ao volante, além de aparentar classe superior com bancos dianteiros inspirados no conceito de ‘gravidade zero’ da NASA e revestidos em couro. Um novo sistema avançado de informações

no centro do painel de ins-trumentos mostra dados de navegação, mensagens de texto e de áudio.

Projetado com base na fi-losofia ‘Inovação para To-dos’ da Nissan, o totalmente novo Altima oferece de série itens como sistema Blue-tooth para telefone celular com leitura de mensagens de texto integrada; GPS; alerta de necessidade de calibrar pneus e as próximas gera-ções de tecnologias de segu-rança como aviso de objeto no ponto cego do veículo (BSW), alerta de mudança de faixa (LDW) e detetor de objetos (MOD).

“O novo Altima atinge as expectativas do consumidor ao entregar estilo equilibrado, desempenho e valor, caracte-rísticas que continuarão a fa-zê-lo um dos carros mais po-pulares da América”, disse o presidente e CEO da Nis-san, Carlos Ghosn, durante a revelação do modelo à im-prensa. Fabricado nos Es-tados Unidos, o Nissan Al-tima 2013 será oferecido em sete versões muito bem equipadas para atender às necessidades do consumidor norteamericano.

Táxi do Futuro – Além do novo Altima, a Nissan apre-

sentou no evento de Nova York o ‘Táxi do Futuro’ NV200, que será o veículo oficial da frota da cidade a partir de 2013, e o Nis-san Pathfinder Concept, uma amostra da próxima geração do utilitário esportivo mais conhecido da marca.

Os novos Altima 2013 e Pathfinder são os primeiros de cinco novos modelos da Nissan a serem lançados nos próximos 15 meses. O calen-dário de 2011 foi o sexto con-secutivo de crescimento de market share da Nissan nos Estados Unidos, com o Al-tima na segunda posição de carro mais vendido no país.

O Altima mais inovador de todos os tempos tem início de vendas previsto para o 2º semestre nos EUA

VEÍCULOS

Nissan apresenta novo AltimaDIVULgAçÃO

Cerimônia de lançamento foi comandada pelo presidente & CEO da AgC, Kazuhiko Ishimura

Acontece neste domingo (29), a partir das 10 horas, no Teatro CEU (Centro Educa-cional Unificado) Caminho do Mar, no Jabaquara (zona Sul de São Paulo), o lan-çamento do livro “Acende a luz amarela no trajeto da Copa 2014” – O futebol sob o ponto de vista de um leigo (Beco, 80 páginas, R$ 25,00), de Kiyoshi Ikeda.

Trata-se do terceiro livro do autor, que já escreveu “Re-ciclagem Humana”, em que analisa questões que consi-dera importante para o de-senvolvimento humano, tanto social quanto biológico, e “Teoria de Regressão Biológi-ca”, lançado pelo mesmo Gru-po Editorial Beco dos Poetas e Escritores.

Desta vez, Ikeda decidiu se aventurar por outros cam-pos. Ou melhor, campo. A inspiração ocorreu após a fi-nal do Mundial de Clubes da Fifa, disputada no dia 118 de dezembro, em Yokohama, no Japão, palco do desfile do Barcelona sobre o Santos.

Entusiasmado com o estilo do Barca e, ao mesmo tempo, preocupado com a proximi-dade da Copa do Mundo de 2014, o autor apresenta suges-

LITERATURA

Ikeda aborda futebol “sob o ponto de vista de um leigo

tões para a Seleção não repetir um novo Maracanazo como, por exemplo, incluir jogos de futsal uma vez por semana, com a finalidade de aperfeiçoar os passes curtos e perfeitos como fazem os Barças.

Na ocasião, o livro estará sendo vendido a R$ 25,00 e o digital, a R$ 15,00.

Quando: Dia 29 De abril, a Par-tir Das 10 horas

onde: teatro Do Ceu Caminho Do mar - av. engenheiro ar-manDo De arruDa Pereira, 5241 – Jabaquara

tels 11/3396-5544 / 3396-5540

DIVULgAçÃO

Capa do livro de Ikeda

Page 11: Jornal Nippak - 27 a 03/05/2012

São Paulo, 27 de abril a 03 de maio de 2012 11JORNAL NIPPAK

COLUNA AKIRA SAITO

A força do pensamento“Somos fruto do nos-

so pensamento, tudo aquilo que imaginamos de bom e também de ruim.....”

Na atual sociedade, mui-to se diz sobre ética, res-peito, muito se critica e se dá opinião na vida de terceiros, mas pouco se faz em relação a si próprio, a auto avaliação e auto correção.

O pensamento neste caso exerce grande força, mesmo que na maioria das vezes a própria pes-soa não se dê conta. Ge-ralmente, até mesmo pelo ritmo alucinante da nossa sociedade, as pessoas têm muito mais pensamentos negativos do que positivos, seja para com terceiros ou para com ela mesma. Com isso, inevitavelmente de que acordo com as leis naturais que regem o universo, as energias negativas estarão muito mais presentes e dis-poníveis do que as positivas. Isso, claro, não é bom e pode trazer inúmeros problemas à pessoa e que ela mesma desconheça suas causas.

Para melhorar este qua-dro é preciso que as pessoas tenham mais pensamentos positivos, produtivos e que possa direta ou indireta-mente ajudar também a ou-tras pessoas. É muito mais proveitoso se a pessoa pen-sar em algo realmente bom, quando estiver diante de um problema, dar mais ênfase à solução e não tanto no pro-blema em si.

A atual sociedade faz com as pessoas pensem apenas em

si mesmas, que pensem que só elas possuem problemas, que as outras pessoas tem a obrigação de sempre enten-de-las, que os seus erros ou faltas tem sempre uma boa justificativa e com isso cria um aglomerado de pessoas egoístas e com síndrome de coitadas. É preciso que o pensamento seja mais pro-dutivo e não tão destrutivo, um pensamento que faça com que as pessoas queiram não que se entendam seus fracassos, mas que as es-timule rumo às suas con-quistas, que as faça querer perseverar, que não aceitem a derrota e que busquem a vitória como objetivo final. Pensar que uma sociedade bem sucedida é formada de pessoas que sabem que o respeito deve ser mútuo e que levar vantagem significa prejudicar alguém e que em uma lógica progressiva, se todos levam vantagem, isso só acontece porque todos acabam sendo prejudicados de alguma forma. O que no final acaba sendo uma des-vantagem na verdade para toda a sociedade.

O pensamento produtivo e positivo pode transformar uma situação ruim em algo que possa realmente valer a pena e fazer diferença na vida da pessoa. Devemos utilizar esta arma poderosa que é o nosso pensamento a nosso favor, a favor da sociedade e a favor de um mundo melhor!!!!!

GANBARIMASHOU!!!!!*Akira Saito, professor e praticante de Budo há 32 anos, morou no Japão de maio de 1990 a setembro de 1996, onde treinou karate sob a tutela do Hanshi Konomoto Takashi - 9º dan, graduando-se até o 3º Dan e tornando-se instrutor da matriz na cidade de Sagara-cho e das filiais das cidades de Hamamatsu-shi e Hamakita-cho até o re-torno ao Brasil.Contatowww.karatedogojukai.com.brwww.saitobrothers.comwww.artesdojapao.com.brwww.akirasaito.blogspot.com

KOBUdô

danilo Pedroso surpreende e conquista título Brasileiro

DIVULgAçÃO

Coordenador da Uni-dade de Campinas (SP), Danilo Pedroso,

surpreendeu o favorito Victor Fugita, que buscava o bicam-peonato, e sagrou-se cam-peão do Troféu Kobudô do 11º Torneio Brasileiro Indivi-dual de Kobudô, realizado no último dia 21, no Sesc Con-solação, em São Paulo. Victor Fugita deixou ‘escorregar’ o troféu de suas mãos, nas quar-tas de final do 3º Kyu e acima, a categoria máxima do Ken-jutsu Combate. Fugita, que acabou na terceira colocação no Troféu Kobudô, que aponta o “campeão dos campeões”, acabou derrotado pelo Breno de Freitas, do Rio de Janei-ro, que viria a conquistar a se-gunda colocação na modali-dade Kenjutsu. A competição reuniu cerca de 180 partici-pantes de praticantes todas as Unidades do Instituto Niten – entidade realizadora do evento – espalhadas pelo país.

Segundo o fundador e atual presidente do Niten, sensei Jorge Kishikawa, a disputa individual, bem como o torneio por equipes, é reali-zado apenas uma vez por ano porque “no Niten damos ên-fase à formação do indivíduo através dos treinamentos”. “Consideramos a competição uma espécie de rito de pas-sagem dos alunos no qual a disputa individual representa o duela enquanto o torneio por equipes simboliza a ba-talha que todos os guerreiros são obrigados a enfrentar. Ao mesmo tempo, essas com-petições estimulam a con-fraternização em que não só é permitida como também estimulamos extravasar a alegria”, explica Kishikawa, duas vezes pentacampeão brasileiro de kendô e criador do Método KIR (Ken Inten-sive Recuperation), que visa o desenvolvimento do poten-cial do ser humano através da espada samurai.

Para Kishikawa, além

da vitória de Danilo Pedro-so, também merece regis-tro a categoria iniciante, que teve entre 30 e 40 participan-tes. “Trata-se de uma catego-

ria em que a disputa ocorre sem vestimentas especiais. Isso significa que, dos 5 aos 70 anos, todos colocam a armadura e vão para guer-

ra. Ou seja, saem da zona de conforto para trabalhar a arte marcial, que evidencia a coragem, uma das princi-pais virtudes dos samurais”, conta Kishikawa, que durante o Campeonato introduziu os participantes do Niten Virtude, projeto pioneiro de-senvolvido pelo Instituto Ni-ten em parceria com a Prefei-tura Municipal de Guarulhos.

Virtude – Pelo acordo, a Pre-feitura fornece o espaço – no caso, o CEU (Centro Educa-cional Unificado) Pimentas – e o Niten entra com os equi-pamentos e coordenadores. As aulas acontecem uma vez por semana e reúne atualmen-te 20 alunos dos 13 aos 19 anos. “A única exigência que fazemos é um bom desempe-nho escolar”, conta Kishika-wa, lembrando que o projeto já acontece há um ano e meio e a meta é ampliá-los para ou-tros CEUs, incluindo da capi-tal paulista. “O nosso objetivo é preparar os alunos para a vida”, afirma Kishikawa, cujo trabalho já rendeu uma data especial, o Dia do Samurai, comemorado sempre no dia 24 de abril – que coincide com seu aniversário – e instituído na capital paulista, Ribeirão Preto (SP), Piracicaba (SP), Campinas (SP), Curitiba (PR) e Florianópolis (SC).

(Aldo Shiguti)

Kenjutsu Infantil: 1) Ca-mila (DF), 2) Take (Ana Ro-sa-SP); Kenjutsu Infan-to-Juvenil: 1) Pedro (Ana Rosa-SP), 2) Emi (Ana Ro-sa-SP); Kenjutsu Femini-no – 5º Kyu: 1) Laura (Ana Rosa-SP), 2) Bruna (Ana Rosa – SP); Kenjutsu Sê-nior: 1) Kadu (Brasília-DF), 2) Impieri (Rio de Janeiro--RJ); Kenjutsu Masculino – 3º Kyu e Acima: 1) Da-nilo (Campinas-SP), 2) Bre-no (Rio de Janeiro-RJ); Na-ginata Combate: 1) Mas-sao (Sumaré-SP), 2) Fugita

(Ana Rosa-SP); Kusariga-ma (Duplas): 1) Uehara/Hi-roshi (São Paulo), 2) Danilo/Guilherme (Campinas-SP); Jitte (Duplas): 1) Massao/Mitsuo (Sumaré-SP), 2) Da-nilo/Guilherme (Campinas--SP); Iaijutsu – 5º Kyu e Acima: 1) Fugita (Ana Ro-sa-SP), 2) Danilo (Campi-nas-SP); Jojutsu – 5º Kyu e Acima (Duplas): 1) Bis-po/Fugita (Ana Rosa-SP), 2) Brandolin (Ribeirão Preto)/Houlsch (Campinas); Ken-jutsu Iniciantes (Sem Bogu): 1) João Pedro (Ana Rosa-SP),

2) Kazumi (Sorocaba-SP); Kenjutsu Masculino – 0 Kyu: 1) Terres (Porto Alegre--RS), 2) Guergolet (Soroca-ba-SP); Kenjutsu Masculino – 7º Kyu: 1) Rodrigues (Goi-ânia-GO), 2) Gonçalves (Ana Rosa-SP); Kenjutsu Mas-culino – 6º Kyu: Erik (Bra-sília-DF), 2) José (Ana Rosa – SP); Kenjutsu Masculino – 5 e 4º Kyus: 1) Sanzio (Belo Horizonte-BH), 2) Venturelli (Vila Mariana-SP); Kenjutsu Feminino – 0-7º Kyu: 1) Vi-viane (Brasília-DF), 2) Márcia (Vila Mariana-SP); Kenjutsu

Feminino – 6º Kyu: 1) Kari-ne (Ana Rosa-SP), 2) Mene-gjetti (Tatuapé-SP); Iaijutsu – 0-7º Kyu: 1) Araújo (São José dos Campos-SP), 2) Mitsuo (Sumaré-SP); Iaijut-su – 6º Kyu: 1) Gonçalves (Ana Rosa-SP), 2) Zambom (Sumaré-SP); Jojutsu – 0-7º Kyu (Duplas): 1) Vivian/Job (Brasília-DF), 2) Takei/Meloni (Salvador-BA); Jo-jutsu – 6º Kyu (Duplas); 1) Fonseca/Drawin (Belo Hori-zonte-MG), 2) Apoena (Ana Rosa-SP)/Marques (Sumaré--SP)

Confira os campeões e vices de cada categoria:

torneio Individual de Kobudo reuniu cerca de 180 atletas no Sesc Consolação, em São Paulo

Jorge Kishikawa entrega o troféu ao campeão Danilo Pedroso

Há quase sessenta anos, quando a televisão chegou pela primeira vez no Brasil, ninguém acreditou que hoje haveria pelo menos uma TV colorida em quase toda casa. Há pouco menos de dois anos, quando foi feita a pri-meira transmissão de televi-são digital, imaginamos tam-bém que ela demoraria a se popularizar. A novidade agora é você conectado em tempo real com o Japão, a façanha é apresentada pela empresa Japan-TV, especializada em TV digital, que atra-vés da transmissão via inter-net conecta 24 das principais redes de televisão do Japão ao Brasil.

Para o diretor da Japan- TV, Augusto Nam, a novi-dade traz a comunidade ni-po-brasileira vinte canais ao vivo e quatro reprisados ou gravados devido ao fuso

horário de 12 horas. “A nos-sa empresa traz com quali-dade de imagem e tecnologia de ponta, todo entretenimento que o Japão oferece em suas principais emissoras. Nós queremos proporcionar aos japoneses e seus descenden-tes no Brasil uma programa-

ção diversificada como Do-rama, Animê, Tokusatsu, Fil-mes, Documentários, notícias do cotidiano japonês, entre outros”, declara o executivo.

No bairro da Liberdade alguns estabelecimentos já faz uso do produto, como é o caso do Kohii Café do empre-

sário Jun Takaki. “O produto é interessante, tem qualidade na imagem, a maioria dos fre-quentadores do Kohii são ja-poneses, mesmo os brasilei-ros, chineses, coreanos que frequentam aqui, assistem a programação, ficam de olho na telinha”, diz. “O diferen-cial da Japan-TV para as TVs a cabo é que quando chove o sinal não cai, só se o acesso à internet falhar”, confirma Jun Takaki.

Para adquirir a Japan-TV que abrange todo território na-cional, o consumidor deverá ter conexão à internet, desem-bolsar R$ 600,00 pelo codifi-cador (Set Top) aparelho ne-cessário para a recepção do sinal, e R$ 100,00 pela men-salidade do serviço. A instala-ção é fácil. Para os interessa-dos no produto o telefone de contato (11) 3337-2475.

Luci Júdice Yizima

TV

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LUCI JúDICE YIzIMA

Com quatro atletas bra-sileiros já classificados para as Olimpíadas, sendo que os demais países só tem um, o Brasil ganhou o direito de levar duas equipes para representar a América Latina nas Olimpíadas.Masculino – 1º lugar: Liu Song (ARG), 2º) Lin Ju (DOM), 3º) Gustavo Tsuboi (BRA), 4º) Marcelo Aguir-re (PAR), 5º) Hugo Hoyama (BRA) e 6º) Andy Pereira (CUB).Feminino – 1º lugar: Ligia Silva (BRA), 2º) Paula Me-dina (COL), 3º) Yadira Silva (MEx), 4º) Caroline Kuma-hara (BRA), 5º) Fabiola Ra-mos (VEN) e 6º) Berta Rodri-gues (CHI).

Em julho a comissão téc-nica brasileira decidirá en-tre os quatro atletas: Cazuo Matsumoto, Thiago Mon-teiro, Jéssica Yamada e Gui Lin (chinesa em processo de naturalização) para indicar nas vagas as quais o Brasil tem direito.

Em Beijing 2008, Hugo Hoyama foi o indicado para completar a equipe mascu-lina, junto com Thiago e Tsu-boi, assim ele pode jogar so-mente em equipes, os demais em equipes e individuais.

Estão sendo avaliados os desempenhos dos atletas no Latino-Americano, Mundial da Alemanha, Aberto da Espa-nha, Aberto do Chile e Copa Latina, para decidir quem vai.

De 25 a 29 de abril, aqui em Santiago, os brasileiros dão o seu melhor em busca de resultados e preparação para Londres 2012.

Thiago, que foi vice-cam-peão no Latino-Americano do RJ, foi melhor do que o

Cazuo. Já no Mundial da Ale-manha, Cazuo com 7 vitórias e 1 derrota superou a perfor-mance de Thiago. Na Espa-nha ambos caíram na mesma fase. Jéssica foi campeã no Latino- Americana RJ e Gui Lin não jogou; no Mundial e aqui no Chile, Gui Lin, lesio-nada, não participou e fica no aguardo da nacionalização.

A polêmica que está sendo muito comentada nos meios é da não participação da chi-nesa Gui Lin, no ciclo olím-pico que começa nos Jogos Sul-americanos de Medel-lín (Colômbia) (2010), Jo-gos Pan-americanos Guada-lajara (México), em 2011, e nunca tendo participado de uma seletiva nacional, pode ir direto para as Olimpíadas.

O nível técnico dela é idêntico das demais, tanto que no último brasileiro de Fortaleza 2011, perdeu para Ligia Silva, fora as lesões constantes que a tem tirado das competições internacio-nais.

*Marcos Yamada, especial para o Jornal Nippak, direto de Santiago

TÊNIS dE mESA

Brasileiros intensificam preparação para os Jogos

DIVULgAçÃO

gui Lin: tratamento diferenciado

Page 12: Jornal Nippak - 27 a 03/05/2012

12 São Paulo, 27 de abril a 03 de maio de 2012JORNAL NIPPAK

LANçAMENTO – Na noite do dia 11 de abril foi realizado co-quetel de lançamento do livro “Bobby, o Cão Zen - Uma História de Afeto e Fidelidade” do autor Koji Fujita, no Kohii Café, Rua da Glória, 326 – Subsolo, na Liberdade, na área central de São Paulo. O evento contou com dezenas de convida-dos, entre eles o vere-ador Aurélio Nomura, George Hato represen-tando o deputado esta-dual Jooji Hato, Mei-re Kamia, Nelson Na-kamura, Nancy Ohata, entre outros.Luci Júdice Yizima

CERIMôNIA - A Praça da Liberdade lotou de gente para assistir a cerimônia Budista celebrada por monges da Fe-deração das Escolas Budistas do Brasil, da Associação dos Admiradores do Buda xa-quiamuni, da Aliança Femini-na Budista do Brasil e da As-sociação Cultural e Assisten-cial da Liberdade – Acal, rea-lizou a 46ª Edição Hana Ma-tsuri – Festa das Flores e a co-memoração aos 2636 anos de nascimento do Buda “xaquia-muni”, no centro de São Paulo, no dia 14 de abril. As crianças estavam vestidas tipicamente a caráter conforme a ocasião, representando através de seus trajes, as deusas do céu e da terra, pois segundo a lenda, o nascimento do Buda estas dei-

dades vieram cortejá-lo, e o “elefante branco” que leva o Buda representa uma precio-sidade única. Religiosos, au-toridades e políticos marca-ram presença no evento, entre

eles Cônsul Geral adjunto do Japão Masahiro Kobayashi, Coronel Yoshio Kiyono, Co-ronel Mario Endo, os verea-dores Aurélio Nomura, Victor Kobayashi, Coronel Carlos do gabinete da Subprefeitura da Sé, Jorge Miyahara (assessor do deputado Junji Abi), entre outros.Luci Júdice Yizima