Jornal O Lábaro | Diocese de Taubaté | Setembro de 2015

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O LÁBARO A serviço da evangelização 1 Setembro 2015 Orgão Oficial da Diocese de Taubaté www.dt7.com.br/ A serviço da Evangelização “Permanecei no meu amor. Não fostes vós que me escolhestes; fui eu que vos escolhi e vos designei, para dardes frutos e para que o vosso fruto permaneça”. (Jo 15, 9.16) O LÁBARO Ano CVI - Edição nº 2.143 - Setembro 2015 Distribuição Gratuita Eu Sou a Luz Entrevista do mês Pág. 15 Págs. 8 e 9 Seminário de Teologia passa por reformas O Seminário Diocesano de Teologia Cura D’Ars, já há três anos, tem passado por uma ampla reforma de re- adequação de suas instalações. O obje- tivo da reforma é melhorar a casa para uma mais adequada formação dos futu- ros sacerdotes para a Diocese de Tauba- té. Para esse fim, tanto a Mitra Diocesa- na como o Seminário de Teologia estão empreendendo todos os esforços possí- veis para a execução da obra. A Mitra Diocesana tem investido grande soma de dinheiro nessa obra. Formadores, padres e seminaristas estão auxilian- do, de acordo com suas capacidades, ajudando a levantar os recursos para a reforma. Nesse esforço, muitas outras pessoas tem cooperado ativamente. Duas etapas já foram concluídas. Fato celebrado no dia 4 de agosto últi- mo, com a reinauguração da capela do seminário que foi inteiramente reforma- da. Nessa edição, O Lábaro apresenta um levantamento de tudo o que já foi realizado na reforma do Cura D’Ars. Você encontrará nas páginas centrais, relatório das etapas concluídas e das ati- vidades empreendidas para a realização desse importante empreendimento. Reunião de padres e diáconos com Dom Wilson aborda assuntos pastorais Pág. 05 O Lábaro entrevista a Co- ordenadora da Pastoral da Saúde, Ana Regina de Olivei- ra Gama. Ela esteve a frente da Campanha Abril Solidário que, nesse ano, conseguiu le- vantar as doações de sangue nos hospitais das cidades da Diocese de Taubaté. Ana Re- gina fala da pastoral que coor- dena em nível diocesano e de sua devoção ao santo patrono da Pastoral da Saúde, São Ca- milo de Lelis. Na entrevista ela comenta que a ação des- sa pastoral social é, não ape- nas uma ação evangelizado- ra, mas, também, um ato de amor e de cidadania.

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O LÁBAROA serviço da evangelização 1Setembro 2015

Orgão Oficial da Diocese de Taubaté

www.dt7.com.br/

A s e r v i ç o d a E v a n g e l i z a ç ã o

“Permanecei no meu amor. Não fostes vós que me escolhestes; fui eu que vos escolhi e vos designei, para dardes frutos e para que o vosso fruto permaneça”. (Jo 15, 9.16)

O LÁBARO Ano CVI - Edição nº 2.143 - Setembro 2015Distribuição Gratuita

Eu S

ou a

Luz

Entrevista do mês

Pág. 15

Págs. 8 e 9

Seminário de Teologia passa por reformasO Seminário Diocesano de Teologia

Cura D’Ars, já há três anos, tem passado por uma ampla reforma de re-adequação de suas instalações. O obje-tivo da reforma é melhorar a casa para uma mais adequada formação dos futu-ros sacerdotes para a Diocese de Tauba-té. Para esse fim, tanto a Mitra Diocesa-na como o Seminário de Teologia estão empreendendo todos os esforços possí-veis para a execução da obra. A Mitra Diocesana tem investido grande soma de dinheiro nessa obra. Formadores, padres e seminaristas estão auxilian-do, de acordo com suas capacidades, ajudando a levantar os recursos para a reforma. Nesse esforço, muitas outras pessoas tem cooperado ativamente.

Duas etapas já foram concluídas. Fato celebrado no dia 4 de agosto últi-mo, com a reinauguração da capela do seminário que foi inteiramente reforma-da. Nessa edição, O Lábaro apresenta um levantamento de tudo o que já foi realizado na reforma do Cura D’Ars. Você encontrará nas páginas centrais, relatório das etapas concluídas e das ati-vidades empreendidas para a realização desse importante empreendimento.

Reunião de padres e diáconos com Dom Wilson aborda assuntos pastorais Pág. 05

O Lábaro entrevista a Co-ordenadora da Pastoral da Saúde, Ana Regina de Olivei-ra Gama. Ela esteve a frente da Campanha Abril Solidário que, nesse ano, conseguiu le-vantar as doações de sangue nos hospitais das cidades da Diocese de Taubaté. Ana Re-gina fala da pastoral que coor-dena em nível diocesano e de sua devoção ao santo patrono da Pastoral da Saúde, São Ca-milo de Lelis. Na entrevista ela comenta que a ação des-sa pastoral social é, não ape-nas uma ação evangelizado-ra, mas, também, um ato de amor e de cidadania.

O LÁBAROA serviço da evangelização2 Setembro 2015

Diretor: Pe. Silvio José Dias Editor e Jornalista Responsável: Pe. Jaime Lemes MTB 62839/SPEditora Executiva: Iára de Carvalho - MTB 10655Conselho Editorial: Pe. Leandro Alves de Souza e Anaísa StippDiagramadora: Sol Moraes

Departamento de Comunicação da Diocese de TaubatéAvenida Professor Moreira, nº 327 – Centro – Taubaté/SP. CEP 12030-070

Impressão: Katú Editora GráficaTiragem: 5.000 | Distribuição dirigida e gratuitaContatos: Tel.: (12) 3632-2855 / ramal: 216 (Redação) site: www.dt7.com.br email: [email protected] www.facebook.com/olabaro As matérias assinadas são de inteira responsabilidade de seus autores, não emitem necessariamente a opinião deste veículo.

O LÁBAROA serviço da evangelização

Editorial

IHSA devoção ao santo nome e Jesus foi

muito difundida pelo franciscano São Bernardino de Sena (1380-1444). Antiguissima na Igreja, essa devoção se inspira no Evangelho de Mateus em que se lê o significado do nome de Je-sus, “pois ele vai salvar o seu povo dos seus pecados” (Mt 1,21). São Bernadi-no criou o monograma IHS. Em alguns lugares, a letra “I” é substituída por um “J”. Diferentemente do que pensa mui-ta gente, o monograma não significa Jesus Hóstia Santa. Derivado da frase latina Iesus Hominum Salvator, as três letras indicam uma verdade teológica: Jesus Salvador dos homens.

Feita essa introdução, gostaria de propor aqui, reflexão sobre a verda-deira missão de Jesus, o Redentor dos homens, tal como vem anunciada pelo monograma bernardino. Ele responde à questão qual é o alvo da missão de Jesus e sua resposta é imediata: a humanida-de. Portanto, Jesus não veio ao mundo

para salvar estruturas, nem instituições, tradições e costumes, tampouco práti-cas e regras, menos ainda títulos e sinais de honrarias. É evidente que Jesus não veio ao mundo para salvar, isto é, para preservar, superstições, manias, visões míopes, distorcidas e reducionistas que deformam a imagem do Cristo e da sua Igreja. Ele veio para salvar os homens de seus pecados.

Quanto às instituições é esclarecedor a sentença de Jesus sobre o Templo e os seus administradores (cf. Jo 2,18-20). Criticando a mania de se prender a tra-dições e sinais exteriores, Ele rebatia as práticas de uma religião que chamou de hipócrita (cf. Mt 23,23;). Quanto à ma-nia de se prender a regras como tábua de salvação, Jesus dava primazia ao res-gate da pessoa humana antes da obser-vância de leis (cf. Lc 13,10-17).

Hoje a Igreja nos impele a uma con-versão constante e integral. Isso porque o foco da evangelização deve estar pos-

to sempre no seu objetivo original: a pessoa. Por isso, é preciso “abandonar as ultrapassadas estruturas que já não favorecem a transmissão da fé” (DAp 365). E o Papa Francisco não titubeia em exortar que todos tenhamos a ousa-dia de tudo renovar para que se cumpra a missão dada por Jesus: evangelizar (EG 33). E nessa missão o centro é o Cristo, conteúdo da mensagem, e o ob-jetivo é a salvação do homem.

Disso tudo, podemos concluir que as instituições, as tradições, os sinais reli-giosos e os distintivos, as estruturas, os organismos e os instrumentos não são propósitos da salvação de Deus. Se Je-sus não veio salvar coisas e tradições, mas a pessoa, então, será a pessoa hu-mana o objetivo de nossos esforços e de tudo o que a Igreja é e contém. Ela exis-te para a salvação dos homens.______________________________Pe. Silvio Dias [email protected]

Equívoco perigoso

A redução da maioridade penal, de 18 para 16 anos, pode se consti-

tuir em equívoco, com sérias consequ-ências. O que resta a fazer é alertar a sociedade, advertindo-a das consequ-ências negativas que esta decisão pode acarretar.

A grande maioria da população está a favor desta redução, achando que ela é necessária para coibir a violência, muitas vezes praticada por adolescen-tes. Aí identificamos o primeiro equí-voco. Pois na verdade, os adolescentes são muito mais vítimas da violência, do que causadores da violência. Achar que o problema se resolve aumentando o rigor da lei, é uma ilusão que precisa ser advertida. Além do mais, limitar a ação contra os menores infratores, sem apontar tantos outros fatores do au-mento da violência na sociedade e nas famílias, é uma hipocrisia que precisa ser desmascarada.

Outro equívoco está no desconhe-cimento das severas medidas sócio--educativas que o ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente - já prevê em seus dispositivos. Estas medidas, já propostas pelo ECA, necessitam de um esforço coletivo da sociedade, para serem executadas com o claro objetivo de proporcionar a correção dos infrato-

res, para que possam ser reinseridos na sociedade.

Nestes dias escutei o depoimento de um pai, que me impressionou. Conver-sando sobre a diminuição da idade pe-nal, ele disse prontamente: “Já enten-di! O que eles querem é faturar nossas filhas mais cedo”. Perguntei por que ele afirmava isto. Ele não teve receio de falar claramente: “com esta nova lei, se alguém explora uma menina de 16 anos já não precisa temer a cadeia por violentar uma adolescente. Pois a nova lei supõe que uma menina de 16 anos já é adulta, e deve saber o que faz!”.

Outra alegação é que os adolescen-tes de 16 a 18 anos já não podem ser usados pelos traficantes de drogas, que antes recebiam a cobertura legal, e não podiam ser presos por causa da idade. Acontece que os traficantes passarão a instrumentalizar adolescentes mais jovens, que ainda contam com a cober-tura da lei. De tal modo que daqui a pouco, a maioridade penal vai incluir os adolescentes de 14 e 15 anos. De modo que os autores desta mudança legal podem guardar o esquema da nova lei, para dentro de pouco tempo usá-lo para baixar a idade penal para 14 anos.

Qual seria, então, a proposta cer-

ta? Esta pergunta é fácil de fazer, mas a resposta é complicada. Em todo o caso, é bom desmascarar logo a hi-pocrisia que se esconde atrás desta insistência em diminuir a maioridade penal de 18 para 16 anos.

Pretende-se responsabilizar as crianças e adolescentes, enquanto se teima em tolerar na sociedade aqui-lo que produz a violência, como as injustas desigualdades, a dissolução das famílias, a propagação da droga, o mau exemplo dos adultos em seu comportamento pessoal. O aumento da violência não é causado pelos ado-lescentes. Eles são mais vítimas do que causadores da violência.

Para combater a violência o leque de providências é muito mais amplo do que simplesmente aumentar o rigor da lei. Quando uma criança, em casa, se revolta, não adianta só aumentar o castigo. Pois pode bem ser que ela age assim porque não recebeu o amor que merecia. A solução mais autêntica é aumentar o amor, não o rigor!____________________Dom Luiz Demétrio ValentiniBispo de Jales (SP)Artigo publicado no portal da CNBB em 25 de junho de 2015

Palavra que ilumina a vida

“Tua palavra é lâmpada para os meus pés e luz para o meu caminho”. Assim se expressa o salmista no salmo 118, 105. Sim, a Palavra de Deus é luz que ilumina a história daque-les que creem, que a meditam no coração e a assumem na vida. A palavra de Deus tem força criadora, é prenha de vida. Em Gênesis, a criação é descrita como obra da palavra (dabar): “Deus disse: ‘Haja luz!’ E houve luz” (Gn 1,3). No prólogo do Evangelho de João (cf. Jo 1,1-18), Jesus é identificado como a Palavra (logos) de Deus, que se encar-nou para dar vida ao mundo. Mais tarde, os discípulos reco-nhecem que Ele é dotado de palavras de salvação: “A quem iremos, Senhor? Tu tens pala-vras de vida eterna” (Jo 6,68).

A palavra é aqui entendida, portanto, mais do que mero ele-mento da tradição judaico-cristã, é a manifestação da verdade e da sabedoria de Deus, que conduz o seu povo com amor e participa de sua história, fazendo dela uma história de salvação. Identifica-mos a própria Sagrada Escritura como Palavra de Deus, dirigida a todos os povos, de todos os tem-pos. Portanto, destinada também a nós, hoje. Uma palavra sempre atual, instigante e profética.

Com o intuito de homenagear a Sagrada Escritura e de promo-ver a sua leitura e estudo, a Igreja no Brasil celebra o mês de setem-bro como Mês da Bíblia. Neste ano, a proposta é o estudo do quarto Evangelho, com o tema: “Discípulos Missionários a partir do Evangelho de João”, e o lema, inspirado no próprio Evangelho: “Permanecei no meu amor para produzir muitos frutos” (cf. Jo 15,9-16). Este é o assunto do Tema do Mês, na página quatro. Setembro é, por isso, uma ótima oportunidade para se começar a praticar a Leitura Orante da Bíblia, cujos passos são apresen-tados por Dom Wilson, em sua coluna, na página dois.

Em tempos em que a palavra humana tem cada vez mais se dissolvido, perdendo o seu sig-nificado e credibilidade, a Igreja nos convida a meditar e praticar a Palavra de Deus, que é palavra plena de vida e que jamais passa sem deixar o seu sinal em quem a acolhe com fé.

O LÁBAROA serviço da evangelização 3Setembro 2015

Palavra do nosso Bispo

Fonte de vida e felicidadeNa Carta aos Colossenses, o após-

tolo Paulo diz que dá graças a Deus porque eles acolheram a palavra do evangelho, conheceram qual a es-perança que lhes é reservada no céu e porque estão produzindo frutos de verdadeira vida cristã (cf. Cl 1,3-6). A Palavra de Deus tem esse poder de gerar vida nova, trazer felicidade e estabelecer comunhão com Deus. Gera vida nova porque nos gesta como cristãos. Traz felicidade e paz porque nos faz viver na alegria do Es-pírito com equilíbrio, justiça e pieda-de, tornando-nos agradáveis a Deus e aos irmãos (cf. Rm14, 17-18). Ela estabelece comunhão com Deus, pois como Jesus mesmo diz: “Quem me ama, guarda minha Palavra, meu Pai o amará, viremos a ele e faremos nele nossa morada” (Jo 14,23). Por isso, a Igreja nos exorta, de modo especial no mês da Bíblia, a receber essa Palavra que é capaz de salvar nossa vida. Para isso, não nos basta ser dela meros ou-vintes, mas praticantes (cf. Tg 1,21). Não poderá ser praticante quem antes não se fizer assíduo e atento ouvinte da Palavra. Por meio dela Deus se dá a conhecer, ilumina e orienta nossa vida. É impossível agradar a Deus e viver de acordo com Sua vontade se antes não buscarmos conhecer o que Ele espera de nós e o que nos revela em vista de nossa felicidade. Por isso, a Palavra de Deus tem que ser a base de orientação de nossa vida cristã,

quer no âmbito pessoal, familiar ou comunitário.

No âmbito pessoal, cada um, no momento mais oportuno, procure diariamente dedicar-se à leitura, refle-xão e oração sobre a Palavra de Deus. É secular na Igreja a prática da “lectio divina”, hoje propagada como “lei-tura orante da Bíblia”. Basicamente, isso consiste em ler um breve trecho bíblico e dar três passos que são orien-tados por perguntas que conduzem a reflexão e a oração. Primeira pergun-ta a ser feita: O que o texto diz em si mesmo; de que trata? Em seguida vem um momento de reflexão, moti-vado pela segunda pergunta: O que Deus me diz por meio desse texto; o que me inspira? Por fim somos condu-zidos à oração, que brota da pergunta: O que esse texto me faz dizer a Deus? Assim, como um pai que educa seus filhos, com tal prática diária, vamos sendo instruídos por Deus pela escu-ta, reflexão e oração de sua Palavra.

Os mesmos passos podem ser dados pela família que deseja ser cristã, viver e formar os filhos segundo os valores do Evangelho. Em meio a um mundo em que as influências externas são tão fortes, dificilmente a fé será transmiti-da às novas gerações se a família não se dispuser e não perseverar nessa ins-trução com base na Palavra de Deus e nos ensinamentos catequéticos, dela decorrentes. No seio da família, a Pa-lavra de Deus se revelará útil para en-

sinar, para argumentar, para corrigir, para educar na justiça, preparando e consolidando a vida cristã de cada um de seus membros (cf. II Tm 3,16). A família que renuncia a isso terá os filhos formados pela influência que, inevitavelmente, receberão dos meios de comunicação, dos ambientese das pessoas com as quais convivem.

Em relação ao âmbito comunitário, o Concílio Vaticano II nos recorda que a pregação pastoral, a catequese e toda a instrução cristã que se rea-lizam na comunidade se nutrem da palavra da Sagrada Escritura (cf. Dei Verbum n.24). Nas celebrações domi-nicais essa Palavra é abundantemente proclamada em quatro textos bíblicos que são posteriormente comentados pela homilia de quem preside. Além das celebrações, a Palavra de Deus é a base de todo ensinamento transmitido na catequese. Nos círculos bíblicos, a Palavra é lida, refletida e rezada de modo a iluminar e dar consistência cristã à vida cotidiana. Em encontros de formação, multiplicados nas paró-quias, as pessoas têm oportunidade de melhor compreender e de aprofundar os conhecimentos acerca da Palavra de Deus.

Vemos, portanto, que várias são as possibilidades de conhecer e apro-fundar o que Deus nos revela por meio de sua Palavra. Cabe a cada um perguntar-se como tem aproveitado essas oportunidades. Que interesse

demonstra em relação ao ensinamen-to que o Senhor quer nos transmitir e que atenção tem dado à Sua Palavra. São Jerônimo diz que desprezar ou ig-norar a Escritura é ignorar o próprio Cristo, pois Ele é o Verbo, ou seja, a Palavra que nos revela tudo o que o Pai tinha a nos dizer. Busquemos na Palavra de Deus a felicidade e a vida que ansiamos ter e que o Senhor nos oferece como dons de seu amor._____________________________________Dom Wilson AngottiBispo da Diocese de Taubaté

Na edição passada de O Lábaro foi publicada, neste mesmo espaço, uma comunicação do Conselho de Formadores, com o seguinte título: “Conselho de Formadores define resoluções”. Pelo título que recebeu e pela página onde foi publicada, o que pretendia ser apenas um relatório dos assuntos tratados na reunião, deu margem a interpretações diversas como se to-dos os itens relacionados tivessem o mesmo valor de decisões. Sob aquele título foram englobadas, sim, algumas decisões, tais como as novas atribuições da equipe dos formadores; mas também outros assuntos cuja discussão foi apenas iniciada, como é o caso de como seguirá a formação de candidatos per-tencentes a associações clericais que, pelo sacramento da Or-dem, são incardinados na Diocese.

NOTA DE ESCLARECIMENTO

Setembro 2015 O LÁBAROA serviço da evangelização4

Tema do mês

Discípulos Missionários a partir do Evangelho de João

O Mês da Bíblia surgiu em 1971, por ocasião do aniversario de

50 anos da Arquidiocese de Belo Horizonte. Foi levado adiante com a colaboração efetiva do serviço de animação Bíblica (SAB). Setembro foi escolhido como mês da Bíblia em razão de São Jerônimo, cuja memória é celebrada pela Igreja no dia 30 de Setembro. São Jerônimo, sacerdote e doutor da Igreja, viveu entre os anos de 348 a 420 d.C. Era um homem eru-dito, capaz de pensar e escrever em latim, grego e hebraico. Serviu como secretário ao Papa Dâmaso. Tornou--se celebre a passagem de sua vida em que ele se retira para o deserto, na Palestina, vivendo numa gruta, para traduzir a Sagrada Escritura dos ori-ginais para o latim, versão esta que ficou conhecida como Vulgata. São Jerônimo ficou conhecido como mo-delo de amor às escrituras, morreu aos 72 anos, na cidade de Belém.

Assumido pela CNBB, hoje, o Mês da Bíblia é celebrado em todas as co-munidades eclesiais. Para cada ano, é proposto uma temática própria e um texto base para a reflexão nas comu-nidades. Neste ano, vamos estudar o Evangelho segundo João. Por isso, o tema é “Discípulos Missionários a partir do Evangelho de João”. O lema é uma passagem bíblica do evangelis-ta “Permanecei no meu amor para dar muitos frutos” (Jo 15,8).

O Evangelho de João é fruto de uma caminhada comunitária representada pela figura do “Discípulo amado” (Jo 13,23; 19,26-27; 20,1-2). Quem era esse “discípulo amado”? Ele é anôni-mo, mas significativo e representativo. Ele simboliza todos aqueles e aquelas que vivenciam o amor mútuo e as-sumem a pratica da justiça do Reino de Deus. O Evangelho de João levou aproximadamente 60 anos para ser es-crito. Provavelmente foi elaborado em vários lugares: no norte da Galileia, na Síria, e na Ásia Menor. A última redação dos escritos teria acontecido em Éfeso, na Ásia Menor, por volta do ano 95. Para entender o Evangelho do Discípulo Amado é preciso colocar os pés no chão da vida do Evangelho

de João. O Mês da Bíblia deste ano oferece-

-nos uma excelente oportunidade para refletir e conscientizar-nos da respon-sabilidade missionária no testemunho e anuncio da Palavra de Deus. Esse é um sagrado dever de batizados que so-mos. A Lectio Divina (Leitura orante da Bíblia) é uma forma privilegiada de nos aproximarmos da Sagrada Escri-tura. Podemos escolher essa forma de saborear e ter um contato mais íntimo

e profundo com a Palavra de Deus presente na Bíblia.

O Senhor nos toca profundamen-te, como fez com o surdo-mudo do Evangelho, o qual foi alcançado pela força do ”Efatá” (MC 7,34-35), pelo abre-te, escuta, cura-te, reintegra-te, anuncia. Tocados pela força da Pala-vra do Senhor, nossos ouvidos deixam de ser “ouvidos de mercador” (que só ouve), para abrirem-se e tornarem-se “ouvidos do discípulo”, que escuta,

medita, guarda e realiza a Palavra da Salvação. O Efatá de Jesus alimenta--nos, encoraja-nos e nos recria. Pois, “a Palavra de Deus é viva, eficaz, é mais penetrante que uma espada de dois gumes. Penetra até dividir alma e espirito, articulações e medulas. Julga os pensamentos e as intenções do co-ração” (HB 4,12). A Palavra de Deus tem o poder de gerar vida nova.

A Dei Verbum reafirma a venera-ção que a Igreja tem pelas escrituras. Isso não é novidade. Como não ter veneração por uma palavra que vem de Deus? Assim como a Dei Verbum, a Sacrosanctum Concilium equipa-ra em importância tanto a Eucaristia como a Bíblia: as duas são apresen-tadas como “Pão da Vida” que deve ser distribuídos aos fiéis. A Igreja nos convida para o pão da vida em duas formas: Eucaristia e a Escritura. As duas merecem a mesma veneração, pois Cristo se faz presente tanto na Pa-lavra como na Eucaristia (SC, n. 56). Na esteira dos dois documentos do Concílio do Vaticano II, o Catecismo da Igreja Católica afirma no seu nú-mero 1.346 que “Liturgia da Palavra e Liturgia Eucarística constituem jun-tas um só mesmo ato de culto”. Com efeito, a mesa preparada para nós na Eucaristia é ao mesmo tempo a da Pa-lavra de Deus e a do Corpo do Senhor.

Que a vivência da Comunidade Joanina seja para nós um espelho na vivência do projeto de Jesus e nos aju-de a criar espaços para que o Verbo se faça carne entre nós! Que o Espirito Santo nos ajude, cada vez mais, a dis-cernir a profundidade e a grandeza de Deus, para respondermos fielmente os apelos do Concilio Vaticano II, se-gundo o qual, o estudo da Bíblia deve ser cada vez mais a força motora da Teologia e da vida da Igreja (cf. Dei Verbum, n. 24).

__________________________________Adonis Souza PintoÉ Diácono permanente e atua no Santuário Diocesano Santo Antonio, em Caçapava.Há 36 anos coordena o Mês da Bíblia promovi-do pelo Decanato de Caçapava

Setembro 2015O LÁBAROA serviço da evangelização 5

Diocese em foco

Padres e diáconos fazem reunião para tratar de assuntos pastorais

Assessoria de ComunicaçãoDiocese de Taubaté

Pela primeira vez, Dom Wilson Angotti reuniu-se com todo o

clero da Diocese de Taubaté, com padres e diáconos permanentes,

para uma reunião geral. O encon-tro aconteceu na terça, 25 de agos-to, e foi dividido em duas partes. De manhã, foram tratadas ques-tões do governo da diocese e suas pastorais. À tarde, padres e diáco-nos tiveram um momento de for-

mação.Fazendo parte do calendário

diocesano, a Reunião Geral do Clero começou às 8h30min, com oração inicial. Esse momento de espiritualidade aconteceu dentro da capela recém inaugurada do Seminário Cura D’Ars, local da reunião. Depois, já no salão de eventos da casa, todos foram sau-dados pelo bispo que motivou um trabalho em grupo. Reunidos por decanatos, padres e diáconos dis-cutiram sobre o tema “A Igreja Particular na concepção do clero”. O objetivo foi destacar três urgên-cias para a ação evangelizadora e pastoral na diocese, considerando a dimensão de comunhão e a ne-cessidade de uma “Igreja em saí-da”, como pede o Papa Francisco. Seguiram-se comunicados e deba-tes abordando questões práticas da administração e da ação pastoral.

Depois de um intervalo para o almoço, de volta ao salão do se-

minário, às 14 horas, teve início palestra, parte de um programa de formação permanente que é con-cedida ao clero semestralmente. A formação foi administrada pelo Padre Edson Donizete Toneti, da Arquidiocese de São Paulo. O tema versou sobre “A eclesiologia do Papa Francisco”. Baseando-se nas falas e escritos do Papa, prin-cipalmente os documentos ponti-fícios Evangelii Gaudium e Lau-dato Si’, Padre Edson Toneti foi apresentando a visão de Igreja do atual Sumo Pontífice. Padre Tone-ti destacou a necessidade de cons-tante conversão e a idéia de uma Igreja missionária como elementos marcantes da eclesiologia do Papa Francisco.

Atitudes conseqüentes dessa vi-são são uma Igreja mais compro-metida com os pobres, mais mise-ricordiosa e que vai ao encontro da pessoa humana, uma “Igreja em saída”.

Pastoral Familiar realiza abertura diocesana da Semana Nacional da Família

Conselho de Presbíteros da Diocese de TaubatéRelatório dos assuntos tratados na reunião de 12 de agosto de 2015

1. ConfirmaçãoeAmpliaçãodoConselho:por decreto de Dom Wilson são con-firmados os membros eleitos pelo clero para compor o Conselho Presbiteral, bem como os nomeados por Dom Carmo. Além disso, por fazer parte do Colégio de Consultores, passa a integrar também o Conselho de Presbíteros, Monsenhor Irineu Batista da Silva, Chanceler do Bispado.2. DomWilsonconsultaráoConselhodePresbíteros, em vista das diversas

questões da vida diocesana que se enquadrem nas competências deste órgão, sobretu-do em relação à vida e ministério dos presbíteros. Trabalho diferenciado tem a Pastoral Presbiteral, cuja missão é cuidar da vida e da pessoa do presbítero.3. Decanatos: propõe-se passem, num futuro próximo, a serem designados pelo

nome do santo padroeiro da igreja mais antiga ou mais importante de cada decanato. Estudar-se-á a possibilidade de reestruturação dos Decanatos em relação as paróquias que os compõem. Será elaborado um questionário sobre a atual composição dos deca-natos, a ser respondido pelos padres, a fim de dar encaminhamento a essa questão. O critério será sempre em vista ao melhor atendimento pastoral.4. DiretóriodosSacramentos:dada a necessidade e conveniência da elaboração

de um Diretório para os Sacramentos em nossa Diocese, o Conselho Presbiteral aprovou que sejam iniciados os encaminhamentos para sua elaboração. Caberá ao Coordenador de Pastoral orientar os trabalhos, ouvir as pastorais e assessores em vista da composição do Diretório. O prazo previsto para isso correrá entre a Páscoa e o final do ano de 2016.5. ParamelhorcelebraroPadroeirodaDiocese, São Francisco das Chagas, em

4 de outubro, propõe-se a elaboração de uma oração, a ser rezada em todas as Missas do dia, na Diocese. Recorda-se também que, por ser Padroeiro de Taubaté, o dia de São Francisco deve ser celebrado como Solenidade em todas as paróquias da Cidade de Tau-baté.6. ReuniõesdoClero:ficaram definidas quatro reuniões por ano com todo o Cle-

ro da Diocese, duas em cada semestre, sendo que a segunda, a ser realizada no primeiro semestre, será também dedicada a estudo na linha da formação permanente. A reunião exclusivamente com os párocos só será realizada se e quando houver necessidade.

7. Reuniões do Conselho de Presbíteros. Fica alterada a sua frequência: de tri-mestrais passam a ser bimestrais.

8. Retiro do Clero. Considerando consulta realizada, estão sendo consultadas possibilidades em vista de ser mudado o local para o próximo Retiro do Clero. Os enca-minhamentos serão feitos pelo Cônego Paulo, Coordenador da Pastoral Presbiteral.9. Assuntosreferentesaosseminários.Os Membros do Conselho de Formação

receberam atribuições específicas a fim de acompanhar e orientar as dimensões: pasto-ral, espiritual e doutrinal dos seminaristas.

Pe. Celso Luiz LongoSecretário do Conselho de Presbíteros

Comissão DiocesanaPastoral Familiar

Antecedendo a abertura da Semana Nacional da Família nas paró-

quias, que aconteceu no domingo, dia dos pais, no sábado, 8 de agosto, a Co-missão Diocesana da Pastoral Familiar organizou uma solenidade abrindo a semana em âmbito diocesano. A cele-bração aconteceu na Igreja Matriz da Paróquia São Cristovão, em Pindamo-nhangaba, às 19 horas, e contou com a presença de vários casais e famílias que atuam na Pastoral Familiar das paró-quias da diocese. O casal coordenador da comissão diocesana da Pastoral Fa-miliar, Daniel Lázaro da Silva e Terezi-nha Cristina M. da Silva, agradeceram a presença de todos e a paróquia pela acolhida do evento.

Antes do início da missa, uma relí-quia e a imagem de Santa Gianna Be-reta Molla, patrona da Pastoral Fami-liar, foram introduzidas por três casais

vindos da Arquidiocese de Aparecida, onde existe a Irmandade de Santa Gianna. Depois dessa cerimônia deu--se início a celebração da missa, que foi presidida por Dom Wilson Angotti e concelebrada por alguns padres da dio-cese. Em sua homilia, o bispo ressaltou a importância de resgatar os valores do Evangelho nos lares domésticos; desse modo, a família estará alicerçada sobre a Palavra de Deus, os Sacramentos e a oração.

Ao final da celebração, Dom Wil-son anunciou que a Paróquia Nossa Senhora Aparecida será a anfitriã do evento, no próximo ano. E o páro-co, Padre Geraldo Lelis, agradeceu a comissão diocesana pela escolha da Paróquia São Cristovão para sediar o evento, expressando sua alegria por poder acolher tão importante aconte-cimento da diocese. Após a missa, o povo teve a oportunidade de participar de um show religioso promovido pela paróquia.

O LÁBAROA serviço da evangelização6 Setembro 2015

Diocese em foco

Padres celebram seu dia em São Luiz do ParaitingaAssessoria de ComunicaçãoDiocese de Taubaté

Dia 4 de agosto, memória de São João Maria Vianney, é dia do Pa-

dre. Cada ano, uma paróquia recebe os padres da diocese para confraternizar nesse dia especial para os sacerdotes. Cinco anos depois de destruída por uma enchente, a Igreja Matriz de São Luís de Tolosa recebeu os padres para uma cele-bração solene, pela primeira vez depois da inauguração de sua reconstrução, em maio de 2014.

Desde as 8h30min, os padres da Diocese de Taubaté foram chegando à cidade do Paraitinga. Os convidados fo-ram recebidos no Salão Paroquial para o café da manhã. Às 10 horas formou--se uma longa procissão com todos os padres paramentados, que se dirigiu do Salão para a Igreja Matriz. Na porta da igreja, uma pequena banda e um coral entoaram o Hino Pontifício. Depois disso, todos entraram para dar início à Missa Solene.

A celebração eucarística foi presidida por Dom Wilson Angotti, bispo de Tau-baté. Ao seu lado concelebrando estava Dom Antonio Afonso de Miranda, bis-po emérito de Taubaté. Em sua homilia, Dom Wilson ressaltou as virtudes de São João Maria Vianney, o Cura D’Ars, que o tornaram patrono dos padres. Ao final da celebração, Cônego Amâncio Calderaro, Pároco da Paróquia de San-ta Cruz, em Redenção da Serra, decano do Decanato Serra do Mar saudou os bispos e os seus colegas padres. O Deca-nato Serra do Mar foi o responsável pela organização das comemorações.

À saída da missa outra surpresa. Em frente à Igreja Matriz, um grupo de meninas coreografou a dança das fitas, uma tradição de São Luiz do Paraitin-ga. A dança foi assistida pelos bispos e padres que saíram da missa e se posicio-naram no alto das escadarias que dão acesso à igreja. Para completar a festa, foi oferecido um almoço de confraterni-zação aos padres e bispos, o qual foi ser-vido numa chácara próxima da cidade.

Pastoral da Criança reúne lideranças em Encontro DiocesanoPasCom Paróquia São Sebastião

Cerca de 400 líderes da Pastoral da Criança reuniram-se no último do-

mingo, 23, na Paróquia São Sebastião, em Taubaté. Com a participação de representantes de toda a Diocese, o en-contro começou às 8h, com café comu-nitário. Depois dessa saborosa acolhida, os participantes fizeram uma caminha-da pelas ruas do bairro Parque Ipanema e imediações, levando cartazes e faixas de conscientização e divulgação dos tra-balhos promovidos pela Pastoral.

Chegando à Igreja Matriz de São Sebastião teve início a missa, presidida por Dom Wilson Angotti e concelebra-

da pelo Padre Rodrigo Natal, pároco da paróquia. O bispo ressaltou, em sua ho-milia, a importância do trabalho realiza-do pela Pastoral da Criança e encorajou seus agentes a continuarem o trabalho com empenho, qualidade e perseveran-ça. O encontro continuou com palestras sobre “Os Mil Primeiros dias de nossa vida”, que abordou a atenção no cui-dado das crianças nesse estágio crucial da vida humana. Após o almoço e di-nâmicas, Padre Rodrigo Natal, dirigiu palavras de ânimo à Pastoral em uma palestra que antecedeu o encerramento do Encontro, que terminou com consi-derações e orientações dadas pelos or-ganizadores, quando falaram sobre o trabalho da Pastoral.

Festa do Senhor Bom Jesus reúne multidão de fiéis em TremembéPe. José VicenteReitor da Basílica

Desde a celebração dos 350 anos da presença da imagem do Senhor

Bom Jesus, em 2013, com a reabertura da sua Basílica, a festa em Tremembé vem crescendo a cada ano. Tradicional-mente, durante a novena que prepara a festa do Senhor Bom Jesus de Tremem-bé, são celebradas três missas, uma às 7h, outras às 15h e a última às 19h. A missa da manhã foi sempre presidida por um dos padres que assistem ao San-tuário. À tarde, para cada missa, foi con-vidada uma paroquia da diocese, que se encarregava de organizar e conduzir a liturgia do dia. Assim, o pároco da pa-róquia convidada presidia a celebração e era assistido por sua equipe de leito-res, músicos, ministros extraordinário da Comunhão Eucarística e coroinhas. Durante toda a novena, Tremembé viu chegar ónibus ou vans trazendo repre-sentantes dessa paroquias, os quais portavam seus estandartes, bandeiras ou a imagem de seus padroeiros, soleni-

zando ainda mais as celebrações. Além dessas paróquias, participaram ainda da novena os seminaristas do Seminário Diocesano Cura D’Ars. Para a missa das 19h, foram convidados alguns bis-pos para presidir a celebração.

Em todas as missas da novena foram abordados temas referentes às Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igre-ja no Brasil. Os celebrantes guiaram-se pelo tema geral: “Evangelizar a partir de Jesus Cristo, na força do Espírito Santo, para que todos tenham vida, rumo ao Reino definitivo, como Igreja discípula, missionária, profética e misericordiosa, alimentada pela Palavra e Pela Eucaris-tia, à luz da evangélica opção preferen-cial pelos pobres”. As reflexões contribu-íram para o conhecimento das diretrizes, objetivando aplicá-las durante os anos de 2015 a 2019. Para dar continuidade a essa reflexão, a Paróquia do Senhor Bom Jesus de Tremembé toma a firme deci-são de aprofundar a temática durante o ano de 2016, retomando um tema por mês durante todo o ano, o que vai via-bilizar a ação evangelizadora e pastoral.

No dia 6 de agosto foi celebrada a Festa Solene do Senhor Bom Jesus de Tremembé. Na Basílica o povo visitou a imagem do Bom Jesus durante todo o dia. A cada duas horas era celebrada uma missa, começando às 6h. Às16h-30min começou a tradicional procis-são levando a Imagem do Senhor Bom Jesus. As ruas centrais da cidade não comportaram tanta gente que acorreu para a procissão. Com a procissão de

volta à Basílica foi celebrada a última missa do dia. Nesse ano, a missa solene foi presidida por Dom Wilson Angotti, novo bispo diocesano de Taubaté, em sua primeira visita a Basílica do Senhor Bom Jesus de Tremembé. Uma multi-dão encheu a praça defronte ao Santu-ário e, porque não cabiam todos dentro da Basílica, foi uma missa campal, com o altar colocado num palco armado próximo à porta de entrada da igreja.

O LÁBAROA serviço da evangelização 7Setembro 2015

Diocese em foco

Diáconos permanentes se reúnem pela segunda vez com Dom Wilson AngottiColaboração:Diácono José Roberto Macedo

Em duas ocasiões, nesse mês de agosto, os diáconos permanentes

da Diocese de Taubaté estiveram reu-

nidos com o seu novo bispo diocesa-no, Dom Wilson Angotti. O primei-ro encontro dos diáconos com Dom Wilson se deu no dia 10 de agosto, memória litúrgica de São Lourenço. Para celebrar o dia dos diáconos foi

organizada uma celebração solene na Basílica do Senhor Bom Jesus de Tre-membé. Começando às 19h30min, a missa reuniu um bom número dos diáconos da diocese, o bispo dioce-sano, Monsenhor Irineu Batista, res-ponsável pelos diáconos permanentes e o Reitor do Santuário, Padre José Vicente. O diáconos permanentes fo-ram acompanhados de suas esposas e familiares. Dom Wilson foi breve em sua homilia, mas destacou a espiritua-lidade, a vida e o ministério do diáco-no como verdadeiro serviço de amor aos irmãos. Terminada a missa, o Santuário de Tremembé ofereceu um jantar comemorativo.

No sábado, 22, os diáconos par-ticiparam de uma manhã de forma-ção, na Cúria Diocesana de Taubaté. A cada dois meses é realizada uma reunião com os diáconos permanen-tes da diocese. O objetivo é manter a unidade entre os diáconos da diocese, através de encontros com temas varia-dos como espiritualidade, liturgia, do-cumentos canônicos, e temas ligados aos "tempos fortes" da Igreja.

Nesse último encontro, comparece-ram 31 diáconos permanentes. Num primeiro momento, Dom Wilson fa-lou sobre suas expectativas quanto ao diaconato permanente na Diocese de Taubaté. O bispo destacou dois aspec-tos do diaconato: a espiritualidade do diácono configurado ao Cristo servo e o serviço a Deus com um coração in-diviso. Para Dom Wilson os diáconos devem exercer seu ministério numa ordem mais voltada ao atendimento dos irmãos, servindo em primeiro lu-gar na caridade, depois anunciando a palavra e servindo ao altar.

Depois das palavras do Bispo Dio-cesano, os diáconos ouviram uma pa-lestra proferida pelo Padre Roger Ma-theus dos santos, Assessor Diocesano de Liturgia. Padre Matheus discorreu sobre orientações para a Celebração da Palavra de Deus, com reflexões atualizadas sobre o tema. Esteve pre-sente, ainda, Monsenhor Irineu Batis-ta da Silva, responsável pela Escola Diocesana de Formação Diaconal e pelo acompanhamento dos diáconos da diocese.

Mil Ministros da Eucaristia participam de encontro em Taubaté

Da Redação

Em sua terceira edição, o Encontro Diocesano dos MESC (Ministros

Extraordinário da Sagrada Comunhão), aconteceu no sábado, 15 de agosto, na Paróquia Nossa Senhora Aparecida, Vila Aparecida, em Taubaté. O evento começou às 7h e terminou ainda de ma-nhã, às 11h e reuniu perto de mil minis-tros extraordinários da sagrada comu-nhão, provenientes das várias paróquias da Diocese de Taubaté.

Tema do encontro esse ano foi “O Sacramento da Eucaristia como minis-tério real é verdadeiramente um Sacra-mento de salvação”. Depois da aco-lhida e oração inicial promovida pela paróquia anfitriã, os ministros da eu-caristia reuniram-se numa quadra para ouvirem palestra feita pela teóloga Vera Lúcia, da Comunidade Canção Nova. Vera desenvolveu o tema “A Eucaristia é uma escola”. Depois de sua palestra, ela conduziu os participantes num mo-mento marcante de oração.

Entre os participantes estava Rosa-na Helena Guimarães Resende, há seis anos ministra da eucaristia no Santuá-rio Diocesano Santa Teresinha. Em tes-

temunho enviado a O Lábaro ela disse que a reunião anual dos MESC “é um momento impar para nós, pois além da oportunidade do encontro que visa uma formação e partilha entre todos os mi-nistros da diocese, também nos renova no ministério mediante a espiritualida-de ali vivida e a reflexão suscitada pelo tema sempre muito bem escolhido”, afirmou. Para outra ministra da euca-ristia, Solange Araújo Nogueira, o en-contro foi um verdadeiro retiro, quando os participantes receberam “uma graça muito grande: a de descansar na presen-ça de Deus”. Para Solange, que é minis-tra na Paróquia Nossa Senhora da Boa Esperança, o encontrão foi um “tempo oportuno de colocar diante d’Ele nosso cansaço, dificuldades, dores, projetos e acima de tudo nossas alegrias”, disse.

O encontro foi encerrado com missa presidida pelo bispo diocesano de Tau-baté, Dom Wilson Angotti. O assessor diocesano dos MESC, Cônego Paulo César, esteve à frente do encontro e abriu a sua paróquia para acolher o evento, auxiliado pelas equipes de trabalho da comunidade da Vila Aparecida. Ele concelebrou ao lado de Dom Wilson junto com mais seis outros sacerdotes.

Encontro diocesano de formação reúne agentes da Pastoral do Dízimo

A Comissão Diocesana da Pastoral do Dízimo promoveu no domin-

go, 30, o encontro anual de formação para agentes dessa pastoral. Nesse ano, a formação abordou as Diretrizes Ge-rais da Ação Evangelizadora (DGAE) aprovadas pela CNBB para o quatriê-nio de 2015 a 2019. Além das diretrizes, a elaboração do Plano Diocesano de Evangelização e Pastoral, para o mes-mo período, também foi proposta para os participantes. O objetivo do encontro foi colocar os agentes da Pastoral do Dízimo em sintonia com o processo em andamento da elaboração do Plano Diocesano, tal como vem acontecendo na Diocese de Taubaté, desde a última Assembléia Diocesana.

O encontro aconteceu na Paróquia Nossa Senhora da Conceição, no Qui-ririm, Taubaté. A paróquia esmerou--se na acolhida aos agentes do dízimo.

A sensação entre os participantes era de reconhecimento e bem estar com a recepção dada pelo pároco, Padre Cel-so Batista de Oliveria, sjc, e seus paro-quianos. Participaram 112 agentes que atuam na Pastoral do Dízimo de 28 paróquias da Diocese de Taubaté, que ali estavam representadas. A Diocese de Taubaté conta 49 paróquias atualmente.

Durante toda a manhã, os agentes acompanharam a exposição feita pelo Diácono Marcelo Henrique de Souza. Coube a ele apresentar as diretrizes da CNBB e o Plano Diocesano em elabo-ração. À tarde, depois do almoço, fo-ram propostos trabalhos de grupo para aproveitamento da palestra e avaliação do Mês Diocesano do Dízimo. O even-to iniciou-se às 7h30min e foi encerra-do com missa presidida pelo Assessor Diocesano para a Pastoral do Dízimo, Padre Silvio José Dias.

O LÁBAROA serviço da evangelização8 Setembro 2015

Seminário Cura D’Ars tem parte de suas instalações reformadaPe. Leandro dos SantosPatrick Alves de Carvalho

Desde que deixou de ser Casa do Menor, um an-

tigo prédio construído por frades franciscano de uma ordem terceira, passou para a administração direta da Dio-cese de Taubaté. A Casa do Menor fora construída den-tro de um grande terreno per-tencente à Mitra Diocesana de Taubaté. Boa parte desse terreno foi desapropriado pela Prefeitura Municipal de Taubaté. O remanescente, mais o prédio, passou a abri-gar o Seminário Menor Dio-cesano, em 1997. A partir daquele ano, São João Ma-ria Vianney, o Cura D’Ars, tornou-se o patrono da casa, agora dedicada à formação dos futuros padres da Dioce-

se de Taubaté.Em 2001, a antiga cons-

trução erguida pelos Irmãos Pobres de São Francisco, seguindo o modelo de seus conventos na Alemanha, passou por uma grande re-forma. O prédio passou por amplas transformações a fim de receber os seminaris-tas diocesanos que cursam a teologia. No dia primeiro de março do ano seguinte, era inaugurado o Seminário Teológico Cura D’Ars. Para muitos em Taubaté, pessoas mais velhas, o lugar é sempre indicado como a “Casa do Menor”. Mas, para o clero e fiéis atuantes na Diocese de Taubaté, o endereço da Rua Tomé Portes Del Rey, de nú-mero 565, na Gurilândia, em Taubaté, é a residência dos seminaristas de teologia.

Novamente em reformaPassados mais de 11

anos, a partir de setembro de 2013, a casa começa a passar por novas reformas. Primeiramente foram re-formadas as duas alas de dormitórios, que ficam lo-calizadas à direita da por-taria do seminário. Foram reformados os telhados, forro, parte elétrica e reves-timento das paredes dessas duas alas. Por se tratar de

uma construção antiga, a reforma teve suas surpre-sas, uma delas foi a ne-cessidade de se reforçar as estruturas a partir dos ali-cerces.

A reforma é obra do engenheiro Cleber Oliva. O projeto foi elaborado a partir do levantamento das condições do prédio e da adequação às necessi-dades de seus moradores,

adequando-se a casa às exi-gências da formação dos futuros sacerdotes. O pro-jeto foi aprovado pela Mi-tra Diocesana de Taubaté, a qual celebrou um contra-to com o engenheiro e sua empreiteira de construção.

A obra de reforma dos dormitórios e reitoria fo-ram concluídas no final de 2013. Terminada essa eta-pa, o novo desafio foi refor-

mar toda a ala que se loca-liza à esquerda da portaria do seminário. Começando em 2014 e concluída agora, em julho de 2015, as obras reformaram outra grande parte da casa. Nessa etapa foram melhoradas as ins-talações que atendem di-retamente os seminaristas e seus formadores, como a capela, a sacristia, sala de aula, sala de TV, bibliote-

ca, uma sala para informá-tica e o banheiro para as visitas. Foram reformados ainda, os banheiros que são usados em encontros e eventos realizados na casa. Essa obra trouxe também suas surpresas. Como da outra vez, surgiram proble-mas na estrutura do prédio dessa ala, acarretando em mais tempo e aumento nos custos da obra.

Toda a obra da reforma realizada até agora totalizou um custo de mais de oitocen-tos mil reais. A maior parte dos recursos vieram da Mitra Diocesana de Taubaté, ou seja, da Diocese. O Seminá-rio de Teologia, desde o iní-cio procurou colaborar, com a participação ativa dos se-minaristas e seus familiares. Para esse fim, desde 2013, estão sendo realizadas festas beneficentes no mês de mar-ço (Festa de São José) e agos-to (Festa do Cura d’Ars). Para a realização dessas festas vieram contribuições de amigos do seminário, da prefeitura municipal, da vereadora Goret e do clero diocesano. Doações vieram também, oferecidas por ex--alunos do seminário, por di-versos sacerdotes da diocese e por Dom Antonio Afonso de Miranda, bispo emérito de Taubaté. Por exemplo, os vitrais da capela, bem como o revestimento artístico do seu presbitério, é fruto da do-ação de alguns padres e suas respectivas paróquias.

O LÁBAROA serviço da evangelização 9Setembro 2015

Objetivo da reforma e próxima etapaDe acordo com a direção

do Seminário Cura D’Ars, os objetivos da reforma são vá-rios. O mais importante deles é a possibilidade de se favore-cer um espaço mais adequado e digno para a formação dos futuros presbíteros da diocese de Taubaté. Nesse sentido, se-guindo as orientações da Igre-ja para a formação dos semi-naristas, buscou-se cumprir o que determina as normas para uma adequada preparação dos futuros sacerdotes. Esse objeti-vo representa um esforço con-tinuado na Diocese de Tauba-té, desde criação do Seminário Teológico. Foram muitas as pessoas que contribuíram para alcançar a realização dessa meta. Assim sendo, a reforma atual representa um reconhe-cimento, mais do que justo, pela atenção, preocupação e responsabilidade dos reitores que passaram pela casa e tam-bém dos bispos e padres que colaboraram e colaboram com o Seminário de Teologia.

Outro objetivo é dar conti-nuidade ao trabalho iniciado

pelos reitores anteriores, bus-cando a conservação do pré-dio do seminário. Por fim, a reforma objetiva conservar um patrimônio que não é de um ou de alguns, mas de todos, consciente da responsabilida-de no cuidado com um patri-mônio da Diocese de Taubaté, da Igreja.

Mas a reforma não foi ainda completada. Será preciso ain-da, fazer a reforma dos refeitó-rios, da cozinha, da lavanderia

e das dependências para os empregados. Uma quarta ala, adjunta ao Seminário Cura D’Ars, é o salão usado para encontros, reuniões e eventos. Essa também inspira cuidados especiais. Segundo declaração do Padre Leandro dos Santos, reitor do Seminário Teológico, esse será uma obra para mais tarde. “O essencial pratica-mente já foi feito, agora vamos continuar aos poucos”, afir-mou o padre reitor.

Festa do Cura D’Ars e inauguração da capela do Seminário de TeologiaPara celebrar seu padroei-

ro e colaborar nas obras da reforma, pelo terceiro ano consecutivo, o Seminário Te-ológico Cura D’Ars celebrou seu padroeiro, São João Ma-

ria Vianney. A festa se reali-zou de 4 a 16 de agosto e foi marcada por presença expres-siva de fiéis de várias comuni-dades da Diocese de Taubaté. Além de ajudar nas despesas

com a reforma, a festa teve outros três fins: celebrar o patrono do seminário e dos sacerdotes (tornando mais conhecido o Cura D’Ars), in-centivar a oração pelas voca-ções e oferecer oportunidades para que os fiéis leigos parti-cipem da vida do seminário.

A festa deste ano foi ofi-cialmente aberta com sole-ne celebração eucarística, às 19h30min, presidida por Dom Wilson Angotti, na ter-ça, 4 de agosto, dia do santo Cura D’Ars. A missa marcou a reinauguração da capela do seminário, que passou por uma total transformação. Ponto alto da celebração foi a dedicação do altar, celebração riquíssima de sinais que emo-cionou os fiéis. Nas noites se-guintes, transcorreu a novena

com celebrações participadas por convidados provenien-tes de algumas paróquias da diocese, que vieram acompa-nhando o seu pároco, o qual presidia a celebração.

As missas aconteceram na capela recém inaugurada e, no pátio do seminário, foi montada um grande tenda, patrocinada pela Prefeitura Municipal de Taubaté, sob a qual foi realizada uma quer-messe. Nesse espaço, divi-diam-se diversas “barracas” com lanches, comidas típicas, doces e entretenimentos. No último dia da quermesse, foi promovido um bingo, com prêmios arrecadados pelos nossos seminaristas. O di-nheiro arrecadado com essa quermesse foi empregado para ajudar nas despesas da

reforma.Não foram poucas a pes-

soas que manifestaram a sua alegria por visitarem o seminário, comprometendo--se a participar efetivamente dessa família, quer nas ora-ções, quer nas necessidades materiais. Foi, sem dúvida, um momento de grande in-teração para os sacerdotes, seminaristas e fiéis das comu-nidades. Destacou-se a atu-ação de muitos leigos que se prontificaram a trabalhar na execução da festa.

Para os seminaristas, a ocasião prestou-se a muitos ensinamentos formativos: aprimoramento espiritual, exercício da acolhida indis-tinta, senso de gratuidade e serviço, participação e co-res-ponsabilidade nas necessida-des materiais do seminário e da diocese, trabalho em equi-pe, entre tantos outros valores que serão requeridos no futu-ro sacerdote.

A festa foi encerrada no domingo, 16, com missa às 10h30min., presidida pelo Reitor do Seminário, Padre Leandro Santos. Depois da missa foi promovido um al-moço beneficente e o bingão de prêmios. Nesse dia, a festa reuniu mais de 850 pessoas convidadas pelo padre reitor e pelos seminaristas. ____________________________Com fotos de: Patrick Alves de Carvalho e Pe. Silvio José Dias

O LÁBAROA serviço da evangelização10 Setembro 2015

Em TempoPor Pe. Jaime Lemes, msj

Pastoral Diocesana

Assembleias ParoquiaisMais uma etapa cumprida na elaboração do Plano Diocesano de Evangelização e PastoralA Diocese de Taubaté

avança no processo de elaboração do novo Plano Diocesano de Evangelização e Pastoral. No período que foi de julho a começo de se-tembro foram realizadas as Assembleias Paroquiais. Foi uma experiência frutuosa de visita e de reflexão nas trinta e oito paróquias que realizaram as assembleias.

É sempre bom lembrar que a nossa diocese optou pelo planejamento pastoral participativo, como foi de-cidido na Assembléia Dio-cesana realizada no dia 22 de novembro de 2014. Esse modo de planejamento é o que melhor traduz o mode-lo de Igreja proposto pelo Concílio Vaticano II e pela tradição latino-americana. Isso supõe um projeto de trabalho que considere a participação em todos os ní-veis. Por isso, foram realiza-das, primeiro as assembléias comunitárias, e agora, as paroquiais. Desse modo, a comunidade paroquial teve a oportunidade de colaborar na elaboração do novo pla-no discutindo a sua realida-de social e pastoral.

As assembleias paroquiais foram também, um momen-to oportuno para se estudar as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE) 2015-2019, atualizadas na última 53ª Assembleia Geral da CNBB, ocorrida de 15 a 24 de abril de 2015, em Aparecida. O estudo das Diretrizes colabo-rou para esclarecer aos pa-roquianos que todos devem estar envolvidos no processo de elaboração do novo plano diocesano. Respondendo aos desafios locais a partir das urgências, a Diocese de Tau-baté dará um testemunho de comunhão na diversidade que caracteriza a Igreja de Jesus Cristo. As urgências na ação evangelizadora não deixaram de ser urgentes, pois são ainda os nossos desafios pastorais.

Concluída a etapa das As-sembleias Paroquiais, inicia-remos a fase das Assembleias dos Decanatos, que são as regiões pastorais da diocese. Nas assembléias paroquiais foram escolhidos os delega-dos que participarão desta nova fase de assembleias. Ne-las refletiremos a realidade social e pastoral de cada De-

canato, iluminados pelo JUL-GAR, que é a base oferecida pelas DGAE 2015-2019. A relação entre o VER, partin-do dos relatórios elaborados nas assembleias paroquiais, e o JULGAR, permitirá a ela-boração do diagnóstico pasto-ral a fim de traçarmos as pro-postas dos objetivos do Plano Diocesano.

A Assembleia do Decanato deverá provocar uma profun-da reflexão sobre os princi-pais problemas que devemos enfrentar em nossa atuação evangelizadora e pastoral. Será um momento oportuno para pensar o enfrentamento desses problemas em conjun-to, elencando o objetivo da ação evangelizadora e pasto-ral da Diocese de Taubaté.

Os nossos agradecimen-tos a todas as paróquias que participam desse processo, permitindo que o novo Plano contemple o máximo possível a nossa realidade diocesana. Que possamos avançar juntos nesta caminhada tendo sem-pre a luz do Espírito Santo como o nosso guia._____________________________Pe. Leandro Alves de SouzaCoordenador Diocesano de Pastoral

CNBB publica nota sobre a atual situação do Brasil

7 de setembro é marcado pelo “Grito dos Excluídos”

Em nota assinada pelo presi-dente da CNBB, Dom Sér-

gio Rocha, pelo vice, Dom Mu-rilo Krieger e pelo secretário, Dom Leonardo Ulrich Steiner, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) ma-nifesta preocupação diante da situação política e econômica do país.

Na mensagem, fala da apre-ensão em que vive o povo bra-sileiro diante da crise que au-menta o desemprego e eleva a inflação. Ressalta ainda que há uma grave falta de vontade política para mudar a atual si-tuação, piorada pela corrupção que age como um câncer na

sociedade brasileira: “A cor-rupção, metástase que atinge de morte não só os poderes constituídos, mas também o mundo empresarial e o tecido social, desafia a política a se-guir o caminho da ética e do bem comum”. Aponta o diálo-go e a luta contra a corrupção como meios para preservar e promover a democracia.

A nota conclui citando tre-cho do discurso do Papa Fran-cisco no II Encontro Mundial dos Movimentos Populares, na Bolívia, em 9 de julho de 2015, em que o Pontífice diz que “o futuro da humanidade não está unicamente nas mãos dos grandes dirigentes, das grandes potências e das elites. Está fun-damentalmente nas mãos dos povos; na sua capacidade de se organizarem e também nas suas mãos que regem, com hu-mildade e convicção, este pro-cesso de mudança”.

No último dia 7 de se-tembro, dia em que se

comemorou a Independên-cia do Brasil, aconteceu em diversas cidades do Brasil o “Grito dos Excluídos”, que é uma manifestação popular com a participação de diver-sos organismos da sociedade, entre os quais a Igreja Cató-lica.

O evento tem como objeti-vos organizar ações que for-taleçam as lutas populares e a defesa da vida humana em todas as suas dimensões, em

vista de uma sociedade mais justa e solidária, onde não existam excluídos.

A manifestação teve início em 1995 e realizou neste ano a sua 21ª edição, com o tema “A vida em primeiro lugar” e o lema “Que país é esse que mata gente, que a mídia mente e nos consome?”.

Como todos os anos, o Santuário de Aparecida aco-lheu a manifestação do “Gri-to dos Excluídos” que acon-teceu junto com a Romaria dos Trabalhadores.

A Igreja a serviço da vida para todosJosé Pereira da Silva

A Igreja a serviço da vida plena para todos, quinta

urgência da evangelização, esse foi o tema do encontro de formação para as pasto-rais da Diocese de Taubaté, realizado no dia 22 de agosto de 2015. Encontro realizado na Basílica do Bom Jesus de Tremembé, das 14h às 18h, com assessoria do Pa-dre José Batista Rosa e pro-movido conjuntamente pelo Conselho Nacional do Lai-cato do Brasil (CNLB), pelo Colegiado de Organismos e Pastorais Sociais (COPS) e pela Pastoral do Batismo. No encontro estiveram presentes 103 pessoas.

Na exposição do tema do encontro de formação, o Pa-dre José Rosa partiu de sua experiência pastoral, das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil e dos documentos de

doutrina social da Igreja. A dinâmica do encontro ofere-ceu, num primeiro momen-to, após uma breve exposição inicial do assessor, trabalhos em grupos com leitura de textos e exposição oral. No segundo momento, o asses-sor desenvolveu o tema do encontro, “A Igreja a serviço da vida plena para todos”, abordando os seguintes tópi-cos: 1) Alguns documentos da Igreja (Plano de Emer-gência de 1962, Conferên-cia de Aparecida, Laboren Exercens, Sollicitude Rei Socialis, Centesimus Annus); 2) Relativismo e fundamen-talismo; 3) A cidadania está compremetida; 4) Promoção Humana; 5) A Igreja a servi-ço da vida plena para todos; 6) Contemplar os rostos so-fredores; 7) Para além da do-ação caritativa; 8) Família, patrimônio da humanidade; 9) Educar para Ecologia.

Concluída a exposição, os

participantes leram em gru-pos, um texto intitulado “A Igreja a serviço da vida ple-na para todos”, de autoria do próprio assesor. O texto apresentou temas importan-tes, tais como: a civilização urbana, urbanização e in-dustrialização, a liberdade do homem urbano, a evan-gelização das cidades e a comunicação, o pluralismo do homem urbano, os pro-blemas religiosos do homem urbano, o indiferentismo, a mentalidade hedonista, a mentalidade científico--tecnológica, a mentalidade antidogmatista.

Após a leitura, os grupos debateram sobre os desafios para o trabalho pastoral no meio urbano. O encontro de formação permitiu aos seus participantes refletirem so-bre a necessidade de uma Igreja servidora e miseri-cordiosa, que acolhe os que sofrem.

O LÁBAROA serviço da evangelização 11Setembro 2015

Liturgia

A porta Santa

Significado da Logomarca do Ano Santo

O rito mais significativo que marca o início de

um Ano Jubilar é a abertura da Porta Santa. Existem em Roma quatro igrejas de maior importância, por isso são cha-madas Basílicas Maiores. São elas: Basílica de São Pedro, São João de Latrão (que é a Catedral do Bispo de Roma), São Paulo Fora dos Muros e Santa Maria Maior. Todas as demais basílicas do mundo, inclusive a do Senhor Bom Jesus em Tremembé, são cha-madas Basílicas Menores. Em cada uma dessas basílicas de Roma existe uma porta lateral que, fora de um ano jubilar, permanece não ape-nas fechada como até mesmo murada, de forma a impedir peremptoriamente sua aber-tura fora dos tempos estabe-lecidos. Essas portas são so-lenemente abertas no início do Ano Santo como um sinal de grande alcance espiritual. Para compreender melhor esse símbolo recorramos à Tradição Bíblica.

Toda a história da salvação é posta na Bíblia entre duas portas: a porta do paraíso, fechada ao homem pelo pe-cado, e a porta da Jerusalém Celeste, descrita no Apocalip-se, por meio da qual adentra-rá o homem na salvação e na companhia eterna do Senhor e de seu povo resgatado. Con-tudo, nas Sagradas Escritu-ras, muitas outras portas são descritas. Fiquemos apenas com algumas citações dos Evangelhos, onde são relata-das uma contínua experiência

de salvação comunicada: em Cafarnaum, junto à porta da casa de Pedro, quando toda a cidade se reúne com seus doentes; junto à porta da ci-dade de Naim, quando Jesus encontra o féretro do filho único de uma pobre viúva e o ressuscita; a ordem de passar pela porta estreita condição para quem quiser ter Jesus como Mestre.

Contudo, qualquer referên-cia a uma porta nos Evange-lhos torna-se “pálida” frente à afirmação do Senhor Jesus: “Eu sou a porta das ovelhas. Aquele que por mim passar será salvo: entrará e sairá e en-contrará pastagem” (Jo 10,7). Cristo é a porta da vida em abundância, mas, para passar por esta “porta estreita” (Mt 7,13s), condição indispensá-

vel é redimensionar-se através da conversão.

Esse é o grande significado da abertura da Porta Santa. Ela (assim como todo o Ano Santo) é símbolo de Cristo que abre as portas da recon-ciliação, da misericórdia e da vida nova a todos que por Ele passam retornando ao bom caminho da salvação por meio da mudança de pensa-mento e atitudes. Passar pela Porta Santa durante o ano ju-bilar não pode ser uma expe-riência meramente emotiva, muito menos supersticiosa. O dinamismo que deve mo-ver a Igreja ao passar pela Porta Santa deverá ser duplo: desejo de encontro com Cris-to, que abre as portas de seu Divino Coração a todos que Dele se aproximarem e dese-jo de abrir as portas do pró-prio coração ao Evangelho de Cristo, consequentemente à conversão e aos irmãos. Por-tanto, duas palavras podem resumir a experiência do Ano Santo: graça e compromisso. Graça do encontro, compro-misso de transformação.

Pela primeira vez na his-tória o Papa permitiu que se realize em todas as Catedrais do mundo a abertura da porta santa. É desejo do Santo Pa-dre que todos os fiéis tenham acesso às portas da graça e do compromisso com a mi-sericórdia. Nas Catedrais do mundo todo, a abertura da Porta Santa será no dia 13 de dezembro, Terceiro Domin-go do Advento. Na Basílica de São Pedro, no Vaticano, a

abertura da Porta Santa será no dia 08 de dezembro, data oficial do início do Ano San-to. O Papa escolheu essa data por um motivo teológico e outro comemorativo. Nesse dia celebraremos os 50 anos do encerramento do Concílio Vaticano II. Será um dia para agradecer toda a riqueza que o Espírito de Deus despertou na Igreja por meio do Concí-lio. Sobre a motivação teoló-gica deixemos o próprio Papa Francisco explicar: “O Ano Santo abrir-se-á no dia 8 de Dezembro de 2015, solenida-de da Imaculada Conceição. Esta festa litúrgica indica o modo de agir de Deus desde os primórdios da nossa his-tória. Depois do pecado de Adão e Eva, Deus não quis deixar a humanidade sozinha e à mercê do mal. Por isso, pensou e quis Maria santa e imaculada no amor (cf. Ef 1, 4), para que Se tornasse a Mãe do Redentor do homem. Perante a gravidade do pe-cado, Deus responde com a plenitude do perdão. A mise-ricórdia será sempre maior do que qualquer pecado, e nin-guém pode colocar um limite ao amor de Deus que perdoa. Na festa da Imaculada Con-ceição, terei a alegria de abrir a Porta Santa. Será então uma Porta da Misericórdia, onde qualquer pessoa que entre poderá experimentar o amor de Deus que consola, perdoa e dá esperança” (Misericordie Vultus nº 03).______________________Pe. Roger Matheus dos Santos

O logotipo e o lema colocados juntos oferecem uma feliz síntese do Ano jubilar. O lema “Mi-sericordiosos como o Pai” (retirado do Evangelho de Lucas, 6,36) propõe viver a misericórdia no exemplo do Pai que pede para não julgar e não condenar, mas perdoar e dar amor e perdão sem medida (cf. Lc 6,37-38). O logotipo – obra do Padre jesuíta Marko I. Rupnik – apresenta--se como uma pequena suma teológica do tema da misericórdia. Mostra, na verdade, o Filho que carrega aos seus ombros o homem perdido, recuperando uma imagem muito querida da Igreja primitiva, porque indica o amor de Cristo que realiza o mistério da sua encarnação com a redenção. O desenho é feito de tal forma que realça o Bom Pastor que toca profundamente a carne do homem, e o faz com tal amor capaz de lhe mudar a vida. Além disso, um detalhe não é esquecido: o Bom Pastor com extrema misericórdia carrega sobre si a humanidade, mas os seus olhos confundem-se com os do homem. Cristo vê com os olhos de Adão e este com os olhos de Cristo. Cada homem descobre assim em Cristo, novo Adão, a própria humanidade e o futuro que o espera, contemplando no Seu olhar o amor do Pai.

A cena é colocada dentro da amêndoa, também esta figura cara da iconografia antiga e medieval que recorda a presença das duas naturezas, divina e humana, em Cristo. As três ovais concêntricas, de cor progressivamente mais clara para o exterior, sugerem o movimento de Cristo que conduz o homem para fora da noite do pecado e da morte. Por outro lado, a profundidade da cor mais escura também sugere o mistério do amor do Pai que tudo perdoa.

Fonte: www.iubilaeummisericordiae.va

O LÁBAROA serviço da evangelização12 Setembro 2015

Santo do Mês

Falando de Maria

São Mateus, apóstolo e evangelista - 21 de setembro

São Mateus foi apóstolo de Cristo e autor do pri-

meiro dos três evangelhos sinóticos, os outros dois são de Marcos e Lucas. Dele é o evangelho mais utilizado pela Igreja. Mateus significa “presente de Javé” ou “dom de Deus”. De acordo com o seu próprio evangelho, seu nome original era Levi, filho de Alfeu (cf. Mc 2,14), que foi chamado por Jesus junto ao mar da Galileia, em Ca-

farnaum, quando trabalhava como publicano a serviço de Herodes Antipas. Provavel-mente, como indica Marcos, era irmão de Tiago Menor, também indicado como ten-do por pai esse tal Alfeu (cf. Mc 3,18). Como Marcos e Lucas ele cita seu nome as-sociado ao de Tomé, mas, ele próprio, se dá como aposto o termo publicano e, em segui-da, fala de outro filho de Al-feu, Tiago, em seu evangelho.

Ele era publicano, ou seja, cobrador de impostos, justa-mente a classe mais odiada pelos judeus na época de Je-sus, por cobrarem impostos para serem entregues aos romanos. Embora conste da relação dos apóstolos, geral-mente ao lado de São Tomé, as citações sobre Mateus no Novo Testamento são escas-sas e incertas. Da sua ativida-de após o Pentecostes conhe-ce-se somente as admiráveis páginas do seu evangelho, primitivamente redigido em aramaico. Denominado de primeiro evangelho, dá mais ênfase ao aspecto humano, começando a sua obra pela genealogia de Jesus. Por esse motivo, o seu símbolo como evangelista é o homem. Fora do Evangelho, segundo Eusé-bio de Cesaréia em sua His-tória da Igreja, a única refe-rência a seu respeito é uma citação do bispo Papias de Hierápolis, do século II.

Também não se conhe-cem versões conclusivas so-bre sua morte, embora fontes

menos críveis, falem de seus sofrimentos e do seu martírio, apedrejado, queimado e deca-pitado na Etiópia, de onde as relíquias do santo teriam sido transportadas para Paestum. Depois, essas relíquias foram levadas para a cidade italiana de Salerno, onde até hoje se encontram e são considera-das pelos mais crentes como verdadeiramente do santo.

Certo é que, depois de ouvir o chamado de Jesus “Segue--me”, Mateus deixou tudo imediatamente, abandonando uma vida centrada no dinheiro e no poder para seguir o Mes-tre na perfeita pobreza, obedi-ência e castidade. Tocado pela atitude Daquele que o olhou com misericórdia, no silêncio e com discrição, livrou-se do di-nheiro para dedicar-se a fazer o bem. Por isso, no Evange-lho de Mateus contemplamos mais amplamente trechos refe-rentes ao uso do dinheiro, tais como “Não ajunteis para vós, tesouros na terra, onde a tra-ça e o caruncho os destroem” (Mt 6,19) e ainda “Não podeis

servir a Deus e ao dinheir” (Mt 6,24) Com Judas, porém, ficou o encargo de “caixa” da peque-na comunidade apostólica que Jesus formava com os seus. Mateus deixa todo seu dinhei-ro para seguir a Jesus, e Judas, ao contrário, trai Jesus por trin-ta moedas!

Foi com entusiasmo que aquele publicano respondeu ao chamado do Senhor para a conversão. Imediatamente ele se põe a serviço do evangelho chamando outros pecadores, como ele, para ouvirem a pa-lavra de Jesus. Em seu evange-lho, assim como no de Lucas, lemos como Mateus prepara e convida o Mestre para a gran-de festa de despedida em sua casa. Assim, uma numerosa multidão de publicanos e ou-tros tantos condenados aos olhos do povo, sentaram-se à mesa com ele e com Àquele que veio não para os sãos, mas sim para os doentes; não para os justos, mas para os pecado-res, chamando-os à conversão e à vida nova (cf. Mt 9,9-13 e Lc 5, 27-32).

Natividade de Nossa Senhora: nasce a nova Eva, a mãe da nova humanidade

Deus, através da obra redentora do seu Filho, nos chama à justificação

e à glorificação (Rm 8, 28-30) e, neste sentido, Maria, cheia de graça, estava no plano eterno de Deus. E por isso, sua Natividade foi marcada pela graça divina.

O santo João Paulo II escreve em sua obra “Catequeses sobre a Virgem Ma-ria” que “A natividade de Nossa Senho-ra introduz-nos no mistério da geração do Filho de Deus: O mistério da gera-ção do Filho de Deus, primogênito de toda criação, envolve a geração de toda a criatura” (cf. Rm 8,27). Por conse-qüência lógica, de modo mais imediato, envolve a geração de Maria. Pelo fato de ser a Mãe do Cristo, Mãe da inteira humanidade, modelo de toda materni-dade, Maria participa da sua particular justificação e santificação desde o pri-meiro momento da concepção.

No evangelho de Lucas (1, 27-28) lemos que um anjo foi enviado a uma Virgem. No anjo o céu desce à terra, portanto, trata-se de uma eleição eter-na. A virgindade da Mãe acena para a origem divina do Filho, pois Ele não é obra do concurso humano. Assim como o Filho, Maria é cheia de graça, cheia de Deus. Afinal foi a partir de Cristo, o primogênito de toda criatura (porque eterno), que Deus chama todos os homens à santificação (Rm 8,28-30). A Imaculada Conceição aponta para a justificação desde o momento da concepção e, por isso, vincula Maria

à uma glória especial, a sua Assunção ao céu. O nascimento de Maria nos remete imediatamente ao nascimento do Filho e, com Ele, ao nascimento da Igreja. Maria é a mãe de uma humani-dade nova, a de Cristo, que estende-se a todos os homens. Logo, Maria não é só Mãe do Filho de Deus, mas também Mãe de toda a Igreja. De fato, no nosso batismo, pela eficácia do Espírito Santo, nascemos para Deus, pois somos inseri-dos na graça do Homem novo, Cristo. O desígnio de Deus revela-se na anun-ciação à Maria.

Segundo a bula “Ineffabilis Deus”,

de 08 de dezembro de 1854, promulga-do pelo papa Pio IX, diz: “a beatíssima Virgem Maria foi preservada da man-cha da culpa original no instante de sua concepção, por singular graça e privi-légio de Deus onipotente, em previsão dos méritos de Cristo Jesus, Salvador do gênero humano”. Assim, foi com a graça de um dom do alto, que a Virgem Maria veio ao mundo, revestida de qua-lidades especiais. A iniciativa é de Deus. É Ele quem dispôs os caminhos da his-tória para gerar um ambiente religioso, tudo favorável ao nascimento de Maria, a mãe do seu Filho amado.

O Papa Leão Magno escreveu que, “na encarnação de Jesus, nascido da virgem Maria, Deus chama o homem de seu Filho e o homem chama a Deus de Pai.” Não se trata de uma metáfora, mas, de uma realidade. Pela graça do nosso batismo nos tornamos filhos de Deus no Filho, Jesus Cristo. Deus se encarna “para que os filhos dos homens pudessem se tornar filhos de Deus”, dis-se Santo Atanásio. Sendo Maria a Mãe de Cristo, ela se torna também nossa Mãe, pois o Verbo feito carne é o salva-dor da humanidade inteira. A Igreja é o Corpo místico de Cristo e Maria torna--se a imagem viva da Igreja redimida, porque plenamente conformada à obra redentora do Filho. Maria, como a nova Eva é a mãe de todos os viventes, pois no Apocalipse ela gera o resto de sua descendência, a Igreja (cf. 12,17).

É claro, não se trata de filhos físicos,

mas, espirituais. O santo João Paulo II diz tratar-se da mediação materna de Maria. Para o Pai, Maria cuida do seu Filho; para nós, pecadores, ela cuida do nosso Salvador; para o seu Filho ela cuida dos Seus irmãos. Quando se tra-ta de Maria no plano salvífico de Deus, “mãe” não é apenas um substantivo, mas uma ação; portanto uma função. Podemos nos aproximar de Nossa Se-nhora, como a rainha-mãe do céu. Nós somos seus filhos de nascimento real, conquistados pelo sangue de seu Filho.

Na natividade de Nossa Senhora celebramos o surgimento de uma nova mãe para a humanidade. Maria é a nova Eva que nos une à graça de Deus e à obra redentora de seu Filho, como novas criaturas. O nascimento de Maria nos convida ao renascimento espiritual e à conversão. Trata-se de um convite para crescermos na fé. É com a humil-dade de Maria que devemos renovar o nosso compromisso de colocar o Cris-to no centro de nossas vidas. Enquanto não fizermos tudo o que o Filho nos pedir, não alcançaremos os benefícios da graça, pois “Deus concorre em tudo para o bem dos que o amam, daqueles que segundo os seus desígnios são elei-tos (Rm 8,28). Como São João Paulo II, rezamos: “Ajudai-nos, ó Maria, Mãe da esperança e nascente da vida!”_____________________________Mons. José Eugênio de Faria SantosPároco da paróquia Nossa Senhora do Rosário.

O LÁBAROA serviço da evangelização 13Setembro 2015

Aniversários: Bispos, Padres e Diáconos

OutubroNatalício01 - Diác. Eliseu Amâncio da Silva 02 - Pe. Décio Luiz da Silva Santos 08 - Pe. Rafael Tiago dos Santos 08 - Diác. Hélio do Nascimento 08 - Diác. Sinvaldo Souza de Amorim 09 - Diác. Jorge Fumio Muta 09 - Diác. Eliseu José dos Santos 10 - Pe. Jose Julio Azarito 11 - Pe. Alan Rudz Carvalho Rebelo 13 - Pe. Luis Lobato dos Santos 14 - Diác. Paulo Dias 15 - Pe. Paulo Donizete de Siqueira 24 - Pe. Kléber Rodrigues da Silva 26 - Pe. Valter Galvão da Silva 29 - Pe. Ricardo Luis Cassiano

OUTUBRO

01 – Maria Aparecida Monteiro – Par. São Pio X (Caçapava)

02 – Elisabete Israel Rosa – Par. São José Operário (Taubaté)

04 – Deisi ddos Santos Marcondes – Par. N. Sra D’Ajuda (Caçapava)

04 – Eliana da Silva Barroso – Par. N. Sra do Rosário de Fátima (Pinda)

05 – Helenice Moreira Barbetta – Par. Sagrado Coração de Jesus (Taubaté)

05 – Patrícia Aparecida Roque Goes – Par. N. Sra Aparecida (Taubaté)

06 – Rachel de Calais Costa – Par. Sant’Ana (Pinda)

08 – Teresinha Maria de Jesus – Par. N. Sra do Rosário de Fátima (Pinda)

08 – Luzia de Souza Lemes – Par. Santa Terezinha (Campos do Jordão)

12 – Alessandra Aparecida Pessot – Par. São Vicente de Paulo (Pinda)

14 – Silvia dos Santos Alcantara – Par. N. Sra da Conceição (Quririm)

16 – Milton de Faria Monteiro – Par. São Pedro Apóstolo (Taubaté)

19 – Mario Celso do Prado – Par. Sto Antonio de Lisboa (Taubaté)

23 – Aparecido Donizeti dos Santos – Cúria Diocesana

23 – Natalia Aparecida Ribeiro – Par. N. Sra da Assunção (Pinda)

24 – Maria Aparecida Fontes – Par. N. Sra Mãe da Igreja (Taubaté)

26 – Cristiane Aparecida dos Santos – Cúria Diocesana

27 – Norma Maia da Silva – Paróquia Santíssima Trindade

31 – Maria Aparecida de Paula – Par. São Sebastião (Taubaté)

Aniversários de funcionários da Mitra Diocesana

Agenda Diocesana OutubroDe 01 a 07 – Semana Nacio-nal da Vida, a realizar-se nas Paróquias

03/Sab – COPS: Formação 5ª urgência/workshop, 8h, Decanato Taubaté II

03/Sab – CF: reunião ordi-nária da comissão diocesa-na, 14h, Taubaté

04/Dom – Festa de São Francisco das Chagas, pa-droeiro diocesano e de Tau-baté

04/Dom – Caminhada pela Paz, 17h30min., saindo da Catedral de Taubaté

04/Dom – COPS/CNLB: Eleição de Conselheiros Tu-telares, das 8h às 17h, vota-ção por município

04/Dom – Setor Diocesano da Juventude: 2ª reunião do DNJ e agenda 2016, das 15 às 17h, a definir

05/Seg – Pastoral Familiar: reunião da Comissão Dioce-sana, 20h, Comunidade N. Sra. Lourdes

08/Qui – Dia do Nascituro, nas Paróquias

De 16 a 18 – Assembleia das Igrejas Particulares - Regio-nal Sul 1, Itaici

17/Sab – Pastoral da Crian-ça: reunião de coordena-dores, das 8h às 12h, Cúria Diocesana de Taubaté

17/Sab – CNLB: reunião do Conselho Diocesano de Lei-gos, 9h, Cúria Diocesana de Taubaté

17/Sab – Pastoral da Saúde: reunião da Comissão Dioce-sana, 9h, Cúria Diocesana de Taubaté

17/Sab – Pastoral do Dízi-mo: reunião equipe diocesa-na, 15h, Cúria Diocesana de Taubaté

17/Sab – Catequese: reu-nião Equipe dioces. c/ re-pres. Decanatos, 8h30min., Cúria Diocesana de Taubaté

21/Qua – Dia da valoriza-ção da família, nas paróquias

21/Qua – Pastoral Pessoa Idosa: reunião da Equipe Diocesana, 14h30min., Cú-ria Diocesana de Taubaté

21/Qua – Decanato de Ca-çapava, reunião, 9h, Par. N. Sra. da Boa Esperança

21/Qua – Decanato Serra do Mar, reunião, 09h, Nati-vidade da Serra

23/Sex – Decanato Taubaté II, reunião com os padres, 11h, Paróquia Santa Luzia

24/Sab – MESC: reunião Coordenadores dos Decana-tos, das 09h às 11h, Par. N. Sra. Aparecida

24/Sab – Reunião da Pasto-ral da Juventude, 16h, Cen-tro Pastoral Sta Teresinha

24/Sab – Pastoral Carcerá-ria: reunião ordinária de pla-nejamento 2016, 14h, Colé-gio Anchieta

24 e 25 – RCC: Retiro do Ministério de Pregação, Casa de Shalom

25/Dom – Dia Nacional da Juventude (DNJ), das 8h às 19h,

25/Dom – Decanato Tau-baté II – Curso de Noivos, das 8h às 17h, Paróquia Sagrada Família

De 26 a 29 – Formação Permanente dos Presbíte-ros da Sub-Região, Passa Quatro

27/Ter – Decanato Serra Mantiqueira: reunião com padres e leigos, 19h, Par. Sta. Terezinha Men. Jesus

30/Sex – Reunião do COPS, 19h30min., Centro de Pastoral Sta Teresinha

31/Sab – Reunião Conse-lho Diocesano de Pasto-ral, 8h30, Cúria Diocesa-na de Taubaté

31/Sab – Liturgia: reu-nião com coordenadores paroquiais e de canto li-túrgico, 14h30min., Colé-gio Padre Anchieta

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JORNAL EXPRESSÃO 25 X 5

JORNAL O LÁBARO 27,7 X 5

Ordenação 04 - Diác. Adilson José Cunh04 - Diác. Otto Luiz Martins Nunes 04 - Diác. Petrus Eugenio Lencioni 06 - Pe. Fausto Teixeira Rezende08 - Pe. José Afonso Lobato 10 - Diác. Júlio César de Felippe 10 - Diác. Sebastião Enéas dos Santos 18 - Diác. José Sileno Bernandes Gil 18 - Pe. Antônio Cláudio Dias Barbosa 18 - Diác. Elias Tarcisio dos Reis 18 - Diác. Carlos Alberto Carvalho da Silva 19 - Diác. José Rodrigues 19 - Diác. João Batista da Costa

Agenda das Assembleias dos Decanatos:

12/09Taubaté I (São José

Operário: 7h30 às 12h)

19/09 Serra do Mar (Santa

Cruz: 7h30 às 12h)

26/09Taubaté II (Mãe da Igre-

ja: 7h30 às 12h)

26/09Taubaté III (Jesus Res-

suscitado: 14h às 18h)

03/10P i n d a m o n h a n g a b a

(Nossa Senhora das Gra-ças: 14h às 18h)

09/10Caçapava (Santo Antô-

nio de Pádua: 19h às 22h)

17/10Serra da Mantiqueira

(Santo Antônio do Pinhal: 14h às 18h)

O LÁBAROA serviço da evangelização14 Setembro 2015

Entrevista do mês:

Pastoral da Saúde: à luz da opção pelos pobres e pelos enfermosPor Anaísa Stipp

O Lábaro entrevista este mês a coordenadora da Pastoral da Saúde da Diocese de Taubaté, Ana Re-gina de Oliveira Gama. Ela é assistente social apo-sentada como servidora pública pela Prefeitura de São José dos Campos. Está engajada, desde que fez a Primeira Comunhão, nas ações da Igreja, tendo freqüentado grupo de jovens e, mais tarde, escolhi-do atuar na Pastoral da Saúde. Esta área a motivou principalmente pela vontade de dedicar amor e cui-dados aos semelhantes, espelhando-se em São Ca-milo de Lélis, patrono da Pastoral da Saúde.

O LÁBARO: Qual é a linha de trabalho da Pastoral da Saúde?

Ana Regina: A Pastoral da Saúde tem suas diretrizes estabelecidas pela CNBB (Conferência Nacional de Bispos do Brasil) atuando no mundo da saúde à luz da op-ção pelos pobres e enfermos. O objetivo específico é tra-balhar em todos os setores, em prol da Igreja e do Evan-gelho, sempre em favor do outro para um mundo mais solidário. A pretensão é que todos se sensibilizem para o mundo das doenças, para atuar na prevenção, em cam-panhas, por exemplo, contra a dengue, a favor do meio ambiente, coleta seletiva, dentro da ação da pastoral. Para isso, usamos de ferra-mentas como os meios de co-municação e ainda cartilhas, banners, flyers, etc.

O LÁBARO: A Pastoral da Saúde é bem próxima da população? Onde se pode encontrar um membro dessa pastoral?

Ana Regina: Nossa missão é conjugar os verbos promover, educar, prevenir, cuidar, defender e celebrar a vida. É um trabalho ins-pirado na parábola do Bom Samaritano, na Lei do SUS (Lei 8080) e na lei dos con-selhos municipais, pois, a Pastoral da Saúde faz parte do COMUS (Conselho Mu-nicipal de Saúde). A Pasto-ral deve estar presente nos hospitais e nas casas de lon-ga permanência como asi-los, creches, domicílios. São quase 500 membros em toda cidade de Taubaté. Todos fa-

zem um curso completo de formação de agente de Pasto-ral da Saúde. Os cursos são feitos junto com a Faculdade Dehoniana.

O LÁBARO: Existem exigências para poder ser um agente da Pastoral da Saúde?

Ana Regina: Há várias. A pessoa precisa ter boa saúde, comprometimento, doação, equilíbrio, espiritu-alidade, ética, humanização, humildade, perseverança, respeito e saber trabalhar em equipe.

Treinamento para doação

O LÁBAROA serviço da evangelização 15Setembro 2015

O LÁBARO: A senhora citou São Camilo de Lélis, ele é que a inspira?

Ana Regina: São Camilo de Lélis tem uma história com a saúde, é o protetor dos enfer-mos. Trabalhando nessa mís-tica de São Camilo de Lélis, atuamos em nome da Igreja, à luz da Palavra de Deus.

O LÁBARO: Como ter acesso à assistência da Pasto-ral da Saúde? Qualquer pessoa precisando de assistência pode procurá-los?

Ana Regina: A Pastoral faz a mediação entre o doente e o serviço público. Se a pes-soa precisa desse apoio, não tem parentes, não tem carro, a Pastoral atua. Existem ain-da, farmácias comunitárias com distribuição de remédios e fraldas. A Pastoral empresta cadeira de rodas, muletas, ca-mas hospitalares. A Pastoral tem uma equipe técnica com fisioterapeutas, psicólogos, médicos, dentistas. Tem tam-bém atuação em dependência química e faz visitas para levar conforto espiritual. Atuamos em parceria com os Vicenti-nos, a Pastoral da Criança, a Carcerária e da Pessoa Idosa. E em cada mês do ano, faze-mos uma atividade especial. Em abril desse ano, por exem-plo, aconteceu pela primeira vez a campanha “Abril Soli-dário”.

O LÁBARO: A campa-nha Abril Solidário foi inicia-

tiva de quem?Ana Regina: A Abril Soli-

dário foi iniciativa da Pastoral da Saúde em rede nacional, com o apoio da CNBB. Em Taubaté foi coordenada pela Pastoral da Saúde e tem mo-tivos para comemorar. Como foi o primeiro ano da campa-nha, os números de doadores no Hemonúcleo apresentaram um sensível aumento diário. A meta estabelecida pelo He-monúcleo é de 60 doadores diariamente. Entretanto, esta meta diária não passa de 30 doadores. Isso é muito sério.

O LÁBARO: Como foi que a Pastoral da Saúde organizou essa mobilização?

Ana Regina: A Pastoral da Saúde recorreu as Paró-quias e Comunidades, avisan-do nas missas e contou com o apoio da mídia local, que foi fundamental para que o número de doadores pudesse atingir um índice satisfatório no mês de abril. Foram efetua-das 275 coletas semanais, uma média de 55 diárias. Nos me-ses anteriores a coleta diária era de 35 em média.

O LÁBARO: E como foi a adesão dos fiéis católicos nesta campanha?

Ana Regina: Houve um sensível aumento e adesão dos fiéis católicos nos dias 3 e 6 de abril, sexta-feira Santa e feriado de São Benedito, onde mais de 75 pessoas compare-ceram para doar, em cada um desses dias. No dia 9 de abril

foi efetuada coleta em Cam-pos do Jordão e a Equipe da Pastoral da Saúde local se mo-bilizou conseguindo atingir mais de 80 coletas. Esses nú-meros nos dão segurança em dizer que a Campanha Abril Solidário foi um sucesso e que o apelo da Pastoral da Saúde foi atendido.

O LÁBARO: Quem pode doar sangue? Quais são os cui-dados que se deve ter?

Ana Regina: Quem pode doar sangue são pessoas que pesam mais de 50 quilos. Deve ter boa saúde. Quem tiver in-teresse em participar das doa-ções, deve procurar a Pastoral da Saúde. Ela fornecerá orien-tações sobre como se preparar para o dia da coleta. Em nossa

Diocese, pudemos contar com a participação dos padres e se-minaristas, com a Pastoral da Juventude dos Movimentos do Cursilho de Cristandade, com o Movimento de Casais, como o Aldeia de Vida e ain-da, com as pastorais de ma-neira geral, além de outras pessoas.

O LÁBARO: Como você avalia o resultado dessa cam-panha?

Ana Regina: Acredito que a mobilização para essa ação de solidariedade foi mui-to significativa. Não só para a Pastoral da Saúde, mas para a Igreja Católica como um todo, pois vimos no rosto dos doadores, a alegria de servir e de poder realizar um gesto

concreto de amor ao próxi-mo.

O LÁBARO: Você gosta-ria de deixar algum recado aos leitores do O Lábaro em prol da Pastoral da Saúde?

Ana Regina: Sim, claro. Gostaria de pedir às pessoas que reflitam sobre essa ini-ciativa de ajudar o próximo, que possam se mobilizar para este gesto concreto de solida-riedade, para que na próxima campanha, possamos ampliar esses números de doações. Agradecemos a todos que, de forma direta ou indireta, contribuíram para o sucesso dessa Campanha. Rogamos a Deus que derrame bênçãos a todos! Muito obrigada!

Pré triagem Doadores

O LÁBAROA serviço da evangelização16 Setembro 2015

Paróquias e Horários de MissaDECANATO TAUBATÉ IDecano: Luis Lobato dos Santos

DECANATO TAUBATÉ IIDenaco: Pe. Arcemínio Leôncio Carvalho, msj.

DECANATO TAUBATÉ IIIDecano: Pe. Antônio Barbosa, scj.

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA ESPERANÇACôn. José Luciano 3652-1832

Matriz: Nossa Senhora da Esperançadomingo 10h • 19h

PARÓQUIA SÃO PIO XFrei Deonir Antônio, OFMConv 3653-1404

Matriz: São Beneditodomingo 6h30 • 9h30 • 11h • 18h • 20h

PARÓQUIA DO MENINO JESUS Pe. Carlos Alberto 3652-8459 Matriz: Menino Jesusdomingo 6h30 • 10h • 19h

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DAS DORESPe. Gracimar Cardoso 3978-1165

Matriz: Nossa Senhora das Doresdomingo 8h • 19h

PARÓQUIA SÃO JOSÉ OPERÁRIO Pe. Kleber Rodrigues da Silva 3653-4719

Matriz: São José Operariosáb 17h30 (Com. NSra Saúde) • 19h (Matriz)domingo 7h • 9h • 19h30

DECANATO PINDAMONHANGABA

Decano: Pe. Vitor Hugo Porto

DECANATO CAÇAPAVA Decano: Pe. Décio Luiz da Silva Santos

PARÓQUIA SÃO LUIZ DE TOLOSAPe. Álvaro (Tequinho) 3671-1848

Matriz: São Luiz de Tolosa(São Luiz do Paraitinga)domingo 8h • 10h • 19h

DECANATO SERRA DO MARDecano: Côn. Amâncio Calderaro Júnior

DECANATO SERRA DA MANTIQUEIRA

Decano: Pe. José Batista da Rosa

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO ROSÁRIOMons. José Eugênio 3632-2479

Matriz Santuário de Santa Teresinhadomingo 6h30 • 8h • 9h30 • 17h • 19hsábado 19h

PARÓQUIA SANTO ANTÔNIO DE LISBOA

Côn. Elair Ferreira 3608-4908

Igreja de Santo Antônio de Lisboa(Vila São José)domingo 8h • 20h

PARÓQUIA SÃO JOSÉ OPERÁRIO

Pe. Luís Lobato 3633-2388

Matriz: São José Operáriosábado 12h • 18h. domingo 7h • 10h30 • 18h • 20h

PARÓQUIA SÃO PEDRO APÓSTOLOPe. Fábio Modesto 3633-5906

Matriz: São Pedro Apóstolodomingo 8h • 9h30 • 17h • 18h30 • 20h

PARÓQUIA NOSSA SENHORA MÃE DA IGREJAPe. Octaviano, scj 3411-7424Matriz: Santuário São Beneditodomingo 7h • 9h30 • 17h30 • 19h30

PARÓQUIA MENINO JESUSPe. Aléscio Aparecido Bombonat-ti, msj. 3681-4334

Matriz Imaculado Coração de Mariadomingo 8h • 11h • 19h

PARÓQUIA SANTA LUZIA Côn. Carlos Antonio da Silva 3632-5614Matriz: Santa Luziadomingo 10h • 19h

PARÓQUIA SAGRADA FAMÍLIAPe. Arcemírio, msj 3681-1456Matriz: Sagrada Famíliadomingo 8h • 10h30 •17h • 19h

PARÓQUIA SÃO VICENTE DE PAULOPe. Éderson Rodrigues 3621-8145

Matriz: São Vicente de Paulodomingo 7h • 10h • 17h • 19h30

PARÓQUIA Nª Sra. AparecidaCôn. Paulo César Nunes de Oliveira

sábado 19h30domingo 7h • 10h30 • 19h

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃOPe. Celso Batista de Oliveira, sjc 3686-1864

Matriz: Nossa Senhora da Conceição (Quiririm)sábado 19h domingo 8h • 18h

PARÓQUIA SÃO SEBASTIÃO Pe. Rodrigo Natal 3622-6517

sábado 18h domingo 10h • 17h • 19h30

PARÓQUIA S JOÃO BOSCOPe. Ricardo Luís Cassiano 3631-2510

domingo 7h • 10h • 19h

PARÓQUIA SANTÍSSIMA TRINDADEPe. Alberto Aparecido Ferreira

Matriz: Nossa Senhora das Graçasdomingo 7h • 9h • 10h30 • 19h

PARÓQUIA SAGRADO CORA-ÇÃO DE JESUSPe. Aloísio Wilibaldo Knob, scj 3621-4440

Matriz: Sagrado Coração de Jesussábado 17hdomingo 7h • 9h30 • 17h30 • 19h30

PARÓQUIA SENHOR BOM JESUSPe. José Vicente 3672-1102

Matriz: Basílica do Senhor Bom Jesusdomingo 7h • 8h30 • 10h • 17h • 18h30 • 20hIgreja São SebastiãoMissa:18h (Rito Bizantino)

PARÓQUIA SÃO JOSÉPe. Alan Rudz 3672-3836

Matriz: São José (Jardim San-tana)sábado 18h30domingo 7h30 • 10h30 • 17h • 19h30

PARÓQUIA ESPÍRITO SANTOPe. Antônio Barbosa, scj

3602-1250

domingo 10h • 19h

PARÓQUIA NOSSA SENHORA D’AJUDAPe. Sílvio Dias 3652-2052

Matriz: São João Batistadomingo 6h30 • 9h30 • 11h • 18h30

PARÓQUIA SANTO ANTONIO DE PÁDUAPe. Décio Luiz 3652-6825

Matriz: Santuário Santo An-tônio de Páduadomingo 7h • 9h • 19h....................................................Comunidade de São Pedro: Vila Bandeirantedomingo 17h

PARÓQUIA NOSSA SENHORADO BOM SUCESSOCôn. Luiz Carlos 3642-2605

Matriz: Santuário Nossa Se-nhora do Bom Sucessodomingo 7h • 9h • 11h • 18h

PARÓQUIA NOSSA SENHORADAS GRAÇASPe. Vitor Hugo 12 3522-5318

1º e 3º domingos 10h • 18h302º, 4º e 5º domingos 7h • 10h • 18h30

PARÓQUIA SÃO VICENTE DE PAULOCôn. Geraldo 3637-1981

Igreja Matriz: São Vicente de Paulo (Moreira César)domingo 7h • 9h • 19h30

PARÓQUIA NOSSA SENHORADO ROSÁRIO DE FÁTIMACôn. Francisco 3642-7035

Matriz: Nossa Senhora do Rosário de Fátimadomingo 7h30 • 9h • 19h

PARÓQUIA SÃO MIGUEL ARCANJO (ARARETAMA)Pe. Edson Rodrigues da Silva 3643-6171

Matriz: São Miguel Arcanjodomingo 8h • 19h

PARÓQUIA SÃO BENEDITO (Moreira César)Pe. Antonio Carlos Monteiro 3641-1928Matriz: São Benedito (Vila São Benedito)domingo 8h

PARÓQUIA SÃO CRISTÓVÃO Cidade NovaPe. Geraldo Lelis 3648-1336

Igreja Matriz: São Cristóvãodomingo 7h • 19h

PARÓQUIA SANTA CRUZCôn. Amâncio 3676-1228

Matriz: Santa Cruz (Redenção da Serra)domingo 8h • 18h30

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA NATIVIDADEPe. Alexandre 3677-1110

Matriz: Nossa Senhora da Natividade (Natividade da Serra)domingo 9h30 • 19h

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO

Pe. Antonio Claudio 3677-4152

Matriz: Nossa Senhora da Conceição - Natividade da Serra (Bairro Alto)domingo 10h (2º e 4º Domingos do mês)

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA SAÚDEPe. José Rosa 3662-7068domingo 10h • 20h

PARÓQUIA SANTA TEREZINHADO MENINO JESUSPe. José Alberto Luna Cavalcante (Pe. Beto), sjc 3662-1740

Igreja Matriz: Santa Terezi-nha do Menino Jesus (Aber-néssia)domingo 7h • 9h • 19h

PARÓQUIA SÃO BENEDITO

Pe. Vicente Batista, sjc 3663-1340

Matriz: São Benedito (Capivari)domingo 10h30 • 18h

PARÓQUIA SÃO BENTO DO SAPUCAÍ

Pe. Ronaldo, msj 3971-2227Matriz: São Bentodomingo 8h • 10h • 18h

PARÓQUIA SANTO ANTONIO DO PINHALPe. João Miguel da Silva 3666-1127

Matriz: Santo Antôniodomingo 8h • 10h • 19h

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(12) 3632-2855

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PARÓQUIA JOÃO PAULO IIPe. Antônio Fernando da Costa

domingo 19h

PARÓQUIA DA CATEDRAL DESÃO FRANCISCO DAS CHAGAS Mons. Marco Eduardo 3632-3316sábado 12h • 16hdomingo 7h • 9h • 10h30 • 18h30 • 20h......................................................Convento Santa Clarasábado 7h • 19hdomingo 7h • 9h • 11h • 19h......................................................Santuário da Adoração Perpétua (Sacramentinas)domingo 8h30 .....................................................Igreja de Santanadomingo 9h30 (Rito Bizantino)

PARÓQUIA NOSSA SENHORADA ASSUNÇÃO

Pe. Celso Aloísio 3642-1320

Matriz: São Beneditodomingo 7h • 9h30 • 18h • 19h30

PARÓQUIA NOSSA SENHORA RAINHA DOS APÓSTOLOS (Cidade Jardim)Côn. Joaquim Vicente dos Santos

domingo 8h • 19h

PARÓQUIA SANT’ANA Pe. Antonio Carlos Gonçalves 3527-1758

Igreja Matriz: Sant’anadomingo 8h • 19h3º domingo 11h (Motociclistas)

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DE FÁTIMAPe. Luiz Claudio Winter Spolatori, 3631-1023

Matriz provisória: Exaltação da Santa Cruzdomingo 19h30.....................................................Comunidade Nossa Senhora de Fátimadomingo 10h

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO BELÉMPe. Celso Luiz Longo 3621-5170

Matriz Nossa Senhora do Belémdomingo 9h30 • 19h30

PARÓQUIA JESUS RESSUSCITADOMatriz Nossa Senhora Rosa Mística (Alameda dos Agapantos, 219 – Residencial Flor do Campo, Tremembé/SP)

domingos 8h30 • 19hquintas feiras 19h30 todo o dia 13 de cada mês 19h30