Jornal O Lábaro - Setembro/2015

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Mérito Empresarial em sua segunda edição Página 17 IVº Eco Enduro a Pé de Paracatu reuniu mais de 400 pessoas na região do Prata Página 5 Festa do Cooperado valoriza homem do campo Página 10 PENSAMENTO GLOBAL, AÇÃO LOCAL PARACATU - MINAS GERAIS - SETEMBRO DE 2015 - ANO 7 - EDIÇÃO 92 - TIRAGEM 5000 EXEMPLARES WWW.JORNALOLABARO.COM.BR/WEB/ N a manhã de sábado, (19/09), acon- teceu a reinauguração do salão de beleza Divina’s Hair, que passa a oferecer ainda muito mais conforto e qua- lidade, um ambiente totalmente planejado para exaltar a sua beleza e que incentiva o aperfeiçoamento dos profissionais da área para disponibilizar os melhores serviços da região. Missão O salão Divina’s Hair tem como missão prestar um atendimento diferenciado, que valoriza todos os tipos de beleza e promove a autoestima e satisfação dos seus clientes. Reforma Junto com a reforma, vêm outras novi- dades em produtos e tratamentos de pri- meira linha. A família Divina’s Hair, mesmo com um salão já reconhecido como um dos melhores do Noroeste, não cansa de buscar soluções para deixar o seu atendimento ain- da melhor! A reinauguração do espaço contou com a presença de familiares, amigos, clientes, im- prensa e coquetel para os convidados. “Vamos apreciar a natureza e as árvores da mesma maneira que apreciamos a arte” “O que mata um jardim não é o abandono. O que mata um jardim é esse olhar de quem por ele passa indiferente.” Mário Quintana O Dia da árvore é comemorado todo dia 21 de setembro. A data foi escolhida porque é a mesma do início da primavera.Gostaríamos em especial homenagear o Ipê Amarelo do Largo do Rosário, um guerreiro, que com tanta beleza e simplicidade encanta a todos. “A essência da beleza humana está protegida dentro da nossa alma, assim como uma semente que a árvore gera para se multiplicar.Todo nosso potencial e valores estão dentro dessa semente que temos que cuidar alegremente, dando condições para esses valores tão belos brotarem, crescerem e inspirarem… E podemos acessá-los através do cuidado, respeito e amor com outros seres da natureza!”

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Pensamento global, Ação Local

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Mérito Empresarial em sua segunda edição

Página 17

IVº Eco Enduro a Pé de Paracatu reuniu mais de 400 pessoas na região do Prata

Página 5

Festa do Cooperado valoriza homem do campo

Página 10

“O LABARO”“O LABARO”“O LABARO”P e n s A m e n T O g L O B A L , A Ç Ã O L O C A L

P A R A C A T U - m i n A s g e R A i s - s e T e m B R O d e 2 0 1 5 - A n O 7 - e d i Ç Ã O 9 2 - T i R A g e m 5 0 0 0 e X e m P L A R e s

W W W . J O R n A L O L A B A R O . C O m . B R / W e B /

Na manhã de sábado, (19/09), acon-teceu a reinauguração do salão de beleza Divina’s Hair, que passa a

oferecer ainda muito mais conforto e qua-lidade, um ambiente totalmente planejado para exaltar a sua beleza e que incentiva o aperfeiçoamento dos profi ssionais da área para disponibilizar os melhores serviços da região.

MissãoO salão Divina’s Hair tem como missão

prestar um atendimento diferenciado, que valoriza todos os tipos de beleza e promove a autoestima e satisfação dos seus clientes.

ReformaJunto com a reforma, vêm outras novi-

dades em produtos e tratamentos de pri-meira linha. A família Divina’s Hair, mesmo com um salão já reconhecido como um dos melhores do Noroeste, não cansa de buscar soluções para deixar o seu atendimento ain-da melhor!

A reinauguração do espaço contou com a presença de familiares, amigos, clientes, im-prensa e coquetel para os convidados.

Rua Silvino Reis, Nª: 28 Centro | Paracatu - MG, 38600-00038 3672-6737 / 38 9853-7410 | Email: [email protected]

Reinauguração do mais badalado Reinauguração do mais badalado salão de beleza da região – Divina’s Hairsalão de beleza da região – Divina’s Hair

“Vamos apreciar a natureza e as árvores da mesma maneira que apreciamos a arte”

“O que mata um jardim não é o abandono. O que mata um jardim

é esse olhar de quem por ele passa indiferente.”

Mário Quintana

O Dia da árvore é comemorado todo dia 21 de setembro. A data foi escolhida porque é a mesma do início da primavera.Gostaríamos em especial homenagear o Ipê Amarelo do Largo do Rosário, um guerreiro, que com tanta beleza e simplicidade encanta a todos.

“A essência da beleza humana está protegida dentro da nossa alma, assim como uma semente que a árvore gera para se multiplicar. Todo nosso potencial e valores estão dentro dessa semente que temos que cuidar alegremente, dando condições para esses valores tão belos brotarem, crescerem e inspirarem… E podemos acessá-los através do cuidado, respeito e amor com outros seres da natureza!”

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PÁginA 2 PARACATU - mg - seTemBRO de 2015 “O LÁBARO”

editora: Uldicéia RiguettiContato: Fone: (38) 9915-4652E-mail: [email protected]ção: [email protected]

impressão:ImprimaConselho editorial:Sérgio LaboissiereMax Ulhoa

Júnia Santana

Jornalista Responsável:

Waldemar Gadelha Neto

Registro Profissional: DF 2611JP

Os textos devidamente assinados são de responsabilidade de seus autores e não correspondem necessariamente à opinião do jornal.Ligue e denuncie

eXPedienTe

Estes não são seres humanos, nossos irmãos e irmãs?

Por Leonardo Boff*, em seu blog

Geralmente a estratégia era e conti-nua sendo esta: ou marginaliza o outro, ou o submete ou o incorpora ou o destrói. Assim ocorreu no processo de expansão colonial na África, na Ásia e principal-mente na América Latina. Chegou a des-truir etnias inteiras como aquelas do Hai-ti e no México.

O limite maior da cultura europeia ocidental é sua arrogância que se reve-la na pretensão de ser a mais elevada do mundo, de ter a melhor forma de governo (a democracia), a melhor consciência dos direitos, a criadora da � loso� a e da tecno-ciência e, como se isso não bastasse, ser a portadora da única religião verdadeira: o cristianismo. Resquícios desta soberba aparecem ainda no Preâmbulo da Cons-tituição da União Europeia. Aí se a� rma singelamente:

“O continente europeu é portador de civilização, que seus habitantes a habita-ram desde o início da humanidade em sucessivas etapas e que no decorrer dos séculos desenvolveram valores, base para o humanismo: igualdade dos seres huma-nos, liberdade e o valor da razão…”

Esta visão é somente em parte verdadeira. Ela esquece as frequentes viola-ções destes direi-tos, as catástrofes que criou com ideologias tota-litárias, guerras d e v as t a d or as , c o l o n i a l i s m o impiedoso e im-perialismo feroz

que subjugaram e inviabilizaram inteiras culturas na África e na América Latina em contraste frontal com os valores que proclama. A situação dramática do mun-do atual e as levas de refugiados vindos dos países mediterrâneos se deve, em grande parte, ao tipo de globalização que ela apoia, pois con� gura, em termos con-cretos, uma espécie de ocidentalização tardia do mundo, muito mais que uma verdadeira planetização.

Este é o pano de fundo que nos per-mite entender as ambiguidades e as resis-tências da maioria dos países europeus em acolher os refugiados e imigrantes que vêm dos países do norte da África e do Oriente Médio, fugindo do terror da guerra, em grande parte, provocada pelas intervenções dos ocidentais (Otan) e es-pecialmente pela política imperial norte--americana.

Segundo dados do Alto Comissaria-do das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), somente neste ano 60 milhões de pessoas se viram forçadas a abandonar seus lares. Só o con� ito sírio provocou 4 milhões de desalojados. Os países que mais acolhem estas vítimas são o Líbano

com mais de um milhão de pessoas (1,1 milhão) e a Turquia (1,8 milhão).

Agora esses milhares buscam um pouco de paz na Europa. Somente neste ano cruzaram o Mediterrâneo cerca de 300 mil pessoas entre imigrantes e re-fugiados. E o número cresce dia a dia. A recepção é carregada de má vontade, despertando na população ideologias fas-cistóides e xenófobas, manifestações que revelam grande insensibilidade e até inu-manidade. Foi somente depois da tragé-dia da ilha de Lampedusa, ao sul da Itália, quando se afogaram 700 pessoas em abril de 2014, que se colocou em marcha uma operação Mare Nostrum com a missão de rastrear possíveis naufrágios.

A acolhida é cheia de percalços, es-pecialmente por parte da Espanha e da Inglaterra. A mais aberta e hospitalei-ra, apesar dos ataques que se fazem aos acampamentos dos refugiados, tem sido a Alemanha. O governo � lofascista de Vi-ktor Orbán da Hungria declarou guerra aos refugiados. Tomou uma medida de grande barbárie: mandou construir uma cerca de arame farpado de quatro metros altura ao longo de toda fronteira com a Sérvia, para impedir a chegada dos que vêm do Oriente Médio. Os governos da Eslováquia e da Polônia declararam que somente aceitariam refugiados cristãos.

Estas são medidas criminosas. Todos estes sofredores não são humanos, não são nossos irmãos e irmãs? Kant foi um dos primeiros a propor uma República Mundial (Weltrepublik) em seu último li-vro A paz perpétua. Dizia que a primeira virtude desta república deveria ser a hos-pitalidade como direito de todos e dever para todos, pois todos somos � lhos da Terra.

Ora, isso está sendo negado vergo-nhosamente pelos membros da Comu-nidade Europeia. A tradição judaico--cristã sempre a� rmou: quem acolhe o estrangeiro, está hospedando anonima-mente Deus. Valham as palavras da físi-ca quântica que melhor escreveu sobre a inteligência espiritual – Danah Zohar:” A verdade é que nós e os outros somos um só, que não há separatividade, que nós e o ‘estranho’ somos aspectos da única e mesma vida” (QS: consciência espiritual, Record, 2002, p. 219). Como seria dife-rente o trágico destino dos refugiados se estas palavras fossem vividas com paixão e compaixão.

*Leonardo Boff escreveu Hospitalidade:direito e dever de todos,

Vozes, 2005.

“Por quem os sinos dobram que não por nós mesmos?!”

A Editora

“A situação dramática do mundo atual e as levas de refu giados vindos dos países mediterrâneos se deve, em grande parte, ao tipo de globalização que ela apoia, pois confi gura, em termos concretos, uma espécie de ocidentalização tardia do mundo,

muito mais que uma verdadeira planetização” critica Leonardo Boff, teólogo, fi lósofo e escritor.

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“O LÁBARO” PARACATU - mg - seTemBRO de 2015 PÁginA 3

Quarta edição do evento reuniu cerca de três mil pessoas na tarde do último sábado

A Praça do bairro Santana ficou pe-quena para tantas opções de lazer, cultura e bem-estar. No último sábado, 12 de se-tembro, o local recebeu a quarta edição do Integrar na Praça, que contou com a participação de aproximadamente três mil pessoas. Os visitantes passaram a tar-de se dividindo entre as diversas atrações disponíveis nas seis estações temáticas: Geração de Trabalho e Renda, Educação, Meio Ambiente, Brincar, Movimentar e Cidadania.

Cláudia Pinto, que trabalha na Kin-ross, acompanhou os sobrinhos e apro-vou a experiência. “Fiquei encantada

com tudo que vi. A variedade e a qualida-de das atividades foram surpreendentes”, avalia. Seu colega de empresa Ronaldo Cardoso também saiu satisfeito com o evento. “É um projeto bastante interes-sante para integração entre a Kinross, seus empregados e a comunidade de Pa-racatu. Passamos bons momentos de ale-gria e descontração”, conta Ronaldo.

A programação do evento ofere-ceu atrações como dança, brincadeiras, contação de histórias, informações so-bre bem-estar e saúde e passeio ciclísti-co. Para encerrar o dia de festas, a ban-da Sambaben, de Ouro Preto, animou os participantes com releituras de sucessos da MPB no ritmo de samba-rock univer-sitário.

O Integrar na Praça é mais uma ação do Programa Integrar da Kinross, que visa fortalecer a integração entre empre-sa e a comunidade por meio de iniciativas que contribuam para o desenvolvimento sustentável do município de Paracatu. O Programa Integrar atua em quatro eixos: Geração de Trabalho e Renda, Educação, Cultura e Educação Ambiental.

Integrar na Praça agita bairro Santana

A Secretária de Desenvolvimento e Ação Social – SEDAS, Ana Amélia, prefeito Ola-vo Condé e o presidente da Câmara Mu-nicipal João Archanjo

Conselho Municipal de Defesa dos Direi-tos da Pessoa com Deficiência

Conselho Municipal dos Direitos do Idoso

Conselho Municipal de Habitação

Com o compromisso de contribuir com a comunidade paracatuense, foi re-alizado na manhã de 17 de setembro na Câmara Municipal de Paracatu, a posse dos seguintes conselhos: Conselho Mu-

nicipal de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência; Conselho Municipal dos Direitos do Idoso e Conselho Muni-cipal de Habitação.

Os Conselhos foram empossado pelo prefeito Olavo Condé que reiterou a im-portância da função do conselheiro, que é de fundamental para o município. “A missão de representar a sociedade civil é fundamental, sendo essa uma das priori-dades de governo que valoriza a partici-pação de todos. O segredo da longevida-de que está na sociedade passa pela ca-pacidade de acolhimento. A participação popular e a convivência com as pessoas devem estar integradas para garantia da melhor qualidade de vida da população idosa, dos deficientes físicos e moradia”. Acrescentou Olavo Condé

A Secretária de Desenvolvimento e Ação Social – SEDAS, Ana Amélia Medeiros agradeceu ao prefeito Olavo Condé pela sua preocupação com a qua-lidade de vida das pessoas num todo. Acrescentou que a participação da so-ciedade civil tem crescido e tem se tor-nado mobilizadora.

O presidente da Câmara Municipal João Archanjo agradeceu a contribui-ção dos conselheiros na gestão anterior e parabenizou os novos conselheiros. “Acredito que juntos teremos condições de requerer melhor qualidade de vida e atenção para a população paracatuense”.

A solenidade de posse dos conselhos contou com as presenças da presidente do Conselho Municipal dos Direitos do Idoso, Sra. Jenair Mauricio de Oliveira, presidente do Conselho M. dos Direitos da Pessoa com Deficiência a Sra. Maria José R. Peres, representante do Sedese a Sra. Vanessa, a presidente do Conselho M. de Assistência Social Sra. Soyla Ra-chel, sociedade civil e representantes de entidades.

Os cerimonialistas do evento foram Luciano e Eleni da Secretaria da Ação Social.

Posses dos Conselhos gestão 2015/2016

Através do requerimento do parlamentar Marcos Oliveira envia-do ao executivo, o Show Gospel foi incluído na programação do aniver-sário da cidade de Paracatu. A população será presenteada com os cantores: André Valadão, um dos maiores cantores da música gospel brasileira, e também re-ceberá o Padre Alessandro Campos – O Padre Sertanejo! Muito admirado e querido pelos irmãos católicos.

Mais uma conquista do vereador Marcos Oliveira

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PÁginA 4 PARACATU - mg - seTemBRO de 2015 “O LÁBARO”

O grupo de Bordadeiras da Casa de Cultura participou no último dia 04(sex-ta-feira) do Encontro de Fiandeiras em Guarda-mor.

Nesta oportunidade, parte das “alu-nas-senhoras”, devidamente acompa-nhadas pela diretora Graciele Mendes-, encontram-se com bordadeiras e fiandei-ras de todo o entorno de Paracatu para trocarem experiências, fazer contatos, conhecer técnicas novas e expor o belís-simo bordado produzido na Casa de Cul-tura que é considerado o mais belo e bem acabado da região.

O evento aconteceu na Praça..., em frente à prefeitura da cidade, que fez questão de buscar, recepcionar e oferecer um delicioso lanche às bordadeiras para-catuenses. Os estudantes, os moradores, a Secretária de Cultura, Sra. Rosângela Bianchi e o Prefeito Municipal Senhor Edgar José de Lima prestigiaram a beleza dos bordados e a alegria das bordadeiras da Casa de Cultura, que proporcionaram ao evento a oportunidade de interação en-tre as muitas artesãs mineiras que ainda preservam a tradição do bordado.

Bordadeiras da Casa de Cultura participam do Encontro de Fiandeiras

Beleza, delicadeza e bom gosto mar-cam o início da Primavera das Artes na Sede da Fundação Casa de Cultura, que abriu as portas para a nova estação um pouco mais cedo: 11 de setembro de 2015.

Em uma movimentada sexta-feira, a Casa de Cultura de Paracatu lançou a exposição com o tema: “Orquídeas e Mó-veis Rústicos”

Na Galeria de Artes, a beleza dos mó-veis rústicos e na parte inferior da Casa todo o encantamento das orquídeas.

Tais exposições movimentaram de

forma especial a Casa, que recebeu visi-tantes e turistas que se encantaram e se encantam todos os dias com as maravi-lhas ali expostas.

Chuva de ouro, folianópolis, oncídis, simbídium, valquiriana, vandas aéreas, e orquídeas terrestres, de todas as cores, ra-ras, perfumadas... imprimiram a Casa de Cultura mais beleza e charme.

Toda a beleza das orquídeas, aliada ao bom gosto dos móveis rústicos, trans-formaram o ponto turístico mais visitado da cidade em uma irresistível oportunida-de de lazer, turismo e compras.

A primavera chegou mais cedo na casa de cultura

Feliz aniversário, Tânia NevesQue a vida con-

tinue sorrindo e pre-senteando você com as melhores graças, com muito amor, com muita saúde, amizade e felicidades mil. Dese-jos de uma vida muito feliz e que você possa celebrar a vida hoje e sempre, e celebrar-se a si todos os dias da sua vida.

Fazer aniversário é ter a certeza de que ao menos uma vez ao ano a vida será vista de uma maneira diferente.

Cada aniversário representa um momento singular de celebração e, ao mesmo tempo, o início de mais um novo ciclo de vida. Um novo caminhar recomeça. É tempo de determinação rumo às realizações que a vida permite alcançar.

Desejamos a você um caminho ilu-minado e seguro. Que os obstáculos que surgirem na sua jornada estejam muito abaixo da sua linha de horizonte.

Sucesso, saúde e muita paz no seu coração…

Cumprimentos do Jornal O Lábaro

Parabéns, Vasquinho!A vida é um presente e cada aniversário um novo começo.

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“O LÁBARO” PARACATU - mg - seTemBRO de 2015 PÁginA 5

Com o auxílio de uma plani-lha de navegação e uma bússola, equipes de três a seis pessoas, entre estudantes, educadores de escolas, funcionários de empresas, várias pessoas da capital federal e pessoas da capital mineira participaram na manhã de domingo (30/08/2015, na região do Prata – Vale Encantado e Pousada da Serra Bonita do IVº Eco Enduro a Pé de Paracatu realizado pelo Jornal e Portal O Lábaro e par-ceiros.

Esta modalidade de esporte contou com 52 duas equipes inscri-tas e participantes 51 equipes, mais de 300 pessoas envolvidas, muita diversão, adrenalina, emoção, tudo isso em contato com a bela natureza.

O evento só foi possível, porque contou com o patrocínio do Progra-ma Movimentar/Kinross Paracatu e Café Catu, contou com as parcerias; AMPRA (Associação dos Amigos do Prata através de Jueli Cardoso, Os Mochileiros através de André Napp e contou também com apoio do Sicoob/Crediparnor, COOPER-VAP, COPASA, Pousada da Serra Bonita e Vale Encantado, Secretaria do Meio Ambiente, Secretaria de Transporte, Gráfica Paracatu, Ailton Soles, ADESP e Tempus.

ObjetivoEnduro a Pé tem como objetivo

promover a interação entre o homem e a natureza. Como esporte, pode ser praticado por qualquer pessoa com mínimo de condições físicas, inde-pendente do sexo e poder aquisitivo, desde que goste de caminhar, ativi-dade importante nos dias atuais.

A modalidade envolve partici-pantes de todas as idades, promo-vendo a integração do ser humano com o ecossistema, desenvolvendo o espírito de equipe, de solidarieda-de e companheirismo. Na verdade é uma atividade de lazer, com fundo de conscientização educacional de preservação, onde todos devem ter força de vontade para completar o percurso.

O Enduro a Pé como um fator motivador para a vida ativa

O esporte é um direito de to-dos, garantido no art. 217 da Cons-tituição Federal do Brasil e suas manifestações abrangem o esporte de desempenho, o esporte-lazer e o esporte-educação. Tubino (1999) esclarece que os esportes de desem-penho (também conhecido como es-portes de alto nível) são instituciona-lizados, sendo disputados pelos mais aptos e obedecendo rigidamente às regras e códigos específicos de cada

modalidade. Já no esporte-lazer não há compromisso com as regras, sen-do o seu objetivo a promoção do bem-estar de seus praticantes. Nessa manifestação esportiva não se privi-legia o talento e sim a participação, permitindo deste modo, o acesso de todos. O esporte-educação pos-sui um caráter formativo, sendo um processo educativo de preparação dos jovens para o exercício da cida-dania, podendo ser desenvolvido na escola ou fora dela.

Embora conceitualmente o es-porte de desempenho seja uma ma-nifestação em que prevalecem os talentos esportivos e, além disso, possua a necessidade de um árduo e contínuo programa de treinamentos para a obtenção de êxito (o que por si só exclui uma parcela significati-va da população que não tem tempo disponível e nem condições físicas ou habilidades para tal), não signifi-ca que não exista o desejo das pesso-as - mesmo que induzido pela mídia ou por amigos - de participarem de competições, de viverem/vivencia-rem as tensões e distensões de um jogo, de obterem as glórias resultan-tes de uma vitória, de ganharem um troféu ou uma medalha.

Dentro do complexo e multi-dimensional processo que pode re-sultar na adesão a uma vida ativa, vislumbramos, pelas suas caracterís-ticas, que o Enduro a Pé pode trazer uma importante contribuição, pois se trata de uma competição de cami-nhada, sendo esta uma atividade de fácil execução, com poucas contra--indicações e, portanto, podendo ser praticada por pessoas de diferentes faixas etárias e competências moto-ras.

Classificação e a performance de cada equipe, com o detalhamento dos pontos da soma dos pontos

Team: Charmosas, Dick Vigar Cat.: EcoCity: ParacatuStNo: 38 SI-Chip: 204486 Start: 10:24:00 CP’s Sect. Length/m Ideal

Real Dev/sec Points CP 1 1 1233 10:41:37 10:41:40 +3 3 CP 2 2 2164 11:12:32 11:12:27 -5 10 CP 3 3 1774 11:37:53 11:37:20 -33 66 CP 4 5 1903 12:23:07 12:20:50 -137 274 CP 5 6 1128 12:44:00 12:41:30 -150 300 CP 6 8 637 13:03:48 13:11:30 +462 462 CP 7 9 1282 13:22:56 13:23:27 +31 31 CP 8 10 1025 13:38:28 13:38:17 -11 22 CP 9 11 1228 13:56:32 13:56:37 +5 5 Total: 1173 points ____________________________________________________ 30/08/2015 ©Trek

4º Eco enduro de Paracatu 30/08/2015 Lugar Equipe Cidade Tempo PC Pontos ----------1. Dick Vigarista e as Pene Para 3:32:37 9

1173 2. Amigos irmãos Para 3:31:17 9 1285 3. Originais Bike Para 3:34:37 9 1552 4. Amigos da Onça Para 3:36:41 9 1622 5. Studio Biofit Para 3:32:34 9 1628 6. Ouro Verde Para 3:38:58 9 1787 7. Muiraquita Para 3:30:29 9 1851 8. Pé Duro Para 3:35:08 9 1913 9. Quimicos do Cer-rado Para 3:40:58 9 1917 10. Segue o Rumo Para 3:34:46 9 2039 11. Ser-tões Para 3:33:37 9 2086 12. Meio Ambiente Para 3:38:50 9 2229 13. Alfa Para 3:34:41 8 2308 14. Diniz Para 3:30:02 9 2397 15. Jacaré do Cerrado Para 3:39:13 9 2466 16. US Canela Seca Para 3:38:27 9 2485 17. Calangos do Cerrado Para 3:38:54 9 2524 18. Largados e Perdidos Para 4:02:37 9 2659 19. Professores do Mato Para 3:50:59 9 2801 20. Velo-zes e Furiosos Para 3:38:54 9 2879 21. Kalangos da Moita Para 3:56:14 9 2982 22. Sem Nome Para 3:51:32 9 3098 23. Cacatua Para 3:51:32 9 3114 24. Lesmas do Cerrado Para 3:29:18 9 3147 25. Explorer Para 3:45:56 9 3159 26. Fratura exposta c Torres Para 3:57:42 9 3268 27. Paranauê BH Belo 3:48:28 9 3302 28. Pé Quente Para 4:18:50 9 3424 29. Amigos de Rocha Para 4:03:11 9 3457 30. Café sem Troco Para 3:38:34 9 3517 31. Cangaço Para 4:14:23 9 3536 32. Pé na Terra Para 3:50:05 9 3567 33. Jaguatirica Para 3:42:05 9 3628 34. Real-matismo Para 3:58:23 9 3703 35. Última Hora Para 3:59:43 9 3705 36. Habi-lis 1 Para 3:53:07 9 3738 37. Missão Nova Face Para 4:12:19 9 3954 38. Kalangos da Capital Para 4:08:42 9 3968 39. Movimenta Saude Para 3:48:05 9 3975 40. Golden Walkers do Cerrad Para 3:51:38 9 4091 41. Pegadas do Cerrado Para 4:36:37 9 4127 42. Pé de Poeira Para 4:24:56 9 4318 43. Aventureiros Para 3:50:31 9 4370 44. Crediparnor 2 Para 3:12:26 9 4458 45. Fisiocenter Fi-siocenter Para 4:16:08 9 4514 46. Os Seis Para 4:10:20 9 4622 47. Gaviões do Cerrado Para 4:01:58 9 4677 48. Equipança Para 4:14:47 9 4698 49. Crediparnor 1 Para 3:13:33 9 5202 50. Cai Dentro Para 4:44:37 9 5400 - Os Malucos Para 3:16:00 7200

IVº Eco Enduro a Pé de Paracatu reuniu mais de 400 pessoas na região do Prata

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PÁginA 6 PARACATU - mg - seTemBRO de 2015 “O LÁBARO”

Visita dos alunos da Escola Municipal Frei Brocardo Stocoff

Em continuidade às ações da Escola do Legislativo “Vereador Romildo Parrei-ras Lages”, a Câmara Municipal de Para-catu recebeu os alunos e profissionais da Escola Municipal Frei Brocardo Stocoff, localizada na zona rural do município, na manhã do primeiro dia do mês de setem-bro. Crianças entre 9 e 10 anos manifes-taram interesse, dirigindo seus questiona-mentos ao Presidente da Casa, vereador João Archanjo, e à Diretora da Escola do Legislativo, Júnia Santana. Houve a simu-lação da eleição da mesa diretora e demais vereadores pelos alunos, que se postaram como verdadeiros edis numa breve reu-nião no Plenário.

Visita dos alunos da Escola Municipal Lúcia Cruz Gonçalves

Na manhã do dia 11 de setembro foi a vez das crianças da Escola Municipal Lúcia Cruz Gonçalves. As crianças, com idade de 5 anos, acompanhadas de profes-sores e direção da escola, gostaram do lu-gar e, apesar da tenra idade, já começam a dar passos importantes para uma educação cidadã.

Visita dos alunos da Escola Municipal Arquimedes Cândido Meireles

Na manhã do dia 18 de setembro vi-sitaram a Câmara os alunos Escola Muni-cipal Arquimedes Cândido Meireles crian-ças e adolescentes do 6º e 9º ano do Ensino Fundamental, acompanhados da diretora e uma professora, conquistando os demais envolvidos na visita por sua educação e respeito ao local, assim como os demais visitantes de outras datas.

Além de conhecer as dependências da Câmara, os alunos tiveram a oportunidade de perguntar acerca do funcionamento do legislativo e entender melhor o papel dos vereadores.

O principal objetivo de ações desta natureza é fomentar a cidadania e a par-ticipação popular no processo legislativo, fortalecer a democracia e formar novas li-deranças.

Por Terezinha de Jesus Santana GuimarãesHistoriadora do Município

A Educação Patrimonial é um pro-cesso educativo centrado no patrimônio cultural e que se volta para a aquisição de valores e comportamentos que permitam seu reconhecimento, valorização e preser-vação. Trata-se de um trabalho permanen-te de envolvimento de todos os que com-põem a comunidade e tem por objetivo a preservação de lugares e espaços, edifica-ções e manifestações culturais importantes para todos, compartilhando responsabili-dades e esclarecendo dúvidas, conceitos e ao mesmo tempo divulgando trabalhos sobre esses bens culturais.

A preservação do patrimônio cultu-ral passa necessariamente pelo reconhe-cimento do patrimônio como referencial para a identidade do grupo e do indiví-duo em um determinado tempo e espaço, considerando que as diversas áreas do co-nhecimento são parte de uma grande di-versidade, resultado das relações, em que cultura, ciência e tecnologia, em cada fase da história, são construídas e reconstruídas pela ação do homem, produtor de cultura e conhecimento.

Apropriar-se do seu patrimônio é se identificar com ele, fortalecendo o sentido de pertencimento ao grupo do qual ele re-presenta simbolicamente a identidade, que se constrói a partir de traços de um passa-do comum.

Preservar é uma atualização constante da memória e dos valores que definiram um determinado objeto ou expressão cul-tural como representativos e, conseqüen-temente, patrimônio da coletividade. Para isso devemos nos engajar, envolvendo diversos segmentos da sociedade, em de-bates e ações referentes à valorização do patrimônio histórico, artístico e cultural.

Trata-se de varias ações culturais de-senvolvidas pela Secretaria Municipal de Cultura, em parceria com o Departa-mento de Turismo, Fundação Municipal Casa de Cultura, Secretaria Municipal de Educação, Superintendência de Ensino, Coordenadores e professores das escolas públicas e particulares, bem como outros segmentos da sociedade para que as pes-soas aprendam a olhar os bens culturais de nossa cidade e perceber o que são relevan-tes.

Paracatu possui uma enorme riqueza cultural e diversas formas de expressão que dão identidade ao lugar. A cidade recebeu, em 2010, o título de Patrimônio Histórico Nacional. Belos casarões de diversos es-tilos arquitetônicos, inseridos no Núcleo Histórico e no entorno ainda são preser-vados. Porém, valorizar o patrimônio vai além do respeito ao patrimônio edificado, obras de arte, museus. O que chamamos de patrimônio cultural vincula-se às pes-soas e à sua ação, às histórias, hábitos e expressões, realidades que pertencem ao passado da população, cujos vestígios ain-da fazem parte do seu cotidiano.

Cultura e Arte constituem dimensões fundamentais no processo de formação. O aprimoramento da sensibilidade ajuda o ser humano a tomar consciência de si e de suas potencialidades, favorece o resgate de sua identidade como parte integrante de um grupo social e favorece a compreensão do mundo e a percepção de valores no seu entorno.

A culminância desse projeto acontece-rá no Museu Histórico, no dia 23 de outu-bro deste. A comunidade paracatuense está convidada a participar desse importante momento. Contamos com a presença de todos.

Educação PatrimonialCâmara Municipal, através da Escola do Legislativo, abre as portas à Educação Municipal

“Transformar idéias em projetos e estes em ações é para pessoas empreendedoras. Se não o fizer, alguém o fará e você passará a ser um mero expectador do sucesso.”

Roberto Rabello

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“O LÁBARO” PARACATU - mg - seTemBRO de 2015 PÁginA 7

Participantes do Fórum de Governo em Paracatu reivindicam mais investimentos em saúde

Aconteceu no dia 11 de setembro em Paracatu, na sede da Faculdade Atenas a segunda etapa dos Fóruns Regionais de Governo. A construção de um hospi-tal regional, equipado para atender aos 30 municípios que integram o Território Noroeste, foi uma das principais deman-das apresentadas na reunião. Os Fóruns Regionais são promovidos pelo Governo do Estado em parceria com a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), com o objetivo de ouvir a população para se fazer um diagnóstico das principais demandas de cada um dos 17 Territórios Regionais de Desenvolvimento em que foi dividido o Estado.

Reivindicação A reivindicação por mais investimen-

tos em saúde foi apresentada pelo prefei-to de Paracatu, Olavo Remígio Condé, na abertura do evento, e defendida também,

prioritariamente, pelo grupo de estudos de saúde. Condé argumentou que, no or-çamento municipal deste ano, a área ab-sorveu 34% dos recursos. Segundo disse, Paracatu já dispõe de espaço e infraestru-tura para o hospital, faltando, contudo, recursos para equipamentos e instalação. Diante disso, pediu o auxílio do Governo do Estado e apelou para que os demais prefeitos presentes à reunião avaliassem com cuidado a proposta e somassem es-forços para garantir a sua concretização. Várias outras demandas foram apresenta-das durante o encontro.

O governo projeta recolher perto de 10 mil propostas

Num balanço preliminar apontado pelo subsecretário de Estado de Gestão Estratégica, César Lima, a projeção é de que os Fóruns Regionais de Governo contabilizem, ao final, perto de 10 mil demandas nas mais diversas áreas, com ênfase em saúde, educação e segurança pública. As reivindicações, segundo ele, variam desde pequenas demandas até ou-tras maiores, que exigem grandes inves-timentos. Todas elas serão categorizadas dentro dos respectivos eixos temáticos.

No encerramento do encontro, os par-ticipantes elegeram os 25 membros que vão participar do Comitê Territorial de Planejamento e os cinco que vão compor o Conselho de Desenvolvimento Econô-mico e Social (Cedes).

Noroeste reivindica instalação de hospital regional

Vacina de cidadania

Talvez não fosse neste momento, o brasileiro que devesse fazer os comentá-rios que tentarei expor neste texto. Até porque em pouco tempo atrás eu “estava” filiado ao Partido dos Trabalhadores e por ele até cheguei, também, submeter-me ao sufrágio eleitoral.

Mas em meu favor, e meus amigos e antigos partidários sabem, que jamais me compromissei com posições desmerece-doras da minha personalidade ou deixei de expor as minhas posições criticas as políticas municipais, estaduais e federais.

Hoje, por exemplo, leio novamente um comentário do Nozor (conheço-o des-

de o DAEE) que me parece explicitamen-te raivoso e pior, embaçado e desnecessá-rio, e sei que ele sabe que os governantes são em grande maioria egoisticamente representantes somente de si mesmos.

Senão, deixe-me refletir.Se for para citar o passado não há se

que culpar ninguém específico nos últi-mos anos, tampouco desculpar ninguém nos últimos cinqüenta anos, tanto aqui em Mogi, como no Estado de São Paulo ou no País.

O senhor Fernando Henrique Car-doso, por exemplo, (não interessa qual o vinculo partidário atual) aconselhou a Presidente, dias atrás, pela renúncia.

Ora, uma atitude no mínimo demagó-gica e sem patriotismo nenhum.

E logo quem. Ele foi extremamen-te conivente com a corrupção. Em 1995 quando assumiu a Presidência em um dos seus primeiros atos foi o de “extinguir” por decreto a “Comissão Especial de Investigação” instituída pelo Sr. Itamar Franco e criado, em 2001, a Controlado-

ria Geral da União, órgão que se especia-lizou em abafar denuncias da Sociedade Civil para claramente impedir a instala-ção da CPI da corrupção.

Também seria bom lembrar com o mesmo governante, o famoso PROER, uma verdadeira farra cujos gastos chega-ram a 12,3% do PIB estimado em 111,3 bilhões. A privatização do sistema TE-LABRAS e da VALE DO RIO DOCE, foi marcada pela suspeição do Senhor Ricardo Sérgio de Oliveira, ex-caixa de campanha e do então senador José Ser-ra e ex diretor da Área Internacional do Banco do Brasil acusados de pedirem propinas de 15 milhões para obter apoio dos fundos de pensão ao consórcio do empresário Benjamim Steinbruch, que por coincidência depois assumiu a VALE DO RIO DOCE, e de ter cobrado 90 mi-lhões para ajudar na montagem do con-sórcio TELEMAR.

E por aí afora, se lembrarmos da “emenda da reeleição”, do “escândalo do SIVAM”, do caso “Marka/FonteCin-

dam”, do “rombo transamazônico na SU-DAM”, dos “Desvios da SUDENE”, da “Arapongagem”, do “esquema do FAT” e a Fundação Teotônio Vilela e inúmeras passagens outras hoje “esquecidas”, tal-vez propositadamente.

Não dá para “salvar” ninguém e se fa-larmos dos de hoje nos relacionando com os do passado recente, precisamos, a meu ver, sempre irmos mais fundo, nas raízes destas imprudências instaladas que nos envolvem, pois todos somos culpados na medida em que “NÃO PARTICIPAMOS DE NADA” e somos sempre “mestres” nas criticas afiadas que está “sempre er-rado” sem nos comprometermos em par-ticipar com cidadania.

O intelectual Bertoltt Brecht disse “Qualquer pano, quando está sujo fica branco, quando é lavado. Mas olhando-o contra o sol, vê-se logo que está mancha-do”.

Jose Arraes – PresidenteICATI – Instituto Cultural e Ambiental

Alto Tietê

John Kennedy disse certa vez: “quan-do escrita em chinês, a palavra crise com-põe-se de dois caracteres: um representa perigo e o outro representa oportunida-de”. Embora a frase seja polêmica por causa do real significado de um dos ca-racteres, o pensamento do ex-presidente dos Estados Unidos reafirma aquilo que muitos já sabem: em épocas como esta, de crise da água, é preciso deixar hábitos prejudiciais ao meio ambiente de lado e tomar novas atitudes para enxergar um futuro melhor. Veja quais costumes não podem mais fazer parte do seu dia a dia.

1 – Lavar a calçada ou piso com mangueira. Esse hábito pode gerar um gasto de 500 litros de água em 30 minu-tos. Use a vassoura para fazer a limpeza. Se não for o suficiente, a alternativa é usar água de reuso, como da máquina de lavar roupa ou do chuveiro.

2 – Não é necessário tomar banhos com mais de cinco minutos de dura-ção. Se a população de São Paulo redu-zisse o tempo de banho para menos que cinco minutos diariamente, daria para encher 150 piscinas olímpicas com o que não fosse gasto.

3 – Feche a torneira ao fazer a bar-ba. Para limpar a lâmina e o rosto durante o processo, tampe o ralo e acumule so-mente a água necessária na pia. A econo-mia durante um ano pode equivaler a 18 meses de banho.

4 – Ao escovar os dentes, é preciso fechar as torneiras. Cerca de 15 litros vão pelo ralo quando elas são mantidas abertas durante a escovação.

5 – Regar o gramado, hortas e plantas no início da manhã ou à noi-te ajuda a salvar mais de 300 litros de água por semana. Quando a irrigação é feita no meio do dia, a evaporação não permite que 14% da água chegue às raí-zes das plantas.

6 – Nada de regar as plantas e gra-mado com mangueira, pois o desper-dício representa quase 50 mil litros por ano. Água armazenada da chuva é o mais indicado. Se não, use um regador que é duas vezes mais econômico.

7 – Os banhos nos cachorros podem acontecer a cada 15 dias, no mínimo.

8 – Lave as roupas só quando estão realmente sujas e a máquina deve ser ligada somente quando estiver cheia. Cada vez que uma máquina de lavar rou-pas de cinco quilos é acionada, são utili-zados em média 135 litros de água.

9 – Prefira a lavagem a seco no car-ro. Para esse processo são necessários somente quatro litros de água, enquanto no tradicional são gastos até 500 litros.

10 – Use apenas um copo ao longo do dia para consumir água. Cada louça utilizada precisa de mais dois copos para ser limpa, aproximadamente.

Crise da água: os dez maus hábitos que precisamos abandonar

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PÁginA 8 PARACATU - mg - seTemBRO de 2015 “O LÁBARO”

A Valorização da Vida

Ananda Spagnuolo

Valorização, no dicionário significa atribuir valor a alguma coisa ou pessoa, mas o que isso quer dizer? Será que este valor esta sendo aplicado de forma coe-rente ou ao menos decente? A valoriza-ção, não está sendo algo do qual possa-mos nos gabar nos dias atuais, pois, mo-mentos significativos, pessoas, carinhos, pequenos atos ou repentinos olhares não estão recebendo o reconhecimento ade-quado, estão apenas passando por nossas vidas de forma insignificante.

Acordar cedo, preparar para o traba-lho ou estudo, fazer o que deve ser fei-to, horário de “descanso”, voltar para as atividades obrigatórias, cansou, relaxou, dormiu, acordou e repete tudo novamente. Todos os dias, todas as semanas e meses sem mudanças nem de horários e muito

menos de pensamento. Onde foi parar o ato de valorizar, de respirar e sentir o que está acontecendo, de amar e de abraçar, de simplesmente viver? Isso acontece to-dos os dias com todas as pessoas desse mundo, paramos de viver intensamente os momentos, nos cansamos de apreciar um sorriso e um olhar, não temos mais tempo de ver uma flor.

O ritmo frenético e constante desse ambiente que vivenciamos nos tira pou-co a pouco a felicidade e a paciência, nos rouba a essência e nos transforma em robôs que só querem o “ter”. O remédio é muito simples e posso descrevê-lo em uma palavra, valorização. Valorize seus momentos, sua leitura, seu lazer, seu es-tudo e tudo que você faz para alcançar seus objetivos, valorize as pessoas que se importam, que te querem bem e que fa-riam de tudo para que esse velho coração robotizado recebesse um pouco de amor e voltasse a viver novamente, valorize um sorriso e uma abraço, valorize os instan-tes e consequentemente você estará valo-rizando sua vida.

Tudo passa muito depressa e para sentirmos saudade de algo é daqui para ali, se entendêssemos, não só da boca para fora que tudo o que fazemos de im-portante e significativo não voltará a se realizar, saberemos realmente e sensivel-mente viver de verdade. Sente no colo dos seus pais, olhem para as fisionomias deles, sinta as mãos das pessoas amadas, respire o aqui agora, pois, tudo termina, tudo tem um fim, valorize intensamente cada segundo da vida, pois ela está indo embora.

Por Pedro Antônio

Finalmente Setembro chegou trazen-do as cores da primavera, o canto enso-larado dos pássaros fazendo seus ninho-zinhos e a chuva abençoada que devolve o verde aos vales depois deste longo pe-ríodo de estiagem. Adoro Setembro! É o mês mais bonito do ano! A vida volta a verdejar. Como parte da natureza, nosso corpo se sente mais vivo também. Parece sentir a mudança de estação.

É muito bom sentir o cheiro da terra molhada nas primeiras chuvas. Ver a vida se recompondo. Os Ipês perdendo folhas para ganharem flores; os sabiás catando barro e raminhos para ornamentar seus ninhos. Como cantam bonito nesta épo-ca, não? Começam de madrugada. Tem um deles, frequentador assíduo do nosso quintal, que parece cantar lendo a partitu-ra, não arrisca um único improviso! Tem outro, que fez ninho no pé de manga do vizinho, que canta como se gritando um leilão: trinta e oito, trinta e oito mil, trin-ta e oito, trinta e oito mil, quem dá mais... é bonito demais poder ouvi-los alegres assim!

Em São Paulo os sabiás já geraram muita discórdia. O nível de stress do Pau-listano anda tão acentuado que querem fazer uma lei de silêncio para calar essas avezinhas! Reclamam que elas começam a cantar muito cedo. Pode uma coisa des-sas? Até com galos eles implicam.

Agora, de Agosto não gosto! Se você nasceu em Agosto me perdoe. Aliás, te-nho uma queda acentuada por leoninas. É meu ponto fraco. Mas Agosto sempre me deu desgosto. Desde pequeno ouvia os mais velhos falarem que Agosto é mês aziago. Acreditei nisso e, desde então não tenho tido sorte com este mês. Evito fazer as coisas em Agosto. Agosto é mês triste. Aquele vento que assoviava, traz muita sujeira, propaga incêndios. Agosto é mês bom para se morrer! Já viram como as pessoas “preferem” morrer em Agosto? Alguns entes queridos meus partiram

nesse mês. No último, perdi uma irmã querida. Acho que, quando eu for, Deus permita-me que demore bastante a acon-tecer, partirei também em Agosto, assim como partiram Raul Seixas, Elvis, Kurt Cobain, etc... É mês bom pra isso!

Recentemente perdemos a Ivânia Catarina, uma das melhores intérpretes da MPB que conheci. Ivânia era irmã do cantor Vander Lee. Formava uma dupla imbatível com o excelente violonista e compositor Carlos Gomes, seu marido. Eram os maiores campeões dos festivais do Brasil. Quando não ganhavam o pri-meiro prêmio, com certeza, ela levava o de melhor intérprete. Era fenomenal can-tora! Competi muito com os dois. Quando chegávamos no festival e sabíamos que o casal estava participando, já separávamos o prêmio deles e lutávamos por outro, o deles era certo. Ivânia deixou os festivais e a música brasileira mais pobres com a sua partida. Se foi em Agosto.

Bom, Agosto já se foi e a primave-ra está chegando. É tempo de renascer, de recomeçar. Trocar as penas, crescer e voar sem medo. Apesar de tudo, a vida se renova a cada instante e as coisas mudam constantemente. Às vezes para melhor. Haja vista os Alemães que exterminaram tantos Judeus e agora estão recebendo em suas casas os refugiados Sírios. Que volta por cima bonita de ser ver, não é?

Espero que esta primavera para os que buscam novos lares, seja bem mais feliz que a Primavera Árabe do Oriente Médio que destruiu suas famílias. Que esta atitude Alemã sirva de lição ao res-to da Europa e do mundo. Para que, em nome de um capitalismo selvagem, não financiem mais armas de destruição aos países do terceiro mundo, para não terem que arcar com as consequências migrató-rias como agora. E viva a tolerância, as diferenças!

Precisamos continuar acreditando no ser humano e na vida. Ela é genial!

Abraços a todosPedro Antônio

Primavera chegando

Fotografia: Marcelo Bessa /2015

O JOTI é um encontro mundial de es-coteiros na internet, que ocorre anualmen-te no terceiro fim de semana de outubro. Ele inicia a partir das 00:00 horas (horário local) do sábado e finaliza 48 horas depois, às 23:59 horas (local) do domingo. Este é um evento oficial da Organização Mun-dial do Escotismo (WOSM) desde 1996. Durante este fim de semana, milhares de escoteiros de todos os cantos do mundo se encontram para “bater um papo” e troca-rem experiências através da internet, usan-do todos os recursos tecnológicos disponí-veis na localidade, como e-mails, progra-mas de bate-papo, microfones, scanners e

câmeras digitais (webcams). No Brasil, o JOTI conta ainda com uma gincana, onde os escoteiros respondem tarefas divulga-das no decorrer de toda a atividade e rece-bem uma qualificação de desempenho ao final dela. Esta gincana atualmente acon-tece numa comunidade virtual.

As provas são bastante educativas, exige esforço, dedicação e comprometi-mento. As ações do Grupo Escoteiro po-dem ser acompanhadas pelas redes sociais na página do grupo – Grupo Escoteiro Paracatu 14º. São 24 tarefas, uma a cada hora, além das prévias que já estão à dis-posição das bases para serem cumpridas. É um desafio, além de muita aventura.

O Grupo Escoteiro Paracatu-14° Minas Gerais já se prepara para o JOTI

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“O LÁBARO” PARACATU - mg - seTemBRO de 2015 PÁginA 9

Robson StigarVanessa Ruthes

Paradigma pode ser entendido por um exemplo, um modelo, uma referencia, uma diretriz, um parâmetro, um rumo, uma estrutura, ou ate mesmo ideal. Algo digno de ser seguido. Podemos dizer que um paradigma é a percepção geral e co-mum - não necessariamente a melhor - de se ver determinada coisa, seja um objeto, seja um fenômeno, seja um conjunto de idéias.

Definimos paradigma como uma ma-triz disciplinar que sustenta uma concep-ção de mundo numa determinada época. Um paradigma possui um modelo de ra-cionalidade no qual se incluem todas as esferas, quer científicas, filosóficas, teo-lógicas, ou de senso comum.

Ao mesmo tempo, ao ser aceito, um paradigma serve como critério de verda-de e de validação e reconhecimento nos meios onde é adotado. Foi o físico Tho-mas Khun que o utilizou como um termo científico em seu livro A Estrutura das Revoluções Científicas, publicado em 1962.

Segundo Khun a palavra paradigma pode ser entendida como uma concepção de mundo: Paradigma pretende sugerir que “certos exemplos da prática científi-ca atual - tanto na teoria quanto na apli-cação - estão ligados a modelos concep-tuais de mundo dos quais surgem certas tradições de pesquisa”. Em outras pala-vras, uma visão de realidade atrelada a uma estrutura teórica a priorística, aceita, estabelece uma forma de compreender e interpretar intelectualmente o mundo se-gundo os princípios constantes do para-digma em vigor. (KHUN, 1996, p. 121).

A ciência já foi dominada pelo pensa-mento geocêntrico (ptolomáico), que es-tabeleceu toda uma produção intelectual coerente com a visão de mundo deste pa-radigma que estabelecia a terra era o cen-tro do universo. Portanto, quem afirmas-se algo como “a Terra é apenas um dentre milhões de outros planetas, e nem mes-mo é o mais significativo deles” estaria fadado a ser considerado louco, ignorante ou algo parecido. Posteriormente, obser-

vações demonstraram que esta visão era falha e foi sendo substituída - após inten-sa e violenta resistência dos sábios que defendiam o antigo paradigma - pelo sis-tema heliocêntrico de Copérnico.

Vivemos hoje sob a crise do paradig-ma moderno, o qual nasceu com a Ciên-cia Moderna que determinou o modo de ser e agir do ser humano contemporâneo. De maneira larga podemos afirmar que o paradigma moderno, hoje em crise, começou a tomar vulto com o italiano Galileu quando fez os primeiros expe-rimentos que deram origem à racionali-dade cientificista que temos atualmente. Imediatamente, na Filosofia, soma com Galileu o francês Descartes e Francis Bacon na Inglaterra. Antes deste mode-lo, a matriz disciplinar ocidental era da Teologia no período da Idade Média que remetia ao transcendente e à metafísica a explicação de tudo.

Este modelo, porém, foi percebido como imperfeito pelos avanços em as-tronomia e foi aperfeiçoado pelas desco-bertas da gravitação universal da física newtoniana; esta, por sua vez, foi dras-ticamente remodelada, já no século XX, pela Mecânica Quântica e pela Teoria da Relatividade, não sem uma forte resistên-cia de inúmeros doutores e acadêmicos formados na cartilha clássica de Newton e seguidores e sua sólida visão mecani-cista da natureza.

Cada uma dessas fases do pensamen-to científico foi bem sucedida em deter-minados períodos de tempo. Dando no-vas perspectivas para a compreensão da realidade física, condicionavam a atitude científica e estabeleciam quais seriam os critérios de pesquisa, freqüentemente li-gados à maneira como se esperava que o mundo devesse funcionar de acordo com o modelo (paradigma) adotado.

Fica claro que a ciência não é um pro-cesso de descoberta, em sentido estrito, de uma realidade dada, porém parece ser mais um processo de construção intelec-tualmente coerente para explicar certos fe-nômenos ou em outras palavras, a ciência se constrói em cima de alguns fundamen-tos filosóficos bem definidos, mesmo que não sejam muito conscientes, atualmente no mecanicismo, no reducionismo.

Um novo paradigma precisa ser construído para a ciência, para a educa-ção, para a tecnologia e para a sociedade. A fragmentação é viável e aceitável na medida em que a mesma pense no todo, porem não é isto que esta acontecendo tanto no meio cientifico como no social, cultural e político.

Por um novo paradigma social, tecnologico e cientifico

A segunda fase dos Fóruns Regionais de Governo realizada no dia 11 de setem-bro em Paracatu, que tem como objetivo apontar os problemas e as necessidades da região por meio do Diagnóstico Ter-ritorial, reuniu a população, juntamente com movimentos sociais, igrejas, sindi-catos e empresários para decidirem o que realmente é importante para sua própria região. Durante o Fórum foram defini-das prioridades que foram encaminhadas aos técnicos da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) para ser incluído nos planos de ação do Governo.

Infraestrutura e logísticaGraças ao empenho e argumentação

do presidente da Associação do Projeto Entre Ribeiros, Norton C. Komagome, a retomada das obras de asfaltamento no trecho Brasilândia à Paracatu (LGM 680) foi considerada a 1ª prioridade entre as 101 reivindicações de todo o noroeste de Minas Gerais.

No encerramento do encontro, os

participantes elegeram os 25 membros que vão participar do Comitê Territo-rial de Planejamento e os cinco que vão compor o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (Cedes).

O quadro ficou com a seguinte cons-tituição:• Infraestrutura E Logistica - Repre-

sentante - Geraldo Pimentel B. Filho• Suplente- Norton C. Komagome.• Educação –Representante – Max G.

Ulhoa• Suplente- Dirce Coelho Guimarães

Camargo • Des. Prod. E Inovação Tecnológica.

Repres - Igor Araujo Diniz• Suplente – Joaquim Carlos Mendes

Dos Santos • Segurança Pública –Representante –

Watson Wilton A. Rocha • Suplente- Catarina Moreira Fernan-

des • Proteção Social E Saúde –Represen-

tante – Euripedes Tobias.• Suplente – José Juliano Spíndola

Asfalto da LGM 680 tem prioridade

Em uma geração marcada pela dispo-nibilidade dos avanços e recursos tecno-lógicos, despertar o interesse e promover o resgate de peças e contos datados do século passado é um prazeroso desafio.

Os alunos dos 9ºs Anos do Ensino Fundamental II do Colégio Atenas, orien-tados pela professora de Português, Noé-lia Vasconcelos, apresentaram no Anfite-atro da Faculdade Atenas as encenações inerentes ao encerramento do projeto paradidático, baseado no livro “Contos de Shakespeare”, que foi colocado ao acesso do público infanto-juvenil pelo autor Paulo Mendes Campos, que reuniu no referido volume, sete peças criadas por Shakespeare e recontadas em prosa: Romeu e Julieta, Hamlet, Otelo, MacBe-th, Sonho de uma noite de verão, A fúria domada e A tempestade.

Cordel

Em um país miscigenado e rico cultu-ralmente, cada oportunidade precisa e pode ser explorada em favor do pedagógico.

O Colégio Atenas, engajado no apro-fundamento de sua metodologia, busca sempre explorar a socialização do co-nhecimento e perpetuar o estilo artístico cultural utilizando meios que sejam atra-

tivos no momento da aprendizagem.Para ratificar esta premissa, os alunos

dos 9ºs Anos do Ensino Fundamental II, orientados pela professora de Português, Noélia Vasconcelos, exploraram o gênero literário Cordel com o intuito também de desfazer o preconceito por parte dos mo-dernos meios culturais de consumo, que não prezam pelos costumes regionais.

O resultado foi surpreendente e pode-rá também ser visualizado no Portal Edu-cacional do Sistema de Ensino Positivo.

Contos de Shakespeare

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PÁginA 10 PARACATU - mg - seTemBRO de 2015 “O LÁBARO”

Cavalgada abrilhanta Festa do Cooperado

Os cavaleiros saíram do Parque de Exposição e foram às ruas da cidade em um desfile colorido e animado pelos ber-rantes.

As barracas das comunidades da re-gião estiveram no Parque de Exposições da Coopervap sempre animadas, e claro, com aquela comidinha gostosa com sa-bor da roça.

Clima de alegria e homenagens marcaram a abertura oficial da 25ª Festa do Cooperado.

Uma bela noite de quarta-feira, (10/09), aconteceu a abertura oficial da 25ª Festa do Cooperado com Missa em Ação de Graças celebrada pelo padre Preguinho, uma bela cerimônia religiosa que ressaltou bem os tempos passados, da grandeza da festa do Cooperado que interage famílias.

Durante a abertura aconteceu várias atrações, homenagens ao homem do campo, eleição da rainha das comuni-dades, campeonato de truco, show com a Banda Emanuele e forró. E o que não faltou foi a comida boa preparada pelas comunidades e servidas em suas barracas com muito carinho.

O evento contou com a presença de autoridades, cooperados, funcionários, amigos, uma grande família que se reu-niu.

Darcy Neiva um amigo da COOPER-VAP, presidente da Sicoob Crediparnor prestigiou o evento, parabenizou a dire-toria e toda sua equipe pelo grande tra-balho que vem desenvolvendo frente à cooperativa.

O Conselheiro Antônio Mariano fa-lou em nome de todos os conselheiros parabenizando a diretoria, a cooperativa que valoriza o homem do campo e que sempre busca melhorar o valor do leite para os seus cooperados.

O vereador e presidente da Câma-ra, João Archanjo, participativo, sempre presente nos eventos com entusiasmo e valorizando o que a cidade tem de posi-tivo. Ressaltou que a festa do Cooperado é uma festa que enobrece o homem do campo e lembrou saudosista de 25 anos atrás que ajudava a limpar o parque para que a festa acontecesse de forma harmo-niosa e bem sucedida.

O Diretor Valdir Rodrigues em suas palavras agradeceu a todos pela presença e parabenizou Vasquinho por se manter firme frente a cooperativa, sempre com muita força de vontade em ver os coope-rados satisfeitos. Acrescentou ainda, que o país passa por dificuldades, mas que está feliz em poder ver a festa do coope-rado acontecer, pois acredita no potencial dos brasileiros.

O presidente da COOPERVAP, Vasco Praça Filho (Vasquinho), sempre muito confiante e carismático, agradeceu a to-dos os presentes, falou das perspectivas e

Festa do Cooperado valoriza homem do campode um futuro promissor, pois acredita na força do homem do campo.

O presidente também falou do es-forço de toda a diretoria, conselheiros e funcionários, que juntos possam vencer todos os obstáculos para que os associa-dos possam ter os melhores resultados. E criticou o governo federal pela importa-ção do leite em pó que prejudica os pro-dutores de leite de todo país.

O Conselho Educativo decidiu neste ano homenagear os homens das comuni-dades. Assim que se encerraram os dis-cursos, a diretoria da COOPERVAP ho-menageou o homem do campo, diferen-temente dos anos anteriores que tiveram

como homenagem principal as mulheres do campo, mas sem perder a majestade continuam tendo seu diferencial no cam-po. Eles foram chamados à frente onde receberam placas e cestas com produtos COOPERVAP e o reconhecimento do presidente da COOPERVAP, Vasquinho e do diretor Valdir Rodrigues.

O evento aconteceu durante os dias de 13 a 15 de setembro, uma programa-ção que incluiu várias atrações. Os para-catuenses e moradores de outras cidades puderam se divertir e aproveitar do me-lhor evento da região voltado para o ho-mem do campo.

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“O LÁBARO” PARACATU - mg - seTemBRO de 2015 PÁginA 11

Na manhã de sexta-feira, (11/09), no Parque de Exposição Emiliano Pe-reira Botelho, aconteceu a abertura do XIII COOPERSHOW, evento que fez parte da 25ª Festa do Cooperado, teve duração de dois dias e proporcionou ao homem do campo um amplo espaço para suas negociações.

Durante a abertura o evento con-tou com as bênçãos do Padre Valdeci e do Pastor Àderson Caldas, aonde os dois ressaltaram a importância da fa-mília, e também advertiram que é com a crise que surgem as oportunidades de crescimento e valorização das conquis-tas. Para o presidente da COOPER-VAP, Vasquinho, o COOPERSHOW

é um momento de muita importância, pois as pessoas se encontram e trocam “figurinhas”, famílias se reúnem, há uma grande interação. E que tem como objetivo levar ao homem do campo a tecnologia, contribuindo para um me-lhor rendimento das suas atividades, e assim melhorar a qualidade de vida de todos.

Valdir Rodrigues destacou o em-prenho de todos, diretamente e indi-retamente que estavam envolvidos na organização desta festa, e a parceria com mais de 50 empresas ligadas ao agronegócio que estiveram presentes no COOPERSHOW.

O evento contou com a participa-ção de empresas, exposição de maqui-nários, implementos e empresas agrí-colas.

A equipe de saúde do Tecsoma este-ve presente atendendo os visitantes. O evento também contou com a presença de produtores, fornecedores, funcioná-rios e imprensa.

Classificações das Comunidades

XIII COOPERSHOW e os bons negócios

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PÁginA 12 PARACATU - mg - seTemBRO de 2015 “O LÁBARO”

A Destruição da HumanidadeMarcos Spagnuolo Souza

Observando o passado através da História podemos ver as inúmeras guer-ras entre as cidades gregas; a expansão romana por todo o continente; a des-truição do império romano pelos povos conquistados não deixando pedra sobre pedra; a estruturação do feudalismo e as constantes guerras entre os senhores feudais; a sedimentação dos Estados na-cionais e a continuação das rivalidades impulsionadas pelo desejo de domínio; as grandes navegações principalmente de Portugal e Espanha que conquistaram as terras desconhecidas eliminando os nati-vos. A expansão do domínio Inglês nos mares utilizando a pirataria para roubar cargas dos navios de outras nações. Não podemos esquecer as nove cruzadas e as guerras dos cem anos.

O período da antiguidade ao início da idade moderna milhões de pessoas mor-reram nas guerras de conquista e outros milhares ficaram aleijados pelo resto da vida. Casas foram queimadas, crianças foram degoladas, mães foram assassina-das, pais foram separados de suas famí-lias e cidades foram destruídas totalmen-te.

Na idade moderna aos dias atuais ocorreram em média cento e dez conflitos entre os terráqueos sendo os principais a Guerra da Independência dos Estados Unidos; Guerras Napoleônicas; Guer-ras da Independência do México, Chile, Brasil e Itália; Guerra da Secessão; Guer-ra Franco-Prussiana; Primeira Guerra Mundial; Guerra Civil Russa; Segunda Guerra Mundial; Guerras na Indochina, Coreia, Argélia Vietnã; Guerra dos Seis Dais; Guerra do Irã-Iraque; Guerra das Malvinas, do Iraque e muitas outras. Im-possível imaginar o número de pessoas mortas, aleijadas, devastações, doenças resultantes dessas rivalidades. Muitas ve-zes, andando pelas ruas de Paracatu ima-gino a eclosão de uma guerra em nossa região, com a morte dos nossos filhos, pais, falta d’água, remédios, hospitais cheios de pessoas baleadas, e somente de pensar fico muito triste e procuro afas-tar imediatamente esses pensamentos de minha mente. Nós, que não participamos de uma guerra, não conseguimos imagi-nar a crueldade existente nessas batalhas, inclusive com assassinatos da população civil.

Não é somente a guerra responsável

pela eliminação dos terráqueos, pois, a agropecuária estão eliminando todas as florestas, rios, riachos, nascentes, reti-rando água do lençol freático. No futuro muito próximo, todos nós sabemos que a agua vai desaparecer, pois, não existe magia a ser feito quando. Sem existência de água impossível existir vida humana. Quando eliminamos as florestas o gás carbono não é eliminado da atmosfera e nós os absorvemos provocando danos incalculáveis. A utilização de agrotóxicos nas lavouras cresce em ritmo acelerado pois, nunca se usou tanto agrotóxico. A utilização de produtos químicos para o controle de pragas, doenças e ervas da-ninhas tem aumentado de forma incon-trolável, sendo que, nos últimos anos a comercialização de agrotóxicos passou de quase três quilos por hectare para sete quilos por hectare. Um aumento de 155% e esse crescimento está trazendo danos irreparáveis a espécie humana e animal. Sabemos que 30% dos agrotóxicos uti-lizados nas lavouras são classificados como sendo muito perigosos. A verdade, é que quando tomamos as nossas refei-ções estamos sendo envenenados pela agroindústria.

Inúmeros outros compostos químicos artificiais estão sendo adicionados em nossos alimentos que são extremamente tóxicos e ruins para a saúde. O asparta-mo é um aditivo alimentar utilizado para substituir o açúcar comum, possuindo o poder de adoçar (cerca de 200 vezes mais doce que a sacarose) e é menos denso, sendo consumido por mais de 200 mi-lhões de pessoas, em todo o mundo e

está presente em mais de 6000 produtos. Existem indicações que o aspartamo pro-voca câncer cerebral, convulsões, leuce-mias, ataques do coração. O fluoreto de sódio está sendo jogado nos reservatórios de água e colocado em milhares de pro-dutos provocando redução da visão, au-mento da esterilidade, câncer dos ossos, população mais dócil e controlável. Falar sobre os compostos químicos prejudi-ciais a saúde que estão sendo colocados na alimentação, atualmente, gastaríamos folhas e folhas de papel, pois, todos os alimentos que ingerimos possuem ele-mentos tóxicos.

Outro problema responsável pela eli-minação da humanidade são os organis-mos geneticamente modificados, signi-ficando que muitos dos animais que são abatidos para alimentação humana são produtos dos laboratórios. Além dos ani-

mais, temos uma infinidade de alimentos modificados nos centros de pesquisa pro-vocando falências dos órgãos da pesso-as que utilizam desse alimentos. Temos produtos que servem para dar sabor aos alimentos que são venenos resultando doenças incuráveis.

Sabemos que nas rochas existem mi-crorganismos com idade de bilhões de anos e as mineradoras estão explodindo essas rochas liberando esses minúsculos seres vivos que passam a flutuar no ar, sendo absorvidos pelos nossos organismo que provocam mutações genéticas desco-nhecidas em nosso sistema corporal.

Não resta dúvida que nossa existên-cia está sendo colocada em risco através das guerras, alimentos, escassez da vege-tação e da água, além das prováveis guer-ras nucleares onde todos nós seremos eli-minados em poucos segundos. Tudo isso está gerando uma população doente ne-cessitando cada vez mais de bebidas e to-dos os tipos de droga para fugir da reali-dade que estamos vivenciando. Esse caos também está provocando o surgimento cada vez maior de pessoas que antes não conhecíamos, isso é, seres humanos que não se consideram masculino e nem fe-minino, outros já nascem sem nenhum apetite sexual, outros sentindo atração unicamente por pessoas do seu próprio gêneros e muitos sem nenhuma possibi-lidade de gerarem filhos devido ausência de esperma ou anomalias no ovário.

Inúmeros cientistas já estão divul-gando que a espécie humana está em ex-tinção sendo necessário conquistarmos outros planetas para receberem humanos visando a preservação da nossa espécie, evitando o nosso total aniquilamento.

Mulheres do Assentamento 15 de Novembro prestigiaram

audiência pública

O presidente da Associação 15 de Novembro José Humberto e o presiden-te do Sindicato dos Trabalhadores Rurais Adelino José, agradecem as mulheres do assentamento pela disponibilidade em estarem presentes na audiência públi-ca, em que a deputada Rosângela Reis, presidente da Comissão Extraordinárias

das Mulheres esteve participando no dia 16 de setembro na Câmara Municipal de Vereadores. Audiência pública que teve como tema debater a igualdade de gênero e a participação das mulheres nos espa-ços de poder, bem como a ampliação da representação feminina na política insti-tucional.

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A deputada Rosângela Reis, presi-dente da Comissão Extraordinária das Mulheres participou de mais uma audi-ência pública, em Paracatu no dia 16 de setembro na Câmara Municipal.

O evento contou com a presença das deputadas Geisa Teixeira e Ione Pinhei-ro, membros da Comissão Extraordiná-ria das Mulheres, presidente da Câmara Municipal de Paracatu João Archanjo, Eloisa Cunha, presidente do Conselho da Mulher de Paracatu, Sidileia Aparecida, secretária Municipal de Ação Social Ana Amélia Medeiros, os vereadores João-zinho Contador, Marlon Gouveia, Marli Ribeiro e Hamilton Batista, João Batista coordenador da SEDESE e Sr. Adelino José presidente do Sindicato dos Tra-balhadores Rurais, faculdades, escolas estaduais e vários representantes de en-tidades.

Durante a audiência, os temas deba-tidos foram a igualdade de gênero, par-ticipação das mulheres nos espaços de poder, além da representação feminina na política institucional.

A deputada Rosângela Reis, presi-dente da comissão, demonstrou a alegria por participar do evento: “fico feliz em ver que o auditório está cheio. Precisa-mos que as mulheres participem cada vez mais da política, não como laranjas, mas para que disputem de igual para igual com os homens, mesmo com as dificul-dades que enfrentamos.”

Rosângela destacou ainda a dificul-dade no financiamento de campanha para mulheres. “Muitas vezes as mulhe-res querem se candidatar, mas acabam perdendo o espaço pois as empresas não querem financiar as mulheres. Defendo o financiamento de campanha público e igualitário.”

No entanto, a deputada comentou sobre as dificuldades no início da carrei-ra política, mas ainda pediu para que as mulheres não desistam dos sonhos: “fui vereadora em Ipatinga e estou no terceiro mandato como deputada. No início tive muitas dificuldades, pois não tive o su-porte financeiro necessário. Através de muito trabalho e batendo de porta em porta eu consegui iniciar a carreira políti-ca. Vocês tem que lutar até o final e acre-ditar que será possível”, opinou.

Cota para mulheres nas casas legislativas gera polêmica

A definição de cotas para assegurar a participação da mulher nas casas legisla-tivas gerou controvérsias durante a audi-ência pública.

As deputadas estaduais defenderam a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 98/15, aprovada pelo Senado e que aguarda posicionamento da Câmara dos Deputados. A proposição prevê a re-serva de vagas para mulheres na Câmara dos Deputados, assembleias legislativas e câmaras municipais. Vereadores que estavam presente por outro lado, conside-raram que a cota “limita” a participação das mulheres.

A presidente da comissão, deputada Rosângela Reis (Pros), e a deputada Gei-sa Teixeira (PT), autoras do requerimen-to da reunião, explicaram que a reserva de vagas não tem por objetivo limitar, mas estabelecer parâmetros mínimos de participação. A PEC 98/15 prevê cotas para as próximas três legislaturas após a promulgação da futura lei. Define que na primeira seriam garantidas 10% de vagas nas casas legislativas; na segunda 12% e, por último, 15%. A legislação atual exige que 30% das vagas de candidatos sejam destinadas às mulheres sem, contudo, sem assegurar a efetiva eleição.

“A cota estabelece o mínimo, e não o máximo”, explicou a deputada Geisa Tei-xeira. “O objetivo é incentivar a mulher a ocupar um espaço que tem dificuldade de ocupar”, completou a deputada Rosân-gela Reis. Ambas criticaram, também, a reforma política aprovada pelo Congres-so, considerando-a muito aquém do ne-cessário.

Para o presidente da Associação dos Municípios do Noroeste de Minas (AM-NOR), Uadir Pedro Martins de Melo, a cota é sinônimo de exclusão. Ele defende a divisão igualitária entre os dois gêne-ros. A vereadora Marli Ribeiro, que pen-sa igual ao prefeito, reclamou que são grandes as dificuldades para a mulher participar das esferas de poder e consi-derou que a cota pode limitar ainda mais esse acesso. O vereador Hamilton Batista afirmou que deseja ver 100% das vagas ocupadas por mulheres e também refutou a reserva defendida pelas deputadas. “Es-tão faltando a voz e a vez das mulheres”, afirmou.

As deputadas lembraram que a di-visão dos cargos não é garantida nem dentro dos próprios partidos. De acordo com a presidente da comissão, os estatu-tos partidários não asseguram a paridade de vagas entre homens e mulheres. Elas lamentaram que muitas mulheres se can-didatam apenas para compor a lista, sem efetivamente participar da eleição. “Pe-dimos que não aceitem emprestar seus nomes se não for para uma campanha de fato”, apelou a deputada Rosângela Reis. “As candidatas são tão poucas que mui-tos partidos nem conseguem fazer a lista com os 30% de vagas”, afirmou a deputa-da Geisa Teixeira.

Fundo financeiro para candidaturas é defendido

Também foi defendida na reunião a necessidade de mais apoio financeiro às

candidaturas femininas. A representante da Associação dos Amigos de Paracatu, Graça Jales, acredita que o pequeno nú-mero de mulheres candidatas se deve a essa falta de suporte. Ela sugeriu que seja criado um fundo para assegurar o recurso às candidaturas femininas. “Tem poucas mulheres no poder não porque são co-vardes, mas porque o dinheiro é um dos maiores entraves para a candidatura”, afirmou.

A deputada Rosângela Reis disse que a comissão defende a destinação de 5% do fundo partidário para promover cam-panhas de mulheres. Segundo ela, uma carta com essa sugestão já está sendo encaminhada para as direções nacionais de todos os partidos. “O sistema eleito-ral exige, além de outros fatores, o poder econômico. Não conseguimos fazer cam-panha se não dispusermos de recursos financeiros”, lamentou a coordenadora diocesana da Pastoral do Menor de Para-catu, Vera Lemos.

A deputada Ione Pinheiro (DEM) concordou que o apoio financeiro é im-portante, mas ressalvou que “o apoio fa-miliar faz diferença nessa caminhada”. Ela e a deputada Geisa Teixeira lem-braram os desafios do trabalho político, que exige participação em reuniões que muitas vezes varam a noite, viagens e contatos em todo o Estado. “Nem sempre contamos com a compreensão de compa-nheiros e familiares”, lembrou a deputa-da Geisa Teixeira.

Preconceito e resistência ainda são entraves

Na avaliação das participantes da au-diência pública, as mulheres também en-contram resistência da própria sociedade para ampliar a participação nas esferas de poder. “A baixa representação femini-na se dá por vários problemas, e uma das principais barreiras é a sociedade brasi-leira, que ainda discrimina as mulheres”, analisou Vera Lemos.

“Sofremos discriminação há muito tempo. O preconceito é antigo”, consi-derou a deputada Ione Pinheiro. Ela es-timulou as mulheres presentes na reunião a romper com essa dificuldade. A depu-tada Geisa Teixeira apresentou números da baixa representatividade da mulher nos espaços de poder. Embora formem 52% da população, ainda são poucas as mulheres eleitas. Na ALMG, dos 77 de-putados, apenas sete são mulheres.

Na representação feminina, o Brasil, segundo a deputada, ocupa a 30ª posição ente os 35 países americanos e a 165ª co-locação entre 188 países pesquisados. “É preciso quebrar a resistência em partici-par. A mulher precisa assumir a impor-tância que tem”, sugeriu a presidente do Conselho da Mulher de Paracatu, Sidiléia

Aparecida de Jesus Almeida.Graça Jales reclamou, ainda, do sis-

tema machista. Em sua opinião, a maio-ria dos homens se sente ameaçada pelo empoderamento das mulheres. “Acham que, se a mulher for uma política, vai ser superior a eles”, acredita.

Assegurar a participação das mulhe-res nas esferas de poder, portanto, é o grande desafio na análise final dos par-ticipantes da audiência pública. “Para implementarmos políticas públicas, pre-cisamos ocupar esses espaços”, reforçou a vereadora Eloisa Rodrigues Cunha, presidente municipal do PMDB Mulher em Paracatu.

“Só quando houver paridade podere-mos falar de igualdade de gênero”, com-pletou Vera Lemos.

Comissão Extraordinária das Mulheres visita Paracatu

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“O Cooperativismo é uma doutrina que considera as cooperativas como forma ideal de organização da humanidade, baseado na democracia, participação, direitos e deveres

iguais para todos, sem discriminação de qualquer natureza, para todos os sócios”.

Foi inaugurada no dia 10 de setembro a COOPERNOVA – Cooperativa de Produ-tores Rurais de Paracatu que nasceu de um grupo de 48 produtores.

O presidente da COORPENOVA Mauricio Miranda muito animado recebeu os convidados com um delicioso café da manhã. Em seu discurso agradeceu a Deus, a

família e a todos que esteve junto nos momentos difíceis. “O produtor tem o sonho na alma, o trabalho no sangue e o futuro sempre adiante

dos seus olhos. É por isso que hoje nasce a COOPERNOVA, uma nova cooperativa, um novo destino.

Hoje é um dia muito especial, é a conquista de um sonho. Sonho de pessoas que acreditam na união, no trabalho, na força que vem do campo, juntos somos mais, jun-tos somos fortes. Graças ao Bom Deus, a união, e a confi ança desses 48 sonhadores podemos estar aqui hoje abrindo as portas da COOPERNOVA”. comentou o presiden-te Maurilio

O evento contou com a presença do presidente da Câmara João Archanjo, pre-sidente do Sicoob-Crediparnor Darcy Neiva, o diretor Jonas Gomes e funcionários Davi e Hélio, diretor do Grupo Lene Humberto Neiva, Dr. Luiz Ubiratan Brandão de Brasilândia, Major Vitor Sub Comandante 45º Batalhão da Policia Militar de Paracatu, presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Paracatu Francisco Porto e o vice José Queiróz, Monsenhor João Cesar, Pastor Gil, associados e sociedade civil.

COOPERNOVA

Cavalgada do Rotary Club de Paracatu

Neste domingo, 20 de setembro em Paracatu aconteceu a 9° Cavalgada bene-fi cente do Rotary Club de Paracatu com saída do Frigorífi co onde participantes e convidados tomaram um delicioso café da manhã e depois seguiram com destino ao Parque de Exposição Emiliano Pereira Botelho passando pelas principais ruas da cidade. Chegando ao parque foram recepcionados com um almoço musical animado pela banda Os Lascadões, tam-bém contou com um leilão de variedades e muita alegria de todos.

Parabéns aos organizadores por mais este evento de sucesso!

Não há nada melhor que fazer da vida uma canção tocada por todas as mãos, sem se preocupar com a raça, cor e religião.

Ivar HartmannSetembro de 1835. Os farroupilhas,

brasileiros rebelados cansados de ser espo-liados pela União, acamparam próximo a Porto Alegre. Derrotaram - primeiro com-bate da Revolução - soldados imperiais mandados pelo presidente da Província, para desbaratá-los. Tinham se enganado os imperiais: Camamu, o comandante, escondeu-se; o presidente fugiu; a cidade libertada ouviu o bater dos cascos das tro-pas amotinadas de Bento Gonçalves rumo à sede do governo. Começou naquele dia o que se chamou de Guerra dos Farrapos, Revolução Farroupilha. Nosso berço, nos-sa raiz. Uma província imperial economi-camente combalida, mas aguerrida e forte, lutando contra o Império do Brasil. Duran-te dez anos. Qualquer análise que se faça, aproveitando os estudiosos como Alfredo Varela, chega à clara conclusão: tivessem os governantes imperiais sido mais inteli-gentes em suas decisões, teriam aceitado as propostas dos gaúchos, liberando-os dos impostos e taxas extorsivas. Todos teriam aproveitado. A guerra foi longa, desgas-tante para ambas as partes. Mas coube ao Império e aos brasileiros das outras provín-cias, a pior parte: deixaram de arrecadar os impostos do Rio Grande do Sul e ainda ter que pagar o esforço de guerra contra os rio--grandenses.

Parece que não aprendemos, não é mesmo? Passados quase duzentos anos, es-tamos de novo no mesmo lugar: um gover-nador tímido, assistido por maus assesso-

res, crendo que os poderosos da Corte vão ouvir suas súplicas de indigentes. Quanto à Corte: tem um ditado “quando muito se aperta as mãos para segurar o que temos, o conteúdo escorre entre os dedos”. Isso ain-da não foi bem interpretado na atual capital do Império e seus belendengues. Porque julgam todos os gaúchos pela voz de seu governador: fraco e sem rumo. Como Fer-nandes Braga. Ou seus Camamus da atuali-dade. Só pela força se dobram os inimigos. Isso já ensinou Napoleão que lutou sozinho contra a Europa. E venceu: sua luta era tor-nar a França de novo poderosa. Foi o que aconteceu. O governicho gaúcho não in-funde respeito. Políticos e técnicos que, de cócoras, mandam o Rio Grande (e os outros estados brasileiros) pagar o injustamente pactuado, beiram a senilidade precoce ou ao entreguismo hediondo. Nossos salvado-res são os senadores gaúchos. Como Anto-nio Neto, atacam coxilha acima. Por uma nova lei. Se formos unidos, aguerridos e bravos, venceremos!

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Fantasmas Farroupilhas: Nossos antepassados

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O 7º Encontro de Motociclistas de Paracatu aconteceu nos dias 18, 19 e 20 de setembro de 2015. Como nas edições anteriores, a sétima edição do encontro foi show.

O evento contou com feira de artigos e acessórios para motociclistas, sorteio de brindes e entrega de troféus para os mo-toclubes. Para acomodar os motociclistas viajantes houve camping aberto gratuito

e camping coberto com chuveiro quente.O encontro contou muita música,

rock in rol ao vivo e apreciação das su-per máquinas! O encontro a cada ano se mostra forte na economia da cidade, bares, hotéis e lanchonetes ficam sempre muito movimentadas.

Parabéns aos Aventureiros do Asfalto de Paracatu pelo belo trabalho de unifica-ção e soma.

7º Encontro Nacional de Motociclistas de Paracatu

Os motociclistas do 7º Encontro Nacional de Motociclistas visitaram o centro histórico de Paracatu e foram re-cepcionados pela historiadora Terezinha Santana Guimarães.

Um passeio pelo Centro Histórico de Paracatu, através de lugares har-moniosos, é sem dúvida um ótimo la-zer; charmoso, cultural e único. Perío-do colonial (século XVIII) e dos séculos XIX (Império) e XX (República).

Um pouco de históriaAlgumas informações sobre Paracatu

pinçadas na Internet:Desde 1586 a região, onde hoje

situa-se Paracatu, já era conhecida por europeus pela primeira bandeira, a de Domingos Luís Grau. Posteriormente,

sucessivas outras bandeiras passaram pela região, como as de Antônio Macedo (1590), Domingos Rodrigues (1596), Do-mingos Fernandes (1599) e Nicolau Bar-reto (1602-1604). Entretanto o povoado surgiu efetivamente com a chegada das bandeiras de Felisberto Caldera Brant e de José Rodrigues Fróis com a descober-ta das abundantes jazidas de ouro apesar de um certo tipo de povoamento, com o ciclo do couro, ter se iniciado anterior-mente. Assim surgiu o Arraial de São Luiz e Sant’Ana das Minas do Paracatu.

O título de Vila do Paracatu do Prín-cipe foi dado por alvará-régio de dona Maria, rainha de Portugal, em 20 de ou-tubro de 1798, atendendo a consulta do Conselho Ultramarino. Pertencia à Co-marca do Rio das Velhas, com sede em Sabará e passou a denominar-se Vila do Paracatu do Príncipe. No mesmo alvará, foi criado, na vila, o lugar de juiz de fora, civil, crime e órfãos “com os ordenados e emolumentos que vence o juiz de fora de Mariana.”

Por carta-régia de 4 de março de 1799, “Sua Majestade foi servida a fazer Mercê ao Bacharel José Gregório de Mo-raes Navarro do lugar de Juiz de Fora” da villa de Paracatu, tomando este posse em 14 de dezembro de 1799. A primeira Câ-mara Municipal foi empossada em 18 de dezembro de 1799 e, dela, faziam parte os vereadores sargento-mor Manuel José de Oliveira Guimarães, Francisco Dias Duarte, o capitão José da Silva Paranhos e o procurador da Câmara Luís José de

Carvalho.No período colonial, além da mine-

ração, Paracatu assumiu a condição de entroncamento das rotas de tropeiros que ligava o Rio de Janeiro, Vila Rica, São João Del Rei ao chamado Caminho de Goyaz. O Caminho de Goyaz, partindo de Paracatu passava pela Serra dos Cris-tais, região onde hoje situa-se a cidade de Cristalina, daí infletia para o sul em busca da Vila da Ponte, atual Pirenópolis, e da antiga capital da Província, Vila Boa, atu-al cidade de Goiás.

Paracatu foi visitada por sábios es-trangeiros como os alemães Von Spix e Von Martius em sua grande viagem ao interior do Brasil (1817-1820).

Em 1840 Paracatu recebeu o título de cidade e se torna a cabeça da Comarca de Paracatu (capital), que incluía em seu território cidades tais hoje como Uber-lândia, no Triângulo Mineiro, e cidades ao norte de Minas.

Segundo a Revista do Arquivo Públi-co Mineiro, no ano de 1800, a vila pos-suía ao todo 17 450 habitantes. Destes, 1 935 eram brancos, 6 335 mulatos livres e 3 637 eram negros livres. Haviam ainda cativos, 327 mulatos e 5 216 negros.’

Paracatu é uma das cidades históricas do Estado de Minas Gerais. Tem em tor-no de seu território cinco quilombos, os quais ainda tentam salvaguardar sua cul-tura, considerados uns dos mais ricos do estado de Minas Gerais.

A cidade vem se desenvolvendo como um grande polo turístico e cultural,

tendo sido tombada em 2010, pelo Ins-tituto do Patrimônio Histórico e Artísti-co Nacional (IPHAN), como patrimônio cultural brasileiro.

Sua população estimada em 2010 era de 84.718 habitantes, sendo assim, é o município de maior concentração popu-lacional do Noroeste de Minas.

EconomiaParacatu é uma cidade próspera, com

forte atividade econômica.Destaca-se em Paracatu a produção

agropecuária (principalmente a produção de soja, milho e feijão e a criação exten-siva de gado nelore) e a extração de mi-nérios, principalmente o ouro (no Morro do Ouro), o que é feito pela empresa ca-nadense KINROSS, sendo a maior mina de ouro do Brasil e a maior a céu aberto do mundo, segundo dados do ministério público e a Votorantim Metais. Recente-mente, a cidade recebeu investimentos na área de biocombustíveis com a instalação de usinas de álcool e açúcar na região do Entre-Ribeiros.

É também um polo regional de edu-cação e de saúde, com várias faculdades.

Em 2010, segundo o IBGE, o PIB al-cançou R$ 1,5 bilhões e o PIB per capita bateu em R$ 17.786,03.

Uma viagem pelo centro Histórico de Paracatu

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Mérito Empresarial em sua segunda edição

Uma bela noite, sábado dia 12 de se-tembro, no Jóquei Clube, aconteceu o 2º Mérito Empresarial da ACE/CDL e do Sindcomércio. O evento divulgou e pre-miou as empresas mais lembradas pela população em 60 setores comerciais, de acordo com a pesquisa de mercado reali-zada pelo Instituto Redes e Pesquisa.

A ACE/CDL e o Sindcomércio já haviam divulgado as três empresas mais lembradas em cada setor, sem a ordem de classificação das mesmas e, apenas du-rante a cerimônia é que foram divulgados os primeiros colocados.

Confira as empresas mais lembradas:

ACADEMIAS: Academia Fêni LOJA DE BIJOUTERIAS E SEMIJOIAS:

Brilhart

AÇOUGUES: Casa de Carnes Irmãos Soares LOJA DE CALÇADOS: Pizantti

AUTOESCOLAS: Autoescola Maia LOJA DE CELULAR: Telc Celulares

AUTOPEÇAS: Posto Cruzeiro LOJA DE DECORAÇÃO PARA CASA: Casa Conceito

BARES: Bar da Kenga LOJA DE ELETRODOMÉSTICOS: Eletrossom

BOUTIQUES: Maria Pinheiro LOJA DE INFORMÁTICA: Sucesso

BUFFET: Sônia Festas LOJA DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO: Casa Rubi

CLÍNICAS MÉDICAS: Hospital São Lucas LOJA DE MATERIAIS ELÉTRICOS: Central Elétrica

CLÍNICAS ODONTOLÓGICAS:

Mais Sorriso LOJA DE MÓVEIS: A Jovem Lar

COLÉGIO PARTICULAR:

Colégio Atenas LOJA DE ROUPA DE BEBÊ E INFANTO JUVENIL: Suely Infantil

COLÉGIOS PÚBLICOS: Escola Estadual Antônio Carlos LOJA DE ROUPAS: Casa Moura

COMÉRCIO DE AÇAÍ: Açaí do Cerrado LOJA DE TINTAS: Rubi Tintas

CONCESSIONÁRIA DE VEÍCULOS: Primavia Veículos MADEIREIRAS: Paracatu Madeiras

CONFECÇÃO DE UNIFORMES: 1ª Classe Uniformes

MÁQUINAS E IMPLEMENTOS

AGRÍCOLAS:Valtra

ENTREGA DE ÁGUA E GÁS:

Para Gás MÍDIA LOCAL: TV Minas Brasil

ENTREGA DE BEBIDAS: Disk Cerveja OFICINA DE CAROS: Juarez Peças e Serviços

ESCOLA DE IDIOMAS: CCAA OFICINA DE MOTOS: Antares Motos

ESCRITÓRIO DE CONTABILIDADE:

Dias Contabilidade ÓTICAS: Ótica Feliz

FÁBRICA DE BOLOS E BISCOITOS:

Fábrica de Biscoitos Vó Maria

PADARIAS: Panificadora Santos

FÁBRICA DE SALGADOS: Salgados Manah PAPELARIA: Papelaria Exata

FACULDADE: Faculdade Atenas PET SHOP: Bichos e Bichanos

FARMÁCIAS E DROGARIAS: Drogaria Cristina PIZZARIA: Pizzaria Bela Massa

FUNERÁRIAS: Funerária São Pedro POSTO DE GASOLINA: Posto Cruzeiro

GRÁFICAS: Gráfica Luana PRODUTOS AGROPECUÁRIOS: Coopervap

GRANDE SUPERMERCADO: Supermercado Paracatu RESTAURANTE: Fornalha Grill

HOTÉIS E POUSADAS: Paracatu Plaza HotelREVENDA DE CARROS

USADOS: MAG Veículos

IMOBILIÁRIAS: Imobiliária Melo Franco

SALÃO DE BELEZA: Divina's Hair

INSTITUIÇÕES BANCÁRIAS: Banco do Brasil SORVETERIA: Frutacor Sorvetes

LABORATÓRIOS: Laboratório Santa Clara

SUPERMERCADO DE BAIRRO/MERCEARIAS: Mercearia

Mascarenhas

LANCHONETE: Quasitudo Lanches VIDRAÇARIAS: Vidro e Box

Bom mesmo é ir à luta com determinação, abraçar a vida com paixão, perder com classe e vencer com ousadia, porque o mundo pertence a quem se atreve e a vida é “muito” para ser insignificante. Charlie Chaplin

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AABB ComunidadeO programa AABB Comunidade é

uma tecnologia social em educação que oferece complementação escolar para crianças e adolescentes da rede pública de ensino, com idades entre 6 e 18 anos incompletos. Os alunos participantes de-senvolvem atividades lúdicas, no contra turno escolar, nas Associações Atléticas do Banco do Brasil de todo o país. O tra-balho educacional engloba temas como educação ambiental, saúde e higiene, esporte e linguagens artísticas, possibi-litando a construção de conhecimentos e o acesso à cidadania. Pretende-se, com isso, que crianças e jovens desenvolvam sua capacidade de socialização, em es-pecial na escola e na família, bem como elevem seus níveis de consciência quanto aos seus direitos de cidadãos.

AABB Comunidade Paracatu

O Programa AABB Comunidade em Paracatu contribui, há 18 anos, para a inclusão, a permanência e o desenvolvi-mento educacional de crianças e adoles-centes de famílias e vulnerabilidade so-cial, integrando os três Pilares Básicos da Formação Consciência Cidadã: a família, a escola e a comunidade.

Atualmente atende 490 crianças e adolescentes de ambos os sexos, com idade entre 6 e 18 ano, todos estudantes da rede pública de ensino.

Programa AABB Comunidade em Paracatu tem como presidente Willian Keller e a coordenadora Jaciara Cruvinel.

O Programa AABB Comunidade de Paracatu, uma parceria da prefeitura com o Banco do Brasil, comemorou seu 18º aniversário na quinta-feira (17/09) na Praça Firmina Santana. O evento contou com a presença do prefeito Olavo Condé,

Secretária de Educação Fátima Ulhoa, secretária de Ação Social Ana Amélia Medeiros, Marcia Evangelista Banco do Brasil, secretário de Cultura Isac Arru-da, diretora da Fundação Conscienciarte Edna Sueli, vereador Marcos Oliveira, vereador Osvaldinho da Capoeira, Pastor Luiz Gonzaga, ex-professores, professo-res, alunos e pais.

Durante o evento várias atrações fo-ram apresentadas pelas crianças e adoles-centes e vários stands expondo os traba-lhos realizados pelos alunos.

A Coordenadora do programa Jaciara Cruvinel disse que “é muito gratificante comemorar este 18º aniversário do nos-so programa e, mais do que isso, saber o quanto de benefício ás crianças e adoles-centes assistidos de nossa cidade”.

AABB Comunidade comemora 18º aniversário em Paracatu

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“O LÁBARO” PARACATU - mg - seTemBRO de 2015 PÁginA 19

Editais

012772 - EVERALDO DA SILVA MASCA-RENHAS, solteiro, maior, Serviços Gerais, natural de Distrito de Paracatu-MG, filho de SANDOVAL DA SILVA MASCARENHAS e ANA ROSA DA SILVA MASCARENHAS; e CAMILA PIRES DE OLIVEIRA, solteira, maior, Do Lar, natural de Paracatu-MG, filha de e MARIA CONCEIÇÃO PIRES DE OLI-VEIRA;

012722 - RAILTON SILVA SOUSA, solteiro, maior, conferente, natural de Paracatu-MG, filho de JOSÉ DE RIBAMAR BARBOSA DE SOUSA e IVONEIDE DA SILVA SOUSA; e MICHELLE NASCIMENTO DUARTE, soltei-ra, maior, cabeleireira, natural de Vazante-MG, filha de JOSÉ BENEDITO FRANCISCO DU-ARTE e ANA MARIA NASCIMENTO DU-ARTE;

012749 - ELISMAR FERREIRA DA SILVA, sol-teiro, maior, auxiliar de laboratório, natural de Paracatu-MG, filho de e MARIA NILVA FERREIRA DA SILVA; e JAQUELINE JOSÉ DE SOUZA, solteira, maior, autônoma, na-tural de Paracatu-MG, filha de LUCIANO D´ABADIA JOSÉ DE SOUZA e MARLETE ASSUNÇÃO DE SOUZA;

012771 - MÁRCIO PEREIRA DOS SANTOS, solteiro, maior, repositor de mercadoria, natural de Paracatu-MG, filho de EDSON PEREIRA DOS SANTOS e SANDRA APA-RECIDA FERREIRA DA CRUZ SANTOS; e JANAÍNA ABADIA DE SOUZA FONSECA, solteira, maior, cabeleireiro, natural de Para-catu-MG, filha de PEDRO ANTONIO DA FONSECA e EVA DE SOUZA FONSECA;

012736 - GUILHERME RESENDE DAYRELL, solteiro, maior, Professor, natural de Coro-mandel-MG, filho de DJALMA DAYRELL e MARIA DA GRAÇA RESENDE DAYRELL; e BRUNA MACÊDO FARIA, divorciada, maior, Enfermeira, natural de Paracatu-MG, filha de ALÍCIO LISBÔA FARIA e JUSSARA MA-CÊDO FARIA;

012765 - WILLIAN CORREIA DA SILVA, solteiro, maior, Operador de Máquinas, na-tural de Paracatu-MG, filho de ANTONIO GERALDO PEREIRA DA SILVA e ENI PAI-XÃO CORREIA; e LUCIANA FERREIRA DOS SANTOS, solteira, maior, Estudante, natural de Paracatu-MG, filha de ADEILSON MOREIRA DOS SANTOS e MARIA AMÉLIA FERREIRA SANTOS;

012769 - MARCUS VINICÍUS RODRIGUES BARBOSA, solteiro, maior, Operador de Equipamentos e Instalação, natural de Para-catu-MG, filho de ANTONIO APARECIDO RODRIGUES BARBOSA e MARIA LUIZA PEREIRA DA SILVA; e MICAELE FERREIRA LUIS, solteira, maior, Vendedora, natural de Paracatu-MG, filha de ADÃO JOSÉ LUIS e LUCIENE FERREIRA DA CRUZ;

012793 - VALDINEI PEREIRA DA SILVA, solteiro, maior, armador, natural de Paracatu--MG, filho de AUGUSTO PEREIRA DA SILVA e MARIA DA GLÓRIA PEREIRA; e NOEME OLIVEIRA MELO, solteira, maior, do lar, na-tural de Município de Paracatu-MG, filha de JOSÉ DOMINGOS OLIVEIRA MELO e OLENDINA OLIVEIRA MORAIS MELO;

012800 - HÉLCIO DA PAIXÃO DO ESPI-RITO SANTO, divorciado, maior, contador, natural de Distrito de Unaí-MG, filho de HO-MERO DA PAIXÃO DO ESPIRITO SANTO e SALVADORA MENDES DO ESPIRITO SANTO; e DENISE DOS REIS CALÇADO,

solteira, maior, servidora pública, natural de Paracatu-MG, filha de EDUARDO DOS REIS CALÇADO e DEUSALINA CONCEIÇÃO DOS REIS CALÇADO;

12799 - FÁBIO TANNER DE ALMEIDA, sol-teiro, maior, agrônomo, natural de Campinas--SP, filho de EDSON JOSÉ DE ALMEIDA e JOECI TANNER DE ALMEIDA; e NARJARA STREIT, divorciada, maior, advogada, natu-ral de Pato Branco-PR, filha de ROSALVO STREIT e TANÍ FÁTIMA STREIT;

012746 - FERNANDO JOSÉ VILELA, soltei-ro, maior, Químico, natural de Alpinópolis--MG, filho de JOSÉ SANT´ANA VILELA e MARIA APARECIDA DE CAMARGO VILE-LA; e BRUNA OLIVEIRA DAVID ALVES, sol-teira, maior, Farmacêutica, natural de Montes Claros-MG, filha de JAIRO DAVID ALVES e MARIA ENI OLIVEIRA DAVID ALVES;

012739 - CARLOS ALEXANDRE DA SILVA, solteiro, maior, agente penitenciário, natural de Município de Paracatu-MG, filho de GE-RALDO FRANCISCO DA SILVA e CELI OLINDA DA SILVA; e DAIANE REGINA ANDRADE DA SILVA, solteira, maior, au-xiliar de secretária, natural de Ceilândia-DF, filha de VALDO REIS DA SILVA e DAGMAR ANDRADE DA SILVA;

012762 - THIAGO GOMES GONÇALVES, solteiro, maior, Corretor de cerais, natural de Paracatu-MG, filho de ALÉCIO RODRIGUES GONÇALVES e CLEUZA GOMES DA CRUZ; e DANUZA GOMES CHAMONE, solteira, maior, Enfermeira, natural de Pirapo-ra-MG, filha de CARLOS BRAGA CHAMO-NE e MÁRCIA GOMES CHAMONE;

012743 - JOÃO ALFREDO DALLA RIVA MOTHÉ, solteiro, maior, Químico, natural de Petropólis-RJ, filho de JOCELIO RIBEIRO AL-VES MOTHÉ e ELBA DALLA RIVA MOTHÉ; e JAMILE SANTANA SILVA, solteira, maior, advogada, natural de Paracatu-MG, filha de JAIME PEREIRA DA SILVA e IRIS SANTANA SILVA;

012724 - ELVÉCIO XAVIER MAGALHÃES, solteiro, maior, Operador de Equipamentos Móveis, natural de Unaí-MG, filho de ELVÉ-CIO ALVES MAGALHÃES e WALDEREZ XAVIER MAGALHÃES; e JULIANE LOPES MENDES, solteira, maior, Administradora, natural de Paracatu-MG, filha de TADEU FRANCISCO MENDES e SILVIA LOPES DE FARIA;

012756 - DELVANIO DE SÁ GUIMARÃES, solteiro, maior, Operador de Máquinas, na-tural de Município de Paracatu-MG, filho de LOURENÇO DE SÁ GUIMARÃES e SELMA ARAÚJO SÁ GUIMARÃES; e LEILA CAR-VALHO BARBOSA, solteira, maior, Auxiliar de Limpeza, natural de Paracatu-MG, filha de CLARISMUNDO CARVALHO BARBOSA e LEIDE FERREIRA BARBOSA;

012782 - RÉGIS PAULO RODRIGUES, sol-teiro, maior, montador, natural de Paracatu--MG, filho de e MARIA DE FÁTIMA PAULA RODRIGUES; e BRUNA CRISTINA DOS SANTOS DA SILVA, solteira, maior, atenden-te, natural de Vitória do Mearim-MA, filha de JOSÉ RAIMUNDO DA SILVA e BENEDITA DOS SANTOS DA SILVA;

012784 - CÉLIO SERAFIM DE ALMEIDA JÚ-NIOR, solteiro, maior, vendedor, natural de Goiatuba-GO, filho de CÉLIO SERAFIM DE ALMEIDA e CÁSSIA AMARAL DOS SAN-

TOS; e REJANE PEREIRA DO NASCIMEN-TO, solteira, maior, auxiliar administrativo, na-tural de Paracatu-MG, filha de ADÃO JOSÉ DO NASCIMENTO e JOANA DARQUE PEREIRA DO NASCIMENTO;

012735 - LEONARDO FERREIRA ROQUE-TE, solteiro, maior, mecânico, natural de Para-catu-MG, filho de JOSÉ MARIA LOPES RO-QUETE e IVANILDE FERREIRA ROQUETE; e MARILENE VIEIRA DINIZ, solteira, maior, professora, natural de Paracatu-MG, filha de IDALMIR VIEIRA DINIZ e MARCILENE SE-VERINO BOTELHO;

012777 - FERNANDO CAMPOS OLIVEIRA, solteiro, maior, mecânico, natural de Paraca-tu-MG, filho de JOSÉ JOAQUIM CALDEIRA DE OLIVEIRA e ADAIR LANE CAMPOS OLIVEIRA; e BRUNA GABRIELA VIEIRA ALVES, solteira, maior, auxiliar administra-tivo, natural de Paracatu-MG, filha de JOSÉ MARIA ALVES DO NASCIMENTO e CÉLIA ANTONIO VIEIRA;

012780 - DANIEL PEREIRA SILVA, solteiro, maior, coordenador financeiro, natural de Patos de Minas-MG, filho de EDSON AN-TONIO PEREIRA e VILMA APARECIDA PEREIRA SILVA; e ALLINE BARBOSA DE BRITO, solteira, maior, enfermeira, natural de Brasília-DF, filha de e MAURA LÚCIA BAR-BOSA DE BRITO;

012778 - FÁBIO LEMES DO PRADO, sol-teiro, maior, pintor, natural de Paracatu-MG, filho de ABELAR LEMES DO PRADO e ZIN-CA MORAIS PRADO; e QUÉZIA OLIVEIRA MELO, solteira, maior, cabeleireira, natural de Paracatu-MG, filha de BALTAZAR BRÁS OLIVEIRA MELO e VERA LÚCIA FORTU-NATO DOS SANTOS;

012776 - HIGOR SANTOS TAVARES, soltei-ro, maior, empresário, natural de Paracatu--MG, filho de VALDIRAN TAVARES DA SIL-VA e LAURA MARIA SANTOS TAVARES; e ANA BEATRIZ TEIXEIRA DE OLIVEIRA, solteira, maior, do lar, natural de Paracatu--MG, filha de VIANEY TEIXEIRA DE OLIVEI-RA e MARIA RAQUEL DE OLIVEIRA;

012786 - ITALO ALDO DE OLIVEIRA, sol-teiro, maior, auxiliar de serviços gerais, natu-ral de Paracatu-MG, filho de e ROSÂNIA DE OLIVEIRA MELO; e ÉRICA MENDES TEI-XEIRA, solteira, maior, do lar, natural de Para-catu-MG, filha de JOSÉ TEIXEIRA BARBOSA e DIVA ELEOMAR MENDES TEIXEIRA;

012773 - ANDRÉ LUÍS DE SANTANA JÚ-NIOR, solteiro, maior, Bombeiro Militar, natu-ral de Divinópolis-MG, filho de ANDRÉ LUIS DE SANTANA e NÚBIA APARECIDA RE-ZENDE; e FLÁVIA ALVES DE AVELAR, sol-teira, maior, Fisioterapeuta, natural de Paraca-tu-MG, filha de ANTONIO ALBERTO ALVES DE AVELAR e DEISE TEODORO AVELAR;

012783 - VALDECI PEREIRA, solteiro, maior, Lubrificador III, natural de João Pinheiro-MG, filho de SATURNINO PEREIRA SOBRINHO e IRACI ANTONIA PEREIRA; e VILMA MA-RIA BORGES, solteira, maior, Diarista, natural de João Pinheiro-MG, filha de SEBASTIÃO BORGES DE MENDONÇA e EVA NEVES DE MENDONÇA;

012788 - WAGNER HONORIO DE ABREU, divorciado, maior, representante, natural de Belo Horizonte-MG, filho de LÚCIO DE ABREU e IOLE MARCOLINO DE ABREU; e ELZA LÚCIA MENEZES, solteira, maior, gerente administrativo, natural de Riachinho--MG, filha de PAULO DE SOUZA MENÊZES e JOAQUINA OLIVEIRA DOS SANTOS MENEZES;

012789 - ALAN TAVARES FERREIRA, soltei-ro, maior, balconista, natural de Paracatu-MG, filho de JOSÉ DO CARMO FERREIRA DA SILVA e MARIA DE FÁTIMA TAVARES FER-REIRA; e NAYARA APARECIDA MASCARE-NHAS COIMBRA, solteira, maior, estagiária, natural de Paracatu-MG, filha de GUEDES JOSÉ COIMBRA e ROSÂNGELA SOARES MASCARENHAS COIMBRA;

012794 - FERNANDO HENRIQUE GUI-MARÃES NEIVA, solteiro, maior, analista de logística, natural de Paracatu-MG, filho de FERNANDO GUILHERMO NEIVA FRAN-CO e KARLA CARVALHO GUIMARÃES NEIVA; e RAÍRA FERREIRA COTA, solteira, maior, analista técnico, natural de Paracatu--MG, filha de EDILSON GILMAR COTA e ROSIMAR DE SOUSA FERREIRA COTA;

012792 - EUSEBIO JOSÉ FRANCISCO PE-REIRA, solteiro, maior, advogado, natural de Tiros-MG, filho de JOSÉ EUSTÁQUIO PE-REIRA e SONIA MARIA DA CRUZ PEREI-RA; e LÍLIAN LIMA MENDES, solteira, maior, cirugiã dentista, natural de Paracatu-MG, filha de SALVADOR MENDES BARBOSA e JA-NIARE BRAZ DE LIMA;

012779 - MÁRCIO JOSÉ PEREIRA, soltei-ro, maior, operador I, natural de Vazante--MG, filho de PLACEDINO JOSÉ PEREIRA e ANDRIA PEREIRA BORGES; e GABRIELA LEMOS DA SILVA, solteira, maior, atendente, natural de Paracatu-MG, filha de JOÃOZI-NHO LEMOS DA SILVA e CONCEIÇÃO DA SILVA LEMOS;

012795 - ALITON BARROS VIEIRA, solteiro, maior, marceneiro, natural de Paracatu-MG, filho de JOSÉ JOAQUIM VIEIRA e MARIA APARECIDA ANTONIO DE BARROS VIEI-RA; e CRISTINA RODRIGUES DA COSTA, solteira, maior, técnica de enfermagem, natu-ral de Paracatu-MG, filha de MELQUÍADES PEREIRA DA COSTA e DELMA RODRI-GUES DA COSTA;

012790 - MARCELO DE SOUZA BAR-BOSA, solteiro, maior, mecânico, natural de Paracatu-MG, filho de VALDENISCIO DE SOUZA BARBOSA e SONIA COSTA DE SOUZA; e PATRÍCIA BATISTA GOUVEIA, solteira, maior, autônoma, natural de Para-catu-MG, filha de GERALDO BATISTA DA COSTA e AUGUSTA PINTO ANDRADE;

FORA - JOSÉ LUCILDO DE LIMA, divorcia-do, maior, serviços gerais, natural de Paraca-tu-MG, filho de LUCILDA JOSEFA DE LIMA; e ADEYR MARIA DA MOTA RAPOSO, di-vorciada, maior, do lar, natural de Pintopolis--MG, filha de FRANCISCA DA MOTA RA-POSO;

Os contraentes apresentaram os documen-tos exigidos pelo art.1525 do Código Civil Brasileiro. Se alguém souber de algum impe-dimento, que os impeçam de se casar, que o faça na forma da Lei:

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILESTADO DE MINAS GERAIS

Cartório de Registro Civil das Pessoas NaturaisOficial Titular: Wilma Melo Franco Dias

Faz saber que pretendem casar-se:

Page 20: Jornal O Lábaro - Setembro/2015

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