Jornal O Lábaro | Diocese de Taubaté | Setembro de 2014

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O LÁBARO A serviço da evangelização 1 Setembro 2014 Orgão Oficial da Diocese de Taubaté www.dt7.com.br/ A serviço da Evangelização “Tua palavra é lâmpada para os meus pés e luz para o meu caminho” (Sl 118,105) O LÁBARO Ano CV - Edição nº 2.133 - Setembro 2014 Distribuição Gratuita Eu Sou a Luz Entrevista do mês Padre José Vicente, Pároco da Paróquia do Senhor Bom Jesus e Reitor da Basílica de Tremembé, fala da rea- bertura do santuário e da festa, em entrevista para O Lábaro Págs. 14 e15 Em paróquia de Taubaté, Dom Carmo ordena o Diácono Cipriano Pág. 5 Concentração dos MESCE acontece em Caçapava Pág. 6 Em Taubaté, Paróquia Sagrada Familia comemora Jubileu de Prata Pág. 7 Diocese de Taubaté orienta os fiéis para as Eleições de 2014 Pág. 10 Igreja do Rosário, em Taubaté, está em campanha de restauração Patrimônio histórico da Diocese de Taubaté, acervo cultural da cidade, a Igreja do Rosário precisa de urgente restauração. O desafio está sendo en- carado pela Mitra Diocesana que está buscando a ajuda dos poderes públi- cos, de entidades civis e da população da Diocese. Por meio da Fundação Dom Couto, a Diocese de Taubaté lançou o Projeto Cultural de Restau- ração Igreja do Rosário. Trata-se de uma ampla campanha com o propósi- to de levantar os recursos necessários para a recuperação desse importante patrimônio histórico, cultural e de fé. Desde 2010, a igreja está fechada pela Defesa Civil, porque suas estruturas estão bastante danificadas pela ação do tempo. A Igreja do Rosário pede socorro e você pode ajudar na sua re- cuperação. Págs. 8 e 9

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O LÁBAROA serviço da evangelização 1Setembro 2014

Orgão Oficial da Diocese de Taubaté

www.dt7.com.br/

A s e r v i ç o d a E v a n g e l i z a ç ã o

“Tua palavra é lâmpada para os meus pés e luz para o meu caminho” (Sl 118,105)

O LÁBARO Ano CV - Edição nº 2.133 - Setembro 2014Distribuição Gratuita

Eu S

ou a

Luz

Entrevista do mêsPadre José Vicente,

Pároco da Paróquia do Senhor Bom Jesus e Reitor da Basílica de Tremembé, fala da rea-bertura do santuário e da festa, em entrevista para O Lábaro

Págs. 14 e15

Em paróquia de Taubaté, Dom Carmo ordena o Diácono CiprianoPág. 5

Concentração dos MESCE acontece em CaçapavaPág. 6

Em Taubaté, Paróquia Sagrada Familia comemora Jubileu de PrataPág. 7

Diocese de Taubaté orienta os fiéis para as Eleições de 2014Pág. 10

Igreja do Rosário, em Taubaté, está em campanha de restauração

Patrimônio histórico da Diocese de Taubaté, acervo cultural da cidade, a Igreja do Rosário precisa de urgente restauração. O desafio está sendo en-carado pela Mitra Diocesana que está buscando a ajuda dos poderes públi-cos, de entidades civis e da população da Diocese. Por meio da Fundação Dom Couto, a Diocese de Taubaté lançou o Projeto Cultural de Restau-ração Igreja do Rosário. Trata-se de

uma ampla campanha com o propósi-to de levantar os recursos necessários para a recuperação desse importante patrimônio histórico, cultural e de fé. Desde 2010, a igreja está fechada pela Defesa Civil, porque suas estruturas estão bastante danificadas pela ação do tempo. A Igreja do Rosário pede socorro e você pode ajudar na sua re-cuperação.

Págs. 8 e 9

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O LÁBAROA serviço da evangelização2 Setembro 2014

Diretor: Pe. Silvio José Dias Editor e Jornalista Responsável: Pe. Jaime Lemes MTB 62839/SPEditora Executiva: Iára de Carvalho - MTB 10655Conselho Editorial: Pe. Leandro Alves de Souza e Anaísa StippProjeto Gráfico: Sol Moraes

Departamento de Comunicação da Diocese de TaubatéAvenida Professor Moreira, nº 327 – Centro – Taubaté/SP. CEP 12030-070

Impressão: Katú Editora GráficaTiragem: 5.000 | Distribuição dirigida e gratuitaContatos: Tel.: (12) 3632-2855 / ramal: 216 (Redação) site: www.dt7.com.br email: [email protected] www.facebook.com/olabaro As matérias assinadas são de inteira responsabilidade de seus autores, não emitem necessariamente a opinião deste veículo.

O LÁBAROA serviço da evangelização

Editorial

Palavra que não passaA todo o momento somos

atingidos por informações de todo tipo e das mais variadas procedências. De cosmética a teorias políticas e econômicas, todos os dias recebemos uma verdadeira enxurrada de conteúdo. E como conseguimos suportar tudo isso? Simples. O nosso cérebro tem a capacidade natural de seleção. Para garantir a nossa tranquilidade, ele só armazena o que é significativo para a nossa vida.

Em tempo de campanha eleitoral, é impressionante como aparece gente que se sente no dever (sabe-se lá se por uma inspiração divina, o que é pouco provável) de falar sobre tudo, proclamando-se profeta de um novo tempo. Fala-se dos problemas sociais e das possíveis soluções para resolver as mazelas do país e promover o desenvolvimento humano e econômico como se fosse um alquimista que descobriu a quintessência.

Tudo muito empolgante. Não fosse o fato de já estarmos acostumados com tais retóricas políticas criando um dispositivo de defesa contra essas investidas, poderíamos até nos permitir, ao menos por alguns instantes, suspender a postura crítica e dar crédito a tais discursos. Mas, nas atuais circunstâncias, não muito diferentes das anteriores, talvez, ao menos neste caso, não seria impróprio assumir a postura de Tomé. Porque, com tantas palavras jogadas ao vento, só vendo mesmo para crer.

Então a quem iremos? Perguntou Pedro, certa vez, a Jesus. E concluiu:

“Só tu tens palavras de vida eterna”. Como Cristãos, essa é a verdade que em todos os tempos somos chamados a testemunhar. A palavra de Deus é diretriz para a vida humana. Como reza o salmista, “Tua palavra é lâmpada para os meus pés e luz para o meu caminho” (Sl 119,105). Neste mês dedicado à Bíblia, aproveitemos para meditar mais intensamente a Palavra de Deus, buscando o discernimento necessário para falar e acolher palavras verdadeiras, que tenham força realmente transformadora.

Eleições 2014 Em outubro estaremos elegendo

presidente da república, governador de estado, deputados estaduais e fe-derais e senadores. A propaganda política gratuita (que você paga com os impostos) já está sendo veiculada nas rádios e canais abertos da TV. O objetivo dessa propaganda e levar ao conhecimento do eleitor o programa de governo ou projeto político dos candidatos e dos partidos. Mas, o debate nessa propaganda, como já se sabe, fica apenas nos ataques di-famatórios, réplicas e tréplicas. Pa-gamos (e todo mundo paga imposto direta ou indiretamente) para ouvir baixarias e continuarmos na igno-rância de quem é e o que realmente pretendem os candidatos e os seus

partidos.Todavia é preciso votar conscien-

temente. Na ponta de seu dedo está o futuro da nação e os direitos das pessoas e os valores da família e os princípios do evangelho. Do seu voto depende o seu futuro e o das novas gerações. O seu emprego, a sua aposentadoria, a sua saúde, a sua segurança, a educação dos jo-vens, a nossa liberdade.

E não adiantará nada você deixar de votar ou votar em branco ou anu-lar o seu voto. Como o eleito con-tará apenas com os votos válidos, protestar com o “não voto” de nada valerá. Se vencer um candidato que lhe seja simpático, então, porque já não votar nele? Se ganhar um polí-

tico que venha a ser péssimo para a política e para a nação, no fim das contas, você que não votou ou inuti-lizou seu voto terá ajudado a eleger esse. E ainda, se for eleito um que nada faça, você terá colocado seu futuro e o de seu país nas mãos de um(a) incompetente.

Pense nisso tudo antes de votar. Pense que o voto obrigatório é an-tes uma obrigação de consciência que da lei. Pense no bem comum de todos e não apenas nas vantagens que você obteria na eleição desse ou daquele candidato. Pense na sua fé. Pense no evangelho. _____________________ Pe. Silvio Dias [email protected]

Sobre os verdadeiros vira-latasNelson Rodrigues foi quem criou

a expressão “complexo de vira-lata”, em 1958, referindo-se à “inferiori-dade em que o brasileiro se coloca, voluntariamente, em face do resto do mundo (...) em todos os setores e, sobretudo, no futebol.” Quase 60 anos depois, a projeção que as redes sociais dão a qualquer comentário, por mais frívolo que seja, evidencia que o tal complexo não só persiste, como perigosamente se fortalece por aqui.

Dou um exemplo: há algum tem-po, antes da Copa do mundo, tornou--se um viral na internet um texto mal escrito, acompanhado de uma foto-grafia de duas participantes do Big Brother Brasil seminuas, sobre uma suposta reportagem publicada pela revista francesa France Football com fortes críticas ao Brasil. Ali afirma-va-se, entre outras coisas: que todo brasileiro conhece alguém que foi assassinado e se identifica com anal-fabetos e que os serviços públicos daqui são comparáveis aos do Con-go. Afirmava ainda, talvez para dar maior dramaticidade, que a situação

do Brasil é pior que a do Vietnã em guerra e da Palestina atualmente.

O mais desavisado deveria descon-fiar de tamanhas baboseiras. Bastava se dar ao trabalho de fazer uma sim-ples pesquisa no Google para saber: o post exaustivamente compartilha-do era um hoax, uma mentira do começo ao fim. Alguns portais como o Brasil Post, revelaram a óbvia falsi-dade do conteúdo. E foram hostiliza-dos por quem o disseminou e, ao ser alertado sobre a desinformação, bus-cou justificar-se no ataque, taxando Deus e o mundo de governista.

Sem dúvida não se trata disso. Como escreveu recentemente na Fo-lha de S. Paulo o filósofo Luiz Felipe Pondé, que de nenhum modo pode ser chamado de alinhado ao governo, “a afetação vira-lata vai muito além da consciência de nossas mazelas”.

Devemos ter consciência de que somos corresponsáveis pela informa-ção que propagamos. Logo, é preciso checar minimamente o que se escre-ve e se compartilha. No caso do com-plexo descrito por Nelson Rodrigues, buscar informação pode ser um antí-

doto bastante eficaz. Abaixo vai uma dose pequena de realismo.

Segundo informações recentemen-te divulgadas pela ONU, o Brasil está na 79ª posição, entre 187 paí-ses, no ranking do Índice de Desen-volvimento Humano, que considera saúde, educação e renda. Temos um IDH considerado elevado e avança-mos sistematicamente desde a déca-da de 1990.

Quanto ao índice de Gini, indica-dor que mede a desigualdade, tam-bém tem mostrado que, apesar da enorme diferença entre ricos e pobres no país, a distribuição de renda no Brasil vem melhorando, muito por conta de programas sociais implanta-dos nas últimas décadas. Talvez isso não ocorra na velocidade desejável. Mas disseminar mentiras não é efi-caz, tampouco ético, ou mesmo le-gal. E mudanças se fazem com ações, não apenas com posts.________________________ Ivan Martínez Atualmente é jornalista na Tv Record about.me/ivanmvs

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“Com efeito, meus irmãos, pessoas da casa de Cloé me informaram de que existem rixas entre vós. Explico--me: cada um de vós diz: “Eu sou de Paulo!”, ou “Eu sou de Apolo!”, ou “Eu sou de Cefas!”, ou “Eu sou de Cristo!”. Cristo estaria assim dividi-do? Paulo teria sido crucificado em vosso favor? Ou fostes batizados em nome de Paulo?” (cf. 1 Cor 1,11-13)

Estará o Cristo dividido? Sincera-mente, não. Mas os Pedros, Paulos e Apolos, de ontem e de hoje, sim.

O que ensina a Sagrada Escritura?a) “Sede um só corpo e um só es-

pírito, assim como fostes chamados pela vossa vocação a uma só esperan-ça. Há um só Senhor, uma só fé, um só batismo” (cf. Ef 4,4-5);

b) “Para que todos sejam um, as-sim como tu, Pai, estás em mim e eu em ti, para que também eles estejam em nós e o mundo creia que tu me en-viaste. (cf. Jo 17,21)

1 – Deus é amor. Tudo o que criou

é muito bom. Era. Hoje, não é mais, assim, pois o homem mexeu no Pro-jeto Divino. No entanto, nosso Cria-dor continua sendo misericordioso em sua Triunidade. É unidade, comu-nhão, no que diz respeito à natureza e Trindade, quanto às pessoas. O ser Trindade em Deus é ser fundamental-mente relação, ou seja, estar voltado para “Pros Ton Teon” (cf. Jo 1,1). Isto caracteriza o ser pessoa. É nesta unidade Triuna que nós sempre deve-mos buscar nossa maior comunhão, pois Nela temos origem e para Ela nos dirigimos, para encontrar nossa felicidade. Todos e todas. Buscamo-la enquanto pessoas, famílias, comuni-dades e igrejas.

2 – Ruptura.2.1 – O pecado introduziu desafina-

ção na sinfonia da criação, e desunião entre os irmãos agraciados com tantos dons divinos. Com o passar do tempo

as fissuras aumentaram e os homens não mais se entenderam, chegando à confusão babélica, da qual fala o gê-nesis (cf. Gn 11). A fraternidade hu-mana estava, assim, comprometida e a agressividade crescia. O primeiro pecado originou outros, como homi-cídios, fratricídios, injustiças e guer-ras. O demônio continua solto, e mui-to ativo entre os filhos de Deus. As divisões aumentaram entre os povos e cresceram também as denominações religiosas, até entre os cristãos. Houve contestação de fórmulas dogmáticas como no Concílio de Éfeso (431) (Ho-moousios) e no de Calcedônia (451), (uma pessoa e duas naturezas) e, em 1054, aconteceu a grande ruptura en-tre Ocidente e Oriente.

A unidade estava, infelizmente, rompida, mas não me cabe a função de emitir juízo de valor, apenas a de lançar um necessário e justo olhar his-tórico.

2.2 – “Shemá Israel” já foi dito e exigido do povo da Antiga Aliança (cf. Dt 6,4). Porém, levar isso a sério, ouvindo-O, tornou-se difícil, amá-Lo ainda mais, por isso, desobedecer-Lhe – tornou-se uma tentação contínua para o povo. Os profetas veterotesta-mentários continuavam a lembrar ao povo de Deus de então, a necessidade do “Shemá” e Cristo recordou-o aos Apóstolos (cf. Mc 12,29; Heb 3,7.15; e 4.7). Sim. É preciso ouvir fielmente o Senhor, bem como, nossa própria consciência, e voltar a ser verdadeiros filhos de Deus e irmãos em Cristo.

2.2.1 – Não nos cabe acusar, uma vez que não somos juízes, mas eter-nos reconciliandos, pois, em Cristo, somos irmãos, mesmo que pecadores todos. Por isso, o Pai nos enviou seu Unigênito – O Verbo feito homem, em tudo semelhante a nós, menos no pecado (cf. Hb 4,15). Ofereceu-nos o

perdão e a reconciliação, reacenden-do em nós, a esperança de podermos chegar à Casa do Pai (cf. Jo 14,1 ss), mas não, sem antes, redescobrirmos a necessidade da conversão e da va-lorização recíproca, na construção do Reino de Deus. Deu-nos a graça de percebemos que somos pecadores, ou seja, não só limitados em nossa finitu-de, mas também culpados em nossa soberba (Hybris).

2.2.2 – Conscientes de sermos pe-cadores diante de Deus, cabe-nos, então, buscar o perdão, bem como, a fraterna aproximação. A Palavra de Deus e nossa própria experiência, am-pliaram a percepção do amor de Deus por nós, e da necessidade de livres e amorosamente buscarmos o cultivo da fraternidade recíproca. Pela Pala-vra, Deus continua a nos formar, e, pela sua graça, nos transforma. Deve-mos, todavia, fazer nossa parte, dimi-nuindo os obstáculos à ação da gra-ça divina, e à consecução da sempre maior fraternidade.

2.2.3 – Tal ação é propedêutica e indispensável para o reconhecimento de nossa verdadeira situação existen-cial, dos limites e riquezas, dos elos que nos unem e dos senões que nos afastam. Constatamos, então, certa-mente, que bem mais temos em co-mum, do que, porventura, nos venha a dividir. Possuímos a mesma Palavra que nos chama à união (ut omnes sint; Jo 17,21). A oração nos conce-de a alegria de chamarmos a Deus de “Abbá”, e a graça santificante, bem como transformante, para vivermos a vida nova do Batismo, da paz (Sha-lom), e da santificação etc etc.

3 – Não devemos nunca desconfiar da grandeza e amor divinos, se muito, dos nossos limites, bem como, de nos-sa vontade e da capacidade de con-

A voz do pastor

100 anos atrás

Corria o ano de 1914. Tristemente, a Igreja assistia a Primeira Guer-ra Mundial ceifando vidas de tantos jovens na Europa. Em agosto, morria o Papa Pio X, deixando vaga a Cátedra de Pedro. Mas, aos 10 de setembro daquele ano, O Lábaro noticiava a eleição de um novo papa e as demonstrações de alegria manifestas na diocese com a coro-ação de Bento XV.

Demonstrações de regosijo pela eleição e coroação do novo PapaLogo que se tornou certa, nesta cidade, a grata noticia de que eleito estava

o novo Chefe da Egreja, repicaram-se festivamente todos os sinos das Egrejas desta Parochia, foram hasteadas nos edifícios sagrados, ecclesiasticos e públicos, as bandeiras pontifícia e nacional, cantou-se na cathedral solemne “Te Deum” e o exmo. sr. Bispo telegraphou ao exmo. sr. Nuncio, enviando-lhe atenciosas congratulações pelo jubiloso facto.

Em todas as parochias da Diocese, a cujo Clero e fieis foi officialmente com-municada a boa nova, ordenou o nosso Ordinario Diocesano que se repicassem durante três dias os sinos das egrejas e capellas, que se cantasse nas matrizes das mesmas solemne “Te Deum” e que o revdmo. Clero desse nas missas, de accordo com as rubricas, a oração “Pro Papa”.

Encontro Ecumênico do Estado de São Paulo

versão, pois no pecado nascemos (cf. Salmo 50), nele crescemos pessoal, bem como, coletivamente, e ainda o multiplicamos em nossa vida eclesial e social. Jamais acontecerá a deseja-da maior comunhão entre os cristãos, se estes não a buscarem pela oração, conversão e reconciliação no amor. Cabe-nos bater no peito e dizer: “Per-dão Senhor”, pecamos. Não é Cristo que está dividido, mas nós cristãos que continuamos a rasgar a túnica in-consútil de Cristo, e, por isso, estamos desunidos.

4 - Conclusão:As comunidades de Corinto, ou-

trora, puxavam por Pedro, Paulo ou Apolo (cf. 1 Cor 1,13). As de hoje, também, tem seus pedros, apolos e outros, que dos antigos, até podem ter os vícios, mas, dificilmente, suas virtu-des. Com Paulo, podemos perguntar--nos: “estará o Cristo dividido?” Com ele devemos então responder: Cristo não, os cristãos sim. Menos que no passado? Não sei, pois não me cabe julgar, mas tenho convicção de que já aprendemos, com a História. É nossa responsabilidade diminuir o que nos desune para fazer crescer o que nos irmana, e Deus que é Pai, pelo Filho e Espírito Santo, nos concederá todas as graças necessárias. _______________________________Dom Carmo João Rhoden, SCJ Bispo Diocesano de Taubaté

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Setembro 2014 O LÁBAROA serviço da evangelização4

Tema do mês

Discípulos Missionários a partir do Evangelho de Mateus O tema proposto para o mês

da Bíblia, neste ano, é Discípulos Missionários a par-tir do Evangelho de Mateus. Com efeito, nesse Evangelho, o grupo dos discípulos é de grande importância. Eles são apresentados seja como exem-plo de fidelidade à tradição precedente, seja como mode-lo de receptividade à novida-de trazida pela Boa-Nova de Jesus Cristo, anunciada com as características próprias da comunidade de Mateus. Na narração evangélica, os discí-pulos aparecem, pela primeira vez, no episódio da vocação: “Caminhando à beira do mar da Galiléia, Jesus viu dois ir-mãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André. Lançavam as redes ao mar, pois eram pescadores. Disse-lhes Jesus: ‘Vinde após mim e eu vos farei pescadores de homens’. Eles, imediatamente, deixaram as redes e o seguiram” (Mt 4,18-20).

Com um trecho de Isaias, ci-tado pouco antes (cf. Mt 4,15-16), o narrador ambienta o início da atividade messiânica de Jesus na “Galileia das Na-ções”, que, envolta em trevas, é iluminada por uma grande luz, surgida da ação de Deus (cf. Mt 4,12-17). O primeiro raio dessa luz resplandecen-te a irromper naquele lugar, descrito como região sombria da morte, é a cena da vocação dos primeiros discípulos, pri-meiro gesto público de Jesus como Messias, enviado por Deus para chamar à conver-são e proclamar o Reino (cf. Mt 4,17).

Com o aparecimento de Jesus no cenário, a narrativa procede não mais a partir do olhar do narrador. É o ‘ver’ de Jesus que passa a dominar a cena: “...viu dois irmãos”. Não se indica, de imediato, o nome ou a profissão dos per-sonagens ‘enxergados’ por Je-sus, mas o grau de parentesco entre eles: eram dois irmãos. Somente depois, seus nomes são mencionados: “Simão, chamado Pedro, e seu irmão André”. Do primeiro, é recor-dado o epíteto pelo qual viria a ser conhecido, indicando o papel que haveria de exercer, futuramente, na comunidade. É chamado Pedro porque é a “pedra” sobre a qual seria edi-ficada a comunidade dos fiéis (cf. Mt 16,18). Os dois irmãos são vistos por Jesus enquanto lançavam redes ao mar, pois eram pescadores. Pela profis-são, entende-se logo que não se tratava de pessoas cultas procedentes de extratos sociais

abastados ou da casta sacerdo-tal. Ao contrário, pertencem à classe de gente simples, que labuta pela subsistência sob o peso da faina diária.

O apelo ao seguimento: “vinde após mim” caracteri-za a atitude fundamental do discípulo em relação a Jesus. Ele é o Mestre que vai adiante, enquanto o discípulo é quem o segue. Tal ação, portanto, não exprime somente deslocamen-to espaço-geográfico, mas, so-bretudo ‘conversão’, ou seja, mudança radical na escala de valores, reorientação completa da própria existência.

A segunda interpelação de Jesus joga com as palavras e com o ofício dos personagens. Os dois irmãos já eram pes-cadores, mas são chamados a se tornar ‘pescadores de ho-mens’. O programa traçado por Jesus completa-se, portan-to, somente quando aqueles dois irmãos, chamados ao se-guimento, recebem a incum-bência de colaborar na missão de apregoar o Reino: “vos farei pescadores de homens”. Eles são responsáveis, no tempo da Igreja, de convocar todas as pessoas a fazer parte da comu-nidade dos fiéis, como ilustra a parábola da rede lançada ao mar que recolhe todo tipo de peixe (cf. Mt 13, 47-50). Tal missão é reconfirmada pelas palavras do Ressuscitado que, do alto do Monte da Galileia, ordena aos discípulos que vão pelo mundo inteiro a pregar o

evangelho a toda criatura (cf. Mt 28,16-20).

A narrativa vocacional não menciona nenhuma reação pessoal por parte dos dois ir-mãos. Eles não apresentam objeções, dúvidas ou apreen-sões. O texto não contempla perspectivas internas, mas relata tão-somente elemen-tos exteriormente verificáveis. Com efeito, a narração não pertence ao gênero literário biográfico, que fornece infor-mações abundantes sobre a vida dos personagens, mas é um protótipo que condensa e evidencia os elementos essen-ciais, não só da vocação pes-soal daquela dupla de irmãos galileus, mas de toda vocação cristã. A concentração no aspecto externo visa a não bloquear o leitor numa des-crição psicológica e emotiva, e pretende comunicar exclusi-vamente as dinâmicas da vo-cação em seu perfil teológico--espiritual. O fulcro do relato é a pronta e imediata adesão da parte dos dois pescadores ao chamado de Jesus. O advér-bio imediatamente, presente também na cena da vocação dos outros dois irmãos, Tiago e João (cf. Mt 4,21s), faz trans-parecer que uma decisão des-sas, que determina seriamente toda a existência, tem de ser tomada de forma resoluta e sem titubear, pois quem põe a mão no arado e olha para trás não é apto para o Reino de Deus (cf. Lc 9,62). A ca-

racterística da ‘imediatez’, que delineia a cena com contor-nos indeléveis, evidencia que o chamado de Jesus dirigido aos dois irmãos pescadores foi irresistível e a adesão deles, inarredável. Isso se comprova pelo fato de eles abandonarem as tralhas de pesca para ir atrás de Jesus.

Próximos ao cenário da vocação de Simão e André, encontravam-se outros dois ir-mãos pescadores, Tiago e João, que também foram chamados por Jesus enquanto conserta-vam as redes. A narração não diz com quais palavras foram interpelados. O contexto, po-rém, permite supor que foram as mesmas dirigidas a Simão e André: “Vinde após mim”. “E eles, deixando na barca o pai Zebedeu com os empregados e as redes, o seguiram” (Mt 4,22). Embora o abandono da embarcação por Tiago e João, e das redes por parte de Simão e André torne as duas narrati-vas vocacionais perfeitamente simétricas, o chamado endere-çado a Tiago e João traz um elemento novo: o abandono do pai Zebedeu. Seguir Jesus, colaborando efetivamente na sua missão, exige bem mais que deixar coisas e ocupação profissional. Dar esse passo na vida implica ruptura com os vínculos afetivos mais profun-dos: “quem ama pai ou mãe mais do que a mim não é dig-no de mim” (Mt 10,37). Dessa forma, a dupla narrativa com-pleta o teor das exigências do seguimento de Jesus.

No decurso da leitura do Evangelho de Mateus, na sec-ção da pregação do Reino, somos surpreendidos por ou-tra narrativa vocacional: “Ao passar, Jesus viu um homem chamado Mateus, sentado na coletoria de impostos, e disse-lhe: ‘Segue-me’. Ele se levantou e seguiu-o” (Mt 9,9). O chamado e a prontidão com que é respondido não são novidades, pois já esta-vam presentes nas narrativas precedentes. O novum desse episódio é o seu contexto e as consequências daí decorren-tes. Acha-se incrustado entre os dez sinais que antecipam, no nosso tempo, o Reino tra-zido por Jesus. Dessa forma, a vocação de Mateus e a refei-ção partilhada por Jesus com os publicanos e pecadores comporiam um totum (cf. Mt 9,10-13). O escândalo dos fa-riseus, guardiões contumazes da pureza ritual, face ao ges-to de Jesus, serve a dar vazão ao conteúdo substancial do anúncio de Jesus: “Não são

os que têm saúde que preci-sam de médico, mas sim os doentes... Com efeito, eu não vim chamar os justos, mas os pecadores” (Mt 9,12-13). Portanto, a vocação de Ma-teus e a refeição com os ‘ex-comungados’ da comunidade religiosa, são epifania de um único acontecimento inusita-do e definitivo que transfigura a história: a misericórdia de Deus é oferecida a todos, sem distinção.

Dessa forma, o chamado de Mateus abrigaria uma du-pla dimensão, ou seja, de um lado, sua vocação pessoal de seguir Jesus de modo especial, pois segundo a tradição, ele é o mesmo apóstolo Mateus; de outro, o chamado dirigido a este homem, transgressor das leis judaicas e excluído da assembleia litúrgica, re-presenta um veemente apelo à conversão, à fé e à salvação, endereçado a todos os peca-dores, sem ressalvas. Pois, na pessoa e na atuação de Jesus foi inaugurada “a nova justi-ça” (cf. Mt 5,20), manifestou--se a benevolência superlativa de Deus Pai, que quer miseri-córdia e não sacrifícios (cf. Mt 9,13). Assim, na vocação de Mateus ribombou a Boa-nova do Evangelho: não há exclu-ídos porque Jesus veio para buscar e salvar o que estava perdido (cf. Lc 19,10). Por-tanto, doravante, quem quer que ouça o apelo de Jesus: “Segue-me!” e acatá-lo, como Mateus, torna-se membro da sua comunidade, um conviva da mesa da reconciliação que ele veio oferecer a todos.

A experiência vocacional desses primeiros discípulos torna-se, portanto, paradig-ma de toda vocação cristã. Como a eles, Jesus chama também a nós para sermos discípulos missionários, cola-boradores dele no anúncio do evangelho. Isso, obviamente, nos impõe renunciar a segu-ranças materiais e afetivas. O peso das exigências, porém, não nos deve atemorizar e imobilizar. Pois, nessa via, o que damos não se compara ao que recebemos, visto que o seguimento de Jesus, as-sumido com prontidão e de-cisão, nos dá acesso pleno à misericórdia de Deus Pai, que nos proporciona regeneração completa e nos torna comen-sais do banquete celeste._______________________Frei Aloisio de Oliveira, OFMConv.Mestre de noviços da Ordem dos Franciscanos Conventu-ais, em Caçapava

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Setembro 2014O LÁBAROA serviço da evangelização 5

Diocese em foco

Irmãs Sacramentinas promovem retiro para zeladores da Guarda de HonraDas Irmãs Sacramentinas, Taubaté

No domingo, 17 DE AGOSTO, So-lenidade da Assunção de Nossa

Senhora, aconteceu o retiro dos zelado-res da Guarda de Honra do Santíssimo da Capela da Irmãs Sacramentinas de Taubaté. Foi um dia de oração e de for-mação espiritual.

O encontro foi realizado no Salão da Guarda de Honra, no convento das Irmãs Sacramentinas. Entre os prega-dores, o retiro contou com a presença de Dom Antonio Afonso de Miranda, Bispo Emérito de Taubaté, que falou sobre a fé na presença real de Jesus na Eucaristia e tratou do dever dos zelado-res na conscientização de seus zelados

para estarem sempre atentos a Jesus Eu-carístico. Nos intervalos das pregações houve tempo para meditação silenciosa e momentos para troca de testemunho pessoal. Pe. Roger Matheus dos Santos, Reitor do Seminário Santo Antonio e Pe. Leandro Alves de Souza, Coorde-nador Diocesano de Pastoral também fizeram pregações falando sobre os de-veres dos zeladores e sobre a devoção à Santa Eucaristia.

Os zeladores vivenciaram, ainda, um momento mariano, rezando o ter-ço durante uma procissão, levando uma imagem de Nossa Senhora. A procissão fez um percurso dentro do quinta do convento mesmo. O retiro foi encerrado com missa, celebrada às 17 horas.

Cipriano é ordenado Diácono em nova paróquia de TaubatéDa Redação

A Igreja Matriz da nova Paróquia de São João Bosco, bairro Cidade de

Deus, em Taubaté, dia 23 de agosto, sábado, acolheu festiva os membros da comunidade e convidados para a ce-lebração solene em que o seminarista Alexandre Cipriano de Oliveira foi or-denado Diácono.

Dom Carmo presidiu a cerimônia e ordenou o acólito Cipriano. Em sua homilia ele ressaltou os pontos procla-mados no Evangelho de Mateus, as Bem-aventuranças. O bispo, falando ao ordenante sublinhou a virtude da humildade, acenada pelas leituras que ele escolhera para a sua ordenação. Antes da homilia, Cipriano foi chama-do oficialmente para o ministério do diaconado. Emocionado, abraçou sua mãe e respondeu com firmeza “pre-sente”. Depois da homilia, ele fez suas promessas e comprometeu-se a obe-decer o bispo diocesano. Seguiu-se a ladainha de todos os santos, belissima-mente cantada pelo ministério de mú-sica Rainha dos Anjos, da Paróquia de São José de Tremembé. Terminada a

ladainha, Dom Carmo impôs as mãos ordenando o novo Diácono. Já orde-nado, Cipriano foi revestidos dos para-mentos de Diácono e passou a servir preparando as oferendas sobre o altar.

Ao final da missa, o Diácono Cipria-no fez seus agradecimentos, recordan-do o seu pai, Sebastião de Oliveira, já falecido. Foi um dos momentos mais emocionantes da celebração. Ele diri-giu ainda, palavras de carinho para o bispo e o clero ali presente, agradeceu os seminaristas, seus familiares, seus padrinhos de ordenação, os amigos e todos os que se fizeram presente à sua ordenação.

Concluida a missa, após a bênção final e saída do bispo, padres e Diá-conos, o povo cercou o novo Diácono para abraçá-lo e felicitá-lo. O Diácono Cipriano já conclui seus estudos teo-lógicos e o seu período de formação seminarística. Agora, ele aguardará sua ordenação presbiteral, exercendo o ministério diaconal na Paróquia Santo Antonio de Lisboa, em Taubaté, sob as orientações do Cônego Elair Fonseca, pároco e vigário geral da Diocese de Taubaté.

Clero de Taubaté se reúne no Seminário Cura D’ArsDa Redação

Pelo menos uma vez por semestre, o clero diocesano de Taubaté se

reúne para um tempo de formação e para programar as atividades pasto-rais da diocese. Padres e Diáconos,

no dia 27 de agosto, reuniram-se no Seminário Diocesano Cura D’Ars, com Dom Carmo João Rodhen, Bis-po Diocesano de Taubaté, para mais uma Reunião Geral do Clero.

O evento transcorreu o dia todo. Pela manhã, Dom Benedito Beni dos Santos, proferiu palestras tratando da Exortação Apostólica Evangelii Gau-dium (A alegria do Evangelho), de sua Santidade o Papa Francisco. Dom Beni falou do documento pontifício a partir do livro “Evangelizar com Papa Francisco: comentário à Evangelii Gaudium”, publicado por ele, pela editora Paulus. Em sua exposição, Dom Beni abordou três temas princi-pais presentes na Exortação Apostóli-

ca: a evangelização como prioridade absoluta; a Igreja de saída e espiritua-lidade da ação evangelizadora.

Após o almoço, no período da tar-de, a reunião abordou o calendário diocesano de pastoral, tratou de te-mas relevantes que afetam a pastoral, apresentou propostas de trabalhos sociais entre outros assuntos relevan-tes para a vida do clero e da diocese. Abrindo a pauta de assuntos, foram apresentados alguns projetos tocados pela Fundação Dom Couto, como a restauração das Igrejas de Nossa Se-nhora do Rosário e a do Pilar, ambas em Taubaté. Um tema de cunho so-cial foi apresentado por alguns repre-sentantes da Coalizão Comunitária

Antidrogas de Taubaté, convidando a Diocese para somar esforços no com-bate ao uso de drogas pelos jovens e adolescentes que. O grupo denunciou o fato que, cada vez mais cedo, crian-ças estão fazendo uso de drogas e do álcool. Vários outros assuntos de in-teresse da diocese foram tratados, tais como a promoção do Colégio Dioce-sano Padre Anchieta e o processo de beatificação de Dom José Antonio do Couto.

A reunião foi presidida por Dom Carmo, com a assessoria do Coorde-nador Diocesano de Pastoral, Pe. Le-andro Alves de Souza.

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Mário Fotógrafo

Page 6: Jornal O Lábaro | Diocese de Taubaté | Setembro de 2014

O LÁBAROA serviço da evangelização6 Setembro 2014

Diocese em foco

Com missa em Tremembé, Diocese de Taubaté abre a Semana da FamíliaDiácono Bosco RamosAssessor da Comissão Diocesana de Pastoral Familiar.

A Diocese de Taubaté celebrou a abertura oficial da Semana Na-

cional da Família, nos sábado, 9 de agosto. Na missa celebrada na Igreja Matriz de São José, em Tremembé, estiveram presentes muitos agentes da Pastoral Familiar das diversas paró-

quias da diocese e comunidades.Vindos da Arquidiocese de Apare-

cida, os casais Masé e Edson e Ana Lúcia e Rogério fizeram a divulga-ção da devoção à Santa Gianna Be-reta Mola, dando testemunho como família das graças que alcançaram da santa, que está sendo proposta como patrono da Pastoral Familiar.

A missa foi presidida pelo Bispo Diocesano de Taubaté, Dom Carmo

João Rhoden. Concelebraram os pa-dres Leandro Alves, Coordenador Diocesano de Pastoral e Alan Rudz, Pároco da Paróquia São José. Estive-ram presentes também, os Diáconos Sebastião Enéas dos Santos e João Bosco da Silva Ramos; assim como os casais que compõem a Comissão Diocesana de Pastoral Familiar.

A Pastoral Familiar agradece ao Pe. Alan e seus agentes pela belíssi-

ma acolhida, pelo gesto de amizade, carinho e alegria para com todos os que acorreram para a celebração. A boa acolhida se manifestou na recepção para a missa e também, na comemoração feita no pátio da Igreja Matriz, quando foram ofere-cidos três tipos diferentes de caldi-nho, com refrigerantes a vontade e animação com música ao vivo e de qualidade.

Diocese de Taubaté promove concentração dos Ministros Extraordinários da Eucaristia

Da Redação

Pelo segundo ano consecutivo, foi promovida a Concentração Dio-

cesana do MESCE (Ministério Ex-traordinário da Sagrada Comunhão Eucarística). Nesse ano, o encontro aconteceu em Caçapava, na Paróquia de São Pio X, no sábado, 16 de agosto. O evento reuniu mais de 800 ministros da eucaristia vindos de todas as paró-quias da Diocese de Taubaté. A con-centração retoma uma tradição da dio-cese que, infelizmente, se interrompeu por muitos anos.

Os participantes foram recebidos no “Campo do Padre”, um centro de eventos pertencente aos frades fran-ciscanos conventuais. Ao lado, numa quadra esportiva contigua à Casa do Menor, obra de assistência social das Irmãs Terciárias Capuchinhas da Sa-grada Família, os MESCEs participa-ram de palestras, de adoração e bênção do Santíssimo e de Missa Solene.

As palestras foram proferidas pelo

Pe. Paulo Vinicius Ferreira Gonçalves, assessor diocesano da Pastoral da Saú-de e capelão hospitalar de Taubaté. Em duas palestras, ele abordou temas espe-cíficos sobre os sacramentos da Igreja. Antes da Missa que encerrou o encon-tro, o Decano de Caçapava, Pe. Silvio José Dias, presidiu um momento de adoração eucarística, encerrado com a Bênção Solene do Santíssimo. Dom Carmo João Rhoden, Bispo Diocesa-no de Taubaté, presidiu a missa de en-cerramento, que se iniciou às 11 horas. Na ocasião, o bispo foi homenageado pelos 18 anos de sua ordenação epis-copal, ocorrida no dia 17 de agosto de 1996.

A Concentração foi organizada e coordenada pela Equipe Diocesana do MESCE, tendo o Côn. Paulo Cesar de Oliveira à frente. O encontro repre-sentou, além de um momento de for-mação e celebração, um incentivo aos ministros da eucaristia, animando-os na sua missão e renovando seu ardor missionário e a devoção à eucaristia.

Festa do Senhor Bom Jesus de Tremembé

Da Basílica de Tremembé

Começando no dia 25 de julho e durando até o dia 10 de agosto,

a Festa do Senhor Bom Jesus de Tre-membé de 2014 aconteceu com to-dos os seus componentes principais,

fé, tradição e cultura. Esse ano, mais uma vez, o Santuário Basílica contou com a presença ilustre de bispos e pa-dres que vieram presidir as celebra-ções durante a novena preparatória. Vários fiéis diziam sentir-se tocados

e renovados na fé, pelas celebrações e homilias.

Essa Festa está inserida no contexto histórico de Tremembé. A cidade foi fundada ao redor da capela erguida ao Senhor Bom Jesus, em 1672, que hoje é um Santuário Basílica. A tradição da festa influencia toda a região vale paraibana e sul de minas, presente na história de suas cidades as caravanas, caminhadas ou romarias para Tre-membé. Os fiéis acorrem à Basilica para agradecer ou pedir graças ao Se-nhor Bom Jesus. Durante a novena, de 28 de julho a 05 de agosto, o San-tuário acolheu milhares de romeiros e peregrinos vindos de toda região e de alguns estados. Após as celebrações formavam-se filas de fiéis para a impo-sição do manto do Senhor Bom Jesus.

No dia 06 de agosto, dia do Senhor Bom Jesus, a festa foi iniciada com alvorada festiva. A cada duas horas foi celebrada uma missa. A última foi celebrada após a solene procissão. No encerramento das festividades, a mul-tidão presente foi presenteada com

show pirotécnico ao lado da Basíli-ca. Em seguida, Pe. Rodrigo Natal, propagador do terço da misericórdia, apresentou show musical. Pessoas de todas as idades e classes sociais par-ticiparam dessa festividade confrater-nizando-se num espetáculo de luzes, cores, fé e música na cidade.

Novidade nesse ano, o Santuário preparou um espaço dedicado para a família junto à Basílica. O “Espaço Familia” contou com tendas de ali-mentação e palco para apresentações artísticas e musicais. Mais de 120 vo-luntários da paróquia se mobilizaram para acolher turistas e fiéis durante os 16 dias da Festa. As dificuldades co-tidianas foram momentaneamente es-quecidas e substituídas pelo universo criado por tantas mãos dedicadas e ta-lentosas que, no anonimato, construí-ram beleza cultural, recuperando tra-dições registradas na memória e que fazem parte da identidade do povo de Tremembé.

Page 7: Jornal O Lábaro | Diocese de Taubaté | Setembro de 2014

O LÁBAROA serviço da evangelização 7Setembro 2014

Diocese em foco

Da Equipe DiocesanaPastoral do Dízimo

Todos os anos, no final de agosto, a Equipe Diocesana da Pastoral

do Dízimo, realiza um encontro com a liderança dessa pastoral. Nesse ano, esse encontro aconteceu no dia 31 de agosto, domingo, no Colégio Dioce-sano Padre Anchieta, em Taubaté.

Mais de 78 agentes participaram do encontro, que começou às 7h30min. Das 48 paróquias da Diocese de Tau-baté, apenas 22 estavam representa-das no evento.

A reunião proporcionou um tempo para formação, troca de experiências, reencontro de amizade, momento de espiritualidade e partilha. No perío-

do da manhã, os trabalhos foram co-mandados por André Luiz Moreira, Assessor da Pastoral do Dízimo Nor-deste 3 da CNBB. Ele veio da Diocese de Camaçari, BA, onde ele é o coor-denador diocesano do dízimo. Em uma primeira palestra, André Luiz explicou aos participantes o que é o dízimo e sua fundamentação bíblico--pastoral. Na segunda palestra, ele instruiu os agentes presentes a como organizarem a Pastoral do Dízimo, formando equipes de trabalho, elabo-rando planos e projetos e distribuindo tarefas. Com muita competência, de um modo dinâmico e divertido, ele soube entreter os participantes com seu carisma e simpatia. O principal ponto que ficou claro para todos é que o dízimo, numa comunidade, é uma realidade pastoral, que deve ser consi-derada dentro da pastoral de conjun-to seja da diocese quer da paróquia e também da comunidade. Partindo de sua experiência, trabalhando pela CNBB em nível regional e nacional, André Luiz contou que a Pastoral do Dízimo é uma realidade que já está presente na Igreja em todo Brasil. O

trabalho sério e perseverante dos agen-tes dessa pastoral tem mudado a situ-ação de muitas dioceses e paróquias, deixando uma realidade de mendi-cância e de dependência de doações vindas de fora do país, na qual se en-contravam poucos anos atrás. Pouco a pouco, a consciência da importância do dízimo tem feito a Igreja buscar nessa pastoral, sua exclusiva fonte de recursos para investir em sua missão.

No período da tarde, conduzidos por Pe. Silvio José Dias, assessor da Pastoral do Dízimo da Diocese de Taubaté, os participantes foram se-parados em grupos para buscar con-cretizar as propostas no sentido de organizar e melhorar os trabalhos nas paróquias e comunidades. O encontro foi encerrado com a missa, celebrada com muita animação.

O material apresentado no encon-tro está a disposição no portal da dio-cese (dt7.com.br), podendo ser bai-xado e usado por todas as equipes da Pastoral do Dízimo que assim deseja-rem. É só acessar a área de dowloads do site.

Pastoral do Dízimo realiza encontro diocesano

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Paróquia São José de Tremembé inaugura nova fachada da Igreja MatrizSilvia Leticia, de Tremembé

Para comemorar 13 anos de sua criação e o terceiro ano da sagra-

ção da sua Igreja Matriz, a Paróquia São José de Tremembé, no dia 18 de agosto, inaugurou uma nova fachada

de sua matriz. Os paroquianos com-pareceram para participar da missa em ação de graças e em seguida acom-panhar o Pároco, Pe. Alan Rudz, na benção da nova fachada. Momento especial foi apresentação de uma ima-

gem do padroeiro, medindo 2 metros de altura, colocada no alto da entrada principal da igreja. A celebração co-movente levou os fieis a fazerem suas preces e agradecerem a Deus pela ca-minhada da paróquia, pedindo a in-

tercessão de São José. Para completar a festa, após a celebração eucarística foram oferecidos aos participantes, no pátio da igreja, caldinhos e um deli-cioso bolo comemorativo.

A Paróquia Sagrada Família celebra 25 anos de sua criaçãoPe. Jaime Lemes, msjDe Taubaté

A Paróquia Sagrada Família cele-bra 25 anos de sua criação

Criada por um decreto datado de 15 de janeiro de 1989, pelo então bispo diocesaso de Taubaté, Dom Antônio Affonso de Miranda, sdn, a Paróquia Sagrada Família, situada no Bairro Jar-dim das Nações, em Taubaté, celebrou no mês de agosto passado o jubileu de 25 anos.

A escolha da data da comemoração foi feita em vista da Semana Nacional da Família. Assim, de sete a 15 de agos-to foi celebrada a novena preparatória para a grande solenidade jubilar. Cada dia da novena foi presidido por um pa-dre que passou pela paróquia nesse tem-po de história, como o Pe. José Vicente, o primeiro pároco, os padres Antônio Fernando da Costa, Vitor Hugo, Afon-so Lobato, Aléscio Bombonatti, Abílio Dantas, Alexandre Alves, Atônio Rob-son Gonçalves e Luís Antônio Álvares. No dia 16, foi celebrada solenemente a missa do jubileu da paróquia, presidi-da pelo bispo diocesano, Dom Carmo João Rhoden, scj.

Para o Pe. Arcemírio Leôncio Carva-lho, atual pároco, a celebração dos 25

anos da paróquia foi um momento de graça e de recordar a história. “Celebrar 25 anos é dar graças pelos que ajuda-ram na construção física e espiritual da Paróquia Sagrada Família. Todos os sacerdotes que passaram aqui deixaram sua marca. Cada um com seu jeito e carisma ajudou essa comunidade a ser expressão viva do amor de Deus no meio do seu povo. Então é o momen-to de olhar a história e agradecer o que foi vivido e aquilo que ainda vamos vi-ver. Durante essa existência paroquial, muitos nasceram, foram batizados, casaram-se e morreram. Muitos ainda se lembram de como tudo começou: os primeiros tijolos, a construção, um al-tar, a primeira missa. Dessa forma tão simples essa comunidade ganhou vida. Hoje, vemos uma paróquia madura, com suas pastorais e movimentos, com sua dinâmica, com desejo de viver o mistério de Cristo”. Afirmou o sacerdo-te, que pertence ao Instituto Missioná-rio São José e está na Paróquia Sagrada Família como o seu segundo pároco, desde fevereiro de 2003.

Antes de se tornar paróquia, a Sagra-da Família era uma comunidade per-tencente à Paróquia do Menino Jesus. A construção da igreja foi iniciada pelo Pe. João Leopoldo e concluída pelo Pe.

Libânio Cicuto, fundador do Instituto Missionário São José, falecido há 17 anos.

Revigoradas a fé e a esperança pelo jubileu celebrado, a Paróquia Sagrada Família contiua a sua história em vista de poder colaborar sempre com a cons-trução do Reino de Deus na Diocese de Taubaté.

Page 8: Jornal O Lábaro | Diocese de Taubaté | Setembro de 2014

O LÁBAROA serviço da evangelização8 Setembro 2014

Diocese de Taubaté promove parcerias para restaurar a Igreja do Rosário

Com várias parcerias, a Diocese de Taubaté está buscando levantar, junto aos poderes públicos, empresários e à população, os recursos necessários para restaurar a Igreja de Nossa Senhora do Rosário, em Taubaté. Uma campanha para esse fim está sendo coordenada pela Fundação Dom Couto, encarregada também, do projeto de restauro do templo. Estima-se em mais de 800 mil reais o montante necessário para a realização desse projeto. Os recursos já começaram a chegar, graças às parcerias já efetivadas com entidades governamentais, empresas e iniciativas do clero de Taubaté, assim como de contribuições particulares feitas através dos carnês de uma campanha promovida pela Fundação.

Por Anaísa Stipp

A Igreja do Rosário é uma das principais relíquias

arquitetônicas de Taubaté. Sua construção originou-se nos idos de 1700, quando a Irmandade dos Homens Pre-tos ergueu ali uma capela em homenagem a Nossa Senho-ra dor Rosário. As paredes da Igreja do Rosário datam desta época e são feitas em taipa de pilão, um método de construção que consistia em grossas paredes de terra soca-das entre taipas. Essas taipas, ou armações de madeira, é que davam forma às paredes.

Como patrimônio da Dio-cese e da cidade de Taubaté, Mitra Diocesana e Prefeitura Municipal agora estão en-volvidas em um movimento pela restauração da Igreja do Rosário. Ao longo de seus 300 anos de existência, ela passou por várias reformas e, desde 2010, está interditada pela Prefeitura Municipal de Taubaté porque suas paredes estavam em risco de ruir. A igreja é tombada por Decre-to Municipal, nº. 8.209, de 14 de dezembro de 1996, por sua relevância histórica local e regional.

Nos últimos três anos e meio, a Diocese de Tau-baté, através da Fundação Dom Couto, está em busca de apoio e de recursos para

a restauração arquitetônica da igreja. Uma das primei-ras providências tomadas foi celebrar parcerias com em-presas especializadas na área de restauro. Essas empresas já têm em seu currículo res-taurações de várias igrejas no Brasil, entre elas as cate-drais da Sé de São Paulo e a de Brasília, o Mosteiro de São Bento, também em São Paulo. Paralelamente às pro-vidências relativas ao projeto de restauro, em 2011, foram feitas intervenções emergen-ciais e paliativas na edifica-ção, como reparo nas calhas, testes nas tubulações, remo-ção de entulho e gradil nas portas da igreja e interven-ções no telhado.

Em 2012, foi firmada uma parceria de iniciativa priva-da, através do CIESP (Cen-tro das Indústrias do Estado de São Paulo), para fins de captar recursos do ProAC, um programa da Secretaria de Cultura para ações cultu-rais, que havia aprovado o projeto de restauração. Por motivos burocráticos, o pro-cesso todo não anda com a rapidez que seria desejada. O ano de 2013, por exemplo, foi gasto em visitas técnicas, elaboração de laudos junto à Prefeitura Municipal de Tau-baté. Nesse ano, a Prefeitura

de Taubaté sinalizou com a possibilidade de um convê-nio para o restauro, após a aprovação do Projeto Básico.

Atualmente, o projeto pas-sa por adequações, a fim de atender as exigências da Pre-feitura, relativas ao telhado e ao forro. Ao mesmo tempo deu-se início à campanha para arrecadação de recursos em prol das obras junto à po-pulação. Para isso, a Diocese de Taubaté, juntamente com a Fundação Dom Couto lan-çaram o “Projeto Cultural de Restauração Igreja do Rosá-rio”, para buscar o apoio de toda população de Taubaté e das cidades que compõem a Diocese.

Algumas ações foram pro-movidas no mês de Julho como uma visita monitorada à igreja, para que se tornasse conhecida a necessidade das obras. Para angariar fundos, foram promovidas a Tarde de Autógrafos do Pe. Fábio de Melo, com o lançamen-to do livro “O Discípulo da Madrugada”, e algumas pa-róquias destinaram a coleta das missas para as obras de restauro.

No início do mês de se-tembro foi realizada a DIO-FEST, com três dias de atividades beneficentes no Taubaté Country Club. No

dia 5, aconteceu um baile, no sábado, 6, foi promovida uma feijoada e no domingo, 7, foram realizadas uma gin-cana e um bingo. Encerran-do a festa, foi celebrada uma missa presidida pelo Bispo Diocesano de Taubaté, Dom Carmo João Rhoden.

Sempre por meio da Fun-dação Dom Couto, a Dio-cese de Taubaté está reali-zando outras atividades para arrecadar fundos. Carnês e camisetas estão à disposição da população. Os carnês são destinados às pessoas que desejem contribuir com a restauração. Ele não tem um valor fixo, justamente para que todos possam participar desta história, o benfeitor contribui com a quantia que quiser. Além disso, o Santuá-rio Diocesano de Santa Tere-sinha, em Taubaté, tem par-ticipação especial no projeto, fazendo acontecer todo dia 7 de cada mês, às 19h, missa em prol da restauração, com a presença da Irmandade Nossa Senhora do Rosário.

A Igreja do Rosário, jun-to com o Palácio Episcopal contiguo, é um ponto his-tórico na cidade, além da tradição, cultura e afeto que se tem pelo local. Restaurar essa igreja é mais que uma obra material, é uma obra de fé. A Diocese de Taubaté pre-cisa de recursos na ordem de R$ 800 mil, os quais pretende conseguir junto à iniciativa privada e à população.

Você pode contribuir ad-quirindo um carnê na Fun-dação Dom Couto, no San-tuário Diocesano de Santa Teresinha ou na Comunida-de São João Batista, em Tau-baté. Alguns carnês estão em forma de boleto bancário, para serem pagos nas Casas Lotéricas. Outro tipo de car-nê, tem mensalidades que podem ser quitadas na sede da Fundação Dom Couto, que atende no antigo Palá-cio Episcopal, na Praça Ba-rão da Pedra Negra (o Largo do Rosário), número 30, em Taubaté.

Igreja do Rosário antes de ser interditada

Page 9: Jornal O Lábaro | Diocese de Taubaté | Setembro de 2014

O LÁBAROA serviço da evangelização 9Setembro 2014

Histórico da Igreja de Nossa Senhora do Rosário de Taubaté

A construção da Igreja do Rosário foi, iniciada nos primei-ros anos do século XVIII. A técnica de construção nesse perí-odo era a taipa de pilão, que consistia em grossas paredes de terra socada entre “taipais”. Taipas eram armações de madeira que iam dando a forma às paredes. Tanto a primeira capela, de 1700, como sua reconstrução, a partir de 1861, foram feitas em taipa de pilão, com paredes que variavam de 1,10m a 1,43m.

A capela-mor da igreja foi erguida no século XVIII, com a construção da primeira capela. O corpo restante da igreja data de sua ampliação, em meados do século XIX. Por volta de 1700 foi construída uma capela pela irmandade de Nossa Senhora dos Homens Pretos. Em 20 de agosto de 1705, o bispo do Rio de Janeiro, Dom Francisco Jerônimo, aprovou o compromis-so desta irmandade em ornar e paramentar a pequena igreja. Em 1861 a capela estava prestes a ruir, os irmãos deliberaram reedificá-la. A comissão nomeada para a reforma da capela so-licitou a demolição da antiga e a compra de terrenos vizinhos para o embelezamento do entorno com a construção de uma praça. A reforma teve início no ano seguinte, com o translado das imagens e vasos sagrados para a matriz da cidade, hoje a atual Catedral de São Francisco. A reconstrução foi iniciada no mesmo local da capela primitiva. Em 1882 as reformas ficaram prontas, e em 15 de setembro do mesmo ano, o bispo de São Paulo, Dom Lino Deodato Rodrigues de Carvalho, concedeu licença para a benção da igreja, a qual se deu em 29 de setem-bro, quando a imagem de Nossa Senhora do Rosário retornou da igreja matriz.

Em 23 de abril de 1914, já como patrimônio da nova Dioce-se de Taubaté, criada em 1907, foram realizadas novas obras de reforma e uma nova decoração na igreja. Nesse tempo, ela era chamada de “capela do palácio”, porque, ao seu lado, erguia-se a residência do bispo de Taubaté, Dom Epaminondas à época. Novas intervenções aconteceram em1936, para obras de manu-tenção e conservação do templo. Entre os anos de 1950 e 1953, a igreja passou pela sua quarta reforma. Contou com a ajuda da comunidade para que esta tradicional igreja fosse completa-mente remodelada. Em 2010 foi embargada pela Defesa Civil de Taubaté e fechada ao público, porque sua estrutura estava bastante comprometida e o telhado ameaçava cair.

(Fonte: Arquivo Cúria Diocesana de Taubaté)

JUNHO JULHO AGOSTOCarnê 186,66R$ 285,00R$ 1.423,00R$ CamisetaColeta Missa 413,60R$ Doações Espontâneas

TOTAL 186,66R$ 285,00R$ 1.836,60R$

JUNHO JULHO AGOSTOCarnê 30,00R$ Camiseta 500,00R$ Coleta MissaDoações Espontâneas

TOTAL 530,00R$

Santuário Santa Terezinha

Restauração Igreja do Rosário

Comunidade São João Batista

JUNHO JULHO AGOSTOCarnê 186,66R$ 285,00R$ 1.423,00R$ CamisetaColeta Missa 413,60R$ Doações Espontâneas

TOTAL 186,66R$ 285,00R$ 1.836,60R$

JUNHO JULHO AGOSTOCarnê 30,00R$ Camiseta 500,00R$ Coleta MissaDoações Espontâneas

TOTAL 530,00R$

Santuário Santa Terezinha

Restauração Igreja do Rosário

Comunidade São João Batista

JUNHO JULHO AGOSTOCarnê Fundação 2.275,00R$ 3.689,00R$ Camiseta 586,00R$ Doações Espontâneas 150,00R$ 3.641,10R$ Eventos 7.150,00R$ 4.270,00R$

TOTAL 9.575,00R$ 12.186,10R$

Caixa Econômica Federal 1169-3Banco do Brasil 29179-X

TOTAL

9.746,00R$ 42.702,85R$ 52.448,85R$

Fundação

Restauração Igreja do Rosário

Saldo Bancario Atualizado 28/08/2014

JUNHO JULHO AGOSTOCarnê Fundação 2.275,00R$ 3.689,00R$ Camiseta 586,00R$ Doações Espontâneas 150,00R$ 3.641,10R$ Eventos 7.150,00R$ 4.270,00R$

TOTAL 9.575,00R$ 12.186,10R$

Caixa Econômica Federal 1169-3Banco do Brasil 29179-X

TOTAL

9.746,00R$ 42.702,85R$ 52.448,85R$

Fundação

Restauração Igreja do Rosário

Saldo Bancario Atualizado 28/08/2014

JUNHO JULHO AGOSTOCarnê 186,66R$ 285,00R$ 1.423,00R$ CamisetaColeta Missa 413,60R$ Doações Espontâneas

TOTAL 186,66R$ 285,00R$ 1.836,60R$

JUNHO JULHO AGOSTOCarnê 30,00R$ Camiseta 500,00R$ Coleta MissaDoações Espontâneas

TOTAL 530,00R$

Santuário Santa Terezinha

Restauração Igreja do Rosário

Comunidade São João Batista

JUNHO JULHO AGOSTOCarnê Fundação 2.275,00R$ 3.689,00R$ Camiseta 586,00R$ Doações Espontâneas 150,00R$ 3.641,10R$ Eventos 7.150,00R$ 4.270,00R$

TOTAL 9.575,00R$ 12.186,10R$

Caixa Econômica Federal 1169-3Banco do Brasil 29179-X

TOTAL

9.746,00R$ 42.702,85R$ 52.448,85R$

Fundação

Restauração Igreja do Rosário

Saldo Bancario Atualizado 28/08/2014

Page 10: Jornal O Lábaro | Diocese de Taubaté | Setembro de 2014

O LÁBAROA serviço da evangelização10 Setembro 2014

Em Tempo Comunicado oficialPor Pe. Jaime Lemes, msj

Grito dos Excluídos

Sete de setembro é sempre um dia marcado pelas ma-nifestações cívicas em todo o país para comemorar a in-dependência do Brasil. Mas, desde 1995, sob a inspiração da Campanha da Fraternida-de do mesmo ano, que teve como tema “A Fraternidade e os excluídos”, passou a ser conhecido também como o dia do Grito dos Excluídos, um evento que é realizado em todo o Brasil com o objetivo de chamar à atenção e refle-tir sobre os problemas sociais que afetam o país.

Como está no site oficial do evento, o Grito dos Excluídos “é uma manifestação popular carregada de simbolismo, é um espaço de animação e pro-fecia, sempre aberto e plural de pessoas, grupos, entidades, igrejas e movimentos sociais comprometidos com as cau-

sas dos excluídos” (www.gri-todosexcluidos.org/historia).

Neste ano, foi realizada a 20ª edição do Grito dos Ex-cluídos, com o lema: “Ocupar ruas e praças por liberdade e direitos!”, fazendo eco às manifestações populares que marcaram o ano de 2013, na cobrança dos direitos básicos dos cidadãos. Além disso, trouxe à tona a reflexão sobre duas iniciativas populares em curso na Semana da Pátria: a Coalizão pela Reforma Po-lítica Democrática e Eleições Limpas e pela Campanha Na-cional pelo Plebiscito Popular da Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Políti-co.

Em Aparecida, o evento se juntou à 27ª Romaria dos Trabalhadores e reuniu mi-lhares de pessoas no santuá-rio nacional.

Por dentro das Eleições

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em parceria com a Arquidio-cese de Belo Horizonte/MG, produziu um série de vídeos educativos sobre as Eleições 2014. A série trata de vários temas que sempre são evi-denciados nos períodos de eleições e tem como objeti-vo despertar a consciência

crítica do eleitor brasileiro, oferecendo-lhe informações importantes para analisar as propostas dos candidatos e, assim, poder exercer com maior autonomia e senso po-lítico o seu papel de cidadão.

Os vídeos têm duração média de oito minutos e po-dem ser acessados no site da CNBB: www.cnbb.org.br

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O LÁBAROA serviço da evangelização 11Setembro 2014

Liturgia

O Significado ritual do dom da paz na missaNo último dia 07 de junho, o Santo

Padre, Papa Francisco, recebeu em audiência o prefeito da Congrega-ção do Culto Divino e disciplina dos Sacramentos para juntos refletirem e deliberarem sobre o rito do abraço da paz durante a celebração Eucarística. Fruto de uma longa reflexão, iniciada no pontificado do Papa Bento XVI, o Santo Padre não “mudou” em nada o rito da paz tal qual ele consta no mis-sal romano – apenas corrigiu excessos que se incutiram nas últimas décadas desde a reforma litúrgica, bem como nos apresenta uma belíssima reflexão sobre o significado do Dom da Paz que o Senhor Ressuscitado nos ofere-ce em cada Eucaristia.

Na carta circular enviada às Con-ferências Episcopais, no dia 08 de junho, em seu número 06, o prefeito da referida Congregação assim se ex-prime:

“O tema tratado é importante. Se os fiéis não compreendem e não de-monstram viver, em seus gestos ritu-ais, o significado correto do rito da paz, debilita-se o conceito cristão da paz e se vê afetada negativamente sua própria frutuosa participação na Eucaristia. Portanto, junto às prece-dentes reflexões (que serão trabalha-das em futuros artigos deste jornal), oferece-se algumas sugestões práticas:

a) Esclarece-se definitivamente que

o rito da paz alcança já seu profundo significado com a oração e o ofereci-mento da paz no contexto da Eucaris-tia. O dar-se a paz corretamente entre os participantes na Missa enriquece seu significado e confere expressivi-dade ao próprio rito. Portanto, é to-talmente legítimo afirmar que não é necessário convidar ‘mecanicamente’ para se dar a paz. Se se prevê que tal troca não se levará ao fim adequada-mente por circunstâncias concretas, ou se retem pedagogicamente conve-niente não realizá-lo em determinadas ocasiões, pode-se omitir, e inclusive, deve ser omitido.

b) De todos os modos, será necessá-rio que no momento de dar-se a paz se evitem alguns abusos tais como:

- A introdução de um ‘canto para a paz’, inexistente no Rito romano.

- Os deslocamentos dos fiéis para trocar a paz.

- Que o sacerdote abandone o altar para dar a paz a alguns fiéis.

- Que em algumas circunstâncias, como a solenidade de Páscoa ou de Natal, ou Confirmação, o Matrimô-nio, as sagradas Ordens, as Profissões religiosas ou as Exéquias, o dar-se a paz seja ocasião para felicitar ou ex-pressar condolências entre os presen-tes.

d) Convida-se igualmente a todas as Conferências dos bispos a preparar catequeses litúrgicas sobre o significa-do do rito da paz na liturgia romana e sobre seu correto desenvolvimento na celebração da Santa Missa. A este propósito, a Congregação para o Cul-to Divino e a Disciplina dos Sacra-mentos acompanha a presente carta com algumas pistas orientativas”.

Continua a carta circular, no nú-mero 03: “Na Exortação Apostólica pós-sinodal Sacramentum caritatis o papa Bento XVI havia confiado a esta Congregação a tarefa de considerar a problemática referente ao sinal da paz, com o fim de salvaguardar o va-lor sagrado da celebração eucarística e o sentido do mistério no mundo da Comunhão sacramental: ‘A Eucaris-

tia’ é por sua natureza sacramento da paz. Esta dimensão do Mistério eucarístico se expressa na celebração litúrgica de maneira específica com o gesto da paz. Trata-se indubitavel-mente de um sinal de grande valor (cf. Jo 14, 28). Em nosso tempo, tão cheio de conflitos, este gesto adquire, tam-bém a partir ponto de vista da sensibi-lidade comum, um relevo especial, já que a Igreja sente cada vez mais como tarefa própria pedir a Deus o dom da paz e a unidade para si mesma e para toda a família humana. [...] Por isso se compreende a intensidade com que se vive frequentemente o rito da paz na celebração litúrgica. A este propósito, contudo, durante o Sínodo dos bispos se viu a conveniência de moderar este gesto, que pode adquirir expressões exageradas, provocando certa confu-são na assembléia precisamente antes da Comunhão. Seria bom recordar que o alto valor do gesto não fica di-minuído pela sobriedade necessária para manter um clima adequado à celebração, limitando por exemplo a troca da paz aos mais próximos’”.

Continuaremos a reflexão sobre o abraço da paz segundo as orientações do Papa Francisco na próxima edi-ção. ________________________ Pe. Roger Matheus dos Santos

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O LÁBAROA serviço da evangelização12 Setembro 2014

Santo do Mês

Falando de Maria

Maria, a “cheia de graça”A historia da salvação é uma

caminhada de graça e es-perança que culmina em Cris-to. A teologia paulina da graça e da esperança nos leva por esse caminho: “aqueles que ele de antemão conheceu, também os predestinou a serem conformes à imagem de seu filho, a fim e que este seja o primogênito de uma multidão de irmão; e os que justificou, também os glorificou”(Rm, 8,30).

Na linguagem da Bíblia “graça” significa um dom es-pecial, que, segundo o Novo Testamento, tem a sua fonte na vida trinitária do próprio Deus, de Deus que é amor (cf. 1Jo 4, 8). É fruto desse amor a “elei-ção”. Da parte de Deus essa “escolha” é a eterna vontade de salvar o homem, mediante a participação na vida divina (cf. 2 Pdr 1, 4) em Cristo. O efeito desse dom, dessa graça de elei-ção do homem por parte de Deus, é como que um gérmen de santidade, ou como que uma nascente a jorrar na alma do homem, qual dom do pró-prio Deus que, mediante a gra-ça, vivifica e santifica os eleitos.

Quando lemos em Lucas 1,28 que o mensageiro diz a Maria “cheia de graça”, o con-texto evangélico, no qual con-fluem revelações e promessas antigas, permite-nos entender que aqui se trata de uma “bên-

ção” singular entre todas as “bênçãos espirituais em Cris-to”. No mistério de Cristo, Maria está presente já “antes da criação do mundo”, como aquela a quem o Pai “esco-lheu” para Mãe do seu Filho na Encarnação e, conjuntamente ao Pai, escolheu-a também, o Filho, confiando-a ao Espírito de santidade. Maria está unida a Cristo, de um modo absolu-tamente especial e excepcional. A saudação “cheia de graça”

dizem-nos tudo isso; mas, no contexto do anúncio do Anjo, referem-se em primeiro lugar à eleição de Maria como Mãe do Filho de Deus. Todavia, a plenitude de graça indica ao mesmo tempo toda a profusão de dons sobrenaturais com que Maria é beneficiada em relação ao fato de ter sido escolhida e destinada para Mãe do Cristo. Se essa eleição é fundamental para a realização dos desígnios salvíficos de Deus, a respeito

da humanidade, e se a escolha em Cristo e a destinação para a dignidade de filhos adotivos se referem a todos os homens, então a eleição de Maria é absolutamente excepcional e única. Daqui deriva também a singularidade e a unicidade do seu lugar no mistério de Cristo.

Assim, pois, as nossas ora-ções, apresentadas pela Virgem Santa, têm sem dúvida mérito, porque Maria é a única criatu-ra que jamais ofendeu a Deus.

Somente Nossa Senhora cum-priu o primeiro mandamento: um só Deus adorarás e amarás perfeitamente. Ela o cumpriu em sua totalidade. Tudo o que o Filho pede ao Pai lhe é con-cedido. Tudo o que a Mãe pede ao Filho lhe é igualmente con-cedido.

Na economia redentora da graça, atuada sob a ação do Espírito Santo, existe uma cor-respondência singular entre o momento da Encarnação do Verbo e o momento do nasci-mento da Igreja em Pentecos-tes. E a pessoa que une estes dois momentos é Maria: Maria em Nazaré e Maria no Cená-culo de Jerusalém. Em ambos os casos, a sua presença discre-ta, mas essencial, indica a via do “nascimento do Espírito”. Assim, aquela que está presen-te no mistério de Cristo como Mãe, torna-se - por vontade do Filho e por obra do Espíri-to Santo - presente no mistério da Igreja. E também na Igreja continua a ser uma presença materna, como indicam as pa-lavras pronunciadas na Cruz (Jo 19,26-27): “Mulher, eis o teu Filho”; “Eis a tua Mãe”._______________________Diácono Sinésio Humberto de Siqueira

São JerônimoNo Mês da Bíblia, se-

tembro, celebramos o dia do grande tradutor e exegeta das Sagradas Escri-turas: São Jerônimo, pres-bítero e doutor da Igreja. Ele nasceu na Dalmácia, em 340, e foi escritor, fi-lósofo, teólogo, retórico, gramático, dialético, his-toriador, exegeta e doutor da Igreja. Ele nasceu em Estridão, na Dalmácia. Foi batizado na idade de 18 anos, mas foi criado desde pequeno como cristão.

Depois de sua conversão, ele iniciou os estudos teo-lógicos e decidiu lançar-se numa peregrinação até a Terra Santa, mas uma pro-longada doença obrigou-o

a permanecer em Antio-quia. Enfastiado do mun-do e desejoso de quietude e penitência, retirou-se para o deserto de Cálcida, com o propósito de viver como eremita. Ordenado sacerdote em 379, retirou--se para estudar, a fim de responder, com a ajuda da literatura, às necessidades de sua época. Nesse tempo, ele viveu em Constantino-pla, hoje Istambul, na Tur-quia, quando estudou com São Gregório Naziazeno.

Tendo estudado as lín-guas originais da Bíblia (grego e hebraico), para melhor compreender as Es-crituras, Jerônimo pôde, a pedido do Papa Dâmaso,

traduzir com precisão a Bí-blia para o latim. Esse tra-balho durou 15 anos. Esta tradução recebeu o nome de Vulgata.

Saiu de Roma e foi viver definitivamente em Belém no ano de 386, onde perma-neceu como monge peni-tente e estudioso, continu-ando as traduções bíblicas, até falecer em 420, aos 30 de setembro, praticamen-te aos 80 anos de idade. A Igreja declarou-o padroeiro de todos os que se dedicam ao estudo da Bíblia e fixou o “Dia da Bíblia” no ani-versário de morte, ou, no dia em que ele pode tomar posse da grande promessa bíblica: a Vida Eterna.

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O LÁBAROA serviço da evangelização 13Setembro 2014

Aniversários: Bispos, Padres e Diáconos

SetembroNatalício02 - Diác. Alberto Aparecido Ferreira 04 - Diác. Petrus Eugênio Lencioni 07 - Pe. Luiz Gustavo Sampaio Moreira 09 - Pe. Alaôr dos Santos 09 - Pe. Antônio Marcondes Barbosa, scj 11 - Diác. José Francisco dos Santos 13 - Pe. Carlos Alberto de Souza 13 - Diác. Cristóvão Amador Bueno 14 - Diác. José Roberto Macedo 16 - Diác. José Rodrigues 17 - Diác. Washington Luiz Marcondes Leite 19 - Pe. Ederson Carlos Alves Rodrigues 21 - Côn. Francisco Carlos Euzébio 21 - Diac. João Ivoneri Teixeira 24 - Pe. Celso Aloísio Cardoso 25 - Diác. José Carlos Caetano 26 - Diác. Benedito Gobbo 28 - Côn. Paulo César Nunes de Oliveira

Ordenação03 - Frei Antônio José Corniatti, OFMconv 07 - Diác. Antônio Donizete dos Santos 07 - Diác. José Roberto Macedo 07 - Diác. Pedro Luiz dos Santos 07 - Diác. Sinvaldo Souza Amorim 07 - Diác. Washington Luiz Marcondes Leite 16 - Pe. Cláudio Altair da Silva de Jesus 17 - Côn. Francisco Carlos Euzébio 20 - Diác. José Carlos dos Santos Mendrot 21 - Pe. José Fernandes de Oliveira, scj 29 - Diác. José Waldyr Pereira Júnior

Aniversários auxiliares paroquiais

SETEMBRO

01 Cláudio (Catedral)

01 Luana (Par. Sagrado Coração de Jesus)

10 Juliana (Par. São José – Tremembé)

11 Marcela (Par. N. Sra. do Bom Sucesso - Pinda)

17 Danielle (Par. N. Sra. do Belém)

28 Ana Paula (Par. São Benedito – Pinda)

29 Cristina (Paróquia Santo Antônio de Lisboa)

Agenda DiocesanaOUTUBRO

4/sab – Festa de São Francisco das Cha-gas, Missa Solene, 9h, Catedral

4/sab – Pastoral da Criança, Núcleo Sub--regional, 8h 1 16h, Taubaté

4/sab – Campanha da Fraternidade, reu-nião da Comissão Diocesana, 15h, Cúria Diocesana de Taubaté.

4/sab – Pastoral da Saúde, encontro micro regional.

4/sab e 5/dom – RCC, encontro aberto, para decanatos e paróquias.

5/dom – SAV, encontro de discernimento vocacional (2ª etapa), das 8h às 17h, Semi-nário Diocesano Cura D’Aras.

5/dom - Pastoral Familiar, formação para agents de pastoral, 08h, Comunidade N. Sra de Lourdes, Taubaté.

5/dom – RCC, Conselho Mensal, Taubaté.

6/seg – Pastoral Familiar, reunião ordiná-ria, 20h, Comunidade N. Sra de Lourdes, Taubaté.

8/qua – Reunião Geral do Clero, das 8h às 16h, Seminário Cura D’Ars.

8/qua – COPS, reunião das entidades so-ciais de inspiração religiosa, das 14h às 17, Cúria Diocesana de Taubaté.

11/sáb – Catequese, reunião da Equipe Diocesana/planejamento, 9h, Cúria Dio-cesana de Taubaté.

11/sáb – Liturgia, reunião com coordena-dores paroquiais e música ritual, 14h30, Colégio Padre Anchieta.

12/dom – Movimento Shalom, Despertar, 7h, Casa do Shalom

17 – 19 – Cursilhos de Cristandade para mulheres, Casa de Cursilhos.

18/sáb – SAV, Encontro de Discernimento Vocacioanl (1ª Etapa), 8h às 17h, no Semi-nário Diocesano Cura D’Ars.

18/sáb – Diacônio, encontro de formação permanente, das 8h às 11h30, Curia Dioce-sana de Taubaté.

18/sáb – Liturgia, reunião da comissão diocesana, 10h, Seminário Santo Antonio, Taubaté.

18/sáb – Pastoral do Dízimo, reunião dio-cesana para avaliação e planejamento, 15h, Cúria Diocesana de Taubaté

18/sáb – Pastoral da Saúde, reunião da co-missão diocesana, 14h30, Cúria Diocesana de Taubaté.

18/sáb – Pastoral da Pessoa Idosa, reunião da equipe diocesana, 14h30, Cúria Dioce-sana de Taubaté.

18/sáb – Movimento Apostólico de Scho-enstatt, Missa do Centenário Aliança Maior, 19h, Paróquia de Santa Luzia, Tau-baté.

24 – 26 – Cursilhos de Cristandade para jo-vens, Casa de Cursilhos

25/sáb – Reunião do Conselho Diocesano de Pastoral, 8h30min, Cúria Diocesana de Pastoral.

25/sáb – MESCE – reunião da coordena-ção diocesana, 9h, Paróquia Nossa Senho-ra Aparecida.

25/sáb – Pastoral da Criança, assembleia

26/dom – SAV, Encontro Diocesano de Coroinhas, das 13 às 18h, Sítio Dom Car-melo, Taubaté

26/dom – Movimento Shalom, Dia de Confraternização Cristã, Casa de Shalom

27 – 30 – Formação Permanente do Clero, sub-região de Aparecida, Passo Quatro/MG

Comemorando o Dia do Padre, reuniram-se em Campos do Jordão, na segunda-feira, 4 de agosto, padres diocesanos e religiosos da Diocese de Taubaté. Na Igreja de Santa Te-rezinha do Menino Jesus, Dom Carmo João Rhoden, bispo da diocese, presidiu Missa da memória da São João Maria Vianney, o Cura D’Ars, padroeiro dos padres. Depois da ce-lebração, foi oferecido almoço num restaurante da cidade. A confraternização foi patrocinada pelas paróquias do Decana-to Serra da Mantiqueira.

Mario

Fotó

grafo

Page 14: Jornal O Lábaro | Diocese de Taubaté | Setembro de 2014

O LÁBAROA serviço da evangelização14 Setembro 2014

Entrevista do mês:

Padre José Vicente, Reitor da Basílica Menor Senhor Bom Jesus de TremembéDesde abril de 2010, Pe. José Vicente está à frente da Paróquia Senhor Bom Jesus de Tremembé. Ele assumiu a árdua tarefa de recuperar um dos mais pre-

ciosos patrimônios da Diocese de Taubaté: a Basílica de Tremembé. Contando já 350 anos de existência, a devoção ao Senhor Bom Jesus constitui-se num verdadeiro patrimônio de fé e cultura da região vale paraibana. Como afirma Pe. José Vicente na entrevista que deu a O Lábaro, essa devoção popular “deveria ser melhor aproveitada para a evangelização”.

O Lábaro: Quando o se-nhor chegou a Tremembé e quando se tornou pároco da Paróquia Senhor Bom Jesus?

Pe. José Vicente: Che-guei em Tremembé, no dia 12 de abril de 2010. Dom Carmo me provisionou, como páro-co, no dia 29 de abril, e me deu posse no dia 12 de junho, comemorando o jubileu dos meus 50 anos de vida (15/06) e os 25 anos de minha or-denação diaconal (13/06).

O Lábaro: Uma missão que o senhor assumiu a partir de sua posse como pároco foi a de reitor da Basílica. Qual era a situação dela à época e qual foi o trabalho que o senhor teve de empreender?

Pe. José Vicente: Na verdade assumi o Santuário Basílica sem saber bem em que estado ela se encontrava, sabia só que estava fechada a um ano por problemas estru-turais no telhado e na taipa. Tanto a paróquia com sua es-trutura organizacional, como o Santuário Basílica sede da paróquia estavam falidos. As-sumi a paróquia com dividas. Ela possuía um carro marca Ford K, com mais de cem mil kilômetros rodados e mais da metade das prestações a serem quitadas. A Basílica estava sem dinheiro e sem es-

trutura para acolher os fiéis. E ainda, o mons. Manoel Brito, meu antecessor, pároco emé-rito, estava com sua saúde precária. A minha primeira atitude foi dar ao Monsenhor o melhor cuidado possível, foi então que passei a tomar café e a fazer as refeições com ele, para acompanhar mais de perto as suas necessidades e poder cobrar dos profissionais e cuidadores, mais atenção e qualidade de serviço. Junto com isso tudo, foi preciso as-sumir o desafio de construir o salão que passou a funcionar como igreja matriz provisó-ria, acolhendo o povo para as celebrações. Encabecei a festa do Senhor Bom Jesus com um grupo de voluntários, o que deu uma boa renda, o su-ficiente para quitar as dividas contraídas com a construção do galpão e adquirir um car-ro zero Km para a paróquia, atendendo aos trabalhos do pároco e reitor. Estabilizando financeiramente a paróquia, em setembro do mesmo ano (2010) criei uma equipe que denominei “equipe pensan-te”, para me ajudar a pensar e resolver o grande problema. Graças a essas iniciativa e a parceria com a Universidade de Taubaté, tivemos o projeto de restauro aprovado pelo mi-nistério da cultura em Brasí-lia. Somou com a comunida-de local a empresa Oxiteno do

grupo Utra e governo do Es-tado de São Paulo o que con-tribuiu para a reabertura da Basílica tão logo foi possível.

O Lábaro: E qual foi o seu sentimento e do povo de Tremembé com a reabertura da Basílica?

Pe. José Vicente: A rea-bertura do Santuário Basílica foi uma etapa do processo do restauro, foi emocionan-te ter atingido esse objetivo enquanto muitos já não acre-ditavam mais em participar de celebrações no Santuário. Um outro motivo que ga-nhou um profundo signifi-cado para a reabertura, foi a celebração do jubileu dos 350 anos da presença da imagem do Bom Jesus em Tremem-bé. A Basílica esta na alma das pessoas, faz parte da vida delas aqui em Tremembé.

O Lábaro: A Semana Santa desse ano marcou a re-abertura da Basílica. Como foi celebrar a Páscoa dentro do santuário?

Pe. José Vicente: As celebrações ganharam mais vida e se tornaram mais so-lenes. Tivemos também, o projeto “Paixão”, com o apoio do Ministério da Cul-tura, o que veio enrique-cer esse momento jubilar.

O Lábaro: A festa do pa-droeiro deste ano, a novena e toda a programação litúrgica, foram feitas dentro do santuá-rio. O que isso significou para Tremembé e para a Diocese de Taubaté?

Pe. José Vicente: Já o ano passado a novena jubi-lar aconteceu no Santuário, contando com a presença de bispos e padres convida-dos, o que não foi diferen-te desse ano. Este ano já é a quarta festa que presido e a segunda dentro do santu-ário, que há cada ano tem aumentado significativamen-te com a presença dos fiéis.

O Lábaro: Como o senhor avalia a importância da festa do Senhor Bom Jesus – tanto a parte religiosa quanto a so-cial – para a paróquia e, prin-cipalmente, para a Basílica?

Pe. José Vicente: A festa

religiosa para uma paróquia é um momento de reavivamen-to dos fiéis na fé, é um mo-mento para eles pararem para rezar juntos e repensar a ca-minhada de fé. Na paróquia do Senhor Bom Jesus de Tre-membé, isso é um pouco mais complicado, porque a vida da paróquia se mescla muito com a religiosidade popular que é própria do Santuário e acaba perdendo a sua característica própria de família paróquial e passa a celebrar e refletir aquilo que é próprio mais de massa. Enquanto Santuário Basílica, ela tem uma gran-de importância não só para Tremembé, mas para toda a Diocese, bem como para o Vale do Paraíba e região como um grande encontro com a pessoa de Jesus Cristo.

O Lábaro: A Basílica está organizando melhor a acolhi-

da aos romeiros. Fale-nos um pouco sobre os trabalhos que estão sendo feitos, sobre os pro-jetos que estão sendo desenvol-vidos.

Pe. José Vicente: Temos como projeto a construção de um centro de acolhida ao romeiro. Estamos utilizando o galpão onde antes aconte-cia as celebrações, enquan-to estava fechada a Basílica. Como primeira fase deste projeto, construímos sanitá-rios masculinos, femininos e alguns próprios para porta-dores de deficiência física. Depois que terminarmos de pagar as dividas contraídas com a construção desses sa-nitários, vamos trabalhar para a construção de uma praça de alimentação, com lancho-nete e lojas de objetos devo-cionários e outras salas, para melhor acolher os peregrinos.

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O LÁBAROA serviço da evangelização 15Setembro 2014

O Lábaro: De onde vem os romeiros e quem são eles?

Pe. José Vicente: Os romeiros vem principalmen-te, na sua maioria, da região do Vale do Paraíba e Sul de Minas. Mas, recebemos também, romeiros de São Paulo, Belo horizonte Flo-rianópolis, Curitiba, Rio de Janeiro, basicamente, pere-grinos com destino a Apare-cida que vem visitar o San-tuário do Senhor Bom Jesus.

O Lábaro: Em 2013, foi celebrado os 350 anos da ima-gem do Senhor Bom Jesus. A programação incluiu romaria dos decanatos da diocese e um jubileu. Qual foi a repercussão desse evento?

Pe. José Vicente: Tínha-mos um objetivo bem claro com a visita da imagem do Senhor Bom Jesus às paró-quias da diocese e com as romarias dos decanatos, en-fim com o jubileu como um todo: reavivar a devoção ao Senhor Bom Jesus, que havia diminuído com o fechamento da Basílica. Como resulta-do tivemos o crescimento da presença de peregrinos vin-dos dessas paróquias para os dias festivos aqui na Basílica, como a missa devocional, celebrada todo dia 6 de cada mês. Outro resultado sentido foi o aumento de pessoas que participaram das celebrações na festa. Muitos que já não vi-nham mais voltaram, outros começaram a vir. A cada ano que passa a festa está ganhan-do uma maior proporção.

O Lábaro: Em poucas pa-lavras, o senhor poderia falar da importância do Senhor Bom Jesus e da Basílica de Tremembé para a Diocese de Taubaté e para a região?

Pe. José Vicente: É pre-ciso considerar a importância histórica, já são mais de 350 anos da presença da imagem do Senhor Bom Jesus na re-gião. Isso representa um va-lioso patrimônio histórico, cultural, de fé e de piedade popular acumulados já por mais de três séculos. Sua im-portância e valor podemos perceber com a atenção que o santuário recebe da mídia e dos centros de cultura, sen-tidos principalmente agora que ele passa por obras de restauro. Partindo dessa re-alidade, poderia afirmar que a Basílica poderia ser melhor aproveitada na evangeliza-ção, num plano de pastoral da Diocese de Taubaté, com boa repercussão na região, visto que a própria imagem do Bom Jesus é um símbo-lo forte de evangelização, e é uma imagem tradicional e marcante na vida do povo.

O Lábaro: O que é uma basílica, que aspectos a di-ferem de outros santuários e igrejas?

Pe. José Vicente: Basílica é um título recebido da Santa Sé, dai o símbolo das chaves presente no seu brasão e que deve estar colocado na porta de entrada do santuário. Esse título é dado por causa da im-portância que o santuário tem como centro de peregrinação o que é reconhecido pela Sé Apostólica. Receber esse tí-tulo comporta a organização de uma assistência espiritual típica de acolhida à romeiros. Essa é a principal diferença com relação aos outros santu-ários e igrejas paroquiais. Se não existe a pastoral de roma-ria, se não acontecem as pe-regrinações a Santa Sé pode até mesmo retirar o título de Basílica.

Símbolos que identificam a dignidade de uma basílicaBasílica é um termo que se referia, no

tempo do Império Romano, a um prédio destinado a assembleias cívicas, ao co-mércio ou leilões e, muitas vezes, servia de tribunal para se administrar a justiça do imperador. Na Igreja Católica, basílicas são igrejas que, devida a sua importância estão unidas ao Sumo Pontífice. Basílicas se destinguem entre maior e menor. Basí-lica Maior é uma igreja colocada direta-mente sob a autoridade do Papa. Basílica Menor é um título honorífico concedido pelo Papa a igrejas consideradas impor-tantes por diversos motivos tais como: a veneração que lhe devotam os cristãos, a relevância histórica e a beleza artística de sua arquitetura e decoração. A unidade especial à Cátedra de Pedro é sinalizada por alguns símbolos específicos que só as igrejas basílicas tem. Entenda alguns desses sinais, presentes na Basílica Me-nor do Senhor Bom Jesus de Tremembé.

1 - Insígnia

Pontifícia Composta pela Tiara Papal e as “chaves cruzadas” em prata e ouro, símbolo da prerrogativa papal, poderá ser apresentada nos estandartes, nas alfaias e no frontispício (fachada externa) da Basílica. Embora os papas não utilizem mais a tiara, na heráldica eclesiástica ela continua sendo um símbolo proeminente do papado, sendo que os brasões do Va-ticano combinam uma tiara com as cha-ves cruzadas de São Pedro, normalmente amarradas por um cordão. Os brasões dos papas também possuíam uma tiara em seu timbre, até que o Papa Bento XVI, em 2005, a substituiu por uma mitra, exem-plo que foi seguido pelo Papa Francisco. 2 - Ombrellino

Também chamado Umbela Basilical. É um baldaquino na forma de guarda-

-sol, com listras vermelhas e amarelas, conhecido como ombrellino ou “basíli-ca”, como homônimo do templo. Quan-do o papa eleva uma igreja ao grau de basílica, o ombrellino é obrigatoriamen-te usado, como a principal insígnia. Ele deve estar presente no presbitério ou num local de destaque e pode ser utilizados para abrir as procissões. Ainda, pode ser utilizado como timbre do brasão. 3 – Tintinábulo

Compõe-se de uma haste que sustenta um pequeno sino ornado com um ícone do titular da Basílica. Na parte superior, possui o símbolo pontifício (tiara papal cruzada por duas chaves). É um campa-nário processional, sua função é de cha-mar a atenção dos fiéis para a passagem dos cortejos da basílica. Nas procissões, a umbela vai à frente do tintinábulo e este à frente da cruz processional. Assim

como o ombrellino, o tintinábulo é sím-bolo da dignidade das basílicas e mos-tra sua união com o Pontífice Romano. 4– Brasão Eclesiástico

É a insígnia de identificação da Ba-sílica, com um significado todo es-pecial. Um dos privilégios das basíli-cas é ter o seu brasão timbrado pelas insígnias papais. Ele serve de distin-tivo e representa a Basílica como tal.

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O LÁBAROA serviço da evangelização16 Setembro 2014

Paróquias e Horários de MissaDECANATO TAUBATÉ IDecano: Mons. Marco Eduardo 3632-3316

DECANATO TAUBATÉ IIDenaco: Pe. Sílvio Menezes, sjc 3686-1864

DECANATO TAUBATÉ IIIDecano: Pe. José Vicente 3672-1102

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA ESPERANÇACôn. José Luciano 3652-1832Matriz: Nossa Senhora da Esperançadomingo 10h • 19h

PARÓQUIA SÃO PIO XFrei Deonir Antônio, OFMConv 3653-1404Matriz: São Beneditodomingo 6h30 • 9h30 • 11h • 18h • 20h

PARÓQUIA DO MENINO JESUS Pe. Carlos Alberto 3652-8459 Matriz: Menino Jesusdomingo 6h30 • 10h • 19h

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DAS DORESPe. Gracimar Cardoso 3978-1165

Matriz: Nossa Senhora das Doresdomingo 8h • 19h

PARÓQUIA SÃO JOSÉ OPERÁRIO Pe. Kleber Rodrigues da Silva 3653-4719Matriz: São José Operariosábado 19hdomingo 9h • 19h

DECANATO PINDAMONHANGABADecano: Pe. Celso Aloísio 3642-1320

DECANATO CAÇAPAVA Decano: Pe. Sílvio Dias 3652-2052

PARÓQUIA SÃO LUIZ DE TOLOSAPe. Álvaro (Tequinho) 3671-1848Matriz: São Luiz de Tolosa(São Luiz do Paraitinga)domingo 8h • 10h30 • 19h

DECANATO SERRA DO MARDecano: Côn. Amâncio 3676-1228

DECANATO SERRA DA MANTIQUEIRA

Decano: Pe. Celso, sjc 3662-1740

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO ROSÁRIOMons. José Eugênio 3632-2479Matriz Santuário de Santa Teresinhadomingo 6h30 • 8h • 9h30 • 17h • 19hsábado 19h

PARÓQUIA SANTO ANTÔNIO DE LISBOA

Côn. Elair Ferreira 3608-4908Igreja de Santo Antônio de Lisboa(Vila São José)domingo 8h • 20h

PARÓQUIA SÃO JOSÉ OPERÁRIO

Pe. Luís Lobato 3633-2388Matriz: São José Operáriosábado 12h • 18h. domingo 7h • 10h30 • 18h • 20h

PARÓQUIA SÃO PEDRO APÓSTOLO

Pe. Fábio Modesto 3633-5906Matriz: São Pedro Apóstolodomingo 8h • 9h30 • 17h • 18h30 • 20h

PARÓQUIA NOSSA SENHORA MÃE DA IGREJAPe. Octaviano, scj 3411-7424Matriz: Santuário São Beneditodomingo 7h • 9h30 • 17h30 • 19h30

PARÓQUIA MENINO JESUSPe. Renato Marques, msj 3681-4334Matriz Imaculado Coração de Mariadomingo 8h • 11h • 19h

PARÓQUIA SANTA LUZIA Côn. Carlos Antonio da Silva 3632-5614Matriz: Santa Luziadomingo 10h • 19h

PARÓQUIA SAGRADA FAMÍLIAPe. Arcemírio, msj 3681-1456Matriz: Sagrada Famíliadomingo 8h • 10h30 •17h • 19h

PARÓQUIA SÃO VICENTE DE PAULOPe. Éderson Rodrigues 3621-8145

Matriz: São Vicente de Paulodomingo 7h • 10h • 17h • 19h30

PARÓQUIA Nª Sra. AparecidaCôn. Paulo César Nunes de Oliveira

sábado 19h30domingo 8h • 10h • 19h

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO BELÉMPe. Celso Luiz Longo 3621-5170Matriz Nossa Senhora do Belémdomingo 9h30 • 19h30

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃOPe. Celso Batista de Oliveira, sjc 3686-1864Matriz: Nossa Senhora da Conceição (Quiririm)sábado 19h domingo 8h • 18h

PARÓQUIA SÃO SEBASTIÃO Pe. Rodrigo Natal 3629-4535domingo 8h • 10h • 19h

PARÓQUIA S JOÃO BOSCOPe. Ricardo Luís Cassiano 3631-2510

domingo 7h • 10h30 • 19h

PARÓQUIA SANTÍSSIMA TRINDADEPe. Alberto Aparecido FerreiraMatriz: Nossa Senhora das Graçasdomingo 7h • 9h • 10h30 • 19h

PARÓQUIA SAGRADO CORA-ÇÃO DE JESUSPe. Aloísio Wilibaldo Knob, scj 3621-4440Matriz: Sagrado Coração de Jesussábado 17hdomingo 7h • 9h30 • 17h30 • 19h30

PARÓQUIA SENHOR BOM JESUSPe. José Vicente 3672-1102Matriz: Basílica do Senhor Bom Jesusdomingo 7h • 8h30 • 10h • 17h • 18h30 • 20hIgreja São SebastiãoMissa:18h (Rito Bizantino)

PARÓQUIA SÃO JOSÉPe. Alan Rudz 3672-3836Matriz: São José (Jardim San-tana)sábado 18h30domingo 7h30 • 10h30 • 17h • 19h30

PARÓQUIA ESPÍRITO SANTOPe. Antônio Barbosa, scj 3602-1250domingo 10h • 19h

PARÓQUIA NOSSA SENHORA D’AJUDAPe. Sílvio Dias 3652-2052Matriz: São João Batistadomingo 6h30 • 9h30 • 11h • 18h30

PARÓQUIA SANTO ANTONIO DE PÁDUAPe. Décio Luiz 3652-6825Matriz: Santuário Santo An-tônio de Páduadomingo 7h • 9h • 19h....................................................Comunidade de São Pedro: Vila Bandeirantedomingo 17h

PARÓQUIA NOSSA SENHORADO BOM SUCESSOCôn. Luiz Carlos 3642-2605Matriz: Santuário Nossa Se-nhora do Bom Sucessodomingo 7h • 9h • 11h • 18h

PARÓQUIA NOSSA SENHORADAS GRAÇASPe. Vitor Hugo 12 3522-53181º e 3º domingos 10h • 18h302º, 4º e 5º domingos 7h • 10h • 18h30

PARÓQUIA SÃO VICENTE DE PAULOCôn. Geraldo 3637-1981

Igreja Matriz: São Vicente de Paulo (Moreira César)domingo 7h • 9h • 19h30

PARÓQUIA NOSSA SENHORADO ROSÁRIO DE FÁTIMACôn. Francisco 3642-7035Matriz: Nossa Senhora do Rosário de Fátimadomingo 7h30 • 9h • 19h

PARÓQUIA SÃO MIGUEL ARCANJO (ARARETAMA)Pe. João Miguel 3643-6171Matriz: São Miguel Arcanjodomingo 8h • 19h

PARÓQUIA SÃO BENEDITO (Moreira César)Pe. José Júlio 3641-1928Matriz: São Benedito (Vila São Benedito)domingo 8h

PARÓQUIA SÃO CRISTÓVÃO Cidade NovaPe. Sebastião Moreira, ocs 3648-1336

Igreja Matriz: São Cristóvãodomingo 7h • 19h

PARÓQUIA SANTA CRUZCôn. Amâncio 3676-1228Matriz: Santa Cruz (Redenção da Serra)domingo 8h • 18h30

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA NATIVIDADEPe. Alexandre 3677-1110Matriz: Nossa Senhora da Natividade (Natividade da Serra)domingo 9h30 • 19h

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃOPe. Antonio Claudio 3677-4152Matriz: Nossa Senhora da Conceição - Natividade da Serra (Bairro Alto)domingo 10h (2º e 4º Domingos do mês)

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA SAÚDEPe. José Rosa 3662-2919domingo 10h • 20h

PARÓQUIA SANTA TEREZINHADO MENINO JESUSPe. José Alberto Luna Cavalcante (Pe. Beto), sjc 3662-1740Igreja Matriz: Santa Terezi-nha do Menino Jesus (Aber-néssia)domingo 7h • 9h • 19h

PARÓQUIA SÃO BENEDITOPe. Vicente Batista, sjc 3663-1340

Matriz: São Benedito (Capivari)domingo 10h30 • 18h

PARÓQUIA SÃO BENTO DO SAPUCAÍPe. Ronaldo, msj 3971-2227Matriz: São Bentodomingo 8h • 10h • 18h

PARÓQUIA SANTO ANTONIO DO PINHALPe. João Miguel da Silva 3666-1127

Matriz: Santo Antôniodomingo 8h • 10h • 19h

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PARÓQUIA JOÃO PAULO IIPe. Antônio Fernando da Costadomingo 19h

PARÓQUIA DA CATEDRAL DESÃO FRANCISCO DAS CHAGAS Mons. Marco Eduardo 3632-3316sábado 12h • 16hdomingo 7h • 9h • 10h30 • 18h30 • 20h......................................................Convento Santa Clarasábado 7h • 19hdomingo 7h • 9h • 11h • 19h......................................................Santuário da Adoração Perpétua (Sacramentinas)domingo 8h30 .....................................................Igreja de Santanadomingo 9h30 (Rito Bizantino)

PARÓQUIA NOSSA SENHORADA ASSUNÇÃO

Pe. Celso Aloísio 3642-1320Matriz: São Beneditodomingo 7h • 9h30 • 18h • 19h30

PARÓQUIA S. Miguel ArcanjoPe. Edson Carlos Alves da Silvadomingo

PARÓQUIA S. BENEDITOPe. Antônio Carlos Monteiro domingo

PARÓQUIA NOSSA SENHORA RAINHA DOS APÓSTOLOS (Cidade Jardim)Côn. Joaquim Vicente dos Santosdomingo 8h • 19h