Jornal O Lábaro - Janeiro e Fevereiro de 2014

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O LÁBARO A serviço da evangelização 1 Janeiro/Fevereiro 2014 Orgão Oficial da Diocese de Taubaté www.dt7.com.br/ A serviço da Evangelização “Vós sois o sal da Terra. Vós sois a luz do mundo.” (Mt 5, 13a. 14a.) O LÁBARO Ano CIV - Edição nº 2.127 - Janeiro/Fevereiro 2014 Distribuição Gratuita Eu Sou a Luz Ano Novo! Feliz Humanidade Nova! Maria: o candeeiro que apresenta Jesus como a luz do mundo Uma humanidade cheia da graça de Deus Diz Santo Ambrósio: “Eis a divindade de Cris- to: nasce de um ventre materno, mas resplande- ce no céu, jaz no refúgio terreno, mas reina no es- plendor celeste; foi dado à luz por uma esposa, mas uma virgem o concebeu; foi concebido por uma es- posa, mas uma virgem o gerou”. A graça e Espírito San- to estão intimamente li- gados: A graça, diz Santo Ambrósio, “procede do Pai e do Filho, mas tam- bém do Espírito Santo... pois toda a graça procede do Espírito Santo”. Como sabemos, graça diz rela- ção à gratuidade, ao dom, ao presente de Deus, dado a nós, sem mérito algum de nossa parte. Assim é o Espírito Santo, nos é dado gratuitamente, derramado em nossos corações. Novos padres para o serviço do Reino de Deus na Diocese de Taubaté Papa pede que famílias se preocupem com o Sacramento do Crisma para os seus filhos Pág. 03 CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2014 O EVANGELHO EXIGE UMA IGREJA PROFÉTICA Pág. 04 Festival de Música Comunica Som Foi realizado no dia 01 de feverei- ro na escola ETC João Gomes de Araujo, em Pindamonhangaba, o XVI Festival de Música Comunica Som. Pág. 06 Quantas cruzes devem compor o espaço celebrativo de nossas Igrejas? Pág. 14 Págs. 8 e 9 Pág. 13

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O LÁBAROA serviço da evangelização 1Janeiro/Fevereiro 2014

Orgão Oficial da Diocese de Taubaté

www.dt7.com.br/

A s e r v i ç o d a E v a n g e l i z a ç ã o

“Vós sois o sal da Terra. Vós sois a luz do mundo.” (Mt 5, 13a. 14a.)

O LÁBARO Ano CIV - Edição nº 2.127 - Janeiro/Fevereiro 2014Distribuição Gratuita

Eu S

ou a

Luz

Ano Novo! Feliz Humanidade Nova!

Maria: o candeeiro que apresenta Jesus como a luz do mundo

Uma humanidade cheia da graça de Deus

Diz Santo Ambrósio: “Eis a divindade de Cris-to: nasce de um ventre materno, mas resplande-ce no céu, jaz no refúgio terreno, mas reina no es-

plendor celeste; foi dado à luz por uma esposa, mas uma virgem o concebeu; foi concebido por uma es-posa, mas uma virgem o gerou”.

A graça e Espírito San-to estão intimamente li-gados: A graça, diz Santo Ambrósio, “procede do Pai e do Filho, mas tam-bém do Espírito Santo... pois toda a graça procede do Espírito Santo”. Como

sabemos, graça diz rela-ção à gratuidade, ao dom, ao presente de Deus, dado a nós, sem mérito algum de nossa parte. Assim é o Espírito Santo, nos é dado gratuitamente, derramado em nossos corações.

Novos padres para o serviço do Reino de Deus na Diocese de Taubaté

Papa pede que famílias se preocupem com o Sacramento do Crisma para os seus filhos

Pág. 03

CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2014O EVANGELHO EXIGE UMA IGREJA PROFÉTICA

Pág. 04

Festival de Música Comunica SomFoi realizado no dia 01 de feverei-ro na escola ETC João Gomes de Araujo, em Pindamonhangaba, o XVI Festival de Música Comunica Som.

Pág. 06

Quantas cruzes devem compor o espaço celebrativo de nossas Igrejas?

Pág. 14

Págs. 8 e 9

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O LÁBAROA serviço da evangelização2 Janeiro/Fevereiro 2014

a voz do pastor santo do mês

Diretor: Pe. Leandro Alves de SouzaEditor e Jornalista Responsável: Dom Antonio Affonso de MirandaEditora Executiva: Iára de Carvalho - MTB 10655Conselho Editorial: Pe. Silvio Dias, Mons. Marco Silva, Henrique Faria, Anaísa Stipp, Conego Elair Fonseca FerreiraProjeto Gráfico: Sol Moraes

O LÁBAROA serviço da evangelização

Departamento de Comunicação da Diocese de TaubatéAvenida Professor Moreira, nº 327 – Centro – Taubaté/SP. CEP 12030-070

Impressão: Katú Editora GráficaTiragem: 5.000 | Distribuição dirigida e gratuitaContatos: Tel.: (12) 3632-2855 / ramal: 216 (Redação) site: www.dt7.com.br email: [email protected] As matérias assinadas são de inteira responsabilidade de seus autores, não emitem necessariamente a opinião deste veículo.

REUNIÃO DA PASTORAL FAMILIAR - SUB-REGIÃO

“A família, “patrimô-nio da humanidade”, constitui um dos tesouros mais valiosos dos povos latino-americanos. Ela tem sido e é o lugar e esco-la de comunhão, fonte de valores humanos e cívicos, lar onde a vida humana nasce e se acolhe generosa e responsavelmente. Para que a família seja “escola de fé” e possa ajudar os pais a serem os primeiros catequistas de seus filhos, a pastoral familiar deve oferecer espaços de for-mação, materiais catequé-ticos, momentos celebra-tivos, que lhes permitam cumprir sua missão educa-tiva”. (DAp 302)

1. Deus quis o homem e a mulher. Não os quis um sem o outro, ou, um con-tra o outro, mas um para o outro, e ambos, para Ele. Deus é o autor do matrimô-nio: “não é bom que o ho-mem esteja só” (Gn 1,26-28). Não se pode mexer nesta fórmula divina, pois Ele tem os direitos autorais e não os vendeu ao Estado, e nem os terceirizou para os juristas. Também a Igreja não é dona destes direitos, mas promotora e defenso-ra; e ela tem consciência disto. E nós também. E vós leigos, cujo carisma é viver esta vocação e missão, es-tais bem conscientes disto? A paternidade e a materni-dade são alegria, bênção e missão vossa. Como ter vo-cações para o ministério or-denado, a vida consagrada e para o matrimônio sacra-mento, sem boas famílias?

2. A Igreja, em seu Su-premo Magistério, defende

a sacralidade do matrimô-nio, do qual procede a fa-mília, vós o sabeis (cf. GS. FC. CDC. Gravissimum Sane, Evangelium Vitae, Carta dos Direitos da Famí-lia, etc). E o DAp.. o Doc. 94? Família é patrimônio da humanidade... um dos tesouros mais importan-tes dos povos latino-ame-ricanos... é escola da fé... santuário da vida... centro de formação dos valores humanos e cívicos... é in-substituível... (cf. DAp 114 e 302) e nº 5 do discurso do Papa Bento, em Apareci-da (DAp p. 279). Cf. ainda Doc. da CNBB 94, nº 38 e 39... Documentos que exal-tem a grandeza da família, sua importância e função, temos bastante. Mas são os pastores e o laicato os defensores natos desta vo-cação e missão. É a pasto-ral familiar, a pastoral por excelência da vocação da família. Cabe-lhe lutar por todos os meios para que os jovens sejam bem forma-dos para o amor, e os futu-ros nubentes recebam o que tem direito: a formação, e não formação qualquer, para constituírem boas fa-mílias, e que sejam acom-panhadas. Cuidar das fa-mílias de segundas núpcias. A pastoral familiar, a meu ver, deve ajudar a preparar a família, lutar por e com ela. Defendê-la. Investir em novos agentes da pastoral familiar, e trabalhar bem com os movimentos que defendem a família.

3. Olhai a situação da família, seu esfacelamen-to, sua crise e seus proble-mas. Olhai para o resultado de tudo isso: separações,

crianças violentas, filhos fugindo de casa, ou caindo nos vícios ou drogas. Os fi-lhos são as maiores vítimas de pais irresponsáveis. Vede a problemática das escolas que recebem tais crianças. Professores estressados, buscando solução junto a psicólogos e psiquiatras. E o aborto? O abandono de neonatos? Isto não clama aos céus?? A pastoral fa-miliar é eixo transversal de todas as pastorais. Como tornar as paróquias comu-nidade de comunidades, sem famílias bem estrutura-das, lutando em função do Reino de Deus? O que pen-sam e mostram os gover-nos? A mídia, as novelas, os formadores de opinião? O que vedes? Relativismo, hedonismo, individualis-mo, e até deboche da verda-deira vida em família. Para a sociedade atual toda vida é vida. Se a humana ou a dos animais – tanto faz. Defender a vida humana é preciso. Onde estão os va-lores cristãos?? Deus, a pes-soa? A religião? Os valores morais e civis? Qual será o futuro nosso e de vossos fi-lhos? A Santa Sé está preo-cupada com a família e seu futuro. E nós também. Vós membros desta pastoral não podeis esmorecer nes-ta luta difícil em defesa da família cristã, pois esta tem muitos adversários, quando não inimigos.

Boa reunião e sucessos. Deus há de vos abençoar. Maria, a Mãe das mães, ad-vogada da família há de vos proteger. Felicidades!! ________________________Dom Carmo João Rhoden, SCJ - Bispo de Taubaté

São Brás, 3 de fevereiro:médico e pastor de almasO santo nasceu na cida-

de de Sebaste, Armê-nia, no final do século III. São Brás, primeiramente, foi médico, mas entrou numa crise, não profissio-nal, pois era bom médico e prestava um ótimo serviço à sociedade. Mas nenhu-ma profissão, por melhor que seja, consegue ocupar aquele lugar que é somen-te de Deus. Então, provi-dencialmente, porque ele ia se abrindo e buscando a Deus, foi evangelizado. Não se sabe se já era bati-zado ou pediu a graça do Santo Batismo, mas a sua vida sofreu uma guinada. Esta mudança não foi so-mente no âmbito da reli-gião, sua busca por Nosso Senhor Jesus Cristo estava ligada ao seu profissional e muitas pessoas começaram a ser evangelizadas através da busca de santidade da-quele médico.

Numa outra etapa de sua vida, ele discerniu que precisava se retirar. Para ele, o retiro era permane-cer no Monte Argeu, na penitência, na oração, na intercessão para que mui-tos encontrassem a verda-deira felicidade como ele a encontrou em Cristo e na Igreja. Mas, na verdade, o Senhor o estava preparan-do, porque, ao falecer o bis-po de Sebaste, o povo, co-nhecendo a fama do santo eremita, foi buscá-lo para ser pastor. Ele, que vivia naquela constante renún-cia, aceitou ser ordenado padre e depois bispo; não por gosto dele, mas por obediência.

Sucessor dos apóstolos e fiel à

Igreja, era um homem corajoso, de oração e pastor das almas,

pois cuidava dos fiéis

na sua totalidade. Evangelizava com o

seu testemunho.São Brás viveu num tem-

po em que a Igreja foi du-ramente perseguida pelo imperador do Oriente, Li-cínio, que era cunhado do imperador do Ocidente, Constantino. Por motivos políticos e por ódio, Licí-nio começou a perseguir os cristãos, porque sabia que Constantino era a favor do Cristianismo. O prefeito de Sebaste, dentro deste con-texto e querendo agradar ao imperador, por saber da fama de santidade do bispo São Brás, enviou os solda-dos para o Monte Argeu, lugar que esse grande san-to fez sua casa episcopal. Dali, ele governava a Igre-ja, embora não ficasse ape-nas naquele local.

São Brás foi preso e so-freu muitas chantagens para que renunciasse à fé. Mas por amor a Cristo e à Igreja, preferiu renunciar à própria vida. Em 316, foi degolado.

Conta a história que, ao se dirigir

para o martírio, uma mãe apresentou-lhe uma criança de colo que estava morrendo engasgada por causa

de uma espinha de peixe na garganta.

Ele parou, olhou para o céu, orou e Nosso Senhor curou aquela

criança.Peçamos a intercessão

do santo de hoje para que a nossa mente, a nossa gar-ganta, o nosso coração, nossa vocação e a nossa profissão possam comuni-car esse Deus, que é amor.

São Brás, rogai por nós!________________________Fonte: cancaonova.com

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O LÁBAROA serviço da evangelização 3Janeiro/Fevereiro 2014

Igreja

Dom João Inácio Müller assume a Diocese de LorenaCom o lema episcopal

“O amor é a glória de Deus” (Amor Dei Glo-ria), tomou posse no sába-do, 11 de janeiro, o novo bispo da diocese de Lore-na (SP), dom João Inácio Müller.

A celebração eucarísti-ca foi às 16h, na Catedral Nossa Senhora da Pieda-de, presidida pelo arcebis-po de Aparecida e presi-dente da CNBB, cardeal Raymundo Damasceno Assis. Dom João foi no-meado pelo Papa Francis-co no dia 25 de setembro de 2013, após renúncia de

dom Benedito Beni dos Santos, por motivo de ida-de.

O brasão do novo bis-po é composto por um conjunto de símbolos que indicam as linhas princi-pais da vida e ação evan-gelizadora na diocese. É um programa de vida. O chapéu com as bordas e os laços, que envolvem o escudo, representam a união dele com a Igreja, o Papa, o colégio episcopal e o povo de Deus.

O lema “Amor Dei glo-ria” indica a dinâmica da ação evangelizadora do

bispo, no esforço de ani-mar o povo de Deus, a fim de que se torne Igreja viva, discípula missionária, res-ponsável pelo dom do ba-tismo (águas), testemunha do encontro pessoal com o Senhor. O lema é inspira-do no Quarto Evangelho, lido na ótica da espiritua-lidade franciscana. “Não existe amor maior do que dar a vida pelos amigos”.

A TV Canção Nova transmiu, ao vivo, a ceri-mônia de posse de Dom João Inácio Müller, direto da Catedral Nossa Senho-ra da Piedade, em Lorena.

Papa pede que famílias se preocupem com o Sacramento do Crisma para os seus filhos

Francisco apresentou catequese sobre a importância do Espírito Santo na vida cristã

O Papa Francisco pediu que as famílias cató-

licas se preocupem com a administração do Sacra-

mento do Crisma aos seus filhos, para que estes pos-sam completar a sua “ini-ciação cristã”.

“Pensemos um pouco, cada um de nós: temos verdadeiramente a preo-cupação de que as nossas crianças, os nossos jovens, recebam o Crisma? É im-portante, isto, é importan-te”, disse, na audiência pú-

blica semanal que decorreu na Praça de São Pedro, Va-ticano.

Francisco dirigiu-se di-retamente aos que têm na sua família crianças ou jo-vens que ainda não recebe-ram este sacramento: “Fa-zei todos os possíveis para que eles possam levar até ao fim a iniciação cristã e recebam a força do Espírito

Santo”.A catequese, perante de-

zenas de milhares de pes-soas, continuou a abordar o Sacramento da Confir-mação, apresentado como continuação do Batismo.

“É importante ter a peito que as nossas crianças, os nosso jovens, recebam este sacramento. Todos temos o cuidado de que sejam ba-tizados, e isso é bom, mas talvez não tenhamos tanto cuidado de que recebam o Crisma”, advertiu.

Segundo o Papa, sem esta continuidade os jovens “ficarão a meio caminho e não receberão o Espírito Santo, que é tão importan-te na vida cristã, porque dá a força para avançar”.

“Quando o acolhemos [Espírito Santo] no nosso coração, o próprio Cristo se faz presente e toma forma na nossa vida: é Ele quem reza, perdoa, infunde es-perança, serve os irmãos mais necessitados, cria co-munhão e semeia a paz na nossa vida”, declarou.

Francisco destacou a im-portância de uma “boa pre-paração” dos crismandos para que estes assumam uma “adesão pessoal à fé

em Cristo” e um “sentido de pertença à Igreja”.

A catequese precisou o significado do “Crisma” como “unção” que leva o cristão a imitar “Jesus Cris-to, o único e verdadeiro un-gido”.

“A Confirmação, como todo Sacramento, não é obra dos homens, mas de Deus, que cuida da nossa vida, de modo a plasmar--nos à imagem do seu Fi-lho, tornando-nos capazes de amar como Ele amou”, disse.

O Papa cumprimentou os peregrinos de língua portuguesa, a quem deixou um pedido: “Lembrai-vos de agradecer o Senhor pelo dom do sacramento do Crisma, pedindo-lhe que vos ajude a viverdes sempre come verdadeiros cristãos, para confessar por todo o lado o nome de Cristo”.

Francisco adiantou tam-bém que vai dedicar suas próximas catequeses, de-pois dos Sacramentos, aos sete dons do Espírito San-to.________________________Lusa - Cidade do Vaticano29 jan 2014 (Ecclesia)

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Janeiro/Fevereiro 2014 O LÁBAROA serviço da evangelização4

CF 2014

CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2014O EVANGELHO EXIGE UMA IGREJA PROFÉTICA

Estamos nos aproximando do

tempo da quaresma, estamos nos

aproximando de uma nova Campanha

da Fraternidade. A Campanha deste ano tem um tema desafiador e nos leva a enfrentar

um dos problemas mais aviltantes do

submundo da violação da dignidade humana: o tráfico de pessoas.

Quando voltamos o nos-so olhar para o Evan-

gelho de São Mateus sobre o juízo final, encontramos a frase: Em verdade eu vos declaro: todas as vezes que fizestes isto a um destes

meus irmãos mais pequeni-nos, foi a mim mesmo que o fizestes (Mt 25,40). Esta frase deveria no mínimo in-comodar a nossa consciên-cia diante dos crucificados da história. Jesus está sen-do violentamente massa-crado nas vítimas do tráfi-co humano. O pior de tudo isso é que os cristãos não se incomodam com isso. Estamos cada vez mais acostumados a ver pessoas insensíveis diante do sofri-mento do próximo que lo-tam as nossas Igrejas para louvar a Deus, tendo mui-tos padres como cúmplices do seu pecado. Não é atoa que Jesus disse, citando o profeta Isaías: “Este povo somente me honra com os lábios; seu coração, porém, está longe de mim. Vão é

o culto que me prestam, porque ensinam preceitos que só vêm dos homens” (Mt 15, 8-9; cf. Is 29,13). Os preceitos que saíram da boca de Jesus, verdadeiro homem e verdadeiro Deus, são esquecidos os descon-siderados. Encontramos cada vez mais uma religião espiritualizada, intimista e alienada, totalmente contra a lógica da encarnação e as exigências da caridade.

O perfeito louvor do Senhor é a felicidade dos seus filhos e filhas. Lou-vamos verdadeiramente a Deus quando somos capa-zes de concretizar o amor, assumindo o desafio de lutar contra as forças que geram morte para trazer a vida para todos os filhos e filhas de Deus, pois Jesus disse: “Eu vim para que as ovelhas tenham vida e para que a tenham em abundân-cia” (Jo 10, 10).

Realizar as obras de Deus é promover a vida em todas as suas dimensões, é

resgatar a dignidade das pessoas e fazer

valer os seus direitos. O verdadeiro louvor

do Senhor é a própria vida a serviço do

Evangelho. A oração de louvor só tem sentido quando o louvor foi vivido e

pode ser celebrado.Está na hora de pensar-

mos na nossa conversão eclesial, de escutarmos o que nos disse o Cardeal Joseph Ratzinger no En-contro de Presidentes de Comissões Episcopais da América Latina para a doutrina da fé, celebrado

em Guadalajara, México, 1996, antes de ser eleito Papa Bento XVI, e que está no Documento de Apareci-da: “Nossa maior ameaça ‘é o medíocre pragmatismo da vida cotidiana da Igre-ja na qual, aparentemente, tudo procede com normali-dade, mas na verdade a fé vai se desgastando e dege-nerando em mesquinhez’” (DAp 12). A maior mesqui-nhez que existe na Igreja é esse intimismo que leva ao fechamento em relação à situação dos irmãos e ir-mãs entregues à pior sorte possível em suas vidas.

Não é por acaso que o Documento de Santo Do-mingo nos afirma: “A en-trada no Reino de Deus se realiza mediante a fé na Pa-lavra de Jesus, selada pelo batismo, testemunhada no seguimento, no comparti-lhar sua vida, morte e res-surreição. Isto exige uma profunda conversão, uma ruptura com toda forma de egoísmo num mundo mar-cado pelo pecado, ou seja, uma adesão ao anúncio das bem-aventuranças (SD 5). Afirma também que “A Nova Evangelização exi-ge a conversão pastoral da Igreja. Tal conversão deve ser coerente com o Concí-lio. Ela diz respeito a tudo e a todos: na consciência e na práxis pessoal e comuni-tária, nas relações de igual-dade e de autoridade; com estruturas e dinamismos que tornem a Igreja presen-te com cada vez mais clare-za, enquanto sinal eficaz, sacramento de salvação universal (SD30). Nesse sentido, o Documento de Aparecida nos afirma que “Faz-se, pois, necessário

propor aos fiéis a Palavra de Deus como dom do Pai para o encontro com Jesus Cristo vivo, caminho de autêntica conversão e de renovada comunhão e soli-dariedade” (DAp 248). So-mente somos Sacramento de Salvação quando somos capazes de assumir a soli-dariedade e esse compro-misso deve marcar o agir da Igreja.

Não basta cantarmos o hino da CF 2014 ou fazermos

uma boa coleta. Enquanto a Igreja de Taubaté não sair para fora dos seus muros e enfrentar os desafios que lhe são impostos pelo pecado e suas

consequências, jamais será fiel ao seu

divino fundador. Enquanto a mística não

estiver atrelada com a mi-litância, ela não é mística, é magia, portanto idolatria, pecado abominado por Deus e que hoje a Igreja pratica em seu nome como se isso legitimasse o seu agir.

Jesus disse: “No mundo haveis de ter aflições. Co-ragem! Eu venci o mundo” (Jo 16,33). Com isso, ele nos ensina que o mundo precisa ser enfrentado e transformado e só nos resta o protagonismo histórico para que essa transforma-ção aconteça, porque ele venceu o mundo. O prínci-pe deste mundo já foi julga-do e condenado (cf. Jo 16, 11), agora é hora de des-truirmos as suas obras.

________________________Pe. José Adalberto Vanzella

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Janeiro/Fevereiro 2014O LÁBAROA serviço da evangelização

reflexão

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Sustentabilidade Espiritual

A “crise ecológica” diz muito acerca de nós:

quantos recursos (e que re-cursos) hipotecamos para construir o que é o nosso estilo de vida, quais as ne-cessidades que considera-mos vitais e como as priori-zamos, que tráfico de bens e serviços temos de colocar em funcionamento para re-alizar o nosso sonho (ou a nossa ilusão) de bem-estar. Os indicadores coincidem no seguinte: as sociedades avançadas geram uma in-flação permanente de ne-cessidades, indiferentes aos desequilíbrios que causam, e que são, em grande me-dida, não só de sustenta-bilidade ambiental mas de sustentabilidade espiritual.

A verdade é que cada um de nós traz vazios por

preencher, carências e interrogações

submersas, desejos calcados que procura compensar da forma

mais imediata. Não é propriamente

de coisas que precisamos, mas, à falta de melhor, con-descendemos. À falta desse amor que nem sempre con-seguimos, desse caminho mais aberto e solitário que evitamos percorrer, à falta dessa reconciliação conos-co mesmo e com os outros que continuamente adia-mos...

O consumo desenfreado não é outra coisa que uma bolsa de compensações.

As coisas que se adquirem são, obviamente, mais do que coisas: são promessas que nos acenam, são pro-testos impotentes por uma existência que não nos sa-tisfaz, são ficções do nosso teatro interno. Os centros comerciais apresentam-se como pequenos paraísos, indolores e instantâneos. Infelizmente, de curtíssima duração, também.

Quando Gandhi morreu, os bens

materiais que deixou valiam menos de dois dólares. Os bens espirituais e civis que legou ao futuro tinham,

porém, uma dimensão incalculável. O que

nos enfraquece não é, de fato, a escassez, mas a superbundância;

não é a indagação, mas o ruído de mil

respostas fáceis que conflituam; não é a

frugalidade, mas sim o desperdício.

O que nos enfraquece é não termos escutado até o fim o que está por trás da fome e da sede, da nossa urgência e da nossa fadiga, do atordoamento, dos me-dos ou da abstenção.

Há aquela cena do fil-me de Steven Spielberg “A lista de Schindler”. O ator Liann Neeson repre-senta o papel do industrial alemão que salvou a vida de mais de mil judeus. Na

cena final, os resgatados oferecem-lhe, expressando a sua gratidão, uma alian-ça com uma frase do tal-mude: “Aquele que salva uma vida, salva o mundo inteiro”. E a resposta de Oscar Schindler é inesque-cível: “Podia ter feito mais. Não sei, eu... Podia ter sal-vo mais. Desperdicei tanto dinheiro com futilidades. Não fazes idéia.Se soubes-ses... Não fiz o suficiente.Este carro... Porque fiquei eu com ele. Alguém o teria

comprado. Teria salvo dez pessoas, mais dez pessoas. Este boton. Duas pessoas! É de ouro. Podia ter salvo mais duas. Por isto...eu po-deria ter salvo mais pesso-as... e não o fiz”. Estamos condenados a uma dor as-sim.

Mas há finais felizes. Conta-se algo que aconte-ceu com o poeta português Eugênio de Andrade no longo período que ficou in-ternado no Hospital Santo Antônio, no Porto. Certa

vez, o poeta pediu uma coisa: que lhe trouxessem duas maças. Não para co-mer, obviamente, mas para ficar olhando-as da cama, para sentir a cor, a textura, o perfume, para distinguir a sua forma no silêncio, para aprecia-las. Como se apre-cia uma pintura de Cézan-ne. Acho que duas maças custam menos de dois dó-lares, não é verdade.

07.01.2014 ______________________Prof. José Pereira da Silva

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O LÁBAROA serviço da evangelização6 Janeiro/Fevereiro 2014

Igreja

Festival de Música Comunica SomFoi realizado no dia 01 de fe-

vereiro na escola ETC João Gomes de Araujo, em Pindamo-nhangaba, o XVI Festival de mú-sica Comunica Som, apresentado pela Priscila Ocanã (Comunidade Canção Nova) e pelo Professor Os-valdo. A abertura do Festival teve a presença da Banda Exalta Cristo e no intervalo se apresentou a Banda Kiryus que agitou o público, que pode prestigiar as duas bandas.

O Festival Comunica Som, re-torna ao cenário músical da região após 12 anos depois de sua ultima apresentação em 2002.

Voltou este ano com objetivo de proporcionar aos jovens um espa-ço para mostrar os seus talentos. Mas para participar tiveram que se aprofundar no Tema da Campa-nha da fraternidade deste ano, cujo o Tema era: Fraternidade e Tráfico Humano, Lema: É para a liberda-de que cristo nos libertou.

O Festival contou com a partici-

pação de 09 bandas e 2 solos, que cantaram canções relacionadas ao tema da Campanha da Fraternida-de deste ano.

O XVI Festival de música Co-munica – Som, contou com a pre-sença de diversas Comunidades de Pindamonhangaba e região. Na oportunidade, a Comunidade de São Francisco de Pindamonhan-gaba ficou no 1º lugar, recebendo como prêmio uma Bateria, com a música: Livre Coração, 2º lugar, a Banda Parusia de Pindamonhan-gaba recebendo como prêmio um Violão, com a música: Zelo e no 3º lugar ficou a Banda da Comuni-dade Nossa Senhora Aparecida de Taubaté, recebendo como prêmio um Microfone sem fio , com a mú-sica; Qual é o seu valor? Esta ban-da recebeu também o prêmio de melhor arranjo músical. A Comu-nidade São Vicente de Paulo ficou com o prêmio de melhor intérprete com João Felipe com a música: Eu

te Chamo, e a Comunidade Plero-ma com a canção Onde está o seu Irmão, que faturou como a melhor torcida.

Outras Comunidades que parti-ciparam: Comunidade Paz e Bem, cantou a música: Contemporânea Escravidão; a Comunidade Jovens da Paz, cantou a canção Mar Ver-melho; a comunidade Grupo Ce-náculo cantou a canção Quem é como Deus; a Comunidade Lou-vores a Deus cantou a canção Pre-ço de sangue; a Comunidade Bom Jesus, cantou a canção; Livre Sou; a Comunidade São Francisco de Assis, cantou a canção De Cristo a Liberdade, do homem a opressão.

O Professor Osvaldo ressaltou a importância do Tema da Cam-panha, já que a escravidão atual é feita nos moldes do século passa-do, através da ganância por se ter mais dinheiro, e salientou a grande importância de se combater escra-vidão dos dias atuais, através de

políticas públicas de segurança.O Festival contou com ajuda das

pessoas que já trabalharam ante-riormente no Festival, com o apoio da Equipe Diocesana da Campa-nha da Fraternidade, com as Pa-róquias do Decanto de Pindamo-nhangaba e Prefeitura Municipal .

Ficou agendado o XVII Festival para o dia 08 de março de 2014.

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O LÁBAROA serviço da evangelização 7Janeiro/Fevereiro 2014

Pastoral da Juventude

Estimada Juventude!

Um novo ano se iniciou, trazendo consigo a

esperança e a fé em Deus para seguir e lutar perante aos desafios que surgem.

Renovam-se os sonhos, é hora de rever o Projeto de

Vida, saber aonde quer chegar é regra básica para a realização de um objetivo, com a

certeza de que Deus caminha conosco, que a mensagem

mais bela de amor nos acompanha a

todo momento, Jesus Cristo, o Salvador que tanto nos ama e nos faz verdadeiramente

felizes. Mas o antigo desejo de

ser feliz continua mais for-te do que nunca, a vontade e o sonho de ser feliz arde no coração dessa valente e dinâmica juventude. Aderir ao projeto de Jesus Cristo é primeiro passo, para juntos, jovens, crianças e adultos, construirmos a Civilização do Amor. Onde cada pes-soa, assume seu papel evan-gelizador e faz a diferença nesse mundo marcado pela desigualdade e egoísmo.

Em 2013 tivemos um acontecimento que ficará marcado em nossa memó-ria e em nosso coração, a Jornada Mundial da Juven-tude. Evento que mobili-

zou tantas vidas, vidas que agora devem assumir sua missão de Discípulo Mis-sionário. “Protagonizar as mudanças na sociedade e ser cristãos autênticos é o chamado para os jovens. É necessário ainda, cada um ser construtor de uma Igre-ja mais bela e de um mundo melhor”, a mensagem e o exemplo profético do Papa Francisco ecoa em nossos corações. Porém não basta apenas ficar na memória. Juventude, Coragem! Avan-te! Há um mundo precisan-do de nós, é o momento de aderirmos com fidelidade a mensagem de Jesus Cristo, e aos moldes do Evange-lho trabalharmos para uma Igreja mais humana, mais jovem; precisamos ser tes-temunhas e construtores do Reino de Deus.

Juventude é sinônimo de protagonismo, de mu-dança, sua garra é capaz de contagiar a todos. Jovem evangelizando jovem. Que nesse ano que se iniciou o desejo de mudança nos inquiete, que o Evangelho arda em nossos corações. Juventude conquiste seu es-paço, ocupe seu lugar na co-munidade, envolva-se, seja a transformação que tanto quer ver. Saia às ruas e lute por igualdade social, por políticas públicas, unido ao seu grupo de jovens conse-guirá, em união com toda

a Igreja, direitos para uma vida digna e plena, como nos ensina Jesus Cristo.

Permita que a Palavra de Cristo entre em sua vida, que crie raiz e lhe transforme para o amor, que a

exemplo dos santos, nos tornemos pessoas

mais humanas, corajosas e de uma

fé inabalável ao Deus da vida. Que

tenhamos Maria com nosso exemplo, que através do seu sim gerou o Salvador,

mulher digníssima de nossa devoção, seu

exemplo de discípula nos impulsiona para um agir amoroso e

acolhedor.Por fim, caros jovens,

irmãos e irmãs meus que-ridos: nada terá eficácia se não misturarmos Deus em todos os nossos empreen-dimentos. Ele não está em parte nenhuma, porque está em todas as partes. Mas está principalmente no co-ração de vocês. Dentro de cada um de vocês queima uma brasa viva e arde uma chama sagrada: é a presen-ça misteriosa e amorosa de Deus. Ele emerge de for-ma sensível no fenômeno do entusiasmo, tão forte na idade de vocês. Entusias-mo significa ter um Deus dentro: é o Deus interior, Deus companheiro e ami-go, Deus de amor incondi-cional. (Papa Francisco)

A Pastoral da Juventude da Diocese de Taubaté de-seja a todos um excelente e abençoado 2014, com mui-ta fé e coragem para que a exemplo de Jesus Cristo não tenhamos medo de tra-balhar para uma Igreja e um mundo melhor._______________________Pamela SantosCoordenação Diocesana da Pastoral da JuventudeContato: [email protected]

Serviço

Restaurante Bom Prato de Taubaté passa a servir 1.300 refeições por diaA partir de hoje, mais

cem pessoas poderão almoçar no Restaurante Bom Prato de Taubaté. Como foi anunciado em dezembro, durante a co-memoração do aniversário de sete anos do restauran-te, a cota da unidade passa de 1.200 refeições servidas diariamente no horário do almoço, para 1.300, ao preço de R$ 1,00 a refei-ção.

“Trata-se de algo signi-ficativo”, comemora Fer-nando Oliveira de Jesus, gerente do restaurante. “Graças a Deus, vamos atender melhor à deman-da. E o melhor de tudo é que com a mesma quali-dade nutricional, o mesmo empenho pela segurança alimentar e o carinho de sempre dos nossos mis-sionários voluntários. O aumento de cotas também permitirá a contratação de mais funcionários, conta-remos com 20 profissio-

nais”.No dia 11, o restauran-

te recebeu a visita do Sr. Vinícius Carvalho, Coor-denador da Secretaria de Desenvolvimento Social do Estado de São Paulo, que veio acompanhar de perto o trabalho realizado pela unidade. Ao todo, são 39 unidades do restauran-te no Estado de São Paulo.

O restaurante popular é uma iniciativa do Governo do Estado de São Paulo, coordenado pela Secreta-ria de Desenvolvimento Social. Em Taubaté, é ad-ministrado pela AMSS – Associação Missão Sede Santos, entidade sem fins lucrativos, de utilidade pú-blica, ligada à Diocese de Taubaté.

O Restaurante Bom Prato de Taubaté funciona no Parque Doutor Barbosa de Oliveira, 31, no centro da cidade.

Mais informações: (12) 3624-6433 / 3624-6883.

Tel: 3632-2700

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O LÁBAROA serviço da evangelização8 Janeiro/Fevereiro 2014

Com Maria, cheia de Graça, cheia de Deus

O mundo católico, pro-videncialmente, cele-

brou a passagem do “ Ano Novo” com a solenidade de Maria, Mãe de Deus e Mãe da Igreja. Ela, a nova mãe-humanidade, cheia de graça, cheia de Deus, nos apresenta Jesus como a verdadeira benção do ano que já se iniciou.A felicida-

de de um “Ano Novo” só se torna realidade na me-dida em que celebramos uma aliança de amor entre Deus e a nossa humanida-de. Ora, o amor da mulher--mãe, que afaga com ternu-ra e proteção os seus filhos (com o amor mais puro e gratuito que a nossa hu-manidade pode oferecer), é o melhor sinal que temos do próprio amor de Deus. Essa imagem real do amor nós temos em Maria: Mãe do Filho de Deus e Mãe da Igreja.

Jesus, gerado, não criado:

Maria é a nova “Eva”, a nova “Mãe humanidade”, cheia de graça, cheia de Deus, bem aventurada, fe-liz. Ela gera no tempo, na história, o Filho do eterno Deus: Jesus Cristo. Sim ! Jesus foi gerado mas não criado. Foi gerado com

amor de mãe por Maria, que lhe deu a sua humani-dade, como perfeito “Filho do homem” que é, mas não foi criado, isto é, não é criatura, como os ho-mens, porque Ele provém da eternidade de Deus, é obra do Espírito criador de Deus no seio de Maria. Bem diz São João 1,1.4:”A Palavra (Jesus) era Deus, a Palavra estava com Deus, e a Palavra se encarnou e habitou entre nós”. Sim, Jesus é Deus, é o Filho de Deus e não, simplesmente, mais um profeta, ou funda-dor de mais uma religião. Logo, nós temos em Jesus

a união indissolúvel da di-vindade e da humanidade. Santíssimo Deus e homem perfeito. Como diz os San-tos Padres, depois transfor-mado em letra de música, ”em Jesus nós temos o rosto humano de Deus e o rosto divino do homem” -não há novidade melhor do que essa-. Recorda-nos o documento pós-sinodal do Papa Bento XVI: “Ver-bum Domini = Palavra do Senhor”: No Evangelho nós nos encontramos com uma Pessoa, é o encontro com o Deus-vivo: Jesus Cristo.

Paz: encontro do céu e a terra:

Jesus como “Deus e Ho-mem” une o céu e a terra, une Deus e a nossa huma-nidade em si, numa nova e terna aliança, fonte da au-têntica, da verdadeira paz. Para nós que cremos em Jesus, celebramos como Igreja uma comunhão uni-versal. Em Jesus os povos se encontram como uma única e grande família: a família de Deus. No irmão maior, Jesus Cristo, so-mos todos irmãos e temos a Deus como “Pai nosso”. Assim, para nós a confra-ternização universal se dá, primeiro, no plano espiritu-al. Só uma espiritualidade arejada pelo Espírito Santo pode nos fazer irmãos, não obstante a diversidade das culturas, povos, línguas, tradições humanas.

O nome “Jesus” quer dizer “Deus salva”. Diz São Paulo aos gálatas

(4,4):”Quando se comple-tou o tempo previsto, Deus enviou o seu Filho, nasci-do de uma mulher...”. A mulher é Maria e é ela que apresenta Jesus aos pas-tores, ao povo (na aurora da evangelização) como o Filho de Deus. Apresenta, portanto, à nossa humani-dade a vida divina como o caminho da salvação. É com Maria, no inicio de todo Ano Novo, que pe-dimos pela paz no mun-do. Paz, ... realidade tão sonhada, tão querida, tão almejada...mas, tão difícil. Realidade tantas vezes dis-tante, num mundo hostil, violento, avarento, egoísta, de concorrências desleais, de injustiças gritantes. So-nhamos com o paraíso e o que nós temos, tantas ve-zes, é um mundo árido de amor. A Palavra de Deus nos apresenta o caminho

para a paz. Temos uma origem e destino divinos. No filho Jesus Cristo, so-mos cristãos, somos filhos de Deus, obra do Espíri-to Santo (teologia do ba-tismo). É em Jesus que a nossa vida se encontra com Deus, encontra a sua própria plenitude. A terra (a nossa humanidade) se encontra com o céu (com Deus), numa nova e eterna aliança: Jesus, fonte da ver-dadeira paz.

A paz do mundo e a paz de DeusO mundo anseia pela paz, mas não encontra a paz. Não são os partidos políticos (ainda que sejam instrumentos necessários para o bem comum) nem de esquerda, nem de direita, não são os ditadores “messiânicos”, não é a luta pelo poder, nem “a luta de classes”, nem o “status”, a fama, glórias, riquezas materiais e prazeres deste mundo (as vezes apresentados como meios para a paz) que vão nos dar a verdadeira, a genuína paz. Primeiro: a paz é fruto de uma reconciliação “interior” (ad intra), paz comigo mesmo, sem a qual não serei instrumento de uma paz contagiante, que faz outros homens de paz, de boa vontade. Segundo: a paz é fruto de uma reconciliação “exterior” (ad extra), isto é, paz com os semelhantes, com a vida das pessoas, com a vida da natureza, com o mundo. O nosso egoísmo torna o mundo feio, o nosso amor torna o mundo bonito. Ora, tamanha harmonia, interior e exterior, nós não conseguimos por nossas próprias forças, precisamos

da graça de Deus. Só, então, teremos o autêntico progresso humano, moral e espiritual. A paz é, em primeiro lugar, um dom divino. A iniciativa da paz procede de Deus. A paz é um presente, um dom, uma graça de Deus que vem a nós na pessoa de Nosso Senhor Jesus Cristo. Ele traz em si a comunhão do céu e da terra. Falemos bem a verdade: o nosso amor humano traz a marca do pecado: quantas vezes, em nossas empresas, em nossas instituições, os nossos próprios colegas confabulam e derrota dos companheiros para ocupar o seu posto. Na nossa auto-suficiência dispensamos Deus, brigamos com o céu; orgulhosos, brigamos com as pessoas, dispensamos a necessidade urgente de uma ecologia humana, brigamos com o mundo. Como ter a paz onde há brigas, interesses egoístas, concorrência. Era preciso Jesus, “manso e humilde de coração” vir em socorro da nossa humanidade e destruir a força das nossas maldades, com a sabedoria de sua humildade.

Feliz Ano Novo! Feliz Humanidade Nova!

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O LÁBAROA serviço da evangelização 9Janeiro/Fevereiro 2014

Ave Maria, modelo de uma humanidade nova

O grande mártir da Igre-ja Primitiva, Santo Inácio de Antioquia, chama Jesus de “Filho de Deus e filho de Maria”. Logo, Maria por gerar o Filho eterno de Deus está pertíssima do Pai celeste (O Concílio de Éfe-so, em 431, a chama The-otokos = Mãe de Deus) e, ao mesmo tempo, está pertíssima de nós. Ao gerar Jesus, a cabeça da Igreja, ela torna-se, também, qual “vaso comunicante”, Mãe da Igreja. João, ao pé da cruz, como discípulo de Jesus, representa todos nós discípulos. Por ele Jesus nos deu Maria por Mãe: “Eis aí a tua Mãe!” ( Jo 19,26-27).

Maria personifica a hu-manidade nova: cheia de graça, cheia de Deus. Jesus,

que Maria gerou, nos assu-miu como irmãos, uniu-se tão profundamente à nos-sa humanidade que fez de nós o seu Corpo-místico, como Igreja que somos. A Igreja, como Nossa Senho-ra, é Mãe que nas águas do batismo, por obra do Es-pírito Santo, gera os filhos de Deus, (nós, os cristãos). Logo, como diz São Paulo (Rm 8,29):” Jesus é o pri-mogênito de uma multidão de irmãos”. Diz Ranie-ro Cantalamessa: Assim, quando Jesus, em Maria, se torna “Filho do Homem”, nós homens nos tornamos em Jesus “filhos de Deus”. Maria, como perfeita ima-gem da Igreja, é o “lugar” e a permuta de dons entre o céu e a terra. Em Jesus

estabelece-se uma relação que supera toda a lei, todo o formalismo, toda a frieza de uma obrigação. Trata-se de uma relação afetiva, ca-rinhosa, terna, via amor de mãe, entre Deus Pai e nós, filhos. A exemplo de Jesus, nos momentos altos, isto é, alegres, realizadores, reno-vadores, mas também nos momentos baixos, tristes, de agonia, dor, decepções, fraquezas, sofrimentos, do-enças, desencontros... de-vemos recorrer a Deus com toda a confiança amorosa de um filho, que no Espí-rito, clama “Abba, óh Pai querido” e encontrar n’Ele a força, a coragem para não desanimar na missão da vida.

Uma humanidade cheia da graça de Deus

A graça e Espírito Santo estão intimamente ligados: A graça, diz Santo Am-brósio, “procede do Pai e do Filho, mas também do Espírito Santo... pois toda a graça procede do Espíri-to Santo”. Como sabemos, graça diz relação à gratui-dade, ao dom, ao presente de Deus, dado a nós, sem mérito algum de nossa parte. Assim é o Espírito Santo, nos é dado gratui-tamente, derramado em nossos corações. Diz Santo Agostinho: “Na primeira criação somos humanos, na segunda criação (batis-mo), pelo poder do Espírito Santo, somos cristãos”. Na graça encontram-se Cristo e o Espírito Santo: Cristo é o autor da graça e o Espí-rito Santo é o conteúdo da graça (a Amor que restaura a vida). Historicamente, a graça procede da redenção de Cristo. No batismo, por obra do Espírito Santo, so-mos inseridos no mistério redentor de Cristo (Rm 6,4-5). Logo, a graça distingue a ação do Espírito Santo na criação, como a fonte da vida (como salienta o hino “Veni Creator”) e sua ação na redenção, pois em Cristo e na Igreja o Espírito Santo é o acabamento da vida e envolve sacramentos e virtudes teologais. Torna--se “graça de Cristo”, pois confere dons sobrenaturais que nos tiram do pecado e da morte. Se o pecado dei-xou a natureza ferida (ima-gem do Cristo chagado da Paixão) a graça restaura a natureza ferida (pois o Es-pírito Santo transfigura o corpo chagado de Cristo na Ressurreição). Maria é cheia de graça (Imaculada Conceição) porque está in-

timamente unida à obra re-dentora do Filho, que nos tira do pecado e da morte.

A teologia dos ícones, verdadeiros sacramentais para os orientais, sugere uma sintonia entre Jesus pobre na manjedoura, en-volto em faixas, e a po-breza de Jesus no altar da cruz redentora. A mesma vida nova que celebramos na gruta de Belém, no en-canto do Menino-Deus, é a vida nova que ressurge do útero da terra (o túmulo vazio) na manhã luminosa da Ressurreição. Na mais pura humildade, numa mansidão sedutora, Jesus revela o amor misericor-dioso de Deus. Diante de um mundo violento, de ódios, armas e guerras, de exploração, dominação e corrupção, de maldades e malícias, Jesus vem “man-so e humilde de coração”, ser fonte de perdão e de paz. Ele pede aos inimi-gos que se reconciliem e, na força de um amor, que só pode mesmo ser divino, perdoa os próprios algozes. O esposo místico (Jesus) es-tabelece uma nova e eterna aliança com a sua esposa (a Igreja): Ef 5,25-26. Na cruz ele vence a força do pecado e da morte, através de um amor total que reconcilia o homem todo e todos os homens, e nos põe na luz vitoriosa da ressurreição, nosso verdadeiro bem, nos-sa verdadeira riqueza, luz, vida. Jesus, como diz Car-los Mesters, nos apresenta o paraíso como uma espe-rança real, pois com a sabe-doria da sua cruz Jesus nos abre as portas da eternida-de e nos mostra o fulgor da verdadeira glória.

Maria: o candeeiro que apresenta Jesus como a luz do mundo

Diz Santo Ambrósio: “Eis a divindade de Cris-to: nasce de um ventre materno, mas resplande-ce no céu, jaz no refúgio terreno, mas reina no es-plendor celeste; foi dado à luz por uma esposa, mas uma virgem o concebeu; foi concebido por uma es-posa, mas uma virgem o gerou”. Continua Santo Ambrósio: “o nascimento do Senhor é atestado pelos anjos e pelos profetas, pelos pastores e familiares e tam-bém pelos anciãos e justos (representados por Simeão e Ana no templo). A festa da apresentação de Jesus no templo e da purificação ritual de Nossa Senhora, após 40 dias do Natal, en-cerra o ciclo das apresenta-ções do Senhor e nos revela uma grande verdade: Não é Jesus que é apresentado

no templo, antes, a partir da Igreja é Deus mesmo que se apresenta ao mun-do, pois o velho Simeão e a profetisa Ana, no templo, falam, cheios do Espírito Santo, grandes coisas do Menino-Deus: - contem-plamos em Jesus, com o velho Simeão, o próprio Cristo como a salvação que Deus preparou para todos os povos, Luz para ilumi-nar as nações; com a pro-fetisa Ana, proclamamos Jesus como a libertação da humanidade. Maria rece-berá aos pés da cruz uma “espada de dor”, mas sua solidariedade de Mãe a le-vará a participar da glória do Filho (Ap 11, 19; 12,1) e será imagem viva da Igreja triunfante (por isso cremos que ela foi assumida por Deus e participa da glória do Ressuscitado). Maria é

a arca da nova aliança, é o vaso espiritual de onde nos vem Jesus, a luz dos povos. Bem diz Santo Ambrósio: “desde o nascimento do Senhor se derrama sobre todos uma graça copiosa, e Jesus Cristo veio para a queda e o soerguimento de muitos, para avaliar os méritos dos justos e dos iníquos, e, na qualidade de juiz justo e veraz, decretar a punição ou o prêmio, se-gundo o valor das nossas ações”. Jesus é a luz, a li-bertação e a salvação dos povos, das nações todas. É com Ele, a exemplo de Ma-ria discípula e missionária do Filho, que celebramos uma humanidade nova, cheia de graça, cheia de Deus. Feliz Ano Novo ! Fe-liz Humanidade Nova, re-conciliada em Cristo, tendo Maria por modelo !

Feliz Ano Novo! Feliz Humanidade Nova!

________________________Mons. José Eugênio de Faria Santos pároco da Paróquia de Nossa Senhora do Rosário.

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O LÁBAROA serviço da evangelização10 Janeiro/Fevereiro 2014

Diocese em foco

Carnaval religioso já é tradição em clube de Taubaté São esperados 10 mil participantes

Vem aí o Cristo Folia Taubaté 2014O evento é organizado por vários movimentos jovens da Diocese de Taubaté e promete reunir mais de mil pessoas para este pré-carnaval Cristão

A Missão Sede Santos, da Diocese de Taubaté, vai re-

alizar, de 26 de fevereiro a 4 de março de 2014, o Cerco de Jericó “Perfeita Alegria”. Esse é o 11º “Rebanhão de Carnaval” da co-munidade católica, e terá como tema: “Deus ama você!”. “O tema faz parte do querigma, que é a primeira notícia que qual-quer pessoa deveria receber e a no-tícia que mais deveria receber. Esse é o principal anúncio da Igreja, como tem insistido o Papa Fran-cisco, com suas palavras e, sobretu-do, suas atitudes. Quando a pessoa se sente amada, ela muda de vida e é capacitada a mudar a realidade ao seu redor”, diz Padre Gustavo Sampaio, um dos organizadores

do evento. “É justamente esse amor que

a tornará capaz de derrubar as muralhas do seu dia a dia: sejam elas muralhas de desemprego e di-ficuldades financeiras, de depres-são e de tantas outras doenças, de angústia, ansiedade e estresse, das muralhas do alcoolismo, da desarmonia familiar, muralhas de inveja, de mágoas, de maldições. O Papa Francisco disse que o cristão e o homem de bem não levantam muralhas, fazem pontes!”.

Em todas as noites, os fieis par-ticiparão da celebração da San-ta Missa, com orações de cura e libertação, além da adoração, procissão e bênção do Santíssi-mo Sacramento. No último dia,

terça-feira de Carnaval, acon-tecerão as tradicionais sete vol-tas com o Santíssimo, o troque das trombetas e o grande clamor pela derrubada das “muralhas”. Estarão presentes: Padre Márlon Múcio e Padre Gustavo Sampaio (da Missão Sede Santos), Padre Joãozinho, scj (da Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus), Padre Paulinho (da Can-ção Nova), Pe. Afonso Lobato (da Diocese de Taubaté), Padre An-derson Guerra (da Diocese de San-to Amaro) e Diácono Renan Félix (da Canção Nova). O Cerco de Jericó contará com a animação do cantor Flavinho e também dos Mi-nistérios Canthares e Sede Santos.

O evento acontecerá de 26 de

fevereiro a 4 de março, às 19h30, com a celebração da Santa Missa, na Associação dos Empregados no Comércio de Taubaté: Av. Juca Es-teves, 500 – Centro.

Quase 200 voluntários já estão trabalhando para o bom êxito do evento, que espera receber, como nos anos anteriores, participantes não só de Taubaté, mas de todo o Vale do Paraíba, do sul de Minas, de São Paulo e do Rio de Janeiro. A expectativa é de que, pelo me-nos, 10 mil pessoas passem pelo evento, nas sete noites. A entrada é franca e haverá lanchonete e esta-cionamento no local.

Mais informações: (12) 3624-6433 / 3624-6883.

O Cristo Folia é um pré-carna-val católico para a juventude

do Vale do Paraíba. O evento será realizado no dia 22 de fevereiro, na Associação dos Empregados no Comércio de Taubaté, com en-trada gratuita, e conta com uma grade de programação variada, que abrange palestra, momento de Adoração ao Santíssimo, e apre-sentações musicais de grupo de pa-gode e DJ’s Católicos.

Os organizadores esperam um público de mil pessoas para esta segunda edição do evento. “Qual-quer pessoa pode participar do evento, independente da idade. Mas a temática está voltada para os jovens. Queremos viver um mo-mento com a alegria verdadeira que só Jesus Cristo proporciona”, explica Rodrigo Barros, um dos coordenadores do evento.

A ideia do evento surgiu no 10º

Retiro Mariano Totus Tuus, em Caçapava, e foi inspirada pela re-portagem “É possível curtir uma noite santa?”, exibida no progra-ma Destrave (TV Canção Nova), em novembro de 2011.

Neste ano, jovens de diferentes movimentos católicos da Diocese de Taubaté se uniram para orga-nizar o evento, que conta com a colaboração dos grupos: Aldeias de Vida, Cursilho, Missão Sede Santos e Movimento Shalom. “A ideia é unir as forças dos diferentes carismas da Diocese para atingir o maior número de jovens, gerando a comunhão entre a Igreja e o lei-go”, conta Barros.

O Cristo Folia 2014 tem como tema “Jovem levanta-te” (1 Timó-teo 4, 12), a partir do qual os or-ganizadores do evento montaram uma grade de programação mista para cumprir com as três caracte-rísticas fundamentais do evento: evangelização, celebração e cons-cientização.

“São oito horas de festa com con-teúdo unicamente religioso”, res-salta o coordenador do ao afirmar que o Cristo Folia pretende incen-tivar o conhecimento e a valoriza-

ção da cultura Católica Apostólica Romana, respondendo aos anseios da sociedade e dos jovens por uma folia saudável, e contrapondo aos problemas sociais que ocorrem na época do carnaval, entre os quais estão a embriaguez, a sexualidade desregrada e as drogas.

PROGRAMAÇÃO:14h00 • Abertura: DJ Robson15h00 • Palestra: Pe. Fred - “Jo-vem levanta-te”16h00 • Adoração ao Santíssimo: Pe. Flávio Passos / Camila Veloso17h00 • Grupo KiLouvor18h00 • Intervalo: Rapper Rato e Franciscanos18h45 • Grupo KiLouvor20h00 • DJ Mark21h45 • Oração final: Pe. Lean-dro dos Santos22h00 • Encerramento

Mais informações com:Rodrigo Barros (Coordenador do Cristo Folia) – Cel.: 9 9119-7609 // Email.: [email protected] Miranda (Voluntário do Cursilho) – Cel.: 9 9148-4882 // Email.: [email protected] Peloggia (Voluntária do Shalom) – Cel.: 9 8181-4822 // Email.: [email protected]

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O LÁBAROA serviço da evangelização 11Janeiro/Fevereiro 2014

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O LÁBAROA serviço da evangelização12 Janeiro/Fevereiro 2014

Serviço de Animação Vocacional inicia o seu ano de atividades

Serviço de Animação Voca-cional da diocese de Taubaté

retoma suas atividades no pró-ximo mês de março. Além das inúmeras atividades realizadas pelo SAV/PV ao longo do ano, a atividade principal são os en-contros vocacionais, promovidos mensalmente. No sábado, o en-contro chamado de 1° turma re-cebe os vocacionados até a oitava série, numa dinâmica de oração,

formação e atividades esportivas. No domingo é a vez dos adoles-centes que já estão no colegial se reunirem para celebrar, partilhar e refletir a vocação. Os primeiros encontros vocacionais deste ano acontecerão nos dias 01 e 02 de março. Os que desejarem mais informações poderão entrar em contato com o seminarista Tomás pelo telefone (12) 36021433.

Convívio Propedêutico São José acolhe seis novos vocacionados

No dia 26 de janeiro o Conví-vio Propedêutico São José,

na pessoa do Reitor Pe. Leandro Santos, acolheu mais seis jovens que serão iniciados à vida e for-mação no Seminário.

Fruto do trabalho do SAV/PV de nossa diocese seis jovens que se prepararam ao longo do ano ago-ra ingressa no processo formativo em vista do discernimento e pre-paração para o sacerdócio.

Os encontros vocacionais fo-ram determinantes para que eles pudessem discernir bem esta deci-são de fazer um acompanhamen-to mais de perto no seminário.

O início deste processo formati-vo teve início no dia 26 de janeiro, domingo ás 10h30 com uma mis-sa presidida pelo Sr. Bispo Dio-cesano Dom Carmo que acolheu os novos propedêutas que vieram juntamente com seus familiares

das mais variadas cidades presen-tes na diocese. Na homilia, Dom Carmo destacou a importância do chamado de Deus para a vocação sacerdotal, encorajou os novos se-minaristas a se tornarem cada dia verdadeiros discípulos e missioná-rios de Jesus Cristo.

Ao final da celebração, Pe. Le-andro Santos, Reitor do Seminá-rio Cura d’Ars e do Propedêutico São José acolheu a todos os pre-sentes e ressaltou a importância de se viver intensamente este ano propedêutico para o futuro semi-nário maior.

Os novos propedêutas foram ainda presenteados pelo bispo com uma singela lembrança de-monstrando assim um carinho e uma acolhida paternal. Após a celebração foi servido um almoço de confraternização a todos.

Diocese em foco

Parceria entre RCC e Comissão Diocesana de Liturgia promove reflexão nos Rebanhões de Carnaval

No dia 25 de janeiro aconteceu nas dependências do Colégio

Diocesano Padre Anchieta a pri-meira reunião entre a Comissão Diocesana de Liturgia e os respon-sáveis pelas celebrações litúrgicas que acontecem durante os Reba-nhões de Carnaval em nossa Dio-cese de Taubaté, promovidos pela RCC. Em um clima de partilha e busca de crescimento, os partici-pantes refletiram sobre a importân-cia da não improvisação quanto ao Espaço Litúrgico a ser composto para as celebrações Eucarísticas, a importância da valorização dos di-versos ministérios dentro da Litur-gia, distinção entre música ritual e música para outros momentos de

oração e o cuidado com o Santíssi-mo Sacramento tanto no decorrer das celebrações quanto nos outros momentos de adoração que são promovidos no decurso dos Reba-nhões.

O encontro foi assessorado pelo pe. Roger Matheus dos Santos, da Comissão Diocesana de Liturgia e contou com a organização da sra. Salete Bernardes Bergamo, respon-sável pela Liturgia junto ao Conse-lho Diocesano da RCC. Ao final da reunião a avaliação por parte dos participantes foi muito positi-va, demonstrando mais uma par-ceria entre Pastorais e Movimentos que se inicia em nossa Diocese de Taubaté.

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O LÁBAROA serviço da evangelização 13Janeiro/Fevereiro 2014

Diocese em foco

Novos padres para o serviço do Reino de Deus na Diocese de Taubaté

Na manhã do último dia 1º de fevereiro, sábado, a diocese

de Taubaté viveu um importan-te momento em sua caminhada eclesial. Foram ordenados qua-tro novos sacerdotes. Os diáco-nos Cleiton Willian Rodrigues, Gabriel Henrique de Castro, Paulo Donizete de Siqueira e Paulo Vinícius Ferreira Gonçal-ves receberam o segundo grau do sacramento da ordem das mãos

de nosso Bispo Diocesano, Dom Carmo João Rhoden scj, em so-lene concelebração eucarística, no Clube da Associação dos Em-pregados de Taubaté. Fizeram-se presentes dezenas de sacerdotes de nossa diocese e de outras loca-lidades, diáconos, religiosos e re-ligiosas, seminaristas, bem como uma multidão de fiéis. Segundo o Padre Leandro dos Santos, Reitor do Seminário Teológico: “a orde-

nação desses quatro jovens nos es-timula e nos encoraje ao mesmo tempo em que deve ser um mo-mento oportuno de um verdadeiro despertar vocacional, afim de que mais jovens se sintam chamados a viver tamanha graça da vocação. A ordenação de mais quatro pa-dres para a Diocese é fruto de um trabalho de muitos, da presença e preocupação do bispo diocesano, dos antigos formadores, demais

sacerdotes, especialmente àque-les que também são formadores nos estágios pastorais aos finais de semana, professores, familiares e fiéis leigos. Nós nos alegramos e agradecemos a Deus e pedidos que mande mais santas e genero-sas vocações para a nossa Igreja”. Após a celebração, todos se ale-graram no almoço comemorativo no Sítio Dom Carmelo.

Movimento Shalom tem novo diretor espiritualTendo em consideração a gra-

ve responsabilidade de exercer com coerência suas atividades sa-cerdotais, em vista de uma evange-lização atenta aos grandes desafios de nosso tempo, sobretudo junto da juventude, depois de profunda refle-xão, Pe. Leandro dos Santos pediu ao Sr. Bispo Diocesano que nomea--se um novo diretor espiritual para o movimento. Depois de quase dois anos à frente do movimento tornou-se humanamente impossí-vel conciliar as atividades do Movi-mento Shalom, com as da Pastoral Vocacional e mais as da formação no seminário com os seminaris-tas da teologia e do propedêutico, sobretudo do propedêutico, que aos finais de semana permanecem no seminário e necessitam de um acompanhamento integral.

Atendendo o pedido de Pe. Le-andro, Dom Carmo nomeou para esta função o neo-sacerdote Pe. Cleiton Willian (foto), ordenado no último dia 02 de fevereiro, que assume a missão de conduzir os tra-balhos junto ao movimento sendo ainda adjuvado pelo Pe. Leandro Santos.

Dentro do processo de reestrutu-ração do movimento, Pe. Leandro (foto) Santos nestes quase dois anos exerceu com grande dedicação, jun-tamente com a nova coordenação, um trabalho difícil de formação dos membros do movimento, bem como a reestruturação do conteúdo programático dos encontros. A es-trutura da jornada de shalom, por exemplo, que trata-se de um retiro querigmático, foi completamente reformulada, tendo por base o ca-risma original do movimento.

No final do ano passado, por ocasião da Assembléia Diocesana, Dom Carmo anunciou por meio de uma Provisão todos os novos asses-sores das diversas pastorais e movi-mentos diocesanos. Foi então que o movimento shalom também foi contemplado com um novo diretor espiritual adjuvado pelo anterior.

Os membros do movimento sha-lom com a atual coordenação agra-dece imensamente o extraordinário trabalho do Pe. Leandro Santos e acolhe o Pe. Cleiton na esperança de que ele possa dar continuidade aos trabalhos até aqui realizados e os objetivos alcançados.

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O LÁBAROA serviço da evangelização14 Janeiro/Fevereiro 2014

Liturgia

Eis um debate que acompanha constante-

mente este longo período de assimilação dos princí-pios litúrgicos trazidos pe-los bons ares do Concílio Vaticano II. Deve-se ter uma cruz voltada para o povo e outra voltada para o padre que preside a Eu-caristia? Cruz processional ou cruz sobre o altar? Uma grande cruz a dominar todo o espaço celebrativo? Tentemos apresentar e re-fletir a partir de algumas definições encontradas nos documentos pós-Concílio.

Princípio fundamental:

“Segundo antiqüíssima tradição da Igreja, as ima-gens do Senhor, da Bem--aventurada Virgem Maria e dos Santos são legitima-

mente apresentadas à vene-ração dos fiéis nos edifícios sagrados. Cuide-se, porém, não só que o seu número não seja demasiado, como a sua disposição se faça na devida ordem, a fim de não desviarem da própria celebração a atenção dos fi-éis. Não haja mais de uma imagem do mesmo santo”. (Introdução do missal nº 278).Princípios específicos:

“Os castiçais requeridos pelas ações litúrgicas para manifestarem nossa reve-rência e o caráter festivo da celebração, sejam colo-cados, como parecer me-lhor, sobre o altar ou junto dele, levando em conta as proporções do altar e do presbitério, de modo a for-

marem um conjunto har-monioso e que não impeça os fiéis de verem aquilo que se realiza ou se coloca so-bre o altar. Haja também sobre o altar ou perto dele uma cruz que seja bem visí-vel para a assembleia reuni-da” (Introdução do Missal nº 269-270).

“É de louvar que a cruz processional fique erguida junto do altar, de modo a ser a própria cruz do altar, caso contrário seja retira-da”, (Cerimonial dos Bis-pos nº 129).

ConclusãoSe o princípio funda-

mental que rege a disposi-ção das imagens a serem postas para a veneração nos espaços celebrativos determina a existência de uma única imagem que retrate a mesma realidade, torna-se evidente que deve-rá haver apenas uma cruz com o crucificado. Como o cerimonial dos Bispos prescreve, é louvável que esta única cruz a ser osten-tada na Igreja seja a cruz processional. Desse modo valoriza-se a dignidade do sinal que encabeça, não só a entrada e a saída dos mi-nistros para a celebração,

mas também toda a cele-bração em questão. Se há uma outra cruz no espaço celebrativo, a cruz proces-sional terá sua utilização restrita aos momentos de procissão – entrada e saída dos ministros – sendo, du-rante a celebração, retirada da visão dos fiéis. Parece--nos que tal atitude pode-rá esvaziar a dignidade do sinal que será reconhecido com maior precisão caso permaneça junto ao altar.

Quanto à existência da cruz sobre o altar, o missal não proíbe, mas, ao mesmo tempo, também não deter-mina. Caso se utilize a cruz sobre o altar, que a mesma seja única e de dimensões tais que preencha dois re-quisitos antagônicos: seja de uma dimensão tal que, levando em consideração a proporcionalidade com o altar e com o presbitério, a mesma forme um conjunto harmonioso com o espaço celebrativo e os castiçais que a acompanharem; seja visível para a assembleia reunida, mas, ao mesmo tempo, não impeça os fiéis de verem o que se realiza sobre o altar ou o que se coloca sobre ele.

Desse modo entende-se porque o Cerimonial dos Bispos louva a utilização da cruz processional: é um sinal visível para a as-sembleia; não atrapalha a visão do que se sucede so-bre o altar, tornando-se, ao mesmo tempo, um símbolo pleno: venerado pelos fiéis não apenas no momento da procissão, mas durante toda a celebração.

É sabido de todos que re-centemente o Papa emérito Bento XVI pronunciou-se favoravelmente à cruz so-bre o altar. Contudo, há de se ressaltar que as oportu-nas reflexões do grande te-ólogo feito Papa não foram pronunciadas por ele como legislador da Igreja. Para tanto, tais princípios refle-tidos por ele deveriam ser inseridos nas Introduções dos livros litúrgicos e pro-mulgados por ele ou por seus sucessores. Enquanto isso não acontece, continua em pleno vigor as disposi-ções dos documentos cita-dos neste artigo. ________________________Pe. Roger MatheusAssessor Diocesano de Liturgia

Quantas cruzes devem compor o espaço celebrativo de nossas Igrejas?

Investir no espiritual é qualidade de vidaTemos Bíblias, livros, cartões, lembranças de batismo, comunhão e crisma, camisetas e baby-looks, terços, imagens e presentes em geral. Estamos trabalhando com paramentos.Av. José Felipe Cursino de Moura, 343 - Vila Aparecida - Taubaté - SP CEP:12052-090 [email protected](50 m da Casa do Construtor e próx. Supermercado Semar)

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(12)

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JUST Juventude Unida Santa Teresinha

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O LÁBAROA serviço da evangelização 15Janeiro/Fevereiro 2014

ACORDO ENTRE GOVERNO BRASILEIRO E IGREJA CATÓLICA - 1ª parte(Noções básicas sobre o ACORDO BRASIL – SANTA SÉ. Decreto presidencial n. 7.107/2010)

Em nosso contato anterior, lem-bramos que as relações civis entre Igreja Católica Apostólica Roma-na e o Governo Brasileiro até o ano 2010 estavam norteadas pelo Decreto n. 119, de 7 de janeiro de 1890, assinado pelo primeiro go-verno republicano. Pelo seu mo-desto dispor, podemos dizer que tal Decreto estava mais para um pacto de boas relações do que para algo disciplinador. Já o Decreto Presidencial n. 7.107/2010, é um significativo avanço na disciplina das relações civis entre Igreja e Estado brasileiro, merecendo um estudo e conhecimento melhor por aqueles que de uma maneira ou outra estão à frente da aplicabili-dade do que foi acordado entre as Altas Partes Contratantes e poste-riormente convertido em Lei.

O Acordo Brasil – Santa Sé, ou melhor dizendo, o Decreto Presi-dencial n. 7.107/2010, é compos-to por 20 artigos. Vamos agora apresenta-los e fazer uma modesta explicação e esperamos, clara, de forma que o amigo leitor possa ter

uma visão panorâmica de sua ex-tensão:

Artigo 1º As Altas Partes Contratantes

continuarão a ser representadas, em suas relações diplomáticas, por um Núncio Apostólico acreditado junto à República Federativa do Brasil e por um Embaixador(a) do Brasil acreditado(a) junto à Santa Sé, com as imunidades e garantias asseguradas pela Convenção de Viena sobre Relações Diplomáti-cas, de 18 de abril de 1961, e de-mais regras internacionais.

O artigo 42 do Codigo Civil Bra-sileiro estabelece que “os Estados estrangeiros e todas as pessoas que forem regidas pelo Direito Interna-cional Público” , são pessoas jurí-dicas de Direito Público Externo (ex: nações estrangeiras, Santa Sé, e organismos internacionais como ONU, UNESCO, INTERPOL, FMI, etc.), por isso, a definição convencional de Governo Brasilei-ro e Santa Sé como “Altas Partes Contratantes”, ou seja, é um reco-nhecimento oficial de que, a Santa

Sé, a Igreja Católica Romana, não é uma simples associação com es-tatutos “registrados em cartório”, é o reconhecimento de que somos uma instituição internacional só-lida e presente na história, com direito e dever de ter e um repre-sentante (núncio apostólico) na embaixada brasileira, assim como, manter um embaixador brasileiro junto ao Vaticano.

É inequívoca a participação da Santa Sé em inúmeros momentos da história das nações, participa-ções essas que resultaram em ou-tros muitos acordos semelhantes entre ela e muitos países dos cin-co continentes. O Brasil pretende com esse artigo do decreto, selar seu compromisso de boas relações e reconhecimento de que a Igreja Católica Apostólica Romana aqui no Brasil é uma extensão dos in-teresses, ações, administração e se-riedade da Santa Sé.

Conversaremos sobre os demais artigos do acordo nas próximas edições.

(fonte: Seminário Acordo Brasil Santa Sé-RJ 2013 – Acordo Brasil Santa Sé -Lorenzo Badisseri e Ives G.Martins F)

________________________Amadeu Pelóggia FilhoAdv da Mitra Diocesana de Taubaté

Aniversários: Bispos, Padres e Diáconos

Natalício

01 - Diác. José Maria da Costa Filho03 - Pe. Marcelo Silvio Emídio04 - Diác. Vicente de Toledo04 - Diác. Pedro Luiz dos Santos10 - Diác. Osni Monteiro dos Santos13 - Pe. Glauco Landim, sdb14 - Pe. Aparecido Octaviano P. da Silva, scj19- Pe. Sebastião César Moreira, ocs23 - Pe. Luís Carlos Benega28 - Diác. Elias Tarciso dos Reis.

Natalício

02 – Diác. Gilberto Souza Santos 03 – Pe. Antônio Cláudio Dias Barbosa 04 – Diác. Aparecido Fernandes Neves 05 – Pe. Ronaldo José de Castro Neto, msj 06 – Pe. Osmar Cavaca 11 – Diác. Guilherme Leite Machado Filho 11 – Diác. Cláudio da Silva Barbosa 13 – Diác. Adônis Souza Pinto 14 – Diác. Nicola Ângelo Di Stefano 16 – Côn. Elair Fonseca Ferreira 19 – Pe. Antônio Caliciotti, pime 20 – Diác. Messias Gonçalves Mendes 25 – Pe. Antonio Carlos Monteiro 26 – Pe. Luis Carlos da Silva, scj 26 – Pe. Messias Francisco Rosário, sjc 26 – Pe. Leandro Alves de Souza 27 – Pe. Luiz Cláudio Winter Spolatori, sjr 27 – Pe. José Afonso Lobato

Ordenação03 - Pe. Reinaldo Cruz Santana, sjc05 - Pe. Vicente Paulo Moreira Borges, msj06 - Pe. João Miguel da Silva07 - Pe. Luís Lobato dos Santos08 - Pe. Arcemírio Leôncio Carvalho, msj17 - Diác. Washington Tomaz17 - Pe. João Justino Sobrinho, sjc26 - Côn. Amâncio Calderaro Júnior26 - Pe. Vicente Batista de Paiva, sjc29 - Pe. Sílvio Lira de Menezes, sjc30 - Diác. Elizeu José dos Santos31 - Diác. Osni Monteiro dos Santos

Ordenação01 – Pe. José Andrade dos Santos 01 – Diác. José Carlos Caetano 02 – Côn. José Luciano Matos Santana 05 – Pe. Luís Paulo de Aquino Cunha 08 – Diác. Cláudio da Silva Barbosa 18 – Pe. Silvio José Dias 18 – Pe. Sebastião Raimundo Bizzaria 18 – Pe. Leandro Alves de Souza 19 – Pe. Hugo Bertonazzi 20 – Diác. Benedito Gobbo 22 – Diác. Roberto Gomes 22 – Pe. Luiz Antônio Alvares, msj 23 – Pe. José Adalberto Vanzella 28 – Diác. Vicente Inácio Alves Filho

janeiro fevereiro

Aniversários auxiliares paroquiais

JANEIRO

04 Vilma (Par. São Sebastião)

09 Natália (Par. Menino Jesus – Caçapava)

12 Rosekelly (Par. São Bento)

18 Luciana (Par. Menino Jesus – Caçapava)

19 Tianinha (Par. São Luís de Tolosa)

27 Grazilele (Par. São Benedito – C. do Jordão)

FEVEREIRO

04 Silvana (Par. do Menino Jesus – Taubaté)

13 Sônia (Par. Santa Luzia)

18 Silvana (Santuário Santa Teresinha)

21 Francisca (Par. Sto. Antônio de Pádua – Caçapava)

seu patrimônio

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O LÁBAROA serviço da evangelização16 Janeiro/Fevereiro 2014

Diocese de Taubaté

Decanatos | Decanos | Paróquias | Párocos Horário de MissasDECANATO TAUBATÉ IDecano: Mons. Marco Eduardo 3632-3316

DECANATO TAUBATÉ IIDenaco: Pe. Sílvio Menezes, sjc 3686-1864

DECANATO TAUBATÉ IIIDecano: Pe. José Vicente 3672-1102

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA ESPERANÇACôn. José Luciano 3652-1832Matriz: Nossa Senhora da Esperançadomingo 10h • 19h

PARÓQUIA SÃO PIO XFrei Deonir Antônio, OFMConv 3653-1404Matriz: São Beneditodomingo 6h30 • 9h30 • 11h • 18h • 20h

PARÓQUIA DO MENINO JESUS Pe. Luiz Carlos 3653-5903 Matriz: Menino Jesusdomingo 6h30 • 10h • 19h

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DAS DORESPe. Gracimar Cardoso 3978-1165

Matriz: Nossa Senhora das Doresdomingo 8h • 19h

PARÓQUIA SÃO JOSÉ OPERÁRIO Pe. Kleber Rodrigues da Silva 3653-4719Matriz: São José Operariosábado 19hdomingo 9h • 19h

DECANATO PINDAMONHANGABADecano: Pe. Celso Aloísio 3642-1320

DECANATO CAÇAPAVA Decano: Pe. Sílvio Dias 3652-2052

PARÓQUIA SÃO LUIZ DE TOLOSAPe. Álvaro (Tequinho) 3671-1848Matriz: São Luiz de Tolosa(São Luiz do Paraitinga)domingo 8h • 10h30 • 19h

DECANATO SERRA DO MARDecano: Côn. Amâncio 3676-1228

DECANATO SERRA DA MANTIQUEIRA

Decano: Pe. Celso, sjc 3662-1740

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO ROSÁRIOMons. José Eugênio 3632-2479Matriz Santuário de Santa Teresinhadomingo 6h30 • 8h • 9h30 • 17h • 19hsábado 19h

PARÓQUIA DA CATEDRAL DESÃO FRANCISCO DAS CHAGAS Mons. Marco Eduardo 3632-3316sábado 12h • 16hdomingo 7h • 9h • 10h30 • 18h30 • 20h......................................................Convento Santa Clarasábado 7h • 19hdomingo 7h • 9h • 11h • 19h......................................................Santuário da Adoração Perpétua (Sacramentinas)domingo 8h30 .....................................................Igreja de Santanadomingo 9h30 (Rito Bizantino)

PARÓQUIA SANTO ANTÔNIO DE LISBOACôn. Elair Ferreira 3608-4908Igreja de Santo Antônio de Lisboa(Vila São José)domingo 8h • 20h

PARÓQUIA SÃO JOSÉ OPERÁRIOPe. Luís Lobato 3633-2388Matriz: São José Operáriosábado 12h • 18h. domingo 7h • 10h30 • 18h • 20h

PARÓQUIA SÃO PEDRO APÓSTOLOPe. Fábio Modesto 3633-5906Matriz: São Pedro Apóstolodomingo 8h • 9h30 • 17h • 18h30 • 20h

PARÓQUIA NOSSA SENHORA MÃE DA IGREJAPe. Octaviano, scj 3411-7424Matriz: Santuário São Beneditodomingo 7h • 9h30 • 17h30 • 19h30

PARÓQUIA MENINO JESUSPe. Vicente, msj 3681-4334Matriz Imaculado Coração de Mariadomingo 8h • 11h • 19h

PARÓQUIA SANTA LUZIA Pe. Ricardo Cassiano 3632-5614Matriz: Santa Luziadomingo 10h • 19h

PARÓQUIA SAGRADA FAMÍLIAPe. Arcemírio, msj 3681-1456Matriz: Sagrada Famíliadomingo 8h • 10h30 •17h • 19h

PARÓQUIA SÃO VICENTE DE PAULOPe. Éderson Rodrigues 3621-8145

Matriz: São Vicente de Paulodomingo 7h • 10h • 17h • 19h30

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO BELÉMPe. Celso Luiz Longo 3621-5170Matriz Nossa Senhora do Belémdomingo 9h30 • 19h30

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃOPe. Sílvio Menezes, sjc 3686-1864Matriz: Nossa Senhora da Conceição (Quiririm)sábado 19hdomingo 8h • 18h

PARÓQUIA SÃO SEBASTIÃO Pe. Rodrigo Natal 3629-4535domingo 8h • 10h • 19h

PARÓQUIA SANTÍSSIMA TRINDADECôn. Paulo César 3621-3267Matriz: Nossa Senhora das Graçasdomingo 7h • 9h • 10h30 • 19h

PARÓQUIA SAGRADO CORA-ÇÃO DE JESUSPe. Aloísio Wilibaldo Knob, scj 3621-4440Matriz: Sagrado Coração de Jesussábado 17hdomingo 7h • 9h30 • 17h30 • 19h30

PARÓQUIA SENHOR BOM JESUSPe. José Vicente 3672-1102Matriz: Basílica do Senhor Bom Jesusdomingo 7h • 8h30 • 10h • 17h • 18h30 • 20hIgreja São SebastiãoMissa:18h (Rito Bizantino)

PARÓQUIA SÃO JOSÉPe. Alan Rudz 3672-3836Matriz: São José (Jardim San-tana)sábado 18h30domingo 7h30 • 10h30 • 19h30

PARÓQUIA ESPÍRITO SANTOPe. Antônio Barbosa, scj 3602-1250domingo 10h • 19h

PARÓQUIA NOSSA SENHORA D’AJUDADecano: Pe. Sílvio Dias 3652-2052Matriz: São João Batistadomingo 6h30 • 9h30 • 11h • 18h30

PARÓQUIA SANTO ANTONIO DE PÁDUAPe. Décio Luiz 3652-6825Matriz: Santuário Santo An-tônio de Páduadomingo 7h • 9h • 19h....................................................Comunidade de São Pedro: Vila Bandeirantedomingo 17h

PARÓQUIA NOSSA SENHORADO BOM SUCESSOCôn. Luiz Carlos 3642-2605Matriz: Santuário Nossa Se-nhora do Bom Sucessodomingo 7h • 9h • 11h • 18h

PARÓQUIA NOSSA SENHORADAS GRAÇASPe. Vitor Hugo 12 3522-53181º e 3º domingos 10h • 18h302º, 4º e 5º domingos 7h • 10h • 18h30

PARÓQUIA NOSSA SENHORADA ASSUNÇÃOPe. Celso Aloísio 3642-1320Matriz: São Beneditodomingo 7h • 9h30 • 18h • 19h30....................................................Igreja Nossa Senhora Rainha dos Apóstolos (Cidade Jardim)domingo 8h • 19h30

PARÓQUIA NOSSA SENHORADO ROSÁRIO DE FÁTIMACôn. Francisco 3642-7035Matriz: Nossa Senhora do Rosário de Fátimadomingo 7h30 • 9h • 19h

PARÓQUIA SÃO MIGUEL ARCANJO (ARARETAMA)Pe. João Miguel 3643-6171Matriz: São Miguel Arcanjodomingo 8h • 19h

PARÓQUIA SÃO BENEDITO (Moreira César)Pe. José Júlio 3641-1928Matriz: São Benedito (Vila São Benedito)domingo 8h

PARÓQUIA SÃO VICENTE DE PAULOCôn. Geraldo 3637-1981

Igreja Matriz: São Vicente de Paulo (Moreira César)domingo 7h • 9h • 19h30

PARÓQUIA SÃO CRISTÓVÃO Cidade NovaPe. Sebastião Moreira, ocs 3648-1336

Igreja Matriz: São Cristóvãodomingo 7h • 19h

PARÓQUIA SANTA CRUZCôn. Amâncio 3676-1228Matriz: Santa Cruz (Redenção da Serra)domingo 8h • 18h30

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA NATIVIDADECôn. Joaquim 3677-1110Matriz: Nossa Senhora da Natividade (Natividade da Serra)domingo 9h30 • 19h

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃOPe. Antonio Claudio 3677-4152Matriz: Nossa Senhora da Conceição - Natividade da Serra (Bairro Alto)domingo 10h (2º e 4º Domingos do mês)

PARÓQUIA SANTA TEREZINHADO MENINO JESUSPe. Celso, sjc 3662-1740Igreja Matriz: Santa Terezi-nha do Menino Jesus (Aber-néssia)domingo 7h • 9h • 19h

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA SAÚDEPe. José Rosa 3662-2919domingo 10h • 20h

PARÓQUIA SÃO BENEDITOPe. Vicente Batista, sjc 3663-1340

Matriz: São Benedito (Capivari)domingo 10h30 • 18h

PARÓQUIA SÃO BENTO DO SAPUCAÍPe. Ronaldo, msj 3971-2227Matriz: São Bentodomingo 8h • 10h • 18h

PARÓQUIA SANTO ANTONIO DO PINHALPe. João Miguel da Silva 3666-1127

Matriz: Santo Antôniodomingo 8h • 10h • 19h

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