Jornal O Lábaro - Junho de 2014

16
O LÁBARO A serviço da evangelização 1 Junho 2014 Orgão Oficial da Diocese de Taubaté www.dt7.com.br/ A serviço da Evangelização “Que todos sejam um, como tu, Pai, estás em mim, e eu em ti. Que eles estejam em nós, a fim de que o mundo creia” (Jo 17,21) O LÁBARO Ano CV - Edição nº 2.130 - Junho 2014 Distribuição Gratuita Eu Sou a Luz Entrevista do mês São Luiz do Paraitinga tem uma nova Igreja Matriz, quatro anos após enchente No dia 16 de maio último, a inauguração da nova Igreja Ma- triz de São Luiz do Paraitinga, réplica da que foi destruída pela enchente de 2010, foi um mo- mento emocionante e data feliz não apenas para o povo luizen- se, como também para toda a Diocese de Taubaté. Leia nessa edição os fatos envolvidos na re- construção da Igreja de São Luis de Tolosa, marco da recuperação de um povo, e os acontecimentos que marcaram a festa da inaugu- ração. Concepção artística da Igreja Matriz de São Luiz do Paraitinga Págs. 8 e 9 Pe. Zezinho, scj, um dos ícones da música cristã e precursor da moderna canção cató- lica popular no Brasil, está comemorando, neste ano, 50 anos de evangelização. Ele é o entrevistado de O Lá- baro neste mês. Págs. 14 e15 Dom Carmo faz 75 anos e comemora com seu clero Criadas duas novas paróquias na Diocese de Taubaté Pág. 7 CNBB realiza, em Aparecida, Assembléia Geral ordinária Pág. 10 Em celebração no Semi- nário Cura D’Ars, Dom Antonio faz homilia saudando Dom Carmo. Pág. 5

description

Orgão Oficial da Diocese de Taubaté - A serviço da Evangelização - Visite: www.dt7.com.br

Transcript of Jornal O Lábaro - Junho de 2014

Page 1: Jornal O Lábaro - Junho de 2014

O LÁBAROA serviço da evangelização 1Junho 2014

Orgão Oficial da Diocese de Taubaté

www.dt7.com.br/

A s e r v i ç o d a E v a n g e l i z a ç ã o

“Que todos sejam um, como tu, Pai, estás em mim, e eu em ti. Que eles estejam em nós, a fim de que o mundo creia” (Jo 17,21)

O LÁBARO Ano CV - Edição nº 2.130 - Junho 2014Distribuição Gratuita

Eu S

ou a

Luz

Entrevista do mês

São Luiz do Paraitinga tem uma nova Igreja Matriz, quatro anos após enchente

No dia 16 de maio último, a inauguração da nova Igreja Ma-triz de São Luiz do Paraitinga, réplica da que foi destruída pela

enchente de 2010, foi um mo-mento emocionante e data feliz não apenas para o povo luizen-se, como também para toda a

Diocese de Taubaté. Leia nessa edição os fatos envolvidos na re-construção da Igreja de São Luis de Tolosa, marco da recuperação

de um povo, e os acontecimentos que marcaram a festa da inaugu-ração.

Concepção artística da Igreja Matriz de São Luiz do Paraitinga

Págs. 8 e 9

Pe. Zezinho, scj, um dos ícones da música cristã e precursor da moderna canção cató-lica popular no Brasil, está comemorando, neste ano, 50 anos de evangelização. Ele é o entrevistado de O Lá-baro neste mês.

Págs. 14 e15

Dom Carmo faz 75 anos e comemora com seu clero

Criadas duas novas paróquias na Diocese de Taubaté

Pág. 7

CNBB realiza, em Aparecida, Assembléia Geral ordinária

Pág. 10Em celebração no Semi-nário Cura D’Ars, Dom Antonio faz homilia

saudando Dom Carmo.

Pág. 5

Page 2: Jornal O Lábaro - Junho de 2014

O LÁBAROA serviço da evangelização2 Junho 2014

a voz do pastor editoral

Diretor: Pe. Silvio José Dias Editor e Jornalista Responsável: Pe. Jaime Lemes MTB 62839/SPEditora Executiva: Iára de Carvalho - MTB 10655Conselho Editorial: Pe. Leandro Alves de Souza e Anaísa StippProjeto Gráfico: Sol Moraes

O LÁBAROA serviço da evangelização

Departamento de Comunicação da Diocese de TaubatéAvenida Professor Moreira, nº 327 – Centro – Taubaté/SP. CEP 12030-070

Impressão: Katú Editora GráficaTiragem: 5.000 | Distribuição dirigida e gratuitaContatos: Tel.: (12) 3632-2855 / ramal: 216 (Redação) site: www.dt7.com.br email: [email protected] www.facebook.com/olabaro As matérias assinadas são de inteira responsabilidade de seus autores, não emitem necessariamente a opinião deste veículo.

Paz urgenteNo último domingo, 08 de

junho, aconteceu, nos Jardins do Vaticano, um evento inédi-to: o encontro de oração pela paz entre o Papa Fracisco, o presidente de Israel, Shimon Peres e o presidente da Pales-tina, Mahmoud Abbas, com a presença de Bartolomeu I, Pa-triarca Ecumênico de Cons-tantinopla.

Esse encontro foi realmente um marco histórico e de pro-fundo significado. Um gesto que, reacendeu a esperança no mundo inteiro de que a paz é possível. Certo é que ela não acontecerá de um dia para outro, como bem lem-brou o Pe. Custódio, um dos organizadores do evento, mas esse acontecimento mostra que com boa vontade e empe-nho de todos, a paz deixará de ser mera utopia.

“Para fazer a paz é preci-so coragem”, falou o Papa Francisco em sua mensagem, durante o encontro. Num mundo de tantas divisões, trabalhar pela promoção da paz é realmente um ato de coragem. O gesto do papa é boninto, é emblemático. Mas é preciso que ele se concretize e se amplie através dos gestos de muitas pessoas, em todos os cantos. Este deve ser um compromisso de todos os cris-tãos, pois a paz é urgente.

Nesta edição de O Lába-ro, temos uma reportagem especial sobre a inauguração da nova Igreja Matriz de São Luiz do Paraitinga, revelando os detalhes de todo o processo da reconstrução e, sobretudo, a manifestação do sentimento do povo luizense. Temos tam-bém uma entrevista com o Pe. Zezinho, que comemora, nes-te ano, 50 anos de evangeliza-ção através da música.

Aproveite a leitura!

Uma Reflexão Pastoral Sobre a 52ª Assembleia Geral dos Bispos do Brasil

1. Introdução.Ela aconteceu, como, todos

sabem, e puderam constatar, através da mídia, em Aparecida, junto à Basílica de Nossa Senho-ra da Conceição Aparecida, e junto às suas estruturas físicas, preparadas para eventos como este ou semelhantes.

Estendeu-se de 30 de abril a 09 de maio de 2014. Foi longa? Foi. O problema é como reduzir sua duração, sem prejudicar sua eficiência.

Ela transcorreu de modo agra-dável, fraterno e de acordo com a programação. Foi bem planejada e muito bem dirigida. O Secretá-rio Geral é, de fato, competente, perspicaz e muito atento. As ce-lebrações no seu conjunto agra-daram bastante: boas mensagens e a parte musical bem adequada ao tempo litúrgico e ao evento. O alojamento estava a contento de todos, até dos mais exigentes. A Assembleia, repito, agradou. Senões, além de poucos, foram compreensíveis e, por isso, até quase todos admissíveis. Os cus-tos dos participantes foram rate-ados entre todos. Assim, os de mais perto, colaboraram com os de mais longe.

2. Conteúdo.As reflexões, entre outras,

sobre a liturgia, foram ótimas. Chamaram a atenção, ao cen-tral na celebração, mas também ao modo de realizá-la: evitar o show e as excentricidades. Valeu a pena ouvi-las para levá-las a sério, também na execução dos cânticos e no uso dos instrumen-tos, às vezes, tão exagerado. A celebração quer ser culto e não show.

O tema central (Comunidade de comunidades – uma nova Pa-róquia). Este, além de já ter sido apresentado na 51ª Assembleia, foi retomado, depois de melho-rado pelas colaborações que

chegaram à CNBB – como fora pedido.

O texto foi trabalhado tão se-riamente que sofreu quatro no-vas versões. Valorizou-se devida-mente a Palavra de Deus e seu uso no culto eclesial. O linguajar foi mais adequado à capacidade de intelecução do povo, além de enriquecido teológica, bíblica e pastoralmente. O Documento que virá será bastante bom. In-felizmente, pouco ajudará se não for estudado, conhecido, apro-fundado e assumido pelas comu-nidades.

Requer-se conversão pastoral. Isto pressupõe conversão a Cris-to, o que não é um acontecimen-to tão automático. Chamo espe-cial atenção aos capítulos, quinto e sexto do Documento, sujeitos e tarefas de conversão, bem como, para as proposições pastorais. Tornou-se um Documento bem enxugado, mas muito rico e bas-tante prático.

Compete, agora, às Dioceses e Paróquias, com suas comunida-des assumir o estudo deste texto e viabilizá-lo: pastorais, movi-mentos e todas as forças vivas da paróquia. O desafio maior está, agora, na conversão pessoal, no encontro com o Cristo, para que haja conversão pastoral e mis-sionária. Precisamos de discípu-los/missionários. Estes não se supõem, mas se formam. Não haverá Nova Evangelização sem constante conversão, alimentada pela Palavra, a Eucaristia e a par-ticipação eclesial. O mundo ho-dierno tem uma invejável capaci-dade de bitolação e de imposição de sua cosmovisão.

Espero que as paróquias ad-quiram logo o Documento e através de cursos de formação e de retiros, o tornem conhecido e assumido. Isso não acontece sem generosidades, ou seja, sem amor a Cristo e ao Reino, demonstra-dos existencial e visivelmente.

3. Tema prioritário: Cristãos leigos (as) na Igreja e na socieda-de: “Sal da terra e luz do mun-do” (cf. Mt 5,13-14). A última versão recebida foi de um lado bastante enxugada; e de outro, enriquecida. Servirá como ma-terial de estudo para ser, então, ainda, melhorado e enriquecido, de modo especial, pelo aporte dos leigos e leigas.

A matéria proposta deseja ver a Igreja no mundo e o mundo na Igreja. Propõe uma Igreja toda missionária (em saída) que perceba o mundo como realida-de entre esperanças e angústias. O laicato é, para nossa alegria, devidamente valorizado teo-lógica e existencialmente. São reconhecidos os carismas e mi-nistérios específicos na Igreja, e a complementariedade dos mes-mos. Penso que a caminhada da Igreja seja, de fato, inspirada e alimentada pela ação do Espírito Santo. E a participação de seus membros, também? A resposta depende de cada qual...

4. Conclusão. Não apresentei toda a riqueza do evento, mas apenas o que mais poderia inte-ressar a todos. Aliás, seria inviá-vel. Peço, no entanto, ao Senhor da Messe, que ilumine a todos os operários da mesma, na vivência da missão especifica. Possa Ma-ria – a Mãe da Nova Evangeliza-ção – ser sempre a grande refe-rência e motivação deste modo de ser Igreja. Deus abençoe a todos!

In Domino.________________________Dom Carmo João Rhoden, SCJ - Bispo de Taubaté

Page 3: Jornal O Lábaro - Junho de 2014

O LÁBAROA serviço da evangelização 3Junho 2014

santo do mês

em tempo

Os santos juninos

Em Junho celebramos três dos santos mais

populares: Santo Antonio, São João Batista e São Pedro. Não há cidade que não tenha ao menos uma capelinha dedicada a cada um desses santos.

Santo Antonio é padro-eiro, na Diocese de Tauba-té, de uma cidade, duas pa-róquias e um seminário. O costume de distribuir pães no seu dia lembra o tempo que ele foi cozinheiro, anô-nimo e humilde. Contudo, sua caridade tornou-se co-nhecida por toda a região próxima do convento onde ele morava. O gesto deve recordar-nos a generosida-de, motivando-nos a distri-buir o pão com quem tem fome. Nascido em Lisboa, no ano de 1195, foi batiza-do como Fernando. Ainda adolescente entrou para os Cônegos Regulares de Santo Agostinho, sendo ordenado sacerdote mais tarde. Em 1220, quando viu os corpos de cinco frades franciscanos, martirizados quando evangelizavam no Marrocos, decidiu entrar para a Ordem de São Fran-cisco de Assis. Durante sua viagem para evangelizar no norte da África, um aciden-te levou a embarcação em

que estava para a Sicília. Lá viveu por alguns meses até ser levado para Assis, onde conheceu Francisco pesso-almente. Depois de certo tempo, dedicado a tarefa humilde de cozinheiro, foi enviado para pregar no sul da Itália e na França, dou-trinando o povo contra as heresias. Sua fama de pre-gador se espalhou por toda a Europa. Estabelecendo-se em Pádua, de lá partia para ensinar o evangelho com a sabedoria, a eloquência e o ardor que lhe eram peculia-res. Morreu vítima de doen-ça inesperada, no dia 13 de junho de 1231. Foi canoni-zado um ano apenas, após a sua morte.

São João Batista é o pa-droeiro principal de Caça-pava. O calendário litúrgico comemora a sua nativida-de, no dia 24 de junho. Fe-riado na cidade. O nasci-mento de João, apelidado de Batista porque batizava no Rio Jordão, vem descri-to no Evangelho segundo Lucas. Antes, o evangelista relatou o anúncio do nasci-mento daquele que seria o precursor do Messias. Ba-seada nas palavras do Anjo Gabriel, a Igreja estabelece o dia da Natividade de São João Batista seis meses an-tes do Natal. Exatamente,

no dia 24 de junho. A co-memoração do nascimen-to de João Batista, assim como o de Jesus e de Maria Santíssima, é a única festa litúrgica que a Igreja dedica ao nascimento de um santo. Os demais santos, tem seu dia de comemoração ligado ao da morte: o dia em que nasceram para a eternidade. Ele ocupou um lugar único, na História da Salvação: foi o último dos profetas e o primeiro a testemunhar o Messias. Porque denuncia-va a hipocrisia religiosa de seu tempo e as imoralida-des dos poderosos, pagou com o martírio a fidelidade à verdade a aos princípios morais que ele pregava e praticava em vida, sem ja-mais ceder, mesmo diante da morte. Seu martírio é co-memorado no Calendário Litúrgico da Igreja, no dia 29 de agosto.

São Pedro é homenage-ado em nossa diocese com uma paróquia em Taubaté. Não faltam capelas e comu-nidades que o tenha por pa-trono. No dia 29 de junho, o seu dia é comemorado juntamente com São Paulo. Desde a antiguidade, a Igre-ja celebra esses dois santos com grande solenidade num mesmo dia. A razão para os dois serem come-

morados juntos está no fato de a Igreja, desde cedo, considerar os dois como alicerces. Porém, a piedade popular consagrou o dia 29 de junho como “o dia de São Pedro”. Segundo tra-dição muito antiga, parece que foi nesse dia que foram martirizados tanto São Pe-dro como São Paulo. E seus corpos foram sepultados na Colina Vaticana, em Roma. No local onde repousam seus restos mortais foi er-guida a majestosa Basílica de São Pedro, no Vaticano. De acordo com essa tra-dição, São Pedro, porque não era cidadão romano, foi sentenciado à morte por crucificação. Reconhecen-do ser indigno de sofrer o mesmo martírio que Nosso Senhor, São Pedro pediu aos carrascos que o crucifi-cassem de cabeça para bai-xo. As chaves que o santo traz nas mãos são símbolos de seu primado, confor-me lemos nos evangelhos. Essa função foi transmitida ao sucessor de Pedro em Roma, o papa, significan-do que substitui o apóstolo no governo da Igreja. Por isso mesmo, as chaves estão presente na bandeira e nos escudos que representam a Santa Sé, assim como o Es-tado do Vaticano.

Dom José Valmor toma posse em São José dos Campos

Na presença de cinco mil fiéis, Dom José

Valmor Cesar Teixeira to-mou posse como o quarto bispo da diocese de São José dos Campos. A mis-sa celebrada no Centro da

Juventude, no sábado, 17 de maio, foi presidida pelo arcebispo de Aparecida e presidente da CNBB, Car-deal Raymundo Damas-ceno Assis, que entregou o báculo a Dom Valmor,

oficializando-o como novo bispo diocesano. A missa contou com presença de bispos, religiosos, diáconos e seminaristas da diocese de São Paulo, Rio de Janei-ro e Santa Catarina.

Estiveram presentes, os três bispos que já governa-ram a Diocese de São José dos Campos, sendo o ar-cebispo emérito do Rio de Janeiro, o cardeal Dom Eu-sébio Oscar Scheid; o bispo de Santo André, Dom Nel-son Westrupp e Dom Moa-cir Silva, atual arcebispo de Ribeirão Preto.

Dom Cesar, como ele gosta ser chamado, foi no-meado pelo papa Francis-

co transferindo-o da Dioce-se de Bom Jesus da Lapa, no dia 20 de março último. A Diocese de São José dos Campos estava vacante desde junho do ano pas-sado, após a transferência de dom Moacir Silva para a arquidiocese de Ribeirão Preto (SP).

Natural de Rio do Sul (SC), Dom Cesar foi no-meado bispo em 28 de ja-neiro de 2009, por Bento XVI. Desde 2009, atuava na diocese de Bom Jesus da Lapa (BA). Seu lema episcopal é “Somos de Deus”. A diocese de São José dos Campos foi ins-talada no dia 1º de maio

de 1981. Segundo infor-ma Assessoria de Impren-sa, baseada em dados do IBGE, a Diocese de São José dos Campos tem po-pulação estimada em 950 mil habitantes. Ela possui 44 paróquias, organizadas em sete regiões pastorais. Atualmente o clero local é formado por 85 padres e 114 diáconos permanen-tes. Na dimensão social, mantém as obras e entida-des filantrópicas ligadas às paróquias, congregações e movimentos. O trabalho pastoral está presente em 69 pastorais, movimentos, organismos e novas comu-nidades.

Page 4: Jornal O Lábaro - Junho de 2014

Junho 2014 O LÁBAROA serviço da evangelização4

artigo

Dom Carmo, a serviço da evangelização

“Sentir com Cristo e com a Igreja” é o lema

episcopal de Dom Carmo e sintetiza sua missão na Diocese de

Taubaté.

Segundo suas palavras “O Pastor deve ter um

coração eclesial e seme-lhante ao de Cristo, precisa ter compaixão com os que sofrem e abraçar como sen-do seus, os problemas do povo de Deus. Deve amar a Igreja, sentindo-se seu fi-lho”.

Todo trabalho evange-lizador empreendido por Dom Carmo é alimenta-do pela mística do servir a Cristo e a Igreja.

Nomeado Bispo da Dio-ceses de Taubaté pelo Papa João Paulo II em 22 de maio de 1996. Sua sagra-ção episcopal e posse seu deu em 17 de agosto de 1996.

Seu pai, tendo estuda-do no Colégio de Nossa Senhora do Carmo, deu o nome de Carmo ao seu pri-mogênito. Foi batizado em São José de Inhacorá-RS e crismado na Diocese de Santa Maria. Fez os estu-dos elementares na Escola Apostólica São Miguel, de Crisiumal, em 1953 e, de-pois na Escola Apóstólica Sagrado Coração de Jesus, em Corupá-SC, bem como o secundário(1954-1959).

Postulante em 25 de ou-tubro de 1959, noviciado a partir de 02 de fevereiro de 1960, em Jaraguá do

Sul-SC. Emitiu os primei-ros votos religiosos a 02 de fevereiro de 1961. Em 30 de março de 1963 re-cebeu a Prima Tonsura na Catedral de Taubaté pelas mãos de Dom Francisco Borja do Amaral e os votos perpétuos em 11 de Colle-ggio Internazionale Leone Dehon, Roma.

Iniciou o curso de Filo-sofia (1961-62) no Conven-to Sagrado Coração de Je-sus, em Brusque-SC,o qual prosseguiu na Universida-de Federal de Santa Catari-na e concluído na Univer-sidade de Passo Fundo-RS.

Enviado a Roma reali-zou o curso de teologia, ob-teve o bacharelato e licença em teologia pela Univer-sidade Gregoriana (1963-67), Roma; licenciou-se em teologia moral pelo Insti-tuto Alphonsianum (1967-1970).

Ordenado sacerdote em 17 de dezembro de 1966, em Roma.Celebrou sua primeira missa na sepultu-ra de São Pedro. No Brasil celebrou sua primeira mis-sa em 06 de agosto de 1967, na cidade de Três Passos--RS.

De volta ao Brasil assu-miu uma Paróquia em Re-denção da Serra, Diocese de Taubaté. Em 1970 foi professor de teologia moral no Instituto Teológico Sa-grado Coração de Jesus, em Taubaté (1970-72). Período no qual trabalhou nas pa-róquias de Lagoinha-SP e Redenção da Serra-SP.Em

1973 foi designado para a paróquia Sagrado Coração de Jesus, em Joinville-SC, onde foi vigário paroquial (1973-1978).

No período de 1981 a 1984 foi superior da comu-nidade religiosa em Brus-que-SC. Em 1985 voltou á paróquia Sagrado Coração, de Jesus de Joinville, como pároco (1985-1993). De 1994 a 1996, foi nomeado pelo Papa João Paulo II, Bispo da Diocese de Tau-baté.

Em 17 de agosto de 1996, festa da Assunção de Nos-sa Senhora, no Ginásio Es-portivo da Associação dos Empregados de Taubaté, ás 16h00, teve início a cerimô-nia de sagração episcopal.

Desde que assumiu a Diocese de procurou in-centivar às pastorais e zelar pela pastoral de conjunto.Reflete o nova face da Igre-ja pós-Concílio Vaticano II(1962-65), que imprimiu um caráter muito mais pas-toral à ação dos seus Bis-pos.

Procurou desenvolver uma evangelização que atinja as pessoas de forma concreta e atual. Como nos lembra a V Conferên-cia Geral do Episcopado Latino Americano e do Caribe,Aparecida-SP, 13-31 de maio de 2007: “... chamado a fazer de todos os seus membros discípulos e missionários de Cristo, caminho, verdade e vida, para que nossos povos te-nham vida n’Ele”,(n.1).

Dom Carmo assumiu como essencial a evange-lização, incentivando e apoiando todos nessa mis-são, procurando também criar condições para que ela se realize na diocese. Empenhado na missão que lhe foi confiada através de muito trabalho.

Em seu primeiro ano frente a diocese deu aten-ção especial às pastorais diocesanas, tendo reestru-turado o Secretariado Dio-cesano de Pastoral. Eleito o novo Conselho de Presbíte-ros e o novo Conselho de Consultores.

Fundou o novo Seminá-rio Menor Cura D’Ars.Em 30 de novembro de 1996, presidiu a sua primeira or-denação sacerdotal a do diácono Fernando Nasci-mento.

Desde o início do seu ministério episcopal incen-tivou o protagonismo do laicato. Retomou no con-texto do Jubileu dos 2.000 do nascimento de Jesus Cristo, o Projeto Rumo ao Novo Milênio na Dioce-se de Taubaté. Em 15 de novembro de 1996, foi re-alizada a Assembléia Dio-cesana de Evangelização, como resposta ao convite do Papa João Paulo II,no documento “Tertio Mil-lennio Adveniente” e pela CNBB.

Através de várias Assem-bléias Diocesanas de Pasto-ral procurou articular todas as forças vivas da Diocese e as diversas iniciativas em

prol da evangelização, bus-cando uma identidade pró-pria da diocese.

Em 25 de dezembro de 1999 aconteceu a abertura do Ano Santo na diocese. Em 2001,afetuou mudan-ças na Cúria Diocesana.Nomeou o Padre Benedito Beni dos Santos para Vigá-rio Geral da diocese e Mo-derador da Cúria. E para as funções de Chanceler do Bispado nomeou o Cônego Irineu Batista da Silva.

Em 04 de outubro de 2005, festa de São Francis-co das Chagas, teve início as comemorações do cen-tenário da Diocese de Tau-baté.

Promoveu de 07 a 10 de junho de 2007 o Segun-do Congresso Eucarístico Diocesano. O Congresso deu início ao ano jubilar do centenário da criação da Diocese de Taubaté, de 07 de junho de 2007 á 07 de junho de 2008.

Criou a Comissão Dio-cesana em defesa da vida.Inaugurou uma nova sede da Mitra Diocesana. Criou várias paróquias respon-dendo a dinâmica pastoral de “comunidades de co-munidades”.Dinamizou a Fundação Dom Couto com projetos voltados as necessidades da sociedade.

Dom Carmo demons-tra grande preocupação e empenho na ação evan-gelizadora e pastoral.Possui empatia com o povo,preocupação com a espiritualidade e com o ca-ráter pastoral das suas fun-ções episcopais.Esforça-se para fazer com que a traje-tória e os trabalhos da Dio-cese de Taubaté estejam em consonância com os cami-nhos da Igreja no Brasil.

Com solicitude pastoral, a procura levar os fiéis a serem,cada vez mais pro-tagonistas na obra da evan-gelização, discípulos e mis-sionários de Jesus Cristo.

25.04.2014

________________________Prof. José Pereira da Silva

Page 5: Jornal O Lábaro - Junho de 2014

Junho 2014O LÁBAROA serviço da evangelização 5

Diocese em foco

Diocese comemora aniversário de Dom Carmo

Comemorando seus 75 anos de vida, junto com seu clero dio-

cesano, Dom Carmo presidiu Mis-sa festiva na Capela do Seminário Diocesano Cura D’Ars. A celebra-ção aconteceu no dia 14 de maio último. No dia do aniversário do bispo, 16 de maio, ele deveria estar em São Luiz do Paratinga para a

inauguração da nova Igreja Matriz da cidade.

Dom Antonio Afonso de Mi-randa fez a homilia, saudando o aniversariante. Ele agradeceu a ca-rinhosa atenção fraterna que rece-beu, em 17 anos, de Dom Carmo e ressaltou a atuação do bispo dio-cesano durante seu episcopado à

frente da Diocese de Taubaté. Suas palavras foram afetuosas e de re-conhecimento pela camaradagem de seu colega bispo. Em nome do clero falou o ecônomo da diocese, Côn. Luciano, falando do respeito e admiração que o clero de Tauba-té nutre pelo seu bispo. Côn. Paulo Cesar Nunes, entregou um presen-

te ao bispo, em nome da Diocese. Finalizando, Dom Carmo fez seu agradecimento, dirigindo palavras carinhosas a Dom Antonio. De-pois, lembrando que a idade de 75 anos é um limite para o cargo de bispo diocesano, disse que estava encerrando o seu trabalho à frente da Diocese, porém, não estava pa-rando de trabalhar para o Reino de Deus. Encerrando suas palavras, pediu que os padres trabalhassem sempre pela unidade do clero dio-cesano, a fim de ser um testemu-nho para os fiéis, a ponto desses poderem repetir “vede como eles se amam” e concluiu dizendo que foi gratificante para ele, encontrar em Taubaté, um clero dedicado ao trabalho pastoral.

A festa continuou, depois da Missa, com um almoço festivo, oferecido no salão do seminário. Claro não faltou o bolo do aniver-sariante, que Dom Carmo quis re-partir com outros que fizeram ani-versário em maio.

Da esquerda para a direita, os aniversariantes do mês Pe. Hugo Bertonazzi, Côn. Pedrinho, Dom Carmo, Pe. Kleber Rodrigues e o seminarista Jonatan cortam o bolo no Seminário Diocesano Cura D’Ars

Pastoral Familiar reúne agentes em Assembléia Diocesana

A Pastoral Familiar promoveu uma Assembleia Diocesana,

no dia 18 de maio, na Paróquia Nossa Senhora Aparecida, Vila Aparecida, em Taubaté. Durante a assembleia os agentes refletiram sobre o Diretório da Pastoral Fa-miliar, Documento 79 da CNBB. A reunião foi conduzida pelo as-sessor diocesano da Pastoral Fami-liar, o Diácono João Bosco e pelo casal coordenador da Comissão Diocesana dessa pastoral, Daniel e Cristina Lázaro. Os estudos do documento da CNBB foram con-duzidos pelo Pe. Celso Luiz Lon-go e pelo Pe. Leandro Alves de Souza, coordenador diocesano de pastoral. O encontro contou ainda, com a assessoria de Marcos Mas-

carenhas, que falou sobre relações pessoais e comunicação na ação pastoral. No total, participaram 46 agentes da pastoral, vindos de 12 paróquias da Diocese de Taubaté.

O Diácono João Bosco lamen-tou a baixa participação, apesar de ter enviado convite para todas as paróquias da diocese. Contudo, ele avalia que a Assembleia repre-sentou um momento especial para a Pastoral Familiar da Diocese de Taubaté. Ele ficou bastante impres-sionado com o alto nível apresen-tado nos trabalhos da assembleia. Os agentes voltaram muito anima-dos para suas paróquias, mesmo que conscientes da realidade difícil por que passa a família, conforme refletiram no Diretório da CNBB.

Pe. Leandro Alves fala ao agentes da Pastoral Familiar

Page 6: Jornal O Lábaro - Junho de 2014

O LÁBAROA serviço da evangelização6 Junho 2014

Diocese em foco

Paróquia de Tremembé festeja São José

Festa de São José Operário em TaubatéA Paróquia São José de Tre-

membé celebrou a festa do seu padroeiro, no dia primeiro de

maio passado. Porque o dia de São José caiu na quaresma, 19 de mar-ço, a comunidade, como faz todos

os anos, celebrou a sua festa de 21 de abril a primeiro de maio. No feriado de Tiradentes, aconteceu um grande show com a cantora da Canção Nova, Salette Ferreira. No dia seguinte, 22 de abril, começou a novena do padroeiro. Vários pa-dres celebraram missas, em cada noite da novena.

A parte social da festa constou de shows, animada quermesse com barracas e bingo. No feriado do Dia do Trabalho aconteceram um passeio ciclístico e a 2ª Corrida de São José, quando mais de 300 atletas se inscreveram. A grande novidade deste ano foi o almoço de confraternização: o Boi no Rolete, prestigiado por quase 700 pessoas.

No dia da grande festa, ao final da celebração em honra ao padro-eiro, Padre Alan Rudz, o pároco,

emocionado, leu para a comuni-dade uma carta recebida do Vati-cano, durante a novena. Nela, o Papa Francisco concedeu Bênção Apostólica a todos os 110 jovens da paróquia que participaram da Jornada Mundial da Juventude. Padre Alan escreveu ao Santo Pa-dre em julho do ano passado. Na carta ele contou das dificuldades e frustrações sofridas pelos jovens que participaram da Jornada Mun-dial da Juventude, em Julho do ano passado, no Rio de Janeiro. Du-rante a festa da paróquia chegou a resposta do Papa, um consolando e incentivando os jovens, exortando que não desanimassem da cami-nhada cristã. Depois da missa de encerramento da festa foi partilha-do um enorme bolo para todos os presentes.

Desde a sua fundação, a Paró-quia de São José Operário,

em Taubaté, festeja seu padroeiro com atividades religiosas, sociais e esportivas. Os festejos começa-ram no dia 22 de abril, com a no-vena preparatória, e continuaram por mais dez dias, encerrando no dia primeiro de maio.

No feriado do Dia do Traba-lho, comemoração de São José Operário, o barulho de festa co-meçou já bem cedo. Às seis ho-

ras, enquanto na Igreja Matriz os sinos tocavam a alvorada, um “panelaço” percorria as ruas do bairro acordando o povo da Vila São José para festejar. O grupo do “panelaço” era acompanhado por uma bandinha tocando mar-chinhas e hinos religiosos. O gru-po, depois de seu giro rumoroso, arregimentando fiéis pelo cami-nho, chegou em procissão para a primeira missa do dia, às 7 horas, na Igreja de São José Operário.

Depois da missa, foi servido um café para todos os que participa-ram do panelaço e da missa.

O dia todo foi de festa. Umas barraquinhas vendiam alimen-tos, outras tinham jogos de diver-são. Tudo para levantar fundos para a paróquia. No período da manhã, ainda, às 9hs, aconteceu a 46ª Corrida Pedestre de São José Operário. Mais de 500 cor-redores participaram da corrida esse ano. Ao mesmo tempo, cer-

ca de 120 pessoas participavam da Caminhada das Famílias. Já à tarde, às 5 horas, saiu a procissão levando o andor do padroeiro, de sua esposa a Virgem Maria e de vários outros santos de devoção na paróquia. Um bom número de fiéis seguiu a procissão e depois participaram da Missa Solene, presidida pelo pároco, Pe. Luis Lobato dos Santos, encerrando a festa.

Padre Alan Rudz fala aos seus paroquianos na festa de São José

Infância e Adolescência Missionária realiza primeiro Congresso americanoEntre os dias 23 e 25

de maio, aconteceu, no Santuário Nacional de Aparecida, o Primeiro Congresso Americano da Infância e Adolescência Missionária (CAIAM). Participaram 653 delega-dos vindos de 17 países diferentes. Eram 523 bra-sileiros e 131 vindos de 16 outros países. A Diocese de Taubaté foi representada por três delegados: Padre Luis Paulo, Padre Paulinho e Joana (assessora de Caça-pava), além do casal Fáti-ma e Paulo (coordenadores diocesanos) que trabalha-

ram no Congresso.Presente no congres-

so, Dom Sergio Arthur Braschi, presidente da Co-missão para a Ação Mis-sionária e Cooperação In-terclesial da CNBB, contou que “a Infância Missioná-ria foi idealizada por um bispo francês, Dom Carlos Augusto Maria de Forbin Janson, no ano de 1843”. Outra participante ilustre foi a Secretária Mundial da Pontifícia Obra da Infância Missionária, Dra. Jeanne Baptistine Rolamboarison, vinda de Roma especial-mente para o Congresso.

Ela falou aos congressistas dizendo que “a Obra quan-do nasceu era revolucioná-ria, porque era a primeira vez que se dava importân-cia à criança como prota-gonista da Igreja. O nosso idealizador pediu que as crianças fossem missioná-rias. Mas como? Então pe-diu que elas rezassem uma Ave Maria por dia e guar-dassem uma moedinha ao mês. No entanto, o carisma é evangelizador, não uma obra de caridade e sim for-mação das crianças para um espírito missionário de olhar para o outro”. Para

a secretária mundial da Infância Missionária, exis-tem ainda, muitos desafios a enfrentar, embora a Obra já tenha 171 anos.

Para obter mais infor-

mações sobre o Congres-so, inclusive para assistir aos vídeos, basta acessar: www.pom.org.br ou ga-rotadamissionaria.blogs-pot.com

Page 7: Jornal O Lábaro - Junho de 2014

O LÁBAROA serviço da evangelização 7Junho 2014

Diocese em foco

Instalada em Taubaté, Paróquia de São João Bosco

No dia em que se comemo-ra a festa de Nossa Senhora

Auxiliadora, devoção Mariana de São João Bosco, 24 de maio, Dom Carmo João Rhoden, scj, bispo de Taubaté, instalou mais uma pa-róquia em Taubaté, no bairro Ci-

dade de Deus. Desmembrada da Paróquia de Santa Luzia, a nova paróquia tem por titular São João Bosco.

A criação de uma paróquia no Cidade de Deus já era um sonho da comunidade, desde que foi fun-

dada, em 1979, por Dom José An-tonio do Couto. Com o crescimen-to da população da região, uma nova paróquia tornou-se necessi-dade urgente. Além da Comuni-dade do Cidade de Deus, integram a nova paróquia as comunidades Nossa Senhora do Carmo (Cháca-ras Reunidas Brasil), Comunidade Nossa Senhora das Graças (Cida-de Jardim) e Comunidade Santa Cecília (Granja Santa Terezinha).

A igreja estava repleta de fiéis, representados por paroquianos e por aqueles que vinham de outros lugares, como Tremembé e Pinda-monhangaba. Na Solene Celebra-ção Eucarística que marcou a ins-talação da paróquia, tomou posse, como seu primeiro pároco, Pe. Ri-cardo Luís Cassiano. Natural de Pindamonhangaba, Pe. Ricardo já conhece bem a realidade da nova paróquia, pois, enquanto era ainda seminarista, desenvolveu estágio pastoral junto à comunidade nos anos de 2005 e 2006. Em 2010, ele

foi ordenado padre na Igreja São João Bosco, novinha em folha, pois ela acabava de ser construída.

A nova paróquia contará, tam-bém, com a assistência do Pe. Ed-son Joaquim dos Santos, como Vigário Paroquial e do diácono permanente Osni Monteiro dos Santos. Ela nasce já com várias pas-torais organizadas, além da presen-ça de muitos movimentos e irman-dades.

Ao final da celebração que ins-talou a nova paróquia, foram lem-brados aqueles que dedicaram sua vida à comunidade, tais como Se-bastião Gonçalves Leite, Cida Ma-riano, Manoel Edson Cação, o qual foi responsável pela escolha do pa-droeiro, todos IN MEMÓRIAM. Foram mencionados, ainda, Ma-noel Alvarenga e sua esposa Teresa, Benedito Mariano, o pedreiro que construiu a igreja, e Côn. Amancio Calderaro Júnior, o qual, enquan-to foi pároco da Santa Luzia, deu grande impulso à comunidade.

Dom Carmo instala paróquia na Vila Aparecida

A Vila Aparecida é um bairro tradicional de Taubaté que

cresceu muito nos últimos anos. Lá existia uma pequena Capela desde 1934. Em 1976, com o cres-cimento da comunidade, foi cons-truído um salão, que funcionou

como a igreja provisória, e um cen-tro comunitário, além de uma obra social. Com o aumento da popu-lação naquela região, incluindo os bairros mais próximos, viu-se a necessidade de dividir a Paróquia Santíssima Trindade, que abrangia

a Vila Aparecida, além de outras comunidades e atendia um grande número de fiéis. Só uma paróquia na região já não atendia as necessi-dades dos fiéis.

Por esse motivo, Dom Carmo João Rhoden, scj, Bispo Diocesa-no de Taubaté, consultado o Con-selho de Presbítero, achou por bem criar a Paróquia de Nossa Senhora Aparecida. Sua sede foi instalada naquele lugar onde há tanto tem-po os católicos eram atendidos pelos dehonianos, os padres do Conventinho. No local foi erguida uma nova igreja, em 2004. Maior e mais espaçoso, o novo templo pode acomodar com mais confor-to cerca de 700 pessoas. A obra foi um empreendimento promovido pelo Côn. Paulo Cesar de Oliveira, então, à frente da Paróquia Santís-sima Trindade. O objetivo era di-namizar e atender melhor os fiéis da comunidade.

Finalmente, no dia 10 de maio, às 18 horas, a Capela Nossa Se-nhora Aparecida foi elevada à ca-tegoria de Paróquia. Além da co-munidade mãe, na Vila Aparecida, a nova paróquia tem duas outra fi-liais: Comunidade Nossa Senhora de Lourdes e Comunidade Santa Rita de Cássia.

A Celebração Eucarística que marcou o nascimento da nova paróquia foi presidida pelo nosso Bispo Diocesano. Durante a ce-rimônia tomou posse o primeiro pároco, Cônego Paulo César de Oliveira que, um mês antes, havia deixado sua antiga paróquia. Fa-lando de sua emoção em tornar--se o primeiro pároco da nova pa-róquia, Cônego Paulo invocou as bênçãos de Deus para cada um que colaborou, direta ou indireta-mente, com a criação da Paróquia Nossa Senhora Aparecida. Esta-vam presentes na cerimônia vários padres da Diocese, seminaristas, autoridades e o povo, que lotou a nova Igreja Matriz.

A Matriz da Nova Paróquia está localizada à Av. Dr. César Costa, 800, Vila Aparecida, Taubaté – SP. Os horários de missa na nova matriz, aos finais de semana são: aos sábados, 19h30min; aos do-mingos, às 8 horas, 10 horas e 19 horas. A Secretaria Paroquial, que funciona no mesmo endereço, está aberta toda segunda e terça feira, das 8 horas às 12 e das 13h30min às 18 horas. Toda quarta e quinta--feira, ela abre somente à tarde, das 13h30min às 18 horas. Nas sextas, das 13 às 17 horas.

Côn. Paulo toma posse como primeiro pároco da nova paróquia.

Interior da Igreja Matriz de São João Bosco

Page 8: Jornal O Lábaro - Junho de 2014

O LÁBAROA serviço da evangelização8 Junho 2014

Igreja Matriz ressurge na paisagem de São Luiz do Paraitinga

Depois de quatro anos de espera, finalmente o povo de São Luiz do Paraitinga pode entrar, novamente, na Igreja Matriz de São Luis de Tolosa. Reinaugurada a tempo para a tradicional Festa do Divino, o evento foi esperado com grande expectativa. A nova Igreja Matriz é um símbolo da reconstrução da cidade e da recupera-ção de sua identidade. Os luizenses tiveram participa-ção importante na elaboração do projeto. Consultados por meio de audiência pública, os moradores quiseram que a nova igreja fosse reconstruída para ficar igual a antiga. Não queriam um templo moderno. “A igreja que vemos hoje reconstruída é a mesma igreja que está na memória do povo”, explicou Eduardo de Oliveira Coelho, diretor de turismo da prefeitura de São Luiz do Paraitinga, em entrevista para o portal A12, ligado à TV Aparecida.

A enchenteFoi uma comoção que

atravessou toda a Dio-cese de Taubaté naquele fatídico 2 de janeiro de 2010. Assistir no Youtu-be, quase em tempo real, e depois nos telejornais, vendo a torre do sino da

Igreja Matriz de São Luiz do Praitinga cair, mergu-lhando num redemoinho de água e entulho que co-bria por completo a praça central da cidade, foi um choque.

Desde a passagem do ano, já se ouviam notí-cias alarmantes daquela

enchente terrível. A casa de muitos conhecidos, agentes que atuavam na Paróquia e em pastorais da Diocese, assim como a casa de familiares de padres luizenses, estavam sendo invadidas pelas águas do Rio Paraitinga. Estavam desabrigados.

E a água não parava de subir, atingindo a marca dos 15 metros de altura. Foi assim que a quase bi-centenária Igreja Matriz de São Luis de Tolosa foi atingida, quase à altura dos 2 metros, por uma enxurrada de água suja e detritos vindos das casas

desabadas em seu entor-no.

Aquele foi um dia tris-te não apenas para São Luiz, como também para toda a Diocese de Tauba-té, a qual perdia um de seus mais preciosos patri-mônios cultural, históri-co, artístico e religioso.

José Patricio B - Estadão

adorosaoluizdoparaitinga.com

A reconstruçãoOs trabalhos de recons-

trução da Igreja Matriz começaram assim que a água baixou. O primeiro passo foi a recuperação, em meio aos escombros, daquilo que sobrou da catástrofe. Cinco dias de-pois, foi encontrada uma das duas imagens do pa-droeiro. A luz começava a brilhar novamente para o povo luizense, ainda que em meio a nuvens ainda carregadas.

Desde 2003 havia um projeto de restauração do templo histórico, aprova-do pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Históri-co e Artístico Nacional). Esse projeto foi realizado pela arquiteta Lívia Vier-no, contradada pela Mi-tra Diocesana de Taubaté para esse fim. O projeto recolhia o trabalho de pes-quisa detalhada sobre as características da Igreja Matriz, como desenho arquitetônico, peças his-tóricas, pintura do teto e

paredes, imagens e muitos outros. Apesar de registra-do no PRONAC (Progra-ma Nacional de Apoio à Cultura), o projeto ficou engavetado por sete anos a espera de recursos finan-ceiros. As empresas procu-radas na época alegaram pouca visibilidade de São Luiz do Paraitinga e se re-cusaram a investir no res-tauro de sua Igreja Matriz, apesar de sua qualidade artística, importância ar-quitetônica e histórica. Se-gundo depoimento de Lí-via Vierno a O Lábaro foi preciso a tragédia de 2010 para comover autoridades públicas, políticos e em-presários, para recuperar o patrimônio luizense que, antes mesmo da enchente, estava sendo corroído pelo tempo. Elemento impul-sionador de tamanha co-moção, sem dúvidas, foi a presença de São Luiz Pa-raitinga na grande mídia, tornada, agora, visível por causa de sua desgraça.

No início de 2012, um novo projeto arquitetôni-co apresentado pela Mitra

Diocesana de Taubaté foi aprovado pelo IPHAN e pelo Condephaat (Conse-lho de Defesa do Patrimô-nio Histórico, Arqueoló-gico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo). Com isso, a Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo firmou convênio com a Mitra Diocesana liberando a verba para iní-cio das obras. Foram no-meados como gestores do fundo o Côn. Geraldo Car-los da Silva e Liliam Man-sur, da Fundação Dom José Antonio do Couto. Aprovado com ressalvas, o projeto deveria conside-rar os remanescentes. Para projeto final de execução foi contratada pela Mitra de Taubaté a FormArte, empresa especializada em projetos culturais indicada pela Arquidiocese de São Paulo.

Orçada inicialmente em 13 milhões, a obra toda custou pouco mais de 17 milhões de reais. A maior parte dos recursos veio do Estado de São Paulo. A grande estrutura erguida

sobre a obra, protegendo os trabalhos e o que so-brara do desabamento foi um presente do IPHAN, segundo informa Lívia Vierno. O instituto tam-bém restaurou as imagens e altares da igreja.

A nova Igreja Matriz manteve todas as caracte-rísticas originais da igre-ja antiga. Apesar disso, a nova construção, permitiu adaptações físicas para a acessibilidade de pesso-as com deficiência, além de novas instalações elé-tricas e hidráulicas, im-plantação de combate a incêndio e infraestrutura para áudio e vídeo. Toda comodidade, conforto e sistema de segurança que a modernidade pode ofe-recer foram incluídas no projeto de reconstrução. Fiéis e visitantes, porém, terão sempre a oportuni-dade de observar pedaços de paredes feitas de taipa de pilão, que foram man-tidas para que haja uma comparação entre a estru-tura de quase 200 anos e a nova igreja.

Por Pe. Silvio Dias

Page 9: Jornal O Lábaro - Junho de 2014

O LÁBAROA serviço da evangelização 9Junho 2014

Sergio Neves/Estadão

Dom Carmo desata a fita inaugural com o governador Alckimin e o prefeito de São Luiz, Alex Eusebio Torres

Quatro anos de trabalho enfrentando dificuldadesForam quatro anos de

obras, enfrentando dificul-dades. A primeira, ainda no começo, foi chegar a um consenso sobre o estilo da nova igreja. Para uns, principalmente peritos e historiadores, reconstruir a original, tal como era, se-ria falsear a história. Para esses, o certo seria fazer um novo templo, com ar-quitetura contemporânea, que atendesse as necessi-dades atuais. Outros opi-navam que era preciso re-construir a anterior, erguer uma réplica da igreja que foi destruída pela enchen-te. Segundo essa opinião,

tratava-se de levantar a au-toestima do povo luizense, de recuperar um elemento essencial de sua cultura. O debate durou mais de um ano. Por fim, venceu a von-tade dos paroquianos e dos cidadãos luizenses, incluin-do não católicos, todos fa-voráveis à réplica da origi-nal. Esse clamor popular está registrado em um abai-xo assinado e um ofício da Prefeitura Municipal de São Luiz do Paraitinga di-rigidos ao Bispo Diocesano de Taubaté, Dom Carmo João Rhoden.

Com a obra em anda-mento, o projeto deve de

passar por algumas reade-quações, devidas principal-mente, às novas descober-tas arqueológicas feitas no canteiro de obras. Outra di-ficuldade veio do processo trabalhoso em reconstruir a parte externa da Matriz. Grande desafio foi concluir a parte de ornamentos e os acabamentos que reprodu-zissem fielmente as carac-terísticas do templo antigo. Detalhes da igreja foram refeitos com argamassa e molduras. Tudo isso impe-diu que obra fosse entregue no prazo previsto.

Enfim, o dia feliz da reinauguração

O povo de São Luiz do Paraitinga ansiava por po-der celebrar naquele lu-gar, onde por quase dois séculos, os fiéis manifes-tavam sua devoção. Havia mesmo quem quisesse ce-lebrar seu casamento, ain-da em meio às ruínas, tal era o significado daquele espaço onde antes se er-guia a imponente Igreja Matriz, símbolo maior da fé e da identidade do povo luizense. Evidentemente isso não foi permitido, por causa da segurança. Era um canteiro de obras.

O dia 16 de maio ama-nheceu diferente em São Luiz do Paraitinga. Ale-gria e expectativa eram sentimentos vividos por todos. Afinal, depois de quatro anos de espera, a Igreja Matriz de São Luis

de Tolosa seria reinau-gurada e aberta aos fiéis. Para a inauguração da réplica estiveram presen-tes o governador de São Paulo, Geraldo Alckimin Filho, o Bispo Diocesano Dom Carmo, o atual pre-feito de São Luiz do Parai-tinga, Alex Torres e várias outras autoridades, assim como os que trabalharam na realização da obra. Era o dia do aniversário de Dom Carmo que, ao lado do governador e do prefei-to, desatou a fita abrindo oficialmente a nova Igreja Matriz. No dia seguinte, o bispo celebrou a primeira missa no seu interior.

“Um milagre de São Luis”, dizia o povo, emo-cionado, vendo os sacer-dotes de volta ao altar, celebrando a primeira

Missa depois de quatro anos sem missa na Igre-ja Matriz de São Luis de Tolosa. Às 10h do sábado, 17, Dom Carmo, acompa-nhado por muitos padres da Diocese, entre eles, o Pe. Álvaro Mantovani (Pe. Tequinho), atual pá-roco, entrou solenemente, em procissão, pelo corre-dor central da nova Igreja Matriz. O bispo, durante a celebração consagrou o altar e abençoou o novo sacrário e a nova igreja. O povo de São Luiz do Paraitinga, depois dessa celebração, tem de novo, o seu tradicional templo, para celebrar sua devoção ao Divino Espírito Santo e entoar hinos ao seu pa-droeiro, São Luis de Tolo-sa. Deus seja louvado!

“Em pânico, a gente via a água aparecendo de todos os lados, inundando a praça, invadindo as casas”.

Em depoimento a O Lábaro, Pe. Celso Luiz Longo, lui-zense que cresceu frequentando a Igreja Matriz, onde foi coroinha, falou da sua tristeza de não ter sido ordenado padre na antiga igreja. Ele falou do pavor vivido pelos lui-zenses nos dias da enchente, no início de 2010. A chuva havia caído torrencialmente durante todo o mês de de-zembro. O rio Paraitinga subia, mas isso já era esperado, acontecia todos os anos, na época das chuvas de verão. O que os habitantes da cidade não esperavam era que a água subisse sem parar, mesmo depois de a chuva ter cessado. Com horror, às14h do dia primeiro, viram a água atingir as casas próximas às margens do rio. Ao final da tarde ha-viam tantos desabrigados, que o pároco de então, Pe. Ed-son Carlos Alves Rodrigues, o Pe. Edinho, atendendo pe-dido da prefeita Ana Lucia Bilard Chichele, suspendeu a missa da noite e abriu a igreja para abrigar os que tinham sido expulsos de suas casas pelas águas do Paraitinga. Pe. Edinho levou o Santíssimo Sacramento para a Casa Pa-roquial e a nave central da Igreja Matriz foi separada em dois setores para acolher, os homens numa parte e as mu-lheres noutra. Mas a água não parava de subir. A situação piorou quando, à meia noite, acabou a energia elétrica e a cidade mergulhou na escuridão. Sob a luz pálida do luar, aterrorizados, a população viu as primeiras casas desaba-rem, arrastadas pelas águas lamacentas, agora cheias do entulho dos escombros.

O dilúvio sobreveio inevitável. Na manhã do dia se-guinte, a água atingiu 15 metros acima do nível normal do rio. Àquela altura, a água chegava quase os dois metros de altura na Igreja Matriz que, durante a noite, tinha servido de abrigo para várias famílias. Por volta das 9h30min, na manhã do dia 2, a torre do lado esquerdo da Igreja e todo o seu frontal desabaram. A queda provocou tanta agitação na água que cobria a praça central da cidade, em frente à Igreja que as casas do lado esquerdo dela não resisti-ram e foram derrubadas. No final daquela manhã, a torre do sino caiu também, mergulhando num redemoinho de água turva e cheia de destroços. Quase instantaneamente, essa cena correu o Brasil e o mundo, pela internet e foi exibida nos telejornais.

Em seu testemunho, Pe. Celso conta que, à época, ao ver a Igreja desabar, em pânico, todo o povo começou a chorar, mesmo os que não eram católicos. O dia 3 de ja-neiro, um domingo, pela primeira vez, São Luiz não teve celebração da missa. Uma completa desolação, conta Pe. Celso, ver a água e escombros cobrindo o lugar onde antes estava erguida a majestosa Igreja Matriz de São Luis de Tolosa. Enfim, a água começou a baixar. Nos dias seguin-tes, com horror, os luizenses viram os escombros das ca-sas e o monte de entulhos em que havia se transformado a Igreja Matriz, construída no Século XIX. Cena que mais marcou o jovem seminarista foi ver uma geladeira pendu-rada, presa aos fios da rede elétrica.

Na quarta-feira, 6, foi encontrada, em meio aos escom-bros, uma das imagens do padroeiro. A imagem, sem os pés e mãos, foi levada para o pároco, na Casa Paroquial. Na quinta-feira, 7, de manhã, Pe. Edinho celebrou a pri-meira missa depois da enchente, em frente à Igreja do Ro-sário, ao lado da Casa Paroquial. Quando a imagem de São Luis foi mostrada, o povo cantou o hino do seu pa-droeiro numa espontânea demonstração de fé e amor. Pe. Celso recorda das palavras que disse, ao final daquela ce-lebração, buscando confortar aquela gente desamparada: “imagem que está sem os pés para nos ensinar: luizenses é preciso andar por outros caminhos”.

Page 10: Jornal O Lábaro - Junho de 2014

O LÁBAROA serviço da evangelização10 Junho 2014

Igreja no Brasil

Bispos participam de Assembléia em AparecidaA Conferência Nacional dos

Bispos do Brasil (CNBB) rea-lizou a sua 52ª Assembleia Geral, em Aparecida (SP), de 30 de abril a 9 de maio, reunindo 350 bispos. Eles refletiram sobre temas como a renovação paroquial, o papel dos leigos na Igreja do Brasil, a questão agrária, eleições de 2014, entre outros assuntos. Durante a

Assembléia, no dia 1º de maio, aconteceu a cerimônia de entre-ga dos prêmios de comunicação, oferecido pela CNBB. Outro im-portante acontecimento durante essa assembleia foi a celebração da missa em ação de graças pela canonização do Padre José de Anchieta, no Santuário Nacional, domingo, dia 4 de maio.

A Renovação da ParóquiaEsse foi o principal tema da 52ª

assembleia geral da CNBB. Esse tema vinha sendo refletido, em vá-rios ambitos da Igreja,desde a úl-tima assembléia. Desta vez, mais amadurecido, ele voltou a ser de-batido, resultando na aprovação de um Documento da CNBB so-bre o assunto. A insistência no tema pode ter, ao menos, dois significados diversos: que a Pa-róquia é muito importante para a própria Igreja e que ela precisa

passar por transformações e ser re-vitalizada. O novo Documento da CNBB apresenta a paróquia como “Comunidade de Comunidades”, com muitas expressões pessoais e comunitárias da fé e da vida cris-tã. A Paróquia precisa favorecer as muitas formas de vida eclesial comunitária, com tudo o que isso significa para as relações mútuas entre os fieis e, destes, com a co-munidade humana plural circuns-tante.

O papel do leigo na IgrejaEsse tema foi aprovado como

texto de estudo pela CNBB. Des-se modo, como já havia aconteci-do com o tema da renovação das paróquias anteriormente, o assun-to poderá ser discutido nas comu-nidades, paróquias e dioceses de

todo o Brasil. “Não queremos um texto feito apenas pelos bispos, nós queremos que esse texto volte lá na base para que os leigos e leigas pos-sam contribuir”, disse dom Severi-no Clasen, presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Laicato

A questão agrária no BrasilDepois de cinco anos de deba-

te, no dia 7 de maio, foi aprovado pelos bispos, o Documento sobre a Questão Agrária Brasileira no século XXI. Esse é uma resposta aos clamores dos povos da terra, das águas e da floresta, sobre a es-trutura agrária atual. Dividido em três partes o documento busca con-textualizar a situação agrária atual, pondo foco nos pequenos proprietá-rios, assentados da reforma agrária, quilombolas, populações indígenas, entre outros. Na segunda parte ele

aborda a questão da posse e uso da terra à luz da Sagrada Escritura e dos Documentos da Igreja. Na ter-ceira parte, surgem os compromis-sos pastorais, em resposta a tantos clamores, dilemas, contradições e desafios. O Documento apresenta alguns desafios diante de realidades bem concretas: trabalho escravo, defesa da natureza, cuidado com a água, produção de energia susten-tável. O episcopado também cobra do poder público uma posição so-bre esta realidade.

Eleições 2014Em coletiva para imprensa, no

dia 8 de maio, foi apresentada à im-prensa o Projeto “Pensando o Bra-sil”, uma iniciativa da CNBB por ocasião das eleições desse ano. O documento visa a conscientização dos eleitores sobre o voto com res-ponsabilidade, em candidatos com princípios e valores, que se empe-nhem com a reforma política do

país, e serve como inspiração para a elaboração de outros materiais nas dioceses. As reformas educacional, tributária e fiscal também são men-cionadas no texto. Estes foram os pontos destacados por Dom Da-masceno, presidente da CNBB, du-rante a entrevista, o qual confirmou o apoio da entidade à uma reforma política urgente.

Ano da PazDurante a 52ª Assembleia foi

aprovada, por unanimidade, a realização do Ano da Paz. Ele terá início no primeiro domingo do Advento (30 de novembro de 2014) e vai até o Natal de 2015. A proposta deverá contribuir na refle-xão sobre os motivos da violência. “Um ano da paz pode nos ajudar

muito: refletir sobre o porquê da violência, sobre a necessidade da paz, mas também busca, junto à população, junto às nossas comu-nidades, momentos onde eles pos-sam expressar que desejam viver em harmonia e em fraternidade”, disse o secretário geral da CNBB, dom Leonardo Steiner.

17º Congresso EucarísticoAssunto discutido ainda, nessa

assembleia foi a preparação para o 17º Congresso Eucarístico, que será realizado de 15 a 21 de agosto de 2016, em Belém do Pará. O tema será “Eucaristia e Partilha na Ama-zônia Missionária”. O evento vai

comemorar o 4º Centenário do iní-cio da Evangelização da Amazônia e da fundação da cidade de Belém. A estimativa é que mais de 40 mil pessoas deverão participar desse Congresso Eucarísitco. O último aconteceu em 2010, em Brasília.

A Campanha Mundial contra a FomeA Campanha Mundial contra a

Fome, a Pobreza e as Desigualda-des foi outro assunto em destaque na 52ª Assembléia da CNBB. Lan-çada em parceria CNBB e Cáritas Brasileiras, começou em dezembro de 2013 e prosseguirá até 2015. A

campanha traz como tema “Uma família humana, pão e justiça para todas as pessoas”, com o objetivo de mobilizar a sociedade sobre a realidade da fome, da miséria e das desigualdades no mundo e no Bra-sil.

Pastoral do DízimoDurante essa assembleia, a Pre-

sidência da CNBB, designou uma Comissão Episcopal para fazer um estudo sobre a Pastoral do Dízimo no Brasil. Os bispos, reunidos no evento, aprovaram uma mensagem aos agentes dessa pastoral. No tex-to, os bispos explicam que a comis-são “irá conhecer as ricas experi-ências” das comunidades no que

diz respeito à Pastoral do Dízimo. Além disso, “irá recolher o mate-rial que muitas Dioceses já produ-ziram sobre essa praxe bíblica e es-tudar as reflexões e publicações de inúmeros teólogos e pastoralistas”. Para isto, convocam os agentes da Pastoral do Dízimo a colaborarem com a pesquisa, quando forem so-licitados.

Page 11: Jornal O Lábaro - Junho de 2014

O LÁBAROA serviço da evangelização 11Junho 2014

Você viu?

Nos últimos meses, o noticiário foi domi-

nado pela discussão sobre a Copa da Fifa, sediada aqui no Brasil. Uns dizen-do, ufanamente, que essa será a maior copa de todos os tempos, “a copa das co-pas”. Outros, querendo impor a sua negativa “não vai ter copa”, usam até mes-mo de violência. Enquanto isso, ações políticas que realmente afetam a nos-sa vida cotidiana, no pre-sente e para o futuro, vão sendo perpetradas fora da

atenção do público. E você viu? Você ouviu falar? En-quanto isso...

Um deputado enfiou no meio de uma medida pro-visória, que tratava de um assunto completamente diferente, uma proposta de perdão das multas devidas por operadoras de planos de saúde. Elas foram puni-das porque não atenderam devidamente os seus clien-tes, negando lhes os servi-ços contratados e pagos. Maracutaia que atende pelo nome de MP casada. Prá-

tica malandra de muitos congressistas, inspirados no tal do jeitinho brasileiro. Essa, além de desrespeitar o cidadão, lesaria os cofres públicos em R$ 2 bilhões. Deputados e senadores aprovaram. A presidente Dilma vetou.

CPIs que deviam investi-gar o mau uso do dinheiro público em compras suspei-tas e negociatas na imple-mentação de serviços públi-cos sofrem maquinações de todos os lados, da situação como da oposição, para da-rem em nada, escondendo fraudes, desvios de verbas, negócios perdulários e todo tipo de iliceidade.

Estranhas alianças entre partidos vãs sendo monta-das em vista as próximas eleições. Partidos que se opõem mutuamente em âmbito nacional fecham parcerias nos estados. Igno-ram ideologias, programa de partido e principalmente o bem maior do povo. Prá-ticos, os candidatos se justi-ficam falando em governa-

bilidade, mas, na verdade, estão é de olho no tempo da propaganda eleitoral gratui-ta.

É inconcebível um cris-tão protestar objeção reli-giosa para tentar justificar sua alienação da realidade social e política. O “dar a Cesar o que é de Cesar e a Deus o que é de Deus”, não foi dito por Jesus como subterfúgio para fu-gir à responsabilidade que o cristão tem em relação ao bem comum. Muito pelo contrário. Ele partia da religião para criticar os descalabros das autorida-des que oprimiam o povo. Jesus exigia vida digna para todos. O evangelho, antes de nos alienar, nos compromete visceralmen-te com o bem do próximo. Isso quer dizer que não podemos fechar os olhos à realidade, escondendo-nos atrás da religião.______________________Pe. Silvio [email protected]

Copa do Mundo: o que fica?Este texto é escrito a

poucos dias do início oficial da Copa no Brasil. Há uma série de protestos marcada para dias de jogos em todas as cidades-sede, cerca de 600 mil turistas estrangeiros estão desem-barcando no país, foram vendidos quase 3 milhões de ingressos para os jogos, o lucro da Fifa deve supe-rar os R$ 10 bi (cifra recor-de) e existe uma grande expectativa em torno do desempenho da Seleção comandada por Luiz Fe-lipe Scolari. É tudo bem diferente do que costuma-va ser para a maioria dos brasileiros. Diferentemen-te dos outros mundiais, há poucos carros, casas e ruas enfeitados com as cores da bandeira do Brasil. Nas re-des sociais, os movimentos Vai Ter Copa e Não Vai Ter Copa competem pela atenção das pessoas. Para

o governo, vai tudo ser um sucesso e quaisquer mani-festações em contrário são sinal de falta de patriotis-mo e alinhamento políti-co com a oposição. Mas a coisa vai bem além disso. Pergunta-se, então: qual o legado que a Copa, maior evento esportivo do mun-do, deixará aos brasileiros?

O início do evento coin-cide com o aniversário de um ano dos protestos que tomaram conta das princi-pais avenidas das maiores cidades do país. A presi-dente Dilma disse, naqueles dias, compreender os mani-festantes e fez cinco grandes promessas para, segundo ela, atender aos muitos pe-didos das vozes das ruas. Teve a preciosa chance de mudar, ao menos parcial-mente, o rumo das coisas e fazer do evento que vai co-meçar em breve um marco.

12 meses depois, porém,

boa parte dos “pactos”, tal como foram prometidos, empacaram. Alguns por falta de traquejo do gover-no na negociação com o Congresso, outros por falta de vontade política. O Mais Médicos, embora impor-tante, não basta para garan-tir melhor saúde; a reforma política não saiu; o maior gasto em educação pública não significará melhor ges-tão dos recursos, a respon-sabilidade fiscal prometida não vem sendo cumprida nem mesmo pelo Gover-no Federal. E as obras da Copa, principalmente as de mobilidade urbana, vitrine que legitimaria gastos que devem superar R$ 30 bi-lhões de reais no total, estão atrasadas ou abandonadas. Além de terem estourado o orçamento previsto, dei-xarão sérios questionamen-tos quanto ao respeito aos direitos humanos na sua

execução e fortes suspeitas, ainda investigadas, de su-perfaturamento.

É inegável que a Copa tra-rá benefícios para o Brasil. O evento deve gerar cerca de 700 mil empregos, segundo estimativas do governo. E espera-se movimentar R$ 25 bilhões com os mais de 3 milhões de turistas brasi-leiros somados aos estran-geiros que virão ver os jogos do mundial. Mas acredito que os legados da Copa não serão esses. Mas sim a co-brança maior da sociedade por transparência e qualida-de nos gastos públicos. As autoridades precisam pres-tar esclarecimentos e devem responder por má gestão e abusos cometidos. Se isso acontecer, a Copa terá sido um marco.________________________Ivan Martí[email protected]

CNBB, jogando pela VidaA CNBB vai distribuir

panfletos nas 12 ci-dades que sediam os jogos da Copa do Mundo. Trata--se de um convite para a sociedade brasileira aderir ao projeto “Copa da Paz” e à Campanha “Jogando a favor da vida - denuncie o tráfico humano”. Trazendo críticas à gestão do gover-no para a competição, os panfletos dão “cartão ver-melho” à inversão de prio-ridades no uso do dinheiro público do país para eventos como a Copa do Mundo, e critica o fato de o governo delegar responsabilidades públicas a grandes corpo-rações e entidades privadas que se apropriam do espor-te. A CNBB ressalta, no entanto, que o governo só marcará o “gol da vitória” quando ninguém for per-seguido por trabalhar em espaços públicos, e direitos dos consumidores e torce-dores forem respeitados. Os folhetos foram impres-sos em três idiomas (por-tuguês, espanhol e inglês) e mostram a preocupação da Igreja com oito pontos que merecem “cartão ver-melho”.

opinião

Page 12: Jornal O Lábaro - Junho de 2014

O LÁBAROA serviço da evangelização12 Junho 2014

Liturgia

Iconografia: quando usar uma grande cruz no espaço celebrativo?Dando continuidade à

nossa sequência de artigos sobre a iconogra-fia do espaço celebrativo, discorremos ainda neste mês sobre a cruz do altar. A arquiteta Regina Céli de Albuquerque Macha-do confirma as propostas apresentadas nos artigos precedentes com a seguinte afirmação: “O Concílio Va-ticano II (por meio do Ceri-monial dos Bispos) orienta sobre o uso da cruz proces-sional em vez de enormes crucifixos pendurados na parede para simbolizar que, sendo nós a Igreja pe-regrina, a cruz acompanha a nós, cristãos, em nossa caminhada, mas a meta é a ressurreição, a glória, a vida - não a morte”.

Assim sendo, o que fa-zer com as grandes cruzes de nossas igrejas, retratan-do Cristo morto de forma cruenta e dolorosa? Quan-do usá-las? Para responder-mos a esta pergunta iremos nos valer de um argumento chamado pelos liturgistas de “reserva simbólica”. Em que consiste?

A liturgia é essencial-mente uma atividade ritual, e ritos são essencialmente repetição de gestos e pala-vras. Qual um apaixonado diariamente precisa de-monstrar à amada o quan-to ela é especial para ele, pode-se valer de pequenos mimos, como uma rosa. Entregar diariamente uma flor para a pessoa amada recorda e reafirma o amor que os une. Contudo, tudo que é usado de forma coti-diana, habitual e constante tende a perder a sua força simbólica, pois cai na ro-tina. Um apaixonado que

todos os dias presenteie sua amada com uma rosa irá, sem dúvida alguma, demonstrar o quanto ela é importante para si, contu-do, depois de alguns meses ou anos, diariamente repe-tindo o mesmo gesto, preci-sará valer-se, de tempos em tempos, de um “plus” - um “algo a mais”: em certas datas mais importantes, a rosa deverá ser substituída por um buquê ou por um passeio em meio a um jar-dim.

Interessante como o mundo civil também se vale destes artifícios. O presidente da República re-cebe, no dia de sua posse, a faixa presidencial. Toda-via não a utiliza todos os dias quando se dirige para o trabalho - embora sem-pre, durante o exercício do mandato, seja o presidente

da nação. A faixa será usa-da em datas solenes, como o dia da proclamação da Independência e quando terminar o seu mandato e passar a responsabilidade da condução do país para outro presidente, simboli-zada pela transmissão da faixa presidencial.

Na liturgia estes princí-pios são igualmente váli-dos. Em cada Eucaristia que celebramos fazemos memória do Mistério da Páscoa do Senhor: sua pai-xão, morte na cruz e glo-riosa ressurreição. Como recordação desta grande verdade - o Mistério Pas-cal - a cruz sobre ou junto ao altar sempre deve estar. Contudo, como vimos nos artigos precedentes, não uma cruz que domine todo o espaço celebrativo e que enfatize apenas a dimensão

da morte dolorosa do Se-nhor. Uma única cruz sobre o altar, ou, preferencialmen-te, junto a ele, na forma de cruz processional dará à as-sembleia celebrante a recor-dação da Páscoa do Senhor atualizada sobre o altar co-tidianamente na Eucaristia.

Mas há uma semana no decorrer do ano em que o Mistério da Cruz torna--se o centro de nossas cele-brações: a Semana Santa (vejam: não me refiro à quaresma, pois a espiri-tualidade quaresmal não pode ser uma antecipação do mistério próprio da Se-mana Santa. Na quaresma contemplamos o “êxodo” do povo de Israel, prefigu-ração do êxodo do Povo da nova Aliança: a passagem do pecado para a graça, dos vícios para as virtudes, da escravidão para a liber-

dade. Este êxodo pessoal e eclesial irá culminar com o grande êxodo do Senhor: sua passagem pela morte para a vida, que será cele-brada com toda a intensida-de na Semana Santa, e que, por esse motivo, não pode-rá ser “diluída” durante o tempo quaresmal - inclusive sobrepondo-se à Palavra de Deus que durante a cami-nhada quaresmal nos dá a tônica do êxodo pessoal e eclesial - não ainda da Pai-xão do Senhor).

A grande cruz que po-demos ter guardada na sa-cristia ou em outro local conveniente (como, por exemplo, uma capela lateral ou no lugar da celebração do Sacramento da Reconci-liação) pode e deve ser usa-da e valorizada no espaço celebrativo durante as cele-brações da Semana Santa - mormente no Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor e na Sexta-feira da Paixão do Senhor (creio que só os nomes oficiais destas duas celebrações já são auto-explicativos). Se usarmos estas cruzes retra-tando a morte cruenta do Senhor somente nestes dias (e também na festa da Exal-tação da Santa Cruz, uma outra data no ano litúrgico que dá ênfase à cruz do Se-nhor), ela fará parte de nos-sa “reserva simbólica” e o seu impacto celebrativo será muito maior do que tê-la no espaço celebrativo durante todo o ano. A afirmação do Senhor será muito mais sen-tida por todos: “Quando eu for elevado da terra atrairei para mim todo ser”.________________________Pe. Roger Matheus dos Santos

Encontro Diocesano sobre Música Ritual Dia: 06 de julhoLocal: Colégio Diocesano Padre Anchieta – Av. Granadeiro Guimarães, 122, Centro, Taubaté.Horário: das 7:30 às 11:30 Investimento: R$ 5,00 Poderá ser acertado no local do encontro.

Público: Coordenadores de liturgia e música ritual de todas as paróquias e comunidades da Diocese. Represen-tantes dos grupos de música, bandas, ministérios e outros grupos que exerçam o ministério da música e do canto nas celebrações eucarísticas em nossa Diocese de Taubaté.

Inscrições: As inscrições poderão ser feitas com os coor-denadores paroquiais de liturgia ou pelo e-mail: [email protected]

Page 13: Jornal O Lábaro - Junho de 2014

O LÁBAROA serviço da evangelização 13Junho 2014

Agenda Diocesana

JULHO

5/sáb – MESC – reunião Coor-denação Diocesana – Par. N. Sra Aparecida

6/dom – Encontro Diocesano de Liturgia, 8h30 – Colégio Anchieta

6/dom – RCC, Conselho Mensal – Taubaté

7/seg – Pastoral Familiar, reunião ordinária, 20h – Com. N. Sra de Lourdes

8/ter – COPS – Fórum dos Con-selhos Municipais, representantes da Diocese, das 14 às 17h – Cúria Diocesana

10/qui – Festa Julina dos diáco-nos e familiares, 17h – Tremembé

11 a 13 – Encontro Estadual da Pastoral da Criança

12/sab – Pastoral do Batismo, reu-nião com Coord. Paroquiais, 14h – Cúria Diocesana

12 a 14 – Pastoral da Saúde, Trí-duo de São Camilo – Paróquias

19/sab – Decanato de Caçapava, Encontro da Pastoral Litúrgica – Paróquia São Pio X

19/ Sab – Pastoral da Pessoa Idosa, reunião equipe diocesana, 14h30 – Cúria Diocesana

20/dom – Movimento Apostólico de Schoenstatt – Romaria Dioce-sana para Atibaia

21 a 24 – Retiro Anual do Clero em Atibaia

24/qui – Pastoral da Criança, reu-nião de área (Decanato), das 14 às 17h – Cúria Diocesana

25 e 26 – Movimento Shalom, Jor-nada Universitária, 20h – Casa do Shalom

26/sab – Pastoral da Criança, RRA reunião mensal, das 8 às 12h – Cúria Diocesana

26/sab – Reunião do Conselho Diocesano de Pastoral, 8h30 – Cú-ria Diocesana

29/ter – COPS, reunião, 19h – Cúria Diocesana

Monsenhor Irineu Batista da Silva nasceu em Jacareí, no

dia 14 de maio de 1944. Seu ani-

versário de 70 anos foi comemo-rado com almoço no Seminário Cura D’Ars, ao qual comparece-ram bispos, padres, seminaristas, funcionários da Mitra Diocesana e amigos. Duas celebrações mar-caram a ação de graças pela data: uma na Igreja da Imaculada, dia 14, e outra na Igreja de São João, no dia 16 e maio último.

Sua ordenação sacerdotal aconteceu no dia 24 de dezem-bro de 1972, na sua terra natal. Mons. Irineu já trabalhou em Ca-çapava e Jambeiro, como vigário paroquial; foi reitor do Seminário Diocesano Santo Antonio (1974-1985); Cura da Catedral São Francisco das Chagas (de 1985 a junho de 2003) e, atualmente,

é chanceler da Cúria Diocesana desde 2001.

Agraciado com o título de monsenhor aos 03 de maio de 2007, Mons. Irineu é membro do Cabido Diocesano desde 1986, feito cônego por Dom Antonio Afonso de Miranda. Ocupando outros cargos no momento, ele é diretor e professor da Escola Diaconal da Diocese de Taubaté; Juiz no Tribunal Eclesiástico da Arquidiocese de Aparecida; Vi-gário Judicial adjunto do Tribu-nal Interdiocesano de Aparecida; Membro do Colégio de Consulto-res e do Conselho de Presbíteros da Diocese de Taubaté e Peniten-ciário Mor da Diocese, nomeado em 13 de agosto de 2010.

No dia 12 de maio passado, Pe. Hugo Bertonazzi com-

pletou 80 anos de idade. Ele co-memorou o seu aniversário com um gostoso almoço oferecido no Seminário Cura D’Ars. À noite, foi celebrar ação de graças com missa festiva na Igreja de São Pe-dro, em Taubaté. Além dos semi-naristas, compareceram ao almo-ço os bispos, Dom Carmo e Dom Antonio Afonso e muitos padres e diáconos da nossa diocese. Na Igreja de São Pedro, onde Pe. Hugo foi pároco por muitos anos, ele presidiu a missa acompanha-do pelos reitores Pe. Leandro dos Santos, Reitor do Seminário Cura D’Ars, e Pe. Roger Mateus, do Seminário Santo Antonio. Ao

final da celebração, o aniversa-riante foi saldado pelos seus anti-gos paroquianos com muito afeto e carinho.

Pe. Hugo Bertonazzi, nasceu em Pindamonhangaba, no dia 12 de maio de 1934. Ordena-do padre no dia 19 de fevereiro de 1961, Pe. Hugo foi Reitor do Seminário Diocesano Santo An-tonio, Chanceler da Cúria e Ecô-nomo da Mitra Diocesana, sob o episcopado de Dom Antonio e depois, por muitos anos ain-da, com Dom Carmo. Por vários anos foi membro do Conselho de Presbíteros e do Colégio de Con-sultores da Diocese de Taubaté.

Padre Hugo Bertonazzi completa 80 anos

Monsenhor Irineu comemora 70 anos de vida

Aniversários: Bispos, Padres e Diáconos

JunhoNatalício1 - Pe. Roger Matheus dos Santos 2 - Pe. Luís Paulo de Aquino Cunha 8 - Pe. José Fernandes de Oliveira, scj 9 - Diác. Carlos Alberto de Carvalho da Silva 10 - Frei Rogério Rodrigues Dias, OFMcap 12 - Pe. Edgar Delbem, sjr 13 - Pe. Edson Carlos Alves Rodrigues 14 - Diác. Antônio Donizete dos Santos 14 - Pe. Narciso Ferreira, sdb 15 - Pe. José Vicente 20 - Pe. João Justino Sobrinho, sjc 24 - Pe. Joaquim Ferreira Xavier Júnior, sjr 29 - Pe. Moacir Francisco Pedrini, scj 30 - Pe. Celso Batista de Oliveira, sjc

Ordenação3 - Frei Simão Esteves Figueredo, OFMcap 7 - Pe. Ederson Carlos Alves Rodrigues 8 - Diác. Antonio Caninéo 8 - Diác. Guilherme Leite Machado Filho 8 - Diác. Geraldo Aiello 9 - Pe. José Bonifácio Itou 20 - Côn. Elair Fonseca Ferreira 25 - Pe. Alan Rudz de Carvalho Rebelo 25 - Pe. Edson Joaquim dos Santos 28 - Frei Joaquim Dutra, OFMcap 29 - Pe. Narciso Ferreira, sdb 29 - Frei Rogério Rodrigues Dias, OFMcap 29 - Pe. Aloísio Wilibaldo Knob, scj 29 - Pe. Augusto César Pereira, scj 30 - Pe. Marlon Múcio Corrêa Silveira 30 - Côn. Pedro Alves dos Santos 30 - Diác. Edvaldo dos Santos

Aniversários auxiliares paroquiais

JUNHO

03 Leila (Par. São Bento)

05 Mônica (Par. N. Sra. D’Ajuda – Caçapava)

08 Pérsia (Par. Senhor Bom Jesus – Tremembé)

10 Edilene (Par. Sta. Cruz – Redenção)

10 Andreza (Par. N. Sra. da Natividade)

15 Cássia (Par. N. Sra. Assunção – Pinda)

Page 14: Jornal O Lábaro - Junho de 2014

O LÁBAROA serviço da evangelização14 Junho 2014

reflexão

Entrevista do mês:

Maico Ferreira

Pe. Zezinho: 50 anos cantando a féEra por volta de dez horas da manhã quando resolvi ligar para o seu celular, com certo receio de não ser atendido, pois a identificação do meu

celular apareceria no dele como desconhecido. Atendeu-me prontamente com aquela voz inconfundível, desejando-me bom dia e curioso para saber de quem era a voz que falava do outro lado. Identifiquei-me e falei do motivo de minha ligação, ao que ele manifestou toda a boa vontade em colaborar. Assim é José Fernandes de Oliveira ou, como é mais conhecido, Padre Zezinho, simples, acessível e espontâneo. Mineiro da cidade de Machado, sacerdote da Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus, dedicou a maior parte de sua vida à evangelização através da música. Neste ano, ele celebra 50 anos nesse ministério, com o qual transmitiu a fé e inspirou muitas gerações.

O LÁBARO - Quem é o Pe. Zezinho?

Pe. Zezinho - É um cida-dão chamado José Fernan-des que veio de um família de Minas, que cresceu em Taubaté e foi formado na catequese pelos Padres Dehonianos. Minha his-tória se passa em torno de uma família que migrou para um lugar mais difícil... Depois a vida melhorou. Isso me ajudou a compre-ender também o meu país. Fui formado na escola do sofrimento. E isso foi bom para mim.

O LÁBARO - Como sur-giu a vocação ao sacerdócio?

Pe. Zezinho - Eu era um menino que frequentava a paróquia e, como coroinha, ajudava em duas missas por dia. Evidentemente isso me preparou, junto com minha mãe que vinha sempre orar comigo, a ter gosto pelas coisas do altar e da Igreja. Com o tempo entendi que eu podia viver isso, porque eu admirava os seminaris-tas que se formavam aqui e os padres que cuidavam dos pobres, entre os quais, a minha própria família. De vez em quando o Pe. The-odoro vinha com alguma ajuda, porque meu pai não podia ajudar em tudo. Isso também me deu uma noção muito clara de que padre é para ajudar os outros.

O LÁBARO - E a música, como entrou na sua vida?

Pe. Zezinho - Eu sempre tive facilidade com a mú-sica. Até porque o bairro onde eu vivia era muito fre-quentado por mineiros. En-tão havia sempre a viola e as histórias de família. Depois eu fui para Santa Catarina, onde também as famílias italianas e alemãs gostavam muito de cantar. Mais tarde,

quando fui estudar nos Es-tados Unidos, tive contato com outras culturas: grega, espanhola, italiana. Eles também cantavam. Isso me deu gosto pela música. Lá nos Estados Unidos tam-bém conheci os blues, e isto me fez interessar por essa música. Mais tarde, na Itá-lia, também pude ver outras culturas, e isso quase que entrou no meu sangue. En-tão, quando comecei a com-por, eu tinha uma visão bas-tante aberta da música do mundo. Foi mais fácil para mim criar melodias que pu-dessem servir ao mundo in-teiro. E foi esse o caminho que segui.

O LÁBARO - Neste ano o senhor está comemorando 50 anos de evangelização através da música. Que significado isso tem para o senhor?

Pe. Zezinho - Bom... em primeiro lugar, catequese significa repercutir. Eu fui

formado para repercutir a catequese da igreja, falan-do e cantando. Quem não tem dom para cantar, tem o dom para falar. Eu tive o dom de cantar, de falar e até de representar. Comecei a trabalhar formando jovens para a palavra, para a can-ção e para o teatro. Achei que essa era uma forma de incluir o jovem na Igreja. Por isso, a formação que eu recebi me ajudou depois a formar outros jovens que fossem capazes de criar for-mas de comunicação. Não só que repetissem, mas que criassem. Tudo isso vem do conceito de que catequese é repercutir: o que eu rece-bi, passo adiante. Eu tive a oportunidade de receber do mundo inteiro, agora é mi-nha missão passar adiante. Então eu continuo vivendo de repercutir. Passo adiante o que recebi.

O LÁBARO - No perfil de

sua página na Internet, diz que o senhor é sacerdote, professor, escritor, entre outras atividades que exerce, mas não é identifi-cado como cantor. Foi um des-cuido ou uma opção?

Pe. Zezinho - Opção. Não quero ser conhecido como cantor. Isso é secun-dário para mim. Eu quero ser conhecido como padre, evangelizador e catequista.

Então a música é secun-dária. Ela é o chantili do bolo, mas o bolo continua gostoso mesmo sem chanti-li. Para mim, a música não pode nunca ser a primeira coisa. Não na vida de um padre.

O LÁBARO - O senhor tem em torno de 1.700 canções compostas, mais de 120 álbuns

Jaime Lemes

Por Pe. Jaime Lemes, msj

Page 15: Jornal O Lábaro - Junho de 2014

O LÁBAROA serviço da evangelização 15Junho 2014

registrados, milhões de discos vendidos no mundo, mais de 80 livros, colaboração em vá-rios jornais e revistas e diver-sos programas de rádio e TV. Já parou para se dar conta de tudo isso? Num olhar retros-pectivo, qual é o sentimento que fica?

Pe. Zezinho - Eu já parei para pensar em tudo isso. Foi graça de Deus eu poder chegar a tanta gente. E tam-bém misericórdia de Deus por eu poder fazer tudo isso sem me preocupar demais com as consequências do que eu falava. Porém, eu nunca medi minha fama e também nunca pensei em números. Eu estava ser-vindo a quem pedia. Mais tarde quando quiseram fa-zer um apanhado geral do que eu já fiz, eu disse: “Es-tou fora!”. Não vou fazer nenhuma avaliação do que eu já fiz e de quantas pes-soas alcancei. Basta saber que consegui ajudar muita gente. Os números não são importantes para mim.

O LÁBARO - O senhor tem alguma canção preferida?

Pe. Zezinho - Não. Não tenho nenhuma. O povo gosta e eu canto. Eu sirvo ao povo. Gosto de muitas músicas, mas deixo o povo decidir o que ele quer can-tar e repercutir. Eu entendo que estou servindo e se pe-direm que eu cante alguma canção que eu nem goste, eu vou fazer. Porque o im-portante é o que o povo precisa e não o que eu que-ro passar. O microfone não é meu, é da Igreja. Estou a serviço da Igreja.

O LÁBARO - Duran-te muitos anos (30, para ser exato) o senhor se dedicou ao ensino de Prática e Crítica da Comunicação. O que mudou e como o senhor vê a comunica-ção da Igreja hoje?

Pe. Zezinho - O que eu ensinava naquele tempo eu ensino até hoje, porque eu aprendi isso também dos meus professores nos Es-tados Unidos e das minhas leituras. O comunicador não deve passar mensa-gens que sejam só dele, e o grande perigo nos dias de hoje é que o mensagei-

ro está ficando maior do que a mensagem. Isso não é bom, nem para o evange-lho nem para uma vida co-munitária. Nós somos cha-mados a mostrar a grande mensagem, maior do que nós. Toda vez que alguém se torna famoso demais e encantado demais com as luzes do palco ou da televi-são, ele corre o risco de ser maior do que a mensagem que ele passa. Isso é ruim para ele, para a comuni-dade e, sobretudo, para a Igreja. No mundo de hoje, valoriza-se demais a fama e pouca gente se lembra que ninguém chega lá se não foi ajudado, antes e depois. Nós somos consequência de toda uma comunidade. Então não podemos pairar por sobre uma comunida-de. Ninguém deve procurar o primeiro lugar. Jesus en-sinou isso. Então quando alguém gosta muito de ser número um é porque ele não entendeu Jesus Cristo.

O LÁBARO - Hoje, mui-tos padres, religiosos e leigos estão na mídia, cantando e pregando. Como o senhor, que foi precursor desse novo jeito de evangelizar, analisa esse fenô-meno?

Pe. Zezinho - Acho que está ligado à formação mo-ral e à psiquê de cada pes-soa. Se eu aceito ser orien-tado, eu vou sempre servir, nunca vou querer estar acima dos outros, mas sou aquele que está no meio dos outros, entre os outros, para os outros. Tanto que nós rezamos na missa “por Cristo, com Cristo e em Cristo”. Então, pelo povo, com o povo e no meio do povo. Para que isso acon-teça, eu tenho de ser bem formado. Um padre ou lei-go bem formado é aquele que não se coloca acima da comunidade, ele sabe perder, ele sabe ser segun-do e ele sabe que em algu-mas coisas ele é realmente limitado. Quando eu olho, hoje, outros comunicado-res, eu louvo a Deus por aqueles que comunicam bem e com seriedade. Quando vejo outros comu-nicadores superficiais que

brincam com a comunica-ção, eu me preocupo por eles, porque isso vai preju-dicar a Igreja.

O LÁBARO - Muitos di-zem que a Igreja está vivendo uma nova primavera com o Papa Francisco. Como o se-nhor está vendo o pontificado dele e o que o senhor espera para o futuro da Igreja?

Pe. Zezinho - Que há uma boa noção de Igreja comunitária e de Igreja to-talmente comprometida, é verdade. Mas isso já vem desde São João XXIII e, depois, também com João Paulo III. Porque eles sem-pre apontaram nessa dire-ção. Bento XVI também deixou muito claro sobre a necessidade de a gente viver em função da Igre-ja do outro. A diferença é que o Papa Francisco tem uma maneira muito mais simples de se misturar com o povo, e isto encanta, por-que além disso, ele mostra que quer ser pobre e quer ser uma pessoa total mente despojada. Por isso que ele adotou o nome de Fran-cisco. Neste sentido, ele trouxe uma nova visão de Igreja que a gente chama de Primavera, porque tudo está brotando de novo em muitas comunidades. A grande pergunta é se que-remos mudar com ele, por-que uma coisa é o papa que mudou, outra, é o fiel que quer ou não quer mudar... e muitos padres não vão querer mudar e muitos vão. Eu vou começar a acreditar nas pessoas quando eu sen-tir que não estão mais em casas muito chiques, quan-do estiverem morando num quarto simples e quando escolherem um carro sim-ples, como o papa fez. Aí sim, é uma primavera para toda a Igreja. O papa pro-voca, resta saber se a Igreja quer fazer isso. Falar boni-to do papa é fácil, imitá-lo é que é difícil, como a Jesus.

O LÁBARO - Em setem-bro de 2012 o senhor sofreu um AVC. Como foi passar por essa experiência e o que mudou na sua vida depois disso?

Pe. Zezinho - Eu acho

que estava preparado para isso. Tive um pai paralíti-co e uma mãe paralítica. Então eu sabia do sofri-mento. Não pensei que pudesse acontecer comigo. Mas quando aconteceu, eu me lembrei do meu pai e da minha mãe e de muitas pessoas que eu acompa-nhei em hospitais, e jovens que eu acompanhei duran-te muito tempo. Aí eu disse a mim mesmo : “agora é a minha vez”. Como eu fui muito bem cuidado pelos médicos, pelas irmãs, pela minha congregação, pude recuperar muita coisa. Tive de deixar algumas ativida-des, mas fiquei mais focado em outras, onde eu pude servir melhor. Continuei escrevendo, compondo e criando. Só não posso mais viajar tanto como antiga-mente e também não posso subir num palco e dar um show, porque isso é tão can-sativo que os médicos não me aconselham. O resto eu posso fazer. Se eu estava a 120 (km/h), agora estou a 80 (km) por hora. Mas con-tinuo caminhando.

O LÁBARO - Depois des-sa longa trajetória, ficou ainda alguma coisa para trás que gostaria de ter feito? Há proje-tos a serem realizados?

Pe. Zezinho - Eu sempre quis servir à Igreja, e onde eu pude servir fiquei feliz, onde eu não pude, tentei examinar o que aconteceu que eu não pude servir tão bem. Mas desde menino eu queria ser o que eu achava que Deus queria de mim, a Igreja queria de mim e a congregação queria de mim. Então eu estou feliz pelo bem que pude fazer. Vou continuar buscando o melhor para os outros. Isso para mim é mística. Eu gostaria de sempre ser uma pessoa sólida, com conteú-do sólido e sempre disposto a servir e a colocar em co-mum as riquezas que Deus me deu para ajudar o meu povo a pensar como Jesus pensou, a viver como Jesus viveu e a amar como Jesus amou. Este é o meu proje-to de vida. E que Deus me ajude a consegui-lo.

Page 16: Jornal O Lábaro - Junho de 2014

O LÁBAROA serviço da evangelização16 Junho 2014

Paróquias e Horários de MissaDECANATO TAUBATÉ IDecano: Mons. Marco Eduardo 3632-3316

DECANATO TAUBATÉ IIDenaco: Pe. Sílvio Menezes, sjc 3686-1864

DECANATO TAUBATÉ IIIDecano: Pe. José Vicente 3672-1102

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA ESPERANÇACôn. José Luciano 3652-1832Matriz: Nossa Senhora da Esperançadomingo 10h • 19h

PARÓQUIA SÃO PIO XFrei Deonir Antônio, OFMConv 3653-1404Matriz: São Beneditodomingo 6h30 • 9h30 • 11h • 18h • 20h

PARÓQUIA DO MENINO JESUS Pe. Carlos Alberto 3652-8459 Matriz: Menino Jesusdomingo 6h30 • 10h • 19h

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DAS DORESPe. Gracimar Cardoso 3978-1165

Matriz: Nossa Senhora das Doresdomingo 8h • 19h

PARÓQUIA SÃO JOSÉ OPERÁRIO Pe. Kleber Rodrigues da Silva 3653-4719Matriz: São José Operariosábado 19hdomingo 9h • 19h

DECANATO PINDAMONHANGABADecano: Pe. Celso Aloísio 3642-1320

DECANATO CAÇAPAVA Decano: Pe. Sílvio Dias 3652-2052

PARÓQUIA SÃO LUIZ DE TOLOSAPe. Álvaro (Tequinho) 3671-1848Matriz: São Luiz de Tolosa(São Luiz do Paraitinga)domingo 8h • 10h30 • 19h

DECANATO SERRA DO MARDecano: Côn. Amâncio 3676-1228

DECANATO SERRA DA MANTIQUEIRA

Decano: Pe. Celso, sjc 3662-1740

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO ROSÁRIOMons. José Eugênio 3632-2479Matriz Santuário de Santa Teresinhadomingo 6h30 • 8h • 9h30 • 17h • 19hsábado 19h

PARÓQUIA SANTO ANTÔNIO DE LISBOA

Côn. Elair Ferreira 3608-4908Igreja de Santo Antônio de Lisboa(Vila São José)domingo 8h • 20h

PARÓQUIA SÃO JOSÉ OPERÁRIO

Pe. Luís Lobato 3633-2388Matriz: São José Operáriosábado 12h • 18h. domingo 7h • 10h30 • 18h • 20h

PARÓQUIA SÃO PEDRO APÓSTOLO

Pe. Fábio Modesto 3633-5906Matriz: São Pedro Apóstolodomingo 8h • 9h30 • 17h • 18h30 • 20h

PARÓQUIA NOSSA SENHORA MÃE DA IGREJAPe. Octaviano, scj 3411-7424Matriz: Santuário São Beneditodomingo 7h • 9h30 • 17h30 • 19h30

PARÓQUIA MENINO JESUSPe. Renato Marques, msj 3681-4334Matriz Imaculado Coração de Mariadomingo 8h • 11h • 19h

PARÓQUIA SANTA LUZIA Côn. Carlos Antonio da Silva 3632-5614Matriz: Santa Luziadomingo 10h • 19h

PARÓQUIA SAGRADA FAMÍLIAPe. Arcemírio, msj 3681-1456Matriz: Sagrada Famíliadomingo 8h • 10h30 •17h • 19h

PARÓQUIA SÃO VICENTE DE PAULOPe. Éderson Rodrigues 3621-8145

Matriz: São Vicente de Paulodomingo 7h • 10h • 17h • 19h30

PARÓQUIA Nª Sra. AparecidaCôn. Paulo César Nunes de Oliveira

sábado 19h30domingo 8h • 10h • 19h

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO BELÉMPe. Celso Luiz Longo 3621-5170Matriz Nossa Senhora do Belémdomingo 9h30 • 19h30

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃOPe. Sílvio Menezes, sjc 3686-1864Matriz: Nossa Senhora da Conceição (Quiririm)sábado 19hdomingo 8h • 18h

PARÓQUIA SÃO SEBASTIÃO Pe. Rodrigo Natal 3629-4535domingo 8h • 10h • 19h

PARÓQUIA S JOÃO BOSCOPe. Ricardo Luís Cassiano 3933-0366

PARÓQUIA SANTÍSSIMA TRINDADEPe. Alberto Aparecido FerreiraMatriz: Nossa Senhora das Graçasdomingo 7h • 9h • 10h30 • 19h

PARÓQUIA SAGRADO CORA-ÇÃO DE JESUSPe. Aloísio Wilibaldo Knob, scj 3621-4440Matriz: Sagrado Coração de Jesussábado 17hdomingo 7h • 9h30 • 17h30 • 19h30

PARÓQUIA SENHOR BOM JESUSPe. José Vicente 3672-1102Matriz: Basílica do Senhor Bom Jesusdomingo 7h • 8h30 • 10h • 17h • 18h30 • 20hIgreja São SebastiãoMissa:18h (Rito Bizantino)

PARÓQUIA SÃO JOSÉPe. Alan Rudz 3672-3836Matriz: São José (Jardim San-tana)sábado 18h30domingo 7h30 • 10h30 • 19h30

PARÓQUIA ESPÍRITO SANTOPe. Antônio Barbosa, scj 3602-1250domingo 10h • 19h

PARÓQUIA NOSSA SENHORA D’AJUDAPe. Sílvio Dias 3652-2052Matriz: São João Batistadomingo 6h30 • 9h30 • 11h • 18h30

PARÓQUIA SANTO ANTONIO DE PÁDUAPe. Décio Luiz 3652-6825Matriz: Santuário Santo An-tônio de Páduadomingo 7h • 9h • 19h....................................................Comunidade de São Pedro: Vila Bandeirantedomingo 17h

PARÓQUIA NOSSA SENHORADO BOM SUCESSOCôn. Luiz Carlos 3642-2605Matriz: Santuário Nossa Se-nhora do Bom Sucessodomingo 7h • 9h • 11h • 18h

PARÓQUIA NOSSA SENHORADAS GRAÇASPe. Vitor Hugo 12 3522-53181º e 3º domingos 10h • 18h302º, 4º e 5º domingos 7h • 10h • 18h30

PARÓQUIA SÃO VICENTE DE PAULOCôn. Geraldo 3637-1981

Igreja Matriz: São Vicente de Paulo (Moreira César)domingo 7h • 9h • 19h30

PARÓQUIA NOSSA SENHORADO ROSÁRIO DE FÁTIMACôn. Francisco 3642-7035Matriz: Nossa Senhora do Rosário de Fátimadomingo 7h30 • 9h • 19h

PARÓQUIA SÃO MIGUEL ARCANJO (ARARETAMA)Pe. João Miguel 3643-6171Matriz: São Miguel Arcanjodomingo 8h • 19h

PARÓQUIA SÃO BENEDITO (Moreira César)Pe. José Júlio 3641-1928Matriz: São Benedito (Vila São Benedito)domingo 8h

PARÓQUIA SÃO CRISTÓVÃO Cidade NovaPe. Sebastião Moreira, ocs 3648-1336

Igreja Matriz: São Cristóvãodomingo 7h • 19h

PARÓQUIA SANTA CRUZCôn. Amâncio 3676-1228Matriz: Santa Cruz (Redenção da Serra)domingo 8h • 18h30

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA NATIVIDADEPe. Alexandre 3677-1110Matriz: Nossa Senhora da Natividade (Natividade da Serra)domingo 9h30 • 19h

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃOPe. Antonio Claudio 3677-4152Matriz: Nossa Senhora da Conceição - Natividade da Serra (Bairro Alto)domingo 10h (2º e 4º Domingos do mês)

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA SAÚDEPe. José Rosa 3662-2919domingo 10h • 20h

PARÓQUIA SANTA TEREZINHADO MENINO JESUSPe. Celso, sjc 3662-1740Igreja Matriz: Santa Terezi-nha do Menino Jesus (Aber-néssia)domingo 7h • 9h • 19h

PARÓQUIA SÃO BENEDITOPe. Vicente Batista, sjc 3663-1340

Matriz: São Benedito (Capivari)domingo 10h30 • 18h

PARÓQUIA SÃO BENTO DO SAPUCAÍPe. Ronaldo, msj 3971-2227Matriz: São Bentodomingo 8h • 10h • 18h

PARÓQUIA SANTO ANTONIO DO PINHALPe. João Miguel da Silva 3666-1127

Matriz: Santo Antôniodomingo 8h • 10h • 19h

Participe do jornal

O LÁBARO

(12) 3632-2855

Envie suas

dúvidas |sugestões |críticas

[email protected] | facebook.com/olabaro

PARÓQUIA JOÃO PAULO IIPe. Antônio Fernando da Costadomingo 19h

PARÓQUIA DA CATEDRAL DESÃO FRANCISCO DAS CHAGAS Mons. Marco Eduardo 3632-3316sábado 12h • 16hdomingo 7h • 9h • 10h30 • 18h30 • 20h......................................................Convento Santa Clarasábado 7h • 19hdomingo 7h • 9h • 11h • 19h......................................................Santuário da Adoração Perpétua (Sacramentinas)domingo 8h30 .....................................................Igreja de Santanadomingo 9h30 (Rito Bizantino)

PARÓQUIA NOSSA SENHORADA ASSUNÇÃO

Pe. Celso Aloísio 3642-1320Matriz: São Beneditodomingo 7h • 9h30 • 18h • 19h30

PARÓQUIA S. Miguel ArcanjoPe. Edson Carlos Alves da Silvadomingo

PARÓQUIA S. BENEDITOPe. Antônio Carlos Monteiro domingo

PARÓQUIA NOSSA SENHORA RAINHA DOS APÓSTOLOS (Cidade Jardim)Côn. Joaquim Vicente dos Santosdomingo 8h • 19h