Jornal Portal Paulo VIEdição 01 - São Paulo 23 de agosto de 2014

Editorial

Folclore é festa no Paulo VI

Sábado 23 de agosto de 2014 a EMEF Paulo VI abre suas portas para abraçar um tema marcante de nossa cultura: o folclore.

Quem já recitou parlendas, respondeu adivinhas, brincou de amarelinha ou pião; pulou corda ou encantou-se com os vários mitos e lendas que tanto enriquecem a nossa cultura.

Nossa escola, que sempre valorizou a cultura popular apresenta uma abordagem alegre e criativa do nosso folclore, valorizando a contribuição da comunidade escola, incentivando a troca de ideias e experiências e ainda evidenciando o protagonismo juvenil muito significativo no processo de construção do conhecimento.

A realização desse trabalho possibilitou a mobilização das diversas áreas do conhecimento efetivando ações interdisciplinares, promovendo desenvolvimento de habilidades e competências presente no currículo do ciclo.

Alunos da Imprensa Jovem

Você sabe o que é folclore?

Entende-se por folclore o conjunto de crenças, lendas, festas, superstições, artes e costumes de um povo. Tal conjunto normalmente é passado de geração a geração por meio dos ensinamentos e da participação real dos festejos e dos costumes. De origem inglesa, o folclore é uma palavra originada pela junção das palavras folk, que significa povo; e lore, que significa sabedoria popular. Formou-se então a palavra folclore que quer dizer sabedoria do povo.

Durante os meses de julho e agosto vários conteúdos sobre nosso folclore foram trabalhados em nossa comunidade escolar, entre eles várias lendas. Uma delas foi selecionada para publicação no nosso jornal: A lenda do milho de origem indígena.

A LENDA DO MILHO

Um dia as árvores se despiram de suas folhas, o rio ficou amargo, os peixes morreram e os pássaros partiram para sempre. Os tamanduás partiram em silêncio à procura de matas verdes, as capivaras, as antas e os macacos

fizeram reunião para decidir: -Temos que migrar.-Tudo está seco e morto.-O sol vai torrar a terra.E foram. Os índios viram aquela debandada e

ainda caçaram uns porcos do mato. Em pouco tempo não havia mais animais por aquelas bandas. E os índios viram o deserto. O sol cada vez mais perto fazia ferver os rios. Os índios ficaram nas sombras, pensando no seu infortúnio.

Havia um índio muito vivo, seu nome era Auaty; que foi procurar o feiticeiro da tribo e contou:

-ouviu o sol dizer que é mais forte do que DEUS, e que vai destruir a terra que DEUS criou.

O feiticeiro se assustou e começou uma reza com o seu cocar de penas de arara e era tão lindo que DEUS tinha que ouvir. Os índios todos, com fome e desolados, olhavam as altas montanhas cortadas de luz e solidão. Quando o feiticeiro terminou, disse:

_Auaty, o senhor vai dominar o sol, mas para isto tens que lutar comigo até que o mais fraco morra.

Começou a luta na clareira cheia de fogo. Era noite sem nenhum ruído. Os índios nem se voltaram para ver o que sucedia. Ficavam olhando o horizonte manchando de fogo, os olhos doloridos e brancos de desespero. O feiticeiro e Auaty enfrentavam-se como

dois gatos selvagens, saltando e se rodeando, sem outra arma que o desejo de salvar a sua terra. Isto durou a noite toda. Der repente o sol rompeu com a manhã. Vinha em tal fúria que dardejou flechas de luz sobre o mundo. Uma seta varou o olho de Auaty, que tombou tonto e vencido. O feiticeiro viu a morte de seu inocente contendor. No mesmo momento e os índios se voltaram para ver o sol se afastando, o vento deixou soprando, e logo a chuva mesmo, e as árvores brotando, a grama, o rio voltando a correr, o mar cedendo seus peixes. Toda a vida entrando com pássaros e alarido, voltando com as brisas da manhã. Auaty estava morto.

Os índios enterraram Auaty com tristes cantos e danças. Cobriram de flores seu corpo. Muito tempo depois nasceu no lugar onde Auaty fora enterrado uma planta de grandes folhas, tendo como fruto espigas de dourados grãos. Nunca os índios provaram alimento mais doce e tenro, nas festas serviram aqueles grãos assados em brasa e extraíram de seu suco uma forte beberagem… deram a esta planta o nome de Auaty e, contam os índios do sul do Brasil, foi assim que nasceu o milho.

Contribuição de Michele Nascimento Santos 5ºC e Mairy Alfa Henrique 8B

PROJETO ALIMENTAÇÃO

O ciclo fundamental I de 1º ao 4º ano está realizando um trabalho sobre alimentação que vem movimentando a rotina e ações no espaço escolar. Em função desse projeto foram realizadas algumas mudanças na escola para atender os objetivos do projeto. Entre essas alterações houve troca do horário de almoço, agora as crianças chegam e são recebidas pelas professoras que acompanha e orienta a

alimentação. Além disso, estamos nos inscrevendo para o prêmio que a prefeitura está realizando EDUCAÇÃO ALÉM DO PRATO. Com isso, as sequências didáticas foram retomadas para que pudéssemos realizar uma investigação sobre os tipos de alimentos consumidos pelos alunos fora da escola.

Seguindo o edital do concurso nos organizamos para que cada turma de alunos traga receitas sendo 1ºanos saladas, 2º anos sobremesa, 3º refeição e 4º anos lanche. Entre estas escolheremos apenas uma para concorrer ao prêmio e também pretendemos publicar um livro de receitas de famílias com todas que chegarem.

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CAFÉ DA MANHÃ - FUNDAMENTAL I

Os alunos do jornal escolar realizaram uma entrevista com a professora Silvana do 3º ano C que explicou um pouco mais sobre o projeto.

PPV- O que motivou a realização desse projeto?

Silvana- Percebemos que em nosso U.E havia um grande desperdício de alimentos servidos durante as refeições, principalmente no almoço. Então o grupo de professores decidiu fazer uma intervenção para conscientizar os alunos da importância de uma boa alimentação.

PPV- Quando teve inicio o projeto?

Silvana- O projeto iniciou-se no inicio do ano letivo, quando foi decidido mudar o horário das refeições. A partir dai cada ano desenvolveu o tema abordado com os alunos

PPV- Qual objetivo desejado com o projeto?

Silvana- Acredito que nosso objetivo é diminuir o desperdício dos alimentos e conscientizar os alunos que para viver bem e com saúde devemos nos alimentar adequadamente.

PPV- Que atividades estão sendo realizadas com as turmas do 1° 2° 3° e 4° anos?

Silvana- Os 3° anos estão desenvolvendo o tema desde o início do ano letivo, foram feitos debates, rodas de conversas, cartazes e atividades abordando o que os alimentos contribuem para o nosso bem estar. E agora estamos desenvolvendo pesquisas sobre os alimentos que consumimos.

PPV- Vocês têm percebido algumas mudanças no comportamento dos alunos?

Silvana- As mudanças são lentas, mas acredito que o desperdício de alimentos diminui e as crianças adquiriram um melhor comportamento na hora da refeição.

PPV- Há alguma atividade que possa ser divulgada no jornal da escola?

Silvana- Estamos trabalhando em alguns produtos para serem exposto.

PPV- Há alguma foto que possa nos ajudar a ilustrar a reportagem?

Silvana- Sim, fotos da visita a cozinha.

Entrevistadores: Gabriele Correia, Ellen, Laila, Camila Lima 8°A

Uma receitinha para você

Bolo de casca de bananaINGREDIENTES4 unidades de casca de banana2 unidades de ovo

2 xícaras de leite2 colheres de margarina3 xícaras de chá de açúcar3 xícaras de chá de farinha de rosca1 colher de sopa de fermento em pó

Cobertura:1/2 xícara de chá de açúcar1 xícara e 1/2 de chá de água4 unidades de banana1/2 unidade de limãoMODO DE PREPARO1. Lave as bananas e descasque.2. Separe 4 xícaras de casca para fazer a massa3. Bata as claras em neve e reserve, na geladeira.4. Bata no liquidificador as gemas, o leite, a margarina, o açúcar e as cascas de banana.5. Despeje essa mistura em uma vasilha e acrescente a farinha de rosca.6. Mexa bem7. Por último, misture delicadamente as claras em neve e o fermento8. Despeje em uma assadeira untada com margarina e farinha.9. Leve ao forno médio pré-aquecido por aproximadamente 40 minutos.Para a cobertura:1. Queime o açúcar em uma panela e junte a água, fazendo um caramelo.2. Acrescente as bananas cortadas em rodelas e o suco de limão.3. Cozinhe4. Cubra o bolo ainda quente.5. Dica: banana é rica em potássio.Emerson de Jesus 8º ano B

Sugestão do Emerson de Jesus 8º ano B

Por que comer beterraba?

Para melhorar a qualidade da alimentação é preciso aproveitar os benefícios dos vegetais. As beterrabas, além de serem usadas em saladas, podem ser preparadas como suco. O suco de

beterraba é altamente laxante e ajuda na recuperação de emoções fortes (pânico, medo, ira). É depurativo do sangue, fortalecendo o coração, fígado, vesícula biliar

e as glândulas endócrinas; combate anemia, diabetes, obesidade e tumores em geral.

Você sofre de pressão arterial? Pesquisadores descobriram que o suco da beterraba reduz a pressão arterial dentro de 24 horas, diminuindo assim o risco de doenças cardíacas e acidentes vasculares cerebrais (AVC). Os cientistas concluíram que o nitrato encontrado naturalmente na beterraba é a causa do efeito benéfico.

Além disso, o suco de beterraba aumenta a resistência física e permite que atletas se exercitem por até 16% de tempo a mais — segundo um estudo realizado pela Universidade de Exeter, na Grã-Bretanha. O nitrato da beterraba ajuda a reduzir o consumo de oxigênio, aumentando o esforço necessário para que as pessoas cheguem à exaustão. O efeito de um copo de 500 ml do suco é maior que o de treinamento regular. A descoberta beneficia pessoas com doenças respiratórias e metabólicas, além de atletas de esportes de resistência.

Os cientistas ainda não sabem ao certo como o nitrato do suco de beterraba ajuda a aumentar a disposição física, mas eles suspeitam que a substância se transforma em óxido nítrico no corpo, reduzindo a quantidade de oxigênio consumida durante o exercício.

Pesquisa de Caio Vinicius

Água

Sem a água, a vida na Terra não poderia existir. Mas, afinal de onde vem tanta água?

A PRIMEIRA CHUVA

Cerca de 4 bilhões de anos atrás , a Terra era uma bola muito quente , feita de rochas gases e outros materiais . Um desses gases era o vapor de água. Aos poucos, a terra esfriou o que fez o vapor se condensar – e então, começou a chover. Foi a maior

tempestade que já aconteceu no planeta Terra.

Quando ela terminou, quase três quartos da superfície da Terra estavam cobertos de mar – exatamente como é hoje!

Hoje a crise da água é alarmante…

A América Latina é uma região possuidora de vastos recursos hídricos. A América do Sul em particular é uma região privilegiada nesse quesito. Ali estão algumas das bacias hidrográficas mais importantes do mundo, como: a do rio Amazonas, do rio Orinoco e do rio da Prata. Contudo, a distribuição da água é altamente desigual em termos geográficos. O Continente também possui grandes áreas desérticas ou semidesérticas, em termos climáticos.Há sérios desafios relacionados à gestão da água. Por um lado, em muitas áreas os processos de mudanças climáticas acelerados pelo aquecimento global apresentam forte impacto nos volumes de água disponíveis. Até mesmo as grandes bacias hidrográficas estão sofrendo situações extremas.

Todas as criaturas vivas precisam de água, desde uma joaninha até um atleta! A Terra ainda tem a mesma quantidade de água que sempre teve. Porém, apesar de toda água que existe no mundo, só uma pequena parte pode ser usada pelas pessoas!

Enfim, o problema da água é de todos nós!

Dicas de economia de água

Feche a torneira ao escovar e ao lavar a louça.

Não deixe a torneira pingando. Não demore no banho e feche a torneira para se ensaboar.

-avise alguém se perceber que há um vazamento para que o conserto seja rápido.

-carros, jardim e calçada não têm sede e não precisam ser lavados com água corrente.

-só use a maquina de lavar louça ou a de lavar roupa se estiverem com toda a capacidade preenchida.

-a água da chuva, do banho e do tanque pode ser.

Reaproveitada.

Água na comunidadeOs alunos da imprensa jovem realizaram uma pesquisa na sala de informática sobre os problemas da água no nosso século. Após algumas leituras e vídeos organizaram uma pesquisa com o ensino

fundamental ll por amostragem. Consultando 112 alunos dos 6º, 7º, 8º e 9º anos essa pesquisa tem

como objetivo saber como os alunos se sentem corresponsável pelo problema além de perceber como suas atitudes podem contribuir para um uso mais responsável. Também procurou saber quais as condições e problemas que a comunidade vem enfrentando nesse momento crítico em que o estado de São Paulo esta enfrentando. Estes gráficos servirão de conteúdo para estudo e analise nas aulas posteriores.

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3-Tempo ideal de banho

Sucesso na EMEF Jardim Paulo VI

A Associação Comercial de São Paulo promoveu um concurso de redação sobre o Meio Ambiente. Nossa escola foi convidada a participar.

Todos os alunos do 4º ano C participaram, sendo a aluna Dehbora Fernanda de Moura vencedora com a melhor redação e premiada com um passeio à Cidade das Abelhas no Embu das Artes.

Segue abaixo a redação premiada:

MURO DA ESCOLA

Tem um barranco na minha escola que eu queria que ele tivesse árvores com frutas e flores. E uma árvore grande para que ninguém pulasse.Também se tivesse essas árvores com frutas poderia pegar algumas para fazer suco ou se não até comer eu queria muito que isso acontecesse. Eu gosto bastante dessa escola, mas se tivesse essas árvores com frutas ia ser mais legal.

Eu vou falar algumas que eu conheço como; mangueira, abacateiro, jaqueira, laranjeira, pitangueira, jabuticabeira, amoreira e jaqueira.Tomara que tudo isso um dia aconteça.

Dehbora Fernanda de Moura 4º ano C

MELHORIAS NO MEIO AMBIENTE

Sala de geografia: O mundo esta aqui!

Minha escola está organizada em salas ambientes. A sala de geografia é uma das mais decoradas de acordo com a disciplina. Nesta sala tem um painel de cartões postais, alguns desses cartões foram de viagens da professora Glayce, outros são trazidos de viagens que amigos da professora trouxeram para ela. A turma gosta da atitude dela porque é diferente, além de ajudar na matéria é um gesto de carinho não só com os alunos, mas também com a sala de aula. Outra coisa que chama atenção são aos caixotes decorados com mapas, imagens de lugares, animais entre outros, isso ficou muito legal no visual e prático para guardar os livros das turmas. Também tem uma lanterna com a imagem de

uma árvore, que no Japão simboliza a chagada da primavera, na cultura japonesa existe um festival chamado SAKURA da qual essa lanterna faz parte. No fundo da sala tem vários mapas que ajuda durante as explicações.

Em nossa opinião, isso ajuda no aprendizado e torna o ambiente mais atrativo. Com ajuda de todos podemos tornar nossa escola

mais legal. Essas ideias são compartilhadas “curtidas” pelos alunos do ciclo de leitura.

Alessandra Satorno Silva e Victória Carolina Machado da Silv9º B

Nossos alunos estão lendo muito!

Livros mais lidos na sala de leitura

1º As crônicas de Spiderwick

2º Diário de um Banana

3º Como Treinar seu Dragão

4º Lá vem história

5º Histórias à brasileira – volume 2

Atenção – a sala de leitura da EMEF Paulo VI também realiza empréstimo de livro aos pais de alunos. Interessados, procurar professora Nair.

Centenário da Grande Guerra Mundial

Em 28 de julho de 1914, na capital do Império Austro-húngaro, Saravejo, houve o assassinato do arquiduque Francisco Ferdinando, herdeiro do império Austro-húngaro, foi o estopim para a Grande Guerra Mundial, que levou uma reação em cadeia. O império Austro-húngaro acusou a Sérvia de ter apoiado os terroristas a assassinarem o herdeiro, como a Rússia é aliada da Servia mobilizou suas tropas para a fronteira da Servia com a Áustria; a Alemanha, aliada da Áustria, enviou suas tropas para a França, que, por sua vez, aliava-se à Rússia. A Alemanha como tinha que passar pela Bélgica declarou guerra à Bélgica, com relação próxima a Bélgica o Reino Unido entra em guerra contra a Alemanha.

Este sistema de alianças e a luta por colônias gerou um efeito dominó, que culminou na 1º Guerra Mundial. Os conflitos duraram quatro anos e terminou com um saldo de quase 10 milhões de mortos. Em 1917 os EUA entraram na guerra, e em 1918 as forças centrais se rendem.

1914 antes da guerra

1919 depois da guerra

Douglas Andrade e Larissa Teixeira. 9ºA

Tuberculose mata!

Um grupo de professores participou da JEIF coletiva, no CEU Uirapuru, no dia 12/08/2014 onde o tema discutido foi o projeto Driblando a Tuberculose.

A tuberculose é uma doença infectocontagiosa causada pela bactéria chamada bacilo de Koch. Em geral a tuberculose compromete os pulmões, mas pode atingir qualquer parte do corpo.

O lançamento do projeto aconteceu no dia 27/05/2014 no CEU Butantã. Objetivo do projeto é alertar a população sobre os riscos e cuidados que devemos ter sobre a tuberculose, destacando a importância do controle para que seja providenciado o mais rápido possível o tratamento evitando dessa forma uma epidemia.

A bactéria é transmitida através do ar contaminado com o “bacilo de Koch”, eliminado pelos pacientes com tuberculose não tratados, através da fala, tosse e espirro.

Para prevenção da tuberculose existe uma vacina, chamada BCG, aplicada no primeiro mês de vida, que é capaz de prevenir as formas mais graves da doença, principalmente nas crianças. Para prevenir a doença é também muito importante identificar rapidamente os pacientes com tuberculose para tratá-los mais rapidamente, reduzindo a chance de contaminação do ambiente. É importante também que o doente, ao tossir e espirrar tenha o cuidado de proteger a boca e o nariz.

No encontro foi proposta uma parceria entre escolas e as instituições de saúde , uma vez que o número de casos vem aumentando gradativamente segundo pesquisa apresentada pelos agentes de saúde.