Jornal seha

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Jornal do SEHA Curitiba, 15 de dezembro de 2014 | Edição: 000 | ANO 1 TRABALHO AVANçO LEGISLAçãO Advogado explica os limites para o acúmulo de função perante a Justiça do Trabalho Segmento se mobiliza para criar a Frente Parlamentar da Hotelaria Justiça suspende pagamento adicional de periculosidade para motoboy Página 10 Confira na página 07 Saiba mais na página 14 FOOD TRUCKS Entidades se unem, mobilizam empresários e conseguem importante vitória adiando votação de projeto de lei com falhas que regulamentava food trucks. Página 08 Editorial: É tempo de união e crescimento “O SEHA está conseguindo unir diversas entidades ligadas em prol do turismo paranaense para ca- minharem juntas. É cada vez mais visível o entrosamento entre elas e seus objetivos em comum, visan- do o bem turístico do Estado e de nossa capital. Nesse sentido ainda temos muito que evoluir, mas a criação urgente de uma agenda de eventos fixa na cidade já foi entendida. Esperamos agora que o futuro secretário de Turismo do Estado dê a devida atenção aos projetos da Câmara de Turismo da Fecomércio, comandada de forma brilhante por Darci Pianna. Pág. 02 Sindicato convoca bancada federal do PR para votar pela regulamentação 10 % Confira na pág. 08

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Edição zero do jornal do SEHA

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Jornal do SEHACuritiba, 15 de dezembro de 2014 | Edição: 000 | ANO 1

trabalho avançolegislaçãoAdvogado explica os limites para o acúmulo de função perante a Justiça do Trabalho

Segmento se mobiliza para criar a Frente Parlamentar da Hotelaria

Justiça suspende pagamento adicional de periculosidade para motoboy

Página 10 Confira na página 07Saiba mais na página 14

Food Trucks

Entidades se unem, mobilizam empresários e conseguem importante vitória adiando votação de projeto de lei com falhas que regulamentava food trucks. Página 08

Editorial:É tempo de união e crescimento“O SEHA está conseguindo unir diversas entidades ligadas em prol do turismo paranaense para ca-minharem juntas. É cada vez mais visível o entrosamento entre elas e seus objetivos em comum, visan-do o bem turístico do Estado e de nossa capital. Nesse sentido ainda temos muito que evoluir, mas a criação urgente de uma agenda de eventos fixa na cidade já foi entendida. Esperamos agora que o futuro secretário de Turismo do Estado dê a devida atenção aos projetos da Câmara de Turismo da Fecomércio, comandada de forma brilhante por Darci Pianna.

Pág. 02

sindicato convoca bancada federal do Pr para votar pela

regulamentação

10%

Confira na pág. 08

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2 Curitiba, 16 de dezembro de 2014

JO BATEL BUFFET E RESTAURANTE

LA TORRE PIZZARIA

LELLIS TRATORIA

LAGGUS EVENTOS

CHURRASCARIA SOLIMAN

RESTAURANTE PORTAL

DOM CARMINO PIZZARIA

BERINJELA RESTAURANTE

CASTELO SANTO ANGELO RESTAURANTE

ConHEçA oS novoS novoS ASSoCIADoS quE CHEgAm PArA ForTAlECEr A CATEgorIA

O último Encontro da Federa-ção Brasileira de Hospedagem e Alimentação em 2014 aconteceu em Curitiba, dia 25 de novem-bro, no Hotel Mabu Curitiba Business, reunindo em torno de 35 pessoas, entre empresários e gestores de hotéis, pousadas, albergues, resorts e também de bares e restaurantes com con-sultores e fornecedores. “Não poderíamos deixar de incluir Curitiba no roteiro do Encon-tro FBHA. A cidade tem uma indústria de turismo com muita capacidade de crescimento e tem, ainda, um dos mais robus-tos turismos de negócios do país”, disse Alexandre Sampaio, presidente da Federação.

No encontro, os participantes assistiram a quatro relevantes palestras: ‘As novas estratégias de Marketing do Ministério do Turismo para o mercado nacio-

nal’, com Cinthia Marques, do MTur; ‘Gestão de qualidade – a importância dos fornecedores e parceria eficaz’, com a dire-tora para Segurança Alimentar da Preciatti, Samira Macedo; ‘Produção legislativa brasileira para os setores de hospedagem e alimentação’, com o consultor jurídico da FBHA Ricardo Rielo; e ‘Eficiência energética na hotela-ria’, com o consultor em energia da FBHA, Ricardo Bezamat.

Sampaio destacou a pro-fundidade com que os temas são debatidos. Já o presidente do Sindicato Empresarial de Hospedagem e Alimentação João Jacob Mehl, pontuou que o Encontro FBHA trouxe para os executivos e empresários do setor a oportunidade de desenvolverem suas expertises e incluírem em seus planos de ações para o ano que vem ações

sugeridas pelos palestrantes no campo da eficiência energética e no campo legislativo. Jocob Mehl ainda citou a perfeita sintonia vivida pelo trade de turismo da capital paranaense e pelo poder público na reali-zação da Copa do Mundo. “Esse é o momento da cidade ampliar sua vocação turística, coordenar um calendário de eventos no Estado e investir no segmento de lazer”, finalizou.

Vale lembrar que o Encontro da FBHA tem como principal objetivo chamar a atenção dos empresários para questões que impactam diretamente na satis-fação dos visitantes e na compe-titividade dos estabelecimentos. Já foram realizados encontros, além de Curitiba, em Belém, São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Itacaré, Fortaleza, Recife, Porto Alegre e Belo Horizonte.

10ª edição do Encontro de Excelência FBHA

planejamentoeditorial

É tempo de uniãoe crescimento

2014 está indo, mas nos deixa com gostinho de vitória e com a sensação que é sim possível fazer mais. O SEHA está de cara nova. Em todos os sentidos. E os empresários dos setores de hospedagem e alimentação tem notado e nos prestigiado cada vez mais. Prova disso é nossa última conquista, depois de muita conversa, argumenta-ção e convencimento, conseguimos adiar a votação da regulamentação dos Food Truck’s na cidade para março, já que um assunto tão importante como esse tem que ser amplamente debatido antes pela sociedade. Que fique cla-ro, não somos contra, só a favor da regulamentação. Fica registrado aqui meu mais sincero agradecimento a todos os vereadores que nos apoiaram nessa empreitada.

Também, conforme afirmei em meu discurso de posse, o SEHA está conseguindo unir diversas entidades ligadas em prol do turismo paranaense para caminharem juntas. É cada vez mais visível o entrosamento entre elas e seus objetivos em comum, visando o bem turístico do Estado e de nossa capital. Nesse sentido ainda temos muito que evoluir, mas a criação urgente de uma agenda de eventos fixa na cidade já foi entendida. Esperamos agora que o futuro secretário de Turismo do Estado dê a devida aten-ção aos projetos da Câmara de Turismo da Fecomércio, comandada de forma brilhante por Darci Pianna.

Outra batalha que estamos travando é pela aprovação do projeto de lei que regulamenta os 10%. De forma incan-sável estamos conversando com a bancada federal para-naense para lhes explicar a necessidade de votar conosco. A regulamentação fortalece o setor e o trabalhador, põe regra no que está desordenado e acaba com a insegurança que impera hoje dentro dos estabelecimentos. Assunto sério que precisa ser acompanhado de perto.

Por fim, depois de darmos início ao “Minuto do Sindi-cato Empresarial de Hospedagem e Alimentação” na rádio CBN, o que nos incluiu em outro patamar de comunicação, inovamos novamente. Dessa vez transformamos o que era um informativo bimestral de oito páginas e 2.000 exemplares, em um jornal quinzenal de 16 páginas e 5.000 exemplares. Que será encaminhado para hotéis, motéis, restaurantes, bares, entidades e institutos ligados a esses setores e poder público. Sem dúvida, de forma ampla e irrestrita, vai ser um veículo de comunicação ainda mais forte para defender os interesses dos setores de hospedagem e alimentação. Aproveite a participe, estamos abertos a sugestões de pautas.

Uma ótima leitura a todos e o meu mais forte abraço.

João Jacob Mehl,presidente do SEHA

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3Curitiba, 16 de dezembro de 2014

Por André Fatuch Neto, advogado do SEHA

No geral, a Gorjeta é deixada em cima da mesa, à parte, ou entregue ao garçom diretamente em di-nheiro, sem que a Empresa tenha qualquer participação nesta operação, nem faz a gestão, sequer o conheci-mento, ao contrário da Taxa de Serviço, que é paga no caixa anexo ao total da fatu-ra, é operacionalizada pela Empresa, que faz sua gestão e após deve ser repassar 100% do valor arrecadado a este título entre os funcio-nários do estabelecimento.

Nos estabelecimentos comerciais do Paraná nor-malmente são cobrados 10% (Dez por cento), no montante da fatura como Taxa de Serviço do cliente. Este valor pode estar inclu-so tanto na Nota Fiscal ou ser calculado a parte pelo consumidor, já que a taxa de serviço não é obrigatória, portanto facultativa.

Alguns estabelecimentos cobram entrada ou couvert, que não se tratam nem de taxa de serviço, ou gorjeta.

Apesar de comum em diversos estabelecimento a prática em contrário, a Taxa de Serviço paga pelos clien-tes, deve ser integralmente rateada entre os emprega-dos, ou seja, 100% do que é arrecadado a este título, deve ser repassado entre os funcionários, não sendo lícita a retenção por parte do empregador de um per-centual, seja para arcar com tributos ou contribuições, seja para manter o próprio empreendimento, sob pena de se infringir o princípio da alteridade.

Atualmente encontra-se

em estudo na CCJ do Sena-do Federal, um Projeto de Lei que tenta regulamentar esta eventual retenção, mas ainda sem nada definido, portanto vale a regra aci-ma, do repasse dos 100% dos valores arrecadados a título de Taxa de Serviço aos Funcionários.

Recentemente foi objeto uma ação coletiva movida pelo Ministério Público do Trabalho, que culminou na condenação da empresa no pagamento aos funcionários de 10% (dez por cento) do valor recebidos por esti-mativa sobre o faturamento da empresa nos últimos 5 anos, pois foi considerado que os valores não repas-sados, foram ilicitamente retidos pela empregadora, devendo o valor apurado ser rateado somente entre empregados.

Portanto a empresas que ainda continuam com esta prática ilegal, estão gerando um passivo de enorme vulto pecuniário contra si, o que se deve evitar a qualquer custo.

O MPT, tem notificado al-gumas empresas no sentido de celebrar um Termo de Ajuste de Conduta – TAC e evitar assim a continuidade de tais ilícitos.

Outra fonte de dúvida é que tanto as gorjetas dadas espontâneamente pelos clientes, quanto as Taxas de Serviço cobradas pelo em-pregador na nota de serviço, integram a remuneração do empregado, não servindo de base de cálculo somente para as parcelas de Aviso Prévio, Adicional Noturno, Horas Extras e Repouso Semanal Remunerado” (con-forme o artigo 457, da CLT e Súmula 354/TST).

Visão Técnica

A DIFErEnçA EnTrE A TAXADE SErvIço E A gorJETA

Curitiba foi escolhida entre as principais cidades brasileiras para receber a visita do winemaker e enólogo principal da vinícola chilena Santa Ema, André Sanhueza. Ele veio à capital paranaense através de evento promovido pela importadora Vinoteca Brasil para apresentar o Gran Reserva Pinot Noir 2013. Junto também foram degustados outros rótulos: Seleção Terroir Sauvignon Blanc 2013; Amplus Chardo-nay 2013; Premium Amplus Carignan 2012; Icono Rivalta 2011; Late Harvest 2012. Tudo harmonizado com as entradas e carnes do Saanga Grill, na semana passada.

“A decisão de fa-zer um novo produto é sinônimo de anos de trabalho para nós, tem que ser um vinho impecável”, salientou Sanhueza logo no começo de suas pala-vras, para um seleto grupo formado por cerca de 30 jornalis-tas e proprietários de restaurantes. A partir daí a noite fluiu como só a energia do vinho pode trazer aos que gostam de apreciar a bebida. E apesar do Gran Reserva Pi-not Noir 2013 ser a grande atração, por mais uma vez o Rivalta, um rótulo que só é produzido na Santa Ema nas melhores safras, foi um dos destaques da noite. Segundo Sanhueza, “é um vinho de categoria internacional feito com uma Carmenere, que é o que mais impressio-na”. A safra servida, de 2012, apresenta corte de 64% de Carmenere, 28% de Cabernet Sauvignon e 8% de Sirah. Misturando o frescor da uva Sirah, com a cremosidade da Carmenere e a estrutura e corpo da Cabernet Sauvignon. Perfeito!

Para o empresário Fernando Jativa, proprietário da importadora Vinoteca Brasil, organizadora da ação, “esses eventos aproximam o pro-dutor daquele que compra para levar à mesa do consumidor final, ele consegue saber com exatidão como aquele vinho foi produzido, para repassar a seu cliente, um diferencial importante, enfatiza Jativa.

degustação santa Ema com harmonização de vários rótulos no saanga

Priscilla Fiedler

André Sanhueza, winemaker e enólogo principal da vinícola chilena Santa Ema

As estrelas da noite

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4 Curitiba, 16 de dezembro de 2014

Jacob Mehl fala sobre desafios dos setores ligados ao turismo

Fran Lima

Desde abril, o Sindicato Em-presarial de Hospedagem e Alimentação – SEHA está sen-do comandado pelo empresário João Jacob Mehl. Jacob atua no segmento de eventos há muitos anos, e agora, à frente do SEHA, tem como objeti-vo fazer o sindicato ter mais representatividade política em Curitiba. Em entrevista Jacob faz um balanço desses pri-meiros meses de gestão, fala dos desafios e metas a serem cumpridos. Confira:

Quais são seus maiores desafios a frente do SEHA?Jacob: O principal desafio foi abrir a porta do sindicato para todas as entidades ligadas ao turismo, como a Abrasel, Sindetur, Fmércio, Abav, entre outras entidades que fazem parte do trade turístico. Além disso, criamos um canal com a área governamental, para mostrar as necessidades. Mas o principal desafio que foi cumprido foi formar uma equipe administrativa forte e boa, com companheiros de di-retorias, uma equipe que me dá muito prazer em trabalhar.

Quais são as principais metas e obje-tivos da sua gestão?Jacob: Durante esses meses, já par-ticipamos de reuniões e passamos nossas reivindicações para nossos governantes. Estamos em um período

O presidente do SEHA fala sobre

os desafios do setor, projetos e

ações dos sindicatos

de transição, onde esperamos que o governo do Paraná tenha mais parti-cipação nacional. Nós precisamos de obras de infraestrutura: no aeroporto, no porto, ter um centro de convenções. Também é de suma importância termos um calendário oficial de eventos, para não acontecer eventos simultâneos. Essa é a nossa função, lutar pelas nossas reinvindicações e criar rela-cionamentos com entidades do setor, para juntos fortalecermos o turismo em Curitiba.

Falando em relacionamento, como está a aproximação das entidades que fazem parte do trade turístico de Curitiba?Jacob: Estamos nos dando bem. Esse é o primeiro passo. Não se faz nada da noite para o dia. É uma aproximação, já ficou claro que ninguém quer tomar o lugar de ninguém. Todos temos cons-ciência que trabalhamos juntos, em função de benefícios em conjunto. Nós apresentamos nossas reinvindicações juntos. E essa foi a principal conquista: esse relacionamento cordial, com res-peito entre as entidades.

O SEHA atua com vários segmentos, como restaurantes, hotéis, bares, que possuem realidades e peculiaridades específicas. Como administrar todos esses pontos?Jacob: Eu tenho uma diretoria boa, com um diretor capacitado para cada segmento, um responsável para hote-laria, outro só para bares, outro para pizzarias, fastfoods. Em cada segmen-to, temos um diretor atuante, forte,

que tem frequentado todas as reuniões que agregam mais conhecimento para sua área. Também estamos nos apro-ximando dos vereadores, deputados, para criarmos uma bancada que de-fenda nossos interesses, para que eles possam enxergar nossas necessidades, que são muitas. Quais são os planos da atual gestão para fortalecer e aumentar a repre-sentatividade política do segmento na sociedade?Jacob: Nós temos muitos problemas. E temos políticos que tem se interessado pelas nossas causas. Alguns políticos populistas criam projetos para limitar a nossa área, muitas das vezes pro-jetos sem sentido, inconstitucionais. Não temos uma secretaria de turismo no estado. Eu não me preocupo com quem será o secretário, mas sim com o que essa secretaria vai fazer pelo turismo. O que vai ser feito, o que vai cuidar. É importante que se leve em consideração o trabalho do Conselho de Turismo da Fmércio, que planeja o segmento que hoje, os governantes não dão atenção.

A Copa do Mundo: o que esse evento agregou para o setor?Jacob: Nós tivemos hotéis trabalhando com a capacidade máxima de hóspe-des, alguns bares lucraram, mas os restaurantes ficaram vazios. Não pode-mos dizer que foi ruim. Alguns hotéis tiveram um aumento de 20% no mo-vimento. Os bares ganharam muito di-nheiro, aqueles em pontos específicos, como no Batel, na Praça da Espanha, no Largo da Ordem. Já os restaurantes,

não. Teve alguns estabelecimentos que caiu o movimento. Mas a Copa nos serviu de vitrine. Eu participei de várias reuniões, para nos orientar no combate a exploração sexual, trabalho infantil, trabalho escravo, a questão da segurança. E segundo o relatório da Fifa, Curitiba não teve uma ocorrência nesse sentido. Fomos um exemplo. O nosso estádio foi o único estádio no Brasil que não teve problemas com alimentação contaminada. Nós conse-guimos nos organizar.

E a polêmica questão dos 10% e da gorjeta. Qual o posicionamento do sindicato quanto a isso?Jacob: Essa é uma questão antiga. Sempre se cobrou 10% da nota, e na maioria das vezes, esse valor vai para o garçom. Mas cada empresa definiu a forma desse repasse: divide o valor com todos os funcionários, divide só com os garçons, o empresário fica com uma parte... É uma questão difícil, é um costume de anos. É difícil unificar uma forma única de trabalho. Está difícil aprovar no Congresso a lei que determina que os empresários possam deduzir. Essa questão dos 10% já gerou muitas ações trabalhistas. Eu sei de empresários que estão prestes a fechar as portas, pois não tem como pagar as indenizações que esse tema gera. A orientação do sindicato é que os em-presários passem a dividir esse valor integralmente a todos os funcionários, não só aos garçons.

Os governantes têm atuando em prol do setor?

temos que unir entidades, empresários, trazer referências de fora do país para ajudar a criar um calendário de eventos. Um exemplo é o turista que vem a nossa cidade assistir uma apresentação do coral do hsbC agora perto do natal. precisa ter mais atrações para esse turista não vir aqui, só assistir e já ir embora.

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5Curitiba, 16 de dezembro de 2014

Jacob: Infelizmente, não. Estou triste com a notícia que a presidente Dilma vetou a desoneração da folha de pagamento. A Lei Seca também pre-cisa ser revista. Uma pessoa que fica embriagada não pode ser comparada com uma pessoa que toma uma taça de vinho em um jantar com sua esposa. Precisa mudar esse critério, tem que ser uma coisa diferenciada. Desde a implantação dessa Lei Seca, a venda de bebidas alcóolicas caiu 55%. E o lucro real dos restaurantes é na bebida. É preciso ter flexibilidade.

Outro exemplo: Foz do Iguaçu é uma das maravilhas do mundo, fica no nosso estado, mas não temos uma secretaria para criar um planejamento. Ás vezes, o turista desce no aeroporto, vai conhecer as Cataratas e retorna ao aeroporto, sem fazer uma refeição na cidade. Isso é inadmissível. Olhem em Santa Catarina: na mesma semana em que acontece a OctoberFest em Blume-nau, acontece a Fenarr em Brusque, a Marejada em Itajaí, a FenaChopp em Jaraguá do Sul, em Balneário Camboriú tem sempre shows e atrações. Tudo no mesmo período, para segurar o turista mais tempo. Por que não fazer isso: tem a feira de louça em Campo Largo, por que não criar alguma coisa em São Luiz do Purunã? Tem alguma festa em Paranaguá, por que não ter alguma

atração em Matinhos ou Caiobá? Mas para isso é necessário um calendário. Santa Catarina, quando soube do ca-lendário da Copa, foi até o Equador vender suas atrações.

Resultado: quatro mil equatorianos ficaram hospedados em Balneário Camboriú. Falta infraestrutura: nosso aeroporto tem uma pista pequena, no porto um navio com turistas não pode atracar porque não tem onde o turista descer se não for no meio da soja. O ônibus do turismo não tem onde esta-cionar na cidade. E tudo isso está na nossa pauta de reinvindicações. Não posso aceitar que não se tenha uma atenção especial para tudo isso. Quem vem do Rio de Janeiro e São Paulo para o sul do país tem que ter Curitiba como porta de entrada, e hoje não somos.

O turista que vem a Curitiba é bem atendido, bem servido em nossos estabelecimentos? Jacob: São Paulo é a capital do mundo, um exemplo para nós. Mas Curitiba não perde em nada, em termos de restaurante, para ninguém. Nunca foi investido tanto nessa área. Os nossos empresários investiram de forma fan-tástica. Grandes redes hoteleiras vie-ram para a cidade. Temos excelentes restaurantes, casas que não perdem em nada para São Paulo. Importamos chefs de cozinha de primeira quali-dade. Tenho orgulho do que foi feito nesse segmento em Curitiba. E todo esse investimento precisa ser respei-tado. Nós somos a categoria que mais emprega no Brasil; isso precisa ser divulgado, o governo precisa enxergar. Temos que ser aproveitados. Curitiba é muito famosa, tem o rótulo de cidade limpa, maravilhosa, mas não estamos explorando isso. Todo mundo se en-canta com Curitiba. Somos referência no mundo. Ninguém sai se queixando de Curitiba. O que acontece é que, com o crescimento da capacidade dos ho-téis e restaurantes, falta mão de obra qualificada.

Quais as novidades do setor para o próximo ano? Quais os projetos?Jacob: Estou pensando em criar uma feira voltada ao empresário do ramo hoteleiro, mas de forma que possa atrair outros setores que utilizam

as mesmas coisas que nós, como as lavanderias, panificação, confeitarias. Elas utilizam os mesmos produtos e maquinários que os hotéis. A ideia é criar uma feira forte, que seja modelo em todo sul do país, que seja cataliza-dora de todos os empresários do sul. Eu preciso trazer gente para Curitiba, encher hotéis, encher restaurantes. Esse é o maio objetivo da minha ges-tão: trazer gente para Curitiba. Talvez criar um festival de fanfarra, que é algo tradicional do Paraná. Criar mais atrações durante o Festival de Teatro de Curitiba.

Uma novidade no setor de gastrono-mia da cidade são os foodstrucks...Jacob: Esses foodstrucks precisam ser organizados. Estão surgindo sem critério. Não somos contra, mas é preciso regulamentação. Várias feiras gastronômicas acontecem na cidade, onde não há o mínimo de higiene, isso é gravíssimo. Os restaurantes e bares são duramente cobrados dentro da lei: os funcionários têm que ter curso de higiene, manipulação de alimentos, a vigilância sanitária e a Brigada dos Bombeiros fiscalizam. E na rua, os trabalhadores não tem como lavar a mão. Isso preocupa todo o segmento. Estamos indicando para vereadores para que se regulamente isso. Não queremos impedir, mas tem que ser policiado como nós somos, para ga-rantir a saúde dos clientes.

Na sua opinião, além da infraestrutura e do planejamento, o que mais falta para fomentar ainda mais o turismo em Curitiba? Jacob: Precisaríamos ter um ginásio de esportes qualificado, como as arenas americanas, para grandes shows, con-venções religiosas, com anfiteatro para 15 mil pessoas, com poltronas, com ar condicionado, estacionamento. No Brasil não tem isso. Tem o Mineirinho, o Maracãnazinho, mas não temos isso. Aqui nós não temos ginásio e isso traz público: para quem paga, quem quer conforto, com ar condicionado. Teria que se pensar nisso, em dar condições para que empresários invistam nisso.

Jacob, uma mensagem para os empre-sários que ainda não são associados

ao SEHA:Jacob: Traga para o sindicato suas reinvindicações. As queixas quem pode resolver é o sindicato, ninguém resolve sozinho. Juntos, o sindicato tem repre-sentatividade e pode cobrar. Temos um corpo de advogados em todos as áreas: trabalhista, fiscal, um amplo departa-mento jurídico, para ajudar as pessoas. Oferecemos cursos para melhorar a qualidade dos funcionários. Alertamos quanto as leis que são desconhecidas, como a renovação dos alvarás todos os anos. Nossa obrigação é deixar o as-sociado livre de problemas, que sejam resolvidos aqui dentro, para que ele possa trabalhar tranquilo. Ele precisa ver o sindicato como uma melhoria para o negócio dele. O sindicato quer ajudar todo mundo. As pizzarias, por exemplo, têm problemas com insalu-bridade e periculosidade com os mo-toboys, mas muita gente não sabe. Nós permanentemente estamos alertando nossos associados.

Mudando um pouco de assunto... va-mos falar de futebol: O Jacob volta para a presidência do Coritiba?Jacob: (Risos) Não vai voltar. Nunca me neguei a ajudar o Coritiba. Vivi 40 anos ocupando cargos, fui diretor de finanças, diretor de futebol pro-fissional, de secretarias, presidente. Acho que eu fui o único presidente que, depois da sua gestão, foi cha-mado para cuidar dos juniores. Mas nesse momento, não posso voltar, o sindicato é meu foco. Mas quem for presidir o Coxa precisa entender de futebol, não ser só um empresário. A situação do Coxa nos últimos três anos é inadmissível.

nunca me neguei a ajudar o Coritiba. vivi 40 anos ocupando cargos, fui diretor de finanças, diretor de futebol profissional, de secretarias, presidente. mas nesse momento, não posso voltar, o sindicato é meu foco”.“

“o seha tem um corpo de advogados em todos as áreas: trabalhista, fiscal, um amplo departamento jurídico, para ajudar as pessoas. oferecemos cursos para melhorar a qualidade dos funcionários. nossa obrigação é deixar o associado livre de problemas para que ele possa trabalhar tranquilo.

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6 Curitiba, 16 de dezembro de 2014

A primeira cachaça branca, blended, e orgânica do mundo, fruto da tradição da quinta geração de uma produção familiar e da ambição de criar a melhor cachaça branca do mundo.

Concebida na fazenda da famí-lia no Paraná, a bebida é artesa-nal, destilada em pequenos lotes e blended sob o olhar atento de Erwin Weimann, o masterblender brasileiro da Yaguara, na Weber Haus, em Ivoti, destilaria selecio-nada cuidadosamente por sua qua-lidade. Cada lote é supervisionado e aprovado por Erwin antes do

engarrafamento. A Yaguara quer expandir as fronteiras da cachaça e ressaltar a reputação da catego-ria no cenário global, com seu sa-bor único e garrafa impactante. O resultado é uma bebida moderna, criada para colocar a cachaça no patamar em que ela merece: entre os melhores destilados brancos do mundo e como base perfeita para coquetéis, proporcionando também inúmeras alternativas de receitas.

“O segredo foi recorrer à tra-dição do artesanato de alta qua-lidade, combinada com a mais avançada tecnologia”, afirma Erwin. “Produzimos cachaça no Brasil há quase 500 anos. Então, para criar a Yaguara foi importan-te incorporar essa história e esse conhecimento e ao mesmo tempo

refletir o Brasil moderno.”A ambição desta cachaça é evi-

denciada pela importância que as equipes de Yaguara colocaram em trabalhar com bartenders ao redor do globo. “Desde o início sabíamos que era importante envolvermos bartenders em diversas partes do mundo para que eles possam nos ajudar a desenvolver a categoria“, explica Hamilton Lowe um dos fundadores da empresa. “Para isso, estamos trabalhando em estreita colaboração com o prin-cipal bartender brasileiro, Marcio Silva, e com bartenders chave em Nova York, Tóquio, Londres e Paris”, completa Hamilton. A garrafa de 750 ml custa R$89,90 e está à venda em toda a rede Adega Brasil. Endereços em www.adegabrasil.com.br

Yaguara chega para colocar a cachaça em destaque Internacional

merCado

Bebida terá venda exclusiva no Paraná pela rede Adega Brasil

Prestigiado jantar no restaurante do Senac em Curitiba, no último dia 2, marcou o encerramento da agenda 2014 e, ao mesmo tempo, a comemoração do-centésimo encontro da Con-fraria Panorama. A reunião festiva contou a presença de empresários e profissio-nais do setor turístico e de destacadas personalidades, a exemplo dos presidentes da Fecomércio-PR, da Pa-raná Turismo, do Instituto Municipal de Turismo e do SEHA-Curitiba, respectiva-mente, Darci Piana, Juliana Vosnika, Caíque de Ferrante e João Jacob Mehl.

Iniciativa do Instituto Panorama do Turismo, os

encontros da confraria acontecem, todos os meses, desde maio de 2006. Tra-dicionalmente, o jantar de confraternização de final de ano é realizado em parceria com a Fecomércio-PR.

Em sua trajetória de nove anos, a Confraria Panorama já aconteceu, além de Curiti-ba, em Foz do Iguaçu, Porto Alegre, Joinville, Morretes, Pontal do Paraná, Canela, Campina Grande do Sul, São José dos inhais, Aracaju, Piraquara e Puerto Iguazu, na Argentina. Seu propó-sito é reunir, em torno de uma boa mesa, “lideranças e parceiros dispostos a fazer crescer a atividade turística”.

Centésima Confraria

Pano

ram

a do

Tur

ismo

Entre as autoridades que marcaram presença, Marco Antonio Fatuch, Darci Piana e João Jacob Mehl

GESTÃO 2014-2018João Jacob Mehl

Presidente Lincoln T. Isahias Tarquínio

Vice-Presidente Andersen Prado

Vice-Presidente para assuntos de Alimentos e

Bebidas/BuffetZelir Tadeu MassuchinVice-Presidente para

assuntos de Hotelaria e Hospedagem

Marilisa BigarellaVice-Presidente para assuntos de Motéis Gustavo T Andrade

Vice-Presidente para assuntos de Entretenimento

e Lazer Orlando Kubo

Diretor e Secretário Geral Julio César Hezel

Diretor FinanceiroAdelardo Telles Neto

Diretor para assuntos de Pizzarias e Deliveries

Aguilar Borsato Silva

Diretor Carlos Roberto Madalosso

Diretor para assuntos de Turismo

Ernesto Villela NetoDiretor para assuntos

Governamentais Henrique Lenz Cesar FilhoDiretor para assuntos

Grandes Eventos Jacques Raul Rigler

Diretor para assuntos Tributários e Fast Food João Ernesto Strapasson

DiretorMarcelo Woellner Pereira

Diretor Marco Antônio FatuchDiretor Delegado Paulo Sérgio Gralak

Diretor de Patrimônio Conselho Fiscal: Jonel Chede Filho, Alceu A Vezozzo Filho e

João Alberto GalvãoConselho Fiscal

Suplente: Luiz Fernando P de Aguiar, Jayme Canet Neto

e Joel Malucelli

EXPEDIENTE

Rua Júlia da Costa, 64 - São Francisco - Curitiba - ParanáFone: (41) 3022-2642 www.seha.com.br

Jornalista ResonsávelPierpaolo Nota

Edição e paginaçãoEliseu Tisato

Page 7: Jornal seha

7Curitiba, 16 de dezembro de 2014

Page 8: Jornal seha

8 Curitiba, 16 de dezembro de 2014

No começo de dezembro a Associação Brasileira da In-dústria de Hotéis do Paraná (ABIH-PR) em parceria com a Associação Brasileira de Ba-res e Restaurantes do Paraná (ABRASEL-PR), realizaram o jantar de confraternização de fim de ano, no Buffet Nova Curitiba. Participaram autoridades, amigos e asso-ciados das duas entidades. No discurso de abertura, o presidente da ABIH-PR, Henrique Lenz César Filho, falou do tão esperado ano de 2014, ano de Copa do Mundo, e o quanto todos os setores se prepararam para

esse evento. “Foram meses, anos nos

preparando. Tivemos altos e baixos nesse ano de 2014, mas esses baixos só nos fizeram impulsionar e nos tornar cada dia melhores e mais fortes, porque é na experiência que se aprende”, afirmou Lenz. Em seguida, a Presidente da Abrasel Jilcy Mara Joly Rink, deu boas vindas a todos e fez uma pequena retrospectiva do ano. “Todos esperávamos um pouco mais de 2014, mas 2015 será muito melhor e nós faremos a nossa parte”, comentou Jilcy.

ABIH-PR e ABRASEL-PR dividiram evento, presidentes juntos

Abrasel

Entidades brindam fim de ano juntas

Cartilha orientativa

Todos os associados do SEHA vão receber em 2015 a Cartilha Orientativa do setor de hospedagem e alimentação. Um livreto com 90 páginas que tem por objetivo tirar dúvidas dos empresários sobre questões trabalhistas e orientações diversas, incluindo informações sobre deliveres, CIPA, brigada de incêndio, pro-jeto de prevenção de incêndio, segurança e higiene alimentar, dú-vidas frequentes sobre estabelecimentos co-merciais, entre outros. Mais informações dire-to no sindicato.

Food Trucks só regulamentados

Agilidade de toda classe, união dos empresários e muito empenho da diretoria do SEHA resultou no adiamento da votação do Projeto de Lei do vereador Helio Wirbinski, do PPS, que tinha por intenção regulamentar o funcionamento de food trucks na cidade sem impor-tantes cuidados básicos e sem a necessária igualdade de direito dos comerciantes, em respeito a esta-belecimentos que já operam regu-larmente na capital paranaense.

O presidente do SEHA, João Ja-cob Mehl, durante todo o diálogo fez questão de frisar que é favo-rável aos food trucks, “vão trazer benefícios, gerar empregos, mas precisam ser regulamentados”, sa-lientou o empresário, lembrando

que a segurança com a população é sempre a principal questão. “É necessário que essa comida seja produzida dentro dos mesmos padrões de higiene e limpeza de nossos restaurantes e bares, para onde será destinado o descarte dos food trucks é outro assunto que não estava bem claro, várias questões ainda tem que ser deba-tidas”, afirmou Jacob Mehl.

De outro lado o vereador Helio Wirbinski demonstrou maturidade ao aceitar as diversas argumenta-ções. “Conversamos com várias entidades, ouvimos o secretário de Urbanismo e compreendemos que precisamos aprimorar mui-tos detalhes [do texto]”, explicou Wirbiski. O assunto só volta a pauta da Casa após 14 sessões, em março de 2015.

Toda diretoria do SEHA está empenhada em trabalhar junto à Bancada Federal em Brasília para fazer andar com a maior brevidade possível o Projeto de Lei da Câmara nº 57, de 2010, de iniciativa do Deputado Gilmar Machado, que altera a Consolidação das Leis do Tra-balho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, para disciplinar o rateio entre empregados da cobrança adicional sobre as despesas em bares, restaurantes, hotéis, motéis e estabelecimentos similares.

Aprovado na Câ-mara dos Deputa-dos, o texto aguarda

o agendamento para a realização de uma audiência pública re-

querida pelo Senador Gim

Argello (PTB/DF) na Comissão

de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado Federal, desde o dia 23 de outubro.

Enquanto não acontece um

dos advogados do SEHA, Thia-go Ajuz, alerta que a forma de rateio das gorjetas deve ser combinada através de norma coletiva ou então em comum acordo com os empregados. “O Ministério Público determina que as gorjetas ou 10% da taxa de serviço devem ter seu valor anotado na CTPS do empregado, assim como incidir no cálculo das férias + 13º e do salário, bem como nos depósitos para o FGTS, no salário da contribuição (INSS) e no imposto de renda retido na fonte”, salienta Ajuz. A medida foi tomada porque muitas empresas não estão dis-tribuindo essas taxas de forma integral com todos os colabora-dores. Quem quiser esclarecer dúvidas sobre o assunto, o corpo jurídico do SEHA está à disposi-ção de forma gratuita.

Junte-se a nós nessa luta. Visite seu Sindicato. A apro-vação do Projeto de Lei que regulamenta os 10% e a gorjeta é um passo importante para por fim à insegurança jurídica que tanto ronda o setor.

Toda diretoria da FBHA e do SEHA está empenhada pela aprovação

ENTENdA A prOpOSTA

A proposta, do depu-tado federal Gilmar Machado (PT-MG) , não torna a cobran-ça obrigatória, mas estabelece que 80% do valor extra, pago pelos clientes, devem ser repassados inte-gralmente aos empre-gados. Os outros 20% poderão ser descon-tados para pagamento de encargos sociais e previdenciários pelos empresários. A partir da proposta da PLC, todos os envolvidos no serviço do segmento – copeiros, cozinheiros, ajudantes de serviços gerais – devem entrar no rateio da gorjeta. Já os percentuais a que cada trabalhador terá direito deverão ser acertados por acordo coletivo pelos respec-tivos sindicatos.

O QUE é UM FOOd TrUCk?

É um espaço móvel que transporta e vende comida. Alguns, as-sim como caminhões de sorvete vendem alimentos congelados ou pré-embalados, outros se assemelham a restaurantes sobre rodas Alguns servem refeições específicas, como por exemplo taco, kebab, hamburger, chinesa. A sua popularização se deu quando os caminhões passaram a servir comida gourmet.

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9Curitiba, 16 de dezembro de 2014

A Associação Brasi-leira da Indústria de Ho-téis do Paraná (ABIH-PR) promove diversas ações de planejamento para o setor hoteleiro. A mais marcante e significativa foi a preparação do setor para a Copa do Mundo. Investimentos nos ho-téis, cursos de capacita-ção para funcionários e contratação de mais mão de obra foram algumas ações.

Como esperado, Curi-tiba como uma das sedes da Copa movimentou o setor de hotelaria e foi motivo de comemoração entre os empresários. Uma pesquisa feita pela ABIH-PR entre seus as-sociados apontou a taxa de ocupação média nos dias de jogos na Capital chegou a 68%.

A capital paranaense teve muito que come-morar com a Copa. Outro setor que se destacou foi a segurança píblica. Policiais bem treinados para recepcionar, infor-mar e proteger não só os turistas, mas também os moradores da cidade. Reconhecendo isso, o presidente da ABIH-PR, Henrique Lenz César

Filho, se reuniu no Hotel Bourbon com Silvio Rossi (Gerente Geral Boubon), João Jacob Mehl (Presi-dente do SEHA), e com integrantes do Coman-do da Polícia Militar do Paraná (Coronel Rotem-burg, Tenente Baran e Tenente Carpinsk), para parabenizar as polícias e também pedir para que todo esse esquema de segurança continue até o fim do ano.

“A segurança é impor-tante para os turistas queiram vir para Curiti-ba. Nossa cidade já é a capital ecológica, quere-mos que ela seja a capital da segurança também”, afirmou o César Filho.

AçãO SOCiAlEm ação realizada em

parceria com a Abrasel-PR, Associação Brasileira de Bares e Restaurantes do Paraná, e FAS, Fun-dação de Ação Social, associados da ABIHPR realizaram a ação de Dia das Crianças onde receberam estudantes da rede municipal de ensi-no em seus hotéis para uma tarde de muitas brincadeiras, presentes e guloseimas.

O presidente da Federação Bra-sileira de Hospedagem e Alimen-tação (FBHA), Alexandre Sampaio, se reuniu em novembro com o de-putado federal César Halum (PRB-TO) em seu gabinete na Câmara Federal. O motivo da visita foi a criação da Frente Parlamentar da Hotelaria, em defesa dos projetos de interesse do setor.

A ideia já vem sido trabalhada desde o início do ano, porém, a Federação estava aguardando a composição da nova legislatura para colocar o projeto à frente. “Nunca tivemos uma frente par-lamentar em defesa do nosso segmento. Vamos aproveitar o apoio do deputado César Halum à nossa causa e sensibilizar outros parlamentares da necessidade de

defesa dos projetos que sejam tocantes à hotelaria”, pontuou Sampaio.

“Tenho hoteleiros na minha família e sei da importância deste setor para o turismo de modo geral. Já fui responsável pela criação de outras frentes parlamentares na Casa e acredito que teremos sucesso novamente”, afirmou o deputado.

FrENTE pArlAMENTArÉ um grupo de parlamentares

que têm sua atuação unificada em função de interesses comuns, independente de bandeiras par-tidárias.

pl 7337/2014Na ocasião, Sampaio aprovei-

tou para tratar do Projeto de Lei nº 7337 – que proíbe a cobrança de multas ou taxas por cancela-mento de reservas em hotéis que forem feitas com até 72 horas antes da entrada do hóspede - do qual o deputado César Halum é relator.

“A proposta é extremamente nociva à hotelaria, prejudica o bom andamento da prestação dos nossos serviços. Mas por não estarmos em desacordo com o Código de Defesa do Con-sumidor neste quesito, estamos trabalhando para a aplicação de um instrumento legislativo para que nossos interesses sejam con-templados no relatório final do deputado”, informou o presidente da FBHA.

Frente Parlamentar da Hotelaria

O presidente Alexandre Sampaio e o deputado César Halum

Pensando na tranquilidade dos pais e na diversão das crianças, a churrascaria Prime Grill Curityba lança seu novo espaço Kids. Aberto no almo-ço e no jantar, oferece uma área exclusiva, com 30 metros quadrados repletos de muitas brincadeiras e entretenimento. Entre as atrações, possuí escor-regador, piscina de bolinhas, labirinto, livros, brinquedos educativos, peças de montar e uma barraca, tudo numa área interna da casa, com muita segurança e ao alcance dos olhares dos pais.

Os pequenos também ga-nharam uma nova atenção no cardápio. O novo menu, traz duas opções de pratos: os Prime

Kids número 1 e número 2. O primeiro é compostos por ponta de picanha, arroz branco, feijão carioca e batata sorriso (a R$ 24,90), enquanto o segundo vem com Medalhão de Frango (R$ 19,90) e as mesmas guar-nições.

priME Grill CUriTYBA

Funcionamento: De terça à sexta-feira, das 11h30 às 15h e das 18h30 às 23h, sábado das 11h30 às 16h e das 18h30 às 23h30 e domingo das 11h30 às 16h

Endereço: Rua Mateus Leme, 2835 – São Lourenço – Curitiba, Paraná.

Informações: (41) 3527-0559 | www.primegrill.com.br

Churrascaria Prime grill inaugura novo espaço kids

Rua Dr. Muricy, 321 - 1° andar sala 1 Centro - Curitiba - Paraná

Fone (41) 3224-2469 e (41) 3223-3197www.abihpr.com.br

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10 Curitiba, 16 de dezembro de 2014

O empresário Ernesto Villela, proprietário do tradicional res-taurante Scavollo, acaba de abrir a charmosa churrascaria gourmet “Maka Churrasco”. O novo empre-endimento fica anexo ao Scavollo e traz no menu, o melhor da carne de boi da raça Angus originária do Uruguai e da Argentina. O cliente escolhe o corte a la carte e pode acompanhar o preparado na gre-lha direto da vitrine que fica de frente para o salão principal.

No cardápio tudo é pedido separado. Entradas, saladas, acompanhamentos, massas, e claro, o principal, as carnes. Destaque para o Prime Rib (R$ 65), T Bone Steak (R$ 54), Bife de Chorizo e Bife Ancho (R$ 51) e Carré de cordeiro French Rack (R$ 57), que servem muito bem uma pessoa. Para três a quatro pessoas as opções são duas: o Mix Grill 1, que vem fraldinha,

picanha e bife de chorizo e o Mix Grill 2, composto por filé mignon, bife ancho e assado de tira. O investimento de ambos e de R$ 140. Para quem prefere um carne branca ou peixe a pedida é Galeto Grelhado, por R$ 38 e Salmão por R$ 48. Outra dica, além da Provo-leta Grelhada (R$ 16), da maione-se (R$ 14) e arroz Biro-Biro (R$ 14), é a Salada Maka, composta por alface americana, chicória, queijo em lascas, palmito, tomate, cenoura, rúcula e batata palha. Custa R$ 24 e serve muito bem duas pessoas. E para beber, fora as tradicionais bebidas, cervejas especiais uruguaias e argentinas, coquetéis diferenciados e uma variada carta de vinhos que pode ser harmonizada com as carnes pelo gerente da casa e sommelier Roberto Santana.

Para o dia a dia, tem no car-dápio a opção Almoço Executivo

a R$ 38,90, com salada do dia, onde o cliente escolhe um tipo de carne, dois acompanhamentos e a sobremesa do dia.

O espaço, pensado para aten-der de forma pontual, comporta apenas 65 pessoas. Projetado em madeira, o ambiente é charmoso e acolhedor. Abre de segunda a sábado para almoço e jantar e no domingo para almoço. Fica na Rua Emiliano Perneta, 952. Informações e reservas pelo 41 3323 8000.

ServiçoO que: Maka ChurrascoOnde: Rua Emiliano Perneta,

952. Informações e reservas pelo 41 3323 8000.

Horário de atendimento: se-gunda à sexta-feira 11h30 às 15h e das 19h às 23h30; sábado 12h às 16h e das 19h às 24h e domingo das 12h às 16h

Maka oferece cortes de carnes nobres a la carte

ChUrrasCo goUrmet

Botão de pânico para quem quiser

Nos últimos anos, os bares e restaurantes brasileiros se tornaram alvos constantes de criminosos. Pensando nisso, a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes do Paraná (Abrasel - PR) lançou no dia 3 de dezembro, o projeto “Ambien-te Mais Seguro”. Em parceria com a Orsegups, a Abrasel está oferecendo gratuitamente treinamentos específicos para que as equipes de bares e restaurantes saibam reagir em casos de violência. As casas vão receber, também, um botão de pânico exclusivo ligado às câmeras de monitoramento.

Além disso, os empreendimentos gastronômicos interessa-dos terão uma consultoria completa para conhecer todos os detalhes sobre os sistemas de monitoramento mais indicados para as necessidades do mercado. A ideia é oferecer uma proteção a mais para os estabelecimentos.

Abrasel

Muitas dúvidas surgem ao empregador quando se fala no exercício das funções atribuídas ao empregado, as quais não acarretem o acú-mulo de função. Ao ser ad-mitido, o empregado passa a desempenhar determinada função e ao longo do contra-to de trabalho o empregador lhe dá outras tarefas passan-do a acumular funções que antes não lhe pertenciam ou eram executadas por outros trabalhadores.

Certo que não é qualquer tarefa adicional que se cons-titui em acúmulo de função, sendo que aquelas que são compatíveis com as tarefas já executadas não trazem características adicionais, não gerando acúmulo.

O artigo 456, parágrafo único da CLT preconiza:

Art. 456. A prova do con-trato individual do trabalho será feita pelas anotações constantes da carteira pro-fissional ou por instrumento escrito e suprida por todos os meios permitidos em direito.

Parágrafo único. A falta de prova ou inexistindo cláusula expressa e tal respeito, en-tender-se-á que o empregado se obrigou a todo e qualquer serviço compatível com a sua condição pessoal.

O que deve ser levado em consideração no contrato de trabalho realizado entre em-pregador e empregado, é que existe uma correlação entre o trabalho a ser prestado e a remuneração a ser paga. Apenas se durante o contrato de trabalho este equilíbrio é quebrado, existe a necessi-

dade de uma revisão.Assim, não há amparo

legal à pretensão de paga-mento de um segundo salário ou de um adicional pela rea-lização de tarefas, dentro do mesmo horário de trabalho, além daquelas contratadas. Inexistindo cláusula expressa no contrato de trabalho ou em norma coletiva a contem-plar os serviços destinados ao empregado, deve-se en-tender que este se obriga a todo e qualquer serviço com-patível com a sua condição pessoal, ou seja, não havendo qualquer referência às atri-buições e tarefas destinadas ao trabalhador contratado, tem-se que a este pode ser conferida qualquer atividade harmonizável com sua capa-citação profissional.

Thiago koltun Ajuz é bacha-rel em direito pela PUC/PR. Pós-graduação em Direito e Processo do Trabalho – LFG Curitiba

Visão Técnica

os limites para o acúmulo de função perante a Justiça do Trabalho

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11Curitiba, 16 de dezembro de 2014

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12 Curitiba, 16 de dezembro de 2014

Reuniões, Trabalho Gastronomia

Da esquerda para direita, desembargador Guido Dobeli, o deputado estadual Ney Leprevost, o presidente da entidade João Jacob Mehl, o também desembargador Telmo Cherem e o secretário de governo da prefeitura de Curitiba Ricardo Mac Donald Ghisi.

&Quem circula pelo SEHA, seja em reuniões de diretoria

ou nos tradicionais e concorridos almoços mensaisPriscilla Fiedler

Celso Torquato, Cel Maingue, Ricardo Ghisi, Jacob Mehl

Abelardo da Fonseca Telles Neto e João Jacob Mehl.

Pedro Kempe, Antonio Claret e Isac Gervásio.

Ernesto Villela, Sidnei Luis de Souza e Aguilar Silva.

Gustavo Andrade e Andersen Prado.

Page 13: Jornal seha

13Curitiba, 16 de dezembro de 2014

Beto Bacovis, Aldo Carvalho e João Jacob Mehl.

Marco Antonio Fatuch, o empresário Carlos Jung, presidente da Diretriz Feiras e Eventos, João Jacob Mehl e Caique Ferrante, novo presidente do Instituto Municipal de Turismo.

Fotos Priscilla Fiedler

Diretoria reunida, focada nos assuntos da hotelaria e hospedagem.

João Jacob Mehl e Sabino Picolo.

Henrique Lenz, Marilsa Bigarela e João Strapasson.

Lincoln Tarquínio e Amassir Pansolin. Orlando Kubo, Ronaldo Martins e Marco Antonio Fatuch.

Paulo Sérgio Gralak e Zelir Tadeu Massuchin.

Registro de almoço dos mais prestigiados no SEHA – Sindicato Empresarial de Hospedagem e Alimentação. Da esquerda para direita, o vereador Bruno Pessuti, o novo presidente da Associação Comercial do Paraná Antônio Espolador, o anfitrião João Jacob Mehl, os empresários Nelson Ferri e Joel Malucelli, o deputado federal Rubens Bueno e o empresário Lincoln Tarquínio.

Priscilla Fiedler

Priscilla Fiedler

O senador Álvaro Dias, ladeado pelo vice-presidente da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação Marco Antonio Fatuch e pelo presidente João Jacob Mehl.

O empresário João Jacob Mehl, encabeçou movimento com líderes de entidades ligadas ao setor do turismo e entregou ao governador reeleito Beto Richa a “Agenda Positiva Unificada de Reinvindicações do Trade para o Turismo Paranaense”.

Franklin Freitas

Page 14: Jornal seha

14 Curitiba, 16 de dezembro de 2014

AMOPAR - ASSOCIAÇÃO DOS MOTÉIS DO PARANÁAL. JÚLIA DA COSTA, 64 - 1º ANDAR / CEP 80410-070

ALTO SÃO FRANCISCO - CURITIBA/PRTELEFONE: 30792050

E-MAIL: [email protected]

A Associação dos Motéis do Paraná foi fundada no dia 22 de junho de 1993 por 17 moteleiros que tinham como objetivo fortalecer o ramo dos motéis no Paraná. É uma sociedade civil, sem fins lucrativos, constituída por prazo indeterminado, regida por Estatuto e pelas disposições legais vigentes.

O objetivo da associação é agregar moteleiros do Estado do Paraná para for-talecer a categoria e permitir um melhor atendimento aos milhares de clientes que buscam por qualidade de serviço. Trabalha-se diaria-mente para se tornar uma associação reconhecida e que gere benefícios aos moteleiros e a todos os cola-boradores envolvidos direta e indiretamente dos serviços prestados.

Alguns dos serviços em destaque que desenvolve-mos junto aos moteleiros e colaboradores são: trei-namentos motivacionais e técnicos, colaboração como

órgão consultivo junto aos Poderes Públicos e divulga-ção em meios de comunica-ção de grande circulação.

A atual diretoria, na sua 3º gestão, tem como meta para o ano de 2015 agregar novos associados e permitir que novos moteleiros pos-sam desfrutar das informa-ções necessárias para o bom desenvolvimento do ramo moteleiro. Assim permitindo que a atividade e os em-presários envolvidos sejam reconhecidos e respeitados pelos órgãos públicos.

Francisco Augusto No-ronha Filho, presidente da associação desde 2009, afir-ma que o trabalho realizado esta obtendo resultados expressivos, principalmente na realização de novas par-cerias junto aos melhores fornecedores do Paraná.

A Associação esta de por-tas abertas para receber novos associados e acredita que no ano de 2015 esta-remos colhendo frutos do trabalho realizado.

Comércio de AlimentosRESTAURANTE - PINHAIS/PRBairro: Centro / Valor: R$ 385.000,00Faturamento anual: R$ 700.000,00Telefone: 41 3254 3800 R211 / 41 9181 4030Área: 400 m²

TEMPO DE OPERAÇÃO: 8 anoEMPREGADOS: 8;FATURAMENTO: Acima de R$ 700.000.00/ano

1- ANÁLISE ECONÔMICO FINANCEIRA:CUSTOS FIXOS: Aproximadamente R$ 22.000,00/mes;CUSTO VARIÁVEL: Aproximadamente R$ 18.000,00/mes;ENDIVIDAMENTO: Livre de qualquer ônus fiscal, tributário ou trabalhista;ALUGUEL E ADITIVOS: R$ 5.000,00;ATIVOS TANGÍVEIS: Equipamentos em bom esta-do de conservação, com avaliação em torno de R$ 30.000,00 já considerando a depreciaçãos físicas amplas com acomodação para até 90 clientes sentados, ponto comercial excelente;ATIVOS INTANGÍVEIS: Localizado em um dos melhores pontos de Pinhais, no Centro serve atualmente mais de 180 refeições/dia, clientela formada e fidelizada;RETORNO DO INVESTIMENTO: Rápido compro-vado “pay-back” inferior a 12 meses;

2 - ANÁLISE SITUACIONAL E MERCADOLÓGICA:LOCALIZAÇÃO: No centro de Pinhais em um dos melhores pontos da cidade de Pinhais/PR.ESTACIONAMENTO: Próprio;MERCADO: Mercado perene de fácil fidelização;FLUXO DE PESSOAS: Alto índice de pessoas tran-sitando no emtorno;CONDIÇÕES DAS INSTALAÇÕES FIXAS: Em ótimo estado de conservação; 3 - OPORTUNIDADES: AMPLIAR O MIX DE PRODUTOS E SERVIÇOS: Alterar o mix de produtos com enda de bebidas, cigarros, doces, etc.;

4 - CONDIÇÕES DE NEGOCIAÇÃO: Analisa pro-postas e poderá ser adapatada as instalações para qualquer outro tipo de negócios (Banco, Correios, Comércio em geral).Como os proprietários do negócio são donos do imóvel, previsto viabilidade de contrato de locação de longo prazo através de imo-biliária credenciada para tal. (Análise feita através de documentos informados e chancelados sob a responsabilidade legal do proprietário da empresa e em poder da Apolar Business para todos os fins) Mais Informações com a Apolar Business

uma visão de futuro para o ramo moteleiro

negóciosBalcãode

OpOrTUNidAdE 01

Já está valendo a NPT017 que normatiza brigada de incêndio para todas as empresas. Passa a ser obrigatório estabelecer as condições mínimas para a com-posição, formação, implantação, treinamento e reciclagem da brigada de incêndio para atuação em edificações e áreas de risco no Estado do Paraná, na prevenção

e no combate ao princípio de incêndio, abandono de área e primeiros socorros, visando, em caso de sinistro, proteger a vida e o patrimônio, reduzir os danos ao meio ambiente, até a chegada do socorro especializado. O SEHA já está aberto para oferecer o curso de capacitação. Entre em contato conosco.

Brigadistas com renovação anual de curso obrigatória

Hotéis X Ecad

Através da assessoria jurídica do SEHA, foi impetrado recurso especial e recurso extraordinário para que as Uhs de hoteis não sejam consideradas lugares de uso coletivo, e sim de uso priva-do, conforme a Lei do Turismo as considera, isentando assim os estabelecimentos do recolhi-

mento dos valores de direitos autorais por uso de Tvs ao Ecad. Estamos ligados!

O direito ao pagamento do adi-cional de periculosidade para mo-toboys ou pessoas que trabalham com motocicletas, cuja portaria foi assinada no último dia 13 de outubro, foi suspenso, em decisão tomada pela 20ª Vara da Justiça Federal da Seção Judiciária do Dis-trito Federal, que deferiu o pedido de tutela antecipada, feito pela Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas não Alcoólicas.

A justiça determinou que o

Ministério do Trabalho e Emprego suspenda os efeitos da Portaria nº 1.565 MTE, de 13/10/2014 (que regulamenta o pagamento de adi-cional de periculosidade aos mo-tociclistas) até o julgamento final desta demanda. A juíza concordou, nesta fase processual, que durante a regulamentação da lei o ministé-rio desrespeitou o devido processo legal, posto que não teria sido mi-nimamente observado o direito ao contraditório pelos empregadores. Com isso, os próximos pagamentos

do adicional de periculosidade dos trabalhadores em moto ficam suspensos até o julgamento final do mérito da ação. A decisão cabe recurso por parte do Ministério do Trabalho, que deverá ser defendido pela Advocacia Geral da União.

De acordo com o Sindicato dos Mensageiros, Motociclistas, Ciclis-tas e Mototaxistas de São Paulo – Sindimoto-SP, entidade filiada à UGT, a categoria tem cerca de dois milhões de trabalhadores em todo o país.

Suspenso adicional de periculosidade para motoboy

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15Curitiba, 16 de dezembro de 2014

A ABRABAR vem esclarecer a categoria dos esta-belecimentos de gastronomia e entretenimento que a vigência da Lei Antifumo Federal, pouco mudará nos Estados do Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro os únicos estados que estavam adiantados efetivamente nas medidas de prevenção e aplicação da lei.

Importante ressaltar que desde 2009 tem a medida de proteção a saúde dos clientes não fumantes e dos trabalhadores não fumantes dos estabelecimentos quando o processo se iniciou em agosto com apro-vação da lei antifumo de Curitiba a Capital do Paraná e logo em seguida no mês de setembro em todo o Estado do Paraná.

Vale lembrar que a legislação paranaense e da Capital são mais rigorosas que a lei federal, não só pelo cumprimento, bem como na fiscalização, que por coincidência se iniciou na gestão do então diretor da Vigilância Sanitária da Capital, Sr. Sezifredo Paz que atualmente comanda e é o responsável da Vigilância Sanitária do Estado do Paraná.

Entramos em contato com o setor responsável da Secretaria do Estado da Saúde do Paraná para esclarecer e tirar dúvidas e nos informaram e que no qual temos o mesmo consenso é que não será ne-cessário nenhuma mudança ou adequação no Estado do Paraná, exceto na questão da publicidade interna, os alertas, avisos e principalmente a liberdade de

exposição do produto. Assim prevalecendo às multas e penalizações das leis municipais e estadual.

As multas milionárias da nova lei serão aplicadas nos estados que não tinham nenhum tipo de legisla-ção no sentido.

A lei federal vem atingir principalmente os Estados e Municípios que não contavam com legislação mais rigorosa, que não é o caso do estado do Paraná, mas sim principalmente os Estados do Norte, Nordeste e Centro-Oeste, alguns do Sul e Sudeste Como Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Minas Gerais e Espíri-to Santo, no Sul e Sudeste os Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná estavam na vanguarda da medida preventiva.

priNCipAiS pONTOS dA MEdidA QUE NOS ATiNGE E dEVE SErVir dE AlErTA AO pOdEr pÚBliCO.

dOS ESTABElECiMENTOSCom o fim da publicidade nos estabelecimentos

perdemos uma grande fonte de receita e um par-ceiro e patrocinador, já que em alguns casos os patrocínios rendiam uma boa vantagem financeira para expor as marcas e produtos que ajudava no pagamento de alugueis ou reinvestimento/reforma do estabelecimento. Desde a implantação em 2009 perdemos muitos clientes, bem como caiu o consumo dos clientes fumantes e falta de bom senso e critério do que é área livre.

poder públicoCom fim da exposição das marcas nos estabeleci-

mentos será uma grande ajuda aos produtos contra-bandeados que poderão se popularizar mais do que já são e ai por isso da importância da exposição dos produtos no display como contempla a lei e a regu-

lamentação federal, pois hoje no estado do Paraná 57% dos cigarros comercializados são oriundos do Paraguai, enquanto no Brasil a marca ultrapassa 33%, em Curitiba o cigarro mais vendido e consumido nas ruas é o da marca Classic e no estado o Eight.

Enquanto o poder público brasileiro aperta o cerco no território nacional com restrições e altas cargas tributárias, o nosso Pais vizinho é o que mais se be-neficia e faz a festa em faturamento de suas fabricas e tributos em mais de R$ 20 bilhões em estimativas, pois o governo Brasileiro deixa de arrecadar efetiva-mente R$ 4 bilhões e no Paraná em mais de R$ 300 milhões que poderiam ajudar a infraestrutura, cons-trução de postos de saúde e escolas, este é o custa da omissão dos governos federal e estadual que não tomam medidas drásticas e urgentes de combate e aceitação do consumidor que foge do preço alto do produto no Brasil.

Isso significa que a lei que entra em vigor no Brasil vale para menos de 70% do mercado nacional, pois ela não atinge o mais de 30% do Cigarro que vem do Paraguai e no Paraná é pior ainda, pois atinge somente 43% do mercado legal.

No Brasil os únicos produtos altamente tributados e que servem de moeda para cobrir a desoneração ou favorecimento de outros setores, são as bebidas e os cigarros, pois os governos exploram e apostam nos vícios das pessoas e de seus cidadãos.

FABIO AGUAYOPRESIDENTE ABRABAR

SECRETARIO GERAL FETURISMODIRETOR NACIONAL DA CNTUR

www.facebook.com/abrabar.brasil

EspaçoAbrabar

Page 16: Jornal seha

16 Curitiba, 16 de dezembro de 2014

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Promovemos efetivas ações junto aos órgãos públicos e privados em defesa de interesses do setor.

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Oferecemos serviços e produtos indispensáveis às empresas.

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