Jornal_Junho_2011
-
Upload
colegio-d-jose-i -
Category
Documents
-
view
218 -
download
0
description
Transcript of Jornal_Junho_2011
O MARNOTO O MARNOTO
JUNHO 2011 JUNHO 2011
JORNAL ESCOLAR N.º 38
JUNHO 2011 ◊ COLÉGIO D. JOSÉ I ◊ SANTA JOANA ◊ 3810-284 AVEIRO ◊ TELF: 234 310 351 ◊ FAX: 234 311 996 ◊ 1 MARNOTO
O MARNOTO O MARNOTO
JUNHO 2011 JUNHO 2011
O NOSSO JORNAL
FICHA TÉCNICA
COLÉGIO D. JOSÉ I
RUA LUÍS DE CAMÕES SANTA JOANA
3810-284 AVEIRO TELEFONE: 234 310 351
FAX: 234 311 996 WWW.COLDJOSE1.PT
HTTP://COLDJOSE1.BLOGSPOT.COM WWW.FACEBOOK.COM
E-MAIL: [email protected]
ANO XII - NÚMERO 38
JUNHO 2011
COORDENAÇÃO
CARLA MOREIRA, MAGDA BARJONA MENDES, RUI GONÇALVES E VASCO MENDES
REDACÇÃO
ALEXANDRE DUARTE, ANA PATRÍCIA AYRES, BERNARDO TAVARES, CARLA MOREIRA,
GONÇALO CAMPENHE, LEILA PIMENTEL, LILIANA MARÇALO, MAGDA BARJONA MENDES, MATILDE MACHADO, ÓSCAR PIMENTEL, RENATA ALMEIDA,
RUI GONÇALVES, SAMUEL FERNANDES, SÉRGIO DE AGUIAR, UGO FERREIRA E VASCO MENDES
PAGINAÇÃO E ARRANJOS
GRÁFICOS
CARLA MOREIRA, MAGDA BARJONA MENDES, RUI GONÇALVES E VASCO MENDES
EDITORIAL
Os tempos que o tempo (não) tem…
Permitam-nos que, no final deste ano lectivo, as primeiras palavras deste editorial
sejam dirigidas aos nossos alunos finalistas:
Ideastes sonhos e trajectos – ainda esquiços de vidas… contudo sementes de
frutos que, cremos, colhereis mais tarde. E é precisamente na possibilidade de
colher que habitam todos os tempos de que o tempo se tece, porque apenas é
durável o que faz sentido que se renove ou se transforme em cada um dos nossos
transitórios dias. Se assim o entendermos, apenas o céu nos confinará.
Esperam-vos, agora, outros tempos, outros desejos e, com eles, outras (mas
igualmente nossas) esperanças. Que amanhã, quando acordardes, possais dizer,
sorrindo, que cada manhã é mais um pretexto para recomeçar porque, como nos
ensinou Cury, ―A vida é uma longa estrada que tem curvas imprevisíveis e
derrapagens inevitáveis. A sociedade prepara-nos para os dias de glória, mas são
os dias de frustração que dão sentido a essa glória.‖.
Esperam-vos, certamente, como a todos nós, tempos de tempo menos sorridente.
Tempos que o tempo nem sempre tem… Foi, também para estes, que procurámos
que enraizassem laços e erigissem sólidos alicerces. Confiamos que os ventos
correrão de feição. E, se não vos queremos todos doutores, ousamos,
simplesmente, exigir-vos a humanidade que agenciámos partilhar.
Não poderíamos também deixar de registar uma palavra de reconhecimento para
com os pais e encarregados de educação que, ao longo deste ano, nos apoiaram
na edificação de uma escola melhor. Convosco o nosso tempo cerziu-se de outra
fertilidade, que apenas o trabalho conjunto permite.
As últimas palavras, mas não menos importantes, são dirigidas a todos os que
connosco partilharam este ano lectivo.
O estar aqui não foi, e não é, decididamente, uma questão de tempo, mas uma
opção de vida… O estar aqui pressupôs (e pressupõe) a aceitação plena,
consciente e deliberada da renúncia a muitos outros tempos. A renúncia a tempos
de passeio, de quietação… São tempos em que se adiam vidas, porque um dia
arrogámos a cisão dos outros tempos que o tempo de estar aqui nos impede de
fruir. São estes os tempos que o tempo de estar aqui não tem. O tempo de estar
aqui é tecido sobre as esperanças e os anseios que se alimentam e as que se
ocultam quando, na actividade docente, damos voz às outras vozes do(s) ser(es).
Esta é a magia da Educação. É a possibilidade de, muito além dos tempos
possíveis, assumir que, decididamente, o tempo não foi, não é, e não será ainda a
questão, porque, como nos ensinou Pessoa,
Quero, terei –
Se não aqui,
Noutro lugar que inda não sei.
Nada perdi.
Tudo serei.
Que os próximos tempos (que o tempo tenha) sejam, para toda a comunidade
escolar, tempos de aproximação e de afeição… tempos que, indubitavelmente, o
tempo tem, quando todos assim o anseiam.
A Direcção Pedagógica
(Celeste Maria Machado e Jorge Daniel Arada)
2
27
No dia 20 de Maio , as crianças dos 1.º, 3.º e 4.º anos de escolaridade puderam assistir a uma acção de
sensibilização sobre a “Higiene oral”.
Muitos foram os conhecimentos adquiridos,
várias foram as imagens terríveis que lhes
foram mostradas, caso não tratassem dos
seus dentes.
Uma coisa é certa, os Super Sorrisos conse-
guiram alterar alguns hábitos de higiene oral
descurados, até então!
Os alunos do 4.º ano lançaram um CD com músicas de desenhos
animados de outros tempos. A gravação do CD num estúdio profis-
sional foi uma experiência fantástica para os alunos, que se sentiram
verdadeiros artistas. Este projecto foi o culminar de um trabalho da
turma A e B do 4.º ano, na Actividade de Enriquecimento Curricular
de Ensino da Música.
Os alunos do 1.º CEB, este ano, participaram no concurso nacio-
nal SuperTmatik – cálculo mental. Muitos foram os períodos
dedicados ao treino do cálculo mental e às diferentes estratégias
a adoptar, no sentido de melhorar a rapidez e a destreza no
cálculo.
Os alunos aderiram com bastante entusiasmo, dedicação e
empenho a este desafio, tendo obtido excelentes resultados no
ranking nacional.
Os alunos do 4.º ano, participaram no concurso Canguru Matemáti-
co. Este concurso tem como principais objectivos a estimulação pelo
gosto e pelo estudo da Matemática e atrair os alunos que têm receio
da disciplina de Matemática, permitindo que estes descubram o lado
lúdico da disciplina. Os alunos divertiram-se bastante a resolver as
questões matemáticas, encarando a resolução dos problemas propos-
tos como uma conquista pessoal muito recompensadora.
LETRINHAS
O MARNOTO O MARNOTO
JUNHO 2011 JUNHO 2011
LETRINHAS
26
3
O Colégio, como parceiro no projecto de dinamização do Parque
Infante D. Pedro, proporcionou um dia diferente a todos aqueles que
se deslocaram ao Parque da Cidade de Aveiro, no passado dia 5 de
Junho de 2011. Com a preciosa colaboração dos alunos do Colégio,
nomeadamente do Clube da Guitarra, Clube Eco-Escolas, Clube da
Robótica e da Oficina de Talentos, o parque da cidade viveu momen-
tos de verdadeira animação.
Ao longo do dia foram dinamizadas algumas actividades, desde pintu-
ras faciais, animação de rua, construção de moinhos de vento, cria-
ção de lembranças com materiais reutilizáveis, demonstração de
robôs, largada de pombas, batalha de almofadas, hora do conto para
os mais pequenos e ainda fantásticas actuações no coreto do parque,
com música e dança. Com uma plateia bem composta e participativa,
esta iniciativa do Colégio D. José I tornou o Parque Infante D. Pedro
um espaço rico e muito agradável para todos, desde os mais novos
até aos mais velhos.
Oferta Formativa 2011/2012 Informam-se todos os interessados que o Colégio D. José I já tem abertas as inscrições
para os diferentes cursos que se iniciarão no próximo mês de Setembro de 2011. Assim,
a Direcção Pedagógica do Colégio optou, mais uma vez, por uma oferta formativa rica e
variada, que procura servir toda a comunidade educativa envolvente ao Colégio. As ins-
crições podem ser efectuadas nos Serviços Administrativos do Colégio, através do
234310351 ou em www.coldjose1.pt.
Todos os cursos contemplados nesta oferta formativa são financiados, pelo que os ins-
critos podem beneficiar de algumas regalias ao longo da formação, tais como:
Bolsa de Material para Estudo;
Subsídio de Transporte;
Subsídio de Alimentação;
Bolsa de Profissionalização;
Estágio integrado.
Colégio D. José I anima Parque Infante D. Pedro, em Aveiro
A Hora do Conto, tempo de eleição dos mais pequenos
A magistral actuação das alunas da Oficina de Talentos
A prestigiante participação dos alunos do Clube da Guitarra
Inscrições Abertas
UM OLHAR SOBRE...
Os alunos da turma do 3.º ano integraram, ao longo dos 2.º e 3.º períodos, um projecto
denominado “Bichinho do Diálogo”. Foram dinamizadas sessões semanais, no Colégio, no
âmbito da Unidade Curricular de Projectos de Intervenção Educacional do 3.º ano da
Licenciatura em Educação Básica da Universidade de Aveiro.
Este projecto teve como grande finalidade a sensibilização dos alunos para o reconheci-
mento da variedade intralinguística através do conhecimento dos diferentes falares no
território nacional. Pretendeu, ainda, partindo de princípios orientadores para uma educação intercultural, que
as crianças aprendessem a reconhecer e a valorizar o Outro.
Este projecto suscitou bastante interesse, entusiasmo e dedicação por parte de todos os alunos integrantes desta
turma. Uma grande aliada deste projecto foi também a internet, tendo-se criado um blog e uma página no
Facebook, onde, ao longo do período de dinamização do projecto, foram divulgadas as actividades realizadas,
alguns trabalhos dos alunos e algumas fotografias comprovativas da alegria demonstrada.
Deixamos aqui o convite para nos visitarem nos seguintes endereços: http://bichinhododialogo.blogspot.com;
https://www.facebook.com/bichinhododialogo
A apresentação do projecto aos pais ...
A dança do Pingacho – Miranda do
Douro
O MARNOTO O MARNOTO
JUNHO 2011 JUNHO 2011
UM OLHAR SOBRE...
No dia 1 de Junho, alunos do 7.º B e do 7.º D participaram na Comemoração do Dia Mundial da Criança, organizada pela Comissão
de Protecção de Crianças e Jovens, em articulação com a Câmara Municipal de Aveiro, a Universidade de Aveiro e a Polícia de
Segurança Pública (Comando de Aveiro).
Esta actividade teve como principais finalidades a participação numa Marcha pelos Direitos das Crianças e dos Jovens, a reflexão
sobre os direitos que integram a Convenção dos Direitos das Crianças, a sensibilização da comunidade para a necessidade de pro-
mover os direitos das crianças e a realização de um trabalho no âmbito dos direitos das crianças, para mostrar à comunidade avei-
rense durante a Marcha pelos Direitos das Crianças e Jovens.
Antes do dia 1 de Junho, os alunos do 7.º B e do 7.º D, nas aulas de Formação Cívica, reflectiram sobre os Direitos das Crianças e,
como resultado dessa reflexão, elaboraram decorações para colocarem na t-shirt que levaram vestida na Marcha pelos Direitos das
Crianças e dos Jovens. Estes alunos também elaboraram frases com desejos para as crianças, que escreveram em cartões faculta-
dos pela CPCJ, para colocarem nas árvores do Parque Infante D. Pedro.
Esta actividade revelou-se bastante importante para consciencializar os jovens dos seus direitos, já que os mesmos conceberam um
produto simbólico, com vista a alertar a comunidade para a necessidade de promover os seus direitos e de os proteger.
4
25
“Assembleia Municipal Jovem”
Alguns alunos das turmas do 4.º ano participaram, com afinco e entusiasmo, no Projecto “Assembleia
Municipal Jovem”, salientando, na Assembleia Municipal Aveirense, alguns aspectos desenvolvidos pelo
Município, que se destinam a eleger a cidade de Aveiro como “amiga do ambiente”. Servem de exemplo a
criação de BUGAS, a criação de espaços verdes e de lazer no espaço da antiga Feira do Março, a criação
da área de lazer e pedonal junto do canal de S. Roque, a plantação de novas árvores na Avenida Dr. Lou-
renço Peixinho, a participação no Dia Internacional da Cidade sem Carros, o aproveitamento dos moliceiros
para o turismo, entre outros. No entanto, na opinião destes pequenos cidadãos aveirenses, muito mais é
necessário fazer para que Aveiro possa ser considerada um exemplo a nível nacional ou mesmo internacio-
nal. Salientaram, por isso, alguns aspectos que importa corrigir como, por exemplo, colocar mais pontos de
depósito de lixo e ecopontos nos arredores da cidade, colocar dispensadores de “sacos-cão” em várias zonas
da cidade, promover a utilização dos transportes públicos, rever o tipo de iluminação pública utilizada,
assim como o horário e os locais a iluminar, rever a utilização de embarcações de recreio na Ria de Aveiro,
promover a limpeza/melhoria das zonas verdes da cidade, entre outros.
Senhores deputados, vamos lá seguir algumas propostas destes cidadãos tão interventivos e pertinentes!
LETRINHAS
O MARNOTO O MARNOTO
JUNHO 2011 JUNHO 2011
LETRINHAS
24
5
UM OLHAR SOBRE...
No dia 7 de Maio, reuniram-se, em Águeda, mais de 4200 alunos de EMRC (Educação Moral e Religiosa Católica) para o seu encon-
tro anual denominado Inter-escolas.
Do Colégio D. José I, participou uma comitiva composta por cerca de 60 alunos, que puderam conviver com alunos de outras esco-
las de toda a Diocese de Aveiro e com quatro escolas da Diocese de Coimbra, que vieram ―preparar‖ caminho para realizarem o
primeiro encontro na sua diocese. Em Aveiro, este foi o XVI encontro, este ano com o tema ― A Beleza da Vida!‖.
Durante todo o dia, as actividades foram muitas e variadas, com destaque para a caminhada pelas ruas de Águeda, os caiaques, os
insufláveis, os karts e muitas outras dinâmicas preparadas por muitas das escolas participantes.
Foi um momento inesquecível de convívio e de boa disposição, onde os alunos de EMRC do Colégio puderam perceber que esta é
uma disciplina com dinâmicas e actividades que transmitem a sua personalidade e identidade. São momentos para recordar por mui-
tos e longos anos!… Mas descansem, para o ano há mais!
O Colégio D. José I, através do Departamento Curricular de
Ciências Exactas, mais propriamente das disciplinas de Ciên-
cias e de Físico-Química, comemorou, no dia 3 de Junho, mais
um Dia Mundial do Ambiente. Centrado na preocupação
ambiental, este dia contribuiu para o desenvolvimento da cons-
ciência cívica dos nossos alunos e para continuar a alertar
para a necessidade de preservar o Ambiente, pois nunca é
demais recordar bons princípios.
Foi, pois, num ambiente de festa que toda a comunidade esco-
lar assinalou o dia dedicado ao Ambiente. E como festa que se
preza tem feira e música, não faltou a animação proporcionada
pelos alunos do Clube Eco-Escolas, com a sua Eco-Feira, que
vendeu vários produtos criados pelos alunos do clube a partir
de objectos reciclados ou reutilizados, e pela Oficina de Talentos, que bem aqueceu a plateia com Waka Waka (This time for Africa)
da bem conhecida Shakira. Para depois, estava guardado o momento alto do dia com a realização do desfile ecológico, em que os
alunos participantes puderam mostrar a sua preocupação ambiental e relembrar ou dar a conhecer a regra dos 5 R´s através das
suas magníficas criações artísticas. Não se sabe se os alunos terão sucesso no mundo da moda, como modelos ou estilistas, mas
terão certamente um futuro melhor se continuarmos todos os dias a aplicar as regras e princípios aprendidos neste dia tão especial.
As amigas vão ao zoo
As duas amigas foram ao zoo. Viram um leão e um espectáculo de golfinhos e
focas. Viram a jaula das zebras, os elefantes e ainda papagaios. Encontraram uns
meninos e perguntaram se queriam ver o Zoo com elas. Eles disseram que sim
e, no fim, foram para casa lanchar juntos. Inês e Mariana (adaptado)
(1.º ano)
O Pedro faz anos Num belo dia, o Pedro acordou muito satisfeito, porque fazia anos.
Ele ia fazer sete anos e a mãe ia comprar um bolo e balões. Ele foi para a
escola e, assim que lá chegou, não viu os seus amigos, mas, de repente,
todos gritaram PARABÉNS. Ele fez a festa no sábado. Havia pinhatas e muitos doces. Foi um dia muito
divertido!
João e Raquel (1.º ano)
No final de um ano cheio de emoções, os alunos do 1.º ano estão muito felizes. Fizeram
novos amigos, aprenderam muitas coisas novas, fizeram descobertas e viveram grandes
aventuras. Talvez a maior aventura de todas tenha sido aprender a ler e a escrever… E
sabem que há ainda muito mais para conhecer e desvendar.
Como pequenos escritores que são, escolheram alguns dos seus textos para todos lerem.
A lagarta Choné
Era uma vez uma lagarta chamada Choné.
Um dia, a formiga Manuela veio visitá-la. Ela preparou um lanche de pão
com manteiga e sumo de pêssego.
Quando a sua amiga chegou, ela ficou muito feliz. Íris e Johan (adaptado)
(1.º ano)
Os meninos do 2.º ano, ao longo do 3.º período, dedicaram-se a aperfeiçoar a expressão escrita, com
a ajuda da planificação textual. Aqui vos deixamos o texto da Beatriz Gonçalves para verem como
estamos a melhorar!
A princesa e o príncipe
No mundo da fantasia, havia uma bela princesa que habitava num
palácio. A princesa era corajosa e bonita e o seu sonho era encontrar
um belo príncipe.
Então, decidiu pedir a um cavaleiro, que passou à porta do palácio,
uma varinha de condão mágica e poderosa.
O cavaleiro ajudou-a no seu pedido e a princesa encontrou o seu prín-
cipe, num bosque encantado. Os dois foram felizes para sempre.
Pozinhos de perlimpimpim e a história chegou ao fim.
O MARNOTO O MARNOTO
JUNHO 2011 JUNHO 2011
LETRINHAS UM OLHAR SOBRE...
6
23
No dia 5 de Maio de 2011, entre as 9.00H e as 12.30H, os alunos das turmas A, B e C do 5.º ano de escolaridade do Colégio
D. José I participaram no IV Fórum da Cidadania e Segurança, que decorreu no Parque de Exposições de Aveiro. Esta actividade foi
organizada pela Câmara Municipal de Aveiro e pretendeu dar a conhecer entidades de Protecção Civil, como a PSP, a GNR, o Exér-
cito Português, a Marinha Portuguesa, o ISN, a Cruz Vermelha Portuguesa, o INEM e as Corporações de Bombeiros; privilegiar a
interacção entre os agentes das entidades de Protecção Civil e a comunidade educativa; e desenvolver actividades lúdicas e peda-
gógicas, assentes numa lógica de interactividade, no âmbito da Cidadania e Segurança.
No decurso da actividade, os discentes puderam interagir com as entidades de Protecção Civil, ficando a conhecer os equipamentos
por elas utilizados e as formas de actuação e intervenção na protecção da sociedade.
Os alunos participantes mostraram-se bastante motivados, na medida em que puderam contactar de perto com a realidade que
envolve a segurança das populações, podendo colocar-lhes questões do seu interesse.
Dia da Criança
No passado dia 1 de Junho, comemorou-se mais um Dia Mundial da Criança e,
como não podia deixar de ser, as crianças da Pré-escola festejaram-no com uma
visita ao Jardim Zoológico da Maia.
Viveram-se momentos felizes, de pura diversão e, simultaneamente, de aprendizagens sobre a vida animal.
Meninas e meninos tiveram, assim, oportunidade de assistir ao famoso Show das Focas, de visitar a Arca de
Noé, o Reptilário e os restantes animais existentes no parque. Para felicidade e alegria de todos, ainda pas-
searam no comboio turístico do Zoo. As imagens falam por si.
Estás sempre ao meu lado
Com um grande sorriso Nunca dizes não
Quando de ti preciso
A maior riqueza Que se tem na vida É ter amor e carinho De uma mãe querida
E no dia de hoje Te quero dizer
Que te vou amar Enquanto viver
Queria dar-te tudo O que o mundo tem
Mas só tenho um beijinho E amo-te MÃE.
Trilho no Parque
No passado dia 5 de Maio, as crianças de ambas as salas da Pré-
-escola rumaram ao Parque Infante D. Pedro, onde
viveram uma verdadeira aventura intitulada “Trilho
no Parque”, dinamizada pelas alunas do 3.º ano do
Curso de Educação Básica da Universidade de Aveiro.
Tiveram, assim, oportunidade de descobrir e aprender
algumas curiosidades sobre a flora existente naquele
parque. Para isso, vestiram a pele de verdadeiros
exploradores, contando, ainda, com a ajuda de três
amigos: a Pepe, o Pirata e até o urso Panda.
Pré-escola
O MARNOTO O MARNOTO
JUNHO 2011 JUNHO 2011
LETRINHAS UM OLHAR SOBRE...
22
7
Nos dias 27 e 30 de Maio, as turmas do 8.º ano de escolaridade
deslocaram-se à ERSUC (Estação de Tratamento de Resíduos
Sólidos Urbanos do Centro) para assistir a uma palestra sobre
―Tratamento de Resíduos‖.
O tema central incidiu sobre o tratamento e a valorização dos resí-
duos sólidos urbanos, actualmente, uma das questões mais impor-
tantes sob o ponto de vista ambiental e social. Os alunos ficaram,
também, a conhecer as funções actualmente cumpridas pela
ERSUC: selagem e recuperação ambiental das lixeiras, constru-
ção de novas infra-estruturas de tratamento e destino final de RSU
(Resíduos Sólidos Urbanos), implementação da recolha selectiva e valorização dos resíduos sólidos urbanos e sensibilização da
população para a problemática dos resíduos sólidos urbanos.
Esta palestra foi realizada no âmbito da sensibilização ambiental, nomeadamente na área dos resíduos e da sua separação domés-
tica. Após a palestra propriamente dita, os alunos foram guiados numa visita ao aterro e estação de triagem por um técnico da
ERSUC que aprofundou as explicações dadas e respondeu às inúmeras questões dos nossos alunos.
No final da visita, foram distribuídos aos discentes panfletos informativos alusivos à separação dos resíduos sólidos urbanos, bem
como o Ersucão, o jornal da ERSUC.
No dia 30 de Maio, o nosso Colégio teve o privilégio de receber mais um nome da literatura infanto-juvenil portuguesa, desta feita o
escritor Daniel Marques Ferreira, que veio promover o seu mais recente livro A cobra Cava-covas.
Durante uma manhã, as turmas dos 5.º e 6.º anos puderam conhecer melhor o escritor e o seu percurso pessoal e literário, bem
como trocar ideias com o próprio autor sobre o livro apresentado. Foram inúmeras as questões colocadas pelos alunos, umas de
resposta mais simples do que outras, mas
todas de um imenso contributo para uma
agradável manhã passada a falar de literatu-
ra.
Do dia, fica o privilégio de se poder conver-
sar com alguém de quem só conhecemos o
nome e a obra escrita e poder fazer-lhe
aquela pergunta que há tanto tempo ansiá-
vamos sobre aquele mistério que não des-
vendámos na história ou sobre a escolha
desta ou daquela personagem ou...
O NOSSO COLÉGIO ESTÁ DE PARABÉNS!!!
Os alunos do 4.º ano, turma B, participaram no concurso “Festa do Leite Mimosa”, no qual tive-
ram de decorar um pacote de leite com os elementos do grupo “Heróis Saudáveis” e com uma mensa-
gem sobre a importância de beber leite. Ora, adivinhem lá... Conseguiram o 1.º Prémio, concorrendo
com escolas de todo o país.
As recompensas pelo seu esforço e empenho foram muitas. Não só foram convidados a festejar o Dia
Mundial da Criança e do Leite, em Lisboa, no Centro Cultural de Belém, no qual realizaram diversas
actividades, como também puderam assistir a um mini-concerto dos Clã. Ainda receberam um compu-
tador portátil e um projector!
Os alunos da turma B convidaram os seus amigos da turma A, também do 4.º
ano, para participarem nesta comemoração.
Parabéns aos nossos meninos!!!
As estrelas do dia fomos nós! Ganhámos o 1.º prémio! Senti-me
com “asas nos pés”! Margarida Heleno (4.º B)
Eu adorei tudo, princi-
palmente o concerto dos
Clã e a ida a Lisboa.
Adorei estar com as per-
sonagens do leite Mimo-
sa. Foi o melhor Dia da
Criança de sempre!
Jéssica Valente (4.º A)
Suplemento Infantil - Pré-Escolar e 1.º Ciclo
Letrinhas
O MARNOTO O MARNOTO
JUNHO 2011 JUNHO 2011
DAR VOZ A... UM OLHAR SOBRE...
8
21
Neste 3.º período, viveu-se o momento mais alto e mais aguardado do superTmatik: a realização das finais nacionais. Este evento
juntou os alunos vencedores da fase inter-turmas de todos os anos de escolaridade, desde o 5.º até ao 9.º ano, nas várias variantes
do jogo, Língua Portuguesa, Inglês e Francês. Na variante de Inglês, participaram, também, na final, os alunos do 4.º ano de escola-
ridade.
As finais foram jogadas num ambiente completamente diferente dos vividos anteriormente, uma vez que, desta vez, as questões
eram respondidas on-line e contra o relógio, testando, ao mesmo tempo, conhecimentos e rapidez de raciocínio. Cada concorrente
dispunha de três jogos para responder às questões colocadas, contando para efeitos de classificação final apenas o melhor dos tem-
pos.
Viveram-se momentos de grande ansiedade, nervosismo e expectativa, antes do início do primeiro jogo. Mas, assim que surgiram as
primeiras questões, todas essas sensações se desvaneceram e deram lugar à concentração, empenho e desejo de dar o melhor de
si. No final, como é habitual, havia uns mais satisfeitos do que outros, todavia imperava, em todos, a satisfação do dever cumprido e
a alegria da participação.
Para a posteridade, desta primeira participação do Colégio D. José I no superTmatik, ficam os resultados finais obtidos pelos nossos
alunos. Merece, obviamente, um destaque especial, a classificação alcançada pela aluna Bianca Pimenta (5.ºA) na prova de Inglês,
que, com o seu excepcional 7.º lugar, foi o único aluno do Colégio a ficar no Top 10 Nacional. À beira deste Top 10, ficaram as alu-
nas Daniela Ferreira (8.ºA), 13.º lugar, na prova de Língua Portuguesa; e Ana Moura Brites (7.ºA), 14.º lugar, Ana Catarina Saraiva
(8.ºB), 11.º lugar, e Mélanie Freitas (9.ºB), 13.º lugar, todas na prova de Francês. As restantes classificações merecem o mesmo
orgulho por parte dos participantes, já que engrandeceram a participação do Colégio D. José I no evento.
Aqui ficam os resultados completos dos vários Campeonatos:
Língua Portuguesa (35 000 participantes)
Anaís Leitão (5.ºC) - 67.ª
Bárbara Dias (5.ºA) - 41.ª
Ana Patrícia Ayres (6.ºB) - 43.ª
Paulo Valério (6.ºA) - 58.º
Anabela Correia (7.ºC) - 43.ª
João Gravato (7.ºD) - 70.º
Luana Cunha (8.ºC) - 52.ª
Daniela Ferreira (8.ºA) - 13.ª
Ana Carlos Sousa (9.ºA) - 35.ª
Patrícia Alves (9.ºB) - 29.ª
Inglês (50 000 participantes)
Gonçalo Campenhe (4.ºA) - 23.º
Beatriz Nunes (4.ºB) - 78.ª
Bianca Pimenta (5.ºA) – 7.ª
Paulo Valério (6.ºA) – 103.º
Mariana Louros (6.ºB) – 53.ª
Sérgio Aguiar 7.ºD) – 31.º
Pedro Vieira (7.ºA) – 72.º
André Norelho (8.º A) – 103.º
Alexandra Ferreira (8.ºC) 105.ª
Carlos Junqueira (9.ºA) – 79.º
André Faria (9.ºB) – 84.º
Francês (16 000 participantes)
Daniel Alves (7.ºB) – 34.º
Ana Moura Brites (7.ºA) – 14.ª
Óscar Pimentel (8.ºA) – 32.º
Ana Catarina Saraiva (8.ºB) – 11.ª
Mélanie Freitas (9.ºB) – 13.ª
Ana Carlos Sousa (9.ºA) – 25.ª
No decorrer do 3.º período, foram várias as actividades dinamizadas pela equipa do Projecto de
Educação para a Saúde. O jornal ―Com P.E.S. e Cabeça‖ constituiu-se, mais uma vez, um importan-
te veículo de informação para toda a comunidade escolar, uma vez que foram abordados inúmeros
assuntos relacionados com a saúde, com especial destaque para ―Maio - mês do coração‖, ―Dia da
Família‖ e o ―Dia do Não Fumador‖.
O Projecto de Educação para a Saúde promoveu, durante o mês de Maio, várias sessões de escla-
recimento, junto dos alunos do Colégio, sobre diferentes temáticas. Estas sessões contribuíram
para dissipar muitas dúvidas e para aumentar conhecimentos. Os alunos do Pré-escolar e do 1.º
Ciclo viram abordados os ―Cuidados com o Sol‖; os alunos do 7.º ano exploraram o tema
―Alimentação saudável e prevenção de distúrbios alimentares‖ e os alunos dos Cursos Profissionais
esclareceram as suas dúvidas sobre a ―Educação para a sexualidade – contracepção‖.
De forma a incentivar a saúde oral, foram entregues os cheques-dentista para os alunos nascidos em 1997, 2000 e 2003.
Fobias são uma forma especial de medo que se constituem como reacções desproporcionais a determinada situação. As fobias não
têm uma explicação razoável, lógica, não havendo controlo voluntário. Existe uma tendência para evitar a situação temida e, na
maioria dos casos, ocorre prejuízo acentuado do funcionamento global da pessoa. A fobia é um medo irracional, que é percebido
pelo próprio individuo como exagerado, mas que, quando diante da situação temida, não se consegue controlar.
A título de exemplo, aqui ficam algumas denominações e a respectiva ―fobia‖. Consegues fazê-las corresponder?
As psicólogas escolares
Maria Manuel Figueiral e Vera Mónica Cirne
Zoofobia • • Medo de alturas/ lugares altos.
Equinofobia • • Medo do sol.
Acrofobia • • Medo de répteis
Claustrofobia • • Medo de aranhas.
Agliofobia • • Medo de água ou de líquidos.
Agorafobia • • Medo de cavalos.
Botanofobia • • Medo de cães.
Antropofobia • • Medo de gatos.
Xenofobia • • Medo de espaços abertos ou de estar no meio de multidões.
Ofidiofobia • • Medo da dor.
Hidrofobia • • Medo de animais.
Ailurofobia • • Medo do escuro ou da noite.
Necrofobia • • Medo de espaços confinados/fechados.
Herpetofobia • • Medo de pessoas ou da sociedade.
Heliofobia • • Medo de estranhos ou estrangeiros.
Aracnofobia • • Medo de cobras.
Noctifobia • • Medo da morte ou de coisas mortas.
Cinofobia • • Medo de plantas.
Soluções: Zoofobia - Medo de animais Acrofobia - Medo de alturas/ lugares altos Agliofobia - Medo da dor Agorafobia - Medo de espaços abertos ou estar no meio de multidões Antropofobia - Medo de pessoas ou da sociedade Xenofobia - Medo de estranhos ou estrangeiros Ofidiofobia - Medo de cobras Noctifobia - Medo do escuro ou da noite Necrofobia - Medo da morte ou de coisas mortas Herpetofobia - Medo de répteis Hidrofobio - Medo de água ou de líquidos Heliofobia - Medo do sol Equinofobia - Medo de cavalos Ailurofobia - Medo de gatos Cinofobia - Medo de cães Claustrofobia - Medo de espaços confinados/fechados Botanofobia - Medo de plantas Aracnofobia - Medo de aranhas
O MARNOTO O MARNOTO
JUNHO 2011 JUNHO 2011
OFICINA DA INFORMÁTICA UM OLHAR SOBRE...
20
9
As competições Maismat e Equamat, organizadas pelo PmatE (Projecto Matemática Ensino, criado pelo Departamento de Matemá-
tica da Universidade de Aveiro) são dirigidas aos alunos dos 2.º e 3.º Ciclos, respectivamente, e visam, essencialmente, estimular e
desenvolver o gosto pelas matemáticas escolares. As edições deste ano decorreram nos dias 9 e 10 de Maio, tendo participado
mais de 5000 alunos provenientes de mais de 200 escolas espalhadas pelo país.
Cada uma destas provas é realizada no computador e os alunos devem responder (verdadeiro/falso), no menor tempo possível, a
um conjunto de 20 questões relacionados com conteúdos abordados na disciplina de Matemática.
O Colégio D. José I participou com 8 equipas de 16 alunos do
2.º Ciclo no Maismat e com 6 equipas de 12 alunos do 3.º Ciclo
no Equamat. Alguns dos alunos participantes são alunos do Clu-
be de Matemática, onde treinaram para a competição desde o
início do ano lectivo, enquanto que os restantes foram seleccio-
nados, pelos professores de Matemática, por revelarem bom
desempenho à disciplina. A equipa melhor classificada na com-
petição Maismat, composta pelos alunos Joaquim Ramos e Jozí-
rio Salvador, ambos do 6.ºB, quedou-se pela 392.ª posição de
entre 1266 equipas. Na competição Equamat, a equipa melhor
classificada do 7.º ano, composta pelas alunas Ana Moura Brites
e Catarina Carvalho, ambas do 7.ºA, ficou na 260.ª posição de
entre 877 equipas. A equipa melhor classificada do 8.º ano, com-
posta pelos alunos Óscar Pimentel e José Silva, do 8.ºA e 8.ºB,
respectivamente, ficou na 422.ª posição de entre 791 equipas.
No computo geral, o Colégio ficou na 81.ª posição, de entre 108
escolas, na competição Maismat e na 173.ª posição, de entre
211 escolas na competição Equamat.
Este passatempo é bastante curioso. Embora exista uma justificação matemática, não iremos entrar
nesse mérito. Vale só como brincadeira e é um óptimo exercício de interpretação de texto.
Acompanha as etapas a seguir:
1) Calcula quantos anos se passaram desde 1900 até ao ano em que nasceste;
2) Conta quantos 29 de Fevereiro existiram depois de 1900. Para isso, basta dividir por 4 o número obti-
do na 1.ª etapa, sem considerares o resto da divisão;
3) Considera o dia do teu nascimento;
4) Tendo em conta o mês do teu nascimento, obténs o número associado a ele, que está na tabela abaixo.
5) Da soma dos números obtidos nas quatro primeiras etapas, obténs o resto da divisão por 7;
6) Procura na tabela abaixo o número obtido na 5.ª etapa e terás o dia da semana em que nasceste.
Que tal? Interessante, não?
Após muitos estudos efectuados sobre a origem e contínua propagação dos vírus infor-
máticos, concluiu-se que muito desses vírus têm origem num conjunto de ferramentas
que, hoje em dia, muitos de nós usa, as redes sociais. Num estudo efectuado por diver-
sas empresas produtoras de programas anti-vírus, percebeu-se que esta praga aumen-
tou quase 100%, durante o ano de 2010. Uma conclusão clara também extraída é a da
consolidação das redes sociais como novo alvo preferido para propagar activamente liga-
ções a programas maliciosos. Os números confirmam a eficácia dos envios massivos nas
redes sociais. No decorrer de um ataque efectuado na rede Twitter, durante o ano passa-
do, em apenas uma hora 2000 utilizadores seguiram o link enviado. Mas o ataque mais
importante apareceu no Facebook, com a introdução de um link malicioso na função
―Gosto‖, que controla a lista de coisas que agradam ao proprietário da conta. Milhares de utilizadores tornaram-se vítimas deste ata-
que. Assim, uma alerta para todos aqueles que usam as redes sociais: antes de usar estas funcionalidades, devemos prevenirmos
contra possíveis ataques, tendo uma atitude preventiva com todas as mensagens que chegam aos nossos computadores.
Ainda de acordo com um relatório elaborado pela Kaspersky Lab, empresa responsável pela produção e manutenção de um dos
antivírus mais usados actualmente, o Kaspersky, foi possível contabilizar a existência de 33.765.504 aplicações e ficheiros vulnerá-
veis nos computadores dos utilizadores deste antivírus, sendo que um em cada quatro casos possuía mais de sete vulnerabilidades
abertas. Estes dados vêm comprovar a ideia de que um mundo global na informática também apresenta alguns dados negativos e
que nos devem levar a reflectir sobre o uso das novas tecnologias.
Com o avanço da tecnologia, desenvolveu-se também um conjunto de técnicas e
ficheiros que procuram invadir a privacidade de um utilizador de computadores e ain-
da prejudicar o desempenho de qualquer sistema informático. Assim, devemos ter
atenção que existem vários programas e softwares para nos ajudar a proteger o nos-
so computador, tal como o anti-vírus que ajuda a proteger contra a maior parte dos
vírus, worms, trojans e outros intrusos que podem efectuar operações nocivas, podem
eliminar ficheiros, aceder a dados pessoais, ou utilizar o computador para atacar
outros computadores. Um outro programa é o anti-spyware. Este tipo de programa
não se limita apenas a remover software espião, alguns removem os chamados cava-
los-de-tróia, cookies e outros programas. O anti-vírus e o anti-spyware costumam vir
instalados com o computador, mas também há possibilidade destes serem instalados
pelos utilizadores dos computadores.
Assim, hoje apresentamos alguns dicas que podem ser muito úteis para proteger o seu computador contra possíveis vírus indesejá-
veis, que podem afectar o seu sistema informático:
1.º Mantenha o seu Sistema Operativo sempre actualizado, quer seja o Windows XP, Windows Vista ou Windows 7. Para tal, deve
efectuar as actualizações que o sistema lhe for sugerindo;
2.º Nunca abra arquivos anexos em e-mails com extensões .exe, .bat, .scr, .com, .pif, etc, sem antes certificar-se de sua origem e
idoneidade;
3.º Quando fizer download de arquivos anexos ao e-mail, observe o nome do mesmo e se a sua extensão estiver duplicada, é gran-
de a possibilidade do arquivo estar infectado (ex: curriculum.doc.doc), ou mesmo dupla extensão diferente (ex:curriculum.pdf.exe);
4.º Tenha um antivírus e um anti-spyware sempre instalados no seu computador e o mantenha-os sempre actualizados.
Acima de tudo, lembre-se que a prevenção é a chave de todos os sucessos na informática, pois os vírus informáticos podem ter efei-
tos muito nefastos para o seu sistema informático.
O MARNOTO O MARNOTO
JUNHO 2011 JUNHO 2011
L’ ATELIER DU FRANÇAIS DE OLHO NOS CLUBES...
19
10
A Oficina das
Art&Manhas deci-
diu abraçar uma
causa social em prol dos Direitos das Crianças e, após um convi-
te recebido para participar no Fórum Cidadania Activa do Civitas,
organizou uma feira de venda de colares e porta-chaves em trapi-
lho e decidiu angariar fundos para ajudar uma IPSS – a Acreditar
- que pretende ajudar as crianças e as respectivas famílias a superar melhor os diversos
problemas que se colocam a partir do momento em que é diagnosticado o cancro, con-
tribuindo para fomentar a esperança.
A esta causa, juntou-se ainda um grupo de alunas da turma A do 7.º ano de escolarida-
de que procederam à venda de materiais de bijutaria em 2.ª mão e concluíram, assim, o
seu trabalho, realizado em Área de Projecto, sobre solidariedade.
http://www.acreditar.org.pt/
Já deves ter ouvido falar no projecto musical Velvet Carochinha, realizado pelo Grupo Vocal da Escola Básica 2, 3
da Maia (São Miguel – Açores). Tratam-se de algumas canções infantis (sobretudo as letras), que receberam uma
nova roupagem, tendo como base hits da música Rock. O Clube de Música gostou tanto desta ideia e de cantar
algumas das canções, que resolveu fazer uma pequena homenagem aos colegas cantores, interpretando, e de
forma mais reduzida, 6 canções deste projecto. Um agradecimento especial aos nossos colegas dos Açores.
Seguem-se algumas letras para que possas cantar connosco.
MACHADINHA Ah Ah Ah minha machadinha
Quem te pôs a mão sabendo que és minha
Sabendo que és minha, também eu sou tua
Salta machadinha para o meio da rua
És a minha machadinha
És a minha machadinha
Sabendo que és minha, também eu sou tua
Salta machadinha pr’o meio da rua
No meio da rua não hei-de eu ficar
Eu hei-de ir à roda escolher o meu par
És a minha machadinha
És a minha machadinha
ATIREI O PAU AO GATO
Atirei o pau ao gato-o-o
Mas o gato não morreu-eu-eu
Dona Xica assustou-se-se-se
Com o berro que o gato deu-eu-eu
Hei! Xica! Deixa o gato em paz
Apanhei-o lá em casa a roer o meu pião
Ele que se vai embora
pois aqui não volta não
O AREIAS
Anda no deserto e arma-se em bom
Pensa que é esperto e tem ar de bom-tom
Tem a mania de que é muito elegante
Ai, mas é valente e não é elefante
Com patas altas e um andar bem crescido
Já andou na guerra mas nunca foi vencido
E diz bem alto com um ar superior
O que lhe falta é ser doutor!
CAMELO!
ERA UMA VEZ UM CAVALO
Era uma vez um cavalo
Que vivia num carrocel
Tinha o rabo bem comprido
E a cabeça de papel
Papel Papel Papel e algodão
Papel Papel Papel e algodão
Papel Papel Papel e algodão
Papel Papel Papel
A correr e a saltar nunca sai do lugar
A correr e a saltar nunca sai do lugar
A correr e a saltar nunca sai do lugar
A correr e a saltar nunca sai do lugar
La disparition mystérieuse des abeilles
Depuis plusieurs années, et en particulier depuis 2007, des colonies entières d'abeilles disparaissent
sans que l'on comprenne bien quelle est la cause du phénomène. Cette semaine, une réunion a été
organisée par le Réseau biodiversité pour les abeilles et l'ONU afin d'essayer d'y voir un peu plus clair.
Les experts restent perplexes... Selon eux, il y aurait en fait plusieurs causes à la mystérieuse disparition de millions d'abeil-
les. Réchauffement climatique, pesticides, ondes des téléphones et des réseaux sans fil, modifications génétiques...
En tout, 64 pistes différentes ont été évoquées et toutes paraissent valables.
Ces menaces pour les abeilles sont un véritable problème car ces insectes sont essentiels à la pollinisation. La pollinisation est le
transport du pollen d'une fleur à une autre, ce qui permet leur reproduction. Ce transport peut être fait par le vent, l'eau, ou les ani-
maux et les insectes, comme les abeilles par exemple!
Du coup, il faut trouver une solution. Et vite!
Le rôle clé des abeilles
Arthur: Tu as vu Sarah, les abeilles disparaissent mystérieusement aux quatre coins du monde. Et il paraît que c'est très grave pour
la planète. Mais je ne comprends pas très bien pourquoi...
Sarah: C'est un danger pour la planète, mais aussi pour l'homme!
Arthur: Ah bon?!
Sarah: Oui. En fait, les abeilles sont essentielles à la reproduction de certaines fleurs.
Arthur: Comment ça?
Sarah: C'est simple, lorsque les abeilles vont butiner, des milliers de grains de pollen se collent à elles. Et en allant d'une fleur à l'au-
tre, le pollen se dépose ailleurs. Et c'est comme cela que les fleurs se reproduisent!
Arthur: D'accord. Mais cela ne m'explique pas vraiment pourquoi il y a un danger pour la planète...
Sarah: Mais si! Réfléchis, si les abeilles disparaissent, alors, beaucoup de fleurs, de plantes et d'arbres auront du mal à se reprodui-
re!
Arthur: Et quel est le rapport avec l'homme?
Sarah: Eh bien, certaines de ces fleurs, plantes et arbres en danger produisent des fruits ou des légumes, qui nous permettent de
nous nourrir!
Arthur: Aaaaah Ok ! Moi qui était content que les abeilles disparaissent parce que j'ai peur qu'elles me piquent, maintenant je suis
pour leur protection!
Si les abeilles disparaissaient...
...l'humanité n'aurait plus que quatre ans à vivre". Depuis des années, cette citation est attri-
buée à Albert Einstein, le célèbre scientifique. Mais c'est totalement faux! Einstein ne s'est jamais
réellement intéressé au sort des abeilles. En fait, cette citation aurait été créée de toute pièce par
le syndicat d'apiculteurs (d'éleveurs d'abeilles) français, en 1994. À l'époque, les apiculteurs se
manifestaient car le miel venu de Chine leur faisait concurrence. Alors, pour marquer les esprits
et sensibiliser les gens à leur cause, ils avaient mis cette phrase sur des tractes et tout le monde
y a cru! Depuis, la citation a été reprise, à tort, dans tous les médias pour parler de la disparition
des abeilles!
Le miel pour ma santé!
Le miel est très bon pour la santé. Par exemple, quand tu as mal à la gorge et que tu tousses, si tu mets un peu de miel dans ton thé
ou ta tisane, tu verras, cela fait beaucoup de bien. En plus de cela, le miel a un goût très sucré, mais est moins calorique que le su-
cre. Alors, plutôt que de mettre du sucre dans tes boissons chaudes, mets une petite cuillère de miel!
O MARNOTO O MARNOTO
JUNHO 2011 JUNHO 2011
DE OLHO NOS CLUBES... OFICINA DO PORTUGUÊS
18
11
Reduzir – para reduzir precisamos de diminuir a quantidade de lixo que produzimos, desperdiçar
menos e consumir apenas o necessário.
Reutilizar – como o próprio nome indica devemos utilizar de novo, ou seja, dar uma nova utilidade a
materiais que muitas vezes consideramos inúteis.
Recuperar – para recuperar devemos devolver garrafas e embalagens reutilizáveis, para que estas
possam ser usadas novamente.
Renovar – consiste na reparação de "coisas" em vez de as deitar
fora.
Reciclar – é transformar os materiais aparentemente inúteis em novos produtos ou matérias-
-primas de forma a diminuir a quantidade de resíduos, poupar
energia e recursos naturais valiosos.
Ana Margarida Gaspar
Jornais - 2 a 6 semanas
Embalagens de papel - 1 a 4 semanas
Frutas - 3 meses
Guardanapos de papel - 3 meses
Pontas de cigarro - 2 anos
Fósforos - 2 anos
Pastilhas elásticas - 5 anos
Nylon - 30 a 40 anos
Sacos e copos de plástico - 200 a 450 anos
Latas de alumínio - 100 a 500 anos
Tampas de garrafas - 100 a 500 anos
Pilhas - 100 a 500 anos
Garrafas e frascos de vidro ou plástico - tempo indeterminado
Cada 50 kg de papel reciclado poupa o corte de uma
árvore. A reciclagem de uma tonelada de plástico eco-
nomiza 130 kg de petróleo.
O prémio Camões é atribuído anualmente numa homenagem à literatura em português, recaindo a escolha num escritor cuja obra
contribua para a projecção e reconhecimento da língua portuguesa. O maior prémio literário português foi, este ano, atribuído ao
poeta, escritor e tradutor, professor e cronista Manuel António Pina.
Manuel António Pina (Sabugal, 1943) é licenciado em Direito, pela Universidade de Coimbra, e foi profissional de jornalismo entre
1971 e 2001. Para além do Jornal de Noticias, o escritor passou ainda por diversos órgãos de comunicação, nomeadamente o Diá-
rio de Lisboa, O Jornal, Expresso, Jornal de Letras, Artes e Ideias, Marie Claire, Visão, Rádio Porto, RTP, entre outros.
A sua obra é principalmente constituída por poesia e literatura infanto-juvenil. É ainda autor de peças de teatro e de obras de ficção
e crónicas. Algumas dessas obras foram adaptadas ao cinema e televisão e editadas em disco.
Manuel António Pina recebeu já vários prémios literários e está traduzido e publicado em França, Estados Unidos da América,
Espanha, Dinamarca, Alemanha, Holanda, Rússia, Croácia e Bulgária. Entre os galardões que Manuel António Pina já recebeu
estão o Prémio de Poesia da Casa da Imprensa (―Aquele que quer morrer‖, 1978); Prémio Gulbenkian 1986/1987 (―O Inventão‖);
Prémio Nacional de Crónica Press Club/Clube de Jornalistas (1993); Prémio da Crítica, da Secção Portuguesa da Associação Inter-
nacional de Críticos Literários‖ (―Atropelamento e fuga‖, 2002); e o Prémio de Crónica 2004 da Casa da Imprensa.
A poesia vai acabar, os poetas
vão ser colocados em lugares mais úteis.
Por exemplo, observadores de pássaros
(enquanto os pássaros não
acabarem). Esta certeza tive-a hoje ao
entrar numa repartição pública.
Um senhor míope atendia devagar
ao balcão; eu perguntei: «Que fez algum
poeta por este senhor?» E a pergunta
afligiu-me tanto por dentro e por
fora da cabeça que tive que voltar a ler
toda a poesia desde o princípio do mundo.
Uma pergunta numa cabeça.
— Como uma coroa de espinhos:
estão todos a ver onde o autor quer chegar? —
Manuel António Pina
Ainda não é o Fim nem o Princípio do Mundo. Calma é Apenas um Pouco Tarde
O Prémio Pritzker, denominado, muitas vezes, como o prémio Nobel da Arqui-
tectura, é um prémio anual de 100 mil dólares (cerca de 70 mil euros), que distin-
gue um arquitecto vivo, pelo seu trabalho.
Este ano, o congratulado foi o arquitecto português Eduardo Souto Moura, um
dos expoentes máximos da chamada "Escola do Porto". A sua obra foi destaca-
da pelo júri pelo seu "rigor e precisão", bem como pela "sensibilidade" em inte-
grar as obras no seu contexto.
Formado pela Escola Superior de Belas Artes do Porto, Eduardo Souto de Moura (Porto, 1952) iniciou a sua carreira, colaborando
no atelier de Álvaro Siza Vieira, outro dos expoentes máximos da arquitectura portuguesa e também ele Prémio Pritzker em 1992,
mas cedo criou o seu próprio espaço de trabalho. Em 1981, recém-formado, surpreendeu a comunidade dos arquitectos vencendo o
concurso para o importante projecto do Centro Cultural da Secretaria de Estado da Cultura no Porto, que o viria a lançar, dentro e
fora de Portugal, como um dos mais importantes arquitectos da nova geração. O seu reconhecimento internacional viria a reforçar-
se com a conquista do primeiro lugar no concurso para o projecto de um hotel na zona histórica de Salzburgo, na Áustria, em 1987.
Entre as suas obras mais famosas, destacam-se o Estádio Municipal de Braga, os Pavilhões de Portugal para a Expo 98 em Lisboa
e Expo 2000 em Hannover, a Pousada de Santa Maria do Bouro, a Casa das Histórias Paula Rego ou o Metro do Porto.
Souto Moura tem, também, nas casas o seu grande espólio de obras.
O MARNOTO O MARNOTO
JUNHO 2011 JUNHO 2011
HÁ DIAS... DE OLHO NOS CLUBES...
17
12
Observando o céu, numa noite de boa luminosidade e sem poluição luminosa, é possível observar
diversos corpos celestes. Os mais comuns são as estrelas, que parecem fixas no firmamento. No
entanto, existem outros corpos, visíveis a olho nu, que movem de posição, em relação às estrelas, de
dia para dia. São os planetas! Estes passam por cima das nossas cabeças todos os dias. A palavra
Planeta deriva da palavra grega errantes, uma vez que na antiguidade, as pessoas que estudavam o
céu, já reparavam na posição incerta destes corpos.
Com a evolução dos instrumentos, usados na observação dos astros, foi possível descobrir mais
sobre os planetas e outros corpos não visíveis a olho nu: asteróides, satélites e cometas. Mas surge
uma questão: como distinguir planetas destes corpos, uma vez que todos se movimentam no céu?
Na 26.ª Assembleia Geral da União Internacional de Astronomia, realizada em Praga, na qual participaram mais de 2500 astróno-
mos, foi definido, no contexto do sistema solar, que um Planeta é um objecto celeste que:
a) se encontra em órbita em torno do Sol;
b) possui massa suficiente para se manter em equilíbrio hidrostático (possuindo assim uma forma aproximadamente esférica);
c) tenha a vizinhança da sua órbita "livre" de outros objectos.
Um Planeta Anão é um objecto celeste que:
a) se encontra em órbita em torno do Sol;
b) possui massa suficiente para se manter em equilíbrio hidrostático (possuindo assim uma forma aproximadamente esférica);
c) não tenha a vizinhança da sua órbita "livre" de outros objectos;
d) não seja um satélite.
Todos os outros objectos que não se enquadram nas categorias acima descritas, serão designados colectivamente como
"Pequenos Corpos do Sistema Solar".
Desde então, o nosso Sistema Solar passou a ser composto apenas por oito planetas: Mercúrio, Vénus, Terra, Marte, Júpiter,
Saturno, Úrano e Neptuno, passando Plutão a ser designado por planeta anão.
A despromoção de Plutão deve-se ao facto de este corpo não obedecer a um dos requisitos da nova definição de planeta: a sua
órbita reside numa zona, conhecida como Cintura de Kuiper, onde estão localizados muitos outros objectos. Assim, a vizinhança da
sua órbita não se encontra "livre".
À semelhança de Plutão, um corpo des-
coberto, em 2003, em órbita do Sol, na
Cintura de Kuiper, com o nome provisório
"2003 UB 313", bem como Ceres, o
maior asteróide da Cintura de Asteróides,
também passaram a ser qualificados
como planetas anão.
Corpos como os cometas e a maioria dos
asteróides e objectos Trans-Neptunianos
(que se encontram para lá da órbita de
Neptuno), passaram a ser classificados
como "Pequenos Corpos do Sistema
Solar". Ilustração dos planetas e planetas anões do Sistema Solar
Sabias que:
A Estrela Polar é uma estrela supergigante, 2 mil vezes mais brilhante que nosso sol, e está a uma distância de cerca de 600 anos-
-luz da Terra.
Por conseguinte, quando olhas a Estrela Polar, estás a vê-la, não como ela é nesse momento, mas sim como ela era há 600 anos!
Quando olhas o firmamento, estás a fazer uma espécie de viagem ao passado!
―Todo o homem tem direito à liberdade de opinião e expressão; este direito
inclui a liberdade de, sem interferências, ter opiniões e de procurar, receber e
transmitir informações e ideias por quaisquer meios, independentemente de
fronteiras.‖
A citação transcrita refere-se ao 19.º artigo da Declaração Universal dos Direi-
tos do Homem e reflecte a importância da defesa da liberdade de expressão,
opinião e divulgação de informações.
Tendo por base este direito instituído na Declaração Universal dos Direitos do
Homem, desde 1993, que o dia 5 de Maio é dedicado à comemoração do Dia
Mundial da Liberdade de Imprensa. Este dia foi instituído pela Organização das
Nações Unidas (ONU) e serve precisamente para alertar todo o mundo para a importância de uma imprensa livre, insuspeita e ao
serviço de todos os Homens.
Assim, num mundo global e marcado por tantas novidades tecnológicas, o que seria de nós sem uma informação verdadeira, objec-
tiva, livre e sem preconceito? Este dia serve precisamente para reflectir sobre estes valores, sobre o destino dado a tanta informa-
ção que circula nos meios de comunicação social, sobre as condições, por vezes adversas, em que muitos jornalistas trabalham e
sobre a importância que um trabalho jornalístico livre e isento tem na consolidação de valores e de paz no mundo.
Será importante frisar que os jornalistas (tal como todas as outras pessoas ligadas à recolha e divulgação de informação) desenvol-
vem um serviço indispensável, digno de louvor, respeito e protecção – são eles que comunicam informações independentes e viá-
veis, na linha da frente dos acontecimentos, desta forma assegurando o direito
de qualquer cidadão a uma informação plural e diversificada. Neste sentido,
qualquer agressão a um jornalista é uma agressão directa a este nosso direito,
fundamental para um contexto sócio-político saudável e próspero.
No ano de 2007, a UNESCO, na sua comunicação sobre a comemoração do Dia
Mundial da Liberdade de Imprensa, afirma o seguinte: ―A celebração do Dia Mun-
dial da Liberdade de Imprensa dá-nos oportunidade para reflectirmos sobre os
meios de difusão dos valores que respeitam o papel essencial que os media
desempenham na promoção de uma paz duradoura, da democracia e do desen-
volvimento. Prestemos homenagem aos profissionais dos media que perderam a
vida e saudemos aqueles que nos fornecem a informação apesar dos riscos e
dos perigos. Estejamos, antes de mais, bem conscientes de que existe uma liga-
ção estreita entre a garantia da segurança dos jornalistas e o exercício das nossas próprias liberdades. Para podermos agir como
cidadãos do mundo informados, é necessário que os media possam trabalhar livremente e com toda a segurança.‖
A liberdade é essencial para qualquer cidadão e viver num mundo de opiniões livres, sensatas e objectivas é o caminho para a paz,
para o desenvolvimento da cultura, do conhecimento e da enriquecimento cultural e social de todos os povos.
Direitos Fundamentais dos Jornalistas a) A liberdade de expressão e de criação;
b) A liberdade de acesso às fontes oficiais de informação;
c) A garantia de sigilo profissional;
d) A garantia de independência;
e) Direito de acesso a locais públicos;
f) A participação na orientação do respectivo órgão de informação.
Dia Mundial da Liberdade de Imprensa
O MARNOTO O MARNOTO
JUNHO 2011 JUNHO 2011
DE OLHO NOS CLUBES... DE OLHO NOS CLUBES...
16
13
No segundo período, o Clube passou a dispor de um conjunto completo de novos Legos, o ―NXT‖, o qual
permitiu um avanço considerável na área da busca e salvamento, quer no aspecto da construção, quer ao
nível da programação.
A aprendizagem da construção destes novos Legos não constituiu grande desafio para os elementos do
clube, que rapidamente conseguiram construir vários modelos diferentes. Contudo, a programação tornou-
se ainda mais exigente.
O Cube da Robótica participou nas actividades da semana ―Non Stop School‖ que tiveram lugar entre os dias 2 e 9 de Abril de 2011.
Foi dinamizada uma exposição, com duas sessões mati-
nais, quarta e quinta-feira, das 9.00H às 10.30H, dos mode-
los até à data construídos, bem como exemplos de progra-
mação com os programas ―Mindstorms‖ e ―NXT‖, ambos da
Lego. Os participantes eram desafiados a interagir com os
robôs construídos e a estabelecerem correspondências
entre o funcionamento dos robôs e os respectivos coman-
dos pelo software.
No entanto, o culminar do trabalho do clube passa sempre
pela sua participação no Festival Nacional de Robótica.
Este ano não fugiu à regra. Nos dias 9 e 10 de Abril de
2011, o Colégio esteve representado no Festival Nacional
de Robótica, na sua 11.ª edição, em Lisboa, nas instala-
ções do Instituto Superior Técnico.
A competição durou sábado e domingo, e os resultados
foram dos melhores que já conseguimos. Na Busca e Sal-
vamento, no escalão dos 8-14, terminámos em 6.º lugar,
após termos sido apurados para a final, na 4.ª posição, nas
duas mangas iniciais. Na Dança Júnior – Teatro, escalão dos 8-14, ficámos na 6.ª posição também. Foi uma prestação competitiva
que decerto nos honrou a todos!
O Clube Amigos da Biblioteca deu os primeiros passos no ano lectivo transacto. Os Amigos da Biblio-
teca têm sido incansáveis no desempenho de múltiplas tarefas de auxílio à Equipa de Coordenação
da Biblioteca Escolar do Colégio, desde a arrumação do
fundo documental à dinamização de actividades relativas
à manutenção da ordem e arrumação do espaço, entre
outras. Tem sido também muito gratificante verificar a
sua predisposição e disponibilidade para ajudar. A sua
principal missão tem sido escrever as notícias do Clube
para este jornal... mas o seu trabalho em muito tem
transcendido esta tarefa. Participam em concursos e passatempos lançados pela Equi-
pa da Biblioteca e têm colaborado activamente na dinamização das actividades realiza-
das até ao momento, nomeadamente trabalhos de expressão plástica para a decoração
da Biblioteca. Este período foi inteiramente dedicado à moldagem dos rostos dos nos-
sos alunos em gesso e à preparação da Hora do Conto, actividade que acontece men-
salmente na Biblioteca e dedicada a todos os alunos que queiram vir assistir.
Terminado mais um ano lectivo, resta-nos deixar aqui, aos nossos alunos, o nosso mui-
to obrigado e o sincero desejo de que não percam essa vontade de ajudar e esse espíri-
to de iniciativa.
O Dia Internacional da Dança celebra-se todos os anos a 29 de Abril.
A data foi criada pelo Comité Internacional de Dança (CID) da UNESCO que
escolheu o dia 29 de Abril como o Dia Internacional da Dança.
A comemoração tem por base o dia do nascimento de Jean-Georges Nover-
re, que nasceu em 1727 e foi um dos grandes nomes da dança, criador do
balet moderno.
Todos os anos, a UNESCO pede a uma personalidade do mundo da dança
para escrever uma mensagem sobre a dança e que irá circular por todo o
mundo para divulgar a data.
A celebração tem como objectivo reunir todos os tipos de dança, celebrar
esta arte e mostrar a sua universalidade, independentemente das barreiras
políticas, culturais e éticas, reunindo todas as pessoas através da paz e da
amizade tendo como linguagem central o conceito da Dança.
O foco do Dia Internacional da Dança está na educação infantil. O Comité
Internacional de Dança tem vindo a fazer um alerta para todos os estabele-
cimentos de ensino que contactem o seu Ministério da Educação com pro-
postas para celebrar este dia, escrevendo redacções sobre dança, dese-
nhando imagens de dança, dançando em ruas, etc. Enfim, manifestando em
crianças e consequentemente nos adultos, a vontade e importância da dan-
ça, arte na vida do ser humano.
A dança tem sido uma parte integral da cultura humana, uma manifestação
importante de qualquer cultura, pois serve muitas vezes não só como desporto, mas também como veículo de transmissão de ideias
e muitas vezes de defesa de causas nobres. De entre os principais objectivos do Dia Mundial da Dança, destacam-se a vontade de
aumentar a atenção para a importância da dança entre o público geral, assim como incentivar governos de todo o mundo para forne-
cerem um local próprio para a dança em todos sistemas de educação, do ensino infantil ao superior.
Tendo por base o dia 29 de Abril,
onde se comemorou o Dia Interna-
cional da Dança, arte tão querida por
muitos dos jovens dos dias de hoje,
o Colégio D. José I associou-se a
esta comemoração, com o precioso
contributo da Oficina de Talentos,
clube de alunos que faz da dança a
sua principal motivação.
Assim, a Oficina de Talentos promo-
veu uma actividade diferente no
intervalo das aulas, Flash Mob Dan-
ce. Em pleno polivalente, os alunos
do clube apresentaram algumas
coreografias para todos os alunos, fazendo com que muitos outros alunos se aliassem ao ritmo e à dança. Foi um momento diferen-
te, simples, mas muito cativante para todos os amantes desta apreciada arte que é a dança.
O MARNOTO O MARNOTO
JUNHO 2011 JUNHO 2011
DE OLHO NOS CLUBES...
14
15
Durante os meses de Maio e Junho, decorreu o Torneio Inter-turmas de Futsal. No segundo Ciclo, inscreveram-se quatro equipas e
no terceiro Ciclo, inscreveram-se cinco. O torneio contou, ainda, com a participação de duas equipas femininas.
O torneio está a ser disputado no sistema de ―todos contra todos‖, com o método de ―campeonato a duas voltas‖. O
vencedor de cada jogo ganha três pontos, em caso de empate ambas as equipas ganham um ponto e, em caso de
derrota, nenhum ponto. Os três primeiros classificados de cada grupo estão, neste momento, a disputar a fase final
para apuramento do campeão.
Acabada a competição oficial, o 3.º período foi aproveitado pelos atletas da equipa de Atletismo
do Colégio D. José I para, dentro das várias disciplinas que compõem a modalidade, melhorar
técnicas, ganhar novas competências específicas e aprofundar conhecimentos. Tudo isto num
ambiente salutar de muito divertimento, alegria e confraternização. Foram sessões norteadas por
um forte espírito de grupo, que contribuíram para aprofundar a união e a amizade entre os atletas.
Dando continuidade ao trabalho já efectuado nos períodos anteriores, todos
deram mostras de grande evolução, facto que não pode ser dissociado da partilha de experiências e de conheci-
mentos, que tanto contribuíram para a consolidação do forte espírito de equipa.
Este ano está terminado, mas mantém-se o desejo de que, no próximo ano lectivo, o gosto pela prática desportiva
continue e, se possível, se assista a um efectivo aumento do número de praticantes desportivos.
Neste 3.º período, o grupo/equipa de Basquetebol continuou as suas actividades com as suas sessões semanais,
divididas entre o Colégio e o pavilhão dos Galitos, e com mais uma concentração das competições do Desporto
Escolar. Deslocámo-nos, novamente, a Ovar, à Escola Secundária Júlio Dinis, onde defrontámos a escola anfitriã, a
Escola EB 2,3 Benjamim Salgado e a EB 2,3 de Aradas. Adversários com quem nos batemos sem nunca virar a cara
luta, conseguindo uma óptima evolução desde o inicio do nosso percurso, em Setembro. Encurtámos distâncias em todos os aspec-
tos e nunca desistimos. Além do aspecto desportivo, revelaram-se muito importantes conviver, partilhar outras realidades e aprovei-
tar estas experiências, que deixaram os nossos ―atletas‖ com a vontade de praticar basquetebol. Continuamos, no próximo ano lecti-
vo, com mais vontade ainda. Mais uma vez, o título não é meu. Mas inspirou aquilo que pensei escrever. Este é
o título de uma música de Mafalda Veiga que fala sobre amizade e sobre a necessi-
dade de perseverança e aceitar as mudanças… mas não sem esquecer os gestos.
E os gestos são muito.
Muitas vezes, e de muitos modos, somos confrontados com adversidades. Muitas
vezes, e de muitos modos, deparamo-nos com coisas que não estão correctas e
que, por muito que façamos, sentimos que o mudar já não depende de nós. Quan-
do isto se aplica aos nossos amigos ficamos, no mínimo, com dificuldade em reagir.
Não que não os queiramos ajudar, mas perante intransigências e casmurrices,
parece que não conseguimos chegar a eles.
Tudo aquilo que construímos, as cumplicidades e tarefas, que até ontem eram a coisa mais normal do mundo, hoje ficou voltado do
avesso. E ficou toldado porque… pois, às vezes não percebemos a razão. ―Mas o que é que eu fiz?‖ ou ―O que aconteceu para a
situação se transformar nisto?‖ são daquelas perguntas para as quais não conseguimos encontrar resposta. ―Se calhar foi isto… ou
talvez tenha sido aquilo…‖ e por aí fora, num assustador reportório de razões e justificações.
Os amigos, além de companheiros, cúmplices, confidentes e colaboradores não regem a sua relação por um utilitarismo prático,
mas por sentimentos que nem sempre se conseguem exprimir em palavras. Os amigos devem ser pessoas que se respeitam e que
conseguem ultrapassar alguma desavença, ainda que às vezes não seja fácil um consenso… se é que tem de haver sempre um
consenso. Agora, não podemos deixar que esta ou aquela falha, que por vezes erradamente pensamos que aconteceu, mas que
nunca tivemos a coragem de confrontar ou questionar (chama-se à-vontade e frontalidade), possa toldar aquilo que se construiu e
conquistou.
É certo que há amigos que não têm de o ser para a vida, mas prefiro pensar que foi o espaço e o tempo que nos afasta e não algu-
ma razão mesquinha e mentirosa. Se não nos sentimos bem não devemos disparar em todas as direcções. Os amigos ouvem-nos
mas não são sacos de pancada das nossas frustrações e problemas.
Neste momento que nos preparamos para fazer mudanças na nossa vida, umas mais radicais que outras, não deixemos que as
emoções do momento sejam tão fortes que depois nunca mais nos lembremos uns dos outros, que esqueçamos o que passamos e
vivemos em conjunto… ―guardar o que é bom de guardar‖ como diz Mafalda Veiga na música. E o que foi mau? Isso não esqueçam,
mas deixem-no lá no fundo, para enriquecer a experiência. Ao cimo deixem ficar o bom… faz-nos muito mais felizes!
Boas Férias!
Professor Sérgio Óscar
Eu vou guardar cada lugar teu
ancorado em cada lugar meu
e hoje apenas isso me faz acreditar
que eu vou chegar contigo
onde só chega quem não tem medo de naufragar
Cada lugar teu, Mafalda Veiga
Durante este 3.º período, o Clube preparou três momentos de actuação: um para o Fórum da Cidadania -
Direitos Humanos em Acção, promovido pela Universidade de Aveiro; outro para a actividade ―Viver o Par-
que dos 0 aos 100‖, no âmbito das Feiras no Parque Infante D. Pedro, e, por último, uma actuação para a
Festa de Encerramento do Ano Lectivo.
Apesar de terem deixado de comparecer alguns alunos, o Clube conseguiu ainda um nível de qualidade e
desempenho muito aceitável e apreciado.
Os momentos de actuação foram oportunidades dos alunos mostrarem à comunidade aquilo que aprende-
ram e desenvolveram ao longo deste ano lectivo. São momentos como estes que coroam de sucesso as actividades desenvolvidas
por esta actividade de enriquecimento curricular ao longo deste ano lectivo. E os alunos aprendem mesmo a tocar guitarra!
Clube da
G U I T A R R
A
DE OLHO NOS CLUBES...